Informação útil para todos!
Kiria Malheiros
Uma linda e encantadora atriz mirim
GRUPO TRIII Um é pouco, dois é bom e três é... bom demais!
comunicação
Palavras e emoções desde a mais tenra idade www.revistaeducar.com.br
Edição 91 • Ano 8 • Julho 2015 Distribuição gratuita e direcionada Foto: Renata Ataide • Impressão: Impressul
CAPA
Uma menina doce, linda e fotogênica. Assim a gente define Kiria Malheiros, a atriz mirim que encanta a todos que acompanham seus passos - seja em casa, na escola, pela TV ou nas redes sociais. E ela está aqui, na Educar, oooba! :) Fotos: Renata Ataide Maquiagem: Fernanda Dutra Franco (31 8807.4224) Look: Isca Kids Laço: Laçarote Agradecimentos: Adriana Braga e Agência Cintra
Renata Ataide (31) 9312.7111 contato@renataataide.com www.renataataide.com
Editorial Comparação com moderação
eDIÇÃO 91 • ANO 8 JULHO 2015
A comparação pode ser útil e bem-vinda em determinadas situações. Comparar um carro com outro antes da compra é sempre uma boa ideia. Comparar preços de produtos e levar em conta os que melhor se encaixam em seu orçamento é, certamente, o ideal. Comparar o clima de hoje com o de ontem não chega a fazer mal a ninguém. Mas me incomoda profundamente quando percebo pessoas ou grupos gastando seu precioso tempo comparando crianças: “o Lucas, filho da Renata, faz muita birra, o meu nunca fez”; “o Júnior estuda mais do que a Letícia, ele vai se dar bem no futuro”; “Marina, nossos filhos são da mesma idade, mas o seu tá mais alto, como pode?!”; “Rodrigo é bem solto na natação, veja como ele nada melhor e mais rápido do que todos os outros da turma!”; “meu filho menor não come quase nada, a mais velha come até salada, dá orgulho”. Entristeço-me ao presenciar cenas desse tipo. É injusto e constrangedor. Não me parece certo agir de forma que faça parecer que uma pessoa seja melhor ou pior do que a outra, seja ela criança ou adulta. Cada ser é de um jeito - e cada um se desenvolve no seu tempo. E cabe a nós, pais, respeitar e ensinar a respeitar o próximo. Que nossas atitudes mais acertadas sirvam de exemplo para os nossos filhos e seus F amiguinhos, para os vizinhos, sobrinhos, netos e quem mais estiver por perto...
EDITORA Cláudia S. Prates JORNALISTA RESPONSÁVEL Lúcio Flávio Filho (MTB 21.441) ARTE Cláudia S. Prates / Rique Dantas COLABORADORES desta edição Auxiliadora Mesquita / Fernanda Moura Paulo de Almeida / André Rezende REVISÃO Vânia Dantas Pinto CONTATO COMERCIAL: 48 8845.7346 comercial@revistaeducar.com.br IMPRESSÃO 47 9143.4416 (Fábia) ou 47 9181.4223
(Andrei) www.impressul.com.br
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Revista Educar
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Cláudia Prates educar@revistaeducar.com.br
•A Revista Educar, publicação mensal da Pequeninos Revista Educativa Ltda, tem tiragem de 9.000 exemplares e é distribuída gratuitamente em diversos pontos de Joinville, Florianópolis e São José / SC. •Para assinatura, sugestões, críticas ou elogios, envie e-mail para educar@revistaeducar. com.br ou entre em contato pelo nosso site www.revistaeducar.com.br.
Educar • Julho/2015
Tito quer saber!
Iguatemi Florianópolis
O livro propõe às crianças uma divertida reflexão sobre os valores alimentares. Além de lembrar o valor dos alimentos naturais, Tito é uma ótima leitura para introduzir as crianças no universo das Olimpíadas.
Confira a agenda de Todo domingo é Dia de Teatro: 05 de julho: Equilíbrio – Cicoloko Alucinações 12 de julho: Batuktuk – Grupo Roda Viva 19 de julho: As Aventuras de Lulu – Cia La Vaca 26 de julho: O Misterioso Sumiço do Boi de Mamão – Cia de Livres Arteiros
Editora Girassol - Faixa etária: a partir 6 anos
Editora Girassol - Faixa etária: a partir 6 anos
Carrossel - O filme
Por que o coração bate 70 vezes por minuto? Como nossos músculos nos ajudam a correr, pular e ficar em pé? O que nos protege contra os micro-organismos e os raios nocivos do Sol?
Cirilo (Jean Paulo Campos), Maria Joaquina (Larissa Manoela), Valéria (Maísa Silva) e o restante da turma da Escola Mundial aproveitam as férias num acampamento. A alegria dura até a chegada de González (Paulo Miklos) e seu fiel escudeiro, Gonzalito (Oscar Filho), que planejam comprar o terreno para dar lugar a uma fábrica poluidora.
Descubra as respostas para essas e muitas outras perguntas enquanto monta o corpo humano!
Estreia nos cinemas: 23 de julho
Com este livro interativo e inédito você vai poder montar um modelo do esqueleto, mapear os órgãos e aprender tudo sobre o funcionamento do corpo humano.
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De 05/07 a 25/08, na Praça de Eventos (Piso L1). Circuito de atividades: gratuito / Roda Gigante: R$ 10,00
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Construa o corpo humano
Leve sua criança para andar na Roda Gigante indoor (a maior do país) da Galinha Pintadinha e se divertir com inúmeras atividades.
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Este livro encantador traz 14 fábulas clássicas, representadas pelos divertidos personagens da Turma da Mônica. Temas como amizade, generosidade, honestidade e superação ganham um toque especial com a participação de Mônica, Magali, Cebolinha, Cascão, Chico Bento e companhia.
Cinesystem / Evento gratuito para toda a família
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Turma da Mônica em fábulas inesquecíveis
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Divulgação
Editora Matrix - Faixa etária: a partir 7/8 anos
Livros, cinema e eventos
Comunicação
Palavras e emoções
desde a mais tenra idade
Criar o hábito de conversar com uma criança é uma prática que pode ajudá-la em diversos aspectos do seu desenvolvimento. A comunicação a ajuda a conhecer e a entender melhor a sua cultura e, consequentemente, a identificar e reconhecer sua identidade e características próprias.
Educar • Julho/2015
A linguagem transmite, além do significado das palavras, emoções e entonações que demonstram o sentido do que é falado. Por isso, começar a conversar com os pequenos desde bebês é importante. Mesmo antes de aprenderem a falar, os bebês e as crianças entendem o que os outros dizem. Eles interpretam o tom de voz, a feição de quem fala e associam o som das palavras a situações vividas por eles anteriormente. Explicar e descrever o que está acontecendo são maneiras de situar a criança em sua rotina e ajudála a ir se familiarizando com a linguagem. Se ela vai tomar banho, diga a ela: “agora vou tirar sua roupa, você vai entrar na banheira, vou passar o sabão no seu corpinho. Depois, vamos tirar o sabão com água...”. Se for dia de vacina, um pouco antes de entrar na clínica, explique para ela que vai levar uma picadinha, que vai doer um pouco, mas que logo vai passar. Na hora de colocar limites e dizer “não” é importante explicar o motivo da proibição. Talvez a criança ainda não tenha maturidade para entender a razão explicitada, mas com o passar do tempo e com a repetição, vai começar a compreender as justificativas. Usar frases curtas e claras e repetir muitas vezes ajuda na compreensão do que está sendo falado. Além disso, olhar a criança no olho para que ela possa visualizar as feições de quem fala a auxilia no entendimento da mensagem. Isso porque, além das palavras, também consegue ler o semblante do comunicador. Quando há o costume de conversar com a criança, fica mais fácil para ela aprender a falar e a se comunicar e, dessa forma, desenvolver maior facilidade para manter esse hábito ao longo de sua vida. Quando os pequenos começam a falar, é importante que o adulto
também exercite a escuta e ouça o que eles têm a dizer. Assim, eles aprenderão a falar e a ouvir, ou seja, a conversar com outras pessoas. A comunicação tem o poder de unir os membros da família. Isso porque é por meio dela que se exteriorizam pensamentos, sentimentos e incômodos. Além disso, auxilia a criança ao ser inserida num mundo desconhecido e cheio de incertezas. Conversar com os pequenos frequentemente passa segurança e os ensina uma nova maneira de pedir, contar e contestar que não seja o choro. Por isso, comunicar, explicar e repetir são maneiras de desenvolver na criança o conhecimento de sua personalidade e sua capacidade de expor o que sente, o que quer e do que precisa.
Fernanda M. de Moura Pedagoga e responsável pela Escola Infantil Espaço Crescer (Florianópolis). contato@espacocrescerfloripa.com.br
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Educar • Julho/2015
Aprendizado
Texto: Auxiliadora Mesquita, pedagoga Fotos: Fotopix, Joinville (www.webfotopix.com)
Pedro, Haydée e Letícia
talento e dedicação
Pedro
Ouvir música é muito bom e não é à toa que ela está presente na vida de todos nós. E se toda criança gosta de música, existem aquelas para quem a música é tão importante que elas se dedicam de verdade para aprender um instrumento ou treinar suas vozes. Pedro Henrique da Silva Nunes (10 anos) é uma delas, cujo dom não podia passar despercebido. Com 3 anos, ele já estudava flauta doce e logo depois começou a aprender teclado. Esperou até os 7 para começar canto pois não podia forçar as cordas vocais. E depois que começou suas aulas de voz, Pedro Henrique não parou mais! “Ele está sempre cantando, ao fazer a tarefa, tomando banho, brincando, sempre de bom humor”, garante sua mãe, a Fabíola. E ele não se limita só a plateia da família. Sem se intimidar, gosta de cantar em festas e nos lugares que a família frequenta. “Quando ele tinha uns 3 aninhos, fez um show dentro de um banco aqui em Joinville. O banco estava lotado e ele interagia com o público, cantando músicas infantis e pedindo que o aplaudissem. Realmente deu um show!!”, conta a mamãe.
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Haydée Pedro
Letícia
Com toda essa desenvoltura e esse talento, com apenas 10 anos ele já tem várias apresentações no currículo: cantou num Tributo a Michael Jackson (um de seus ídolos) no Teatro Juarez Machado. E já fez show de abertura e encerramento para o desfile da Donna Fashion Kids, no Iguatemi, em Florianópolis. Estudando técnica vocal e violão na Arte Maior, em Joinville, Pedro Nunes, como é chamado na escola, sabe que para ser um bom músico é preciso gostar de cantar, estudar e se dedicar aos treinos diariamente. E olha que além da música, ele também frequenta o 5º ano do ensino fundamental de manhã, faz suas tarefas escolares à tarde e ainda faz atletismo no colégio! Essa dedicação também está presente na vida de Haydée Cristina Patzsch (10 anos) e Letícia dos Anjos de Borba (10 anos). Como Pedro, elas também estudam na Arte Maior. Haydée faz aula de técnica vocal, teclado e teoria, tudo na sexta-feira, dia em que também tem aulas normais de sua escola fundamental. E aos 10 anos de idade, ela reclama? Que nada! “Mãe, sexta feira é o dia que mais gosto na semana, porque venho para a escola de música”, é o que ela costuma dizer. E a mamãe Angela confirma: “Ela sempre foi bastante criativa e ativa. Faz jazz, adora pintar e desde cedo demonstrava seu
gosto pela música, principalmente pelo canto, que é sua grande paixão”. Letícia, que adora a cantora e atriz Demi Lovato, também tem 10 anos e faz canto e guitarra na Arte Maior. “Eu comecei a tocar e cantar no meu colégio, me interessei e procurei por uma escola de música”, diz Letícia. Estudando há dois anos, ela garante que “o mais legal da música é que ela tem vários estilos e vários jeitos de ser tocada”. Não é fácil se desdobrar com tantos compromissos. “Letícia é uma garota muito dedicada. Mesmo estudando em tempo integral e fazendo aulas de músicas todas as quintas-feiras, ela não baixa seu rendimento no colégio”, conta sua mãe, a Carina. E a pequena Haydée reconhece que “é bem puxado, mas como gosto, não acho cansativo”. A alegria de fazer música é a primeira recompensa para esses jovens tão dedicados. Mas tanto esforço pode levar ainda mais além - Pedro Nunes, inscrito no Programa da Rede Globo The Voice Kids, teve seu vídeo aprovado e vai para São Paulo participar da próxima etapa de seleção. O sonho de Pedro? Ser um grande cantor. E nosso sonho para esses três jovens talentos? Muita sorte e força para que eles sigam se dedicando, se divertindo e encantando a todos nós com sua música.
Música
Texto: Auxiliadora Mesquita, Pedagoga Fotos: Arnaldo J. G. Torres
Dizem que um é pouco, dois é bom e três é demais. E é verdade, pois os três músicos do Grupo Triii são bons demais! Eles são Fê Sztok, Marina Pittier e Estevão Marques. Amigos cheios de afinidades musicais e muita vontade de fazer música legal para crianças, eles se uniram em 2008 e de lá pra cá as mirabolâncias do grupo não pararam mais. E o que é uma mirabolância, afinal? Para os integrantes do Triii, mirabolância é o processo de criação infantil – primeiro, imitar; depois, transformar o que já existe; e, para completar, inventar uma coisa novinha em folha.
Educar • Julho/2015
É justamente isso que os três músicos do Triii fazem. Eles sabem cantar direitinho as canções infantis tradicionais brasileiras, tim-tim por tim-tim. Também sabem dar aquela “torcidinha” criativa numa música folclórica que todo mundo já conhece. E quando chega a hora de inventar, eles deixam a sua marca criando lindezas como “Plim-Plim-Plim” ou diversão pura, como “O Tomate e o Caqui”. Qual o segredo de tanta criatividade? Os três são músicos com longos anos de estudo e muito tempo tocando e aprendendo. Fê, paulistano da gema, é violonista, cantor e produtor de trilhas sonoras para publicidade e cinema. Marina, uma “carioca paulistana”, além de cantora e percussionista, também é arte-educadora. E Estevão – o paulistano mineiro do trio - é formado em música, dança e contação de histórias. Essa formação ampla e o fato de estarem sempre ligados a parceiros também criativos do entretenimento infantil – eles tocam com a Palavra Cantada, com o Barbatuques e com o Teatro Escola Brincante, por exemplo – deixam a proposta do Triii cheia de possibilidades. A ideia é sempre interagir com as crianças por meio da música. Daí que os shows do trio são um sucesso. E, apesar de se dedicarem mais a shows fechados para escolas ou bibliotecas e
centros culturais, o grupo promete mudar isso e abrir mais a agenda no futuro. Afinal, suas apresentações abertas ficam sempre lotadas de crianças curtindo cada momento, seja em São Paulo, em Buenos Aires ou até em Istambul. Enquanto o Triii não aparece por aqui, nossos pequenos podem ouvir o grupo no canal deles no Youtube, onde os três apresentam vídeos com brincadeiras autorais. Ou lendo os três livros/cd cheios de brincadeiras musicais – o “Ei, Ei, Ei, Vanderlei”, o “Sopa Supimpa” e o “Pão, pão, pão”, todos da Editora Melhoramentos. Mais uma dica? Que tal descobrir as surpresas do último lançamento deles, o livro e cd “Brasil for children”, da Editora Peirópolis, um trabalho que demorou 6 anos para chegar no ponto e traz 30 canções populares infantis. O nome do trabalho surgiu porque o Triii quis contar que muitas de nossas canções “nacionais” são, na verdade, músicas tradicionais de outros povos que aqui chegaram. E que, no Brasil, ganharam um jeitinho todo nosso, se transformando em “30 pedrinhas de brilhante”, como explica Estevão. Bem como eles, que transformam tudo - copo, colher, trava-língua ou ideia - em canções cheias de alegria e delicadeza. E bom pra nós e nossas crianças - porque alegria, delicadeza e simplicidade também nunca são demais.
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Interação entre pais e filhos
Educar • Julho/2015
Tema desta edição:
A mascotinha da Revista Educar
Quero ser Comerciante! Conteúdo Auxiliadora Mesquita Arte Rique Dantas / Cláudia Prates
Na segunda edição da série “Quero ser” da Pipoca, nossa cachorrinha descobre que é possível comprar e vender muita coisa legal – e se tornar uma comerciante! No mundo real, oferecer bens e serviços ao público e auferir lucros com essa atividade é o que fazem os comerciantes, hoje em dia mais comumente chamados de empresários. Mas uma empresa, ainda que possa trazer muita alegria e prazer a seus donos, também traz muito trabalho, duro e constante. É preciso lidar com todos os detalhes do gerenciamento e da administração, além de ficar de olho no que agrada aos clientes. Sem se esquecer de anunciar aos quatro ventos como aquela empresa oferece um produto imperdível. Haja fôlego! Mas apesar de tanta trabalheira, muita gente está disposta a enfrentar essa luta. E consegue tirar dessa história não só os necessários e bemvindos lucros, como também muita satisfação. Bom para nós, que podemos contar sempre com mais serviços e produtos à nossa disposição! E para quem acha essa ideia distante da vida das crianças, pode ser que não: às vezes tudo começa de brincadeira, como aquele quiosquinho de limonada dos desenhos animados...
Interação entre pais e filhos
“Pipoca empresária!”
Educar • Julho/2015
Você sabia? • Ninguém sabe ao certo como surgiu a ideia de vender e comprar coisas. O que sabemos é que há muito e muito tempo as pessoas começaram a trocar o que tinham por coisas que não tinham e precisavam ter. Quem tinha arroz e queria roupa, trocava o arroz por roupas! Depois, surgiu o dinheiro, e as trocas foram ficando cada vez mais fáceis e práticas. • Quem abre um loja onde vende coisas ou serviços é um comerciante, ou como chamamos hoje em dia, um empresário. Ele é o dono da empresa e pode vender coisas que produz ou que compra de outras pessoas. Uma loja pode, por exemplo, vender roupas, comida, brinquedos ou carros. Também pode oferecer serviços como: arrumar o
cabelo das pessoas, lavar roupas com máquinas especiais, ou consertar carros. • Para cada uma dessas lojas, um empresário teve que ter a ideia de abri-la. Depois, foi preciso dinheiro para deixar tudo arrumado e pronto para receber os clientes, que são as pessoas que vão comprar as coisas ou usar os serviços. Dá muito trabalho ser empresário ou comerciante, mas quando a gente vai à loja e compra ou usa algum serviço, nós pagamos e é assim que o empresário ganha o seu dinheiro. • Os comerciantes e empresários também vivem tendo ideias novas de coisas diferentes para oferecer às pessoas – de preferência coisas que façam a vida ficar melhor, mais divertida e mais prática. Assim, todo mundo vai gostar do que o empresário oferece e vai querer comprar, não é mesmo? E você, já pensou em ter uma loja toda sua? O que sua loja iria vender?
craftstodowithkids.com
Achei pra você
Nada de livros ou DVDs, o melhor aqui é botar a mão na massa. Que tal abrir uma lojinha de brincadeira? Podemos usar caixas registradoras infantis, compradas em lojas de brinquedo, e que quase sempre já veem com “mercadorias” para vender. Mas também é possível brincar de lojinha com o que está à mão. Vale dar atenção a alguns detalhes, como escolher um canto para ser “a loja” e imprimir dinheiro “de mentira” para os clientes. Também é divertido escolher o nome da loja e fazer uma bonita “placa”. Colocar preços nas mercadorias ou nos serviços é uma lição e tanto – de matemática e de vida! Não se esqueçam de anunciar o empreendimento - é preciso chamar os clientes (papai e mamãe, com certeza!). E com mais crianças pode ficar ainda mais divertido. Vale vender pedaços de bolo (que mamãe fez) ou as bonecas e os carrinhos. É só brincadeira, mas é a chance de vivenciar coisas que as crianças vêem no seu dia a dia. E de quebra, podemos despertar nelas aquele empresário ou empresária do futuro. Quem sabe?
Educar • Julho/2015 15
Inventare
Um pião para entrar
na roda ... de
Há quem diga que as brincadeiras antigas estão esquecidas e que hoje as crianças só querem saber de internet, computador e vídeo game. Mas quais são as opções que damos a elas? Experimente resgatar algumas brincadeiras e envolver seus filhos nelas, coisas simples e divertidas que deixarão marcas (positivas) na infância, a começar por sua participação nas brincadeiras deles. Que tal fazer um brinquedo clássico e que diverte muito? É bem simples para fazer, usa pouco material e não exige nada de técnica. Estamos falando dos clássicos piões. Podemos fazer um pião usando apenas cartolina, cola branca e palitos de churrasco: • Corte 6 tiras de cartolina com aproximadamente 1 cm de largura (opte por cores diferentes para ficar mais atraente). • Corte o palito de churrasco com cerca de 6 a 7 cm mantendo a parte com a ponta. • Passe cola branca em uma tira de cartolina e cole ao redor do palito começando bem próximo à ponta.
Fotos acervo pessoal
brincadeiras! • Vá enrolando a cartolina no palito e a cada volta, suba um pouquinho a cartolina. • Faça o mesmo com todas as tiras, sempre subindo um pouquinho a cada volta. A cartolina irá tomando a forma de um cone. • Quando colar a última tira, basta esperar secar bem e começar a brincadeira. Fazendo dois ou mais piões, a brincadeira fica mais divertida. Experiente inclusive criar uma competição para ver qual pião fica mais tempo girando! Reserve um tempo do seu dia para criar coisas com seus filhos e deixe pra eles lembranças de uma infância feliz e divertida.
Paulo de Almeida é pai e esposo apaixonado que adora participar das brincadeiras, e acredita na família como melhor lugar do mundo pra se viver. www.inventare.com.br
Educar • Julho/2015 16
Variedades
Do forno
Por Auxiliadora Mesquita
Futebol na sala Dias frios de inverno, que tal chamar sua criança para um futebolzinho na sala? Nenhum móvel ou lustre será ferido nessa brincadeira! Basta uma caixa de sapato grande, pregadores de roupa, cola quente, palitos de churrasco e material para enfeitar o brinquedo. Pronto: um “pebolim” ou “totó”, pronto para o futebol na sala. Ah, e não se esqueçam da bolinha...
• Tomem sorvetes em alguma sorveteria do bairro. • Andem de bicicleta. • Façam música juntos! Usem instrumentos como panelas e copos. • Preparem um bolo e melequem a cozinha! • Visitem um museu. • Desenhem e pintem uma tela. • Plantem alguma plantinha em casa. • Brinquem de escolinha. • Caminhem pelo bairro. • Joguem algum jogo de tabuleiro ou de cartas. • Assistam um filme e comam pipoca.
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t
www.u-createcrafts.com/
Dois minutinhos e... nasceu! co
Existem partos rápidos e fáceis e outros mais longos ou complicados. Cada mulher e cada nascimento é único e a seu modo. Mas a australiana Mary Gorgens exagerou na rapidez. No começo desse ano, Mary, de 35 anos, deu à luz ao pequeno Brody em 2 minutos. Ao se levantar para ir ao banheiro, Mary sentiu a cabeça do neném começando a sair. Acordou seu marido, mas já não dava tempo de mais nada: Brody nasceu naquele instante, com seus 3,9 kilos e 52 cm. E dois dias antes do prazo previsto. Apressadinho! Mar y’s Ins
ac
Com os pequenos de férias em julho, quem não viaja pode programar coisas simples para passar momentos especiais com as crianças. A blogueira Thais Godinho, do vidaorganizada.com dá trinta sugestões, descomplicadas e (quase) sem gastos – veja algumas delas: • Montem uma barraca com almofadas, lençóis e o sofá de casa. • Leiam livros uns com os outros. • Façam milkshakes. • Montem um quebra-cabeça. • Joguem bola. • Tentem adivinhar as formas das nuvens no céu. • Vejam álbuns de fotografia antigos. • Passeiem em um parque. Que tal um piquenique? • Joguem vídeo-game juntos. • Coloquem uma música bem alto e dancem como se ninguém estivesse olhando. • Construam castelos de blocos ou brinquem de Lego.
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Tempo livre em julho - o que fazer?
Criança fitness é saúde? A polêmica na internet nunca acaba. E a publicação de fotos “fitness” nas redes sociais também não. Combine as duas coisas e você terá Anna Clara Mansur, chamada em seu perfil do Instagram como a “primeira blogueira fitness infantil”. Com apenas 9 anos, Anna Clara treina musculação e já tem milhares de seguidores. A maioria dos pediatras e especialistas em esporte e treinamento não concordam com a escolha. A musculação não costuma ser indicada para crianças ou adolescentes antes da chamada fase do “estirão”, entre os 13 e 15 anos.
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Conto
“A vida não passa de uma oportunidade de encontro; só depois da morte se dá a junção; os corpos apenas têm o abraço, as almas têm o enlace.” Voo sinuoso como de borboletas, os olhos, já cansados, quase não conseguem acompanhar e mesmo esses olhos fundos, frios e mansos, experientes na incumbência de ver se surpreendem, agora, com uma borboleta de asas amarelas. Comum outrora, agora rara ou solitária, a borboleta pousou sobre uma acácia. Brisa fria, corpo magro, enrugado sentado sobre a grama verde e brilhante pelos primeiros raios do sol. Por que ela não responde mais?
1343.11 ANUNCIO EDUCAR 20x7.pdf
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26/06/15
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Educar • Julho/2015 19
Chegaram à casa ampla de número 42, com jardim ao fundo e portão estreito ligando tudo ao mar, por insinuação dos filhos adultos. Está perigoso viver sozinho numa cidade tão grande. Será melhor para vocês. Foram encaminhados, então, como crianças, para um ambiente controlado, longe da violência urbana, do trânsito, da poluição. Havia uma imensa pedra no meio do quintal, árvores frutíferas e ali, durante dias, desciam pela manhã para uma saudável caminhada matinal que se dava em contato direto dos pés com a areia e, por vezes, dos pés com beijos descompassados da água fria do mar. Era revigorante como precisava ser. Por meses recuperaram uma saúde e uma energia que já não se imaginava possível. As dores na coluna dele sumiram. O sono dela era, agora, contínuo e intenso como de um inocente saciado. Como num suspiro, a vida na última morada sucedeuse num misto de vazio, saudade, saúde e lembranças que os deixaram entorpecidos, sem serem capazes, ao menos, de responder uma questão incidente: eram, afinal, felizes? Sem os filhos, suas plantas, local e referências da juventude, por ora, diziam que não. Mas, sob a luz e o aquecimento daquele sol, o mar, o jardim, todos os cuidados de que foram cercados, diziam, habitualmente, que sim, posto que lhes parecia tanto melhor aguardar o desenlace convivendo numa extensão do paraíso, que surpreenderem-se com a hora fatal, empoleirados numa janela de apartamento. É certo que experimentaram, durante quatro semanas, a quarta nobre verdade: a felicidade absoluta, aquela que não depende de fatores externos para se concretizar.
Por vezes, teciam as redes da memória de trás para frente a fim de perseguir o âmago, a resposta fundamental, o sentido da vida. Infância, brincadeira, florescer da sexualidade, primeiros namoros, escola, faculdade, primeiro emprego, casamento, carro, casa própria, filho, filhos, como foi mesmo que tudo isso começou? Quer seja religiosa ou filosófica, talvez a resposta para a pergunta fundamental deva ser dada da mesma forma fracionada com que a vida vai acontecendo, em capítulos, para assim, nos auto explicarmos que o sentido da vida para a criança porventura seja, apenas, saciar a fome e para o idoso a sensação plena de dever cumprido. Pela manhã, tudo parecia normal. Saíra da cama disposto, ao voltar do banheiro chamou-a pela primeira vez e a resposta foi tão eloquentemente silenciosa que desistira. Ela não está mais aqui. Ainda de pijamas sentou-se na grama e mirou o horizonte. A vida é esse enredo veloz, desconexo e frágil como o voo da borboleta, que, aliás, retorna das acácias e repousa mansa em seu ombro. Num sussurrar breve e quente ouve, por derradeira, a voz de sua amada: que se encerre não uma história, mas, somente, esse capítulo, e que voltemos a sujar nossas mãos de tinta reescrevendo-a onde o amor nos tiver de recolocar.
André Rezende Administrador de Empresas, Auditor da Secretaria de Estado da Fazenda e pai do Arthur e Lucas.
Perfil
Educar • Julho/2015 20
Kiri a Ma lh e iro s UMA LINDA E ENCANTADORA ATRIZ MIRIM Texto: Auxiliadora Mesquita, pedagoga Fotos: Renata Ataide (www.renataataide.com) Maquiagem: Fernanda Dutra Franco Look: Isca Kids e Laçarote
Ela tem só tem 10 anos mas já vem com um currículo de gente grande: dois papéis de destaque em novelas das 9 e até filmes de sucesso, como De pernas para o Ar 2 e Casados para sempre. Hoje ela integra o elenco da novela das 11, Verdades Secretas, e já está escalada para a próxima temporada de Malhação. Tanto trabalho poderia ter transformado a linda Kiria Malheiros numa pequena adulta. Mas ainda bem que não – ela continua com o sorriso sincero e os olhinhos brilhantes da criança sensível, inteligente e alegre que sempre foi. E olha que Kiria já passou por algumas tristezas nessa vida. Nascida em Teresópolis, no estado do Rio, essa princesa das telinhas sempre gostou das câmeras
e sabia como se portar diante delas. Mas foi a morte do irmão Tiago, aos 24 anos de idade, que fez a família tomar a decisão de investir no sonho e no talento da menina. Já no seu primeiro teste no Projac, Kiria ganhou o papel de Raíssa em Salve Jorge. Na novela, ela interpretava uma criança perdida em meio às turbulências da separação dos pais, o casal vivido por Letícia Spiller e Caio Ciocler. Kiria tirou de letra e isso sem ter nenhuma experiência nesse assunto – sua família, unida e amorosa, adora um programa junto e está sempre por perto, apoiando a jovem atriz.
Com Bruna, da novela Império, seu papel foi ainda mais cercado de drama e situações problemáticas – quem não se lembra das loucuras de Danielle e dos vilões José Pedro e Maurílio?! Mas nada disso afetou a doçura e o carisma de Kiria, que descobriu logo cedo que, para seguir nessa profissão, é fundamental distinguir ficção e realidade. Kiria ainda garante que nas filmagens não tinha nada desse peso de maldades e vilanias. O elenco dava muitas risadas no set e a jovem atriz ficou feliz demais por contracenar e aprender com “os mestres”, como ela mesma fez questão de dizer. Mais um ponto a favor de nossa talentosa atriz mirim pois, com essa disposição de aprender, Kiria certamente vai longe. E seu desejo para o futuro – atuar sem parar e se tornar uma grande atriz – tem tudo para se realizar. Por enquanto seu sonho mais imediato é dar uma chegadinha
à Disney, como toda menina esperta de 10 anos. A atriz também não descuida dos estudos e da rotina normal de uma criança de sua idade. E garante que dá para fazer tudo, basta ter disciplina e horário para cada coisa – estudar, decorar os textos das novelas com a ajuda da mãe e até passear ou brincar na piscina, sua diversão favorita. Tudo sem deixar de lado a vaidade das meninas da sua idade. Afinal, Kiria em grego quer dizer “rainha”. E que rainha não gosta de um pouco de brilho?
Auxiliadora Mesquita Pedagoga
Galeria de fotos Nossa Cara
Envie foto(s) de sua crianรงa para nossacara@revistaeducar.com.br com nome completo e idade, cidade e nomes dos pais.
Enzo
Arthur
Ana Carolina
Guilherme e Naeli
Leticia
Saymon
Pedro Henrique
Davi