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A melhor informação da actualidade nacional, mundial e desportiva
Revista em-linha das comunidades portuguesas
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12 de Novembro de 2011 - Nº 3
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BANCOS MAIS SEGUROS?
A banca nacional pode necessitar de capitais do Estado, com eventual nacionalização a prazo, o que suscita a questão da segurança dos depósitos. Bancos mais capitalizados conferem mais segurança. Não parece haver, na Zona Euro, abertura política a que os clientes possam perder depósitos, sob pena de uma corrida aos bancos que os responsáveis europeus tudo farão para evitar. Existe um fundo de garantia que pretende “proteger” €100.000 por titular/conta e que mesmo que não tenha capacidade para um desmoronar do sistema, pode servir de bitola a um auxílio aos depositantes num problema desse tipo. Mais do que a propriedade ou o capital dos bancos, poderá sermais relevante o montante por conta/banco. FILIPE GARCIA
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ÉDITEUR Marie Moreira Directrice Natércia Rodrigues ADMINISTRATEUR Marie Moreira Rédacteur-en-chef Anthony Nunes Infographiste Mario Ribeiro Hebdomadaire Fondé le 29-10-2011 Tél.: (514) 299-1593 Courriel.: osemanal@live.ca Distribution gratuite. Tous droits réservés. Toute reproduction totale ou partielle est strictement interdite sans notre autorisation écrite. Les auteurs d’articles, photos et illustrations prennent la responsabilité de leurs écrits.
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Governo quer menos quatro feriados Menos quatro feriados – dois civis e dois religiosos – é a proposta do Governo para o próximo ano.
podemos ter tantos feriados e tantas pontes”, disse Álvaro Santos Pereira no Parlamento.
Resta saber como reagem os parceiros sociais e a Igreja a esta proposta anunciada pelo ministro da Economia. “Não
Durante a discussão do Orçamento do Estado para 2012, o ministro disse ainda que as empresas de trans-
A chanceler alemã garantiu que quer “estabilizar a Zona Euro na forma actual”, desmentindo notícias de uma divisão de países da moeda única e criação de umnúcleo duro. “Só temos um objectivo, estabilizar a Zona Euro na forma actual, o que é possível, se houver esforços suficientes nas reformas”, afirmou Angela Merkel. Antes dela, o seu portavoz, Michael Meister, disse que uma Zona Euro mais pequena “seriamortal”. A agência Reuters noti-
ciou citando uma fonte da União Europeia, que Ber-
portes iriam à falência e milhares para o desemprego sem a reforma em curso. “Sabem quanto custaria a cada português a eliminação da dívida das empresas de transportes? Cada português que trabalha e que já paga os seus impostos teria de reembolsar cerca de 3.360 euros para o pagamento desta dívida”, disse. Entretanto, o primeiro-ministro garantiu que Portugal não vai pedir “um novo programa de ajuda” externa. “Por mais ajustamentos técnicos que se façam, Portugal não pede um novo programa de ajuda, não está a pedir mais dinheiro, não está a pedir mais tempo”, disse Passos Coelho. P
Alemanha nega divisão do euro
lim e Paris estavam a pensar reduzir a moeda única a um núcleo forte.
O desmentido foi imediato. A chefe do governo alemão disse ainda que a Itália (o maior problema da Zona Euro) “tem de recuperar a credibilidade” e que é “importante umrápido esclarecimento da questão da direcção política em Roma”. Mario Monti, antigo comissário europeu e figura respeitada a nível internacional é apontado como o mais provável primeiroministro num eventual “governo técnico”.
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Combustíveis ficam mais caros na próxima semana São más notícias para os portugueses. Abastecer o depósito vai ficar mais caro a partir de segunda-feira. O comportamento dos mercados antecipa uma subida dos preços da gasolina e do gasóleo em Portugal na próxima semana. Os preços praticados pelas gasolineiras têm como base a cotação média da gasolina e do gasóleo nos mercados internacionais. E tendo em conta que, segundo dados da Bloomberg, nas duas últimas semanas ambos subiram 4,85% e 0,92%, respectivamente, antecipa-se um aumento dos preços dos combustíveis já a partir de segunda-feira. Contactada pelo Económico, fonte dos Mosqueteiros (que controla os supermercados Ecomarché e Intermarché) disse
que “a tendência desta semana é para uma subida de todos os combustíveis. O preço do gasóleo poderá aumentar em média mais de um cêntimo e o da gasolina deverá subir próximo de um cêntimo por litro”. Outras fontes do sector sondadas pelo Económico apontaram para o mesmo sentido de subida dos preços. O preço de referência do litro de gasolina em Portugal é actualmente de 1,564 euros enquanto o do gasóleo vale 1,444 euros. As cotações podem no entanto variar nos postos de abastecimento, já que o preço fixado na rede tem ainda em conta o nível de concorrência, da oferta e da procura em cada mercado e o nível de custos fixos de cada posto.
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Italianos nas ruas à espera da demissão de Berlusconi Por Redacção O primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, apresenta a
renúncia ao ainda este sábado. De acordo com comunicado da presidência da República, seria às 19.30 horas. Berlusconi prometeu apresentar a demissão ao presidente
da República, Giorgio Napolitano, após a adopção pelo Parlamento das medidas de ajuste exigidas pela União Europeia (UE) para superar a crise, o que já aconteceu na Câmara italiana. Milhares de pessoas concentraram-se em Roma frente ao Parlamento e ao Palácio Quirinale, sede da presidência. Algumas levaram cartazes com os dizeres «Grazie Giorgio», dedicado ao presidente Giorgio Napolitano, ou «Finalmente!», em relação à renúncia de Berlusconi.
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As 100 mulheres mais bonitas de 2011
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Minka Kelly Nacionalidade: Norte-americana Data de nascimento: 24 de Junho de 1980 ProfissĂŁo: Actriz
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Opinião
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crónica A Europa à deriva
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Para vencer a crise, o principal, na UE, é controlar os mercados, impondolhes regras éticas, obedecendo aos estados e não ao contrário.
gras éticas estritas, de modo a obedecerem aos estados ditos soberanos e não ao contrário, como tem vindo a suceder nos últimos anos, para nossa desgraça.
A União Europeia (UE) está completamente desorientada e, com os mercados em crise de confiança, a descer e a subir, não tem qualquer estratégia para o futuro. Os que aparentemente mandam - a chanceler Merkel e o senhor Sarkozy - levaram uma colossal bofetada simbólica do primeiro-ministro Papandreou, quando este se propôs consultar o Povo grego. Ficaram completamente desorientados, como aliás os mercados, os políticos europeus e os próprios protagonistas mundiais do G20, que se reuniram dois dias depois.
Ora é isso que os políticos - e os dirigentes europeus quase todos conservadores e muito ligados à alta finança, teimam em não querer perceber. Mas a crise europeia e global, pela força das circunstâncias, vai fazê-los entender, porque o neoliberalismo, como ideologia, falhou em absoluto, como há duas décadas entrou em colapso a ideologia comunista e o seu universo. A Europa do euro sem um Governo financeiro e económico e depois político e um Banco Central capaz de fabricar euros, como os americanos dólares, não vencerá a crise.
Como foi isso possível? Porque uma simples ideia política, lançada oportunamente por um político, em desespero de causa, descontrolou os mercados e consequentemente os políticos que a eles obedecem. Donde se conclui que, para vencer a crise, o principal, na União Europeia, é controlar os mercados, impondo-lhes re-
Tem-se tornado, assim, absolutamente evidente que a UE, se não definir uma estratégia para manter os mercados, sob regras estritas - acabando com os paraísos fiscais, as empresas de rating e a chamada economia virtual - entrará rapidamente em decadência. O fracasso total e humilhante da última reunião do G20, em Cannes,
Mário Soares
que Sarkozy pensava ser, para ele próprio, um grande sucesso político, foi, pelo contrário, a demonstração disso mesmo. Ora enquanto os estados aceitarem estar dependentes dos mercados e da especulação, tudo correrá mal, como se viu. Por isso é urgente que se mude de paradigma e que se substituam as próprias instituições europeias, no sentido federal de modo a terem força própria. Não creio que Grécia vá sucumbir, apesar da crise financeira, económica, e agora política, em que está mergulhada. É um Povo sábio, com uma história única, inventor da Democracia, que merece a solidariedade europeia, dado que os bancos especulativos alemães e europeus são tão ou mais responsáveis do que o Povo grego, pelo desastre financeiro em que se encontra. Mas agora a UE tem outra bomba de grande potência prestes a explodir: a Itália, terceira economia da zona euro e oitava mundial. É um caso muito mais sério! Senhores responsáveis políticos europeus, atenção, se a União não muda o mod-
elo de desenvolvimento, acabando com a tirania dos mercados, estes vão continuar com as suas especulações e, atrás da Itália, virão a Espanha, a Bélgica, a Eslováquia e, seguramente, a França... Nem com esta ameaça - e o desprezo dos responsáveis do G20 - abrem os olhos? Portugal está a viver momentos difíceis. A chanceler Merkel disse que os países vítimas dos mercados vão cito - “levar dez anos para se recompor”. Vê-se que não pensa no sofrimento alheio nem isso lhe interessa. Os povos, tarde ou cedo, quando oprimidos, revoltamse e acontece que frequentemente fazem milagres. É o que a história nos ensina, como foi o caso com a Alemanha de Leste e a sua unidade com o Ocidente. Se o momento chegar, como espero, as troikas, necessariamente, tornar-se-ão muito mais flexíveis... Se não, com a economia paralisada e o desemprego a subir, para que serviriam os sacrifícios que nos impõem?
Opinião
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O vivo e puro amor de que sou feito
António Lobo Antunes
“Nem sequer aprendi a tomar conta de mim. Desenho vogais e consoantes e demoro séculos a achar as letras certas. O que será morrer, morrer mesmo? O meu primo já sabe mas não me vai contar. Um dia aprenderei sozinho. Vi o meu pai, apenas perfil, na cama do hospital. Apenas perfil, garanto. O meu pai” O meu primo morreu com uma coragem exemplar. Fui à igreja numa tarde de muito calor e muito sol. Bebi uma água num cafezito e desci para a capela. Algumas árvores grandes. Outro defunto na capela ao lado. Eu não pensava em nada, nem sequer nele. Vazio apenas, como antes de começar um livro. Desce-se uma dúzia de degraus e encontram-se caixões, algumas flores, algumas pessoas sentadas, outras a fumarem à entrada. A mim tudo me pareceu esquisito. Caras conhecidas, caras desconhecidas. Até que ponto conheço as caras conhecidas? Desconversei um bocado, com a boca a falar sozinha porque eu em silêncio. Cada vez emito menos sons, se calhar aproximo-me do fim das pilhas: qualquer dia imobilizo-me a meio de um passo, a meio de um gesto, numa rua qualquer ou numa passadeira de peões, com os automóveis a buzinarem. Suponho que alguém háde sair de um dos automóveis e colocar-me na berma do passeio. Então fico para ali, igual à mobília quebrada que a camioneta da Câmara levará à noite. Para onde? Sujeitos de luvas a entornarem-me no
lixo. O meu primo dizia que gostava de mim. Passei anos a escrever no atelier dele. Ia numa frase e ele a fazer-me festas no pescoço - É bom tê-lo aqui sem que eu entendesse o motivo dado que não tinha espaço para conversas e levava o tempo às voltas com os papéis. Invernos frios como o caneco, de manta nos joelhos. Punha-me um aquecedor perto, que tresandava a gás. E um candeeiro que, volta não volta, pifava. Em certas ocasiões, de tão cansado, adormecia sobre as páginas. Quase a dormir as palavras saíam melhor. O fogão, o candeeiro e um contentor a jeito, a fim de rasgar lá para dentro os parágrafos inúteis e as resenhas de jornal que me trazia quando a editora publicava um trabalho. Acontecia-me, acontece-me passar um olho vago numa ou noutra. Ainda não aprenderam a ler-me: tentam abrir a porta com a chave que trazem no bolso, pequenina, estreita. E surpreende-me que não vejam que basta empurrar a maçaneta com um dedo. O sorriso da mulher do meu primo, tão corajosa quanto ele. Nenhum vento. Regressar a casa esmagado pelo excesso de luz. A urna fechada, com um pano em cima. Uma folha para as assinaturas. Assinei na folha o nome de quem já não pode assinar sozinho, mas pode assinar com os meus dedos. Toquei no peito de um homem que mora junto ao atelier. Grande, de uma inocência de criança, cheio de bondade. Ao espalmar-lhe a palma na camisola espalmou a dele sobre a
minha. Não apenas cheio de bondade: puro de coração. Disse que toquei no peito de um homem que mora perto do atelier. Tão homem que não tem medo de ser mulher. Eu cá me entendo. E, depois, vim para casa fazer isto. Na mesa do costume, na qual aguardo o próximo livro. Começo dia 28 de novembro. Uma data completamente arbitrária a fim de obrigar-me a começar. Espreito à roda, tudo o que há neste apartamento foi o meu primo que escolheu: não tenho tempo, nem paciência, nem gosto, não faço a menor ideia de como se ocupam espaços. Não faço a menor ideia de quase nada, sou burro. Não estou a brincar, é a sério. Nem sequer aprendi a tomar conta de mim. Desenho vogais e consoantes e demoro séculos a achar as letras certas. O que será morrer, morrer mesmo? O meu primo já sabe mas não me vai contar. Um dia aprenderei sozinho. Vi o meu pai, apenas perfil, na cama do hospital. Apenas perfil, garanto. O meu pai. E a minha cabeça, de repente, cheia. Sentimentos, imagens, perguntas que diluíam os sentimentos e as imagens, um turbilhão de perguntas. No quarto da clínica um dos meus irmãos começou a chorar. Tão esquisito tudo, tão estranho. E mais perguntas, mais perguntas sempre. O que seria de mim se não escrevesse, povoado pelos meus cães negros? Agora, e até começar o livro, não cessam de rondar-me: sinto-lhes a respiração, o cheiro, a baba. Sinto-os roçarem-me. Vejolhes as órbitas amarelas, os
dentes. Os corpos grandes, grossos. Trotam-me em torno, avançam, recuam, não me mordem ainda. Estiveram na minha cama de hospital, estão aqui agora. Tensos, à espera. Sei perfeitamente o que querem. Uma caixa com o meu primo, na capela mortuária, as árvores, o cafezito onde bebi uma água. O dono reconheceu-me - O senhor é o Tal e Tal? e o Tal e Tal com o perfil do pai na ideia, a lembrança dele a subir as escadas duas a duas. Depois fui para Inglaterra encontrar-me com George Steiner. Tem o piano que pertenceu a Darwin e uma data de tabuleiros de xadrez. - É uma honra muito grande recebê-lo insistia ele, enquanto os meus cães negros farejavam os cantos. Falámos sobre a culpa, sobre a importância da capacidade de perdoar. - O que você escreve está cheio de perdão, como em Tchecov mas não lhe respondi que não me perdoo a mim, enquanto na minha memória ecoava um verso de Camões. E o vivo e puro amor de que sou feito e toda a glosa a Aristóteles no final do soneto, acerca da matéria e da forma. Que forma tem o meu primo hoje, que nunca, penso eu, andou a cirandar em Aristóteles? A quarenta metros do cafezito morou um amigo do Tal e Tal e eu com saudades dele. Claro que me recordava das árvores mas pareciam-me mais pequenas nessa época. Poisa nem que seja um dedo no meu ombro, pá, tem paciência. Estou tão necessitado de um dedo no ombro.
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doença crónica ca p e l o au m e n to d o s
DIABETES 30
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a r a c t e r i z a da níveis de açúcar
O que é a Diabetes A diabetes é uma doença crónica caracterizada pelo aumento dos níveis de açúcar (glucose) no sangue. À quantidade de glucose no sangue, chama-se glicemia. Ao aumento da glicemia, chama-se: hiperglicemia. A Diabetes é uma situação muito frequente na nossa sociedade e a sua frequência aumenta muito com a idade, atingindo os 2 sexos. Em Portugal, calcula-se que existam entre 400 a 500 mil pessoas com Diabetes.
Para que a glucose possa ser utilizada como fonte de energia, é necessária a insulina. A hiperglicemia (açúcar elevado no sangue) que existe na Diabetes, deve-se em alguns casos à insuficiente produção, noutros à insuficiente acção da insulina e, frequentemente, à combinação destes dois factores. Se a glucose não for utilizada, acumula-se no sangue (hip-
As causas da diabetes
A diabetes é uma doença que resulta de uma deficiente capacidade de utilização pelo nosso organismo da nossa principal fonte de energia – a glucose. Muitos dos alimentos que ingerimos são transformados em glucose no nosso aparelho digestivo. Ela resulta da digestão e transformação dos amidos e dos açúcares da nossa alimentação. Depois de absorvida, entra na circulação sanguínea e está disponível para as células a utilizarem.
erglicemia) sendo depois, expelida pela urina. A insulina é produzida nas células ß dos ilhéus de Langerhans do pâncreas. O pâncreas é um órgão que está junto ao estômago e fabrica muitas substâncias, entre elas a insulina. A insulina é fundamental para a vida. A sua falta ou a insuficiência da sua acção leva a alterações muito importantes no aproveitamento dos açúcares, das gorduras e das proteínas que são a base de toda a nossa alimentação e constituem as fontes de energia do nosso organismo. Existem vários tipos de Diabetes mas, de longe, a mais frequente (90% dos casos) é a chamada Diabetes Tipo 2. O que é a diabetes de tipo 2 A Diabetes Tipo 2 também conhecida como Diabetes NãoInsulino Dependente, ocorre em indivíduos que herdaram uma tendência para a Diabetes (têm, frequentemente, um familiar próximo com a doença: pais, tios, ou avós) e que, devido a hábitos de vida e de alimentação errados e por vezes ao “stress”, vêm a sofrer de Diabetes quando adultos. Quase sempre têm peso excessivo e em alguns casos são mesmo obesos, sobretudo “têm barriga”. Fazem pouco ex-
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diabetes
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ercício físico e consomem calorias em doces e/ou gorduras em excesso, para aquilo que o organismo gasta na actividade física. Têm, com frequência, a tensão arterial elevada (hipertensão arterial) e por vezes “gorduras” (colesterol ou triglicéridos) a mais no sangue (hiperlipidemia). Na diabetes tipo 2 o pâncreas é capaz de produzir insulina. Contudo, a alimentação incorrecta e a vida sedentária, com pouco ou nenhum exercício físico, tornam o organismo re-
reflexos benéficos na glicemia. As pessoas com diabetes tipo 2 têm frequentemente insulinorresistência. O excesso de gordura, sobretudo abdominal, contribui para esta insulinorresistência e, consequentemente, para o aumento da glicemia. O que é a diabetes de tipo 1 A Diabetes Tipo 1, também conhecida como Diabetes Insulino-Dependente é mais rara (a sua forma juvenil não chega
sistente à acção da insulina (insulinorresistência), obrigando o pâncreas a trabalhar mais (e mais), até que a insulina que produz deixa de ser suficiente. Nessa altura surge a Diabetes. O excesso de peso e a obesidade estão intimamente relacionados com a diabetes. A redução do peso contribui, nestas situações, de uma forma muito sensível para o controlo da glicemia. Mesmo uma pequena diminuição do peso tem
a 10% do total) e atinge na maioria das vezes crianças ou jovens, podendo também aparecer em adultos e até em idosos. Na Diabetes do Tipo 1, as células ß do pâncreas deixam de produzir insulina pois existe uma destruição maciça destas células produtoras de insulina. As causas da diabetes tipo 1 não são, ainda, plenamente conhecidas. Contudo, sabe-se que é o próprio sistema de defesa do organismo (sistema imunitário) da pessoa com Diabetes, que ataca e destrói as
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diabetes suas células b. Estas pessoas com Diabetes necessitam de terapêutica com insulina para toda a vida porque o pâncreas deixa de a poder fabricar. A causa desta Diabetes do tipo 1 é, pois, a falta de insulina e não está directamente relacionada com hábitos de vida ou de alimentação errados, ao contrário do que acontece na diabetes Tipo 2.
A diabetes que aparece na gravidez: Diabetes gestacional Existe, ainda, a Diabetes que ocorre durante a gravidez: a Diabetes Gestacional. Esta forma de diabetes surge em grávidas que não tinham Diabetes antes da gravidez e, ha-
bitualmente, desaparece quando esta termina. Contudo, quase metade destas grávidas com Diabetes virão a ser, mais tarde, pessoas com Diabetes do tipo 2 se não forem tomadas medidas de prevenção. A Diabetes Gestacional ocorre em cerca de 1 em cada 20 grávidas e, se não for detectada através de análises e a hiperglicemia corrigida com dieta e, por vezes com insulina, a
gravidez pode complicar-se para a mãe e para a criança. São vulgares os bebés com mais de 4 Kg à nascença e a necessidade de cesariana na altura do parto. Podem, por exemplo ocorrer abortos espontâneos. Outros tipos de diabetes Existem outros tipos de diabetes que não tipo 1 ou 2. Por
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exemplo a diabetes tipo MODY (Maturity-Onset Diabetes of the Young) que afecta adultos jovens mas também adolescentes e crianças. Apresentam-se com características de diabetes tipo 2 e são causadas por uma mutação genética que leva a uma alteração da tolerância à glucose. São situações muito raras. Outras causas de diabetes Há outras causas bastante mais raras de Diabetes como por exemplo, doenças do pâncreas como alguns tumores e a pancreatite provocada pelo álcool. Os sintomas
Sintomas na criança e no jovem Quase sempre na criança e nos jovens a diabetes é do tipo 1 e aparece de maneira súbita e os sintomas são muito nítidos. Sintomas na criança e jovens Urinar muito (por vezes, pode voltar a urinar na cama) Ter muita sede Emagrecer rapidamente Grande fadiga com dores musculares «Comer muito sem nada aproveitar» Dores de cabeça, náuseas e vómitos
Quando a glicemia é muito elevada, podem existir sintomas típicos. Sintomas típicos Urinar em grande quantidade e mais vezes - POLIÚRIA Sede constante e intensa - POLIDÍPSIA Fome constante e difícil de saciar - POLIFAGIA Sensação de boca seca - XEROSTOMIA Fadiga Comichão no corpo (sobretudo ao nível dos orgão genitais) Visão turva
Quaisquer dos outros sintomas já atrás referidos podem também estar presentes. Perante estes sintomas, o diagnóstico de Diabetes deve ser rápido, seguido do início do tratamento com insulina pois, se o não fizer, a pessoa com Diabetes entra em Coma Diabético e corre perigo de vida. Sintomas do adulto A grande maioria dos adultos com Diabetes após os 35 anos são do tipo 2. No adulto é habitual a Diabetes não dar
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diabetes sintomas no seu início e, por isso, pode passar despercebida durante anos. O sintomas só aparecem quando a glicemia está muito elevada e, habitualmente, de modo mais lento que na criança ou jovem. Contudo, o açúcar elevado vai provocando os seus estragos mesmo sem se dar por isso. E é essa a razão pela qual, às vezes, já podem existir complicações (nos olhos, por exemplo) quando se descobre a diabetes. Uma pessoa pode ter uma Diabetes, impropriamente chamada, “ligeira”, a qual só é descoberta ao realizar uma análise de sangue ou ao apresentar alguns dos sintomas pouco marcados já referidos e que levam à suspeita do diagnóstico. Quem está em risco de se tornar uma pessoa com Diabetes A Diabetes tem vindo a aumentar assustadoramente. É uma doença em expansão nos países em desenvolvimento que atinge cada vez mais pessoas e cada vez mais em idades mais jovens. Sabe-se, contudo, que têm mais probabilidade de virem a ser pessoas com Diabetes. Factores de Risco As pessoas que têm familiares próximos com Diabetes Os obesos ou todos os que se deixam engordar, sobretudo na “barriga” Quem tem a tensão arte-
rial alta ou níveis elevados no sangue de colesterol As mulheres que tiver-
am diabetes na gravidez ou filhos com peso à nascença igual ou superior a 4Kgs
Os doentes com doenças do pâncreas ou doenças endócrinas
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receitas Bolo de Chocolate Tucano
Ingredientes: 200g de manteiga sem sal 200g de açúcar 180g de farinha (ou menos, se preferir mais húmido) 8 ovos 200g de chocolate de culinária Para a cobertura: 100g de chocolate de culinária para derreter + 50g para ralar 1 colher (sopa) de manteiga 30ml de leite
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Preparação: Aquecer o forno a 150ºC. Separam-se as gemas das claras. Às gemas junta-se o açúcar e mexe-se. Depois batem-se as claras em castelo. Num tacho, derrete-se o chocolate com a manteiga. Junta-se esta mistura às gemas e depois envolvem-se as claras em castelo. Por fim, deita-se a farinha ao preparado e mexe-se muito bem. Leva-se ao ao forno, numa forma untada com manteiga, durante 45 minutos, no tabuleiro de baixo do forno. Para a cobertura, derrete-se o chocolate com a manteiga e leite. Cobre-se o bolo com o chocolate derretido e a raspa de chocolate.
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receitas
Frango estufado com Cenouras, Ervilhas e Cogumelos
Ingredientes: 1 cebola grandinha Frango 100 gr. de ervilhas 2 cenouras 2 colheres (sopa) de polpa de tomate 1 colher (sopa) de colorau 1 copo de vinho branco 1 lata de cogumelos Sal e pimenta Azeite
Preparação: Coloque um tacho ao lume com o azeite. Acrescente a cebola previamente bem picada e deixe cozinhar até esta ficar douradinha. Adicione o frango partido aos pedaços, a polpa de tomate, o colorau, sal, pimenta e o vinho branco. Deixe cozinhar durante alguns minutos. Junte dois copos de água, as ervilhas e as cenouras, misture bem e deixe cozer. Acrescente os cogumelos, verifique os temperos e deixe cozinhar até o frango estar cozido e o molho cremoso. Retire e sirva de imediato, acompanhado de arroz branco.
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Variedade
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lENDAS DE
pORTUGAL
Lenda do Pastor da Corrente de Ouro
Há muitos anos, havia, na vila alentejana de Benavila, dois castelos ocupados por fidalgos rivais: de um lado, um espanhol poderoso chamado Gonzalez Butrón; do outro D. Pedro de Miranda. Para evitar distúrbios, estas duas famílias evitavam-se, esperando, muito embora, cada uma que a outra abandonasse aquela terra. Nesse sentido, D. Pedro fez saber a Gonzalez Butrón que deveria ser ele a partir porque ocupava terra portuguesa. Este conselho caiu, obviamente, mal entre os Butrón, o que levou o espanhol a engendrar uma vingança.
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D. Pedro tinha uma filha de doze anos, a bela Madalena, admirada por quantos viviam perto dela. Contudo, a jovem não podia sair dos seus domínios devido às tais rivalidades. Assim, numa tarde solarenga, Madalena espreitava o campo através das frestas das janelas do pátio. Parecia esperar alguém, pois vigiava o interior e o exterior da casa. A donzela amava em silêncio José, um pastor de quinze anos, endinheirado, mas sem pergaminhos aristocráticos. Todas as tardes, ao regressar com o rebanho, ele vinha falar à sua amada. Nesse dia, José vinha apressado. Madalena foi sorrateiramente ao seu encontro saber o que se passava. O pastor vinha avisar o seu pai que Gonzalez Butrón lhe preparara uma cilada junto à ponte. Madalena pediu-lhe, então, que corresse até ao campo onde estava o pai e lhe desse tal notícia, mas que não se deixasse apanhar e, sobretudo, que não revelasse o amor que os unia. José assim fez. A uns 200 metros da ponte, encontrou D. Pedro de Miranda que, surpreendido, lhe perguntou: - O que queres de mim? José não perdeu tempo. - Senhor, venho avisar-vos que perto da ponte está preparada uma emboscada contra vós. D. Pedro percebeu logo que Butrón estava por detrás de tudo. Imediatamente mandou um dos criados que o acompanhava verificar se o pastor falava verdade, mas antes perguntou-lhe porque o avisara. Atrapalhado, José respondeu que era português e que D. Pedro estava em perigo. Quando o criado voltou, confirmou a cilada. Agradecido, D. Pedro tirou uma corrente de ouro que trazia ao peito e deu-a ao pastor, dizendo: - Vai! Hei-de compensar-te melhor! José retorquiu que tinha o seu gado e a sua casa, apenas queria a simpatia do pai de Madalena. O fidalgo, contudo, insistiu: - Se algum dia precisares de mim, basta que me mostres
essa corrente de ouro. Entretanto, três anos passaram. O senhor de Butrón vendeu os terrenos em Benavila a um sobrinho de D. Pedro que voltara da guerra contra os infiéis. Logo, o fidalgo português pensou casar a filha com ele. Porém, Madalena amava José. O único que sabia deste amor era o seu confessor e, como esta chorava noite e dia, conseguiu que o bispo não autorizasse o casamento, invocando o parentesco próximo entre ela e o primo. D. Pedro não ficou satisfeito e fez novo pedido. Porém, o sobrinho, um homem de poucos escrúpulos, engendrou outro meio de obter a licença. Numa noite de Inverno de muita chuva e vento, quando Madalena se despedira dele para se ir deitar, alguém lhe comunicou que o primo lhe rondava o quarto. A jovem logo se fechou à chave. No mesmo instante, começou a ouvir uma canção conhecida: a música preferida de José. Madalena correu à janela. No varandim estava o seu amado. Vinha preveni-la que o primo tinha arranjado uma chave do quarto dela e que a todo o momento iria entrar para a comprometer a casar-se com ele. A única solução era Madalena fugir para um convento e de lá contar tudo ao pai. Madalena hesitou, mas ao ouvir os passos do primo, exclamou: - Vamos descer! Prefiro ficar no convento para sempre a ser esposa dum homem que detesto! Entretanto, o primo entrou no quarto, chamou pela jovem. Como não obtivesse resposta e visse a janela aberta, correu para ali. Vendo uma corda pendurada e o par de apaixonados que descia apressadamente, ficou cheio de ciúmes; num acto de desespero, pegou na espada que trazia e cortou a corta dum só golpe. Ouviu-se, então, um grito horrível. Madalena e José tinham caído e encontrado a morte na queda. Os cães começaram a ladrar, acordando toda a gente. O assassino, ao fugir, esbarrou ainda com D. Pedro que subia a escada. Exclamou que tinha impedido uma fuga; depois, saiu e desapareceu. O pai de Madalena correu para o quarto da filha. Abeirando-se da janela, viu os dois corpos abraçados sem vida no fosso do castelo. Gritou aos criados que lhos trouxessem. Viu, então, ao peito de José a corrente de ouro tão sua conhecida. Levou as mãos ao rosto e assim ficou à chuva e ao vento até que o obrigaram a regressar a casa. Dias depois, no local onde os dois amantes tinham morrido, D. Pedro mandou erguer uma cruz com a seguinte inscrição: “José e Madalena. Rezem um padre-nosso por suas almas”.
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A Idade do Ferro
Neste período, em que se forma o substracto étnico da Península, enquadram-se dois processos de enorme importância para o desenvolvimento peninsular: a colonização grega e a época da influência cartaginesa. É o período em que a Península Ibérica vai jogar um importante papel nos interesses das grandes potências mediterrânicas, principalmente pela sua riqueza em metais. A metalurgia do ferro, nascida no Próximo Oriente nos séculos XIV-XIII a.C., só se desenvolveu verdadeiramente na Península depois de 900 a.C., com a invasão dos povos indo-europeus (celtas) e as colonizações dos povos mediterrânicos (fenícios e gregos). Esta dupla origem reflecte-se no próprio território português, pois, no sul, a Idade do Ferro tem predominantemente influências mediterrânicas e, no norte, sofre a influência dos invasores indo-europeus. Estes movimentos migratórios teriam procedido, os mais antigos, do norte de África, e, os seguintes, da Europa de Leste. O território português serviu de ponto de encontro de povos de várias origens que aqui acabaram por se misturar. Trata-se de um período em que a Península Ibérica foi sendo influenciada progressivamente pelo mundo mediterrânico - primeiro, pelos fenícios, gregos e cartagineses e, finalmente, pelos romanos, ainda que essa forte influência seja marcada por fortes tensões com as populações de origem continental. Entre as várias culturas da Idade do Ferro peninsular, podemos destacar a que se estende entre os rios Vouga e Douro até ao Cantábrico, abrangendo o Norte de Portugal, a Galiza e as Astúrias - a cultura castreja. A população vivia em castros ou citânias (em Portugal, são célebres os de Briteiros e Sanfins), em que as casas eram, na maioria, de planta redonda e telhado cónico. Os celtas conheciam já o uso do ferro e praticavam a agricultura e a pastorícia. A sua chegada fez aumentar a população na zona central da Península, que até então era pouco povoada. Foi durante este período que apareceu um novo tipo de povoamento: os castros, povoações de casas de pedra cobertas de colmo e situadas em locais altos. Os celtas apresentavam sobre os outros povos grandes vantagens, pois o ferro era, não só mais abundante que o estanho e cobre, como mais duradouro. Os novos instrumentos permitiam um melhor trabalho da terra, o que fazia aumentar as colheitas e, ao mesmo tempo, melhorar as condições de vida, o que levou a um aumento demográfico. Os monumentos de maior interesse deste período são as construções funerárias onde se incineravam os corpos. Predominam também esculturas rudemente executadas de guerreiros e animais, que reflectem uma cultura rude e arcaica. A melhor criação artística destes povos foi a ourivesaria, que se vinha desenvolvendo desde a Idade do Bronze e era favorecida pela riqueza da península em ouro e prata.
A herança muçulmana
Em relação ao território português propriamente dito, a ocupação muçulmana identifica-se com um período de grandes transformações no quadro geopolítico, socioeconómico e cultural. Apesar de o actual território português estar longe dos grandes centros urbanos do poder muçulmano, estes deixaram-nos muitos vestígios culturais e materiais. Embora estes se encontrem também no norte e centro de Portugal, é no Alentejo e Algarve que se recolhem mais informações, em cidades como Évora, Beja, Elvas, Alcácer do Sal, Serpa, Mértola, Moura ou Silves. Em Alcácer do Sal, são ainda visíveis as muralhas de taipa; em Serpa e Moura, foram encontrados conjuntos de cerâmica muçulmana; e, em Mértola, a actual igreja matriz foi uma mesquita almóada, da qual ainda são visíveis muitos dos elementos primitivos. No âmbito da vida quotidiana, herdámos dos muçulmanos os fundamentos das técnicas agrárias e de construção, os princípios de pesos e medidas, a numeração, vocábulos ligados às actividades que desenvolviam e à toponímia, e aspectos ligados à organização administrativa e militar.
A Idade do Bronze
Apesar de continuar a haver grande desconhecimento sobre a Idade do Bronze no território português, é já hoje possível, segundo alguns autores, ensaiar algumas conclusões. Um dos factos a apontar é a existência, neste período, de uma tradição de contactos marítimos entre as populações do litoral peninsular e as da Bretanha e Ilhas Britânicas. Para além desta troca de influências, não há dúvida de que neste período há movimentações de populações centro-europeias na direcção do ocidente (Península Ibérica). Também no sul da península se alargam as ligações comerciais com o Mediterrâneo, principalmente entre o reino de Tartessos e fenícios e gregos. Terão sido estes navegadores que, em busca de estanho, trouxeram à Península o conhecimento do bronze. Os tipos de povoamento da Idade do Bronze continuam a ser os mesmos do período anterior. Já a cerâmica, por exemplo, perde a riqueza de decoração, e as sepulturas são normalmente individuais, com variado espólio de armas e objectos de adorno de cobre e de bronze. A investigação recente veio permitir a identificação de povoados pertencentes ao período de Bronze Final, embora com características diferentes de região para região e que certamente têm a ver com a expansão e a direcção das rotas comerciais, que fez variar o tipo de povoações, as sepulturas, a estrutura social e a arte.
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As Bahamas ou Baamas são um país do Caribe, situado entre o oceano Atlântico, a nordeste, e o mar das Caraíbas, a sudoeste. Os territórios mais próximos são a colónia britânica de Turks e Caicos, a sueste, os Estados Unidos, a noroeste, Cuba, a sudoeste, e o Haiti, a sudeste. Sua capital é Nassau. Convenientemente localizadas a menos de 100 milhas da costa da Flórida, com um ótimo clima - com média de pouco mais de 32 grau - e com um um mar cristalino de águas azuis
positivos, e ao envolvimento do PLP em escândalos financeiros. A passagem do furacão Floyd pelo país, em 1998 provoca sérios danos e prejudica o turismo.
turquesa e praias de areia branca perolada, as ilhas das Bahamas são uma dos principais destinos turísticos mundiais. História O arquipélago de Bahamas (nome derivado do espanhol bajamar, “maré baixa”), foi habitado por índios arauaques antes da chegada de Cristóvão Colombo, em 1492. Ocupadas por ingleses desde o século XVI, as Bahamas serviram de refúgio a piratas. A lavoura de algodão entra em declínio com o fim da escravidão, em 1834. Após a II Guerra Mundial, cresce o turismo no país. Lynden Pindling, do Partido Liberal Progressista (PLP), de maioria negra, torna-se primeiro-ministro em 1967, depois das primeiras eleições legislativas no país. Em 1973, as Baamas conquistam a independência. Nas eleições de 1992, o Movimento Nacional Livre (FNM) obtém maioria. Pindling, denunciado por corrupção, é substituído por Hubert Alexander Ingraham na chefia de governo. A vitória do FNM nas eleições de 1997 é atribuída aos resultados econômicos
portantes são a Grande Bahama no norte e Inágua a sul. A maior parte das ilhas — formações de coral — são relativamente planas, com algumas colinas baixas e arredondadas, a mais alta das quais é o monte Alvernia, na ilha Cat, com 63 m de altitude. O clima local é tropical, moderado pelas águas quentes da corrente do Golfo, com furacões e tempestades tropicais frequentes entre Maio e Outubro. A língua oficial é o inglês, mas a maioria da população fala o crioulo baamiano, de origem inglesa
Geografia A maior ilha das Bahamas é a ilha de Andros, no ocidente do arquipélago. A ilha de New Providence, a leste de Andros, é onde se localiza a capital, Nassau, e onde mora cerca de dois terços de toda a população do país. Outras ilhas im-
Política As Bahamas são um país independente, mas continuam sob a tutela política da coroa britânica, e fazem parte da Commonwealth of Nations. As políticas e tradições jurídicas são similares às do Reino Unido. A Rainha Elizabeth II comanda o estado, representada por governadores-gerais. O primeiro-ministro é o comandante do governo e líder do partido com mais assentos no parla-
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Caminhando para as Bahamas mento. O atual governador-geral é Arthur Dion Hanna e o atual primeiro-ministro é Hubert Alexander Ingraham. Os senadores são nomeados. O poder executivo é exercido pelo
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gabinete. O poder legislativo é investido por dois membros do parlamento. Subdivisões As Bahamas ou Baamas estão divididas em 31 distritos: 1. Distrito Acklins Ilha Acklins Crooked Island / Long Cay 2. Distrito Berry Islands Ilha Bimini / Berry Islands 3. Distrito Bimini Ilha Bimini / Berry Islands 4. Distrito Black Point Ilha Exuma / Ragged Island 5. Distrito Cat Island Ilha Cat Island 6. Distrito Central Abaco Ilha Abaco 7. Distrito Central Andros Ilha Andros 8. Distrito Central Eleuthera Ilha Eleuthera 9. Distrito City of Freeport Ilha Grand Bahama 10. Distrito Crooked Island Ilha Acklins Crooked Island / Long Cay 11. Distrito East Grand Bahama Ilha Grand Bahama 12. Distrito Exuma Ilha Exuma / Ragged Island 13. Distrito Grand Cay Ilha Abaco 14. Distrito Harbour Island Ilha Eleuthera 15. Distrito Hope Town Ilha Abaco 16. Distrito Inagua Ilha Inagua 17. Distrito Long Island Ilha Long Island
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Economia Nas Bahamas o turismo e a indústria pesqueira são extremamente relevantes para a economia havendo minerais como sal, e aragonita em seu território. A produção agrícola destina-se ao consumo local (milho, trigo, frutas) e à exportação (cana-de-açúcar, bananas, algodão, sisal e verduras). A exploração florestal abastece de madeira a construção. A pesca de vários tipos de peixes é importante receita para algumas ilhas. A indústria é pouco desenvolvida. A produção de cimento, sal, rum e outras bebidas se complementa com o refino de petróleo. O turismo é a principal fonte de renda: por sua beleza, ótimo clima, intercâmbio facilitado, e outros.
18. Distrito Mangrove Cay Ilha Andros 19. Distrito Mayaguana Ilha Mayaguana 20. Distrito Moore’s Island Ilha Abaco 21. Distrito New Providence Ilha New Providence 22. Distrito North Abaco Ilha Abaco 23. Distrito North Andros Ilha Eleuthera 24. Distrito Ragged Island Ilha Exuma / Ragged Island 25. Distrito Rum Cay Ilha San Salvador 26. Distrito San Salvador Ilha San Salvador 27. Distrito South Abaco Ilha Abaco 28. Distrito South Andros Ilha Andros 29. Distrito South Eleuthera Ilha Eleuthera 30. Distrito Spanish Wells Ilha Eleuthera 31. Distrito West Grand Bahama Ilha Grand Bahama
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MONTREAL
Torneio de golfo Organizado pela Fundação Santiago
No dia 15 de Setembro, no “Club de Golf Métropolitain-Anjou”, a Fundação Santiago organizou o nono torneio anual de Golfo para
foi em vão, pois a mãe natureza não nos escutou. Apesar da temperatura não nos ser favorável, tudo se passou de maneira admirável. Esta organização é muito sólida e bastante experiente e o resultado foi a altura desse “savoir faire”. Houve prémios para alguns, para
Sylvio Martins
A mercearia “La Vieille Europe” e o restaurante Douro e o futuro novo restaurante Boca Ibérica, estavam presentes para ajudar os jogadores a se refrescar um pouco e provar certos petiscos tradicionais, que também poderão saborear nos seus lugares comerciais.
angariar fundos para que esta organização, possa como já vem feito nos últimos nove anos, ajudar as famílias mais pobres a passar as Festas de fim de Ano de uma matro foi o Sol e o seu calor de Verão. Chuvas tempestuosas tem vindo a notar-se ultimamente, causando inundações em vários sectores da Provincia. A esperança de ver uma mudança favorável para este dia Alguns disseram-me que o restaurante Douro propriedade propriedade do Sr. Marcelino Alves proporcionou a todos quantos aí pararam, um excelente serviço e a comida de excelente qualidade.
neira mais humana e respeituosa. Um grande grupo de amadores e simpatizantes deste desporto estiveram presentes. O único que faltou a este enconoutros não tiveram tanta sorte. Pessoalmente, tive a tentação de desistir da minha reportagem, pois o frio, chuva e vento, não são o meu prato favorito, mas como um evento de uma grande importância para a comunidade, meti mãos à obra.
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Podemos dizer o mesmo da parte da Boca Ibérica que fez a sua primeira apresentação neste evento. Para o jantar a sala estava cheia de portugueses, italianos, franceses e simpatizantes desta linda causa,
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onde o doutor Manuel Cardoso presidiu de forma admirável falando da fundação e agradecendo a todos que ajudaram através dos anos e, especialmente aos benévolos,
durante o jantar para ajudar esta fundação, bastante importante para a comunidade em Montreal e muitos outros que fizeram deste jantar um grande sucesso.
Notamos que esta fundação é liderada por portugueses e onde podemos notar que os benévolos são principalmente portugueses, referidos pelo próprio doutor Manuel Cardoso, assim como pela doutora
que sobreviveram a temperatura deste dia, que não foi fácil. Tive a oportunidade de encontrar o muito conhecido Jacques Légaré acompagnado pelos seus filhos e o seu neto. Novas caras tal como a Daphé Hébert Chatelin e Céline
Proulx do Alfred Dallaire | Memoria estiveram presente nesta justa causa. Também havia muitas outras personagens tal como o Presidente da Junta de Freguesia de Anjou Luis Miranda que fez um discurso
Marguerite Cardoso, Conceição Rosário e o centro CLSC St-Louis du Parc. Graças a Luís Miranda, Presidente da Junta de Freguesia de Anjou, à sua equipa e a uma lista impressionante de voluntários da nossa comunidade, o trabalho de vários meses do Dr. Cardoso e da sua equipa, pôde ser realizado e assim dar esperança e felicidade a várias famílias pelo Natal… e fim do ano.
Para mais informações, podem ir ao site web www.fondationsantiago.com.
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A criação de Crepúsculo
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Recebi uma tonelada de perguntas sobre como criei a história de Crepúsculo e como consegui publicá-la. Pode ser que eu acabe com minha página de FAQ,
Como pode ter imaginado pelo tamanho de meu livro, eu não consigo contar uma história curta... Isso vai levar algum tempo. Agora estão avisados.)
2 de junho de 2003. Até essa altura, eu não tinha escrito nada além de alguns capítulos (de outras histórias) que nunca levei adiante, e absolutamente
campina no bosque. Uma das pessoas era uma menina comum. A outra era incrivelmente bonita, faiscava e era um vampiro. Eles discutiam as dificuldades
mas aqui está a história completa: (Advertência 1: existem referências a várias passagens de Crepúsculo no que se segue; se não quiser estragar o suspense, pare de ler... agora. Advertência 2:
A Redação: Sei exatamente a data em que comecei a escrever Crepúsculo, porque também foi o primeiro dia das aulas de natação de meus filhos. Então posso dizer sem dúvida nenhuma que tudo começou em
nada desde o nascimento de meu primeiro filho, seis anos antes. Eu acordei (naquele 2 de junho) de um sonho muito nítido. Em meu sonho, duas pessoas tinham uma conversa intensa numa
inerentes aos fatos de que: A) eles estavam apaixonados um pelo outro; e B) o vampiro sentia-se particularmente atraído pelo cheiro do sangue da menina e tinha dificuldades para se conter e não matá-la ime-
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diatamente. (Para o que é essencialmente uma transcrição de meu sonho, veja por favor o Capítulo 13 do livro: “Confissões”). Embora eu tivesse milhões de coisas para fazer (isto é, preparar o café-da-manhã para as crianças famintas, vestir e trocar suas fraldas, encontrar os trajes de banho que ninguém jamais colocava no lugar certo etc.), continuei na cama, pensando no sonho. Fiquei tão intrigada com a história do casal sem nome que odiei a idéia de me esquecer daquilo; era o tipo de sonho que lhe dá vontade de ligar para uma amiga e encher a paciência dela com uma descrição detalhada. (Além disso, o vampiro era tão tremendamente bonito que eu não queria perder a imagem mental.) De má vontade, por fim me levantei e resolvi o que era imediato, depois adiei tudo o que podia e me sentei ao computador para escrever - algo que eu não fazia havia tanto tempo que me perguntei por que estava me dando aquele trabalho. Mas eu não queria perder o sonho, então digitei o máximo do que lembrava, chamando os personagens de “ele” e “ela”. Desse ponto em diante, não se passou um dia sem que eu não escrevesse alguma coisa. Nos dias ruins, só digitava uma ou duas páginas; nos dias bons, terminava um capítulo e, mais tarde, outros. Escrevia principalmente à noite, depois que as crianças estavam dormindo, para
poder me concentrar por mais de cinco minutos sem ser interrompida. Comecei pela cena na campina e escrevi dali para o final. Depois voltei ao início e escrevi até que as peças se encaixassem. Cheguei ao “fio” que os unia no final de agosto, três meses depois. Levei algum tempo para batizar a dupla anônima. Para meu vampiro (por quem eu me apaixonei desde o primeiro dia) decidi usar um nome que antigamente era considerado romântico, mas tinha perdido popularidade havia décadas. O Sr. Rochester, de Charlotte Brönte, e o Sr. Ferrars, de Jane Austen, foram os personagens que me levaram a lhe dar o nome de Edward. Experimentei seu formato e descobri que combinava. Minha protagonista foi mais complicada. Nenhum nome que lhe dava parecia correto. Depois de passar muito tempo com ela, eu a amava como a uma filha e nenhum nome era bom. Por fim, inspirada por esse amor, dei-lhe o nome que estava poupando para minha filha, que nunca veio e era improvável que, aquela altura, aparecesse: Isabella. Ufa! Edward e Bella foram batizados. Para os demais personagens, fiz muita pesquisa em antigos registros de recenseamento, procurando por nomes populares na época em que eles nasceram. Algumas trivialidades: Rosalie originalmente era “Carol” e Jasper era, no começo,
“Ronald”. Gosto muito mais dos nomes novos, mas de vez em quando tenho um lapso e digito Carol ou Ron por acaso. Isso confunde as pessoas que lêem meus originais. Para a ambientação, sabia que precisava de um lugar ridiculamente chuvoso. Recorri ao Google, como faço quando preciso pesquisar, e procurei pelo lugar com o maior índice pluviométrico dos Estados Unidos. Por acaso era a Península de Olympic, no estado de Washington.
curta viagem de Forks. Ver também forksweb.com. Ao procurar Forks, encontrei a Reserva La Push, lar da tribo quileute. A história dos quileutes é fascinante e alguns membros fictícios da tribo rapidamente tornaram-se essenciais ao livro. Em todo esse tempo, Bella e Edward eram, bem literalmente, vozes em minha cabeça. Eles simplesmente não calavam a boca. Eu ficava acordada até tarde, ao máximo que podia, tentando colocar no computador tudo que havia em
Consegui mapas da região e os examinei, procurando por algo pequeno, fora de mão, cercado pela floresta... E lá estava, bem onde eu queria, uma cidadezinha chamada “Forks”. Eu mesma não poderia ter escolhido um nome mais perfeito. Fiz uma busca por imagens da região no Google e, se o nome já não tivesse me agradado, as lindas fotos teriam conseguido isso. (Imagens como a da Floresta Hoh - a uma
minha mente e depois me arrastava, exausta, para a cama (meu bebê ainda não estava dormindo a noite toda) e acabava começando outra conversa em minha cabeça. Eu odiaria perder tudo por esquecimento, então me levantava e voltava ao computador. Por fim, levei uma caneta e um caderno para minha mesa de cabeceira para tomar notas, assim poderia dormir um pouco. Era sempre um desafio empol-
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Cinéma gante, de manhã, tentar decifrar os garranchos que tinha feito no escuro. Durante o dia também não conseguia me afastar do computador. Quando estava presa nas aulas de natação, sob um sol de 46 graus em Phoenix, eu bolava a trama e voltava para
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casa com tanta coisa nova que não conseguia digitar com rapidez suficiente. Era nosso típico verão no Arizona, quente, ensolarado, quente, ensolarado e quente, mas, quando penso naquelas três meses, lembro-me da chuva e de coisas verdes e frias, como se eu realmente tivesse passado o verão na floresta de Olympic. Quando terminei o corpo do romance, comecei a escrever epílogos... muitos epílogos. Isso enfim me deu a dica de que eu não estava pronta para abandonar meus personagens, e comecei a escrever uma seqüência. Enquanto isso, continuei a editar Crepúsculo de uma forma totalmente
obsessivo-compulsiva. Minha irmã mais velha, Emily, era a única que sabia realmente o que eu andava aprontando. Em junho, comecei a lhe mandar os capítulos à medida que os concluía, e ela logo se transformou em minha torcida. Ela sempre me
procurava para saber se eu tinha alguma coisa nova. Foi Emily quem sugeriu, depois que terminei, que eu devia tentar publicarCrepúsculo. Eu estava tão pasma com o fato de realmente ter terminado um livro inteirinho que decidi investigar. A Publicação: Para não dizer coisa pior, eu era ingênua a respeito da publicação de um livro. Pensei que funcionasse assim: você imprimia uma cópia do romance, embrulhava em papel pardo e mandava a uma editora. Rá, rá, rá, essa é boa. Comecei pelo Google (naturalmente) e comecei também a descobrir que não era assim que se fazia. (Os filmes mentem
para nós! Por quê?! Uma observação: você não vai gostar da nova versão de Steve Martin de Doze é demais quando souber como o cenário editorial que está no filme é insanamente improvável). Ficava tremendamente intimidade com todo o esquema de solicitações por carta, agentes literários, acordos simultâneos ou de exclusividade, sinopses etc., e aquela altura eu quase desisti. Certamente o que me fez continuar não foi a fé em meu fabuloso talento; acho que era só porque amava tanto meus personagens, e eles eram tão reais para mim, que eu queria que outras pessoas os conhecessem também. Submeti os originais ao WritersMarket.com e compilei uma lista de pequenas editoras que aceitavam originais não solicitados e algumas agências literárias. Foi por volta dessa época que minha irmã mais nova, Heidi, falou no website de Janet Evanovich. Em sua seção de perguntas e respostas para escritores, Janet E. mencionava a Writers House, entre outras, como o que havia de melhor no mundo das agências literárias. A Writers House foi para minha lista como a mais desejável e também a menos provável. Mandei umas quinze solicitações (e ainda sinto um aperto no estômago quando passo pela caixa de correio onde coloquei minhas cartas - foi apavorante postá-las). Preciso dizer, para
que fique registrado, que minhas solicitações eram verdadeiramente chatas e não culpo ninguém que me mandou uma carta de rejeição (recebi umas sete ou oito delas. Ainda as tenho também). A única rejeição que realmente magoou veio de um pequeno agente que só leu o primeiro capítulo antes de me massacrar. A rejeição mais maldosa chegou depois que a Little, Brown me selecionou para um contrato de três livros, então não me incomodou em nada. Tenho que admitir que pensei em devolver uma cópia dessa recusa grampeada à reportagem sobre meu contrato na Publisher’s Weekly, mas fui superior a isso. Minha guinada veio na forma de uma assistente da Writers House chamada Genevieve. Só muito mais tarde é que fui descobrir a sorte que tive; por acaso, Gen não sabia que 130 mil palavras correspondem a um monte de palavras. Se ela soubesse que 130 mil palavras equivaliam a 500 páginas, provavelmente não teria pedido para ver. Mas ela não sabia (pode me imaginar enxugando o suor da testa) e pediu mesmo os três primeiros capítulos. Fiquei emocionada por obter uma resposta positiva, mas também um pouco preocupada, porque sentia que o início do livro não era a parte mais forte. Mandei pelo correio aqueles três capítulos e recebi uma carta algumas semanas depois (minhas mãos
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estavam tão fracas de medo que mal conseguia abri-la,). Era uma carta muito gentil. Ela sublinhara duas vezes à caneta a parte em que digitou como havia gostado dos três primeiros capítulos (eu ainda tenho a carta, é claro) e me pedia os originais completos. Foi nesse exato momento que percebi que podia realmente ver Crepúsculo impresso, e foi um dos momentos mais felizes de toda minha vida. Eu gritei muito. Mais ou menos um mês depois de ter mandado os originais, recebi um telefonema de Jodi Reamer, uma agente literária muito sincera, que queria representar meu livro. Tentei realmente parecer profissional e adulta durante a conversa, mas não tenho certeza de tê-la enganado. Outra vez minha sorte era enorme (e eu não costumo ter sorte - nunca na minha vida ganhei nada, nem mesmo consigo pegar um peixe quando estou no barco) porque Jodi é uma superagente. Eu não podia ter terminado em melhores mãos. Ela é parte advogada, parte ninja (agora está se dedicando para obter a faixa preta, e não estou brincando), uma editora de texto maravilhosa e uma grande amiga. Jodi e eu trabalhamos por duas semanas para colocar Crepúsculo em forma antes de mandar às editoras. A primeira coisa em que trabalhamos foi o título, que no início eraForks (e eu ainda tinha uma que-
dinha pelo nome). Depois, aparamos algumas arestas e Jodi mandou o livro a nove editoras diferentes. Isso acabou com minha capacidade de dormir, mas por sorte eu não fiquei em suspense por muito tempo.
nha mais. Ao final do dia, o resultado foi terminar tentando processar a informação de que não só meu livro seria publicado por uma das maiores editoras de livros para jovens adultos do país, mas também que eles iam me pagar por
loucura, com o contrato para o cinema e toda a atenção pré-publicação que Crepúsculo continua a receber. Embora de vez em quando eu fique impaciente, estou feliz porque tive os últimos dois anos para tentar me entender com
Megan Tinley, da Megan Tinley Books, da Little, Brown and Company, leu Crepúsculoenquanto atravessava o país de avião e devolveu a Jodi um dia depois do fim de semana de Ação de Graças com um contrato de direitos autorais tão imenso que eu sinceramente pensei que Jodi estivesse me fazendo de boba - em especial pela parte em que ela rejeitava a oferta da agente e propu-
isso. Por um bom tempo, fiquei convencida de que era uma pegadinha muito cruel, mas eu não podia imaginar quem chegaria a tal ponto: pregar uma peça em uma dona-de-casa tão insignificante como eu. E foi assim, ao longo de seis meses, que Crepúsculo foi sonhado, escrito e aceito para publicação. As coisas ainda estão uma
essa situação. Estou muito ansiosa para finalmente ver Crepúsculo nas prateleiras, e também bastante assustada. No geral, foi um verdadeiro trabalho de amor, amor por Edward e Bella e por todos os outros amigos imaginários, e estou emocionada porque agora outras pessoas poderão conhecê-los.
[Reproduzido de StephenieMeyer.com]
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Benfica: Jesus leva seis juniores à Suíça Jorge Jesus incluiu seis juniores na convocatória para o particular que o Benfica vai disputar com o Galatasaray, em Genebra. Bruno Varela, Paulo Teles,
Eliseu, Cafú, Ivan Cavaleiro e Miguel Herlein compensam a ausência de vários jogadores do plantel principal que estão ao serviço das selecções.
O próprio Bruno Varela estava ao serviço da selecção portuguesa de sub21, mas foi dispensado do jogo na Albânia, e integra a comitiva benfiquista que viaja nesta sexta-feira para a Suíça. Matic e Enzo Pérez ficam de fora devido a lesão, e Aimar por uma questão de gestão de esforço. O particular com o Galatasaray está marcado para as 19h30 deste sábado, no Estádio La Praille.
Lista de convocados: Guarda-redes: Artur Moraes, Bruno Varela; Defesas: Capdevila, Jardel, Miguel Vítor, Garay, Luís Martins e Emerson; Médios: Paulo Teles, Javi García, Ruben Pinto, David Simão, Eliseu, Cafú e Nolito; Avançados: Ivan Cavaleiro, Rodrigo Mora, Miguel Herlein e Saviola.
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Taça da Liga: Cajuda recupera Obradovic nos convocados para o jogo
U. Leiria: quatro mudanças para o Santa Clara
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Manuel Cajuda operou quatro alterações na lista de convocados da U. Leiria para o encontro deste domingo, na Marinha Grande, frente ao Santa Clara. Em relação ao jogo em Alvalade, saíram da lista de eleitos Oblak e André Almeida, ao serviço das respectivas selecções, en-
quanto Ivo Pinto está castigado e Hugo Alcântara lesionado. Regressam aos convocados Luiz Carlos, Erichot, Léo e Obradovic, que repete a convocatória do jogo da primeira-mão (3-1), nos Açores. Curiosamente, o sérvio, que chegou a treiar à parte com Caixinha, ainda não foi chamado para a Liga.
O argentino Shaffer, que perdeu espaço com a chegada de Cajuda, continua afastado das primeiras escolhas, enquanto Robinho e Rúben Brígido são, entretanto, os jogadores que se encontram a recuperar de lesões. Marco Soares também ainda está à procura de melhorar os índices físicos.
Lista de convocados: Guarda-redes: Gottardi e Luiz Carlos; Defesas: Erichot, Diego Gaúcho, Edson, Obradovic, Maikon e Patrick; Médios: Marcos Paulo, Manuel Curto, Cacá, Elvis e Terroso; Avançados: Luís Leal, Jô, Léo, Djaniny, Jorge Chula e Bruno Moraes.
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Faltou um golo ao relançamento de uma verdadeira equipa
Bósnia 0-0 Portugal
Portugal fez mais do que sair com vida do inferno de Zenica. O empate com a Bósnia (0-0), que adia a decisão do play-off para o jogo da Luz, acabou por ser um objectivo mínimo, bem alcançado. Mas fica a sensação de que não seria impossível, bem pelo contrário, traduzir no marcador uma superioridade que ficou bem patente, em especial na primeira parte. Um golo fora teria sido o prémio mais justo para uma equipa que se reencontrou. Num relvado impróprio para um jogo com esta importância, e cujo estado foi agravado pela rega, a duas horas do jogo, Portugal deu prioridade à solidez e a consistência, opção traduzida na titularidade de Miguel Veloso a meio-campo. Jogando a trinco, o médio do Génova libertou Raul
Meireles e Moutinho para terrenos mais adiantados, ajudando a equipa portuguesa a ganhar capacidade de pressão. Na prática, a Bósnia não existiu em termos ofensivos durante toda a primeira parte, e as oportunidades de golo, escassas, foram todas portuguesas. Pepe foi o maior símbolo de uma
equipa solidária e compacta, não só pela forma como ganhou todos os duelos a Dzeko, mas também pela inteligência com que, recorrendo sistematicamente às bolas longas, obrigou a Bósnia a recuar as linhas. Ronaldo, muito marcado, encarava as dificuldades com atitude de capitão, e logo aos 18 minutos arrancou um amarelo a Salihovic, que o deixa fora da segunda mão. Sem que Patrício tivesse de fazer uma defesa, o intervalo chegava com Portugal a dominar, em todos os aspectos. Curiosamente, foi na fase em que a Bósnia, mais agressiva no recomeço, já tinha equilibrado as operações que surgiram as melhores ocasiões para Portugal. Na primeira, Ronaldo, isolado
por um magnífico passe de Nani, rematou ao lado, ficando a queixar-se de um tufo de relva que lhe desviou a bola no momento exacto. Na segunda, Postiga, à meia-volta, atirou um palmo ao lado do poste, na sequência de um dos muitos livres conquistados pela Selecção. O jogo teve uma terceira etapa, que coincidiu com a entrada de Ibisevic. A Bósnia passou a jogar num 4x4x2 claro, e Dzeko ganhou companhia para inquietar mais os centrais portugueses. Pepe, imenso ao longo dos 90 minutos, e Bruno Alves, quase tão bem, iam chegando para as encomendas, mas
uma falha de João Pereira na subida para o fora-de-jogo, permitiu a Ibisevic aparecer na cara de Rui Patrício. Desta vez, a relva ajudou, e o remate saiu por cima, evitando uma injustiça flagrante no marcador. Alertada por esta ameaça, a Selecção portuguesa, que já tinha Hugo Almeida e Micael em campo, acabou novamente por cima, ganhando cantos, e silenciando os adeptos bósnios. Só faltou mesmo o tal golo fora para os sorrisos serem mais rasgados. Mas esta noite, em Zenica, Portugal voltou a ser uma equipa sólida e madura.
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Italiana
classificação Lugar 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º
Equipa Lazio Udinese Milan Juventus Palermo Roma Nápoles Catania Cagliari Siena Chievo Verona Génova Parma Fiorentina Atalanta Bolonha Inter Lecce Novara Cesena
J 10 10 10 9 10 10 9 10 10 10 10 9 10 10 10 10 9 10 10 10
V 6 6 6 5 5 4 4 3 3 3 3 3 4 3 5 3 2 2 1 0
E 3 3 2 4 1 2 2 5 4 4 3 3 0 3 3 1 2 2 4 3
D 1 1 2 0 4 4 3 2 3 3 4 3 6 4 2 6 5 6 5 7
GM 16 13 23 15 14 13 13 12 9 12 8 13 12 10 13 9 11 8 12 3
GS Pontos 8 21 4 21 14 20 7 19 12 16 11 14 7 14 16 14 10 13 8 13 11 12 12 12 18 12 9 12 12 12 16 10 16 8 16 8 19 7 13 3
cinco anos de prisão para Moggi Luciano Moggi, ex-dirigente da Juventus, foi irradiado do futebol italiano. O tribunal de justiça desportiva da federação ditou que o antigo directordesportivo da vecchia signora não pode ter qualquer cargo na modalidade, depois de ter sido condenado pelo escândalo de corrupção, que ficou conhecido por Calciopoli. Entretanto, Luciano Moggi já reagiu e disse, via telefone, ao programa «Chiambretti Night», que se «devia ter vergonha» pela decisão. O tribunal desportivo divulgou o parecer depois de, a 31 de Março, o presidente da federação ter consultado o órgão sobre a posição de Moggi, uma vez que o caso remetia para legislação anterior e posterior a 2007.
Cassano no Euro, mesmo que não jogue Antonio Cassano tem lugar garantido no Campeonato da Europa de 2012. Mesmo que não seja para jogar. A promessa é deixada por Cesare Prandelli, seleccionador italiano, que sente a falta do jogador do Milan, que recupera de um AVC. «Já estive com ele, mas envio-lhe um abraço. Ele faz falta aqui. Sem ele o ambiente é diferente. Encontrei-o sereno e motivado. Disse-lhe que teve sorte, dada a situação. Se tivesse acontecido há dez anos seria diferente», começou por dizer o técnico, em conferência de imprensa. «Teve dar pequenos passos,
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agora. Brinquei com ele, dizendo-lhe que talvez fosse
bém como jogador, mas se tal não for possível é alguém
ao Europeu com a mulher e o filho. Seria bom tê-lo tam-
que pode dar um grande contributo para o espírito. O
Cassano sente esta equipa de maneira especial.» Prandelli também não conta com Giuseppe Rossi para os particulares com Polónia e Uruguai, mas nem assim convocou Antonio di Natale, melhor marcador na Serie A nas últimas duas épocas, e líder da tabela deste ano. «É um jogador extraordinário, mas tem 33 anos e eu devo prosseguir com o trabalho de renovação. Se em Março/ Abril tiver 24 ou 25 golos vamos tê-lo em consideração», explicou o seleccionador.
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ESPANHA
classificação Lugar 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º
Equipa Real Madrid Barcelona Valência Levante Sevilha Málaga Espanhol Rayo Vallecano Osasuna At. Bilbao At. Madrid Bétis Villarreal Getafe Maiorca Saragoça Gijón Granada Racing Santander Real Sociedad
J 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11 11
V 9 7 7 7 4 5 5 4 3 3 3 4 2 2 2 2 2 2 1 2
E 1 4 3 2 6 2 1 3 5 5 4 1 5 4 4 4 3 3 6 2
D 1 0 1 2 1 4 5 4 3 3 4 6 4 5 5 5 6 6 4 7
GM 39 34 17 17 11 12 9 14 14 17 14 10 9 12 8 12 10 4 7 9
GS Pontos 7 28 6 25 9 24 9 23 8 18 14 17 13 16 13 15 24 14 14 14 14 13 15 13 17 11 17 10 16 10 22 10 16 9 12 9 15 9 18 8
Casillas é o homem do dia
Ricardo Costa fica quatro semanas fora
Ricardo Costa, a actuar no Valência, vai estar afastado dos relvados por um período estimado de quatro semanas, depois de sofrer uma rotura fibrilar de meio centímetro. Segundo fontes do clube «ché», o defesa foi esta sexta-feira submetido a exames médicos e foi confirmada a microrrotura no bíceps femoral da perna esquerda. Dentro de 10 a 15 dias a lesão será reavaliada, mas a paragem de um mês é praticamente certa. Afastado dos relvados, o central não enfrentará os portugueses na recepção ao Real Madrid, no dia 19, para a liga espanhola, e na deslocação a Inglaterra para o Chelsea-Valencia da Liga dos Campeões, a 6 de Dezembro.
Iker Casillas vai atingir as 126 internacionalizações pela selecção de Espanha e é o homem o dia na imprensa do país vizinho. O guarda-redes do Real Madrid atingirá no amigável frente a Inglaterra a marca do mítico Zubizarreta. A Marca destaca um elogio de Xavi: «Quando tudo parece perdido, o Iker salva-te.» No As a ideia é a mesma. O periódico escreve que Casillas jogará em Wembley «emocionado» pelo momento que atravessa. O jornal tem na parte superior da primeira página um elogio de José Mourinho a Benzema: «Agora sim, é um jogador do Real Madrid.» O catalão Mundo Deportivo opta por uma diferente abordagem, como é habitual. «Wembley é azulgrana» destaca o jornal, com a imagem de oito jogadores ligados ao Barcelona no relvado do majestoso estádio onde jogarão Inglaterra e Espanha.
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Inglaterra
Villas-Boas: «Nunca poderia ter uma postura de ditador» André Villas-Boas está em destaque na 50ª edição da revista The Technician, publicação oficial da UEFA dirigida a treinadores, desde Março de 1997. O treinador português do Chelsea explicou, em entrevista, a ascensão da carreira, reconhecendo algumas lacunas que, todavia, não o impedem de se manter fiel a si mesmo. «Por causa da minha idade e por não ter feito carreira como jogador, nunca poderia ter uma postura de ditador», defendeu Villas-Boas, que,
apesar de privilegiar o diálogo saudável não receia entrar em conflito: «Se tiver de desagradar a uma ou duas pessoas, então que assim seja.» No excerto divulgado pelo site da UEFA, nesta sexta-feira, An-
classificação
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Lugar 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º
Equipa Manchester City ManchesterUnited Newcastle Chelsea Tottenham Arsenal Liverpool Aston Villa Norwich Swansea QPR Stoke City Wolverhampton West Bromwich Everton Sunderland Fulham Bolton Blackburn Rovers Wigan
J 11 11 11 11 10 11 11 11 11 11 11 11 11 11 10 11 11 11 11 11
V 10 8 7 7 7 6 5 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 3 1 1
E 1 2 4 1 1 1 4 6 4 4 3 3 2 2 1 4 4 0 3 2
D 0 1 0 3 2 4 2 2 4 4 5 5 6 6 6 5 5 8 7 8
dré Villas-Boas admitiu ainda que o caminho para o topo fica facilitado com a qualidade da equipa: «Quanto mais acesso se tiver a jogadores de topo, mais provável é que tenhamos uma carreira de sucesso.»
GM 39 27 17 24 21 23 14 16 16 12 10 8 12 9 11 14 14 18 13 7
GS Pontos 10 31 12 26 8 25 15 22 15 22 21 19 10 19 15 15 17 13 15 13 20 12 19 12 18 11 16 11 15 10 13 10 15 10 27 9 24 6 20 5
Selecções: clubes podem ser recompensados A comissão da Cultura do Parlamento Europeu aprovou, esta quinta-feira, a proposta de recompensar os clubes profissionais pela cedência de jogadores às selecções nacionais. O acesso e a actividade dos agentes de jogadores também será regulado, de acordo com as conclusões da reunião. Os eurodeputados querem criar uma espécie de apólice de seguro para que os clubes profissionais, obrigados a dispensar jogadores para competir pelas respectivas selecções, sejam compensados. Outra das iniciativas aprovadas foi a regulamentação do acesso à profissão de empresário de jogadores e a melhoria da sua actividade, exigindolhes qualificação oficial e residência fiscal num país da UE. Os agentes deverão ainda descrever os desportistas que representam num documento europeu, a fim de evitar conflito de interesses. Foi aceite ainda a ideia de que as comissões angariadas pelas transferências dos jogadores devem ser ganhas ao longo do contrato do atleta e não de imediato. As medidas agora aprovadas pela Comissão da Cultura, Educação e Desporto do Parlamento Europeu irão a votos no Parlamento já em Dezembro.
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França
classificação Lugar 1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º 10º 11º 12º 13º 14º 15º 16º 17º 18º 19º 20º
Equipa PSG Montpellier Lille Lyon Rennes Toulouse Lorient Marselha Caen St. Etienne Sochaux Auxerre Evian TG Bordéus Brest Valenciennes Nice Nancy Dijon Ajaccio
J 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13 13
V 9 8 6 7 6 6 5 4 5 4 4 3 2 2 1 2 2 2 3 1
E 3 3 6 2 4 4 5 6 3 5 5 6 7 7 9 5 5 5 2 4
D 1 2 1 4 3 3 3 3 5 4 4 4 4 4 3 6 6 6 8 8
GM 26 28 22 21 22 13 15 17 20 12 20 19 15 15 13 13 12 10 13 10
GS Pontos 11 30 16 27 13 24 15 23 16 22 12 22 12 20 14 18 19 18 16 17 25 17 18 15 18 13 19 13 14 12 14 11 14 11 16 11 28 11 26 7
Sub-21 franceses vencem sem Mangala A selecção de sub-21 francesa bateu a Roménia por uns expressivos 3-0, em jogo do Grupo 9 de apuramento para o Europeu de 2013. Eliaquim Mangala, defesa do F.C. Porto, lesionou-se na coxa direita, pelo que não foi opção. Cabella (36m), Lacazette (71m) e Corchia (78m) marcaram os tentos da selecção francesa, que soma e segue tem quatro vitórias em quatro jogos. A França irá receber a Eslóvaquia na próxima segunda, na primeira «final» do Grupo 9. Os eslovacos contabilizam três vitórias em igual número de jogos.
PSG empata com Bordéus
O líder da Ligue 1 não aproveitou os empates de Montpellier e Lille, quando se pensava que podia sorrir e escapar ainda mais na tabela. O PSG deslocou-se a Bordéus, mas o melhor que conseguiu foi um empate com os Girondinos. Sissoko marcou logo aos nove minutos, de cabeça. Os parisienses entraram a vencer, mas a festa durou pouco tempo. O Bordéus reagiu quase de imediato, Tremoulinas cruzou para a área do PSG e Gouffran fez o empate, aos 13 minutos. O resultado não sofreu alterações nos restantes 77 minutos (mais descontos) e assim o PSG soma mais um ponto, que é o mesmo que dizer que, em França, fica tudo na mesma na frente.
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