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Saúde
cas públicas sistemáticas e consistentes, também contribui para agravar o problema. Outro fator desfavorável é a desigualdade social que impossibilita o investimento pessoal em serviços de saúde mental de qualidade. São necessárias melhorias profundas nas Redes de Atenção Psicossocial (RAPS) e nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) espalhados por todo país, para acolher o maior número de pessoas possíveis acometidas por transtornos mentais. Afinal, todos estamos sujeitos a sofrer com algum tipo de transtorno mental ao longo da vida. Esse estigma precisa ser quebrado e combatido através da popularização de assuntos relacionados às do34 Outubro/21 I 23 ANOS
enças mentais. Promover o acesso à informação é um grande antídoto de combate a Psicofobia (medo exagerado ou irracional da mente/ preconceito ou discriminação contra pessoas com transtornos ou deficiências mentais). Afinal, o grande entrave está no fato de que, doenças físicas são mais perceptíveis que as doenças psicológicas, o que torna os diagnósticos tardios por dificuldade em reconhecer a necessidade de ajuda. O adoecimento mental traz uma certeza: sem saúde psíquica não existe paz, não há harmonia nas relações e nem energia para cuidar das coisas mais simples da vida. Além do mais, não há sossego para zelar por quem amamos. Esse cuidado com
as dores da mente é um investimento urgente que gera bem-estar e equilíbrio ao ser humano. Precisamos mudar nossa forma de pensar em relação a quem faz tratamento e acolher essas pessoas, pois se as feridas do seu próximo não te causam dor, a sua doença é mais grave do que a dele. Visto que, terapia não é coisa de maluco. É um ato de autocuidado e autoconhecimento. Como seres únicos estamos sempre em busca de sustentação e capacitação para uma vida saudável. Mas essa plenitude está muito além apenas do controle físico e orgânico, a parte emocional também requer uma atenção especial e um olhar afetuoso.