Revista CULT (parcial) - Escola de Frankfurt

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dossiê EDIÇÃO ESPECIAL

Escola de Frankfurt Theodor Adorno Walter Benjamin Herbert Marcuse

ano 12 • R$ 7,90

www.revistacult.com.br


PRÊMIO

GOVERNO DE MINAS GERAIS DE LITERATURA - 2009 O Governo de Minas, através da Secretaria de Estado de Cultura, lança a segunda edição do Prêmio Governo de Minas Gerais de Literatura – 2009, aberto para participantes de todo o território nacional. Inspire-se, o final dessa história quem escreve é você. E quem ganha o prêmio também.

Inscrição:

08 de dezembro de 2008 a 30 de janeiro de 2009.

*R$ 42.000,00 PARA A CATEGORIA JOVEM ESCRITOR MINEIRO. *R$ 120.000,00 PARA A CATEGORIA CONJUNTO DA OBRA. *R$ 25.000,00 PARA AS CATEGORIAS POESIA E FICÇÃO.

* Serão descontados impostos previstos em lei.

Local de entrega da obra: Suplemento Literário, localizado na Superintendência de Museus da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais. Avenida João Pinheiro, 342 • Centro • CEP: 30130-180 • Belo Horizonte-MG, das 10 às 17 horas, ou pelos Correios. Consulte o regulamento no site: www.cultura.mg.gov.br


Sumário

Introdução . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

Theodor Adorno . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

Crítica e rememoração

Resistir às sereias

O enigma compartilhado

Quando a música pensa

Márcio Seligmann-Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 Jeanne Marie Gagnebin . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 Susana Kampff Lages . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 Eduardo Socha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21

Walter Benjamin

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

Walter Benjamin e a tarefa da crítica

Seis teses sobre as “teses”

A coroação do antissubjetivismo

Atravessar a modernidade dobrando os joelhos

Márcio Seligmann-Silva . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 Jeanne Marie Gagnebin . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 Carla Milani Damião . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29 Vladimir Safatle . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

Herbert Marcuse

. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

A educação pela revolução

Wolfgang Leo Maar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

Viver bem, viver melhor

Robespierre de Oliveira . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

O filósofo refratário

Da “cultura afirmativa” à subjetividade criativa

Jorge Coelho Soares . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41 Rodrigo Duarte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

Bibliografia selecionada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49 Sobre os colaboradores . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 50


dossiê EDIÇÃO ESPECIAL

Escola de Frankfurt Theodor Adorno Walter Benjamin Herbert Marcuse Organização Eduardo socha

Colaboradores

Márcio seligmann-silva Jeanne Marie Gagnebin susana kampff lages carla Milani damião Vladimir safatle Wolfgang leo Maar robespierre de oliveira Jorge coelho soares rodrigo duarte

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara brasileira do livro, SP, brasil)

Editora e diretora responsável – daysi Bregantini diretor de arte – Maurício Francischelli Editor de arte – Fábio Guerreiro Fotos – reprodução revisor – Gabriel kwak (revisão feita segundo as regras da nova ortografia)

Escola de Frankfurt : uma introdução às obras de Theodor Adorno, Walter Benjamin, Herbet Marcuse / Eduardo Socha, organização. -- São Paulo : Editora Bregantini, 2008. -- (Dossiê CULT) Vários colaboradores. ISBN 978-85-89882-01-2 (obra completa) 1. Adorno, Theodor W., 1903-1969 – Crítica e interpretação 2. Benjamin, Walter, 1892-1940 – Crítica e interpretação 3. Escola de Frankfurt de Sociologia 4. Marcuse Herbet, 1898-1979 – Crítica e interpretação 5. Teoria crítica I. Socha, Eduardo. II. Série. 08-11595

CDD-301.01

Índices para catálogo sistemático: 1. adorno : sociologia : teorias 301.01 2. Benjamin : sociologia : teorias 301.01 3. Marcuse : sociologia : teorias 301.01

2009 – sÃo PAuLo EDITORA BREGANTINI – Praça Santo Agostinho, 70 – 10º andar Paraíso – São Paulo – SP - CEP 01533-070 – Tel.: 11/3385-3385 www.revistacult.com.br



Introdução

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heodor W. Adorno, Walter Benjamin e Herbert Marcuse são os principais representantes daquela que talvez tenha sido a entidade institucional mais importante da filosofia no século 20. Em que pese o inevitável modismo das teorias filosóficas, sua zona de influência sobre o pensamento contemporâneo continua em expansão, a notar pela presença cada vez maior desses autores nos currículos universitários e pelo número crescente de publicações em torno da “Teoria Crítica”, base do programa de pesquisas da Escola. Mas, tendo em vista estilos e produções teóricas tão singulares, tão polêmicas e por vezes tão contraditórias entre si, o que exatamente nos permitiria unificar tal diversidade sob a nome “Escola de Frankfurt”? Seria apenas uma expressão operacional para designar um paradigma revolucionário de análise filosófica? Ou serviria para indicar historicamente o conjunto temático e a postura crítica de um grupo de intelectuais alemães de esquerda na primeira metade do século 20? Rolf Wiggershaus, autor do maior estudo já realizado sobre a formação da Escola de Frankfurt, afirma que não houve uma escola filosófica no sentido estrito do termo. Ou seja, apesar do rótulo consagrado a partir da década de 60, a Escola de Frankfurt, pelo menos sob a perspectiva filosófica, não existiu como tal. Houve, sem dúvida, várias razões para encorajar essa denominação: um quadro institucional independente (o Instituto de Pesquisas Sociais, criado pelo milionário Felix Weil), uma figura intelectual carismática que centralizou e definiu o programa teórico do grupo (Max Horkheimer), um manifesto inaugural (o discurso do próprio Horkheimer em 1931, ao assumir a direção do instituto), a tentativa de estabelecer um novo modelo de análise filosófica e socio-científica (a “Teoria Crítica”, destinada à interpretação materialista – à luz de Hegel, Marx e Freud – dos fenômenos sociais contemporâneos, unindo assim teoria e intervenção prática) e uma revista para a publicação dos trabalhos do instituto (a “Revista de Pesquisas Sociais”, Zeitschrift für Sozialforschung). No entanto, como lembra Wiggershaus, essas características permaneceram estáveis apenas durante a primeira década em que Horkheimer esteve à frente da direção do Instituto. Circunstâncias políticas, como a perseguição pelo regime nazista, a consequente transferência do instituto para Genebra, Paris e depois para os EUA, e o fim da publicação que centralizava os trabalhos, além de circunstâncias pessoais, como a própria divergência doutrinária entre os membros do grupo, impediram a continuidade de um mesmo projeto teórico, consistente e direcionado, como queria Horkheimer. Circunstâncias que tornam bastante questionável ou puramente arbitrária a chancela de uma verdadeira escola filosófica. A expressão “Escola de Frankfurt” deveria, portanto, nos indicar apenas o posicionamento de alguns filósofos diante de um momento histórico que apontava tanto para a crise da razão filosófica (sobretudo com o declínio da metafísica e das filosofias da subjetividade) quanto para uma crise maior da política (com a ascensão da barbárie fascista na Europa). A denúncia das estruturas ideológicas de dominação, denúncia esta viabilizada pelas pesquisas empíricas sobre as diversas esferas de atuação social, encerrava portanto um duplo objetivo: a superação crítica do marxismo e da reflexão

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tradicional baseada nas filosofias idealistas da razão, e o radicalismo utópico de uma luta visando a emancipação dos homens em relação aos mecanismos de controle social que dinamizam o capitalismo tardio. Não por acaso, a produção desses autores exerceu influência direta nos movimentos estudantis da década de 60 (com Marcuse, em especial), enquanto sua pertinência teórica e rigorosamente científica ainda sustenta boa parte das pesquisas filosóficas, principalmente nos estudos interdisciplinares que envolvem arte, política, cultura e filosofia. Assim, sob a diversidade de estilos e temas dos autores dessa primeira geração da Escola de Frankfurt, encontramos um solo comum a partir da qual emergia a íntima “consciência de uma mensagem a transmitir”; uma mensagem concretizada em trabalhos cuja dimensão crítica e aberta não cessa de produzir frutos até hoje. Este volume do dossiê CULT, que conta com a participação de renomados especialistas nacionais, não pretende ser o índice da produção nem o sumário de conceitos desses autores (embora produção e conceitos apareçam inevitavelmente nos textos que se seguem). Se continua válido o pressuposto segundo o qual a filosofia é sempre interpretação, este livro não deseja, do mesmo modo, sustentar um falso conceito de totalidade. Espera-se, no entanto, que o conjunto desses textos possa esclarecer ao leitor o quadro das aspirações fundamentais que consolidaram um dos momentos fascinantes da história da filosofia. Esta edição traz doze ensaios, divididos em três seções, que procuram dar conta de aspectos temáticos dos filósofos. Na primeira seção, dedicada a Adorno, Márcio Seligmann-Silva descreve o método do filósofo (marcado pela tensão dialética da negatividade) e identifica uma correlação entre “vida e obra”; Jeanne Marie Gagnebin analisa o episódio que está no cerne de Dialética do Esclarecimento, livro mais conhecido do autor, escrito em parceria com Max Horkheimer; Susana Kampff Lages expõe a interpretação adorniana de Kafka, marcada pela leitura sensível da obra de Benjamin; Eduardo Socha avalia o lugar da crítica musical na produção teórica adorniana. Na segunda seção, Márcio Seligmann-Silva indica a renovação do papel da crítica literária segundo o pensamento de Benjamin; Jeanne Marie Gagnebin escreve sobre as seis teses presentes no texto “Sobre o conceito de história”; Carla Milani Damião, sobre o “pensamento por imagens” benjaminiano e sobre a crítica à subjetividade que se desdobra no pensamento do filósofo, em particular no texto “Infância berlinense”; Vladimir Safatle, sobre a avaliação da modernidade compartilhada por Benjamin, Freud e Bataille. Na terceira seção, Wolfgang Leo Maar oferece um resumo das motivações políticas de Marcuse, marcadas pela ideia indissociável de democracia e revolução; Robespierre de Oliveira fala da releitura marcuseana da história da filosofia, que visava à formação essencial da Teoria Crítica; Jorge Coelho Soares faz um balanço das diversas fases da recepção da obra de Marcuse no Brasil; Rodrigo Duarte mostra a evolução das suas reflexões na arte e na cultura. Ao final, é sugerida a bibliografia com as obras mais relevantes dos três filósofos publicadas no Brasil.

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Adorno

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Perfil biográfico Theodor Ludwig Wiesengrund Adorno (1903-1969)

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ascido em 11 de setembro de 1903, em Frankfurt, Theodor Adorno mostrou desde cedo ser um estudante talentoso. Durante o tempo livre no ginásio, o jovem alemão tinha aulas particulares de composição musical e lia Crítica da Razão Pura, de Kant, com o sociólogo e pesquisador de cinema Sigfried Kracauer. Começou a escrever diversas críticas para revistas de música e achava que essa seria sua profissão. Chegou a compor peças próprias e, aos 21 anos, já formado pela Universidade de Frankfurt, foi a Viena para se aprofundar em teoria musical. Algumas críticas negativas fizeram-no se dedicar mais à carreira de professor e pesquisador social. Adorno foi um dos principais nomes do grupo que formou a chamada Escola de Frankfurt e criador do termo “indústria cultural”. De volta a Frankfurt, em 1925, Adorno tentaria a docência na universidade na qual estudou em 1928, mas sua tese foi reprovada pela banca formada pelo filósofo Hans Cornelius e seu assessor Max Horkheimer, que três anos antes também haviam recusado o trabalho de Walter Benjamin, na época grande amigo e colaborador de Adorno. Em 1931, foi aceito como professor-assistente de Filosofia. Porém, pôde lecionar por pouco mais de dois anos. Adorno teve sua licença cassada pelos nazistas por ser descendente de judeus e passou por um exílio temporário na Inglaterra, que interrompeu algumas vezes para visitar sua noiva em arriscadas viagens a Berlim. Em fevereiro de 1937, aceitou o convite de Horkheimer e mudou-se para Nova York, cidade em que o amigo tinha criado um instituto de pesquisa social como havia em Frankfurt. Durante a estada nos Estados Unidos, em parceria com Horkheimer, Adorno produziu textos críticos sobre música no rádio e filosóficos, dentre eles a Dialética do Esclarecimento (1947). Também colaborou com o escritor Thomas Mann na elaboração de sua novela Doutor Fausto. Ao final da guerra, Adorno não hesitou em voltar para a Alemanha. Em 1950 foi nomeado professor catedrático da antiga Universidade de Frankfurt – hoje, Johann Wolfgang Goethe. Sua influência crescente fez com que chegasse a diretor do Instituto de Pesquisa Social, com a aposentadoria de Horkheimer. Próximo à sua morte, o crítico da indústria cultural não apoiou a manifestação estudantil que tomava as universidades e ruas das principais capitais europeias. Em 1968, o Instituto de Pesquisa Social seria alvo de protestos por parte de estudantes que, de certa forma, levavam à prática sua crítica contra o capitalismo. Insatisfeito e exausto com a situação na universidade, Adorno tira férias com a mulher na Suíça e morre de complicações cardíacas, depois de ter tentado escalar uma montanha, em 6 de agosto de 1969.

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levantar o tabu sobre a escrita após Auschwitz, nesta reflexão sobre a tragédia escrita quase 20 anos depois de sua famosa frase de “Crítica cultural e sociedade”, de 1949: “Escrever um poema após Auschwitz é um ato bárbaro, e isso corrói até mesmo o conhecimento de por que hoje se tornou impossível escrever poemas.” Mas ele o faz não sem a ressalva de que após aquela catástrofe a arte não pode mais pretender ser inocentemente alegre. A tradição estético-literária a que ele se reporta nesse sentido é sintomática: Baudelaire, Nietzsche, Stefan George, Kafka e Beckett. Nela podemos ver tentativas de apresentação de aspectos do “humano” que a tradição humanista havia relegado ao esquecimento, ou seja, havia recalcado. Este “resto”, que aos poucos passa ao centro da cena estética ao longo do século 20, tem suas interseções com o próprio inumano que, por motivos éticos e políticos, para Adorno, deveria ser levado a sério por esta cena. Naqueles autores podemos acompanhar a arte se despindo do seu caráter de ilusão e de aparência. Adorno também trata deste elemento recalcado na sua Teoria estética, quando detecta uma “invasão do sublime na arte” a partir do final do século 18. Este sublime, ele aproxima do “desencadeamento do elementar” e estaria vinculado à “auto-consciência” de nosso “ser natural”. A arte passou a ser comandada a partir de então por uma dialética entre o “espiritual” e o “elementar” (ou “repelente”, “desagradável”: em uma palavra, o nosso “ser natureza” sempre recalcado ou o nosso ser “apenas um animal” que Schiller tentara descartar da literatura). O sublime penetra, para Adorno, as configurações artísticas, tornando-se “latente”, onipresente, nas obras. Este sublime não é mais o da teoria estética de Kant ou de um Schiller, mas sim refere-se àquele nosso “ser natureza” oprimido. É digno de nota que Adorno ao refletir sobre este movimento das artes em direção ao sublime fale também de uma superação do trágico por meio de sua aproximação (e fusão) com o cômico. O cômico era o gênero que permitia a apresentação do “baixo” que a tragédia heroica vetava em suas representações. É justamente o que vemos em Beckett, ele afirma, e, de certo modo, também um autor como Kafka pode ser explorado a partir desta fusão. Em suma, com esta noção de superação dos gêneros tradicionais, ao lado da sua nova concepção de sublime, como um conceito que revela os elementos de nosso “ser natureza” que vem à tona nas obras de arte e da necessidade destas apresentarem a “enormidade” do inumano, Adorno fornece pistas seguras para uma reflexão sobre as profundas modificações ocorridas nas artes ao longo do século 20. Uma das grandes lições de sua teoria estética é que não podemos pensar a-historicamente e 14

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tampouco podemos nos dar ao luxo de “esquecer” as barbáries que estão na origem das obras de arte. Se, para Walter Benjamin, “todo documento de cultura é um documento de barbárie”, Adorno é aquele que nos instrumentaliza para pensar esta barbárie tal como ela é reencenada pelas artes. Ou seja, em sua obra podemos acompanhar a realização de um pensamento profundo e complexo, que se estende da crítica do conhecimento, passa pela crítica social e atinge a crítica de arte sem nunca perder a articulação entre estes três níveis. Seria utópico demais sonhar com uma leitura séria de sua obra agora? Ela sem dúvida o merece.



Sobre os Colaboradores

Márcio Seligmann-Silva é doutor pela Universidade Livre de Berlim, pós-doutor por Yale e professor de Teoria Literária na UNICAMP. Entre outros, é autor de Ler o livro do mundo e Walter Benjamin: romantismo e crítica poética (Iluminuras, 1999), Folha Explica: Adorno (PubliFolha, 2003) Jeanne Marie Gagnebin é professora de filosofia da PUC-SP e da UNICAMP. É autora de História e narração em Walter Benjamin (Perspectiva, 1999) e Lembrar. Escrever. Esquecer (Ed. 34, 2006) Susana Kampff Lages é professora de literatura alemã da Universidade Federal Fluminense (UFF). É autora de Walter Benjamin: Melancolia e Tradução (Edusp, 2002), pelo qual recebeu o Prêmio Jabuti Carla Milani Damião é professora de filosofia na Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em Ilhéus (BA). É autora de Sobre o declínio da “sinceridade”: Filosofia e autobiografia de Jean-Jacques Rousseau a Walter Benjamin (Edições Loyola, 2006) Vladimir Safatle é professor de filosofia da USP e autor de A paixão do negativo: Lacan e a dialética (Unesp, 2006) e coorganizador de Sobre Arte e Psicanálise (Escuta, 2006) Wolfgang Leo Maar é professor de filosofia da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), autor de O que é política (Ed. Brasiliense) e um dos tradutores da obra de Marcuse no Brasil Robespierre de Oliveira é professor de filosofia da Universidade Estadual de Maringá (UEM) e da Pós-Graduação da UNESP (Marília) e um dos tradutores da obra de Marcuse no Brasil Jorge Coelho Soares é professor de psicologia da UERJ, autor de Marcuse: Uma trajetória (Ed. UEL, 1999) e Marcuse no Brasil: Entrevistas com filósofos (CEFIL) Rodrigo Duarte é professor de filosofia da UFMG, autor de Teoria crítica da indústria cultural (Ed. UFMG, 2003) e Adorno/Horkheimer: Dialética do esclarecimento (Jorge Zahar, 2002) Eduardo Socha é editor de filosofia da revista CULT

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