Da estação do Brasil na Antártida e do prédio mais sustentável do mundo, a Galeria Laguna, em Curitiba.
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Asustentabilidade não é uma questão para o futuro. Ela é imperativa para o aqui e o agora, caso a gente quei ra garantir uma existência segura no planeta. O nome já diz tudo: sustentar o projeto da viabilidade hu mana na terra, em harmonia com o clima, com os recursos naturais, res peitando o outro, sua natureza e suas escolhas, aprendendo a viver em comu nidade, entendendo a cidade como um espaço de todos e para todos. Repensar a forma como são construídos os edifí cios, as casas e as cidades é fundamen tal. Afinal, a construção civil é respon sável pela emissão de quase 40% do gás carbônico do planeta, o que a torna uma das indústrias mais poluentes.
Sustentabilidade precisa ser vivida na prática. O pessoal do Estúdio 41, um grupo de jovens arquitetos de Curiti
ba, entende disso, mas prefere ampliar o conceito e falar em responsabilidade. É disso que trata na nossa reportagem de capa. Eles que fizeram o projeto de uma estação na Antártica e do prédio mais sustentável do mundo, em Curi tiba, ensinam que a busca pela susten tabilidade/responsabilidade depende de processo. É preciso poupar os re cursos naturais, industrializar a pro dução para evitar perdas no canteiro de obras, é fundamental olhar o con texto e entender que a arquiteta soma. É energia criativa e respeitosa com o planeta, com o outro e com o próprio setor, que precisa dos melhores.
Nas páginas seguintes, exemplos de arquitetura inteligente e verde em Curitiba e no mundo, além de refle xões sobre as nossas cidades, cada vez mais plurais e sedentas de oportunida de, condições, lazer e arte.
Boa leitura.
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Arquitetura responsável: a marca do pessoal do Estúdio
Smart & green buildings em Curitiba
O que esses seis prédios do mundo têm de diferente?
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O arquiteto Fábio Domingos fala sobre as cidades como protagonistas
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Alberth Murta, designer e diretor criativo da dsgnselo, fala de mercado, criação e conceito da marca
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Eventos e lançamentos que marcaram o setor imobiliário, de arte e decoração
Muraro e a retomada do mercado imobiliário
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Cintia Vieira Peixoto é a nossa publisher e conta com mais de 20 anos de experiência no mercado editorial local e nacional
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Renato Saltori é o diretor comercial da Habitat, e atua há muitos anos no mercado editorial de publicações de clubes
Diretor de Arte
Designer com mais de 10 anos de experiência no mercado editorial de impressos
Jornalista
Larissa Jedyn é jornalista, editora da Habitat e com experiência no mercado de revistas
Comercial
Atendimento comercial da Saltori Mídia Estratégica.
Comercial
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colunista
Cesar Franco é relações públicas e é o colunista social da Habitat
colunista
Paula Campos é arquiteta e home hunter. Ela assina a coluna Sobre Morar com Gabriela Riet
colunista
Cristina Fontoura, trend hunter e especialista no mercado de luxo, é quem comanda o instagram da Habitat
colunista
Rodolpho Guttierrez é designer, empresário, conselheiro do Centro Brasil Design e assina a coluna É Design na Habitat
O artista brasileiro Kobra inaugurou um painel na entrada do prédio das Nações Unidas, em NY. Com 336 m², a obra mostra pai e filha segurando a Terra, evocando a responsabilidade pela qualidade de vida no planeta.
Estrutura do Conjunto Nacional, que foi a sede da edição de 35 anos da CASACOR São Paulo, na Avenida Paulista, um dos mais importantes marcos arquitetônicos da cidade
Casa FOA, em Buenos Aires, traz a mostra “Cenários Futuros”, uma incursão na convivência entre a arquitetura patrimonial e a cidade contemporânea. Até novembro.
Tem exposição de Tomie Ohtake na Galeria de Arte Zilda Fraletti, em Curitiba. São 13 obras que demonstram a potência poética da artista.
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Responsável por projetos icônicos como uma estação na Antártica e o pelo prédio mais sustentável do mundo, o jovem Estúdio 41 vê na sustentabilidade, no contexto e no respeito ao ambiente as ferramentas para a boa arquitetura
Eles têm uma estação de trabalho na Antártica no currículo, o prédio comercial mais sustentável do mundo, algumas construções institucionais re tumbantes, uma porção de casas e prédios cheios de personalidade. Qual foi o melhor? Os cinco só cios do escritório Estúdio 41, todos arquitetos formados na UFPR, se apressam em avisar que será o próximo. Sempre. Os feitos os envaidecem, mas eles querem mais.
E se você perguntar se a marca do escritório é a susten tabilidade, a tecnologia ou a inovação, os rapazes agrade cem a generosidade e apontam outra - um caminho bem mais difícil de ser trilhado, aliás -, o da responsabilidade. Esse clube de cinco quer arquitetura de verdade, coerente
com as expectativas do cliente, revolucionária e, sobretudo, responsável. “Precisamos entender e exercer nossa respon sabilidade em cada projeto, o que está em jogo. E isso vai além da sustentabilidade. Somos responsáveis pela gestão correta dos recursos naturais, na economia de energia, de água, no conforto de quem vai usar essa estrutura, no bem -estar, na escolha dos materiais certificados, mais adequa dos e eficientes, na diminuição de impactos no ambiente, na harmonia com o entorno. A certificação vem depois para completar o conceito. Mas a responsabilidade anterior é nossa”, comenta Emerson Vidigal, à frente do Estúdio 41 com os sócios João Gabriel Rosa, Martin Kaufer Goic, Eron Costin e Fabio Henrique Faria.
Eles fazem isso conversando. Como são cinco e cada um tem estilo, olhar e gosto completamente diferente do outro, a solução vem quando eles sentam para discutir forma, fun ção, arquitetura e cidade. O exercício colaborativo, intenso, racional, democrático, livre e comprometido é, na opinião deles, um dos melhores meios de se alcançar qualidade na conceituação e no planejamento de obras, edifícios e espa ços livres. Um processo catártico desses não é necessaria mente fácil, mas eficiente.
A busca vai além das fórmulas simples, das construções que se impõem no espaço, da vaidade simples. “Para nós, é importante dar atenção especial a cada cliente, suas neces sidades e às características específicas de cada programa,
de cada local. Assim, é possível fazer uma arquitetura res ponsável, promovendo a vida das pessoas, sem deixar de ter em conta nosso impacto como seres humanos sobre o meio ambiente”, dizem.
Para eles, não há certezas pré-estabelecidas na aborda gem da arquitetura e é necessário construir coletivamente as questões que auxiliam na busca de soluções para um pro jeto. A arquitetura assume, dessa forma, uma dimensão que começa na pesquisa teórica, na discussão conceitual, passa pela etapa da prática do desenho e da criação de fuja da ba nalidade e vai até a execução no canteiro de obras. Trata-se de uma dimensão humana que promove, valoriza e qualifi ca os espaços a serem construídos.
Mas nada, nada mesmo foge a ou tra palavra-forte do clube dos cinco: contexto. Não há como pensar, proje tar e construir sem saber em que con dições ou em que ambiente, a quem. A tal da responsabilidade que eles pegam tem a ver com isso, respeitar o contex to. Vamos ao exercício. Eles ganharam um concurso internacional para a construção da casa do Brasil na Antár tica, a chamada Estação Antártica Co mandante Ferraz. Além de saber que a construção deveria obedecer crité rios técnicos rígidos, havia sobretudo a necessidade de causar o mínimo de impactos naquele ambiente, como tra tar todos os resíduos produzidos pela estação, produzir a própria energia e evitar transtornos para a vida selva
gem. Nestes locais, segundo o grupo, pensar em um edifício é quase como construir uma vestimenta, um artefato que protege e conforta. É uma ques tão de desempenho tecnológico, mas que deve estar aliada à estética. Fazer o ser humano sentir-se bem é mais que trabalhar as noções de conforto e segurança, é também trabalhar os es paços nas suas dimensões simbólicas e perceptivas. “O vazio deixado pelo in cêndio de 2012 carrega de simbolismo a importância dessa nova construção; ela representa a presença brasileira na Antártica como possibilidade de con tribuição científica em conjunto com a comunidade internacional. Represen ta também uma oportunidade de de senvolvimento tecnológico para a ar quitetura brasileira e para a indústria
nacional. De outro lado, o processo de projeto nos leva a entender aos poucos a fragilidade da vida humana e como se deve agir para resolver problemas construtivos, funcionais e sensoriais. Nesse sentido, as decisões são toma das de modo cuidadoso, pois é preciso respeitar a natureza e entender que há desafios a serem superados antes de se chegar ao edifício construído.”
A proposta para a Estação Ferraz parte da interpretação do território e das condições geográficas da região. Sendo assim, a implantação dos edi fícios propostos leva em consideração a topografia da Península Keller e as necessidades de preservação das áreas de vida animal e vegetal do entorno, entre outros fatores, como produzir toda energia usada pelo prédio - por
meio de painéis fotovoltaicos e turbi nas eólicas - e tratar, por exemplo, todo esgoto produzido. “O homem transfor ma o meio ambiente, interfere na natu reza de modo a produzir espaços que abriguem suas atividades cotidianas. Nesse processo, provoca mudanças, constrói objetos, pensa em artifícios inseridos no ambiente natural. A in tervenção sugere uma reflexão sobre a relação entre natureza e artifício. Propõe assim, edifícios que sejam ao mesmo tempo: artefato e paisagem, co bertura e relevo, abrigo e área aberta. Um espaço onde trabalhar signifique qualidade de vida, rodeado por espa ços de lazer, pensados para o contato com o ar livre. Lugar de convívio para aprender, ensinar e se encontrar.”
O projeto da Galeria Laguna, que tem mais de 1 mil m², abriga espaços corporativos da construtora, café, áreas de estar e espaço para a instalação dos apartamentos decorados, começou com um briefing completo e a expectativa de uma obra inovadora, sustentável, impactante e confortável. “Sabíamos já que seria uma construção de alto grau de industrialização, com muitos mate riais pré-fabricados, poucos processos de canteiro, para evitar desperdícios e garantir a agilidade”, comenta Vidi gal. Destaque para os materiais usa dos, como o policarbonato, que fez o
fechamento de toda a caixa e tornando a fachada mais translúcida, que deixa a luz entrar e, ao mesmo tempo, filtra os excessos. No interior, para evitar o acú mulo de calor, foi feito um revestimento com vidro acidato, mais opaco.
A estética contemporânea da cons trução se destaca no bairro do Ba tel, mas não se contrapõe de maneira agressiva à natureza ou ao contexto do local. Além de ser um ponto de interes se justamente por suas características arquitetônicas, o volume translúcido de noite vira luminária para a rua, tem uma escultura de Emanuel Araújo na frente e abriga as araucárias à sua vol
ta. “É papel da arquitetura pensar tam bém a cidade, o bairro e a rua ao redor do edifício. Promover o espaço de uso público também traz benefícios ao pri vado. Reconstruir a rua, transformar os espaços para acolher pedestres, ci clistas e veículos. Ressignificar lugares de encontro para as pessoas. Promover as atividades econômicas existentes e também imaginar novas potenciali dades no espaço público. É construir uma imagem simbólica da cidade a partir da construção dos lugares ao ar livre; espaços de lazer, de encontro e de bem-estar.”
Tem tempo que Curitiba ganhou a fama de capital ecológica do país. Pudera, tem áreas verdes, faz coleta seletiva de lixo, tem um sistema de trans porte copiado pelo mundo, ciclovias cruzando a cidade, acumula títulos de cidade inovadora e in teligente. E, o que se espera de uma smart city, que vive em processo de crescimento e volta e meia precisa rever seus pla nos sustentáveis, é que o mercado imobiliário entre na onda verde e se torne responsável também por este plano de fazer deste um lugar melhor para viver. O skyline da cidade vem mudando e ganhando novos contornos com a leva transfor madora dos prédios verdes. Confira alguns deles.
Esta construção é considerada pela USGBC (US Green Building Council - organização não governamental voltada para fomentar a indústria de construção sustentável) o edi fício mais sustentável do mundo. “A Galeria sintetiza o que o Grupo Laguna vem buscando e aperfeiçoando ao longo dos últimos 26 anos. E representa, em um único espaço, os nossos valores e atributos que estão – e estarão – presen tes em todos os nossos projetos, como sustentabilidade, inovação, conforto e arquitetura autoral”, destaca Gabriel Raad, diretor geral do Grupo Laguna.
Com mais de 1.000 m² de área construída e projeto ar quitetônico do Estúdio 41, a Galeria tem design arrojado, contemplado por meio de uma construção em formato inusitado, como uma grande caixa de luz, minimalista e elegante. “A tecnologia foi uma premissa muito importante nesse projeto. Com ela, ganhamos espaço e conseguimos demonstrar, de fato, como a sustentabilidade está empre gada nos empreendimentos”, conta André Marin, diretor de incorporação da Laguna, que destaca o espaço de imer são, com painéis no piso e na parede feitos especialmente para apresentar os empreendimentos do grupo. “O recurso audiovisual poderá mostrar, com detalhes, toda a tecno logia utilizada em nossos processos construtivos, além de encantar nossos clientes com o que existe de melhor em cada um dos nossos empreendimentos”, completa André.
A Galeria Laguna prova que é possível inovar no setor da construção civil. Segundo Guido Petinelli, CEO da Petinelli, empresa responsável pelas certificações da Laguna, o es paço terá os seguintes selos: LEED Platinum (com a maior pontuação no mundo: 103 pontos), WELL Platinum, LEED Zero Energy LEED Zero Water, LEED Zero Waste, LEED Zero Carbon. Ou seja, além do empreendimento produzir zero lixo e resíduo, também terá zero emissão de carbono, zero consumo de água e zero consumo de energia das redes públicas.
Já pensou em ter um bosque só seu? Com previsão de entrega para abril de 2023, o edifício oferece aos moradores a possibilidade de convi ver com a natureza e usufruir dos be nefícios e facilidades da região cen tral de Curitiba. O Bosco Centrale é o empreendimento mais sustentável da GT Building. Sua arquitetura é um dos destaques, com fachada coberta por vegetação exuberante e área comum nos terraços ao ar livre. O projeto, que é assinado pela Realiza Arquitetura com paisagismo de Benedito Abbud e inte riores de Viviane Loyola, é inspirado no Bosco Verticale, em Milão (Itália).
Com direito a jardins suspensos, espaço coworking, horta coletiva, pis cina com vista, o projeto foi pensado para criar um empreendimento verde, desde a construção com o uso de ma teriais recicláveis até o aproveitamen to da luz natural. O empreendimento está em busca da certificação Ouro GBC Brasil Condomínio® de susten tabilidade, além do selo Procel de eco nomia de energia. “O Bosco Centrale une o que há de mais moderno em grandes metrópoles de todo o mun do com sustentabilidade. Além do aproveitamento de luz natural, este empreendimento também foi projeta do para reaproveitar a água da chuva, reduzir resíduos e utilizar materiais lo cais e sustentáveis. A ideia foi criar um ambiente que combine com o estilo de vida de pessoas que se preocupam com o planeta e desejam um espaço compatível com seus ideais.
A Plaenge foi pioneira na implan tação de sistemas sustentáveis em seus empreendimentos. O Landhaus, o mais recente lançamento da cons trutora em Curitiba, conta com painéis fotovoltaicos para geração de energia solar, sistema de reaproveitamento de água da chuva para uso nas áreas comuns e infraestrutura para carrega mento de veículos elétricos nas gara gens. O empreendimento também está preparado para receber sistemas de recirculação de água e está locali zado ao lado de um bosque de mata nativa de mais de 15 mil m² e é uma área de preservação permanente. O empreendimento traz o refinamento da marca Plaenge e uma atmosfera que inspira a qualidade de vida. Um projeto que nasce do respeito à voca ção do Ecoville, e que tem como um grande diferencial a harmonia entre arquitetura e paisagismo.
O Átman Cabral, da MDGP Incor porações, busca proporcionar a expe riência de morar em construções que provoquem o mínimo de impactos no planeta, o que é possível graças à tec nologia e ao planejamento, que per mitem a gestão mais responsável dos recursos, sem contar que reduzem os custos operacionais mais baixos, pro porcionam ambientes mais saudáveis, com conforto térmico, visual e lumí nico, além de maior consciência am biental.
O empreendimento foi desenvolvi do seguindo critérios de sustentabili dade e contou com a consultoria Forte Desenvolvimento Sustentável para estudos e simulações energéticas e de desempenho. Sustentável na sua es sência, o Átman está em processo de certificação GBC Brasil Condomínio – fornecida pelo Green Building Coun cil Brasil, integrante do WORLD GBC, organização internacional que influen cia todo o mercado das “construções verdes” e que fornece o selo LEED a empreendimentos em todo o mundo.
Ele conta ainda com o Selo Procel de Edificações e a Etiqueta PBE Edifi ca, do Programa Brasileiro de Etique tagem, em nível A – o máximo pelos órgãos certificadores, sendo o ÁTMAN Cabral o primeiro empreendimen to residencial do sul do Brasil a obter essa certificação. A etiqueta, concedi da pelo Inmetro, avalia e legitima o de sempenho energético das edificações.
Com 21 casas suspensas, distribuí das em três edifícios, o Ícaro Jardins da Graciosa, da AG7, repensa conceitos tradicionais, com uma noção de esca la que mais remete a uma casa do que um apartamento. O empreendimento assinado por Arthur Casas traz como premissas o protagonismo das áreas verdes, permeabilidade visual permi tida pelos cobogós, uma iluminação natural e a privacidade e a amplitude características de uma casa. Ele integra arquitetura e paisagismo, com prota gonismo das áreas verdes. As floreiras, que se espalham verticalmente pe los andares, marcam a identidade do conjunto, ajudando a filtrar a visão dos apartamentos que se abrem para a pai sagem do bosque
Desde os materiais utilizados ao im pacto que terão no meio-ambiente e na comunidade ao redor, tudo é pensado no Ícaro Jardins do Graciosa para não só diminuir o impacto ambiental, como toda a biofilia autossustentável e a reuti lização de água da chuva, mas para con tribuir com um mundo melhor.
Entre os destaques estão: irrigação automatizada das floreiras; vagas para carros elétricos;
esquadrias do piso ao teto permi tem maior insolação e ventilação natu ral, criam um microclima mais agradá vel e oferecem maior conforto térmico e acústico; e reuso das águas pluviais.
Fazer deste um lugar melhor para viver é exercício coletivo. Na área da construção civil, que figurou por muito tempo entre as indústrias mais poluido ras do planeta, inovação, tecnologia e muita cria tividade refazem práticas, desenvolvem materiais, redesenham os processos e o futuro. A ideia é promover arquitetura contemporânea de qualidade e com o mínimo de impactos ambientais. É o bem-estar para todos.
Foi pensando nisso que a ONG norte-americana U. S. Green Building Council (USGBC) criou a Leadership in Energy and Environmental Design (LEED), uma certifica ção concedida a construções que são consideradas susten táveis, de acordo com critérios de racionalização de recur sos naturais – como água e energia, por exemplo.
E, segundo o site oficial da USGBC, edifícios que pos suem a certificação LEED economizam dinheiro, melho ram a eficiência, reduzem as emissões de carbono e criam lugares mais saudáveis para as pessoas. Essa certificação pode ser de quatro diferentes níveis, de acordo com a pon tuação alcançada pela construção em determinados crité rios de sustentabilidade. O Brasil ocupa o quinto lugar no ranking de países com mais edifícios verdes no mundo, somando mais de 1.500 construções sustentáveis – 641 de las já certificadas, de acordo com dados do ano passado. A seguir, conheça alguns dos empreendimentos mais susten táveis do mundo.
O representante brasileiro da lista foi um dos primeiros a receber certificação LEED Platinum fora dos Estados Uni dos. Com projeto de Aflalo/Gasperini Arquitetos, o prédio conta com sistemas que o tornam autossustentável no for necimento de água e energia elétrica, com o uso de po ços profundos e estação de tratamento local. Entre outros destaques do projeto estão sistemas inteligentes de uso de água nas áreas internas do edifício, vidros da fachada com alto desempenho e função de controle de temperatura, uso de madeira certificada e reciclados.
Conheça seis construções espalhadas pelo mundo que estão comprometidas com o futuro do planeta
Este é o primeiro centro de convenções com certifi cado LEED Platinum duplo em todo o mundo. Projetado por LMN Architects, o edifício liga terra e mar, por meio de passarelas integradas a espaços públicos, praças, lojas, es paços de arte e de eventos. Um dos destaques do projeto é o maior telhado vivo do Canadá, que serve de isolante, mantendo a temperatura independentemente das oscila ções climáticas. O prédio conta ainda com sistemas de tra tamento de água e aproveitamento de luz natural, além de ações que melhoram a qualidade da água de seu entorno.
VANCOUVER CONVENTION CENTRE WEST, EM VANCOUVER, NO CANADÁ
Com forma inspirada no movimen to de um atleta, o prédio combina altos padrões arquitetônicos com aborda gem mais complexa sustentabilida de, considerando todos os aspectos do processo de projeto, construção e coordenação. O edifício do 3XN Archtects, que fica perto de um lago, usa bombas para reaproveitar a água da região e, assim, fornecer energia re novável para suas instalações. Desde que o projeto estava no papel, ener gia, água, eficiência térmica, acústica, materialidade e efeitos na economia local foram considerados, para mini mizar impactos e desgastes ao meio ambiente. foram os responsáveis pelo projeto.
Este prédio foi projetado para ser o edifício comercial mais verde do mun do, em 2013. Ele, que foi assinado por The Miller Hull Partnership, tem um painel solar no telhado que gera ener gia para toda sua estrutura e ainda sobra, representando impacto zero ao meio ambiente. O edifício conta com estrutura feita em vigas de madeira certificada e toda a água da chuva é coletada em cisternas no subsolo para tratamento, suprindo todas as neces sidades hídricas do edifício e de seus ocupantes. Os materiais usados foram selecionados para restringir quaisquer produtos químicos tóxicos.
Pense em um verdadeiro paraíso em termos de experiência e envolvimento do público em construções sustentáveis. Projetado pelo escritório Bohlin Cywinski Jackson, o Frick Environmental tem três andares, sombreamento fotovoltaico no estacionamento, que fornece grande parte da energia utilizada. Além disso, o prédio conta com soluções que ajudam e muito na sua eficiência hídrica, como cisternas sub terrâneas de captação de água, instalações de baixo fluxo e coleta de escoamento. Fora isso, o revestimento utilizado na parede externa, os beirais de telhado, a ventilação natural e um sistema de luzes vermelhas e verdes que informa aos ocupantes o me lhor momento para abrir as janelas funcio nam como ações passivas e sustentáveis de aquecimento e resfriamento do prédio.
Um dos 30 prédios mais altos do mundo, o One Vanderbilt também é verde. Construído por Kohm Pedersen Fox Associates, o edifício conta com as certificações LEED v3 Platinum e LEED v4 Gold, e o aço utilizado para a cons trução da torre é 90% reciclado. Ele conta ainda com sistema para coleta de água da chuva e sua fachada de vidro tem alto desempenho e capaci dade de regular a temperatura em seu interior, o que diminui a necessidade de resfriamento ou aquecimento arti ficiais.
O arquiteto e escritor Fábio Domingos se debruçou em estudos sobre as cidades e chegou à conclusão de que sua sustentabilidade se dá pela forma como trata sua gente
Você já parou para pensar na cidade como protagonista?
O que será que faz dela um lugar melhor, mais demo cático, mais sustentável, mais inclusivo? É o jeito que ela trata a sua gente. Cidade, como dizia o arqui teto Jaime Lerner em um livro sobre o tema, é lugar de encontros. Foi depois de ter vários edifícios como objeto de estudos, conjuntos deles até, que outro arquiteto, o professor e escritor Fábio Domingos, resolveu se debruçar sobre A Cidade como Cenário. Também vi rou livro. E é nele, que o autor, enten deu que cidade ocupada é cidade viva.
Curitiba, por exemplo, passou por um processo de verticalização nos anos 1960, depois uma tendência de descen tralização rumo aos bairros mais distan tes, mas, já há algum tempo, os olhares se voltaram para as regiões centrais, onde há mais emprego, comércio, prestação de serviços, lazer, cultura e diversão. Até a pandemia, um movimento de ocupação das cidades tomava conta do planeta e Curitiba aderiu à nova ordem e passou a experimentar formas diferentes de se apresentar. Tudo fechou, os anseios fo ram contidos e os planos refeitos, mas a cidade continuou mostrando que seja em que tempo for sua relação com sua gen
te é feita para durar. Se não havia como tomar as ruas, havia, sim, a possibilidade de consumir do pequeno comerciante, do produtor que fazia entregas no bair ro, as pessoas passaram a se cooperar, mesmo que distantes fisicamente. Ar ranjo providencial.
Com a vida nova de novo, a cidade enquanto personagem voltou ao nosso foco. E as pessoas saíram de casa, que rem conhecer novos lugares, morar me lhor, conviver mais, ter bem-estar. Fábio Domingos retomou as esperanças de ver a cidade mais viva do que nunca, com mais infraestrutura, empreendimentos gentis com o entorno e vontade política.
Sustentabilidade e eficiência andam juntas. Como as cidades precisam ser boas para as pessoas, cidades realmente sustentáveis têm meio ambiente natural preservado, relação saudável com seus rios, preserva o tempo das pessoas oferecendo a elas boas soluções de transporte, para que possam gastar com lazer, esporte, não precisem de automóvel para tudo, sejam mais limpas, menos poluídas, tenham menos engarrafamento.
“Em Madri, por exemplo, um rio subterrâneo foi aberto e virou parque urbano. Essa é uma boa inspiração para Curitiba. ”Praça Santos Andrade 2009 e 2011
Muitas cidades no mundo ganham títulos, mas muitas vezes isso está li gado a conceitos de marketing. Temos exemplos na Coreia, no Japão, na Eu ropa, nos Estados Unidos, mas temos de pensar nas dimensões das nossas ci dades. Temos características singula res. Temos de pensar em modelos que sirvam para a nossa realidade. Em Ma dri, por exemplo, um rio subterrâneo foi aberto e virou parque urbano. Essa é uma boa inspiração para Curitiba. Assim como ampliar a coleta de lixo e diversificar o seu uso e sua transfor mação. A tecnologia é outra ferramen ta que pode auxiliar nesse sentido, uso de softwares e aplicativos que facilitam a vida de moradores, poupam tempo na prestação de serviços de educação, saúde, transporte. O ganho de tempo é revertido em bem-estar.
No século 19, as pessoas viviam e tra balhavam no centro. É só olhar os pré dios no Largo da Ordem, da Marechal, são históricos, com comércio no térreo e residência em cima. Depois vimos es sas casas sendo abandonadas e as pes soas se afastando das áreas centrais. Os centros ficaram subutilizados fora do horário comercial. O não uso da cida de não é bom para ninguém. Algumas cidades no mundo tem programas que retomam a habitação no centro, o que garante que a vida urbana o dia todo,
aumenta a segurança e traz popula ção para o centro, onde tem mais la zer, cultura, serviços e infraestrutura. Nos anos 1980, Curitiba viveu a ideia dos condomínios e dos shoppings, que são práticos, mas esvaziam as cidades. Com o adensamento populacional, fi cou expresso o clamor das pessoas por áreas livres públicas. Assim, a arquite tura também abraça esse movimento e começa a criar soluções que permi tam que os novos empreendimentos conversem com a cidade. As fachadas vivas são uma forma de integrar o pú blico e o privado.
Equipamentos Life Fitness agregam valor às academias de residenciais, clubes e dos principais empreendimentos imobiliários no Paraná
Protagonistas de uma das principais tendências do se tor imobiliário, as modernas academias equipadas nos em preendimentos de alto padrão impactam diretamente no processo de escolha de um imóvel. O movimento que ganhou força especialmente após uma pandemia de saúde mundial tem sido destaque em pesquisas produzidas pelo segmento. Segundo a Brain Inte ligência Estratégica, os espaços fitness estão entre os mais importantes na re cente “revalorização das áreas comuns”.
Na capital paranaense, a Life Fit ness, líder global em equipamentos de ginástica profissionais, detém 90% do mercado nos condomínios verticais e edifícios de alto padrão. Segundo Guilherme Silva, diretor comercial da Life Fitness Paraná “Nossa expectativa é que os empreendimentos com aca demias devem crescer nos próximos
anos. É uma tendência que veio para ficar”. A empresa, que desenvolve pro jetos em conjunto com as principais construtoras e incorporadoras do Pa raná demonstra que sua atuação está diretamente relacionada à entrega de valor agregado pela oferta de produtos premium de alta tecnologia e perfor mance esportiva. “Além do sentimento de exclusividade, a implantação de aca demias com equipamentos de última geração evidencia a comodidade para a prática esportiva, estímulo ao conví vio entre condôminos e economia de tempo pela ausência de deslocamento”, explica Manuela Silva Rosenmann, di retora da Life Fitness Paraná.
Life Fitness Curitiba R. Euclides da Cunha, 597 - Batel Curitiba - PR | 80730-360 Instagram: @lifefitnessparana
O Reserva Barigui, complexo para mo rar e trabalhar localizado em frente ao Parque Barigui, tem em seu DNA uma ex periência de viver completamente integra da com a natureza. Cercado de mata nati va, a realização de atividades físicas nas academias do complexo ganha um reforço de motivação. E é com essa atmosfera pro pícia para viver bem que os empreendi mentos Reserva Colina e Reserva do Lago destacam modernas academias com vistas inspiradoras e ambientes completamente arejados. Defendemos, em todas as áre as comuns, a prerrogativa de se exercitar nos melhores equipamentos, e escolhemos a grife Life Fitness como nossa parceira, para enaltecer essa vivência.
Os empreendimentos da Invescon já nascem com a premissa de oferecer quali dade de vida e espaços pensados na saúde física e mental dos seus futuros moradores. Como exemplo, podemos citar o Vigo, em preendimento que destaca uma moderna academia, que foi desenvolvida com asses soria profissional e equipada pela gigante americana Life Fitness. Desde a disposição e seleção dos aparelhos, aos materiais de acabamento, tudo foi pensando visando uma experiência única do usuário, compa rável às melhores academias da cidade ”
A Monarca confirmou a tendência de que as áreas comuns são verdadeiras ex tensões da nossa casa. Em nossas mais re centes incorporações, entendemos que ter uma academia a um elevador de distância vai além de ser um símbolo de conforto, mas um sinônimo de qualidade de vida. Portanto, tão importante quanto ter uma academia equipada com equipamentos de última geração da Life Fitness, é a locali zação desse ambiente na implantação. No Álamo, o fitness é integrado com a raia de 25 metros coberta e também faz vista para a área verde, permitindo a contemplação do paisagismo.
Depoimento da arquiteta Mariana Pires, da Monarca Empreendimentos Imobiliários
EXECUTIVOS DE INCORPORADORAS CURITIBANAS COMPROVAM SUCESSO NA IMPLEMENTAÇÃO DE ACADEMIAS LIFE LIFTNESS NOS PRINCIPAIS EMPREENDIMENTOS DA CIDADE:
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Depoimento de Luis Napoleão, arquiteto e CEO da InvesconDepoimento de Carlos Noleto, CEO do Grupo Avantti Academia Life Fitness. Edifício Vigo, Invescon | Créditos Bruno França
O ONE@Tokyo é o 4º Alliance Hotel em Tóquio e está a três minutos a pé da Estação Oshiage, cuja área é famosa pela Tokyo Sky Tree, que combina uma cidade turística com natureza preservando a atmosfera de um centro tradicional. Para relembrar a imagem do passado, o arquiteto de renome mundial Kengo Kuma supervisionou os projetos e misturou estruturas de madeira tradicionais com uma imagem indus trial, criando um contraste para a região. São 142 quartos contemporâneos, um café e um terraço onde os hóspedes po dem apreciar a Sky Tree.
O Edifício Reid é um complemento contrastante da Es cola de Arte de Glasgow, de 1909, de Charles Rennie Mac kintosh. A materialidade translúcida em contraste com a alvenaria do edifício Mackintosh - com volumes de luz que expressam a atividade da escola no tecido urbano, encarnam uma vida voltada para o futuro das artes. A relação entre os dois prédios criou planos de volumes sob luzes diferentes. Os vazios de luz direcionados configuram uma torre de venti lação no edifício, eliminando a necessidade de ar condicio nado. E, na mesma altura dos principais estúdios da Mac kintosh, um jardim proporciona à escola um núcleo social externo aberto para a cidade. O circuito aberto de rampas escalonadas conecta todos os principais espaços - lobby, áreas para exposições e projetos, auditório para palestras, sa las para seminários, estúdios, oficinas e terraços verdes para reuniões informais e exposições.
Henning Larsen divulgou imagens da Igreja de Øres tad, a primeira igreja a ser construída em Copenhague nos últimos 30 anos. Um monumento moderno construído em madeira, que reflete a paisagem aberta de Ørestad e abraça a identidade da comunidade local. O objetivo foi criar um espaço de contemplação e recolhimento. A construção está prevista para começar em 2024, e a igreja será consagrada em 2026. A igreja incorpora conceitos modernos de susten tabilidade social em seu interior, estrutura de madeira e se conecta ao entorno por um piso de tijolos, que cria um cami nho até a cidade. O projeto representa a proposta vencedora de um concurso e foi desenvolvido por Henning Larsen em colaboração com Platant e Ramboll.
O terceiro edifício mais alto de Berlim, um arranha -céus de 142 metros, projetado pelo Bjarke Ingels Group (BIG), deverá ser concluído até 2023. Localizado próximo à estação Warschauer e à Arena Mercedes-Benz, o EDGE East Side será um eixo vertical de 65.000 m² que liga dois
dos subúrbios mais vibrantes e artísticos de Berlim: Frie drichshain e Kreuzberg. O projeto combina requisitos ur banos contemporâneos e elementos naturais, contará com vista 360º de Berlim Oriental e 36 pavimentos de escritó rios compartilhados.
O projeto do Centro Comunitário da Natureza Xinyu, está localizado na Reserva Natural do Lago Xiannv, na Chi na, longe da agitação da cidade e cercado por colinas, flores tas, campos e um lago. O centro comunitário faz parte do projeto geral do complexo, oferecendo aos visitantes expe riências na natureza e comodidades públicas. O principal desafio projetual foi abrigar muitas funções em um volume arquitetônico de porte considerável, preservando a paisagem e mantendo a baixa densidade. Depois de muitos estudos, o volume foi implantado em um terreno plano entre duas co linas, se integra à paisagem e a pele metálica prateada reflete a luz do lago e as montanhas, e a cobertura ondulada imita e reproduz lindamente o terreno circundante.
Com quase 100 anos, o Studio 1 está desatualizado para a produção cinematográfica moderna, sendo usado nos últi mos anos para produções televisivas e comerciais. O edifí cio classificado como patrimônio ganhou novos contornos. O projeto do MVRDV preserva e aprimora essa diversidade espacial: uma série de transformações sustentáveis que apro veitam as estruturas existentes em vez de demolir e recons truir, renovam os edifícios enquanto maximizam o potencial dos espaços entre eles. Ecologicamente responsável, o cam pus substituirá grandes áreas de pavimentação por espaços permeáveis e biodiversidade com jardins na cobertura e pra ças verdes, ganhará banheiros ecológicos, coleta e reciclagem de água da chuva e melhoria da ventilação natural.
Olivro “Modernidade Con creta: A Ousadia que Mu dou a História do Clube Curitibano”,v publicado pela Editora Grifo, res gata a arquitetura brutalista - um des dobramento do modernismo, que tem como características a exaltação do concreto e a minimização das etapas construtivas - na capital paranaense. Escrito pelo arquiteto Fábio Domingos e pela historiadora Deborah Agulham Carvalho, o livro comemora os 140 anos do clube e traz um olhar inédito sobre edifícios icônicos erguidos nos anos 1960, no Água Verde.
Segundo Rafael Cini Perry, idealiza dor do projeto, foram analisados mais de 40 anos de atas de reuniões, revistas e os pesquisadores também fizeram entre vistas com os arquitetos e as famílias e coletaram informações com associados. “O livro é uma forma de recuperar a his
tória do Clube e sua evolução a partir destes edifícios que, na época, nasceram da vontade e necessidade de usar a sede do Água Verde para moldar um novo caminho, dando ênfase às atividades esportivas. E também mostrar a ousa dia arquitetônica modernista”, explica Rafael Perry. O que era para ser inicial mente uma obra documental se tornou o relato da trajetória do desenvolvimento do clube por meio das suas edificações.
“As edificações do Clube Curiti bano são duas verdadeiras jóias da ar quitetura curitibana e impressionam pela grande tecnologia embutida. Re presentam o desejo de Curitiba daquela época de se mostrar tecnológica, inova dora e moderna. O que chama atenção também é que eles não eram obras pú blicas”, observa o autor do livro, Fábio Domingos Batista.
O Salão Social e o Pavilhão da Pis cina, construídos na sede principal, no bairro Água Verde, foram concluídos no início dos anos 1970 e são conside rados vanguarda na cena paranaense. Foram concebidos por profissionais renomados num período em que a ar quitetura começava a dar os primeiros passos em Curitiba. O curso de arqui tetura na Universidade Federal do Pa raná (UFPR) havia sido criado apenas poucos anos antes, em 1962, e uma efervescência juvenil atraiu profissio nais de São Paulo e Rio de Janeiro. O projeto do Salão Azul foi elaborado em 1966 por Luiz Forte Netto, Vicen te de Castro e os irmãos José Maria e Roberto Luiz Gandolfi. O edifício, de formato redondo e com uma cobertura que simula um guarda-chuva, se des taca pela ousadia arquitetônica e pelo desafio de engenharia.
Alberth Murta, designer e diretor criativo da dsgnselo, fala de mercado, criação e conceito da marca
O mercado brasileiro de criação de luminárias decorativas está dire tamente ligado ao nicho do design. O que tenho percebido é, cada vez mais, a valorização do que é criado por profis sionais locais. Existe um esforço de vá rias áreas e instituições para destacar os nomes que vêm surgindo por aqui, que desenham e produzem móveis e objetos com uma identidade local e de forma autoral. O consumidor de produtos de design também evoluiu e já consegue identificar uma peça com assinatura, conhece e se interessa pelo trabalho, gosta de acompanhar e con sumir. Nosso design vem ganhando status de arte. As pessoas querem ter uma peça do Sérgio Rodrigues, dos Irmãos Campana, ou garimpar um de signer novo para ter em suas casas. Isso termina repercutindo também no que desenvolvemos aqui, que é um produto mais voltado para o mercado de luxo.
A dsgnselo é uma marca brasileira de artigos de iluminação que dialoga com diversas influências para apre sentar produtos desenvolvidos a par tir de processos de pesquisa técnica e conexão humana. Acreditamos em trabalhos colaborativos e temos uma
identidade despretensiosa, elegante e leve. Lançamos coleções que são assi nadas apenas por mim, mas também trabalhamos com outros designers e arquitetos. Um exemplo é a Nicole Tomazi, com quem lançamos a cole ção Genius Loci, que tem um trabalho fantástico e carrega a atmosfera do artesanal. Temos coleções que eu as sino com o Ari Coelho, que tem uma linguagem estética mais minimalista.
Estamos fazendo também um trabalho com designers curitibanos, que traba lham com diversos tipos de materiais e linguagem estéticas e que podem virar novas coleções no futuro.
O amadurecimento do mercado de design brasileiro é positivo e fomenta a cadeia produtiva, estimulando traba lhos autorais que refletem uma identi dade brasileira rica e diversa.
Depende muito. Nós temos capaci dade de criar, desenvolver, prototipar e colocar uma peça em produção em até seis meses. Isso aconteceu recentemen te, quando produzimos uma exposição para o Museu Oscar Niemeyer, mas não é regra. A Coleção Rito, por exemplo, surgiu de uma viagem que fiz para Mi nas Gerais, em 2019. Depois de visitar Inhotim e as Igrejas Barrocas minei ras, comecei a desenhar uma linha em que as peças tinham matérias-primas daquela região. Quando fomos desen volver os fornecedores, ela se tornou in viável. Não abandonei a ideia, mas tive de pesquisar materiais e aplicações para lançar no início deste ano, mais de dois anos depois. Neste meio tempo, lança
mos a Glória, que é inspirada no mobi liário modernista e foi uma demanda de uma incorporadora que encomen dou uma peça exclusiva para um em preendimento. Como eu pesquiso sobre a estética modernista há muito tempo, o trabalho fluiu com rapidez e, depois da entrega, percebi que não era apenas uma peça, mas uma coleção inteira. Ela é hoje uma das nossas coleções de maior repercussão e esteve na nossa estreia na Semana de Design de Milão, este ano. É uma homenagem ao centenário da Semana de Arte Moderna de 1922 e foi colocada em produção em cerca de oito meses.
A criação é apenas uma etapa de to dos os processos que desenvolvemos até o lançamento de uma coleção. Por isso, mantemos vários projetos, sempre mo nitorando para apresentar anualmente novas coleções para o mercado.
São muitos os desafios, mas o prin cipal deles é a carga tributária, que diminui a capacidade competitiva do negócio. Também estamos com a es tratégia de posicionar a dsgnselo no mercado internacional de luminárias decorativas e precisamos estudar no vos caminhos. É uma jornada exaus tiva empreender aqui no Brasil, sem dúvida. Por isso, a reforma tributária é algo tão urgente.
Já desenvolver mão-de- obra espe cializada e bons fornecedores é algo que gostamos de fazer, está no nosso DNA. Por mais trabalhoso que seja, faz parte do processo e vale a pena quando vemos a presença de uma luminária da dsgnselo em um ambiente.
Aqui em Curitiba, temos um parque industrial na CIC, que é um local que
COMO FUNCIONA O PROCESSO CRIATIVO, E QUANTO TEMPO EM MÉDIA DEMORA DO PRIMEIRO RABISCO A COMERCIALIZAÇÃO
favorece muito o trabalho que desen volvemos e dá o apoio necessário para a nossa produção. O processo industrial do setor automobilístico, por exemplo, muitas vezes é o ponto de partida para a criação de uma coleção. É muito inspi rador e tem muito a ser explorado, além de realizar um trabalho de excelência.
A mão-de-obra para nossas peças é muito específica, pela alta qualidade e detalhes. Fazemos uma pintura italia na e descobrimos que quem faz isso de forma perfeita são as mulheres. Tive mos o privilégio de capacitar e desen volver esse trabalho com elas e temos orgulho disso.
Talvez sobre como surgiu o nome da marca: dsgnselo… A palavra selo surgiu muito antes da criação da mar ca e acredito que tenha sido em função de que sou uma pessoa muito ligada a processos, no sentido de materializa ção de processos criativos. Foi entre 2000 e 2010, quando morava em São Paulo, e estava focado no atendimen to corporativo do segmento de moda e de publicidade, auxiliando empresas na produção e execução de projetos es peciais. Meu principal objetivo com o nome selo, era certificar a entrega do meu trabalho como algo de qualida de, com reconhecimento e garantia de uma excelente entrega. Quando decidi criar uma marca própria de luminá
rias decorativas, agregamos dsgn. A supressão das vogais E e I, da palavra design, foi um neologismo, um exercí cio criativo com o propósito de romper com o conceito de design - e sua ati vidade principalmente -, que histori camente é tão complexo. Aí começou nossa licença poética com o concre tismo, manipulando uma palavra para agregar um novo sentido. O nome traz então essa conexão com a poesia con creta e o desenvolvimento foi feito em conjunto com o designer gráfico Lucas Machado. Começando pela represen tação da marca ser a sua grafia, depois por ser toda em caixa baixa. Herbert Bayer, que fez parte da Bauhaus, ber ço da poesia concreta, criou o alfabeto universal “Sturm Blond”, que reduzia formas as mais simples possíveis e sem diferenciação de maiúsculas e minús culas. Para ele, não fazia sentido caixa alta e baixa já que a palavra falada não faz distinção. Isso realmente nos in fluenciou quando buscamos um dese nho minimalista.
Existem ainda outros códigos da poesia concreta nesta construção, para que ela ganhasse um universo mais amplo de linguagens. A concepção da marca, por exemplo, surgiu a partir da ideia gráfica de um selo postal, com seus picotes circulares que garantem a funcionalidade de corte fácil e desta que. Por isso, as fontes do logotipo têm a letra inicial e final cortada, como um selo postal destacado.
As casas contam a história de seus moradores e nós contamos a his tória dessas casas. No ‘’episódio’’ de hoje o lar de Marcos Slaviero.
Marcos Slaviero é um influen ciador nato. Está sempre por dentro do que há de melhor em Curitiba e no mundo. Já nasceu protagonista e não tem medo de julgamentos - basta olhar os bastidores de sua vida, dividi dos sem filtro com seus mais de 40 mil seguidores no @on.thelist.
Por estar sempre em evidência, ele se preocupa em ser uma pessoa real nas redes sociais e mostrar de forma trans parente, leve e divertida suas multiface tas. Divide doses diárias de sua energia e alegria com quem dedica um tempo para assisti-lo.
Marcos não é “mais ou menos”, ele é intenso em tudo que faz, seja comparti lhando on-line seu dia a dia agitado ou aproveitando, em modo off-line, bons momentos em família e estreitando o forte laço que tem com os amigos que cultiva com dedicação.
Muito convicto de seus princípios e com autoconhecimento, não teve medo de transformar sua casa em um espelho de seu estilo de vida.
Morador de um apartamento no Ba tel, questionava se o espaço refletia sua personalidade. Após considerar uma reforma, constatou que uma mudança maior era necessária. Com novo apê em vista, encarou também um novo bairro.
E assim começava o esboço de uma obra que durou quase um ano e meio, repleta de emoções, compartilhada em tempo real com seus fiéis seguidores, e que, segundo Marcos, superou suas expectativas.
O responsável por traduzir seu es tilo em um apartamento de revista foi o arquiteto Rodolfo Fontana, que, desde o primeiro mood board, surpreendeu o cliente com tanta sensibilidade ao in terpretar suas necessidades e transfor mar os 272 m² em um espaço prático, funcional, com conforto de hotel, muita qualidade e tecnologia.
Marcos confiou 100% no arquiteto e abraçou todas as suas ideias, um dos motivos principais para um resultado tão encantador. Ao conhecer o aparta mento, Rodolfo identificou que a laje nervurada, junto à vista deslumbrante do 31º andar, traria um ar cosmopolita ao espaço, a cara do Marcos!
Além da laje, o piso em ardósia ne gra em formato chevron complementa a base estética urbana e, para dar todo o aconchego que o apartamento merece, quase todas as paredes foram revestidas em carvalho natural americano. Para dar utilidade ao espaço, não podiam fal tar os móveis da Vila Batel (loja de sua mãe, onde Marcos está sempre), comple mentadas com obras de arte que fazem parte do acervo do morador.
Receber faz parte de sua essência e, ao contrário da convencional mesa de jantar, o espaço foi desenhado para que os convidados circulassem de for ma informal, tanto na enorme sala com um layout dinâmico e versátil, como no espaço gourmet.
Em tons claros, com elegantes e sutis detalhes em dourado, há uma infraestru tura de dar inveja aos melhores restau rantes da cidade, com máquina de gelo, coifa embutida, cuba que se transforma em champanheira e churrasqueira a gás, uma curiosa preferencia de Marcos.
A automação e a iluminação senso rial são indispensáveis para enriquecer o espaço e transformá-lo sempre que Marcos quiser mudar a cena, seja re cebendo pessoas queridas, ou curtindo sua própria companhia.
Adepto da alimentação saudável, priorizava uma cozinha prática, que fosse bonita e acolhedora, já que ali passaria boa parte de seu tempo utilizando sua tão sonhada ilha ou o mo derno coffee bar. Uma enorme porta em serralheria com vidro canelado integrou esta caixa em carvalho à sala, dando priva cidade quando necessário, mas permitindo toda a permeabili dade que um espaço integrado merece.
Claro que, com um morador com olhar atento para a saú de, nesta casa não podia faltar uma academia supermoderna, usada por ele todos os dias.
Logo ao lado da academia, fica um enorme e instagramá vel closet, espaço onde fica sua coleção com mais de 100 pares de tênis, guardados de forma organizada e um balcão central com seus estilosos óculos, sempre presentes nas fotos de suas viagens. Em toda a lateral, duas portas de correr de espelho formam um enorme painel que esconde o banheiro. Banheiro que poderia ser facilmente apelidado de sala de banho.
A parte mais acolhedora do apê, sem dúvidas, é a elegante suíte com ares de hotel 5 estrelas - um pedido especial de Mar cos ao arquiteto. O enxoval branco é tão convidativo, que se assemelha à visão que é possível ter das nuvens que servem de tapete para a linda vista da Serra de São Luiz do Purunã.
Se fosse definir este apartamento em uma única palavra, seria: ‘‘momento’’. Uma tradução clara da personalidade de um morador que se faz presente onde estiver, que é capaz de viver todas as emoções que lhe couberem de forma genuína e sincera. E, assim, seu novo lar se apresenta como um cenário perfeito para agregar novos capítulos à história de sua vida.
Para Marcos, sua casa deve ser o lugar mais confortável no mundo, onde ele se sinta abraçado, que transmita sua identida de, sem julgamentos e o permita ser feliz!
Paula Campos é arquiteta e atua no mercado imobiliário com o método de Home Hunting. @sobre.morar
A Fundação Cultural de Curitiba vem publicando em seu Instagram uma série de registros surreais, com bichos gigan tes visitando pontos turísticos da cidade, algumas situações inesperadas e muito criativas. Obra e graça do artista plás tico Ismael Coradin. O designer e fotógrafo vem revolucio nando a paisagem da capital com suas criações incríveis.
Entre várias soluções luminotécni cas para ambientes residenciais e cor porativos, a Ideally tem peças de forte inspiração artística e origem susten tável. Um exemplo é o Pendente Re nata, da Weplight, feito com folheado de madeira reconstituído, um material produzido com folhas de madeira re constituída. Outro destaque é o Pen dente Acítara, da Cris Bertolucci, feito em linho 100% pré-encolhido e lavável.
Arte e design estão presentes na mostra “Luz e Espaço”, que inaugura duas novas salas de exposição na Tor re do Olho do Museu Oscar Niemeyer (MON). A mostra tem a proposta de materializar, por meio do design, obje tos iluminantes e instalações lumino sas, colocando arte e design no mesmo
O arquiteto e designer mineiro An dré Ferri trabalha exclusivamente na criação de móveis autorais, dividido em dois segmentos, parcerias com in dústrias do ramo moveleiro e também na produção autoral independente. A madeira é a protagonista no seu tra balho, sobretudo o diálogo com outros materiais também conforma uma ca racterística importante no seu traba lho. Destaque para a Mesa Flutua, em madeira feijó e vidro, e a luminária com mesmo nome, em formas limpas e
patamar. Diversas correntes de estilo e abordagens, da rica produção local, reforçam suas conexões profissionais e lançam cenários criativos. Os artis tas participantes são Alberth Murta & Ari Coelho, Alejandro Magnere, Ana Penso, Aline Volpato, Max Kam pa, Marcelo Caruso, Aleverson Ecker & Luiz Pellanda – Holaria, Henrique Hellström e Lucas Machado.
A última edição da DW! 2022 trou xe uma série de lançamentos para o se tor de decoração, entre eles uma cole ção de tapetes colorida, divertida, com formas e atributos diferentes, influen ciada pelo universo gamer e inteira mente criada por nativos da Geração Z. A coleção DivergenteZ é assinada por graduandos em design de oito institui ções – entre as quais IED e Belas Artes. Quase todos os modelos desenvolvidos para o projeto são feitos com o econyl, o náilon regenerado, feito de resíduos do oceano e de aterros: plástico indus trial, restos de tecidos de empresas de confecção, tapetes velhos.
A vitrine da Oda Design na MON loja está com vasos em porcelana líqui da da coleção O Tempo e a Cor, da ar tista Ione Saldanha. As peças têm for mas fluidas e uma paleta cores única, sutil e contemporânea.
Aos 20 anos, o MON se afirma como um dos principais museus do mundo e revela busca incansável por novas expressões, mais diálogo e inclusão
Há 20 anos, o Museu Oscar Niemeyer abria o olho para tudo à sua volta e as portas do seu coração feito de arte de qualidade. Nesse tem po, ganhou relevância, tamanho, tecnologia, conteúdo, virou o maior museu da América
Lartina, passou a figurar entre os melhores do mundo, foi destaque da BBC Culture, que o elencou entre os dez mu seus mais espetaculares do mundo, e a publicação The Art Newspaper, durante cinco anos consecutivos, classificou suas exposições entre as mais visitadas do mundo.
Democrático e plural, o MON foi criado com o objetivo de proporcionar experiências transformadoras a todos os públicos e democratizar o acesso à arte. Do olho imenso em concreto e vidro, ao gramado convidativo, suas mostras foram costurando repertório diversificado, interdisciplinar, con temporâneo, inclusivo.
Com uma política institucional de atender a diversos públicos, o MON, segundo a diretora-presidente Juliana Vosnika, se consolida como uma ins tituição dinâmica, aberta ao diálogo artístico e à troca de experiências múl tiplas. Cada vez mais inclusivo, criou o Núcleo de Acesso e Participação (NAP), para ampliar o acesso de todos os públicos a obras do acervo e às ativi dades oferecidas pela instituição.
“ O acervo é a alma do Museu, o conteúdo que o permite dialogar com visitantes, com outros artis tas e com exposi ções temporárias, inspirando e insti gando ”
Coleção asiática Crédito: Mariana AlvesCréditos: Dico Kremer
Nos últimos anos, o tamanho do acervo do Museu do Olho foi quintu plicado, saltando de 3 mil para 14 mil obras. Mais do que um simples aumen to quantitativo, nesse período o Museu alterou e expandiu o marco referencial do acervo, demonstrando amadureci mento como instituição museológica. Além das áreas de artes visuais, arqui tetura e design, com ênfase em arte pa ranaense e brasileira, o MON ampliou sua vocação e hoje também se dedica à formação de acervo de arte africana contemporânea, latino-americana e asiática.
“O acervo é a alma do Museu, o conteúdo que o permite dialogar com visitantes, com outros artistas e com exposições temporárias, inspirando e instigando”, comenta Juliana.
A coleção de obras de arte asiática, doada pelo diploma ta Fausto Godoy, foi o primeiro passo nesse sentido. Ela é composta por 3 mil obras de arte. Dando continuidade ao processo de consolidação de seu marco referencial, o MON iniciou uma negociação para viabilizar a vinda para o Mu seu de uma grande coleção de arte africana existente no país. Em 2021 as negociações foram concluídas e o MON foi mais uma vez escolhido por suas condições técnicas, capacidade de gestão e credibilidade, recebendo cerca de 1.700 obras de uma das mais importantes e significativas coleções de objetos de arte africana do século XX, doação da Coleção Ivani e Jorge Yunes (CIJY).
Em 2022, o MON concluiu, também, mais um comple xo processo de negociações para receber sua maior doação até então: aproximadamente 4,5 mil obras assinadas pelo artista paranaense Poty Lazzarotto (1924–1998). A doação foi feita pelo irmão do artista, João Lazzarotto. São mais de 3 mil desenhos e 366 gravuras, além de tapeçarias, enta lhes, serigrafias e esculturas, entre outros.
“Espécies Raras”, de Tony Cragg. Crédito: Marcello Kawase
OSGEMEOS Crédito: Eduardo Macarios
“Poty, de todos nós”, 2012. curadoria de Oswaldo Miranda
O MON é considerado uma insti tuição de referência em artes visuais no Brasil e no mundo. Nos últimos anos, recebeu mostras de importan tes artistas, como OSGEMEOS, Ai Weiwei, Tony Cragg, Man Ray, MacA dams, as serigrafias do húngaro Victor Vasarely; pinturas de Tarsila do Ama ral, Di Cavalcanti, Alfredo Andersen e Amedeo Modigliani; esculturas de Degas e do brasileiro Sergio Camargo; gravuras de Francisco Goya, Picasso e Escher; fotografias de Sebastião Sal gado; obras de contemporâneos como Beatriz Milhazes, Nuno Ramos e Leda Catunda; além de produções de artis tas paranaenses, como Paulo Lemins ki e João Turin, entre muitos outros. Obras de Regina Silveira e Luiz Saci lotto, pinturas do cubano surrealista Wifredo Lam, o centenário do arqui teto Vilanova Artigas, Gonçalo Ivo, Irmãos Campana, Masao Yamamoto, Juliana Stein, a Bienal Internacional de Curitiba, entre outras, somam-se ao calendário prestigiado das exposições no MON, que também apresentou as mostras “Afinidades” e “Concurso como Prática: A Presença da Arquite tura Paranaense”.
A exposição “Da Vinci Experience e suas invenções” apresentou a trajetória de Leonar do da Vinci (1452-1519), uma das mentes mais brilhantes da história, de forma interativa e inovadora.
MEOS: Segredos”, a maior já realiza da pelos artistas, fez com que o MON, pela primeira vez na história do mu seu, fizesse venda exclusivamente on -line de ingressos, com horários agen dados. A mostra foi vista por mais de 160 mil pessoas, entre setembro de 2021 e março de 2022.
A exposição “Poty: Entre Dois Mun dos” foi inaugurada no mês de outubro e terá longa duração. Outra novidade é a mostra do artista espanhol Jaume Plensa e uma exposição inédita que será realizada na área externa do museu.
Com o propósito de sensibilizar as pessoas para a arte e pela arte, o Mu seu Oscar Niemeyer tem como missão colecionar e expor artes visuais, arqui tetura e design, proporcionando expe riências transformadoras e diálogos entre público e arte. “Queremos que ele seja reconhecido como o Museu mais vivo e atuante, nacional e internacio nalmente, por meio dos valores: ética, inspiração, inclusão, compromisso, competência, dedicação, segurança, preservação e inovação”, destaca.
Os campeões receberam apoio da Plaenge, que conta com estrutura exclusiva em academias residenciais
Os atletas Ravel Schueda e Eduardo Rodrigues aca bam de sagrar-se cam peões no Campeonato Paranaense de Supino e Terra, cuja edição deste ano foi reali zada no último dia oito de outubro, em Curitiba, promovido pela Federação Paranaense de Powerlifting e Supino (FPPS). O evento reuniu os melhores competidores do Estado e premiou dois dos atletas patrocinados pela construtora Plaenge.
Rodrigues competiu na categoria +120kg e levou para a casa os títulos de Tricampeão Paranaense Open no levantamento terra RAW, primeiro lugar no levantamento terra equipa do e melhor atleta equipado. Já Ravel Schueda competiu na categoria 120kg e figurou como Tricampeão Paranaen se Open no levantamento terra RAW, primeiro lugar no Master levantamen to terra RAW, Campeão Open e Mas ter em levantamento terra equipado.
“O que mais importa, além dos títulos, é a confiança depositada em nosso trabalho. Poucos enxergam tudo que passamos para estar ali naquele momento. Por isso, damos muito valor e honramos nosso compromisso com os nossos parceiros e amigos. O Gym nasium Plaenge fala por si só, já é um sucesso consolidado. Obrigado!”, co memora Schueda.
Schueda, além de treinador de atle tas de elite, também é consultor da Plaenge na concepção do Gymnasium Plaenge, um espaço completo nos em preendimentos da construtora desen volvido para todos os tipos de treinos e intensidades, de iniciantes a profissio nais. O Gymnasium Plaenge contem pla vários estilos de treino, entregan do áreas divididas para musculação e treinamento funcional. Para Schueda, esse diferencial traz praticidade e mo tivação para os treinos.
“Nestes anos de pesquisa, notamos que pessoas com necessidades e metodo logias diferentes usufruíam do mesmo espaço, mas a estrutura não comportava essa variedade de exercícios, desmoti vando os moradores e, muitas vezes, fa zendo com que procurassem academias comerciais para evoluir seu treino”, ex plica o consultor.
Com equipamentos sofisticados e dotados com altos padrões de qualidade, biomecânica e ergonomia, para que se possa trabalhar todos os grupos muscu lares e os objetivos específicos de cada morador, as academias também encan tam pela sua decoração. “Para as áreas de treino usamos pisos emborrachados especiais, para absorver alto impacto e proporcionar conforto. Os painéis amadeirados, as pinturas e os espelhos compõem as paredes e trazem ampli tude para os ambientes, assim como o desenho de forro e a iluminação”, expli ca Thaísa Bohrer, arquiteta responsável pelo design de interiores do projeto.
“A partir do Dreams, no Ecoville, to dos os nossos empreendimentos contam com o conceito Gymnasium Plaenge. Mas também presenteamos os morado res de empreendimentos anteriormente lançados - como View Ecoville, Har mony Concept House e WM120 - com esse upgrade na entrega e lançamos a maior academia residencial de Curitiba, com 250m², no Landhaus”, explica Luiz Gustavo Salvático, superintendente da marca em Curitiba.
Andressa Goulart é moradora do View Ecoville e não hesitou em deixar a academia convencional e treinar ex clusivamente no Gymnasium Plaenge.
“Com o isolamento e a rotina dos meus filhos, eu precisava de mais praticidade, então, foi uma incrível surpresa ter uma academia tão perto e tão boa. Eu trei no há 20 anos e posso dizer que poucas vezes vi uma academia comercial com tanta estrutura e qualidade como a que temos aqui. O apartamento é excelente e as áreas comuns são belíssimas, mas, com certeza, o grande diferencial do empreendimento é a academia”, elogia a moradora.
Fundada em 1970, a Plaenge atua nos segmentos de incorporação residencial, desenvolvi mento urbano, construção civil e projetos e montagens industriais. A empresa já entregou mais de 400 empreendimentos que somam mais de 6 milhões de m² de área construída e onde vivem 100 mil pessoas em oito cidades brasileiras (Curitiba, Londrina, Maringá, Joinville, Campo Grande, Cuiabá e Campinas) e também no Chile, onde completou onze anos de atu ação. Na área industrial, a Plaenge é referência em construções sustentáveis e já executou mais de 370 obras para grandes companhias, como Coca-Cola – com quem tem contrato de exclusividade - Sig Combibloc, Cargill e Cia Cacique de Café Solúvel, entre muitas outras.
Inaugurada em 1968, a sede do MASP na Paulista, projetada por Lina Bo Bardi, é a segunda casa do museu. Você sabe onde ele nasceu? Foi há 75 anos, no centro de São Paulo
Quando morreu, Francisco de Assis Chateau briand Bandeira de Melo, jornalista e empre sário que criou um dos maiores impérios de comunicação da América Latina, foi velado ao lado de um cardeal de Velázquez e um nu de Renoir. Chatô era um amante das artes. Tanto que, em 1947, fundou o Museu de Artes de São Paulo ( MASP). O
escritor Fernando Morais conta, em Chatô o Rei do Brasil, que Chateaubriand tinha o sonho de montar no Brasil uma das maiores galerias de arte do mundo e, para isso, pediu que o arquiteto francês Jacques Pilon reservasse para esse fim um andar inteiro do Edifício Guilherme Guinle, mais conhecido como o “prédio dos Diários Associados”, na Rua Sete de Abril, 230, bem no Centro de São Paulo. Endereço 1
ria do Brasil e criou o mais importante museu nacional. No começo, era só o gosto pelas belas artes, um espaço ar ranjado, sem ninguém que pudesse organizar as obras. O destino colocou Chatô, em 1946, em contato com mar chand Pietro Maria Bardi, que estava acompanhado da esposa, Lina Bo Bar di, numa exposição para venda de 54 telas de pinturas italianas do século XIII ao XVIII, no saguão do prédio do Ministério da Cultura, no Rio De Ja neiro. Conversaram, e ele fechou com Pietro como curador e Lina, arquiteta, para instalar a galeria no espaço já re servado. Chateaubriand, na época, não tinha obras suficientes para seu proje to, estava de olho em quadros à venda na Europa, mas precisava que alguém o ajudasse a diferenciar as verdadeiras das falsas. Pietro Maria Bardi assumiu a tarefa e a inauguração aconteceu em outubro de 1947.
A subversão de Lina tirou ainda as obras das pa redes e as levou a cavaletes de cris tal, que passaram a sugerir novas narrativas a serem percorridas e per mitiram um conví vio mais próximo com o acervo.
Por mais de 20 anos, o prédio que abriga hoje centrais de telemarketing, conviveu com obras de arte de gênios da pintura. O mais importante acer vo de arte europeia do Hemisfério Sul, que reúne mais de 11 mil obras, incluindo pinturas, esculturas, obje tos, fotografias, vídeos e vestuário de diversos períodos, abrangendo a pro dução europeia, africana, asiática e das Américas, reinaugurou em 1968 na sede na avenida Paulista, no icônico projeto de Lina Bo Bardi, que se tornou um marco na arquitetura do século 20. Um aparte histórico: a rainha Eliza beth veio a esta inauguração. Com vi dro e concreto, Lina Bo Bardi moldou o MASP com arquitetura volumétrica, superfícies ásperas e um “vão livre”
democrático, pensado como uma pra ça para uso da população. A subversão de Lina tirou ainda as obras das pare des e as levou a cavaletes de cristal, que passaram a sugerir novas narrativas a serem percorridas e permitiram um convívio mais próximo com o acervo.
A história mais recente e os feitos do museu vocês já conhecem. E sem pre é temo de mergulhar nesse MASP diverso, inclusivo e plural, que tem a missão de estabelecer, de maneira crí tica e criativa, diálogos entre passado e presente, culturas e territórios, a partir das artes visuais. Seu objetivo é ampliar, preservar, pesquisar e difun dir seu acervo, bem como promover o encontro entre públicos e arte por meio de experiências transformadoras e acolhedoras.
Na cidade que nunca dorme, a arte de surpreender é constante. Novos bairros que saem do circuito tradicional revelam vistas estonteantes para o skyline mais famoso do mundo e abrigam ícones do design e arquitetura, criados recentemente. Conheça o que há de novo na Big Apple: uma seleção de lugares surpreendentes para vivenciar experiências memo ráveis.
Inaugurado em 2019, o spot gastronômico sai do óbvio e está localizado em Dumbo, bairro cool do Brooklyn. Com uma curadoria de bares e restaurantes feita pelos editores da Time Out Magazine, o mercado propõe a degustação de pratos da culinária local como a impecável salada de lagosta do Littleneck Oyster Bar. Entre os coquetéis criados pelos bartenders, destaque para a Watermelon Heaven Margarita, uma das mais famosas do Time Out Bar.
Aberto de manhã à noite, o local é uma das alternativas aos desbravadores da região. Possui conceito arquitetônico industrial moderno e se transforma em uma experiência cultural inigualável. No rooftop, além da vista incrível para a Brooklyn Bridge e o skyline de Manhattan, performances de artistas locais ganham evidência.
O melhor hotspot para saborear drinks autorais e mer gulhar na noite nova-iorquina. Ideal para os amantes de arte e design, fica no 24° andar do sofisticado hotel Equi nox, no badalado Hudson Yards.
Lançado em 2019 pelo prestigiado restaurateur Stephen Starr, possui gastronomia americana sazonal com opções para o café da manhã, almoço ou jantar – fica aberto du rante a semana, aos sábados e domingos. Grande vedete do restaurante, a terrasse tem vista para o rio Hudson e abriga duas esculturas do artista visual espanhol Jaume Plensa. Entre as opções do cardápio, a boa pedida é a truta com molho de avocado e pimenta poblano, além do Blue Thai, coquetel refrescante com vodka, gengibre, manjericão e mirtilo.
33 Hudson Yards 24th Floor, New York, NY electriclemonnyc.com
Prova de que Nova York continua entre as localidades mais surpreendentes do mundo. Experiência multissenso rial extraordinária de três horas no mais novo observatório da capital americana, criado para deixar qualquer um ainda mais fascinado pela metrópole.
Inaugurado há apenas um ano, fica no quarto prédio mais alto da cidade, com 427 metros de altura. Uma vi vência transcendental que se inicia logo na subida, dentro do elevador panorâmico. São quatro andares no topo do edifício emoldurados por espelhos e salas de vidro com as
vistas mais impressionantes de Manhattan. Destaque para ambientes como a caixa de vidro que evoca a sensação de levitação e se projeta para fora do prédio, além das instala ções de arte permanentes e o terraço ao ar livre no Summit. Considere reservar um horário antes do pôr do sol para contemplar o esplendor dos diversos cenários - diurno e noturno.
45 E 42nd St, New York, NY summitov.com
Escultura artística de US$ 200 milhões em formato de colmeia gigante inaugurada em 2019. Desenhado por Tho mas Heatherwick, é o projeto de design mais marcante do Hudson Yards, conhecido pelas construções arquitetônicas extravagantes e arranha-céus milionários. Às margens do rio Hudson, a obra de arte pública tem 46 metros de altura e é composta por 154 lances de escada. Apesar do acesso ao interior permanecer fechado temporariamente, o monu mento é uma das principais atrações da capital.
O mais novo parque flutuante sobre o rio Hudson, tam bém conhecido como Pier 55, fica entre o Meatpacking District e Chelsea. Lançado em 2021, o projeto também leva assinatura do designer inglês Thomas Heatherwick, o mesmo autor do The Vessel. Foi concebido para revitalizar a área do antigo Pier 54, que recebeu os sobreviventes do Titanic em 1912. Composto por 132 colunas de concreto em formato de tulipa, possui vários espaços como deck de observação, anfiteatro para 700 pessoas, praça com cafés e lanchonetes, além de ambientes para eventos educacionais. Idealizado por Signe Nielsen, o paisagismo transforma o espaço em “jardim botânico marítimo” graças à exuberante variedade de plantas e flores.
Pier 55 at
River Park Hudson River Greenway, NY
O prédio residencial de luxo é o primeiro assinado pela arquiteta iraquiana Zaha Hadid em Nova York. De frente para o High Line - parque suspenso erguido sobre uma an tiga linha férrea elevada – foi lançado em 2018, dois anos após a morte da primeira mulher a vencer o Prêmio Prti zker. O imponente 520 West 28th pode ser visto durante o passeio a pé pela via do parque e conta com estrutura cur vilínea contemporânea que mistura materiais como vidro e metal. Com conceito inspirado na arquitetura industrial antiga do Chelsea, é uma verdadeira obra de arte urbana composta por 11 andares e 39 apartamentos, com preços que variam de US$ 10 a US$ 50 milhões.
520 W 28th St, New York, NY www.520w28.com
Parada gastronômica obrigatória durante o passeio pelo High Line (para acessar o mercado pelo parque, basta des cer as escadas). O Chelsea Market é composto por diversos restaurantes inclui o Lobster Place, especializado em frutos do mar que ficou famoso ao aparecer na série And Just Like That, continuação de Sex and the City. O mercado também
abriga o Artist & Fleas, espaço com roupas, acessórios e ar tesanatos criados por designers locais que abre diariamente das 11h às 19h.
O Our Wicked Lady oferece sessões gra tuitas de cinema e shows ao ar livre no roof top, em datas específicas. É um programa ideal para fazer durante o verão em Nova York. Para reservar, basta acessar o calendário no site ou fazer a inscrição no DICE, aplicativo disponí vel no Google Play e Apple Store.
Ave,
O Grupo Laguna inaugurou o edifício mais sustentável do mundo, a Galeria La guna. “Com mais de 1000 metros quadrados, o espaço no Batel representa os valores e atributos que estão presentes em todos os nossos projetos, como sus tentabilidade, inovação, conforto e arquitetura autoral”, destaca Gabriel Raad, di retor geral do Grupo Laguna com os pais Faiçal e Bernadete Raad e a irmã Isabel. Foto: Eduardo Bragança
A IDEE Incorporadora está comemorando dez anos em 2022. Responsável pelos premiados empreendimentos Nomaa Hotel e Dsenho (foto), a incorporadora se prepara para, no próximo ano, lançar um grande projeto no Ecoville assinado por Arquea Arquitetos e Fernanda Cassou Arquitetura. Foto: Eduardo Macarios
Guido Petinelli (CEO da Petinelli), Fabio Giamundo (diretor de engenharia do Grupo Laguna), André Marin (diretor de incorporação da Laguna) e Gabriel Raad (diretor geral do Grupo Laguna)
O escritório Valliatti & Patrão, coman dado pelos arquitetos Sergio Valliatti Jr. e Luciana Patrão, é especializado em arquitetura residencial e assina as áreas comuns do Empreendimen to Reserva do Lago, da Construtora Avantti. Foto: Rafael Briest
A arquiteta Jocymara Nicolau com o artista Sergio Marone durante a pre miação Top 100 KAZA que comemo rou 15 anos em uma celebração no Tivoli Resort, na Praia do Forte (BA). O escritório da curitibana foi o único do Brasil a ser premiado em todas as edi ções do Top 100 KAZA.
Luciana Baggio se prepara para come morar os 25 anos do seu reconhecido escritório de arquitetura e paisagismo. Com formação em design de interio res na Itália, Luciana é uma das profis sionais mais respeitadas e requisitadas do Paraná.
Empresária do segmento de duas ro das e Presidente da Magnetron Motos, Denise Remor amplia os horizontes trazendo soluções em serviços aliadas com as tracionais peças elétricas.
Luis Napoleão recebeu a imprensa no Espaço Invescon, estratégico endere ço no Champagnat que concentra um teaser do apartamento decorado do residencial Varanda Barigui. Para cada unidade vendida desse empreendi mento, a Invescon realizará uma doa ção ao Projeto Integrar, que atende jovens em situação de vulnerabilidade social. Foto: Marcelo Elias
A marca curitibana de itens de mesa Monant Home agora está presente na Holy Home Store, no Juvevê, com sua coleção Positano. Inspirada na famo sa Costa Amalfitana, no Sul da Itália, a linha da Monant é caracterizada pelos cenários naturais que incluem não ape nas o belo mar, mas também a diversi dade em cores e o cheirinho do limão siciliano.
O projeto arquitetônico do Chateau Car melo, novo empreendimento da Cons trutora San Remo no Batel, é assinado por Manuel Baggio Pereira, do escritório Baggio Schiavon Arquitetura. O projeto de interiores das áreas comuns é de Jay me Bernardo, o apartamento decorado é de Priscilla Muller, o paisagismo é de Wolfgang Schlögel e o projeto lumino técnico é de Regina Bruni
Prestes a completar 70 anos, o restau rante Ile de France, agora em plena Avenida Batel (no 1.550), reúne em seu novo endereço várias referências da antiga sede do Centro, como os pa péis de parede, objetos de decoração e a lareira. O “Ile” é reconhecido na cionalmente pelo bom atendimento e alta gastronomia. O projeto do novo restaurante é da arquiteta Ana Letícia Loyola. Foto: Priscila Fiedler
O atacante Keirrison de Souza recebeu na Riolax o designer de interiores Daniel Casagrande e o arquiteto Luis Maga nhoto. Eterno ídolo do Coritiba, Keirrison é um dos sócios da nova loja especializa da em banheiras, spas e ofurôs.
Filipe Bender é arquiteto da Bender Arquitetura e supervisor do curso de Design de Interiores do Centro Euro peu, considerado um dos melhores de formação de profissionais no Bra sil. Bender tem diversas premiações e participações em mostras como a Casa Cor Paraná, com um portfólio amplo de projetos e formação profissional em segmentos como iluminação, interiores e garden design.
Silvia Omairy, gerente de Marketing do ParkShoppingBarigüi (à esquerda) e Fernanda Castellano Borges, cliente MultiVocê Gold, durante almoço ex clusivo Gastronômade, na VinÍcola Le gado, em Campo Largo (PR), realizado para clientes do programa de relacio namento do shopping. Foto: Valterci Santos
O empresário Sergio Zimmermann, di retor da Estruturar Imóveis Comerciais, recebeu amigos, clientes e parceiros em grande evento realizado no Clube Curi tibano. A ocasião marcou os 14 anos da empresa reconhecida pelo desenvolvi mento e gestão de contratos comerciais dentro do conceito “built to suit”. Na foto de Gerson Lima, o arquiteto Flávio Schiavon e Sergio Zimmermann. Foto: Gerson Lima
Sonia e Wilson Elias, proprietários há 37 anos da Ton Sur Ton, representam em Curitiba marcas de móveis de reno me nacional e internacional. Destaque para a italiana Natuzzi, maior fabricante mundial de estofados, e a brasileira Ti delli, reconhecida internacionalmente pelo pioneirismo em móveis outdoor com design de vanguarda.
A Monarca, uma das mais tradicionais incorporadoras da capital paranaense, completa 25 anos em 2022. A empresa já entregou mais de 21 empreendimen tos que representam cerca de 240 mil metros quadrados construídos. A incor poradora de Seme Raad também está presente no mercado de locação co mercial através de lojas de rua, lajes cor porativas e malls. Foto: Patrícia Klemtz
O ator Alexandre Barillari interpretou sonetos de Shakespeare em concerto da Orquestra Ladies Ensemble, no Au ditório Regina Casillo, que ocupa um belo casarão na Rua Lourenço Pinto, no Centro. Na foto, Alexandre Baril lari, Liana Leão (especialista em Sha kespeare), Fabiola Bach Akel (diretora Artística da Orquestra) e Lucia Casillo Malucelli (diretora do Solar do Rosário). Foto: Cristiane Leal Gonzaga
O professor e engenheiro civil Carlos Gustavo Nastari Marcondes com os alunos do curso de Engenharia Civil da PUCPR em frente ao pai nel pintado pela Construto ra Hugo Peretti com obra de Juarez Machado. A ação no muro do bairro Alto da Gló ria faz parte do projeto Gen tileza Urbana. Foto: Wagner Abreu
O ator Gabriel Braga Nunes; Jo Goslar, gerente de Rela cionamento da Artefacto Curitiba, e André Bertoluci em ambiente, assinado pelo próprio arquiteto, cheio de bossa e múltiplas funcio nalidades que promove fu são entre entretenimento e bem-estar. Foto: Suzana Lass
O LIDE Paraná tem reunido nomes importantes do cenário local e na cional para uma série de eventos de destaque na agenda de Curiti ba. Assuntos como construção civil, tecnologia e ESG (governança am biental, social e corporativa) guiam a atenção do cenário coorporativo e o grupo tem feito um papel crucial na conexão entre representantes institucionais. Na foto, o consultor imobiliário Carlos Canto; a presiden te do LIDE Paraná, Heloisa Garrett e o vice-prefeito de Curitiba, Eduardo Pimentel. Foto: Rubens Nemitz
ZILDA
A Galeria Zilda Fraletti, em parceria com a Almeida & Dale Galeria de Arte, trouxe para Curitiba a exposição Tomie Ohta ke, com 13 obras da expoente do abs tracionismo. Referência no segmento há 38 anos, Zilda abriu a primeira gale ria de arte contemporânea do Paraná e é uma das figuras mais queridas da so ciedade curitibana. Foto: Gerson Lima
A arquiteta Ana Letícia Virmond co memora o sucesso nos apartamentos decorados da Monarca Empreendi mentos, com mais duas unidades que serão lançadas no início de 2023.
A CA2A, empresa de serviços que atua no setor de incorporações imobiliá rias e que foi idealizada pelos irmãos Patrick e Rodrigo Ferro, vai promover uma experiência única para os pro prietários do Morro dos Anjos Águas Quentes Hotel Resort, em Bandei rantes (PR). Eles serão a plateia vip do show exclusivo do padre Fábio de Mel lo, no dia 16 de dezembro.
Jackeline Santos Fuzzo, Chris Bley, Graziela Fuzzo, Ivangela Cur ra e Cláudia Pereira na inauguração do Mercatino di Casa, a nova loja de table e home decor no Pátio Batel.
A Ligga Telecom tem promovido o incentivo à cultura e ao entretenimento com o patrocínio de importantes eventos na capital. A marca apresenta aos curitibanos não só a co nexão tecnológica, mas também grandes experiências. Na foto, o CEO da Ligga, Wendell Oliveira, com Clemilda Tho mé, o CEO do FMS, Mamá Brito, e o Diretor-geral da Tiffany & Co. Brasil, Maximiliano Suffriti, na segunda edição do Fight Music Show. Foto: Marco Charneski.
Os novos proprietários do OAS Barigui foram brindados com um show exclusi vo do cantor Toquinho realizado pela GT Building. Na foto estão os anfitriões da noite: João Alfredo Thomé, Antonella Thá Thomé, Toquinho, Fernanda Thomé e Geninho Thomé. Foto: Nilton Russo.
A Casa Möun acaba de abrir a exposição das telas da série Arte Fluída, assinadas pela artista plástica Raquel Lima, que está na foto com Carolina Reis e Fernanda Walter, sócias da loja no Água Verde.
A Plaenge acaba de entregar seu ter ceiro empreendimento no Ahú, ao lado do Museu Oscar Niemeyer. O Art House teve a arte como inspiração e 100% das unidades foram comercia lizadas mesmo antes da entrega. Na foto de Guilherme Pupo, o gerente regional William Max Ribeiro e o em presário Eduardo Schulman, que esco lheu a cobertura do Art House como seu próximo lar.
O diretor da Huma Engenharia, o engenheiro Thomas da Costa Gomes, o diretor da MDGP, Marlus Doria, a gerente de incorporações da MDGP, Cassia Assumpção Trein e o sócio da Aurora Centennial, Eduardo Gomes no o coquetel de lançamento do Átman Cabral. O empreendimento foi reconhecido como o melhor projeto arquitetônico residencial de 2021 pela ADEMI-PR. Foto: Patricia Klemtz
O arquiteto responsável pelo projeto do edifício residencial Oxygen, Keiro Yamawaki, a CEO da O3 Empreendimentos, Gisele Ott, e a arquiteta responsável pelo decorado, Patrícia Alborta, celebram o lançamento do Oxygen, novo empreen dimento da O3, que fica pronto no início de 2025 no coração do Batel. Foto: Valterci Santos
Ocenário favorável que o mercado imobiliário vivia na pré-pandemia, com juros baixos e linhas de crédito flexíveis, está de volta. Isso se deve, principalmente, ao fato de a pandemia não ter desesta bilizado o setor. Muitos acharam que teríamos um novo hiato no mercado, como em 2015, mas veio uma boa sur presa e o mercado se manteve dentro de uma conjuntura promissora.
Uma das razões disso é a própria pandemia, que acabou manifestando nas pessoas o desejo de “morar melhor”, o que motivou a busca por novos imóveis e manteve o fluxo do mercado. O cenário de inflação, que afeta toda a cadeia, man
teve a construção civil sólida e segura. E um dos motivos disso é a preservação de capital, que se deteriora muito rapida mente em tempos de inflação alta e aca ba levando muita gente para a segurança no mercado imobiliário.
Outro ponto a ser considerado é que, apesar de o mercado ter permanecido em movimento, nem tudo se manteve favorável - além das incertezas geradas pela pandemia, a Guerra da Ucrânia trouxe instabilidade para a cadeia pro dutiva e para a economia. Formou-se, então, uma tempestade perfeita, com um cenário de alta, recessão no velho continente, pré-recessão nos EUA, um processo inflacionário no mundo. Isso desequilibrou toda a cadeia produtiva e não apenas a da construção civil.
O desejo de morar bem é uma ten dência que veio para ficar. Mas não é um fator determinante para o mercado de alto padrão. O setor sofre menos com a volatilidade e as incertezas do merca do imobiliário, mantendo-se em um
desenvolvimento mais linear. A pers pectiva, todavia, do contexto geral do mercado imobiliário para os próximos anos começa a melhorar em 2023.
Não vivemos um momento de boom nem de bolha, mas, como devido à transição política, os juros permane cem altos. Já se busca um patamar de descanso e a economia mostra que o ci clo de aumento de juros está acabando. E, depois dessa interrupção, vem a que da da inflação. Com a estabilização dos juros e a queda da inflação, o segundo semestre 2023 será de recuperação. So mando-se a isso o crescimento do índi ce de emprego e a melhora na confiança dos investidores, a oferta de crédito au menta. A construção civil precisa disso, que permitirá que o mercado retome os patamares de um ano e meio atrás. A aposta é que 2024 seja o porto seguro para o mercado imobiliário.
*CEO da Construtora JN
