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entrevista. À frente da Chandon brasil Catherine Petit fala sobre a recriação da marca e a busca por novos públicos

A ChAndon é pop

Catherine Petit, diretora-geral da Moët hennessy Brasil, fala CoMo a nova identidade da Chandon visa Conquistar novos PúBliCos, entre eles, o Brasileiro

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Depois do rebranding que atualizou uma identidade visual tradicional e bem sucedida, a Chandon se tornou mais plural, mais inclusiva e quer conversar mais de perto com o seu mercado consumidor e os novos apreciadores das borbulhas. Catherine Petit, diretora-geral da Moët Hennessy Brasil, divisão de vinhos e destilados do grupo LVMH, responsável pela produção de Chandon, falou com exclusividade à Habitat sobre o novo momento da marca, o mercado e os hábitos de consumo dos brasileiros.

Catherine Petit, diretora-geral da moët Hennessy brasil, apresenta a nova identidade visual dos rótulos Chandon

Na primeira edição da Casa Chandon no brasil, uma série de experiências sensoriais

Qual foi o objetivo da Chandon ao fazer este reposiCionamento da marCa e de sua proposta?

Há mais ou menos dois anos a Chandon mergulhou na sua história, em como começou, com que ela se identifica, para voltar com uma mensagem mais forte e próxima aos seus consumidores. Temos 6 vinhedos em 4 continentes, somos uma comunidade de 750 colaboradores e 150 produtores e, mesmo com toda essa diversidade de culturas, precisamos criar conexões e identificação com os consumidores locais. Esse novo rótulo é só uma parte da nova identidade de marca que estamos apresentando, o processo todo simboliza coragem, inspiração e colaboração. Nosso objetivo é conversar mais de perto com os consumidores e mostrar as possibilidades que cabem em uma garrafa de espumante.

uma das viníColas da Chandon está no brasil, além de outros CinCo países. Qual a importânCia do país na produção de voCês e em termos de merCado?

As terras brasileiras são muito favoráveis para a produção de vinhos de qualidade, tanto pelo solo, quanto pelo clima e altitude. Aqui foi criada a segunda vinícola criada pela Chandon fora da França, em 1973, depois da Argentina. Até mesmo lá fora, a Chandon tem um retorno muito bom dos espumantes brasileiros. O estilo que temos aqui é diferente por ser mais frutado e fresco. Isso agrada o paladar de todos e é sempre uma boa surpresa. O grupo LVMH como um todo acredita muito no potencial do Brasil e, por isso, investe cada vez mais em seus negócios por aqui.

Qual a diferença entre o espumante produzido no brasil ou na argentina, dos Que vêm da frança, por exemplo?

Não são bebidas iguais, mas o estilo é o mesmo. O maior desafio é que produzimos em terras diferentes, climas diferentes e com uvas diferentes. Ainda assim, a filosofia da Chandon é sempre trazer diversidade e harmonia. Existem estilos que nós procuramos manter. Os enólogos têm liberdade para criar os espumantes Chandon.

e Como é o merCado Consumidor naCional?

Percebemos, principalmente durante a pandemia, um interesse crescente dos brasileiros por vinho. Já os espumantes têm uma conotação diferente, pois, por aqui, existe a tradição de se comemorar com borbulhas. Queremos fazer parte do dia a dia, não só nas festas. É uma questão cultural, que vem mudando. Fora isso, o brasileiro está aprendendo a consumir o que é produzido no Brasil, assim como o espumante da Chandon, que é feito aqui no Sul do país, em Garibaldi.

Como foi a experiênCia da Casa Chandon? há projetos para torná-la itinerante?

Queríamos uma casa para receber nossos amigos. E na Casa Chandon , que desta vez foi em São Paulo, aconteceram experiências surpreendentes. Pudemos falar do nosso espumante, dos nossos produtos, e ainda promover uma harmonização de espumantes e comidas, que é uma festa para os sentidos. Os participantes colocavam um aparelho na cabeça, com eletrodos, que captavam as sensações percebidas pelos consumidores. Assim, a cada gole da bebida ou a cada harmonização, as sensações iam sendo projetadas em um painel. As cores vão mudando em tons de azul, amarelo, vermelho, conforme as sensações das pessoas. O projeto deu tão certo que esperamos levar esse conceito ou outros tipos de interações para outros lugares. Garibaldi, que é nossa casa no Brasil, pode ser a próxima.

voCê falou há pouCo sobre a Chandon fazer parte do dia a dia das pessoas. a rainha elizabeth, por exemplo, disse tomar uma taça de espumante por dia, além de outros drinQues. Qual é a sua reComendação de Consumo para nós, súditos, por dia ou por semana?

A bebida alcoólica deve ser consumida de forma responsável, mas uma taça de um espumante de qualidade torna o dia melhor.

Malásia está construíndo o segundo edifício Mais alto do Mundo

No centro de Kuala Lumpur, na Malásia, o Merdeka 118 atingiu sua altura máxima, com 678,9 metros e 118 andares, tornando-se o segundo edifício mais alto do mundo. Cinco anos após o início da construção, a silhueta final da torre é revelada, redefinindo o horizonte da cidade. Projetado pela australiana Fender Katsalidis, o edifício mostra uma fachada triangular de vidro facetada inspirada nos padrões encontrados na arte malaia e, junto ao parque projetado pelo escritório Sasaki, estabelece uma nova identidade para a região. a prioridade do projeto foi respeitar o local e aproveitar todas as oportunidades para criar uma torre que valorizasse a energia social e o tecido cultural da cidade.

Paris quer ser a “cidade aMiga das bicicletas” até 2026

a prefeitura de Paris acaba de anunciar que vai investir cerca de 250 milhões de euros em infraestrutura para bicicletas na cidade nos próximos anos, melhorando e expandindo a sua rede de ciclovias com o principal objetivo de se tornar a cidade “mais ciclável” do planeta. E diminuir, de quebra, seus índices de poluição. Chamado de bike Plan, o programa vai qualificar a infraestrutura que já existe e expandir o alcance de suas rotas e percursos, além de proporcionar maior conforto e segurança para ciclistas e também pedestres. a expectativa é que a cidade ganhe mais de 180 quilômetros de novas ciclovias permanentes, além de 90 mil novas vagas de estacionamento para as bikes.

aMsterdã lança táxi aquático elétrico e autônoMo

Com canais que somam mais de 100 quilômetros de extensão, amsterdã acaba de apresentar um barco totalmente elétrico e autônomo. a ideia é que o modelo funcione como um táxi aquático, transportando até cinco pessoas por vez. O Roboat será capaz de operar por 10 horas ininterruptamente sem um piloto a bordo. a recarga é feita sem fio, por aproximação e sem intervenção humana. Outras tecnologias incluem sensores e câmeras de 360 graus com inteligência artificial. O Roboat é resultado de mais de cinco anos de pesquisa e testes desenvolvidos pelo Laboratório de Ciência da Computação e inteligência do Mit (instituto de tecnologia de Massachusetts) em parceria com o instituto de Soluções Metropolitanas avançadas de amsterdã.

erastinho sustentável

O Erastinho, primeiro hospital oncopediátrico do Sul do brasil que atende mais de 90% dos pacientes pelo Sistema Único de Saúde (SUS), acaba de se tornar a primeira unidade de saúde a receber a certificação internacional LEED for Healthcare do país, com a consultoria da Petinelli. além disso, hoje, o Erastinho é o hospital com a maior pontuação de sustentabilidade dentro dessa categoria na américa Latina. além do Erastinho, são apenas 154 hospitais com a mesma certificação no mundo.

O projeto do complexo hospitalar que fica em Curitiba (PR) contempla ainda a certificação WELL, também inédita no brasil no setor hospitalar.O edifício foi selecionado em chamada pública do Programa de Eficiência Energética (PEE) da Copel e vai receber uma usina fotovoltaica, garantindo a sua autossuficiência energética.

O LEED for Healthcare, assim chamada a certificação LEED para hospitais sustentáveis, define padrões de desempenho com o objetivo de mensurar e certificar como sustentáveis o projeto, a construção e a operação de edificações de saúde de alto desempenho, saudáveis, duráveis, economicamente viáveis e ambientalmente conscientes. além de medidas que visam reduzir custos operacionais com energia elétrica e água, o hospital receberá nos próximos meses uma usina fotovoltaica em sua cobertura, de modo a gerar 100% da sua energia necessária para sua operação por meio de fonte renovável. a usina terá seis mil metros quadrados de área de painéis fotovoltaicos, com capacidade total de 1 MWp.

dsenho leva PrêMio de arquitetura

O DSENHO, da iDEE incorporadora, acaba de receber o Prêmio Saint-Gobain asbEa de arquitetura, na categoria residencial, que engloba casas e edifícios. a oitava edição da premiação, realizada pelo Grupo Saint-Gobain e da asbEa, reconhece e premia projetos de arquitetura que se destacaram na proposição de soluções para o conforto do ambiente, bem como a inovação, sustentabilidade, arquitetura, além mobilizar profissionais e estudantes que acreditam que a construção civil exerce significativa contribuição o bem-estar dos usuários. O Prêmio ainda incentiva o uso de tecnologias e soluções inovadoras, e a correta especificação de produtos e processos construtivo.

triPtyque anuncia nova estrutura societária

O grupo triptyque, formado originalmente pelos sócios Carolina bueno, Gregory bousquet, Guillaume Sibaud, e Olivier Raffaëlli, terá uma nova formação societária. após 21 anos de parceria e do falecimento de Carolina, a agência de arquitetura manterá sua atuação em São Paulo e Paris com Guillaume e Olivier à frente da marca tRiPtYQUE. Gregory bousquet segue com o seu escritório, denominado aRCHitECtS OFFiCE com sede em São Paulo e Lisboa.

O processo de reestruturação ocorreu de forma gradativa e planejada para assegurar a continuidade dos trabalhos em andamento e o pleno atendimento aos clientes, com o comprometimento e a criatividade que tornaram triptyque referência no brasil e exterior e marca do trabalho conjunto realizado até aqui.

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