R E V I S T A B I M E N S A L D E F O T O G R A F I A E V Í D E O O U T U B R O / N O V E M B R O d e 2 0 2 2 N º 7 A N O 2 O PROCESSO Fotógrafo Leo Mano
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FOTO DA CAPA
Prezados Leitores,
É impressionante o amor que desenvolvemos pela Fotografia. Meu despertar para essa Arte, aconteceu quando no final da década de 1960 assisti ao filme "Blow Up Depois daquele Beijo", do cineasta italiano Michelangelo Antonioni, que conta a história de envolvimento acidental de um fotógrafo com um crime de morte, baseado no conto de Julio Cortázar e na vida do famoso fotógrafo britânico David Bailey, um dos ícones culturais da Swinging London, os efervescentes anos, na cidade de Londres.
Aliás, para mim, depois do filme, surgiu um grande número de aficionado que chamo de "Geração Blow Up de Fotógrafos".
Na presente edição Nº 7 da INFOTO, apresentamos matérias nas quais podemos sentir, acima de tudo, como a fotografia é importante para a nossa vida.
Espero que gostem.
Neste número contamos com a participação dos fotógrafos especialistas Davy Alexandrisky, Fernando Talask, Herminio Lopes, Leo Mano, Luiz Ferreira, Margarida Moutinho e Ináh Garrantino, Renato Nabuco Fontes e Rolf Vianna.
Revista Bimensal de Fotografia e Vídeo
AGOSTO/SETEMBRO 2022 Nº6 ANO 2 CNPJ : 21 030 750/0001 86
Colaboraram nesta edição: Equipe de Redação Julle Rayane Lopes Campos Michelle Silveira Simão Fontes
AUTOR
A REVISTA INFOTO NÃO SE RESPOSABILIZA PELO CONTEÚDO DOS ANÚNCIOS E CLASSIFICADOS DE TERCEIROS, E NEM POR FOTOGRAFIAS INSERIDAS NOS ARTIGOS DE NOSSOS COLUNISTAS
Designer Marcela de Oliveira Baptista Secretaria Aucilandia Azevedo Salviano Marcia Elizabeth Silveira Simão
Departamento Comercial Rodolfo Silveira Simão
Departamento de Relações Publicas Antônio Alberto Mello Simão
Nosso E mail contato.revistainfoto@gmail.com
Contato: Celular: (21) 98392 6661
ANTONIO ALBERTO MELLO SIMÃO DIRETOR E EDITOR
ATENÇÃO 3 INFOTO
Fotógrafo Leo Mano
Sumário 03 EDITORIAL E EXPEDIENTE 05 GALERIA DOS LEITORES EXPOSIÇÃO INDIVIDUAL FOTÓGRAFO ANTONIO PAES07 11 INSTENTE DECISIVO FOTÓGRAFO ROLF VIANNA 13 ME PERMITINDO VER FOTÓGRAFO LUIZ FERREIRA 15 UM LUGAR PARA SE FOTOGRAFAR PARTE III FOTÓGRAFO HERMINIO LOPES 19 O PROCESSO FOTÓGRAFO LEO MANO 25 HÁ NO NOSSO OLHAR ANÁLOGICO UM OLHAR SURPREENDENTE FOTÓGRAFO FERNANDO TALASK 27 ERA UMA VEZ FOTÓGRAFO DAVY ALEXANDRISKY FALE CONOSCO +55 (21) 98392-6661 contato.revistainfoto@gmail.com 4 INFOTO HOMENAGEM AO DIA DA ÁRVORE FOTÓGRAFO HERMINIO LOPES 31 HISTÓRIAS MEDIEVAIS FOTÓGRAFAS MARGARIDA MOUTINHO E INÁH GARRITANO MATÉRIA DA CAPA 34 COLUNA YOUR SELF RENATO NABUCO FONTES 36 ACONTECENDO FOTÓGRAFO ANTONIO ALBERTO MELLO SIMÃO 39 LEITOR ESCREVE ANÚNCIOS E CLASSIFICADOS
Galeria dos Leitores
Pôr do Sol Parque da Cidade Fotógrafo Thiago Campos
Estrada da Vida Fotógrafa Michele Caraline
Simulando Paulo Borges Arteiro
Pescando Walace Veltri
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Pintura Fotógrafo
Nuvens Fotógrafo
Fotografando a fotógrafa Fotógrafo Antonio Alberto Mello Simão de Maricá Fotógrafa Julle Campos
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Deck
Pôr do Sol em Gramado Fotógrafa Marcia Elizabeth Silveira Simão Duas Irmãs Fotógrafo Rubens Rebouças
E X P O S I Ç Ã O
I N D I V I D U A L
FotógrafoAntonio CarlosVerasPaes
O Fotógrafo Antonio Carlos, um Brasileiro de São Benedito / CE é Biólogo de profissão mas, Fotógrafo por paixão. Começou a fotografar shows de rock no início dos anos 90 aqui no Rio de Janeiro. Após um período afastado da fotografia, retornou em 2009, quando começou a explorar a fotografia na Ilha de Paquetá, bairro turístico na cidade do Rio de Janeiro, e continua até hoje. Criou seu projeto “Pá que tá à toa”, em que, atua há mais de 13 anos
registrando o cotidiano da Ilha.
Com suas fotos apareceram convites para fotografar eventos religiosos Afro-Brasileiro, aniversários, casamentos, exposições de veículos antigos, e ensaios temáticos.
Fez três exposições fotográficas, sendo duas em Sapucaia do Sul/RS e uma em Niterói/RJ
Ganhou concurso de fotografia, sendo um Honra Mérito no concurso de fotografia da Secretaria de Cultura do Município de Duque de Caxias em 2012, e a foto ficou exposta na Biblioteca Municipal Leonel Brizola por um bom tempo. Conquistou um segundo lugar no concurso de fotografias da Feira de Antiguidade da Praça XV de Novembro, no Rio de Janeiro.
Com muita satisfação, deu palestra para crianças e adolescentes de escolas públicas para conhecerem e fotografarem com câmeras analógicas. Além de dar orientações de fotografia para iniciantes, que queriam aprender a arte de fotografar. Hoje está em seu projeto de fotografia recreativa terapêutica, onde fotografa paisagens no Rio de Janeiro.
7 INFOTO
Pôr do sol em Paquetá
8 INFOTO
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FotógrafoRolfVianna
Jornalista com MBA em marketing empresarial. Na fotografia, formação realizada na Sociedade Fluminense de Fotografia (SFF). Atuante na área há 15 anos, tendo passado pelos segmentos infantil, corporativo, esporte, moda, fotografia feminina, entre outros. Por quatro anos teve o seu próprio estúdio, onde realizou renovações de portfólio de modelos e atores, ensaios femininos e campanhas para lojas.
Atualmente faz parte do Niterói Foto Clube, que realiza exposições, projeções e varais culturais pela cidade de mesmo nome.
Na área de festivais e concursos, já foi selecionado para diversos salões, festivais e concursos no Brasil. Em 2020 ficou em terceiro lugar no Brasília Photo Show, um dos maiores festivais de fotografia da América Latina.
Esse não é um texto sobre técnicas de fotografia e nem tão pouco de um fotógrafo muito premiado e referência em algum segmento dentro da nossa arte. É um texto, simplesmente, para valorizar o quão forte pode ser o resultado da fotografia em nossas vidas.
Cada um tem suas histórias, suas superações e não podemos de forma alguma exaltar a superação de um em detrimento da história do outro. A única coisa que "diferencia" o que vou contar a seguir foi a coragem que tomei de escrever essas linhas achando que isso possa trazer algum sentido a mais na vida de outros colegas de profissão.
A escrita com a luz, a poesia em forma de imagem ou somente uma fotografia bonita, sem regras e exigências comerciais, é uma das coisas que atualmente traz vida à minha vida…Sou cardiopata congênito, tenho três cirurgias no coração, insuficiência cardíaca e venosa, portador de marca-passo e passei a ser um candidato a um futuro transplante cardíaco.
Nos últimos anos tive que deixar a fotografia profissional de lado, as festas infantis, os ensaios externos, os eventos corporativos e também fechei meu estúdio. Tudo por conta do esforço físico e dos pesos dos equipamentos.
INSTANTEDECISIVO
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Hoje saio para fotografar uma vez ao mês, de forma esporádica, geralmente com minha esposa ou amigo me acompanhando de carro, levando o meu equipamento, geralmente para um ponto fixo, e somente com o corpo da câmera e uma ou duas lentes, sem flashes e modificadores de luz.
Mas curto esse momento como nunca antes. São verdadeiros minutos ou horas que fazem milagres em minha alma e na minha autoestima. O verdadeiro " instante decisivo". O que aprendi com isso e qual o motivo de contar essa história? Que só agora, depois de mais de 10 anos ligados à fotografia, que aprendi o seu verdadeiro sentido: à Vida. Fotografia salva!
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FotógrafoLuizFerreira MEPERMITINDOVER
Quando comecei a fotografar, pensei comigo mesmo que antes de tudo precisava exercitar o olhar, me permitindo ver o que estava além do mundo sensível. Pensei nisso talvez pelo entendimento de que a fotografia fosse, na verdade, o registro subjetivo do que via. Comecei então a fotografar quase desesperadamente o mundo, tentando fazer um inventário visual do modo que via o tudo que me cercava. Platonicamente buscava ver mais do que a aparência enganosa que os sentidos me apresentavam. Mas ainda assim estes insistiam em me trair e atrair minha atenção cada vez mais para as sombras que se agitavam no fundo da caverna. Mais tarde ainda, achei ter concluído que essa luta para compreender o que havia para se ver e o que valia a pena ser recortado, é que era verdadeiramente o exercício do olhar. Útil, mas não me bastava. Então parei de tentar documentar, seja objetiva ou subjetivamente, o mundo ao meu redor. Passei a entender que para mim a fotografia funcionava como uma forma de expressão, e não como um ato de colecionar imagens. Talvez até porque não devo ignorar a importância do que não vejo. Foi quando “me expressar” passou a significar o mesmo que “exercitar o olhar”.
Essa minha escolha pode soar pretensiosa, uma afirmação de que tenho alguma coisa para dizer e que há o interesse de alguém em escutar, mas era o que eu pretendia para mim. E assim fui seguindo, às vezes tímido, às vezes desarvorado, mas sempre insistente.
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Hoje vejo tudo isso como um sistema complexo que envolve técnica, instrumental, sensibilidade, curiosidade, insatisfação e disponibilidade de pagar o preço que for para seguir adiante. E muitas vezes o preço é alto. Mas agora estou aqui. Não sei bem onde, mas sei o porquê. E isso, de certa maneira, me recompensa.
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P A S S E I O F O T O G R
Um lugar para se Fotografar Maricá - Parte III Fotógrafo Herminio Lopes
Olá amigos leitores da Infoto. E vamos lá com a nossa parte 3 de nosso tour fotográfico pelos pontos de destaque fotográfico do município de Maricá. Na primeira parte eu disse que faríamos esse tour em 3 partes, mas acho que teremos mais, afinal temos ainda a parte rural do município que se situa ao lado esquerdo da Rodovia Amaral Peixoto, sentido Região dos Lagos, que é o divisor quase que natural entre a parte central e turística de praias e lagoas e o setor rural, que também tem suas belezas, e as serras do município onde temos a Mata Atlântica com suas trilhas que nos conduzem a belas vistas. Já falamos sobre o Retiro onde fica a rampa de parapente e parte do Caxito. Bem, estamos ainda no Centro, onde faltava falar-mos da igreja de Nossa Senhora do Amparo, a padroeira da cidade. A igreja teve sua construção iniciada no século XVIII e concluída no século seguinte.
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Á F I C O
Igreja Nossa Senhora do Amparo Fotos: Herminio Lopes
Bem, vamos agora nos deslocar no sentido das praias, passando pela Lagoa de Araçatiba que teve recentemente sua orla urbanizada, com o acréscimo de areia para aumentar a faixa de praia e com a instalação de quadras de volei na areia e ciclovia junto ao asfalto. Atualmente Araçatiba é um dos points de Maricá, local onde acontece a maioria dos shows e eventos municipais, além de ser de onde se observa os mais lindos pores do sol em Maricá. Ao longo da orla há ótimos pontos para fotos.
Ciclovia em Araçatiba Foto: Herminio Lopes
Praia com quadras de volei Foto: Herminio Lopes
Praia com quadras de volei Foto: Herminio Lopes
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No outro extremo da praia de Araçatiba (de lagoa) temos o novo deck com uma vista invejável da lagoa, dos pores do sol e algumas noturnas.
Deck de Araçatiba Foto: João José da Silva E para fecharmos sobre Araçatiba um belo por do sol.
Seguindo em direção às praias, vamos passar pelo Boqueirão onde a revitalização da lagoa também foi implementada e mais a frente vamos chegar na bifurcação onde se escolhe o caminho para Zacarias, uma vila de pescadores tradicionais que fica entre a lagoa e a praia na restinga, ou o caminho das praias, começando na Rua Zero!
E lá vamos nós, a caminho da praia da Barra de Maricá! Pela Rua Zero chegamos a beira da praia. A direita temos a área de restinga com praias naturais que seguem até Itaipuaçú e termina na Pedra do Elefante. À esquerda se inicia a parte urbana da Barra de Maricá. Vamos dar uma olhada?
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Restinga de Maricá Rua Zero O casal na foto vem da restinga e segue para a área urbana.
Fotos: Herminio Lopes
Maricá tem ao longo do litoral cerca de 32Km de praias. O mar é oceânico e em consequência com ondas altas e correntezas que dificultam o banho de mar que deve ser com muito cuidado e atenção aos avisos dos guardas vidas e bandeiras. Há dias em que se consegue entrar sem problemas com ondas de 20 a 30cm. Mas a natureza nos compensa com os famosos “Lagomares” que se formam na praia permitindo o banho tranquilo, principalmente das crianças. A partir da rua Zero ao longo da Barra até Jaconé temos alguns sub bairros e a praia recebe a denominação de cada local.
Bem pessoal, por hoje já falei muito e vocês têm muito para ler, não só aqui, mas também os ótimos artigos que temos na revista. Até a próxima Infoto. Os amigos que quiserem saber mais, podem me enviar suas dúvidas que responderei com prazer. Usem o messenger - Herminio Lopes.
Os extremos do mar de Maricá Ressaca e calmaria
Foto: Herminio Lopes
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O Processo Fotógrafo Leo Mano
Não! Não é um artigo sobre Kafka. Vamos falar de como a transição da fotografia analógica para digital atingiu a etapa mais experimental (e divertida) dessa arte e como minhas sucessivas visitas ao Theatro Municipal, no Rio de Janeiro, se tornaram um laboratório para minhas próprias tentativas de reviver o “processo” na minha fotografia.
Houve uma época em que a palavra “processo” tinha muito mais significado nos projetos fotográficos. Uma seção de fotos poderia exigir, por exemplo, uma trabalhosa etapa preliminar onde era necessário escolher o filme apropriado, o equipamento apropriado e os métodos apropriados de revelação.
Não era raro esta etapa durar dias, às custas de inúmeras experimentações, num processo empírico de tentativa e erro, até alcançar o resultado vislumbrado pelo fotógrafo em sua idéia original. Desde o contraste até às cores, tudo era influenciado pelo “processo”. A obra acabada envolvia, não apenas a composição fotográfica da cena em si, mas também os traquejos de revelação além do profundo conhecimento dos equipamentos e insumos.
19 INFOTO MATERIADACAPA
Durante estas etapas, era comum o fotógrafo esbarrar com “erros” e “acidentes” que se tornavam “bem vindos” como, por exemplo, a solarização de Man Ray, o uso de filmes vencidos ou defeituosos na lomografia e assim por diante.
Com o advento da fotografia digital, muitos desses processos preparativos foram se tornando obsoletos ou tremendamente simplificados. O efeito colateral disso foi um sutil e progressivo “esquecimento” dessa importante etapa do processo criativo pelas novas gerações de fotógrafos (profissionais ou aficionados).
Apesar de conseguir entender a importância do processo no resultado final, eu não compreendia como o “processo” também influenciava no VALOR de uma obra. Não me refiro a um valor financeiro, mas sim um valor artístico. Eu aceitava, simplesmente, que o valor de uma obra era determinado pelo resultado final (a imagem, o suporte, os materiais utilizados, etc)..
Minha percepção começou a mudar quando pude observar uma grande amiga em ação durante seu processo fotográfico. Fomos até Paranapiacaba (SP) onde as fotos seriam realizadas para um projeto autoral. Ela havia estabelecido um roteiro com várias cenas que incluíam os famosos nevoeiros da cidade, suas casas em estilo inglês, a ferrovia, etc...
Num determinado momento, durante a tentativa de montar uma cena específica, o vento estava atrapalhando e atrasando o nosso trabalho. Eu estava ficando aflito, pois tínhamos um tempo limitado com data e hora para voltar ao Rio de Janeiro. Por outro lado, a cena era um plano fechado, ou seja, poderia ser feita em qualquer lugar. Pensando naquilo, não resisti e comentei:
- Amiga, porque você não faz essa foto no Rio de Janeiro? Estamos ficando com pouco tempo...
Minha amiga olhou pra mim com uma cara de espanto e disse apenas: “É o processo, Leo!”
Aquilo, pra mim, foi um choque e um despertar. Percebi que a fotografia não era apenas o que se via na imagem, havia uma construção por trás daquilo e o processo era parte fundamental da obra. A imagem, em si, não era tudo. Aquela revelação me fez apreciar fotografias que eu não compreendia até então. Apesar dos preparativos técnicos terem sido simplificados pela tecnologia digital, o “processo” ainda tinha sua importância de outras maneiras. Sebastião Salgado, por exemplo, pratica a imersão no assunto a ser abordado e pode passar dias convivendo com pessoas e lugares até construir sua história. Luiz Garrido estuda seus personagens para conseguir identificar o traço que destaca ou realça seu retratado. Outros fotógrafos podem preferir um envolvimento mais emocional com o assunto. Enfim, o “processo” passou a ser mais comportamental do que técnico.
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A importância do processo no trabalho fotográfico, pode existir em maior ou menor grau dependendo do fotógrafo e seus objetivos. Apesar de saber disso na teoria, eu nunca havia me preocupado, realmente, em desenvolver um “processo” para minhas fotografias. Depois que voltei de Paranapiacaba, decidi que isso precisava mudar. Minha primeira constatação foi perceber que minha fotografia era apoiada, principalmente, na composição artística durante o clique e nos ajustes do pósprocessamento. Não havia uma etapa preparatória que antecedesse tudo isso (e eu não sentia falta disso).
Eu queria experimentar uma fotografia cujo resultado fosse, efetivamente, o fruto de um “processo”. Foi nessa época que comecei a brincar com câmeras pin-hole. Esta foi a primeira idéia que me ocorreu para poder exercitar esta questão. Não era uma idéia original mas era um ótimo ponto de partida.
Nesta fase, o processo consistia em construir minhas próprias câmeras artesanais utilizando latas, caixas de papelão, filmes de 35mm, papel fotográfico e uma série de outros materiais e acessórios. É claro que, desde o princípio, eu já sabia que o resultado não se compararia com as fotos feitas com as minhas câmeras DSLR Então, porque perder tempo produzindo fotos “toscas” em equipamentos improvisados? Neste tipo de fotografia artesanal, fica muito mais fácil de compreender como o processo pode ser parte fundamental de um projeto fotográfico. A imagem final não é mais apenas o que se vê com os olhos. Ela também culmina uma série de desafios e obstáculos que foram superados até que uma idéia abstrata pudesse ser concretizada. Em outras palavras, o processo foi determinante no valor da obra. Essa perspectiva pode ser grosseiramente ilustrada pelo diálogo hipotético abaixo:
- Olha só a foto que fiz da Praça VX!
- Hummm, tá meio sem nitidez...
- Sim. Foi feita usando apenas uma caixa de fósforos.
- Uaaauuu! Que massa! Quero fazer também!
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Quando assimilei esse valor fotográfico, fiquei obcecado com o assunto e tentava, de todas as maneiras, descobrir como eu poderia resgatar o “processo” também em minhas fotografias digitais. Foi quando percebi que eu, sem me dar conta, já havia desenvolvido um processo. Ele era apenas intuitivo e, possivelmente, também acontece com você que está lendo este artigo.
Eu reparei que minhas fotos de paisagens, por exemplo, só se tornavam interessantes depois de, pelo menos, duas visitas ao mesmo lugar. Revendo minhas fotos de Paquetá, Petrópolis, Quinta da Boa Vista (e tantas outras) fiquei surpreso com a constância daquela premissa. Minhas primeiras visitas produziam fotografias medíocres e melhoravam a partir da segunda visita. Algo ali parecia configurar um processo (mesmo que natural e intuitivo). Aquilo poderia ser apenas uma impressão subjetiva mas talvez fosse possível equacionar, formalizar e usar conscientemente como um processo fotográfico.
Uma ótima oportunidade para testar meu “processo” surgiu em 2022 durante um concurso chamado “Copa do Brasil”. Este concurso é presencial, ou seja, os fotógrafos comparecem no local designado para a competição. Ali, todos tomam conhecimento do tema fotográfico que deverá ser explorado. Cada competidor tem duas horas cronometradas para realizar suas fotos e, depois, escolhem sua melhor foto para submeter ao júri.
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Aquela específica etapa foi no Theatro Municipal (RJ), um prédio de arquitetura fantástica onde eu já havia fotografado por duas vezes em etapas de anos anteriores. Aquela, portanto, seria minha terceira participação naquele mesmo lugar. Observando minhas participações anteriores, minha primeira visita produziu fotos “turísticas”, ou seja, com assuntos óbvios e enquadramentos conservadores. A beleza do lugar me impedia de fazer diferente. Minha segunda visita produziu fotos com muito mais detalhes arquitetônicos, enquadramentos mais ousados e abstrações pontuais. Eram fotos mais ricas, porém, ainda sem nada de muito especial.
Para a terceira visita, como eu já conhecia o prédio até em seus detalhes, decidi que era hora de fotografar um teatro totalmente novo, criado pela imaginação. O resultado foi muito positivo, ao ponto de vencer nas duas categorias onde participei: fotos cruas (sem edição) e fotos editadas. As duas fotos ilustram este artigo.
Fiquei muito feliz pelos prêmios e, mais ainda, em ter conseguido concretizar um pensamento. Pela primeira vez, algo que era apenas uma impressão pessoal, foi ratificado por um júri fotográfico. Agora não era mais apenas um palpite pessoal e subjetivo. Existia, de fato, um processo em andamento, um processo que, neste caso, durou 3 anos mas que consegui compreender e controlar. Agora, ele poderá ser praticado, aperfeiçoado e até desconstruído. Espero que este texto tenha lhe despertado a mesma curiosidade que tive em abrir esta janela de possibilidades. Quem sabe, você mesmo descobrirá novos processos ou até irá aperfeiçoar rotinas que você já pratica. Depois conte para nós as suas experiências.
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Relacionar estas duas fotos premiadas com o processo que vivenciei, não é tão simples de verbalizar. Acredito que seja uma experiência bastante individual. Cada um passará pelo seu próprio processo. O que posso afirmar (no meu caso) é que estas duas fotos não existiriam sem as duas visitas que fiz em anos anteriores. Neste sentido, para mim, não haveriam atalhos possíveis para se obter o mesmo resultado.
Só consigo subir um degrau depois de esgotar as possibilidades do degrau onde estou. Então, cada degrau tem seu tempo de ser galgado. Em cada visita tento esgotar um tipo de curiosidade. Primeiro o olhar do turista impressionado com tudo, depois o olhar fotográfico e, só então, o olhar onírico.
Com relação ao aspecto técnico das fotos, o regulamento do concurso permitia o uso dos recursos pré-existentes na própria câmera (selecionar P&B ou Cor, múltipla exposição, etc). Na categoria “editada”, ainda era possível realçar cores, contrastes e ajustar exposição no seu editor de imagens favorito.
A Fotografia da capa da Revista são Dois vitrais do Theatro Municipal RJ unidos por uma dupla exposição na câmera. O uso de uma pequena tapadeira diante da lente, obstruindo partes da cena em cada clique, ajudou a compor o resultado final.
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É de se admirar o número de aparelhos eletrônicos que desapareceram da nossa vida depois da popularização dos smartphones. Rádios, gravadores, câmeras, filmadoras, tradutores, aparelho de pressão, calculadoras, afinadores de instrumentos musicais,fotômetros, termômetros, cronômetros, enfim, a lista se estende infinitamente. Podemos afirmar que a casa ficou vazia se incluirmos ainda os álbuns de fotos.
E o mais interessante dessa listagem é que cada item formava uma cultura e um mercado, como por exemplo, os relógios, que eram incluídos como herança, como objeto de ostentação e até de coleção. Pensei no vazio que alguns desses objetos criaram e o valor que implica em ser conhecedor profundo de alguns deles, no caso a máquina fotográfica. A câmera sempre me fascinou de uma tal forma que dediquei um museu itinerante para viajar com elas, o Kombinação. Transportei pelas estradas 200 câmeras que ajudavam a entender as mudanças que elas provocaram na humanidade, tudo em uma Kombi. O leitor deve se perguntar o que um monte de parafusos, metais e lentes pode provocar de tão revolucionário no mundo? A resposta é rápida: a capacidade de se enxergar a realidade de uma forma contemplativa, congelando o tempo na fração de segundo do disparo do obturador.
À medida que essas máquinas foram evoluindo, foram ficando menores e mais precisas. Com elas imagens incômodas foram produzidas ajudando a provocar mudanças sociais importantes.
Há no nosso olhar analógico algo surpreendente FotógrafoFernandoTalask
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Dorothea Lange e sua foto da mãe imigrante, Nickut e a menina queimada por Napalm no Vietnã, Eugene Smith e o envenenamento por mercúrio em Ninamata, são exemplos do que as máquinas são capazes nas mãos desses incríveis talentos.
Confesso que vivo cercado desses mecanismos. Hoje por falta absoluta de mecânicos, me dedico a consertá-las. A cada dia que abro e exponho as entranhas dessas entidades me surpreendo com o que ainda temos que aprender, não somente para nossa formação como profissionais da fotografia, mas para nos tornarmos um diferencial nesse mundo tão líquido e passageiro. Acompanhar o caminho da luz atravessando as lentes, passando pela íris até chegar no obturador, nos mostra que aquele aparato mecânico é a extensão do nosso olhar e da nossa própria consciência. O software é você mesmo e com ele somos capazes de dar personalidade a essas imagens. A prova desse olhar único que se forma é a possibilidade de analisar uma foto e dizer que é do Bresson ou do Sebastião Salgado. No início dos anos 2000 assisti a um debate em Las Vegas com o presidente da área de fotografia da Kodak e o CEO da HP do mesmo segmento. O representante da Kodak fazia da tradição dos 100 anos da companhia sua autoridade suprema. O seu rival da HP, no entanto, achava graça dizendo que a imagem digital estava só começando, por isso iria muito mais longe. Parece que depois daquele encontro, os caminhos se dividiram, a fotografia mudou, ficou congelada no tempo analógico e o digital continua seu caminho evoluindo para algo que não conseguimos imaginar o que será. Vemos que para o gosto dos consumidores que não querem sair feios na foto, são criados softwares para trazer alegria para aqueles que vivem nessa ilusão. Nada contra se for para lá que a maioria for para ser feliz. Porém, por via das dúvidas, conservo minha câmera, cheia de botões e problemas bem na minha frente, sem a menor garantia de uma foto perfeita, mas com a certeza que vai fotografar exatamente o que eu sinto, numa personalização que a Apple jamais vai ser capaz de industrializar.
26 INFOTO F o t ó g r a f o H u y n h C o n g " N i c k " U t
Era uma vez...
Fotógrafo Davy Alexandrisky
“Umavezescolhidoocaminhoaseguir, umahistóriacomeçaasercontada, quepodeser longaoucurta, verdadeiraoufantasiosa. Bem-vindoaomundoencantadodaescrita.” MarthaMedeiros(oGlobo24/7/22)
Em “Sobre coisas que acontecem”, a cronista Martha Medeiros, da revista Ela, encartada aos domingos no jornal O Globo, deu uma preciosa aula, brevíssima, sucinta, de como escrever uma história.
Duas “coisas” me chamaram a atenção na sua crônica: Primeiro, a originalidade para tratar de um tema recorrente em colunas de jornal e/ou revista, quando um autor se vê sem assunto.
Normalmente os autores tratam da questão falando sempre do desafio diante de uma página/tela em branco. Seja pela falta, ou pelo excesso de assuntos. Enquanto, nesse caso, a Martha vai além, contando/ensinando como supera esse tipo de situação. Conta ela, que pensa, aleatoriamente, numa frase e daí desenvolve o texto:
“Quando abri os olhos pela manhã, não podia imaginar que seria o dia que mudaria a minha vida.
Que seria o dia que conheceria o homem que me faria cometer um crime. O dia que eu me enxergaria noespelho pela última vez. Odia que descobriria que estava grávida. O dia que encontraria um envelope lacrado, com uma carta remetida a mim 20 anos antes. (Que dia foi esse* Quem eståfalando?)
É apenas um exercício de criação. Iniciei a crônica com uma frase fictícia e demonstrei os desdobramentos que ela poderia ter”, escreveu Martha. Segundo, me dei conta de que a aula, brevíssima e sucinta, de como escrever uma história, valia tanto para um texto escrito com palavras quanto para um texto imagético escrito com imagens, ou, sendo mais preciso: um ensaio fotográfico, “...que pode ser longo ou curto, verdadeiro ou fantasioso”.
Na Internet a gente tem grupos de fotógrafos de portas e janelas; de nuvens; de reflexos; de flores; de animais...
Se você gosta de fotografar um determinado tema/assunto, aí pode estar a sua “frase fictícia” para começar uma crônica imagética. Mas, também, se você não tiver uma predileção especial por algum tema, nada impede que você crie a sua “frase fictícia” e passe a buscar/explorar, fotograficamente, um determinado tema/assunto.
27 INFOTO
Porém, não basta sair por aí fotografando cachorros e imaginar que essas fotos contarão uma história.
O pensamento holístico nos ensina que um ensaio fotográfico é mais do que a soma das suas fotos. Ele precisa ter uma intenção e de que esta intenção esteja subordinada a uma gramática visual, com regras semelhantes às regras gramaticais de toda redação literária, inclusive com a licença poética.
Muitas vezes, nem é preciso ter fotos produzidas com a intenção de fazer um ensaio fotográfico. Eu mesmo, já criei um projeto que recebeu o título “Vermelho”, que era um ensaio com fotos antigas que eu tinha feito no Brasil, Argentina, Chile, Cuba, Costa Rica e França. Fotografadas em intervalos de tempo irregulares, com assuntos absolutamente distintos, mas que dialogavam entre si, por causa da coloração avermelhada das imagens. O que foi, nessa oportunidade, a minha “frase fictícia” para iniciar uma crônica imagética.
Agora, em 2022, muitos anos após o “Vermelho”, eu fiz um outro ensaio que também recebeu como título o nome de uma cor – “Azul” – que apesar das fotos terem sido feitas, todas, para um mesmo trabalho com outro objetivo, foram retrabalhadas no fotochopi, para contar uma outra “história abstrata”, privilegiando uma palheta de cor azul.
Os dois projetos, que têm títulos comuns (nome de cor), não guardam qualquer relação/semelhança entre si, justamente porque a intenção das narrativas conta “histórias” distintas.
“Histórias”, entre aspas, porque são “hitórias abstratas” ou, se cabe a expressão, “histórias plásticas/visuais”.
Ou seja, sem enredo, começo, meio e fim. Ou qualquer outra forma de narrativa não linear. São simplesmente fotos que se examinadas individualmente provocam uma emoção diferente do que se vistas no seu conjunto narrativo.
Tenho outros ensaios abstratos feitos para exposições, em que a intenção é emocionar apenas pela forma, textura e cor. “Fragmentos” e “Geométricos”, por exemplo.
Outra possibilidade são os “ensaios de comportamento”, com caráter social, de denúncia ou de valorização de populações invisibilisadas, como os que fiz em projetos de residências artísticas com índios Guarani e Pataxó, com os quilombolas do Quilombo São José da Serra, ou com os pretos albinos em território africano. Ensaios que, normalmente (mas não necessariamente), exigem um tempo maior de elaboração, mas que, sobretudo, muito provavelmente os desdobramentos da nossa “frase fictícia” para iniciar a crônica não dará conta das nuances vivenciadas durante a Residência. Ainda que ela continue sendo importante para dar a partida em nossa “crônica imagética”. Agora mesmo, nesse meu projeto mais recente (nunca me refiro aos projetos que estou executando com a expressão “no meu último projeto”, por razões óbvias), para contar com imagens fotográficas o poder da cura através das plantas e da fé, nem mesmo o título inicial do projeto conseguiu resistir à experiência de campo, que acabou se impondo à minha “frase fictícia” para começar a crônica/ensaio sobre os erveiros e rezadeiras do interior das Minas Gerais. Por aquelas bandas do Brasil os erveiros são conhecidos como raizeiros e as rezadeiras como benzedeiras. Qualquer hora dessas trago aqui para as
28 INFOTO
Projeto - VERMELHO
29 INFOTO páginas da INFOTO, depoimentos sobre os desdobramentos de cada um desses ensaios.
Projeto - AZUL
30 INFOTO
HistóriasMedievais
Fotógrafas Margarida Moutinho e Ináh Garritano (Nossas correspondentes em Portugal)
"Um povo sem memória, é um povo sem História. E um povo sem História está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado". (Emília Viotti da Costa, Historiadora)".
É no desejo de manter viva a História que acontece, em várias cidades de Portugal, as Feiras Medievais. Portugal é um país de muitos castelos, muitas vilas e aldeias, cenários perfeitos para se viver histórias de outros tempos...
As Festas Medievais acontecem principalmente no verão. Óbidos, vila cercada por muralhas que datam do século XIII, tem uma das festas mais tradicionais.
As ruas, casas e castelo são enfeitados com bandeiras com os brasões de famílias portuguesas. Há tochas, caldeirões, fardos de palha, fogueiras a assar porcos, fumaça, louça de barro, ferreiro, amolar-de facas... O clero assiste a tudo à espreita do pecado e da possibilidade de levar alguém a ser julgado e condenado à fogueira... Há cavaleiros, sapateiros, trovadores, bobos, princesas, reis, cartomantes, tabernas onde abunda o vinho e hidromel... Há danças, alegria e mistérios...
Há magia e a delícia de se deixar encantar, como criança, nesses contos históricos. Convidamos todos a conhecerem um pouquinho do Mercado Medieval de Óbidos e da Feira Quinhentista do Montijo.
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Coluna Your Self
Renato Nabuco Fontes
Já dizia Einstein que loucura é querer resultados diferentes fazendo tudo exatamente igual! Se você deseja alcançar novos resultados, você precisa ter novas atitudes, novos comportamentos, novos HÁBITOS!
Sabe aquele hábito que você não consegue mudar? Sabe aquele comportamento que não te faz bem? Normalmente, você repete o padrão que é confortável, que é conhecido exatamente pra não ter que pensar em coisas que te façam mal ou pra não fugir do padrão aprendido. Nossos comportamentos e hábitos são frutos das experiências e do ambiente que vivemos ao longo da nossa existência!
Ou você muda ou tudo se repete!
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Para você crescer e conquistar seus verdadeiros objetivos, é preciso estar disposto a eliminar o que não é bom e a abraçar os novos desafios que entram na sua vida! Para isso, a busca pelo autoconhecimento pode ajudar na compreensão do seu comportamento, no entendimento dos porquês você permite que as coisas sempre ocorrem da mesma maneira.
A partir do momento em que você entende o que está acontecendo, o que você está sentindo, como reage diante de determinados acontecimentos, você passa a ter oportunidade de mudar as suas ações, de ter novos comportamentos e consequentemente novos resultados. Por isso que eu afirmo que comportamento precisa ser treinado, ser moldado de acordo com os objetivos que você deseja alcançar.
Se torna fundamental levar em consideração que o processo do autoconhecimento não é algo simples e rápido, pois cada pessoa é um ser único, com seu próprio tempo, suas crenças, seu ambiente, sua história, portanto você precisa evitar a comparação, ter novas atitudes e seguir em frente, pois só assim a mudança acontecerá!
Comece com a mudança de um pequeno hábito, se esforce para manter a disciplina, tenha constância por pelo menos 30 dias, mesmo sendo uma tarefa difícil, pois seu cérebro foi configurado para economizar energia e toda mudança gera desconforto! Feito isso, mude outro comportamento e obedeça o mesmo processo e não desista, pois só assim passará a ter novos resultados!
Vamos em frente, vem comigo, vamos juntos!
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ACONTECENDO
Fotógrafo Antonio Alberto Mello Simão
Recebemos da representante do Trevo Fotoclube , Sra. Mônica Barbosa, informações sobre a abertura da exposição de fotografias comemorando os dois anos da fundação do Fotoclube que está acontecendo no Hotel Mercure, Pitúba, Salvador, até o dia 09 de Outubro de 2022.
Os nossos parabéns a todos os expositores, e que esse movimento continue, mesmo com todas as intempéries que se nos apresentam. Salve a Fotografia! Salve a todos os amantes da Fotografia! Salve o Trevo Fotoclube!
Fotos de Mario Sergio Fotografia
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Por intermédio das nossas correspondentes em Portugal Margarida Moutinho e Ináh Garritano nos foi enviado para fazer parte da nossa biblioteca o livro Ateneu Popular de Montijo - Portugal - BREVE HISTÓRIA SOBRE SUA FUNDAÇÃO, EVOLUÇÃO E MATRIZ HUMANISTA E LIBERTÁRIA, dos Autores João Lutas Traveiro e Anabela Mariz Gonçalves. O Ateneu Popular de Montijo foi fundado em 15 de dezembro de 1939.
Recebemos do Presidente do Fotoclube Luz na Lente Sr. João Rios Mendes a belissíma Revista Fotoclube Luz na Lente. Os nossos parabéns e votos de sucesso. A fotografia precisa dessas iniciativas.
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O Fotoclube ABCclick convida os fotógrafos do Brasil a inscreverem suas fotos no décimo Salão de Nacional de Arte Fotográfica ABCclick, com o patrocínio da CONFOTO. As inscrições vão de 15 de agosto de 2022 a 12 de Outubro de 2022.
O Fotoclube de Londrina convida os fotógrafos amadores e profissionais do Brasil a inscreverem suas fotos no XXV Salão Nacional de Arte Fotográfica do Fotoclube de Londrina que conta a chancela da CONFOTO. As inscrições vão de 25 de Agosto a 25 de Outubro de 2022. Sorte para todos!
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O leitor Escreve
Esta página esta à disposição dos nossos leitores para que se comuniquem conosco ou deem suas sugestões de matérias para as próximas edições.
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