N Respostas 34

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soluções para o mundo empresarial Roberto Shinyashiki Sucesso não é aplauso

Mario Sergio Cortella Formação para ir além

Ano VII • Nº 34 • julho / agosto 2014 • R$ 8,90

Os segredos do sucesso

© Disney

Disney

Descubra as estratégias de negócio por trás da magia da maior empresa de entretenimento do mundo

E mais:

julho / agosto 2014

Entrevista exclusiva com

Gustavo Cerbasi

Pedro Mandelli

NRespostas 1 É muito arriscado ser pessimista!


Daniel Godri

Rafael Medeiros Filho

Busca da Excelência

Saia da Multidão:

Como construir sua raridade profissional

28 de agosto de 2014, às 18h, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães

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Carta ao Leitor N Palavras

Lições da Copa do Mundo para o dia a dia das empresas Caro leitor, escrevo essas palavras logo após a final de nossa Copa do Mundo, com vitória da Alemanha sobre a Argentina, e pensando o que poderia colocar nesse texto sobre os aprendizados desse evento que servem para nossas empresas no seu dia a dia. Para começar o nosso papo, quero perguntar: temos os melhores aeroportos do mundo, as melhores estradas, a melhor infraestrutura do planeta? Lógico que não! Então, pense comigo: por que a Copa do Mundo foi um sucesso em todas as avaliações feitas? A resposta é simples: acolhemos a todos turistas brasileiros e estrangeiros com vontade de servir, agradar, um sorriso e uma alegria contagiantes. Eu lhe pergunto: é assim que você atende aos seus clientes todos os dias? É com um sorriso contagiante, vontade ajudar, servir e atender às necessidades? Pense nisso. Pessoas felizes, entusiasmadas, com essa vontade, fazem toda a diferença no dia a dia das empresas. Quem tem isso encanta, vende, fideliza, faz dinheiro, tem sucesso! Acredito muito nisso. Você pode estar numa pequena empresa ou numa pequena repartição pública, se levar a alegria e contagiar esse ambiente, fará uma grande diferença nessa empresa. O segundo grande aprendizado é que sucesso passado não garante sucesso futuro. Veja o caso da nossa seleção. Mais ou menos um ano atrás, vencemos a Copa das Confederações jogando bem e dando um verdadeiro banho de bola na final, com 3 a 0 nos atuais campeões mundiais, os espanhóis. Veja que muitos

twitter.com/jpnproducoes julho / agosto 2014 josepaulo@nproducoes.com.br

jogadores foram novamente convocados, pelo sucesso passado, mesmo estando em má fase, alguns em banco de reservas nos seus clubes, outros voltando de lesões. Alguns de nossos colaboradores também passam por isso: falam do passado, esquecem-se de continuar evoluindo em suas carreiras, param de se desenvolver, se atualizar e, principalmente, já não geram bons resultados. Por último, aquilo que foi amplamente divulgado e comentado em todos os veículos de comunicação e nas redes sociais: várias equipes tinham um craque como a grande esperança de sua seleção – Portugal tinha Cristiano Ronaldo, o melhor do mundo em 2014; o Brasil tinha Neymar; a Argentina tinha Messi, mas a Alemanha tinha um time. Além de um time, foi quem melhor se planejou, mais trabalhou e treinou. O resultado esta aí: nada resiste ao trabalho. E para você, caro leitor, quero desejar isso para a sua carreira, para a sua empresa: olhe para o futuro com um sorriso contagiante, continue se desenvolvendo, treinando, trabalhando duro, dia após dia, para que a cada dia seja um profissional melhor e conquiste todos os sonhos que almeja. Isso é conquistar a sua Copa do Mundo. Um abraço,

José Paulo Furtado Diretor da Revista N Respostas

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Leitor marketing@nproducoes.com.br

Envie seus comentários, sugestões, informações, críticas e perguntas: SHCGN 704/705, Bl. E, nº 17 Ed. Mª Auxiliadora, sala 401 CEP 70730-650 Brasília-DF Tel./Fax: 61 3272.1027 e-mail: leitor@nrespostas.com.br

N Respostas é uma publicação da N Produções www.nproducoes.com.br Diretor-Executivo: José Paulo Furtado

“Muito interessante a entrevista com o cientista político Clóvis de Barros. Sua posição sobre a corrupção no Brasil não é a convencional, que afirma que ‘todo brasileiro é corrupto’. Ele deixa claro que existem os corruptos e os corruptores. Infelizmente, a meu ver, o Brasil conta com o grupo dos indiferentes. Aqueles que não foram corrompidos são a grande maioria: os indiferentes, o que é uma pena para o nosso país.”

Informamos que todas as edições anteriores da revista N Respostas encontram-se disponíveis no seguinte link: http://issuu.com/revista_nrespostas/docs Ou, se preferir, basta ler o QR Code abaixo, que o enviará direto à página:

Eurípedes Machado de Oliveira

Direção de Arte/Editoração: Letícia Marchini leticia@nproducoes.com.br

Empresário – São Sebastião – Distrito Federal

Obrigado pela participação, Equipe N Respostas

Editora-Chefe: Ane Castilho marketing@nproducoes.com.br Jornalista responsável: Cid Furtado Filho DRT DF 1297 Revisão: Denise Goulart Fotografia: Eventos: Telmo Ximenes Ilustrações e fotos: Stock Photos Capa: © Disney Reportagem: Ane Castilho Colaboradores desta edição: Augusto Cury • Carlos Hilsdorf • Homero Reis • Lívia Mandelli • Mario Sergio Cortella • Pedro Mandelli • Roberto Shinyashiki • Eduardo Tevah • Nayranna Noemia Diretora Financeira: Delaine Campos financeiro@nproducoes.com.br Diretor Comercial: José Paulo Furtado josepaulo@nproducoes.com.br

Como anunciar: 61 3272.1027, de 2ª a 6ª, das 9h às 18h josepaulo@nproducoes.com.br A N Respostas não se responsabiliza pelas ideias e opiniões emitidas nos artigos assinados. Tiragem: 20.000 exemplares.

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Índice Ano VII • Nº 34 • julho / agosto 2014

capa 10. Os segredos do sucesso Disney

por Nayranna Noemia

colunistas 16. Augusto Cury

Inteligência emocional e profissional

18. Pedro Mandelli

Além da hierarquia

26. Roberto shinyashiki

Dicas de campeão

34. mario sergio cortella Filosofando

Seções

3. N Palavras

7. entrevista Gustavo Cerbasi 20. N Flashes

Quem passa pelos eventos da N Produções

22. ETC

Entretenimento, trabalho, casa

30. clube n

RESPOSTas 14. Gestão empresarial – Carlos Hilsdorf

Seis equívocos que muitas boas empresas cometem

24. Liderança – Lívia Mandelli

Foco nos resultados: missão de um líder?

28. pergunte ao coach – Homero Reis

Inteligência relacional II

32. Lucratividade empresarial – Edson Santos

Boas práticas de gestão na distribuição de lucros aos sócios e os riscos de sua inobservância

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Entrevista

Gustavo Cerbasi

2014: um ano atípico que promete oportunidades!

Onde nós vemos um problema, ele vê uma oportunidade. Assim é o mestre em Administração e Finanças, Gustavo Cerbasi, que faz, nesta edição da N Respostas, uma análise da atual conjuntura financeira do país e sobre as oportunidades que surgem no horizonte. Cerbasi é formado em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com especialização em Finanças pela Fundação Instituto de Administração (FIA) e pela Stern School of Business – New York University, Mestre em Administração e Finanças pela FEA/USP. Ministra aulas em MBAs e cursos de pós-graduação na Fundação Instituto de Administração. É palestrante, colunista da Rádio Globo e da revista Época, além de participar do quadro Cuide do seu Bolso, do programa Hoje em Dia. Foi eleito um dos 100 mais influentes brasileiros pela revista Época, e o Melhor Educador Financeiro do Brasil em 2012, concedido pela Arata Academy. Também é autor dos livros Cartas a um Jovem Investidor (Editora Campus), Finanças para Empreendedores e Profissionais Não Financeiros (Editora Saraiva), Como Organizar sua Vida Financeira (Editora Sextante), Dez Bons Conselhos de Meu Pai (Editora Fontanar), Pais Inteligentes Enriquecem Seus Filhos (Editora Sextante), Casais Inteligentes Enriquecem Juntos (Editora Gente), Dinheiro – Os segredos de quem tem (Editora Sextante), Investimentos Inteligentes (Editora Sextante), Os Segredos dos Casais Inteligentes (Editora Sextante), pelo qual garantiu o segundo lugar na categoria de Melhor Livro Brasileiro de 2012, e coautor de Mais Tempo, Mais Dinheiro. por Deborah Novais

turbulência na bolsa de valores e no sociedade incomodada com as regras, Sendo 2014 um ano tão mercado de imóveis, um sentimento preocupada com o futuro do país pósatípico para o país, quais suas perspectivas para 2014? de que a coisa não está boa aqui e que, -copa e pós-eleições. Isso tudo acaba Nós estamos em uma situação, aqui no Brasil, em que as pessoas se sentem bastante incomodadas com a instabilidade institucional, dúvidas em relação à continuidade das regras econômicas, políticas e sociais, e até do próprio governo. Tudo isso gera julho / agosto 2014

talvez, seja o caso de pensar em morar no exterior. Esse sentimento tem crescido na classe média, que tem viajado cada vez mais. Aparentemente, estamos em um cenário muito ruim para os investimentos. Este é o discurso geral; na prática, temos uma

criando uma série de oportunidades no mundo dos investimentos, porque 2014 é um ano ruim para os negócios. Já que tem muitos feriados, como a Copa do Mundo e as eleições, as indústrias e o empreendedor não investem. Mas tudo isso acaba sendo uma NRespostas

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[Entrevista] oportunidade, por exemplo, para quem tem dinheiro aplicado e reservado, e eventualmente tem uma necessidade de consumo, fazendo com que 2014 seja um ano bom para negociações à vista. Quem puder comprar à vista, a possibilidade de conseguir descontos, neste ano, é maior, porque o comércio e a indústria não estão conseguindo vender como gostariam.

Do seu ponto de vista, 2014 é um ano perdido para a economia no Brasil?

pera consumir. O cenário hoje é um cenário de atenção, porque nós temos que estar preparados para garimpar oportunidades, tomar cuidado ao fazer investimentos e nos prepararmos para um futuro de incertezas e oportunidades cada vez maiores.

O que você pensa a respeito do mercado imobiliário de Brasília?

O orçamento é a maneira mais simples de se prever o futuro. As pessoas têm a falsa sensação de que o orçamento significa controle de gastos. Não, ele não é isso, o orçamento é se basear no mês que passou para projetar os meses seguintes, para que saibamos evitar problemas. Portanto, se eu sei que no mês de abril tem Páscoa, maio tem Dia das Mães, junho tem Dia dos Namorados e depois férias, eu tenho que ter um orçamento que seja adequado a isso. Quando eu chego no fim de julho e vou tentar fechar as contas, porque gastei muito nas férias, não estou fazendo um orçamento; estou fazendo um “apagar de incêndios”. O orçamento é essa técnica de olhar adiante para saber o que deixar de fazer nos próximos meses, para poder comportar aquilo que surgiu como oportuno e necessário.

Ele é atípico, porque aqui a especulação imobiliária ficou muito alta. Vemos que os preços de Brasília estão realmente acima da média nacional, mas a alta de preços não é exatamente o problema, porque se quem quer consumir imóveis está pagando por isso, é porque a escassez talvez a justifique. O que se observa aqui já é um número de unidades residenciais ociosas maior que a média nacional; isso significa que os preços daqui estão acima da média. Muita gente acaba interpretando isso como “bolha”, mas eu interpreto como saComo escapar das turação de mercado.

Então, onde a maioria vê crise, eu vejo oportunidade. Talvez, no pós-copa, nós teremos boas oportunidade de imóveis a serem comprados, de compras à vista e na área de negociações para adquirir aquilo que estamos desejando, justamente pela escassez de consumo que deve se refletir até o final do ano. Para os anos seguintes, a questão já é outra: temos uma economia carente de investimentos, como consequência das dúvidas da sociedade. Havendo pouco investimento, haverá menos oferta do que demanda, O que uma boa administração o que causa um risco de inflação em monetária significa na vida de alta, quando não se faz investimento uma pessoa? para atender àquilo que o público esPara mim, uma palavra resume o que é uma boa administração de dinheiro: equilíbrio. Não é cortar gastos, não é fazer poupança, não é pesquisar muito antes de fazer compras; é o equilíbrio. É saber respeitar aquilo que é importante para você, que acaba se traduzindo em qualidade de vida e consumo. Creio que o bom planejamento tem uma verba para o lazer, para qualidade de vida, para o cuidado pessoal e, naturalmente, impõe cuidados maiores sobre os grandes gastos. Um bom planejamento significa reduzir custo fixo para você ter um orçamento mais “Quem puder flexível e ter mais liberdade de escocomprar à vista, a possibilidade de lha quando acontece um imprevisto.

conseguir descontos, neste ano, é maior. ” 8 NRespostas

Qual é a importância de fazer um orçamento?

“armadilhas” do consumo?

Autoconhecimento. A pessoa tem que saber o que é importante para ela, porque o trabalho do vendedor é nos convencer que aquilo que não é importante para nós merece ser comprado, então eu tenho que saber duelar com esse habilidoso vendedor, desenvolver técnicas de compras, saber recusar uma proposta tentadora, um argumento que fragilize a reflexão de alguém que está comigo. Quanto mais eu souber o que é importante para mim, mais saberei privilegiar o consumo daquilo que realmente faz diferença na minha vida, e mais vou saber descartar aquilo que é mera propaganda ou sedução do consumo.

Qual é a sua opinião sobre o investimento em renda fixa?

A renda fixa é necessária. Eu não www.nrespostas.com.br


“Mais Tempo, Mais Dinheiro” foi o livro que foi mais gratificante de ser escrito. Primeiro, porque ele não nasceu de uma ideia só minha; ele nasceu de alguns meses/anos de discussão com o Christian Barbosa, de eventos que vínhamos fazendo juntos. Foi um desafio muito grande, porque nós dois temos agendas muito ocupadas. Quando nos propusemos a fazer esse livro, nós reservamos apenas um mês da nossa agenda, e a meta era entregar o livro nesse tempo. Ele foi escrito em 28 dias. Eu aprendi muito com o “Para os anos seguintes, a maior especialista do Brasil em gestão questão já é outra: temos do tempo. Certamente é o meu livro uma economia carente mais rico no sentido de construir rende investimentos, como da na vida. Os meus demais livros são consequência das dúvidas para cuidar do dinheiro que se ganha; da sociedade.” “Mais Tempo, Mais Dinheiro” é para conheço pessoas que não enriquece- ensinar a ganhar mais dinheiro. ram sem ter renda fixa. Se invisto em renda variável e todo o meu dinhei- Quais tipos de investimento ro está lá, eu vivo o “sobe e desce” você considera como os mais desse risco, provavelmente com uma inteligentes? intensidade desnecessária; talvez eu A inteligência não está no investimenafete demais minha saúde, quando eu to; ela está na estratégia da pessoa. A poderia, por exemplo, ter uma par- maneira mais inteligente de se investir te pequena do meu capital em renda é diversificando, tendo parte do seu variável e uma parte maior em renda capital alocada em renda variável, em fixa e, com a oscilação da renda va- algo que você conheça e tenha curioriável, eu poderia detectar momentos sidade de aprofundar e de se envolver de compra, quando essa renda variá- com esse mercado, e parte do seu vel cai e fica barata. Se eu sei que isso capital tem que estar em renda fixa. acontece e tenho de onde tirar, que é Com essa estratégia, eu posso ganhar da minha renda fixa, eu tenho como dinheiro em imóveis, ações, leilões. construir um degrau de crescimento Não importa o mercado, o grande do meu patrimônio. Se simplesmen- desafio é encontrar um mercado no te todo o meu dinheiro está na renda qual eu me sinta bem a aprender sovariável e ela cai, terei momentos de bre ele, no qual eu me sinta apaixosofrimento, e não de aproveitar opor- nado para que eu realmente devore as tunidades. informações e não fique esperando o momento certo de estudá-lo. Você pode discorrer sobre

o seu livro “Mais Tempo, Mais Dinheiro”, escrito em parceria com Christian Barbosa? julho / agosto 2014

que a gente escreve vai pelo Brasil afora. Eu considero a Época como uma revista extremamente respeitável e isenta. Eu tenho liberdade total de opinião, ninguém me pede para escrever sobre um tema específico. Muitas vezes, sou eu que pergunto à revista sobre as capas que virão pela frente, para tentar criar uma sinergia entre o meu artigo e o assunto principal tratado nela. É gratificante poder me dar ao luxo de dizer não para os outros veículos e poder me concentrar naquele que é um dos veículos mais respeitados do Brasil, além de ser dentro das Organizações Globo, referência na mídia e no jornalismo. A palavra que melhor traduz tudo isso é “honrado”.

Quais são suas dicas para quem está iniciando o seu próprio negócio?

Para quem começa o próprio negócio, o importante é tentar manter a mente aberta. A rotina nos consome muito e, às vezes, o detalhe faz com que a gente se apegue demais aos pequenos problemas do negócio e perca a grande divisão de que aquele pequeno negócio é um investimento. A conversa com outros empreendedores, a oportunidade de aprendizado contínuo por educação, conhecimento e negócios é fundamental para que eu tenha não só uma cabeça aberta para os problemas como também possa trocar experiências e informações com quem é totalmente leigo no negócio, e que pode até fazer uma pergunta chata, da qual me distancio justamente por me apegar aos pequenos problemas. O mais importante, nisso tudo, é o feedback que os colaboradores e clientes me fornecem. Ouvir as pessoas, saber o que é importante Como é sua experiência como para elas, vai me dizer se estou ou não colunista da revista Época? no caminho certo e quais ajustes preÉ muito gostoso saber que a palavra cisam ser feitos nesse negócio. NRespostas

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© Disney

Capa

Os segredos do sucesso

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Descubra as estratégias de negócio por trás da magia da maior empresa de entretenimento do mundo

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Surama Jurdi é uma das mais renomadas conferencistas e consultoras empresariais, é reconhecida em organizações de todo o país pela implantação do conceito Resultado Sustentável e por sua metodologia inovadora na criação dos programas de Educação Continuada para pequenas, médias e grandes empresas. Surama Jurdi é especialista na idealização de treinamentos para equipes de vendas e liderança. A palestrante, membro da NRF (National Retail Federation), começa o ano na maior feira do varejo do mundial, em Nova Iorque. Sempre atualizada com as tendências do mercado, transforma todo o conhecimento e novos conceitos vivenciados em suas pesquisas e visitas técnicas nessas empresas, em palestras, seminários e workshops com soluções inovadoras, de alto impacto para empresários, equipes de vendas, liderança e atendimento.

Você já imaginou como seria se a Apple, Disney, NASA, Harley-Davidson, entre outras empresas líderes do mercado internacional, administrassem os negócios brasileiros? A palestrante e consultora empresarial Surama Jurdi imaginou, e está tornando esse grande sonho uma “realidade” na vida de muitos empresários. Com a missão de melhorar a qualidade dos serviços nas empresas brasileiras, a especialista idealizou a Missão Técnica Internacional “A Magia e os Segredos da Excelência em Serviços”, em Orlando – EUA. por Nayranna Noemia

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m parceria com alguns gerentes e diretores de organizações modelos, como Apple, NASA, Walmart, Whole Foods e Harley Davidson, Surama Jurdi leva profissionais e líderes brasileiros para fazer estudos de casos e visitas técnicas monitoradas, com foco em aprender de perto como funcionam os processos e estratégias inovadoras de comunicação, atendimento, autosserviço e tecnologia que fazem a diferença nessas empresas. “É sempre um privilégio trabalhar com o grupo da Surama Jurdi, ficamos muito felizes em recebê-los novamente na Apple Store, estamos com uma loja maior e mais bonita para vocês... Faremos desta visita uma experiência memorável e divertida”, convida Gary Comer, um dos gerentes da Apple Store em Orlando. Além de todas as visitas e estudos de casos, a programação do evento conta com o Curso Oficial do Disney Institute | Quality Service, que é uma turnê intensiva nos bastidores do julho / agosto 2014

complexo da Walt Disney World com a própria equipe da Disney. Este é um dos momentos mais esperados pelos “alunos” que querem descobrir as práticas que constroem o sucesso da maior empresa de entretenimento do mundo e como proporcionar uma experiência inesquecível, como só a Disney poderia criar. A programação, com “O Brasil também mais de 40 horas de contem empresas teúdo, conta com visitas com um potencial técnicas, estudos de casos extraordinário em empresas-conceito de e nosso Orlando, workshop e aucrescimento é las práticas nos parques evidente, mas da Walt Disney World®, é importante além do curso intensivo aprendermos de excelência em servicada vez mais ços (Quality Service) que com aqueles que é realizado pelo Disney estão um passo à Institute, com certificafrente de nós.” do oficial. NRespostas

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Capa De acordo com a última pesquisa Global RepTrak®, divulgada pela Consultoria Reputation Institute, em abril deste ano, a Disney e a Apple Store lideravam a lista das empresas com melhor reputação mundial. O estudo foi feito com 55 mil consumidores em 15 países diferentes. “O Brasil também tem empresas com um potencial extraordinário e nosso crescimento é evidente, mas é importante aprendermos cada vez mais com aqueles que estão um passo à frente de nós, porque eles já passaram pela maioria dos obstáculos que estamos vivenciando hoje e já sabem como superar esses desafios; precisamos buscar conhecimento e estratégias para conquistar a excelência”, afirma a idealizadora. Segundo Surama Jurdi, o diferencial desse programa está na metodologia trabalhada, é um curso intensivo, no qual os participantes elaboram um projeto de negócios e aprendem como aplicar todo o conteúdo que vivenciaram na realidade das empresas em que atuam. Ao fazer este curso, você vai aprender como oferecer um serviço excelente; como criar um relacionamento de lealdade com os clientes; como a Disney excede as expectativas dos “Quando comecei clientes e como é feito o a realizar o treinamento da equipe. programa, com o Os mistérios da Disney ainDisney Institute e as da são revelados nos cursos outras empresas, e workshops que permitem o meu objetivo aos inscritos conhecer parsempre foi ampliar te dos bastidores da emprea visão dos líderes sa, a linguagem da visão; de forma que eles dedicação aos detalhes; enxergassem além, como trazer ideias inovadoencontrassem ras e aplicar esses conceitos soluções inovadoras no seu negócio; quais as e aprendessem estratégias da Disney para como colocá-las encantar o público? Vão saem prática no seu ber ainda como é o negócio negócio. Este é o que existe por trás de toda grande segredo do a magia e como oferecer curso.” 12

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uma experiência inesquecível aos clientes. “Existem coisas que você lê, existem coisas que você vê em sala de aula e existem coisas que você vê na prática e esse evento conseguiu juntar tudo isso”, conta Marcos Moschetta, diretor dos Supermercados Brasão, que participou de uma das Missões Técnicas em 2013. O próprio Disney Institute é resultado de acertos e erros na gestão da The Walt Disney Company. O espaço surgiu, ainda na década de 70, como apenas um resort. Depois, já nos anos 80, a ideia passou a ser mostrar às famílias como funcionava a magia do Mundo Disney. Esta proposta também não prosperou. Aprendendo com os erros e inovando sempre, a empresa resolveu investir pesado em treinamento e gestão. O resultado deste investimento é o Disney Institute, voltado exclusivamente para o profissional e braço de treinamento externo da The Walt Disney Company. A empresa mostra “o negócio por trás da magia”, através de seminários, workshops e apresentações, bem como programas para profissionais de diversos setores, incluindo saúde, aeroespacial/aviação, governamentais/militares, alimentos/bebidas e varejo. Surama, que também é membro da NRF (National Retail Federation), realiza há mais de 10 anos pesquisas e estudos de casos em empresas referências no varejo internacional; nos últimos anos foram mais de 12 missões realizadas para Orlando e Nova Iorque. “Quando comecei a realizar o programa, com o Disney Institute e as outras empresas, o meu objetivo sempre foi ampliar a visão dos líderes de forma que eles enxergassem além, encontrassem soluções inovadoras e aprendessem como colocá-las em prática no seu negócio. Este é o grande segredo do curso. Não basta absorver uma série de conteúdos, é importante saber como aplicá-los de acordo com cada necessidade e traçar um projeto para que isso se torne uma realidade na sua empresa”, explica a palestrante. O público da Missão Técnica inclui gerentes, geswww.nrespostas.com.br


tores de área, supervisores, diretores e líderes de diversos segmentos, o que fortalece o network entre os participantes do grupo. Segundo a realização do curso, o programa é indicado para todas as empresas que têm como alvo manter a liderança no setor e estar um passo à frente no mercado. E para aqueles que não têm fluência no idioma inglês, o evento acontece com tradução simultânea ou consecutiva para o português em todas as atividades. Conteúdo Selecionado

Com o compromisso de inovar e melhorar a cada evento, Surama e toda a equipe organizadora da Missão Técnica Internacional “A Magia e dos Segredos da Excelência em Serviços” selecionam criteriosamente todo o conteúdo e escolhem as empresas a serem estudadas. As visitas técnicas podem ser alteradas de acordo com o perfil e o interesse de cada grupo. Entre os principais Cases de Sucesso estão: APPLE | INOVAÇÃO – EXCELÊNCIA

Como a Apple se tornou o maior Case de Sucesso em Inovação e Tecnologia; Como implantar no DNA da equipe a missão e os valores da empresa; Quais são os destaques nos pontos de venda e como utilizá-los no seu negócio. NASA | ERRO ZERO

Como a NASA conquistou o resultado que transformou a história humana; ESPECIAL – Palestras com astronautas; Como superar desafios, conquistar as metas e continuar crescendo. IKEA | AUTOSSERVIÇO

AUTOSSERVIÇO | Como a Ikea trabalha a comunicação com os clientes no ponto de venda; AMBIENTAÇÃO | A funcionalidade na organização da loja; Quais as principais tendências de inovação e tecnologia em autosserviços. HARLEY-DAVIDSON | A FORÇA DA MARCA LEALDADE

BRANDING - A força da marca | Conceito de indentidade; Como a Harley-Davidson constrói o relacionamento de lealdade com os clientes; julho / agosto 2014

Quais as estratégias de marketing utilizadas pela organização. Cada empresa escolhida tem em sua identidade uma história, são diferentes processos e diferentes culturas. Mas, o que essas organizações têm em comum é justamente o ponto-chave que as torna referências no varejo mundial. Seguindo as principais tendências do setor, as empresas líderes do mercado internacional mantêm o foco na sustentabilidade dos seus resultados, considerando em todos os seus processos e ações a história da marca, a experiência do cliente, a interatividade no ponto de vendas e a excelência no atendimento. A combinação desses fatores revela números impactantes. Com mais de 49 mil funcionários, a Apple Store conquistou no último trimestre de 2013 U$ 35,3 bilhões de faturamento. A lendária Harley-Davidson tem mais de 1.300 pontos de vendas distribuídos em todo o mundo e alcançou em média U$ 734 milhões de lucro líquido. Michele Sullivan, uma das facilitadoras da marca em Orlando, declara em um vídeo depoimento do programa: “As pessoas costumam dizer ‘Se eu tivesse que explicar, você não entenderia’, mas, vamos dar hoje um olhar único no mundo da Harley-Davidson: o que fazemos e o que tornou quem nós somos.” O desafio da missão idealizada por Surama é para quem volta do evento com a responsabilidade de implantar uma cultura de serviços e assumir o compromisso com a excelência. “O que as empresas devem se atentar é que a partir do momento que você decide elevar o seu padrão de atendimento e conquistar a excelência no mercado, não há mais como voltar, é uma via de mão única. Quanto melhor a sua marca for, mais exigente o seu cliente vai ser”, conclui a palestrante.

A próxima turma para a Missão Técnica Internacional | A Magia e os Segredos da Excelência em Serviços acontece do dia 28 de setembro a 4 de outubro, com a realização da N PRODUÇÕES. Você pode encontrar mais informações sobre o evento no site: www.suramajurdi.com.br/ palestrante/disney-n-producoes/

Ou através do telefone: (61) 3272-1027

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Gestão Empresarial

Responde:

Carlos Hilsdorf

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Pode-se atribuir os erros em um negócio a apenas à gestão da empresa ou este erro deve ser compartilhado e entendido por todos?

Seis equívocos

que muitas boas empresas cometem Empresas, pessoas e circunstâncias são indissociáveis. No dia a dia dos negócios, muitos costumam se esquecer disso. Quando o benchmarking deixa de ser uma ferramenta de balizamento do que estamos fazendo versus o que os demais players estão fazendo no mercado e se torna uma ferramenta do tipo “vamos aproveitar para fazer também o que os outros estão fazendo”, incorre-se em uma perigosíssima miopia. Nossa empresa, nossas pessoas e nossas circunstâncias jamais serão as mesmas das demais realidades que estamos observando. Ainda que o cenário macroeconômico a que estejamos submetidos seja o mesmo, ainda que as leis que regulamentam nossa atuação sejam as mesmas, cada caso é particular e único. Há muitos maus hábitos, práticas ruins e arcaicas em boas organizações. Ora, se o conjunto de tudo o que se pratica em uma empresa permitir um resultado global superior ao de seus concorrentes, ela será vista como uma empresa vencedora e ten“Nossa demos a fazer o mesmo que fazemos empresa, nos relacionamentos pessoais que nossas envolvem pessoas que admiramos: pessoas supervalorizamos as virtudes e subese nossas timamos os defeitos. circunstâncias Uma breve reflexão nos trará de volta jamais serão à realidade e reconheceremos em váas mesmas das demais rias organizações diversos maus hábirealidades tos que podem tomá-las de surpresa que estamos em determinado momento da históobservando.” ria, colocando a perder anos de tra14

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dição e liderança de mercado. Vejamos alguns deles: 1. Arrogância

Justamente pelo sucesso acumulado e a obtenção de resultados extraordinários no passado, muitas empresas tornam-se arrogantes. Algumas a exercem no discurso ou no relacionamento com colaboradores e clientes, outras a exercem na sua resistência à mudança fundamentada na falsa certeza de que sabem muito bem como as coisas devem ser feitas. 2. Paternalismo

Há empresas paternalistas com um extraordinário passado de realizações. Agora, imagine como elas seriam se a meritocracia tivesse substituído o paternalismo? Empresas muito centradas na imagem de seus fundadores têm tamanho apreço pela figura, carisma e legado dos iniciadores que conseguem manter aceso um orgulho de pertencer que garante, por bastante tempo, muitos resultados interessantes, mas não sobrevive a turbulências mais fortes que exijam novas competências, rupturas e inovação! 3. Obsessão por quantidade

Parece incrível que na era em que vivemos muitas empresas ainda estejam mais focadas no volume de negócios que realizam que na qualidade dos negócios realizados, mas isto é frequente. Rentabilidade é, obviamente, diferente de faturamento. Rentabilidade garante o futuro dos negócios, faturamento sozinho não garante nada. Empresas com o foco estratégico em vendas distorcido costumam cometer este grave equívoco. www.nrespostas.com.br


“Rentabilidade é, obviamente, diferente de faturamento. Rentabilidade garante o futuro dos negócios, faturamento sozinho não garante nada.”

4. Conflitos internos improdutivos

6. O medo como principal motivador

Os conflitos são benéficos às organizações. Onde todos pensam igual ninguém está pensando. A maioria das organizações opta por tentar minimizar os conflitos, sem diferenciar conflitos oriundos de relacionamentos de conflitos oriundos de posicionamentos. Resultado: acaba nivelando tudo por baixo. Uma boa gestão e liderança pressupõem saber estimular conflitos conceituais sem permitir que os de relacionamento prejudiquem a qualidade das respostas que se pode obter neste brainstorming de inteligências.

Continuar apostando na ideia do “chicote” é submeter os talentos humanos à escravidão do medo. Isso reduz o potencial inovador, a capacidade de execução e a livre expressão da crítica que poderá salvar a organização de um suicídio mercadológico. Empresas que não escutam (que é diferente de ouvir) os seus colaboradores e os fazem trabalhar apenas pelo mecanismo da excessiva pressão esquecem que resiliência não significa aguentar tudo e por todo o tempo. Toda mola esticada além do seu coeficiente de elasticidade deforma, e nunca mais funcionará bem! Estes são apenas alguns dos muitos equívocos que boas empresas ainda cometem com frequência. Muitas empresas continuam cometendo estes erros, até que seja tarde demais...

5. O RH tarefeiro

Parece mentira, mas ainda há grandes empresas em que o RH até ontem agia unicamente como departamento pessoal. Você se assustaria em saber o nome de algumas delas. Empresas que agem assim ou envolvem o RH apenas na execução de eventos e convenções estão em pleno delírio. A alta velocidade do mercado prima pela difícil tarefa de atrair, reter, treinar, desenvolver e desafiar os melhores talentos. Qualquer reunião empresarial em que sejam debatidos o presente e o futuro da empresa, para a qual o RH não tenha sido convidado, é uma reunião míope.

julho / agosto 2014

Carlos Hilsdorf é considerado um dos melhores palestrantes da atualidade. Autor dos best sellers “Atitudes Vencedoras”, “51 Atitudes essenciais para vencer na vida e na carreira” e “Revolucione seus negócios”. Palestrante dos Congressos Mundiais de Administração (Alemanha e Itália). Referência nacional em desenvolvimento humano. www.carloshilsdorf.com.br

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Augusto Cury

Inteligência emocional e profissional

Somos livres para pensar?

Você já se perguntou se pensamos o que queremos Meus amigos, quem construiu as prisões ao longo e quando queremos? Pense o pensamento, pense da história não estudou o processo de construção no que você pensa e em como pensa. Alguém pode de pensamentos, não entendeu que a mente jamais questionar: “Sou livre em minha mente, meus pen- pode ser aprisionada. Por que os ditadores, por mais brutais que sejam, por mais que controlem samentos submetem a minha vontade”. Será? O filósofo francês Jean-Paul Sartre defendeu uma seu povo com mão de ferro, caem? Porque nindas teses mais inteligentes da filosofia: o ser huma- guém pode controlar a movimentação do Eu e seus no está condenado a ser livre. Você acha que Sartre anseios pela liberdade. estava correto ou foi ingenuamente romântico ao Um bebê terá vontade de sair dos braços da mãe para explorar o ambiente. Um adolescente se ardefender essa tese? Se olharmos para o comportamento riscará a fazer novos amigos, ainda que seja tímido. não há dúvida de que Sartre Uma pessoa marcada por uma fobia desviará do ob“Quem externo, correto. Por exemplo, um pre- jeto fóbico; enfim, irá ao encontro da sua liberdade. construiu estava sidiário pode ter seu corpo confinado Por esse ângulo, Sartre estava corretíssimo: o ser as prisões atrás das grades, mas sua mente é livre humano está condenado a ser livre. ao longo da história não para pensar, fantasiar, sonhar, imaginar. Um grande abraço a todos. estudou o Se o seu Eu não for treinado processo de para refletir sobre seus erros, Augusto Cury é médico, psiquiatra e escritor. É pesquisador na área de qualidade construção de a punição não será em hipótese de vida e desenvolvimento da inteligência, abordando a natureza, a construção e a dinâmica da emoção e dos pensamentos. Sua teoria é usada como referência em pensamentos, alguma pedagógica. teses de mestrado e doutorado. Atualmente, é publicado em mais de 50 países. não entendeu Pelo contrário, os fenômeConheça o novo best seller de Augusto Cury: que a mente nos que constroem cadeias de Dez leis para ser feliz jamais pensamentos farão uma leitura Augusto Cury Editora Sextante pode ser multifocal da memória ao lonaprisionada.” go de dias, meses e anos, consSer feliz não é ter uma vida perfeita. Ser feliz é recotruindo imagens mentais sobre nhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafuga, túneis, abreviamento fios, perdas e frustrações. Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se torda pena; enfim, tudo para escapar de um nar autor da própria história. cárcere mais grave que o cárcere físico: o Este livro, do psiquiatra e escritor Augusto Cury, autor de Você é insubstituível, traz uma grande lição para cárcere da angústia, do tédio, da ansiedade todos nós. Suas Dez leis para ser feliz são ferramentas asfixiante. essenciais para quem quer encontrar esperança na dor, força no medo e amor nos desencontros. Ser feliz é uma conquista e não obra do acaso.

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PARA SE PROTEGER

DA GRIPE, VISITE UMA UNIDADE DO SABINVACINAS.

A gripe é uma doença altamente transmissível, apesar de ser considerada comum. Para se prevenir contra a influenza sazonal é preciso renovar a dose da vacina anualmente. Todos podem receber a imunização, em especial pessoas que pertencem a grupos de risco como gestantes, crianças menores de 5 anos, pessoas com mais de 60 anos, cuidadores de idosos, babás, profissionais de saúde, entre outros. A vacina da gripe já está disponível no Sabinvacinas, venha conhecer uma de nossas unidades. Você também pode agendar sua vacina em domicílio ou em sua empresa.

UNIDADES SABINVACINAS: • Águas Claras: Shopping Quê!, Rua 36 Norte, Lote 5, Lojas 21/22, Térreo • Asa Sul: SHLS Qd. 716, Conjunto L, Bloco 2 – Centro Clínico Sul – Térreo • Asa Norte: SCRN 516, Edifício Carlton Center, Bloco E, Loja 74, Térreo • Guará II: QE 40, Conj. H, Lote 7, Loja A • Sudoeste JK: SHC/SW QMSW 5, Lote 10, Bloco A, Loja 2 • Taguatinga Sul: QSA 2, Lote 17 • Edifício de Clínicas: Edifício de Clínicas SMHN, Quadra 2, Bloco A, Térreo

www.sabinvacinas.com.br Central de Atendimento – (61) 3329-8000 julho / agosto 2014

RT: Dra. Ana Rosa dos Santos, CRM 6021-DF Dr. José Gastão da Cunha Neto, CRM 11924-DF Dr. Alexandre Lima Rodrigues da Cunha, CRM 12881-DF

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Pedro Mandelli

Além da hierarquia

É muito arriscado ser pessimista!

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ia desses estava terminando uma aula que já durava mais de 20 horas (três dias) e um participante me perguntou como uma pessoa pode conseguir energia para realizar um trabalho tão longo e tão feliz. Meus pensamentos logo se colocaram a serviço da resposta da questão e então percebi algo intrigante: conheço pessoas que têm um pacto com a felicidade! Aconteça o que acontecer, elas estão sempre à frente buscando motivos para novamente colocar em marcha seus propósitos. Aliás, elas têm propósitos! Parece que viver para estas pessoas é um ato de se doar às coisas que têm que fazer, tomar o risco de ser percebida de forma dife“Descobri que rente da grande maioria. Muito pelo a energia que contrário, não é fazer só o que goscada um tem ta não, mas entender o porquê preé um pote de cisa ser feito e fazê-lo. Essas pessoas tamanho certo e também parecem que gostam de lidar acaba. Quando outras pessoas! Gostam de lidar acaba a energia, com com as diferenças de personalidade e as pessoas felizes somem, interesses. Elas também passam por descansam para dificuldades e sofrem derrotas, mas recarregar o estes entraves são os obstáculos a sepote” rem pulados. São bem humoradas en18

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tendendo que humor não é ser contador de piadas e sim aceitar que às vezes precisam vencer a si próprio: dias ruins acontecem para todos, mas curtir os dias ruins é o grande problema. Considerando esta percepção, também descobri que a energia que cada um tem é um pote de tamanho certo e acaba. Quando acaba a energia, as pessoas felizes somem, descansam para recarregar o pote. Ficar curtindo a falta de energia em público é lamentável porque contagia todos em volta de maneira negativa: não é justo contaminar pessoas felizes com infelicidade própria! Desta maneira, comecei a responder para o participante que eu acreditava que, pessoalmente, tinha um pacto com a felicidade há muito tempo e isto é que me dava muita energia. Mas não era só isso não, conviver com pessoas felizes também contribuía muito e neste ponto eu me cuido muito: seleciono os que eu gosto de ficar em volta. Conviver com derrotados é atraso de vida. Pior de tudo é que os derrotados adoram ficar em torno dos felizes para ver se “chupam” um pouco de ânimo – o que torna a vida mais pesada mesmo tendo energia para seguir sempre em frente e para cima. www.nrespostas.com.br


O pessimista então corre sérios riscos: • Ficar somente entre os pessimistas: imagine uma festa de pessimistas?! O salão é pequeno, o bolo está doce demais, o horário está ruim, o ar condicionado está frio demais, o garçom não gostou de mim, a bebida está sem gelo e finalmente os demais concordam e dão risada de si próprios. Logo se arrependem de terem dado risadas, pois esta é uma demonstração de felicidade: vamos parar com isso! Vamos continuar observando para ver se achamos algo de bom nesta festa! • Ficar sozinho: achando que todos são contra ele, que nada lhe favorece e finalmente levantando as mãos aos céus e bradando: seja o que Ele quiser! Debitar a terceiros a sua felicidade é uma clara demonstração de solidão. Não assumir para si o próprio risco de viver é questão de divã de psiquiatra! Se for o caso, procure um. • Ficar morto pelo caminho: quem gosta de puxar peso é quem frequenta academia de ginástica! Imagine se alguém que enxerga perspectivas, luta para isso, se sente bem com seus esforços e cultua seus próprios passos de sucesso (mesmo que sejam pequenos mas constantes) vai sentir algum prazer ao lado de quem chora o tempo todo, um poço de lamúrias e julho / agosto 2014

dificuldades, fofoca negativamente o tempo todo, tem inveja de quem é feliz e, sobretudo, não te deixa andar. Sinto muito, todos vão andar para o futuro. O futuro é um imperativo para todos nós. Ninguém anda para o passado! O ditado diz: “cada cabeça uma sentença”, e neste caso específico, o infeliz desenha a sua própria cova acompanhado dos últimos colocados. Finalizando minha resposta ao participante, contei o que chamo de síndrome de superpoderoso que todo infeliz e mal resolvido tem: eles acreditam que são o cachorro no mundo mas, na verdade, na nossa relação com o mundo, somos somente o rabo do cachorro. Nunca vimos um rabo parado balançando o cachorro. É sempre “Encare a vida o cachorro que balança o rabo, como um grande ou seja, cabe a cada um de nós se passeio, viva posicionar perante as dificulda- positivamente, de e contorná-las, saltá-las e até divirta-se conviver com elas, mas sempre de e assuma maneira otimista, pois “o rabo não de maneira responsável tem força para mover o cachorro seu próprio mas pode colocar o cachorro em desenvolvimento.” situações muito constrangedoras!” Coloque sua cabeça no lugar, encare a vida como um grande passeio, viva positivamente, divirta-se e assuma de maneira responsável seu próprio desenvolvimento e futuro. Você perceberá que vale a pena viver positivamente. Não carregue os que decidem viver o lado escuro das organizações, sejam elas quais forem! Pedro Mandelli é consultor na área de mudança organizacional, sócio-diretor da Mandelli Consultores Associados, é professor da Fundação Dom Cabral e autor do livro Muito além da hierarquia.

Leia mais sobre o assunto em: Vida e Carreira – Um equilíbrio possível? Pedro Mandelli e Mario Sergio Cortella Editora Gente – 2001

Nesta obra, os autores buscam desvendar como conciliar de maneira satisfatória a vida pessoal e familiar com uma carreira bem-sucedida. Cortella e Mandelli defendem que não se trata de utopia, ao mesmo tempo que buscam ressaltar que vida pessoal e profissional são elementos que compõem o cotidiano. O livro oferece respostas para diversas questões: ‘como lidar com os problemas no trabalho sem ser atropelado pelo estresse?’ e ‘como responder ao alto nível de demanda familiar se há sempre trabalho acumulado à nossa espera?’. Além disso, diversos temas passam em revista – a trajetória profissional e a construção da carreira; as conexões entre estabilidade e segurança; valores e felicidade; a contribuição da tecnologia, entre outros.

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N Flashes

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6 2 1. Livia Mandelli fala sobre Liderança Feminina. 2. Ieda Silva, Livia Mandelli, Lídia Abdalla, Robert Wong no Top 10 Empresarial de maio/14. 3. Robert Wong ensina O Valor do Equilíbrio na Construção da Carreira. 4. Carlos Júlio, Pedro Mandelli, Rivadávia Drummond, José Paulo Furtado no Top 10 Empresarial de junho/14. 5. Auditório lotado para palestra de Gustavo Cerbasi e Christian Barbosa. 6. Equipe Algar Telecom no Top 10 Empresarial. 3

7. Christian Barbosa autografa seus livros no Top 10 Empresarial. 8. Rivadávia Drummond fala de Tecnologia e Inovação: reflexos no mundo empresarial. 9. Dado Schneider e seus alunos no curso Comunicação Eficaz, da N Escola de Gestão. 10. Clóvis de Barros Filho explana sobre Ética nas Organizações. 11. Carlos Júlio em sua palestra sobre Execução: levando a estratégia ao resultado. 12. Pedro Mandelli e equipe do CICB no curso Construindo equipes de alta performance na iniciativa privada, da N Escola de Gestão.

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Fotos: Telmo Ximenes

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O que eles dizem da N Produções:

Kelly Cortez

Bernardo Brandão

Marcos Eland

“Já temos sete anos de parceria e é uma contribuição muito boa. A N Produções tem a oportunidade de trazer parceiros e palestrantes para o mercado carente de Brasília. Ela enriquece os executivos da capital trazendo uma experiência mundial. O outro eixo forte da N Produções é o trabalho de network e relacionamento. A gente tem oportunidade de trocas, contratei fornecedores pelo Clube N. Todo o trabalho da N Produções é muito enriquecedor.”

“Estamos juntos há três anos; é uma experiência sempre gratificante e desafiadora, porque a N Produções sempre apresenta novos horizontes de aprendizado para que o empresário possa buscar e ao mesmo tempo está sempre trazendo palestrantes que atendem às demandas do empresariado. Eu gosto muito das palestras, o Top 10 Empresarial é o grande chamariz da N Produções.”

“Empreender no Brasil nunca foi fácil. Para comemorar 10 anos tem que ter um trabalho consistente, agregar valor às organizações e eu vejo que os 10 anos da N são exatamente uma resposta a isto. Este é o grande legado da N Produções e ser parceiro da N é ter a oportunidade de disseminar conhecimento e o nosso objetivo ao sermos parceiros da N é assimilar conhecimento, transformar este conhecimento em ações e capacitar todo o nosso staff, nossos colaboradores para que construam, junto conosco, um país melhor, uma empresa melhor com base em valores conceituais que nós estamos aprendendo sendo parceiros da N.”

Gerente de Desenvolvimento Humano Comunix

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Diretor Capitare

TYSE (Eservice)

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Etc

[Entretenimento, trabalho, casa]

por Deborah Novais

Fonte das imagens: Reprodução/Biologia Total

Fatos curiosos sobre animais • Para não se perderem na corrente de água, as lontras dormem de mãos dadas. • Milhares de árvores são plantadas devido ao esquecimento dos esquilos que colheram as sementes. • Como pedido de casamento, pinguins do gênero Pygoscellis dão pedrinhas às fêmeas. • Cientistas fizeram uma pesquisa sobre a influência de músicas na produção de leite das vacas. A música que mais retornou resultados foi “Everybody hurts”, da banda norte-americana R.E.M. • Cada cão possui um padrão exclusivo de marcas no nariz, assim como os humanos possuem digitais. FONTE: http://www.megacurioso.com.br/animais/42771-13-fatos-curiosos-sobre-animais-que-vao-fazer-voce-feliz.htm

Bateria recarregável em 10 segundos Cientistas do Massachusetts Institute of Technology criaram uma bateria de celular que recarrega em apenas 10 segundos. Ela tem um dispositivo que recebe 100 vezes mais carga do que uma bateria comum. FONTE: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/cientistas-criam-bateria-de-celular-que-recarrega-em-10-segundos.html

Prédios à prova de terremotos O Japão, país muito atingido por terremotos, foi o precursor dessa forma de construção. O sistema se baseia em colocar molas nas fundações dos prédios, o que faz com que ele balance uniformemente e, assim, não caia. Já nos Estados Unidos, é utilizado um método que consiste em intercalar chapas de aço e camadas de borracha natural na construção. FONTE: http://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/a-construcao-de-predios-a-prova-de-terremotos.html

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Um Grupo sempre em crescimento.

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w w w. m a i s c o m u n i d a d e . c o m

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Liderança

Responde:

Lívia Mandelli

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Todas as ações de um líder devem visar apenas o resultado?

Foco nos resultados: missão de um líder? Temos ouvido por décadas que o foco do líder precisa estar em resultados, que o líder é o responsável por fazer acontecer! Certo ou errado? Nenhum dos dois... Na verdade, o foco precisa sim estar nos resultados e o líder precisa sim fazer acontecer, mas o que ninguém contou é que não há possibilidade de geração de resultados consistentes se não houver também um foco bem ajustado em pessoas e relacionamentos. A liderança só acontece de forma excelente se o líder souber exercer seu comportamento de forma a agregar no engajamento da equipe, tendo um foco bem ajustado e ainda fazer com excelência. Note que isso é tarefa somente para aqueles que exercem uma liderança racional, consciente de suas atitudes e da influência que elas exercem sobre a equipe e, consequentemente, sobre os resultados da organização. Se você atuar de forma impulsional, sem perceber porque está atuando da forma que está, provavelmente não conseguirá tan“A liderança ta eficácia. O pulo do gato só acontece de é atuar de forma racional, forma excelente identificando quais são as se o líder souber atitudes que o levam ao caexercer seu minho para obter melhores comportamento resultados com a sua equipe. de forma a a necessidade orgaagregar no Assim, atual é de que os engajamento da nizacional líderes estejam mais que disequipe, tendo um foco bem ajustado postos a ter uma visão multie ainda fazer com lateral da organização, uma excelência.” visão não só dos processos, 24

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mas sim uma visão em que ele possa “usar” da melhor maneira possível a sua expertise e a de cada um de seus liderados. Porém, esta disposição sem dedicação no capital humano da organização e conscientização de seu comportamento é uma missão fadada ao insucesso! Então, aqui lhe pergunto: como você pode “usar” a expertise de cada um se não investir tempo e energia em primeiramente se conhecer profundamente para que saiba exatamente quais são as suas atitudes e valores que ajudam no desenvolvimento de vínculos e conhecimento da sua equipe? Antes de mais nada, você não pode atuar, nem exercer seu papel de líder se não estiver 100% consciente de como você mesmo funciona. Assim, antes de mais nada, dedique tempo e energia em conhecer a si mesmo, a fim de usar as suas maiores qualidades para fazer as pessoas quererem fazer cada vez mais. Lembre-se que você é o grande exemplo a ser seguido! Não dê espaço na sua atuação para atitudes que podem gerar o individualismo ou a competitividade com foco em desenvolvimento pessoal/individual ao invés do desenvolvimento da organização em si. Convido você a identificar quais são os seus pontos fortes e fracos em liderar pessoas e então colocar uma tremenda energia para tornar seus pontos fortes excelentes. Simplesmente esqueça seus pontos fracos! Fique ainda melhor naquilo que você já é bom! Isso o tornará uma pessoa rara, uma pessoa diferente, que se destacará do grupo por ter extrema excelência naquilo que faz. Essa é uma viagem ao centro de você mesmo! Você www.nrespostas.com.br


“Você precisa

precisa de coragem e disposição para autorrefletir sobre o porquê tem feito as coisas desta ou daquela maneira e, consequentemente, porque tem ou não conseguido bons resultados no engajamento da sua equipe. Primeiramente, domine a percepção de quem é você como líder, torne a sua liderança racional acima de tudo, entenda porque tem feito as coisas do jeito que faz, entenda suas emoções, seu stress, seu conforto e ainda pontue a parte do seu comportamento que não tem agregado para a organização! A partir do momento que você descobre qual é o seu perfil de atuação, fica mais fácil decidir de forma racional. A chave para conseguir um engajamento ainda maior de sua equipe é usar o seu lado mais feminino na liderança, que corresponde a ser mais empático, carinhoso e compreensivo a fim de humanizar as relações e mobilizar as pessoas. O líder que estiver deitado em seu divã, somente pensando sobre as possibilidades de atuação, perde a oportunidade de se autoconhecer. Use o seu divã para entender quem é você como líder! Ainda entenda quais as suas atitudes da vida pessoal/profissional que vêm sendo espelhadas na sua liderança e que podem estar ajudando

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de coragem e ou atrapalhando o desenvoldisposição para vimento eficaz do seu papel auto refletir sobre como líder. o porquê tem Avalie quais são as atitudes que feito as coisas você tem usado no seu dia a dia desta ou daquela e antes de atribuir a culpa dos maneira e problemas à equipe, olhe-se no onsequentemente espelho! Afinal, você é o líder! porquê tem ou O seu pessoal está o tempo não conseguido todo olhando para você, avabons resultados liando e reproduzindo o seu no engajamento da sua equipe.” comportamento. A sua equipe molda-se às suas crenças e valores, então, cuidado! Quando o problema estiver na equipe, na verdade, ele provavelmente está em você! Lívia Mandelli é mestre em Liderança pela University of Gloucestershire na Inglaterra, psicopedagoga organizacional e administradora. Atua como consultora na área de gestão de pessoas da Mandelli & Loriggio Consultores Associados, de São Paulo, dedicando-se ao desenho e à condução de processos de mudança nas organizações. Atuou nos últimos 6 anos em formação de times de alto desempenho em empresas de porte médio na Inglaterra. Anteriormente, atuou na indústria de turismo e hotelaria brasileira, desenvolvendo papéis de liderança tanto em gestão de pessoas como consultora na área de implantação e desenvolvimento. Professora de educação a distância e orientadora de trabalhos de conclusão de MBAs da Fundação Dom Cabral.

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Roberto Shinyashiki

Dicas de campeão

Sucesso não é aplauso Para a maioria das pessoas, a visão de uma conquista é somente o momento do aplauso, mas um especialista em gente sabe que uma vitória é consequência de um objetivo bem definido, estratégia, muito trabalho e competência. Quando você tem um objetivo bem definido, coloca toda a sua “Se você colocar energia nele e o resultado dessa a sua energia em dedicação acaba aparecendo. várias carreiras ao mesmo tempo, Osho conta que certa vez estava seus esforços procurando um jardineiro para acabarão se cuidar de suas flores. Todo ano ele dispersando e no ia assistir a um concurso de rosas final das contas que existia em sua cidade natal e você não verá que premiava o criador do mais seus esforços belo exemplar. Osho gostava de florescerem.” apreciar as flores, apesar de achar que a competição era injusta, pois o premiado era o dono do jardim e nunca o jardineiro. Havia um militar que sempre ganhava e Osho ficou curioso para saber quem era o seu jardineiro. Um ano, após ver o homem vencer mais um concurso, ele seguiu o militar até sua casa. O sujeito entrou com a sua rosa premiada sem ao menos cum-

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primentar o jardineiro. Osho resolveu conversar com o jardineiro para descobrir o seu segredo. Comentou que a rosa dele havia ganho o primeiro lugar no concurso e o jardineiro nem deu atenção ao fato, pois disse que para ele o importante era cuidar das rosas e não saber o que acontecia com elas. Então o jovem Osho perguntou qual era o seu segredo... E o jardineiro respondeu: — O segredo é escolher o botão mais bonito e cortar todos os outros, porque a roseira tem uma quantidade limitada de seiva para os botões. Se eu deixar todos os botões, nenhum receberá a quantidade necessária de alimento para atingir todo o seu esplendor. Em nossa carreira profissional pode acontecer o mesmo fenômeno: se você colocar a sua energia em várias carreiras ao mesmo tempo, seus esforços acabarão se dispersando e no final das contas você não verá seus esforços florescerem. Por causa dessa dispersão, infelizmente eu tenho visto muitas pessoas transformando seus sonhos em pesadelos. Muitos jovens sonham com carros importados e casas luxuosas, mas no final das contas acabam andando mesmo é de ônibus. Aprenderam a sonhar,

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mas não aprenderam a criar os re- traia e se perca durante a caminhada, mas o caminhar cursos necessários para criar suas é fundamental. Não se iluda: o único lugar onde o suvitórias. cesso vem antes do trabalho é no dicionário. Trabalham frustrados porque não sabem o que querem, não têm Roberto Shinyashiki Psiquiatra e escritor, é empresário, palestrante, doutor consistência em suas ações e vêm em Administração de Empresas pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (FEA/USP) e autor de vários livros. o trabalho como uma obrigação

desagradável. Nesses trinta anos de carreira, tenho trabalhado com muitos profissionais e tenho visto talentos se perderem por falta de foco: alguns não têm uma estratégia, outros não se importam em desenvolver suas competências e outros ainda não sabem trabalhar com dedicação. Se atentarmos a este último, perceberemos que o mundo do sucesso estimula a ilusão de que é possível ter sucesso sem trabalho. Resultado: muitas pessoas se frustram e outras acabam fazendo qualquer negócio para ter sucesso, e quando acordam percebem que foram usadas como uma jovem atriz pornô. Há caminhos objetivos, que evitam que você se dis-

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Conheça o novo best seller de Roberto Shinyashiki: Louco por viver Roberto Shinyashiki Editora Gente

A maior aventura desta vida é viver apaixonadamente!

© Fabiano Accorsi

“O mundo do sucesso estimula a ilusão de que é possível ter sucesso sem trabalho.”

ROBERTO SHINYASHIKI tem como missão de vida ajudar as pessoas a realizarem seus sonhos. E é por isso que está há mais de 30 anos trabalhando para solucionar os principais problemas enfrentados pelo ser humano na busca da felicidade e da realização. Médico psiquiatra e terapeuta, com MBA e doutorado em Administração de Empresas pela FEA/USP e especialização na área no Japão como bolsista da AOTS, tem em sua trajetória inúmeras participações em congressos e seminários pelo mundo. Como autor, já vendeu mais de 6,5 milhões de livros e como terapeuta já atendeu governadores, ministros de estado, empresários, atletas, artistas e profissionais em busca de realização. Cada livro que escreve é como uma conversa sincera, como faz em suas palestras, convidando o leitor a aceitá-lo como guia e embarcar em uma jornada de mudança e reflexão.

Em uma época na qual é tão comum se sentir perdido, vemos que a infelicidade e o desânimo se tornaram as coisas mais democráticas do mundo: quase ninguém escapa deles. Tanto para os jovens quanto para os mais experientes, é comum sentir que a empolgação muitas vezes se perde nos cantos do cotidiano e da rotina. Tem gente que não acredita mais em amor, desejo, prazer de viver a vida. Chega um momento em que descobrimos que o prazer de viver não é algo que se compra nem se encontra no fundo de uma sacola de roupas ou naquele pedaço de bolo de chocolate. Falta... paixão. Em seu novo livro, Roberto Shinyashiki não promete nada, só toda a felicidade do mundo. Isso mesmo, você leu certo. De alguma forma, nossa loucura e nossa paixão podem ter se perdido, mas uma vida prazerosa e cheia de energia é um desejo da alma que ninguém deveria ignorar por muito tempo. Aqui você é convidado a realizar o impossível: aquele projeto que sempre viveu guardado no coração, o emprego que vale a pena e valoriza os seus talentos, o relacionamento de fazer andar nas nuvens. Entenda como tudo isso está só esperando pelo seu primeiro passo e deixe o autor mostrar como dar esse salto. Descubra que você tem tudo para ser louco por viver. A vida não é uma, a vida é muitas. E a sua está prestes a se reinventar.

Em uma época na qual é tão comum se sentir perdido, vemos que a infelicidade e o desânimo se tornaram as coisas mais democráticas do mundo: quase ninguém escapa deles. Tanto para os jovens quanto para os mais experientes, é comum sentir que a empolgação muitas vezes se perde nos cantos do cotidiano e da rotina. Tem gente que não acredita mais em amor, desejo, prazer de viver a vida. Chega um momento em que descobrimos que o prazer de viver não é algo que se compra nem se encontra no fundo de uma sacola de roupas ou naquele pedaço de bolo de chocolate. Falta... paixão. Em seu novo livro, Roberto Shinyashiki não promete nada, só toda a felicidade do mundo. Acompanhe Roberto Shinyashiki: www.shinyashiki.com.br www.twitter.com/RShinyashiki www.facebook.com/RobertoShinyashiki roberto@institutogente.com.br

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Só que você pode dizer: “Não dá... A minha vida está cheia de problemas!” Mas os problemas não podem ser maiores do que a sua paixão por viver. É preciso aprender a ver os problemas como convites para novas aventuras. Talvez neste instante você esteja chorando a dor de um amor que terminou. Talvez você tenha sido demitido do trabalho e se sinta perdido e questione seu valor como profissional. Não fique mastigando essas incertezas. Nem fique se remoendo com essa situação. Existem ciclos que precisam acabar e, quando a hora chega, a vida dá um jeito de pôr um ponto final. E isso não pode ser razão para que você viva sem paixão. As grandes revoluções da vida acontecem depois que você vê que suas ideias ficaram velhas e obsoletas. E que a sua vida como você a conhece está desmoronando e você tem de sair para desbravar novos caminhos. Quando você tem uma perda, é preciso aceitar e chorar a sua tristeza. Mas depois levantar os olhos e ver que ainda existem muitas aventuras para viver e ser feliz. Torne-se um louco por viver e passe a vida com muita emoção e felicidade, apesar de todas as dificuldades que você possa estar vivendo.


Pergunte ao Coach

Responde:

Homero Reis

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Inteligência relacional II – Verdade, valores, crenças e certezas –

No início da história da humanidade, a ideia de va- coisas de caráter afetivo e sentimental, o que fez lor esteve ligada a algo, objeto de escolha ou de com que os teóricos do assunto postulassem a nepreferência, sem que houvesse nenhuma discussão cessidade de classificar os valores em termos de mais detalhada sobre o que era isto. Estava vincu- internos e externos. Internos aqueles que se refelada ao quanto algo era desejado. Depois disso, a rem ao que é significativo para a pessoa, em depalavra foi usada na antiguidade para indicar a uti- corrência de suas experiências, afetos e vínculos. lidade e o preço dos bens materiais e a dignidade e Externos aqueles que a sociedade legitima e deo mérito das pessoas. Por não suscitar muitos pro- clara, nem sempre sendo capaz de realizá-lo. Por blemas de natureza filosófica, a palavra foi aceita isso, muito do que se tem como valor externo fica dessa forma em todas as culturas, com uma ou ou- no domínio da utopia. tra observação feita pelas escolas filosóficas. Tais No entanto, aquilo que é digno de escolha deve observações foram desde aqueles que a queriam ser preferido em termos coletivos, antes que vincular exclusivamente às transações comerciais em termos individuais. Tal postulado levou à até os que a viam com total subjetividade, estabe- construção do entendimento de que os valores lecendo-a como sinônimo de virtude. possuem naturezas obrigatórias e preferenciais. De forma geral, acabou-se por entendê-la como os As obrigatórias estão associadas às virtudes deconteúdos significativos das coisas em suas carac- fendidas a partir da lei da moral universal – verterísticas objetivas, p.ex. raridade, escassez; como dade, honestidade, vida, coragem, integridade, também os conteúdos subjetivos como o belo, o dignidade – e são determinantes da relação dos verdadeiro, o honesto, o heroico e o prazeroso. indivíduos consigo mesmos e com a sociedade; e Nessa discussão, os psicólogos e sociólogos do fi- que serve de forma objetiva às avaliações que se nal do século XIX, embora afirmassem que não fazem deles. As preferenciais, associadas à identise poderia ter uma lei universal dade da pessoa, dizem respeito de conduta, julgavam que era à saúde, beleza, força, riqueza, possível determinar a ordem dos fama, nobreza. Essas, de caráter “Valor é o valores que devem ser preferidos pessoal, podem ser diferentes reconhecimento nas escolhas individuais. Nessas de pessoa para pessoa, mas não do que é escolhas estão, por exemplo, devem intervir na “virtude” dos significativo.” 28

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“O que se espera de cada um e de todos nós é que sejamos capazes de construir uma vida com integridade e dignidade.” relacionamentos. Dessa forma, a ideia de valor, do ponto de vista objetivo, manteve-se vinculada a uma visão econômica e, sobre tal, não há muito a ser dito, porque o senso comum é suficiente. No entanto, na perspectiva da subjetividade, valor está ligado à quantidade de significado que atribuo às coisas da minha vida em particular: o relógio do vovô, o sapatinho da primeira filha, a foto do batizado, aquela concha colhida na primeira viagem com a namorada etc. No filme Riquinho (Rich Rich, Warner Bros, 1994, dirigido por Donald Petrie), uma ficção infantil que conta a história do menino mais rico do mundo, há um caso bem ilustrativo da ideia de valor. O vilão da história tenta roubar o cofre da família Rico. Ao abri-lo descobre que dentro só tem quinquilharias do tipo carrinho de bebê, a primeira chupeta, o dentinho de leite etc. Ao confrontar o Sr. Rico, pai do Riquinho, o vilão pergunta onde estão os dólares, as cartas de crédito, as ações, as joias etc. O Sr. Rico responde: nos bancos. Aqui no caixa forte doméstico só guardamos o que tem valor para nós. Valor é o reconhecimento do que é significativo. Em muitos anos de atendimento às pessoas como coaching, escuto histórias de pessoas que se queixam da ausência dos pais, do cônjuge etc. Trabalhamos tanto para dar “coisas” aos nossos filhos e aos demais que nos cercam, mas nos esquecemos de doar-nos a nós mesmos. Assim é que não me lembro de escutar histórias em que as pessoas lembrem-se da roupa de grife, das viagens ao exterior etc. Aí me pergunto: quando trabalho excessivamente, onde está meu senso de valor? Quando não tenho tempo, nem para mim mesmo, onde está meu senso de valor? É preciso lembrar que revelo meus valores nas escolhas que faço. julho / agosto 2014

Muitas pessoas anseiam por altos salários, posições sociais expressivas, frequentar lugares importantes, serem reconhecidas etc. Diante disso, há que se perguntar a que propósito tais anseios atendem. O que é realmente importante em tudo isso? O que busco na vida é substantivo ou atende a uma vaidade sem limites? Estar disposto a lutar por “um lugar ao sol” é uma premissa válida. Mas fazer qualquer coisa para isso é não ter valor. O que se espera de cada um e de todos nós é que sejamos capazes de construir uma vida com integridade e dignidade que se reconhecem nas práticas da vida e nos relacionamentos que a sustentam. O que se espera é que tenhamos propósito na vida e que tal propósito seja reconhecido como válido pela sociedade, como também por nós mesmos. Espera-se que busquemos uma justiça para todos e não apenas para nós; que busquemos qualidade de vida para todos, e não apenas para nós; que lutemos por melhores condições de trabalho para todos, e não apenas para nós. Espera-se honestidade na sociedade, mas que também atuemos com honestidade; que sejamos alvos das benfeitorias sociais, mas que as façamos também; que todos reconheçam seus valores e que também reconheçam os valores dos outros. Que as atitudes mais simples estejam cheias de significado, e não apenas os grandes atos. Que a microvida seja a sustentação das grandes políticas públicas, de modo tal que nos orgulhemos daquilo que somos e do que fazemos, ao ponto de desejar que seja público e que reverta para nós mesmos. Homero Reis Coach Ontológico Homero Reis é bacharel em Administração de Empresas, mestre em Educação, psicanalista clínico, coach master e coach ontológico empresarial e membro da International Coaching Federation. www.homeroreis.com

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Café e Contatos Principal evento de contato de empresários para a troca direta de experiências em Brasília, o Café & Contatos, promovido pelo Clube N, da N Produções e Eventos, já se tornou um compromisso imperdível para o empresário de visão do Distrito Federal. O Café & Contatos ocorre mensalmente, trazendo sempre um palestrante para falar a um público ávido por informações e dicas úteis ao dia a dia de seus negócios e pela oportunidade de conversar com outros empreendedores que podem trocar experiências de forma nunca antes imaginada. No último encontro, ocorrido no dia 15 de maio, o diretor-presidente da CTIS, Avaldir da Silva Oliveira, explicou como a empresa, fundada há 32 anos, saiu de uma sala de 27 m² para um faturamento de R$ 938 milhões em 2012. Depois desta trajetória meteórica vieram equívocos comentados

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por Aldavir e a retomada do crescimento da empresa com a assinatura de contrato de transferência das ações da companhia para a Sonda S/A, empresa chilena com marcante presença no mercado latino-americano de Tecnologia da Informação. Este é um dos exemplos do que pode ser explorado em termos de experiência em gestão empresarial, marketing, relacionamento, recursos humanos nos encontros promovidos pelo Clube N. Sempre recepcionados pelo diretor da N Produções, José Paulo Furtado, os participantes do Café & Contatos têm a oportunidade de, em um ambiente descontraído e refinado, desfrutar da companhia de empresários vitoriosos, que têm muita história para contar e dicas preciosas para os representantes de todos os segmentos. Se você é um empresário de visão, venha fazer parte do Clube N.

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Fotos: N Produçþes

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Lucratividade empresarial

Responde:

Edson Santos

edsonsantos@gruposme.com.br

A distribuição dos lucros pode ser determinante para o desempenho de uma empresa?

Boas práticas de gestão na distribuição de lucros

e os riscos de sua inobservância A distribuição de lucros e dividendos aos sócios e acionistas é prática comum nas empresas e, em última análise, um dos principais objetivos a serem buscados na gestão dos negócios. Fato curioso, entretanto, é a forma como grande parte das pequenas e médias empresas tratam a questão. A título de exemplo, cabe mencionar a situação, presente em muitas sociedades limitadas, em que formalmente os sócios-administradores recebem um salário mínimo mensal a título de pró-labore e elevados valores como “Em tese, essa prática não distribuição de lucros. costuma gerar Em tese, essa prática não cosquestionamentos tuma gerar questionamentos no no curto prazo, curto prazo, mas apenas diante mas apenas de fiscalização das autoridades diante de de desentendimenfiscalização das tributárias, tos entre os sócios ou ainda nas autoridades tributárias.” hipóteses de retirada, interdição e/ou falecimento desses, porque o sócio sai de cena e, em seu lugar, é comum o surgimento de pessoa estranha ao dia a dia da sociedade e de sua administração, desacostumada, portanto, com essa prática. Do ponto de vista jurídico, a distribuição de 32

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lucros tem regras próprias, tanto no âmbito societário quanto no tributário. No caso das sociedades limitadas, por exemplo, o Código Civil estabelece que a distribuição de lucros ilícitos ou fictícios acarreta responsabilidade solidária dos administradores que a realizem e dos sócios que os recebem, conhecendo ou devendo conhecer-lhes a ilegitimidade (art. 1.009) e, igualmente, que os sócios serão obrigados à reposição dos lucros e das quantias retiradas, a qualquer título, ainda que autorizados pelo contrato, quando tais lucros ou quantias se distribuírem com prejuízo do capital social (art. 1.059). Sob a perspectiva tributária, o Regulamento da Previdência Social (Decreto nº 3.048/99, art. 201, 5º, II), determina a tributação das Sociedades Simples de prestação de serviços relativos ao exercício de profissões regulamentadas, pelo INSS, dos valores totais pagos ou creditados aos sócios, ainda que a título de antecipação de lucro da pessoa jurídica, quando não houver discriminação entre a remuneração decorrente do trabalho e a proveniente do capital social ou tratar-se de adiantamento de resultado ainda não apurado por meio de demonstração de resultado do exercício. E, de idêntica maneira, a www.nrespostas.com.br


Instrução Normativa INSS nº 971/2009, estabelece, no artigo 57, § 5º, II, que integram a base de cálculo das contribuições previdenciárias os valores totais pagos ou creditados aos sócios, ainda que a título de antecipação de lucro da pessoa jurídica, quando não houver discriminação entre a remuneração decorrente do trabalho e a proveniente do capital social, ou tratar-se de adiantamento de resultado ainda não apurado por meio de demonstração de resultado do exercício ou quando a contabilidade for apresentada de forma deficiente. Há igualmente outras normas tributárias de semelhante conteúdo e de abrangência ainda mais ampla, dispondo que as pessoas jurídicas, enquanto estiverem em débito com a União e o INSS, não poderão distribuir lucros aos sócios, sob pena de multa de 50% (cinquenta por cento) sobre as quantias distribuídas (Lei nº 4.357/64, art. 32; RIR/99, art. 889; Lei nº 8.212/91, art. 52; Lei nº 11.051/2004, art. 17; Decreto nº 3.048/99, art. 235, 280, II, e Instrução Normativa INSS nº 971/2009, art. 475, V).

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“Do ponto de vista jurídico, a distribuição de lucros tem regras próprias, tanto no âmbito societário quanto no tributário.”

Tem-se, portanto, como boa prática de gestão, a observância das normas de direito societário e tributário a respeito da distribuição de lucros, mais especificamente a necessidade de que ocorra em periodicidade permitida pelo contrato social e amparada em demonstrativos contábeis idôneos, a exemplo de balancetes mensais, e sem prejuízo do capital social e do fluxo de caixa da empresa. O desprezo a essas balizas é fator crítico de risco empresarial, pois expõe a saúde financeira da empresa, dá margem a problemas com as autoridades tributárias, e, por isso mesmo, deve ser evitado.

Edson Santos é empresário e advogado, com escritório próprio no Edifício América Office Tower, Setor Comercial Norte, Brasília/DF. Especialista em Direito Público, ex-servidor do quadro efetivo do Superior Tribunal de Justiça, onde exerceu, dentre outros, o cargo de Assessor Jurídico de Ministros, possuindo, assim, ampla experiência em Direito Empresarial, Tributário, Previdenciário, Civil, Trabalhista, Consumidor e Família, além de vasto conhecimento de rotinas financeiras e gerenciais. edsonsantos@gruposme.com.br

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Mario Sergio Cortella

Filosofando

Formação

para ir além!

Uma pessoa se forma não apenas na conclusão de um curso, mas no trajeto de ir acrescentando habilidades, conhecimentos e capacidades – aquilo que chamamos de formação continuada. Isso se dá na escola, na leitura, nas conversas, tendo acesso às mídias e àquilo que não se sabe. Mas há um conceito-chave em formação que é superação. A formação tem de nos levar para cima, para aquilo que não temos, para não ficarmos nos repetindo, aprisionados naquilo que já sabíamos. No mundo acadêmico, lideramos pessoas que fazem novas pesquisas sobre temas variados. É decisivo que quem orienta seja capaz de fazer com que o seu aluno o supere naquele ponto, isto é, leve adiante o conhecimento que se construiu. É usual que, na primeira reunião com o orientando, se diga: “Eu “Há um conceito- espero que você me honre, ou seja, chave em formação que me ultrapasse, que me supere. Se que é superação. você, na sua pesquisa de mestrado ou A formação tem doutorado, apenas escrever o que eu de nos levar para já escrevi, se for apenas o meu seguicima, para aquilo dor, isto significa que a Ciência, o coque não temos.” nhecimento ficará estagnado no ponto em que já houvera deixado. Por isso, não se constranja, supere-me, vá além de mim, ultrapasse aquilo que eu já fiz, porque é justamente isso que vai me honrar”. Um pai, uma mãe também tem de pensar assim, assim como um gestor ou um líder. A superação como sendo uma homenagem. Um dos meus desejos quando criança, e acho que de muita gente, especialmente quando tínhamos alguma prova, um trabalho na escola, era nascer sabendo. “Por que eu não nasci sabendo?”. Aí eu não precisaria levantar tão cedo, e em cima da hora, para estudar. Nem ficar até tarde na leitura de um livro. Aquele sonho de nascer sabendo tem uma forte marca de infantilidade. Nascer sabendo, mesmo que pudesse nos dar algum 34

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conforto, seria profundamente negativo na nossa história. Se nascêssemos sabendo, só poderíamos fazer aquilo que já saberíamos, portanto, entraríamos em um processo de repetição, de ausência de criatividade, de incapacidade de inovação. Uma das coisas que nos caracteriza como espécie humana é sermos capazes de recriar e de construir uma outra forma de vida individual e coletiva. Isso se dá porque, de fato, não nascemos sabendo. Embora seja uma situação gostosa de imaginar, nascer sabendo nos colocaria no mesmo patamar de outras espécies que apenas reproduzem, clonam aquilo que já têm. A nossa capacidade seria repetitiva, redundante – para usar uma palavra da Filosofia, tautológica, aquilo que vem do mesmo modo que já estava. Mario Sergio Cortella é filósofo e escritor, com mestrado e doutorado em Educação, professor-titular da PUC-SP (na qual atuou por 35 anos, 1977–2012), com docência e pesquisa na pós-graduação em Educação: Currículo (1997– 2012) e no Departamento de Teologia e Ciências da Religião (1977–2007); é professor-convidado da Fundação Dom Cabral (desde 1997) e ensinou no GVpec da FGV-SP (1998–2010). Foi Secretário Municipal de Educação de São Paulo (1991-1992). É autor, entre outras obras, de “A escola e o conhecimento” (Cortez), “Nos labirintos da moral”, com Yves de La Taille (Papirus), “Não espere pelo epitáfio: provocações filosóficas” (Vozes), “Não nascemos prontos!” (Vozes), “Sobre a esperança: diálogo”, com Frei Betto (Papirus), “Liderança em foco”, com Eugênio Mussak (Papirus), “Viver em paz para morrer em paz: paixão, sentido e felicidade” (Versar/Saraiva), “Política: para não ser idiota”, com Renato Janine Ribeiro (Papirus), “Vida e carreira: um equilíbrio possível?”, com Pedro Mandelli (Papirus), “Educação e esperança: sete reflexões breves para recusar o biocídio” (PoliSaber). Leia mais sobre o assunto em: Pensar bem nos faz bem Mario Sergio Cortella Editora Vozes

Tendo como inspiração os temas filosofia, religião, ciência, educação, família, carreira, convivência e ética, o autor Mario Sergio Cortella elaborou seu mais novo trabalho, “Pensar bem nos faz bem! - Pequenas reflexões sobre grandes temas”. Os livros são baseados nas falas diárias do autor na rádio CBN e trazem o olhar da Filosofia sobre temas do cotidiano. Inicialmente serão lançados dois volumes. O primeiro fala sobre Filosofia, Religião, Ciência e Educação. Já o segundo fala sobre Família, Carreira, Convivência e Ética.

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