Revista P&C Maio 2013

c p &c Nº 4 MAIO 2013 - Mensal - 5 €

Queen Alia International Airport

Uma joia no deserto D e s i g n : M i n i - co z i n h a s E n g e n h a r i a : R e a b i l i taç ão e s t r u t u r a l p o r v i a d a s f u n d açõ e s O p i n i ão : Fa z e r m a i s co m m e n o s n a s V e n d a s e M a r k e t i n g

Para driblar a crise a aposta é…

APOSTAR!!!

D

iariamente somos bombardeados com notícias sobre a crise que se instalou pela Europa e muito particularmente por cá, por este pequeno retângulo à beira-mar plantado.

As notícias raramente nos trazem algo de bom e raramente perspetivam algo positivo em termos de futuro.

O País afunda-se…empresas são forçadas a encerrar as suas portas…trabalhadores vão para o flagelo do desemprego…vive-se paredes meias com o medo do despedimento…

Aqui ou ali, muito esporadicamente, surge uma notícia mais animadora, que logo é ultrapassada por novas previsões sempre pessimistas…pintando de negro o quadro do futuro.

O brilho da cor não se vê…senão a espaços…muito espaçados…

Em maio, essa cor brilhou na FIL, onde a Tektónica se realizou em simultâneo com a Segurex.

A dinâmica equipa responsável pela organização do certame duplo apostou forte…e embora longe do brilho de outros tempos com os quatro Pavilhões da FIL repletos de expositores…que se podiam ver também nos espaços exteriores entre os Pavilhões e ainda na Praça Sony…a verdade é que o certame deste ano teve movimento… recebeu mais de 40 mil visitantes e em todos os dias a afluência de expositores terá excedido as expectativas mais otimistas…tendo em conta o momento que se vive …

Parabéns à FIL e à equipa liderada por Jorge de Oliveira…

Em junho, outra cor vai brilhar, desta feita em Angola, na cidade de Luanda onde uma empresa portuguesa instalada em território angolano se prepara para inaugurar a sua nova sede em Luanda.

As novas instalações da Mundimáquinas situam-se na zona de maior expansão de Luanda, dentro da malha urbana delimitada pela via expresso, na Sapú.

Os acessos são fáceis…basta chegar ao Estádio11 de novembro, entrar na Avenida com o mesmo nome e no final, a cerca de 3 kms do Estádio chega-se à Sapú…onde o estaleiro da Mundimáquinas se pode ver em frente de um mercado ali existente.

Os grandes pólos de desenvolvimento daquela zona são o Campus Universitário, que ocupa a totalidade do lado Sul da Avenida 11 de novembro; a centralidade do Kilomba Kiaxi; Zango e o novo aeroporto de Luanda.

As instalações são propriedade da empresa, construídas de raíz e ocupando uma área de 21 mil metros quadrados devidamente murada em alvenaria, sendo de 2.500 m2 a área coberta…

Acácio Matias, o homem forte da Muntidtubo em Portugal e da Mundimáquinas

E D I TO R I A L

P &C

em Angola, é outro exemplo de que para se driblar a crise a aposta é… APOSTAR!!! l

P &C

Rui Anjos Editor da Revista P&C

P & C MAIO 2013 3

S U M Á RIO

P &C DESIGN Mini-Cozinhas

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FEIRAS Tektónica e Segurex Sucesso partilhado

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INTERNACIONAL Uma Joia no deserto

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PRODUTOS BAUMA

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CONSTRUÇÃO Construction Expo 2013

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ENGENHARIA Reabilitação estrutural por via das fundações

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OPINIÃO

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6

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ficha técnica f icha téc ni c a

P &C

d i r e to r Paulo Martins paulo.martins.pec@outlook.com e d i to r Rui Anjos rui.anjos.pec@outlook.com RED AÇ ÃO Marta Vaz e Paula Mesquita CO L A B OR A DORE S P ER M A N E N TE S António Bravo, Gisela Campos, José Matos e Silva F OTO G R A F I A Augusto Cardoso P u bl i c i d a d e rapm_press@outlook.com pag i nação Fátima Batista propriedade

RAPM Press Editora

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r e d ação Rua do Laparo Nº 263 Fração S 2890-551 Alcochete - Portugal p r o d u ção e i mp r e ssão Brand Evolution Rua Frei Luís de Granada, Nº 14 A-B 1500-680 Lisboa p u bl i cação m e nsal t i r ag e m 5000 exemplares r e g i s to ER C Isenta de Registo na ERC ao abrigo do art. 12º, nº1 a) do Decreto-Regulamentar 8/99 de 9 de Junho v e n d a p o r ass i nat u r as Portugal Continental, Açores e Madeira: 5€ (IVA incluído, 6%)

4 MAIO 2013

P &C

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& P C

Assine connosco para Projetar e Construir o Futuro Uma Edição: RAPM Press Editora

A Revista P&C tem como destinatários os profissionais ligados ao setor da construção e tem na sua essência um conteúdo com base em entrevistas, notícias, reportagens, análises, tendências e opiniões versando sobre as diversas temáticas ligadas à Construção, bem como às tecnologias, materiais e equipamentos utilizados nesta atividade.

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DESIGN

Mini-cozinhas Novo conceito Mini-cozinhas - Práticas, funcionais e compactas, um fato à medida para quando necessitamos apenas de uma cozinha de apoio para as funções mais básicas.

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ste novo conceito, surge da necessidade de ter um produto que resuma as funções básicas de uma cozinha numa pequena bancada, não tendo a pretensão de substituir a cozinha convencional da habitação direcionada para uma família.

As mini-cozinhas podem ser feitas de modo tradicional em carpintaria e com montagem de mobiliário, equipamentos e eletrodomésticos no local, ou podemos optar por uma solução existente no mercado da marca Suissa “Limatec”, que concebeu genialmente um equipamento standard com tudo incorporado, e que é fornecido como que se de um mero eletrodoméstico se tratasse. Tem todo o conforto de apenas nos preocuparmos com o ponto de água/esgoto e de uma tomada elétrica por cada eletrodoméstico que queiramos ter na composição da nossa mini-cozinha Para além do referido, as mini-cozinhas “Limatec” são menos dispendiosas, não requer mão de obra especializada, podem ser deslocadas ou removidas de acordo com as necessidades e possuem uma garantia de 2 anos.

Novas necessidades na habitação No caso da habitação familiar, falando concretamente em moradias, sentimos hoje necessidade

de ter uma mini-cozinha de apoio ao jardim, onde poderemos usufruir do conforto de ter junto ao barbecue, uma bancada em inox com lava-loiça e confecionarmos acompanhamentos, utilizar o frigorífico ou mesmo o micro-ondas. Tudo sem necessitar recorrer à cozinha principal, que nem sempre está logo ali ao lado, e que com frequência queremos poupar à desarrumação.

Mesmo que queiramos guardar uma mini-cozinha “Limatec” todo o ano numa cave, garagem ou mesmo num arrecadação, esta não se degrada pois é feita de alumínio lacado ou aço inox escovado, não tendo na sua constituição, os habituais móveis em aglomerado de madeira ou termolaminados, que se degradam facilmente com a humidade e/ou falta de arejamento.

Outra utilização poderá ser nas residências assistidas, residências de estudantes, anexos para alugar, apartamentos T0 ou T1, pois serve de apoio na confeção de refeições em pequenas quantidades, ocasionais, rápidas e práticas. Dada a sua robustez, pode perfeitamente integrar na hotelaria, em aparthotéis ou bungalows e parques de campismo.

Esta marca pensou igualmente nos utilizadores de mobilidade reduzida, e criou um modelo específico de uma bancada suspensa, para que permita confecionar alimentos e ter lava-loiça acessível mesmo em cadeira de rodas.

Gisela Campos

Decoração e Arquitetura de Interiores Agradecimentos: - MODULYSS, na LQS em Lisboa

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DESIGN

Refeições caseiras no local de trabalho Ter uma copa num escritório, nem sempre é uma realidade pois grande parte carece de espaço. Uma mini-cozinha vem solucionar os momentos de cofee-break ou bar e ainda manter bebidas frescas.

Também dada a conjuntura socioeconómica atual, cada vez mais recorremos às refeições tomadas no próprio escritório, armazém ou outros locais de trabalho, como espaços comerciais diversos.

Neste contexto, com apenas 90cm de espaço livre, poderemos ter um equipamento que agrupa: uma bancada de aço inox com um lava-loiça e placa vitrocerâmica (ou elétrica); 2 móveis inferiores com frigorífico, micro-ondas e lugar de arrumação.

Também a nível profissional existem atividades que implicam a necessidade de ter uma bancada com estas características, como por exemplo: farmácias, clínicas de saúde, bem- estar e estética.

ainda forno elétrico. Sendo que, na data de entrega, o módulo corresponderá exatamente ao nosso pedido e estará pronto a ser utilizado.

A mini-cozinha é concebida em alumínio lacado com 5 cores á disposição, sendo o branco o mais solicitado, ou ainda em aço inox escovado. Podemos ainda optar por acrescentar móveis superiores da mesma coleção.

Preocupada com o rigor de conceção, a “Limatec” fabrica as mini-cozinhas na Alemanha e de acordo com a norma ISO9001. Como fornecedores conta com: bancadas em inox da prestigiada marca “Frank”; eletrodomésticos “Liebherr”, “Electrolux” e “LG” entre outros. l

Versatilidade e personalização A “Limatec” permite escolher as seguintes dimensões standard : 90-100-120-150-160 cm, e consoante as dimensões pretendidas, poderemos personalizar a nossa mini-cozinha, incorporando os seguintes equipamentos : placa vitrocerâmica ou elétrica; frigorífico; micro-ondas; máquina de lavar-loiça ou

Gisela Campos

Decoração e Arquitetura de Interiores Agradecimentos:

Tito e Cmapos, S.A. P & C MAIO 2013 7

FEIRAS

Tektónica e Segurex Sucesso partilhado A FIL recebeu cerca de 40 mil visitantes na primeira edição simultânea da Tektónica e da Segurex aberta ao público.

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ealizando-se pela primeira vez em simultâneo, os salões Tektónica e Segurex encerraram portas no passado sábado, dia 11 de maio, com balanço positivo. Durante os cinco dias de realização dos salões cerca de 40 mil visitantes, entre profissionais e público, passaram pela FIL para conhecer tendências e as mais recentes novidades nos setores da Construção, Segurança e Proteção apresentadas pelas mais de 400 empresas e entidades presentes, bem como participarem no vasto programa de conferências, seminários, workshops e outras atividades promovidas pela organização e expositores.

Após cinco dias de realização de Tektónica e Segurex a organização faz um balanço positivo desta edição conjunta dos certames que reúne também a satisfação por parte das empresas participantes, tendo algumas considerado que a aposta nesta nova estratégia de abertura ao público veio trazer um novo fôlego e mais negócios face a anteriores edições.

Organizados pela AIP – Feiras, Congressos e Eventos, os salões Tektónica e Segurex, que este

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ano assinalaram as suas 15ªs edições, estiveram nos últimos anos dirigidos exclusivamente para os profissionais dos setores da Construção e Obras Públicas e da Proteção e Segurança. Contudo, dada o crescente interesse dos particulares por soluções para remodelações e pequenas obras, bem como, por serviços e instrumentos de promoção da segurança de pessoas, bens e património, a organização dos salões decidiu este ano reabrir ambos os eventos ao público na sexta-feira e sábado, tendo o último dia registado uma forte afluência por parte de particulares.

Apoio ao visitante Para este segmento ‘Architect Your Home’, um serviço que oferecia em plena feira e na hora a possibilidade dos visitantes fazerem junto de uma equipa de arquitetos projetos de remodelação das suas habitações, e a ‘Casa dos Portugueses’, uma habitação de 405m2 construida 100% com materiais portugueses numa parceria que envolveu mais de 20 empresas nacionais, foram os projetos que mais suscitaram o interesse dos particulares na Tektónica, que aproveitaram ainda para se aconselharem junto das empresas presentes acerca de serviços, equipamentos e materiais.

Já na Segurex, as atenções do público visitante centraram-se não só nas inovações de produtos e

FEIRAS

Governo, Organização e Expositores expressaram optimismo apesar da conjuntura adversa

serviços expostos mas também nas demonstrações, simulacros, cursos e dispositivos em exposição trazidos por entidades como a GNR, PSP, Escola Nacional de Bombeiros, ANSR, entre outras.

Ao nível do programa para profissionais, a organização destaca a diversidade das atividades desenvolvidas pelos vários expositores presentes nos certames e mesmo pela AIP – Feiras, Congressos e Eventos. Na sua generalidade as conferências, seminários, workshops, sessões de trabalho e apresentações em primeira-mão registaram uma grande adesão.

Um dos eventos que marcou a realização simultânea dos dois salões foi o 1º Fórum da Construção, Imobiliário e Segurança onde marcaram presença várias personalidades nacionais mas também de países lusófonos como Angola, Brasil, Cabo-Verde e Moçambique, ligadas a entidades e empresas das áreas em foco. O Fórum ficaria marcado pela assinatura conjunta entre a Fundação AIP, a Confederação Portuguesa da Construção e do Imobiliário e a Confederação da Construção e do Imobiliário de Língua Oficial Portuguesa de um protocolo de cooperação com vista a dinamizar a internacionalização das empresas portuguesas no setor da Construção e do Imobiliário.

Hosted buyers No âmbito da internacionalização das empresas portuguesas a organização da Tektónica e da Segurex diversificou este ano a vinda de compradores estrangeiros aos certames. Para além dos hosted buyers oriundos dos países lusófonos e de países mais tradicionais para as exportações nacionais, os salões receberam também a visita de compradores de mercados tão diversos, como a Índia, Nigéria, Líbano, Rússia, Uruguai, Turquia e EUA. Outro dos momentos altos da realização dos salões Tektónica e Segurex foi a gala de entrega

dos Prémios Tektónica e dos Prémios Segurex que reuniu mais de 200 empresários nacionais e estrangeiros e representantes de entidades oficiais ligadas aos setores da Construção e Segurança.

No âmbito dos Prémios Tektónica foram este ano distinguidas na categoria Inovação os painéis pré-fabricados GeoGreen, da Isocor, o Revi Confort, da Revigrês e a a linha “Straight”, da Utilizás. A Inarel, a Senda, a Secil e a Liftech foram as galardoadas na categoria Internacionalização. A AECOPS, a Barraferros, a Krannich Solar e o Grupo Preceram receberam a distinção na categoria Academia. Ao projeto a ‘Casa dos Portugueses’ coube a homenagem de ser distinguido com o Prémio Especial Tektónica.

O Coronel António Francisco Carvalho da Paixão foi o grande homenageado da noite nos Prémios Segurex 2013, tendo-lhe sido atribuído o Prémio Personalidade. A Itália viria a ser distinguida na categoria Internacionalização, através da Câmara de Comércio Italiana. Na categoria Inovação o prémio Segurex foi atribuído à solução ImoAccess, da FlyMinds, tendo ainda a Cervinka, a PeriPresa e o SEF recebido menções honrosas pelas soluções Car Viper, Grupo Energético Hidráulico De Bateria e RAPID. Na categoria Academia Cruz Vermelha Portuguesa, a APSEI, a Autoribeiro, a Siemens, a Escola Nacional de Bombeiros e a APTPS foram os distinguidos.

Este ano a Fundação AIP homenageou também a Autoridade Nacional de Segurança, a Marinha Portuguesa, o Exército Português, a Força Aérea Portuguesa, a Guarda Nacional Republicana, a Polícia Segurança Pública, a Autoridade Nacional de Proteção Civil, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, a Empresa de Meios Aéreos e a Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, entidades que sempre colaboraram com o Segurex com um espírito de cooperação institucional assinalável. l P & C MAIO 2013 9

I N T E R N AC I O N A L

Queen Alia International Airport

Uma Joia no deserto O Aeroporto Internacional Rainha Alia continua explorações da prática do terminal do aeroporto como edifício e estabelece uma visão de adaptação regional e ambientalmente sensível, como exemplo de arquitetura aeroportuária. Projetado para servir como porta de entrada principal para Amã, na Jordânia.

L

ocalizado numa das mais antigas cidades continuamente habitadas do mundo, o seu design ressoa com um senso de lugar e da cultura local.

Estrategicamente a posição do edifício assegura Amã como o principal hub para a região do Levante.

Logisticamente, permite que o aeroporto continue a crescer 6 por cento ao ano para os próximos 25 anos, aumentando a capacidade: 300000012.800.000 passageiros por ano até 2030.

Em resposta à experiência de construção local e ao clima de Amã, onde as temperaturas no verão variam muito entre o dia e noite o edifício é construído inteiramente de betão, onde a massa térmica elevada do material fornece de forma passiva um controlo ambiental.

A cobertura em forma de dossel entrelaçado compreende uma série de cúpulas de betão rasas, que se estendem para sombrear as fachadas. Para permitir expansão futura sem costura, cada cúpula é uma unidade modular. As cúpulas ramificam a partir das colunas de apoio como as folhas de uma palmeira deserto e a luz do dia inunda o aeroporto através de feixes divididos nas junções das colunas.

Ecoando como veias de uma folha, um padrão geométrico baseado em formas tradicionais islâmicos é aplicada a cada exposição.

O terminal é de vidro por todos os lados para abrir longas vistas às aeronaves na pista e incrementar

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Ficha Técnica Projetista: Foster+Partners Projeto Técnico: The Hashemite Kingdom of Jordan Ministry of Transport Detail Design: Airport International Group P.S.C. Empreiteiros: Joannou & Paraskevaides (Overseas) Ltd J&P-AVAX S.A.

o sentido de orientação. Dois cais de portões de embarque executados ao longo de cada lado do edifício central, que contém as principais áreas de processamento e lojas, salões e restaurantes. Entre esses volumes, pátios ao ar livre, o design em arquitetura árabe vernacular contribui para a estratégia ambiental do terminal: as plantas e árvores ajudam a filtrar a poluição e a pré-condição do ar antes de ser arrastado para o sistema de tratamento de ar.

Em comemoração da tradição de grupos familiares se reunirem no aeroporto, o pátio foi alargado para criar uma praça ajardinada com mesas, sombreada por árvores, onde as pessoas podem reunir-se para se despedir ou receber o regresso dos viajantes.

Fotos: Foster+Partners

Prémio Cityscape Architectural Review Awards - Vencedor da categoria Transportes, Aeroporto Internacional Rainha Alia, Amman Sustentabilidade Telhado com sombreamento da copa, cobertura de telhado de metal como escudo térmico com cavidade ventilada, grelhas de sombreamento para paredes divisórias.

Agenda Concept Design: Janeiro-Março 2005 Projecto Técnico: Junho 2006 - Setembro 2006 Avaliação: Março 2007- Abril 2007 Detail Design: Dezembro 2007 - Junho 2008 Período de Construção: Março 2008 – até 2014 Inauguração parcial do Terminal Opening: Fevereiro 2013 Conclusão da Empreitada e abertura total do Aeroporto: Final de 2014

P & C MAIO 2013 11

E N T R E V I S TA

Caterpillar

Escavadora ainda mais potente O sistema hidráulico Caterpillar utiliza duas bombas em todas as situações operacionais, o que resulta em aumento da produtividade e numa mais rápida implementação das velocidades

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or esta altura o recinto da Feira de Munique, na Alemanha, prepara-se activamente para receber a maior Feira do sector.

Neste momento parece um autêntico estaleiro de construção, com escavadoras, máquinas, camiões e materiais de construção por o lado.

Mais espaço A procura de espaço na Bauma voltou a crescer e para atender a ela, o espaço de exposição reservado para Bauma este ano foi aumentado mais uma vez, em 15.000 metros quadrados, em comparação ao evento de 2010, para um total de 570.000 metros quadrados. O espaço extra é o que se abre na parte noroeste do recinto, onde um pavilhão D1, já está disponível, bem como espaço ao ar livre adicional.

Sete entradas Os visitantes têm a opção de sete pontos diferentes de entrada para o show - quatro levando para os pavilhões e três para o recinto ao ar livre. Além disso, a Paul-Henri Spaak--Strasse será fechada para o tráfego durante o evento, para permitir que os visitantes a atravessem de forma segura e com facilidade entre as regiões do sul e do norte do recinto ao ar livre.

Mais de 3.300 expositores e mais de 450 mil visitantes de todo o mundo são esperados para chegar a Munique para Bauma 2013.

6 ABRIL 2013 P & C

E N T R E V I S TA

P & C ABRIL 2013 7

P R O D U TO S

Em estreia mundial na Bauma 2013:

Grua Torre Litronic da Liebherr

A

grua torre tipo “Luffing” 357 HC-L 18/32 Litronic da Liebherr fEZ sua estreia na Bauma 2013.

Trata-se da sucessora da bem-sucedida 355 HC-L, cujo desenvolvimento e otimização técnica resultaram no novo modelo. A nova 357 HC-L está disponível em dois modelos, de 12/24 toneladas e 18/32 toneladas, integrando-se perfeitamente à série de gruas HC-L.

Capacidade máxima de carga de 32.000 kg O modelo que foi exibido na Bauma tem uma capacidade máxima de carga de 32.000 kg. O mecanismo de elevação foi otimizado de acordo com a capacidade de elevação, visando reduzir seu tempo de ajuste para diferentes capacidades de carga. O

modelo 357 HC-L atinge o modo “fora de serviço” apenas depois de atingir um ângulo superior a 70°, e sua lança pode girar livremente inclusive nos espaços mais restritos, sem dúvida um fator que pode ser decisivo na escolha da grua.

O sistema de torre standard 355 IC com que a 357 HC L está equipada, única nessa classe de gruas torre, permite que a ação telescópica seja realizada tanto pela parte interna quanto pela parte externa de edifícios. Outra característica absolutamente notável dessa grua é a secção transversal extremamente compacta de sua torre, de 1,9 m x 1,9 m, permitindo a aplicação da torre 355 IC inclusive em poços de elevador estreitos. E para se obter alturas de torre maiores, a 357 HC L também pode ser montada no sistema de torre 500 HC.

Doosan

Escavadora de rastos de 14 toneladas

O

mercado das 14 toneladas é bastante significativo no Reino Unido, França e Itália, e com um grande potencial em toda a Europa. Nos últimos dez anos, o segmento de raio reduzido no mercado das 12 às 14 toneladas cresceu significativamente do zero para uns estimados 25 por cento da quota, tendência que continua hoje em dia.

A nova DX140R entra, por isso, num mercado muito concorrencial mas apresenta características e prestações que asseguram o seu sucesso.

Esta nova máquina oferece o design exclusivo DX nos formatos de raio reduzido e apresenta as mesmas forças de arranque de balde e de braço que a DX140LC. Tanto a sua força de tração como a velocidade de deslocação aumentaram na ordem dos seis por cento e o caudal máximo da bomba aumentou para os 232 lt/min.

Cabina inovadora Os benefícios de uma cabina Doosan larga (110 cm), onde se incluem o conforto e a excelente visibilidade, estendem-se igualmente ao raio reduzido da DX140R. A tendência de procurar máquinas de raio reduzido foi acelerada atualmente devido à redução do 14 MAIO 2013 P & C

O alcance máximo de escavação é excelente aos 8.3 m, tal como a sua profundidade máxima de escavação que totaliza os 5.5 m

espaço na maior parte dos locais de construção e, particularmente, nas construções de vias rodo e ferroviárias dada a necessidade de manter as linhas adjacentes livres de obras e abertas à circulação. O raio reduzido dá ao cliente este benefício que as máquinas tradicionais não têm.

O raio da DX140R só ultrapassa os seus rastos em 18 cm, enquanto na versão LC é de 90 cm. Outras opções incluem carruagem longa, lâmina de nivelação, lagartas de borracha e modo económico.

P R O D U TO S Michelin

Pneu para dúmpers articulados

A

Michelin amplia a gama de referências do modelo X-SUPER TERRAIN AD com a incorporação das dimensões 26.5 R 25 e 29.5 R 25, que se unem à 23.5 R 25, agora disponíveis no mercado.

O pneu de engenharia civil Michelin X-SUPER TERRAIN AD é um produto da mais alta qualidade.

Com a sua utilização, especialmente concebida para dúmpers articulados que circulam em terrenos muito acidentados, o cliente assegura um importante aumento da produtividade, a redução dos gastos de exploração e garante a mobilidade permanente do equipamento.

O design e a construção do Michelin X-SUPER TERRAIN AD tornam-no especialmente indicado para oferecer os melhores resultados inclusive nas condições de trabalho mais difíceis.

Produtividade e rentabilidade O Michelin X-SUPER TERRAIN AD consegue um importante aumento da produtividade dos dumpers articulados. A sua escultura, com uns tacos muito agressivos, atinge 10% mais de tração sobre qualquer tipo de solo durante as diversas etapas do seu desgaste. Além disso, tem um desenho mais profundo e aberto, o que facilita a evacuação da lama e o melhoramento da sua aderência lateral aumenta a mobilidade da máquina.

Este pneu assegura a rentabilidade dos dumpers articulados.

Tanto a maior resistência da sua mistura de borracha como a maior profundidade da sua escultura reduzem consideravelmente os gastos de manutenção e prolongam a sua vida útil entre 5 e 10% (em comparação com o pneu Michelin XADT).

As qualidades melhoradas dos seus ombros e do seu flanco mais robusto contribuem também para Pub.

O Michelin X-SUPER TERRAIN AD proporciona um importante aumento da produtividade aos dumpers articulados

o aumento em cerca de 10% da sua resistência às agressões, o que encurta o tempo de inatividade da máquina.

Por último, a comodidade na condução ficou beneficiada de forma significativa.

A disposição alterna dos tacos de borracha e a carcaça radial flexível reduzem as vibrações entre 5 e 10%.

Desta maneira consegue-se a diminuição dos problemas mecânicos e consegue-se uma maior duração dos dumpers articulados que são equipados com o Michelin X-SUPER TERRAIN AD.

PRODU SS D TO U TO Haulotte

Incrementada aposta no mercado português

A

Haulotte tem vindo a conquistar posições destacadas nos mais variados mercados onde opera, como sucede nos mercados de Espanha e Portugal, através da Haulotte Ibérica como uma extensão da Haulotte na Ibéria.

Optando por uma estratégia de evolução tecnológica constante dos seus equipamentos, a Haulotte todos anos mostra novos equipamentos, adaptando-os muitas vezes às características e necessidades específicas de cada mercado.

Este ano marca, uma vez mais, o lançamento de novos modelos de equipamentos, mais evoluídos tecnologicamente, mais fiáveis e a merecerem uma procura maior por parte dos diferentes mercados onde a marca se tem vindo a implantar.

Dos equipamentos mais recentes da Haulotte destacam-se a plataforma articulada diesel HA 260PX, as plataformas articuladas HA 32PX e as novas plataformas elevatórias da série de tesoura “SXL”.

Plataforma articulada diesel HA 260 PX Esta é uma plataforma que oferece um compromisso ideal entre a busca de altura e o alcance.

A sua altura de trabalho máxima é de 26 metros e o alcance máximo de 16,20 metros.

Assume-se como uma máquina mais polivalente e particularmente indicada para setores como a construção e a manutenção de edifícios.

Segundo os seus reponsáveis, as principais vantagens deste novo equipamento Haulotte são: - Segurança absoluta: ótima gestão dos movimentos contínuos, novo controlador de carga na plataforma, inclinação admissível até 4 graus em todas as posições, compensação hidráulica da plataforma, estabilidade em todas as posições, para maior conforto do operador; - Manobrabilidade e precisão: comandos totalmente proporcionais e simultâneos para maior precisão e suavidade dos movimentos, otimização dos acessos em cada posição de trabalho; - Motricidade e compactação: quatro rodas motrizes e direcionais com comandos simultâneos, eixos oscilantes e extensíveis, distância sobre o solo importante graças à sua forma compacta, que lhe permite o acesso a todos os locais em obras de acesso mais complicado.

Proporcionando segurança máxima, a HA260PX responde às últimas exigências em matéria de regulamentações de trabalho.

Bell

Dúmpers de grande fiabilidade

A

série D de dúmpers articulados fabricados pela Bell Equipment conta com oito modelos na sua gama, depois do lançamento dos modelos B18D e B20D e posteriormente do modelo B50D de 50 toneladas, o maior e mais potente da gama.

Também na gama média a Bell tem um produto de topo: o dúmper articulado B30D, uma máquina que conquistou o Prémio de Projetos e Sistemas do Instituto Sul-Africano de Engenharia Mecânica, pelo seu “design impecável”.

Este modelo, para além do referido prémio, conquistou também uma posição de liderança em vários mercados europeus, tendo nos últimos meses conquistado, por fim, o mercado sul-africano onde se tem vindo a implantar aos poucos.

Um responsável da Bell Equipment Group, afirmou-nos que: “À escala mundial o nosso dúmper 16 MAIO 2013 P & C

articulado B30D conquistou nos três últimos anos um aumento de vendas da ordem dos 250 por cento, o que nós atribuímos ao extraordinário rendimento da máquina, aos nossos preços muito competitivos e ao reconhecimento, por parte dos mais variados mercados, das vantagens de se escolher uma máquina com este porte”.

Uma das vantagens do Bell B30D é que exerce menor pressão sobre o solo, o que lhe permite operar com a mesma fiabilidade mesmo em terrenos com condições precárias onde anteriormente nenhuma máquina deste porte conseguiria operar.

Outras vantagens são, por exemplo, uma eficiente suspensão que permite que todas as rodas se mantenham sempre em contacto com o solo, a todo o momento, reduzindo significativamente a perda de aderência.

PRODU SS D TO U TO Bomag

Placas reversíveis revolucionam rentabilidade

F

oi em 2010 que a Bomag deu a conhecer ao mundo a sua gama completa de placas vibratórias reversíveis, que agora foi reforçada com mais quatro novos modelos.

As novas placas surgem equipadas com o revolucionário sistema Bomag Economizer, que indica o progresso da compactação.

Esta geração de placas reversíveis surpreendeu de forma positiva o mundo da alta compactação graças à sua elevada capacidade de resposta em termos de compactação, de rentabilidade e de economia.

Agora, a gama existente – com pesos que variam entre os 350 e os 600 kg – completa-se com o lançamento destes quatro novos modelos de placas reversíveis: a BPR 25/40 com um peso operativo de 100 kg, as BPR 35/40 e 35/60 ambas com um peso operativo de 200 kg e a BPR 100/80 com um peso operativo de 750 kg.

Todas estas placas de compactação da Bomag são extraordinariamente robustas e de fácil manutenção.

A construção compacta reduz consideravelmente o perigo de danos por esforço, causa de mais de 80

A

por cento dos tempos de paragem das máquinas pequenas.

A cobertura do motor pode abrir-se por completo para a execução de extensos trabalhos de limpeza.

As novas placas surgem equipadas com motores a gasolina ou a diesel, cujas principais características são: durabilidade, fiabilidade, custos operacionais mais baixos e reservas de potência para trabalhos em condições extremas.

A alta potência de compactação, devida à unidade de vibração de extrema eficiência das placas, reduz o número de passagens necessárias até se alcançar o grau de compactação desejado.

Bauma África completamente esgotada

crescente importância de África nos mercados mundiais de construção e exploração mineira está a assumir um protagonismo na bauma Africa deste ano – a Feira Internacional de Negócios para o Setor da Maquinaria de Construção, Máquinas de Material de Construção, Máquina de Exploração Mineira e Veículos de Construção que decorrerá de 18 a 21 de Setembro no Centro de Convenções Gallagher, Joanesburgo.

A feira de negócios tem sido um sucesso de vendas com mais de 500 expositores ocupando mais de 60 000 metros quadrados de espaço para exposição.

Os expositores de 34 países participarão na feira de negócios e mais de 200 empresas farão parte de pavilhões internacionais da Áustria, China, Finlândia, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália, Coreia, Irlanda do Norte e Espanha.

O pré-registo online de visitantes abriu no website da bauma Africa em www.bauma-africa.com/

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A placa BPR 65/70 é comercializada já equipada com o revolucionário sistema Economizer Bomag

en/visitors/registration. Isto dará aos visitantes a oportunidade de fazerem parte do programa de estabelecimento de relações da bauma Africa que foi criado para prestar assistência a visitantes que queiram marcar reuniões com expositores no local antes da exposição.

Expositores Portugueses ARCEN Engenharia, SA - Stand H3.231 CCE Carvalho Coimbra & Esteves, Lda – Stand H5.435 ASTEL Com. De Equipamentos Industriais, Lda – Stand C.40 área ao ar livre Metalusa, SA – Stand H5.445 Representante Oficial da Feira de Munique em Portugal MundiFeiras, Lda. - Largo Maestro Miguel Ângelo, 8 - 4150-489 Porto, Portugal Tel. (+351) 22 616 49 59, email:mundifeiras@mail. telepac.pt - www.mundifeiras.com l

A Construction Expo 2013 – 2ª Feira Internacional de Edificações & Obras de Infraestrutura, a realizar-se entre os próximos dias 5 e 8 de junho, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, terá um “Salão do Rental” que destacará o segmento de aluguer de equipamentos para a construção.

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setor de aluguer de equipamentos está numa fase crescente no mercado.

Atualmente, existem cerca de cinco mil empresas alugadoras no Brasil, o que representa um crescimento de aproximadamente 5% a 6% ao ano.

Embora o momento seja bom, de acordo com Eurimilson Daniel, vice-presidente da Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, ainda há uma série de ações que devem ser feitas para a melhoria do setor.

Por isso, a Construction Expo 2013 – 2ª Feira Internacional de Edificações & Obras de Infraestrutura, a realizar-se entre os próximos dias 5 e 8 de junho, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, terá um “Salão do Rental” que destacará a importância desse segmento para a construção.

Resposta forte das empresas Esse espaço exclusivo já conta com a participação da Apelmat – Associação Paulista dos Empreiteiros e Locadores de Máquinas de Terraplanagem e Ar Comprimido, da ABELME - Associação Baiana das Empresas de Locação de Máquinas e Equipamentos, do Sindileq-MG - Sindicato dos Locadores de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas de Minas Gerais e do Sindileq-PE – Sindicato dos Locadores de Equipamentos, Máquinas e Ferramentas de Pernambuco.

Segundo Daniel, o mercado tem mudado e as empresas alugadoras também têm que acompanhar esse processo e atualizar-se.

"A Construction Expo será uma oportunidade, já que mostrará a importância de toda a cadeia do aluguer para o setor de edificações e da infraestrutura", afirma.

Para falar mais sobre o Salão, a Sobratema promoveu um encontro entre empresas e entidades, no qual foram apontadas algumas dificuldades que o setor tem enfrentado, como a exigência de uma extensa lista de documentos, o contrato, as mudanças que sofre até ao fecho, a falta de mão de obra e endividamento do setor.

Para o vice-presidente da Sobratema, esses temas são importantes e por isso serão debatidos no Seminário reservado pelo Salão do Rental no Construction Expo Congresso, que acontece em paralelo com a feira.

“O objetivo é termos uma visão corporativa para que o setor cresça, assim, poderemos compreender as experiências de cada empresa, respeitando a gestão de cada uma, apontar falhas, propor melhorias e promover ações que favoreçam a todos”, aponta.

Os principais desafios, acrescenta, são a valorização do setor, avaliar os riscos que o alugador assume, diferenças tributárias, entre outros.

"Iremos propor campanhas, consciencializar custos e alinhar ações conjuntas com entidades e empresas", finaliza. l

CO N S T R U Ç ÃO

Construction Expo 2013

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ENGENHARIA

Reabilitação estrutural por via das fundações

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edifício, localizado na Av. 24 de julho nº 52, em Lisboa, foi erigido no início do Século XX e tem r/c e quatro pisos elevados.

A sua estrutura é constituída por paredes de alvenaria que suportam pavimentos de madeira. Estes consistem em barrotes dispostos perpendicularmente às paredes da fachada (de alvenaria de pedra) e apoiados, interiormente, em paredes divisórias de alvenaria de tijolo maciço, paralelas às fachadas. Sobre os barrotes estão aplicadas as tábuas de soalho ligadas, àqueles, por pregagem.

Este tipo de construção era o corrente naquela época e procurava integrar alguma da experiência obtida com o grande sismo de Lisboa de 1755.

Há cerca de vinte anos os seus proprietários instalaram um elevador aproveitando o espaço disponível na bomba da escada principal do imóvel.

O edifício comportou-se satisfatóriamente até que, há cerca de quinze anos, começaram a surgir patologias diversas, essencialmente nos andares superiores.

Também a porta do elevador, ao nível do r/c, começou a roçar no pavimento, indiciando um assentamento vertical das fundações do elevador.

No r/c existem lojas e no interior destas, na prumada das paredes divisórias interiores dos andares superiores, existem arcos de alvenaria que também apareceram fissurados.

Descrição das patologias As principais patologias ocorreram nas paredes divisórias interiores dos pisos elevados, surgindo fissuras na sua ligação às paredes de empena.

Ao nível dos tetos havia também fissuração ao longo da sua ligação às paredes de empena o que revelava um assentamento vertical das paredes divisórias interiores em relação às empenas.

Os arcos, que ao nível do r/c suportavam essas paredes divisórias interiores, apresentavam fissuras sensivelmente inclinadas a 45º (Ver Foto nº 1).

O teto do r/c também se apresentava desligado da empena, à semelhança do que se verificava nos tetos dos andares elevados, comprovando que o fenómeno de assentamento diferencial entre as empenas e os elementos verticais estruturais, a elas perpendiculares, era uma constante ao longo de toda a altura do imóvel (Ver Foto nº 2).

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As patologias referidas indiciavam um assentamento diferencial das fundações, facto confirmado, também, pelo problema atrás referido da porta do elevador ao nível do r/c.

A monitorização das fissuras revelou que a abertura destas progredia ao longo do tempo.

As patologias citadas foram associadas a trabalhos realizados na envolvente, nos quais se procedeu a um rebaixamento, por bombagem, do nível freático.

Prospeção geotécnica Foi decidido promover, no local, uma prospeção geotécnica recorrendo à execução de poços de inspeção às fundações (Ver Foto nº 3).

A partir da base dos poços executaram-se ensaios de penetrómetro dinâmico superpesado (DPSH) O princípio de utilização dos ensaios de penetração dinâmica baseia-se na cravação vertical, no solo, de um conjunto de varas fixadas topo a topo, terminando numa ponteira cónica com dimensões normalizadas.

As varas têm 1m de comprimento e são fixadas rigidamente. Utilizou-se um equipamento normalizado do tipo Nordmeyer (Ver Fotos nº 4 e nº 5).

Para que a resistência à penetração resulte, apenas, das forças de reação do terreno sobre a ponteira e não dos esforços de atrito ou aderência lateral que, eventualmente, se possam instalar, utilizou-se uma ponteira com diâmetro superior ao diâmetro das varas.

Estes ensaios permitiram quantificar o número de pancadas necessárias para uma penetração de 10cm.

A resistência dinâmica de ponta (qd) é determinada a partir da denominada “Fórmula dos Holandeses”

qd = M2 h . N (1)

S(M+ Ø) P na qual: - M : peso do pilão (63,5 kgf) - h : altura de queda (0,75 m) - S : secção da ponteira (15 cm2) - Ø : peso das varas e batente (6 kgf/vara + 30 kgf) - P : penetração (10 cm) - N : número de pancadas Os resultados dos ensaios revelaram que os materiais miocénicos muito descomprimidos, sobre os quais se apoiam as fundações existentes do edifício, atingem profundidades da ordem dos 7 a 8 m. Estão sobrejacentes a uma formação miocénica com comportamento

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ENGENHARIA mecânico favorável, apresentando valores de qd superiores a 10 MPa. O nível freático foi detetado a cerca de 4 m de profundidade.

Foi ainda possível detetar que as fundações das empenas e das nascenças dos arcos são constituídas por blocos calcários de pequena e média dimensão, com argamassa pouco preservada e degradada, com cerca de 1,5m de altura (Ver Foto nº 6), apoiadas nos níveis miocénicos superficiais, de natureza argilosa, com reduzida capacidade de carga (valores de resistência dinâmica qd entre 1 e 3 MPa).

Face a este ambiente geotécnico, pareceu indubitável que a variação do nível aquífero, relacionado com os trabalhos de bombagem realizados na envolvente, seria responsável pelo assentamento da camada de solos descomprimidos.

O facto das fundações das nascenças dos arcos assentarem mais do que as das paredes de empena, decorre duma maior concentração de cargas pontuais na base dos arcos em contraponto com cargas menores e mais distribuídas ao nível das fundações das empenas.

Também o contacto com as fundações das empenas dos edifícios vizinhos favorece uma diminuição dos assentamentos das fundações das empenas do imóvel em relação aos das nascenças dos arcos, originando o efeito diferencial que provocou as patologias detetadas.

Intervenção corretiva A solução técnica adotada para o problema em causa consistiu em: - reforçar as fundações das nascenças dos arcos utilizando microestacas, de modo a transferir as cargas para uma formação mais profunda e de maior capacidade portante do que a dos solos descomprimidos que suportam as fundações existentes; - executar tirantes de betão armado (betão da classe C20/25 e aço A 400 NR), ligando as nascenças de cada arco, ao nível do r/c, de modo a absorver as reações horizontais na base dos arcos, resultantes das ações verticais transmitidas pelas paredes divisórias interiores dos andares superiores (Ver Foto nº 7).

Os tirantes foram ligados às fundações existentes através de ferrolhos selados com resinas epoxídicas a furos, ligeiramente inclinados com a horizontal, préviamente executados no interior dessas fundações.

Deste modo as microestacas terão de suportar, para além das reações verticais dos arcos, apenas as ações horizontais que futuramente lhes serão transmitidas

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pela superestrutura e, para esse efeito, foram executadas inclinadas de cerca de 10º com a vertical.

As microestacas tiveram um comprimento médio de 12 m e foram furadas através da base dos arcos de modo a assegurar uma mais direta transferência de cargas.

Adotaram-se, em cada uma das nascenças dos arcos confinantes com as empenas, três microestacas de capacidade unitária 500kN e diâmetro nominal de 127mm (5”). Nas nascenças interiores executaram-se duas microestacas de capacidade unitária 1000kN e diâmetro nominal de 152mm (6”).

Para as primeiras utilizaram-se tubos metálicos TM 80 Ø 88,9 x 7,5 mm e, para as segundas, tubos TM 80 Ø 122 x 9 mm.

Os tubos foram de aço com um limite elástico de 562,0 x 103 kN/m2 e a injeção de calda foi efetuada com equipamento que permite um débito máximo de 6 m3/h com uma pressão até 100 bar (Ver Fotos nº 8 e nº 9).

A nova monitorização efetuada posteriormente à intervenção descrita, revelou a estabilização da fissuração ocorrida, comprovando que a solução de intervenção adotada foi a adequada para resolver o problema em causa.

Solução adequada Os edifícios que foram erigidos antes de Karl Terzaghi e outros geotécnicos pioneiros transformarem a geotecnia numa ciência têm, frequentemente, patologias relacionadas com o deficiente comportamento das suas fundações.

Mediante a escavação de poços de inspeção e a execução duma prospeção geotécnica a partir do fundo desses poços é possível verificar se uma solução de fundações profundas, eventualmente com o recurso a microestacas, é a opção mais correta de modo a estabilizar eventuais deformações estruturais.

No caso presente as patologias na estrutura do edifício estavam diretamente relacionadas com o deficiente comportamento das fundações, particularmente no que se refere à sua elevada sensibilidade em relação a variações do nível freático. Assim, a adoção duma solução de reforço das fundações, com o recurso a microestacas, revelou-se adequada e permitiu eliminar a progressão dos assentamentos responsáveis pelas referidas patologias. l Engº José Matos e Silva Especialista em Geotecnia, Estruturas e Direção e Gestão da Construção, pela O.E.

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O P I N I ÃO

Tiago Almeida Silva

Fazer mais com menos nas Vendas e Marketing

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ma base de dados de Clientes completa, coerente e atualizada é o primeiro passo para conseguir aumentar a notoriedade da empresa junto do público-alvo, colocar os produtos ou serviços no topo do conjunto de escolha dos potenciais clientes, melhorar a fidelização de clientes atuais e reconquistar clientes perdidos.

Entramos no 5º ano de reduções e cortes nas empresas portuguesas, especialmente naquelas com elevada dependência do consumo interno e do investimento público de um Estado que passou de agente económico para coletor de impostos. As empresas têm cortado em todas as rúbricas que podem: do papel da impressora, à limpeza e segurança, passando pelos gastos com veículos, publicidade, pessoal, nada tem escapado.

Mas mesmo assim será possível fazer mais com menos, como se ouve tão frequentemente? Sim, é possível. Se se conseguir passar da ideia vaga para exemplos concretos, então efetivamente poderemos estar a melhorar a maneira como algumas das nossas empresas trabalham.

E por onde podemos começar esta melhoria da organização? É habitual ouvirmos “o maior ativo da empresa, são os nossos clientes”, pelo que será o melhor ponto para começar. Ao investir na valorização do seu principal ativo intangível, a empresa garante, em simultâneo, revitalização do negócio perdido ou sem acompanhamento, a continuidade do negócio após a saída de colaboradores e a redução dos custos de marketing. Esta valorização começa por reunir a lista dos clientes dos últimos 4 a 6 anos e adicionar-lhes pessoas de contacto, cargos, telemóveis e e-mails. À medida que se organiza este trabalho encontra-se a melhor justificação para o fazer: a falta de dados para contactar com os decisores das empresas, com aqueles que escolhem comprar os produtos que vendemos, revela o estado de “abandono” do ativo e ajuda a ultrapassar quaisquer atitudes ou hábitos que levaram ao estado deste ativo.

Nesta fase, as empresas questionam-se se não será necessário investir em novas ferramentas de Gestão (soluções ERP) ou em ferramentas de Gestão de Clientes (soluções CRM) mas, muitas vezes, um trabalho de campo coordenado (entre comerciais, pessoal do atendimento, secretarias) e um seguimento próximo e regular da gestão de topo, permite bons resultados em curto espaço de tempo, utilizando os sistemas já instalados.

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Com mais contactos disponíveis e com meios mais eficazes de chegar até eles, atinge-se a primeira possibilidade de fazer “mais por menos”: contactar mais clientes e simultaneamente gastar menos dinheiro na comunicação. Em termos de comunicação de marketing, o envio de uma carta equivale a enviar cerca de 10 sms’s ou mais de 40 e-mails.

Os meios digitais mencionados proporcionam um maior direcionamento da comunicação, bem como a personalização e interação com o recetor. Estas características contribuem para uma maior eficácia destes meios e logo uma maior rentabilidade do investimento feito na comunicação, o que mais uma vez nos permite fazer mais com menos.

Uma base de dados de Clientes completa, coerente e atualizada é o primeiro passo para conseguir aumentar a notoriedade da empresa junto do público-alvo, colocar os produtos ou serviços no topo do conjunto de escolha dos potenciais clientes, melhorar a fidelização de clientes atuais e reconquistar clientes perdidos.

A necessidade de menos custos obriga as empresas a fazer melhores escolhas, a pensar na forma como trabalham, na maneira como estão organizadas. Reduzir é uma opção. Parar, refletir, estudar alternativas é muitas vezes uma opção melhor. Esperamos dar um contributo nesse sentido. l Tiago Almeida Silva Marketeer