Janeiro 2013

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Prepare sua fantasia

Os blocos de carnaval invadem as ruas da cidade

edição 139 | JANEIRO | R$ 12,00

Splash!

Um editorial de biquíni que é um verdadeiro banho

Mergulho, Cuba, sacola de praia, e muito mais

Edição especial verão




A primeira edição do ano saúda o verão, o carnaval e as férias. Ela veio mais fininha, é verdade, mas transbordando o clima da temporada. A capa já entrega o tema central: confete e serpentina vão rolar pelas ruas da cidade ao som de marchinhas curtas e fáceis. É o Cordão Valu, que em esforço louvável retomou o carnaval de rua na cidade e inspirou a criação de outros blocos, que este ano vão fazer a alegria dos foliões em CG. Um editorial de biquíni, completamente refrescante, vai te inspirar na hora de se jogar sob o sol de janeiro. E pensando nos cuidados que você deve ter com o astro rei, fizemos uma sacola de praia com os principais produtos para você cuidar da pele sem deixar de pegar uma corzinha. Já para a água! Um curso de mergulho em Bonito para você esquecer a vida sobre a terra. E ainda, uma viagem à paradisíaca ilha de Fidel Castro na reportagem “Cuba de muitos ritmos e poucas pausas”. Para terminar com um gostinho de quero mais, Marcilio Galeano, do comentado restaurante Jôjô, nos ensina uma receita de camarão na calda de guavira. Para você, um bom verão, e aproveite a leitura! Equipe revista A Gente

DIRETORA EXECUTIVA Rosane Maia

Natália Charbel Daiane Libero

EDITOR DE MODA E BELEZA Luiz Gugliatto

REVISÃO Fernanda Giglio

EDITORA DE ARTE E PROJETO GRÁFICO Marisa de Sena Nachif

FOTÓGRAFOS Lucas Possiede Alexis Prappas

EDITORA DE TEXTO E CONTEÚDO Thais Pompêo

ARTE FINAL Deusimar Magalhães

DIRETORA COMERCIAL Thaís Beretta

ASSINATURA E DISTRIBUIÇÃO Luana Prates

REDAÇÃO Thais Pompêo Gabriela Ostronoff

FINANCEIRO Sonia Croda

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ATITUDE ∆ LIFESTYLE 14 | PERFIL 18 | CASA 64

LANÇAMENTOS ∆ SHOPPING 22

TENDÊNCIA ∆ NÉCESSAIRE 32

COMPORTAMENTO ∆ ARTIGOS 16, 20, 70 | CRÔNICA 81

GENTE

FALE COM A GENTE R. Doutor Zerbine, 37 CEP 79040-040 Chácara Cachoeira 67 3322 7400 redacao@revistaagente.com.br www.revistaagente.com.br

∆ ESPECIAL 10 | ACONTECEU 92

TWITTER @agenterevista

BEM-ESTAR

ANUNCIE comercial@revistaagente.com.br

∆ SAÚDE 50 | FITNESS 54 | NUTRIÇÃO 58 | ZEN 66

ELE | CORDÃO VALU ∆ CAPA | 44

EDITORIAIS ∆ MODA 34 | ENDEREÇOS 87

BANCAS Aeroporto Itanhangá Park Letras du Café - Brilhante Letras du Café - Jd. dos Estados Letras du Café - Tamandaré Letras du Café - Ypê Letras du Café - Zahran Pão Bento Pão e Tal Shopping Campo Grande

CULTURA ∆ AGENDA 73 | DICAS 78, 79, 80

DELÍCIAS ∆ GASTRONOMIA 60 | KIDS 82 | TEEN 83

PRAZER ∆ VIAGEM 74 | DICAS SP 72

Foto | Alexis Prappas

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LEITOR Parabéns ao pessoal da revista A Gente por mais uma belíssima edição. Surpreendome a cada mês com matérias muito interessantes e atuais. Continuem por esse caminho! Feliz 2013!

Terminei de ler e fui atrás das minhas caixas de enfeites do ano passado para ver o que poderia aproveitar. Obrigada pelas dicas. Abraços, Ana Maria

@

GENTE ON

NOSSO twitter Acesse nosso twitter @agenterevista e fique por dentro de todas as novidades da revista. As matérias mais comentadas e todo conteúdo publicado.

Edna Matos

Queria agradecer novamente o convite de vocês, recebi a revista em casa e ficou linda!

+ DE VOCÊ

Thais Modelli

Participe da nossa revista e dê sua opinião. Comente as reportagens e mande suas sugestões de pauta. redacao@revistaagente.com.br

Olá! Que charmosas as mesas para o Natal que vocês exibiram neste último número! Elas me inspiraram muito!

COLABORADORES Alexis Prappas Alexis é dessas pessoas calmas que sabem condensar ideias, personalidades, coisas e lugares em imagens de um jeito singular. A real é que esse taurino faz somente aquilo que ama; vai ver que é por isso que é tão talentoso em tudo o que faz. Pra conferir, é só reparar na capa e no editorial Splash!, ambos clicados por ele.

Nina Rahe Nina é jornalista e trabalha na BRAVO!. Adora revistas em que aparecem fotos de colaboradores, embora deteste figurar entre eles. Nesta edição assina a reportagem “Cuba de muitos ritmos e poucas pausas”.

Maria Fernanda Marques Soares Psicóloga, psicanalista da Sociedade Psicanalítica de Mato Grosso do Sul, Febrapsi, Fepal e IPA, professora e, nas horas vagas, faz parte do Ateliê Vovó Francelina. Na edição de janeiro, Maria Fernanda fala sobre a ligação indissociável entre corpo e mente.

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PUBLIEDITORIAL ∆

A Importância da Certificação Internacional no Ensino da Língua Inglesa Ao longo dos anos, comunicar-se em inglês deixou de ser um quesito adicional no currículo escolar para assumir cada vez mais seu papel principal no desenvolvimento acadêmico e profissional de nossos jovens adultos. Faz-se, portanto, necessária uma padronização internacional dos diferentes níveis de conhecimento do idioma.

POR QUE PRESTAR EXAMES DE PROFICIÊNCIA NA LÍNGUA INGLESA? Porque estes exames destacam-se pelo comprometimento com os mais altos padrões de avaliação linguística, além de serem reconhecidos por instituições educacionais, empresas e órgãos governamentais em todo o mundo. A Let’s Talk, em parceria com a City&Guilds, oferece a seus alunos certificados internacionais que baseiam-se em situações reais de comunicação, incentivando-os a aprender uma língua autêntica e real, tendo como foco a capacidade do aluno em desempenhar tarefas presentes no seu dia a dia, utilizando a sua expressão oral, compreensão auditiva, leitura e escrita em seis níveis de conhecimento. Com o objetivo de estabelecer um método de avaliação linguística efetiva, o Council of Europe desenvolveu um sistema padrão conhecido como Common European Framework of Reference for Languages. Observe a tabela abaixo e o verso do seu livro de inglês! Hoje nós devemos ser alunos de níveis A1, A2, B1, B2, C1 ou C2. Qual é o seu nível? Common European Framework of Reference for Languages (CEFR)

Sandra Thomé Barbosa - Diretora da Escola Let’s Talk, graduada pela Univerity of Massachusetts em Methods and Material for ESL Bilingual Teaching.

Para maiores informações acesse: www.letstalkonline.com.br www.cityandguilds.com/recognitions www.europass.cedefop.europa.eu

Rua 15 de Novembro, 1416 - Centro 67 3383 1634

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ESPECIAL ∆

ALCIDES bERNAL Com exclusividade, o prefeito eleito de Campo Grande abre o jogo sobre seus planos para a administração da Capital e mostra-se sensível a questões fundamentais como o desenvolvimento sustentável e a mobilidade urbana. Texto | Thiago Andrade Foto | Lucas Possiede

Sua trajetória política teve início em 2004, ao eleger-se vereador em Campo Grande. Oito anos se passaram e, agora, os desafios são maiores. Alcides Bernal é o prefeito da Capital desde o dia 1º de janeiro, tendo conquistado a vitória nas eleições por maioria indubitável. Segundo ele, os quase 63% dos votos obtidos deixam clara a vontade da população por mudanças. O novo chefe do executivo promete fazê-las acontecer. A voz empostada evidencia o passado de quem iniciou a carreira como radialista há 20 anos. Natural de Corumbá, Bernal graduou-se em Direito pela antiga Fucmat (Faculdades Unidas Católicas de Mato Grosso) e atuou principalmente na área criminal. No entanto, o apelo popular, constatado pelo número de votos que recebeu, foi conquistado com os programas de rádio que apresentava, assim como o breve período em que esteve na televisão. Reservado, Bernal aparenta ser uma pessoa séria e conservadora. Seu raciocínio é claro e direto, sendo fácil acompanhá-lo durante suas declarações, mesmo quando elas soam vagas. Ao que tudo indica, durante este início de mandato, sua administração se focará sobre os problemas nos setores de saúde e mobilidade urbana. Em entrevista exclusiva concedida à revista A Gente, o novo prefeito da Capital definiu suas linhas de ação, explicou os planos para diversos setores e ressaltou que as pessoas virão em primeiro lugar nos próximos quatro anos.

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Sabemos que os primeiros 100 dias são cruciais em uma nova administração. Quais são os desafios que o senhor enxerga para o período e o que está sendo planejado para contorná-los? Na fase de transição, tivemos dificuldades para obter dados da administração anterior, o que nos causou dificuldades para projetar como seriam estes 100 primeiros dias. Não deixamos que isso impedisse o trabalho e estamos preparados para enfrentar os desafios que virão, a começar pela saúde pública. O problema da dengue é um dos mais sérios. Organizaremos um mutirão pela saúde e teremos ações para combater as áreas de risco que levam à proliferação da doença. Outra questão é que a nossa cidade está ficando esburacada. Vias que são fundamentais para o trânsito estão em estado problemático, parecem estradas de chão. O secretário de obras tem a responsabilidade de definir o que podemos fazer.

Ações de última hora da administração anterior – como licitações e contratos de leis – tiveram destaque negativo na mídia nacional. Assumindo a prefeitura, o que será feito em relação a essas decisões tomadas na virada do relógio? A população tem demonstrado a sua insatisfação com essas atitudes. Em redes sociais ou por onde nós passamos, temos ouvido reclamações e o pedido de que ações sejam tomadas. Licitações questionáveis como a do lixo serão revistas. Minha equipe e eu também vamos rever essa proposta da inspeção veicular, assim como o transporte coletivo urbano. Cada uma dessas situações é um caso e serão verificadas para que possamos saber o que pode ser feito, de tal modo a respeitar o interesse público e as necessidades municipais. A inspeção veicular, por exemplo, aparece em momento inoportuno de fim de mandato. A lei determina que ela seja necessária apenas em cidades com mais de três milhões de veículos em sua frota, e este não é o caso da Capital.

Em fase de crescimento acelerado, a Capital se encontra diante de um número crescente de problemas. Certa vez ouvi que uma cidade desenvolvida não é aquela em que toda a população mais pobre tem carro, mas em que os ricos usam o transporte público. Campo Grande parece distante dessa realidade. Investimentos em mobilidade urbana serão uma das prioridades. O Ministério das Cidades, conduzido pelo Partido Progressista, já nós recebeu diversas vezes desde que fui eleito. Precisamos tomar providências que facilitem a vida de todos e transformem o transporte coletivo em algo interessante. Em Campo Grande é o inverso, as pessoas têm vergonha de usar o transporte público. Ao mesmo tempo, é mais barato comprar uma moto do que custear o uso de ônibus. Vemos a necessidade de construção de terminais e o problema da falta de cobertura em muitos pontos.

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Quais outras áreas devem ser mobilizadas para a construção de um desenvolvimento mais sustentável para a Capital? Urbanismo, participação da sociedade, geração de empregos. Isso repercute no todo e diminui os danos ambientais. A partir da preocupação com o urbanismo e a mobilidade, facilitando-se o trânsito, temos um crescimento mais sustentável.

O Plano Municipal de Cultura foi aprovado há três anos, e até o momento veem-se crises em questões como o cumprimento do 1% do orçamento para essa área. As coisas pioraram no final da gestão anterior, com atrasos no pagamento dos fundos municipais de investimento. Eu conversei com artistas da cidade durante minha campanha, expliquei minha sensibilidade à causa. Queremos transformar Campo Grande em um exemplo de que a cultura é fundamental. O importante é ter gente que entende de cultura para a administração dessa secretaria.

As principais cidades do mundo identificaram na economia criativa um modo de desenvolvimento limpo e sustentável. Turismo e cultura são carros-chefes dessas ações. A proximidade com a Copa de 2014 chama a atenção para investimentos nesses setores. Em sua agenda, qual o espaço que eles ocupam? Vemos nisso uma prioridade. Esperamos que Campo Grande seja uma sub-sede e que receba algumas delegações. A mobilidade urbana já é um trabalho decorrente da Copa. As secretarias de esporte, turismo e cultura terão de se unir para pensar em um plano de ação.

Foram 20 anos de PMDB em Campo Grande. A cidade respira novos ares. O que virá desse frescor? A Capital conhece bem o que o PMDB fez e faz. Não tenho dúvida de que essa abertura chama a atenção para uma administração mais democrática e participativa. A cidade quer uma máquina pública funcionando com fluidez e rapidez. Acima de tudo, ela quer humanização. Durante a campanha, nós deixamos bem claro que acima de tudo estão as pessoas. Nosso trabalho será nessa direção e o PMDB vai ter que nos deixar agir. Em relação à Câmara Municipal, espero que os vereadores não continuem a achar que lá se dará o terceiro turno dessas eleições. É muito questionada a maneira como a classe política conduz seus trabalhos, reduzindo, por exemplo, a suplementação orçamentária de 30 para 5%, dando a impressão de que o grupo político que apoiou o candidato derrotado quer nos colocar como reféns. Isso pode vir a prejudicar o nosso município. Mas a população acompanha o que está acontecendo, tenho certeza. ∆



Ana Ruas Texto | Daiane Libero Fotos | Lucas Possiede Stylist | Luiz Gugliatto

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LIFESTYLE ∆ “A vida é curta!”, brada a artista plástica Ana Ruas. Entre tintas, cores, notas musicais e referências ao amor e à infância, ela constrói seu estilo de vida. A artista nasceu no Rio Grande do Sul e adotou Campo Grande como sua morada há muitos anos: “Em 1996 vim para Campo Grande visitar uma amiga. Morava em São Paulo. Depois de alguns meses, decidi fixar residência aqui por perceber que Campo Grande seria a cidade das oportunidades”, conta. E veio mesmo para ficar, trazendo na bagagem suas aspirações artísticas. Ela é a alma do Ateliê Ana Ruas, espaço criativo onde oferece atividades lúdicas e artísticas para crianças e adultos. Quando está criando, a maior paixão da artista – veja só – é a intervenção urbana. Ou seja, Ana é mesmo das Ruas.

Profissão: Artista Plástica. Férias/viagem: Deserto do Atacama, Chile. Viagem que fiz com meu marido, Alexandre Brandes. Em alta: Bom humor. O que está lendo: O ateliê de Giacometti. Música que não sai do seu playlist: O Menino e o Rio, do CD Crianceiras do Márcio de Camillo. Adoro todas as músicas do CD, mas esta em especial alegra meu espírito. Um filme: O Artista. Sempre à mão: Lápis e papel. Não vivo sem: Meus filhos e meu marido. Projeto do momento: Estou formatando cursos para crianças e adultos que serão realizados no ateliê no ano de 2013. Um sabor: Troco qualquer prato salgado por meia dúzia de balas de goma. Um desafio: Conciliar o tempo entre os projetos pessoais e profissionais. Esporte: Não pratico esportes. Gosto de caminhar. Refúgio: Meu ateliê.

A decoração do ateliê reúne objetos cheios de memória. Na vizinhança, passarinhos simpáticos: “Adoro trabalhar ouvindo o canto dos pássaros que invadem o ateliê”. Com tudo isso, ela ainda reserva um tempo para curtir o marido e os filhos, e ainda escrever, seu hobby: “Tenho caneta e papel sempre à mão”. JANEIRO 2013 | 15


ARTIGO ∆ Texto | Ariadne de Fátima Cantu da Silva, Procuradora de Justiça e Supervisora Geral da Assessoria de Comunicação do Ministério Público.

SER, ESTAR, PERMANECER, FICAR

Com a chegada do fim do ano, todos queremos “sair” para algum lugar... de preferência bem longe de nossas habituais preocupações. Praia, montanha, frio ou calor, pouco importa. O importante é que seja longe, muito longe de todos os aborrecimentos. O balanço inevitável que fazemos nesta época nem sempre é de um saldo positivo. Contabilizar algumas frustrações faz parte do caminhar... Olhar os passos dados e traçar os próximos, nem sempre se faz no compasso desejado, afinal, há pedras... cascalhos, blocos de mármore, muros... e tantos obstáculos que se fazem ao nosso redor, enredados nos problemas e nos conflitos que temos que administrar na vida. Acompanho com curiosidade essa “doce histeria” de início e fim de ano, e observo com inquietude, o cansaço que sempre se apodera de todos... uma certa exaustão... uma sensação de copo cheio de água, onde parece que não cabe mais uma gota sequer... mas sempre tem mais uma gota... e tem que caber naquele copo... nem que tenhamos que beber um gole amargo para o copo não transbordar... Com o início do ano, renovam-se as expectativas, as esperanças e os planos, e às vezes pensamos que o melhor lugar para se olhar para toda a trajetória do ano e da organização íntima que fazemos é “longe”... Richard Bach já eternizou a frase: “Longe é um lugar que não existe”, e “perto” pela ciência, é apenas um ângulo de observação. Tudo depende do nosso ponto de vista, e de onde este ponto de vista está focado... ainda que geograficamente estejamos no mesmo lugar... Por isso, o melhor de tudo, nessa conjugação alucinada dos verbos que se faz no início do ano, talvez seja “SER”, que se transmuta em ESTAR, PERMANECER, FICAR... pois a existência, ainda que estejamos no verão em nosso País, e você possa estar voltando de férias de um lugar com clima abaixo de zero, será sempre aquela que conservamos em nós – a essência que nos move e que voltará a nós no ano que vem para contabilizar novamente nosso balanço da vida. Que em 2013 você possa SER e orgulhar-se por isso. ∆

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Gramicultura: Jรก ouviu falar?


PERFIL ∆ Conheça a empresa pioneira no cultivo intensivo de grama no MS. “São milhões de m² destinados exclusivamente à gramicultura”, conta o empresário Alexandre Miranda.

Texto | Daiane Libero Foto | Lucas Possiede

A imagem é bem conhecida: um gramado amplo, a perder de vista, como um vasto campo de golfe ou um terreno bem arado e cuidado. Nem imaginamos o trabalho minucioso de preparo do solo, plantio de sementes e cuidado na manutenção que existe por trás de todo o verde. O empresário Alexandre Augusto de Miranda, da Grama Pontal, empresa de Mato Grosso do Sul que atua no segmento há 20 anos, sabe bem como funciona toda essa logística. E, se a atividade começou a ser realizada no Estado no final dos anos 80, no Brasil ela surgiu muito antes, em 1974, com as técnicas de cultivo sendo trazidas de Iowa, Estados Unidos. Por aqui, tudo começou quando o empresário paulista Paulo Miranda, pai de Alexandre, aportou em CG trazendo as primeiras mudas, do que era um trabalho inédito na cidade na época. Nova Alvorada do Sul foi o cenário, como conta Alexandre, o atual gestor da empresa: “Minha família veio de Tatuí, interior de São Paulo. De lá foram trazidas as primeiras mudas, e meu pai trouxe tudo com as próprias mãos. Ele acreditava que em um futuro próximo haveria um mercado aqui em Campo Grande”. E estava certo: a projeção visionária de Paulo foi o prefácio para a construção do que o negócio representa hoje. “Até chegarmos aqui, o Centro-Oeste só conhecia produtos oriundos do extrativismo, o que quer dizer que as pessoas não plantavam grama de qualidade, apenas extraiam para vender”, explica Alexandre. “Foi aí que a Grama Pontal ganhou destaque, porque oferecia produtos superiores.” Não foi apenas o olhar sobre a extração de grama versus plantio controlado que viabilizou uma visão estratégica. A empresa trouxe também a técnica do cultivo intensivo, que começa desde a preparação minuciosa do solo até a colheita da grama, tudo isso com a utilização de maquinário de alta tecnologia, vindo dos Estados Unidos. Alexandre explica: “As mudas são plantadas mecanicamente com maquinário que cobre toda a superfície, irrigada por um sistema complexo de pivôs. São procedimentos que fazem a formação do gramado ser rápida e padronizada, permitindo um nascimento saudável e uniforme de uma grama pronta para a colheita e venda”.

Os produtos que são oferecidos no mercado pela Grama Pontal focam os grandes empreendimentos: campos de golfe de condomínios, gramados de indústrias e até campos esportivos. Hoje, a Grama Pontal é responsável por toda a grama do condomínio Alphaville e do Frigorífico Bertin, por exemplo. E isso apenas em Campo Grande – ela está também em outros cinco estados brasileiros, comercializando quatro tipos de gramas vindas de muitas partes do mundo (Grama Santo Agostinho, originária da Europa Central, Gramas Esmeralda e Japonesa, da Ásia, e Grama Bermuda, da África), com previsão de cultivar mais três tipos em 2013. “São milhões de m² em gramicultura”.

Consolidação É fácil entender a trajetória da empresa. Uma combinação de empreendedorismo, investimento e confiança no produto que oferece. “Os primeiros tapetes (nome dado aos lotes de grama que são transportados e plantados em determinada área) começaram a ser testados e comercializados em 1992, primeiro como negócio informal. Em 1994, o mercado já havia aberto as portas e estava impaciente por mais. Rapidamente já estávamos exportando para Mato Grosso”. Mesmo com a rápida ascensão, Alexandre conta que a empresa sempre foi familiar. Em dezembro de 1994, Paulo Miranda, o patriarca em quem tudo começou, veio a falecer em um acidente de avião. A transição dos negócios foi complicada por razões óbvias, mas proporcionou o aprendizado que serviu de base para a nova cara da empresa hoje, a de um negócio líder no mercado. “O que ele nos deixou, como empresário, foram ensinamentos de seriedade e trabalho”, afirma Alexandre. Da pequena fazenda de cultivo inicial, a Grama Pontal hoje conta com três unidades de produção em Campo Grande, estando em mais de 200 municípios com 80 revendedores. Não por acaso, é da Grama Pontal a segunda maior área de plantio de grama do país. “Nosso grande objetivo é caminhar em sintonia com a tecnologia e a sustentabilidade”. ∆

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ARTIGO ∆ Texto | Elenara Baís, Personal e Professional Coach pela Sociedade Brasileira de Coaching, Psicóloga, Consultora de Recursos Humanos do Instituto Vitória Humana

Janeiro, luz do Sol, prazer e alegria de viver!

Há algo de especial e indescritível no ar do mês de janeiro. É um tempo em que a luz do Sol brilha de um modo único para nós aqui no Brasil. Brilho intenso que faz o mundo e a vida expandirem. Pode-se imaginar que tamanha luz promove movimentos imperceptíveis dentro do coração e da consciência de quem vive. Até mesmo aos mais distraídos estes dias brilhantes podem trazer o ânimo e as novas possibilidades em ideias e sentimentos de renovação.

Luz absoluta da vida que nutre e renova cada célula de cada ser, que movimenta os planetas deste sistema em sua perfeita órbita de equilíbrio, que mantém a ordem eterna de todas as coisas, os ares e os mares, as sementes e a força de germinação, que faz as flores florescerem e os mínimos e mais largos sorrisos acontecerem, que mantém átomos e moléculas em sinérgica coesão e que mantém a mim em minha pequeneza e perplexidade diante de tamanha imensidão.

O mitológico deus Jano, de quem o mês de janeiro recebeu seu nome, tem uma face voltada para o passado e outra para o futuro e, para os antigos gregos, reina sobre as pontes, travessias e passagens. Afinada alusão a este momento que se repete e renova todos os anos, que vem com as férias, bemvindas pausas no movimento do trabalho, viagens, alegria de rever a vida sem tanta pressa ou compromisso.

Se dos mistérios da vida e da luz do Sol nada sei e nada posso explicar, posso ser capaz de simplesmente inspirar e sentir o bem que há. Especialmente nestes dias de janeiro quando as cores vibram com mais intensidade, fazendo vibrar também a vida que há dos dois lados do meu olhar.

Há quem diga que o tempo de cada dia é indescritível bem que se recebe sem alarde no infinito silêncio de um amor que reina fino e perene no ar. Sendo assim, pode-se também considerar o mês de janeiro como um bem ainda mais especial. Um bem que fica, beneficiando o ano que se instala novinho, no mundo e em nós. E ainda coincidir com o brilho intenso da luz do Sol dos janeiros de quem vive sob o calor dos trópicos, certamente é algo que se pode chamar de um privilégio, destes cuja consciência faz brotar gratidão e um íntimo sorriso que não se explica, mas que intriga e contagia forasteiros que por aqui chegam e escolhem ficar.

20 | JANEIRO 2013

Que a luz do Sol deste mês de janeiro renove nossa vida, clareando nossa visão, e que sob tão brilhante poder possamos identificar em nós o que não mais nos serve, o que não mais nos cabe, para que deixemos do lado de lá da travessia, de antes das férias. Que após esta boa pausa possamos ver também o que temos de bom e em que podemos aplicar para que sejamos mais ricos sob diferentes aspectos. Que com o brilho desta luz possamos ver o bem, às vezes silencioso e acanhado em todas as pessoas. O bem que é presente e pode nos surpreender a cada instante se tivermos disposição para vê-lo. Que possamos sentir o misterioso prazer de inspirar a alegria dos janeiros em nós, e que este ano de 2013 se apresente brilhante, sereno e próspero. ∆



LOOK CERTO ∆

GAROTA DE IPANEMA Os dias ensolarados do verão chegaram. Hora de se produzir para encantar os olhares mais críticos. Nada mais in que um belo look a la Garota de Ipanema, com peças que elevam o bom humor. Seja na praia ou piscina, a combinação biquíni + shorts é a campeã entre as mais antenadas. Para uma elegância despretensiosa e jovial, mergulhe nos acessórios tipo viseira, óculos, pulseiras e bolsa. Não esqueça que a estação pede maior proteção para seu corpo. Além de muito líquido, bloqueador solar e pós-sol devem estar sempre à mão. Bolsa Kate Spade Preço sob consulta • Toalha John John R$ 258 • Viseira Atlética R$ 138,80 • Óculos Dior Preço sob consulta • Biquíni Blue Man para Atlética R$ 234,80 • Pulseira Francesca Romana Preço sob consulta • Short Bob Store R$ 369 • Havaianas R$ 28 • Pós-sol Natura R$ 24,89 • Bloqueador solar Natura R$ 23,80

22 | JANEIRO 2013

Fotos | Lucas Possiede e divulgação

Por | Luiz Gugliatto



Campanha Shoulder

10 COISAS ∆

SUMMER

Janeiro é hora de ficar à vontade, descansar e curtir os dias encantadores em pleno verão. A estação pede roupas frescas, leves e coloridas, bem ao estilo praiano. Ítens como um belo chapéu, espadrilles e flats deixam o look descontraído e moderninho. Mesmo para aquelas que não curtem praias ou piscinas, looks coloridos são ideais para entrar no clima alegre da temporada. Colar Bougainville R$ 99 • Biquíni John John R$ 258 • Regata Bob Store R$ 289 • Shorts Shoulder R$ 159 • Chapéu John John R$ 58 • Espadrilles Cantão R$ 169 • Saia Cantão R$ 219 • Vestido Salinas R$ 358 • Short Le Lis Blanc R$ 199,50 • Flat Crocs R$129

24 | JANEIRO 2013

Fotos | Lucas Possiede

Por | Luiz Gugliatto


Foto | Lucas Possiede

APROVEITE A LIQUIDAÇÃO DE VERÃO.

Shopping Norte Sul Plaza LOJA 165 | TEL.: 67 3028 9886


Campanha | ADJI

ACHADOS DE MODA ∆

SKATEBOARDS A moda masculina nunca esteve tão democrática. O estilo skatista vem dominando as ruas e passarelas. Quem sai ganhando com isso são os próprios skateboarders, que estão cada vez mais preocupados com o novo visual do momento. Não importa se você é da tribo hip-hop, grafiteiro ou básico, ou mesmo se não curte skate, porque tendência é tendência. O mercado da moda está repleto de peças retratando o lado street, excêntrico e chamativo dos skatistas com um toque de modernidade, como todos nós adoramos! Óculos Okley • Camiseta Mandi • Boné New Era • Bermuda ADJI Menswear • Short Richard´s • Sunga Blue Man p/ K3 • Skate Traxart p/ K3 • Tênis Vans p/ Deck • Preços sob consulta

26 | JANEIRO 2013

Fotos | Lucas Possiede e divulgação

Por | Luiz Gugliatto


Entre em contato e fale com os nossos representantes comerciais. 67 3322 7400 | zoompublicidade@zoompublicidade.com.br | comercial@revistaagente.com.br


ESCOLHA DO MÊS ∆

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Campanha New Order

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PODEROSAS O verão chegou com tudo. Férias, piscinas, praias e muito mais para o delírio das brasileiras que adoram um bronze. Além dos biquínis e maiôs, o que vai chamar a atenção serão as bolsas. Apesar de muitas mulheres não darem muita importância ao item, ela pode, sim, fazer toda a diferença na montagem do look! Hora de deixar o minimalismo de lado porque, assim como no street style, as bolsas também ganham tamanhos maiores para a temporada de calor e sol. As maxibolsas prometem enobrecer o visual das brasileiras. 1- Osklen para K3 R$ 297 • 2- Salinas R$ 218 • 3- IT Beach R$ 299,90 • 4- Brigida acessórios R$ 180 • 5- Cantão R$ 279 • 6- Victor Hugo R$ 1.321 • 7- Le Lis Blanc R$ 199,50

28 | JANEIRO 2013

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Fotos | Lucas Possiede e divulgação

Por | Luiz Gugliatto



TRENDY ∆

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Campanha Estivanelli

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LIBERDADE

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Por | Luiz Gugliatto

1- Blue Man para Atlética R$ 209,80 • 2- ADJI Menswear R$ 149 • 3- Aramis R$ 309 • 4- Osklen para K3 R$ 287 • 5- Richard’s R$ 270

30 | JANEIRO 2013

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Fotos | Lucas Possiede

A moda está cada vez mais democrática. Para o verão 2013, o destaque das passarelas mundo afora ficou por conta das bermudas. Um dos mais convictos ao estilo foi sem dúvida o estilista James Long, que colocou em junho, na London Fashion Week, 20 modelos usando bermudas. Por aqui a bermuda, que sempre fez sucesso, pode ser usada em várias situações. O segredo é encontrar o comprimento certo: no momento a moda pede peças logo acima do joelho. Quanto à modelagem, a mais atual é com um corte mais justo e com a barra virada. Para um look mais elegante aposte na junção bermuda + camisa manga longa ou polo – sempre dá certo! Já os mais antenados adoram um look certinho que funciona com bermuda + camisa ou T-shirt + blazer e oxford. Seja no campo, cidade ou praia, elas estão com tudo!


PUBLIEDITORIAL ∆

Nosso patrimônio histórico na tela Texto | Daiane Libero Fotos | Divulgação

Jovens serão protagonistas de vídeo documentário sobre a Viola-de-Cocho e a Dança do Siriri, realizado pela Set Vídeo Produções.

Registrar a história de Mato Grosso do Sul é valorizar nossa memória. Por isso, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), por meio da Superintendência em MS, está realizando a gravação de um vídeo documentário que irá mostrar, de forma inédita, duas grandes referências culturais de nosso Estado: a Viola-de-Cocho, o tradicional instrumento musical pantaneiro e símbolo do Estado, e a Dança do Siriri, que faz parte de nosso folclore indígena. Na produção e direção do vídeo documentário está a diretora e produtora Daniele Girelli, que há 18 anos realiza trabalhos de documentários técnicos, artísticos e institucionais. Em parceria com a produtora Set Vídeo Produções, a diretora registrará as oficinas que ensinam jovens a dançarem o Siriri e as artes da viola sul-mato-grossense em Corumbá. “São adolescentes que possuem um contato atual com nossa cultura. E não queremos que essa riqueza histórica e cultural seja esquecida”, conta a produtora. “Faremos um paralelo entre as artes antigas, que estão sendo ensinadas às novas gerações, e a vida atual, perpetuando todo um patrimônio cultural”. Segundo Daniele, o documentário será divulgado por todo o Brasil, além de todas as mídias sociais, com a distribuição de cinco mil cópias.

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nécessaire

Por | Luiz Gugliatto

A estação do Sol está a todo vapor, momento em que devemos ficar atentos aos cuidados com a nossa pele, procurando evitar horários em que o Sol esteja muito forte. Para isso, o mercado da beleza tem investido muito em tecnologias de ponta, como as cápsulas de Oenobiol Solaire, que prometem intensificar o bronze. Mas a melhor novidade são os protetores com textura gel creme toque seco. Não podemos esquecer também da hidratação diária, que deve ser logo após o banho, quando nossa cútis ainda está úmida, permitindo assim a melhor penetração do hidratante.

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HITS DE BELEZA ∆

Fotos | divulgação

1Eau Thermalle AVÈNE - É um protetor solar de alta proteção contra a exposição aos rais solares, resistente à água, hipoalérgico e não comedogênico. Tem ação seborreguladora, batizada de toque seco, que controla a oleosidade da pele, o que é uma das características da cútis brasileira. R$ 54,90 • 2- O BB Dermage é o primeiro desenvolvido especialmente para a mulher brasileira, com ampla proteção UVA e UVB. Sua fórmula multifuncional protege, hidrata e controla a oleosidade, previne os sinais da idade e clareia a pele. Na cor bege com efeito mate e uma cobertura suave, disfarça manchas e imperfeições, além de possuir um potente complexo antioxidante. R$ 99 • 3- MINESOL antioxidant sérum - A linha ROC Minesol antioxidante oferece alta tecnologia em proteção solar, por possuir proteção UVA e UVB balanceada. A fórmula possui ainda o potente antioxidante FeverfewTM, que neutraliza radicais livres que possam ter sido formados pela ação do meio ambiente, poluição, entre outros fatores externos, prevenindo contra o envelhecimento prematuro e atuando no colágeno da pele. R$ 60,43 • 4- Oenobiol Solaire - Essa cápsula auxilia na preparação da pele para a exposição solar, protege contra a ação dos radicais livres, principais causadores do envelhecimento, além de ajudar a proporcionar um bronzeado mais uniforme e duradouro. O óleo de borragem é responsável pelo equilíbrio da água na pele, promovendo maciez e hidratação. R$ 105 • 5- Anthelios AC gel-creme La Roche Possay - A novidade está em sua textura gel creme toque seco. O produto oferece uma rápida absorção e um acabamento seco e suave. O segredo dessa textura está na presença de microesferas de sílica e de perlite, que proporcionam uma sensação seca ao toque e uma cútis matificada. R$ 69 • 6- Óleo hidratante de banho L’OCCITANE - Por ser um óleo com um toque um pouco mais seco, esse óleo em contato com a água transforma-se em uma deliciosa espuma leve e cremosa. Possui uma textura original e única que deixa a pele macia e acetinada. Rico em óleos de amêndoa e de uva, esse produto deixa a pele suave e hidratada. Limpa suavemente conferindo um delicado perfume, ideal para a recuperação da sua pele após dias de sol. R$ 115 • 7- Protetor Anna Pegova - Ideal para uma proteção diária, o protetor Anna Pegova FPS50 UVB/UVA contém vitamina E, antioxidante que impede o envelhecimento precoce, além de um inovador ativo de proteção ao DNA, que protege as células dos danos causados pelos raios UV. Esse produto é ideal para peles oleosas e mistas. R$ 81

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Biquíni Clube Bossa p/ Maria Pitanga Brincos e colar usado como cinto Fabrizio Giannone Pulseiras TVZ Ankle boot acervo de produção


Biquíni Morena Rosa beach p/ Atlética Pulseiras e braceletes Fabrizio Giannone Colares usados como pulseiras e cintos Shoulder Sandálias Gabriela Mulher

Fotos | Alexis Prappas Stylist | Luiz Gugliatto


Biquíni VIX Paula Hernanny p/ Ana Rebelato; Colares e pulseiras Shoulder; Botas acervo de produção


Óculos Lemud p/ Óptica Per Te; Pulseiras TVZ; Maiô New Beach p/ Vivian Furlan; Botas acervo de produção


Brincos e braceletes Muzazem; Anéis Fabrizio Giannone; Pulseiras Badulaque; Biquíni Adriana Degreas p/ Alameda; Scarpin acervo de produção


Maiô Lenny Niemeyer p/ Atlética; Pulseiras e colares Shoulder; Bracelete fibra My Gloss; Anel Muzazem; Botas acervo de produção


Maiô Água de Coco p/ Trilha; Óculos Lemud p/ óptica Per Te; Bracelete My Gloss; Anel Fabrizio Giannone; Sandálias Gabriela Mulher


Maiô Àgua de Coco p/ Trilha; Brincos Juliana Manzini p/ Maria Pitanga; Braceletes Badulaque; Botas acervo


Maiô Água de Coco p/ Trilha; Brincos Óptica Per Te; Braceletes TVZ; Sandálias Gabriela Mulher


Regata Shoulder; Biquíni Salinas; Lenço Rock Lily p/ Maria Pitanga; Anéis Fabrizio Giannone; Ankle Boot acervo de produção

Fotografo | Alexis Prappas Produção | Luiz Gugliatto Make/Hair | Fernandinho Júnior Modelo | karol Hister - Arena Models


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CAPA ∆

Cordão Valu e a retomada do carnaval de rua na cidade. Blocos, marchinHas e fantasias: a festa mais popular do país em contagem regressiva para começar. Texto | Thais Pompêo Fotos | Alexis Prappas e João Henrique de Miranda Sá.

Nas proximidades da antiga estação ferroviária, a rua de paralelepípedos com casinhas construídas lado a lado ainda guardam o mesmo estilo arquitetônico de 1914. O cenário bucólico do início do século passado se transforma em uma ‘pequena Olinda’ durante o carnaval. É lá o grand finale do trajeto do Cordão Valu, bloco que trouxe a tradição popular de volta às ruas do centro da cidade, reunindo pessoas de todas as classes e idades com direito a fantasia, guerra de confete e banda completa. JANEIRO 2013 | 45


No carnaval do ano passado, mais de 800 pessoas brincaram no Cordão Valu ao som de “Alala ôôôô... mas que calôôôr...” e desfilaram por lugares muito especiais da cidade: o ponto de partida, como sempre, foi o bar do Zé Carioca, em uma travessa entre a 14 de Julho e a Calógeras, na altura da antiga ferroviária. De lá eles seguiram pela 14, passaram por dentro da feira central, retornaram pela 14 até entrarem na ruazinha histórica. Jefferson, um dos fundadores do Cordão, explica: “O bloco é recente, tem apenas sete anos, mas já temos nossas pequenas tradições. Quando a gente entra na rua de paralelepípedo, os moradores das casas preparam as mangueiras para dar o tradicional banho nos foliões”. O bloco era um sonho antigo do casal Silvana Valu e Jefferson Contar – autênticos filhos do carnaval. O pai dela cantava o samba enredo escrito pelo pai dele na Escola de Samba Igrejinha. “Quando era criança, me lembro do meu pai ouvindo as fitas gravadas pelo pai do Jefferson, cantando com a voz super rouca. Depois de ouvi-las, ele pegava o outro gravador, com uma levada na caixinha, e passava a música com a sua própria voz para levar para a escola”, relembra Silvana, mais conhecida como Valu. Por um capricho do destino, eles foram se conhecer apenas aos 30 anos de idade na Universidade Federal aqui em CG. Ela era caloura dele no curso de História. Descobriram que os pais eram compadres em uma mesa de bar. É que Valu não frequentava os ensaios da Igrejinha para não contrariar a mãe, que não gostava muito do movimento. Já Jefferson era companheiro do pai nos agitos da Escola. Começaram a namorar em um sábado de carnaval. Ao lado de Jefferson, Valu passou a desfilar na Igrejinha, uma das maiores escolas de samba da cidade, criada pelos ferroviários na década de 70, e que infelizmente não vai sair na avenida este ano. Mas essa é outra história, que nosso colunista Edson Contar, o pai do Jefferson, conta em artigo, também nesta edição.

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“Chegou a turma do funil / Todo mundo bebe / Mas ninguém dorme no ponto / Ai ai, ninguém dorme no ponto / Nós é que bebemos e eles que ficam tontos”

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Um pouco de história Movimentos da cultura popular são interessantes de serem observados de perto. Na década de 50, os blocos de carnaval de CG – sim, tivemos bons momentos de carnaval de rua nessa época – deram origem (assim como no RJ) às escolas de samba que desfilam hoje na cidade. Mas o universo das escolas é complexo, cheio de regras, de custos, de mobilização e, de certa maneira, ao longo do tempo, se afastou da essência do carnaval: uma festa popular, de rua e, principalmente, espontânea. Talvez esses sejam alguns dos motivos que fizeram os blocos ressurgirem na última década nas ruas do Rio, de SP e de outras cidades brasileiras. Dois dos primeiros a reinvestir nessa estética foram os cariocas “Simpatia é Quase Amor” e “Suvaco do Cristo”, no final da década de 90. Ano após ano eles arrastaram um número cada vez maior de foliões e inspiraram a formação de outros pela cidade. Atualmente, o Rio possui mais de 300 blocos, cordões, bandas; eles têm sido os preferidos dos foliões, mais populares, inclusive, do que a Sapucaí. Ressurgimento no cerrado Guardadas as devidas proporções, CG passou por realidade semelhante. Fora os desfiles de escola de samba, que nunca receberam muito investimento e atenção por aqui, existiam também os carnavais de clube, que ofereciam axé e poucas

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fantasias. Por falta de tradição, entre os anos 90 e 2000, a cidade entrava em um estado inacreditável de inércia no período das festas de carnaval. Valu e Jefferson, mesmo desfilando para a Igrejinha, não se conformavam com a falta de opção. No entusiasmo da folia, e dos dois anos de namoro, encafifaram com a ideia de criar um bloco de carnaval de rua. Para isso, segundo eles, precisavam de um bar. Abriram o bar. “Pensamos em várias possibilidades que já existiam na cidade, mas nunca era do jeito que a gente queria, não era a nossa cara, não rolava o clima para dar liga”, relembra Valu. O Cordão do Bar Valu foi fundado no mesmo dia em que o bar abriu as portas. A data foi simbólica: 2 de dezembro, dia Nacional do Samba. Eles estavam certos, deu liga. Localizado no centro da cidade, na esquina da Rui Barbosa com a rua da Imprensa, bem ao estilo dos botequins cariocas, “mas sem estilização. O estilo estava no clima, na comida, na bebida e na música”, ressalta Jefferson. Reuniu intelectuais, artistas, músicos, novos e antigos amigos – vale ressaltar que foi ali que também surgiu o Sarobá. “O povo dizia que no bar só ia o pessoal da esquerda, ou que era um bar gay, que só dava o pessoal da cultura, essas coisas todas... Enquanto que, na verdade, não tinha nada disso, ia todo mundo. Nunca quisemos ser cult, ficar reduzidos a um gueto artístico ou aos entendidos do samba. O bloco sempre foi aberto para todos”, explica Jefferson.


O Cordão saiu na avenida pela primeira vez no carnaval de 2007 e reuniu 100 amigos. “Depois que a gente colocou pela primeira vez o bloco na rua, eu e o Jef nos abraçamos e choramos. Tudo bem que a gente já tinha bebido umas e outras... (gargalha Silvana) Mas era um sonho. Foi lindo!”. Dois anos depois o bar fechou, mas o bloco só cresce, sem nunca ter tido registro de briga. “A música filtra as pessoas. Não tem como procurar briga ao som de Mamãe eu quero...”, brinca Valu. O samba, aquele curtido na mesa de bar, no cavaco, também tem espaço no Cordão da Valu. Depois do desfile, o bloco estaciona no bar do Zé Carioca, onde o samba rola até altas horas; e também nos pré-carnavais, que acontecem sábado sim, sábado não, em janeiro – momento em que o bloco arrecada dinheiro para bancar a banda de sopro com sax, trombone, trompete e tuba, que Valu e Jefferson sempre fizeram questão de ter e que dá ainda mais charme ao Cordão Valu.

Não durma no ponto: Cordão Valu Local: Centro da cidade
 Data: 9 de fevereiro, sábado
 Concentração: às 14h, em frente ao Bar do Zé Carioca
 Desfile: 16h
 Bloco Tambores Vento Bom Local: Centro da cidade
 Data: 9 de fevereiro, sábado
 Concentração: às 14h, em frente ao Bar do Zé Carioca
 Desfile: 16h
 Bloco Sujo
 Local: Rocker’s
 Data: 8 de fevereiro, sexta-feira
 Concentração: às 16h, em frente ao Rocker’s Bar Desfile: 20h
 Bloco Confraria do Choro
 Até o fechamento desta edição os organizadores não haviam decidido data e local, mas confirmaram o desfile do bloco. Para maiores informações acessar o facebook da Confraria do Choro.

Blocos pipocam pela cidade

Cordão Valu + todos os blocos Local: Centro da cidade
 Data: 12 de fevereiro, terça-feira
 Concentração: às 14h, em frente ao Bar do Zé Carioca
 Desfile: 16h

Quem ficou em Campo Grande no carnaval de 2012, não se arrependeu. Tanto que a alegria do Cordão Valu contagiou a criação de novos blocos. Esta é a novidade deste ano: o Rocker’s Bar (na região da Universidade Federal) vai colocar seu Bloco Sujo na rua, onde homens se vestem de mulher e mulheres de homem. Os músicos da Confraria do Choro, da Vila Alba, também estão se organizando para sair pelas ruas com um bloco formado pelos tradicionais músicos da casa. Tambores Vento Bom, um bloco formado apenas por percussão, também sai este ano junto com o Cordão Valu, no sábado de carnaval. “Fazemos o nosso desfile tradicionalmente no sábado à tarde, abrindo o carnaval. Todos os anos também fazemos um evento de despedida, na terça-feira. Este ano convocamos todos esses novos blocos para uma grande festa de despedida conjunta, ali na Rua General Mello, em frente ao Bar do Zé Carioca”, convida Jefferson. Preparem suas fantasias porque o carnaval de rua voltou. Tem gente bonita, alegre, boa música e é de graça! ∆

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SAÚDE ∆

Detalhes de verão Aprendendo a proteger o que não aparece. Texto | Natália Charbel

Enfim chegou o verão. E junto com ele, as máximas que envolvem a temporada. País tropical, mulheres sexy, corpos bronzeados e os mais de 7000 km de litoral. Quem nunca leu uma matéria incrível (ou nem tão bacana assim) falando sobre as delícias da estação do Sol? Mas independente de qualquer lugar comum, não podemos negar que essa é a época mais amada pelos brasileiros. E por ser período de festas e férias, verão é sinônimo de deleite e descanso sob a luz do astro rei. E é aí que moram a alegria e o perigo!

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Será que nós realmente prestamos atenção a tudo que está sendo dito? Falando bem sério, o excesso à exposição solar causa, segundo dados da OMS, além do envelhecimento precoce, cerca de 60 mil mortes todos os anos ao redor do mundo. E mais, apesar de tudo que já foi falado, pesquisas apontam que quase 70% das pessoas não sabem se proteger corretamente do sol. Segundo dra Cristina Katayama, “a incidência de raios UV está maior, por isso todos precisam tomar cuidado ao se expor, principalmente em horários de pico (entre 10 e 16h). Acessórios são sempre válidos, todos eles, camisetas, bonés, chapéus, óculos de sol e, principalmente, o protetor solar.”

o biquíni, uma dica: aplique uniformemente o protetor solar no corpo todo e só depois disso vista o biquíni, pois as alças mudam de lugar conforme a movimentação e esses locais podem sofrer queimaduras. Dobras como cotovelos e joelhos possuem a pele mais espessa (para proteção de traumas) e escuras. A orientação quanto ao uso de protetor é a mesma, mas a hidratação com cremes pode ser intensificada. Regiões plantares (solas dos pés) têm a pele grossa e mais resistente, dificilmente serão queimadas pelo sol, mesmo porque elas ficam em posição estratégica; porém, o dorso dos pés sempre sofre queimaduras, capriche no uso do protetor solar.

Ela continua: “Para o dia a dia é preciso aplicar o protetor em áreas expostas, de manhã e na hora do almoço. Quem vai encarar piscina ou praia deve redobrar os cuidados e a reaplicação tem de ser feita a cada duas horas em toda área do corpo exposta ao sol ou até antes, se transpirar muito ou mergulhar”.

Lábios de mel: Os protetores labiais, em sua maioria, vêm na forma de aplicador semelhante ao do batom, o que facilita o uso. Mais importante do que o FPS do produto é a reaplicação, já que mesmo sem perceber acabamos retirando o filtro durante o dia. Lembrou, passou!

Rosto, braços e pernas geralmente estão bem protegidos, porque a gente não esquece e besunta de filtro. Mas e como fica aquele cantinho, a dobrinha, mucosas e lugares escondidinhos? Eles muitas vezes são esquecidos e acabam queimando muito, por isso mais atenção.

Olhos: O importante é usar óculos de sol de boa qualidade, que apresentem anti UVA e anti UVB e protetor solar para as áreas ao redor dos olhos. Para casos mais específicos, como ressecamento dentro dos olhos ou intolerância à luz, é necessário o acompanhamento de um oftalmologista.

A dermatologista dá todas as dicas:

Couro cabeludo: Pessoas calvas precisam usar protetor solar e acessórios para proteger, já que queimaduras nesse local são bem comuns. O protetor solar em spray é mais prático e fácil de ser aplicado – é só tomar cuidado com os olhos.

Ai minha orelha: Dependendo do corte de cabelo as orelhas não ficam tão escondidas e podem sofrer queimaduras. Então, é muito importante observar se o protetor solar foi aplicado adequadamente em orelhas, nuca, pescoço, perto de axilas, dorso de pés, umbigo, por baixo da roupa de banho (que teima em sair do lugar) – por falar nisso, antes de vestir

Depois de cada cantinho bem protegido, é hora de se esbaldar. E por que não abusar um pouquinho de todos os clichês e viver a “moça do corpo dourado do sol de Ipanema...”? ∆

Dicas da dermatologista:  Câmara de bronzeamento artificial: não recomendo!  Autobronzeadores: servem pra “maquiar” a pele e não devem ser usados junto com a exposição solar, sob risco de manchar a pele.  Quem estiver fazendo tratamento com ácidos ou laser, cuidado para não se expor ao sol, ou suspenda o uso um tempo antes.  Se alguma parte do rosto ou corpo está irritada pela depilação, melhor não se expor ao sol – existe o risco de manchar.  Cuidados pós-sol: hidratação e revitalizantes ajudam.  Bebês menores de 6 meses não podem usar protetor solar e nem receber banho de sol diretamente sobre a pele.

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FITNESS ∆

Deeper and deeper Os mistérios do mergulho...

Texto | Natália Charbel Fotos | Hugo Kelm

Se jogar em um mundo desconhecido. Tão misterioso quanto fascinante. Um universo que desafia, encanta e nos coloca frente a frente às mais variadas emoções. Sensações antagônicas e instigantes. Quem já mergulhou dificilmente consegue descrever, mas quer sempre mais. Os que não experimentaram e se deparam pela primeira vez com esse misto de emoções, sabem que viverão uma experiência sensorial singular. Por aqui, Bonito é um dos destinos mais incríveis e procurados por mergulhadores iniciantes e profissionais. Tem mistério para todo mundo e beleza de sobra. Se for sua primeira vez a pedida é o Discovery Dive. Após ser apresentado às informações básicas de segurança, você vai experimentar o equipamento necessário e pronto! Pode-se fazer um mergulho (com cilindro e todo o aparato de um mergulhador) com a supervisão do instrutor – são aproximadamente 40 minutos a uma profundidade de até 8 metros. Depois dessa primeira experiência, é hora de partir para o curso básico. São cerca de 4 dias: 12 horas teóricas, durante as quais você vai aprender sobre física, fisiologia, e seu equipamento (máscara, colete equilibrador, regulador, fonte alternativa de ar, manômetro, lastro, nadadeira), 6 horas de piscina, e 4 mergulhos de check out. Esse é o começo da sua vida como mergulhador, e no final você recebe uma carteirinha com validade internacional, e poderá mergulhar em qualquer lugar do mundo dentro dos limites dessa credencial*.

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O que não falta em Bonito são lugares paradisíacos. Para o batismo, é possível escolher entre o Rio Formoso, Rio da Prata e a Lagoa Misteriosa, cada um com sua peculiaridade, e um mais bacana que o outro. Depois da carteirinha na mão, arrisque-se no radical Abismo Anhumas ou volte à Lagoa Misteriosa com uma profundidade maior. O instrutor Hugo Kelm explica que, após o curso, a liberdade na água é muito maior, pois o instrutor apenas o guiará. O mundo é seu! Além de ficar completamente entregue a esse universo, o mergulho é incrível para o corpo e a mente. Os problemas lá embaixo somem: “Costumo brincar que no mergulho não tem mãe, chefe, namorado(a) falando (risos) – é só você, seu dupla e a paisagem linda para ser apreciada. O que mais me deixa maluco é o silêncio”. O corpo também trabalha: como a água é 800 vezes mais densa que o ar, os movimentos precisam ser lentos e você faz mais força. “Não tenho dúvidas que a prática nos melhora física e mentalmente”. Para mergulhar não é necessário ser atleta, mas é preciso um condiciona-

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mento físico mínimo, pois cada mergulhador credenciado é responsável pelo seu equipamento. Hugo é sul-mato-grossense e trabalhou três anos no litoral brasileiro: “Cada experiência é única, passar por lulas, polvos, arraias, cavalos marinhos e diversas estrelas-do-mar em um único mergulho é mágico. Não consigo escolher o melhor, pois entre os peixes do mar ou a visão interna de uma caverna sinto sempre uma mistura de liberdade e adrenalina.” Se animou? A Dive Bonito ministra cursos em Bonito e, com turmas maiores que 8 alunos, um instrutor vai até Campo Grande onde é feita a parte teórica e piscina. Mas os alunos precisam ir a Bonito para o check out. *Os limites da sua credencial básica: águas abertas, mergulho diurno e nunca entrar em local com teto. Para cada modalidade há um curso específico. Se quiser se profundar na prática existem diversos outros cursos. ∆


ESPAÇO PARA GRÁFICA IDEALIZA


Cor, sabor e saúde: Abuse da gelatina! Texto | Natália Charbel

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NUTRIÇÃO ∆

“Vem chegando o verão. Um calor no coração. Essa magia colorida. Coisas da vida. Não demora muito agora. Toda de bundinha de fora. Top less na areia. Virando sereia...” Você deu duro. Batalhou por um corpo bacana durante o ano todo. Malhou, segurou a boca e, vamos dizer a verdade? Até passou vontade. Mas conseguiu, chegou ao verão em forma. Então não é hora de botar tudo a perder. Se esse não for o seu caso, mais um motivo para não piorar as coisas. E aí, como aproveitar o verão, as férias, as viagens, a saída da rotina, sem mergulhar nas porcarias? Será que dá? Segundo a nutricionista Fernanda Molina, não é tão difícil assim: “Basta aderir a um cardápio mais leve, já que é uma época bem quente do ano”. E é aqui que aparece a gelatina, famosa pela combinação: sabor + poucas calorias. Ela substitui o doce, é refrescante, fácil de preparar e agrada todo mundo. Para completar, é super saudável. Pode apostar, ela será sua grande parceira de verão! Gelatina amiga: “Dentre as opções mais frescas e saudáveis para o verão, a gelatina é uma excelente escolha. Por ser saudável, ter poucas calorias, ser leve e refrescante, pode ser incluída sem medo ao cardápio”, diz Fernanda. A gelatina é liberada para todas as idades, e é um lanche super saudável para as crianças. De quebra, dá a sensação de saciedade, o que faz com que ela seja uma grande aliada de quem quer manter a forma e até perder uns quilinhos. Isso acontece devido ao elevado teor de aminoácidos, que têm ação no centro do apetite, funcionando (que maravilha!) como um moderador natural da fome, pois desacelera o esvaziamento do estômago. Assim, nos sentimos saciados e hidratados por um tempo maior e aí, é claro, comemos menos. “A gelatina é uma fonte importante de proteínas, que são macronutrientes fundamentais para o crescimento, regeneração e renovação de tecidos, produção de hormônios, enzimas e integridade do sistema imunológico.” Mas aqui vale um aviso: mesmo com todos esses benefícios, ninguém deve basear a dieta, ou a fonte de proteína, em um só alimento. A nutricionista explica: “Quando o efeito esperado da gelatina vai além de manter a dieta, é recomendado que seja feita uma suplementação em forma de colágeno hidrolisado. Isso porque a concentração de colágeno da gelatina alimentar é bem inferior quando se pensa em combater a flacidez, unhas e cabelos quebradiços, por exemplo. Nesse caso, podemos deixar a gelatina somente para a manutenção e optar pelo colágeno para tratamento. Para que a reação de síntese de colágeno ocorra de maneira satisfatória, é necessária a presença de vitamina C, pois sua deficiência pode contribuir para que o colágeno não se forme adequadamente. Somente sua nutricionista pode indicar a quantidade de colágeno e vitamina C recomendada para você mas, no geral, o indivíduo deve suplementar em torno de 5 a 10g.” ∆

Receitinha de verão da nutricionista Fernanda Molina. Suco proteico Ajuda no combate à flacidez! Ingredientes 1 copo (200ml) de leite de soja light 1 envelope de gelatina em pó com ou sem sabor Bater tudo no liquidificador e tomar 1 hora após a musculação. Calorias: 96 Iogurte Natural Bata o iogurte natural, que pode até ser desnatado, com o pó da gelatina do sabor preferido. O iogurte fica docinho, com o sabor escolhido, e é muito mais leve e light do que os iogurtes de frutas comprados prontos.

É sempre bom lembrar... Durante o verão abuse de frutas, saladas, sanduíches naturais, sucos, chás gelados, e muita água, pois é uma estação em que devemos nos preocupar com a hidratação do corpo, tanto pelo calor quanto pela exposição solar, que é mais frequente nessa época do ano. Pode abusar: da água de coco, picolé de fruta, biscoito de polvilho. Com moderação: peixe grelhado, milho verde e queijo Atenção: cuidado com o camarão, que apesar de ser um crustáceo, tem uma concentração grande de colesterol! Que tal fazer exercícios ao ar livre? Caminhar na praia, no parque, é uma delícia e funciona. Não fique períodos muito longos sem se alimentar, carregue sempre uma opção para os lanchinhos rápidos, que pode ser uma barrinha de cereal ou até mesmo um mix de oleaginosas.

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do mar ao cerrado “Eu amo tudo que vem da nossa terra, e devemos aprender a valorizá-la”

Texto | Daiane Libero Fotos | Lucas Possiede

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GASTRONOMIA ∆

Camarão na calda de guavira Ingredientes O chef Marcílio Galeano já fez de um tudo nessa vida: após formar-se em turismo, vendeu seu carro e foi para a Inglaterra aprender a cozinhar. Na terra da rainha, aventurou-se na cozinha de um fast food, de um restaurante italiano e de um tradicional pub. De volta ao Brasil, tornou-se empresário, mas sempre soube que a cozinha era sua casa. “Nunca imaginei que chegaria numa cozinha e sentiria tantas coisas, como é agora. Gastronomia passa a ser sua alma”, conta ele. Em 2011, Marcílio já tinha trabalhado até mesmo em um cruzeiro de luxo caribenho, o Splendour of the Seas. Então veio a oportunidade: ele foi convidado para ser um dos chefs do Super Chef, do programa Mais Você, da TV Globo. “Foi uma das experiências mais desafiadoras que já tive”, conta. Ele então voltou para Campo Grande em busca de suas raízes. Hoje Marcílio está à frente do Jojô Cozinha Contemporânea, que tem como proposta pratos que misturam sofisticação à simplicidade da culinária típica.

Para A Gente, ele prepara um camarão guarnecido por guavira. “Eu amo tudo que vem da nossa terra, e devemos aprender a valorizá-la”, finaliza.

Camarão Grelhado:
 01 camarão pistola
 sal a gosto
 Pimenta do reino a gosto
 10ml de azeite Calda de Guavira:
 500g de guavira fresca
 100ml de água gelada
 Açúcar se necessário Finalização:
 Folhas frescas de manjericão
 flores de manjericão

Modo de preparo Calda de Guavira:
 Higienizar a guavira.
 Retirar a casca e a semente.
Bater no liquidificador com a água até formar um suco homogêneo.
Se necessário acrescente açúcar.
Levar ao freezer até gelar. Camarão Grelhado:
Retirar a casca e higienizar o camarão com água fresca e de preferência sem cloro.
Temperar com sal e pimenta do reino.
Aquecer uma frigideira em fogo brando, acrescentar o azeite e grelhar lentamente o camarão. Montagem do prato: No seu prato de preferência, fazer uma base com calda gelada de guavira, as folhas e flores de manjericão, e o camarão.

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achados de casa ∆

SOL DE VERÃO Por | Luiz Gugliatto

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1- Boia Intex; 2- Chaise-Longue anelídeos OBRAVIP.COM; 3- Cooler inflável IBACANA; 4- Guarda-sol Maria Pumar; 5- Chaise cadeira balanço anelídeos OBRAVIP.COM; 6- Colchão inflável Intex;

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Com a chegada do verão tudo fica mais alegre e divertido. O próprio horário de verão já nos dá mais tempo para curtirmos ao máximo os dias mais quentes. Para garantir total diversão ao ar livre, nada mais interessante que investir em objetos coloridos com design moderno e inovador. Afinal, quem não gosta de dar um delicioso mergulho na piscina e depois ficar por horas em uma chaise-longue curtindo o luxo de se espreguiçar sob o sol? 6 7 8

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7- Colchão inflável MOR; 8- Ombrelone Chino p/ Deck movéis e decorações; 9- Poltrona Intex; 10- Raquete p/ frescobol Farm; 11- Boia colchão inflável MOR; 12- Guarda-sol Capri Lazer • Preços sob consulta.

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ZEN ∆

Não deixe para depois o que você pode deixar para lá:

Viva agora o presente! Texto | Gabriela Ostronoff

Vivemos constantemente fazendo planos para o futuro, depositando nele a responsabilidade pela nossa felicidade. Objetivos que tomam nosso tempo e nosso esforço, apesar de não nos darem nenhuma certeza sobre como nos sentiremos após sua conclusão. A vida passa cada vez mais rápido e nós desperdiçamos cada precioso dia isolados, bitolados num mundo virtual e deixando para amanhã as alegrias que poderíamos ter hoje, ou deixando para resolver depois os problemas que deveríamos apenas “deixar pra lá” e curtir o agora. Ser grato pela vida, por cada momento, por cada situação, é o princípio básico para perceber que a felicidade esteve sempre perto de você. Que a felicidade não está naquela promessa de emprego, naquela viagem tão aguardada ou nos bens materiais que você tanto deseja adquirir. Não está no relacionamento ideal nem no casamento dos sonhos. Meditar sobre o presente e esquecer o passado, deixar para trás o que não foi produtivo, e aquietar a mente sobre aquilo que se quer fazer no futuro. Apenas degustar o que se está fazendo agora. Apreciar o que se tem nas mãos e se não for agradável, não olhar para frente e nem para trás, olhar para o lado e ver quem o acompanha, vivenciar a sutileza de cada

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relação, seja com sua mãe, seu filho, seu porteiro ou o entregador de pizza. Esse pensamento pode ser aprofundado com o estudo de alguns filósofos. Lao Tzu, filósofo chinês, fundador do taoísmo, diz: “Sou um desnorteado. Quando todo o mundo é brilhante, somente eu não sou brilhante; quando todo mundo parece ser inteligente, sou estúpido”. O iluminado mestre indiano, Osho, com suas palavras poderosas capazes de manter nossos corações em paz, nos explica que “o que Lao Tzu quer dizer é que ele não calcula sua vida – ele a vive. Ele vive como qualquer animal, como qualquer árvore, como qualquer pássaro. Ele a vive simplesmente, sem decifrar o que ela é e sem saber para onde ela está indo. Qualquer lugar é bom; até nenhum lugar é bom.” Ler os livros de Osho podem fazer muito bem, mas atitudes bem simples podem ser realmente transformadoras, tornando cada dia mais prazeroso e agradável. Observe o Sol nascer, olhe o céu azul, aproveite o verão e deixe que a força poderosa da água, do vento, do Sol, invada seu corpo purificando a alma. Não pense, não julgue, apenas sinta o prazer de estar vivo. ∆



atualidades ∆

De olho no céu

Texto | Thais Pompêo

De passagem por CG, a astróloga carioca Márcia Mattos explica o cenário que está se formando entre astros e estrelas e faz as previsões para o ano que acaba de começar. Olhar o céu à noite e pensar na imensidão que se abre acima de nós é uma experiência que, se feita com calma e reflexão, normalmente causa um frio na barriga. Vivemos sob um cenário tão bonito quanto desconhecido. Vestígios e desenhos comprovam a relação apaixonada entre homens e astros celestes desde a Babilônia. Nessa época, há mais de seis mil anos, caçadores faziam identificação de posições planetárias para orientar suas empreitadas na busca por alimento. Mesmo com a evolução da astronomia, cada vez mais sofisticada, a ideia central da astrologia continua a mesma: acredita-se na grandiosa sincronicidade universal. É isso que explica a astróloga Márcia Mattos. Ela viaja o Brasil ministrando palestras sobre a relação sistêmica entre o céu e a Terra, o que, segundo a astrologia, influencia todos os níveis da vida humana, inclusive os negócios: “Estamos dentro de uma imensa barriga cósmica onde tudo está interligado, como uma dança planetária”. Formada em jornalismo pela PUC-RJ, Mestre em Comunicação pela UFRJ e pós-graduada em Filosofia pela PUC, a carioca trocou o jornalismo pela astrologia em 1984 e nunca mais teve um espaço vago na agenda. Autora de dezenas de livros, como O Livro da Lua e Guia Lunar, com colunas publicadas no portal IG, revista Vogue, Cláudia e Bons Fluidos, Márcia veio a Campo Grande a convite da loja Alameda. Foi lá que A Gente bateu um papo com a astróloga para saber como estará o céu em 2013 e como ele vai nos influenciar.

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“Ao mesmo tempo em que está tudo de cabeça pra baixo, está tudo móvel, não tem nada estagnado. Resumindo, pra quem sabe dançar, o céu está interessante.”

Como os astros influenciam a vida da gente? A astrologia não trabalha com a ideia de influência eletromagnética e bioquímica sobre o humano, o animal ou a terra. Nós trabalhamos com a lei de correspondência ou de sincronicidade, como se eles representassem um princípio ou uma natureza que tem a ver com a nossa natureza, da terra, humana. Eles demonstram, espelham que tempos são esses. A astrologia é um saber, uma ciência sistêmica, e esse conceito é muito contemporâneo, muito atual. O pensamento contemporâneo acredita cada vez mais em um pensamento sistêmico, ou seja, que tudo influencia e está ligado a tudo. Por exemplo, não existe uma doença sozinha, o sistema todo está embicado nela. Então, quando os planetas estão se movendo em um determinado sentido, a Terra está envolvida nisso, ela faz parte desta festa, desta coreografia, porque faz parte deste Sistema Solar. Se os planetas estão dançando rápido, aqui, nós também vamos dançar rápido. Uma coisa reflete a outra.

Plutão-Urano é a velocidade – tudo acontece muito rapidamente. Se eu der uma dormidinha no ponto, pular um plantão, multiplicam-se os acontecimentos.

E como está o movimento no céu para 2013? Tem duas coisas para ressaltar. Primeiro essa onda de que 2012 seria o fim do mundo por causa da professia maia. Nós (astrólogos) sabíamos que um fim por um cataclisma não iria acontecer. Mas têm acontecido eventos tão frequentes e pesados que não é tão difícil da gente acreditar na ideia de um fim de ciclo. Experiências muito intensas, que no mundo civilizado a gente poderia pensar ‘poxa, isso está esquisito’: a queda do Euro, a crise na Europa, os Estados Unidos mergulhados em uma recessão econômica há algum tempo... Países de economias ricas e estáveis passando por desacertos. Isso é um dos sintomas de que o mundo não é mais como era antes. Isto do ponto de vista econômico. Do ponto de vista astrológico, o ciclo marcante é causado por uma quadratura de Plutão-Urano, que começou a se formar em 2010, e segue ativo até 2015, 2016. Na astrologia, Urano está ligado à inovação, renovação, mudanças bruscas ou rápidas. Plutão está ligado a crises com tranformações radicais. Ou seja, a principal característica do período é a turbulência. As coisas ficam muito pouco tempo acertadas e depois vem um outro ímpeto e desestabelece tudo. Para dar um exemplo, quando começou a se formar esse aspecto em 2010, a primeira passagem dele coincidiu com todas aquelas revoltas que aconteceram nos países do Oriente Médio. Temos percebido esse desassentamento em nossas vidas individuais também, com períodos mais curtos de estabilidade, de apaziguamento e maiores períodos de turbulências, instabilidades, reformas e incertezas.

Qual seria a parte positiva desse cenário astrológico? Agilidade e desprendimento, ou seja, se aqui não andar, eu ando pra lá. Ao mesmo tempo que está tudo de cabeça pra baixo, está tudo móvel, não tem nada estagnado. Tem que apenas aprender a dançar outro ritmo, andar pra um outro canto. Resumindo, pra quem sabe dançar, o céu está interessante. Mas isso tem que ter uma agilidade, tem que ter um vigor, um tesão, que não é pra qualquer um. Tem uma outra ideia também interessante, que é um contrassenso da quadratura desses dois planetas, que é Plutão em Capricórnio / Urano em Áries. Urano em Áries fala justamente da oportunidade, do imenso campo de oportunidade, e isso vai durar mais uns sete anos. Isso quer dizer que projetos novos, pessoas empreendedoras terão muito espaço. Ao mesmo tempo, Urano em Capricórnio fala em reciclagem, reaproveitamento, não-desperdício. São dois paradigmas se mantendo com a mesma potência. Onde que eu não tenho chance? No esquema antigo, usar e jogar fora, desperdiçar, produção cara, a turma consumista, que não tem nem mais lugar pra guardar as coisas que compra... Isso não tem chance mais, não cabe mais, está em desarmonia.

E como temos que nos preparar individualmente para esse cenário? Tem que estar ligado e agir rápido. Estar sempre a postos, estar presente e resolver as coisas na hora, sem empurrar com a barriga. Porque, a outra característica dessa energia

Mas com a tecnologia não vamos ter que resolver com cada vez mais rapidez tudo daqui para frente? Com rapidez, sim, mas em um cenário de tumulto e turbulência, não. Temos que ter consciência de que nesse período as coisas não se estabelecem por muito tempo, elas não ficam no mesmo estado por um período longo. É como se você tivesse que conviver com a ideia de não-solidez, que daqui a alguns anos você vai ter que pensar em uma reformulação, rever o que foi decidido hoje. Isso para o pessoal mais novo, que está aí na vida, é mais simples. Pra turma que tem mais idade, que estava pensando em se acomodar, é outra situação, porque não tem essa acomodação, não. Senão você é varrido do mercado.

Mais algum aspecto astrológico marcante para 2013? Tem uma posição no céu, a entrada de Netuno no signo de Peixes, que reforça muito a ideia de que tudo está integrado – e esse é um ciclo que vai durar 14 anos. Nunca aconteceu uma interligação dessa forma como a passagem de Netuno em Peixes. Para as próximas duas décadas, aquela coisa de ‘eu estou bem e o resto que se dane’ não vai existir mais. Não é uma ideia de caridade por caridade, não, é que esse pensamento não se sustenta mais, matematicamente não se sustenta mais. Como dois ou três vão ficar bem com o resto todo se ferrando? E isso é contemporâneo, é uma mudança de mentalidade. Ou dança todo mundo, ou não vai ter festa. ∆

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Corpo e Mente: Indissociรกveis

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COMPORTAMENTO ∆

Texto | Maria Fernanda Marques Soares Psicóloga, Psicanalista, Membro Efetivo da Sociedade Psicanalítica de Mato Grosso do Sul (SPMS), Federação Brasileira de Psicanálise (Febrapsi), Federação de Psicanálise da América Latina (Fepal), Associação Psicanalítica Internacional (IPA).

Não há como separar soma (corpo) de psique (mente). Sem soma não há psique. Quando nascemos, não temos noção de quem somos, das pessoas que nos cercam e nem do mundo em que vivemos. A noção de si mesmo e dos outros é uma conquista gradativa, fruto de uma experiência corporal, emocional, interativa, e a possibilidade de registrar e compreender o que experimentamos através de nossas experiências, base da sensação de coesão interna, fonte de bem-estar. Cabe à mãe, ou aos cuidadores, fornecer elementos para que a criança compreenda si mesma e o mundo, em um crescendo de microtraduções: se está com fome, feliz ou chateada, com dor de ouvido, necessitando dormir ou quer brincar, querendo apenas o colo etc. São milhares de microtraduções que vão sendo registradas, enriquecidas, deformadas, reformuladas pela percepção e compreensão que o bebê tem da experiência materna e consigo mesmo. Na infância, são lançados os alicerces da confiança nos outros e em nós mesmos, na esperança de um futuro melhor. Em momentos críticos, como é o caso de uma doença, os cuidados conosco, o empenho no tratamento e a fé na recuperação dependem muito destes registros mais primitivos que temos dentro de nós. Podemos dizer que a saúde é o funcionamento adequado entre soma e psique e depende de uma multiplicidade de variáveis. Às vezes, a dor psíquica leva à formação de doenças somáticas; em outras, a dor física ocasiona mudanças psíquicas. Existem dores que, se forem pensadas, imaginadas, serão consideradas impossíveis de suportar, resultantes de traumas muito precoces, que podem favorecer as doenças psicossomáticas. Há doenças cujos sintomas somáticos desaparecem quando conseguimos pensar sobre estas dores e elaborar os conflitos psíquicos que possam estar expressando. A capacidade de pensar sobre nós mesmos e o mundo que nos cerca vem dos vínculos que estabelecemos com os outros, que se baseiam, por sua vez, na relação indissociável entre o psique e o soma de cada um de nós. ∆

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SÃO PAULO Pontos de Vista Do alto, São Paulo revela um horizonte concreto e sem limites Vista de cima, São Paulo é de causar muitas impressões, pois como pode um só horizonte ser tão pontuado pelo concreto? O processo de verticalização da cidade se iniciou em uma época em que as alturas mais ousadas eram encaradas com certo receio e temor à segurança dos moradores. Irreversível, a mesma verticalização nos ofereceu linhas privilegiadas, caso do sempre citado Copan, de Oscar Niemeyer, do famoso Edifício Itália, do esquecido Viadutos, de Artacho Jurado e do Hotel Unique, um navio urbano de Ruy Ohtake, entre tantos outros. Ver a cidade de diferentes pontos de vista pode ser uma experiência única e encantadora e, o melhor, não é exclusivo de poucos. A seguir, separamos algumas das vistas mais privilegiadas de São Paulo. Panorâmicas unânimes Do centro de São Paulo, há dois edifícios que permitem algumas de suas vistas mais privilegiadas. A mais conhecida delas está no alto dos 160 metros do terraço do Edifício Itália. Lá é possível observar o skyline a 360º e ver de perto o edifício Copan, a Catedral da Sé e as antenas iluminadas da Paulista. Ainda próximo dali, o Edifício Martinelli é um marco da história local e foi o primeiro arranha-céu, com 30 andares. No entanto, o antes símbolo da época de ouro da cidade, viu seu declínio na década de 50, quando tornou-se um cortiço. Hoje restaurado, o Martinelli oferece visitas monitoradas gratuitas nas quais é possível conhecer toda a sua curiosa história e se deslumbrar com São Paulo vista das alturas. Terraço Itália: Avenida Ipiranga, 344 – Centro. Tel.: (11) 2189-2929 Edifício Martinelli: Av. São João, 11 a 65 - Centro Horizonte Arquitetônico Concebido pelo arquiteto Ruy Ohtake, o Hotel Unique destoa da paisagem urbana por se assemelhar a um navio ancorado

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Texto - Carla Matsu Fotos - Divulgação

em plena Avenida Brigadeiro Luis Antônio. Imponente, é em seu topo que se encontra o Skye Restaurante e Bar, que já chamou a atenção de publicações internacionais pela sua vista panorâmica, onde as luzes dos prédios ao redor parecem reforçar sua atmosfera sofisticada. Outro edifício que chama a atenção pela sua arquitetura e terraço cinematográfico, o Viadutos, leva a assinatura de João Artacho Jurado. Na época de sua inauguração, na década de 50, o prédio residencial tornou-se referência para a alta classe paulistana e seus jardins e terraço eram sede de grandes festas particulares. Hoje o espaço é destinado a eventos fechados e até desfiles de moda. Hotel Unique: Av. Brigadeiro Luís Antônio, 4700 Jardim Paulista – Tel.: (11) 3055 4702 Edifício Viadutos: Praça General Craveiro Lopes, 19 Bela Vista Para ver a dois O nome do bar e restaurante localizado no topo do flat Transamérica, na Al. Santos, não foi dado à toa. Sua vista, principalmente à noite, é um dos principais atrativos do The View, que também concentra esforços para oferecer uma atmosfera propícia ao romance. Ali, sob a iluminação intimista, o piano compõe boa parte da trilha sonora com repertório que vai da MPB a nostalgias da música americana. Onde: Alameda Santos, 981 – Jardins – Tel.: (11) 3266-3692 Natureza urbana É possível ainda tomar uma grande distância do centro da cidade e conciliar uma vista única com estar próximo à natureza. A 1.135 metros de altitude, do alto do Pico do Jaraguá, na Serra da Cantareira, você estará em um dos pontos remanescentes da Mata Atlântica. Lá você poderá realizar trilhas, ver de perto animais silvestres e descansar ao contemplar, à distância, uma São Paulo a se perder de vista. A entrada no Parque é gratuita. Onde: Rua Antônio Cardoso Nogueira, 539. Tel.: (11) 3941-2162


CAMPO GRANDE AGENDA ∆ Por Thais Pompêo

(editais de cultura) Até 04 de fevereiro Fundação de Cultura de MS abre os editais para a seleção das atividades de música, teatro e dança do 10º Festival América do Sul e do CenaSom 2013. Informações: Na avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, 4º andar. www.fundacaodecultura.ms.gov.br (cinema) Janeiro CINEMIS ESPECIAL DE FÉRIAS Em continuidade no mês de janeiro o Programa CineMIS Especial de Férias, promove exibição gratuita de filmes nacionais de longa metragem. Informações: 3316 9178. No Museu da Imagem e do Som de MS. Segunda a sexta-feira, sempre às 14h. (exposição) Até 23 de fevereiro SALÃO DE ARTES MS De terça a sexta das 12h às 18h. Sábados, domingos e feriados das 14h às 18h. Entrada gratuita. No MARCO, Rua Antônio Maria Coelho, 6000 – Parque das Nações Indígenas. (exposição) 01 de janeiro a 31 de dezembro PROJETO VISITAMIS – EXPOSIÇÃO AUDIOVISUAL GLAUCE ROCHA. No Museu da Imagem e do Som. Segunda a sexta-feira das 8h às 17h. (oficina) 08 de janeiro a 08 de fevereiro OFICINA: TAMBORES VENTO BOM Com intuito de formar um bloco de carnaval, Tambores Vento Bom é para aqueles com ou sem experiência na música. Os ensaios/aulas acontecerão às terças e quintas até o carnaval. Os instrumentos serão fornecidos pelo grupo. Valor da oficina: R$ 100. Na Concha Acústica Helena Meireles, no Parque das Nações Indígenas, terças e quintas das 19h às 21h. Informações: https://www.facebook. com/tamboresventobom

(show) 12 de janeiro HANGAR LIVE MUSIC: COVER ROCK BRASIL Banda Lizzar, eleita pela rádio Kiss FM o melhor cover do The Doors no Brasil, estará em Campo Grande pela segunda vez. No Hangar Live Music. (festival) 12 de janeiro SAROBÁ – SARAU FESTA Como nas outras edições, o Sarobá vem repleto de muita música, teatro, dança, poesia e artes visuais. No Bar da Dona Carmen, Rua Rui Barbosa. (lançamento) 18 de janeiro LANÇAMENTO DO LIVRO “GUGA BORBA E GUILHERME CRUZ: FILHOS DOS LIVRES PENSAMENTOS”. No MARCO, às 19h. (teatro) 26 e 27 de janeiro TOC TOC Uma hilariante comédia de Laurent Baffie. Elenco: Andréa Mattar, Ariel Moshe, Carolina Parra, Didio Perini, Ithamar Lembo, Laura Carvalho e Sandra Pêra. Direção de Alexandre Reinecke e produção executiva Gerardo Franco. No Teatro Glauce Rocha. Sábado às 21h e Domingo às 20h.

(carnaval de Campo Grande) 12 de janeiro - Iniciam-se os préscarnavais nas escolas de samba de Campo Grande. 13 de janeiro - DOMINGO CULTURAL: Apresentação de marchinhas, frevo, samba e muito mais, os blocos de ruas oficiais de Campo Grande serão responsáveis pela animação do domingo cultural na feira central, às 20h. 08 e 09 de fevereiro - Desfile das escolas de samba da liga do grupo de acesso e convidados de Campo Grande na Praça do Papa.

09 de fevereiro - CORDÃO DA VALU: Para maiores informações sobre os blocos de rua que desfilam pela cidade leia a reportagem sobre o Cordão Valu. Concentração às 14h no Bar Zé Carioca na R General Melo. 11 de fevereiro - BLOCOS DE RUA: Com 6 cordões, 6 blocos oficiais e convidados. Em frente ao Armazém Cultural. 12 de fevereiro – ENCERRAMENTO: O tradicional bloco de rua CORDÃO DA VALU convida todos os outros blocos de rua e os foliões da cidade para encerrarem o carnaval. Concentração às 15h no Bar Zé Carioca na R General Melo. (carnaval de Corumbá) 06 de fevereiro - BLOCO SANDÁLIAS DE FREI MARIANO. Na R América, às 20h. 07 de fevereiro - ENTREGA DA CHAVE DA CIDADE AO REI MOMO E DESFILES DE FANTASIAS. No Corumbaense Futebol Clube, às 20h. 07 e 08 de fevereiro - DESCIDA DOS BLOCOS DE SUJOS. Na Passarela do Samba. Quinta às 19h e Sexta às 22h. 09 de fevereiro - DESFILE CULTURAL E BLOCOS OFICIAIS: Desfile de Corso, Bloco do Frevo, Ala das Pastoras, Ala dos Marinheiros, Bloco Flor de Laranjeiras e dos Cordões Carnavalescos. Na Passarela do Samba, às 19h. 10 de fevereiro - DESFILE DAS ESCOLAS DE SAMBA DO 2º GRUPO. Na Passarela do Samba, às 20h30. 11 de fevereiro - DESFILE DAS ESCOLAS DE SAMBA DO 1º GRUPO. Na Passarela do Samba, às 20h30. 12 de fevereiro - DESFILE DO BLOCO DOS PALHAÇOS. Na Passarela do Samba, às 21h. 13 de fevereiro - Apuração dos desfiles: cordões carnavalescos, blocos – LIBLOC e escolas de samba – LIESCO. Na Passarela do Samba, às 16h.

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CADERNO DE VIAGEM ∆

Cuba 74 | JANEIRO 2013


O portão da casa de muro salmão, na zona oeste de São Paulo, se abre sem que nenhuma palavra seja dita. Em frente à porta de entrada, uma fila de pessoas se acomoda em poucas cadeiras e sombras para uma espera média de duas horas. Um senhor gordo, de bigode e roupas a la Agostinho Carrara, levanta-se para anunciar a minha vez e se joga em uma poltrona carcomida, com aparência do século passado. Apavoro-me ao descobrir que, em vez do passaporte, tenho em mãos a carteira de trabalho. “Tranquila, tranquila”, me diz o funcionário, segundos antes de carimbar o visto de entrada. A impressão, logo ao entrar na Embaixada Cubana, é que a viagem já começou. Havana possui as mesmas cores do sobrado paulistano e as construções parecem revestidas com papéis de parede desgastados. O casarão no bairro residencial de Vedado, casa particular onde nos hospedamos durante os primeiros dias, engana com sua fachada branca: o interior apresenta um colorido opaco, com móveis de outra época, já saídos de moda.

de muitos ritmos e poucas pausas Texto e fotos | Nina Rahe

O primeiro trajeto foi em um ônibus sentido Havana Vieja: a música em altura máxima acompanhava motorista e passageiros, quase um convite para dançar. No Centro Histórico da cidade, é passagem obrigatória La Bodeguita del Medio, onde o escritor Ernest Hemingway costumava tomar mojitos. Seria, no entanto, quase protocolar sem a presença de um espanhol grandalhão, frequentador assíduo do lugar. Sua foto, enquadrada na parede, estava junto a outras figuras famosas que por ali passaram. Com um charuto sempre à mão e distribuindo bebidas, Lui soltou seu vozeirão junto à banda e o local se transformou em uma grande festa. “O senhor que vende pinturas aqui na frente compôs uma canção sobre o bar”, alertou o turista que mais parecia local. Sem titubear, peço ao vendedor que entre e cante. Ele se envaidece, aceita o pedido e se prepara para entoar a música: “La Bodeeguiitaa del meediiioooo”, diz o refrão, tão simples que todo mundo se põe a cantar.

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“Também quero aparecer com você. Ninguém sabe se amanhã se tornará a presidente”, diz Tony, o dono da moto antiga em que minha amiga está sentada, na tentativa de tirar uma boa foto. Expansivo, o cubano de cabelos compridos e grisalhos, grudados na cabeça, tamanho o calor, elabora conosco uma “planificación” completa. Em menos de uma hora, somos convencidas por ele a trocar uma viagem de ônibus em um grupo de três brasileiras por uma semana de carro alugado, com direito a um motorista que não dirigia há mais de dez anos e tinha como diversão – ou falta de prática – acertar buracos. O roteiro esperou quatro dias. Antes disso, fomos a Cayo Largo: uma pequena ilha de águas cristalinas e areias transparentes. As fotos da pequena agência de turismo situada no interior do suntuoso hotel Melia Cohiba (e indicada pelos cubanos como melhor opção para pacotes econômicos) não mentiam. A praia, sem moradores, abrigava duas distintas categorias: os funcionários dos hotéis e os gringos, que, como nós, devem ter imaginado uma viagem paradisíaca de dias longos e afazeres curtos. Não seria nada impossível, mas depois de uma Havana com ritmo agitado e habitantes acalorados, o resort de pouco luxo, cerveja quente e rum de segunda, pareceu mais um emaranhado vazio de diferentes nacionalidades – ainda que seu contorno fosse a paisagem do Caribe.

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Os quatro dias previstos transformaram-se em três e, ao retornar para Havana, fomos recebidos na casa de Tony como parte da família: mãe, filhas, amigos e vizinhos lotavam o espaço. A água corrente era liberada dia sim, dia não e as rachaduras na parede impossibilitavam o uso do chuveiro. Um único balde parecia insuficiente mas, depois do segundo banho, água até sobrava. As conversas todas invadiam os cômodos e a noção de privacidade nem existia mais: era comum que a “abuela” invadisse os quartos, sem aviso prévio. “Elas me chamam de abuela”, contava, carinhosa e acolhedora, às amigas que ligavam. Seguimos então o roteiro, que incluía as cachoeiras de Viñales e Pinar del Río e as charmosas cidades de Cienfuegos e Trinidad. Na primeira parada, nosso carro relativamente novo e com ar-condicionado ficou sem graça perto do automóvel modelo antigo, provavelmente dos anos 50, em que viajavam os espanhóis que conhecemos. Em cada cidade, os meninos combinavam com um motorista diferente, que os levava até o próximo destino. Troquei de lugar com um deles e, durante algumas horas, dei gargalhas com um piloto que entornava uma garrafa de rum e ouvia repetidas vezes a mesma música melodramática – era sua canção-tema com a namorada. Trinidad encanta por suas ruas de paralelepípedo e casas no estilo colonial, mas o melhor certamente é La Casa de La Música: ali, cubanos e estrangeiros se remexem freneticamente ao ritmo da salsa e transformam-se num bloco homogêneo e ritmado. Até eu, que piso no pé, participo. Mas ao fim da dança e da viagem, o calor e o cansaço já fazem com que eu me arraste pelas ruas: as energias não existem mais. Na memória, Cuba ficou como uma aventura alucinada, de poucas pausas, onde se vive cada dia como se fosse o último. ∆

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Márcio Ribas

para ler “O verdadeiro infiel é aquele que só faz amor com uma fração de ti. E nega o resto.” Anaïs Nin O sucesso da trilogia que começou com Cinquenta tons de cinza (Intrínseca, R$ 39,90), de E L James, faz qualquer amante de literatura ficar espantado. No mundo todo já se venderam mais de 65 milhões de cópias, e só no Brasil foram mais de 2,5 milhões. O livro, que hoje é praticamente um vírus entre as mulheres de mais de 47 países, tem causado muitas discussões sobre o erotismo na literatura. E outro ponto para debate é: O livro vende tanto porque é bom? Argumentos contra e a favor não faltam. O best-seller, que conta a história da inocente Anastasia (ou Ana para os leitores mais íntimos) e sua relação com Christian Grey, um homem de negócios dominador, poderia ser uma história qualquer se a relação não envolvesse o BDSM, sigla para Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Sadomasoquismo. Quente, não? Talvez. De um lado, algumas leitoras reclamam da submissão de Ana e que a sociedade não precisa de personagens como ela; de outro lado, algumas pensam que o livro representa a liberdade feminina, a liberdade de se fazer o que quiser e quando quiser. Representa a aceitação e domínio de seus corpos. Ainda se considerarmos o número de exemplares vendidos e que o maior marketing é o boca a boca dos leitores (sem trocadilhos), não temos como negar que, no mínimo, é um livro que entretém. Só não é possível dizer que é algo novo.

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Existem centenas e centenas de livros e autores que se afundam no gênero. Até Drummond tem um ousado livro dedicado à poesia sensual: Amor Natural. Outra excelente opção de leitura é A Casa dos Budas Ditosos: Luxúria (Objetiva, R$ 36,90), do magnífico João Ubaldo Ribeiro. O autor diz ter recebido em um pacote a transcrição de várias fitas que narravam a vida de uma baiana de 68 anos. E que vida! Desse relato saíram 160 páginas com as devassas e libertinas experiências daquela senhora. Voltando um pouco mais no tempo, a francesa Anaïs Nin já fazia o que E L James faz hoje, contudo no início do século passado. Delta de Vênus (L&PM, R$ 19,00) não tem poesia, não tem requinte, mas tem a visão íntima da mulher como nos Cinquenta tons de cinza. A diferença é que, na época de Anaïs, não se tinha a facilidade de se publicar que existe hoje e existia um gigantesco tabu sobre o tema. Enfim, se tivesse que escolher entre os tons de cinza e a aquarela de Anaïs, não teria dúvidas, ficaria com os 15 contos cheios de cores da francesa. De qualquer maneira, todos eles podem te surpreender e, não sei se é possível, mas talvez eles possam fazer o seu verão ficar ainda mais quente. ∆


REBELDES _ ALEX ANWANDTER Com som reinventado, o ex-Odyssey, ex-Donoso Teleradio, Alex Anwandter lança seu primeiro álbum solo. Com referências dos anos 80, o CD do neo-cantor chileno poderia muito bem pertencer à tal década se não fosse a atualidade das letras, que vão do amor ao ódio. Famoso ativista gay no Chile, Alex agora se prepara para o mercado internacional, e se depender da qualidade sonora do álbum, ele vai conseguir. Ouça: Como Puedes Vivir Contigo Mismo (que vale conferir o videoclipe), Rebeldes, Shanana e Tatuaje.

ICONIC _ ICONA POP

para ouvir

Lucas Possiede

Icona Pop é uma dupla de synth-pop sueca que tem influências do electro house, punk e indie pop. Mas não é apenas o estilo musical diferenciado que destaca a dupla do resto da cena. Comparadas pela Rolling Stone à parte feminina do Abba, porém muito mais rebelde, Aino Jawo e Caroline Hjelt começaram sua carreira em 2010 e já conseguiram lançar 3 singles na parada Hot #100 da Billboard. Apesar de carregarem rostos angelicais, a dupla faz questão de mostrar sua atitude bad girl, o que pode ser conferido na energética I Love It, sobre tornar a vida do ex um inferno, ou na raivosa Top Rated. Com os vocais femininos sempre acompanhados de batidas enervadas, o EP Iconic é daquelas coletâneas de se ouvir no mínimo dançando, jamais parado.

WARRIOR _ KE$HA Com atitude, visual e letras rock’n’roll, Ke$ha é a diva pop que menos se encaixa no estilo, não fossem as melodias que fervem as pistas e floodam as playlists ao redor do mundo. Em Warrior, Ke$ha deixa um pouco o glitter de lado e se joga no lado negro da força. Isso embora o single de lançamento Die Young pareça uma continuação do álbum anterior. Com arranjos grosseiros e bateria pesada que engolem as letras, Ke$ha entoa nada com nada em “Gold Trans Am”, beirando o metal. Porém, se você é fã da $ujinha tradicional e ama bater cabelo, ouça “C’Mon,” “Thinking of You” and “Crazy Kids.” ∆

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Marcelo Veloso

para ver “Holy Motors”, de Leos Carax Fazer filmes é como tocar um instrumento musical – ajuda muito se você praticar. E talvez esta seja a grande surpresa do novo filme de Leos Carax. Estou falando de um diretor que não faz um longa há 13 anos e começa o filme dramatizando seu próprio isolamento e ressurgimento. Apesar disso, ou talvez por causa desse tempo, Carax fez um filme extremamente jovem. Seu tema é a idade, que sempre traz frustração, degradação, decepção e perda. Seu personagem, Monsieur Oscar, como qualquer trabalhador, sai de casa toda manhã para viver um personagem sombrio que transita de uma vida a outra: o executivo, assassino, mendigo, monstro, pai de família. Um personagem que parece estar representando um papel, mas não há câmeras. Ele está sozinho, acompanhado apenas de Céline, sua motorista que o transporta através e ao redor de Paris. Estranhamente belo.

“Like Someone in Love” (Como Alguém Apaixonado), de Abbas Kiarostami Kiarostami pode criar finais desafiadores. A cena que aponta o fim da sua obra-prima “Taste of Cherry” (Gosto de Cereja) é algo a ser ponderado. Mas neste filme o fim é desconcertante e até mesmo irritante. Existem algumas ideias interessantes e performances simpáticas no exercício da soberba. É incrível seu controle sobre os atores. Existe potencial. Mas a cortina quando desce é abrupta e arbitrária, logo quando o drama se torna interessante. Akiko, uma garota de programa de Tó-

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quio, é enviada ao subúrbio para se encontrar com Takashi, um velho professor que parece muito mais interessado em brincar de casinha do que ir para a cama. Quando os dois se encontram com o impulsivo e enganado namorado de Akiko, Takashi finge ser o avô da menina. Enquanto os três tentam estabelecer seus papéis, Takashi se torna o protetor de que Akiko precisa tão desesperadamente.

“Le Prénom”(Qual é o Nome do Bebê), de Alexandre de La Patelliere e Matthieu Delaporte A anfitriã está na cozinha fazendo o jantar, quase todos os convidados chegaram, a noite promete ser calorosa. Enquanto esperam, o irmão é importunado por todos sobre qual nome o casal vai dar ao bebê. Ele decide deixar que adivinhem. Nomes clássicos são cogitados, mas logo a diversão da noite se transforma quando os convidados ficam chocados e consternados pela revelação. Então a noite vira uma bola de neve de opiniões que deveriam ser guardadas para si. Nesta adaptação do teatro, apenas o ator Charles Berling não faz parte da trupe original. A ideia de fazer uma versão do filme pode descansar na noção de não ter que ensaiar tudo, considerando que os atores já sabem suas partes. Mas eles parecem ter esquecido que estão todos ligados por microfones e que no cinema não é possível fazer discursos fora de hora. O resultado é um filme cansativo para quem não é surdo ou não fala francês fluentemente. ∆


MEMÓRIA ∆

Texto | Edson Contar Jornalista/escritor/carnavalesco Foto | Divulgação

CARNAVAL DE RUA – TRÊS DIAS DE CINZAS Este ano não vai ser igual àquele que passou...

E cada vez mais, o nosso carnaval de rua se tornará apenas um bailão abaianado, resumido ao “baguncê” da Av. Fernando Corrêa da Costa, feito em nome do povo, com o dinheiro do povo, enquanto o verdadeiro e tradicional espetáculo das escolas de samba vai definhando, jogado nos confins da cidade, e cada vez mais empobrecido pela teimosia e descaso dos órgãos públicos que o organizam. Não bastasse o fato de tal isolamento, a cega justiça acaba dando sua mãozinha para detonar de vez com os desfiles, impondo exigências absurdas e sem precedentes no país do carnaval ao intimar escolas a promoverem o isolamento acústico em suas quadras de ensaios, provando um desconhecimento total da realidade dos grêmios carnavalescos que, além de viverem das esmolas do poder público, não terão condições nem mesmo de realizar promoções para angariar recursos para seus desfiles, nem promover ensaios, nem falar alto... Quando a imprensa nacional tomar conhecimento de tais equívocos jurídicos, certamente seremos motivo de piada no Brasil todo!!! Impõe-se uma mordaça no puxador, calam-se os surdos e tamborins, amarram-se as pernas dos passistas e não será novidade se quiserem mandar as velhas baianas para o asilo.

E não se sabe se, além das escolas já penalizadas e fora do páreo (Igrejinha e Deixa Falar), outras conseguirão chegar até a avenida para um desfile sem competição, sem brilho e sem graça, como querem os inimigos da folia. Enquanto isso, a velha 14 de julho, palco dos maiores desfiles dos nossos carnavais, fica às moscas, e o espaço em frente à antiga estação ferroviária reúne (por enquanto) os blocos que teimam sobreviver à inquisição agora imposta pelo poder público e pelo judiciário, que penalizam aqueles que ousam trazer espetáculos de brilho e alegria para o povo, decretando com isto a antecipação das cinzas de um carnaval moribundo. O jeito é os carnavalescos pegarem carona nos blocos e, pelo menos, curtirem o que ainda resta do reinado de momo, enquanto seu lobo não vem. Mais revoltante ainda é a constatação da parcialidade que demonstra claramente a aplicação de dois pesos e duas medidas ao se permitir a anarquia e a quebra da lei do silêncio nos citados “assaltos” carnavalescos na beira do prosa, nas praças Dr Ary e Rádio Clube, enquanto as escolas de samba sofrem todo tipo de castigos, bem ao estilo da província que nossa cultura escolheu permanecer. Linda morena, morena...Morena que me faz penar!!! ∆

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Texto | Gabriela Ostronoff

A tradicional marca carioca Richards acaba de lançar a linha Kids, que vem com tudo para o verão. Infelizmente, a coleção ainda é só para os meninos, mas para quem faz questão de deixar a molecada bem vestida, vale a pena conferir. Apesar de bem alinhadas, as roupas não deixam as crianças com cara de miniadultos, por serem bem coloridas e cheias de graça.

Para quem passa por águas tranquilas no verão, pode ser uma ótima oportunidade iniciar o Paddle Surf. Em ambientes sem ondas, pode-se aprender a remar rapidamente. Não é difícil, pelo fato da prancha de Paddle ser grande, e pelo remo, que ajuda no equilíbrio. As crianças vão tirar de letra.

Praia, sol, brincadeiras... é só se jogar no verão! Nada melhor do que uma boa piscina para refrescar as crianças e entretê-las por horas, para que depois durmam como anjos por outras várias horas. Além das brincadeiras mais comuns na água, como caça ao tesouro, plantar bananeira, competição de natação, adivinhação de música embaixo d’água e outras, um esporte de piscina bem legal que pode ser iniciado na infância é o polo aquático. As traves flutuantes e a bola infantil podem ser adquiridas em lojas de equipamentos esportivos.

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Entrando no clima. Delícias de verão.

Depois das festas familiares de dezembro, janeiro é o mês de aproveitar de verdade as férias. Mesmo se não for viajar, não perca o verão precioso em frente à televisão. Use a criatividade, chame os amigos e divirta-se!

Quem disse que guerrinha de bexiga de água é coisa de criança? Eu acho que uma ótima ideia para encontrar os amigos e se refrescar nas férias é convocá-los para uma guerra de bexigas de água. Divida a galera em dois grupos. Primeiro apenas encham o máximo de bexigas possível, e depois é só partir para o ataque!

Texto | Gabriela Ostronoff

Trilha sonora para as férias é o primeiro disco da banda POP ETC. A antiga banda The Morning Benders, que vinha produzindo um som de qualidade, mudou de nome e também resolveu mudar de ares, embarcando numa levada bem pop, como já diz o nome. Uma de suas músicas faz parte da trilha sonora do último filme da Saga Crepúsculo, a “ Speak Up”. O resultado é um easy listening delícia para ouvir o verão todo.

Sucos são revigorantes no verão. É incrível o poder das frutas! Aproveite o calor para abusar de frutas e legumes fresquinhos, hidratar bem o corpo e ficar com a pele linda. Para evitar que o sol, o sal e o cloro prejudiquem a beleza e a saúde da pele no verão, sugestões de nutricionistas: Suco Verão para pele e cabelos: 2 xícaras (chá) de suco de tomate 1 xícara (chá) de suco de laranja Suco de ½ limão 1 colher de sopa de gelatina hidrolisada (colágeno) de tangerina Uma pitada de sal Adoçante a gosto Sucos para todos os dias do verão, como acerola, laranja com pitanga, limão, laranja, kiwi, caju, tomate, morango e vegetais folhosos crus, vão deixar a pele um espetáculo!

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Texto | Thiago Andrade Fotos | Lucas Possiede

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Enquanto o Sol deixava os céus da capital no final da tarde de terça-feira, 19 de dezembro, uma cena diferente chamava a atenção no bar Café Mostarda, na Avenida Afonso Pena. O artista plástico Guto Naveira produzia ao vivo mais uma de suas telas. Em um encontro de desenho, grafite e cores vibrantes, ele deu início ao projeto “Artista de Bar”, realizado pelo Detran/MS. Da ação, com duração de uma hora e meia, surgiu a irreverente obra “Vaquinha atropelada”, que estampa a série especial de bolachas distribuídas nos bares este mês. No happy hour, jornalistas e convidados estavam entre o público, assistindo a tela ganhar cores e forma. Tudo era parte da ação iniciada em dezembro pelo Departamento Estadual de Trânsito em Mato Grosso do Sul. Com o desafio de reduzir as mortes entre jovens de 18 a 25 anos em acidentes, nasceu a ideia de criar bolachas estilizadas com mensagens de segurança no trânsito. A cada mês será convidado um artista que ficará responsável por uma edição especial em tiragem menor. Assunto sério, mas que ganhou ar descontraído pela aposta na arte como forma de educar. Desde dezembro, as bolachas vêm sendo distribuídas por bares parceiros. Na primeira remessa, os traços de uma delas chamam a atenção. Impossível ignorar a sensação de já ter visto desenho parecido em algum lugar. Logo vem à memória Ziraldo e sua criação mais famosa, o Menino Maluquinho. O cartunista e chargista mineiro ilustrou a bolacha especial que circulou em dezembro. “Essa ação é de uma criatividade sem igual no país. Para a primeira bolacha, tentei dar corpo à ideia de maneira simples e direta”, explicou Ziraldo em entrevista ao telefone.

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Pop art cartoon Lá estava a vaca, figura sempre presente nas criações de Guto, e na bolacha apresentando sinais de embriaguez. Durante o mês de janeiro, a obra estará nas mesas de 18 bares e restaurantes parceiros do projeto. O artista plástico, que evita expor em espaços tradicionais, encontrou uma maneira inusitada de fazer seu nome e sua linguagem, batizada como pop art cartoon, circular. Por essa, nem Banksy esperava. Aos 32 anos e com quase uma década de carreira, Guto se tornou um dos nomes mais destacados na arte urbana de Campo Grande. Em São Paulo, durante a graduação, ele apurou o olhar e percebeu que a cidade onde nasceu precisava prestar mais atenção nas artes de rua. “Nunca quis fazer arte de museu. Prefiro colocar meu trabalho onde as pessoas estejam. Quero que consumam o que eu faço”, aponta. Neste espírito, ele inovou a produção artística na cidade. Com as live paintings, Guto desmistificou a imagem do artista intocável. Nelas, o público pode assistir desde a criação da obra até sua finalização. Foi o que aconteceu no Café Mostarda. Em outras ocasiões, Guto realizou suas performances pintando um outdoor e três telas de grandes proporções em Bonito. “Arte não é só a obra pronta, mas o caminho até chegar a ela. É fundamental que o público assista a isso”, completa. Em janeiro, ele retorna à principal cidade turística do Estado para realizar suas pinturas ao vivo durante a alta temporada de verão. O artista trabalhava enquanto o público se divertia e a noite escurecia o céu da cidade. A jornalista Débora Pitti, de 28 anos, esteve por lá e apoiou a ideia: “Criatividade nunca vem na hora errada. É melhor ainda quando ela acompanha uma ação bacana como essa”, frisou. Ela lembrou que o consumo de álcool continua sendo uma das grandes causas de acidentes fatais na cidade. “Toda ação que preza a vida é bem-vinda”, acrescentou.

Concurso Além dos artistas convidados, o projeto “Artista de Bar” oferece a oportunidade de que jovens criativos da Capital concorram para ter seus desenhos estampados em uma bolacha especial, com tiragem de 50 mil unidades, a serem distribuídas pelos bares participantes. É preciso utilizar a frase “Se beber não dirija” e o regulamento completo está no site www.artistadebar.com.br. Por meio dele, os interessados devem enviar suas criações. O ganhador receberá prêmio, que inclui um Macbook. Segundo Elizabeth Félix, diretora de habilitação e educação do Detran/MS, as ações em torno do projeto pretendem levar a mensagem de que bebida e direção não combinam aos jovens, mas de uma maneira mais leve e divertida. “Convidando-os a participar, temos a certeza de que se tornará mais fácil conscientizar. Estamos aqui para diminuir as tragédias vistas diariamente no trânsito da cidade”, aponta. Entre os objetivos do Detran até 2020, pretende-se diminuir em 50% as mortes em decorrência de acidentes. ∆

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ZOOM

Motivados pelo sucesso da franquia Sodiê Doces em Presidente Prudente/SP, resolvemos abrir uma unidade da doceria em Campo Grande/MS e, para divulgação deste nosso novo empreendimento, escolhemos a veiculação do outdoor, devido ao seu grande impacto e possibilidade de mostrar bem nossa loja, com painéis em pontos estratégicos. Desta maneira, convidamos a população campo-grandense para conhecer nossa loja e produtos. A Zoom foi uma grande parceira, nos atendendo de maneira clara e objetiva. Antônio e Cida Di Ramro Proprietários

OUTDOOR A Erva Doce Casa sempre utilizou o outdoor para divulgação da loja e de nossos produtos. No ano de 2012 tivemos excelentes resultados e grande visibilidade utilizando o outdoor em pontos estratégicos. Em 2013 continuaremos com esta parceria! Ivone Locatelli Proprietária

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BUSDOOR

no mercado O Colégio Auxiliadora utiliza o busdoor por ser uma mídia muito democrática, que atinge todas as classes sociais. Ele também possibilita uma maior cobertura geográfica, percorrendo as principais ruas e avenidas por onde transita um grande número de pessoas, a pé ou de carro. Etelvaldo Pereira Freires Gestor de Comunicação e Marketing

Para nós aqui do Poderoso Timão, a utilização da mídia em ônibus (busdoor) foi uma excelente forma de divulgar a loja oficial do Corinthians, localizada no Pátio Central Shopping. Como dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras, criamos uma arte que contivesse todas as informações necessárias de forma que os clientes, ao visualizarem os ônibus com nossas propagandas, não tivessem dúvidas de onde encontrar produtos oficiais do Corinthians aqui em Campo Grande. Por fim, entendemos que com esse tipo de mídia conseguiríamos atingir uma grande quantidade de visualizações e, consequentemente, atrair novos clientes, bem como reforçar a existência da loja e sua localização aqui na capital morena. Nilva Inoue Gerente da franquia Poderoso Timão Campo Grande

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ACONTECEU ∆ Baile de Fim de Ano da LGA Advogados No dia 19 de dezembro, a grande inspiração da festa de final de ano da LGA Advogados Associados, uma das maiores bancas advocatícias do MS, foi o tema “Bal de Noël”, o famoso Baile de Natal francês, cuja decoração e buffet são inspirados pelas nuances europeias do inverno e da data festiva. A atração musical da noite foi a já conhecida Banda Lilás, que agitou os convidados com sucessos atuais e músicas que nunca saem de moda. Todo final de ano, a empresa realiza uma confraternização em uma fazenda com atividades esportivas, porém, este ano, devido ao grande número de jovens no quadro de funcionários, optou por uma festa temática e noturna. Foi um agradável momento de confraternização entre os advogados, familiares e amigos, no Rádio Clube Cidade, em Campo Grande. Fotos | Lucas Possiede

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6 1- Eduardo Araújo, Nelson Araújo, Thiago Araújo e Lucas Araújo; 2- Hélvio Pissurno, Marco Tulio Murano e Félix Jayme Cunha; 3- Bruna Gazal, Anna Paula Cruz e Carolina Leite; 4- Nelson Araújo, Lucimar Gimenez, Marco Ortiz, Izabel Delmondes e Luciana Verissimo; 5- Nelson Araújo e Jéssica Spott; 6Diego Barboza, Julyano Rubens, Ana Adele Pitarelli, Giselle Morgado, Fabricio Judson e Heveline Pereira; 7- Nelson Araújo, Alexandre Bastos, Cerilo Calegaro e Euclydes Bruschi; 8- Soraia Toledo, Paulo Vinício, Paulo Vitor, Monica Gazal, Bibiane Mendes, Jéssica Alves, Patricia da Silva; 9- Luciana Verissimo, Márcia Correa, Lucimar Gimenez e Márcio Canedo; 10- Hery Kedma Rodrigues, Cesar Augusto, Luiza Terra e Fernando Amaral; 11Jéssica Spott, Wilson Cantero e a Adriana Ratier; 12- Baile de Noel do LGA Advogados Associados.

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Lucas Possiede Fotógrafo e Publicitário www.lpossiede.carbonmade.com

“Se a reta é o caminho mais curto entre dois pontos, a curva é o que faz o concreto buscar o infinito”. Oscar Niemeyer

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