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OVOS

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SOJA TRANSGÊNICA

SOJA TRANSGÊNICA

EXPORTAÇÕES DE OVOS CRESCEM 137,7%

Vendas geraram receita de US$ 11,540 milhões nos primeiros nove meses do ano

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AAssociação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) realizou levantamento que mostra que as exportações brasileiras de ovos (considerando produtos in natura e processados) totalizaram 7,329 mil toneladas entre janeiro e setembro, volume que supera em 137,7% o desempenho registrado no mesmo período do ano passado, quando foram embarcadas 3,083 mil toneladas. Em receita, as exportações de ovos totalizaram nos nove primeiros meses de 2021 US$ 11,540 milhões, número 111,8% maior que o realizado no mesmo período de 2020.

Apenas em setembro, foram exportadas 650 toneladas, volume 122,5% superior ao efetivado no mesmo período do ano passado, com 292 toneladas. As vendas do mês geraram receita de US$ 1,480 milhão, número 35,6% maior que os US$ 1,092 milhão registrados no ano passado.

OS EMIRADOS ÁRABES UNIDOS SÃO O PRINCIPAL DESTINO DAS EXPORTAÇÕES.

Os Emirados Árabes Unidos seguem como principal destino das exportações, com 4,406 mil toneladas exportadas entre janeiro e setembro, volume 367,7% maior em relação ao mesmo período do ano passado, com 942 toneladas. Em seguida estão Japão, com 649 toneladas (+185,8%) e Omã, com 271 toneladas.

“O setor de ovos tem intensificado sua participação no mercado internacional, ampliando estratégias de promoção internacional por meio da marca setorial Brazilian Egg. A principal aposta está nos Emirados Árabes Unidos, que é justamente onde há forte retomada das atividades. Ao mesmo tempo, o setor busca, com isto, reduzir os danosos impactos dos custos elevados de produção, que ainda penalizam toda a cadeia produtiva”, analisou o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

7,329 mil

TONELADAS ENTRE JANEIRO E SETEMBRO

US$ 11,540

MILHÕES EM RECEITA

CRESCIMENTO DE CRESCIMENTO DE

137,7 % 111,8 %

INSEMINAÇÃO ARTIFICIAL: 11 MILHÕES DE DOSES

O crescimento acontece motivado pela tecnologia de ponta e melhoramento genético Por Bruna Deitos

AAssociação Brasileira de Inseminação Artificial (ASBIA) divulgou que os protocolos de inseminação têm crescido de forma grandiosa no país. Em 2020 foram vendidas quase 25 milhões de doses de sêmen. Já no primeiro semestre de 2021, os números foram ainda mais animadores. Os touros em coleta congelaram 11 milhões de doses, mais que o dobro em comparação ao mesmo período do ano passado.

O crescimento acontece motivado pela tecnologia de ponta e melhoramento genético, aponta o gerente comercial da Semex Brasil, Eduardo Alexandre Fey. “Os animais selecionados para serem touros doadores de sêmen nas centrais passam por um crivo muito grande de qualidade. São animais de criadores renomados, tradicionais no Brasil e no exterior com anos e anos de seleção que o produtor está acessando a um preço comercial de mercado”, explica.

Os animais passaram por inúmeros programas de melhoramento e se destacaram dentro deles, tanto no leite como no corte. Alguns reprodutores contratados pelas centrais quando vendidos ultrapassam a cifra de R$500 mil. “Qualquer produtor tem acesso ao sêmen deste animal e jamais conseguiriam adquirir este tipo de animal se tivessem o interesse de comprá-lo”, argumenta.

COMO FUNCIONA NA PRÁTICA

Para aderir a inseminação artificial, o produtor precisa - antes de tudo - dominar a técnica da inseminação artificial e/ou contratar uma empresa especializada parceira para efetuar o serviço em sua fazenda.

Além disso, o rebanho precisa estar com a sanidade em dia (vacinas reprodutivas), boa condição corporal, ter um espaço apropriado para efetuar a técnica com uma contenção segura do animal e com segurança tanto para quem está trabalhando quanto para o próprio animal. “Cuidados mínimos

para se ter êxito e alcançar um bom resultado”, pontua Fey.

O gerente explica que o comércio de sêmen funciona através das vendas das doses pelas centrais de inseminação especializadas no Brasil. “Cada central trabalha com um grupo de touros de diversas raças, tanto de leite como de corte”, explica.

GANHO EM LUCRATIVIDADE

Em um mercado consumidor que demanda carne de qualidade, os produtores potencializam a procura por genética de ponta, de olho na valorização do bezerro e do boi gordo. “Qualquer produtor que tenha de 10 a 20 animais pode utilizar um touro provado nos EUA ou mesmo em grandes fazendas do Brasil adquirindo a dose/material genético. Todos estes reprodutores que são contratados pelas centrais possuem índices zootécnicos que na grande maioria das vezes são características econômicas relevantes que com certeza irão agregar dentro da propriedade de quem utiliza”

Fey cita como características o peso maior das progênies, padronização do lote, velocidade de ganho de peso, precocidade sexual,

FOTO: SEMEX BRASIL/DIVULGAÇÃO

maior longevidade destes animais dentro do plantel, maior produção de leite, gordura e proteína. “Inúmeras características que o produtor pode e deve escolher na seleção do sêmen daquele reprodutor que o mesmo irá utilizar em seu rebanho”, finaliza. O MELHORAMENTO GENÉTICO É O GRANDE SALTO DA PECUÁRIA DE LEITE E DE CORTE. ATRAVÉS DESTA FERRAMENTA O BRASIL VEM COLHENDO RESULTADOS FANTÁSTICOS EM PRODUTIVIDADE E SEM SOMBRA DE DÚVIDA A INSEMINAÇÃO PROPORCIONA ISSO PARA QUALQUER TIPO DE PRODUTOR.”

EDUARDO ALEXANDRE FEY, gerente comercial da Semex Brasil

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