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REVISTA DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS - ANO 22 - OUT/NOV/DEZ 2015 - Nº 107

Foco no verão Atenda demandas típicas do período com excelência e individualização Aproveite a virada de ano para cuidar dos negócios da farmácia


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EDITORIAL

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS DIRETORIA - GESTÃO 2013 - 2015 PRESIDENTE Ademir Valério da Silva - SP 1° VICE-PRESIDENTE Ivan da Gama Teixeira - SP 2° VICE-PRESIDENTE Carlos Alberto P. Oliveira - DF SECRETÁRIO-GERAL Marcelo Brasil do Couto - PA 2ª SECRETÁRIA Rejane Alves G. Hoffmann - PR TESOUREIRO Adolfo Moacir Cabral Filho - SC 2ª TESOUREIRA Márcia Aparecida Gutierrez - SP CONSELHO FISCAL Ana Lúcia Mendes dos Santos Povreslo - SP Marcos Antonio Costa Oliveira - MG Marina Sayuri M. Hashimoto - PR

Ademir Valério Silva Presidente da Anfarmag

Acerte o passo No fim do ano, o ritmo do relógio parece acelerar.

REVISTA ANFARMAG

Rua Vergueiro, 1855 - 12o andar CEP 04101-000 - São Paulo - SP anfarmag@anfarmag.org.br www.anfarmag.org.br Tel.: 11 2199-3499 / Fax: 11 5572-0132 CONTATO COMERCIAL Simone Tavares relacionamento@anfarmag.org.br GERENTE TÉCNICO E DE ASSUNTOS REGULATÓRIOS Vagner Miguel EQUIPE DE FARMACÊUTICOS Adriana Alves, Jaqueline Watanabe, Lúcia Gonzaga, Luciane Bresciani, Maria Aparecida Soares e Valéria Faggion COORDENAÇÃO EDITORIAL E EDIÇÃO Presoti Comunicação - Grupo Interface REPORTAGEM E REDAÇÃO Natália Chagas e Taís Ahouagi REVISÃO Melissa Gonçalves

Nosso consumidor está lidando com uma série de eventos e pressões. O varejo, por outro lado, se desdobra para dar conta do aumento do fluxo de clientes e se preparar para o novo ano. Afinal, há demandas típicas do período e há as particularidades deste ano. Sabemos, por exemplo, que você irá se deparar, na farmácia, com o aumento da busca por produtos que protegem e cuidam da pele no verão. Por isso, nesta edição abordamos justamente temas como pele, cabelo e peso saudável, para que você atue da forma mais proveitosa possível nesta época. Sabemos também que você pode estar preocupado

ARTE E DIAGRAMAÇÃO Fontpress Assessoria de Comunicação PROJETO GRÁFICO Fred Aguiares FOTOS Divulgação IMAGEM DA CAPA: Shutterstock IMPRESSÃO: Vox Editora Revista destinada aos farmacêuticos magistrais, dirigentes e funcionários de farmácias de manipulação e de laboratórios; prestadores de serviços e fornecedores do segmento; médicos e outros profissionais de saúde; entidades de classe de todo o território nacional; parlamentares e autoridades da área de saúde dos governos federal, estadual e municipal.

Artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Anfarmag. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. É PERMITIDA A REPRODUÇÃO PARCIAL DO CONTEÚDO DA REVISTA, DESDE QUE CITADA A FONTE.

Periocidade: Trimestral Circulação: Nacional Tiragem: 6.000 exemplares Distribuição dirigida

com o cenário da economia brasileira. Então entrevistamos especialistas no assunto para descobrir o que podemos esperar de 2016. E, principalmente, o que pode ser feito em cada farmácia de manipulação para que os negócios do setor continuem crescendo. Boa leitura! Ademir Valério


ÍNDICE

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Editorial Leitura Quem disse Palavra do associado Na rede Entrevista Prepare-se para prescrever no verão

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Comportamento Fim de ano também é tempo de estresse

Peso Cuidados evitam susto na balança

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Pele Prevenção e tratamento para verão saudável

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Cabelos A missão de evitar danos e tratar os fios

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Seu negócio Você pode enfrentar a crise e crescer

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Férias Com planejamento, elas são possíveis

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Encarte Técnico Boa prática Fica a dica É legal saber Farmacotécnica Fique em dia Na agenda


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QUEM DISSE

PALAVRA DO ASSOCIADO

A Revista Anfarmag tem fácil leitura, está objetiva e, principalmente, com dicas técnicas de fácil execução! Elpídeo Nereu

Foto: Divulgação

São Paulo – SP Gostou das reportagens desta revista? Ficou com dúvidas? Tem algum tema que gostaria de ver na próxima edição? Sua opinião faz toda a diferença! Fale com a gente pelo e-mail: revista@anfarmag.org.br

Marcos Montes Médico, deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária

Os medicamentos manipulados se baseiam em uma preparação personalizada, o que, por si só, já justifica a opção por eles, visto que a quantidade e a dosagem exatas para cada paciente garantem a eficácia do tratamento. Entretanto, seus benefícios vão muito além. Não podemos esquecer, por exemplo, que esses medicamentos não geram desperdícios. Não tenho a menor dúvida em reconhecer os avanços terapêuticos e sociais conquistados com o setor das farmácias de manipulação.”

Autor: Associação Brasileira de Cosmetologia Editora: Pharmabooks - R$ 60

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Imagem meramente ilus

Guia ABC de microbiologia A 4ª edição do Guia ABC de Microbiologia é uma publicação da Associação Brasileira de Cosmetologia. Todo o conteúdo do livro foi revisado por profissionais capacitados da área de microbiológica e cosmética, de forma a oferecer ao leitor informações de bancada imprescindíveis ao dia a dia do laboratório.

trativa

LEITURA


NA REDE

Por onde navegar Às vezes, uma ajuda on-line faz a diferença na hora de padronizar excipientes ou para verificar informações específicas sobre alguns fármacos, não é mesmo? Uma visita a estes sites pode trazer a resposta que você procura: • ddfint.org • rxlist.com • medscape.com • drugbank.ca

Erramos No Encarte Técnico da edição 106 (p. 44), erramos nos exemplos 1 e 2 sobre fator de correção da vitamina E acetato. O correto é: 1. Se o laudo da vitamina E acetato pó da sua farmácia indicar 97,44% para o item doseamento, calcule: 100% vit. E acetato pura ..... 50% vit. E acetato pó 97,44% vit. E acetato pura ..... x X = 48,72% vit. E acetato pó Sua vitamina E acetato pó está, portanto, diluída a 48,72%. 2. Em posse desse laudo, você recebeu a prescrição de 200mg de vitamina E/dia por 1 mês. Calcule: 48,72mg de vit. E acetato pura ..... 100mg pó 200mg de vit. E acetato pura ..... x X = 410,5mg pó 410,5mg x 30 cápsulas = 12.315mg ou 12,31g do pó Serão necessários 12,31g do produto diluído a 48,72%, adicionados de excipiente para preencher as 30 cápsulas. N107 - OUT/NOV/DEZ 2015 7


ENTREVISTA

PRESCRIÇÃO FARMACÊUTICA

SEGURA NO VERÃO Presidente do Conselho Federal de Farmácia, Walter Jorge João, faz recomendações para a prescrição segura e legal A prescrição farmacêutica já é regulamentada pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF) desde 2013, mas muitos profissionais ainda têm dúvidas sobre como ela deve ser realizada na prática. Para esclarecer sobre esse assunto e garantir que as farmácias estejam preparadas para atender à demanda que surgirá nos próximos meses, entrevistamos o presidente do CFF, Walter Jorge João. O período de férias está chegando e, com ele, as festas, o verão, as viagens. Com a mudança de rotina, é possível que as farmácias sejam bastante procuradas devido a questões de saúde de menor gravidade comuns nesse período. Nesse contexto, aumenta a importância do farmacêutico para se evitar a automedicação? Alguns problemas de saúde são frequentes nessa época do ano, e as pessoas geralmente escutam conselhos de vizinhos e parentes ou usam remédios caseiros para tratar seus mal-estares, recorrendo à automedicação. Essa prática deve ser evitada e o farmacêutico tem papel fundamental não só no esclarecimento à população sobre os riscos, mas também no atendimento clínico. Na medida em que ocupa seu lugar como responsável pelo cuidado com o paciente, o farmacêutico demonstra à sociedade que, além de ser o profissional da saúde mais acessível, está tecnicamente preparado para isso. Quando o farmacêutico se torna, de fato, uma referência em saúde dentro das farmácias, está contribuindo para a utilização racional e segura dos medicamentos, para a otimização da farmacoterapia, a prevenção de doenças e a promoção e recuperação da saúde. No período de festas e férias, quais as principais questões de saúde com as quais os farmacêuticos magistrais irão se deparar? Alguns dos problemas de saúde mais comuns nessa época são desidratação, pé-de-atleta (frieira), conjuntivite bacteriana, acne solar, fitofotomelanose 8

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(manchas causadas por limão e sol), herpes labial, larva migrans (bicho geográfico), pitiríase versicolor (micose de praia, pano branco), entre outras. O farmacêutico pode e deve orientar o paciente que o procura e, também, tratá-lo, dentro do seu escopo de atuação. Caso contrário, deve encaminhá-lo a outro profissional ou serviço de saúde. Mesmo quando a melhor alternativa é o encaminhamento, o farmacêutico está demonstrando sua autoridade técnica dentro da farmácia, e estabelecendo relação permanente de confiança com o paciente. Qual é o papel e a importância do farmacêutico no atendimento dessas demandas? A farmácia é o primeiro local que o paciente procura em busca de orientação. O farmacêutico, ao identificar sinais e sintomas, poderá oferecer o tratamento adequado, além de prestar orientações sobre como, quando e por quanto tempo utilizar os medicamentos, sobre cuidados especiais e informações quanto à evolução do problema identificado. Ao suspeitar da existência de outras queixas, o farmacêutico deverá encaminhar o paciente a outro profissional ou serviço de saúde, sempre que necessário. Isso irá contribuir para que o paciente obtenha o diagnóstico precoce e inicie o tratamento adequado. Quais são os cuidados que o farmacêutico magistral deve ter no atendimento e na prescrição farmacêutica nesse período? Como ele deve se preparar para o período? São os mesmos cuidados que qualquer profissional da saúde deve ter quando realiza uma consulta, ou seja, deverá fazer uma anamnese completa, avaliar parâmetros fisiológicos (se necessário), estabelecer plano de cuidado e avaliar os resultados alcançados por meio de sua intervenção. As condutas selecionadas são registradas na receita que será entregue ao paciente.


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ENTREVISTA A prática clínica é algo complexo, que demanda um profissional bem preparado. O CFF respaldou essa prática ao publicar, em 2013, as Resoluções/CFF nos585 e 586. Por meio do Programa de Suporte ao Cuidado Farmacêutico na Atenção à Saúde (Profar), que será lançado em breve, o CFF pretende disseminar conhecimentos e desenvolver competências para a provisão de serviços farmacêuticos que proporcionem cuidado ao paciente, à família e à comunidade. O desenvolvimento de cursos e ferramentas de suporte aos farmacêuticos que atuam clinicamente será uma das primeiras ações do Profar. Para tanto, iniciou-se a criação de um curso de educação à distância e de guias de prática clínica. Esses guias abordarão espirro e congestão nasal, tosse, febre, náusea e vômito, constipação intestinal, diarreia, azia,

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dores menstruais e prurido. A definição dos temas dos guias foi norteada pela Classificação Internacional de Atenção Primária, proposta pela WONCA (Associações Nacionais, Academias e Associações Acadêmicas de Clínicos Gerais/ Médicos de Família, mais conhecida como Organização Mundial de Médicos de Família) – versão CIAP-2, além da Lista de Grupos e Indicação Terapêutica Específica do anexo da RDC/Anvisa nº 138/2003, e das Resoluções do CFF nos 585 e 586/ 2013. Como deve ser documentada a prescrição farmacêutica na farmácia magistral? Inicialmente gostaria de diferenciar “prescrição farmacêutica” de “receita”. Segundo a Resolução/ CFF n o 586/2013, prescrição farmacêutica é entendida “como ato

pelo qual o farmacêutico seleciona e documenta terapias farmacológicas e não farmacológicas, e outras intervenções relativas ao cuidado à saúde do paciente, visando à promoção, proteção e recuperação da saúde, e à prevenção de doenças e de outros problemas de saúde”, ou seja, não envolve apenas a seleção farmacológica de produtos. A receita é o documento gerado no processo de cuidado farmacêutico, no qual as condutas selecionadas serão registradas e entregues ao paciente. Muitas vezes os termos “receita” e “prescrição” são usados como sinônimos para se referir ao documento entregue ao paciente. A receita deverá ser redigida de forma correta, por extenso, legível, observados a nomenclatura e o sistema de pesos e medidas oficiais, sem


Walter Jorge João, presidente do Conselho Federal de Farmácia

emendas ou rasuras, devendo conter os seguintes componentes mínimos: • nome do medicamento ou formulação, concentração ou dinamização, forma farmacêutica e via de administração; • dose, frequência de administração do medicamento e duração do tratamento; • instruções adicionais, quando necessário; • nome completo do farmacêutico, assinatura e número de registro no Conselho Regional de Farmácia; • local e data da prescrição. É importante, também, que, ao prescrever medicamentos, o profissional fique atento ao Protocolo de Segurança na Prescrição, Uso e Administração de Medicamentos, do Programa Nacional de Segurança do Paciente do Ministério da Saúde. O protocolo prevê uma série de outros pré-requisitos para a prescrição medicamentosa, além daqueles já previstos em lei. Entre eles estão a não utilização de abreviaturas e o cuidado com nomes semelhantes de princípios ativos ou de marcas de medicamentos.

A prática clínica é algo complexo, que demanda um profissional preparado

Além da receita, outros documentos são importantes no processo de cuidado: o prontuário e o documento de encaminhamento. Saiba mais on-line: • Modelos de formulários • Acesse formulações e dicas farmacotécnicas anfarmag.org.br > Área do associado > Revista Anfarmag > Conteúdo on-line N 1 0 7 - O U T / N O V / D E Z 2 0 1 5 11


COMPORTAMENTO

No limite AcĂşmulo de atividades no fim do ano pode desencadear crises relacionadas ao estresse

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Se, por um lado, dezembro é tempo de férias, de reencontrar parentes e amigos nas festas e confraternizações, por outro há mil compromissos, prazos e metas por vencer, provas finais para os estudantes, trânsito pesado e congestionado, filas intermináveis nas lojas e a aproximação das contas de início de ano. Quem se arrepia só de pensar no turbilhão de compromissos desse período faz parte do número crescente de pessoas que sofrem com o chamado “estresse de fim de ano”. “Todos nós acumulamos tensões com as cobranças da vida contemporânea. Porém, quando vivemos por muito tempo aguçando esse nível de tolerância, acabamos por nos desgastar, o que desencadeia um quadro de estresse, causando prejuízo para o equilíbrio e o bem-estar”, explica o psiquiatra especializado em Medicina Psicossomática, Leonard Verea, de São Paulo (SP). Os sintomas do estresse de fim de ano podem ser facilmente reconhecidos. Vão de insônia e ansiedade a compulsão alimentar, complicações gastrointestinais, dores de cabeça e, em casos mais graves, podem chegar à depressão ou a comportamentos do estado de ansiedade generalizada, como transtorno de pânico, agorafobia, fobia social e estafa, que é estado de fadiga extrema, física e mental.

Prevenção e tratamento

O farmacêutico e doutor em Fitoterapia Luís Carlos Marques, de São Paulo (SP), ressalta que a principal iniciativa para a prevenção do estresse é reconhecer as situações, admitir psicologicamente as condições e buscar preservar-se mentalmente dos seus impactos. “Como forma de complementar essa condição, que chamamos de adaptação geral ao estresse, pode-se usar os fitoterápicos – nesse caso chamados de adaptógenos. Isto é, são produtos que ajudam o indivíduo a se adaptar as condições orgânicas ao estresse, melhorando o desempenho frente a tais condições”, explica. De acordo com o especialista, esses fitoterápicos atuam modulando o eixo hormonal do estresse, permitindo que a resposta ocorra, mas também que funcione o feedback negativo dos hormônios adrenais (principalmente o cortisol) sobre o eixo hormonal primário desencadeado pelo estresse no hipotálamo. “Assim, o paciente consegue mobilizar melhor suas reservas energéticas com menor esforço, criando os caminhos biológicos de ampliação da homeostase; dessa forma, resistindo às exigências orgânicas e diminuindo as chances de surgirem doenças.”

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COMPORTAMENTO O mais antigo e mundialmente estudado é o ginseng coreano (raízes de Panax ginseng). Segundo Marques, essas raízes podem também atuar em associação com vitaminas e minerais, sendo atualmente uma das classes mais usadas em todo o mundo, pois previnem doenças e melhoram o desempenho das pessoas em suas atividades. “Além dessa planta, há diversas outras similares, como Panax quinquefolium, Panax japonicus e Eleutherococcus senticosus. Mais recentemente, foram lançados no mercado mundial, inclusive brasileiro, produtos à base das raízes da planta Rhodiola rosea, que tem sido muito bem aceita”, continua. O especialista destaca, entre as plantas nacionais, o ginseng brasileiro (raízes de Pfaffia glomerata), catuaba vermelha (caules de Trichilia catigua) e sementes do guaraná (Paullinia cupana). Toda a recomendação de tratamento é sempre feita de forma individualizada e as

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farmácias de manipulação têm um amplo campo de atuação nesse sentido, inclusive quando o paciente chega ao balcão em busca de uma solução rápida. Para Marques, é importante lembrar que os adaptógenos não atuam de forma aguda, portanto não adianta usá-los imediatamente antes da prova ou do concurso, ou em qualquer situação pontual de estresse. “Há necessidade de administração por, pelo menos, 15 dias seguidos para que se iniciem os efeitos. Isso decorre do fato de a mobilização orgânica se iniciar dentro da célula com um estímulo ao DNA, que emite um RNA mensageiro que vai às organelas estimular a síntese de novas proteínas. Estas, por sua vez, representarão o fato concreto de adaptação orgânica. Tudo isso leva algum tempo”, informa o especialista, que também ressalta que, teoricamente, os adaptógenos são suaves e não causam


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COMPORTAMENTO

alterações orgânicas. “Porém, alguns produtos podem induzir ao aumento de pressão arterial, sendo importante alertar os pacientes hipertensos. Deve-se usar igualmente com cautela em pacientes psiquiátricos, pois podem ocorrer interações pouco conhecidas”, explica. Para a prevenção, o psiquiatra Leonard Verea destaca que organização e planejamento são elementos essenciais. “Prevenir as situações que causam estresse, ter uma agenda, planejar as situações, ter visão estratégica, assim como disciplina e definição de prioridades, são atitudes fundamentais para que as situações do dia a dia e, especialmente, as muitas demandas do fim do ano ocorram naturalmente. Aliviar as tensões cotidianas com a prática de esporte ou a manutenção de um hobby, por exemplo, são formas de manter o equilíbrio, sobretudo no mundo de hoje, regido por metas e tantas cobranças sociais e profissionais. O importante é tentar diminuir a importância dos agentes causadores do estresse”, conclui.

Saiba mais on-line: • Revista Anfarmag 100: Remediar para prevenir • Acesse dicas farmacotécnicas anfarmag.org.br > Área do associado > Revista Anfarmag > Conteúdo on-line 16

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O QUE FORMULAR? L-Teanina ...........................................200mg Excipiente qsp ....................1 cápsula/sachê Indicação: adjuvante em episódios crônicos de ansiedade e estresse, associados ou não a distúrbios do sono. Eleva os níveis de dopamina e serotonina. Posologia: tomar 1 a 2 cápsulas/sachês pela manhã e à tarde, ou conforme orientação. Panax ginseng extrato seco ..............100 mg Excipiente qsp ...............................1 cápsula Indicação: estados de fadiga física e mental; adaptógeno. Posologia: Tomar 1-3 cápsulas/dia ou conforme orientação. Fonte: Batistuzzo, J.A. et al. Formulário Médico-farmacêutico, Pharmabooks, 4ª ed, São Paulo, 2011. Ruiz,Karina. Nutracêuticos na Prática – Terapias Baseadas em Evidências, Jundiaí,S.P,2012. Encontre outras sugestões de formulações para levar ao prescritor em: anfarmag.org.br > Revista Anfarmag > Conteúdo on-line


Há 57 anos, a Albion lidera o fornecimento global de minerais quelatos. Esta liderança é o resultado de décadas de pesquisa, obtenção de 130 patentes e 70 estudos clínicos. Durante todo esse tempo, a Albion sintetizou minerais quelatos de alta absorção e mais amigáveis ao organismo. E, mais do que isso, converteu este conjunto extenso de conhecimentos em um processo mais efetivo e muito mais seguro, dividido em seis etapas.

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PESO

Boanãoforma tira folga Excessos de fim de ano podem ser evitados ou revertidos para evitar prejuízos à saúde e ao bem-estar Fim de ano, para muita gente, é sinônimo de férias. Tempo de sair da rotina, descansar e viver momentos de relaxamento e prazer. O perigo é tirar folga dos bons hábitos sob risco de consequências indesejáveis, como ganhar vários quilinhos a mais. Não é à toa que os consultórios dos nutricionistas são muito procurados nesse período. O segredo para não perder o equilíbrio está em se planejar. “As pessoas acabam comendo mais alimentos processados, pois as férias normalmente incluem não cozinhar. Com algumas iniciativas simples, dá pra curtir o descanso sem prejuízos, nem na balança nem na saúde”, ensina a nutricionista Vanderli Marchiori, de São Paulo (SP). De acordo com a profissional, há pratos saudáveis, completos e fáceis de serem encontrados em restaurantes, como saladas e carnes grelhadas.

Acompanhamento nutricional

Mesmo assim, a disciplina nem sempre funciona na prevenção, e o jeito é tentar corrigir os erros. Nesse caso, a ajuda profissional faz toda a diferença. “A readequação implica direcionar o consumo de cardápios mais apropriados para essa fase e incluir mais vegetais e menos alimentos ricos em sal, açúcares e gorduras”, ensina Vanderli. A nutricionista completa: “Há plantas medicinais, como o hibisco, que podem ter um efeito complementar para eliminação do peso excedente. O acompanhamento individualizado pode ajudar a reequilibrar cada organismo”. Júlia Fiúza, também nutricionista, com atuação em Belo Horizonte (MG), reforça a importância de o profissional de saúde supervisionar e direcionar esse processo: “O que faz diferença quando o assunto é peso saudável é a mudança de hábitos: reeducação alimentar acompanhada por um nutricionista e atividades físicas sob o olhar de um profissional de Educação Física”, diz. “Ambos ajudam a pessoa a atingir seu objetivo, e essa orientação é sempre personalizada”, afirma. Dependendo do caso, o nutricionista indica produtos que vão contribuir para que essa combinação dê certo. Segundo 18

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Júlia, probióticos, fibras e ômega 3 podem ser opções interessantes porque contribuem de forma geral para o funcionamento do organismo, que, quando está bem, tem o peso saudável como consequência natural: “As fibras ajudam a dar a sensação de saciedade no dia a dia. Já os probióticos e os prebióticos modificam o comportamento do intestino com a construção de uma flora saudável, o que traz inúmeros benefícios. Um deles é a diminuição do processo inflamatório e a permeabilidade seletiva do órgão. Com menos bactérias maléficas, o intestino absorve menos calorias”. Júlia explica que também lança mão de cromo e algumas vitaminas do complexo B quando julga pertinente. Há ainda ativos termogênicos, como a cafeína, que tanto pode ser usada de modo isolado como administrada por meio de fitoterápicos como guaraná (Paullinia cupanna) e chá verde (Camellia sinensis). Destacam-se também o gengibre (Zingiber officinale), a canela (Cinnamomum verum) e a pimenta (Capsicum spp). “Eles podem ser considerados coadjuvantes na reeducação alimentar porque atuam na atividade mitocondrial, fornecendo energia para a oxidação das gorduras, que depende do equilíbrio de micronutrientes”, diz.

Júlia Fiuza, nutricionista de Belo Horizonte (MG)

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PESO Julia lembra que nem sempre esses ativos serão prescritos, já que podem ou não fazer efeito de acordo com cada organismo: “Assim também é com o óleo de cártamo, que precisa ser indicado com muito cuidado, já que pacientes que têm problemas no fígado ou resistência à insulina, por exemplo, não podem consumir”. “É extremamente importante salientar que há contraindicações na fitoterapia e na suplementação, e que, só após uma avaliação nutricional ou médica, essas substâncias podem ser prescritas”, ressalta. O profissional especializado verifica a história clínica do paciente, dos exames, sinais e sintomas aparentes, para, então, propor uma prescrição adequada e individual, nas doses e forma mais adequados, além de acompanhar de perto esse uso. Saiba mais on-line: • Acesse formulações e dicas farmacotécnicas anfarmag.org.br > Área do associado > Revista Anfarmag > Conteúdo on-line

O QUE FORMULAR? SUPLEMENTAÇÃO ADJUVANTE NO GERENCIAMENTO DE PESO PRINCÍPIO ATIVO L-teanina

Frutoligossacarídeo (F.O.S) L-glutamina

Cromo picolinato

Fibras solúveis/insolúveis (goma acácia, amido resistente) Probióticos

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CARACTERÍSTICAS Aumenta receptores de GABA, potencializando a ação de outros moduladores coadjuvantes na diminuição da ansiedade e compulsão alimentar. Prebiótico estimulante do crescimento de lactobacilos e bifidobactérias. Retardo do esvaziamento gástrico (maior saciedade) e do tempo do trânsito intestinal. Aminoácido envolvido na modulação intestinal: controle da permeabilidade intestinal, diminuição de lesões intestinais e aumento do número de células no intestino delgado, área absortiva e vilosidades (maior absorção de nutrientes). Associado ao metabolismo da glicose, importante na liberação da insulina, pré-diabetes em pacientes sobrepesados ou com obesidade grau I/II. Amplia efeito bifidogênico, aumenta concentração de butirato no intestino, favorece a microbiota intestinal. Simbiótico com probióticos, diminui constipação ou diarreia crônicas. Reduz absorção de gorduras. Ação sobre o metabolismo de macronutrientes, bem como incremento do processo digestivo em pacientes com excesso de peso. O aumento de ácidos graxos de cadeia curta (butírico e propiônico). Reduz pH intestinal, aumenta o peristaltismo e secreção de muco.

DOSAGEM USUAL 200 – 400mg/dia.

2 – 4g/dia

4 – 5g/dia (2 – 8 meses)

50 – 300mcg (cromo elementar)/dia

3 – 10g/dia

1 – 2 bilhões UFC/dia


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PELE

VERÃO À VISTA Período pede cuidados para a prevenção e tratamento dos danos causados pelo excesso de exposição ao sol

No verão, aumenta a exposição aos raios ultravioleta, mesmo nas atividades corriqueiras, como dirigir e fazer caminhadas. Junta-se a isso o fato de a cultura brasileira associar o bronzeado à beleza – está criada a fórmula para o abuso da exposição solar no período de férias. O resultado é o envelhecimento precoce, o aparecimento de eritemas, manchas e uma pele fragilizada e de tonalidade desigual. De acordo com a médica Valéria Campos, assessora do Departamento de Laser da Sociedade Brasileira de Dermatologia, os efeitos nocivos do sol não poupam nenhum tipo de pele. “As pessoas de pele morena – particularmente hispânicos, indianos, asiáticos e pessoas do Oriente Médio e Norte da África –, por terem mais melanina e tolerarem melhor a exposição solar, acabam tendo maior tendência ao surgimento de manchas do tipo melasma. Já as pessoas de pele clara apresentam maior propensão a queimaduras, o desenvolvimento de sardas e, o mais preocupante, do câncer de pele”, alerta. De acordo com Valéria, o filtro solar deve ser uma tônica constante no contato com os pacientes: “O processo educativo tem tanta importância quanto o tratamento, inclusive quanto às chances de recidiva das lesões se a pessoa não se proteger corretamente”, diz.

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A médica indica os filtros em gel e as loções sem óleo para a face por serem menos oleosos. Contudo, essas apresentações aderem menos à pele e, por isso, não resistem ao suor excessivo ou a um mergulho na água.

Fim das manchas

Entre os efeitos mais visíveis do sol está o melasma – aumento de melanina localizada –, que se traduz no aparecimento de manchas acastanhadas, principalmente no rosto e, em alguns casos, em braços e colo. Ocorre principalmente nas mulheres porque os hormônios femininos facilitam a pigmentação. “Apenas 10% de todas as pessoas afetadas são homens. É no verão que surgem novas lesões e também quando as preexistentes pioram”, afirma a especialista. De acordo com a dermatologista, a luz visível – presente nas luzes artificiais, lâmpadas e computadores – também estimula o aparecimento de manchas: “Durante anos a maior preocupação era produzir protetores solares que protegessem contra os raios ultravioleta. Porém, atualmente, sabemos que a luz visível também causa danos à pele, e essa é uma das maiores vantagens do filtro físico e com cor, pois é a cor dessas substâncias que reflete a luz visível, possibilitando uma proteção adicional que o protetor solar transparente não oferece”.


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PELE Quando as manchas já estão visíveis, ácido kójico, arbutin e ácido fítico, entre outras substâncias clareadoras, estão entre as opções para o tratamento que podem ser empregadas com segurança ao longo do verão. Eles atuam inibindo a formação da enzima responsável por produzir e distribuir a melanina, bloqueando o pigmento que causa a mancha. Preferencialmente, devem ser aplicados à noite e evitados às vésperas de exposições solares mais intensas como praia ou piscina. Vale lembrar que há também opções mais fortes, como a hidroquinona; porém seu uso deve ser evitado no verão e priorizado nos períodos em que a pele não esteja sensibilizada pelo sol e pelo calor. O mesmo ocorre com os peelings, pois eles representam uma agressão significativa à pele e, portanto, demandam o máximo cuidado. “Por estarmos frente a um quadro de hiperestimulação dos melanócitos, é fácil imaginar que, a um mínimo estímulo luminoso, a região pode voltar a escurecer e até ficar pior”, conclui Valéria Campos.

Aliados poderosos

Quando se fala em melasma, um grupo de substâncias tem sido apontado pela comunidade médica como poderoso aliado no seu combate. São os antioxidantes. Dentre

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os efeitos benéficos dessas substâncias, elas podem apresentar atividade fotoprotetora, sendo também conhecidas como fotoprotetores orais. São exemplos a vitamina C, Camellia sinensis (chá-verde), Polypodium leucotomos e Pinus pinaster. Eles funcionam como coadjuvantes do filtro solar, diminuindo os efeitos deletérios dos raios ultravioleta na pele e o fotoenvelhecimento, além de preservar a capacidade dos fibroblastos de produzir colágeno. “Outras



PELE

substâncias nesse contexto que podem ser destacadas são resveratrol, vitamina C, ácido ferúlico, glutationa, ácido lipólico e coezima Q10”, indica a dermatologista. O mecanismo de ação desses ativos permite classificá-los como antioxidantes de prevenção, porque impedem a formação de radicais livres, e de reparo, pois favorecem a remoção de danos da molécula de DNA e a reconstituição das membranas celulares danificadas. A orientação da especialista é que o antioxidante oral deve ser usado por todos que sofrem algum tipo de estresse, desde poluição, excesso de trabalho, exercício, devendo ser tomado pela manhã e antes de uma corrida ou da exposição solar. Também existem os tópicos, que podem ser aplicados na pele à noite, como é o caso do resveratrol e da baicalina; e antes do filtro solar, como é o caso da vitamina C; eles podem ainda estar associados ao filtro solar, maquiagem, hidratante ou ao ácido noturno. “Vale lembrar que o consumo exagerado de antioxidantes pode resultar no indesejável efeito pró-oxidante, ou seja, mais envelhecimento. Mesmo uma simples vitamina A em excesso pode se acumular no organismo e causar efeitos colaterais, tais como o alaranjamento da pele, dor de cabeça e queda de cabelo”, alerta a especialista. Cada pessoa apresenta uma pele com características próprias relacionadas a aspectos como oleosidade, pigmentação, firmeza e sensibilidade. Justamente por isso e pelas inúmeras possibilidades de ativos, o tratamento deve sempre ser feito de forma individualizada, nas doses, associações e formas farmacêuticas mais adequadas para cada paciente em um determinado momento. O farmacêutico pode atender às demandas, mas deve sempre orientar o paciente a contar com o acompanhamento de um dermatologista.

Saiba mais on-line: • Revista Anfarmag 101: Dá para se livrar das manchas? • Acesse dicas farmacotécnicas anfarmag.org.br > Área do associado > Revista Anfarmag > Conteúdo on-line

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O QUE FORMULAR? Polypodium leucotomos .........................160 mg Excipiente qsp.....................................1 cápsula Indicação: fotoproteção oral (redução de eritemas solares), fotodermatites, fotoenvelhecimento cutâneo (atividade antioxidante). Posologia: tomar 1 cápsula 2 vezes/dia ou conforme orientação. Ácido ferúlico..............................................0,5% Vitamina E..................................................0,1% Vitamina C...................................................10% Serum fluido qsp ........................................30ml Indicação: antioxidante tópico, proteção contra o fotoenvelhecimento, uniformizador da tonalidade da pele. Posologia: aplicar uniformemente por toda a face, diariamente ou conforme orientação médica. Fonte: Batistuzzo, J.A. et al. Formulário Médico-farmacêutico, Pharmabooks, 4ª ed, São Paulo, 2011 Encontre outras sugestões de formulações para levar ao prescritor em: anfarmag.org.br > Revista Anfarmag > Conteúdo on-line



TRICOLOGIA

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Cabelos em dia É possível prevenir os danos e tratar os fios na estação mais quente do ano Assim como a pele, os cabelos sofrem com o verão. O excesso de sol pode agravar quadros patológicos do couro cabeludo, como a foliculite e a incômoda dermatite seborreica. Como explica a dermatologista Dayana Volpato Thá, de Curitiba (PR), o calor, a transpiração e hábitos do período são fatores de piora. “O uso de bonés aumenta o calor no local. Lavar o couro cabeludo com mais frequência e com produtos específicos é benéfico”, afirma a especialista. Para cada paciente, deve ser prescrita uma formulação na dose, concentração e forma farmacêutica mais indicada – o que é a principal característica dos produtos magistrais. Não existe uma fórmula para todos os couros cabeludos irritados. Em geral, segundo Dayana, são usadas substâncias ceratolíticas, anti-inflamatórias, antioleosidade ou antifúngicas, em forma de loções ou xampus. A dermatologista Luíza Ottoni, de Belo horizonte (MG), explica que, para dermatite seborreica leve, as lavagens com produtos específicos são suficientes. As formulações podem conter cetoconazol, piritionato de zinco, ciclopirox olamina, ácido salicílico e agentes redutores, como coaltar purificado. N 1 0 7 - O U T / N O V / D E Z 2 0 1 5 29


TRICOLOGIA

Já nas formas moderadas, pode ser necessária a aplicação de corticosteroides isolados ou em associação com antimicóticos e agentes queratolíticos, como o ácido salicílico. “Nas formas graves e disseminadas, podemos indicar a administração sistêmica de corticosteroides ou derivados do imidazol (ex: itraconazol)”, diz. A especialista também lembra que o estresse psicológico, o uso de água quente e o excesso de cremes podem intensificar a dermatite. Como é uma doença crônica, o paciente deve usar xampus específicos pelo menos duas vezes na semana para evitar recidivas. Dayane Volpato Thá, dermatologista de Curitiba (PR)

Outros danos

As longas exposições ao sol também podem levar à quebra dos fios, deixando-os com aspecto opaco e sem vida. “A foliculite também piora neste período, bem como as doenças fotossensíveis, como o lúpus eritematoso. Vale lembrar que o sol causa câncer de pele, e que o couro cabeludo não deixa de ser predisposto”, afirma Dayana.

Prevenção e tratamento

Luíza Ottini, dermatologista de Belo Horizonte (MG)

Os produtos leave-in protegem os fios durante a exposição aos agentes causadores de danos, como calor, sol, vento, cloro e água do mar, bem como produtos com filtro solar. Todos os tipos de cabelos precisam de cuidados, não importa a cor ou a densidade dos fios. “As mechas são as mais prejudicadas. Mesmo com hidratação e filtro solar, os cabelos descoloridos podem sofrer variações de cor devido ao sol ou ao cloro das piscinas”, ressalta Dayana.

As longas exposições ao sol podem levar à quebra dos fios

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A alimentação também influi na qualidade do cabelo. É indicado aumentar a ingestão de peixes e frutos do mar, que ajudam a elevar os índices de selênio, zinco e ômega 3. O farmacêutico magistral deve ficar atento às demandas que surgem. Quando o paciente está em busca de xampus, leave-in ou antifúngicos isentos de prescrição, é possível realizar a prescrição farmacêutica. Em casos mais graves, é indispensável orientar o paciente a buscar um médico. Saiba mais on-line: • Revista Anfarmag 103: Emolientes para fotoprotetores • Acesse formulações e dicas farmacotécnicas anfarmag.org.br > Área do associado > Revista Anfarmag > Conteúdo on-line

O QUE FORMULAR? Cetoconazol...........................................................................2% Ácido Salicílico....................................................................1% Alantoína..........................................................................0,5% Óleo essencial de melaleuca...........................................0,5% Xampu neutro qsp..........................................................120ml Indicação: seborreia do couro cabeludo. Posologia: aplicar 3 vezes/semana, em dias alternados. Deixar agir por 5 minutos e enxaguar em seguida. Acetonido de fluocinolona ...................................0,01% – 0,02% Ácido salicílico ...................................................................2% Loção capilar qsp ............................................................50ml Indicação: seborreia do couro cabeludo. Posologia: aplicar no couro cabeludo em dias alternados ou conforme orientação médica. Fonte: Batistuzzo, J.A. et al. Formulário Médico-farmacêutico, Pharmabooks, 4ª ed, São Paulo, 2011 Martindale: The Complete Drug Reference, 38th Edition, 2014. Encontre outras sugestões de formulações para levar ao prescritor em: anfarmag.org.br > Revista Anfarmag > Revista Anfarmag > Conteúdo on-line

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SEU NEGÓCIO

Crise sem crise Especialistas dão dicas para a farmácia de manipulação lidar com cenário macroeconômico instável e para crescer de forma sustentável Dá para crescer mesmo com a desaceleração da economia brasileira. Dá também para criar as condições para que o pós-crise seja de bonança. Quem garante são três especialistas em economia e negócios entrevistados pela Revista Anfarmag. Eles explicam que 2016 traz uma missão bem clara: é um período para fazer o check-up completo da farmácia, acertar os ponteiros e se tornar mais eficiente. Tudo isso para evitar percalços agora e garantir os melhores resultados em médio prazo. “A experiência mostra que o primeiro ano e meio após o fim de uma crise, em geral, é excepcional para as empresas que se preparam. Aquelas que estiverem prontas certamente crescerão”, avisa o presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo, Eduardo Terra.

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Em que pé estamos

De acordo com Terra, é preciso antes de tudo entender o contexto brasileiro. “Estamos passando por um período muito difícil e vivemos uma crise que é politica, econômica e de confiança. O próximo ano pode ser um pouquinho melhor, igual ou pior, dependendo das soluções que vão se desenhar, mas é preciso saber que dificilmente vamos sair imediatamente da recessão”, diz. Na prática, essa perspectiva implica algumas dificuldades para o consumidor e para o empresário. Conseguir financiamento, por exemplo, não está fácil. Aliás, o conselho de Terra é quitar qualquer dívida o mais breve possível. “Existe uma retração das linhas de crédito e o aumento do endividamento das empresas. Os bancos não estão emprestando dinheiro ou

estão emprestando a juros altos”, diz. “As empresas que dependem de juros bancários estão em apuros. Há negócios que podem quebrar pelo caixa. Conhecendo esse cenário, digo que neste momento vale até vender parte de um patrimônio para saldar dívidas e finalizar uma pendência financeira.” A coordenadora da Academia de Varejo do Instituto Brasileiro de Executivos de Varejo e Mercado de Consumo, Patrícia Cotti, concorda que o momento é de atenção. “Teremos meses de turbulência enquanto a economia se reestabelece. Esta, portanto, é a hora de ser conservador nas micro e pequenas empresas, em que erros podem ser fatais”.

Rever, reduzir, redefinir

Justamente quando a economia aperta, as empresas se veem pressionadas


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SEU NEGÓCIO a fortalecer (e profissionalizar) uma área que, sabemos, costuma ser o ponto fraco do pequeno negócio: a gestão. “Quem não começou já está atrasado”, diz Terra. Uma atitude inteligente é reduzir custos. Isso passa por melhorar a gestão do estoque e a negociação com fornecedores; verificar se o quadro de funcionários está adequado para as atividades; corrigir desperdícios; diminuir perdas da produção; e entender quais áreas da farmácia devem ser repensadas para que ela se torne mais sustentável. “É nos momentos de crise que olhamos para dentro de casa e crescemos, por incrível que pareça, já que não nos preocupamos apenas com a venda, mas com a eficiência de todo o processo”, afirma Patrícia. Não necessariamente isso significa demitir, já que rescisões custam caro e, nesse momento, a empresa precisa ter capital de giro. O mesmo vale para quem estiver considerando investir em equipamentos e tecnologia. Antes, é preciso verificar se a compra não afetará o caixa da empresa.

Há oportunidades

“Nunca foi tão fácil negociar os valores de aluguel e compra de

imóveis”, chama a atenção Eduardo Terra, que aponta a retração do setor imobiliário como uma oportunidade para o empresário que tem planos de expansão. Para quem pode, essa seria a ocasião ideal de se mudar para um ponto de venda melhor ou para abrir uma filial. “Isso, claro, se a empresa tiver acumulado capital suficiente para a aquisição do novo imóvel e para o investimento que a mudança demanda, sabendo que o retorno não virá em curto prazo”, lembra.

Farmácia tem vantagem

Quem lida com saúde leva vantagem em relação a outros setores da economia. “As farmácias e drogarias são os empreendimentos que menos sofrem com a crise, porque medicamentos são produtos de primeira necessidade, que continuarão a ser consumidos”, diz Patrícia. A especialista lembra que a taxa de recompra na farmácia de manipulação é muito maior do que no varejo comum, chegando a 70%, o que indica um perfil de consumidor fiel e abre inúmeras possibilidades de ação de relacionamento com a base de clientes. “Campanhas que não tenham

PANORAMA DO SETOR DE HPPC Evolução A Indústria Brasileira de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos apresentou um crescimento médio deflacionado composto próximo a 10% aa nos últimos 19 anos, tendo passado de um faturamento "Ex-Factory", líquido de imposto sobre vendas, de R$ 4,9 bilhões em 1996 para R$ 43,2 bilhões em 2014(E).

Fonte: ABIHPEC

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a ver com a venda direta, mas com a promoção da saúde e o cuidado, que despertem vínculos emocionais, são estratégias para que o cliente fiel continue a comprar”, aposta. A opinião é corroborada pelo ponto de vista de Eduardo Terra, que sugere ações de comunicação direta: “Quando um cliente não passa pela farmácia já há alguns meses, vale uma ligação, um e-mail, o envio de uma peça publicitária que o instigue. Às vezes o cliente ainda não comprou um produto de uso recorrente porque está sem tempo, ocupado, aí é exposto a essa comunicação e volta”.

Cuidado com os preços

Se ao se colocar no lugar do consumidor você enxerga a redução dos preços como saída para aumentar a vendas, é melhor dar um passo atrás. “Sendo mais caro ou mais barato, o consumidor de toda forma vai comprar o medicamento ou o produto para o bem-estar, então não vejo porque apostar em preço”, diz Evaldo Alves, professor da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getúlio Vargas. Eduardo concorda: “Há a inflação, os custos de serviços, da matéria-prima. A farmácia até pode reduzir a margem de lucro de forma pontual, em um evento como a Black Friday, mas apostar nisso de forma recorrente é viciar o cliente em uma política de preços insustentável”. Patrícia vai além: “Nesse momento em que o consumidor já está tentando poupar, se você foca no preço, apenas reforça essa racionalidade e alimenta a ideia de que o momento é de restrição. O que gera compra e recompra é o apelo emocional, é o engajamento”.


Se há algo que nós sabemos bem na Anfarmag é que, juntos, somos muito mais fortes. Por isso criamos um grupo no Facebook chamado “Espaço Anfarmag”. Focado nos temas farmacêuticos e regulatórios, o grupo tem como objetivo facilitar o dia a dia de quem trabalha no setor magistral.

Sua conexão com o mercado Associado ou não, faça parte deste grupo


Crédito: Ibevar

SEU NEGÓCIO

A tendência é crescer

As farmácias de manipulação estão inseridas em uma macrotendência, que é o aumento da expectativa de vida e o envelhecimento da população economicamente ativa. Evaldo Alves aposta nessa característica como âncora para a manutenção e crescimento da farmácia magistral: “Mesmo enquanto a economia não estiver bem, a demanda por serviços de saúde continua. O produto da farmácia para essa população é inelástico”. Alves ressalta ainda que, nos últimos anos, com o crescimento da renda e o maior acesso da população à saúde e ao bem-estar, o consumidor se tornou mais exigente, adquiriu novos hábitos e criou padrões de consumo, valorizando produtos que antes não faziam parte do seu dia-a-dia. Isso, diz, pode evitar maiores consequências durante a instabilidade econômica. “Os cosméticos e os produtos de beleza e para manutenção de saúde ficaram mais sofisticados e as farmácias oferecem um portfolio cada vez maior. Esses produtos continuam com dinamismo, até porque no momento de crise é que muitas pessoas dão importância à aparência e ao bem-estar”, opina.

Mais com menos

Buscar apoio do associativismo é uma dica e tanto. O presidente da Anfarmag, Ademir Valério, chama a atenção para as vantagens que estão à disposição de quem é sócio da entidade, mas nem sempre são exploradas em todo o potencial. “Um exemplo são os convênios da Anfarmag com instituições financeiras que permitem ao empresário associado economizar até 70% nas taxas cobradas pelas operadoras sobre recebíveis dos cartões de crédito e débito”, destaca. “Muitos sócios já usufruem, mas é possível dobrar o número de empresas gozando dessa vantagem”, afirma. Ele lembra ainda os descontos e facilidades que economizam tempo na farmácia e tornam a empresa mais produtiva. “A cooperação entre as empresas, presente no associativismo, é uma forma de torná-las mais competitivas em um mercado tão disputado”, diz.

Saiba mais on-line: • Descubra quanto pode economizar com os convênios da Anfarmag • Melhore a gestão da farmácia com a Educação Continuada Anfarmag - Gerenciamento de custos fixos e variáveis com foco em redução de custos - Planejamento de compras e estoque na farmácia magistral - Técnicas de negociação e vendas - Formação de preços anfarmag.org.br > Área do associado > Revista Anfarmag > Conteúdo on-line 36

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FÉRIAS

TOME FÔLEGO Se sair de férias parece uma missão impossível, está na hora de se organizar

Até o mais dedicado dos empreendedores precisa de descanso para recarregar as energias. Tirar férias é possível e saudável tanto para o empresário quanto para a farmácia. O professor da HSM Educação Executiva, Leonardo Ferreira, explica que cada empresa tem uma forma de operar, um tamanho, um mercado e uma meta, mas há dicas que valem para todas. Qual é o período mais indicado para o proprietário tirar férias? No varejo, Natal e datas comemorativas são ocasiões intensas; já cidades na praia têm demanda maior nas férias. Toda a equipe deve estar presente no pico. O proprietário deve se ausentar por períodos curtos, divididos ao longo do ano. Quando começa a preparação para as férias? O primeiro passo é verificar se as férias não afetarão agendas importantes para o negócio. Também se deve evitar sair mais de uma pessoa ao mesmo tempo. O ideal é que o planejamento de férias de toda a equipe seja feito logo no início do ano.

Há tarefas que podem ser adiantadas? Quais? Se a principal tarefa, que é o atendimento ao cliente, já é bem feita pelos funcionários, merecem atenção os processos financeiros, a operação e a qualidade. Cabe ao proprietário agendar pagamentos e garantir que o responsável pela operação seja fiel ao processo, para que o produto seja entregue com a qualidade de sempre. Como a equipe deve ser preparada para esse período? O líder toma decisões, executa e comunica à equipe. Quando o proprietário se ausenta, alguém deve assumir a responsabilidade por essas questões. Por isso capacitar as pessoas é tão importante. Serve para ampliar a visão do negócio, reforçar a responsabilidade e registrar datas importantes que precisam ser cumpridas. Uma forma simples é criar uma check list e conversar com o(s) líder(es) responsável(eis) pelo cumprimento das tarefas. É importante manter a equipe com atitude de dono. O treinamento feito diretamente, junto ao executor da tarefa, observando e compreendendo o passo a passo durante a realização é imprescindível e traz muitos ganhos.

Saiba mais on-line: • Use a agenda anual da gestão da qualidade e fique tranquilo nas férias anfarmag.org.br > Área do associado > Revista Anfarmag > Conteúdo on-line

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Leonardo Ferreira, professor da HSM Educação Executiva


ENCARTE TÉCNICO 42 Boa prática: gluconolactona em mousse 42 Fica a dica: inibidores de tirosinase 42 Fica a dica: odores fortes 43 É legal saber: plantas in natura 44 É legal saber: controlados de outros estados 45 Farmacotécnica: excipientes em cápsulas 46 Fique em dia: densidade específica 46 Na agenda: declaração de atividade profissional 47 Como fazer a qualificação do fornecedor

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NOTAS TÉCNICAS

BOA PRÁTICA

Gluconolactona em mousse O pH ideal de estabilidade da gluconolactona é entre 3,5 e 4,5. Para formulações de gluconolactona em mousse, recomenda-se manter esse pH a fim de evitar a precipitação e/ou geleificação e, consequentemente, o entupimento da válvula do frasco. É necessário ficar atento ao pH de estabilidade dos outros insumos que compõem essa formulação, pois cada insumo é mais estável em um pH próprio, e não pode haver conflitos de pH’s dos insumos na formulação.

FICA A DICA

Inibidores de tirosinase Em formulações magistrais com clareadores/ inibidores da tirosinase, uma opção é a utilização do éster lipossolúvel do ácido kójico – kójico dipalmitato. Vantagens como alta penetração cutânea, estabilidade em ampla faixa de pH (4 a 9) e alta estabilidade frente à oxidação causada pela luz são alguns pontos a serem considerados. A concentração usual está na faixa de 1% a 5%.

Odores fortes Para auxiliar a diminuição dos odores fortes em formulações com aminoácidos sulforados, vitaminas do complexo B e ranitidina, além de adjuvantes como sachês de carvão e sílica podem ser utilizadas cápsulas vegetais por serem menos porosas.

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É LEGAL SABER

Plantas in natura •

Farmácias de manipulação podem preparar e comercializar plantas in natura?

Sim, mas é necessário que, na Licença de Funcionamento e na Autorização de Funcionamento (AFE), conste a descrição “Plantas Medicinais” (RDC nº 17/2013, art. 17, § 1º, inciso VI). Observe as regras determinadas pela RDC nº 67/07 quanto à manipulação, controle de qualidade e rotulagem (classificação botânica - Decreto 74170/74, artigo 7º). •

Quais plantas podem ser comercializadas dessa forma?

A Anvisa publicou a lista de fitoterápicos por meio da “Lista de medicamentos fitoterápicos de registro simplificado” e “Lista de produtos tradicionais fitoterápicos de registro simplificado. •

O farmacêutico pode prescrever essas plantas?

O farmacêutico pode prescrever as plantas dessa lista, desde que sejam “sem prescrição médica”, conforme as determinações da Resolução CFF nº 586/13 – “prescrição farmacêutica”. A norma também determina que, para prescrever medicamentos que estejam sob prescrição, o farmacêutico deve ter especialização apropriada. Verifique o Formulário Nacional de Fitoterápicos como literatura reconhecida pela Anvisa, que traz informações importantes a serem observadas durante a avaliação de uma prescrição. O farmacêutico poderá ter em sua farmácia fitoterápicos para atender aos clientes/ pacientes, observando sempre as regras das Boas Práticas de Manipulação e da dispensação correta, bem como obedecendo sempre às regras para o controle de qualidade e a qualificação dos fornecedores. Os fitoterápicos podem ser: - Extratos São empregados nas preparações magistrais e oficinais e devem ser sempre acompanhados dos certificados ou laudos de análise de controle de qualidade. - Plantas secas Inscritas em farmacopeias e formulários nacionais e internacionais, para atender individualmente aos clientes/pacientes. Em ambos os casos deve-se observar os dizeres de rotulagem. - Produtos industrializados contendo insumos fitoterápicos ou plantas fracionadas pelos fabricantes Devem estar registrados na Anvisa ou sob notificação, ou isentos de registro junto à Anvisa. Saiba mais on-line: • Informações completas da Instrução Normativa nº 2/2014 • Descubra onde consultar se o fornecedor cadastrou o insumo fitoterápico no site da Anvisa

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NOTAS TÉCNICAS

É LEGAL SABER

Prescrição de controlados de outras unidades federativas A Portaria SVS/MS nº 344/1998 traz em seus artigos a possibilidade do atendimento a prescrições de outras unidades federativas, respeitando-se as condições previstas:

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Receituário A1, A2 e A3: Válido por 30 dias, a contar da data de emissão, em todo o território nacional. Se destinado à aquisição em outra unidade da federação, também é necessário que seja acompanhado da receita médica com justificativa do uso (art. 41). As notificações de receita “A” procedentes de outras unidades federativas devem obrigatoriamente ser apresentadas pelas farmácias e drogarias à autoridade sanitária local em até 72 horas, para averiguação e visto (parágrafo único).

Receituário B1: Válido por 30 dias, a contar da data de emissão, e somente dentro da unidade federativa que concedeu a numeração (art. 45).

Receituário B2: Validade de 30 dias, contados a partir da emissão, e somente dentro da unidade federativa que concedeu a numeração (art. 45 da Port. SVS/MS nº 344/98* e art. 1º, § 2º da RDC nº 58/2007).

Receituário C1 e C5: Válido por 30 dias, contados a partir da data de emissão, e em todo o território nacional (art. 52, § 1º). As farmácias e drogarias ficam obrigadas a apresentar à autoridade sanitária local, dentro do prazo de 72 horas, as receitas de controle especial procedentes de outras unidades federativas para averiguação e visto (art. 52, § 3º).

Receituário C4 e C2 (retinoicas de uso tópico): Por estar no Adendo das listas atualizadas, não há prazo de validade determinado, nem proibição de uso em várias unidades federativas.

Receituário C2 (retinoicas de uso sistêmico): Válido por 30 dias, contados a partir da emissão, e somente dentro da unidade federativa que concedeu a numeração (art. 50). A farmácia não poderá manipular a substância isotretinoina (C2), seja de uso tópico ou sistêmico (art. 29 e parágrafo único do 30).

Receituário C3 (talidomida): Válido por 15 dias, contados a partir da data de sua emissão, e somente dentro da unidade federativa na qual foi emitida (art. 49, § 2º).

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FARMACOTÉCNICA

Excipientes em cápsulas gelatinosas duras Definir corretamente os critérios de escolha e uso de excipientes em associações medicamentosas para cápsulas de gelatina duras contribui para o desenvolvimento de produtos farmacêuticos eficazes e seguros na farmácia magistral, atendendo à legislação vigente e maximizando a qualidade das preparações. Confira algumas sugestões de composição de excipientes, levando em consideração os estudos propostos por Amidon e colaboradores, responsáveis pelo Sistema de Classificação Biofarmacêutica, que classifica os fármacos baseando-se nas propriedades de solubilidade em meio aquoso e permeabilidade intestinal. Resumo de critérios para escolha de excipientes Excipientes para fármacos classe I – SCB (quando a dose dos fármacos é baixa e não interfere no fluxo): • Deslizante = aerosil 1% • Diluente = celulose microcristalina 25% • Lactose ou amido qsp 100% A escolha entre lactose ou amido depende de incompatibilidades e escolha pessoal (intolerância, motivos religiosos, dieta, etc.)

Excipientes para fármacos classe II – SCB (quando a dose dos fármacos é alta e o fluxo é prejudicado): • Molhante = lauril sulfato de sódio/docusato sódico 1,5% • Deslizante = aerosil 0,3% • Desintegrante = glicolato sódico de amido 3% – 5% • Diluente = celulose microcristalina 50% • Lactose ou amido qsp 100% Excipientes para fármacos classe III - SCB (quando a dose dos fármacos é baixa e não interfere no fluxo): • Deslizante = aerosil 1% • Diluente = celulose microcristalina 25% • Lactose ou amido qsp 100% Excipientes para fármacos classe III – SCB (quando a dose dos fármacos é alta e o fluxo é prejudicado): • Deslizante = aerosil 1% • Diluente = celulose microcristalina 50% • Lactose ou amido qsp 100%

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Excipientes para fármacos classe I – SCB (quando a dose dos fármacos é alta e o fluxo é prejudicado): • Lubrificante = estearato de Mg 0,3% * ou talco 3% • Deslizante = aerosil 1% • Diluente = celulose microcristalina 50% • Lactose ou amido qsp 100% * opcional, pois é muito hidrófobo e pode prejudicar a absorção de alguns fármacos.

Excipientes para fármacos classe IV – SCB (quando a dose dos fármacos é baixa e não interfere no fluxo): • Molhante = lauril sulfato de sódio/ Docusato sódico 1,5% • Deslizante = aerosil 0,3% • Desintegrante = glicolato sódico de amido 3% – 5% • Diluente = celulose microcristalina 25% • Lactose ou amido qsp 100%

Excipientes para fármacos classe II - SCB (quando a dose dos fármacos é baixa e não interfere no fluxo): • Molhante = lauril sulfato de sódio/docusato sódico 1,5% • Deslizante = aerosil 0,3% • Desintegrante = glicolato sódico de amido 3% – 5% • Diluente = celulose microcristalina 25% • Lactose ou amido qsp 100%

Excipientes para fármacos classe IV - SCB (quando a dose dos fármacos é alta e o fluxo é prejudicado): • Molhante = lauril sulfato de sódico/ Docusato sódico 1,5% • Deslizante = aerosil 0,3% • Desintegrante = glicolato sódico de amido 3% – 5% • Diluente = celulose microcristalina 50% • Lactose ou amido qsp 100%

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NOTAS TÉCNICAS

FIQUE EM DIA

Densidade específica A densidade específica (DESP) de uma substância ou de uma preparação farmacêutica pode ser determinada pela seguinte equação: densidade específica = massa da substância (g) / massa de um volume igual de água (g) A equação a seguir pode ser usada para converter o volume de uma substância ou preparação farmacêutica para sua massa: massa da substância = volume da substância X densidade específica Ou, simplesmente: G = mL x Desp Esta outra equação pode ser aplicada para converter a massa de uma substância ou preparação farmacêutica para o seu volume: volume da substância = massa da substância / densidade específica Ou, simplesmente: mL = g/Desp Fonte: Ansel, Howard C. e Stoklosa, Mitchell J.: Cálculos Farmacêuticos. 12ª edição. São Paulo: Artmed, 2008. p. 91.

NA AGENDA

Declaração de Atividade Profissional Foi publicada a Resolução CFF nº 612, de 27 de agosto de 2015 no DOU nº 173, de 10/09/15, Seção 1, página 75 e 76, que institui a Declaração de Atividade Profissional (DAP).

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A empresa ou estabelecimento que necessitar de responsabilidade técnica de forma eventual ou por tempo limitado, bem como para desenvolver atividades em sistema de escalas, folgas, plantões ou outras necessidades de ausência, afastamento ou impedimento temporário do farmacêutico diretor/ responsável técnico por até 30 (trinta) dias, deverá informá-la mediante o farmacêutico substituto, por meio de Declaração de Atividade Profissional (DAP). Saiba mais on-line: • Confira a íntegra da Resolução CFF no 612/2015

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R E V I S TA A N FA R M AG

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Como fazer a qualificação do fornecedor Para realizar a qualificação de fornecedores conforme exigido pela legislação, a farmácia deve cumprir diversas etapas. Confira o passo a passo neste fluxograma. Crie POP descrevendo o cumprimento dos seguintes critérios

DOCUMENTOS OFICIAIS

CONTROLE DE QUALIDADE

Reúna documentos que comprovem a regularidade da empresa junto aos órgãos competentes

Análises de controle de qualidade e laudos analíticos emitidos pelo fornecedor

AVALIAÇÃO DO HISTÓRICO

OUTROS

AUDITORIA Sua empresa é associada à Anfarmag? NÃO

Grupo de farmácias realiza auditoria

Contrata auditor ou empresa de auditoria

Farmácia realiza auditoria

Grupo de farmacêuticos se encarrega

Farmacêutico se encarrega

A auditoria é realizada por profissional credenciado pela Anfarmag e os associados podem imprimir o relatório* junto com a certidão de regularidade**

Criam-se critérios para avaliação do cumprimento das BPD-F Comunicação com fornecedores

Agendamento da auditoria

SIM

Realização da auditoria Emissão do relatório parcial

Nova auditoria

Não cumprimento das orientações apontadas durante a auditoria

Cumprimento das orientações apontadas durante a auditoria

Cumprimento de todos os requisitos para as Boas Práticas de Distribuição e Fracionamento

Emissão do relatório de auditoria final Ficha de avaliação para Qualificação do Fornecedor**

Fornecedor não qualificado

Fornecedor qualificado com restrição

Fornecedor qualificado

* Os relatórios de auditoria de fornecedores ficam disponíveis em: Área do Associado > Produtos e Serviços > Fornecedores Auditados > Insumos **A certidão de regularidade está disponível em: Área do Associado > Administrativo e Financeiro > Certidão de Regularidade ***Modelo de ficha de avaliação disponível em: Área do Associado > Produtos e Serviços > Gestão da Qualidade > Agenda Anual da Gestão da Qualidade Resolução RDC nº 67/2007 – Dispõe sobre as BPMF – Anexo I, itens 7.1.7 e suas alíneas e 7.1.8; Anexo VII, itens 7.1.5, 7.1.6, 7.1.7 e 7.1.8. Resolução RDC nº 204/2006 – Dispõe sobre as Boas Praticas de Distribuição e Fracionamento (BPD-F) e outras normas quando necessário. Nota: Qualificado – cumpriu com todas as exigências legais e as estabelecidas pelo responsável da farmácia. Qualificado com restrição – não cumpriu integralmente as exigências ou não foi apresentado algum documento, mas não afeta a qualidade do insumo. Não qualificado – não cumpriu as exigências legais e as estabelecidas pelo responsável da farmácia. N 1 0 7 - O U T / N O V / D E Z 2 0 1 5 47


EMPRESAS SÓCIO-COLABORADORAS

CONHEÇA AS EMPRESAS FILIADAS À ANFARMAG Em acordo com o seu estatuto, a Anfarmag trabalha de forma cooperada com as empresas fornecedoras do setor, com o propósito de estimular e fomentar o desenvolvimento de negócios, que garantam a sustentabilidade da cadeia produtiva magistral. Informe-se (11) 2199-3499 - www.anfarmag.org.br

A FÓRMULA SERVIÇOS E FRANCHISE (71) 3035-1011 / (71) 3016-1919 www.aformulabr.com.br

AVANCINI - EQUIP. E ANÁLISES (11) 5181-3165 www.avanciniequipamentos.com.br

BOIRON MEDICAMENTOS HOMEOPATICOS LTDA (11) 3707-5858

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AGACE EMBALAGENS (11) 5031-4490 www.agaceembalagens.com.br

BIO TAE (011) 5589-5666 (015) 3259-5705 www.biotae.com.br

CAPSUTEC (44) 3031-3200 www.capsutec.com.br

ALL CHEMISTRY DO BRASIL (11) 3014-7100 www.alchemistry.com.br

BIOTEC DERMOCOSMÉTICOS (11) 3047-2447 www.biotecdermo.com.br

CONSELHO MAGISTRAL (19) 3387-8513 www.conselhomagistral.com

COPERMED COM. IMP. LTDA (35) 3422-9744 www.copermed.com

DALTOMARE QUIMICA LTDA (11) 3523-8600 www.daltomare.com.br

DAXX/HIGI HIGIENE E BELEZA (11) 2372-8701 www.daxx.com.br/

EMBRAFARMA PROD. QUÍM. E FARM. LTDA 0800 704 8303 www.embrafarma.com.br

EMFAL EMPRESA FORNECEDORA DE ÁLCOOL (31) 3597-1020 www.emfal.com.br

FAGRON (11) 5033-3700 www.fagron.com.br

R E V I S TA A N FA R M AG

ALTERNATE TECNOLOGIES (11) 2152-8100 www.alternate.com.br

BIOVITAL BELEZA, SAÚDE E NUTRIÇÃO www.biovital.ind.br

CONSULFARMA SERVIÇOS DE ASSESSORIA (19) 3736-6888 www.consulfarma.com

ELYPLAST 0800 173288 www.elyplast.com.br

FITOFORMULA LABORATÓRIO (13) 3325-2900 / (13) 3325-2911 www.fitoformulalab.com.br


FLORIEN (19) 3429-1199 www.florien.com.br

IBEROQUIMICA (11) 3379-6905 www.iberoquimica.com.br

L&L CONSULTORIA DE MARKETING (19) 3294-6725 www.llconsultoria.com.br

NUTRIFARM (11) 3922 2222 www.nutrifarm.com.br

FRANCAL FEIRAS E EMPREENDIMENTOS LTDA (11) 2226-3115 www.francal.com.br

IDEALFARMA 0800 7014424 (11) 5592 6439 (62) 3316 1288 www.idealfarma.com.br

LED - LABORATÓRIO DE EVOLUÇÃO DERMATOLÓGICA LTDA (19) 3227-1471 www.ledlaboratorio.com.br

Ortofarma Lab de Controle de Qualidade (32) 3273-3560 www.ortofarma.com.br

GALENA QUIMICA E FARMACÊUTICA LTDA 0800-701-4311 www.galena.com.br

INFOMERC (19) 4141-7999 www.infomerc.com.br

MILARÉ SISTS DE EXAUSTÃO LTDA ME (19) 3701-0024 www.milare.com.br

LABORATÓRIO PANIZZA (11) 4137-0255 panizza@panizza.com.br

Pharmaceutical (48) 3234-7247 / (48) 3364-7247 www.pharmaceutical.com.br

PharmaSpecial Especialidades Químicas e Farmacêuticas Ltda (11) 4151-9000 www.pharmaspecial.com.br

PRISMA FIVE (11) 3266-4769 www.prismafive.com.br

PURIFARMA 0800 771 5008 www.purifarma.com.br

QUALLITÁ (32) 3333-2484 www.quallitacontrole.com.br

RECI COMERCIO DE EMBALAGENS PLASTICAS E VIDROS LTDA (11) 5018-2020 www.reci.com.br

VIA FARMA (11) 2067-5718 • 0800 775 5718 www.viafarmanet.com.br

RICARO - Imp. Indústria e Com. Atacadista de Embalagens LTDA (11) 4409-0000 www.vepakum.com.br

GEHAKA (11) 2165-1100 www.gehaka.com.br

LABSYNTH - PRODUTOS PARA LABORATÓRIOS LTDA (11) 4072-6100 www.labsynth.com.br

NATURELL 0800-7614949 www.naturell.com.br

Pharma Nostra Comercial (21) 2141-1555 www.pharmanostra.com.br

PROQUIMO LABORATÓRIO (11) 5594-7055 / (11)4056-5193 www.proquimo.com.br

SANTOSFLORA COMÉRCIO DE ERVAS (11) 2091-8787 www.santosflora.com.br


ENDEREÇOS DAS REGIONAIS E SUCURSAIS DA ANFARMAG REGIONAIS BAHIA/SERGIPE PARA

Presidente: Edza Martins Brasil Av. Paulo VI, 1070, Pituba Salvador - BA - CEP: 41840-000 Telefone: (71) 3113-4013 / 3355-7204 E-mail: regional.base@anfarmag.org.br

REGIONAL DISTRITO FEDERAL

REGIONAL MATO GROSSO

Presidente: José Andrade Praça do Entroncamento, 132 – Graças Recife – PE – CEP:52011-300 Telefone: (81) 3301-7680 E-mail: regional.pe@anfarmag.org.br

REGIONAL MATO GROSSO DO SUL

Presidente: Aline Coppola Napp Rua Conde do Bonfim, 211 - Sala 401 - Tijuca Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20520-050 Telefone: (21) 2569-3897/Fax.:(21) 3592-1765 E-mail: regional.rj@anfarmag.org.br

Presidente: Cleide Regina da Silva SIG - Quadra 4 - Lote 25 - Sala 110 - 1º andar Empresarial Barão de Mauá Brasilia – DF – CEP 70.610-440 Telefone /Fax: (61) 3051-2137 E-mail: regional.df@anfarmag.org.br

Presidente: Maria Beatriz B. Féres Rua Antônio Maria Coelho, 1715 - Centro Campo Grande - MS – CEP: 79002-221 Telefone: (67) 3026-4655 E-mail: regional.ms@anfarmag.org.br

REGIONAL ESPÍRITO SANTO

REGIONAL MINAS GERAIS

Presidente: Hugo Guedes de Souza Av. Nossa Senhora da Penha, 1495 - Sala 608 Torre BT Edifício Corporate Center Vitória – ES – CEP: 29056-245 Telefone: (27) 3235-7401 E-mail: regional.es@anfarmag.org.br

REGIONAL GOIÁS/TOCANTINS

Presidente: Alessandro Marcius Silva Rua 7-A, 189 - Sala 201 - Edifício Marilena - Setor Aeroporto Goiânia – GO – CEP: 74075-230 Telefone: (62) 3225-5582 E-mail: regional.goto@anfarmag.org.br

REGIONAL PERNAMBUCO

Presidente: Célio Fernandes Avenida Antônio Maria Coelho, 130, sala 21 – Edifício Ana Paula - Centro Cuiabá - MT - CEP: 78005-420 Telefone: (65) 3027-6321 E-mail: regional.mt@anfarmag.org.br

Presidente: Andréa Vilela O. Santos Avenida do Contorno, 2646 - Sala 1104 – Floresta Belo Horizonte – MG – CEP: 30110-080 Telefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955 E-mail: regional.mg@anfarmag.org.br

REGIONAL PARANÁ Presidente: Cleunice Fidalski Rua Silveira Peixoto, 1040 - sala 901 Curitiba - PR - CEP: 80240-120 Telefone: (41) 3343-0893/Fax (41) 3343-7659 E-mail: regional.pr@anfarmag.org.br

REGIONAL RIO DE JANEIRO

REGIONAL RIO GRANDE DO SUL

Presidente: Eduardo Aranovich de Abreu Avenida Mauá, 2011 - Sala 607 - Centro Porto Alegre - RS - CEP: 90030-080 Telefone: (51) 3225-9709 E-mail: regional.rs@anfarmag.org.br

REGIONAL SANTA CATARINA

Presidente: Rodrigo Michels Rocha Rua Lédio João Martins, 435 - Sala 409 – Kobrasol São José - SC - CEP: 88102-000 Telefone: (48) 3247-3631 E-mail: regional.sc@anfarmg.org.br

SUCURSAIS SUCURSAL ACRE/RONDÔNIA

Diretora: Vibia Mariano Telefone: (69) 8111-3999 E-mail: sucursal.acro@anfarmag.org.br

SUCURSAL ALAGOAS

Diretora: Tânia Bernadette P. Gomes Telefone: (82) 3305-2806 E-mail: sucursal.al@anfarmag.org.br

SUCURSAL CEARÁ

Diretor: Robson de Araújo Pinheiro Telefone: (85) 8766-1809 E-mail: sucursal.ce@anfarmag.org.br

SUCURSAL JUIZ DE FORA

Diretor: Rômulo Arantes Modesto Telefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955 E-mail: regional.mg@anfarmag.org.br

SUCURSAL MARÍLIA/PRESIDENTE PRUDENTE Diretora: Odete Aparecida de Andrade Telefone: (18) 98118-9874 E-mail: sucursal.mrpp@anfarmag.org.br

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R E V I S TA A N FA R M AG

SUCURSAL MONTES CLAROS

Diretora: Maria Clara Ferrante Rebello Telefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955 E-mail: regional.mg@anfarmag.org.br

SUCURSAL PARÁ

Diretor: Marcelo Brasil do Couto Telefone: (91) 3244-2625 E-mail: sucursal.pa@anfarmag.org.br

SUCURSAL PARAÍBA

Diretora: Célia Buzzo Telefone:(83) 3218-2600 E-mail: sucursal.pb@anfarmag.org.br

SUCURSAL POUSO ALEGRE

Diretora: Sheila Monteiro Boschi Telefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955 E-mail: regional.mg@anfarmag.org.br

SUCURSAL RIBEIRÃO PRETO

Diretora: Rita Paula Ignácio Telefone: (16) 3913-8100 E-mail: sucursal.rp@anfarmag.org.br

SUCURSAL UBERLÂNDIA

Diretora: Helio Batista Júnior Telefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955 E-mail: regional.mg@anfarmag.org.br

SUCURSAL VALE DO PARAÍBA

Diretora: Ana Helena Cunha Telefone: (12) 3204-5070 E-mail: sucursal.vp@anfarmag.org.br

SUCURSAL VARGINHA

Diretora: Elisabeth Bomtempo Telefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955 E-mail: regional.mg@anfarmag.org.br


Objetivo: Este evento leva até você, profissional da indústria brasileira de HPPC, uma seleção de renomados consultores e técnicos das empresas líderes em inovação e pesquisa de insumos e matérias-primas e traz as mais recentes novidades do mercado global, além de atualização em tecnologia, controle de qualidade, assuntos regulatórios, entre outros.

Para quem?

Calendário 2016 9 de junho: Recife PE 23 de junho: Nova Iguaçu RJ 7 de julho: Curitiba PR 21 de julho: Belo Horizonte MG 4 de agosto: Porto Alegre RS 18 de agosto: São Paulo SP 1º de setembro: Salvador BA 15 de setembro: Goiânia GO 27 de outubro: Ribeirão Preto SP 10 de novembro: Fortaleza CE

Para as empresas fabricantes de produtos de HPPC e seus profissionais, que acreditam que o conhecimento é a principal ferramenta para um crescimento sustentável.

Como se inscrever? O interessado, profissional da indústria fabricante de produtos de HPPC, deve preencher uma solicitação de inscrição no website da revista Cosmetics & Toiletries Brasil (www.cosmeticsonline.com.br) e aguardar a confirmação por e-mail.

Quanto custa a inscrição? Um kit de produtos,de fabricação própria, que será destinado à uma instituição de apoio social, da cidade onde é realizado o evento.

Como patrocinar? Envie um e-mail ou ligue para: Antonio Farias (11) 3884-8756 - antonio@tecnopress-editora.com.br

Realização:



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