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REVISTA DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS - ANO 22 - JUL/AGO/SET 2015 - Nº 106

REVISTA DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS - ANO 22 - JUL/AGO/SET 2015 - Nº 106

Medidas drásticas Rápida perda de peso após cirurgia bariátrica desafia o organismo Individualização reduz efeitos adversos e favorece paciente



nfarmag revista

EDITORIAL

ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE FARMACÊUTICOS MAGISTRAIS DIRETORIA - GESTÃO 2013 - 2015

PRESIDENTE Ademir Valério da Silva - SP 1° VICE-PRESIDENTE Ivan da Gama Teixeira - SP 2° VICE-PRESIDENTE Carlos Alberto P. Oliveira - DF SECRETÁRIO-GERAL Marcelo Brasil do Couto - PA 2ª SECRETÁRIA Rejane Alves G. Hoffmann - PR TESOUREIRO Adolfo Moacir Cabral Filho - SC 2ª TESOUREIRA Márcia Aparecida Gutierrez - SP CONSELHO FISCAL Ana Lúcia Mendes dos Santos Povreslo - SP Marcos Antonio Costa Oliveira - MG Marina Sayuri M. Hashimoto - PR

REVISTA ANFARMAG

Rua Vergueiro, 1855 - 12o andar CEP 04101-000 - São Paulo - SP anfarmag@anfarmag.org.br www.anfarmag.org.br Tel.: 11 2199-3499 / Fax: 11 5572-0132 CONTATO COMERCIAL Simone Tavares relacionamento@anfarmag.org.br GERENTE TÉCNICO E DE ASSUNTOS REGULATÓRIOS Vagner Miguel EQUIPE DE FARMACÊUTICOS Adriana Alves, Jaqueline Watanabe, Lúcia Gonzaga, Luciane Bresciani, Maria Aparecida Soares e Valéria Faggion COORDENAÇÃO EDITORIAL E EDIÇÃO Presoti Comunicação - Grupo Interface REPORTAGEM E REDAÇÃO Clara Guimarães, Lucianna Furtado, Luciana Sampaio, Marcos dos Anjos e Taís Ahouagi REVISÃO Melissa Gonçalves

ARTE E DIAGRAMAÇÃO Fontpress Assessoria de Comunicação PROJETO GRÁFICO Fred Aguiares FOTOS Divulgação IMAGEM DA CAPA: Shutterstock IMPRESSÃO: Vox Editora Revista destinada aos farmacêuticos magistrais, dirigentes e funcionários de farmácias de manipulação e de laboratórios; prestadores de serviços e fornecedores do segmento; médicos e outros profissionais de saúde; entidades de classe de todo o território nacional; parlamentares e autoridades da área de saúde dos governos federal, estadual e municipal.

Artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da Anfarmag. A revista não se responsabiliza pelo conteúdo dos artigos assinados. É PERMITIDA A REPRODUÇÃO PARCIAL DO CONTEÚDO DA REVISTA, DESDE QUE CITADA A FONTE.

Periocidade: Trimestral Circulação: Nacional Tiragem: 6.000 exemplares Distribuição dirigida

Ademir Valério Silva Presidente da Anfarmag

Para ajudar na mudança Imagine somar a população do Brasil e a da China. É praticamente esse o número de cidadãos que têm excesso de peso no mundo, totalizando 1,6 bilhões de pessoas, segundo a Organização Mundial de Saúde. Uma pesquisa divulgada na revista científica Lancet aponta o Brasil como o quinto país no ranking mundial, com 22 milhões de obesos. Nesse contexto, as cirurgias bariátricas vêm sendo realizadas em pessoas a partir de 16 anos com graus severos de obesidade e que não obtiveram sucesso com outros tratamentos. Cerca de 150 mil brasileiros já se submeteram ao procedimento. Essas pessoas, porém, precisam de acompanhamento multidisciplinar. A absorção de alimentos fica comprometida. Torna-se um desafio evitar a perda de massa muscular, a deficiência de nutrientes e a queda de cabelo. O risco de voltar a engordar continua presente até entre cinco e dez anos após a cirurgia. Para esta edição da Revista Anfarmag, conversamos com especialistas para explorar as inúmeras maneiras pelas quais a sua farmácia pode dar suporte a esses pacientes e aos prescritores que os acompanham. Boa leitura! Ademir Valério


ÍNDICE

08 16 03 06 08

Editorial Leitura Quem disse Obesidade Problema aumentou 23% em nove anos

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Cirurgia bariátrica Acompanhamento começa antes da intervenção

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Individualização Paciente precisa de formas farmacêuticas adaptadas

Dermatologia Pele, cabelo e unha sofrem com alteração nutricional

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Controle Não voltar a engordar ainda é um desafio

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Na ativa Mexer o corpo faz bem para paciente bariátrico

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Linha de frente Antidoping: farmacêutico pode orientar atletas

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Seu negócio Gestão de pessoas começa pelo básico (e barato)

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Encarte técnico Boa prática É legal saber Farmacotécnica Fale com o prescritor Na agenda Fique em dia


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QUEM DISSE

PALAVRA DO ASSOCIADO A rotina de uma farmácia consome muito do nosso tempo. Por isso é importante a preocupação da Anfarmag de proporcionar capacitação aos associados, o que contribui para a qualidade dos nossos produtos. Dione Basto São Paulo – SP

Para mim, que sou novo na área magistral, a contribuição da Anfarmag é essencial. Quando surge uma dúvida, utilizo os recursos da entidade para esclarecê-las. Carlos Oliveira Santos Foto: Divulgação

São Paulo – SP

Paulo Teixeira Deputado federal

Gostou das reportagens desta revista? Ficou com dúvidas? Tem algum tema que gostaria de ver na próxima edição? Sua opinião faz toda a diferença! Fale com a gente pelo e-mail: revista@anfarmag.org.br

O setor magistral tem reconhecimento crescente na sociedade brasileira por sua eficiência de característica singular no tratamento individualizado e humanizado. A formação e o aprofundamento profissional têm sido essenciais para a consolidação desse avanço.”

Autor: Luiz Carlos Cavalcanti Editora: Pharmabooks - R$ 85

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Imagem meramente ilus

Incompatibilidades farmacotécnicas A obra relaciona as principais incompatibilidades entre fármacos associados em formulações de uso externo, assim como as incompatibilidades com bases e veículos usados em dermatologia e cosmética. São 463 substâncias estudadas, totalizando 1.100 incompatibilidades encontradas. O livro também busca responder como resolver os problemas encontrados.

trativa

LEITURA


NA REDE

Monografias gratuitas sobre plantas medicinais Para informações gratuitas sobre plantas medicinais, o site Herbal Medicine Compendium, da Farmacopeia Norte-americana, é uma mão na roda. O portal traz monografias com testes de atributos críticos de qualidade das ervas e inclui procedimentos de testes analíticos e critérios de aceitação para os ensaios especificados. Acesse: hmc.usp.org/monographs/all

Erramos Na matéria “Pistas na pele” (edição 105, página 8) dissemos que, para o tratamento de feridas na pele, é indicado o uso de hidratantes e o ácido glicólico. O correto é usar o ácido tioglicólico para clarear áreas pigmentadas por extravasamento de sangue principalmente nas pernas, podendo ser usado também em alguns casos de olheira vascular.

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OBESIDADE

Controle NECESSÁRIO Número de obesos aumentou 23% no Brasil nos últimos nove anos O check-up anual está excelente, mas o peso continua acima da média. Essa é realidade de muitas pessoas que convivem com a obesidade. Dados da Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico, do Ministério da Saúde, relativos a 2014, demonstram que o número de brasileiros acima do peso é cada vez maior. Em nove anos, o percentual de adultos que não se relacionam bem com a balança saltou de 43% para 52,5% – um aumento de 22%. Os casos em que o Índice de Massa Corporal (IMC) é maior que 30 prevalecem entre os brasileiros de 55 a 64 anos. 8

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Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, Josemberg Campos, além de fatores genéticos e metabólicos relacionados, esse mal é resultado do desequilíbrio entre o consumo de alimentos e o gasto energético, praticado ao longo de anos. “A cirurgia bariátrica é indicada para pessoas que têm IMC igual ou maior que 40 e que já adquiriram outras doenças relacionadas com a obesidade, entre as quais estão diabetes, aumento de colesterol e triglicérides, problemas ortopédicos, apneia, hipertensão”, explica. Quando o paciente é diabético ou possui outras comorbidades, o procedimento pode ser realizado em casos de IMC entre 35 e 40. Além dos efeitos fisiológicos, a perda significativa de peso tem efeitos poderosos para a autoestima.

Melhor evitar

Não é preciso chegar à cirurgia. Com dieta, prática regular de exercícios físicos e controle das doenças associadas por meio de medicamentos é possível perder peso e melhorar a qualidade de vida. “A primeira recomendação para o tratamento da obesidade deve ser o tratamento clínico pela mudança de estilo e hábitos de vida. Depois, vem a associação de medicamentos que auxiliam na perda de peso. Quando o médico e o paciente se convencem de que essas tentativas se esgotaram, a alternativa mais eficaz é a cirurgia bariátrica e metabólica”, afirma o médico.

Josemberg Campos – presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica

A cirurgia é indicada para pessoas que têm IMC igual ou maior que 40 e que já adquiriram outras doenças N106 - JUL/AGO/SET 2015 9


OBESIDADE

O QUE FORMULAR? TERAPIA COMBINADA PARA MODULAÇÃO DA INFLAMAÇÃO INTESTINAL EM OBESOS Glutamina.....................................................2 – 4 g Excipiente qsp..............................................1 sachê POSOLOGIA: dissolver o conteúdo em 1 copo d’água e tomar imediatamente, em jejum. Fosfolipídios de caviar .................................150mg Curcuma longa extrato seco padronizado...150mg Excipiente qsp .........................................1 cápsula POSOLOGIA: dose diária, pela manhã, junto com o desjejum. Lactobacillus rhamnosus ..........350 milhões de UFC Lactobacillus acidophilus .........350 milhões de UFC Lactobacillus bulgaricus ...........350 milhões de UFC Lactobacillus casei ....................350 milhões de UFC Bifidobacterium bifidum ..........350 milhões de UFC POSOLOGIA: dose diária, pela manhã, 3 a 6 meses antes da cirurgia bariátrica, de 15 a 30 dias após início de suplementação com glutamina/ fosfolipídios. Fonte: Ruiz, Karina. Nutracêuticos na prática: terapias baseadas em evidências. Jundiaí/ São Paulo: Ed. Innedita, 2012. Encontre outras sugestões de formulações para levar ao prescritor em: anfarmag.org.br > Revista Anfarmag > Conteúdo Extra 10

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Aquela ideia do “gordinho saudável” é considerada balela por Rute Mercúrio, nutricionista de São Paulo. Segundo ela, “a obesidade está associada a diversas doenças graves, e a quantidade e o tipo de gordura fazem com que o corpo produza citocinas inflamatórias que afetam o funcionamento de diversos órgãos como rins, pâncreas e fígado. A gordura também se espalha entre os órgãos na região abdominal (é a chamada gordura visceral)”. Um desses problemas é a resistência à insulina, devido à disfunção metabólica das células que, em função da obesidade, passam a não absorver a glicose. “Se a glicose fica fora da célula, vai gerar doenças”, alerta. “Os casos de depressão em obesos também são comuns devido a esse processo inflamatório contínuo do organismo”. Quando há indicação de cirurgia, é sinal de que a situação já está precária. Por isso, o controle é primordial. Segundo a nutricionista, o tratamento é sistêmico e envolve aspectos objetivos e subjetivos, já que, além da compulsão pelo alimento, há questões relacionadas com a autoestima e, ainda, vício por açúcar e comida para suprir carências. Muitas vezes, o padrão comportamental do obeso é gerado na infância, e realizar mudanças na idade adulta exige um acompanhamento multidisciplinar. Nesse processo, o uso de suplementos nutracêuticos é parte dos tratamentos indicados pela nutricionista aos pacientes, de acordo com diagnóstico prévio. Ela explica que há substâncias que podem ser usadas para alterar os níveis de hormônios ou de neurotransmissores, ou ainda para potencializar mecanismos de queima de gordura do organismo. “São tratamentos personalizados, já que cada paciente tem necessidades específicas. A meta com o uso desses produtos é conseguir respostas metabólicas adequadas”, aponta.


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BARIÁTRICA

Antes e depois Farmácias magistrais estão habilitadas a oferecer dosagens específicas para os pacientes de cirurgia bariátrica A cirurgia bariátrica possibilita a perda de peso ao restringir a quantidade de alimento que o estômago pode suportar. No entanto, esse procedimento que coleciona histórias de sucesso demanda cuidados por toda a vida. Segundo o médico endocrinologista e especialista em obesidade em São Paulo, Joffre Nogueira Filho, a cirurgia bariátrica deve ser acompanhada pela mudança de velhos hábitos antes que o paciente entre na sala de cirurgia. “Em muitos casos, os pacientes estão

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com o peso superior ao recomendado para o procedimento, e emagrecer reduz os riscos cirúrgicos”, exemplifica. Para aumentar a efetividade, o cuidado é multidisciplinar. Em caso de doenças psicológicas ou psiquiátricas diagnosticadas, os quadros devem ser previamente controlados. De acordo com o endocrinologista, depressão, ansiedade e oscilação de humor, quando não tratados, comprometem a recuperação e o resultado final. Também merece atenção a alteração


da microbiota intestinal: “Se após a cirurgia o paciente continua com a flora intestinal de antes, é grande a probabilidade de ganhar novamente o peso que perdeu”, afirma. Segundo Joffre, a cirurgia bariátrica tem dois pós-operatórios. Um deles é o imediato, logo após o procedimento: “A pessoa tem de reaprender a controlar a quantidade de alimento para não perder a qualidade de vida com vômitos e diarreia ou constipação recorrente”. Todo esse processo deve ser acompanhado por médico e nutricionista para evitar desnutrição ou desenvolvimento de novas doenças relacionadas à má absorção de nutrientes, que é uma das sequelas da cirurgia. Há pacientes que, depois de algum tempo, se dão alta médica. Esse é um erro, segundo o médico. Segundo ele, “o tratamento é para a vida toda porque a mudança do organismo é muito grande”.

Para começar

A farmacêutica de São Paulo, Esmeralda Lourenço Dias lembra que a adesão a um plano alimentar adequado antes da cirurgia fornece ao organismo energia e nutrientes necessários para o pós-cirúrgico imediato e para o estágio seguinte, quando a pessoa começa a perder peso. “Os meses que antecedem o procedimento são um teste para que o paciente se oriente sobre a necessidade de mudar hábitos alimentares e de vida”, explica. Já a indicação de suplementos vitamínicos e minerais é parte do tratamento pós-cirúrgico. Segundo a nutricionista, “as necessidades serão sempre individualizadas, levando em conta diversos fatores como as condições gerais de saúde do paciente e o modelo de cirurgia”. Essas formulações atuam em diversas reações metabólicas como apetite e fome, atividade cerebral, absorção de nutrientes, taxa metabólica, metabolismo de gorduras e açúcar, funcionamento da tireoide e adrenais e armazenamento de energia. “O sucesso da cirurgia não se resume à perda de peso, mas à melhora da qualidade de vida do paciente. O farmacêutico magistral pode apresentar à classe médica as inúmeras possibilidades e vantagens que os produtos manipulados possuem, a fim de cuidar de cada paciente para sempre, de forma individualizada”, conclui Esmeralda.

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BARIÁTRICA

Baixa absorção de vitaminas e minerais é um risco para a saúde Segundo Esmeralda, é preciso ficar atento ao balanço de nutrientes. A deficiência de cálcio pode levar à osteoporose. A carência de ferro e folatos pode causar anemias, cansaço e queda de cabelo. A ingestão inadequada de proteínas leva à deterioração muscular. A falta de tiamina (vitamina B1) afeta o coração, o sistema digestivo e o sistema nervoso. Cegueira noturna e risco de doença e morte por infecções graves são decorrentes da baixa concentração da vitamina A. Já a deficiência de vitamina B12 pode causar fadiga e formigamento nas mãos e, eventualmente, levar a distúrbios neurológicos e anemia. Sem vitamina D podem ocorrer distúrbios do fígado e rins e doenças ósseas. A falta da vitamina E pode causar problemas neurológicos, anemia e dificuldade na cicatrização de feridas. Problemas nas unhas e queda de cabelo podem ser causados pela falta de zinco.

O QUE FORMULAR? SUPLEMENTAÇÃO VITAMÍNICO-MINERAL PÓS-BARIÁTRICA (IMEDIATA E PREVENTIVA) Tiamina Cloridrato (vitamina B1)............20mg - 30mg/dia >100mg (síndrome wernicke-korsakoff) Cianocobalamina (vitamina B12).............> 350mcg/dia (prevenção-via oral) 500mcg/dia (tratamento-via oral ) ou 500mcg toda semana (sublingual) Citrato de cálcio (citrato malato de cálcio)...1500mg/dia (BGA)* 1500mg - 2000mg/dia (BGYR)** 1800mg - 2500mg/dia (DBP/DS)*** Ferro elementar.......................................40 -65mg/dia (prevenção - via oral) 300mg/dia (tratamento - via oral) Vitamina A ..............................................10.000 - 100.000UI/dia Vitamina D3 (colecalciferol).....................> 2000UI/dia Vitamina E................................................100 - 400UI/dia*BGA – Banda gástrica ajustável **BGYR – Bypass gástrico em Y-De-Roux ***DBP/DS – Derivação bilopancreática duodenal swith Fonte: Bordalo LA, Teixeira TFS, Bressan J, Mourão DM. Cirurgia Bariátrica: como e por que suplementar. Rev. Assoc Med Bras: 2011. 57(1):113-120. Encontre outras sugestões de formulações para levar ao prescritor em: anfarmag.org.br > Revista Anfarmag > Conteúdo Extra

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INDIVIDUALIZAÇÃO

forma

A melhor

Tratamento individualizado apresenta opções de formas e concentrações ideais para pacientes submetidos à cirurgia bariátrica

Abrir a cápsula ou triturar comprimidos são práticas comuns entre pacientes que passaram recentemente por cirurgia bariátrica e apresentam restrição temporária durante as primeiras semanas pós-cirurgia para ingestão de formas farmacêuticas sólidas. Além de nada práticas, essas soluções caseiras são imprecisas e podem comprometer a eficácia do tratamento. Por isso, o médico e o nutricionista optam pelo produto manipulado, escolhendo a forma farmacêutica mais adequada para o momento. “A cirurgia bariátrica tem impacto direto na terapia medicamentosa, em aspectos clínicos e biofarmacêuticos ligados não só à absorção dos medicamentos, mas também de nutrientes”, explica o farmacêutico Anderson de Oliveira. Na entrevista a seguir, ele explica como a escolha da forma farmacêutica, das doses

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e até do tamanho de uma cápsula podem ajudar os pacientes operados. Qual é a relação entre a cirurgia bariátrica e as formas farmacêuticas? A redução do estômago impacta no processo de desintegração de cápsulas, comprimidos e formas de liberação prolongada. O pH gástrico tende a ficar mais alcalino, o que reflete na absorção de medicamentos solúveis em meio ácido e na desintegração de medicamentos de liberação entérica. Como a área de superfície do trato gastrointestinal diminui, ocorre também uma redução na biodisponibilidade de medicamentos que são essencialmente absorvidos nas regiões iniciais do intestino, como duodeno e jejuno. Como o tamanho do estômago interfere na biodisponibilidade de nutrientes e medicamentos? O estômago é a área primária para desintegração de cápsulas ou comprimidos e envolve uma combinação de forças mecânicas, acidez gástrica e saliva. A redução do estômago pode levar a uma desintegração incompleta dessas formas farmacêuticas, reduzindo a biodisponibilidade do medicamento. A cirurgia bariátrica também diminui o comprimento intestinal, gerando impactos clínicos como a redução da absorção de vitaminas, principalmente as lipossolúveis, e mesmo de algumas hidrossolúveis como vitamina B12, além de minerais. Isso pode promover carências nutricionais. Fica comprometida também a absorção de medicamentos lipossolúveis como ciclosporina, fenitoína e levotiroxina, e


O QUE FORMULAR? SUPLEMENTAÇÃO POTENCIALIZADORA PARA ABSORÇÃO DE VITAMINA B12 PÓS-BARIÁTRICA Ácido fólico .............................250mcg/ml Cianocobalamina.....................500mcg/ml Gotas sublinguais qsp.............10ml POSOLOGIA: administrar 1ml - 2ml por semana ou a critério médico. Fonte: ROBERT C. OH, CPT, MC, USA, U.S., Army Health Clinic, Darmstadt, Germany DAVID L. BROWN, MAJ, MC, USA, Madigan Army Medical Center, Fort Lewis, Washington. Am Fam Physician. 2003 Mar 1;67(5):979-986. Encontre outras sugestões de formulações para levar ao prescritor em: anfarmag.org.br > Revista Anfarmag > Conteúdo Extra

aumenta o risco de efeitos adversos para anti-inflamatórios não esteroidais e bifosfonados (exemplo: alendronato de sódio) que, com a desintegração prejudicada, podem ulcerar o estômago e ser até fatais. Nesses casos, vias de administração alternativas à oral devem ser consideradas. De que forma a individualização reduz esses problemas? Logo após a cirurgia, o paciente fica restrito a uma dieta líquida. O medicamento manipulado tem a versatilidade de ser ajustado, priorizando formas líquidas e mais concentradas, para que o volume ingerido seja menor. É possível fazer associações para evitar o uso de muitos medicamentos, preparar formas de liberação imediata ou até preparar cápsulas de tamanhos menores. Além das líquidas, quais as outras formas indicadas? Cápsulas menores, pequenos comprimidos, formas sublinguais ou orodispersíveis podem substituir os líquidos quando o paciente já está liberado para ingerir sólidos. Mesmo para as formas líquidas, há ressalvas. Quem é submetido à cirurgia gástrica bypass deve evitar preparações que contêm sacarose, lactose, frutose ou manitol para evitar a síndrome de dumping. As formas efervescentes também não são recomendadas, pois produzem gás e geram desconforto em um estômago com volume pequeno. Formas farmacêuticas de liberação entérica e de liberação prolongada também são problemáticas nesses pacientes, sendo preferíveis as formulações de liberação imediata. Sistemas de liberação de fármacos apropriados para administração em vias alternativas à oral também podem ser considerados, como uso retal, vaginal, intranasal, transdérmico e injetável.

Biodisponibilidade otimizada É possível escolher os excipientes ideais e até mesmo a apresentação química com melhor biodisponibilidade do insumo ativo para a preparação do medicamento ou suplemento nutricional. No caso do cálcio, o citrato é mais indicado por ser um sal que não depende do pH ácido para ser absorvido. Para a vitamina B12, que apresenta dificuldade de absorção pelo paciente bariátrico, a forma sublingual é a mais indicada.

Anderson de Oliveira – farmacêutico

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DERMATOLOGIA

REVERTENDO

sintomas

Ingestão adequada de vitaminas e minerais é caminho para tratar pele, cabelo e unhas após a cirurgia bariátrica A diminuição do tamanho do estômago impacta diretamente no processo de absorção dos nutrientes pelo corpo. Como consequência, os pacientes podem observar, após a cirurgia bariátrica, alterações na pele, que fica mais seca; nas unhas, que se tornam quebradiças; e no cabelo, que apresenta queda. As orientações nutricionais são fundamentais antes e depois da operação, mas nem sempre suficientes para controle dos sinais cutâneos: é quando o 18

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dermatologista deve ser consultado. A adaptação ao novo funcionamento do corpo pode marcar a chegada dos primeiros sinais. “Devido à brusca diminuição da ingestão de proteínas, vitaminas e minerais, como zinco e selênio, o organismo, na tentativa de se readaptar às novas quantidades, não consegue suprir toda a necessidade, o que culmina na ocorrência de problemas dermatológicos”, explica a nutricionista de São Paulo, Rita

de Cássia Silva. Por isso, para tratar ou até mesmo evitar os sintomas, alguns cuidados específicos são necessários, principalmente no que diz respeito à alimentação. “Tudo começa no período pré-operatório, quando é fundamental seguir a orientação dietética de um nutricionista, para reduzir o risco de desnutrição ou carências mais graves; após a cirurgia, além dessas recomendações, o paciente pode, eventualmente,


ingerir uma suplementação de vitaminas e oligoelementos, importante para a recuperação dos tecidos afetados”, aponta a dermatologista Flávia Addor, da diretoria da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

O que está faltando?

As principais carências que podem surgir estão relacionadas principalmente à falta de cálcio, ferro, vitaminas E, C e do complexo B, além do zinco e do selênio. O controle deve ser feito por meio de exames laboratoriais, mas nem sempre deficiências limítrofes, bem como o nível de aproveitamento, são detectadas. Assim, o diagnóstico de deficiência é clínico, e então é realizada a suplementação nutricional baseada em complexos vitamínicos ou minerais isolados, de acordo com cada caso. Para carências mais leves, medicamentos de administração oral, como aqueles em pó para diluição e cápsulas, são os mais adequados, levando-se em conta a tolerância gástrica do paciente. “O uso de medicamentos só é recomendado após avaliação profissional, já que depende muito da causa do problema e de sua gravidade. Só assim se poderá definir se a reposição nutricional será feita em níveis fisiológicos ou em doses farmacológicas”, ressalta Flávia Addor.

O QUE FORMULAR? SUPLEMENTAÇÃO DE AMINOÁCIDOS EUTRÓFICOS PRÉ-BARIÁTRICA: L-leucina ..............................................................200mg L-treonina............................................................200mg L-prolina...............................................................200mg Excipiente qsp ....................................................1 cápsula INDICAÇÃO: eutrófico de tecido conjuntivo. Suplementação pré-cirúrgica, a fim de aumentar a capacidade de cicatrização e regeneração de pele e tecido muscular. POSOLOGIA: tomar 1 cápsula ao dia, iniciando de 30 a 60 dias antes da cirurgia, a critério médico.

Como reverter

De acordo com a dermatologista, antes de pensar nas formas de reverter os problemas dermatológicos provenientes da cirurgia bariátrica, o primeiro passo é descartar outras causas como infecções ou hormoniopatias, como as ligadas à tireoide, que também podem causar ressecamento da pele e queda de cabelo. Após o diagnóstico, o médico poderá indicar os melhores tratamentos. A rápida perda de peso pode levar a outro incômodo: a flacidez, que surge após o emagrecimento. Nesse caso, procedimentos como laser, preenchimento ou mesmo cirurgias plásticas são indicados. “Se há uma redundância de pele, a cirurgia plástica pode ser a solução mais adequada”, afirma a dermatologista.

PÓS BARIÁTRICA: N acetilhidroxiprolina ...................................................200mg Excipiente para sachê ............................................1 envelope INDICAÇÃO: eutrófico de tecido conjuntivo. Promover e manter a sustentação do tecido conjuntivo pós-procedimento. POSOLOGIA: tomar 1 sachê/dia, conforme orientação médica. Fonte: Batistuzzo, J.A. et al. Formulário Médico-farmacêutico. 4ª ed. São Paulo: Pharmabooks, 2011. Encontre outras sugestões de formulações para levar ao prescritor em: anfarmag.org.br > Revista Anfarmag > Conteúdo Extra

Flavia Addor – diretora da Sociedade Brasileira de Dermatologia

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CONTROLE

MANUTENÇÃO SAUDÁVEL DO PESO

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No processo de reeducação alimentar e adaptação à nova rotina, o acompanhamento multidisciplinar é essencial para assegurar o resultado de longo prazo Após a cirurgia bariátrica, os pacientes devem se empenhar na mudança de hábitos e adotar uma vida saudável para garantir a manutenção da perda de peso em longo prazo. Para isso, além da avaliação da continuidade com o próprio cirurgião responsável, é fundamental manter um acompanhamento pós-operatório multidisciplinar, com profissionais dedicados à nutrição, ao preparo físico e à psicologia ou psiquiatria, podendo, em alguns casos, incluir a necessidade de um endocrinologista para buscar o bom funcionamento do sistema hormonal. Segundo a nutricionista de São Paulo Tânia Calascibetta, especializada no acompanhamento a pacientes bariátricos, o índice de pacientes que voltam a engordar após o emagrecimento pós-operatório imediato tem diminuído nos últimos anos. “Com a popularização da cirurgia e a melhora no acompanhamento profissional de saúde após a operação, os pacientes estão mais conscientes com relação às mudanças necessárias. Por isso é preciso uma gama de profissionais em consenso; há vários fatores que merecem atenção”, explica.

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CONTROLE

Tânia orienta a nutrição do paciente por pelo menos um ano após a cirurgia: “A alimentação na fase inicial pós-operatória exige muito esforço e moderação. Nos primeiros dias só é permitida uma dieta líquida e, aos poucos, vamos introduzindo outros alimentos. Também oferecemos orientações pensando no longo prazo, para mostrar ao paciente que ele precisa se comprometer com a reeducação alimentar”. Para isso, a recomendação é evitar farinhas brancas, frituras, alimentos gordurosos, embutidos, enlatados e carboidratos em geral, podendo reduzir também a lactose para facilitar a digestão. A dieta hipocalórica deve ser bem distribuída em refeições fracionadas, em respeito à quantidade restrita que o paciente consegue ingerir. É essencial que a alimentação seja rica em proteínas magras, fibras e vegetais, beneficiando a massa muscular, favorecendo o bom funcionamento do sistema digestivo e fornecendo as vitaminas e nutrientes necessários.

A importância do acompanhamento psicológico

Todo paciente bariátrico apresenta um histórico ligado a questões psicológicas

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A nutricionista aponta que os transtornos alimentares que levam à obesidade frequentemente estão relacionados à ansiedade e outras origens emocionais. “Todo paciente bariátrico apresenta um histórico de maus hábitos alimentares, comumente ligados a questões psicológicas, o que torna o acompanhamento nessa área um fator indispensável. Não adianta montar a dieta e não abordar essa questão”, afirma Tânia Calascibetta. Para ela, o apoio profissional ligado à saúde mental ajuda a identificar corretamente o problema enfrentado e garante o tratamento da ansiedade e outros transtornos, auxiliando muito na reeducação e adaptação do paciente. O psiquiatra Maurício Viotti Daker, professor do Departamento de Saúde Mental da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Minas Gerais, destaca que essa atuação junto ao paciente bariátrico começa antes mesmo da cirurgia. “É pedido um laudo psiquiátrico para avaliar o estado do paciente. Se ele apresentar algum transtorno ou qualquer problema que afete sua capacidade de discernimento, a recomendação é iniciar um tratamento e aguardar um momento melhor para decidir sobre a cirurgia”, afirma. O psiquiatra explica que essa medida é importante para garantir que o paciente esteja em pleno domínio das suas faculdades mentais e apresente condições para se adaptar às prescrições médicas e da equipe multidisciplinar. Daker salienta que, mesmo com esse cuidado anterior à


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CONTROLE

operação, podem acontecer casos mais delicados. “Quando o paciente é aprovado para a cirurgia, pressupõe-se que esteja bem. Porém não se trata de uma ciência exata, então pode acontecer de o paciente estar em bom estado e, após a cirurgia, apresentar muita ansiedade, incômodo e dificuldade para se reeducar e se habituar à nova rotina”, explica. Segundo o psiquiatra, existem casos em que quadros de ansiedade ou depressão se tornam um obstáculo para a adaptação à dieta, o que compromete a manutenção do peso saudável e pode comprometer ainda mais a saúde mental do paciente. Nesses casos é recomendado o tratamento padrão, com medicação para a ansiedade e acompanhamento psicológico com terapia. “A indicação varia conforme cada caso. Pode-se usar um medicamento antidepressivo para lidar com a ansiedade, com atuação a médio e longo prazo. Em casos agudos, com crises de ansiedade, pode-se receitar um ansiolítico (medicamento controlado) que atue de imediato”, exemplifica. Além de dificultar o autocontrole na alimentação e prejudicar a adaptação aos novos hábitos alimentares, a ansiedade também pode desencadear problemas no sono. Dentre os princípios ativos utilizados no tratamento da ansiedade há opções que podem ser preparadas pelas farmácias de manipulação, como formulações do grupo de inibidores seletivos de recaptação de serotonina. A medicação antidepressiva aumenta a concentração de serotonina nas sinapses dos neurônios, auxiliando o paciente a enfrentar a dificuldade desse período de adaptação com mais calma e tranquilidade, além de essa medicação combater ou prevenir uma possível depressão. Há também os estabilizadores de humor, que ajudam no controle da impulsividade e podem representar um apoio significativo quando o paciente tende a se alimentar motivado pela ansiedade. 26

R E V I S TA A N FA R M AG

O QUE FORMULAR? SUPLEMENTAÇÃO COADJUVANTE PARA CONTROLE DE ANSIEDADE PÓS-CIRURGIA BARIÁTRICA Crocus sativus extrato seco padronizado.............90mg Citrus sinensis extrato seco padronizado............250mg Magnésio quelado...............................................80mg L-theanina..........................................................100mg Pó para preparação extemporânea qsp ...................5g POSOLOGIA: dissolver um envelope em água e ingerir no período da tarde ou a critério médico. INDICAÇÃO: suplementação adjuvante na diminuição de receptação de serotonina, modulação de dopamina e norepinefrina. Diminuição de marcadores inflamatórios, principalmente TNF-alfa e aumento de receptores de GABA, favorecendo a diminuição da ansiedade e do estresse. 5-Hidroxitriptofano .............................................50mg Tablete / pastilha sublingual qsp..................1 unidade POSOLOGIA: colocar 1 tablete/pastilha embaixo da língua e deixar dissolver, antes de deitar ou conforme orientação médica. Fonte: Batistuzzo, J.A. et al. Formulário Médico-farmacêutico. 4ª ed. São Paulo: Pharmabooks, 2011. Head KA, Kelly GS. Nutrients and botanicals for treatment of stress: adrenal fatigue, neurotransmitter imbalance, anxiety, and restless sleep. Altern Med Rev. 2009 Jun;14(2):114-40. Encontre outras sugestões de formulações para levar ao prescritor em: anfarmag.org.br > Revista Anfarmag > Conteúdo Extra


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MEXER O CORPO FAZ BEM Além de acelerar o metabolismo e promover a queima de calorias, a prática previne a redução da massa muscular após a cirurgia bariátrica

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O acompanhamento após a cirurgia bariátrica inclui a adoção de uma rotina de atividade física, essencial para auxiliar no alcance de um peso saudável. A perda de peso, já facilitada pela adequação a refeições menores, apresenta resultados melhores quando associada à prática esportiva. Além de acelerar a queima de gordura corporal, favorecer o metabolismo e

a função cardiovascular, bem como contribuir para a manutenção do peso saudável em longo prazo, os exercícios físicos ajudam a evitar a perda de massa muscular logo após a operação – um problema recorrente entre os pacientes. Segundo a pesquisadora Fabiana Benatti, pós-doutoranda no Laboratório de Nutrição e Metabolismo da Escola de Educação Física e N 1 0 6 - J U L / A G O / S E T 2 0 1 5 29


NA ATIVA

Esporte da Universidade de São Paulo, é de extrema importância que os pacientes bariátricos iniciem a prática de exercícios o quanto antes. “Estudos mostram que esses pacientes perdem massa magra, composta pela massa muscular e óssea, de forma muito proeminente, principalmente nos primeiros seis meses”, alerta. Como os métodos diferentes de cirurgia apresentam períodos de recuperação distintos, é preciso aguardar a liberação médica antes de iniciar o programa de exercícios. A adaptação deve ser gradual, com o aumento do volume e carga progredindo de acordo com a tolerância do paciente. “Particularmente, recomendo opções que estimulem a síntese de massa muscular e óssea, como exercícios de força e saltos. Exercícios aeróbios também são recomendados, pois levam a adaptações cardiovasculares importantes e elevam o gasto energético, facilitando a manutenção da perda de peso”, descreve. 30

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O médico Jomar Souza, diretor da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte, chama a atenção para alguns cuidados na fase inicial pós-operatória para preservar as articulações dos membros inferiores: “A atividade física deve ser preferencialmente de baixo impacto, para evitar que o sobrepeso gere lesões na coluna, quadris, joelhos, tornozelos e pés”. O especialista enfatiza que exercícios aeróbios são prioritários, mas exercícios resistidos, como pilates e musculação, contribuem bastante para amenizar a perda de massa muscular.

intenso e frequente seja o exercício”, explica Jomar. Fabiana Benatti aponta que, sempre que possível, é interessante que o paciente priorize fontes proteicas de origem animal, que têm maior valor biológico e, por isso, podem auxiliar com mais eficiência na atenuação da perda de massa muscular. O uso de suplementos de proteína pode ser vantajoso principalmente

Atenção à dieta adequada

Um ponto essencial é a atenção para a nutrição apropriada e eventual suplementação para iniciar a rotina de exercícios, já que a absorção de nutrientes funciona de forma reduzida após a cirurgia. “O acompanhamento nutricional é ponto chave nesse processo. Sem ele, não haverá sucesso, não importa o quão

Fabiana Benatti – pós-doutoranda no Laboratório de Nutrição e Metabolismo da USP


caso o paciente não consiga ingerir a quantidade adequada via dieta. “Em geral, recomenda-se albumina e whey protein”, esclarece a pesquisadora. As farmácias de manipulação podem oferecer a formulação de albumina, indicada para crescimento e regeneração muscular. A substância é extraída da clara de ovo e apresenta alto valor biológico, com todos os aminoácidos essenciais. Jomar Souza também chama a atenção para a importância do acompanhamento desse uso. “Cada organismo responde de maneira diferente a esse tipo de intervenção, então a suplementação deve ser individualizada. É importante verificar a função do fígado e dos rins por meio de testes de laboratório, para estabelecer a necessidade e quantidade de suplementos de proteína que serão usados”, explica.

O QUE FORMULAR? SUPLEMENTAÇÃO PROTEICA COM VITAMINAS E MINERAIS PÓS-BARIÁTRICA Vitamina B1...............................30mg Vitamina B12 .........................250mcg Ácido Fólico...........................200 mcg Vitamina E.................................100UI Cobre quelato .............................1mg Albumina pó ou whey protein .......10g – 15g/sachê POSOLOGIA: administrar 1 sachê ao dia, pós-treino ou a critério médico. INDICAÇÃO: regeneração muscular, prevenção de catabolismo proteico, aporte de vitaminas/ minerais no pós-treino de pacientes bariátricos. Fonte: Rolim, Anacarina – Ação de misturas de suplementos proteicos pós-exercício de força para o ganho de massa muscular: Revista Brasileira de Nutrição Esportiva, v. 1, n.6. São Paulo: novembro/ dezembro, 2007. ISSN 1981-9927. pp. 11-22 Encontre outras sugestões de formulações para levar ao prescritor em: anfarmag.org. br > Revista Anfarmag > Conteúdo Extra

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LINHA DE FRENTE

Cerco fechado contra o doping A Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, será o primeiro grande evento esportivo a utilizar o código reformulado da Agência Mundial Antidopagem (AMA), que entrou em vigor no início deste ano. Em relação à versão anterior do documento, de 2009, foram feitas mais de duas mil alterações. Uma das principais mudanças é o endurecimento da punição para casos de uso intencional de substâncias proibidas, que subiu de dois para quatro anos de suspensão. Além da administração de substâncias proibidas, o novo código traz novas infrações como “cumplicidade” e “associação proibida”. A partir de agora, existe também uma espécie de delação premiada, destinada a estimular a investigação de responsabilidades diante dos casos suspeitos. De olho em 2016, o governo brasileiro criou, por meio do Decreto 7.630 de 30 de novembro de 2011, a Autoridade Brasileira de Controle de Dopagem (ABCD), que tem como missão promover uma sensibilização em torno dos malefícios do uso de substâncias proibidas, além de defender o direito dos atletas de participar de competições livres de quaisquer formas de dopagem. A entidade, que iniciou suas operações em 2014, participará do julgamento de todos os casos suspeitos e poderá também recorrer das sentenças proferidas em todas as instâncias da Justiça. Conforme explica o secretário nacional da ABCD, Marco Aurelio Klein, a organização colaborou para elaborar o novo código, juntamente a outras instituições como o Comitê Olímpico Internacional (COI) e agências anti-doping de vários países. “O documento traz avanços importantes para o esporte, ao endurecer a punição para as tentativas de fraude nas competições, ao mesmo tempo em que atenua as sanções para os casos não intencionais de dopagem”, afirma.

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Contagem regressiva para 2016

Preparando-se para o intenso trabalho que terá no Rio de Janeiro em 2016, Klein viajou para Toronto, no Canadá, onde foram realizados neste ano os Jogos Pan-americanos e Para-Pan-americanos. Lá, ele acompanhou os processos de controle de dopagem utilizados nas competições, com o objetivo de aplicar no Brasil as experiências positivas nessa área. No início deste ano, a ABCD e a Anfarmag estabeleceram um termo de cooperação. Essa aproximação objetiva contribuir para a conscientização dos atletas, além de ampliar a visibilidade para a segurança do processo magistral na formulação de produtos para a saúde. “Queremos, com essa parceria, unir esforços na luta contra a dopagem, promovendo um constante intercâmbio de informações sobre os rígidos procedimentos de segurança seguidos pelas farmácias magistrais”, comentou o secretário. Ainda de acordo com Klein, os farmacêuticos são parceiros importantes na luta contra a dopagem no esporte. Isso porque esses profissionais podem colaborar na orientação e educação de atletas que procuram a farmácia, alertando sobre cuidados no uso de suplementos e medicamentos para garantir que não haverá violação das regras esportivas internacionais. A listagem completa das substâncias

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proibidas está disponível no site da ABCD, bem como as orientações que devem ser seguidas quando o médico do atleta verifica, ainda assim, a necessidade de uso. “O respeito integral da exigência da apresentação de receita médica para venda de medicamentos e o contato direto que o farmacêutico pode ter com o atleta contribuem para evitar uso de substâncias proibidas para eles”, afirma. A respeito desse assunto, Ademir Valério – presidente da Anfarmag – escreveu recentemente um artigo para o jornal esportivo Lance, em que reafirmou que a rastreabilidade do processo magistral no preparo de substâncias utilizadas por atletas pode ser uma ferramenta importante na investigação de casos em que há suspeita. Afinal, a farmácia de manipulação brasileira é regida por uma das legislações sanitárias mais

rigorosas do mundo e fortemente amparada em tecnologia – o que evita qualquer desvio, mas também permite identificar eventuais falhas. “O processo de manipulação de produtos e medicamentos que hoje existe no Brasil é referência mundial, motivo de orgulho”, finaliza.

Marco Aurelio Klein - secretário nacional da ABCD


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Se há algo que nós sabemos bem na Anfarmag é que, juntos, somos muito mais fortes. Por isso criamos um grupo no Facebook chamado “Espaço Anfarmag”. Focado nos temas farmacêuticos e regulatórios, o grupo tem como objetivo facilitar o dia a dia de quem trabalha no setor magistral.


SEU NEGÓCIO

PARECE POUCO, MAS FAZ DIFERENÇA Segundo especialista, na micro e pequena empresa, gestão de pessoas significa fazer o básico

Falar em gestão de pessoas para micro e pequenas empresas parece irreal? Afinal, plano de carreira, participação nos lucros, bônus e outras práticas comuns em negócios robustos são inviáveis para parte significativa das empresas brasileiras. Quem entende do assunto, porém, garante que não só é possível como é estratégico criar uma rotina (simples, sem custos) de valorização e inclusão dos funcionários. Esse foi o tema da palestra gratuita que a professora da escola de negócios HSM especialista em Gestão Estratégica de Pessoas, Claudia Lisboa, ministrou em São Paulo durante a cerimônia de assinatura do termo de cooperação entre a Anfarmag e

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a HSM, que agora oferece 20% de desconto em todos os cursos on-line, revistas, livros e eventos presenciais da HSM. Está prevista também a criação de produtos voltados especificamente para as farmácias magistrais. Segundo a professora, o cenário de muitas farmácias de manipulação é similar ao da maioria das micro e pequenas empresas. “O empresário acumula a maior parte das atividades: gestor, técnico, comercial, chefe, marqueteiro”, diz. Um levantamento deste ano feito pelo Sebrae mostra que 70% dos empreendedores brasileiros se dedicam bem mais que 40 horas semanais ao negócio. Mesmo assim, o natural é que acabe focando

principalmente a atividade em que é especialista – e dificilmente essa atividade é a gestão de pessoas. Organizar a rotina da empresa pode solucionar alguns desafios que atrasam o crescimento da microempresa, como o turn over acelerado e o baixo comprometimento dos funcionários. Isso não precisa envolver custos, como garante Cláudia: “Na microempresa, gestão de pessoas significa fazer o básico: criar uma rotina de feedbacks, fazer reuniões semanais para alinhamento, envolver os funcionários nas decisões e nos processos seletivos de outros colaboradores. Tudo isso tem custo zero, mas é capaz de transformar a cultura da empresa”.


ENCARTE TÉCNICO 40 Boa prática: correção de sabor em líquidos 41 É legal saber: uso de carimbos na farmácia 42 É legal saber: fiscalização dos CRF’s 44 Farmacotécnica: vitamina E acetato pó 45 Fale com o prescritor: associação inadequada 45 Na agenda: relatório de eventos adversos 46 Fique em dia: grânulos efervescentes


NOTAS TÉCNICAS

BOA PRÁTICA

Correção de sabor em líquidos orais Corrigir o sabor de formulações líquidas de uso oral aumenta a aceitação do paciente, principalmente crianças. Lembre-se de: • • • • • • •

selecionar um flavorizante adequado ou uma combinação deles; associações inusitadas de sabores podem ser uma boa solução; trocar ou ajustar o veículo, se necessário; selecionar conservantes sem sabor (nipagin e nipazol podem transferir aroma floral indesejável); usar de maneira adequada os agentes edulcorantes (adoçantes); empregar dessensibilizantes do paladar (ex.: mentol e temperos) e evidenciadores do flavorizante; aplicar ácidos para realçar o sabor de frutas (o ácido tartárico confere sabor mais azedo em menores concentrações que o ácido cítrico; escolha conforme a faixa de pH); harmonizar corante e flavorizante (ex.: verde para menta, vermelho para cereja).

Flavorizantes usados para mascarar sabores • • • • • • • •

DOCE: baunilha, tutti-frutti, uva, morango, framboesa, amora, hortelã-pimenta. ÁCIDO/AZEDO: limão, laranja, cereja, framboesa. SALINO: amêndoas, xarope de canela, xarope de ácido cítrico, xarope de laranja, xarope de alcaçuz, framboesa. AMARGO: anis, café, chocolate, menta, limão, xarope de cacau, laranja, xarope de alcaçuz, elixir de alcaçuz, cravo. SALINO E AMARGO: xarope de canela, xarope de laranja, xarope de ácido cítrico. OLEOSO: menta, anis, hortelã (ex. óleo mineral). METÁLICO: morango, framboesa, cereja, uva. INSÍPIDO: edulcorante + aromatizante, xarope de limão.

Flavorizantes por classes de drogas • • • • •

ANTIBIÓTICOS: cereja, abacaxi, laranja, framboesa, banana + abacaxi, banana + baunilha, coco + creme, morango + baunilha, limão + creme, cereja + creme, tutti-frutti + canela. ANTIHISTAMÍNICOS: cereja, canela, creme, uva, mel, pêssego + laranja, framboesa, baunilha, cacau. BARBITURATOS: banana + abacaxi, banana + baunilha, canela + menta, groselha + morango, laranja. DESCONGESTIONANTE E EXPECTORANTES: anis, cereja, coco + creme, creme + menta + morango, groselha + pêssego, morango, limão, laranja, laranja + limão, abacaxi, laranja + pêssego, morango, framboesa, tangerina. ELETRÓLITOS: cereja, uva e framboesa.

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É LEGAL SABER

Uso de carimbos na farmácia O uso de carimbos deve obedecer às normas vigentes e tem como objetivo indicar que foi realizado o aviamento ou a dispensação. A farmácia deve ter um Procedimento Operacional Padrão descrevendo os carimbos de uso atual, para que servem, quando são usados e por quem. Na dispensação, prefira o verso da receita para carimbar a identificação do estabelecimento com CNPJ, nome e endereço completos, data da dispensação, nome legível do colaborador, nome do medicamento e quantidade dispensada. Os tipos de carimbos são de escolha da farmácia, desde que os dados fiquem legíveis. Caso não tenha carimbo, a farmácia pode escrever de próprio punho todos os dados exigidos.

Lembre-se: • • •

• •

As receitas e notificações são válidas por 30 dias a partir da data da emissão; receitas de antibiótico valem por 10 dias a partir da data de emissão. Medicamentos de uso contínuo são dispensados na quantidade suficiente até o próximo agendamento. Medicamentos prescritos como uso contínuo podem ser entregues para, no máximo, quatro meses (120 dias a partir da data de emissão da receita) de tratamento, divididos em quatro entregas, uma por mês, com a receita original e cópia. Entende-se por “uso contínuo” a “prescrição dos medicamentos dos Programas de Saúde”: diabetes, anti-hipertensivo e anticoncepcional. As prescrições de anabolizantes (pepitídicos), além do número de registro do profissional (CRM, CRMV ou CRO), devem conter número do Cadastro da Pessoa Física (CPF), endereço e telefone profissionais, bem como nome e endereço do paciente e número do Código Internacional de Doenças (CID).

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NOTAS TÉCNICAS

É LEGAL SABER

Fiscalização dos conselhos regionais de Farmácia A fiscalização dos conselhos regionais de Farmácia nos estabelecimentos farmacêuticos é regulamentada pela Resolução nº 600, de 25 de julho de 2014, com o objetivo de verificar preceitos legais, normas e regulamentos que envolvem as atividades do profissional. A forma como as empresas se preparam para receber um fiscal do CRF pode fazer a diferença, pois demonstra a organização das atividades e procedimentos e a supervisão do farmacêutico responsável. A capacitação do responsável técnico (RT) é o melhor caminho para prevenir não conformidades éticas e sanitárias.

Preparação

Todos os funcionários devem ser orientados sobre como receber o fiscal do CRF. Uma pessoa deve ser designada a recebê-lo e comunicar ao farmacêutico RT ou substituto, ou mesmo o representante legal da empresa. Durante a inspeção, o fiscal solicitará e verificará alguns documentos da empresa: • • • •

Certidão de Regularidade ou de Substituição, emitida pelo CRF; Autorização de Funcionamento de Empresa (AFE), emitida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa); Autorização Especial (AE), emitida pela Anvisa; e Licença de Funcionamento ou Alvará Sanitário, emitidos pela Vigilância Sanitária Municipal ou Estadual.

Rastreabilidade

Uma das formas mais efetivas de se preparar para qualquer fiscalização é manter o sistema de rastreabilidade da farmácia atualizado, sendo capaz de recuperar informações das preparações ao se pesquisar o histórico. Rastreabilidade da matéria-prima - Quem forneceu a matéria prima para uma preparação magistral ou oficinal que está sendo manipulada ou que foi entregue ao cliente/paciente? Existem registros que permitam identificar no estoque ou

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na manipulação os insumos e materiais e de quais fornecedores? Se um desses itens está fora das especificações físico-químicas e em posse da farmácia, o que fazer? Resposta: retirar esses materiais/insumos de uso e segregá-los, identificando-os para impedir seu uso. Com rastreabilidade da matéria-prima é possível saber que materiais foram enviados para quais unidades e que pacientes receberam as preparações. Rastreabilidade do produto na manipulação – Deve ser gerenciado por meio de documentação como ordens de manipulação e laudos de controle de análise, registrando os produtos manipulados aprovados, manipuladores e supervisores, materiais utilizados, datas de etapas de manipulação, inspeção e monitoramento dos processos. Isso aumenta o controle dos resultados, reduz desperdícios e instrumentaliza a análise de causas de não conformidades, além de ajudar a atender aos órgãos de fiscalização. Rastreabilidade da entrega do produto - Às vezes as pessoas adquirem os produtos manipulados e depois voltam com o questionamento quanto à entrega, o valor ou a qualidade, desejando esclarecimento ou até mesmo solicitando o valor de volta ou indenização. Por isso, a farmácia deve: 1. controlar datas de aquisição e entrega do produto em uma base de dados com cada operação realizada, ficando apta a fornecer informações como a conformidade com as Boas Práticas de Manipulação e as etapas principais da manipulação em obediência à legislação vigente; 2. ter a informação disponível na área de dispensação de forma visível sobre a localização da Visa local: 15.7.2. A farmácia deverá afixar, de modo visível, no principal local de atendimento ao público, placa informativa contendo endereço e telefones da autoridade sanitária local, orientando os consumidores que desejarem, encaminhar reclamações sobre produtos manipulados.


3. Caso o cliente/paciente leve o caso para a justiça ou órgãos fiscalizadores, um advogado deve conduzir o caso. Com a abertura de uma Ficha de Investigação de Reclamação, o farmacêutico responsável técnico identifica ou não possível(is) irregularidade(s).

Fiscalização

As inspeções podem ser: 1. de rotina: em horários e dias variados para verificar a assistência prestada pelo farmacêutico ou exigir sua presença durante todo o horário de funcionamento (artigo 15 da Lei Federal nº 5991/73); 2. extraordinárias ou extras: período noturno, sábados, domingos e feriados; 3. em caráter especial: a partir de solicitação da gerência ou diretoria do CRF; 4. em conjunto: com outras autoridades de Vigilâncias Sanitárias Municipais, Estaduais, Anvisa, Procon e Ministério Público. O fiscal irá lavrar o Termo de Visita, preenchido no estabelecimento com letra legível e sem rasuras. Também visitará as áreas da farmácia para verificar se há fa-

lhas no cumprimento da legislação sanitária, usando roteiro segundo um dos formulários previstos na Resolução nº 600/2014: • Anexo VIII – Formulário padrão para termo de inspeção, termo de intimação e auto de infração; • Anexo XIII – Formulário padrão para ficha de verificação do exercício ético profissional nas farmácias e drogarias; • Anexo XIV – Formulário padrão para ficha de verificação do exercício ético profissional na farmácia com manipulação. O formulário é preenchido com Sim ou Não para as questões, devendo, em caso de infração sanitária, ser encaminhado formalmente ao presidente do CRF ou às autoridades competentes. Pode-se, ainda, lavrar um Auto de Infração (Resolução nº 566/2012). O farmacêutico tem cinco dias para apresentar defesa. O Conselho Regional de Farmácia é obrigado a denunciar às Autoridades Sanitárias e ao Ministério Público da sua jurisdição o funcionamento de estabelecimentos irregulares. Em caso de punição, o farmacêutico deve sempre se informar com o CRF sobre como fazer a defesa.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS RESOLUÇÃO Nº 600 de 25 de JULHO de 2014 - Regulamenta o procedimento de fiscalização dos Conselhos Regionais de Farmácia e dá outras providências. (Publicada no DOU de 29/07/2014, Seção 1, Página 96). (Ficam revogados o item 6.26 do artigo 6º, o parágrafo único do artigo 9º e o artigo 15, todos da Resolução/CFF nº 357/01; os artigos 55 e 56 da Resolução/CFF nº 521/09; a Resolução/CFF nº 522/09; a Resolução/CFF nº 579/13; bem como as demais disposições em contrário). www.cff.org.br/userfiles/file/resoluções/600.pdf RESOLUÇÃO Nº 566 de 6 de DEZEMBRO de 2012 - Aprova o Regulamento do Processo Administrativo Fiscal dos Conselhos Federal e Regionais de Farmácia. (Revoga as Resoluções nº 258/94, nº 450/06 e nº 554/11) (Vinculada a Portaria nº 19/12, publicada no DOU de 10/12/2012, Seção 1, Página 232) www.cff.org.br/userfiles/ file/resolucoes/566.pdf

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NOTAS TÉCNICAS

FARMACOTÉCNICA

Como fazer o cálculo de conversão de Vitamina E acetato pó 50%? A vitamina E acetato pó é comercializada na diluição 50%. Isso significa que cada 100mg do pó contêm 50mg de vitamina E acetato pura: 50mg vit. E acetato pura ... 100mg pó Cada fornecedor oferece essa vitamina com purezas ou potências variáveis. Nas farmacopeias, a especificação de pureza se refere à vitamina E acetato pura (100%).

Exemplos

1. Se o laudo da vitamina E acetato pó na sua farmácia indicar 97,44% para o item doseamento, calcule: 97,44% vit. E acetato pura ..... 100% vit. E acetato pó 50% vit. E acetato pura ..... X X = 51,31% Vit. E acetato pó Sua Vitamina E Acetato pó está, portanto, diluída a 51,31%. 2. Em posse desse laudo, você recebeu a prescrição de 200mg vitamina E/dia por 1 mês. Calcule: 51,31mg de vit. E acetato pura ..... 100mg pó 200mg de vit. E acetato pura ..... X X = 389,8mg pó 389,8mg x 30 cápsulas = 11.694mg ou 11,7g do pó Serão necessários 11,7g do produto diluído a 51,31%, adicionados de excipiente para preencher as 30 cápsulas. 3. Já se o laudo indicar uma potência de 521UI/g e for prescrito 150UI de Vitamina E/dia durante 1 mês, calcule: 521UI ..... 1.000mg pó 150UI ..... X X: 287,9mg pó 287,9mg x 30 cápsulas = 8.637mg ou 8,6g pó Serão necessários 8,6g do produto, adicionados de excipiente para preencher as 30 cápsulas. Caso o laudo não mencione a potência, admite-se que cada miligrama de vitamina E acetato pó equivale à 1UI: 1 mg de Vit. E acetato pó = 1UI 4. Se o laudo mencionar apenas o valor do doseamento de 48,72: 48,72mg de vit. E acetato pura ......100mg do pó 5. Com esse laudo, caso seja prescrita vit. E 150 mg/dia durante 1 mês, calcule:

48,72mg de vit. E acetato pura ..... 100mg do pó 150mg de vit. E acetato pura ...... X X= 307,9mg do pó 307,9 mg x 30 cápsulas = 9.237 mg de vit. E acetato pó

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Serão necessários 9,2g do produto diluído a 48,72% adicionados de excipiente para preencher as 30 cápsulas.

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FALE COM O PRESCRITOR

Não pode! Peróxido de benzoila e ácido retinoico na mesma prescrição É comum dermatologistas prescreverem uma só formulação com peróxido de benzoila e ácido retinoico para tratamento da acne. Porém, essa associação não deve ser feita. O peróxido de benzoila possui ação bactericida, por liberar oxigênio gradualmente, principalmente contra bactérias anaeróbias ou microaerofílicas. Tem também ação queratolítica e antisseborreica. Se associado ao ácido retinoico, o peróxido de benzoíla pode oxidá-lo: o oxigênio liberado pelo peroxido de benzolila reage com as duplas ligações dos retinoides, inativando-os. O uso dessas duas substâncias pode ser feito de forma alternada, como creme com ácido retinóico à noite e gel com peróxido de benzoila pela manhã.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Batistuzzo, J. A. O.; Itaya, M.; Eto, Y. Formulário Médico-Farmacêutico. 4º Edição. São Paulo: Pharmabooks, 2011. P. 701 Cavalcanti, L. C. Incompatibilidades Farmacotécnicas – Motivo, Recomendação e Uso Terapêutico. 2º Edição. São Paulo: Pharmabooks, 2008. P. 278

NA AGENDA

Relatório semestral de eventos adversos aos anorexígenos

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A Anvisa iniciou uma nova metodologia de preenchimento, envio e recebimento dos relatórios semestrais de eventos adversos aos anorexígenos, que atualmente se aplicam apenas à sibutramina cloridrato monoidratada. O envio deve ocorrer entre 1º e 31 de julho e 1º e 31 de janeiro de cada ano. O formulário eletrônico está disponível no site da Anvisa: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=18618

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NOTAS TÉCNICAS

FIQUE EM DIA

Grânulos efervescentes Uma boa mistura efervescente consiste de ácido cítrico e ácido tartárico (na proporção 1:2) associada à base (ex.: bicarbonato de sódio). Isso porque o ácido cítrico é bastante pegajoso para manipular e o ácido tartárico proporciona grânulos calcários e friáveis. A mistura corrigiria a deficiência de cada ingrediente isolado. Porém, a quantidade do bicarbonato de sódio, bem como da mistura, deve sempre ser calculada, uma vez que a reação não é exatamente mol a mol.

Exemplo Fármaco.................................500mg/5g Grânulo efervescente qsp................150g •

Quantidade de ativo a ser pesada:

Se cada dose prescrita corresponde a 5g, cada 5g de grânulo efervescente deverá conter 0,5 g do fármaco (500 mg). A quantidade total prescrita da formulação foi de 150g, portanto: 150g / 5g = 30 doses A prescrição corresponde a 30 doses. A quantidade de fármaco necessária para a formulação será obtida pela concentração do fármaco por dose posológica multiplicada pelo número de doses: 0,5 X 30 = 15 g (quantidade total de fármaco a ser pesado) •

Quantidade necessária de veículo efervescente:

A quantidade de veículo efervescente será obtida pela diferença do peso total prescrito pela quantidade calculada do fármaco: 100g – 15g = 135g (quantidade necessária de veículo efervescente) •

Quantidade de ácido cítrico monoidratado que reage com bicarbonato de sódio: PM do C6H8O7.H2O = 210 (ácido cítrico monoidratado) PM do NaHCO3 = 84 (bicarbonato de sódio)

Reação estequiométrica do ácido cítrico monoidratado com o bicarbonato de sódio: 3 NaHCO3 + (3 x 84)

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C6H8O7.H2O => 4 H2O + 3CO2 + Na3C6H5O7 (210)


Um grama de ácido cítrico monoidratado reage com qual quantidade de bicarbonato de sódio? 1g (ácido cítrico monoidratado) .............X g de bicarbonato de sódio 210g de ácido cítrico monoidratado............252g (84 X 3) de bicarbonato de sódio X= 1,2 g => 1 grama de ácido cítrico monoidratado reage com 1,2g de bicarbonato de sódio.

Quantidade de ácido tartárico que reage com bicarbonato de sódio PM do C4H6O6= 150 (ácido tartárico) PM do NaHCO3 = 84 (bicarbonato de sódio)

Reação estequiométrica do ácido tartárico com o bicarbonato de sódio 2 NaHCO3 + C4H6O6 => 2 H2O + 2 CO2 + Na2C4O6 (2x 84) (150)

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Para usar a proporção de 1:2 da mistura de ácido cítrico e ácido tartárico, dois gramas de ácido tartárico reagem com qual quantidade de bicarbonato de sódio? 150g de ácido tartárico ....................168 (2x84) de bicarbonato de sódio 2g de ácido tartárico..........................X g X = 2,24g => 2 g de ácido tartárico reagem com 2,24g de bicarbonato de sódio. A seguir, calcula-se que 1,2 g e 2,24g de bicarbonato de sódio são necessários para reagir com 1g de ácido cítrico monoidratado + 2 gramas de ácido tartárico em combinação. 1,2g + 2,24 = 3,44 de bicarbonato de sódio. Para melhorar a palatabilidade da preparação é recomendável deixar um pouco de ácido sem reagir. Para isso, seriam utilizados 3,4g de bicarbonato ao invés de 3,44g. Portanto, a proporção dos ingredientes efervescentes seria de 1:2:3,4 (ácido cítrico monoidratado : ácido tartárico : bicarbonato de sódio). Considerando que, para essa formulação, são requeridos 135g de veículo efervescente, a quantidade de cada ingrediente seria calculada assim: 1 / 6,4 x 135 = 21,09 g 2 / 6,4 x 135 = 42,19 g 3,4 / 6,4 x 135 = 71,72g 135 g Portanto, a prescrição solicita 15g do ingrediente ativo + 135g do veículo efervescente (21,09g de ácido cítrico monoidratado + 42,19g do ácido tartárico + 71,72g de bicarbonato de sódio). Caso seja conveniente a adição de um edulcorante e ou flavorizante, a quantidade deles deve ser descontada da quantidade total do veículo efervescente.

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Ortofarma Lab de Controle de Qualidade (32) 3273-3560 www.ortofarma.com.br

PharmaSpecial Especialidades Químicas e Farmacêuticas Ltda (11) 4151-9000 www.pharmaspecial.com.br

QUALLITÁ (32) 3333-2484 www.quallitacontrole.com.br

RICARO - Imp. Indústria e Com. Atacadista de Embalagens LTDA (11) 4409-0000 www.vepakum.com.br

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ENDEREÇOS DAS REGIONAIS E SUCURSAIS DA ANFARMAG REGIONAIS BAHIA/SERGIPE PARA

Presidente: Edza Martins Brasil Av. Paulo VI, 1070, Pituba Salvador - BA - CEP: 41840-000 Telefone: (71) 3113-4013 / 3355-7204 E-mail: regional.base@anfarmag.org.br

REGIONAL DISTRITO FEDERAL

REGIONAL MATO GROSSO

Presidente: José Andrade Praça do Entroncamento, 132 – Graças Recife – PE – CEP:52011-300 Telefone: (81) 3301-7680 E-mail: regional.pe@anfarmag.org.br

REGIONAL MATO GROSSO DO SUL

Presidente: Aline Coppola Napp Rua Conde do Bonfim, 211 - Sala 401 - Tijuca Rio de Janeiro - RJ - CEP: 20520-050 Telefone: (21) 2569-3897/Fax.:(21) 3592-1765 E-mail: regional.rj@anfarmag.org.br

Presidente: Cleide Regina da Silva SIG - Quadra 4 - Lote 25 - Sala 110 - 1º andar Empresarial Barão de Mauá Brasilia – DF – CEP 70.610-440 Telefone /Fax: (61) 3326-1251 E-mail: regional.df@anfarmag.org.br

Presidente: Maria Beatriz B. Féres Rua Antônio Maria Coelho, 1715 - Centro Campo Grande - MS – CEP: 79002-221 Telefone: (67) 3026-4655 E-mail: regional.ms@anfarmag.org.br

REGIONAL ESPÍRITO SANTO

REGIONAL MINAS GERAIS

Presidente: Hugo Guedes de Souza Av. Nossa Senhora da Penha, 1495 - Sala 608 Torre BT Edifício Corporate Center Vitória – ES – CEP: 29056-245 Telefone: (27) 3235-7401 E-mail: regional.es@anfarmag.org.br

REGIONAL GOIÁS/TOCANTINS

Presidente: Alessandro Marcius Silva Rua 7-A, 189 - Sala 201 - Edifício Marilena - Setor Aeroporto Goiânia – GO – CEP: 74075-230 Telefone: (62) 3225-5582 E-mail: regional.goto@anfarmag.org.br

REGIONAL PERNAMBUCO

Presidente: Célio Fernandes Avenida Antônio Maria Coelho, 130, sala 21 – Edifício Ana Paula - Centro Cuiabá - MT - CEP: 78005-420 Telefone: (65) 3027-6321 E-mail: regional.mt@anfarmag.org.br

Presidente: Andréa Vilela O. Santos Avenida do Contorno, 2646 - Sala 1104 – Floresta Belo Horizonte – MG – CEP: 30110-080 Telefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955 E-mail: regional.mg@anfarmag.org.br

REGIONAL PARANÁ Presidente: Cleunice Fidalski Rua Silveira Peixoto, 1040 - sala 901 Curitiba - PR - CEP: 80240-120 Telefone: (41) 3343-0893/Fax (41) 3343-7659 E-mail: regional.pr@anfarmag.org.br

REGIONAL RIO DE JANEIRO

REGIONAL RIO GRANDE DO SUL

Presidente: Eduardo Aranovich de Abreu Avenida Mauá, 2011 - Sala 607 - Centro Porto Alegre - RS - CEP: 90030-080 Telefone: (51) 3225-9709 E-mail: regional.rs@anfarmag.org.br

REGIONAL SANTA CATARINA

Presidente: Rodrigo Michels Rocha Rua Lédio João Martins, 435 - Sala 409 – Kobrasol São José - SC - CEP: 88102-000 Telefone: (48) 3247-3631 E-mail: regional.sc@anfarmg.org.br

SUCURSAIS SUCURSAL ACRE/RONDÔNIA

Diretora: Vibia Mariano Telefone: (69) 8462-0077 / 8111-3999 E-mail: sucursal.acro@anfarmag.org.br

SUCURSAL ALAGOAS

Diretora: Tânia Bernadette P. Gomes Telefone: (82) 3305-2806 E-mail: sucursal.al@anfarmag.org.br

SUCURSAL CEARÁ

Diretor: Robson de Araújo Pinheiro Telefone: (85) 8766-1809 E-mail: sucursal.ce@anfarmag.org.br

SUCURSAL JUIZ DE FORA

Diretor: Rômulo Arantes Modesto Telefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955 E-mail: regional.mg@anfarmag.org.br

SUCURSAL MARÍLIA/PRESIDENTE PRUDENTE Diretora: Odete Aparecida de Andrade Telefone: (18) 98118-9874 E-mail: sucursal.mrpp@anfarmag.org.br

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SUCURSAL MONTES CLAROS

Diretora: Maria Clara Ferrante Rebello Telefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955 E-mail: regional.mg@anfarmag.org.br

SUCURSAL PARÁ

Diretor: Marcelo Brasil do Couto Telefone: (91) 3244-2625 E-mail: sucursal.pa@anfarmag.org.br

SUCURSAL PARAÍBA

Diretora: Célia Buzzo Telefone:(83) 3218-2600 E-mail: sucursal.pb@anfarmag.org.br

SUCURSAL POUSO ALEGRE

Diretora: Sheila Monteiro Boschi Telefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955 E-mail: regional.mg@anfarmag.org.br

SUCURSAL RIBEIRÃO PRETO

Diretora: Rita Paula Ignácio Telefone: (16) 3913-8100 E-mail: sucursal.rp@anfarmag.org.br

SUCURSAL UBERLÂNDIA

Diretora: Helio Batista Júnior Telefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955 E-mail: regional.mg@anfarmag.org.br

SUCURSAL VALE DO PARAÍBA

Diretora: Ana Helena Cunha Telefone: (12) 3204-5070 E-mail: sucursal.vp@anfarmag.org.br

SUCURSAL VARGINHA

Diretora: Elisabeth Bomtempo Telefone: (31) 2555-6875 / 2555-2955 E-mail: regional.mg@anfarmag.org.br


Objetivo: Este evento leva até você, profissional da indústria brasileira de HPPC, uma seleção de renomados consultores e técnicos das empresas líderes em inovação e pesquisa de insumos e matérias-primas, trazendo as mais recentes novidades do mercado global, além de atualização em tecnologia, controle de qualidade, assuntos regulatórios, entre outros.

Para quem? Para as empresas fabricantes de produtos de HPPC e seus profissionais, que acreditam que o conhecimento é a principal ferramenta de um crescimento sustentável.

Como se inscrever? Calendário 2015 7 de maio: Recife PE 28 de maio: Salvador BA 18 de junho: Nova Iguaçu RJ 2 de julho: Curitiba PR 23 de julho: Belo Horizonte MG 6 de agosto: Porto Alegre RS 20 de agosto: São Paulo SP 17 de setembro: Goiânia GO 22 de outubro: Ribeirão Preto SP

O interessado, profissional da indústria fabricante de produtos de HPPC, deve preencher uma solicitação de inscrição no website da revista Cosmetics & Toiletries Brasil (www.cosmeticsonline.com.br) e aguardar a confirmação por e-mail.

Quanto custa a inscrição? Um kit de produtos,de fabricação própria, que será destinado à uma instituição de apoio social, da cidade onde é realizado o evento.

Como patrocinar? Envie um e-mail ou ligue para: Antonio Farias (11) 3884-8756 - antonio@tecnopress-editora.com.br Patrocínio master:

Realização:



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