Aqui é Fresco #7

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Nº 7 I Junho 2018

nesta edição ENTREVISTA AQUI É FRESCO 12 TROFÉU PRESTÍGIO 2018 28 WORKSHOPS AEF 30 PERFIL AMOR ELECTRO 40

a revista da maior rede de supermercados de proximidade de Portugal Diretor: João Vieira Lopes Periodicidade: Semestral



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editorial João Vieira Lopes diretor geral da UniMark

A oportunidade do Comércio de Proximidade A VIII Convenção do Aqui é Fresco, realizada na Exponor, e que envolveu a presença de cerca de 1.500 pessoas, constituiu uma prova de vitalidade da rede de pontos de venda que a integra, assim como dos cash & carries que a criaram e lhe continuam a dar o seu apoio. Há, ainda, a referir duas situações que são importantes. Uma é a presença de setenta e seis stands de fornecedores que se fizeram representar, não só por profissionais de venda e promoção, mas também a nível da direção e administração das empresas. Outra é termos contado com a presença do membro do Governo que tutela o sector, o Dr. Paulo Ferreira, secretário de Estado Adjunto e do Comércio. Isto não significa que tudo seja um “mar de rosas”. Devemos aproveitar estes momentos para uma reflexão sobre os caminhos a seguir e os desafios que enfrentamos. Depois do período de crise que Portugal atravessou, e que levou ao encerramento de milhares de estabelecimentos, tivemos nos últimos anos algum crescimento económico. A melhoria dos rendimentos de vários segmentos da população com menor poder de compra foi positiva para o sector alimentar, ao que, em várias zonas, se acrescentou o aumento do turismo, em particular aquele que prefere o alojamento local à hotelaria. Ao mesmo tempo, nota-se alguma saturação das grandes unidades e uma mudança de hábitos de consumo. Temos, por um lado, o envelhecimento da população, com problemas de mobilidade, o aumento dos combustíveis e o rendimento que ainda é baixo e justifica compras mais frequentes e de pequenas quantidades de cada vez. Por outro lado, cresce o número de casais mais jovens que não estão dispostos a perder muito tempo com a aquisição de

alimentos, em grandes superfícies ou centros comerciais, e que preferem a conveniência. Todas estas situações criaram um espaço de crescimento para o comércio de proximidade. Por isso mesmo, as grandes organizações comerciais também começaram a invadir as localidades com estabelecimentos de menor dimensão e redes de franchising, procurando ocupar o espaço tradicional do comércio independente. Um grande desafio abre-se para o futuro dos comerciantes independentes. Definharem ou agruparem-se e trabalharem em redes como o Aqui é Fresco, mantendo a sua autonomia de gama, preços e margens. Evitam, assim, o controlo por parte de qualquer grande operador, que, na prática, tenta “amarrá-los” com complicados contratos para ficar sempre com os maiores proveitos. Só assim ganharemos peso e capacidade negocial para termos independência e sermos competitivos, com um sortido adequado aos clientes que bem conhecemos e, ainda, melhores preços. É esta a grande oportunidade que temos de aproveitar, trabalhando em conjunto. Estou convicto de que o conseguiremos.


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índice

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Editorial

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Preço determinante para as compras

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Consumidores acima dos 50 anos marcam tendência

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O que esperam os jovens do retalho?

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Entrevista Carla Esteves - gestora da rede Aqui é Fresco

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Tema de Capa

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Fornecedor Premium - Pascoal

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Fornecedor Premium - Unilever

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Troféu Prestígio - Duarte Pinto - CEO SUMOL+COMPAL

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Workshops VIII Convenção Aqui é Fresco

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Entrevista Duarte Pinto - CEO SUMOL+COMPAL

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Perfil Amor Electro

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Momentos VIII Convenção Aqui é Fresco

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Reportagem - Supermercado Ferrador

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Reportagem - Supermercado Laranja

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Reportagem - Tutilar

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Fornecedor Premium - Super Bock Group

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Fornecedor Premium - P&G

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Fornecedor Premium - Nestlé

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Fornecedor Premium - SUMOL+COMPAL

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A Fechar

REVISTA AQUI É FRESCO DEPÓSITO LEGAL N.º: 396902/15

ficha técnica

N.º DE INSCRIÇÃO NA ERC : 126837 PERIODICIDADE: Semestral PROPRIEDADE: Unimarketing - Marketing, Comercialização de Bens de Consumo e Serviços Promocionais, CRL

NIPC: 504 037 641 Estatuto Editorial disponível em: http://aquiefresco.com/novidades/ revista/estatuto-editorial

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62 DIRETOR João Vieira Lopes

DIRETOR ADJUNTO António Moreira

SUBDIRETOR

SEDE DE REDAÇÃO Av. D. João II, N.º 35 – 9.º C Edifício Infante – Parque das Nações 1990-083 Lisboa

Telefone: 219 533 860

Carla Esteves

Website: www.aquiefresco.com E-mail: geral@unimark.pt

EDITOR Bruno Farias

TIRAGEM: 5 mil exemplares

Av. D. João II, N.º 35 – 9.º C Edifício Infante – Parque das Nações 1990-083 Lisboa

IMPRESSÃO: Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, Rua Consiglieri Pedroso, n.º90, Casal de Sta. Leopoldina 2730-053 Barcarena


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Preço mantém-se determinante para a decisão de compra da maioria dos consumidores TEXTO CARINA RODRIGUES FOTOS SHUTTERSTOCK

O preço mantém-se como o fator determinante na decisão de compra, sobretudo no caso dos produtos alimentares, em que esta preocupação é realçada por 25% dos consumidores portugueses inquiridos pelo Instituto Português de Administração de Marketing (IPAM).

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o caso de bens como, por exemplo, roupa, sapatos e brinquedos, apesar da melhoria do poder de compra vivida pelos portugueses, os argumentos financeiros também ganham cada vez mais importância para 75% da população inquirida. A este nível, a preocupação com o preço dos produtos (28%) assume relevância. Importa, ainda, salientar que a seleção do local de compra é feita, nomeadamente, em função de campanhas e promoções, consideradas importantes para 28% dos inquiridos. O estudo do IPAM debruçou-se sobre os hábitos de consumo dos portugueses nos últimos 12 meses e a sua evolução para 2019. Os consumidores portugueses acreditam que a sua situação económica e financeira é tendencialmente melhor do que em 2017 e perspetivam, também, que este ano deverá manter-se a tendência positiva iniciada no ano anterior, com a maioria a acreditar que irá conseguir preservar a sua situação atual de consumo.


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O estudo do IPAM permite, ainda, concluir que os consumidores portugueses consideram que a situação do país será semelhante à do ano passado, tal como a situação financeira dos agregados familiares, assim como o seu poder de compra: 68% dos inquiridos dizem que a situação financeira do agregado familiar vai manter-se, após a acentuada melhoria de 2017, e 74% considera que o seu poder de compra também não vai ser alterado. Na sequência da caracterização dos comportamentos e atitudes dos consumidores, o trabalho do IPAM procurou compreender qual a perspetiva para o futuro próximo e 49% dos inquiridos consideram que a situação irá melhorar, enquanto 48% pensa que se irá manter. Apenas 3% dos inquiridos acreditam que a situação irá piorar. O estudo analisou diferentes vertentes associadas ao consumo, nomeadamente no que diz respeito ao rendimento disponível, concluindo que 46% dos inquiridos obtiveram um aumento do rendimento em 2017, face ao ano anterior. A justificar o aumento do orçamento disponível, 35% dos inquiridos destacaram a integração no mercado de trabalho de um elemento do agregado familiar. No caso da população que teve uma diminuição do orçamento disponível, para 33% dos inquiridos deveu-se a uma redução salarial e para 67% a uma situação de desemprego no agregado familiar. O estudo do IPAM evidencia, ainda, uma tendência clara de manutenção das compras nas diferentes áreas, o que já vinha a ser visível desde 2016, designadamente com a cos-

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mética e maquilhagem, atividades de educação e formação para os filhos, despesas no cabeleireiro, entre outras. Em termos conjunturais, o estudo analisou os fatores que influenciam o comportamento dos consumidores na compra de produtos, como a instabilidade, a diminuição do orçamento disponível, o desemprego, a apreensão generalizada face ao futuro, testemunhando um aumento generalizado de confiança.

Houve uma adaptação à situação de crise e uma mudança profunda de comportamentos com impacto na perceção de qualidade de vida, diz o IPAM Neste contexto, o IPAM acredita ser possível afirmar que, independentemente de algumas mudanças nas condições de vida dos consumidores, houve uma adaptação à situação de crise e uma mudança profunda de comportamentos com impacto na perceção de qualidade de vida. Algumas alterações efetuadas mantiveram-se, havendo áreas em que se verificam alterações nas perspetivas dos consumidores. PUB

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O consumo sénior, as compras online, a conveniência e a personalização perfilam-se como as principais tendências do grande consumo para 2018. Esta é uma das conclusões da sexta edição do estudo Marcas+Consumidores, preparada pela Kantar Worldpanel para a Centromarca.

Consumidores a partir dos 50 anos marcam tendências de consumo para 2018 N TEXTO CARINA RODRIGUES FOTOS SHUTTERSTOCK

a opinião de Pedro Pimentel, diretor geral da Centromarca, o consumidor de faixas etárias mais elevadas está a mudar e tem vindo a merecer cada vez mais atenção por parte do sector de bens de consumo.“É uma faixa de consumidores especial, fiel às marcas, mas a descobrir paulatinamente as marcas de distribuidor. Por esta razão, as marcas não podem descurar um tipo de ‘target’

cada vez mais relevante aquando do desenvolvimento das suas estratégias de negócio e da comunicação dos seus serviços e produtos”. Em 2017, os gastos em marcas de distribuição por parte destes consumidores aumentaram, sobretudo, em produtos como os congelados, a margarina, as refeições prontas, a perfumaria e higiene e a limpeza da casa. Outra das grandes tendências para 2018 são as compras


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online, que deverão conhecer um novo fôlego com a possível entrada da Amazon em Portugal. “Com a chegada dos mais importantes operadores globais, não tenho dúvidas que o e-commerce tenderá a sofrer um rápido desenvolvimento, motivando o comércio offline a reinventar-se na tarefa de encontrar dinâmicas de integração com o próprio comércio online”, defende Blandine Meyer, diretora comercial da Kantar Worldpanel. Tendências que, a par da inovação, irão marcar o consumo, após um exercício em que o mercado de Fast Moving Consumer Goods (FMCG) manteve uma tendência negativa, com um decréscimo de 2,7% em volume, o que demonstra que os portugueses estão a privilegiar, cada vez mais, o consumo fora de casa. A alimentação em casa foi mesmo o sector mais afetado no último ano, ao registar um decréscimo de 3% em volume. O crescimento difícil no mercado de FMCG foi apenas compensado pela época de Natal. Segundo os dados trabalhados pela Kantar Worldpanel, cerca de 79% dos portugueses passaram o Natal em casa, o que levou à compra de uma maior quantidade de produtos a cada ida ao supermercado. Ainda assim, o sector mostrou uma evolução positiva em relação a 2016 quando analisadas apenas as faixas etárias mais elevadas: entre os 50 e os 64 anos, registou-se um crescimento de 1,6% em termos de ocasiões de compra e a faixa etária a partir dos 65 anos apresentou um crescimento de 2,6%.

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A análise feita pela Kantar Worldpanel mostra, ainda, que os canais conhecidos pela proximidade e conveniência são já uma tendência à escala global. Em Portugal, o mercado de FMCG apresentou uma evolução de 4,5% em valor no online e de 7,4% nas lojas discount. Blandine Meyer explica este crescimento com o facto de “os consumidores valorizarem os preços baixos e a conveniência associados a estas lojas”. Neste segmento, Aldi e Lidl foram as lojas mais dinâmicas e atrativas de 2017, com uma evolução de 3% em volume, embora desenvolvam estratégias de mercado distintas. Enquanto a aposta do Lidl recai na marca própria, o Aldi promove, de forma crescente, a marca de fabricante. Para Pedro Pimentel, esta é uma aposta “interessante” por parte de uma insígnia discount com grandes concorrentes em Portugal. “Isto só mostra que as marcas estão vivas e que são um valor seguro, mesmo para os grandes retalhistas internacionais. A estratégia do Aldi, ao promover as marcas de fabricante, agita o conceito das compras em supermercado”. Os dados agora divulgados apontam, ainda, a inovação como o elemento-chave para contornar fatores externos ao consumidor, como são o caso das taxas e dos impostos especiais sobre o consumo. De acordo com o diretor geral da Centromarca, “o Estado tende a penalizar alguns produtos em vez de escolher a via da educação e da promoção de estilos de vida saudável, esquecendo-se que o eventual problema não está no produto em si, mas na quantidade que é consumida”. PUB


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TEXTO CARINA RODRIGUES FOTOS SHUTTERSTOCK

O que esperam os jovens do retalho? Os jovens consumidores esperam, da parte do retalho, um serviço irrepreensível, prestado por uma equipa especializada e capaz de os assistir nas suas compras. Esta é uma das conclusões do estudo “Global Powers of Retailing 2018”, feito pela consultora Deloitte, que dedica um capítulo inteiro às gerações mais jovens e às suas expectativas face ao retalho, e-commerce e hábitos de compra.

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s jovens consideram que a experiência omnicanal deve ter um papel importante numa visita a um retalhista. Eles desejam fazer as suas compras quando e onde quiserem, de forma rápida e transparente, sobretudo em caso de devolução do produto. A questão da relação qualidade/preço é determinante para os jovens consumidores, que esperam, ainda, que os produtos sejam duradouros, fabricados a partir de novos

materiais alternativos e transparentes ao nível da cadeia de abastecimento. De acordo com o estudo, as jovens mulheres estão mais recetivas à compra online que os homens. Se não têm qualquer problema em comprar produtos de mercearia ou artigos como livros e música online, já no vestuário preferem experimentar antes na loja. No online atrai-lhes a variedade, a facilidade da compra e a competitividade dos preços,


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mas receiam os problemas ligados à confiança e reputação dos sites, assim como a impossibilidade de tocar e ver os produtos. O painel de jovens inquiridos espera, ainda, que os sistemas de pagamento se tornem mais transparentes, baseando-se, nomeadamente, em métodos “contactless”, como o Android Pay ou Apple Pay. O pagamento em numerário tende a ser reduzido e as criptomoedas serão cada vez mais importantes, embora a taxa de adoção dependa do nível de desenvolvimento de cada país. A Deloitte questionou, também, os jovens consumidores sobre o modo como imaginam o futuro do retalho. Nesse sentido, a experiência de compra continuará a ser importante, já que os “shoppers” continuam a querer o envolvimento e interações na loja. As novas tecnologias, como o smart tagging e o smart checkout, são fundamentais para a experiência de compra. As lojas experienciais inovadoras e conviviais funcionarão como galerias, permitindo aos consumidores personalizar a sua experiência de compra através de tecnologias como a realidade aumentada e a realidade artificial. Millennials mudam a forma de vender alimentos e bebidas Os Millennials estão a exercer uma elevada pressão sobre os hábitos de consumo, o que se está a repercutir nas vendas e, em consequência, na estratégia de muitas empresas

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de grande consumo. De facto, os Millennials consomem de forma distinta dos jovens de outrora, o que, por exemplo, está a afetar as cadeias de fast food, com a alimentação a ser dos sectores mais visados pela sua alteração de hábitos. Estão também a deixar de ir tanto ao supermercado e a abdicar da compra semanal. O dinheiro que poupam nestas compras direcionam para outros gastos, preferindo, por exemplo, encomendar a comida ao domicílio. Nas lojas, procuram por coisas diferentes, o que se está a refletir no aumento da oferta de produtos orgânicos e mais naturais. Dados Nielsen compilados pela eMarketer confirmam uma subida das vendas de alimentos e bebidas considerados mais premium. Nesse sentido, a eMarketer nota como as gigantes alimentares têm vindo a adaptar-se a toda esta mudança através da compra de startups ou pequenas marcas que vendem produtos menos processados e menos comerciais. Contudo, os mesmos dados da Nielsen revelam que, apesar deste esforço, no que ao consumo dos Millennials diz respeito, as grandes multinacionais continuam com dificuldades para capitalizar a mudança. As 25 maiores empresas de alimentação e bebidas norte-americanas só capitalizaram 3% do crescimento do mercado, entre 2011 e 2015, ao passo que as empresas de dimensão inferior às 100 maiores levaram metade desse crescimento. PUB


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“O Aqui é Fresco é uma aposta ganha”

TEXTO BRUNO FARIAS FOTOS SARA MATOS

No rescaldo da uma edição recorde da Convenção Aqui é Fresco, Carla Esteves, gestora da rede Aqui é Fresco, faz o balanço da evolução da rede. A aposta na disseminação das lojas de Nível II, o número de lojas em funcionamento no espaço nacional, a evolução do comércio de proximidade enquanto canal de comercialização foram outros temas abordados em entrevista pela gestora da rede que assinalou a sua VIII Convenção anual.


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AEF - Que balanço pode fazer da evolução da rede Aqui é Fresco? A insígnia encontra-se a evoluir dentro das previsões do plano de negócios? Carla Esteves – O Aqui é Fresco é uma aposta ganha e ainda não estão vividos os primeiros 10 anos do projeto. Quando arrancámos, fomos alvo de alguma desconfiança, mas, com tempo, perseverança, foco e, claro está, trabalho, associado a uma relação próxima com os aderentes e com os fornecedores parceiros, demonstrámos que essa situação carecia de profundo fundamento e sustentação. Sem parceiros fortes e próximos tudo se torna mais difícil. Felizmente, temos conseguido conjugar a satisfação de ambos, ao dinamizar as vendas e ao promover um conceito de loja feliz e apelativo. Razão pela qual o balanço, até ao presente momento, tem que ser francamente positivo. AEF - O número de lojas em funcionamento à data de hoje é uma meta que a deixa satisfeita? CE – A nível global de lojas associadas ao projeto Aqui é Fresco, sim, sem dúvida, creio que isso é uma realidade por demais evidente. A mancha de lojas hoje associadas à rede Aqui é Fresco é o maior universo de comércio de proximidade existente em Portugal. Afinal, são cerca de 800 lojas em funcionamento sob esta “umbrela” que se apresenta próxima de todos os que consigo trabalham e que, em termos práticos, se reflete não só na progressão da própria rede como na 17:39 necessária satisfação de quem anuncio sicasal.pdf 1 29/4/16 compra diariamente nas nossas lojas, para nossa satisfação, dos

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“A mancha de lojas associadas à rede Aqui é Fresco é hoje o maior universo de comércio de proximidade existente em Portugal” nossos aderentes e parceiros. Contudo, gostaríamos de ter um maior número de lojas de Nível II em funcionamento à presente data. Tem sido esta aposta e foco da rede nos últimos anos e acredito que é a resposta necessária para abraçar o futuro neste canal muito dinâmico. Vamos continuar a crescer e a abrir mais lojas de Nível II, não duvido. É nisso que estamos focados e a trabalhar ativamente. AEF - Existe potencial de crescimento/evolução no canal de comércio de proximidade/independente? Os consumidores procuram, cada vez mais, a conveniência? CE – O potencial é evidente, de tal forma que despertou o interesse de outros operadores de escala reconhecida, que desenvolveram conceitos exclusivos para abordar e, consequentemente, trabalhar este canal. Esse aspeto apenas vem validar o que semPUB


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raras vezes, mas de forma contínua, com melhores preços nos mesmos produtos, ajudando, numa visão mais longa da questão, a diluir as assimetrias ainda hoje sentidas a nível nacional. AEF - A adesão ao Nível II de fidelização é um passo concreto nessa mesma mudança de paradigma? CE – Acreditamos que sim, que é a resposta adequada a um canal de comercialização em pleno crescimento e cuja pertinência não se esgota nos principais centros urbanos. É evidente a qualidade da experiência de compra promovida por uma loja de Nível II da rede Aqui é Fresco, não só a nível do sortido disponível como de toda a envolvente. Felizmente, já são vários os exemplos desta natureza a nível nacional.

pre afirmámos e assumimos: este é o canal do futuro. Sempre estivemos junto dos operadores independentes, agregando-os e conferindo-lhes argumentos e ferramentas para fazer aquilo que sempre fizeram, que é servir bem os clientes que conhecem pelo nome. Essa é a força do comércio tradicional independente, canal que, num mundo em progressiva mudança, se apresenta como o canal de comercialização que mais cresce em Portugal e que desempenha um papel central não só dentro, como fora dos principais centros urbanos, tanto em Portugal, como no estrangeiro. AEF - O que é que o Aqui é Fresco veio trazer a este canal? Sente que, de alguma forma, foi um agente de mudança para a dinâmica e importância hoje reconhecidas a este canal? CE – Não temos pretensões a esse nível. O que acreditamos é que concedemos os argumentos e as ferramentas para estes empresários continuarem a fazer o que sempre fizeram, com preços competitivos, produtos de excelência de marcas reconhecidas, num ambiente de loja que se quer mais apelativo, próximo e adequado às necessidades quotidianas. Não inventámos o comércio de proximidade, mas acreditamos que, de alguma forma, trouxemos um renovado orgulho a todos os que fazem desta atividade a sua profissão, muitos deles há décadas. E ainda estamos numa fase muito inicial da nossa visão para o negócio. AEF - Como é que o Aqui é Fresco contribuiu para essa mudança de paradigma? CE – Através de uma matriz negocial que trouxe unidade, consolidação, organização e competitividade. Por detrás das vendas quotidianas das lojas de todo o país, há uma imensa disponibilidade dos associados para levar até aos seus aderentes o que de melhor a indústria alimentar pode hoje oferecer. Não é por se estar fora dos principais centros urbanos que se deixa de ter acesso àquilo que as grandes marcas do mercado disponibilizam, não

AEF - O que é que preciso fazer para aderir ao Nível II? Quais são as respetivas mais-valias e as devidas responsabilidades? CE – Basta contactar a Sociedade Aqui é Fresco. As mais-valias são diversas e estendem-se desde a decoração interna e externa da loja, ao acesso a um conjunto de ferramentas comerciais diversificadas e ajustadas ao negócio, sem esquecer as ações de formação. Tudo se baseia num contrato transparente estabelecido entre as duas partes envolvidas e que visa construir uma relação sólida e duradoura. Afinal, trabalhamos para, e com, o comércio independente. AEF - É este o desafio de futuro do AEF? Consolidar o Nível II de adesão à rede? CE – Um dos, seguramente. A modernização das lojas da rede é uma das nossas preocupações e parte desse mesmo desenvolvimento passa, precisamente, pela adesão ao Nível II da rede. A vertente tecnológica, a nível da gestão de frente de loja e de stocks, a excelência da logística a nível da gestão de frescos e perecíveis, associado a um cardex equilibrado às necessidades de cada loja são outras das nossas preocupações presentes e futuras. Mas a consolidação do Nível II de adesão à rede é, sem dúvida, um dos nossos pilares de crescimento futuros. AEF - O que é que a constituição da Sociedade AEF veio trazer à rede? CE – A Sociedade Aqui é Fresco veio dotar a rede Aqui é Fresco de uma capacidade de resposta superior para defender os interesses dos seus associados e aderentes. É, acima de tudo, uma situação que visa acelerar os tempos de resposta ao mercado e às necessidades dos nossos aderentes e parceiros, de modo a promover as suas vendas e sustentação do negócio de forma contínua e permanente.

“Não é por se estar fora dos principais centros urbanos que se deixa de ter acesso àquilo que as grandes marcas disponibilizam”


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AEF - A convenção AEF é uma efeméride a manter no futuro? Que balanço pode fazer da VIII edição? CE – A convenção é a nossa reunião magna e principal encontro. Trata-se de um momento muito importante para nós, naturalmente, assim como para todos aqueles que, desde a primeira hora, aceitaram este desafio. Além de uma oportunidade única para fazer bons negócios, encerra em si a possibilidade de conhecer, individualmente, um conjunto alargado de empresários que chamam a si a responsabilidade de comercializar, no espaço nacional, os produtos das marcas/empresas presentes no evento. Proximidade que sempre foi apanágio do Aqui é Fresco, ou não fossem os negócios e as empresas geridos e decididos por pessoas. É esta proximidade que sempre promovemos e que iremos continuar a promover no futuro. Nunca negámos a evidente humanização do negócio, condição que tem tanto de necessária como de fundamental na nossa atividade. A todos os níveis. AEF- Os níveis de adesão à convenção, quer de aderentes quer de fornecedores, deixam-na satisfeita? É a prova de que o mercado reconhece a pertinência e importância da rede AEF? CE – Este ano, registámos uma adesão recorde, não só a nível da presença de aderentes, como do número de fornecedores parceiros, como também a nível do volume de negócios gerado, o que não nos pode deixar indiferentes. É, acima de tudo, o cumular de

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muitos anos a incentivar e a promover um rumo que sabemos ser o adequado para o imenso universo que servimos. Ao mesmo tempo vem confirmar a pertinência dessa visão que iremos, como já referi, continuar a desenvolver no futuro mais ou menos imediato. Nunca desistimos do comércio independente e os nossos parceiros e aderentes sabem disso. AEF - O que é que se pode esperar da rede AEF no futuro mais ou menos próximo? CE – Seguramente, o mesmo empenho e dedicação a este imenso empreendimento que é servir uma moldura humana que, de forma resiliente, durante décadas, manteve as suas portas abertas, enquanto se levantavam grandes superfícies de betão e se ditava, por defeito e de forma precipitada, o fim do comércio de proximidade. Ninguém duvida hoje, penso, da pertinência do canal que, com orgulho e empenho, servimos e cujo amanhã continuaremos a ajudar a promover de forma sistemática e organizada. Somos uma alternativa credível e sustentável para quem quer deter um negócio viável e independente e acredito, convictamente, que o futuro será daqueles que teimarem em ser audazes como até aqui. Da viabilidade da rede e a pertinência deste canal de comercialização ninguém duvida. Da nossa parte, reitero o compromisso e empenho da rede em disponibilizar as melhores ferramentas para que quem connosco colabora continue a moldar o seu futuro, como até aqui. PUB


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TEXTO BRUNO FARIAS FOTOS SARA MATOS

Rede unida e de dinâmica crescente A VIII Convenção Aqui é Fresco teve lugar num novo palco, com a Exponor a acolher uma edição que se revelou de recordes em vários aspetos. Desde a adesão do número de fornecedores parceiros e de aderentes ao volume de negócios gerado, a VIII Convenção Aqui é Fresco foi uma inequívoca demonstração da vitalidade e dinamismo que o comércio de proximidade apresenta no país.


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um período em que tanto se fala de turismo, futebol e outros eventos, também a rede de aderentes Aqui é Fresco, parceiros e associados, se destacam e aproveitam o bom momento para ocupar o espaço que lhes é merecido. No ano em que sua reunião magna anual rumou até Matosinhos, com a Exponor a ser o palco inédito e eleito para o evento, a VIII Convenção Aqui é Fresco voltou a demonstrar a sua pertinência ao reunir uma impressionante moldura humana, unificada em torno de um projeto sustentável e de imensa progressão futura. Num contexto onde as mudanças a nível demográfico são evidentes, em que a conveniência e a proximidade são predicados cada vez mais valorizados por uma população ativa que quer potenciar o seu tempo de forma inteligente, o canal de proximidade apresenta-se mais pertinente do que nunca. Um novo paradigma onde o Aqui é Fresco parte na linha da frente, ao apresentar-se, e ao ser reconhecido, como um projeto sólido, coerente, onde a transparência e o respeito pela liberdade individual de cada empresário são pontos chave para o sucesso. Com mais de 1.500 pessoas presentes no evento, ao longo de dia e meio de trabalho, foi possível realizar bons negó-

cios, ter contacto com os melhores produtos do mercado, a preços competitivos, com marcas e aderentes a poderem trocar impressões, esclarecer dúvidas, numa profícua partilha de experiências entre quem vende e quem compra, fazendo chegar a voz de inúmeros consumidores anónimos até junto daqueles que chamam a si a responsabilidade de PUB


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ajudar a tornar os seus dias melhores: as marcas. Espaço de diálogo, de trabalho, de cumplicidade, de construção, observado não só a nível dos diversos workshops ministrados – uma iniciativa de adesão crescente a cada edição da convenção – como em todo o espaço de exposição, o que demonstra toda a vitalidade deste universo. Vitalidade, precisamente, a expressão escolhida por João Vieira Lopes, diretor geral da UniMark, para catalogar a PUB

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atividade deste sector, composto por “empresários que, no dia-a-dia, demonstram que têm um papel importante a desempenhar na economia”, envolvidos num projeto que apresenta como grande objetivo “favorecer a modernização do comércio”. Novos desafios que surgem não só a nível concorrencial, como em termos da modernização do próprio sector, associados ao comércio eletrónico, digitalização, novos métodos de trabalho e de marketing. “Acima de tudo, cremos que esta realidade, nesta sua VIII convenção, que se realiza precisamente porque acreditamos, seja um passo em frente para uma evolução mais segura e para aquilo que é um ponto fulcral: hoje em dia, a dimensão dos pontos de venda não é tão importante. Se conseguirmos trabalhar em rede, colaborar entre os comerciantes, cash & carries e indústria, e se formos capazes de encontrar um meio de satisfazer os consumidores, não só conseguiremos viver do negócio, como desenvolvê-lo e conseguir condições de trabalho que permitam sermos uma realidade cada vez mais importante no país”, reforçou o diretor geral da UniMark.

A VIII Convenção Aqui é Fresco foi, uma vez mais, um espaço de diálogo, trabalho, de troca de experiências e de criação de valor acrescentado Afinal, se aquando do arranque do projeto se limitavam a duas dezenas o número de fornecedores parceiros que apoiavam a rede, hoje, são 86 os parceiros deste universo, que envolve mais de 1.500 pessoas, unidas em torno de um futuro comum. Uma necessária capacidade de trabalho em rede, de modo a poder tirar dividendos do período positivo da economia portuguesa, com benefícios evidentes em vários quadrantes e que se estendem também ao comércio de proximidade.

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Secretário de Estado do Comércio presente Convidado de honra da VIII Convenção Aqui é Fresco, Paulo Alexandre Ferreira, secretário de Estado Adjunto e do Comércio, destacou a impressionante moldura humana presente na efeméride, ao mesmo tempo que chamou a atenção para o novo consumidor, que quer e procura a sustentabilidade ambiental e territorial, onde o “comprar português” é um preponderante fator de decisão. Embebidas no tecido urbano, as lojas de proximidade e, em concreto, o saber dos seus empresários, são algo que os consumidores procuram, segundo o secretário de Estado Adjunto e do Comércio, ao mesmo tempo que alertava para


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a necessidade de “enfrentar o desafio do digital, da quarta revolução industrial. O próprio mundo está a mudar e é preciso mudar os modelos de negócio de modo a poder abarcar, no seu próprio modelo de negócio, aquilo que é a sua mudança, indo de encontro

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à vontade do consumidor em fazer compras através do seu computador ou telemóvel também no comércio de proximidade”. Invenção, reinvenção, promoção do negócio local, palavras proferidas por Paulo Alexandre Ferreira que antecipou, em primeira mão, o protocolo estabelecido entre o Executivo e a Confederação do Comércio de Portugal (CCP) de modo a fazer face aos desafios, presentes e futuros, trazidos pela digitalização. Uma oportunidade a ser explorada por este tecido empresarial, com a digitalização dos processos a trazer consigo um imenso universo de potenciais compradores que passam a estar disponíveis através da integração de tecnologias de informação, reforçando, ainda, a vertente de serviço e, consequentemente, a sua pertinência no mercado. Valor acrescentado, inovação, serviço, palavras até aqui pouco, ou nada, associadas ao comércio independente, mas PUB


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que marcam, mais do que nunca, a atualidade da economia portuguesa e do mundo em geral. Um amanhã em construção constante e do qual o Aqui é Fresco e os seus aderentes irão, seguramente, fazer parte, não só tendo em conta a imensa mancha empresarial que compõe a rede, como a disponibilidade sempre evidenciada para, em conjunto com os seus parceiros, elevar a qualidade do serviço prestado ao consumidor final. Compradores, o elo mais importante da cadeia de valor, que também se encontram em mudança, com a transformação digital a conferir uma oportunidade única para que também este canal possa dar “um passo em frente” e ir, ainda mais, de encontro às pretensões e necessidades desse perfil de consumidor, que procura o tradicional sem esquecer os preceitos do moderno. Um importante canal de comercialização, parte integrante de um Portugal

Em 2018, o Aqui é Fresco vai continuar a apostar na expansão e difusão do Nível II de adesão à rede. O objetivo é atingir as 150 lojas a breve trecho

Paradigma Um país em mudança e uma rede em crescimento, com a VIII Convenção Aqui é Fresco a demonstrar aquilo que as consultoras de mercado já evidenciaram: este é o canal de comercialização que mais cresce em Portugal, não só em vendas, como em termos de aberturas de lojas. Pela proximidade, pela competitividade dos preços, pela autenticidade de cada loja, o Aqui é Fresco é parte integrante dessa mudança, ao disponibilizar mais de 800 lojas a nível nacional, mais de quatro milhões de folhetos distribuídos e mais de 120 mil metros quadrados de área de venda desde que arrancou. “O Aqui é Fresco é uma insígnia vencedora, estamos

capaz, confiante, competitivo, preparado para lidar com os desafios, “que consiga converter uma conjuntura económica favorável numa conjuntura sustentável”.

todos de parabéns! E temos condições para continuar a fazer do retalho de proximidade um canal de comercialização preponderante em Portugal”, destacou, por sua vez, a gestora da rede Aqui é Fresco, Carla Esteves. Que apontou, igualmente, ao amanhã com crescimento orgânico, modernização do parque de lojas, mais aberturas de Nível II (o objetivo é atingir as 150 lojas neste âmbito), com o lançamento de folhetos quinzenais contínuos de modo a acompanhar as tendências de mercado, com foco nos produtos frescos e refrige-


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qualitativo da atividade desta rede: a resiliência dos empresários que a integram e que, orgulhosamente, conseguiram manter as suas portas abertas ao longo dos anos, fazendo aquilo que sabem fazer como ninguém - servir bem os seus clientes. Esta é a nossa força e a razão do nosso dinamismo. Até para o ano!

rados que ganham crescente preponderância em loja. “Além disso, a comunicação em loja é fundamental para trazer mais clientes, de modo a que possam verificar o que está em promoção e não só. Estamos a construir o futuro, um amanhã cada vez mais sólido. Somos o futuro do comércio de proximidade em Portugal”, reforçou a responsável. Algumas considerações e números, importantes para reflexão, mas que não superam a força e importância do lado

Veja o vídeo da VIII Convenção Aqui é Fresco no seu telemóvel

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A qualidade no tradicional com a Pascoal

TEXTO BÁRBARA SOUSA FOTOS SARA MATOS

Nos últimos anos, lojas e grupos de lojas de proximidade têm vindo a associar-se. Uma evolução natural do canal que tem procurado crescer de forma a responder aos avanços da grande distribuição e às exigências do consumidor. Hoje, já se pode dizer que é obrigatório estar dentro deste universo. E é com produtos de qualidade que a Pascoal marca a sua presença. Não fossem esses produtos premium os que, cada vez mais, levam a população a fazer uma visita diária às “lojas de bairro”, sempre próximas.

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e numa época passada parecia que o comércio de proximidade estaria a definhar e condenado ao desaparecimento, seguiu-se uma dinâmica positiva que foi, grandemente, ditada pelas lojas que sobreviveram e souberam reinventar-se durante os anos de dificuldade. Hoje, já se observa um cenário retalhista onde a proximidade e a conveniência são fatores que, cada vez mais, influenciam a venda. “A nossa perceção é que as pessoas estão a privilegiar o comércio de proximidade no dia-a-dia, ao invés das lojas de grande distribuição. O nível de qualidade exigido também aumenta e as marcas líderes ganham notoriedade, pois têm a capacidade de poder reagir e transmitir qualidade e confiança”, explica fonte da marca Pascoal. “O crescimento deste canal tem dado a possibilidade de apoiar e desenvolver produtos específicos para que se torne mais competitivo. O interesse em trazer produtos de qualidade faz com que se procure, novamente, estas lojas em detrimento das grandes superfícies”. É precisamente este interesse e este movimento de trazer produtos da mais alta qualidade para as “lojas de bairro” que faz com que a população, em geral, procure novamente estes espaços, em vez das grandes superfícies e dos cen-

tros comerciais. Desta forma, pela melhoria de qualidade e do serviço que representam estas lojas, torna-se obrigatória a presença neste canal de comercialização para marcas como a Pascoal, reconhecida empresa de processamento de bacalhau. Um círculo vicioso onde todos participam e que todos incentivam para se criar crescimento sustentado. A Pascoal aposta, cada vez mais, neste caminho e no Aqui é Fresco, pois acredita que, a longo prazo, o comércio de proximidade terá um peso importante no mercado nacional. “O Aqui é Fresco impulsionou a Pascoal a crescer neste mercado e a mostrar esta estratégia de crescimento neste tipo de comércio. Devolveu a possibilidade de podermos comunicar com este canal de forma credível e sustentável”, afirma a mesma fonte. Este é um parceiro imprescindível para a presença no canal de proximidade e uma relação incontornável que só podia melhorar pela “partilha do perfil do cliente final que nos ajudaria a criar ações ou mesmo desenvolver produtos para estes clientes. A criação de um cartão de cliente, assim como a sua associação a uma aplicação, é um dos exemplos do que poderia ser usado para fazer evoluir a relação do cliente final e os fornecedores”, refere.


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É indiscutivelmente um dos gigantes do mercado nacional. Sempre focada nos seus consumidores e nas necessidades destes, a Unilever aposta, cada vez mais, na dinamização do comércio tradicional. Parceiro de peso da rede Aqui é Fresco, a casa-mãe de Dove, dos gelados Olá ou da mítica farinha Maizena marcou presença na sua VIII Convenção. TEXTO PATRÍCIA SANTOS FERNANDES FOTOS SARA MATOS

Unilever aposta cada vez mais na dinamização do comércio tradicional S er uma empresa de referência no mercado significa estar onde estão os consumidores e a Unilever faz questão de aproximar as suas inúmeras marcas dos clientes que procuram o comércio tradicional no seu dia-a-dia. Enquanto fornecedor premium, a empresa acredita que “a evolução do canal tradicional, nos últimos anos, tem sido muito positiva, quer ao nível do número de lojas e qualidade das mesmas, quer ao nível das dinâmicas”. Um dos mais prestigiados fabricantes a nível mundial , a Unilever aproveitou, novamente, a Convenção Aqui é Fresco para apresentar as suas novidades alimentares e não alimentares aos presentes. A constante presença vem reforçar a importância dada pela empresa ao canal tradicional. “A Unilever tem apostado neste canal, tentando ajudá-lo a criar know how e apoiando as lojas, ou uma parte já substancial de lojas, tanto na melhoria dos espaços, como em dotá-los de princípios de merchandising aplicados no retalho”, explica fonte da empresa. Casa de marcas como Lipton, Knorr ou Skip, a Unilever reconhece a força da rede Aqui é Fresco, bem como o seu po-

tencial enquanto impulsionador deste canal de comercialização. “O Aqui é Fresco é já uma força neste canal, não só pelo número de lojas, que é já muito relevante, mas principalmente pelas dinâmicas e ações que coloca ao dispor dos associados e aderentes”. Enquanto parceiro incontornável para a presença no canal de proximidade, a Unilever acredita que “a relação pode ser reforçada por uma maior ligação aos fornecedores e fazendo a ponte correta com associados e retalhistas. O envolvimento do Aqui é Fresco com a proximidade que tem aos seus retalhistas pode, também, ser muito importante na definição do sortido correto e dos princípios de merchandising para cada espaço”. Terminada a VIII Convenção, o balanço não podia ser mais satisfatório. “A convenção foi mais forte e, principalmente, mais relevante para os retalhistas pelo envolvimento que nos pareceu ser maior do que em anos passados. Tivemos, também, um maior número de clientes no stand, o que nos deu uma grande oportunidade de falarmos diretamente com aqueles que são um dos principais ‘veículos’ das nossas marcas para chegar ao consumidor final”, remata.


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À tradição, passada de geração em geração, juntámos o melhor sabor dos mares. • Proveniente da Noruega e Islândia • Salgado, cortado e demolhado pelo processo tradicional para adquirir a textura e sabor ideal • Embalado a vácuo, para conservar todo o sabor e propriedades nutritivas • Baixo teor de gordura e fonte natural de Ómega-3

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Duarte Pinto: percurso profissional que fala por si

TEXTO BÁRBARA SOUSA FOTOS SARA MATOS

Duarte Pinto, que, desde 2009, é o CEO da SUMOL+COMPAL, empresa portuguesa especialista em trabalhar fruta, foi distinguido com o Troféu Carreira, na edição de 2018 da convenção promovida pela rede de comércio de proximidade Aqui é Fresco. Prémio que destaca, não só, a sua notável liderança da empresa portuguesa, mas todo um percurso profissional que se tem sentido positivo para a atividade quotidiana de comerciantes e retalhistas do mundo do grande consumo.


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icenciado em Gestão de Empresas pela Universidade Católica Portuguesa (entre 1983 e 1988), Duarte Nunes Ferreira Lopes Pinto seguiu num percurso académico muito ligado à gestão. Em 1992 e até 1994, completou um MBA em Gestão Internacional pela Universidade Católica Portuguesa e, entre 2004 e 2005, obteve uma Pós-Graduação em Gestão Empresarial pelo INDEG/ISCTE. O percurso profissional de Duarte Pinto iniciou-se em 1994, altura em que ocupou o cargo de Finance Manager na Pepsi-Cola Internacional, uma subsidiária da conhecida PepsiCo, multinacional com sede em Nova Iorque que se especializa no fabrico e comercialização de produtos como snacks e bebidas, nomeadamente, com marcas como Cheetos, 7 UP, Pepsi e Ruffles. Em 1996, afastou-se, pela primeira e última vez, do universo alimentar para se juntar à Digital Equipment Corporation, empresa norte-americana pioneira na indústria de computadores, como diretor administrativo e financeiro. Em 1998, a Compaq, empresa que desenvolveu, vendeu e suportou produtos e serviços relacionados a computadores, adquiriu a Digital Equipment Corporation (DEC). Duarte Pinto continuou na empresa, agora sob o nome Compaq Computer Portugal, mantendo o mesmo cargo de diretor administrativo e financeiro até à sua saída, em 1999. De volta ao alimentar, Duarte Pinto desempenhou funções de administração e direção em várias empresas do Grupo Sumol (1999-2008), tornando-se membro do Conselho de Administração. Empresa de refrigerantes portuguesa, o Grupo Sumol (Sumolis) é um dos maiores fabricantes de bebidas não alcoólicas em Portugal desde 1945. Foi durante o seu tempo neste grupo que surgiu a SUMOL +COMPAL, o resultado da fusão dos grupos Sumol e Compal, que iniciou a sua atividade em janeiro de 2009. Em vésperas da conclusão desta união, Duarte Pinto, que se mantém membro do Conselho de Administração, passou a ocupar também o cargo de presidente da comissão executiva (CEO) da SUMOL+COMPAL, posição que mantém até hoje. Ao todo, já lá vão mais de 24 anos de experiência, nove dos quais foram passados a liderar a mais alta especialista em “frutologia” de Portugal. Sob a sua alçada, a empresa lidera o mercado português de bebidas não alcoólicas (com uma quota de mercado superior a 26%), com especial realce para as marcas Compal e Sumol, mas onde também contam nomes reconhecidos como B!, Um Bongo, Frize e Água da Serra da Estrela. Assim como a representação, em Portugal, em regime de exclusividade, das marcas Pepsi, 7Up, Estrella Damm, entre outras. Além disso, o CEO tem traçado a crescente internacionalização das marcas Sumol e Compal, que vendem já, em conjunto, mais de 50% do seu volume anual fora de Portugal.

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Uma rede a crescer, com marcas de confiança

TEXTO BÁRBARA SOUSA FOTOS SARA MATOS

O Aqui é Fresco organizou, nos dias 22 e 23 de abril, no âmbito da sua VIII Convenção, uma série de workshops liderados por algumas das marcas presentes nas lojas dos aderentes, nomeadamente, das marcas da Sociedade Central de Cervejas, Super Bock Group, P&G e Nestlé Purina. Estas sessões tiveram o intuito de comunicar as especificações e novidades de cada produto junto dos aderentes, que, por sua vez, elucidam os seus clientes da melhor forma, construindo uma base sólida para o futuro. Até porque, na edição deste ano, o debate centrou-se na importância de crescer com uma marca de confiança.


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O workshop da Sociedade Central de Cervejas (SCC), dirigido por Elsa Feliciano, focou-se nos benefícios e utilidades da água para o organismo. A água desempenha várias funções, tais como ser solvente, meio onde ocorrem todas AF_anuncio21x14,9cm_AquiFrescoPudinsZEROcc_alta.pdf 1 14/05/2018 as reações, transporte de nutrientes para as células e de

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substâncias tóxicas para fora do organismo, de excreção dos produtos resultantes do metabolismo, através dos rins, e regulação da temperatura corporal. A responsável realçou, ainda, diversos que fatores influenciam as necessidades diárias de água, tais como a idade, género, nível de atividade física, clima, gravidez, aleitamento e algumas patologias, como a diabetes. É, pois, essencial manter-se um balanço hídrico diário equilibrado, ou seja, regular as perdas e ganhos de água. Por exemplo, diariamente, perdemos entre 1,5 a dois litros de água através do suor, urina, fezes e respiração da pele, pelo que a ingestão diária ideal deve realizar-se nas proporções de 60% a 70% através das bebidas, 20% a 30% dos alimentos 10:09 e cerca de 10% através de produção metabólica. PUB


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alguns princípios chave, tais como um sortido adequado, ou seja, ter alguns produtos de valor acrescentado para dar opção de escolha, mas sem esquecer a limitação de espaço. É, também, importante colocar produtos de maior impulso, muitas vezes de maior valor, no início do linear, de modo a atrair o consumidor, mesmo que ele não tenha planeado essa compra. A organização dos produtos deve estar de acordo com a forma como o consumidor decide a sua compra e as referências mais pesadas devem estar nas prateleiras de baixo para não exigir um esforço físico elevado. É de realçar que as sidras deverão abrir o linear Cervejas e Sidra, por serem uma categoria de elevado valor, representando cerca de 5% das vendas e com um crescimento de aproximadamente 14% em 2017. Por sua vez, a categoria Água com Gás sem Sabor cresceu 4% em volume e ainda mais em valor, com 23%, de acordo com dados Nielsen, por ser uma categoria com preço por litro elevado.

Elsa Feliciano destacou, ainda, que as águas de baixa e muito baixa mineralização aumentam o volume de urina, pelo que são adequadas e, em muitos casos, até recomendáveis para crianças, idosos, indivíduos com cálculos renais ou com risco elevado de infeções urinárias, como acontece na gravidez. Super Bock Group Realizado por Ricardo Chaves, gestor de categoria Off Trade, e por Hélder Pessoa, gestor de conta Grossistas e Tradicionais, o workshop do Super Bock Group dividiu-se em duas partes com focos diferentes: a construção do planograma, com a organização do espaço para lineares de cerveja e sidra e de água, e uma análise do comportamento do consumidor em loja. Muitas das decisões do consumidor são tomadas no ponto de venda. Em casa, o consumidor apenas planeia comprar um conjunto de produtos ou de categorias. No entanto, as restantes decisões, que geralmente envolvem marcas, formato, quantidades e outros produtos, são frequentemente tomadas na loja, em frente ao linear. Assim, apesar da existência de espaços promocionais na loja, grande parte dos consumidores (mais de 70%) afirma que continua a ir ao linear para comparar produtos e preços e ver as novidades. Na construção do planograma, o Super Bock Group referiu

P&G Liderado por Pedro Simões, Trade Marketing cuidados cabelo da P&G, este workshop focou-se nos cuidados com o cabelo. Uma tendência em crescimento, com duas em cada três mulheres a afirmarem como prioridade número um ter um cabelo saudável. São três os passos para um cabelo saudável, como aconselha a marca Pantene, cuja gama de produtos preenche todas as necessidades. No uso diário, deve lavar-se o cabelo com um champô que retire bem as impurezas que se depositam no cabelo e amaciar com um condicionador, que nutre o cabelo para o deixar macio. Com uso frequente, trata-se o cabelo com um condicionador intensivo,


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tante atrativo, até porque 41% dos animais consomem um produto manufaturado pelo menos uma vez por ano. Isto também significa que 59% dos lares nunca deram um produto industrial ao seu animal de companhia, ou seja,

que trata e repara profundamente. Adicionalmente, pode recorrer-se ao uso de máscaras, óleos, serums, ampolas e Leave-In, com variadas formas de utilização, mas sempre com o intuito de hidratar o cabelo e de o ajudar a proteger dos estragos provocados pelo secador. Já Cláudia Ferreira, Trade Marketing higiene feminina e incontinência da P&G, falou sobre o tópico da incontinência feminina. Esta pode ser uma consequência natural da gravidez ou parto, menopausa, excesso de peso e/ou prática extrema de desporto. Contudo, apesar de, em Portugal, uma em cada três mulheres adultas sofrer de incontinência, apenas uma em cada cinco usam produtos de incontinência. Segundo a responsável, 26% das mulheres referem que não podem usar as roupas que querem, 80% sente-se menos confiante e 42% menos feminina e atraente. Para a marca Ausonia, a normalização é o grande desafio. Fatores como a falta de conhecimento do produto, o desconhecer da sua relevância e até mesmo vergonha são algumas das barreiras a ultrapassar. Algo em que os aderentes Aqui é Fresco podem ajudar. Nestlé Purina O workshop da Nestlé, dinamizado por Catarina Pinto, Tarde Marketing Purina Canal Proximidade, e por Jaime Araújo, KAM Purina Canal Proximidade, centrou-se na alimentação para animais, nomeadamente na marca Purina. Esta categoria apresenta-se como uma grande oportunidade, especialmente para as lojas de proximidade. Até porque, hoje, são 56% os lares portugueses que têm um animal de companhia. Ao todo, contam-se dois milhões de cães e 1,2 milhões de gatos, números que fazem deste um mercado basC

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existe um grande potencial de crescimento. Trata-se de uma categoria que vale, aproximadamente, 208 milhões de euros. Do total dos compradores, 29% compra em hipermercados, 56% vai aos supermercados, enquanto 6% compra em lojas de proximidade. AF_AEF_Vegalia.pdf 1 18/05/18 18:38 PUB


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“A inovação é um dos vetores base da nossa estratégia”

TEXTO BRUNO FARIAS FOTOS SARA MATOS


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Duarte Pinto, CEO da SUMOL+COMPAL, faz um balanço positivo da parceria estabelecida com a rede Aqui é Fresco. Detentora de um portfólio diversificado e completo, onde pontificam muitas marcas próximas dos consumidores, de qualidade incontornável e elevado poder comercial, a SUMOL+COMPAL está, cada vez mais, apostada na internacionalização da sua operação, de modo a levar as suas marcas a novas geografias e consumidores. Sem esquecer, contudo, a relevância do mercado interno, onde se apresenta como um parceiro incontornável da rede Aqui é Fresco e dos seus aderentes. Aqui é Fresco - Foi este ano o grande homenageado da Convenção Aqui é Fresco. O que é que este prémio representou para si? Duarte Pinto - Sinceramente, vejo o prémio como o reconhecimento da qualidade do trabalho feito pela SUMOL+ COMPAL conjuntamente com o Aqui é Fresco e não como uma homenagem pessoal. Foi, naturalmente, com grande satisfação que recebi esta distinção que muito me honra. Todavia, esta tem que ser justamente partilhada com todos aqueles que, nas diversas áreas da SUMOL+COMPAL, contribuem diariamente para que a empresa seja considerada, por um seu parceiro relevante de longa data, como uma das melhores do mercado e merecedora de um prémio em 2017.

AEF - Pode-se considerar que as marcas e os respetivos portfólios são complementares entre si? Como se posicionam as duas marcas da empresa em termos de público-alvo e possíveis ocasiões de consumo? DP - A SUMOL+COMPAL tem um alargado portfólio de marcas, o que possibilita oferecer aos nossos clientes uma oferta diversificada e completa. É verdade que duas marcas sobressaem na nossa gama em virtude da sua notoriedade e da AF_CLARIM_AQUI E FRESCO_105x149.pdf 1 relevância 07/03/2018 que 19:04 têm para os consumidores portugueses e, hoje também, para PUB

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AEF - O que significa liderar uma grande empresa nacional, com marcas tão próximas dos consumidores nacionais, como o são a Sumol e a Compal? DP - Liderar a SUMOL+COMPAL é, para mim, simultaneamente, um orgulho e um prazer. Orgulho-me de liderar uma equipa de alta qualidade que tem demonstrado ser capaz de colocar paixão e ambição naquilo que faz e resiliência para enfrentar desafios e dificuldades, transformando-os em oportunidades. O prazer advém da satisfação pessoal de fazer aquilo que gosto, numa organização em que me sinto bem, com marcas tão relevantes para os consumidores e tão próximas destes. Mas, ser o CEO da SUMOL+COMPAL é, também, altamente desafiante e gratificante, pois a crescente exigência dos consumidores e mercados, assim como as frequentes e significativas alterações da envolvente do negócio obrigam a adaptações, ajustamentos e inovações frequentes que, quando são bem-sucedidos, trazem uma satisfação grande para todos os envolvidos. M

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muitos consumidores espalhados pelo mundo. As marcas SUMOL e COMPAL são complementares no sentido em que cada uma delas tem ocasiões e locais de consumo que podem ser comuns ou totalmente diferentes. É óbvio que cada marca tem os seus públicos-alvo específicos e uma estratégia individual. AEF - O que representam hoje, para a SUMOL+COMPAL, os mercados externos? Quais os objetivos estratégicos da empresa para estes mercados? DP - Os mercados externos da SUMOL+COMPAL representam, hoje, cerca de 30% das nossas vendas. A internacionalização do nosso negócio é um dos principais vetores estratégicos de desenvolvimento do nosso negócio. As nossas marcas estão, hoje, disponíveis em mais de 70 mercados, nos cinco continentes. É nosso propósito continuarmos a desenvolver os melhores esforços no sentido de reforçarmos a nossa posição nos mercados interna-

cionais, pois temos a ambição de ser uma empresa de referência internacional em bebidas de frutos e de vegetais. AEF - Pode-se considerar que o consumidor nacional valoriza as marcas e os produtos “Made in Portugal”? DP - Creio que, nos dias de hoje, os consumidores, em geral, valorizam muito as marcas que são produzidas nos seus países, desde que tenham associado um selo de qualidade e preços competitivos. Os portugueses não fogem à regra e entendo que, hoje em dia, essa valorização se espelha, cada vez mais, nas escolhas diárias dos nossos consumidores. AEF - E o consumidor externo? É o mercado da saudade o principal consumidor dos vossos produtos ou o consumidor nacional dos países onde estão presentes já tem um consumo relevante?

“Tal como a internacionalização, a inovação é um dos vetores base da nossa estratégia, uma vez que acreditamos ser absolutamente fundamental e decisiva para a diferenciação e valorização das marcas, fidelização de clientes e consumidores e, sobretudo, de desenvolvimento de relações duradouras com esses mesmos públicos-alvo”


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“Os aderentes do Aqui é Fresco têm todo o interesse em disponibilizar aos seus clientes uma oferta diversificada de produtos com boa aceitação e forte potencial de venda. A conjugação dos dois fatores é crucial para o desenvolvimento do negócio conjunto” DP - O chamado mercado da saudade é importante para as nossas marcas há dezenas de anos, tanto na Europa, como na América do Norte. Mas, hoje, os mercados africanos têm uma relevância e expressão grandes para o negócio da SUMOL+COMPAL. Tanto num caso como no outro, temos consumidores nacionais dos mais de 70 países onde vendemos regularmente os nossos produtos, que nos dão o privilégio de ser consumidores dedicados das nossas marcas. Adaptar marcas como COMPAL, SUMOL ou UM BONGO às necessidades e exigências dos consumidores dos mercados estratégicos externos tem sido um enorme desafio para a SUMOL+COMPAL e tem exigido da nossa parte um esforço acrescido e acelerado. AEF - O que representa a inovação para a SUMOL+COMPAL? DP - Tal como a internacionalização, a inovação é um dos vetores base da nossa estratégia, uma vez que acreditamos ser absolutamente fundamental e decisiva para a diferenciação e valorização das marcas, fidelização de clientes e consumidores e, sobretudo, de desenvolvimento de relações duradouras com esses mesmos públicos-alvo. AEF - O que podem as marcas da SUMOL+COMPAL aportar ao negócio dos aderentes Aqui é Fresco? DP - As marcas da SUMOL+COMPAL têm todas alta qualidade, excelente reputação, elevada notoriedade e grande preferência por parte dos consumidores portugueses. Os aderentes do Aqui é Fresco têm todo o interesse em disponibilizar aos seus clientes uma oferta diversificada de produtos com boa aceitação e forte potencial de venda. A conjugação dos dois fatores é crucial para o desenvolvimento do negócio conjunto e estou convicto que as marcas da SUMOL+COMPAL constituem um real e valioso contributo para o desenvolvimento do negócio dos aderentes. AEF - Como é que avalia a evolução do canal de comércio tradicional ao longo dos últimos anos? Trata-se de um canal de comercialização relevante para a companhia? A proximidade e a conveniência são fatores preponderantes para a venda dos produtos da SUMOL+COMPAL? DP - O comércio tradicional tem tido, nos últimos anos, uma evolução muito grande, em função da necessidade de responder às

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novas exigências que os operadores do retalho alimentar trouxeram ao mercado. As lojas do comércio tradicional souberam ir-se adaptando à nova realidade e têm todas as condições para tirarem partido da proximidade das residências dos consumidores e de um relacionamento muito mais atento e personalizado. Este canal é muito relevante para a SUMOL+COMPAL, pois é essencial para o contínuo desenvolvimento das nossas marcas e, também, um excelente meio para fazer chegar aos consumidores as novas propostas que lançamos com frequência. A proximidade, a conveniência e o atendimento personalizado são fatores diferenciadores que trazem benefícios ao negócio dos aderentes e, também naturalmente, às nossas marcas. Tendo o nosso portfólio soluções para consumo nas mais diversas oportunidades e ocasiões, termos a possibilidade de as ter disponíveis no local e momento certos é muito relevante para a SUMOL+ COMPAL. AEF - Que balanço faz a SUMOL+COMPAL da parceria que tem com o Aqui é Fresco? DP - O balanço que faço é muito positivo. A rede Aqui é Fresco constitui uma excelente possibilidade de termos as nossas marcas muito próximas dos consumidores e, tendo em conta os resultados dos projetos e ações que temos vindo a implementar em conjunto, estou certo que deveremos continuar a desenvolver a nossa relação de parceria, para benefício mútuo. PUB


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Amor Electro: um artista português, com certeza!

TEXTO PATRÍCIA SANTOS FERNANDES FOTOS SARA MATOS

Coube aos Amor Electro animar a noite de gala da VIII Convenção. A voz inconfundível de Marisa Liz e a sonoridade própria de Mauro Ramos, Ricardo Vasconcelos, Rui Rechena e Tiago Pais Dias animaram os mais de 1.500 convidados presentes na Exponor numa atuação memorável, seguramente, para mais tarde recordar. Mas quem são os Amor Electro? Apresentamos-lhe o perfil de um dos mais seguros valores do panorama musical nacional.


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om dois álbuns editados, e um terceiro a caminho, os Amor Electro são uma banda de referência na música nacional. A inconfundível voz de Marisa Liz, bem como o seu estilo irreverente, são imagem de marca do conjunto. A Máquina, Rosa Sangue, Mar Salgado ou o hino feito para a RTP de apoio para o Euro 2016, Juntos Somos Mais Fortes, são alguns dos temas de maior sucesso. Os sucessos da banda são inegáveis. Em 2011, com o álbum Cai o Carmo e a Trindade, chegaram, em pouco tempo, ao primeiro lugar do top de vendas em Portugal. Foi nesse mesmo ano que, em setembro, a banda foi nomeada, pela primeira vez, na categoria Best Portuguese Act, nos MTV Europe Music Awards. Nomeação essa que viria a repetir-se em 2012 e 2014. Em janeiro de 2013, o conjunto que tem Marisa Liz na voz via o seu trabalho ser reconhecido internacionalmente, ao receber, na Holanda, o EBBA – European Border Breakers Award 2013. Foi, ainda, nesse ano que lançaram o álbum (R)evolução, que inclui o conhecido tema Só É Fogo Se Queimar. Precisamente, o tema com que a banda

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foi nomeada para Melhor Canção nos Globos de Ouro de 2014. A VIII Convenção Aqui é Fresco, que decorreu, pela primeira vez, na Exponor, em Matosinhos, recebeu de braços abertos a banda. Marisa Liz, Mauro Ramos, Ricardo Vasconcelos, Rui Rechena e Tiago Pais Dias animaram os mais de 1.500 convidados presentes numa atuação memorável. Prestes a lançar o seu terceiro álbum, que sairá ainda este ano, a banda cantou, e encantou, os presentes com os seus temas. O estilo irreverente da banda caracteriza-se por combinar as raízes mais populares da música tradicional portuguesa à música eletrónica. Um espetáculo intenso e arrepiante, para terminar da melhor forma o evento. Até porque, Juntos Somos Mais Fortes. PUB

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Momentos da VIII Convenção Aqui é Fresco


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Veja a galeria de imagens da VIII Convenção Aqui é Fresco no seu telemóvel


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Imprex Europe celebra o seu 20º Aniversário com crescimento a duplo dígito Nuno Batalha Sales Manager Portugal www.imprexeurope.com

A empresa A empresa foi criada foi criada em 1998 em 1998 como como parteparte de um de um A companhia A companhia finalizou finalizou o seu o seu outsourcing outsourcing da Energizer da Energizer Espanha. Espanha. Ao longo Ao longo dos dos anosanos a Imprex a Imprex consolidou-se consolidou-se como como um fornecedor um fornecedor último último exercício exercício mantendo mantendo o o global das das categorias categorias que que comercializa comercializa e eme todos em todos crescimento crescimento dasdas suas suas vendas vendas global os canais os canais de distribuição, de distribuição, tornando-se tornando-se umauma empresa empresa especializada especializada em multimarca em multimarca e multicanal, e multicanal, focada focada acima acima dosdos 20%. 20%. Deste Deste modo modo emem sobretudo sobretudo nas categorias nas categorias de bazar de bazar e DPH! e DPH! 2017 2017 alcançou alcançou os os 45,2 45,2 milhões milhões Marcas Marcas queque representa representa de de faturação faturação global global Ibérica. Ibérica. Sendo Sendo queque emem Portugal Portugal segue segue Graças Graças à gestão à gestão especializada especializada que que efetua, efetua, a identia identidadedade do Grupo do Grupo Imprex Imprex é a das é a suas das suas próprias próprias marcas marcas com com a consolidação a consolidação do do seuseu e as equais as quais representa representa e personifica e personifica nos mercados nos mercados em em que que atua.atua. Sendo Sendo que que do atual do atual portfolio portfolio do grupo do grupo crescimento crescimento no no mercado, mercado, al-alfazem fazem parteparte marcas, marcas, tais como: tais como: Energizer, Energizer, Wilkinson, Wilkinson, cançando cançando os os 5,95,9 milhões milhões nono Hawaiian Hawaiian Tropic, Tropic, Banana Banana Boat,Boat, Bulldog, Bulldog, Garza, Garza, 4U, 4U, Bayer Bayer Garden Garden / SBM / SBM e Beauty e Beauty Emotions Emotions / Natura/ Naturaexercício exercício dede 2017! 2017! lium.lium. Imprex Imprex Europe Europe é uma é uma empresa empresa de serviços de serviços empresaempresaComCom um âmbito um âmbito de ação de ação que que cobre cobre tantotanto Espanha, Espanha, riais riais de externalização de externalização (outsourcing) (outsourcing) comcom um modelo um modelo como como Portugal, Portugal, a Imprex a Imprex desenvolve desenvolve e representa e representa de negócio de negócio suportado suportado em alianças em alianças estratégicas, estratégicas, que que marcas marcas a longo a longo prazo prazo em conjunto em conjunto comcom o Fabricante, o Fabricante, oferece oferece soluções soluções de distribuição de distribuição (gestão (gestão do ponto do ponto de de dentro dentro de um de vínculo um vínculo de transparência de transparência totaltotal e eme em venda venda e logística) e logística) a marcas a marcas líderes, líderes, das das quaisquais é é pleno pleno sincronismo sincronismo comcom a estratégia a estratégia internacional internacional parceira! parceira! das mesmas! das mesmas!


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Desde 2007 a Imprex, e como companhia Ibérica, é detentora da marca Garza (marca do grupo, que complementa as suas marcas de representação outsourcing), especializada no mercado de iluminação, conectividade, pequeno material elétrico, ventilação e aquecimento portátil! A Imprex conta com uma rede comercial altamente especializada na gestão integral do ponto de venda e com instrumentos que permitem ter a informação do desenvolvimento do mercado, em tempo real.

Especialização e dedicação às Marcas O conhecimento dos sectores onde atua e a sua experiência, fazem com que o modelo de negócio da Imprex se suporte na sua atenção à medida das marcas das quais é parceira e que procura desenvolver. Oferecendo soluções globais e especializadas quer às suas marcas parceiras, quer aos seus clientes / parceiros de negócio, à proporção e ajustadas às distintas especificidades de cada marca e parceiro de negócio.

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Para alcançar esta especialização a empresa conta com 3 divisões de vendas: Grande Consumo (Alimentação, Drogaria e Perfumaria), DIY e Ecommerce. Cada divisão tem uma equipa própria e estratégia a nível Ibérico!

Futuro Em 2018, a Imprex Europe está empenhada na ampliação das suas instalações. Está previsto acrescentar 2 novas naves à que atualmente ocupa em Madrid (a sua sede) com 11.000m2. As novas instalações serão anexas à atual e destinam-se uma delas de 3.000m2 para armazenamento de produtos químicos, pois possuirá qualidades de construção para esse efeito; a outra de 1.440m2 centralizará a sua existência no trabalho de manipulados e desenvolvimento de materiais para atividades promocionais, entre outras! A Imprex conta também em sinergia com as marcas do seu atual portfólio e com os seus parceiros de negócio, seguir e consolidar o crescimento do seu negócio, tanto a nível Ibérico, como em Portugal!


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Minimercado O Ferrador, no negócio por amor

TEXTO PATRÍCIA SANTOS FERNANDES FOTOS SARA MATOS

Diz que nunca se imaginou nesta profissão, mas, a verdade, é que já passaram 20 anos desde que se rendeu ao comércio de proximidade. Foi por amor a Armindo José Fernandes, um “filho do negócio”, que Zélia Fernandes se dedicou ao atendimento ao público, que agora diz adorar. Todos os dias, no Minimercado O Ferrador, em Maçãs de Dona Maria.


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É

em Alvaiázere, na freguesia de Maçãs de Dona Maria, que encontramos o minimercado O Ferrador. Com café e minimercado, o negócio de Zélia e Armindo Fernandes apareceu na vida daquela como uma surpresa. O que começou por ser um “teste” tornou-se numa profissão a tempo inteiro. “É muito engraçado ,porque não nasci no negócio. Conheci o meu marido quando ainda estava a estudar, já os pais dele tinham esse negócio, café e minimercado, que ainda hoje mantêm”, começa por dizer Zélia Fernandes. Decidiu experimentar o negócio e até hoje continua ligada a este. “Gosto muito do que faço. É um trabalho diversificado e eu gosto. Sobretudo, de falar com os clientes. Adoro o contacto humano. Nunca me passou pela cabeça fazer disto a minha vida”, explica. Para Zélia Fernandes, a entrada na rede Aqui é Fresco é uma oportunidade de negócio não só para O Ferrador como para todos os integrantes. “Se estivermos todos juntos e formos uma rede crescemos mais e temos mais oportunidades de negócio. Eu, sozinha, não era capaz de fazer compras e ter os preços que apresento nos folhetos”, acrescenta a responsável d’O Ferrador. Com diversas ofertas semelhantes no mercado, a escolha pelo Aqui é Fresco deveu-se ao lado humano do negócio,

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bem como à importância que a central aporta a cada ONDE FICA? um dos negócios. “O Aqui é Minimercado O Ferrador Via Lusitânia, 580 Fresco apoiou-nos muito. To3250-252 Maçãs de dos nos conhecem por O FerraDona Maria, Alvaiázere dor, por isso, é muito importante mantermos o nosso nome. Também o facto de não termos obrigatoriedade de compras é uma vantagem muito grande. Assim como os folhetos, que são excelentes. É importante saber que a nossa opinião é tida em conta”. São, precisamente, os folhetos que considera influenciarem as compras dos clientes, que “acabam por comprar em maior quantidade”. Isto, sem esquecer o apoio do cash & carry Soprei, e respetiva equipa de vendas, uma verdadeira mais-valia no desenvolvimento do negócio. A mudança para Nível II acontece, sobretudo, por uma questão de imagem, uma vez que, muitas vezes, os clientes não sabiam que existia ali um minimercado, pensado tratar-se apenas de um café. Em linhas gerais, Zélia Fernandes acredita que a integração do seu negócio na rede Aqui é Fresco tem feito o negócio crescer, sendo, por isso, “o balanço extremamente positivo”. PUB


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De Schaffhausen para o Supermercado Laranja TEXTO PATRÍCIA SANTOS FERNANDES FOTOS SARA MATOS

Foi o regresso a Portugal que impeliu António Fernandes para o comércio de proximidade. Mais de 20 anos depois, a aposta parece estar ganha com o negócio a correr de vento em popa. É em Sever do Vouga que se situa o Supermercado Laranja, um dos mais de 800 aderentes à rede Aqui É Fresco.


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H

á muitos anos, António Fernandes emigrou para Schaffhausen, na Suíça, em busca de uma vida melhor, mas o desejo de voltar a Portugal falou mais alto. Para realizar esse desejo, precisava de encontrar uma forma de subsistência, que não passasse pela construção civil, área que queria abandonar. E, assim, começa a sua história no comércio de proximidade. “Já vão 27 anos desde que comecei nesta área do comércio de proximidade. Comecei com um espaço mais pequeno, com 80 metros quadrados, em 1990, e, a partir daí, foi isto a minha vida”, explica António Fernandes. Apesar de ser natural de Pessegueiro de Vouga, é na freguesia vizinha, em Sever do Vouga que podemos encontrar o Supermercado Laranja. Mais precisamente, é na Rua da Igreja que se encontra esta loja de 300 metros quadrados, que já tem tantas referências que o seu proprietário “não consegue dizer um número exato”. Tudo, claro está, para melhor servir os clientes. Sempre muito ligado ao cash & carry Malaquias, a rede Aqui é Fresco chamou-lhe à atenção por se tratar de um projeto a nível nacional. O Supermercado Laranja come-

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çou, assim, por integrar o ONDE FICA? projeto, inicialmente como Supermercado Laranja Nível I de adesão à rede. Rua da Igreja Em 2017, e à semelhança 3740-264 Sever do Vouga do que aconteceu com outras lojas, abraçou o Nível II de fidelização que, por sua vez, obedece a um conceito de imagem padronizado, moderno e apelativo, reforçando a sua assertividade e pertinência no mercado a que se dirige. Com uma imagem diferente e mais consolidada, o retorno não podia ser mais positivo. Com os clientes já fidelizados, a mudança de imagem não parece ter um impacto direto nas vendas, mas ajuda, sem dúvida, a manter a satisfação do cliente. Uma dimensão crucial para quem tem uma porta aberta. “Os clientes já estavam mais ou menos fidelizados, penso que o mais importante, às vezes, é o cliente estar contente, também, claro está, porque vê uma imagem diferente”, explica António Fernandes. O apoio da central de negócios, bem como a divulgação dos folhetos têm vindo a demostrar-se verdadeiros pilares no negócio. Palavra de empresário. PUB

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Tutilar de Raimonda: tudo para o seu lar

TEXTO PATRÍCIA SANTOS FERNANDES FOTOS SARA MATOS

Negócio de família há várias décadas, o Tutilar é uma referência de Raimonda, freguesia de Paços de Ferreira. Hoje, um supermercado moderno e apelativo, é uma loja de Nível II e disponibiliza mais de oito mil referências nos seus 800 metros quadrados de área de venda. O bom serviço, qualidade da oferta disponível e o rosto amigo do seu proprietário, Francisco Neto, são outros dos argumentos que fazem do Tutilar a loja de referência que hoje é.


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F

oi do pai, Afonso Neto, que Francisco Neto herdou o negócio, com o jeito para servir os clientes a ser de família. Um hábito já cultivado há 50 anos, altura em que, em tenra idade, menino e moço, ajudava os pais na sua atividade. De mercearia a supermercado, pouco a pouco fazendo mais e melhor, até aos dias de hoje, onde o Tutilar é uma referência da localidade onde se insere. Mais concretamente, Raimonda, em Paços de Ferreira, onde os locais já se habituaram à qualidade do serviço e da oferta da Tutilar. Hoje um espaço moderno e apelativo, com os seus 800 metros quadrados de área de venda a disponibilizar mais de oito mil referências a todos os que os visitam, sejam eles clientes de oportunidade ou de longa data, provenientes da freguesia de Raimonda ou de outras localidades próximas. Atentos e conhecedores da qualidade da oferta desta casa, que há décadas se pauta pelo bem servir. Um predicado reconhecido por todos. É nesse sentido que se verifica a aposta em disponibilizar uma loja de Nível II da rede Aqui é Fresco. Mudança

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que já se fez sentir, com o interesse reforçado da ONDE FICA? clientela, que não ficou Tutilar indiferente à sinalética exRua do Carvalhido, 26 terior iluminada. Um dos 4590-704 Raimonda diversos indicadores de Paços de Ferreira mudança, para melhor, e que se refletiu num maior interesse pela Tutilar, assim como nas vendas. Com o apoio dos vendedores e do cash & carry Coelho&Lobão, Francisco Neto sente-se satisfeito por poder continuar a definir o futuro do seu negócio, um aspeto muito importante na sua relação com a rede Aqui é Fresco, da qual só pode fazer “um balanço muito positivo”. Pelo apoio prestado pela central, pelos folhetos competitivos e que chegam até às freguesias vizinhas, relembrando que, para os servir, está ali a Tutilar. “Estou muito satisfeito, as vendas animaram um bocadinho, a imagem da loja, interna e externa, ajuda muito a chamar novos clientes. Gosto muito da imagem! Espero que se seja para continuar e para continuar a crescer”, confidencia, sorridente. PUB

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75 Anos de Vieira de Castro

Estas celebrações tiveram já início no passado dia 21 de Março, com uma comemoração na Casa da Música, em que a Orquestra das Beiras brindou os presentes com um concerto comemorativo dos 75 anos da marca. Este foi um evento dedicado àqueles que são Vieira, aos seus actuais e anteriores colaboradores, aos seus familiares, parceiros e amigos, nacionais e internacionais. De entre os vários momentos que neste evento festejaram a história da Vieira, destaca-se também o lançamen“Dá-se a feliz coincidência de, no mesmo ano em que ocorre o 75.º aniversário da fundação da Vieira, se cumprir o centenário do Homem que a fundou, meu pai – António Vieira de Castro”. São estas as palavras de Carlos Vieira de Castro – actual presidente do Conselho de Administração da Vieira – que nos dá a conhecer o duplo motivo pelo qual 2018 se trata de um ano especial para a conceituada marca portuguesa, sendo este, claro, merecedor de celebração. É em 1943 que se regista o primeiro passo da história da Vieira de Castro, que inicia o seu percurso enquanto confeitaria com o fabrico próprio de pastelaria tradicional, rebuçados e outros produtos de confeitaria. Com o passar das décadas, a busca pela inovação e o sempre presente compromisso pela qualidade fizeram da Vieira a referência nacional que é hoje e que, ao longo dos seus 75 anos, tem marcado gerações com os seus produtos icónicos — entre eles, os conhecidos Flocos de Neve, as amêndoas Cláudias ou as clássicas Bolachas de Água e Sal. Assim, e em jeito de celebração, no decorrer de 2018, realizar-se-á um conjunto de acções comemorativas através de uma campanha que a marca denominou por “O Sabor da Nossa História”.

Ilustração do interior do Salão de Chá da “Confeitaria A. Vieira de Castro”. Autoria: Rodrigo Prazeres Saias

to do livro comemorativo “A História do Nosso Sabor”. Esta publicação é o resultado de um estudo multidisciplinar sobre a génese e estrutura da empresa, destacando os seus momentos mais marcantes ao longo das décadas, desde a sua consolidação enquanto empresa familiar, nos anos 40, até ao século XXI.

A relação mantida com os fornecedores de material de embalagem, desde a abertura da confeitaria, veio a confirmar a atenção que o empresário dava ao acondicionamento e protecção dos produtos, facilitando a distribuição, o transporte e o armazenamento. Primeira embalagem de lata personalizada utilizada durante a década de 1950. Arquivo Vieira de Castro – Produtos Alimentares S.A.


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Fotografia dos trabalhadores da empresa, junto ao forno BINI. Data estimada: entre finais da década de 1950 e inícios da década de 1960. Da esquerda para a direita: Maria Armanda da Silva, Orlanda (apelido desconhecido), Felisberta (apelido desconhecido), Maria Arminda da Silva, Alberto Augusto Barbosa da Silva, Davide Augusto Vieira de Castro, José da Silva Machado, Carlos Costa Ferreira, Rodrigues (nome próprio desconhecido) e António da Costa Mesquita. Autoria desconhecida. Arquivo Vieira de Castro – Produtos Alimentares S.A.

Fotografia da linha de fabrico da bolacha «Cream Cracker» na Secção de Biscoitaria de 2017. Autoria: Rita Duro Arquivo Vieira de Castro – Produtos Alimentares S.A.

Em Julho, assistimos a um outro marco na comemoração, convidando todos aqueles que escolhem a Vieira a celebrar com a marca este momento na sua história. Fala-se aqui do lançamento de um produto que tem por base um dos clássicos de maior sucesso, a bolacha de Água e Sal. A Vieira concebeu uma bolacha especial 75 anos, a bolacha “Água e Sal, Azeite e Azeitona”. Enquanto maior fabricante português de bolachas, amêndoas e rebuçados, a Vieira de Castro é uma referência não só em termos empresariais, mas também no que respeita às vertentes humana e social. Retomando as palavras de Carlos Vieira de Castro sobre seu pai, “An-

Ilustração das icónicas bolachas da Vieira de Castro & Filhos Lda, integrando a bolacha «Maria», a «Torrada» e a «Água e sal». Autoria: Rodrigo Prazeres Saias

tónio Vieira de Castro, nos dias de Páscoa e Natal, tinha por hábito visitar os colaboradores da empresa em suas casas, para se certificar do bem-estar familiar destes.” Pode assim ver-se que a dimensão humana é já uma tradição da marca, tornando-se até um dos pontos que tão bem a caracterizam. Sediada em Vila Nova de Famalicão, a Vieira de Castro associa à sua componente familiar - focada no

Evento comemorativo do 75.º Aniversário da Vieira na Casa da Música, Porto, a 21 Julho 2018.

espírito de equipa e numa forte proximidade com toda a estrutura - uma componente internacional, marcando presença em diversos mercados estrangeiros, porém, é ainda de referir que todos os produtos são produzidos em Portugal, nas fábricas de Vila Nova de Famalicão — local onde se encontra sediada a marca — senFotografia do cunho da bolacha recheada «Milenium», 2017. Autoria: Rita Duro. do depois exportados Arquivo Vieira de Castro – Produtos Alimentares S.A. para os vários mercados além fronteira onde marcam presença. Actualmente, é a 3.ª geração da família de António Vieira de Castro quem perpetua o legado e ambição de uma marca que sempre se preocupou em envolver a comunidade e em ter nela um impacto, e que procurará, no anos vindouros, crescer com os tempos e manter-se a referência nacional que é hoje.


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Super Bock Group sempre próximo

TEXTO BÁRBARA SOUSA FOTOS SARA MATOS

Para o Super Bock Group, a importância do comércio de proximidade tem aumentado nos últimos anos, fruto, também, do seu próprio crescimento. A crise recente obrigou a que grande parte dos consumidores diminuísse o seu cabaz, optando por compras quase diárias. O envelhecimento da população acentuou esse desenvolvimento, mas, no outro extremo da pirâmide demográfica, os jovens cada vez têm menos interesse nas “excursões” às grandes superfícies. Um conjunto de fatores demográficos, sociais e económicos que são impulsionadores do atual dinamismo do comércio de proximidade, onde o Super Bock Group está sempre presente.

O

Super Bock Group está presente desde a primeira edição da Convenção Aqui é Fresco, demonstrando a relevância que atribui a este momento e a este formato de retalho. O grupo tem vindo a reforçar e a especializar a sua estrutura interna para acompanhar toda a cadeia de abastecimento das lojas de retalho. “Na nossa estrutura, temos uma equipa que visita regularmente as lojas com mais potencial para a categoria de cerveja, com o objetivo de ajudar ao desenvolvimento do negócio através da adequação de portfólio, da correta exposição da gama e da ativação das nossas marcas. Em paralelo, existe uma equipa sempre atenta ao comportamento do consumidor na loja, procurando desenvolver materiais adequados para potenciar as vendas das nossas categorias ‘core’, cerveja e águas com gás”, explica Paulo Peralta, Manager Grossistas e Tradicionais Super Bock Group. “O nosso objetivo é que cada uma das lojas tenha uma gama de produtos adequada aos seus compradores, dedique o espaço correto (em função do peso na faturação) aos segmentos de produtos onde trabalhamos e que a arrumação dos artigos em prateleira seja aquela que mais potencie as vendas”, detalha. Segundo o responsável, o grupo preserva uma dinâmica promocional constante em folhetos, de forma a manter

este canal competitivo e para que as suas marcas sejam as preferidas em cada escolha do consumidor em frente ao linear. Além disso, o grupo continua a estudar e avaliar regularmente as tendências de mercado, quer ao nível das alterações no comportamento dos compradores, quer ao nível da evolução da tipologia de lojas. E assume o Aqui é Fresco como um parceiro incontornável para o canal de proximidade. “A parceria entre o Super Bock Group e o Aqui é Fresco tem, ao longo destes anos, ganho profundidade, dado o seu crescimento em número de lojas, desde 2012, e como demonstram os resultados de vendas com evolução muito positiva junto dos seus associados”, comenta. Um parceiro relevante e credível, que ajuda a dinamizar e faz crescer este comércio onde cada vez mais e novos consumidores estão presentes. “Do nosso lado, e fruto do know how que possuímos, estamos completamente disponíveis para colaborar com o Aqui é Fresco e os seus associados, no sentido de procurar soluções que dinamizem as vendas das nossas categorias nas lojas de proximidade, seja através de formação, seja com ações promocionais, ou mesmo de intervenção em loja com a partilha e disponibilização de planogramas eficientes”, garante Paulo Peralta.


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P&G aposta na criação de valor no retalho de proximidade

TEXTO PATRÍCIA SANTOS FERNANDES FOTOS SARA MATOS

Já viu a sua relevância no mercado diminuir de dia para dia, mas agora voltou em força. O comércio de proximidade está mais dinâmico do que nunca. As alterações no estilo de vida, bem como a diminuição do poder de compra resultante da crise impulsionaram este negócio. A Procter & Gamble (P&G), detentora de marcas como Gillette, Dodot ou Fairy, olha para este canal como uma oportunidade de continuar a estar próxima dos portugueses com as suas emblemáticas marcas. A P&G tem, e continuará a ter, bem vincado no seu ADN um foco muito grande na criação de valor no retalho de proximidade. Tentamos maximizar e potenciar as categorias onde operamos neste canal, sendo que este é uma mais-valia para as nossas marcas e para os nossos parceiros, dando-nos a possibilidade de estarmos presentes no dia-a-dia dos nossos consumidores”, explica fonte da Procter & Gamble. Projetos como o Aqui é Fresco, dinamizadores da revitalização do comércio de proximidade, são, por isso, parceiros relevantes e desafiadores para as marcas. “A rede Aqui é Fresco tem ajudado a que o retalho de proximidade esteja numa fase de forte revitalização. Sentimos grande motivação e vontade para acreditar e trabalhar em parceria com o projeto Aqui é Fresco”, acrescenta a mesma fonte. Os folhetos quinzenais promovidos pelo Aqui é Fresco são

uma ferramenta de comunicação verdadeiramente importante para as vendas deste canal. A Procter & Gamble não fica indiferente a esta ferramenta. “Dada a grande competitividade, é obrigatório ter esta ferramenta de maior visibilidade e que os nossos consumidores tanto valorizam. Claro que não basta ter um simples folheto, é primordial ter este recurso na sua força máxima, complementando-a com uma boa experiência de compra nos pontos de venda”. As oportunidades a explorar o potencial deste canal de distribuição, sobretudo para o DPH, despertam o interesse deste gigante e reforçam a necessidade da empresa em marcar presença na VIII Convenção Aqui é Fresco. “A nossa participação na VIII Convenção teve como grande objetivo reforçar a nossa presença junto do retalho de proximidade através da interação entre as nossas diversas equipas: as nossas marcas, os retalhistas e os grossistas”, esclarece.


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NESTUM 60 anos a dar energia aos portugueses Como é princípio da Nestlé, este produto foi desenvolvido tendo em conta as necessidades nutricionais e as preferências organoléticas dos consumidores portugueses. Ao longo destas seis décadas, NESTUM tem vindo a acompanhar os ritmos de vida e a evoluir com os portugueses, quer na sua receita original, quer nas variedades de frutas e cereais que vai lançando, quer mesmo na forma como acompanha as exigências da conveniência de consumo dos dias de hoje.

Fabricada em Portugal desde 1958, NESTUM é uma das loved brands do portfólio da Nestlé Portugal. É com orgulho que constatamos que, passados 60 anos da criação desta receita e de muitas variantes suas, os flocos de cereais NESTUM continuam na preferência das famílias portuguesas.

NESTUM é, a par com a própria Nestlé Portugal, um produto do Lugar de Pensal, na freguesia de Avanca, localidade onde se situa a fábrica berço da companhia no nosso país. É produzido com 83,5% de matérias-primas nacionais, uma grande parte delas produzidas nos campos do Alto Alentejo,


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embalada com materiais 90% de origem nacional e com um cuidado ambiental em todos os procedimentos que se desenvolvem ao longo da sua cadeia de valor. NESTUM foi desenvolvido para ser um forte aliado das famílias nesse momento tão importante que é o pequeno-almoço. Um momento que se quer nutritivo, delicioso e de comunhão familiar. Tem na sua composição cereais 100% naturais, enriquecidos com oito vitaminas (B1, B2, B3, B5, B6, B9, B12 e C) e com

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Além do seu sabor, NESTUM é reconhecido, há seis décadas e por diversas gerações de portugueses, pela sua emblemática comunicação, com anúncios de televisão que entraram para as memórias felizes de muitos consumidores. Ao longo de 60 anos, NESTUM já foi “O alimento de que nós gostamos”, “A energia para vencer”, “O próximo passo” e, atualmente, NESTUM “Dá mais Vida à sua Vida”, mas o denominador comum na sua

historia nestum NESTUM Arroz e NESTUM Figos

1968

NESTUM

Alperce, Mel e Amendoas,

Lançamento gama

1980

2007

e Chocolate.

1971

2006

Lançamento

Lançamento

NESTUM

NESTUM Rico em

Proteínas

NESTUM Mell

Maçã

Canela

de NESTUM

Bolacha Maria

e renovação receita

Lançamento

de NESTUM Go

de NESTUM chocolate

2016

2018

2015

Renovação de toda

a gama NESTUM e Lançamento de duas variedades

NESTUM Aveia

Caramelo e Chocolate

ferro e cálcio, minerais que contribuem para o normal funcionamento do sistema imunitário, para a redução do cansaço e para o reforço da concentração. Estes flocos são, por isso, um forte aliado das crianças e jovens em idade escolar e, por definição, um forte aliado da família como um todo. NESTUM tem um sabor único e inconfundível!

muitas

novidades!

2011 2008

Ano de

NESTUM Mix

Lançamento

Cereais Integrais

1958

Lançamento

2017

Lançamento 2 variedades NESTUM Aveia

Fruta Maçã

e Aveia Morango

história é ser um poderoso aliado das famílias na promoção da sua qualidade de vida, o que faz com que, desde a sua origem, NESTUM esteja perfeitamente alinhado com o propósito Nestlé: melhorar a qualidade de vida e contribuir para um futuro mais saudável.


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Com um portfólio de mais de 80 marcas em Portugal, a Nestlé trabalha todos os dias para melhorar a qualidade de vida e contribuir para um futuro mais saudável. Dentro deste propósito, responder às necessidades dos consumidores é uma prioridade. Por isso, é tão importante a relação estabelecida no comércio de proximidade.

“Estar próximo é essencial para conhecer o consumidor”

TEXTO PATRÍCIA SANTOS FERNANDES

P

resente nos lares portugueses há 95 anos, a Nestlé é a casa-mãe de algumas das marcas mais icónicas do mercado. Estar presente no comércio de proximidade é, para a empresa, uma forma de estar mais perto dos consumidores e das suas necessidades diárias. É esta mesma proximidade que, segundo Perfeito Carreira, Field Area Manager da Nestlé Portugal, “fideliza o consumidor e torna mais humana a relação com as marcas”. Novamente presente na Convenção Aqui é Fresco, na sua oitava edição, a Nestlé continua a apostar na dinamização deste canal, que tem vindo a crescer significativamente nos últimos anos. Mais organizado e bem estruturado, é assim que a Nestlé vê a evolução recente do comércio tradicional. “A gestão de loja está mais profissional, por via de uma melhor preparação das suas pessoas, que denotam também uma maior capacidade de compreensão das necessidades do seu cliente. Por outro lado, este canal opera num contexto muito concorrencial, com fortes insígnias e todas têm visto neste canal de proximidade uma oportunidade de crescimento e de fidelização do cliente”, explica o responsável. Trabalhando de forma mais próxima e focada nas necessidades do cliente, é assim que a Nestlé tem encarado o comércio de proximidade. Pelo seu forte crescimento nos últimos anos, é expectável que continue a crescer no futuro.

FOTOS SARA MATOS

Com cerca de 800 lojas aderentes, a rede Aqui é Fresco representa um forte dinamizador deste canal, onde é agora essencial estar presente. “O Aqui é Fresco, por aquilo que representa no canal de proximidade, é um parceiro com grande valor para a Nestlé e um forte dinamizador do canal de proximidade. Veio potenciar um dinamismo comercial assente numa relação de proximidade e de confiança entre todos os intervenientes da cadeia de distribuição. Ajudou os portugueses num momento em que estes sentiram a necessidade de ajustar os seus hábitos de compras e em que o comércio de proximidade surgiu como a resposta mais eficaz e de maior conveniência. Tem feito um excelente trabalho em conjunto com os seus parceiros de negócio”. Feliz por marcar presença, uma vez mais, numa convenção Aqui é Fresco, dando a conhecer os seus produtos, a Nestlé acredita que a relação poderá melhorar ainda mais. O que poderá passar “pelo desenvolvimento de formas de comunicação com o consumidor ainda mais próximas, levando mais longe o conceito do folheto, reforçando a relação com o consumidor final e potenciando o alargamento da própria rede que é percecionada como uma aliada do consumidor. No fim do dia, o importante é o facto dos nossos produtos serem feitos por pessoas para pessoas, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida dos portugueses”, remata Perfeito Carreira.


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A proximidade é a essência da SUMOL+COMPAL

TEXTO BÁRBARA SOUSA FOTOS SARA MATOS

O comércio tradicional, desde sempre, se distinguiu pela importância dada à relação entre lojistas e consumidores. Este é um formato onde as pessoas se conhecem, sabem os seus nomes, reconhecem os vários membros das famílias, os seus hábitos e preferências, e valorizam as suas necessidades. Para a SUMOL+COMPAL, esta ligação é muito importante, até porque, esta proximidade é algo que define a empresa portuguesa presente no mercado desde 1945. Data em que todo o comércio era de pessoas para pessoas.

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ara a SUMOL+COMPAL, o comércio tradicional e o de proximidade sempre foram uma aposta firme. E já não imagina o seu “Route to Market” sem passar por este segmento de mercado, até porque apresenta no seu portfólio um vasto conjunto de marcas que, em muitos casos, cresceram e se tornaram mais sólidas com a ajuda do comércio tradicional. “Continuamos a definir a estratégia das nossas marcas pensando sempre neste segmento de mercado, quer nos formatos, quer nas propostas comerciais, quer nos materiais que desenvolvemos para apoiar as nossas marcas nesta tipologia de lojas. Enfim, o futuro das nossas marcas não se fará sem este rejuvenescido segmento de mercado”, explica fonte da SUMOL+COMPAL. “Para nós, quanto mais podermos estar próximo dos consumidores melhor e, neste canal, essa ligação ainda é mais estreita, mais direta e mais ‘pura’”. Apesar das dificuldades que o comércio tradicional e de proximidade tem atravessado, hoje, a dinâmica está a alterar-se. Estas lojas, cada vez mais, podem encarar de frente e com excelentes perspetivas de futuro a sua presença neste sector da economia. E o Aqui é Fresco tem tido um papel relevante na retoma do comércio de proximidade. “Nesta evolução que o mercado tem vivido, era importante existir

uma organização que ajudasse os retalhistas, que lhes indicasse o caminho, que lhes trouxesse para casa os novos conceitos e que, ao mesmo tempo, lhes desse massa crítica para obterem a correta competitividade para o seu negócio. Neste contexto, o Aqui é Fresco tem representado todo este apoio sustentado”, defende. Particularmente, os folhetos quinzenais promovidos pelo Aqui é Fresco têm tido um papel muito relevante na comunicação com os consumidores. Trata-se de uma ferramenta que possibilita aos clientes da rede beneficiar de propostas mais competitivas e inovadoras. “Por outro lado, a conceção e apresentação gráfica do folheto traz modernidade face ao que no passado era a prática de folhetos destas lojas”, explica. “É da nossa natureza a permanente focalização dada à inovação de novos produtos e conceitos. Todos os anos, a SUMOL+COMPAL lança no mercado um vasto conjunto de novas propostas que vão de encontro às novas tendências dos consumidores. Só marcas relevantes e com capacidade de investimento podem estar permanentemente a desenvolver novos produtos. Para que o sucesso seja completo, é fundamental a divulgação e comunicação. Daí entendermos que o folheto AEF é uma forma muito útil, prática e direta de o conseguir”.


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É bom, é Pascoal. Com 80 anos celebrados em 2017, a Pascoal é um nome incontornável na indústria alimentar em Portugal. Iniciou a sua atividade em 1937, dedicando-se à pesca do bacalhau e à sua comercialização em seco, tendo como preocupação constante adaptar-se às evoluções comportamentais dos consumidores, criando novos produtos que alteraram profundamente o mercado. Em 1995, a Pascoal lançou um novo conceito de bacalhau, iniciando a comercialização do bacalhau demolhado ultracongelado, disponibilizando-o em lombos, postas e desfiado. “Estivemos os primeiros quatro anos em exclusividade no mercado, pois ninguém acreditava neste conceito”. Com um forte investimento em I&D, a Pascoal reforçou constantemente a sua aposta na criação de produtos de valor acrescentado. Dispondo de uma ampla oferta de produtos, com o bacalhau salgado seco disponível em vários cortes, assim como o bacalhau demolhado ultracongelado, passando pelas várias opções de refeições de bacalhau e a comercialização também de sobremesas, a Pascoal tem gamas direcionadas a tipos de consumo específicos e o foco no preenchimento das necessidades emergentes dos seus clientes. A Pascoal aprofunda permanentemente as relações com os seus clientes, com negócios transversais em várias áreas, interpretando corretamente em cada momento as necessidades do consumidor moderno, sem deixar de incorporar a forte componente histórica e identitária que está associada ao bacalhau.


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Menos tempo a cozinhar para ter mais tempo de lazer Alterações no quotidiano das famílias, com uma redução significativa do tempo disponível para momentos de lazer, justificaram a necessidade de desenvolvimento de novos produtos que libertem o consumidor das tarefas domésticas mais rotineiras. A realização diária de refeições é uma tarefa que ocupa bastante tempo, tendo a Pascoal pautado a sua atuação pela procura de formas que a agilizem. Com o início da comercialização do bacalhau demolhado ultracongelado, reduziu-se significativamente o tempo de preparação das variadas receitas que utilizam como ingrediente principal o bacalhau salgado seco. Múltiplas ofertas de cortes do bacalhau, como a inclusão do bacalhau desfiado tanto na gama de seco como em demolhado ultracongelado, e com preparados específicos para determinados pratos (como é o caso da caldeirada) espelham a sua aposta no conceito simplificador da vida moderna. As refeições congeladas vieram também auxiliar o consumidor atual. Pode agora saborear pratos tradicionais como o Bacalhau com Natas, o Bacalhau à Zé do Pipo, Bacalhau à Brás, Pastéis e Pataniscas de Bacalhau, entre outros, de forma rápida e simples. Como complemento, a Pascoal oferece também várias opções em sobremesas congeladas, como é o caso do Petit Gatêau, que permitem ao consumidor rematar a refeição de forma deliciosa. Esta disponibilidade de opções alimentares pré-cozinhadas, e de elevada qualidade, deixa mais tempo livre para atividades de lazer, contribuindo para o bem-estar pessoal. Acompanhe sempre as suas refeições com um prato de legumes ou uma salada, conseguindo assim uma refeição balanceada, saudável e de rápida e fácil preparação!


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Origem dos produtos é importante para os portugueses A origem dos produtos é um dos fatores determinantes de compra para os portugueses, já que 72% dos “shoppers” nacionais consideram este aspeto importante na escolha dos produtos e 31% está disposto a pagar mais por produtos de origem nacional. Estes são dados do “ShopperTrends” da Nielsen, que indica, ainda, que para 60% dos consumidores, a opção pelos produtos de origem portuguesa apenas ocorre se estes tiverem o mesmo preço.

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preocupação com uma alimentação saudável é importante para 70% dos compradores portugueses. Esta preocupação reflete-se na compra de produtos como frutas e legumes, carnes brancas e peixe. Os “shoppers” evitam a compra de produtos com alto teor de gordura e açúcar, assim como comida processada. Para além disso, 34% assume beber muita água. 69% dos “shoppers” consideram que compensa o esforço de escolher a loja certa, sendo 46% fiéis a uma só loja. Assim, é crítico para os retalhistas identificarem os fatores que são determinantes na escolha das lojas. “A escolha da loja onde comprar vai para além de bons preços e boas promoções, sendo os produtos frescos e a conveniência fatores determinantes. Os frescos (peixe/marisco, carne e frutas e vegetais) são críticos para os retalhistas, pois são as categorias que os ‘shoppers’ consideram ser mais importantes na escolha da loja. Para os retalhistas elevarem o Store Equity das suas insígnias, é crítico apostar na variedade e qualidade dos produtos frescos. Os ‘shoppers’ procuram, ainda, que o processo de compra seja fácil e rápido. O ‘ShopperTrends’ mostra-nos que os atributos ‘ter tudo o que preciso’

e ‘ser fácil e rápido de encontrar’ são dos mais relevantes para a escolha da loja por parte do ‘shopper’ e diferenciadores para a criação de Store Equity. As insígnias que pretendem aumentar o seu Store Equity devem ainda apostar na experiência de compra agradável e no servido prestado”, defende Ana Rei, Client Development Manager da Nielsen. Em consequência da elevada atividade promocional que se faz notar no país desde há alguns anos, os portugueses mostram-se especialmente sensíveis às promoções, comparativamente aos seus pares de outros países. No entanto, já se começa a notar uma maior seletividade e aumentam os “shoppers” que apenas compram quando realmente gostam da marca. “A boa notícia para fabricantes e retalhistas é que há espaço para a apostar em qualidade, conveniência e inovação. Apesar de continuarem a ser sensíveis aos preços e às promoções, os ‘shoppers’ portugueses estão mais dispostos a pagar um valor extra por ‘drivers’ como a conveniência (54%) e a qualidade (68%) e há uma maior adesão à inovação (aumentam os ‘shoppers’ que gostam de experimentar novos produtos/marcas:19% versus 13% no ano anterior)”, explica Ana Rei.


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