Aqui é Fresco #16

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Grao Agora em

Origem Colombia

Elevada em todos os sentidos

Nas altas encostas dos Andes, nasce um grão de café à altura dos mais exigentes apreciadores. Um café 100% arábica, que eleva o sabor e o aroma a cada chávena. Cultivado e apanhado grão a grão no topo dos terroirs vulcânicos e húmidos da Colômbia, este arábica revela-se uma bebida aveludada, com elevada suavidade e ligeiras notas cítricas.

Eleve já a sua experiência de café.

Editorial UM ANO DE GRANDES DESAFIOS

Oano de 2023 vai ter muitos graus de incerteza que não podem deixar de preocupar os comerciantes em geral e, em particular, os do sector alimentar. Se ao longo de 2022, de um modo geral, os resultados foram positivos, não podemos deixar de ter atenção não só à inflação, que nos alimentos está a ser quase o dobro da média nacional, como a um aumento dos custos de energia que, para muitas empresas, triplicaram. Os combustíveis também aumentaram significativamente os custos de toda a cadeia logística de abastecimento.

O verão permitiu algum desafogo, quer pela ansiedade dos consumidores em ter convívio e férias, assim como alguma disponibilidade financeira depois do longo período de pandemia, quer ainda pelo regresso dos efeitos do turismo em muitas zonas. A partir de setembro, no entanto, começou a notar-se alguma estagnação ou mesmo quebra do consumo, em termos de quantidades vendidas, apesar da subida dos preços ter, de certo modo, “escondido” essa situação.

O próximo ano trará ainda algumas dificuldades extra ao comércio, como o inevitável agravamento dos custos com pessoal e, apesar de se prever uma subida de preços menor, o aumento das taxas de juro cria problemas às empresas, mas também redução do rendimento disponível de muitas famílias, já que um milhão e meio verão as prestações dos em-

préstimos para habitação agravadas. Acresce ainda que dificilmente os aumentos salariais acompanharão a cem por cento a evolução da inflação. Este contexto é mais um grande desafio que se apresenta a todos os comerciantes. Temos de reforçar os aspetos positivos que conseguimos durante o período da pandemia, em que um grande número de consumidores voltou a valorizar o comércio de proximidade.

O nosso atendimento tem de ser cada vez mais personalizado e próximo do cliente, temos de ter atenção aos produtos e marcas que preferem, sem esquecer as nossas marcas que são importantes para fidelizar o cliente ao estabelecimento. Temos de os informar não só dentro da loja, mas também procurar fazê-lo diretamente por SMS, e-mail ou WhatsApp sobre promoções ou novidades. Sempre que possível, poderemos entregar em casa, em especial para as pessoas de maior idade. Cada um conhece a zona e os meios de que dispõe e deverá encontrar estas ou outras formas de aproximação ao cliente

Mas também não podemos descurar a importância de uma rede como o Aqui é Fresco, colaborando, mas sendo também cada vez mais exigentes na procura de preços, promoções e condições comerciais. A apoiar a rede está um conjunto de empresas com história e experiência, agrupadas na central Unimark, que comemorou recentemente os seus 25 anos.

Só em conjunto, retalhistas e cash&carry poderão enfrentar uma concorrência cada vez mais intensa das grandes organizações que cada vez mais estão na vizinhança.

Estou convicto de que, como sempre, ganharemos o desafio.

da Unimark; presidente da ADIPA (Associação dos

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João Vieira Lopes diretor geral Distribuidores de Produtos Alimentares)

SIGA-NOS:

Lisboa

TELEFONE: 219 533 860

WEBSITE: www.aquiefresco.com E-MAIL: geral@unimark.pt

TIRAGEM: 3 mil exemplares

IMPRESSÃO: Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S. A

MORADA: Estrada de S. Marcos 27, São Marcos 2735-521 Agualva-Cacém

ADMINISTRAÇÃO

Presidente: Malaquias - Distribuição Alimentar, Lda

Vogal: M.Cunha & Ca, S.A.

Vogal: Pereira & Santos, S.A.

Vogal: Marabuto - Prod. Alimentares, S.A.

Vogal: Amaral & Filhos – Distribuição, S.A.

ACIONISTAS COM 5% OU MAIS %

DO CAPITAL DO AQUI É FRESCO, SA:

Amaral & Filhos - Distribuição S.A. - 12,1%

M Cunha & Ca. S.A. - 12,1%

Malaquias - Distribuição Alimentar, Lda - 12,1%

Marabuto - Prod. Alimentares, S.A. - 12,1%

Pereira & Santos, S.A. - 12,1%

Soprei CRL - 12,1%

4 TRANSFORMAÇÃO SECTOR GROSSISTA E RETALHISTA OS CONSUMIDORES E AS LOJAS FÍSICAS ANÁLISE NIELSENIQ GALA 25 ANOS UNIMARK UNIMARK: 25 ANOS DE HISTÓRIA 12 10 08 30 22 Índice ficha técnica REVISTA AQUI É FRESCO DEPÓSITO LEGAL N.º : 396902/15 N.º DE INSCRIÇÃO NA ERC: 126837 PERIODICIDADE: Semestral PROPRIEDADE: Aqui é Fresco - Sociedade de Desenvolvimento Retalhista, S.A. NIPC: 514 282 770 DIRETOR João Vieira Lopes DIRETOR ADJUNTO Carla Esteves EDITOR Bruno Farias Av. D. João II, N.º 35 – 9.º C Edifício Infante – Parque das Nações 1990-083 Lisboa
EDITORIAL DISPONÍVEL EM:
DE REDAÇÃO
D. João II, N.º 35 – 9.º C Edifício Infante – Parque das Nações 1990-083
ESTATUTO
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Av.
5 MERCEARIA DE CARREGUEIROS SUPERMERCADO REGUENGO 2 ENTREVISTA CARLA ESTEVES ENTREVISTA CEREALIS JAA MARKET 50 46 34 60 56 ANIVERSÁRIO AQUI É FRESCO 66
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Análise CONSUMIDORES RECORREM À MDD PARA LIDAR COM AUMENTO DOS CUSTOS

À medida que os consumidores se tornam mais cautelosos com os gastos e procuram estratégias para lidar com o aumento de preços, as marcas próprias tornam-se uma opção mais relevante, conclui uma análise da NielsenIQ. Os dados das vendas, a nível global, de bens de grande consumo, no segundo trimestre, mostram uma tendência crescente nas vendas de MDD, em várias regiões do mundo.

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TEXTO CARINA RODRIGUES | FOTOS SHUTTERSTOCK

Os custos da alimentação são a maior preocupação para dois terços dos consumidores, a nível global, seguidos de perto pelos preços dos combustíveis e custos dos serviços públicos.

Tudo isto dá origem a um consumidor mais cauteloso: 79% está mais consciente sobre seus gastos, de acordo com a edição de junho do NielsenIQ Consumer Outlook.

Os consumidores procuram opções inteligentes, como promoções ou produtos mais baratos, para reduzir custos. Além das promoções, a tática mais comum para economizar é deixar de comprar certas categorias, como produtos não essenciais e premium, confirmada por 26% dos consumidores. Alternativamente, 20% procura produtos de marca própria.

MARCAS PRÓPRIAS

Globalmente, as marcas próprias respondem por 19,4% do valor das vendas de Fast Moving Consumer Goods (FMCG). Estas marcas desfrutam de uma tendência positiva na Europa, região onde o discount é líder do canal de retalho, privilegiando as suas marcas próprias e atendendo a uma necessidade-chave do consumidor: a relação custo-benefício.

Na Europa Ocidental, as marcas próprias representam 36% do mercado, mas mostram uma tendência à estagnação. Os mercados mais importantes, em termos de quota de mercado, são a Suíça (52%), o Reino Unido (44%), a Espanha (42%) e a Bélgica (38%). Curiosamente, diz a NielsenIQ, nos Países Baixos, os artigos de marca própria estão a sofrer aumentos de preços ainda maiores do que os dos principais fabricantes.

De acordo com dados NielsenIQ Retail Measurement Services, na Europa de Leste, a quota da marca própria atingiu 14,7%, no segundo trimestre, e está a crescer significativamente, de um trimestre para o outro. A maioria dos mercados da região tem uma quota de MDD superior à média global, casos da Eslovénia (32%), Hungria (29%), Turquia (29%) e Polónia (21%). As lojas de discount estão mais populares nestes mercados, impulsionando, assim, o crescimento das vendas de marcas da distribuição.

Nas regiões da Ásia-Pacífico e África e Médio Oriente, as marcas próprias têm uma participação moderada de 6,1% do total de vendas de FMCG, já que as lojas tradicionais são dominantes em muitos mercados nestas regiões.

Vale também a pena notar que os consumidores asiáticos tendem a favorecer marcas regionais, em detrimento de marcas próprias, na maioria dos países, embora existam alguns mercados onde as marcas próprias conseguem registar vendas acima da média global, tais como a Austrália (22%), a África do Sul (19%) e Hong Kong (16%).

A inflação tem tido um impacto notável sobre as marcas e a análise da NielsenIQ destaca que naqueles onde a inflação é mais alta também é onde as MDD mais crescem.

A crescente importância das marcas próprias na Turquia (61,6%; taxa de inflação: 78,6%) e na Argentina (59,2%; taxa de inflação: 64%) são uma clara indicação das pressões inflacionistas em jogo.

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Análise 70% DOS CONSUMIDORES OPTA POR OPERADORES ONLINE QUE TAMBÉM TÊM LOJAS FÍSICAS

Os consumidores esperam uma experiência perfeita, independentemente da forma como decidam comprar. Desta forma, sete em cada 10 preferem fazê-lo tanto na loja física como na Internet e optam por operadores online que também têm estabelecimentos físicos.

Assim indica o 15.º estudo anual Global Shopper Study, elaborado pela Zebra Technologies Corporation, que confirma o regresso dos consumidores às lojas físicas, com números semelhantes aos anteriores à pandemia, e o crescente compromisso com soluções self-service. Mas embora os consumidores continuem a regressar às lojas, quase 75% diz ter atrasado as suas compras devido à inflação e 76% prefere acelerar a sua estadia na loja o máximo

possível. O self-service é, assim, o seu grande aliado e cerca de metade dos compradores afirma ter usado estas soluções, com quase quatro em cada 10 a optar por métodos de pagamento digitais.

43% dos compradores inquiridos prefere pagar com um dispositivo móvel ou smartphone (mais 23 pontos do que em 2019) e metade prefere o auto-pagamento (mais 19 pontos do que em 2019).

A maioria das lojas de retalho (77%) acredita que os check-outs tradicio-

nais estão a tornar-se menos necessários e quase metade está a adaptar as suas lojas através da instalação de terminais de self-service e contactless.

PREÇOS

Os consumidores também continuam a recorrer aos seus smartphones, durante as compras, para procurar promoções, ofertas e cupões, sublinhando o interesse atual nos preços. De facto, 68% está preocupado em ter de reduzir os gastos para fazer face às despesas.

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Mas a conveniência é o mais importante: 75% dos consumidores prefere receber artigos em casa e 64% opta por lojas que ofereçam a possibilidade de levantar os produtos na loja ou num ponto de recolha. Por esta razão, quase metade das lojas está a permitir espaço para a recolha de encomendas. O mesmo se aplica à logística inversa: oito em cada 10 compradores preferem lojas que oferecem instalações na devolução de produtos.

As vendas móveis também continuam a aumentar, com mais de oito em cada 10 compradores e nove em cada 10 Millennials a utilizarem-nas. 70% dos dois grupos gostaria que esta possibilidade fosse oferecida nas pequenas empresas.

“Os consumidores não veem canais, veem experiências de compra”, diz Matthew Guiste, Retail Industry Lead da Zebra Technologies. “As compras omnicanal em silos estão ultrapassadas para os consumidores de hoje. Uma abordagem unificada pode ajudar as lojas a servirem melhor os compradores onde quer que comprem

– online, presencialmente, nas redes sociais, através de dispositivos móveis – e melhorar a sua experiência geral”

STOCKS

Embora quase oito em cada 10 compradores estejam preocupados com o aumento dos preços das matérias-primas, não é um fator determinante para a sua compra. Os pequenos comerciantes dizem que a sua maior preocupação é a falta de stocks. 76% dos consumidores sai do estabelecimento sem os itens que queria comprar e 49% culpa a falta de stock.

As lojas estão bem cientes disso, uma vez que 80% reconhece que estar consciente, em tempo real, do stock de produtos é um desafio. Para melhorar, as lojas precisam de ferramentas de gestão de inventário que as ajudem a ter maior precisão e disponibilidade.

Sete em cada 10 consumidores estão satisfeitos com a ajuda prestada pelos colaboradores da loja. Todos concordam que será oferecida uma melhor experiência de compra quando as tecnologias mais recentes esti-

verem disponíveis. Mas essa não é a única vantagem, especialmente face à escassez de mão-de-obra: a maioria dos colaboradores inquiridos (78%) e decisores (84%) pensa que as lojas que alavancam a tecnologia e os dispositivos móveis atraem e retêm melhor talento.

Para melhorar, ainda mais, a experiência de compra, oito em cada 10 retalhistas esperam formar melhor os seus colaboradores para ajudar os clientes a levantar/fazer as encomendas online na época de Natal.

“Após 15 anos a estudar consumidores, funcionários e lojas, há uma constante que é clara: o retalho está sempre a mudar”, acrescenta Matthew Guiste. “Expectativas, experiências e comportamentos continuam a evoluir a um ritmo cada vez mais rápido. Só quando a tecnologia e as pessoas se juntam, tanto na visão para o futuro como na capacidade de executar, é que as lojas podem entregar as experiências que querem. O retalho está num ponto em que a tecnologia não é apenas um ‘want’, ou uma boa alternativa, mas uma necessidade”.

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TRANSFORMAÇÃO DO SECTOR RETALHISTA E GROSSISTA PODE EXIGIR UM INVESTIMENTO ATÉ 600 MIL MILHÕES DE EUROS

O relatório lançado pelo EuroCommerce e pela McKinsey & Company estima que, para alcançar a tripla transformação – a qual envolve a sustentabilidade, a digitalização e competências e talentos –, o sector retalhista e grossista da União Europeia pode precisar de investir até 600 mil milhões de euros, até 2030.

Trata-se de um montante adicional que, anualmente, pode ir até 1,6% das receitas, com o intuito de ajudar a responder à evolução das exigências dos consumidores, à descarbonização e ao crescimento do comércio eletrónico, de acordo com o relatório “Transforming the EU retail & wholesale sector”.

Atualmente, os retalhistas e grossistas da União Europeia investem metade do montante dos “players” de outras

regiões. A escalada dos preços da energia e a inflação recorde, a pandemia de Covid-19, as disrupções na cadeia de abastecimento e a guerra na Ucrânia levaram muitos a adiar este investimento para proteger a sua futura viabilidade económica. O relatório aponta aos retalhistas e grossistas a necessidade de encontrar formas de transformar o sector, equilibrando os objetivos de curto e longo prazo. “Este relatório apresenta análises e potenciais caminhos que se destinam

a responder às necessidades de cinco milhões de empresas registadas na União Europeia, abrangendo todos os modelos empresariais, a maioria dos subsectores da indústria e empresas de todas as dimensões, com ações necessárias que diferem entre grandes empresas e PMEs. A tripla transformação é um enorme desafio para o sector, mas também uma enorme oportunidade para todos – retalhistas e grossistas, União Europeia e clientes. Pode gerar um crescimento mais rápi-

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Análise
TEXTO BÁRBARA SOUSA | FOTOS SHUTTERSTOCK

do, mais ecológico e mais produtivo, com uma oferta mais ampla e mais conveniente para os clientes” , considera Ana Paula Guimarães, sócia da McKinsey & Company.

ESTUDO

O estudo evidencia, em detalhe, os investimentos que o sector deve alocar na tripla transformação – sustentabilidade, digitalização e competências e talentos –, até 2030.

No que toca à transformação da sustentabilidade, o sector deve investir até 335 mil milhões de euros para diminuir o impacto da volatilidade dos preços da energia, promover e avançar com a sustentabilidade nas suas cadeias de valor, tanto para assegurar o cumprimento da regulamentação como para se diferenciarem enquanto primeiros agentes a dar resposta à crescente procura dos consumidores por escolhas sustentáveis.

A transformação digital ficaria a ganhar com um investimento até 230 mil milhões de euros para permitir ao sector evoluir para uma indústria verdadeiramente omnicanal, que proporcione uma experiência contí-

nua aos clientes. Além disso, este investimento permitiria impulsionar a automatização em toda a cadeia de valor, apostar em “advanced analytics”, para impulsionar o crescimento e a eficiência operacional, e modernizar as TI.

Em relação a competências e talentos, um investimento adicional até 35 mil milhões de euros ajudaria a expandir os programas de formação e apoiar a evolução de competências e funções que permitirão acompanhar as outras duas transformações.

Com estes investimentos, os retalhistas e grossistas seriam capazes de aumentar a sua resiliência, apoiar os esforços europeus de descarbonização e desbloquear novas oportunidades de negócio para além do retalho tradicional. Porém, para atingir estes objetivos, o sector precisará de apoio. “Na atual crise, o desafio global para o sector retalhista e grossista é ser reconhecido pelos decisores políticos como um sector que presta um serviço essencial a todos os cidadãos e emprego significativo e que sustenta as comunidades locais. Para continuar a fazê-lo, retalhistas e grossistas de

todas as dimensões irão necessitar de apoio para realizar os grandes investimentos que este relatório identifica”, considera, por sua vez, Juan Manuel Morales, presidente do EuroCommerce.

ANÁLISE

Como parte do relatório “Transforming the EU retail & wholesale sector”, a McKinsey e o EuroCommerce analisaram 24 empresas, incluindo alguns dos maiores retalhistas e grossistas dos vários subsectores na União Europeia, associações comerciais nacionais e mais de 100 PMEs. O inquérito reuniu “insights” sobre o nível de maturidade das empresas nas três áreas de transformação – sustentabilidade, digitalização e competências e talento –, bem como as ambições e necessidades futuras, até 2030. “Este relatório conjunto tem como objetivo fornecer uma visão neutra do mercado, através de informação baseada na investigação que permite apresentar opções de investimento aos retalhistas e grossistas da União Europeia”

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Análise NATAL DE 2022 SOB A INFLUÊNCIA DA INFLAÇÃO E DA SUSTENTABILIDADE

Com o aumento dos preços dos combustíveis, a escassez de alimentos, a subida das taxas de juro e a inflação sempre presente, os consumidores estão preocupados e, provavelmente, mudarão o seu comportamento de compra nesta época de Natal, avança a Salesforce. Passado o pico da pandemia, os consumidores encontraram um novo equilíbrio entre canais digitais e físicos. “Já previmos que o crescimento modesto da época de compras de Natal de 2021 poderia antecipar este ano e nossos dados do primeiro trimestre mostram uma redução de 3% nas vendas digitais globais. Mas, dado o aumento significativo dos últimos dois anos, não há motivo para alarme em relação à saúde das compras online”, indica a Salesforce.

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TEXTO CARINA RODRIGUES | FOTOS SHUTTERSTOCK

Mas as pressões inflacionistas também não podem ser ignoradas. No primeiro trimestre, o preço médio de venda aumentou 11% nos Estados Unidos da América e os compradores fizeram menos 12% de encomendas, em todo o mundo, em comparação com o mesmo período de 2021. Uma análise antecipada aos dados do segundo trimestre indica que esta tendência está a acelerar, com abril e maio a mostrarem um aumento de 7% no preço médio de venda, para além de um aumento de 17% durante o mesmo período em 2021. “Este cenário cria uma batalha em todos os sectores da economia para as marcas que procuram aproveitar as carteiras dos consumidores, à medida que compram menos produtos em menos retalhistas”

Apesar destes ventos económicos, a indústria está a assistir a um crescimento contínuo e a inflação recorde tem catapultado as receitas. Não obstante, o custo das mercadorias está a aumentar mais rapidamente do que aquilo que pode ser razoa-

velmente repercutido nos consumidores, alerta a Salesforce. “Em 2022, a grande questão é como as marcas e os retalhistas mantêm o crescimento, mas fazem-no de uma forma rentável e com uma abordagem omnicanal”

PRESSÃO SOBRE AS MARGENS

Existem vários fatores a exercer atualmente pressão sobre as margens, começando pelo aumento do custo dos produtos. De acordo com a Salesforce, o Índice de Preços no Produtor (ou custo das mercadorias) continua a registar picos de dois dígitos, de há um ano para cá, o que vai impulsionar os preços de venda. Espera-se que os preços dos combustíveis continuem a subir, tornando as entregas e as devoluções mais dispendiosas. Como tal, alguns retalhistas já estão a cobrar pelas devoluções online para compensar alguns destes custos.

A escassez de algumas matérias-primas também deverá agravar-se, aumentando a incerteza na cadeia de abastecimento global. Ainda assim, o excedente de stock acumulado em

2021 deixou as empresas com demasiado produto disponível, que estas não querem refletir nos seus balanços financeiros.

AF_Nestle_ChocapicNutriscore_210x149mm.pdf 1 16/09/2022 17:54 PUB
OS PREÇOS MAIS ELEVADOS ESTÃO A REDUZIR O CONSUMO. DE ACORDO COM A SALESFORCE, 51% DOS CONSUMIDRES PLANEIA COMPRAR MENOS PRESENTES ESTE ANO

Os preços mais elevados estão a reduzir o consumo. De acordo com a pesquisa da Salesforce, 51% dos consumidores planeia comprar menos presentes de Natal este ano. Os consumidores já se sentem pessimistas em relação à economia e, na União Europeia, o sentimento está no nível mais baixo desde que se iniciou este registo pela primeira vez, em 1985. Isto significa que os consumidores poderão recuar, ainda mais, nas despesas não essenciais, uma vez que antecipam condições económicas desafiantes.

A Salesforce estima que estes desafios económicos colocam em jogo 1,4 biliões de dólares nas margens dos retalhistas globais e avança com cinco previsões a considerar na definição da estratégia para este Natal.

ANTECIPAÇÃO DAS COMPRAS PARA EVITAR AUMENTOS DE PREÇOS

Este ano, o principal fator motivador para a antecipação das compras de Natal será a inflação. De acordo com a pesquisa da Salesforce, mais 42% de compradores em todo o mundo planeia começar a comprar presentes mais cedo, antes que os preços subam demasiado. Prevê-se que o preço médio de venda irá aumentar mensalmente entre 8% e 12%, para o resto de 2022.

A crise de inventário de 2021 levou os compradores do retalho a comprarem mais stock em certas categorias. Agora que este inventário de 2021 chegou finalmente aos armazéns, os retalhistas têm um novo problema para gerir: demasiado produto, muito nas categorias erradas. Para aumentar a rotação e remover o stock em excesso dos seus balanços, desde

42% DOS

COMPRADORES EM TODO O MUNDO PLANEIA COMEÇAR A COMPRAR PRESENTES MAIS CEDO, ANTES QUE OS PREÇOS SUBAM DEMASIADO

o final do verão que o retalho está a levar a cabo fortes ações promocionais.

É, contudo, provável que os consumidores não abram os cordões à bolsa até terem a certeza absoluta de que estão a fazer um grande negócio. Como tal, a Salesforce aconselha os retalhistas e as marcas a concentrarem as campanhas iniciais na exclusividade e sustentabilidade, para evitar descontos demasiado cedo e com demasiada frequência. Assim como preparar os sites para uma procura precoce e tardia.

FIDELIDADE MUDA PARA VALOR

Em 2020 e 2021, a fidelização dos clientes sofreu uma grande mudança no sentido da conveniência e segurança, uma vez que os consumidores exigiam uma experiência sem atritos, muitas vezes, comprando online, a partir de casa, e tendo a encomenda entregue na ou a partir da loja. Agora,

à medida que a inflação aumenta, a fidelização está novamente a mudar, desta vez para a experiência e o valor. A pesquisa da Salesforce revela que metade dos compradores mudará de marca devido aos preços. Isto significa que 2,5 mil milhões de compradores, em todo o mundo, poderão abandonar a sua marca por uma concorrente a preços mais baixos. Algumas categorias de produtos – incluindo luxo e mercearia – são mais suscetíveis a uma diminuição da fidelidade, devido à sensibilidade aos preços (quer aos preços elevados, quer aos aumentos significativos).

LOJAS FÍSICAS IMPULSIONAM CRESCIMENTO

No ano passado, as lojas tiveram um impacto significativo nas vendas digitais. Na verdade, 60% das encomendas digitais é agora influenciado pela loja. Este ano, com as lojas totalmente operacionais, os consumidores tenderão a gravitar para locais físicos em maior número.

As lojas voltarão a ser destinos de atendimento ao cliente neste Natal, quer os compradores interajam numa loja física ou por texto, e-mail, chat ou vídeo. A tendência de encaminhamento de consultas para os funcionários das lojas continuará a acelerar. Com base na pesquisa, em comparação com 2019, mais 25% destas consultas envolverá colaboradores.

SHOPPERS VÃO GRAVITAR PARA OPÇÕES SUSTENTÁVEIS

Nos últimos dois anos, novas expectativas aumentaram de importância para os consumidores. 64% deixará de fazer negócios com uma empresa se os valores corporativos não se alinharem com os seus.

Isto é especialmente verdade no que diz respeito ao ambiente. De acordo com a Salesforce, 83% vai procurar marcas e produtos sustentáveis neste Natal. De facto, após o tratamento dos clientes e colaboradores, as práticas ambientais são o principal fator de influência das decisões de compra.

Mas embora os consumidores afirmem, há muito, que preferem bens sustentáveis, nem sempre se revelou no seu comportamento de compra.

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Análise CONSUMIDORES REGRESSAM ÀS LOJAS FÍSICAS

O número de portugueses que fazem compras online aumentou durante a pandemia, mas, entre janeiro e setembro, voltou a aproximar-se de valores de 2019, segundo um estudo realizado pela Kantar e analisado por aquela consultora de mercado e pela Centromarca – Associação Portuguesa de Empresas de Produtos de Marca.

Agora, 29,6% dos consumidores nacionais utiliza o comércio eletrónico para fazer as suas compras de supermercado, um aumento de apenas 0,6 pontos percentuais em relação a 2019. Em período homólogo de 2020, esse número tinha atingido os 34,1%.

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TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS SHUTTERSTOCK

Segundo o estudo, a nível global, se durante a pandemia o comércio eletrónico no chamado grande consumo se mostrou o canal de vendas mais dinâmico de todos, com um crescimento de 45,9% em 2020 e de 15,8% em 2021, ultrapassado este período, as compras online diminuíram 0,4% no início deste ano, em relação a números do ano passado.

Portugal não é exceção: a nível nacional, as vendas deste canal tinham atingido 3,4% do total, entre janeiro e setembro de 2021, mas essa percentagem diminuiu, este ano, para 2,5%, apenas 0,4 pontos percentuais acima do valor no período homólogo de 2019.

REGRESSO ÀS LOJAS FÍSICAS

Esta é uma tendência verificada em toda a Europa, com uma queda que é justificada com o regresso dos consumidores, principalmente dos maiores de 65 anos, às lojas físicas. Em todos os mercados europeus analisados no estudo, o comércio eletrónico man-

teve ou perdeu quota em relação a anos anteriores, sendo que o valor médio de cada compra também diminuiu. Em Portugal, o valor médio de cada compra online é, atualmente, de 39,7 euros.

O estudo “Navigating e-commerce in inflationary times” parte de inquéritos a agregados familiares em 36 mercados, em quatro continentes, para perceber como tem evoluído o comércio eletrónico e indicar as principais tendências e recomendações para as marcas. Ainda que reconheça que os modelos de comércio mais modernos têm uma importância marginal na Europa – em França, por exemplo, 32% dos consumidores vai de carro fazer compras para os seus agregados familiares, enquanto apenas 9% recebe compras em casa e apenas 5% encomenda comida online –, a Kantar indica que a importância de cada retalhista depende muito do sector dos produtos em causa. Na Alemanha, por exemplo, a Amazon tem uma quota de mercado de apenas 2% nos produtos frescos, mas essa percenta-

gem aumenta para 18% no que toca aos produtos de saúde e para 15% nos produtos de higiene pessoal.

PREÇOS

Quanto ao aumento de preços, o estudo indica que o valor global da compra de produtos de grande consumo reflete o aumento da inflação, com uma evolução de 1,8% entre junho de 2021 e o mesmo mês de 2022, mas o volume adquirido pelos consumidores, nos 36 países analisados, no mesmo período, diminuiu 2,3%.

Portugal é o mercado onde o volume adquirido pelos consumidores – online e offline – mais diminuiu (9%) num ano. Seguem-se Argentina (6,7%), Irlanda (6,2%), Grã-Bretanha (6,1%) e Espanha (5,9%). Do outro lado do espetro estão Equador (com um aumento de 5,1% do volume), Taiwan (4,3%) e a China Continental (2,7%). A variação do volume de compras é verificada, especialmente, nos consumidores com níveis de rendimentos mais baixos.

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FAIRY 30 ANOS A AJUDAR

OS PORTUGUESES

Foi em 1992 que a marca chegou a Portugal, conquistando os portugueses rapidamente e tornando-se a marca nº1 em 1999.*

Atualmente são vendidas mais de 1 milhão e meio de embalagens de produtos Fairy por ano em Portugal e 1 em cada 3 famílias são consumidoras da marca.**

Em 1992 Fairy chegou a Portugal num formato não habitual – numa embalagem de 1 litro, e opaca. Foi a sua fórmula concentrada –que dura até 2x mais que a marca mais vendida de diluídos – que garantiu o seu sucesso.

A marca foi crescendo no mercado e conquistando a preferência dos portugueses. A 29 de março de 1998 assinalou-se um importante

tornar-se num dos momentos mais icónicos da marca em Portugal, posicionando Fairy como a marca líder no segmento líquido de loiça no ano seguinte ao evento –título que se mantém hoje.

A inovação faz parte do ADN da marca, que está em constante investigação para melhorar as fórmulas dos seus produtos, aumentando assim a sua eficácia, tanto em detergente líquido para loiça, como para a máquina. Nos últimos três anos, a marca lançou três importantes inovações: Fairy Platinum Plus (para a Máquina), lançado em 2019, Fairy Ultra Poder (loiça) em 2020, e este ano, Fairy Maxi Poder, com um design

*Dados Nielsen 1999. Quota mercado de aprox 37% no segmento de detergentes da loiça líquidos . *Dados vendas líquidas (fecho Junho 2022)

FAIRY: UMA LOVED BRAND DOS PORTUGUESES

A par da inovação, Fairy tem como importante pilar o impacto na comunidade. Ao longo dos trinta anos de história, Fairy tem procurado estar sempre ao lado dos consumidores, apoiando as tarefas simples através dos seus produtos, celebrando marcos da sua história, mas também nos momentos mais difíceis, apoiando as famílias com dificuldades, através de parceiras com instituições, de donativos e de campanhas inéditas de anga-

Aniversário

O PASSADO, O PRESENTE E O FUTURO DA UNIMARK

São 25 anos de muitas histórias, desafios, vitórias e sucessos, onde a capacitação, o crescimento e a competitividade estiveram sempre presentes. No passado dia 21 de outubro, a Unimark reuniu a sua grande família e alguns convidados especiais para assinalar um quarto de século. Um momento de reencontros, de celebração, de convívio, de viagem pelo passado, presente e futuro e de reforço da confiança para enfrentar estes tempos de mudança, aos quais a Unimark tem sabido, e vai continuar a saber, responder. Seja a nível da digitalização, incorporando as novas tendências, ou da coesão e da sustentabilidade, reinventando-se, a central que tem imprimido todo um novo dinamismo ao comércio independente tem também conseguido rejuvenescer a sua rede e criado condições para entregar um serviço cada vez mais de excelência. Os próximos 25 anos só podem ser mesmo promissores e risonhos.

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TEXTO
CARINA RODRIGUES | FOTOS SARA MATOS

Em 1986, nascia a Unimark. Com origem na Uniarme, que tinha aparecido um ano antes, coincidindo, até, com a abertura do primeiro hipermercado em Portugal, a Unimark surgia determinada em equilibrar as forças no mercado. “O mercado português tem algumas particularidades”, aludiu João Vieira Lopes, diretor geral da Unimark, presidente da ADIPA e da CCP, na sua viagem pelos primórdios da central. “Todos os formatos são necessários, mas situação de concorrência é bastante difícil, pelo nível de concentração existente. Nesse sentido, as centrais de operadores independentes foram-se constituindo, sendo a Unimark a de maior dimensão. A essência destas centrais e a vitalidade que permitiram que o sector grossista mantivesse tornaram Portugal num dos poucos países da Europa onde existe ainda comércio independente retalhista de pequena e média dimensão. Têm sido, precisamente, as centrais, e muito particularmente a Unimark, que melhoraram a competitividade dos grossistas, garantindo a sobrevivência de 13 mil lojas independentes em Portugal”

Nestes 25 anos de viagem, a Unimark afirmou-se como um parceiro estratégico da indústria, desafio que reforça neste início do segundo quarto de século da sua história. “Oferecemos uma cobertura horizontal, de malha fina, que é importante quer para espalhar novos produtos, quer para garantir a presença, o mais uniforme possível, de todas as marcas. A pandemia, aliás, veio demonstrar, por um lado, a capacidade

de adaptação, a vitalidade e de modernização, até em termos digitais, que é outro dos nossos grandes desafios nos próximos anos”

PRESENTE

Efetivamente, nestes 25 anos de muitas histórias, desafios, vitórias e sucessos, a capacitação, o crescimento e a competitividade estiveram sempre presentes. Esse é, de resto, o grande objetivo

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da Unimark, confirmou João Vieira Lopes. Com crescimentos sustentados ano após ano, a central enfrenta o futuro com uma confiança reforçada, sem com isso se inebriar e estar ciente das dificuldades que o presente apresenta. E essas mesmas dificuldades foram brilhantemente enumeradas por Luís Marques Mendes, conselheiro de Estado e comentador político. “25 anos na vida de uma instituição são algo de notável e espero que tenham muitos mais 25 anos pela vossa frente, desafiando e vencendo o futuro”, introduziu. “Mas nos tempos que vivemos, é difícil encontrar notícias positivas. Atravessamos uma espécie de tempestade perfeita, com uma guerra na Europa, risco de recessão, subida das taxas de juro, preços altíssimos na energia. Mas tenho sempre a seguinte ideia: a melhor forma de vencermos o desafio, sobretudo quando

este é difícil, é conhecermos a realidade. Devemos sempre falar a verdade e dar todos os elementos que estejam disponíveis para que os agentes económicos de um sector tão importante como o do comércio possam saber com o que contam”.

E neste retrato do presente, que nos projeta para o que poderá vir a ser o

futuro, a guerra é tema incontornável. A situação atual é de impasse, que Luís Marques Mendes considera ser perigoso. A Rússia está mais isolada do que nunca e militarmente a Ucrânia conseguiu reequilibrar o conflito. Mas nas negociações persiste o impasse. “Esta guerra só vai ter um dia uma solução por via negocial. Ceder a Putin não é so-

lução. Foi justamente porque o ocidente cedeu, em 2008, quando invadiu a Geórgia, ou em 2014, quando anexou a Crimeia, que a Rússia arriscou de novo. Se o ocidente tivesse sido firme nessas ocasiões, provavelmente, esta guerra não teria existido. O que significa que ceder agora seria permitir que, daqui a alguns anos, fosse a Polónia, a Moldávia ou qualquer outro país Báltico a ser invadido”

Dos grandes efeitos da guerra no plano da economia internacional, os dados do Fundo Monetário Internacional apontam para que mais de um terço da economia global contraia, em 2023. De acordo com o conselheiro de Estado, as três maiores economias mundiais estão todas a abrandar, é certo que por razões diferentes entre si. “A China está com um crescimento medíocre, comparado com o que costuma ter, e a política dos confinamentos a isso tem ajudado. Nos Estados Unidos da América, há um abrandamento ligado à inflação e à subida das taxas de juro. A Europa é a região mais afetada e a energia tem um papel decisivo. O mais provável é que a Alemanha já esteja em recessão. Há um risco grande de podermos ter uma recessão na zona euro. É um tempo de alta incerteza, instabilidade e imprevisibilidade”

Todos estes fatores refletem-se necessariamente em Portugal, onde Luís Marques Mendes destaca cinco dados de uma importância capital. Em termos positivos, o período de estabilidade política, já que, se assim não fosse, o país seria ingovernável. “É positivo para o país, para quem governa porque não tem alibis e para a oposição se preparar para ser Governo”. Outra boa notícia é a redução do défice, da dívida e do desemprego, três pressupostos completamente diferentes dos do período de entrada da troika, em 2011. “Défice e dívida em tra-

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"25 ANOS NA VIDA DE UMA INSTITUIÇÃO SÃO ALGO DE NOTÁVEL E ESPERO QUE TENHAM MUITOS MAIS 25 ANOS PELA VOSSA FRENTE, DESAFIANDO E VENCENDO O FUTURO"

jetória descendente protegem-nos dos mercados e dão-nos maior confiança”.

E as medidas de apoio às famílias e às empresas, que embora ainda insuficientes, existem e são necessárias.

Mas existem também pontos negativos com que o país tem atualmente de lidar, a começar pela elevadíssima carga fiscal. “Temos a segunda taxa de IRC mais elevada de toda a União Europeia. A Madeira, por exemplo, tem 19% e nal-

gumas localidades é 8%. Por isso, consegue crescer acima da média nacional e tem um desemprego e uma dívida inferiores à média nacional. E estamos a falar do mesmo país”

De igual modo, as metas do PIB e da inflação são arriscadas, o investimento público é também um risco e existe um terrível problema de capitalização das empresas que, de acordo com Luís Marques Mendes, esbarram perma-

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"A UNIÃO E A COOPERAÇÃO SÃO AS CHAVES PARA ENFRENTARMOS AS EXIGÊNCIAS E OS DESAFIOS DO MERCADO. OS INTERESSES DOS GROSSISTAS E DOS RETALHISTAS SÃO O QUE ESTÁ NA NOSSA BASE E O QUE NOS PERMITIU PERCORRER ESTE CAMINHO"

nentemente na burocracia. “Há aqui um problema forçado de empobrecimento”

Assim, as menos boas notícias para o próximo ano, nomeadamente para o sector do comércio, são a queda do consumo e das exportações. “O panorama para o próximo ano não é o melhor, temos de falar e agir com verdade. Mas é possível dar a volta. Isso significa que todos temos de aproveitar este momento, porque uma crise tem sempre um lado de fatalidade, mas também de oportunidade. Entre 1985 e 2000, Portugal teve crescimentos económicos brutais, acima de 4%. Houve anos em que cresceu 6% e 7%. Tivemos a maior aproximação de sempre à União Europeia. Daí para cá, tem sido o oposto. Cada um, na sua atividade e como cidadão, tem de refletir sobre isto. Portugal é o mesmo, os portugueses não pioraram, nestas últimas décadas, bem pelo contrário, e as empresas também não. O que significa que nos falta uma ambição de crescimento, de criação de riqueza e, com isso, combater a pobreza e ajudar a criar maior consciência e solidariedade social. Se o país foi capaz de tudo isso, nesses 15 anos, também tem de ser capaz de voltar a exemplos dessa natureza nos próximos anos”, sublinhou. Neste momento, e por causa da guerra, está a haver uma certa reorganização da globalização, com empresas a saírem da Ásia para a Europa e, sobretudo, a deslocarem-se da Europa de Leste para a Europa do Sul. É uma nova oportunidade que Portugal tem pela frente e que pode, e deve, aproveitar. “No sector do comércio é capital, por uma razão de passado, de presente e de futuro. Portugal não começou por ser um país de industriais, começou por ser um país de comerciantes. Esse é o nosso ADN e foi assim durante séculos. Ser do sector do comércio é um contributo grande para a nossa cultura e para nossa criação de riqueza. Mesmo durante a pandemia, o sector enfrentou-a com sucesso e tenho a certeza de que, mesmo agora, nesta tempestade perfeita, vai saber encontrar as soluções, sejam de inovação, de digitalização ou no domínio da sustentabilidade”, concluiu.

FUTURO

E é precisamente isso que a Unimark tem vindo a fazer. Como destacou Carla Esteves, diretora executiva da

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Unimark e do Aqui é Fresco e membro da direção da ADIPA, representa já cerca de 12% dos supermercados e minimercados de Portugal Continental, uma posição conquistada através da promoção da inovação, com parcerias cada vez mais sólidas. “Queremos apoiar desde o grande ao pequeno retalhista alimentar, unindo sempre os interesses, jamais desviando o foco no consumidor. A união e a cooperação são as chaves para enfrentarmos as exigências e os desafios do mercado. Os interesses dos grossistas e dos retalhistas são o que está na nossa base e

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o que nos permitiu percorrer este caminho de 25 anos”.

Primando por uma comunicação clara e aberta em toda a rede, com lealdade, a Unimark está diariamente empenhada em servir os seus associados e proporcionar-lhes negócios “win win” com os fornecedores. E isso tem-se refletido nos resultados, com 2022 a prolongar a trajetória de crescimento. Até agosto, foram dois dígitos, muito embora com algum impacto da inflação. “Estamos, e estaremos, sempre focados na rentabilidade e competitividade dos nossos associados, em ser um parceiro estratégico da indústria, em aumentar a quota de mercado e em dinamizar o comércio independente. Como tal, para os próximos anos, iremos focar-nos em quatro pilares estratégicos: na competitividade comercial, no serviço, na digitalização e na marca própria. Queremos continuar a agilizar as negociações, a nível comercial, respondendo com rapidez e eficiência ao desenvolvimento do mercado. Queremos apresentar

propostas de maior valor acrescentado. Estamos na central para servir os nossos associados”, destacou Carla Esteves. Faz parte dos objetivos da Unimark aprofundar cada vez mais o serviço já prestado e, nesse âmbito, irá também reforçar o investimento em formação, aspeto fundamental na promoção da melhoria contínua da experiência no local de compra. Outro ponto chave é a digitalização, à qual a central se está a adaptar, procurando inovar para responder às necessidades atuais e, assim, aumentar os benefícios para o cliente, para o retalhista e para os associados. “O comércio eletrónico é um desafio que, em conjunto, temos de abraçar. Estamos a desenvolver um sistema informático mais completo, com vantagens e ganhos de competitividade. O futuro aponta para um misto de canais, com vista à otimização do negócio. Com a evolução do comércio digital, a loja física vai ter de se reajustar. Finalmente, a aposta na marca própria, no seguimento da assunção da gestão da marca UP em fevereiro. O mercado aponta cada vez mais para uma alteração no consumo e os associados têm de ter uma marca própria que responda a essas mesmas necessidades”, concluiu.

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"ESTAREMOS SEMPRE FOCADOS NA RENTABILIDADE DOS NOSSOS ASSOCIADOS, EM SER UM PARCEIRO ESTRATÉGICO DA INDÚSTRIA, EM AUMENTAR A QUOTA DE MERCADO E EM DINAMIZAR O COMÉRCIO INDEPENDENTE"

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Entrevista

"NASCEMOS NO COMÉRCIO DE PROXIMIDADE E SERVIMOS O COMÉRCIO DE PROXIMIDADE"

Carla Esteves, diretora executiva da Unimark, aborda os 25 anos da central que promove e defende os interesses do comércio de proximidade, em Portugal. Passado, presente e, sobretudo, futuro abordados pela gestora que aponta aos desafios vindouros com "expectativa e ambição".

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TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS SARA MATOS

Aqui é Fresco - O que significa para a direção da Unimark celebrar o seu 25.º aniversário? Sobretudo, quando o contexto social e macroeconómico se agudiza e traz consigo alguns desafios ao comércio de proximidade...

Carla Esteves - Assinalámos, recentemente, e com muito orgulho, o nosso 25.º aniversário. São duas décadas e meia a promover os interesses do comércio independente em Portugal, um marco que não poderíamos deixar de assinalar com todos os nossos associados e assim que nos foi possível, devido a motivos de força maior e do domínio público.

Afinal, muito mudou desde o longínquo ano de 1996, quando esta cooperativa, constituída por grossistas e retalhistas de produtos de grande consumo foi fundada. Desde então, temos vindo a promover melhorias nas condições de aquisição aos fornecedores e de venda aos seus clientes. Através da partilha da informação negocial e da integração das suas encomendas e ações promocionais, as empresas associadas da Unimark pretendem combater as desigualdades de condições de com-

pra existentes no mercado, fruto do grande poder aquisitivo e de pressão negocial das grandes cadeias. A troca de conhecimentos e experiências diversas de cada um é também uma das grandes mais-valias oferecidas pela Unimark aos seus associados. O contexto atualmente vivido, do ponto de vista socioeconómico, não é assim tão distinto perante outros já vivenciados e ultrapassados, ao longo destes 25 anos de existência. Obviamente que poucos hoje se recordarão do que foi assistir um conflito armado no espaço europeu. Uma variável incontornável, de desfecho desconhecido, não só para a Unimark, como para todo mercado grossista e alimentar em Portugal.

AEF - As centrais de serviços ainda fazem sentido no presente contexto do universo retalhista e grossista nacional? Ou são representativas de um contexto económico muito específico e, por isso mesmo, irrepetível?

CE - Todos os contextos são irrepetíveis, na medida em que o tempo evolui num eixo imparável, trazendo

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"AS EMPRESAS ASSOCIADAS NA UNIMARK PRETENDEM COMBATER AS DESIGUALDADES DE CONDIÇÕES DE COMPRA EXISTENTES NO MERCADO, FRUTO DO GRANDE PODER AQUISITIVO E DE PRESSÃO NEGOCIAL DAS GRANDES CADEIAS"

consigo circunstâncias irrepetíveis em diversos aspetos. 25 anos de mercado demonstram força e pertinência, isso é incontornável. Já a recente pandemia de Covid-19 apenas veio demonstrar a convicção, que sempre tivemos, de que o comércio de proximidade ocupa um papel muito significativo em termos socioeconómicos no nosso país. Pela cobertura geográfica que os associados da Unimark asseguram, sabemos e conhecemos a importância e a necessidade de servir o “país real”, mais ou menos distante dos grandes centros urbanos, e onde o comércio de proximidade independente demonstra toda a sua pertinência e relevância. Nascemos com a missão de ajudar a mitigar as diferenças nas condições de compra existentes no mercado, num determinado contexto. A força que o comércio independente hoje apresenta demonstra toda a pertinência dessa mesma visão e respetiva decisão.

AEF - O que diferencia a Unimark de outros operadores análogos existentes no mercado?

CE - A união de todos os intervenientes teve, e continua a ter, como principal objetivo proporcionar maior poder de compra, com a consequente melhoria nos preços praticados e condições de

pagamento. Não conhecemos muitas estruturas com raízes semelhantes às nossas e que tenham conseguida superar a erosão do tempo. Contudo, o nosso papel não se esgota aqui. De forma articulada, dinamizamos o retalho independente de proximidade, integrando, neste momento, duas cadeias retalhistas e 17 empresas grossistas, com um total de 39 cash&carry e com mais de 1.400 supermercados e minimercados próprios ou associados.

Em 2005, atentos às necessidades de todos os nossos associados e operadores, lançámos a nossa marca própria, a marca UP, contando, à data de hoje, com um sortido composto por mais de 600 referências.

A escalada galopante da inflação, nos últimos meses, e a consequente perda do poder de compra dos consumidores são dois dos maiores desafios que o sector retalhista enfrenta. Por isso mesmo, queremos apostar, ainda mais, na promoção de sinergias com outros parceiros para reforçar a competitividade, bem como marcar a diferença, apostando fortemente na sustentabilidade e digitalização. Estes são somente alguns dos pontos que nos distinguem.

AEF - Pode-se falar em 25 anos de conquistas? A Unimark já atingiu o seu pleno potencial? Já cumpriu todos os objetivos para os quais foi criada?

CE - Há sempre novas metas para atingir, quando se trabalha para promover equilíbrios e tornar uma determinada área económica mais competitiva. A Unimark é fruto de uma ou mais necessidades comuns, sentidas pelos seus associados. Não seria difícil prever que o resultado desta convergência de interesses fosse a total harmonia, no que diz respeito às ações que são levadas a cabo. Mas, por outro lado, é extremamente gratificante sair de qualquer encontro formal entre as diversas partes que constituem a Unimark e concluir que, embora aparentemente os interesses sejam divergentes, a conclusão dos trabalhos termina sempre mais rica em união, vetores de alinhamento e interesses convergentes.

A nossa estratégia passa por apresentar soluções ao nível do marketing, da comunicação interna e externa e de preço equilibrado de mercado, junto de todos os associados. Nascemos no comércio de proximidade e servimos o comércio de proximidade.

AEF - Resiliência é uma boa palavra para definir o comércio de proximidade independente e o seu tecido empresarial, em Portugal?

CE - Se dúvidas houvesse, e foram muitas e diversas as vozes que, ao longo dos tempos, nos condenaram irremediavelmente ao fracasso, os tempos mais recentes tiveram o condão de demonstrar toda a relevância e pertinência do canal que servimos. As mudanças nos hábitos de consumo são evidentes e a noção de comunidade nunca esteve tão enraizada, no nosso quotidiano, como hoje. Ao comprar no comércio de proximidade, estamos a ajudar a consolidar postos de trabalho, a promover a sustentabilidade a nível social, económico e financeiro. Não podemos, por outro lado, deixar de enaltecer todo o trabalho desenvolvido pelos nossos associados, assim como pelos nossos retalhistas, durante o período de pandemia, numa clara demonstração de pertinência e relevância deste canal de comercializa-

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ção, ao continuar de portas abertas no decorrer de um período onde o medo, a insegurança e o desconhecimento a todos assaltaram. O comércio de proximidade serviu as necessidades das mais diversas comunidades locais, de norte a sul do país, quando mais foi necessário. Uma vez mais, o comércio de proximidade demonstrou toda a fibra e têmpera de que é feito.

AEF - Há hoje uma nova franja de empresários, com outro tipo de formação e preparação, a entrar de forma progressiva nesta área de negócio. Na vossa perspetiva, a que se deve este “fenómeno”? O empreendedorismo encontra bom acolhimento no comércio de proximidade? Há um novo “fôlego” para esta área de negócio, à medida que o modo como se vive, trabalha e consome também se encontra a mudar?

CE - Qualquer pessoa que queira ter a iniciativa de criar e conduzir o seu próprio negócio é de salutar, seja em que área for. O empreendedorismo é uma noção que tem vindo a ganhar proje -

ção, ao longo dos últimos tempos, mas, na Unimark, desde há 25 anos que promovemos essa mesma criação de emprego, do apoio ao negócio individual, devidamente suportada pela nossa rede grossista que assegura uma extensa cobertura geográfica, a nível de Portugal Continental e ilhas. As oportunidades são inúmeras nesta área de negócio e são diversos os exemplos de empresários com mais formação face a um passado recente, provenientes de distintos estratos sociais e de faixas etárias que encontram no comércio de proximidade uma alternativa sólida e de crescimento futuro. É com natural regozijo que assistimos ao interesse pela continuidade dos negócios que, em muitos casos, vêm dos pais ou de outros familiares. Ou, noutros casos, que nascem do interesse genuíno em criar um negócio próprio neste canal de comercialização.

AEF - O comércio independente está circunscrito às zonas rurais? Ou tem cabimento também nas grandes cidades?

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do por outros operadores existentes no mercado pelo comércio de proximidade demonstra que o mesmo tem repercussão a nível nacional, não se encontrando circunscrito às zonais rurais, como introduz. O sector alimentar destaca-se de todos os outros exatamente pela sua capacidade de abrangência em relação ao tipo de cliente que podemos ambicionar cativar. Muito embora, como noutros sectores, possamos distinguir segmentos de mercado, todos os clientes procuram exatamente o mesmo: bons produtos ao melhor preço.

Até porque a ideia antiga de que nas mercearias e minimercados da nossa rua não existe preço competitivo está a ser totalmente desconstruída. Ter proximidade e gerar confiança com o

consumidor é o nosso foco e proposta de valor, fazendo valer um preço bastante equilibrado no mercado.

AEF - A marca própria é pertinente e encontra o seu público-alvo num negócio tão específico como o do comércio de proximidade? A marca UP é uma âncora da atividade comercial?

CE – Acreditamos ser a solução certa para quem procura desenvolver o seu negócio na área do retalho, daí o crescimento que a nossa rede própria de retalho tem vindo a consolidar desde a sua criação. Assentes em valores sólidos e com foco no desenvolvimento da economia local, registamos mais de uma década de crescimento sustentado, responsável por uma abrangência

cada vez mais significativa a nível nacional, graças ao empenho e dedicação de todos aqueles que fazem parte da maior rede de comércio independente existente em Portugal.

A nossa marca própria UP assenta na diferenciação e na inovação. Estas características são as principais mais valias da marca e, fazendo parte da nossa estratégia de afirmação, queremos desenvolver e reforçar a qualidade do sortido, conveniência e preço.

Acompanhamos com a nossa marca própria UP as tendências do mercado, não fomos propulsores das mesmas, mas temos consciência de que a sua não disponibilização, em determinados universos de produto, seria uma perda de competitividade face a outros operadores de mercado.

AEF - Como se equilibra o papel das MDD e das marcas de fabricante neste canal? Afinal, são as marcas de fabricante que trazem clientes às lojas e são presença assídua nos folhetos...

CE – O folheto de qualquer operador grossista ou retalhista vive da consonância do melhor dos dois mundos. Uma das grandes mais-valias do universo Unimark é a relação privilegiada com os fornecedores-parceiros, que tornam a nossa atividade comercial possível e de progressivo crescimento. É essa confiança depositada na nossa estrutura que nos tem permitido levar o que de melhor da indústria alimentar e não alimentar pode disponibilizar aos muitos milhares de consumidores que preferem comprar nas nossas lojas de retalho, que, por sua vez, são abastecidas pelos nossos associados grossistas.

Na base de qualquer relação sólida encontra-se a transparência e o diálogo. Atributos que fazem parte da nossa atividade comercial desde a nossa fundação, em 1996, e que continuam e continuarão a guiar o nosso compromisso com todos os nossos “stakeholders”.

AEF - A digitalização é uma oportunidade ou um desafio para este canal de negócio? O que é que a Unimark está a fazer para potenciar a digitalização do negócio dos seus associados e aderentes?

CE - Promovemos a inovação e fomen-

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tamos a atualização constante das nossas ferramentas e conhecimentos. Muito embora o facto de sermos muitos nos favoreça em muitos aspetos, a nossa missão é também preparar todos os pontos de venda para mais este importante passo, pois a curva crescente das vendas online já é uma realidade também no sector alimentar e terá, seguramente, um peso ainda mais significativo num futuro não muito distante.

Razão pela qual temos de estar atentos à realidade circundante, sem perder os valores que nos tão bem distinguem e diferenciam. Abraçamos a evolução com naturalidade, pelo que temos atualmente ao dispor de todos os associados formação adequada, assim como disponibilizamos um contacto permanente para satisfação de dúvidas relacionadas com o e-commerce, bem como para dar o apoio necessário ao desenvolvimento deste atual canal de vendas.

Gostaríamos de, numa primeira fase, sensibilizar toda a rede de lojas e de associados em relação à realidade que já se vive no online e da evolução favorável desta forma de comércio.

A recolha de imagens das inúmeras referências que disponibilizamos ao consumidor final é, por sua vez, um desafio já praticamente ultrapassado. Para além disso, a atualização do software das lojas e dos cash&carry associados também já contempla a inclusão de bases de dados eficazes, no sentido de respeitarem as normas impostas pelo Regime Geral de Proteção de Dados, mas também de potenciarem a comunicação com o consumidor final.

Resumindo, acreditamos que o mais difícil está ultrapassado. Segue-se a etapa de sensibilizar a classe de empresários do sector em relação à importância deste canal de vendas, a atualização dos softwares adequados e que contemplem a medição dos KPIs (Key Performance Indicators) mais adequados para podermos tomar as decisões de marketing mais acertadas. E, com a ajuda dos nossos fornecedores, a compilação das imagens de todas as referências que comercializamos.

Acreditamos estar, em muito pouco tempo, com uma elevada percentagem de lojas a disponibilizar vendas online.

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AF_SP MGSF Serras Portugal_210x149_2022.pdf 1 14/09/2022 17:09
"NA BASE DE QUALQUER RELAÇÃO SÓLIDA ENCONTRA-SE A TRANSPARÊNCIA E O DIÁLOGO. ATRIBUTOS QUE FAZEM PARTE DA NOSSA ATIVIDADE COMERCIAL DESDE A NOSSA FUNDAÇÃO, EM 1996"

AEF - Quais serão as principais apostas para o futuro da Unimark?

CE - Apontamos ao futuro reafirmando-nos como a grande central grossista, a nível nacional, que dinamiza o desenvolvimento e a consolidação dos retalhistas de proximidade de pequena e média dimensão. Para tal, apostamos na promoção contínua do espírito de cooperação, tendo em vista atingir objetivos comuns.

A nossa estratégia futura assenta em quatro pilares: competitividade comercial, serviço, digitalização e marca própria. A nível da competitividade comercial, o objetivo é continuar a agilizar a negociação comercial, responder com rapidez e eficiência aos desenvolvimentos de um mercado altamente competitivo, assim como reforçar a atividade comercial e a dinâmica promocional, além de dinamizar a qualidade e eficiência logísticas, sempre com o foco de responder a todas as necessidades dos nossos associados.

A nível do serviço, queremos aprofundar o serviço prestado aos nossos clientes e reforçar o investimento em formação, além de promover a melhoria contínua da experiência de compra em loja e apostar em novas tecnologias, tendo como objetivo o aumento de benefícios para o cliente, retalhista e consumidor final.

Já a digitalização apresenta-se como um dos mais concretos e significativos desafios do futuro deste canal de comercialização. A pandemia, com os muitos confinamentos e diversas restrições, originou uma maior procura pelo comércio de proximidade, exponenciando, igualmente, o crescimento do canal digital, pelo que é nossa prio -

ridade investir neste canal, apostando em formação e em sistemas informáticos comuns com os grossistas associados, sem esquecer a implementação de programas de redução de preços e custos, de forma a aumentar benefícios para o cliente, retalhista ou consumidor final.

Acreditamos, no entanto, num futuro composto por um misto de canais, pois as inúmeras vantagens associadas ao comércio eletrónico não significam, necessariamente, que a loja física vá desaparecer. Vamos, sim, ter de nos adaptar e desenvolver novos formatos. Confiamos no que vemos e podemos tocar, é condição essencial da natureza humana.

Por último, mas não menos importante, a nossa marca própria UP apresenta-se como um dos nossos trunfos de comercialização. Temos como objetivo aumentar a confiança dos nossos clientes no retalho de proximidade e no canal Horeca, além de alargar a gama e desenvolver produtos que sejam reconhecidos pelo consumidor, com foco em quatro vetores: qualidade, variedade, conveniência e preço. Em suma, abraçamos os desafios futuros com expectativa e ambição.

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SIGNIFICA NECESSARIAMENTE O FIM
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POR UM MISTO DE CANAIS, POIS O
NÃO
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É na tranquilidade de Campo de Besteiros que se localiza o estabelecimento Reguengo 2, um espaço privilegiado de comércio de proximidade desta freguesia localizada no concelho de Tondela e que serve uma franja alargada de clientes.

Gerido por Helena Arêde, o Reguengo 2 tem dado continuidade à tradição do Supermercado Reguengo em servir bem a população local, indo ao encontro das exigências e necessidades de todos os que preferem fazer compras nesta localidade.

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TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS SARA MATOS

Éna calma de Campo de Besteiros, no n.º 707 da Rua do Areal, que se localiza o supermercado Reguengo 2. Uma referência do comércio de proximidade nesta localidade do município de Tondela e que se dá a conhecer a todos os que a visitam e preferem como uma loja de Nível II. Esta loja de 380 metros quadrados, gerida por Helena Arêde, disponibiliza mais de 2.600 referências de produtos que servem as necessidades dos muitos que se habituaram a fazer as compras para o seu dia a dia no Reguengo 2.

Integrada na rede Aqui é Fresco (AEF) desde 2017, tem vindo a fazer o seu caminho e a fidelizar à rede e ao Reguengo 2 um conjunto diversificado de clientes, de diferentes idades, que encontram nesta loja um atendimento dedicado, rostos conhecidos, uma oferta alargada e produtos de qualidade ao melhor preço. “A mudança para o AEF foi positiva, em diversos aspetos. A base de qualquer negócio é a rentabilidade e, nesse sentido, a decisão foi acertada e tem vindo a verificar-se com o passar do tempo”, introduz Helena

Arêde, gerente do Reguengo 2. O que não quer dizer, necessariamente, que a mudança de outra insígnia para o AEF tenha sido um processo linear, uma vez que havia muitos clientes que estavam habituados ao sortido e à proposta de valor da rede a que pertencia, então. “A mudança para uma nova rede levou a que algumas pessoas deixassem de vir e optassem por deixar de comprar na nossa loja, outras que continuaram e até outras que vieram de novo e aqui continuaram a fazer as suas compras. É como em tudo na vida”, reforça a responsável. Hábitos que se foram mantendo com o tempo, com o facto de Helena Arêde ser de Campo de Besteiros ajudar a fidelizar a clientela. Afinal, a confiança é uma condição essencial ao negócio e nada como comprar a quem se confia e conhece.

E se a integração na rede decorreu de forma natural, não obstante toda a curva de aprendizagem que qualquer mudança no negócio acarreta, já a maior autonomia e independência na gestão do negócio são “dos maiores atributos em pertencer ao AEF. Gosta-

A INTEGRAÇÃO NA REDE AQUI É FRESCO DECORREU DE FORMA NATURAL, SENDO A AUTONOMIA NA GESTÃO DO NEGÓCIO UM DOS ATRIBUTOS

MAIS VALORIZADOS

mos de conduzir o nosso negócio, conhecemos os nossos clientes, estamos aqui para os servir e somos nós que sabemos do nosso negócio”, detalha.

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Autonomia de gestão a que se junta o apoio da central, assim como os folhetos promocionais regulares e que ajudam a fidelizar os clientes, não havendo quem fique indiferente à possibilidade de fazer um bom negócio. “A oferta de marca própria da rede ajuda a suprir muitas necessidades. E, como não cabe tudo na loja, apesar de já termos muita coisa, por vezes, lá falta uma coisa ou outra que nos pedem. Quando assim é, lá fazemos uma encomenda adicional e procuramos essa solução”, explica Helena Arêde.

Conhecimento do seu leque de clientes que permite disponibilizar, hoje, uma oferta vasta e diversificada e, sobretudo, perfeitamente ajustada aos

gostos e preferências dos seus fregueses, que adotaram a marca própria UP nos seus hábitos de consumo. “Hoje, é mais fácil gerir os stocks, sem dúvida. Já temos um maior conhecimento do que os clientes procuram, formatos, preferências e gostos, pelo que soubemos com o tempo conhecer a nossa clientela e podemos fazer um balanço positivo da integração na rede AEF. A abertura para trabalhar com a marca de indústria também ajudou, pelo que, desde sempre, procurámos ter disponível uma marca própria e uma marca líder, que ajudam a dinamizar os folhetos e a trazer clientes até à nossa marca”, reforça a gerente.

Fazer compras no Reguengo 2 é possível sempre de segunda-fei-

ra a sábado, das 9 às 20 horas, com este estabelecimento a disponibilizar todos os artigos necessários para o dia a dia, reforçado por um serviço de talho que tem “trabalhado bem” e que se apresenta como um complemento importante para a loja, sendo bastante solicitado e apreciado.

Com uma localização privilegiada e sob uma marca relevante, a juntar a um sortido alargado e ao conhecimento da sua clientela, com o apoio do associado Marabuto, o Reguengo 2 continua a afirmar-se como uma referência do comércio de proximidade em Campo de Besteiros. Fazendo prevalecer a pertinência e qualidade da sua oferta, para que não falte nada no aos habitantes desta localidade beirã.

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Rua do Areal, N.º 707 3465-096 Campo de Besteiros ONDE FICA

Mercearia de Carregueiros CARREGUEIROS COM OUTRA VIDA

Carregueiros é a mais pequena freguesia do município de Tomar, mas possui um enorme potencial turístico. Conhecida pela sua Festa do Espírito Santo, sem esquecer o imponente Aqueduto dos Pegões que, noutros tempos, abastecia de água o Convento de Cristo, tem desde agosto deste ano um novo membro da família Aqui é Fresco, com a Mercearia de Carregueiros a servir os clientes desta freguesia e não só.

Com uma localização privilegiada à beira da estrada, visível para todos os que passam diariamente nesta via que serve diversas freguesias em redor, a Mercearia de Carregueiros abriu portas em agosto último pela mão de Fidelino Miguel Freitas, empresário de 40 anos, natural de Ferreira do Zêzere.

Ao longo do seu percurso profissional, já esteve ligado a várias áreas de negócio, entre as quais o agricentro,

TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS SARA MATOS

tendo, mais tarde, abraçado o ramo do comércio de proximidade, onde se tem mantido até aos dias de hoje. Com experiência acumulada neste sector de atividade, reconheceu uma boa oportunidade em abrir a Mercearia de Carregueiros, nesta mesma freguesia pertencente ao concelho de Tomar e que se dá a conhecer a todo o Portugal pela sua Festa do Espírito Santo, em honra do Divino Espírito Santo (a iniciativa que melhor descreve esta freguesia, sendo semelhante à Festa dos Tabuleiros), e pelo admirável Aqueduto dos Pegões, que merece uma visita. “Sou daqui de perto. Esta zona estava desfavorecida de uma mercearia, num raio alargado de quilómetros. Percebi que era um bom ponto de passagem e acabei por abrir esta loja. Estamos desde agosto deste ano de portas abertas”, introduz Fidelino Miguel Freitas, proprietário da Mercearia de Carregueiros. Na base da escolha em ingressar nas fileiras da família Aqui é Fresco estiveram fatores tão distintos como a convicção de uma “boa parceria”, a que se juntam aquelas que são al-

gumas das mais-valias reconhecidas transversalmente à rede e que passam pela “imagem de loja apelativa e próxima”, assim como uma oferta diversificada consolidada quer pelas marcas de indústria parceiras, quer pela marca própria UP. “As pessoas têm aderido à loja e têm gostado dos produtos UP. Levam e tornam a levar os produtos da nossa marca própria. Ainda estamos a afinar o sortido, tam-

bém nesse âmbito, mas a primeira impressão tem sido muito boa” Mas, em concreto, qual foi o aspeto mais decisivo para que a rede Aqui é Fresco conseguisse abrir mais uma loja? “A rapidez da central de serviços responsável pelo Aqui é Fresco. Em apenas duas horas, tive uma resposta e respetivo contacto para ser visitado e, em poucos dias, tive a resposta positiva para a abertura da loja”, recorda

PUB

COM

o proprietário da Mercearia de Carregueiros.

Com cerca de 200 metros quadrados de área de venda, o mais recente estabelecimento comercial de Carregueiros tem vindo a fazer o seu caminho para se tornar numa referência do comércio da região, fazendo valer o seu “gosto próprio por negociar e atender o público” para disponibilizar a quem o visita “um pouco de tudo” e onde dá continuidade à experiência adquirida no passado com outras lojas.

Um novo desafio na vida de Fidelino Miguel Freitas que, aos 40 anos, abre uma nova loja, integrada na rede Aqui é Fresco e que tem recebido diversos

elogios de quem o visita e começa a fidelizar-se. “Estou a afinar ainda o sortido e a ver os produtos que fazem vir os clientes diariamente à loja. É um facto que mercearias nas redondezas só existem perto de Ourém, pelo que nos encontramos numa zona de passagem para outras freguesias e temos beneficiado desta frente de loja muito visível”. Mas isso não chega, seguramente, para conquistar as preferências do exigente cliente moderno. Com uma boa experiência de compra, uma loja ampla e de pé alto, um sortido vasto e adequado às exigências da sua clientela e com o apoio do associado Soprei, a Mercearia de Carregueiros vai mais além do que um espaço com uma localização privilegiada. “O cliente, quando vem cá a primeira vez, fica admirado com a dimensão da loja. Mas, não só. Fica surpreendido, sobretudo, com o facto de termos tantos artigos disponíveis e, acima de tudo, com os preços praticados. Inclusive, até comenta que já não compensa ir à cidade fazer as compras. E reconhece que temos de tudo um pouco, ainda que falte afinar alguns detalhes e colocar em prática alguns aspetos que temos definidos, como, por exemplo, os enchidos e a carne refrigerada”, conclui Fidelino Miguel Freitas.

Com um horário alargado de segunda-feira a sábado, das 9 às 13 horas e das 15 horas às 19h30, e ao domingo, das 9h30 às 13 horas, a Mercearia de Carregueiros faz valer uma localização privilegiada e a competitividade da oferta para trazer uma nova vida a Carregueiros. Já partilhámos o que pode ver nesta freguesia de Tomar e, agora, também sabe onde comprar. Para uma visita curta e não só.

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CERCA DE 200 METROS QUADRADOS DE ÁREA DE VENDA, O MAIS RECENTE ESTABELECIMENTO COMERCIAL DE CARREGUEIROS TEM VINDO A FAZER O SEU CAMINHO PARA SE TORNAR NUMA REFERÊNCIA DO COMÉRCIO DA REGIÃO
Rua de Tomar, N.º 66, R/C Esquerdo 2305-204 Carregueiros Tomar ONDE FICA

Fundada em Barcelona em 1987, a Europastry comemora este ano, 25 anos desde o início da sua actividade em Portugal. Hoje conta com uma posição de liderança no mercado ibérico que se alicerça no facto de ser uma das empresas mais inovadoras no sector da panificação e pastelaria ultracongelada, numa estratégia que combina a tradição dos mestres artesãos com a mais alta tecnologia.

No ano em que a empresa comemora duas décadas e meia no mercado Luso, Filipe Canário, Director Comercial e de Marketing da Europastry Portugal, afirma que “2022 tem-se revelado um ano muito positivo em termos de resultados do grupo no mercado nacional, um desempenho que se prende essencialmente, com a capacidade da empresa em entender os novos hábitos de consumo e a rapidez em apresentar soluções que respondam, de forma eficaz, à evolução do mercado. A nossa ambição é continuar a fazer mais e melhor a cada dia e continuar a ter um papel relevante na dinamização do mercado, apresentando novas soluções, conceitos e tendências, tendo sempre o firme compromisso de oferecer uma qualidade máxima. Honramos muito o caminho que nos trouxe até aqui, mas fruto do nosso espírito inconformado, curioso e destemido continuamos sempre a olhar

Europastry celebra 25 anos em Portugal, a inovar e a partilhar a paixão pelo pão e pastelaria.

para o futuro e a sonhar com novas formas de transformar o sector da panificação tal como o conhecemos. Continuamos a sentir o mesmo entusiasmo e paixão sempre que lançamos um novo conceito ou produto improvável para o mercado.”, revela Filipe Canário.

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Filipe Canário Baker and Sales & Marketing Director da Europastry Portugal

Com investimentos contínuos em tecnologia e I+D para aprimorar cada vez mais os seus produtos, a estratégia da Europastry para 2023 continuará a ter como eixo principal de actuação a INOVAÇÃO.

Todos os anos a Europastry lança para o mercado 3 grandes Campanhas de Inovação, onde são colocados no mercado + de 400 novos produtos.

Este ano, só em Portugal, já foram lançadas mais de 130 novas SKU ajustadas ao mercado português mas que também já estão a conquistar o mercado internacional. De destacar evoluções na gama de produtos brioche, com o alargamento da gama de croissants e Caracol de Canela, assim como da gama de Pastel de Nata, como o lançamento do novo Pastel de Nata com Creme de Café. Na pastelaria premium de destacar o lançamento de novos BRETZEL® (marca registada propriedade da Europastry) com ligação à portugalidade, com os

recheios de Maçã de Alcobaça, de Pera Rocha e o recente Bretzel de Cacau e Ginja, com Licor Ginja de Óbidos incorporado ou ainda na gama de salgados, o Folhado com Carne de Bovino Nacional.

A Europastry está já a trabalhar nos novos desenvolvimentos para a Campanha de Inovação de Janeiro de 2023 e está ansiosa por apresentar os novos produtos e conceitos ao consumidor e perceber a receptividade do mercado.

“Este ritmo alucinante de lançamentos demostra não só a capacidade de inovação da Europastry, mas também a preocupação em apoiar a produção nacional. Por outro lado, perceber a disponibilidade do consumidor português em receber estas novidades e experimentar novos sabores, formatos e conceitos.” afirma Filipe Canário.

No segmento do pão, a Europastry está também a caminhar no sentido de reforçar o seu posicionamento em Portugal. A companhia aventurou-se recentemente no conceito do pão rústico embalado e fatiado com o lançamento de uma gama de Hogazas com a marca MAESTRA e não poderia estar mais orgulhosa pelos resultados.

Intitulado de pão de verdade, o pão MAESTRA, é um pão rústico, formado à mão e cozido em forno de laje de pedra, 100% natural, sem conservantes artificiais e com uma durabilidade secundária até 7 dias.

Com massa mãe de elaboração própria e com um processo de elaboração que conta com 72 horas de fermentação e um rigoroso controlo de humidade, temperatura e acidez, este ingrediente, assume um papel muito além do que um simples ingrediente, mas sim o de um potente conservador natural e um formidável potenciador de textura e sabor único do pão.

A Europastry investiu também numa nova linha de pães que categoriza de Cristallino, um pão premium, altamente hidratado, muito alveolado e com uma côdea muito fina, que já está presente em várias hamburguerias do país e também com posições na grande distribuição.

Uma particularidade da Europastry, é o facto da empresa ter uma cultura multilocal, em que cada região/país, pode desenvolver a sua própria inovação, contribuindo para que o grupo acabe por ser o mais dinâmico em termos de inovação em padaria e pastelaria.

Hoje, Portugal é reconhecido como pioneiro em vários produtos, nomeadamente com o Bretzel e o Pastel de Nata. A categoria Brioche também tem evoluído nos últimos 3 anos, com a unidade da Trofa a criar várias soluções para o mercado. A Europastry Portugal tem muito orgulho em ver os produtos made in Carregado e Trofa viajarem além-fronteiras e demostrarem a qualidade dos produtos produzidos no nosso país.

Outro factor diferenciador da Europastry, é a capacidade da companhia em desenvolver produtos tailor-made (feitos à medida) para clientes. “Esta valência tem, de facto, evoluído e notamos que, cada vez mais, também os nossos clientes querem um sortido ajustado, que vá ao encontro das necessidades dos seus clientes. Gostamos de ser desafiados, a Inovação faz parte do nosso ADN e é isso que nos apaixona e nos motiva, faz com que o verdadeiro espírito da companhia “WE ARE BAKERS” faça cada vez mais sentido.” acrescenta ainda Filipe Canário.

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JAA Market EM VILA FRANCA DAS NAVES, O SEU SUPERMERCADO

Com uma outra vida deixada para trás, Alfredo Águas decidiu entrar no atrativo comércio de proximidade. E é em Vila Franca das Naves, perto da sua Guarda natal, que o JAA Market abriu portas, há um ano, tendo integrado, desde a primeira hora, a família Aqui é Fresco. Com uma clientela fidelizada, este estabelecimento de referência no comércio de proximidade desta vila beirã faz valer os seus diversos predicados para manter o negócio a fluir.

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BRUNO FARIAS | FOTOS SARA MATOS
TEXTO

Alfredo Águas é o nome que conduz os destinos do JAA Market, loja de referência do comércio de proximidade de Vila Franca das Naves e que se encontra integrada na rede Aqui é Fresco. Nascido e criado perto desta mesma localidade beirã, nomeadamente, na capital de distrito, Guarda, deixou para trás uma outra profissão e respetiva área de negócio, para abraçar uma experiência no comércio de proximidade. “Toda a gente nos conhece aqui, o que é uma vantagem. Claro está que a loja tem os seus argumentos de venda, mas o facto de toda a gente nos conhecer não deixa de ser uma vantagem”, introduz o empresário de 46 anos de idade.

De portas abertas desde setembro de 2021, uma decisão que resultou de “algum estudo, muitas visitas a feiras de franchising e similares” e que terminou com a escolha do Aqui é Fresco para parceiro de negócio. “Na altura, vimos várias possibilidades, concluímos que o que nos era apresentado era um negócio viável e decidimos abrir esta loja”, reforça Alfredo Águas.

Um ano volvido, o empresário faz um balanço positivo da integração da família Aqui é Fresco, com esta loja de 200 metros quadrados de área de venda a ser uma referência no comércio de proximidade desta localidade, ao disponibilizar o que mais falta faz num lar, fazendo prevalecer os bons preços, a qualidade da marca própria e a possibilidade de estacionamento em redor como fatores de atração de uma clientela que se foi fidelizando ao longo dos tempos.

Na base da mudança para o Aqui é Fresco, o empresário encontra como aspetos decisivos o facto de não se tratar de um modelo de negócio assente no franchising puro, assim como a possibilidade de poder conduzir o seu negócio, desde a escolha dos produtos à marcação final de preços. “O Aqui é Fresco é uma insígnia que tem tudo. Tem uma boa marca própria, com qualidade e diversidade, tem uma boa oferta em termos de portfólio de fornecedores da indústria e é uma marca com força e notoriedade, aspetos que foram decisivos para a decisão de integrar a rede. Numa fase inicial,

estive para assinar contrato com outra insígnia, mas em nada se compara com o Aqui é Fresco. A autonomia em termos de gestão é, igualmente, muito apreciada, seja a nível da marcação de

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PARA ASSINAR CONTRATO COM OUTRA INSÍGNIA, MAS EM NADA SE COMPARA COM O AQUI É FRESCO. A CADEIA É MUITO COMPETITIVA, EM TERMOS DE PREÇOS"
"ESTIVE

preços ou definição do sortido. A cadeia é muito competitiva, a nível dos preços, e fazemos o folheto, o que sempre ajuda a movimentar o negócio”, acrescenta Alfredo Águas. Um negócio em contínua construção, com a abertura de portas em Vila Franca das Naves a registar agora o seu primeiro aniversário, o que leva este empresário a avaliar o primeiro ano de portas

abertas e integrado na rede Aqui é Fresco desde a primeira hora. “Faço um balanço positivo da mudança para o Aqui é Fresco. Fez agora, a 14 de setembro, um ano que abrimos a nossa loja de Vila Franca das Naves. Estamos a crescer, não obstante os investimentos progressivos na loja. Por exemplo, mudámos agora as vitrines do talho e as iogurteiras, mas também nos trouxe mais-valia, naturalmente. Faz parte do negócio”.

Ainda que não planeie abrir mais lojas num futuro próximo, Alfredo Águas não deixa de considerar que “novas lojas são sempre uma questão de oportunidade, ainda que as mesmas não estejam no plano”. Afinal, a gestão desta “já dá muito que fazer”, tendo resultado de um negócio de opor-

tunidade, devidamente aproveitado para levar, com o apoio do associado A.Monteiro, o que de melhor o Aqui é Fresco tem até esta localidade da bela região beirã. Integrada num “grupo relativamente jovem e que está a fazer o seu caminho”, também a relação com a central ajudou a decidir abraçar o projeto Aqui é Fresco. “Há confiança na central, na transparência da relação estabelecida. Por outro lado, o apoio do cash Armazéns A.Monteiro é de destacar, tem-se revelado um grande parceiro, uma grande aposta”, aponta Alfredo Águas. O que tem permitido fidelizar clientes à loja, que procuram os folhetos veiculados e atentam aos destacáveis nos lineares. Os preços, como já se sabe, são “bons e atrativos e trazem-nos muita clientela. Estamos aqui há já um ano. As pessoas já nos conhecem. E conhecem a nossa qualidade e o que oferecemos, onde o talho e a qualidade da fruta e dos perecíveis se apresentam como os grandes dinamizadores, assim como o café em cápsulas, um verdadeiro 'best-seller' da nossa loja. Também a marca UP e os folhetos ajudam. A oferta alimentar e não alimentar tem muita procura na marca UP e o preço é decisivo para a compra. As pessoas confiam na marca e compram. Os congelados e os iogurtes, por exemplo, vendem bem e, no final, faz um cabaz bom, mas sempre a olhar para o preço. Afinal, comprar em condições é essencial ao negócio”, conclui o empresário.

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Rua do Comércio, N.º 16 6420-708
Vila Franca das Naves ONDE FICA
"ESTAMOS AQUI JÁ HÁ UM ANO. AS PESSOAS JÁ NOS CONHECEM. E CONHECEM A NOSSA QUALIDADE E O QUE OFERECEMOS"

Entrevista

"AS MARCAS TÊM UM PAPEL CENTRAL NO MOMENTO EM QUE VIVEMOS"

Rui Amorim de Sousa, CEO do Grupo Cerealis, aborda os desafios do ano de 2022 e o papel quer das marcas, como as do grupo que lidera, quer do comércio de proximidade, cuja dinamização tem tido um importante contributo do Aqui é Fresco, como "portos seguros" dos consumidores, aportando o conforto e a confiança que permitem mitigar as dificuldades e as incertezas dos tempos atuais.

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TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS SARA MATOS

Aqui é Fresco - Como está a correr o ano de 2022 para o Grupo Cerealis, considerando a atual e difícil conjuntura?

Rui Amorim de Sousa - Tem sido um ano muitíssimo complexo e anormalmente instável. Depois de dois anos difíceis, devido ao efeito da pandemia e às enormes alterações nas cadeias de abastecimento, com especial impacto no segundo semestre de 2021, o corrente ano surpreendeu-nos com uma guerra na Europa, com efeito direto em matérias-primas essenciais e na escalada dos preços da energia. As equipas têm encontrado as soluções para que as cadeias de abastecimento fossem asseguradas.

AEF - O aumento de preços, que teve início no ano passado, com a subida do custo das matérias-primas e os problemas logísticos, agudizado pela guerra, está a ter repercussões na empresa?

RAS - Inevitavelmente. Estas situações de enorme instabilidade têm vindo a criar pressão na gestão da empresa, na procura de alternativas de “sourcing” e, naturalmente, na obrigatorie -

dade de ajustamentos dos preços dos nossos produtos, com impactos no mix de procura por parte dos consumidores.

AEF - Considera que ainda não vimos por completo o impacto desta situação?

RAS - Acreditamos que as cadeias de abastecimento tendem para uma certa normalização, apesar da instabilidade que ainda impera no mundo e, especificamente, na Europa.

AEF - Perspetiva que iremos passar por uma fase de ajuste de consumo? Podemos equacionar um aumento da polarização do consumo entre os produtos de preço de entrada e os pequenos luxos dos consumidores?

RAS - A estratificação social mostra-nos que um quarto dos trabalhadores portugueses recebe o salário mínimo e que, em 2020, segundo dados Pordata, 3,6 milhões de portugueses eram reformados com uma reforma média de 516 euros por mês. Num ano com uma inflação que chega aos dois dígitos, é relativamente fácil admitirmos

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"ACREDITAMOS QUE AS CADEIAS DE ABASTECIMENTO TENDEM PARA UMA CERTA NORMALIZAÇÃO, APESAR DA INSTABILIDADE QUE AINDA IMPERA NO MUNDO E, ESPECIFICAMENTE, NA EUROPA"

um impacto significativo nas escolhas por parte dos consumidores e, nesse sentido, alterações importantes no consumo.

AEF - Preocupa-o a fragilidade das cadeias de abastecimento? Considera que as “esticámos” em demasia e que o caminho passará pela criação de cadeias mais curtas e mais ágeis?

RAS - Os desequilíbrios pagam-se caro. E, no caso das cadeias de abastecimento, são diferentes custos que

estão aqui em causa – escassez e preços mais altos. Mas perante desequilíbrios grandes, naturalmente caminha-se para novos equilíbrios. A questão, aqui, é o tempo que isso demorará.

AEF - Na sua opinião, qual o papel das marcas, e em concreto as do Grupo Cerealis, em momentos como o que vivemos?

RAS - As marcas têm um papel central no momento em que vivemos. Nós temos o privilégio de estar no mercado há mais de 100 anos, com marcas que,

ao longo deste século, construíram um capital de reputação e de confiança com os consumidores que, nestes momentos, ganha um sentido especial.

Isso já aconteceu durante a difícil fase pandémica, em que os consumidores refugiaram-se nas marcas como “porto seguro”.

Mas isso não invalida que o desafio das marcas é enorme e nós, na Cerealis, estamos conscientes disso e, por isso mesmo, estamos focados em aumentar o valor percebido das nossas marcas.

AEF - Como avalia a evolução do comércio de proximidade em Portugal e que papel tem tido o Aqui é Fresco na dinamização deste canal?

RAS - Tal como as marcas de produtos de grande consumo, o comércio de proximidade joga aqui um papel muito relevante no conforto e confiança que aporta.

Para além disso, como importante veículo de promoção das marcas de confiança, o Aqui é Fresco tem tido um contributo importante na diversificação de escolhas que colocam à disposição do consumidor, sendo assim consistente com a vossa promessa e assinatura: “perto e de confiança”.

AEF - Que importância tem para o Grupo Cerealis a parceria com a rede Aqui é Fresco?

RAS - Tem sido muito importante e desafiante. A evolução do Aqui é Fresco, e a exigência que nos coloca, como parceiro, obrigam-nos a ajustar os nossos modelos de desenvolvimento de produtos e de serviço.

Uma parceria que queremos continuar a desenvolver, tendo sempre os nossos comuns consumidores como grandes beneficiários.

AEF - Que estratégia tem a Cerealis, para o ano de 2023, neste canal de comercialização?

RAS - Continuará a ser um canal de distribuição estratégico. 2023 será um ano de renovação para a Cerealis, em vários aspetos inovadores ao nível de produtos e de processos, pelo que acreditamos que, para o sucesso do esforço que vamos fazer, este canal terá um papel decisivo.

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AEF - Em tempos como os atuais, qual o papel da inovação?

RAS - A inovação é o garante da vitalidade de qualquer organização. Na Cerealis, suportamos o nosso crescimento em projetos de inovação, quer seja de processos, quer de produtos e conceitos. Em momentos mais complexos, a inovação ganha ainda mais relevância, sendo, por isso, uma área em que a Cerealis tem vindo a reforçar fortemente os seus investimentos.

AEF - O comércio de proximidade tem sido um palco importante para acolher as vossas inovações?

RAS - Sem dúvida. Um canal muito recetivo e decisivo como veículo de acesso aos nossos consumidores. E estamos confiantes que assim continuará a ser, durante 2023, ano em que vamos ser ainda mais dinâmicos na apresentação de novidades ao mercado.

AEF - De que modo o crescimento alcançado pelo comércio de proximidade, no período da pandemia, pode continuar a ser reforçado e consolidado? É aqui que se joga o papel do sortido?

RAS - A vantagem competitiva deste canal está, na nossa opinião, assente em três pilares. A proximidade física conseguida pelo leque de lojas presentes no mercado. Na confiança e relação que estas lojas têm com os seus consumidores diários. No sortido único que disponibilizam aos consumidores. Neste último pilar, compete-nos, como parceiros fornecedores de marcas fortes, disponibilizar um sortido diversificado e competente. É isso que continuaremos a fazer.

AEF - A que novas tendências de consumo deve o comércio de proximidade estar a atento?

RAS - Eventualmente, por um lado, na resposta ao aumento da procura por produtos nutricionalmente mais equilibrados e saudáveis e, por outro, responder às necessidades específicas de consumidores seniores que têm neste comércio, uma vez mais, um “porto seguro”. Nestes aspetos, a Cerealis poderá ser, uma vez mais, um parceiro que vos poderá ajudar na concretização deste objetivo.

Por último, um enorme desafio para o retalho: o e-commerce.

Completamos a tradição!

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AQUI É FRESCO TEM TIDO UM CONTRIBUTO IMPORTANTE NA DIVERSIFICAÇÃO DE ESCOLHAS QUE COLOCA À DISPOSIÇÃO DO CONSUMIDOR, SENDO ASSIM CONSISTENTE COM A SUA PROMESSA E ASSINATURA"
"O

Publireportagem VINALDA: DE OLHOS POSTOS NA LIDERANÇA DO MERCADO

A mais antiga distribuidora nacional de bebidas alcoólicas quer continuar a crescer para voltar ao número um do ranking. Para isso, a Vinalda aposta no crescimento orgânico, das marcas atuais e de novas que vão entrar para o portefólio. Mas também na exportação e nos canais digitais.

Os seus 75 Anos não inibem a distribuidora de inovar e trabalhar novos canais (como o digital) e produtos ‘fora da caixa’, de pequenos projetos familiares ou de nicho, a par de marcas líderes nacionais, de vinhos e espirituosas.

TRABALHAR EM PARCERIA COM PRODUTORES E CLIENTES

A Vinalda é, cada vez mais, uma empresa focada nos serviços, apostando na consultoria a produtores e a clientes e no canal digital para se aproximar dos consumidores.

“Queremos que o mercado olhe para a Vinalda como um parceiro incontornável e fiável que os pode ajudar a alavancar os seus negócios de forma a atingir os objetivos”, afirma o diretor de Off Trade, Bruno Amaral.

“Depois dos primeiros cinco anos (2015-2019) de ‘turnaround’ e dos dois anos de crise pandémica (2020-2021) – em que a empresa registou uma grande expansão, mais do que triplicando as vendas –, os próximos anos serão de confirmação desta transformação, de consolidação e focagem nos valores: Confiança, Solidez e Inovação”, salienta.

Distinguida com o prémio de Distribuidora do Ano em 2019, pela Revista de Vinhos, a Vinalda enfrentou a pandemia com garra e em 2022, ano em que comemora 75 Anos, espera atingir um volume de negócios de 20 milhões, que compara com 4,8 milhões de vendas em 2015, quando o grupo GLD comprou a distribuidora.

Os trunfos da empresa são a experiência e "knowhow", aliados a um portefólio vasto e eclético – onde a diversidade de regiões, estilos e preços se juntam à capacidade de resposta e de satisfazer o cliente, numa filosofia de One-Stop-Shop.

Desde março, altura em que também lançou a nova logomarca, a distribuidora apostou numa nova estratégia de comunicação, dirigindo-a, pela primeira vez, também aos consumidores, para impulsionar o seu negócio, dos parceiros e dos clientes.

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75 ANOS A SERVIR PARCERIAS

HÁ 75 ANOS A CONSTRUIR MARCAS

Nos anos 90, a Vinalda começa a apostar, cada vez mais, em pequenos produtores de quinta, ajudando-os a construir e lançar as suas marcas no mercado, o que a caracteriza até hoje, ganhando, por isso, o epíteto de ‘construtora de marcas’.

O portefólio atual da distribuidora contém marcas de Espanha e Itália e de quase todas as regiões nacionais, perfis e segmentos, incluindo vinhos, espirituosas, cervejas artesanais, águas minerais e azeites.

Sendo impossível falar aqui das mais de 40 marcas que a empresa distribui, assim destacamos as que mais apostam no retalho alimentar:

• CABRIZ, A MARCA N.º 1 DO DÃO NO MUNDO

Mais do que uma nova assinatura –“Valha-nos Cabriz!” – é uma nova atitude, mais jovem e descomplicada;

• CASA DE SANTAR, UM ÍCONE DO DÃO

Fundada no final do século XVIII, é um dos produtores mais emblemáticos da região, pela sua história, dimensão e fama dos seus vinhos, reconhecidos pela tradição, autenticidade e nobreza;

• QUINTA DA ALORNA, UM VERDADEIRO ‘CHÂTEAU’ DO TEJO

Conta com quase 300 anos de história e produz vinhos marcados pelo Tejo, o elemento dominante da região, apostando em castas nacionais e internacionais.

• MARQUÊS DE MARIALVA, A MARCA LÍDER DA BAIRRADA

Ambicionando fazer chegar a região a um público cada vez mais vasto e intergeracional, no final de 2021, apostou numa imagem mais jovial, vibrante e apelativa;

Além destas, salientamos que a Vinalda distribui ainda marcas como Palácio da Brejoeira, Quinta da Biaia, Quinta do Monte d’Oiro, XXVI Talhas, Titan of Douro, Ilha DOP Madeirense e Adega do Vulcão, entre outras.

A par dos vinhos e azeites, a empresa representa também várias marcas de espirituosas nacionais (como o Sharish Gin – líder dos gins nacionais, a Ginja Mariquinhas, o Rum William Hinton da Madeira e o Licor Singeverga – o único licor monástico português) e estrangeiras, além das águas premium S.Pellegrino e Acqua Panna e da cerveja artesanal Maldita.

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A Fechar GANHE PRÉMIOS NO 12.º ANIVERSÁRIO

No âmbito do seu 12.º aniversário, a rede Aqui é Fresco continua a reforçar os motivos que fazem de si a maior rede de comércio de proximidade de Portugal. Ao comprar nas nossas lojas aderentes, o cliente fica habilitado a ganhar um dos carrinhos recheados de artigos que vamos sortear por cada loja Aqui é Fresco.

Arede Aqui é Fresco assinala mais um aniversário e quer celebrar com todos os seus fiéis clientes. Assim, no seu 12.º aniversário, promove uma nova ação dirigida ao consumidor final, que decorrerá entre os dias 18 de janeiro e 26 de fevereiro de 2023.

Ao longo de praticamente de cinco semanas, e associado a três folhetos promocionais lançados nesse

período, é fácil ganhar com o Aqui é Fresco! Basta fazer compras no valor de 15 euros em artigos do respetivo folheto quinzenal para receber um cupão que habilita o cliente a ganhar um carrinho cheio de artigos.

Ao todo, serão sorteados cerca de dois mil carrinhos, um por cada loja Aqui é Fresco e por cada folheto desenvolvido no período da campanha, pelo que as possibilidades de ganhar

são imensas: de 18 de janeiro a 29 de janeiro, de 1 a 12 de fevereiro e de 15 a 26 de fevereiro.

Os contemplados serão apurados com base num sorteio realizado em cada loja, no dia seguinte ao fecho de cada folheto.

O regulamento da campanha encontra- se disponível no site da rede Aqui é Fresco, em www.aquiefresco.com, e nos respetivos grossistas associados.

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