Diretor: João Vieira Lopes Periodicidade: Semestral
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Editorial
O QUE ESPERAR DE 2022?
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pós o segundo semestre do corrente ano, em que o ambiente de negócios foi evoluindo progressivamente num sentido positivo, chegamos ao fim de 2021 com algumas surpresas e várias interrogações. A vacinação massiva em Portugal, com uma grande adesão da população, ao contrário do que se passou em muitos países europeus, criou algumas expectativas de que a pandemia caminhava se não para o fim, pelo menos, para uma perda de intensidade progressiva. Felizmente, a vacina mostrou-se, em geral, bastante eficaz para a redução da gravidade da doença em vários parâmetros, nomeadamente de sintomas, internamentos e óbitos, mas não impediu uma nova vaga ascendente de contágios. Apareceu, também, uma nova variante, ainda com consequências desconhecidas. Em simultâneo, um desentendimento do Governo com a sua base de apoio parlamentar, devido a exigências que considerou excessivas, deu origem, numa primeira fase, a um conjunto de cedências em questões de legislação laboral consideradas pelos representantes patronais como negativas, que iriam causar muitas dificuldades às empresas, e, numa segunda fase, à não aprovação do Orçamento de Estado, o que conduziu a eleições gerais a 30 de janeiro de 2022, de resultados imprevisíveis. Dificilmente, haverá um
novo Orçamento de Estado antes do final do primeiro semestre do próximo ano. Os comerciantes, em particular os de pequena e média dimensão que se organizam na rede Aqui é Fresco, com o apoio dos cash&carry associados na Unimark, mostrarão, novamente, como sempre o têm feito, a sua capacidade de resposta nas situações difíceis e corresponderão, uma vez mais, às necessidades dos consumidores, alguns dos quais (re)descobriram, desde que se iniciou esta pandemia, a importância, a qualidade e a modernidade do comércio alimentar de proximidade. Temos de aproveitar este Natal, não só para recuperar um ou outro período de vendas menos interessante, mas, acima de tudo, para intensificar aquilo que fizemos de positivo e que consolidou a confiança do consumidor nas nossas lojas. Cumprir rigorosamente as normas de saúde pública, manter os bons preços de prateleira que praticamos, acrescentando várias dinâmicas promocionais, manter a gama de produtos ajustada aos consumidores locais – um ponto forte em relação a muitas cadeias nacionais – dinamizar as entregas ao domicílio são, entre outras, algumas das áreas em que sabemos trabalhar bem. Neste momento, não podemos, porém, esquecer outro campo que nos fará também ganhar o futuro. A di-
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gitalização dos nossos métodos de negócio. Sempre que possível ter um site e mantê-lo atualizado, aceitar encomendas por e-mail, informar consumidores e clientes por esse canal, SMS ou WhatsApp, entre outros. E não esquecer… o Aqui é Fresco já iniciou o lançamento de um cartão de fidelização para clientes. Boas Festas e bons negócios.
João Vieira Lopes diretor geral da Unimark; presidente da ADIPA (Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares)
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Índice
25 ANOS UNIMARK
12 CARTÃO DE FIDELIZAÇÃO
18 ENTREGA CABAZES SOLIDÁRIOS
30 MINIMERCADO GIRASSOL
34 MINIMERCADO AS TRÊS MANAS REVISTA AQUI É FRESCO
ficha técnica
DEPÓSITO LEGAL N.º : 396902/15
Av. D. João II, N.º 35 – 9.º C Edifício Infante – Parque das Nações 1990-083 Lisboa
DIRETOR ADJUNTO
Carla Esteves
PERIODICIDADE: Semestral
EDITOR Bruno Farias
NIPC: 514 282 770
SEDE DE REDAÇÃO
João Vieira Lopes
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PROPRIEDADE: Aqui é Fresco - Sociedade de Desenvolvimento Retalhista, S.A.
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MORADA: Estrada de S. Marcos 27, São Marcos 2735-521 Agualva-Cacém
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IMPRESSÃO: Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S. A
ADMINISTRAÇÃO
Presidente: Malaquias - Distribuição Alimentar, Lda Vogal: M.Cunha & Ca, S.A. Vogal: Pereira & Santos, S.A. Vogal: Marabuto - Prod. Alimentares, S.A. Vogal: Amaral & Filhos – Distribuição, S.A.
ACIONISTAS COM 5% OU MAIS % DO CAPITAL DO AQUI É FRESCO, SA: Amaral & Filhos - Distribuição S.A. - 12,1% M Cunha & Ca. S.A. - 12,1% Malaquias - Distribuição Alimentar, Lda - 12,1% Marabuto - Prod. Alimentares, S.A. - 12,1% Pereira & Santos, S.A. - 12,1% Soprei CRL - 12,1%
38 MINIMERCADO REIS
44 SUPERMERCADO DA VILA
48 MERQADO
52 SUPER TRADIÇÃO
66 60 ANOS DELTA CAFÉS
82 AQUI É FRESCO: UMA MARCA COM PROPÓSITO
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TEXTO BÁRBARA SOUSA | FOTOS D.R. / SARA MATOS
Aniversário
UNIMARK CELEBRA 25 ANOS: ALGUMAS NOTAS SOBRE A SUA HISTÓRIA Criada para responder aos condicionalismos que dificultavam a evolução do comércio independente em Portugal, a Unimark assinala, este ano, os seus 25 anos de existência. Proporcionou o suporte aos grossistas que conseguiram ajustar-se ao período pós-25 de abril, em que se verificou uma alteração estrutural do consumo, com os canais de comercialização a não terem capacidade para responder ao aumento da procura. 6
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10 de dezembro de 1985, abriu o primeiro hipermercado do país: o Continente, em Matosinhos, propriedade da Sonae. Na mesma altura, o Grupo Pão de Açúcar tinha 50 lojas, entre supermercados e hipermercados, e liderava o mercado da distribuição. Por outro lado, os principais grossistas começavam a desaparecer e a ser substituídos pelo formato cash&carry. A inflação era galopante, ultrapassando os 20% (em 1984, tinha sido de 32%), o que criou dificuldades de abastecimento e de gestão de stocks, com a valorização sofrida pelo stock no armazém e o preço de reposição a ser sempre superior ao da compra anterior. Devido à pressão dos grupos de distribuição retalhista, a indústria estabeleceu dois tipos de tabelas de venda, sendo que a tabela de venda aos grandes retalhistas era, em média, 15% mais baixa que a de venda aos grossistas. Para fazer face a esta falta de competitividade, que faria com que o co-
mércio independente desaparecesse do mercado, alguns dos principais grossistas do país, em geral de média dimensão, juntaram-se e criaram uma central de compras, a Uniarme, para conseguirem ter capacidade de negociação com a indústria. UNIMARK Com a aquisição do Recheio, em 1989, o Grupo Jerónimo Martins tornou-se membro da Uniarme (em 1992, Pingo Doce e Feira Nova também integraram a central). A evolução do mercado foi tornando evidente a dificuldade de compatibilizar os interesses e objetivos de um grande grupo económico e dos restantes grossistas independentes de pequena ou média dimensão. Um segundo nível de negociações, levadas, naturalmente, a cabo por um operador de grande dimensão, qualquer que ele fosse, conduziu necessariamente à redução das condições oferecidas à central. A alternativa encontrada pelos restantes grossistas foi criar uma nova entidade, aberta a todas as empre-
LOGÓTIPO 2021
LOGÓTIPO 2012
LOGÓTIPO 1996
sas que a quisessem integrar, com base no compromisso de não exigir condições extra às negociadas em conjunto. Todas as empresas de pequena e média dimensão aderiram e, PUB
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em 1996, foi decidido em assembleia geral constituir a Unimark - Uniarme Marketing, CRL. A Unimark e os seus associados mantiveram a sua integração na Uniarme. O diretor geral da Uniarme assumiu cumulativamente a direção geral da Unimark. A Uniarme, através da Unimark, tornou-se líder do mercado grossista em Portugal, mas tinha pouca expressão no mercado retalhista no continente, para além do Grupo Jerónimo Martins. Em 2001, foi concretizada a adesão da CMC (Cenmarcoop CRL), que agrupava a maioria dos antigos membros da Elos, assim como alguns grossistas da UNAPA/Alfalimentar. Para além do núcleo importante de grossistas, esta central tinha um peso importante de empresas e cadeias regionais retalhistas, lojas próprias dos grossistas e comércio associado. Um objetivo importante para a Unimark era manter a sua vocação grossista e que a CMC se focasse no mercado retalhista, ao nível das lojas próprias e do comércio associado. Membros da direção da CMC, entre os quais o presidente, integraram a direção da Uniarme e o diretor geral da Uniarme integrou, por sua vez, a direção da CMC, que manteve uma direção geral própria. Com o eclodir do processo fiscal em que a Uniarme se viu envolvida, a organização da Unimark como central grossista e da CMC como central re-
talhista não se concretizou. A Uniarme manteve-se constituída por associados agrupados em três entidades independentes, duas centrais autónomas (Unimark e CMC) e o Grupo Jerónimo Martins. O processo fiscal que atingiu, em 2005, a Uniarme teve, ainda, outras consequências. Apesar da absolvição da central, do diretor geral e da maioria dos associados, ficou limitada a sua atividade, com alterações na estrutura, assim como com o esforço de acompanhamento dos processos judiciais durante vários anos. Além
EM 2001, CONCRETIZA-SE O ACORDO DE INTEGRAÇÃO DA CMC NA UNIARME, ASSUMINDO A FUNÇÃO DE DESENVOLVER A DINÂMICA RETALHISTA 8
do projeto do retalho, não se concretizou o desenvolvimento de vários projetos estratégicos, como o da logística (Sinelog). Neste contexto, e tendo em conta o perfil e interesses comuns, a maioria dos associados da Unimark e da CMC, grossistas e retalhistas independentes de pequena e média dimensão, iniciaram um processo de junção que culminou com a integração da CMC na Unimark, com uma direção (administração) ampliada. Esta evolução não foi, em geral, bem aceite pelo terceiro membro da Uniarme, sendo que a Unimark, no primeiro semestre de 2005, decidiu desligar-se e prosseguir a sua atividade autonomamente. Aderiram a esta nova fase da Unimark a maioria dos associados fundadores, assim como a quase totalidade das empresas provenientes da CMC. EUROMADIPORT A concentração do mercado alimentar, em que dois operadores representavam quase 60% do mercado (e cinco próximo dos 80%), foi acompanhada por uma liberalização na área dos licenciamentos. Uma colaboração ativa da maioria dos municípios conduziu a mais de quatro milhões de metros quadrados de grandes superfícies e grandes cadeias nacionais e internacionais, com uma forte pressão competitiva sobre o comércio in-
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dependente. Com o aproximar da crise financeira, as restrições de crédito de fornecedores e da banca e, ainda, a fraca qualidade de gestão de algumas empresas culminaram na venda ou encerramento de operadores importantes no sector, que atingiu o universo da Unimark. A Euromadi, maior central de Espanha e membro da EMD (European Market Distribution), maior central europeia, fez duas tentativas para estar presente no mercado português, que não se concretizaram. Para apoiar sócios espanhóis presentes em Portugal, constituiu, em 2006, a EuromadiPort, com pequena dimensão. Este cenário convergiu para um acordo entre a Unimark e a Euromadi/EuromadiPort, em que os associados da Unimark passaram a utilizar o sistema contratual único e o sistema de pagamento centralizado da Euromadi Ibérica. Foi acordado que o diretor geral da Unimark dirigisse operacionalmente as duas empresas, que se mantiveram independentes na sua gestão. O acordo foi alargado nos anos seguintes, com o objetivo de evitar alguma duplicação de negociações, em 2009, às atividades promocionais (em particular, o folheto grossista) e, em 2010, à marca própria. Em resultado de alguma insatisfação com os resultados do acordo com a Euromadi, em termos de participação e de dinâmica comercial, assim como a uma fase complexa motivada por encerramentos e vendas de empresas a entidades exteriores – entre as quais, a maioria das que pertenciam à direção - provocadas pelo início da crise económica, chegou a ser colocada a hipótese de se criar uma nova central. Os associados que estiveram na base das referidas preocupações optaram por constituir uma nova direção da Unimark, assim como manter o acordo com a Euromadi. Em 2018, a Unimark considerou mais adequado assumir uma direção geral própria e exclusiva, criar uma
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direção executiva, gerir autonomamente as áreas financeira e de sistemas numa lógica de outsourcing, participando diretamente nos comités/grupos de trabalho da EuromadiPort. MARCA UP Uma explosão de aberturas de pontos de venda de cadeias internacionais com o conceito de hard discount reforçou a oferta e o peso da marca própria, já com forte presença nas cadeias de hipermercados e supermercados. Procurando integrar essa movimentação no quadro da Unimark, foi desenvolvida a insígnia UP, entre 2006 e 2007. Os associados da Unimark tinham uma longa experiência da marca própria Rio Bravo, assim como a CMC
inicialmente com a marca Elos e, depois, com a Naterra. Alguns grossistas acionistas da Alfalimentar comercializavam também a marca Duna. Sendo esta área de intervenção estruturante para qualquer central, lançou-se a marca UP, inicialmente com um posicionamento de primeiro preço e que, mais tarde (em 2011), foi reposicionada, com nova imagem, como marca de distribuição com uma relação de qualidade/preço competitiva. Para a Unimark, num mundo cada vez mais competitivo e global, o amanhã tem necessariamente de ser preparado através da diferenciação, da inovação e do reforço do capital de confiança junto dos clientes. Assim, é fundamental continuar a desenvolver e reforçar a qualidade, sortido, conveniência e preço. A diferenciação trazida pela marca própria UP foi um dos maiores trunfos de comercialização ao dispor de todos, seja os que a utilizam como marca própria base, seja aqueles para quem tem sido um complemento das suas marcas. O futuro da marca envolverá melhores condições de competição no mercado, que implicam melhorar o mix de produtos da oferta existente, evitar a rutura, procurar produtos alternativos com qualidade superior, melhorar as quantidades mínimas de compra exigidas e prazos de entrega. É neste caminho que a marca UP vai desenvolver, cada vez mais, a sua atividade.
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AQUI É FRESCO O cenário retalhista e grossista de 2011 apresentava-se com vários associados grossistas com lojas ou cadeias locais próprias e algumas redes de comércio associado (impropriamente chamado de integrado), com insígnias diversas, que procuravam, deste modo, responder à necessidade do formato cash&carry de garantir uma base de faturação regular e um conjunto de clientes com maior grau de fidelização nas compras. Ao mesmo tempo, houve a necessidade de motivar a indústria, interessada numa aproximação ao consumidor final, para que os retalhistas independentes tivessem condições comerciais competitivas face às grandes cadeias de supermercados, hipermercados e aos discount. Surgiu, neste contexto, o projeto Aqui é Fresco, em 2011, como base para o desenvolvimento de uma insígnia nacional reconhecida pelos consumidores e que reforçasse o interesse da indústria na sua relação com o canal grossista. Para consolidar o projeto, os associados da Unimark constituíram, em 2017, uma sociedade de master franchising para gerir a rede. A estrutura acionista atual é de 15 empresas, às quais se juntam protocolos com outras três, todas do universo da central. Em seis anos, a rede Aqui é Fresco teve um grande desenvolvimento e integra, hoje, mais 700 pontos de venda. Realiza uma convenção de negó-
A DIFERENCIAÇÃO TRAZIDA PELA MARCA UP FOI UM DOS MAIORES TRUNFOS DE COMERCIALIZAÇÃO AO DISPOR DE TODOS cios anual, que agrega mais de 1.500 participantes, entre comerciantes, fornecedores e cash&carry associados. Em 2020, na sua X edição, foi pioneira no sector ao assumir o formato online, devido à crise provocada pela pandemia. Foi um claro êxito, quer para os comerciantes, quer em termos de negócio, pelo que, em 2021, foi utilizado o mesmo formato, com um crescimento significativo nos re-
sultados comerciais. Com o desenrolar da evolução do comércio digital, e com o objetivo de fidelizar os clientes aos cash&carry, o Aqui é Fresco desenvolveu, a nível da loja, um sistema informático completo para associados e clientes, onde foi contemplada a ligação, em tempo real e de forma automática, ao portal de encomendas da Unimark. Promoveu também o lançamento de um
cartão de fidelização para consumidores. É com otimismo que esta rede de comércio de proximidade encara a adição do contexto digital, sendo que o futuro da rede Aqui é Fresco aponta para um sistema misto de canais, desenvolvendo novos formatos e ajustando horários, gama de produtos e serviços para os consumidores de hoje. PUB
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TEXTO CARINA RODRIGUES | FOTOS D.R./SHUTTERSTOCK
Cartão de Fidelização
ESTAMOS AINDA MAIS PRÓXIMOS DOS NOSSOS CLIENTES Estar mais próximo dos clientes e consolidar a relação dos consumidores com as suas lojas são objetivos que acompanham, diariamente, o Aqui é Fresco, com o cartão de fidelização a constituir mais um passo nesse sentido. Com a poupança a ser uma das grandes preocupações atuais dos portugueses, através cartão de fidelização, os clientes Aqui é Fresco têm acesso aos tão apreciados e úteis descontos em produtos de elevada qualidade. 12
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á mais de 10 anos no mercado, e com mais de 700 espaços em território nacional, a rede Aqui é Fresco consolidou a relação entre os consumidores e as suas lojas com lançamento de um programa de fidelização. Disponível em formato digital e também com opção física, o novo cartão de fidelização pode ser utilizado nas 40 lojas aderentes, beneficiando os clientes das campanhas e ofertas especiais em vigor, algo particularmente relevante em época de maior aperto económico como a que estamos a viver. Convém relembrar que a pandemia veio induzir a alterações no comportamento dos consumidores, que se mostram, atualmente, mais moderados e preocupados em evitar gastos excessivos, devido à perda generalizada de rendimentos, que muitos temem vir a agravar-se face ao ambiente de incerteza quanto ao futuro. Mas não é só na vertente da poupança que o cartão Aqui é Fresco beneficia os seus clientes. O facto de, a par do cartão físico, estar também disponível
em formato digital é, de igual modo, muito significativo nesta época de crise pandémica, promovendo a proximidade, mas com distanciamento social, ao evitar que seja necessário o seu manuseamento por diferentes pessoas. Sem esquecer que se trata de uma opção mais amiga do ambiente, pelo não recurso ao plástico, o que diz muito a um consumidor que procura levar, cada vez mais, uma vida sustentável. FIDELIZAÇÃO Disponível desde o passado mês de julho, o cartão Aqui é Fresco tem vindo a ser determinante para que as lojas consolidem a sua relação já próxima com os clientes, beneficiando do acrescido capital de confiança dos consumidores no comércio tradicional. À medida que as circunstâncias se tornavam incertas, os consumidores apegaram-se ao que lhes era familiar. E que de mais familiar existe que as pessoas que os recebem nas suas lojas Aqui é Fresco, que as conhecem pelo nome e sabem o que preferem.
DISPONÍVEL DESDE JULHO, O CARTÃO DE FIDELIZAÇÃO AQUI É FRESCO TEM VINDO A SER UMA FERRAMENTA DETERMINANTE PARA QUE AS LOJAS DA REDE CONSOLIDEM, AINDA MAIS, A SUA RELAÇÃO COM TODOS OS CLIENTES PUB
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Não é de estranhar, portanto, que os clientes tenham apostado no comércio de proximidade, numa altura em que a experiência de cada compra se tornou no elemento-chave. Uma vez conquistada a confiança dos clientes, estes tendem a não abandonar quem lhes é mais próximo. Centrar a atenção no cliente é estratégico para o Aqui é Fresco que, através deste cartão, reforça, ainda mais, a fidelização às suas lojas e transmite alguns dos valores que lhe são mais importantes: inovação, proximidade, comunidade e sustentabilidade. Este novo cartão é considerado por
Carla Esteves, diretora executiva da rede Aqui é Fresco, “uma ferramenta de comunicação que pretende não só estreitar e reforçar a relação entre o consumidor e as lojas da marca, mas também agilizar e facilitar todo o processo de compras. Queremos tornar a experiência dos clientes nas nossas lojas aderentes ainda mais próxima, apostando, desta forma, numa relação ‘win win’ e a longo prazo”. EXPERIÊNCIAS Foi, assim, com muito gosto que o Largo do Chico aceitou o desafio de implementar o cartão
de fidelização Aqui é Fresco, mesmo antes de saber em que moldes se iria trabalhar. “Desde o início, sabíamos que era um grande desafio, mas cedo percebemos que é uma ferramenta que pode trazer muitas vantagens, num futuro próximo. Sabemos que ainda está tudo muito no início e que existem situações a melhorar, mas o que realmente me deixa muito confiante neste projeto é a abertura, por parte do Aqui é Fresco, em procurar soluções e ideias junto de quem está no terreno. O grande exemplo disso é estarmos a trabalhar com o Aqui é Fresco, e o nosso cash Pereira & Santos, em soluções constantes. Os nossos clientes têm reagido positivamente ao cartão de fidelização e têm aderido com facilidade, os produtos em cartão ainda não são os que mais impacto têm, mas tem existido uma grande evolução nesse aspeto”, testemunha Frederico Neves, proprietário do Largo do Chico. VANTAGENS Ao usarem o cartão Aqui é Fresco, os clientes têm acesso a campanhas e promoções de produtos comercializados pela rede, através de descontos diretos, acumulação de valor em cartão ou “cross-selling”. Importa, ainda, salientar que o saldo disponível pode ser utilizado em qualquer loja aderente de norte a sul do país. “Desde que aderimos a esta rede, temos consegui-
POR INTERMÉDIO DO CARTÃO DE FIDELIZAÇÃO AQUI É FRESCO, É POSSÍVEL TER ACESSO A CAMPANHAS, DESCONTOS E AÇÕES DE "CROSS SELLING" 14
ao cartão de fidelização, a qual abraçámos com muito ânimo. Tínhamos tudo preparado quando aderimos ao programa, em setembro, e foi uma questão de semanas para obtermos mais de 50 clientes aderentes. Acreditamos que esta é a forma perfeita de compensar os nossos clientes regulares. Já para não falar que é simples, rápido e gratuito para eles. De referir, ainda, que existe uma plataforma online sempre disponível para acederem em qualquer lugar, flexível e versátil, o que também foi uma mais-valia para todos”.
do ótimas oportunidades de negócio e inovação”, garante, por sua vez, Zélia Fernandes, gerente d’O Ferrador. “Recentemente, foi-nos proposta a adesão
DIGITALIZAÇÃO Com possibilidade de escolha entre o formato digital ou físico, esta iniciativa está ligada a um microsite, no qual é possível acompanhar, em tempo real, os movimentos efetuados, assim como consultar as campanhas disponíveis e, ainda, editar quaisquer dados de registo. Sublinhe-se que o Aqui é Fresco tem acompanhado a transição digital do sector, bem como as necessidades dos seus consumidores e, além do lançamento do cartão de fidelização, realizou a sua Convenção
SIMPLES, RÁPIDO E INTUITIVO, O CARTÃO AQUI É FRESCO É UMA PROVA CONCRETA DA APOSTA EM ACOMPANHAR A TRANSIÇÃO DIGITAL POR PARTE DA REDE Anual num formato 100% digital, pelo segundo ano consecutivo, iniciativa que obteve um volume total de negócios acima dos 3,5 milhões de euros, mais um milhão de euros do que o ano passado. PUB
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A FLORESTA DE TUDO E DE TODOS
As florestas desempenham um papel crucial na regulação do clima, preservam a biodiversidade, fornecem água e energia, dão-nos oxigénio e absorvem dióxido de carbono. Ao mesmo tempo, são a raiz de um novo e empolgante modelo de desenvolvimento sustentável.
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Poucos terão consciência deste facto, mas ele tem tanto de inesperado para a maioria das pessoas quanto de importante para as suas vidas: a floresta é o elemento dominante do território português. A floresta ocupa 36% do solo nacional, acima da média mundial de 30%. Mais: em Portugal, a floresta representava, no início do século XX, menos de 18% do território, pelo que este
bém é um elemento essencial de desenvolvimento do mundo rural, aliando a este pilar socioeconómico um valor ambiental insubstituível, nomeadamente na preservação da biodiversidade e na qualidade do ar que respiramos. As florestas portuguesas sequestram todos os anos cerca de 6 milhões de toneladas de gases com
crescimento expressivo revela um contraciclo com o resto do planeta, onde, nos últimos 100 anos, as florestas regrediram cerca de 20%.
efeito de estufa e têm um stock acumulado de 334 M tons de CO2. A floresta é, de resto, o principal sumidouro terrestre de CO2 de que o país dispõe, e que pode ser aumentado para enfrentar os desafios de descarbonização que Portugal se propôs empreender. As florestas plantadas são fundamentais para a transição de uma
economia linear e fóssil, baseada em recursos finitos, hostil para o clima, e por isso sem futuro, para uma bio economia circular sustentável, baseada em produtos florestais inovadores, recicláveis e biodegradáveis, favorável para a natureza e neutra para o clima.
No nosso país, a área florestal tem crescido muito por via das florestas plantadas e de produção. Estas florestas, bem geridas e certificadas, são hoje um recurso essencial que posiciona Portugal rumo à “economia verde”, apoiada em matérias-primas naturais e sustentáveis, para substituição do atual modelo baseado em materiais de origem fóssil.
A nova gama de papel tissue Amoos® Naturally Soft, criada pela The Navigator Company, é um exemplo destes produtos disruptivos e sustentáveis, distinguindo-se pela ausência de químicos branqueadores e pela eficiência na utilização de matérias-primas, água e energia, enquanto oferece máxima suavidade. Porque é possível ser “Suave com a Natureza e Suave com a Pele”.
Responsável por mais de 100 mil empregos diretos, 5% do PIB e 10% das exportações nacionais, tam-
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Responsabilidade Social
PRATICAR O BEM, INSCRITO NO NOSSO ADN Como empresa com propósito e comprometida com as comunidades onde está inserida, a Sociedade Aqui é Fresco procura estar sempre perto dos que mais precisam. Por esse motivo, sempre que possível, envolve-se em ações solidárias, através da entrega de cabazes a instituições de solidariedade social. Foi nesse sentido que, no âmbito da sua política de responsabilidade social, e como forma de assinalar os 25 anos da Unimark, duas décadas e meia de sucesso, crescimento e consolidação, ao serviço do comércio de proximidade, decorreu mais uma iniciativa de entrega de cabazes a 25 instituições, uma por cada ano celebrado pela central. TEXTO CARINA RODRIGUES | FOTOS D.R.
ADICE - ASSOCIAÇÃO PARA O DESENVOL VIMENTO INTEGRADO DA CIDADE DE ERME SINDE
ADAV - ASSOCIAÇÃO DE DEFESA E APOIO DA VIDA
CENTRO COMUNITÁRIO DA VERA-CRUZ
O
CASA - CENTRO DE APOIO AO SEM ABRIG
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APADIMP - ASSOCIAÇÃO DE PAIS E AMIGOS DOS DIMINUÍDOS MENTAIS DE PENAFIEL
CENTRO DE DE SEIXA BEM ESTAR SOCIA S L
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“
A solidariedade, a partilha e a sensibilidade para com o outro deveriam fazer parte dos ideais de cada um de nós. Dar ao outro não é ficar com menos, é ficar de coração cheio, é ser mais e melhor. Louvamos quem assim o seja. Louvamos estas iniciativas. Louvamos a Unimark por ter decidido festejar o seu 25.º aniversário com o pensamento em quem mais necessita”, congratula-se o Centro Social D. Ernesto Gonçalves Costa. Esta foi uma das instituições premiadas com a entrega de um cabaz no âmbito do 25.º aniversário da Unimark. As instituições foram indicadas pelos associados, de acordo com a sua área de intervenção, e todas elas receberam um cabaz recheado com bens de primeira necessidade, como forma de premiar a sua meritória intervenção na comunidade. “A CERCIVAR, enquanto instituição particular de solidariedade social, direcionada para a pessoa com deficiência, depende grandemente dos apoios que recebe de organismos, entidades e pessoas singulares. Deste modo, um donativo significa sempre podermos chegar um pouco mais longe e um pouco mais próximo daqueles que tanto de nós precisam. Em nome destes, expressamos o nosso agradecimento à Unimark pelo seu gesto solidário”, testemunha a CERCIVAR - Cooperativa Para a
ERNESTO CENTRO SOCIAL D. GONÇALVES COSTA
CENTRO SOCIAL E PA ROQUIAL PADRE SEBASTIÃO ESTEVES
UNIMARK - 25 ANOS AO SERVIÇO DO COMÉRCIO INDEPENDENTE PORTUGUÊS
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CENTRO SOCI AL E POLIVALE NTE DA FREGUESIA DE MURTEDE
A
ENHOR
OSSA S
N EGAÇÃO CONGR DE A ID R A DA C
Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Ovar, também premiada com um cabaz. Com esta ação, a Unimark assinalou, de forma solidária, o seu aniversário e procurou dar o seu contributo para ajudar a atenuar um pouco as desigualdades sociais que a pandemia veio, ainda mais, acentuar. “À Unimark faço questão de expressar o meu maior agradecimento pelo generoso donativo alimentar. Acreditem que este ato de solidariedade se reveste de grande importância no contexto de emergência em que vivemos, contribuindo para assegurar o cumprimento da nossa missão de ajudar os mais necessitados e desfavorecidos. Num tempo em que todos temos que cuidar de todos, estes atos de generosidade são um forte sinal de que, juntos, somos mais fortes no combate às adversidades”, testemunha a ADICE - Associação para o Desenvolvimento Integrado da Cidade de Ermesinde, outra das instituições premiadas.
CSR - CENTRO SOCIAL DE RECESINHOS
CORAÇÃO DA CIDADE
EMERGÊNCIA SOCIAL Afinal, o surto de Covid-19 trouxe consigo imensos desafios e, acima de tudo, muitas incertezas. Não só veio agravar desigualdades sociais já existentes na população portuguesa, afetando economicamente muitas famílias, mas também dificultou o acesso a bens essenciais, uma das prioridades da emergência social. Em 2021, a Associação de Defesa e Apoio da Vida-Aveiro, outra das instituições contempladas com a entrega de um cabaz, registou um significativo aumento da procura de ajuda por grávidas e mães. Só no primeiro semestre deste ano, receberam ajuda direta cerca de 110 crianças até três anos e 20 grávidas beneficiaram de apoio pré-natal. Atualmente, são ajudadas pela ADAV-Aveiro 102 famílias. “As atividades da ADAV-Aveiro assentam, sobretudo, em trabalho voluntário e os recursos materiais são exclusivamente assegurados por donativos do sector privado, pessoas singulares e
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CERCIVAR - COOPERATIVA PARA A EDUCAÇÃO E REABILITAÇÃO DE CRIANÇAS INADAPTADAS DE OVAR
IRMANDADE SANTA DE MURTOSA
CASA MISERICÓRDIA
empresas. Mais uma vez, o nosso muito obrigada pela vossa generosidade. Agradecemos reconhecidamente o vosso donativo. Com ele, iremos poder continuar a apoiar as 100 famílias que mensalmente recorrem à ADAV”. SORTEIO Paralelamente, como marca próxima, o Aqui é Fresco gosta de mimar os seus clientes. Foi nesse sentido que, no período de 21 de julho a 1 de agosto, através do seu website, o Aqui é Fresco promoveu uma ação de verão onde os clientes, mediante a compra de produtos no valor de 20 euros, se habilitaram a ganhar um cabaz repleto de bens de primeira necessidade e, assim, reforçar a sua despensa. A adesão a esta ação foi grande e, na totalidade, foram entregues 40 cabazes. Contamos, no futuro, desenvolver iniciativas semelhantes, por forma a premiar os nossos clientes fiéis. Afinal, promover o bem não tem hora nem local para acontecer.
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APPACDM - ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PAIS E AMIGOS DO CIDADÃO DEFICIENTE MENTAL
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ristal apresenta uma nova assinatura e imagem. Como Mãe do Vinagre, a marca quer representar a mudança para uma nova geração que, prestando tributo ao passado da marca, se reinventa. O novo logo da Cristal foi inspirado nas raízes da marca e reflete uma visão mais madura, tendo como base duas dimensões, Tradição e Futuro. A marca reformula, também, o seu portefólio com a organização em duas gamas: Tradição e Gourmet. A Gama Tradição conta com duas linhas, Original e Biológica (ambas têm garrafas com rPET 25%), enquanto a gama Gourmet está orientada em três linhas, Gourmet, Gourmet Biológico e Mater (as três em embalagem de vidro). Os sabores e variedades são vários, desde a Sidra de Maçã ao Vinho Tinto, passando por Vinho Branco, Arroz, Figo, Balsâmico de Maçãs Portuguesas, Marmelos Portugueses, Mel, Frutos Vermelhos, Balsâmico de Modena ou ainda Romã Biológica. A Gama Tradição oferece produtos mais acessíveis (sem esquecer o tema da Sustentabilidade) para democratizar o uso de vinagre de qualidade, enquanto a Gama Gourmet é mais sofisticada, comercializada em embalagens de vidro e, também, disponibiliza uma maior variedade de sabores e estilos de vinagre. A linha Gourmet Mater foi pensada para os verdadeiros apreciadores de vinagre, pois contém a Mãe do Vinagre, sem qualquer filtração. O Vinagre e a sua utilização na culinária representam um património Português que a Cristal quer continuar a honrar e, por isso, este reforço de portefólio, assim como aposta em produtos inovadores e diferenciado-
res. “O nosso principal desafio foi associar todos os benefícios de saúde do vinagre ao sabor dos produtos, explorando o lado mais sensorial do produto, e aliar a mais moderna tecnologia à experiência e conhecimento ancestral dos antigos mestres vinagreiros. Estes dois elementos permitiram a criação de produtos de grande qualidade e distinção. O vinagre está no ADN dos portugueses”, indica Tiago Carneiro, Responsável pelo Desenvolvimento Estratégico da marca. Tiago Carneiro afirma que “a Cristal está na génese do vinagre em Portugal, foi a base, o ponto de partida, e agora está a ajudar a categoria a 'fermentar' e a tornar-se mais rica, saborosa e sensorial. Há registos que a família Marques Agostinho já produzia e vendia vinagre em 1895! Privilegiar a produção nacional, contribuindo, assim, para o desenvolvimento económico Português é um dos nossos compromissos. Qualidade, Inovação, Saudável, Ambiente e Produção Nacional são os valores que caracterizam
Sobre a Cristal A Cristal®, marca registada em 1939, tem a sua origem em 1895 com as primeiras produções de vinagre. Foram esses ensinamentos dos mestres vinagreiros de outrora que permitiram à Cristal trazer para os dias de hoje o respeito pelas matérias-primas e obter produtos com um sabor característico e qualidade diferenciada. A Cristal®, marca líder de vinagres em Portugal, é atualmente uma referência a nível Europeu em vinagres biológicos. Sediada no Entroncamento, a Comtemp, que detém a marca Cristal®, emprega hoje 45 colaboradores.
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a Cristal e o desenvolvimento de novas referências”. Tiago Carneiro justifica, ainda, os lançamentos com “a prática de uma alimentação saudável e equilibrada e a crescente consciência ambiental em que o nosso objetivo é atingir a neutralidade carbónica em 2024”. É de salientar o papel de extrema relevância que a Cristal assumiu para si na responsabilidade ambiental. Com um design inovador, as novas embalagens da Gama Tradição são concebidas com menos 10% de quantidade total de plástico e ainda com 25% rPET (25% de plástico reciclado), sendo a primeira marca de vinagre em Portugal a contar com esta inovação. A produção da Cristal utiliza apenas energia elétrica de fontes renováveis, no seguimento de uma aposta da marca que ultrapassou os 400 mil euros e que privilegia mecanismos de economia circular e sustentabilidade ambiental. A Central de Produção Fotovoltaica e os demais investimentos efetuados permitem otimizações no desenvolvimento de um novo processo industrial que garante uma poupança anual de 400 toneladas de emissões de CO2. Na vertente de imagem, o rebranding da marca contou com a participação estratégica da agência de publicidade Judas, apresentando uma imagem renovada com apontamentos que remetem para a pureza do elemento Cristal. A Mãe do Vinagre é a nova assinatura da marca, que enfatiza o elemento racional de produto e reforça o lado emocional. O design do novo logo deu origem a uma imagem mais moderna, que reflete a ideia da nobreza da matéria-prima do vinagre, as suas características sensoriais, sabor, forma e cores.
Aqui é Fresco
A PROXIMIDADE SOMOS NÓS Nascemos para servir o comércio de proximidade. Somos o canal de comercialização de presente e futuro. Estamos perto e somos de confiança. Proximidade é Aqui é Fresco. FOTOS RAQUEL WISE / SARA MATOS
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NEW GENERATION TECHNOLOGY A LT O D E S E M P E N H O A B A I X A S T E M P E R AT U R A S
Um mundo de sensações na sua casa de banho
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TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS D.R.
Aqui é Fresco
MAIS DE 200 LOJAS COM A NOSSA IMAGEM No ano em que assinala o seu 10.º aniversário, a rede Aqui é Fresco atinge um importante marco na sua expansão geográfica, ao registar mais de 200 lojas com Kit de Abertura implementado. Identificação exterior e interior das lojas que integram a rede, que, com sua imagem jovem, alegre e apelativa, vieram aportar um maior colorido e serviço ao comércio de proximidade em Portugal.
A
sua implementação apresenta-se como uma clara mais-valia para levar a imagem da rede até mais consumidores. Afinal, já são mais de 200 os comerciantes com Kit de Abertura implementado, o que permite elevar a “mancha gráfica” da marca e levar, assim, a qualidade das lojas, os pre-
ços competitivos, a marca própria de referência e, claro está, a simpatia do atendimento que tanto caracteriza os empresários aderentes à rede Aqui é Fresco a ainda mais consumidores. Uma rede em expansão e crescimento que disponibiliza aos seus aderentes a possibilidade de melhorarem a visibilidade das suas lojas, com a ima-
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gem exterior comum, harmonizada e identificada de forma inequívoca, a ser uma excelente forma de elevar o prestígio da rede, que se apresenta como a número um a nível nacional, quando se fala de comércio de proximidade. Caracterizada pela sua imagem jovem, alegre e apelativa, o investimento inicial dos comercian-
tes que aderem à rede de lojas Aqui é Fresco é muito baixo, pois os interessados apenas têm que garantir a adesão à atividade promocional da rede e utilizar algum material informativo no interior do ponto de venda. “Quando optam por uma identificação exterior, dependendo das características e dimensão do estabelecimento, existe uma comparticipação por parte da rede Aqui é Fresco e do cash&carry onde se irá fidelizar e efetuar as suas compras”, explica Carla Esteves, diretora executiva da Sociedade Aqui é Fresco. De olhos postos no amanhã, a rede quer continuar a desenvolver o seu plano de expansão e continuar a crescer, seja pelo aumento do número de aderentes, seja pela natural evolução do volume de negócio gerado no normal decorrer da atividade do canal a que se dirige, no qual nasceu e que sabe trabalhar como ninguém: o canal de proximidade. Razão pela qual, a união e mobilização em torno deste projeto comum levam a que seja necessário propagar a imagem de rede a ainda mais localidades, de norte a sul
de Portugal. Onde haja uma cidade, uma vila, uma aldeia ou uma freguesia. Seja pela abertura de novas lojas, ou pela aposta na identificação exterior e interior dos estabelecimentos já existentes. É através dos esforços conjugados de todos que o conhecimento, e reconhecimento, da marca Aqui é Fresco tem permitido garantir uma dinâmica de crescimento, com a recente pandemia a ser, somente, mais uma etapa de aprendizagem neste processo evolutivo. Ao entrar numa loja Aqui é Fresco, o cliente sabe quem o atende, mas também sabe que irá encontrar os melhores produtos aos melhores preços, fazendo as suas compras na sua localidade e apoiando a atividade comercial da comunidade onde está inserido. “Queremos aumentar a nossa visibilidade, queremos que os nossos clientes, e potenciais clientes, saibam onde estamos, que consigam identificar uma loja Aqui é Fresco, onde quer que estejam, e que isso seja, por si só, um fator mobilizador de compra e gerador de confiança no serviço e oferta disponibilizados pela rede”, acrescenta a responsável.
E se, ao cabo de 10 anos de trabalho em prol do comércio de proximidade, a rede de lojas Aqui é Fresco já é uma referência, para o crescimento futuro, por todos desejado, é imperativo para o sucesso e prosperidade do seu negócio que os estabelecimentos aderentes à rede não passem despercebidos ao transeunte. “Ao não estarem devidamente identificados, acabam por passar despercebidos, limitando o nosso objetivo de associar a marca à imagem e ao serviço que tão bem prestamos e nos distingue. Afeto, proximidade, cor são valores representativos da marca, pelo que o nosso Kit Aqui é Fresco aporta a todas as lojas aderentes, a par de uma boa imagem, uma maior credibilidade, potenciando o esforço de todos os empresários”, conclui Carla Esteves. Já pediu o seu Kit Aqui é Fresco? Não sabe o que contém e como pode ser aplicado? Que custos tem, afinal? Não deixe as suas dúvidas sem resposta. Estamos aqui para o ajudar a potenciar o seu negócio e aguardamos o seu contacto. Trabalhamos para o sucesso do seu negócio. Todos os dias. PUB
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TEXTO BÁRBARA SOUSA | FOTOS SARA MATOS
Minimercado Girassol
PROXIMIDADE REFORÇADA NO ALGARVE O Aqui é Fresco reforçou a presença no sul de Portugal, mais precisamente em Portimão, com o Minimercado Girassol. Com cerca de 100 metros quadrados, este projeto do casal Maria Albertina Marques e Rui Martins afirma-se como um dos “supermercados de antigamente” e quer responder às necessidades da população local, seja esta residente ou visitante.
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na extraordinária zona da Praia da Rocha, uma das localizações mais conhecidas de Portimão, no Algarve, que se encontra o Minimercado Girassol, loja gerida pelo casal Maria Albertina Marques e Rui Martins, e que, desde 1 de julho, se juntou à família Aqui é Fresco. Foi na sequência da pandemia de Covid-19 que os empresários decidiram dar este salto para o mundo do retalho, que, afinal, não foi um salto desproporcional. Apesar de este ser o primeiro investimento de Rui Martins, o empresário esteve já, durante boa parte da sua vida profissional, ligado ao negócio da distribuição. “Fui gestor de hotelaria e diretor de gestão hoteleira na parte das compras e da restauração. Também fui diretor de logística de uma conhecida insígnia grossista, na região do Algarve, com conhecimentos alargados para esta perspetiva de negócio," explica. “A minha esposa era enfermeira e, com a Covid-19, teve receio. Então, decidimos juntar os nossos conhecimentos e abraçar esta novidade aqui na região do Algarve”.
AF_SP MGSF Serras Portugal_210x149_Final.pdf
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Para quem passa, hoje, na Rua dos Oceanos, é difícil passar despercebido este estabelecimento comercial que dá cor à fachada dos lotes, agora pintados de verde e laranja, as cores do Aqui é Fresco. Numa zona turística como o sul de Portugal, Rui Martins considera que encontrou a parceria ideal, onde os preços competitivos irão, seguramente, fazer a diferença. “Os clientes que têm vindo aqui, de uma maneira geral, ficam surpreendidos, porque não conheciam esta loja, nem os artigos da marca UP. A relação qualidade/preço satisfaz, porque é um preço mais em conta do que o encontrado nas grandes superfícies. Ao nível dos supermercados de proximidade, este consegue ter preços bastante competitivos”, indica Rui Martins, com entusiasmo, sobre esta loja Aqui é Fresco. “Quem nos encontra começa a vir aqui, porque os preços e os artigos são bons. Isso é motivo de uma grande satisfação para nós. É sinal de que esta marca tem reconhecimento e é isso que se pretende para alcançar os objetivos pretendidos. Temos uma
06/10/2021
17:57
A RUA DOS OCEANOS, JUNTO À PRAIA DA ROCHA, GANHOU UMA NOVA VIDA COM O MINIMERCADO GIRASSOL, QUE ABRIU PORTAS COM A REDE AEF grande plataforma, a Soprei, que nos dá o apoio logístico com a diversidade de produtos e preço e qualidade”. Aberto de segunda a domingo, das 8 às 21 horas, o minimercado abriu as portas em plena época de verão, em que a população local mais que duplica com viajantes nacionais e interPUB
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"ESTOU GRATO AO AQUI É FRESCO POR TER-NOS DADO ESTA POSSIBILIDADE DE FAZERMOS UM NEGÓCIO PRÓSPERO" nacionais. Assim, o perfil de cliente é, essencialmente, composto por 50% de estrangeiros e outros 50% de residentes, sendo que, destes últimos, 30% são residentes e 20% apenas têm apartamentos para férias, explica o proprietário. “Agosto foi esplendoroso, viu um movimento espetacular. Setembro foi ONDE FICA espetacular também. Rua dos Oceanos, Lt. É natural que, agora, 6, Lj 7 | Urbanização com o aproximar do Quinta das Parreiras 8500-823 Portimão inverno, sempre caia um bocadinho. Mas creio que, nas épocas festivas, vai levantar mais um pouco. A lo-
calização é boa, porque estamos aqui perto da Praia da Rocha, onde há um grande incremento turístico e é um local de muita passagem, pois tem vários comércios aqui à volta, o que ajuda sempre a que as pessoas venham cá fazer umas compritas”. PROXIMIDADE Rui Martins não esconde a ambição de continuar a desenvolver, futuramente, o seu plano de expansão, com a abertura de mais lojas. Inicialmente, o foco do projeto são três pontos de venda: uma loja em Alvor, antiga vila piscatória no litoral sul de Portugal que se
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tornou um resort popular, de grande atração turística, mas também com bastantes residentes, e uma segunda loja em Portimão, “numa zona mais residencial”, sempre com a bandeira Aqui é Fresco e sempre alicerçado num conceito de proximidade. “É um supermercado de proximidade, um chamado supermercado de bairro, que pretende reativar os supermercados de antigamente, onde as pessoas se tratavam pelo próprio nome, se conheciam os vizinhos. Aqui, temos esse conceito, tratamos as pessoas pelo nome próprio, queremos saber como estão e como está a família. A pessoa sente um carinho muito grande, esta simpatia e este acolhimento são o que fazem a pessoa voltar, porque se sente bem. É como se estivesse na sua própria casa”. A simpatia e um atendimento de excelência são os alicerces deste projeto. Um conceito de comércio de proximidade em que este casal de empreendedores vai apostar, pois acredita que, futuramente, vai alargar-se a mais zonas do país. “As pessoas sentem aquela proximidade que vem de amizade. Sentem-se seguras em ter um supermercado assim, em detrimento dos grandes centros comerciais, em que se dispersam muitas das vezes. O Aqui é Fresco trouxe essa perspetiva boa, nesta gestão de negócio. Estou grato ao Aqui é Fresco por ter-nos dado esta possibilidade de fazermos um negócio próspero”, conclui.
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Minimercado As Três Manas
UMA HISTÓRIA DE AMOR
A empresária Graça Batista escolheu a rede Aqui é Fresco para abrir este estabelecimento que teve, como objetivo inicial, criar um posto de trabalho para uma das sua três filhas. Hoje, as três "manas" dividem-se entre si na gestão do espaço.
TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS RAQUEL WISE
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ue Portugal é país de assimetrias já todos o sabiam, mas são essas mesmas diferenças que, no seu conjunto, conferem sentido àquilo que é ser português. Povo de receção calorosa, hábitos profundos e generosidade reconhecida, ninguém duvida da dimensão humana dos portugueses,
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que, regra geral, fazem das fraquezas forças perante as adversidades. O Minimercado As Três Manas, em Santana, uma pacata freguesia da Figueira da Foz, é um bom exemplo da alma lusa, ao ter origem “numa decisão por amor”, de Graça Maria Neves Batista, e do esposo José Monteiro, às suas filhas, Maria João, Patrícia e Ana.
O MINIMERCADO AS TRÊS MANAS, EM SANTANA, DISPONIBILIZA UMA OFERTA ALARGADA E APRESENTA UMA LOCALIZAÇÃO PRIVILEGIADA E foi assim, de forma muito simples, que abriu portas esta loja que se apresenta à face da estrada municipal que serve Santana, com o agradável som resultante da natural alegria das crianças que brincam no recreio da escola primária existente a escassos metros deste estabelecimento a quebrar a acalmia reinante nesta lo-
calidade. “Decidi abrir esta loja para criar um posto de trabalho para uma das minhas filhas. Essa razão, combinada com o facto da oferta na zona, em termos de minimercados ou supermercados, ser diminuta, pesou na decisão tomada e cujo resultado está à vista de todos”, introduz Graça Batista, proprietária do Minimercado As
Três Manas, detentora, igualmente, de outro pequeno negócio a escassos metros do número 77, da Rua Inácio Castelo Branco. “A senhora que estava antes teve que deixar a loja e pensei que poderia ser interessante abrir aqui um negócio. Decidi arriscar e conto com o apoio das minhas filhas, que se vão revezando entre si”. PUB
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NEGÓCIO DE FAMÍLIA
Um negócio de família, de portas abertas bem ao pé da Junta de Freguesia de Santana e que une, no nome do estabelecimento e no negócio, as “manas” Maria João, Patrícia e Ana. As três filhas da empresária Graça Maria Neves Batista, que, desde julho, se juntou à imensa família Aqui é Fresco, com um estabeONDE FICA lecimento de 120 meRua Inácio tros que disponibiliza Castelo Branco, 77 tudo o que faz falta 3090-803 - Santana no lar. E, apesar de se Figueira da Foz viver “tempos difíceis”, a empresária não deixa de fazer um balanço positivo do tempo que já leva integrada na rede. “Está a correr tudo dentro das normas”.
Pela relação já estabelecida com o associado Pereira&Santos, e após uma auscultação das alternativas existentes no mercado para esta atividade comercial, a escolha do parceiro de negócio acabou por recair no Aqui é Fresco. “Gostava dos produtos que encontrava no cash e, com a imagem moderna apelativa da rede, que se vê bem da estrada, a escolha acabou por recair no Aqui é Fresco. Os preços também são apetecíveis e isso faz com que as pessoas voltem”, esclarece. Assim como os folhetos bem visíveis à entrada da loja e que servem de chamariz à clientela local, com a qual desde há muito tempo se habituou a lidar. Afinal, há já uma vida que aqui se en-
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contra de portas abertas, uma decisão, uma vez mais, tomada por amor, neste caso, ao esposo, natural desta freguesia, e que levou Graça Batista a por aqui ficar. A sua paixão pelo negócio começou com um clube de vídeo, passou, depois, por uma papelaria com Jogos Santa Casa, a qual mantém ainda em atividade, e, sempre atenta aos pedidos de quem a visita e conhece, decidiu alugar o espaço a 25 metros da papelaria onde se encontra a funcionar, hoje, o minimercado e dar, assim, início a este negócio de família, desta feita, no retalho alimentar. Das frutas e legumes à padaria, sem esquecer os congelados, assim como as bebidas e os artigos de DPH, os bons preços, a qualidade dos produtos, mas, sobretudo, o atendimento personalizado prestado pelas três “manas” que dão nome ao estabelecimento são o principal cartão de visita desta casa que se situa a apenas 17 quilómetros das belas praias da Figueira da Foz. A juntar à simpatia no atendimento, às entregas ao domicílio, a imagem moderna e apelativa da loja, que tem contribuído para que o desafio de estar numa nova área de negócio esteja a correr como se “esperava de qualquer negócio no seu início”. Afinal, como refere Graça Batista, “os olhos são os primeiros a comer”, pelo que esta loja Aqui é Fresco se apresenta como uma referência para quem ali habita ou visita a localidade.
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TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS RAQUEL WISE
Minimercado Reis
SONHO DE UMA VIDA Localizado em Condeixa-a-Nova, o Minimercado Reis, dos empresários Rosa e Manuel dos Reis, é uma referência quando se trata de comprar frutas e legumes. E não só, pois os 4.500 artigos que disponibiliza são a garantia de encontrar tudo o que precisa para o seu lar. Inserido numa zona privilegiada desta localidade do centro do país, diz quem sabe que a qualidade da sua oferta em frutas e legumes é inigualável. E que, depois de experimentar, não há como não ficar cliente assíduo. 38
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osa e Manuel dos Reis são um casal de empresários que “há uma vida” está nesta área de negócio e que, recentemente, ingressou na imensa família Aqui é Fresco. E se o Minimercado Reis, em Condeixa-a-Nova, é a etapa mais recente na vida deste casal de empreendedores, a verdade é que vender frutas e legumes é algo que têm feito, desde sempre. Afinal, há mais de 35 anos que andam no negócio da compra e venda de fruta. “Já fomos vendedores ambulantes, já fizemos feiras”. E, a juntar a esse facto, é desde menina que o sonho de ter uma mercearia faz parte do imaginário da empresária Rosa dos Reis, que contrariou, assim, a ambição dos seus pais de ser professora ou enfermeira. À clássica questão “o que queres ser quando fores grande”, a resposta da empresária era “ter uma mercearia”, pelo que não surpreende que Rosa seja, juntamente com o esposo, Manuel Reis, o rosto visível do Minimercado Reis, em Condeixa-a-Nova. Uma loja moderna e apelativa, locali-
zada num bairro privilegiado de Condeixa-a-Nova, mesmo em frente ao mercado desta localidade do centro do país e que também já acolheu o negócio desta família. “Depois, fomos ajustando as coisas. Tivemos uma loja mais pequena no mercado de Condeixa. E, dali, passámos para este espaço, há já 16 anos, que negociámos ainda
em construção”, recorda o proprietário Manuel dos Reis. “Ao início era uma loja muito grande para o que estávamos habituados, pois vínhamos de uma loja de 22 metros quadrados, mas hoje, se soubesse, também teríamos avançado para a loja do lado. Dava jeito um pouco mais de espaço para ter um pouco mais de produto”, PUB
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assume o empresário. É que se os frescos, de alta qualidade, e repostos e escolhidos diariamente por este casal de empresários são um argumento altamente diferenciador do Minimercado Reis, já os 4.500 artigos existentes nesta loja de, aproximadamente, 100 metros quadrados, são o complemento adequado para os muitos que aqui preferem fazer as suas compras quotidianas. Afinal, os dias da sociedade moderna são agitados e a ONDE FICA conveniência e proRua Santo António, 7 Lote G, Loja 3 ximidade são, ainda 3150-159 mais, valorizadas nos Condeixa-a-Nova dias que correm. E se os frescos, cujo aroma e cor viva, convidam a entrar, e a voltar muitas vezes, se apresentam como “cartão de visita da casa”, rapidamente o cesto se completa com tudo o que faça falta no lar. “Temos uma boa freguesia. Durante a pandemia, a procura aumentou muitíssimo e, mesmo após esse período, não perdemos assim tanto. Houve muita gente que não conhecia a nossa loja e, quando a conheceram, ficaram por aqui. Estamos a trabalhar bem”, assume, orgulhoso, Manuel dos Reis. E, além da qualidade da oferta, o cuidado em ter preços equilibrados e um atendimento personalizado fazem com que os fregueses continuem a escolher o Minimercado Reis, que reforçou a família Aqui é Fresco “há apenas alguns meses”, assinala Rosa dos Reis. “Já há algum tempo que se andava a falar nisso, mas não nos tínhamos de-
O MINIMERCADO REIS SERVE NÃO SÓ A POPULAÇÃO LOCAL, COMO OS MUITOS CLIENTES QUE VÊM DE FORA DA VILA cidido. Já comprávamos no Pereira&Santos e à Unimark, mas não tínhamos o folheto, por exemplo”, recorda Rosa dos Reis. “Sempre há aquelas pessoas que vêm atrás do folheto e, com isso, sempre se vende mais qualquer coisa. É assim que se faz esse negócio”, considera Manuel dos Reis. E se a qualidade dos frescos continua a ser a âncora do Minimercado Reis,
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certo é que a imagem da rede Aqui é Fresco veio trazer mais alegria e cor a este estabelecimento. “A imagem está muito feliz e é mesmo à nossa medida. Ao passar na rua, chama logo à atenção das pessoas”, acrescenta Rosa dos Reis. Clientes que já se habituaram a ter o Minimercado Reis em funcionamento até às 20 horas, com os dias de mercado a trazerem muito tráfego a esta rua, mas com o final de dia, nomeadamente, a partir das 17 horas e até ao fecho, a ser de elevada procura. “Temos as marcas próprias da rede, mas os nossos fregueses preferem a marca de fornecedor. É o que tem mais rotatividade na nossa loja. Sabem o que querem, ao que vêm e sabem que estamos aqui até essa hora para os servir, de segunda-feira a sábado, das 8 às 20 horas”, detalha a empresária. Com estacionamento disponível, numa zona de passagem, o Minimercado Reis serve não só a população local, como os muitos que vêm de fora da vila, de localidades tão distintas como Coimbra, Figueiró dos Vinhos ou Tomar. “Temos clientes de muitos espetros sociais, dos mais importantes quadrantes da sociedade”, confidencia, em conclusão, Manuel do Reis. Fidelizados pela frescura e qualidade dos frescos do Minimercado Reis, cartão de visita de um estabelecimento que, com qualidade e preços competitivos, disponibiliza tudo o que faz falta num lar e leva a repetir a compra, muitas vezes. Uma loja Aqui é Fresco, com certeza!
TRANSFORMAÇÃO DE PORTEFÓLIO E INOVAÇÃO Um dos pontos chave da confiança depositada na Nestlé passa pelo trabalho constante de transformação do seu portefólio de produtos, adequando-os às necessidades dos seus Consumidores. Por isso, a Nestlé tem apostado continuamente não só na otimização nutricional de muitas das suas receitas, mas também no desenvolvimento de novos produtos com uma menor pegada ecológica.
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Publireportagem
CAMINHO DA NESTLÉ RUMO A UM IMPACTO AMBIENTAL ZERO EM TODA A CADEIA DE VALOR vegetais para bebés NATURNES Bio (à base de coco), o Preparado para Sobremesas Vegan (à base de arroz e aveia), a gama de bebidas vegetais com café solúvel NESCAFÉ GOLD Latte (à base de coco, amêndoa ou aveia) e, mais recentemente, o novo snack de chocolate apenas com ingredientes de origem vegetal KITKAT Vegan e as bebidas vegetais à base de proteína de ervilha amarela WUNDA.
No início deste ano, a Nestlé comprometeu-se a reduzir para metade as suas emissões, até 2030, e a atingir a neutralidade carbónica, até 2050. Em Portugal, a Nestlé tem já um caminho percorrido para conseguir alcançar este objetivo, cumprindo o seu propósito de desenvolver o poder da alimentação para melhorar a qualidade de vida de todos, hoje e para as gerações futuras, impactando Pessoas e Famílias, Comunidades e Planeta.
DESENVOLVER, PARTILHAR E APLICAR CONHECIMENTOS SOBRE NUTRIÇÃO Nutri-Score A Nestlé iniciou, em 2020, a aplicação do sistema de rotulagem nutricional Nutri-Score, que já está implementado em 28% do seu portefólio, sendo que 70% está classificado nas categorias A e B. Durante o ano de 2021, a Nestlé tornou-se a primeira empresa em Portugal a disponibilizar a informação nutricional Nutri-Score em Braille nos rótulos dos seus produtos, tornando, assim, inclusivo e acessível o conhecimento sobre elementos essenciais que ajudam a escolhas alimentares mais saudáveis. Este sistema está já disponível nas embalagens de NESTUM Mel e de NESTUM Chocolate e irá ser alargado às embalagens de outros produtos.
PESSOAS E FAMÍLIAS TRANSFORMAÇÃO DO PORTEFÓLIO Produtos à base de proteína vegetal A Nestlé tem estado a trabalhar o seu portefólio para inovar em produtos com matérias-primas de origem vegetal, indo também ao encontro das necessidades dos Consumidores que procuram cada vez mais produtos que potenciem padrões alimentares mais equilibrados, mas também mais sustentáveis. São exemplo disso: as refeições plant based GARDEN GOURMET®, a bebida vegetal achocolatada NESQUIK GO Vegetal! (à base de aveia), os alimentos 100%
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COMUNIDADES agricultores permite garantir a qualidade do produto final e promove práticas agrícolas mais ecológicas, desde a sementeira até à colheita.
EMPREGABILIDADE JOVEM (NESTLÉ NEEDS YOUTH) A Nestlé apoia o emprego jovem desde 2014, através da iniciativa Nestlé Needs Youth, através da qual gerou já 2.224 oportunidades de emprego, estágios e ações de formação para jovens que procuram iniciar as suas vidas profissionais. Ainda nesta iniciativa, o novo compromisso para o triénio 2021-2025 é a criação de mais 750 oportunidades de trabalho e formação para jovens.
• Transformação das embalagens A Nestlé está a tornar as suas embalagens mais sustentáveis, aumentando a utilização de materiais reciclados, desenvolvendo embalagens prontas a serem recicladas ou reutilizadas e diminuindo, em 1/3 e até 2025, a utilização de plástico virgem. Em Portugal, mais de 90% das embalagens estão já prontas a serem recicladas ou reutilizadas. Os mais recentes exemplos deste caminho aplicado às marcas é a transformação das embalagens das marcas de cafés torrados que a Nestlé desenvolve na fábrica do Porto e que eliminaram já o alumínio da sua composição, tornando-se num monomaterial pronto a ser reciclado. Esta fábrica tem, aliás, a ambição de ter todas as suas embalagens prontas a serem recicladas, até ao final de 2021.
NESTUM MEL APOIA A APICULTURA NACIONAL
A Nestlé, através da sua marca NESTUM, desenvolveu uma campanha de apoio à apicultura nacional que consistiu na doação, em maio de 2021, de 400 colmeias a apicultores das duas principais federações apícolas nacionais: FENAPICOLA e FNAP, no âmbito da campanha “Juntos Pelas Abelhas”. O principal objetivo é o repovoamento, com novas abelhas, dos territórios afetados pelos incêndios florestais e a sensibilização para os cuidados a ter com este inseto, de importância fulcral para a biodiversidade.
Reciclagem de cápsulas – Nespresso e NESCAFÉ Dolce Gusto A reciclabilidade de embalagens está também presente nas cápsulas de café Nespresso, que são já recicláveis, podendo ser entregues em mais de 200 pontos de recolha em todo o país. Portugal foi também pioneiro no desenvolvimento de um sistema dedicado à reciclagem das cápsulas da marca NESCAFÉ Dolce Gusto, que tem implementado desde 2011. Um sistema de recolha ambientalmente eficiente e de fácil utilização pelo consumidor.
PLANETA
• Logística mais amiga do ambiente
O compromisso da Nestlé de atingir a neutralidade carbónica, em 2050, está ainda a ser desenvolvido através de:
Também ao nível da distribuição, a Nestlé tem trabalhado, nos últimos três anos, na melhoria da eficiência ambiental das operações, no que diz respeito aos transportes internacionais, em que entregou 204 cargas em camiões GPL em 2020, e planeia aumentar em 30% a utilização destes veículos, até ao final de 2021; e transportes nacionais, em que, com as iniciativas implementadas nas suas fábricas em Avanca e no Porto e no Centro de Distribuição em Avanca, conseguiu reduzir as emissões em 20%.
• Fornecimento sustentável das matérias-primas Compras locais A contribuir também para a redução da pegada de carbono estão os investimentos em compras a empresas locais, de matérias-primas, de materiais de embalagem e de serviços. Em 2020, a Nestlé comprou em Portugal 64% das suas necessidades, com um investimento total de 124 milhões de euros. Com esta política de compra local, conseguiu, no espaço de uma década, reduzir em 53% as suas emissões de CO2 no transporte por tonelada de produto.
• Eficiência ambiental das operações e energias renováveis Na última década, a Nestlé Portugal conseguiu reduzir a captação de água necessária às suas operações em 69% (m3/ton), reduziu o consumo de energia em 22% (Gj/ton), baixou as emissões de CO2 em 39% e atingiu, também neste período, o objetivo de zero resíduos enviados para aterro.
As principais matérias-primas nas quais a Nestlé tem trabalhado intensivamente são os Cereais. A Nestlé trabalha com agricultores do Alentejo para produzir cereais com características específicas para a produção, entre outras, das gamas CERELAC. Esta ligação com os
A Nestlé tem vindo a aumentar os níveis de utilização de energias de fontes renováveis em todas as estruturas que tem em Portugal, sendo que, atualmente, 100% da eletricidade comprada é de origem renovável certificada.
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Supermercado da Vila
AVIS MAIS LUMINOSA COM O AQUI É FRESCO TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS RAQUEL WISE
TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS RAQUEL WISE
A chegada do mês de novembro trouxe novidades à vila alentejana de Avis, que passou a ter mais possibilidade de escolha com a abertura do Supermercado da Vila. Loja das empresárias Vânia Mangualde e Lisete Velez, que veio trazer preços competitivos e uma oferta diversificada aos habitantes desta vila do distrito de Portalegre.
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ovembro não podia ter começado melhor com a abertura da primeira loja Aqui é Fresco, em Avis. O Largo 1.º de Maio ficou ainda mais luminoso com a abertura do Supermercado da Vila, que vem oferecer à população desta pitoresca vila alentejana, feita de ruas estreitas e casas caiadas, mas também aos muitos turistas que a visitam uma oferta completa e de grande qualidade, de modo a ir ao encontro das suas necessidades. Uma nova etapa nas vidas das empresárias Vânia Mangualde e Lisete Velez que decidiram dar um novo rumo à sua vida profissional, deixando, assim, para trás uma outra profis-
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são. De portas abertas muito recentemente, e ainda com o nervosismo e ansiedade inicial a prevalecer, mas também com a convicção presente de que o futuro se constrói no presente, o entusiasmo reina no Supermercado da Vila. “O espaço onde abrimos a nossa loja era já um supermercado, no passado. E decidimos avançar porque as pessoas nos comentavam que faziam falta alternativas de supermercados em Avis e a praticar preços mais competitivos. A juntar a isso, o facto
das pessoas terem que ir a Ponte de Sor para terem mais alternativas levou-nos a avançar com este negócio”, introduz Vânia Mangualde, sócia-gerente do Supermercado da Vila. A escolha de conceito recaiu na rede Aqui é Fresco após uma auscultação ao mercado, cuja imagem apelativa, oferta ampla, folheto regular e preços competitivos foram argumentos suficientes para ser a eleita como parceira de negócio por estas duas empresárias. “A marca própria tem
saído muito bem, os folhetos nas caixas têm também procura, ainda que estamos conscientes de que estamos na fase inicial e que a curiosidade pelo espaço prevalece junto de quem nos visita. Depois, é ver como o negócio vai no dia-a-dia”, considera, por sua vez, Lisete Velez, sócia-gerente do Supermercado da Vila. “O feedback que temos recebido é muito bom, quer em termos da oferta, quer em termos dos preços”, acrescenta. Até porque o Supermercado da Vila espelha na sua oferta a preocupação em contribuir para a economia local, ao estabelecer parcerias com padarias de Avis e do Cano, brindando os clientes com a qualidade reconhecida do pão alentejano, disponível em várias fornadas ao dia. Também a oferta de talho existente na loja resulta de outra parceria efetuada com um criador de Ponte de Sor, devidamente certificado, o que permite comercializar carne de elevada qualidade, pronta a levar, assim como as compotas, queijos e carnes de Sousel. Tal como as refeições prontas, fruto das parcerias com diversos restaurantes locais, PUB
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o que permite não só oferecer um serviço de valor acrescentado, como reforçar os motivos de atração desta loja que dá, agora, os primeiros passos. “Temos também clientes que nos pedem determinados produtos e, caso não os tenhamos, vamos procurar tê-los. Foi uma forma que encontrámos de combater a falta de oferta em determinados produtos que, por vezes, as pessoas não conseguem encontrar nesta localidaONDE FICA de, levando-as a desLargo 1.º de Maio, 5 locar-se a Évora, ou a 7480-153 Avis Portalegre”, explica Vânia Mangualde. Devidamente apoiado pelo associado Soprei, os clientes agradecem o esforço de diversificação da oferta do Supermercado da Vila, assim como valorizam a opção pelos folhetos, ao constatarem os preços mais baratos e a proximidade trazida por esta loja localiza-
O SUPERMERCADO DA VILA ESPELHA NA SUA OFERTA A PREOCUPAÇÃO EM CONTRIBUIR PARA A ECONOMIA LOCAL
da no centro da vila, ao pautar-se por ser um espaço de toda a família. “Por essa mesma razão, colocámos no exterior imagens de pessoas mais idosas e mais jovens, precisamente para passar essa mensagem de que é um espaço para todos”, aponta Lisete Velez. Um desafio que se vai superar, todos os dias, com trabalho e dedicação, com estas profissionais até aqui ligadas ao ramo social (ex-assistente social e ex-animadora social) a decidirem dar um novo rumo às suas vidas, trazendo a amizade que as une na vida para o universo dos negócios. “Gostamos de lidar com pessoas, de trabalhar com pessoas, e porque não abrir um supermercado?”, comenta Vânia Mangualde. “E procurámos apostar na diferença. Não só uma
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oferta com diversos produtos de qualidade reconhecida aqui da região, como compotas, pão, carnes, charcutaria e queijos, entre outros, assim como disponibilizar alguns artigos vendidos a granel, como, por exemplo, o detergente e o amaciador biológico, de modo a tentar travar a venda excessiva de embalagens de plástico. Vamos ver o que vai dar”, concluem, sorridentes, Vânia e Lisete. E todos os dias, das 8h30 às 20 horas, as duas empresárias recebem neste espaço mais do que clientes: são amigos, são clientes recebidos e tratados como se de família se tratasse neste meio pequeno, que é dos locais e de todos os que o visitam, e que, recentemente, acolheu mais uma loja da imensa família Aqui é Fresco.
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De olhos postos no futuro, o associado Armazéns de Mercearia A.Monteiro abriu a sua primeira loja própria na vila de Tábua. Uma aposta na proximidade, canal que acredita que continuará a evoluir nos tempos vindouros e onde, por intermédio deste primeiro ensaio no retalho, procura dar continuidade ao nível de serviço disponibilizado na sua atividade grossista. Bruno Monteiro, administrador do A.Monteiro, aponta os motivos que levaram a esta abertura de loja, que tem como principal meta elevar o serviço prestado a todos os seus clientes. TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS RAQUEL WISE
MerQado
TÁBUA REFORÇA APOSTA NA PROXIMIDADE 48
A
Perante a oportunidade imobiliária que o mercado trouxe, não restaram dúvidas da decisão a tomar, com o estabelecimento MerQado a abrir portas e a trazer consigo uma nova oferta e uma área de negócio pioneira na oferta comercial deste associado. Com uma área de 180 metros quadrados, o MerQado disponibiliza
tento às tendências do mercado, o associado Armazéns de Mercearia A.Monteiro abriu uma nova loja Aqui é Fresco, na vila de Tábua, mais concretamente na Avenida Dr. Castanheira de Figueiredo, bem junto à escola secundária desta localidade da Beira Alta. É sob a denominação MerQado que o A.Monteiro dá continuidade à excelência de serviço que levou este operador grossista a ser uma referência da região de Oliveira do Hospital, e não só, ao longo dos 55 anos que já leva de atividade comercial. “A aposta na proximidade era incontornável. É uma tendência de mercado, pelo que a presença no retalho, sobretudo após o período da pandemia, apresentava-se como algo que tinha que ser concretizado. Era um sonho antigo e a pandemia apenas veio reforçar a ideia de que o comércio de proximidade está vivo e na mente dos consumidores. Tínhamos que aproveitar esta proximidade”, introduz Bruno Monteiro, administrador dos Armazéns de Mercearia A.Monteiro.
um sortido variado e baseado numa seleção de produtos premium e de maior qualidade. “Esta loja já existia, apesar de ter sido toda remodelada, e sabíamos que tinha um bom histórico, pelo que foi um passo natural, de modo a dar continuidade a este projeto”, reforça Bruno Monteiro. Uma primeira experiência para quem
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toda a vida trabalhou o retalho, mas na perspetiva de fornecedor, mas, igualmente, relevante para este operador que não se quer apresentar como concorrente dos seus parceiros de negócio. “Este espaço pretende ser, acima de tudo, o espelho da forma como o A.Monteiro, enquanto operador grossista, se apresenta na rua. Somos um operador próximo do mercado e destacamo-nos pelo serviço. Fomentamos um serviço de excelência, temos clientes de longa data nestes 55 anos de portas abertas e, mesmo face a outras insígnias grossistas, proporcionamos um serviço diferenciador. ONDE FICA Esta loja surge nesse Av. Dr. Castanheira de espírito de promoFigueiredo, 7 – A ção de um serviço de 3420-302 Tábua excelência e até como
RECENTEMENTE INAUGURADO EM TÁBUA, O MERQADO ABRE PORTAS POR INTERMÉDIO DO ASSOCIADO ARMAZÉNS DE MERCEARIA A.MONTEIRO
piloto para ver em que aspetos o serviço prestado aos nossos clientes do retalho pode ser melhorado. Em suma, tem uma dupla perspetiva”, assegura o gestor. Abraçar de um novo universo e que faz parte do crescimento do próprio negócio, ainda que não existam planos concretos para expansão desta rede de lojas, com esta abertura a ter como principal objetivo a consolidação de rotinas que possam, eventualmente, um dia, levar a pensar em dinamizar esta área de negócio, com a abertura de mais lojas, sejam elas próprias ou de terceiros. “Esta aposta está relacionada com a nossa ativida-
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de principal, pelo que se apresentava como importante para a nossa própria evolução. Queremos melhorar o serviço prestado pelo A.Monteiro, é esse o nosso foco e visão. E se no seio dos nossos clientes existir vontade de se tornar aderente do Aqui é Fresco, por intermédio do A. Monteiro, queremos ter uma loja que sirva de modelo e que demonstre todas as possibilidades, conceito e filosofia de proximidade e qualidade que a rede tem vindo a implementar”, garante Bruno Monteiro. CONCEITO De portas abertas em Tábua, o MerQado é o mais recente estabelecimento desta vila da região centro do país, uma loja urbana, inserida numa zona residencial, servida por escolas e farmácias, de fácil estacionamento e que disponibiliza um total de 2.700 artigos. De portas abertas das 8 às 20 horas, de segunda-feira a sábado, criou quatro novos postos de trabalho e é uma aposta de presente e futuro para o associado A.Monteiro. “Estamos localizados numa zona muito privilegiada e as pessoas já a conheciam como loja comercial. Sem deixar de ser uma loja de comércio de proximidade, quisemo-la colocar mais moderna e atual. Queremos trabalhar com qualidade, sem deixar de ser competitivos. O conceito de loja é importante, o staff é dedicado e competente e acredito que vamos fidelizar os clientes pelo serviço e pela oferta”, conclui o administrador do A.Monteiro.
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TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS RAQUEL WISE
Super Tradição
REFERÊNCIA DE PEDRÓGÃO GRANDE O Super Tradição abriu portas na zona histórica de Pedrógão Grande. Com uma localização privilegiada, trata-se da primeira loja própria do associado Soprei, que chamou a si a responsabilidade da gestão deste espaço com historial e que quer ajudar a dinamizar, ainda mais, o comércio de proximidade na região Centro. Simpatia, confiança e qualidade a bom preço são a imagem de marca deste estabelecimento, que se apresenta com imagem renovada e em linha com as exigências de todos os que o visitam. 52
É
na zona histórica de Pedrógão Grande que abriu portas o Super Tradição. Com uma localização privilegiada na Rua Dr. José Jacinto Nunes, trata-se da primeira loja própria do associado Soprei, que apostou na abertura de uma loja de retalho ao cabo de 48 anos de atividade comercial enquanto operador grossista. “Trata-se de um sonho muito antigo, que vem de muito antes de haver outros operadores, aqui, na Sertã. Diria que há 25 ou 30 anos, não havia concorrência nesta localidade e quisemos levar essa ideia aos nossos sócios, de modo a antecipar essa previsível mudança de realidade e a chegada de outros operadores à região, mas a ideia foi chumbada em assembleia geral”, recorda Carlos Marçal, presidente da direção da Soprei. Naturalmente que os tempos e, com eles, os hábitos de compra mudam insígnias”, o que mudou, significativae as estratégias de expansão das inmente, o enquadramento que levou à sígnias de distribuição moderna pasabertura da primeira loja de retalho saram a contemplar com maior inteda Soprei, em Pedrógão Grande. “Não resse a presença noutras regiões do tínhamos sócios nem clientes nesse país. O concelho da Sertã não foi exconcelho. Como tal, por não existir ninceção e, hoje, acolhe “quatro ou cinco guém para fazer1 concorrência, resolai163292462271_AF_1_2Pagina_RevistaAeF_BuondiExtreme_210x149mm.pdf 29/09/2021 15:10
vemos abrir uma loja nesse espaço”, acrescenta. Até porque nesse mesmo local já funcionava um outro estabelecimento, com os seus responsáveis a decidir ter chegado a hora de encerrar a sua atividade comercial. Pela ligação que este operador tinha com PUB
Chegou o Buondi extreme. Uma intensidade extrema.
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a Soprei, e pelo imenso interesse que a disponibilidade da mesma despertou junto da concorrência, a decisão da direção da cooperativa foi avançar e assegurar, por um lado, um espaço de referência nesta localidade e, por outro, bloquear a presença da concorrência num local privilegiado para o comércio na vila de Pedrógão Grande, acrescentando, ainda, vendas à cooperativa. “Quisemos assegurar uma posição privilegiada sob o nosso controlo e acabámos por ir para uma área de negócio nova, revitalizando, assim, a ONDE FICA nossa oferta, cimenRua Dr. José Jacinto tando o que é a saúde Nunes, 26 A financeira da coo3270-120 perativa e salvaguarPedrógão Grande dando os interesses dos
nossos sócios. E a melhor forma de o fazer é através da revitalização da nossa oferta e do alargamento do âmbito da nossa ação. Se bem que, com o devido cuidado e atenção em separar as águas, e sem descurar o foco na nossa ação enquanto operador grossista”, acrescenta, por sua vez, Rui Pires, diretor executivo da Soprei. Ao todo, são 300 os sócios que compõem a cooperativa, que se assume como um importante dinamizador não só da economia local, como do comércio de proximidade da região, tendo chamado a si a responsabilidade de dar continuidade a um legado de 40 anos do casal de empresários que conduziu os destinos deste estabelecimento até aqui. “Não comprámos apenas uma loja de 100 metros
quadrados, comprámos todo historial emocional que ela transporta”, assinala, por sua vez, Carlos Marçal. “A loja foi toda remodelada, tem mais do que a ‘cara-lavada’, e o investimento alocado à sua remodelação foi muito considerável. Mas tivemos que ter em atenção que era uma loja que ia estar, necessariamente, associada à Soprei e que ia abrir portas como uma loja modelo. Se um dos nossos clientes quiser colocar uma iluminação em LED como está nesta loja, ou se quiser uma estanteria moderna ou optar pela implementação da etiquetagem eletrónica, ou pela implementação da máquina de pagamento automático, vamos, pouco a pouco, conseguir revitalizar o comércio de proximidade da região Centro”, antecipa Rui Pires.
RECENTEMENTE INAUGURADO PELO ASSOCIADO SOPREI, O SUPER TRADIÇÃO É MAIS DO QUE UMA LOJA COM 100M2. É UMA LOJA COM HISTORIAL E LEGADO 54
Uma loja bonita e moderna e que transporta para os seus clientes o que de melhor a modernidade pode trazer, mas sem esquecer a importância da tradição de receber bem o cliente, algo que a equipa no local irá, sem dúvida, assegurar, fazendo prevalecer a simpatia do atendimento, juntamente com a qualidade da oferta e os bons preços que são apanágio da rede Aqui é Fresco. “Não queremos fazer concorrência aos nossos sócios. Não temos uma estratégia de expansão de lojas, apenas olhamos para o mercado perante as oportunidades que surgem. A aquisição desta loja não foi programada, o negócio realizou-se porque o proprietário quis vender e, assim que a loja foi para o mercado, o interesse de outros operadores foi
bem real. Chegámos à conclusão de que era preferível ter uma loja da mesma rede, mesmo com uma outra loja de um sócio da Soprei a alguns quilómetros, do que ver ali abrir portas um espaço de outra rede e que iria trazer outro tipo de circunstâncias”, conclui Rui Pires. Simpatia, confiança e qualidade a bom preço são a imagem de marca deste estabelecimento, que se apresenta com imagem renovada e em linha com as exigências de todos os que o visitam. O tradicional moderno, de portas abertas de segunda-feira a domingo, com um horário adaptado às necessidades da sua clientela, que ali encontra os melhores produtos ao melhor preço.
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Entrevista
"ESTAMOS A CORRER ACELERADAMENTE PARA A NEUTRALIDADE CARBÓNICA" A Sociedade Ponto Verde (SPV) assinala, em 2021, 25 anos. Período durante o qual ensinou os portugueses a reciclar e, sobretudo, a reciclar cada vez melhor. Um trabalho de sensibilização contínuo, que, segundo a sua CEO, Ana Isabel Trigo Morais, nunca pode parar. Com o desígnio de tornar os portugueses em fanáticos da reciclagem, assume-se como um parceiro das empresas, em particular, e da sociedade, no geral, no seu percurso em direção a uma economia sustentável. TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS SARA MATOS/SHUTTERSTOCK
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Aqui é Fresco - De que modo 2020 e todas as circunstâncias excecionais vividas – e que ainda estão a ser vividas – impactou a agenda da sustentabilidade e do ambiente? Ana Trigo Morais – Os impactos têm sido muito grandes, a todos os níveis, começando pelo que a situação pandémica teve no comportamento das pessoas e na forma de consumir. Como a sustentabilidade e a agenda da gestão das embalagens estão fortemente relacionadas com a cadeia de valor dos bens de grande consumo, temos vindo a observar e a registar os efeitos dessa transformação comportamental. Desde logo, porque ficámos todos em casa, numa altura em que a oferta era muito mais abrangente e mais preparada para servir o consumo fora do lar. Contudo, as pessoas continuaram a consumir, fazendo-o, porém, de um modo distinto. No que diz respeito à sensibilização ambiental, ficámos surpresos ao ver como o hábito de colocar no Ecoponto as embalagens que resultaram do consumo em casa acabou, também, por se enraizar, ao ponto da reciclagem ter aumentado. Quando começámos a aperceber-nos dos efeitos do confinamento no canal Horeca, ficámos muito surpreendidos por ver a reciclagem a aumentar. O hábito de ir ao Ecoponto servia, até, para uma justificação para sair de casa. AEF - Estamos a caminhar de um modo mais acelerado para a economia circular e para a neutralidade carbónica ou há ainda um longo caminho a percorrer em Portugal? ATM – Estamos a correr aceleradamente para a neutralidade carbónica, para a bioeconomia. A economia circular é um conceito que tem vindo a densificar-se. Não resulta da pandemia, contudo, esta demonstrou a necessidade de se acelerar este caminho. É urgente esta aceleração, na medida em que precisamos de cuidar dos recursos de que necessitamos para viver. Tudo isto começa num compromisso político. Por ocasião da presidência portuguesa do Conselho Europeu, a Europa conseguiu um acordo para o clima que nos aproxima do objetivo de, em 2050, o espaço económico eu-
ropeu atingir a neutralidade carbónica. Isto implica imensas transformações na maneira como vivemos, como conduzimos os negócios e como temos as empresas a trabalhar. A partir daqui, surgirão outros compromissos que todas as empresas, desde a indústria até a distribuição, a logística, o retalho e a reciclagem terão de acompanhar. Nesta pandemia, cresceu a perceção dos cidadãos para a importância dos temas ambientais e da forma como nos relacionamos com o planeta. Estamos a olhar mais para o mundo, facto ao qual não serão alheias todas as alterações climáticas que já se manifestam. Há, portanto, uma maior predisposição e abertura para fazer este caminho, assente nestes dois grandes pilares - alterações climáticas e transformação digital - rumo à neutralidade carbónica. AEF – Falta investimento na economia verde? ATM – Falta investimento, obviamente, mas, sobretudo, faltam incentivos para que possamos ajustar todos os elos desta cadeia de valor. Temos aqui uma grande oportunidade, a propósito da discussão do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A Sociedade Ponto Verde (SPV) tem dado o seu contributo para que se faça, em Portugal, uma verdadeira agenda para a reindustrialização verde no caminho da economia circular. É preciso, no “bolo” do financiamento, alocar recursos de investimento e de incentivo para que essa reindustrialização aconteça. Temos desafios muito grandes na forma como estamos a tratar a pegada ambiental do consumo. Precisamos de convocar a ciência e a academia, porque necessitamos de novas soluções e de que a indústria as acompanhe para encontrarmos formas de recolher mais embalagens, tratar melhor os materiais, obter matérias-primas secundárias, que possam ser valorizadas no mercado e voltar a entrar no circuito da produção, alternativas de obter informação clara, junto do consumidor, sobre o tipo de embalagem que consome e que haja mais unidades de reciclagem de plástico, de papel-cartão, de metais, de madeira, etc. AEF - O sector dos resíduos poderá
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"ESTAMOS A CORRER ACELERADAMENTE PARA A NEUTRALIDADE CARBÓNICA, PARA A BIOECONOMIA. A ECONOMIA CIRCULAR É UM CONCEITO QUE TEM VINDO A DENSIFICAR-SE. NÃO RESULTA DA PANDEMIA, CONTUDO, ESTA DEMONSTROU A NECESSIDADE DE SE ACELERAR ESTE CAMINHO" alavancar o aparecimento de novos negócios que contribuam para a retoma da economia nacional no cenário pós-Covid? ATM – Todas estas questões estão interligadas. O sector da gestão dos resíduos, e aqui falamos da gestão de uma infraestrutura grande, que é a rede dos Ecopontos, composta já por cerca de mil, tem sofrido uma grande transformação, ao nível dos processos logísticos de recolha, preparação e separação para reciclagem. As oportunidades residem, exatamente, em ir buscar a melhor tecnologia, que está a surgir muito rapidamente, para podermos melhor transformar estes resíduos e otimizar a eficiência desta cadeia de valor. Dou-lhe o exemplo do plástico: sim, temos um problema no modo como o mundo usa o plástico, mas
também já temos soluções para reciclar o plástico. No grande consumo, precisamos de embalagens que usem melhor o plástico, que sejam mais recicláveis e que, quando são concebidas para um determinado produto, seja já considerado o seu fim de vida útil. Existem, então, muitas oportunidades. Os Ecopontos vão evoluir, a Internet das Coisas está a ser convocada para esta cadeia de valor, permitindo-nos saber se os contentores estão cheios e qual a sua cadência de enchimento, de modo a se ajustar a cadeia de recolha. Tudo isto tem uma complexidade que vai trazer pequenos e grandes negócios. E falo de um futuro muito próximo, daqui a cinco anos, quando tivermos de encontrar novas formas de tratar os nossos resíduos. Temos de ter a consciência de que não poderemos continuar a enterrar o lixo. Os aterros terão de diminuir significativamente. Portugal continua ainda a ter elevadas taxas de colocação de resíduos em aterro, neste momento, em torno dos 45% a 50%, mas a ambição é que, dentro de poucos anos, apenas 10% continue a sê-lo. AEF - Portugal está a cumprir as metas da reciclagem? ATM – Quando falamos das metas europeias, falamos das metas globais para o país de todos os resíduos que são produzidos: pneus, veículos,
"OS ATERROS TERÃO DE DIMINUIR. PORTUGAL CONTINUA AINDA A TER ELEVADAS TAXAS DE COLOCAÇÃO DE RESÍDUOS EM ATERRO, NESTE MOMENTO, EM TORNO DOS 45% A 50%, MAS A AMBIÇÃO É QUE, DENTRO DE POUCOS ANOS, APENAS 10% CONTINUE A SÊ-LO" 60
embalagens, pilhas, o lixo comum, que não é tratado nestes fluxos específicos. Assim, quando olhamos para a meta global, Portugal ainda tem um caminho a percorrer, porque não está, de facto, alinhado com aquilo que são as suas obrigações. Mas, quando olhamos para o sector das embalagens, onde o grande consumo tem um grande peso no encaminhamento para reciclagem, aí, sim, Portugal cumpre as metas de reciclagem, largamente, até, nalguns materiais, como o papel-cartão e o plástico, onde ultrapassa o cumprimento da meta. Temos um desajustamento no vidro, mas estamos muito empenhadamente a tratar o problema do seu encaminhamento para reciclagem. Portanto, não sendo o caso das embalagens, há vários fluxos específicos que não cumprem a meta, o que nos preocupa. Em 2025, Portugal terá de reciclar 65% de todas embalagens que forem colocadas no mercado. Neste momento, a meta é cumprida (55%), mas o desafio é conjugar o calendário dos compromissos assumidos pelo país com a capacidade de modernizar e trazer a inovação para encontrar novos processos para os atingir. AEF - Quantos lares portugueses fazem já a separação das embalagens? Quem não recicla, porque não o faz? ATM – Há 25 anos que a SPV estuda o comportamento dos consumidores, para poder adequar quer a sua estratégia de sensibilização, quer a sua atuação, juntamente com os parceiros que operacionalizam a gestão do sistema. Sabemos que nove em cada 10 portugueses têm hábitos de separação das embalagens para reciclagem. O nosso mais recente “Radar da Reciclagem” veio-nos dizer que os portugueses estão, hoje em dia, mais preocupados com as questões ambientais e o impacto do consumo no ambiente do que antes da pandemia. Ainda assim, o grande desafio é fazer com que se tornem em fanáticos da reciclagem e que saibam que tudo aquilo que têm em casa, se colocado no sítio certo, pode diminuir o impacto ambiental do seu consumo e contribuir para uma maior qualidade de vida. Quem não recicla não o faz por falta de
Ecopontos. Talvez seja por falta de um melhor serviço na comunidade, para ter o incentivo correto para promover essa reciclagem. A evolução do sistema, no sentido de se fazerem recolhas dedicadas, porta a porta, na casa dos consumidores e mais perto dos locais de consumo, poderá permitir inverter esta situação. Há aqui um caminho de otimização do sistema, para irmos buscar aquelas embalagens que não se reciclam, em parte por falta de motivação, em parte porque o desenho do próprio sistema ainda está aquém do que pode representar. AEF - A reciclagem é cara ou é um mito? ATM – Mito é pensar que, pelo facto da reciclagem ser cara, não se deve praticar. A reciclagem custa dinheiro, sim, e vai tender a ser cada vez mais cara, porque toda a cadeia de gestão – levar os resíduos pós-consumo para as centrais de triagem, separá-los, tratá-los, prepará-los para serem reciclados, fazer com que se transformem em matérias-primas secundárias – tem um custo.
"MITO É PENSAR QUE, PELO FACTO DA RECICLAGEM SER CARA, NÃO SE DEVE PRATICAR. A RECICLAGEM CUSTA DINHEIRO, SIM, E VAI TENDER A SER CADA VEZ MAIS CARA, PORQUE TODA A CADEIA DE GESTÃO TEM UM CUSTO"
Na nossa perspetiva, vai custar cada vez mais, a todos nós, pagar a reciclagem, mas esse é o custo imediato, porque, depois, temos o grande ganho da preservação ambiental. Portugal tem 800 quilómetros de costa e uma relação privilegiada com o mar. Temos que preservar aquilo que é a riqueza do país e isso não se faz sem se investir, nomeadamente, na reciclagem de embalagens com razoabilidade, tentando procurar não só atingir as metas, mas fazê-lo da forma mais equilibrada para todos. Não queremos que se pague muito mais pela reciclagem em Portugal do que se paga em Espanha. Nesta minha experiência na SPV, não tenho encontrado uma resistência grande das empresas embaladoras ao custo da reciclagem. O que vejo, até, é as empresas a virem ter connosco, até porque temos vindo a apostar em instrumentos de apoio quer do lado da nossa estratégia de inovação da embalagem para a reciclagem, quer do lado da parceria de marketing e de comunicação. Sentimos uma genuína e verdadeira preocupação das emPUB
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presas para incorporar os princípios de eco design e atenuar a sua pegada ambiental, até porque isso é exigido pelos consumidores. Aqui há uns anos, a discussão sobre a reciclagem incidia sobre o custo, agora, a discussão é sobre como se podem fazer melhores embalagens. AEF - Que projetos têm vindo a ser apoiados pela SPV em matéria de inovação nas embalagens e na eficácia dos processos de reciclagem? ATM – Ao longo destes 25 anos, com os crescentes desafios que foram colocados à cadeia de valor, a SPV e os seus acionistas aperceberam-se de que tinham de encontrar respostas mais ambiciosas para as necessidades dos seus clientes. Fizemos uma reflexão interna e começámos a reinventar instrumentos que já utilizávamos, mas que foram acelerados. Foi criada uma estratégia de inovação para a cadeia de valor das embalagens, ao mesmo tempo que se convocaram os clientes para, eles próprios, comunicarem mais e usarem a sua proximidade ao consumidor, através da embalagem. Temos o slogan ‘quando a embalagem passa a mensagem’, porque o consumidor precisa de informação transparente quanto ao que fazer com aquela embalagem. A SPV ensinou os portugueses a reciclar e tem uma trajetória muito grande de enormes investimentos em sensibilização e comunicação. Já investiu mais de 55 milhões de euros em campanhas. Da reflexão mais recente que fizemos, apercebemo-nos que é sempre preciso continuar a sensibilizar e a comunicar com o cidadão, para pro-
mover a boa prática da reciclagem, mas também atuar a montante. A SPV já investiu mais de 11 milhões de euros em projetos de I&D. Temos cerca de 80 parceiros que, ao longo destes 25 anos, trabalharam connosco. Todo este esforço de incentivo e de investimento foi reorientado para a criação da melhor embalagem para reciclagem. Para isso, foi criado o Ponto Verde Lab, um hub de inovação e de conhecimento que pomos ao serviço dos nossos clientes embaladores para que estes possam fazer escolhas simples, como o melhor tipo de plástico que podem utilizar na embalagem, as tintas dos rótulos, a mistura de plásticos. Assim, conseguimos colocar em cima da mesa dos decisores, quando se está a lançar um novo produto, o pensamento sobre a embalagem, de forma que esta seja mais sustentável, mais fácil de reciclar e mais amiga do ambiente. Vamos obter melhores resultados quanto mais trabalharmos o consumidor, os parceiros, que são os sistemas municipais de gestão de resíduos, e os materiais. AEF – O que mudou nestes 25 anos de atividade da SPV? Que desafios temos pela frente, nos próximos anos? ATM – A SPV ensinou os portugueses a reciclar e cada vez melhor. Em 1998, foram recicladas 1.495 toneladas de resíduos de embalagem; em 2020, quase meio milhão. O grande desafio que temos pela frente é, por um lado, investir na eficiência, na inovação, nas novas oportunidades, na industrialização e na economia circular, e isso fazemos juntamen-
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"A SPV ENSINOU OS PORTUGUESES A RECICLAR E CADA VEZ MELHOR. EM 1998, FORAM RECICLADAS 1.495 TONELADAS DE RESÍDUOS DE EMBALAGEM; EM 2020, QUASE MEIO MILHÃO" te com um conjunto muito vasto de parceiros, e, por outro, continuar a comunicar com o cidadão, sempre. Não é pelo facto de já termos feito muitas campanhas, que deram muitos resultados, que podemos aliviar. Temos é de comunicar de forma diferente. O nosso desígnio é tornar todos os portugueses fanáticos da reciclagem. Um dos trabalhos que estamos a desenvolver, e do qual muito nos orgulhamos, teve de ser reinventado devido à pandemia. A Academia Ponto Verde, um projeto orientado para a comunidade escolar, era muito física, de visita às escolas. Foi toda digitalizada e, em 2020, tivemos 230 escolas inscritas nas suas atividades. Na iniciativa mais recente, foram 400 os professores envolvidos e 123 mil os alunos que participaram através de meios digitais. A sensibilização para a prática da reciclagem é contínua, nunca para e nunca vai parar. Vamos passar a ter mais separação, inclusive dos resíduos orgânicos. Toda a gente, hoje em dia, toma decisões com a componente da sustentabilidade e da reciclabilidade das suas embalagens em mente e isso, talvez, seja o grande ganho oferecido pela SPV aos seus clientes. A par de tudo o que acontece no mundo, somos um parceiro que está cá para ajudar. Não é por acaso que continuamos a servir 8.200 empresas em Portugal.
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Entrevista
"A DELTA CAFÉS É UMA FAMÍLIA E A PALAVRA-CHAVE, PARA NÓS, É PROXIMIDADE" Rui Miguel Nabeiro, CEO da Delta Cafés, aborda os 60 anos da empresa portuguesa, a respetiva presença no dia-a-dia dos consumidores, a relação com o canal de proximidade e o papel do Aqui é Fresco na sua dinamização. Sem esquecer o esforço de inovação da marca, que tem como principal objetivo continuar a crescer e a reforçar a proximidade com todos os consumidores, nos diversos canais e mercados onde se faz representar. TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS SARA MATOS / SHUTTERSTOCK
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Aqui é Fresco - A Delta Cafés assinala, este ano, o seu 60.º Aniversário. A empresa está, hoje, onde deveria estar em termos dos seus objetivos? Rui Miguel Nabeiro - A nossa história de mais de meio século é um somatório de momentos que contribuíram decisivamente para o sucesso de hoje. O primeiro desses grandes momentos terá sido a conquista da liderança do mercado nacional de cafés, na década de 90. Mas muitos outros se seguiram, como a expansão gradual para Espanha e outros mercados internacionais; o lançamento, em 2007, da marca Delta Q de café em cápsulas, hoje também líder do mercado nacional neste segmento. Regemo-nos por valores sólidos e princípios humanos e mantemos, desde sempre, uma grande proximidade à comunidade. A Delta Cafés é uma família e a palavra-chave, para nós, é proximidade. A proximidade para com os clientes, para com os consumidores, para com os nossos colaboradores e uma grande proximidade com a comunidade que nos viu crescer e com a qual estaremos sempre envolvidos. Queremos continuar a fazer parte do dia-a-dia de todos os portugueses, proporcionando novas experiências e novos momentos de consumo, por via da forte aposta em inovação, qualidade e "expertise".
No entanto, continuamos focados em desenvolver produtos que vão ao encontro destes "targets", como é o caso do lançamento de Go Chill, uma bebida “ready to go”, onde temos procurado alargar o espectro da nossa comunicação de forma a estar mais próximos dos jovens, numa lógica de conteúdos orientados, mas também promovendo a sua disponibilização em plataformas mais diretamente relacionadas com estes públicos. Exemplo disso foi a entrada de Delta Q na plataforma TikTok com a ativação “Queres ser o Tik-Toker Delta Q?”, em parceria com a Megahits, promovendo a criatividade e a irreverência próprias da plataforma. A marca Delta Q continua também a marcar presença em diversos eventos, como o NOS Alive, ligando dois universos tão sensoriais como o café e a música. É desta ligação natural da marca à música e à cultura que surgiu ainda a parceria com a MTV Portugal e, mais recentemente, através do lançamento do podcast Reset com Mariana Cabral (Bumba na Fofinha), o primeiro podcast sobre o falhanço, onde cada convidado é desafiado a revelar os seus projetos falhados, os castings perdidos, os álbuns não vendidos, os arrependimentos e os embaraços. Os momentos das suas vidas em que precisaram de
AEF - Falar da Delta Cafés é de uma marca próxima e de rosto humano. Sentem que estes valores se estendem aos consumidores das novas gerações? RMN - A Delta está sempre atenta a novas tendências e a novas formas de garantir as necessidades dos consumidores, de diferentes gerações, apresentando novas soluções de acordo com cada produto e “target” a que se destina, garantindo que está próxima dos consumidores. Os Millennials têm crescido dentro da categoria de café em cápsulas. Por outro lado, os Centennials constituem um desafio acrescido, já que estão tendencialmente mais afastados da categoria, mas identificamos neste “target” um potencial de crescimento que acreditamos seja muito positivo para a marca.
"APESAR DOS NOSSO 60 ANOS DE VIDA, SOMOS UMA MARCA QUE MANTÉM FORTE ESPÍRITO CRIATIVO E INOVADOR. UMA MARCA EMPENHADA EM CONTINUAR A SURPREENDER O CONSUMIDOR" 67
se reinventar e começar de novo. AEF - Como é que uma marca consegue chegar aos 60 anos e manter-se “jovem” e relevante junto dos consumidores? RMN - Apesar dos nossos 60 anos de vida, somos uma marca que mantém um forte espírito criativo e inovador. Uma marca empenhada em continuar a surpreender o consumidor, a criar tendências e acrescentar sempre valor aos vários momentos de consumo e de partilha proporcionados pelo café. Uma aposta contínua na inovação de qualidade, que traga valor acrescentado à categoria do café. Reinventar o modo de beber café, oferecendo uma nova forma de estar, através de novos momentos de consumo, para quem procura a diferenciação para expressar a sua individualidade. Exemplo desta forte aposta na inovação é o lançamento de novas referências de café em cápsula, como é o caso do Delta Q eQo (cápsula biodegradável com café com tripla certificação), do Delta Q aQtive Coffees (cápsulas de café funcionais, à venda em farmácias e parafarmácias) e novos formatos de café moído. Lançámos a marca Slow Coffee, com diferentes "blends" de café moído, que representa uma nova experiência de café e que permite recriar o ritual de fazer café em casa de uma forma lenta, com os melhores cafés selecionados. Por fim, referir ainda o lançamento de Go Chill by Delta Cafés, uma bebida "ready to drink", uma tendência mun-
Este momento não poderia ser exceção e, numa conjuntura particularmente difícil para todos, quisemos contribuir e apoiar os nossos consumidores, os nossos clientes e quem está na linha da frente no combate à pandemia de Covid-19, que tem o nosso maior respeito. A Delta Cafés adaptou processos, alterou rotinas e agilizou procedimentos, de modo a continuar a corresponder às necessidades dos consumidores e, num ano sem precedentes, realocámos investimentos, reajustámos os canais de comunicação e, dentro das nossas possibilidades, ajudámos o canal Horeca. Temos de continuar ao lado dos nossos parceiros, próximos, ajudando-os a recuperar o que perderam.
"O AQUI É FRESCO FOI INSTRUMENTAL NO MOVIMENTO DE CONSOLIDAÇÃO DO COMÉRCIO EM PORTUGAL, APOIANDO OPERADORES QUE, ISOLADAMENTE, TERIAM DIFICULDADE EM RESPONDER AOS AVANÇOS QUE OS GRANDES GRUPOS RETALHISTAS FIZERAM NO CANAL DA PROXIMIDADE"
dial de consumo. Com uma visão de futuro e com a missão de inovar, criando novas tendências e chegando a novas gerações de consumidores, a Delta Cafés desenvolveu um produto com uma vertente muito prática e que responde a um estilo de vida cosmopolita e citadino, uma bebida feita para acompanhar o dia-a-dia de uma geração com novas necessidades e exigências e que já conta com cinco referências: Go Chill Double, Go Chill Cappucino/Cacau, Go Chill Cappucino/Aveia, Go Chill Caffe Latte e Go Chill Caramel Macchiato. AEF - Qual o papel das marcas e, de um modo particular, de marcas como as do Grupo Nabeiro, de gestão de rosto humano, em alturas como a que vivemos? A proximidade dos consumidores revelou-se um importante argumento no pico da pandemia? Será, igualmente, importante para a tão esperada retoma económica? RMN - Todos os dias, desafiamo-nos a fazer mais e melhor. O período pandémico certamente trouxe mais desafios às marcas para manterem a ligação junto dos consumidores, no entanto, foi também um momento de valorizar mais o que é nacional.
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AEF - Como avalia a evolução do comércio de proximidade em Portugal? Qual o papel do Aqui é Fresco na dinamização desse canal? RMN - O comércio em Portugal, nomeadamente o comércio retalhista de produtos alimentares, evoluiu, ao longo dos últimos 30 anos, de ser um ponto em que atraía os consumidores (estes iam para onde estavam as lojas) para ser um ponto que está próximo dos consumidores (as lojas aproximaram-se e abriram onde estão os consumidores). Quem não se lembra das grandes enchentes de fim-de-semana nos espaços comerciais, na segunda metade da década de 80, e hoje vemos que o que abre são lojas de muito menor dimensão, de proximidade (e até já se fala de ultra-proximidade) e de conveniência (para o consumidor, claro está). A dimensão média da loja aberta, ao longo dos últimos anos, diminuiu consideravelmente fruto desse canal de retalho de proximidade. O Aqui é Fresco foi instrumental nesse movimento e consolidação, apoiando operadores que, isoladamente, teriam dificuldade em responder aos avanços que os grandes grupos retalhistas fizeram no canal da proximidade, dando-lhes voz e instrumentos de comunicação e ativação junto dos próprios fornecedores e do consumidor final. AEF - Como é que a parceria Aqui é Fresco e Delta Cafés pode dinamizar, ainda mais, este canal? RMN - Continuando a trabalhar e a
cooperar como temos vindo a fazer até aqui. Nunca perdendo o foco na nossa missão principal, que é servir os nossos consumidores. Continuando a apostar na inovação e a sermos parceiros de negócio preocupados com a construção de valor mútuo para todos os stakeholders – não só as nossas empresas, mas os nossos colaboradores, os nossos consumidores e as nossas comunidades. AEF - A Delta Cafés é um fornecedor-parceiro da Convenção Aqui é Fresco, desde sempre. Sendo um evento com tanta expressão, como é que a Delta Cafés, que sempre se apresentou nesta convenção como um parceiro inovador e pioneiro a nível das inovações apresentadas, poderá potenciar a sua presença nas próximas convenções da rede? RMN - Dependerá também do que nos permitirem fazer na própria convenção. Mas creio que o "apport" principal virá da inovação de produto e como a mesma pode fortalecer os próprios laços dos associados do Aqui é Fresco com as marcas.
AEF - Que balanço pode fazer da aposta na promoção da sua convenção anual em formato digital? RMN - Estávamos expectantes, não tanto pela realização da convenção nesse formato, mas se conseguiríamos repetir o sucesso de contactos comerciais das últimas edições. E a verdade é que não só fomos todos capazes de concretizar a convenção nesse modelo, como os resultados foram muito bons, mesmo em tempos desafiantes. AEF - Ao constituir um canal alternativo de comercialização, que permite contrariar a concentração dos grandes operadores a nível nacional, o Aqui é Fresco é um parceiro relevante para a Delta Cafés? RMN - Todos os parceiros de negócio são relevantes para a Delta Cafés. No fundo, é isso mesmo que significa ser próximo: próximo do nosso cliente, seja qual for o canal em que opera. Podemos encontrar a marca no retalho de proximidade, como no Aqui é Fresco, como podemos encontrar nas grandes superfícies comerciais. Mas também a podemos encontrar na restauração de
"TODOS OS PARCEIROS DE NEGÓCIO SÃO RELEVANTES PARA A DELTA CAFÉS. NO FUNDO, É ISSO MESMO QUE SIGNIFICA SER PRÓXIMO: PRÓXIMO DO NOSSO CLIENTE, SEJA QUAL FOR O CANAL EM QUE OPERA" PUB
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para novos momentos de consumo e consumidores. AEF - O comércio de proximidade tem sido um importante palco para acolher as vossas inovações? RMN - É talvez aqui que considero que ainda há oportunidades para o comércio de proximidade. Estamos conscientes que a dimensão das lojas não permite que esteja disponível todo o sortido de todos os fornecedores em todas as categorias e, aliado ao facto de muitos dos operadores neste comércio de proximidade serem empresários em nome individual, há uma grande tentação de “jogar pelo seguro” e ter só aqueles artigos que já sabemos, à partida, que vão vender e rentabilizar o espaço de prateleira. Por isso, se há mensagem que poderia deixar aos operadores deste canal, é que a inovação é fundamental para conseguir extrair mais valor para as categorias e, por inerência, para o negócio do retalhista de proximidade.
"A INOVAÇÃO É FUNDAMENTAL PARA CONSEGUIR EXTRAIR MAIS VALOR PARA AS CATEGORIAS E, POR INERÊNCIA, PARA O NEGÓCIO DO RETALHO DE PROXIMIDADE"
rua, na restauração de centros comerciais, na hotelaria, nas gasolineiras, na restauração coletiva, nos escritórios, nos hospitais, nas escolas e universidades, no online. Até quando viajamos de avião, podemos tomar um café Delta… Creio que é isto, verdadeiramente, o conceito de omnicanalidade. AEF - Que estratégia é que a Delta Cafés tem para o ano de 2022, neste canal de comercialização? RMN - Aqui, a resposta é simples: continuar a crescer. Sabemos que na relação com o retalho, seja ele de proximidade ou nas grandes superfícies, o principal objetivo dos próprios operadores é crescer. Por isso, a nossa missão e estratégia passa por continuar a inovar e a desenvolver novos produtos
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AEF - Os consumidores portugueses são experimentalistas? Ou mais marquistas, no que à escolha da sua marca de café diz respeito? RMN - É uma pergunta de resposta difícil, pois depende muito das categorias. Sabemos que os portugueses adoram tudo o que é tecnologia e inovação, em particular, quando a mesma lhes proporciona maior conveniência. No caso do café, nas cápsulas de café, onde somos um "case study" na Europa, com a maior penetração de máquinas de café em lares de todos os países na Europa, e no Horeca temos estudos que nos indicam que, quando a marca do café não é visível no ponto de venda, mas a experiência de consumo é agradável, a esmagadora maioria dos consumidores afirma estar a tomar um café Delta (mesmo quando tal não é o caso), o que demonstra a afinidade do consumidor com a marca. Mas na relação com as marcas, e se compararmos com os nossos vizinhos de Espanha, somos um povo que valoriza bem mais as suas marcas, nomeadamente o café, que lhes reconhece valor acrescentado e sinónimo de qualidade e confiança.
E se plantássemos café onde nunca foi plantado? Na Delta andamos há 60 anos a fazer o que nunca foi feito. Por isso, decidimos apoiar ativamente os cafeicultores em todo o arquipélago dos Açores. Juntos vamos criar o primeiro café cultivado em território europeu. Saiba mais sobre o café dos Açores e outros projetos pioneiros da Delta em delta60anos.com
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TEXTO CARINA RODRIGUES | FOTOS SHUTTERSTOCK
Kantar
HÁ CADA VEZ MAIS PORTUGUESES A TOMAR MEDIDAS SUSTENTÁVEIS Previsão da Kantar é que as pessoas ambientalmente conscientes sejam metade da população portuguesa em 2025.
O
estudo sobre sustentabilidade da Kantar, Worldpanel Division, “Who Cares Who Does”, concluiu que 25% dos lares portugueses está altamente preocupado com o ambiente e toma ações no sentido de reduzir o seu desperdício. Este grupo, designado como Eco-Actives, cresceu seis pontos percentuais relativamente a 2020, correspondendo a 27% em valor gasto no total de
Fast Moving Consumer Goods (FMCG), ou seja, 3,5 mil milhões de euros. CONSUMIDORES O estudo segmentou os compradores em mais dois grupos, com base nos seus comportamentos reais. Os Eco-Considerers (48% dos lares portugueses) são compradores que estão preocupados com o ambiente e estão a tomar algumas medidas para reduzir o seu impacto.
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Por fim, os Eco-Dismissers (28% dos lares portugueses), sendo compradores que têm pouco ou nenhum interesse pelo ambiente, não tomam medidas para reduzir o desperdício. O estudo, que já vai na segunda edição portuguesa, estima que, tendo por base os dois anos de informação de Portugal, em 2025, metade da população portuguesa será Eco-Active, estando acima da média europeia e global, que será 47% e 36% da popu-
lação, respetivamente. A Kantar pediu também aos consumidores portugueses para identificarem as suas maiores preocupações relativamente à sustentabilidade e as suas principais barreiras para agir de forma mais sustentável. O top de preocupações ambientais dos portugueses é composto pelas alterações climáticas (45%), escassez (36%), poluição (36%) e desperdício de água (30%) e resíduos plásticos (30%). Com muitas marcas a focarem-se já nas suas credenciais de sustentabilidade, os consumidores têm uma perspetiva sobre quais as que fazem muitas coisas pela sociedade. “As marcas e categorias que, atualmente, atuam de forma ativa, em termos de sustentabilidade, serão beneficiadas no futuro próximo, ao passo que as marcas e categorias que ‘subatuam’ no grupo de compradores mais consciente poderão vir a enfrentar uma grande perda, à medida que a população muda. Conquistar os Eco-Actives demora tempo e, por isso, é urgente começar a agir para beneficiar no fu-
turo”, afirma Andreia Carvalho, Client Director & Expert Solutions da Kantar, Worldpanel Division. Estando a situação pandémica ainda tão presente no quotidiano, é crucial perceber se, devido à pandemia, os aspetos de sustentabilidade se tornaram mais ou menos importantes para os portugueses. Assim, quase metade dos compradores pensa que, agora, a sustentabilidade é mais importante: 34% afirma que é mais importante e 15% muito mais importante. Apenas 3% pensa que é menos ou muito menos importante. CONSUMO AMBIENTALMENTE SUSTENTÁVEL A nível global, a pandemia de Covid-19 tornou este tema ainda mais relevante para quase metade dos lares (49%) inquiridos pela Kantar. Os Eco-Actives estão altamente preocupados com o ambiente e tomam muitas ações no sentido de reduzir o seu desperdício. A sua percentagem cresceu de 16%, em 2019, para 22%, em 2021, com a Kantar a prever que
este segmento de lares cresça, a nível global, até aos 40%, nos próximos cinco anos, e que sejam mais de metade em 2029. As compras de FMCG dos Eco-Actives totalizarão cerca de 382,94 mil milhões de euros, em 2021, mais 60,10 milhões de euros do que em 2020, com este segmento a atingir cerca de 794,21 mil milhões de euros, em 2026, cinco vezes mais que o mercado de FMCG como um todo. A Alemanha tem o maior grupo de Eco-Actives, com 46% dos lares em 2021, seguida pela Bélgica e pela Hungria. Com apenas 7% dos lares, a Arábia Saudita é o país com a penetração mais baixa de Eco-Actives. Segundo a Kantar, existe uma relação direta entre o Produto Interno Bruto (PIB) por lar e a prevalência de lares Eco-Actives. Dentro dos países economicamente mais avançados, os Países Baixos e os Estados Unidos da América têm a incidência mais baixa deste tipo de lares. Neste estudo, foram entrevistadas 90 mil pessoas em 26 países. PUB
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Igd
RETALHO ALIMENTAR EUROPEU VAI CRESCER 5% ATÉ 2026 O sector do retalho alimentar europeu deverá ter um crescimento de 5%, até 2026, impulsionado pela inflação e não pelo aumento do volume, prevê a IGD. TEXTO CARINA RODRIGUES | FOTOS RAQUEL WISE
A
consultora realizou recentemente a sua European Future Talk, na qual partilhou as suas perspetivas para a região nos próximos cinco anos. Como explicou Jon Wright, responsável pelos “insights” europeus na IGD, “após o período de 2015 a 2019, que registou um modesto crescimento anual composto de 1,1% e um aumento anormal de 4,7%, em 2020, em resultado da pandemia, esperamos
ver algum retorno à normalidade este ano, com um crescimento constante nos próximos cinco anos”. Para o ano em curso, o mercado deverá crescer 2%, apesar das preocupações com a reabertura pós-Covid, com base no forte crescimento registado no ano passado. Olhando para o futuro, é provável que o crescimento varie de país para país, dependendo do ambiente local em cada um deles.
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CONFIANÇA DOS CONSUMIDORES CONTINUA FRÁGIL “Embora a perspetiva seja, geralmente, positiva, é de realçar que a confiança dos consumidores é frágil”, sublinhou Jon Wright. “Ao longo do último ano, esta confiança fluiu e tem potencial de reverter, de forma muito acentuada, em resposta à mudança de condições”. Todos os canais deverão ter vendas adicionais, até 2026, mas a quota de mercado dos hipermercados e supermercados deverá diminuir 2,5% e 2,8%, respetivamente, adianta a IGD. A proximidade, o discount e os canais online são suscetíveis de ganhar quota, impulsionada pela sua posição importante durante a pandemia. A IGD já tinha notado, anteriormente, que o aumento das compras quotidianas estava a ajudar a impulsionar o sector das lojas de proximidade em toda a Europa. “Os hipermercados vão concentrar-se em manter a quota, repondo o espaço, trabalhando com terceiros e apoiando o online”, disse Jon Wright. “Os supermercados também vão enfrentar alguns desafios interessantes para 2026 e o investimento será feito no apoio a uma série de missões e ocasiões de consumo”.
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Accenture
O CONSUMO PÓS-PANDEMIA 50% dos consumidores assinala que os seus comportamentos e valores não são os mesmos de antes da pandemia, centrando-se, cada vez mais, no seu propósito pessoal, o que tem impacto direto no que, como e porque compram.
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s dados de um estudo da Accenture refletem, ainda, que 33% evoluiu nos seus valores e mentalidade de compra, ao passo que, para 17%, a pandemia não teve qualquer impacto. Como tal, hoje em dia, o consumidor tem uma relação diferente com as marcas, que devem antecipar e saber satisfazer as suas necessidades, no momento em que estas surgem. Baseado num inquérito feito junto de 25 mil consumidores de 22 países, o estudo analisa mais de 80 fatores únicos em 14 sectores e reflete cinco áreas que estão a impulsionar, cada vez mais, as decisões de compra. Esses fatores vão para além do preço e da qualidade e incluem também a saúde e a segurança, o serviço e a
atenção pessoal, a facilidade e a comodidade, a origem do produto e a confiança e a reputação. CONSUMIDOR PÓS-PANDEMIA De acordo com a Accenture, os cinco fatores constituem a nova base para atrair o consumidor pós-pandémico e serão fundamentais para o crescimento das marcas. A saúde e a segurança ganham uma grande importância para os novos consumidores, já que 71% acredita que é crucial que as empresas deem prioridade ao cuidado e proteção dos consumidores e colaboradores. De igual modo, 71% crê que as empresas são tão responsáveis quanto os governos pelo bem-estar da sociedade. Não obstante, o serviço ao cliente e
TEXTO CARINA RODRIGUES | FOTOS SARA MATOS
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a atenção pessoal são o mais importante. De facto, mais de metade dos consumidores afirma que mudaria de marca se esta não proporcionasse opções claras e fáceis para a contactar ou não oferecesse respostas claras sobre questões relacionadas com a pandemia e os problemas económicos/sociais. Além disso, 50% afirma que muitas empresas dececionaram por não proporcionar apoio suficiente e compreensão das suas necessidades, durante a crise. Quanto à facilidade e à comodidade no momento de compra, 57% dos inquiridos mudaria de retalhista se este não oferecesse novas opções de entrega rápida e flexível dos produtos. Por outro lado, atualmente, os consumidores querem saber o que contém um produto, sobre a sua origem, como se produz e até onde foi transportado. Três quartos dizem que são atraídos por marcas que se abastecem de modo ético. Além disso, 65% privilegia o consumo de marcas que respeitem o meio ambiente. Finalmente, o estudo destaca que a confiança e a reputação influenciam nas decisões de compra. Assim, num amplo leque de sectores, a maioria dos consumidores afirma que mudaria de fornecedor se este não tomasse medidas visíveis para alcançar um impacto social positivo, por exemplo, em relação à inclusão e à diversidade, à proteção do meio ambiente e da saúde da população.
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Levelsource
PORTUGUESES CONTINUAM RENDIDOS ÀS PROMOÇÕES Os portugueses continuam rendidos às promoções. O preço e a marca continuam a ser os critérios que mais valorizam. Estas são duas das principais conclusões do estudo de mercado conduzido pela Levelsource.
D
e acordo com a análise, as famílias portuguesas aumentaram as idas às compras, mas sempre ligadas às promoções. Face a janeiro de 2019, data da edição anterior, nos seus atos ou momentos de compra, os critérios que os consumidores mais valorizam são o preço (de 95% para 96%), a marca
(de 90% para 92%) e a qualidade (de 89% para 91%). PROMOÇÕES 64% dos inquiridos refere que existem artigos que sempre compraram em promoção, como, por exemplo, os champôs. Os inquiridos indicam que aumentaram em número os
TEXTO CARINA RODRIGUES | FOTOS SARA MATOS
80
seus atos/momentos de compra, de 89% para os atuais 91%, porque continuam a visitar diferentes cadeias para aproveitarem as promoções (de 83% para os atuais 84%) e porque compram menos artigos em cada momento de compra, diminuindo o tempo gasto por compra em 43%. Os dias de compra preferidos continuam a ser os fins-de-semana (de 83% para os atuais 86%) e no final do mês (de 89% para os atuais 91%). Contudo, os dias específicos de promoções, como o Black Friday ou a época de saldos, superam os anteriores momentos, mas estão estáveis face ao estudo anterior, com 98% das preferências. Os consumidores preferem promoções de desconto imediato às promoções que envolvem quantidade (de 94% para os atuais 96%) e gostam que os artigos em promoção estejam devidamente sinalizados (de 96% para os atuais 97%) e sem rutura de stock (98%). O folheto promocional deve ser fidedigno e fiável (de 95% para os 96% atuais), organizado por secção/categoria, com imagens dos artigos (de 90% para os atuais 92%), que exista nos pontos de venda e seja disponibilizado em local visível e de fácil acesso (de 93% para os atuais 95%). Como complemento ao folheto físico, 69% dos inquiridos gostaria de o ter disponível online ou através de aplicação.
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Sensitive
A sua fórmula com leite de aveia e vitamina E proporciona cuidado e dermoproteção para peles secas e sensíveis
Revitalize
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AQUI É FRESCO: UMA MARCA COM PROPÓSITO De modo a assinalar o seu 11.º aniversário, a rede Aqui é Fresco decidiu continuar a contribuir para um mundo mais sustentável, mantendo, assim, o compromisso com a preservação do ambiente. Através da oferta de sacos reutilizáveis, a rede de proximidade líder a nível nacional irá divulgar um conjunto de mensagens, especialmente dirigidas a todos aqueles que são a sua razão de ser: os seus clientes. Continuamos a trabalhar para o sucesso do seu negócio. Ano após ano. Venha celebrar connosco e ajude-nos a cuidar do planeta!
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rede Aqui é Fresco assinala o seu 11.º aniversário e quer dar continuidade ao seu percurso de afirmação como a maior cadeia de comércio independente, em Portugal. Com o comércio de proximidade a sair reforçado no rescaldo da pandemia, o Aqui é Fresco quer continuar a liderar a mudança de hábitos de comportamento e manter o seu compromisso com a promoção da sustentabilidade, razão pela qual irá oferecer aos consumidores sacos reutilizáveis. Um pequeno gesto, mas que, replicado muitas vezes, irá, seguramente, ajudar a retirar toneladas de plástico não reutilizável do circuito de compras realizado nas lojas da rede. E, uma vez que não há nada mais impactante do que levar uma mensagem positiva a outras pessoas, os quatro
modelos de sacos reutilizáveis, feitos de material 100% reciclado, veicularão mensagens positivas em torno da sustentabilidade, de modo que a consciencialização e a ação estejam de mãos dadas para um futuro melhor para todos. “Para que o futuro chegue mais longe”, “Para que o futuro seja desenhado por todos”, “Para que o futuro seja ainda mais luminoso” e “Para que o futuro se realize na medida dos seus sonhos” são as mensagens que vão trazer esperança, alegria e cor a esta iniciativa do 11.º aniversário da rede Aqui é Fresco. Por cada 20 euros de compras de produtos em folheto, composto por 45 produtos de grande rotação a preços bastante competitivos, será oferecido um saco reutilizável. A campanha terá início a 17 de janeiro e terminará a 20
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de fevereiro, sustentada por três folhetos de aniversário quinzenais, que terão lugar entre 17 e 23 janeiro, 26 janeiro e 6 de fevereiro e, por último, 9 a 20 de fevereiro. O regulamento da campanha encontra-se disponível no site da rede Aqui é Fresco, em www.aquiefresco.com, e nos respetivos grossistas e associados. Além de ajudar os clientes Aqui é Fresco a transportar as suas compras com elegância e comprometidos com o ambiente, a rede irá, igualmente, marcar presença publicitária na estação televisiva SIC, nomeadamente, no programa Casa Feliz, protagonizado por Diana Chaves e João Baião. Venha celebrar connosco mais um aniversário e ajude-nos a cuidar do planeta.
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