Aqui é Fresco #17

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Diretor: João Vieira Lopes Periodicidade: Semestral

Editorial

UMAHISTÓRICACONVENÇÃO

A XII Convenção Aqui é Fresco (AeF) foi um marco histórico na vida desta rede de comércio independente de proximidade, em termos de participação e de resultados. Mais de 90 stands de fornecedores, o maior número de sempre, um volume de negócios acima de 11 milhões de euros, mais do dobro do que no ano anterior. No total, cerca de 1.500 participantes, entre comerciantes, equipas dos cash&carry da Unimark que apoiam a rede, equipas dos fornecedores e, naturalmente, a equipa do AeF/Unimark.

Este êxito não foi um ato isolado. Pelo contrário, resultou de um esforço conjunto das suas várias componentes, de que se destaca:

• A cada vez maior credibilidade do AeF no mercado, o que incentivou os fornecedores-parceiro do evento a promover ações promocionais mais competitivas;

• A mobilização promovida pelas equipas dos cash&carry para motivar e incentivar a participação dos comerciantes;

• O esforço de organização e de negociação comercial da equipa AeF/Unimark, o que mostra que um núcleo pequeno, mas motivado e empenhado, consegue dinamizar eventos desta dimensão;

• Finalmente, o mais importante e essencial, é a confiança por parte dos comerciantes AeF na rede, a possibilidade de realizarem bons negócios e saberem que estão num projeto com futuro.

No entanto, o mercado não está fácil. Vários segmentos importantes de consumidores têm quebras de poder de compra, quer devido aos aumentos dos juros, quer às subidas constantes dos preços (que, mesmo crescendo agora a um ritmo menor, permanecem altos, em particular no mercado alimentar). Ao mesmo tempo, o período da pandemia despertou o mercado para o interesse dos consumidores pela proximidade. Os grandes operadores, até pela estagnação de alguns formatos de comércio de grande dimensão, estão a invadir as localidades, mesmo as menos populosas, com aberturas de lojas médias e mesmo pequenas.

Enfrentar esta situação é o grande desafio nos próximos tempos. Não podemos descansar sobre os êxitos. Para isso, tanto o AeF como a Unimark têm a responsabilidade de procurar ser cada vez mais competitivos nas condições comerciais e promocionais.

A cooperação entre os cash&carry e os seus clientes tem deser cada vez melhor e mais próxima, já que os interesses são comuns.

Os fornecedores e a indústria têm de nos prover com condições promocionais adequadas. Organizações como o AeF e a Unimark são fiáveis e são importantes como canal de venda ao consumidor, e têm mostrado saber modernizar-se e adaptar-se ao mercado.

Finalmente, todos em conjunto temos de compreender o consumidor, as suas prioridades, as alterações de

comportamento e, acima de tudo, as suas reais necessidades. Temos feito um caminho positivo, mas não chega. O mundo muda com tanta rapidez que temos de estar também muito atentos. Temos condições não apenas para subsistir, mas para consolidar um comércio de proximidade rentável e útil para todos os intervenientes na cadeia comercial e, acima de tudo, para os consumidores.

Boas vendas!

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João Vieira Lopes diretor geral da Unimark; presidente da ADIPA (Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares)

Índice

ficha técnica

SIGA-NOS:

REVISTA AQUI É FRESCO

DEPÓSITO LEGAL N.º : 396902/15

N.º DE INSCRIÇÃO NA ERC: 126837

PERIODICIDADE: Semestral

PROPRIEDADE:

Aqui é Fresco - Sociedade de Desenvolvimento Retalhista, S.A.

NIPC: 514 282 770

DIRETOR

João Vieira Lopes

DIRETOR ADJUNTO

Carla Esteves

EDITOR

Bruno Farias

Av. D. João II, N.º 35 – 9.º C

Edifício Infante – Parque das Nações

1990-083 Lisboa

ESTATUTO EDITORIAL

DISPONÍVEL EM: https://aquiefresco.pt/ estatuto-editorial/

ANIVERSÁRIO AQUI É FRESCO

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XII CONVENÇÃO AQUI É FRESCO

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MEMÓRIAS DA NOSSA CONVENÇÃO

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HOMENAGEM

COMENDADOR RUI NABEIRO

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TROFÉU CARREIRA AQUI É FRESCO

SEDE DE REDAÇÃO

Av. D. João II, N.º 35 – 9.º C

Edifício Infante – Parque das Nações

1990-083 Lisboa

TELEFONE: 219 533 860

WEBSITE: www.aquiefresco.pt

E-MAIL: geral@unimark.pt

TIRAGEM: 3 mil exemplares

IMPRESSÃO: Lisgráfica - Impressão e Artes Gráficas, S. A

MORADA: Estrada de S. Marcos 27, São Marcos 2735-521 Agualva-Cacém

ADMINISTRAÇÃO

Presidente:

Malaquias - Distribuição Alimentar, Lda

Vogal: M.Cunha & Ca, S.A.

Vogal: Pereira & Santos, S.A.

Vogal: Marabuto - Prod. Alimentares, S.A.

Vogal: Amaral & Filhos – Distribuição, S.A.

ACIONISTAS COM 5% OU MAIS %

DO CAPITAL DO AQUI É FRESCO, SA:

Amaral & Filhos - Distribuição S.A. - 12,1%

M Cunha & Ca. S.A. - 12,1%

Malaquias - Distribuição Alimentar, Lda - 12,1%

Marabuto - Prod. Alimentares, S.A. - 12,1%

Pereira & Santos, S.A. - 12,1%

Soprei CRL - 12,1%

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5 DOIS MANOS WORKSHOP CARTÃO CLIENTE WORKSHOP NIELSEN SUPER TRADIÇÃO MACLAJOCA 62 32 26 70 66 IMPORTÂNCIA CARTÃO DE FIDELIZAÇÃO 74

CAMPANHA DE ANIVERSÁRIO DE SUCESSO EM ANO DE CONSOLIDAÇÃO

No âmbito do seu 12.º aniversário, a rede Aqui é Fresco continuou a reforçar os motivos que fazem de si a maior rede de comércio de proximidade de Portugal, ao sortear cerca de dois mil carrinhos recheados de artigos. A ação dirigida ao consumidor final decorreu entre os dias 18 de janeiro e 26 de fevereiro, associada a três folhetos promocionais.

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Aniversário
TEXTO CARINA RODRIGUES | FOTOS D.R.

Bastava fazer compras no valor de 15 euros em artigos do respetivo folheto quinzenal para o cliente se habilitar a ganhar um carrinho cheio de artigos. Ao todo, foram sorteados cerca de dois mil carrinhos, um por cada loja Aqui é Fresco e por cada folheto desenvolvido no período da campanha, que se desenrolou entre 18 de janeiro e 26 de fevereiro, sustentada por três folhetos de aniversário quinzenais, que tiveram lugar de 18 a 29 de janeiro, de 1 a 12 de fevereiro e, por último, de 15 a 26 de fevereiro. Os contemplados foram apurados com base num sorteio realizado em cada loja, no dia seguinte ao fecho de cada folheto. De igual modo, e para recompensar o empenho dos aderentes na dinamização da campanha, foi premiada a melhor fotografia das lojas enviada durante o período do aniversário, com um vale de 100 euros a descontar no respetivo cash.

BALANÇO POSITIVO

O balanço da ação de aniversário é francamente positivo. “Para mim, foi a melhor campanha levada a cabo pelo

Aqui é Fresco”, diz porta-voz do Supermercado O Ferrador (Soprei). “O cabaz era muito completo, tinha de tudo um pouco, desde o alimentar ao DPH, e o facto de ‘exigirem’ apenas 15 euros de compras fez também toda a diferença. De salientar ainda a satisfação dos clientes que não tiveram a oportunidade de participar no primeiro folheto poderem fazê-lo nos seguintes”

No entender deste retalhista, a campanha permitiu “aumentar as vendas, alargar a participação a mais clientes e, em época de crise, onde a escalada de preços é uma constante, a oferta de um cabaz recheado de bens essenciais fez toda a diferença no lar de muitas famílias portuguesas”

Também o Supermercado A Barragem (Amaral & Filhos) destaca a validade da iniciativa e a adesão significativa. “Muitos clientes alargaram o cabaz de compras para atingir o montante mínimo exigido, apenas 15 euros, pois a composição do cabaz era bastante atrativa e variada. E, como em equipa vencedora não se mexe, na comemoração do aniversário do Supermercado A Barragem, repetimos a ação. Como comemorámos dois anos, oferecemos

dois cabazes de compras e o sucesso repetiu-se”

O facto do cliente também poder ver o que efetivamente podia receber fez toda a diferença, no entender de porta-voz do Supermercado Os Cações (Soprei). “A possibilidade, também, da loja poder ‘participar’ nesta celebração, através da decoração dos carrinhospor exemplo, em fevereiro, o tema escolhido foi o Carnaval -, criou uma maior interação entre o Aqui é Fresco e a loja, o que considero muito positivo”

Opinião partilhada pelo Supermercado Glorys (Marabuto), para cujo porta-voz se trata de uma experiência a repetir. “A adesão dos clientes foi boa, bastante envolvente e curiosa, pois a ação pôde ser acompanhada desde o início do sorteio, até à sua entrega. De realçar ainda a composição do cabaz, que foi mais um incentivo à participação; sortido bom e variado”

A rede marcou, ainda, presença, através de patrocínio, na SIC, no programa Casa Feliz, dinamizado por Diana Chaves e João Baião, reforçando, assim, a sua notoriedade junto do consumidor final.

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XII Convenção Aqui é Fresco

“LIDERAMOS O COMÉRCIO DE PROXIMIDADE E QUEREMOS CONTINUAR A ESTAR NA LINHA DA FRENTE E A DINAMIZÁ-LO”

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TEXTO CARINA RODRIGUES | FOTOS SARA MATOS

“Não precisamos de esmolas da parte dos governos, mas sim de uma carga fiscal adequada e de medidas mais amigas do negócio”. Esta foi a grande mensagem deixada por João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP) e da Associação dos Distribuidores de Produtos Alimentares (ADIPA) e diretor geral da Unimark na XII Convenção Aqui é Fresco, aproveitando a presença do Governo, representado pelo secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda. Naquela que foi, inequivocamente, uma demonstração da força e da importância do comércio de proximidade, dinamizado pela rede Aqui é Fresco: ao longo dos dias 4 e 5 de junho, mais de 1.500 convidados reuniram-se no Altice Forum Braga, entre grossistas, retalhistas e fornecedores-parceiro. Foram 92 os stands onde as marcas deram a conhecer as suas novidades, um número recorde. E recorde foi também o volume de negócios alcançado, cerca de 11 milhões de euros, superando, em muito, os objetivos que tinham sido fixados.

Os mais de 11 milhões de euros representam o valor de transações mais elevado desde que o Aqui é Fresco realiza a sua convenção anual, há cerca de uma década, evento que nem a pandemia conseguiu travar. Numa mostra da capacidade de adaptação e vitalidade do comércio de proximidade, também mencionada por João Vieira Lopes, já durante a pandemia se quebraram recordes de faturação numa convenção que, então, por vicissitudes do contexto vivido, se realizou em modelo virtual. No regresso aos eventos presenciais, em 2022, o volume de negócios realizado tinha sido ligeiramente superior a 4,7 milhões de euros.

Carla Esteves, diretora executiva do Aqui é Fresco, considera, assim, que “os resultados alcançados nestes dois dias de negociação são uma prova do peso das lojas de proximidade na economia real”. Facto também destacado por Nuno Fazenda, ao recordar o crescimento registado pela rede Aqui é Fresco: 8,6%, sem contabilizar o efeito da inflação.

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MAIS DE 10 ANOS A DINAMIZAR A PROXIMIDADE

Foi em janeiro de 2012 que arrancou este projeto que hoje se materializa numa rede de 700 lojas de comércio de proximidade espalhadas por 16 dos 18 distritos de Portugal Continental. “Neste momento, temos a liderança nas lojas de proximidade. Nos últimos anos, crescemos em média 8,6%, retirando o efeito da inflação, para sermos mais realistas. Portanto, estamos todos de parabéns, porque

são resultados que só se conseguem fruto de muito trabalho e de muita resiliência por parte da família Aqui é Fresco”, sublinhou Carla Esteves. Apoiando-se em dados da Nielsen, a diretora executiva da rede de comércio de proximidade confirmou a liderança clara na Zona II e Norte IV e o forte impacto na Zona I, a que corresponde a Grande Lisboa. “Mas juntos podemos ainda crescer mais e, agora, temos de começar a olhar para as tendências do mercado”, avisou.

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“O COMÉRCIO DE PROXIMIDADE REPRESENTA AQUILO QUE É O TRATAMENTO PERSONALIZADO, O CONHECIMENTO QUE SE TEM DO CLIENTE, O AUTÊNTICO, O GENUÍNO E A PROXIMIDADE AO PRÓPRIO CONSUMIDOR"

IMPORTÂNCIA DO TRABALHO EM REDE

De facto, a importância do trabalho em rede foi destacada por vários dos intervenientes. Também Nuno Fazenda saudou “este trabalho em escala” promovido pela rede Aqui é Fresco, exemplo do que de bem se faz no país. “Quando se olha para esta sala e para a sala aqui ao lado, o que vemos não é só Aqui é Fresco: aqui é competência, aqui é profissionalismo, aqui é mobilização de um país de norte a sul, aqui é mobilização para o negócio”, sublinhou na sua intervenção. “O comércio de proximidade representa aquilo que é o tratamento personalizado, o conhecimento que se tem do cliente, o autêntico, o genuíno e a proximidade ao próprio consumidor. Por isso, é uma área a que o Governo dá especial atenção, quer nas políticas públicas que tem vindo a mobilizar, quer nas que vai incentivar no âmbito dos fundos europeus”, avançou. Abordando o futuro, o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços avançou que as empresas estão na linha da frente dos apoios a

serem lançados pelo Governo. “Juntando o PRR e o Portugal 2030, vamos ter mais 90% de fundos para apoiar as nossas empresas e o comércio é uma das áreas enquadradas para estimularmos, nomeadamente em temas muito importantes, como a transição climática ou a transição digital. Já aprovámos consórcios das acelerado -

ras digitais e serão mobilizados mais de 50 milhões de euros para transformar o nosso comércio. Contudo, não obstante termos os instrumentos e a estratégia, só conseguimos verdadeiramente ter sucesso e vencer se construirmos o futuro em conjunto, em rede e num trabalho que mobilize a todos. E é esse o desafio que deixo

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Nuno Fazenda, secretário de Estado do Comércio, Turismo e Serviços

O

DE ESTADO, NUNO

associados, auscultando as suas necessidades e tentando concretizá-las”, garantiu, por sua vez, Carla Esteves. Reiterando a ambição de aumentar a quota de mercado, o Aqui é Fresco tem estado atento a vários indicadores, tentando perceber para que lado caminha o mercado, de modo a fazer valer aqueles que são os seus argumentos e pontos estratégicos. “É nossa preocupação tentar garantir que os nossos folhetos e promoções aportem sempre rentabilidade para os nossos clientes e para os nossos associados, sem esquecer a parceria que temos com os fornecedores. Tem de ser uma relação 'win-win-win', para conseguirmos manter o negócio sustentável e rentável. Lideramos o comércio de proximidade e queremos continuar a estar na linha da frente e a dinamizá-lo”, defendeu João Vieira Lopes.

E, para concretizar esta ambição, a estratégia do Aqui é Fresco para os próximos dois anos vai assentar em quatro grandes pilares. Nomeadamente, continuar a apostar na excelência do serviço, na imagem das lojas, na digitalização e nas causas, com a insígnia fortemente mobilizada para o combate ao desperdício. Aliás, a própria convenção teve como mote o combate ao desperdício alimentar e, integrando o Aqui é Fresco a plataforma Too Good To Go e o movimento Unidos Contra o Desperdício, todos os excedentes das refeições e os produtos não consumidos, ao longo dos dois dias do evento, foram doados à FAM – Fundação dos Armazenistas de Mercearia, uma IPSS que desenvolve a sua atuação para a melhoria das condições de vida das pessoas com dificuldades várias.

para todos, manifestando total disponibilidade do Governo para trabalhar e apoiar as empresas e todas as associações empresariais”.

AMBIÇÃO

Ao destacar o importante papel do comércio de proximidade na dinamização das economias locais e das cidades, Nuno Fazenda não quis deixar de mencionar a visão estratégica do Aqui é Fresco, “uma visão muito clara de futuro” e que a sua assinatura de marca tão bem traduz: “Perto e de Confiança”. “Somos proximidade por natureza, apostamos na excelência do serviço, conhecemos o cliente pelo nome e sabemos quais são as suas necessidades. Estamos perto e somos de confiança, porque temos cada vez mais ferramentas de fidelização. E estamos também ao lado de todos os nossos aderentes e de todos os nossos

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DE
SECRETÁRIO
FAZENDA, NÃO QUIS DEIXAR DE MENCIONAR A VISÃO ESTRATÉGICA DO AQUI É FRESCO, “UMA VISÃO MUITO CLARA DE FUTURO” E QUE A SUA ASSINATURA
MARCA TÃO BEM TRADUZ: “PERTO E DE CONFIANÇA”

competitivos. Onde, por vezes, não somos competitivos é no nível promocional e isso é responsabilidade nossa e dos fornecedores. Temos de trabalhar em conjunto para aumentar a competitividade, já que a proximidade hoje é um valor. Os grandes operadores do mercado já o perceberam e estão cada vez mais a desdobrar-se em lojas de pequena e média dimensão. É mais uma concorrência, mas nós cá estamos com capacidade para os enfrentar, da forma leal e saudável com que sempre temos feito”

O desafio é, assim, coletivo, mais uma vez, e envolve comerciantes, cash&carry e fornecedores.

COMPETITIVIDADE COMERCIAL

Tendo um grande foco na competitividade comercial, o Aqui é Fresco vai continuar a apostar na sua marca UP, já com cerca de 500 referências e que terminou o ano de 2022 com um crescimento de 26% em valor. Mas sem esquecer a relação estreita com os fornecedores-parceiro, procurando ter sempre produtos atra-

tivos para o canal de proximidade e posicionando-se também como um palco privilegiado para o lançamento de inovações. “Na nossa sociedade e na economia, são precisos todos os formatos de comércio e este tem o seu papel, que a pandemia veio valorizar”, relembrou João Vieira Lopes. “Como já aqui foi demonstrado, os nossos preços de prateleira são claramente

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XII Convenção Aqui é FrescoHISTÓRICACONVENÇÃOPARA RECORDAR

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Homenagem RUI NABEIRO: UM NOME, UMA HISTÓRIA, UM IMENSO LEGADO

A homenagem ao comendador Rui Nabeiro, fundador do Grupo Nabeiro/Delta Cafés, foi um dos momentos altos da XII Convenção Aqui é Fresco. Num momento pleno de simbolismo, coube a João Manuel Nabeiro, seu descendente e presidente do Conselho de Administração do grupo empresarial raiano, usar da palavra perante este gesto tido pela rede de proximidade.

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TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS SARA MATOS

AXII Convenção do Aqui é Fresco teve um momento especial e que se prendeu com a homenagem póstuma ao comendador Rui Nabeiro, figura ímpar do empreendedorismo e da economia nacional, que partiu no passado mês de março.

Pela voz do seu filho, e aquando do serviço de café no jantar de gala da reunião anual desta cadeia de comércio independente, João Manuel Nabeiro, presidente do Conselho de Administração do Grupo Nabeiro/Delta Cafés, usou da palavra para expressar o que lhe ia na alma e na mente, já que no coração era evidente. Com o “privilégio” de estar presente em representação da família Nabeiro e do grupo empresarial que lidera nesse mesmo evento, o executivo relembrou o “enorme sentido de gratidão” a propósito desta grande homenagem dirigida ao pai. "Ele é meu pai, mas eu sei que a dimensão do legado que nos deixa me permite dizer que ele não é só meu. Ele é de todos nós”. Bastante sensibilizado pela forma como “o seu legado é reconhecido

e valorizado, legado esse que deixa uma marca indelével não apenas no Grupo Nabeiro, mas nas vidas das pessoas que ele tocou ao longo da sua existência”, João Manuel Nabeiro considerou, ainda, que a sua visão empreendedora, a sua generosidade e o seu foco em torno da responsabilidade social fizeram do comendador “uma pessoa respeitada e admirada por tantos”

Proveniente de uma família humilde de Campo Maior, sem privilégios, partindo de trás, foi através do seu esforço, afinco, capacidade de trabalho, olho para o negócio e imensa capacidade negocial que “construiu o Grupo Nabeiro do zero e, com a ajuda de todos - família, colaboradores, clientes, amigos, comunidade -, conquistou o que, à partida, parecia impossível”

O impossível foi, assim, possível, colocando no mapa de Portugal uma até então quase desconhecida vila de Campo Maior.

A propósito da celebração dos 90 anos do comendador, foi pedido a cidadãos anónimos que partilhassem, através de uma plataforma dedica-

da para o efeito, numa só palavra, o que Rui Nabeiro significava para si. “Obtivemos 40.304 palavras. Permitam-me recordar algumas delas: inspirador, caloroso, visionário, exemplar, determinado, generoso. Concordo com todas. E quero acrescentar uma outra: respeitador. O meu pai nutria um enorme respeito pelos outros. O comendador Rui Nabeiro respeitava a todos e, talvez por isso, tenha sido tão respeitado ao longo do seu percurso de vida. Foi um ser humano que dedicou a sua existência à família, aos colaboradores, aos clientes, aos amigos, aos parceiros, enfim, a todos, os quais tocou, de alguma forma, com a sua maneira particular de estar e de ser”, prosseguiu o presidente do Grupo Nabeiro, antes de partilhar, com todos os presentes na sala repleta do Altice Forum Braga, que em silêncio escutavam as suas palavras, após a transmissão de um vídeo ilustrativo da dimensão humana do empresário que fez do café em Portugal mais do que uma simples bebida, uma frase especialmente afetuosa recebida do seu pai. “Permitam-me partilhar con-

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vosco uma frase curta que uma vez me transmitiu de forma tão afetuosa e que guardo até hoje comigo: ‘com sentido de responsabilidade, humildade e vontade de vencer, os sonhos tornam-se realidade. É preciso acreditar’”

Palavras sábias proferidas por um líder genuíno, carismático e altruísta que deixa não só no Grupo Nabeiro, como em todo o tecido empresarial nacional, um legado maior do que a vida. Uma herança emocional de enorme valor, como proferiu o seu representante neste evento, que ga-

rantiu a viva-voz continuar a dar continuidade a esse imenso legado que consigo traz uma enorme responsabilidade. “O meu pai entendia que a responsabilidade empresarial não se limitava apenas ao sucesso financeiro, mas também ao impacto social, cultural e ambiental. A título de exemplo, desde muito cedo, soube dar prioridade ao bem-estar dos colaboradores, dando-lhes oportunidades de crescimento, de formação e de desenvolvimento profissional. Ele conhecia cada pessoa, tinha interesse pela sua histó-

ria de vida, pela sua situação atual”

Um gestor que, apesar do seu sucesso empresarial, se via como “um entre iguais”, tendo capacidades relacionais e humanas ímpares e que fizeram de si um exemplo transversal. Ciente da sua responsabilidade empresarial, “apoiou diversas iniciativas sociais, culturais e educacionais tão bem conhecidas da sociedade, procurando contribuir para a melhoria das comunidades onde o Grupo Nabeiro está inserido”. Um legado que atravessa gerações, credos, crenças, raças ou estratos sociais.

Afinal, se o sonho comanda a vida, Manuel Rui Azinhais Nabeiro foi um intrépido sonhador, com João Manuel Nabeiro a encerrar esta sentida homenagem prestada por toda a rede Aqui é Fresco com uma das suas mensagens mais inspiradoras, representativas do seu cariz extraordinário enquanto ser humano: “se todos quiséssemos, o mundo seria maravilhoso, o mundo seria extraordinário” De quem nos despedimos com um “abraço do tamanho do mundo”, como tantas vezes proferiu de forma sentida. Um homem extraordinário parte, mas o seu legado e exemplo são inesgotáveis.

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Troféu Carreira

"SOMOS AQUILO QUE SÃO AS NOSSAS RELAÇÕES"

Nuno Pinto de Magalhães, presidente da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, foi o homenageado com o Troféu Carreira em mais uma edição de sucesso da Convenção Aqui é Fresco. Com 49 anos de carreira ao serviço da cervejeira nacional, Nuno Pinto de Magalhães desempenhou diversas funções e percorreu os mais diversos departamentos da companhia. Percurso que resultou da grande paixão pelas marcas representadas, assim como pelo relacionamento com as pessoas com quem se cruzou, ao longo de quase cinco décadas de atividade profissional.

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TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS SARA MATOS

Aqui é Fresco - Está há dois anos a exercer as funções de chairman/ presidente da Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, ao cabo de 49 anos ao serviço da companhia. Que sentimento lhe despertou essa mesma nomeação?

Nuno Pinto de Magalhães - É o sentimento do culminar de uma longa carreira na companhia e de reconhecimento, por parte dos meus acionistas, que muito me honra.

AEF - Como se explica esta tão grande dedicação à companhia? Foi um trajeto fortuito? Alguma vez lhe passou pela cabeça o trajeto que acabou por desenvolver?

NPM - Nada foi delineado, nem programado. Tudo aconteceu fruto das circunstâncias que foram acontecendo e que, de alguma forma, soube aproveitar, da grande paixão que sempre tive pelas marcas que promovemos e, ainda, do relacionamento das pessoas com quem me cruzei na empresa, ao longo de 49 anos.

AEF - É a função mais distinta/ específica, em termos do seu âmbito e ação, das muitas que já desempenhou na empresa?

NPM - Cada função foi a mais adequada a cada fase da minha vida profissional e o facto de ter tido toda esta experiência certamente também contribuiu para a função, não executiva, que agora desempenho, também a mais apropriada à fase da vida em que me encontro.

AEF - Há alguma função/cargo que o tenha marcado de alguma forma especial?

NPM - Durante mais de 30 anos, fui responsável e porta-voz da comunicação da empresa e das suas marcas, o que exigiu uma aprendizagem permanente, uma ponderação constante aos temas e ao enquadramento que influenciou, certamente, para a consolidação dos meus conhecimentos e facilitar a gestão das “sensibilidades” da nossa atividade.

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"CADA FUNÇÃO FOI A MAIS ADEQUADA A CADA FASE DA MINHA VIDA PROFISSIONAL E O FACTO DE TER TIDO TODA ESTA EXPERIÊNCIA CERTAMENTE TAMBÉM CONTRIBUIU PARA A FUNÇÃO, NÃO EXECUTIVA, QUE AGORA DESEMPENHO"

AEF - Diz-se que teria vocação para ser diplomata. Aceita ou rejeita esse “estatuto”?

NPM – Diria, antes, que procuro permanentemente, quer na vida profissional, quer na pessoal, plataformas de entendimento e consensos, através de um diálogo constante.

AEF - Diz-se um homem de pessoas. São as pessoas que fazem as empresas e as marcas?

NPM - Sim, claramente. A par das marcas, as pessoas são a maior riqueza das organizações e essa é

a grande constatação que levo da minha vida profissional, que passou por colaborar com seis acionistas e 18 CEOs, de diversas culturas e nacionalidades.

AEF - Somos, mesmo, “o espelho das nossas relações”, como tantas vezes já disse em público? Porque o diz? O que representa essa expressão, na prática?

NPM - Sim e reafirmo. Nós somos aquilo que são as nossas relações, pois o ser humano existe para se relacionar com os outros e, com eles, fortalecer toda a dinâmica

que resulta no ato empresarial e de negócios, seja qual for o sector em causa. Sozinhos e fechados em nós próprios não somos ninguém e não chegamos a lado nenhum.

AEF - Como é que vê a evolução do comércio de proximidade em Portugal? Qual o papel da rede Aqui é Fresco nesse mesmo percurso?

NPM - É nas relações de proximidade que se geram relações de confiança. E da confiança saem relações mais fortalecidas que fazem a diferença, no momento da escolha. O papel da rede Aqui é Fresco, na criação de uma crescente rede de parceiros capilar a todo o país, tem sido disso um bom exemplo.

AEF - O Aqui é Fresco é um parceiro relevante para a Sociedade Central de Cervejas e Bebidas?

NPM – Sim, o Aqui é Fresco é um conceito muito atrativo para as nossas marcas, nomeadamente pela proximidade e disponibilidade aos consumidores.

AEF - Os portugueses são marquistas nos seus hábitos de consumo?

NPM - No caso do nosso negócio de bebidas de alta rotação, mesmo em momento de crise, em que diminui o poder de compra, existe claramente uma relação emocional com as marcas.

AEF - O que representa ter sido galardoado com o Troféu Carreira Aqui é Fresco, ao cabo de uma carreira tão longa e diversificada ao serviço de uma única companhia?

NPM - Uma honra e uma enorme satisfação, pelo reconhecimento de toda uma vida dedicada à SCC.

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Workshop COMO CRESCER NUM

CONTEXTO DE INFLAÇÃO?

“O shopper está a mudar”, alertou Carla Esteves, diretora executiva da rede Aqui é Fresco, na sua intervenção no jantar da XII Convenção Aqui é Fresco, para detalhar o trabalho que a insígnia tem vindo a fazer de acompanhamento do mercado, de modo a adaptar a sua resposta e contribuir para a relevância que o comércio de proximidade cada vez mais tem junto do consumidor atual. E, de facto, os dados confirmam essa mesma mudança. Observadora privilegiada do universo dos bens de grande consumo em Portugal, e presença já regular nas convenções do Aqui é Fresco, a NielsenIQ dinamizou um workshop onde, mais do que uma radiografia do mercado, deixou importantes pistas para se continuar a conseguir crescer, não obstante o atual contexto.

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TEXTO CARINA RODRIGUES | FOTOS SARA MATOS

Um contexto de inflação, que está a afetar como, quando e onde são feitas as compras. E que se reflete, de um modo muito particular, naquelas que são as grandes preocupações do consumidor hoje em dia. “Em 2019, o consumidor preocupava-se com a saúde (30%), não obstante não estarmos ainda em pandemia, com o equilíbrio entre a vida pessoal e a vida profissional (23%), e também, embora em menor grau, com o aumento das contas domésticas (17%). Noutros estudos, víamos que estava preocupado também com a questão do aquecimento global. Em 2023, o aumento dos preços da alimentação está no topo das preocupações para 44% dos portugueses e segue-se o aumento das contas de serviços públicos (37%), como a eletricidade, o gás e a água. Depois vêm a recessão económica (17%) e o conflito global (16%)”, introduziu Ana Paula Barbosa, Retailer Services Director da NielsenIQ.

Ora, face a este contexto inflacionista, o consumidor tem procurado encontrar estratégias que lhe permitam mitigar o aumento dos preços, estratégias estas que se traduziram, em última instância, numa menor lealdade às marcas.

Senão vejamos: de acordo com os dados apresentados no workshop, 40% compra qualquer marca que esteja em promoção e 35% opta pelo discount. Por outro lado, têm abundado notícias que lançam suspeitas sobre as políticas de preços dos retalhistas, nomeadamente das grandes insígnias, percecionadas como estando a aproveitar-se da situação de inflação. “Também se noticia cada vez mais que as pequenas lojas de proximidade acabam por ter preços mais baixos. Tudo isto tem impacto na forma como o consumidor vai fazer as suas escolhas e tem influência nos formatos de loja”, notou Ana Paula Barbosa.

FORMATOS QUE MAIS CRESCEM

Assim, perante este cenário, e com o mercado a crescer 13,6% em valor, os vários formatos têm apresentado evoluções díspares. Em termos de crescimento, há a destacar o dos Supermercados Grandes+Lidl, lojas entre 1.000 e 2.500 metros quadrados, que cresceram 20%. “Não é surpreendente”, disse Ana Paula Barbosa, acrescentando que “é neste formato que se enquadra a Mercadona, que está a abrir lojas, e o Lidl, que está a crescer muito”

Talvez a maior surpresa seja, então, o crescimento alcançado pelos livre serviços, lojas entre 50 e 400 metros quadrados, onde se enquadram muitos dos pontos de venda da rede Aqui é Fresco, que cresceram 11%. “Não é um crescimento espetacular, porque está abaixo da inflação, mas é acima do dos supermercados pequenos e do dos hipermercados. Todas as notícias sobre os grandes retalhistas se aproveitarem da inflação e das lojas de proximidade praticarem preços mais razoáveis estão a ter algum impacto no consumidor, que se vira mais facilmente para estas lojas", sublinhou. De facto, num contexto onde a inflação rondou os 17% a 18%, os hipermercados não passaram dos 6,5% de crescimento e os supermercados pequenos, entre os 400 e os 1.000 metros quadrados, dos 6,9%.

CESTAS MAIS PEQUENAS

Sinais dos tempos e de uma cada vez menor apetência para as grandes compras do mês, em detrimento de compras mais regulares. Segundo os dados da NielsenIQ, as cestas maiores, aquelas que levam mais de 21 produtos, estão, efetivamente, a perder impor-

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tância – menos oito pontos face a 2021 -, enquanto as cestas com até quatro produtos e entre cinco e 11 artigos ganham relevância. “Durante a pandemia, as pessoas faziam menos visitas às lojas e, quando iam, compravam a maior quantidade possível de produtos. Neste novo contexto, não só o consumidor foi retomando mais visitas às lojas e menos quantidade comprada em cada visita, como também, com a inflação, tenta ter um maior controlo. Esta frequência de compra (40 vezes) no primeiro trimestre de 2023 nunca esteve tão alta, inclusivamente antes da pandemia. A má notícia é que se gasta menos. É preciso cativar esses clientes para que voltem sempre à mesma loja e isto acaba por ser uma vantagem para as lojas de proximidade”, defendeu Ana Paula Barbosa.

FENÓMENO MERCADONA

Não é por isso de estranhar o desenvolvimento das grandes insígnias. De acordo com a NielsenIQ, o Continente até tem conseguido segurar a sua quota de mercado, mas isso deve-se muito

ao facto de, nos últimos anos, ter apostado na abertura de muitas lojas Bom Dia. Já o Pingo Doce não está numa situação muito fácil. “Já tinha perdido muito durante a pandemia e tem sofrido muito com a abertura das lojas Mercadona. Está a perder em termos de perceção de preço mais baixo e das promoções”, detalhou a responsável da NielsenIQ.

O Intermarché – que não tem aberto muitas lojas e acompanhado o ritmo do mercado -, o Minipreço – que tem um parque interessante, mas tem fechado muitas lojas e visto a sua perceção de preço piorar - e a Auchan – onde 90% das vendas é feito em hipermercado – também não conseguem crescer, avança a NielsenIQ, ao contrário de Lidl e de Mercadona. “A Mercadona é um fenómeno. Com 39 lojas, consegue ter 5% do mercado, uma quota superior à do Minipreço, que tem mais de 400 lojas, e à da Auchan. A Mercadona cresce muito porque atrai cada vez mais clientes. Já consegue captar 35% dos consumidores em Portugal. Tem uma frequência

ainda baixa, porque muitos dos clientes são recentes, mas o gasto por visita é bastante alto”, detalhou.

COMO CRESCER NESTE CONTEXTO?

Qual o segredo do Lidl e da Mercadona para conseguirem crescer? A NielsenIQ deixou algumas pistas: “estão muito presentes nas redes sociais e há muitas notícias sobre os seus produtos. Se até aqui os consumidores iam muito atrás da promoção, agora vão atrás daquele produto especial. O consumidor gosta de ser surpreendido e de conhecer produtos novos. Assim se explica o sucesso de Lidl e Mercadona”, avançou Ana Paula Barbosa.

Mais um dado que vem confirmar a assertividade da aposta que o Aqui é Fresco também está a fazer ao nível das redes sociais, onde tem vindo a acumular seguidores e um terreno privilegiado para trabalhar a perceção que o consumidor tem da marca. Nomeadamente, ao nível da competitividade dos preços, que num contexto de inflação assume uma grande preponderância.

Tal como notou Ana Paula Barbosa, o crescimento de quase 14% assinalado no primeiro trimestre reflete muito o efeito da inflação. “Crescer 13,6% quando a inflação anda nos 18% significa que, na realidade, estamos a vender menos. Em termos de volumes, só cresceu a alimentação e a higiene pessoal, porque já não estamos em confinamento, como em 2022. As bebidas e a higiene do lar estão com valores negativos. Em valor, há crescimentos, mas abaixo da taxa de inflação”

Tal não significa que não haja oportunidades. “Durante as crises, o consumidor mais depressa deixa de ir ao restaurante e de fazer viagens do que de mimar-se. Não corta em tudo. Há categorias que ainda estão a crescer, apesar de haver aumentos de preços. As bolachas crescem 0,4% em volume e 22% em valor. Aperitivos e batatas fritas também crescem, assim como take-away e refeições e componentes refrigerados. Take-away é uma tendência, é uma oportunidade. Refeições prontas refrigeradas embaladas também. As pessoas deixam de ir ao restaurante e procuram soluções de refeição em casa”, notou.

E se estas categorias ligadas à conveniência e à indulgência representam uma oportunidade, também o é a aposta nas gamas de marca própria,

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que também ajuda em termos de perceção de preço. Mais até do que a própria atividade promocional, que se encontra a diminuir. Com o aumento generalizado de preços, os retalhistas não conseguem fazer promoções tão interessantes como no passado. O desconto não é tão grande, logo, não motiva tanto os consumidores, que privilegiam as marcas próprias. “O peso da marca própria e do primeiro preço cresceu dos 40% registados no primeiro trimestre de 2022 para os 45%. Inclusivamente, são marcas que estão a crescer 28% em valor e 8% em volume, enquanto as outras estão a perder 8% em volume e a crescer apenas 4% em valor. No fundo, o consumidor passa a vida a fazer transferências: de fora para dentro do lar, da marca de fabricante para a marca própria. Tudo isto são escolhas que devem ser tidas em conta para adaptar a oferta”, aconselhou Ana Paula Barbosa.

E se o maior peso das marcas próprias continua nas categorias mais básicas, onde mais crescem é precisamente onde anteriormente se preferiam as marcas de fabricante: perfumes, produtos solares, charcutaria de origem

O WORKSHOP DA NIELSENIQ DEMONSTROU QUE EXISTEM OPORTUNIDADES E BOLSAS DE CRESCIMENTO QUE OS RETALHISTAS DE PROXIMIDADE

PODEM, E DEVEM, APROVEITAR

vegetal, detergentes para a roupa, chocolates, bebidas energéticas e isotónicas, cremes para a pele, produtos para o cabelo. “E a Mercadona é a cadeia que está a contribuir muito para isso”

OPORTUNIDADES

Se há algo a aprender com o crescimento da Mercadona é a importância da comunicação, nomeadamente nas redes sociais, não só para dar a conhecer aquilo que torna a sua oferta única, como também para trabalhar a sua perceção de preço e para que não restem quaisquer dúvidas quanto à competitividade do preço do cabaz médio. E porque o shopper gosta de se sentir especial, os programas de fidelização são cada vez mais importantes, não só para conhecê-lo melhor, como também para apostar em dinâmicas que premeiam a regularidade das compras. Algo que a rede também tem vindo a fazer com o cartão Aqui é Fresco. “As promoções iguais para todos têm os dias contados. Cada vez mais, os retalhistas vão apostar na personalização”, alertou a responsável da NielsenIQ. A grande mensagem deixada neste workshop é que existem, de facto, oportunidades e bolsas de crescimento que os retalhistas de proximidade podem, e devem, aproveitar. E contando com todo o apoio que tem vindo a ser dado pela rede Aqui é Fresco.

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O 50.º ANIVERSÁRIO DO CÓDIGO DE BARRAS

Há 50 anos, em 1973, nasceu o primeiro código de barras: um marco histórico que inaugurou a nova era da distribuição moderna e que revolucionou processos de negócio, oferecendo uma maior eficiência às cadeias de valor. A Portugal chegou em 1985, introduzido pela GS1 Portugal, então Codipor, organização neutra, sem fins lucrativos e responsável pela gestão do Sistema de Standards GS1 no nosso país, para a promoção de uma maior eficiência ao longo de toda a cadeia de valor.

De acordo com João de Castro Guimarães, Diretor-Executivo da GS1 Portugal, o código de barras “é um marco histórico para a distribuição moderna, sendo que muitos historiadores o apontam até como uma das principais inovações do século XX. De facto, é um veículo de comunicação único neste ecossistema que agrega produção, distribuição e consumo, levando a todas as partes envolvidas nas cadeias de valor a informação de que necessitam sobre produtos, numa linguagem globalmente percetível, num suporte internacionalmente interoperável e que não se limita a soluções tecnológicas específicas, por ser universal e neutro”.

A utilização de códigos de barras é algo tão garantido e comum nos dias de hoje que, muitas vezes, a sua importância passa despercebida. Ir às compras sem que os produtos tenham esta ferramenta incorporada é uma experiência impossível de imaginar na distribuição moderna. Este tipo de codificação permite a leitura rápida e precisa de dados, uma melhor gestão de stocks, a redução de custos operacionais, a rastreabilidade e transparência das cadeias

de valor, a eficiência dos processos e, como resultado cumulativo de todas estas variáveis, o aumento da produtividade, da competitividade e o desempenho mais sustentável das empresas. A monitorização e controlo em tempo real das cadeias de valor permite a diminuição do erro e proporciona uma melhor experiência ao cliente, ao evitar erros na identificação de produtos e uma maior velocidade e eficiência nas transações.

MAS COMO É QUE TUDO COMEÇOU?

Atualmente, mais de 6 mil milhões de códigos de barras são lidos diariamente a nível mundial, mas nem sempre foi assim.

Tudo começou em 1948, quando Joe Woodland e o seu colega Bob Silver

pretendiam desenvolver, para um supermercado de bairro em Filadélfia (EUA), um sistema capaz de identificar os produtos à saída da caixa de pagamento. Certo dia, numa praia em Miami, Woodlan brincava com a

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areia, deixando-a passar por entre os dedos, e formou-se uma figura bidimensional com uma série de linhas finas e grossas. Foi neste momento que surgiu a ideia: se existisse uma representação simbólica da informação de cada produto seria possível contabilizar as vendas totais à saída de caixa. Contudo, à data, o mundo não era como o conhecemos hoje e a falta de tecnologia disponível exigiu que a ideia, já registada, fosse adiada. Nos anos 50 e 60, caracterizados pelo início de uma nova era tecnológica, foi lançado o primeiro leitor ótico, que iria ajudar a alavancar o processo de leitura dos códigos de barras. Anos mais tarde, há 50 anos, a 3 de abril de 1973, o sonho tornou-se realidade e os líderes do retalho nos Estados Unidos conceberam um standard único, o código de barras GS1. No ano seguinte, o primeiro código de barras foi lido, nos EUA, num pacote de pastilhas elásticas.

O FUTURO DOS CÓDIGOS DE BARRAS

Nos dias de hoje, com a evolução tecnológica e a crescente exigência dos consumidores, nomeadamente a nível de sustentabilidade, o código de barras continua a ser uma ferramenta essencial para as cadeias de distribuição e para os consumidores, mas, agora, com recurso a inovação e digitalização, materializando-se na codificação bidimensional.

O surgimento dos códigos bidimensionais, de que são exemplos os QR

Codes e o GS1 DataMatrix, representa um elevado potencial de agregação de informação. Já em ampla utilização no sector da saúde, estão a ser realizados testes no sector do retalho que atestam o grande potencial para outros sectores.

Desde o código de barras unidimensional, atualmente presente a nível global em múltiplas categorias, à mais recente codificação bidimensional, a GS1 Portugal tem vindo a acompanhar as tendências do mercado, no sentido de oferecer soluções que permitam reunir mais e melhor informação sobre os produtos, perspetivando com entusiasmo as oportunidades que este recurso oferece no futuro.

E porque o futuro se faz – entre outros elementos – de inovação, novas abordagens de codificação estão a ser experimentadas. Ainda que possa parecer quase ficção científica, micróbios e agentes bacterianos que consubstanciam e configuram um código de barras podem, num futuro muito próximo, constituir o “passaporte” de produtos frescos, não embalados e sem rótulo. Garante-se, assim, a rastreabilidade de produtos alimentares que não comportam ou não deviam comportar codificação em embalagem ou rotulagem. Imagine-se uma batata, uma maçã, uma banana, todas passam a conter e a permitir o acesso a todas as suas características e informação, desde o produtor ao consumidor. Esta possibilidade surge pela incorporação de pequenos

fragmentos de DNA que sobrevivem, por exemplo, à elevada frequência de micro-ondas ou a temperaturas tão elevadas como as da fervura ou da fritura, no processo de confeção. Estas são possibilidades avançadas pelas conclusões preliminares de um estudo de biólogos de Harvard, do MIT e da Boston University, publicado em 2020. Abrem uma perspetiva interessante sobre o futuro da codificação.

Parece claro que, perante o que parecia inverosímil, muitas outras aplicações e benefícios se abrem na era da inteligência artificial, da robótica, da Internet of Things. Em síntese, da tecnologia ao serviço da partilha dos dados. Ora, se foi assim que a história do código de barras começou, há 50 anos, as possibilidades que se abrem denotam integridade e consistência, o que, para construir futuro, são, sem dúvida, elementos estruturantes que inspiram segurança.

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AINDA MAIS PRÓXIMOS DO CLIENTE

Uma economia impactada pela inflação não diminui as expectativas dos consumidores para um serviço de elevado nível. Os estudos indicam que são 52% os consumidores que esperam, de facto, uma melhor experiência. E são muito claros sobre o que consideram ser esta melhor experiência: personalizada. Os programas de fidelização e as ativações promocionais continuam, assim, a ser críticos para o futuro das insígnias. Razão pela qual o Aqui é Fresco continua a apostar no seu próprio cartão de fidelização. Note-se que este tipo de ferramentas se configura como uma das melhores soluções para gerar experimentação e, na maioria dos casos, no próprio habitat de consumo. Já aderiu ao nosso cartão? Do que está à espera?

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Cartão Cliente
TEXTO
D.R./SARA MATOS
CARINA RODRIGUES. | FOTOS

Uma ferramenta de comunicação que pretende não só estreitar e reforçar a relação entre o consumidor e as lojas Aqui é Fresco, mas também agilizar e facilitar todo o processo de compras. Assim se define o nosso cartão de fidelização, lançado com o objetivo de tornar a experiência dos clientes nas nossas lojas ainda mais próxima, apostando, desta forma, numa relação a longo prazo.

Lançado em 2021, o cartão Aqui é Fresco tem vindo em crescendo. Os resultados no acumulado até maio de 2023 revelam um crescimento contínuo da adesão ao cartão por parte dos associados e aderentes. Também ao nível dos artigos promocionados e dos fornecedores-parceiro envolvidos se tem notado uma evolução positiva.

BENEFÍCIOS

Mas queremos que cada vez mais aderentes e consumidores possam beneficiar das vantagens proporcionadas pelo cartão Aqui é Fresco, razão pela qual, durante a XII Convenção, foi dinamizado um workshop para explicar a sua mecânica e todas as suas vantagens. E que vantagens são estas? Fazer evoluir a relação com o cliente final para mais do que meramente transacional, algo tão próprio e natural do comércio de proximidade, aprofundando a sua ligação à loja. “É uma forma de dizer ao consumidor que vale a pena criar um vínculo, ser fiel e comprar sempre aqui, em vez de migrar para a nossa concorrência”, explicou Rita Grácio, que dinamizou o workshop.

Gama classic

Gama delicate

OS OBJETIVOS DO CARTÃO AQUI É

FRESCO SÃO MUITO

CLAROS: FIDELIZAR

OS CLIENTES AQUI É

FRESCO, REFORÇAR

A RELAÇÃO DE PROXIMIDADE E DE CONFIANÇA

COM O CLIENTE E

AUMENTAR O VALOR

DO CLIENTE

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Os objetivos do cartão Aqui é Fresco são muito claros: fidelizar os clientes Aqui é Fresco, reforçar a relação de proximidade e de confiança com o cliente e aumentar o valor do cliente. Como? Através da realização de promoções direcionadas e do acesso a promoções exclusivas, da comunicação direta com o cliente para o informar das campanhas, atividades e outras iniciativas e ganhando conhecimento sobre o mesmo, nomeadamente a nível dos seus hábi-

tos de consumo, permitindo ajustar o sortido e realizar promoções dirigidas ao seu perfil de cliente.

CAMPANHAS

No âmbito do cartão, a sociedade Aqui é Fresco poderá criar vários tipos de campanhas de fidelização, desde a acumulação do valor em cartão (por exemplo, na compra de X tem desconto de Y em cartão na próxima compra), desconto direto (por exemplo, na compra de X tem desconto imediato de Y), ou cross-selling (por exemplo, na compra de papel higiénico oferecemos lenços de papel). Importa salientar que o saldo disponível pode ser utilizado em qualquer loja aderente, de norte a sul do país. Com possibilidade de escolha entre o formato digital ou físico, o cartão Aqui é Fresco está ligado a um microsite, no qual é possível acompanhar em tempo real os movimentos efetuados, assim como consultar as campanhas disponíveis e ainda editar quaisquer dados de registo.

Para utilizar o cartão nas 41 lojas já aderentes, apenas é necessário indicar o nome e número de telemóvel associado, ou apresentá-lo fisicamente caso se tenha optado por

ADERENTE,

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NO ÂMBITO DO CARTÃO, A SOCIEDADE AQUI É FRESCO PODERÁ CRIAR VÁRIOS TIPOS DE CAMPANHAS DE FIDELIZAÇÃO, DESDE A ACUMULAÇÃO DO VALOR EM CARTÃO
CROSSSELLING. O SALDO DISPONÍVEL PODE
UTILIZADO EM QUALQUER LOJA
OU
SER
DE NORTE A SUL DO PAÍS

esse modelo. O registo é gratuito, efetuado na hora em qualquer loja aderente ou online através do microsite.

DIFERENCIAÇÃO

Num mercado altamente competitivo, as parcerias surgem como elementos diferenciadores. Na construção do seu programa de fidelização, o Aqui é Fresco estabeleceu parceria com algumas empresas tecnológicas cujos sistemas recomenda serem implementados pelas lojas aderentes, de modo a poderem oferecer aos seus clientes esta ferramenta de fidelização e, acima de tudo, de diferenciação. A criação de um sistema completo de integração teve por propósito facilitar o trabalho entre todos os intervenientes, em particular, a ligação entre retalhistas e associados, com a integração de todas as encomendas automaticamente via sistema POS.

O cartão Aqui é Fresco tem vindo a ser introduzido de forma progressiva, gerando boas oportunidades de negócio, mas pretende-se alargá-lo

A suavidade de uma textura aveludada combinada com os icónicos sabores Baunilha e Chocolate

a todas as lojas aderentes da rede. Promoções, acesso prioritário a novos produtos e ofertas exclusivas são alguns dos benefícios a que os programas de fidelização dão acesso. A lógica será que quanto mais o consumidor interagir com as lojas, a mais recompensas poderá ter acesso. Ao ser recompensado, sente que é valorizado e motivado para repetir a compra, incrementando a lealdade e a confiança dos clientes.

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FIDELIZAÇÃO

Coca-Cola Europacific Partners

IMPACTO POSITIVO DOS NEGÓCIOS

Parceiros de negócio que acreditam que o comércio de proximidade pode também ser um palco para a promoção de um consumo mais sustentável, seja através da comercialização de produtos ou de embalagens, nas quais esses produtos são comercializados, que vão ao encontro dessa mesma visão de sustentabilidade. “É uma forma direta de mostrar a importância deste tema aos clientes, que, por sua vez, dão continuidade no seu negócio. Os desafios sociais e ambientais que enfrentamos são maiores do que nunca, mas estamos comprometidos em usar os nossos negócios e as nossas marcas para construir um futuro melhor e partilhado para as pessoas e o

planeta”, considera fonte da CCEP. Este ano, a CCEP aproveitou a oportunidade para apresentar a todos os clientes as novidades, nomeadamente, a nova água tónica Royal Bliss, um produto premium, de alta qualidade e com diversas variedades de gama diferenciadoras. “Em paralelo, apresentámos também os novos produtos da gama Monster, o relançamento do sabor Hamilton e o novo Ultra Gold. Tivemos também a oportunidade de comunicar a uniformização da lata sleek em todo o portfólio da CCEP. Assim como as novas fórmulas e imagem das marcas Sprite e Fanta”, acrescenta. Produtos que, além de se apresentarem como inovadores ou diferenciadores nos diversos segmentos onde

se fazem representar, vão, igualmente, ao encontro das noções modernas de sustentabilidade, um tema extremamente importante para a companhia.

Razão pela qual a CEEP tem o seu plano de sustentabilidade no centro da sua estratégia de negócios, inserido numa visão de longo prazo. O mesmo define o modo como a companhia pretende conduzir os seus negócios, de acordo com as expectativas da sociedade em tópicos-chave como o clima e as embalagens. “Estamos comprometidos em garantir que os nossos negócios possam alcançar um impacto positivo, ajudando a restaurar e melhorar a biodiversidade e a natureza em toda a nossa cadeia de valor”, prossegue a fonte da CCEP. Cadeia de valor na qual a rede Aqui é Fresco se insere, com a CCEP a considerar que a insígnia pode, e deve, ser mais um porta-voz ativo no apelo às preocupações partilhadas com a indústria. Afinal, “é fundamental que as empresas demonstrem uma ação climática ambiciosa, estabelecendo metas de redução de emissões baseadas na ciência, construindo roteiros de descarbonização, fazendo a transição para opções mais sustentáveis, e essa é uma mensagem que devemos partilhar em conjunto”. Um caminho de todos e para benefício de todos.

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A Coca-Cola Europacific Partners (CCEP) esteve presente, uma vez mais, na Convenção Aqui é Fresco, este ano subordinada ao tema “Juntos Contra o Desperdício”. Tema central que acolheu muito boa recetividade junto dos seus fornecedores-parceiro.
TEXTO BÁRBARA SOUSA | FOTOS SARA MATOS

O teu mixer rico em aromas

39 ROYAL BLISS e o seu logotipo são marcas registadas de The Coca-Cola Company.

Delta Cafés SUSTENTABILIDADE COMO EIXO DE AÇÃO

Presente em mais uma convenção Aqui é Fresco, a Delta Cafés voltou a reafirmar o seu modo de estar na vida e nos negócios. Atitude comercial onde a sustentabilidade tem uma presença transversal nos diversos ciclos de vida dos produtos que diariamente faz chegar a todos os portugueses.

ou comercializados pelo grupo raiano “visam a sustentabilidade em todos os passos da cadeia de valor”, repercussão direta de um modo muito particular de estar nos negócios e no mundo.

Uma prova cabal da confiança que a empresa campomaiorense deposita na rede Aqui é Fresco e na convenção que tem vindo em crescendo, ano após ano, em termos de volume de negócios, assim como na pertinência dos temas centrais e das mensagens que promove, sempre atenta à realidade envolvente. Sinal inequívoco de que o comércio de proximidade pode também ser um palco para a promoção de um consumo mais sustentável, seja através da comercialização de produ-

tos ou de embalagens nas quais esses produtos são comercializados, que vão ao encontro dessa mesma visão de sustentabilidade. “Sem dúvida, um comércio forte e cada vez mais reconhecido pela proximidade e qualidade que tem e que leva cada vez mais pessoas a contactarem com as suas superfícies. O que, por sua vez, faz com que haja cada vez mais contactos e mais oportunidades para sensibilizar os consumidores para escolhas mais sustentáveis”, considera fonte da Delta Cafés. Afinal, todos os produtos produzidos

Atenta às necessidades dos seus clientes, a Delta Cafés trouxe para mais uma convenção Aqui é Fresco “mais uma esplanada do que no ano passado, a gama de vinhos da Adega Mayor e mais marcas na esplanada de cerveja. Trouxemos, ainda, uma grelha mais agressiva, com escalões de compra, mais marcas que representamos e um sorteio de três grandes prémios para quem comprasse mais categorias que representamos”, reforça. Aposta no comércio de proximidade e na sua evolução, ao disponibilizar mais referências e categorias para comercialização neste canal de em crescimento, e para o qual deixa uma nota para o futuro, de modo a reforçar a aposta na sustentabilidade que tem vindo a ser feita. “O Aqui é Fresco deveria eleger um top de artigos que visem mais a sustentabilidade, tanto no momento de consumo como em toda a sua cadeia de valor”, conclui. Contamos com a Delta Cafés para construir essa visão sustentável da cadeia de valor.

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TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS SARA MATOS

INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE COMO PRIORIDADES ESTRATÉGICAS

Presente em mais uma convenção Aqui é Fresco, a Nestlé considera que esta iniciativa se apresenta como uma excelente oportunidade para a companhia dar a conhecer as suas mais recentes inovações, “que, de forma transversal às várias categorias, procuram constantemente responder à evolução das necessidades nutricionais, organoléticas e até de conveniência dos consumidores portugueses”.

introduz fonte da Nestlé.

Um caminho no qual o comércio de proximidade se apresenta como um importante protagonista e relevante canal de divulgação das boas práticas ao longo da cadeia de valor, uma vez que os consumidores são cada vez mais "omnichannel" e exigem ter os seus produtos preferidos e marcas de eleição disponíveis em todos os canais. “É fundamental que a sustentabilidade seja refletida no canal de proximidade, pois, nos dias de hoje, passou a ser um requisito que pode ser muito importante no momento da decisão de compra do shopper ”, acrescenta fonte da Nestlé

Inovações dadas a conhecer a todos os presentes nesta convenção, como foram exemplo os Nestlé Happy Puffs Morango 28g, o Nesquik 0% 320g e o Nestum Zero Chocolate 250g, assim como o Chocapic Crunchy Brownie e os cereais KitKat, a que se juntam os novos formatos Nescafé Refill Clássico 150g e Nescafé Refill Gold 150g. A nova gama de produtos congelados "plant-based" Garden Gourmet (composta por almôndegas, hambúrguer, nuggets e panado vegetarianos), os novos snacks Nestlé Extrafino, Crunch e Milybar (em formato single) e as tabletes Crunch, assim como as inovações em petcare Gourmet Gold Delícias Suculentas

e Felix Deliciously Sliced e os novos snacks Friskies e Dentalife Activefresh compuseram as muitas, e inovadoras, novidades Nestlé trazidas para mais uma reunião magna do Aqui é Fresco. Produtos desenvolvidos tendo como propósito saciar as diversas necessidades dos consumidores, mas sempre tendo como linha condutora a sustentabilidade das suas operações e da sua cadeia de valor, com a Nestlé a “definir para si ambiciosos compromissos que estão inseridos no Roadmap Net Zero, cujo principal objetivo é atingir a neutralidade carbónica até 2050, com os contributos de todas as áreas funcionais da companhia e de todas as suas categorias de produto”,

Razão pela qual o Aqui é Fresco tem um papel de enorme responsabilidade, sobretudo pela proximidade que tem com os shoppers, apresentando-se a educação do consumidor como uma chave para a promoção de práticas mais sustentáveis, assim como a disponibilização de produtos com menor impacto e de marcas e empresas que põem em prática medidas para a redução do impacto ambiental. “Através das suas campanhas anuais, como, por exemplo, em 2022, com o mote 'Aqui queremos um futuro + sustentável', e em 2023, com o 'Juntos contra o desperdício', permite fazer exatamente esta consciencialização de todos os seus associados, bem como dos consumidores, através de folhetos e campanhas”, conclui.

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Nestlé
TEXTO BÁRBARA SOUSA | FOTOS SARA MATOS

Procter & Gamble INOVAÇÃO PARA PROTEGER O PLANETA E AS PESSOAS

A Procter & Gamble voltou a marcar presença em mais uma Convenção do Aqui é Fresco, para a qual trouxe inovação relevante para o quotidiano dos consumidores. Mas sem esquecer a importância da dimensão sustentável da sua oferta, numa atuação que visa proteger o planeta e as pessoas.

Foi com o habitual entusiasmo que a Procter & Gamble (P&G) participou na convenção Aqui é Fresco, com a certeza de se tratar de um importante “momento de partilha”, a que se junta a oportunidade de poder dar a conhecer as suas inovações, não só de produto, mas também ao nível comercial e de comunicação. Inovação relevante que foi trazida com a campanha Evax&Tampax, onde se oferece uma viagem de caravana, a gama Dodot Activity com os desenhos da Patrulha Pata, assim como a nova coleção Pantene Longo Infinito, “que celebra a força no comprimento. Trata-se de uma gama cheia de nutrientes,

criada por especialistas da área da saúde capilar da Pantene, e é um suplemento diário para o cabelo”. A P&G destaca, ainda, o Pack Pantene Repara e Protege, com champô, máscara de Keratina, ampolas e óleo capilar. E se a P&G procura trazer inovação relevante ao quotidiano dos consumidores, tem também como prioridade a sustentabilidade, cuja dimensão ambiental apenas é possível “se considerarmos todo o ciclo de vida do produto, que começa na escolha da matéria-prima, dos fornecedores, da produção, distribuição e, finalmente, comunicação e utilização”. E para trabalhar, com eficácia, essas dimensões, o fabricante

identificou como prioritários quatro pilares onde sabe conseguir fazer a diferença. São eles o clima, resíduos, água e desperdício, sem esquecer a sustentabilidade social, onde se encontra determinada em ter um impacto positivo na comunidade. “Foi por isso que, em 2018, a P&G definiu um conjunto de metas, a nossa Ambição 2030, que representa o nosso compromisso na redução da nossa pegada ecológica, na conservação de recursos preciosos, ajudando a regenerar o mundo e deixando-o melhor do que o encontrámos”, acrescenta. Ainda que o caminho para um planeta mais sustentável seja longo, a P&G conta com o Aqui é Fresco para, em conjunto, trabalharem na sensibilização e educação para hábitos e comportamentos mais responsáveis, nos quais todos os momentos contam, no sentido de se proteger o planeta e as pessoas. “Acreditamos que esta promoção começa na escolha dos produtos, mas que deve trabalhar na sensibilização para a redução – de água, de energia e de resíduos. Na nossa marca Fairy, temos apostado nesta comunicação de poupança, que se reflete a longo prazo no ambiente, mas a curto prazo nos gastos dos consumidores. Com fórmulas que permitem poupar água e energia, comunicar esta poupança é também orientar os consumidores para escolhas que lhes permitirão reduzir as faturas no fim do mês”, conclui.

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TEXTO BÁRBARA SOUSA | FOTOS SARA MATOS

Sogrape AMIZADE E PROXIMIDADE ATRAVÉS DE GRANDES VINHOS

A modernidade do Dão esteve em destaque em mais uma Convenção Aqui é Fresco, com a Sogrape a trazer uma grande novidade este ano, destinada um público mais jovem e mais “atento às tendências, que impressiona com a escolha ideal em termos de imagem e qualidade”, sem nunca esquecer as boas-práticas em termos de sustentabilidade.

Tinto, Rosé e Branco, os vinhos Melánge à Trois são uma mistura de “ideias, talento e ousadia, cor e alegria, frescura e aventura”. Uma resposta vínica às mais recentes tendências de consumo por parte de uma empresa que, há 80 anos, e de forma consistente, se encontra empenhada “em conduzir o seu negócio de forma responsável”, introduz fonte da Sogrape. Compromisso “em sustentar o planeta para as gerações futuras e em garantir que o vinho e a sua cultura possam ser preservados para aqueles que nos sucedem”. Razão pela qual, em 2023, foi lançado o programa global de sustentabilida-

de Seed the Future, de forma a contribuir ativamente para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, sendo que, em Portugal, 70% das vinhas é cultivado com água da chuva, salvaguardando, através de uma gestão inteligente da técnica vitivinícola, o stress hídrico da videira. Isto além do pioneirismo na introdução da inteligência artificial (AI) e supercomputação, quer na identificação por “satellite image status control” das parcelas das vinhas, quer na previsão e gestão “antecipativa” às alterações climáticas, a que se juntam uma forte aposta em engarrafar com vidro leve, ou a adoção de caixas de cartão 100%

recicladas.

A Sogrape aposta, ainda, em “trazer amizade e felicidade a todos aqueles com quem relacionamos, através dos nossos grandes vinhos”, numa atuação responsável e que convida todos os “stakeholders” a ajudarem na concretização deste propósito.

Percurso no qual este fornecedor-parceiro considera que a rede Aqui é Fresco deve garantir que as relações “com os seus lojistas, colaboradores, clientes e as comunidades onde opera tenham como base a integridade, a ética e a responsabilidade. Isto significa envolver todos os intervenientes na cadeia de valor para que atuem de forma mais responsável e sustentável”. O Aqui é Fresco deve, assim, ser um agente “promotor de sustentabilidade e circularidade na cadeia de abastecimento, nomeadamente, gerindo um menor número de encomendas de maiores quantidades, considerando um eficaz e eficiente reaproveitamento das rotas de transporte, evitando emissões de CO2, promovendo uma gestão e autoprodução energética verde, adotando melhores práticas na gestão e reaproveitamento dos seus resíduos, selecionando parceiros e fornecedores que adotem práticas de gestão sustentáveis, apelando e divulgando práticas de escolha e consumo responsáveis por parte do mercado consumidor”, conclui.

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TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS SARA MATOS
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INOVAÇÃO COMO ADN

A Sumol+Compal trouxe, uma vez mais, até à reunião magna do Aqui é Fresco algumas das suas mais recentes inovações, a grande maioria com base em frutas nacionais, numa clara aposta no apoio à economia nacional. Inovação que vai também ao encontro da sustentabilidade, promovendo, de igual modo, a economia circular.

“Com a proximidade todos ficamos a ganhar”. A declaração é da Sumol+Compal e elucida, de forma concreta, a importância que este canal tem para a empresa, que, uma vez mais, trouxe até à convenção anual da rede Aqui é Fresco um conjunto de novidades acabadas de lançar. “Reforçámos a gama Compal Clássico (gama de acesso) com mais três sabores: banana, maçã e alperce. Nas gamas mais complexas, apresentámos o novo Compal Vital Romã e o Compal 100% Fruta Morango Melancia. Além destas inovações de sabores, temos novidades nos formatos e na sustentabilidade das embalagens”, introduz fonte da empresa.

Produtos inovadores que vão ao encontro das noções modernas de sustentabilidade, práticas devidamente integradas nas empresas de vanguarda e que atuam em níveis de excelência. “É nosso objetivo apresentar propostas com base em frutas portuguesas, promovendo a economia circular. No que diz respeito às embalagens, toda a gama de Compal, em embalagem Tetra Pak, está a mudar

para Eco-Tampas. Estas tampas não são separáveis da embalagem base, facilitando, assim, a reciclagem como um todo. São, ainda, feitas a partir de cana-de-açúcar”, detalha. Com estes lançamentos inovadores feitos na convenção Aqui é Fresco, a Sumol+Compal valida a importância do canal de proximidade para a sua atividade comercial, onde as marcas dos fornecedores-parceiro têm realizado um profundo trabalho na promoção da economia circular e dinamização da economia nacional. “O

comércio de proximidade, como o próprio nome indica, liga de uma forma mais curta o circuito da produção ao consumidor. Por outro lado, tem um peso menor no segmento de marcas próprias, o que, parecendo uma perda de competitividade inicial, é, na verdade, um ganho no médio-longo prazo, pois parte das MDD é proveniente de fora de Portugal, penalizando bastante a pegada ecológica dos produtos e não ajudando à economia portuguesa como um todo”, reforça a fonte da Sumol+Compal.

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Sumol+Compal
TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS SARA MATOS

Super Bock PROMOÇÃO DO CONSUMO RESPONSÁVEL

O Super Bock Group tem sido uma presença assídua no percurso realizado pela Convenção Aqui é Fresco, cuja pertinência, relevância e crescimento ficaram, uma mais vez mais, registados em mais uma reunião magna da rede de proximidade. Edição onde o grupo cervejeiro deu a conhecer as suas novidades e esforços na promoção de um consumo mais sustentável e responsável.

Onde foram apresentados os grandes lançamentos do Super Bock Group, para o ano de 2023, com particular destaque “para a nova cerveja Super Bock Sky, Chrystal Wheat Beer (cerveja de trigo), uma cerveja ‘caída do céu’ com 3,3% de álcool e menos 30% de calorias, com um sabor suave e refrescante, ideal para os dias de sol e de convívio, que vem responder a uma crescente procura por parte do consumidor de produtos com menos calorias e em linha com estilos de vida mais equilibrados. Adicionalmente, na categoria de águas com gás de sabores, trouxemos o mais recente sabor da marca Pedras, Manga/Laranja, uma água mineral natural gasocarbónica (gás 100% natural), com um poder refrescante único. E, na categoria de sidras, a marca Somersby, líder destacado deste segmento, lançou o novo sabor Mango/Lime”, introduz fonte do Super Bock Group. Produtos que, além de, e com a chegada da estação mais quente do ano, potenciarem a refrescância e saciarem as necessidades dos consumidores, vão ao encontro da sustentabilidade económica, social e ambiental presentes na visão operacional quotidiana do Super Bock Group. Estratégia de sustentabilidade na qual o grupo cervejeiro e de bebidas trabalha, de forma transversal, os seus pilares, mas com foco especial em “algumas bandeiras, como a neutralidade carbónica, a

redução e gestão eficientes do recurso água, o consumo responsável e, por último, o apoio às comunidades e nossas pessoas”

Contexto no qual o comércio de proximidade tem assumido um papel de particular relevância na promoção de alguns valores de sustentabilidade, seja por intermédio dos produtos e embalagens que disponibilizam aos seus aderentes, quer também pela dinamização social e económica que pode gerar no seu raio de influência. “Acreditamos que a relação existente entre o comércio de proximidade e os seus clientes pode ter um papel forte na promoção e divulgação de inovações e embalagens com impacto social e me-

nor impacto ambiental. Reportamo-nos em específico às embalagens de uso múltiplo (ou embalagens retornáveis), dado que permitem efetivamente reduzir o uso de matérias-primas virgens na produção de novas embalagens e, assim, também mitigar os desperdícios de materiais no seu fim de vida”. Fruto da influência que as lojas Aqui é Fresco têm na comunidade em que estão inseridas, o Super Bock Group acredita que “ações de sensibilização locais dirigidas à temática da sustentabilidade, promovendo a necessidade de reduzir, reutilizar e reciclar, poderão representar um forte contributo na promoção da sustentabilidade, sobretudo no seu pilar ambiental”, conclui.

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TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS SARA MATOS

Unilever SUSTENTABILIDADE COMO PILAR ESTRATÉGICO

A Unilever FIMA trouxe para mais uma convenção Aqui é Fresco, na qual tem sido um importante parceiro desde a sua primeira edição, um conjunto alargado de produtos onde a sustentabilidade e a promoção de um consumo responsável foram pedra de toque para o seu desenvolvimento e comercialização.

Produtos sustentáveis, presentes nas várias categorias e marcas promovidas pela companhia. “A destacar a maioria dos produtos engarrafados (bebidas, higiene pessoal e higiene do lar). Mas também as embalagens cartonadas, sendo que a maioria já é sustentável”, introduz fonte da Unilever FIMA.

Novidades que vão ao encontro da visão de mercado da empresa, onde a sustentabilidade se apresenta como “um dos pilares da nossa forma de estar no negócio. A nossa visão consiste em dissociar o

crescimento da pegada ambiental e correlacioná-lo com um impacto social positivo. Estamos profundamente envolvidos em compromissos de sustentabilidade em todas as áreas de negócio em que operamos. Dando apenas um só exemplo por área, dentro dos vários que poderíamos citar, temos no ramo alimentar o combate ao desperdício, na área de limpeza da casa e roupa a substituição do carbono derivado de combustíveis fósseis por carbono renovável ou reciclado e em cuidado pessoal as embalagens 100% PCR e fórmulas biodegradáveis”, acrescenta.

Um caminho na promoção da proteção das pessoas e do papel que a Unilever FIMA considera que o comércio de proximidade pode desempenhar, na promoção de um consumo mais sustentável. “Existem várias maneiras pelas quais o comércio local pode contribuir para uma abordagem mais sustentável em relação aos produtos e embalagens. O comércio local deve aproveitar a oportunidade de oferecer produtos e embalagens mais sustentáveis, que cada vez mais chegam ao mercado”

Nomeadamente, apostar em iniciativas que promovam a sustentabilidade, sendo as mais importantes a educação e consciencialização da importância da sustentabilidade. “É importante fornecer informações e consciencializar as pessoas sobre os desafios ambientais, a importância da sustentabilidade e as formas de agir de maneira mais sustentável”, conclui.

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TEXTO BÁRBARA SOUSA | FOTOS SARA MATOS
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O DESPERDÍCIO ALIMENTAR E DESPERTAR CONSCIÊNCIAS

56 Desperdício Alinentar COMBATER
TEXTO CARINA RODRIGUES | FOTOS D.R.

Em Portugal, foram desperdiçados quase dois milhões de toneladas de alimentos, o equivalente a cada português não tirar proveito, em média, de 183,6 quilogramas de alimentos. Uma realidade preocupante, ou não vivessem, em Portugal, um milhão e 600 mil pessoas abaixo do limiar da pobreza.

Temos sensibilizado todos os nossos parceiros para esta temática. Vamos combater o desperdício alimentar e promover a economia circular.

Segundo a WWF, mais de 79 toneladas de alimentos são desperdiçadas no mundo por segundo, o que corresponde a 2.500 milhões de toneladas por ano. Mais do que alimentos que não foram usados, o desperdício alimentar é também responsável pelo desperdício de recursos, como a água. Por exemplo, uma única maçã requer cerca de 125 litros para crescer e deitar fora uma banana equivale a desperdiçar o equivalente a deixar uma torneira aberta, durante 10 minutos. Um estudo do Boston Consulting Group revela que, se o desperdício alimentar fosse um país, estaria entre os 7% mais ricos. Em 2030, o impacto do desperdício, em todo o mundo, será de 1,5 biliões de euros e, em termos ambientais - mais uma vez, se estivéssemos a falar de um país -, seria o terceiro maior emissor de gases com efeito de estufa, com aproximadamente 10% do total das emissões de CO2 no mundo.

Em Portugal, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatística referentes a 2020, foram desperdiçadas 1,89 milhões de toneladas de

SE O DESPERDÍCIO ALIMENTAR FOSSE UM PAÍS, ESTARIA ENTRE OS 7%

MAIS RICOS

alimentos. Isto é o equivalente a cada português desperdiçar, em média, 183,6 quilogramas de alimentos. Números que ganham uma importância ainda maior quando, em Portugal, cerca de um milhão e 600 mil pessoas vivem abaixo do limiar da pobreza e 360 mil têm carências alimentares e quando, a 7 de maio deste ano, a Global Network Footprint divulgou que se esgotaram, oficialmente, os recursos naturais disponíveis em Portugal. Isto significa que, para continuarmos a consumir como temos vindo a fazer, necessitaríamos de 2,9 planetas.

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TOO GOOD TO GO, A APLICAÇÃO QUE COMBATE O DESPERDÍCIO ALIMENTAR

Não há dúvida de que o desperdício alimentar é um tema em agenda pública. Segundo a organização World Wildlife Fund (WWF), 79 toneladas de alimentos são desperdiçadas por segundo em todo o mundo, o que corresponde a 2.500 milhões de toneladas por ano de alimentos que acabam por não ser consumidos. Numa realidade mais próxima, e segundo a FAO, Food and Agriculture Organization das Nações Unidas, só na União Europeia são desperdiçadas 89 milhões de toneladas de alimentos por ano. Já em Portugal o valor é de 1,8 milhões de toneladas por ano, uma média de 183 quilos por pessoa, segundo o INE. Estes números são assustadores, quando se fala do impacto deste problema para a sociedade e para o planeta, uma vez que o desperdício alimentar é responsável por até 10% das emissões globais de gases com efeito de estufa.

AToo Good To Go, empresa de impacto positivo, e o marketplace número um do mundo para combater o desperdício alimentar, foi criada para fazer face a esta situação e oferecer soluções concretas. A sua missão é inspirar e empoderar os consumidores a salvar alimentos do desperdício e materia-

liza-se através de uma app, ou um marketplace, que conecta consumidores a milhares de restaurantes, supermercados e todo o tipo de comércio alimentar que vendem Surprise Bags de excedentes alimentares diários a preços reduzidos. Desta forma, os alimentos que não são vendidos ao final do dia nos estabelecimentos

podem ser salvos e consumidos, evitando assim o desperdício e o impacto social, económico e ambiental que isso teria.

A ideia nasceu na Dinamarca, em 2016, durante um buffet, onde um grupo de amigos viu os empregados de mesa a deitarem fora toda a comida não consumida. Foi então que

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decidiram que algo tinha de ser feito: criaram esta app, que está agora presente com sucesso em 17 países (na Europa, Estados Unidos e Canadá), com uma comunidade de mais de 70 milhões de utilizadores e mais de 134.000 estabelecimentos. “As pessoas estão cada vez mais envolvidas com a nossa missão. Graças à nossa comunidade, já salvamos quatro Surprise Bags por segundo. De forma acumulada, isto corresponde a 200 milhões de Surprise Bags salvas desde o dia zero”, comenta Mariana Banazol, Diretora de Marketing da Too Good To Go em Espanha e Portugal. A Too Good To Go chegou a Portugal em 2019. “Em Portugal, já existe uma comunidade de mais de 1,5 milhões de utilizadores e mais de 3.700 parceiros. Uma comunidade que junta já salvou mais de 2,2 milhões de Surprise Bags um pouco por todo o país, o equivalente a 5.000 toneladas de CO2e”, explica. Entre os parceiros em Portugal encontra-se o Aqui é Fresco, que desde fevereiro de 2021 já conseguiu salvar mais de 10.100 Surprise Bags num total de 97 lojas.

A app está disponível gratuitamente para iOS e Android. Assim que os utilizadores fazem login, podem ver os estabelecimentos à sua volta e salvar as suas Surprise Bags favoritas a um preço reduzido, variando entre 2 a 5 euros. O conteúdo é sempre uma surpresa, uma vez que depende do excedente diário. Ao comprar a sua Surpri-

se Bag, o utilizador paga através da app e depois só tem de a ir buscar ao estabelecimento no momento indi cado. Assim, cada Surprise Bag salva ou cada refeição não desperdiçada faz a diferença, porque não só se poupa dinheiro, como também se cuida do pla neta. O desafio é assegu rar que os alimentos pro duzidos sejam iguais aos alimentos consumidos, minimizando o impacto ambiental.

IMPACTO PARA ALÉM DA APP

Para além da app, as cam panhas de sensibilização são uma parte fundamen tal do trabalho que a Too Good To Go está a fazer para consciencializar os consumidores relativamente ao problema do desperdício alimentar. Um exemplo é a sua iniciativa “ Observar, Cheirar, Provar” , um

distintivo que é colocado na embalagem dos produtos com a data de validade “ Consumir de preferência antes ou “Consumir de preferência antes do fim de” para lembrar aos consumidores que, uma vez expirada esta data, devem usar os seus sentidos para descobrir se estão em boas condições antes de os deitar fora desnecessariamente. Ou seja, se observar o produto e verificar que tem bom aspeto, se cheirar e comprovar que mantém o odor habitual e se provar e verificar que não existe nenhuma alteração de sabor, poderá continuar a consumir o alimentomesmo que a data já tenha expirado. Esta campanha já conta com 40 marcas parceiras em Portugal, sendo que o distintivo pode ser encontrado em 524 produtos destas mesmas marcas. Globalmente, esta iniciativa já se encontra em 13 dos 17 países onde a Too Good To Go atua, com 465 marcas que se juntaram a este movimento no combate ao desperdício. Desta maneira, a educação e o trabalho com escolas e instituições educacionais são outro pilar fundamental da missão da empresa de inspirar a mudança nas gerações mais jovens. E, claro, os assuntos públicos, “a tentar influenciar as empresas da indústria alimentar e as administrações públicas para que as medidas e regulamentos necessários sejam postos em prática, com o intuito de transformar as práticas atuais e alcançar um sistema alimentar sustentável”, conclui.

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A EMBALAGEM NO CICLO DE SUSTENTABILIDADE

A economia circular tem-se tornado cada vez mais relevante no contexto atual, procurando reduzir o desperdício e preservar os recursos naturais. Nesse cenário, as embalagens desempenham um papel fundamental, não apenas na proteção e segurança dos produtos, mas também de forma a assegurar uma maior sustentabilidade. Desde o design até à reciclagem, as embalagens estão inseridas num ciclo de sustentabilidade que visa otimizar o aproveitamento dos materiais.

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Além de protegerem e garantirem a segurança dos produtos, as embalagens desempenham um papel crucial na economia circular. A conceção das embalagens deverá partir de um princípio de ecodesign, de forma a facilitar a reciclagem e a reutilização, contribuindo para a redução do desperdício e a preservação dos recursos naturais. Ao adotar embalagens mais sustentáveis, podemos maximizar o ciclo de vida dos materiais, promovendo a economia circular.

Durante as etapas de recolha e triagem das embalagens, existem características específicas que favorecem o processo de reciclagem. Algumas delas são:

CORES CLARAS

Embora as embalagens de cores escuras, sobretudo no material plástico, possam ser visualmente mais atraentes, dificultam o processo de separação nas estações de triagem. Embalagens de cores claras favorecem o processo de triagem e reciclagem.

TRANSLUCIDEZ OU TRANSPARÊNCIA

Embalagens translúcidas ou transparentes são preferíveis às embalagens opacas, pois o material resultante da reciclagem possui mais aplicações e melhores propriedades. Por exemplo, garrafas de PET recicladas podem ser produzidas a partir de embalagens translúcidas ou transparentes.

RÓTULOS PEQUENOS

Embalagens com rótulos menores oferecem uma maior superfície visível do material, facilitando a identificação correta do tipo de material e encaminhamento para a linha de reciclagem apropriada.

EMBALAGENS ESPALMÁVEIS

Embalagens que podem ser espalmadas ocupam menos espaço no ecoponto, otimizando as recolhas e proporcionando ganhos económicos e ambientais.

O tipo de material utilizado nas embalagens desempenha um papel crucial na economia circular. Ao adotar embalagens que são facilmente recicláveis, como as de cores claras, translúcidas, com rótulos menores e espalmáveis, contribuímos para a eficiência do processo de reciclagem. A colaboração entre indústrias, governos e consumidores é fundamental para impulsionar a adoção de embalagens mais sustentáveis e promover a economia circular, alcançando um sistema mais eficiente e ambientalmente responsável.

A Sociedade Ponto Verde, através do seu projeto Ponto Verde Lab, promove um conjunto de recomendações de ecodesign, otimização dos processos, desenvolvimento e produção de embalagens, mas também de apoio junto do mercado no sentido de encontrar as melhores soluções, identificar oportunidades e criar valor, através de programas de Investigação & Desenvolvimento.

Saiba mais em www.pontoverdelab.pt.

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Mercearia 2 Manos UNIDOS NA VIDA E NO NEGÓCIO

A Mercearia 2 Manos abriu portas em Torre de Dona Chama, em novembro do ano passado. Um dos mais recentes membros da família Aqui é Fresco na região transmontana, trouxe consigo não só os produtos e as marcas da família Costa, como disponibilizou uma loja moderna, apelativa, com produto e atendimento de qualidade e que serve uma vasta população.

Um negócio de família, que dá continuidade ao projeto iniciado com a Casa Agrícola de Mosteiró e que une, na vida e nos negócios, os irmãos Nelson e Bruno.

TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS SARA MATOS

Éna pacata vila de Torre de Dona Chama, pertencente ao concelho de Mirandela, que os irmãos Costa abriram portas com a mercearia 2 Manos. Inserido na rede Aqui é Fresco, este estabelecimento de proximidade dá continuidade ao projeto comercial da família que, por intermédio de Nelson e Bruno Costa, já tinha criado a marca 2 Manos, nomeadamente, com o lançamento do vinho branco, tendo hoje já disponíveis duas outras referências (tinto e rosé).

Projeto comercial que derivou do negócio principal da família Costa, a Casa Agrícola de Mosteiró, empresa dedicada à produção e comercialização de enchidos, vinho, conserva de azeitona e azeite, que já tinha feito uma primeira abordagem à venda ao consumidor final com uma loja dedicada em exclusivo à comercialização destas gamas de produtos. “Depois, vimos algum potencial de negócio aqui na vila, devido aos nossos produtos. Estivemos três anos com uma loja com 30 metros quadrados, numa outra localização, a comercializar os

nossos enchidos, azeite e azeitona. Entretanto, surgiu a oportunidade de abrir um minimercado. Se a vender algumas gamas bem mais reduzidas a loja foi 'andando', havia potencial para mais”, introduz Nelson Costa, sócio-gerente da 2 Manos.

Aberta em novembro do ano passado, a loja contou, desde a primeira hora, com o apoio dos Armazéns da Santa, que, em simultâneo com a rede Aqui é Fresco, se apresentaram como parceiros de negócio e reforçaram a certeza da opção feita por esta família de empreendedores. E mesmo sem o histórico de um ano completo de portas abertas para poder fazer um balanço concreto, Nelson Costa não hesita em avançar que está a correr bastante bem. "Temos muito mais clientela, assim como uma oferta grande de produto. Assim, conseguimos atrair clientes. E de certeza que vamos conseguir ter ainda mais e fazer mais negócio”

Sendo ingrediente necessário para essa concretização o tão importante tempo que trará a consolidação deste estabelecimento comercial, que

ABERTA EM NOVEMBRO DO ANO PASSADO, A 2 MANOS CONTOU, DESDE A PRIMEIRA HORA, COM O APOIO DOS ARMAZÉNS DA

tem apostado no bom produto e no bom atendimento, assim como na imagem apelativa e na boa experiên-

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SANTA E DA REDE
AQUI É FRESCO

cia de loja do Aqui é Fresco. A que se junta o facto da clientela saber que, além dos bons enchidos, a família Costa também tem boa produção de produtos

hortofrutícolas.

“Temos também no nosso espaço as nossas marcas, pelas quais as pessoas já nos conheciam. E a essa oferta acrescentámos um leque maior de produtos, com o feedback a ser muito bom. Creio que temos estado a trabalhar bem. Claro que, a nível económico, a situação está difícil para as famílias, mas o negócio está a correr bastante bem”, reforça.

Decisiva na adesão à rede foi, além da “imagem espetacular”, a possibilidade de poder ter autonomia sobre a gestão do seu negócio. Com os cerca de três mil produtos disponíveis, a mercearia 2 Manos “oferece todas as condições ao cliente. É uma casa que tem um bom atendimento, tem legumes e frutas sempre frescos, que as pessoas procuram, e tem depois os outros produtos, também com grande qualida-

de, com destaque para os ultracongelados e o pão fresco, com diversas fornadas ao longo do dia”, detalha Nelson Costa.

E se a reputação desta família empreendedora já era boa nesta localidade, o supermercado 2 Manos veio melhorar, ainda mais, a dinâmica comercial da mesma, pois não só permite a venda dos produtos da Casa Agrícola de Mosteiró diretamente ao consumidor final, como a marca da família ganha outra visibilidade com uma loja aberta ao grande público. “Juntamente com o Aqui é Fresco, a nossa marca ganha com isso”, valida. Loja na qual também é possível encontrar os produtos da marca UP, cuja relação custo/benefício seduz a clientela local, que reconhece qualidade a esta marca exclusiva da rede Aqui é Fresco. Nelson Costa acredita que a mesma “se vai tornar referência, porque, além de ser um pouco mais económica, tem qualidade e, hoje, o que as pessoas querem é preço e qualidade”

E se grande parte da clientela vem da vila de Torre de Dona Chama, a mercearia 2 Manos também serve fregueses de outras paragens, com a localização privilegiada a ser um fator de atração à loja. Não só pelo facto de haver algumas aldeias em redor com elevada densidade populacional, como de ao fim-de-semana acolher muitos clientes que fazem vida em grandes centros urbanos, casos de Lisboa, Porto ou Braga, e que voltam às suas origens sempre que podem. A que se junta o sempre efusivo regresso dos emigrantes na época de verão e que ajuda a dar um outro colorido às localidades do interior do país. E se foi com apoio dos pais, Álvaro e Teresa Costa, que o supermercado 2 Manos abriu portas, é com o apoio das respetivas esposas de Nelson e Bruno, Cátia Costa e Celine Vieira, respetivamente, que esta loja ganha vida. Um negócio de família, unidos na vida e no trabalho.

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Mercearia 2 Manos Rua António Bernardo Teixeira, 108 Torre de Dona Chama ONDE FICA

Maclajoca REFERÊNCIA DE FIGUEIRA DE LORVÃO

Da soma dos nomes Manuel, Clara, José e Catarina nasceu o supermercado Maclajoca, o estabelecimento da família Santos, localizado em Figueira de Lorvão. Tranquila localidade do concelho de Penacova, na qual esta loja, fundada por Manuel Santos, tem vindo a servir a população local e não só, com preços competitivos e uma oferta adequada às necessidades de todos os que a visitam. Negócio feito por gentes da terra e para todos os que o visitam, juntando-se aos rostos os nomes, numa verdadeira expressão da força do comércio de proximidade.

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TEXTO
FARIAS | FOTOS SARA MATOS
BRUNO

Quem aqui faz compras dificilmente não volta. Esta é uma realidade que se verifica no supermercado Maclajoca que, desde sempre, habituou as gentes de Figueira de Lorvão ao bom atendimento, preços competitivos e sortido alargado. Um estabelecimento liderado pela família Santos e que conta hoje ao leme do negócio com José António Santos e Joana Cação, casal que dá continuidade ao trabalho feito pelo seu fundador, Manuel Santos.

Aos 200 metros quadrados do supermercado juntam-se mais 100 metros quadrados de área de serviço, divididos por um café e um talho, que reforçam, e muito, os motivos de atração desta loja localizada nesta pacata freguesia rodeada pelas de Lorvão e de Penacova, com o Rio Mondego a passar muito perto.

Através do sempre movimentado IP3, chegar a esta freguesia é um “pulo”, não sendo impedimento a distância que alguns dos fregueses fazem para vir abastecer a sua despensa ao Maclajoca. “Temos muitos clientes daqui

da freguesia, mas também de outras freguesias. Alguns deles até empregados de grandes superfícies comerciais e que acabam por vir fazer compras à nossa casa. É bom sinal”, introduz José António Santos, gerente do Maclajoca.

E é com um sorriso nos lábios, assim como com uma palavra sempre carinhosa e pertinente que a família Santos vai levando o seu negócio para

ORIGEM PURA

Uma limpeza com atitude. PUB

ONDE FICA

Maclajoca Golpilhal

3360-055

Figueira de Lorvão

a frente, com este espaço a ser ampliado e modernizado ao longo dos anos, de modo a continuar a reforçar os motivos que o levaram a ter uma clientela, de forma geral, muito fidelizada e que sabe onde tem de se dirigir para bem comprar e suprir as suas necessidades diárias. Motivos que levam José António Santos a fazer um balanço positivo do tempo que leva integrado na rede Aqui é Fresco. “Associámo-nos à rede Aqui é Fresco no sentido de melhorar e fazer o negócio crescer. Creio que podemos fazer um balanço positivo desta relação comercial que já tem uns bons anos, apesar de tudo o que se tem verificado nos últimos anos na economia e no mundo”, detalha José António Santos. E quem passa na rua não pode dei-

O NEGÓCIO DA FAMÍILIA SANTOS, É, DESDE SEMPRE, UMA REFERÊNCIA DE FIGUEIRA DE LORVÃO

xar de reparar na imagem exterior recentemente renovada deste estabelecimento e que lhe veio dar uma “corzinha” adicional, ainda que nesta zona de envolvência já todos saibam que “todos os caminhos vão dar ao Maclajoca”.

Onde o apoio do café contíguo à loja, e gerido pela mesma família, no qual é possível entregar os Jogos da Santa Casa da Misericórdia, assim como a existência de um talho, ajudam a reforçar os motivos de atração deste estabelecimento, onde, e à semelhança dos clientes, “também os empregados se tornam parte da família. Na loja, sou eu a minha esposa, mais uma colega que veio há cerca de um ano para ajudar. Já o senhor do talho está connosco há 14 anos. As pessoas sentem-se bem connosco e nós com elas”, reforça o gerente do Maclajoca. Motivos de atração a que se juntam as mais de três mil referências disponíveis nesta loja, que é uma verdadeira referência desta freguesia, onde a marca própria UP é uma presença constante nas prateleiras, associando-se à sua diversidade em termos de sortido uma boa relação qualidade-preço, que leva a que seja uma presença regular nas cestas dos fregueses.

Por último, José António Santos não esquece todo o apoio prestado pelo associado Pereira&Santos, cuja proximidade em termos de relação tem ajudado a incrementar o negócio. “A proximidade é muito grande com as pessoas do cash e a distância até ao espaço para qualquer compra, quando necessário, é relativamente curta. É quase como se fôssemos família também, o que ajuda muito a criar relações e faz com que nos sintamos bem em trabalhar com eles”

Ou não fosse o atendimento personalizado algo apreciado e colocado em prática pela família Santos desde que decidiu abrir portas com este negócio. As mesmas que se encontram abertas das 9 às 20 horas de segunda a sábado (encerra para almoço das 13 às 14 horas), e das 9 às 12 horas aos domingos, num estabelecimento onde a confiança, o trato humano e a qualidade da oferta com preços competitivos são argumentos que os clientes encontram todos os dias.

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COM UMA IMAGEM EXTERIOR FORTE E APELATIVA O MACLAJOCA,

Super Tradição ABRE PORTAS EM PONTE DE SOR

O associado Soprei abriu a segunda loja da sua rede de retalho em Ponte de Sor, dando, assim, continuidade ao plano de expansão delineado para esta área de negócio e que, desta feita, devolveu a esta cidade do distrito de Portalegre um ativo comercial que se encontrava de portas encerradas. Com uma loja moderna e apelativa, faz-se valer de uma localização privilegiada e uma oferta ampla, suportada por uma equipa que conhece os seus clientes como ninguém. O Super Tradição de Ponte de Sor é a grande abertura da Soprei no ano em que assinala o seu 50.º aniversário.

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TEXTO BRUNO FARIAS | FOTOS SARA MATOS

Com uma localização privilegiada, à semelhança da primeira loja aberta em Pedrógão Grande, a loja Super Tradição de Ponte de Sor nasceu da prospeção ativa por parte da Soprei, que, na pessoa do seu presidente, Carlos Marçal, identificou nesta localidade uma boa oportunidade de negócio, atendendo aquilo que é a área de atuação da Soprei e que foi devidamente partilhada com a restante direção. Atendendo ao perfil da loja, inserida num bairro residencial, mais afastada da concorrência direta de outros operadores da grande distribuição, assim como sem a presença de outras lojas de clientes ou sócios da Soprei, o que foi um importante catalisador de negócio, “entendeu-se ser uma boa aposta, uma boa oportunidade de negócio, ainda que mais distante da sede, numa localidade onde não tínhamos representação. Este tipo de lojas e a nossa presença no retalho servem para impulsionar o negócio principal da Soprei, que não pretende fazer concorrência aos seus sócios”, introduz Rui Pires, diretor executivo da Soprei.

Circunstâncias que levaram a uma decisão rápida por parte da direção da cooperativa. “Foi fácil decidir. O conhecimento que detínhamos era algum e percebemos que o comércio de proximidade poderia ser reforçado nesta localidade, pelo que avançámos para a aquisição do imóvel. A loja está muito bonita, acredito que vai ter sucesso. E a esta outras se seguirão, não sabemos onde, quando, nem como, mas estamos atentos a outras oportunidades de negócio”, reforça, por sua vez, Carlos Marçal.

Ao longo dos seus 170 metros quadrados de área de venda, a Soprei reforça a sua proposta de valor no retalho, com esta dimensão de loja a ser a adequada para trabalhar com aprumo o canal de proximidade, com os seus cerca de três mil artigos disponíveis a serem adequados para colmatar as necessidades quotidianas de qualquer lar. “Esta loja é a prova de que conseguimos fazer um comércio tradicional, um comércio de proximidade, com todas as condições ou, eventualmente melhores das da distribuição moderna. Temos um sortido vasto, preços compe-

titivos, por vezes, até mais competitivos que os da grande distribuição, e temos um toque bem mais tradicional, com um atendimento feito por pessoas daqui. Algumas delas, inclusive, até moram neste prédio e trabalham connosco”, acrescenta Rui Pires.

AO LONGO DOS SEUS 170 M2 DE ÁREA DE VENDA, A SOPREI REFORÇA A

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SUA PROPOSTA DE VALOR NO RETALHO COM AS LOJAS SUPER TRADIÇÃO

Uma aposta na promoção da comunidade local, com a Soprei a criar quatro postos de trabalho com o arranque do Super Tradição de Ponte de Sor, número que poderá ser reforçado no futuro com a evolução do negócio. De portas abertas para receber todos os que queiram conhecer a mais recente loja de proximidade de Ponte de Sor, das 8 às 20 horas de segunda a sexta-feira, aos sábados das 9 às 20 horas e aos domingos até às 13 horas, esta loja visa servir os mais diferentes ritmos de vida, optando por ter um horário de atendimento alargado, assim como um sortido eficiente e que se adequa ao perfil do cliente local. “Sabemos que não podemos ter um sortido tão abrangente como o da grande distribuição, pois focamo-nos em disponibilizar o tipo de artigos que as

A ABERTURA DA LOJA DE PONTE DE SOR É A GRANDE ABERTURA

DESTE ANO DA COOPERATIVA QUE ASSINALA O 50.º

ANIVERSÁRIO E CUJA CELEBRAÇÃO

aberta em Pedrógão Grande tinha como atributo próprio uma forte presença de pedra, com a Soprei a apostar em trazer um elemento diferenciador para a sua conceção.

pessoas necessitam no seu dia-a-dia, evitando assim as deslocações a esses espaços, tendo a alternativa de poder comprar no comércio de proximidade”, salienta, por sua vez, Carlos Marçal.

CONCEITO

De igual modo, em termos de conceito, na loja de Ponte de Sor, o contraste

entre a madeira e o negro das prateleiras, a luz artificial conjugada com a luz exterior e o modo como as categorias estão organizadas refletem muito a forma como a Soprei se encontra a amadurecer esta proposta de valor. Evolução do conceito que procurou, também nesta loja, ter um elemento de naturalidade, já que a primeira

Esta não só é a “grande abertura do ano, como se encontra inserida na celebração do 50.º aniversário de atividade da cooperativa”. Uma abertura “já muito considerável e com uma dimensão adequada à nossa atividade e, se fizermos mais no futuro, o modelo de negócio será este”, detalha Rui Pires. Uma boa forma de assinalar a vitalidade da cooperativa, cuja celebração se estende ao longo do ano. “Estamos a trabalhar para crescer. Temos novos equipamentos, novas instalações, estamos muito bem na informática e temos pessoas com uma boa mentalidade e uma diversidade excelente, pelo que as coisas estão no bom caminho. É uma demonstração de força e vitalidade do comércio de proximidade e também da Soprei num ano muito importante para nós”, elenca Carlos Marçal. Uma abertura onde “a 'prata da casa' foi fundamental para o modo como a loja de Ponte de Sor se apresenta ao consumidor final, daí dar os parabéns a todos os trabalharam para este fim e que foram incansáveis. De facto, um dos nossos grandes cartões de visita são as nossas pessoas”, conclui, por sua vez, Rui Pires. De olhos postos no futuro, a Soprei está, igualmente, disponível para se assumir como um parceiro de negócio pleno para todos aqueles que queiram dinamizar o seu negócio ou fazer parte do comércio de proximidade. E o Super Tradição de Ponte de Sor é um exemplo elucidativo da sua visão operacional de negócio e respetiva capacidade de concretização.

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SE ESTENDE AO LONGO DO ANO
Super Tradição R. Cardeal Dom António Ribeiro 7400-302 Ponte de Sor ONDE FICA

REFORÇA PROXIMIDADE E SERVIÇO PRESTADO AOS CLIENTES

A relevância dos cartões de fidelização está devidamente comprovada nos mais distintos estudos promovidos por consultoras internacionais e que assinalam não só as taxas de retenção de clientes, como os lucros dos retalhistas que os promovem. Razões pelas quais a sua disseminação na nossa rede é fundamental, para reforçar os motivos de atração das nossas lojas aderentes.

Os confinamentos provocados pela pandemia impactaram quase todos os aspetos do sector do retalho. A fidelização do cliente foi um dos que mais mudanças sofreu, muito devido ao facto dos clientes, por necessidade, serem forçados a experimentar novas marcas e insígnias.

Na verdade, um estudo da Mastercard sobre a fidelização e compromisso do cliente na era Covid descobriu que 74% dos consumidores é mais propenso a comprar de marcas e em insígnias que demonstraram preocupação e prestaram um excelente atendimento aos clientes durante a pandemia. E, de facto, no Aqui é Fresco, a forma como enfrentámos os desafios da pandemia trouxe-nos novos clientes, que descobriram a proposta de valor do comércio de proximidade. Clientes estes que queremos agora fidelizar, assim como aumentar, ainda mais, a fidelização dos que já existiam.

Segundo um dos maiores pensadores mundiais no sector do retalho, Seth Godin, “as pessoas não compram bens e serviços, compram relações, histórias

e magia”. E é precisamente isto que queremos oferecer no Aqui é Fresco. Considerando que, não havendo circunstâncias excecionais, como a que vivemos durante a pandemia, pode custar cinco vezes mais atrair um novo cliente do que reter um já existente, a nossa ambição é continuar a ser relevantes para os nossos clientes, fomentando sempre o seu regresso às nossas lojas.

A utilização dos cartões de fidelização aumenta as taxas de retenção de clientes em 5% e aumenta os lucros dos retalhistas que os promovem em 25% a 95%, de acordo com uma pesquisa da Bain & Company. E é nesse âmbito que estamos a apostar no cartão de fidelização Aqui é Fresco, uma ferramenta que lançámos em 2021 para premiar a lealdade dos nossos clientes e oferecer vantagens aos nossos aderentes. Experiências assentes no relacionamento de proximidade são as preferidas dos clientes, segundo as tendências. De acordo com a IDC, no futuro, “a resiliência de negócios centrados no cliente exigirá que as empresas ultrapassem as experiências transacionais

e vinculem as experiências baseadas no relacionamento, que irão despertar valor e confiança”. É isso que fazemos, todos os dias, nas lojas Aqui é Fresco e que o nosso cartão de fidelização vem facilitar, ao permitir acompanhar as suas necessidades, ao promover um contacto mais personalizado, potenciando um maior envolvimento com o cliente, e, em última instância, ao fazer crescer o negócio, através da fidelização e retenção.

Um cliente satisfeito vai ser o maior promotor da nossa marca, sobretudo numa altura de incerteza económica reinante, onde 81% dos consumidores assume ir ter muita atenção ao seu orçamento. Oferecer-lhe as soluções de poupança simplificada, e muitas vezes imediata, proporcionadas pelo cartão Aqui é Fresco é uma boa estratégia para aumentar a sua satisfação. Sem esquecer a personalização, fator cada vez mais relevante na fidelização às marcas e insígnias, ao permitir também disponibilizar campanhas dirigidas às necessidades daquele cliente em particular.

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