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#FazendoAuê
Comportamento
Mundo e sociedade
Cultura
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Social
Mundo e sociedade
Negócios
Saúde
Diagramação: Douglas A. Design gráfico: Bruno S. /Douglas A. Redação: Ana Paula Fotografia/Capa: Marcos Couto
Kleber José Editor chefe
Atendimento: Kleber José - 61 9975 0607 Circulação: Formosa GO e região
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Revista Auê, um produto Cerrado Comunicação Avenida Formosa, 205 Formosinha - Formosa GO Fale conosco; sugestões, dúvidas e críticas: auerevista@gmail.com - 61 3642 1151 / 61 9975 0607 As informações e opiniões são de responsabilidade de seus idealizadores!
COMPORTAMENTO
Sempre tem um jeitinho Drible daqui, drible dali, tire férias da crise
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aneiro, o melhor mês para quem trabalha duro o ano inteiro poder tirar férias para descansar a mente, a alma, o corpo e renovar as ideias. Um belo passseio com a família - esposa e filhos. Às vezes, sogro(a), nora/genro e agregados. E o tamanho da família pesa no bolso, ainda mais nos tempos de crise vivenciados no agora. Inflação, recessão. O salário aumenta 5, 6 reais e o óleo, o arroz e o feijão também. Que efeito isso tem? Se no mercado de uma cidade normal o básico e o supérfluo, são caros; imagina em uma cidade turística, praiana e ainda por cima na temporada? Mas como diz o ditado, o brasileiro sempre dá o seu jeitinho. Economiza daqui e dali e lá vai ele para a praia curtir com seus amigos, parentes ou até mesmo sozinho. Com a elevação da moeda, dólar em alta a R$4,00, muitas viagens ao exterior foram canceladas e aqui mesmo no Brasil, o brasileiro ficou. Mas isso não tem problema não, pois diversidade cultural e natural é o que não falta em nosso receptivo país. Para economizar, pode-se usufruir de algumas estratégias; como procurar lugares pouco conhecidos e explorados, com menor demanda e com preços mais em conta. Fazer um pré-orçamento é muito importante. Calcular em média o que será gasto com alimentação, hospedagem, passeios turísticos e passagens. Isto é, faça um planejamento com antecedência. Pesquise os custos para o destino
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escolhido, dispondo apenas do que pode ser gasto, para que não fique endividado por todo o resto do ano e nem gaste todo o seu FGTS. Procure promoções, peça descontos. No quesito diversão nas férias, não faça parte da categoria franco atirador – aquele que não reservou nada e tem que procurar promoção na madrugada ou desistência de última hora. Na hora da economia vale trocar A por B, prestando sempre atenção nos custos benefícios sem abrir mão do conforto. Troque o avião pelo carro. O hotel, pela pensão. Tome cuidade com as compras e se tiver crianças, diga a elas que a palavra de ordem é economia. Com o fenômeno da crise, nessas férias quem tinha vergonha de levar sua bebida para a praia, o lanche para o parque, agora não tem mais. A nova moda já tem nome: farofa da crise. Assim como a música “Nós vamos invadir sua praia”, da banda Ultraje a Rigor, já dizia: “trazendo a farofa e a galinha; levando também a vitrolinha...” está valendo tudo. A bola da vez é comprar mais barato no mercado a cerveja, o refrigerante, o suco e o sanduíche, levar para a praia, parque ou casa dos amigos. Pois se não der pra viajar nas férias, não deu. E com certeza você terá amigos que também não viajaram. E sua cidade, pequena ou grande, tem um lugarzinho especial para te acolher nas esperadas férias de janeiro. Use a criatividade e divirta-se. //Da Redação
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CULTURA
Renato Gomes Machado Licenciado em Matemática (UEG) e Teatro (UNB). Ator e Produtor Cultural DRT nº 3153/GO Contato: 61 9619 1920
O Picadeiro e o palco precisam das luzes e dos sorrisos
para alimentar a
alma do artista
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profissional de teatro por vezes é o grande responsável pela sua desvalorização. Sim, parece um tanto duro dizer isso, mas a começar por quem quem escreve - que na maioria das vezes sujeita-se a fazer “numerozinhos” que preencham um vazio na programação permite-se ser apenas um “bobo” na corte das desorganizações. Infelizmente o artista de teatro ainda se permite ser um vago coadjuvante das programações que não foram planejadas. Me assusta que muitos ainda acreditem que fazemos teatro por mero amor à arte, que não precisamos do teatro para sobreviver. Até acho bonito ver números mambembes ou de teatro de rua mas, sinceramente, não os almejo como prática constante, considerando que o povo brasileiro não é um povo que verdadeiramente ame e valorize a dramaturgia. O povo brasileiro ainda teme ou desdenha a dramaturgia e o teatro. Às vezes imaginam nossa arte como algo desnecessário, pois, pensam que a mesma não tem necessidade de pagamento. O ator/palhaço se esconde por trás de seu personagem e por muitas vezes não parece estar sofrendo. Seus
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sentimentos, doenças e desamores estão envoltos em seu grande e largo sorriso. A arte de interpretar nos favorece neste ponto, escondemos do povo nosso “eu sofrido” e arrancamos risos e emoções, que muitas vezes são a maneira de escondermos tais tristezas e angústias. O Poeta já cantava, “vejam só que história boba eu tenho para contar...”. Não que eu seja palhaço sem querer, mas por trás do sorriso escondemos um coração que sofre e se priva de muitas alegrias para que a alegria do outro se torne completa. Mas às vezes custa-nos o sangue ver o sorriso no olhar da platéia, custa-nos muito saber que para sorrirem os rostos, nossas misérias precisam ser pisadas. A sina de um ator ou de um palhaço é mostrar sua miséria em forma de chacota, para que os outros esqueçam seus problemas e se desprendam do mundo para que possam viajar no jardim etéreo das almas cândidas que recebem cada riso. Por fim, o ator e o palhaço são almas ou anjos que vivem à guardar nosso riso e alegria para que possamos viver nesse mundo egocêntrico, mas que ainda tem uma pontinha de esperança que o circo continue sempre engraçado e o palco esteja sempre iluminado.
MUNDO E SOCIEDADE
Ari Alves Superintendente de Inteligência na Secretaria Municipal de Segurança, é natural de Formosa, Bacharel em Direito pela Universidade Mackenzie – São Paulo – Especialista pela Academia Nacional de Polícia/Universidade de Brasília. (61) 99770856, e-mail: vereadorari@gmail.com
Como se comportar ao receber uma abordagem policial
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urante minha vida fui abordado três vezes. Uma, nos idos de 1987, na L2 sul, eu e mais dois amigos, por volta das 3:30h em uma parada de ônibus. A viatura da Polícia Militar parou daquele jeito; freada brusca, armas em punho. Somente depois de ficarmos paralisados com as mãos na parede e de levarmos aquele ‘baculejo’, que tivemos a oportunidade de nos identificar. Só nessa hora pudemos dizer que éramos servidores públicos da Polícia Federal. Logo em seguida justificaram que havia acontecido uma fuga de alguns presos da Penitenciária Papuda e eles estavam revistando todos os que estavam na rua. Fazer o quê? Bom trabalho e até nunca mais. Risos. Em outra oportunidade a abordagem foi veicular. Na barreira policial, o policial aproximou-se gentilmente e determinou que eu encostasse o veículo. Encostei e então ele disse: “documentos pessoais e do veículo”. Entreguei. Ao pegar meus documentos afastou-se , foi à frente, foi atrás, voltou, pediu que eu funcionasse o veículo, que eu acionasse a alavanca de sinal para a direita, para a esquerda, ligasse os faróis, alto, baixo, etc. Logo em seguida chamou um outro Policial, que pediu que eu descesse do veículo e que abrisse o capô; eu abri. Pediu-me que abrisse o porta malas; abri. Verificou estepe, macaco, triângulo, ufa! Foi até o famigerado extintor, o pegou, verificou a validade, tudo ok. Questionou-me porque as placas do veículo estavam diferentes. Uma era KDC e a outra KCD. Epa! Acredite, eu não havia percebido, estava com aquele veículo havia
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poucos dias, justifiquei e minha sorte era que a placa da frente era a errada, pois se fosse a de trás estava enrolado, pois o lacre encontra-se na de trás. Fui liberado e resolvi a situação. A terceira oportunidade foi em São Paulo, capital. Estava eu num telefone público, quando aproximaram-se duas viaturas a todo vapor, dizendo: “Polícia! Não se mexa!” Armas em punho, diversos tamanhos e calibres, pensem! Um policial se aproximou e me perguntou se eu estava armado. Respondi que sim, e todos se aproximaram. Permaneci imóvel. Após outra aproximação, eu disse que era da casa, que era Policial Federal. O que estava mais próximo, disse para que eu, bem devagar, pegasse minha identificação. Aí sim, fiz o meu primeiro movimento, que foi para pegar a minha carteira e me identificar. Eles olharam minha identificação e falaram: cuidado, essa região é perigosa. E se foram. Observem que estamos sujeitos a abordagens policiais. Mesmo eu sendo um Policial Federal fui submetido à abordagens, e o que devemos fazer é manter a calma e seguir as orientações. Se você estiver certo, não tem o que temer, agora se você estiver errado, “a casa caiu”. Pra finalizar, rememoro aqui o dia 07 de janeiro de 2016, dia triste, pela notícia do falecimento do meu amigo Samuel, que com 3 anos de idade, foi picado por um escorpião. Após sofrer uma parada cardíaca, não resistiu e veio a óbito. Meus pêsames e sentimentos aos familiares e amigos. Mesmo distante, peço a Deus que conforte os nossos corações.
jane alacoque
mundo mix
NA CAPA
A entre
Prefeito
Itamar Barreto
“Sou filho de eletricista e de uma dona de casa que cuidava dos nove filhos que teve. Fui para Brasília buscar melhora na qualidade de vida e minha formação universitária. E tive sorte.”
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evista
Em 2015 a prefeitura de Formosa se viu em uma crise fiscal sem precedentes. Sem poder dispor do aumento do IPTU para fazer frente à crescente queda na arrecadação municipal - o projeto de aumento foi rejeitado pela Câmara Municipal – o prefeito Itamar Barreto reduziu o expediente na prefeitura, vetou o aumento de salários ao funcionalismo público, enfrentou greves e, por tudo isso também, baixos índices de popularidade. Aliás, dos menores municípios aos palácios de Brasília, popularidade é uma commodity rara no atual cenário político brasileiro. Para falar sobre sua origem, seu primeiro mandato como prefeito e seus planos para o ano eleitoral de 2016, Itamar Barreto recebeu com muita simpatia a reportagem da Revista Auê em seu gabinete, no final de uma das manhãs, quando aproveita a calmaria do período sem expediente na prefeitura para reuniões com políticos, fornecedores e todos os cidadãos que o procuram.
“Tive oportunidades e pessoas que me ajudaram, por isso também gosto de ser solidário, ajudar as pessoas.”
NA CAPA - Prefeito Itamar Barreto, o senhor acaba de completar 71 anos, exibindo uma trajetória de serviços prestados ao município ao longo desse tempo. Conte-nos como foi o início da vida do cidadão Itamar em Formosa. • Em primeiro lugar, todo cidadão anseia administrar a sua cidade. Eu saí daqui muito novo. Sou filho de eletricista e de uma dona de casa que cuidava dos nove filhos que teve. Fui para Brasília buscar melhora na qualidade de vida e minha formação universitária. E tive sorte. Nessa vida, [não se vence] se você não tiver oportunidades e sorte, ninguém vence sozinho. Tive oportunidades e pessoas que me ajudaram, por isso também gosto de ser solidário, ajudar as pessoas. - Brasília foi importante na sua formação em que sentido? • Foi lá que formei minha família e meu patrimônio. Mas em determinado momento achei que era a hora de voltar para minha cidade e me dedicar à ela, principalmente transferindo a experiência que tive em Brasília em termos de administração pública. Vi nascer Samambaia, Guará, Ceilândia, Taguatinga... trabalhei com Oscar Niemeyer e outros arquitetos e técnicos famosos, é essa a experiência que nós trouxemos para Formosa. - Sua administração iniciou em um período de crise, a arrecadação vem caindo e o repasse de verbas federais diminuiu, afetando estados e municípios em todo o País. De que forma isso afetou a sua administração? • O Município não tem capacidade de endividamento. Por mais que se elaborem projetos – e nós temos bons projetos – não há como financiálos. A Caixa, o Banco do Brasil, o Tesouro Nacional quando avaliam o risco do empréstimo, indeferem o pedido por causa da nossa incapacidade de pagamento. Não arrecadamos porque Formosa faz parte do “G100”, a lista das cem cidades que menos arrecadam impostos no País, o que nos causa uma alta vulnerabilidade socioeconômica. Em Goiás são sete, Águas Lindas, Brasilinha, Novo Gama, por exemplo. - O senhor se sente frustrado por não poder realizar o que gostaria? • Eu tenho algumas frustrações sim, temos alguns projetos que não conseguimos realizar, como o parque linear ao longo do [córrego] Josefa Gomes, que iria valorizar muito a cidade e melhorar a qualidade de vida da população, projetos de revitalização de todas as avenidas, o Laguinho do Abreu, a Lagoa do Santo, a construção de um centro de convenções que traria grandes eventos, congressos, seminários, fortalecendo o comércio, trazendo turistas para a cidade. - Ainda assim, deu pra fazer algo pela cidade? Onde avançamos? • Essa crise, e até o prefeito anterior, o Dr. Pedro Ivo, também teve grandes dificuldades, sua gestão também foi atingida, mas atingiu com mais força a minha gestão porque agora ela disparou, é mais ampla e temos menos dinheiro ainda. Não obstante, estamos fazendo muitas obras. Quando se assume um município, a primeira coisa a se fazer são os projetos e a captação de recursos. Alguns recursos estão chegando então estamos fazendo quatro grandes escolas, um ambulatório médico com vinte especialidades, é praticamente um novo hospital, um minihospital na Vila Carolina, reformamos a U.P.A., a policlínica, o centro de reabilitação, estamos ampliando o S.A.M.U., reformamos a unidade do [Povoado] JK, de Santa Rosa e do Bezerra.
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“Eu quero apelar ao sindicato [dos funcionários públicos] que não entrem em greve. Esse ano a crise deve se aprofundar e não há mágica: não há dinheiro, não há aumento.” - O que a população pode esperar neste último ano de seu primeiro mandato? • Estamos licitando três creches, no Bezerra, Parque Laguna e Jardim América, estamos fazendo o mais moderno cento de reabilitação de dependentes químicos do Estado, em frente ao Colégio Militar, que aliviará o sofrimento de inúmeras famílias do município e região, já recapeamos boa parte da cidade, diminuindo os buracos, o desgaste e o desconforto do trânsito em período de chuvas. Acabamos de fechar com a Caixa Econômica Federal a liberação de mais R$ 3 milhões para continuarmos a revitalização do asfalto de nossas ruas, principalmente naquelas mais desgastadas. Estamos levando asfalto novo ao Parque Vila Verde, Setor Triângulo, Santa Bárbara, já temos a autorização para asfaltarmos o Parque da Colina, o Jardim América, o Setor Sul, a rua 25 em Formosinha e no Setor São Francisco. Portanto, mesmo na crise, a cidade consegue pagar em dia seus funcionários, a nossa rede de saúde é a melhor do Estado... e olha, aqui em formosa 96% da população depende da rede pública de saúde, isso significa mais de cem mil pessoas. Somos, dentre as cidades da R.I.D.E., a que menos depende dos recursos de saúde do DF e empregos, temos vida própria. Os setores de agronegócios e serviços tem crescido muito, estamos introduzindo a cultura do turismo, para atrairmos a população de Brasília. Com poucos recursos e uma equipe pequena estamos conseguindo ter uma cidade organizada, tudo funcionando, não faltam médicos, enfermeiros, remédios, professores. Acabamos de receber duas mil famílias que vieram da região de Corumbá e Pirenópolis para a nossa região rural, onde já temos mais de dois mil alunos. Teremos que atendê-los com estrada, transporte, escola, merenda escolar, saúde... não temos, infelizmente, área para plantio nem áreas para que grandes indústrias possam se instalar aqui, o que traria mais renda e emprego. Essa é a síntese do nosso trabalho para a população. E lamentamos profundamente não podermos atender as reivindicações dos funcionários públicos, estão falando em greve, é um direito deles, um instrumento democrático, só que eu quero apelar ao sindicato, com o qual tenho boa relação, que não entrem em greve. Esse ano a crise deve se aprofundar e não há mágica: não há dinheiro, não há aumento. Nosso custeio está de acordo com o que arrecadamos, os impostos estão caindo porque as empresas vendem menos, algumas fecham, outras deixam de investir, os juros estão altos.
“Estou preparado para a reeleição, mas essa decisão será tomada apenas em março.” - Para encerrar, há um ano atrás o senhor nos disse que não se candidataria à reeleição se ela ocorresse naquele momento. E hoje, continua pensando da mesma forma? • É um ano eleitoral, então essa decisão será tomada com meu grupo político, não é uma decisão individual, solitária, apenas minha. Estou preparado para a reeleição, mas essa decisão será tomada apenas em março.
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MUNDO E SOCIEDADE
Enéias Aragão Paranaense, reside em Formosa há mais de 8 anos. Empresário, mestrando Ciências da Educação, Pós-Graduado em Gestão e Orientação Educacional pelo Instituto IMPAR e Graduado em Pedagogia pela Faculdade IESGO.
Escola e internet Caríssimos leitores, nestas e nas próximas edições será abordado um tema latente na área educacional, ou seja, a tecnologia no processo de ensino. Tenham ótimas leituras nesta e nas próximas edições
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á poucos anos atrás, a biblioteca tinha suas características próprias. Atualmente estas características foram modificadas e deixaram de ter exclusividade, pois com a presença da mídia impressa, incorporando as mídias audiovisuais e web, potencializou-se as possibilidades de acesso aos diferentes recursos de pesquisa. A relação conflituosa entre Internet e pesquisa escolar se desenvolve neste processo. E isto se deve ao fato de que, são numerosas as cópias (plágios) de artigos, resenhas, livros e enciclopédias pelo meio digital. A Internet democratizou a possibilidade de publicação e produção na rede por parte dos usuários, ao mesmo tempo em que abriu espaço para a divulgação de produções e materiais bons ou até mesmo desprovidos de qualquer credibilidade. A qualidade de muitas produções passou a ser questionada, tendo em vista a dificuldade em se definir o que é realmente verossímil na rede, o que provoca sérios reflexos nas pesquisas escolares, trabalhos acadêmicos dentre outros. O grande desafio de se fazer uso da Internet no processo de ensino com qualidade é saber transformar a informação em elaboração autêntica de saberes, ou seja, construir pelos conteúdos da
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internet um conhecimento significativo para o indivíduo e para a sociedade. Para isso, é necessário que os professores sejam capazes de criar desafios e apoiar os alunos em processos de pesquisa que proponham problemas instigadores, desafiadores e significativos. As tecnologias podem proporcionar um trabalho diferenciado na educação, principalmente no processo de capacitação e formação de professores nos dias atuais, através de cursos integrados que promovem a dinâmica do conhecimento e da implementação das tecnologias no cotidiano do processo ensino aprendizagem. Este é um assunto de grande importância para o contexto escolar e social na atualidade, pois é necessário um repensar nas formas de utilização das tecnologias para nossa época e o seu uso na educação, bem como possibilitar uma reflexão sobre a prática docente e a utilização destas, visando à formação social e a inclusão digital do aluno. Precisamos aprender que podemos utilizar estes recursos de infinitas maneiras e que se utilizarmos essas ferramentas como meio de articulação de saberes, com certeza nossa sociedade é quem desfrutará dos ganhos sociais, ambientais, econômicos e de cultura em massa num futuro próximo.
SAÚDE
Loraynne Melo Gontijo Fonoaudióloga - CRFa5 10150 loraynnegontijo@hotmail.com
7 motivos para ir ao fonoaudiólogo
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ocê tem dúvidas de quando procurar um fonoaudiólogo? Temos aqui, 7 motivos que podem te ajudar.
Trocando os sons Trocando os fonemas /p/ por /b/; ou por exemplo o fonema /f/ por /s/. Quando a criança troca sons, é hora de consultar um fonoaudiólogo. Durante as sessões, são feitos exercícios que auxiliam na reprodução da letra. Por exemplo: quando há dificuldades com o fonema /l/, os exercícios envolvem a ponta da língua, com a emissão/leitura de diversas palavras na frente do espelho. Entre essas palavras, há algumas com a letra l, incentivando a pronúncia correta.
a fala. Traumas na mandíbula A fonoaudiologia ajuda também nos casos em que a mandíbula sofreu algum tipo de trauma e, por conta disso, surge dor na região. Quando a movimentação da mandíbula fica travada após um trauma, exercícios de fortalecimento muscular auxiliam na recuperação, além de exercícios de alongamento da musculatura. Perda auditiva Perder a audição faz com que a pessoa acabe se afastando de conversas cotidianas e futuramente crie isolamento social. Porém, mesmo diante de uma grande perda de audição, a fonoaudiologia pode trabalhar a comunicação.
Padrão respiratório Nas sessões o Fonoaudiólogo pode ajudar o paciente a estabelecer um adequado padrão respiratório. É muito comum crianças e adultos respirarem pela boca, o que diminui a imunidade, dificulta a concentração e atrapalha a dicção.
Resistência da voz Chegar ao fim do dia com a garganta doendo ou totalmente sem voz é sinal de alerta. Quando isso se torna uma rotina é preciso procurar ajuda. A fonoaudiologia entra no cenário ajudando na resistência muscular da prega vocal, tratando ou melhorando a qualidade de voz.
Língua presa Motivo de piada na época de escola, as fonoaudiólogas afirmam que muita gente confunde o significado de língua presa. “Na verdade, a língua é solta, passando dos dentes, o que dificulta a pronúncia de algumas letras”. Geralmente, a língua dessas pessoas é flácida e, exercícios para tonificar a língua melhoram
Disfagia O fonoaudiólogo trabalha com pessoas que apresentam dificuldades para se alimentar após cirurgias ou acidentes que envolvam o uso de sondas. Da mesma forma que a perna fica bamba quando o gesso acaba de ser tirado após um longo tempo, é preciso exercitar a musculatura da boca e da garganta novamente.
Atendimento fonoaudiológico PAC - Processamento auditivo central Audiometria Clínica e Ocupacional Atendimento Clínico Atendimento Domiciliar Fone: 61 9816 7519
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O raio da inovação David Bowie era cantor, compositor, ator e produtor musical. O camaleão do rock foi o músico popular mais inovador de todos os tempos. Penetrou e modificou mais vidas do que qualquer outra figura comparável, auxiliou movimentos como a libertação gay e introduziu novos modos de se vestir na cena musical. Começou a tocar saxofone aos 13 anos, e aos 15 já tinha sua banda, largando a escola técnica e relatando a seus pais seu maior sonho: tornar-se uma estrela do rock. Mas sua mãe arrumou para ele um emprego de companheiro de eletricista. Explodiu com “Space Oddity” em 1969. Em 2002 ficou em 29º lugar na lista popular 100 Greatest Britains e tem 136 milhões de álbuns. No Reino Unido foi premiado com 9 álbuns de platina, 11 de ouro e 8 de prata. E nos EUA com 5 álbuns de platina e 5 de ouro.
O mausoléu do amor
No século XVII, Shah Jahan o imperador da índia, super apaixonado por sua esposa favorita, que teve a honra de lhe dar 14 filhos, construiu em sua memória, o Taj Mahal. Aryumand Banu Begam - Muntaz Mahal como era chamada pelo imperador - ao dar à luz ao 14º filho, infelizmente faleceu. E entre os anos 1632 e 1653, 20.000 homens oriundos de várias cidades do oriente, com sua força colaboraram para a construção da maior prova de amor do mundo. O mausoléu contém inscrições retiradas do Corão, e nele estão incrustadas pedras semipreciosas, entre elas; a lápis-lazuli. Sua cúpula é costurada com fios de ouro e o edifício é flanqueado por duas mesquitas e cercado por quatro torres de orações. Se tivesse tempo, o imperador teria construído um Taj Mahal em mármore preto do outro lado do rio, mas foi morto antes disso.
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Mágico santo?
31/01 Dia do mágico. Ele cria ilusões, leva encantamento e fascinação às pessoas, demonstrando através de técnicas um controle oculto. Efeitos e fenômenos contrários às leis naturais são exibidos e dissimulam o sobrenatural. São João Bosco, o padroeiro dos mágicos, é o responsáel por essa data, pois faleceu em 31-01-1888. Era um mágico religioso e pregava o evagelho convidando as pessoas para rezar o terço. Acreditava que as bênçãos financeiras que recebia eram advindas da pregação da palavra de Jesus. Sua canonização se deu em 1934, pelo Papa Pio XI, Itália. Harry Houdini, David Copperfield e Mister M. podem até ser os mais conhecidos do mundo, mas apenas João Bosco se tornou santo.
O furto do cuscuz
O famigerado cuscuz é feito e deliciado por todas as regiões do nosso grande e cultural país, de diversas formas e com variados condimentos. Os mais famosos são: o renomado cuscuz paulista – milho, ervilha, sardinha, azeitonas, palmito, cebola e ovos; e o nordestino - acompanhado de leite, ovos, manteiga ou carne-de-charque. Ambos apetitosos, podem ser servidos como prato principal no café da manhã e no jantar e como farofa no almoço. Mas curiosamente a iguraria não é brasileira. É um prato árabe, originário do Norte da África, preparado com sêmola de cereais e farinha de trigo. Lá, servido em ocasiões especiais e feriados. Na Argélia, Tunisia e Líbia é apresentado com legumes. Se torna rei nas festas marroquinas. Oferecido numa versão doce da receita e com horário marcado após a oração do meio-dia de sexta-feira.
NEGÓCIOS Frank Lúcio Matos Administrador, possui MBA em Logística e Transportes, MBA em Gestão Estratégica e Qualidade Total, Marketing (FGV). É Consultor Empresarial, Perito Judicial e Extrajudicial (cálculos financeiros e trabalhistas). Curta no Facebook: Calcule Direito e no twitter: @calculedireito. Envie sugestões e dúvidas:fk2matos@ibest.com.br
Ano novo, vida nova! Será?
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ais um ano se passou e novamente se abrem 366 novas oportunidades (ano bissexto), para mudarmos nossa vida e buscarmos a tão sonhada felicidade. Quando se pergunta às pessoas o que elas desejam para o novo ano, muitas dizem coisas como: “paz no mundo”, “acabar com a miséria”, “com a corrupção”, “com a seca no Nordeste”, etc. Sinceramente, temos algum poder para melhorar o mundo? O que você pode fazer é mudar a sua vida, seus hábitos, pois isso depende única e exclusivamente de ti. Faça esta autoanálise e busque o melhor em sua vida, casa e trabalho; definindo metas e dedicando-se à elas no novo ano. O que importa está dentro de nós. Mostre seus talentos e qualidades, aja com garra e determinação, dê o melhor de si, dedique-se de coração à sua vida, sem medos, sem preconceitos. Acredite em si, seja feliz, tenha fé, sonhe, pois renova as forças, motiva e afasta a depressão; transforma os que se sentem fracos em fortes, e os que se sentem derrotados em vencedores; a esperança alimenta nossas vidas, nos dá energia contínua e pulsante para ir além. Há pessoas que tem tudo e não tem nada! Tem
sucesso financeiro, e não tem saúde, ou não tem amor ou não acredita na amizade. Não tem fé... Escute mais, reclame menos, planeje o amanhã, tenha bom humor, encare a dura realidade sem se tornar pessimista, conte com a ajuda de Deus, mas faça a sua parte. O pensamento molda a realidade. Lembre-se de que você é a pessoa mais importante do mundo para você, se ame e se valorize, renasça, libertese, sorria para a vida e para o mundo, ria de você mesmo, cultive boas amizades; o bom humor cura, atrai bons amigos e boas energias. Só existe uma pessoa capaz de mudar sua vida: você! O mundo é como um espelho que reflete seus pensamentos e atitudes, sejam bons ou ruins. O pessimista vê em tudo um problema e uma dificuldade; já o otimista vê em cada dificuldade uma oportunidade para ser melhor e ir além de seus próprios limites. Ninguém muda ninguém. A pessoa se molda, se muda. A vida muda quando você muda. Portanto, cuidado com seus pensamentos e atitudes. “Você tem que ser o espelho da mudança que está propondo. Se eu quero mudar o mundo, tenho que começar por mim.” - Mahatma Gandhi
Cálculos financeiros e trabalhistas. Assessoria financeira, revisionais de contratos bancários, de veículos, cédulas de crédito, crédito consignado, cartão de crédito, cheque especial, Sistema Financeiro da Habitação (SFH), cálculos para embasar peças iniciais, liquidação de sentença, indenização por danos morais e materiais, equiparação salarial, desvio de função, diferenças de funções, etc. Apuração de valores em processos cíveis e trabalhistas.
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Em Formosa GO : 61 3631 3338 / 9951 0686. Em Brasilia DF: 61 3083 7726 / 9951 0686
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direito e avesso