Revista Auê #41

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SOCIEDADE

EDUCAÇÃO

MODA

DIREITO

8 10 12 16 17 18 24 26 28 32 34 38

NIVER AUÊ

ESTÉTICA

NA CAPA

AUÊ PETS

ESPORTE

PROCESSO PENAL

COMPORTAMENTO

RELIGIÃO

Projeto gráfico: Douglas Augusto/ Rodrigo Holtermann Fotografia: Guilherme Bays Atendimento: Kleber José - 61 9 9975 0607

Kleber José

Circulação: Formosa GO e região

Editor chefe

portalaue.com.br @revistaaue /revistaaue

Revista Auê, um produto Cerrado Comunicação Rua Presidente Venceslau Braz, N296B St. Pampulha Formosa GO Fale conosco; sugestões, dúvidas e críticas: auerevista@gmail.com - 61 3642 1151 / 61 9 9975 0607 As informações e opiniões são de responsabilidade de seus idealizadores!

BUTECO DA VILA

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SOCIEDADE

Formosa e o mais do mesmo na administração pública

Existe um ditado popular que diz que “o que começa mal, termina mal”. Isso nos amedronta quando o assunto se refere ao atual Governo de Formosa, que durante a campanha de 2016 fisgou o voto do formosense com promessas e discursos ilusórios que até agora, sete meses depois, não saíram do papel. Um caminho perigoso e, volta e meia, sem volta.

Muitas têm sido as reclamações e o clamor do cidadão para que a atual administração saia da inércia e caminhe a passos firmes rumo às “pedras preciosas” no sentido de executar ações que tragam conquistas reais para o bem comum. Administrar bem uma cidade vai além de cumprir protocolos burocráticos ou esperar que o vento, que sopra somente para onde quer, sopre as velas do barco, que, ao que tudo indica, está com um buraco maior do que os das ruas de nossa cidade e que parece aumentar de gestão para gestão. E isso inclui a nossa Casa de Leis, que mais parece um show de stand up, com péssimos “artistas” e piadas mal escritas.

A segurança pública nos causa insegurança. A Saúde está enferma e até agora nada foi feito para medicá-la ou, quiçá, diagnosticar sua real necessidade.

A Cultura agora é de praticar atos sem planejamentos. O Turismo tem viajado na maionese, parecendo estar com a cabeça nas nuvens, sem ver o horizonte das ricas belezas naturais da nossa terra. A Comunicação é muda, surda e cega, posto que não fala à população, parece não ver e nem escuta o que tem sido clamado. A Educação está mal-educada e teimosa em nos dar boas notas nas provas do dia a dia da arte de ensinar, e por aí vai.

Além disso, empresas que não recebem o mínimo de contribuição por parte da administração pública têm fechado as portas. Medidas desastrosas, a exemplo do corte das árvores do setor Pau Ferro, da demissão de médicos - que, segundo os próprios pacientes, cumpriam de forma exemplar seus deveres - sem um maior esclarecimento ou uma mínima e convincente justificativa; bem como o suposto enxugamento da máquina pública que transformou secretarias em superintendências, mas que até o momento não trouxe nenhum retorno à cidade estão se tornando marca registrada por parte deste total desgoverno. Não há parcerias e nem força política que traga emendas ou quaisquer benefícios a nossa cidade.

Contudo, como bons, justos e otimistas cidadãos, devemos hastear a bandeira da esperança de que o barco não afundará e, em antítese disto, achará um porto seguro onde o sol sobreponha essa nuvem de lambanças. De que a cada raiar de sol, haveremos de ver plantadas as flores de uma primavera primorosa, por mãos que tenham os pés no chão, que não tenham os olhos no retrovisor e que os passos sejam firmes, rumo ao caminho do realizar. Que sejam ainda árvores de bons frutos, sabendo que algumas pedras atiradas são apenas para a colheita destes mesmos frutos (o que é de direito do dono da árvore). Porém, se faz importante saber que no caminho das pedras há muitas pedras no caminho. /Da Redação

DR MÓVEIS

10 EDUCAÇÃO

O novo Ensino Médio avança

Poucos meses após ter sido aprovado no Congresso Nacional, o novo Ensino Médio avança no País, ainda que num cenário repleto de dúvidas sobre sua implementação. De fato, ainda são muitos os desafios a serem cuidados para que as mudanças possam sair do papel. Mas é alentador saber que, apesar do grave cenário de crise política, há um grande esforço do Ministério da Educação, do Conselho Nacional de Educação, de secretários de Educação e de instituições e fundações do Terceiro Setor para aterrissar esse novo Ensino Médio no chão de escola.

O caráter, afinal, é de urgência, já que os números são alarmantes: do total de estudantes brasileiros que concluem o Ensino Médio, apenas 7% aprenderam o que seria esperado em Matemática (o que inclui o universo de escolas públicas e particulares). A perda estimada com o abandono escolar alcança cifras de R$ 3,3 bilhões. O Brasil tem hoje cerca de 1 milhão de jovens entre 15 a 17 anos fora da escola e sem realizar nenhuma atividade laboral.

Há várias razões que levam a estes resultados: um currículo engessado, que não dialoga com o mundo do jovem; a falta de professores preparados para os conteúdos que estão ensinando (por exemplo, dos que ensinam a disciplina de Física, 71% não foram formados em Física ou em outra área correlata); além de escolas sem a mínima infraestrutura adequada.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do Ensino Médio ainda está em construção no Ministério da Educação, ao contrário das etapas que a antecedem (Educação Infantil e Ensino Fundamental I e II), que já estão no Conselho Nacional de Educação (CNE). Afinal, uma das mais importantes e desafiadoras características do novo Ensino Médio é a flexibilização da oferta, caracterizada pelo que está sendo chamado de itinerários formativos.

E, para colocá-los em prática, isso exigirá não só um novo modelo de gestão das escolas e das redes de ensino, como também uma modernização na infraestrutura, especialmente nas públicas. A tecnologia poderá ser um grande aliado nesse processo, mas é necessário provê-las de internet e de banda larga – algo absolutamente fundamental para aterrissar no chão de escola trabalhos de pesquisa e de análise de conteúdos, por exemplo.

Em minha visão, o grande fio condutor dessa reforma passa pela oferta da Educação Integral, o que inclui o desenvolvimento de habilidades socioemocionais com intencionalidade no ambiente escolar. Não se trata aqui de uma nova disciplina, mas de colocar em prática no processo ensino-aprendizagem os quatro importantes pilares: aprender a ser, aprender a fazer, a prender a conviver e aprender a conhecer.

Isso, por sua vez, passa pela formação do gestor da escola e dos professores.

Felizmente, a versão da BNCC, que se encontra no CNE, já aponta nessa direção com dez diretrizes gerais que consagram a importância dessas competências socioemocionais no contexto de uma formação plena para o século 21. /Mozart Neves - ISTOÉ

HUGO VÔLEI

12 MODA

Dicas pro inverno

Sem dúvida, estamos na estação mais glamourosa do ano. Aqui no Planalto Central o inverno é mais perceptível no mês de julho e neste ano ele veio pra chamar a nossa atenção.

Para aproveitar esse nítido frio, vão aqui algumas dicas para quem gosta de tendências e para quem quer se aquecer sem perder o estilo: - Liberdade pras peles sintéticas e pelugens nas roupas e acessórios: coletes, sliders, botas estilo Ugg...

-Gorros, lenços e cachecóis já podem sair das gavetas e compor um belo look!

- O metal da vez é a prata, já repararam? As botas metalizadas, jakets... Aproveitem enquanto está em alta.

-O veludo molhado cai super bem com as golas altas e rulês que você não teve coragem de jogar fora!

- Para os dias de frio mais ameno aposte nas transparências de mangas longas, como a segunda-pele de tule preto que está bombando!

-Meias arrastão e meias finas para as saias mais curtas. Mas não deixem de aproveitar para usar suas saias Midi antes que saiam de moda!

- A alfaiataria cada vez mais dominando as sobreposições nas ruas. Aquece e deixa o look mais social.

- Voltam as pantalonas, mas agora com fendas. Permitindo um look fechado, porém, com menos seriedade.

- Xadrez não é coisa de festa junina, foi inspiração em passarelas de outono/inverno por todo o mundo.

-As cores neutras encontram lugar nos looks de inverno para que sejam mais fáceis as combinações de tantas peças.

61 9 9923-9881 @danusamarinho / danusamarinhodeassis@gmail.com

STUDIO PILATES

TIM SPIND

DOLA

16 DIREITO

Planejar para perpetuar A importância do planejamento sucessório no ambiente familiar.

Por Thaissa Figueiredo Advogada OAB/PR 62.190

O planejamento sucessório familiar é basicamente organizar o futuro, para que na falta dos fundadores os negócios e as relações familiares possam se manter com a mesma qualidade e eficiência de sempre, pois a sucessão dentro de uma empresa familiar pode se transformar num evento com diversas complicações que podem acabar comprometendo a própria continuidade do negócio.

Realmente, não é agradável tratar de assuntos que pressupõe a nossa finitude, nesse sentido, a adoção de um procedimento de planejamento sucessório, se não impede a etapa judicial, acaba por reduzi-la substancialmente. Através de alguns mecanismos empresariais, os herdeiros assumem o negócio imediatamente após o falecimento dos fundadores, o que evita também a incidência de diversos tributos.

Tradicionalmente, os mecanismos mais utilizados para a implementação de um planejamento sucessório no Brasil são três: a instituição de holdings familiares, a instituição de um Fundo de Investimento em Participações (FIP) ou a constituição de um trust em um país estrangeiro.

A holding familiar é o mecanismo mais utilizado no Brasil e também o menos dispendioso. Normalmente, sugere-se que os proprietários da empresa criem duas holdings: aquela cuja função será controlar a empresa (chamada “holding operacional”) e a uma que será a titular do patrimônio dos sócios (chamada “holding patrimonial”). A holding operacional, que pode ser uma sociedade limitada ou anônima, terá sua quotas/ações integralizadas com as participações que os sócios possuem na empresa familiar. Sua única função será controlar a empresa original e o negócio propriamente dito. Já a holding patrimonial tem suas quotas/ações integralizadas com os bens pessoais dos sócios que são transferidos para a titularidade da holding.

Já o Fundo de Investimento em Participações (FIP) trata-se de um condomínio fechado dividido em quotas que são integralizadas com as ações dos sócios na empresa familiar. Dessa forma, o FIP assume o controle da empresa e passa a ser o responsável pela indicação de todos os administradores. Ressalte-se que o FIP deve ser administrado e gerido por instituição credenciada junto à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

A última alternativa de planejamento sucessório, embora menos utilizada no Brasil por não estar expressamente prevista em nosso sistema legal é o trust. Tratase de instituto jurídico bastante comum e utilizado nos países da common law por meio do qual o proprietário de um determinado patrimônio (settlor) o transfere para um terceiro (denominado trustee), que fica encarregado de administrá-lo em favor do próprio settlor ou por determinado prazo até entregá-lo para um beneficiário.

A grande vantagem do trust é sua extrema flexibilidade: ele pode ser adaptado para que a transferência se dê sob as condições que o instituidor do trust achar mais conveniente.

Ressalte-se que, dentre as três alternativas apresentadas, uma não exclui a outra, podendo ser combinadas para necessidades específicas dos empresários.

Além de haver outras formas de planejamento familiar, como análise dos regimes de casamento, doação de bens, entre outros pequenos procedimentos que podem evitar problemas futuros.

Faz-se necessário, um estudo aprofundado da situação jurídico-econômica do patrimônio que será objeto do planejamento sucessório para definir qual seria a alternativa mais conveniente ou ainda se será necessário amalgamar aspectos de cada alternativa para criar um mecanismo específico. /camilamiranda.adv @camilamiranda.adv www.camilamiranda.adv.br

CAP

PA

24 ESPORTE

O que é um Personal Trainer? Parte II Personal Trainer e Saúde

Na atualidade, devido à maior evolução da medicina e a ampliação das redes de comunicação, as pessoas felizmente enxergam o exercício não só como um caminho para a beleza física, mas principalmente como uma porta para a saúde e longevidade.

O trabalho do Personal não deve ficar limitado pela ênfase na aparência, ao contrário, ele deve ficar em posição de destaque por ser alguém em quem o cliente poderá confiar seu corpo para um trabalho de prevenção de doenças e resgate individual da própria saúde física e mental. E ele terá formação e competência para fazê-lo.

Em nossos programas de atividades físicas sempre estará associado o ganho em saúde através da melhora das capacidades físicas como forma de prevenção. Entre os muitos benefícios adquiridos, cito alguns bastante importantes: melhor disposição para as atividades do dia a dia; maior prazer para o trabalho, lazer, relacionamento amoroso, convívio social, etc; melhora das defesas do corpo; a atividade física bem orientada auxilia no sentido de “medicina preventiva”, ou seja, a pessoa fica menos propensa às doenças e, quando adoece, se recupera mais rápido e com maior facilidade; trabalho preventivo à osteoporose - a mulher está muito mais propensa aos problemas relacionados à osteoporose. Quanto mais cedo ela iniciar uma atividade física bem orientada e associada à outros procedimentos corretos, menores as chances de sofrer posteriormente com as consequências desagradáveis da doença; regulação e controle da pressão arterial e glicemia - o exercício físico realizado de forma personalizada e direcionada causa um efeito regulador na glicemia e pressão arterial, sendo uma excelente estratégia para a melhora da qualidade de vida de diabéticos e hipertensos.

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26 PROCESSO PENAL

Prisão domiciliar no CPP e na Lei de Execução Penal

Existe um ditado popular que diz que “o que começa mal, termina mal”. Isso nos amedronta quando o assunto se refere ao atual Governo de Formosa, que durante a campanha de 2016 fisgou o voto do formosense com promessas e discursos ilusórios que até agora, sete meses depois, não saíram do papel. Um caminho perigoso e, volta e meia, sem volta.

Muitas têm sido as reclamações e o clamor do cidadão para que a atual administração saia da inércia e caminhe a passos firmes rumo às “pedras preciosas” no sentido de executar ações que tragam conquistas reais para o bem comum. Administrar bem uma cidade vai além de cumprir protocolos burocráticos ou esperar que o vento, que sopra somente para onde quer, sopre as velas do barco, que, ao que tudo indica, está com um buraco maior do que os das ruas de nossa cidade e que parece aumentar de gestão para gestão. E isso inclui a nossa Casa de Leis, que mais parece um show de stand up, com péssimos “artistas” e piadas mal escritas.

A segurança pública nos causa insegurança. A Saúde está enferma e até agora nada foi feito para medicá-la ou, quiçá, diagnosticar sua real necessidade. O esporte virou poesia torta e mal escrita que não encanta. A Cultura agora é esporte de praticar atos sem planejamentos. A Ação Social não tem outra ação a não ser a promoção do social da pessoa da primeira-dama. O Turismo tem viajado na maionese, parecendo estar com a cabeça nas nuvens, sem ver o horizonte das ricas belezas naturais da nossa terra. A Comunicação é muda, surda e cega, posto que não fala à população, parece não ver e nem escuta o que tem sido clamado. A Educação está mal-educada e teimosa em nos dar boas notas nas provas do dia a dia da arte de ensinar, e por aí vai.

Além disso, empresas que não recebem o mínimo de contribuição por parte da administração pública têm fechado as portas. Medidas desastrosas, a exemplo do corte das árvores do setor Pau Ferro, da demissão de médicos - que, segundo os próprios pacientes, cumpriam de forma exemplar seus deveres - sem um maior esclarecimento ou uma mínima e convincente justificativa; bem como o suposto enxugamento da máquina pública que transformou secretarias em superintendências, mas que até o momento não trouxe nenhum retorno à cidade estão se tornando marca registrada por parte deste total desgoverno. Não há parcerias e nem força política que traga emendas ou quaisquer benefícios a nossa cidade.

Contudo, como bons, justos e otimistas cidadãos, devemos hastear a bandeira da esperança de que o barco não afundará e, em antítese disto, achará um porto seguro onde o sol sobreponha essa nuvem de lambanças. De que a cada raiar de sol, haveremos de ver plantadas as flores de uma primavera primorosa, por mãos que tenham os pés no chão, que não tenham os olhos no retrovisor e que os passos sejam firmes, rumo ao caminho do realizar. Que sejam ainda árvores de bons frutos, sabendo que algumas pedras atiradas são apenas para a colheita destes mesmos frutos (o que é de direito do dono da árvore). Porém, se faz importante saber que no caminho das pedras há muitas pedras no caminho.

Por Epaminondas Barros Advogado OAB/GO - 32627

SANTA FELICIDADE

28 SAÚDE

Drª. Elise Estética e Ortodontia CROGO 12.207

Dr. Kauê Estética e Reabilitação oral CROGO 12.208

Uma nova referência em estética dental

A odontologia estética tem evoluído muito, e hoje, podemos afirmar que as lentes de contato dentais são o que há de mais sofisticado na estética dental. Facilmente encontradas nos sorrisos perfeitos das capas de revistas e artistas de TV, as lentes de contato são uma excelente alternativa para quem quer conquistar um sorriso bonito, com resultados rápidos e extremamente satisfatórios.

Na Clínica Smile, o casal de odontólogos Dr. Kauê e Drª. Elise, vem desenvolvendo um trabalho diferenciado dentro da Odontologia em busca de uma melhor qualidade de seus trabalhos e vem investindo, já há alguns anos, em cursos, técnicas e equipamentos que permitam resultados cada vez mais rápidos e estéticos, visando sempre à perfeição do sorriso.

Quem procura um sorriso perfeito, irá facilmente se encantar pela técnica que possui diversas aplicações, entre elas: – Dentes muito pequenos; – Dentes desgastados; – Dentes desalinhados; – Dentes separados (diastemas); – Dentes mal posicionados; – Sorriso gengival;

Se você não está satisfeito com o seu sorriso, saiba que as lentes de contato dentárias podem ser uma excelente solução, pois vão se unir aos seus dentes naturais e você não vai nem lembrar que seus dentes foram reconstruídos de tão naturais e perfeitos que irão ficar. As lentes são modernas, tem aspecto idêntico aos dentes naturais, e podem resolver aquele problema no sorriso que vem incomodando toda vez que você se olha no espelho. Um sorriso bonito traz beleza e um aspecto saudável, além de renovar sua autoestima e está ao seu alcance. Venha sorrir sem medo de ser feliz!

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34 COMPORTAMENTO

Rua Severiano Batista de Oliveira n381, Centro (61) 3631-1989 / 99613-0916 / 98449-6497

Automutilação

A automutilação é o comportamento intencional de agressão ao próprio corpo, sendo realizado com maior frequência por meio de cortes, queimaduras, mordidas, enforcar-se por alguns instantes e arranhões, sem que haja a intenção consciente de suicídio, é comum a utilização de mais de um método de mutilação.

Geralmente as áreas do corpo com maior incidências de agressões são braços, pernas, peitos e abdômen. Essas lesões são superficiais e ocorrem repetidamente. Esse comportamento na maioria dos casos tem início na adolescência, entre os 13 e 14 anos, podendo persistir por décadas. A persistência da autolesão pode se associar a autoestima baixa, bullying, dificuldade de interação social, depressão, ansiedade, transtornos alimentares e Transtorno de Personalidade Borderline.

A automutilação é precedida por aumento de tensão, pensamentos ruins, raiva de si próprio, ansiedade, depressão e sensação de perda de controle. São comuns sensações de rejeição e abandono (real ou não), culpa e vazio. O adolescente autolesiona-se com a intenção de sanar uma dor emocional forte, substituindo a dor emocional para a dor física. Após a automutilação o adolescente tem a sensação de bem estar e alívio momentâneo, sendo assim o adolescente que se lesiona, busca sentir-se melhor. As sensações de alívio podem persistir por algumas horas, dias, e raramente por semanas. Durante as lesões, é comum não sentir dor ou apenas uma dor leve, intensificando o comportamento, tornando difícil controlá-lo. Logo após a crise, neste permanece o sentimento de culpabilização, em que o adolescente geralmente chora e passa por um sentimento de grande fracasso.

O automutilador revela uma extrema dificuldade em falar sobre seus sentimentos, tem medo da rejeição, julgamentos ou incompreensão, pois acredita que só quem passa pelo mesmo pode compreendê-lo.

Geralmente os responsáveis devem observar mudanças no comportamento, desinteresse por atividades corriqueiras, queda no rendimento escolar, isolamento, uso de roupas de mangas longas em dias quentes, e cortes frequentes nos braços e pernas. É muito importante se manter próximo do adolescente, conhecer seus gostos pessoais e observar novas amizades.

O tratamento da automutilação deve ser feito de forma interdisciplinar. É importante o cuidado médico, uma vez que determinados cortes podem exigir intervenção cirúrgica ou medicamentosa, mas também necessita do atendimento psiquiátrico e psicológico. A psicoterapia é essencial, pois é o espaço em que o adolescente fala das suas dores físicas, emocionais e da sua angústia onde sente-se livre de julgamentos, podendo assim expressar suas emoções verdadeiramente, sendo acolhido na sua individualidade.

Por Dannuse Melo Psicóloga clínica CRP: 09/9852

BIA SANP

Beatriz Pereira dos Santos, 38 anos, nasceu em Formosa (GO), mora em Brasília há 20 anos e, desde pequena, percebeu que tinha talento para trabalhar com beleza. “É a minha vocação”, percebe. Por influência da família, no entanto, ela fez faculdade de administração, posteriormente, se especializou em gestão de projetos e em gestão empresarial e seguiu carreira na área. O que não imaginava era que, anos mais tarde, isso a ajudaria a realizar o sonho de trabalhar no mercado de estética.

“Eu era gerente financeira da ONG Grupo de Trabalho Amazônico. Era um excelente emprego, com bom salário e status, mas eu estava consciente do que eu realmente queria. Ninguém da minha família era a favor de eu sair da minha área, mas o meu dom e minha vontade falaram mais alto”, conta. Não foi fácil abrir mão de tudo para começar do zero num novo ramo, mas o esforço compensou: hoje, ela é dona de uma empresa com unidades na 115 Norte, em Sobradinho e em Formosa.

“Eu queria trabalhar com beleza, mas numa área só, proporcionando um atendimento personalizado. Então escolhi o design de sobrancelhas, por gostar e me identificar bastante. Minha especialidade é a micropigmentação”, lembra. O primeiro passo foi investir em capacitação na área — hoje ela tem mais de 20 cursos, feitos no Brasil e em países como México e Estados Unidos, no currículo; sem contar ainda as formações que obteve em biossegurança. A próxima etapa foi abrir um espaço no Grande Colorado para atender clientes. Nascia, assim, há seis anos, a empresa Bia Sanper (saiba mais em www.biasanper.com.br). “A marca é o apelido pelo qual sou conhecida e a junção dos meus dois sobrenomes”, explica. No início, ela trabalhava apenas com sobrancelhas, como microempreendedora individual. A dedicação a cada cliente e a gestão do negócio lhe renderam o título de vencedora dessa categoria no prêmio Mulher de Negócios de 2014, organizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

“Durante a visita, os técnicos avaliaram a higiene, o cumprimento de normas de vigilância sanitária, a organização financeira e administrativa, o atendimento, a qualificação profissional e a capacidade de permanecer no mercado”, lembra. “A minha formação acadêmica em administração foi um diferencial que me fez dar certo. É fundamental ter uma boa gestão e saber lidar com a burocracia, que é o maior desafio do empreendedor: não basta ter um sonho sem a sabedoria para colocá-lo em prática”, diz. Há alguns anos, o negócio se tornou uma microempresa e Beatriz formou sociedade com a prima Mayara Oliveira, que ficou responsável por outros tipos de serviço na unidade de Sobradinho: limpeza de pele e depilação. Há dois anos, Dejanira Oliveira, tia de Bia, também entrou no negócio. Hoje, a organização tem três funcionárias. “Os outros dois endereços (na Asa Norte e em Formosa) são exclusivos para meus atendimentos de sobrancelhas”, explica Beatriz.

Atualmente, não faltam clientes — e, segundo Bia, 90% delas chegam por indicação e, em todos os anos de trabalho, nunca recebeu nenhuma reclamação — mas, no início, foi difícil se firmar no mercado. “Havia muita concorrência dos salões.

As pessoas ainda não estavam acostumadas a ter um espaço apenas para isso.” Naquela época, o cuidado com essa parte do rosto também não estava tão na moda. “Hoje, as sobrancelhas estão em alta: cada vez mais, as pessoas prestam atenção a esse detalhe que faz tanta diferença no rosto”, percebe. A popularização da micropigmentação também teve seus efeitos adversos. “Tem muito profissional desqualificado. De cada 10 atendimentos que faço, cinco são de correção de trabalho malfeito”, revela Beatriz.

Cada atendimento dura cerca de duas horas. Os 30 minutos iniciais são de “diagnóstico”, fazendo análise facial e elaborando desenho. Muito mais do que arrancar fios, a designer de sobrancelhas faz uma avaliação completa para decidir o melhor padrão para cada cliente. “É preciso levar em conta a idade, o formato do rosto e outros aspectos”, afirma.

“Na micropigmentação, misturo as técnicas fio a fio e com ombré. Hoje, eles estão cada vez mais modernos para deixar uma aparência natural”, diz. Beatriz tem uma cartela de 3 mil clientes e se encanta com as histórias por trás dos atendimentos. “Tem pessoas que, por alguma doença ou outra questão, perderam todos os cabelos e fios corporais. É muito recompensador poder devolver isso a elas”, relata. /Adaptado do: www.correiobrasiliense.com.br

PER

38 RELIGIÃO

25 de Julho Dia de São Cristovão Padroeiro dos motoristas e viajantes.

A devoção a são Cristóvão é uma das mais antigas e populares da Igreja.

Seu nome era, na verdade, Réprobo e nasceu na Palestina. Como um verdadeiro gigante Golias, não havia quem lhe fosse comparado em termos de força física. Assim, nada mais comum que fosse um guerreiro.

Cansado de servir aos caprichos de um e outro rei, foi procurar o maior e mais poderoso de todos, para servir somente a este. Decidiu então colocar-se a serviço de Satanás, pois não havia quem não se curvasse de medo ao ouvir seu nome. Notou, porém, que toda vez que seu chefe tinha de passar diante da cruz, mudava de caminho, evitando o encontro com o símbolo de Jesus. Abandonou o anjo do mal e passou, então, a procurar o Senhor.

Passou a ajudar os viajantes.

De dia ou de noite, ficava às margens de um rio onde não havia pontes e onde várias pessoas se afogaram por causa da profundidade, transportando os viajantes de uma margem à outra. Certo dia, fez o mesmo com um menino. Mas conforme atravessava o rio, a criança ia ficando mais pesada e só com muito custo e sofrimento ele conseguiu depositar com segurança o menino na outra margem.

Então perguntou: “Como pode ser isso? Parece que carreguei o mundo nas costas”. O menino respondeu: “Não carregou o mundo, mas sim seu Criador”. Assim Jesus se revelou a ele e o convidou a ser seu apóstolo. O gigante mudou seu nome para Cristóvão, que significa algo próximo de “carregador de Cristo”, e passou a peregrinar levando a palavra de Cristo. /Adaptado do juntosabordo.com.br

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