JULHO/AGOSTO 2012 - Nº- 94
FASE DE EXPANSÃO BRF investe R$ 2 bilhões em novas fábricas e centros de distribuição EM 2012. E VEM MAIS Pág. 4
INTERNACIONAL_ BRF se reinventa para crescer também na Argentina – Pág. 8 CIDADANIA_ Instituto BRF incentiva a leitura em evento focado na educação – Pág. 20
EDITORIAL
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CLASSE MUNDIAL
Divulgação
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FINANÇAS A conquista do grau de investimento
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CRESCIMENTO A nova fase de expansão orgânica da BRF
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INTERNACIONAL Operações na Argentina têm novo comando
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LANÇAMENTO Turma da Mônica Jovem na Perdigão
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VITRINE Bob Esponja e novos lácteos da Elegê
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SUPRIMENTOS O papel da Inteligência de Suprimentos
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ESTRATÉGIA Elegê toma o rumo do Nordeste
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ESPORTES O judoca Leandro Guilheiro na Olimpíada
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MARKETING Prêmio milionário em promoção da Sadia
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CIDADANIA Evento do Instituto BRF incentiva leitura
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Esta edição da REVISTA BRF chega num momento especial, marcado por importantes passos para consolidar a BRF como uma companhia de alimentos de relevância global. No fim de maio, registramos a aprovação do contrato de permuta de ativos com a Marfrig pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Segundo o cronograma estabelecido, no início de junho cedemos oito centros de distribuição e três unidades industriais. Nos próximos meses, caberá cumprir o restante dos termos do contrato – sempre com o acompanhamento do Cade. No acordo com a Marfrig, a BRF recebeu o controle da Quickfood na Argentina, dona da marca líder de hambúrguer no país vizinho. O esforço de expansão internacional soma-se ao nosso crescimento orgânico no Brasil para a construção da grande companhia que desejamos, conforme tratamos na reportagem de capa desta edição. No front financeiro, novas boas notícias para a BRF. Em abril, a Standard & Poor’s elevou o rating da companhia ao grau de investimento. Ao entrarmos no seleto grupo das empresas reconhecidas pelas três grandes avaliadoras globais de riscos, conquistamos pleno acesso aos mercados de crédito internacionais. E esse direito já foi exercido em três operações concluídas no turbulento cenário externo atual. Os novos créditos somam R$ 2,5 bilhões, com prazos e juros bastante favoráveis – dignos de uma companhia de classe mundial. Boa leitura.
ACONTECE
José Antonio Fay Presidente da BRF
Perdigão premia o melhor PF do Brasil
A revista BRF é uma publicação periódica, de circulação externa e distribuição gratuita. Conselho Editorial: Wilson Mello, Kristhian Kaminski, Luciana Ueda, Mauricio Cherobin, Pérsio Pinheiro e Roberta Morelli
Coordenação: Rosa Baptistella e Miguel Jimenez Colaboração: Roberta Pavon e Jones Broleze
Projeto Gráfico: Graphic Designers Direção de Arte: Ronaldo da Silva Rego
JBX Conteúdo e Comunicação Tel.: (11) 2613-5044 | 2533-5044 E-mail: antonia@jbxcomunicacao.com.br Coordenação Editorial: Antonia Costa Textos: Kei Marcos Tanaami e Viviane Zandonadi
Impressão: Pancrom Tiragem: 10 mil exemplares SAC – BRF: 0800-7017782
BRF conquista grau de investimento das três principais agências de avaliação de riscos
Marcelo Uchoa
E
m abril deste ano, a Standard & Poor’s comunicou ao mercado a elevação do rating da BRF à nota BBB-, com prognóstico estável. Tratava-se do tão almejado grau de investimento, reconhecido pela terceira das grandes agências globais de avaliação de riscos. Antes dela, a Moody’s e a Fitch Ratings já haviam concedido a mesma distinção à empresa. Os motivos da reclassificação foram a liderança em alimentos, as marcas da empresa e os custos eficientes. A BRF também se destacava, segundo a agência, por rentabilidade resiliente, liquidez financeira e acesso a crédito. “O grau de investimento nos dá pleno acesso ao mercado de capitais internacional”, explica Leopoldo Saboya, vice-presidente de Finanças, Administração e Relações com Investidores. “Chegar lá era mais do que meta da área financeira. A conquista pertence a toda a companhia, porque é suportada pela excelência do desempenho de todos.”
De fato, além dos fatores que a S&P levanta, a Moody’s e a Fitch mencionam diversificação dos negócios, logística, governança corporativa, gerenciamento da cadeia produtiva e capacidade de crescimento orgânico. E, para que esses valores fossem identificados pelos analistas das agências, colaborou um trabalho específico da área de finanças da BRF (veja quadro ao lado). TESTE DE CRÉDITO_ A receptividade do mercado de capitais à nova condição da BRF já foi testada em três operações realizadas de abril a junho. Duas emissões internacionais de bônus, que somaram R$ 1,5 bilhão, com prazo de 10 anos e custo médio de 5,8% ao ano. E uma terceira operação de crédito rotativo internacional, no valor de R$ 1 bilhão, com prazo de três anos, feita pela primeira vez pela companhia. “Fomos ao mercado em meio ao cenário internacional turbulento, e mesmo assim a demanda superou quatro vezes nossa oferta”, comenta Saboya. “O grau de investimento é um carimbo de qualidade que atrai investidores.”
STANDARD &
’S
F
BBB-
GS ATIN HR ITC
Carimbo de qualidade
PO OR
FINANÇAS
Outlook Estável
M O O D Y’S
A batalha do rating A qualidade de uma empresa pode ser comprovada por aspectos tangíveis e intangíveis, desde a excelência das operações e a solidez de suas finanças até a percepção de suas marcas. Essas condições são necessárias, mas não suficientes para a conquista do grau de investimento. É preciso que os analistas das agências de rating compartilhem a mesma visão. Esse foi o objetivo do trabalho de uma equipe da BRF desde meados de 2010. “Percebemos que os principais analistas que cobriam o setor não conheciam a companhia em profundidade”, diz Fábio Mariano, gerente financeiro. “Adotamos, então, uma postura ativa.” Depois de estudar os critérios de cada agência, a equipe passou a atuar corpo a corpo, divulgando informações, provocando reuniões e mostrando operações in loco. Nesse período, também visitaram a matriz das agências, em Nova York. “Mas não adianta ter um grupo bom de lábia, fantástico”, salienta Elcio Ito, diretor de Finanças e Relações com Investidores. “A empresa precisa ser boa.”
Saboya, Mariano e Ito (da esquerda para a direita): trabalho em equipe www.revistabrf.com.br 3
CRESCIMENTO
A nova fase de expansão da BRF Fotos das fábricas Capinzal (SC), Uberlândia (MG), Rio Verde (GO), Ijuí (RS), Carambeí (PR) e Ponta Grossa (PR)
4 BRF
Ao longo de 2012, a empresa vai investir mais de R$ 2 bilhões
J
ulho de 2012 será registrado na história da BRF como um momento de virada de página. Com a cessão de ativos determinada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) ao aprovar a fusão em pleno curso (leia o quadro abaixo), fica para trás um período de negociações e acordos que resultaram na formação da empresa. Daqui para frente, a BRF está concentrada numa nova fase de expansão de seus negócios e aumento da produção. Apenas ao longo deste ano, a empresa está tocando investimentos orçados em mais de R$ 2 bilhões. São contemplados
INVESTIMENTOS ATÉ O FIM DE 2012
DESTAQUES
176 MILHÕES
R$
Dourados (MS)
140 MILHÕES
R$
Vitória de Santo Antão (PE)
R$ R$ R$
83 MILHÕES Dois Vizinhos (PR)
70 MILHÕES Barra do Piraí (RJ)
45 MILHÕES Rio de Janeiro (RJ)
mais de 50 projetos distribuídos pelo país para ampliar o poder de fogo tanto em proteína animal quanto em lácteos, assim como na estrutura de abastecimento, armazenagem e distribuição. Os projetos fazem parte de um plano de fôlego, o BRF 15. Quando foi concebida, a estratégia – que engloba crescimento inorgânico e/ou construção de novas plantas no exterior – levou em conta que a empresa, com a fusão de Perdigão e Sadia, teria de abrir mão de uma parcela da capacidade produtiva. “Começamos antes da definição de quais ativos teríamos de entregar, mas o planejamento já foi feito pensando em repor perdas e permitir o crescimento”, diz Nilvo Mittanck, vice-presidente de Operações e Tecnologia. “Planejamento de médio e longo prazo é essencial porque temos uma cadeia extensa que precisa nos acompanhar adequando sua produção.” Pela dimensão e abrangência, a execução dos projetos envolve também o vice-presidente da Unidade de Lácteos, Fábio Medeiros Martins da Silva, o vice-presidente de Supply Chain, Luiz Henrique Lissoni, e os diretores Cleomar Piola, Fabricio Delgado, Ricardo Santini, Sidiney Koerich, Mario Carneiro, Isauro Paludo, Hélio Rubens, Ideraldo Lima, e o gerente Euclides Kerkhoff.
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CRESCIMENTO
Os investimentos contemplam reforço em insumos, fabricação e logística
Uma parte importante dos investimentos em andamento se destina a preparar o crescimento da cadeia agropecuária, ou seja, de geração de matérias-primas, como aves, suínos e bovinos, e a captação de leite. Esse reforço da base é complementado por projetos de expansão do potencial de processamento. Por fim, entra em cena a ampliação da logística necessária para manter as linhas de produção abastecidas e fazer o armazenamento e a distribuição dos produtos. Entre os projetos da primeira etapa, o maior é o de R$ 176 milhões em Dourados, no estado de Mato Grosso do Sul. Lá, a capacidade de abate será dobrada para 340 mil frangos por dia. O investimento in-
clui o aumento da fabricação de ração, das granjas e das incubadoras. No município paranaense de Dois Vizinhos, a unidade de produção de frango também será ampliada em 40%, com investimento de R$ 83 milhões. Ambas as expansões elevarão a oferta de matéria-prima destinada ao mercado interno e a de processados para exportação. Outro investimento relevante é o de R$ 140 milhões reservado para Vitória de Santo Antão, em Pernambuco. Lá será construída uma nova fábrica de margarina, a ser localizada no complexo industrial já existente. No estado do Rio de Janeiro, estão ocorrendo dois investimentos ao mesmo tempo. O município de Barra do Piraí sediará uma nova fábrica
Fábrica da BRF em Uberlândia (MG)
Nilvo Mittanck, vice-presidente de Operações e Tecnologia ao centro sentado. Ao seu lado, em sentido horário, a equipe de diretores regionais: Hélio Rubens, Cleomar Piola, Fabricio Delgado, Ricardo Santini, Sidiney Koerich, Mario Carneiro, Isauro Paludo, Euclides Kerkhoff e Ideraldo Lima
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Ajuste é posto em prática
de leite longa-vida, com capacidade de produção de 15 milhões de litros por mês. O investimento na unidade é de R$ 70 milhões. Já nas imediações da capital fluminense, será instalado, com gasto de R$ 45 milhões, um novo centro de distribuição, que substituirá o CD de Duque de Caxias, entregue na cessão de ativos. A lista de projetos é longa. “Estamos acelerando o passo dos investimentos”, afirma Mittanck. “É um ciclo forte, orientado pelo crescimento do mercado nas várias famílias de produtos em que já temos boa participação e em outras em que queremos ter presença. Ao mesmo tempo, a companhia toca uma série de investimentos em sustentabilidade, ganho de eficiência e modernização.”
Marcelo Uchoa
Permuta de ativos com a Marfrig começou em junho e vai até agosto O processo de ajuste da BRF às determinações do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) está próximo de ser concluído. O cumprimento das exigências previstas começou a ser posto em prática com a transferência dos primeiros ativos para a concorrente, Marfrig, em junho. Quando aprovou a fusão de Perdigão e Sadia, em 13 de julho de 2011, o Cade estabeleceu condicionantes que incluíam a venda de ativos para evitar a concentração de mercado em algumas categorias, o que ocorreria com a união de marcas que são líderes ou detêm fatias expressivas das vendas. As condições eram a venda de 14 fábricas de alimentos, 12 granjas, duas incubadoras e oito centros de distribuição. Também foi requisitada a transferência das marcas Rezende, Wilson, Texas, Pekitos, Patitas, Escolha Saudável, Light Elegant, Fiesta, Freski, Confiança, Doriana e Delicata. Temporariamente, por períodos variáveis de três a cinco anos, produtos Perdigão e Batavo (desta última apenas a divisão de carnes) terão as vendas suspensas. O conjunto de medidas representa para a BRF corte de receita imediato de R$ 1,7 bilhão com a transferência de ativos e mais uma perda futura de R$ 1,2 bilhão com as suspensões de vendas de alguns produtos, como o presunto Perdigão. Para não deixar o consumidor desinformado, a companhia preparou uma campanha sobre as mudanças. O caminho para cumprir a ordem do Cade foi encontrado pela BRF já em dezembro do ano passado. Uma negociação com a Marfrig selou o que afinal se tornou uma troca de ativos. A concorrente ficaria com os ativos que a BRF precisaria vender e, em troca, pagaria R$ 350 milhões e cederia o controle da Quickfood, uma operação na Argentina. A transferência de ativos da BRF para a Marfrig seguirá até agosto. Por outro lado, desde 1º- de junho de 2012, a gestão da Quickfood passou a ser da BRF. A suspensão da venda de produtos Batavo (divisão carnes) e Perdigão começou em 1º- de julho.
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INTERNACIONAL
BRF NA ARGENTINA Companhia reinventa a operação no país vizinho e, pela primeira vez, contará com uma subsidiária estrangeira liderada por um CEO local 8 BRF
N
o início de junho, a BRF assumiu o controle da Quickfood, uma fabricante de alimentos processados de carne na Argentina. Fruto do acordo de troca de ativos com a Marfrig, a transferência da Quickfood marca o início de uma nova etapa da empresa brasileira no país vizinho. Há menos de um ano, a operação da BRF no país comportava duas empresas: a Sadia Argentina, que importa produtos do Brasil, e a Levino Zaccardi, que fabrica queijos para exportação ao nosso país. De lá para cá, foram incorporadas as argentinas Avex, que vende frangos inteiros e em partes, e Dánica, líder do mercado local de margarina. Com a Quickfood, dona da marca Paty, líder em hambúrgueres, a BRF passou a conduzir cinco empresas, com nove fábricas e mais de 20 centros de distribuição refrigerados.
A BRF na Argentina passou de duas a cinco empresas em um ano. O desafio agora é unificá-las Para dar conta do crescimento acelerado, a BRF experimenta um novo modelo de gestão dos negócios internacionais, que inclui as atividades de um CEO local. A missão na Argentina foi atribuída ao executivo brasileiro Nelson Vaz Hacklauer, até então vice-presidente de Estratégia, Projetos e Novos Negócios. Administrador de empresas, prestes a completar 30 anos de compa-
nhia, Hacklauer vai viver em permanente ponte aérea entre Buenos Aires e São Paulo. Aqui, continua responsável pelo negócio de Bovinos da BRF. Ele conta suas expectativas em relação à nova tarefa nesta entrevista concedida às vésperas de assumir a Quickfood. “Meu desafio é transformar cinco empresas numa só”, diz. Por que um CEO local? Esta é a primeira empresa de porte que a BRF constrói fora do Brasil. Contamos com cerca de 3 mil funcionários e uma receita de US$ 700 milhões por ano. Temos sócios locais e precisamos negociar muito bem internamente. A Quickfood é uma empresa aberta, com ações negociadas em bolsa. Na realidade, faço parte de um laboratório. Estamos montando um modelo de governança que poderá ser estendido para outros países.
REFORÇO NA OPERAÇÃO Com as aquisições aprovadas pelo Cade NESTE ANO, a BRF MULTIPLICA SEUS RECURSOS PARA atuar na Argentina Empresa
ATIVIDADE
AVEX
Abate e vende frangos inteiros e em partes. Tem uma fábrica.
DÁNICA
Líder em margarina, vice-líder em molhos, fabrica massas e óleo de cozinha. Tem duas fábricas e 22 centros de distribuição refrigerados.
Levino Zaccardi
Exporta queijos para o Brasil. Tem uma fábrica.
Quickfood
Líder em hambúrguer com a marca Paty. Tem quatro fábricas. A operação de frigoríficos permanece com o Marfrig.
Sadia Argentina
Importa alimentos do Brasil.
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INTERNACIONAL
Como o senhor vê o novo desenho da BRF na Argentina? Estamos estudando a unificação de todas as empresas, com exceção da Quickfood, que, por um tempo, vai continuar separada. Vamos em direção de uma companhia de participações, dona das empresas operacionais. Lá no futuro, teremos 67% de tudo, com 33% nas mãos de sócios argentinos. O senhor cuida do negócio de bovinos no Brasil. A BRF vai criar bois na Argentina? Hoje não temos criação na Argentina nem trabalhamos com esse objetivo. Conto apenas com uma unidade de abate, que produz um terço da matéria-prima de que preciso para fazer hambúrguer. Estou no negócio de bovinos, processados e carne in natura. É interessante quando somamos a rentabilidade dos produtos processados e do abate. Mas, conceitualmente, acho que parte da matéria-prima pode vir de um sistema próprio. O pecuarista hoje ganha dinheiro na Argentina.
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Vou levar uma vida independente na Argentina e outra no Brasil Como foi para o argentino trabalhar para um brasileiro? O senhor sentiu o choque cultural? Fui muito bem recebido. Há cerca de um mês vou lá direto, e estou absolutamente satisfeito com o clima de trabalho. As pessoas começam o expediente às 7h30 da manhã e muitas vezes vão até 8h30 da noite. O pessoal gosta da BRF. Quem está no setor já a conhecia como uma das maiores empresas de alimentos processados do
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Qual seu maior desafio no momento? Adequar culturas diferentes. São sistemas diferentes, processos diferentes, locais diferentes. Estabelecer a governança será desafiador. Temos de ver os interesses dos sócios, olhar o lado fiscal. Por outro lado, estou assumindo marcas boas, rentáveis. Dánica e Paty são líderes de mercado, tradicionais e sinônimo de categoria. O argentino diz “Vou comer um Paty” quando quer um hambúrguer. As marcas precisam apenas de uma rejuvenescida. E quero preservar a essência argentina do negócio.
mundo. E eles acreditam que, com a BRF, as coisas vão começar a acontecer. Estamos nos dando maravilhosamente bem. Com as mudanças, onde o senhor tem trabalhado? Estamos ajustando a estrutura e logo teremos o organograma aprovado. Nosso escritório, localizado em Munro, vai se chamar Urbana. Será um escritório maravilhoso, nas imediações de Buenos Aires, com paredes de vidro, salas coloridas e móveis brancos. O senhor pretende levar brasileiros para lá? Conceitualmente, gostaria de tocar a operação com argentinos, para ser o mais independente possível. Com responsabilidades ali e aqui, como vai ficar sua vida? Meu planejamento é ter uma vida independente lá e outra aqui. Tenho netos aqui, minha mulher e eu queremos vê-los. Estamos procurando um apartamento mobiliado em Buenos Aires. Vou continuar vindo uma vez por semana. Na sexta-feira, dou expediente em São Paulo. E pego um avião de volta no domingo à noite ou segunda de manhã. Operação Argentina Com as aquisições aprovadas pelo Cade, a BRF passa a atuar com cinco empresas na Argentina, que serão unificadas pelo CEO local.
Nelson Vaz Hacklauer, CEO da BRF na Argentina
LANÇAMENTO
Perdigão lança empanados da
voltada ao público préadolescente e adolescente, a linha conta com os personagens de Mauricio de Sousa como garotos-propaganda
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Perdigão acaba de lançar uma linha de empanados voltada ao público pré-adolescente e adolescente. Os produtos têm como garotos-propaganda os personagens da Turma da Mônica Jovem, de Mauricio de Sousa. Mônica, Magali, Cascão e Cebolinha cresceram? Os consumidores também já não são mais crianças e fazem questão de afirmar essa nova etapa. Desenvolvida especialmente para agradar o público que não quer mais ter sua imagem atrelada ao universo infantil, a linha contempla três tipos de empanados, apresentados em embalagens de 250 gramas. Podem ser consumidos tanto nas refeições como em lanches e aperitivos. Basta aquecer. Os Chicken Fun são pedaços de frango envolvidos em uma massa de farinha. São muito parecidos com o tempurá, um empanado típico da culinária japonesa. Já os Chicken Rings são modelados em formato de anel e os Chicken Chilli ganham uma apresentação do tipo popcorn, com condimento picante. “A Perdigão sempre foi reconhecida pelo consumidor como uma marca inovadora e que traz em seu portfólio produtos saborosos e de qualidade. Os novos empanados têm todas essas características. Além disso, são totalmente diferenciados”, ressalta Luciana Nicastri, gerente de Empanados e Vegetais da BRF.
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VITRINE
VIDA PRÁTICA E GOSTOSA Bebida láctea Elegê_ Em novas embalagens de 900 gramas, as opções morango e salada de frutas são elaboradas com matéria-prima selecionada e polpa de frutas. Leve e nutritiva, a bebida láctea Elegê pode ser consumida a qualquer hora. O produto também é comercializado na versão light.
Flan Elegê/Bob Esponja_ Único do mercado voltado para o público infantil, o Flan Elegê/Bob Esponja possui base de baunilha e duas opções de calda: caramelo e morango. O produto pode ser consumido diretamente do pote ou desenformado em um recipiente, fazendo com que a calda fique sobre o flan.
Bebida Láctea UHT Elegê/Bob Esponja_ Com nova formulação e embalagem, a Bebida Láctea UHT Elegê/Bob Esponja é produzida com matéria-prima rigorosamente selecionada. O processo consiste basicamente na mistura dos ingredientes e da ultrapasteurização pelo processo UHT (sigla em inglês de ultra alta temperatura). Saborosa e nutritiva, pode ser consumida por crianças, jovens e adultos. Disponível nos sabores chocolate (200 ml e 1 litro) e morango (200 ml).
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LasanhaS INTEGRAIS_ Com significativa redução de gorduras, calorias e sódio, além de alto teor de fibras, a nova linha de lasanhas de massa integral é uma opção mais saudável de prato pronto. Sabores: marguerita, peito de peru com brócolis e creme de espinafre.
Cooked chicken_ O Cooked Chicken Perdigão é um peito de frango pronto para servir. Ele não é empanado e é ideal para acompanhar refeições principais, dentro de uma dieta balanceada e equilibrada.
Lasanha de frango ao sugo_ Elaborada com ingredientes selecionados, a massa combina o gostinho do frango com o sugo de tomate fresco. A combinação é uma alternativa ao tradicional molho branco.
LASANHA quatro QUEIJOS MINI_ A Lasanha Quatro Queijos Mini foi incorporada ao portfólio de pratos prontos individuais da Sadia. O sabor já consagrado agora está disponível também em embalagens de 350 gramas.
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SUPRIMENTOS
Compras inteligentes A Inteligência de Suprimentos, um time montado para buscar eficiência nas compras da BRF, pode também trazer inovação para a empresa
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á cerca de um ano, a BRF criou a Inteligência de Suprimentos, um time que dá suporte aos negociadores da empresa nos encontros com seus fornecedores. O objetivo da área é maximizar a economia e a eficiência das compras, mediante o fornecimento de informações cruciais que possam influir no curso das negociações. Trata-se de uma inovação no mercado de alimentos. “Poucas empresas no Brasil possuem uma área como a nossa”, conta Chau Hue, coordenador administrativo do setor. “Em Compras, muito do que está na pauta são reajustes de mercado. Mas os negociadores têm pouco tempo para acompanhar diariamente a tendência de preços dos diversos insumos, além da conjuntura econômica doméstica e mundial.”
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Da esquerda para direta: Juliana Horita, Chau Hue e Denise Kasaishi
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Segundo Chau, a missão de sua área é fazer o acompanhamento dos indicadores econômicos, entender as tendências da conjuntura e traduzir para os negociadores seus possíveis impactos atuais e futuros nos insumos e serviços. Por exemplo, como o possível abandono do euro pela Grécia ou a desaceleração da economia chinesa fariam baixar o preço dos itens. “Nosso desafio é entender o ciclo tortuoso da economia, seu impacto para a Diretoria de Compras e traduzir teorias difíceis e jargões da economia para a linguagem comum”, resume. DECISÕES RÁPIDAS_ Mensurar a contribuição desse trabalho em moeda sonante ainda é difícil. “Não participamos das mesas de negociação, mas alguns feedbacks mostram que foi possível, com os fundamentos de mercado, tornar as negociações mais dinâmicas e embasadas”, informa Chau. Para maior agilidade no atendimento aos negociadores, a área criou instrumentos que procuram antecipar demandas. Um deles são pequenos relatórios mensais com dados de interesse comum. Outro relatório mensal informa preços de referência selecionados. E agora es-
tão criando uma ferramenta bastante utilizada no mercado financeiro – a análise gráfica – para apontar visualmente se um preço tende a cair ou subir. “Identificamos mais de 60 indicadores relevantes, e a ideia é fornecer recursos para decisões rápidas de negociadores e gerentes”, afirma Chau. A área desenvolve também um projeto de gerenciamento de riscos de fornecedores. Ainda em fase inicial, o trabalho visa medir riscos e estruturar contingências. Um fornecedor pode parar o trabalho devido a riscos financeiros – problemas de caixa ou falência; e riscos de ruptura – uma greve num porto, por exemplo. Um evento como esse é tanto pior quanto maior a concentração de fornecimento. “Estamos selecionando critérios para dar notas com o cruzamento de todos esses riscos”, explica Chau. “Almejamos garantir a sustentabilidade do fornecimento de insumos, de forma a minimizar o risco de nossos clientes não encontrarem os produtos que desejam na sua mesa.” A criação das células de Inteligência é uma tendência recente no país. Na BRF, foram implantadas nos setores de Marketing, Comercial, P&D, Mercado Planejamento Estratégico e Mercado Externo, além de Suprimentos. Mais à frente, Chau vê o setor trazendo cada vez mais valor às empresas. “Por exemplo, há empresas muito inovadoras entre os fornecedores”, afirma. “Podemos – e devemos – estruturar um processo para torná-las parceiras na geração de valor, uma busca incessante da BRF, e cada vez mais Suprimentos terá um papel importante, alinhando parceiros estratégicos com os objetivos de longo prazo da companhia.”
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ESTRATÉGIA
RUMO AO
A
Elegê, marca de produtos lácteos da BRF, prepara sua ofensiva para aumentar a presença no Nordeste e consolidar sua bandeira em escala nacional. A marca já é vice-líder em leite UHT na região, mas os planos vão além do leite de caixinha. Sua estratégia inclui o lançamento de produtos adequados ao consumo da região, novas embalagens, maior utilização de sua capacidade produtiva e logística reformulada para atingir pontos de venda de todos os tamanhos. A marca já exibe músculos prontos
para a jornada. A Elegê é líder nacional em leite UHT e tem bases solidamente fincadas no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. Sua diversificada linha de produtos concorre nas principais categorias dos produtos lácteos. A fábrica em Bom Conselho situa-se em posição estratégica, a três horas de Recife (PE) e tem capacidade para despachar refrigerados para os lugares mais longínquos da região. Também na distribuição de produtos, há potencial de maior integração com a logística da Batavo, marca com a qual vai conviver nas prateleiras. E
uma nova fábrica de margarina será erguida no complexo de Vitória de Santo Antão (veja matéria na pág. 4). “Estamos investindo na Elegê como marca nacional de alta qualidade a um bom custo-benefício”, diz Roberta Morelli, gerente de Marca e Inovação da unidade de lácteos da BRF. “Ela será estratégica para capturar volume de vendas no Nordeste.” A briga promete ser boa. Com 54 milhões de habitantes e área de 1,5 milhão de quilômetros quadrados, a região tem o porte de um país como o Chile. E o crescimen-
O NORDESTE DE CARA NOVA PAÍS DENTRO DO BRASIL REGIÃO COM 54 MILHÕES DE HABITANTES (30% MAIS QUE A ARGENTINA) E ÁREA DE 1,5 MILHÃO DE KM2 (MAIOR QUE ALEMANHA, FRANÇA E ESPANHA)
DINHEIRO NO BOLSO DIMINUIÇÃO DA POBREZA AUMENTA PENETRAÇÃO DE CATEGORIAS DE CONSUMO JÁ CONSOLIDADAS EM OUTRAS REGIÕES
16 BRF
CRESCIMENTO RÁPIDO PIB DE US$ 206 BILHÕES CRESCE MAIS QUE A MÉDIA DO BRASIL. REGIÃO ATRAI INDÚSTRIAS E ASSISTÊNCIA DE POLÍTICAS PÚBLICAS
CONSUMO PULVERIZADO PREDOMÍNIO DE VAREJO TRADICIONAL E ASCENSÃO DE “ATACAREJOS”, COM FORTE PRESENÇA DE MARCAS REGIONAIS
MAIS GENTE E MAIS JOVENS FAMÍLIAS TÊM MAIS CRIANÇAS E DONAS DE CASA SÃO MAIS JOVENS NO NORDESTE DO QUE A MÉDIA DO BRASIL
GOSTO ALIMENTAR CULINÁRIA REGIONAL FORTEMENTE ANCORADA EM TRADIÇÕES AFRICANAS, PORTUGUESAS E HOLANDESAS: TEMPEROS E SABORES
A Elegê prepara-se para aumentar sua presença na região – uma das que mais crescem no país – e se consolidar como marca nacional
Por uma dieta melhor to econômico acima da média brasileira – em conjunto com o aumento de poder de consumo das famílias – acirra a concorrência num mercado com produto interno bruto estimado pelo Banco Mundial em US$ 206 bilhões em 2009. PEQUENO VAREJO_ Com o enriquecimento, o mercado local se sofistica e abre espaço para produtos já consolidados em outras regiões. “Cerca de 40% das categorias existentes no mercado ainda não estão consolidadas no Nordeste, como petit suisse e leite UHT. Elas estão em fase de penetração nos lares”, diz Silvia Vanetti, coordenadora de Inteligência de Mercado da BRF.
Ampliar a presença na região depende da logística azeitada. O mercado nordestino se caracteriza pela pulverização de pontos de venda. “Mais da metade das vendas de iogurte se concentra no varejo tradicional e pequeno varejo”, confirma Luiz Franco, gerente de Marketing Refrigerados. “Temos de chegar ao lojista, mostrar
assiduidade e construir uma relação de confiança.” Uma experiência piloto de distribuição dedicada a esse canal está sendo realizada em Pernambuco. Já o leite UHT enfrenta barreira em mais duas características peculiares do mercado nordestino. Uma é a forte concorrência de marcas regionais, com preços menores e distribuição capilarizada. Outra é a presença consolidada do leite em pó, pela facilidade do armazenamento e da dosagem ao longo do mês. “Estamos avançando na distribuição do leite longa-vida”, afirma Rosângela Barbosa, gerente de Marketing de Queijos e Leite UHT. “Mas não podemos abrir mão do leite em pó, uma categoria em que o Nordeste representa 65% do consumo nacional.” A conquista do Nordeste começa no entendimento da forte cultura regional. Para a Elegê, o movimento vai se equiparar ao de produtores que avançam de países desenvolvidos para mercados emergentes, em busca de maiores volumes e melhor rentabilidade.
Pesquisa mostra aumento mundial na procura por alimentos saudáveis Para a população de baixa renda de países em desenvolvimento, a preocupação em consumir alimentos seguros e saudáveis é cada vez maior. Essa é uma das conclusões do último Tetra Pak Dairy Index, relatório anual da fabricante de embalagens Tetra Pak que ajuda os produtores a identificar horizontes de crescimento. O estudo identificou por volta de 2,7 bilhões de pessoas que desejam uma dieta melhor, sobretudo para seus filhos. Com renda de US$ 2 a US$ 8 por dia, elas são responsáveis por 38% do consumo global de produtos lácteos líquidos. Esse grupo representa cerca de 50% da população combinada de todos os países em desenvolvimento, metade da qual vive na Índia e na China e 5,8% no Brasil, especialmente no Nordeste. A Tetra Pak espera que o consumo de lácteos líquidos cresça de 72,5 bilhões de litros em 2011 para quase 80 bilhões em 2014. É uma grande oportunidade para empresas de processamento e embalagem de laticínios.
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ESPORTES
leandro guilheiro pronto para Londres Patrocinado pela Sadia, o judoca número 1 do mundo fala dos preparativos para os Jogos Olímpicos
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os 28 anos, o paulista Leandro Guilheiro é o judoca número 1 no ranking mundial na categoria até 81 quilos. Tem duas medalhas de bronze olímpicas (Atenas 2004 e Pequim 2008) e dois pódios em mundiais de judô. Foi campeão nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara em 2011 e levou prata no Pan-Americano do Rio em 2007. Em julho, disputará os Jogos Olímpicos de Londres 2012. “Para sagrar-se campeão, o atleta deve vencer cinco combates no mesmo dia. Qualquer derrota tira a possibilidade de brigar pelo ouro”, diz. “Judô é um esporte imprevisível e tudo se resolve em uma fração de segundo.”
Revista BRF: Você treina desde os 5 anos de idade. Como o judô entrou na sua vida? Leandro Guilheiro: Iniciei o judô por acaso, na escola. Minha dedicação ao esporte começou nos primeiros passos em um tatame. Por algum motivo, acreditava que deveria me esforçar para ser o melhor. O próximo desafio são os Jogos Olímpicos de Londres 2012. Tudo pronto? Viajo dia 16 de julho e até lá os treinos serão muito intensos. A ideia agora é adquirir resistência física e mental. Para isso, cada sessão de treino é feita de uma forma que eu quase atinja o estado de exaustão. Como é a rotina de um atleta olímpico? São duas sessões de treinos por dia. Nos intervalos, faço alongamento e alguns estudos técnicos e táticos. Como é um treinamento bem puxado, procuro descansar quando há chance. Meu lazer envolve atividades bem tranquilas, como ler, ir à praia ou ver um filme. E a alimentação? Não tenho problemas com a balança, então acabo não tendo muitas restrições. Mesmo assim, procuro evitar alimentos gordurosos e refrigerantes. Mas, claro, de vez em quando tem espaço para comer um docinho! Passou por alguma situação inusitada durante um campeonato? Na seletiva classificatória para o Campeonato Mundial Júnior, perdi uma luta. Pensei que estava eliminado. Quando eu já estava do lado de fora do ginásio, o técnico ligou para a minha mãe e disse que eu ainda estava na competição. Voltei e venci a seletiva e o Mundial.
Luiz Pires/VIPCOMM
Uma mensagem para quem deseja ser atleta profissional ou amador. Estipule metas, seja disciplinado e planeje o seu caminho de forma cuidadosa. Atingir nossos objetivos nos dá confiança para voos maiores.
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Qual a importância de ser patrocinado pela marca Sadia? Sinto-me lisonjeado por ter a Sadia associada ao meu nome. Isso porque ela é uma marca que está presente no dia a dia dos brasileiros, inclusive no meu, e que é parceira do esporte brasileiro.
MARKETING
Pode entrar que tem SADIA A maior promoção da história da marca distribui R$ 2,8 milhões em prêmios
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a marca Sadia”, afirma Eduardo Bernstein, diretor de Marketing da BRF. Varejo_ O pequeno varejista também pode participar, cadastrando-se no site da promoção. A compra de 100 quilos de produtos Sadia dá direito a um cupom para concorrer aos sorteios. Se a meta mensal for atingida (300 quilos para padarias, açougues, mercearias e lojas de conveniência, e 500 quilos para mercados com um
a nove caixas), o varejista terá mais chances de ganhar, pois a quantidade de cupons dobra. Ao todo, serão 10 sorteios mensais de R$ 10 mil cada, totalizando 30 sorteios no trimestre vigente da promoção, e um grande sorteio final de R$ 100 mil. Acesse o link da promoção disponível no site www.revistabrf.com.br
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Maurício Nahas
Darcy Vieira
Laruccia
té 29 de agosto está valendo a grandiosa promoção Pode Entrar que Tem Sadia – maior na história da marca e que ao todo distribuirá R$ 2,8 milhões em prêmios a consumidores de todo o Brasil. No dia 5 de setembro, num sorteio que será realizado em São Paulo, uma pessoa sozinha receberá R$ 1 milhão. Além disso, a promoção tem como garoto-propaganda o apresentador de TV Luciano Huck, que irá pessoalmente à casa do ganhador entregar o prêmio. Além do grande prêmio, durante os 90 dias de promoção serão realizados sorteios diários no valor de R$ 10 mil. Cada ganhador também terá a oportunidade de indicar um vizinho a ser agraciado com a mesma quantia: R$ 10 mil. Para isso, ele precisa ter pelo menos um produto Sadia em casa. Para participar, basta comprar um produto Sadia, entrar no site da promoção e cadastrar o cupom fiscal. O endereço é www.promosadia.com.br, no qual o consumidor também pode consultar o calendário de sorteios e o regulamento detalhado. Cada produto equivale a um cupom para concorrer. “O objetivo é premiar os consumidores que são fiéis e amam
CIDADANIA
Voluntários da BRF
incentivam o hábito DA leitura Evento nacional promovido pelo Instituto BRF beneficiou 5 MIL pessoas com incentivo à leitura, organização de bibliotecas e reforma de escolas
“Não h á satisfa ç ã o ma alegria ior do q e a felic ue ver a idade e rosto d stampa e u ma p das no e s s o a. me per Por isso guntam , q o u a ndo que fi z respond no dia o: fi z vá do e v en rias cria to, nças fe lizes ! ” Kelly C ristina Gaiofatt voluntá o, ria e m ultiplica Voluntá d o r rios BR a do F de D o urados Dourad os ( M S )
s rios e parceiro entre funcioná ão aç s. gr õe te aç in “A sso das ial para o suce nc se es i da fo ca is r loca erfeiçoa objetivo de ap o m co os es m Seguire das comunidad ndição social vez mais a co idade.” entorno da un que vivem no eta Benites, Silvana Mendi ordenadora voluntária e co Dourados do Comitê de Dourados (MS)
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segunda edição da Ação Voluntários BRF foi um sucesso. Com foco em educação, o evento ocorreu no fim de maio, em 26 municípios, e mobilizou 600 voluntários, além de parceiros e investidores locais que ajudaram a promover pequenas reformas em escolas, organizar bibliotecas e incentivar a leitura. Cerca de 5 mil pessoas foram beneficiadas em todas as regiões em que o Instituto BRF atua. Gerida por freiras em um bairro de risco socioambiental, a creche Santa Terezinha, em Bom Conselho (PE), ganhou um cantinho de leitura para crianças de 1 a 6 anos. Agora, brinquedos e DVDs educativos dividem espaço com torres de livros classificados
por idade. É um espaço lúdico, com estímulos que vão além das atividades pedagógicas de rotina. O município de Dourados (MS) também ganhou um lugar voltado para a leitura, no Centro de Integração ao Adolescente Dom Alberto. Já na Escola Pública de Ensino Fundamental Almerinda Chavez, em Jundiaí (SP), foi organizada uma biblioteca. Moradores do bairro receberam os voluntários para atividades de incentivo à leitura, como narração de histórias e trocas de livros. O mesmo ocorreu em Ponta Grossa
(PR), onde também houve uma oficina de profissões. Na cidade de Herval D’Oeste (SC), a Ação Global de Educação, no Ginásio de Esportes Perdiguito, atraiu 250 crianças para, entre outras atividades, ouvir histórias. O próximo passo é distribuir os livros arrecadados entre as escolas municipais e estaduais participantes. “Nesta segunda edição da Ação Voluntários BRF, observamos um engajamento ainda maior”, diz Luciana Lanzoni, diretora do Instituto BRF. “A maior preocupação era promover ações transformadoras e que tivessem continuidade. Foi fundamental o trabalho dos Comitês de Investimento Social, ao mapear de um jeito eficiente as prioridades de cada região e integrar ao projeto parceiros, investidores e comunidade.”
cantinho da “A criação do ação muito leitura foi uma olhar daquelas especial. Ver no a adoras de um crianças, mor ria eg o carente, a al comunidade tã s ro nos ias e folhear liv em ouvir histór ido.” de dever cumpr dá a sensação
“Foi muito grat ificante ver qu e conseguimos alcançar noss o ob je tivo de incentivar as crianças a ler e a sentir a magia das hi stórias, compa rtilhando com os colega s e transcreve ndo em desenhos tudo que ouvi ram.” Liliane Sobrin ho, multiplicadora do Voluntários BR F de Herval D’O este Herval D’Oeste (SC)
, Solange Matos ordenadora voluntária e co Bom Conselho do Comitê de (PE) Bom Conselho
Fotos : Divulga
ção
Assista ao vídeo do Instituto no site www.revistabrf.com.br
lvimento esenvo d o m o erinda os c polgad cola Alm stava s m e e s a o n e “Estam alizado a local alho re ibliotec b amos A tr do trab í. n o , enc Jundia o v m ti e o , s leiras se m Chave as prate , p or e s e m o o s C . u s ente v er e em de o pela fr iremos promo lh a b a da egu muito tr nos. Ain s s, cons lu a a d s a o iz e o organ ura entr E , estam , ar a leit balho. a be tr a s o o m incentiv s tod , que o is o ím p e lu c D . não con alizá-lo acervo.” para fin stão de s e o g s e io d s to an m proje iniciar u Cabrini, Mônica e , io r luntá adora ilva, vo coorden e Bruno S ia r voluntá undiaí itê de J do Com í (SP) Jundia
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ACONTECE
CONCURSO: O Melhor PF do Brasil Vencedores ganharão R$ 30 mil em prêmios
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rroz soltinho, feijão bem temperado, um bom bife. Batata frita, farofa, ovo, salada. Os ingredientes do popular prato feito podem variar, mas uma coisa é certa: não há refeição que simbolize melhor o almoço do trabalhador brasileiro. Com o objetivo de valorizar ainda mais o tradicional prato feito, um concurso promovido pela Ticket, em parceria com a BRF, por meio da marca Perdigão, premiará os três melhores PFs do Brasil. Os restaurantes vencedores ganharão R$ 30 mil em prêmios, como fornos,
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fogões, utensílios de cozinha, subsídios para reformas e cursos. O resultado sai no início de agosto. Em uma primeira etapa, a comissão julgadora selecionou 10 participantes, entre restaurantes brasileiros que oferecem PF. Desses, o júri popular elegerá os cinco que avançarão para a final. A chef de cozinha Ana Luiza Trajano, do prestigiado Brasil a Gosto, é a curadora do concurso e está entre os especialistas que apontarão os três PFs campeões. Mais: independentemente do resultado, os cinco finalistas recebem
consultoria dos chefs da BRF, com análise do cardápio, propostas de criações e receitas e treinamento de funcionários. Também são beneficiados com consultoria de gestão e marketing e orientação no desenvolvimento de campanhas promocionais. A BRF oferecerá ainda aos semifinalistas condições diferenciadas para a compra de produtos, materiais promocionais e jantar de confraternização. Tudo é um estímulo para que os restaurantes melhorem seus serviços e conquistem novos clientes.
Novas embalagens Batavo afinidade com o consumidor
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a avaliação do público, aferida pelo Serviço de Atendimento ao Consumidor da BRF, as novas embalagens da Batavo, lançadas em maio, são atrativas, com traços sofisticados e com visibilidade garantida nas gôndolas. “Realizamos um trabalho estratégico de 18 meses para conhecer profundamente o consumidor. O resultado não poderia ter sido melhor”, diz Roberta Morelli, gerente de Marca e Inovação da unidade de lácteos da BRF. Margot Takeda, sócia da A10, consultoria de design que idealizou as novas embalagens, comenta as mudanças:
Desafio
A Aquarela Ricardo Cassolari
“Era preciso mudar sem romper. Mostrar os produtos de um jeito novo, que traduzisse a consolidada qualidade da marca Batavo e o feitio, cuidadoso e delicado.” A holandesa “O símbolo está mais expressivo e carismático. Ela ficou mais próxima e simpática. O formato de tag é como um selo de qualidade: um arremate personalizado.”
“As cores evidenciam os produtos, trazem um visual mais fluido e incorporam o olhar multicolorido da natureza.”
Copos TransparENteS Margot Takeda, sócia da agência de design A10
“Nos iogurtes Pedaços e Grãos, a embalagem acentua a preocupação com a qualidade. Traduz bem o novo conceito da marca e traz sofisticação para a linha.”
BRF constrói fábrica de lácteos no Rio
Mais queijos no Rio Grande do Sul
Nova unidade será capaz de processar 15 milhões de litros de leite por mês
Para atender À crescente demanda do mercado, Ijuí adota o terceiro turno
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BRF está erguendo uma moderna fábrica de lácteos em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro. “A planta, totalmente automatizada, será capaz de processar 15 milhões de litros de leite por mês”, diz Fábio Medeiros, vice-presidente da Unidade de Lácteos da BRF. O leite será comercializado sob a marca Elegê. Com investimento de R$ 70 milhões, a unidade será construída e conduzida a partir de preceitos sustentáveis, como reaproveitamento de água, separação de lixo, uso da tecnologia para evitar desperdício, tratamento de resíduos e utilização de embalagens 100% recicláveis. A expansão é parte da estratégia de consolidar a liderança da BRF no mercado nacional de leite longa-vida.
unidade de queijos de Ijuí, no Rio Grande do Sul, deu início a um terceiro turno de trabalho, com a contratação de mais 30 funcionários. O objetivo é produzir 30% a mais, o que equivale a 300 toneladas mensais. Ao todo, serão fabricadas 1.300 toneladas de queijo por mês. O aumento da produção vai atender ao crescimento constante da demanda de queijos, que tem ficado acima de 5% ao ano. Trata-se de um mercado de R$ 7 bilhões no país. Além dos queijos comercializados sob as marcas Sadia e Santa Rosa, a BRF produz em Ijuí o soro de leite em pó Elegê e os compostos lácteos Elegê e Dobon. Acesse a revista BRF no www.revistabrf.com.br
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