Revista Business Portugal | Setembro '15

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Mod. 33812




REVISTA BUSINESS PORTUGAL EDITORIAL

Editorial

De norte a sul Por Diana Ferreira

FICHA TÉCNICA Diretor Fernando Silva

EDITORA Diana Ferreira (diana.ferreira@revistabusinessportugal.pt)

REDAÇÃO Elisabete Teixeira Francisca Paiva Kathleen Araújo Rita Carreira Sílvia Pinto Correia Vera Pinho Ana Miguel Lopes Marta Caeiro Rita Burmester Rui Roque Sílvia Martins (redacao@revistabusinessportugal.pt)

PROJETO GRÁFICO, PAGINAÇÃO E DESIGN Tiago Rodrigues

SECRETARIADO Paula Assunção (paula@revistabusinessportugal.pt)

GESTÃO DE COMUNICAÇÃO Cátia Fernandes Fernando Lopes Filipe Amorim Isabel Brandão José Machado

Percorremos Portugal de ‘fio a pavio’ para trazermos às nossas páginas um país exemplar, um país empenhado e, acima de tudo, um país no qual temos orgulho. Procuramos abordar temáticas que mostram o quão bons somos naquilo que fazemos. Sabia que Portugal é o 12º produtor de vinho a nível mundial e que ocupa o 9º lugar no ranking do comércio internacional de vinhos? E que 45 por cento é a percentagem de produção de vinho exportada? Baseados nestes números, e também nos aromas e sabores que nos proporcionam, nesta edição apresentamos-lhe alguns dos melhores produtores nacionais da Beira Interior e também do Algarve. E porque falamos no Algarve, sabia que a região esteve em destaque nos World Travel Awards e conquistou o galardão de melhor destino de praia da Europa pelo terceiro ano consecutivo? O prémio conquistado é fruto dos votos de milhões de turistas e profissionais do sector espalhados por todo o mundo. Um pouco mais a norte encontramos a vila de Arouca. Reconhecida há muito pela sua gastronomia e doces conventuais, Arouca renasceu no país com os já mundialmente conhecidos Passadiços do Paiva, a “natureza em estado puro”, como aclama o seu slogan. Falamos de um passadiço na margem esquerda do Rio Paiva, que proporcionam um passeio único, de uma beleza sem igual, junto a descidas de águas bravas, cristais de quartzo e espécies em extinção na Europa. Diria mesmo que é um passeio magistral e nesta edição trazemos-lhe já um pouco daquilo que por lá poderá encontrar na sua visita. A cidade do Fundão também merece destaque nesta edição da Revista Business Portugal. Famosa pela sua cereja, o coração da Cova da Beira, entre a Serra da Estrela e a Serra da Gardunha, é uma das regiões mais históricas de Portugal. Não, não nos ficamos por aqui. A propósito do Dia Mundial da Visão, falamos com os principais players desta área e revelamos-lhe como está a visão dos portugueses e quais os principais avanços que se têm notado nesta área. A inovação sob as cores nacionais continuam a figurar as nossas páginas e o design e a decoração de interiores vêm trazer um novo colorido à edição deste mês. Finalmente, falamos da administração e gestão de condomínios, uma temática sempre actual e que a todos interessa. Conheça algumas empresas da área que se mostram verdadeiras mais-valias para que sejam cada vez mais fácil viver em harmonia e comodidade. Estas são apenas algumas das razões pelas quais o convidamos a folhear a nova edição da Revista Business Portugal. Diana Ferreira não segue o novo acordo ortográfico

José Alberto Luís Branco Luís Silva Manuel Fernando Paulo Padilha Pedro Duarte Rui Diogo

EDIÇÃO, REDAÇÃO E PUBLICIDADE Rua Engº Adelino Amaro da Costa nº15 6ºandar sala 6.1/6.2

alguns destaques da edição de setembro 10 - OpHtec

4400-134 - Mafamude

04 - Microsegur

(geral@revistabusinessportugal.pt)

MUNICÍPIOS EM DESTAQUE

CONTACTOS

78 - Município de S. João da Pesqueira 82 - Junta de Freguesia do Vimeiro

Tlf: 223 754 806 (Geral)

A REVISTA BUSINESS PORTUGAL NAS REDES SOCIAS

DISTRIBUIÇÃO Gratuita no Jornal i - Dec. Regulamentar 8/99-9/6 Artº 12º nº. ID Depósito Legal: 374969/14

ALGARVE DE EXCELÊNCIA

ADMINISTRAÇÃO DE CONDOMÍNIOS

CIDADE DO FUNDÃO

INOVAR PARA CRESCER

24 - Município de Vila do Bispo 30 - Comissão Vitivinícola do Algarve 44 - Quinta do Morgado 54 - Junta de Freguesia de Alcaide 62 - Misericórdia de Alpedrinha

88 - Apegac 91 - Raquel Silva - Gestão de Condomínios 44 - Apuramnento Home 106 - BP Portugal 112 - BabeliUM

Edição de setembro

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REVISTA BUSINESS PORTUGAL TEMA DE CAPA

“Dream the future, we protect the present” microsegur A MICROSEGUR é uma empresa aeronáutica que fechou contrato com os aeroportos de Portugal, com o fornecimento de 74 detetores de vestígios de explosivos. Além das questões de inspeção, também oferecem soluções de engenharia ao nível da segurança, que podem ser aplicadas em diferentes tipos de infraestruturas públicas de grande dimensão, com o principal intuito zelar pela segurança pública. A Revista Business Portugal tentou conhecer melhor a empresa, que já conta com 18 anos de experiência, através do seu CEO Arménio Santos.

Arménio santos CEO

Para que possamos contextualizar os nossos leitores, começava a entrevista por lhe pedir que partilhasse connosco como surgiu a MICROSEGUR e, também, o seu percurso até então. A Microsegur –Soluções de Engenharia, Lda. iniciou a sua atividade em 1997, e surgiu como resultado da capacidade empreendedora e visão do seu sócio fundador, focando-se desde logo em nichos de mercado, muito embora a atividade fosse abrangente, de Sistemas de Segurança Electrónica. O Sistemas de Inspeção de pessoas, objetos, correio

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e carga, quer no âmbito da aviação civil, quer fora, em portos, ministérios, prisões, entre outros, foram áreas fulcrais para o desenvolvimento da atividade, que tiveram um forte crescimento desde 2001. A par do fornecimento e instalação das Soluções de Segurança, ainda desenvolvemos, complementarmente, a formação técnica especializada, para os operadores de Raio-X. As últimas décadas extremamente marcadas por eventos no campo das altas tecnologias de segurança, vigilância e proteção pessoal, têm impulsionado a MICROSEGUR, enquanto grupo, a inovar, o que explica a constante atualização da informação no que se

refere às novas tecnologias, com o objetivo prioritário de estar preparada para apresentar aos seus clientes, as melhores e mais adequadas soluções em Sistemas de Segurança. Uma das apostas da MICROSEGUR foi a sua internacionalização, desde 2003, nos PALOP’s, nomeadamente em Angola. A nova realidade estratégica com que o grupo MICROSEGUR se posiciona, faz-nos surgir como uma empresa diferenciadora, com um conjunto distinto de especialidades, permitindo-nos continuar a alargar a oferta dos nossos serviços. Sendo especialistas em segurança eletrónica,


REVISTA BUSINESS PORTUGAL TEMA DE CAPA

quais são as soluções de engenharia de segurança que oferecem e qual é o vosso público alvo? Juntando as soluções de engenharia, instalação e manutenção de sistemas de segurança, somos especialistas em adequar as novas tecnologias, aplicando-as à segurança, formação, projeto e consultoria, nomeadamente nas áreas: * Sistemas de Inspecção (Detecção de Metais, Raio-X, Detecção de Explosivos, Deteção de radioatividade, Deteção de substancias químicas e deteção de narcóticos); * Sistemas de Segurança Electrónica (Detecção Automática de Incêndios, Gás, Intrusão, Controlo de Acessos e Sistemas de Videovigilância); * Integração de Sistemas; Quais as condições reunidas pela Microsegur que visam a prestação de um serviço de excelência? A aposta na inovação, em contato próximo com os últimos desenvolvimentos tecnológicos, reduzindo os custos e os níveis de risco dos clientes. A confiança, oferecida aos clientes, colaboradores e parceiros através dos valores da nossa empresa. A responsabilização, sendo que confiamos plenamente nos nossos colaboradores, a sua vocação e serviço são a chave para garantir a solução mais adequada às necessidades de cada cliente. Os dois pilares que sustentam a nossa filosofia, proximidade com o cliente e a especialização, estão intimamente relacionados. Esta aproximação contínua com os nossos clientes, permite uma fluidez na prestação dos nossos serviços, bem como, facilita a comunicação entre ambos. A proximidade e especialização são termos bem conhecidos pelos nossos colaboradores, que com base numa adequada formação, experiência ativa e

coesa, permite-nos avançar na procura das melhores soluções para satisfazer as necessidades dos nossos Clientes. Qual é a estratégia com a qual a Microsegur se posiciona no mercado? Como caracteriza o mercado português nestas tecnologias certificadas, confiáveis e rápidas? A Microsegur aposta na inovação tecnológica e na integração de Sistemas de Segurança, e nos Sistemas de Inspeção (Homeland Security), habitualmente utilizados para o controlo e verificação de pessoas, bagagem, correio e carga, em termos de ameaças, como explosivos, radiação, agentes químicos e narcóticos. O mercado português, em termos de instalações de risco ou críticas, procura soluções tecnologicamente evoluídas e fiáveis, tem respondido bem às potenciais ameaças, no entanto ainda existe um grande espaço para crescer. Tendo a Microsegur fornecido sistemas de deteção de vestígios de explosivos nos 5 aeroportos portugueses, de que forma a Microsegur pode ser um contributo fulcral na prevenção de ameaças à segurança nacional? A decisão de compra, face aos diversos critérios e exigências muito rigorosas da parte foi do cliente, que após uma análise técnica muito criteriosa aos quatro fabricantes mundiais, optou pela Microsegur e o equipamento MorphoDetection. Certamente vai haver um incremento na segurança da aviação civil, e o nosso contributo será o de manter sempre operacionais e com um nível de prontidão elevado, na manutenção dos equipamentos. Qual é o impacto a nível de segurança pública

nacional e global com a implementação desta tecnologia de ponta? Os aeroportos têm um nível de segurança igual ou superior a qualquer aeroporto na Europa e cumprem criteriosamente a regulamentação europeia. A nossa função é acompanhar os requisitos e solicitações dos clientes e dar respostas as necessidades, como foi o caso. Mas, certamente o impacto é positivo e a imagem e segurança nacional muito boa.

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REVISTA BUSINESS PORTUGAL TEMA DE CAPA esperados? Futuramente, pretendem expandirse para outros pontos estratégicos? Este mercados, como é do conhecimento público, têm um enquadramento económico e político, de altos e baixos, assim como a nossa atividade, já teve os mesmos momentos. Têm de ser muito bem acompanhados. Estamos a planear outros marcados africanos, francófonos. Uma vez que os vossos produtos de última geração podem definir o sucesso ou fracasso nos aeroportos, contribuindo para a segurança pública, sentem uma responsabilidade acrescida na defesa dos interesses nacionais? Uma vez que a nossa visão é estar cada vez mais junto dos decisores que necessitam de ajuda nas soluções tecnológicas, que contribuem para o incremento da segurança pública, em certa medida a nossa responsabilidade como fornecedores e prestadores de serviços é muito grande, obrigando-nos a prestações de serviços e níveis de SLA, muito elevados. Tal como já sentimos em várias decisões no passado, dentro e fora do âmbito da aviação civil, como sendo o fornecimento de equipamentos para deteção de líquidos Explosivos, equipamento para inspeção de carga e correio aéreo, deteção de explosivos no correio, equipamento para a Inspecção de bagagem e pessoas nos portos. Quais são as metas que a Microsegur tenciona atingir no futuro? Estão a desenvolver algum projeto? Tornarmo-nos líderes em termos de Sistemas de Inspecção e sermos uma referência a nível nacional. Aumentar o leque de oferta neste âmbito de soluções, a par da formação dos operadores dos sistemas. Em termos de internacionalização, tencionamos não estar tão dependentes de mercados como Angola e diversificar.

Qual é a grande inovação que o produto Itemiser 4 DX, desenvolvido pela líder mundial, Morpho Detection, em sistemas de segurança e representado e distribuído pela Microsegur em Portugal, traz a nível logístico? A grande inovação, está no facto de o equipamento não possuir fonte de radioatividade para operar e no software certificado pela entidade Europeia, ECAC. Este produto é fruto de aperfeiçoamentos ao longo dos últimos quase 30 anos. Permite além da inspeção de passageiros e bagagem de mão, a inspecção de carga e também de narcóticos. Os resultados da delegação da Microsegur em Angola e Moçambique estão a corresponder aos

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dia mundial da visão

REVISTA BUSINESS PORTUGAL

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Q

uando se fala de saúde associamos, naturalmente, à medicina e normalmente, à medicina curativa. Mas esta vai muito para além do significado que, muitas vezes, o senso comum lhe atribui. A medicina é, todavia, bem mais do que isso, pois a sua preocupação maior é a prevenção de doenças. Quem acha que os olhos não merecem uma atenção especial estão muito enganados, pois afinal de contas é uma região sensível, onde podem acontecer diversos tipos de problemas e surgir diversas doenças. Assim, é necessário que, cada vez mais, sejam realizadas ações de sensibilização com divulgação e rastreios de problemas oftalmológicos. No próximo dia 8 de outubro celebra-se o Dia Mundial da Visão que foca, principalmente, a atenção em relação à cegueira global, pois a cada cinco segundos uma pessoa fica cega no mundo. Números que podiam diminuir, visto que uma elevada percentagem da cegueira resulta de causas previsíveis ou tratáveis. Nesta data, médicos, pacientes, autoridades e comunidades realizam ações em busca de respostas para diminuir o número de cegos por causas que poderiam ser evitadas. Deverá, por isso, emergir um novo paradigma, onde a promoção da saúde e de atitudes mais assertivas por parte das pessoas permitam prevenir a doença, com enormes benefícios para a sua saúde, conseguindo melhorar a qualidade de vida e o bem-estar. Outra importante intervenção é a realização de rastreios, tendo em vista a deteção precoce e prevenção de doenças ou lesões, de modo a levar os indivíduos a viver mais saudáveis. Para o efeito é necessário que as pessoas se consciencializem da importância da visita regular ao médico, ainda que se sintam saudáveis. E, não devemos confundir rastreio com prevenção. Ambos se destinam a pessoas que não apresentam sintomas, podendo-se integrar, assim, na promoção da saúde, tendo em vista uma vida saudável. Grande parte das doenças oculares, tanto em crianças como em adultos, pode ser reversível se detetada precocemente e aplicado o devido tratamento. A organizar a Semana da Visão, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) vai celebrar o Dia Mundial da Visão com iniciativas que alertam para os problemas visuais dos portugueses. Pretendem com estas iniciativas consciencializar e incentivar a população para a prevenção. Nesta edição de setembro, a Revista Business Portugal dá destaque também à Ophtec Portugal, empresa líder mundial de lentes intra-oculares e uma referência no universo da oftalmologia devido aos seus produtos inovadores e aos seus significativos avanços nesta área, incluindo a prevenção de doenças oculares.


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REVISTA BUSINESS PORTUGAL DIA MUNDIAL DA VISÃO

LÍDER MUNDIAL DE LENTES INTRA-OCULARES Ophtec Portugal É notável o vasto portefólio de produtos inovadores, desde do âmbito da catarata até à cirurgia refrativa, que a OPHTEC PORTUGAL tem ao dispor dos seus clientes. Para percebermos a importância dos significativos avanços no universo da oftalmologia, incluindo a prevenção de doenças oculares, falamos com Sandra Bayan, general manager da Ophtec Portugal. Sendo já reconhecida mundialmente pela sua vertente inovadora, a OPHTEC já lançou novos produtos para 2015. Quais são e quais as suas mais-valias? Apresentamos este ano uma nova plataforma que combina três produtos do nosso portefólio; ‘Comprehensive platform for management of astigmatism’, isto é, uma plataforma que permite uma melhor gestão do astigmatismo (imagens distorcidas ou desfocadas). Trata-se de uma solução dirigida principalmente para os médicos oftalmologistas que se dedicam maioritariamente às áreas de cirurgia de catarata e refrativa, e que implantam lentes premium. As lentes premium são lentes intra-oculares que permitem em simultâneo tratar a catarata e corrigir astigmatismos. A cirurgia de catarata (substituição do cristalino ou lente natural do olho por opacificação) é um dos procedimentos cirúrgicos mais frequentes em todo o mundo, sendo talvez um dos mais seguros e satisfatórios. É também um dos que apresenta maior crescimento a nível mundial, devido ao envelhecimento geral da população (faixa etária acima dos 65 anos), bem como à procura por parte de pacientes de faixas etárias mais jovens, entre os 45-55 anos que desejam submeter-se a cirurgia de catarata/refrativa para se libertarem do uso de óculos ou lentes de contacto, pois começam a sentir dificuldade na visão de perto. A expectativa destes pacientes é elevada, pois dependendo da sua profissão ou atividades diárias, privilegiam soluções cirúrgicas que lhes tragam uma visão quase perfeita, e é a este segmento específico que se adequam as lentes premium. Como referi, são pacientes com um grau elevado de exigência, pelo que o diagnóstico e escolha de qual a lente intra-ocular que melhor se adequa a cada um, tem

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de ser feita de forma extremamente cuidadosa. A nossa plataforma, dispõe de tecnologia inovadora, que permite ao cirurgião aferir qual a melhor solução que

O ESCRS tem vindo a tornar-se num dos congressos com maior relevância a nível internacional no mundo da oftalmologia. Este ano, contou com cerca de 9 mil

conduzirá a um resultado pós cirúrgico quase perfeito.

médicos inscritos dos quais cerca de 200 portugueses. Este evento destaca-se no panorama internacional, pela qualidade das sessões científicas que têm lugar durante 4 dias. Portugal tem uma presença muito forte que se comprova pela quantidade e qualidade de trabalhos apresentados por médicos nacionais. Ao nível das empresas, estão aqui representadas todas as grandes marcas e empresas que operam no mercado da oftalmologia. É normalmente no decorrer

Sobre a 7th International Conference on Ocular Infections (ICOI 2015) que decorreu em Barcelona (Espanha) no dia 3 e 4 de setembro deste ano, e tendo em conta a presença de especialistas de todo o mundo, a fim de fornecer a mais recente pesquisa clínica para ajudar a enfrentar os desafios da infeções oculares, que benefícios é que este evento trouxe para a OPHTEC?


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deste evento, que são apresentados novos produtos, desde novas lentes intra-oculares, novos dispositivos para as diversas sub-especialidades da oftalmologia, bem como novos equipamentos de tratamento e diagnóstico. A Ophtec aposta bastante neste congresso, e deu continuidade a uma iniciativa que iniciou no ano passado no congresso de Londres, o Speakers corner no nosso stand. Trata-se de uma área reservada para a apresentação de trabalhos científicos desenvolvidos com os nossos produtos, por médicos de diversos países. Estes trabalhos ficam disponíveis para visualização, após o Congresso, no YouTube, Canal Ophtec. Apresentámos também uma nova plataforma para o diagnóstico e tratamento da catarata e refrativa, da qual falei anteriormente.

A Ophtec esteve também presente no 33º congresso da Sociedade Europeia de Cirurgia de Catarata e Refrativa que decorreu em Barcelona (ESCRS), entre 5 e 9 de setembro. Relativamente ao projeto pioneiro sobre a “Rastreabilidade e Identificação Única dos Dispositivos Médicos” que a OPHTEC estava a desenvolver para implementar no mercado nacional, em que ponto da situação se encontra esta iniciativa? Continuamos empenhados neste ambicioso e atrativo projeto. Trata-se de facto, de uma iniciativa pioneira em Portugal, pelo que temos dedicado muito do nosso tempo na seleção dos melhores parceiros, uma vez que para a execução deste projeto, é necessário reunir uma série de empresas, com valências diversas. Precisamente porque se trata de algo novo, deparámo-nos no início com alguns contratempos que temos vindo a contornar, e contamos para breve, anunciar o início do primeiro projeto.

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REVISTA BUSINESS PORTUGAL DIA MUNDIAL DA VISÃO

A que se deve o atual sucesso da empresa e quais os valores que vos definem? A inovação e a oferta de soluções diferenciadas é, e foi desde sempre, a principal preocupação da Ophtec, e o motor que nos tem levado a investir em todos os projetos nos quais temos apostado. Todos os produtos que desenvolvemos, têm como finalidade, por um lado, colmatar lacunas detetadas nos produtos já existentes no mercado, por outro, poder servir segmentos para os quais poucas ou nenhumas soluções existem. A Ophtec surge precisamente, nesta sequência. Há mais de 30 anos, o Prof. Worst (médico oftalmologista e cientista Holandês) apercebeu-se de que as soluções/ técnicas existentes à época, para resolver algumas cataratas e miopias, não eram satisfatórios nem previsíveis. Desenvolveu então uma lente intra-ocular que apresentava características distintivas das demais, a lente Artisan®. Estas lentes são fixadas na iris através dos seus claws ou sistema ‘pata de lagosta’ como inicialmente foram designadas pelo seu criador, Jan Worst. O sucesso que obteve nas primeiras cirurgias que realizou, motivou os seus pares a reconhecerem o sucesso da sua criação e a incentivarem o desenvolvimento de outros produtos baseados no mesmo princípio. Privilegiamos a colaboração com os principais KOLs mundiais, especialistas nas diversas sub-especialidades da oftalmologia, no estudo e desenvolvimento de novas soluções/produtos, pois ninguém melhor do que eles, nos podem indicar em quais devemos apostar. Ao longo do tempo, foram-se desenvolvendo, sempre mantendo a plataforma original, novas aplicações para a lente Artisan® e dispomos hoje de nove modelos, entre versões rígidas e flexíveis, que permitem a correção de todos os erros refrativos (miopia, hipermetropia e astigmatismo). Continuaremos a desenvolver novas soluções com base nesta plataforma, que após 30 anos e milhares de implantes em todo o mundo, já deu provas da sua eficácia e segurança. São estas as palavras de ordem que regem a nossa atividade. A contribuição para a melhoria da qualidade de vida da população em geral, é para nós motivo de grande satisfação. Para o futuro, a OPHTEC já tem projetos inovadores em desenvolvimento? Estamos a trabalhar ativamente na extensão da nossa linha de produtos nas duas áreas core da nossa

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empresa: refrativa e catarata. Temos uma série de produtos em fase final de registo nas entidades competentes e outros em fase final de estudos clínicos, pelo que no curto e médio prazo, estaremos em condições de apresentar algumas novidades, que certamente trarão benefícios acrescidos para os cirurgiões e seus pacientes. Uma outra área onde a empresa se destaca é na oferta de produtos para cirurgia traumática e de reconstrução. Dispomos atualmente para este segmento, de um conjunto de soluções que podem ser customizadas atendendo à especificidade dos casos, de acordo com as necessidades de cada paciente. Para que ser mais específica, estamos a falar de próteses coloridas, que permitem a reconstrução total ou parcial da íris - parte colorida do olho - que pode estar danificada devido a acidentes vários (trauma) ou

problemas congénitos. Estas próteses possibilitam ao cirurgião e ao paciente obter excelentes resultados quer a nível estético quer a nível funcional. No entanto, queremos que estas reconstruções sejam o mais fidedignas possível, e o mais próximo do real, pelo que estamos a estudar várias hipóteses que nos permitirão oferecer em termos de cor, uma solução única para cada paciente. Em breve, complementaremos a nossa plataforma para astigmatismo, com um novo equipamento, que deverá ser apresentado ao mercado português no primeiro trimestre de 2016.


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EXCELÊNCIA OCULAR ALIADA AOS ÚLTIMOS AVANÇOS TECNOLÓGICOS Sociedade Portuguesa de Oftalmologia Sendo uma referência científica na área ocular em Portugal, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) tem mantido um padrão de qualidade supremo no que toca aos avanços e inovações das técnicas oftalmológicas médicas e cirúrgicas. Em entrevista a Maria João Quadrado, presidente da SPO, exploramos a posição da Sociedade no panorama nacional.

maria joão quadrado Presidente

A Sociedade Portuguesa de Oftalmologia (SPO) tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da Oftalmologia nos seus diferentes aspetos. Nesse sentido, como analisam os avanços nas cirurgias oculares nos últimos anos? Estamos numa era tecnológica em que muitos problemas passaram a ter correção cirúrgica com LASER e outras tecnologias, mas simultaneamente os avanços no conhecimento e diagnóstico permitem agora que graves perdas de visão possam ser evitadas. Gostaríamos de realçar que nas últimas décadas, a Oftalmologia portuguesa tem mantido um nível de excelência, com cuidados assistenciais de elevada qualidade. Realizam-se em Portugal todas as técnicas oftalmológicas médicas e cirúrgicas mais avançadas. Na investigação científica, a Oftalmologia portuguesa atingiu nível internacional, com centros de investigação

oftalmológica multidisciplinar com íntima colaboração entre ciência básica, laboratorial e ciência clínica. Qual o(s) problema(s) ocular(es) mais frequente nos portugueses? A grande maioria das deficiências visuais podem ser evitadas e/ou tratadas. Os problemas oculares mais frequentes, como a miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia, podem ser corrigidos com óculos, lentes de contacto ou cirurgia refrativa. Outros problemas como a catarata, a degenerescência macular da idade, a retinopatia diabética e o glaucoma merecem cuidados mais específicos e atempados. Como pensam assinalar o Dia Mundial da Visão no próximo dia 8 de outubro? O Dia Mundial da Visão serve para lembrar que as principais causas de cegueira no mundo poderiam ser

prevenidas e/ou tratadas se as populações tivessem acesso a cuidados de saúde adequados. A cada cinco segundos uma pessoa fica cega no mundo e uma criança a cada minuto. O Programa da Visão 2020 pretende a prevenção das doenças evitáveis até 2020, de forma a oferecer a todos o direito à visão. Enquadrado no Dia Mundial da Visão, que este ano se celebra a 8 de outubro, a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia organiza a ‘Semana da Visão’ com iniciativas que alertam para os problemas visuais dos portugueses. O principal objetivo é a consciencialização sobre causas de cegueira preveníveis e o incentivo a esta prevenção. Nesta semana da Visão, a SPO irá organizar rastreios no Porto, Coimbra e Lisboa, acompanhados pela distribuição de folhetos informativos sobre patologias como o glaucoma, a ambliopia, as cataratas, a degenerescência macular da idade (DMI), a retinopatia diabética e o olho seco. Serão também distribuídos cartazes pelos centros de saúde, alertando para a possibilidade de evitar a cegueira através da prevenção. A população será também sensibilizada para importância de vigiar a saúde dos olhos através um suplemento que vamos divulgar, bem como de uma campanha de esclarecimento na rádio e televisão. Que projetos a Sociedade Portuguesa de Oftalmologia tem delineados para melhorar a saúde ocular dos portugueses? A Sociedade Portuguesa de Oftalmologia, como Sociedade Científica, tem o objetivo de promover e contribuir para o desenvolvimento da Oftalmologia nos seus diferentes aspetos: comunitário e profiláctico, assistencial e curativo, científico, pedagógico e de investigação. Múltiplos projetos surgem anualmente para a informação ao público geral, a realização de programas de rastreio, a formação médica, o intercâmbio científico e o incentivo a investigação. O Dia do Glaucoma, a Semana da Visão, o Dia da Diabetes, etc, são exemplos destes projetos. Todas estas medidas visam, em última análise, melhorar a saúde ocular dos portugueses.

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Uma empresa na vanguarda do mercado ótico proóptica A Proóptica posiciona-se como uma empresa de soluções integradas e são pioneiros na prestação de serviços, que fazem todo o sentido quando aliados, no mercado oftalmológico. Com um papel tão ativo e empenhados na qualidade e excelência, desenvolvendo produtos personalizados, como a decoração de espaços, são um importante protagonista na sensibilização para o Dia Mundial da Visão, a comemorar em breve. Foi neste contexto que explicaram o que os move, em conversa com a Revista Business Portugal, assumindo: “Queremos fazer mais, somos empreendedores compulsivos! Inovamos!”

Como e quando surgiu a ideia de aliar à venda de produtos oculares, o design e a remodelação de interiores de óticas? A ideia de desenvolver uma nova área de negócios, Design + Arquitetura surgiu em 2013, para assinalar o 20º aniversário da empresa, com o objetivo primordial de posicionar a Proóptica como uma empresa de soluções integradas. A área Design + Arquitectura é especializada em remodelação de interiores de óticas, sendo uma alternativa credível na decoração e complementos. Esta nova área nasceu conciliando a experiência de uma equipa de profissionais dedicada, com a credibilidade da Proóptica nos mercados onde atua, procurando satisfazer a necessidade latente da empresa em inovar e adaptar-se ao mercado ótico com uma oferta mais alargada de produtos e serviços. Acreditamos que nesta área, o conhecimento que temos do mercado e do negócio dos nossos parceiros é fundamental para traduzir ideias em soluções ideais, criando valor com propostas chave na mão. Esta área é sinónimo de qualidade e criatividade no desenvolvimento de designs notáveis com soluções inteligentes que otimizam a estética e a funcionalidade.

luís justino Diretor Geral

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Também têm o serviço de consultoria para ajudar o cliente a encontrar equipamentos que otimizem o seu trabalho. Como funciona esse processo e o com que é que o cliente pode esperar? Outra área da nossa empresa são os acessórios de oficina e complementos de consumo, que reforçam o nosso posicionamento de integração. O serviço de consultoria que disponibilizamos nesta área consiste na realização de um diagnóstico real das necessidades do cliente através de uma visita ao ponto de venda, permitindo a identificação de soluções para melhorar o seu trabalho em oficina. Com esta análise pormenorizada, desenvolvemos e viabilizamos um projeto de otimização da oficina do cliente, com oferta de melhores ferramentas, formações sobre equipamentos e dicas de como incrementar a performance no seu dia-a-dia. No momento em que um cliente pretende abrir um novo espaço, também são desenvolvidos projetos precisos e customizados, com a disponibilização de um leque de equipamentos que necessita para as atividades do dia-a-dia em oficina.


REVISTA BUSINESS PORTUGAL DIA MUNDIAL DA VISÃO

Para estes projetos de consultoria de equipamentos, apresentamos um catálogo completo, de fácil utilização, com uma qualidade de produtos exemplar, garantida pela marca alemã Breitfeld & Schiekert. De que forma é visto, atualmente, o dia Mundial da Visão comparativamente há 17 anos atrás? O 17º aniversário do Dia Mundial da Visão começa a produzir os seus resultados, o consumidor revela uma preocupação crescente para a necessidade de realizar exames de prevenção e de diagnóstico. A visão é um dos sentidos mais importantes e requer muitos cuidados, com ações preventivas, as principais doenças da visão podem ser evitadas. Campanhas como a do Dia Mundial da Visão são muito relevantes para consciencializar a população sobre a necessidade de um acompanhamento especializado

a degenerescência macular associada à idade (DMI), a retinopatia diabética e o glaucoma. As visitas periódicas a um especialista são fundamentais, assim como a observação dos olhos nas várias fase da vida, como por exemplo nas crianças para despiste da ambliopia, vulgo “olho preguiçoso”, das mulheres grávidas ou em menopausa, cujas alterações hormonais possam provocar doença ocular, de todos os indivíduos na faixa etária dos 40 aos 50 anos em que surge a presbiopia, vulgo “vista cansada” e nas faixas etárias mais avançadas para despiste de catarata e DMI. Que tipos de retorno têm tido com este modelo de fornecimento de serviço integrado? O balanço que fazemos destes 2 anos de integração é bastante positivo, conseguimos atuar no mercado contrariando a crise económica, mantendo os

e rigoroso, para evitar que os problemas dos olhos se agravem e acabem em cegueira, que poderia ser evitada em cerca de 80% dos casos. Muitas doenças relacionadas com a visão não apresentam sintomas, quando são descobertas, já estão em estados bastante avançados e de difícil regressão. É o caso do glaucoma, a maior causa de cegueira no mundo. Ao longo destes anos, notamos que o consumidor está mais atento à qualidade do produto e das lentes oftálmicas e é mais exigente com a sua Saúde Visual!

clientes fidelizados através de um relacionamento de proximidade e conquistando novos clientes. O feedback sentido dos nossos clientes tem sido bastante positivo e entusiasta, valorizam as propostas de valor acrescentado e as soluções inovadoras com base na integração das 4 áreas: Armações e Óculos de Sol, Acessórios de oficina, Lentes e Arquitetura e Design. Os nossos clientes sabem que podem contar com uma empresa madura, de confiança, séria, comprometida, proativa, dinâmica e com uma equipa dedicada nas quatro áreas de negócio que desenvolvemos.

Enquanto empresa ligada ao ramo há duas décadas, como vêm o Dia Mundial da Visão? O Dia Mundial da Visão tem extrema relevância para a Proóptica, é um dia de sensibilização da população para os problemas visuais, alertando que as principais causas de cegueira a nível mundial são possíveis de prevenir, e por isso, deve-se vigiar a saúde dos olhos para manter a qualidade da visão. Procuramos assinalar a data com comunicações de sensibilização à realização de exames periódicos. Em Portugal, como noutros países do Mundo Ocidental, as principais causas de baixa visão e/ou cegueira são

Quais são as mais valias para o cliente ao optar pela vossa marca? A Proóptica é uma empresa com maturidade, que se afirma como parceiro de soluções completas e integradas, através da oferta de um portefólio bem estruturado e diferenciado de marcas e serviços. A integração de 4 áreas de negócio diferentes mas complementares é uma das principais vantagens competitivas e permite responder às necessidades dos nossos clientes de uma forma completa e integrada, com preços justos, qualidade irrepreensível e focada no serviço e na relação de proximidade.

A Proóptica actua no mercado tendo sempre em mente o cliente, somos efetivamente preocupados com os nossos parceiros, dialogamos, encontramos soluções conjuntas, melhoramos o sell out em loja. Procuramos o vínculo com os nossos clientes, somos leais e procuramos desenvolver relações profundas e duradouras. Cooperamos com os nossos clientes, ajudando-os no desenvolvimento do seu negócio. Há algum projeto para o futuro breve ou a longo prazo? Pretendem expandir-se para território internacional? Hoje a internalização já representa uma quota importante nas vendas da empresa e continuará a ser o focus da nossa estratégia integrada. Desenvolvemos a internacionalização de uma forma sustentada e comprometida com os mercados onde atuamos preferencialmente: Espanha, Marrocos, Angola, Cabo Verde e Moçambique. A Proóptica inova constantemente na forma como atua no mercado. Queremos ser percebidos como uma empresa que disponibiliza soluções integradas, comprometida em encontrar soluções e novas oportunidades para os seus parceiros. Nos próximos tempos, continuaremos a apostar na sustentação do mercado nacional com o lançamento de marcas e produtos de relevo e na conquista de mercados internacionais emergentes. Queremos fazer mais, somos empreendedores compulsivos! Inovamos! Da aposta na Moda Portuguesa, às lentes Nikon, à Tag Heuer, aos Acessórios, à internalização em Marrocos, Espanha, Angola, Cabo Verde e com a nova área de Arquitetura. Somos ativos e queremos fazer a diferença!

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REVISTA BUSINESS PORTUGAL DIA MUNDIAL DA VISÃO

Um Grupo com o foco no Progresso carl zeiss A Carl Zeiss Vision é uma marca centenária que cresceu e acompanhou todos os desenvolvimentos tecnológicos impostos pela evolução natural do mercado oftalmológico. Uma coisa é cerca, sempre manteve o posicionamento firme baseado na excelência. Começaram por produzir todo o tipo de lentes, como as microscópias. Hoje, fabricam produtos como lentes de alta qualidade que aumentam a transmissão da luz para uma melhor nitidez visual. A inovação e o progresso e a responsabilidade social são as premissas da multinacional. Aliás, um dos lemas da Zeiss é: “o momento em que a sua visão não tem limites, este é o momento para que trabalhamos”.

O Dia Mundial da Visão é assinalado a 13 de outubro e procura sensibilizar a sociedade para as causas da cegueira global e para os fatores que podem provocar problemas de baixa visão. Sendo a ZEISS um grupo tecnológico internacional do setor da óptica e optoeletrônica, quais as soluções que tem no mercado que podem contribuir para facilitar a vida daqueles que sofrem de distúrbios visuais? Os aparelhos de grande precisão ZEISS OCT (Tomografia de Coerência Óptica) ajudam diariamente os oftalmologistas a prevenirem a cegueira a milhares de pessoas em todo o Mundo. ZEISS apresenta soluções para Retinopatias Diabéticas e alguns casos de DMI através dos seus sistemas de sub-Visão, Galileu e Kepler e ainda, Retinopatias Pigmentosas através de filtros especiais que através de comprimentos de onda específicos, permitem obter um melhor contraste em pacientes com Deuteranopatia, Protanopia ou Acromasia. Apresentam várias soluções ao nível dos cuidados visuais, através de uma aposta muito forte em produtos inovadores de base tecnológica. Como é desenvolvido este trabalho de investigação e pesquisa? Com uma forte e estreita colaboração com Universidades e Institutos da Visão, médicos Oftalmologistas e naturalmente, com uma empreendedora equipa de pesquisa e investigação da Carl Zeiss onde anualmente são gastos cerca de 370 milhões de euros somente para esta finalidade. A ZEISS está organizada em seis grupos de negócios: Metrologia Industrial, Microscopia, Tecnologia Médica, Vision Care, Óptica para o Consumidor e Tecnologia de Produção de Semicondutores. Para além das soluções já apresentadas, que outros produtos comercializam? Comercializamos Máscaras de Neve, e acessórios de limpeza para as lentes - toalhetes e spray. As lentes das Máscaras de Neve possuem tecnologia ZEISS e existe a possibilidade de serem colocados adaptadores ópticos com lentes graduadas. Os acessórios de limpeza – toalhetes e spray - foram submetidos a diversos testes de qualidade para existir a certeza que estes produtos seriam um reflexo da marca ZEISS, produtos de qualidade e premium. Falando especificamente do mercado português, como é desenvolvido o trabalho da empresa em território nacional? Onde podemos encontrar os produtos ZEISS? Em território nacional, o trabalho da marca ZEISS varia consoante a área de negócio. Por exemplo, o Vision Care é desenvolvido através dos seus clientes, as Ópticas. Por

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isso, qualquer consumidor final poderá adquirir umas lentes oftálmicas ZEISS, recorrendo a uma Óptica. A ZEISS é líder mundial do mercado, para contextualizar os nossos leitores, importa perceber como surgiu a empresa e como se posiciona atualmente no contexto global, já que está presente em mais de 40 países? A ZEISS tal como hoje é reconhecida pelo seu nível de qualidade, foi fundada por Carl Zeiss em 1846 na cidade de Jena na Alemanha, inicialmente através do fabrico de microscópios, os quais desde logo marcaram a diferença dos que existiam até essa altura, devido á sua excelente qualidade óptica. Mais tarde Carl Zeiss convidou o Dr. Ernst Abbe e o Dr. Otto Schott para o fabrico de lentes oftálmicas, o que deu origem de 1912 ao lançamento da primeira lente oftálmica de alta qualidade construída ponto a ponto o que lhe conferia um maior campo visual para o utilizador de lentes graduadas. Ao longo de mais de 100 anos, a Carl Zeiss Vision continua empenhada em continuar a oferecer a melhor qualidade em lentes oftálmicas quer sejam lentes monofocais, como sobretudo em lentes progressivas dirigindo-as para as mais diversas necessidades do dia a dia do utilizador, desde as lentes ZEISS DIGITAL, apropriadas para quem utiliza durantes várias horas por dia o seu smartphones evitando o cansaço visual, ou as lentes ZEISS DriveSafe para evitar o stress visual de quem conduz, sobretudo á noite ou em condições de forte ou de fraca iluminação, sempre acompanhadas por capas anti-reflexo de alta qualidade que evitam os reflexos parasitas nas superfícies das lentes, e que aumentam a transmissão da luz para uma melhor nitidez visual.

Ainda sobre o futuro, mas no aspeto empresarial, a ZEISS pretende expandir-se para novos países e crescer ou consolidar a posição nos mercados onde está atualmente? A ZEISS pretende crescer e em simultâneo consolidar a posição nos mercados onde está actualmente. A consolidação da posição nos mercados pretende-se que seja em aumento de vendas e de notoriedade junto dos consumidores.

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REVISTA BUSINESS PORTUGAL MEDICAMENTOS GENÉRICOS

O mercado dos genéricos em território português apogen Paulo Lilaia, Presidente da Direção da APOGEN, falou com a Revista Business Portugal sobre a responsabilidade ativa da Associação Portuguesa de Medicamentes Genéricos e Biossimilares, e faz um balanço acerca deste setor em Portugal.

A

APOGEN orgulha-se do trabalho realizado ao longo destes 12 anos, começa por nos dizer. “Consideramos que só o diálogo regular e o trabalho conjunto de todos os intervenientes do setor permite encontrar as melhores soluções para o Sistema de Saúde.”

paulo lilaia Presidente

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Como tal, a APOGEN funciona nos moldes de uma organização de âmbito nacional e independente, sem fins lucrativos, constituída por 17 empresas da indústria farmacêutica dedicadas à produção e comercialização de medicamentos genéricos e biossimilares, mas não só. O seu trabalho debruça-se, também, na monitorização, estudo e análise de todos os aspetos científicos, legais, técnicos e económicos que tenham impacto na atividade comum dos seus associados. A APOGEN tem como missão divulgar os conceitos de medicamento genérico e biossimilar, contribuindo para o desenvolvimento deste mercado em Portugal. Neste sentido, desenvolve esforços perante os organismos oficiais competentes, para melhorar a produção e comercialização assim como a distribuição e venda destes medicamentos, ao mesmo tempo que representa as empresas associadas diante da opinião pública. Em 2014, a APOGEN passou também a representar as empresas que comercializam medicamentos biossimilares, o que reforçou o apoio social dado à política da saúde. Paulo Lilaia explica-nos a evolução dos medicamentos genéricos, globalmente e no caso específico de Portugal, na última década, começando por dizer que este mercado cresceu de forma acentuada. Porém, “a quota de mercado dos medicamentos genéricos em território nacional, que é hoje de cerca de 47% no setor ambulatório, está ainda muito longe das quotas de mercado de outros países europeus como os nórdicos e a Alemanha, em que mais de 60% dos medicamentos utilizados são medicamentos genéricos.” De acordo com Paulo Lilaia, é preocupante depararmo-nos com uma tendência decrescente no setor ambulatório, não só em valor mas também em volume de medicamentos genéricos, o que não coincide com o objetivo do Estado para a sua quota de mercado, para o final de 2014, que são os 60 %. Perante esta realidade, a APOGEN prevê que “há ainda muito caminho a percorrer”, partilha o Presidente da Associação, ainda que acreditem que grande parte da população “está consciente de que os medicamentos genéricos são equivalentes terapêuticos dos medicamentos de referência, com a mesma qualidade, segurança e eficácia”. Este esclarecimento é muito positivo. A população já sabe que a única diferença entre os medicamentos de referência e os genéricos é “o fator preço, uma vez que os medicamentos genéricos são disponibilizados a um preço mais acessível”, explica Paulo Lilaia. Tentámos perceber que medidas podem ser tomadas para incrementar a utilização dos medicamentos genéricos para que esta se implemente como um contributo para


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economia nacional. A APOGEN considera que “seria positivo que novas campanhas de divulgação fossem realizadas, como meio de incentivar a utilização de medicamentos genéricos e contrariar a tendência de estagnação”, observa Paulo Lilaia. Quando questionado sobre as vantagens da aposta nos genéricos na gestão da economia familiar, Paulo Lilaia afirma perentoriamente que sim, há vantagens e é uma mais valia no orçamento. Também o Sistema Nacional de Saúde beneficia com os genéricos. Paulo Lilaia esclarece-nos quanto a estes números. “Relativamente ao SNS, o setor dos

face aos cuidados de saúde são cada vez maiores, os medicamentos genéricos e biossimilares representam um importante benefício para os doentes, ao garantir um acesso mais alargado e numa fase mais precoce das suas doenças.” A par disso, este setor da indústria farmacêutica é, hoje em dia, parte da solução para a contenção e diminuição da despesa do Estado com medicamentos, contribuindo já, de forma significativa, através das poupanças que permitem gerar ao Estado, para a sustentabilidade e preservação do Sistema Nacional de Saúde e para o controlo orçamental. Só resta colmatar a, ainda

mais um crucial contributo ao acesso à saúde por parte de doentes em estado precoce de doença, “os preços dos medicamentos genéricos não podem nem devem, ser tão baixos ao ponto de, contribuírem para que as empresas não sejam financeiramente viáveis e se retirem do mercado, ou contribuírem para que determinados produtos não sejam lançados ou deixem de ser comercializados, até porque, grande parte das alternativas de marca desses medicamentos genéricos retirados do mercado, têm um preço muito mais elevado. É opinião da APOGEN que o Governo se tem esforçado muito para defender os interesses e

medicamentos genéricos e biossimilares, é hoje o maior fornecedor em unidades (cerca de 47% em ambulatório e superior a 67% no setor hospitalar). No entanto, representa apenas cerca de 24,3 % dos encargos do SNS com medicamentos no sector ambulatório e 22,5% dos encargos do SNS com medicamentos no sector hospitalar.” Apesar de os Medicamente Genéricos serem os que entram em maior número, as despesas do Sistema Nacional de Saúde não se coadunam com esses valores. São muito maiores as despesas noutro tipo de medicamentos ou tratamentos. Paulo Lilaia acrescenta que “numa altura em que as exigências

existente, falta de divulgação para a sensibilização ao uso de genéricos, “para que o Estado possa libertar verbas tão necessárias para o financiamento de tratamentos com medicamentos inovadores, como por exemplo a Hepatite C, e o principal beneficiário seja o utente”, explica Paulo Lilaia. É necessário investir ainda mais na promoção dos medicamentos genéricos e biossimilares. Por outro lado, o Presidente da Direção da APOGEN alerta para o facto de que “estar num mercado pequeno, com preços muito baixos, cria grandes desafios e dificuldades às empresas que comercializam Medicamentos Genéricos.” Com o intuito de que os genéricos sejam cada vez

necessidades do Estado e dos utentes, mas a ‘fatura’ tem sido pesada para a indústria de medicamentos genéricos e biossimilares, que, não esqueçamos, é um dos pilares da sustentabilidade do SNS, pela sua já significativa contribuição, através das poupanças que permite gerar ao Estado”, conclui Paulo Lilaia.

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A Aurovitas é uma companhia global que aposta no desenvolvimento, produção e comercialização de medicamentos genéricos.

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Através de uma rede comercial alargada a Aurovitas marca presença em Portugal com um portefólio de produtos genéricos, marcas e OTC proporcionando soluções acessíveis e de qualidade nas mais importantes áreas terapêuticas.

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algarve de excelência

REVISTA BUSINESS PORTUGAL

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ão é de todo despropositado falar sobre um Algarve que, cada vez mais, é considerado de excelência, quando no próximo dia 27 de setembro se comemora o dia mundial do Turismo. Ainda menos despropositado o é, quando o ano de 2015 foi muito forte para a região algarvia no que diz respeito ao retorno económico da oferta turística que a região tem para oferecer, sobretudo na época alta, assim como no que concerne aos prémios de honra que foi acarretando. O Algarve é cada vez mais reconhecido a nível internacional. Naquela que foi a 22ª edição dos “óscares do turismo”, o World Travel Awards, a região conquistou o 1º lugar na categoria Melhor Destino de Praia Europeu. Também no mês de setembro, no evento equivalente no panorama nacional, o Portugal Travel Awards, o Algarve foi distinguido, entre outros galardões, com o melhor hotel 5 estrelas. Aquele que para muitos já é considerado o “segredo mais famoso da europa”, tem além das praias paradisíacas de quilómetros, um património vitivinícola que tem alcançado, a par disso, um enorme prestígio internacional. O Algarve, além da oferta hoteleira e turística que tem, como o Golfe, a Ria Formosa, o Mercado de Olhão ou a possibilidade de fazer birdwatching em Sagres, e que é declaradamente incentivada, com o apoio da Região do Turismo do Algarve, tem outros pontos de interesse. Uma das apostas mais recentemente contempladas no plano de marketing estratégico são as rotas de vinhos da região. A cultura vitivinícola no Algarve é muito forte e o clima mediterrânico muito favorável à produção. Com estas particularidades, como é o exemplo da proteção assegurada pela barreira montanhosa de Monchique e a própria localização meridional de toda a região, faz com que os vinhos sejam aclamados com denominação de origem protegida, sendo um selo de qualidade. Como não há iguais, os vinhos das várias adegas cooperativas que pertencem ao DOP Lagos, DOP Lagoa, DOP Portimão e DOP Tavira, são outro produto de ouro que a região do Algarve tem para brilhar perante os olhos e paladar dos turistas.

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Vila do Bispo – O município do ano festival de observação de aves O concelho de Vila do Bispo, localizado no Algarve, na ponta mais extrema da Europa continetal, foi distinguido com o prémio UM Cidades - Município do Ano de Portugal 2015, entre 36 nomeados escrutinados de 80 candidaturas representativas das regiões Norte, Centro, Alentejo, Área Metropolitana do Porto, Área Metropolitana de Lisboa, região do Algarve e regiões autónomas.

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UM Cidades define-se como uma plataforma que, além de premiar o melhor município do ano, propõe uma academia de formação destinada aos executivos municipais, desenvolvida na Universidade do Minho, com a missão de promover a troca de conhecimentos de gestão e estratégia entre cidades e regiões. Ao premiar e destacar as cidades que desenvolveram um trabalho assinalável a nível territorial, social e económico, através de um evento com impacto nacional, o projeto UM Cidades também produz uma ação de sensibilização para as boas práticas no desenvolvimento sustentável, materializadas e avaliadas nas candidaturas a concurso. Na segunda edição dos Prémios Município do Ano, que decorreu no passado dia 9 de setembro, numa gala no Teatro Circo em Braga, foi Vila do Bispo que arrecadou a distinção na categoria regional, mas também o 1.º prémio a nível nacional - município do ano 2015 -, com a aclamação do projeto ‘Festival de Observação de Aves de Sagres & Atividades de Natureza’. Trata-se de uma projeto iniciado em 2010 e que este ano decorrerá entre 1 a 4 de outubro. De facto, além de anualmente reconhecer o empenho e sucesso em projetos desenvolvidos pelos municípios,

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um dos principais objetivos da plataforma UM Cidades é colmatar lacunas existentes e incentivar a apresentação de algo inovador, quer seja um produto, um serviço, um programa, uma infraestrutura, um equipamento ou uma ação de sensibilização que tenha impacto territorial a diversos níveis. E também dar visibilidade, tanto às grandes cidades, como às regiões de baixa densidade. No caso da Vila do Bispo, os resultados advindos da boa gestão, valorização, comunicação e divulgação dos pontos de interesse turísticos da região estão à vista! N sua 6.ª edição, o ‘Festival de Observação de Aves & Atividades de Natureza’ é promovido pela Câmara Municipal de Vila do Bispo, sendo a Almargem (Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental do Algarve) e a SPEA (Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves) os copromotores. O evento vai mais uma vez acontecer na freguesia de Sagres, não esquecendo outros pontos de interesse no território concelhio, e tem um programa muito alargado – mais de 200 atividades programadas. Ao longo do festival é possível participar em atividades na sua grande maioria gratuitas, requerendo, contudo, inscrição prévia. Desde vivenciar experiências como a observação de aves numa viagem de Jeep ou de barco,


créditos a marcelo sousa

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à observação de aves marinhas e golfinhos, passeios a pé ou de cavalo, tudo em plena costa vicentina, da qual Vila do Bispo faz parte. Mas não só de natureza se faz a oferta programática. Também se pode apreciar, conhecer e desfrutar das paisagens chamadas ‘partilhadas’, uma vez que se envolve, num só espaço, o contato com a biodiversidade, a geologia, a arqueologia, a história, a etnografia. Outro exemplo de atividade estabelecida no programa do evento é a observação das flores do outono, típicas da região. Também à noite o programa oferece saídas para experienciar a audição

águas mais calmas. Essas características fazem com que o património natural seja de uma diversidade e de incontestável interesse. Ao longo de toda a nossa costa podem ser visitadas 19 praias. A gastronomia, por sua vez, também é caracterizadora do concelho, pois baseiase no que o mar tem para oferecer, designadamente o marisco e o peixe. Uma boa oportunidade para conhecer de uma forma mais detalhada o concelho algarvio de Vila do Bispo é associar a visita ao “Festival de Observação de Aves & Atividades da Natureza” com os grandes trilhos que

e prados. Existe, aliás, o projeto “Rota Vicentina”, uma grande roto entre o Cabo de São Vicente e Santiago do Cacém que tem vindo a ser amplamente reconhecido como uma mais-valia para a Região do Algarve, contando já com seis prémios desde que foi planeado, em 2012. Ao longo da costa Algarvia também se estende a grande Via Algarviana, entre o Cabo de São Vicente e Vila Real de Santo António. No último trimestre de 2015, Vila do Bispo conta com a passagem de muitos turistas pelas freguesias do conselho. Ainda que não coincida com a tradicional

de aves migratórias ou observar as inscrições simbólicas dos menires de Vila do Bispo. O conselho de Vila do Bispo, pela sua especial localização geográfica, é o único do país que possui dois tipos de costa separadas pelo cabo de São Vicente: a meridional e a ocidental. A norte do cabo, imponentes arribas rochosas, a sul, praias mais mediterrânicas de

atravessam todo o Algarve, como por exemplo, a Ecovia, uma ciclovia desde Vila do Bispo até Vila Real de Santo António, com uma extensão total de 214 km. Aqui pode-se encontrar zonas de pinhais, planaltos e falésias rodeadas de uma extraordinária vegetação e de rocha escura, as dunas e a costa selvagem de área protegida, vales encaixados, ribeiros de água límpida, montados

época alta do turismo, a alternativa oferta cultural e natural é de uma grande dimensão e diversidade, com iniciativas para os mais velhos e os mais novos, interessados pela fauna, pela flora e pela beleza costeira, neste que é um território cercado, a ocidente pelo grande Oceano, e a sul pelo desaguadoiro do Mediterrâneo.

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Algarve: Muito mais do que praia e golfe turismo do algarve A região esteve em destaque nos World Travel Awards 2015 onde arrecadou o galardão de melhor destino de praia da Europa. É a terceira vez que o Algarve vence nesta categoria, os votos de milhões de turistas e de profissionais do setor, de todo o mundo, valeram ainda mais quatro prémios à região. No ano em que a Região de Turismo do Algarve comemora 45 anos, entrevistámos Desidério Silva, presidente da instituição responsável pela zona mais importante do turismo nacional.

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econhecido internacionalmente como um destino de férias por excelência, onde as praias e o golfe são a principal atração, o

desidério silva Presidente

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Algarve tem vindo a consolidar a sua posição mundialmente e, exemplo disso, são os prémios que tem vindo a arrecadar. Os últimos foram na cerimónia dos World Travel Awards, os óscares da indústria do turismo, que se realizaram, na Sardenha, Itália. Para além de ter sido eleito o Melhor Destino de Praia da Europa, o Algarve contou com mais distinções: o Conrad foi considerado o Europe’s Leading Luxury Resort & Spa, pelo 3º ano consecutivo; o Vila Joya foi eleito o Melhor Boutique Hotel; o Hotel Quinta do Lago recebeu a distinção de Melhor Resort de Praia, o Monte Santo Resort ganhou o prémio de Resort Mais Romântico e a Marina de Vilamoura foi escolhida como a Melhor Marina Internacional 2015. Prémios que colocam a região e o país no topo do turismo mundial e que são o reflexo do trabalho de diversos agentes ligados a esta indústria.


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Questionado sobre a importância dos prémios e aquilo que representam para o Algarve, Desidério Silva, presidente da Região de Turismo do Algarve destaca que “procurámos alavancar a região porque ela tem sido importante no contexto da economia e do turismo, em Portugal. Estes prémios têm muito a ver com o esforço e o papel dos empresários, dos municípios e do Turismo do Algarve, naquilo que representa a promoção e a valorização da região. Neste ano dos 45 anos do Turismo do Algarve, há um conjunto de iniciativas e de prémios que vêm confirmar o estatuto da região do Algarve como a mais importante do turismo nacional, aquela que mais contribui para o orçamento geral do Estado, aquela que cria mais riqueza, aquela, que no fundo, acaba por alavancar a economia e tem sido fundamental até para um país que teve este tempo todo em processo de ajustamento”. A nível nacional, o Algarve também foi palco, em setembro, dos Portugal Travel Awards, organizados em parceria com o Turismo do Algarve, onde esteve em destaque o que de melhor se faz no país, nesta área. No discurso de abertura Desidério Silva fez questão de destacar o desenvolvimento e o crescimento do turismo da região, “depois de em 2014

terem sido batidos alguns recordes, em termos de resultados, a título de exemplo, refira-se que passámos por larga margem os 16 milhões de dormidas, tivémos quase 4 milhões de hóspedes e foram movimentados mais de 6 milhões de passageiros no Aeroporto de Faro e, em 2015, felizmente, este processo evolutivo segue uma curva ascendente com o verão a encerrar de uma forma muito positiva”, o que leva a crer que os resultados deste ano vão superar os de 2014. O turismo no Algarve está a consolidar a sua posição de excelência internacionalmente e para tal foi muito importante “o

trabalho de todos os parceiros, procuramos trabalhar em conjunto, uma coisa que antes não acontecia muito na região”, refere o responsável pela Região de Turismo do Algarve, referindo ainda que “é um processo natural para a consolidação de uma região que é claramente diferenciadora, onde os prémios que têm sido atribuídos à região, não são prémios comprados, são prémios entregues em função das votações de milhões de pessoas, de todo o mundo, e concretamente, sobre destinos que são concorrentes connosco, o que faz toda a diferença para a marca Algarve no exterior”, conclui.

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Principal desafio: Combater a sazonalidade O turismo da região continua a registar grandes diferenças entre o verão e o inverno, “a questão da sazonalidade é difícil de esbater, temos uma época muito forte e portanto há que procurar que os outros meses do ano sejam potenciados e subam naquilo que é a sua capacidade de ocupação. Quando registamos mais de 4 milhões de dormidas em agosto e depois temos 350 mil em janeiro há que procurar saber as razões e os motivos para intervir no território”, explica o presidente da Região de Turismo do Algarve. Neste contexto, há uma série de soluções que estão a ser pensadas e colocadas em prática e que passam por diversificar a oferta em termos de atividades, que não contemplem apenas o sol e o golfe, determinantes para o verão algarvio. Os meses de outono e inverno têm outras atrações “em fevereiro e março ninguém faz praia, mas temos o turismo de natureza, a observação das aves, as caminhadas, passeios de bicicleta, o turismo desportivo, o turismo de saúde, a gastronomia, a rota dos vinhos, o património e a cultura, produtos que podem marcar a diferença e que se podem interligar”, explica Desidério Silva, mostrando “um Algarve tranquilo” e diferente. No que toca ao turismo de saúde, existem já uma série de protocolos entre as unidades hoteleiras e unidades de saúde públicas e privadas envolvendo os mercados alemão, holandês e inglês, numa oferta que contempla cuidados e tratamentos, “associado a isso há um conjunto de spas e ginásios, ofertas diferenciadoras e de qualidade que estão a aparecer cada vez mais na região, um mercado que tem muito interesse, até porque, em termos de custos, atinge um nível médio alto o que é importante para o desenvolvimento do Algarve”, explica o presidente da Região de Turismo algarvia. O turismo de natureza, o desporto, as atividades náuticas e o enoturismo são as apostas para elevar e potenciar o destino Algarve, enquanto região de excelência durante todo o ano. Futuro: Mais certezas para o setor Os números são muito favoráveis para o turismo algarvio e Desidério Silva considera que no futuro é necessário “tudo fazer para que haja uma grande interligação entre todos os agentes do público e do privado, um trabalhar em rede onde os investimentos sejam feitos naquilo que é a requalificação, a inovação, a formação, para que o nosso destino marque a diferença pela qualidade, oferecendo emoções e experiências, uma

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ação diferenciadora que não encontram noutros sítios, o turismo é isso, as pessoas levarem na memória o que experienciaram”, destaca o interlocutor. Em 2016, pretendem consolidar posições e para tal o futuro é de muito trabalho “em 2016, seremos destino convidado na BTL e queremos aproveitar essa montra do turismo em Portugal para mostrar diversidade concentrada que nos caracteriza, mas que muitos ainda desconhecem. Os projetos que temos estado a trabalhar em parceria com públicos e privados no âmbito do turismo de natureza, turismo desportivo, turismo náutico, turismo

festival de observação de aves

de saúde, para além da valorização de recursos patrimoniais e culturais e a nossa rica gastronomia. É também em 2016, que vamos retomar o conceito do Algarve Convida, uma feira e uma mostra dedicada inteiramente à oferta turística algarvia que terá lugar em Lisboa”, destaca o presidente da Região de Turismo do Algarve, concluindo que compete também ao Estado apoiar e “atribuir ao Algarve aquilo que ele merece em termos da importância que tem no turismo nacional dando mais certezas para o setor”.



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Vinhos de excelência do Algarve para o Mundo Comissão Vitivinícola do Algarve Os vinhos do Algarve estão a afirmar-se no panorama nacional e internacional. A aposta de várias entidades privadas no setor valeram à região o surgimento de vinhos distintos de qualidade superior. A Comissão Vitivinícola do Algarve está empenhada na promoção e, prova disso, são os prémios que têm reconhecido a excelência do produto tanto em Portugal, como no exterior. Para ficarmos a conhecer um pouco mais este setor, que também se quer afirmar como uma opção turística na região, entrevistámos o presidente da Comissão Vitivinícola do Algarve, Carlos Gracias.

carlos gracias Presidente

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Os vinhos do Algarve são reconhecidos, quer pela qualidade, quer pelo desenvolvimento e crescimento do setor na região. Neste contexto, qual o papel desempenhado pela Comissão Vitivinícola do Algarve (CVA)? A CVA entrou numa nova fase, em 2010, com a entrada no processo de certificação pelo IPAC - Instituto Português de Acreditação. A nova direção tentou criar uma nova dinâmica, incentivando a produção no setor privado. Registámos um crescimento brutal das adegas privadas. De 2010 até ao presente, duplicaram praticamente os agentes económicos, agora temos cerca de 30 produtores a certificar, apesar da produção total de volume certificado não ter aumentado, mantevese com um ligeiro crescimento. Houve uma transferência da produção do setor cooperativo para o setor privado. Importa salientar que a região não se pretende assumir pela quantidade mas sim pela qualidade dos seus vinhos. Produzimos vinhos de autor, onde existe o incremento do produtor o que lhe confere alguma diferenciação. Produzimos cerca de 1 milhão de garrafas por ano, o que implica um trabalho acrescido de mostrar que os nosso vinhos têm qualidade. Nos últimos quatro anos arrecadámos entre 40 a 50 de medalhas de ouro, prata


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e bronze, em concursos nacionais e internacionais. Convém salientar que nos concursos internacionais são seguidas as normas da OIV - Organização Internacional da Vinha e do Vinho, através da prova cega. Se os vinhos do Algarve estão entre os melhores neste concurso é um sinal de qualidade. A partir de 2010 existe então uma aposta forte na qualidade, quais os vinhos que importa destacar? A região está com uma aposta muito forte nos vinhos brancos, temos vindo a aconselhar os nossos agentes a apostar nesta produção, pois a região tem boas condições edafo-climáticas, conferindo um bom equilíbrio entre os açucares e a acidez, assim como na parte aromática. Contudo, os vinhos de uva branca representam apenas 30% da produção da região, mas tem vindo a ser feito um esforço com vista ao seu incremento, há produtores a reconverter parte das uvas tintas em uvas brancas e o surgimento de novas plantações. A CVA está a fazer também algum trabalho de dinamização da casta Negra Mole, um pouco esquecida. Penso que com o trabalho dos produtores e enólogos e com as novas técnicas de vinificação poderemos obter bons vinhos através da Negra Mole, diferenciadores e muito característicos da

região. Estamos na fase das vindimas, como está a decorrer a colheita na região e quais são as expectativas de região em termos de produção? As vindimas começaram no início de agosto com as uvas brancas, correram bem. Ainda em agosto e princípio de setembro decorreram as vindimas para os vinhos tintos. Este ano a qualidade da uva é boa, com um grau muito interessante o que perspetiva um ano com vinhos de grande qualidade com um aumento da produção de vinho para certificar o que é muito importante para a região. A Rota dos Vinhos do Algarve veio dar mais visibilidade às adegas e uma nova dinamização ao setor? A Rota dos Vinhos é um projeto muito interessante com uma grande mais valia para a região. A CVA envolveu-se nesse processo com alguma determinação e em parceria com o Turismo do Algarve e a empresa Darquefalar de Loulé realizámos um plano de comunicação da Rota dos Vinhos. Inicialmente o projeto contou com sete adegas, que reuniam as condições mínimas essenciais para pertencer à Rota: instalações

sanitárias, sala de provas, loja com vendas dos produtos e espaço suficiente para acolher um autocarro. De momento há mais adegas a aderir à Rota e irá ser produzido um novo passaporte. A CVA empenhou-se no lançamento da Rota e deixou posteriormente o processo com a recém criada Associação da Rota dos Vinhos do Algarve. A CVA continua a colaborar, mas a gestão está a cargo da associação. A Rota é importante porque quem nos visita procura este tipo de produto. A oferta deve ser organizada em parceria com os grupos hoteleiros e agências de viagens. Esta ligação é fundamental na promoção de um produto complementar que ajuda a “combater” a sazonalidade. Em breves palavras, por onde passa o futuro dos vinhos do Algarve? A aposta deve continuar a ser na qualidade e num incremento da produção a curto e médio prazo, visando atingir a produção certificada de 2 a 3 milhões de garrafas de Vinho Regional Algarve por ano. Há capacidade para crescer e há até interesse de grandes produtores nacionais em instalarem-se, demonstrando que o Algarve tem potencial.

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A única Adega Cooperativa do Algarve Adega Cooperativa do Algarve - única Algarve é sinónimo de sol e praia mas é muito mais que isso. É uma região pautada por tradições e atividades económicas que a dinamizaram ao longo de séculos e que se mantêm até aos dias de hoje. Um desses setores, pouco conhecido entre os portugueses, é a produção vitivinícola. é o que dá rendimento às pessoas e associamos sempre qualidade a rendimento. Ninguém produz para ter prejuízo, quando se tem um negócio ou uma atividade é necessário adaptar-se”, explica Fernando Leitão.

Entrega de prémio Concurso de vinhos do Algarve

A

Adega Cooperativa do Algarve (Única), criada em 2009, resultou da junção das Adegas Cooperativas de Lagoa e Lagos numa única unidade produtora, tendo como objectivo a rentabilização dos vários serviços, meios e equipamentos disponibilizados aos viticultores, melhoramento dos sistemas de gestão e controlo, quer do ponto de vista financeiro, quer em relação ao produto. Aumentar a eficiência comercial dentro e fora da região e, consequentemente, renascer a fama que já teve em tempos passados. Uma tradição secular Antigamente, começa por explicar Fernando Leitão, presidente da Adega Cooperativa do Algarve, o que se pretendia no vinho era grau em deterioramento do vinho

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de mesa. Os vinhos no Algarve adquiriam um volume alcoólico elevado derivado à exposição das suas uvas ao sol quente. Era assim o suporte da falta de vinho altamente graduado que não existia no Douro para o vinho do Porto dado que não havia nesta região uvas com a graduação pretendida. “As adegas cooperativas foram criadas para a produção em massa e a Única não foi exceção, contribuindo com quase 70 por cento do vinho que seguia em navios para alimentar as ex-colónias. Nos anos 50, foi criada a nossa adega mas nos anos 60 houve a necessidade de ampliá-la para uma capacidade de armazenamento de 12.000.000 litros. Infelizmente o escoamento do vinho começou a tornar-se difícil, não estava a ser rentável e as pessoas começaram a procurar novas atividades na construção, no turismo. No setor vitivinícola a qualidade

Trabalho árduo e muita dedicação Desde 2006 que a Adega Cooperativa do Algarve atravessa algumas contrariedades financeiras nomeadamente na falta de pagamento aos sócios. Dificuldades de tesouraria que rapidamente quiseram resolver através da venda do edifício da adega. “Nessa altura foi feita uma avaliação deste imóvel, tendo em vista a realização da candidatura aos fundos comunitários do Proder para a construção de uma nova unidade produtora, mais pequena, moderna e adaptada à atual realidade. Este era o nosso foco, o nosso objetivo no fundo, era obter as ajudas comunitárias, bem como a venda das antigas instalações que resultariam num encaixe financeiro que permitiria pagarmos a nossa dívida à banca, aos sócios e claro concretizar o projeto na nova adega e ainda sobrava dinheiro”, ressalva. O projeto estava aprovado, mas veio a crise de 2009 e o não se concretizou. Posteriormente, em 2010, 2011 a adega teve que se reorganizar, reduzindo custos em todos os sectores porque não havia rendimento da sua atividade. “Começamos a pagar aos sócios que nos iam entregando as uvas de forma a manter a atividade da adega e daqueles que estariam a produzir uva. Desde então, estamos a aguentar a tesouraria desde 2007. Em 2008 entraram dois milhões de quilos de uvas na nossa


REVISTA BUSINESS PORTUGAL ALGARVE DE EXCELÊNCIA adega, há dois anos 360 mil e no ano passado não chegou a 200mil quilogramas Isto deve-se ao facto de ex-associados se terem reorganizado enquanto produtores privados. Os sócios acharam que a cooperativa era um risco e não quiseram arriscar mais”, revela Fernando Leitão. Começaram assim a surgir novos produtores, um ponto positivo e dinamizador de empreendedorismo do setor na região do aAgarve, segundo o presidente da Única - Adega Cooperativa do Algarve. Constrangimentos a contra tempo Aquando da intenção de venda das instalações, Fernando Leitão descobriu que parte do edifício ampliado nos anos 70 não estava licenciado e há mais de um ano que espera por essa licença. “Estamos à espera que nos regulamentem a parte não licenciada porque ninguém vai querer comprar uma coisa sem estar tudo em conformidade”. A Câmara Municipal de Lagoa tem ajudado, dentro das suas possibilidades, mas estes processos são complicados e demoram o seu tempo. “Sentimos que temos o apoio da câmara e queremos fazer parte da resolução deste processo, que é uma parte significativa do centro de Lagoa”, diz Fernando Leitão reafirmando o seu otimismo. “Sou uma pessoa positiva e espero que até ao final do ano esta casa tenha uma solução”. Uma nova realidade de futuro Um dos principais objetivos da Única adega cooperativa do Algarve centra-se na procura de novos parceiros de modo a continuar a funcionar de forma minimalista, mantendo a sua história, isto é, uma entidade que queira investir em outros negócios nas instalações da adega. Outro dos objetivos passa por continuar a ser um suporte aos vinicultores e que todo o seu espaço envolvente seja valorizado. “O nosso objetivo foi libertar espaços para fazer exposições de arte, de fotografia, dinamizando-o e trazendo pessoas à adega para conhecerem a nossa realidade porque muita gente não a conhece. Apesar dos muitos constrangimentos que enfrentamos, aumentamos a nossa qualidade (mérito do nosso enólogo João do Ó Marques) e continuamos a ter vinhos medalhados, no entanto o nosso objetivo passa por valorizar o nosso espaço”, diz Fernando Leitão ressalvando a importância da revitalização da adega até para a própria região porque o Algarve é a montra onde se vende mais vinho no país. Para além de exposições de fotografia e arte, a adega disponibiliza igualmente visitas guiadas e está inserida na Rota da Vinha e do Vinho. “Não queremos desistir e queremos cada vez mais potenciar a nossa adega como ‘única’ da região. Agora, só precisamos de criar rendimento”, finaliza Fernando Leitão.

Em 2015, a Única já foi galardoada LAGOA DOP RESERVA TINTO 2013 Medalha de Prata no Concurso Internacional Selezione Del Sindaco 2015 e Medalha de Prata no VIII Concurso de Vinhos do Algarve 2015 PORCHES IGP TINTO 2013 Medalha de Ouro VIII no Concurso de Vinhos do Algarve 2015 CONDE DE LIPPE SELEÇÃO 2013 Medalha de Prata no Concurso Wine Masters Challenge 2015 e Medalha de Vinho Recomendado no Iinternational Wine Challenge 2015 LAGOA DOP RESERVA BRANCO 2014 Medalha de Bronze no VIII Concurso de Vinhos do Algarve 2015 LICOROSO ALGARDOCE Medalha de Ouro no Concurso Internacional Selezione Del Sindaco 2014 e Medalha de Bronze no Concurso de Vinhos 7ª Grande Amostra de Vinhos de Portugal - Confraria BACCHUS 2015 LICOROSO ALGARMOSCATEL Medalha de Prata no Concurso Internacional Selezione Del Sindaco 2014

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Vinhos algarvios com paixão Quinta do Morgado da Torre Com 162 hectares, a exploração agrícola localizada no Sítio da Penina, em Alvor, tem uma história vinícola que remonta a meados do século XX. Contudo, a vinha esteve relegada para segundo plano, durante várias décadas, mas desde o final dos anos 90, a Quinta do Morgado da Torre expandiu a produção de vinho, contando atualmente com 17 hectares.

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nserida na Região Demarcada do Algarve, zona vitivinícola de Portimão, a vinha administrada por João Mendes, trabalha na produção própria de vinho, desde 1999, através da criação da Adega do Morgado da Torre. No passado, os vinhos eram produzidos na Adega Cooperativa de Portimão, criada em julho de 1955, com capacidade para um milhão de litros, tendo atingido a produção máxima, em 1980, com cerca de 459 mil litros de vinho. Nos anos 80, o envelhecimento das vinhas, os subsídios da União Europeia para o redimensionamento do setor e a elevada procura de terrenos para o turismo, levaram ao abandono de muitas vinhas, diminuindo significativamente a produção. Desde 1999, a Quinta do Morgado da Torre tomou um novo rumo e foi “a primeira adega a certificar vinho de quinta no Algarve”, revela João Mendes, administrador da Quinta do Morgado da Torre. Segundo o proprietário, a região apresenta uma

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série de vantagens que propiciam o cultivo da vinha, “acreditamos que o Algarve, com os seus terrenos, a exposição solar e o mercado turístico tem razões para

o surgimento de novas adegas, com produção própria de vinho, também está a ser realizada pelos estrangeiros que elegem a região para usufruírem do tempo

fazer vinhos diferentes, por isso, implementámos novas castas portuguesas e internacionais. Começámos a fazer vinhos diferentes, através de novas tecnologias, utilizadas tanto na vinha como na adega, passámos a ter produtos diferentes e a conquistar algum mercado”. A Quinta do Morgado da Torre segue o lema ‘vinhos com paixão’ e tem no mercado os seguintes produtos: Alvor Branco Singular, Alvor Rose Selection, Alvor Tinto Colheita Selecionada, Alvor Reserva Tinto, Tapada da Torre Reserva Branco, Tapada da Torre Reserva Tinto, Alcalar Premium Tinto. Para além do vinho, importa também referir que nos 162 hectares de terreno são cultivados citrinos, cortiça, cereais e frutos secos, no passado, eram produzidos maioritariamente figos, amêndoa e alfarroba. Em Portugal, o Algarve é a região turística de excelência,

disponível, sobretudo reformados “neste momento estão a aparecer novos produtores, a comprar propriedades para a produção de vinho, especialmente, suíços, belgas, norugueses, finlandeses e alemães. Há pessoas reformadas com poder de compra a investir na vinha do Algarve, investidores de classe alta que se reformaram mais cedo, adquirem uma quinta, constroem uma casa e fazem quatro ou cinco hectares de vinha com adega própria, o que faz com que 30 por cento dos produtores de vinho do Algarve sejam estrangeiros”, revela o responável pela Quinta do Morgado da Torre. Os vinhos do Algarve são comercializados, sobretudo, no mercado nacional, neste momento, cerca de 15 por cento destes produtos são para exportação, “que tem aparecido por intermédio do turista”. À semelhança do que se passa


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na região, “também a Quinta do Morgado da Torre produz vinhos de grande qualidade, replantou vinha, nos últimos anos, a região tornou-se mais homogénea, entre os produtores não há muitas diferenças e estão todos a um nível médio alto, as vinhas não têm ainda idade suficiente para produzirem grandes vinhos, embora se esteja num bom caminho e com excelentes vinhos”, explica João Mendes, acrescentando que, na sua adega há a aposta numa nova vertente, devido ao aumento da “procura de brancos e rosés, temos novas plantações de castas de uva branca, podendo assim surgir monocastas internacionais de branco”. O interlocutor ressalva que, neste momento, “os custos de produção do vinho do Algarve são os mais elevados de Portugal”. Os produtores estão direcionados para a qualidade, resultante das novas vinhas, os vinhos são vendidos e divulgados através da restauração e da venda na grande distribuição.

Enoturismo no Algarve Na Quinta do Morgado da Torre “as provas de vinhos e as visitas guiadas para pequenos grupos” são uma realidade, no local, para além dos vinhos, existem à venda os produtos regionais, como o mel, compotas, licores, conservas, olaria, entre outros. O sol, a praia e o cultivo da vinha, devem resultar no entender de João Mendes, num novo tipo de turismo, é por isso, que em setembro a Quinta do Morgado da Torre vai iniciar um “projeto de enoturismo, para criar alojamento, através de pequenas vivendas, com piscina, os visitantes podem depois fazer as provas de vinhos, visitar a adega e outras adegas da região, trazer a família e estarem num ambiente diferente”. Através destes complementos, passam a atrair outros turistas para o Algarve, fora do verão, quebrando a sazonalidade, criando novos pontos de interesse, para além do sol e praia que tão bem caracterizam a região sul do país.

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vinhos da beira interior

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Tendo em conta a entrevista facultada por Rodolfo Queirós, presidente da Comissão Vitivinícola da Região Beira Interior, vimos dar a conhecer as peculiaridades e conquistas destes vinhos que são já uma referência em Portugal. Nesse sentido, importa frisar que este ano foram a concurso 75 vinhos de 29 produtores da Beira Interior, tendo sido atribuídas 12 medalhas de prata e 10 de Ouro, sendo que o melhor vinho deste concurso foi o Casas do Côro Family Harvested 2011 Tinto DOC Beira Interior. E entre os vários propósitos do Concurso de Vinhos da Beira Interior, pode-se salientar a importante promoção regional e nacional dos vinhos, e a saudável competição entre os diferentes operadores da região, que faz com que a qualidade geral dos vinhos produzidos na Beira Interior esteja, ano após ano, a crescer a distintos patamares. Prova disso são as vendas que se registaram a nível nacional no último ano apontando para os 3 milhões de garrafas, e as exportações que têm vindo gradualmente a crescer registando um aumento de 8,6% em 2014. Neste momento as exportações representam cerca de 22 por cento dos vinhos certificados na Região como DOC Beira Interior ou Vinhos Regionais Terras da Beira. Sabendo da importância das várias feiras dedicadas ao setor, a Comissão Vitivinícola da Região Beira Interior já marcou presença no SISAB 2015, um evento dedicado exclusivamente à exportação. Para além deste, também garantem a sua participação no Encontro com o Vinho 2015 em Lisboa, que é o maior certame de vinhos realizado em Portugal. Posto isto, o futuro dos vinhos da Beira Interior passará por uma maior implantação dos mesmos no mercado nacional e, por outro lado, um maior reforço no que toca às exportações. Hoje em dia, apesar da qualidade destes vinhos ser uma evidência, ainda falta percorrer um caminho de reconhecimento dos consumidores para com os vinhos da Beira Interior, tendo em conta que são vinhos de altitude mais frescos e aromáticos e com grande vocação gastronómica, que não deixam ninguém indiferente.


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um vinho definidor da região beira serra

Joaquim gamboa Administrador

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em no interior do país, no distrito da Guarda, podemos encontrar uma Adega Cooperativa, de seu nome Beira Serra, como gostam somente e carinhosamente de designar os seus sócios, que produz vinhos com “características muito bem definidas”. Em conversa com a Revista Business Portugal, o diretor Joaquim Gamboa confidenciou que a adega, que se localiza em Vila Franca das Naves tem cerca de 1.060 sócios inscritos, dos quais 600 ativos. Com um peso significativo na economia local e na dignificação do território, as 4,5 toneladas de uvas que se prevê virem a ser entregues nos lagares da Adega Beira Serra, dão origem a vinhos que se distinguem pela influência de diversos fatores, tais como as caracteristicas próprias da região da Beira Interior: solos graníticos, altitude, invernos frios e verões muito quentes, em suma : um microclima que permite obter vinhos brancos jovens, aromáticos, muito frescos e frutados, com predomínio da casta regional síria. Os tintos são também aromáticos , corpo médio, com taninos firmes e macios. Não é por acaso que o vinho ‘Fora de Jogo’ foi premiado com uma Medalha de Prata na categoria de Branco 2014, no concurso de vinhos da Beira Interior. Mas é o vinho Beira Serra, o rosto da adega que é o que mais se vende, embora logo de seguida venha o ‘Fora de Jogo’, tanto o branco como o tinto, que também já tinha sido medalhado. De acordo com Joaquim Gamboa, a relação qualidade-preço dos vinhos produzidos na Beira Serra, espumante ‘Sou do Alto’, ‘Óptima Pergunta’, ‘Boa Pergunta’, ‘Maria Moura’ e ‘Fora de Jogo’, assim como os frisantes, branco e rosé, são uma mais valia que enaltece a Beira Interior e o próprio país. “Dentro das nossas possibilidades temos feito um grande esforço para ir modernizando e equipando a nossa adega”. Porém, Joaquim Gamboa esclarece que “tem sido a nossa intenção ter sempre bons vinhos, mesmo que seja o corrente”. Outro investimento da adega é a formação direcionada aos associados e aos trabalhadores, para que através do conhecimento, seja elevada a qualidade do produto. No que diz respeito à equipa que constitui a adega, a Beira Serra conta também com enólogos de valor altamente reconhecido e contam com a colaboração da Vines & Wines radicada no Dão para consultoria técnica na “feitura do vinho”.

em Portugal se alargue, abrangendo todo o território nacional. Todos os elementos da direção acreditam que a divulgação dos vinhos da Beira Interior não é tão grande quanto a do Douro e do Alentejo, porque em tempos, esses estavam mais expostos à oportunidade de serem conhecidos pelo grande público. Desta forma, “estamos a apostar em comissionistas para venderem o nosso vinho e dá-lo a conhecer. No norte do país, temos agentes através dos quais o nosso vinho é comercializado. Temos um vendedor que presta assistencia a estes agentes e promove os nossos vinhos em novos mercados internos”. Apesar destas medidas, Joaquim Gamboa acredita que é importante frisar que o ministério da agricultura não conhece a província e as dificuldades no terreno. “Ninguém nos reconhece, estamos a trabalhar numa atividade social, estamos a trabalhar para 600 famílias”, alerta a direção da Beira Serra. Na opinião de Joaquim Gamboa, o país desenvolvia-se de uma forma mais uniforme e sem criar disparidades entre as pessoas, se houvesse mais apoios ao sector cooperativo. Eventos promovidos pela Beira Serra No dia 25 de outubro realizar-se à nas instalações da Beira Serra a primeira festa das vindimas de Vila Franca das Naves. O evento irá decorrer no pátio da Adega, com pequenos setores de expositores de produtos regionais e o vinho da cooperativa e enquadra-se numa iniciativa cultural da qual fazem parte o Rancho Folclorico de Vila Franca das Naves, a Junta de Freguesia de Vila Franca das Naves e a Câmara Municipal de Trancoso. Nesta festa, a Beira Serra irá proceder ao lançamento do novo vinho ‘Beira Serra Seleção dos Sócios’ branco e Tinto. “Convidamos todos os nossos amigos, clientes e consumidores a visitarem a adega, oferecendo uma pequena atenção/desconto no preço tabelado dos vinhos, além da simpatia da receção”.

O Vinho Beira Serra O vinho mais produzido é o Beira Serra, o vinho corrente que o cliente comum pode encontrar quer na plataforma online, que tem funcionado muito bem, quer em minimercados ou restaurantes. O vinho pode ser comprado no sistema de box ou engarrafado. “Mas a grande novidade é o ‘Beira Serra Seleção dos Sócios’, que tem uma qualidade um pouco acima do normal”. vinho este , comercializado em garrafa e em box de 3 litros. Colocar o vinho mais longe Relativamente aos desafios que se avizinham, a Beira Serra perspetiva chegar mais longe. Embora a exportação tenha um peso considerável, uma vez que estão presentes em mercados externos, é importante que a divulgação e comercialização

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“Apostamos sempre na qualidade” Quinta dos Currais No coração da Cova da Beira são produzidos, desde os finais dos anos 90, vinhos de excelente qualidade merecedores de vários prémios. O nome Quinta dos Currais e a produção vitivinícola da região está a afirmar-se em Portugal e além frontreiras. A vinha administrada por Maria de Fátima Tomás, é um excelente exemplo de como a região da Cova da Beira pode vingar no setor.

maria de fátima tomás Administradora

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localidade da Capinha, no concelho do Fundão, viu nascer de raiz, há quase 20 anos, a Quinta dos Currais, “um projeto familiar, que nasceu do zero. Os terrenos não eram originariamente de vinha, mas de cereais”, revela Maria de Fátima Tomás. A Quinta está distribuída por uma área de 130 hectares, dos quais 30 são dedicados à vinha, 30 ao olival e os restantes à floresta. A produção vitivinícola assume a maior expressão neste projeto. A vinha, resguardada entre a Serra da Gardunha e a Serra da Estrela, produz vinhos de referência, através de uma “aposta nas castas regionais”, como explica Maria de Fátima Tomás. Para a produção de vinho branco, as castas selecionadas foram Arinto, Síria e Fonte-Cal; quanto ao

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vinho tinto, a escolha recaiu sobre o Castelão, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Jaen e Rufete. Os 30 hectares de vinha foram plantados para tirarem o máximo partido da exposição solar norte-sul e do solo xistoso, com afloramentos de quartzo. “Temos, por enquanto, uma só referência de vinho que é a Quinta dos Currais”, explica a administradora, “com quatro vinhos disponíveis nas variedades, Branco, Tinto, Tinto Reserva e Branco Síria”. O projeto Quinta dos Currais cedo começou a dar frutos e o primeiro caso de sucesso, reconhecido internacionalmente, foi atribuído ao Quinta dos Currais Tinto Reserva 2002, eleito por Jamie Goode como um dos “50 Melhores Vinhos Portugueses para Inglaterra”, decorria o ano de 2008. Em 2010, foi a vez de Sarah Ahmed premiar no mesmo concurso o Branco Colheita

Selecionada 2007, bem como, o Quinta dos Currais Tinto Reserva 2003. Para além destas distinções, há ainda a destacar “a duas medalhas de ouro no Concurso Internacional de Bruxelas” atribuídas ao Quinta dos Currais Tinto, a primeira em 2012 e a mais recente este ano, relativas às colheitas de 2010 e 2013, respectivamente. Os prémios sublinham a excelência e a qualidade com que são produzidos os vinhos. Questionada sobre o segredo do sucesso, a interlocutora esclarece que “apostámos desde o início na qualidade, o que exige um rigor muito grande na produção, que começa com o tratamento das vinhas ao longo do ano, mantendo assim a qualidade das videiras. Procuramos, igualmente, o apoio de técnicos especializados na área da enologia e para tal contamos com a preciosa


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colaboração da equipa da ‘Vines and Wines, Lda’ de Viseu”. A responsável, conclui que “para se produzir um bom vinho tem de haver uma boa qualidade de uva”. Promoção da Beira Interior A Quinta dos Currais está presente no mercado português, mas a exportação já representa uma fatia importante do negócio: “vendemos parte da nossa produção em Portugal, entre 40 a 50 por cento, dependendo dos anos, vendemos muito para os países da União Europeia: Inglaterra, França, Bélgica, Holanda, Alemanha e Luxemburgo, entre outros. Temos ainda clientes no Brasil, Angola e Estados Unidos”, esclarece a nossa entrevistada, revelando que a presença em feiras e certames, dedicados ao setor, em Portugal e no estrangeiro, dão visibilidade e fazem prosperar o negócio. Neste ponto, destaca também o excelente trabalho que está a ser feito pela Comissão Vitivinícola Regional da

Beira Interior (CVRBI), com o presidente João Carvalho, através da aposta na divulgação dos vinhos produzidos na região. A Quinta dos Currais tem marcado presença na ExpoVinis, em São Paulo, na London Wine Fair, em Inglaterra e em Nova Iorque, com a ViniPortugal, bem como em diversos eventos a nível nacional. Maria de Fátima Tomás esclarece que o objetivo da participação nestes certames é “estabelecer novos contactos com potenciais clientes, dando a conhecer o vinho e a região”, mostrando as potencialidades da Cova da Beira em termos de gastronomia, património e natureza,

mercado a partir de outubro. Atualmente, a vinha está a ser alvo de um trabalho de reestruturação, e o futuro da Quinta dos Currais passa por novos produtos, como o azeite. “Vamos renovar a nossa área de olival, uma vez que o azeite da Beira Interior também é um produto de excelência e por isso muito procurado no mercado nacional e internacional”.

captando, desta forma, novos públicos e turistas para a Beira Interior. Futuro promissor A Quinta dos Currais está a preparar para este ano o lançamento de um novo vinho, ‘Talabara’, que pretende ser um topo de gama. Este deve ficar disponível no

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Perceber o vinho SABE-Sociedade Agrícola da Beira A Região da Beira Interior tem uma história vitivinícola que remonta à fundação da nacionalidade portuguesa, uma região de solos graníticos e de grande amplitude térmica, características muitos específicas que se traduzem em vinhos de grande personalidade e um carácter muito vincado e diferenciador. começam com o Entre Serras, branco e tinto, uma gama de entrada com uma excelente relação qualidade/preço. Para segmentos mais altos, os vinhos apresentam rótulo em nome próprio, Almeida Garrett, com castas regionais na gama média e um blend com castas internacionais para os vinhos de topo. “Temos uma gama média elaborada com castas regionais, muito centrada na Touriga Nacional, na Tinta Roriz, na Trincadeira e na Tinta Barroca e depois, nos vinhos de topo, apostamos num blend com castas internacionais, desde o Merlot, o Cabernet, a Syrah e a Alicante Bouschet”, explica o produtor. No que diz respeito às castas, importa destacar a Chardonnay, “a nossa casta branca de eleição”, refere José Almeida Garrett, uma casta que se confunde com a história da família do produtor. “Aquando da implementação da 1ª República, a família emigrou para o sul de França e quando regressou trouxe as primeiras varas de Chardonnay, enxertadas depois em Portugal e que já estão nas nossas vinhas há mais de cem anos”. Só este ano, os vinhos Almeida Garrett já conquistaram duas medalhas de ouro no Mundial de Bruxelas, duas de prata no Mundus Vini e várias medalhas de bronze, tanto no Decanter como no International Wine Challenge. Um reconhecimento internacional que, refere o nosso entrevistado “nos catapultou para outros mercados e outros níveis de comercialização, o que nos dá excelentes perspectivas de desenvolvimento.”

josé almeida garrett Administrador

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osé Almeida Garrett, que dirige a SABESociedade Agrícola da Beira SA, um dos produtores de referência desta região, tem nos seus vinhos a prova de que a Beira Interior tem todas as condições para se afirmar como uma região vitivinícola de excelência. Está lá a singularidade do terroir e a qualidade dos vinhos, falta uma maior divulgação e um reconhecimento mais alargado, especialmente em Portugal. O nosso interlocutor faz o ponto da situação.“A afirmação da Região da Beira Interior no mercado nacional tem sido difícil. É um mercado pequeno, muito competitivo e com uma oferta muito grande, o que por vezes faz com que o consumidor adopte um comportamento mais conservador no momento da decisão e opte pelas regiões que melhor conhece, que são o Douro, o

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Alentejo e os Vinhos Verdes”. Por contraste, continua o produtor, “temos tido uma aceitação fantástica lá fora”. Cá dentro, o administrador identifica alguns dos obstáculos que os produtores têm encontrado na divulgação da região. “Desde logo, a diminuição do poder de compra e depois as margens praticadas pela grande distribuição e, especialmente, pelo canal Horeca, margens que tornam os preços proibitivos para o consumidor”. Apontando ao canal Horeca, a metáfora utilizada pelo nosso entrevistado é esclarecedora: “o consumidor quando pede uma garrafa de vinho num restaurante, é mais uma pessoa que se senta à mesa”. Os vinhos Almeida Garrett Os vinhos produzidos pela Sociedade Agrícola da Beira, se os quisermos enquadrar em segmentos de mercado,

Perceber o vinho “As pessoas têm que perceber o vinho, saber proválo, perceber que o vinho é um produto especial, de momentos, de associação à gastronomia”. A afirmação de José Almeida Garrett reflecte a importância que a educação do consumidor tem para o desenvolvimento do mercado dos vinhos, uma realidade que, de resto, tem norteado algumas ações que têm sido desenvolvidas junto do público. “Temos realizado algumas formações de introdução à prova e à identificação das características do vinho, para que o público saiba como diferenciar o vinho e quais são as harmonizações perfeitas para cada vinho. São ações que temos feito aqui na região, que tem tido uma boa aceitação e que queremos promover mais no futuro”,


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esclarece o nosso entrevistado. Outro dos fatores que se tem revelado essencial para a divulgação dos vinhos é o Enoturismo, uma aposta recente do administrador, com uma unidade de turismo rural a funcionar em harmonia com a adega. “As pessoas que nos têm visitado gostam muito de experimentar os vinhos com os vários tipos de gastronomia que lhes apresentamos. E quando as pessoas conhecem a fundo os vinhos de um produtor, fica a curiosidade de descobrir outros produtores e é a região que sai a ganhar”. E é aqui que poderá estar o essencial da divulgação dos vinhos da Beira Interior, quando a ação de um produtor não é pensada isoladamente e sim no contexto geral da região. Para rematar, fica o repto de José Almeida Garrett: “Só faz sentido promover a região se for em conjunto.”

O espumante Do portefólio de vinhos da Sociedade Agrícola das Beiras, o espumante tem sido uma das estrelas da companhia. Um Bruto Natural branco, produzido com uvas da casta Chardonnay, um espumante obtido através do método champanhês, resultando num espumante de grande qualidade, que tem obtido excelentes resultados no mercado internacional. No início de todo este processo está sempre uma vindima muito bem controlada e um acompanhamento muito próximo da maturação da uva, para que a vindima se faça no preciso momento em que se pode tirar o maior partido da qualidade das uvas. Segue-se a fermentação em barricas de carvalho francês usadas, onde o vinho estagia durante 12 a 14 meses. Faz-se então a tiragem para a garrafa, com novo estágio de três a quatro anos. E depois é no copo que se comprova o resultado de todo este processo.

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Vinhos com identidade casas altas Os vinhos das Casas Altas são vinhos de autor. É este o ponto de partida. Está lá o terroir distintivo da Beira Interior, os solos de origem granítica, a elevada altitude e a grande amplitude térmica. Está lá a matriz da região a servir de base à visão do produtor. Está lá o cunho pessoal de José Madeira Afonso. E é aqui que os vinhos se tornam únicos.

josé madeira afonso Administrador e produtor

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conceito é simples. José Madeira Afonso faz os vinhos que gosta e por isso não se estranha que de Souropires, em Pinhel, saiam brancos das castas Riesling e Chardonnay, moldados pela paixão do produtor pelos vinhos alemães e pela região francesa da Borgonha. “Eu gosto muito da vinha e dos vinhos e uma região que gosto particularmente é a Borgonha e essa é uma influência que transporto para os vinhos das Casas Altas”, refere o produtor. A escolha das castas segue a mesma lógica. A Riesling e Chardonnay, já vimos, são um gosto pessoal e dão origem a dois brancos monovarietais, dois vinhos

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com uma excelente acidez e um grande potencial de envelhecimento em garrafa. Ainda nos brancos, os vinhos das Casas Altas trazem também o cunho das castas portuguesas – Síria, Arinto e Malvasia – castas mais típicas da região da Beira Interior, sem esquecer o Verdelho, a aposta do produtor para a criação de um colheita tardia. Em relação aos tintos, as castas variam consoante o tipo de vinha, como nos explica José Madeira Afonso. “Neste momento temos dois tipos de vinhas – vinhas mais modernas, em que optámos pelas castas Touriga Nacional, Tinta Roriz e Rufete, e depois temos entre 8 a 9 hectares de vinhas centenárias, onde existe uma mistura de várias castas. Nestas vinhas, num levantamento que fizemos, cepa a cepa, constatámos que as castas mais predominantes são a Baga, Rufete e Folha Figueira, que são castas tintas muito próprias desta região”. Os brancos e os tintos estão apresentados, falta trazer para a mesa os espumantes. Um branco e um rosé, este último elaborado a partir da casta Rufete e depois voltamos ao Chardonnay, a casta rainha do champanhe e que dá vida ao espumante branco produzido pelas Casas Altas. As vindimas: dois meses de festa “Uma festa de dois meses”, é desta forma que o nosso entrevistado caracteriza o período das vindimas e que, de resto, reflete a paixão do produtor pela vinha e por

todo o processo que depois culmina no prazer de saborear o vinho. “As vindimas começam no princípio de Setembro, para o Chardonnay, que é uma casta em que a maturação é mais precoce, e só acabam em Outubro, já com os tintos”. Dois meses de vindima, conforme esclarece o produtor, uma vindima que termina bastante tarde, facto que tem a ver com a altitude das vinhas, entre os 600 e os 700 metros, onde a maturação das uvas é mais lenta. “Nós estamos a fazer vinho no limite daquilo que é possível”, realça José Madeira Afonso, esclarecendo que “no Inverno temos o perigo das geadas e nas vindimas temos o perigo da chuva, porque terminamos muito tarde”. São estas condições, é a aparente fragilidade deste equilíbrio que dá aos vinhos da Beira Interior uma personalidade que não encontramos em nenhuma outra região. “Nós conseguimos vinhos muito gastronómicos, muito equilibrados e com uma excelente acidez. São vinhos que envelhecem muito bem”, destaca José Madeira Afonso, ao mesmo tempo que sublinha a potencialidade da região da Beira Interior na produção de vinhos de grande qualidade. Há, no entanto, um senão - “falta na região a capacidade de se promover, especialmente dentro do país”. A solução, remata o produtor, passa por “uma maior união dos produtores e o delinear de uma estratégia comum”. O essencial já lá está, que é a qualidade dos vinhos.


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Vinhos 2.5 galardoados com distinção 2.5 Vinhos de Belmonte É com vista para um cenário esplêndido do vale do Zêzere, que encontramos em Caria, concelho de Belmonte, a sociedade 2.5 Vinhos de Belmonte Lda. Tudo começou pela força e vontade de cinco sócios, viticultores na região há vários anos, que tendo por base o lema «a união faz a força», não perderam tempo e rapidamente se uniram em torno de um projeto comum.

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esta feita, de forma a ganhar escala, os viticultores agregaram as suas produções para que a transformação e comercialização pudesse ser uma mais-valia e traduzir um produto comercialmente capaz e com grande potencial para o mercado. Assim, a empresa arrancou em 2009, com a edificação da adega e a implementação de todo o processo produtivo. Atualmente, com uma capacidade de produção anual de 1.000.000 garrafas, a 2.5 Vinhos de Belmonte Lda desenvolve os seus vinhos sob a orientação dos enólogos Anselmo Mendes e Patricia Santos. Importante é ainda referir que a área de produção vitícola desta sociedade é de 60 hectares de solos arenosos e está distribuída por duas freguesias do concelho de Belmonte. E de onde surge o nome do vinho ‘2.5’? O que representa este numerário? Foi esta a questão que colocamos a Isabel Paiva, que nos explicou que 2.5 diz respeito às duas freguesias do concelho de Belmonte onde se localizam as vinhas dos cinco sócios “e assenta no facto de o numérico ser mais facilmente memorizável que o alfabético, ser legível internacionalmente (o nome está inscrito no rotulo em cinco línguas, incluindo Braille), bem como na simbologia do número dois (harmonia, convívio) e do número cinco (aventura, mudança), inscrita na cápsula da garrafa”, refere Isabel Paiva.

Relativamente à natureza dos 2.5 vinhos de Belmonte, a administradora revela que estes são fiéis à região, com características minerais e de altitude, que se conseguem distinguir pela sua harmonia e elegância e que, por sua vez, conferem uma qualidade acima da média. Quanto às variedades regionais Isabel Paiva destaca nos tintos: a Touriga Nacional, Tinta Roriz, Jaen, Trincadeira, Alfrocheiro, Syrah e com destaque para o Rufete. Esta última variedade apresenta um potencial elevado produzindo vinhos muito peculiares. Já nos brancos produzem essencialmente o Arinto, Cabernet Sauvignon e a Síria, variedade muito usada nos brancos da Beira Interior produz vinhos frescos de altitude e muito minerais. “Ainda nos brancos temos o nosso monovarietal Fonte Cal, variedade exclusiva da região”, salienta a interlocutora. Deste modo, os vinhos ‘dois ponto cinco’, todos DOC, abrangem os vinhos correntes, Tinto, Branco e Rose, os vinhos especiais como o Tinto Touriga Nacional, o Tinto Alfrogeiro/Sirah e o Branco Síria e os vinhos topo como é o caso do ‘Reserva Tinto’ o ‘Branco Fonte Cal’ e o ‘Tinto Rufete Vinhas Velhas’. Neste sentido, Isabel Paiva faz questão de salientar: “os vinhos produzidos nas nossas vinhas foram galardoados na década de 40 e 50 com sucessivos prémios, entre os quais uma taça de prata atribuída pela Junta Nacional de Vinhos ao melhor vinho tinto de 1947”. As vendas da empresa quer no mercado nacional quer

internacional, apresentam um crescimento de cerca de 20 por cento ao ano, o que constitui um forte argumento para a continuação da estratégia comercial e de produto. Entre os mercados internacionais para onde os vinhos 2.5 são exportados, pode-se evidenciar: França, Suíça, Angola e China. De acordo com a administradora, o futuro próximo passa por mais trabalho e promoção: “Temos que trabalhar muito a todos os níveis, e um dos nossos objetivos futuros é promover mais os nossos vinhos, uma vez que é através da excelência continuada dos mesmos que a Beira Interior tem vindo a ser reconhecida como região vitivinícola preferencial”, finaliza.

Este ano a empresa viu, uma vez mais, os seus produtos premiados, tendo o Tinto Alfrojeiro/Syrah 2011 recebido a medalha de ouro no 8º Concurso da Beira Interior e o Tinto Rufete Vinhas Velhas 2011 a medalha de ouro no Concurso Internacional Arribe 2015.

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todos os pormenores para criar momentos inesquecíveis Quinta de São Tiago Sendo o ex-líbris da Cova da Beira por ter dos melhores vinhos produzidos no país, a Quinta de São Tiago situada em Dominguiso, Covilhã, possui 75 hectares de vinha e 25 hectares de cerejeiras selecionadas entre as melhores variedades

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uando adquirida, a aposta seria transformála num campo de golfe mas por razões meramente políticas o projeto não avançou. Em forma de plano b construiu-se aquela que é a principal referência da região em qualidade de serviços e de produtos. Na Quinta de São Tiago cada pormenor foi pensado no sentido de se tornar único e diferenciador. “Temos um conjunto de sinergias que dão um valor acrescentado à própria quinta que passa pela produção de cereja, em maio e junho e pela envolvente de enoturismo que neste momento está numa fase de desenvolvimento”, começa por nos contar José Costa Pais, administrador da Quinta de São Tiago. A quinta dispõe também de um restaurante, onde o requinte e o bom gosto imperam e em que o preço médio é de 40€, e uma loja para venda ao público com todos os produtos que são comercializados pela Quinta de São Tiago como azeite, fumeiro, queijo e compotas. “Temos três quintas, uma na Covilhã, que produz vinho e cereja, temos uma segunda quinta em Penamacor onde

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produzimos queijo e azeite e temos uma outra quinta na região de Figueira de Castelo Rodrigo onde produzimos vinho branco e espumante. Produzimos cerca de 400 mil garrafas e uma grande parte é colocada na distribuição moderna, concretamente no Pingo Doce e Recheio, onde é vendida a marca Tranca na Barriga”, explica o empresário que começou por abrir um supermercado nos anos 90, abrindo posteriormente cerca de 40 com a insígnia Monteverde. Com toda a produção vendida, o objetivo passa por

decrescer a produção aumentando a qualidade e o preço médio do produto. “Não vamos a concurso nacionais e internacionais porque toda a nossa produção esta consumada e realizada em termos de vendas. Todos os dias recebo 20 telefonemas de pessoas a questionarem onde podem adquirir as nossas marcas, que são a Tranca na Barriga, o Quinta de São Tiago e o Tapada da Cereja”, revela. A internacionalização foi o passo seguinte e hoje os seus produtos pode ser adquiridos em 14 países: Espanha, França, Itália, Suíça, Suécia, Luxemburgo, Angola, Polónia, entre outros.

“Eu não quero vender mais, quero mais qualidade e para isso estamos a apostar no enoturismo e não na produção. Temos três salas, uma com capacidade para 70 pessoas, outra para 150 e outra para 510. Mensalmente recebemos na nossa loja cerca de 5 mil pessoas”, explica o administrador destacando a dimensão da Quinta de São Tiago. “Temos das melhores cerejas do mundo e só nesta quinta trabalham 20 pessoas. Estamos numa maratona e falta-nos um terço para terminar. Não estou preocupado em colocar o nosso vinho no mercado porque ele já lá está”. Segundo o empresário, no que diz respeito à distribuição dos produtos, hoje o consumidor goza de um estatuto que até aqui não tinha. “Hoje, o consumidor tem produtos de alta qualidade a preços nunca vistos, isto deve-se não só à qualidade dos nossos vinhos mas também à estratégia comercial dos distribuidores do nosso país, nomeadamente o Grupo Jerónimo Martins que é de longe uma estrutura que merece ser acompanhada porque há pouca gente com a capacidade de ver os problemas e o país deve muito à Jerónimo Martins, que é um exemplo”,realça, deixando um convite. “Quem quiser vir conhecer a quinta tem que vir de carro ou comboio porque estamos no centro geodésico entre a Serra da Estrela e da Gardunha. Quem quiser vir passar um fim de semana, quem quiser saborear o cabrito dos nossos pastos, aconselho a ligarem pelo caminho porque podem encontrar a sala lotada”, finaliza.


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Quinta da Pacheca, o paraíso na terra quinta da pacheca A Quinta da Pacheca é um espaço paradisíaco nas margens do rio Douro entre a Régua e Lamego. Para além dos bons vinhos a aposta passa também pelo enoturismo. Este ano, o hotel integrado na propriedade venceu o prémio de “Melhor Enoturismo 2015” atribuído pelo guia Boa Cama Boa Mesa.

paulo pereira Proprietário

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uma propriedade rodeada de vinhas, o edifício principal do The Wine House Hotel foi construído no século XVIII. Recentemente, foi requalificado mantendo a arquitetura original. É composto de 15 quartos, todos eles diferentes, com pormenores decorativos onde impera o bom gosto e o conforto, num ambiente sóbrio e romântico. A qualidade do empreendimento tem vindo a ser alvo de distinções, a mais recente foi o prémio de “Melhor Enoturismo 2015”, do guia Boa Cama Boa Mesa. Em janeiro deste ano, foi também eleito como o melhor “Alojamento” no concurso mundial “Best of Wine Tourism”. A Quinta é administrada por Maria do Céu Gonçalves e Paulo Pereira, empresários portugueses radicados em França.

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Numa visita pela propriedade, Paulo Pereira revelou todos os encantos e potencialidades de uma das mais emblemáticas quintas do Douro. Os vinhos, a vinha, o restaurante e o hotel estão instalados ao longo de 54 hectares de terreno, proporcionando várias experiências, como as “visitas guiadas finalizadas com provas de vinhos de diferentes tipologias. Na wineshop estão disponíveis vinho, azeite e compotas. Oferecemos experiências gastronómicas indissociáveis dos vinhos, nomeadamente workshops de gastronomia regional e piqueniques no meio da vinha. Durante a época das vindimas, proporcionamos todo um conjunto de experiências genuínas relacionadas com o corte e a pisa das uvas”, esclarece o proprietário, destacando que, para além “de apostar na qualidade dos vinhos, há que destacar a gastronomia, porque temos de vender os nossos regionalismos e tradições. Os estrangeiros querem descobrir a nossa gastronomia, gostam da cozinha típicamente portuguesa”. E podem encontrá-la no restaurante da Quinta da Pacheca. Neste momento, a quinta tem três cozinhas, para poder dar resposta aos vários eventos que aqui acontecem e que vão desde casamentos, festas privadas ou empresariais, etc. O alojamento tem uma taxa de ocupação média bastante elevada e, olhando para o futuro, a Quinta da Pacheca conta com reservas já para 2016. “Este ano temos estado quase sempre lotados, o que é bastante significativo. Depois das vindimas, vamos começar obras criando mais 20 quartos, mantendo sempre o mesmo espírito, não queremos desvirtuar”, realça o proprietário Paulo Pereira. Mantendo a tradição e a vertente pioneira que tão bem caracteriza a Quinta da Pacheca, pretende-se criar “quartos em pipos de vinho,

em cima da vinha, estamos a ultimar o projeto com os arquitetos, o primeiro protótipo estará pronto no final do ano”. A Quinta da Pacheca foi uma das pioneiras no enoturismo e, neste contexto, “queremos continuar a ser os primeiros, queremos sempre fazer melhor”, esclarece o nosso interlocutor. O vinho produzido na Pacheca está a ter um grande sucesso a nível internacional, o que se reflete no aumento do volume de vendas. No sentido de acompanhar esta procura “comprámos mais 45 hectares de vinha aqui ao lado para aumentar a produção e assim conseguir responder às necessidades do mercado”, revelou o administrador Paulo Pereira. Em breve, a wineshop também vai ser ampliada, as cozinhas remodeladas e a Quinta da Pacheca vai ter também uma piscina, aumentando o leque de experiências e ofertas, dotando o espaço de uma nova infraestrutura. O melhor do Douro está à sua espera na Quinta da Pacheca.




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ocalizada no sopé da Serra da Gardunha, no planalto da Cova da Beira, o Fundão é uma cidade, sede de concelho, a cerca de 500 metros de altitude. Com cerca de 30.000 habitantes, o concelho do Fundão é uma região de terrenos férteis, sabiamente explorados ao longo dos séculos, onde grandes produções de fruta são famosas, como a cereja do Fundão. A Gastronomia desta região beirã é rica, destacando-se a perdiz de escabeche, o cabrito estonado, os biscoitos de azeite, e os vegetais e frutas de grande qualidade, produzidos nesta zona. A região, onde o produto ex-libris é a cereja, tem como principal atividade económica o comércio: com zonas rurais, vocacionadas para as explorações agrícola, pastorícia e florestal, para a produção de fruta, azeite e vinho, e ainda, para a existência de um importante foco de atividade mineira, designadamente na exploração de volfrâmio. Quem ali vai, depara-se com o elemento natural principal do concelho, a Serra da Gardunha. Para além da paisagem singular que desperta, está no coração de uma oferta turística variada que combina a história, as tradições e a identidade do concelho com programas para visitar os ativos patrimoniais mais relevantes do mesmo. Para complementar esta oferta foram criados percursos pedestres, cerca de 12, de pequena dimensão, que podem ser percorridos a pé em apenas um dia. São traçados ao longo de vários caminhos e trilhos da Serra da Gardunha, proporcionando a observação da fauna e da flora existentes na serra e a observação da paisagem. Junto ao Parque de Campismo do Fundão está localizado um centro de BTT no coração de um Parque Aventura onde é possível percorrer um circuito de manutenção, praticar arborismo, entre outros. As aldeias de xisto são a marca desta região. Com cerca de 27 aldeias de xisto distribuídas pela região, estas destacam-se pela apresentação de produtos, serviços e profissionais de excelência, na produção gastronómica, no artesanato, no alojamento singular e na animação cultural. Aí encontram-se produtos da terra, pistas de canoagem, circuitos de BTT e trekking, praias fluviais de água pura, monumentos, castelos e museus para ver. Mas continuemos à descoberta do que melhor podemos encontrar no concelho de Fundão. A Rede de Casas da Floresta, todas elas temáticas, pedagógicas e turísticas, foram criadas para preservar tradições e modos de produzir artesanais de elevada qualidade. Da Festa da Cereja aos Chocalhos, passando pela Quadragésima, a Festa do Queijo, os Míscaros, e a Maúnça, o concelho oferece uma programação cultural diversa com a realização de grandes eventos anuais, fatores de atração turística e que constituem um cartão-de-visita do concelho. Venha conhecer algumas das freguesias da região de excelência da cerejeira.

cidade do fundão

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Lavacolhos: a Casa do Bombo junta de freguesia de lavacolhos Quando chegou ao cargo de Presidente, José Manuel Gravito já conhecia bem a realidade da freguesia de Lavacolhos e o que esta necessitava, isto porque já havia sido tesoureiro da mesma em dois mandatos anteriores. Porém, tinha ideias diferentes para Lavacolhos de acordo com o potencial da freguesia. José Manuel Gravito, a freguesia está a candidatar-se para a elevação dos bombos de Lavacolhos a Património Cultural e Imaterial de Portugal. A par desta coletividade, há ainda a Associação Recreativa de Lavacolhos que todos os anos organiza uma ceia de Natal, conhecida como a ‘Couvada de Natal’, uma ceia para quem quiser juntar-se naquela noite aos sócios. Promovem também, há cerca de 17 anos, uma caminhada pelas serras de Lavacolhos, a 10 de junho. josé manuel gravito Presidente

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om todas as infraestruturas básicas necessárias como o saneamento, água ao domicílio e a pavimentação de todas as ruas era altura de novos projetos, “infraestruturas apetecíveis e que trazem alguma economia para a freguesia”, explica José Manuel Gravito. Assim, a freguesia dispõe de uma praia fluvial, “um espaço de lazer aprazível, que prima pela qualidade, afirmando-se cada vez mais no contexto regional”, afirma o presidente. O espaço é constituído por balneários, um bar, um relvado, e uma área com potencial, para no futuro, se converter num pequeno espaço para campismo. Mas, é pelos bombos que Lavacolhos é conhecida. Na freguesia encontramos a Casa do Bombo a funcionar na antiga escola primária, um local que foi de aprendizagem para muitas gerações “por isso pretendemos que esse espaço continue a ser um espaço de aprendizagem”, diz-nos José Manuel Gravito. O presidente pretende que a Casa do Bombo se apoie em dois pilares: por um lado, o da aprendizagem musical “para não se perder este saber tradicional que tem sido transmitido de geração em geração e cativar os mais jovens a entrarem para aprenderem a música do bombo”; e, por outro lado, ser uma escola de artesanato, isto porque, em Lavacolhos fabricam-se os próprios bombos. Por isso, adiantou-nos

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Tradição Na noite de quinta-feira Santa, por volta da meia-noite, sai da igreja Matriz uma procissão com os ‘penitentes’. A iluminação pública é previamente desligada e os participantes com um lençol branco, descalços, de rosto encoberto, saem de forma ordeira e sob a vigilância dos guardas (agasalhados e com um varapau para manter a ordem e o silêncio dos espetadores). Cada ‘penitente’ tem uma função na procissão, havendo um par responsável pela ladainha a que outros devem responder. Esta é uma tradição secular, estudada por antropólogos, que pretende dramatizar o percurso de Cristo até ao Calvário acompanhado do seu povo sofredor. A par desta tradição, Lavacolhos tem como festa principal a festa de Santo Amaro, o padroeiro da freguesia, que

se comemora a 15 de Janeiro. Há, ainda, a festa do Divino Espírito Santo realizado no sétimo domingo após a Páscoa com a duração de dois dias. Por fim, a festa do Senhor da Saúde e Mártir São Sebastião, a festa dos emigrantes, que se realiza no terceiro fim de semana do mês de agosto durante três dias. Futuro Em mãos, o presidente já tem alguns projectos pensados para a freguesia, que pretende candidatar. Pretende remodelar a Casa do Bombo para tornar o espaço num museu onde possa estar exposto todo o espólio relacionado com os bombos, visto que estes são um instrumento musical e um elemento estruturante de identidade local do território. Adquiriram um espaço para ser uma ‘Casa Memória’ alusiva às personalidades ilustres de Lavacolhos. Uma casa com salas temáticas dedicadas a cada uma dessas personagens. Como é o caso do Padre Joaquim Guerra, um dos maiores sinólogos de sempre, autor de um dicionário de Português-Chinês e Chinês-Português; Carlos Gravito, um etnomusicólogo que fez um estudo sobre os bombos de Lavacolhos e Helena Frade, uma arqueóloga com créditos firmados em Portugal e nos estrangeiro.


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UMA FREGUESIA A DESCOBRIR NAS MARGENS DO RIO ZÊZERE União de freguesias Janeiro de Cima e Bogas de baixo No âmbito da reforma administrativa nacional, Janeiro de Cima e Bogas de Baixo uniram-se, e hoje são uma freguesia portuguesa do concelho de Fundão com 46,36 km² de área e 500 habitantes. Esta é uma das 24 aldeias incluídas na rede das Aldeias de Xisto e situase nas margens do rio Zêzere. Para conhecermos melhor a freguesia contamos com a entrevista de Ilídio Martins, atual presidente da União de Freguesias de Janeiro de Cima e Bogas de Baixo. mais relaxante, podem usufruir das piscinas públicas (em Bogas de Baixo) e praia Fluvial de Janeiro de Cima. Neste contexto, o presidente revela que todas as infraestruturas contam com o trabalho das várias associações. E quando falamos em festas e eventos, a freguesia de Janeiro de Cima e Bogas de Baixo tem muito para apresentar. Para além destas festas religiosas, os membros da Junta de Freguesia também organizam atividades a fim de dotar a freguesia de eventos culturais que sirvam de mais-valia à população local. Desde que está à frente da Junta, Ilídio Martins diz que a sua prioridade foi dar apoio ao Centro de Dia de Janeiro de Cima e o Lar de Bogas de Baixo, para criar melhores condições ao nível de instalações. De seguida o presidente relata que teve a necessidade de pavimentar

ilídio martins Presidente

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nicialmente, incidindo na área do turismo, Ilídio Martins salienta que a sua freguesia é rica em paisagens e em turismo rural, e dispõe de atividades desportivas, contando com rotas pedestres para os amantes da natureza ou para aqueles que preferem um programa

algumas ruas da freguesia, que estavam danificadas. Para finalizar, Ilídio Martins não esconde o amor que sente pela terra que o viu crescer e nesse sentido garante que tudo fará para criar valor à freguesia “estou agora a tentar usufruir do quadro 2020 para avançar com alguns projetos.”

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UMA FREGUESIA COM HISTÓRIA E TRADIÇÃO junta de freguesia de bogas de cima Inserida na zona do Pinhal do concelho do Fundão, a freguesia Bogas de Cima é composta por cinco aldeias, Bogas de Cima, Boxinos, Malhada Velha, Bogas do Meio e Descoberto, e reúne mais de 300 habitantes residentes. Numa entrevista com Filipe Gonçalves, presidente da Junta de Freguesia, a Revista Business Portugal foi conhecer as valências da região e as suas potencialidades turísticas.

Filipe gonçalves Presidente

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radicionalmente, Bogas de Cima destaca-se pelo linho e pela sua tecelagem que estão intimamente ligados à história da freguesia, havendo documentação desta atividade datada de 1892. Para além disso, ainda no universo do artesanato, esta aldeia marca história nas mantas de retalhos, tapeçaria, rendas e bordados regionais. Estando composta por várias casas de xisto, sendo a Casa Redonda um emblema da freguesia, motivo de orgulho para o presidente e para toda a população, uma vez que é uma das suas imagens de marca. E apesar da crescente desertificação das aldeias rurais, o presidente revela-nos que, felizmente, ainda há emprego em Bogas de Cima, “sendo a freguesia de

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Bogas de Cima composta quase totalmente por floresta, esse sector é o que mais gera emprego tendo um papel fundamental no desenvolvimento da nossa freguesia sem esquecer as empresas de construção civil, empresas de serviços, lar, uma associação local, que empregam muita gente sendo insuficiente a população residente” salienta o presidente, acrescentando alguns dos ramos de atividade que predominam na freguesia: agricultura, construção civil, serralharia, pequeno comércio, indústria de transformação de madeiras, apicultura e turismo. Relativamente à gastronomia, Filipe Gonçalves indicanos que esta é bastante apreciada por quem visita, sendo o prato típico o chamado “coelho no azeite”. Mas para além deste, há outros pratos regionais como

maranhos, cabrito estufado, caldo verde, filhós, chanfana, entre outros, que podem ser degustados com qualidade. E porque a gastronomia desempenha um papel importante na freguesia, o presidente fez questão de mencionar a ‘Feira Sabores de Bogas’, que decorre de dois em dois anos, em que as várias associações locais participam expondo e fazendo-se valer daqueles que são os seus produtos regionais. Do património arquitetónico, o presidente identifica a Igreja Matriz, a Capela de São Sebastião, a Casa Redonda, as emblemáticas Casas de Xisto e as casas temáticas do mel e do cogumelo. Para quem visita, Filipe Gonçalves também sugere alguns locais de interesse, como a Ribeira de Bogas. No entanto adianta que “toda a freguesia é composta por uma património paisagístico digno de ser admirado”. Deste modo, o presidente também avivou que as associações culturais e desportivas têm um papel fundamental para dinamizar a freguesia e mantêla viva, distinguindo, a Pinus Verde associação de desenvolvimento, o Clube Desportivo Boguense, a Associação Cultural e Recreativa da Malhada Velha, a Associação de Bogas do Meio, a Associação de apoio a Jovens e Idosos de Bogas de Cima e o Clube Boxinos Associação Cultural, Recreativa e Desportiva. Para o futuro Filipe Gonçalves avança que tudo fará para melhorar a freguesia e as condições da população.


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PReSERVAR A HISTÓRIA E A TRADIÇÃO Junta de Freguesia Souto da Casa Geograficamente bem situada, a freguesia de Souto da Casa encontra-se a 5km do Fundão, numa inigualável paisagem natural, na encosta norte da Serra da Gardunha de frente para Serra da Estrela.

maria das dores ladeira Presidente

A

tualmente com cerca de 1200 habitantes e com 29,37 km² de área, a presidente da Junta de Freguesia, Maria das Dores Ladeira, começa por realçar a riqueza da sua freguesia no que toca ao património religioso e cultural da mesma. Começando pela Casa Museu, que retrata os antigos ofícios das gentes da aldeia, nomeadamente, o trabalho do sapateiro, do latoeiro, da tecedeira, do ferreiro, do carpinteiro, do ganhão e da Azenha. Quanto às festividades locais, a presidente assinala a Festa do Senhor da Saúde, que decorre sempre no 4º fim de semana de agosto, e que conta com uma procissão de grande ato de fé, onde participam muitos

emigrantes e peregrinos de toda a região. Para além desta festa religiosa, Maria das Dores fala-nos de um evento organizado pela Junta de freguesia e pela Câmara Municipal do Fundão, chamado ‘Serões N’Aldeia’, Festa do Pão e da Àgua, que decorre no 2º fim de semana de julho. Neste evento pode encontrar-se pratos típicos, com especial atenção ao pão, à água e ao tradicional

mesmos acontecimentos: Na quarta-feira de 12 de fevereiro de 1890, o Povo do Souto da Casa, juntou-se pela manhã no Carvalhal (Serra da Gardunha). Depois do regedor dar o costumeiro tiro para o ar, houve a correria habitual onde cada participante com uma enxada nas mãos baliza com cavadelas a parcela de terreno que pretendia

feijão no forno, além dos produtos regionais. A par disso, os Serões N’Aldeia, são o reviver das conversas com os vizinhos ou em família, das noites de Verão, as tasquinhas, a animação de rua, o toque dos bombos sendo este um dos principais meios de dinamização da economia local, “passando por este evento cerca de 8 mil a 10 mil pessoas”. Neste sentido, acrescenta a presidente da Junta, que em colaboração com a Câmara Municipal do Fundão, estão a desenvolver esforços de forma a criar nesta freguesia o Centro Interpretativo do Ciclo da Água. Da carteira de projetos em prol da freguesia, a presidente faz questão de frisar a continuação da construção do Parque de Lazer, um projeto a decorrer que visa potenciar o turismo e criar melhores condições de espaços de lazer. para fixação dos jovens principalmente em tempo de férias. Sobre as suas ambições atuais, Maria das Dores revela que a Junta de Freguesia está, de momento, concentrada em apostar em ações de formação que permitam não só ocupar as pessoas da terceira idade, mas também que sirvam de complemento pedagógico para os mais jovens, conhecerem as profissões antigas e tradicionais. Destacou ainda que durante o ano corrente, estão a decorrer as Comemorações dos 125 anos da Tomada do Carvalhal, fazendo um resumo dos

amanhar. Porém, neste ano de 1890, o ritual coletivo de marcação das terras de cultivo (glevas) teve a frontal oposição do Dr Garrett, o qual deu ordem ao seu feitor, Aquém, para impedir esta ocupação. Pretensão esta que foi ignorada pela população. Não satisfeito com esta atitude, o representante dos interesses do Dr. Garrett regressou ao Carvalhal alguns dias depois, na quarta-feira do dia 26 do mesmo mês, acompanhado por testemunhas intimidando os que ali se encontravam a trabalhar a terra. Como consequência deste toque de alarme, alguns populares armados, avançaram serra acima para agarrar o infeliz feitor e com gestos e gritos ameaçadores abriram uma cova, supostamente para aí o enterrarem. Só quando, depois de muito cansado, rodeado de toda a população, cedeu finalmente e deu a resposta tão desejada de: «– É nosso!... », logo repetido pelo clamor de todos: – «O Carvalhal é nosso»! Afinal, o Carvalhal não era nem jamais poderia vir a ser propriedade de uma só pessoa. Mas sim, de todo o Povo do Souto da Casa. Sempre atenta às necessidades da sua população, a presidente explica: “A nossa política tem que ser de proximidade para com o povo, porque só assim conseguimos atingir os nossos objetivos e melhorar as freguesias”.

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um exemplo de dinamismo junta de freguesia de alcaide Alcaide é uma freguesia do município do Fundão que se destaca pela sua história e pela dinâmica da sua contemporaneidade social e cultural. De acordo com Daniel Cruz, presidente da Junta, para além da oferta gastronómica e da aposta nos seus produtos de ouro, o Alcaide conta com diversos eventos anuais de grande relevância e desenvolve o apoio necessário às diferentes faixas etárias da população, com projetos concretizados e em desenvolvimento que têm em vista a dinamização e a projeção da freguesia, bem como a salvaguarda da vivência local, em todas as suas contingências.

daniel cruz Presidente

Como caracteriza, em termos populacionais, geográficos/territoriais e económicos a freguesia? A Freguesia de Alcaide tem uma área de 16,72 km2 e está localizada num contraforte da vertente norte da Serra da Gardunha com uma vista privilegiada para a Serra da Estrela. Tem aproximadamente 650 habitantes e a sua força económica concentra-se essencialmente na agricultura, em que predomina a produção de cereja. É das terras do Alcaide que sai grande parte da cereja produzida na Cova da Beira. Ao nível da ação social que tipo de apoios e programas têm desenvolvido? Na área da saúde, temos vindo a investir na prevenção: de três em três meses, na sede da Junta de Freguesia, todos os alcaidenses podem gratuitamente fazer um rastreio à Glicémia, Colesterol e Avaliação da Pressão Arterial. Pelo segundo ano consecutivo, vamos oferecer os manuais escolares a todos os alunos que frequentam o 1.º Ciclo no Alcaide. Pretendemos contribuir para uma poupança significativa que poderá ser aplicada noutras

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necessidades da vida familiar e ajudar a fixar alguma população. Além destes investimentos, temos vindo a organizar uma viagem anual para todos os maiores de 60 anos. O que de melhor tem esta freguesia para oferecer quer aos que a visitem, assim como quem gostaria de cá viver? Num pequeno passeio pelo Alcaide, além da deslumbrante paisagem, poderão apreciar-se a arquitetura de vários monumentos, residências de algumas personalidades, parques, jardins, fontes e chafarizes. Quem gosta de desporto poderá fazer uma caminhada pela Rota da Portela ou usar o recinto desportivo da Liga dos Amigos do Alcaide… Os mais radicais poderão aventurar-se num percurso de BTT na Serra da Gardunha com paisagens magníficas... Estes serão aspetos turísticos permanentes. Salientese, porém, que, ao longo do ano, se desenvolvem atividades diversas, de índole gastronómica, cultural, etnográfica e religiosa, que se constituem como fortes fatores atrativos. O Alcaide é uma aldeia que, nos últimos

tempos, tem vindo a ser descoberta para o turismo. Alguns investidores têm-no visitado com interesse em instalarem-se na freguesia. Atualmente, encontra-se em obras um empreendimento turístico para alojamento numa das maiores casas agrícolas da região que pertencia a D. Fernando de Almeida. Que eventos marcam, anualmente, a freguesia? As festas populares acontecem no terceiro fim de semana a seguir à Pascoa em honra a São Macário e em junho para celebração do São Pedro, padroeiro do Alcaide. Estes festejos são tradicionais e são organizados pelas respetivas comissões de festas, com algum apoio financeiro e logístico da Junta de Freguesia. Na organização de atividades e eventos, saliento o trabalho que tem vindo a ser realizado pela coletividade Liga dos Amigos do Alcaide, uma mistura de juventude com experiência, que tem dinamizado imenso o Alcaide. A título de exemplo, salientaria o Dia da Mulher, Prova de Vinhos, já com sete edições, Raid Fotográfico, atividades culturais e desportivas no verão para os mais novos, Agosto no Alcaide com música ao vivo e teatro ao ar


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rota da portela

livre e, claro, os Míscaros, uma marca do Alcaide desde há seis anos. Como caracteriza a gastronomia? Este ano vamos para a sétima edição do festival Miscaros – Festival do Cogumelo que decorre de 11 a 15 de novembro e que é único no país. Este é organizado pela Liga dos Amigos do Alcaide, Junta de Freguesia de Alcaide e Câmara Municipal do Fundão. É nesta altura que os habitantes do Alcaide abrem as portas das suas casas a cerca de 40.000 visitantes nacionais e internacionais. Os visitantes poderão participar em passeios micológicos pela Serra da Gardunha, degustar diferentes formas da confeção de cogumelos e outros produtos agroalimentares da região nas tasquinhas típicas, especialmente preparadas na aldeia. Com este festival, pretendemos explorar e valorizar o forte património fúngico que existe na Serra da Gardunha

assim como toda a paisagem protegida. Estamos confiantes de que este recurso endógeno poderá abrir portas a uma nova economia nesta freguesia e no concelho. Ainda este ano vai ser inaugurado no antigo edifício da cantina escolar um Centro de Recolha de Cogumelo, de modo a ser possível escoar este produto de um modo seguro e para outros mercados. É nossa intenção apostar na formação para que o risco da apanha de cogumelos venenosos seja nulo. Quais os projetos que estão previstos a medio prazo? Na área social, temos como grande objetivo dotar o Alcaide com um lar de idosos, uma vez que, com a população a envelhecer, é primordial que os alcaidenses consigam passar o resto dos seus dias na sua terranatal, perto dos seus familiares e amigos. O sucesso

deste projeto depende da atribuição de algumas verbas comunitárias e da boa vontade das instituições envolvidas. Uma certeza já temos: a Junta de Freguesia e Câmara Municipal querem que esta obra seja uma realidade. Na área cultural, gostaríamos que fosse reativado o Rancho Folclórico e o Grupo de Bombos. Lanço aqui o desafio a todos os que gostam de participar neste tipo de atividades culturais. O apoio da Junta de Freguesia estará garantido. Outra das nossas prioridades é manutenção e valorização dos nossos recursos naturais. Nesta área, vamos iniciar ainda em setembro a limpeza da Ribeira do Alcaide e estamos a trabalhar numa candidatura para a limpeza na nossa área florestal em cerca de 190 hectares. O objetivo é diminuir o risco de incêndios, preservando assim as nossas paisagens, rotas e recursos micológicos.

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Uma freguesia em transformação Junta de Freguesia de Pêro Viseu A cumprir o primeiro mandato como presidente da Junta de Freguesia de Pêro Viseu, Pedro Mesquita, garante ser “um vendedor da freguesia”. Com vários projetos para a freguesia, o autarca deu a conhecer à Revista Business Portugal um pouco mais desta região e das suas potencialidades.

Atualmente, tem como principais atividades económicas a agricultura, a indústria e o comércio de carnes, bem como o pequeno comércio, essencialmente artesanal, um hotel rural e um restaurante. Relativamente a locais de interesse histórico, património edificado e natural da freguesia podemos visitar a Ponte Romana que liga Pêro Viseu a Valverde, o miradouro “com uma vista fantástica para toda a Cova da Beira” e algum património religioso, como a igreja matriz e capelas. Em termos de gastronomia a freguesia tem alguma tradição no fabrico artesanal de enchidos. Já no que toca à ação social a aldeia tem uma assistente social nas instalações da junta de freguesia e, ainda um centro de dia.

medicamentos ao domicílio ou na junta “onde está a técnica de farmácia que explica como é que a pessoa deve tomar o medicamento, para além disso também fazemos, uma vez por semana, as triagens básicas de glicemia, colesterol, tensão arterial”. A par destes equipamentos, a população de Pêro Viseu tem acesso a uma rede de intervenção social; zona de lazer com circuito de manutenção – campo de basquetebol, voleibol, ténis e circuito para caminhadas; aulas de

Festividades Numa política de valorização das tradições e costumes da freguesia, realizam-se alguns certames com algum impacto local. O São Bartolomeu no dia 24 e 25 de agosto, a caminhada da primavera que em duas edições já reuniu mais de 400 pessoas e o mercado natal. Este ano, realizar-se-á a festa dos 125 anos da Banda Filarmónica, em novembro. E ainda, ‘Pêro Viseu na Rua’, nos dias 29 e 30 de agosto, uma iniciativa da Junta de Freguesia de Pêro Viseu, com o objetivo de promover a freguesia, os seus espaços, as suas gentes, os seus costumes, o seu património, os produtos tradicionais artesanais, agroalimentares, restauração e bebidas. “Com o objetivo de promover Pêro Viseu, dar a conhecer Pêro Viseu, perceber Pêro Viseu enquanto freguesia atrativa, moderna e ambiciosa”.

manutenção física nas instalações da Junta freguesia; academia de taekwondo, Grupo de Dança e, quatro coletividades – Banda Filarmónica, Clube de Caça, Associação Desportiva e Associação de São Bartolomeu - que ajudam a tornar mais eclética a própria resposta cultural, recreativa e desportiva da freguesia, “esta é uma freguesia que qualifica a vida de quem cá reside”.

Projetos futuros Relativamente a projetos futuros pretendem constituir uma IPSS na freguesia, devido ao grande número de idosos que a freguesia possui. Sendo que a questão de apoio domiciliário é fundamental, pois têm um grande número de habitantes descentralizados. E ainda,

pedro mesquita Presidente

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nserida no concelho do Fundão, distrito de Castelo Branco, Pêro Viseu é uma freguesia portuguesa com cerca de 728 habitantes e cerca de dezanove quilómetros quadrados de área. A freguesia é constituída por um conjunto de paisagens rurais que lhe dão uma dinâmica única. A 12 quilómetros do Fundão e a 16 quilómetros da Covilhã, na estrada que liga a Penamacor a aldeia de Pêro Viseu em termos geográficos “é a freguesia que está mais bem localizada no concelho do Fundão, o que também nos traz algumas vantagens”, salienta o presidente. A Junta dispõe de diversos equipamentos públicos de teor social, desportivo e de serviço à população, tais como uma extensão de saúde; serviço de correios; um centro escolar com ensino primário e jardim-de-infância; polidesportivo; serviço de entrega

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aproveitar o edifício de uma antiga escola, de momento inativa, para construir ‘uma casa da comunidade’. Balanço do mandato Até ao dia de hoje, o edil faz um balanço positivo deste mandato. “Requalificamos e melhoramos as condições a sede da junta de freguesia que estava bastante degradada; criamos uma zona de lazer, o Parque de Lazer do Cerrado; requalificamos vários espaços na freguesia; fizemos uma pequena requalificação tanto no jardim-de-infância como na escola primária; realizamos

a pavimentação do caminho da Sancha que além de pertencer ao perímetro urbano, faz com que a freguesia esteja ligada sem que se tenha de usar a estrada nacional; reparamos o caminho do Rolo, fundamental para o acesso de veículos pesados”. Acrescenta ainda que foram melhorados os caminhos rurais, a as ruas devidamente sinalizadas através da sinalética. “hoje temos uma freguesia devidamente sinalizada e ordenada, com disponibilização de internet gratuita e vencemos outra das nossas grandes batalhas ao nível da limpeza urbana, com colocação de papeleiras, reforço

de zonas de recolha de resíduos e criação do serviço interno de recolha de monstros” Atualmente temos uma freguesia limpa e digna para habitantes e visitantes”, enumera o presidente. “Se o meu mandato terminasse agora, sentir-me-ia realizado e com sentimento de dever cumprido, em menos de dois anos, realizamos várias obras, incutimos dinâmica na freguesia, mas principalmente, cumprimos todos os dias o fundamental da causa e do serviço público, os valores da proximidade” conclui.

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Três Povos, A freguesia com o ar mais puro de Portugal junta de freguesia de três povos A estação de medição de ar está na freguesia de Três Povos e no ano de 2014, em todo o Portugal, foi a região com a melhor qualidade do ar, por isso é provado cientificamente este slogan, pelo que é sob esta máxima, de terem o ar mais puro de Portugal, que a freguesia de Três Povos, na cidade do Fundão, se apresenta ao mundo. Luís Manuel Cerdeira é o presidente desta Junta de Freguesia e em conversa com a Revista Business Portugal explicou o porquê deste ser um lugar de passagem obrigatória para quem vem até à Beira Baixa.

Terra de ar puro, mas também de sabores A agricultura continua a ser um dos principais da fatores económicos de Três Povos, ou não fosse este o coração do regadio da Cova da Beira. Além da chamada agricultura de subsistência que grande parte da população pratica, é em Três Povos que se localizam alguns dos maiores produtores de fruticultura da região, mas também do país. “Existe aqui uma grande empresa que se dedica à produção de frutas num terreno com um total de 180 hectares, onde não falta a cereja, característica da região”, diz-nos o edil. “Mais recentemente, uma grande empresa de fruticultura, com sede em Moimenta da Beira, alugou uma grande quinta em Três Povos e já avançaram com o tratamento das terras para a nova plantação, sendo que o seu fruto de excelência é a maçã”, acrescenta. “Temos muita área ainda para plantar, terra de uma qualidade excelente, assim como muita água, ou seja, reunimos as condições necessárias para criar grandes plantações. Faltam-nos

Luís Manuel cerdeira Presidente

E

porquê Três Povos?”, começamos por questionar. Há que recuar um pouco na história para o perceber. Constituída pelas aldeias de Escarigo, Salgueiro e Quintãs, e pela proximidade entre as três, desde sempre que um qualquer natural daqui, quando questionado sobre a sua naturalidade, limita-se a responder ser dos Três Povos daí que, aquando da última reforma administrativa das freguesias, e por vontade própria das populações o executivo tenha adotado esta toponímia. “No Fundão e em todo o distrito de Castelo Branco fomos sempre conhecidos como os Três Povos pelo que atualmente são três povoações numa única freguesia, a freguesia de Três Povos”, começa por nos elucidar Luís Manuel

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Cerdeira, acrescentando que aqui é também o coração do regadio da Cova da Beira, “foi aqui que nasceu”. Com cerca de 1.300 habitantes e 77 km2 de área, Três Povos é um lugar privilegiado pela sua proximidade das sedes de concelho Fundão, Covilhã, Belmonte, Sabugal e Penamacor. Questionado sobre o que motivou a agarrar o desafio de ser presidente da Junta de Freguesia de Três Povos, Luís Manuel Cerdeira afirma adorar a sua aldeia e ser um orgulho que dá muito de si à sua terra e que, por isso mesmo, age sempre de modo a conseguir o melhor para a sua população. O edil conta já três mandatos com a antiga freguesia do Salgueiro e cumpre atualmente o seu primeiro mandato em Três Povos.

as empresas e os empreendedores que aproveitem estas terras e que tragam novos postos de trabalho, não só para Três Povos, mas para toda a região”, afirma Luís Manuel Cerdeira. A fábrica BIOFUN de concentrados de fruta, principalmente maçã está sediada na área da freguesia. Para miúdos e graúdos Como acontece na grande maioria das regiões do interior do país, a freguesia de Três Povos também tem sofrido com o fenómeno da desertificação. Desde 2001, e de acordo com o nosso interlocutor, esta freguesia do Fundão perdeu entre 12 a 15 por cento da sua população; “os jovens vão à procura de alternativas e os mais idosos partem, é a lei da vida”. Contudo, a Junta de Freguesia faz questão de


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proporcionar as melhores condições para aqueles que ainda escolhem Três Povos como a sua casa, sejam eles miúdos ou graúdos. O Centro de Assistência Social conta com 31 camas em serviço de lar, acolhe 20 idosos na valência de centro de dia e presta apoio domiciliário a 18 pessoas. Para os mais novos, estão ao dispor as valências de creche, pré-escolar e atividades de tempos livres (ATL). Mas Luís Manuel Cerdeira deixa o alerta: “Temos 23 alunos a frequentar o primeiro ciclo, pelo que cumprimos os rácios mínimos para não sermos ameaçados com encerramento da escola, mas no Centro temos apenas 13 crianças, são muito poucas crianças para as instalações e condições que oferecemos”. O centro funciona numas instalações dignas, bem equipadas e com um quadro de pessoal exigido por lei tendo em conta o número de utentes. Por isso mesmo, e também pela questão burocrática e exigências a nível das entidades competentes, o edil afirma, com alguma tristeza na voz, não saber o que reserva o futuro ao centro nas valências dedicadas aos mais novos. “Talvez passemos a ter apenas uma ou duas valências, mas ainda não sabemos. Vamos aguardar”, diz.

A visitar Quem vem a Três Povos encontra uma freguesia dotada de todos os equipamentos essenciais a uma vida com qualidade e de sublimidade. Além do Centro de Assistência Social já referido, Três Povos tem ao dispor um complexo desportivo com campo de relva sintético e instalações para as atividades dos mais jovens, uma extensão de saúde bem equipada, quartel de bombeiros, posto de farmácia, posto de combustível, entre outros equipamentos. Se vem para ficar mais do que um dia, saiba que pode pernoitar em agroturismo ou turismo rural. Aproveite essa estadia para visitar a Zona de lazer da Barragem de Escarigo conhecer o Museu da Pastorícia, que possui instrumentos musicais e utilitários fruto da criação no âmbito da arte pastoril ou com ela relacionados, assim como registos audiovisuais de entrevistas com os pastores em relação às suas memórias, às suas práticas e aos percursos de transumância, bem como levantamentos fotográficos sob a forma de exposição. O Solar das Quintãs, ou Solar do Conde, também merecem uma visita mais atenta. Esta construção datada do século XVIII, apesar de possuir características

arquitetónicas do século anterior, foi casa de habitação de uma família abastada e foi doada ao povo das Quintãs. A Junta de Freguesia já conseguiu fazer a recuperação do exterior do edifício com o apoio da Câmara Municipal, da associação de desenvolvimento local RUDE, com uma candidatura no âmbito do PRODER, e está em fase de projeto a candidatura da recuperação do interior do futuro Solar da Comunidade. Se o projeto for a avante, o edil pretende mudar toda a estrutura da Junta de Freguesia para o 1º piso, nomeadamente a instalação do Balcão do Cidadão, biblioteca, ludoteca, salas de exposições permanentes e temporárias. No rés-do-chão terá lugar a criação de uma incubadora de empresas no âmbito agrícola com a possibilidade de empresas se instalarem um auditório e sala de formação, instalações sanitárias cozinha e refeitório Conheça ainda a Casa Museu Nuno Miguel Henriques, também denominada de Pátio das Ideias, as igrejas matrizes, capelas o Solar do Doutor Albano no Salgueiro os vários chafarizes de traça antiga que percorrem toda a freguesia, ainda vários portados quinhentistas e principalmente “a afabilidade e hospitalidade da nossa terra e da nossa gente”.

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Uma freguesia com identidade junta de freguesia de alpedrinha “Cada habitante merece de nós uma atenção individual. O grande desafio passa por criar as condições necessárias à população, nunca perdendo naturalmente de vista a continuação do bem público”. Quem o afirma é Carlos Alberto Ventura, em entrevista à Revista Business Portugal, presidente da Junta de Freguesia de Alpedrinha e responsável pelo comando dos destinos da terra.

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lpedrinha é uma freguesia portuguesa do concelho do Fundão, distrito de Castelo Branco, com 16 quilómetros quadrados de área e cerca de 984 habitantes. Situada a 556 metros de altitude, a sul da Serra da Gardunha, é apelidada por “Sintra da Beira” devido à sua beleza natural – reclinada numa encosta da serra – e ao seu património monumental. Atravessada pela EN18 e junto à A23 tem transportes diários para Castelo Branco, Fundão e Covilhã e ainda, uma estação de caminho-de-ferro, na linha da Beira Baixa, a 600 metros da vila. “Geograficamente estamos muito bem situados, diria até, que estamos num ponto estratégico, é um local de passagem para quase tudo, e isso em termos

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económicos tem o seu impacto”, comenta o presidente. Com bastantes equipamentos públicos de teor social e de serviço à população, tais como posto de correios, farmácia, centro de saúde, posto de combustível, banco, estabelecimento de ensino (Colégio Externato de Santiago de Carvalho), escola de 1º ciclo, jardimde-infância, Santa Casa da Misericórdia, Fundação Gamboa Pina Ferrão “com diversas valências que fazem um serviço digno à nossa população” e ainda, seis coletividades - Liga dos Amigos de Alpedrinha, Casa do Povo, Escuteiros, Clube de Teatro, Associação de Caça e o Grupo de Bombos – que ajudam a tornar mais eclética a própria resposta cultural, recreativa e desportiva da freguesia, esta é uma freguesia com “respostas fundamentais às necessidades da população”.

Tendo como principal atividade económica a agricultura e a fruticultura, embora não seja uma zona industrial, tem também nos seus domínios algumas empresas como a Beirabaga – Produção e Comercialização de Pequenos Frutos. “Temos muitos habitantes com pomares de cereja, maça, pera e pêssego, é basicamente nisso que se centra a atividade económica local”, conta o Carlos Alberto Ventura. Do ponto de vista turístico pode-se visitar as vias antigas em Alpedrinha como a Capela do Leão e fonte monumental, o Pelourinho de Alpedrinha, o Teatro de Alpedrinha, o Centro histórico de Alpedrinha, o Museu de Arte Sacra, o Museu Etográfico da Liga dos Amigos de Alpedrinha, o Museu da Música/Casa da Família Osório, a Igreja Matriz, a Igreja da Misericórdia – que


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se situa no centro da vila e é contígua ao lar da terceira idade da Santa Casa da Misericórdia, que outrora foi um hospital, as várias capelas da freguesia, como a de São Sebastião; a de Santo António; a Igreja Matriz e a capela do Anjo da Guarda. E ainda, as várias casas senhoriais: Casa da Comenda, Palácio do Picadeiro, Casa do Pátio, Casa do Barreiro, Casa do Cardeal e Casa da Câmara. “Temos um património religioso muito rico, não só edificado, como também em termos de paramentos relativos ao século XVII”, refere. Quem visita a freguesia tem muito para visitar e vários sabores para experimentar, tais como a Torta da D. Maria José as Cristas e empadas da D. Delfina, o Cabrito Estonado, e muitos outros, “ícones gastronómicos locais muito apreciados em todo o país”. Festividades Numa política de valorização dos produtos endógenos realizam-se alguns certames com algum impacto local e até regional. Festejam o Santo Anjo da Guarda no terceiro fim de semana de agosto, dias 14, 15 e 16 de agosto; no dia 29 de agosto têm a preparação para a edição da Festa dos Chocalhos; e de 18 a 20 de setembro, realizam o Festival dos Caminhos da

Transumância (Festa dos Chocalhos) que conta com animação de rua, concertos e diversas tasquinhas que permitem valorizar e potenciar o artesanato e a gastronomia local, este ano irá também estar presente um chefe de cozinha conceituado para preparar a tradicional chanfana de cabrito e borrego. Projetos futuros “Numa perspetiva de fixação de pessoas, que tem de ser esse um dos objetivos de uma autarquia, sobretudo do interior, o que nós pretendemos é criar medidas que permitam que quem cá esteja consiga continuar por cá, que não saia mais gente do que já saiu e que tenham uma vida condigna com uma qualidade de vida acima do que têm neste momento. Para isso, temos em mente iniciar um projeto para aproveitar as águas da serra, ou seja pretendemos criar bolsas de água, de maneira a que estas possam abastecer as barragens. Novas nascentes para abastecer os depósitos de água à população. Pretendemos reabilitar o edifício do posto da GNR. E ainda, temos a decorrer uma parceria com a Universidade da Beira Interior relativa às termas da Touca, de maneira a, futuramente, poderem utilizar as águas das termas”, conclui o presidente.

carlos alberto ventura Presidente

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Cariz social exemplar em Alpedrinha santa casa da misericórdia de alpedrinha Fundada em 1501, segundo o documento mais antigo a que esta instituição teve acesso, a Santa Casa da Misericórdia de Alpedrinha, no concelho do Fundão, é uma das mais antigas instituições do país. Com as valências de lar, creche e jardim de infância, a Misericórdia destaca-se ainda pelo seu apoio à população com uma cantina social, uma comissão de proteção de crianças e jovens, uma rede social e por uma comissão local de acompanhamento do rendimento mínimo garantido. Carlos Bragança é o provedor desta casa desde 2008 e em entrevista à Revista Business Portugal demonstrou o porquê da crescente importância desta instituição em Alpedrinha.

carlos bragança Provedor

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a terra onde não há por do sol, onde apenas há tardes de frescura longas e amenas, ou então um calor reconfortante do sol nascente de inverno, podemos encontrar uma instituição repleta de história e de bastante importância para a população. A Santa Casa da Misericórdia de Alpedrinha presta serviço a cerca de 150 utentes nas suas diversas valências, oriundas de todo o concelho do Fundão, sendo também a maior empregadora na zona sul deste concelho. A creche e o jardim de infância, a funcionarem há mais de 50 anos, contam com cerca de 80 crianças, “um número bastante significativo numa região como a nossa”, refere o provedor. Provindas de aproximadamente 10 freguesias do Fundão, a sul da Gardunha, esta valência funciona num solar do século XVIII, devidamente adaptado para esta função, “mas que tem mantido as suas características originais, pois tratase de um edifício único, um palacete sem igual”. Já a estrutura residencial para idosos tem lugar no antigo hospital, edifício pertencente à Santa Casa, transformado em lar, restando do antigo edifício apenas as paredes. Este complexo recuperado foi inaugurado em 2001. Estrutura Residencial para Idosos Sob o propósito de garantir aos seus utentes uma vida confortável e um ambiente humanizado, o Lar

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de Terceira Idade da Santa Casa da Misericórdia de Alpedrinha conta com uma equipa multifacetada, que integra uma assistente social que é simultaneamente diretora técnica, uma animadora cultural, um médico, um enfermeiro e quatro auxiliares de enfermagem, um fisioterapeutas, uma psicóloga, uma encarregada de serviços gerais, 18 ajudantes de lar e centro de dia, duas ajudantes de lavandaria, quatro cozinheiras e uma ajudante de cozinha, além da equipa administrativa, composta por três elementos. Reconhecido pelo seu carácter inovador e como uma instituição indispensável em Alpedrinha, esta estrutura residencial recebe atualmente 60 idosos “oriundos de todo o concelho do Fundão”, diz-nos o provedor. “Aqui, acolhemos e atendemos pessoas com idade superior a 65 anos e, para além da área residencial, garantimos os cuidados básicos de saúde, higiene e conforto com todas as condições facilitadoras de integração e bem estar”, acrescenta Carlos Bragança. A título de curiosidade, esta casa tem presentemente duas centenárias cheias de vida e até janeiro este número poderá crescer para três.

Património sem igual A Santa Casa da Misericórdia de Alpedrinha tem uma das maiores coleções nacionais de móveis embutidos, “se não a maior”, diz o nosso interlocutor. Arte também conhecida como marchetaria ou marquetaria, que no francês significa embutir ou ornamentar móveis com a aplicação de outros materiais. São cerca de três dezenas de móveis de pequena e grande dimensão, “deixados em testamento à Misericórdia de Alpedrinha pela família de José Santos Pinto”. Atualmente, os mesmos continuam na casa desta

família, mas que pertence à Misericórdia no denominado Salão de Arte. Se tudo correr como planeado, no próximo ano a Santa Casa terá o tão aguardado espaço para exposição deste mobiliário. “Estamos a trabalhar para a criação de um núcleo dos móveis embutidos na antiga Pensão Clara, património da Santa Casa, doada pela família Caldeira Proença de Alpedrinha”, explica Carlos Bragança, acrescentando que “este será o maior núcleo de móveis embutidos no país”. Cardeal de Alpedrinha imortalizado No passado mês de julho, a estátua do Cardeal D. Jorge da Costa, conhecido como Cardeal de Alpedrinha, deixou o espaço da Santa Casa da Misericórdia e passou a figurar no Largo da Misericórdia. A cerimónia teve lugar no dia 5, data em que se celebra o dia da instituição. “É importante referir que o Cardeal foi mentor da criação das Misericórdias junto da rainha D. Leonor e, só por esse feito merece todo o nosso reconhecimento. Além disso, o Cardeal tem uma importância sem igual na história de Portugal. Nenhum outro Cardeal é conhecido e identificado pela sua terra natal, mas sim pelo local de onde é Cardeal”, refere Carlos Bragança, acrescentando que esta estátua foi oferta da Câmara Municipal do Fundão aquando das comemorações dos 500 anos do falecimento do Cardeal. Projetos futuros O dia da instituição não foi apenas marcado pela inauguração da estátua do Cardeal de Alpedrinha, mas também pelo anunciar do projeto de alargamento do atual lar para a antiga Estalagem de S. Jorge. O atual lar e a estalagem vão ser ligados e surgirão mais quartos, de modo a receber mais utentes, além de uma sala de ginástica, sala de fisioterapia, um salão nobre e vários refeitórios que darão apoios aos eventos realizados em Alpedrinha, “não apenas da responsabilidade da Misericórdia, mas de todos os eventos que aqui aconteçam”, garante o provedor. “Acreditamos que este projeto trará uma maior qualidade de vida para os nossos utentes, que poderão desfrutar de uma vista imensa sobre Alpedrinha e a zona da Raia sem saírem dos edifícios, o que é excelente”, finaliza.



VILA DE AROUCA

REVISTA BUSINESS PORTUGAL TEMA

S

endo já um concelho conhecido e admirado por muitos, Arouca rege-se, entre muitos outros aspetos, pelos seus elevados padrões de qualidade turística e pela grande oferta que convida por um lado, a visita dos mais aficionados pela natureza e por outro, alguns visionários a investir na região. Para além dos 14 caminhos pedestres da Serra da Freita, todos eles homologados pela federação de Montanhismo, Arouca deu um passo em frente inaugurando os “famosos” Passadiços do Rio Paiva, numa extensão de oito quilómetros localizados na margem esquerda do rio. São oito quilómetros que proporcionam um passeio inesquecível aos visitantes aventureiros, que se veem envolvidos de belas e incomparáveis paisagens, num verdadeiro cenário natural, junto a descidas de águas bravas, cristais de quartzo e espécies em extinção na Europa. Com uma distância média de 8700m, este percurso inclui uma viagem até à biologia, geologia e arqueologia que ficará na memória e na lista de experiências dos viajantes apaixonados pela beleza natural. Mas Arouca não se confina aos belos passeios turísticos. Vai mais além e presenteia-nos com uma saborosa gastronomia como é o caso da carne arouquesa (vitela), de uma qualidade superior, que por sua vez esgotou nos restaurantes arouquenses aquando da recente atração de turistas aos Passadiços. A par disso, os doces conventuais também são um alvo bastante apetecido. São exemplo as morcelas doces, o pão-de-ló de Arouca, os melindres, as cavacas, também as castanhas e os charutos doces e uma das mais recentes criações dos doceiros locais: as pedras parideiras. E porque Arouca também é um concelho rico em património geológico, é possível darmos um salto ao “Arouca Geopark”, pelo seu excecional património geológico de relevância internacional, com destaque para as Trilobites gigantes de Canelas, para as Pedras Parideiras da Castanheira e ainda para os Icnofósseis do Vale do Paiva. Desta feita, se ainda não conhece Arouca, tem aqui uma boa oportunidade de descobrir um pouco do que são as suas valências para mais tarde visitar.

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Feira das Colheitas: “um evento que traduz a dinâmica local” Munícipio de arouca Arouca volta a festejar a Feira das Colheitas, que de acordo com Margarida Belém, faz parte do ADN da cidade. A Vice-Presidente da Câmara fala-nos sobre a importância do renascimento do folclore arouquense e de outras atividades que vão fazer parte das comemorações. Faz referência ao notável património geológico de Arouca, o Geopark, bem como um balanço do antes e depois dos passadiços do Paiva, dando a conhecer o que poderá acontecer agora, após o incêndio.

margarida belém Vice-Presidente

A 71.ª edição da Feira das Colheitas decorre de 24 a 27 de setembro de 2015. O que representa este evento para o município de Arouca? Para compreendermos a dimensão da Feira das Colheitas, temos de recuar até aos tempos da II Guerra Mundial. Portugal assumiu uma posição de neutralidade, mas um conflito à escala europeia tem sempre repercussões. Arouca sentiu a escassez de bens alimentares, com impactos sociais muito graves. Foi então que o Grémio da Lavoura (que viria a dar origem, mais

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tarde, à Cooperativa Agrícola), com o apoio da Câmara Municipal, lançou a ideia de criar a Feira das Colheitas, como impulso à produção agrícola. Começou com quatro concursos: Melhor Seara, Melhor Fruta, Melhor Adega e Melhor Linho. Foi também integrado na Feira o já criado Concurso da Raça Bovina Arouquesa, passando estes cinco concursos a ser o fundamento do certame. O objetivo acabou por ser alcançado plenamente: não só a produção sofreu um enorme aumento, como também se criou uma dinâmica de troca de experiências entre os concorrentes, visitas às searas premiadas e debates entre produtores para o melhoramento de técnicas. Ao mesmo tempo, promoveram-se exposições agrícolas e de artesanato, iniciativas que despertaram grande interesse, e que, desde então, têm evoluído, adaptando-se aos tempos que correm. Por outro lado, e devido à situação social, também as antigas tradições populares, características dos lugares e das aldeias, se foram perdendo. Era fundamental recuperar-se as desfolhadas, as espadeladas e as ceifas, com os seus cantos e gestos particulares, e ressuscitar o folclore. Com base no conhecimento dos usos e costumes que os mais velhos das suas aldeias e lugares possuíam, cinco grupos, de outras tantas freguesias, deram corpo à primeira manifestação desta ressurreição do folclore local. A partir de então, novos grupos foram surgindo um pouco por todo o concelho, ao ponto de, hoje, haver um

que traduz a dinâmica local, outrora mais ligada aos aspetos rurais (matriz que ainda conservamos), mas hoje mais vocacionada para a indústria e os serviços. Este equilíbrio entre passado e futuro está, de resto, bem patente na nossa estratégia de desenvolvimento sustentável, corporizada no Arouca Geopark.

dia inteiro dedicado ao folclore arouquense, oferecendo o palco aos ranchos locais. Nas primeiras edições, foi também incluída uma vertente mais religiosa, sobretudo com a bênção dos campos e do gado e com o famoso Cortejo dos Açafates, a que temos dado uma dimensão muito especial. Portanto, a Feira das Colheitas faz parte da nossa identidade, do nosso ADN. É um evento

Gonzo. Teremos as filarmónicas do concelho e os ranchos folclóricos. E no domingo, queremos encher as ruas da vila com um grandioso cortejo de açafates e um desfile etnográfico belíssimo. Mas, mais do que elencar aqui o que vamos ter no programa, o melhor mesmo é visitar Arouca e viver, experimentar e sentir todas estas coisas.

O que podem encontrar os arouquenses e quem visitar a região nesta edição da Feira das Colheitas? Podem, sem qualquer dúvida, encontrar um povo generoso, que irá acolher todos os que nos visitam de braços abertos. A Feira das Colheitas vive-se essencialmente na rua. É uma das melhores formas de nos poderem conhecer. Da gastronomia ao artesanato, do folclore aos concertos, as forças vivas (associações e empresas) do concelho estão sempre, de alguma forma, representados nos espaços do evento. Haverá exposições temáticas variadas, desde a etnografia, à arte contemporânea, ao artesanato e aos produtos do campo. Também a raça arouquesa terá um lugar de destaque, não só nas tasquinhas gastronómicas, como também no tradicional concurso de gado. Haverá outros concursos, nomeadamente para a melhor broa e o melhor vinho. Os bailes e as desfolhadas voltam a realizar-se, como antigamente. Depois, há os concertos, desde o mais popular Augusto Canário, ao Mikkel Solnado e ao Paulo


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Arouca sai à rua para comemorar mais uma Feira das Colheitas e nesta edição da feira uma das novidades é a apresentação do projeto ‘EcoCasa - Sistema Gomos’. De que se trata este projeto? O projeto ‘Ecocasa’, também conhecida como ‘Sistema Gomos’ permite, com rapidez e simplicidade, a montagem de uma habitação, de forma modular, com todos os acabamentos e infraestruturas necessários, aliados a um design moderno. É, para nós arouquenses, motivo de enorme orgulho, porque se trata de um projeto que parte do know-how local, mobiliza o empreendedorismo regional, e terá, certamente, um impacto nacional. O Sistema Gomos tem a particularidade de ter sido desenvolvido no seio da Associação Empresarial de Cambra e Arouca (AECA) e é um dos dez finalistas da edição 2015 do Prémio Nacional das Indústrias Criativas. Qual a importância deste feito para o município? De facto, este projeto suscitou-nos enorme interesse desde o primeiro momento, e quisemos, desde o início, fazer parte dele, com o todo apoio possível. A questão do conhecimento local é, aqui, o grande foco. Trata-se de um projeto desenvolvido por uma equipa multidisciplinar, que desafia empresas de ramos diversos e de escalas diferentes a trabalharem de forma complementar. É esse o espírito que devemos fomentar. A Câmara não tem de se substituir à iniciativa privada, mas não pode deixar de apoiar projetos que potenciem as sinergias, que sejam inovadores e que possam trazer benefícios à população.

impacto dos estragos, perceber o que é aproveitável e complementar com o que é necessário para repormos o funcionamento normal da infraestrutura. Entretanto, temos dado continuidade à divulgação que fazemos das potencialidades do Arouca Geopark. Temos uma oferta diversificada e apelativa que nos caracteriza (Rota dos Geossítios, espaços museológicos, gastronomia, atividades de turismo de natureza, etc.), que convida a uma estada prolongada, num espaço diferenciador, que marca pela qualidade e pela dinâmica de sustentabilidade.

Os conhecidos passadiços do Paiva em Arouca que têm sido uma forte atração turística do concelho foram atingidos por um incêndio florestal que deflagrou no passado dia 7 de setembro. Qual o impacto deste acontecimento para o concelho? Queiramos ou não, há claramente uma realidade diferente, antes e depois dos Passadiços do Paiva. O carácter inovador deste equipamento traduziu-se num enorme sucesso, com impacto enorme na dinâmica económica do território. Durante o período em que tivemos os Passadiços a funcionar, tivemos visitantes de todo o país, mas também da Alemanha, de Espanha, França e Inglaterra. O fluxo de turistas no Arouca Geopark aumentou significativamente, muito por força da oferta organizada que procuramos sempre promover. Os números apontavam, a determinada altura, para um crescimento de turistas estrangeiros superior a 50%, e para taxas de ocupação próximas dos 100%. Houve unidades de alojamento que alargaram o número de camas, e os estabelecimentos de restauração os lugares à mesa, sempre mantendo o rigor e a qualidade a que sempre habituámos quem nos visita. Entretanto, sofremos o revés que todos conhecem, mas será uma questão de pouco tempo. Em breve voltaremos a ter a oferta turística em pleno, e faremos todos os esforços para que quem tem curiosidade em conhecer o nosso território possa continuar a fazê-lo, porque há muito para conhecer para além dos Passadiços do Paiva. Em termos turísticos, o que está a autarquia pensar fazer até à reconstrução do troço do passadiço? No imediato, é imperioso avançarmos com a parte de construção civil. Avaliar o

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Uma Aposta Ganha união de freguesias de arouca e burgo A reforma administrativa levada a cabo pelo governo, após deliberação dos autarcas locais, ditou que duas das maiores e mais populosas freguesias do concelho de Arouca se unissem. Fernando Brandão Mendes, empresário arouquense com 57 anos, actual presidente da Junta da União de Freguesias de Arouca e Burgo, com 8.000 habitantes e 5.000 eleitores, após ter cumprido dois mandatos como presidente da junta de Freguesia do Burgo, deparou-se com uma realidade bem diferente mas sentiu-se com capacidade para “fazer mais e melhor pela população”.

fernando mendes Presidente

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eguindo o lema “Trabalho, Trabalho e mais Trabalho”, Fernando Mendes e a sua equipa reorganizaram-se burocraticamente e administrativamente, para lidar com maiores responsabilidades, um orçamento maior, mais necessidades por parte da população, e segundo as palavras do próprio “O início do mandato não foi fácil devido às imposições legais exigidas pelo processo da reforma administrativa mas sinto que o Burgo é hoje uma freguesia mais central, com maior ligação ao centro de Arouca, que se alargou e também ganhou muito com este processo. Esta união representa cerca de um terço dos habitantes do concelho de Arouca”. A curiosidade aumenta à medida que se ouvem as palavras de entusiasmo do presidente quando fala da sua bem amada terra: “Arouca é um privilégio que a natureza nos proporcionou e que deve ser aproveitado. Arouca, pela sua riqueza histórica e cultural, natural e geológica, gastronómica pode ser considerada um local único em Portugal”. São vários os pontos de interesse

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que merecem visita em Arouca, dos quais se destacam “A Sra. da Mó, que do alto observa, ilumina e abençoa todo o vale de Arouca, acompanhada pela Serra da Freita que esconde por detrás do seu manto florestal uma riqueza geológica e Natural única, onde se destacam as Pedras parideiras, fenómeno geológico único no Mundo, a Frecha da Mizarela, a Pena da Forcada, um miradouro que permite uma perspetiva sobre todo o vale”. Quando se desce ao vale, o Convento de Arouca, situado mesmo no centro da vila, chama a atenção pela sua grandiosidade, sendo considerado inclusive “o ex libris do nosso concelho, o maior aglomerado granítico da Europa”. Conhecido por ter sido casa de Rainha Santa Mafalda, pelo seu cadeiral majestoso, tem ainda o Museu de Arte Sacra, com inúmeras riquezas do tempo monárquico, associadas à vida do Mosteiro, da vila e do país. Nos últimos tempos, sobretudo desde o início do Verão, Arouca tem sido autenticamente invadida por turistas de todas as partes do país que pretendem visitar os “Passadiços do Rio Paiva”, estruturas de madeira que permitem aos mais interessados por paisagens naturais, percorrer uma distância de cerca de nove quilómetros ao longo do rio Paiva. Tem sido muito proveitoso para a região a nível turístico e económico e o presidente Fernando Mendes vê com bons olhos esta obra: “É uma excelente obra assente no aproveitamento de um dos melhores recursos que existe em Arouca, que é a água, os rios. O Rio Paiva já foi considerado há uns anos o rio mais limpo da Europa. É notório no nosso quotidiano que a dinâmica da nossa terra se agitou com a construção dos passadiços e a vinda de tantos turistas diariamente. No entanto, existem ainda problemas a solucionar para que este fenómeno não seja sazonal, nomeadamente, construção de estruturas de apoio, casas de banho, caixotes do lixo, parques de estacionamento, e criar uma equipa de manutenção

e vigilância para que a multidão mantenha sempre a regra e o respeito pela natureza e pela obra”.A mesma alegria não se verifica quando se fala no Rio Marialva, outra das atrações do centro do vale, rio que percorre a vila de Arouca e que vive a amargura da poluição. “É vergonhoso que em pleno século XXI exista um rio nestas condições, com descargas domésticas contínuas a poluírem. Há muitos anos que luto pela limpeza do Rio Marialva e pela construção e alargamento da rede de saneamento a todo o concelho”. Segundo afirmou o presidente Fernando Mendes com indignação: “é uma questão de respeito e de saúde pública!” e vê com pouca esperança a resolução desta questão ambiental nos próximos tempos a não ser que, como pretende “o saneamento seja encarado como uma urgência, que de facto é”. Questionado sobre as principais obras realizadas durante o seu mandato, Fernando Mendes realçou o alargamento da rede de acessibilidades, com construção de novas estradas em locais de difícil acesso e alargamento de estradas pré existentes estreitas, com piso degradado, bem como a limpeza contínua da freguesia; a distribuição gratuita dos livros do primeiro ciclo de ensino a uma grande parte da população; o apoio social prestado aos habitantes, desde os mais novos aos mais velhos, sendo que segundo as palavras do presidente, “Arouca e Burgo tem infraestruturas capazes de prestar um apoio social de todos os tipos e permanente à população mais velha, com lares, centros de dia, apoio ao domicílio para que todos se sintam parte da sociedade 365 dias por ano”, às quais se junta o Passeio Anual dos Idosos, que complementa o apoio social prestado pela Junta de Freguesia. Para Fernando Mendes “as associações são responsáveis pela vida das freguesias e tem inclusive uma dinâmica de excelência, desde as Bandas Musicais de Arouca e


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Figueiredo, que é inclusive a Banda Musical mais antiga do país, às associações desportivas, recreativas, que envolvem a população com actividades constantes e muito interessantes”. A Junta de freguesia desenvolve o seu trabalho sempre em articulação com as mesmas e com proximidade às actividades populares promovidas, acompanhando de perto o trabalho elaborado por “pessoas com garra e determinação”, conforme

Marialva e aproveitamento das suas margens para fins turísticos, à semelhança do Rio Paiva; o desenvolvimento de um projecto de reabilitação para a Senhora da Mó, bem como para a zona histórica das minas de Regoufe e Rio de Frades”. Fernando Mendes salienta ainda a importância da Agricultura para um concelho do interior como Arouca, que segundo o próprio “perdeu muito com o novo sistema de quotas após a entrada na União Europeia, mas ainda assim, graças à perspicácia dos nossos agricultores, consegue-se produzir ainda em Arouca o suficiente para alimentar toda a população, quer seja leite, legumes, frutos, ou a maravilhosa raça arouquesa, a melhor do país, que todos estão convidados a provar”. Arouca tem perdido população nos últimos tempos e esse dado é para o presidente Fernando Mendes um problema “muito preocupante” e que merece total atenção: “não se pode considerar Arouca um concelho sustentável porque a população tem vindo a decrescer. Faltam oportunidades para a juventude,

património, e contribuam para que Arouca se desenvolva de forma sustentável e contínua no futuro”. Existe ainda “a mãe de todas as obras”, a assim chamada ‘variante’, estrada que ligaria Arouca aos grandes centros, e que segundo Fernando Mendes “continua a ser uma prioridade até que seja concluída. Foi prometida enganosamente pelo antigo primeiroministro, José Sócrates, que fechou a avenida principal da vila de Arouca, e até hoje, apesar do esforço dos autarcas, continua no papel. São as empresas que precisam de levar os seus produtos mais rapidamente, de deslocarem os seus funcionários para obras fora do concelho, são os turistas que teriam a sua vida facilitada para chegar a Arouca, são os arouquenses que merecem respeito e seriedade. A Variante, muito mais que uma questão económica, é já uma questão de pura justiça para com os arouquenses”. Por último, Fernando Mendes desafia ainda todos os portugueses a visitarem Arouca já nos próximos dias 24, 25 e 26 de setembro, fim de semana em

descreve Fernando Mendes. No que diz respeito ao futuro, Fernando Mendes apontou alguns problemas que precisam de ser resolvidos com rapidez para que Arouca se consiga afirmar como um território de excelência com a riqueza do interior para competir com a oferta do litoral: “a construção da totalidade da rede de saneamento para que sejamos um território amigo do ambiente; a despoluição do Rio

que contrariamente ao que muitos dizem erradamente, é a geração melhor preparada para encarar os novos desafios do futuro. Os nossos filhos deixam a sua terra aos 18 anos para estudarem nas faculdades e quando terminam o seu curso superior não pensam em voltar para Arouca e exercer a sua profissão. Há que criar condições e incentivos para que os jovens regressem a Arouca, criem as suas famílias, as suas casas, o seu

que se realizará a 71ª Feira das Colheitas, com um programa cultural elaborado ao pormenor, com carácter histórico, cultural, associativo, gastronómico. “Visitem Arouca, um magnífico concelho com uma população tremendamente acolhedora, viva, com oportunidades para bons momentos entre gerações, de alegria, de amor”.

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Um passadiço de história e tradição união de freguesias de canelas e espiunca Sendo uma das regiões mais visitadas do país nos últimos tempos, a União de Freguesias de Canelas e Espiunca é particularmente conhecida pelos famosos passadiços do Paiva. Joaquim Cunha, presidente da junta de freguesia, começa por nos apresentar aquela que é uma “freguesia essencialmente direcionada para a natureza, caracterizada por grandes paisagens e por pessoas de muito trabalho”. Crescimento exponencial Apesar da forte vaga de emigração que o país atravessa, não sendo a União de Canelas e Espiunca imune, a freguesia tem crescido de forma exponencial e sustentável devido, em parte, aos milhares de pessoas que têm visitado a região e que cada vez mais revelam interesse por um turismo de natureza e aventura. “O decréscimo de emprego obriga as pessoas a procurarem outras opções fora do país mas de qualquer forma considero que esta é uma das freguesias que ao longo dos anos deu cartas e cresceu. Apesar de tudo fixou a população e tem muita importância para o concelho neste momento”, enaltece o autarca. Com empresas do ramo de construção civil e de extração de lousa sediadas na freguesia, os habitantes da União de Freguesia de Canelas e Espiunca trabalham igualmente nos campos, nas matas e no setor das madeiras, tendo uma série de mão de obra com alguma qualificação. “Temos um nível de vida aceitável. Crescemos muito na parte habitacional e em riqueza. Há uns anos era notório que era uma freguesia muito mais pobre mas disparou e foi uma das freguesias do concelho que mais cresceu daí termos um polo escolar novo, fruto desse crescimento”, revela Joaquim Cunha.

joaquim cunha Presidente

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Locais de interesse e de paragem obrigatória Mas a União de Freguesias de Canelas e Espiunca é também uma região pautada por tradições centenárias e conhecida pelos seus fosséis, as trilobites, que foram o


REVISTA BUSINESS PORTUGAL VILA DE AROUCA embrião do GeoPark Arouca, sendo o autarca um dos seus fundadores. Na freguesia existem também várias praias fluviais, das melhores do concelho, nomeadamente a praia do Areínho e a praia de Espiunca, duas zonas com uma paisagem ímpar e visitadas todos os anos por milhares de pessoas e a zona de recreio e lazer do Vau, um local paradisíaco, que fica mais ou menos a meio do percurso nos passadiços do Paiva. No Centro de Interpretação Geológico de Canelas, onde é possível visualizar as trilobites com 400 milhões de anos, existe também um Museu diferente e particular, muito visitado. As casas tradicionais da freguesia, com telhados em lousa, são fruto da extração que se ramificou depois para vários sítios e, em termos turísticos, é igualmente um ponto de grande procura sendo parte integrante da identidade e tradição da freguesia. “O turismo é uma aposta que deve estar no centro das atenções porque são milhares de pessoas que vão continuar a passar por aqui e se lhes dermos meios para cá pararem, eles param, consomem e criam riqueza”, afirma Joaquim Cunha. Em termos de hotelaria, existem dois restaurantes: O Trilobite e o Paiva à Vista, ambos em Canelas. Também temos duas casas de turismo rural: a “Casa do Pinto” em Canelas e a “Casa do Paúl” em Espiunca.

“Para uma localidade com 1200 habitantes, ter dois restaurantes já é algo considerável”, reclama o autarca acrescentando que, apesar disso, ainda há muito a fazer. “Neste setor, como o da hotelaria, ainda há muito a fazer nesta freguesia. Devido ao turismo em massa que temos recebido, é preciso encarar isto de outra forma, não só nas vias rodoviárias mas, como por exemplo, caracterizar o centro da nossa freguesia para que incentivem as pessoas a parar”, explica. Uma freguesia para todas as idades Questionado sobre a população local, Joaquim Cunha mostra-se redundante e acredita que o futuro será risonho para os habitantes da freguesia. “Somos uma das freguesias com maior percentagem de jovens, tivemos alguma perda mas agora estamos a recuperar. Este ano vai haver um número significativo de nascimentos”, diz, confiante. “A nossa faixa idosa esta acompanhada, temos neste momento uma IPSS que está a construir um lar para idosos centro de dia e, apesar de termos pouca população, a freguesia começa a ter bases para ter um pouco de tudo, estamos bem equipados”, reafirma o autarca. Trabalho árduo por amor à terra Tendo os presidentes de junta um papel essencial

na comunicação das necessidades da população à autarquia, Joaquim Cunha iniciou-se na política muito novo começando por fazer parte da JSD (Juventude Social Democrata) estando sempre ligado a várias associações, e concorrendo posteriormente à liderança da junta da sua freguesia. “Costumo dizer que os presidentes de junta não são políticos porque trabalham por gosto. Quando chegou a altura em que percebi que seria uma mais valia, fui candidato e mereci o voto de confiança. Em dez anos, penso que já fiz mais do que o que pensava fazer e orgulho-me disso. Apesar de nunca ter sido a favor desta reforma administrativa, porque acho que não veio trazer nada de especial e nada de novo, apenas mais trabalho a quem cá está, aceitei o desafio e estou satisfeito”. O futuro, segundo o autarca, passará pela criação de parques de estacionamento, pelo melhoramento das vias de comunicação e essencialmente em criar condições para que Espiunca possua saneamento básico. A criação de emprego é também uma realidade bem como o contínuo apoio à cultura. “Temos uma fábrica de calçado sediada na freguesia e se tivessemos mais uma, seria ótimo porque o nosso objetivo passa por fixar as pessoas na região. Queremos também, através de várias iniciativas, incentivar a cultura e para isso apoiamos as várias associações da freguesia”, finaliza.

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“Viver mais Alvarenga” junta de freguesia de alvarenga Conhecida como a capital do bife, Alvarenga tem ainda muito mais para oferecer, a beleza natural da paisagem da Serra de Montemuro, por onde passa o Rio Paiva, tornam o território um destino de excelência para os amantes do turismo da natureza.

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Freguesia de Alvarenga tem cerca de 1230 habitantes distribuídos por 39 km2, o que faz da região uma das maiores freguesias do concelho de Arouca. Em termos económicos, as atividades predominantes são a agricultura, a floresta e o turismo, “são os três pilares desta freguesia. A agricultura ainda se pode desenvolver mais, através da raça arouquesa, carne de excelência que abastece os talhos e restaurantes da região”, refere Luís Filipe Teles, presidente da Freguesia de Alvarenga. O bife de Alvarenga é conhecido pela excelente qualidade sendo um dos pratos fortes que leva milhares de turistas à freguesia durante todo o ano. A gastronomia, a beleza natural da montanha e do Rio Paiva, bem como, a hospitalidade dos alvarenguenses são fatores que permitem atrair mais turistas para a região em qualquer altura do ano. No verão, as praias fluviais são um dos destinos que mais visitantes tem levado à região a par da nova infraestrutura, os Passadiços do Paiva, inaugurada este ano, que se estende por oito quilómetros ao longo da margem esquerda do Rio Paiva, onde parte do percurso é feito na freguesia. Alvarenga está dotada de unidades de turismo rural prontas para acolher e mostrar aos visitantes a beleza da região. O setor da floresta também desempenha um papel fundamental no

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desenvolvimento da região “temos uma área grande de floresta, essencialmente eucalipto, que apesar de não ser das espécies que mais se gosta, tem sido importante na criação de emprego e no sustento das familias”, explica o presidente, contribuindo para o crescimento da região. Neste seguimento, o responsável pela freguesia Luís Filipe Teles conclui que “estão reunidas as condições para se dar um grande salto na região”. Obras e infraestruturas de apoio O centro de Alvarenga está a ser alvo de obras de reestruturação e beneficiação, como a intervenção no entroncamento central. “Vamos melhorar os passeios até à zona da feira, ficando mais agradável para as caminhadas. Criámos alguns jardins no sentido de melhorar a estética. Estamos a trabalhar também no melhoramento e limpeza dos caminhos. Essencialmente, o que se tem procurado fazer é tentar manter a freguesia limpa”, ressalva o presidente da Freguesia de Alvarenga. Existem duas infraestruturas essenciais para o desenvolvimento da região, a escola, com alunos até ao 4º ano e o Lar de Idosos da Casa do Povo de Santa Cruz de Alvarenga, que dá emprego a pelos menos 30 pessoas, “dando conforto aos mais idosos e aos que mais precisam através do apoio domiciliário”,


REVISTA BUSINESS PORTUGAL VILA DE AROUCA refere o interlocutor. Tanto a escola como o lar são agentes importantes no que à “fixação da população diz respeito”, afirma o presidente Luís Filipe Teles, acrescentando também que “a escola não tem muitos alunos, é uma questão que me preocupa porque, se por acaso, a escola fecha a freguesia não tem mais por onde crescer. É fundamental mantermos a escola, e quem sabe aumentar para o 6º ano”, evidencia o presidente. Associativismo, festividades e lazer Na freguesia existem associações que se dedicam à dança, música e desporto, envolvendo toda a população em atividades que promovem a cultura e a tradição. “Temos o Grupo Desportivo de Santa Cruz de Alvarenga, a Banda Filarmónica de Alvarenga, o Rancho Folclórico Santa Cruz de Alvarenga. A Banda Filarmónica de Alvarenga tem uma escola de música e a Casa do Povo o Rancho Infantil, que tem fomentado atividades junto das nossas crianças, sendo uma mais-valia na educação das mesmas, criando um espírito de camaradagem e ao mesmo tempo proporcionando espetáculos à freguesia, contribuindo para o bem-estar geral”, refere Luís Filipe Teles, presidente da Freguesia de Alvarenga. As coletividades ajudam também na dinamização das festividades, este ano, no final de julho, a Semana Cultural de Alvarenga contou com diversas iniciativas como a “noite de Fados, o dia do teatro e da poesia, o baile à

luís filipe teles Presidente

moda antiga, horas dedicadas ao desporto, culminando com o Festival de Folclore Sénior e de realçar o I Festival Infantil do Rancho Folclórico Santa Cruz de Alvarenga. Ainda ligado à tradição arouquesa decorreu a tradicional chega de bóis. No recinto existiam ainda as barriquinhas das associações”, onde a gastronomia da região esteve em destaque, revela o édil. Outra grande festividade que importa destacar “é a Senhora do Monte, considerada a celebração da família, em que as pessoas pegam no farnel e vão à Senhora do Monte confraternizar”, explica o presidente da freguesia.

No que toca ao futuro, os objetivos passam por manter “a escola, o médico e enfermeiro que vão duas vezes por semana à freguesia. Criar zonas de lazer, mais emprego, atrair pessoas que possam investir em Alvarenga. Estamos a contar com os alvarenguenses que estão fora, queremos desenvolver Alvarenga dentro da sua ruralidade”, refere Luís Filipe Teles, concluindo que “a prioridade é dar conforto à população, permitir que vivam melhor, que vivam felizes, é essa a nossa missão”.

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Um conceito atual e inovador no centro de Arouca aroupizza Pedreiro de profissão, há 31 anos decidiu emigrar para França na esperança de conseguir melhores condições de vida para si e para a sua família. Abriu uma empresa, ligada à construção civil, sempre com o objetivo de um dia regressar a Portugal. Assim, Ângelo Paiva, inaugurou no passado mês de agosto aquele que é o negócio do momento em Arouca, a Aroupizza. No espaço de um mês mais de cinco mil pessoas já visitaram o restaurante.

Pratos para todos os gostos Pizzas, pastas, saladas, kebab e a típica francesinha são apenas alguns dos pratos que poderá encontrar neste espaço, pensado ao pormenor e pautado por detalhes diferenciadores e modernos. “Em França trabalho com pizzarias e sempre quis abrir um negócio desse género no meu país. Queria abrir uma coisa diferente, inovadora, com pratos diferentes porque não existia um espaço assim em Arouca. Existiam restaurantes com pizzas mas não existia uma verdadeira pizzaria”, explica o empresário. Em termos de sobremesas, a pizza de banana, a pizza de chocolate ou o crepe com fruta são das mais procuradas por serem tão diferentes das típicas sobremesas portuguesas e são a melhor maneira de terminar a refeição.

mesas e sofás, atual e distinto. “A nossa vila necessitava de um espaço assim. Devia ter sido um pouco maior mas não havia espaço para mais. Fiz uma coisa à minha maneira, sozinho, apesar da minha arte não ser esta. Muita gente me dizia que ia mudar das pedras para as pizzas, mas é uma coisa diferente e que sempre quis experimentar”, conta. Qualidade é a principal aposta Os produtos utilizados na confeção dos pratos são de altíssima qualidade e a maior parte provém de outros

Recetividade para além das expetativas Sem dúvida que o objetivo era ter sempre casa cheia, mas, como nos revela o empresário, durante as primeiras semanas desde a abertura do restaurante, que ele e a sua equipa não tinham mãos a medir. Casa lotada e filas com uma hora e meia de espera, foram uma enorme surpresa para Ângelo Paiva. “As pessoas estão a gostar, foi uma boa ideia que eu tive e uma boa aposta. Todas as pessoas de Arouca estavam curiosas sobre o que seria este espaço, sabiam que iria ser uma pizzaria mas não sabiam em concreto todos os nossos pratos e serviços e estavam bastante recetivas”. O espaço em si, em termos de decoração, foi idelizado pelo empresário, um espaço amplo, com bastantes

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cristina coelho, ângelo paiva e sónia coelho Administradores e gerente

países. “Nas nossas pizzas começamos a trabalhar com uma massa fina, típica de Itália. O maior segredo da nossa massa é mesmo o gosto pelo serviço em si que é fazer a massa, fina, estaladiça, com bons ingredientes e isso é o mais importante. Trabalhamos também com pão de alho, a nossa receita é siciliana. O nosso kebab trouxe de França, onde é muito usado, porque comi em Portugal em vários sítios e não tinha nada a ver com o que comíamos lá e apostei num kebab alemão de perú e vitela e que no meu entender é o melhor que existe.


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É difícil encontrar um bom kebab aqui em Portugal, em Arouca nem sequer existia. Depois, vamos trabalhar com o de frango e de borrego com alguns picantes para tentar perceber se os clientes gostam”, diz Ângelo Paiva revelando que o objetivo passa também pela constante inovação nos seus pratos e receitas. O propósito passa assim por trabalhar com o sistema francês mas há moda italiana, onde se fazem as melhores pizzas e pastas do mundo. Objetivos a curto, médio prazo Com seis pessoas na sua equipa, ainda durante este mês ou no próximo, o empresário pretende abrir a

parte de churrascaria take away ao lado da pizzaria para proporcionar ainda mais opções de pratos aos seus clientes e quiçá se continuar a trabalhar da mesma forma até então, admite poder abrir outro restaurante num sítio diferente mas com o mesmo conceito. “Na parte interior do restaurante temos capacidade para 68 pessoas e na parte exterior capacidade para mais 60. Em termos da restauração local, devido ao enorme fluxo de pessoas que se deslocam ao nosso restaurante, outros espaços da vila estão a tentar introduzir a parte de confeção de pizzas mas penso que as pessoas não irão deixar de comer uma boa pizza aqui por outras que não são a mesma coisa”, declara o empresário.

Mas o seu principal objetivo é regressar de vez a Portugal, talvez daqui a um, no máximo dois anos. “Já são 31 anos em França e o meu país é o meu país. Gostaria de um dia passar este negócio aos meus filhos e eles darem seguimento ao meu trabalho. O negócio agora esta mais calmo mas com o ínicio do ano escolar, vamos voltar ao mesmo ritmo. Quando não estou é a minha esposa e a minha sobrinha que tomam conta do negócio. Tem sido um desafio e apesar de não gostar de estar fechado, tem tudo corrido para além das nossas expetativas, o que é ótimo”, conclui Ângelo Paiva.

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municípios em destaque

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esta edição da Revista Business Portugal, as dinâmicas autárquicas merecem especial relevo, uma vez que evidenciam os bons exemplos que se vislumbram no nosso país e contribuem para a sua afirmação e valorização. S. João da Pesqueira apresenta-se como o “Coração do Douro Vinhateiro”, detendo uma vista privilegiada para o Património Mundial da Humanidade, por isso mesmo o turismo assume-se como uma âncora estratégica para o desenvolvimento do concelho. Por sua vez, Vila Verde tem também o turismo como pilar estratégico para o desenvolvimento do concelho. A projeção dos Lenços dos Namorados como um ex-libris de Vila Verde tem contribuído para a atração e fidelização de turistas, nacionais e estrangeiros. Neste contexto, o projeto ‘Namorar Portugal’ distingue-se e afirma-se pela sua estratégia de salvaguarda, revitalização e promoção do património cultural e é uma porta aberta à cultura e à defesa de tradições que continuam bem vivas e com crescente projeção em Vila Verde. Na freguesia de Vimeiro, as praias e o turismo termal, de aventura e o religioso, aliados à história e cultura são os pontos-chave para atrair visitantes a esta que é a mais antiga freguesia do concelho da Lourinhã. Em evidência está também a União de Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim, cujo executivo quer potenciar e melhorar a qualidade

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de vida de todos os habitantes, através da criação de oportunidades que promovem a empregabilidade local e dar apoio aos jovens empresários e, para tal o desiderato é construir uma “incubadora de empresas”. Esta edição lança ainda um olhar sobre a União de Freguesias de Gulpilhares e Valadares, concretamente para os projetos de ampliação dos edifícios sede de duas coletividades de grande prestígio e notoriedade: Orfeão de Valadares e Rancho Regional de Gulpilhares, que permitirão garantir as estratégias das duas instituições, em termos de futuro.


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O pulsar do Douro município de S. João da Pesqueira Em todo o Alto Douro Vinhateiro, Património Mundial da Humanidade, S. João da Pesqueira é o concelho que detém maior área classificada, cerca de 20 por cento, reunindo uma parcela importante da riqueza patrimonial desta região. É por isso que, com toda a justiça, S. João da Pesqueira surge como o “Coração do Douro Vinhateiro”. Uma expressão que tem ser olhada para além da simples geografia e que caracteriza também a força e a resiliência das gentes da Pesqueira, que contribuem para o pulsar da região.

José tulha Presidente

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om esta vista privilegiada para o Património Mundial da Humanidade, é natural que o turismo surja como uma âncora estratégica para o desenvolvimento do concelho. A cultura do vinho, o rio Douro e as suas encostas desenhadas em socalcos, esta é a matéria-prima sobre a qual a autarquia de S. João da Pesqueira tem vindo a desenvolver um conjunto de iniciativas e projetos fundamentais para a promoção do concelho e da região. O recém inaugurado Museu do Vinho de S. João da Pesqueira é um exemplo do dinamismo da autarquia e ponto de partida para uma conversa com José Tulha, presidente da Câmara de S. João da Pesqueira. “O Museu do Vinho faz parte de uma rede que tem como âncora o Museu do Douro, na Régua, é um projeto que começou a ser idealizado pelo anterior executivo e que faz todo o sentido estar em S. João da Pesqueira, sendo este o concelho que reúne o maior número de

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produtores de vinho do Porto e do Douro. O projeto foi implementado e concretizado já pelo atual executivo e foi inaugurado em Dezembro de 2014, aniversário do Alto Douro Vinhateiro”. O Museu do Vinho é uma obra de referência, não só na Pesqueira mas também na região, é um espaço de celebração do Douro e que, para além de uma exposição permanente ligada à cultura do vinho, tem também uma sala de provas, uma loja de vinhos e um wine bar. O museu ainda não está a funcionar na sua plenitude, o objetivo, conforme nos esclarece o presidente da autarquia, é que isso aconteça de forma sustentada. “A área de exposição está a funcionar, assim como os serviços educativos e a loja, faltam dois espaços, a sala de provas e o wine bar, que estamos a trabalhar para que abram rapidamente, mas de forma a funcionarem com continuidade”. O Museu do Vinho, apesar de recente, foi já distinguido com uma menção honrosa, atribuída pela Associação Portuguesa de Museologia, na categoria que distingue o melhor museu português do ano. Este reconhecimento é partilhado pelo público que tem visitado o museu e que

tem deixado um feedback bastante positivo. Este ano, o Museu do Vinho foi também uma peça central no programa da Vindouro – Festa Pombalina, um evento que é já uma referência na região e que se realizou no primeiro fim de semana de setembro. As atividades relacionadas com o vinho tiveram lugar no museu, com destaque para as lagaradas tradicionais, nos lagares existentes na parte adjacente ao museu. Quanto à Festa Pombalina, que está ligada à figura do Marquês de Pombal, mentor da região do Douro, as atividades decorreram na parte antiga da vila. “A festa fica mais abrangente e mais representativa de todo o concelho, envolvendo mais a vila, as associações, a restauração, o comércio e os produtores”, refere José Tulha, realçando que S. João da Pesqueira “não se resume ao vinho, há também que destacar os produtores de amêndoa, de azeite, de castanha e de maçã”. Efetivamente, o vinho tem um peso determinante na economia do concelho, cerca de 80 por cento do tecido económico está ligado ao vinho, mas importa também destacar outros setores produtivos que têm tradições


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no concelho e cuja atividade está em desenvolvimento.

crescimento, principalmente na parte sul do concelho.

acondicionar devidamente a maçã”.

“Está-se a apostar novamente no azeite, quase todos os produtores de vinho e engarrafadores têm a mesma marca para o azeite, existindo já três cooperativas de transformação de azeitona”. Neste momento, continua o presidente da autarquia, “há também grandes investimentos em amendoais”. A produção de maçã é também um sector em

A produção, diz-nos José Tulha, “tem estado a deslocarse para concelhos vizinhos, nomeadamente Armamar e Moimenta da Beira, zonas mais propícias à produção por terem também outras capacidades de armazenamento, condições que ainda não temos aqui, mas que já estamos a trabalhar para que se possa construir uma cooperativa e um espaço onde os produtores possam

Vinho, azeite, maçã, amêndoa, gastronomia, cultura, natureza, a simpatia e o bem receber das gentes da Pesqueira, este é um património inigualável. É mais do que o coração do Douro Vinhateiro, é o pulsar de toda uma região. É para visitar, para conhecer, para viver e para voltar com o Douro no coração.

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“O turismo é um pilar estratégico para o desenvolvimento do concelho” município de vila verde Conhecida pelo artesanato com os seus distintos Lenços dos Namorados, Vila Verde é uma vila minhota pertencente ao distrito de Braga. Em entrevista à Revista Business Portugal, António Vilela, presidente da Câmara Municipal, fala-nos da importância da promoção e da valorização do meio rural.

antónio vilela Presidente

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A VI Rota das Colheitas que está a decorrer desde agosto terá o seu ponto alto de 9 a 18 de outubro com a Festa das Colheitas 2015 – XXIV Feira Mostra de Produtos Regionais. O que podem encontrar os visitantes no certame? A Festa das Colheitas insere-se numa vasta programação que decorre de agosto a novembro e destina-se a promover, de uma forma integrada, a valorização do mundo rural. Nesta XXIV edição, uma das novidades é a Festa do Cogumelo, com a participação da cooperativa recentemente constituída - Real Cooperativa Agrícola - que envolve os produtores locais. Em matéria de inovação merece ainda destaque a realização da 1ª edição do Encontro de Cavaquinhos de âmbito regional, complementada com a dinamização de uma exposição com a presença de ‘construtores’ deste instrumento musical. À semelhança do ano transato, a Festa das Colheitas terá a duração de dez dias, durante os quais os Vilaverdenses e todos os nossos visitantes poderão desfrutar da original e muito atrativa Festa do Caurdo, assistir ao Encontro de Concertinas, ao Festival de

Folclore, a diversos espetáculos musicais, à recriação das práticas agrícolas com a realização da pisada de uvas, da desfolhada de milho e do magusto típico. É de realçar, ainda, a realização de concursos e a mostra e venda de produtos do nosso genuíno artesanato, produtos agrícolas, fumeiro e vinho. A iniciativa da autarquia conta com o envolvimento das associações culturais recreativas e desportivas, grupos de folclore, instituições e escolas. Como avalia a importância desta colaboração para a projeção do concelho? Esta conjugação de sinergias em nome da promoção de uma imagem positiva de Vila Verde e da melhor divulgação das excelentes potencialidades do nosso território, das nossas tradições seculares, do nosso rico e multifacetado artesanato, do dinamismo, da criatividade e da grande capacidade de trabalho das nossas gentes tem sido determinante para a atração de um número crescente de projetos de investimento, para a fixação de novas empresas e atração de novos residentes.


REVISTA BUSINESS PORTUGAL MUNICÍPIOS EM DESTAQUE O setor ganhou um novo impulso com a marca ‘Namorar Portugal’. No que consiste este conceito e qual a sua importância? O turismo é um pilar estratégico para o desenvolvimento do concelho. A projeção dos Lenços dos Namorados como um ex-libris de Vila Verde tem contribuído para a atração e fidelização de turistas, nacionais e estrangeiros. Assim, o projeto ‘Namorar Portugal’ distingue-se e afirma-se pela sua estratégia de salvaguarda, revitalização e promoção do património cultural e é uma porta aberta à cultura e à defesa de tradições que continuam bem vivas e com crescente projeção em Vila Verde. A marca ‘Namorar Portugal’ está a transformar-se num dos grandes ícones da promoção turística do concelho e tem o seu ponto alto na programação do Mês do Romance. O mês de fevereiro - Mês do Romance - é um dos momentos mais importantes do nosso quotidiano pela forma como o concelho se prepara para atrair os focos do país e para cativar inúmeros visitantes; pela dinâmica industrial e comercial direta e indiretamente associada a um programa intenso e multifacetado; pelo envolvimento conseguido em redor do Centro de Dinamização Artesanal, da Aliança Artesanal e pelo forte estímulo que representa à criatividade e ao empreendedorismo dos artesãos.

O município de Vila Verde aposta na divulgação e dinamização da cultura minhota. Que outros eventos há a destacar ao longo do ano? Ao longo do ano promovemos importantes iniciativas de dinamização sociocultural e económica, como a Bienal Internacional de Arte Jovem; a programação Vila Verde Vila Criativa, programação multifacetada que conta com a participação ativa das escolas do concelho e da comunidade educativa, tendo como parceiros a Associação D’Arte e o IPDJ, e integra um conjunto de exposições, workshops, ateliers e outras manifestações culturais, com destaque para a Bienal na Escola; as Festas Concelhias em honra de Santo António e o evento ‘Sá de Miranda por Terras de Vila Verde – Feira Quinhentista’, uma outra importante parceira com os estabelecimentos de ensino e que é enriquecida por uma Ceia Quinhentista, uma Sarau Cultural e uma Feira Quinhentista e Desfile Histórico. Quais são os principais desafios da autarquia no presente e no futuro? Um dos grandes desafios que temos pela frente é o reforço da coesão social e o crescimento da economia, na perspetiva da criação de condições para o aumento do número de empregos, visando assim tornar o território mais atrativo e com elevados níveis de competitividade, tendo em vista a fixação da população e a captação de novos residentes. O orçamento municipal para o

ano de 2016 deverá, uma vez mais, incluir medidas amigas das famílias e das empresas, de forma a gerar condições favoráveis ao investimento económico e ao crescimento do setor empresarial. Propomo-nos a implementar medidas que apoiem as famílias mais numerosas, nomeadamente a redução da Taxa do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI). Estamos ainda a implementar um tarifário especial nos serviços de água e saneamento, bem como a isenção do pagamento de taxas de construção de habitação própria para famílias carenciadas. Que mensagem final gostaria de deixar aos seus munícipes? Os munícipes sabem que Vila Verde se encontra numa trajetória de crescimento sustentado e afirma-se cada vez mais pela positiva, fruto do trabalho de todos. Assim, além de uma mensagem de confiança de que a Câmara Municipal vai continuar a trabalhar para a concretização de projetos estruturantes para o desenvolvimento do território concelhio, deixo aos Vilaverdenses um repto no sentido de que continuem a inspirar e a estimular o nosso trabalho, apresentando-nos sugestões e propostas que ajudem a irmos ao encontro dos anseios dos nossos concidadãos que queremos servir sempre mais e melhor.

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Freguesia do vimeiro – 500 anos de História junta de freguesia de vimeiro Situada no coração do oeste, a freguesia de Vimeiro tem também como mais-valia o seu fácil acesso a Lisboa e a proximidade de prais de referencia nacional. Tem ainda ofertas de turismo histórico, termal, aventura e religioso, tudo ponto-chave para atrair visitantes ao Vimeiro.

O Rui santos Presidente

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s mais antigos documentos históricos que aludem ao Vimeiro reportam a uma carta de foral, datada do séc.XII. A freguesia de Vimeiro é a mais antiga do concelho da Lourinhã, e é composta por três aglomerados habitacionais: Vimeiro, Toledo, Vale Vite e alguns pequenos Casais. Diz a tradição que esta terra cedo se tornou famosa, com visitas e hospedagem da Rainha Santa Isabel que vinha usufruir das águas termais, para seu bem-estar e saúde. Na nossa freguesia em 1808 decorreu um episódio histórico nacional, a Batalha do Vimeiro, onde, com a ajuda das tropas inglesas, foi colocado um ponto final à primeira invasão francesa aquando das invasões napoleónicas. Para assinalar os 100 anos dessa batalha, o rei Dom Manuel II , Mandou erguer um obelisco comemorativo do centenário, monumento esse classificado do interesse publico em 1982. Há 27 anos um pequeno grupo de pessoas,

entendeu que a freguesia não podia deixar esquecer tão importante facto histórico e organizou-se, para anualmente comemorar esta data, o que deu origem ás grandes comemorações dos 200 anos da batalha. Nestas comemorações do bicentenário foi inaugurado o Centro de Interpretação Batalha do Vimeiro e iniciaramse as recriações históricas. Este edifício construído junto ao obelisco, têm-se tornado visita obrigatória tanto de turistas, como de escolas locais, regionais e até nacionais. Também baseado na historia da Freguesia e no ano dessas comemorações, foi inaugurado o Caminho Pedestre PR3 “Rota da Batalha do Vimeiro”. Na Freguesia existem três associações, que proporcionam actividades culturais, recreativas e desportivas ao longo do ano, a ultima destas associações a ser criada, foi precisamente a Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro, onde está integrado um grupo de recreação histórica que representa o antigo Regimento nº19.


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Atualmente no 3º fim-de-semana de julho, com a participação do grupo de recreação e da população local vistida à época, acompanhada por figurantes militares nacionais, Ingleses, Espanhóis e Franceses é feita a recriação histórica de dois momentos da Batalha: a tomada da igreja e a própria batalha junto ao momento. Para complementar o evento, é feita uma feira oitentista onde existe animação de rua, com artesões locais e um conjunto de actividades que tem vindo a despertar cada vez mais o interesse dos turistas. Os novos desafios que se colocam, são a tentativa de melhorar a qualidade de vida das nossas populações, de forma a sermos atractivos quer do ponto de vista turístico, quer para a fixação de novos moradores.

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Uma União ao serviço da população União de Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim A União de Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim tem cerca de 50 mil habitantes distribuídos por 26 km2. O atual executivo quer potenciar e melhorar a qualidade de vida de todos os habitantes, através da criação de oportunidades que promovem a empregabilidade local e consequentemente o acréscimo de emprego para os habitantes e em particular para os mais jovens onde o flagelo do desemprego é maior.

josé antónio macedo Presidente

Empregabilidade e ação social em Gondomar Gondomar é uma terra com forte componente histórica, os primeiros vestígios de civilização naquela zona remontam à pré-história. Conhecida a nível nacional por ser uma região que se dedica fortemente à ourivesaria, e em pormenor, à nobre arte da filigrana, que resulta da herança que já vem do tempo dos Romanos que se dedicavam à exploração de ouro nesta região, deixa todos gondomarenses orgulhosos. É a arte que faz parte da sua identidade. Atualmente, com a reorganização administrativa do território, a União de Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim é uma das maiores do país,

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agregando três freguesias com características distintivas das demais, onde a filigrana e o Rio Douro são o denominador comum. Em termos económicos, a freguesia “não é um dormitório, as pessoas trabalham cá, temos bastantes empresas na área da ourivesaria, somos conhecidos por termos muitos ourives, principalmente na área da filigrana, pequenas e médias empresas de cariz familiar, mas que são responsáveis por muitos postos de trabalho”, revela o presidente da União de Freguesias de Gondomar (São Cosme), Valbom e Jovim, José António Macedo. No entanto, a região também sofreu o flagelo do desemprego e no sentido de combater esse problema ou ir ao encontro de soluções efetivas para atenuar os seus efeitos, esta União de Freguesias tem vindo a desenvolver um conjunto de medidas especificas para o efeito e tem-nas feito sempre em parceria com diversas entidades, entre elas, destacam-se o Cindor - Centro de Formação Profissional da Indústria de Ourivesaria e Relojoaria, e o projeto Jobtown - projeto europeu do programa URBACT II.

Este projeto europeu está a dar resultados, na medida em que já existem duas turmas formadas na ourivesaria/filigrana no Cindor com conteúdos programáticos inovadores e que respondem às exigências da atualidade neste setor específico e para mercados exteriores. “Acreditamos que assim é possível trabalhar para a criação do próprio emprego, e já estão previstas novas inscrições este ano letivo para este percurso formativo específico e inovador para o setor”, explicou o responsável pela União de Freguesias, José António Macedo. A par destas medidas, a preocupação com as dificuldades dos cidadãos levou a esta União de Freguesias a criar novas infraestruturas de apoio através da ação social. Neste sentido, implementaram uma horta de subsistência, introduziram uma cozinha comunitária, uma loja social, um refeitório social e ainda, em parceria com o Banco Alimentar Contra a Fome, a distribuição de produtos alimentícios a famílias carenciadas,

É um projeto inserido no Programa Europeu de Cooperação Territorial que decorreu entre 2012 e maio deste ano com o objetivo de criar oportunidades de emprego para os jovens nas áreas da ourivesaria e turismo industrial, visando também o empreendedorismo local. “Tudo isto, associado à inovação e as características atuais e globais, como forma de aumentar a empregabilidade na região”.

como explica o interlocutor: “há pouco tempo criámos uma horta de subsistência onde trabalham pessoas carenciadas que usufruem dos produtos por si cultivados. Temos 58 talhões já atribuídos, mas podemos atribuir até 100 talhões”. Desde que implementaram, em 2012, uma cozinha comunitária, as pessoas têm levado a comida para


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casa, “é um kit refeição composto por sopa, fruta, iogurtes, neste modelo, apoiamos cerca de 80 famílas”. Existe também o refeitório semanal que apoia entre 23 a 27 pessoas, sobretudo, as que vivem sozinhas. “Não gostamos do nome sem-abrigo, mas também não podemos deixá-los à margem da sociedade”. E é por isso, que esta União de Freguesias implementou em parceria, uma Casa de Acolhimento Temporário, onde alberga, neste momento, seis pessoas. Através do Banco Alimentar Contra a Fome, apoiam cerca de 200 famílias, revela o presidente José António Macedo, rematando que “se existe alguém a passar fome na freguesia ou é por vergonha ou por desconhecimento do Executivo, que está sempre disposto a dar a mão aos mais carenciados, enquanto “não conseguem arranjar emprego”, ressalva o édil. Mas fora da ação social, existem outros projetos que procuram ir de encontro às necessidades da população e em específico relacionadas com demografia atual. O que merece especial destaque aqui, por envolver grande parte da população mais idosa, é a Universidade Sénior de Gondomar, criada em 2006, “que tem 350 alunos, 50 professores, 51 disciplinas, como música, pintura, fotografia, inglês, francês, alemão” entre outras, destaca o autarca José António Macedo.

Festividades, turismo e artesanato em Gondomar A freguesia vive muito da tradição das festas e romarias associadas à religião e às manifestações populares. São inúmeras as festividades que se realizam durante todo o ano, a principal é a Romaria de Nossa Senhora do Rosário, São Cosme e São Damião também conhecida por Festa das Nozes. Este ano realiza-se de 12 de setembro a 11 de outubro, em Gondomar (S.Cosme). Na freguesia existem 72 coletividades e associações que desempenham um papel fundamental na dinamização da localidade, ao nível cultural e desportivo. No que toca ao desporto, existem várias coletividades e associações importantes na região, com especial destaque às que se dedicam às atividades náuticas através da prática da canoagem e remo no Rio Douro – Clube Infante D. Henrique e Clube Náutico de Marecos. Estas entidades têm contribuído para a formação de muitos atletas de alta competição reconhecidas nacional e mundialmente. Já como principais pontos turísticos existe o Monte Crasto, com uma vista fabulosa sobre Gondomar e Porto. No local, no topo, existe uma capela bonita e mais abaixo na envolvência um restaurante onde quem quiser pode deliciar-se com a gastronomia local e paisagens tornando-se num lugar prazível.

Outro ponto de referência é a Casa Branca de Gramido, em Valbom, imóvel histórico que representa o local que coloca o fim às guerras entre liberais e absolutistas, é outro local de interesse na história nacional a visitar. Já, em Jovim no verão, a Praia de Marecos, à beira do rio Douro, é uma área de repouso, lazer e de convívio familiar recomendada a todos. Futuramente, a principal preocupação do Executivo continua a ser o combate ao flagelo do desemprego, para tal, irá surgir com novos projetos europeus que possibilitem outras formas de aumentar a empregabilidade no território, ações que permitem dar apoio aos jovens empresários e ao empreendedorismo. O presidente da União de Freguesias revela que pretendem construir uma incubadora de empresas. Em Gondomar, no presente e no futuro, a “freguesia trabalha para o bem estar dos cidadãos e para a melhoria da qualidade de vida”, conclui o presidente.

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Alavancar projetos para garantir futuro A riqueza cultural em Gulpilhares e Valadares Em entrevista à Revista Business Portugal, Alcino Lopes, presidente da União de Freguesias de Gulpilhares e Valadares, relevou a importância das colectividades para garantir o futuro das tradições que acompanham a história das freguesias. “A Junta de Freguesia vai apoiar o Rancho de Gulpilhares e o Orfeão de Valadares, impulsionando os projetos de ampliação dos seus edifícios sede”, avançou o autarca, mostrando a sua total disponibilidade.

adelino gomes, carlos valente, valentina peres e alcino lopes

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alentina Peres, presidente do Orfeão de Valares deu a conhecer o percurso da colectividade que se iniciou em 1927, com o objectivo de desenvolver a cultura e a promoção do recreio. Os seus fundadores tinham como premissa “promover o encontro das pessoas. Inicialmente,foram criados o grupo coral, um grupo cénico, um quarteto de jazz, artes circenses e palestras”. Ao longo de 88 anos, o Orfeão de Valadares teve os seus altos e baixos, mas foi crescendo e renovando o seu espaço à medida das suas necessidades. Actualmente com 400 sócios, a oferta abrange o grupo coral com 70 elementos, escola de música, escola de dança, equipa de ténis de mesa, uma sala de estudo e um grupo de cavaquinhos com 40 elementos. As instalações atuais são constituídas pela biblioteca, bar, sala de convívio e salão nobre com palco, com o projeto de ampliação surge um primeiro piso com cinco novos espaços. “O investimento vai permitir uma melhor gestão, melhor resposta aos associados e uma oferta mais diversificada”, garantiu. O arquiteto responsável pelo projeto, Adelino Gomes, explicou que a ampliação contempla um primeiro piso, valoriza a casa da frente e a sua frontaria e o espaço de esplanada. “Há um carácterde grande polivalência, que permite quintuplicar as atividades a serem desenvolvidas”,salientou.

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Por seu lado, Carlos Valente, presidente da Associação Desportiva Recreativa e Cultural do Rancho Regional de Gulpilhares, aludiu à sua fundação em 27 de Dezembro de 1936, por “um punhado de homens” que tendo conseguido recolher e arquivar com a maior fidelidade, todo o riquíssimo e vasto folclore da freguesia de Santa Maria de Gulpilhares deram início a uma atividade profícua em apresentações públicas de alto nível e a um percurso repleto de êxitos. Dos seus 79 anos de história, destaca-se a participação, em 1937, no “Grande Cortejo Folclórico e Etnográfico” organizado pela Emissora Nacional, em Lisboa, na Exposição do Mundo Português, em 1939, em Lisboa, e a participação no filme a Costureirinha da Sé, em 1958. Desde 1962, a associação organiza o Festival Internacional de Folclore, que tem a duração de dez dias e um orçamento de vários milhares de euros. “Há 37 edições que o evento tem o apoio financeiro e logístico da Câmara de Gaia, como reconhecimento do trabalho desenvolvido e da projeção dada ao Município, e conta também com o apoio da Junta”, desvendou o dirigente. “Este ano decorreu a 51ª edição, com grupos da Argentina, Holanda e Croácia”, revelou, acrescentando que o objetivo é chegar aos cinco grupos, de acordo com as regras do CIOFF (Conselho Internacional das Organizações de Festivais de Folclore e Artes Tradicionais). O Rancho tem cerca de 60 elementos e já efetuou dezenas de digressões a países estrangeiros, mas a associação não se esgota no folclore, tem ainda um grupo de cordas com 30 elementos, aulas de ballet, fitness, pilates e zumba. É organizador do “Concurso da Quadra Popular ao Senhor da Pedra”, que vai já na 40ª edição, tem três obras editadas e várias gravações das suas músicas. “A ampliação do edifício sede inclui a criação de

espaços para um arquivo de tratamento fotográfico e documental, recuperação de trajes, realização de seminários e espaço de balneários”, referiu Carlos Valente. Por sua vez, o arquiteto disse:“Foi projetado o primeiro andar com espaços polivalentes e de apoio logístico durante a realização do festival de folclore”. O Orfeão de Valadares e o Rancho Regional de Gulpilhares são duas instituições de grande prestígio, abertas à comunidade, cujas direções demonstram coragem em abraçar projetos que visam o seu crescimento.

planta do projeto de ampliação da sede do rancho de gulpilhares

projeto de ampliação da sede do orfeão de valadares


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uando se fala em Gestão e Administração de Condomínios há toda uma informação adjacente a este assunto. Sabem as pessoas viver em condomínio? Sabem os condóminos o que está por detrás de uma administração de condomínios? Sabem os administradores gerir conflitos entre condóminos a par dos aspetos jurídicos, económicos e sociais com que lidam diariamente? Os condóminos estão a par dos seus direitos e deveres? Nesta edição de setembro, a Revista Business Portugal leva os nossos leitores até ao mundo de uma atividade cada vez mais qualificada e formada bem com, dá algumas respostas às questões anteriores. Quando se vive numa casa integrada num condomínio, diz-nos respeito algo mais do que o espaço que habitamos: as escadas, os terraços, os elevadores pertencem, conjuntamente, a todos os condóminos. Isso significa que há direitos e deveres, relativamente a esses espaços, que afetam de igual forma todos os proprietários. Por outro lado, o simples facto de viverem em condomínio faz com que, mesmo quando se encontram nas suas próprias casas, tenham de respeitar um certo número de regras indispensáveis a uma boa convivência. Quanto à administração de um condomínio, esta pode ser feita por qualquer condómino que tenha, paralelamente, outra profissão, desde que reconhecido como pessoa idónea e que detenha a aprovação da maioria dos restantes condóminos em assembleia. Mas cada vez mais, têm surgido empresas que se dedicam inteiramente a esta área prestando, a par da administração, os mais diversos serviços. Neste sentido, a Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios tem desenvolvido, pontualmente, formações relativas ao setor e apoiado as empresas associadas para que estas representem uma atividade credível e qualificada. Venha connosco dar uma espreitadela a algumas empresas de administração de condomínios e ficar a par dos serviços que as mesmas prestam aos condomínios por elas geridas.

administração e gestão de condomínios

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Associação aposta na qualificação dos seus profissionais Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios Criada em 2004, a Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios (Apegac) tem como grande propósito a profissionalização e a credibilização da sua atividade.

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vítor amaral Presidente

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om cerca de 200 associados, a Apegac tem vindo a desenvolver ações de formação e workshops para qualificar cada vez mais os seus profissionais por se entender que é essencial que estes estejam habilitados a desenvolver a sua actividade e responder aos vários assuntos que lhe são colocados, desde questões jurídicas e económicas até às questões sociais. Tanto mais que uma grande parte destes profissionais não desempenham as funções de administrador de condomínio de forma exclusiva, tendo outras actividades paralelas, de forma a suportar os custos operacionais. Vítor Amaral, presidente da direção da Apegac, recebeu a equipa da Revista Bussiness Portugal para nos falar dos desafios atuais que esta atividade enfrenta, bem como as medidas e os projetos que têm vindo a desenvolver no sentido de terem no mercado profissionais bem preparados no setor da administração de condomínios. A pouco tempo do término do seu mandato, Vítor Amaral explica que há um problema que tem vindo a arrastar-se desde a criação da associação: a regulamentação da atividade. “Não há interesse político na aprovação desta


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lei”, comenta Vítor Amaral. “Temos vindo a tentar que a lei que regulamenta a atividade seja aprovada, inclusive, a proposta já terá sido apresentada a conselho de ministros pelo Instituto da Construção e do Imobiliário (INCI) com a garantia que até Maio deste ano seria aprovada, mas a resposta que nos foi dada e que já não seria aprovada nesta legislatura”, explica o presidente. A autorregulação Neste sentido, a Apegac decidiu enveredar por outro caminho: a autorregulação. Para a associação, esta alternativa é uma mais-valia enquanto não há uma lei que regulamente a atividade. Das primeiras preocupações com que a associação se deparou quando se pensou na regulamentação da atividade foi o facto de achar imprescindível as empresas de administração de condomínios estarem obrigada ao cumprimento de determinados requisitos e formação para exercerem a atividade, de forma a credibilizá-la. Para Vítor Amaral, “o facto de o mercado ficar a saber que há empresas de administração de condomínios que são membros da associação do setor que se autorregula, que impõe determinadas regras, que as pune quando tem de punir, dá mais segurança às pessoas na altura de escolherem com que empresa querem trabalhar”. Medidas e objetivos A Apegac propõe-se a continuar a sua política de levar a cabo ações de formação pontuais na linha do que já tem vindo a fazer. Neste sentido, têm já previstas ações de formação nas diversas áreas de atuação da atividade. Na área empresarial é importante, nas palavras de Vítor Amaral, que os administradores saibam primeiramente gerir os problemas internos das suas empresas para, consequentemente, prestarem um bom serviço aos

seus clientes. “Ninguém poderá ser um bom gestor de um condomínio se não for um bom gestor da sua empresa”, adiantou o presidente da APEGAC. A par destas formações, a Apegac irá avançar também duas ações de esclarecimento promovidas pela Autoridade Tributária para que os administradores tenham, igualmente, conhecimento das suas obrigações fiscais. Isto porque, “entendemos que não se pode ser bom profissional se não se souber minimamente aquilo que se está a fazer. Formação adequada à atividade, para se saber como funcionam as assembleias, resolver os problemas dos condomínios e gerir conflitos entre condóminos”, salienta o presidente acrescentando que “as empresas de administração têm mesmo de ter formação porque esta atividade é transversal a vários sectores, como jurídico, económico e social”. Assim, a associação tem, ainda, um protocolo com uma empresa de formação na área imobiliária que irá ministrar duas a três ações de formação por ano aos seus associados, para além dos protocolos com as Faculdades de Direito e Engenharia da Universidade do Porto que têm dado alguns seminários e colóquios relativos à atividade. Futuro A credibilização da atividade com a sua regulamentação irá continuar a ser o principal desafio da Apegac. Para Vítor Amaral o facto de não existir obrigatoriedade das empresas possuírem alvará e estas não serem punidas pela tutela em caso de incumprimento, bem como não ser obrigatório ter um seguro de responsabilidade civil, é um dos principais problemas deste setor que urge mudar, “dependendo do governo porque se continuar a faltar vontade política, o sector continuará a merecer a desconfiança dos seus clientes, que são cerca de

cinco milhões de pessoas que vivem sob o regime da propriedade horizontal”, adiantou. Contudo, a associação vai apoiar-se no facto das funções do administrador do condomínio estarem patentes no código civil e no facto de a Apegac deter um código deontológico que, de acordo com as declarações do presidente, vão começar a ser aplicadas com rigor juntamente com outras medidas e sanções para levar avante o caminho da autorregulação, da credibilização da atividade e do aumento da confiança dos condóminos para com as empresas administradoras. Outro objetivo da Apegac, segundo o presidente da associação, é aumentar o número de associados para conseguirem ter uma representatividade maior junto do INCI e, assim, terem mais força para que a lei que regulamenta a atividade seja aprovada. Balanço positivo Para concluir, Vítor Amaral fala do número de associados que considera ser bastante pequeno. Para o presidente é natural que as empresas que não queiram seguir os requisitos da associação não se tornem membros da mesma, “mas esses requisitos serão, com a autorregulação, um crivo que cada vez deve ser mais apertado e, quem se associar dá um primeiro sinal de exercer dignamente a sua actividade”, acrescentou. Fala ainda da desilusão por terminar o seu mandato no final deste ano sem conseguir o que se tinha proposto fazer: a regulamentação da atividade. No entanto, faz um balanço positivo da Apegac desde a sua criação, “ao longo destes anos levamos a cabo muitas ações de formação, contribuímos para a existência de um setor de atividade com melhor formação e preparação para estar no mercado. Esse contributo que devia ser do estado foi nosso” conclui o presidente.

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“A clareza e a transparência é a nossa forma de estar” casa condomínio A exercer atividade há década e meia, a Casacondomínio começou por prestar serviços na área da contabilidade, assumindo a administração de condomínios pouco tempo depois, quer face às necessidades de mercado, bem como, potenciando as condições já possuidas. Implementados na área do grande Porto administram já cerca de duas mil frações.

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exercer atividade há década e meia, a Casacondomínio (CC) começou por prestar serviços na área da contabilidade, assumindo a administração de condomínios pouco tempo depois, rentabilizando as condições já possuídas face às necessidades de mercado. Implementados na área do Grande Porto administram cerca de duas mil frações. Para além da administração de condomínios, a CC disponibiliza serviços de

–, potenciando aquela alguma uniformidade e apoio orientado aos requisitos legais dos associados e uma filosofia de trabalho assente na ética, alicerçando a necessária relação de confiança entre condóminos e os seus administradores. A empresa, no serviço que presta, considera-se reflexo da conjuntura atual, pois quem administra condomínios, diz-nos Manuel Freitas, sabe que “os condóminos, com necessidades extremas, optam por deixar de pagar o que consideram

Manuel Freitas avança que “a clareza e a transparência são a forma de estar perante os condóminos”. Explica que todos os anos apresentam, detalhadamente, aos condóminos todas as despesas relacionadas com o condomínio que administram. “Nas assembleias expomos os documentos oficiais para justificar cada despesa que foi feita, todas as contas são apresentadas. São elaboradas atas, relatórios pormenorizados acompanhados de fotografias visando esclarecer

limpeza, jardinagem e manutenção, paralelamente às funções de contabilidade e mediação de seguros. Em conversa com a Revista Business Portugal, Manuel Freitas, responsável operacional da CC, afirma que esta atividade tem ainda muito para explorar e serviço a prestar, estando condicionada pelas dificuldades que a população vem sentindo, nomeadamente, económicas. A Casacondomínio vê como vantajoso ser Associada da APEGAC – Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios

ser menos urgente, como é o caso do condomínio”. A par dos aspetos jurídicos e económicos com os quais um administrador lida, há ainda o aspeto humano a privilegiar. “A administração de um condomínio é também um conselheiro”, afirma Manuel Freitas. “O mais difícil de lidar e gerir na atividade é a correlação humana. A regulamentação da atividade será uma mais-valia para a atividade, potenciando competências e capacidades aos administradores para lidar com estes aspetos”, conclui. Quanto aos valores que a empresa defende,

dúvidas, obras e/ou trabalhos realizados ou a efetuar”, Sabendo-se da morosidade da Justiça, lamenta que os sucessivos Governos ignorem legislação que imponha prévio aval das Administrações dos Condomínios nas transações de imóveis, impedindo a cobrança célere de eventuais valores em dívida por quem vende, originando mais despesa e espera na recuperação de tais valores, remata Manuel Freitas.

Honestidade e transparência IBA GEST – Administração de Bens Imóveis No mercado da gestão de condomínios há 12 anos, a IBA GEST tem registado um crescimento sólido, assente em premissas de honestidade e transparência, garantindo assim a satisfação dos seus clientes.

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dvogada de profissão, Isaura Bastos decidiu, em 2003, abraçar também a área de negócio da gestão e administração de condomínios, e assim criou a IBA GEST – Administração de Bens Imóveis, vocacionando-a para a administração, não só do património mobiliário, mas também imobiliário. Sedeada em Matosinhos, a IBA GEST assegura a gestão de 40 prédios, contudo “os serviços necessários no condomínio são subcontratados, o que nos permite procurar o melhor serviço e o melhor preço”. Ciente de que mais do que o património, gere relações interpessoais, Isaura Bastos acredita que um administrador de condomínio exerce igualmente um

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papel social, assumindo-se como “um psicólogo” dos seus clientes. A existência desta proximidade com os clientes, nem sempre é fácil de gerir, segundo a empresária, contudo considera-a bastante gratificante. Honestidade e transparência são os valores primordiais da empresa, que permitiram alargar a sua influência a Vila Nova de Gaia, Porto e Paredes. Contudo, Isaura Bastos lamenta a falta de consciência do que é um condomínio, por isso defende: “Antes de poderem adquirir um apartamento, as pessoas deveriam ter uma formação sobre o que significa comprar um imóvel em mão comum, sobre a sociedade em que estão a participar, porque depois não a reconhecem,

nem os deveres que têm para com os outros sócios”. Num olhar pelo sector, a empresária admite que a regulamentação da atividade não estará para breve, até porque “será difícil impor uma lei numa área em que os dinheiros não são muito fáceis de cobrar e de reconhecer”. Com olhos postos no futuro, Isaura Bastos mostra-se otimista quanto ao crescimento e desenvolvimento da IBA GEST – Administração de Bens Imóveis, contudo acredita que chegará o dia em que o negócio da gestão de condomínios se tornará um monopólio.


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A excelência e o rigor são a chave do sucesso Raquel Silva – Gestão de Condomínios Com novas instalações no coração de Santo Tirso, a Raquel Silva – Gestão de Condomínios, tem como missão garantir o conforto a todos os seus condóminos através da prestação de um serviço de qualidade e de proximidade, pautado igualmente pela transparência e rigor. é o papel social que o administrador acaba por personificar e a gestão de conflitos. Atualmente, a Raquel Silva – Gestão de Condomínios conta com a dedicação de três colaboradores e tem a seu cargo a organização de 48 contabilidades distintas, o que se traduz em cerca de 1700 frações que estão distribuídas por diversos edifícios na área do Grande Porto. A esfera de influência geográfica da empresa há muito

raquel silva Administradora

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om presença no mercado desde 2007, a Raquel Silva – Gestão de condomínios nasceu da admiração que Raquel Silva sentiu pelo papel do administrador de condomínios quando participou na sua primeira reunião de condomínio, após a aquisição de um apartamento. A admiração deu lugar à vontade de abraçar esta área de negócio e assim nasceu este projeto. Os últimos nove anos foram pautados por um crescimento contínuo, durante os quais a Raquel Silva – Gestão de Condomínios foi conquistando novos prédios, sem nunca perder nenhum condomínio, o que constitui um verdadeiro motivo de orgulho. “O sucesso alcançado deixa-nos muito orgulhosos, até porque superou todas as nossas expectativas”, revelou a empresária. A Raquel Silva – Gestão de Condomínios está vocacionada exclusivamente para a gestão de condomínios, por isso o único serviço que salvaguarda

de forma gratuita é a manutenção simples dos edifícios, designadamente através de uma vistoria semanal, no sentido de antecipar qualquer eventualidade. “Os restantes serviços que sejam necessários no condomínio são subcontratados, o que nos permite procurar o melhor serviço e o melhor preço para garantir a satisfação dos nossos clientes”, adiantou. Para Raquel Silva, administrar condomínios e gerir condomínios são conceitos bastante distintos, que não podem, de maneira nenhuma, ser confundidos, por isso mesmo emprestou o seu nome à empresa, dando assim a conhecer a sua forma transparente e honesta de estar no mercado. “O nosso trabalho passa também por defender os interesses reais dos nossos clientes, tendo em conta que uma habitação é o bem que mais representa e pesa no orçamento de qualquer família, de qualquer estatuto”, esclareceu. O maior desafio da atividade de gestão de condomínios

que ultrapassou as barreiras do concelho de Santo Tirso, chegando a Famalicão, Maia e Trofa, “que constitui neste momento o nosso maior mercado”. Raquel Silva entende que é uma vantagem ser Associada da APEGAC – Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios, por isso com orgulho desvendou que a sua empresa é a única associada de Santo Tirso, adiantando que este organismo faz um trabalho de excelência a nível da formação e informação neste ramo de atividade. “As formações são imperativas, porque permitem a nossa atualização, no que concerne às mais diversas temáticas que giram em torno da nossa atividade”. Num olhar pelo sector da gestão de condomínios, Raquel Silva acredita no potencial desta área de negócio, por isso lamenta a inexistência de uma regulamentação da atividade, que permita ‘separar o trigo do joio’, até porque “cada vez mais ficamos com prédios de pessoas que os administram a nível amador, sem salvaguardar os direitos dos condóminos”. Com os olhos postos no futuro, Raquel Silva que começou este projeto empresarial sozinha e, que mais tarde, contou com a colaboração do seu pai, gostaria de transmitir a paixão que sente pela sua atividade a outra pessoa e tornar a Raquel Silva – Gestão de Condomínios num negócio de família.

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Compromisso com a qualidade de serviços prestados prado condomínios A Prado Condomínios nasceu em 2002, no concelho de Mafra, começando por desenvolver atividade na área da mediação imobiliária, estendendo-se posteriormente para a administração de condomínios. Em 2008, devido à crise no imobiliário, fixou todo o se esforço na área da administração de condomínios residenciais e empresariais, transferindo a sua sede para o Parque das Nações e alargando a sua zona de atuação na área da Grande Lisboa.

francisco dias Diretor Geral

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m 2015 abriu um segundo escritório na zona de Vilamoura, estendendo a sua atuação a toda a região do Algarve. Especializou-se no segmento de classe média alta, alta e fundamentalmente em condomínios de grande dimensão, prestando um serviço completo, na Gestão de Condomínios, Manutenção e Limpeza das Áreas comuns, jardins e piscinas. “O nosso tipo de trabalho é mais abrangente, sobretudo diferente porque a exigência do mercado onde nos fixamos obriga-nos a aumentar a capacidade de resposta e qualidade dos serviços prestados. Investimos na formação dos nossos recursos humanos, na nossa área de logística, e nas novas tecnologias, estes fatores tornaramnos numa equipa competitiva e muito especializada”, começa por nos contar Francisco Dias, diretor geral da Prado Condomínios. O principal objetivo da empresa é criar uma ligação de proximidade com os seus condóminos para que estes “estejam onde estiverem, sabem que podem contar connosco”, reconhece o empresário. Em termos de legislação e profissionalização da atividade prestada por este tipo de empresa, Francisco Dia é perentório na resposta. “A legislação está desatualizada e tem que haver a consciência que administração de um condomínio deve ser uma das poucas atividades que não obriga a uma contabilidade organizada e por isso existe algum laxismo e muita desigualdade em quem se obriga a cumprir pagando os seus impostos e outros que não o fazem. Se olharmos para o código civil, não está minimamente adaptado aquilo que é a realidade de hoje da administração e gestão de condomínios. A Administração de um condomínio já não pode ser gerida de forma amadora pelos próprios condóminos que se reúnem uma vez por ano para acertarem as contas, a falta de tempo e as exigências cada vez maiores obrigam a uma gestão atenta e profissionalizada. O edifício tem que ser gerido como se fosse uma pequena empresa. ”, admite.

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Estando a começar a implementar-se no Algarve, por ser um mercado apetecível para a sua atividade, tornando-a mais interessante, a Prado Condomínios possui equipas locais, que trabalham 24 horas por dia e o empresário reconhece, orgulhoso, “podemos dizer que não há empresa com resposta mais rápida que a nossa, e o Algarve é o local onde nos apetece estar e onde estamos a criar as bases para que possamos crescer”. A Prado Condomínios explica Francisco Dias, é uma empresa que atua 80% do mercado residencial e 20% de mercado empresarial e o objetivo passa por fixarem-se em patamares similares nomeadamente nas áreas de apoio às empresas através dos serviços de limpeza e manutenção, nos serviços de receção e portaria, de jardinagem, de apoio logístico, entre outros. “Para além desse equilíbrio que queremos estabelecer estamos também muito atentos aquilo que se passa no mercado de arrendamento, nomeadamente, no arrendamento temporário e turístico e algo que queremos fazer é contribuir para que os nossos condóminos rentabilizem o seu património”, conclui.


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Qualidade, rigor e exigência Administradora dos Senhorios Mário Prazeres, Lda. A Administradora dos Senhorios Mário Prazeres dedica-se à prestação de serviços na área dos condomínios, desde 1970, oferecendo um vasto conjunto de soluções que respondam com eficácia às exigências dos seus clientes.

equipa

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Administradora dos Senhorios Mário Prazeres é uma das mais antigas empresas de administração de condomínios da cidade de Lisboa. Antes de 1969, dedicavase apenas à administração de prédios alheios. “O proprietário chamava-se Mário Prazeres, e a dada altura, decidiu criar uma sociedade com os seus colaboradores mais próximos como é o caso Leopoldo Correia. Desde 1970, vocacionada para a gestão de condomínios, a empresa foi crescendo e desenvolvendo a sua atividade com uma gestão rigorosa, tendo atualmente, como administradores, Leopoldo Correia e Ana Cristina Pereira. A empresa preconiza a administração de prédios na vertical e na horizontal, detendo a gestão de 300 prédios, mas “gerir condomínios hoje em dia, não é a mesma coisa que administrar condomínios há 30 ou 40

anos, até porque as exigências são cada vez maiores e os serviços disponibilizados têm necessariamente que ser mais abrangentes”, entende Ana Cristina Pereira. Na Administradora dos Senhorios Mário Prazeres, há uma contabilidade organizada por cada prédio e, de acordo com os administradores, toda a informação relevante é disponibilizada on line. Todos os clientes condóminos podem entrar na área de clientes do site da empresa com o código de utilizador e palavra-chave, e acederem à sua conta corrente ou à situação das contas do seu condomínio, bem como à comparação da evolução das mesmas em relação ao orçamento. “A nossa empresa trabalha de uma forma muito clara e transparente, uma forma de atuação que se diferencia, num mercado onde existem muitas empresas de vão de escada”, adiantou Ana Cristina Pereira, salientando que “os clientes que nos procuram foram sempre recomendados por outros,

o que para nós constitui um motivo de grande orgulho”. Com 13 colaboradores, a Administradora dos Senhorios Mário Prazeres apresenta-se como uma empresa dinâmica, com um elevado sentido de responsabilidade, que ambiciona tornar-se um ponto de referência no sector de administração de condomínios. Em entrevista à Revista Business Portugal, Ana Cristina Pereira e Leopoldo Correia consideraram fundamental a criação de uma legislação adequada e a profissionalização da atividade. “Não temos legislação para salvaguardar as empresas, o que permite o aparecimento de empresas de vão de escada”, adiantou o administrador, lembrando que os valores que a Administradora dos Senhorios Mário Prazeres apresenta não podem ser comparáveis com essas empresas, porque a qualidade e as valências são completamente diferentes. Leopoldo Correia e Ana Cristina Pereira consideram que na prossecução dos objetivos de regulamentação da atividade, a APEGAC - Associação Portuguesa de Empresas de Gestão e Administração de Condomínios deveria ter um papel mais ativo. “É essencial que a APEGAC tenha uma força maior e uma voz mais opinante, até porque esta questão da regulamentação da atividade já se fala há meia dúzia de anos e nada foi feito”, disseram, relevando a importância da criação de um estatuto próprio para salvaguardar as empresas que funcionam bem e oferecem soluções de qualidade. Ao mesmo tempo, defenderam uma maior responsabilização das empresas de gestão do condomínio na prossecução da sua atividade. Em relação ao futuro, os administradores são categóricos ao afirmar que os seus objetivos passam por um crescimento e desenvolvimento sustentável, mantendo sempre os padrões de qualidade, rigor e exigência.

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“O nosso serviço de proximidade é um fator que nos distingue” apuramento home Surgiu há dois anos e tornou-se num ponto de viragem no trabalho já desempenhado pela Apuramento-Contabilidade. Márcio Lopes juntamente com o seu padrinho, Manuel Lopes, decidiram em 2013 “separar as águas” e criar uma empresa apenas dedicada para a adimistração e gestão de condomínios, a Apuramento Home. Duas áreas que se complementam, no entender de Márcio Lopes.

márcio lopes Administrador

Proximidade com os condóminos “A nossa empresa surgiu há dois anos, somos uma empresa recente e surgiu como um complemento da empresa que já tínhamos que era a ApuramentoContabilidade”, começa por explicar o empresário, acrescentando que a existência de um nicho de mercado enorme e a sua necessidade de ser potenciado e melhorado em determinados aspetos, foram fatores determinantes para criação da sua empresa. Em termos de valências, a Apuramento Home presta uma vasta panóplia de serviços, desde a administração de condomínios e gestão do mesmo, até à a sua

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manutenção, limpeza e efetuam ainda alguns pequenos trabalhos quando os condóminos necessitam. “Queremos promover um serviço de proximidade com o cliente e trabalhamos muito no terreno e no escritório. Eu consigo através do sistema interagir com tudo, ou seja, há uma anomalia no condomínio, tiro fotografia e trato logo de tudo e chego aqui à sede com tudo tratado, se

e merecem no entender do empresário, mais e melhor atenção, tendo que ser implementadas novas leis e regras na regulamentação e profissionalização do setor. “Continua a existir muita administração de vale de escada, continuam a existir condomínios com administração interna e os próprios prédios não evoluem. Um condómino que é administrador e o mesmo que paga

for preciso fazer um recibo, faço no local, pagamentos também e isso é um fator que reduz diretamente o custo para os condomínio”, frisa Márcio Lopes . A Apuramento Home administra cerca de 30 condomínios e atua em Lisboa, Sintra, Amadora, Queluz e Barreiro e o empresário admite, orgulhoso, que “o melhor feedback que podemos tirar é o passa a palavra e se fazemos um bom trabalho vamos ser reconhecidos por isso mais tarde ou mais cedo”. Duas empresas, um objetivo em comum: a satisfação dos seus clientes Márcio Lopes admite no entanto que já ter uma empresa ligada à contabilidade foi uma mais valia no que toca à angariação de novos clientes para a Apuramento Home mas reconhece que ainda há muitos condóminos que não reconhecem o trabalho desempenhado por este tipo de empresa. “Há muita gente que ainda não entende o nosso trabalho, não compreendem que existem certos regulamentos e leis a cumprir, tanto da nossa parte como da constituição e às vezes torna-se complicado explicar isso em assembleias de condomínio, onde fazemos um papel de mediadores”. Porém, as empresas não legalizadas continuam a existir

ou não paga uma quota está desde logo a influenciar o seu prédio quando há uma obra, por exemplo. Têm que haver leis que salvaguardam a nossa atividade”. Futuro promissor Em relação ao ano passado a Apuramento Home cresceu e para o próximo ano as perspetivas são ainda melhores, facto que enaltece o bom trabalho desempenhado por toda a sua equipa “Estamos aqui para trabalhar mais e melhor e temos que trabalhar e aprender uns com os outros mas a evolução tem sido positiva. Como em todos os setores há maus e bons profissionais e nós acreditamos que estamos no lado bom e queremos ser ainda melhores”, conta Márcio Lopes. É o contato direto com todos os condóminos e a segurança transmitida que distinguem esta empresa. “Os nossos contatos estão afixados em todos os condomínios que administramos e esperamos administrar ainda mais condomínios no futuro”, conclui o empresário.


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design e decoração

REVISTA BUSINESS PORTUGAL

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desafio de desenhar o ambiente interior envolve vários critérios, variáveis e elementos que interligam várias áreas do saber, desde processos técnicos e científicos até aspetos criativos e individuais. Assim, torna-se decisivo um conhecimento alargado em diferentes sectores, de onde se destacam: a organização do espaço e da forma, a gestão de áreas e funções, a escolha de materiais e sistemas de construção, a aplicação de condicionantes legais, as dinâmicas dos estilos, da cor e da criatividade, o dimensionamento do mobiliário e dos objetos. O design de interiores intervém na criação e caracterização dos espaços habitados. Interpreta-os e reformula-os, agindo de forma crítica sobre a envolvente edificada. Partilha com a arquitetura o processo de exploração e desenvolvimento de projeto baseado no desenho, na pesquisa teórica e na construção de soluções inovadoras e sustentáveis. O Intercasa é um evento de referência no sector, que aposta na promoção de soluções globais para interiores e exteriores da casa através de uma oferta diversificada, qualificada e organizada em ambientes e conceitos de decoração de encontro aos vários estilos de vida. Do tradicional ao contemporâneo, a Intercasa é a montra dinâmica do design e de soluções inovadoras enquanto novas formas de estar e viver a casa. Por outro lado, o Lisboa Design Show, enquanto evento multidisciplinar e criativo, tem como objetivo comunicar a identidade dos designers, empresas, culturas, sociedades, estilos de vida, o prazer, a arte de viver, potenciando uma rede de contactos e negócios, num único espaço, que colocam o design no centro da discussão e na agenda dos players e promotores do design. Fique a conhecer algumas das empresas cujo core business se centra no design e na decoração de interiores.


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Arte moderna em sua casa Urban-Art A Urban-Art é uma empresa de decoração de interiores que se dedica a transportar para espaços fechados, como a casa ou o trabalho, a arte urbana. Projeto recente mas com uma panóplia de artistas de renome e já com obras internacionais, a Urban-Art tem também um objetivo social, como não poderia deixar de ser, tendo em conta o próprio conceito que enaltecem, o graffiti como uma expressão artística.

Sendo um projeto relativamente recente, que se iniciou no início de abril deste ano, pedia-lhe para apresentar o Urban-Art. A Urban-Art é uma plataforma digital que tem como principal objetivo levar a arte urbana às casas e aos escritórios dos seus clientes, mudando o paradigma da decoração de interiores em Portugal e no mundo. Para isso, conta com alguns dos melhores artistas nacionais e internacionais, com obras reconhecidas pelo público em geral e também no meio artístico de arte urbana. Na sua plataforma digital, www.urban-art.com, a Urban-Art inclui uma galeria dos seus artistas, com um vasto reportório das suas obras, na maior parte murais interiores e exteriores. Importante ainda salientar a forte componente social da empresa, com uma percentagem das suas vendas a reverterem para projetos de cariz social ligados à arte urbana. Consiste num site online que compila de certa forma alguma da melhor arte que se faz, só em Lisboa ou pelo país? A Urban-Art é internacional, contando com artistas ‘Floating Universe’ | artista: Ram | 600cm x 500 cm (empresa no Seixal)

joão falcão, alexandra barbosa e octávio pinho Consultor e sócios fundadores

nacionais e internacionais que realizam obras em todo o território português, mas também no estrangeiro. De destacar que a maior parte dos seus artistas têm um vasto reportório internacional. A nível fotográfico, o conteúdo que disponibilizam é exclusivamente da equipa do UrbanArt ou são as pessoas que vos enviam? O conteúdo fotográfico das obras da UrbanArt é disponibilizado pelos artistas ou pela própria equipa da Urban-Art. Quantos artistas, de momento, exibem o seu trabalho no vosso site e são necessários alguns requisitos para o fazer ou qualquer artista se pode registar? Urban-Art conta com aproximadamente 30 artistas. O critério de admissão de artistas é muito exigente, sendo que os mesmos têm de ter obras reconhecidas pelo público em geral ou no meio artístico da Urban-Art. Uma das condições exigidas é o artista ter no seu curriculum obras de graffiti, ainda

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que atualmente utilize outras técnicas de pintura, como o aerossol ou o pincel. A Urban-Art privilegia artistas com um curriculum internacional. É importante referir que um dos fundadores da Urban-Art, Octávio Pinho, e presidente da Associação de Arte Urbana de Portugal é também um artista conceituado de arte urbana, com o nome artístico Slap. O seu papel tem sido fundamental na seleção dos artistas da Urban-Art. Qual tem sido a recetividade por parte do público? A recetividade tem sido excelente. A título de exemplo, a página de facebook da Urban Art já alcançou mais de 32.000 likes em apenas cinco meses. De referir que iniciou a sua atividade apenas a 1 de Abril deste ano. Relativamente a obras, estas têm sido efetuadas por todo o país e já temos uma encomenda para o Brasil. Os clientes têm sido tanto do segmento de particulares como de empresas. Como foi receber a primeira encomenda e em que consistia o projeto? A primeira encomenda foi para um cliente em Espinho, numa moradia residencial, e consistia numa


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urbana, a qual nasceu em bairros desfavorecidos e que muitas vezes era, e ainda continua a ser, a forma de fazer chegar a arte, a cor e a esperança às vidas das pessoas que neles habitavam. Hoje em dia, a arte urbana já é reconhecida também noutros meios, tendo já chegado às maiores leiloeiras de arte do mundo, como a Christie’s, com transações a atingirem os muitos milhares de euros. Quais são os vossos grandes projetos de futuro e qual a dimensão que gostariam que a Urban ‘Um Caos com Sentido’ | artista: Exas | 640cm x 275 cm (parede de sala no Estoril)

reinterpretação de uma pintura do Picasso numa parede da sala. Não tivemos muito tempo para celebrar, pois logo de seguida tivemos várias outras encomendas quase em simultâneo. Como os vossos clientes podem encomendar um mural de um artista específico? O processo é muito simples, basta contactarem-nos através do nosso site www.urban-art.com, por e-mail ou por telefone. Percebemos o tipo de obra que o cliente deseja, selecionamos um artista, caso o cliente não tenha nenhuma preferência, e fazemos um orçamento, ‘O Beijo by Slap’ | artista: Slap | 560cm x 240 cm (parede de quarto em Lisboa)

Art atingisse? O nosso grande objetivo de futuro é continuar a inovar, nomeadamente através da associação destas duas grandes tendências, a arte urbana e o mundo digital, tentando criar o máximo valor para os nossos clientes e marcando a diferença num mercado cada vez mais global, mas também cada vez mais exigente. A nossa ambição relativamente à dimensão é também o nosso lema: ‘uma casa, um mural’.

‘Guernica by Slap’ | artista: Slap | 600cm x 230 cm (parede de sala em Lisboa)

‘Fundo do Mar Nemo’ | artista: Utopia | 400cm x 200 cm (parede de quarto em Lisboa)

no prazo máximo de 48 horas. O passo seguinte é a marcação da visita do artista para combinar os últimos detalhes e efetuar a obra. A Equipa da Urban-Art apoia uma ação social ligada à arte urbana, o projeto ‘Encontrarte’, que consiste na produção e lançamento do álbum ‘Desabafo’, do Grupo MC’s, em parceria com a Associação Cultural do Moinho da Juventude, em que 1 por cento das vossas vendas reverte para este projeto. Apoiar este tipo de iniciativa é uma das vossas prioridades? Sem dúvida. A ação social faz parte do DNA da arte

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Decoração de excelência há mais de 30 anos O Novo Cortinado Odília Peixoto é a líder de um atelier de confeção própria que tem ao dispor do cliente inúmeros tecidos e opções de decoração. Um trabalho pautado pela exclusividade, rigor, excelência e proximidade, através de um atendimento personalizado ao domicílio, dando resposta às exigências do cliente.

odília peixoto Administradora

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atelier de Odília Peixoto produz cortinados e todos os artigos de decoração acessórios, como tapetes, almofadas, toalhas ou edredons à medida do cliente. O Novo Cortinado está situado em Águeda e presta serviços em todo o país e além-fronteiras. A responsável explica que veio parar a este negócio por acaso, antes de se dedicar à confeção era empregada de escritório. Natural de Vila Real, encontrou o trabalho da sua vida quando se mudou para Águeda. “Havia uma casa de cortinados que estava a pedir uma pessoa para o balcão, fui lá e comecei a trabalhar no dia seguinte. Um ano depois era encarregada geral. Quando comecei não sabia costurar, não sabia coser à máquina”, explica a entrevistada, que meses depois percebeu que tinha finalmente encontrado a profissão certa e, 30 anos depois, lidera uma equipa de excelentes profissionais. O Novo Cortinado conta com a experiência comprovada na arte da decoração, seguindo sempre as últimas tendências e novidades. A filosofia seguida pela responsável Odília Peixoto possibilita a criação de soluções originais e personalizadas garantindo a criação de um espaço ao gosto de cada um, no qual

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as pessoas se sintam confortáveis. “É raro um cliente entrar nesta porta e não ficar, quando vêm à procura de algo original encontram aqui, tenho poder de resposta para todo o tipo de clientes”, explica a interlocutora. Os artigos confecionados destinam-se a diversas áreas como a restauração, hotelaria, escolas, autarquias e habitações. “Todos os produtos são feitos por medida, o atelier dispõe ainda de outros serviços como o apoio decorativo, entrega dos artigos ao domicílio e sua colocação. Tenho sempre o cuidado de não repetir o mesmo modelo, são pormenores que diferenciam o trabalho”, explica Odília Peixoto, responsável pelo atelier O Novo Cortinado. Existem exemplos do trabalho personalizado, elaborado a partir de Águeda, um pouco por todo o país, desde o Algarve, passando pelo Alentejo, Lisboa, Coimbra, Anadia, Aveiro, Vila Real ou Vila Nova de Gaia. O segredo do sucesso reside no ‘passa a palavra’, através de um trabalho de qualidade e excelência que fez as confeções de Odília Peixoto ultrapassarem fronteiras. “Faço muitos trabalhos para fora do país, mas não vou lá colocar pessoalmente como faço em Portugal. Confeciono para França, Inglaterra,

Suíça, Alemanha, Brasil, EUA e Espanha. Os espanhóis vêm cá durante as férias”, o mesmo se passa com os restantes clientes estrangeiros ou emigrantes, revela a responsável. Para além dos clientes particulares, O Novo Cortinado trabalha ainda em parceria com arquitetos e decoradores de todo o país. Neste momento, Odília Peixoto revela que está a passar por uma nova fase, uma vez que, ultimamente “tem recusado alguns trabalhos, as solicitações estão a aumentar”, mas a preferência pela excelência e satisfação dos clientes está em primeiro lugar. Atualmente, também o tipo de cliente está a sofrer alterações. “Antes tinha pessoas entre os 40 e os 60 anos, agora são mais jovens, acompanho gerações, avós, mães e netas, são laços de amizade que ficam”, revela, com entusiasmo, Odília Peixoto, concluindo que “dá um enorme prazer no final de um trabalho estar concluído ver a satisfação do cliente, é muito motivante”. O Novo Cortinado garante um atendimento personalizado ao gosto de cada um há mais de 30 anos e, no futuro, o objetivo é para manter, acompanhando sempre as novas tendências do setor.



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“Arquitetura racionalista, contemporânea mas inconformista” J.A Lopes da Costa – Atelier D’ Arquitetura O Atelier d’Arquitetura J. A. Lopes da Costa está sediado em Ovar, desde 1989, um projeto iniciado por José António Lopes da Costa. O gabinete tem uma vasta experiência na elaboração de projectos de arquitectura e urbanismo, bem como de arquitetura de interiores, recuperações, remodelações e paisagismo.

josé lopes da costa Arquiteto

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arquiteto e responsável pelo atelier é natural de Ovar, mas completou a formação enquanto arquiteto em França, “fiz a minha formação e a minha licenciatura em Bordéus, os meus pais proporcionaram-me a opção de ir para fora, foi uma experiência muito interessante. Tinha um gosto grande pelo desenho que vinha da minha mãe. Durante o curso fiz um estágio no Brasil e depois voltei para Portugal, mas estive sempre muito ligado à escola do Porto. Mesmo longe houve sempre uma curiosidade da minha parte pelo que estava a ser feito em Portugal”, esclarece o nosso interlocutor. Questionado sobre a definição do seu estilo, já que teve contacto com realidades distintas, José Lopes da Costa entende que procura seguir “uma arquitetura de base racionalista, com o rigor do desenho, há uma procura constante na boa execução e nas boas práticas de exercer. Diria que é uma arquitetura racionalista, contemporânea

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mas inconformista, já que ao mesmo tempo, tentamos sempre inovar”. Olhando para a realidade do mercado atual, tendo em conta, a crise que nos últimos anos afetou o setor da construção em Portugal, o atelier J.A. Lopes da Costa procurou “ajustar e readptar o negócio, reduzindo os custos e mantendo sempre a capacidade de resposta. Procurámos outros mercados, como o Brasil, onde temos dois projetos, temos também projetos em Moçambique e estamos ainda com trabalhos em França, um mercado que penso que possa progredir. Neste momento, em França, trabalhamos na remodelação de dois hotéis”, explica o arquiteto José Lopes da Costa. Uma nova área que está a impulsionar o desenvolvimento da arquitetura é a reabilitação “neste momento, essa vertente, está muito focada no Porto e em Lisboa, devido à procura turística. Mas isto é muito importante se estivermos a recuperar os centros das cidades para as pessoas, para os seus habitantes. Neste momento, estamos com cinco projetos de reabilitação no

para os centros, uma vez que a geração mais jovem os procura porque está tudo mais perto, a forma de viver a cidade mudou, a vida está muito mais cosmopolita. Há um paradigma que mudou, agora nem toda a gente tem de ser proprietário, o mercado de arrendamento está em expansão, os empregos têm cada vez mais mobilidade e isso reflete-se na forma de pensar a habitação”, conclui. Quanto ao futuro do setor, em Portugal, o arquiteto José Lopes da Costa espera que “a crise comece de facto a desaparecer, admitindo que há uma maior consciência dos custos e dos gastos e que a sustentabilidade tem de prevalecer”. No que toca ao trabalho do gabinete, sediado em Ovar pretendem continuar a trabalhar nos “projetos de raiz e de reabilitação tanto na habitação como na área da industria e comércio. O atelier está à procura de novos mercados e novos clientes, sempre numa linha de dar uma resposta mais global, desde os investimentos à arquitetura de interiores, buscando a satisfação dos clientes”, conclui o arquiteto José Lopes

Porto”, revela o interlocutor. O mercado português está mais virado para a requalificação, mas existem também trabalhos de raiz a serem executados. Neste contexto, importa perceber se existem alterações na forma de pensar a habitação em Portugal, o arquiteto José Lopes da Costa revela que “não mudou tanto assim, a maior parte dos espaços funcionais mantêm-se. No que se refere às cidades assiste-se a um retorno das periferias

da Costa.



inovar para crescer

REVISTA BUSINESS PORTUGAL TEMA

O

mote da inovação serve de base para mais uma edição da Revista Business Portugal falou. A BP combustíveis é pioneira nos segmentos em que opera e contribui para a modernização de Portugal através das boas práticas ambientais. Um dos últimos lançamentos da marca são os combustíveis Premium, desenvolvido na Alemanha, que garantem, se sentir na qualidade da condução e a salvaguarda das peças e remoção de resíduos. Fique a conhecer mais aprofundadamente os novos investimentos e o que coopera no posicionamento firme ao longo dos anos da marca em Portugal. Outra entidade que podemos conhecer melhor é a Aritsoma, uma empresa na vanguarda dos serviços de contabilidade e gestão. Sob o lema de que ‘tudo o que for medido e observado, melhora’, a empresa dotada de um vasto e reconhecido conhecimento, faz consultoria de gestão e enquadrando-se nas iniciativas para o desenvolvimento da União Europeia. Com depoimentos consideravelmente valorativos para a compreensão do que se faz em Portugal para inovar e crescer, encontra-se também nesta temática, o Centro de Línguas Europeu. Com duas escolas em Lisboa, o único em Portugal que coleciona reconhecimentos como do Ministério da Educação ou da Universidade de Cambridge, desenvolvem ações de formação em todo o país. Também com a atribuição de um selo de qualidade europeu, o centro de línguas fala-nos do que fazem para estar perto dos progressos no ensino de línguas. Também com uma preocupação notória no que diz respeito à importância das línguas na vida de um cidadão, a BabelUM é uma recente escola de línguas, que pertence à Universidade do Minho. Pioneira neste tipo de serviço no meio académico, acredita numa estratégia de política de internacionalização, nos serviços que presta. Por último, fomos conhecer a Vallispack, uma empresa familiar que começou por produzir embalagens de alumínio para take away. Hoje, a empresa oferece um leque de produtos para a restauração e outros setores de negócio. Com esta indústria, Portugal cresce economicamente e ressalva-se o que de melhor se faz no país, sempre com a qualidade como padrão.

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Motores em forma chegam mais longe.

Com BP Ultimate o seu motor chega mesmo mais longe. A sua fórmula avançada limpa e protege ativamente contra a formação de resíduos no coração do seu carro - o motor. E um motor em boa forma pode fazer até mais 42 km* por depósito que um motor menos saudável.

Motores limpos dão mais rendimento. *Em testes de consumo de diferentes situações de condução realizados no Centro Técnico BP, BP Ultimate Diesel percorreu até 42 km mais por depósito cheio em comparação com o gasóleo convencional e BP Ultimate Gasolina, conseguiu até 38 km mais por depósito comparando com gasolina sem chumbo simples.


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Empresa premium, produtos premium bp portugal Com 17 por cento de quota no mercado dos combustíveis e 345 postos de abastecimento, a BP é a primeira petrolífera multinacional a operar em Portugal e a segunda maior no mercado. A propósito da sua gama Premuim, a Revista Business Portugal foi conhecer um pouco melhor esta empresa que está a caminho do seu 87º aniversário em Portugal.

Quando falamos na BP, falamos de uma empresa que caminha a largo passo para um século de existência no país. Que balanço faz deste já longo percurso da BP em Portugal? A BP está em Portugal desde janeiro de 1929 com o nascimento da Companhia Portuguesa dos Petróleos Atlantic, ou seja, está a caminho de cumprir o seu 87º aniversário. É um longo percurso que tem acompanhado a própria evolução de Portugal e onde a empresa tem marcado presença em vários dos momentos mais marcantes do país. Naturalmente, o saldo é bastante positivo. Ao longo deste caminho fomos deixando uma forte pegada de pioneirismo em matéria de inovação. São disso exemplo a introdução da gasolina sem

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chumbo nos anos 90, e o lançamento dos combustíveis de 2ª e de 3ª geração. Quais os vossos elementos distintivos num mercado tão competitivo como este em que estão inseridos? A aposta no segmento Premium e o foco numa agenda de inovação e de qualidade tem sido e continuará a ser o posicionamento que distingue a BP em qualquer mercado onde opera. Portugal obviamente não é exceção. Olhando para o passado recente, a BP temse destacado no segmento Premium dos

combustíveis líquidos. Qual tem sido o papel destes novos combustíveis no vosso posicionamento de mercado? É efetivamente um segmento de mercado no qual a BP tem sido líder e onde sente diariamente o reconhecimento dos seus clientes. Os combustíveis Premium da BP presentemente comercializados, concretamente a gama Ultimate, foram desenhados para dar resposta às necessidades dos novos motores automóveis e têm acrescentado valor a todos os clientes que os têm escolhido. Em termos de propriedades, destacamse essencialmente ao nível da limpeza e da proteção do motor. Se por um lado evidenciam-se na remoção de resíduos existentes, por outro são particularmente


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eficazes contra o desgaste dos principais componentes do motor e na salvaguarda das peças contra os efeitosde corrosão. Em termos práticos aumentam a performance destes motores e a autonomia até 40 quilómetros por depósito. Como chegaram a esta nova oferta? Esta oferta Premium resulta de um trabalho de investigação que decorreu no Global Fuel Technology Center da BP, na Alemanha, ao longo de cinco anos. Concretamente, o combustível de terceira geração foi desenvolvido e testado por meia centena de investigadores e comercializado pela primeira vez em Portugal em 2005 . Que novidades podemos esperar da BP Portugal ainda este ano? A BP Portugal tem vindo a implementar, desde 2015, uma estratégia de crescimento com vista a aumentar a sua rede de postos em Portugal. Tendo como meta chegar aos 400 postos até ao final de 2016, a BP está focada em melhorar a segurança da sua rede e em entregar mais e melhor aos seus clientes. Por essa razão avançou recentemente com a implementação de uma solução de combate à fuga, que está a ser desenvolvida em conjunto com o ISEL. Em fase piloto nos últimos meses, são já seis o número de postos na Grande Lisboa que têm a solução em teste esperando-se que a

mesma seja rapidamente implementada a nível nacional. Qual a missão e objetivos da BP, não só em Portugal, mas no mundo? O negócio da BP está organizado no sentido de entregar produtos energéticos de alta qualidade em todo o mundo. É uma agenda obrigatória num percurso focado em acrescentar valor aos seus clientes através de um portefólio sólido, inovador, assente em operações seguras. Presentes em mais de 100 países pelos 5 continentes, e com a colaboração de mais de 92 mil pessoas, o que faz, efetivamente, a BP? A operação do grupo BP divide-se essencialmente

entre os segmentos upstream e downstream. Enquanto que o segmento upstream é responsável pelas nossas atividades de exploração e refinação de petróleo e de gás natural, o nosso segmento de downstream, a atividade mais visível do grupo, está focado na distribuição e comercialização de produtos como combustíveis líquidos, lubrificantes e petroquímicos. Com uma forte agenda de inovação, a BP tem consistentemente elevado o valor dos mercados onde marca presença no segmento do downstream com negócios de alta qualidade. Esta tem sido uma evidência no mercado nacional ao longo de todo o seu percurso no país. Para finalizar: BP é sinónimo de… ...Renovação do futuro

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Primor em consultoria financeira e fiscal Aritmosoma A Aritmosoma é uma empresa que oferece aos seus clientes uma vasta gama de serviços direcionados para as áreas de Contabilidade e Gestão mas com soluções paralelas para o crescimento sustentável das empresas.

equipa aritmosoma

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resente em Aveiro, Coimbra, Figueira da Foz e Pombal (Meirinhas), surgiu da vontade de sete sócias em criar algo verdadeiramente diferente aliado à experiência profissional de vários anos. Assim, em 8 de janeiro de 2002 surge a Aritmosoma, uma empresa consolidada, com o objetivo de crescer cada vez mais. A base do sucesso alcançado, no entender de Susana Velázquez, sócia da Aritmosoma, é a dedicação aos seus clientes, assim como a rápida resolução das exigências num mercado cada vez mais exigente e competitivo. A Aritmosoma em Aveiro, está integrada num espaço de cowork (FUSIONcowork) e para a empresária esta junção faz todo o sentido pois a cidade possui um

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tecido empresarial empreendedor que em parte se deve à Universidade de Aveiro, sendo uma grande instituição de criação de empresas. “Aguardamos sempre por quem precisa de apoio e este é o sítio perfeito. Nas outras cidades, (Coimbra, Figueira da Foz e Meirinhas) temos escritórios próprios, aqui decidimos que esta seria a melhor opção. O cowork tem muitos eventos de networking, formações e tem muita notoriedade em Aveiro, é como se fosse um roteiro da cidade de Aveiro, uma vez que este foi o quarto espaço de cowork a ser feito a nível nacional”. Os clientes com a Aritmosoma têm sempre uma reunião preliminar, gratuita para ter a certeza se a empresa é viável, se é um mercado em que vale a pena apostar

e onde são estabelecidas algumas decisões que sejam necessárias tomar ou algumas mudanças de ideias ou de estratégia para que tudo esteja de acordo com o pretendido. “Cada vez mais as pessoas recorrem a este tipo de serviço e normalmente não aceitamos clientes sem uma reunião preliminar. Digo ao cliente como está o mercado, o que necessita mudar e quais os custos que o negócio lhe irá trazer, isto porque normalmente as pessoas não sabem. Depois, numa segunda reunião, os clientes já vêm com outras estratégias, as quais eu auxilio”, revela Susana Velázquez. Com uma equipa de 12 profissionais e com cerca de 40 clientes só na região de Aveiro (160 no total), Susana


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Velázquez garante que conciliar todo o trabalho se deve a muita entreajuda entre a equipa e a um bom sistema de CRM (Customer Relationship Management). “Na nossa área é importante estarmos em constante atualização, tudo o que sai de novo, notificamos toda a equipa sobre qual a nova legislação, quais as novidades, e logo a colega fica alertada para as mudanças e tem um conhecimento prévio das mesmas. Conseguimos manter-nos atualizadas, assim como a contabilidade do cliente, pelo facto de termos os documentos ao mês”, assegura. Um dos focos da Aritmosoma são jovens empreendedores. “Apesar de existirem pessoas com 60 anos ainda bastante jovens, procuramos pessoas que sabemos que estão nas conferências de empreendedorismo porque não querem avançar de cabeça, sem saberem o mínimo dos negócios e é esse o nosso público-alvo. Participamos em muitas ações aqui em Aveiro para apoiar esse público”. No entanto, admite: “Já perdemos clientes numa primeira reunião por acharmos que a sua ideia de negócio não iria ser sustentável, eles desistiram e meses mais

tarde trouxeram novas propostas de negócio e aí sim, avançaram. É a nossa maneira de mudar mentalidades. O importante nos negócios é a inovação e estarmos em constante sintonia com o mercado, diferenciando-o”. A questão do financiamento por parte da banca não é na perspetiva de Susana Velázquez o maior entrave à constituição de novas empresas. “Os bancos hoje estão impenetráveis mas a verdade é que se apresentando um bom projeto, bem fundamentado, eles não dizem que não. Antigamente disponibilizavam mais dinheiro, mas agora só o fazem se o plano de negócios for viável e com um bom plano de ação e de marketing com uma boa estratégia comercial. Além de existirem muitas outras fontes de financiamento que não as instituições bancárias. O empreendedorismo não significa apenas abrir empresas, uma pessoa pode ser empreendedora dentro de uma empresa que não a sua, para progredir na carreira. Por vezes penso que às vezes o problema não é apenas uma crise financeira, mas também alguma crise de valores”, explica. Atuando essencialmente em Portugal, a Aritmosoma abriu fronteiras e hoje já trabalha com alguns clientes

internacionais. “Temos clientes estrangeiros com uma visão de negócio totalmente diferente, com objetivos estratégicos bem delineados e com tudo muito bem planeado”, destaca a empresária revelando as principais diferenças entre trabalhar com clientes nacionais e internacionais. Mas também é de desafios que vive esta equipa e um dos objetivos futuros passa por contratar mais pessoas para prestar o melhor serviço possível, serviços que normalmente outras empresas semelhantes não prestam. “Estamos neste momento a desenvolver Vales de Inovação e Empreendedorismo em várias empresas de norte a sul do país, onde as queremos apoiar no sentido de as fazer crescer ainda mais e para outras vertentes de negócio. Porquê? Porque para nós é um desafio, queremos ser muito bem sucedidos, e que as empresas verdadeiramente cresçam. Estamos já certificados perante o Portugal 2020 como empresa consultora na área dos Vales e este é apenas um dos nossos grandes projetos futuros”, finaliza Susana Velázquez.

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“O importante é a satisfação do cliente” vallispack - a loja da embalagem Sediada em Ermesinde, a empresa distribui embalagens, de alumínio, plástico e cartão e ainda produtos e acessórios de higiene e limpeza essenciais aos ramos da restauração e hotelaria. O próximo passo é alargar ainda mais a oferta.

A

empresa familiar fundada em 1992, com a designação, Mário da Silva Oliveira – Sistemas de Embalagem, surgiu “após 16 anos de atividade num restaurante. Terminaram a ligação ao restaurante e começaram esta aventura, no início focado nas embalagens de alumínio para take away”, explica Mário Vale Oliveira, filho dos fundadores e atual diretor comercial da Vallispack. O interlocutor revela que o pai Mário da Silva Oliveira sempre foi um excelente “gestor financeiro” mas perante as contrariedades, inerentes ao ramo empresarial, a positividade, energia e o apoio da mãe Luisa Vale Oliveira, fizeram a diferença para a construçao e crescimento do projecto. A empresa oferece, atualmente um composto de produtos para a restauração, hotelaria e pastelaria e diversos sectores de negócio, estando pronta a satisfazer todas as necessidades do cliente. O crescimento da Vallispack levou ao desenvolvimento de uma estrutura mais sólida, “a partir de 2000 apostamos na construção de uma equipa de profissionais que começou a ganhar uma forma mais consistente entre 2007/2008. A qualidade destes vê-se no crescimento verificado. A partir desta altura a estrutura orgânica ganhou forma, o meu pai com o departamento financeiro a minha mãe com o administrativo e eu com o comercial”, a

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criação de um departamento de design próprio, que conta com a colaboração “out sourcing” da minha irmã, Andreia Oliveira, vem reforçar o nosso posicionamento, ir ao encontro das expectativas dos clientes. ressalva o diretor comercial, com formação superior nas áreas do marketing e gestão. Mais recentemente, em 2010, adquiriram novas instalações e, em 2013, entraram no ramo da indústria com a aquisição de uma unidade industrial em Gândra, Paredes, onde “neste momento produzimos caixas, brancas, kraft ou personalizadas, e uma infinidade de produtos à base de cartolina, muito focadas no sector alimentar”, esclarece o entrevistado. Com esta aquisição são muitos os desafios que a

empresa tem pela frente estando “a avançar com o novo projeto de mordernização da fábrica, implementando uma série de normas que são fundamentais para esta indústria, o objetivo é ficarmos bem posicionados entre os melhores, atingindo o nível de exigência de qualquer cliente Mundial”, ressalva Mário Vale Oliveira, acrescentando que “com esta modernização o objetivo é internacionalizar” a Vallispack. Através da inovação, a empresa pretende um novo posicionamento no mercado, para tal, estão a ser realizados “vários processos em simultâneo, como a divulgação para as feiras, a inovação na fábrica, a melhoria do processo produtivo, dos

serviços de distribuição, dos serviços administrativos e a implementação do novo software” para a gestão, esclarece o interlocutor. Futuramente, a Vallispack vai apostar mais na “formação dos recursos humanos, na organização da estrutura interna e infraestrutura, criando mecanismos que permitam ter mais qualidade no trabalho”, contribuindo para o bem-estar dos trabalhadores e, consequentemente, para uma maior satisfação dos clientes, ressalva o diretor comercial, Mário Oliveira. Uma outra novidade é que muito em breve, os produtos da Vallispack vão estar disponíveis na nova loja online, que deve ser lançada no início de 2016, com o intuito de “facilitar o acesso dos clientes aos nossos produtos. Estamos a aprimorar a logística, há clientes que podem passar a receber os produtos no dia seguinte, o nosso serviço online vai permitir estarmos mais perto do cliente e num horário bastante mais alargado”, realça o diretor comercial. O futuro da Vallispack passa pela modernização, lançamento de novos produtos, internacionalização, crescimento e desenvolvimento da empresa, tendo sempre como foco principal “a satisfação do cliente,”, conclui Mário Vale Oliveira, diretor comercial, continuando o trabalho de compromisso e confiança em busca da excelência que vem sendo feito desde 1992.


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Tratamento personalizado no ensino de línguas centro europeu de línguas Fundado pela conhecida especialista em línguas estrangeiras Pilar Pantoja em 1982, o Centro Europeu de Línguas arrancou com o objetivo de “tentar fazer uma abordagem diferente que pudesse ser usufruída por todos e ir ao encontro de todos” explica John Walker, diretor pedagógico. E assim surgiu a ideia de ensinar línguas estrangeiras duma forma personalizada e específica, destinada a jovens e adultos. Atualmente o Centro tem duas escolas em Lisboa (Areeiro e Amoreiras) e desenvolve ações de formação em todo o país.

john walker Diretor Pedagógico

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ma vez que as línguas que aprendemos no ensino regular nem sempre são suficientes para que as pessoas saiam aptas para dialogar à vontade numa determinada língua estrangeira, John Walker considera que é essencial complementar as bases gerais que temos de uma língua com um ensino mais aprofundado. Daí ser “urgente que haja possibilidade das pessoas aprenderem estratégias de comunicação relevantes no seu quotidiano”. Relativamente aos alunos, o diretor revela que o Centro se destina a crianças, jovens e sobretudo a adultos, proporcionando um percurso que acompanha o aluno ao longo da vida, incluindo aprendizagem para fins profissionais. Deste modo, agrega vários trabalhadores e

gestores de empresas e instituições públicas e privadas, nacionais e multinacionais. Neste sentido, os trabalhadores sairão preparados para comunicar com os seus colegas e clientes estrangeiros através da realização de reuniões, envio de emails, telefonemas, apresentações, e todo o tipo de comunicação empresarial. Mas a importância de aprender línguas não se confina à necessidade profissional, o diretor pedagógico realça que os cidadãos têm necessidades específicas no dia-adia porque a comunicação é essencial à vida de qualquer pessoa: nas viagens, nos hotéis, nos restaurantes, nos transportes, na farmácia, etc. Entre as diversas línguas lecionadas no Centro Europeu de Línguas, John Walker esclarece que o inglês continua no topo da tabela mas o espanhol também tem tido um crescimento significativo, seguindo-se do francês, português, italiano, alemão, holandês, russo, entre outras. Importa ainda referir que atualmente o Centro reúne cerca de 1200 alunos. Os cerca de 60 formadores da equipa do Centro Europeu de Línguas possuem qualificações próprias para o ensino de línguas. Para além disso, esta escola é acreditada oficialmente em Portugal para lecionar cursos de Formação de Formadores em Línguas: “o professor é fundamental não só para orientar o processo de aprendizagem, mas também para motivar as pessoas a exigirem cada vez mais de si” frisa o diretor pedagógico. Surgiu, em 1987, a oportunidade de colaborar com os programas de Educação e Formação da Comissão Europeia. E nesta matéria John Walker explica que a escola trabalha em três áreas distintas: mobilidade – uma preparação específica para a experiência de trabalho na

União Europeia; investigar necessidades de formação em línguas para fins profissionais; e, finalmente, criar novas ferramentas de aprendizagem de línguas para uma determinada área profissional. Para o futuro, John Walker garante que o grande objetivo é ajudar as pessoas a aprenderem cada vez mais e melhor outras línguas. Já que as pessoas têm cada vez menos tempo para conjugar este tipo de formação com o seu trabalho e com a vida pessoal, este ano o Centro já arrancou com um novo projeto, sem restrições a horários, que se chama “Inglês sem limites”, “em que vamos ter sempre um professor disponível para receber o aluno a qualquer hora que este puder ir, dando-lhe sempre uma aprendizagem individualizada” esclarece o diretor. Em forma de conclusão John Walker não deixa de salientar que a grande diferença da equipa que constitui o Centro Europeu de Línguas é, sem dúvida alguma, o tratamento individual que presta porque “cada aluno é único e a nossa experiência na orientação da escolha do curso mais aconselhável para cada formando marca a diferença”.

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Universidade do Minho promove centro de línguas BabeliUM Criado a 26 de setembro de 2009, dia Europeu das Línguas, o BabeliUM – Centro de Línguas procura responder à crescente necessidade de aprendizagem de línguas estrangeiras, através de um grande leque de ações de formação na área das línguas, tanto para a comunidade académica, como para o público em geral.

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nome BabeliUM escolhido pelo professor Orlando Grossegesse, fundador do BabeliUM, faz alusão ao mito da torre de Babel. Porém, em vez de entender a confusão das línguas como um castigo divino, adota uma outra interpretação, surgida a partir do Iluminismo, segundo a qual a diversidade linguística e cultural é vista como uma dádiva. “E é com esta visão que o BabeliUM se propõe contribuir para que a Universidade do Minho seja uma universidade multilingue aberta ao mundo”, afirma Cristina Álvares, diretora. Entre as instituições de Ensino Superior em Portugal, a Universidade do Minho (UM) é pioneira na introdução de cursos livres de línguas e culturas estrangeiras. “Criado para dar um enquadramento institucional coerente à oferta educativa extracurricular do Instituto de Letras e Ciências Humanas, o BabeliUM é o maior projeto de interação com a sociedade que esta Escola da Universidade do Minho possui. Ao mesmo tempo é o executor prioritário da política de multilinguismo da universidade”, conta a diretora. O BabeliUM oferece vários cursos com qualidade, lecionados por docentes competentes e qualificados, que têm a língua que ensinam como língua materna, a preços bastante acessíveis. Assume-se assim como um centro de difusão de línguas e culturas, estimulando um ensino de qualidade, fundamentado na qualificação dos seus recursos humanos e na prestação de serviços à comunidade. Política de Multilinguismo Consiste em dotar a comunidade académica e a comunidade envolvente de competências de comunicação em línguas necessárias à vida num mundo cada vez mais globalizado. “A política do multilinguismo é um vetor crucial da dinamização da Universidade do Minho como instituição internacionalizada, aberta à pluralidade das línguas e das culturas, em consonância

cristina álvares Diretora

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com as políticas do Conselho de Europa e da União Europeia, e como pólo dinamizador de uma região também ela aberta ao mundo. Através de uma grande diversidade de ações, eventos e serviços procura dar ênfase à importância das línguas como ferramentas de cognição, comunicação e convivência intercultural, uma vez que o conhecimento de línguas aumenta competências transversais num mundo multilingue; promover a convivência intercultural como elemento essencial da cidadania em democracia, contrariando tendências xenófobas e de exclusão social; apoiar a consciência generalizada acerca da importância da língua portuguesa e das suas valências no contexto europeu e internacional, nomeadamente através de programas do ensino e da aprendizagem do português como língua estrangeira”.

Assim o BabeliUM ministra cursos de Inglês, Francês, Espanhol, Italiano, Japonês, Alemão que nos últimos anos tem registado muita procura e ainda, Árabe, Turco, Polaco, Checo, Galego, Russo, Romeno e Linguagem Gestual Portuguesa, ainda que estas últimas línguas, ultimamente, não tenham tido muita procura. No BabeliUM também é possível aprender português língua não materna (PLE/PL2). O curso contém três modalidades: o curso anual, que para além das aulas lecionadas tem um programa de atividades e de visitas de estudo; o curso semestral, em horário pós- laboral direcionado sobretudo para os alunos Erasmus e ainda o curso de verão com 72 horas com um programa de atividades culturais em paralelo, executadas com a colaboração da European Student Network que tem na Universidade do Minho o seu núcleo mais dinâmico.

Oferta formativa A Instituição promove um amplo e diversificado programa de formação, dinamizando um espaço de formação multilingue e intercultural e demonstrando uma enorme flexibilidade em ajustar a oferta formativa às necessidades do mercado empregador.

Outros serviços Para além de toda a oferta formativa existente o BabeliUM também presta serviços de tradução, interpretação, legendagem e revisão de textos, não só a nível académico como para a comunidade em geral.

Importância do domínio das línguas “Saber comunicar em outras línguas que não apenas a língua materna é muito bom e positivo em vários aspetos. É uma necessidade no mundo global, aliás sabemos que a possibilidade de emprego e de bom emprego aumenta com a competência em línguas estrangeiras, mas também porque as línguas estrangeiras são ferramentas muito importantes de conhecimento, de comunicação e de convivência intercultural, portanto eu acho que esse é um aspeto bastante importante e desejável no mundo global em que vivemos. Enquanto cidadãos europeus é suposto falarmos três línguas, a nossa língua materna e pelo menos mais duas estrangeiras. Em Portugal as pessoas acham que basta saber inglês, mas as outras línguas representam uma mais-valia importantíssima, porque, à medida que as empresas e as instituições se internacionalizam e têm de comunicar com clientes e públicos de diferentes países e culturas, precisam cada vez mais de um quadro multilingue de recursos humanos. Por isso, tentamos persuadir as pessoas dessa vantagem”, refere Cristina Álvares.

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