CANÇÃO NOVA
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Ano XI, nº 126 Março/Abril 2015- Revista bimestral ISSN 1646 - 946 Preço : 2,50€ ( Portugal ) 3,50 Europa - 4,50 resto do Mundo
PORTUGAL
ARTIGO DE OPINIÃO O bem é bom e existe.
ESPIRITUALIDADE
JESUS SALVADOR MISERICORDIOSO
TEMA PRINCIPAL Discriminação Racial
PRODUTOS QUE
Ficha Técnica
TRANSFORMAM VIDAS
Proprietário/Editor: Comunidade Canção Nova NPC: 505 556 391 / Estrada da Batalha, 68 AP 199 2496-908 FÁTIMA Presidente: Monsenhor Jonas Abib Director: Paulo Azadinho Administrador: Paulo Azadinho Coordenação e Redacção: Sandra Pinto Revisão Ortográfica: Paula Ferraz Projecto Gráfico: Tiago Freire Colaboradores nesta edição : Mons. Jonas Abib, João Luís, Paulo Azadinho, Henrique Silva, Pedro Valinho Gomes, Licínio Pinto, Padre Dário Pedroso, Padre José Luís Borga, Padre Rui Alberto, Marta Faustino Rua da Fábrica, 260 - 4585-013 Balpar Tiragem: 10.000 exemplares Assinatura mensal: 5,00 €
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Livro: Repensando a Vida Padre Roger Araujo - Canção Nova Com os escritos que estudam sobre o quotidiano, a vida, os relacionamentos e os sentimentos humanos mais profundos, Pe. Roger Araújo leva o leitor a reflectir sobre as próprias decisões e sobre os rumos que tem dado à própria existência. Longe, no entanto, de apresentar respostas prontas,“Repensando a vida” é um livro repleto de questionamentos que conduzirão cada pessoa por uma trilha particular de auto-conhecimento. Repensar a vida é compreender a necessidade em manter a saúde do corpo, da mente e do espírito! Sobre o autor Pe. Roger Araújo, nascido em Dianópolis do Tocantins, foi criado em Brasília, entrou na Comunidade Canção Nova em 1998 e foi ordenado sacerdote em 2002. Jornalista formado, estagiou na Rádio Vaticano e participou da cobertura de grandes eventos da Igreja.
Preço: 9,90
LIVRARIA CN
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EDITORIAL - 04 Reconheçamos a dignidade do homem
TEMA PRINCIPAL - 14 Discriminação Racial
PALAVRA DO FUNDADOR - 05 Somos alvos da misericórdia de Jesus
CONVIDADO ESPORÁDICO - 18 Educar para a justiça como amor
PALAVRA DO COORDENADOR - 06 PRIMAVERA, TEMPO DAS VISITAS DE DEUS
ARTIGO DE OPINIÃO - 20 O bem é bom e existe.
CLUBE DE EVANGELIZAÇÃO - 07 Formas de contribuição
PSICOLOGIA - 22 Pai, o porto seguro!
PALAVRA DO ADMINISTRADOR - 08 Chamados a viver a Misericórda!
SALESIANOS - 24 Oratório de D. Bosco
RECEITA PARA PÁSCOA - 09 Receitas para Celebrar o Dia de Páscoa
ESPECIAL LIVRARIA \ PEREGRINAÇÕES- 26
PROGRAMAÇÃO DA TV CN - 10 AJUDA A IGREJA QUE SOFRE - 12 ”Isto não é vida!”
ESPIRITUALIDADE - 28 JESUS SALVADOR MISERICORDIOS LITURGIA \ EVENTOS - 30
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SUMÁRIO
Reconheçamos a dignidade do homem
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Segundo o dicionário de Língua portuguesa, Racismo consiste numa “Atitude hostil ou discriminatória em relação a um grupo de pessoas com características diferentes, nomeadamente etnia, religião, cultura, etc.” Nos tempos que correm, vemos vários tipos de racismo, e nos dias de hoje com tantas informações e formações humanitárias que temos, continuamos a ter esses sentimentos e atitudes discriminatórias e hostis. Falamos muito sobre psicologia, ética, sociologia, antropologia e quanto mais conhecimento temos parece que desvalorizamos mais ainda o ser humano. Colocando de lado aquilo que ele tem de mais precioso a sua dignidade! O Papa emérito Bento XVI diz-nos que «só o reconhecimento da dignidade do homem, criado à imagem e semelhança de Deus, pode constituir uma referência segura» na luta contra o racismo.” Todos somos criaturas de Deus e somos todos diferentes e ainda bem porque as diferenças servem para enriquecer, fortalecer, respeitar. O Papa Francisco diz-nos que “os homens e as mulheres não têm que renunciar à sua identidade, seja étnica ou religiosa, para viver em harmonia com os seus irmãos e irmãs.”. Precisamos ser autênticos, verda-
deiros, sem máscaras, acolher e respeitar o diferente, pois Jesus soube acolher a todos! Precisamos voltar ao respeito pelo ser humano, pela sua dignidade como individuo que tem valores, cultura, crenças, sentimentos, família, trabalho, que tem uma vida que precisa ser respeitada e valorizada! “Muitas pessoas obrigadas a emigrar sofrem e, com frequência, morrem tragicamente; muitos dos seus direitos são violados; elas são obrigadas a se separar das famílias e, lamentavelmente, continuam a ser objecto de atitudes de racismo e de xenofobia. ” Papa Francisco
Jesus nos faz “alvo” da Sua misericórdia, Ele sempre nos escolhe, assim como escolheu Saulo (Paulo de Tarso), perseguidor destemido dos cristãos. Saulo arrancava os cristãos de suas casas e os levava ao tribunal, à prisão. Mas Jesus tinha um grande “plano” para ele. Outro momento de grande misericórdia do Senhor é quando Jesus, na Última Ceia, nos dá o presente da Eucaristia: “A minha carne é verdadeira comida; e o meu sangue, verdadeira bebida, quem come minha carne e bebe meu sangue permanece em mim e eu nele”. E Jesus afirma: “Em verdade em verdade vos digo: quem come minha carne e bebe meu sangue tem vida eterna, e eu o ressuscitarei no último dia”. Louvado seja o Senhor por isso! A nós fica o compromisso: uma vez que somos “alvo” da Sua misericórdia e fomos escolhidos e consagrados pelo Senhor, temos de levar a Sua misericórdia a tantos que dela precisam. Nós somos filhos d’Aquele que é o Pai das M isericórdias.
Busquemos olhar todo o ser humano como uma Obra de Deus, que contém uma riqueza imensurável, que é o Seu amor! Respeitemo-nos e amameno-nos uns aos outros como Deus nos amou e ama em cada dia! Uma Santa Páscoa
Sandra Pinto Comunidade Canção Nova benfeitor.cancaonova.pt
Monsenhor Jonas Abib Fundador da Comunidade Canção Nova
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Somos alvos da misericórdia de Jesus
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PRIMAVERA, TEMPO DAS VISITAS DE DEUS A primavera na Comunidade Canção Nova, como o nosso Pai Fundador Monsenhor Jonas Abib sempre nos ensinou, é o tempo das surpresas de Deus. A estação mais bonita do ano para mim, está para chegar e com ela as surpresas de Deus, as visitas de Deus, e quero convida-lo a si que é membro da família Canção Nova a acolher as surpresas de Deus. Precisamos estar atentos, pois Nosso Senhor visita-nos de diversas formas. Nosso Senhor, visita-nos através da criança, do jovem, do vizinho e através de muitas maneiras, inclusive através da doença, sim da doença, não estranhe, pois podemos saber tirar até mesmo destes momentos difíceis que muitas vezes não compreendemos, mas que Nosso Senhor vem até nós para nos transformar, trabalhando em nós e naqueles que estão próximos. Ao acolher este tempo tão bonito, de muito sol e flores, podemos reflectir no cuidado amoroso do Pai para com os seus filhos. Nos pequenos detalhes, como nos narram as escrituras em Mateus 6, 28 “E por que ficar tão preocupado com a roupa? Olhai como crescem os lírios do campo. Não trabalham, nem fiam…..”
Se Deus cuida das flores do campo, quanto mais de nós que somos seus filhos amados. No versículo 31 deste mesmo texto continua: “Portanto, não vivais preocupados dizendo: Que vamos comer? Que vamos beber? Os pagãos é que vivem procurando todas estas coisas. Vosso Pai que está nos céus sabe que precisais de tudo isso. Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo.” Somos convidados a aprender a confiar sempre em Deus. Que nesta primavera possamos crescer na confiança em Deus, que como um bom Pai, que deseja cuidar dos seus filhos. Uma boa primavera e uma Santa e Feliz Páscoa!
João Luiz Coordenador / Canção Nova
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Caríssimo benfeitor evangelizador Nós Comunidade Canção Nova queremos agradecer-lhe, pois juntamente connosco, você acredita neste cuidado de Deus, e ao confiar nisto, acredita que a Canção Nova é obra Sua e que é Ele quem rege, quem administra! Não tenha dúvidas Deus cuida desta obra através de si, da sua ajuda, e perante este cuidado e amor de Deus, nós só poderemos ter um coração agradecido, pelo seu sim a Deus, pela sua gratuitidade e generosidade! Queremos convidá-lo a tornar-se Benfeitor Evangelizador por Débito direto e a divulgar a Canção Nova fazendo novos benfeitores. Evangelize connosco, ajudando esta Obra a crescer, porque a Evangelização não pode terminar, precisa continuar! Que Deus abençoe Equipa do Clube da Evangelização
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DÉBITO DIRECTO
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Chamados a viver a Misericórda! Somos convidados a viver nestes me ses um tempo forte de encontro com a misericórdia de Deus. A caminhada quaresmal, a vivência da Semana Santa, a alegria Pascal e a celebração da Misericórdia, revelam-nos o amor de Deus que se derrama em nós na pessoa do Seu filho Jesus Cristo. Somos como que motivados a vivenciar o amor ao próximo na dinâmica da doação total, procurando os mesmos sentimentos de Jesus Cristo em cada gesto e palavra. Desta forma, cantaremos a Canção Nova com a nossa vida, e experimentaremos a alegria de aguardar a vinda do Sen h o r n o s e r v i ç o e n o a m o r. Queremos levar esta Boa Nova pelo mundo, e para isso, o Senhor dotou-nos de um Sistema de Comunicação que é construído através da generosidade de tantos que acompanham a nossa mensagem.
Contamos com a sua oração, com o seu testemunho e incentivo para que possamos prosseguir no compromisso de anunciar o Reino de Deus e a Sua Misericórdia. Neste mês confiamo-nos também a São José, pai adotivo de Jesus, que nos ensina também que a humildade, a obediência e a retidão são canais da graça e da providência de D e u s . Q u e e l e i n t e r c e d a p e l a Fa m í l i a Canção Nova. Bem haja!
Galo Assado no forno
Folar de Páscoa
Ingredientes 1 Galo de 4 kg para 10 pessoas 2 Cabeças de alho 50 gr de sal 4 Folhas de louro 1 Colher de chá de pimentão doce (Colorau) 1 dl de azeite 1 pouco de Piri Piri (a gosto) 3 kg Batata nova Vinho do Porto
400gr de Farinha de Trigo 20 gr de Fermento de Padeiro 1,5 L de chá de erva doce com chá de limão 4 Gemas 1 dl de cerveja 40 gr de manteiga derretida Farinha para polvilhar Banha para untar Ovo batido para pincelar Ovos cozidos com casca de cebola 1 Cálice de Brandy
Juntam-setodosoingredientesnumataçapisando bem o alho com o sal e os restantes ingredientes; Envolve-se o galo com o preparado e coloca-se num tabuleiro de barro. Coloca-se o tabuleiro com o galo no forno a tostar com bata tinha nova e deixa-se assar. Vai-se refrescando comVinho do Porto até estar bem tostado. Serve com a batatinha assada, arroz pardo e grelos salteados. Pode adicionar ao galo umas ameixas sem caroço e mel.
Lícinio Pinto Chefe de Cozinha
1- Coloque a farinha num alguidar; Dissolva o fermento num pouco de chá de erva doce e junte-o à farinha bem como a pitada de sal. O que sobra do chá, as gemas, o brandy e a cerveja amasse e bata bem a massa; 2– Adicione à massa a manteiga derretida e amasse de novo até obter a consistência de massa de pão. Polvilhe-a com farinha e deixe-a levedar no próprio alguidar; 3 - Depois de lêveda, retire uma pequena porção de massa ,faça com ela uma bola e coloque-a no centro de um tabuleiro previamente untado com banha e polvilhado com farinha. Em volta disponha os ovos cozidos (Numa panela coloque os ovos a cozer com casca de cebola, para que eles fiquem escuros) . Forme um rolo com a restante massa, espalme um pouco e coloque-o em redor dos ovos cozidos . 4- Deixe a massa levedar mais um pouco em seguida, pincele -a com um ovo batido e leve o folar a cozer, cerca de 45 minutos em forno médio (160 graus).
Paul Paulo Azadinho Administrador da Comunidade Canção Nova de Portugal
Bom Apetite e uma Santa e Feliz Páscoa!
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Receitas para Celebrar o Dia de Páscoa
GRELHA DE PROGRAMAÇÃO- TVCN
DE 22 FEVEREIRO A 29 DE FMARÇO DE 2015
SEGUNDA-FEIRA
TERÇA-FEIRA
QUARTA-FEIRA
QUINTA-FEIRA
SEXTA-FEIRA
SÁBADO
00:00H PHN 02:00H Nossa Missão 03:00H Terço da Misericórdia 03:30H Mulheres de Fé 04:00H Nossa Missão 05:00H Alegrai-Vos 05:30H Mais Saúde 06:00H Trocando Ideias 07:30H Bem da Hora 08:00H Terço Mariano 08:30H Terra Santa News 09:00H No Coração Da Igreja 09:15H Mãe Maria – Dom Walmor 09:30H Desenvolvendo Talentos 10:00H Nossa Missão 11:00H Santa Missa 12:00H Sorrindo P’rá Vida 13:15H Fazenda da Esperança 13:45H Manhã Viva 14:45H Mãe Maria – Dom Walmor 15:00H Terço Da Misericórdia 15:30H Projecto Dai-me Almas 16:00H Nossa Missão 17:00H O Amor Vencerá 18:00H Vitrine CN 18:30H Santo Terço Da Capelinha 19:00H Cantinho da Criança 19:30H Bem da Hora 20:00H CN Hits 20:30H No Santuário 21:00H Dai-me Almas/ Mãos Unidas 21:30H Msg e Profecia /Mulheres de Fé 22:00H Hist. em Oração /Dai-me Almas 22:30H Escola da Fé
00:00H Memórias do Líbano 00:15H Mãe Maria – Dom Walmor 00:30H Sorrindo P’rá Vida 01:45H Igreja a Caminho / PVE 02:00H Revolução Jesus 03:00H Terço da Misericórdia 03:30H História em Oração 04:00H Nossa Missão 05:00H Amor Vencerá 06:00H Em Bethânia 06:30H CN Hits 07:00H Cantinho Da Criança 07:30H Bem Da Hora 08:00H Terço Mariano 08:30H Pelos Caminhos da Fé 09:00H Nossa Missão 10:00H Pergunte e Responderemos 11:00H Santa Missa 12:00H Sorrindo P’rá Vida 13:15H Mais Saúde 13:45H Manhã Viva 14:45H Mãe Maria – Dom Walmor 15:00H Terço Da Misericórdia 15:30H Vitrine CN 16:00H Nossa Missão 17:00H O Amor Vencerá 18:00H Igreja no Mundo 18:30H Santo Terço Da Capelinha 19:00H Cantinho da Criança 19:30H Bem da Hora 20:00H Terra Santa News 20:30H Vai na Fé 21:00H Direcção Espiritual 22:00H Mãe Maria – Dom Walmor 22:15H Igreja a Caminho 22:22H Palavra de Vida Eterna 22:30H Em Bethânia 23:00H Em Pauta
00:00H Desenvolvendo Talentos 00:30H Sorrindo P’rá Vida 01:45H Mãe Maria – Dom Walmor 02:00H Nossa Missão 03:00H Terço Da Misericórdia 03:30H No Coração Da Igreja 03:45H Memórias do Líbano 04:00H Nossa Missão 05:00H Amor Vencerá 06:00H Fazendo Esperança 06:30H Igreja no Mundo 07:00H Cantinho Da Criança 07:30H Bem da Hora 08:00H Terço Mariano 08:30H Intervenção 09:00H Buscai as Coisas do Alto 10:00H CN Hits / Mãos Unidas 10:30H Sagrd. Família /Mãos Unidas 11:00H Santa Missa 12:00H Sorrindo P’rá Vida 13:15H Memórias do Líbano 13:30H Jardim da Igreja 14:00H Igreja a Caminho 14:09H Palavra de Vida Eterna 14:15H No Santuário 14:45H Mãe Maria – Dom Walmor 15:00H Terço Da Misericórdia 15:30H Projecto Dai-me Almas 16:00H Nossa Missão 17:00H O Amor Vencerá 18:00H Vitrine CN 18:30H Santo Terço Da Capelinha 19:00H Catequese com o Papa 19:30H PHN 21:30H Projecto Dai-me Almas 22:00H Mãe Maria – Dom Walmor 22:15H Discipulus / PVE 22:30H Em Bethânia 23:00H Missa do Benfeitor
01:00H Direcção Espiritual 02:00H Nossa Missão 02:30H CN Hits 03:00H Terço Da Misericórdia 03:30H Pelos Caminhos Da Fé 04:00H Nossa Missão 05:00H Amor Vencerá 06:00H Revolução Jesus 07:30H Bem da Hora 08:00H Terço Mariano 08:30H Intervenção 09:00H Mãe Maria – Dom Walmor 09:15H Igreja a Caminho 09:30H Escola da Fé 11:00H Santa Missa 12:00H Sorrindo Pra Vida 12:00H 5ªFeira De Adoração 15:00H Terço da Misericórdia 15:30H Direcção Espiritual 16:30H Nossa Missão 17:00H Vitrine CN 17:30H Alegrai-Vos 18:00H Oficio da Imaculada 18:30H Santo Terço Da Capelinha 19:00H Jardim da Igreja 19:30H No Coração da Igreja 19:45H Memórias do Líbano 20:00H Adoração na Terra Santa 21:00H História em Oração 21:30H Intervenção 22:00H Mãe Maria – Dom Walmor 22:20H Palavra de Vida Eterna 22:30H Trocando Ideias
00:00H Alegrai-Vos 00:30H Fazendo Esperança 01:00H Vai na fé 01:30H Mãe Maria – Dom Walmor 01:45H Díscipulus 02:00H Nossa Missão 03:00H Terço Da Misericórdia 03:30H Desenvolvendo Talentos 04:00H Nossa Missão 05:00H Em Pauta 06:00H Terra Santa News 06:30H Ofício da Imaculada 07:00H Buscai as Coisas do Alto 08:00H Terço Mariano 08:30H CN Hits 09:00H Catequese com o Papa 09:30H Mais Saúde 10:00H Em Bethânia 10:30H No Santuário 11:00H Santa Missa 12:00H Sorrindo P’rá Vida 13:15H Mulheres de Fé 13:45H Manhã Viva 14:45H Mãe Maria – Dom Walmor 15:00H Terço Da Misericórdia 15:30H Projecto Dai-me Almas 16:00H Nossa Missão 17:00H O Amor Vencerá 18:00H Vitrine CN 18:30H Santo Terço Da Capelinha 19:00H Em Casa c/ a Sagrada Família 19:30H Pergunte e Responderemos 20:30H Igreja no Mundo 21:00H Projecto Dai-me Almas 21:30H Vai na Fé 22:00H Mãe Maria – Dom Walmor 22:20H Palavra de Vida Eterna 22:30H Revolução Jesus
00:00H Nossa Missão / ACM 01:00H Pelos Caminhos da Fé 01:30H Em Pauta 02:30H História Em Oração 03:00H O Amor Vencerá 04:00H Canção Nova Notícias 04:30H Papo Aberto 05:30H Nossa Missão 06:00H Terço da Misericórdia 06:30H Escola Da Fé 08:00H CN Hits 08:30H Ofício Da Imaculada 09:00H Terço Mariano 09:30H Palavra de Vida Eterna 09:40H Santo do Dia 09:50H Mãe Maria – Dom Walmor 10:00H AIS / Missa Terra Santa 10:30H Coração Igj / Missa T. Santa 11:00H Sorr. Pr Vida / Missa T. Santa 12:00H Vitrine CN 12:30H Especial Kids 13:00H Cantinho da Criança 13:30H Aventuras Animadas 13:45H Bíblia para Crianças 14:00H Bem da Hora 14:30H CN Hits 15:00H Juntos Somos Mais 15:30H Memórias do Líbano 15:42H Maranathá 16:00H Mais Brasil 17:00H Trocando Ideias 18:30H Projecto Dai-me Almas 19:00H Nossa Missão é Evangelizar 19:30H Revolução Jesus 21:00H Terço Mariano 21:30H Mulheres de Fé 22:00H Em Casa C/ Sagra. Família 22:30H Em Bethânia 23:00H Direcção Espiritual
DOMINGO 00:00H PHN 02:00H Nossa Missão 03:00H Catequese Com o Papa 03:30H Ajuda a Igreja Que Sofre 04:00H Nossa Missão 05:00H Sorrindo P’rá Vida 06:00H Terço Da Misericórdia 06:30H Canção Nova Hits 07:00H Trocando Ideias 08:30H Ofício Da Imaculada
09:00H Terço Mariano 09:30H A Voz do Pastor 09:50H Palavra de vida Eterna 10:00H No Coração da Igreja 10:30H Preservação Ambiental 11:00H Kairós / Acampamento 13:30H Juntos Somos Mais 14:00H Kairós /Acampamento 15:30H Ângelus – Papa 16:00H Dramaturgia “Intervenção”
17:00H Pelos Caminhos da Fé 17:30H Vitrine CN 18:00H Kairós / Acampamento 20:00H Repórter Canção Nova 20:50H Igreja no Brasil 21:00H Terço Mariano 21:30H CN Hits 22:00H Nossa Missão 22:30H Vai na Fé 23:00H Deus Proverá
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tv.cancaonova.pt N.º 249530600 Opção 6
Hoje, olha à sua volta e só consegue ver homens, mulheres e crianças tristes,
que choram a vida que perderam, que têm cicatrizes abertas pelos dias de susto em que foram forçados a fugir, em que foram escorraçados apenas por serem cristãos. Porém, garante Suheila, “por aqui, ninguém está zangado com Deus”. Mesmo entre tendas, mesmo entre contentores, os cristãos que vivem em Ankawa agradecem “do fundo do coração”
“Isto não é vida!” Desde Junho que Suheila está em fuga. Primeiro, foi obrigada a deixar a sua casa, em Mossul. Depois, teve de fugir do campo de refugiados de Qaraqosh, ocupados ambos pelos jihadistas do “Estado Islâmico”. Agora vive num contentor, transformado em casa, em Ankawa. “Estamos vivos”, diz Suheila, uma cristã idosa, ao recordar os dias de medo que viveu no ano passado, quando os jihadistas do “Estado Islâmico” irromperam pela cidade de Mossul, onde vivia, e obrigaram os cristãos a fugir levando consigo apenas a roupa que traziam vestida. “Primeiro, dirigimo-nos para Qaraqosh mas tivemos que fugir de novo. Agora estamos aqui, em Ankawa.
Porém, ninguém está zangado com Deus”, diz, esboçando um sorriso. “Afinal de contas, estamos todos vivos!” Suheila vive agora num contentor transformado em casa, oferecido pela Fundação AIS aos refugiados. Suheila e mais duas centenas de famílias estão agora numa cidade improvisada em Ankawa. “De facto, é uma grande melhoria para nós”, explica Suhei-
Paulo Aido Jornalista www. www.fundacao-ais.pt
Padre Daneil
Recomeçar Depois dos primeiros contentores, a Fundação AIS está agora empenhada na construção de escolas. A primeira abriu as suas portas em Dezembro, em Ankawa. Estão projectadas mais sete. Por estes dias calcula-se que cerca de 7 mil crianças poderão começar a regressar à escola. Há um ano, apenas, Suheila nunca iria imaginar que agora estaria a viver num contentor em Ankawa. Há um ano, apenas, Suheila olhava à sua volta e sentir-se-ia feliz. Possuía uma casa, tinha vizinhos, rotinas.
a ajuda dos benfeitores da Fundação AIS e são, para todos nós, um exemplo extraordinário de fé viva.
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la. Estou muito agradecida. No entanto, isto não é vida. Perdemos tudo e o pior é que não sabemos quando regressaremos à nossa terra, se é que regressaremos alguma vez.” Ali perto fica um outro campo de refugiados. Chama-se Mar Elia de Ankawa. Aqui há apenas tendas. São sessenta tendas e 800 cristãos. “Quando chegaram, vinham todos muito traumatizados”, recorda o Padre Daniel, da Igreja Caldeia. As crianças ficaram muito afectadas. “Viam as mães em lágrimas, os pais aos gritos. Era preciso começar a reestruturar as suas vidas”, diz este sacerdote.
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Discriminação Racial De acordo com o Dicionário da Língua Portuguesa Contemporânea, da Academia das Ciências de Lisboa (Verbo-2001), discriminação é a “prática que consiste em conferir a uma pessoa, a um grupo, um tratamento desigual em relação ao meio em que se inserem.” Segundo o mesmo dicionário raça é um “conjunto de seres que pertencem a um tronco comum e apresentam características semelhantes entre os membros da mesma espécie. Grupo étnico, diferenciado dos outros por um conjunto de características físicas hereditárias como a cor da pele, a forma do crânio, as feições, o tipo de cabelo, representando variações no seio da espécie.” Historicamente pensa-se que os diferentes fenótipos (características de determinado organismo observáveis exteriormente) humanos surgiram da necessidade que os nossos antepassados tiveram de adaptar-se ao ambiente em que viviam e se desenvolveram. Deste modo, indivíduos que
habitavam zonas quentes, como por exemplo a África subsariana, evoluíram no sentido de adquirem uma tez mais escura, ao contrário de outros que se deslocaram e evoluíram, por exemplo, em zonas mais frias, como o norte da Europa. Ao longo da história da humanidade constata-se a existência de formas de repressão / discriminação baseadas não só em aspetos raciais como também em aspetos religiosos, culturais e sexo, sendo a mulher muitas vezes considerada um ser inferior e relegada para segundo plano. Muitas vezes essa discriminação assumiu dimensões
Henrique Silva Assistente Social Missionário da Comunidade Canção Nova
A discriminação, nomeadamente a racial e a social, afeta a pessoa no seu mais íntimo, na sua dignidade, na sua auto-estima. No meu trabalho como assistente social com a população sem-abrigo, em Setúbal, constato que, após algum tempo de vida na rua, em que muitas vezes é insultado pelas pessoas quando pede alguma ajuda, o sem-abrigo começa a considerar-se uma pessoa sem direitos, sem respeito. Uma das nossas primeiras tarefas é promover a consciência de que são pessoas únicas e irrepetíveis, merecedoras de amor e respeito, e que devem também amar e respeitar o próximo. Só quando recuperam a auto-estima e o amor próprio é que se tornam capazes de concretizar a sua reintegração na sociedade. Perante tudo isto, que resposta devemos dar? Vamos procurá-la em duas fontes: a Bíblia e o Magistério da Igreja. A Bíblia, não só no Antigo Testamento, como também no Novo Testamento vem mostrar-nos que, sendo o homem criado à imagem e semelhança de Deus (Gen 1, 26-27), é igual em dignidade apesar, de eventuais diferenças físicas que se constatem exteriormente. A história do Povo de Israel, marcada por exílios e escravatura, torna esta realidade bem presente, nomeadamente no momento de cuidar do estrangeiro:
nheceis a vida do estrangeiro residente, porque fostes estrangeiros residentes na terra do Egipto.” Ex 23, 9 “Se um estrangeiro vier residir contigo na tua terra, não o oprimirás. O estrangeiro que reside convosco será tratado como um dos vossos com-patriotas e amá-lo-ás como a ti mesmo, porque fostes estrangeiros na terra do Egipto” Lev 19, 33-34 “porque o Senhor, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus supremo, poderoso e temível, que não faz distinção de pessoas nem aceita presentes” (Deut 10, 17) No Novo Testamento percebemos que a salvação é para todos porque Jesus, na cruz, deu a vida por toda a humanidade, (Jo 3, 16-17), fazendo um só povo (Ef 2 11-22).
“Haverá uma só lei para o natural e para o estrangeiro residente que habite no meio de vós.” Ex12, 49
Assim sendo, qualquer divisão ou discriminação é condenável:
“Não oprimirás um estrangeiro residente; vós co-
“mas, se fazeis acepção de pessoas, cometeis um
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políticas e nacionais, tal como constatamos no Apartheid , que prevaleceu na África do Sul entre os anos 1948 e 1994. Existiram também, como resposta, movimentos contrários que, na sua maioria, de forma pacífica, procuraram reverter essa situação.
Também o Catecismo da Igreja Católica é peremptório na afirmação da igual dignidade de todos os homens: “1702. A imagem divina está presente em cada homem. Resplandece na comunhão das pessoas, à semelhança da unidade das Pessoas divinas entre Si.” (CIC, Gráfica de Coimbra, 1993, pp381)
pecado e a lei condena-vos como transgressores” (Tg 2, 9) Pois “não há judeu nem grego; não há escravo nem livre; não há homem e mulher, porque todos sois um só em Cristo Jesus” (Gal 3, 28). A Igreja, no seu ensino magisterial, é também clara na condenação da discriminação. Por exemplo, a “Constituição Pastoral Sobre a Igreja no Mundo Atual GAUDIUM ET SPES”, afirma, no nº 29: “A igualdade fundamental entre todos os homens deve ser cada vez mais reconhecida, uma vez que, dotados de alma racional e criados à imagem de Deus, todos têm a mesma natureza e origem; e, remidos por Cristo, todos têm a mesma vocação e destino divinos. Sem dúvida, os homens não são todos iguais quanto à capacidade física e forças intelectuais e morais, variadas e diferentes em cada um. Mas
deve superar-se e eliminar-se, como contrária à vontade de Deus, qualquer forma social ou cultural de discriminação, quanto aos direitos fundamentais da pessoa, por razão do sexo, raça, cor, condição social, língua ou religião. É realmente de lamentar que esses direitos fundamentais da pessoa ainda não sejam respeitados em toda a parte. Por exemplo, quando se nega à mulher o poder de escolher livremente o esposo ou o estado de vida ou de conseguir uma educação e cultura iguais às do homem. Além disso, embora entre os homens haja justas diferenças, a igual dignidade pessoal postula, no entanto, que se chegue a condições de vida mais humanas e justas. Com efeito, as excessivas desigualdades económicas e sociais entre os membros e povos da única família humana provocam o escândalo e são obstáculo à justiça social, à equidade, à dignidade da pessoa humana e, finalmente, à paz social e internacional.” (Gaudium et Spes, Editorial AO, 1983)
“1934. Criados à imagem do Deus único, dotados duma idêntica alma racional, todos os homens têm a mesma natureza e a mesma origem. Resgatados pelo sacrifício de Cristo, todos são chamados a participar da mesma bem-aventurança divina. Todos gozam, portanto, de igual dignidade.” (CIC, Gráfica de Coimbra, 1993, pp419) Deste modo, e em jeito de conclusão, podemos afirmar que o respeito pela dignidade do outro com quem me cruzo diariamente, amando-o como a mim mesmo (Mt 22, 39) é a chave para a construção de um mundo mais justo e digno, onde frutifique a paz e cada um tenha a possibilidade de desenvolver os talentos que lhe foram confiados pelo Pai das Misericórdias, não para benefício próprio, mas para o de todos os que constituem a grande família humana.
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“1878. Todos os homens são chamados ao mesmo fim, que é o próprio Deus. Existe uma certa semelhança entre a unidade das pessoas divinas e a fraternidade que os homens devem instaurar entre si, na verdade e no amor. O amor ao próximo é inseparável do amor a Deus.” (CIC, Gráfica de Coimbra, 1993, pp410)
Pergunto em que consiste a fé e como se faz para promover a disposição para a fé em mim e no outro. As duas questões implicam-se. Dependendo da resposta à questão «o que é a fé?», múltiplas possibilidades se abrirão para a sua proposta. E, no entanto, parece evidente que a questão do como não implica apenas, nem sobretudo, a procura de metodologias novas e linguagens atualizadas que garantam o sucesso da proposta, mas, talvez mais decisivamente, de compreender como se gera a sede da fé. No núcleo da proposta da fé cristã está o kerygma, que se diz sobretudo em duas palavras: justiça e amor. Na compreensão paulina da justiça de Deus, estas duas palavras convergem para um mesmo significado: a justiça como amor. Porque, no Deus de Jesus Cristo, a justiça não é um processo inflexível e imparcial de justiça retributiva, mas um dom de libertação do jugo da culpa pelo dom da vida
do Cristo. A justiça de Deus não deve ser entendida como um juízo à medida humana. Deus é justo na medida em que faz justiça ao seu nome – e nós conhecemos o seu nome: «Deus é amor» (1Jo 4,8). A este dom da justiça como amor, o homem responde na fé, através do acolhimento do dom, e da conversão da sua própria vida à luz da justiça de Deus. É a dinâmica sublinhada na cena do lava-pés (Jo 13): ao despir-se para lavar os pés dos discípulos, o Cristo faz sinal do seu amor até ao extremo que será definitivamente oferecido na cruz. É a aceitação deste amor até ao extremo que leva os dis-
Pedro Valinho Gomes
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Educar para a justiça como amor cípulos a receber a «herança» da sua filiação adotiva, como Jesus faz saber a Pedro quando este, mergulhado no seu orgulho, não queria que o Mestre lhe lavasse os pés: “se eu não te lavar, não terás parte comigo” (v. 8). E a cena não conclui sem que o Cristo indique a atitude crente com que os discípulos hão de acolher essa herança: amando, também eles, até ao extremo (v. 15). Como se há de forjar uma educação que cultive a disposição para uma fé que se diga com a linguagem da justiça como amor até ao extremo, ao jeito do Cristo? Antoine de Saint-Exupery compreende bem: «Se queres construir um barco, ensina antes as pessoas a desejar a imensidade do mar». O testemunho de uma vida que exale o cheiro do desejo de Deus fala certamente mais alto do que todos os compêndios dogmáticos. O que é educar para a fé? Como se faz? O como há de ser sempre subordinado ao que. A fé compro-
mete-nos com uma justiça ao jeito de Deus, que é resgate do homem, que é lava-pés, com todas as implicações que daí advêm. O justificado comunga da mesma esperança de redimir do mal o mistério do homem, ao jeito do próprio Deus. E essa esperança tem manifestação de vida concreta, porque «se a fé não tiver obras, está completamente morta» (Tg 2,17). Educar para a fé será, então, antes de mais, testemunhar este estilo de vida iluminado pela justiça de Deus, ao jeito do Cristo: justiça enquanto dom acolhido do Cristo que nos resgata para a promessa de vida abundante e justiça enquanto compromisso concreto com a pessoa humana, ao jeito do crucificado. Só quando a questão do «que» da fé se tornar evidente na vida do crente, poderá ele apontar alguns traços do «como» a propor.
O be m é bom e exi ste. M a nife sta -se qua nd o fa zem o s b em ! S ó a ssim há be m, e b em visível, em n ó s e à n ossa vo lta ! Hoje, muito provavelm ente p o r est a r j á a ser emba la do pe lo iníc io d a n o ssa Q u a resm a , tempo que to dos d evem o s p ro cu ra r viver caminha ndo no be m , d eixei- m e co n d u zir in ter io r mente po r d u a s p ergu nt a s, a resp eito de mim me smo, co m o d esej o e o sent id o d e m e e nco nt ra r co m o d esa fio q u e este “ tem p o f avo ráve l ” me fa z a m im e a to d o s o s cr ist ã o s m eus ir mã os. S ão e la s: S erá que eu conheço, m esm o, e est im o o q u e de me lho r há e m m im p a ra , a ssim , o p o d er dar a os o ut ros?
E... Co m qu e e mpe n h o e u pro c u ro me l h o ra r e fa ze r c re s ce r a i n d a ma i s to d o o be m qu e j á h á e m mi m, pa ra qu e e l e po s s a s e r ma i s a b u n d a nte me nte o fe re c i d o ? Ca l ma . Te mo s te mpo pa ra re s po n d e r e h ave rá a l g u ma s s u r pre s a s e d e s g o s to s a e n f re n t a r. Nã o h a j a pre s s a a re s po n d e r, po i s te mo s q u a re nta d i a s ! Já v i v i e s te te mpo d e ze n a s d e ve ze s. Co n h e ço e re co n h e ço e s ta n e ce s s i d a d e d e vo l ta r a
Padre José Luís Borga Diocese de Santarém
Q uaresma é tempo para este exerc í c i o, tão urg ente nas nossas v i d as. Conhecer e c ui dar d o melhor que é prec i so haver em nós para ser d oado em g estos d e amor verdad ei ro. Nad a di sto acontece sem empenho e sem dor. M as é este di nami smo que nos conver te o coração e o enc he de Vi da Nova e abundante. Convém que sai bamos d o que, com toda a nossa li berd ade, nos queremos afastar. Convém que não tenhamos medo do que é bom, ai nda que sai bamos que essas reali dades têm um “preço” mai as elevado. O resultad o de uma boa quaresma é c ada um dos que a percor reu se encontre bem melhor no fi nal d ela, a ponto d e mani festar na sua alegre e feli z manei ra d e v i ver, como estará bem renovado, bem mai s c apac i tado para ser e v i ver d o B em que D eus é!
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O bem é bom e existe.
e s te s exe rc í c i os nos quai s tenho d e me esfo rça r po i s sou c hamado a ter atenção a essa ta re f a , pr i mei ra e pr i már i a, d e prec i sar d e c u i d a r mai s para fazer c rescer e for talecer o be m qu e há em mi m, sob pena d e, rapi dame nte, o perder d e v i sta! M a s a ve rd ade é que não d evo fi c ar mui to s o s s e g a d o, fi c ando apenas no meu d esej o s e m c u mpr i r com o dever a ser realmente prati c a d o ! Pre c i s o d e não ter med o da verdad e, ai nd a qu e d o l o rosa, e i r mai s fundo e esc utar mai s d e ntro d e mi m mesmo. Ta mbé m sei que, nesta busc a, não posso esta r n e m i r soz i nho. Pre c i s o d e aj ud a. To d o s prec i samos de aj ud a para nos conhe ce r mo s a nós mesmos, para se ver com verd a d e e n ão fi c ar fac i lmente eng anad o por me i a s ve rd ades ou até enredad o em grandes me nti ra s d e que, mui to em breve, nos possamo s s e r i a mente ar repend er. Pa ra n o s aj ud ar é -nos dad a a Graça d e D e u s, pa r ti c ular mente acessí vel pela vonta d e e empenho na esc uta d a voz d o “ Ve r bo e nc ar nado”. Essa é a luz i nd i spensáve l pa ra e ste exerc í c i o, sem a qual não pode mo s i r mu i to long e. É a e s ta l uz que eu vej o, e log o de i ní c i o, co mo n e m tudo o que há d e bom em mi m é já s u f i c i e nte e mani festamente bom, ou esta rá e m condi ções d e eu fazer o bem que sou co nv i d a d o e habi li tado a reali z ar. S e i qu e B om, só D eus é. M as com Ele quer to r n a r-n o s par ti c i pantes e mensag ei ros da Su a B o n d ade. Aqui está a fonte d a mi nha e a fe l i c i dad e d e todos os meus i r mãos em Cr i s to, S e nhor ! Pre c i s o ve r tudo (em mi m e nos outros) com o s “o l h o s” d o coração, dev i damente i lumi nad o s po r Cr i sto. É esta tarefa pr i or i tár i a, mai s d e l i c a d a e mui to promi ssora.
PA I = Pa c i ê n c i a , A m o r, I m a g i n a ç ã o
Assim descrevo o meu pai e com estas palavras agradeço-lhe pela sua enorme paciênc i a q u e t e v e ( e t e m ) p a r a c o m i g o, s o b r e t u do na minha adolescência. Agradeço as demonstrações de amor constantes no perc u r s o d a m i n h a v i d a . E , p o r ú l t i m o, m a s n ã o m e n o s i m p o r t a n t e , i m a g i n a ç ã o… o b r i g a d a pai pelas brincadeiras, pelas anedotas, pe las histórias, par tidas e troca de palavras, por me levares e trazeres do mundo dos sonhos, onde tudo se realiza. D e s t a f o r m a p o s s o “d e f i n i r ” o m e u p a i . E v o c ê q u e l ê a g o r a e s t e a r t i g o, c o m o d e s c r e v e r i a p a r a s i o s e u Pa i ? Fa ç a - l h e u m a breve homenagem.
Na nossa vida acabamos, com frequência, por nos lembrarmos muito mais da nossa mãe e da importância do seu papel na educação e vida dos filhos e o pai vai fic a n d o p a r a s e g u n d o p l a n o. Q u e p e n a ! E que egoísmo nosso (das mulheres), pensar que temos o papel principal e mais import a n t e n a e d u c a ç ã o d o s f i l h o s , q u a n d o, n a verdade, só somos per feitas neste papel quando o nosso marido desempenha o seu p a p e l d e p a i n a p e r f e i ç ã o. S o m o s u m a d u pla infalivel! Sozinhos somos muito pouco e deixamos os nossos filhos com uma “p e r d a”, m a s j u n t o s , p a i e m ã e , s o m o s i n -
Marta Faustino Missionária da Comunidade Canção Nova Psicóloga
vencíveis, extraordinários. M a s q u a l o p a p e l d o p a i ? Po r q u e é q u e é tão impor tante? Muitas mulheres pensam “Eu é que os carreguei nove meses, eu é que sei o que é melhor para eles” ou “O pai não pára em casa, como pode ser exemplo para os filhos?” O Pa p a Fr a n c i s c o , n o a n o p a s s a d o , n o d i a do pai disse “Olhemos para José como o m o d e l o d e e d u c a d o r, q u e p r o t e g e e a c o m panha Jesus em seu caminho de crescim e n t o “ e m s a b e d o r i a , i d a d e e g r a ç a ”, como diz o Evangelho (…)E, todavia, em seu proteger Jesus, educando-o para crescer em idade, sabedoria e graça, ele é m o d e l o p a r a t o d o e d u c a d o r, e m p a r t i c u l a r p a r a t o d o p a i .” O p a i é , p o r t a n t o, o p o r t o s e g u r o d e u m a família. A figura masculina repre senta a segurança, a autoridade, o supor te, o guia. É de extrema impor tância na edu-
cação dos filhos, pois é o pai que, através desta representação de supor te, nos dá a segurança e tranquilidade que necessitamos para tomar decisões, escolhas na nossa vida. Se ficassemos só com o amor de mãe irimaos sentir sempre uma insegurança perante a tomada de decisões, pois a mãe é superprotetora e quer-nos sempre o mais per to possível dela, o que dificulta o noss o q u e r e r c r e s c e r e s a i r d o n i n h o. Fi c a m o s sempre com um sentimento de culpa e de abandono para com a nossa mãe. O pai dános a segurança para avançarmos e retira de nós esses sentimentos que dificultam o n o s s o v o o. Neste dia do pai, vamos agradecer-lhe por ser esse por to seguro na nossa vida e por nos dar o suporte e apoio que necessitam o s p a r a a v a n ç a r, s e m m e d o, n a v i d a .
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Pai, o porto seguro!
D o m B o sco to r no u- se fa m o so p ela q u a lid a d e edu cat iva e e spir it u a l q u e o ferec ia a o s j o vens no seu orató r io. Em p o r t u gu ês, a exp re ssã o “orató r io” n ã o é fá cil d e enten d er. Pensa mo s log o e m lu ga r d e o ra ç ã o. M a s n a tradiç ã o ita lia na , “o rató r io” é u m esp a ço d e p asto ra l juvenil, u m lu ga r o n d e h á p ro p o stas de a nima ç ã o d e tem p o livre d ed ica d a s aos ma is novo s. M u it a s p a ró q u ia s t in h a m o s eu o rató r io mont a d o, co m o s seu s h o rá r io s estáve is. Nesse se nt ido, D o m B o sco n ã o invento u n ada . Os orató r ios j á exist ia m . M a s D o m B o s co trouxe a lg uma s id eia s n ova s. A pr ime ira foi de mo nt a r u m o rató r io p a ra o s jovens se m pa ró qu ia . Na Tu r im d e 1800, n o m eio da explo sã o in d u st r ia l, o s j oven s n ã o tinha m qua lque r l iga ç ã o à red e p a ro q u ia l. D o m B osco pe rceb e a d ificu ld a d e. E ava n ç a
co m o fe r ta s pa ra to d o s o s j ove n s e n ã o pa ra a q u e l e s qu e j á e s tã o f a mi l i a r i z a d o s co m a Igre ja . N ã o f i c a s e nta d o n a s e s tr u tu ra s ex i s tente s, à e s pe ra qu e o s j ove n s ve n h a m à s u a p ro c u ra . Va i a o e n co ntro d e l e s. O n d e e l e s est ã o : n o s e mpre g o s ma l pa g o s, n a s pra ça s sem f a ze r n a d a … E co nv i d a - o s pa ra u m a mb ie nte s e g u ro, o n d e po d e m co r re r, s a l ta r, c a nta r, jo g a r… d a r e s pa ço à s u a e n e rgi a e vo nta d e d e v i ve r. A s e g u n d a i d e i a fo i a d e u m o rató r i o e m mu d a n ça . Q u a n d o D o m B o s co co me ço u, a s u a
Padre Rui Alberto Director Edições Salesianas
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Oratório de D. Bosco
pro po s ta era um mi x de j og o, conv í v i o, c ate qu e s e e oração, que acontec i a ao D omi ng o. M a s, a po u co e pouco, D om B osco foi alterand o a o fe r ta ed uc ati va do seu oratór i o para i r d e e n co nt ro às necessi dad es dos j ovens. O o rató r i o começou a oferecer aulas noc tur nas pa ra a u mentar as competênc i as c ulturai s de ta nto s d a queles j ovens que não ti nham ti d o a ce s s o a uma escola de quali dad e. Começou a s e r i nte r nato para os j ovens que c heg avam à gra n d e c i d ade sem famí li a, sem c asa. Foi e s co l a profi ssi onal e li ceal si stemáti c a para h a bi l i ta r os j ovens à autonomi a e à v i da pro f i s s i o nal. A te rce i ra i d ei a for te que D om B osco d ei xou n o o rató r i o foi o protag oni smo j uveni l. M ui ta s pro po stas educ ati vas d aquele e d o noss o te mpo têm os j ovens como d esti natár i os pa s s i vo s. D om B osco consi dera que os j ove n s d e ve m ser os ac tores pr i mei ros d os pro ce s s o s e d uc ati vos e pastorai s. No oratór i o d e D o m B osco não se fazem coi sas “para” os j ove n s ; s ã o os própr i os j ovens a ter a i ni c i ati va , a te r voz . Não c heg a oferecer músi c a aos j ove n s ; o oratór i o ensi na- os a toc ar, a for mar u ma ba n d a, a apresentarem-se em públi co. H á e s pa ço, no ensi no for mal, nas propostas re l i gi o s a s ou nas ac ti v i dad es c ulturai s e de te mpo l i v re, para a i ni c i ati va j uveni l. U ma qu a r ta i dei a é a ponte que D om B osco e s ta belece entre tod os os aspec tos e pro po s ta s d o oratór i o. D om B osco aj ud a o s jove n s a estarem com o mesmo prazer e a l e gr i a a jog ar no páti o, a rez ar na Igrej a ou a e s tu d a r na sala de aulas. Em todos os lo c a i s e s tá sempre um educ ador que ama os j ove n s. E m todos os loc ai s os j ovens sentem qu e s ã o p rotag oni stas d o seu c resc i mento. E m to d o s os loc ai s eles sentem que D eus os qu e r v i vo s, li v res e feli zes.
LIVRARIA CANÇÃO NOVA
Itália e Terra Santa – 12 dias
Daniel Godri Jr. / José Guedes -
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Esta é uma coletânea de histórias que provam que a verdadeira grandeza humana está na capacidade de amar e de manter a fé. Daniel Godri Jr. e José Guedes trazem ao leitor histórias de anónimos e personalidades – como Irmã Dulce e Maximiliano Kolbe – que transformaram vidas, simplesmente porque foram capazes de doar-se completamente ao próximo, porque não deixaram de crer e porque, como Cristo nos ensinou, não se esqueceram de praticar o Amor. Sobre o Autor Daniel Godri Junior é membro da Comunidade Católica Éfeta. Pós-graduado em teologia moral e em marketing pela FAE e em gestão empresarial pela UFPR. Mestre em administração de empresas pela Florida Christian University. É apresentador de televisão e faz discursos nas áreas de vendas e marketing e motivacional. Autor de oito livros, entre eles“Deus tem um plano para você”(Thomas Nelson Brasil),“100 motivos para amar a Mãe de Deus”(Palavra e Prece) e“O querer é seu, o poder é de Deus”(Canção Nova). José Moreira Guedes Filho tem o curso especialização em Bíblia e é psicanalista, teólogo e filósofo. Fundador da Obra Social e Assistencial Missão Ide. Conta com mais de vinte anos de experiência em palestras, realizadas em mais de dez países.
Preço: 6,90
Partida: 13 de Maio de 2015 Chegada: 25 de Maio de 2015 13/05/2015 Partida para Roma.
VATICANO
14/05/2015 Visita à cidade de Roma antiga e às Basílicas Patriarcais de Santa Maria Maior e de São João de Latrão. 15/05/2015 Visita à Praça e Basílica de São Pedro e tarde é livre. 16/05/2015 Partida para Tel Aviv. 17/05/2015 Visita ao Monte Tabor e Caná da Galileia, à Basílica da Anunciação, Igreja de S. José.
JERUSALÉM
18/05/2015 Visita a Cafarnaum, Tabgha, Travessia do Largo de Tiberiades, Monte das Bem Aventuranças e o Rio Jordão e continuação para belém.
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Livro: Gigantes da Fé, Gigantes da Vida
19/05/2015 Visita à Basílica da Natividade, à Gruta dos inocentes, à Gruta de São Jerónimo, e à Gruta da Natividade, Campos dos Pastores.
Livro: A Razão da Minha Esperança Erika Vilela ÉrikaVilela, médica e fundadora da Comunidade Filhos de Maria, relata-nos a sua luta diária contra o lúpus, doença que enfrenta desde jovem. Quem lê o livro entra na vida da autora e se emociona com a sua trajectória de fé: desde a violência sofrida pela sua mãe quando ainda estava grávida até à rotina intensa, em meio às dificuldades, para se formar em medicina. Inspirada por um médico que lutou para ajudá-la ainda em criança, Érika usa toda sua dedicação para levar através do exercício da medicina, a esperança aos que mais precisam. Em todo o momento, Érika deixa transparecer a âncora que a estabiliza durante os momentos mais difíceis, a razão de sua esperança: Deus cuida dos Seus filhos, e sem Ele não há vitória.
Preço: 9,90
LIVRARIA CN loja.cancaonova.pt INF:249 530 600 opção 4 twitter.com/cnportugal
PEREGRINAÇÃO DE PENTECOSTES
facebook.com/cnportugal
CAFARNAUM
20/05/2015 Visita ao Monte das Oliveiras, ao Monte Sião, ao Cenáculo, Igreja da Dormição de Maria e a Igreja de São Pedro. 21/05/2015 Visita à Igreja de Santa Ana, Capela da Flagelação, capela da Condenação. Via Sacra, percorrendo as ruas da Via Dolorosa. Visita ao Santo Sepulcro, ao Muro das Lamentações.
MONTE TABOR
22/05/2015 Encontro de Pentecostes 23/05/2015 Encontro de Pentecostes 24/05/2015 Encontro de Pentecostes 25/05/2015 Regresso para Lisboa
Para mais Informações: Comunidade Obra de Maria R São José, 26 Contacto: +0351 249 538 250 ou 919495411 Email: portugal@obrademaria.com.br
O am or d i v i no é p o r s u a n atu re z a m i s e r icord i oso. E a m i s e r i có rd i a , q u e i m pl i c a se m p re te r nu ra e ca r i n h o, é o co ra ç ão d e b r uç a d o so b re a m i s é r i a h u m a n a , com o o B om Pas to r co m ca r i n h o, d e br uç a d o sob re a ove l h a p e rd i d a pa ra a col oc a ra a os om b ro s, co m d i vi n o a fe c to. J e sus, S a l va d o r M i s e r i co rd i o s o ve i o para S e p re oc upa r, p a ra s a l va r, p a ra rem i r a hum a ni d a d e ca í d a n a va l e ta d a vid a . Ve i o p a ra os p eca d o re s, d a n d o a v i d a por tod os no a c to s u pre m o d a s u a i n fin i t a m i se r i córd i a . Ve i o d o Cé u pa ra n o s re ve l a r a mi s e r i có rd i a d o Pa i e n o s abre se u p róp r i o Co ra ç ã o q u e n o s q u e r acol he r com d i vi n a te r n u ra , co m o re fú gi o, com o ocea n o d e gra ç a e d e p e rdão, como Ví t i m a o fe re ci d a e m re s g ate,
co m o S acerdo te im o lado p o r am o r p ara s a lvar o “seu p ovo”. A mo r te e a ressur rei ção de J esus co l o c am em nó s a vida di vi na, a graça da Igreja e do s sac ram ento s p o r o nde no s ch ega a di vi na m iser i có rdia. O m i stér i o p a sc al é a revelação m áx i m a do am o r m i ser i co rdio so. M as to da a vida de J e s u s, so b ret udo nas suas at i t udes, nas s u a s p alavras, no s seus m ilagres, na s u a lo nga p aix ão, na sua m o r te de Cr uz , n os revela sem cessar e sem p re de um m o do m ai s ap aixo nado a m i ser i có rdia,
Padre Dário Pedroso, SJ
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JESUS SALVADOR MISERICORDIOSO
deix ando -nos s eu Cora çã o aber to como fo nte de a mor mis er icordios o. Na R eco n ciliaçã o, qu e é a fes ta da miser i có rdia, e na Eu car is tia em qu e Jes u s m i ser i co rdios o S e faz a limento e vem a nó s p ara nos cu rar, pa ra nos div iniza r, enco nt ramos s empre s eu Coraçã o em fo go m is er icordios o, a agir com amor lo uco e apa ixona do com o mu ndo pe c ado r Co ntem plar a cena do Za qu eu, pecado r e pu blica no conver tido, olhar a c ar i dade mis er icordios a com a mu lher ap anhada em adu ltér io e s entenciada a m o r rer a pedrejada, ver Jes u s a dia log a r co m a S ama r ita na e a prometer a ág u a vi va, o uvi-Lo trata r Ju da s por amig o, ou dar o Céu ao ladrão a r rependido, é ent rar sem pre no círcu lo div ino du ma miser i có rdia, qu e nã o ces s a de nos qu erer p erdo ar, de nos a ju da r a conver ter, de no s dar su a v ida e s u a s antida de. A o ração de Jes u s na Cru z, qu a l gr ito de m i ser icórdia qu e pede a o Pai perdão “p o rqu e não s abem o qu e fa zem” é a co nt ínu a ora çã o do Eter no s acerdo te, à di reita do Pa i no s eio da Tr indade, a sup li c a r amor mis er icordios o para a Igreja, p ara o mu ndo, pa ra ca da homem e c ada mu lher, pa ra todos, pois todos so m o s p e cadores e precis a mos da div ina m i ser icórdia. Por is s o Jes u s continu a sem p re a interceder por nós e cada u m de nó s d eve aprender com Ele a s u plic ar a m is er icórdia pa ra o mu ndo, pa ra to do s o s homens, mes mo para a qu eles que p ens am nã o precis a r dela .
MARÇO
01 Gen 22, 1-2. 9a. 10-13. 15-18 Sal 115 (116), 10 e 15. 16-17. 18-19 Rom 8, 31b-34 Mc 9, 2-10
18 S. Cirilo de Jerusalém Is 49, 8-15 Sal 144 (145), 8-9. 13cd-14. 17-18 Jo 5, 17-30
02 Dan 9, 4b-10 Sal 78 (79), 8. 9. 11. 13 Lc 6, 36-38
19 S. JOSÉ, ESPOSO DA VIRGEM SANTA MARIA SOLENIDADE 2 Sam 7, 4-5a. 12-14a. 16 Sal 88 (89), 2-3. 4-5. 27 e 29. Rom 4, 13. 16-18. 22. Mt 1, 16. 18-21. 24a ou Lc 2, 41-5a
03 Is 1, 10. 16-20 Sal 49 (50), 8-9. 16bc-17. 21 e 23 Mt 23, 1-12 04 S. Casimiro Jer 18, 18-20 Sal 30 (31), 5-6. 14. 15-16 Mt 20, 17-28 05 Jer 17, 5-10 Sal 1, 1-2. 3. 4 e 6 Lc 16, 19-31 06 Gen 37, 3-4. 12-13a. 17b-28 Sal 104 (105), 16-17. 18-19. 20-21 Mt 21, 33-43. 45-46 07 S. Perpétua e S. Felicidade Miq 7, 14-15. 18-20 Sal 102 (103), 1-2. 3-4. 9-10. 11-12 Lc 15, 1-3. 11-32
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08 2 Reis 5, 1-15a Sal 41 (42), 2-3; 42, 3. 4 Lc 4, 24-30 09 S. Francisca Romana 2 Reis 5, 1-15a Sal 41 (42), 2-3; 42, 3. 4 Lc 4, 24-30 10 Dan 3, 25. 34-43 Sal 24 (25), 4bc-5ab. 6-7bc. 8-9 Mt 18, 21-35 11 Deut 4, 1. 5-9 Sal 147, 12-13. 15-16. 19-20 Mt 5, 17-19 12 Jer 7, 23-28 Sal 94 (95), 1-2. 6-7. 8-9 Lc 11, 14-23 13 Os 14, 2-10 Sal 80 (81), 6c-8a. 8bc-9. 10-11ab. 14 e 17 Mc 12, 28b-34 14 Os 6, 1-6 Sal 50 (51), 3-4. 18-19. 20-21 Lc 18, 9-14 15 2 Cr 36, 14-16. 19-23 Sal 136 (137), 1-2. 3. 4-5. 6 2 Ef 2, 4-10 Jo 3, 14-21 16 Is 65, 17-21 Sal 29 (30), 2 e 4. 5-6. 11-12a e 13b Jo 4, 43-54 17 S. Patrício Ez 47, 1-9. 12 Sal 45 (46), 2-3. 5-6. 8-9 Jo 5, 1-3a. 5-16
20 Sab 2, 1a. 12-22 Sal 33 (34), 17-18. 19-20. 21 e 23 Jo 7, 1-2. 10. 25-30 21 Jer 11, 18-20 Sal 7, 2-3. 9bc-10. 11-12 Jo 7, 40-53 22 Jer 31, 31-34 Sal 50 (51), 3-4. 12-13. 14-15 Hebr 5, 7-9 Jo 12, 20-33 23 S. Turíbio de Mongrovejo Dan 13, 1-9.15-17.19-30.33-62 Sal 22 (23),1-3a.3b-4b.5.6 Jo 8, 1-11 24 Num 21, 4-9 Sal 101 (102), 2-3. 16-18. 19-21 Jo 8, 21-30 25 ANUNCIAÇÃO DO SENHOR – SOLENIDADE Is 7, 10-14; 8, 10 Sal 39 (40), 7-8a. 8b-9. 10. 11 Hebr 10, 4-10 Lc 1, 26-38 26 L 1 Gen 17, 3-9 Sal 104 (105), 4-5. 6-7. 8-9 Jo 8, 51-59 27 Jer 20, 10-13 Sal 17 (18), 2-3a. 3bc-4. 5-6. 7 Jo 10, 31-42 28 Ez 37, 21-28 Sal Jer 31, 10. 11-12ab. 13 Jo 11, 45-56 29 DOMINGO DE RAMOS NA PAIXÃO DO SENHOR Is 50, 4-7 Sal 21 (22), 8-9. 17-18a. 19-20. 23-24 Filip 2, 6-11 Mc 14, 1 – 15, 47 ou Mc 15, 1-39 30 Is 42, 1-7 Sal 26 (27), 1. 2. 3. 13-14 Jo 12, 1-11 31 Is 49, 1-6 Sal 70 (71), 1-2. 3-4a. 5-6ab. 15 e 17 Jo 13, 21-33. 36-38
EVENTOS
ABRIL 01 Is 50, 4-9a Sal 68 (69), 8-10. 21bcd-22. 31. 33-34 Mt 26, 14-25
16 Act 5, 27-33 Sal 33 (34), 2 e 9. 17-18. 19-20 Jo 3, 31-36
02 MISSA VESPERTINA DA CEIA DO SENHOR Ex 12, 1-8. 11-14 Sal 115 (116), 12-13. 15-16bc. 17-18 1 Cor 11, 23-26 Jo 13, 1-15
17 Act 5, 34-42 Sal 26 (27), 1. 4. 13-14 Jo 6, 1-15 18 Act 6, 1-7 Sal 32 (33), 1-2. 4-5. 18-19 Jo 6, 16-21
03 CELEBRAÇÃO DA PAIXÃO DO SENHOR Is 52, 13 – 53, 12 Sal 30 (31), 2 e 6. 12-13. 15-16. 17 e 25 Hebr 4, 14-16 – 5, 7-9 Jo 18, 1 – 19, 42 04 Sábado Santo VIGÍLIA PASCAL Gen 1, 1 – 2, 2 ou Gen 1, 1. 26-31a Gen 22, 1-18 ou Gen 22, 1-2. 9a. 10-13. 15-18 Ex 14, 15 – 15, 1 Is 54, 5-14 Is 55, 1-11 Bar 3, 9-15. 32 – 4, 4 Ez 36, 16-17a. 18-28 Rom 6, 3-11 Mc 16, 1-8 05 Páscoa Act 10, 34a. 37-43 Sal 117 (118), 1-2. 16ab-17. 22-23 Col 3, 1-4 ou 1 Cor 5, 6b-8 Jo 20, 1-9 06 Act 2, 14. 22-33 Sal 15 (16), 5 e.8. 9-10. 11 Mt 28, 8-15 07 Act 2, 36-41 Sal 32 (33), 4-5. 18-19. 20 e 22 Jo 20, 11-18 08 Act 3, 1-10 Sal 104 (105), 1-2. 3-4. 6-7. 8-9 Lc 24, 13-35 09 Act 3, 11-26 Sal 8, 2ab e 5. 6-7. 8-9 Lc 24, 35-48 10 Act 4, 1-12 Sal 117 (118), 1-2 e 4. 22-24. 25-27a Jo 21, 1-14 11 Act 4, 13-21 Sal 117 (118), 1 e 14-15. 16ab-18. 19-21 Mc 16, 9-15 12 Divina Misericórdia Act 4, 32-35 Sal 117 (118), 2-4. 16ab-18. 22-24 1 Jo 5, 1-6 Jo 20, 19-31 13 S. Martinho I, papa e mártir Act 4, 23-31 Sal 2, 1-3. 4-6. 7-9 Jo 3, 1-8 14 Act 4, 32-37 Sal 92 (93), 1ab. 1c-2. 5 Jo 3, 7b-15 15 Act 5, 17-26 Sal 33 (34), 2-3. 4-5. 6-7. 8-9 Jo 3, 16-21
19 Act 3, 13-15. 17-19; Sal 4, 2. 4. 7. 9 1 Jo 2, 1-5a Lc 24, 35-48 20 Act 6, 8-15 Sal 118 (119), 23-24. 26-27. 29-30 Jo 6, 22-29 21 S. Anselmo Act 7, 51 – 8, 1a Sal 30 (31), 3cd-4. 6ab e 7b e 8a. 17 e 21ab Jo 6, 30-35 22 Act 8, 1b-8 Sal 65 (66), 1-3a. 4-5. 6-7a Jo 6, 35-40 23 S. Jorge, S. Adalberto Act 8, 26-40 Sal 65 (66), 8-9. 16-17. 20 Jo 6, 44-51 24 S. Fiel de Sigmaringa Act 9, 1-20 Sal 116 (117), 1. 2 Jo 6, 52-59 25 S. Marcos, Evangelista 1 Pedro 5, 5b-14 Sal 88 (89), 2-3. 6-7. 16-17 Mc 16, 15-20 26 Act 4, 8-12 Sal 117 (118), 1 e 8-9. 21-23. 26 e 28cd e 29 1 Jo 3, 1-2 Jo 10, 11-18 27 Act 11, 1-18 Sal 41 (42), 2-3: 42, 3. 4 Jo 10, 1-10 (Ano A Jo 10, 11-18) 28 S. Pedro Chanel, S. Luís Maria Grignion de Montfort Act 11, 19-26 Sal 86 (87), 1-3. 4-5. 6-7 Jo 10, 22-30 29 S. Catarina de Sena Jo 1, 5 – 2, 2 Sal 102 (103), 1-2. 3-4. 8-9. 13-14. 17-18a Mt 11, 25-30 30 S. Pio V, papa Act 13, 13-25 Sal 88 (89), 2-3. 21-22. 25 e 27 Jo 13, 16-20
CANÇÃO NOVA
Encontros de Março e Abril de 2015 Assembleia da Canção Nova com o Padre Duarte Lara em Fátima Data: 7 e 8 de Março Local: Centro Pastoral Paulo VI, Av. D. José Alves Correia da Silva – Fátima Tema: Deus Salva Horário: Sábado às 09h00 e encerramento Padre Duarte Lara Domingo às 18h00
Encontro em Braga com a Canção Nova Data: 15 de Março Tema: “ Deus salvou-nos e chamou-nos” (2 Tim 1,9) Local: Mosteiro das Irmãs da Visitação, Rua Irmãos Roby – Braga Horário: Inicio às 09h30 e encerramento às 18h00
Festa Misericórdia com a Canção Nova em Fátima Data: 12 de Abril Local: Centro Pastoral Paulo VI, Av. D. José Alves correia da Silva – Fátima Horário: Inicio às 09h30 e encerramento às18h00
Padre Arlon Cristian
Encontro em Valbom com o Padre Paulo Ricardo Data: 9 e 10 de Maio Local: Centro Social e Cultural da Paróquia de Valbom, R. Dr Joaquim Manuel da Costa, 925 Valbom Horário: Sábado às 09h00 e encerramento Domingo às 18h00 Datas: Cerco de Jericó Março de 13 a 19 Abril de 17 a 23 Maio de 1 a 7
Padre Paulo Ricardo Encontro em Corroios Data 15 de Março Tema: Caminhar na Caridade e na Verdade (Jo 4,42) Local: Capela de Santa Marta do Pinhal, Rua Alberto Serpa, 8 A, Santa Marta do Pinhal – Corroios Horário: 09h30 às 18h00 Datas: Cerco de Jericó Março de 13 a 19 Abril de 17 a 23 Maio de 1 a 7
Morada do Cerco de Jericó: R S José, 26, 2495-434 Fátima Telefone: +0351 249 530 600 Opção 9
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LITURGIA
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