TEMA PRINCIPAL
Francisco de Assis continua sendo uma profecia para a Humanidade
Ano XIII - n.º 153 - SET/OUT – 2019 – Revista bimestral ISSN 1646 – 9461 Preço : 2,50€ ( Portugal ) 3,50€ Europa – 4,50€ resto do Mundo
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DIÁRIO DE SANTA FAUSTINA Mergulhe na Misericórdia de Deus, conhecendo-a mais através dos escritos da Santa Ir. Faustina no seu diário. Aqui vai encontrar todas as revelações particulares de Jesus a Santa Faustina sobre a Sua Misericórdia.
DEVOCIONÁRIO AOS SANTOS ARCANJOS Editora Canção Nova É um manual de oração e veneração aos Santos Arcanjos Gabriel, Rafael e Miguel. Através deste precioso livro encontrará algumas formas para se aproximar dos Anjos e estabelecer com eles um elo.
LV. 51 CATEQUESES DO PAPA S. JOÃO PAULO II SOBRE A IGREJA Neste livro estão 51 Catequeses que o Santo Padre ministrou sobre a Igreja, de maneira sistemática, completa e profunda. Beba desta autêntica eclesiologia.
NOVENA A NOSSA SENHORA PIETÁ Pe. Márcio do Prado Através desta novena podemos, além de pedir uma graça, recorrer a Pietá para que imitemos as suas virtudes e, ao imitá-las, revelemos mais e mais Jesus Cristo, a Misericórdia do Pai.
LV. “LUTAR SEMPRE, DESISTIR JAMAIS” Pe. Bruno Costa “Lutar Sempre, Desistir Jamais” é um grande sopro do Espírito Santo para homens novos e mulheres novas que levantam a bandeira da santidade, dizendo não ao pecado e proclamando o poderoso Deus. É tempo de lutarmos contra o mal e buscarmos a santidade em todos nos momentos da nossa vida, para que, como discípulos, levemos a Palavra de Deus com ousadia e determinação. Aqui vai encontrar todas as revelações particulares de Jesus a Santa Faustina sobre a Sua Misericórdia.
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SUMÁRIO editorial PALAVRA DO FUNDADOR | 04-05 “QUANTO A TI, VAI ATÉ AO FIM”
GOTAS DO CARISMA | 06-07 SINAIS DO EVANGELHO SANTO JOÃO PAULO II RECORRAMOS À PROTECÇÃO DOS ARCANJOS
TESTEMUNHO DE BENFEITOR | 10 PALAVRA PARA O BENFEITOR | 11 SALESIANOS | 12-13 EM SINTONIA COM A IGREJA | 14 -15 SANTA MARIA FAUSTINA KOWALSKA, APÓSTOLA DA DIVINA MISERICÓRDIA
IGREJA EM PORTUGAL | 16 -17 ECOLOGIA HUMANA
AJUDA A IGREJA QUE SOFRE | 18-19 ÚNICO REFÚGIO
TEMA PRINCIPAL | 20-23 FRANCISCO DE ASSIS CONTINUA SENDO UMA PROFECIA PARA A HUMANIDADE
MENSAGEM DO PAPA | 24-25 PAPA FRANCISCO EXPLICA PORQUE OS CRISTÃOS CELEBRAM A FESTA DA EXALTAÇÃO DA SANTA CRUZ
PSICOLOGIA | 26-27 CLAREZA E HARMONIA: INGREDIENTES ESPECIAIS NA
ARTIGO DE OPINIÃO| 28-29 SANTOS ANJOS
ESPIRITUALIDADE | 30-31 A RIQUEZA DA ORAÇÃO DO ROSÁRIO
PROGRAMAÇÃO | 32-33 RÁDIO CANÇÃO NOVA
TESTEMUNHO MISSIONÁRIO | 34-35 CONSAGRO TODA A MINHA VIDA À EVANGELIZAÇÃO
LITURGIA | 36 SETEMBRO | OUTUBRO
CONSAGRAÇÃO A SÃO MIGUEL ARCANJO | 38
Ficha Técnica
AGENDA | 39
Em Deus, tudo se renova
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s folhas começam a ganhar novas tonalidades, algumas começam suavemente a desprender-se das árvores. É a vida no ciclo natural. É a vida no seu fluir. É o espetáculo da Criação. É o regresso de férias, para muitos, é o retorno ao trabalho, à escola, às rotinas. É a perspetiva do novo. É a vida a renovar-se em cada dia. Caro benfeitor e amigo, neste retorno, queremos agradecer-lhe por ter abraçado esta missão connosco – levar almas para o Céu. Queremos também convidá-lo a conhecer as mudanças na Comunidade e no mundo. Nesta revista, iremos tocar em assuntos como a perseguição religiosa e a ecologia humana. Iremos aprofundar a espiritualidade sobre os Arcanjos e sobre o Anjo da Guarda, a misericórdia de Deus através das revelações particulares feitas à Santa Ir. Faustina. Venha connosco, mais uma vez, neste itinerário. Sejamos combatentes na oração e na alegria, construtores de um mundo novo, reconhecendo que somos instrumentos de Deus, consagrados pelo batismo e renovados pela efusão do Espírito Santo, ancorados em exemplos de santidade. Boas leituras! Que Deus o abençoe, hoje e sempre, Equipa Revista Cançao Nova PT
SETEMBRO/OUTUBRO Proprietário/Editor: Comunidade Canção Nova NPC: 505 556 391 | Estrada da Batalha, 68 AP 199 | 2496-908 FÁTIMA Presidente: Monsenhor Jonas Abib Diretor: Paulo Azadinho Administrador: Micheline da Silva Coordenação e Redação: Eliziane da Rosa Revisão Ortográfica: Paula Ferraz Projecto Gráfico: Débora Líra, Multiponto, SA Colaboradores nesta edição: Monsenhor Jonas Abib, Paulo Azadinho, Sandra Silva, Micheline da Silva, Padre Rui Alberto, Padre António Justino, Pedro Vaz Patto, Paulo Aido, Naim Rahemane , Cristiane Monteiro, Shahir Rahemane, Marta Faustino, Pe. José Luís Borga, Pe. Dário Pedroso Impressão: Multiponto, SA | Rua da Fábrica, 260 | 4585-013 Baltar Capa: Copyright: Canção Nova Portugal - direitos | Tiragem: 11.000 exemplares | Assinatura mensal: 2,50 €
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Q PALAVRA DO FUNDADOR
«Quanto a ti, vai até o fim!»
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ste grande homem de Deus morreu porque tinha consumido tudo o que tinha para gastar… Ele foi até o fim! Antes de ser eleito Papa, João Paulo II teve uma experiência profunda com
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(Daniel 12, 13) o Espírito Santo. Diante de tudo o que Deus tem falado nestes tempos, nós não podemos negar que para nós aguentarmos firmes é somente pelo batismo no Espírito Santo. Se a semente não for sepultada ela não germina… Deus está a preparar-nos para sermos sementes de uma nova geração, uma geração que vai aguentar e enfrentar o império do anticristo. Em Daniel 12,1 está escrito que naquele tempo surgiria Miguel, o grande chefe, o protetor dos filhos de Deus… Em Apocalipse 12 é citada a prisão do demónio que será acorrentado. O maligno sabe que será acorrentado e que lhe resta pouco tempo. Enquanto isso, ele faz de tudo para nos destruir. E quanto mais o tempo passa, tanto mais ele está a atirar com o pior do inferno no nosso mundo, sobretudo sobre a Igreja Católica, pois foi para Pedro que o Senhor disse: “Sobre esta pedra edificarei a minha Igreja e as portas do i nferno não prevalecerão sobre ela” (Mateus 16,18).
Nós devemos estar preparados! O diabo não vai desistir, pois ele sabe que vai perder e por isso quer fazer o maior estrago que puder. O Senhor não interveio ainda porque estamos no tempo da misericórdia e muitos estão sendo salvos. O Senhor o trouxe de volta por causa da Sua misericórdia. Enquanto o demónio está a fazer todo este estrago, o Senhor ao mesmo tempo está a trazer muitos de volta para junto de Si. A primeira coisa que devemos fazer ao acordamos é pedir o Espírito Santo; não é por mania, é por necessidade! Nós precisamos, assim como o carro, passar no “posto de abastecimento” todos os dias, pois o nosso “reservatório está a secar” muito rápido… Precisamos de nos reabastecer no Espírito Santo.
Nós somos a geração João Paulo II. Um jornalista perguntou para ele um dia: “Como é que o Papa reza?” E logo este respondeu com a passagem de Romanos 8, 26: “O Espírito mesmo intercede por nós com gemidos inefáveis porque não sabemos como rezar, nem pedir como convém”. Este gemido é a oração em línguas! Hoje, o Senhor nos constituiu a nós, aos nossos grupos de oração e aos muitos movimentos eclesiais como sementes e precisamos de produzir muitas pessoas batizadas pelo Espírito Santo. Somente pelo Paráclito é que conseguiremos aguen-
tar o ‘repuxo’ dos tempos que virão! Como escrevi há um tempo atrás, a Renovação Carismática Católica, hoje, é João Batista na sua missão, preparando novamente o povo, trazendo-o de volta para Deus por causa da segunda vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo! Repito mais uma vez: porque o Senhor está próximo, muito próximo! Eis o que diz a profecia de Joel: “Vossos filhos e vossas filhas profetizarão; vossos anciãos terão sonhos, e vossos jovens terão visões” (Joel 3, 1-2ss). Clamemos: Vem, Espírito Santo!
MONSENHOR JONAS ABIB Fundador /Comunidade Canção Nova padrejonas.cancaonova.com twitter.com/padrejonasabib
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G OTAS DO CARISMA
Sinais do Evangelho
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ara muitos, setembro e outubro são meses marcados pelo regresso às rotinas do quotidiano: as férias terminam, regressamos ao trabalho, à escola e lutamos para reordenar a vida. Vivemos um tempo propício para assumirmos mais uma vez as nossas prioridades: o que é de facto importante para que eu seja sinal do Evangelho no mundo à minha volta? A Igreja dedica estes dois meses à Evangelização seja pela Palavra, seja pela vida missionária; a Comunidade Canção Nova une-se a esta missão nos seus encontros e nos meios de comunicação. Viveremos dois meses marcados por histórias de santidade de pessoas que deixaram Jesus ser o princípio e o fim das suas vidas, testemunhos de que é possível assumir o Evangelho e traduzi-lo na vida quotidiana.
Setembro será marcado também na história da Comunidade Canção Nova em Portugal. Iniciaremos um tempo de imersão missionária na Arquidiocese de Évora. A partir do dia 21 de setembro, o Padre António Justino Filho, mais conhecido por Padre Toninho, assumirá a administração paroquial de Mourão, Granja e Luz: um tempo novo na missão da nossa Comunidade, um novo trabalho pastoral. Deus capacite o nosso sacerdote e a nossa Comunidade para respondermos aos desafios que nos são propostos. Tudo para que o Senhor seja conhecido e glorificado! Queremos cantar com a nossa vida a Canção Nova de Jesus Vivo nos nossos corações! Convido-o a cantar connosco, traduzindo na sua vida o que o Senhor nos ensina nos Evangelhos. Obrigado por nos ajudar a viver com ardor o nosso Carisma! Bem haja!
PAULO AZADINHO Responsável local Canção Nova - Portugal
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ão João Paulo II tem várias denominações... Papa da Juventude, Papa das Famílias, Papa Peregrino, Papa da Teologia do Corpo...verdadeiramente, este santo padre deu muitos frutos de santidade. Foi um Papa que trouxe o céu à terra... realmente ele concretizou o pedido que fez aos jovens: “Não tenhais medo! Abri, melhor, escancarai as portas a Cristo!” Ele foi um homem destemido e que escancarou as portas do seu coração a Cristo. Foi um homem que deu um grande testemunho na sua doença, levando a cruz de cada dia... num dos seus discursos ele disse o seguinte: “A cruz, na qual se morre para viver; para viver em Deus e com Deus, para viver na verdade, na liberdade e no amor,
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para viver eternamente”... ele configurou-se com Cristo e mostrou-nos que é possível carregar a cruz com alegria!
Um homem que se fez um com os jovens, que cuidou das Famílias e um pastor que se fez peregrino e visitou as suas ovelhas espalhadas pelo mundo. O Papa do Rosário que teve uma ligação tão forte e presente à mensagem de Fátima... É um santo dos nossos tempos. Hoje eu entendo porque é que na minha adolescência sempre que via a imagem do Papa João Paulo
II na televisão chorava, porque ele com os seus gestos e posturas, já exalava santidade. Possamos pedir a sua intercessão, para que sejamos homens e mulheres que buscam a santidade de vida. São João Paulo II, rogai por nós! SANDRA SILVA Formadora local Canção Nova - Portugal
Recorramos à protecção dos Arcanjos
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o mês de Setembro temos a festa dos três Arcanjos: São Miguel, São Rafael e São Gabriel. Cada um deles é importante, pois são nossos amigos, protetores e intercedem por nós do céu.. O significado dos seus nomes revela a sua missão e assegura-nos que podemos sempre recorrer-lhes e que eles vêm em nosso socorro, face às realidades que vivemos diariamente. “Miguel” quer dizer: “Quem como Deus?”; “Gabriel” quer dizer: “Deus é forte” ou “aquele que está na presença de Deus”; “Rafael”, quer dizer: “medicina de Deus” ou “Deus cura”. Na Comunidade Canção Nova, temos uma profunda devoção ao Arcanjo São Miguel, e, de modo particular, por meio da Quaresma em sua honra, que tem início no dia 15 de Agosto e culmina com a festa dos Santos Arcanjos, no dia 29 de Setembro. Com esta experiência, percebemos que a protecção dos Arcanjos nos ajuda a avançar em direção a Deus e, diante da vida e do mundo e para bem realizar a nossa missão, precisamos combater com as armas espirituais. Portanto, abramo-nos a esta experiência com os Santos Arcanjos, protetores que Deus nos deu por Amor e Misericórdia, e
peçamos o seu auxílio em todos os momentos e situações da nossa vida. Rezemos com confiança: São Miguel, defende-nos no combate. São Gabriel, anuncie-nos a Boa Nova. São Rafael, conduza os nossos passos na direção certa. MICHELINE DA SILVA Economa local Canção Nova - Portugal
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na Livraria Canção Nova que fica em Fátima no Edifício Ibérico nº276, Av. D. José Alves Correia da Silva. Poderá dirigir-se Livraria Lisboa: na Rua Camilo Solicite o impresso, atravésà do telefoneem (+0351) 249 530 600 opção 2, Castelo Branco ou faça download no site nº29. clube.cancaonova.pt e envie para a nossa morada: Estrada da Batalha,68/ Apartado 199/ 2496-908 Fátima ou para o email: clube@cancaonova.pt
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e envie para a nossa morada: Estrada da Batalha,68/ Apartado 199/ 2496-908 Fátima ou apara o email: clube@cancaonova.pt Dirija-se um balcão do Banco Millennium, com o número da conta da Canção
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“OBRIGADA POR FAZER PARTE DA FAMÍLIA CANÇÃO NOVA!” MONS.JONAS ABIB
FUNDADOR DA COMUNIDADE CANÇÃO NOVA
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TESTEMUNHO DE BENFEITOR
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lá, família Canção Nova! Eu sou o Naim Rahemane, natural de Almada, tenho 27 anos e sou colaborador da Comunidade Canção Nova no departamento da Livraria há 3 anos. Mas ainda antes de ser colaborador desta grande obra de Deus, já era benfeitor registado há mais de 15 anos. Pode assim perceber então que ainda antes de eu ser maior de idade e ainda antes de ter um emprego e receber um salário, já era benfeitor. Isto aconteceu por iniciativa da minha mãe que
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me inscreveu a mim e aos meus irmãos como benfeitores, pois queria que também nós fizéssemos parte desta grande família, tendo por base aquilo que o Monsenhor Jonas tantas vezes fala “quem é benfeitor de uma obra de Deus, tem méritos de evangelizador”. Hoje, um pouco mais velho, colho esse exemplo da minha mãe e continuo como benfeitor desta obra, pois toco a cada dia as maravilhas que Deus realiza na minha vida e na vida de tantos outros. A Canção Nova forma-me como um homem novo, e com ela aprendo a ser mais de Deus em cada aspeto da minha vida. Agradecido por tudo isto e independente monetariamente dos meus pais, tornei-me benfeitor por débito direto, pois é a forma mais simples e fico tranquilo pois sei que naquele dia do mês que escolhi, a minha doação vai ser realizada, mas mais importante que isso, sei que Deus também me responsabiliza
pela evangelização e com o pouco que posso, tento seguir a palavra de Deus em Lucas 6,38: “Dai e ser-vos-á dado: uma boa medida, cheia, recalcada, transbordante será lançada no vosso regaço. A medida que usardes com os outros será usada convosco.” E esta Palavra tento vivê-la no concreto de cada dia, pedindo a graça a Deus de que as graças que aconteceram na minha vida através da Canção Nova, aconteçam também na vida de cada pessoa que acompanha esta Comunidade, quer pelos meios de comunicação, quer pelos encontros de evangelização, que só podem acontecer por causa das doações, que por mais pequenas que sejam ajudam esta Obra a chegar cada vez mais longe e a levar a Palavra de Deus a cada recanto deste mundo. Bem-haja também a si que faz parte desta família e que ajuda esta Obra!
PALAVRA PARA O BENFEITOR
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rezado benfeitor da Comunidade Canção Nova, em primeiro lugar, quero agradecer-lhe pela sua generosidade, pela sua doação e, principalmente, pelas suas orações por nós! Se esta Obra sobrevive e continua, é porque você é o sangue que faz este coração continuar a bater, no entanto, precisamos de nos dedicar mais para o nosso “coração” não parar e assim chegarmos aos 100% no nosso Projeto Dai-me Almas. Mas nada de desânimo, tenhamos fé, que esta Obra é de Deus e é para continuar! A missão da Canção Nova é levar cada vez mais almas para o Céu. Neste mês de setembro, eu tenho a graça de comemorar os meus 13 anos de vida missionária neste Carisma, isso só foi e é possível por causa da sua contribuição, sou lhe eternamente grato, porque se a Canção Nova chegou a Portugal é por sua causa graças a Deus! Que Deus lhe abençoe e continue dando a graça de ajudar esta Obra, para que tenhamos mais missionários portugueses e assim mais almas possamos alcançar! Abraço fraterno do seu irmão em Cristo, Shahir Rahemane
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SALESIANOS
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m 1988, 100 anos depois da morte de São Joao Bosco, o Papa João Paulo II escreveu uma carta para se alegrar com o grande dom que a figura de Dom Bosco representou para a Igreja e para o mundo. 1988 foi um ano de grande festa para todos os amigos de Dom Bosco. Mas já foi há muito tempo. Foi antes de 1989, ano da queda do muro de Berlim; foi antes de 2001 e o ataque às torres gémeas; foi antes de 2008 com a crise financeira… O mundo em que 12
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vivemos mudou muito. Mas as intuições proféticas daquele Papa continuam válidas. João Paulo II começa por dizer que a Igreja se “sente convidada pelo seu Senhor a olhar para eles [os jovens] com especial amor e esperança, considerando a educação dos mesmos como uma das suas primordiais responsabilidades pastorais”. 30 anos depois, o recente sínodo dos bispos sobre os jovens sublinha a mesma mensagem. Mais adiante, ele reafirma “a
minha íntima persuasão de que é com eles [os jovens] que caminha e deve caminhar a Igreja.” Vale a pena recordar
(trazer de novo ao coração) este apelo a,
como Igreja, olhar para os jovens e pelos jovens. É certo que, em Portugal, os jovens são poucos. Tantas vezes, parecem arredios às propostas do Evangelho e ao diálogo com os adultos. E, contudo, João Paulo II, naquele tempo, com hoje, insiste na responsabilidade de “educar”. Demasiadas vezes, redu-
zimos a educação às coisas da escola: os manuais escolares, as turmas, os professores em greve… Como Igreja, estamos chamados a ajudar os jovens a crescerem como pessoas. A ser mais do que a ter. Claro que isto é exigente e difícil para nós. Muito do desinteresse na Igreja (e na sociedade) por tentar uma boa educação dos jovens vem do facto de ela ser exigente: há muita coisa que não funciona, as boas soluções de ontem já não dão resultado hoje… João Paulo II convida-
-nos a aprender com Dom Bosco: “Convém recordar as estupendas palavras que Dom Bosco dirigia aos seus jovens e que constituem a genuína síntese da sua opção fundamenta: «Considerai que tudo o que sou, sou totalmente para vós, dia enoite, manhã e noite, em qualquer momento. Não tenho outro objectivo senão procurar a vossa vantagem moral, inte-
lectual e física». «Para vós eu estudo, para vós trabalho, para vós vivo e por vós estou disposto também a dar a vida». Quando o nosso coração está em Deus, tornamo-nos capazes de uma entrega dedicada à missão a que o Senhor nos envia. Neste caso, estar presente, estar disponível, estar ao lado dos jovens. Para com eles dialogar, escutar, propor.
PADRE RUI ALBERTO Coordenador das Edições Salesianas
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EM SINTONIA COM A IGREJA
Santa Maria apóstola da A
misericórdia divina revelou-se manifestamente na vida desta bem-aventurada, que nasceu no dia 25 de agosto de 1905, em Glogowiec, na Polónia Central. Faustina foi a terceira de dez filhos de um casal pobre. Por isso, após dois anos de estudos, teve de começar a trabalhar para ajudar a família. Com dezoito anos, a jovem Faustina disse a sua mãe que desejava ser religiosa, mas os pais disseram-lhe que nem pensasse nisso. A partir daí, deixou-se arrastar para diversões mundanas até que, numa tarde de 1924, teve uma visão de Jesus Cristo flagelado que lhe dizia:
Até quando te aguentarei? Até quando me serás infiel? 14
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Faustina partiu então para Varsóvia e ingressou no Convento das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia no dia 1 de agosto de 1925. No convento tomou o nome de Maria Faustina, ao qual ela acrescentou “do Santíssimo Sacramento”, tendo em vista o seu grande amor a Jesus presente no Sacrário. Trabalhou em diversas casas da Congregação. Amante do sacrifício, sempre obediente às suas superioras, trabalhou na cozinha, no quintal, na portaria. Sempre alegre, serena, humilde, submissa à vontade de Deus. Santa Faustina teve muitas experiências místicas em que Jesus, através das Suas aparições, foi recordando à humilde religiosa o grande mistério da Misericórdia Divina. Um dos seus confessores,
Padre Sopocko, exigiu de Santa Faustina que ela escrevesse as suas vivências num diário espiritual. Desta forma, não por vontade própria, mas por exigência do seu confessor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas, que ocupa algumas centenas de páginas. Santa Faustina sofreu muito por causa da tuberculose que a atacou. Os dez últimos anos da sua vida foram particularmente atrozes. No dia 5 de outubro de 1938 sussurrou à irmã enfermeira: “Hoje o Senhor recebe-me-á”. E assim aconteceu. Beatificada a 18 de abril de 1993 pelo Papa João Paulo II, Santa Faustina, a “Apóstola da Divina Misericórdia”, foi canonizada pelo mesmo Sumo Pontífice no dia 30 de abril de 2000.
Santa Faustina, rogai por nós!
Faustina Kowalska, Divina Misericórdia Recordemos algumas frases de Santa Irmã Faustina “Vós morrestes, Jesus, mas uma fonte de vida jorrou para as almas e abriu-se um mar de misericórdia para o mundo.” (D. 1319) “Oh! Como é grande a misericórdia de Deus; que toda alma a glorifique.” (D. 917) “Ó Jesus, pelo Vosso Coração tão compassivo, como por um cristal, passaram para nós os raios da Misericórdia de Deus.” (D. 1553) “Com a confiança de uma criança entrego-me hoje a Vós, Senhor Jesus e meu Mestre.” (D. 228) “Reconheço que Deus nunca permitirá mais do que possamos suportar.” ( D.78) “Quem sabe perdoar, prepara para si muitas graças da parte de Deus. Todas as vezes que olhar para o crucifixo, perdoarei sinceramente.” (D.390) “Ele é o Senhor e não permitirá, nem consentirá, que sejam confundidos aqueles que puseram n’Ele toda a sua confiança.” (D.358) “Ó meu Jesus, dai-me a graça de eu ser um instrumento dócil nas Vossas Mãos.” (D. 1401) “Meu Jesus, minha força, minha paz e meu descanso, nos Vossos raios de misericórdia mergulha a minha alma todos os dias.” (D.697)
PADRE ANTÔNIO JUSTINO Canção Nova - Portugal
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IGREJA EM PORTUGAL
Ecologia Humana P
ode dizer-se que a crescente sensibilização para a problemática da salvaguarda do ambiente é um verdadeiro sinal dos tempos. Reflexos dessa crescente sensibilização são as recentes greves estudantis, mobilizadas pela jovem sueca Greta Thunberg e o sucesso eleitoral de partidos que colocam a ecologia no centro das suas propostas. O Papa Francisco tem ido ao encontro deste sinal dos tempos, fazendo suas (e da Igreja) as preocupações de cientistas e responsáveis de organizações internacionais. Na verdade, a visão bíblica e cristã leva-nos a encarar a obra da criação como um precioso dom de Deus, reflexo da Sua sabedoria, beleza e bondade, não fruto do acaso caótico. Há uma ordem e uma harmonia na natureza que o ser humano deve desenvolver e enriquecer (continuando a obra da criação), mas não deve destruir, sob pena de se destruir a si próprio. Mas o Papa Francisco não limita a noção de harmonia e equilíbrio ecológicos ao
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Canção Nova
ambiente físico, estende-a ao ambiente humano, nas suas vertentes moral, social e cultural. A sua proposta é de uma ecologia integral. Nessa ecologia integral cabem as relações sociais e económicas, que devem orientar-se por critérios de justiça. A degradação ambiental fere a justiça e atinge sobretudo os mais desfavorecidos. Há uma estreita ligação entre a questão ecológica e a questão social. Esta é uma dimensão da ecologia que nem sempre é salientada, mas que não deixa de encontrar eco nas preocupações de movimentos ecologistas e organismos internacionais. Há, no entanto, outra dimensão da ecologia que não encontra esse eco. Pelo contrário, nesse aspeto a voz da Igreja é hoje muitas vezes uma voz isolada que contraria a cultura dominante, cultura de que nalguma medida os partidos ecologistas também são expressão. É a dimensão da que vem sendo denominada ecologia humana. Sobre ela pronunciou-se o Papa emérito Bento XVI na encíclica Caritas in veritate (n. 51):
Se não é respeitado o direito à vida e à morte natural, se se tornam artificiais a conceção, a gestação e o nascimento do homem, se são sacrificados embriões humanos na pesquisa, a consciência comum acaba por perder o conceito de ecologia humana e, com ele, o de ecologia ambiental. É uma contradição pedir às novas gerações o respeito do ambiente natural, quando a educação e as leis não as ajudam a respeitar-se a si mesmas. O livro da natureza é uno e indivisível, tanto sobre a vertente do ambiente como sobre a vertente da vida, da sexualidade, do matrimónio, da família, das relações sociais, numa palavra, do desenvolvimento humano integral.
Na verdade, também no domínio da vida humana no seu início e termos naturais, da sexualidade, da procriação e da família, há uma ordem e harmonia que não deve ser destruída. É contra a ecologia
humana que atentam práticas como o aborto, a eutanásia, a maternidade de substituição, a privação deliberada das figuras paterna ou materna ou a manipulação genética.
PEDRO VAZ PATTO Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz
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AJUDA A IGREJA QUE SOFRE
Leah Sharibu passou o aniversário em cativeiro na Nigéria. Pela segunda vez
Heroína aos 16 anos Está em cativeiro desde 19 de Fevereiro de 2018. Foi raptada com mais cem colegas na sua escola pelo Boko Haram, um dos mais temíveis grupos terroristas da atualidade. Todas as outras raparigas foram libertadas, menos ela. Leah Sharibu recusou renunciar ao Cristianismo, como os terroristas exigiam. No passado dia 17 de Maio, fez 16 anos. Leah teve a coragem de continuar em cativeiro para permanecer livre.
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inguém sabe ao certo como está Leah Sharibu desde que esta jovem cristã foi raptada pelo Boko Haram no norte da Nigéria. Leah foi raptada juntamente com mais 110 raparigas que estudavam num colégio na cidade de Dapchi, na Diocese de Maiduguri, no nordeste do país, no dia 19 de Fevereiro de 2018. Um mês depois, todas as outras raparigas foram devolvidas às suas famílias com exceção de Leah Sharibu, que sendo a única cristã do grupo recusou converter-se ao Islamismo como os terroristas exigiam a troco da sua libertação. O Boko Haram é considerado um dos mais temíveis e sanguinários grupos terroristas da atualidade. Ninguém sabe ao certo como são os dias de Leah Sharibu, mas imagina-se a angústia dos seus pais, a impotência perante o destino da filha… A última vez em que tiveram notícias foi
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Canção Nova
Família Leah Sharibu
Mãe de Leah Sharibu
em outubro. Nesse mês, os terroristas divulgaram um vídeo onde ameaçavam manter a jovem cristã como “escrava para a vida”. Imagina-se o sofrimento dos pais de Leah… Sobra-lhes apenas a certeza da fé. A mesma fé que fez a jovem enfrentar os terroristas para lhes dizer “não”. Leah teve a coragem de não abandonar a sua religião. Teve a coragem de continuar em cativeiro para permanecer cristã, para continuar a ser livre.
O ataque a Dapchi O assalto à escola de Dapchi fez lembrar ao mundo o ataque, em abril de 2014, a
uma outra escola, em Chibok. Dessa vez, mais de duas centenas de raparigas caíram nas mãos dos terroristas. Em maio desse ano, Abubakar Shekay, o líder do Boko Haram, apareceu num vídeo onde se viam dezenas de raparigas vestidas dos pés à cabeça com trajes muçulmanos. Eram antigas alunas da escola de Chibok. Abubakar ameaçou vender todas essas jovens, afirmando que “a escravidão é permitida” na sua religião. Relatos surgidos entretanto na imprensa davam conta de que algumas das estudantes de Chibok teriam sido mesmo forçadas a casar ou teriam sido vendidas como escravas. A BBC chegou a escrever, citando testemunhas, que algumas dessas jovens terão sido vendidas por cerca de 12 euros cada uma. Leah Sharibu fez 16 anos no dia 17 de maio. Ninguém consegue imaginar o medo que esta adolescente cristã estará a sentir desde que foi raptada. Há só uma certeza nesta história - Leah teve a coragem de não renunciar ao Cristianismo, de não abandonar a sua religião. Teve a coragem de continuar em cativeiro para permanecer livre. Por isso, Leah é um exemplo para todos nós. É uma verdadeira heroína com apenas 16 anos de idade!
Mãe Rebecca Sharibu PAULO AIDO Jornalista da Fundação Ajuda a Igreja que Sofre Leah Sharibu
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TEMA PRINCIPAL
Francisco de Assis continua sendo uma profecia para a Humanidade
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A oito séculos de distância, Francisco, como observou o Papa : “continua sendo uma profecia para toda a humanidade: aquele que se desarmou durante o tempo das Cruzadas, tendo nas mãos apenas o Evangelho”. Após 800 anos da peregrinação de paz de São Francisco à Terra Santa, os franciscanos, juntamente com as autoridades cristãs e islâmicas do Egito, reuniram-se para celebrar o encontro do santo de Assis com o sultão Al Malik Al Kamil. Encontro que se tornou um sinal para superar as barreiras entre os povos, as culturas e as religiões. Frei Stéphane Martin-Prével
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TEMA PRINCIPAL
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o 1.º dia de março, a primeira peregrinação foi realizada no mesmo lugar do encontro em Damietta, situada a norte do Cairo e nas margens do Mar Mediterrâneo no ponto de encontro com o Nilo. O cardeal Leonardo Sandri, Prefeito da Congregação para as Igrejas Orientais e enviado do Papa, foi recebido pela governadora de Damietta, juntamente com o Ministro geral dos Frades Menores, Fr. Michael Perry, Fr. Francesco Patton, Custódio da Terra Santa, e autoridades religiosas do Egito.
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No discurso em Damietta, o Cardeal Sandri afirmou que: Francisco não tinha medo de Maomé e o sultão não temia o Evangelho” Ele também lembrou a recente viagem do Papa Francisco a Abu Dhabi, o encontro com o Grande Imam do Al Ahzar Ahmad Al Tayye e a assinatura do documento -Fraternidade Humana para a paz mundial e a convivência comum. Nos discursos, ainda hoje, a admira-
ção pela grandeza deste encontro histórico entre o Santo e o Sultão. “É um facto histórico e profético, que esse novo mundo que esperamos seja de paz, diálogo e de compreensão entre todas as religiões e nunca de violência e menos ainda de violência em nome de Deus. Pedimos um mundo sem o terrorismo, sem o uso da força. Este novo mundo o pedimos através da intercessão do pobre de Assis que veio ao Egito sem nenhum bem material, apenas com o seu corpo unido ao de Jesus Cristo” finalizou o Cardeal Sandri. Também os encontros ecuménicos e o diálogo inter-religioso marcaram as celebrações. Frei Francesco Patton Custódio da Terra Santa visitou o Patriarca Copta-Ortodoxo Tawadros : “A primeira motivação era expressar solidariedade para com a Igreja Copta do Egito, que foi atingida muitas vezes nos últimos anos; eles estão a dar ao mundo o testemunho do martírio.
Em Jerusalém, temos uma grande amizade com a comunidade copta e acredito que é importante cultivar esse tipo de relação, também do ponto de vista ecuménico, para que, através do caminho da amizade, possamos cultivar o caminho da unidade, afirmou Fr. Patton”. Os coptas são hoje a maior comunidade cristã do Egito. Na cidade do Cairo, entre as inúmeras mesquitas, estão também as várias igrejas cristãs pertencentes aos gregos ortodoxos, aos melquitas, aos siríacos, aos maronitas, aos caldeus, aos arménios e aos latinos. Os frades franciscanos da Custódia estão presentes há séculos no Egito e hoje mantêm o Convento no Musky, sede de longa data da grande paróquia latina do Cairo. Para o Frei Michael Perry, Ministro
Geral dos Frades Menores, a oportunidade de reviver o originário Laudato Sì e o Cântico das Criaturas e redescobrir que Deus está presente em todas as pessoas, não é uma questão religiosa, trata-se de identidade e de frutos da humanidade. Para o Custódio da Terra Santa, a mensagem des-
tes dias é muito positiva, mas além da mensagem, esta iniciativa faz parte de uma série de outros eventos durante o ano.
LURDINHA NUNES Revista Terra Santa
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CONVIDADO ESPORÁDICO
Papa Francisco explica porque os cristãos celebram a Festa da Exaltação da Santa Cruz Da redação, com Rádio Vaticano
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o dia 14 do mês de setembro celebra-se a Solenidade da Exaltação da Santa Cruz. O Papa Francisco explica: “Algumas pessoas não-cristãs podem perguntar: por que ‘exaltar’ a cruz? Podemos responder que nós não exaltamos uma cruz qualquer ou todas as cruzes: exaltamos a Cruz de Jesus Cristo, porque nela que foi revelado o máximo amor de Deus pela humanidade”. 24
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O Santo Padre faz referência ao Evangelho de João na liturgia desse dia: ‘Deus amou tanto o mundo, que entregou o Seu Filho único’. O Pai ‘deu’ o Filho para nos salvar, e isso resultou na morte de Jesus e na morte na cruz. O Papa então questiona: “Porquê? Por que foi necessária a Cruz?” E explica que foi devido à “gravidade do mal que nos mantinha escravos”. O Papa ensina que a Cruz de Jesus exprime duas coisas: toda a força negativa do mal e toda a suave
omnipotência da misericórdia de Deus. “A Cruz parece decretar o fracasso de Jesus, mas, na realidade, marca a Sua vitória. No Calvário, aqueles que o injuriavam, diziam: ‘Se és Filho de Deus, desce da cruz’. Mas a verdade era o oposto: justamente porque era o Filho de Deus, Jesus estava ali, na cruz, fiel até ao final do desígnio do amor do Pai. E exatamente por isso Deus ‘exaltou’ Jesus, dando-lhe uma realeza universal”.
Entretanto, a cruz não é um sinal ‘mágico’, alerta o Sumo Pontifíce. Acreditar
irmãs que são perseguidos e mortos por causa da sua fidelidade a Cristo.
na Cruz de Jesus significa segui-l’O no Seu caminho. Dessa maneira, inclusive os cristãos colaboram com a Sua obra de salvação, aceitando com Ele o sacrifício, o sofrimento, como também a morte pelo amor de Deus e dos irmãos.
“Isso acontece, em particular, lá onde a liberdade religiosa ainda não é garantida ou plenamente realizada. Acontece, porém, mesmo nos países e ambientes em que, em princípio, protegem a liberdade e os direitos humanos, mas onde concretamente os fiéis e, especialmente, os cristãos, encontram limitações e discriminações. Por isso, hoje, recordamos e rezamos de modo todo especial por eles”.
Sinal do amor de Deus O Pontífice, então, explica que, quando olhamos para a Cruz onde Jesus foi pregado, contemplamos o sinal do amor infinito de Deus por cada um de nós e a raiz da nossa salvação. “Daquela Cruz vem a misericórdia do Pai que abraça o mundo inteiro. Através da Cruz de Cristo, venceu-se o mal, a morte foi derrotada, a vida foi-nos doada e a esperança restituída. A Cruz de Jesus é nossa única e verdadeira esperança!” É por isso que a Igreja ‘exalta’ a Santa Cruz e “é por isso que, nós, cristãos, nos abençoamos com o sinal da cruz”.
Perseguidos pela fidelidade a Cristo Neste dia, enquanto a Santa Cruz é contemplada e celebrada, o Papa convida todos os cristãos a lembrarem-se de tantos irmãos e
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PSICOLOGIA
Clareza e harmonia:
ingredientes especiais na comunicação Ao trabalhar com casais, verifico que frases como esta são muito frequentes. A comunicação entre as pessoas é muito complexa e pode gerar grandes confusões e desentendimentos. Comunicar não é, somente, falar, mas engloba todos os nossos gestos, tom de voz, volume, transpiração, palpitações, tiques, etc. Quando dizemos algo a alguém, o outro está atento à nossa linguagem não verbal, muito mais, do que ao que dizemos. É muito diferente eu dizer “Que bonito!” com um tom alegre e um grande sorriso ou com um tom arrastado e um arquear da sobrancelha. A frase é a mesma, mas o que eu quero transmitir é o oposto. Frequentemente temos desentendimentos na comunicação, pois todos partimos do princípio que o outro que nos está a ouvir sente o mesmo que nós, experiencia o mesmo. O que não é verdade. Dentro de nós trazemos as nossas tradições, cultura, hábitos, genética, a juntar aos nossos sentimentos, emoções, formas de pensar e de reagir, preconceitos, pensamentos, julgamentos, categorizações (caixas que organizo na minha mente com categorias, por exemplo: categoria dos sítios agradáveis- praia, mar, piscina, montanhas verdejantes; mas dentro de outra pessoa já pode ser: cidade, movimento, metrópole, arranha céus), vontades, desejos, ambições, enfim, uma imen26
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sidão de aspetos. Tudo isto está dentro de mim quando comunico e projeto na forma como falo. Eu posso dizer algo muito positivo e querer transmitir a ideia de que estou muito bem, mas a minha linguagem não verbal comunicar o oposto (gesticulo muito rápido, ou muito lento, num tom de voz elevado ou muito baixinho, a tremer). No entanto, nós tentamos camuflar o nosso interior, sobretudo para quem não conhecemos. Já com quem temos mais confiança, aliviamos a tensão e quebramos as nossas defesas, projetando com mais nitidez tudo isto. Vejamos o seguinte exemplo: “alguém está sempre a esquecer-se de fechar a porta e nós já estamos irritados com isso. Se estivermos no trabalho, diremos “Pode fechar a porta, por favor!”, com um sorriso, ainda que amarelo, no rosto e um tom de voz o mais calmo possível. Se estivermos em casa já será “Mas quantas vezes é preciso dizer para fechares a porta!” num tom elevado, irritado e ameaçador.” Entre os casais o que acontece, nos desentendimentos, é a junção destes dois aspectos que falei: a comunicação é complexa e envolve tudo o que se passa no nosso mundo interno, bem como o facto de estarmos com quem temos mais confiança, baixamos as nossas defesas e mais transparecem as nossas emoções. Neste sentido, é muito comum cenas assim: “a
“Por vezes parece que o meu marido não fala a mesma língua que eu… não me compreende!”
mulher chega a casa cansada, repara que a cozinha está ainda com a loiça do pequeno-almoço, a mesa desarrumada, o chão para varrer, a loiça para arrumar e desorientada desabafa, com as mãos na cabeça “Ai esta cozinha! Nem sei por onde começar!” O marido olha para ela e responde, descontraidamente, “Olha, começa por colocar a loiça na máquina.” A mulher a espumar de raiva grita-lhe “Alguém te pediu opinião! Estás a mandar em mim? E se fosses tu a fazer isso!” O marido fica desorientado e pode iniciar-se um serão muito desagradável. O que aconteceu aqui? A mulher estava a projectar todo o cansaço e a desabafar que era muita coisa para ela arrumar e não lhe apetecia nada fazer isso, talvez até esperasse que o marido dissesse que iria ele fazer. Mas o marido pensou que ela estava mesmo desorientada e resolveu ajudar dando um palpite. Resultado, a mulher sentiu-se ofendida. Quando comunicamos temos que ter em conta alguns factores: • identificar a emoção: o que estou a sentir, que emoção está dentro de mim? Será boa altura para falar agora? Conhecermo-nos, identificar e dominar a emoção. • mensagem: o que quero realmente comunicar, qual o meu objetivo com esta conversa, onde quero chegar?
• clareza e tranquilidade: escolher as palavras com cuidado, para que não haja distorção do que quero transmitir e fazê-lo sem pressas, nervosismo ou tensão. • empatia e caridade: preciso estar atento ao outro e sentir o que ele sente, pois eu posso estar pronta para comunicar, mas o outro não estar pronto para escutar; perceber o outro para adequar, igualmente, a minha linguagem e forma de falar, para ele compreender melhor. Sempre com caridade, sem querer ofender, julgar, maltratar, tentar sempre que o outro se sinta amado e não humilhado. Santa Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein) tem uma frase muito interessante “Não aceite nada como verdade se não houver amor. Não aceite nada como amor aquilo que falta verdade”. Se o que queremos comunicar ao outro é uma verdade temos que saber dizer com coerência e clareza, e se for uma verdade dolorosa, teremos que ter caridade e empatia, para perceber o outro, sentir o que ele está a sentir e adequar a linguagem para que ele escute bem a mensagem. Deus abençoe a cada um e bons treinos de comunicação! MARTA FAUSTINO Psicológa Missionária da Comunidade Canção Nova
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ARTIGO DE OPINIÃO
P Pela fé, estamos em caminho. Vamos rumo à casa do Pai (o Paraíso). Vamos, mas nunca sozinhos! Deus coloca ao lado de cada um de nós um Anjo da Guarda. Esta é uma presença garantida e fiel. Ele jamais nos abandona. A cada um de nós se pede que aceitemos a sua presença, como uma criança, para nos proteger e aconselhar nas encruzilhadas e nos momentos mais delicados e perigosos. Dá alento e confiança! Embora o pecado nos coloque, tantas vezes, a caminhar fora da amizade com Deus, Ele não nos abandona nem desiste de nós, pois é fiel às Suas promessas para connosco. O Seu Amor por nós permanece para sempre. O nosso Anjo da Guarda tem esta missão: ser “embaixador de Deus” no nosso caminhar.
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Lemos em Êxodo 23, 20-23 “«Eis que Eu envio um anjo diante de ti, para te guardar no caminho e para te fazer entrar no lugar que eu preparei».”
Trata-se da possibilidade que Deus nos oferece de nos amparar e conduzir com a Sua Graça, de que o Anjo é mensageiro. Perante Deus não somos mais um. Somos únicos. Trata-nos pessoalmente e com um cuidado especial. Como uma mãe que mesmo tendo vários filhos sabe que nenhum é igual a outro e cada qual tem as suas características que é preciso levar em consideração. O meu Anjo da Guarda não guarda mais ninguém! Ele tem o meu nome gravado e tem por missão levar-me a viver a alegria de ter, por ele, o meu nome inscrito nos Céus. Guia-
-me no Bem, pelo Bem e para o Bem. Adverte-me pelos meus desvios, fruto do uso errado da minha liberdade. Mas tudo isto em plena e máxima liberdade. Ao Anjo não se obedece por medo nem por interesse mas por amizade. Ele é um amigo espiritual que Deus me oferece como um tutor que eu aceito, invoco-o por alegre relação. Quando pequenino até aprendi a chamar-lhe “anjinho”. Nome carinhoso e ajustado à minha pequenez. Ele não é pequeno nem grande é do meu tamanho. Nasceu comigo para ser e estar para mim. Mas ainda hoje rezo “anjinho da guarda, minha doce companhia, guardai minha alma, noite e dia.” Talvez tenha sido a primeira oração que aprendi. Nunca deixei de a rezar, assim mesmo, do mesmo jeito
como a aprendi. Assim o invoco, o reconheço e lhe estou eternamente grato. Enfim, uma presença muito pessoal que sabe lidar comigo como pessoa livre que sou. Uma presença que se alimenta de amizade cultivada. Quantas vezes senti o seu cuidado, lembrando-me do que importa ter presente nas minhas decisões? Quantas vezes senti o
preço elevado de não o ter invocado? Quantas vezes me sinto confiante no bem só por saber da sua presença. Ele tem a missão de me servir, ajudando-me a não me desviar da vontade de Deus para comigo! Quanto tenho eu a agradecer este servidor que o Pai me deu, só a mim. Quanto eu devo ajudar os meus irmãos a aceitarem e a cultivarem esta intimi-
dade que a fé nos permite descobrir, aceitar e agradecer! Infelizmente, vejo muitas crianças que nunca ouviram esta oração, que toda a avó gostava que o seu neto a dissesse, ainda que em dificuldade de articular as palavras. Mas a verdade é que qualquer criança está habilitada a viver esta bonita experiência espiritual. Anjo da Guarda não é coisa de criança mas é preciso mantermos a nossa alma neste registo para não nos perdermos nem nos sentirmos sós no caminho. Por isso, Jesus nos advertiu que quem não for como uma criança não entrará no Reino dos Céus. Voltemos sempre àquela oração que nos mantém um coração que caminha confiante, como uma criança vai segura nas mãos do seu Pai!
PADRE JOSÉ LUÍS BORGA Diocese de Santarém
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ESPIRITUALIDADE
A riqueza da oração do Rosário O
mês de Outubro, tradicionalmente chamado mês do Rosário, depois do célebre dia 13 de Outubro de 1917, última aparição de Nossa Senhora, em Fátima, Aquela que disse ser a Senhora do Rosário, ficou ainda mais conhecido por esse nome e ligado à oração do Rosário. O Papa João Paulo II, hoje já canonizado, insigne na espiritualidade mariana e na devoção a Maria, afirmou: «O Rosário é a minha oração predilecta. Oração maravilhosa! Maravilhosa na sua simplicidade e na profundidade... A todos exorto cordialmente que o rezem... O nosso coração pode incluir nestas dezenas do Rosário todos os factos que formam a vida do indivíduo, da família, da Igreja e da Humanidade. Acontecimentos pessoais
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e os do próximo e de modo particular daqueles que nos estão mais vizinhos, que temos mais no coração. Assim, a oração do Rosário marca o ritmo da vida humana».
Dimensão evangélica do Rosário Como afirmou o Papa Paulo VI: «É ao Evangelho que vai aurir o enunciado dos mistérios e as fórmulas principais; no Evangelho se inspira a atitude com que o fiel o deve recitar, sugerida pela jubilosa saudação do Anjo e correspondente assentimento religioso da Virgem Maria; do Evangelho, enfim, tira o mistério fundamental lembrado no suceder-se das Ave-Marias – a Encarnação do Verbo – contemplado no momento decisivo da Anunciação feita a Maria. O Rosário é, pois, uma oração evan-
gélica, como hoje mais do que no passado, gostam de o definir os pastores e estudiosos» (Marialis cultus, 44).
Oração profundamente cristológica Todo o Rosário nos centra na Pessoa de Cristo, o Verbo Encarnado. Oiçamos mais uma vez o Papa Paulo VI: «Oração evangélica centrada sobre o mistério da Encarnação redentora, o Rosário é, por isso mesmo, uma prece de orientação profundamente cristológica. Na verdade, o seu elemento mais característico – a repetição litânica da Ave-Maria – torna-se também louvor incessante a Cristo, uma vez que é esse o objectivo último do anúncio do Anjo e da saudação da mãe do Baptista: bendito o fruto do teu ventre (Lc 1, 42). Mais ainda: a repetição da Ave-Maria constitui a urdidura sobre a qual se desenrola a contemplação dos mistérios. O Jesus nomeado em cada Ave-Maria é o mesmo que a sucessão dos mistérios propõe, vez por vez, como Filho de Deus e da Virgem Santíssima, nascido numa gruta de Belém, apresentado pela Mãe no Templo, e em rapazinho ainda, a demonstrar-se cheio de zelo pelas coisas
de seu Pai; depois, Redentor, agonizante no horto, flagelado e coroado de espinhos, a carregar a cruz e a morrer sobre o Calvário; por fim, ressuscitado da morte e ascendido à glória do Pai, para efundir o dom do Espírito» (Marialis cultus, 46). Este texto de Paulo VI fica completo com o ensinamento de João Paulo II, que introduziu os mistérios luminosos, meditando cinco aspectos da vida pública de Jesus. Neste sentido cristológico do Rosário, vemos de facto, a par e passo, os mistérios da Redenção. Todos os mistérios salvíficos são meditados na sucessão das meditações, desde a Encarnação à glória, passando pela vida pública, pela paixão e morte. No Rosário, tudo o que é mais importante na vida de Cristo e de Nossa Senhora está presente; daí que esta oração nos centre no âmago do mistério cristão.
Os elementos do Rosário O Rosário, ou o Terço, além da meditação dos mistérios da redenção, de que já falámos anteriormente, coloca nos nossos lábios e nos nossos corações as mais belas e evangélicas orações. Primeiro, o Pai Nosso, rezado e ensinado por Jesus, a chamada «Oração Dominical», base de toda a oração cristã, modelo de toda a prece. Inserido no Terço, faz-nos entrar em comunhão com o Pai, através de Jesus Cristo. Depois, a «sucessão litânica da Ave-Maria, composta da
saudação do Anjo à Virgem Santíssima (cfr. Lc 1, 28) e das palavras de bênção de Isabel (cfr. Lc 1, 42), às quais se segue a súplica eclesial Santa Maria» (Marialis cultus, 49c). Finalmente, a doxologia do Glória, em que glorificamos Deus, uno e trino, do qual e para O qual são todas as coisas (cfr. Rom 11, 36). Como vemos, as orações que fazem parte do Terço ou do Rosário são de valor evangélico e por si mesmas são uma preciosidade para ser rezada com amor, fé e verdadeira devoção.
O Breviário do Povo É bonito pensar que o Terço, com a recitação das cinquenta Ave-Marias, é conhecido como o breviário do povo. De facto, os salmos, rezados no Ofício Divino, vêm na Bíblia em número de cento e cinquenta. Daí a semelhança do Rosário com o Saltério. Ao rezar o Terço, somos convidados a ser salmíticos, ou seja, o cadenciado da oração, a sucessão das Ave-Marias, tem, não só pelo número de cinquenta em cada Terço, mas pela própria forma de rezar, um modo rítmico tão próprio da oração salmítica. Daí chamar-se ao Rosário
o Saltério da Virgem Maria com que os humildes se associam ao cântico de louvor e à intercessão universal da Igreja. Neste sentido, é bom recordar o ensinamento do Papa Paulo VI, ao falar da relação entre o Rosário e a Liturgia. Diz o Papa: «Não será difícil reconhecer que o Rosário é um exercício de piedade que se harmoniza facilmente com a Liturgia. Tal como a Liturgia, de facto, também o Rosário tem uma índole comunitária, se nutre da Sagrada Escritura e gravita em torno dos mistérios de Cristo». E mais adiante acrescenta: «A meditação dos mistérios do Rosário, de facto, ao tornar familiares à mente e ao coração dos fiéis os mistérios de Cristo, pode constituir uma óptima preparação para a sua celebração nos actos litúrgicos, e ser, depois, um eco prolongado dessa celebração» (Marialis cultus, 48). O Rosário meditado ajuda-nos a celebrar melhor a Liturgia e esta é inspiradora dos mistérios que meditamos no Rosário. PADRE DÁRIO PEDROSO Diocese de Lisboa
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PROGRAMAÇÃO Rádio Canção Nova 103.7 FM
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Horário
Segunda
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Boa Semente
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Quarta
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02.00
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Terço Misericórdia / Ofício
Terço Misericórdia / Ofício
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O Outro Lado Existe
O Outro Lado Existe
O Outro Lado Existe
05:00
Amor Vencerá
Amor Vencerá
Amor Vencerá
06:00
No Coração da Igreja
No Coração da Igreja
No Coração da Igreja
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Terço Mariano
Terço Mariano
Terço Mariano
07:00
De bem com a Vida
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De bem com a Vida
De bem com a Vida
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De bem com a Vida
De bem com a Vida
De bem com a Vida
10.00
Sorrindo pra Vida
Sorrindo pra Vida
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Santa Missa – Santuário
Santa Missa – Santuário
Santa Missa – Santuário
12:00
Noticiário RR
Noticiário RR
Noticiário RR
12.15
Noticiário Rádio Vaticano
Noticiário Rádio Vaticano
Noticiário Rádio Vaticano
12:30
Noticiário Canção Nova
Noticiário Canção Nova
Noticiário Canção Nova
12:45
Desporto Nacional RR
Desporto Nacional RR
Desporto Nacional RR
13:00
Uma de Música
Uma de Música
Uma de Música
14:00
Mãos Unidas
Mãos Unidas
Histórias P Rezar
15:00
Terço Misericórdia
Terço Misericórdia
Tarde em Família TV/RÁDIO
16.00
Ao Som da Tarde
Ao Som da Tarde
Tarde em Família TV/RÁDIO
17:00
Na Escola da Fé
No Colo da Mãe
Escola da Eucaristia
18.00
Notícias
Notícias
Notícias
18.30
Terço Capelinha/Directo
Terço Capelinha/Directo
Terço Capelinha/Directo
19.00
Regresso a Casa
Regresso a Casa
Regresso a Casa
20:00
Regresso a Casa
Regresso a Casa
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21:00
Sementes do Verbo
Porta Aberta – RR
Direção Espiritual
22.00
Nova Noite
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23:00
Nova Noite
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N
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Mais vida no seu Coração!!! www.facebook.com/radiocancaonovaportugal Sexta
Sábado
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Quinta
Boa Semente
Sementes do Verbo
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Domingo
Madrugada Amiga
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Som e Vida
Gente de Fé PT/BR
Madrugada Amiga
Madrugada Amiga
Dai-nos a Bênção
Sucessos Canção Nova
erço Misericórdia / Ofício
Terço Misericórdia / Ofício
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Boa Semente
O Outro Lado Existe
O Outro Lado Existe
Fé e Música
Fé e Música
Amor Vencerá
Amor Vencerá
Boa Semente
O Outro Lado Existe
No Coração da Igreja
No Coração da Igreja
Caminho Emaus – Paulos
Ofício Nossa Senhora
Terço Mariano
Terço Mariano
Terço Mariano
Terço Mariano
De bem com a Vida
De bem com a Vida
A Voz do Pastor
Escola da Eucaristia
De bem com a Vida
De bem com a Vida
Magazine
Musical – Gi e José
De bem com a Vida
De bem com a Vida
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Encontros
Sorrindo pra Vida
Sorrindo pra Vida
Gente Fé PT / BR
Porta Aberta – RR – Directo
Santa Missa – Santuário
Santa Missa – Santuário
Santa Missa – Santuário
Santa Missa – Santuário
Noticiário RR
Noticiário RR
Eventos CN
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Noticiário Rádio Vaticano
Noticiário Rádio Vaticano
Ponto Referência
“
Noticiário Canção Nova
Noticiário Canção Nova
Ao Acaso
Noticiário Canção Nova
Desporto Nacional RR
Desporto Nacional RR
Loja Canção Nova
“
Uma de Música
Uma de Música
Especial CN – PT/BR
Igreja Açores
Mãos Unidas
Mãos Unidas
Conversas com P.Toninho
Nós em Sintonia
Terço Misericórdia
Terço Misericórdia
Terço Misericórdia
Nós em Sintonia
Ao Som da Tarde
Ao Som da Tarde
No Colo da Mãe
Meu Perfil
A Voz do Pastor
Lusofonias
Cultivar a Fé
AIS – Igreja no Mundo
Notícias
Notícias
Ofício Nossa Senhora
Histórias P Pensar e Rezar
Terço Capelinha/Directo
Terço Capelinha/Directo
Terço Capelinha
Terço Capelinha
Regresso a Casa
Regresso a Casa
O Amor Vencerá
Som e Vida
Regresso a Casa
Regresso a Casa
Fé e Música
Pergunte e Responderemos
Dai-nos a Bênção
Ais – Igreja no Mundo
Boa Semente
Sucessos Canção Nova
Nova Noite
Nova Noite
Oração e Vida / Passo a Rezar
Lusofonias
Nova Noite
Nova Noite
Ser Igreja – Rádio Sim
Direção Espiritual
redacao1.radio@cancaonova.pt
Canção Nova
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TESTEMUNHO MISSIONÁRIO
Consagro toda a minha vida à Evangelização
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uerido sócio benfeitor, é uma alegria imensa chegar até si com o meu simples testemunho de missionária da Comunidade Canção Nova e poder partilhar os grandes feitos do Senhor na minha vida. O apelo missionário começou a fazer parte da minha vida desde os 8 anos de idade, quando me preparava para a primeira comunhão (as coisas de Deus atraiam-me de maneira muito forte). Com 9 anos, eu pedi aos meus pais uma Bíblia de presente de aniversário e lembro-me de ter ido até à livraria no centro da cidade, com meu pai, comprar a minha primeira Bíblia. Aos 12 anos, após a minha primeira comunhão,
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Canção Nova
este desejo cresceu, um pouco impulsionada pela minha mãe que me questionava e convidava a ser como Jesus aos doze anos, que se ocupava das coisas do Seu Pai e que estava no templo, explicando as Escrituras aos doutores da lei. Desde então comecei por iniciativa própria a rezar o Santo Rosário na casa dos vizinhos, depois a frequentar o grupo de oração. Anunciava a Cristo nas escolas, pedia licença à professora para fazer a oração antes de começarem as lições. Com 13 anos, resolvi fazer uma experiência de vida religiosa, onde permaneci por mais de 4 anos. Sempre com o desejo de ser missionária e anunciar Cristo em
todo o lugar. Rezava com viva devoção a oração de São Francisco de Assis, e com aquele coração de criança pedia ao Senhor que me fizesse um instrumento de paz. Aos 16 anos, encontrei a comunidade Canção Nova durante uma quinta feira de adoração. Neste encontro, descobri que a Canção Nova era uma comunidade de vida e que se poderia fazer uma experiência missionária. O meu coração ardia e identificava-se com a espiritualidade, com a realidade dos estados de vida vividos juntos numa única consagração. Depois tinha a novidade de ser uma nova forma de vida consagrada, onde os leigos eram enviados em missão para pregar o Evangelho. Portanto, desde 1998, eu vivo na comunidade Canção Nova, que se ocupa de evangelização com todos os meios possíveis. E como se configurou ao longo dos anos este desejo de anunciar Cristo onde eu estiver? Constato que não sou pregadora para os grandes acampamentos e retiros da Canção Nova, não escrevi nenhum livro e há quase 12 anos estou a morar em Itália, num
lugar repleto de vocações e carismas, ora estudando, ora trabalhando num escritório e nos pequenos afazeres da casa. E penso: terá sentido ser chamada de missionária? Onde se encontra a missão nestes anos todos? Que terra eu tenho evangelizado? Descobri nestes anos que é a terra do meu coração que precisa de evangelização. A luta pessoal diária e o deixar que a Palavra de Deus transforme, liberte, faça novas todas as coisas no meu interior é uma missão. O nosso fundador, Mons. Jonas Abib, ensina também uma coisa muito importante que o viver em comunidade é uma possibilidade de sermos evangelizados. Entre nós, temos a responsabilidade de viver plenamente a vida nova no Espirito Santo e, por isso, os nossos irmãos ajudam-nos neste processo lindo, mas doloroso de se deixar transpassar pela Palavra de Deus e ter a coragem de mudar a mentalidade e as atitudes. Preciso afirmar
que eu tenho um trabalho para toda a vida, sem nenhum dia de descanso. Retomo a frase que intitula a minha partilha: eu consagro toda a minha vida à evangelização, não pelo que faço ou desempenho ao longo dos anos na Canção Nova, mas por aquilo que sou hoje e se renova a cada dia no poder do Espirito Santo, que vai formando em mim a mulher nova, criada à imagem e semelhança de Deus. Há alguns dias, recebemos a mensagem para o dia mundial das missões do Papa Francisco e ele diz-nos assim: “Eu sou sempre uma missão; tu és sempre uma missão; cada
batizada e batizado é uma missão. Quem ama, põe-se em movimento, sente-se impelido para fora de si mesmo: é atraído e atrai; dá-se ao outro e tece relações que geram vida. Para o amor de Deus, ninguém é inútil nem insignificante. Cada um de nós é uma missão no mundo, porque fruto do amor de Deus”. Todos os dias se faz necessário renovar a minha “saída” de mim mesma, para me encontrar com o outro, abrindo-me ao novo que Deus coloca diante de mim nas diversas situações do meu presente. Cristiane Aparecida Monteiro Missionária da Com. Canção Nova Roma
Canção Nova
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LITURGIA S ET E M B RO 01 L 1 Sir 3, 19-21. 30-31 (gr. 1718.20.28-29); Sal 67 (68), 4-5ac. 6-7ab. 10-11 L 2 Hebr 12, 18-19. 22-24a Ev Lc 14, 1. 7-14 02 L 1 1 Tes 4, 13-18; Sal 95 (96), 1 e 3. 4-5. 11-12. 13 Ev Lc 4, 16-30 03 S. Gregório Magno, papa e doutor da Igreja – MO L 1 1 Tes 5, 1-6. 9-11; Sal 26 (27), 1. 4. 13. 14 Ev Lc 4, 31-37 04 L 1 Col 1, 1-8; Sal 51 (52), 10. 11ab. 11cd Ev Lc 4, 38-44 05 L 1 Col 1, 9b-14; Sal 97 (98), 2-3ab. 3cd-4. 5-6 Ev Lc 5, 1-11 06 L 1 Col 1, 15-20; Sal 99 (100), 2. 3. 4. 5 Ev Lc 5, 33-39 07 L 1 Col 1, 21-23; Sal 53 (54), 3-4. 6 e 8 Ev Lc 6, 1-5 08 L 1 Sab 9, 13-19 (gr. 13-18b); Sal 89 (90), 3-4. 5-6. 12-13. 14 e 17 L 2 Flm 9b-10. 12-17 Ev Lc 14, 25-33 09 L 1 Col 1, 24 – 2, 3; Sal 61 (62), 6-7. 9 Ev Lc 6, 6-11
16 S. Cornélio, papa, e S. Cipriano, bispo, mártires – MO L 1 1 Tim 2, 1-8; Sal 27 (28), 2. 7. 8-9 Ev Lc 7, 1-10
01 S. Teresa do Menino Jesus, virgem e doutora da Igreja – MO L 1 Zac 8, 20-23; Sal 86 (87), 1-3. 4-5. 6-7 Ev Lc 9, 51-56
17 L 1 1 Tim 3, 1-13; Sal 100 (101), 1-2ab. 2cd-3ab. 5. 6 Ev Lc 7, 11-17
02 Santos Anjos da Guarda – MO L 1 Ne 2, 1-8; Sal 136 /137), 1-2. 3. 4-5. 6 ou Ex 23, 20-23a; Sal 90 (91), 1-2. 3-4. 5-6. 10-11 Ev Mt 18, 1-5. 10 (próprio)
18 L 1 1 Tim 3, 14-16; Sal 110 (111), 1-2. 3-4. 5-6 Ev Lc 7, 31-35 19 L 1 1 Tim 4, 12-16; Sal 110 (111), 7. 8. 9-10 Ev Lc 7, 36-50 20 SS. André Kim Taegon, presbítero, Paulo Chang Hasang, e Companheiros, mártires – MO L 1 1 Tim 6, 2c-12; Sal 48 (49), 6-7. 8-10. 17-18. 19-20 Ev Lc 8, 1-3 21 S. Mateus, Apóstolo e Evangelista – FESTA L 1 Ef 4, 1-7. 11-13; Sal 18 A, 2-3. 4-5 Ev Mt 9, 9-13 22 L 1 Am 8, 4-7; Sal 112 (113), 1-2. 4-6. 7-8 L 2 1 Tim 2, 1-8 Ev Lc 16, 1-13 ou Lc 16, 10-13 23 L 1 Esdr 1, 1-6; Sal 125 (126), 1-2ab. 2cd-3. 4-5. 6 Ev Lc 8, 16-18 24 L 1 Esdr 6, 7-8. 12b. 14-20; Sal 121 (122), 1-2. 3-4a. 4b-5 Ev Lc 8, 19-21
10 L 1 Col 2, 6-15; Sal 144 (145), 1-2. 8-9. 10-11 Ev Lc 6, 12-19
25 L 1 Esdr 9, 5-9; Sal Tob 13, 2. 3-4a. 4bcd. 5. 8 Ev Lc 9, 1-6
11 L 1 Col 3, 1-11; Sal 144 (145), 2-3. 10-11. 12-13ab Ev Lc 6, 20-26
26 L 1 Ag 1, 1-8; Sal 149, 1-2. 3-4. 5-6a e 9b Ev Lc 9, 7-9
12 L 1 Col 3, 12-17; Sal 150, 1-2. 3-4. 5-6 Ev Lc 6, 27-38
27 S. Vicente de Paulo, presbítero – MO L 1 Ag 1, 15b – 2, 9; Sal 42 (43), 1. 2. 3. 4 Ev Lc 9, 18-22
13 S. João Crisóstomo, bispo e doutor da Igreja – MO L 1 1 Tim 1, 1-2. 12-14; Sal 15 (16), 1-2a e 5. 7-8. 11 Ev Lc 6, 39-42 14 Exaltação da Santa Cruz – FESTA L 1 Num 21, 4b-9 ou Filip 2, 6-11; Sal 77 (78), 1-2. 34-35. 36-37. 38 Ev Jo 3, 13-17 15 L 1 Ex 32, 7-11. 13-14; Sal 50 (51), 3-4. 12-13. 17 e 19 L 2 1 Tim 1, 12-17 Ev Lc 15, 1-32 ou Lc 15, 1-10
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O U T U B RO
Canção Nova
03 L 1 Ne 8, 1-4a. 5-6. 7b-12; Sal 18 B (19), 8-9. 10. 11 Ev Lc 10, 1-12 04 S. Francisco de Assis – MO L 1 Bar 1, 15-22; Sal 78 (79), 1-2. 3-5. 8. 9 Ev Lc 10, 13-16 05 L 1 Bar 4, 5-12. 27-29; Sal 68 (69), 33-35. 36-37 Ev Lc 10, 17-24 06 L 1 Hab 1, 2-3; 2, 2-4; Sal 94 (95), 1-2. 6-7. 8-9 L 2 2 Tim 1, 6 07 Nossa Senhora do Rosário – MO L 1 Jonas 1,1 – 2,1.11; Sal Jonas 2, 3. 4. 5. 8 Ev Lc 10, 25-37 08 L 1 Jonas 3, 1-10; Sal 129 (130), 1-2. 3-4ab. 7-8 Ev Lc 10, 38-42 09 L 1 Jonas 4, 1-11; Sal 85 (86), 3-4. 5-6. 9-10 Ev Lc 11, 1-4 10 L 1 Mal 3, 13-20a; Sal 1, 1-2. 3. 4 e 6 Ev Lc 11, 5-13 11 L 1 Joel 1, 13-15 – 2, 1-2; Sal 9 A (9), 2-3. 6 e 16. 8-9 Ev Lc 11, 15-26 12 L 1 Joel 4, 12-21; Sal 96 (97), 1-2. 5-6. 11-12 Ev Lc 11, 27-28
28 L 1 Zac 2, 5-9. 14-15a; Sal Jer 31, 10. 11-12ab. 13 Ev Lc 9, 43b-45
13 L 1 2 Reis 5, 14-17; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4 L 2 2 Tim 2, 8-13 Ev Lc 17, 11-19
29 L 1 Am 6, 1a. 4-7; Sal 145 (146), 7. 8. 9. 10 L 2 1 Tim 6, 11-16 Ev Lc 16, 19-31
14 L 1 Rom 1, 1-7; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4 Ev Lc 11, 29-32
30 S. Jerónimo, presbítero e doutor da Igreja – MO L 1 Zac 8, 1-8; Sal 101 (102), 1618. 19-21. 29 e 22-23 Ev Lc 9, 46-50
15 S. Teresa de Jesus, virgem e doutora da Igreja – MO L 1 Rom 1, 16-25; Sal 18 A (19), 2-3. 4-5 Ev Lc 11, 37-41
16 L 1 Rom 2, 1-11; Sal 61 (62), 2-3. 6-7. 9 Ev Lc 11, 42-46 17 S. Inácio de Antioquia, bispo e mártir – MO L 1 Rom 3, 21-30a; Sal 129 (130), 1-2. 3-4b. 4c-6 Ev Lc 11, 47-54 18 S. Lucas, Evangelista – FESTA L 1 2 Tim 4, 9-17b; Sal 144, 10-11. 12-13. 17-18. Ev Lc 10, 1-9. 19 L 1 Rom 4, 13. 16-18; Sal 104 (105), 6-7. 8-9. 42-43 Ev Lc 12, 8-12 20 L 1 Ex 17, 8-13; Sal 120 (121), 1-2. 3-4. 5-6. 7-8 L 2 2 Tim 3, 14 – 4, 2 Ev Lc 18, 1-8 21 L 1 Rom 4, 20-25; Sal Lc 1, 69-70. 71-72. 73-75 Ev Lc 12, 13-21 22 L 1 Rom 5, 12. 15b. 17-19. 20b-21; Sal 39 (40), 7-8a. 8b-9. 10 e 17 Ev Lc 12, 35-38 23 L 1 Rom 6, 12-18; Sal 123 (124), 1-3. 4-6. 7-8 Ev Lc 12, 39-48 24 L 1 Rom 6, 19-23; Sal 1, 1-2. 3. 4 e 6 Ev Lc 12, 49-53 25 L 1 Rom 7, 18-25a; Sal 118 (119), 66 e 68. 76 e 77. 93 e 94 Ev Lc 12, 54-59 26 L 1 Rom 8, 1-11; Sal 23 (24), 1-2. 3-4ab. 5-6 Ev Lc 13, 1-9 27 L 1 Sir 35, 15b-17. 20-22a (gr. 12-14.16-18); Sal 33 (34), 2-3. 17-18. 19 e 23 L 2 2 Tim 4, 6-8. 16-18 Ev Lc 18, 9-14 28 S. Simão e S. Judas, Apóstolos – FESTA L 1 Ef 2, 19-22; Sal 18 A, 2-3. 4-5 Ev Lc 6, 12-19 29 L 1 Rom 8, 18-25; Sal 125 (126), 1-2ab. 2cd-3. 4-5. 6 Ev Lc 13, 18-21 30 L 1 Rom 8, 26-30; Sal 12 (13), 4-5. 6 Ev Lc 13, 22-30 31 L 1 Rom 8, 31b-39; Sal 108 (109), 21-22. 26-27. 30-31 Ev Lc 13, 31-35
Consagração a São Miguel Arcanjo Consagre a sua família pedindo a proteção de São Miguel Arcanjo
CONSAGRAÇÃO Ó Príncipe nobilíssimo dos Anjos, valoroso guerreiro do Altíssimo, zeloso defensor da glória do Senhor, terror dos espíritos rebeldes, amor e delícia de todos os Anjos justos, meu diletíssimo Arcanjo São Miguel, desejando eu fazer parte do número dos vossos devotos e servos, a vós hoje me consagro, me dou e me ofereço e ponho-me a mim próprio, a minha família e tudo o que me pertence, debaixo da vossa poderosíssima proteção. É pequena a oferta do meu serviço, sendo como sou um miserável pecador, mas vós engrandecereis o afeto do meu coração; recordai-vos que de hoje em diante estou debaixo do vosso sustento e deveis assistir-me em toda a minha vida e obter-me o perdão dos meus muitos e graves pecados, a graça de amar a Deus de todo coração, ao meu querido Salvador Jesus Cristo e a minha Mãe Maria Santíssima, obtende-me aqueles auxílios que me são necessários para obter a coroa da eterna glória. Defendei-me dos inimigos da alma, especialmente na hora da morte. Vinde, ó príncipe gloriosíssimo, assistir-me na última luta e com a vossa arma poderosa lançai para longe, precipitando nos abismos do inferno, aquele anjo quebrador de promessas e soberbo que um dia prostrastes no combate no Céu. São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate para que não pereçamos no supremo juízo. 38
Canção Nova
“A NOSSA MISSÃO É EVANGELIZAR, FORMAR HOMENS NOVOS PARA UM
MUNDO NOVO!”
MONS.JONAS ABIB
AGENDA SET/OUT
EVENTOS
8
SET
249 530 600 opção 05 eventos.cancaonova.pt eventos@cancaonova.pt Encontro – No combate da oração Tema: Revesti-vos da armadura de Deus. Efe 6,11 Local: Paróquia de São Lázaro Rua Sá de Miranda, 52 – Braga Horário: 09h30 às 18h30 Seminário de Vida no Espírito Santo Tema: Maria, esposa do Espírito Santo Local: Comunidade Canção Nova – Casa de Maria Rua São José, 26 – Fátima Horário: 14h30 às 19h00
14
Encontro de oração em Espinho Tema: Rezar no Espírito Santo Local: Igreja Paroquial São Martinho de Félix Rua da Igreja, 1025 – Espinho Horário: 09h00 às 19h00
15
Encontro – No combate da oração Tema: Revesti-vos da armadura de Deus. Efe 6,11 Local: Igreja do Sagrado Coração de Jesus Rua Camilo Castelo Branco, 4 – Lisboa Horário: 09h00 às 19h00
SET
SET
28/29 SET
29 SET
Encontro para Casais Tema: Alegrias e desafios no matrimónio Local: Com. Canção Nova – Casa de Maria Rua São José, 26 – Fátima Horário: 09h30 às 18h00 Encontro – No combate da oração Tema: Revesti-vos da armadura de Deus. Efe 6,11 Local: Centro Interparoquial da Paróquia do Torrão Largo de São Francisco – Entre os Rios Horário: 09h30 às 18h30
5
Festa de Aniversário da Rádio Canção Nova Local: Com. Canção Nova Estrada da Batalha, 68 – Fátima Horário: 09h30 às 18h00
6
Seminário de Vida no Espírito Santo Tema: Os Frutos do Espírito Santo Local: Comunidade Canção Nova – Casa de Maria Rua São José, 26 – Fátima Horário: 14h30 às 19h00
OUT
OUT
27 OUT
Tarde de oração nas Caldas da Rainha Tema: Viver a gratuidade Local: Igreja de Nossa Senhora da Conceição Rua Hemicidio Jão Paulo II, 14 – Caldas da Rainha Horário: 14h30 às 19h00 Canção Nova
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Retiro de oração Tema: A esperança do Perdão Presença: Pe Valdinei Rosa Local: Residencial Mater Dei Estrada da Batalha, 7 - Fátima Horário: 09h00 às 18h00
Dias: 9 e 10 de novembro telefone: 249530600 - opção 05 eventos.cancaonova.pt