Ano XIII - n.º 151 - MAIO/JUN – 2019 – Revista bimestral ISSN 1646 – 9461 Preço : 2,50€ ( Portugal ) 3,50€ Europa – 4,50€ resto do Mundo
TEMA PRINCIPAL
Aprender a respirar com os santos Francisco e Jacinta
Devoção aos cinco primeiros sábados
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LV. NOVENA DE SÃO FRANCISCO E SANTA JACINTA MARTO Essa novena é um convite para a oração, a partir da história dos santos Francisco Marto e Jacinta Marto, os pastorinhos das aparições de Fátima.
LV. A DEVOÇÃO REPARADORA DOS CINCO PRIMEIROS SÁBADOS Este livro pretende ajudar a entender que a mensagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima é profunda e simples, além de profética, atual, tem ainda o intuito de reparar os pecados cometidos pelos homens. Ao ler estas páginas, é possível perceber que o Reparador é Cristo. Compreendendo melhor o sentido da reparação, poderemos colocá-la em prática.
MD. AVENTAL EU E MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR Essa peça é perfeita para proteger as suas roupas no momento de preparo dos alimentos. Mais um item da linha casa, com o conceito do ponto cruz, que remete ao passado, as lembranças das avós, tias com seus trabalhos manuais, feitos com amor e carinho para a família, o cuidado da figura da mãe com a casa, os filhos e o esposo, o modelo da Sagrada família. Sua casa em oração. O Brim é um tecido resistente feito de algodão, linho ou fibra sintética. O tecido é mais grosso, resistente e com menos tendência a acumular sujidade, ideal para o uso na cozinha.
LV. PENTECOSTES HOJE A partir de passagens bíblicas selecionadas, do relato autobiográfico de Monsenhor Jonas Abib, este livro revela como operam os dons do Espírito Santo e demonstra a melhor maneira de fazê-los frutificar na prática. A obra traz também diversas orações acompanhando cada capítulo. Sinta-se convidado, desde já, a fazer delas um roteiro para ajudá-lo a reinflamar o carisma que Deus infundiu em si.
Loja de Lisboa Rua Camilo Castelo Branco n.º 29 | 1150 - 083 Lisboa | Tel. (+0351)249 530 600 Aberto de Segunda a sexta-feira: 9:30 - 12:30 / 13:30 - 18:30 Sábado: Encerrado | Domingo: Encerrado
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SUMÁRIO editorial PALAVRA DO FUNDADOR | 04-05 A CULTURA DO PENTECOSTES PRECISA SER INSTAURADA
GOTAS DO CARISMA | 06-07 O APELO DE FÁTIMA NA CANÇÃO NOVA SER MÃE DEVOÇÃO AO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS
BENFEITOR | 10 PALAVRA PARA O BENFEITOR | 11 SALESIANOS | 12-13 DEUS TEM UM CORAÇÃO!
EM SINTONIA COM A IGREJA | 14 -15 SÃO PEDRO E SÃO PAULO APÓSTOLOS
IGREJA EM PORTUGAL | 16 -17 AMAR ATÉ AO FIM
AJUDA A IGREJA QUE SOFRE | 18-19 A IRMÃ DA PICK-UP
TEMA PRINCIPAL | 20-23 APRENDER A RESPIRAR COM OS SANTOS FRANCISCO E JACINTA DEVOÇÃO AOS CINCO PRIMEIROS SÁBADOS
CONVIDADO ESPORÁDICO | 24-25 MATERNIDADE: DOM E DESAFIO
PSICOLOGIA | 26-27 A ESSÊNCIA DA MULHER
ARTIGO DE OPINIÃO| 28-29 VAMOS ASCENDER
ESPIRITUALIDADE | 30-31 UM NOVO PENTESCOSTES
PROGRAMAÇÃO | 32-33 RÁDIO CANÇÃO NOVA 103.7 FM
TESTEMUNHO MISSIONÁRIO | 34-35 LITURGIA | 36 MAIO | JUNHO
NOVENA | 38 SEMANA MISSIONÁRIA | 39
Ficha Técnica
MAIO/JUNHO Proprietário/Editor: Comunidade Canção Nova NPC: 505 556 391 / Estrada da Batalha, 68 AP 199 | 2496-908 FÁTIMA Presidente: Monsenhor Jonas Abib Diretor: Paulo Azadinho Administrador: Micheline da Silva Coordenação e Redação: Eliziane da Rosa Revisão Ortográfica: Paula Ferraz Projecto Gráfico: Débora Líra, Multiponto, SA Colaboradores nesta edição: Monsenhor Jonas Abib, Paulo Azadinho,Sandra Silva, Micheline da Silva, José Simões, Padre Rui Alberto, Padre António Justino, Pedro Vaz Patto, Paulo Aido, Padre Paulo Ricardo, Pedro Valinho, Ana Júlia Medeiros, Maria Soraya, Marta Faustino, Pe. José Luís Borga, Pe. Dário Pedroso Impressão: Multiponto, SA | Rua da Fábrica, 260 4585-013 Baltar Capa: Copyright: Canção Nova Portugal - direitos | Tiragem: 11.000 exemplares | Assinatura mensal: 2,50 €
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uerida família Canção Nova, amigos e benfeitores desta Obra de Deus, uma saudação especial, nestes meses dedicados ao Coração Imaculado de Maria e ao Sagrado Coração de Jesus. Fazemos memória mais uma vez das Aparições de Nossa Senhora, em Fátima: três crianças viram a Senhora, vinda do Céu, que lhes fez um convite diferente: “Quereis oferecer-vos a Deus para suportar todos os sofrimentos que Ele quiser mandar-vos, em ato de reparação pelos pecados com que Ele é ofendido, e de súplica pela conversão dos pecadores?” Neste sentido, vamos fazer um percurso com as palavras de Pedro Valinho, que nos vai falar da devoção dos cinco primeiros sábados a pedido d`Ela para os Pastorinhos, mergulhando na espiritualidade destas crianças que tocadas por Deus deram o seu `sim` e se tornaram Santas, com atitudes louváveis, perante a humanidade e perante o céu. É tempo de viver e pedir ao Espírito Santo que venha sobre toda a Terra, como nos ensina o nosso Pai Fundador, monsenhor Jonas Abib: por isso, rezamos a novena pedindo os sete dons. Celebramos a vida dos Apóstolos Pedro e Paulo, a Festa de Corpus Christi, entre outras. E não podiam faltar testemunhos de mulheres de fé, tanto missionárias como mães, pois também celebramos o ´Dia da Mãe´, o dia em que agradecemos o dom da maternidade, quer como mães, quer como filhos. Desejamos um dia da mãe repleto de bênçãos a todas as nossas benfeitoras e leitoras, que são mães… e a si que é avó, mãe duas vezes. Felicitamos a todas e rezamos para que Deus vos continue a fortalecer e que Nossa Senhora, Mãe e Mestra, vos ensine a serem cada dia melhores! Que o Espírito Santo de Deus venha sobre nós e que a leitura desta Revista seja somente um pretexto para o Senhor nos tocar e enviar o Seu Santo Espírito para que sejamos renovados. Equipa Revista Cançao Nova PT Canção Nova
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PALAVRA DO FUNDADOR
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A cultura do Pentecostes precisa ser instaurada
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entecostes a Igreja expressa vitalidade divina, que se expressa com os dons dos carismas. Nós precisamos dessa vitalidade divina. É a realização da profecia de Ezequiel que vê primeiramente ossos ressequidos, mas o Senhor lhe diz que profira um oráculo sobre eles, faça entrar o sopro da vida e profetize ao espírito, e assim por diante (confira Ezequiel 37, 1-14). A Palavra diz que se levanta um grande exército desses ossos. Este é o desejo de Deus: transformar-nos em um grande exército. É isso que o Senhor quer e nós também precisamos querer. É tempo de levarmos a sério o novo Pentecostes, Deus é irrevogável nos dons d’Ele e este é o grande dom para a Igreja.
Agora cabe a nós tomarmos posse dessa graça, é agora, é o tempo de Kairós que está sobre nós. Precisamos instaurar a cultura do Pentecostes, precisamos dessa aldeia global. Por intermédio desses dons de Deus a Igreja propaga o ministério do salvífico do Senhor. A salvação vai se propagar até que Jesus volte pela segunda vez. O Espírito da Igreja forma missionários decididos e valentes como os grandes apóstolos Pedro e Paulo. Seu irmão, MONSENHOR JONAS ABIB Fundador /Comunidade Canção Nova padrejonas.cancaonova.com twitter.com/padrejonasabib
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G OTAS DO CARISMA
O apelo de Fátima na Canção Nova
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aio é um mês especial para a nossa missão e para toda a Comunidade Canção Nova. É mês de Maria, a Mãe que tudo faz na nossa Comunidade. A Canção Nova é casa de Maria, lugar e espaço onde ela habita. Cada um de nós é também lugar de Maria, deixamo-nos formar e educar pela sua presença e ação. Aprendemos dela a docilidade à vontade de Deus na força da Sua Palavra. Temos a graça de ter a nossa frente de missão sediada em Fátima, terra de Maria, lugar eleito por Ela para revelar a três crianças a importância da vida de oração: oração ativa firmada na penitência e na reparação em vista à conversão do mundo. Na Canção Nova, somos chamados a viver o anúncio da Boa Nova de Jesus na expectativa da Sua volta; a procura constante de promover em cada pessoa o encontro pessoal com Jesus. Bebemos por isso da força da mensagem de Fátima e do seu apelo à conversão pessoal e comunitária. Temos a graça de difundir há vinte anos as peregrinações aniversárias que unem o Santuário a milhares de fiéis espalhados pelo
mundo. Também neste mês e neste Santuário, o nosso fundador, Padre Jonas Abib, consagrou toda a Comunidade e o seu sistema de comunicação ao Imaculado Coração de Maria. Vivemos em função desta promessa da Virgem – o triunfo do Seu Imaculado Coração. É para isso que evangelizamos e dedicamos a nossa vida, é para glorificarmos o Senhor que nos ama e derrama a Sua Graça. Voltemo-nos para Maria e confiemos-lhe a nossa vida e a nossa família! Ela é a nossa grande intercessora e levará a Deus as nossas causas e necessidades. Obrigado a si que nestes anos tem colaborado connosco no anúncio do Evangelho: não posso negar que sem si nada seria possível! A Maria confio a sua vida e a sua família. Bem haja! PAULO AZADINHO Responsável local Canção Nova - Portugal
Ser mãe
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er mãe tem sido um sentimento e uma missão que, desde que soube que estava grávida, foram desabrochando dentro de mim. No momento em que soube que o meu filho já estava a ser gerado dentro do meu ventre pensei: “Já sou Mãe, pois já existe uma vida! Que mistério e que beleza!” Neste tempo de gestação o meu modelo foi Nossa Senhora! Sempre que me vinha alguma dúvida, algum sofrimento próprio da gravidez, eu pensava: “o caminho percorrido por Nossa Senhora foi tão mais árduo, teve de ir em cima de um burrinho, de Jerusalém até Belém, depois teve que andar juntamente com S. José de porta em porta para saber se haveria 6
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um quarto que a pudesse alojar, quando na realidade lhe ofereceram um estábulo e eles aceitaram. Teve o seu filho de parto natural (sem epidural, sem analgésicos) e num estábulo, com animais, algum mau cheiro e cheio de palha..., depois de dar à luz o menino Jesus, ainda recebeu a visita de pessoas desconhecidas e ainda teve que fugir de Belém para o Egito. Esta mãe foi uma guerreira, uma lutadora. Ela não olhou a meios para proteger o seu filho, a sua família!” Os passos de Nossa Senhora, a sua maternidade, ajudaram-me muito no tempo de gravidez, em que a minha oração era: “Nossa Senhora ajuda-me a ser uma Mãe segundo o Teu Coração!” À medida que fui sentindo a vida a desenvolver-se dentro de mim, o meu coração foi-se dilatando, fui pensando neste pequeno ser que dependia totalmente de mim, e que tudo o que eu fizesse, teria repercussões nele. As
renúncias próprias da gravidez, que sinceramente, não me custaram, pois a vida que estava a ser gerada dentro do meu ventre era tão grandiosa, tão bela, que voltaria a viver tudo de novo! Numa Eucaristia em que participei no Carmelo, um sacerdote dizia “... todo o Cristão tem uma missão dada por Deus.” Naquele momento, o meu coração encheu-se de gratidão e comecei a louvar o Senhor: “Senhor eu te louvo pela missão que me confias de ser Mãe, uma missão de grande responsabilidade... ajuda-me a seguir os passos de Maria que abraçou a sua maternidade perante o seu filho Jesus!” Numa das suas catequeses, o Santo Padre, Papa Francisco, diz assim: “Nós, na minha terra, dizemos que a mãe sabe ‘dar la cara’. O que
significa? Quer dizer que a mãe sabe dar a cara pelos próprios filhos, ou seja, é levada a defendê-los sempre.” Ao olharmos para Nossa Senhora, vemos que Ela foi e é essa defensora! Tenhamos a certeza de que Ela é Nossa Mãe e que nos defende! Neste dia da Mãe possamos recorrer à maternidade de Nossa Senhora, pedindo a sua intercessão! Feliz Dia da Mãe, para todas as mães, que Nossa Senhora nos inspire e nos ajude a defender as vidas que Deus coloca nas nossas mãos! SANDRA SILVA Formadora local Canção Nova - Portugal
Devoção ao Sagrado Coração de Jesus
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devoção ao Sagrado Coração de Jesus, podemos afirmar que se inicia com São João, o Evangelista, com dois acontecimentos narrados nas Sagradas Escrituras: o primeiro, no gesto do discípulo amado, encostando a sua cabeça a Jesus durante a Última Ceia (cf. Jo 13,23); e o segundo, na Cruz, quando o soldado abriu o lado de Jesus com uma lança (cf. Jo 19,34). A grande propagadora desta devoção foi Santa Margarida Maria Alacoque que teve uma revelação durante a adoração ao Santíssimo Sacramento. Jesus disse-lhe: Eis o coração que tanto tem amado os homens e em recompensa não recebe da maior parte deles, senão ingratidões pelas irreverências e sacrilégios, friezas e desprezos que tem por Mim neste sacramento do Amor. E continuou: Prometo-te pela Minha excessiva misericórdia, a todos que comungarem nas primeiras sextas de nove meses consecutivos, a graça da penitência final. Estes não morrerão em minha inimizade, nem sem receberem os sacramentos. O Meu Sagrado Coração lhes será refúgio seguro nessa última hora.
Contudo, nós somos convidados a contemplar e experimentar o infinito amor de Deus por nós, pedindo a Jesus para sempre estar junto do Seu coração, com a certeza que assim seremos curados, transformados, consolados, renovados e com a certeza, que n’Ele se fazem novas todas as coisas. Tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei um coração de carne. (Ezequiel 11,19)
Com esta promessa de Deus para cada um de nós, consagremos a nossa vida ao Sagrado Coração de Jesus, e rezemos com fé: Jesus, manso e humilde de coração, fazei o nosso coração semelhante ao vosso! MICHELINE DA SILVA Economa local Canção Nova - Portugal
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na Livraria Canção Nova que fica em Fátima no Edifício Ibérico nº276, Av. D. José Alves Correia da Silva. Poderá dirigir-se Livraria Lisboa: na Rua Camilo Solicite o impresso, atravésà do telefoneem (+0351) 249 530 600 opção 2, Castelo Branco ou faça download no site nº29. clube.cancaonova.pt e envie para a nossa morada: Estrada da Batalha,68/ Apartado 199/ 2496-908 Fátima ou para o email: clube@cancaonova.pt
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e envie para a nossa morada: Estrada da Batalha,68/ Apartado 199/ 2496-908 Fátima ou apara o email: clube@cancaonova.pt Dirija-se um balcão do Banco Millennium, com o número da conta da Canção
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ao balcão dos correios mais próximo e solicite o envio de Vale Correio, em qualquer dia do mês, onde deve constar o IBAN: seu nome completo e o seu número de Em Portugal, através do PT50 0033.0000.45200060486.05. benfeitor. No estrangeiro através do IBAN: PT 50003300004520006048605 do SWIFT: BCOMPTPL. Leve o seu cartão de Benfeitor e peça ao funcionário da agência que mencione nesta transação o seu número de Benfeitor.
DEPÓSITO BANCÁRIO Obs: Se efetuar a transferência através de Multibanco, envie-nos o comprovativo IDENTIFICADO
dessa operação ou então contacte-nos pelo telefone: (+0351) 249 530 600 Opção 2 Dirija-se a um balcão – Clube da Evangelização ou email:do benfeitor@cancaonova.pt
Banco Millennium, com o número da conta da Canção Nova: 45200060486 e Poderá fazer a sua doação gerando referência multibanco efetue o seuuma depósito. Leve o seu cartão de Benfeitor ou efetuar de imediato através do seu cartãoda de agência crédito. que mencione nesta e peça ao funcionário A referência multibanco poderá ser gerada através site transação o seu número dedoBenfeitor. clube.cancaonova.pt 8
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“OBRIGADA POR FAZER PARTE DA FAMÍLIA CANÇÃO NOVA!” MONS.JONAS ABIB
FUNDADOR DA COMUNIDADE CANÇÃO NOVA
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BENFEITOR
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enfeitor desta Obra de Deus, Canção Nova, quantas bênçãos já recebeu de Deus através da Canção Nova ? Assistindo aos programas da TV Canção Nova, ouvindo uma palestra, lendo um livro, ouvindo a nossa Rádio (Canção Nova), partilhando com um(a) vizinho(a) ou amigo(a), participando dos nossos encontros de oração, como sente a presença de Deus? Envie-nos o seu testemunho resumido, com fotos suas, testemunhando o que Canção Nova fez e faz na sua vida e na vida da sua família, e como se tornou um benfeitor desta Obra. Envie para o email: revistacancaonova.pt ou para o endereço : Rua S. José n.º 26 | 2495-434 Fátima Telefone (+ 0351) 249 530 600 opção 9 Bem haja e Deus abençoe! Família Canção Nova
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PALAVRA PARA O BENFEITOR
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hamo-me Rosane Aparecida Horácio, sou brasileira e missionária da Comunidade Canção Nova. Fui enviada para a nossa Frente de Missão em Fátima, Portugal. No dia 12 de janeiro de 2019, coloquei os meus pés pela primeira vez nas terras de Nossa Senhora de Fátima. Agradecida a Deus por esta oportunidade de viver aqui. Em agosto de 2019 completo 20 anos de vida entregue a Deus neste Carisma que é Santo, formado de pessoas que lutam um dia após o outro para ser melhor e corresponder a um chamamento, uma missão e vocação. Deus no seu infinito amor e misericórdia chamou-me, e eu livremente disse como
tantos outros disseram: “Senhor, eis me aqui”. Posso dizer que os frutos que colho do meu SIM a Deus são maiores do que eu poderia esperar ou até mesmo imaginar. Com toda a certeza digo que os frutos vêm pela experiência diária com o Espírito Santo. Desde o meu Batismo no Espírito Santo, naquela altura eu tinha 12 anos de idade, é certo que interiormente nunca mais fui a mesma. Posso dizer que houve momentos que me afastei da presença de Deus, deixei até de buscá-l’O, mas por causa daquela experiência com o Espírito Santo, uma força maior agia no meu coração, impulsionando-me a voltar para Deus, a buscar as coisas de Deus e mais ainda: A SER de Deus. O Espírito Santo para mim é FORÇA. Digo, pois é assim que o percebo agir em mim, me dando força para prosseguir decididamente, mesmo diante das dificuldades do tempo presente.
Uma passagem da Sagrada Escritura que revela essa força diz muito ao meu coração: Mas ides receber uma força, a do Espírito Santo, que descerá sobre vós, e sereis minhas testemunhas em Jerusalém, por toda a Judeia e Samaria e até os confins do mundo. Atos 1,8 (Bíblia Difusora Bíblica)
Veja, que não estamos a falar de uma força qualquer. E sim, a FORÇA do Espírito Santo. E qual a finalidade desta força? É simples. Ser testemunha viva do amor de Deus. O Espírito Santo é a Força que conduz mesmo diante das maiores dificuldades da vida. Por isso, convido-vos a dizer:
“Espírito Santo, o que vamos fazer juntos hoje”?
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SALESIANOS
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ode parecer óbvio a tantos de nós. Mas é uma afirmação estranha para alguns cristãos mais “frios” e para tanta gente que diz que não acredita em Deus ou que vive como se Ele não existisse.
Ver Deus com o vidro embaciado Dentro e fora da fé, parece que muita gente se sente atraída por dois polos. No primeiro, estão aqueles que tratam Deus como uma incógnita matemática. Perguntam-se se Deus existe, como se perguntam se haverá ouro em Freixo-de-Espada-à-Cinta. Deus é visto como uma curiosidade, que para uns é real e para outros não existe. 12
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Mas uns e outros colocam-se diante de Deus como diante de um objecto. Não têm grande relação com Ele. Para estes, ir à missa não tem grande interesse pois Deus, se existir, não tem nada a dizer-nos. “Se Deus existe, é lá com Ele!”, dizem meio a brincar. O facto de acreditarem que Deus existe (ou não) não altera nada com a maneira como usam a sua liberdade. Deus existe lá no “céu” e nada tem a ver com os nossos valores, com a maneira como tratamos os outros, como vivemos a nossa sexualidade ou como cuidamos do nosso planeta. Há um segundo polo, marcado pela atitude daqueles crentes que sentem Deus presente de forma muito intensa e forte. Mas
a sua atenção está mais posta na sua própria emoção, naquilo que sentem, do que em Deus, propriamente dito. A sua própria sensação é a medida de todas as coisas. Deus “vale” porque me faz sentir bem. Vou à missa se os cantos me emocionam, se o padre me diz coisas reconfortantes; interessa-me pouco se Cristo está “ali” no Pão, ou não. Cumpro os mandamentos se e quando estou para aí virado, se me apetece.
Aprender com o Coração de Jesus uma fé maior A que propósito tudo isto num número desta revista dedicado ao Sagrado Coração de Jesus?
Deus tem um coração! É que esta festa, ao sublinhar como Deus é mais do que uma filosofia, fala-nos de um Deus que nos ama intensamente, que nos quer felizes, que Se quer encontrar connosco. Dizer que Deus existe ou é uma invenção fica curto diante desta revelação do coração de Deus em Jesus. Por outro lado, esta festa faz um apelo a sairmos do nosso próprio coração, das nossas emoções. Este Jesus de coração grande quer um encontro tu a tu connosco. Se é assim, não é mais possível tratar Deus como se fosse um comprimido ou um spa que nos faz sentir bem. Este coração de Deus que oferece-Se pede uma resposta: que lhe abras a porta.
PADRE RUI ALBERTO Coordenador das Edições Salesianas
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EM SINTONIA COM A IGREJA
São Pedro e São Paulo Apóstolos Estes santos são considerados “as cabeças dos apóstolos” por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto pela sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.
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Pedro, que tinha como primeiro nome
Paulo, cujo nome antes da conversão
Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus, e deixando tudo seguiu o Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria na Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após a Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no Dia de Pentecostes e selou o seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado numa das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como o seu Senhor, Jesus Cristo. Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.
era Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada “aos pés de Gamaliel”, um dos grandes mestres da Lei na época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles. Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério. Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação. Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o “Apóstolo dos gentios”.
São Pedro e São Paulo, rogai por nós! PADRE ANTÔNIO JUSTINO Canção Nova - Portugal
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IGREJA EM PORTUGAL
r a m A até ao fim
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urante algum tempo, eu e a minha mulher colaborámos em cursos de preparação para o matrimónio. Procurei sempre transmitir aos noivos que nos ouviam a noção do casamento como muito mais do que uma formalidade (uma questão de “papéis”) ou uma ocasião de uma sumptuosa festa. Esforcei-me por transmitir a noção do casamento como uma doação pessoal recíproca e total, sem reservas ou condições, para toda a vida. De acordo com as palavras do rito, trata-se de amar e ser fiel «tanto na saúde como na doença, tanto na prosperidade como na provação». Uma promessa que a todos comove no momento da celebração, da festa e das fotografias, mas que se torna real e concreta, por vezes até heroica, nos momentos mais difíceis e dolorosos. Quando falava deste tema, eu tinha em mente vários exemplos reais. Acima de todos esses exemplos, tinha presente o testemunho do meu tio Luís Godinho Gonçalves, que durante vários anos cuidou da esposa, cuja saúde se foi degradando progressivamente até à completa imobilização. A esse cuidado, o meu tio dedicava praticamente to-
dos os seus dias. «Às vezes gostaria de passear e ir ver o mar; mas não posso deixar a minha mulher sozinha» – foi o que lhe ouvi várias vezes. Dizia-o sem qualquer sinal de lamento ou queixume, porque se sacrificava por amor à esposa, um amor que nunca esmoreceu e se foi fortalecendo ao longo de mais de sessenta anos. Amou sem reservas até ao fim da vida terrena da minha tia. Uma neta e o namorado, por ocasião do dia dos namorados de há alguns anos, elaboraram um pequeno vídeo com este testemunho a que associaram a frase: «no dia dos namorados, pensa no que realmente importa». Um vídeo que foi amplamente divulgado e que a muitos sensibilizou e comoveu. Há poucos dias, chegou a vez de o meu tio ser chamado à Casa do Pai. Os nu-
merosos familiares e amigos na ocasião exaltaram o testemunho humano e cristão da sua vida de mais de noventa anos. Entre as várias facetas desse testemunho, veio em particular evidência este seu amor à esposa, sem reservas e até ao fim. O autor daquele vídeo, agora seu neto por afinidade, declarou a propósito que nem sempre compreendeu o alcance da fé cristã do meu tio e do seu relacionamento com Deus (que era, na verdade, o alicerce de toda a sua existência), mas que no seu testemunho de amor à esposa via um luminoso exemplo e um modelo para a família que agora tinha constituído e estava a dar os seus primeiros passos. São testemunhos destes, mais do que simples ideias ou conselhos, que podem guiar as novas gerações. PEDRO VAZ PATTO Presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz
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AJUDA A IGREJA QUE SOFRE
A aventura de levar Deus a terras de ninguém no meio das montanhas
A irmã da pick-up
Olha-se à volta e não se vê vivalma. Naquela região do Peru as montanhas são enormes, muitas vezes quase despidas de vegetação e praticamente sem ninguém. Viver por ali parece castigo. Mas é ali, no meio da montanha, que a irmã Mari Graciana vive a aventura de levar o sorriso de Deus àquelas pessoas com vidas tão sofridas.
É
uma pick-up Toyota, semelhante àquelas que os jihadistas usavam no Iraque e na Síria quando entravam ameaçadores nas povoações, aos tiros para o ar, empunhando enormes bandeiras negras. Esta é, no entanto, uma carrinha diferente. Ali não há ódio, nem armas, nem ameaças. Quando as irmãs se preparam para partir para mais um dia de missão junto das populações perdidas na
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montanha, tratam de tudo. Carregam a carrinha com os alimentos que vão levar às famílias mais necessitadas, assim como roupas e alimentos. Mas, acima de tudo, vão cheias de Deus. Aos 28 anos, a irmã Mari Graciana não tem dúvidas de que é ali que quer estar. Ali, no meio dos pobres, dos muito pobres, dos que às vezes nem entram sequer nas estatísticas oficiais. Mas, para as Missionárias de Jesus Verbo e Vítima, esses pobres quase invisíveis são a razão de ser da própria congregação. Aquela região parece ter sido fustigada pelo destino. A altivez da montanha afasta as pessoas. Só quem não tem mesmo mais nada vive ali. Por ali também não há padres. Com uma especial permissão do Santo Padre, estas irmãs assistem a casamentos, celebram batizados, distribuem a sagrada comunhão, mas, mais do que tudo isso, transportam consigo o sorriso de Deus. “As pessoas alegram-se muito sempre que visitamos as suas casas”, diz-nos a
irmã Graciana. “Para eles é uma bênção!” Muitos dos que vivem serra acima estão muito longe da civilização. Sempre estiveram. Com a idade, ficam cada vez mais enclausurados na montanha, como se ela fosse uma prisão ao ar livre.
Únicas visitas De facto, a maior parte dos que vivem na montanha são idosos. As irmãs são as únicas visitas que recebem. A carrinha pick-up só faz uma parte do caminho. Serra acima, quando a estrada de terra batida acaba, só resta mesmo seguir a pé. Todos os dias as irmãs fazem-se ao caminho. Todos os dias visitam pessoas concretas e levam-lhes alguma comida, pão fresco que elas próprias amassam com as suas mãos, medicamentos e roupa. Elas são uma espécie de anjos da guarda das pessoas esquecidas da montanha. A vida é rude lá em cima. As casas são pouco mais do que abrigos construídos com pedras. Falta tudo. Às vezes falta até amor, carinho, ternura. O envelhecimento da população é um problema sério. Mas a educação dos mais novos também. “Um dia – conta a irmã Graciana à Fundação AIS – uma criança fez uma travessura e eu tive de a repreender. ‘Gosto muito de ti mas não vou permitir que voltes a fazer isso…’ O menino olhou para mim e disse: ‘irmã, tu gostas de mim?’ ‘Claro que gosto de ti’, respondi. Então, abraçou-me e disse: ‘A minha mãe nunca disse que gostava de mim…’” Crianças abandonadas, idosos sem família, pessoas sem futuro. Sempre que saem de casa e rumam montanha acima, as irmãs levam roupa, comida e remédios. Viver na montanha parece castigo. Mas é ali, lá bem no alto, onde nem a carrinha pick-up consegue chegar, que a irmã Mari Graciana vive a aventura de levar o sorriso de Deus, a ternura de Deus àquelas pessoas com vidas tão sofridas. PAULO AIDO Jornalista da Fundação Ajuda a Igreja que Sofre
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TEMA PRINCIPAL
Os meninos que respiravam Deus
Aprender a respirar com os santos Francisco e Jacinta
A
s vidas dos santos Francisco e Jacinta Marto carregam a força profética de colocar diante dos nossos olhos o estilo que há-de transformar o mundo. Depois de serem introduzidas à amizade com Deus, estas duas crianças vivem completamente dedicadas a Deus e aos homens: o Francisco, coração contemplativo, admirador da beleza de Deus e preenchido pelo Tudo que Deus é e dá; a Jacinta, coração compassivo, disposta a dar-se toda pelo bem dos que mais precisam de amor, disponível para se fazer tudo para os demais. Evocar os irmãos Marto é compreender aquilo que Igreja é chamada a ser:
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Canção Nova
fiel na contemplação e na compaixão. Contemplar é colocar, a cada instante, a vida toda diante de Deus, aprender dele o jeito de ser até respirar Deus por todos os poros. Quando isso acontece, a compaixão é consequência natural: aquele que vive de Deus, vive como Deus, vive ao ritmo do Deus compassivo e misericordioso e nenhuma dor humana lhe é alheia; por isso, se compromete até ao extremo, até à doação da própria vida. Talvez seja também este o rosto do que há a viver, hoje, em Igreja: voltar a respirar Deus e arriscar ver a vida transformada no cuidado dos outros, particularmente dos mais frágeis.
Nas vidas de Francisco e Jacinta, tudo começa nesse respiro do Absoluto que é indizível, mesmo se não pode deixar de ser dito. Eles ficaram de tal forma enamorados de Deus que nenhuma palavra do mundo poderia dizer o lume que tinham no peito. Dizia o Francisco: «Nós es-
távamos a arder naquela luz que é Deus e não nos queimávamos. Como é Deus!!! Não se pode dizer! Isto sim, que a gente nunca pode dizer!» E a Jacinta confirmava: «Gosto tanto de dizer a Jesus que O amo. Quando Lho digo muitas vezes, parece que tenho um lume no peito, mas não me queimo». Esta Sarça Sagrada que lhes arde no peito des-
perta-os, como outrora a Moisés, para a missão de cuidar dos que vivem na escravidão do pecado e da ingratidão. É por estarem tão comprometidos na relação de amizade com Deus que, diante dos homens, se tornam presença da luz de Deus e, diante de Deus, se tornam mediadores em favor de todos os outros. As suas vidas convertem-se em dom constante de tudo o que fazem – por insignificante que seja – por amor a Deus e aos pecadores. Em Fátima, a Igreja é convidada a este mesmo respiro de Deus. Uma pedagogia para este respirar
Deus por todos os poros
é oferecida na devoção dos primeiros sábados que é, antes de qualquer outra coisa, a oferta de um dom: o dom do colo de uma mãe, o dom da certeza de que temos lugar nesse colo e de que a mãe nos leva ao colo até ao seu Filho Jesus.
Já na tradição bíblica os sábados têm um importante papel para nos lembrar de que temos lugar no coração de Deus. Para o povo de Israel, os sábados são os dias consagrados ao Senhor, para recordar a libertação e o cuidado que Deus oferece. E de sete em sete anos, num sábado de anos, guardavam um ano sabático: durante esse ano, era concedido às terras um ano de pousio, os escravos deveriam ser libertados e todas as dívidas perdoadas. É disto que somos recordados nestes primeiros sábados: de que Deus nos quer a todos libertos para amar e de que, na medida em que me abro à Sua ação reconciliadora no sacramento da reconciliação, que contemplo os mistérios da vida do Filho no rosário e na eucaristia, vou respirando Deus ao ponto de me deixar transformar por Ele e ao Seu jeito.
Esta pedagogia conduz-nos de volta ao coração do evangelho: desafia-nos à conversão e ao dom; chama-nos à transformação gradual do mundo através de uma vida eucarística, pela oração e o sacrifício, pela consagração do tempo e do espaço ao Senhor; desafia-nos a confiar na misericórdia de Deus, porque vivemos no tempo da esperança. Assim foi também nas vidas de Francisco e Jacinta, nos quais encontramos precisamente este coração de misericórdia, graça e esperança que está no coração do evangelho. Porque eles compreenderam bem que nenhuma outra história valia a pena senão a história do evangelho. Foram meninos que respiravam Deus. PEDRO VALINHO GOMES PhD em Filosofia, Teólogo com especialização em Estudos Bíblicos, Diretor do Serviço de Peregrinos do Santuário de Fátima e Diretor do Centro de Formação Cristã da Diocese de Leiria-Fátima.
Canção Nova
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TEMA PRINCIPAL
Devoção aos cinco primeiros sábados
E
m 1917, Nossa Senhora apareceu aos três pastorinhos de Fátima e, entre promessas e segredos, alguns revelados há pouco tempo, a Virgem prometeu a Lúcia que ela viveria muito tempo, a fim de propagar no mundo a devoção ao Seu Imaculado Coração. De facto, no dia 10 de dezembro de 1925, Nossa Senhora apareceu à irmã Lúcia, junto com o menino Jesus, e ensinou-lhe a prática dos cinco primeiros sábados em desagravo às ofensas cometidas contra a Sua dignidade. Para entender por que se deve desagravar o Coração de Maria, é preciso entender que a gravidade de uma ofensa é proporcional à dignidade da pessoa que se ofende. Certos
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Canção Nova
pecados são considerados muito mais graves, pois atingem pessoas que nos amam de forma especial e às quais devemos, portanto, uma honra maior. É o caso dos pecados cometidos contra os pais, que são proibidos pelo quarto mandamento: “Honrar pai e mãe”. Se é grande a dignidade dos nossos pais terrestres, quanto maior é a dignidade da Virgem Maria, nossa Mãe celeste! São Tomás de Aquino chega a dizer que, “a Virgem, por ser a Mãe de Deus, tem uma certa dignidade infinita, proveniente do bem infinito, que é Deus” [1]. É assim porque Maria Santíssima está numa ordem diferente daquela em que estão todas as outras criaturas. Nós, se na amizade
com Deus, estamos na ordem da graça; os santos e os anjos estão na ordem da glória; a Virgem Maria, no entanto, está no mistério da “união hipostática”: tendo gerado a humanidade de Nosso Senhor, que é Deus, com razão ela é chamada Mãe de Deus, “habent quandam dignitatem infinitam – dignidade de certo modo infinita”. Por isso, quando se ofende a Nossa Senhora, cria-se uma imensa desordem no mundo, porque se deixa de reconhecer as maravilhas que Deus fez em Si [2]. Mas, por que cinco sábados em honra à Virgem de Fátima? Anos mais tarde, em 1930, a pedido de um de seus confessores, a irmã Lúcia explicou que são cinco os sábados desta devoção porque são também cinco as principais ofensas cometidas contra a dignidade de Nossa Senhora: primeiro, as cometidas contra a Sua Imaculada Conceição; segundo, as contra a Sua virgindade; terceiro, as contra a Sua maternidade divina; quarto, as ofensas de quem ensina as crianças a desprezarem e terem ódio da Virgem; e, quinto, as ofensas feitas a ícones de Nossa Senhora.
Para reparar essas ofensas – que atingem a dignidade de certo modo infinita de Maria e a própria majestade de Deus –, no entanto, é necessária a ajuda divina. Por isso, Nossa Senhora aparece à irmã Lúcia e indica-lhe o que os homens devem fazer para desagravar o Seu Coração: “Olha, minha filha, o Meu Coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos Me cravam, com blasfêmias e ingratidões. Tu, ao menos, vê de Me consolar e diz que todos aqueles que durante 5 meses, ao 1.º sábado, se confessarem, recebendo a Sagrada Comunhão, rezarem um Terço e Me fizerem 15 minutos de companhia meditando nos 15 mistérios do Rosário, com o fim de Me desagravar, Eu prometo assistir-lhes, na hora da morte, com todas as graças necessárias para a
salvação dessas almas.” [3] Noutra ocasião, a irmã Lúcia: “Apresentou a Jesus a dificuldade que tinham algumas almas em se confessar ao sábado e pediu para ser válida a confissão de 8 dias. Jesus respondeu:” “– Sim, pode ser de muitos mais ainda, contanto que, quando Me receberem, estejam em graça e que tenham a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria.” “Ela perguntou:” “– Meu Jesus, as que se esquecerem de formar essa intenção?”
“Jesus respondeu:” “– Podem formá-la na outra confissão seguinte, aproveitando a 1.ª ocasião que tiverem de se confessar.” [4] A Virgem Santíssima pede à humanidade este ato de desagravo pois sabe o mal que é causado no mundo quando se ofende o Seu Imaculado Coração. Tem consciência, ao mesmo tempo, do imenso bem que recebem as almas que prestam a devida veneração a Si, de tal modo que, assim como o quarto mandamento é acompanhado da promessa de longevidade – “Honra teu pai e tua mãe para que teus dias se prolonguem sobre a terra que te dá o Senhor, teu Deus” [5] –, a honra à Mãe de Deus, muito mais que a prosperidade terrena, alcança a salvação eterna. Referências 1. 2. 3. 4. 5.
Suma Teológica, I, q. 25, a. 6, ad 4 Cf. Lc 1, 48-49 Memórias da Irmã Lúcia, p. 192 Ibidem, p. 193 Ex 20, 12
PADRE PAULO RICARDO DE AZEVEDO JÚNIOR Sacerdote e Bacharel em Teologia e mestre em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma.
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Maternidade:
Dome
T
odos os anos, no primeiro domingo do mês de Maio, celebra-se o Dia da Mãe. É uma ocasião propícia para homenagear aquela que me amou, gerou, educou, mimou… mas também para refletir sobre a grandeza e riqueza do que é ser mãe. Para mim a maternidade é um dom maravilhoso, com uma dimensão imensa. Na Sua infinita bondade, Deus concedeu-me a graça de ser mãe e, desde os primeiros instantes de cada gravidez, eu pude contemplar o esplendor de tão grande presente. A cada dia sentia e sinto um dilatar de coração, um amor a inundar-me sem cessar e a alegria passou a ter outra cor. Tudo ganhou novo encanto e sabor. Eu mudei, o mundo mudou. Para melhor, para muito melhor. Perante tamanho dom, sinto-me muito pequena e só posso agradecer. Não consigo e não quero ter outra atitude. Sei que estes filhos são as minhas maiores riquezas. Sou de tal modo
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Canção Nova
abençoada que, a cada sorriso que esboçam e a cada etapa que superam, eu entoo um hino de louvor. Só de olhar para eles todo o meu ser já se alegra e eleva de modo indescritível, mais ainda numa partilha, num abraço, numa cumplicidade, numa brincadeira, numa superação, numa vitória… A maternidade é também dom porque me faz sair de mim mesma, todos os dias. Convida-me a superar os meus limites, os medos, as dificuldades, e a dar-
Desafio -me sem medida. Quantas vezes penso que não sou capaz de algo… Mas, pelos meus filhos, forço-me a vencer obstáculos e limitações. Quantas vezes sou tentada a deixar-me levar pela preguiça, pelo facilitismo ou pela inércia…? Mas, pelos meus filhos, supero tudo, seguindo por outro caminho. Quantas vezes as dificuldades da rotina e os problemas inerentes à condição humana querem-me abater e levar à tristeza ou depressão…? Mas, pelos meus filhos, a tudo respondo com coragem, esperança e alegria, tentando ser sempre luz. Por eles esforço-me sempre a ir mais além e, mesmo quando não o consigo, recomeço, não perco o ânimo, na certeza de que vale bem a pena. Que dom belo, meu Deus, que jorra amor e que me impulsiona a ser melhor e a dar mais de mim! Claro que todo o dom recebido implica desafios. Nem sempre é fácil tomar decisões, educar, orientar, cuidar, alegrar… No meio de
tantos afazeres e face ao ritmo acelerado do nosso quotidiano, em que a nossa paciência se esgota em tanta coisa, até acessória, e em que as nossas forças têm de ser canalizadas para tantas frentes, é por vezes difícil encontrar disponibilidade e sabedoria para enfrentar os desafios da maternidade. Se tivesse de os vencer sozinha decerto que não conseguiria. Cá em casa é tudo “muito”, as bênçãos acima de tudo, mas também a roupa, a loiça, as tralhas… Depois cada um tem o seu estilo e as suas preferências: um gosta do pão com manteiga, outro sem, este prefere o leite fresco, aquele morno, o outro a ferver, um quer assim, outro quer assado… Sem falar das atividades profissionais, das compras, do apoio escolar… Desafios e mais desafios que não posso enfrentar sozinha. Então, como faço? Fecho os olhos e invoco a graça de Deus. Experimento a cada passo que Ele não faz milagres pela metade e que, ten-
do-me concedido tamanho dom, vai capacitar-me para que eu possa superar os desafios que lhe estão subjacentes e que, por vezes, podem parecer impossíveis de transpor. São inúmeras as ocasiões em que peço também a Nossa Senhora que me oriente. “Como fazias nestes casos?”, pergunto-lhe. E, nestas duas atitudes, nunca fico sem auxílio e consigo entregar-me, superar-me e gerir o que, a cada momento, me vai sendo pedido. A maternidade é dom de Amor, por Amor, que leva ao amor e à doação, contudo traz consigo desafios enormes que, quando superados com a graça de Deus, geram ainda mais amor. Obrigada, meu bom Deus, por este dom tão grande que concedes à humanidade. Que neste Dia da Mãe todas as famílias possam unir os seus corações ao de Nossa Senhora, rezando com Ela o Magnificat. Ana Júlia Medeiros da Silva Comunidade Canção Nova Canção Nova
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PSICOLOGIA
A essência da Mulher A
mulher é um ser maravilhoso e misterioso, pois somos embrenhadas de doçura e amor para com o outro e somos extremamente sensíveis, mas com uma coragem sobrenatural. Contudo, qual a essência da mulher, o que nos distingue? Assistimos a uma intensificação do movimento feminista numa afirmação, desenfreada e histérica, da mulher. No entanto, estamos a desviar-nos do dom original para o qual fomos criadas. Estamos a deixar escapar e querer negar a nossa essência e isso acaba num vazio 26
Canção Nova
interior tremendo que nos vai consumindo interiormente e desconsidera o melhor de nós: sermos MULHERES. Ser mulher significa ser feminina, mas não feminista. Claro, não podemos descartar que o papel da mulher de hoje não é o mesmo de há 100 anos atrás, ou mesmo 50, mas a essência da alma feminina é a mesma. Gosto muito de Edith Stein e das reflexões lindíssimas, profundas e sábias, sobre a mulher. Ela foi uma filósofa revolucionária (mais tarde Santa Teresa Benedita da Cruz) e vejo o seu pensamento, ainda, muito atual, pois ela enfatizava e
exaltava a vocação original da mulher no mundo. E já naquela altura ela percebia que o movimento feminista poderia ser perigoso. No livro de Jacinta Turolo Garcia (1987)(1), ela relata partes da famosa conferência que Edith Stein fez, em 1928, intitulada “Valor particular da feminilidade no seu significado para a vida do povo” onde referia que se a emancipação da mulher (pelo movimento feminista) “for individualística e egoísta, só se chega a metas erradas, tais como a negação das características peculiares da feminilidade num desejo de ser igual ao homem”.
Ela referia que as diferenças entre homem e mulher não eram só “verificáveis pela biologia genética, mas pela forma interior”, pela sua alma (Garcia, J., 1987). E fez uma bela reflexão sobre isso, na mesma conferência citada anteriormente: “A alma da mulher deve ser ampla e aberta a tudo o que é humano. Deve ser cheia de paz, porque as fracas chamas se apagariam na tempestade; deve ser quente para não enregelar as pequeninas sementes; deve ser luminosa para que, nos cantos escuros não cresçam ervas más; deve ser reservada porque as interferências externas podem pôr em perigo sua vida íntima; deve ser vazia de si para deixar amplo espaço para os outros. Deve ser, acima de tudo, dona de si e do próprio corpo para que sua personalidade esteja sempre pronta a servir em cada necessidade”. Nestas palavras, tão inspiradas, vemos várias características da mulher que estão ligadas à vocação maternal da mulher. A mulher é, na sua essência, capaz de se esvaziar de si mesma (dos seus desejos, vontades, …) para ser total e completa para outro ser que gera dentro de si e para se entregar, serenamente, a essa vida que cuida, zela e ama. Todas nós trazemos na nossa
essência esse ser MÃE, mesmo que não o sejamos biologicamente, somos afetivamente, pois a nossa alma está embrenhada em maternidade. Podemos dizer que a palavra MÃE contempla em si três características essenciais: Maturidade, Amor, Espiritualidade. A mulher necessita de crescer afetivamente para conseguir esvaziar-se de si e doar-se, na íntegra, a outra vida, isto é, maturidade. A mulher descobre que é muito mais feliz, completa quando se doa aos outros, pois dá sentido à sua vida. Amor é o que não falta no colo de uma mulher. Todas temos muito amor para dar e se não o dermos fisicamente damos de diversas outras formas, pois somos, igualmente, muito criativas na forma de o demonstrar. Sabemos, inclusive, amar no silêncio do nosso coração. Amar dói, pois implica renúncia e entrega e nem sempre corresponde ao esperado, mas a Fé (espiritualidade) anima a nossa caminhada. A espiritualidade é o centro do nosso ser. Somos, por natureza, abertas e disponíveis a experienciar a fé. Conseguimos, muito mais facilmente, silenciar o exterior e aquecer o interior, entrar em comunhão com Deus, escutá-l’O, sen-
ti-l’O. Não é por acaso que a maioria das pessoas que vai à igreja são mulheres e são elas que levam a família para Deus. Por vezes demora anos a conseguir que isso aconteça, outras vezes só com o sofrimento ou com a morte é que vê o resultado da sua oração e entrega, mas não desiste, pois é persistente e consegue ter uma fé inabalável que suporta toda a família. E temos o melhor exemplo de mulher, esposa e mãe, para seguir: Maria.
Maria a mulher do silêncio, fé e intimidade com Deus vividas na obediência, humildade e paciência. Maria que toda ela é ternura, amor e doação, pois vive a maior entrega sem se queixar. Maria que é pura e vive essa pureza tanto nos pensamentos como nos sentimentos. Que Ela seja a nossa mestra e exemplo de mulher: esposa e mãe. MARTA FAUSTINO Psicológa
(1) “Edith Stein e a formação da pessoa humana”. Edições Loyola. São Paulo Brasil.
Missionária da Comunidade Canção Nova
Canção Nova
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ARTIGO DE OPINIÃO
Vamos ascender! T
emos de ascender às coisas do Alto. Isso só se torna possível caminhando bem e pelo Bem, com os pés firmes nesta terra que Deus criou por Amor. Por outras palavras: é a partir da terra que se chega ao mais alto dos Céus. Tudo isto, nós sabemos por já termos ouvido falar. Mas tudo isto é preciso
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Canção Nova
aprender e reaprender sempre, como se estivéssemos a escutar pela primeira vez. Aprender vendo como Jesus fez. Aprender escutando tudo o que Ele diz, com toda a sua novidade. Aprender tudo praticando muito tudo o que só com Ele se pode aprender a praticar. Não é olhando só para cima, para o alto. É olhando
e vendo tudo o que há cá em baixo a partir do alto da Cruz de Nosso Senhor Jesus, o Cristo. É este o nível dos filhos de Deus. Por aqui é que nos temos e devemos nivelar. Perguntemos porque é que Ele chegou ali (ao alto da cruz)? Como é que lá chegou e quem é que lá O colocou? Quem Lhe deu a vitória, suportando-O quando mais ninguém dos que Ele chamou e amou estava com Ele? Em quem Se apoiou e de quem recebeu Ele a força de Amar até ao fim? Donde Lhe veio tanto Amor para fazer dele o fim do Seu viver. Em resumo: Aquele que subiu ao mais alto dos céus (ao Pai!) está, desde então a reinar naqueles céus que nós referimos quando rezamos o Pai Nosso. Quando dizemos “Pai Nosso que estais nos céus!”. Desde a Ascensão de Jesus que os seus discípulos perceberam que essa é a sua missão. Encher de céus os lugares da terra, com a sua conversão ao Amor. Uma conversão real, concreta, prática. Uma novidade que enche de luz e esperança os corações
que escutam a promessa de Cristo, segundo a qual Ele está sempre connosco quando amamos os nossos irmãos, para nos abençoar com a Sua Graça. Está a prometer e a abençoar. Assim somos elevados. Erguidos. Animados a tudo o que é pleno. Assim não andamos divididos, minimizados, amedrontados com medo do que nos espera. Sabemos que nos espera o melhor e que esse melhor já está em nós e connosco quando lutamos pela razão em que acreditamos. A fé move porque ilumina e fortalece. Porque mobiliza e anima. Ela eleva-nos aos níveis mais elevados fazendo-nos assumir e abraçar tudo o que de mais baixo e escuro existe.
Para que serviria a luz sem haver trevas? E se existem tantas trevas, donde virá a luz que as vence e anula? É que tudo o que sobe, muito ajuda a unificar. Precisamos procurar um ponto elevado para podermos alargar horizontes e, assim, sermos capaz de ver longe, projetar e entender o que nos espera pela frente, o que está para vir e temos de enfrentar. É ao olharmos para um mapa que nos situamos, justamente, para podermos, a partir daí, delinear um trajeto possível e desejável, ligando dois pontos distantes. O ponto de partida e o de chegada! Assim se apura o sentido e se adivinham as naturais e normais dificuldades de vencer distâncias. Ali
estão anunciadas todas as curvas, subidas e descidas que o relevo do terreno nos impõe, tendo também mais segurança no rumo que assumimos percorrer. O Evangelho é o nosso mapa para a Vida. Caminhando segundo o que ele nos mostra, uma coisa sabemos: é para cima, para o mais alto, que vamos. Havemos de chegar, apoiados no Amor do Pai e do Filho que, felizmente, após a Ascensão de Jesus, Eles (o Pai e o Filho) nos enviaram como Dom para a nossa vida terrena.
PADRE JOSÉ LUÍS BORGA Diocese de Santarém
Canção Nova
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ESPIRITUALIDADE
UM NOVO PENTECOSTES A
graça do Pentecostes, a vinda do Espírito em línguas de fogo sobre a Senhora e os Apóstolos, foi o início pentecostal da Igreja, relatado nos Atos dos Apóstolos (At 2, 1-10). Tudo teve um recomeço, um renascimento, uma transformação, sobretudo no grupo dos Doze e da Comunidade primitiva. Houve sinais e prodígios, falar em
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Canção Nova
línguas, fortaleza e graça, alegria e paz, missão e envio. Todos ficaram como que outras pessoas pela ação do Espírito. Nasce a Igreja, começam as pregações e os sacramentos, sobretudo o Batismo e a Eucaristia, a que chamavam fração do pão, iniciam um projeto de vida e de evangelização, passam a ser assíduos à oração e ao serviço dos pobres, anun-
ciam Jesus Vivo e Ressuscitado, sentem-se uma só alma e um só coração, amam-se como irmãos, são testemunhas da Palavra e do Senhor, fazem milagres, a sua palavra converte e modifica corações. Olhando aquele texto, rezando-o, meditando-o e olhando o mundo e a Igreja de hoje, as nossas vidas e as nossas comunidades religiosas e paro-
quiais, olhando os nossos pastores e os seus afazeres, olhando o trabalho e os sofrimentos e as preocupações do Papa, vendo as nossas igrejas mais vazias, sentindo os jovens a fugir da prática religiosa e dos sacramentos, vendo tantos amancebados ou registados só pelo civil, sabendo de tanta falta de vocações de consagração, tantos seminários meio vazios, tantos noviciados fechados, sem vocações, sabendo o que foi na Europa e no mundo a crise tremenda e criminosa da pedofilia, precisamos de suplicar um novo Pentecostes. Vem, Espírito Divino, vem, Espírito Paráclito, vem, Espírito Santo. Continuando a contemplar o mundo, onde proliferam ódios, guerras, crimes, violência doméstica, onde há milhões de drogados, milhões de doentes de sida, milhões a passar miséria e a morrer de fome, milhões vítimas da injustiça, do desemprego, famintos de pão, de amor, de Deus, milhões a viver em condições infra-humanas, com tanta família sem casa e sem cultura, com tanta família sem amor e sem unidade, com tantos milhões de abortos, de adultérios, com tanta depravação moral e sexual, precisamos de suplicar um novo Pentecostes. Vem, Espírito Divino, vem, Espírito Santo, vem, Espírito Paráclito. Novo Pentecostes que dê à Igreja mais santidade
de vida e de costumes, menos indignidade, mais espírito de pobreza e de humildade, mais serviço e dedicação, menos homens e mulheres de Igreja metidos em pedofilia, prostituição, homossexualidade, menos blasfémias contra Jesus e menos atentados à Santa Eucaristia, com sacrilégios de missas mal celebradas, comunhões mal feitas, roubos de hóstias consagradas, venda dessas hóstias a bruxas, a seitas satânicas e outras instituições maléficas, uma Igreja mais digna nas suas instituições, na vida e costumes de leigos e pastores, de homens e mulheres consagrados que retomem com amor a sua castidade, pobreza e obediência. Vem, Espírito Divino, vem, Espírito Paráclito, vem, Espírito Santo. Novo Pentecostes que nos leve a todos a sermos mais assíduos na oração, começando pelos Pastores das comunidades, mais adoradores e reparadores de Jesus na Eucaristia, mais leitores e praticantes da Palavra de Deus, mais famílias que se juntam para rezar; novo Pentecostes que nos leve a termos mais exposições de Jesus Eucarístico em todas as paróquias e Comunidades, mais dignidade nas igrejas e nas celebrações, mais seriedade na celebração dos sacramentos, mais apreço pelo dom do celibato, mais respeito e espírito de obediência ao Papa e ao magistério da Igreja,
mais comunhão entre bispos e padres, com vida de presbitério mais partilhada, mais fraterna, mais justa, mais alegre e pacífica. Vem, Espírito Divino, vem, Espírito Paráclito, vem, Espírito Santo. Novo Pentecostes que faça a Igreja, no seu conjunto, e todos os cristãos, no concreto das suas vidas, serem mais simples, mais humildes, com coração mais casto e mais magnânimo, com um estilo de vida mais simples e módico, para que não venham aos jornais e às televisões escândalos que dividem e destroem a santidade da Mãe Igreja, para que não haja homens e mulheres de Igreja a blasfemar, a contradizer e negar dogmas, para que a soberba não queira imperar e destruir a comunhão e a unidade, para que Deus Amor atraia a vida de todos, para que o fogo que Jesus veio trazer à terra incendeie vidas e corações, para que haja mais paz, mais amor, mais justiça, mais comunhão, menos violência, menos agressividade, menos fome, menos guerra, menos ódio. Vem, Espírito Divino, vem, Espírito Paráclito, vem, Espírito Santo, vem, Espírito Consolador, vem, Espírito Purificador, vem, Fortaleza do Alto, vem, Sabedoria Divina, vem, Amor Eterno.
PADRE DÁRIO PEDROSO Diocese de Lisboa
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PROGRAMAÇÃO Rádio Canção Nova 103.7 FM
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Horário
Segunda
00.00
Boa Semente
Boa Semente
Terça
Boa Semente
Quarta
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Madrugada Amiga
Madrugada Amiga
Madrugada Amiga
02.00
Madrugada Amiga
Madrugada Amiga
Madrugada Amiga
03:00
Terço Misericórdia / Ofício
Terço Misericórdia / Ofício
Terço Misericórdia / Ofício
04.00
O Outro Lado Existe
O Outro Lado Existe
O Outro Lado Existe
05:00
Amor Vencerá
Amor Vencerá
Amor Vencerá
06:00
No Coração da Igreja
No Coração da Igreja
No Coração da Igreja
06:30
Terço Mariano
Terço Mariano
Terço Mariano
07:00
De bem com a Vida
De bem com a Vida
De bem com a Vida
08:00
De bem com a Vida
De bem com a Vida
De bem com a Vida
09:00
De bem com a Vida
De bem com a Vida
De bem com a Vida
10.00
Sorrindo pra Vida
Sorrindo pra Vida
Sorrindo pra Vida
11:00
Santa Missa – Santuário
Santa Missa – Santuário
Santa Missa – Santuário
12:00
Noticiário RR
Noticiário RR
Noticiário RR
12.15
Noticiário Rádio Vaticano
Noticiário Rádio Vaticano
Noticiário Rádio Vaticano
12:30
Noticiário Canção Nova
Noticiário Canção Nova
Noticiário Canção Nova
12:45
Desporto Nacional RR
Desporto Nacional RR
Desporto Nacional RR
13:00
Uma de Música
Uma de Música
Uma de Música
14:00
Mãos Unidas
Mãos Unidas
Histórias P Rezar
15:00
Terço Misericórdia
Terço Misericórdia
Tarde em Família TV/RÁDIO
16.00
Ao Som da Tarde
Ao Som da Tarde
Tarde em Família TV/RÁDIO
17:00
Na Escola da Fé
No Colo da Mãe
Escola da Eucaristia
18.00
Notícias
Notícias
Notícias
18.30
Terço Capelinha/Directo
Terço Capelinha/Directo
Terço Capelinha/Directo
19.00
Regresso a Casa
Regresso a Casa
Regresso a Casa
20:00
Regresso a Casa
Regresso a Casa
Regresso a Casa
21:00
Sementes do Verbo
Porta Aberta – RR
Direção Espiritual
22.00
Nova Noite
Nova Noite
Nova Noite
23:00
Nova Noite
Nova Noite
Nova Noite
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Te
S
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N
T
Mais vida no seu Coração!!! www.facebook.com/radiocancaonovaportugal Sexta
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Domingo
Madrugada Amiga
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Madrugada Amiga
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O Outro Lado Existe
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Fé e Música
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Amor Vencerá
Boa Semente
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No Coração da Igreja
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Canção Canção Nova Nova
33 33
TESTEMUNHO MISSIONÁRIO
Testemunho: s te de Deus; no que no O que somos é presen sso presente a Ele. transformamos é o no (São João Bosco)
S
ou a Maria Soraya Rahemane, moçambicana, missionária do 2.º elo, da Comunidade Canção Nova desde fevereiro de 2010, com muita alegria e gratidão a Deus. Gratidão, porque entre tantos carismas maravilhosos, Deus escolheu a Comunidade Canção Nova, para ser a via por onde eu pudesse vivenciar a Sua grande e insondável Misericórdia, através dos seus produtos de evangelização e hoje como consagrada. Depois de muitos anos afastada da Igreja, em 1995, casada só no civil, com 2 filhos pequenos, numa assembleia
34
Canção Nova
da Pneumavita, em que o pregador Padre Jonas Abib, falava da beleza que é a “santidade de vida” na Canção Nova, achei que para mim já não tinha jeito, mas como gostaria que pelo menos meus filhos pudessem viver essa santidade de vida. Monsenhor Jonas na sua docilidade ao Espírito Santo e gana de salvação de almas foi portador de uma grande esperança, que Deus tinha para o povo ali presente. Disse-nos que na Canção Nova quem tudo faz é Maria. Rezou connosco e por nós, entregando todos os nossos impossíveis à Mãe de Deus. A partir desse dia
começou uma nova fase de restauração da minha vida. Em 1996, fiz a Efusão do Espírito na Pneumavita; meu casamento foi sacramentado pela igreja, com disparidade de culto; fiz o Crisma; tornei-me Escrava por Amor, segundo o método de São Luís Maria G. de Montfort, coloquei-me ao serviço do Senhor Jesus na Sua Igreja. Entre doenças, tribulações e muitas provações, sempre tive a certeza que quem me segurava era Deus e da forte presença cuidadosa e maternal de Maria. Com Maria ap rendi a amar cada vez mais a Jesus e como nas bodas de Caná, continua diariamente, a dizer-me: “Fazei tudo o que Ele vos disser”. Quando a TV Canção Nova, começou em Portugal e entrou na minha casa, eu estava de baixa médica, muito desanimada com a vida, mas cada vez que ligava a TV, fazia a experiência de grande misericórdia de Deus. Hoje percebo que tudo foi providência. Em cada Eucaristia e Adora-
ção transmitida, pedia e continuo a pedir que Jesus entre na minha casa e tome o comando de tudo. O meu marido, embora professe outra religião, por ver o bem que Deus está a fazer em nós, aceitou e presenciou o batismo dos filhos no dia da Divina Misericórdia; acolheu a minha vocação e a do filho mais velho; ama e é muito amado pelos irmãos da comunidade. Em 2017 fomos juntos à Cachoeira Paulista, maravilhoso território Eucarístico. Vivenciamos de forma bem concreta, o amor que Deus manifesta pelo Seu povo, não só pelos eventos na Cachoeira Paulista, mas também através das obras sociais da Comunidade. Lá, tocamos na experiência que um novo céu e uma nova terra é real e é possível. É com muita gratidão que partilho o acolhimento maravilhoso dos irmãos e de Monse-
nhor Jonas, que não para nas nossas misérias, mas é fiel ao Deus a quem serve, acredita e confia, no que Jesus pode fazer em cada um de nós. Sou sócia-benfeitora, porque acredito, desejo e rezo para que, através dos meios de comunicação desta grande obra de Deus, muitos possam fazer a experiência amorosa e pessoal com
Jesus e suas vidas sejam transformadas. Porque sei que ainda estou em construção, peço humildemente orações, para que em mim, tudo seja sempre no carisma e pelo carisma, na certeza de que estou a fazer a vontade de Deus e que a minha vida possa ser um belo presente para Deus, a serviço dos irmãos.
Canção Nova
35
LITURGIA MAIO 1
17
1 S. Justino, mártir – MO
18
2 DOMINGO VII DA PÁSCOA
S. José Operário – MF L 1 Act 5, 17-26; Sal 33 (34), 2-3. 4-5. 6-7. 8-9 Ev Jo 3, 16-21
L 1 Act 13, 26-33; Sal 2, 6-7. 8-9. 10-11 Ev Jo 14, 1-6
2
S. João I, papa e mártir – MF L 1 Act 13, 44-52; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4 Ev Jo 14, 7-14
S. Atanásio, bispo e doutor da Igreja – MO L 1 Act 5, 27-33; Sal 33 (34), 2 e 9. 17-18. 19-20 Ev Jo 3, 31-36
3
S. Filipe e S. Tiago, Apóstolos – FESTA L 1 1 Cor 15, 1-8; Sal 18 A (19), 2-3. 4-5 Ev Jo 14, 6-14
4 L 1 Act 6, 1-7; Sal 32 (33), 1-2.
4-5. 18-19 Ev Jo 6, 16-21
5 DOMINGO III DA PÁSCOA
Branco – Ofício próprio (Semana III do Saltério). Te Deum. + Missa própria, Glória, Credo, pf. pascal. L 1 Act 5, 27b-32. 40b-41; Sal 29 (30), 2 e 4. 5-6. 11-12a e 13b L 2 Ap 5, 11-14 Ev Jo 21, 1-19 ou Jo 21, 1-14
19 DOMINGO V DA PÁSCOA
L 1 Act 14, 21b-27; Sal 144 (145), 8-9. 10-11. 12-13ab L 2 Ap 21, 1-5a Ev Jo 13, 31-33a. 34-35
20
S. Bernardino de Sena, presbítero – MF L 1 Act 14, 5-18; Sal 113 B (114), 1-2. 3-4. 15-16 Ev Jo 14, 21-26
21 SS. Cristóvão Magallanes,
presbítero, e Companheiros, mártires – MF L 1 Act 14, 19-28; Sal 144 (145), 10-11. 12-13ab. 21 Ev Jo 14, 27-31a
22
6
S. Rita de Cássia, religiosa – MF L 1 Act 15, 1-6; Sal 121 (122), 1-2. 3-4a. 4b-5 Ev Jo 15, 1-8
7 L 1 Act 7, 51 – 8, 1a; Sal 30
L 1 Act 15, 7-21; Sal 95 (96), 1-2a. 2b-3. 10 Ev Jo 15, 9-11
S. Domingos Sávio – FESTA L 1 Act 6, 8-15; Sal 118 (119), 23-24. 26-27. 29-30 Ev Jo 6, 22-29 (31), 3cd-4. 6ab e 7b e 8a. 17 e 21ab Ev Jo 6, 30-35
8 L 1 Act 8, 1b-8; Sal 65 (66),
1-3a. 4-5. 6-7a Ev Jo 6, 35-40
9 L 1 Act 8, 26-40; Sal 65 (66),
8-9. 16-17. 20 Ev Jo 6, 44-51
10
L 1 Act 9, 1-20; Sal 116 (117), 1. 2 Ev Jo 6, 52-59
11 L 1 Act 9, 31-42; Sal 115
(116), 12-13. 14-15. 16-17 Ev Jo 6, 60-69
12 DOMINGO IV DA PÁSCOA
Branco – Ofício próprio (Semana IV do Saltério). Te Deum. + Missa própria, Glória, Credo, pf. pascal. L 1 Act 13, 14. 43-52; Sal 99 (100), 2. 3. 5 L 2 Ap 7, 9. 14b-17 Ev Jo 10, 27-30
13 Nossa Senhora de Fátima
– FESTA L 1 Ap 11, 19a; 12, 1-6a. 10ab; Sal 44 (45), 11-12. 14-15. 16-17 Ev Lc 11, 27-28
14 S. Matias, Apóstolo – FESTA
L 1 Act 1, 15-17. 20-26; Sal 112 (113), 1-2. 3-4. 5-6. 7-8 Ev Jo 15, 9-17
15 L 1 Act 12, 24 – 13, 5a; Sal
66 (67), 2-3. 5. 6 e 8 Ev Jo 12, 44-50
16
L 1 Act 13, 13-25; Sal 88 (89), 2-3. 21-22. 25 e 27 Ev Jo 13, 16-20
36
JUNHO
Canção Nova
L 1 Act 18, 23-28; Sal 46 (47), 2-3. 8-9. 10 Ev Jo 16, 23b-28 ASCENSÃO DO SENHOR – SOLENIDADE L 1 Act 1, 1-11; Sal 46 (47), 2-3. 6-7. 8-9 L 2 Ef 1, 17-23 ou Hebr 9, 24-28; 10, 19-23 Ev Lc 24, 46-53
3 SS. Carlos Lwanga e Compan-
16 SANTÍSSIMA TRINDADE – SOLENIDADE L 1 Prov 8, 22-31; Sal 8, 4-5. 6-7. 8-9 L 2 Rom 5, 1-5 Ev Jo 16, 12-15
17 L 1 2 Cor 6, 1-10; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4 Ev Mt 5, 38-42
18 L 1 2 Cor 8, 1-9; Sal 145
(146), 1-2. 5-6ab. 6c-8ab. 8c-9ab Ev Mt 5, 43-48
heiros, mártires – MO L 1 Act 19, 1-8; Sal 67 (68), 2-3. 4-5ac. 6-7ab Ev Jo 16, 29-33
19 S. Romualdo, abade – MF
4 L 1 Act 20, 17-27; Sal 67 (68),
20 SANTÍSSIMO CORPO E
10-11. 20-21 Ev Jo 17, 1-11a
5 S. Bonifácio, bispo e mártir
– MO L 1 Act 20, 28-38; Sal 67 (68), 29-30. 33-35a. 35b-36c Ev Jo 17, 11b-19
6 S. Norberto, bispo – MF
L 1 Act 22, 30: 23, 6-11; Sal 15 (16), 1-2a e 5. 7-8. 9-10. 11 Ev Jo 17, 20-26
L 1 2 Cor 9, 6-11; Sal 111 (112), 1-2. 3-4. 5 e 9ab Ev Mt 6, 1-6. 16-18 SANGUE DE CRISTO SOLENIDADE L 1 Gen 14, 18-20; Sal 109, 1. 2. 3. 4 L 2 1 Cor 11, 23-26 Ev Lc 9, 11b-17
21 S. Luís Gonzaga, religioso
– MO L 1 2 Cor 11, 18. 21b-30; Sal 33 (34), 2-3. 4-5. 6-7 Ev Mt 6, 19-23
23
7 L 1 Act 25, 13b-21; Sal 102
22 L 1 2 Cor 12, 1-10; Sal 33
24
8 L 1 Act 28, 16-20. 30-31; Sal
23 L 1 Zac 12, 10-11; 13,1; Sal
25
9
24 NASCIMENTO DE S. JOÃO
L 1 Act 15, 22-31; Sal 56 (57), 8-9. 10-11 Ev Jo 15, 12-17 S. Beda Venerável, presbítero e doutor da Igreja – MF S. Gregório VII, papa – MF S. Maria Madalena de Pazzi, virgem – MF L 1 Act 16, 1-10; Sal 99 (100), 2. 3. 5 Ev Jo 15, 18-21
26
DOMINGO VI DA PÁSCOA L 1 Act 15, 1-2. 22-29; Sal 66 (67), 2-3. 5. 6 e 8 L 2 Ap 21, 10-14. 22-23 ou Ap 22, 12-14. 16-17. 20 Ev Jo 14, 23-29 ou Jo 17, 20-26
(103), 1-2. 11-12. 19-20ab Ev Jo 21, 15-19 10 (11), 4. 5 e 7 Ev Jo 21, 20-25
DOMINGO DE PENTECOSTES Vermelho – Ofício da solenidade. Te Deum. L 1 Act 2, 1-11; Sal 103 (104), 1ab e 24ac. 29bc-30. 31 e 34 L 2 1 Cor 12, 3b-7. 12-13 ou Rom 8, 8-17 Ev Jo 20, 19-23 ou Jo 14, 15-16. 23a-26
10 Bem-aventurada Virgem
Maria, Mãe da Igreja – MO L 1 Gen 3, 9-15.20 ou Act 1, 1214; Sal 86 (87), 1-2. 3 e 5. 6-7 Ev Jo 19, 25-34
27
11 S. Barnabé, Apóstolo – MO
28
12 L 1 2 Cor 3, 4-11; Sal 98 (99),
29
13 S. António de Lisboa, pres-
S. Agostinho de Cantuária, bispo – MF L 1 Act 16, 11-15; Sal 149, 1-2. 3-4. 5-6a e 9b Ev Jo 15, 26 – 16, 4a L 1 Act 16, 22-34; Sal 137 (138), 1-2a. 2bc-3. 7c-8 Ev Jo 16, 5-11 S. Paulo VI, papa – MF L 1 Act 17, 15. 22 – 18, 1; Sal 148, 1-2. 11-12ab. 12c-14a. 14bcd Ev Jo 16, 12-15
30
L 1 Act 18, 1-8; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4 Ev Jo 16, 16-20
31 Visitação de Nossa Senhora
– FESTA L 1 Sof 3, 14-18 ou Rom 12, 9-16b; Sal Is 12, 2. 3-4bcd. 5-6 Ev Lc 1, 39-56
L 1 Act 11, 21b-26; 13, 1-3 (própria); Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3c-4. 5-6 Ev Mt 10, 7-13 (apropriado) 5. 6. 7. 8. 9 Ev Mt 5, 17-19
bítero e doutor da Igreja, Padroeiro secundário de Portugal – FESTA L 1 Sir 39, 8-14 (gr. 6-11); Sal 18 B (19B), 8. 9. 10. 11 Ev Mt 5, 13-19
14 L 1 2 Cor 4, 7-15; Sal 115 (116), 10-11. 15-16. 17-18 Ev Mt 5, 27-32
15 Santa Maria no Sábado – MF L 1 2 Cor 5, 14-21; Sal 102 (103), 1-2. 3-4. 8-9. 11-12 Ev Mt 5, 33-37
(34), 8-9. 10-11. 12-13 Ev Mt 6, 24-34
62 (63), 2. 3-4. 5-6. 8-9 L 2 Gal 3, 26-29 Ev Lc 9, 18-24
BAPTISTA – SOLENIDADE L 1 Is 49, 1-6; Sal 138, 1-3. 1314ab. 14c-15 L 2 Act 13, 22-26 Ev Lc 1, 57-66. 80
25 L 1 Gen 13, 2. 5-18; Sal 14 (15), 2-3ab. 3cd-4ab. 5 Ev Mt 7, 6. 12-14
26 L 1 Gen 15, 1-12. 17-18; Sal 104 (105), 1-2. 3-4. 6-7. 8-9 Ev Mt 7, 15-20
27 S. Cirilo de Alexandria, bispo e doutor da Igreja – MF L 1 Gen 16, 1-12. 15-16 ou Gen 16, 6b-12. 15-16 Sal 105 (106), 1-2. 3-4a. 4b-5 Ev Mt 7, 21-29
28 SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – SOLENIDADE L 1 Ez 34, 11-16; Sal 22, 1-3a. 3b-4. 5. 6 L 2 Rom 5, 5b-11 Ev Lc 15, 3-7
29 S. PEDRO E S. PAULO,
Apóstolos – SOLENIDADE L 1 Act 12, 1-11; Sal 33, 2-3. 4-5. 6-7. 8-9 L 2 2 Tim 4, 6-8. 17-18 Ev Mt 16, 13-19
30
DOMINGO XIII DO TEMPO COMUM L 1 1 Reis 19, 16b. 19-21; Sal 15 (16), 1-2a e 5. 7-8. 9-10. 11 L 2 Gal 5, 1. 13-18 Ev Lc 9, 51-62
Canção Canção Nova Nova
37 37
Novena ao Espírito Santo clamando o Pentecostes Nós prepar-nos-emos para a Festa de Pentecostes, rezando durante nove dias esta oração, clamando os dons do Espírito Santo sobre nós, as nossas famílias e sobre toda a Igreja.
1
inde, Espírito de Sabedoria! Instruí o meu coração V para que eu saiba estimar e amar os bens celestes e antepô-los a todos os bens da terra. (Glória ao Pai…)
2
inde, Espírito de Inteligência! Iluminai a minha V mente para que entenda e abrace todos os mistérios e mereça alcançar um pleno conhecimento Vosso, do Pai e do Filho. (Glória ao Pai…)
3
inde, Espírito de Conselho! Assisti-me em todos V os assuntos desta vida instável, tornai-me dócil às Vossas inspirações e guiai-me sempre pelo direito caminho dos divinos mandamentos. (Glória ao Pai…)
4
inde, Espírito de Fortaleza! Fortalecei o meu coraV ção em todas as perturbações e adversidades e dai à minha alma o vigor necessário para resistir a todos os meus inimigos. (Glória ao Pai…)
5
inde, Espírito de Ciência! Fazei-me ver a vaidade V de todos os bens caducos deste mundo, para que não use deles senão para Vossa maior glória e salvação da minha alma. (Glória ao Pai…)
6
inde, Espírito de Piedade! Vinde morar no meu V coração e inclinai-o para a verdadeira piedade e santo amor de Deus. (Glória ao Pai…)
7
inde, Espírito de Temor de Deus! Repassai a minha V carne com o Vosso santo temor, de modo que tenha sempre Deus presente e evite tudo o que possa desagradar aos olhos de Sua divina majestade. (Glória ao Pai…)
Divino Espírito Santo, eu vos ofereço todas as preces da Santíssima Virgem e dos Apóstolos reunidos no cenáculo, e a estas uno todas as minhas orações, suplicando-Vos que Vos apresseis em vir renovar a face da terra. – Enviai o Vosso Espírito e tudo será criado. – E renovareis a face da terra. Oremos: Ó Deus, que instruístes os corações dos Vossos fiéis com a luz do Espírito Santo, dai-nos pelo mesmo Espírito o conhecimento e o amor da justiça e que gozemos sempre da Sua consolação. Amen. (Rezar três Ave-Marias a Nossa Senhora de Pentecostes com a invocação: “Rainha dos Apóstolos, rogai por nós!”) Fonte: Orações de Poder IV
“Se Deus te deu o Espírito Santo antes dos outros, é porque Ele confiou em ti para passar aos outros a graça recebida.” Monsenhor Jonas Abib 38
Canção Nova
“A NOSSA MISSÃO É EVANGELIZAR, FORMAR HOMENS NOVOS PARA UM
MUNDO NOVO!”
MONS.JONAS ABIB
AGENDA MAI/JUN
EVENTOS
4
MAIO
26
MAIO
2
JUNHO
249 530 600 opção 05 eventos.cancaonova.pt eventos@cancaonova.pt Tarde de oração em Fátima Tema: Fé e conversão Local: Casa de Maria – Rua São José, 26 – Fátima Horário: 14h30 às 18h00 Tarde de oração no Cacém Tema: Vida de graça, vida em ação de graças. Local: Centro Pastoral Claret A v. dos Missionários, 50 – Agualva – Cacém Horário: 14h30 às 20h00 Encontro de oração em Viseu Tema: Vida de graça, vida em ação de graças. Local: Quartel da Paz Largo Nossa Senhora da Conceição, 19 – Viseu Horário: 09h30 às 20h00 Tarde de oração nas Caldas da Rainha Tema: O louvor que brota do coração. Local: Igreja de Nossa Senhora da Conceição Rua Hemicidio Jão Paulo II, 14 – Caldas da Rainha Horário: 14h30 às 19h00 Encontro para Casais Tema: Amar-te e respeitar-te todos os dias. Local: Casa de Maria –Rua São José, 26 Horário: 09h30 às 18h00
16
Tarde de oração em Óbidos Tema: O louvor que brota do coração Local: Santuário do Senhor Jesus da Pedra Largo do Santuário – Óbidos Horário: 14h30 às 18h00
22
Tarde de oração em Setúbal Tema: Não estais debaixo da lei, mas da graça de Deus. Rom 6,14 Local: Igreja de Nossa Senhora da Boa Hora – Praça General Luís Domingues – CP 2910-585 - Setúbal Horário: 14h30 às 19h00
JUNHO
JUNHO
SEMANA MISSIONÁRIA Presença: Pe. Adriano Zandoná
Tema:
Conquistando a liberdade interior
dia 22/06 – Salão da Paróquia de Nossa Senhora de Monserrate Praça Santa Maria, 4 – Ribamar/Lourinhã | Horário – 14h30 às 19h00 dia 23/06 – Igreja do Sagrado Coração de Jesus Rua Camilo Castelo Branco, 4 – Lisboa | Horário – 09h30 às 18h00 dia 25/06 – Igreja Nosso Senhor dos Navegantes Rua Antonio F. Vila Cova, 400 – Caxinas | Horário – 20h30 às 22h00 dia 26/06 – Igreja Matriz de Besteiros Rua Padre Correia – Paredes | Horário – 20h30 às 22h00 dia 27/06 – Igreja Nossa Senhora de Lurdes Rua Dr. Antonio José Almeida, 200 – Coimbra | Horário – 20h30 às 22h00 dia 29/06 – (local a definir) Fátima | Horário – 14h30 às 19h00 dia 30/06 – Igreja do Sagrado Coração de Jesus Rua Camilo Castelo Branco, 4 – Lisboa | Horário – 09h30 às 18h00
eventos@cancaonova.pt (+0351) 249 530 600 opção 05