Revista Canção Nova

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CANÇÃO NOVA PORTUGAL

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Ano X - N.º 112 - outubro/novembro 2012 - Revista Bimestral ISSN 1646-9461 Preço 2,50 € [Portugal ] - 3,50 € [Europa] 4,50 € - [Resto do mundo]

PE. MARCOS ROBERTO Festa de Cristo Rei PE. DÁRIO PEDROSO Missionários com Cristo

AJUDA A IGREJA QUE SOFRE Igreja no mundo


edido

eu p faça já o s

irura tem sempre o uma boa le dom d e aqu ecer

a alm

a, curar o coração...

Tel: 249534932 www.livraria.cancaonova.pt


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Ficha Técnica Proprietário/Editor: Comunidade Canção Nova NPC: 505 556 391 / Estrada da Batalha, 68 AP 199 2496-908 FÁTIMA Fundador da Comunidade: Monsenhor Jonas Abib Diretor: Paulo Azadinho Coordenação: Pe. Marcos Roberto e Sandra Pinto Redação: Telma Freire Projeto Gráfico: Débora Líra e Telma Feire E-mail: revista@cancaonova.pt Colaboram nesta edição : Sandra Pinto, Mons. Jonas Abib, Pe. Marcos Roberto, Paulo Azadinho, Cón. Senra Coelho, Paulo Aido, Sandra Dias, Dijanira Costa,João César das Neves, José Borga, Pe. Jovanete Vieira,MIC, Pe. Eduardo Novo,MIC, Pe. João de Brito e Pe. Dário Pedroso,SJ, Dijanira Silva Impressão: Multiponto, SA Rua da Fábrica, 260 - 4585-013 Balpar Depósito Legal N.º 237725/06 Tiragem: 10.000 exemplares Assinatura Anual: Portugal: €20-Europa:€36-Resto do mundo: €48

MISERICÓRDIA- 22 O sofrimento à luz da Misericórdia PASTORAL JUVENIL-24 Maria é modelo para nós,Maria é modelo para os jovens SALESIANOS- 26 Atenção e Vigilância ARTIGO DE OPINIÃO - 26 Ano da Fé

EDITORIAL - 04

ARTIGO DE OPINIÃO- 20

O Nosso primeiro sim.....

Ano da Fé

PALAVRA DO FUNDADOR - 05

MISERICÓRDIA - 22

Escolhidos por Deus para promover a Paz

O sofrimento à luz da Misericórdia

PALAVRA DO COORDENADOR - 06

PASTORAL JUVENIL - 24

Festa do Cristo Rei

Maria é modelo para nós, Maria é modelo para os jovens

PALAVRA DO ADMINISTRADOR - 08 Chamados a Comunicar

CLUBE DA EVANGELIZAÇÃO - 10

Carta do benfeitor

RÁDIO - 11 Rádio Canção Nova 6 anos a levar mais vida ao seu coração

HISTÓRIA DA IGREJA - 12 A Comemoração dos Fiéis Defuntos

TEMA PRINCIPAL - 14 Igreja no Mundo

CANÇÃO NOVA NO MUNDO- 17 Uma luz do outro lado do mundo

CONVIDADO ESPORÁDICO - 18 Poupança

SALESIANOS - 26 Atenção e Vigilância

ESPIRITUALIDADE - 28 Missionários com Cristo

LITURGIA - 30 Outubro/Novembro

EVENTOS - 32 outubro/novembro

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SUMÁRIO


O Nosso primeiro sim...

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Sandra Pinto Comunidade Canção Nova www.benfeitor.cancaonova.pt

“A vocação da humanidade é manifestar a Imagem de Deus e ser transformada à Imagem do Filho único do Pai. Esta vocação reveste-se de uma forma pessoal, pois cada um é chamado a entrar na bem-aventurança divina. Mas diz também respeito ao conjunto da comunidade humana.” CIC 1877 Em latim, a palavra vocação significa “chamar”. Todos nós somos chamados por Deus, ou seja, todos nós temos uma vocação. Somos chamados em primeiro lugar a amar, esse é o nosso primeiro chamamento. O amor que tudo crê, que tudo perdoa, que tudo suporta, um amor que não é invejoso, um amor que é prestável, que não se irrita, nem guarda ressentimento... E em cada dia somos chamados a acolher e a exercitar esse dom que foi transformado num mandamento, o Amor. Todo o Ser humano é vocacionado ao amor, doando-se de várias formas. Uns são chamados ao matrimónio, outros são chamados à vida religiosa. Mas independentemente do chamamento de cada um, todos têm uma mesma vocação e o amor. A vocação é sempre um desígnio de amor

por parte de Deus, uma missão a cumprir e uma forma de vida correspondente. Esta vocação espera uma resposta livre e confiante de obediência da parte de cada um. Sendo criado à imagem e semelhança de Deus, o Homem é chamado a comunicar-se com Ele, a amá-Lo, a encontrar-se com Ele, ou seja, a aprofundar-se no seu relacionamento com Ele, para que possa partilhar a sua vida na eternidade. No Concilio Vaticano II, diz a Gaudium et spes, 19: “A razão mais sublime da dignidade do homem consiste na sua vocação à união com Deus. Desde o começo da sua existência, o homem é convidado a dialogar com Deus; pois, se existe, é só porque, criado por Deus por amor, continua, por amor, a ser constantemente conservado; e também não pode viver plenamente segundo a verdade, se não conhecer livremente esse amor e se entregar ao seu criador. ” Por tudo isto, todos nós somos chamados a viver em comunhão de amor com Deus, sendo por isso chamados à vida eterna, caminhando juntos para ela na Igreja saboreando-a dia após dia. Por isso, convido-o a viver com intensidade a vocação primeira a que somos chamados: o amor. Que Deus o abençoe


Mons.Jonas Abib Fundador da Comunidade Canção Nova

"Felizes os que promovem a paz, porque serão chamados filhos de Deus" (Mt 5,9). Os filhos de Deus são promotores da paz. Nós somos filhos de Deus! Por isso, em meio à guerra do mundo Deus precisa do nosso testemunho de paz. Ser testemunha da paz significa que o nosso coração fez a escolha por viver o amor. Ser testemunha da paz significa que nós fizemos a escolha de ser homens e mulheres conduzidos pelo Espírito de Deus. São muitas as situações de injustiça, de vingança, de mágoa, de deceção no nosso

dia-a-dia, mas porque somos filhos e filhas de Deus, fazemos a escolha de reagir de maneira diferente. "Onde há ódio, levar o amor" (São Francisco de Assis). Porque somos filhos e filhas de Deus, levantamos a bandeira do amor, de que vale a pena acreditar no amor. Convido-o a seguir o exemplo do Beato João Paulo II: em meio à guerra ele foi incansável na oração e no apelo pela paz! Vamos fazer a paz acontecer em primeiro lugar no nosso coração, na nossa casa, no nosso trabalho; vamos deixar este testemunho de paz contagiar outros. Aguente firme meu filho e minha filha. Não podemos desistir. Nossa Senhora dá-nos a receita: "Orar e jejuar". Precisamos rezar e rezar muito! Que Deus o abençoe

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Escolhida por Deus para promover a paz


Festa do Cristo Rei

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“Hoje uma das maiores necessidades do ser humano é sem dúvida, deixar-se conduzir por Deus nas suas decisões, na vivência cristã.“

A Igreja encerra o Ano Litúrgico com a festa do Cristo Rei, coroando esta jornada. Cristo Rei foi uma das últimas celebrações instituída pelo Papa Pio XI, na época em que o mundo passava pelo pós-guerra de 1917, marcado pelo fascismo na Itália, pelo nazismo na Alemanha, pelo comunismo na Rússia, pelo marxismo-ateu, pela crise económica, pelos governos ditatoriais que solapavam toda a Europa, pela perseguição religiosa, pelo liberalismo e outros que levavam o mundo e o povo a afastar-se de Deus, da religião e da fé, culminando com a 2.ª Guerra Mundial. O Papa Pio XI instituiu essa festa para que todas as coisas culminassem na plenitude em Cristo Senhor, simbolizado no que diz o Apocalipse: ”Eu sou o Alfa e o Ômega, Prin-

Pe. Marcos Roberto Coordenador da Comunidade Canção Nova - Portugal


diferente; que a sua comunidade e discípulos precisa seguir os seus passos; não agir como o mundo mas pelo amor servir uns aos outros na caridade e no perdão. Deus convida-nos a deixarmo-nos guiar por Ele; Ele quer o melhor pra nós e sabe daquilo que precisamos. Ele é o príncipio e o fim de todas as coisas. Entregue a sua vida nas mãos desse Rei! Deixe que ele o guie, governar a sua vida, ensinar que o verdadeiro caminho se faz na sua companhia. Tenho certeza que será diferente! Dê espaço para Jesus reinar na sua casa, na sua família, no seu casamento, no seu trabalho, na sua vocação. Ele veio a este mundo para resgatar os seus e levar com Ele para o seu Reino. Diga a Jesus que deseja tudo isto! Ele preparou um banquete para nós e Ele mesmo vai servir-nos.Entra Senhor na nossa vida; ós permitimos o seu reinado nos nossos corações. Seja o Senhor das nossas vidas. Ámem. Deus o abençoe.

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cípio e Fim de todas as coisas.” (Ap 22,13). Nessa festa, celebra-se também a nossa participação no Reino de Deus, sob a condição de aderirmos à verdade trazida por Jesus, pela qual somos caminheiros que se dirigem à Casa do Pai, para participarmos da mesa do Reino e de assumirmos o compromisso do Evangelho. Jesus inaugurou o Reino de Deus com a sua vida, as suas palavras e atos. Depois de ressuscitado Ele tem toda a autoridade no céu e na terra ( Mt 28,18), para reinar na nossa vida com amor e salvação que Ele mesmo trouxe. Portanto, o reinado de Jesus é diferente dos reis deste mundo. Ele reina com o serviço, com a sua vida doada na cruz como sinal de entrega e sacrifício. Ele é Rei porque foi obediente ao Pai até ao fim. Cumpriu os desígnios e a vontade do Pai para salvar as almas. Conquistou um povo santo pela sua Paixão e morte de cruz. O Reino de Jesus é oferecido a todos sem exceção, para todo aquele que crê e espera em Deus. Todo aquele que acredita no Verbo encarnado tem a vida eterna (Jo 3,16). Celebrar Cristo Rei é entregar a vida para que Jesus seja o Rei. Hoje uma das maiores necessidades do ser humano é sem dúvida, deixar-se conduzir por Deus nas suas decisões, na vivência cristã. Impera o grande individualismo e relativismo em que a pessoa cria o seu próprio mundo independente de Deus e muitas vezes da sua religião e da sua fé. Queremos ser reis da nossa vida e da vida dos outros; dar ordens, controlar, colocar tudo aos nossos pés, dominar, manipular. Queremos os aplausos, os r e c o n h e c i m e n t o s , as honras, as glórias e esquecemo-nos que o Rei dos reis se fez pequeno, humilde, servo de todos. Jesus lavou os pés dos discípulos na Última Ceia para nos mostrar que o seu reinado é


Chamados a Comunicar

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Paulo Azadinho Administrador da Canção Nova-Portugal www.cancaonova.pt

Celebramos no dia 21 de novembro o Dia Mundial da Televisão, um dos mais importantes meios de comunicação que o mundo conheceu. E, se de facto meditarmos sobre esta ferramenta de comunicação, a sua origem e as mudanças que a mesma provoca na sociedade e, por isso, na nossa vida, somos imediatamente conduzidos a reflectir sobre a qualidade da programação que todos os dias entra na nossa casa. A evolução desta ferramenta de comunicação possibilita-nos hoje uma oferta de canais sobre os mais variados temas que de alguma forma dão siginificado à nossa existência. Deus quis que a Comunidade Canção Nova abraçasse o desafio de traduzir o Evangelho em comunicação, realizando programas que levam vida aos lares e aos corações de quantos os assistem, procurando assim que Jesus seja uma presença habitual na nossa vida quotidiana. E ao pedir este desafio, fê-lo da forma mais radical e incómoda a muitos, comunicar sim o Evangelho, mas dependendo unicamente da Sua Providência expressa na generosidade daqueles que

assistem e experienciam os efeitos da Sua mensagem comunicada. Um verdadeiro milagre que dura há 23 anos, dos quais 11 são experienciados também em Portugal. Somos chamados a comunicar os feitos do Senhor na nossa vida, anunciar a todos que Deus é Vida e por isso Amor, doado no serviço ao próximo. Quantos testemunhos chegam à nossa casa de pessoas que vêm a sua vida transformada por meio de um programa de televisão ou rádio, ou mesmo por um texto ou reportagem do nosso website, ou até um produto de evangelização. Tudo isto é comunicar, traduzir para o mundo que o Senhor é presença, que Ele ama cada um de forma incondicional e que cuida de tudo. Basta que O deixemos entrar na nossa casa, sem medo de acolher a Sua vontade. O Evangelho ensina-nos a fazer escolhas, escolhas que edificam casas sólidas, corações fortes que sabem que Deus está em tudo!Termino com uma partilha, a eficácia da comunicação resulta da dinâmica do Silêncio que fala ao coração o que deve ser de facto anunciado. No Outono, tempo em que a Natureza escolhe para mudar, urge deixar cair o que é velho e dar lugar ao novo. A Canção Nova é chamada a formar homens novos para um mundo novo, e o silêncio do coração é a ferramenta indispensável para comunicar Deus.


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CORREIO

Espero que esteja tudo bem convosco pois Deus merece tudo e muito mais, pois estamos a atravessar momentos muito difíceis em que cada vez mais as pessoas vivem sem a palavra de Deus e Jesus Cristo. É impossível viver perante tanta dificuldade pois é graças à Canção Nova que eu voltei para Deus. Tive afastado da igreja mais de vinte anos. Eu revoltei-me contra Deus pois apanhei uma doença que me tirou o sono aos vinte e um anos de idade, hoje estou com quarenta e quatro anos ainda não está bem mas melhorei muito desde que comecei a ouvir a palavra de Deus através da TV Canção Nova. Hoje, sou um homem que procuro aumentar a minha fé e sinto-me com a esperança que a tempestade vai passar, já não sou um derrotado. Deixei de lamentar-me da minha vida. A minha consciência diz-me isso foi um chamado de Deus pois estava sentado no meu sofá sem condições mínimas de trabalhar mudando os canais da TV quando dou por ela estava num canal da Zon a ouvir uma palestra do fabuloso padre Leo que está no céu, fiquei fascinado desde então. O meu canal preferido passou a ser a Canção Nova, nem o próprio

futebol não me faz mudar de canal. Assim me despeço com um abraço para toda a Comunidade Canção Nova espalhada pelo mundo inteiro que leva a palavra de Deus salvando muitas almas pois sinto no meu coração que o que fazem é com muito gosto em falar de Deus e Jesus Cristo o nosso Salvador pois sem os seus ensinamentos somos fracos limitados e medrosos. O fundador da Canção Nova Monsenhor Jonas Abib vejo que é um cristão autêntico um seguidor de Jesus Cristo, um homem com o coração no mesmo ritmo de Jesus na mesma frequência, na mesma sintonia um homem humilde como a bebida mais simples que é a água mas sem ela não há vida. Um homem que consegue viver na insegurança sem medo confiando na providência de Deus sem nada temer. Paulo Alexandre de Freitas Graça Entroncamento N.ºDE CONTA: 45200060486-05 MILLENIUM BCP NIB: 0033.0000.45200060486.05 IBAN PT: 50003300004520006048605 S W I F T : B C OM P T P L Email: clube@cancaonova.pt Telefone : (00351) 249 530 600


Rádio Canção Nova 6 anos a

Dijanira Silva Coordenadora da Rádio Canção Nova www.radio.cancaonova.pt

A Rádio Canção Nova em Portugal era apenas um sonho, mas, graças a Deus já podemos celebrar esta realidade desde 2006.A Emissora funciona 24 horas por dia com uma programação orientada para a vivência da fé com orações, músicas, informação, entretenimento, reflexões sobre as Sagradas Escrituras e acima de tudo o anúncio do Evangelho de maneira clara e testemunhal. Ser companhia para os que estão sozinhos, levar alegria aos que estão tristes, esperança aos desanimados e através de cada programa, proporcionar uma experiência cada vez maior com o amor de Deus, é a nossa grande meta. Por isso, ao celebrarmos o 6.º aniversário, a nossa alegria é poder contemplar a transformação na vida de tantos ouvintes que dia-a-dia nos ouvem, participam nos programas, rezam connosco e dividem as suas lutas e vitórias, o que nos torna uma grande família. Mas, acredite que para entendermos melhor esta vitória, precisamos de recuar a 1978 quando demos início ao grande desafio de evangelizar através da rádio no Brasil. Na época não tínhamos emissora própria, utilizávamos alguns horários cedidos nas rádios comerciais e a maioria dos programas eram

gravados de forma precária, captando para além da voz do locutor os sons externos. Os ouvintes daquela época testemunham que muitas vezes enquanto ouviam os nossos programas, era nítido o canto dos pássaros que entrava nas gravações. Hoje, 34 anos depois, evangelizar através da Rádio continua a ser para a Canção Nova, um desafio, mas já demos muitos passos. A Rádio Canção Nova em Portugal, foi a primeira a nível internacional e tem a frequência 130.7 FM também pode ser ouvida pela internet. Este meio de comunicação tem chegado a todo o mundo a lugares e situações que nem conseguimos imaginar. O que merece ser partilhado e celebrado, porque é uma obra de Deus.Todos nós podemos participar colaborando directamente com a Evangelização ou através da doação esporádica o que nos motiva a ser uma família que cresce e se ajuda mutuamente. Esta e outras razões fazem-nos celebrar com alegria os seis anos da Rádio Canção Nova em Fátima, vamos continuar a trabalhar e rezar, para que nos próximos anos este meio de comunicação chegue a mais regiões do país.Expressamos a nossa gratidão a Deus e a cada um que colabora de tantas maneiras, muitas vezes no anonimato, mas sempre movidos pelo amor, para que a Rádio Canção Nova continue a levar mais vida aos corações.

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levar mais vida ao seu coração


A Comemoração dos Fiéis Defuntos ao Longo da História

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Cón. Senra Coelho Diocese de Évora

A Igreja reza pelos fiéis defuntos desde os seus começos. Para além da oração de sufrágios nos funerais e nos aniversários individuais, os cristãos rezavam por todos os defuntos, para que aqueles que não tinham na terra ninguém que por eles rezassem, não ficassem abandonados. Santo Agostinho (354-430) menciona este uso e louva a bondade da Igreja que é Mãe de todos os fiéis e por isso reza pelos seus filhos defuntos. Era normal atribuir um dia particular a estas orações solenes. A Igreja bizantina fixou-o no sábado que precedia o último domingo antes da Páscoa, o qual marca para ela o princípio da Quaresma; e a Igreja siríaca, na sexta-feira dessa mesma semana. No Ocidente, o costume de consagrar um dia à oração pelos defuntos era quase geral nos mosteiros do século VII, mas os dias variavam a tratava-se primeiro que tudo de orar pelos irmãos. Mesmo certas Igrejas não monásticas tinham costumes análogos.


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No século IX, Amalário, tratado dos Ofícios Divinos, colocava o dos mortos depois do dos santos, considerando que os defuntos que, depois da morte, não eram logo colocados no número dos santos tinham necessidade de orações. Foi o abade de Cluny, Santo Odilon (962-1048), quem decidiu que, do mesmo modo que era celebrada em toda a terra nas calendas de Novembro a festa de Todos os Santos, assim houvesse nos mosteiros clunienses a comemoração de todos os fiéis defuntos. Talvez o abade, ao escolher o dia 2 de Novembro para a comemoração dos defuntos, tivesse no espírito a aproximação já feita por Amalário. O costume cluniense foi-se espalhando pouco a pouco, mas só nos séculos XIII e XIV se tornou geral. Até à reforma do breviário romano por S. Pio X, o ofício dos defuntos vinha juntar-se ao ofício da oitava de Todos os Santos; desde 1913, este dia foi dotado de ofício especial, juntando novas vésperas às segundas do dia 1 de Novembro. Em 1915, o Papa Bento XV estendeu a toda a Igreja a possibilidade de cada sacerdote celebrar três vezes a Missa no dia 2 de Novembro, pensando nos mortos da Primeira Guerra Mundial, então em d e s e n v o l v i m e n t o , e nos pobres ainda mais pobres em tempos de depressão. Recordamos que a fé Cristã se baseia na ressurreição de Cristo. Se Ele não ressuscitou então é vã a nossa fé. Por isso, desde o nascimento espiritual acontecido em nós pelo Batismo, até à morte, a dinâmica pascal envolve toda a existência cristã, dando sentido às grandes cruzes da vida em plenitude. A nossa oração pelos defuntos insere-se no mistério do Corpo Místico de Cristo, que nos abre a possibilidade de nos encontrarmos todos em comunhão com Ele.


© Fundação AIS

Crianças da Bósnia a rezar Pág --- 14 14 Pág Pág 14

Igreja no mundo Paulo Aido Departamento de Informática da Fundação AIS www.fundacao-ais.pt

“ No mundo, a cada cinco minutos, é assassinado um cristão só por acreditar em Jesus.”

Já ouviu falar na história de Rimsha Masih, uma menina com cerca de 11 anos, que sofre do síndrome de Down, e que foi presa no Paquistão sob a falsa acusação de que teria queimado páginas do Corão? Todos os dias há histórias assim, de cristãos perseguidos, presos, torturados. Todos os dias há histórias de uma Igreja que sofre. Ler esta revista pode demorar cerca de uma hora, pelo menos. Significa isso que, no final, quando acabar de ler as últimas palavras, foram assassinados algures no mundo 12 cristãos. Sabia disso? No mundo, a cada cinco minutos, é assassinado um cristão só por acreditar em Jesus. Há relatos de pessoas que são mortas ou presas por fazerem em público o sinal da cruz, ou por serem des-


© Lusa

Porta da menina paquistanesa que foi acusada de blasfémia.

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cobertos nas suas casas exemplares da Bíblia, ou apenas por estarem a rezar. Em alguns países do mundo, como é o caso da China ou da Coreia do Norte, a Igreja Católica existe apenas clandestinamente e milhares de homens e mulheres estão presos ou desaparecidos em campos de concentração, pois as autoridades não toleram a liberdade religiosa.

Chama da fé É por causa deles, de todos os homens e mulheres perseguidos pela fé que existe uma organização, a Fundação AIS, que lhes dá apoio, que denuncia todos os casos de intolerância, de perseguição, e que procura, através das suas campanhas e da generosidade dos seus benfeitores, manter viva a chama da fé mesmo nos locais mais inóspitos, mesmo onde os cristãos são perseguidos, torturados e mortos, mesmo nos locais onde a Igreja é materialmente tão pobre que precisa de ser sustentada através do exterior. A Fundação AIS tem este objetivo: ajudar a Igreja que Sofre e todos nós somos convidados a colaborar com esta missão. Ligação a Fátima Criada pelo Padre Werenfried von Straaten no final da II Guerra Mundial, a Fundação AIS é hoje uma instituição internacional, que depende da Santa Sé e que está presente em diversos países. Em 1967, o P. Werenfried consagrou


© Fundação AIS

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Rosto de uma menina queimada, num acto de violência religiosa na Índia.

© Fundação AIS

esta Obra a Nossa Senhora de Fátima, pois sentiu-se profundamente tocado pela Mensagem da Virgem aos três Pastorinhos, principalmente por dois aspectos fundamentais: o apelo à resistência ao ateísmo e o anúncio de que o comunismo ateu, mesmo como sistema político devastador da liberdade, haveria de ter um fim. E a História comprovou, décadas mais tarde, a certeza das palavras do Céu. Esta ligação entre a Fundação AIS e Fátina TV ma dá, aos portugueses, presente s do tá s e IS A ão travé uma responsabilidade A Fundaç va, em Portugal, a odas as o T acrescida. Por isso, toCanção N reja no Mundo. s telesIg o dos somos chamados a , a s a m r o progra elas 18 h a fazer uma p , s a rezar e a apoiar os crisir e -f s idado terças tãos são s são conv tãos perseguidos. pectadore m país onde os cris avessa u atr viagem a s ou onde a Igreja e ajuda. o d e id p u g e s perse conómica com a Fundae s e d a Saiba mais em : ld ctar dificu nte atraejar conta www.fundacao-ais.pt Quem des e fazê-lo directame pelo ed u ção AIS po fone 21 754 4000, o dos são o T le t te .p o is vés d fundacao-a @ io o p a -mail -vindos! muito bem


Sandra Dias Diretora da Televisão Canção Nova - Portugal www.tv.cancaonova.pt

Assumir na vida a missão de evangelização não é uma tarefa fácil nos dias de hoje, onde tantas “distrações” nos cegam, e tantas vezes procuram fazer-nos esquecer Aquele que tem a verdadeira resposta a tudo o que necessitamos – Deus. Mas esta evangelização, torna-se ainda mais difícil quando nos deparamos com um povo que durante mais de 50 anos, foram vitimas de repressões políticas que tentaram apagar a sua fé. Estou de forma especial a falar do Cazaquistão. No dia 09 de Setembro, foi inaugurada a maior Uma cidade do Cazaquistão, que na época soviética era o centro de um conjunto de campos de concentração chamado “Karlag” – “Karaganda Lager” e que por isso a catedral foi construída, em homenagem às vitimas de repressões politicas e religiosas. Como jornalista destacada para a cobertura da inauguração, confesso que foi uma experiência única e inesperada.Visitar o edifício administrativo de “Karlag”, agora transformado em Museu, e onde se encontram valiosos documentos, fotos, vídeos, livros, objetos pertencentes aos prisioneiros que passaram por este campo de concentração, trouxe-me um sentimento de incredulidade perante o mal que o ser humano é capaz de cometer contar outro seu semelhante; e muito pesar pelas atrocidades cometidas.Em contraste com tudo isto, está a nova Catedral dedicada a Nossa Senhora de Fátima. Uma catedral em estilo neogótico, com uma

presença poderosa num dos bairros de karaganda, mas que em tudo se vê a presença de Nossa Senhora. Seja pela visão de uma réplica da imagem de Nossa Senhora, da Basílica de Fátima, que se encontra bem no topo a acolher os que ali chegam; como pela cor e simplicidade como tudo ali foi harmonizado, numa estética sacra, e onde a arte tem um lugar especial.Testemunho disso, são as 14 telas pintadas pelo artista e teórico da arte Rodolfo Papa, de Roma, e que estão em total consonância com o espaço e cores da Catedral. Estas telas que expressam o mistério da Eucaristia e onde foram escolhidas imagens eucarísticas da sagrada escritura que vão desde o sacrifício de Abel, o sacrifício de Melquisedeque, até ao Cordeiro da Jerusalém Celeste, e que dão o remate final a toda a beleza e propósito de existir da Catedral. Visitar a Catedral de Nossa Senhora de Fátima, em Karaganda, é não só um espaço de reflexão e oração para todos os que a visitem, mas também uma porta aberta para todos que desejem descobrir uma experiencia de encontro com Deus, através de Maria, que já conquistou muitos corações.«Esta é a casa de Deus, esta é a porta do céu» (Domus Dei-porta coeli), são as palavras sagradas escritas nas portas de bronze à entrada da catedral ,e com elas termino pois são a expressão do sentimento que me acompanhou na cobertura da inauguração desta Catedral.

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Uma Luz do outro lado do mundo


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Poupança João César das Neves Economista e Professor

“A verdadeira definição de poupança liga-se pois aos conceito de capital e investimento. Sabemos bem que para produzir algo não basta trabalho, porque este exige instrumentos. Para os obter é preciso ter algum capital prévio, que se consegue aplicando a poupança.“

A poupança tem tido uma situação moral bastante ambígua. Por um lado é louvada como prudência e modéstia, opondo-se aos esbanjadores e perdulários. Por outro parece avareza, acumulando bens materiais que perecem. Nunca se sabe muito bem como avaliar a poupança. Para julgar o fenómeno é importante compreender os reais contornos, nos seus três aspectos principais. O primeiro elemento é a abstinência do consumo. Quem poupa priva-se de algo. Mas, ao contrário do jejum, existe um aspecto de conservação. Ao amealhar,


de, mas o sistema moderno conseguiu avanços espantosos precisamente pelo uso de instrumentos cada vez mais sofisticados, a ponto de se chamar «capitalismo» ao seu regime económico, devido à centralidade deste elemento. Isto levantou outros problemas. Em primeiro lugar, desde que foi condenado como injusto por Aristóteles, o juro sempre foi mal visto pelos moralistas. Em segundo lugar, o capital cria uma separação entre quem faz a produção, o trabalhador, e o dono da operação, o patrão. Esta distinção facilmente dá lugar a abusos. Em todos estes problemas, a doutrina social da Igreja há muito definiu regras claras e profundas. Primeiro, como princípio fundamental, sempre proclamou a importância da colaboração leal e justa de capital e trabalho na produção. Depois, e ao contrário do Corão que proíbe explicitamente o empréstimo com juros, no Evangelho não existe nenhuma condenação, como se viu. Assim a poupança, depósito, empréstimo e investimento, se forem praticados com justiça e moderação, tornam-se legítimos.

“...A poupança não é simplesmente deixar de gastar e guardar o valor. É preciso aplicá-lo de forma produtiva, de forma a que produza juros. “

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guarda-se para o futuro o valor de que hoje se privou. Existe ainda um terceiro ponto, que nasce da distinção entre poupança e entesouramento, algo que Jesus foi dos primeiros a notar, na parábola dos talentos. Aí o servo mau e preguiçoso é castigado por ter enterrado do dinheiro, em vez de, como diz o senhor, «ter levado o meu dinheiro aos banqueiros e, no meu regresso, teria levantado o meu dinheiro com juros» (Mt 25, 27). Ele entesorou, em vez de poupar. Assim a poupança não é simplesmente deixar de gastar e guardar o valor. É preciso aplicá-lo de forma produtiva, de forma a que produza juros. A verdadeira definição de poupança liga-se pois aos conceito de capital e investimento. Sabemos bem que para produzir algo não basta trabalho, porque este exige instrumentos. Para os obter é preciso ter algum capital prévio, que se consegue aplicando a poupança. Deste modo a nossa abstinência de hoje, transformando-se em instrumentos do trabalho, gerará mais bens no futuro. Desde a antiguidade que isto é verda-


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Ano da Fé

El....... Pe. José Luís Borga Diocese de Santarém

Este é só mais um pequeno e breve apontamento que escrevo a propósito do nosso “Ano da Fé” que está agora a começar, para que estejamos todos muito motivados e animados para o viver bem e assim ele nos faça muito bem, ajudando-nos a crescer na Fé, animados pela Esperança que se concretizará, certamente, em toda a nossa Caridade, nessas obras que permanecem para a vida eterna! Então, diz o nosso povo, na sua milenar sabedoria, que “quem não sabe é como quem não vê!”. A Fé restitui-nos a visão só possível que só é possível com a luz que brota do Amor!Toda esta é verdade, que o ditado popular já citado proclama, precisa de ser por nós bem meditada para que, além de não a esquecermos, a entendermos muito bem e cada vez melhor, colhendo dela toda a sua riqueza. Assim não nos espantaremos tanto, nem tão facilmente, ao verificarmos

Padre Luís Borga Diocese de Santarém


ver, cada vez melhor e com mais nitidez. A experiência da fé é assim mesmo: uma visão sábia duma sábia visão que Jesus nos veio oferecer: “Quem me vê, vê (sinónimo de acredita)”, disse tantas vezes Jesus. À luz da sua Pessoa e da sua Palavra podemos aprender, a ponto de podermos, depois, testemunhar que sabemos porque vemos.“Vinde comigo, convida Jesus, e vereis como é que é viver e amar, agora e eternamente!”. E ainda: “Aprendei de mim”! O Pai manda-nos escutá-Lo e o Espírito Santo lembra e revela-nos o sentido da Fé! É deste convite e deste livre seguimento que se faz a experiência da fé, luz que vence as trevas, em paz que vence as guerras. Assim saberemos viver numa sabedoria que nasce “do alto”, transformando a nossa forma de sentir e de ver a realidade que nos rodeia, por mais dolorosa e desfigura da que nos surja, bem centrados na Paixão e morte de nosso Senhor Jesus Cristo, o Messias e Senhor que, pela Sua paixão, vence a morte e nos fazer entrar, com Ele, na vida nova de ressuscitados.Vamos ver, com a ajuda deste ano tão especial para toda a Igreja Católica, como Deus nos ama e como devemos amar-nos uns aos outros, segundo a sabedoria do evangelho, que dá vista aos cegos. Um ano muito feliz para todos os leitores!

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quanta é (ainda) a cegueira (falta de sabedoria!) que existe nesta nossa Humanidade. Quanto será preciso trabalharmos bem para se combater tanta ignorância, que gera tantas trevas, levando e fazendo brilhar “a luz da Vida” na nossa vida, muito mais do que por palavras, com as nossas atitudes e os nossos sentimentos, provando a Fé que nos ilumina e nos permite caminhar! Quem segue Jesus não anda nas trevas, e, recebendo o dom do Amor, passa da morte à vida!”Felizmente, estas verdades são muito mais do que doutrina. Ainda que ela seja necessária. São, sobretudo, experiência comunitária e pessoal da qual se pode dar testemunho, para que sejam muitos mais a poder acreditar, salvando-se desta cegueira, tão lamentável, que a ninguém aproveita. Para quem se aproxima de Cristo, esta é a experiência mais significativa: estávamos envoltos pelas trevas e surgiu a luz que nos permite caminhar, felizmente, pela vida! Sem aprender nem praticar não se é capaz de começar a ver muito daquilo que só se torna visível à medida em que nos abrimos e aceitamos em nós a luz que nos permite ver! Em conclusão: como não nascemos ensinados, precisamos de quem vem até nós para nos ensinar, para podermos aprender, para sermos capacitados para podermos


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O sofrimento à luz da Misericórdia Pe. Jovanete Vieira, MIC www.marianos.pt

“Antes de tudo é preciso fundamentalmente tomarmos consciência de que é impossível passarmos por este mundo sem vivermos a experiência do sofrimento.“

Deus que é rico em misericórdia desafia-nos a encarar a realidade do sofrimento com a força que nos da para vencer. São muitos os tipos de sofrimentos que estamos sujeitos na nossa vida. Podem ser físicos, psíquicos ou espirituais. Às vezes perguntamo-nos: mas por que é que eu estou a passar por isto ou aquilo? Aquele que consegue acolher a dinâmica da misericórdia e consegue compreender esta dinâmica encontra também força para superar o sofrimento. Mesmo a maneira de compreender e ver o sofrimento é diferente. Antes de tudo é preciso fundamentalmente tomarmos consciência de que é impossível passarmos por este mundo sem vivermos a experiência do sofrimento. Este pode ser por uma doença que nos apanha, um problema financeiro, alguma síndrome, etc… Tendo consciência


que eu estou a passar por determinada dificuldade. Aceitar o sofrimento é também viver a dinâmica da misericórdia. Vivemos um momento da história em que é passada a ideia de que parece ser proibido sofrer. São tantos os recursos, as opções que temos para fazer desaparecer o sofrimento em nós. Não obstante deparamo-nos com uma realidade cada vez mais massacrante. As pessoas por um lado não querem mais sofrer, por outro percebem que impossível ser isento de qualquer sofrimento seja este mesmo o mínimo. Deus vem com a sua Misericórdia justamente com o intuito de tirar de nós toda a miséria que nos faz estagnar no desenvolvimento da nossa vida. Alguém poderia pôr a questão dizendo que assim teríamos que ser masoquistas. Eu digo que não. Masoquistas são aqueles que dão demasiada importância ao sofrimento esquecendo de procurar meios de adaptação às limitações que existem ou encontrar meios de o superar esquecendo-se de viver e viver bem. Que o Deus de Misericórdia nos fortaleça na nossa confiança.

“...saiba que a vida é mais importante do que tudo, do que a dívida que tenho, do que a doença, do que o medo de que outras pessoas.”

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dele, seja mais ou menos intenso, ele faz parte da nossa vida. O que tenho que fazer é encontrar formas de superar este sofrimento. Nós humanos temos uma capacidade impressionante de adaptação. Deus deu-nos o dom de nos adaptarmos às diversas circunstâncias que ocorrem na nossa vida. O que acontece em muitos de nós é que esta capacidade às vezes não é utilizada e sequer desenvolvida. Nos nossos dias são muitas as pessoas que desanimam e até acabam por não querer mais viver. Pessoas saudáveis com grandes potenciais que não conseguiram tomar consciência da realidade do sofrimento, mesmo sendo ele do foro emocional. Contrasta com outras pessoas que têm muitas limitações e dão um exemplo de superação e de vontade de viver. É importante sabermos estas coisas para que mesmo que eu nunca tenha experimentado a realidade do sofrimento a sério, quando vier o momento crucial na minha vida que eu esteja preparado. Que saiba que a vida é mais importante do que tudo, do que a dívida que tenho, do que a doença, do que o medo de que outras pessoas saibam


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Maria é modelo para nós, Maria é modelo para os Jovens Pe. Eduardo Novo,MIC Pastoral Juvenil www.ecclesia.pt/pjuvenil

Na sua realidade específica de mulher, de filha e de mãe, Maria não é uma criatura ultraterrena, inimitável. Ela viveu como nós as vicissitudes da vida. A sua passagem pela história, ajuda a todos a perceber e viver o sentido da plenitude.Nas vicissitudes evangélicas de Maria, emergem as suas dificuldades em acreditar, o esforço da reflexão e o seu caminho interior. Viver como ela viveu significa superar toda a tentação de alienação e de descompromisso. (Lc 1,

26-38) Ao olhar para Maria, a agraciada de Deus, a que viveu a novidade da salvação na sua plenitude, os jovens vislumbram as maravilhosas possibilidades que também lhe são oferecidas, por já estarem inseridos no plano salvífico que Deus tem para cada um, sendo protagonistas na construção do Reino.A Vida de Maria, a sua extraordinária experiência, a sua ajuda, oferecem uma valiosa resposta que supera as aspirações dos jovens, tornando-se elemento de crescimento e maturidade cristã. As experiências de incerteza, de instabilidade, que os jovens vivem hoje, leva-os com muita facilidade, a adiarem a sua opção, isto também no seu mundo religioso. Perante Cristo que os interpela a saírem de uma situação medíocre e cómoda para se decidirem por “Ele ou contra Ele”, os jovens podem en-


acolhe no seu coração toda a humanidade. Mãe de Deus desde o primeiro instante da Encarnação, torna-se mãe dos homens nos derradeiros instantes da vida de seu filho Jesus. Ela ama-nos, uma vez que Jesus nos consagrou à sua maternidade. Ela vai unir-nos, apesar das nossas diferenças. E, para isso, basta apenas uma condição: um coração disponível.Quando o nosso olhar se detém em Maria, para vermos como ela se colocou ao serviço do Filho que lhe foi oferecido, descobrimos que nos precedeu em todos os caminhos do amor. Maria, como não admirá-la? como não imitá-la? como não amá-la? “É meio dia. Vejo a Igreja aberta. É forçoso entrar. Mãe de Jesus, Não venho rezar. Não tenho nada para oferecer nem para pedir. Venho apenas para vos ver… Só por um momento enquanto tudo pára. Meio dia! Estar convosco, Maria, Neste lugar! Venho somente para vos ver, Mãe!” Paul Claudel

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contrar em Maria um modelo de mulher forte e livre que soube colocar a sua vida diante de Deus, confiando unicamente na sua palavra.Perante os condicionalismos a que a sociedade moderna conduz, e a busca constante de um significado profundo para a vida, a experiência de Maria diz aos jovens que a vida não é absurda, porque Deus tem um projecto extraordinário para cada Homem. A alegria, a felicidade, a plena realização de si mesmo, a que os jovens aspiram, nascem dum “Sim” incondicionado a Deus, de uma plena confiança n’Ele, e de uma resposta consciente ao seu amor. O sim de Maria, abre a porta a uma infinidade de “sins” ao seu Filho: o de José, o de Pedro, o do discípulo amado, o de Paulo… Este sim renova-se de geração em geração: percorre séculos, povos culturas, línguas, idades e chega à margem do nosso sim, do teu sim. Todo o amor que experimentamos por Jesus nasceu no dia da anunciação. Toda a amplitude da vida humana de Jesus está sob o olhar da Mãe. Primeira cristã, ela é também a primeira pessoa consagrada ao Filho.Maria assume, desde o início, o papel da obediência, acolhendo e dando à luz o Filho de Deus. Na Anunciação, Maria dá, no seu ventre, a natureza humana ao Filho de Deus; junto à cruz, em João,


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Atenção e Vigilância Pe. João de Brito, SDB www.salesianos.pt

“A morte, ninguém a consegue silenciar. Temos de a escutar a todo o custo. “

Considero.... que o tema da morte e do além é dos mais difíceis de abordar, tendo em conta que, normalmente, qualquer ser humano defende a vida e preza a vida. Porém, dado que esta edição da nossa revista vai ao encontro dos leitores pelo mês de Novembro, vou aventurar-me no tema… Esse mês evoca o mistério da morte e como que convida multidões de pessoas a visitar os cemitérios em romagem de saudade, gratidão e sufrágio. Quer se queira quer não, o pensamento da morte sacode a sociedade do consumo, do bem-estar e da riqueza, à qual pode suceder o mesmo que ao povo eleito libertado do Egipto: “Comeu e ficou saciado, engordou,


Recordo-me de ter lido um artigo em que alguém organizava a vida do homem em três tempos: o primeiro, de nove meses, no ventre materno; o segundo na realidade visível, por tempo indeterminado; o terceiro, na realidade invisível, eternamente. O segundo tempo é, portanto, de vigilância activa. É o próprio Senhor a recomendar que tenhamos presente esse tempo, no quotidiano, vivendo-o não numa atitude fatalista, mas em atitude de diligência e perseverança, no cumprimento do dever quotidiano, entregues à missão confiada. Certo é que o dia da vinda do Senhor não tem data e nem sequer devemos preocupar-nos com ela. O fundamental é viver na consciência de que o Senhor vem e virá e importa preparação para O acolher bem. Tal pode acontecer na velhice, na idade madura, em plena juventude, em momento de serenidade, angústia ou até de euforia. É que ser cristão significa estar unido a Cristo para a vida e para a morte. Olhar a vida como um tempo de passagem é uma ajuda extraordinária para viver bem porque nos impede de prender às coisas, de fixar aqui em baixo a morada do coração e nos recorda que “não temos aqui morada permanente” (Heb 13,14). Importa, então, deixar-se evangelizar pelo pensamento e meditação sobre a morte, mas sendo profetas da vida, promovendo-a e doando-a cada dia generosamente.

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ficou poderoso e recalcitrante, e voltou as costas a Deus seu criador” (Dt 32,15). Neste contexto são também oportunas as palavras do profeta Isaías: ”Toda a criatura é como a erva e toda a sua glória como a flor dos campos! A erva seca e a flor murcha quando o sopro do Senhor passar por elas” (Is 40,6-7). A reflexão sobre a nossa condição humana e o pensamento da morte podem ajudar a uma vigilância cristã mais ativa e operosa e a um empenhamento mais forte na nossa vida espiritual, tal como costumava também afirmar S. João Bosco. A realidade da morte prega “oportuna e inoportunamente”: dentro e fora de casa, nos campos e nas cidades, na imprensa escrita, televisão, rádio e internet. Até as folhas das árvores no Outono podem constituir uma eloquente meditação sobre a condição humana. A morte, ninguém a consegue silenciar. Temos de a escutar a todo o custo. O próprio Jesus chamou a atenção para esta realidade e para a necessidade de vivermos preparados para ela, não como um momento fatal, mas como encontro jubiloso com Ele: “Estai preparados, porque na hora em que menos pensardes virá o Filho do homem” (Lc 12, 35.40). S. Paulo, por sua vez, refere que a realidade presente aparece-nos como em espelho, de modo confuso, mas no dia da nossa morte veremos a realidade face a fece(1 Cor 13,12).


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Dia Mundial das missões de 21 Outubro de 2012

Missionários com Cristo Pe. Dário Pedroso, S.J www.padredario.cancaonova.pt

Pelo dom precioso do baptismo que faz que homens e mulheres sejam cristãos e cristãs, todos, pela graça e unção do Espírito, nos tornamos apóstolos, missionários. É a nossa vocação de batizados, é o dom que o Pai nos concede, é a missão a que somos chamados, é a vocação que nos é concedida: missionários com Cristo. Ele é o Enviado, o Missionário por excelência, nós, todos nós, unidos a Ele, somos também missionários e partilhamos da sua missão. O Pai O enviou, Ele enviou a Igreja, nós somos enviados em Igreja, pela graça do Espírito Santo. Ser missionário não é uma escolha nossa, uma opção nossa. É uma “obrigação de todos”. É uma vocação dada por Deus. Cristão que não é apóstolo é apóstata, já

está a renegar a sua fé, o seu próprio batismo, a sua dignidade de cristão, a sua missão de apóstolo. Se é verdade que neste mês de Outubro pensamos e rezamos mais pelas missões, pelo envio a países diferentes e distantes, para anunciar a Boa Nova, se é verdade que celebramos o Dia Mundial das Missões, rezando e oferecendo a nossa dádiva generosa, tomando a grande intenção da Igreja, não é menos verdade que é a partir do coração de cada cristão e de cada cristã, que se há-de desenvolver o dinamismo missionário, aqui e agora. Missionários a tempo inteiro, missionários pela oração, pela palavra, pelo testemunho, pela penitência, pela oferta de nossas vidas. Missionários com audácia, sem respeito humano, sem comodismo, sem vergonha, sem instalação aburguesada. Todos e sempre devíamos ter em nós este dinamismo missionário. Ao jeito de Jesus, o


Enviado do Pai, lançar-nos no anúncio profético, na ação missionária, no apostolado próprio de quem quer ser verdadeiro apóstolo. Parece sensato e acto de verdadeiro discernimento, colocar-nos esta questão: “Não devíamos permitir que outros pelo mal, façam mais que nós por Jesus e pelo Reino”. Sim, não devíamos ficar indiferentes, apáticos, comodistas, instalados e deixar que os filhos das trevas trabalhem mais do que nós. E outra questão séria e interpelante que nos devemos colocar é esta: “Se alguém se condena por minha causa”, por não ser missionário ativo, audaz, decidido, generoso? Se alguém não conhece mais a Cristo por minha causa? Se alguém se não converte por minha causa? Se alguém cresce menos na santidade por minha causa. E a nossa oração, a nossa caridade, o nosso impulso interior, o nosso dinamismo, mesmo aquele que é feito no interior do nosso coração, da nossa casa, do nosso emprego, na nossa vida social, pode ter um alcance eclesial e mundial. Se no nosso coração universal estão todos, está o mundo inteiro, posso ser missionário do mundo, como foi Santa Teresinha do Menino Jesus. Perante uma humanidade em que mais de metade das pessoas não conhecem a Jesus Cristo, perante a situação da velha Europa tão secularizada e descristianizada, com as igrejas quase vazias e com muita gente de idade, perante a situação de tantos milhares de jovens longe de Jesus e da sua Boa Nova, perante tantos cristãos que não participam na Eucaristia dominical nem se abeiram de outros sacramentos, perante tantos que morrem sem o conforto da fé e dos sacramentos, perante o aumento do número de casamentos pelo civil e o abandono do matrimónio, como sacramento, perante tantas outras situações onde parece que Jesus, o seu Reino, a sua Palavra, estão tão longe de multidões inteiras, precisamos de nos interrogar que apóstolos somos, que missionários somos? Há multidões famintas de pão, sedentas de água, desejosas de paz , de amor, de emprego, de justi-

ça. Mas há multidões famintas de Deus, do sobrenatural, da verdade, do bem. Só Jesus é resposta para esta fome e esta sede. Temos que caminhar para a fonte e ajudar outros a caminhar. Temos que nos saciar d’Ele para sermos testemunho vivo do seu amor e ajudar outros a encontrá-Lo. Temos que nos alimentar com mais assiduidade da Palavra para que Ela viva em nós, nos alimente, nos converta e nos faça mais apóstolos. Temos que pedir ao Espírito que nos faça queimar os lábios e arder o coração, para anunciar, com desassombro, a Boa Nova da salvação, o Evangelho que é vida, a Palavra que é esperança e alegria. Movidos pela caridade de Cristo que nos impele, que urge dentro de nós, que deseja a salvação de todos, que nos lança para o serviço apostólico, para a labuta da missão dum modo audaz e desassombrado, precisamos de nos alimentar do próprio Jesus, fonte de missão e de vida. Ele em nós, nós n’Ele, apóstolos dum mundo novo. Sem desânimo, sem apatia, sem desalento. Com a esperança e a alegria no coração. O mundo nos espera. A salvação também depende de nós.

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de


LITURGIA OUTUBRO Domingo 07 Domingo14 Domingo21 Domingo28 Gen 2, 18-24; Sal 127, 1-2. 3. 4-6; Sab 7, 7-11; Is 53, 10-11; Sal 32, 4-5. Jer 31, 7-9; Sal 125, 1-2ab. Hebr 2, 9-11; Mc 10, 2-16 ou Mc Sal 89, 12-13. 14-15.16-17; 18-19. 20, 22; 2 Hebr 4, 14- 2cd-3. 4-5.6; Hebr 5, 1-6; Mc Hebr 4,12-13; Mc 10, 17-30 16; Mc 10, 35-45 ou Mc 10, 10, 46-52 10, 2-12 42-45 ou Mc10, 17-27 Segunda 08 Segunda 15 Segunda 22 Segunda 01 Segunda 29 Job 1, 6-22; Sal 16, 1. 2-3. 6-7 Gal 1, 6-12; Sal 110, 1-2. 4-5. 7-8.9- Gal 4, 22-24. 26-27. 31 – 5, 1; Ef 2, 1-10; Sal 99, 2. 3. 4. 5; Ef 4, 32 – 5, 8; Sal 112, 1-2. 3-4. 5a e 6-7; Lc Lc 12. 13-21 Sal 1, 1-2. 3. 4 e 6; 10ac; Lc 10, 25-37 Lc 9, 46-50 11, 29-32 Lc 13, 10-17 Terça 09 Terça 16 Terça 23 Terça 02 Terça 30 Job 3, 1-3. 11-17. 20-23; Sal Gal 1, 13-24; Sal 138, 1-2 e 3b. 13- Gal 5, 1-6; Sal 118, 41 e 43. 44 Ef 2, 12-22; Sal 84, 9ab-10. Ef 5, 21-33; Sal 127, 1-2. 3. 4-5; 45.47-48; Lc 11, 37-41 11-12. 13-14; Lc 12, 35-38 87, 2-3. 4-5. 6. 7-8 Mt 18, 14ab. 14c-15; Lc 10, 38-42 Lc 13, 18-21 1-5. 10 Quarta 10 Quarta 03 Job 9, 1-12. 14-16; Sal 87, Gal 2, 1-2. 7-14; Sal 116, 1. 2; 10bc-11. 12-13. 14-15; Lc 9, 11, 1-4 57-62

Quarta 17 Quarta 24 Quarta 31 Lc Gal 5, 18-25; Sal 1, 1-2. 3. 4 e Ef 3, 2-12; Is 12, 2. 3 e 4bcd. Ef 6, 1-9; Sal 144, 10-11. 126; Lc 11, 42-46

5-6; Lc 12, 39-48

13ab. 13cd-14; Lc 13, 22-30

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Quinta 11 Quinta 18 Quinta 25 Quinta 04 Job 19, 21-27; Sal 26, 7-8. Gal 3, 1-5; Sal Lc 1, 69-70. 71-72.73- 2 Tim 4, 9-17b; Sal 144, 10-11. Ef 3, 14-21; Sal 32, 1 e 3. 4-5. 9abd. 13-14 11-12. 18-19; Lc 12, 49-53 75; Lc 11, 5-13 12-13. 17-18. Lc 10, 1-9 Lc 10, 1-12 Sexta 12 Sexta 19 Sexta 26 Sexta 05 Job 38, 1. 12-21; 40, 3-5; Sal Gal 3, 7-14; Sal 110, 1-2. 3-4. 5-6; Lc Ef 1, 11-14; Sal 32, 1 e 3. 4-5. Ef 4, 1-6; Sal 23, 1-2. 3-4. 5-6; 12-13; Lc 12, 1-7 Lc 12, 54-59 138, 1-3. 7-8. 9-10. 13-14ab; 11, 15-26 Lc 10, 13-16

NOVEMBRO Segunda 19 Segunda 26 Segunda 05 Segunda 12 Filip 2, 1-4; Sal 130, 1. 2ab e 3; Lc Tit 1, 1-9; Sal 23, 1-2. 3-4ab. Ap 1, 1-4; 2, 1-5a; Sal 1, 1-2. Ap 14, 1-3. 4b-5; Sal 23, 1-2. 3. 4 e 6; Lc 18, 35-43 3-4. 5-6; Lc 21, 1-4 14, 12-14 5-6; Lc 17, 1-6

Terça 06 Terça 13 Terça 20 Terça 27 Filip 2, 5-11; Sal 21, 26b-27. 28. 29- Tit 2, 1-8. 11-14; Sal 36, 3-4. Ap 3, 1-6. 14-22; Sal 14, Ap 14, 14-19; Sal 95, 10. 1130a. 30c-32; Lc 14, 15-24 18 e 23. 27 e 29 2-3ab. 3cd-4ab. 5; Lc 19, 12. 13 Lc 17, 7-10 1-10 Lc 21, 5-11 Quarta 07 Quarta 14 Quarta 21 Quarta 28 Filip 2, 12-18; Sal 26, 1. 4. 13-14; Lc Tit 3, 1-7; Sal 22, 1-3a. 3b-4. Ap 4, 1-11; Sal 150, 1-2. 3-4. Ap 15, 1-4; Sal 97, 1. 2-3ab. 14, 25-33 5.6; Lc 17, 11-19 5-6; Lc 19, 11-28 7-8. 9; Lc 21, 12-19 Quinta 01 Quinta 08 Quinta 15 Quinta 22 Quinta 29 Ap 7, 2-4. 9-14; Sal 23, 1-2. Filip 3, 3-8a; Sal 104, 2-3. 4-5. 6-7; Flm 7-20; Sal 145, 7. 8-9a. Ap 5, 1-10; Sal 149, 1-2. 3-4. Ap 18, 1-2. 21-23; 19, 1-3. 9a; 3-4ab.5-6; 1Jo 3, 1-3; Mt 5, Lc 15, 1-10 9bc-10; Lc 17, 20-25 5-6a e 9b; Lc 19, 41-44 Sal 99, 2. 3. 4. 5; Lc 21, 20-28 1-12a

Sexta 02 Sexta 09 Sexta 16 Sexta 23 Sexta 30 Job 19, 1. 23-27a; Sal 26, 1. Ez 47, 1-2. 8-9. 12 ou 1 Cor 3, 9c- 2Jo 4-9; Sal 118, 1-2. 10-11. Ap 10, 8-11; Sal 118, 14 e 24. Rom 10, 9-18; Sal 18 A, 2-3. 4. 7 e 8b e 9a. 13-14; 2Cor 4, 11. 16-17; Sal 45, 2-3. 5-6. 8-9; Jo 17-18; Lc 17, 26-37 72 e 103. 111 e 131 4-5; Mt 4, 18-22 14 – 5, 1;Mt 11, 25-30 2, 13-22 Ev Lc 19, 45-48 Sábado 24 Sábado 03 Sábado 10 Sábado 17 Filip 1, 18b-26; Sal 41, 2-3. 5 Filip 4, 10-19; Sal 111, 1-2. 5-6. 8a e 3 Jo 5-8; Sal 111, 1-2. 3-4. Ap 11, 4-12; Sal 143, 1. 2. 9-10; Lc 20, 27-40 Ev Lc 14, 1. 7-11 9; Lc 16, 9-15 5-6; Lc 18, 1-8 Domingo 4 Domingo 18 Domingo 25 Domingo 11 Deut 6, 2-6; Sal 17, 2-3. 4 e 1 Reis 17, 10-16; Sal 145, 7b-8a. Dan 12, 1-3; Sal 15, 5 e 8. Dan 7, 13-14; Sal 92, 1ab. 1c47. 50-51ab; Hebr 7, 23-28; 8Bcd. 9. 10; Hebr 9, 24-28; Mc 12, 9-10. 11; Hebr 10, 11-14. 18; 2. 5; Ap 1, 5-8; Jo 18, 33b-37 Mc 12, 28b-34 Mc 13, 24-32 38-44 ou Mc 12, 41-44


Eventos

Canção Nova

“A NOSSA MISSÃO É EVANGELIZAR” www.eventos.cancaonova.pt

OUTUBRO E NOVEMBRO Grupos de Oração da Canção Nova Igreja Paroquial das Meirinhas Terça-feira; 20h00 (semanal)

Igreja da Encarnação - Lisboa Quinta-feira; 20h00 (semanal) Capela Nossa Senhora da Saúde Campanhã - Quinta-feira; 20h00 (semanal) Igreja Paroquial da Loureiro - Oliveira de Azeméis Sábado; 21h00 (semanal) Tarde de Louvor em Balazar com a Canção Nova Assembleia da Canção Nova Data: 21 de Outubro Local: Centro Pastoral Paulo VI – Fátima Horário: Inicio às 09h00 Tema: “ Redescobrir o caminho da Fé, o encontro com Cristo” Presenças: Dom Serafim Ferreira e Silva Pe.Dário Pedroso e Pe. Marcos Roberto

NOVEMBRO Noite de Louvor no Porto Data: 03 de Novembro Local: Capela de São Roque, Rua São

Roque da Lameira, Campanhã-Porto Horário: 21h00 Presença: Pe. Anderson Marçal Tarde de Louvor Data: 04 de Novembro Local: Igreja dos Congregados, Avenida Central – Braga Horário: Inicio às 14h00 Tema: “Pela fé, foram pelo mundo inteiro, obedecendo ao mandato de levar o Evangelho a toda a criatura” Presença Pe. Anderson Marçal da Comunidade Canção Nova Encontro de Casais em Fátima Data: 11 de Novembro Local: Casa Nossa Senhora das Dores Rua Francisco Marto - Junto ao parque onde se faz a benção dos carros - Fátima Tema: Matrimónio, União do Amor Horário: 9h00 Inscrição: 249 538 869 ou 249 538 868

Para mais informações ligue:249 538 869

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Capela de São Lázaro - Braga Terça-feira; 20h00 (semanal)


EVENTOS EM

DESTAQUE

Assembleia da C.N Data: 21 de Outubro Local: Centro Pastoral Paulo VI – Fátima Horário: Inicio às 09h00 Tema: “ Redescobrir o caminho da Fé, o encontro com Cristo” Presenças: D. Serafim, Padre Dário Pedroso, e Padre Marcos Roberto

Data: 04 de Novembro Local: Igreja dos Congregados, Avenida Central – Braga Horário: Inicio às 14h00 Tema: “Pela fé, foram pelo mundo inteiro, obedecendo ao mandato de levar o Evangelho a toda a criatura” Presença Pe. Anderson Marçal da Comunidade Canção Nova Data: 04 de Novembro


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