Revista CN | Maio-Junho 2018

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TEMA PRINCIPAL

A Senhora e os peregrinos de Fátima

Ano XII - n.º145- MAI/jun – 2018 – Revista bimestral ISSN 1646 – 9461 Preço : 2,50€ ( Portugal ) 3,50 Europa – 4,50 resto do Mundo


IDA NOV

DE

Um espaço pensado para si. Acompanhe as novidades pelo site.

https:cancaonova.pt/casademaria/ 249 530 600 - opção 9


SUMÁRIO

EDITORIAL | 04

TEMA PRINCIPAL | 20-23 A SENHORA E OS PEREGRINOS DE FÁTIMA

PALAVRA DO FUNDADOR | 05

ORAÇÃO DE CONSAGRAÇÃO DO PADRE JONAS ABIB

VIRGEM MARIA, JUNTO A TI, NO CÉU, TRIUNFAREI!

GOTAS DO CARISMA | 06-07

CONVIDADO ESPORÁDICO | 24-25

NA CANÇÃO NOVA COMUNICAMOS A BOA NOVA DO EVANGELHO!

TESTEMUNHO DO MISSIONÁRIO EVALDO COSTA

PENTECOSTES: FESTA DA UNIÃO, DA COMPREENSÃO E DA COMUNHÃO HUMANA

PSICOLOGIA | 26-27

SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS, UMA LINDA DEVOÇÃO DE AMOR

DOM DE SER MULHER

CLUBE DA EVANGELIZAÇÃO | 08-09

ARTIGO DE OPINIÃO | 28-29

FORMAS DE AJUDAR A CANÇÃO NOVA

PADRE JOSÉ LUÍS BORGA

TESTEMUNHO DE BENFEITOR | 10-11

ESPIRITUALIDADE | 30-31

A CANÇÃO NOVA NA MINHA VIDA

ESCONDE-ME NO TEU CORAÇÃO

PALAVRA PARA O BENFEITOR

PROGRAMAÇÃO | 32 SALESIANOS | 12-13 ESPÍRITO, FONTE DE VIDA E DE ACÇÃO EM SINTONIA COM A IGREJA | 14-15 SAGRADO CORAÇÃO: MAIS QUE UMA DEVOÇÃO, UMA ESPIRITUALIDADE

PROGRAMAÇÃO RÁDIO CANÇÃO NOVA 103.7 FM

TESTEMUNHO | 34-35 FOI ASSIM QUE TUDO COMEÇOU...

LITURGIA | 35 IGREJA EM PORTUGAL | 16-17 LÍNGUAS DE FOGO

AJUDA A IGREJA QUE SOFRE | 18-19 A REVOLUÇÃO DO AMOR

PEREGRINAÇÕES OBRA DE MARIA | 37 EVENTOS | 39

F i c h a Té c n i c a

MAIO/JUNHO Proprietário/Editor: Comunidade Canção Nova NPC: 505 556 391 / Estrada da Batalha, 68 AP 199 2496-908 FÁTIMA Presidente: Monsenhor Jonas Abib Diretor: Paulo Azadinho Administrador: Micheline da Silva Coordenação e Redação: Eliziane da Rosa Revisão Ortográfica: Paula Ferraz Projecto Gráfico: Débora Líra, Multiponto, SA Colaboradores nesta edição: Padre Antonio Justino, Padre Dário, Sandra Pinto, Maria Bernardete Martins Aguia, Francisca Colaço Crespo, Evaldo Pereira da Costa, Mons. Jonas Abib, Padre José Luís Borga, Padre José Manuel de Almeida, Marta Faustino, Micheline da Silva, Nuno Nogueira, Paulo Aido, Paulo Azadinho, Padre Rui Alberto, Pedro Valinho Gomes, Simone Pinto. Impressão: Multiponto, SA | Rua da Fábrica, 260 - 4585-013 Baltar Capa: Copyright: Canção Nova Portugal - direitos Tiragem: 11.000 exemplares | Assinatura mensal: 2,50 € Canção Nova

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J

EDITORIAL

esus ressuscitou! Aleluia! Será sempre esta a “Canção” que guia os nossos passos. Ele está vivo e permanece em nós pelo Seu Espírito que nos fortalece e ensina a ser filhos do Eterno Pai, Aquele que nos amou e ama tão inteiramente que nos deu o Seu Filho Unigénito e nos doou uma Mãe, para que nunca nos sintamos órfãos. Queridos leitores da Revista Canção Nova, é com muita alegria que ainda neste tempo vivemos a Ressurreição do Nosso Senhor Jesus, que é o cume da nossa fé no cristianismo. Nestes meses de maio e junho, vivenciamos a presença de Nossa Senhora, que cuida de cada um de nós, com o texto do nosso querido doutor Pedro Valinhos, Diretor do Departamento para o Acolhimento de Peregrinos do Santuário de Fátima, que

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Canção Nova

nos fala desta presença, tão discreta mas tão forte, da nossa Mãe, em Fátima. Temos um lindo testemunho de amor à Canção Nova da nossa benfeitora Bernadete e família. Celebramos com amor e ternura o dia de todas as mães com a nossa querida Sandra Pinto, que fala um pouco da sua experiência de filha e com a nossa colunista Marta Faustino, que contextualiza o papel da mulher na sociedade como mãe e esposa. O padre Toninho com os ensinamentos da Igreja ensina-nos a viver a espiritualidade do Sagrado Coração de Jesus. O padre Dário convida a escondermo-nos dentro deste Coração Sagrado de Jesus. Saiba o que a nossa Igreja passa pelo mundo com o AIS, nesta edição sobre a Índia – Dalits. Temos também como convidado esporádico, o missionário do segundo elo, Evaldo Costa,

que fala sobre a sua experiência, aqui, em Portugal. Como Comunidade Canção Nova: “Levamos a experiência pessoal do encontro com Jesus na eficácia do Espírito Santo”. Celebramos o Pentecostes, a Igreja atualiza a vinda do Espírito Santo por 50 dias sobre todos nós, cristãos, e, por isso, os nossos autores falam um pouco deste reavivamento na Igreja. Faça a sua experiência ao ler a nossa Revista e abra o seu coração para que o Espírito Santo reinflame sua vida! Confira um pouco mais sobre nós da Comunidade Canção Nova, com os eventos, programações, peregrinações, testemunhos, livros para aprofundamento e leitura, cursos na Casa de Maria e venha participar connosco e ser família Canção Nova! Deus os abençoe e uma ótima leitura! Equipa Revista Cançao Nova PT


PALAVRA DO FUNDADOR

Virgem Maria, junto a ti, no céu, triunfarei! O coração de Nossa Senhora triunfou quando viu Jesus no Calvário e também quando Ele Ressuscitou. Ela foi assunta ao céu com o seu corpo glorioso, dizendo:

“Meus filhos, eu estou aqui, penhorando a vossa vinda para cá e vós tereis um corpo como o meu”! Maria tem triunfado, tem vencido as lutas e ainda triunfará muito mais no decorrer de nossa história. Ela terá a primeira participação no triunfo da Terra, ela virá com Jesus buscar Seus filhos. Nossa Senhora virá para que nós também sejamos ressuscitados com ela. O Senhor espera que alcancemos um novo céu e uma nova terra. Essa é a grande vitória de Maria, e ela luta para que não nos percamos no caminho. Um dia, estaremos com o corpo ressuscitado, na glória como Maria. Essa é a grande verdade! Meus irmãos, toda a morte, todo o luto, toda a dor desaparecerá. Tudo passará! É claro que existe dor, mas se até Maria passou por ela, nós também passaremos. O próprio Senhor enxugará todas as nossas lágrimas. Precisamos ser firmes, não podemos abdicar do Evangelho, não podemos abdicar da nossa religião. É uma luta, mas precisamos vencê-la. Há um vento contrário querendo destruir tudo o que fazemos, existe uma força dizendo “não” a tudo o que é nosso, mas não podemos entregar-nos, é o momento de sermos fortes, de nos preocuparmos e vigiarmos. Precisamos lutar contra as tribulações que vêm contra nós. O mundo não nos

quer no novo céu nem na nova terra, mas Nossa Senhora estará sempre connosco nos momentos bons e ruins. Busquemos a presença dela nas nossas vidas. Hoje, mais uma vez, com a visita de Nossa Senhora, ela vem dizer-nos que está connosco. Tenhamos essa certeza: somos filhos de Maria, temos uma Mãe, nossa protetora. A imagem de Nossa Senhora diz-nos muito, mas o tempo todo precisamos de nos basear na Palavra de Deus. Obrigado, Nossa Senhora, porque és nossa Mãe e nos visitas. Obrigado por penetrar na nossa vida e fazer parte do que vivemos. Anunciemo-nos para uma nova terra, para junto de ti, para que assim participemos do seu triunfo. MONSENHOR JONAS ABIB Fundador /Comunidade Canção Nova padrejonas.cancaonova.com twitter.com/padrejonasabib

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G OTAS DO CARISMA

Na Canção Nova comunicamos a Boa Nova do Evangelho!

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a Canção Nova comunicamos a Boa Nova do Evangelho! A Comunidade Canção Nova nasceu da experiência pessoal do encontro com Jesus através da Palavra de Deus. É o acolhimento desta Boa Nova do Evangelho que impulsiona a ação evangelizadora da nossa Comunidade. Cada membro da Comunidade procura alicerçar a sua vocação a partir da meditação dos mistérios da vida de Jesus. Estes dois meses são significativos para nós; e enquanto Comunidade que tem por missão comunicar a Boa Nova por meio de encontros e dos meios de comunicação, tudo faremos para que os nossos benfeitores e amigos partilhem desta nossa experiência. Maria é mãe e mestra da Canção Nova; somos casa de Maria; precisamos dar espaço para que Ela seja venerada na nossa casa, por isso damos-Lhe destaque, iniciando também as transmissões das Peregrinações Aniversárias, mas indo além, apresentando as várias celebrações marianas que a Igreja promove um pouco por todo o mundo! Maio é também tempo forte de Pentecostes, de deixarmos que o Espírito Santo nos faça cada vez mais homens e mulheres segundo o coração de Deus. Junho é um mês de celebração da Fé; tempo de exaltarmos o Corpo de Deus, sustento

da nossa alma e, é também tempo de mergulharmos no Coração de Jesus, contemplando e reparando com a nossa vida e as nossas ações. São oportunidades que o Senhor nos dá, por meio da Santa Igreja, para contemplarmos a Boa Nova do Evangelho, para traduzirmos na nossa vida estes vários mistérios que nos ajudarão a ser cada vez mais alegres, testemunhas da presença amorosa de Deus que anseia a nossa santidade de vida! Ampliámos bastante as nossas atividades na Canção Nova para que possamos traduzir nos eventos e pequenos encontros o que comunicamos pelo nosso sistema de comunicação. Louvo sempre a Deus por si, benfeitor e amigo da nossa Comunidade Canção Nova, que na sua fidelidade nos ajuda neste projeto de Evangelização que só tem um objectivo: a salvação das almas, a santidade coletiva! Bem haja! PAULO AZADINHO Coordenador local Canção Nova - Portugal

Pentecostes: festa da união, da compreensão e da comunhão humana

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m cumprimento à promessa de Jesus, cinquenta dias após a Páscoa, o Espírito Santo foi enviado aos Apóstolos reunidos com Maria para a celebração do Pentecostes judaico. Segundo o relato do capítulo dois dos 6

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Actos dos Apóstolos, durante a celebração ouviu-se um ruído como de um vento impetuoso que encheu toda a casa e línguas de fogo pousaram sobre eles. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, conforme


o Espírito lhes inspirava.

Ao ouvir aquele ruído, a multidão reuniu-se e ficou estupefacta, pois cada um os ouvia falar na sua própria língua. Relendo uma antiga homilia do Papa emérito Bento XVI, encontrei uma linda reflexão a respeito deste “aspecto essencial do mistério de Pentecostes”, como festa da união, da compreensão e da comunhão humana. Na ocasião, o Papa refletia que apesar do impressionante desenvolvimento dos meios de comunicação, o que vemos hoje é uma compreensão e uma comunhão entre as pessoas “muito superficial e dificultosa”. O diálogo entre as gerações, dizia o Papa, é difícil e a oposição prevalece. Esta reflexão é bastante atual e poderíamos perguntar-nos, como fez o Papa na época: “Pode haver deveras unidade, concórdia? E como?

A resposta, continua o Papa, encontramo-la

na Sagrada Escritura: só pode haver unidade com o dom do Espírito de Deus, o qual nos dará um coração novo e uma língua nova, uma capacidade nova de comunicar. Com Maria, na expetativa de um novo Pentecostes que nos faça um e nos dê a eficácia para anunciarmos Jesus Cristo morto e ressuscitado, nós continuamos a clamar: Vem Santo Espírito! SIMONE PINTO Formadora local Canção Nova - Portugal

Sagrado Coração de Jesus, uma linda devoção de amor

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Igreja vive uma antiga devoção ao Sagrado Coração de Jesus, que considera Cristo como modelo de amor, paciência e misericórdia. Podemos dizer que o coração é um dos modos para falar do infinito amor de Deus por nós. A devoção ao Sagrado Coração tem a sua origem na própria Sagrada Escritura: dois exemplos fortes do Evangelho são o gesto de São João, discípulo amado, encostando a sua cabeça em Jesus durante a última ceia (cf. Jo 13,23); e na cruz, quando o soldado abriu o lado de Jesus com uma lança (cf. Jo 19,34). No ano de 1675, Jesus revelou-Se a Santa Margarida Maria Alacoque, através da presença eucarística que em suas mãos se apresentou na forma de um coração e disse-lhe: “Eis o Coração que tanto amou os homens”. O mês de Junho é dedicado a essa linda devoção, por isso, é um tempo favorável para aprofundarmos a nossa espiritualidade e

aumentar o nosso amor por Jesus. Aproximemo-nos do Seu coração com plena confiança e lancemos sobre Ele todos as nossas dores. Somos convidados a seguir os passos de Jesus, na mansidão, na humildade e na doação ao próximo; na busca em dar mais do que em receber e realizar mais nas obras do que nas palavras. Peçamos a Jesus que nos abrigue dentro do Seu Sagrado Coração, com a certeza que lá seremos, curados, transformados, consolados, renovados. Com Ele somos iluminados para resolver as situações que nos parecem impossíveis. Oremos com toda confiança: “Jesus manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao Vosso.” MICHELINE DA SILVA Ecónoma Local Canção Nova - Portugal

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CLUBE DA EVANGELIZAÇÃO

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Ibérico nº276, Av. D. José Alves Correia da Silva.

Poderá dirigir-se Livraria Lisboa: na Rua Camilo Solicite o impresso, atravésà do telefoneem (+0351) 249 530 600 opção 2, Castelo Branco ou faça download no site nº29. clube.cancaonova.pt e envie para a nossa morada: Estrada da Batalha,68/ Apartado 199/ 2496-908 Fátima ou para o email: clube@cancaonova.pt

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VALE DE CORREIO e peça ao funcionário da agência que mencione nesta transação o seu número

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Benfeitor. Obs: Se efetuar a transferência através de Multibanco, envie-nos o comprovativo dessa operação ou então contacte-nos pelo telefone: +351 249 530 600 Opção 2 – Clube da Evangelização ou email: benfeitor@cancaonova.pt

“OBRIGADA POR FAZER PARTE DA FAMÍLIA CANÇÃO NOVA!” MONS.JONAS ABIB

FUNDADOR DA COMUNIDADE CANÇÃO NOVA

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TESTEMUNHO DE BENFEITOR

Olá! Chamo-me Bernardete, sou natural de Ribamar (Lourinhã), tenho 49 anos, sou casada, tenho três filhos e dois netos e o terceiro a caminho.

O meu primeiro contacto com a Canção Nova foi em 2011. Já ouvia falar há muitos anos e tinha umas amigas que me contavam muito sobre ela e quando vinham à minha casa, sintonizavam a Rádio Canção Nova, mas eu, ainda com o meu coração muito fechado, assim que elas abalavam, desligava a rádio. Nessa altura falava-se muito da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) e eu tinha muito receio que fosse algo parecido. Certo dia, após ter participado num retiro carismático, tive o desejo de ligar a rádio e de rezar o Terço da Misericórdia às três horas da tarde. Essa foi sem dúvida uma hora de Graça pois Jesus fez nascer dentro do meu coração o desejo de continuar a ouvir a rádio e até hoje nunca mais parou. Todos os rádios de casa e dos carros estão no 103.7 FM. A partir daqui tudo foi 10

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mudando lentamente. Passei a ouvir a rádio de manhã à noite e o que me tocou mais foram as palestras que pas-

savam das 23h à meia noite. Estas palestras foram mudando a minha maneira de ser, de pensar, de estar e de ser na Igreja. O meu marido é pescador e na época passava cerca de 45 dias no mar e levava muitos filmes para passar o tempo. Eu comprei as 10 melhores palestras do Padre Fábio de Melo e do Padre Léo e tudo o que ele tinha para passar o tempo foi rapi-

damente trocado por estas palestras. Quantas mais ouvíamos mais comprávamos e, hoje, temos uma coleção! E foi assim que Deus foi transformando o nosso coração. Começou em mim, o meu marido e depois os filhos. Passado pouco tempo fiz-me benfeitora e hoje coopero com muito amor e carinho nos encontros que se realizam na minha paróquia. Creio que esta obra é uma obra de Deus e que Monsenhor Jonas Abib é um profeta dos nossos tempos.

Eu e a minha família estamos gratos a Deus por nos ter envolvido nesta família Canção Nova. Bem-haja a todos! Que Deus vos abençoe! Louvado seja o Senhor! BERNADETE


O

Papa Francisco diz-nos assim: “A mãe dá a sua vida pouco a pouco, no silêncio da vida quotidiana. Ser mãe não significa somente colocar um filho no mundo, mas é também uma escolha de vida. Qual é a escolha de vida de uma mãe? A escolha de vida de uma mãe é a escolha de dar a vida. E isto é grande, é bonito.” Posso dizer que esta afirmação do Santo Padre é verdadeira! Não porque sou mãe, ainda não tive essa graça, mas por que sou filha e realmente desde a minha concepção que a minha mãe foi-me dando a vida no seu silêncio diário. Vou deixar aqui o meu testemunho: a minha mãe sempre foi uma mulher muito doente e, por isso, frágil na sua saúde, desde tenra idade! Os médicos diziam aos meus pais que não poderiam engravidar, pois a minha mãe não teria saúde para uma gravidez. Existiam algumas possibilidades: 1ª - eu nasceria com uma grande deficiência; 2ª - eu morreria e a minha mãe também; 3ª eu morreria. Os meus pais, ao dialogarem, decidiram que mesmo assim queriam arriscar e abriram-se à vida. O médico quando soube que a minha mãe estava grávida pediu para que ela abortasse, pois colocaria em risco a vida dela, dando-lhe uma folha para ela assinar, mas ela, em conjunto com o meu pai, rasgou a folha e com fé no coração, confiando em Deus decidiram avançar com a gravidez! Os meus pais consagraram-me a Nossa Senhora de Fátima, pedindo-lhe o milagre! A minha mãe escolheu a vida, mesmo estando ciente das consequências, ela acreditou, ela confiou! A gravidez, foi atribulada, mas Nossa Senhora de Fátima, amparou e cuidou dos mínimos detalhes! Nossa Senhora, não deixou os meus pais órfãos e foi sendo presença durante toda a gravidez! Como diz o Papa Francisco “Por isso, todos a amamos como Mãe. Não somos órfãos: temos uma Mãe no Céu: é a Santa Mãe de Deus.” E hoje, aqui estou eu, saudável, missionária, casada, e a minha mãe também se encontra com vida com a graça de Deus! Quero deixar aqui o meu agradecimento à minha mãe por não ter desistido de mim, porque caso ela não tivesse sido uma mulher de Fé eu não existiria! E quero deixar aqui o agradecimento a todas as mães que dão a vida pelos seus filhos, bem hajam pelo vosso sim à vida! Aguentem firmes na fé e peçam sempre a intercessão a Nossa Senhora, pois Ela também foi mãe e sabe bem o que vai dentro dos corações de cada mãe!

PALAVRA PARA O BENFEITOR

SANDRA SILVA Coordenadora Clube da Evangelização

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SALESIANOS

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spírito, fonte de vida e de acção. É sabido que, um pouco por toda a Igreja Católica, há um certo esquecimento do Espírito Santo. Pessoas, grupos e movimentos mais próximos de uma linha carismática tentam ser exceção a essa regra mas a maioria dos crentes não sabe como lidar com o Espírito Santo. Claro que ninguém nega que Ele seja Deus, participante da Trindade. Mas muita gente vive a sua fé como se Ele fosse irrelevante.

Jesus, movido pelo Espírito Os Evangelhos são insistentes ao apresentar a pessoa e a ação de Jesus como uma resposta ao movimento gerado pela presença do Espírito na sua vida. A presença constante do Espírito em Jesus não era inerte nem passiva, mas intensamente dinâmica. O Espírito estimula Jesus constantemente a realizar a sua missão. É Ele que leva Jesus ao deserto por 40 dias. As curas que Jesus fazia são explicadas pela força que, emanando d’Ele, “todos curava”. Os exorcismos, com que Jesus 12

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devolvia liberdade àqueles que estavam dominados pelo mal, são atribuídos ao dedo de Deus. “Força” e “dedo” são duas imagens usadas pelos evangelistas para melhor fazer compreender a presença vivificante do Espírito de Deus que agia em Jesus.

Sopro que nos empurra Ao descrever a morte de Jesus, João diz: «E, inclinando a cabeça, entregou o espírito» (Jo 19, 30b). Este “entregar o espírito” é mais do que uma forma elegante de dizer “morreu”, “faleceu”… Ao morrer, Jesus oferece o Espírito de Deus que O animou ao

longo da Sua vida, aos Seus amigos e companheiros. De algum modo, aquilo que sucedeu com Jesus pode e deve acontecer connosco. Estamos convidados a fazer a mesma experiência de Jesus: acolher o Espírito e deixar que Ele se torne em nós fonte de vida nova e de ação enérgica. Este apelo é acolhido por muitos como um reforço da qualidade de oração pessoal e de grupo. A consciência da presença do Espírito leva a uma oração mais festiva, mais livre, mais carregada de afetos, mais autêntica. E isso é bom. Mas não chega e corre-se o risco de tentar “fechar” a ação do Espírito dentro dos espaços de oração.


Mudança interior Todo o crente que quer acolher o Espírito do Ressuscitado tem de ter a coragem de colaborar com Ele nas tarefas de cura interior. Todos nós carregamos na memória e na personalidade tantas feridas. Um trabalho educativo ou terapêutico é importante para crescer e melhorar. Mas o Espírito é aquela força que mais necessita-

mos para essa transformação interior.

Melhorar as relações O Espírito é a fonte de toda a criatividade de que necessitamos para “inventar” novas relações com os outros. É Ele que nos vai ensinar a trocar medos e vinganças por perdão. É Ele que nos vai tornar capazes de amar quem não “merece” amor.

Mais atenção aos gritos dos pobres É o Espírito que nos abre os olhos para escutar os gritos do pobre Lázaro que, à nossa porta, passa fome e é atormentado por chagas. É o sopro de Deus que nos torna sensíveis às misérias do mundo e torna o nosso coração mais capaz de misericórdia.

PADRE RUI ALBERTO Coordenador das Edições Salesianas

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EM SINTONIA COM A IGREJA

Sagrado Coração: mais que uma devoção, uma espiritualidade A

dedicação ao Sagrado Coração de Jesus, desenvolvida ao longo da vida da Igreja, é mais que uma devoção, é uma espiritualidade Na Bíblia, há uma dedicação do povo às coisas do coração

Arrancarei do seu corpo o coração de pedra e dar-lhes-ei um coração de carne. (Ezequiel 11,19)

Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, que Eu heide aliviar-vos. Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para o vosso espírito. (Mateus 11, 28-29)

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O coração de Jesus é o coração manso e humilde de Deus, colocado dentro do nosso peito. O Senhor não é só uma inteligência suprema, Ele é coração, e o coração de Jesus é a manifestação visível do amor do Pai. Ao longo destes dois mil anos de história da Igreja, os santos padres desenvolveram a espiritualidade do Coração de Jesus. Mais tarde, Santa Maria Margarida, no século XVII, teve a imagem do Coração de Cristo fora do peito, coroado de espinhos e inflamado de amor. Essa imagem acabou fazendo história e aprofundando essa espiritualidade. A Festa do Sagrado Coração de Jesus foi oficializada pela Igreja: a primeira sexta do mês é-lhe dedicada. Os efeitos da consagração ao Sagrado Coração de Jesus estão diretamente ligados às promessas de Jesus feitas a Santa Maria Margarida, as quais foram propagadas doze, porém são inúmeras. O primeiro grande efeito é

a experiência do amor de Deus, de quem somos filhos amados. E esse amor não nos abandona; pelo contrário, acompanha-nos sempre. Jesus, quando voltou para o Pai, deixou-nos uma grande promessa:

Estarei convosco todos os dias até ao fim.

Esta é a certeza: Deus está connosco. O Senhor é um colo, o Sagrado Coração de Jesus é um refúgio, uma rocha protetora, diz uma das promessas. Ele não é legislador, mas pastor que pega a Sua ovelha ao colo e cuida de suas feridas. O Sagrado Coração de Jesus é mais que uma devoção, é uma espiritualidade. É a espiritualidade da ternura, do coração, é a mística do afeto.


É reconhecer que Deus é mais que Pai, Ele é Pai e Mãe, e tem um colo para nós. A grande dica para aproveitar bem toda esta espiritualidade é deixar-se adormecer no coração d’Ele. Há momentos em que precisamos repousar no

coração do Senhor, seguir o conselho de Jesus que nos diz:

Vinde a mim vós todos que estais cansados e eu vos aliviarei.

Deixe-se repousar no coração de Deus.

PADRE ANTÔNIO JUSTINO Canção Nova - Portugal

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IGREJA EM PORTUGAL

LÍNGUAS DE FOGO Trago-vos hoje dois textos, particularmente fortes e inspiradores acerca da nosso estilo de vida, se deixarmos que o Espírito Santo sopre, anime, impulsione os nossos dias. O primeiro vem-nos do Concílio Vaticano II, de Dezembro de 1963, e refere-se à liturgia: Desde o dia de Pentecostes, nunca mais a Igreja deixou de se reunir em assembleia para celebrar o mistério pascal: lendo «o que se referia a Ele em todas as Escrituras» (Lc. 24,27), celebrando a Eucaristia, na qual se torna presente o triunfo e a vitória da Sua morte, e dando graças «a Deus pelo Seu dom inefável» (2 Cor. 9,15) em Cristo Jesus, «para louvor da sua glória» (Ef. 1,12), pela virtude do Espírito Santo (Sacrosantum Concilium, n.6).

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É o que fazemos. É como vivemos. Pelo menos, é como desejamos viver. E isso já é realidade nas nossas vidas. «Pela virtude do Espírito Santo» vivemos já uma vida de ressuscitados em Cristo. «Desde o dia de Pentecostes». Reconhecemo-l’O em cada Domingo, como que reunidos no Cenáculo: ouvimos a Palavra, acolhemo-la no nosso coração, deixamos que ela ilumine a nossa vida, partilhamos o Pão da Vida que o Senhor nos dá. Em que o Senhor Se nos dá. Para vivermos da Sua Vida. Para vivermos a Sua Vida. O outro texto vem-nos de uma homilia em vigília de Pentecostes. É de um sermão do P. António Vieira, pregado na Capela do Colégio dos Jesuítas na Baía (“Exortação Primeira em véspera do Espírito Santo”, Tomo V das Obras Completas, 377-395; a citação é da pág.380):


Se aos Apóstolos deu as línguas de fogo, aos que têm espírito apostólico dá o fogo das línguas. [...] Apareceram sobre os Apóstolos línguas de fogo, o qual fogo se assentou sobre eles. De maneira que não foram as línguas as que assentaram, senão o fogo. E porquê? Porque as línguas vieram de passagem, e passaram com a primitiva Igreja; porém o fogo das mesmas línguas, esse não passou, mas permaneceu, e ficou de assento [...]. E que fogo de línguas é este? É o zelo e fervor ardente que têm e sempre tiveram os herdeiros do espírito apostólico, de saber, estudar, e apreender as línguas estranhas, para com elas pregar o Evangelho, propagar a fé, e amplificar a Igreja.

É a nossa missão. Está confiado à nossa pessoal responsabilidade. À corresponsabilidade vivida nas nossas comunidades. Estou certo de que podemos contar consigo. Que podemos contar uns com os outros! P. JOSÉ MANUEL PEREIRA DE ALMEIDA Director do Secretariado Nacional da Pastoral Social da CEP

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AJUDA A IGREJA QUE SOFRE

Índia: Milhões de “dalits” ignorados pela sociedade precisam de si

A revolução do amor Na Índia, há milhões de pessoas que a sociedade ignora por completo. Não têm direitos, são quase invisíveis. São os “intocáveis”, os “dalits”. A esmagadora maioria dos cristãos da Índia são “dalits”. Rejeitados por todos, foram abraçados pela Igreja. É uma verdadeira revolução que só o amor pode fazer…

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a Índia, cerca de 60% dos 29 milhões de cristãos são “dalits”. São os mais pobres dos pobres de toda a sociedade. Os “dalits”, os intocáveis, são insignificantes, estão na base do complexo sistema de castas do país. Por isso, não têm direitos. Marginalizados, são um exemplo cruel do que a humanidade pode fazer quando se torna insensível. Ser “dalit” é sinónimo de fome, de lágrimas, de miséria. Mas também de violência. Nos últimos anos, grupos hindus radicais 18

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ameaçam as comunidades cristãs e fazem temer o pior. E o pior é a repetição dos trágicos acontecimentos de Orissa, em que houve uma clara tentativa de limpeza étnica. Foi há 10 anos. Cerca de 130 cristãos foram assassinados, mais de 350 igrejas destruídas, 5 mil casas queimadas e dezenas de lojas danificadas. A violência foi tal que mais de 50 mil pessoas tiveram de fugir para salvarem a própria vida. Desde então, todos os anos, a 25 de Agosto, celebra-se o “Dia da Memória”. Não se pode esquecer tamanha ignomínia.

A importância do perdão D. John Barwa, Arcebispo de Cuttack-Bhubaneswar, esteve já em Portugal a convite da Fundação AIS. D. Barwa sofreu profundamente nos dias de tumulto em Orissa. A sua própria sobrinha, a Irmã Meena,

estava em Kandhamal quando a multidão enfurecida a arrastou aos gritos

para o meio da rua, onde foi violada. D. John Barwa, ao recordar este ataque, disse que “o sofrimento nunca é em vão”. Perdoando aos agressores e persistindo no trabalho de promoção dos “dalits”, a sua sobrinha está a ajudar a apagar os traços de ódio da sociedade indiana.

que Madre Teresa iniciou o trabalho que a levaria mais tarde a ganhar o Prémio Nobel da Paz e, principalmente, a ser reconhecida como Santa pela Igreja. Amar os moribundos, os indesejados, os invisíveis, os que precisam de revolver o lixo em busca de comida, continua a ser o grande desafio da Igreja na Índia nos dias de hoje. Repetir até à exaustão os gestos de carinho da Santa Madre Teresa de Calcutá junto dos moribundos não é uma opção: é um dever.

Abraçar os indesejados Os cristãos de Orissa confundem-se com os “dalits”, com os mais pobres dos pobres da sociedade indiana. Foi vendo como tantas pessoas agonizavam nas ruas de Calcutá, sem que ninguém se incomodasse com a sua sorte,

Os Cristãos na Índia: pobres, discriminados, proscritos. Eles são testados na fé. Nós somos testados no amor. Ajude-os a ser testemunhas da fé e a sua fé também mudará. S im, quero ajudar os Cristãos “dalits” da Índia. NIB: PT50 0269 0109 0020 0029 1608 8

A Igreja, ao olhar para cada “dalit” como pessoa, está a fazer uma verdadeira revolução. Todos são iguais perante Deus. Todos são irmãos. Não há castas no amor. Ajudar os “dalits” da Índia é também o desafio da Fundação AIS para os Cristãos portugueses. É um desafio para si.

PAULO AIDO Jornalista da Fundação Ajuda a Igreja que Sofre

Canção Nova

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TEMA PRINCIPAL

A SENHORA E OS PEREGRINOS Q

ue uma judia de quem sabemos tão pouco se tenha tornado figura de referência não apenas para a igreja, mas para o mundo, poderá surpreender. Para o cristianismo, Maria é referência porque é companhia próxima e constante – é aquela que estava com eles, nos primeiros tempos da Igreja (At 1,14) –, mas sobretudo porque figura a vocação da própria igreja: a mulher que oferece o protagonismo da sua própria história para que a sua história gire fundamentalmente em torno de Deus. O segredo de Maria é que aponta sempre para Cristo. Também em Fátima, Maria é veículo da Luz de Deus. É ela quem o afirma: «O meu imaculado coração será o teu refúgio e o caminho que te condu-

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Canção Nova

zirá até Deus». Ela não é autorreferente. E não há proposta mais radical que o cristianismo possa oferecer ao mundo de hoje do que esta. Fátima é casa de peregrinos. Há cem anos que multidões de crentes se fazem a caminho desta terra esquecida na serra. Porque o fazem? Por nenhum outro atrativo que não seja a promessa de um Deus presente. Os peregrinos encontram neste lugar, acima de tudo, um memorial da presença de Deus, através do colo materno de Maria. Quando se colocam a caminho, procuram com confiança e gratidão esse colo que fala do cuidado e da ternura de Deus e vêm ao santuário porque acreditam aqui encontrar um acolhimento incondicional. A missão do San-

tuário é, por isso, a de dar expressão à vocação da igreja toda, que é a de dar a saborear às mulheres e aos homens deste mundo a presença de um Deus próximo, misericordioso e belo. Nas peregrinações aniversárias, assinaladas nos dias 13, de maio a outubro, o Santuário faz memória do seu acontecimento fundador para que todos quantos procuram no Santuário esse encontro com Deus não esqueçam o essencial da mensagem aqui confiada a três crianças, duas das quais agora declaradas santas. Cem anos depois dessa dádiva da visitação da Senhora do Rosário, é bem visível nas assembleias que se congregam nas peregrinações aniversárias que a geografia do acontecimento


DE FÁTIMA de Fátima é bem mais extensa do que se poderia antever. Falar de Fátima, à luz da sua mensagem e da história destes cem anos, é evocar outros lugares e povos que, nas tribulações do último século, encontraram em Fátima uma âncora de luz e de esperança para a vivência da fé. Falar de Fátima, hoje, é compreender que a sua mensagem e a sua história continuam a suscitar esperança em tantos lugares e povos, da velha Europa ao mundo imenso da Ásia, das diversidades das Américas à pujança da jovem África. Talvez não saibamos dizer o quanto Fátima representou e representa ainda para tantos povos particularmente oprimidos na sua fé e na sua existência. Mas saberemos dizer certamente, ao contemplar as multidões no Santuário de Fátima, que a evocação deste lugar e deste acontecimento foi e é uma forma simples e pedagógica – ou, talvez melhor, mistagógica – de recordar essa verdade central do evangelho de que Deus está presente e vive connosco os dramas da história.

PEDRO VALINHO GOMES Diretor do Departamento para o Acolhimento de Peregrinos Santuário de Fátima

Canção Nova

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TEMA PRINCIPAL

Oração de Consagração do Padre Jonas Abib

11 de maio de 2004 na Capelinha das Aparições

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Canção Nova


Oração de consagração ao Imaculado Coração de Maria da Comunidade Canção Nova, realizada em 2004 pelo monsenhor Jonas Abib em Fátima:

Virgem Maria, Mãe de Deus e Mãe nossa, ao vosso Coração Imaculado nos consagramos em um ato de plena entrega de doação ao Senhor. Por vós seremos levados a Cristo, vosso Filho e Filho unigénito de Deus, e por Ele e com Ele a Seu eterno Pai. Caminharemos na luz da fé, da esperança e do amor, para que o mundo creia que Cristo é o enviado do Pai para nos transmitir a Sua Palavra, e seremos nós a Seus enviados, a fim de levar o Seu conhecimento e amor até aos confins da terra. Assim, sob a maternal proteção do vosso Coração Imaculado, eu consagro a TV Canção Nova e com ela, toda a nossa Comunidade, cada um dos seus membros consagrados, a grande família Canção Nova, para os quais somos destinados e, em especial, os nossos benfeitores, que sustentam esta obra. Coloco nas vossas mãos todo o Sistema Canção Nova para que se realizem os desígnios de Deus e prepare e apresse o triunfo do vosso Imaculado Coração. Tomai-nos sob a vossa proteção, defendei-nos dos perigos, ajudai-nos a vencer as tentações, que nos solicitam para o mal, e a conservar a pureza do nosso corpo e da nossa alma. Seja o vosso Coração Imaculado o nosso refúgio e o caminho que nos conduz a Deus. Concedei-nos a graça de orar e de nos sacrificar por amor de Jesus, pela conversão dos pecadores e em reparação pelos pecados cometidos contra o vosso Imaculado Coração. Por meio de vós e em união com o Coração do vosso Divino Filho, queremos viver para a Santíssima Trindade, em Quem cremos e a Quem adoramos, esperamos e amamos. Amen!

Canção Nova

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CONVIDADO ESPORÁDICO

Testemunho: Sou o Evaldo Costa, missionário da comunidade Canção Nova e gostava de partilhar consigo a minha experiência missionária na Canção Nova, em Portugal.

C

heguei a este país em meados de 2008. Ao sair do Brasil trazia no coração grande disposição de me doar por inteiro na evangelização, até porque, no dia em que sai da minha casa para ingressar na Canção Nova, disse aos meus pais que não se preocupassem comigo porque acreditava

que Deus iria cuidar de mim onde quer que eu estivesse: realmente, constato, depois de 15 anos, que isso é uma verdade – nada falta, só Deus basta. Partilho uma música que deu mais sentido à minha vocação

vivendo na missão Canção Nova, em Portugal.

Quando se deixa tudo para Deus seguir,
Não se tem ideia de onde Ele vai nos levar.
A vida passa a ter o hoje e só...
O amanhã d’Ele depende, só nos resta confiar. Estar aberto ao novo a cada dia e amar. Amar os que Deus quer ao nosso lado e seguir.
Se Deus é o nosso tudo, nada há de faltar!
Ele nos ama e sustenta, nos dá força e alegria. Ah! Nada me falta!
Ah! Deus sabe o que é bom pra mim!
Ah! Eu abro mão dos meus sonhos.
Pra Deus sonhar em mim, preciso me esvaziar! Ah! Deus sempre cuida de mim.
Ah! Ele me ama demais!
Ah! Deus sabe do que preciso.
Eu sou tão feliz assim!
Eu não posso mais voltar atrás... (intérprete: Eliana Ribeiro) 24

Canção Nova


Foi nesta missão que tive experiências fortes com a Virgem Maria ao participar da “Procissão do Adeus”, no Santuário de Fátima, e ao ver rostos molhados de lágrimas por se sentirem acarinhados por Maria. Uma devoção sem fim. Um amor sem igual, de devotos que acreditam no milagre e, por isso, são capazes de fazer quilómetros e quilómetros em busca desta certeza. Ao referir a característica do povo não há outra palavra senão generosidade. A generosidade marca esta nação: é notório a bondade expressa na vida daqueles se confiam na providência divina e saem de si mesmos para ajudar o próximo, e assim carregam no coração a vida dos que necessitam de um amparo. Confesso também que a dificuldade de viver a unidade e conceder o perdão nas famílias é um desafio que assola o povo, principalmente, quando se toca em questões de partilhas: nas famílias a vida torna-se mais exigente e muitas vezes divergente. Acima de todos os desafios, a minha experiência missionária tem contribuído em primeiro lugar para o meu próprio crescimento.

Em cada campo de missão há algo a ser realizado na vida do missionário que ele próprio não imagina. Foi aqui que grandes revelações do céu aconteceram na minha vida; defini o meu

estado de vida e encontrei a minha “cara metade portuguesa”, assumimos o compromisso do matrimónio e constituímos família: fomos presenteados com uma filha linda. As promessas cumprem-se na vida de todos nós,

também na sua! Acredite! Tenha fé! Não desista dos seus sonhos: nem sempre se cumprirá o que queremos, mas o precisa de se perpetuar é a vontade de Deus, e essa não falha, mas para isso precisamos ser dóceis à Sua vontade. Ele conhece-nos e sabe que muita das vezes não conseguimos corresponder à altura, mas o Seu amor é infinito e não se deixa vencer em generosidade. Agradeço a Deus, em primeiro lugar, pelo seu cuidado e a si, benfeitor desta

obra. que colabora para que a Canção Nova semeie o seu carisma em muitos corações. São 20 anos de história e muitas vidas transformadas pela sua generosidade. EVALDO COSTA

Canção Nova

25


PSICOLOGIA

A

Mulher está a esquecer-se de quem é, está a distanciar-se da ideia original de Deus, do sonho de Deus para cada uma de nós, enquanto mulheres. A sociedade impulsiona a “guerra dos sexos”- homem vs. Mulher: quem é o mais forte? O movimento feminista cresce na luta pela igualdade de direitos, mas é um terreno perigoso. Surge com força o movimento da igualdade de género, outro grande perigo. E no meio de tudo isto, nós, mulheres, perdemos a essência de nós mesmas. A questão não está em ver quem é mais forte, quem pode fazer este ou aquele trabalho. Precisamos ter cuidado com as desculpas que arranjamos para não querermos corresponder à nossa essência de ser mãe e educadora. Ser mãe implica uma série de renúncias e há momentos no crescimento dos filhos, que por mais que gostem do pai e se sintam protegidas e amados por ele, querem só a mãe! Mãe é mãe! Não há substituto para o colinho da mãe, que tudo cura, aliás, existem momentos que só mesmo o colo da mãe cura as feridas e as marcas que a vida vai colocando em nós. A sociedade está a dizernos que não temos tempo para sermos mães, para educarmos os nossos filhos, precisamos colocá-los o mais cedo possível aos cuidados de 26

Canção Nova

outros, pois o importante é sermos produtivos no trabalho. Sabemos da dura realidade, de empresas que despedem mães, grávidas ou que não renovam os contratos. Não temos tempo para exercermos o dom de ser Mulher, que Deus sonhou para nós. Deus SELOU na nossa alma o Dom de ser Mulher e nós estamos a tapá-lo, a ofuscá-lo e isso traz repercussões. O reflexo desse afastamento é a quantidade de solidão, tristeza e perda do conceito de Família. A grande missão que Deus nos deu foi de conservarmos a nossa família, sermos MÃES e conduzirmos os nossos filhos e maridos a Deus. Precisamos voltar às origens e desbravar caminho para chegarmos ao selo original impresso por Deus em nós. Edith Stein (Santa Benedita da Cruz) diz no seu livro A Mulher: sua missão segundo a natureza e a graça: “A estrela que nos guia não é um ideal humano e feminino qualquer. Trata-se de um ideal constituído antes dos tempos, para todos os tempos. Deus criou a mulher para que ela estivesse ao lado do homem, acima de todas as demais criaturas, para ser seu auxílio adequado ligado a ele numa união, de vida duradoura e indissolúvel; ele os incumbiu - de modo especial a mulher – de procriar e educar os filhos:

não só para que tivessem força, saúde e vitalidade, mas para que fossem cidadãos do reino de Deus. Ele fez do vínculo matrimonial o instrumento de santificação dos esposos. O sentido triplo do matrimónio que a Igreja expressa nas palavras fides, proles, sacramentum precisa ser resguardado hoje contra a investida das opiniões de massa que acabaram derrubando a moral burguesa. Que ele seja resguardado é uma questão vital para o nosso povo e para toda a humanidade. Não existe outra base teórica para resguardá-lo do que a doutrina católica” (p.50). Nós mulheres precisamos preservar o nosso Dom, a nossa identidade. Essa tem que ser a nossa grande luta. A Mulher tem características especiais que a diferenciam do Homem, para além das físicas. A Mulher traz dentro de si a doçura, o cuidado, a beleza, a preocupação, o carinho, a paciência, a ternura e a dedicação. A Mulher é corajosa, lutadora, trabalhadora, imaginativa, educadora, conselheira, amiga. Portanto, a Mulher tem impressa na sua alma o cuidado para com os outros, velar, conservar, alimentar, proteger e promover o crescimento, por vezes, nas maiores adversidades (e como somos especialistas em vencer os sofrimentos!). Olhemos para Maria como modelo para cada uma de nós. Qual o centro da


Dom de ser Mulher vida de Maria? O seu filho. Edith Stein explica ainda no seu livro, como Maria pôs o foco no seu filho: aguarda-o numa feliz expetativa; vela sobre a sua infância; segue-o nos seus caminhos (ora de perto, ora à distância, de acordo com o desejo dele); segura nos seus braços o filho morto e executa o legado após a sua partida. Em tudo isto realiza a sua causa, sendo a serva do Senhor, cumprindo a missão que Deus lhe confiou. Não considera o filho propriedade sua, foi Deus que lho deu e é para lá que retorna. A sua “profissão” foi ser mãe e educadora e assim realizou a sua missão. Estou a viver o dom de ser Mulher como Deus sonhou para mim?! Que Nossa Senhora seja o nosso modelo de Mãe e Educadora e nos auxilie nesta tarefa tão nobre e desgastante de educar, sem perdermos o foco da nossa missão e do Dom de ser Mulher. MARTA FAUSTINO Psicológa

Canção Nova

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O Espírito Santo que anima!

T

oda a boa tarefa precisa de um espírito que a anime. É mesmo assim: fazermos algo de bom e grande só é possível quando estamos movidos por um grande e bom espírito. Tratando-se do Espírito Santo, só podemos querer procurar fazer o que é santo. Esta é a razão pela qual só quando Cristo e o Pai nos enviaram o Seu Espírito é que ficámos completos; e só por esta razão, nós passámos a poder viver a santidade como experiência de uma humanidade verdadeiramente renovada! Só Deus é Santo. Mas Ele, habitando em nós pelo Seu Espírito, faz-nos querer e poder ser, à Sua imagem, filhos de Deus. Não como coisa formada mas como pessoas geradas a partir do mais íntimo de nós mesmos. Temos a possibilidade de querer e poder viver como pessoas que descobrem e agradecem como são amadas e, assim, aprendem a amar. Não se trata de uma aprendizagem fácil e imediata. Mas é sempre uma feliz aprendizagem. 28

Canção Nova

Nascemos e vivemos para esta ventura. Que este forte vento do Espírito Santo (sopro que pode bem ser brisa suave) nos impulsione e eleve, por leveza (o leve e suave jugo que é o amor!) às mais altas realidades a que somos chamados. Assim quer Deus, para a nossa felicidade. Assim queremos nós por Dom e Graça de Deus. Terminadas as solenidades Pascais e os cinquenta dias de Luz que nos sabem a felicidade divina, retomamos todas as coisas segundo este Espírito, que dá Vida em abundância. O Deus Amor, pelo Seu Espírito, faz-se tão permanente e tão próximo de cada um de nós que não nos podemos sentir sós nem abandonados à nossa sorte. Sabemo-nos, isso sim, conduzidos e apoiados nestas realidades que nos animam e curam as nossas muitas feridas, afastando de nós todo o medo que o mal nos possa causar. Assim somos. Assim vamos. Assim se renovarão os laços que nos unem a Deus e uns aos outros. Assim afastaremos de nós e de entre nós toda a


cegueira que só o egoísmo, o grande príncipe deste mundo, é capaz de gerar, como acontece com as ervas daninhas num belo jardim. A grande festa do Pentecostes não nos pode deixar ficar desatentos a esta maravilhosa sinfonia sonora e à conjugação das diferentes cores que a Vida nos oferece. Tudo isto, de Graça! E deste modo, tudo é Graça! Sem este Espírito é a desgraça que vemos e que tanto nos deve incomodar. Este é o Espírito da Missão de Cristo e da Sua Igreja, Seu Corpo Sacramental, desde esse dia do Dom do Espírito. Assim se abre para nós a intimidade de Deus de onde brota a Paz e a Alegria, sem as quais a vida se torna demasiado dura e pesada. Tantas vezes, desumana. Que ninguém se feche a esta luz. Que todos nós, que nos dizemos filhos de Deus, animados e movidos por tão belo Espírito, nos renovemos e renovemos todas as coisas. O mundo espera por esta manifestação!

PADRE JOSÉ LUÍS BORGA Diocese de Santarém

Canção Nova

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ESPIRITUALIDADE

ESCONDE-ME NO TEU CORAÇÃO

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Canção Nova


«O golpe da lança, aparentemente rotineiro, no lado de Cristo já morto, converte-se num símbolo real do acontecimento insondavelmente misterioso: a substância aparentemente cerrada que assumiu em si e elevou o que é nosso, abre-se e faz-se acessível aos redimidos, precisamente para ser a sua mais recôndita morada: «in tua vulnera absconde me» (dentro das tuas chagas, esconde-me). S. Tomé, aquele que colocou as suas mãos nas chagas, é o primeiro a buscar esta morada. Deveria tê-lo feito só com a fé, não com os olhos e com a experiência... Somente agora, no final da vida, o Coração aberto do Homem-Deus é o lugar no qual a total abertura do Coração de Deus se converte em dom para cada um de nós». (BALTHASAR, Hans Urs von, in Cristologia y devocion a Cristo. Bogotá, 1982, pág. 21).

1.º Escondei-me.

O Coração de Cristo é a mais recôndita morada; “na Tua chaga escondei-me”. Mistério insondável do amor que fica com o Coração aberto para nos acolher. Podemos entrar e ficar n’Ele como nossa morada, nosso refúgio, nosso repouso, nossa guarida… Podemos entrar e ficar n’Ele deixando-nos abrasar nesse fogo divino, incendiar n’Ele para mais O amar e amar o próximo… Entrar para O consolar com o nosso amor, a nossa confiança, a nossa entrega…Entrar para que nos esconda n’Ele, no Seu Coração, e nos livre do pecado, do mal, do demónio, de cair nas tentações, de tudo o que é mundano… Entrar e ficar para que o príncipe deste mundo, o poder das trevas, o poder do maligno não nos atinja, não nos seduza, não nos toque, não nos arraste no mal…Entrar e esconder-me para me apaixonar mais por Ele, pelo Jesus que me seduziu o coração e a vida… Deixar-me seduzir e apaixonar… Não negar nada Àquele que me dá tudo e Se dá a Si mesmo…

2.º Abertura que é dom.

Como chaga aberta, bica a correr, é dom misterioso de dom e graça, de santidade e paz, de consolação e vida… Abertura por onde nos chegam as torrentes de misericórdia e de graça, a ternura e o carinho do nosso Deus e Senhor… Abertura misteriosa, mística, donde nos vem toda a graça e todo o amor que nos sacia e transforma, nos converte e diviniza…É a fonte da água viva sempre a jorrar para a vida eterna, água que nos mata a sede de perfeição, de amor, de felicidade, de alegria, de paz, de justiça, de beleza…Tudo nos vem desta divina fonte… Dizia S. Bernardo: “Quando me falta alguma coisa vou buscá-la ao Coração de Jesus”… Não ter medo de me aproximar da Sarça Ardente, da Fonte que jorra, do Fogo que incendeia… do Coração do Cordeiro…Do Sangue que me lava… que me inebria…

3.º Coração do Homem-Deus. Colocar no seu Coração, em oração de oferta e de entrega, a Igreja Mãe, sobretudo a Igreja que sofre perseguição, provação, martírio… Colocar o Papa, os bispos, a Cúria Romana tão necessitada de conversão… Colocar os padres, os religiosos e religiosas, todos os consagrados… Colocar os que vivem na guerra, na fome, na miséria moral… Colocar os injustiçados, os desempregados, os que vivem sem amor e sem fé… Colocar as crianças, os adolescentes, os jovens, as famílias, os idosos… Colocar os drogados, os doentes de sida, os que vivem na prostituição, na homossexualidade… Colocar os criminosos, os que roubam, os que mentem… Colocar todos…todos… Nunca cessar a intercessão. Nós e o mundo no Coração do Redentor. Que maravilhoso convite. Que graça PADRE DÁRIO PEDROSO imensa. Que dom inefável. Diocese - Lisboa

Canção Nova

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PROGRAMAÇÃO Rádio Canção Nova 103.7 FM Horário

Segunda

Quarta

00.00

Boa Semente

Boa Semente

Boa Semente

01.00

Madrugada Amiga

Madrugada Amiga

Madrugada Amiga

Ma

02.00

Madrugada Amiga

Madrugada Amiga

Madrugada Amiga

Ma

03:00

Terço Misericórdia / Ofício

Terço Misericórdia / Ofício

Terço Misericórdia / Ofício

04.00

O Outro Lado Existe

O Outro Lado Existe

O Outro Lado Existe

05:00

Amor Vencerá

Amor Vencerá

Amor Vencerá

06:00

No Coração da Igreja

No Coração da Igreja

No Coração da Igreja

06:30

Terço Mariano

Terço Mariano

Terço Mariano

07:00

De bem com a Vida

De bem com a Vida

De bem com a Vida

De

08:00

De bem com a Vida

De bem com a Vida

De bem com a Vida

De

09:00

De bem com a Vida

De bem com a Vida

De bem com a Vida

De

Terço M

OO

A

No C

T

10.00

Sorrindo pra Vida

Sorrindo pra Vida

Sorrindo pra Vida

11:00

Santa Missa – Santuário

Santa Missa – Santuário

Santa Missa – Santuário

12:00

Noticiário RR

Noticiário RR

Noticiário RR

12.15

Noticiário Rádio Vaticano

Noticiário Rádio Vaticano

Noticiário Rádio Vaticano

Notici

12:30

Noticiário Canção Nova

Noticiário Canção Nova

Noticiário Canção Nova

Notic

12:45

Desporto Nacional RR

Desporto Nacional RR

Desporto Nacional RR

Desp

13:00

Uma de Musica

Uma de Musica

Uma de Musica

14:00

Mãos Unidas

Mãos Unidas

Mãos Unidas

15:00

Terço Misericórdia

Terço Misericórdia

Terço Misericórdia

Ter

16.00

Ao Som da Tarde

Ao Som da Tarde

Ao Som da Tarde

A

17:00

Na Escola da Fé

No Colo da Mãe

Jardim da Igreja

Sen

18.00

Notícias / Rádio Vaticano

Notícias / Rádio Vaticano

Notícias / Rádio Vaticano

Notíci

18.30

Terço Capelinha/Directo

Terço Capelinha/Directo

Terço Capelinha/Directo

Terço

19.00

Regresso a Casa

Regresso a Casa

Regresso a Casa

R

20:00

Regresso a Casa

Regresso a Casa

Regresso a Casa

R

21:00

Sementes do Verbo

Porta Aberta – RR

Direção Espiritual

22.00

Nova Noite

Nova Noite

Nova Noite

23:00

Nova Noite

Nova Noite

Nova Noite

Novo Programa Agenda Canção Nova todos os sábados as 12 32

Terça

Canção Nova

So

Santa

U


Mais vida no seu Coração!!! Quinta Boa Semente

Sexta

Sábado

Domingo

Boa Semente

Sementes do Verbo

adrugada Amiga

Madrugada Amiga

Som e Vida

Pra Ver a Vida Acontecer

adrugada Amiga

Madrugada Amiga

Pra Ver a Vida Acontecer

Sucessos Canção Nova

Misericórdia / Ofício

Outro Lado Existe

Amor Vencerá

Coração da Igreja

Terço Mariano

Música e Vida

Terço Misericórdia / Ofício

Terço Miser / Caminho Emaus

Boa Semente

O Outro Lado Existe

Coraç.Igreja / Ponto Referência

O Outro Lado Existe

Amor Vencerá

Boa Semente

O Outro Lado Existe

No Coração da Igreja

Caminho Emaus – Paulos

Ofício Nossa Senhora

Terço Mariano

Terço Mariano

Terço Mariano

e bem com a Vida

De bem com a Vida

Sentir Com Igreja

Jardim da Igreja

e bem com a Vida

De bem com a Vida

Magazine

Encontros c/ Marcos

e bem com a Vida

De bem com a Vida

orrindo pra Vida

a Missa – Santuário

Sorrindo pra Vida

Encontros “ Encont. c Marcos/Gente Fé Porta Aberta – RR – Directo

Santa Missa – Santuário

Santa Missa – Santuário

Noticiário RR

Eventos CN

iário Rádio Vaticano

Noticiário Rádio Vaticano

Ponto Referência

ciário Canção Nova

Noticiário Canção Nova

Ao Acaso

porto Nacional RR

Desporto Nacional RR

Loja Cançao Nova

Uma de Musica

Uma de Musica

Especial Canção Nova

“ Igreja Açores

Mãos Unidas

Mãos Unidas

Conversas com P. Toninho

Nós em Sintonia

Terço Misericórdia

Terço Misericórdia – Fátinha

Nós em Sintonia

Ao Som da Tarde

Ser Canção Nova

AIS – Igreja no Mundo

Lusofonias

Cultivar a Fé

Perfil

ias / Rádio Vaticano

Notícias / Rádio Vaticano

Ofício Nossa Senhora

Ofício Nossa Senhora

o Capelinha/Directo

Noticiário RR

rço Misericórdia

Ao Som da Tarde

ntir Com a Igreja

Santa Missa – Santuário “ “ Noticiário Canção Nova

Terço Capelinha/Directo

Terço Capelinha/Grav.

Terço Capelinha/Grav.

Regresso a Casa

Regresso a Casa

Música e Vida

Música e Vida

Regresso a Casa

Regresso a Casa

No Colo da Mãe

Pergunte e Responderemos

Decolores

Ais – Igreja no Mundo

Amor Vencerá

Sucessos Canção Nova

Nova Noite

Nova Noite

Oração e Vida/Passos c Jesus

Lusofonias

Nova Noite

Nova Noite

Boa Semente/P.Leo

Direção Espiritual

Novo Programa em direto todas as quartas-feiras às 14h30

Canção Nova

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TESTEMUNHO MISSIONÁRIO

Foi assim que tudo começou... Hoje escrevo em memória de uma amiga que me deu a conhecer a Canção Nova. Nessa altura, eu era Guia das Oficinas de Oração e Vida. Um dia, numa reunião, ela falou-me dum canal de TV que tinha visto, por acaso, e de que tinha gostado. Eu atravessava uma fase muito dolorosa da minha vida. O meu marido tinha falecido subitamente. Comecei a ver o tal canal da TV. Foi uma bênção! Os programas transmitidos, e isto foi o início, começaram a fazer-me encarar a vida por outro prisma. Falando com essa minha amiga, ela aconselhou-me que seria bom para mim conhecer de perto a

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Canção Nova

Comunidade ligada à TV. Foi o que fiz. Comecei por ir a Leiria, às terças-feiras, à noite, à Igreja de S. Francisco, ao grupo de Oração. Quando a Comunidade se instalou em Fátima, resolvi vir visitá-la para conhecer, in loco, o que era esta Comunidade de brasileiros. (Eu já conhecia o Sr. P. Jonas, de Assembleias anteriores).

Um dia, meti-me a caminho de Fátima, e fui procurar, na estrada da Batalha a casa da Canção Nova. Conheci o José Carlos, o administrador da Comunidade, na época. Foi um encontro amigável. Quando dei por mim já estava a procurar casa, para me mudar de Lisboa para Fátima. Inspiração divina? Assim foi.


Falei com a minha família que me veio acompanhar nestas andanças e mudanças. Agradeço muito a todos os meus familiares que me apoiaram nesta decisão e ajudaram nesta radical mudança. Sem a sua colaboração eu não seria capaz de decidir uma tão rápida alteração na minha vida. “Eis-me em Fátima!” Não conhecia pessoa alguma, mas tinha a minha Mãe Maria, que do Céu velava por mim. Após a minha instalação num apartamento muito próximo da Maria Irene e do José Carlos, encontrei neles todo o apoio de irmãos do coração. E nesse momento começou uma nova vida como voluntária na Comunidade Canção Nova. Oferecime para trabalhar no que pudesse fazer. E não faltou trabalho... Não havia os meios de que dispomos hoje... Era tudo muito artesanal, mas tudo feito com imenso amor. Foi assim que ingressei na Comunidade, como volun-

tária. Aos poucos fui fazendo um caminho, às vezes dando passos atrás, compensando com outros mais largos para a frente. Nestes anos, e vão já perto de 18, procurei que esta etapa da minha vida fosse um grão de areia para a divulgação da CN Portugal. Dei o que sabia e pude e recebi muito também. Eu sou a pessoa mais velha da casa, eu sou “a Tia”. A todos os missionários que por aqui têm passado eu dei um quinhão do meu coração. A Canção Nova foi e continua a ser para mim a minha família de coração. Foi aqui que encontrei a paz de espírito que ansiava. Foi aqui que chorei muitas vezes e que sorri tantas outras! Aqui rezei, aqui rezo e continuarei a rezar nesta Associação de Fiéis onde todos queremos o

reconhecimento desse Bom Jesus que ressuscitou para nos salvar. Tenho 86 anos. Já sinto as minhas forças mais fracas. Ainda não sei aceitar bem os meus limites físicos e, por vezes, faço o que não devo e magoo-me. Peço ao nosso Bom Pai do Céu que me e nos proteja a todos. Ter vindo para a CN foi bom demais. Ser CN é bom demais!. FRANCISCA COLAÇO CRESPO FÁTIMA – PORTUGAL

Canção Nova

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LITURGIA

MAIO 1 São José Operário L 1 Act 14, 19-28; Sal 144 (145), 10-11. 12-13ab. 21 
Ev Jo 14, 27-31a 
ou 
L 1 Gen 1, 26 – 2, 3 ou Col 3, 14-15.17.23-24; 
Sal 89 (90), 2.3-4.12-13. 14 e 16 
Mt 13, 54-58 (próprio) 2 L 1 Act 15, 1-6; Sal 121 (122), 1-2. 3-4a. 4b-5 
Ev Jo 15, 1-8 3 S. Filipe e S. Tiago, Apóstolos – FESTA L 1 1 Cor 15, 1-8; Sal 18 A (19), 2-3. 4-5 
Ev Jo 14, 6-14 4 L 1 Act 15, 22-31; Sal 56 (57), 8-9. 10-11 
Ev Jo 15, 12-17

JUNHO 17 L 1 Act 22, 30: 23, 6-11; Sal 15 (16), 1-2a e 5. 7-8. 9-10. 11 
Ev Jo 17, 20-26 18 L 1 Act 25, 13b-21; Sal 102 (103), 1-2. 11-12. 19-20ab 
Ev Jo 21, 15-19 19 L 1 Act 28, 16-20. 30-31; Sal 10 (11), 4. 5 e 7 
Ev Jo 21, 20-25 20 DOMINGO DE PENTECOSTES L 1 Act 2, 1-11; Sal 103 (104), 1ab e 24ac. 29bc-30. 31 e 34 
L 2 1 Cor 12, 3b-7. 12-13 ou Gal 5, 16-25 
Ev Jo 20, 19-23 ou Jo 15, 26-27; 16, 12-15

5 L 1 Act 16, 1-10; Sal 99 (100), 2. 3. 5 
Ev Jo 15, 18-21

21 Gen 3, 9-15.20 ou Act 1 , 12- 14; Sl 86 (87), 1-2. 3 et 5. 6-7 
Ev Jo 19, 25-34

6 L 1 Act 10, 25-26. 34-35. 44-48; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4 
L 2 1 Jo 4, 7-10 ou 1 Jo 4, 11-16 
Ev Jo 15, 9-17 ou Jo 17, 11b-19

22 L 1 Tg 4, 1-10; Sal 54 (55), 7-8. 9-10a. 10b-11ab. 23 
Ev Mc 9, 30-37

7 L 1 Act 16, 11-15; Sal 149, 1-2. 3-4. 5-6a e 9b 
Ev Jo 15, 26 – 16, 4a 8 L 1 Act 16, 22-34; Sal 137 (138), 1-2a. 2bc-3. 7c-8 
Ev Jo 16, 5-11 9 L 1 Act 17, 15. 22 – 18, 1; Sal 148, 1-2. 11-12ab. 12c-14a. 14bcd 
Ev Jo 16, 12-15 10 L 1 Act 18, 1-8; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4 
Ev Jo 16, 16-20 11 L 1 Act 18, 9-18; Sal 46 (47), 2-3. 4-5. 6-7 
Ev Jo 16, 20-23a 12 L 1 Act 18, 23-28; Sal 46 (47), 2-3. 8-9. 10 
Ev Jo 16, 23b-28 13 ASCENSÃO DO SENHOR – SOLENIDADE 
L 1 Act 1, 1-11; Sal 46 (47), 2-3. 6-7. 8-9 
L 2 Ef 1, 17-23 ou Ef 4, 1-13 
Ev Mc 16, 15-20 14 L 1 Act 1, 15-17. 20-26; Sal 112 (113), 1-2. 3-4. 5-6. 7-8 
Ev Jo 15, 9-17 15 L 1 Act 20, 17-27; Sal 67 (68), 1011. 20-21 
Ev Jo 17, 1-11a 
 16 L 1 Act 20, 28-38; Sal 67 (68), 29-30. 33-35a. 35b-36c 
Ev Jo 17, 11b-19

23 L 1 Tg 4, 13-17; Sal 48 (49), 2-3. 6-7. 8-10. 11 
Ev Mc 9, 38-40 24 L 1 Tg 5, 1-6; Sal 48 (49), 14-15ab. 15cd-16. 17-18. 19-20 
Ev Mc 9, 41-50 25 L 1 Tg 5, 9-12; Sal 102 (103), 1-2. 3-4. 8-9. 11-12 
Ev Mc 10, 1-12 
 26 L 1 Tg 5, 13-20; Sal 140 (141), 1-2. 3 e 8 
Ev Mc 10, 13-16 27 SANTÍSSIMA TRINDADE – SOLENIDADE 
L 1 Deut 4, 32-34. 39-40; Sal 32, 4-5. 6 e 9. 18-19. 20 e 22 
L 2 Rom 8, 14-17 
Ev Mt 28, 16-20 28 L 1 1 Pedro 1, 3-9; Sal 110 (111), 1-2. 5-6. 9 e 10c 
Ev Mc 10, 17-27 29 L 1 1 Pedro 1, 10-16; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4 
Ev Mc 10, 28-31

1 L 1 1 Pedro 4, 7-13; Sal 95 (96), 10. 11-12. 13 
Ev Mc 11, 11-26

L 1 1 Reis 19, 9a. 11-16; Sal 26 (27), 7-8. 9. 13-14 
Ev Mt 5, 27-32

2 L 1 Judas 17. 20b-25; Sal 62 (63), 2. 3-4. 5-6 
Ev Mc 11, 27-33

16 L 1 1 Reis 19, 19-21; Sal 15 (16), 1-2a e 5. 7-8. 9-10 
Ev Mt 5, 33-37

3 L 1 Deut 5, 12-15; Sal 80 (81), 3-4. 5-6ab. 6c-8a. 10-11ab 
L 2 2 Cor 4, 6-11 
Ev Mc 2, 23 – 3, 6 ou Mc 2, 23-28 4 L 1 2 Pedro 1, 2-7; Sal 90 (91), 1-2. 14-15ab. 15c-16 
Ev Mc 12, 1-12 5 L 1 2 Pedro 3, 12-15a. 17-18; Sal 89 (90), 2. 3-4. 10. 14 e 16 
Ev Mc 12, 13-17 6 L 1 2 Tim 1, 1-3. 6-12; Sal 122 (123), 1-2a. 2bcd 
Ev Mc 12, 18-27 7 L 1 2 Tim 2, 8-15; Sal 24 (25), 4bc-5ab. 8-9. 10 e 14 
Ev Mc 12, 28b-34 8 SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS – SOLENIDADE 
L 1 Os 11, 1. 3-4. 8c-9; Is 12, 2. 3. 4bcd. 5-6 
L 2 Ef 3, 8-12. 14-19 
Ev Jo 19, 31-37

Canção Nova

18 L 1 1 Reis 21, 1-16; Sal 5, 2-3. 5-6. 7 
Ev Mt 5, 38-42 19 L 1 1 Reis 21, 17-29; Sal 50 (51), 3-4. 5-6a. 11 e 16 
Ev Mt 5, 43-48 20 L 1 2 Reis 2, 1. 6-14; Sal 30 (31), 20. 21. 24 
Ev Mt 6, 1-6. 16-18 21 L 1 Sir 48, 1-15 (gr. 1-14); Sal 96 (97), 1-2. 3-4. 5-6. 7 
Ev Mt 6, 7-15 22 L 1 2 Reis 11, 1-4. 9-18. 20; Sal 131 (132), 11. 12. 13-4. 17-18 
Ev Mt 6, 19-23 23 L 1 2 Cr 24, 17-25; Sal 88 (89), 4-5. 29-30. 31-32. 33-34 
Ev Mt 6, 24-34

9 L 1 2 Tim 4, 1-8; Sal 70 (71), 8-9. 14-15ab. 16-17. 22 
ou Is 61, 9-11; Sal 1 Sam 2, 1. 4-5. 6-7. 8abcd (apropriada) 
Ev Lc 2, 4151 (próprio)

24 NASCIMENTO DE S. JOÃO BAPTISTA – SOLENIDADE 
L 1 Is 49, 1-6; Sal 138, 1-3. 13-14ab. 14c-15 
L 2 Act 13, 22-26 
Ev Lc 1, 57-66. 80

10 L 1 Gen 3, 9-15; Sal 129 (130), 1-2. 3-4ab. 4c-6. 7-8 
L 2 2 Cor 4, 13 – 5, 1 
Ev Mc 3, 20-35

25 L 1 2 Reis 17, 5-8. 13-15a. 18; Sal 59 (60), 3. 4-5. 12-13 
Ev Mt 7, 1-5

11 L 1 Act 11, 21b-26; 13, 1-3 (própria); Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3c-4. 5-6 
Ev Mt 10, 7-13 (apropriado)

26 L 1 2 Reis 19, 9b-11. 14-21. 3135a. 36; Sal 47 (48), 2-3a. 3b-4. 10-11 
Ev Mt 7, 6. 12-14

30 L 1 1 Pedro 1, 18-25; Sal 147, 1213. 14-15. 19-20 
Ev Mc 10, 32-45

12 L 1 1 Reis 17, 7-16; Sal 4, 2-3. 4-5. 7-8 
Ev Mt 5, 13-16

31 SANTÍSSIMO CORPO E SANGUE DE CRISTO 
SOLENIDADE L 1 Ex 24, 3-8; Sal 115, 12-13. 15 e 16bc. 17-18 
L 2 Hebr 9, 1115 
Ev Mc 14, 12-16. 22-26

13 S. António de Lisboa, presbítero e doutor da Igreja, 
L 1 Sir 39, 8-14 (gr. 6-11); Sal 18 B (19B), 8. 9. 10. 11 
Ev Mt 5, 13-19 14 L 1 1 Reis 18, 41-46; Sal 64 (65), 10abcd. 10e-11. 12-13 
Ev Mt 5, 20-26 15

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17 L 1 Ez 17, 22-24; Sal 91 (92), 2-3. 13-14. 15-16 
L 2 2 Cor 5, 6-10 
Ev Mc 4, 26-34

27 L 1 2 Reis 22, 8-13; 23, 1-3; Sal 118 (119), 33-34. 35-36. 37 e 40 
Ev Mt 7, 15-20 
 28 L 1 2 Reis 24, 8-17; Sal 78 (79), 1-2. 3-5. 8-9 
Ev Mt 7, 21-29 29 S. PEDRO E S. PAULO, Apóstolos – SOLENIDADE 
L 1 Act 12, 1-11; Sal 33, 2-3. 4-5. 6-7. 8-9 
L 2 2 Tim 4, 6-8. 17-18 
Ev Mt 16, 13-19 30 L 1 Lam 2, 2. 10-14. 18-19; Sal 73 (74), 1-2. 3-5a. 5b-7. 20-21 
Ev Mt 8, 5-17


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