Revista

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CANÇÃO NOVA

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Ano x - nº117< - Setembro / Outubro- Revista bimestral ISSN 1646 - 946 Preço : 2,50€ ( Portugal ) 3,50 Europa - 4,50 resto do Mundo

PORTUGAL

ARTIGO DE OPINIÃO

A criatividade do amor

ESPIRITUALIDADE

Ter um coração adorador

RÁDIO CN PORTUGAL 7º Aniversário da Rádio Canção Nova em Portugal


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Músicos em Ordem de Batalha foi escrito por Mons. Jonas Abib para resgatar o músico perdido em seus dotes artísticos e ser fôlego para que prossiga em sua missão. A obra, que a Canção Nova apresenta em edição revista e atualizada, parte do princípio de que toda tropa de combate possui uma linha da frente formada por guerreiros prontos para a batalha. Os músicos fazem parte desse pelotão, cuja missão é salvar almas com o seu instrumento e a sua voz.

INF:249 530 600 loja.cancaonova.pt

Ficha Técnica Proprietário/Editor: Comunidade Canção Nova NPC: 505 556 391 / Estrada da Batalha, 68 AP 199 2496-908 FÁTIMA Presidente: Monsenhor Jonas Abib Director: Padre Marcos Roberto Administrador: Paulo Azadinho Coordenação e Redacção: Sandra Pinto Revisão Ortográfica: Paula Ferraz Projecto Gráfico: Débora Líra Colaboradores nesta edição : Mon. Jonas Abib, Pe. Marcos Roberto, Pe. Dário Pedroso,SJ, Cón. Senra Coelho, Pe. Eduardo Novo, Pe. João de Brito, Pe. Luís Borga, Paulo Azadinho, Henrique, Marta Faustino, José Simões Impressão: Multiponto, SA Rua da Fábrica, 260 - 4585-013 Balpar Tiragem: 10.000 exemplares Assinatura mensal: 5,00 €

SUMÁRIO EDITORIAL - 04

Chamados à santidade

PALAVRA DO FUNDADOR - 05

O encontro pessoal com Jesus

PALAVRA DO COORDENADOR - 06

CONVIDADO ESPORÁDICO - 18

Familia, musica e evangelização

ARTIGO DE OPINIÃO - 20

A criatividade do amor

LITURGIA - 23

Natividade de Maria

Setembro/ Outubro

CLUBE DA EVANGELIZAÇÃO -07 Eu ajudo a Canção Nova

PASTORAL JUVENIL - 24

PALAVRA DO ADMINISTRADOR -08

Agir pensando nos outros

SALESIANOS - 26

Musica e Evangelização

IDOSOS - 09

Lembranças do passado são vida para o futuro

PROGRAMAÇÃO DA RÁDIO CN- 10 HISTÓRIA DA IGREJA - 12 A exaltação da Santa Cruz TEMA PRINCIPAL - 14

A Rádio CN em Portugal

DIVULGAÇÃO - 17

Conjunto Aniversário da Rádio CN

ESPIRITUALIDADE - 28

Ter um coração adorador

PARA ASSISTIR A TVCN - 30

Informações

EVENTOS- 31 Agenda

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PRODUTOS CANÇÃO NOVA


“Senhor, ensinai-nos a sair de nós mesmos. Ensinai-nos a sair pelas estradas para manifestar o vosso amor.” Papa Francisco A evangelização exige isso de nós Cristãos, de sairmos de nós mesmos e ir em frente, caminhando firmes na fé, na esperança e no amor de Deus! Todos nós somos chamados a evangelizar, na nossa casa com pequenos gestos, na nossa família, os nossos vizinhos e amigos, no nosso trabalho... Precisamos dar respostas diferentes, de quem busca a conversão e a santidade! Como nos diz o nosso Pai Fundador Monsenhor Jonas “Ou Santos ou nada!”, hoje Deus pede-nos radicalidade, coerência e autenticidade! Sejamos homens e mulheres santos, peçamos a graça de termos famílias santas que buscam viver a radicalidade do evangelho anunciando-o, perpetuando-o e testemunhando-o. O Santo Padre Papa Francisco faz-nos a seguinte exortação: “Não podemos ser cristãos a meias. Se Cristo ocupar o centro da nossa vida, então está presente em tudo o que fizermos.”, está na hora de Jesus tomar o verdadeiro lugar nas nossas vidas, nos nossos corações e nas nossas ações, ou somos ou não somos, ou evangelizamos ou não evangelizamos. Como nos diz a palavra de Deus “Conheço as tuas obras: não és frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente. Assim, porque és morno, e não és frio nem quente vou vomitarte da minha boca.” Ap 3, 15, por isso mãos à obra, vamos dar testemunho e anunciar a palavra de Deus, não sejamos mornos, mas busquemos dar a vida pelo evangelho e confiemos em Deus que é cheio de misericórdia e tem em conta tudo aquilo que se encontra no nosso coração e que respeita a nossa decisão.

Sandra Pinto Comunidade Canção Nova benfeitor.cancaonova.pt

Encontro Pessoal com Jesus Ver Jesus é uma necessidade urgente para este tempo. Somente quem consegue vê-Lo, ou seja, ter uma experiência profunda com a Sua presença, consegue chegar às últimas consequências sem desanimar pelo caminho. Não basta seguir aqueles que tiveram a graça de um encontro pessoal com Jesus. É preciso encontrá-Lo também, fazer nossa própria experiência. É pessoal, o próprio nome já diz tudo: Eu preciso ter a minha própria experiência pessoal com Jesus. Certamente que as experiências dos outros nos edificam, mas é preciso que cada um receba a graça do seu encontro pessoal com Jesus. E esse encontro é único, acontece para cada um de maneira diferente. A experiência não se repete, é totalmente pessoal. Veja a importância desse encontro pessoal com o Senhor, o Cristo Vivo, e fazendo essa experiência, que você possa com a sua vida transmitir as maravilhas dessa grande graça aos demais, de maneira que ao verem a transformação da sua vida, possam clamar: “Queremos ver Jesus”!

Mons. Jonas Abib Fundador da Comunidade

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Chamados à santidade


A Natividade de Maria Pág - 6

Pe.Marcos Roberto Coordenador/ Canção Nova -Portugal

A Festa da Natividade de Nossa Senhora desde muito cedo foi celebrada no Oriente e muitos textos dos Padres da Igreja o atestam. Podemos contemplar a beleza dos santos na vida da Igreja e comemoramos sempre a morte deles, ou melhor, a passagem, a entrada deles na vida eterna. Somente em três casos se comemoram as festas no dia do nascimento: Nosso Senhor Jesus Cristo (Natal); o nascimento de São João Batista (Precursor de Jesus); e a Natividade da Santíssima Virgem. Com a festa da Natividade de Maria, a Igreja celebra o nascimento Daquela que iria ser a Mãe do Filho de Deus. Todo o nascimento de um filho traz muita expectativa para os pais, muita alegria, muita festa. Maria tem no seu nascimento algo de muito sobrenatural. Ela é desde o ventre materno preservada de pecado por virtude dos méritos de Jesus Cristo. Os seus pais, São Joaquim e Santa Ana, eram de idade avançada e sua mãe era estéril. Após fervorosas orações obteve de Deus o nascimento da Virgem Maria, tendo-a consagrada aos três anos, no Templo de Jerusalém. Em Maria que nasce contemplamos o Mistério de salvação que passa pela humanidade, por pessoas simples (os seus pais) e chega até nós. No aconchego de um lar, de uma família de oração, Maria vai sendo formada na fé,

na esperança das promessas messiânicas, na Palavra de Deus que conserva sempre no seu coração. Ela ensina-nos o caminho: aprender em casa, através de uma vida na simplicidade, na piedade, no amor, no perdão e no diálogo. Emociono-me sempre quando vejo a imagem de Nossa Senhora menina, criança no colo de sua mãe, sendo formada, amada e recebendo o amor materno transmitindo também o amor maior, que vem de Deus, e que tudo renova na nossa vida. Devemos buscar nesse culto da Natividade de Maria uma verdade profunda: a vinda do homem-Deus à terra foi longamente preparada pelo Pai no decurso dos séculos e precisamente passou pelo sim, pela fé, pela disposição de tantos homens e mulheres de corações generosos que tanto contribuíram para que o Salvador pudesse encarnar e se fazer homem. Que a festa da Natividade de Maria desperte nossos corações para os sinais de Deus presentes neste mundo e muitas vezes tão discretos que estão do nosso lado e não percebemos. Deixemo-nos conduzir por Aquela que veio ao mundo já predestinada desde o principio a ser a Mãe do Filho de Deus, amada e entre todas a escolhida. Deus abençoe a família Canção Nova! Bemhaja pelo vosso sim.

Queremos convidá-lo a aderir a este projeto que nasceu da simplicidade, da partilha e da unidade! Surgiu da lembrança de quando éramos crianças que cada um de nós tínha um mealheiro, e que íamos enchendo com as moedas e pedíamos a amigos e familiares para ajudarem a encher o mealheiro, para que pudéssemos comprar aquilo que precisávamos. Desta lembrança nasceu o “Eu ajudo a Canção Nova”, que consiste num mealheiro de lata, que tem como objetivo ajudar a Canção Nova de Portugal, a liquidar as dívidas em atraso que não estão contempladas no Projeto Dai-me Almas. O mealheiro, é gratuito, poderá obtê-lo, através do telefone 249530600, na Casa de Missão, que fica na Estrada da Batalha; na Casa de Maria que fica na Rua de S. José e na Livraria que se encontra no Shopping Fatimae. Temos mealheiros com um logotipo e mealheiros sem logotipo, para aqueles mais criativos e que gostam de desenhar ou que desejam escrever uma mensagem. Fica aqui lançado o desafio, para toda a Família Canção Nova, vamos unirnos e Ajudar a Canção Nova! Bem haja e que Deus abençoe! A Sua fé a transfomar vidas

NºDE CONTA: 45200060486 MILLENIUM BCP NIB: 0033.0000.45200060486.05 IBAN PT: 50003300004520006048605 SWIFT: BCOMPTPL

clube@cancaonova.pt benfeitor.cancaonova.pt

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Eu ajudo a Canção Nova


Testemunhar a Fé, o desafio da missão! Somos convidados a testemunhar com a nossa vida o dom da Fé. Se, para muitos, Setembro é um mês de retomada de actividades, o mês de Outubro é dedicado à missionariedade; um apelo a proclamar com a nossa vida o Amor de Deus que todos os dias se faz novo pelo Espírito Santo. Um convite à alegria, à paz e à serenidade, pois aquele que confia no Senhor vive com um sorriso nos lábios, porque o amor o impele a responder aos desafios de cada dia na alegria própria do Espírito Santo. Somos carismáticos por excelência, pois baptizados, somos templos do Espírito Santo, por isso, chamados a Evangelizar com a nossa vida, com as nossas atitudes, numa abertura aos dons e carismas. A Canção Nova promove na sua missão o amor de Deus na pessoa de Jesus Cristo que nos dá o Espírito Santo a cada dia. Usamos todos os meios para proclamar o Evangelho; por isso o Senhor proporcionou-nos meios de comunicação: uma rádio, uma produtora de televisão, internet e esta revista, com um único fim - que todos possam ser atingidos pelo Seu amor. Existimos para si, para que a cada dia possa conhecer um pouco mais Jesus Cristo e experimente na sua vida o Seu amor,

tornando-se também testemunha da Sua presença e acção. Digo-lhe mesmo, não tema testemunhar as maravilhas que o Senhor realiza na sua vida. Nestes 15 anos de presença da Canção Nova em Portugal, convido-o a partilhar connosco as suas experiências com esta Obra de Evangelização. Escreva-nos, contacte-nos, queremos conhecer a sua história para que possamos cada vez mais aprimorar a nossa pastoral. Ousamos evangelizar dependendo exclusivamente do apoio daqueles que acompanham o nosso trabalho, sem quaisquer compromissos publicitários; diante deste desafio, somos gratos a si, benfeitor evangelizador, que abraça esta missão connosco. Contamos com o seu testemunho para que a família canção nova cresça. Só assim podemos tornar o Senhor conhecido nos lares de Portugal, da Europa, África e Médio Oriente. Bem-haja pela sua presença na nossa vida! Temo-lo nas nossas orações.

Paulo Azadinho Administrador/Com.Canção Nova -Portugal

Lembranças do passado são vida para o futuro “Os filhos já cresceram, os netos já nasceram, a vida passou e eu nem percebi. Estou sentada na minha poltrona na sala, com a TV ligada e sinto-me tão só. Quem se lembra de mim?” Infelizmente este é o desabafo de muitos idosos da nossa actualidade. E pode, muito bem, ser o seu ou da sua mãe ou avó. Os idosos são colocados de lado pela sociedade. São vistos como um “estorvo”, uma limitação e perda de liberdade. Mas estamos a falar do quê?! Já foram filhos e já foram pais, já mudaram fraldas, já aconselharam, já cuidaram de nós enquanto doentes, já perderam muitas noites a cuidar dos seus filhos e agora?! Já não são úteis?! Precisamos pensar mais, muito mais, nos nossos pais e avós. Olhar mais para eles e olhar por eles, cuidar e acarinhar, pois um dia já recebemos isso deles. E no futuro iremos querer receber dos nossos, ou não?! E a si que já se encontra nessa fase de grande sabedoria marcada pelo tempo, aproveite da melhor forma os seus dias. Ainda há muito pela frente. Ainda há tempo para si e para os seus sonhos! Não pode perder a vontade de viver, não pode abandonar-se nos pensam-

entos negativos que teimam em ficar. Não se pode isolar no sentimento de inutilidade e sem sentido para a sua vida... não se deixe abater pelas lembranças de um passado que voou e nem percebeu como já passou. Não se deixe afundar nesses pensamentos e sentimentos. Enquanto respira há tempo! Deus ainda quer usar de si, abandone-se no caminho que Ele ainda tem para si. VIVA! E tu jovem, não esqueças os teus avós que esperam pela tua visita, pela tua companhia, carinho, diversão. Eles anseiam por saber histórias novas e poderem ser úteis no teu crescimento. Já pensaste quanta sabedoria eles têm? Quantas coisas já viveram? Atrevete a perguntar, atreve-te a conhecer e serás surpreendido.

Marta Faustino Psicologa / Com. canção Nova

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Testemunhar a fé


Programação da Rádio Canção Nova 103.7FM / radio.cancaonova.pt Segunda Feira

Quarta – Feira

Quinta – Feira

Notícias Nacionais Lusa 5m O amor Vencerá Sorrindo prá Vida Notícias Regionais No Coração da Igreja Ponto de Referência Música e Companhia

Notícias Nacionais Lusa 5m O amorVencerá Sorrindo pra Vida Noticias Regionais No Coração da Igreja Ponto de Referência Música e Companhia

Notícias Nacionais Lusa 5m O amor Vencerá Sorrindo pra Vida Noticias Regionais No Coração da Igreja Ponto de Referência Música e Companhia

Notícias Nacionais Lusa 5m O amor Vencerá Sorrindo pra Vida Noticias Regionais No Coração da Igreja Ponto de Referência Música e Companhia

03.10 04.00 04.10

Terço Misericórdia Notícias Regionais Música e Companhia

Terço Misericórdia Noticias Regionais Música e Companhia

Terço Misericórdia Noticias Regionais Música e Companhia

Terço Misericórdia Noticias Regionais Música e Companhia

05:00 06:00

Boa Semente Angelus

Boa Semente Angelus

Boa Semente Angelus

Boa Semente Angelus

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Terça – Feira

00.00 00.10 01.00 02.00 02.05 02:30 03:00

Sexta – Feira

Notícias Nacionais Lusa 5 O amor Vencerá Sorrindo pra Vida Noticias Regionais No Coração da Igreja Ponto de referência Música e Companhia

Terço Misericórdia Noticias Regionais Música e Companhia Ponto Referência Boa Semente Angelus

06:03 06:30 07:00 08:00 09:00 10.00 11:00 12:00 12:30 12:45 13:00

Segunda Feira Ofício da Imaculada Terço Mariano Sorrindo prá Vida De bem com a Vida “ “ “ “ “ “ Santa Missa – Santuário Noticiário Rádio Renascença Noticiário Canção Nova Desporto Nacional RR Ponto de Referência

Terça – Feira Ofício da Imaculada Terço Mariano Sorrindo pra Vida De bem com a Vida “ “ “ “ “ Santa Missa – Santuário Noticiário Rádio Renascença Noticiário Canção Nova Desporto Nacional RR Ponto de Referência

Quarta – Feira Ofício da Imaculada Terço Mariano Sorrindo pra Vida De bem com a Vida “ “ “ “ Santa Missa – Santuário Noticiário Rádio Renascença Noticiário Canção Nova Desporto Nacional RR Ponto de Referência

Quinta - Feira Ofício da Imaculada Terço Mariano Sorrindo pra Vida De bem com a Vida “ “ “ “ Santa Missa – Santuário Noticiário R.Renascença Noticiário Canção Nova Desporto Nacional RR Ponto de Referência

13:20 14:00 15:00 16:00 17:00

Almoço Musical De Mãos Unidas Hora da Misericórdia Jardins da Igreja O amor Vencerá – TV

Almoço Musical Loja Canção Nova Hora da Misericórdia Programa Mariano O amor Vencerá – TV

Almoço Musical De Mãos Unidas Hora da Misericórdia Canção Nova e Você O amor Vencerá – TV

Almoço Musical Almoço Musical De Mãos Unidas Loja Canção Nova Hora da Misericórdia Hora da Misericórdia Tarde Especial Tarde Especial O amor Vencerá (gr avado)Amor Vencerá

Terça – Feira No Coração da Igreja Terço da Capelinha Manchetes da Tarde Mensagens e Canções “

Quarta – Feira No Coração da Igreja Terço da Capelinha Manchetes da Tarde Mensagens e Canções “

Quinta - Feira No Coração da Igreja Terço da Capelinha Manchetes da Tarde Mensagens e Canções “

Teologia do Amor Boa Semente

Direção Espiritual Boa Semente

Noite 18.00 18.30 19:00 20:00 21:00 22:00 23:00

Segunda Feira No Coração da Igreja Terço Capelinha Manchetes da Tarde Mensagens e Canções “ Oração e Vida / Coração Aberto Boa Semente

Cultivar a Fé Boa Semente

Lusofonias Boa Semente

Sábado

Notícias Regionai Música e Companhia “ “ Noticias Regionais Pra ver a Vida acontecer “ “ Terço Miseric./Caminho Emaús 30m “ “ Noticias Regionais No Coração Igreja/ Pra Ver a Vida Acontecer Boa Semente Angelus

Sexta - Feira Ofício da Imaculada Terço Mariano Sorrindo pra Vida De bem com a Vida

Sábado Ofício da Imaculada Terço Mariano Caminhos de Emaús Magazine

“ Santa Missa – Santuário Noticiário R.Renascença Noticiário Canção Nova Desporto Nacional RR Ponto de Referência

Gente de Fé Santa Missa – Santuário Interativo Canção Nova “ “ “

Sexta - Feira No Coração da Igreja Terço da Capelinha Manchetes da Tarde Mensagens e Canções “ Jardins da Igreja Boa Semente

“ “ Cultivar a Fé Terço Fátinha e Fátima Tarde Especial Programa Mariano

Domingo

Notícias Regionais Em Família Noticias Regionais Música e Companhia Música e Vida (reprise) Noticias Regionais Boa Semente Angelus

Domingo Caminhos de Emaús Terço Mariano Jardins da Igreja Cultivar a Fé Especial Canção Nova Teologia do Amor Santa Missa – Sant. “ Noticiário Canção Nova “ “ Musica e Companhia/ Estou Meio Vós “ “ Em Família “ Musica e Vida Vidas em Movimento

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Madrugada

Sábado Ofício Nossa Senhora Terço Capelinha Música e Vida Loja Canção Nova Programa do IPL

Domingo Ofício Nossa Senhora Terço Capelinha Gente de Fé Programa do IPL Lusofonias

Direção Espiritual Boa Semente

Direção Espiritual Boa Semente


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«...Assim chegou ao termo a demonstração da verdade e, devido ao título, foi reconhecida a cruz da salvação...”

Helena era pagã quando por volta de 272 se casou com o centurião Constâncio Cloro, que veio a ser César das Gálias (292). Foi mãe do futuro imperador Constantino Magno, em Nish, na Sérvia, em 272. Não sabemos quando se converteu ao cristianismo, nem se foi ela que influenciou a conversão de Constantino, ou se, como refere Eusébio de Cesareia (263-339), foi por influência de seu filho que Helena se converteu. Em 326, Helena peregrinou à terra de Jesus, onde visitou as três “grutas místicas”, muito apreciadas pela piedade dos primeiros cristãos. Aí, com seu filho mandou construir três basílicas, a Anástasis (da ressurreição) próxima do Calvário, a “Natividade” em Belém e a “Igreja dos discípulos e da Ascensão”, no alto do Monte das Oliveiras. Santo Ambrósio, Bispo de Milão (340-397), narra a peregrinação e a intervenção de Helena no achado da cruz de Cristo: «Começou ela por visitar os Lugares santos; o Espírito inspirou-lhe procurar o madeiro da Cruz. Aproximou-se do Gólgota e disse: “Aqui está o lugar do combate; onde está

Cón. Senra Coelho Diocese de Évora

a vitória? Eu procuro o estandarte da salvação, mas não o vejo”. Escava no chão, e afasta para longe o entulho. Eis, porém que ela encontra desordenados três patíbulos já arruinados, que o inimigo escondera. Mas o triunfo de Cristo pode acaso ficar no esquecimento? Perturbada, Helena hesita, hesita como mulher. Movida pelo Espírito Santo, lembra-se então que foram crucificados dois ladrões com o Senhor. Fixa-se portanto na cruz do meio. Mas talvez, ao caírem, se tenham confundido e trocado. Volta à leitura do Evangelho e repara ter sido aplicada à cruz do meio a inscrição: “JESUS NAZARENO, REI DOS JUDEUS”. Assim chegou ao termo a demonstração da verdade e, devido ao título, foi reconhecida a cruz da salvação... Helena encontrou portanto o título e adorou o seu Rei.». Pouco depois da visita à Terra Santa, Santa Helena, nascida pelo ano 255, faleceu em Nicomédia nos anos 327 e 328. Os seus restos mortais foram transportados para Roma, aonde ainda hoje se veneram num precioso sarcófago em pórfido. A 14 de Setembro de 337, começou a celebrar-se o aniversário do encontro (em latim inventio) da Santa Cruz e a dedicação da Basílica do Santo Sepulcro. O que se celebrava na festa da Santa Cruz era o triunfo de Cristo sobre a morte e a redenção da Humanidade, por isso a designação “Exaltação da Santa Cruz”. Quanto à celebração da dedicação da Basílica do Santo Sepulcro, Eusébio de Cesareia conta na Vida de Constantino, que o primeiro imperador cristão, ao completar treze anos do seu reinado, realizou a dedicação da Basílica do Salvador em Jerusalém: «Era um conjunto de Santuários destinados a perpetuar a memória dos factos mais importantes da Paixão e da Ressureição do Senhor. Sobressaíram o Martyrium, grande átrio central com o seu oratório adjacente, e a Anástasis ou Santuário da Ressurreição, o Santo Sepulcro. A dedicação desta imponente Basílica cristã realizou-se a 14 de Setembro de 335, na presença de tudo quanto havia de maior na corte e de centenas de bispos.». A festa de 14 de Setembro passou de Jerusalém

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Exaltação da Santa Cruz

a todo o Oriente, e depois ao Ocidente. Roma recebeu-a no século VII. E simultaneamente, os Persas usurparam as relíquias da Santa Cruz, obrigando o Imperador Heráclio (575-641) a recuperá-la. Em 630, o imperador em pessoa, levou às cortes as relíquias recuperadas, desde Tiberíades até Jerusalém, entregando-as ao Patriarca Zacarias a 3 de Maio. A recuperação da Cruz encheu de alegria todos os cristãos. A Igreja Ocidental proclamou a 3 de Maio “Dia da Santa Cruz”. A última reforma litúrgica assumiu a primeira data de 14 de Setembro para celebrar a Exaltação da Santa Cruz e suprimiu a festa do dia 3 de Maio.


« Espalhando o Evangelho...”

José Simões Colaborador CN

Pediram-me que escrevesse algumas palavras sobre a Rádio Canção Nova, a nossa rádio... pedi inspiração a Nossa Senhora de Fátima, mas decididamente é uma noite sem inspiração. Podia começar por falar dos desafios deste ano. Da transmissão da Festa da Fé da nossa diocese, do acompanhamento em directo de Roma, da saída do fumo branco na eleição do nosso Papa Francisco, das suas primeiras pa-

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A Rádio CN em Portugal

lavras na Canção Nova, depois podia falar de todas as emissões em directo na Jornada Mundial da Juventude do Brasil, das cerimónias, das celebrações, das emoções, dos olhos com lágrimas dos nossos ouvintes, falava também do Hossana Portugal de Agosto. Mas depois pensei “...as pessoas acompanharam, elas sabem...”Olha, podia falar das muitas colaborações com a TV, que nos permitem transmitir muitos sons, muitas reportagens, podia ainda falar da colaboração com as rádios salesianas em Portugal e também o envio dos nossos programas para a rádio Nova de Cabo Verde e D. Bosco de Moçambique, mas com isto tudo escrevia tanto e não dizia nada. Que dilema, de que falarei neste texto?!... Também podia relembrar a importância da Dijanira Silva, como diretora da Canção Nova e de todo o trabalho de construção da rádio ao longo de milhares de horas de emissão, por parte da Márcia, do Edésio, do José Mário, da Kátia, da Fatinha, e da importância da Beth como diretora na elaboração da nova grelha de programas e de todos os colaboradores, padres, missionários, o apoio incondicional dos administradores da Canção Nova, o Sr. José, o Henrique, o Paulo, do nosso Bispo Emérito.... Enfim, quando terminasse de escrever tudo isto, o texto estaria tão enfadonho que a maioria dos benfeitores já tinha parado de ler no primeiro parágrafo. Podia começar este texto falando da importância deles ... dos Benfeitores. Aliás, eles são o motivo da Canção Nova existir, porque a evangelização parte das ondas da rádio, para a casa de cada um, motivando pensamentos, actos e emoções diferentes, existimos também devido a eles... sem as doações, sem o apoio financeiro de cada um, muitas vezes entregue com dificuldade, o sistema Canção Nova, a Rádio, não podia, não conseguia e-xistir, espalhando o evangelho, “as coisas de Deus”... através da telefonia de cada um. Mas as pessoas têm essa consciência...... elas sabem da importância de cada um e de todos como um corpo único da nossa Igreja Católica.


Equipa - TV CN - Trabalho na Peregrinação Aniversária - Santuário de Fátima

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JULHO Só se falasse ... dos ouvintes, dos milhares de ouvintes, espalhados um pouco pelos distritos de Leiria, Santarém, Coimbra, Viseu e Castelo Branco, uma mão cheia deles em Lisboa e no Porto e noutros países através da Internet. Podia falar da D. Clara que está na cama doente, da D. Luísa que está só ou da D. Leonor que tem mais de 80 anos e diariamente só fala com os locutores da rádio. Todas elas gostam do Terço da Capelinha, rezam o Terço da Misericórdia, assistem à transmissão da Missa, ouvem o P. Dário Pedroso, gostam do P. Jorge Guarda, ouvem o Monsenhor Jonas... é verdade, podia começar por falar do Monsenhor Jonas: estamos aqui porque ele um dia quis ter um programa de rádio e espalhar as notícias de Deus a quem estava longe. Cruzei-me com ele uma vez... abracei-o.... foi estranho e ao mesmo tempo, tranquilizador... estar lado a lado com o homem, o Padre, que nos incutiu o carisma Canção Nova. Queria dizer tantas coisas... mas olho para o monitor do meu computador e estou a chegar ao final da página..... e agora o que faço? É que já não tenho espaço para falar do futuro da Rádio Canção Nova, da nova grelha de programas, dos novos colaboradores, dos novos missionários. Como faço para falar do futuro? Espera aí, estou preocupado sem razão... Afinal, o futuro a Deus pertence, dizia a minha mãe, a D. Virgínia... tenho tantas saudades dela.


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«É maravilhoso ver como os nossos filhos aprendem a rezar cantando e, quando vamos em missão, querem acompanharnos.”

A música sempre me acompanhou ao longo da minha vida e, na minha adolescência, foi surgindo no meu coração a ideia de, paralelamente à música litúrgica, descobrir ou associar a palavra de Deus e as verdades da Fé aos ritmos e estilos que eu gostava de ouvir. Nessa altura, há cerca de vinte anos, a Internet ainda não estava presente no nosso quotidiano, muito menos o Google, pelo que a descoberta dos artistas e bandas de música de inspiração cristã demorou o seu tempo. Durante esse período a providência de Deus

Henrique Com.Canção Nova

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Família, música e Evangelização

foi-se manifestando, quer por pessoas que me ajudaram a conhecer artistas e bandas, quer por livros que encontrei, como o “Músicos em ordem de batalha”, escrito pelo Mons. Jonas Abib, ou a “Carta aos artistas”, do Beato João Paulo II. Em 1998, o meu diretor espiritual desafiou-me a criar uma banda de música de inspiração cristã, mostrando que Deus, na Sua infinita providência, já tinha colocado na minha vida todas as pessoas e recursos para a sua formação. Surgiu assim a Terceira Margem. A Terceira Margem foi muito importante, pois através dela, Deus revelou-me a minha vocação familiar, pois a vocalista da banda é a minha esposa, e também a minha vocação de consagração na Comunidade Canção Nova. O nascimento da nossa família, no dia do nosso matrimónio, ficou muito marcado pelo mote “missão através da música”, uma vez que tivemos a graça de casar no dia 1 de Outubro, dia de Santa Teresinha, padroeira das missões e dia mundial da música. Fomos sendo confirmados, já em família, por pequenos e grandes sinais, que este é o caminho por onde o Senhor nos quer, a cada nova etapa. Hoje, como missionário, esposo e pai, posso testemunhar que a música é um poderoso instrumento de evangelização pois permite tocar os corações e prepará-los para que se abram e acolham a graça de Deus. Mas não só. Associada à Fé e ao desejo do Céu, a música é, não só um instrumento ao serviço da evangelização, mas também um modo de vida pois, por ela, Deus mostra-me que: -não sou mais do que o “jumento” que leva Jesus na Sua entrada gloriosa em Jerusalém (Mt11), pelo que toda a glória e o louvor são para Deus; - a principal atitude do músico ou do amante da música é escutar, primeiro a Deus, na Sua Palavra, na vida sacramental e na oração, depois os irmãos e os acontecimentos da vida através dos quais o Senhor se nos manifesta; - a música, sendo essencialmente comunitária, ajuda-nos a aprender a respeitar os tempos dos outros, a conhecermos o nosso tempo e,

simultaneamente, a experimentar a caridade fraterna na construção de algo comum. A experiência da música enquanto modo de vida e instrumento da Fé tem sido muito rica na nossa família. É maravilhoso ver como os nossos filhos aprendem a rezar cantando e, quando vamos em missão, querem acompanhar-nos. Não é nada imposto, mas é algo que contagia naturalmente, pois faz parte de nós. Que toda a nossa vida seja uma abertura orante aos dons e graças de Deus que conduzem a uma comunhão cada vez mais plena com os irmãos pois só em comunidade podemos compor e cantar uma canção nova.


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“A pastoral da Igreja não resulta na gestão das coisas da terra mas da recepção das coisas do Céu.”

“O resultado do trabalho pastoral não assenta na riqueza dos recursos, mas na criatividade do amor.” A frase é do Papa Francisco, dita no encontro com o Episcopado Brasileiro, no passado dia 27 de Julho, no Rio de Janeiro. Leio, retenho e sublinho: “na criatividade do amor”! Felizmente que muitos de nós podem já

Padre Luís Borga Diocese de Santarém

conhecer e testemunhar esta divina criatividade que é bem mais visível em tantas e variadas obras de caridade, que são a melhor expressão do cuidado do Bom Pastor para connosco, os sinais mais eloquentes da esperança que é oferecida a todos (crentes ou não crentes). Só esta criatividade pode refazer gente os pobres corações todos os Somos significativa na de condição dedisarcípulos, pela humildade riscarmosquando em saircaminham de nós mesmos para nos e(re)encontrarmos gratidão, escutando e aceitando o chamacom outros. Só assim sabermento à vida feliz, respondendo e particiemos o que somos de verdade! pando na edificação do Reino dos Céus, Só neste sair, que é arriscado, e neste encontrar, que está a ser erguido entre nós! que é uma graça, é que nos entender É nesta criatividade que é podemos preciso acreditaramos nóspara mesmos e afirmar a nossa identidade. nela repousar toda a nossa ousaComo se pode ser como filho sem descobrir dia e confiança, cristão e, no quem meu nos gerou? caso particular, como padre. Como podemos com ser irmão descobrirmos Em comunhão todos sem os meus irmãos, eu quero ser, simplesmente, mais uma irmãos? pequena “pedraser viva” dasem igreja de Cristo, o Como podemos felizes encontrar gente Redentor da Humanidade! feliz, sobretudo quando está assim porque nos É Ele quema edifica encontrou nós? a Sua Igreja, como o Seu Corpo podemos Ressuscitado os sinais Como saber (com que somos bonsda emSua alPaixão), para que nós onão trabalhemos em guma coisa se ninguém souber reconhecer e vão. Para não cairmos no fácil desânimo peagradecer? rante as habituais dificuldades e tentações Éhumanas, por tudo isto nossadevem vida é surpreender uma viagem queque nãoa nos que começa sempre com um “sair” para o endemasiado. contro com alguém que nos sabe e quer acolPodemos testemunhar, com todos os memher. Talvez seja muito por que secomo chama bros deste Sacramento de isto Salvação, a “parto” ao só nascimento. É que visto do do amor. outro Igreja vive por esta criatividade

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A criatividade do Amor

lado de quem nos acolhe será sempre uma “chegada”! A própria Ressurreição (a de Jesus e a de cada um de nós) é uma partida que, passando pela morte (e é por isso que a Páscoa é “passagem”!) entra na “vida eterna”. Quem arrisca acreditar pode fazer um percurso, já como peregrino neste mundo, por esta “saída” que nos indica o rumo. Em Cristo, o Senhor da Vida que quem é crente segue, encontramos a “saída” que nos introduz numa realidade que é “Vida em abundância”! É assim que nos encontramos e reconhecemos o valor que somos no olhar de Deus que nos dá a confiança para arriscarmos tudo para ir ao Seu encontro. Quem se contenta com este mundo e se fecha em si mesmo perde-se a si mesmo num “buraco negro” do qual não encontra saída enquanto não encontra Cristo e se reencontra n’Ele. Só por ela podemos ser quem somos, conscientes quanto seus recurNestado Páscoa, emsomos plenoos Ano dapobres Fé, tenhamos sos. Comunidade que é feita de a alegria de sair deconsciente nós mesmos e “entrar” na gente fraca e pobre que se nova realidade que semas alcança emdeixa CristomolResdar e enriquecer pela força da Graça, que é suscitado e ressuscitador. dom alto ea não mérito nosso. Amardo é fazer experiência de, sendo e sentinEntão, o melhor e mais significativo resuldo-os amados, primeiro e sem condições, artado de todo o trabalho pastoral deve resulriscarmos para crescermos com os tar, muito tudo mais, desta criatividade dooutros que e nos outros que nós aceitamos e decidimos da melhor e sábia gestão dos bons recursos amar. Podendo adivinhar-se dificuldades e surque possam estar à nossa disposição. desagradáveis, sabemos e acreditamos Apresas pastoral da Igreja não resulta na gestão que coisas este é odaúnico nos faz das fedas terracaminho mas daque recepção lizes, jádoe Céu eternamente. que, mas para que isso coisas (que nãoMesmo são nossas recebemos da Graça).de morrer, não porque acontecer, tenhamos Lembro aqui, a propósito, como o nosso Paia nos matam mas porque damos e entregamos do Céuprópria é capaz fazer até das pedras “finossa vidadeem amor. lhos de Abraão”! O medo mais medonho está em, sabendo desÉtas Eleverdades, quem faz, quem realiza em todos. não querer viver tudo este risco e, por Por podemos esperar até o impossível isso isso, mesmo, deitar tudo a perder. aos nossos olhos pela fé que n’Ele depositamos ainda que ela seja do tamanho de um simples grão de mostarda. Afinal, fazer boas e grandes coisas com bons e abundantes recursos... que mérito tem? Não o fazer é que é uma enorme injustiça ou um estrago inadmissível. Ora, o que a Igreja tem de melhor, ao longo destes mais de dois mil anos da sua história, como sua identidade mais visível, é a demonstração de como a sua fraqueza


LITURGIA SETEMBRO

01 S. Teresa do Menino Jesus Zac 8, 20-23; Sal 86 (87), 1-3. 4-5. 6-7 Lc 9, 51-56 02 Santos Anjos da Guarda Ne 2, 1-8; Sal 136 /137), 1-2. 3. 4-5. 6 Mt 18, 1-5. 10 (próprio) 03 Ne 8, 1-4a. 5-6. 7b-12; Sal 18 B (19), 8-9. 10. 11 Lc 10, 1-12 04 Bar 4, 5-12. 27-29; Sal 68 (69), 33-35. 36-37 Lc 10, 17-24 05 Bar 4, 5-12. 27-29; Sal 68 (69), 33-35. 36-37 Lc 10, 17-24 06 S. Bruno Hab 1, 2-3; 2, 2-4; Sal 94 (95), 1-2. 6-7. 8-9 2 Tim 1, 6-8. 13-14 Lc 17, 5-10

Lc 11, 47-54 18 S. Lucas 2 Tim 4, 9-17b; Sal 144, 10-11. 12-13. 17-18. Lc 10, 1-9.

19 Santa Maria no Sábado SS. João de Brébeuf e Isaac Jogues, S. Paulo da Cruz, Rom 4, 13. 16-18; Sal 104 (105), 6-7. 8-9. 42-43 Lc 12, 8-12 20 Ex 17, 8-13; Sal 120 (121), 1-2. 3-4. 5-6. 7-8 2 Tim 3, 14 – 4, 2 Lc 18, 1-8 21 Rom 4, 20-25; Sal Lc 1, 69-70. 71-72. 73-75 Lc 12, 13-21 22 Rom 5, 12. 15b. 17-19. 20b-21; Sal 39 (40), 7-8a. 8b-9. 10 e 17 Lc 12, 35-38

07 Nossa Senhora do Rosário Jonas 1,1 – 2,1.11; Sal Jonas 2, 3. 4. 5. 8 Lc 10, 25-37

23 S. João de Capistrano Rom 6, 12-18; Sal 123 (124), 1-3. 4-6. 7-8 Lc 12, 39-48

08 Jonas 3, 1-10; Sal 129 (130), 1-2. 3-4ab. 7-8 Lc 10, 38-42

24 S. António Maria Claret Rom 6, 19-23; Sal 1, 1-2. 3. 4 e 6 Lc 12, 49-53

09 SS. Dionísio S. João Leonardo B. João Newman Jonas 4, 1-11; Sal 85 (86), 3-4. 5-6. 9-10 Lc 11, 1-4 10 Mal 3, 13-20a; Sal 1, 1-2. 3. 4 e 6 Lc 11, 5-13 11 Joel 1, 13-15 – 2, 1-2; Sal 9 A (9), 2-3. 6 e 16. 8-9 Lc 11, 15-26 12 Joel 4, 12-21; Sal 96 (97), 1-2. 5-6. 11-12 Lc 11, 27-28 13 2 Reis 5, 14-17; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4 2 Tim 2, 8-13 Lc 17, 11-19 14 S. Calisto I Rom 1, 1-7; Sal 97 (98), 1. 2-3ab. 3cd-4 Lc 11, 29-32 15 S. Teresa de Jesus Rom 1, 16-25; Sal 18 A (19), 2-3. 4-5 Lc 11, 37-41 16 S. Hedwiges, S. Margarida Maria Alacoque Rom 2, 1-11; Sal 61 (62), 2-3. 6-7. 9 Lc 11, 42-46 17 S. Inácio de Antioquia Rom 3, 21-30a Sal 129 (130), 1-2. 3-4b. 4c-6

25 Rom 7, 18-25a; Sal 118 (119), 66 e 68. 76 e 77. 93 e 94 Lc 12, 54-59 26 Rom 8, 1-11; Sal 23 (24), 1-2. 3-4ab. 5-6 Lc 13, 1-9 27 B Gonçalo de Lagos Sir 35, 15b-17. 20-22a (gr. 12-14.1618); Sal 33 (34), 2-3. 17-18. 19 e 23 2 Tim 4, 6-8. 16-18 Lc 18, 9-14 28 S. Simão e S. Judas Ef 2, 19-22; Sal 18 A, 2-3. 4-5 Lc 6, 12-19 29 Rom 8, 18-25; Sal 125 (126), 1-2ab. 2cd-3. 4-5. 6 Lc 13, 18-21 30 Rom 8, 26-30; Sal 12 (13), 4-5. 6 Lc 13, 22-30 31 Rom 8, 31b-39; Sal 108 (109), 21-22. 26-27. 30-31 Lc 13, 31-35

OUTUBRO 01 Sir 3, 19-21. 30-31 (gr. 17-18.20.28-29); Sal 67 (68), 4-5ac. 6-7ab. 10-11 Hebr 12, 18-19. 22-24a Lc 14, 1. 7-14

18 1 Tim 3, 14-16; Sal 110 (111), 1-2. 3-4. 5-6 Lc 7, 31-35

02 1 Tes 4, 13-18; Sal 95 (96), 1 e 3. 4-5. 11-12. 13 Lc 4, 16-30

19 1 Tim 4, 12-16; Sal 110 (111), 7. 8. 9-10

03 S. Gregório Magno, papa e doutor da Igreja 1 Tes 5, 1-6. 9-11; Sal 26 (27), 1. 4. 13. 14 Lc 4, 31-37 04 Col 1, 1-8; Sal 51 (52), 10. 11ab. 11Cd Lc 4, 38-44 05 Col 1, 9b-14; Sal 97 (98), 2-3ab. 3cd-4. 5-6 Lc 5, 1-11 06 Col 1, 15-20; Sal 99 (100), 2. 3. 4. 5 Lc 5, 33-39 07 Col 1, 21-23; Sal 53 (54), 3-4. 6 e 8 Lc 6, 1-5 08 Natividade da Virgem Santa Maria Sab 9, 13-19 (gr. 13-18b); Sal 89 (90), 3-4. 5-6. 12-13. 14 e 17 Flm 9b-10. 12-17 Lc 14, 25-33 09 S. Pedro Claver, presbítero Col 1, 24 – 2, 3; Sal 61 (62), 6-7. 9 Lc 6, 6-11

10 Col 2, 6-15; Sal 144 (145), 1-2. 8-9. 10-11 Lc 6, 12-19 11 Col 3, 1-11; Sal 144 (145), 2-3. 10-11. 12-13ab Lc 6, 20-26 12 Santíssimo Nome de Maria Col 3, 12-17; Sal 150, 1-2. 3-4. 5-6 Lc 6, 27-38 13 S. João Crisóstomo, bispo e doutor da Igreja 1 Tim 1, 1-2. 12-14; Sal 15 (16), 1-2a e 5. 7-8. 11 Lc 6, 39-42 14 Exaltação da Santa Cruz Num 21, 4b-9 ou Filip 2, 6-11; Sal 77, 1-2. 34-35. 36-37. 38 Jo 3, 13-17 15 Nossa Senhora das Dores Ex 32, 7-11. 13-14; Sal 50 (51), 3-4. 12-13. 17 e 19 1 Tim 1, 12-17 Lc 15, 1-32 ou Lc 15, 1-10 16 S. Cornélio, papa, e S. Cipriano, bispo, mártires 1 Tim 2, 1-8; Sal 27 (28), 2. 7. 8-9 Lc 7, 1-10 17 1 Tim 3, 1-13; Sal 100 (101), 1-2ab. 2cd-3ab. 5. 6 Lc 7, 11-17

Lc 7, 36-50 20 SS. André Kim Taegon, presbítero, Paulo Chang Hasang, e Companheiros, mártires 1 Tim 6, 2c-12; Sal 48 (49), 6-7. 8-10. 17-18. 19-20 Lc 8, 1-3 21 S. Mateus, Apóstolo e Evangelista Ef 4, 1-7. 11-13; Sal 18 A, 2-3. 4-5 Mt 9, 9-13 22 Am 8, 4-7; Sal 112 (113), 1-2. 4-6. 7-8 1 Tim 2, 1-8 Lc 16, 1-13 ou Lc 16, 10-13 23 S. Pio de Pietrelcina, presbítero Esdr 1, 1-6; Sal 125 (126), 1-2ab. 2cd-3. 4-5. 6 Lc 8, 16-18 24 Esdr 6, 7-8. 12b. 14-20; Sal 121 (122), 1-2. 3-4a. 4b-5 Lc 8, 19-21 25 Esdr 9, 5-9; Sal Tob 13, 2. 3-4a. 4Bcd. 5. 8 Lc 9, 1-6 26 Ag 1, 1-8; Sal 149, 1-2. 3-4. 5-6a e 9b Lc 9, 7-9 27 S. Vicente de Paulo, presbítero Ag 1, 15b – 2, 9; Sal 42 (43), 1. 2. 3. 4 Lc 9, 18-22 28 S. Venceslau, mártir SS. Lourenço Ruiz e Companheiros, mártires Zac 2, 5-9. 14-15a; Sal Jer 31, 10. 11-12ab. 13 Lc 9, 43b-45 29 S. MIGUEL, S. GABRIEL e S. RAFAEL, Arcanjos Am 6, 1a. 4-7; Sal 145 (146), 7. 8. 9. 10 1 Tim 6, 11-16 Lc 16, 19-31 30 S. Jerónimo, presbítero e doutor da Igreja Zac 8, 1-8; Sal 101 (102), 16-18. 19-21. 29 e 22-23 Lc 9, 46-50

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de recursos não impede que se realizem nela grandes maravilhas. Muito mais do que obras materiais (grandes e bonitas catedrais) são as suas comunidades que vivem de amor e para o amor! Esta observação está, desde logo, bem proclamada pela boca de Maria no seu Magnificat que é a expressão orante mais ajustada do que a Igreja pensa de si mesma. Deus, pelo Seu Amor, faz grandes coisas, faz maravilhas nos seus humildes servos! As nossas planificações pastorais não se devem afastar desta verdade divina. Em verdade, não somos nós que agimos mas é Ele quem age em nós, e por nós, para continuar a servir e a salvar toda a humanidade, através de nós. Meditar nestas simples e operantes verdades é condição para entrarmos e participarmos neste grande rio de águas vivas que transforma o deserto dos nossos corações em terra fecunda e verdejante. Mais do que olhar o mundo através das motivações sociológicas ou de outras metodologias hoje tão em voga entre os gestores dos bons recursos humanos, teremos de olhar tudo com os olhos do Mestre, buscando, no Seu Espírito, o rosto do Pai. Só assim se realizarão em nós coisas ainda maiores do que as que fez Jesus quando andava pelas terras da Palestina. Que esta criatividade do amor nos permita comungar da Vida e servir cada pessoa como única e amada por Deus. Pode até parecer pouco e pobre mas, diz-nos a vida dos santos, faz grandes coisas, maravilhosas de contemplar. Mesmo quem diz não ter fé gosta e espera poder ver estas realizações. Só uma pastoral assim evangeliza, mesmo sem barulho! Só estas maravilhas nos convertem o coração. Seja em resultado desta criatividade tudo o que somos e fazemos na Igreja de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que Maria seja modelo desta postura serena e feliz, embora também sofrida e corajosa!


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“... a vossa felicidade depende em parte do bem estar e da felicidade dos outros ”

Parece simples de concretizar. Mas não é... Agir da forma mais “correcta” possível, olhar os outros como se eles fossem o reflexo de nós próprios, fazer aos outros o que gostaríamos que nos fizessem a nós, é tudo muito bonito no papel, na teoria, mas na vida real... Como aplicar justiça num mundo em que até o próprio conceito do que é ou não justo, está deturpado? Os conceitos são construções humanas, foram criados por nós para servir os nossos propósitos, para nos ajudar a definir a nossa realidade e a passar o nosso conhecimento para as gerações seguintes, de forma a, cada vez mais, “engrandecer” a humanidade, para nos ajudar a caminhar para um saber total, na nossa ânsia de ser algo superior...talvez Deus?... No entanto, vários propósitos há, e alguns bem menos nobres que estes. Próprio da imperfeição da espécie humana, constituídos, em parte por um contacto social, mas também por algo que vem de trás, de muito longe, um

Pe. Eduardo Novo MIC

nativos, não foquem tanta importância no dinheiro, mas sobretudo promovam uma reflexão para que algo dentro de nós se transforme, para que percebamos em nós mesmos o que poderíamos melhorar, como se deve ser para se ser mais justo, como praticar o bem comum. Uma palavra de aviso para os que só se preocupam consigo e para os que só se preocupam com os outros. Para os primeiros, lembrem-se que não estão sós no mundo e que a vossa felicidade depende em parte do bem estar e da felicidade dos outros. Para os segundos, lembrem-se que quem dá toda a sua vida pelos outros acaba por perdê-la (e o que somos nós sem a nossa vida?). Este texto não procura apresentar soluções mágicas, nem sequer tem grandes fundamentações teóricas, é apenas mais uma opinião entre outras tantas, umas que se publicam, outras que se discutem oralmente, outras que apenas permanecem na nossa cabeça, errantes. Acabo como comecei: agir sempre tendo os outros como fim e não como meio é impossível. Mas se refletirmos e tentarmos agir desta forma sempre que possível, se tentarmos nunca passar por cima dos outros, apenas para nosso interesse, é meio caminho andado para nos tornarmos mais “humanos”. Os jovens são os grandes protagonistas desta ação. No coração de cada nova geração permanece sempre forte o desejo de dar um sentido à própria existência. Este acreditar é que faz agir. Caminhemos em frente lembrando-nos sempre que somos homens, não deuses. E que aqueles que caminham ao nosso lado são homens como nós.

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Agir pensando nos outros...

instinto que nos torna iguais a todas as outras criaturas desta Terra, o sentido da sobrevivência e da satisfação própria, nós, meros humanos, utilizamos os conceitos e com eles a subjacente linguagem, de uma forma ambígua, deturpamo-los para servir os nossos interesses, para nos fazer sentir bem. Por mais que queiramos, ou melhor, por mais que façamos o bem (porque querer fazer o bem, só por si dir-se-ia que implica uma acção com vista num ganho pessoal), há sempre um (provavelmente vários) momento(s) em que deixamos de tomar atenção nos outros para nos focarmos em nós próprios, um momento em que sabemos que alguém necessita de nós e não ajudamos, um momento em que enganamos e mentimos, às vezes sem saber por quê (qualquer coisa de egoísmo que todos temos dentro de nós, herança milenar), um momento em que não somos justos. Não basta fazer bem é necessário fazer bem o bem. O mundo tornou-se muito grande, cheio de pessoas, de vidas e de ideias. Só que parece que quanto maior fica, mais vazio se torna. Um sentimento de apatia generalizada invade as pessoas, já ninguém se importa com o que não lhe diz respeito diretamente, e quando se auto-justifica os motivos são sempre os mesmos: “há tanta injustiça e eu sou apenas uma pessoa, o que posso eu fazer?”; “não tenho meios para ajudar, lamento...”; “estou-me marimbando para os outros. Se eu estivesse na mesma situação ninguém me ajudava!”. Estes motivos e muitos mais são dados e a apatia permanece. Nesta teia, pobres dos que tiveram a roda da fortuna a girar no sentido errado! De quem ou de quê é a culpa? Da globalização? De uma má política governamental? De uma promoção generalizada do Capitalismo, onde o bem material é mais valorizado que a vida humana? Eu respondo que a culpa é sobretudo nossa. Nossa - do Homem - e se nunca seremos, todos nós, um modelo de virtudes, pelo menos que tentemos sê-lo. Estabeleçam planos para prever e controlar as consequências negativas da globalização, pensem em medidas para corrigir erros gover-


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“A Comunidade “Canção Nova” é um destes grupos que tem como plataforma educativo-pastoral os Meios de Comunicação Social.”

Mons. Jonas Abib - Sacerdote, musico e fundador da Com. Canção Nova

Diz o povo, e com razão, que “quem canta reza duas vezes”. Na Bíblia há imensas passagens, nomeadamente no livro dos Salmos, em que o canto e a utilização de instrumentos estão associados à forma de potenciar as várias formas de oração. A mitologia antiga atribuía uma origem divina à música e Aristóteles afirmava que “a música é celeste, de natureza divina e cheia de tal beleza que encanta a alma e a eleva acima da sua condição”. Diz uma velha lenda árabe que quando Deus criou o primeiro homem, formou o corpo e depois deu ordem à alma de penetrar nele, mas a alma recusou-se. Então, Deus ordenou

Padre João de Brito Salesianos

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Música e evangelização

aos Seus anjos que cantassem à alma as mais belas e doces melodias e a alma, comovida pela graça dos Seus cantos, entrou no corpo. Um dos grandes expoentes da música clássica, Beethoven, afirmava que a música é o vínculo que une a vida do espírito à vida dos sentidos. O conhecido poeta e escritor português, Afonso Lopes Vieira, chegou mesmo a afirmar: “Não me assusta demasiadamente que tantos portugueses não saibam ler; penaliza-me mais que não saibam cantar.” De facto, a linguagem musical é a mais completa de todas porque atinge o homem no seu todo: através do ritmo, atinge a motricidade; pela melodia, atinge a afectividade e, através da estrutura ou composição, atinge a racionalidade. Sendo assim, podemos afirmar que a música ajuda o ser humano a exprimir-se melhor e a viver mais intensamente. Partindo destas constatações diria que a música pode ser uma excelente plataforma de evangelização, dado que ajuda a interiorizar conceitos, cimenta ideias-chave, cria comunhão, eleva o ser humano para Deus. Já algumas vezes me confrontei com o seguinte: se peço a um adolescente ou jovem para me dizer a oração do Pai Nosso, da AveMaria, ou mesmo parte de um salmo, com frequência esta oração não flui regularmente. Mas, se for cantada, o êxito está garantido. E, se passarmos do canto em geral para o canto colectivo ou em coro, cada vez mais se acentuará o valor desse maravilhoso modo de expressão. Na Constituição sobre a Sagrada Liturgia (Vati-cano II) pode ler-se: “Na liturgia, Deus fala ao Seu povo... E o povo responde a Deus, ora com cânticos ora com orações.” E quando se refere à ce-lebração da Eucaristia, que considero o momento por excelência de evangelização, o mesmo documento afirma: “Em virtude da sua estrutura, a Missa pede que todos os presentes dela participem segundo o seu modo próprio”. No que se refere ao modo próprio do povo, concretiza indicando que este deve participar “sobretudo nas respostas, nas orações e no canto”.

Tenho observado em várias celebrações, e também em algumas transmissões televisivas da TV Canção Nova, que a ajuda do coro para alternar com a assembleia que reflecte sobre a Palavra de Deus ou ora é determinante. A alternância entre um bom solista ou solistas, coro e a participação da assembleia é uma das formas mais eficazes de evangelização que apenas a leitura do texto não seria capaz de expressar. Por isso, de acordo com o Salmo 96 “Cantai ao Senhor um cântico novo; cantai ao Senhor, todos os habitantes da terra! Cantai ao Senhor, bendizei o seu nome!” Mas, acima de tudo, neste contexto, importa cantar “com arte e com alma”.


O coração aparece na Sagrada Escritura como centro do amor, como símbolo do amor. No santuário do nosso coração temos que ser adoradores e manifestar a Deus a nossa reverência, nossa reparação, nossa adoração, nossa intimidade, nosso amor a Jesus e, por Ele, ao Pai e a toda a Trindade. No altar do nosso coração, como um altar da catedral, do templo que nós somos temos que ser adoradores em espírito e verdade. Sempre e em toda a parte, o nosso coração deve estar em comunhão, em adoração, em louvor perene. Em primeiro lugar dentro de nós mesmos, onde a Trindade habita, onde o Espírito que nos ungiu está presente como Mestre interior. Buscar a Trindade em nós, unirmo-nos a Ela, louvar, bendizer, glorificar, adorar a Trindade Santa no sacrário, no santuário do nosso coração, como nos dizia muitas vezes o Papa Bento XVI. Mergulhar muitas vezes, ao longo do dia, dentro de nós para nos encontrarmos com a Santíssima Trindade. Num abrir e fechar de olhos, nuns segundos, entrar em comunhão, ou em momentos mais longos, ir ao nosso interior e encontrarmos em adoração com o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Verdadeiros adoradores em espírito e verdade, em contínuo culto interior com a Trindade que está em nós. Um coração que é santuário deve cada vez mais adorar, em amor e reverência. Desde o levantar ao deitar, no meio dos trabalhos ou nos momentos de lazer, nas viagens ou no descanso, irmos

Padre Dário Pedroso, S.J

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Ter um coração adorador

ao altar da catedral que nós somos e adorar a Trindade que nos habita. Ela em nós, nós n’Ela, seremos cada vez mais adoradores de coração centrado no essencial. A Trindade em nós, nós na Trindade em adoração que leva à intimidade mais profunda, à unidade que nos conduzirá à união mística. Em segundo lugar o nosso coração adorador, pode e deve centrar-se em Jesus Eucaristia, pois a sua presença em milhões de sacrários, como afirmou o Beato João Paulo II, é um íman a atrair-nos. Atraídos por Jesus Eucaristia ficaremos em adoração, mesmo que não possamos ir à Igreja e ajoelhar diante do sacrário. O Coração pode e deve adorar mesmo à distância numa intimidade cada vez mais profunda. Quando passeias, quando vais às compras, quando caminhas, quando viajas de carro, de comboio ou de qualquer outro modo, quando estás em casa, na escola, na universidade, no café ou no desporto, ou quando vez um campanário, o teu coração adorador deve prostrar-se diante de Jesus Eucaristia. A Igreja, a capela é lugar privilégio para esta contínua adoração, mas muitas vezes transforma-se em espaço de conversa, de distracção, de algazarra. No silêncio orante e adorador une-te a Jesus, o Pão Vivo, o Senhor, o Rei e Amigo, o tesouro e a pérola, presente nos sacrários. Que os nossos corações de cristãos e de cristãs saibam estar em adoração, em contínuo lausperene. Em terceiro lugar habitua-te, pede ao Espírito a graça de te ensinar, a adorar a Trindade no grande templo que é o universo, o mundo que te rodeia. Tudo veio do amor trinitário e tudo caminha para ele. O amor do Pai, do Filho e do Espírito é divinamente criador da beleza do universo, do verde das florestas, da variedade das flores, do rosto lindo das crianças, da imensidade do mar, do vermelho do pôr-do-sol, das areias das praias, da água cristalina, do cantar dos pássaros, dos frutos e dos alimentos que nos alimentam. O mundo é um templo onde está Deus uno e trino e todo o seu amor. Recolhe-te em adoração, reza, louva, põe teu coração a cantar aleluias. Sobe das criaturas ao Criador e adora-O. Teu coração recolhido torna-se espaço de adoração através

da imensidade e da beleza do universo, do mundo que te rodeia. Não te dissipes, não te alienes, não te distraias, não olhas para captar as criaturas, mas para adorar o Senhor que as criou. Jesus, o Filho, o contemplativo do amor do Pai será sempre nosso modelo e nosso mestre. O Evangelho no-Lo dá a conhecer como contemplativo e a adorar o Pai em espírito e verdade. Como cristãos e cristãs encontramos n’Ele nosso modelo e deves pedir a sua graça e a sua ajuda para o podermos imitar. Sempre e em todo o lugar, nas diversas circunstâncias da vida, devemos ser homens e mulheres de coração adorador. Que nada nos dissipe, nos descentre, nos distraia, nos desfoque do essencial. O nosso coração ou é adorador ou não é coração que ama e que encontra a felicidade. Jesus nosso Irmão, nosso Mestre, nosso Modelo nos ajudará na caminhada.


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