Edição 30

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Mulher Entrevista Geci Pungan Patrícia Gonçalves

Jovem Cooperativas incentivam seus jovens

Gestão PDGC Metas para 2014

Artigos Mário Lanznaster Orlando Muller Ivan Ramos

Ano XII, nº 30 | jan-fev-mar\14 | R$ 11,90

‘’Transmitindo valores à sociedade’’ ‘’Transmitindo valores à sociedade’’

Fecoagro inaugura Granulador de Fertilizantes

"O mais moderno sistema de fertilizantes do Brasil." Ivan Ramos, diretor-executivo da Fecoagro

"Obra inédita no cooperativismo brasileiro." Luiz Vicente Suzin, presidente da Fecoagro





T12.com.br

A história da Cooperativa Central Aurora Alimentos está em exemplos pelo Brasil que têm nome, sobrenome e mãos valiosas. São as mais de 70 mil famílias que continuam a cada dia escrevendo um novo parágrafo e há 45 anos uma obra sobre essência cooperativista.

auroraalimentos.com.br




expediente Rua Aurino Arnoldo Meira, 162 – Real Park 88113-455 – São José – SC (48) 3258-6195/9645-7740 revistadascooperativas@comidia.com.br www.comidia.com.br Diretor Geral – Ricardo Tapado Gerente Geral – Carmen Cinara Muller Reportagens – Jaércio Bento, EV Comunicação, MB Comunicação Empresarial, Fecoagro, JB Guedes Oficina de Comunicação, Ocesc, Fecoerusc, MR Comunicação Estratégica, New Age Comunicação, Oficina de Comunicação JB Guedes, News Comunicação Fabiana Passarin, Press Comunicação Empresarial, Sicoob Central SC/ RS – Assessoria de Imprensa, Uffizi Consultoria em Comunicação e Assessorias de Imprensa das Cooperativas Editor de Arte – Teodoro de Souza Filho Assistente Administrativa – Priscila Martins Tapado Revisão – Renato Tapado Fotos – Assessorias de Imprensa das Cooperativas, arquivo, divulgação Viacredi, EV Comunicação, Julio Gomes Fotografias (Copérdia), MB Comunicação Empresarial, News Comunicação (CEM e Unimed Concórdia), Herter Antunes (Copérdia), Lucilene Silva (Copérdia), Maura Fotos (Auriverde) .

Nosso agradecimento aos colaboradores e parceiros das cooperativas que colaboram na divulgação das ações do cooperativismo Aurora Isabel T. Machado e Daiane Dalmoro Auriverde Daniel Ferrari e Elizandra Grade Cootravale Daniel de Oliveira e Erasmo Veira Cooperitapiranga Marisa Rohde Cooper A1 Carlos Gadosnki e Rosângela Freitag Coocam Camila Bebber Coopera Débora Cândido Copercampos Maria Lucia Pauli e Bárbara Bitencourt da Silva Coopersulca Luiz Fernando Bendo Copérdia Herter Antunes e Lucilene Silva Ceraçá José Biavatti Cejama Juliane Lothamer Berto Cooperalfa Julmir Cecon, Dolores Rambo, Samara Braghini e Sidvânia Peroza Coopercarga Luana Andréia Hauber Cooperjuriti Leila Estrowispi Ceprag Dilce Cittadini Maciel Cravil Aline Kummrow Cooperja Rafaela Costa Cooper Regina Eberle Cecred Rodrigo Delagiustina, Lorena das Chagas Correa e Raquel Reis e Silva Sieves Coopervil Suzana Araldi Patrício Cerbranorte Aline Vieira Sicoob Credial Amarildo Minela e Elizandra Drechsler Grade Sicoob Credicanoinhas Beatriz Iarrocheski Sicoob Crediauc Luiz Henrique Rigon, Jean Carlos Souza e Gina Pontes Sicoob Credija Rayssa Crema Sicoob Creditapiranga Gilvane Kern Sicoob Credisulca Gislaine Fontoura Sicoob Ecocredi Cândida Raquel Galle Sicoob Maxicrédito Ari José Roman e Adriane Biasi Rech Sicoob São Miguel Andrea Moraes e Blásio Spaniol Sicoob Videira Josiane Zago Sicredi Kátya Desessards Unimed SC

Ana Carla Bóf Unimed Alto Vale Andiara R. E. dos Santos

Unimed Xanxerê Kellin Fachim Viacredi Lorena das Chagas

Correa.

Foto da capa - Comídia

Assessoria Jurídica – Belmiro e Roberto Luiz Pereira Advogados Associados

Assinaturas – Solicitar pelo e-mail revistadascooperativas@ comidia.com.br, ou pelo fone (48)3258-6195/9645-7740.

Impressão – Impressul

parceiros

PARCEIROS NA DIVULGAÇÃO DAS AÇÕES EXEMPLARES DO COOPERATIVISMO CATARINENSE Auriverde Aurora Cejama Cergral Ceraçá Copercampos Coocam Coaccer Cooperjuriti Coopercarga Coopera Cooperalfa Cootravale Cooperja

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Cunha Porã Chapecó Jacinto Machado Gravatal Saudades Campos Novos Campos Novos Campos Novos Massaranduba Concórdia Forquilinha Chapecó Itajaí Jacinto Machado

Cooperitaipú Coopersulca Cooper Cooper A1 Cravil Fecoagro Fecoerusc Fundação Aury Bodanese Ocesc Sescoop Sicoob SC Sicredi Unicred Unimed SC

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Pinhalzinho Turvo Blumenau Palmitos Rio do Sul Florianópolis Florianópolis Chapecó Florianópolis Florianópolis Florianópolis Porto Alegre Florianópolis Joinville


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artigo

Apelo às cooperativas “AS COOPERATIVAS CONQUISTAM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL PARA TODOS”

O

tema deste ano para o 92º Dia Internacional das Cooperativas, a ser comemorado no dia 5 de julho, é “As cooperativas conquistam desenvolvimento sustentável para todos”. Interesse pela comunidade é um dos valores fundadores do movimento cooperativo e, como tal, a necessidade de salvaguardar, de forma sustentável, condições de vida favoráveis para as comunidades é a base das ações e da visão de todas as cooperativas. Em termos gerais, a sustentabilidade é a capacidade de apoiar, manter ou resistir. Desde os anos 1980, o conceito evoluiu para abranger a inclusão das dimensões ambiental, econômica e social. Mais uma vez, as cooperativas aparecem aqui como os precursores da sustentabilidade moderna. Ao se concentrarem nas necessidades humanas, elas respondem à crise de sustentabilidade atual e oferecem uma forma peculiar de “valor compartilhado”. Um dos objetivos do Plano para a Década Cooperativa é “posicionar as cooperativas como construtoras de sustentabilidade”. O setor cooperativo tem de explicar e demonstrar ao mundo que a sustentabilidade é parte intrínseca de sua natureza e que as cooperativas contribuem positivamente para sustentabilidade. Nesse sentido, a ACI encomendou um estudo sobre as cooperativas a partir do ponto de vista de diferentes setores e regiões do mundo para comprovar seus vínculos com a sustentabilidade. Apresentado na nossa conferência internacional na Cidade do Cabo, em novembro de 2013, o relatório conclui que as cooperativas consideram a sustentabilidade em seus valores e modelo de funcionamento, e que a ONU apela aos governos a promover e facilitar “o estabelecimento e desenvolvimento de cooperativas adotando, inclusive, medidas para assegurar que as pessoas que vivem na pobreza ou pertencentes a 10 [ Cooperativas ]

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grupos vulneráveis, como mulheres, jovens, pessoas com deficiência, idosos, indígenas, possam participar plenamente e de forma voluntária nas cooperativas, satisfazendo as suas necessidades por serviços sociais”. Atualmente, a ONU está definindo novas e ambiciosas metas para o período pós-2015, os chamados Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. O movimento cooperativo atinge um bilhão de pessoas em todo o mundo, e, através da nossa visão de desenvolvimento sustentável para todos, podemos ser parceiros-chave nisto. Gostaríamos de fazer um apelo às cooperativas em todo o mundo para aproveitar o 5 de julho para demonstrar como as cooperativas são o modelo mais adequado para desenvolver e construir sustentabilidade no século XXI.

Tradução feita pelo Sistema OCB da Mensagem divulgada pela Aliança Cooperativa Internacional (ACI) para anunciar o tema do 92º Dia Internacional do Cooperativismo.


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artigo Mário Lanznaster

Os desafios do oeste

C

onhecida internacionalmente como uma das regiões mais produtivas do planeta, o grande Oeste catarinense – berço da avançada agroindústria brasileira – vem sofrendo, nas últimas décadas, preocupantes mudanças e transformações. Enfrentá-las é o maior desafio contemporâneo. Apesar de todos os esforços governamentais e do setor privado, o êxodo de talentos e capital humano do grande Oeste catarinense não foi estancado. Não cessou o fenômeno da litoralização, com a incessante migração da população regional para as cidades costeiras. Um estudo recente da Unoesc revela que o êxodo, o envelhecimento e a redução populacional ameaçam o futuro do Oeste. A população jovem está reduzindo velozmente, e a população de idosos aumentando, a economia perde dinamismo, e as carências infraestruturais afugentam novos empreendimentos. O Oeste apresenta uma tendência para um crescimento vegetativo ou até mesmo para uma queda da população total nos próximos anos, fundamentada na queda das taxas de natalidade e na migração para outras regiões do Estado, principalmente para o Vale d o Itajaí e Grande Florianópolis. Uma das consequências desse processo é a escassez de mão-de-obra para importantes áreas da economia, como a indústria de processamento de carnes, construção civil, serviços e comércio. A situação tornou-se tão dramática, que não restou outra opção senão a contratação de imigrantes e o aumento do emprego da automatização das linhas de produção. Outro desafio titânico é a redução das deficiências infraestruturais. Isso inclui ampliar a oferta de energia elétrica mediante a melhoria das redes de distribuição nos parques industriais, nas zonas rurais e nas cidades; ampliar o sistema de captação, tratamento, armazenagem e distribuição de água; melhorar os serviços de internet e telefonia celular e, fundamentalmente, investir fortemente na infraestrutura de transportes. As rodovias do grande Oeste, por onde transitam diariamente milhões de dólares em riquezas exportáveis, necessitam urgentemente de recapeamento, duplicação ou construção da terceira pista. As deficiências de logística de transporte potencializam dois problemas: a questão geográfica (a agroindústria do Oeste catarinense está longe dos grandes centros de consumo) e 12 [ Cooperativas ]

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a questão da insuficiência dos principais insumos (milho e farelo de soja). Santa Catarina importa mais de 2 milhões de toneladas desses grãos, por ano, do Centro-Oeste brasileiro, região distante cerca de 2.000 quilômetros. São necessárias mais de 50 mil viagens/ano a um custo financeiro de 5 bilhões de reais, sem mencionar os custos humanos e ambientais. Essa operação está se tornando inviável e estimulando os grupos agroindustriais catarinenses a transferirem suas unidades de produção para Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. O custo de transporte inviabiliza grandes empreendimentos do agronegócio catarinense. Sabemos que o transporte rodoviário para longas distâncias e grandes volumes não se sustenta em longo prazo pelo seu componente de custos. A solução é a ferrovia para unir os dois polos – levando o alimento industrializado para as grandes cidades e trazendo, principalmente, milho e soja. O grande Oeste catarinense corre o risco de perder sua competitividade pela alta dependência dessa matéria-prima. O transporte ferroviário é a alternativa viável para baratear custos de transporte e o custo final dos produtos. Na situação em que nos encontramos, cada vez mais os custos de transporte terão um peso maior no preço final dos produtos. Não é necessário mencionar a pesada carga tributária, mas o conjunto desses percalços – dada a importância econômica e geopolítica do grande Oeste catarinense – justifica a formulação de uma política governamental de apoio ao desenvolvimento dessa região. Redução de impostos, incentivos fiscais e materiais e parcerias público-privadas poderiam mitigar a perda de competitividade. Para assegurar o futuro do grande Oeste barriga-verde, é necessário reverter esse deletério processo e estimular concretamente a expansão das empresas instaladas no Oeste e a atração de novos empreendimentos. Mário Lanznaster Presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos.


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artigo Orlando Borges Müller

Cooperativismo e o desenvolvimento sustentável

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os últimos cinco anos, a sustentabilidade tem ocupado os debates no meio empresarial, da produção industrial e rural ao comércio e serviços. As empresas e entidades dos diversos segmentos buscam alinhar suas estratégias e gestão a uma governança com perfil sustentável. A grande indagação está em como conciliar os princípios da sustentabilidade com as realidades particulares de cada empresa, segmento e tipo de negócio. E, através dessa lógica, desenvolver ações junto aos stockholders e as comunidades que reflitam, de forma concreta, o significado da sustentabilidade. No cooperativismo, porém, há uma vantagem no entendimento da sustentabilidade em nossos negócios. Já olhamos, pensamos e agimos sempre com foco no coletivo. O que nos confere uma flexibilidade intrínseca na atuação da gestão. O desenvolvimento sustentável é, para as cooperativas, um de seus princípios de valoração na relação entre seus associados e a sua atividade fim. Crescer e buscar resultados positivos são uma questão coletiva, na qual todos são co-responsáveis pelas conquistas. E o valor monetário, social ou ambiental proveniente desse esforço coletivo é devidamente distribuído conforme o envolvimento de cada um. A sustentabilidade no cooperativismo nos dá o legado de termos fundamentos ainda mais arraigados em critérios participativos e que representam – efetivamente –, na essência do nosso negócio, o 14 [ Cooperativas ]

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ser cooperativo. E esse conceito reflete o princípio existencial da sustentabilidade: o olhar responsável e comprometido diante do resultado de qualquer ação, seja ela na gestão, seja na educação e na relação com a comunidade. O cooperativismo e o desenvolvimento sustentável são hoje, cada vez mais, um sinônimo do outro. Sem o comprometimento com o coletivo, nós não existimos. E quando a sociedade entender que ter uma postura cooperativa é o caminho para a diminuição de conflitos e para um crescimento gradual de todos, iniciaremos a construção de um mundo melhor: cooperativo, sustentável, participativo e coletivo.

Orlando Borges Müller Presidente da Central Sicredi RS/SC


PatrocĂ­nio

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artigo Ivan Ramos

Mais uma conquista do cooperativismo catarinense

N

o dia 27 de março último, o Sistema Cooperativo Catarinense marcou mais um tento nessa disputa pela sobrevivência no mercado, na área de insumos agrícolas. A Fecoagro inaugurou a mais nova Unidade Industrial, a Granuladora de Fertilizantes. Após dez anos de atuação na mistura, quebrando o paradigma de o pequeno agricultor, através das cooperativas associadas, participar ativamente na importação e processamento no mercado, seguido de frequentes ajustes nesse processo e consequentemente ampliação de volumes, entra-se agora na granulação dos adubos. Esse novo processo, embora previsto em volumes modestos, atendendo apenas a produtos diferenciados, torna-se o marco inicial rumo à modernização dos produtos, buscando alternativas para melhorar a qualidade, sua aplicabilidade nas lavouras, acompanhando a modernidade dos equipamentos de alta precisão, além de otimizar os nutrientes necessários à terra, evitando desperdícios e dinheiro para o agricultor. Para quem olha de fora, o significado dessa nova Unidade Industrial da Fecoagro pode parecer pouco representativa em termos de estrutura física e de presença. Mas o conteúdo principal nesta iniciativa é de começar a granular um produto que hoje, em que pese sua composição física, esteja sempre de acordo com as normas legais. Nem sempre a sua granulometria, ou seja, tamanho dos grãos oferece um produto de fácil aplicação, tendo em vista as longas viagens das matérias-primas procedentes do exterior e a diversidade de países de origem, muitas vezes comprometendo sua forma física. Com a granulação dos novos fertilizantes, teremos uma uniformidade de grânulos e a possibilidade de adição de inúmeros micronutrientes específicos 16 [ Cooperativas ]

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para cada cultura e também cada região do Estado. Trata-se de mais uma iniciativa inédita do cooperativismo de SC, que certamente contribuirá para que outras empresas e cooperativas participantes desse mercado também ingressem nesse sistema. As cooperativas de SC, pelas suas particularidades de porte menor, consequência da estrutura fundiária de seus associados, jamais teriam condições de ter construído uma misturadora e agora uma granuladora. Numa segunda fase, esse novo empreendimento, além de melhorar a qualidade dos produtos, também certamente será outro regulador de preços no mercado catarinense. Uma iniciativa como esta, que conta com o apoio dos programas de créditos subsidiados, dos governos da União e do Estado, somente foi possível graças à integração dos agricultores em suas cooperativas e essas à sua Federação. Agora, só falta apenas as autoridades, os políticos e até mesmo algumas cooperativas reconhecerem que a união faz a força e que, sozinho, alguém pode chegar mais rápido, mas unido pode ir mais longe. O nosso slogan continua vivo: “Juntos somos mais fortes”. Pense nisso.

Ivan Ramos Diretor-executivo da Fecoagro


UNIMED

DATA

Litoral / Itajaí

25/05/14

Planalto Norte / SBS

31/05/14

Jaraguá do Sul

27/07/14

Brusque

17/08/14

Joaçaba

31/08/14

Tubarão

21/09/14

Lages

05/10/14

Joinville

19/10/14

Florianópolis

09/11/14

Alto Vale / Rio do Sul

30/11/14

Chapecó

07/12/14


artigo Maritânia Bagnara

Algumas portas ainda estão chaveadas

P

enso que são poucas as entidades que trabalham no sentido de emancipar as mulheres do aprisionamento individual ou coletivo. Ainda é tabu falar sobre o tema. Na Cooperativa, embora ainda tenhamos muito a fazer, as mulheres associadas encontram estímulo para passar de espectadoras a sujeitos de sua própria história. O processo de libertação não pode ser entendido como natural, é preciso ter consciência de que o estímulo externo promove a mudança interna nas mulheres. O Encontro Estadual de Mulheres Cooperativistas cumpre muito bem esse papel. Esse encorajamento feminino dá vida à nova mulher contemporânea. A mulher contemporânea é aquela que consegue promover o encontro consigo mesma, conhecer-se, fazer escolhas ao seu próprio gosto. Ela é a senhora do seu destino, que mantém intactas suas crenças e valores, mas, ao mesmo tempo, é capaz de renovar-se constantemente. Essa mulher de que falo aqui é aquela que sabe que será apontada na rua como consequência das suas escolhas, mas está em paz com sua consciência porque fez o melhor para si mesma, e não para os outros. A mulher contemporânea respeita seus limites, porque sabe conservar sua verdadeira essência. Para conviver com ela, certamente, vai escolher um homem maduro, esse homem, simplesmente, divide os papéis; lava, limpa, cozinha, passa e não tem medo de ser menos homem por isso, nem pensa no preconceito dos amigos. Afinal, o homem contemporâneo não pode ser dependente. Em pleno século XXI, é comum ouvir discursos de autoridades fazendo menção às mulheres, atribuin18 [ Cooperativas ]

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do-lhes os papéis de cuidadora, educadora, dona de casa. As mulheres são isso, sim, mas são muito mais. A cooperação tem papel fundamental entre gêneros. Algumas portas ainda estão chaveadas para mulheres, “a chave não está na porta”. É toda uma estrutura social da qual homens e mulheres são vítimas, está mudando a passos lentos graças ao empenho de cooperativas e do Sescoop.

Maritânia Bagnara Comunicadora social da Cooperalfa



artigo Elisandra Fornéck1

Mudanças na agricultura, cooperativas e a construção de um novo olhar sobre o rural

O

s saldos positivos que a agricultura têm proporcionado à balança comercial brasileira nos últimos anos vêm ao encontro do processo que vivenciamos de constituição de um novo olhar sobre o rural no Brasil, especialmente em Santa Catarina, caracterizada como região com predominância de minifúndios. O Oeste, a partir das décadas de 1970 e 1980, sofreu um processo intenso de modernização na agropecuária e na indústria, impulsionado por incentivos governamentais que buscavam deixar para trás o rótulo estereotipado de país agrícola atrasado e subdesenvolvido. Até há pouco tempo, ensinava-se nas escolas (e talvez ainda se ensine) que país atrasado era país exportador de alimentos, de economia rural, e país desenvolvido era país industrializado. Como se imaginava uma família rural há alguns anos? Provavelmente, assim... Magros, mal vestidos, muitos filhos, e olhando para o horizonte, sem grandes perspectivas.

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As pessoas que moravam no campo tinham vergonha da sua condição, se sentiam inferiores (ou eram inferiorizadas) em relação aos residentes do meio urbano. Adjetivos como “colonada” e “jeca” são ainda muitos utilizados de maneira depreciativa, como forma de inferiorizar essa profissão, ridicularizar sua maneira de vestir, seu modo de viver. Ser agricultor, por escolha ou falta dela, era não ter perspectivas de futuro. E, para tanto, não se precisava estudar, bastava saber plantar, colher e rezar... Rezar para que o tempo contribuísse para a boa safra. Caso contrário, a fome era quase certa, e o êxodo, praticamente inevitável. Porém, produzir alimentos, ser agricultor ou morar no meio rural ganhou outro status nos últimos anos. Ainda bem que as coisas mudaram. Um novo conceito de rural vem dignificando essa profissão e colocando-a no ranking das profissões do futuro. Hoje, o agricultor estuda tanto quanto qualquer outro profissional, e o acesso à informação se tornou primordial para a administração da propriedade, que passou a ser concebida como empresa rural. A difusão de tecnologias foi uma das responsáveis por essa mudança. Se, por um lado, expulsou muita gente do campo, por outro, tornou o trabalho mais rentável e profissionalizou a agricultura. Há pouco tempo, era comum vermos o trabalho com o arado e a grade rasgando os solos bastante acidentados da região Oeste de Santa Catarina; com a chegada do plantio direto, houve uma revolução no que se refere à preservação e à produtividade do solo. Tal revolução possibilitou a diminuição do pesado trabalho no campo; já não se arava mais tanto, a grade foi abolida, e a enxada ficou para poucas culturas de consumo próprio. Áreas montanhosas e suscetíveis a erosão foram convertidas em solo protegido e deram lugar ao reflorestamento ou a áreas de preservação permanente. Muitos agricultores narram como em alguns lugares foi difícil a aceitação do plantio direto, pois, para muitos, solo limpo era sinônimo de agricultor “caprichado”. “Plantar no meio do inço era serviço de preguiçoso, de relaxado”, diziam alguns. Mas, quando perceberam que a chuva já não levava as sementes e a terra para o fundo dos rios e a produtividade foi me-


O novo rural: em busca de dignidade e valorização da profissão de agricultor (a). Família associada da Cooperalfa. Acervo: Centro de Memória Alfa/Maxicrédito

lhorando, a desconfiança com esse novo método foi ficando para trás. Dentro dessa realidade, as cooperativas tiveram importante papel como agentes de fomento no processo de melhoria técnica dos seus associados. Oferecendo assistência técnica, agronômica e veterinária; construindo silos para armazenamento; industrializando grãos, suínos, aves, leite e outros produtos; realizando inúmeros treinamentos, cursos, Dias de Campo, eventos demonstrativos e reuniões, elas vêm contribuindo de maneira significativa em favor de uma mudança que coloque a produção de alimentos no patamar que merece. Graças a esse apoio e orientação, muitas famílias puderam enfrentar com mais segurança as constantes crises pela qual passa a agricultura. No caso da Cooperalfa2, seus associados têm uma segurança extra: recebem a cota-capital ao completar 60 anos, uma poupança que construíram com a fidelidade cooperativa e participação e que, quando o momento chegar, ela estará lá, pronta para ser usufruída. Um Brasil que busca desenvolvimento técnico e melhor qualidade de vida para seu povo pode buscar na cooperação, interna e externa, a chave para o que almeja. Se buscamos deixar para trás o rótulo de “subdesenvolvidos”, que tal fazermos um esforço cooperativo na busca dessa meta? As cooperativas fizeram sua parte, apoiando e financiando seus associados na busca da melhoria contínua. Se os produtores fizeram sua parte, onde ficou o papel dos governos? Eles ainda esperam que o Estado faça a sua: percebemos que ele não fez o dever de casa em momentos como este que vivemos, quando uma supersafra aponta a deficiência logística e competitiva à qual

estamos submetidos. Ou será que esperam que cooperativas e demais setores envolvidos construam também portos e financiem estradas? Na Cooperalfa, mais do que fomentar o cooperativismo, associados e colaboradores procuram promover atitudes de cooperação em todas as esferas de nossas vidas. Num mundo onde o bem-estar individual muitas vezes supera o coletivo, podemos abraçar uma frase de Leonardo Boff como reflexão: “Onde buscar o princípio articulador de uma outra sociabilidade, de um novo sonho para frente? Em momentos de crise total precisamos consultar a fonte originária de tudo, a natureza. Que ela nos ensina? Ela nos ensina, foi o que a ciência já há um século identificou, que a lei básica do universo não é a competição que divide e exclui, mas a cooperação que soma e inclui”.

1 Elisandra Fornéck Historiadora, mestranda em História na UFSC, atua no Centro de Memória da Cooperalfa e Sicoob MaxiCrédito – Cemac. Contato: cemac@cooperalfa. com.br<?> 2 A Cooperalfa é a maior cooperativa agropecuária de Santa Catarina, com mais de 16.000 famílias associadas, atuando nas regiões Oeste, Planalto Norte, Sul e também em alguns municípios do Paraná. Tem sua sede na cidade de Chapecó, no Oeste do Estado. 2014 [ Cooperativas

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homenagens No ato, foram homenageados pela Central, Bancoob, Sicoob Confederação, Ocesc, o deputado Maurício Eskudlark e as cooperativas fundadoras do Sicoob SC: Coopercentral, Cooperleite, Sicoob Credial, Sicoob Crediauc, Sicoob Credicampos, Sicoob Credicanoinhas, Sicoob Credirio, Sicoob Maxicrédito e Sicoob Oestecredi.

Homenagem recebida pelo presidente do Sicoob RS/SC, Rui Schneider da Silva.

A

Assembleia legislativa de SC homenageia cooperativas do sicoob

Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) promoveu uma sessão especial em homenagem ao Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil, Sicoob RS/SC. A proposição foi do deputado Maurício José Eskudlark, com a presença do presidente da Assembleia, Joares Ponticelli, e outros deputados. Ponticelli disse que “esta sessão especial é um reconhecimento aos benefícios e serviços prestados pelo cooperativismo de crédito ao povo cata-

rinense”. O presidente Rui Schneider da Silva destacou a importância do cooperativismo de crédito para Santa Catarina, onde o sistema está presente em 75% dos municípios, além de oito municípios no Rio Grande do Sul e oito no Paraná. O presidente do Sicoob Central SC/RS também demonstrou por que o cooperativismo de crédito é o sistema mais justo e socialmente eficaz de distribuição de renda.

“Esta sessão especial é um reconhecimento aos benefícios e serviços prestados pelo cooperativismo de crédito ao povo catarinense”, destacou Joares Ponticelli, presidente da Assembleia.

Mário Lanznaster e Neivor Canton recebem “Título de Cidadão Xaxinense”

P

elos relevantes serviços prestados à comunidade de Xaxim, o presidente da Coopercentral Aurora Alimentos, Mário Lanznaster, e o vice-presidente, Neivor Canton, rece-

Autoridades e homenageados.

22 [ Cooperativas ]

2014

“A homenagem é mais do que justa, é um reconhecimento pela luta em reerguer a economia de Xaxim. No momento do desafio, vocês acreditaram na população e no potencial da cidade”, destacou Idacir Antônio Orso, prefeito de Xaxim.

beram o “Título de Cidadão Xaxinense”, concedido pela Câmara de Vereadores de Xaxim, durante sessão solene na sede do Legislativo. A homenagem surgiu em função da atitude que a Aurora tomou em dezembro de 2012 ao arrendar pelo prazo inicial de três anos a indústria de abate e processamento de aves de Xaxim – que pertence à Massa Falida do antigo Grupo Chapecó. Para recolocar em pleno funcionamento a unidade, a Aurora investirá R$ 60 milhões, admitirá 2.200 empregos diretos e habilitará mais de 600 avicultores.


Cooperativa Juriti homenageia Irineu Manke

O

primeiro ato nas comemorações dos 45 anos da Cooperativa Juriti em Massaranduba foi a entrega do busto de Irineu Manke, um dos fundadores (em 1968) da Cooperativa Agrícola Mista Juriti e presidente até a data de seu falecimento, em 16 de junho de 2003. Irineu é considerado um ícone do cooperativismo catarinense, tendo presidido, também, a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc). O busto esculpido em bronze está destacado na Praça Irineu Manke, em frente à Prefeitura. Coube ao superintendente da Cooperativa, Silvério Orzechowski, que conviveu com o homenageado desde o início da Juriti, fazer o resumo, de forma emocionada, daquele que foi vereador e prefeito de Massaranduba e que, junto com outras lideranças, fundou em 30 de março de 1968 aquela que é hoje a maior empresa do município.

Da esquerda para a direita, Neivo Panho, superintendente da Ocesc, Silvério Orzechowski, superintendente da Cooperativa Juriti, e Osnildo Maçaneiro, vice-presidente da Ocesc e da Cooper.

Manke foi o primeiro presidente da Ocesc e da Cooperativa Central Vale, que ajudou a fundar. No ano de 1977, o cooperativismo catarinense outorgoulhe a comenda da Ordem do Mérito Cooperativista Catarinense. A implantação do busto imortaliza o idealista Irineu Manke pela contribuição dada a Massaranduba no campo político, profissional e social.

A

“Irineu Manke foi um baluarte da ética e da honestidade, que liderou a Juriti por mais de 30 anos”, destacou Orlando Giovanella, presidente da Juriti.

PRÊMIO ASSOCIADO DESTAQUE ALFA 2013

Cooperalfa premiou os agricultores campeões do Prêmio Associado Destaque Cooperalfa 2013, categorias Produtor de Leitões e Parcerias, Leite e Trigo, sendo esta cultura dividida entre competidores do Oeste e do Planalto Norte de SC por causa das visíveis diferenças de clima e altitude de uma região para outra. Os cinco casais campeões ganharam da Alfa troféus personalizados e viagem técnica-turística para o Chile e a Argentina em data a ser confirmada. Foram considerados critérios como:

produtividade, resultados, treinamentos e orientações técnicas seguidas, fidelização de negócios à cooperativa, gestão financeira da propriedade, inúmeros pontos ligados a questões ambientais, organização e otimização geral do espaço agrícola, itens de sanidade e biossegurança, documentação específica e legal para a administração moderna visando à rastreabilidade, entre outros como agricultura de precisão, plantio direto e sucessão de culturas.

Cládis Jorge Furlanetto, vice-presidente da Cooperalfa, durante a entrega dos troféus. 2014 [ Cooperativas

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sescoop/sc - PDGC

PDGC

Sescoop/SC apresenta os principais indicadores do Programa de Autogestão e Desenvolvimento das Cooperativas - PDGC EM 2013 Implementado em 2013 pelas unidades estaduais do Sescoop, o Programa visa a estabelecer uma diretriz de monitoramento para as cooperativas brasileiras registradas na OCB – Organização das cooperativas Brasileiras, com o objetivo de melhoria da gestão e governança cooperativa.

E “Em Santa Catarina, temos como meta para 2014, alcançar 50% das cooperativas aderentes ao Programa PDGC e em 2015 sejam abrangidas as demais”, destaca Elvio Silveira, Coordenador de Autogestão do Sescoop/SC.

Santa Catarina

m Santa Catarina os seguintes números e indicadores: A meta proposta pela Unidade do Sescoop Nacional foi de que, em 2013, fossem aderentes pelo menos 10% das cooperativas registradas no Sistema. Em Santa Catarina, atingimos 18%, ou seja, de 264 cooperativas registradas, 46 aderiram ao programa. Das 46 cooperativas aderentes, 44 já concluíram o preenchimento dos relatórios para o ciclo 2013, equivalente a 94%. Em apenas duas cooperativas, os relatórios estão inconclusos.

O Sescoop de Santa Catarina inovou ao fazer a análise para cada cooperativa da devolutiva dos relatórios do Programa PDGC.

Com base nos Relatórios (devolutivas) gerados pelo Programa, as cooperativas receberam uma avaliação com seus principais indicadores, especialmente aqueles mais deficientes, neste sentido, para efeito de relatório, passamos aos indicadores e informações consolidadas: 1) Índice Sescoop de Governança Cooperativa (ISGC): 70,310%; 2) Índice Sescoop de Gestão (ISG): 70,290%; 3) Índice Sescoop de Sustentabilidade Cooperativa (ISSC): 67,160%. Estes indicadores refletem a saúde das cooperativas aderentes, não só em seus aspectos financeiros, também societários e legais, especialmente a qualidade de sua gestão, haja vista que o Programa considera uma avaliação entre 40-60% como média de uma boa avaliação. No caso de Santa Catarina, 70% é um número expressivo, e o desafio é manter ou melhorar os indicadores para os próximos ciclos.

Sescoop/SC

Cabe salientar que o Sescoop de Santa Catarina inovou ao fazer a análise para cada cooperativa da devolutiva dos relatórios do Programa PDGC, além de analisar os indicadores e as sugestões de melhoria e implementação da gestão. O Programa também prevê um prêmio para as cooperativas aderentes e que se destacaram. Neste aspecto Santa Catarina teve duas cooperativas (Viacredi e Pioneira) agraciadas com o Prê24 [ Cooperativas ]

2014

mio Excelência de Gestão Cooperativa. A meta proposta pelo Sistema OCB/ Sescoop é que em 2015 todas as cooperativas vinculadas ao sistema estejam aderidas ao Programa. Em Santa Catarina, a Coordenação Estadual do Programa, juntamente com a Superintendência estabeleceram como meta que em 2014 sejam alcançadas 50% das cooperativas aderentes ao Programa e em 2015 sejam abrangidas as demais.

Para adesões ao Programa em 2014, entrar em contato com o Sescoop Estadual pelo fone (48) 3878-8800.



Por ora, eleitor

Fecoagro Inaugura Unidade Granuladora de Fertilizantes

Fecoagro Unidade Granuladora de Fertilizantes

Após dez anos de operação de uma Unidade Misturadora de Fertilizantes localizada no Porto de São Francisco do Sul, que veio regular os preços do fertilizante no Estado e aproximar os produtores dos mercados internacionais do insumo, a Fecoagro resolveu dar mais um passo à frente acompanhando o desenvolvimento tecnológico na área de fertilizantes. Acaba de inaugurar, em 27 de março, uma Unidade granuladora de fertilizantes.

26 [ Cooperativas ]

Vista aérea do complexo Fecoagro em São Francisco do Sul (SC).

O que existe de mais moderno no setor

A

nova fábrica vai poder produzir parte das matérias primas para a mistura de fertilizantes e produtos diferenciados, mais eficientes e de fácil aplicação pelos modernos equipamentos hoje disponíveis para o agricultor. Com a granulação de matérias primas em um único grão, o agricultor poderá melhor aproveitar os fertilizantes, e com micronutrientes e outros ingredientes específicos para cada cultura e região assegurará melhor aproveitamento dos produtos, e ampliará a produtividade e a renda no campo. O investimento foi de R$ 12 milhões,

A fábrica tem o mais moderno sistema de produção de fertilizantes do Brasil. 2014

tendo parte financiado pelo BRDE e Banco do Brasil, com juros subsidiados nos programas Prodecoop e Finame. O Estado apoiou o empreendimento com o Programa Armazenar, subsidiando 50% dos juros do financiamento. A Secretaria da Fazenda contribuiu com a liberação de créditos de ICMS para aquisição de equipamentos, no valor de R$ 1,5 milhão. Com mais essa nova planta industrial, os pequenos agricultores catarinenses terão acesso às mais modernas tecnologias na área de fertilizantes, fato que jamais seria possível se não houvesse a integração e a intercooperação.


DEPOIMENTOS

“Essa obra, inédita no cooperativismo brasileiro, é o mais moderno sistema de produção de fertilizantes do Brasil. Apenas duas empresas multinacionais têm esse sistema”, destaca Ivan Ramos, diretor-executivo da Fecoagro.

As operações iniciais do granulador deverão ampliar em 20% o faturamento do setor de fertilizantes da Fecoagro, que, em 2013, atingiu R$ 128 milhões.

Governo consciente O secretário da Agricultura e da Pesca, João Rodrigues, ressaltou a importância das políticas públicas adotadas pelo governo do Estado, por meio dos programas em parceria com cooperativas e agricultores. “Essas ações atendem diretamente o homem do campo, com a inauguração do granulador de fertilizantes da Fecoagro já percebemos uma redução nos preços dos fertilizantes em Santa Catarina”, afirmou. João Rodrigues, secretário da Agricultura e da Pesca.

Incentivo à agricultura O presidente da Fecoagro, Luiz Vicente Suzin, agradeceu ao BRDE e ao governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca, pelo apoio e incentivo para agricultura catarinense. Também ressaltou a parceria do BRDE desde a construção da planta misturadora de insumos, há dez anos, no mesmo local, numa participação total de cerca R$ 35 milhões. Luiz Vicente Suzin, presidente da Fecoagro.

“Santa Catarina está crescendo acima da média nacional, e essa iniciativa contribui significativamente para o desenvolvimento do agronegócio no Estado”, destacou João Raimundo Colombo, governador de Santa Catarina.

Qualidade e preço justo O vice-presidente do BRDE, Neuto de Conto, falou da importância do trabalho da Fecoagro e da ação estratégica que a Unidade Granuladora terá na produção de alimentos. Explicou que o Brasil se encontra na terceira era de produção de alimentos, a do conhecimento, com a agricultura correspondendo à metade do PIB nacional. No entanto, o País não tem uma visão estratégica do campo, refletindo no fato de que 80% dos insumos vêm do exterior, com todos os produtos existentes no Brasil, inexplorados. As cooperativas possuem essa visão e entendem que, dessa forma, conseguem controlar a qualidade e o preço do insumo. Neuto de Couto, vice-presidente do BRDE.

2014 [ Cooperativas

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notícias do agronegócio

Fertilizan Fecoag Assembleia aprova contas

A

s 11 cooperativas filiadas à Fecoagro aprovaram, no final de março, as contas da entidade relativas ao ano de 2013. A Assembleia Geral Ordinária deliberou que as sobras apuradas, no valor de R$ 5,0 milhões, após deduzidos os fundos estatutários, sejam rateadas entre as cooperativas e capitalizadas na proporção dos valores transacionados com a Fecoagro no período. Esse valor corresponde a R$ 45,00 por toneladas de adubo comprados da Fecoagro. A Fecoagro teve o valor do seu faturamento reduzido no ano passado, tendo em vista a redução dos preços dos fertilizantes, se comparado com o ano anterior. No volume de vendas, também houve redução, porque a Fecoagro saiu da comercialização para empresas não cooperativas, deixando essa atribuição para as cooperativas filiadas. Mas, na prestação de serviços para terceiros, a fábrica da Fecoagro teve ampliação em 20 por cento. Para 2014, a Fecoagro prevê produzir 290 mil toneladas de fertilizantes, das quais, 100 mil para prestação de serviços a terceiros.

Para 2014, a previsão é produzir 290 mil toneladas de fertilizantes.

Fertilizantes com qualidade e garantia do sistema Cooperativo catarinense

A venda nas cooperativas da Fecoagro

www.fecoagro.coop.b

Reunião das 11 cooperativas filiadas aprovaram as contas de 2013.

28 [ Cooperativas ]

2014


Parcerias com o Paraguai

Granulador de fertilizantes

Em reunião na Aurora, foi assinado o documento de adesão das cooperativas à nova Central de Compras da Fecoagro. As cooperativas que aderirem ao novo sistema deverão disponibilizar seus profissionais compradores e centralizar a linha de produtos com exclusividade na Unidade, não havendo mais compradores nas cooperativas. Com essa nova sistemática, haverá maior oferta na central e ganhos nos negócios para todas as cooperativas participantes.

Dirigentes da empresa Caelum, do Paraguai, visitaram a fábrica da Fecoagro em São Francisco do Sul para propor parcerias na produção de fertilizantes. Eles pretendem que a Fecoagro forneça pelo menos 15 mil toneladas de adubos diferenciados e granulados por ano. A nova unidade vai produzir matéria -prima para a misturadora atual, assim como granulará fórmulas especiais para o mercado. A Fecoagro já tem parceria com a Lar Paraguai, distribuidora dos fertilizantes da Fecoagro no Paraguai.

O granulador de fertilizantes é uma unidade industrial que produz uma das matérias-primas utilizada pela Fecoagro para a produção dos fertilizantes convencionais. As operações iniciais do granulador deverão ampliar em 20% o faturamento do setor de fertilizantes da Fecoagro, que, em 2013, atingiu R$ 128 milhões. Para a instalação da Unidade Granuladora, Luiz Vicente Suzin disse que, mais uma vez, o BRDE foi essencial, eficiente e rápido.

Projeto RIC Rural

RIC Rural na TV Coop

O dia a dia do campo, informações sobre agronegócios, cooperativismo, pecuária, pesca e matérias especiais serão os temas do novo programa de TV da RICTV Record, o RIC Rural. Especialistas vão dar dicas para dinamizar a rotina e custos, aproveitando mais as ferramentas, os insumos e equipamentos. O projeto mostra o agronegócio dos quatro cantos de Santa Catarina, trazendo debates sobre as tendências do setor e as boas iniciativas dos nossos produtores rurais.

Já está na TV Coop mais um programa voltado ao setor agropecuário. Em parceria com a Rede RIC-Record, está sendo veiculado duas vezes por semana o programa RIC Rural, na TV aberta em abrangência estadual. O RIC Rural veicula matérias relacionadas à agropecuária e ao cooperativismo, e conta com equipe jornalística em todas as regiões do Estado. Pela internet, acesse www.fecoagro. coop.br e assista na TV Coop às quartas feiras às 14h30 e às quintas feiras às 13h30.

Central de Compras

Programa Troca-Troca Já está em operação, nas cooperativas e nas empresas credenciadas pela Secretaria da Agricultura de SC, o programa “Terra Boa”, o troca-troca de semente de milho e calcário para este ano. O secretário João Rodrigues e o presidente da Fecoagro, Luiz Vicente Suzin, assinaram durante o CDA Alfa, em Chapecó, os convênios que serão coordenados pela Fecoagro e operacionalizados pelas cooperativas. Neste ano, o governo do Estado vai investir R$ 45 milhões em subsídios aos agricultores. 2014 [ Cooperativas

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Balanço de resultados

Resultados impressionam: 60% melhores em 2013

O

Sicoob Crediauc, maior cooperativa de crédito do Alto Uruguai catarinense, fechou 2013 com resultados significativos. As sobras ficaram cerca de 60% maiores que as do ano anterior, e o volume de dinheiro emprestado ultrapassou a marca de R$ 150 milhões. O resultado final de 2013 foi apresentado durante as pré-assembleias com os associados, e os dados impressionaram.

Maria Luísa Lasarim, presidente do Sicoob Crediauc.

“Alcançamos números significativos em 2013. Destaco ainda o crescimento no quadro social. Em média, recebemos 300 novos sócios por mês no ano passado”, ressaltou a presidente, Maria Luísa Lasarim.

De acordo com o Banco Central, 33% de todos os valores depositados em conta-corrente nos municípios do Alto Uruguai estão no Sicoob Crediauc. A cooperativa detém ainda 17% dos depósitos a prazo, que correspondem aos investimentos em aplicações financeiras, incluindo a caderneta de poupança.

O crescimento do quadro social está diretamente ligado a esses bons resultados. O Sicoob Crediauc fechou o ano com mais de 27,2 mil sócios.

O Sicoob Crediauc possui o maior número de adesões ao plano de previdência privada entre as 526 cooperativas do Sistema Sicoob. “Em 2013, no ranking nacional do Banco Central e da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), ficamos na 57ª posição. Esse bom posicionamento também se deve ao nosso associado”, explicou Maria Luísa. Além de crescer, o quadro social tem se mostrado fiel. Por exemplo, o Sicoob Crediauc possui o maior número de adesões ao plano de previdência privada entre as 526 cooperativas do Sistema Sicoob.

Metas atingidas • Ultrapassamos 27 mil cooperados. • 26% da população economicamente ativa do Alto Uruguai Catarinense está no Sicoob Crediauc. • Atingimos 500 mil cooperados. • A 2ª edição do Crediauc Cap foi um sucesso. • Remuneramos o capital social no equivalente a 33% da taxa Selic. • Ficamos na 57ª posição, nas cem maiores cooperativas de crédito do País, segundo o Banco Central do Brasil e a OCB, num universo de 1.137 singulares. • Participamos do 8º Encontro de Conselhos e do 4º Seminário de Livre Admissão. • Lançamos, junto com a Cooperativa Educacional Magna, um projeto de educação cooperativista e financeira.

30 [ Cooperativas ]

2014

• Criamos a Credicem, dentro da Minicidade Cooperativista. • Realizamos quatro encontros regionais, pré-assembleias. • Aumentamos para 4.500 o número de participantes nas assembleias. • Em novembro, completamos 29 anos, com a palestra do presidente do Bancoob, Marco Aurélio Borges de Almada Abreu. • A construção da sede própria está em andamento. • Ampliamos e modernizamos os postos de atendimento. • Tivemos resultados significativos, tanto econômicos como sociais, educacionais, culturais e de qualidade de vida.

Comemoração dos 29 anos, com a palestra do presidente do Bancoob, Marco Aurélio Borges de Almada Abreu, homenageado com uma placa, e presença do presidente da Central Sicoob RS/SC, Rui Schneider da Silva.



informe SICOOB RS/SC

Eleitos novos Conselhos de Administração e Fiscal

O

Sicoob Central SC/RS elegeu, em fevereiro, os novos membros dos Conselhos de Administração e Fiscal. Rui Schneider da Silva foi reeleito para o quarto mandato, com vigência até 2018. Compareceram 39 das 41 cooperativas filiadas. Foram também aprovadas as contas do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013. Conselho Fiscal Conselheiros Efetivos: Lauri Inácio Slomski (Sicoob Oestecredi) Cândido Lucas Costa (Sicoob Credisserrana) Max Konradt Júnior (Sicoob Credicor)

Conselheiros Suplentes: Ana Rauber Balsan (Sicoob Transcredi) Elizabete de Fátima Vivian Borba (Sicoob Credpom) Valcir José Pscheidt (Sicoob Credinorte) Para o presidente reeleito, “nos próximos anos, a profissionalização e a especialização são pontos estratégicos”.

Conselho de Administração. Da esquerda para a direita, Marco Antônio Mendes Sbissa – Sicoob Advocacia, Gentil Luiz Marció – Cejascred, Antônio Carlos Muniz – Crediserra, Wolni José Walter – Credija, Elói Frazzon – Maxicrédito, Rui Schneider da Silva – Sicoob Central SC/RS, Francisco Greselle – Credicanoinhas, Artêmio José Flach – Sicoob Noroeste e Otávio Henrique Almeida Tessaro – Credicampos.

Fóruns de capacitação em sustentabilidade

O setor de Gestão de Pessoas do Sicoob Central SC/RS promoverá, em 2014, dois fóruns com os presidentes das cooperativas singulares e da Central para obter informações com o objetivo de planejar as atividades para 2015, além de outras ações que envolvem assuntos relacionados à Gestão Estratégica. Outros dois fóruns, apenas com os técnicos das cooperativas, também estão programados para trabalhar boas ideias sobre gestão sustentável.

Cursos a 40.851 funcionários e dirigentes desde 2000

A Escola de Dirigentes e Executivos (Edex) do Sicoob SC/RS realizou, em 2013, um total de 64 cursos, com 263 turmas e 8.311 participantes. Os investimentos foram de R$ 1,1 milhão, sendo R$ 205,8 mil disponibilizados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC). Desde que foi criada a Edex, no ano 2000, o Sicoob Central SC/RS já realizou 462 cursos, com 1.298 turmas e 40.851 participantes. Os investimentos somaram R$ 6,7 milhões, parte deles com o apoio do Sescoop.

O Sicoob Central SC/RS, nas cooperativas singulares, atingiu, no final de 2013, 502.571 sócios. O patrimônio líquido está em R$ 1,02 bilhão; os ativos fixos, em R$ 5,78 bilhões; os depósitos totais são de R$ 3,76 bilhões; as operações de créditos, de R$ 3,19 bilhões, e o capital social consolidado é de R$ 573 milhões. Um dos cursos da Edex – Curso de Matemática Financeira

32 [ Cooperativas ]

2014


Corretora do Sicoob SC/RS cresceu 34% em 2013 “A Corretora de Seguros do Sicoob SC/RS obteve um crescimento de 34% em relação ao ano anterior, enquanto o mercado, na área, cresceu cerca de 14,5%”, destaca Hermes Barbieri, presidente da corretora.

A Escola de Dirigentes e Executivos (Edex) do Sicoob SC/RS realizou, em 2013, um total de 64 cursos, com 263 turmas e 8.311 participantes. Os investimentos foram de R$ 1,1 milhão, sendo R$ 205,8 mil disponibilizados pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop/SC). Desde que foi criada a Edex, no ano 2000, o Sicoob Central SC/RS já realizou 462 cursos, com 1.298 turmas e 40.851 participantes. Os investimentos somaram R$ 6,7 milhões, parte deles com o apoio do Sescoop.

Francisco Greselle no Conselho do Sicoob Confederação Os membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal do Sicoob Confederação tomaram posse no dia 31 de março, no Centro Corporativo Sicoob, em Brasília. O presidente do Sicoob Credica-

noinhas e secretário do Conselho de Administração do Sicoob Central SC/ RS, Francisco Greselle, participa como conselheiro vogal do novo Conselho de Administração do Sicoob Confederação.

10º Concred – Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito A Confebrás, em parceria com o Sicoob Norte, promove, de 10 a 12 de setembro, em Manaus (AM), o 10º Concred – Congresso Brasileiro do Cooperativismo de Crédito, que terá como tema central “Integração do Sistema Nacional de Crédito: o Melhor Caminho”.

Todas as informações do 10º Concred estão disponíveis no site: www.confebras.com.br/concred. Francisco Greselle, segundo da esquerda para a direita, durante cerimônia de posse. 2014 [ Cooperativas

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Informe SICREDI RS/SC

Americanos no Sul

Cooperativas geram mais de R$ 326 milhões na Expodireto

A

participação do Sicredi na 15ª Expodireto 2014 ficou 52,26% acima da operação de 2013. Foram mais de R$ 326 milhões solicitados provenientes de 2.542 pedidos de financiamento protocolados. Em 2013, o Sicredi encerrou a feira com R$ 214 milhões e 1.917 solicitações de créditos protocolados. Conforme Orlando Borges Müller, presidente da Central Sicredi RS/SC, as linhas de financiamento foram destinadas à aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, sistemas de irrigação e fomento às cadeias produtivas. “Nossa missão na Expodireto foi apoiar o desenvolvimento dos nossos associados, garantindo recursos e suporte necessário para que possam fazer seus investimentos da forma mais adequada ao perfil dos seus negócios”, ressalta Müller. Nas últimas quatro edições da Expodireto, o Sicredi protocolou mais de 7 mil propostas e liberou cerca de R$ 300 milhões para o fomento do agronegócio gaúcho. “Para este ano, além de bons negócios, estamos estreitando ainda mais nossa relação com os associados e conquistando novos. Estamos satisfeitos, nossa expectativa de crescimento para a feira foi superada”, avalia Müller. Expodireto 2014.

34 [ Cooperativas ]

2014

Durante duas semanas, em janeiro, doze executivos das principais cooperativas de crédito americanas, visitaram o Brasil para conhecer o modelo de negócio, gestão e governança do Sistema Sicredi, por ser reconhecido internacionalmente como o principal sistema de crédito cooperativo do Brasil. A visita faz parte do ‘Fellows Program’, desenvolvido pelo Departamento de Estado Americano e apoiado pelo WOCCU - Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito -, que prevê o intercâmbio de profissionais dos dois países.

R$ 20,6 bilhões em ativos no RS e SC O Sicredi RS/SC registrou crescimento de 23% no volume de ativos administrados, comparado com os últimos 12 meses, ultrapassando os R$ 20,6 bilhões e representando a ampliação da participação nos municípios que o Sicredi atua. A expansão foi alicerçada pelo crescimento de três importantes indicadores: a participação no volume de depósitos que cresceu 22,03%; a captação de recursos em Caderneta de Poupança; e foi verificado um aumento de 21,9% na participação de concessão de Crédito Rural.

Aplicativo no Facebook

Americanos em visita à Central Sicredi Sul, com o diretor executivo, Gerson Seefeld, à esquerda.

Assembleias cresceram O Sistema Sicredi deu inicio em fevereiro, em todo o Brasil, as assembléias de 2014 que se caracterizaram por ser um momento onde as cooperativas convidam seus associados a participarem das decisões estratégicas e de investimento. O Processo Assemblear de todo o Sistema termina no final de abril. Em 2013, na Sicredi RS/SC, foram realizadas mais de 550 assembléias, um crescimento de 10% sobre o ano anterior. Ao todo, foram mais de 250 mil participantes entre associados e convidados apenas no RS e SC.

O Sicredi lançou o aplicativo Your Touch para o Facebook. A iniciativa integra a plataforma digital da Sicredi Touch, a conta jovem do Sicredi. Com ele, o usuário classifica o seu nível de cooperação em diversas áreas da vida. O internauta que curtir o app vai responder a um quiz que avalia suas atitudes do dia a dia na vida financeira, sustentabilidade, internet, vizinhança, cidadania e no trânsito. As reflexões e sugestões práticas para uma vida mais cooperativa estão na Sicredi Touch www. sicreditouch.com.br/play - seção Touch Play.



Por ora, eleitor

Cooper 70 anos

Cooper celebra 70 anos de dedicação e desenvolvimento

Com 116 mil cooperados, 14 lojas e 2.600 colaboradores, a maior cooperativa de consumo do Sul do Brasil planeja um futuro de expansão.

U

ma história de grandes desafios, superação e trabalho em equipe, baseada nos valores e princípios do cooperativismo. Assim pode ser descrita a trajetória da Cooper (Cooperativa de Produção e Abastecimento do Vale do Itajaí), que comemora 70 anos de envolvimento e comprometimento com a comunidade nas regiões em que atua. A Cooper foi fundada em 16 de março de 1944 por 101 funcionários da Cia. Hering. Hoje, é a maior cooperativa de consumo do Sul do Brasil e a segunda do País, listada também entre as cinco maiores redes supermercadistas de Santa Catarina.

suas 14 filiais. Uma ação promocional vai presentear os cooperados, em quatro sorteios de 70 prêmios cada um, até o final do ano. Ações promocionais também ocorrem entre os colaboradores, com o objetivo de valorizar a sua contribuição para o sucesso da Cooper. O diretor-presidente, Hercílio Schmitt, afirma que 2014 é um ano de comemoração e de reafirmação da confiança no futuro da Cooperativa, consolidando os programas de relacionamento e também o plano estratégico de expansão. Para isso, estão previstas novas lojas e melhorias constantes nas operações das atuais unidades, mantendo a Cooper sempre competitiva. O ano será de celebração na Cooper. Para o presidente do Sistema Ocesc (OrUma campanha de aniversário está sen- ganização das Cooperativas do Estado de do veiculada com o slogan “Faz parte da Santa Catarina), Marcos Antônio Zordan, a nossa vida”, traduzindo o sentimento de Cooper representa um marco no cooperapertencimento dos 116 mil cooperados tivismo catarinense e do Brasil, não apenas e 2.600 colaboradores que fazem acon- pelos 70 anos de história, mas pelos frutos tecer o dia a dia da Cooperativa e de produzidos. 36 [ Cooperativas ] 2014

“Atuando em um ramo altamente competitivo, que é o varejo de alimentos, a Cooper soube aliar uma aguda visão empresarial a uma eficiente ação gerencial, sem jamais macular os sagrados princípios do cooperativismo universal. Prestou e presta relevantes serviços aos cooperados e à sociedade, atuando como referência ética para o comércio regional”, afirma Marcos Antônio Zordan, presidente da Ocesc.


Textos de Marli Rudnik e Josiane Caitano

Principais realizações de 2013 Desenvolvimento humano

Na política de Gestão de Pessoas, a Cooper promove a intensa busca pelo conhecimento, iniciativa e troca de experiências entre os colaboradores. Um dos desafios de 2013 foi a integração dos colaboradores contratados após a aquisição das cinco lojas de supermercado da Rede Breithaupt, em Jaraguá do Sul. Programas como Auxílio Instrução, Desenvolvimento de Lideranças, Multiplicadores, Conte com a Gente, Jovem Aprendiz, Treinee e Colaborador Destaque foram essenciais para o desenvolvimento e motivação dos talentos, para que a Cooper aprimorasse a excelência no atendimento aos cooperados e comunidade. A Cooper realizou 312 eventos de treinamento e desenvolvimento, com cerca de 8,8 mil participações.

Prêmio Conceito Varejista

Atuar com austeridade, buscando continuadamente os melhores resultados e a excelência na operação. Estes valores são cumpridos com responsabilidade na Cooper e têm como consequência o reconhecimento da comunidade. Em 2013, a Cooper comemorou, pelo terceiro ano consecutivo, a conquista do Prêmio Conceito Varejista, concedido pelo Sindilojas de Blumenau, como melhor supermercado da cidade.

Programas Sociais, ambientais e educativos

Como uma cooperativa, é no relacionamento com a comunidade que a Cooper se diferencia, cumprindo seus próprios valores e os princípios do cooperativismo. Por isso, mantém os seguintes programas: Cooper Pratic: formação e informação em áreas como gastronomia, artesanato, aperfeiçoamento pessoal, beleza e bem-estar, entre outros. Em 2013, foram 330 cursos e palestras gratuitos, com mais de 7,3 mil participações; Cooper Sustentável: promove ações como a Campanha Bairro Limpo (arrecadação de mais de 31 toneladas de lixo reciclável em 2013, trocados por bônus de compra), coleta de óleo de cozinha usado (cerca de 15,3 mil litros em 2013), além de incentivar o uso de sacolas retornáveis e outras práticas de sustentabilidade; Cooper Ação: ações sociais próprias ou em parceria com outras entidades, a exemplo da Campanha Cooper Solidária (que em 2013 arrecadou 3.911 livros e 770 quilos de alimentos para beneficiar as comunidades nas cidades em que a Cooper atua), Troco Solidário (R$ 7,7 mil destinados a entidades assistenciais na região) e Saúde em Dia (que promove orientação e testes de saúde preventiva junto à Farmácia Cooper); Cooper Jovem: a Cooper é parceira deste programa da OCB e Ocesc/Sescoop, contribuindo com a formação de cidadãos capazes de fazer da cooperação um estilo de vida. A Cooper promove o Cooper Jovem nas escolas Santos Dumont e Victor Hering, em Blumenau;

“Queremos, a cada dia deste ano especial, expressar aos cooperados, razão da nossa existência, bem como aos valorosos e dedicados colaboradores, fornecedores e comunidade o nosso respeito e gratidão pelo que conquistamos e construímos juntos”, enfatiza Hercílio Schmitt, diretor-presidente da Cooper.

Cooper Agro: programa que dá suporte a 17 produtores rurais de Blumenau e Indaial, com a assistência técnica de um engenheiro agrônomo da Cooper, visando à melhoria da produtividade em suas lavouras. Toda a produção destas famílias é absorvida pelo setor de frutas, legumes e verduras nas lojas da Cooper. 2014 [ Cooperativas

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Cooper 70 anos

Estrutura da Cooper

Em Blumenau

Filial Garcia: inaugurada em novembro de 2012, com área construída de 21 mil metros quadrados e conceito power center, que concentra uma completa área de supermercado, Farmácia Cooper, Viacredi, lojas de apoio e espaço de alimentação. Filial Glória: foi incorporada pela Cooper em 1998 (antes, era a Cooperativa Artex). Filial Água Verde: implantada em 1975, passou por várias ampliações e melhorias; a última ocorreu em 2010. Filial Mafisa: inaugurada em 1991, em um antigo galpão de madeira, para atender à comunidade das Itoupavas. Passou por duas grandes obras de ampliação e melhorias. Filial Omino: aberta em 1980, no Bairro da Velha, foi ampliada em 1989 e passou por nova reformulação em 2009. Administração Central: em 1999, foi transferida do Bom Retiro para o Bairro Água Verde. Uma ampliação em 2007 preparou a estrutura para o crescimento da Cooperativa. Centro de Distribuição: instalado em um galpão de 10 mil metros quadrados, no Bairro Badenfurt, onde recebe e distribui as mercadorias às filiais. Padaria Central: inaugurada em 2006 junto à Filial Água Verde, responde pela produção e pré-preparo de pães, doces, bolos, tortas, cucas, salgados, biscoitos e outros produtos, que chegam fresquinhos às padarias das filiais.

Em Jaraguá do Sul

Filial Shopping: em 2013, a Cooper adquiriu cinco lojas de supermercado em Jaraguá do Sul, que antes pertenciam ao Grupo Breithaupt. Uma delas está no Jaraguá do Sul Park Shopping e em breve passará a ocupar novo espaço no empreendimento, sendo a primeira filial na cidade a adotar o conceito da Cooper.

Filial Vila Nova: já sob a gestão da Cooper, recebeu, em outubro de 2013, mudanças de layout e fachada que deixaram o espaço mais agradável. Foi a primeira filial de Jaraguá do Sul a receber a Farmácia Cooper. Filial Barra: localizada na Barra do Rio Cerro, a loja recebeu melhorias na fachada, mobiliário, disposição de produtos e comunicação. Filial Centro: em localização estratégica, esta loja também recebeu melhorias de layout, comunicação e fachada. Água Verde: fica próxima a um dos principais corredores de acessos à cidade e por isso tem grande importância para a regionalização do atendimento da Cooper.

Em Indaial

Filial Nações: inaugurada em setembro de 2013, próxima ao Pórtico da cidade, tem 8 mil metros quadrados construídos, com estacionamento coberto, padaria, adega, açougue, cafeteria e deck externo. Conta com Farmácia Cooper, Viacredi, O Boticário e Subway.

Filial Nações, em Indaial.

Filial Centro: inaugurada em 2004, marcou a transferência da primeira filial da Cooperativa, do Bairro Encano para o Centro. Inaugurou um novo conceito de arquitetura e padrão, incluindo a primeira Farmácia Cooper e o único restaurante próprio da rede (Sabor & Delícia).

Em Rodeio

A Cooper está presente em Rodeio desde 1978, e em 1983 passou a ocupar a atual sede, ampliada e modernizada em 2002.

Em Ibirama

Desde que foi inaugurada, em 1985, a Filial Ibirama passou por três obras de ampliação e modernização. A última foi no final de 2013 e incluiu climatização, implantação de padaria própria e Farmácia Cooper, substituição de fachada e piso, melhorias nos expositores e no hall de entrada.

Farmácia Cooper

Filial Shopping, em Jaraguá do Sul.

38 [ Cooperativas ]

2014

Em 2014, a Farmácia Cooper comemora dez anos. Atualmente, são nove unidades em Blumenau (Água Verde, Mafisa, Omino e Garcia), Indaial (Centro e Nações), Rodeio, Ibirama e Jaraguá do Sul (Vila Nova).


Projetos Futuros

Perfil

14 filiais: 5 em Blumenau, 5 em Jaraguá do Sul, 2 em Indaial, 1 em Rodeio e 1 em Ibirama. 2 novas filiais serão construídas: na Vila Nova, em Blumenau, e em Timbó. 9 farmácias próprias: 4 em Blumenau, 2 em Indaial, 1 em Jaraguá do Sul, 1 em Rodeio e 1 em Ibirama. 1 restaurante em Indaial. Administração Central, Padaria Central e Centro de Distribuição, todos localizados em Blumenau. 79 mil metros quadrados de área construída. 235 check-outs. 2.600 colaboradores diretos. 116 mil cooperados.

Filial Vila Nova, em Blumenau.

Ser competitivo e se diferenciar no mercado são desafios que a Cooper persegue. Por isso, o plano estratégico é continuar a crescer, levando a marca, o modelo de atendimento e o princípio da cooperação para novas regiões. Nos próximos dois anos, a Cooperativa estará focada nos seguintes projetos de expansão: Nova Filial Shopping, em Jaraguá do Sul: adotando o conceito da Cooper, a loja será transferida para uma nova área na expansão do Jaraguá do Sul Park Shopping, ocupando 4,3 mil metros quadrados, com padaria e cafeteria, açougue, adega, áreas de frios e hortifrutigranjeiros, mix com mais de 20 mil itens, esteira rolante e elevadores, 21 check-outs e Farmácia Cooper. Construção da Filial Vila Nova, em Blumenau: implantação de uma loja de 13,6 mil metros quadrados, com esteiras rolantes, elevadores, 220 vagas de estacionamento, 20 check -outs, padaria, cafeteria e Farmácia Cooper. Ampliação da Filial Mafisa, em Blumenau: ampliação da área de vendas e do espaço de convivência da equipe, acrescentando 3,6 mil metros quadrados na edificação. Ampliação da Padaria Central, em Blumenau: serão 750 metros quadrados construídos para atender à demanda crescente por produtos do setor. Reformas nas filiais de Jaraguá do Sul: investimentos na melhoria de todas as lojas, especialmente nas áreas de açougue, padaria e frios, reformulação de alguns setores de vendas e de retaguarda. Projeto da Filial Timbó: elaboração e aprovação do projeto para construção da Filial Timbó, em terreno de 8 mil metros quadrados adquirido no centro da cidade. Ampliação do Centro de Distribuição: projeto em parceria com um investidor, com o objetivo de acompanhar a evolução da Cooper.

2014 [ Cooperativas

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Frente parlamentar do Por ora, eleitor

Frencoop

cooperativismo tem a Missão política de aproximação com o executivo Atuação

Constituída em 2007 na Assembleia Legislativa de Santa Catarina, a Frente Parlamentar do Cooperativismo – Frencoop/ SC reúne apoio de ao menos 26 dos 40 deputados estaduais, que manifestaram, por adesão espontânea, apoio à causa cooperativista. A proposta da Frente, presidida pelo deputado Moacir Sopelsa (PMDB) e que tem como vice-presidente o deputado Reno Caramori (PP), é garantir a interlocução política do segmento com o Legislativo e o Executivo estadual, mantendo um canal de abertura permanente para a intermediação de pleitos de quaisquer dos 12 ramos cooperativistas com atividade regular em Santa Catarina.

40 [ Cooperativas ]

2014

Isenção de impostos sobre taxas de domínio para cooperativas de eletrificação rural Uma das conquistas da Frencoop/SC no plano da administração de questões do interesse das cooperativistas foi a intermediação junto ao governo catarinense e à Secretaria da Infraestrutura para a isenção da cobrança de taxas em faixas de domínio de rodovias estaduais para as cooperativas de eletrificação rural, levando em conta o interesse social dos serviços prestados às comunidades beneficiadas pelas redes em várias regiões do Estado. Estímulo às parcerias com câmaras de vereadores Nos planos para um futuro próximo, a Frencoop/SC deve direcionar contatos com câmaras de vereadores, para estimular a criação de Frentes Municipais capazes de estreitar relações entre o segmento cooperativista e as administrações municipais.

Eletrificação rural de qualidade A melhoria das redes de energia no meio rural está na pauta de investimentos da Celesc, depois que a Frencoop/ SC levou ao governo catarinense a sugestão de prioridade para a substituição de ligações monofásicas por trifásicas. O assunto ganhou importância com as frequentes quedas de energia em unidades rurais, que registram acréscimo de consumo em função da instalação de novos equipamentos, especialmente em razão de suas atividades produtivas. São aviários, ordenhas mecanizadas de leite, instalações para suínos, estufas para secagem de fumo ou equipamentos para beneficiamento de grãos, sem contar o consumo doméstico, que aumentam a demanda de energia. E o governo aderiu à ideia, com a Celesc buscando a adequação às normas da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para regulamentar investimentos, também de acordo com reservas para investimentos.



Curtas

[Cergral] Cursos com desconto Funcionários, dependentes e associados da Cooperativa de Eletricidade de Gravatal - Cergral - que tenham renda familiar de até quatro salários mínimos vão poder ser beneficiados com descontos em mensalidades em cursos de graduação na Unisul. O convênio foi assinado entre o reitor Sebastião Salésio Herdt e o presidente da Cergral, João Vânio Mendonça Cardoso, em Braço do Norte. [Sicredi] Top 5 O Sicredi é destaque no prêmio anual do Banco Central Top 5. Em 2013, a instituição financeira cooperativa foi a segunda colocada na projeção de inflação medida pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna). [Cergral] 83,79% de aprovação Uma pesquisa de satisfação realizada junto aos consumidores da Cooperativa de Eletricidade de Gravatal - Cergral - apontou o índice de 83,79% de aprovação com a atual diretoria da cooperativa. [Copercampos] Crescimento recorde A Copercampos cresceu 22% em relação a 2012, com faturamento de 735 milhões em 2013, valor recorde na história da cooperativa.

42 [ Cooperativas ]

2014

[Cooper] Inovação e conhecimento Com o objetivo de incentivar o aprendizado na prática, o Programa Cooper Pratic, da Cooper de Blumenau, promove inovação e conhecimento aos cooperados. Para conferir a programação completa, acesse o link http://www.cooper.coop.br/cooper-pratic.

[ Sicoob Credija] 21.680 sócios O Sicoob Credija, de Jacinto Machado, fechou o ano de 2013 com 21.680 sócios e sobras que ultrapassam R$ 7 milhões. Em relação aos quatro últimos anos, cresceu mais de 133%.

[Cooperitaipu, Sicoob Creditaipu e Ceraçá] [Aurora] Jovens Cooperativistas Bem-estar animal Mais de 150 jovens, associados, Pioneira na adoção de programas filhos e filhas de associados da Coode bem-estar animal, a Cooperativa peritaipu, Sicoob Creditaipu e Ceraçá Central Aurora Alimentos completa participaram em março, em Pinhaldez anos de atenção às característi- zinho, do 21º Encontro Esportivo dos cas de qualidade ética da carne. Clubes de Jovens Cooperativistas promovido pelo CJC Unidos Por um Ideal do Distrito de Machado – Pinhalzinho. [Copercampos] R$ 17 milhões de sobras Os resultados da produção e do trabalho desenvolvido durante o ano [Cooperalfa] de 2013 foram apresentados na 43ª Cleonir Soares Assembleia Geral Ordinária da CoO engenheiro agrônomo Cleonir percampos. As sobras, de mais de Soares, da Cooperalfa, assumiu a R$ 17 milhões, foram destinadas à presidência do Comitê de Gerenciaincorporação na conta capital do as- mento das Bacias Hidrográficas dos sociado, proporcional ao movimento Rios Chapecó e Irani e Bacias Hidrono exercício. gráficas Contíguas, em assembleia realizada em março, no auditório da Unoesc – Universidade do Oeste de [Coopercarga] Santa Catarina, em Chapecó, SC. Crescimento de 15% para 2014 A Coopercarga apresentou cresci- [Sicoob Videira] mento de 22% em 2013, e o fatura- Uma das cem melhores mento da operadora logística no peO Sicoob Videira foi classificado ríodo foi de R$ 746 mi. A cooperativa como uma das cem melhores Coopeprojeta para este ano um crescimen- rativas de Crédito do Brasil, segundo to no patamar de 15%. dados divulgados pelo Banco Central (Bacen) e pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).


[Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito]

FG-Coop O Banco Central do Brasil divulgou a Circular 3.700 e a Carta Circular 3.636, que tratam do Fundo Garantidor das Cooperativas de Crédito – FG-Coop, estando apto a iniciar suas atividades, restando apenas a obtenção do seu CNPJ junto à Receita Federal do Brasil.

[ Sanjo] Uma das cinco maiores A Sanjo é, hoje, uma das cinco maiores produtoras de maçãs do Brasil, com um faturamento de R$ 85 milhões em 2013, em atividades que envolvem 350 colaboradores diretos e mais de mil indiretos na Serra Catarinense.

[ Sicoob Credisulca] R$ 10 milhões em sobras Mais de mil associados compareceram à Assembleia Geral Extraordinária (AGE) e à Assembleia Geral Ordinária (AGO) do Sicoob Credisulca. A AGO decidiu que 40% das sobras líquidas, no valor de R$ 10 milhões, serão distribuídas diretamente na conta-corrente de cada associado.

[ Unimed Tubarão] [ Sistema OCB] ISO 9001:2008 [ Unimed Chapecó] A Unimed Tubarão conquistou, no Cooperativismo final de 2013, a recertificação da ISO brasileiro Acreditação hospitalar Segurança, melhoria contínua e 9001:2008, confirmando o Certifica- – 44 milhões de brasileiros são ligaqualidade dos serviços. Estas pala- do de Registro emitido em 22 de jados à prática cooperativista – sovras resumem os benefícios do selo neiro de 2011. mando os 11 milhões de cooperanível II da Acreditação Hospitalar, dos e suas famílias. conferido recentemente ao Hospital – 6.603 cooperativas atuam no Sisda Unimed Chapecó, pela Organizatema OCB. ção Nacional de Acreditação (ONA). [ Sicredi] – De tudo que é produzido no País, cerca de 50% passa, de alguma Ranking da Revista Exame forma, por uma organização cooonline perativa. [ Sicoob Noroeste] O Fundo de Renda Fixa Sicredi FI Crescimento RF Premium está entre os dez melhoO Sicoob Noroeste, de São Louren- res fundos de renda fixa do Brasil, paço do Oeste cresceu, no total de re- ra aplicações de até R$ 10 mil abertos cursos administrados, 12% superior para investidores pessoa física, de [Sicoob Crediauc] ao ano anterior. A carteira de crédito acordo com o ranking dos “Melhores Sobras recordes cresceu 10% no período, e o saldo foi Fundos de Renda Fixa de 2013” publiA maior cooperativa de crédito de R$ 52,6 milhões em operações de cado no site da Revista Exame. do Alto Uruguai catarinense- Sicoob crédito, sendo 38% deste valor na Crediauc - distribuiu sobras recordes carteira de crédito rural. durante a Assembleia Geral Ordinária (AGO) realizada no dia 20 de março, em Concórdia. O exercício de 2013 [ Coopercarga] alcançou R$ 6,5 milhões em sobras [ Sicoob Creditapiranga] Sustentabilidade 1.165 associados Com foco na sustentabilidade, a líquidas, maior resultado alcançado 1.165 associados estiveram presen- Coopercarga expôs operações com nos 29 anos de história da cooperatites na assembleia do Sicoob Credi- caminhão movido a etanol e tam- va. Por unanimidade, os sócios decitapiranga, consolidando o compro- bém um modelo que utiliza GNV. As diram pela integralização das sobras misso dos cooperados com a vida carretas foram as novidades da ope- à cota capital. da cooperativa. O resultado bruto do radora logística na 20ª edição da Inano de 2013 foi de 1,3 milhão de reais. termodal South America, feira internacional de logística, transporte de cargas e comércio exterior. 2014 [ Cooperativas

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Uma instituição financeira que associa a mais avançada tecnologia a um atendimento mais humano e solidário. O Sicoob é assim.

CARTÕES

CONTA CORRENTE

POUPANÇA

INVESTIMENTOS

CRÉDITO


O Sicoob é uma instituição financeira que associa tecnologia e eficiência ao que existe de melhor nas pessoas: a união, a solidariedade e a igualdade. O Sicoob é a maior instituição financeira cooperativa do Brasil. Por isso, quem se associa ao Sicoob tem todos os produtos e serviços financeiros, mas de um jeito diferente: também participa dos resultados e vê os recursos captados pelas cooperativas investidos na sua própria região, gerando desenvolvimento, empregos e renda para sua comunidade. O Sicoob é assim.

Campanha produzida com a participação de associados do Sicoob, pessoas que já usufruem o que existe de melhor em soluções financeiras.

e u q o a o d a i c o s s A há de melhor. ê. c o v a o d a i c o s s A www.associadoavoce.com.br Central de atendimento: 0800 642 0000 Ouvidoria: 0800 725 0996 Deficientes auditivos ou de fala: 0800 940 0458 Saiba mais: www.sicoob.com.br

CONSÓRCIOS

PREVIDÊNCIA


por Marcos A. Bedin

entrevistA Marcos Antônio Zordan

Por ora, da eleitor Presidente Ocesc e

diretor de agropecuária da Coopercentral Aurora Alimentos

“As cooperativas merecem destaque no novo pacto federativo.” Uma pesquisa nacional comprovou que, nos municípios de vocação e prática cooperativista, o IDH é mais elevado. Para isso, o papel das cooperativas como coadjuvantes das comunidades municipais deve ser um aspecto relevante, para os legisladores, na formulação de um novo pacto federativo.

A

opinião é do presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) e diretor de agropecuária da Coopercentral Aurora Alimentos, Marcos Antônio Zordan.

46 [ Cooperativas ]

2014

As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados.


O Sr. julga necessário um novo pacto federativo?

O que há em comum entre federalismo e cooperativismo?

Sim, mas a redistribuição do bolo tributário nacional como solução para a crise financeira que afeta Estados e municípios no Brasil não pode ser a principal motivação para uma revisão do Pacto Federativo, embora, atualmente, não seja mais aceita a concentração dos recursos tributários na esfera da União. O governo federal fica com 60% das receitas, os Estados dividem 25% do bolo, enquanto os Municípios ficam com apenas 15% dos recursos.

O atual sistema federativo brasileiro é, na sua formulação, cooperativo, pelas diversas relações entre os entes federados para alcançar resultados qualificados em todas as áreas de atuação junto à população, como é o caso da educação, segurança e saúde. O Sr. acredita que as cooperativas podem fazer a diferença? Minha jornada de 36 anos na área convenceu-me que o cooperativismo pode mudar o mundo. Essas organizações humanas, inspiradas em princípios da conjugação de esforços com objetivos econômicos, podem provocar mais mudanças e transformações – de forma pacífica e criativa – do que qualquer revolução.

Nesse arranjo constitucional, o município é o ente federativo mais prejudicado? Sim. O Município, como o ente federativo mais próximo do cidadão, obtém o melhor desempenho custo-benefício na aplicação dos recursos públicos e na prestação de serviços que elevam a qualidade de vida e a cidadania da população. Com o advento da Carta Magna de 1988, os municípios assumiram uma série de encargos que, antes, se situavam na esfera do Estado e da União federal. Em razão disso, foram municipalizadas atividades da educação, saúde, agricultura, etc. As cooperativas já colaboram em muitas dessas áreas. Após a promulgação da Carta Constitucional de 1988, novos encargos e obrigações têm sido atribuídas aos municípios, sem a correspondente transferência de recursos. Qual seria o papel das cooperativas em um eventual novo ordenamento jurídico? As cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados. Distinguem-se das demais sociedades pela adesão voluntária com número ilimitado de associados; variabilidade do capital social representado por quotas-partes; limitação do número de quotas-partes do capital para cada associado; singularidade de voto; quórum para o funcionamento e deliberação da Assembleia Geral baseado no número de associados, e não no capital; retorno das sobras líquidas do exercício, proporcionalmente às operações realizadas pelo associado; neutralidade política e não-discriminação religiosa, racial e social, entre outras características.

O Sr. está inspirado no exemplo catarinense ou na experiência mundial? Em ambos. Tome-se o exemplo de Santa Catarina: essa é a unidade da Federação brasileira com maior taxa de adesão ao cooperativismo. As 254 cooperativas associadas à Ocesc reúnem, em seu conjunto, 1 milhão e 600 mil famílias. Isso significa que metade da população estadual está vinculada a essa evoluída forma de associativismo. Em 2013, essas cooperativas geraram riquezas e serviços, e obtiveram receitas totais que atingiram 20 bilhões de reais, contribuindo para elevar a qualidade de vida de amplos estamentos da sociedade catarinense.

As 254 cooperativas associadas à Ocesc reúnem, em seu conjunto, 1 milhão e 600 mil famílias. Isso significa que metade da população estadual está vinculada a essa evoluída forma de associativismo.

As cooperativas são grandes aliadas dos Municípios na implementação de políticas públicas não assistencialistas.

Até que ponto o cooperativismo está entranhado na vida social e econômica do País? Centenas de afamadas e reconhecidas marcas que estão no mercado nacional e internacional, aprovadas e valorizadas por milhões de consumidores, pertencem a empresas de natureza cooperativista que operam em algum de seus 13 ramos, como agropecuário, saúde, crédito, consumo, infraestrutura, transporte, trabalho, produção, habitacional, mineral, especial, educacional e turismo. Outro dado revelador da ação cooperativista é a prioridade à educação: no ano passado, em formação profissional de dirigentes, cooperados e colaboradores, programas educacionais, treinamentos, monitoramento das cooperativas e outras ações, as cooperativas investiram mais de 13 milhões de reais e capacitaram perto de cem mil catarinenses. Esse comprometimento com o bem comum e esse capital humano devem ser aproveitados no novo pacto federativo. De que forma? Como se constata soberbamente em Santa Catarina, o cooperativismo deixou de ser apenas uma doutrina bonita, apurada e reconhecida mundialmente para transformar-se em um grande e eficaz instrumento de transformação da sociedade humana através da cooperação e da cidadania. As cooperativas são grandes aliadas dos Municípios na implementação de políticas públicas não assistencialistas. As cooperativas, na consecução de seus objetivos, direta ou indiretamente trabalham para promover o desenvolvimento sustentado da comunidade local ou regional nas quais estão inseridas. 2014 [ Cooperativas ] 47


COOPERAR É O FUTURO O Cooperativismo Catarinense é referência para o futuro. Estamos mostrando ao mundo que várias cabeças juntas constroem um jeito moderno de empreender, uma forma inteligente e sustentável de gerar riquezas e qualidade de vida através da coletividade. Saiba mais:

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Aurora ALIMENTOS 45 Anos

A dedicação começa no campo

O cuidado com a gestão da cadeia produtiva é prioridade na Aurora Alimentos, formada por 12 cooperativas filiadas e mais de 62 mil famílias.

A

força produtiva da Cooperativa está no campo, de onde vem a matéria-prima para a industrialização dos alimentos. A Aurora Alimentos trabalha com o processamento e comercialização de aves, suínos, lácteos, massas, vegetais e suplementos para nutrição animal. Para garantir a qualidade dos produtos e atender às exigências do consumidor, a Aurora atua com o sistema de gestão da cadeia produtiva. Essa prática cuida não apenas da parte industrial e comercial, mas acompanha de perto o fornecedor da matéria-prima, o produtor rural. Junto às 12 cooperativas filiadas, a Aurora mantém no campo aproximadamente 500 técnicos agrícolas, veterinários, zootécnicos e agrônomos que orientam tecnicamente os produtores com relação a nutrição, genética e manejo. Há 15 anos, trabalha com os Programas D’Olho e Qualidade Total. Um sistema de gestão que disponibiliza aos 62 mil produtores rurais mecanismos eficientes de organização, planejamento, crescimento e qualidade de vida nas propriedades.

Presidente da Aurora Alimentos, Mário Lanznaster, diretor agropecuário, Marcos Zordan, vice-presidente da Aurora Alimentos, Neivor Canton e diretor comercial, Leomar Somensi.

Um exemplo dessa realidade no campo é a propriedade do empresário rural Antônio Maldaner, em Pinhalzinho (SC). “Pelo menos uma vez por semana, toda a família senta à mesa e discute o planejamento, é a regra”, afirma Maldaner. Sua propriedade de 10,5 hectares atua com gado leiteiro, suinocultura e avicultura.

Para o presidente da Aurora Alimentos, Mário Lanznaster, o principal objetivo da gestão da cadeia produtiva é que todos ganhem: produtor, empregado, indústria e consumidor.


Fotos: Luiz Brasil e Elizandro Giacomini

Rastreabilidade do leite

Em 2010, a Aurora Alimentos implantou um sistema de rastreabilidade inovador, o PAR (Produto Aurora Rastreado). Antes de chegar à sua mesa, os Leites Aurora passam por mais de 300 pontos de controle de qualidade, monitorados em tempo real – desde a entrada do leite na indústria até o seu envase. Com um código (10 dígitos) impresso no topo da embalagem, é possível consultar dados relevantes sobre a produção do Leite Aurora diretamente no site.

Leitão e Suíno Ideal

Na suinocultura, a Aurora trabalha com o Programa Leitão Ideal, que realiza o controle de manejo junto aos produtores na criação do leitão no crechário e UPL. Outro programa focado na produtividade é o Suíno Ideal, onde são adotados procedimentos operacionais de produção, que são determinantes para a inserção competitiva da produção no mercado e a permanência do homem na atividade.

Em 2013, a Aurora continuou crescendo, processamos mais de 1,5 milhões de litros/ dia, 14.500 mil suínos abatidos/dia e 800.000 mil aves abatidas/dia.

Antônio Maldaner e o filho, apresentando os reconhecimentos conquistados pela propriedade.

Frango Aurora

Já na avicultura, entra em cena o Programa Frango Aurora, em parceria com a Embrapa. Sua proposta é atuar na organização da atividade de acordo com os padrões exigidos, dando uma condição de trabalho melhor ao avicultor. “Oferecer treinamentos permanentes é outra preocupação que temos em busca de atualização aos técnicos, que estão em contato direto com os empresários rurais. Com esse objetivo,

temos várias parcerias com instituições como Embrapa, Sescoop, Senar, Sebrae e cooperativas filiadas,” explica o diretor agropecuário da Aurora, Marcos Zordan. A grande família Aurora conta com os associados que estão no campo diariamente produzindo com dedicação e zelo a matéria-prima. “Com a qualidade e o volume garantidos pelo produtor, o restante fica por conta da cooperativa”, afirma Lanznaster.

Vencedora da Medalha de Ouro por sua Gestão de Cadeia Produtiva, conferida pelo prêmio As Melhores da Dinheiro Rural. 2014 [ Cooperativas

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Coopercentral Aurora Alimentos inaugura indústria de Joaçaba

Aurora fortalece a Por ora, eleitor suinocultura industrial brasileira com nova planta com investimentos de R$ 86 milhões

U

ma das mais modernas e avançadas indústrias de abate e processamento de suínos da América do Sul foi inaugurada dia 15 de abril, no distrito industrial de Joaçaba, no Meio -Oeste catarinense, com a presença de autoridades, produtores rurais, trabalhadores e jornalistas. O ministro Neri Geller, da Agricultura, e o governador do Estado Raimundo Colombo prestigiaram o ato. Lideranças prestigiaram a inauguração da nova planta industrial da Aurora em Joaçaba.

O governador João Raimundo Colombo elogiou a capacidade de gestão das cooperativas. Reconheceu a necessidade de incentivos fiscais às indústrias para evitar sua transferência para outros Estados onde há maior oferta de grãos. Disse que luta no Confaz (Conselho Fazendário Nacional) pelo fim da guerra fiscal entre os Estados. E destacou que empresas como a Aurora são o orgulho de Santa Catarina.

O evento foi duplamente significativo: assinalou o 45o aniversário de fundação da Cooperativa Central Aurora Alimentos e colocou no mercado uma planta vocacionada e estruturada para atender ao mercado internacional de produtos cárneos: 44% da produção será exportada, e 56%, comercializada no mercado doméstico. A unidade industrial de Joaçaba havia sido inaugurada em abril de 2002 e teve suas atividades paralisadas, em face da crise financeira internacional, no mês de

abril de 2009. Reabriu em janeiro deste ano, depois de 12 meses de obras de ampliação e modernização que absorveram investimentos da ordem de 86 milhões de reais. Nessa nova fase, a planta industrial triplicou sua capacidade industrial e de geração de produtos cárneos destinados à exportação, anunciou o presidente Mário Lanznaster. O abate atual é de 1.500 suínos/dia e, em setembro, sobe para 3.000 cabeças/dia.

Ato foi prestigiado por lideranças políticas, empresariais, profissionais da imprensa e convidados.

52 [ Cooperativas ]

2014


Fotos Luiz Brasil e Elizandro Giacomini

Os benefícios sociais para a região são imensos. A reabertura do frigorífico de Joaçaba gera 1.060 empregos diretos e 3.000 empregos indiretos. O município-sede será beneficiado com a geração anual de ICMS da ordem de 12 milhões de reais.

O ministro Neri Geller, da Agricultura, anunciou que em 60 dias sairá a regulamentação do novo Código Florestal Brasileiro. Observou que o Brasil tem a legislação ambiental mais rigorosa do mundo, mas tranquilizou que a regulamentação do Código dará segurança jurídica para os agricultores produzirem. Comprometeu-se a ampliar todos os programas do Ministério.

Com a ampliação física – que representou mais 15.000 metros quadrados de área construída, o complexo ficou com área total de 25.000 metros quadrados. Foi perfurado um poço profundo para captação de água do aquífero guarani a 659 metros de profundidade e construída canalização em PAD (polímero de alta densidade) com seis quilômetros de extensão para a destinação dos efluentes tratados até o rio Caraguatá. No campo, a base produtiva foi ampliada com o alojamento de maior número de matrizes para a produção de suínos fornecidos pelas cooperativas agropecuárias filiadas à Coopercentral. A programação do fornecimento de animais para abate estava planejada há mais de dois anos, informou Lanznaster.

O presidente da Aurora Mário Lanznaster fez três pedidos ao governador Raimundo Colombo na inauguração da indústria de Joaçaba: empenhar-se na construção das ferrovias norte-sul (SC-MS) e leste-oeste (ChapecóItajaí), melhorar o nível de eficiência da Fundação do Meio Ambiente (Fatma) e reivindicar a duplicação da rodovia federal 282.

SITUAÇÃO ANTERIOR DA UNIDADE Inauguração: 10 de abril de 2002. Paralisação das atividades: 6 de abril de 2009. Planta industrial: 10.000 m2. Capacidade: 200 suínos/hora ou 1.000 suínos/dia. Empregos diretos quando as atividades foram suspensas: 218. OBRAS EXECUTADAS

A reabertura do frigorífico de Joaçaba gera 1.060 empregos diretos e 3.000 empregos indiretos.

Empreendimento

DADOS ECONÔMICOS DO EMPREENDIMENTO

Localização: Distrito Industrial de Joaçaba (às margens da rodovia BR-282). Área territorial total da planta industrial: 20 hectares. Início das obras: dez. de 2012. Conclusão das obras: dez. de 2013. Reinício das operações da indústria: 6 de janeiro de 2014. Inauguração oficial: 15 de abril de 2014.

Número de empregos diretos na primeira fase (janeiro): 560. Número de empregos diretos na segunda fase (setembro): 500. Total de empregos diretos: 1.060. Total de empregos indiretos: 3.000. Captação de mão de obra: 20 municípios do Meio-Oeste. Investimentos totais: R$ 86 milhões de reais. Receita operacional bruta anual

(Projeção): R$ 270 milhões. Geração anual de ICMS (projeção): R$ 12 milhões. Destinação da produção: 56% mercado interno; 44% mercado externo. Abate industrial primeira fase (janeiro): 1.500 suínos/dia. Abate industrial segunda fase (setembro): 3.000 suínos/dia. Produtos: cortes suínos congelados.

Ampliação física: 15.000 m2 de área construída. Área total atual da planta industrial: 25.000 m2 . Conjunto ampliado: setores administrativos, industriais, de tratamento de efluentes e de apoio. Prédio administrativo: dois pavimentos e 5.000 m2 para ambulatório, dois refeitórios, quatro vestiários, área de lazer, auditório, Serviço de Inspeção Federal (SIF), departamento de recursos humanos e segurança do trabalho. Sete câmaras de resfriamento de carcaças. Sala de cortes com mezanino. Túnel de contínuo congelamento. Túnel estático de congelamento. Nova fábrica de farinhas e subprodutos. Casa de máquinas e de caldeiras. Novo tanque de concreto de equalização. Novo flotador. Nova casa de química. Poço profundo 659 metros. Canalização com 6 km para a destinação dos efluentes tratados até o rio Caraguatá (em execução). 2014 [ Cooperativas

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Por ora, eleitor Aurora alimentos solenidade 45 anos

A solenidade festiva reuniu diretores, colaboradores, autoridades e convidados nos festejos do 45o aniversário de fundação da Cooperativa Central Aurora Alimentos, em Chapecó, na primeira quinzena de abril. Os atos reuniram 200 pessoas e consistiram de homenagens, pronunciamentos e jantar.

Presidentes nos 45 anos Aury Luiz Bodanese de 1969 a 1971 e de 1982 a 2002 José Lunardeli de 1972 a 1974 Orlando Jacob Cella de 1975 a 1982

Homenagens nos 45 anos da Aurora

Leomar Somensi, Marcos Zordan, Mário Lanznaster, José Zeferino Pedrozo, Zelinda Bodanese e Neivor Canton.

O

vice-presidente Neivor Canton e o diretor comercial Leomar Somensi entregaram troféus comemorativos de 45 Anos aos ex-presidentes Aury Luiz Bodanese representado pela viúva Zelinda Bodanese, Orlando Jacob Cella, José Zeferino Pedrozo e ao atual presidente da Aurora Alimentos Mário Lanznaster e, ainda, ao presidente da Organização das Cooperativas de Santa Catarina, Marcos Antônio Zordan. Em nome da Ocesc, Zordan entregou uma placa com a seguinte mensagem:

A Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) cumprimenta a Cooperativa Central Aurora Alimentos pelo transcurso de seu 45o aniversário de fundação, manifestando publicamente o reconhecimento da comunidade cooperativista catarinense pela extraordinária contribuição ao desenvolvimento social, econômico e cultura das regiões em que essa notável organização humana, laboral e produtiva atua. Chapecó, 15 de abril de 2014. Marcos Antônio Zordan. Presidente da OCESC/SESCOOP-SC.

José Zeferino Pedrozo de 2002 a 2006 Mário Lanznaster, atual presidente desde 2007

54 [ Cooperativas ]

Gerente da controladoria da Aurora Alimentos, Marinei Aparecida Zuffo Antunes da Rocha. 2014

Presidente da Coopervil, Luiz Vicente Suzin.


Troféu 45 Anos da Aurora Na sequência, Lanznaster, Canton, Zordan e Somensi entregaram aos presidentes das cooperativas filiadas ao sistema o troféu alusivo aos 45 Anos da Cooperativa Central Aurora Alimentos. Foram agraciados Arno Pandolfo (Cooper Itaipu), Valdemar Bordignon (Copérdia), Romeo Bet (Cooperalfa), Élio Casarin (Cooper A1), Jair Antônio Borgmann (Coasgo), Cláudio Post (Cooper Auriverde), Valentin Macedo (Caslo), Ademir Proner (Colacer), Luiz Gonzalvez Paraboni Filho (Cotrel), Luiz Vicente Suzin (Coopervil), Luiz Carlos Chiocca (Copercampos) e Nelson André de Bortoli (Camisc). Também foram agraciados com a honraria os empresários Ernesto Duarte Ferreira Bernardo (Restaurante Novilho de Ouro) e Jandir Ugolini (Central Frios), o prefeito de Chapecó, José Cláudio Caramori, representado pelo vice-prefeito Luciano Buligon, além do secretário do Desenvolvimento Regional de Chapecó, Américo do Nascimento Junior.

O presidente da Ocesc Marcos Antônio Zordan entregou homenagem ao presidente da Aurora Mário Lanznaster.

Secretário de Estado de Desenvolvimento Regional de Chapecó, Américo do Nascimento Junior.

Vice-prefeito de Chapecó, Luciano Buligon.

Senador, Paulo Bauer.

Outras homenagens Antigos colaboradores foram homenageados: Antonio Soares Pinto, Edílson Tavares, Flavio Sprisigo, Gilberto Velinho de Vasconcellos, Hélio Surdi, Alderi Miguel Crestani, Nabor Pedro Fochessato e Valmor Antonio Zottis, além de Alcides Fin, representado pela viúva Vilma Fin. Na fase de manifestações, a gerente da Controladoria Marinei Aparecida Zuffo Antunes da Rocha falou em nome dos mais de 22 mil funcionários e o presidente da Coopervil, Luiz Vicente Suzin, em nome das 12 cooperativas filiadas.

Homenagem aos presidentes das cooperativas filiadas ao Sistema Aurora Alimentos.

Em nome do sistema cooperativista discursou o presidente da Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (OCESC), Marcos Zordan. Também se manifestaram o vice-prefeito de Chapecó, Luciano Buligon e o senador Paulo Bauer. O Secretário de Estado de Desenvolvimento Regional de Chapecó, Américo do Nascimento Junior, representou o governador do Estado de Santa Catarina João Raimundo Colombo. O presidente Mário Lanznaster encerrou o evento.

Colaboradores que foram homenageados juntamente com a diretoria da cooperativa. 2014 [ Cooperativas

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iInforme Unimed SC

Marca Unimed vale mais de R$ 3 bilhões Cooperativa investe na padronização do uso da marca.

D

e acordo com dados divulgados pela consultoria Brand Finance, a Unimed ocupa a 29ª posição no ranking das marcas mais valiosas do País, valendo mais de R$ 3,228 bilhões. Visando a fortalecer ainda mais a marca, a Unimed criou a Central da Marca, onde as Singulares encontram todas as orientações necessárias para o uso correto da marca em todos os materiais de divulgação, papelaria e veículos. O valor de uma marca é medido pelo nível de percepção do cliente do quanto é valioso para ele determinado bem ou serviço em comparação com outras alternativas. Esse valor pode influenciar no modo como os consumidores agem em relação a determinada marca, bem como nos preços, participação de mercado e na lucratividade. Maior cooperativa médica do mundo, a Unimed possui abrangência em:

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2014

O objetivo do projeto é de promover ações educativas que visam à adoção de hábitos que promovem a qualidade de vida e integridade de crianças e adolescentes.

Instituto Unimed SC arrecada R$ 180 mil Campanha é direcionada para o projeto Esporte Comunitário

A

campanha de captação de Imposto de Renda (IR), realizada pelo Instituto Unimed Santa Catarina junto aos cooperados, arrecadou R$ 188.360,00 até o dia 31 de dezembro de 2013. Os recursos serão utilizados no projeto Esporte Comunitário, que tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da cidadania através da prática esportiva. O projeto Esporte Comunitário atende mais de duas mil crianças e adolescentes em diversas cidades catarinenses e engloba as modalidades tênis, futebol, karatê, mini-handebol, surf e judô. Os recursos arrecadados com a captação do IR serão usados para contratação de profissionais, compra de materiais esportivos, uniformes e lanches para as crianças participantes do projeto.

Projeto de Santa Catarina torna-se nacional

Objetivo é promover ações educativas de conscientização em prol da qualidade de vida

D

urante o 10º Seminário Nacional de Sustentabilidade do Sistema Unimed, aconteceu o lançamento do Projeto Unimed Vida, que tem o objetivo de promover ações educativas que visam à adoção de hábitos que promovem a qualidade de vida e integridade de crianças e adolescentes. O Projeto Unimed Vida busca proporcionar aos estudantes aprendizagens significativas, que ultrapassem os muros da escola e sejam incorporadas na rotina familiar, por meio de uma postura investigativa e curiosa diante dos fatos, desafiando-os a construir conceitos sobre qualidade de vida e a refletir sobre a importância de suas escolhas para uma vida mais longa, saudável e feliz. Os assuntos a serem trabalhados devem estar ligados à temática da qualidade de vida, como: alimentação saudável, prevenção de acidentes e sexualidade, entre outros.


Circuito Unimed quer conquistar corredores iniciantes Objetivo é promover ações educativas de conscientização em prol dA projeção é de que cerca de seis mil pessoas participem das etapas em 2014

As corridas tem aproximado a Unimed da comunidade.

O

Circuito Unimed é uma série de corridas de rua organizada pelas Unimeds de Santa Catarina. Estão programadas 12 etapas para 2014, e a expectativa é que se inscrevam, aproximadamente, 6.000 participantes. A realização das corridas visa a estreitar laços entre a Unimed e seus clientes, como também busca aproximação com a comunidade em geral, além de reforçar a promoção à saúde e qualidade de vida no Estado. O objetivo é fazer com que as pessoas deixem o sedentarismo para usufruir dos benefícios da prática esportiva, especialmente da corrida. Para tanto, o site do Circuito (www. circuitodecorridaunimed.com.br) contará com uma área para iniciantes, apre-

sentando planilhas de treino específicas, dicas de como se preparar para correr, um guia para escolha do tênis ideal e um “Manual do Iniciante”, que funcionará como uma espécie de “guia” para este público, incentivando-o a participar das corridas do Circuito. Para as etapas deste ano, a ideia é angariar ainda mais atletas e trabalhar para que o Circuito Unimed se transforme em referência quando o assunto é corrida de rua no Estado de Santa Catarina. UNIMED

DATA

EXPECTATIVA DE ATLETAS

Litoral / Itajaí

25/5/14

500

Planalto Norte/ SBS

31/5/14

300

Jaraguá do Sul

27/7/14

300

Brusque

17/8/14

300

Joaçaba

31/8/14

300

Tubarão

21/9/14

300

Lages

5/10/14

300

Joinville

19/10/14

600

Florianópolis

9/11/14

2.000

Alto Vale / Rio do Sul

30/11/14

300

Chapecó

7/12/14

400

Blumenau

a definir

300

Inscrições abertas para o Prêmio de Jornalismo Unimed SC

A

13ª edição do Prêmio de Jornalismo Unimed SC foi lançada oficialmente em Florianópolis no dia 7 de abril, data da abertura das inscrições. O Prêmio é promovido pela Federação e pelas 22 cooperativas Unimed de Santa Catarina com o objetivo de valorizar e estimular o tema Saúde na pauta dos veículos catarinenses. Neste ano, a ACI - Associação Catarinense de Imprensa (Casa do Jornalista) também participará na indicação dos integrantes da Comissão Julgadora das categorias Acadêmico e Novo Repórter. O Prêmio oferece três categorias: Profissional, com três subdivisões – Jornal/ Revista, Rádio e Televisão –, Destaque Acadêmico e Novo Repórter. A categoria Novo Repórter, neste ano, terá três subdivisões: Ensino Fundamental – 1º ao 5º ano; Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano e Ensino Médio. A participação no Prêmio é gratuita e exclusiva para profissionais de imprensa, estudantes de Comunicação e alunos matriculados em escolas municipais, estaduais e particulares nos Ensinos Fundamental e Médio das cidades abrangidas pelo Prêmio. O período para inscrição vai de 7 de abril a 4 de agosto de 2014. Para outras informações, acesse o site www.premiodejornalismo.com.br, ou envie e-mail para premiounimedsc@ edmlogos.com.br.

Sistema Unimed lança nova campanha institucional: “Cuidar de você. Esse é o plano”

Cuidar hoje do amanhã.

CUIDAR DE VOCÊ. ESSE É O PLANO. A UNIMED SABE QUE SEUS PLANOS SÃO IMPORTANTES PARA SUA VIDA E SE CUIDAR É A MANEIRA DE VOCÊ REALIZAR CADA UM DELES.

Sistema Unimed lança nova campanha institucional: “Cuidar de você. Esse é o plano” O Sistema Unimed adota uma nova assinatura para a marca: “Cuidar de você. Esse é o plano”. O novo slogan estreou com uma campanha institucional, veiculada nacionalmente.

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O objetivo é de valorizar e estimular o tema Saúde na pauta dos veículos catarinenses. 2014 [ Cooperativas

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Por ora, eleitor fecoerusc em movimento

Expectativa para o futuro

A

Cermoful, de Morro da Fumaça (SC), estuda a possibilidade de desmembramento e, neste sentido, tem realizado algumas reuniões. O presidente Ricardo Tadeu Canto Bittencourt, acompanhado de associados, visitou a Ceraçá, em Saudades (SC), para conhecer a cooperativa que iniciou em 2007 o processo de desmembramento. A comissão retornou otimista com o que viu e ouviu do presidente Samuel Thiesen.

Expectativa para o futuro

A Cermoful, de Morro da Fumaça (SC), estuda a possibilidade de desmembramento e, neste sentido, tem realizado algumas reuniões. O presidente Ricardo Tadeu Canto Bittencourt, acompanhado de associados, visitou a Ceraçá, em Saudades (SC), para conhecer a cooperativa que iniciou em 2007 o processo de desmembramento. A comissão retornou otimista com o que viu e ouviu do presidente Samuel Thiesen.

Reunião com associados.

Agenda Nacional

O Ministério de Minas e Energia (MME) recebeu uma comissão, em audiência, para tratar sobre a liberação de recursos de subsídio para as tarifas, através da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), no dia 25 de fevereiro. Neste aspecto, as cooperativas enfrentam dificuldades com atraso na liberação dos recursos pelo Governo Federal com a política de redução das tarifaria, A América discute dede julho de 2013. As cooperativas, eletrificação rural como pequenos agentes, não possuem Em parceria com o Sistema Fecoerusc, fluxo de caixa para bancar estes descona Confederação Americana das Coope- tos patrocinados pelo Governo. rativas de Eletrificação Rural promoveu, em Florianópolis (SC), o Seminário de AGO 2014 Encerramento do Programa de Redes O Sistema Fecoerusc reuniu-se com Inteligentes para a América (Smart Grid). os dirigentes das filiadas no dia 27 de O evento reuniu, além dos brasileiros, fevereiro, na Cergal, em Tubarão (sul). representantes do Chile, Bolívia, Costa Entre os assuntos da pauta, ficou a agenRica e Estados Unidos. O objetivo foi dada a Assembleia Geral Ordinária de partilhar os conhecimentos adquiridos 2014 para o dia 28 de abril, aproveitando na área e apresentar as novas tecnoloa mesma data da Assembleia da Ocesc. gias do setor. Para isso, a CoopeguanaNeste ano, também haverá assembleia caste (Costa Rica), a Coopessca (Bolívia) geral em algumas filiadas, em especial e a Sosoepa (Chile) apresentaram como com eleição de diretoria. foi a execução do programa. 58 [ Cooperativas ]

2014

OCB reúne Conselho Consultivo

A Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) reuniu os representantes do Conselho Consultivo do ramos para uma retrospectiva dos temas trabalhados em 2013. Entre os assuntos da pauta, o destaque foi o restabelecimento do canal de comunicação com a Aneel, com a realização de um workshop, nos dias 7 e 8 de abril, para apresentar o sistema. Por fim, tratou-se, também, sobre o projeto de lei que regulamentará os serviços de distribuição de energia elétrica pelas cooperativas. A expectativa é apresentar uma redação final na Câmara dos Deputados até abril.

Fecoerusc

Conselheiro Mafra,220 - Sala 803 Edifício Antero Francisco de Assis Cep 88010-100 Centro - Florianópolis - SC Telefone:(48)3224-4144 www.fecoerusc.org.br



Destaques

Setor de Cooperativismo na Coopera

O

setor de Cooperativismo da Coopera, de Forquilhinha, foi criado em 2012, mas começou a se desenvolver em 2013. Nele, atuam a coordenadora Josimar Jacques Vendramini e a psicóloga Fernanda Brognoli. Entre as atividades iniciais, estão a participação da Cooperativa no Programa Mulheres Cooperativistas, desenvolvido pelo Sescoop /SC, com 33 mulheres cooperativistas e a formação do primeiro Núcleo Feminino. Também promovemos capacitação para nossos colaboradores sobre cooperativismo, e para os diretores dos Conselhos Fiscal e de Administração. Para este ano, o Setor de Cooperativismo da Coopera tem um cronograma de ações com mulheres, jovens e casais, sempre buscando o maior envolvimento do cooperado através da educação cooperativista.

Fernanda Brognoli e Josimar Jacques Vendramini.

“Acreditamos que, com a atuação deste setor, conseguiremos, além de aproximar o sócio, melhorar o relacionamento entre cooperativa e cooperado, e a disseminação do cooperativismo”, declaram Fernanda e Josimar.

Cooperitaipu é premiada

Solenidade de premiação do Programa “Suíno Ideal”.

A Cooperativa Regional Itaipu foi premiada como a Cooperativa Destaque 2013, com melhores resultados zootécnicos obtidos no setor da suinocultura pela Aurora Alimentos. O evento de premiação aconteceu no dia 28 de janeiro na matriz da Aurora, localizada em Chapecó. A ideia da premiação é valorizar os integrantes da cadeia produtiva que 60 [ Cooperativas ]

2014

utilizam a metodologia de trabalho do programa “Suíno Ideal”. Na ocasião, foram entregues os prêmios de destaque aos três melhores técnicos, produtores e cooperativas. A Cooperitaipu obteve a primeira colocação, sendo homenageada como cooperativa destaque em melhores resultados junto ao programa no ano de 2013.

Segundo Arno Pandolfo, presidente da Cooperitaipu, “a premiação é uma forma de reconhecimento pelo trabalho em conjunto da equipe técnica e dos produtores da Cooperativa. Isso mostra que devemos estar em constante processo de melhoria, buscando inovações tecnológicas que agreguem valor à cadeia produtiva e também atendam à demanda de mercado”, ressaltou.



Mulher

O programa Mulheres Cooperativistas está estruturado em quatro etapas: preparação, lançamento, formação modular e implantação de núcleos femininos.

Na Cooper, mulheres participaram de dinâmicas no primeiro encontro para instigar a cooperação.

Cooper e Cooperjuriti no programa Mulheres Cooperativistas do Sescoop/SC

A

s mulheres que fazem parte do programa Mulheres Cooperativistas na Cooper – Cooperativa de Produtos e Abastecimento do Vale do Itajaí, em Blumenau, começaram as atividades no final de março. Já na Cooperjuriti, 40 mulheres iniciarão o programa. Foram convidadas

associadas, esposas e filhas de associados. Na Cooperjuriti, a coordenação do programa será feita por Leila Estrowispi que entende o lançamento do “Mulheres Cooperativas” como um marco para a cooperativa. As ações que serão desenvolvidas visam a promover a sustentabilidade

da cooperativa e do cooperativismo, estimulando o desenvolvimento de atitudes, habilidades e competências necessárias à melhor atuação feminina no quadro social cooperativista. O programa é oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo de Santa Catarina (Sescoop/SC).

Como funciona o programa Para a formação de 96 horas, cada cooperativa pode convidar até 40 mulheres associadas, esposas e filhas de associados. O programa Mulheres Cooperativistas está estruturado em quatro etapas: preparação, lançamento, formação modular e implantação de núcleos femininos. A etapa de formação é composta por seis módulos de 16 horas cada e finalizada com encerramento de entrega dos certificados, totalizando uma carga horária de 98 horas. A duração média é de quatro meses, com periodicidade de duas aulas mensais, ministradas quinzenalmente de acordo com cronograma a ser definido junta62 [ Cooperativas ]

2014

mente com a cooperativa parceira do programa. A proposta tem como principais eixos temáticos o cooperativismo, liderança cooperativista e protagonismo feminino, além da organização do quadro social. A metodologia tem como pressuposto a educação humanizadora com foco na convivência em grupo e interação entre educador e aluno, tanto nos aspectos teóricos como no desenvolvimento de atividades práticas que permitem a vivência do cooperativismo de acordo com a real necessidade e o tipo de negócio de cada cooperativa.

“Nós não tínhamos nenhuma ação voltada para a mulher, mas esse ano queremos formar o comitê feminino. O programa do Sescoop veio ao encontro do que planejávamos”, enfatizou Leila.


Participação feminina faz o cooperativismo crescer em Santa Catarina Uma expressiva parcela da população catarinense está associada ao cooperativismo. Sem ficar de lado, as mulheres representam cerca de 30% desse contingente: 411 mil mulheres participam da vida das cooperativas. Números que deixam, cada vez mais latente, a necessidade de discutir o papel feminino nas sociedades cooperativas,

ao lado de temas atuais, e a inclusão da voz das mulheres nos quadros sociais e de gestão. Nesta matéria, mostramos mais um pouco deste crescente cenário, onde a mulher cooperativista catarinense conquista cada vez mais seu espaço e mostra sua opinião com clareza e objetividade.

A mulher cooperativista catarinense

nhando cada vez mais força e expressão na sociedade, especialmente no cooperativismo.

Geci Pungan, superintendente do Sescoop/SC

“Santa Catarina tem se destacado em nível nacional pela expressividade dos seus números e, principalmente, pela execução e qualidade de suas ações voltadas para estimular e aumentar efetivamente a participação das mulheres no cooperativismo”, destaca Geci. Conquista de espaços na sociedade São incontestáveis o crescente interesse e a participação feminina, que, além de valorizar o cooperativismo, proporciona uma condição de sua inserção nos negócios como um todo, dentro da comunidade e, em especial, nas cooperativas. As mulheres estão conquistando cada vez mais espaço, voz, voto e cargos de comando nas cooperativas, que aos poucos estão se abrindo e se tornando ambientes de presença atuante das mulheres, que já atuam como co-gestoras dos negócios da família. Isto é resultado das mudanças do seu papel social e econômico, que está ga-

Programa Mulheres Cooperativistas O Sescoop/SC criou o Programa Mulheres Cooperativistas, tendo como pressupostos os anseios do Sistema Ocesc-Sescoop/SC em fomentar o crescimento da participação das mulheres cooperadas e esposas de cooperados nos órgãos de governança das cooperativas, como comitês, conselho fiscal e de administração; e o levantamento das necessidades que foram diagnosticadas no documento gerado pelo 1º Congresso Catarinense de Mulheres Cooperativistas, realizado no ano de 2011. Um dos apontamentos mais discutidos pelas mil participantes do Congresso foi a falta de conhecimento do sistema cooperativista e sua doutrina. Diante disto, fizemos um estudo e analisamos criteriosamente as prioridades para estabelecer a definição dos objetivos e das etapas do programa que, logo em seguida, foi executado como projeto piloto nas cooperativas Coopersulca e Coopera no decorrer de 2013. Desta forma, concluímos que. As duas turmas foram extremamente bem-sucedidas e avaliadas. O Programa tem como objetivo oferecer formação cooperativista buscando conscientizar, preparar e organizar as mulheres para atuarem de forma comprometida e participativa no quadro social das cooperativas, e é destinado a cooperadas e esposas de cooperados e colaboradoras de cooperativas de qualquer ramo de atividade do cooperativismo do Estado de Santa Catarina. Santa Catarina é destaque nacional Santa Catarina tem se destacado em nível nacional principalmente, pela execução

Nas entrevistas a seguir, Geci Pungan, superintendente do Sescoop/SC, Patrícia Gonçalves, coordenadora de Promoção Social do Sescoop/SC, e mulheres que se destacam nas suas cooperativas, falam de diversos pontos importantes e fundamentais sobre a participação da mulher no cooperativismo catarinense. Confira:

e qualidade de suas ações voltadas para estimular e aumentar efetivamente a participação das mulheres no cooperativismo, como por exemplo: o Congresso de Mulheres Cooperativistas, os encontros de âmbito estadual que são realizados anualmente e, a partir de agora, o Programa Mulheres Cooperativistas, que é um projeto inovador e pioneiro nas unidades estaduais do Sescoop no Brasil, que visa a oferecer formação cooperativista e orientar o processo de implantação e planejamento de núcleos/ comitês femininos nas cooperativas. Além de ser notório também o crescimento do interesse de cooperativas de outros ramos, como o de eletrificação rural, crédito e consumo quanto à participação, envolvimento e melhor organização das mulheres em seu quadro social. Demanda crescente Hoje já torna-se necessário estabelecer alguns critérios para seleção dos participantes nos encontros e programas realizados, pois temos recebido uma grande demanda das cooperativas, que cada vez mais buscam o apoio e orientações do Sescoop/SC para o desenvolvimento de trabalhos voltados para o público feminino. Desta forma, estamos aperfeiçoando a nossa capacidade técnica e operacional para conseguir atender plenamente a todas as demandas. Para 2014 Além da realização da 12ª edição do Encontro Estadual, pretendemos oferecer pelo menos mais quatro turmas do Programa Mulheres Cooperativistas, sendo duas turmas em cada semestre de 2014, o que beneficiará mais de 140 mulheres cooperativistas do Estado. 2014 [ Cooperativas

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Mulher Vez e voz dentro das cooperativas

Patrícia Gonçalves, coordenadora de Promoção Social do Sescoop/SC

“Em Santa Catarina, existe um movimento muito forte visando a estimular as mulheres a se preparem para assumir uma participação mais efetiva, com vez e voz dentro das cooperativas”, afirma Patrícia. Trajetória no cooperativismo social Comecei minha carreira profissional no cooperativismo há nove anos, logo após terminar a graduação em Gestão de Cooperativas pela Universidade Federal de Viçosa, em Minas Gerais, em 2004. Minha atuação sempre foi na área finalística do Sescoop, por onde eu já passei, em Manaus e Espírito Santo, e nos últimos quatro anos em Santa Catarina. No Sescoop/SC comecei a me dedicar exclusivamente ao desenvolvimento dos programas sociais voltados para o público feminino e infanto-juvenil. Acredito que, sem a viabilidade social, uma cooperativa não tem razão de ser. Por isso, tenho como ideal ajudar a disseminar a educação cooperativista, buscando incentivar e fortalecer o quinto e o sétimo princípios do cooperativismo: Educação, Formação e Informação, e Interesse pela Comunidade dentro das ações sociais do sistema cooperativista. A mulher cooperativista catarinense Em Santa Catarina, temos observado que as mulheres vêm se envolvendo ca66 [ Cooperativas ]

2014

da vez mais de forma decisiva no negócio familiar, e nas cooperativas, sobretudo as do ramo agropecuário, isso fica bastante evidente, e nas cooperativas dos ramos de eletrificação rural, crédito e consumo, pode-se observar uma tendência muito clara em propor um trabalho mais processual através de organização dos núcleos e comitês femininos, visando a fortalecer a doutrina cooperativista através da participação feminina. Com a realização do primeiro congresso, que foi realizado no Estado em 2011, foram levantadas contribuições valiosas que podem orientar qualquer cooperativa que queira avançar neste sentido. Desta forma, o desenvolvimento dos trabalhos voltados para o público feminino está se fortalecendo, mas ainda há muito o que avançar neste sentido. Ações futuras Temos que potencializar as ações que priorizem melhorar a organização do quadro social nas cooperativas, e, para tanto, necessitamos, sem dúvida, investir em estratégias para com o público feminino. Contudo, este trabalho precisa ser assumido integralmente pela cooperativa, desde o presidente, conselhos até os colaboradores, com a definição de uma visão mais estratégica que venha de fato oportunizar formação e acompanhamento para que as mulheres possam responder à altura quanto ao desafio de ocuparem seus espaços de liderança e como gestoras, buscando uma maior igualdade de gênero. As mudanças do papel social e econômico da mulher, estão ganhando cada vez mais força e expressão na sociedade. O envolvimento das cooperativas A busca por informações e o suporte necessário para a condução deste tipo de trabalho têm aumentado a cada ano. Para atender à demanda, estamos selecionando consultores especializados para desenvolver este trabalho junto às cooperativas, através do Programa Mulheres Cooperativistas e da realização do Encontro Anual das Mulheres, que são promovi-

dos pelo Sescoop/SC. Em contrapartida, cabe às cooperativas criar as condições necessárias para assumir o processo de autogestão, preparando as mulheres para uma participação consciente e responsável, pois a eficácia com os trabalhos femininos acontecerá quando houver uma opção clara por parte das cooperativas, pois será preciso planejamento, envolvimento e investimento para conseguir obter os resultados esperados. A valorização da mulher cooperativista Com a oportunidade de acesso à informação e à formação técnica, humana, empreendedora e cooperativista, as mulheres estão se aproximando cada vez da mais da realidade da cooperativa, conhecendo seus direitos e deveres como sócias, o funcionamento e sua administração, ampliando o comportamento empreendedor e desenvolvendo a liderança feminina. Este comportamento, com certeza, gera uma maior fidelização da família associada com o fortalecimento da identidade cooperativista, além de promover a valorização da mulher.

As mulheres cooperativistas conhecem a importância da união, da ajuda mútua, da igualdade, solidariedade e sabem que um mundo melhor é possível e que podem contribuir muito para isso, e elas já se veem trabalhando nesta construção, com a consciência da importância do seu papel como mulher, esposa, mãe, educadora e defensora da cooperativa e da doutrina do cooperativismo.


Dedicação à agricultura e ao cooperativismo

Leila Estrowispi, gestora de comunicação social da Cooperjuriti.

“Escolha o trabalho que seja gratificante para você todo final de dia, e não só no final do mês.” A Trajetória no cooperativismo A filha de agricultores e agricultora até os 28 anos Leila Estrowispi resolveu dar um salto na vida profissional. A mudança foi difícil, ela reconhece, mas, depois de dez anos de estudo, ela concluiu a graduação em Ciências Contábeis e duas pós-graduações: Dinâmica de Grupo e Gestão em Sociedades Cooperativas. “Cursando Ensino Superior, algumas portas se abriram, mas foi a oportunida-

de de trabalhar em cooperativa com agricultores que me chamou mais a atenção”, considerou. No início, trabalhou com contabilidade. Só depois, quando o presidente percebeu a forte identificação de Leia com os associados, foi que recebeu o convite para assumir a área social da cooperativa. Durante esses anos em que se dedica ao cooperativismo, já participou dos 11 encontros estaduais e um congresso para mulheres. “Aprendi muito e visualizei o crescimento, a evolução dos encontros e, principalmente, das participantes”, avaliou. A valorização da mulher cooperativista Antes as cooperativas já desenvolviam algumas ações para as mulheres. “Eram ações importantes, mas isoladas e, por isso, faltava organização”, recordou. Os encontros estaduais, para ela, são uma oportunidade de mudança para as participantes. “Vivenciar mudanças de comportamento e estilo de vida, contribuir para isso é simplesmente gratificante”, resumiu. Ajudou mulheres a encontrarem o mar pela primeira vez. Vivenciou momentos inesquecíveis, de mulheres que viajaram pela primeira vez na vida, que nunca ti-

nham ficado em hotel. Mas, para ela, o principal é poder acompanhar o desenvolvimento das agricultoras que começam a se interessar pelos assuntos de produção, de negociação com a cooperativa, por exemplo. “Percebemos a melhora significativa na participação da mulher em reuniões, treinamentos e capacitações realizadas depois dos encontros”, compara. O futuro Leila acredita que as mudanças e os desafios são um estímulo para melhorar a cada dia. “O desconhecido é excelente. Traz ânimo, garra e determinação”, explica. Na cooperativa, atualmente, ela exerce atividades diferentes, lida com culturas e etnias diferentes, clima diferente. “Só duas coisas não podem mudar: agricultura e cooperativismo”, reforça. Para o futuro, ela pretende desenvolver novos projetos, como a reestruturação no trabalho com líderes de núcleos, para formar comitês educativos de núcleos e realizar a primeira eleição para líder. Pretende criar o grupo de jovens “Eu sou a Cooperativa amanhã”, resgatar a culinária à base de arroz, com a divulgação das receitas e formar núcleos femininos para participar do Programa Mulheres Cooperativistas do Sescoop/SC.

Mais oportunidade, mais resultados

Claudia Dutra Nunes Silva, tesoureira do Sicoob Creditran.

“A mulher vem ocupando um maior espaço no cooperativismo, é ouvida e tem mais representação.”

Trabalhei durante 17 anos no Banco do Estado de Santa Catarina, e o Sicoob Creditran estava precisando de alguém com experiência na área de atendimento. Fui contratada e completei, em janeiro, dez anos de pleno e intenso cooperativismo, sempre com todo o apoio de minha cooperativa. Hoje, trabalho na área de atendimento no caixa e exerço a função de tesoureira, em contato direto com nossos associados. Como acontece nos dias atuais, a mulher vem ocupando um maior espaço no cooperativismo, é ouvida e tem mais representação. Quanto mais oportunidades

as mulheres tiverem junto ao cooperativismo, maior será a possibilidade de mostrar o seu trabalho e a sua capacidade de crescimento. Para isso, poderia haver um número maior de cursos e palestras voltados para as mulheres nos quais se destaque o quanto o cooperativismo é importante para todos. Desta forma, sou testemunha, nesses dez anos de cooperativismo, do quanto o sistema cresceu e se desenvolveu, trazendo melhorias contínuas e oportunidades, não somente no nosso ramo, mas no cooperativismo como um todo. 2014 [ Cooperativas

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Mulher

Presença nas lideranças comunitárias e conselho

Isabel T. Machado, gerente de Comunicação Social da Aurora e presidente da Fundação Aury Luiz Bodanese.

“A cada ano, as mulheres estão conquistando mais espaços à frente das cooperativas.”

Renovação a cada evento

“Percebo que, a cada ano, as mulheres estão conquistando mais espaços à frente das cooperativas, e a capacitação promovida pelo Sescoop/SC tem contribuído muito com isso através das palestras que são temas extremamente importantes em seus conteúdos. É o momento de sairmos do evento renovadas com muito gás para retornar às cooperativas.”

A Cooperativa vem incentivando a participação de mulheres em sua gestão. Várias mulheres são líderes comunitárias, em 2011 foi eleita a primeira mulher integrante do Conselho Fiscal e permanece na gestão atual. O Sicoob São Miguel possui em seu quadro funcional cinco mulheres que exercem cargo de chefia, o que demonstra que as mulheres estão conquistando seu espaço. Percebe-se que o desenvolvimento das ações com mulheres vem aos poucos crescendo. A Ocesc, Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina promove encontros de mulheres que procuram mostrar qual o papel delas no cooperativismo, esse tipo de ação possibilita o desenvolvimento do movimento de mulheres. Penso que as cooperativas podem promover mais ações direcionadas às

Ação social

Verônica Bitencourt Tramontin, empresária rural, associada do Sicoob Credisulca.

“Nossa dedicação aos necessitados é nossa prioridade de cooperação.” 68 [ Cooperativas ]

2014

A Associada do Sicoob Credisulca, Verônica Bitencourt Tramontin leva o princípio de “Interesse pela comunidade” muito a sério. Ela e o marido João Arcângelo Tramontin têm como fonte de renda a produção agropecuária, mas é na ação comunitária que a família encontra sua maior missão. Um exemplo foi o trabalho desenvolvido para construir uma casa e ajudar uma família, com quatro crianças autistas, a encontrar um lar. Para alcançar o valor necessário, Verônica se dedicou organi-

Fabiane Perassoli, contadora do Sicoob São Miguel

“A Cooperativa vem incentivando a participação de mulheres em sua gestão.” mulheres. No entanto, à medida que ocorrem algumas ações, o cooperativismo vai conquistar a admiração das mulheres que, por sua vez, fazem a diferença e são formadoras de opinião, o que, certamente, será muito importante para o sistema cooperativista.

zando almoços e jantares beneficentes, e buscando outras formas de doação. Além disso, ela também arrecada cestas básicas e fraldas geriátricas para entregar na região. “Nossos pais sempre foram envolvidos com a igreja e trabalhos comunitários. Ajudar o próximo é a chance de dar mais dignidade a muitos que precisam deste carinho e, ao mesmo tempo, nos satisfaz. Fazemos isto com muita alegria”, destacou Verônica.


As mulheres precisam ser ouvidas

No Sicoob São Miguel, é o segundo mandato do Conselho Fiscal que tem uma mulher como integrante dele. Vários cargos de gestão na estrutura são ocupados por mulheres. Mas em menor número do que os homens. Em número de funcionários, são 123 mulheres para 93 homens. Não temos ainda nenhum projeto exclusivamente feminino, mas nas reuniões nas comunidades e com a liderança, costumamos reunir as famílias. Em algumas comunidades, foram eleitas líderes mulheres. As cooperativas podem aprovar proje-

tos solicitados ou criar projetos exclusivos para formação, capacitação e educação cooperativista contemplando objetivos comuns (da cooperativa e das mulheres) para a geração de novas habilidades, competências, prosperidade financeira, qualidade de vida, bem-estar e felicidade. Para criar esses projetos, é interessante ouvir as necessidades e expectativas das mulheres para que as ações dos projetos agreguem valor inclusive com resultados financeiros e de satisfação. Com atividades interessantes e desafiadoras, penso que haveria engajamento tanto dos patrocinadores como das participantes.

Jussara Nunes Dalvit, gerente administrativa do Sicoob São Miguel.

“Nossos objetivos é que nos movimentam para a ação.”

A força de uma mulher Assumindo o desafio

Foi com a dor da perda do marido que Marilene Silveira Castelo Branco, hoje empresária rural e conselheira da Cooperativa Frutas de Ouro, de São Joaquim, precisou assumir a propriedade da família, a chefia da casa e a educação dos filhos. Já há treze anos no cooperativismo, ela recebeu muito apoio para continuar. Os desafios foram muitos. Ela não sabia nada da atividade que teria que desenvolver e muito menos administrar uma empresa, já que a sua formação é na área de Terapia Ocupacional e foi educada no meio urbano, e não rural. “O futuro dos meus filhos dependiam disso, e eu só podia pensar no futuro”, recorda, ao mostrar a preocupação que tem com os dois filhos: Marlene, de 26 anos, e Felipe, de 20 anos. O esposo foi fundador e primeiro presidente da Frutas de Ouro, inclusive ele estava na presidência quando faleceu. “Foi aí que eu comecei a me integrar com a cooperativa e participar de reu-

niões desde a primeira semana, pois, na verdade, eu vi a cooperativa nascer dentro da minha casa”, considerou.

Dando a volta por cima

Ela foi a primeira sócia mulher e, inclusive, chegou a assumir a presidência da cooperativa por duas gestões. “Demos a volta por cima, superamos os problemas, trouxemos mais cooperados, tomamos algumas medidas para aumentar a credibilidade junto aos associados, organizamos a cooperativa, agimos estrategicamente, e isso tudo gerou confiança e entusiasmo para melhorar a cooperativa”, explicou. Hoje, ela ainda faz parte do Conselho e acredita que a Cooperativa está encaminhada, se projetando no mercado e com a confiança de seus associados. “Minha trajetória, a partir da falta de meu marido, foi pautada pela cautela e por buscar profissionais experientes em cada atividade, na Cooperativa e na minha propriedade”, contou.

Teve um grande apoio dos filhos, que passaram a trabalhar na propriedade e já são sócios da cooperativa. ”Estou satisfeita com meus resultados e com minha luta. Venci desafios pessoais e profissionais, sempre usando minha capacidade, meus princípios, pensando nos meus filhos e acreditando, principalmente, em minha intuição”, justificou.

Marilene Silveira Castelo Branco, empresária rural e conselheira da Frutas de Ouro.

“Minha superação veio da minha força como mulher.”

2014 [ Cooperativas

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Mulher

Cristiane Rossi, gerente de Negócios , do Sicoob Maxicrédito e Cassieli Rodrigues, gerente de agência, última da esquerda para a direita

Sonhamos, acreditamos e realizamos

Conviver nesta família cooperativista, e contar com o apoio de todos, promoveu um grande crescimento profissional e pessoal na minha vida. O cooperativismo, hoje, conta com

mulheres que sonham, acreditam e realizam. Sempre pode melhorar, e muito. Depende unicamente da força, da vontade de se tornar uma liderança, mas, para isso, é preciso participar, se envolver, se comprometer e se doar ao aprendizado, porém nunca se esquecer de ser mulher. A imagem e o sucesso da mulher cooperativista estão na sua dedicação. As mulheres cooperativistas estão mais fortes, mais determinadas, lutando por seus ideais e pelo bem social de toda comunidade. As mulheres têm uma grande facilidade em adaptar-se e desenvolver uma grande variedade de funções. Além disso, você pode ver no olhar de uma mulher o orgulho da posição que ela ocupa.

Duas décadas de trabalho com mulheres Integrar, capacitar e confraternizar são alguns dos objetivos dos Encontros de Mulheres Cooperativistas Cravil. A Cravil realizou, em novembro, mais uma edição do tradicional Encontro de Mulheres Cooperativistas. O evento já está na 21ª edição e reúne anualmente mais de 1.200 mulheres dos municípios atendidos pela cooperativa. A proposta da Cravil, com o trabalho junto às mulheres cooperativistas, é o de integrá-las, proporcionando momentos de capacitação, de discussão e de confraternização. Ao longo de 2013, a cooperativa organizou eventos de forma regional, abordando temas relacionados à saúde e ao bem-estar. A Cravil, hoje, tem um trabalho consolidado, com grandes resultados e que, com certeza, tem continuidade garantida.

Encontro de Mulheres Cooperativistas da Cravil reúne anualmente mais de 1.200 mulheres.

70 [ Cooperativas ]

2014

Cassieli Rodrigues, gerente de agência do Sicoob Maxicrédito, penúltima da esquerda para a direita.

Podemos contribuir muito mais

Em Santa Catarina, o envolvimento das mulheres com o cooperativismo tem se intensificado cada vez mais. Isso devido ao reconhecimento que as mulheres estão tendo em relação ao seu acesso a diversos ramos de atividades econômicas, financeiras, sociais, entre outras. Está ocorrendo uma mudança de postura por parte de alguns sistemas, permitindo, desta forma, o envolvimento das mulheres em organizações cooperativistas. Eventos e atividades para formação estão acontecendo específicos para as mulheres, a fim de fomentar cada vez mais o sistema cooperativo de forma eficiente e justa. Acredito que o acesso das mulheres ao cooperativismo existe e se intensifica cada vez mais, porém é necessário que políticas se fortaleçam diante do sistema cooperativo, dando mais espaço ao poder de decisão feminino, dando mais vez e voz a essas mulheres tão competentes que temos em nosso meio. As cooperativas estão dando mais oportunidades para as mulheres, pois o gênero já mostrou o quanto é capaz e pode contribuir por um dos melhores sistemas de trabalho hoje, que é o cooperativo. A mulher cooperativista tem se imposto mais, está tendo mais espaço para defender suas ideias, seus princípios dentro do sistema. Tem apresentado resultados interessantes baseados em valores voltados ao bem da sociedade. O universo feminino, hoje, traz muitas qualidades específicas essenciais a um sistema cooperativo, tais como solidariedade, visão ampla, princípios e valores voltados à eficiência, à justiça e ao bem-estar dos outros.


Fecoop 2014

26º Fecoop

Juntos por um ideal

“Para chegar ao resultado, é preciso que um atleta colabore com o outro durante o jogo. E nada melhor do que uma competição para unir dirigentes, colaboradores e associados”, destaca Paulo Von Dokonal, gerente de cooperativismo da Ocesc.

Cravil vai buscar troféu

A equipe de vôlei da Cooperativa Agropecuária Vale do Itajaí (Cravil) já está se aquecendo. A turma, de 20 colaboradores e cooperados, se encontra para treinar semanalmente, desde o ano passado. Os atletas estão levando a sério as atividades e esperam trazer um dos troféus. Mas não é só. O futebol já começa a fazer parte da rotina dos colaboradores da cooperativa, todas as quartas-feiras. O foco é nas competições de outubro.

26º Fecoop será em Chapecó

O

s preparativos para o maior evento de integração e competições esportivas entre as cooperativas catarinenses já começaram. Realizado pela Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) com patrocínio do Serviço Nacional de Aprendizagem de Santa Catarina (Sescoop), o 26º Encontro das Cooperativas Catarinenses (Fecoop), que, este ano, ocorre em Chapecó, de 10 a 12 de outubro, é organizado pelas cooperativas Aurora Alimentos e Unimed Chapecó. Para esta edição, são esperados cerca de 2 mil participantes, vindos de 60 cooperativas de Santa Catarina, para disputar em 23 modalidades, nas categorias masculino e feminino.

“As cooperativas devem trazer para o Fecoop o espírito do cooperativismo, a festa é de confraternização e integração”, lembra a gerente de Comunicação Social da Aurora e coordenadora geral do Fecoop 2014, Isabel Machado.

Sicoob Credija quer título

A expectativa é levar 40 cooperados, sendo 20 homens e 20 mulheres, para participarem do máximo de modalidades possíveis. Como exemplo, a equipe de futebol da cooperativa mostra o quanto está afinada. Recentemente, eles organizaram um campeonato de futebol na região e, por tanto, já estão treinando.

Equipe da Cravil quer troféu.

Futebol do Sicoob Credija já treina. 2014 [ Cooperativas

] 71


jovem

“O objetivo do Jovemcoop é preparar os adolescentes para entender o papel deles na cooperativa e no cooperativismo. Esperamos que o jovem seja um ator fundamental na participação efetiva da cooperativa por meio do desenvolvimento pessoal dele”, comentou Patrícia de Souza, coordenadora de Promoção Social do Sescoop.

Jovemcoop

Auriverde, Cooper A1, Cooperitaipu e Cooperalfa no projeto piloto

A

A Cooper A1, Cooperativa Regional Itaipu, Cooperativa Regional Auriverde e a Cooperativa Agroindustrial Alfa foram as quatro cooperativas escolhidas para desenvolver, em caráter experimental, o programa Jovemcoop – Jovens Lideranças Cooperativistas, desenvolvido em Santa Catarina pelo Serviço Nacional de Aprendizagem

do Cooperativismo (Sescoop/SC). Cada uma participará com 30 jovens, filhos de cooperados com idade até 25 anos. Os resultados destas turmas piloto deverão ser apresentados pelo Sescoop/ SC no final do ano, e, a partir de então, as demais cooperativas interessadas poderão aderir ao Jovemcoop.

O Programa

O Programa dará continuidade às atividades do programa de Formação de Jovens Líderes Cooperativistas (Fojolico), que foi extinto em 2013. O Jovemcoop terá carga horária menor do que o Fojolico, porém os módulos serão ministrados de forma mais intensiva. Além disso, a metodologia está diferente. O seminário de abertura está previsto para maio e abordará assuntos gerais do programa. Depois, os módulos serão

aplicados em dez encontros de 16 horas cada. Entre os assuntos abordados, estarão noções de gestão financeira e de pessoas, marketing, cooperativismo, logística, e operações em cooperativas e propriedades rurais, oratória, entre outros. Este ano, a condução dos trabalhos será feita pelo coordenador de treinamento do Sescoop/SC, Alexandre de Souza Alves.

Instituto Caminhare Os módulos serão ministrados por profissionais do Instituto Caminhare – Gestão e Comportamento, com sede em Florianópolis. A consultora e terapeuta Paula Faggion Basso esteve na primeira reunião para implantação do Jovemcoop no Oeste e disse que as equipes das cooperativas estão muito bem estruturadas, o que facilitará a resolução de percalços durante o desenvolvimento do programa.

Coordenadores responsáveis pelas primeiras turmas do Jovem Coop em Santa Catarina.

72 [ Cooperativas ]

2014


Cooperjovem

O

Programa Cooperjovem promove a cultura da cooperação através da criação de práticas educacionais cooperativas baseadas nos princípios e valores do cooperativismo. Em Santa Catarina, o Cooperjovem é coordenado pelo Sescoop/SC e implementado com a parceria de 23 cooperativas, com o apoio das Secretarias Municipais e Gerências Regionais de Educação de 42 municípios de todas as regiões do Estado.

E

II Encontro de Coordenadores do Programa Cooperjovem

ste ano, o programa passou por alterações institucionais e operacionais, e essas novidades foram apresentadas no II Encontro de Coordenadores do Programa Cooperjovem. A partir de agora, todas as escolas terão que desenvolver o Projeto Educacional Cooperativo (PEC) que visa à solução de uma situação-problema com a participação de toda a comunidade escolar. A partir disso, todas as ações do grupo serão focadas nesse projeto. Em abril, começaram as disputas da Copa de Futebol Cooperativo, na qual cada escola promoverá uma ação interna. No final do ano, acontecerá um fórum para discutir e avaliar o evento que será realizado nas unidades escolares. As oficinas de teatro feitas no ano passado renderão a I Mostra Estadual de Teatro. Nos dias 18 e 19 de setembro, no Sesc Cacupé, em Florianópolis, todas as escolas poderão demonstrar o que aprenderam nas oficinas.

O

O Cooperjovem em Santa Catarina atende a 75 escolas da rede de ensino público, envolvendo 476 professores e 16.201 alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental.

Coordenadores do Programa receberam orientações sobre as mudanças para este ano.

70 professores na “Dança das Cadeiras”

s professores das escolas participantes do programa Cooperjovem aprenderam como “jogar diferente” na Oficina de Jogos Cooperativos oferecida pelo Sescoop. Foram três turmas com 70 professores de escolas localizadas na região Sul de Santa Catarina. Cada uma teve dois dias de capacitação, num total de 16 horas. No evento, a nova versão da “Dança das cadeiras” terminou com apenas um móvel para 50 participantes, e todos tiveram que se ajudar para que o grupo permanecesse no jogo e, assim, todos

ganhassem. De acordo com o ministrante da oficina, Fábio Otuzi Brotto, diferente do jogo competitivo, o jogo cooperativo buscou uma partida de pessoas com outras pessoas, se ajudando mutuamente, e não de umas contra outras. O treinamento foi dividido em quatro módulos: Competir ou cooperar – qual a melhor jogada; O importante é competir, o fundamental é cooperar; Jogos cooperativos, uma pedagogia da cooperação; e Con-fiando a rede da cooperação.

Formação continuada dos professores No mês de março, os professores das escolas participantes do Programa Cooperjovem, em todas as regiões do Estado, receberam formação continuada. 2014 [ Cooperativas

] 73


jovem

“Esse programa é um presente para a educação. Estou empolgadíssima e adorando a ideia”, externou Marly de Fátima de Lai Hijaz, assistente técnica pedagógica da E. E. B. Ângelo Izé, em Forquilhinha (SC).

Além da E. E. B. Ângelo Izé, a E. E. B. Aloysius Back também participou da capacitação mesmo tenho aderido ao programa há bastante tempo.

P

Cooperjovem em Forquilhinha

rofessores, gestores e colaboradores das escolas de Educação Básica Ângelo Izê e Aloysius Back conheceram os fundamentos e objetivos do Cooperjovem em quatro horas de apresentação. A ideia foi propor para a comunidade escolar a busca coletiva por soluções que melhorem ou resolvam os problemas. Esta é a etapa de sensibilização que

acontece nas escolas que aderiram ao Programa em 2014. É um momento em que as unidades escolares conhecem o Programa e tiram dúvidas para o processo de implantação das atividades. Na sede da Coopera, ainda em Forquilhinha, houve um segundo momento de atividades voltadas especialmente para gestores, professores e coordenadores das escolas.

Marly de Fátima de Lai Hijaz

A assistente técnica pedagógica da escola, Marly de Fátima de Lai Hijaz, disse que todos queremos um mundo melhor, mas que isso só acontecerá quando nós o fizermos melhor dentro de casa, na sala de aula, na comunidade e em nossos trabalhos.

Incentivando o jovem cooperativista

As cooperativas catarinenses, cada vez mais vem desenvolvendo programas e projetos com o objetivo de preparar o jovem cooperativista para o futuro. Confira:

C

Galera Unimed

om a turma formada por 30 adolescentes, já está em andamento a edição de 2014 do projeto Galera Unimed. As atividades destes jovens, com idade entre 12 e 17 anos, incluem dinâmicas para integração do grupo, debates, ações culturais e de lazer. Ao longo do ano, eles dedicarão as quintas-feiras para o crescimento pessoal e interpessoal de forma dinâmica, trabalhando temas inerentes à fase. Além disso, será uma oportunidade para fazer novas amizades e ter acesso à cultura, esporte e lazer. Os participantes são filhos de colaboradores e membros da comunidade. O projeto Galera Unimed é disponibilizado gratuitamente desde 2005 e, desde então, atendeu mais de 200 adolescentes. 74 [ Cooperativas ]

2014

Nova turma no primeiro dia de atividades.


Minicidade Cooperativista Projeto inovador que faz a diferença na vida dos alunos

D

entro da proposta de promover educação de qualidade aos alunos de Concórdia e da região, o Colégio CEM aposta diariamente em ações inovadoras. Uma delas foi o projeto pioneiro da Minicidade Cooperativista. O projeto possibilita que estudantes conheçam os setores básicos para o funcionamento de uma sociedade organizada. Por meio do Projeto, os estudantes vivenciam experiências reais de cidadania e vida comunitária. Pois são os próprios alunos os responsáveis pela condução da pequena comunidade. A Minicidade funciona como uma cidade normal, mas com conceitos diferenciados de cidadania.

A Minicidade funciona como uma cidade normal, mas com conceitos diferenciados de cidadania.

Cooperja

C

Educação para democracia e liderança social cooperativista

om o objetivo de incentivar e motivar a prática do Cooperjovem nas escolas onde é madrinha, a Cooperja organizou a palestra “Educação para democracia e liderança social cooperativista”. Estavam presentes professores das escolas E. E. B. de Jacinto Machado, E. E. B. Abel Esteves de Aguiar e E. M. E. B. Albino Zanatta.

Para a coordenadora do Cooperjovem na Cooperja, Elisabete Biz dos Santos, é importante trabalhar o fortalecimento do desenvolvimento social das comunidades onde a Cooperja atua. “Somente desta maneira, atendendo o cidadão como sujeito de sua própria vida, teremos resultados concretos”, destaca.

Professores de três escolas participaram da palestra.

2014 [ Cooperativas

] 75


jovem

Sicoob São Miguel inovou

D

urante o ano de 2013, o Cooperjovem inovou com a Oficina de Teatro para professores do programa. Os professores participaram das etapas de capacitação para habilitarem-se no desenvolvimento de projetos e esquetes teatrais nas escolas. A proposta da esquete teatral cooperativa prevê a atuação integral dos alunos no seu desenvolvimento, ou seja, desde a criação do roteiro, personagens, figurino, maquiagem, coreografia, em fim todos os elementos que vão compor o espetáculo são desenvolvidos de forma conjunta entre alunos e corpo docente. Em São Miguel, após a apresentação, o resultado foi excelente. Professores, pais e alunos falaram do projeto, expressando suas emoções e percepções sobre o espetáculo. A avaliação foi positiva, e houve um clima de satisfação e entusiasmo em relação ao teatro.

Alunos do 4º ano e professoras da Escola Amália Agostini.

Educação financeira no Sicoob Creditapiranga

O

Sicoob Creditapiranga ministrou oficina de educação financeira para professores da rede municipal de ensino do município de Itapiranga. O trabalho foi voltado para educadores que ministrarão a disciplina de educação financeira durante este ano. A disciplina é uma novidade implantada no currículo da educação municipal de Itapiranga neste ano de 2014. O Sicoob Creditapiranga será parceiro neste projeto, ofertando serviços de assessoria sobre o tema aos professores. Também ficará disponível para as escolas o teatro de fantoches “Dez dicas para poupar”. A sensibilização realizada teve como propósito apresentar o conteúdo aos professores, para que estes contem com subsídios e estratégias para organizarem seus planos de ensino.

Casa da Criança

C

erca de 70 crianças que estudam no Centro Educacional Casa da Criança, em Turvo, receberam a visita do Sulca, o mascote do Sicoob Credisulca, e de Eveline Dagostin, idealizadora do Projeto de Educação Financeira “A Turminha do Sulca”. Cada criança atendida pela instituição recebeu um kit de educação, composto por dois gibis da Turminha do Sulca, um estojo, com dois lápis, uma borracha e uma régua e um caderno do Sicoob Credisulca. A Casa da Criança atende crianças de um ano e dois meses até cinco anos de idade, a maioria no período vespertino, horário em que o Sulca visitou a instituição. 76 [ Cooperativas ]

Oficina de educação financeira para professores.

2014

As crianças foram para o pátio da instituição, onde abraçaram, brincaram e cantaram com o mascote do Sicoob Credisulca.


Programa Aprender do Sicoob Blucredi

A

Blucredi realiza desde 2008 o Cooperação, programa destinado à educação cooperativista e, desde 2012, o Educação Financeira, voltado ao equilíbrio do orçamento doméstico e à saúde financeira dos associados. Este ano, a Cooperativa reuniu as duas iniciativas no Programa Aprender, agregando temáticas voltadas à promoção da saúde e do bem-estar. O objetivo do Aprender é disseminar conceitos e conhecimentos que fortalecem o cooperativismo e promovem a qualidade de vida da comunidade. Os encontros do Programa acontecem organizados pelas agências da Cooperativa, e a participação nas palestras é gratuita e aberta aos as-

O primeiro encontro do Aprender aconteceu no dia 18 de fevereiro, realizado pela Agência Blumenau Centro, com a palestra “Finanças da Família”.

sociados e à comunidade. Na agenda do Aprender, ao longo de 2014 estão previstos 73 eventos, organizados por 43 agências da Cooperativa. As palestras terão como temática as boas-vindas à Cooperativa, finanças da família, orçamento doméstico, conjuntura econômica, saúde, bem -estar, nutrição e qualidade de vida. A expectativa é alcançar 2.600 pessoas este ano. Com o Cooperação, a Blucredi já atendeu mais de 7.580 pessoas, em 145 encontros realizados ao longo de seis anos. O Educação Financeira, realizado desde 2012, alcançou 1.953 pessoas em 47 eventos.

2014 [ Cooperativas

] 77


jovem

Copercampos e o “Alegria de Viver”

U

ma das principais ações sociais da Copercampos é o projeto Alegria de Viver. Realizado desde 2007, ele atende cerca de 870 alunos de diversas escolas da rede de ensino de Campos Novos e Campo Belo do Sul. Entre as atividades desenvolvidas com os estudantes, estão: O Clube de Xadrez; Dançando na Escola; Judô na Escola; Música na Escola e Escolinha de Futsal. A iniciativa, ainda, contempla 36 idosos, com o projeto Canto da Melhor Idade, e em Campo Belo do Sul trabalha, com 40 crianças, o projeto Dança Folclórica Gaúcha. “Os projetos sociais têm o objetivo de oportunizar melhorias na educação, saúde e desenvolvimento das pessoas”, pontuou o diretor-presidente, Luiz Carlos Chiocca. Ação Social do projeto Alegria de Viver.

Projeto “Sustentabilidade Sicoob” para 500 estudantes

D

uas turmas da Escola Municipal Fidelis Fantin, em Videira, foram as iniciantes do projeto “Sustentabilidade Sicoob” 2014. As turmas do 4º e 7º anos receberam informações sobre Educação e Planejamento Orçamentário Familiar. Para a coordenadora do projeto, Vânia Vailati Borille, a iniciativa será expandida para os outros oito municípios que possuem unidades do Sicoob. “Nossa meta é atender, no mínimo, a duas turmas, dependendo da quantidade de alunos por turma, sendo uma escola por município, acolhendo, nesta primeira etapa, aproximadamente 500 estudantes. Na medida do possível, atenderemos às demais turmas com informações que promovam cidadania”, afirma. Os alunos debateram ações sustentáveis como a reutilização de sucatas domésticas na fabricação de brinquedos, agregando economia, ao mesmo tempo em que estimula a criatividade da criança, resgatando brincadeiras que promovem disciplina, socialização e autoestima, e falaram sobre Saúde e Economia Familiar.

Os alunos debateram diversas ações sustentáveis.

Sicredi investe no futuro do cooperativismo

O

programa “A União Faz a Vida” tem o objetivo de construir e vivenciar atitudes e valores de cooperação e cidadania, por meio de práticas de educação cooperativa, contribuindo para a educação integral de crianças e adolescentes. Para isso, o Programa investe nas crianças e adolescentes para que, no futuro, sejam cidadãos capazes de empreender e construir, em conjunto, alternativas de desenvolvimento econômico, socioambiental e cultural. Em São Catarina e no Rio Grande Sul, são atendidas 647 escolas, 8,3 mil professores estão envolvidos e 79,2 mil crianças e adolescentes participando. São 79,2 mil crianças e adolescentes participando.

78 [ Cooperativas ]

2014


“A Turminha do Sulca” para 1.200 crianças

A

Companhia de teatro Las Brujas, de Porto Alegre, realizou, em Turvo, o espetáculo “A Turminha do Sulca”. A apresentação ocorreu no auditório da sede do Sicoob Credisulca. O espetáculo é baseado nas revistinhas em quadrinhos do Sicoob Credisulca e trata sobre educação financeira, cooperativismo de crédito, meio ambiente e sustentabilidade. Também foram abordados outros temas, tais como inclusão social, diversidade e cultura de outros países. O projeto de Educação Financeira surgiu há três anos com a primeira edição da revistinha A Turminha do Sulca, um projeto para promover a educação financeira nas escolas, visando a auxiliar a formação das crianças no sentido de possibilitar o conhecimento de noções básicas inerentes à administração racional de suas finanças, estimulando o hábito de poupar, investir, analisar, comparar e evitar a realização de maus negócios, sendo uma das grandes dificuldades que as famílias e os pais encontram no que diz respeito à educação dos filhos, como fazer com que eles entendam o valor do dinheiro. Ao todo, 1.200 alunos, do 1º ao 9º ano, das escolas Maria das Dores Cordeiro Angeloni, Laurita Manfredini Bristot, São Braz, São Luiz, João Colodel, Servos de Maria e Jorge Schütz assistiram à peça divididos em quatro grupos de 300 crianças.

Ao todo, 1.200 alunos assistiram à peça.

O Sulca também fez parte da apresentação e, quando apareceu, foi muito aplaudido pelas crianças. No final do espetáculo, todos os alunos receberam kits de material educativo, e muitos pediram para bater foto com o Sulca.


jovem

Revista das Cooperativas em escola de Massaranduba

A

Escola Municipal de Ensino Fundamental Ministro Pedro Aleixo já desenvolve o Programa Cooperjovem desde 2010. Lá, A profa. Carolina Scaburri, coordenadora do programa na escola, atende às séries iniciais. Em 2014, está com o 1º e 5º anos e tem o trabalho com o Cooperjovem uma vez por semana. Segundo ela, tem sido muito importante o desenvolvimento das atividades do programa junto aos alunos. Ela trabalha com muita ênfase a questão dos valores humanos, cooperativismo e cooperação. Valores como respeito, solidariedade, etc. Entre as atividades, está a esquete “No país da cooperação”, que está sendo ensaiada com os alunos do 1º ano B, envolvidos com pequenas falas sobre a cooperação, falando também da impor-

“A cada bimestre, é fixado um cartaz na porta da sala, com uma frase sobre cooperativismo, que tiramos de dentro da revista”, afirma a coordenadora Carolina.

tância do programa Cooperjovem na escola e na vida de cada um. Os alunos fazem pesquisa, teatro e dinâmicas envolvendo a cooperação. Para este ano, temos algumas metas traçadas como: Participar da Coopa de futebol cooperativo, usar a Casinha da Matemática para desenvolver o projeto de leitura, ter uma horta vertical na escola em parceria com a Cooperativa Juriti, apresentar esquetes, danças circulares, o Projeto: “O caminho da cooperação”, etc. Falamos muito sobre o cooperativismo, sobre os ramos e outras cooperativas. E eles perguntam muito sobre que tipos de cooperativa existem e como são, pois em Massaranduba só temos a Juriti e as de crédito. É onde a Revista das Cooperativas passa a ser nossa aliada, pois ali tem tudo. Falamos com os alunos de ramos do cooperativismo e cooperativas e mostramos na revista como são. Fazemos a leitura juntos. A cada bimestre, também, utilizamos um cartaz na porta da sala com um desenho e uma frase sobre o cooperativismo – essa frase, escolhemos de dentro da revista –, e os alunos fazem um desenho com base nela – essa frase fica na porta da sala por todo o bimestre. A aceitação do programa é enorme, mesmo entre filhos de quem não é coo-

“A Revista das Cooperativas passa a ser nossa aliada, pois ali tem tudo. Falamos com os alunos de ramos do cooperativismo e cooperativas e mostramos na revista como são. Fazemos a leitura juntos”, comenta a profa. Carolina, coordenadora do Cooperjovem na escola. perativista, sendo os pais os maiores motivadores. Vemos isso nas reuniões que fazemos com os pais. E o resultado no comportamento dos alunos é perceptível no decorrer do ano letivo. As nossas turmas são elogiadas. São 11 professores que fazem parte do programa, mais a coordenadora do programa na escola, profa. Carolina Scaburri. São eles: Maria Abelino, Nise Bona, Gustavo Rietter, Anderson Marcelino, Marli Slomecki, Adriana Kemcyenski, Luzia Stringari, Cristiano Tironi, Cinthia Tomio, Ester Moser e Dayane Muller. “O Cooperjovem entrou na nossa escola para somar, mas somos a primeira sementinha. É preciso continuidade mais adiante. Quero registrar nosso agradecimento à Cooperjuriti pela parceria, destacando, principalmente, a coordenadora do Cooperjovem da Juriti, Leila, e o presidente Orlando, que sempre estão por aqui ajudando.”

Carolina Scaburri Coordenadora do Cooperjovem na Escola Municipal de Ensino Fundamental Ministro Pedro, em Massaranduba (SC). Formada em Pedagogia – Uniasselvi Pós-Graduada em Psicopedagogia – FURB Professora do Curso de Italiano A Revista das Cooperativas é muito útil em nossas aulas. Através dela, os alunos conhecem outros ramos e outras cooperativas.

80 [ Cooperativas ]

2014

carolinascaburri@terra.com.br


T12.com.br

OS VERDADEIROS RESULTADOS NÃO ESTÃO NOS NÚMEROS, E SIM NOS OLHARES. 6 ANOS 4.415 AÇÕES 599.796 PESSOAS ENVOLVIDAS

Missão: Valorizar o ser humano e contribuir para o exercício da cidadania. Visão: Ser referência em ações sociais, culturais e ambientais, promovendo a sustentabilidade e qualidade de vida


cooperativas em ação

“A criação da Aprosoja é o início para o desenvolvimento de um trabalho de união em prol da valorização e fortalecimento da agricultura no Estado”, afirma o presidente eleito, Luiz Carlos Chiocca.

Aurora com Guga Kuerten A Aurora Alimentos estreou uma nova campanha protagonizada pelo tenista Gustavo Kuerten – “A hora mais gostosa do dia e da torcida brasileira” – com amplitude nacional e está ancorada em um filme para veiculação nas principais emissoras, ações de marketing online e peças no ponto de venda.

Membros da primeira diretoria eleita.

Aprosoja - SC

Produtores aprovam estatuto social e elegem diretoria

S

ojicultores de 20 municípios do Estado de Santa Catarina reuniram-se em abril na Associação Atlética Copercampos para a realização da Assembleia de Fundação da Associação de Produtores de Soja de Santa Catarina (Aprosoja – SC). O evento contou com a participação de 120 produtores. Foi aprovado o estatuto social, e eleita a primeira diretoria. “Através da criação da Aprosoja, todos nós, produtores rurais, estaremos mais organizados e participativos nas decisões e na busca por soluções de assuntos ligados à cultura da soja. Esta organização também serve como um elo de comunicação entre os sojicultores de outros Estados do País”, destaca o presidente eleito, Luiz Carlos Chiocca. A Diretoria da Aprosoja – SC conta com 16 membros e 79 sócios fundadores.

1ª Diretoria: Diretor-presidente: Luiz Carlos Chiocca – Campos Novos Diretor vice-presidentes: João Carlos Di Domenico – Campos Novos Diretor vice–presidente regional (Planalto Norte): Susana Cassias Herbst Viana – Mafra Diretor vice–presidente regional (Oeste): Leonir Luiz Barreta – Abelardo Luz Diretor vice–presidente regional (Alto Vale): Ralf José – Agrolândia Diretor vice–presidente regional (Planalto Sul): Antônio Zanette Neto – Campo Belo do Sul Diretor administrativo: Tânia Maria Manfroi Cassiano – Campos Novos 2º Diretor administrativo: Paulo Sergio Manfroi – Campos Novos Diretor financeiro: Brahian Kastl Popinhak – Curitibanos 2º Diretor financeiro: Nei Remi Rigo – Campos Novos

Unicred Litoral Norte prepara gestores Dando continuidade ao desenvolvimento dos seus colaboradores, a Unicred Litoral e Norte realizou o Curso para Formação de Líderes e Gestores em Cooperativas de Crédito – incompany, que foi realizado em março e executado através do Centro Sul-Brasileiro de Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação – Censupeg. Teve como principal objetivo possibilitar o desenvolvimento de uma visão crítica, sistêmica, integrada e prática do planejamento e da gestão estratégica das cooperativas, contemplando aspectos econômicos, sociais e ambientais, na promoção da sustentabilidade dos negócios, profissionalização da gestão e preservação dos princípios cooperativistas. Os participantes foram gerentes em cooperativas de crédito do Sistema Unicred Litoral Norte de Santa Catarina (Itapema, Balneário Camboriú, Itajaí, Joinville, São Bento do Sul, Mafra e Porto União).

82 [ Cooperativas ]

2014

O curso foi ministrado pelo prof. Marcelo Correa Medeiros, no Programa para Formação de Gestores.


Cootravale

P

monitora a emissão de poluentes

ara colaborar com a cultura de responsabilidade ambiental no setor transportador brasileiro, a Cootravale desenvolve o Projeto Despoluir. O programa, que é uma iniciativa da Confederação Nacional do Transporte (CNT), contribui para a redução da emissão de gás carbônico (CO²) na atmosfera. A cooperativa realiza as aferições desde o ano de 2007, em Itajaí (SC), para que a frota esteja dentro dos padrões aceitáveis de emissão de gases poluentes. Com isso, a Cootravale tem investido para que os cooperados se tornam multiplicadores da melhoria da qualidade do ar por meio do monitoramento da emissão de poluentes e do aprimoramento da gestão de combustíveis.

Sicredi lança conta jovem Trata-se da Sicredi Touch. É uma conta que oferece produtos e serviços customizados para os jovens de 18 a 25 anos. Também foi desenvolvida uma campanha de comunicação específica com desdobramento para diversos meios, incluindo uma plataforma online. Acesse sicreditouch.com.br.

cooperando [Coopercarga]

A cooperativa viabilizou a verticalização do centro logístico localizado em Itupeva (SP), a partir de um investimento de R$ 2 milhões. As obras resultaram no aumento de 5 mil posições paletes para 22 mil. Ao longo do ano, serão investidos aproximadamente R$35 milhões na área de armazenagem.

[Sicredi] Programa contribui para a redução da emissão de gás carbônico na atmosfera.

O resultado do ranking das Instituições Credenciadas por Desembolso dos Programas Agrícolas do Governo Federal do BNDES aponta a instituição financeira cooperativa em segundo lugar em operações de crédito rural e o primeiro lugar como instituição privada na concessão deste recurso, com destaque ao Pronaf.

[ Cooperjuriti]

Sanjo hidrata atletas

A Sanjo marcou presença na 6ª edição da Corrida OBA, realizada em Campinas (SP), disponibilizando sua linha de sucos e maçãs para a hidratação dos atletas. O evento, que promoveu uma grande confraternização, ficou ainda mais saboroso com a presença dos produtos da Sanjo, com destaque para os sucos de maçã Sanjito, 100% naturais.

A Cooperativa promoveu uma viagem técnica para o Paraguai, com o objetivo de promover intercâmbio com produtores rurais e cooperativas daquele país, proporcionando conhecimento de novas tecnologias e intercooperação. A viagem teve o patrocínio da Bayer e da cooperativa.

[ Ceraçá ]

A Ceraçá, em parceira com a CIA Itambé e o Núcleo da Construção Civil da ACIP promoveram a palestra: “Aplicação, adensamento e cura do concreto”. Na ocasião, participaram mestres de obras e pedreiros.

[ Cravil ]

A cooperativa tem um Show de Prêmio desde a década de 1990, com o objetivo de destacar o aniversário da cooperativa, comemorado em maio, e valorizar ainda mais associados e clientes. A cada ano, são distribuídos mais de um milhão de cupons entre clientes e associados Cravil de 27 cidades do Alto e do Médio Vale.


cooperativas em ação

cooperando

Unimed Tubarão faz exame de angiotomografia A doença cardiovascular é a principal causa de morte no Brasil e no mundo. Inaugurado no ano passado, o Centro de Diagnóstico por Imagem da Unimed, Tubarão com equipamentos de última geração, está disponibilizando o serviço de angiotomografia coronária, um exame realizado com o mais avançado e moderno tomógrafo, permitindo a visualização tridimensional do coração, das suas estruturas e das artérias coronarianas de forma não invasiva. A médica radiologista do CDI Unimed, Ângela Gallina Bertaso, ressalta que é importante lembrar que apenas aparelhos de tecnologia avançada conseguem realizar este exame com qualidade satisfatória. O CDI Unimed conta com equipamentos de ponta para os serviços de diagnóstico de radiologia e mamografia digital, ultrassonografia e tomografia computadorizada.

As exportações da Aurora, em 2013, atingiram 1 bilhãoe 55 milhões de reais.

84 [ Cooperativas ]

2014

A dra. Ângela Bertaso destaca sobre a importância do exame de angiotomografia coronária, lembrando que a doença cardiovascular é a principal causa de morte no Brasil e no mundo e que, portanto, a correta identificação de pessoas com alto risco de desenvolver esta patologia é extremamente importante.

[ Copérdia ]

A cooperativa deixou à disposição do quadro social R$ 4.468.831,20 de sobras líquidas. Os líderes aprovaram a distribuição de 50% desse valor e a capitalização dos outros 50% na cota-capital dos associados. A Copérdia fechou o ano com 1.051 colaboradores e 17.050 associados.

[ Auriverde ]

A Auriverde obteve sobras recordes em 2013 que foram conquistadas com o esforço e a competência do seu quadro social e de funcionários, os novos investimentos priorizados pela direção e também pela influência do bom momento que vive o agronegócio brasileiro. O faturamento foi de mais de 376 milhões de reais.

[ Sicoob Maxicrédito]

Na Assembleia Geral Ordinária de aprovação dos resultados da instituição, os associados aprovaram a prestação de contas do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013 e a destinação de R$ 32.768.846,02 de resultado às contas correntes e cota-capital dos cooperados.

[ Sicoob Trentocredi ]

Dra. Ângela Gallina Bertaso, médica radiologista do CDI Unimed, em Tubarão.

O Sicoob Videira cresceu mais de 500% nos últimos 10 anos.

A Cooperativa recebeu uma delegação da Cassa Rurale de Trento (Itália), o maior banco de crédito da região trentina italiana. A vinda dos italianos foi em retribuição a uma visita feita pelo gerente geral Hernani Smaniotto e o conselheiro Valentin Casett, ambos da Trentocredi, a Trento, na Itália.

PNHR da Cooperitaipu promove qualidade de vida aos cooperados.

Cergral investiu R$ 2,2 milhões na PCH Santa Rosa.


Superalfa comemorou o Dia Mundial da Saúde

Coopercarga na Malásia

Sicoob Videira apoia futsal

O Superalfa de Chapecó desenvolveu atividades em comemoração ao Dia Mundial da Saúde. Estudantes dos cursos de Nutrição, Educação Física e Enfermagem, da Unochapecó, abordaram clientes para avaliar Índice de Massa Corporal – IMC, verificar a pressão arterial – PA, além de orientações nutricionais e de atividades físicas relacionadas à perda e à manutenção de peso.

A Coopercarga fechou um contrato com a Petronas, empresa de petróleo e gás da Malásia, para transporte de lubrificantes entre dois Centros de Distribuição brasileiros. Estima-se que serão realizadas 50 viagens por mês, o equivalente a 1.200 ton/mês. A operação começou em dezembro.

Foi anunciado o apoio para a Associação Desportiva Videirense (ADV). O Sicoob Videira passará a estampar a camisa da equipe de futsal videirense. “O esporte é uma importante forma de inclusão social e vem ao encontro dos princípios cooperativistas”, destaca o presidente Luiz Vicente Suzin.

Projeto de Expansão Aprovado O Sicoob Creditaipu comemorou, dia 27 de março, 28 anos de fundação. E, junto com as comemorações de aniversário, a cooperativa também comemorou a aprovação pelo Banco Central do projeto de expansão da área de ação para municípios do Estado do Rio grande do Sul. Atualmente, o Sicoob Creditaipu atua em sete municípios do Oeste catarinense com população total de 42 mil habitantes. Com o novo mapa, a área será ampliada em 42 municípios do Rio Grande do Sul e passará a ter uma população que ultrapassa os 600 mil habitantes. Para Elói Guilherme Presotto, este será um grande desafio e também uma grande conquista para a Cooperativa. “Nossa equipe não mediu esforços para que este projeto se tornasse realidade, e agora trabalharemos ainda mais para atingir os nossos objetivos. O Sicoob já é a maior cooperativa de crédito do Brasil, e queremos oportunizar mais pessoas a fazerem parte do nosso sistema e usufruir dos benefícios que só o Elói Guilherme Presotto, presidente do Sicoob proporciona.” Sicoob Creditaipu. 2014 [ Cooperativas

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Dias de Campo

7º Dia de Campo Coocam

Reuniu 200 produtores no município de Barracão

19º CDA Oeste

Debate a Terra como campo da vida

S

ob o sol forte, de uma onde de calor histórica na região, o Campo Demonstrativo Alfa reuniu, em Chapecó (SC), mais de 6 mil visitantes para ampliar os conhecimentos. O tema central, “Terra, o Campo da Vida”, trouxe reflexão sobre aspectos estruturais do solo, “a maioria invisíveis, mas que afetam a produção rentável, e a preservação desse imperioso bem que é o solo com perspectivas de uso futuro”, afirmou o agrônomo da Alfa, Alexandre Ramos, e mostrou o interesse das famílias agricultoras em observar tecnologias e novidades. A Toca da Fertilidade e a Barraca da Alquimia foram destaques, revelando que a agricultura de precisão, o plantio direto e o uso adequado e pontual de fertilizantes são alguns dos caminhos que permitem melhorias nas plantações. Para 2015, a O bloco da boviCooperalfa projeta nocultura de leite, o trabalhar a saúde de máquinas, suínos, humana como aves e o setor de hortaliças também atraíconsequência da ram os agricultores. produção alimentar. Para 2015, a Cooperalfa projeta trabalhar a saúde humana como consequência da produção alimentar.

P

ara oferecer uma oportunidade de conhecer as novas tecnologias lançadas no incansável mercado agropecuário, a Coocam (Cooperativa Agropecuária Camponovense) promoveu a 7ª edição do Dia de Campo de Verão em Barracão (RS). Cerca de 200 produtores rurais, associados e clientes da cooperativa participaram do evento que contou com a apresentação de novidades em produtos de oito empresas parceiras da Coocam, nos segmentos de híbridos de milho, semente de soja, químicos e fertilizantes. A cooperativa adotou um roteiro de visitas preestabelecido, no qual os A cooperativa adotou pequenos grupos um roteiro de visitas são acompanhados preestabelecido, no pelos engenheiros qual os pequenos agrônomos ou técnicos agrícolas para grupos são auxiliar nas dúvidas acompanhados e mediar o conhepelos engenheiros cimento repassado agrônomos ou pelas empresas parceiras. técnicos agrícolas.

Os produtores, em grupos, foram acompanhados por eng. agrônomos ou técnicos agrícolas.

9ª edição CDA Norte

Recordes no norte

Mais de 6 mil visitantes foram buscar conhecimento no 19º CDA.

86 [ Cooperativas ]

2014

O evento foi um encontro técnico focado na difusão do conhecimento agrícola.


16º Itaipu Rural Show

“Gestão da Propriedade – É hora de entrar em campo”

A abóbora gigante foi um dos destaques 16º Itaipú Rural Show.

19º Dia de Campo Copercampos

Produtividade e rentabilidade das lavouras

Palestras e 140 empresas expositoras.

A 9ª edição do Campo Demonstrativo Alfa Norte atingiu 5 mil pessoas.

C

om foco na apresentação de novas tecnologias e tendências no setor do agronegócio, a 16ª edição do Itaipu Rural Show, que ocorreu de 29 de janeiro a 1º de fevereiro, foi fundamental para as famílias com propriedades rurais de pequeno e médio portes. Participaram do evento, em Pinhalzinho (SC), mais de 54 mil visitantes de 145 caravanas vindas de diversas regiões. Os 334 expositores passaram quatro dias orientando e demonstrando como o que acontece no setor pode ser aplicado na propriedade de forma conveniente e rentável. A Cooperitaipu, pensando na sustentabilidade, distribuiu lixeiras em toda a extensão dos 20,5 hectares do parque. Este ano, a feira trouxe como tema Evento foi fundamental “Gestão da Propriedade – É hora de entrar em campo”, que teve para as famílias com como objetivo apresentar alterpropriedades rurais nativas ao produtor no que se de pequeno e médio refere às práticas gerenciais do portes. negócio, além de fazer referência à realização da Copa do Mundo 2014

R

eferência no agronegócio brasileiro, o 19º Dia de Campo da Copercampos, que ocorreu de 25 a 27 de fevereiro, oportunizou a produtores e visitantes o contato com as mais novas tecnologias utilizadas na agricultura, a troca de informações, a ampliação do conhecimento e, acima de tudo, trouxe as melhores soluções para o aumento da produtividade e rentabilidade nas lavouras. A cooperativa acredita que o evento está sempre buscando inovações, por isso, este ano, investiu na receiO evento trouxe as ta: lavoura pecuária, sempre melhores soluções com objetivo de trazer aos para o aumento produtores uma agricultura da produtividade e sempre mais eficiente. Além das 140 empresas expositorentabilidade nas ras, durante os três dias, o púlavouras. blico pôde conferir palestras com diversos temas ligados à agricultura.

N

o Planalto Norte, a 9ª edição do Campo Demonstrativo Alfa Norte atingiu 5 mil pessoas, de 25 a 27 de fevereiro. A organização acredita que a forte ação da mídia, aliada ao trabalho dos colaboradores nas filiais, ajudou no expressivo número de visitantes. O evento é um encontro técnico focado na difusão do conhecimento agrícola, organizado pela Cooperalfa, com o apoio do Senar, Sescoop e Sicoob Maxicrédito. No total, 60 empresas montaram estruturas modernas e amplas para apresentar os produtos e experimentos técnicos comparativos. Destaque especial para o setor de máquinas agrícolas e implementos, que, assim como a área de hortifrutigranjeiros, sempre teve forte impacto na região, por conta dos exuberantes resultados da produção. 2014 [ Cooperativas

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Dias de Campo 4º Dia de Campo Cooperjuriti

Destaca tecnologias ligadas ao cultivo do arroz Dia de Campo Cravil

Pecuária leiteira, cultura de arroz e lavoura de grãos

O

Dia de Campo da Cravil, em Lontras (SC), foi dividido em três grandes áreas, este ano. A primeira, destinada à pecuária leiteira, na qual os produtores puderam acompanhar desde a criação da bezerra, manejo de alimentação e nutrição até manejo de doenças e pastagem. Na segunda, o destaque foi para a cultura do arroz irrigado. E na última, o foco foram as lavouras de milho, soja e feijão, utilizando híbridos já cultivados na região. Novidade, também, foi a realização do Balcão de Negócios do Gado Leiteiro, onde os associados da cooperativa comercializaram animais no evento. Este evento reuniu mais de mil pessoas, entre associados, produtores rurais, estudantes, técnicos e autoridades nos dias 19 e 20 de fevereiro.

Uma das novidades foi a realização do Balcão de Negócios do Gado Leiteiro, onde os associados da cooperativa comercializaram animais no evento.

A

Cooperativa Juriti promoveu seu Dia de Campo para difundir entre os agricultores da região as novidades para a cultura do arroz irrigado. O evento ocorreu no dia 11 de março, em parceria com a Epagri. Os visitantes puderam conhecer de perto as tecnologias para aumento da produtividade e qualidade, com as palestras e visitas técnicas aos diversos estandes das empresas parceiras. Para os produtores, é uma oportunidade para conhecer novos produtos que serão lançados, entender os resultados de técnicas diferentes de manejo na aplicação de herbicidas e fungicidas e, também, o uso de tecnologias referentes A Cooperativa Juriti a adubos, sementes e difundiu entre os defensivos. Os organiagricultores da região zadores reúnem, ainas novidades para da, o que há de melhor em sementes de arroz, a cultura do arroz através da avaliação de irrigado. cultivares.

Agricultores da região conheceram as novidades para a cultura do arroz irrigado.

12º Tecnoeste

“Gestão, qualidade de vida e sucessão da propriedade rural”

Os produtores puderam acompanhar desde a criação da bezerra.

88 [ Cooperativas ]

2014

Cerca de 23 mil pessoas passaram pelo evento.


10º Campo Demonstrativo da Coopervil

Foi sucesso de participação

70 empresas apresentaram suas novidades para o produtor.

10º Dia de Campo Cooperja

Reúne agricultores da região

Palestras e 140 empresas expositoras.

C

C

erca de 3 mil pessoas participaram do 10˚ Campo Demonstrativo organizado pela Coopervil, em Videira (SC), nos dias 20 e 21 de fevereiro. Além das entidades parceiras da cooperativa, se instalaram no local 70 empresas para apresentar as novidades da tecnoO evento aproximou o logia, produtos, máquinas e implementos para os produtores conhecimento técnico das rurais, familiares e autoridades propriedades rurais da locais e estaduais. O evento, organizado em região. parceria com a Epagri, BRF e o Sicoob Videira, aproximou o conhecimento técnico das propriedades rurais da região, contribuindo com a melhoria e o aperfeiçoamento da produção rural. Satisfeitos com o resultado, os organizadores e coordenadores agradecem todos os envolvidos no Campo Demonstrativo deste ano.

A

Cooperja (Cooperativa Agropecuária de Jacinto Machado) promoveu, nos dias 12 e 13 de Agricultores de toda fevereiro, a 10ª edição do Dia de Cama região conferiram po Cooperja. as novidades para as Agricultores de toda a região conculturas de arroz, milho, feriram as novidades para as culturas banana, maracujá, soja e de arroz, milho, banana, maracujá, soja e pastagens. pastagens. Quem trabalha ou pretende trabalhar com pecuária também foi contemplado com informações específicas para o segmento. No evento, mais de 2 mil pessoas passaram pelo local e aproveitaram para conhecer os projetos de irrigação; conferir o horto de plantas bioativas, conhecer os estandes de exposição de máquinas e implementos agrícolas, almoçar entre amigos e assistir ao show do humorista Beto Pires. No final de cada dia, ainda foi realizado um sorteio de brindes.

om o tema “Gestão, qualidade de vida e sucessão da propriedade rural”, a Tecnoeste 2014 reuniu cerca de 23 mil pessoas, de 19 a 21 de fevereiro, em Concórdia. O coordenador geral do evento, Vanduir Martini, considerou como destaques desta edição: o auditório móvel, a infraestrutura, a área de estacionamento, a preparação dos expositores, as tecnologias apresentadas, a presença dos jovens e o empenho de todos os organizadores. O evento, organizado pela Copérdia, teve a preocupação de que o produtor rural aprenda a bem gerenciar sua propriedade e tenha sucesso na sua atividade. Sem esquecer, é claro, que a relação familiar é fundamental para garantir a continuidade do jovem neste ramo.

O evento teve a preocupação de que o produtor rural aprenda a bem gerenciar sua propriedade e tenha sucesso na sua atividade. 2014 [ Cooperativas

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opinião Marcos A. Bedin

Sociedade, agricultura e meio ambiente

A

s questões ambientais tornaram-se tema permanente na pauta da sociedade contemporânea em decorrência de dois fatores: a) os problemas relacionados com a proteção dos recursos naturais realmente aumentando em todos os continentes; b) esses episódios ganham espaço cada vez maior nos meios de comunicação social. Estudos do fenômeno media setting comprovaram que a sociedade discute tecnicamente e prioriza politicamente os assuntos focalizados pelos meios de comunicação. Aqui, há um caso claro e consistente de convergência entre pauta jornalística e pauta da sociedade, ou seja, temas da atualidade que centralizam a preocupação de governos, organismos internacionais e centros de pesquisa científica. Um dos principais efeitos que essa priorização produziu foi a elevação do nível de consciência dos indivíduos sobre a extensão, a complexidade e a gravidade da questão do meio ambiente. O desenvolvimento sustentável passou a ser uma meta absoluta a ser perseguida, na exata concepção da definição original de Lester Brown, fundador do Worldwatch Institute (1980): “A humanidade tem a capacidade de atingir o desenvolvimento sustentável, ou seja, de atender às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das futuras gerações de atender às próprias necessidades”. Essa preocupação pontificou em duas áreas: a agricultura e a indústria. Desde a segunda metade do século XX, há uma evolução, em curso permanente, que impõe profundas mudanças em todos os ramos da atividade humana. As modernas tecnologias, que chegam com frenética velocidade e, por isso, dificultam a compreensão e absorção dos processos modificam as relações de competitividade em um mundo onde a luta pela sobrevivência é a palavra de ordem. Há uma premente necessidade de produção de alimentos para alimentar uma população de 6 bilhões de pessoas que, em 2050, deve chegar a 9,2 bilhões. É preciso reconhecer que o maior fator limitante para aumentar a produção agrícola é que esses bilhões de pessoas não têm renda suficiente para adquirir o alimento básico para o seu sustento, fruto do crescente desequilíbrio na distribuição das riquezas. Porém, muito mais importante do que o valor comercial da produção é o resultado econômico e social das atividades que funcionam em razão da agricultura, no denominado agrobusiness ou agronegócio. Nos anos 1950, anteriormente à introdução das tecnologias conhecidas na denominada “revolução verde” – adubos, pesticidas e sementes melhoradas –, a remuneração da mão-de-obra na atividade rural obedecia a outros parâmetros. Sem as despesas com os custos desta moderna tecnologia e mecanização, sobrava para o produtor entre 50% a 70% do va-

90 [ Cooperativas ]

2014

lor comercializado. Na atualidade, esta remuneração se inverteu. Menos de 10%, em média, do valor do produto comercializado, é a recompensa que sobra para o produtor. Invariavelmente, mais de 90% do valor da comercialização é consumido no processo. A agricultura é muito mais do que grãos, carnes, frutas e verduras. A função socioeconômica que envolve o setor primário é muito expressiva. São mais de 80% dos municípios brasileiros que vivem da dependência da economia primária. O êxodo rural vem acelerando a urbanização, e um déficit fiscal crescente impede que os governos incrementem a infraestrutura das cidades e os empregos urbanos para abrigar tantos migrantes oriundos do meio rural. Os fenômenos sociais e econômicos do campo atingem diretamente as cidades, onde as indústrias aproveitam a mão-de-obra oferecida pela migração regional. Essa mesma indústria precisa empregar sistemas não poluentes e uma eficiente política de neutralização da emissão de carbono. Vivemos em um sistema fechado, como preleciona Capra (2), “nenhum ecossistema produz resíduos, já que os resíduos de uma espécie são alimento de outra”. Nesse contexto, o que a sociedade quer? Uma política ambiental eficiente e consequente, fundada na visão científica e livre de ódios doutrinários. Embora não haja consenso, as intempéries que estão arrasando o planeta – incêndios, tempestades, enchentes, vendavais, frio e calor intenso, cheias e estiagens – revelam que se vive um período de mudanças e transformações climáticas. O mundo está cada vez mais interligado, prova disso é que o descuido de um vira um problema de todos. É necessária uma política ambiental moderna que considere, ao mesmo tempo, ações de natureza geral, como no caso dos gases de efeito estufa, e ações geográfica e socialmente localizadas, como o uso dos solos. Aqueles cujas ações geram desequilíbrios ambientais devem ser coerentemente punidos. Mas não basta punir: é necessário antecipar-se aos problemas, coibindo-os com regras claras, simples e de fácil aplicação ou recolhendo fundos para atenuar – ou mesmo coibir – seus efeitos adversos.

Marcos A. Bedin Diretor regional oeste da Associação Catarinense de Imprensa (ACI) e da MB Comunicação Empresarial/Organizacional



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