Revista Di Casa Nº 05

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SUMÁRIO

HOMENAGEM

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Alexandre Gustave Eiffel

TRAÇO Parceria Perfeita Mezzo Arquitetura

Soraia Prates, design de interiores

PERFIL

14 18 24

Marcio Kogan

SOFÁS

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Conforto em primeiro lugar Por Maysa Melo

CANTE NO CHUVEIRO

38

Banheiros cheios de estilo Por Maysa Melo

ESPECIAL

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Casa Office Inovação e sustentabilidade

Editorial Contagem regressiva para 2009 e não há dúvidas de que neste ano, que já está no fim, nos esforçamos muito e tivemos boas realizações. A revista Di Casa completa um ano, um projeto que hoje é tão reconhecido e admirado no meio. Claro não podemos deixar de agradecer a todos os parceiros, nossos anunciantes, colaboradores e a você leitor, nosso alvo. A sensação de trabalho cumprid, se junta agora com a felicidade de lançar mais um produto de comunicação para este público tão seleto e exigente. A partir de 6 de dezembro será transmitido pela VTV - RedeTV o Programa Di Casa, com matérias, entrevistas, curiosidades não só na área de arquitetura, paisagismo e decoração mas também assuntos sociais em geral. Esta quinta edição da Di Casa foi preparada, como sempre, com muito carinho, mas estávamos também envaidecidos por comemorar o primeiro aniversário, então para nós este é um volume especial. Conhecemos o PERFIL de um dos mais renomados arquitetos do país, Márcio Kogan, no TRAÇO temos orgulho de abrir espaço para dois escritórios goianos, o ESPECIAL está lindo com o primeiro Casa Office - edição para ambiente de trabalho da Casa Cor. O ESPAÇO DO CHEF está imperdível, além de várias dicas para o fim de ano, um lugar fascinante para o réveillon e um projeto de uma casa com estilo rústico para as férias. Uma idéia em perfeita sintonia com este momento do ano. Aproveitem, um grande abraço e até 2009! Dayanne Lorenzetti e Israel Braga


CASA DE AMIGOS

48

Interior rústico para bons momentos

ILUMINAÇÃO

56

A noite é nossa!

CORES PRA QUE TE QUERO

O porder de harmonizar e personalizar ambientes

61

Por Maysa Melo

ESPAÇO DO CHEF

65

Leve uma Chef para sua casa

REFÚGIO

68

Comece o ano em grande estilo Florianópolis

JÓIAS DO MERCADO IMOBILIÁRIO

70

Linhas de crédito, momento para o consórcio

PAISAGISMO

72

Uso racional da água

DI CASA VIP

76

Por Nelson Pacheco

Expediente

Contato Di Casa

Realização Di Comunicação Ltda. CNPJ: 095.830.79/0001-03 Diretora Geral Dayanne Lorenzetti Diretor Comercial Israel Braga Projeto Gráfico e Diagramação Guilherme Almeida Jornalista responsável Larissa Kipper MG09.009JP Departamento Jurídico Rick Le Senechal Braga Fotógrafo Nelson Pacheco Editoração Eletrônica Simtech Informática Colaboradores Maysa Melo - Jornalista Tales Lúcio - Professor de Português Fotolito e Impressão Gráfica Talento

contato@dicasagyn.com.br

62 3607-3433 www.dicasagyn.com.br

A revista Di Casa não se responsabiliza pelos conceitos emitidos em artigos assinados, bem como a arte em campo publicitário. A revista Di Casa é uma revista de distribuição gratuita, não possuindo vínculo empregatício com seus colaboradores. Proibida a reprodução sem autorização prévia escrita. Ninguém está autorizado a solicitar produtos ou verbas em nome desta revista. Tiragem estimada: 6.000 exemplares.


HOMENAGEM

Eiffel, nome das grandes estruturas. Alexandre Gustave Eiffel nasceu em 15 de dezembro de 1832, em Dijon, na França, foi um engenheiro francês que participou da construção da Torre Eiffel de Paris e da Estátua da Liberdade em Nova Iorque . A Torre Eiffel foi construída entre 1887 e 1889, em Paris, para Exposição Universal de 1889. Converteu-se no símbolo da capital francesa. Atualmente possui 325 metros (adicionado a altura das antenas que possui). Na época de sua construção tinha aproximadamente 7 300 toneladas de ferro e hoje em dia tem aproximadamente 10 000 toneladas. Foi oficialmente inaugurada em 31 de março de 1889. Só perdeu o status da mais alta construção do mundo em 1930 para a construção do prédio da Chrysler em Nova York. A torre Eiffel possui três andares. Na base foram usados cimento e aço. Os quatros pilares possuem quatro metros de cimento. Possui arcos ligando os quatro pilares instalados a 39 metros acima do solo. O primeiro andar fica a 57 metros acima do solo e pode suportar a presença de 3 000 pessoas ao mesmo tempo. O segundo andar fica a 115 metros acima do solo e suporta a presença de 1 600 pessoas. O terceiro andar fica a 276 metros acima do solo e suporta 400 pessoas. A Estátua da Liberdade foi um presente da França aos Estados Unidos para comemorar o centenário de sua independência. Inaugurada em 1886, foi projetada pelo escultor Frédéric Auguste Bartholdi e contou com a assistência de Gustave Eiffel

Foto divulgação


FINISTRA




TRAÇO

Parceria perfeita

Fotos Nelson Pacheco

A paixão pela arquitetura teve início juntamente com outra paixão, a de Adriana por Fernando. Adriana Mundim, arquiteta e lighting designer, e Fernando Rocha Galvão, arquiteto, fazem parte de um seleto grupo de profissionais conceituados que residem em Goiânia. Assim que se formaram, pela Universidade Católica de Goiás em 1998, cheios de sonhos, planos e com objetivos em comum, resolveram montar um escritório de arquitetura com outros dois colegas (Rodrigo Jardim e Christiano Mahler), assim nasceu a Mezzo Arquitetura. Hoje, a Mezzo tem uma composição diferente. Com outras 5 arquitetas e 4 designers de interiores, eles desenvolvem casas e escritórios em Goiânia e no interior de Goiás. O casal assina junto todos os projetos, Adriana e Fernando sempre trabalharam em equipe. Para eles, assim, o trabalho é mais rico, com várias idéias e discussões fica mais fácil chegar a um acordo final e o resultado é sempre o esperado ou surpreendente.


Di Casa - Como é trabalhar junto e ser um casal? Mezzo - Temos um mesmo foco e plano de vida. Assim, caminhamos juntos, parceiros no dia-a-dia e no trabalho. Um incentiva o outro. Sabemos que um casal com mesmo objetivo de vida fica mais forte. Nunca trabalhamos sozinhos, não sabemos fazer a comparação: parceiros x sozinhos. Di Casa - Como vocês vêem o mercado goiano? Mezzo - Por ser uma região nova, que ainda carrega uma bagagem cultural de interior muito forte, não tem uma cultura de valorização de projeto. Mas este mercado vem mudando de uns 5 anos para cá. A vinda de grandes empresas e construtoras de outros estados para Goiânia tem contribuído para essa mudança. Nota-se que bons projetos feitos com profissionalismo têm sido mais valorizados. Di Casa - Tem projetos fora de Goiânia? Onde? Mezzo - Temos algumas casas e indústrias no interior de Goiás, apartamentos em Brasília e, de uns tempos para cá temos trabalhado junto a construtoras nos lançamentos de apartamentos em Águas Claras - Brasília, Cuiabá e Campo Grande. Também uma residência em Bethesda, Washington - EUA e espaços comerciais no Rio de Janeiro. Di Casa - Hoje em dia a decoração está ganhando mais espaço? Mezzo - Sim, tanto a decoração quanto a arte estão sendo valorizadas, pois as pessoas perceberam que estas são formas de expressar a individualidade de cada um dentro da sua própria casa. O antigo modernismo minimalista, que supervalorizava os espaços vazios hoje não tem mais vez. Esses mesmos espaços vazios estão sendo preenchidos com objetos, arte, móveis e tudo mais que pode dizer algo sobre o que o morador pensa e qual sua história de vida. Di Casa - Qual a marca de vocês? Existe algo em comum em todos os projetos? Mezzo - Mesmo trabalhos com estilos diferentes possuem uma linguagem própria e característica. Nada proposital, é só resultado de um trabalho que vêm amadurecendo junto com nossa trajetória. Mas ainda temos muito a aprender.


Di Casa - Como vocês “se reciclam”? Como fazem para estar sempre por dentro das tendências? Mezzo - Livros e publicações mensais são fontes de pesquisa para nós. Assim como feiras nacionais e internacionais, que são interessantes, pois agrupam profissionais e empresas do mundo todo, onde nos atualizamos com novos produtos, novos desenhos e lançamentos. Por outro lado, o que nos faz crescer como profissionais e como pessoa são as experiências vividas em viagens, em locais de culturas diferentes da nossa. A arquitetura gira em torno das pessoas e sua evolução de vida. Temos que entendê-las melhor.

O Projeto Este apto tem características próprias de uma casa térrea. Assim, continuamos com essa mesma filosofia ao dispor o mobiliário e elaborar todo o seu interior, a fim de permitir boa circulação e integração dos espaços. Sua varanda tem o conforto de uma sala de estar, mas com a vantagem do contato com o ambiente externo. Além disso, permite o preparo e degustação de pratos num ambiente requintado, mas aconchegante. As cores neutras e sóbiras foram aplicadas a tecidos, tapetes e revestimentos de parede das salas. Esses elementos possuem texturas predominantemente foscas -próprias da camurça, do linho, da lã, do vidro acidato- que acolhem ao invés de intimidar. O brilho ficou reservado ao piso, em marmoglass branco. Da mesma forma, os quartos foram elaborados a fim de acolher o morador e fazê-lo sentir-se em casa.



TRAÇO

Soraia Prates, design de interiores Soraia Prates está no mercado de design de interiores há dezessete anos, se formou pela Universidade Federal de Goiás em 2000, mas é filiada a ABD-GO (Associação Brasileira de Decoradores) desde 1992, onde foi conselheira ao lado de Moema Roriz. Mesmo da formação acadêmica, já se infiltrava no meio da decoração, tanto trabalhando com lojistas deste segmento, quanto estagiando pela Época Decorações e J.L. Móveis e, ainda seguindo os passos de Leonel Spenzzieri, considerado por ela grande arquiteto de Goiânia.

serviços em design de interiores - com a Concrefato Engenharia, do engenheiro civil Artur Yamaguchi. Para ela trabalhar com decoração em Goiânia é especialmente bom porque a cidade, hoje, conta com os mais diversos produtos necessários para execução de bons projetos. O escritório de Soraia, que já participou de quatro edições da Casa Cor Goiás, atende exclusivamente a capital goiana, porém tem muitos projetos no interior do estado. “Acabo de concluir, simultaneamente, duas clínicas de dermatologia, uma em Rio Verde e outra em Jataí” revela.

É claro que Soraia está diretamente ligada à arquitetura, mais especificamente através da parceria - em prestação de

Nascida em ambiente ligado à cultura e as artes, Soraia Prates escolheu o Design por motivos pessoais, segundo


ela, os sentidos visuais aguçados são características desde criança. Seus projetos seguem estilos diversos, sempre ao gosto do cliente. “Quando percebo que o cliente não consegue verbalizar inteiramente o que deseja, aí entra em ação o poder de “lê-lo” a cada entrevista no meu escritório. Isto porque entendo que o meu papel é o de cumprir os desejos e ir lapidando arestas através do meu conhecimento adquirido em vários estilos” explica Soraia. Na época que em Goiânia ainda se iniciava os trabalhos na área de

Di Casa - Você segue as tendências da moda na arquitetura e decoração? Soraia Prates - As tendências são apenas “nortes” a serem apontados ao profissional. Com alguns nos identificamos mais e outros apenas entendemos o que ele quer demonstrar naquele momento. Tudo aquilo que possui pureza de design e de arquitetura nos encanta primeiro. Depois, é necessário depurar a parte visual entendida para aplicá-la com sutileza, quer dentro do projeto de decoração, quer no produto de design criado.

decoração, Soraia foi premiada pelo “Melhor estande decorado do Centro de Cultura e Convenções” e “Espaço Mercado de Artes”. Para ela os prêmios de hoje são os bons resultados finais nos projetos que encabeça, “cliente satisfeito é o melhor troféu, eles (os clientes) podem contar que saberei interpretá-los em seus anseios, ou seja, não há estilos, há conhecimento aplicado de vários estilos para que o resultado final do projeto seja satisfatório”.

Di Casa - Você acha importante o profissional de design de interiores estar sempre por dentro de novas tecnologias? Soraia Prates - É imprescindível. Como tecnologia nova que faço esforços para estarem presentes em meu universo em design, são aquelas que apontam para a sustentabilidade. Estou com um projeto novo onde o produto por mim criado, utiliza-se de materiais reciclados de alta performance de origem pós industrial e misturado a compostos de madeira reflorestada e certificada , o WPC. Espero concluir logo esse projeto, é a minha contribuição como designer participativa ao planeta.


Di Casa - Qual o seu objetivo em design de interiores? Soraia Prates - Meu objetivo em design, agora, é buscar maiores capacitações acadêmicas. É concluir a especialização em lighting design e ir para o alvo maior: um mestrado em cultura visual. Como sonho maior é a conclusão do meu plano acima citado, a contribuição de um projeto de design com vistas ao desenvolvimento sustentável. Di Casa - Qual o seu maior desafio na sua profissão? Soraia Prates – O meu trabalho é desafiador todos os dias uma vez que a superação é diária, incessante, sem tréguas e também sei que estar sob as asas do empregador nos deixa em uma condição mais confortável. Percebo isso hoje claramente com os meus funcionários do escritório. Outro desafio é captar clientes e mantê-los através da satisfação obtida com os anteriores, ou seja, a qualificação da prestação de serviços.

O Projeto Todo o projeto de arquitetura foi concebido no escritório de Soraia Prates e contou com uma equipe técnica responsável. A fachada é composta de um bloco único chapado, mas que permitiu brincar com alguns elementos de texturização como a madeira, a chapa de ferro envelhecida, vidro e cores. O paisagismo e o lumintécnico também foram importantes elementos de composição. Tudo isso propiciou um encontro de materiais modernos e atuais, mas com uma boa dose da interferência do rústico. Contudo, um rústico de linhas fortes e retas, ideal para um estilo residencial contemporâneo, como é o caso. Foram idealizado estruturas de chapa de ferro envelhecidas em ácido, a esquerda da fachada, em formatos quadrados recebendo dobras para dar a ilusão de elementos geométricos. O destaque da fachada é uma grande porta central que segue a linha rústica moderna. A porta, com sua abertura pivotante para os dois lados, tem estrutura em alumínio anodizado bronze e revestimento em madeira.

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Na cozinha, de dimensões extremamente generosas, houve a necessidade de dois fogões, sendo um de ilha, duas coifas, dois fornos. Como seria uma cozinha muito

utilizada, foi escolhido um piso escuro que imita madeira. Toda a concepção de projeto de armários precisou seguir o parâmetro exigido de cozinha quase industrial, porém com uma bela aparência residencial. Próximo ao espaço de bancos altos da bancada para amigos, há toda uma programação visual de parede para deixá-la atrativa e uma iluminação de destaque diferenciada em nichos. A estrutura living, estar, home-cinema e lareira deveriam ficar todos próximos pelos hábitos da proprietária. Em relação à arquitetura da casa foi feito um grande vão quadrado de pé direito duplo, apenas o home com pé direito baixo para melhor acústica. O mármore bege bahia foi eleito para acabamento por sua beleza, leveza de gama de cores, brasilidade e resistência. Outro elemento proposto para esses ambientes foi a grande escadaria ao centro do living, extravagante, grande, arredondada. Para esta área também havia a necessidade de amplos espaços de integração. O bege bahia de toda a casa foi mantido, há interferências de pedra portuguesa na parede e muita utilização de mobiliário em madeira e fibras. Há uma choppeira ao centro da varanda em um balcão alto revestido por granito preto São Gabriel e revestimento de cerâmica que imita madeira de demolição.





PERFIL


Mรกrcio Kogan

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TRAÇO

Marcio Kogan, 56 anos, um dos maiores arquitetos da atualidade, é conhecido pela ousadia e pela elegância em seus projetos. Um desenho delicado e a mistura de materiais naturais e de alta tecnologia fazem sua marca. Porém, sem deixar de ser eclético ao seu modo. Podese dizer que sua arquitetura é simples e sem ornamentos, o movimento se dá na escolha dos revestimentos. Entre seus impressionantes projetos estão o Hotel Fasano e o Museu de Microbiologia, em São Paulo, o Centro Cultural Brasil-Espanha, em Brasília, entre inúmeras residências como Casa Du Plessis, Casa Gama-Issa, Casa BR, Casa Cury, além de lojas e escritórios. Nascido em São Paulo, Kogan se formou, em 1976, na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie, antes tinha feito curso de cinema até os 30 anos. E é justamente em cima desses dois “pilares” que ele constrói seu sucesso. Teve alguma experiência como cineasta quando produziu, na década de 70, alguns curtas juntamente com seu colega Isay Weinfeld, também arquiteto. Os filmes de Ingmar Bergman a que assistia em sua juventude abriram seus olhos para o significado da arte. Essa paixão esteve sempre influenciando, de alguma forma, a vida e o trabalho de Kogan.


Não é arriscado dizer que ele projeta casas da mesma forma que faz as filmagens, um exemplo disso é o fato de perceber as janelas com o mesmo enquadramento de uma fotografia ou do cenário de uma paisagem exterior. É, na verdade uma inspiração. Suas obras, com formato diferente, aparecem como se fossem mostradas pelas lentes de uma câmera, por isso, ele utiliza muitos vãos livres, unindo o exterior com o interior, resultando essa interação com faixos de luz. Nenhuma iluminação difusa ou estática. “Tanto a Arquitetura como o cinema são muito conceituais. Em ambos os casos tenho de observar a iluminação, a proporção e o enquadramento das formas, sendo que, ao final, tudo fica com a mesma cara,” observa. Fotos cedidas Escritório Marcos Kogan

Márcio Kogan foi premiado quatro vezes pelo IAB e pela Bienal Ibero-americana e indicado ao World Architecture Awards, o Oscar da arquitetura. Entre as obras de arquitetura e urbanismo que Kogan não aprova estão a Cidade das Artes e Ciência de Valência do arquiteto Santiago Calatrava. Aparenta faraônica e com uma arquitetura absolutamente supérflua.


A reportagem da Revista Di Casa fez uma entrevista exclusiva com esse nato artista e a disponibiliza na íntegra para o leitor.

Di Casa - Qual sua visão sobre arquitetura? Kogan - Um objetivo de trazer melhoria para as pessoas particulares ou público maior, procurando uma visão crítica da cidade ou ambiente entorno. Eu acho que ninguém pode ser um arquiteto sem ler a coluna Cidades do Jornal. A arte na arquitetura deve refletir o momento em que vivemos. Di Casa - Qual sua marca nas obras? Kogan - A simplicidade, a gente tenta andar por esse caminho, é uma coisa que me atrai muito. Recentemente estive no World Architecture Festival, em Barcelona (Espanha), o evento contemplou os melhores projetos do mundo em 17 categorias. Concorreram mais de 700 empreendimentos distribuídos em 63 países, obras que custaram milhões de dólares. E a que mais me chamou atenção foi uma do Quênia, de custo de apenas 15 mil dólares. Seria uma espécie de Centro Comunitário onde as pessoas trocavam o lixo reciclável por comida. Eles davam o lixo que ia para um grande fogão e se transformava em calor e aí tinham o direito de comer ali, vamos dizer assim. Entre obras de grandes aeroportos e belas pontes, aquele era um pensamento contemporâneo, realista, que obedecia a realidade do mundo em crise-fantástico! Não extrapolou o desenho e, na verdade é um elemento de sobrevivência para aquelas pessoas. Di Casa - Já visitou Goiânia? Kogan - Ainda não conheço a capital de Goiás, apenas sei que é uma cidade planejada e tenho muito curiosidade pela arquitetura dessa cidade, devo visitá-la em breve.


Di Casa - Qual lugar, no mundo, em que você já esteve e que te chamou atenção pelas obras?

Di Casa - A sua única inspiração é o cinema? Ou tem alguém ou uma época?

Kogan - Tenho verdadeira fascinação pela cidade de São Paulo, quando viajo, gosto muito de olhar a cidade como um todo e sentir a extrema energia. E São Paulo em essa característica, tem muita vida! É uma das mais sensacionais cidades para se visitar, ao mesmo tempo, uma das mais feias do mundo, caótica, violenta, suja, porém fascinante. Na Rua Oscar Freire com a Av. Dr. Arnaldo tem uma obra que é uma das minhas favoritas.

Kogan - Acho que é sim essa minha formação multidisciplinar, eu sempre fui apaixonado pelos filmes de Ignar Mergnam, mas na escola de arquitetura meus projetos eram conceituais, tinha dentro de mim um humor crítico ao urbano, ao social, mas era ainda despreparado, porque não tinha um espelho em arquitetura, fui desenvolvendo na teoria e nunca na prática. Aos poucos eu fui criando uma linguagem própria, estudei e me identifiquei, primeiramente, com o modernismo brasileiro dos anos 30, nomes como Lucio Costa, Oscar Niemeyer e Vilanova tiveram uma visão que arquitetos de poucos países tiveram, acho que sigo um pouco desses princípios.

Di Casa - Você tem projetos fora do país? Quais? Kogan - Sim, vários. Uma residência em Santiago (no Chile), outra, em Punta del Leste (no Uruguai), também em New Jersey e no Alabama (nos EUA) e duas casas na Espanha. Di Casa - Como lida com o sucesso? É mais fácil projetar? Kogan - Sou muito crítico com o meu trabalho. Por outra óptica se existia antes uma grande dificuldade de conseguir impor minhas idéias, hoje, é mais simples. Quem procura por Marcio Kogan já está casado com o estilo do meu trablho, já conhece e já sabe o que vai encontrar. Isso então, sem dúvida, te joga em um patamar de facilidade para vender um projeto novo.

Di Casa - Você deixou o cinema pela arquitetura? Kogan - É impossível conciliar as duas coisas, mas não deixei o cinema não, sempre que pude, fiz alguns trabalhos no cinema, tenho 13 curtas e um longa-metragem. O meu próximo filme, assim que arrumar tempo, será um documentário sobre a cidade de São Paulo, em uma visão diferente, descaracterizada. Atualmente não dá, estamos projetando várias casas, lojas, edifício, o corriqueiro de um escritório de arquitetura.

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PERFIL

Di Casa - Como foi receber indicação ao Oscar da arquitetura, o Wolrd Architecture Awards? Kogan - Foi muito bom, o projeto foi bem minimalista, com acabamentos bem simples. Fazia referência a uma caixa branca, era um antigo escritório dentro de um cubo mágico, pé direito duplo, exterior e interior dinâmicos.

Di Casa - Qual o objetivo dos seus projetos? Kogan - O objetivo é que a arquitetura emocione, com proporções muito pessoais a cada obra. Enfim que traga aquilo que as pessoas esperam para que dependam dela.

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Na escolha do principal móvel da sala, nem sempre beleza se põe a mesa, ou melhor, no sofá.

Conforto em primeiro lugar

Mariana Clímaco

Foto Nelson Kom


Foto Nelson Kom

Conforto! Esta é a palavra chave e consenso entre decoradores e clientes no quesito mais importante quanto à escolha daquele que é o artigo principal da sala. Sofás amplos, de linhas retas e que transbordam charme e irreverência em suas inúmeras almofadas, são o segredo para o sucesso de uma aconchegante sala de visitas. Na era da TV digital, este aparelho ganha um local a mais de atuação: a sala de visitas. Foi ela, a TV, a principal culpada para o abandono da tradicional sala de estar, compondo um ambiente bem mais informal que outrora. Dos coquetéis mais glamourosos às reuniões entre amigos, ela está presente na decoração do ambiente, exibindo imagens, que nem sempre são assistidas, mas que compõe bem o clima descontraído de uma recepção. Os sofás mais modernos, ou chamados chaises, peças amplas, de profundidade, muitas vezes retráteis e moduláveis, compostas ainda por grandes almofadões, vieram ao encontro desse novo modo de receber, misturando a praticidade do sofá com o conforto de uma cama. Acolchoados, almofadados, grandes ou pequenos, estes sofás compõem os mais diversos ambientes, sendo o objeto principal, após a TV, dos cinéfilos que neles passam horas a fio. Com braços retos e alargados, os sofás ainda ganharam aparadores para copos, controles remotos e outros objetos à mão, o que valorizou sua presença nas recepções.

Foto Nelson Pacheco sofá Ópium, loja Elementos

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Cores e a moda no mobiliário Em segundo lugar, praticidade. ‘A facilidade na limpeza e conservação da peça são fatores que influenciam na escolha das cores e tecidos’, garante a vendedora e decoradora Graziella Oliveira. Na escolha dos tecidos, entre os mais usados estão a camurça, a sarja, o linho, o veludo, e o tradicional couro. Graziella ainda dá como dica as capas de linho lavado para sofá, que podem ser totalmente retiradas e lavadas, inclusive na máquina de lavar. “É uma boa opção para mudar o visual ou renovar um velho e desbotado sofá”, acrescenta. Nesse perfil, os sofás de cores neutras – marrom, bege, cinza, preto, cru – são sempre a melhor opção para não enjoar e sempre poder inovar nos detalhes, orienta o arquiteto e designer de interiores, Daniel Almeida. “A riqueza de cores e a ousadia, ficam por conta das almofadas, mantas coloridas e de tecidos nobres, trabalhados, rústicos ou de estamparias marcantes”. Seguindo tendências atuais, o mobiliário e seus artigos tiram do mundo da moda o que mais lhe agradam e casam com suas coleções a serem lançadas, como as estamparias étnicas, customizações e trabalhos manuais.

Foto Nelson Kom

Foto Nelson Pacheco sofá Mini-togo, loja Elementos

Foto Nelson Pacheco


Foto Nelson Pacheco sofá Kali, loja Elementos

Leveza e praticidade Dentro de uma tendência minimalista e prática que requer as grandes metrópoles, a casa e a sua decoração passou a ser algo mais volúvel e sujeito à diversas mudanças, aliada a necessidade de quem habita. Os grandes e rebuscados sofás no estilo mais glamouroso “da casa da vovó” dão espaço aos móveis leves, moduláveis e de fácil transporte, manuseio e montagem. Não apenas pelo peso, mas principalmente pela preocupação com a preservação do meio ambiente, a madeira de reflorestamento tomou grande espaço dos cortes nobres, e o plástico e os materiais recicláveis também passaram a ser matéria prima de primeira em sofás, poltronas e cadeiras assinadas por designers de renome.

Foto Nelson Pacheco, loja Elementos

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Foto Nelson Pacheco sofá Mini-togo, loja Elementos

Ouse nas cores fortes e vibrantes nos ambientes externos, elas dão graça, charme e colorido às varandas e áreas de lazer, próximo à piscina. Revestimentos estampados com motivos florais e em tons de verde são ideais para contrastar com os tons de marrom da madeira destes móveis. Uma boa opção são os sofás e poltronas confeccionadas de fibras sintéticas que imitam vime e são resistentes à chuva e ao sol.

Foto Nelson Pacheco sofá Malhoun, loja Elementos Tel.: (62) 3241-2081



Cante no chuveiro! Banheiros cômodos, práticos, cheios de estilo e personalidade

O banheiro é o ambiente da casa que, independente do tamanho, deve ser organizado, prático e principalmente agradável. É lá em que, geralmente, recarregamos as energias com uma boa chuveirada e cantamos, mesmo que desafinados, na tentativa de espantar os problemas rotineiros. Mas seja para um banho rápido ou para ficar horas lá dentro, quando se consulta um profissional da área, a pergunta é: ‘Como você deseja o seu banheiro?’ A resposta do cliente é rápida: ‘Bonito e diferente’. É o que todo mundo quer, mas o que nem sempre se consegue. Na opinião da arquiteta Rubiana Teixeira Barbosa, vencedora do prêmio Deca regional – Norte, Nordeste e Centro-Oeste – de melhor projeto de banheiro da Casa Cor 2007, o menos é mais. ‘O cliente quer o “bonito e o diferente”, e isso se define em algo simples, mas com personalidade. Não precisa ser nada muito ousado e extravagante’, define a arquiteta.

Foto Deijayme Aires

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Mesclar estilos faz a diferença


Estilo Um toque de personalidade é indispensável para ter um banheiro com a sua “cara”. Mas como as novidades estão estampadas nas revistas, nos comerciais de Tv e na vitrine das lojas especializadas, o cliente acaba seguindo as tendências do mercado. E nessa onda, o neo-clássico entra com tudo para deixar o ambiente com aspecto retrô e ao mesmo tempo moderno.

Foto Deijayme Aires

Na tendência de Milão, o dourado e o rebuscado, que não chega a ser barroco nas formas complexas, dinâmicas, associadas a elementos retos e arredondados, chega lentamente ao Brasil e dão um toque de requinte nos metais. Nas louças, a cor branca e preta são as mais usadas.

Foto Nelson Kom

Foto Nelson Kom

Revestimento Rubiana Teixeira diz que pode-se usar de tudo. ‘Mesclar materiais é um jogo que faz a diferença. É o “diferente” que o cliente procura. Pode-se unir, por exemplo, dois estilos como o rústico, com material em madeira e ladrilho, e o moderno, com o uso de espelhos. O detalhe valoriza muito o ambiente’, finaliza.

Foto Nelson Kom


Tamanho Pequeno ou grande? Não importa. Importante mesmo é organizá-lo de forma harmônica. Para os de 3 a 4 metros quadrados, é ideal o uso de peças menores e uma cor mais neutra nas paredes. Os materiais podem ser em texturas diferentes e os revestimentos variados com pastilhas de vidro, ladrilho hidráulico (parecido com a cerâmica) e papel de parede com fibra de vidro que pode receber até 5 mãos de tinta para não ter problema de rachar ou manchar. Muito usado também é o cimento queimado na parede, no piso ou no teto porque dá um toque marmorizado. O papel de parede é mais utilizado nos lavabos, geralmente em uma das paredes. Todas as cores são permitidas. Os espelhos são uma boa dica para ampliar o ambiente. Televisão, som, telefone, e um local exclusivo para maquiagem são criativos, funcionais e charmosos são inspiradores para quem sonha com um banheiro para lá de confortável. O ousado fica nas cores do ambiente, que pode até ser todo preto.

Foto Deijayme Aires

O uso do bom senso é mais que indispensável na hora de escolher materiais e revestimentos. Afinal de contas, o custo da reforma é de, geralmente, 30% do valor total da obra no imóvel. Fotos Deijayme Aires

Acerte! - Harmonize todos os revestimentos;

- Abuse das cores nos maiores: listrados, coloridos, floridos, pode usar de tudo;

- Use cores pastéis e mais discretos em ambientes menores; - Cubas, bacias sanitárias e a decoração devem estar em harmonia com o estilo do cliente.



ESPECIAL

Casa Office

Evento em São Paulo traz inovação e sustentabilidade para ambiente de trabalho

funcionalidade. A Casa Cor lança versão para escritórios, o Casa Office, o que está acontecendo desde 12 de novembro com encerramento previsto para 2 de dezembro, no Jockey Club de São Paulo. Já nesta primeira edição, a arquitetura corporativa traz inovação e sustentabilidade como tema dos 50 ambientes, divididos em 3.300 m², projetados por arquitetos, decoradores e paisagistas. O Casa Office surgiu a partir da necessidade que tinham as empresas e os profissionais que se dedicam exclusivamente à arquitetura, decoração e paisagismo de escritórios, prédios públicos, empresas privadas, home offices e lojas de mostrarem seus trabalhos. O objetivo é mostrar ao mercado tendências em mobiliário, ergonomia, iluminação, decoração empresarial, paisagismo, tecnologia, materiais e soluções para equacionar espaço, conforto e eficiência.

A curadoria é do arquiteto Vasco de Mello, profissional com mais de 40 anos de experiência na área. O Casa Office ainda oferece uma programação de palestras, entretenimento e gastronomia. Profissionais de renome, como o arquiteto Ruy Ohtake, a consultora de feng shui Mariângela Pagano, a arquiteta Cláudia Andrade, o designer de interiores Fábio Galeazzo estão na mostra. Os ambientes premiados serão: “O mais sofisticado”, “O mais tecnológico”, “O mais sustentável”, O mais criativo”, “O melhor ambiente ao ar livre” e “O mais inovador”.

Segundo João Dória Jr., presidente da Casa Cor, o Casa Office está em linha com o estilo de vida urbana dos dias atuais, nos quais as pessoas trabalham mais e, consequentemente, passam mais tempo em seus locais de trabalho. Foram mais de 1.200 mil profissionais diretos e indiretos envolvidos, durante mais de um mês de trabalho, para tornar realidade o evento que já é uma referência para quem pretende montar ou redecorar seu ambiente coorporativo com bom gosto, economia e

BUSINESS CENTER / CRISTINA AMARAL Deixar o ambiente de trabalho mais agradável tendo a natureza como inspiração. Aqui a arquiteta Cristina Amaral idealizou um espaço multiuso onde podem ser realizadas pequenas reuniões e tarefas cotidianas de um escritório, como tirar cópias e usar o fax. Vídeo conferências podem ser feitas em uma moderna sala, na qual as imagens são projetadas em uma parede de vidro. Os componentes utilizados são recicláveis e LED na iluminação - a lâmpada com mais baixo consumo de energia.

Fotos divulgação


AGÊCIA DE NOTÍCIAS/ CARLOS ROSSI O escritório de arquitetura Carlos Rossi criou a elegante AGÊNCIA DE NOTÍCIAS. Um ambiente sóbrio e com diversos recursos tecnológicos, o espaço é dividido em duas áreas: jornalista-chefe e equipe. Ele possui nove telas de LCD que transmitem canais a cabo de diferentes lugares do mundo. Em seus 63m², desde o corredor de entrada até o fundo, há um painel especial que combina impressão em tecido canvas e pintura à mão livre com notícias e acontecimentos que marcaram o mundo do jornalismo.

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AGÊCIA DE NOTÍCIAS/ CARLOS ROSSI O escritório de arquitetura Carlos Rossi criou a elegante AGÊNCIA DE NOTÍCIAS. Um ambiente sóbrio e com diversos recursos tecnológicos, o espaço é dividido em duas áreas: jornalista-chefe e equipe. Ele possui nove telas de LCD que transmitem canais a cabo de diferentes lugares do mundo. Em seus 63m², desde o corredor de entrada até o fundo, há um painel especial que combina impressão em tecido canvas e pintura à mão livre com notícias e acontecimentos que marcaram o mundo do jornalismo.

AGÊCIA DE NOTÍCIAS/ CARLOS ROSSI O escritório de arquitetura Carlos Rossi criou a elegante AGÊNCIA DE NOTÍCIAS. Um ambiente sóbrio e com diversos recursos tecnológicos, o espaço é dividido em duas áreas: jornalista-chefe e equipe. Ele possui nove telas de LCD que transmitem canais a cabo de diferentes lugares do mundo. Em seus 63m², desde o corredor de entrada até o fundo, há um painel especial que combina impressão em tecido canvas e pintura à mão livre com notícias e acontecimentos que marcaram o mundo do jornalismo.

AGÊCIA DE NOTÍCIAS/ CARLOS ROSSI O escritório de arquitetura Carlos Rossi criou a elegante AGÊNCIA DE NOTÍCIAS. Um ambiente sóbrio e com diversos recursos tecnológicos, o espaço é dividido em duas áreas: jornalista-chefe e equipe. Ele possui nove telas de LCD que transmitem canais a cabo de diferentes lugares do mundo. Em seus 63m², desde o corredor de entrada até o fundo, há um painel especial que combina impressão em tecido canvas e pintura à mão livre com notícias e acontecimentos que marcaram o mundo do jornalismo.

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LEARNING CLUB / MW ARQUITETURA O ambiente de 82m² criado pelo escritório MW Arquitetura visa solucionar duas necessidades comuns nas empresas: aprimorar profissionalmente os colaboradores e otimizar espaços. Com tons de cinza, branco e roxo – cor que estimula a concentração, o espaço possui mobiliário sobre rodas ou dobrável e removível, o que permite grande variedade de layouts para o ambiente, abrigando diversos tipos de reuniões, apresentações, treinamentos, leitura, jogos e pode até ser usada para relaxar nas horas vagas. A sala possui também um televisor LCD instalado atrás de um espelho e que aparece apenas quando é ligado. “Quadros vivos” com vegetação natural ainda compõem o ambiente.

ESCRITÓRIO DO INVESTIDOR / FALCHI ARQUITETURA Com o volume de informações online disponíveis hoje em dia, não importa mais onde se reunir para tomar decisões rápidas. Essa é a temática do ESCRITÓRIO DO INVESTIDOR. O ambiente foge dos materiais usualmente encontrados em escritórios, mas não abre mão do mais moderno design e tecnologias de informação. “Buscamos sempre incentivar os nossos clientes a personalizar seu local de trabalho seguindo seus próprios gostos e hobbies”, afirma José Falchi.

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SALA DE REUNIÕES / ANDRADE AZEVEDO ARQUITETURA CORPORATIVA Inovação tecnológica e novos materiais compõem a SALA DE REUNIÃO, produzida pelo escritório Andrade de Azevedo Arquitetura Corporativa. Os 40 m² do ambiente abrigam, por exemplo, uma mesa com monitores e uma grande tela plana para que os participantes de reuniões as discussões coletivas. Os materiais são alternativos como: madeira certificada; resina Corian – que substitui o uso de pedras naturais; carpete produzido com materiais recicláveis e forro modular com o selo Green Design.

CYBER CAFÉ / EDSON LORENZZO O arquiteto Edson Lorenzzo inova o conceito de cyber e cria um ambiente estilo lounge, em que os visitantes podem circular, tomar um café ou simplesmente apreciar a paisagem. Localizado em uma ampla varanda com 52 m², o CYBER CAFÉ é composto por piso em madeira, bancadas em vidro antílope preto e jogos de espelhos. A iluminação natural e a ventilação prevalecem no espaço. Ilustrações da artista plástica Nathalia Passarelo e um grande jardim vertical ao lado do café NESPRESSO. Área exclusiva para escutar CDs e outra para assistir videoclipes em TVs de LCD, demarcada por tapetes em grama sintética preta, elaborados com plástico reciclado.

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Casa de


amigos As férias estão chegando. E quem é que não gostaria de descansar em uma bela casa de campo? Sorte de quem tem amigos com bom gosto e que transformam a própria residência em uma casa de amigos ao estilo rústico. Estamos nos referindo a essa bela construção feita no perímetro urbano de Goiânia, mais especificamente numa das áreas mais bonitas e altas do condomínio Aldeia do Vale e com um fantástico diferencial, um lago no fundo do terreno. A intenção de quem tem uma casa como esta é mesmo a de estar sempre recebendo visitas de familiares e amigos. Então o interior do ambiente teve que receber uma atenção especial. O projeto de arquitetura de interiores foi desenvolvido pelo arquiteto Frederico Adejar e o trabalho envolveu, desde a especificação geral de acabamentos de piso, parede e teto, de tecidos para cortinas e estofados, o projeto de forro (madeira, molduras, gesso e laje com gesso corrido), até a especificação completa de luminárias e o detalhamento de marcenaria e serralheria.

Interior rústico para bons momentos Fotos Nicola Labate


“A casa é toda voltada para um pátio interno e para o lago no fundo. O terreno possui um grande desnível que foi aproveitado pelo projeto. Os clientes, desde o início, foram sempre enfáticos, dizendo que a casa era para ser aproveitada com amigos. Todos esses fatores levaram ao desenvolvimento de um projeto de interiores que contemplasse este espírito aventureiro e descompromissado. Nada de ambientes muito rígidos e formais. Muita praticidade, simplicidade e descontração” explica Frederico. Frederico Adejar, que atua na área de arquitetura desde 1997, começou definindo um piso escuro, mesclando cacos de piso refratário com porcelanato rústico. Foram utilizados também muitos tozetos e pequenas placas de pedras como detalhes. Na suíte principal, utilizaram piso em madeira de demolição e cruzetas de postes elétricos.


Nas paredes, foi pedido que o acabamento lembrasse a textura das casas gregas, mas que possuísse o calor das paredes das casas mexicanas. Na sala de jantar, mezzanela na parede principal. Destaque também para esquadrias em madeira de demolição na porta principal (em metal patinado do acervo do cliente, comprada em antiquário) e no jardim do hall de entrada. No teto, ora gesso lisso, ora madeira, ora laje com moldura. Frederico diz que não seguiram receitas. Na iluminação optaram por peças básicas mesclada com peças rústicas em destaque e candeeiros para velas nas varandas para ocasiões especiais. O arquiteto utilizou, dentro das especificações de mobiliário e objetos de decoração, o acervo dos clientes. “Eles sempre viajaram muito, para vários locais, e possuem objetos e peças que trouxeram dos mais diversos lugares” conta. Foram utilizadas muitas peças em madeira e projetadas peças em serralheria (mesa de jantar) e marcenaria (todos os armários) também. Para Frederico o acervo pessoal é sempre primordial e indispensável para que o projeto tenha a cara do cliente. “É muito fácil chegar numa loja e escolher tudo novo para a sala, o quarto, mas o bom profissional trabalha de outra forma, ele insere o acervo pessoal de seu cliente dentro de um novo contexto, um novo ambiente. Isso valoriza e dá destaque às peças do cliente. Ao final do projeto, o novo ambiente decorado ou construído terá sim a cara do morador e não será meramente uma vitrine de uma ou outra loja de objetos e móveis de decoração” completa.


De acordo com Frederico, o bom trabalho de arquitetura de interiores ou decoração é aquele que assume e valoriza a personalidade de cada cliente. Os proprietários da Casa de Amigos se identificaram com o estilo defendido por Frederico desde que conheceram uma varanda desenvolvida por ele que foi apresentada na Casa Cor Goiás 2005. “Tudo aqui foi feito com muito cuidado. Foram muitas pessoas juntas colaborando para o resultado final. Desde o pedreiro, que assentou o piso e os tozetos com cuidado; até a costureira que fez a barra da cortina do hall de entrada, que ficou linda!” salienta Frederico.

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Fotos Nelson Pacheco

Turquesa é a cor

“O mar e o céu se fundem: Turquesa!” Com esse tema, a Saccaro fez o lançamento da coleção Primavera Verão 2009 na noite de 28 de outubro. Pedro Ernesto e Leandra Castro capricharam nos objetos e nos ambientes da própria loja, que fica na Av. 136 no Setor Marista em Goiânia. Tudo foi decorado e ambientado com a predominância da cor turquesa. Turquesa, que em francês se escreve “turquoise”, é a cor do mar do Caribe e, na Idade Média, era um pigmento muito raro extraído da pedra lapis-lazuli. A cor que é tendência na moda e em maquiagens, para esta estação, na decoração, pode também ser versátil e estar em todo lugar. Divisores de ambientes, paredes e fachadas desenhadas em turquesa é a dica. Os desenhos, ou tatuagens - adesivos, módulos e aplicações disponíveis na Saccaro - personificam ambientes, imprimem identidade e são impressões digitais do dono da casa. Para os objetos decorativos, as peças em cerâmica, telas, obras de arte e até luminárias são boas opções. Outros elementos para decoração podem ser pedras turquesa, acomodadas em vidros ou ambientando vitrines. Além de almofadas em tecidos da estação, em tons de bege e turquesa em várias composições e sempre em quantidade.



A noite

Goianiense - e por que não dizer goianos - gosta mesmo da vida noturna. Nem precisa ter grandes estatísticas em mãos para comprovar isso, basta rodar um pouco pela cidade para ver que os bares, restaurantes e pubs estão abarrotados de gente, “saindo pelas janelas” naquelas sacadinhas típicas dos bares de Goiânia. Neste segmento, com funcionamento noturno, a arquitetura tem seu estilo próprio, mas a iluminação é algo que deve ser bem pensado. A iluminação é capaz de transformar o espaço e estimular as mais diversas sensações por isso os projetos para este tipo de ambiente precisam ser criteriosos. A arquiteta e lighting designer, Geiza Custódio Soares, explica que é necessário fazer uma análise detalhada do projeto de arquitetura, volumetria e entorno, especificações de cores, texturas e revestimentos, para se elaborar um bom projeto luminotécnico. Este deve ser coerente com as características da obra, pois a utilização inadequada dos equipamentos e fontes de luz pode proporcionar desconforto visual. Para ambientes como bares e restaurantes que funcionam à noite, o estilo a ser trabalhado tem que ser mais intimista com conotações cênicas e dramáticas. Precisa ter bastante contraste para valorizar o ambiente, torná-lo agradável e criar uma atmosfera específica para o consumo de drinks e petiscos e paqueras.

Foto Nelson Pacheco, Samauma


Fotos D’Bou

é nossa!

Geiza aconselha a utilização de luminárias com sistemas anti-ofuscamento, controles de iluminação como dimers, filtros, aletas e pestanas. Aconselha também a usufruir dos recursos de iluminação indireta, seja pelo próprio equipamento, como em detalhes, em forros e mobiliários, além de bastante conhecimento nas variadas fontes de luz. Existe variação de formas e tamanhos, inclusive, variação nas características das próprias luminárias, como variação de ângulos, potências, tipos de lâmpadas. Geiza Custódio é coordenadora de projetos da Illuminato, empresa que fez o projeto luminotécnico do D’bou Dining Music e que prestou consultoria na recente reforma do bar e restaurante Samauma, lugares bem freqüentados na capital goiana. As propostas de iluminação são parecidas, reservando as características físicas de cada um, porque o objetivo era criar um espaço agradável com flexibilidade da iluminação e atmosfera intimista. Para tanto foram usadas luminárias orientáveis com lâmpadas de facho concentrado 4 graus no pé direito duplo e a mesma lâmpada com menor intensidade e 8 graus para o pé direito normal. Foram usadas também luminárias decorativas no meio do salão, que proporcionam

Foto Nelson Pacheco, Samauma


Fotos Nelson Pacheco, Samauma

luz geral com controle de intensidade e complementam a decoração. No caso do Samauma, houve uma preocupação do proprietário em valorizar a fachada, onde foram usadas arandelas com facho duplo proporcionando uma iluminação de efeito e uma bateria de focos na parede chanfrada para diferenciar o local, além da iluminação embutida no piso para uma grande palmeira e outras vegetações. No D’Bou, que também serve comida japonesa, tiveram a preocupação com as mesas, com direcionais de tonalidade quente e pouca potência. Nas cortinas potência de 20 watts. Nestes ambientes, ou em qualquer outro, a luminotécnica dá ênfase à arquitetura, portanto o ideal é sempre trabalhar com um profissional capacitado, para melhor elaborar uma proposta mediante as necessidades da arquitetura e aspirações dos clientes, pois é extensa e variada a gama de fontes luz. Isso gerará economia nas especificações dos equipamentos e no consumo dos mesmos. Foto D’Bou

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Foto Nelson Pacheco, Samauma




Cores para que te quero! O poder de harmonizar ambientes ou simplesmente personalizar A expressão acima pode estar errada gramaticalmente, mas é certa de que, como na expressão “pernas para que te quero”, da uma vontade louca de “correr” de certos tipos de lugares, e a cor do local é de fundamental importância no ambiente para se sentir bem. Especialistas da área (arquitetos, fabricantes de tintas e pesquisadores de estilos) garantem que estados emocionais podem ser suavizados ou ativados com a utilização da cor, porque ela pode afetar o humor, a saúde, a criatividade, a intuição e às mais variadas sensações (frio, calor, aconchego, apetite e consumo). Essas tendências seguem os estudos do Feng Shui, uma técnica chinesa de harmonização de ambientes, que diz que as pessoas são particularmente sensíveis à influência das cores e seus significados podem variar de acordo com o indivíduo, mas estão sempre ligados ao nosso interior.

Requinte Para o arquiteto e empresário Deijayme Aires, o que existe, na verdade, é uma energia de cor e diferencial de acabamento. Deijayme trabalha com um tipo diferenciado de tintas, originárias da Itália, que é denominada “Marmoreo Gold”. Produto de aspecto aveludado que possui matérias-primas e corantes naturais, como pó de mármore e cal, aliada a uma técnica de aplicação especial, que permite um efeito marmorizado e de requintada elegância. ‘A Tinta é uma pasta, com aspecto de massa, que dá a aparência do mármore quando jogada na parede com ferramentas apropriadas’, afirma o arquiteto. Hoje a tinta é utilizada tanto em residências, como em estabelecimentos comerciais. Em São Paulo, por exemplo, grandes nomes da área como Denise Barreto – que faz todas as lojas H. Stern e Empório Armani, Gilberto Cione – que fez o apartamento da modelo Isabeli Fontana -, Ana Lúcia Juncar, no Rio de Janeiro, que expõe na Casa Cor, na Ambientar, na Pólo Designer, entre outras exposições, optaram pela tinta em seus projetos.

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Tendências Deijayme Aires aposta nas cores neutras, que são difíceis de enjoar. ‘Ultimamente, os profissionais procuram produtos naturais e que dão um toque “rústico-chique” e refinado. Em Goiânia, as pessoas costumam colocar tinta de cor diferente em apenas uma das paredes do cômodo, o que já não ocorre em São Paulo, onde o cômodo inteiro é pintado da mesma cor’, assegura o arquiteto. A designer de interiores, Vera Lúcia Ribeiro, acredita que deve haver homogeneidade e bom senso na hora de escolher. ‘O ideal é pintar a casa de uma cor só, em tom neutro, e deixar o “glamour” para a decoração. Mas ultimamente, o papel parede em tons florais e símbolos abstratos tem sido o grande trunfo para dar “cara” nova ao ambiente’.

Como acertar A cor da parede da casa, do apartamento ou do escritório não precisa ter, necessariamente, a “cor de parede”. Mas, para selecionar a mais adequada, é bom ficar atento às características marcantes da personalidade ou ainda ao tipo de tarefa que pretende desempenhar em determinado espaço. A opção da cor das paredes é vital para fazer com que um cômodo pareça mais amplo, alegre, luminoso, quente, calmo… É importante consultar vários mostruários, porque a cor muda de acordo com a marca da tinta. Escolher um tom mais claro do que se gosta, por exemplo, é uma boa opção porque a tinta tende a escurecer quando aplicada na parede. Peça ao pintor que realize várias amostras de 1m² sobre várias paredes, deixe-as secar e as observe em diferentes horas do dia. O efeito ótico varia segundo a quantidade de luz e intensidade. Quem deseja passar uma sensação de espaço e dimensão, o ideal são as cores frias como azul, violeta e verde, que ampliam o ambiente. As cores quentes como vermelho, amarelo e laranja, tornam o ambiente visualmente menor. Além disso, são estimulantes. Mas, cuidado. A utilização de muitas cores “alegres” juntas pode causar confusão visual. O contraste impactante, mas com número moderado de cores, é mais bem-vindo. Simples, sóbrio e elegante, o cinza remete ao tom do concreto, bastante requisitado nas construções modernas atuais.

Dicas de Pintura Se a sua idéia é: Encurtar o ambiente: as melhores são os tons escuros aplicadas nas paredes menores. Alongar o ambiente: aplique cores mais escuras em duas paredes opostas Rebaixar o teto: aplicar cores mais claras nas paredes e uma cor mais escura no teto. Fazer o inverso para efeito oposto. Alargar o corredor: usar tons mais escuros nas paredes menores e no teto. As outras paredes devem ser pintadas com cores mais leves. Alongar a parede: aplicar duas cores numa

mesma parede, com a divisa à meia altura com cores mais escuras na parte inferior e tons leves na parte superior. Encurtar a parede: utilizar duas cores numa mesma parede, com divisa à meia altura com cores mais claras na parte inferior e tons escuros na parte superior. Disfarçar objetos: escolher cores próximas a do objeto. Valorizar objetos: escolher cores contrastantes a do objeto.




Leve uma chef para sua casa! A chef Edilene Aguiar, que se formou em gastronomia pela Cambury, em Goiânia, há 3 anos, abraça um novo projeto de consultoria. O trabalho é diferenciado e leva um nome bem sugestivo: “Leve um chef para sua casa”. A idéia surgiu diante da necessidade de algumas pessoas de produzir em pequenas reuniões de amigos e familiares se preocuparem com o cardápio. Acabaram as preocupações com as dificuldades de preparo dos pratos, com as compras de ingredientes, com o desembrulhar dos talheres que se ganham como presentes de casamento... É isso mesmo! Edilene fica responsável por tudo! “O cliente não precisa se estressar com a parte chata dos preparativos de um jantar. Vai ter a tranquilidade necessária para receber seus amigos com pratos saborosos e o luxo de serem preparados por um chef de cozinha” explica. A pessoa, se preferir, só precisa acompanhar a escolha dos pratos, e das bebidas preferidas, conforme o clima e a ocasião do evento e, para isso, é importante observar o motivo da confraternização. Depois é elaborado um pequeno menu e o cliente define o que quer. “Se ele fizer questão de comprar os ingredientes, nós elaboramos um chek-list de temperos e produtos” diz. Para uma comemoração com cerca de 10 pessoas, por exemplo, a sugestão da chef é entrada com canapés, um prato quente e sobremesa. No caso de a pessoa não ter os talheres ou recipientes para servir o jantar, o serviço também oferece locação destes objetos. “A diferença entre o serviço de um buffet e o de um chef é que este atende a pequenos grupos, poucas pessoas, é um trabalho mais intimista, o chef vai até a casa da pessoa, utiliza a cozinha dela e prepara os pratos à escolha. Além disso, podemos também ensinar uma cozinheira contratada pelo

cliente a preparar alguns pratos diferen tes e até assessorá-la na organização da despensa” explica. Edilene Aguiar tem especializações em Finalização de Pratos e Cozinha Internacional concluídas no Senac em São Paulo e, apesar de gostar muito dos pratos franceses, ela prefere trabalhar com ingredientes típicos do cerrado. É esse o diferencial dessa legítima goiana! No trabalho de chef, mescla as receitas tradicionais com os pratos diferenciados que ela mesma cria. “Aprecio e gosto de destacar a cozinha típica de Goiás, que recebe fortes influências da cozinha mineira e baiana, com os temperos exóticos do cerrado como o pequi, o quiabo, a castanha de baru e os pratos, como o peixe na telha, a galinhada, o empadão goiano, o requeijão caipira, sem contar os doces e frutas típicas, como mangaba, genipapo, cajuzinho do cerrado e tantos outros” revela. O ramo de atividades de Edilene não pára por aí, ela ainda presta consultoria para grandes empresas de culinária, buffets e restaurantes, auxiliando no cardápio, treinando funcionários, para entender custos e até economizar. Para quem gosta do estilo de comidas leves, Edilene está trabalhando também para o Di Casa Gourmet. Um restaurante e lanchonete, no Setor Bueno, que acaba de abrir suas portas para servir vários tipos de salgados tradicionais, tortas salgadas e doces, além de almoço com cardápio diferenciado por quilo. Mas o carro-chefe do espaço são os wraps preparados com os mais diversos tipos de ingredientes, vale à pena experimentar!


RECEITA

Croque-monsieur

Esta especialidade típica da França é um snack muito apreciado nos restaurantes e cafés de Paris, e em muitos deles o CroqueMonsieur já não é mais preparado como um sanduíche quadrado, mas sim como uma espécie de tarte com uma larga fatia de pão de formato redondo. De inspiração anglo-saxônica, o Croque-Monsieur é uma adaptação (melhorada) do Welsh Rarebit inglês, e a principal diferença é o acréscimo do presunto na receita francesa. O Croque-Monsieur é uma excelente opção para uma refeição rápida, podendo ser servido acompanhado de salada verde.

INGREDIENTES 8 fatias de pão de forma (branco ou outro de sua preferência) 8 fatias de espessura média de presunto cozido sem gordura 120gr de queijo gruyère ralado (se não tiver, use parmesão) 2 colheres de sopa de farinha de trigo 2 xícaras de leite 4 colheres de sopa de manteiga 2 gemas Noz moscada ralada a gosto Pimenta-do-reino branca moída a gosto Sal a gosto

PREPARO - Derreta a manteiga numa panela pequena. - Pincele as fatias de pão com um pouco de manteiga. Reserve - Acrescente a farinha de trigo à manteiga restante na panela (cerca de 3 colheres) e leve ao fogo baixo, misturando bem. - Cozinhe sem deixar ganhar cor, até aparecer à superfície uma espuma esbranquiçada e o preparado desagregar-se. - Acrescente o leite aos poucos misturando sem parar para não deixar encaroçar o creme. - Coloque o sal e a pimenta do reino; - Deixe cozinhar por uns 10 minutos, ou até obter um creme mais denso, mexendo sempre. - Acrescente as gemas e misture rapidamente. - Desligue o fogo, acerte o sal e acrescente a noz moscada, misturando bem. - Tire do fogo e deixe amornar. - Forre uma assadeira retangular com papel manteiga (fica mais fácil pra tirar depois e não gruda na forma), ou use uma assadeira antiaderente. Caso não tenha nem uma coisa nem outra, unte levemente uma assadeira comum com manteiga. - Disponha 4 fatias do pão pincelado com manteiga sobre a assadeira (com a manteiga virada pra cima). - Sobre o pão, espalhe uma porção do queijo ralado, por cima do queijo, duas fatias de pre-

sunto e, por cima do presunto, mais um pouco de queijo ralado. - Feche cada um dos sanduíches com a outra metade do pão pincelado com manteiga (a manteiga para baixo). - Pegue o molho branco preparado antes e que deve estar morno à essa altura e misture o restante do queijo ralado. - Sobre cada sanduíche, coloque duas colheres do molho branco com o queijo e espalhe por todo ele o mais uniformemente possível - Leve ao forno pré-aquecido (bem quente), com a parte do queijo virada para cima. - Retire quando estiver gratinado por cima e levemente tostado por baixo.



REFÚGIO

Comece o ano em

grande estilo

Foto divulgação

O goiano é fascinado por praia, talvez por não ter o mar sempre por perto. Bons turistas, nosso povo fica, nas datas comemorativas e nas férias, de malas prontas para “fugir” para algum litoral. A dica para este fim de ano é a Ilha de Florianópolis, em Santa Catarina, mas precisamente, a praia de Jurerê, que é típica da região norte da Ilha. Jurerê tem pouco mais de três quilômetros de extensão de areia fina e clara, o mar é de ondas calmas, coloração verde e a temperatura bem amena, bom para praticar esportes como pescar, velejar ou andar de jet-sky é ideal para o divertimento

das crianças e a tranquilidade dos pais. A sofisticação da praia fica por conta dos veleiros e lanchas na água. O bairro de Jurerê é dividido em duas partes bem diferentes. No canto direito está a conhecida Jurerê Tradicional. Essa parte abriga o Iate Clube de Santa Catarina, com um trapiche que tem acesso via praia. No canto esquerdo está o loteamento residencial Jurerê Internacional, onde fica localizado o restaurante Taikô, inaugurado no verão de 2002, e hoje considerado um dos pontos mais badalados do litoral brasileiro.


É no Taikô onde acontece a mais charmosa festa de virada do ano em Florianópolis, famoso por conseguir reunir qualidades gastronômicas num ambiente descontraído e freqüentado por um público diferenciado. Diversão, paz, gente bonita, bons serviços e muito conforto são algumas das características deste Réveillon tradicional no Taikô, mas é bom não confundir tradicional com conservadora. A estrutura no local para a festa é diferenciada, montada à beira-mar, composta de lounges, tendas, camarotes exclusivos, palco e telões. Tudo para garantir conforto e segurança aos 800 privilegiados presentes. O reduto abre suas portas na noite de 31 de dezembro, às 22 horas. Em todos os ambientes estarão dispostas estrategicamente diversas ilhas gastronômicas com ostras naturais, estações de cremes, risoto de lentilha com carne seca, risoto de frutos do mar, frutas tropicais, sandu-

íches, sorvetes, entre outras delícias para satisfazer os paladares mais exigentes. No serviço de bar, champagne Veuve Clicquot, whisky Johnnie Walker, vodka premium, Red Bull, cerveja Stella Artois, refrigerantes e água, tudo à vontade. No comando do som, para embalar o seleto público até o primeiro amanhecer de 2009, estarão quatro DJs apresentando sets refinados, nos quais predominarão as últimas tendências do House Music, vertente da música eletrônica preferida entre os jet-setters e hypados. O residente Thon abre a noite, seguido dos DJs Gui Pimentel (SP), Edgard Fontes (SP) e do americano Steven Lee (Lee Cabrera), de Nova York. Para ter outras informações e aquisição do ingresso para o Réveillon basta acessar o site www.vale1convite.com.br ou no próprio Taikô, em Florianópolis. Que venha 2009!

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Linhas de crédito Momento para o consórcio

Uma linda casa ou um charmoso apartamento. É fácil ficar encantado pelas várias opções de imóveis, tão bem construídos e acabados, no estado de Goiás, principalmente em Goiânia e Anápolis. Mas depois de avaliar a localização e a idoneidade da construtora chega a hora do impasse: consorciar ou financiar o imóvel? Diante do cenário econômico do país é necessário analisar diversos fatores, como o peso dos juros, no balanço final da compra. É justamente por causa da atual crise financeira, com a diminuição nos prazos de financiamento e o aumento dos juros, que o consórcio se mostra uma boa opção para quem pode esperar um pouco. É fato que a crise financeira internacional afeta o Brasil, mas o Governo Federal tem tomado algumas medidas para injetar recursos, entre outros segmentos, no imobiliário e na construção civil. Quem sabe não é, justamente esse o momento propício, para você comprar sua casa. O mercado de financiamentos já está reagindo desde o início de Novembro quando os juros tiveram

uma redução, e os bancos ficaram um pouco mais maleáveis na concessão do crédito. Já as adesões aos consórcios de imóveis aumentou cerca de 11% no mês de Outubro se comparado ao mesmo período do ano passado, os dados são da Abac (Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios), que projeta um crescimento ainda maior para os próximos meses por causa das turbulências dos mercados internacionais. É o Banco Central do Brasil (BACEN) que fiscaliza as administradoras de consórcios. Esse sistema é uma boa opção para quem quer fugir da burocracia, e dos juros altos, além de ser o único meio de parcelamento que auto-financia integralmente o valor desejado. A compra do imóvel, seja por qualquer meio, é uma boa sugestão para este momento. Uma feira realizada em Goiânia recentemente, que contou com os órgãos do Fórum Goiano das Entidades do Mercado Imobiliário - Creci, Secovi e Sindimóveis - apresentou a evolução dos números do setor, que demonstram valorização real do investimento imobiliário.



PAISAGISMO

Uso racional da água Proteger as fontes naturais é uma preocupação social cada vez maior Por Liana Aguiar

Proteger as fontes naturais de água potável, tem se tornado uma preocupação social cada vez maior. Seu uso racional, traz benefícios significativos para o meio ambiente e para a saúde e, por isso, deve ser uma luta de todos. E já que o uso racional da água é uma exigência para continuidade da vida no planeta, quem tem um jardim ou um campo de esportes também pode fazer sua parte. Um sistema de irrigação automatizado é um forte aliado nessa luta, porque é mais eficiente e econômico. Equipamentos seguros e acompanhamento adequado, permitem controlar a quantidade e a uniformidade de água utilizada no jardim, o que evita manchas em determinadas áreas e até a morte de algumas espécies. A engenheira agrônoma Ana Paula Stach, diretora comercial da Pivot Jardim, explica que, além de seguir as orientações agronômicas com o solo e com o plantio, a irrigação consciente é fator importante para manter um jardim saudável. Ana Paula recomenda a irrigação automática, porque o uso de caminhão-pipa ou mangueira não permite controlar a quantidade de água e provoca desperdícios. A irrigação planejada evita escoamento superficial, permite tempos diferentes para gramados, árvores e arbustos, que apresentam necessidades hídricas específicas.


Fotos Pivot Jardim

Tecnologia

Fotos Pivot Jardim

As novas tecnologias facilitam o uso racional de água, como a linha de aspersores da MP Rotor, das indústrias Hunter. O sistema de irrigação consiste no controle de fluxo nos bocais de acordo com as condições de clima, ventos e umidade relativa do ar, além do desligamento automático. Os aspersores jogam a quantidade ideal de água no momento exato para o gramado, árvores e outras plantas, o que permite uniformidade e cobertura total da área verde. Quem deseja manter um jardim saudável precisa tomar alguns cuidados básicos, como ficar atento à infra-estrutura: reservatório, pontos de energia elétrica, passagem de piso externo, casa de bomba, tubulação. “Com um sistema automatizado, você oferece a quantidade mínima necessária para a área. Se colocar uma quantidade a mais, você seca a fonte de água, que evapora ou escorre. Por isso, esse controle é tão importante”, explica a diretora da Pivot Jardim. O sistema automatizado de irrigação também representa uma economia de até 30% no consumo. Isso se a rega for feita em período com menores velocidades de vento e menores taxas de evaporação, ou seja, entre meia-noite e início da manhã.

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Fotos Pivot Jardim

Dicas para manter área verde e saudável Evite o uso de caminhão-pipa ou mangueira, que não permite controlar a quantidade de água e provoca desperdícios; Prefira irrigar o jardim nos períodos com as menores taxas de evaporação e menores velocidades de vento. Essa medida representa uma economia de 30%; Planeje a irrigação porque ela evita escoamento superficial, permite tempos diferentes para gramados, árvores e arbustos, que apresentam necessidades hídricas específicas; No projeto paisagístico, privilegie plantas adaptadas ao clima e tipo de solo. No Cerrado, espécies nativas como a paineira, são resistentes aos longos períodos de seca; Certifique-se de que com a fonte de captação de água possibilita a máxima eficiência, se não, essa mesma fonte de água pode deixar de existir em médio ou longo prazo.

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Fonte:


mundial pedras

Paisagistas Acรกcio G. Filho Renata Matos 62 8118-6398 - 8118-6396


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Artefacto Arte pela Arte

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1-

Afonso Limiro Elisvânia Limiro

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Andréa Abrão Marco Seronne Victor Tomé

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Sérgio Macedo Humberto Senna

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Meire Santos Milena Zappa

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Eliane Carvalho Andréa Torminn Miguel Carvalho

6-

Marcos Caiado Victor Tomé

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Eduardo Machado Valéria Machado Gisele Costa Telma Maia

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João Paulo Bessa Camila Castro

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Yara Neto Daniel Vilela

10 - Karen Guimarães Carolina Consorte Polyane Milhomen

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11 - Paula Silveira Luiz Ludovico Célio Vinícius Letícia Pontes

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Encontro dos Amigos

10 - Lidiane Santos Kamila Vilella Alessandra Civile

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12 - Daniel Fontes Devanir Nogueira 13 - Felipe Espindola Guilherme Limongi 14 - André Carneiro Carolina Chater

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Aniversário Bruno Taranta 15 - Silvéria Cristina Sérgio Lorenzetti

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16 - Alex Dias Geison Aguiar

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17 - Ana Melo Dayanne Lorenzetti Karen Guimarães Maria Angélica 18 - Henrique Freitas

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19 - Bruno Mutão André Bernadino Diogo 20 - Ana Melo Karen Guimarães Maria Angélica 21- Bruno Taranta Israel Braga


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by Nelson Pacheco 26

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Inauguração Vidare 22 - Andrea Barroso Wânia Maria Mendes 23 - Carmem Medrado Caio Medrado 24 - Lorena Medrado Cláudio Medrado Andréia Medrado

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25- Joana Darc Rogério Nery

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26- Edmar Fernandes Rubens Campos Marcos Antônio Wiley Silva 27 - Ana Sousa Geane Rosa Andréia Mendes

Vaca Weekend 28- Flávia Grillo Dado Jacintho 29 - Camilla Marinho Carina 30 - Gabriela Rodrigues Guedzinho Verônica Sebba Aline Diniz 31 - Nelson Pacheco Ludmila Gomes Wanessa Rassi 32 - Dj. Leozinho Mary Zander 33 - Flávia Campos Wanessa Rassi Bruna Meireles

Desfile Foi realizado no dia 13 de Novembro no Goiânia Arena o GOIANIA FASHION WEEK, com a participação de Giani Albertoni no desfile da Tindolê Moda Infantil. Giani desfilou com as crianças que são clientes da loja e no final Maria Thereza Camara desfilou juntos com a criançada...

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An o II -n º 5

Sirva-se com o que há de melhor. Afinal, você é ´´Di Casa``

A Di Casa no seu aniversário de um ano lança seu programa de TV e convida você a participar desse sucesso. O Programa Di Casa será exibido pela VTV-Rede TV, aos sábados a partir de 13:30 e aos domingos a partir das 08:00.




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