AVISO AL CUERPO DIPLOMÁTICO: La dirección y datos de contacto de DIPLOMACIA son los siguientes:
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4 EDICIÓN BILINGÜE EN ESPAÑOL
La Academia de la Diplomacia establece su sede portuguesa en Cascais
8 8 20 18 12 10 40 44 56 22
A Academia da Diplomacia começa as suas atividades na Casa do Farol
Entrega de las Cartas Credenciales del embajador Juan Fernández Trigo
Academia Diplomacia em Cascais afirma valores partilhados com novos instrumentos de cooperação
Escribe el embajador de Portugal, João Mira Gomes: el Arco
Atlántico - una oportunidad que no podemos dejar escapar
Cascais, um exemplo de transformação e tolerância
CCILE, un agente imprescindible en el ecosistema empresarial ibérico
Director de la revista y Presidente Ejecutivo de la Academia: Santiago Velo de Antelo
Académicos de número de la Academia de la Diplomacia:
Abel Matutes Juan, Ministro de Asuntos Exteriores
José Manuel García-Margallo, Ministro de Asuntos Exteriores
Miguel Angel Moratinos, Ministro de Asuntos Exteriores
Alfonso Dastis, Ministro de Asuntos Exteriores
Eduardo Peña Abizanda, Embajador de España
Arturo Pérez Martínez, Embajador de España
Servando de la Torre, Embajador de España
José Ramón Remacha, Embajador de España
Federico Garayalde, Embajador de España
Vicente Blanco Gaspar, Embajador de España
Eduardo de Laiglesia y del Rosal, Embajador de España
José Cuenca Anaya, Embajador de España
José Antonio de Yturriaga Barberán, Embajador de España
Enrique Viguera, Embajador de España
María Rosa Boceta Ostos, Embajadora de España
Antonio Cosano, Embajador de España
Juan Antonio Martínez-Cattaneo, Embajador de España
Gonzalo Ortiz, Embajador de España
Rafael Fernández Pita, Embajador de España
Y PORTUGUÉS
Cámara de Comercio e Industria Hispano Portuguesa, impulsor de Iberia como referente mundial
Andalucía Trade facilita la captación de inversión y la transferencia tecnológica a startups
Escribe Mohammad Sarwar Mahmood, embajador de Bangladesh: ascenso geopolítico de Bangladesh
Los artículos publicados en DIPLOMACIA son de exclusiva responsabilidad de sus autores y no de los editores ni refleja ninguna opinión oficial de la Academia ni de ninguno de sus miembros.
Puede consultar números anteriores en:
issuu.com/revistadiplomacia
Directora Área Países Árabes: Randa Sayegh H.r
Relaciones Públicas Embajadas y Consulados: María del Carmen M. Álvarez, Juan Pérez-García y Jacobo Rodríguez
Maquetación y Diseño: César Matesanz
Imprime: AB2 Comunicación y Artes Gráficas
Suplementos: Norberto Sinde
Redactor Jefe: Juan Manuel Alesson
Redacción: Juan Pérez, José Rodríguez, María García-Jiménez, Cristina Sánchez, Ramón Ramírez
Colaboradora: Ana Lores
Fotos: Casa Real, MAEC
Edita: EDICIONES TROY
Depósito legal: M-14873-1995
Nº 168. Marzo 2024
LA ACADEMIA DE LA DIPLOMACIA
ESTABLECE SU SEDE PORTUGUESA EN CASCAIS
El evento fue presidido por la embajadora de España en Portugal, Marta Betanzos y el ex primer ministro Pedro Passos Coelho.
Tras más de dos años de trabajo, la Academia de la Diplomacia inauguró su sede portuguesa, con un emotivo evento en el fabuloso escenario Casa de Santa María. El evento fue presidido por la embajadora de España en Portugal, Marta Betanzos y el ex primer ministro Pedro Passos Coelho, el presidente ejecutivo de la Academia Santiago Velo de Antelo y el delegado de la Academia en Portugal, Jorge Antas de Barros, además del embajador español Vicente Blanco, venido de España para a ocasión.
El alcalde Carlos Carreiras y el concejal Francisco Kreye, quien supervisa el departamento de Relaciones Internacionales, destacaron los casi 660 años de historia de Cascais y su relación con el resto de pueblos y Jorge Antas de Barros afirmó que “Cascais nos dio la opor-
El alcalde Carlos Carreiras.
4 Diplomacia Siglo XXI
5 Diplomacia Siglo XXI
Entre los asistentes se encontraban la entonces embajadora de España Marta Betanzos; el ex primer ministro Pedro Passos Coelho; Francisco Kreye, quien supervisa el departamento de Relaciones Internacionales; la jefa de protocolo de la Academia María Marín o el embajador español Vicente Blanco, venido de España para a ocasión.
El delegado de la Academia en Portugal, Jorge Antas de Barros, el presidente ejecutivo de la Academia Santiago Velo de Antelo y el alcalde de Cascais Carlos Carreiras.
tunidad de organizar aquí eventos, seminarios, reuniones con el cuerpo diplomático, porque reúne aquí un conjunto de infraestructuras que son garantía de calidad”.
La sede de la Academia en Cascais es fruto de un acuerdo de colaboración entre el municipio y la Academia. El ayuntamiento aprobó el acuerdo el 20 de abril de 2022. •
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A ACADEMIA DA DIPLOMACIA COMEÇA AS SUAS ATIVIDADES NA CASA DO FAROL, COM O
EMBAIXADOR PORTUGUES MIRA GOMES
A Academia de la Diplomacia arrancou as suas atividades, na Casa do Farol em Cascais, e teve como convidado o embaixador Mira Gomes, representante português em Madrid. No final da conferência, o embaixador foi nomeado académico honorário da Academia de Diplomacia. O diplomata destacou os dossiers que Portugal e Espanha “têm vindo a desenvolver, nomeadamente nos campos da energia, da ferrovia, da rodovia e das trocas comerciais”. O Embaixador assinalou a importância das trocas comerciais entre os dois países ibéricos. Por exemplo, as “exportações de Espanha para Portugal superam o conjunto
ENTREGA DE LAS CARTAS CREDENCIALES DEL EMBAJADOR JUAN FERNÁNDEZ TRIGO
El Embajador de España, D. Juan Fernández Trigo, entregó las Cartas Credenciales al Presidente de la República de Portugal, Prof. Dr. Marcelo Rebelo de Sousa, el pasado día 19 de febrero de 2024.•
das daquele país para toda a América Latina, enquanto Portugal exporta para Espanha mais do que para França e Alemanha, em conjunto”.
Nesta primeira sessão, onde estiveram diversos representantes diplomáticos, também foram analisadas as relações com a América Latina e as posições conjuntas de Portugal e Espanha no âmbito da União Europeia (UE). Depois deste primeiro encontro, em Cascais, a Academia promete a realização de iniciativas regulares.•
8 Diplomacia Siglo XXI
ACADEMIA DIPLOMACIA EM CASCAIS
AFIRMA VALORES PARTILHADOS COM NOVOS INSTRUMENTOS DE COOPERAÇÃO
Escreve Jorge Antas de Barros.
Delegado da sede de Portugal.
A Academia de la Diplomacia del Reyno España abriu a sua delegação em Portugal, no passado dia 21 de Setembro, na Vila de Cascais.
A Academia de la Diplomacia foi criada por e para diplomatas, estando aberta a outras profissões ligadas ao mundo diplomático, relações internacionais e protocolo. É constituída, por grupos de trabalho e os seus membros dedicam-se ao estudo e análise de temas de interesse histórico, cultural, económico e político, relacionados com o mundo diplomático, organizando conferências, cursos e seminários.
O nosso propósito ao iniciar este projeto é elevar o nível das relações entre os dois países nos diferentes domínios.
Vivemos em pleno seculo XXI, mergulhados num mundo de incertezas, mudanças e, diria até, de medos e insegurança. Identificar novas dinâmicas em tempos, de grande volatilidade e incerteza, marcados por uma convergência tripla de mudança nos equilíbrios internos fundadores da UE e, globais (relação transatlântica, emergência da China como ator global e o renovado olhar para África), implica correr riscos no exercício de avaliação e do prognóstico. A relação entre Portugal e Espanha é tão extensa e profunda como a sua própria antiguidade. Hoje, ao nível político-institucional, vivem-se excelentes momentos, embora esta harmonia, em meu entender, não acompanhe o potencial de um melhor conhecimento recíproco a diferentes níveis, sobretudo nas dimensões cultural e educativo/ académica. Atualmente, vizinhos e prisioneiros da geografia, partilhamos cenários geoestratégicos, pertencemos às mesmas organizações internacionais e nas últimas décadas, os nossos mercados estão integrados no espaço europeu.
Ao mesmo tempo, o contexto particularmente complexo em que os dois países estão a reposicionar a sua atuação externa, após um longo período de crise financeira global, com efeitos internos de grande peso, exige que se voltem a ponderar os contornos da relação e o lugar dos dois países na Europa e no Mundo.
A estabilidade e maturidade da relação, na sua ampla trajetória de dualismo peninsular, poderá permitir retirar lições e conclusões adequadas às novas circunstâncias do século XXI e olhar pelo outro lado do espelho, construindo narrativas capazes de atualizar e identificar novas dinâmicas de cooperação.
universo simbólico transmitido pelas línguas portuguesa e espanhola, será sem qualquer dúvida, uma vantagem. Este bilinguismo tem enormes potenciais para os nossos países, mas também uma mensagem poderosa para a humanidade, num contexto polarizado de fragmentação e divisão globais. É uma mensagem do poder da diversidade, da capacidade de cooperação plural, aberta e horizontal.
O que somos, o que nos une como comunidade e o que nos impulsiona para o futuro, baseando-se na cultura e no
Os nossos países não aspiram à unidade cultural ou linguística, pelo contrário, celebramos a diversidade. Não aspiramos à uniformidade, mas sim ao diálogo e ao intercâmbio, entre diferentes forças e influências. É aí que a mudança e a inovação são possíveis. É aí que a criatividade floresce. Os seres humanos não progrediram pelo encontro de iguais, mas sim pela união dos diferentes. Fomentar tal encontro, garantir que seja prolífico e positivo, é a nossa missão. Como refere Pessoa: “ser plural, como o universo”. Uma vizinhança gerida com êxito poderá ser uma aposta vencedora. Para tanto teremos de saber estabelecer princípios orientadores de uma estratégia que permita um relacionamento mais estreito entre os dois países Ibéricos, aliado à necessidade de maior alinhamento em termos de inserção geoestratégica e geoeconómica, de modo a tirar o maior partido da globalização para o crescimento e autonomia de decisão, portuguesa e espanhola. Nos dias de hoje a globalização não se vai gerir a partir da organização de espaços macrorregionais, assentes na proximidade geográfica, mas sim na constituição de redes mundiais transversais que permitam maximizar a autonomia regional dos países que nelas se envolvam. Destaca-se, neste contexto, a nova teoria política do Pan-Iberianismo e da Iberofonia defendida pelo Dr. Álvaro Durántez que configura a articulação do mundo ibérico, (ver número 150 da revista Diplomacia) como uma janela aberta para um mundo que abrange mais de 800 milhões de pessoas. Sendo uma autarquia que promove o desenvolvimento e a atratividade do concelho, Cascais tem acolhido instituições internacionais para expandir a sua atividade através de múltiplos eventos de dimensão nacional e internacional, estimulando a constituição de núcleos de talento. Possui, igualmente, uma tradição ao nível diplomático que se enquadra dentro daquilo que são os nossos objetivos, princípios e valores, constituindo valências necessárias para o desenvolvimento da nossa atividade com maior proximidade.•
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ESCRIBE EL EMBAJADOR DE PORTUGAL
MIRAJOÃOGOMES
MIRA GOMES MIRAJOÃOGOMES
El Arco Atlántico - Una oportunidad que no podemos dejar escapar
El Arco Atlántico, o la Europa del Atlántico, es un conjunto territorial y un espacio geopolítico formado por un conjunto de regiones de los países que conforman la fachada atlántica de la Unión Europea, siendo estos Portugal, España, Francia e Irlanda. Esta eurorregión tiene, desde luego, una singularidad y relevancia geoestratégica, una vez que supone la puerta de entrada occidental de Europa, donde se cruzan inter-
cambios transatlánticos, pero también el tráfico marítimo entre el mar del Norte y el Mediterráneo. A lo largo del Arco Atlántico se encuentran más de sesenta puertos (Sevilla, Sines, Lisboa, Leixões, Vigo, Gijón, Santander, Bilbao, Bayona, Burdeos, Nantes-Saint Nazaire, Lorient, Brest, Saint-Malo, Cherbourg, Le Havre, Dunkerque…) con un tráfico que supera los 650 millones de toneladas anuales, a las que podría añadirse también el tráfico de los
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Fotos: Marta de los Ríos.
grandes puertos en las prolongaciones del corredor: Algeciras, Amberes, Zeebrugge, Róterdam, Hamburgo. Se calcula que actualmente utilizan este corredor del orden de 100.000 millones toneladas-km anuales de mercancías. Sin embargo, el Arco Atlántico sufre por su condición periférica con respecto al resto de la Unión Europea porque hay un claro déficit de las grandes redes de transporte en esta región, lo que deriva en una pérdida de competitividad, atractividad como territorio y capacidad de influencia. Esta dificultad en términos de accesibilidad explica algún retraso en el desarrollo de determinadas regiones de este espacio. Las áreas más limítrofes a menudo carecen de infraestructuras adecuadas y de conexiones de transporte eficientes, lo que dificulta el acceso a servicios básicos, empleo y oportunidades educativas y entorpece el desarrollo económico. Como consecuencia inmediata de ello, surge el problema de la despoblación y envejecimiento debido a la migración de jóvenes hacia áreas urbanas en busca de oportunidades laborales, dejando atrás comunidades más pequeñas y envejecidas. Esto se traduce en una desigualdad y asimetría entre territorios, tanto si se compara dentro de la Península Ibérica, pero más aún cuando comparamos con otras regiones de la Unión Europea.
En los más recientes estudios económicos se ha constatado que el tejido productivo del Arco Atlántico, de una manera general, es menos innovador, con un menor nivel de apertura y con un tamaño más reducido de empresa, respecto a la media europea. Los niveles de productividad y de competitividad o las tasas de empleo también son generalmente inferiores a la media de la UE-27, exceptuando algunas regiones como Navarra o el País Vasco.
No obstante, creo que es unánime el reconocimiento del gran potencial que el área Atlántica podrá traer a Europa, principalmente en términos de producción de energía verde, a través de las industrias emergentes como las energías oceánicas y las biotecnologías azules, producción agroalimentaria, industria sostenible, medio ambiente y biodiversidad, diversidad cultural, o turismo. Además, existe un sector marítimo fuerte basado en sus numerosos puertos, donde se desarrollan importantes sectores tradicionales como la pesca, la acuicultura y la construcción naval.
Portugal y España, pero también la Unión Europea, tienen un signi cativo y estratégico reto por delante.
No podemos olvidar que vivimos en un contexto geopolítico en rápida y constante evolución, con claros señales de inestabilidad. Después de una durísima pandemia que afectó todo el mundo, principalmente entre 2020 y 2021, hace dos años la guerra volvió a Europa y, de cierto modo, ha destapado la enorme dependencia de Europa, sobre todo en lo que se refiere a fuentes de energía y materias primas vitales para la transición energética, ecológica y digital.
De este modo, Portugal y España, pero también la Unión Europea, tienen un significativo y estratégico reto por delante, que es el de desarrollar las infraestructuras necesarias para una conexión efectiva entre toda la región del Arco Atlántico, y de esta con la Unión Europea, sacando así provecho de este enorme potencial.
¿Qué debemos hacer? Antes de todo necesitamos de una cooperación reforzada entre todos los que componen este espacio que es el Arco Atlántico: los Estados, claro, pero también las regiones y Comunidades Autónomas involucradas, entidades públicas y privadas, empresas y cámaras de comercio. Todos los que, al fin y al cabo, serán beneficiados por la mejora de la competitividad de sus respectivos territorios. Pero es fundamental que la Unión Europea siga parte integrante de este proceso, que apoye con sus políticas e instrumentos de financiación, una vez que el éxito del Arco Atlántico será sobre todo el éxito de Europa.
Existen ya, dentro del espacio del Arco Atlántico, algunas organizaciones que tratan de promover la cooperación entre sus regiones y ciudades. La Comisión Arco Atlántico se creó en 1989 en Faro (Algarve, Portugal) y está integrada por regiones de seis Estados (Irlanda, Reino Unido, Francia, España, Portugal y Canadá), desde Andalucía hasta Québec. La Conferencia de Ciudades del Arco Atlántico (Atlantic Cities), fundada el 7 de ju-
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El Arco Atlántico, o ece un gran potencial económico y ambiental, destacándose en energía verde, turismo y sector marítimo sostenible.
lio de 2000 con la Declaración de Rennes, representa a 16 ciudades miembros y más de 100 entidades locales y promueve la cooperación entre las ciudades de la región atlántica. El Eixo Atlántico reúne ciudades del Norte de Portugal y de Galicia con el objetivo de desarrollo de su espacio regional.
Además de la parte institucional, también existe una cooperación política. En marzo de 2023, los presidentes
Portugal y España han trabajado conjuntamente para combatir y revertir las dinámicas demográ cas extremadamente agresivas que afectan a una gran parte de nuestros territorios.
de Cantabria, Euskadi, Asturias y Galicia han creado un foro de presidentes del Arco Atlántico para reivindicar los intereses de la región. Y en junio de 2023, con fuerte apoyo del Lehendakari Iñigo Urkullu, se han reunido en Bilbao, con la misma intención, las Cámaras de Comercio del Arco Atlántico - Norte de Portugal, Galicia, Asturias, Cantabria, Burgos, Navarra, País Vasco y Nueva Aquitania. Todo el apoyo es poco y debemos contar con la aportación de todos. Lo que si necesitaremos es de una mayor coordinación y enfoque en lo que son los objetivos comunes.
Por todo lo que he referido antes, considero que tenemos la obligación de mejorar la conectividad atlántica. Desde luego, haciendo todos los esfuerzos para completar el Corredor Atlántico ferroviario en su debido tiempo, conectándolo con la Red Transeuropea de Transporte (RTE-T) y asegurando un transporte continuo y sin interrupciones desde Andalucía hasta Donegal en Irlanda. Hay que destacar también el impacto medioambiental positivo que un Corredor Atlántico ferroviario puede traer. Al promover una logística más eficiente y reducir los tiempos de transporte, se reduce la emisión de gases de efecto invernadero y se disminuye la huella de carbono asociada al comercio internacional. Esto contribuye a la sostenibilidad y al cuidado del medio ambiente, algo esencial en el siglo XXI.
Teniendo en cuenta la importancia de los puertos del Arco Atlántico, creo que todos ganaríamos asimismo con una efectiva colaboración entre ellos y con el desarrollo de autopistas marítimas que conecten nuestros territorios y nos conecten más estratégicamente con otros destinos en Europa. Deberíamos también desarrollar una red conectada de plataformas y hubs logísticos dentro del Arco Atlántico que nos permitiese implementar estrategias eficientes y más baratas de distribución.
Pero en este momento trascendente que atravesamos en Unión Europea, en concreto en materia de transiciones energéticas y digitales, el Arco Atlántico también puede y debe asumir un papel de relieve. Por su geografía, esta es una región que cuenta con condiciones ambientales ideales para el desarrollo de las energías renovables, en especial las energías renovables de alta mar en el Atlántico, que incluyen la energía eólica marina fija y flotante y la energía de las olas y las mareas.
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procuradas por los viajeros. La mejora de toda la infraestructura turística, como carreteras, transporte público, alojamientos y servicios, garantizaría una experiencia más cómoda para los visitantes y podría atraer a un mayor número de turistas. Y, además, la creación de rutas turísticas temáticas relacionadas con la historia, la gastronomía, la naturaleza o actividades específicas (como el enoturismo o el turismo activo) podría atraer a turistas con intereses particulares. El reto consiste en promover el sector turístico preservando la riqueza de los ecosistemas y la autenticidad del espacio atlántico.
Uno de los grandes retos en esta región tiene que ver con los desequilibrios poblacionales, debido al despoblamiento de algunas áreas del espacio rural y de la costa por el abandono de los jóvenes por entornos más urbanos. A eso se añade menores tasas de natalidad, una mayor esperanza de vida y un consecuente envejecimiento de la población. Toda esta apuesta en el Arco Atlántico, con el desarrollo de infraestructuras de transporte, conectividad entre regiones, mejora de las condiciones de vida, creación de oportunidades de trabajo, impulso de un turismo de calidad, servirá también para mejorar el atractivo de la región, especialmente para los jóvenes, y garantizar una mayor cohesión social.
En el ámbito de esta Estrategia, hemos impulsado un conjunto de medidas con elobjetivo de simpli car obstáculos y eliminar barreras.
Me gustaría también de enaltecer la posible contribución que el Arco Atlántico podrá aportar a todo lo que es la cadena de valor europea del hidrógeno verde, no sólo aprovechando los costes más bajos de la electricidad de las fuentes renovables, como también los esfuerzos regionales que se están haciendo en materia de I+I, las capacidades industriales y la gama de posibilidades para usarlo y distribuirlo a través de nuestros puertos. Una vez más, para que sea posible una explotación en este ámbito, es imprescindible asegurar que la “Columna vertebral europea del hidrógeno” integre esta interconexión Atlántica.
Mas allá de su potencial estrictamente económico, la región del Arco Atlántico ofrece también un turismo de alta calidad y diversificado, basado en un patrimonio cultural e histórico bien conservado, en una naturaleza en estado puro, costas protegidas y poco pobladas, gastronomía sana y ciudades medianas, características cada vez más
En los últimos años, Portugal y España han trabajado conjuntamente para combatir y revertir las dinámicas demográficas extremamente agresivas que afectan a una gran parte de nuestros territorios. En 2018 hemos firmado un Memorando de Entendimiento que ha dado origen a una Estrategia Común de Desarrollo Trasfronterizo, aprobada en la XXXI Cumbre hispano-portuguesa celebrada en Guarda (Portugal), en 2020. En el ámbito de esta Estrategia, hemos impulsado un conjunto de medidas con el objetivo de simplificar obstáculos y eliminar barreras a la movilidad y, al mismo tiempo, buscar la revitalización económica y la creación de empleo en la zona transfronteriza. Posteriormente, hemos firmado una Estrategia para la Sostenibilidad del Turismo Transfronterizo y una Agenda Cultural Común siempre con el objetivo de unir esfuerzos para un bien común.
Por todo lo anteriormente expuesto, estoy seguro de que la región del Arco Atlántico tiene un enorme potencial por explotar, que podemos y debemos desarrollar una economía atlántica innovadora y sostenible, que este proyecto es esencial para los retos estratégicos de la Unión Europea, que una verdadera cohesión social sólo se puede alcanzar con todas las regiones involucradas y haciendo parte del proyecto europeo. Pero sabemos que el centro de gravedad de la actividad política y económica europea se está desplazando hacia el Este, movimiento que seguro crecerá con la potencial incorporación de nuevos países en la UE. No podemos permitir que el Arco Atlántico se convierta en una región periférica y de menor importancia. Por eso, tenemos que apostar hoy, como hicimos en el pasado, en la centralidad del Atlántico dentro de lo que es la globalización de Europa. •
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CASCAIS UM EXEMPLO DE TRANSFORMAÇÃO E TOLERÂNCIA
Escreve Carlos Carreiras.
Presidente da Câmara Municipal de Cascais.
Nos últimos 13 anos, Cascais sofreu uma notável transformação, posicionando-se como um destino turístico e económico de destaque, como o melhor sítio para viver um dia ou uma vida inteira. Mas também como um hub para captação de talentos e recursos. Assumiu-se ainda como uma comunidade tolerante e inclusiva, de braços abertos para todas as crenças e valores. Como líder da Câmara Municipal, esta jornada de renovação foi impulsionada por uma visão ousada, ambição incansável e uma dedicação inabalável ao serviço público. E, claro, por uma grande equipa.
A filosofia que orienta Cascais coloca as pessoas no centro de todas as decisões. Esse princípio basilar, consubstanciado por uma estratégia bem definida e por execução de projetos que conferem diferenciação, moldaram a abordagem de Cascais ao desenvolvimento sustentável.
As políticas públicas implementadas pela Câmara Municipal foram projetadas para criar fatores de competitividade e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.
O segredo desta transformação reside na determinação, na resiliência e no sonho. E na habilidade de traduzir esses sonhos em ações concretas.
Durante este período, Cascais consolidou os pilares do Estado Social e criou um ambiente propício para que os seus cidadãos tenham as respostas que esperam do seu governo local e uma qualidade de vida superior. Concretizar esta visão e esta ambição depende do desenho de políticas públicas inovadoras, instrumentos para alterar significativamente a dinâmica económica e social do município.
Um dos marcos mais proeminentes desta transformação foi a inauguração do moderno campus univer-
Cascais fortaleceu el Estado
Social, proporcionando respuestas efectivas y una mejor calidad de vida para sus ciudadanos.
sitário da Nova SBE em Carcavelos, representando um investimento significativo na educação superior e no desenvolvimento de talentos. Além disso, um forte compromisso com a educação pública foi evidenciado pelo aumento e renovação do parque escolar, garantindo a democratização do ensino de qualidade para todos os alunos.
No setor da saúde, Cascais liderou iniciativas inovadoras, como o pioneiro programa de teleconsultas gratuitas, bem como investimentos na expansão e modernização das infraestruturas de saúde locais. Através da parceria com o setor social, a Câmara Municipal garantiu acesso a serviços médicos essenciais para todos os residentes, exemplificado pelo programa “Bata Branca”.
Além disso, um compromisso sólido com a sustentabilidade ambiental foi evidenciado pelo aumento das áreas verdes, pela regeneração de espaços naturais em áreas urbanas e pela implementação de práticas agrícolas orgânicas.
Cascais destacou-se como líder na adoção de práticas ambientais progressistas, tornando-se o primeiro município do país a implementar a recolha seletiva de biorresíduos em todo o território.
Na esfera cultural, esforços significativos foram direcionados para a reabilitação e preservação do património histórico, enquanto a promoção da participação cidadã foi fortalecida através de projetos de democracia participativa.
Num esforço para promover a mobilidade sustentável e alcançar a neutralidade carbónica, Cascais implementou um programa abrangente de transporte público gratuito, complementado por iniciativas de partilha de bicicletas e a expansão da rede ciclável.
Ao adotar uma abordagem progressista e centrada nas pessoas, Cascais tornou-se um modelo de sucesso para outras comunidades, demonstrando como a ambição, visão estratégica e colaboração podem desencadear uma mudança transformadora.
Em Cascais o caminho faz-se caminhando e que esta jornada funcione como um lembrete inspirador do poder do sonho e da determinação na construção de um futuro mais promissor para todos os cidadãos.•
18 Diplomacia Siglo XXI
CÁMARA DE COMERCIO E INDUSTRIA LUSO ESPAÑOLA (CCILE) UN AGENTE IMPRESCINDIBLE EN EL ECOSISTEMA EMPRESARIAL IBÉRICO
EVOLUCIÓN RECIENTE DE LAS RELACIONES ENTRE LAS EMPRESAS DE AMBOS PAÍSES
Es ampliamente conocido el crecimiento espectacular que las relaciones bilaterales entre Portugal y España han tenido a partir de la integración de ambos en la Comunidad Económica Europea, en el año 1986. Este hito histórico tuvo un enorme impacto en todas las áreas socio económicas de ambos, desde la cultura a la ciencia, etc. propiciando un mayor conocimiento directo por parte de los ciudadanos de los dos países.
Desde entonces, las empresas de ambos países han mantenido su apuesta clara por la internacionalización. Este interés mutuo ha dado como resultado que las relaciones comerciales hispano-lusas sean cada vez más estrechas y se superen año tras año.
España representa en términos agregados el 30% del comercio exterior portugués, siendo su primer cliente (16.500 millones de euros en 2023) y proveedor (31.800 millones de euros en 2023). Para España, Portugal es su cuarto cliente (por delante de Reino Unido o de toda América Latina en conjunto) y su séptimo proveedor.
EVOLUCIÓN DE LAS INVERSIONES ESPAÑOLAS EN PORTUGAL
Es una realidad en Portugal que la inversión española en el país ha dado una contribución importantísima para el desarrollo e internacionalización de su economía, ha facilitado la modernización de algunos sectores que hasta entonces se encontraban blindados al capital extranjero, y esta nueva dinámica ha sido muy beneficiosa para las empresas de los dos países.
Los últimos datos reflejados en un estudio realizado por Informa D&B, con base en datos de 2021 y 2022 de la práctica totalidad del tejido empresarial portugués, nos muestra los siguientes resultados sobre la participación (directa o indirecta) de capital español en entidades portuguesas:
Número de empresas 4.038 empresas Volumen total de negocios 46.259 millones € Número total empleados 175.992 empleados
Son mayoritariamente empresas de pequeña dimensión (el 87% tienen menos de 50 empleados). Apenas 101 empresas (3% del total) superan los 250 empleados, si bien representan el 34% de la facturación y el 65% del empleo. Como muestra del dinamismo, el 35% de las empresas tienen menos de 5 años de antigüedad. La inversión española es muy significativa, entre otros sectores, en la gran distribución (21% de las empresas y 25% del volumen de negocios), industrial (11% y 27% respectivamente), servicios empresariales (16% y 5%), pequeña distribución (7% y 17%), energía y ambiente (4% y 10%).
Las cifras anteriores sitúan a Portugal entre las principales receptoras de IED española, estando al nivel de otras economías de mayor tamaño como es el caso de Alemania o de Francia.
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Escribe Miguel Seco. Presidente de la Cámara de Comercio e Industria Luso Española (CCILE).
Miguel Seco con António da Costa, primer ministro de Portugal desde 2015 hasta 2023.
LA RELACION INSTITUCIONAL: EL PAPEL DE LOS GOBIERNOS
Las reuniones y visitas de Estado entre representantes de ambos países son habituales, con destaque para las “Cimeiras Ibéricas”, una cita anual de ambos gobiernos para tratar temas de interés bilateral.
A pesar de contar con estrategias propias de refuerzo de su marca país, los diferentes gobiernos de Portugal y España, han mantenido públicamente una gran sintonía en el ámbito de las instituciones europeas, privilegiando la defensa de intereses compartidos entre los dos países. Adicionalmente, España y Portugal utilizan su privilegiada relación con Iberoamérica y PALOP (Países Africanos de Lengua Oficial Portuguesa) para reforzar su peso estratégico en el escenario internacional.
EL PAPEL DE LA CÁMARA DE COMERCIO E INDUSTRIA LUSO-ESPAÑOLA (CCILE)
Fundada en 1970, la Cámara de Comercio e Industria Luso-Española (CCILE), con sede en Lisboa y una Delegación en Oporto, está integrada en la red de 44 Cámaras de Comercio en el exterior (CAMACOES), que cuentan con el reconocimiento oficial como Cámaras de Comercio de España en el extranjero.
Como asociación empresarial que integra cerca de 500 empresas españolas y portuguesas, y tiene como principal objetivo el fomento de las relaciones económicas y comerciales entre Portugal y España, es un actor indispensable para las estrategias de internacionalización de las empresas de los dos países.
Para ello, la Cámara desarrolla multitud de iniciativas de carácter económico-empresarial y social, destinadas a fortalecer los lazos entre nuestros asociados, creando y estimulando oportunidades de colaboración entre los empresarios de ambos países. Entre ellas me gustaría destacar las siguientes:
nes empresariales y económicas en las regiones transfronterizas luso españolas. Busca establecer una red España-Portugal de colaboración entre Asociaciones Empresariales del interior de Portugal y las Cámaras de Comercio españolas situadas en las provincias fronterizas con Portugal.
Área de Formação
Área de Promoção
– Almuerzos de empresários, con presencia de un invitado de gran relevancia, y una asistencia media de 150 empresarios y directivos de ambos países.
– Seminarios y conferencias, Desayunos de trabajo y Webinars.
– Acuerdos de colaboración y contratos de prestación de servicios con diversas Comunidades Autónomas españolas.
– Misiones comerciales entre empresas portuguesas y españolas, con carácter multisectorial.
– Mención especial al Proyecto PROCOL, formalizado en marzo 2024, una iniciativa impulsada y coordinada por la Cámara de Comercio e Industria Luso Española (CCILE) con el objetivo de potenciar las relacio-
Como entidad de formación certificada por la Dirección General de Empleo y Relaciones Laborales (DGERT) de Portugal, nuestra Cámara desarrolla un plan de formación dirigido al sector empresarial, variado en áreas y temáticas: Marketing, Contabilidad y Tributación, Economía y Cursos de Idiomas (español, portugués e inglés). Destacar los acuerdos con la Cámara de España para promover en el mercado portugués el Programa PICE (Plan de movilidad juvenil) y el Programa de formación ICEX Vives para la internacionalización, destinado a jóvenes españoles que pretendan realizar prácticas profesionales en empresas de Portugal.
Área de Comunicación e información
Destacar nuestras publicaciones mensuales, “Actualidad€ - Economia Ibérica”, revista distribuida en ambos países (con una tirada de 2.500 ejemplares) y la newsletter “CCILE Informa”.
En 2023 lanzamos www.camaralusoespanhola.pt, una nueva web con una clara mejoría visual y de contenidos. En paralelo potenciamos la presencia en las redes sociais Facebook, X-Twitter, Linkedin e Instagram.
Área de actividades de carácter social
Destacar el Torneio Ibérico de Golf CCILE (llevamos 28 ediciones) y Torneio de Pádel CCILE (Lisboa & Porto). Premios “Empresario Ibérico do Ano” y “Gestor Ibérico do Ano”, que pretenden reconocer a aquellas personas con contribución significativa en el crecimiento de las relaciones económicas y comerciales luso-españolas.
Otros servicios
Además de los servicios tradicionales (informaciones de mercado, contactos comerciales, recuperación de IVA, traducción, etc), mención especial al Centro de Arbitraje creado por nuestra institución, y que tiene por objetivo simplificar y agilizar los posibles conflictos entre empresas. Todas estas iniciativas y actividades muestran el elevado peso y presencia de la Cámara de Comercio e Industria Luso Española (CCILE) en el ecosistema empresarial ibérico, donde cumple una función esencial para el fortalecimiento de las relaciones económicas y culturales entre los dos países, contribuyendo a la proyección internacional de España.•
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Cámara de Comercio Madrid
CÁMARA DE COMERCIO E INDUSTRIA HISPANO PORTUGUESA, IMPULSOR DE IBERIA COMO REFERENTE
MUNDIAL
Escribe António Calçada de Sá. Presidente de la Cámara de Comercio Hispano Portuguesa.
Portugal y España juntos tienen ante sí el enorme desafío y, al mismo tiempo, la gran oportunidad de reforzar el espacio ibérico como un actor fundamental en el mapa europeo y mundial. La transición energética e industrial en curso, la revolución digital, y los aprendizajes recientes sobre los impactos derivados de las crisis, primero sanitaria y luego geopolítica en el mundo, pero también en Europa y en el medio oriente deben motivarnos para hacer una reflexión seria sobre el potencial papel de liderazgo que puede unir a nuestros dos países.
A Portugal y España le unen hoy los mejores denominadores comunes: un legado histórico, una cultura, una frontera y unos objetivos similares en el marco de la UE. La conexión e interdependencia de las dos economías en materia de comercio bilateral, los grandes proyectos de infraestructuras y la localización de los dos países constituyen un “hub geoestratégico” de primerísimo orden en el actual contexto europeo y mundial.
A nivel macroeconómico, ambas economías siguen demostrando un gran potencial, registrando a cierre de año 2023 un crecimiento de su PIB, superior al conjunto de la eurozona. De esta forma, Portugal alcanzó un 2,1% y España un 2,4%, vs. 0,5% de la zona euro, debido mayormente a la generación de empleo por la reactivación de la actividad turística y del consumo.
España ha sido y sigue siendo un mercado natural para la internacionalización de las empresas portuguesas, figurando frecuentemente entre los principales destinos de su inversión, y no solo como un socio comercial preferente. Las empresas portuguesas, especialmente en el sector energético, comercio, logística y distribución y, en menor medida, construcción, alimentación o manufacturas, han encontrado en España un mercado de enormes oportunidades, amplio, abierto y seguro.
Por su parte, las empresas españolas, que hace tiempo aceptaron el reto de la internacionalización, saben que
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pueden encontrar en el ecosistema empresarial portugués una propuesta de valor competitiva en el marco europeo. De hecho, Portugal es el país con mayor número de filiales españolas, muchas de ellas pymes.
El número de empresas españolas que emigran a Portugal sigue en alza. En 2010, la cifra era de 434 empresas españolas con filial en Portugal. Se trataba, fundamentalmente, de empresas grandes. En 2021, últimos datos disponibles del Instituto Nacional de Estadística, asciende a 1.623 las empresas establecidas en Portugal. Significativo aumento, destacando los ramos, de gastronomía, servicios de consultoría, inmobiliaria, textil, entre otros.
Este este caso concreto uno de los objetivos que persigue la cámara de comercio desde su nacimiento en 1971, es fortalecer las relaciones económicas, comerciales y culturales para hacer de la región ibérica un referente a nivel mundial capaz de afrontar los retos impuestos por el nuevo contexto geopolítico y geoestratégico.
“CONECTAR LA REGIÓN IBÉRICA”
Bajo la misión y el firme propósito de defender los intereses de las instituciones, empresas y particulares asociados, la Cámara de Comercio e Industria Hispano Portuguesa trabaja para estimular los lazos económicos, culturales y sociales con el objetivo de desarrollar los vínculos entre España, Portugal y de estos con terceros países.
Para ello, instituciones como la Cámara de Comercio e Industria Hispano Portuguesa celebra a lo largo del año una serie de eventos con el fin de añadir valor a sus más de 100 asociados, en los que aborda diferentes temáticas y pone en contacto a algunos de los actores más relevantes del ecosistema empresarial e industrial de la península ibérica.
La primera cita anual de la Cámara es el Outlook Económico, un evento en el que socios de la Cámara y otros expertos en economía comparten sus perspectivas para España, Portugal y la Unión Europea para el año en curso analizando igualmente el año anterior ofreciendo así una imagen del contexto macroeconómico de la región.
Otra de las grandes citas anuales de la Cámara son los Premios Vasco da Gama, un galardón que reconoce la excelencia de empresas y personalidades que aporten un alto valor estratégico y económico al mercado ibérico. Se realizan otros encuentros institucionales y sectoriales como desayunos informativos, almuerzos – coloquios, conferencias y otros eventos.
Pero, por si algo se destaca la Cámara Hispano Portuguesa es por dinamizar sus relaciones y colaborar con otras instituciones, tanto a nivel Inter cameral como interinstitucional. Una labor con gran importancia que brinda a sus socios, entre otros interesados, el acceso a una red de empresas con las que cooperar y reforzar el posicionamiento de Iberia como referente. Este trabajo y el esfuerzo que conlleva mereció una mención de destaque el pasado 21 de abril de 2023 en una audiencia con su
Majestad el Rey Don Felipe VI, en un encuentro con las Cámaras Europeas en el palacio de la Zarzuela. Su alteza reconoció el valor de esta asociación compuesta por 19 cámaras que representan a más de 7.000 empresas en la promoción del desarrollo económico y empresarial de nuestro país a nivel mundial.
Un ámbito de cooperación que no se limita al nivel internacional, sino también a un nivel más concentrado, como es la cooperación con cámaras de comercio de regiones españolas y portuguesas. Alianza que ha dado lugar a importantes iniciativas como la Declaración de las Cámaras de Comercio del Arco Atlántico.
Un documento suscrito por las Cámaras de Comercio del Norte de Portugal, Galicia, Asturias, Cantabria, Burgos, Navarra, País Vasco y Nueva Aquitania, que tiene por objetivo trabajar a través de seis líneas de actuación los retos económicos, sociales y medioambientales a los que se enfrentan las empresas con sede en la zona del Arco Atlántico.
Con especial atención al contexto actual, la Cámara de Comercio Hispano Portuguesa surge como una de las entidades pioneras que apuestan por la nueva economía. En julio de 2023, a modo rompedor y diferenciador en las nuevas tecnologías y empresas emergentes, la Cámara conectó a los hubs tecnológicos de Lisboa y Barcelona durante dos jornadas en Barcelona. Un acto que bajo el título “Bridging the Tech Gap: Empowering Collaboration between Lisbon and Barcelona” aglutinó a 90 empresas tecnológicas y grandes personalidades como Antonio Costa Silva, ministro de economía de la República Portuguesa, Mario Campolargo, secretario de Estado de Digitalización y Modernización Administrativa de Portugal o Armindo Monteiro, presidente de la Confederación Empresarial Portuguesa, entre otros.
Asimismo, en su compromiso por la innovación y la adaptación a las oportunidades y desafíos del ecosistema empresarial actual la Cámara de Comercio participa activamente en eventos como el Foro Luso-Español en materia de descarbonización celebrado el pasado mes de julio de 2023. Un acto en el que la entidad mostró el compromiso por reforzar y crear un espacio energético ibérico conectado con Europa para mejorar la competitividad industrial de la industria e impulsar las nuevas tecnologías necesarias para la transición energética con el hub ibérico como uno de los actores más relevantes en el camino hacia la descarbonización.
Nuevos ámbitos que se amparan bajo los 17 objetivos de Desarrollo Sostenible que competen de forma directa a la estructura organizativa de las empresas, así como a los modelos de negocio, elementos clave para asegurar un futuro sostenible y próspero.
La Cámara de Comercio Hispano Portuguesa, emerge como un actor activo que, a través de más de 30 encuentros anuales promueve las oportunidades en el desarrollo de negocio ibérico, en temas concretos alzando el valor la Península Ibérica.•
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Somos uma empresa familiar, com cerca de 50 anos de atividade empresarial, em diversos ramos de atividade, tendo já participado em atividades empresariais em quatro continentes.
Entre as atividades já referidas, temos outras atividades como a metalo-mecânica, construção civil, oresta.
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www.tavfervinhos.com
Desde 1995, tendo uma produção de cerca 160ha, na região do Dão e Douro, com adegas, respetivamente, em Penalva do Castelo e Vila Nova de Foz Côa.
Vinhos esses, entre os quais, em diversos concursos internacionais, com primeiros prémios (inclusive com prémios de melhores vinhos do mundo), os quais demonstram a nossa preocupação na qualidade, tanto nesta como noutras atividades.
Exportamos para cerca de 15 países, nos quatro continentes, onde queremos fazer uma expansão para outras regiões.
Neste setor, ligado à terra, temos ainda azeite, fruticultura e floresta.
A Tavfer Vinhos é uma marca do Grupo Tavfer que congrega dezenas de empresas em sectores tão variados como o turístico, imobiliário, metalomecânica, agroflorestal ou nas inspeções automóveis.
A nossa abordagem à vinicultura começou nos anos 90, em Tábua, com uma pequena produção na Quinta Picos do Couto, produção que foi evoluindo até ser, hoje em dia, uma referência nos vinhos do Dão com vários prémios atribuídos.
Em 2005, iniciamos a implementação de um novo paradigma estratégico com a compra da Quinta do Serrado e da Quinta do Mosteiro, em Penalva do Castelo, na região demarcada do Dão, e que culminou com a exploração de três quintas na região demarcada do Douro: a Quinta das Braceiras, a Quinta do Vale da Vila e a Quinta do Vale do Viso.
NOSSA POLÍTICA
Estes investimentos mostram que a nossa política assenta na prevalência que atribuímos à qualidade e diversidade da nossa produção, sem esquecer que o ambiente que nos rodeia é essencial, por isso, toda a nossa produção está em modo de produção integrado.
O resultado destes investimentos estão a refletir-se na excelência dos nossos produtos, confirmada pelos prémios alcançados nos últimos concursos vínicos (nacionais e internacionais) e que são um pequeno reconhecimento do nosso compromisso em fazer das nossas marcas uma referência de qualidade.
Com os olhos no futuro, queremos cimentar na nossa posição no mercado com a ampliação e modernização da adega da Quinta do Serrado que irá permitir continuar a nossa missão de unir tradição e inovação para criar e proporcionar experiências únicas.
Tal como no passado, no presente e no futuro vamos continuar a perspetivar investimentos que permitam integrar as novas tendências globais nos nossos produtos, porque em todas as empresas do Grupo Tavfer
Por si crescemos juntos
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os
www.tavferhoteis.com
A CAMINHO DAS MELHORES AVENTURAS
Conheça as nossas ofertas hoteleiras
TURISMO
Iniciámos a atividade há mais de 25 anos, estando presentes no Algarve, mais propriamente na Praia da Rocha, em Portimão, com duas unidades, e na região da Serra da Estrela, onde também mantemos três unidades hoteleiras.
O nosso esforço e dedicação é pautar pela dignidade e respeito pelos nossos clientes. Para isso, a formação do nosso pessoal é contínua, e só assim se conseguem os grandes objetivos de desenvolvimento. Neste momento temos quatro projetos de novas unidades hoteleiras, esperando ter o mesmo sucesso, assim como noutras atividades do Grupo, estando sempre ao dispor de todos.
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INSPEÇÕES
Na inspeção de automóveis (ITV) somos uma empresa de referência nacional, estando nesta atividade praticamente desde o seu início, tendo tido um papel relevante na consolidação do setor em Portugal. Já participámos e tivemos atividades deste setor noutros continentes. Pois o nosso lema é o desenvolvimento internacional nas atividades onde quer que estejamos presentes.
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www.cima-sa.pt
EL HOTEL DEL CUERPO DIPLOMÁTICO EN LISBOA
Desde su inauguración, el hotel Corpo Santo se ha convertido en el centro de referencia para los viajes del cuerpo diplomático español a Lisboa. Es el hotel utilizado por la Academia de la Diplomacia donde se hospedaron los diplomáticos que asistieron a la inauguración de la sede de la Academia en Cascais. En su entrañable restaurante se celebró la cena de bienvenida a los delegados de España. Además, gracias a sus salones rodeados de las antiguas murallas de Lisboa, se pudieron celebrar reuniones de trabajo a lo largo de los días. Además es un hotel muy céntrico, por lo que es ideal para aprovechar y hacer turismo en la ciudad de Lisboa. Del hotel a la sede de la Academia en Cascais hay sólo media hora en coche.
EL HOTEL TIENE 75 HABITACIONES, OCHO DE LAS CUALES SON SUITES
Gracias a la arquitectura pombalina del edificio, todas las habitaciones son diferentes , haciendo que cada estancia sea única. La decoración refleja el bienestar, la serenidad y la paz de Lisboa, a través de tonos marrones y beiges , una clara luminosidad y toques tradicionales con los inevitables azulejos lisboetas.
Los baños cuentan con cromoterapia, un tratamiento que, mediante la alternancia de colores, establece el equilibrio y la armonía entre el cuerpo, la mente y las emociones. El rojo estimula, el azul suaviza, el amarillo trae alegría y el verde es relajante; cada uno puede elegir su estado de ánimo.
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SENSE SPA
Después de un intenso día, ven a disfrutar de un momento de relax en nuestra Sauna . Luego cambia al Baño Turco y luego a la Ducha de Sensaciones , seguido de la Haloterapia desintoxicante y relajante, y finaliza con nuestra ducha de experiencia revitalizante, la Ducha Escocesa . Nuestros huéspedes tienen acceso al Spa y 20 minutos de masaje gratis (con cita previa).
PORTER BISTRÔ
Abierto a la calle, invita a locales y clientes a descubrir un mundo de sabores y sensaciones únicos. Porter Bistro es un espacio gastronómico de calidad en un ambiente relajado.
146 BAR
Con una extensa carta de cócteles y una selección de vinos por copa, es el lugar ideal para tomar una copa o disfrutar de una comida ligera.
Horario: 15:00 - 00:00
Un equipo centrado en el detalle y la comodidad.
UN EQUIPO ENFOCADO EN LA ATENCIÓN
Te mostramos la comodidad dentro del hotel, lo mejor de la ciudad, para lo que necesites, ¡cuenta con nosotros! ¿Tienes alguna petición especial? ¿Vienes a celebrar una fecha importante?
Ponte en contacto, ayúdanos a hacer que tu llegada sea aún más especial.
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EL VIAJE COMIENZA AQUÍ
El Hotel Corpo Santo ofrece 2 recorridos a pie por la ciudad de Lisboa todos los días. Ambos tienen itinerarios diferentes, son gratuitos y tienen una duración aproximada de 2 horas y media.
La ruta comienza en el interior del Hotel, en la muralla Fernandina y en el espacio del museo, continuando por las calles de Lisboa. Mucho más que un tour convencional, tendrás la oportunidad de conocer la ciudad como un local.
SALA DE LECTURA Y ESTAR
Es el lugar perfecto para leer un libro, ver una película, tomar una copa, disfrutar de un refrigerio, o simplemente estar y dejarse llevar por donde te lleven tus pensamientos, o embarcarte en un viaje en el tiempo, porque todo lo que ves a tu alrededor y la serenidad del lugar invita a dar rienda suelta a su imaginación.
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EVENTOS
Eventos gastronómicos diarios, todas las noches. Eleve sus papilas gustativas con nuevos sabores todos los días. Solo, en el Hotel Corpo Santo.
BIENESTAR
Disfrute de un masaje de bienvenida durante su estancia. Amplíe su descanso. El jacuzzi está disponible de 8:00 a 23:00
SERVICIO DE VALET PARKING
El Hotel Corpo Santo ofrece a todos los huéspedes que tengan su propio vehículo un servicio de valet parking gratuito. De esta forma, podrá detener el vehículo en la entrada del Hotel y entregar la llave al conserje. Luego, estacionaremos el vehículo en el estacionamiento subterráneo (vigilancia 24h) más cercano al Hotel, a menos de 10 minutos a pie. Tenga en cuenta que el parque tendrá un valor adicional a la estancia.•
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iryo La nueva alta velocidad ya está aquí
Desde el pasado 25 de noviembre de 2022, iryo, el primer operador privado español de Alta Velocidad participado por los socios de Trenitalia, Air Nostrum y Globalvia, ya recorre la Península Ibérica trasladando a miles de viajeros de una manera rápida, cómoda y sostenible. Y es que, a bordo de los 20 Frecciarossa de iryo, es posible llegar a cualquiera de las 11 ciudades españolas que el operador conecta - Madrid, Barcelona, Zaragoza, Valencia, Sevilla, Málaga, Cuenca, Córdoba, Alicante, Albacete y Tarragona -. Además, desde el 10 de diciembre de 2023, esta nueva compañía ofrece la primera ruta transversal que une Barcelona con la capital andaluza en solo seis horas de viaje y sin cambios de tren. Una excelente oportunidad de descubrir lo mejor de España sin preocupaciones, gracias a su propuesta de movilidad flexible y sostenible. iryo ha aterrizado ofreciendo la mejor experiencia de viaje para todos los viajeros en términos de confort y calidad, gracias a sus asientos de piel, mesas individuales, conectividad 5G gratuita y una exclusiva plataforma de entretenimiento a bordo, ‘YO’, con una amplia variedad de contenidos para hacer que tu viaje sea aún más placentero.
Todo ello en el marco de alguna de las cuatro tarifas que ofrece para adaptarse a las necesidades de cada uno de los pasajeros: ‘Infinita Bistró’, la más premium y que ofrece las mejores condiciones de viaje y flexibilidad; ‘Singular Only YOU’, que posee, además, espacios de trabajo en mesas de 2 y 4 asientos; ‘Singular’, que es perfecta para que las empresas puedan economizar sus gastos y mantenerlos bajo control; e ‘Inicial’, la opción más competitiva sin renunciar al mejor servicio. Junto a ellas, la compañía también ofrece una deliciosa oferta gastronómica local y de calidad a través de su marca propia local ‘Haizea’.
Pero la experiencia con iryo no se termina en el tren. El operador quiere ir más allá a través de su nueva marca de multimodalidad, ‘iryo Conecta’, una innovadora propuesta con la que rompe las barreras de la movilidad gracias a la posibilidad de utilizar diferentes modos de transporte mediante una única compra que ofrece al viajero una experiencia fluida y sin contratiempos. Desde aviones hasta taxis, pasando por el alquiler de coches y plazas de parking, o un acceso sencillo a la estación gracias a los trenes de Cercanías de los destinos donde operan, el operador te ofrece todo lo que necesitas para que tu viaje sea perfecto. Con ‘Conecta Avión’, en colaboración con Air Europa, es posible combinar fácilmente viajes en tren y avión ampliando así el número de destinos a los que llegar. A través de ‘Conecta Taxi’ y ‘Conecta Parking’, desarrollado junto a Imbric, iryo te ofrece opciones flexibles para el transporte terrestre, incluyendo reservas de taxis y plazas de aparcamiento en estaciones. Por otro lado, ‘Conecta Coche’, en alianza con AVIS, facilita beneficios exclusivos y descuentos en alquileres de vehículos. Y si los pasajeros prefieren la comodidad de los Cercanías, ‘Conecta Trenes Urbanos’ brinda acceso gratuito hasta 4 horas antes y después de la salida o llegada del tren.
Únete a los más de 6 millones de pasajeros que ya han viajado con iryo en su primer año de operaciones y descubre por qué están revolucionando el transporte ferroviario de la alta velocidad en España.•
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ANDALUCÍA TRADE FACILITA LA CAPTACIÓN DE
INVERSIÓN Y LA TRANSFERENCIA
TECNOLÓGICA A STARTUPS EN EL MOBILE
WORLD CONFERENCE
Andalucía TRADE impulsó la participación de 41 firmas andaluzas proveedoras de tecnología y startups en ‘4 Years From Now)’, el evento internacional de innovación tecnológica para empresas emergentes más importante del país, que se celebró del 26 de febrero al 2 de marzo en el marco de la Mobile World Congress Barcelona, una de las ferias más prestigiosas del sector tecnológico en el mundo.
La Consejería de Economía, Hacienda y Fondos Europeos, a través de Andalucía TRADE-Agencia Empresarial para la Transformación y el Desarrollo Económico, organizó en el stand de Andalucía unas jornadas de entrevistas de negocio para fomentar así el contacto del tejido de las startups tecnológicas de la comunidad con las mejores oportunidades de financiación internacional, con el fin de captar inversión extranjera para impulsar el crecimiento internacional de las mismas.
Además, desde el área de Desarrollo de Negocio de la agencia también se coorganizó, a través de la Red Europea `Enterprise Europe Network´ y junto al Ceseand, unas jornadas de networking internacional entre empresas andaluzas proveedoras de tecnología y startups e inversores. En esta ocasión, Andalucía TRADE, también participó en una mesa redonda, auspiciada por el Banco Santander.
De este modo, Andalucía TRADE realizó una doble actividad dentro de la cita, se trata tanto de una acción internacional, que forma parte de la línea de servicios de capacitación y captación de inversión extranjera para
startups tecnológicas; como de impulsar la cooperación empresarial, innovación, proyectos europeos de I+D y transferencia de tecnología.
La participación en 4YFN se incluye en la estrategia del Gobierno andaluz para conectar a startups innovadoras y con alto potencial de crecimiento con el ecosistema emprendedor, innovador y del conocimiento; así como su apuesta por aplicar la inteligencia de negocio y la digitalización como fuerzas tractoras de la transformación digital de las empresas andaluzas, vía fundamental para la internacionalización del tejido empresarial de la comunidad. Las empresas andaluzas acudieron desde Jaén (Petronics Tecnología y Wipay), Almería (Dsruptive Subdermals), Cádiz (Shar-E y Burstyourideas), Huelva (#Astroemociones), Granada (Wosler y Smart Health Digital App) y Córdoba (I Inthesk I, Flamingo Biomechanical Lab, Rovimática e Interactvty).
También participaron firmas de Málaga (Waisense, Examenexam Spain, Msurgery, Artfood Tech, Soyguiri, Onversed Technologies, Algorath Software Lab, Agrooe, Cybercrin Digital Security, Valitio Management Group, Agphotonics, Metrica6 Ingeniería y Desarrollos, VectorPipe y By Evolution Creative Factory) y Sevilla (Alter Technology Group Spain, Atrebo, Naifman, Hello Auto, CTA, 2GF Solutions, IO Park, Vackstage Streaming, Minifunkids, Respira- Consultoría Medioambiental Corporativa, Innovations Sales For Smart Business, Ubitelcare, Macco Robotics, Zicofy y Woodswallow).•
Información elaborada en colaboración con Andalucía TRADE
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LAS FIRMAS ANDALUZAS DE ACEITE DE OLIVA CIERRAN CASI UN CENTENAR DE REUNIONES DE NEGOCIO EN EL WORLD OLIVE OIL EXHIBITION
Andalucía TRADE organizó un total de 90 entrevistas comerciales entre 13 empresas de aceite andaluzas y agentes de Polonia, Japón, EE.UU., Portugal, Francia, Reino Unido y Países Bajos, en el marco del ‘World Olive Oil Exhibition (WOOE)’, el mayor foro internacional de esta industria, que se celebró el pasado mes de febrero en Ifema de Madrid.
Con esta acción, la agencia pública andaluza apuesta por uno de los productos estrella en el comercio agroalimentario internacional de la comunidad, lo que permite diversificar aún más sus ventas. En 2023, las exportaciones de aceite de oliva de Andalucía han mantenido su nivel de ventas con respecto a 2022, con 3.285 millones de euros, posicionando nuevamente a la comunidad como líder a nivel nacional, con el 73% del total.
La Consejería de Economía, Hacienda y Fondos Europeos, a través de Andalucía TRADE-Agencia Empresarial para la Transformación y el Desarrollo Económico, ha ejecutado esta acción de promoción internacional con la colaboración de los organizadores de la feria WOOE, la Consejería de Agricultura, Pesca, Agua y Desarrollo Rural, la Diputación de Córdoba, la Diputación de Jaén y Prodetur (Sevilla); así como las diferentes denominaciones de origen de aove de la comunidad.
Este encuentro de negocios ha permitido poner en contacto a almazaras, productores, comercializadoras y envasadoras de aceite de oliva andaluz, que buscan abrir nuevos mercados y oportunidades de exportación, con distribuidores y compradores extranjeros, en una edición que congrega a los principales profesionales de la industria olivarera de todo mundo. En concreto, WOOE se ha cerrado este año con cerca de 5.000 visitas de profesionales del aceite de oliva de más de 50 países.
Las empresas andaluzas participantes en el encuentro de Andalucía TRADE proceden de Sevilla (Aceitera la María, Elogio Premium, La Lobilla y Delantejueal), Jaén (Aceites Guadalquivir, Olivasur Natural, Oleícola Jaén, Jaén Xave, Castillo de Canena, Aceites Vallejo y Palacio Marqués de Viana), Córdoba (Cooperativa la Unión y Almazaras de la Subbética). La organización de esta acción será cofinanciada con fondos procedentes de la UE a través del P.O.
FEDER de Andalucía 2021-2027, dotado con una contribución comunitaria del 80% o cualquier otro Programa Europeo susceptible de cofinanciar esta acción.
La agenda organizada por la agencia pública comenzó con una sesión de trabajo con entrevistas B2B el primer
día del foro y posteriormente, la delegación internacional compuesta por los ocho importadores de Europa, América y Asia asistió a la cata maridaje con los aromas del olivar de Jaén. El segundo día, los operadores visitaron la zona expositiva y acudieron a una demostración culinaria con aceite de oliva virgen extra. En la cita se pudieron degustar las diferentes variedades de las denominaciones de origen de aceite de Lucena, Baena, Estepa, Poniente de Granada, Priego de Córdoba, Sierra de Segura, Sierra Mágina, Sierra de Cazorla; y la Indicación Geográfica Protegida (IGP) Aceite de Jaén.
Esta acción comercial responde al éxito que mantienen las ventas del producto más comercializado en el mundo desde Andalucía, el aceite de oliva, que en 2023 logró unas exportaciones por valor de 3.285 millones de euros, posicionando nuevamente a la comunidad como líder a nivel nacional, con el 73% del total de las ventas del país. La provincia de Sevilla es la responsable de casi la mitad de las ventas de la comunidad, con el 49% de las ventas, 1.623 millones de euros en exportaciones de aceite, y un aumento del 7%. Le sigue Córdoba, con el 21% de la factura, 688 millones de euros; y en tercer lugar, Málaga, con 460 millones, el 14% y subida del 5,5%.•
Información elaborada en colaboración con Andalucía TRADE
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LAS FIRMAS ANDALUZAS CONOCEN SUS
OPORTUNIDADES EN PUERTO RICO, LA MAYOR ECONOMÍA DEL CARIBE
Andalucía TRADE fomenta los intercambios comerciales entre Andalucía y Puerto Rico, estado libre asociado de Estados Unidos, durante un encuentro profesional que reunió a ocho empresas procedentes de Sevilla, Córdoba, Jaén, Granada y Huelva, junto con 50 agentes puertorriqueños. Estas sesiones de trabajo propiciaron un total de 148 reuniones de negocios de alto nivel, que tuvieron lugar en San Juan de Puerto Rico. El objetivo de la acción comercial ha sido abrir nuevas oportunidades de negocio a empresas de la comunidad de diversos sectores (alimentación, industria auxiliar de la agricultura, moda y renovables) en un estado que se perfila como un mercado de gran potencial, ya que es la mayor economía del Caribe.
Los datos de la agencia pública revelan que Puerto Rico tiene un alto grado de apertura comercial y una gran dependencia del comercio exterior, hasta el punto de importar el 85% de los alimentos.
Asimismo, el mercado puertorriqueño cuenta con una economía muy desarrollada y el nivel de vida de la población
es uno de los más elevados de la zona de Centroamérica debido a las transferencias de divisas que reciben de Estados Unidos.
Las firmas participantes proceden de Córdoba (María Auxiliadora Joyas, Laboratorios Econatur y Dayla Jewels), Sevilla (Oleoestepa, Consorcio de Jabugo), Jaén (Sierra de Cazorla Mineral Water), Granada (Cngroup) y Huelva (Congelados Brisamar).•
ANDALUCÍA TRADE IMPULSA EL SECTOR DEFENSA
Y NAVAL EN LA WORLD DEFENSE SHOW DE ARABIA SAUDÍ QUE GENERA ACUERDOS POR VALOR DE 6.500 MILLONES
Andalucía TRADE ha impulsado la participación de nueve empresas andaluzas de los sectores de seguridad, defensa y naval en una misión comercial a la principal feria de defensa de Arabia Saudí, uno de los principales países de referencia mundial para el mercado de la seguridad en las áreas terrestre, naval, aéreo y espacial. Se trata de la feria World Defense Show 2024, que tuvo lugar en febrero en Riad, y que se cerró con la firma de acuerdos de negocio por valor de 6.500 millones de euros. En esta edición, la agencia pública ha facilitado la celebración de casi medio centenar de reuniones de negocio con empresas e instituciones locales, con el objetivo de ganar presencia en un mercado, que según informes de Andalucía TRADE, es el principal para sector naval de Andalucía, con 530 millones de euros (70% del total) de los 760 millones vendidos por la comunidad al mundo en 2023. Cádiz fue la provincia con mayor cuota exportadora del sector con el 72% del total (547 millones).
Según los datos de Andalucía TRADE, World Defense Show ha ofrecido a la delegación andaluza la posibilidad de crear oportunidades de networking, estar al día sobre los centros de innovación de última generación y acceder a demostraciones únicas que definirán el futuro del sector.
De este modo, Andalucía TRADE ha participado en la muestra con el objetivo de promocionar al sector para que amplíe sus horizontes comerciales y fortalezca su presencia en los mercados de Oriente Medio. Las firmas participantes provienen de Cádiz (Integración Tecnológica Empresarial-ITE, Frizonia, Surcontrol, Fernandez Jove Comercial e Ingeniería-FJ, Omicron, Bureau Veritas y Académico Juan Luis Roche2) y Sevilla (Ghenova Digital y Ghenova Ingeniería).Los profesionales andaluces también tuvieron la oportunidad de reunirse con el consejero Comercial de la Embajada de España en Riad, Leonardo Rodríguez, en la sede de la Ofecomes.•
Información elaborada en colaboración con Andalucía TRADE
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ANDALUCÍA TRADE POTENCIA LA COPRODUCCIÓN AUDIOVISUAL CON ITALIA, CON UN ENCUENTRO EN EL MARCO DEL FESTIVAL DE CINE DE MÁLAGA
Andalucía TRADE ha potenciado la internacionalización del sector cinematográfico andaluz con la organización de un encuentro comercial para nueve productoras de Sevilla, Málaga, Cádiz y Almería, que han mantenido hasta 72 reuniones de alto nivel con ocho operadores del sector de Italia, en el marco de la vigésima edición de ‘MAFIZ’, el área audiovisual del Festival de Cine de Málaga. La cita fue llevada a cabo por la agencia pública andaluza en colaboración con ANCINE (Asociación Andaluza de Productoras de Cine), Andalucía Film Commission y el Festival de Cine de Málaga. Los informes de Andalucía TRADE señalan que Italia es un mercado estratégico para el sector audiovisual de la comunidad, ya que según la Asociación de Productores Audiovisuales italiana, el valor total de las inversiones en producciones originales del país, entre 2022 y 2023, ha sido de 1.800 millones de euros, unos 900 millones anuales.
De este modo, el objetivo de la acción ha sido dar a conocer en Andalucía las oportunidades del sector audiovisual en Italia, así como favorecer las coproducciones de proyectos andaluces con empresas del país transalpino, y la contratación de los servicios de firmas andaluzas para los rodajes de proyectos italianos en Andalucía.
Las productoras andaluzas participantes en el encuentro proceden de Sevilla (Aralan Films, La Filmahora, Triana Media y Wonderers), Málaga (Danidogfilms), Cádiz (Innova Films) y Almería (Egoa Producciones, 32 Historias Producciones y Kinetika). Por otra parte, la selección de los ocho agentes procedentes de Italia ha contado con la colaboración de Roma Lazio Film Commission. La organización de esta acción por parte de Andalucía TRADE será cofinanciada con fondos procedentes de la UE a través del P.O. FEDER de Andalucía. •
Andalucía TRADE ha organizado un encuentro comercial multisectorial en Luanda para impulsar el negocio internacional andaluz en Angola, a través de casi medio centenar de reuniones de negocios entre firmas industriales, de bienes de consumo y agrícolas andaluzas, y un grupo de importadores y distribuidores del país centroafricano. Con esta acción, la agencia pública persigue impulsar la presencia de empresas andaluzas en Angola, uno de los mercados más relevantes del continente africano.La delegación andaluza participante en este encuentro, que ha cerrado un total de 49 entrevistas comerciales, está formada por firmas de Sevilla (Compañía Maquinaria 93-Itt Cm93), Jaén (Acesur), Cádiz (Blay Marine Tech) y Córdoba (Franco Furniture y Jarota de Carnes). La agencia ha contado en esta ocasión con el apoyo de la Oficina Económica y Comercial de España en Luanda.
El objetivo principal de la misión ha sido identificar posibles distribuidores o clientes para establecer y consolidar las relaciones comerciales de las empresas andaluzas con
ANGOLA, UN DESTINO QUE PRESENTA GRANDES OPORTUNIDADES EN EL SECTOR INDUSTRIAL ANDALUZ
intereses en este país, segundo con mayor PIB en la Comunidad de Desarrollo de África Austral, y que, según el FMI, verá crecer su economía en más de un 3% en 2024. Angola cuenta con un marco político y jurídico estable que ha permitido el desarrollo social y humano a un ritmo nunca antes experimentado, de modo que presenta grandes oportunidades de negocio en sectores industriales en los que las firmas de Andalucía tienen una dilatada experiencia como el de la industria auxiliar de la agricultura.•
Información elaborada en colaboración con Andalucía TRADE
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ESCRIBE EL EMBAJADOR DE BANGLADESH EN ESPAÑA
MOHAMMAD SARWAR MAHMOOD
Ascenso geopolítico de Bangladesh: la relación bilateral con España dará un nuevo salto hacia adelante.
ACERCA DE BANGLADESH
Potencia media de la región Indo-Pacífica, Bangladesh es la segunda economía de Asia Meridional y la séptima democracia del mundo. También es el tercer país del mundo con mayoría musulmana. Con 171 millones de habitantes, el fluvial Bangladesh es el país más densamente poblado del mundo. Situado en una intersección de la Ruta de la Seda sudoccidental y encajado entre India y China, la ubicación de Bangladesh reviste una inmensa importancia geoestratégica. Su rica historia se remonta a la antigüedad. Con unos 300 millones de hablantes nativos y otros 50 millones como segunda lengua, el bengalí, idioma oficial de Bangladesh, es la sexta lengua más hablada del mundo. El 26 de marzo de este año se cumple el 53 aniversario de la independencia de Bangladesh. La victoria total de la nación en la Guerra de Liberación de 1971, que duró nueve meses, constituye en sí misma un tributo a la sagacidad y el liderazgo del Padre de la Nación y Arquitecto de Bangladesh, Bangabandhu Sheikh Mujibur Rahman, a cuyo toque de clarín el pueblo bengalí se lanzó al campo de batalla para liberar su patria.
BANGABANDHU, EL PADRE DE LA NACIÓN: UN ICONO DE LA PAZ Y LA JUSTICIA MUNDIALES
La visión del mundo de Bangabandhu emanaba de su lucha de toda la vida por la justicia, la igualdad y el derecho a la autodeterminación. Se trata de un tema recurrente en sus declaraciones nacionales e internacionales. Su discurso en las Naciones Unidas, pronunciado tras el ingreso de Bangladesh como Estado miembro en 1974, marcó de forma seminal el tono y el tenor de los principios subyacentes de su política exterior, cuando alude a la importancia primordial de garantizar la paz y la justicia para toda la humanidad, afirmando: “La nación bengalí se dedica a construir un orden mundial que refleje las aspiraciones de todos los pueblos a la paz y la justicia”.
Bangabandhu miró más allá del horizonte inmediato cuando afirmó con claridad: “De la sabiduría de nuestra elección dependerá que avancemos hacia un mundo atormentado por el miedo a la destrucción total, amenaza-
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do por la guerra nuclear, enfrentado al agravamiento del sufrimiento humano a escala horrenda y marcado por la hambruna masiva, el desempleo y la desdicha de una pobreza cada vez más profunda, o que podamos mirar hacia un mundo en el que la creatividad humana y los grandes logros de nuestra era en ciencia y tecnología sean capaces de forjar un futuro mejor.” En retrospectiva, estas palabras tuvieron un carácter casi profético y se podría relacionar igualmente esta afirmación con la situación actual en Gaza, Ucrania y otros lugares.
Bangabandhu reafirma a continuación: “La paz es un imperativo para la supervivencia de la humanidad; representa las aspiraciones más profundas de hombres y mujeres de todo el mundo. Sin embargo, para que perdure, la paz debe basarse en la justicia”. De esta convicción emana su famosa máxima de que la política exterior de Bangladesh se basa en “la amistad hacia todos y la malicia hacia ninguno”. La ilustre hija de Bangabandhu, Su Excelencia la Primera Ministra Sheikh Hasina, que
heredó su manto, ha hecho bien en mantenerse fiel a este principio que nos permite crear un espacio en el que todos, incluso los partidos contendientes, puedan reunirse amistosamente. Bangladesh es, sin duda, una nación de paz y libertad.
Padre de la Nación, Bangabandhu Sheikh Mujibur Rahman.
Bangabandhu en la Fletcher School of Law and Diplomacy de EE.UU., 1958.
Bangabandhu pronunciando su histórico discurso por la independencia (incluido por la UNESCO en el Registro Internacional Memoria del Mundo, 17.10.17) ante un millón de personas el 07.03.1971.
Bangabandhu delivering Speech in Bangla for the 1st time at the UN, 25.09.74.
Bangabandhu conferred with Julio Curie Medal of Peace, 23.05.73.
Bangabandhu with former UN Secretary General Kurt Waldheim, 09.02.73.
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HONORABLE PRIMERA MINISTRA SHEIKH
EL ASCENSO GEOPOLÍTICO DE BANGLADESH
Bangladesh, tierra tejida con una rica cultura y un glorioso patrimonio, se encuentra ahora en un momento crucial de la dinámica geopolítica contemporánea. La importancia del inmaculado liderazgo de la Honorable Primera Ministra Sheikh Hasina, que encarna una articulada amalgama de finura diplomática y prudentes estrategias, ha propulsado a Bangladesh a la escena mundial. Su política exterior inteligente y progresista ha diversificado y mejorado los compromisos globales de Bangladesh, cultivando relaciones estratégicas más allá de sus fronteras. Al estrechar lazos con actores globales como la Unión Europea, España, Estados Unidos, Reino Unido, China,
HASINA: DEFENSORA DE LA DEMOCRACIA Y LOS DERECHOS HUMANOS
Al timón de esta nación en rápido progreso se encuentra la Honorable Primera Ministra Sheikh Hasina, una líder indomable, cuyas dotes de estadista han ejercido un influyente impacto tanto dentro del país como en todo el mundo. Obtuvo su cuarto mandato consecutivo gracias a la aplastante victoria de su partido, la Liga Awami de Bangladesh, en las XII Elecciones Parlamentarias celebradas el 7 de enero de 2024 de forma libre, justa y creíble, conforme a las normas más estrictas de las prácticas electorales, y con la participación entusiasta de la población en un ambiente festivo. Ahora dirige el Gobierno por quinta vez. La celebración de las elecciones no sólo mantuvo el espíritu de la Constitución de Bangladesh, sino que también cumplió la inquebrantable determinación del pueblo de hacer avanzar la democracia. El nuevo Gobierno de Bangladesh se constituyó el 11 de enero de 2024.
Su Excelencia Sheikh Hasina, Primera Ministra de Bangladesh.
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Bangabandhu with former US President Gerald Ford, 01.10.74.
Bangabandhu with former PM of U.K, Edward Heath, 09.01.72.
Bangabandhu with former President of Soviet Union, Leonid Brezhnev, 02.03.72.
Cita célebre de Bangabandhu.
Rusia, India y países de Oriente Medio, ha sabido navegar con destreza por las aguas diplomáticas, impulsando la huella global de Bangladesh de la mejor manera posible. Sus esfuerzos también han contribuido a estrechar los lazos entre los países vecinos, ampliando la voz y la influencia de Bangladesh en los asuntos regionales. Su papel en el fomento de las relaciones entre los países del Sur Global es realmente significativo. Comprende los retos, aspiraciones y oportunidades comunes que unen a los países de este bloque geopolítico diverso y expansivo. Ha promovido activamente el multilateralismo, abogando por una cooperación mayor, coherente y tangible en las Naciones Unidas y otros foros internacionales. Cabe mencionar que Bangladesh fue elegido miembro del Consejo de Derechos Humanos de las Naciones Unidas (CDHNU) para el mandato 2022-23 con un apoyo abrumador de la comunidad internacional, y miembro del Consejo (categoría C) de la Organización Marítima Internacional (OMI) para el mandato 2024-25.
LIDERAZGO EN LA DEFENSA DEL CAMBIO CLIMÁTICO
Bangladesh es uno de los países más vulnerables al cambio climático. A pesar de su contribución mínima (menos del 0,4%) a las emisiones mundiales de gases de efecto invernadero, el país está experimentando de forma desproporcionada los efectos adversos del cambio climático. Es una realidad que se vive a diario en Bangladesh. Pero esto no ha impedido a Bangladesh alzar con firmeza su voz en favor de la justicia climática. En la actualidad, Bangladesh es aclamado como líder mundial en la defensa del clima, especialmente en áreas interdisciplinares, como la mitigación, la adaptación, la financiación y la inversión. Bangladesh ha liderado dando ejemplo, creando el primer plan de prosperidad climática en 2021 -el “Plan Mujib de Prosperidad Climática”- que desde entonces ha inspirado a otros países a desarrollar los suyos propios. El plan se centra en medidas más amplias para promover el desarrollo sostenible al tiempo que se reducen las emisiones de carbono. El conjunto de políticas climáticas de Bangladesh también incluye una herramienta política de gran alcance, el Plan Delta 2100, que esboza un conjunto de estrategias a largo plazo para la gestión de los recursos hídricos y la resiliencia climática. Las políticas innovadoras y los marcos normativos racionalizados de Bangladesh han fomentado las inversiones en energías renovables, eficiencia energética y prácticas agrícolas sostenibles y han ayudado a construir una economía climáticamente inteligente. La movilización de recursos para la resiliencia
climática y una sólida preparación ante las catástrofes y la gestión de riesgos han fomentado las soluciones locales. Bangladesh ha dejado su impronta en las actuales narrativas y discursos sobre el cambio climático. Tanto en los foros gubernamentales como en los no gubernamentales, Bangladesh está a la vanguardia del liderazgo intelectual sobre el cambio climático. La Excma. Sra. Sheikh Hasina, Primera Ministra de Bangladesh, presidió durante cuatro años el Foro de Países Vulnerables al Cambio Climático, un grupo que representa a los 48 países en desarrollo más vulnerables. Durante su mandato, Bangladesh desempeñó un papel decisivo en el cambio de la narrativa mundial de la vulnerabilidad climática a la resiliencia climática y la prosperidad. La experiencia de Bangladesh en la defensa del desarrollo social puede servir para dirigir una acción a gran escala en la adaptación al clima. Sin embargo, el cambio climático es un fenómeno global. Requiere el esfuerzo colectivo de todos los Estados.
CRECIMIENTO INCLUSIVO Y ECONOMÍA VERDE
Bangladesh aspira a un crecimiento “integrador” y aplica una política que concede la máxima importancia a la emisión cero de carbono y a la preservación del medio ambiente y la ecología. Muchas de las políticas de desarrollo aplicadas por Bangladesh coinciden con las estrategias de economía verde, como la lucha por un crecimiento equitativo y la creación de empleo, la erradicación de la pobreza, la mejora de los medios de subsistencia de los grupos vulnerables, el bienestar de las mujeres, los niños, las personas con discapacidad y las comunidades étnicas, la aplicación de la igualdad de género y el fomento de las asociaciones existentes y nuevas entre los sectores público y privado. Bangladesh seguirá aplicando estas políticas ampliando y profundizando su alcance, siempre que esté justificado. El gobierno de Bangladesh puso en marcha un paquete de
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La Honorable Primera Ministra con alumnos de primaria que reciben libros nuevos gratuitos.
medidas de estímulo por valor de 5.080 millones de dólares, el 6,23% del PIB, para superar los efectos negativos de la pandemia de COVID en la economía del país. La Honorable Primera Ministra Sheikh Hasina ha emprendido 10 importantes iniciativas para lograr un crecimiento “integrador”. Se trata de las siguientes: i) Ahrayan: Eliminación de la falta de vivienda, ii) Clínicas comunitarias: Promover la salud para todos, iii) Distribución gratuita de libros de texto hasta el nivel secundario: Acelerar la Educación para Todos, iv) Caja Rural de Ahorros: Empoderamiento de las personas a través del ahorro, v) Banco de Bienestar de los Expatriados: Promover una migración segura, regular y ordenada, vi) Plan de pensiones universal: Garantizar un futuro seguro para todos, vii) Mi pueblo, mi ciudad: llevar las instalaciones urbanas a las zonas rurales, viii) Mujib Killa: salvar vidas en caso de catástrofe, ix) Armonía interconfesional: Defender la unidad en la diversidad (cada uno con su religión, los festivales son para todos), x) Union Digital Centers (UDC): Construir un Bangladesh digital desde la base.
UN MILAGRO DE DESARROLLO SOCIOECONÓMICO
Bangladesh ha logrado algunos de los avances más extraordinarios en materia de desarrollo desde su independencia en 1971. En particular, en los últimos 15 años, Bangladesh ha registrado un crecimiento constante y ha logrado notables avances en materia de desarrollo económico. Con sus impresionantes logros en términos de casi todos los índices de desarrollo socioeconómico, el Bangladesh de hoy es la economía de más rápido crecimiento en el sur de Asia, gracias al espíritu indomable del pueblo, junto con el liderazgo audaz y visionario de la Honorable Primera Ministra Sheikh Hasina. El Bangladesh de hoy es la economía de más rápido crecimiento del sur de Asia. Bangladesh ha sido capaz de mantener una tasa de crecimiento del PIB superior al 6% de media incluso en medio de la pandemia. Su renta per cápita se ha triplicado en una década. El crecimiento ha sido notablemente resistente en infraestructuras, gasto de los consumidores, expansión del sector servicios, dividendo demográfico, urbanización e industrialización aceleradas, cobertura sanitaria y eléctrica universal, sostenibilidad y conectividad digital. Bangladesh es actualmente la 35ª economía mundial, y se prevé que pase a ser la 24ª en 2030. JP Morgan ha mencionado a Bangladesh como “una de las cinco economías fronterizas”. La Organización Japonesa de Comercio Exterior (JETRO) ha identificado a Bangladesh como “un destino manufacturero de bajo coste y alto rendimiento en Asia.” Bangladesh está haciendo todos los preparativos para salir de la categoría de Países Menos Desarrollados (LDC) en 2026. El país sigue avanzando para convertirse en un país de renta media-alta en esta década y en una nación desarrollada de pleno derecho en 2041. Entretanto, el país ha logrado muchos hitos en materia de desarrollo, como el puente Padma, una maravilla de la ingeniería au-
tofinanciada al 100%, el moderno Metrorail de Dhaka, el túnel del río Karnaphuli, la central nuclear de Rooppur, la terminal de gas natural licuado, el puerto de aguas profundas de Matarbari, la autopista elevada, las redes nacionales de ferrocarril de alta velocidad, el satélite espacial Bangabandhu, la educación primaria universal con distribución gratuita de libros hasta el nivel de secundaria, el suministro gratuito de tierras y casas a los sin techo, y la lista continúa.
“BANGLADESH INTELIGENTE”: PROGRESO Y PROSPERIDAD EN MOVIMIENTO
En diciembre de 2022, la Honorable Primera Ministra Sheikh Hasina desveló su visión de construir un “Bangladesh inteligente” para 2041. Construida sobre los cuatro pilares de Ciudadanos Inteligentes, Gobierno Inteligente, Economía Inteligente y Sociedad Inteligente, se trata de reducir la brecha digital innovando y ampliando soluciones digitales sostenibles de las que puedan beneficiarse todos los ciudadanos, independientemente de su origen socioeconómico, todas las empresas, independientemente de su tamaño. “Smart Bangladesh” trata de ser inclusivo en el sentido más estricto; se trata de algo más que un Bangladesh futurista. Iniciativas como la campaña “Digital Bangladesh” han catapultado a la nación a la era de la Inteligencia Artificial y la cuarta revolución industrial, fomentando la innovación y los avances tecnológicos que han impulsado un crecimiento económico sin precedentes. Esta asombrosa transformación avanza con rapidez gracias a los esfuerzos planificados, las iniciativas de base y el espíritu emprendedor de un pueblo resiliente. Prudentemente diseñada y coordinada por el Gobierno, es el resultado de una gran habilidad política y empresarial.
EMPODERAMIENTO DE LA MUJER
La honorable Primera Ministra Sheikh Hasina es aclamada en todo el mundo como defensora de la autonomía de la mujer y del desarrollo integrador. El empoderamiento de las mujeres y la búsqueda de la igualdad de género son logros distintivos de su liderazgo. Bangladesh, bajo su liderazgo, ha sido testigo de un cambio transformador hacia la inclusión de género. Mediante una serie de reformas políticas prudentes, una mayor representación de las mujeres en el gobierno y en todas las esferas de la vida, e iniciativas que promueven la educación y la participación económica de las mujeres, ha catalizado un cambio social radical, conduciendo a Bangladesh hacia un futuro más equitativo. Galardonada con el prestigioso “Global Women’s Leadership Award” por su destacado liderazgo en la promoción de la educación y el espíritu empresarial de las mujeres, ha sido una permanente fuente de inspiración para las mujeres de Bangladesh y de todo el mundo. Su liderazgo visionario en la consecución y puesta en práctica del empoderamiento de la mujer y la integración de la perspectiva de género, a
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Uno de los restaurantes con más solera de Madrid.
Situado en la plaza de los delfines a la altura de la calle Serrano. Idoneo para almuerzos de embajadas y también dispone de reservados.
Fundado en 1898 bajo la presidencia de SM el Rey Alfonso XIII
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menudo considerado un modelo para otras naciones, ha sido uno de los factores que han contribuido al extraordinario ritmo de desarrollo de Bangladesh.
BANGLADESH: LA “SUPERPOTENCIA TEXTIL” Y LA “MODISTA DEL MUNDO”
Bangladesh, aclamado cariñosamente como la “superpotencia textil” y el “modista del mundo”, es el segundo mayor exportador mundial de prendas de vestir, sólo superado por China. La industria de la confección bangladeshí se considera hoy un modelo a seguir en cuanto a seguridad laboral y ocupacional, integración de la perspectiva de género y producción ecológica. Gracias a su historial sostenido de calidad, competitividad de precios y puntualidad en las entregas, esta industria no sólo se ha ganado la confianza de los compradores extranjeros, sino que también se ha posicionado como un centro de fabricación líder con varias industrias de eslabonamiento hacia atrás. Esta importante industria contribuye en un 11% al PIB nacional, representa en torno al 85% de los ingresos de exportación del país y genera oportunidades de empleo para unos cuatro millones de personas, de las cuales 2,5 millones son mujeres.
Certificado por el US Green Building Council, Bangladesh alberga actualmente el mayor número de fábricas ecológicas LEED (206 de 5000 fábricas) certificadas por el United States Green Building Council (USGBC). Además, más de la mitad de las mejores fábricas ecológicas del mundo están situadas en Bangladesh. Mientras Bangladesh se prepara para la siguiente fase de crecimiento del sector de las prendas de vestir, los líderes de la industria y las partes interesadas han establecido prioridades para adoptar las mejores prácticas y tecnologías avanzadas y mejorar la competitividad en términos de diversificación y sofisticación de productos y tejidos, valor añadido y satisfacción del cliente. La evolución de Bangladesh de productor de ropa asequible a anfitrión de marcas de moda de lujo es un testimonio del compromiso del país con la calidad. Los gigantes españoles de la distribución Inditex, Mango, H&M, etc. adquieren la mayoría de sus productos en Bangladesh. Además, la presencia de marcas destacadas como Tommy Hilfiger, Gap, Calvin Klein, Giorgio Armani, Ralph Lauren y Hugo Boss subraya la capacidad del país para ofrecer una artesanía excepcional. Bangladesh es parte integrante del ecosistema mundial de la moda de lujo.
ventajas competitivas, tesoros sin explotar e inmensos potenciales en algunos de los sectores prometedores que incluyen la construcción naval, el té, el yute, el cuero, los productos farmacéuticos, la agroindustria, los alimentos marinos congelados, la cerámica, las TIC y la ingeniería ligera. Bangladesh es uno de los tres mayores productores mundiales de arroz. Ocupa el segundo lugar en suministro mundial de autónomos de TI y producción de verduras, y el tercero en producción mundial de pescado. El país produce cuero y yute de la mejor calidad del mundo. Por ello, el Gobierno de Bangladesh ha dado prioridad a la diplomacia económica como uno de los factores determinantes en su empeño por crear una “marca Bangladesh” en el extranjero. Bangladesh ha establecido un marco propicio para la inversión extranjera, ha facilitado la actividad empresarial y ha promulgado uno de los regímenes de inversión más amistosos y liberales del mundo. Algunos de los lucrativos incentivos ofrecidos por el Gobierno incluyen la devolución de impuestos sobre la importación de bienes de capital, la exención de impuestos sobre la exportación y los salarios, las subvenciones a la exportación, la exención del IVA sobre los servicios públicos, la posibilidad de repatriar el 100% de los beneficios y las facilidades para la cuenta en divisas, los préstamos en el extranjero y los almacenes de aduanas. Se anima encarecidamente a la comunidad empresarial española a aprovechar estos incentivos para invertir en numerosas Zonas francas de exportación, zonas económicas especializadas y parques de alta tecnología en Bangladesh.
UN DESTINO TURÍSTICO ÚNICO
Bangladesh posee un enorme potencial turístico. El país alberga el mayor bosque de manglares del mundo, los Sundarbans, y la playa marítima ininterrumpida más larga del mundo, Cox’s Bazar. Su magnífica belleza natural, su rica historia y diversa cultura, su exuberante vegetación de frondoso verdor, sus vastos humedales y un ecosistema único de bosques subtropicales y pantanos de agua dulce, su abundancia de vida salvaje, sus yacimientos arqueológicos y su hospitalaria gente han hecho de Bangladesh un destino turístico único.
DIPLOMACIA ECONÓMICA: MEJORA Y DIVERSIFICACIÓN DE LAS EXPORTACIONES
Bangladesh es un país con infinitas oportunidades y perspectivas. Sin embargo, lo que es menos conocido para muchos entre la comunidad empresarial española y europea es el hecho de que Bangladesh tiene maravillosas
RELACIONES BILATERALES ESPAÑABANGLADESH
Bangladesh y España disfrutan de excelentes relaciones de amistad, que han prosperado a lo largo de los años gracias a un compromiso sostenido en áreas que van más allá del comercio. El pueblo de Bangladesh siempre recordará el hecho de que España fue una de las primeras naciones que otorgó reconocimiento diplomático a Bangladesh poco después de su independencia en 1971. Las cordiales relaciones demuestran las aspiraciones compartidas de los dos pueblos, y se refuerzan aún más con las apuestas
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colectivas en asuntos globales emergentes con intereses mutuos. En la primera consulta bilateral del Ministerio de Asuntos Exteriores, celebrada en Dhaka el 1 de junio de 2022, se examinó toda la gama de relaciones bilaterales. Sobre la base de los compromisos compartidos alcanzados en la consulta, Bangladesh espera con interés el intercambio de visitas bilaterales de alto nivel en un futuro próximo para infundir un mayor impulso al ritmo de la cooperación bilateral en curso.
Las relaciones bilaterales están en continua expansión en diversos ámbitos. España es el segundo destino de las exportaciones de Bangladesh en la UE, mientras que Bangladesh es el cuarto socio comercial de España en Asia, después de China, Japón e India. En el ejercicio 2022-23, las exportaciones de Bangladesh a España se valoraron en 3.680 millones de dólares, registrando un aumento del 15% respecto al año anterior, a pesar de la inflación y la recesión a escala mundial.
En 2022, España y Bangladesh celebraron el 50 aniversario del establecimiento de relaciones diplomáticas, que comenzó su andadura el 12 de mayo de 1972. El Excmo. Sr. D. Pedro Sánchez, Presidente de España, felicitó a la Excma. Sra. Primera Ministra Sheikh Hasina por ese motivo a través de un mensaje. Elogió los espectaculares logros socioeconómicos de Bangladesh y apreció su compromiso permanente con el multilateralismo y la paz mundial. La Honorable Primera Ministra Sheikh Hasina también dirigió un mensaje de felicitación a su homólogo español. Además, Su Majestad el Rey Felipe VI de España y el Honorable Presidente de Bangladesh intercambiaron mensajes de felicitación en esta gran ocasión.
España es un importante socio de desarrollo de Bangladesh. TYPSA, una reputada empresa española, participa en la preparación del plan maestro de varios proyectos de infraestructuras en Bangladesh, lo que implica la elaboración de modelos de transporte a nivel nacional, estudios de viabilidad, diseño estructural y el análisis de posibles fuentes de financiación. España también está interesada en prestar asistencia en el desarrollo de la infraestructura ferroviaria de Bangladesh.
trucción, la enfermería, los cuidados y la sanidad pública, la gestión financiera de la hostelería, la ingeniería naval, el transporte marítimo, la pesca y la agricultura- está preparado para cubrir el creciente déficit de mano de obra en España y en algunos otros países de Europa.
LA UNIÓN EUROPEA Y BANGLADESH
Las relaciones entre la Unión Europea (UE) y Bangladesh han crecido en las últimas cinco décadas hasta convertirse en multidimensionales, englobando aspectos políticos, comerciales, de desarrollo, cambio climático, conectividad y seguridad. Ambas partes están llevando ahora esta colaboración aún más lejos, para aprovechar las oportunidades de la transición ecológica en el marco de la iniciativa “Pasarela Global” de la UE. El 25 de octubre de 2023, en Bruselas, la Honorable Primera Ministra, Su Excelencia Sheikh Hasina, y la Presidenta de la Comisión Europea, Su Excelencia Ursula von der Leyen, iniciaron conjuntamente las negociaciones sobre el “Acuerdo de Asociación y Cooperación (AAC)” entre Bangladesh y la UE. Es un signo de amistad, de confianza y de interdependencia simbiótica. Bangladesh también figura en la lista de países con los que la UE está consolidando sus programas de “Asociación de Talentos”. Es pertinente mencionar aquí que la UE ha ampliado unilateralmente las concesiones comerciales “Todo menos armas (TMA)” a Bangladesh más allá de 2026 durante tres años más, hasta 2029. En este contexto, Bangladesh espera que la UE le conceda preferencias comerciales SPG+ después de 2029.
España acoge posiblemente a la tercera mayor comunidad de expatriados bangladeshíes de la Unión Europea (más de 50.000). Emprendedores, trabajadores y respetuosos con la ley, están desempeñando un papel catalizador en el avance de las relaciones. Muchos de ellos son residentes de larga duración -con sus familias en España- y tienen sus propios negocios.
Se han adaptado bien al modo de vida local. España también los ha acogido con toda su calidez. A través de sus actividades económicas, los expatriados bangladeshíes siguen contribuyendo muy positivamente a la economía española e infunden un elemento adicional de diversidad a las comunidades en las que viven. La realidad sobre el terreno revela que hay mucho más que une a los dos pueblos. Bangladesh -con su amplia reserva de mano de obra cualificada y joven y de profesionales con talento en diversos sectores, como las TIC, la ingeniería y la cons-
CONFERENCIA DE SEGURIDAD DE MÚNICH 2024: REFORZAR LOS LAZOS CON EUROPA EN LA ERA POSTELECTORAL
La participación de Su Excelencia la Primera Ministra Sheikh Hasina en la Conferencia de Seguridad de Múnich, celebrada en Múnich del 16 al 18 de febrero de 2024, reflejó el firme compromiso de Bangladesh con la paz, la soberanía y la seguridad mundial en general. La Primera Ministra llamó la atención del mundo sobre el hecho de que los efectos adversos de las sanciones y contrasanciones económicas se dejan sentir mucho más allá de los campos de batalla. Además, mantuvo reuniones bilaterales con líderes mundiales. Durante su reunión bilateral con el Presidente de Ucrania, Volodymyr Zelensky, ambos líderes expresaron su deseo de cooperar en el comercio bilateral de trigo, aceite para el consumo humano y otros productos agrícolas. La Honorable Primera Ministra Sheikh Hasina le instó a explorar vías eficaces para resolver rápidamente el conflicto entre Ucrania y Rusia. En la mesa redonda titulada “Del bolsillo al planeta: Aumentar la financiación de la lucha contra el cambio climático “, la Primera Ministra Sheikh Hasina instó el 16.02.24 a los líderes mundiales a poner fin a la carrera armamentística
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y destinar el dinero a combatir el cambio climático. “Hay que poner fin a la insensata carrera armamentística y desviar los recursos en su lugar para movilizar los fondos tan necesarios para luchar contra el cambio climático”, declaró, y añadió: “Tengamos en cuenta que, cuando está en juego la existencia de la humanidad, perseguir intereses mezquinos no serviría de nada”. El apasionado llamamiento de la Primera Ministra se plasmó en una sugerencia de seis puntos. En su primera sugerencia, Sheikh Hasina dijo que los países desarrollados deben cumplir su compromiso de aportar 100.000 millones de dólares estadounidenses al año en los dos años hasta 2025, basándose en un plan de entrega. En su segunda recomendación, afirmó que el mundo debe librarse de las guerras y los conflictos, de las ocupaciones ilegales y de los asesinatos sin sentido de civiles desarmados, como vemos en Gaza y en otros lugares. La Primera Ministra, en su tercera sugerencia, dijo que el grave desequilibrio en la financiación de la mitigación y la adaptación debe abordarse duplicando al menos el nivel actual de financiación de la adaptación. En su cuarta sugerencia, afirmó que debe resolverse la cuestión pendiente desde hace tiempo de agilizar el acceso de los países en desarrollo a los fondos climáticos internacionales existentes, incluso invirtiendo en su capacidad. En su quinta sugerencia, Hasina dijo que la reforma de la arquitectura financiera mundial debe mostrar resultados significativos, especialmente en la gestión de la carga de la deuda de los países vulnerables al clima mediante la ampliación de su acceso a subvenciones y préstamos en condiciones favorables. En su sexta y última sugerencia, afirmó que los gobiernos deben invertir en los planes, políticas e instrumentos adecuados para movilizar los flujos de capital privado hacia la acción por el clima. Recordó su iniciativa de crear el Fondo Fiduciario de Bangladesh para el Cambio Climático con el fin de llevar a cabo proyectos nacionales de adaptación. Bangladesh gasta alrededor del 4,6% de su presupuesto anual y el 0,74% de su PIB en adaptación y resiliencia climáticas, de los cuales el 75% procede de recursos nacionales, añadió.
LA CUESTIÓN ROHINGYA
Hogar del mayor campo de acogida del mundo, Bangladés acoge desde hace casi 7 años a más de 1,2 millones de desplazados forzosos de Myanmar (población rohingya). Estas personas huyeron de una masacre en 2017 en Myanmar, su propio país, donde han vivido durante siglos. La honorable primera ministra Sheikh Hasina hizo gala de un gran sentido de la política al ofrecerles refugio y servicios básicos. La comunidad internacional es plenamente consciente de los testimonios y pruebas de genocidio y flagrante violación de los derechos humanos, calificados de “ejemplo de libro de texto de limpieza étnica” y catástrofe humanitaria de magnitud inimaginable provocada por el hombre. La crisis rohingya se origina en Myanmar y su solución está allí. La presencia prolongada de un número tan elevado de personas perseguidas ha causado
graves ramificaciones en la economía, el medio ambiente, la seguridad y la estabilidad sociopolítica de Bangladesh. Si no se resuelve, la crisis puede desestabilizar toda la región. La comunidad internacional tiene la responsabilidad permanente de establecer y apoyar la rendición de cuentas y la justicia por las violaciones masivas de derechos humanos perpetradas contra los rohingyas. Bangladesh albergaba grandes esperanzas de que se permitiera a esta desdichada gente regresar voluntariamente a su morada en Myanmar en condiciones de seguridad y dignidad, reasentarse allí y reintegrarse en su sociedad original. Sin embargo, Bangladesh lamenta que Myanmar no haya atendido sus reiterados y serios llamamientos a favor de la repatriación sostenible de los rohingya. Hasta hoy, ni un solo rohingya ha podido regresar a su tierra ancestral en el estado de Rakhine, debido únicamente a la reticencia de Myanmar a demostrar voluntad política para garantizar su seguridad, ciudadanía y derechos humanos fundamentales. La incertidumbre sobre la repatriación provoca frustración y desesperación generalizadas entre ellos. Bangladesh siempre ha buscado una solución duradera al problema rohingya de forma pacífica mediante negociaciones con Myanmar, por lo que se ha basado principalmente en compromisos bilaterales y ha concluido tres instrumentos sobre repatriación. Lamentablemente, Myanmar nunca ha cumplido las disposiciones de los instrumentos bilaterales.
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La Honorable Primera Ministra Sheikh Hasina, como Madre de la Humanidad, acoge a los rohingyas en Bangladesh, 2017.
La Unión Europea y los ministros de Asuntos Exteriores de Australia, Canadá, Nueva Zelanda, Noruega, Reino Unido y Estados Unidos emitieron una declaración conjunta en la que pedían a la comunidad internacional que “ayude a garantizar justicia a las víctimas rohingya, apoye a las comunidades de acogida y fomente las condiciones que permitan el regreso seguro, voluntario, digno y sostenible a sus comunidades. Bangladesh hace un llamamiento a todos sus amigos para que de endan la justicia para los rohingyas y semunan a los esfuerzos internacionales para apoyar el caso contra Myanmar en la Corte Internacional de Justicia (CIJ).
La respuesta de la comunidad internacional debe ser proporcional al gesto humano de Bangladesh mediante actos tangibles que garanticen la repatriación sostenible. Cabe mencionar que Gambia, como Estado parte en la Convención Internacional sobre el Genocidio, presentó una demanda ante la Corte Internacional de Justicia (CIJ) en noviembre de 2019, alegando que las masacres de Myanmar contra los rohingyas constituían una grave
violación de las disposiciones de la Convención. En enero de 2020, la CIJ emitió una sentencia en la que ordenaba a Myanmar adoptar de inmediato “medidas provisionales” para impedir el genocidio contra los rohingyas. El 22 de julio de 2022, la CIJ rechazó cuatro excepciones preliminares planteadas por Myanmar y dictaminó que el caso podía seguir adelante. Las medidas para acabar con la impunidad de quienes cometen atrocidades en Myanmar deben contar con el pleno apoyo de la comunidad internacional. Unos 60 países, entre ellos Estados Unidos, Canadá, Países Bajos, Reino Unido, Noruega, Alemania, Australia, Nueva Zelanda y los 57 miembros de la Organización de Cooperación Islámica (OCI) apoyaron el caso contra Myanmar. Además, la Unión Europea y los ministros de Asuntos Exteriores de Australia, Canadá, Nueva Zelanda, Noruega, Reino Unido y Estados Unidos emitieron una declaración conjunta en la que pedían a la comunidad internacional que “ayude a garantizar justicia a las víctimas rohingya, apoye a las comunidades de acogida y fomente las condiciones que permitan el regreso seguro, voluntario, digno y sostenible a sus comunidades.” Bangladesh hace un llamamiento a todos sus amigos para que defiendan la justicia para los rohingyas y se unan a los esfuerzos internacionales para apoyar el caso contra Myanmar en la CIJ.
OBSERVACIONES FINALES
El espectacular desarrollo y la asombrosa transformación socioeconómica están progresando rápidamente en Bangladesh, debido al incomparable liderazgo de la Honorable Primera Ministra Su Excelencia Sheikh Hasina y a los esfuerzos planificados y el espíritu emprendedor del pueblo bangladeshí amante de la libertad. Prudentemente diseñado y coordinado por el Gobierno, es el resultado de una gran habilidad política y empresarial. Es el espíritu guía del Padre de la Nación Bangabandhu Sheikh Mujibur Rahman el que nos impulsa a hacer realidad su sueño de la “Bengala Dorada”, y no pararemos hasta que alcancemos todos sus sueños. En nuestro camino hacia la prosperidad, contamos con el valioso apoyo, la cooperación y los buenos deseos de todos nuestros socios y amigos.•
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Nacionales de Myanmar desplazados por la fuerza (rohingyas) huyen de la persecución y entran en Bangladesh, 2017.
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Introducción
Los colegios y universidad más adecuados para los hijos de diplomáticos
Con un compromiso fiel con el Cuerpo Diplo- mático acreditado en España, en las más de cien embajadas de Madrid y en los diferentes consulados por diversas ciudades de España como Sevilla, Barcelona, Málaga o Valencia, la revista Diplomacia, como órgano de comuni- cación de la Academia de la Diplomacia, edita una renovada edición de la Guía de Colegios y de ESTUDIOS SUPERIORES para el Cuerpo Diplomático 2024/2025, lo que supone una dé- cada de publicación de la Guía. Una publicación pensada exclusivamente para los diplomáticos, especialmente para los extranjeros acreditados en España, pero también para los españoles que vuelven con sus hijos después de años destina- dos en el extranjero.
Por expresa petición de nuestros lectores diplo- máticos, la Guía sirve de referencia para el co- lectivo diplomático a la hora de elegir el mejor colegio y universidad para sus hijos. Diplomáti- cos españoles y extranjeros, muchos de los cua- les llegan destinados a España con sus hijos por varios años. Como siempre en la Guía nuestro lector va a encontrar las mejores instituciones y lo más importante: Colegios y universidad es- pecializados y con gran experiencia en el trato con hijos de diplomáticos. Experimentados en idiomas... religiosos... en el bachillerato interna- cional... universidad americana con experiencia europea, todos ellos recomendados por Diplo- macia como los mejores en la búsqueda de la excelencia académica, en la enseñanza y en la formación.
Hace dos años la revista Diplomacia publicó en el número 146 un suplemento especial dedicado a la Asociación de Familias de Diplomáticos. En las páginas se dedicó un importante espacio al trato con los hijos de diplomáticos, donde se mencio-
naba lo siguiente: “Una de las principales satisfac- ciones, pero a la vez fuente de grandes preocupa- ciones que puede tener una persona en su vida, viene de sus hijos. Los que nos movemos por el mundo no somos muy diferentes, pero sí jugamos con otras variables que hacen que nos planteemos nuestra manera de vivir, de sentir y de educar va- rias veces cada tres o cuatro años”. “La mayoría de las personas que se expatrían o cambian un país por otro con hijos, reconocen el peso que estos tienen en la elección del nuevo destino, y es que hay muchos determinantes que pueden inclinar la balanza, el colegio y la continuidad curricular, si es un país amigable con los niños, si es adecuado para la adolescencia, si está muy lejos de la familia en España, etc. Cada familia puede tener un mon- tón de combinaciones. Y cada familia y cada caso va a ser único. Todos queremos lo mismo. Lo que sí se cumple en la mayoría de los casos, es que to- dos queremos que nuestros hijos sufran lo menos posible, y que se beneficien de las cosas buenas que conlleva el hacer las maletas (literal y figurada- mente) cada tres años”. Una opinión compartida igualmente en un reciente acto organizado por la Academia de la Diplomacia y por la la Asociación de Diplomáticos Españoles (ADE). En definitiva, la elección de un colegio o enseñan- za superior o máster es posiblemente la mayor de las prioridades de los padres diplomáticos. Y por ello, para ayudarles en la decisión, venimos años colaborando con una serie de instituciones donde encontrará, también, una experiencia con el trato de hijos de diplomáticos de todas las naciones. Le deseamos que disfrute de la nueva edición de la Guía de Colegios y ESTUDIOS SUPERIORES para el Cuerpo Diplomático curso 2024-2025 y que le sea de gran utilidad.•
DIRECTORIO DE COLEGIOS
AGORA INTERNATIONAL SCHOOL
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28670 Villaviciosa de Odón, Madrid
Tlf. 91-616-71-25
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Con presencia en Madrid, Barcelona, Sant Cugat, Andorra, Lledó, Mallorca y Granada.
COLEGIO ALARCÓN
Calle San Jorge, 25
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BRAINS INTERNATIONAL SCHOOLS
Colegios Brains en Madrid
Brains International School La Moraleja (de 8 meses a 18 años) 91-650-43-00
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Brains International School Conde deOrgaz (desde los 10 meses hasta los 6 años)
Tlf. 91-388-93-55
pilarmoreno@colegiobrains.com
Brains International School María Lombillo (desde los 6 años hasta los 18)
Tlf. 91-742-10-60
plopez@colegiobrains.com
Colegios Brains en Las Palmas de Gran Canaria
Brains International School Las Palmas de G.C (desde los 5 meses hasta los 12 años) Tlf. 928-29-64-44
gcabrera@colegiobrains.com
Brains International School Telde (desde los 12 años hasta los 18)
Tlf. 928-69-42-57
gcabrera@colegiobrains.com
Página Web del Centro www.colegiobrains.com
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60 Diplomacia Siglo XXI
EDUCAMOS PARA LA VIDA
Educar para la vida. Esta filosofía impregna todo nuestro proyecto educativo. Tanto en el apartado académico como formativo mediante iniciativas de carácter vivencial que se concretan en programas propios para dar respuestas a las necesidades educativas propias de cada etapa evolutiva.
Nuestro proyecto educativo, que abarca todas las etapas desde 1-2 años hasta Bachillerato, está enfocado a proporcionar a sus alumnos una sólida formación académica a la vez que inculcamos una formación integral basada en la pedagogía de la Disciplina Positiva, teniendo en cuenta la personalización del aprendizaje.
El amor por la búsqueda de la excelencia, la educación en principios y valores y un acompañamiento individualizado en grupos reducidos son las claves que utilizamos en el Colegio Alarcón para sorprender y motivar a cada uno de sus alumnos con el objetivo de que alcancen la mejor versión de sí mismos
913
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61 Diplomacia
Calle San Jorge, 25 28224 Pozuelo de Alarcón (Madrid)
527 250
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BRITISH COUNCIL INFANTS
C./ Alfonso Rodríguez Santamaría 23 28001 (Madrid). admisionescolegio@britishcouncil.es Tlf. +34 91 337 50 50 www.britishcouncilschool.es
BRITISH COUNCIL SCHOOL
C/ Solano, 5 y 7
28223 Pozuelo de Alarcón - Madrid
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CAUDE
C/ Barco, 2 28222 Majadahonda. Madrid
Tlf. 91 602 80 22 info@colegiocaude.com
COLEGIO AFUERA
Colonia del Retiro. C./Conde de Cartagena, 33-35 28007 Madrid
Tlf. +34 91 551 64 39 www.colegioafuera.es colegio@afuera.com @ColegioAfuera
COLEGIO BRISTOL
C./ Enrique de Prada, 9. 28042 Madrid
Tlf. +34 91 742 86 87 www.colegiobristol.com bristol@afuera.com @ColegioBristol
COLEGIO ESCANDINAVO
Camino Ancho, 14 28109 La Moraleja - Madrid
Tlf. +34 91 650 01 27 www.escandinavo.com
COLEGIO INTERNACIONAL DE SEVILLA- SAN FRANCISCO DE PAULA
C/ Alcázares, 8 - 41003 Sevilla
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COLEGIO LOGOS
COLEGIO RETAMAR
c/ Pajares 22, Pozuelo de Alarcón 28223 Madrid
Tlf. +34 917 141 022. www.retamar.com
COLEGIO SANTA MARÍA DEL CAMINO
C/ Peguerinos, 13. Puerta de Hierro.
28035 Madrid
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Tlf. +34 91 316 13 47 www.colegiosantamariadelcamino.es
COLEGIO SUIZO
Carretera de Burgos, KM 14 28108 Alcobendas (Madrid)
Tlf. 91 650 58 18
www.colegiosuizomadrid.edu
COLEGIOS IEP
Alicante, Asturias, Castellón, Madrid, Valladolid y Zaragoza
Tlf. Madrid: +34 916 38 01 96 iepgroup.es
Urbanización Molino de la Hoz c/ Sacre, 2 28232 Las Rozas - Madrid
Tlf. +34 91 630 34 94 colegio@colegiologos.com www.colegiologos.com
COLEGIO PRIVADO ENGAGE
C/ Mar Egeo, 32 28220 Majadahonda, Madrid
Tfno. 916 380 196
COLEGIO CEU SAN PABLO SEVILLA
Glorieta Ángel Herrera Oria, s/n 41930 · Bormujos (Sevilla)
Tlf. 954 48 80 80 info@colegioceusevilla.es https://www.colegioceusevilla.es/ Facebook. @ceuandalucia Twitter. @CEUAndalucia Linkedin. Fundación San Pablo Andalucía CEU Instagram. ceu_andalucia
Email: info@slg.es www.engage-edu.org @colegioengage
COLEGIO RAMÓN Y CAJAL
C/ Arturo Soria, 206 28043 Madrid
crc@colegiosramonycajal.es
Tlf. +34 91 413 56 31
COLEGIOS SEK
Colegio Internacional SEK
El Castillo
Urb. Villafranca del Castillo
Castillo de Manzanares, s/n Villanueva de la Cañada.
28692 Madrid, España
Tlf. +34 91 815 08 92 sek-castillo@sek.es
Página web: colegiosramonycajal.es Facebook: ColegioRamonyCajal Twitter: @colegio_rcajal Instagram: colegioramonycajal
www.sek.es
Colegio Internacional SEK
Ciudalcampo
Urbanización Ciudalcampo
Paseo de las Perdices, 2
San Sebastián de los Reyes.
28707 Madrid, España
(+34) 916 59 63 03
www.sek.es
Colegio Internacional SEK Santa Isabel
Calle San Ildefonso, 18
28012 Madrid, España
Tlf. +34 91 527 90 94
www.sek.es
64 Diplomacia Siglo XXI
THE WORLD IS OUR
THE WORLD IS OUR CLASSROOM
THE WORLD IS OUR CLASSROOM
with a strong humanistic vocation. And all this in collaboration with young people from all over the world.
aim of these international stays is to foster and strengthen their English and French language skills while increasing their personal autonomy and social skills.
combining sports training and personal development.
Academic stays in Ireland and
SEK-Dublin is the only school in Ireland that offers the IB Middle Years Programme (aimed at young people between 12 and 16 years old) and the IB Diploma in English. SEK-Les Alpes enjoys a privileged setting for mountain sports, going on cultural trips around Europe and activities related to nature and the environment.
combine their dedication to their chosen sport with academic education, with an individualised and tailored programme combining sports training and personal development.
Students can opt to take short study stages or full academic years at SEK-Dublin, in Ireland, and SEK-Les Alpes, in France. The aim of these international stays is to foster and strengthen their English and French language skills while increasing their personal autonomy and social skills.
Students can opt to take short study stages or full academic years at SEK-Dublin, in Ireland, and SEK-Les Alpes, in France. The aim of these international stays is to foster and strengthen their English and French language skills while increasing their personal autonomy and social skills.
SEK-Dublin is the only school in Ireland that offers the IB Middle Years Programme (aimed at young people between 12 and 16 years old) and the IB Diploma in English. SEK-Les Alpes enjoys a privileged setting for mountain sports, going on cultural trips around Europe and activities related to nature and the
SEK-Dublin is the only school in Ireland that offers the IB Middle Years Programme (aimed at young people between 12 and 16 years old) and the IB Diploma in English. SEK-Les Alpes enjoys a privileged setting for mountain sports, going on cultural trips around Europe and activities related to nature and the
Colegio Internacional SEK
Atlántico
Urb. A Caeira - Illa de Arousa, 4 Boa Vista Poio. 36005 Pontevedra, España
Tlf. +34 986 87 22 77 www.sek.es
Colegio Internacional SEK Catalunya
Av. del Tremolencs, 24, La Garriga 08530 Barcelona, España
Tlf. +34 93 871 84 48 www.sek.es
COLEGIOS ST. GEORGE’S BRITISH SCHOOL
Calle Salvia, 40 28109 Alcobendas (La Moraleja)
Calle Padres Dominicos, 1 28050 Madrid sec.madrid@stgeorge.es
Tlf. +34 916 508 440 www.stgeorge.es
Calle de Alemania, 28 04740 Roquetas de Mar - Almería sec.almeria@stgeorge.es
Tlf. +34 950 338 860 www.stgeorge.es
Carrer de l’Esperança, 13 08017 Barcelona sec.barcelona@stgeorge.es
Tlf. +34 931 293 024 www.stgeorge.es
Carretera Sevilla-Huelva, s/n 41800 Sanlucar La Mayor. Sevilla sec.sevilla@stgeorge.es
Tlf. +34 55 702 430 www.stgeorge.es
Avenida Centaurea, 8 29018 Málaga admin@stgeorge.es
Tlf. +34 952 290 149 www.stgeorge.es
HASTINGS NEXUS
Lorenzo Solano Tendero, 11 28043 Madrid
HIGHLANDS SCHOOL LOS FRESNOS
C/ Comunidad Canaria, 8 28660 Boadilla del Monte (Madrid) Tlf. 638 28 33 09 comunicacion@highlandslosfresnos.es
INTERNATIONAL MONTESSORI SCHOOL
C/ Gregorio Benitez 23-25 28043 Madrid
Tlf. 91 300 13 44 info@montessori.es www.montessori.es
INTERNATIONAL SCHOOL OF MADRID
C/ Rosa Jardón 1 (EYFS), 3 (Primary), 12 (Middle School) C/ Serrano Galvache 13 (Upper Secondary). Madrid 28016 y 28033 Tlf. 91.359.21.21 info@internationalschoolofmadrid.com internationalschoolofmadrid.com Redes sociales: Twitter: @ism_madrid Facebook: https://www.facebook.com/ InternationalSchoolofMadrid1/ Instagram: international_school_madrid_
Tfn: +34 91 825 21 52 admisions@hastingsschool.com www.hastingsschool.com
KING’S COLLEGE, ALICANTE
Glorieta del Reino Unido 5 El Palmeral-Urbanova-Tabarca 03008 Alicante - Spain
Tlf. +34 965 106 351 info.kca@kingsgroup.org alicante.kingscollegeschools.org
KING’S COLLEGE, MURCIA
Calle Pez Volador s/n Urb. La Torre Golf Resort Roldán, 30709 Murcia - Spain
Tlf. +34 968 032 500 info@kcmurcia.es murcia.kingscollegeschools.org
KING’S COLLEGE SCHOOL, LA MORALEJA
Paseo de Alcobendas, 5 La Moraleja
Madrid 28109 - Spain
Tlf. +34 916 585 540 info.lamoraleja@kingscollege.es www. madrid-lamoraleja. kingscollegeschools.org/
KING’S COLLEGE, SOTO DE VIÑUELAS
Paseo de los Andes, 35 Soto de Viñuelas Madrid 28761 - Spain
Tlf. +34 918 034 800 info@kingscollege.es madrid-soto.kingscollegeschools.org
LYCÉE FRANÇAIS DE MADRID
Plaza del Liceo, 1 - 28043 - Madrid
Tlf : +34 91 748 94 90 www.lfmadrid.net/es/
SCUOLA ITALIANA MADRID
Calle Agustín de Betancourt, 1 28003 Madrid
Tlf.: +34 91 533 05 39 www.scuolamadrid.org
SLAM SCHOOL
Av. de Venecia, s/n, 40424 Urbanización, Segovia admisiones@slamschool.es Tlf. +34 658 098 733.
iplomacia
EL HOTEL DE LOS DIPLOMÁTICOS EN LISBOA
EL HOTEL DOS DIPLOMATAS EM LISBOA
WWW.CORPOSANTOHOTEL.COM