Revista do Aço - Edição 28

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AÇO SOBRETAXA! ANTIDUMPING? Revista do Aço - 1


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Revista do Aรงo


índice

FEIMEC.........................................................................................................................04 Internacional - Mercado "SEMI" globalizado...............................................................22 Mercado - TRUMPF apresenta novidades tecnológicas..............................................24 ●

CAPA - Recuperação gradual em ambiente nebuloso....................................................28 Legislação - AÇO transportado com mais segurança...................................................32 Empresa - Nova sede da FRONIUS................................................................................34 Inovação - Inovar é preciso..........................................................................................36 credito: CSN

Gestão - Mudança na gestão da MESSE DUSSELDORF................................................ 40 Artigo: parte I - Projeto e Soldagem de Estruturas de Chassi Automotivo para Processo GMAW (MIG/MAG)..........................................................................42 Evento - Power and Utilities Forum.............................................................................50

REVISTA DO AÇO – Ano VII – Número 28 – é uma publicação bimestral da Editora Revista do Aço. Editor-chefe Marcelo Lopes (marcelo@revistadoaco.com.br) Redação Marcelo Lopes (redacao@revistadoaco.com.br) Projeto Editorial Revista do AÇO® Diagramador Francisco Salles (francisco@revistadoaco.com.br) Colaboradores desta edição Ricardo Torrico, Prof. Luiz Gimenes, Prof. Edson Urtado, Acadêmico Gustavo Gimenes e Assessorias de Imprensa Publicidade e Comercial Marcelo Lopes – (11) 9 7417-5433 (marcelo@revistadoaco.com.br) Impressão e Acabamento Mundial Graff Ltda. Tiragem 12.000 exemplares Redação, Publicidade, Administração e Correspondência:

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feira

FEIMEC 2018 confirma

confiança da INDÚSTRIA na RETOMADA do crescimento econômico Os muitos negócios realizados durante o evento, de abril, mostraram que fabricantes dos mais diversos segmentos estão dispostos a investir em novas máquinas, equipamentos e tecnologia para atender o mercado com mais competitividade

C

onsolidada como a maior feira do setor de máquinas e equipamentos da América Latina, a segunda edição da FEIMEC. Foram cinco dias de corredores e estandes cheios, muitos negócios realizados e oferta de conteúdo de alta qualidade em mais de 60 horas de seminários, workshops e palestras. Para João Carlos Marchesan, presidente do Conselho de Administração da ABIMAQ – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos, o crescimento de quase 70% na área da FEIMEC de uma edição para outra e a grande quantidade de expositores – 460 empresas que representam quase 1.000 marcas nacionais e internacionais – foram um sinal inequívoco da pujança, confiança e perseverança dos empresários do setor. “A indústria de máquinas e equipamentos está fazendo sua parte, investindo em tecnologia e capacitação. Agora, precisamos que o Governo também faça a parte dele e melhore o ambiente de negócios com as reformas e a redução do custo do investimento. O próximo presidente, quem quer que seja, precisa assumir uma política de Estado voltada para o futuro do Brasil”. José Velloso, presidente-executivo da ABIMAQ, ressalta a importância da FEIMEC como propagadora do alto nível da indústria brasileira de máquinas e equipamentos. 4 -

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“Vencemos a última fronteira da tecnologia. O Demonstrador de Manufatura Avançada que trouxemos para a feira é uma prova disso: foi desenvolvido em apenas três meses, com equipamentos e sistemas disponíveis no Brasil e acessíveis aos industriais de todos os segmentos. Esta terceira edição do Demonstrador foi mais compacta, mas muito mais avançada que as anteriores”, destaca Velloso. Mais que isso, o dirigente ressalta que por toda a feira os visitantes puderam encontrar máquinas, equipamentos e soluções que atendem os conceitos da Indústria 4.0 e que vão ajudar a indústria brasileira a modernizar suas plantas para ganharem produtividade e se tornarem mais competitivas nos mercados interno e externo. Na avaliação de Marco Basso, presidente da Informa Exhibitions, a segunda edição da FEIMEC representou a retomada da atividade industrial no Brasil ao superar todas as expectativas de visitação, negócios e oferta de conteúdo técnico. “O retorno que tivemos dos expositores foi extremamente positivo, e muitos se mostraram surpresos com a qualificação dos visitantes, a presença de compradores de todas as regiões e a quantidade de marcas nacionais e internacionais representadas na feira”. Para colaborar com as exportações da indústria brasileira de bens de capital mecânicos, a FEIMEC abrigou mais uma vez a Rodada Internacional de Negócios, ação


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de promoção comercial organizada pela ABIMAQ e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Durante dois dias (25 e 26/Abril) foram realizadas 170 reuniões entre as 39 empresas brasileiras inscritas e 10 importadores convidados de 5 mercados estratégicos para a indústria brasileira de máquinas e equipamentos: África do Sul, Argentina, Chile, Peru e Rússia. As reuniões geraram negócios da ordem de US$ 9 milhões entre vendas imediatas e prospectadas para os próximos 12 meses. De acordo com os organizadores, a expectativa de 40 mil visitantes foi amplamente superada. A feira recebeu estudantes, profissionais e compradores dos mais diferentes segmentos da indústria, como automóveis e autopeças, petroquímica, alimentos e bebidas, metalurgia, embalagem e rotulagem, construção e infraestrutura, e muitos outros. A terceira edição da FEIMEC, em 2020, já está confirmada para os dias 5 a 9 de maio, no São Paulo Expo.

produziu centenas de porta-gadgets que podiam ser customizados pelos convidados. Liderado pela ABIMAQ, o Demonstrador de Manufatura Avançada foi desenvolvido junto com empresas e realização técnica do SENAI. O projeto contou com o patrocínio do BNDES e das empresas Balluff, Beckhoff, Bosch Rexroth, Dassault Systemes, Furukawa, Informa Exhibitions, KUKA, Metal Work, PPIMultitask, Prensas Schuler, Romi, Schneider, Sick, SKA e TOTVS. Outro destaque da feira foi o Parque de Ideias, iniciativa pioneira que reuniu algumas das mais importantes instituições de ensino do País: FAAP, FEI, ITA, Instituto Mauá de Tecnologia, UFSC e USP. Todos os dias, o espaço esteve tomado por fabricantes, profissionais da indústria e estudantes, que acompanharam a ampla grade de palestras sobre inovação e puderam conhecer em primeira mão, nos estandes, os projetos dessas universidades para colaborar com o desenvolvimento da indústria. PALAVRA DO EXPOSITOR

INOVAÇÃO O Demonstrador de Manufatura Avançada citado por José Velloso, da ABIMAQ, foi um dos grandes destaques da FEIMEC 2018. Já no terceiro dia da feira, a visitação ao projeto havia superado a da segunda edição, na EXPOMAFE 2017, e a aprovação foi unânime. Isto porque o Demonstrador funcionou como um “laboratório aberto”, onde foram mostradas, na prática, 20 tecnologias integradoras de mais de 20 parceiros industriais. Composto pela linha de produção propriamente dita, um cockpit com os sistemas de controle e gestão do processo produtivo e os clusters para apresentação das tecnologias empregadas, o Demonstrador de Manufatura Avançada da FEIMEC 2018 6 -

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Maurício Lopes, gerente responsável pela comercialização de máquinas-ferramenta da ROMI no Brasil e coordenador da Comissão Organizadora da FEIMEC 2018, garante que o objetivo da feira foi alcançado e atendeu às expectativas dos expositores. Para ele, o diferencial desta edição esteve na parceria com os clientes: organizadores e expositores atuaram em conjunto até a concretização do evento. "Essa foi a nossa principal estratégia para promover um bom trabalho e atrair visitantes interessados em fechar negócios", diz Lopes. “A ideia é manter a estratégia para as próximas edições”. Falando pela ROMI, patrocinadora da FEIMEC desde a primeira edição, Lopes diz que está otimista com o

aquecimento do mercado e que as expectativas da empresa foram superadas. A Romi aproveitou a feira para lançar a Linha D de centros de usinagem vertical, cuja principal característica é proporcionar competitividade aos clientes. "O evento trouxe a resposta esperada no que diz respeito à comercialização dos produtos, relacionamento com o cliente e prospecção de novos contatos". Também da Romi, o chefe de Marketing, Gerson Martins, disse que a FEIMEC se tornou referência no setor, e que a feira está consolidada e apta a atender o mercado. Em sua participação na FEIMEC, a TRUMPF fechou negócios e deixou outros engatilhados. "Vimos que a economia está se recuperando e isso é super positivo", disse João C. Visetti, diretor-presidente da empresa. Ele frisou que percebeu o interesse dos visitantes, que estavam na feira à procura de bons produtos e preços satisfatórios. Para a SCHUNK, a FEIMEC foi de grande importância, principalmente por confirmar a melhora do mercado, com visitantes qualificados. “Nestes cinco dias de feira, discutimos grandes projetos e esperamos, com isso, colher os frutos do investimento feito no evento”, diz Mairon Anthero, diretor Administrativo da empresa. O executivo destaca a grande quantidade de visitantes com poder de decisão, tanto de grandes como de pequenas empresas. “O número de visitantes superou as nossas expectativas e o pavilhão atende perfeitamente nossa necessidade. Conseguimos mostrar nossos produtos para os clientes e de que forma atendemos e trabalhamos com a indústria. Sem dúvida nenhuma, a FEIMEC nos trará ótimos resultados até o final do ano”. “Tivemos uma grande estreia na


FEIMEC. O evento atraiu indústrias de todo o País e também do exterior interessadas em novidades para otimizar seus processos e garantir mais produtividade e economia”, ressalta Walter Strebinger, diretor da fabricante de especialidades químicas QUIMATIC TAPMATIC. “Além de gerar um reforço de vendas importante para a nossa expectativa de crescimento anual, a exposição nos permitiu trocar experiências com os visitantes, o que é sempre muito válido para o constante desenvolvimento técnico de nosso portfólio”. A ESAB se mostrou positivamente surpreendida com sua participação na FEIMEC. Além dos bons negócios que fez, pelos quais a empresa sentiu o mercado mais otimista, a empresa destacou a organização do evento. Segundo Virgínia Soares, responsável

pelo Marketing da empresa, "a diferença está no suporte ao expositor e no relacionamento com o visitante ao longo dos dias de exposição, graças ao trabalho de divulgação préevento". De acordo com Ennio Crispino, gerente de Vendas da EUROSTEC, o nível de visitação no estande da empresa superou a expectativa já no primeiro dia da FEIMEC 2018. “Foram fechadas vendas que estavam em andamento antes da feira, bem como outras novas aconteceram ao longo dos cinco dias”. Para Crispino, o pós-feira está sendo considerado muito importante para a empresa, em virtude das boas prospecções proporcionadas pela feira. Ricardo Jorge Cruz, gerente geral de Projetos de Vendas da

GROB, destacou o nível de visitação: “Ótimo, muitas novidades e negócios realizados desde o primeiro dia". Ele diz que se surpreendeu com a quantidade de segmentos industriais presentes na feira, bem como com o emprenho do evento em estimular projetos de pesquisa e desenvolvimento. "Foi a melhor feira para a Starrett dos últimos anos", comemorou Felipe Fabrega Teixeira, gerente de Produtos da STARRETT. Segundo ele, a FEIMEC incentivou o poder de compra dos visitantes. “A Starrett fechou negócios com a venda de grandes máquinas e conseguiu contato com uma série de distribuidores potenciais”. Nas contas do gerente, nesta edição a empresa teve êxito de 15% a 20% nos negócios em comparação com diversas feiras anteriores.

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A SEW EURODRIVE aproveitou o evento para fixar a sua marca no mercado. Celso Santos Fonseca, gerente regional de Vendas, se mostrou bastante satisfeito com o nível de visitação em seu estande, pois acredita que só assim os negócios acontecem. Para a empresa, o objetivo foi iniciar a negociação com o cliente, dando continuidade após o evento. "A SEW atingiu o resultado esperado, portanto a FEIMEC já pode contar com nossa participação na próxima edição". Para Ricardo Braghittoni, gerente de Vendas da STÄUBLI, o ponto alto da participação da empresa na FEIMEC 2018 foram as vendas dos robôs. "Os negócios foram melhorando a cada dia que passava”. A participação de estudantes no evento também chamou a atenção do gerente, que elogiou a parceria entre a feira e Senai. A PRENSAS SCHULER considera importante estar em uma feira técnica como a FEIMEC para viabilizar o relacionamento com clientes importantes, já que a empresa fecha negócios e trabalha sob encomenda. Segundo a assistente executiva de Marketing Patricia Martins, a divulgação é o principal objetivo da companhia ao participar do evento. “Foi possível mostrar novas tecnologias na feira, o que ajuda no

desempenho dos negócios, já que a demanda é o que move a linha de produção da Prensas Schuler". "Full Time" foi o termo usado por Agnes Gedrat, administradora de Vendas e Marketing da HELLER, para descrever o movimento no estante da empresa na feira. A Heller recebeu a visita de clientes potenciais, universitários interessados nas tecnologias da empresa e realizou grandes negócios. Segundo Agnes, a expectativa foi superada tanto em vendas quanto em relacionamento. Um aumento de 30% a 40% nas vendas foi o que a TECNIGRAV conquistou na FEIMEC 2018. Rodrigo Mello, técnico em Vendas, registrou o contentamento da empresa com a feira, principalmente no que diz respeito ao público. “Foi essencial a divulgação pré-feira, de modo que trouxe o cliente até o estande e levou ao fechamento dos negócios". A ABB se surpreendeu com a FEIMEC desde o primeiro dia. Com 10% de crescimento nas vendas durante a feira, a empresa considera que o suporte e organização foram primordiais para o sucesso dos expositores. "A Feimec se consolidou como a melhor das feiras do setor ", disse Jessica Pires, assistente de Marketing da ABB.

Empresas em DESTAQUE

Também marcando presença na Feimec 2018, a JUNKER se mostrou satisfeita, principalmente pelos bons contatos que fez. Dirk Huber, diretor do grupo Junker no Brasil, destacou que a maioria dos visitantes era tomadora de decisão. “Iniciamos uma negociação e vendemos a máquina no mesmo dia, o que é sinal de sucesso e satisfação”. Sobre a participação da CTS (Tecnologias e Serviços de Compressão de Ar) do Grupo Ingersol, Fabio Narahara, líder de Marketing na América Latina para tecnologias e serviços de compressão, ficou surpreso com o movimento tanto de pessoas e oportunidades, quanto nos negócios fechados. “A empresa já planeja estar na próxima edição da feira”. Raquel Antonio, especialista de Marketing, avaliou que o grupo teve o retorno esperado de todo o seu investimento na FEIMEC, que mostrou, além de tudo, um reaquecimento do setor. Para a ARO (Gerenciamento de Fluidos), também do Grupo Ingersoll, "a Feimec 2018 foi extremamente positiva”, nas palavras de Cristian Drewes, diretor de Vendas. O executivo destacou a quantidade e qualidade do público, que se mostrou interessado nos produtos. Ainda segundo o diretor, foram geradas oportunidades significativas de negócios nesta edição

SCHIOPPA está cheia de novidades para movimentar o mercado e fazer o seu negócio girar mais rápido estacará suas mais importantes novidades: O FREIO FPD pensado ergonomicamente, é um item de segurança para evitar acidentes com equipamentos. É feito em aço e possui dois pedais, um para travar e outro para destravar, exercendo uma pressão na banda de rodagem e trava a roda do rodízio. O Freio Pedal Duplo FPD está disponível nas séries Média e Pesada. A série GMW 316 foi projetada com chapa 3/16 e acabamento em zinco para suportar 500 kg por rodízio e possui altura total de 102 mm. Considerado um “baixinho robusto”, é uma solução para suportar altas cargas com restrição de altura, como cofres, caixas eletrônicos, servidores, equipamentos hospitalares, móveis, etc. A série Aluminium possui rodas com núcleo de Alumínio revestidas em Poliuretano que garantem maior resistência à oxidação, umidade, produtos químicos e abrasão. Tem variação de diâmetro de 3” a 8”, larguras de 1. ¼” até 2” e suportam cargas de 200 kg a 700 kg. São montadas em diversos tipos de garfos, não danificam piso, rolam com facilidade e baixo esforço. Acesse: www.schioppa.com.br Revista do Aço - 9


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FRONIUS

A multinacional austríaca Fronius, líder em tecnologia nos setores atuantes (carregadores de bateria, energia solar e solda), soluções modernas que prometem revolucionar o mercado. “Esperamos grandes negócios neste evento. Nossa meta para o ano de 2018 é crescer 20% em solda. Será um grande desafio, mas nossa área de atuação é ampla e há grandes oportunidades para aumentarmos nossa participação no mercado. Nossas tecnologias atendem às necessidades do segmento metal mecânica, que abrangem o setor automobilístico, geração de energia, óleo e gás, açúcar e álcool, entre outros”, explica Cláudio Sá, gerente da Unidade de Negócios de Solda. Sistema interativo Ao visualizar a necessidade do mercado, através da Indústria 4.0, a Fronius traz o WeldCube - uma solução de software para gerenciamento de dados durante a operação de soldagem. Esta aplicação é baseada em navegador e permite que todos os dados relevantes em todos os dispositivos (design responsivo) sejam avaliados e analisados da maneira mais fácil possível. Uma solução para todo o portfólio de produtos da Fronius. O Flextrack 45 é ideal para operações universais. Por ter um sistema compacto, suas aplicações podem ser tanto na horizontal como na vertical. Atende até três tipos trilhos e pode ser aplicado em indústrias onde são comuns diferentes tipos de superfícies combinando com qualquer configuração. O processo de montagem/desmontagem é super-rápido e fácil. Para facilitar seu uso, o Flextrack 45 é manipulado somente por controle remoto. O suporte magnético permite que o controle remoto possa ser fixado em qualquer superfície que seja magnética, até mesmo no próprio sistema móvel. Uma alteração não intencional dos parâmetros é minimizada graças a uma trava de segurança dos botões giratórios. Para prevenir quedas acidentais, o equipamento é protegido por duas alças de projeção que evitam que os botões entrem em contato com o solo. Já com o novo sistema de soldagem TPS/i CMT, a líder em tecnologia Fronius combina as funções inteligentes da sua plataforma atual de aparelhos com as vantagens do processo de soldagem mais estável. O processo de soldagem CMT reduz visivelmente a aplicação de calor em comparação a outros métodos de soldagem MIG/MAG. O resultado é uma passagem de matéria prima livre de respingos e, assim, resultados ideais de soldagem. O processo oferece ainda mais vantagens na união de materiais diferentes, por exemplo, aço e alumínio, bem como em uniões de chapas finas. Em combinação com a fonte de solda inteligente TPS/i, surgem ainda áreas de aplicação mais abrangentes: diversas possibilidades de ajuste, por exemplo, permitem regular a aplicação de calor na soldagem de maneira mais precisa, bem como otimizar a capacidade de ponte e o perfil de queima. Acesse:www.fronius.com/en

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B. GROB DO BRASIL

Traz suas mais recentes novidades em tecnologia de ponta, sistemas integrados de produção e eletromobilidade. Precisão, produtividade e praticidade Dentre as inovações apresentadas, destaca-se o lançamento da segunda geração do centro de usinagem universal G350. Por meio de seu conceito de máquina único, os centros de usinagem universais 5 eixos oferecem possibilidades quase ilimitadas para o fresamento de peças de vários materiais de diferentes segmentos da indústria. Seja para o segmento aeroespacial, de engenharia mecânica, moldes e matrizes, automotivo ou tecnologia médica, as máquinas universais GROB são projetadas para atender as diferentes exigências dos setores industriais A atualização da G350, lançada recentemente na Alemanha, chega ao Brasil marcando o que há de mais inovador em ganho de produtividade, facilidade de manuseio, precisão e design compacto. A indústria não ganha apenas mais espaço na fábrica – o comprimento da nova máquina reduziu de 2.450mm para 2.000mm – como também maior capacidade de armazenamento de ferramentas no magazine (de 40 para 60) e ganho de produtividade com a redução do tempo de cavaco a cavaco de 4 para 2,7 segundos. Além disso, o operador consegue acessar a porta da área de trabalho, o painel de comando CNC e a porta de acesso ao magazine de ferramentas no mesmo lado da máquina, evitando grandes deslocamentos e trazendo mais praticidade à operação. Novas tecnologias e soluções integradas Alinhada ao futuro e às novas tendências do mercado automotivo, a GROB-WERKE tem se preparado para acompanhar as mudanças no mercado automotivo e principalmente as transformações da indústria em relação à manufatura avançada e processos conectados. A B. GROB do Brasil apresenta na FEIMEC 2018 suas ações de novas tecnologias, onde o visitante poderá conferir as melhorias e avanços que a empresa tem adotado mundialmente para se adequar à indústria do futuro. Em relação à E-mobility, o Grupo GROB deu seu pontapé inicial em 2016 com a aquisição da empresa italiana DMG Meccanica, especializada na produção de máquinas e sistemas para a fabricação de estatores e motores elétricos. Desde então, a GROB tem trabalhado para desenvolver máquinas e processos voltados à produção de motores elétricos e destinou um segmento de sua empresa especialmente para este assunto. Ainda sobre o futuro da mobilidade, A B. GROB do Brasil também aborda sua linha de máquinas 500F/600F especialmente projetadas para a melhor remoção de cavacos e a alta dinâmica da máquina para usinagem dos componentes estruturais do quadro e das caixas de bateria. Outro grande destaque tecnológico da B. GROB do Brasil na feira é o GROBNET4Industry. Um sistema de manufatura que promove a transparência e conectividade ao longo de todo o processo de produção. Seus módulos (aplicativos) podem ser combinados e customizados, garantindo a solução ideal para cada aplicação específica, formando a base para os requisitos da Indústria 4.0 de uma forma flexível e produtiva. Desde o planejamento, o monitoramento e a análise de produção à visualização do processo de usinagem do produto, solicitações de Service e manutenção, todas as áreas de produção estão integradas. Em relação à assistência técnica, a B. GROB do Brasil apresenta seu catálogo online de peças, o Vende-se Peças, no qual o cliente consegue verificar de forma rápida e fácil a disponibilidade de peças de reposição e de desgaste, novas, requeridas em equipamentos usados e fora de linha de produção. Além disso, esclarece a crescente importância do “retrofitting” – método que trata de reforma, modificação e retrofit de máquinas. Acesse.www. grobgroup.com/home/

Grupo JUNKER

Para Dirk Huber, as indústrias entenderam que precisam modernizar-se para não fechar as portas O Grupo JUNKER se destacou na FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos, apresentandoem seu moderno e amplo estande os principais produtos de sua linha de fabricação, entre eles os diversos modelos de exaustores eletrostáticos de névoa e de emulsão da marca LTA e a consagrada retificadora cilíndrica CNC Numerika G800 Plus da ZEMA. Anfitrião de um estande movimentado e concorrido, Dirk Huber, diretor do Grupo no Brasil, garantiu presença de visitantes de qualidade entre eles diretores, gerentes e os principais responsáveis pela tomada de decisão na compra dos produtos. Dirk comemorou a venda da retificadora Zema CNC série Futura modelo E400 que permite a retificação de perfis e de cones com interpolação ou com inclinação da mesa. "Todo o processo da venda foi conduzido e realizado durante a feira, desde a apresentação da máquina até o fechamento de negócio", comenta Dirk, otimista muito mais com a possibilidade de outros negócios futuros em contatos decorrentes da feira. Para o diretor do Grupo JUNKER, a economia conseguiu se desapegar da política, o que pode ter influenciado, também, no bom desempenho da feira. "Esse movimento começou no final do segundo semestre de 2017, quando as empresas menores perceberam que não podiam ficar para trás. Ou investiam ou fechavam a porta", diz. Dirk garante que está muito satisfeito com os resultadosda FEIMEC: "Se compararmos os dias atuais e de um ano atrás, hoje estou bem mais tranquilo e satisfeito", afirma, antecipando que a JUNKER trará novidades para o mercado brasileiro no segundo semestre de 2018. Acesse:www. junker-group.com/pt/empresas/junker/

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UPS ABORDOU NA FEIMEC O PAPEL DO OPERADOR LOGÍSTICO PARA A INDÚSTRIA MANUFATUREIRA No processo de retomada da economia brasileira, é essencial promover a discussão sobre soluções que tragam mais eficiência para sustentar a indústria manufatureira, que fomenta o crescimento de outras indústrias. Para 2018, a expectativa da CNI (Confederação Nacional da Indústria) é que a capacidade produtiva da indústria manufatureira cresça 3%, taxa superior ao crescimento da economia. A indústria manufatureira fomenta o setor logístico no Brasil. Representa 44% do total do mercado brasileiro de importações no modal aéreo, 45% das exportações no modal marítimo e é o principal segmento de entregas expressas, via courier, com 23%, segundo dados da consultoria Seabury, da Accenture. Cientes dessa realidade, a UPS discutiu as principais necessidades logísticas das empresas dessa indústria, como a agilidade e eficiência, visibilidade de dados precisos no momento certo e a diminuição do tempo gasto no rastreamento de pacotes e cargas. Acesse: ups.com / pressroom.ups.com

MARPOSS O OptoFlash é o último lançamento da Marposs que vem adicionar aos seus sistemas de medição óptica. Projetado para eixos de pequeno porte, fixadores e implantes dentários, o OptoFlash é a solução perfeita para um controle de qualidade preciso tanto no laboratório como no ambiente de produção. Acesse:www. marposs.com/fre/


UNIVERSAL ROBOTS SOLDA COLABORATIVA Apresentamos in loco, uma célula de solda utilizando o robô colaborativo da UNIVERSAL ROBOTS, nossa principal aplicação durante o evento. Demonstramos durante os dias de feira, o quão fácil de torna uma operação de solda com a aplicação do robô, a facilidade e rapidez em realizar o setup. Veja o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=sZKh5vknz1I&t=15s APLICAÇÃO DE GARRAS NA MANIPULAÇÃO COM OS ROBÕS UR Tivemos dois robôs colaborativos utilizando garras que realizam manipulação de componentes em diversos eixos. Com os dois robôs, demonstramos que eles podem trabalhar de maneira individual ou mesmo em simultâneo, ou seja, um colaborando com o outro em um posto de trabalho. As garras acopladas são acessórios onde são homologadas pela UR, com diversas configurações disponíveis. APLICAÇÃO DE GARRAS E CÂMERA DE POSIÇÃO E IDENTIFICAÇÃO Demonstramos as condições de identificação física da peça no espaço, assim como reconhecimento do item para a manipulação, empilhamento, entre outras funcionalidades. Pudemos demonstrar, além da facilidade de setup, como é possível a aplicação do robô UR em postos de trabalho onde pode-se manipular vários produtos e componentes no mesmo processo ou ambiente. PARAFUSAMENTO UTILIZANDO ROBÔ COLABORATIVO Demonstramos a aplicação do robô colaborativo com a acoplagem de dispositivo auxiliar de parafusamento. MANIPULAÇÃO COM O USO DE VÁCUO Acoplamos dispositivo junto ao robô para a manipulação de caixas, através da pega com ventosas, recomendado para movimentação, embalagem, ou mesmo paletização. Acesse: www.universal-robots.com/pt/

NOVIDADES DA ELIPSE SÃO EXPOSTAS NA FEIMEC Plataforma que faz a gestão e controle da manufatura integrada a robôs colaborativos foi apresentada no estande da Universal Robots Nos dias 24 a 28 de abril, a Elipse Software, líder nacional no desenvolvimento de soluções para o gerenciamento de processos, participou da FEIMEC 2018 - Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos. Ao longo da feira, realizada no São Paulo Expo, a Elipse apresentou duas novidades no estande da Universal Robots, empresa especializada na criação de robôs colaborativos. A primeira delas foi o Elipse F4, solução desenvolvida para a área de manufatura. Uma vez integrado a robôs colaborativos, o novo software permite executar o planejamento, programação e controle da produção e materiais em tempo real. A ideia do Elipse F4 é evoluir desde o planejamento e previsão da demanda até a gestão correta de insumos e matéria-prima, organizando o processo fabril e a cadeia de suprimentos, tornando-se o coração da manufatura. Gustavo Salomão, Gerente da Elipse-SP, exibindo o F4 em diferentes plataformas na feira (Foto: C&I) Outra novidade apresentada pela empresa na feira foi o EPM Portal. Através dele, o usuário pode exibir e acompanhar indicadores de processos de forma clara, objetiva e em tempo real, direto no seu navegador de internet. Concebida para facilitar a tomada de decisões, a nova tecnologia da Elipse conta com uma interface simples e intuitiva, que possibilita criar dashboards com mais agilidade e segurança, sendo a ferramenta ideal para quem busca aliar mobilidade à segurança na democratização da informação. Número que agradou o gerente da Elipse-SP, Gustavo Salomão, feliz com a participação da empresa no encontro. “A feira foi muito boa. Acho que conseguimos entender e atingir o público do segmento de manufatura. Vamos colher bons frutos dessa parceria, mostrando a interação de nossa ferramenta com os cobots”, disse ele referindo-se à parceria com a Universal Robots. Acesse: www.elipse.com.br

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STARRETT INVESTE MAIS DE R$ 50 MILHÕES EM SUA FÁBRICA NO BRASIL A Starrett, uma das maiores fabricantes de ferramentas do mundo, está investindo mais de R$ 50 milhões em sua fábrica instalada em Itu, no interior de São Paulo, para suprir a demanda do mercado brasileiro e Latino Americano que, segunda a empresa, voltará a crescer nos próximos anos. A operação faz parte de uma estratégia mundial da Starrett que, para tornar a marca ainda mais competitiva globalmente, optou em investir no Brasil, tornando a fábrica no País a responsável por fornecer diretamente toda a linha de aços bi-metais e algumas linhas de serras da marca para Centros de Distribuição espalhados pelo mundo e para outras plantas do L. S. Starrett Co.. Com isso, a planta brasileira será umas das mais importantes da companhia, cuja matriz está nos EUA. "A Starrett do Brasil foi a responsável pelo desenvolvimento do aço Bi-metal Unique, matéria-prima que compõe as serras com a nossa marca. Essa também foi uma das razões que levou a empresa a optar por esta estratégia", afirma o presidente da Starrett Brasil, Salvador de Camargo Junior. Com a nova estratégia da companhia, toda a inteligência e produção do Bi-Metal ficará no Brasil. "Estamos aumentado nossa área industrial e nossa mão-de-obra", avisa Camargo. A Starrett prevê aumentar em 10% o número de colaboradores no Brasil em razão desta movimentação. As serras da Starrett são produzidas com aço Bi-Metal Unique desde 2006. A tecnologia, desenvolvida pela própria empresa, representou a principal evolução nos sistemas de corte dos últimos 40 anos e é sinônimo de tecnologia de ponta na produção de matéria-prima para fabricação de serras. Atualmente, a Starrett do Brasil representa cerca de 25% do faturamento do Grupo Starrett no mundo, e detém em média mais de 30% de marketshare em suas linhas de serras no País. Acesse www. starrett.com.br.

PRALANA IND. E COM. LTDA. somos tradicionais fabricantes de feltros industriais 100% lã de ovelha, que atendem as mais diversas necessidades da indústria. feltros em mantas, rolos, discos polimento, pontas montadas e peças cortadas / usinadas de acordo com cada necessidade, de uma forma geral nas aplicações: anti ruídos, aneis isolantes, isoladores, revestimento acústico, abafadores, amortecedores, abafadores de chapa, gaxetas, retentores de óleo, buchas, espaçadores, juntas, lubrificantes, forrações, polimento, prensas de curtume entre outros... somos uma empresa certificada iso 9001. nossa equipe de vendas esta a disposição aguardando sua consulta. Acesse: www.feltrospralana.com.br

WFL MILLTURN TECHNOLOGIES WFL é o único fabricante em todo o mundo que se concentra exclusivamente na produção de centros de torneamento completos multifuncionais. Atualmente em muitas empresas de alta tecnologia, o nome comercial MILLTURN representa a ferramenta central para a produção de componentes complexos com a mais alta precisão. O design modular dos centros MILLTURN e soluções especiais garantem uma adaptação perfeita para a tarefa de fabricação relevante. Com a MILLTURN, os clientes não estão comprando somente uma máquina CNC que satisfaça as demandas elevadas para a qualidade e a precisão, eles igualmente estão ganhando uma vantagem competitiva imbatível. Com 30 anos de experiência em usinagem completa e milhares de soluções que garantem com que os clientes WFL terão máquinas mais eficientes e confiáveis. Acesse: www.wfl.at/pt

TYROLIT POWER Lançamento da TYROLIT proporciona significativo aumento de produtividade e redução de custo nos processos de acabamento superficial Entre as várias novidades que a TYROLIT, uma das maiores fabricantes de ferramentas abrasivas e superabrasivas do mundo, levará para a FEIMEC 2018 está o revolucionário TYROLIT Power, um processo inovador para o acabamento de superfícies e revestimentos com elevado grau de dureza e aplicação nos mais diversos setores industriais, tais como fabricantes de pás para turbinas eólicas, construção naval, indústria aeroespacial e também fabricantes de moldes para materiais compósitos. O TYROLIT Power é uma combinação de fios naturais escovados suportados por uma manta com camada TYROLIT POWER: eficiência e rapidez no processo de acabamento de diamantada que permite um acabamento superficial controlado e uniforme de forma muito mais rápida e superfícies e revestimentos com elevado grau de dureza eficiente, substituindo as lixadeiras convencionais de ação dupla e garantindo significativos ganhos de produtividade e redução de custo. “Ele opera quatro vezes mais rápido e diminui o esforço de trabalho em 75%, garantindo máxima eficiência econômica. Por ser um processo isento de vibração, o TYROLIT Power evitanda o risco de ocorrência da síndrome de Raynaud (dedo branco), doença muito comum em operadores que fazem uso de lixadeiras convencionais por longos períodos de tempo”, explica Eduardo Saltini, SBU1/Trade Manager da TYROLIT do Brasil. As tiras de lixa TYROLIT Power estão disponíveis para máquinas manuais com comprimentos de 100 mm e 200 mm e também para máquinas automatizadas em comprimentos específicos conforme necessidade do cliente. Granulações disponíveis: 80, 120, 180, 240, 320 e 500. Acesse: www.tyrolit.com.br

SIMCO Em nosso espaço você poderá conferir máquinas como a Feeler VFP1000A e a injetora LOG130 M6. Nosso mais novo lançamento, a Euron Smart Mill e a injetora LOG210 M6. Além disso, a SIMCO, lançara sua nova marca. Acesse:www.simcomaq.com.br

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STARRETT LANÇA NA FEIMEC NOVA MODALIDADE DE NEGÓCIO, COM SERVIÇO DE CORTE E MEDIÇÃO Além dos produtos já reconhecidos no mercado, a empresa passa a oferecer o serviço de corte e medição, com a solução completa. “A nossa proposta é que as empresas deixem o corte e a medição das suas matérias-primas para serem feitos pela Starrett para poderem focar no seu núcleo de negócios. Entregaremos o produto pronto, feito sob medida para a necessidade do cliente”, explica o gerente de produto, Felipe Fábrega. A solução completa engloba seis itens: robô, máquina, insumos, serra, medição e mão de obra direta, que pode ser da empresa contratante ou da própria Starrett. No entanto, o sistema é modular e a empresa pode utilizar apenas algumas partes, e alterná-las, de acordo com a sua necessidade e complexidade do seu sistema. “O fato da Starrett, que é uma empresa tradicional na fabricação de serras, máquinas e instrumentos de medição, entregar toda essa solução pronta, mais o know how, a mão de obra especializada, e ainda robotizar e automatizar o sistema, a posiciona num patamar onde ninguém mais está. Uma empresa que precisa dessa solução tem que buscar diversos fornecedores para formar a sua estrutura e o que estamos oferecendo é entregar tudo pronto e feito sob medida”, afirma Fábrega. A principal vantagem do sistema, que pode operar in loco ou no espaço físico da Starrett, está na redução de custos, sejam eles operacionais, de treinamento e manutenção. Igualmente relevante é a questão da segurança, já que os projetos estarão em conformidade com todas as normas regulamentadoras como NR10, NR12 e NR17 – além dos ganhos em agilidade, flexibilidade, mão de obra especializada, menor tempo de entrega, consultoria técnica disponível e ainda a transferência de um custo fixo para variável. "A solução de automação do corte é feita de forma customizada para cada cliente. O investimento conta com todo o nosso suporte desde o projeto até a entrega do sistema funcionando", ressalta Reinaldo Dias Baptista, diretor industrial da Starrett. Indústria 4.0 A automação é um dos pilares da Indústria 4.0, conceito que engloba as principais inovações tecnológicas dos campos de automação, controle e tecnologia da informação, aplicadas aos processos de manufatura. O objetivo é que os processos de produção se tornem cada vez mais eficientes, autônomos e customizáveis. Acesse: www.starrett.com.br

IPIRANGA LUBRIFICANTES Apresentadou a linha de lubrificantes Industriais da marca e a sua extensa gama de aplicações capaz de aumentar a performance e reduzir custos de manutenção. Com destaque, estará exposta a linha Ipiranga Ultratech de lubrificantes especiais, com tecnologia reconhecida pelos maiores fabricantes de equipamentos. Essa é a segunda vez que a Ipiranga participa da FEIMEC.

KUKA ROBOTER DO BRASIL A KUKA apresentou seis robôs de diferentes portes, totalmente preparados para interagir com o público. “Teremos robôs que vão mostrar sincronismo de movimentação, com imagens de telas de led. Além disso, teremos um robô que fará entrega de brindes surpresas, por meio de um joystick que o próprio visitante irá manipular para pegar o brinde que será colocado pelo robô em um dispenser (como uma máquina pega brinde). Ai dependerá da habilidade da pessoa para manipular o robô com o joystick para ganhar, ou não, o brinde”, revela o presidente da KUKA Roboter do Brasil, Edouard Mekhalian. A empresa ainda vai mostrar toda a força de pós venda, conforme conta a responsável de marketing da KUKA, Tania Davila. “Teremos colegas de customer services que irão prestar atendimentos, tanto de treinamentos, de peças de reposição, de contratos de manutenção, entre outros. E também teremos bastante apoio técnico durante a feira”, diz. Acesse: www. kuka.com/pt-br/sobre-a-kuka

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WEG APRESENTA A NOVA LINHA DE SOFT-STARTERS SSW900 Desenvolvidas para partida e parada suave de motores de indução trifásicos através do controle da tensão, as softstarters são acionamentos indispensáveis para o aumento da eficiência nas indústrias. Pensando nisso, a WEG lança a SSW900, sua nova linha de soft-starters. Além de realizar o controle da partida, parada e fornecer proteção total aos motores elétricos, a SSW900 traz ainda uma inédita experiência de interatividade com o usuário, pois oferece opções ágeis e simples de ajustes de configurações, e permite acesso fácil aos dados da aplicação, através de sua interface gráfica baseada em uma estrutura de menus. O produto conta ainda com um teclado prático e inovador com ajuda online, para auxiliar o usuário a qualquer momento. Além de ser mais uma solução WEG para acionamento de motores elétricos, a SSW900 traz benefícios para a aplicação, como economia de energia elétrica, maior proteção e aumento da durabilidade do motor elétrico. Isso porque o equipamento conta com by-pass incorporado, que contribui para o aumento da vida útil do acionamento, otimização da instalação elétrica e menor dissipação de calor. O lançamento também oferece diagnósticos e histórico de falhas, e registro de eventos com data e hora e interfaces para comunicação em rede, otimizando os processos produtivos. Outro destaque é que a linha é beneficiada pela Lei de Informática, que assegura incentivos fiscais para Pesquisa e Desenvolvimento de Inovação Tecnológica. Dessa forma, o IPI de apenas 3% aplicado à SSW900 é mais um ótimo custo-benefício da linha. Acesse: www.weg.net.

SOMA SUL APRESENTA SOLUÇÕES PARA A INDÚSTRIA 4.0 NA FEIMEC 2018 Empresa leva produto destinado às marcações. Portátil e de alta durabilidade, gravadora é utilizada nas marcações nas armas da Polícia Militar. A Soma Sul, distribuidora de soluções industriais, aproveita a Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos (FEIMEC 2018) para apresentar os produtos destinados à marcação permanente da marca Technomark e os sistemas de visão e leitores de códigos da Cognex. Para o evento a sensação será a gravadora por micropuncionamento Technomark modelo Multi4 Mini. “Ela possui uma janela de marcação de 30x60mm e destaca-se pela sua leveza, com apenas 2,3kg de peso”, avalia Gilberto Inácio Dick, gerente comercial da Soma Sul. O design compacto e a leveza do equipamento tornam o Multi4 Mini ideal para marcação em modo portátil para peças especiais, pesadas e difíceis de alcançar. Sua forma ergonômica garante uma distribuição de peso para um manuseio mais fácil. “Prática e funcional, o produto facilita o acesso a áreas reduzidas e permite novas posições de marcação, sendo estas de alta qualidade e durabilidade. Inclusive já foi utilizado para marcações de armas da Polícia Militar”, exemplifica Dick. Acesse: www.somasul.com.br


BOSCH REXROTH Mostra na FEIMEC 2018 como transformar máquinas antigas em equipamentos da Indústria 4.0, o conceito de Hidráulica Conectada, soluções com Inteligência Artificial e muito mais! Pode uma máquina criada na metade do século passado se tornar compatível com os modernos recursos da indústria 4.0? Parece improvável, certo? Não para a Bosch Rexroth. A multinacional alemã oferece aos clientes o serviço de Smart Retrofit, que moderniza equipamentos antigos por meio de suas tecnologias e softwares, fazendo com que fábricas fiquem mais competitivas, produtivas e menos custosas. A solução será apresentada na FEIMEC 2018 – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos –, que acontece entre 24 e 28 de abril, na capital paulista. Confira esse e outros destaques do estande. Smart Retrofit Através do conceito de retrofit inteligente, os especialistas da Bosch Rexroth ensinarão em 2 sessões por dia como transformar máquinas antigas em equipamentos conectados em apenas 10 minutos! Para demonstrar como funciona o serviço, a Rexroth levará um torno mecânico da década de 50 para o seu estande no evento. Equipado com sensores e tecnologia IoT Gateway, ele será capaz de gerar e transmitir dados para a nuvem que podem ser acessados de qualquer lugar via internet. A alternativa é ideal para indústrias que buscam conectividade, mas não querem realizar um alto investimento para substituir seu maquinário antigo. Connected Hydraulics A Hidráulica Conectada utiliza o poder e a inteligência da avançada tecnologia da Bosch Rexroth para romper barreiras e limites, definindo uma nova referência para desempenho, funcionalidade e vida útil de maquinários. Dentro desse contexto, e por meio de uma tela touchscreen, o visitante poderá interagir com um aplicativo que apresenta a variedade de tecnologias que atendem todos os requisitos da Indústria 4.0. Um dos destaques será a CytroPac, uma unidade hidráulica responsável por controlar pressão, temperatura e vazão de óleo de uma máquina. Desenvolvida para e sob o conceito de conectividade, a unidade pode ter seus dados acessados em interface HTML através do software WebConnector da Bosch Rexroth. É possível, inclusive, alterar remotamente seus parâmetros de atuação via computador ou smartphone. Também com participação destacada, nossos filtros hidráulicos apresentarão a nova familia de elementos filtrantes Pure Power. Com um design inovador e camadas de filtração de alta eficiência que aumentam a capacidade de retenção dos contaminantes em até 50%, eles têm sua vida útil prolongada, auxiliam no controle de custos operacionais e maximizam a proteção contra os danos causados por contaminantes presentes no fluido - que são fonte de 80% das falhas dos sistemas

hidráulicos -, reduzindo o Custo Total de Propriedade (TCO) do sistema e de paradas desnecessárias. Inteligência Artificial Em parceria com a IBM, a Bosch Rexroth apresentará também, através do robô TJBot, algumas de suas soluções integradas à Inteligência Artificial Watson. De modo geral, o TJBot opera via sistemas computacionais cognitivos sensíveis a percepções e que reagem a sinais externos e aprendem a fazer algo com excelência através da análise de dados. Os visitantes poderão interagir com o robô e perguntarlhe dados operacionais dos equipamentos da Bosch Rexroth conectados a ele. É assim que o ODiN, uma tecnologia similar, desenvolvido pela Rexroth para a indústria também estará presente na FEIMEC. O ODiN apresenta métodos de aprendizado de máquina para gerar conhecimento sobre o estado de saúde do equipamento a partir de dados de sensores registrados, para permitir previsões confiáveis sobre o provável tempo de falha - um atributo fundamental dada a adoção crescente das técnicas da Indústria 4.0. Estação de Montagem Para apresentar suas tecnologias industriais, a Bosch Rexroth levará também para o evento uma verdadeira linha de montagem, construída com os perfis de alumínioEcoShape – produto desenvolvido pela Rexroth para equipar linhas de produção ou montagem industrial. Ao assumir um posto na estação de trabalho, o visitante poderá parafusar e desparafusar componentes que passam em uma esteira à sua frente, comprovando, na prática, como as ferramentas da empresa são leves e fáceis de manusear, além de possuírem propriedades ergonômicas e muitos outros atributos de performance técnica Econômicas, precisas, seguras e energeticamente eficientes: as tecnologias de acionamento e controle da Bosch Rexroth movem máquinas e equipamentos de qualquer magnitude. A empresa reúne as experiências mundiais das aplicações nos segmentos de mercado Mobile Applications, Machinery Applications and Engineering and Factory Automation para o desenvolvimento de componentes inovadores e soluções customizadas, de sistemas a serviços. Acesse: www.bosch.com.br, www.bosch.com, www.iot.bosch.com, www.bosch-press.com, www.twitter.com/BoschPresse

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SCHUNK FEIMEC 2018 trouxe resultado positivo para a SCHUNK 20% do total de visitantes estavam interessados nos produtos da multinacional A última edição da FEIMEC, que aconteceu no final do mês de abril, foi extremante positiva para a SCHUNK que, além de ter seus equipamentos em seu estande próprio, contava com produtos expostos em outros 26 estandes de outros expositores parceiros. Durante o evento, a empresa recebeu mais de 2.000 visitantes e, deste total, 400 profissionais estavam interessados em produtos da SCHUNK. “O número, de forma geral, parece baixo, mas não é. Sempre frisamos que a FEIMEC é uma feira 100% qualificada e com visitantes que sabem o que querem e estão lá porque precisam dos produtos expostos. Logo, o número é muito expressivo”, exalta o diretor-geral da SCHUNK no Brasil, Mairon Anthero. Já o coordenador de vendas da SCHUNK, Thales Cortez, mostra que a estrutura do estande da empresa e os equipamentos expostos foram o grande aliado, também, para o sucesso na participação da feira. “Nosso estande, que tinha 100m², contava com 11 móveis expositores, sendo duas células robotizadas simulando aplicações com equipamentos de alta tecnologia da SCHUNK e uma outra exibindo um robô colaborativo com garra SCHUNK Co-act. Tenho certeza que isso foi um grande diferencial para que nossos resultados fossem ainda mais positivos”, finaliza. SCHUNK apresenta sistemas de tecnologia de fixação 24 V Com o slogan "inteligente, conectivo e sensível”, a empresa traz os últimos desenvolvimentos para produção inteligente. A SCHUNK, empresa familiar multinacional alemã, líder competente em sistemas de garras e tecnologias de fixação, espera a mesma animação contagiante, com os lançamentos da FEIMEC 2018 no Brasil, que teve em torno de seu estande na feira internacional SPS IPC Drives no fim de 2017, na Alemanha. Com o slogan "inteligente, conectivo e sensível", a companhia traz os últimos desenvolvimentos para produção inteligente. A tecnologia 24 V para sistemas de montagem, em particular, provou ser um grande atrativo ao público. "As discussões com a nossa equipe do estande mostraram que o mercado está realmente contemplando as oportunidades oferecidas por um mundo universalmente de 24 V", resume o CEO da SCHUNK, Henrik A Schunk. Ele está convencido de que ao lado das redes pneumáticas e > 400 V, a tecnologia 24 V será um forte terceiro pilar na automação de montagem. "Houve uma grande surpresa ao redor do stand quando os usuários experimentaram a facilidade com que os componentes são operados e com a flexibilidade e a fluidez que correm ao longo do processo", informa o empresário. Potência inteligente de 24 V com certificação PROFINET Além de o programa 24 V ser o novo padrão de automação de montagem, os visitantes também terão acesso a garra SCHUNK EGL PROFINET. A primeira garra universal certificada PROFINET com eletrônica integrada reúne potência, diversidade e inteligência. Sua interface PROFINET de alto desempenho cria os pré-requisitos ideais para a regulação do processo em tempo real e o máximo desempenho. Com o controle integrado e a eletrônica de potência, a garra padrão de catálogo tem todas as características principais para moldar de forma flexível as cadeias de processo e, ao mesmo tempo, monitorar todas as etapas. A garra SCHUNK EGP-C Co-act é outro destaque, como a primeira garra industrial certificada DGUV no mundo para operação colaborativa. Especialmente em montagem em pequenas peças, isso facilita a colaboração humano-robô e pode ser usada em todos os robôs comuns de aplicações colaborativas: como base, está equipada com a interface certa para co-bots KUKA, FANUC ou Universal Robots. Além disso, as interfaces para outros fabricantes de robôs estão disponíveis mediante solicitação. Acesse: www. schunk-carbontechnology.com/pt/

A DHALMAR BAURU INDÚSTRIA E COMÉRCIO DE MÁQUINAS LTDA. Apresentou as novidades e lançamentos na FEIMEC 2018 e estende aos leitores da Revista do Aço. Confira, a seguir. DHC 3D Máquina automática de CNC para endireitamento e conformação de arames. Altamente versátil, trabalha com perfil circular e retangular em duas ou três dimensões, por exemplo piatina. Disponível em versões de 3 a 5 eixos CNC, além de diversas opções de ferramentas e acessórios complementares. De procedimentos precisos e seguros, a máquina pode ser integrada com robô manipulador, segregador de peças, esteira e outros. É fácil de operar e bastante eficiente. Outros diferenciais são: atende NR12; exibe o desempenho da peça durante a programação; simula em 3D, o que permite prever colisões e erros de programação; permite até cinco eixos controlados por Servomotor; e tem baixo consumo de energia elétrica. Possui display FullHD de 21. Não possui unidade hidráulica. DHSTP Máquina semiautomática de solda topo, com acessórios como personalização do ferramental e rodízios para facilitar a movimentação. Permite soldar arames ponta-a-ponta, por exemplo, unindo pontos de peças cortadas, ponta de bobinas e fechando quadros dobrados. Além disso, solda bitolas de 2,5mm a 8mm em aço ATC ou BTC, também pode soldar aço de construção civil CA50/60. Permite operação por pedal, possui ajuste individual da pressão dos atuadores pneumático. Comando de solda de fácil configuração. DHSTL Máquina automática ou semiautomática para solda por eletrofusão de arames pré-cortados em telas, quadros ou para solda de travessas, altamente customizável. Larguras de útil 0,8 a 2,5m. Permite solda de telas de arame (barra-barra), arames em quadros (tubo, arame, piatina) e travessas de arame em quadros (tubo, arame, piatina). Atende NR12, é simples de operar e tem baixo consumo de energia elétrica DHAP Máquina totalmente automática para aparar pontas de telas e quadros em que os arames a serem aparados serão soldados sobre o quadro-base. É ideal para automação de processos, substituindo aparadoras/rebarbadeiras manuais. Larguras de útil 0,8 a 2,5m. Simples de operar. Oferecemos serviços de assistência técnica, especializada para todas as linhas de produtos e maquinários Dhalmar; consultoria com atendimento personalizado, demonstrando soluções e apontando melhorias em casos de gargalos de produção; treinamento com constantes atualizações para aprimoramento prático de manuseio e operação das máquinas; e peças de reposição com amplo estoque para máquinas nacionais e importadas. Acesse: www.dhalmar.com.br. ou dhalmar@dhalmar.com.br

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(11) 2065-1400 SP (21) 3541-5050 RJ A Elinox tem a credibilidade e experiência de quem atua desde 1985 no mercado, sempre com o compromisso em ter como diferencial o atendimento pleno e a satisfação de seus clientes, primando pela ética, transparência e responsabilidade social. A Elinox possui as melhores soluções em aço inoxidável no mercado Nacional, com um amplo estoque de tubos, tubings, barras, chapas, bobinas e cantoneiras. Estamos prontos para atender os mais diversos segmentos.

Rua Ruzzi, 701 - Mauá/SP / E-mail: vendas@elinox.com.br

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LINEPRESS O lançamento da marca DEXCO foi o grande destaque da participação da Hidracomp na FEIMEC. Lançou na feira, a marca global DEXCO, para soluções em centrais elétricas plenamente adaptadas ao mercado e exigências brasileiros, inclusive no custo. Para esta edição da FEIMEC, a Hidracomp preparou o lançamento de produtos hidráulicos da global DEXCO, com ênfase para as mini centrais hidráulicas e componentes como: Válvulas direcionais, Válvulas proporcionais, bombas de palhetas e pistões. A novidade é que os produtos da marca vêm já integrados às exigências do mercado nacional e com preços muito mais competitivos. As mini centrais hidráulicas, são aplicadas em mesas elevatórias, monta-cargas, elevadores, trans-paletadeiras, plataforma de cauda para caminhões, sistema de patolamento para reboque de caminhões, prensas, grampos, fixadores e muito mais. “Essas unidades têm capacidades de vazões de até 24 litros e pressões de até 250 bar, com design modernos, são muito compactas e versáteis ao montar e desmontar como se fossem um brinquedo de criança”, explica Lélio C. Ferrari, diretor Comercial da empresa. Para Lélio, a nova marca vai ampliar as competências da empresa com uma marca de alta tecnologia e que fala a língua do mercado brasileiro, com elevadíssima qualidade e preços competitivos. A DEXCO é uma marca focada em automação, composta por empresas de diferentes países, com sinergia entre os departamentos de R&D dessas empresas, favorecendo o desenvolvimento e o sucesso dos produtos. Sobe a Hidracomp A Hidracomp está no mercado há 30 anos. Sua área foco é a distribuição de produtos HAWE, YUKEN e DEXCO além de oferecer soluções de automação hidráulica e componentes para sistemas hidráulicos industriais e mobil. A empresa desenvolve e fabrica blocos ‘manifold’ e ‘subplaca’ de ligação, reforma e modernização de unidades hidráulicas, produz centrais hidráulicas compactas, standard especiais de todas as capacidades e para todos os segmentos industriais, além de uma carteira de clientes que é atendida amplamente para reparos de equipamentos hidráulicos nacionais e importados com padrão de excelência. As melhores soluções de automação Hidráulica Bombas Hidráulicas, Válvulas Hidráulicas, Válvulas Proporcionais, Válvulas de Pressão e de Vazão, Componentes Eletrônicos, Unidades Hidráulicas e Minicentrais Hidráulicas. Sistemas para Minicentrais Hidráulicas, modulares estruturados, permitem agilidade às necessidades dos clientes e abre oportunidades para soluções particulares a partir do produto padrão. A confiabilidade dos equipamentos está presente em máquinas como: elevadores hidráulicos residenciais e automotivos, prensas, mesas elevatórias, equipamentos embarcados em reboque de caminhões, empilhadeiras, docas e muito mais. Representa as marcas de produtos: DEXCO*, Hawe e Yuken Acesse:www.linepress.com.br

HONEYWELL “Garanta seu a segurança e confiabilidade do seu sistema de Combustão com a Honeywell. Apresentado na FEIMEC, nossos queimadores de fogo direto ThermJet da Eclipse, Honeywell, apresentam a maior velocidade de chama disponível e o menor nível de emissões contra qualquer outro modelo competitivo. Além disso, assim como nossas válvulas de bloqueio (SOV) Maxon, são desenvolvidos com componentes de aço inox para as mais complexas aplicações, podendo trabalhar com combustível agressivos, como o COG. Nossas válvulas de segurança saem da fábrica com teste de funcionamento e estanqueidade, assegurando uma excelente entrega de combustível. Acesse nosso site de soluções para saber mais: https://maxoncorp. com/index.php e https://www.eclipsenet.com/products/thermjet/ Com um sistema revolucionário de integração de segurança configurável e lógica programável para Combustão, o SLATE é facilmente customizado e adaptável para qualquer aplicação comercial ou industral de combustão. O esquema de Universal I/O permite que você escolha como usar cada módulo, e a customizável tela touschscreen permite a fácil experiência do cliente final. Acesse: https://combustion.honeywell.com/slate

BEARING DATA O mais completo sistema de equivalência de rolamentos industriais Sistema de Equivalência da Bearing Data Bearing Data é a base de dados de equivalência de rolamentos industriais mais completa e confiável e tem como objetivo ser uma referência global. Através da Bearing Data, você pode encontrar várias marcas alternativas para a aplicação de seu rolamento, juntamente com a explicação detalhada dos prefixos e sufixos para todas as designações de rolamentos, bem como o material da gaiola. É possível realizar suas pesquisas simplesmente inserindo a designação do rolamento o qual você deseja encontrar as equivalências e então um relatório objetivo e preciso será gerado. Facilidade de uso A ferramenta é de fácil utilização e não necessita de treinamento. Ao inserir as informações referentes ao rolamento, incluindo designação, dimensões, folga, tolerância e fabricante, a Bearing Data fornecerá um relatório detalhado para a sua solicitação. Você também pode fazer pesquisas buscando um tipo especifico de rolamento ou aplicação. Na Bearing Data você encontrará mais de 600 diferentes tipos de rolamentos, com o objetivo de obter a melhor opção para a sua aplicação em particular. Acesse: www.bearingdata.com

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ARO TRAZ INTERAÇÃO, TECNOLOGIA E AUTOMAÇÃO A ARO, fabricante global de produtos para o gerenciamento de fluidos em operações industriais e uma marca da Ingersoll Rand, uma variedade de soluções de produtos como bomba de diafragma operada a ar, bombas de pistão, além de filtros, reguladores e lubrificadores (FRLs). Entre os destaques na feira está a nova bomba de diafragma plástica de 3” (não-metálica) da série EXP. Indicada para aplicações químicas e de processamento de água, é capaz de transferir até 1.040 litros por minuto, o que equivale a um aumento de 47% no fluxo em comparação com a bomba ARO de 2”. A bomba é compatível com todos os químicos, inclusive os mais agressivos e não muda a característica do produto, não cisalha. As bombas da série EXP têm a opção de serem conectadas ao controlador ARO ou a processos que são monitorados e controlados por sistemas automatizados por PLC's, supervisórios tipo SCADA e dispositivos de controle remoto. Com isso, a empresa oferece a liberdade de comprar uma bomba padrão, mas mantém a integração adequada com o processo automatizado, caso necessário. “Nosso excelente relacionamento com os consumidores permite a oferta de projetos personalizados de acordo com as necessidades da indústria. A opção de atualizar as bombas para automatizar o processo é um fator que colabora com a customização dos nossos serviços. Na FEIMEC, nossa equipe de especialistas estará à disposição para esclarecer dúvidas e, também, mostrará ao vivo o funcionamento das bombas”, afirma Cristian Drewes, diretor de vendas da ARO® para a América Latina. A empresa destaca ainda a linha de bombas de pistão versáteis, que podem ser configuradas para corresponder a uma variedade de aplicações e a linha de componentes pneumáticos para controle e preparação do ar. As novidades não param e na feira a ARO oficializa também o lançamento do aplicativo ARO® Product Park que exibe bombas de pistão e diafragma de uma maneira nunca vista antes, em que é possível visualizar a bomba por partes, em modo animado, selecionando peças e acessando dados do produto. O APP está disponível na Apple Store, no Google Play Store, e terá versão para desktop em breve. www.arozone.com

MAKINO A nova plataforma N2 é uma solução compacta de alta produtividade e exige menos que 2,4 m² de espaço de chão de fábrica (incluindo tanque de fluído refrigerante e transportador de cavacos). A produtividade na configuração de cinco eixos é ainda mais elevada, com o acesso dos componentes por cinco lados. Os movimentos do 4º e 5º eixos possuem acionamento direto (Built in) e estão ancorados em uma carcaça rígida trunion, proporcionando acessibilidade ideal em todas as faces da peça de trabalho, além de melhorar a qualidade e o rendimento das operações. O spindle HSK-40A de 20.000 rpm acelera a rotação máxima em apenas 0,8 segundo. Este eixo trabalha em conjunto com o eixo Z com aceleração de 1.4G, para produzir com rapidez e precisão as peças com geometrias complexas comuns em componentes de implantes médicos, aerospacial, autmobilistico e autopeças em geral. A estrutura de apenas 2,4 m² de área útil torna a máquina a solução de alta produtividade "tamanho certo" para os desafios de produção em peças de pequeno porte. O N2-5XA pode trabalhar peças cilíndricas de até 300 mm com altura até 270 mm e peso até 30 kg. Quatro bicos direcionam o líquido refrigerante diretamente para a zona de corte, garantindo uma refrigeração eficiente e melhor qualidade das peças. Características Técnicas Pallet ø 200 mm | Eixo X - 300 mm | Eixo Y- 300 mm | Eixo Z - 230 mm Eixo A 150 ° (-120 ° ~ +30 °) com Direct Drive Eixo B 360 ° com Direct Drive | Spindle 20.000 RPM Velocidade de avanço rápido: 42 m/min (X, Y), 56 m/min (Z) 54.000 graus / min (B) Avanço de trabalho: 1- 32.000 mm/ min (X, Y, Z) 1-36.000 grasus/min (B) Peça máxima: 300 mm de diâmetro x 270 mm (com limitações) Carga máxima: 30 kg | Capacidade ATC 14 (21 opc) Ferramenta a Ferramenta: 2.5 seg. Chip a Chip: 4.3 seg. Comprimento máximo da ferramenta: 150 mm Diâmetro máximo da ferramenta: 50 mm Peso máximo da ferramenta: 2 kg Acesse: www.makino.com.

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internacional

Mercado "SEMI" Globalizado A exportação de aços brasileiros semiacabados não sofrerá a sobretaxa que o governo norte-americano tinha ameaçado impor, mas deverá se submeter a cotas restritivas Por Ricardo Torrico

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esde a última década do século passado, a globalização tem sido propalada como uma panaceia para as empresas e economias nacionais que, ao aderirem, teriam condições de acessar todo e qualquer mercado, desde que, obviamente, fossem minimamente competitivos para enfrentar esse desafio. Berço do capitalismo moderno, os Estados Unidos lideraram a disseminação dessa proposta, que foi aceita praticamente sem resistência pelos países com capacidade de colocar seus produtos nesse imenso mercado. Mas bastou uma brusca e inesperada mudança de 180 graus na política interna dos Estados Unidos para jogar uma pá de cal nesse processo e trazer de volta a velha prática do protecionismo. É dentro desse novo contexto que se situa a decisão do presidente estadunidense, Donald Trump, de reformular as regras do jogo a seu bel prazer. Umas de suas iniciativas, anunciada no início 22 -

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de março deste ano, foi a imposição de sobretaxas à importação de aço e alumínio da Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, Coreia do Sul, México e União Europeia – ou seja, todos os grandes exportadores desses insumos ao mercado norte-americano. Para justificar a medida, Donald Trump retirou do fundo da gaveta a Lei de Expansão Comercial, um dispositivo datado de 1962, cuja seção 232 se refere a “ações comerciais para proteger a segurança nacional dos EUA” – nada mais do que uma forma de dar um verniz legal a uma medida descaradamente protecionista. Sobretaxas e cotas Colocada em números, a ameaça de sobretaxas – de 25% para o aço e de 10% para o alumínio – acabaria inibindo as exportações das usinas brasileira, que no ano passado atingiram 4,8 milhões de toneladas a esse mercado, sendo 3,7 milhões de produtos semiacabados, ou seja, placas, lingotes, blocos e tarugos, para serem processados em solo 


norte-americano. No dia 30 de abril, faltando algumas horas para a entrada em vigência do decreto de Trump, o prazo foi adiado até 1º de junho. Supõe-se que, durante o mês de maio o governo dos Estados Unidos tenha reavaliado caso a caso e, no dia 31 de maio, anunciou que as sobretaxas seriam aplicadas somente às importações da Canadá, México e União Europeia, Canadá e México, e que os outros quatro – Austrália, Argentina, Brasil e Coreia do Sul – ficariam isentos, mas submetidos a um regime de cotas que, no caso do aço brasileiro, seria a média dos volumes exportados nos últimos três anos. Em 2017, as usinas brasileiras exportaram aço no valor de 2,5 bilhões de dólares aos EUA, mas, com a limitação imposta pelo governo estadunidense, o Instituto Aço Brasil (IABr) estima que ocorrerá uma queda de 7,4% nas exportações de semiacabados, que representam cerca de 80% do total exportados a esse mercado. Como não se tratou de uma negociação, mas de uma imposição, não restou ao governo e às siderúrgicas brasileiras outra saída senão aceitar essa redução, já que a alternativa seria a inclusão do Brasil na outra lista, dos países sobretaxados. No que se refere à exportação de alumínio, que seria submetida a uma sobretaxa de 10%, ou seja, menor do que a dos aços semiacabados, o governo norte-americano estendeu o prazo das negociações, existindo a possibilidade de se escolher estra essas sobretaxa e uma cota de 41 mil toneladas anuais, calculada pela média dos últimos cinco anos, mas abaixo do volume exportado em 2017, que foi de 50 mil toneladas. Se as negociações não resultarem em um volume maior, considera-se a possibilidade de escolher a sobretaxa, considerada “menos ruim” pela Associação Brasileira do Alumínio (Abal). A lição a ser extraída deste imbróglio criado pelo governo de Donald Trump é que o livre mercado – ou globalização – é uma “grande ideia”, desde que, para os Estados Unidos, isso signifique exportar o máximo e importar o mínimo possível. A

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mercado TRUMPF apresenta novidades TECNOLÓGICAS

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ara comemorar seus 35 anos de presença no Brasil, a TRUMPF, líder mundial em alta tecnologia para o corte e o processamento de chapas metálicas, apresentou as últimas novidades em corte a laser, dobra, puncionamento, ferramentas portáteis e marcação a laser. As máquinas estavam em exibição na Área de Inovação, um setor na Feira dedicado às marcas comprovadamente inovadoras. O visitante poderá ainda contar com a expertise dos engenheiros e técnicos da TRUMPF para obter informações, tirar dúvidas e auxiliar em seus projetos de produção no estande temático da TRUMPF, concebido em homenagem aos Jogos Olímpicos, que ficará localizado na frente da Área de Inovação. TRUMPF: A mais avançada tecnologia para todos os segmentos de mercado Graças ao investimento anual de cerca de 10% do seu faturamento mundial para pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, a TRUMPF garante pioneirismo e a mais alta tecnologia 24 -

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disponível no segmento: “Nossas máquinas representam soluções inovadoras para transformar chapas metálicas em produtos ou equipamentos utilizados nos mais diversos segmentos industriais, o que nos dá oportunidades incríveis de parcerias comerciais e crescimento”, afirma João C. Visetti, diretor-presidente da TRUMPF do Brasil. Esse pioneirismo permite que a TRUMPF ofereça o mais amplo e completo portfólio de máquinas do mercado, sendo capaz de atender desde o empresário que está iniciando no ramo do processamento de metais a laser até quem precisa de soluções altamente complexas e totalmente automatizadas para operar 24 horas por dia. São máquinas de corte a laser, puncionadeiras, dobradeiras, máquinas para tubos, máquinas combinadas, soluções para solda, tempera e deposição de materiais a laser, além da mais ampla gama de máquinas portáteis usadas com sucesso tanto pelas grandes indústrias como pela cadeia de fornecimento de corte e conformação de metais. 


MÁQUINAS EM EXPOSIÇÃO NA ÁREA DE INOVAÇÃO Corte a Laser Na linha de corte a laser, o destaque será a nova TruLaser 5030 de 8kW. A máquina apresenta a tecnologia BrightLine fiber – uma revolução no corte a laser guiado por fibra. Essa inovação reúne as vantagens da máquina de CO2 ideal para cortar chapas espessas, com a mesma produtividade da

máquina de laser guiado por fibra, indicado para chapas finas – o que aumenta a produtividade, a flexibilidade e a confiabilidade do processo. Em testes recentes a nova TruLaser 5030 Fiber de 8Kw com BrightLine fiber, alcançou a velocidade de 140m/min, cortando uma chapa de alumínio de 1mm de somente 1mX1m. É uma proeza que surpreendeu a todos os presentes ao teste! Dobra Segunda geração da TruBend série 3000, a TruBend 3100 será apresentada durante a Feira Mecânica. A máquina estabelece novos parâmetros de eficiência nos processos de dobra, com a melhor solução custo x benefício para a

produção em baixa escala. Com design compacto, requer pequeno espaço de instalação; o interior da máquina é facilmente acessível; área de trabalho bem iluminada graças a instalação de LED frontal e no interior da máquina. Através do display multitouch a programação é simples e intuitiva; possui também sistema de segurança ajustável e automático - o BendGuard. Puncionamento A nova integrante na linha de puncionadeiras é a TruPunch 2000, considerada a mais produtiva da sua classe, também poderá ser vista em operação na Feira da Mecânica. Ideal para quem pretende entrar no mundo da perfuração automatizada juntamente com o sistema de automação Sheet Master Compact. A máquina assegura maior produtividade e flexibilidade máxima de produção. Tem eixo de alta velocidade, tempos curtos de preparação e executa 900 golpes por minuto na perfuração e 1600 na marcação, além de permitir a rotação de ferramenta em 360º, o que capacita a produzir uma ampla gama de peças. MÁQUINAS EM EXPOSIÇÃO NO ESTANDE TEMÁTICO Te c n o l o g i a Power Head A TRUMPF

apresentará em seu estande a tecnologia Power Head - última geração em puncionadeira e tesouras portáteis. As novas máquinas portáteis de corte da TRUMPF com tecnologia Power Head são movidas por baterias recarregáveis de íon de lítio, de

alta potência, o que melhora sensivelmente a mobilidade na operação. Elas são até 30% mais leves que as outras máquinas do mercado e apresentam um design compacto e ergonômico que aumenta o conforto ao operador. O visitante poderá comprovar o desempenho das máquinas portáteis Power Head em ação durante a feira e ainda conhecer a linha de fixadoras, cravadeiras 

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e máquinas para fechamento de dobra para dutos retos e curvos, com auxílio técnico dos vendedores da TRUMPF. Marcação a laser Para atender as demandas da marcação a laser, a nova TruMark 5010 foi concebida como uma all-in-one, ou “tudo numa só solução”, o que torna a operação ainda mais fácil. Leve e compacta – mede somente

430 x250 x175 milímetros e pesa apenas 20 quilos - a máquina faz a fusão do laser de fibra, scanner, controles e ajuste da posição do foco interno, tudo em uma única caixa. Não há necessidade de uma fonte de alimentação separada, exigida normalmente por outros sistemas de marcação com o laser. Essas características fazem dela a máquina perfeita para o uso integrado em sistemas de manufatura. A

TRUMPF CRIA ESTANDE TEMÁTICO EM HOMENAGEM AOS JOGOS OLÍMPICOS Peças de aço cortadas a laser, com atletas em movimento, serão expostas nas feiras de maio Para comemorar seus 35 anos de presença no Brasil e a realização dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, a TRUMPF, líder mundial em alta tecnologia para o corte e o processamento de chapas metálicas, irá prestar uma homenagem aos atletas e esportes olímpicos nas duas feiras industriais que acontecem em São Paulo no mês de maio, com a exposição “Jogos Olímpicos”. “A alta performance exigida dos atletas olímpicos que buscam superar suas metas é um paralelo da excelência que também somos desafiados a desenvolver e entregar ao mercado, ano após ano, para nos manter no pódio da alta tecnologia industrial, fornecendo o máximo de produtividade e redução de custos aos nossos clientes”, explica João Carlos Visetti, diretor presidente da TRUMPF do Brasil. Quem visitar o estande da empresa na FEIMEC ou na Feira da Mecânica poderá ver um conjunto de esculturas de aço cortadas a laser alusivas a 12 esportes olímpicos, entre eles, ginástica, natação, basquete, vôlei, tênis, remo, judô e atletismo. As esculturas reproduzem atletas em movimento. Medem aproximadamente 50 cm de altura e foram cortadas em aço inoxidável com 1,5 mm de espessura, com a máquina TruLaser 5030 fiber de 8 kW. O projeto foi desenvolvido pela TRUMPF do Brasil. A perfeição das imagens e a qualidade de acabamento das esculturas são uma demonstração da excelência da tecnologia TRUMPF, segundo João Carlos Visetti, diretor-presidente da TRUMPF do Brasil. “A exposição é uma homenagem e uma afirmação de todo o potencial as nossas máquinas colocado a serviço da arte”, ressalta. Além de apreciar as esculturas, no estante temático o visitante poderá tirar dúvidas sobre as máquinas e equipamentos TRUMPF e discutir as soluções individuais para o desenvolvimento do seu próprio negócio com os técnicos da empresa. Investimento em pesquisa garante a mais alta tecnologia no segmento Graças ao investimento anual de cerca de 10% do seu faturamento mundial para pesquisa e desenvolvimento de novos produtos, a TRUMPF garante pioneirismo e a mais alta tecnologia disponível no segmento: “Nossas máquinas representam soluções inovadoras para transformar chapas metálicas em produtos ou equipamentos utilizados nos mais diversos segmentos industriais, o que nos dá oportunidades incríveis de parcerias comerciais e crescimento”, afirma João C. Visetti, diretor-presidente da TRUMPF do Brasil. Esse pioneirismo permite que a TRUMPF ofereça o mais amplo e completo portfólio de máquinas do mercado, sendo capaz de atender desde o empresário que está iniciando no ramo do processamento de metais a laser até quem precisa de soluções altamente complexas e totalmente automatizadas para operar 24 horas por dia. São máquinas de corte a laser, puncionadeiras, dobradeiras, máquinas para tubos, máquinas combinadas, soluções para solda, tempera e deposição de materiais a laser, além da mais ampla gama de máquinas portáteis usadas com sucesso tanto pelas grandes indústrias como pela cadeia de fornecimento de corte e conformação de metais. Acesse: www.trumpf.com 26 -

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TRUMPF BRASIL Gerações futuras serão responsáveis pela inserção do Brasil na quarta revolução industrial, comenta o diretor-presidente da empresa A TRUMPF Brasil esteve na segunda edição da FEIMEC – Feira Internacional de Máquinas e Equipamentos e levou bons resultados para casa. Foram três negócios fechados, outros dois já engatilhados e potenciais oportunidades de negócios, tanto com clientes ativos quanto novos clientes. As três máquinas vendidas da TRUMPF foram a TruLaser 5030 com a principal novidade da empresa no evento: o Highspeed Eco, uma grande inovação, segundo João C. Visetti, diretor-presidente da TRUMPF Brasil. "Com ele dobramos a economia de gás do seu antecessor (Highspeed) na hora do corte, o que faz uma grande diferença nos custos operacionais. E hoje, com a necessidade de redução de custos, essa nova tecnologia TRUMPF muda o jogo", comemora. A outra máquina comercializada foi a dobradeira TruBend 5130, também exposta na FEIMEC. Otimista, Visetti comenta que a economia está se recuperando, o que favoreceu a realização de negócios e muitos contatos de qualidade. Segundo ele, as coisas vêm melhorando. São muitos interessados, existe a pesquisa de preço, mas há certo receio por parte do comprador pois ainda é difícil concretizar vendas. "O tempo de maturação de um negócio está bastante longo, arrastando-se por 1 ano", diz o diretor-presidente. No portfólio da TRUMPF, outro destaque são as soluções para a indústria 4.0, também apresentados na feira. Porém, por se tratar de clientes de médio porte, acaba ficando distante da realidade deles. A TRUMPF já tem clientes que utilizam suas soluções e outras negociações com empresas grandes, mas são exceções, já que o próprio parque fabril brasileiro está desatualizado e não permite a conectividade dos processos através de softwares. "Talvez a próxima geração venha com uma cabeça diferente e entenda a necessidade da introdução da tecnologia para um melhor desempenho da indústria", afirma Visetti. Acesse: www.trumpf.com

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capa 28 -

Revista do Aรงo


RECUPERAÇÃO gradual em AMBIENTE nebuloso Apesar das atuais barreiras e incertezas, os investimentos e, consequentemente, a demanda de aço apresentam uma moderada tendência de recuperação Por Ricardo Torrico

éficit fiscal inibindo investimentos, reforma da Previdência indefinidamente adiada, desemprego persistente, redução do consumo, o próprio presidente sendo investigado pela Lava Jato, total incerteza política a apenas três meses das eleições, dólar em alta, aumento constante do preço dos combustíveis, paralisação de caminhoneiros. Motivos não faltam para justificar uma drástica estagnação da economia nacional. No entanto, ela teima em se recuperar, ignorando os inúmeros raios e trovões conjunturais. Pelo menos, é que se pode depreender dos resultados apresentados pelos principais setores da indústria nacional. Indicadores positivos Segundo os dados levantados pelo Instituto Aço Brasil (IABr), nos quatros primeiros meses de 2018, a produção brasileira de aço bruto alcançou 11,6 milhões de toneladas, o que representa um incremento de 4,1% frente ao mesmo

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Credito CSN

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período do ano anterior. No mesmo período, a produção de laminados foi de 7,8 milhões de toneladas, volume 7,1% maior em relação a 2017. Já a produção de semiacabados para vendas totalizou 3,1 milhões de toneladas, caindo 0,1% na mesma base de comparação. Vale lembrar que a diferença entre o total da produção de aço bruto e a soma da produção de laminados e semiacabados para vendas se deve à perda que ocorre durante o processo produtivo. No mesmo período, o consumo aparente nacional de produtos siderúrgicos foi de 6,7 milhões de toneladas no mesmo período, o que significa uma alta de 13,4% frente aos primeiros quatro meses de 2017. As vendas internas foram de 5,9 milhões de toneladas, o que representa uma elevação de 14,7% quando comparado com igual período do ano passado. As exportações de produtos siderúrgicos atingiram 4,7 milhões de toneladas e US$ 2,9 bilhões nos quatro primeiros meses de 2018. Esses valores representam aumentos de 0,6% e 23,9%, respectivamente, na comparação com o mesmo período de 2017. As importações alcançaram 791 mil toneladas no acumulado do primeiro quadrimestre de 2018, aumentando 0,1% frente ao mesmo período do ano anterior. Em valor, as importações atingiram US$ 872 milhões, uma alta de 29,2% no mesmo período de 30 -

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comparação. Distribuidores otimistas De acordo com o levantamento mensal feito pelo Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), em abril, as compras dos distribuidores registraram um volume total de 263,8 mil toneladas, o que significou uma redução de 7,0% em relação ao mês anterior, mas também uma elevação de 19,2% em comparação com as 221,3 mil toneladas compradas em abril de 2017. As vendas de aços planos atingiram 225,1 mil toneladas, volume 14,4% inferior em comparação com as 262,9 mil toneladas vendidas em março, mas 5,4% superior sobre as 213,7 mil toneladas vendidas em abril de 2018. A expectativa da rede associada ao Inda é de que, no mês de maio, tanto as compras quanto as vendas tenham uma alta de aproximadamente 7%. Os estoques de abril cresceram de 4,4% em relação ao mês anterior, atingindo 926,0 mil toneladas. O giro dos estoques também subiu, fechando em 4,1 meses, ou seja, acima dos 3,5 meses considerado ideal pelas empresas distribuidoras. Já as importações encerraram o mês de abril com um volume total de 97,7 mil toneladas, volume 21,0% inferior às importações do mês anterior, mas 34,0% superior à 72,9 mil toneladas importadas em abril de


2018. Automóveis acelerados Um dos principais mercados consumidores de aços, o setor automotivo tem dado sinais claros de recuperação este ano, segundo o levantamento realizado mensalmente pela Associação Nacional de Fabricantes de Veículos automotores (Anfavea). O mercado interno, avaliado pelo número de licenciamentos de veículo nacionais e importados, acumulou 964,8 mil veículos leves, caminhões e ônibus, no período de janeiro a maio deste ano, volume 17,0% superior ao do mesmo período de 2017. Se, por um lado, a base de cálculo é baixa, já que esse mercado esteve em recesso em 2017, por outro, o percentual de crescimento de dois dígitos – e mais próximo a 20% – é sinal claro de uma franca recuperação. O valor das exportações de veículos leves, caminhões e ônibus atingiu US$ 7,22 bilhões no período de janeiro a maio deste ano, o que representou uma elevação de 19,5% sobre o valor

das exportações contabilizadas no mesmo período de 2017. Para atender à demanda interna e às exportações, a indústria nacional produziu 1,178 milhão de veículos, caminhões e ônibus nos primeiros cinco meses deste ano, volume 12,1% superior ao do mesmo período de 2017. A Anfavea trabalha com estimativas positivas quanto aos principais indicadores a indústria automotiva nacional em 2018, em comparação com 2017, tais como um aumento de 13,2% no total produzido e de 5,4% no valor das exportações. (veja o quadro Previsões 2018) Máquinas reaquecidas A receita líquida total da indústria de máquinas e equipamentos atingiu R$ 22,1 bilhões no período de janeiro a abril deste ano, valor 5,4% superior ao do mesmo período de 2017. Já a receita líquida interna atingiu R$ 11,1 bilhões entre janeiro e abril, valor 10,5% menor que o registrado no mesmo período de 2017.

As exportações do setor cresceram 28,7% no acumulado de janeiro a abril deste ano sobre o mesmo período de 2017, atingindo US$ 3,4 bilhões. Já as importações totalizaram US$ 4,8 bilhões, evoluindo 15,5% sobre o mesmo período de 2017. O consumo aparente de máquinas e equipamentos (produção interna + importações – exportações), índice que reflete os investimentos feitos pelo parque industrial nacional, atingiu R$ 28,9 bilhões no acumulado de janeiro a abril de 2018, valor 3,6% superior ao registrado no mesmo período de 2017. O emprego do setor tem mostrado uma tendência à estabilidade, atingindo 294.372 pessoas empregadas, volume 0,2% superior ao do mês anterior, mas ainda muito abaixo dos 380.754 postos de trabalho registrados em abril de 2013. Com o ano de 2018 chegando à sua exata metade, o horizonte conjuntural não oferece perspectivas promissoras. Exemplo disso é a revisão das previsões de inflação – para cima – e do crescimento do PIB – para baixo – feita pelo mercado, como consequência das perdas provocadas pela paralisação dos caminhoneiros no final de abril. Um problema que, aliás, ainda carece de uma solução definitiva. Ou seja, se o panorama já não estava uma maravilha, agora tende a ficar mais crítico. Só resta esperar que a economia nacional continue mantendo seu próprio impulso de crescimento, ignorando mais esses contratempos. A Revista do Aço - 31


legislação Aço

TRANSPORTADO

com mais SEGURANÇA

A Resolução Contran 701/2017 substituiu e ampliou o escopo da Resolução 293/2008, estabelecendo parâmetros mais confiáveis para o transporte de produtos siderúrgicos Por Ricardo Torrico

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transporte de carga pesada exige cuidados especiais, que não raro são negligenciados, provocando acidentes graves ou, no mínimo, interdições parciais ou totais de estradas. Entre esses cuidados está a adequada ancoragem das cargas transportadas, obedecendo normas que existem e precisam ser bem observadas. Dentre as inúmeras cargas pesadas transportadas por caminhões e carretas na malha rodoviária brasileira, destacamse os produtos siderúrgicos, sejam matérias primas ou produtos acabados, cujo transporte passou a ser regulamentado pela Resolução nº 701, instituída pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran) em 10 de outubro de 2017, substituindo a Resolução Contran nº 293, de 29 de setembro de 2008, e que “estabelece os requisitos de segurança obrigatórios para o transporte de produtos siderúrgicos por veículos de carga nas vias abertas a circulação no território nacional”. A principal mudança, que inclusive motivou a elaboração da Resolução 701, foi a necessidade de inserir a amarração direta entre as exigências para uma ancoragem segura doas bobinas de aço, que 32 -

Revista do Aço

não existia na Resolução 293. “As bobinas devem receber amarração direta passando pelo centro das mesmas, em forma de laço, sendo dois dispositivos para bobina com peso menor que 20 toneladas e quatro dispositivos para bobina com peso igual ou maior que 20 toneladas”, diz o artigo que trata dessa nova exigência na Resolução 701. Outra mudança instituída pela nova norma é a ampliação do escopo da norma anterior. Aos nove tipos de produtos siderúrgicos especificados pela Resolução nº 293 – barras, bobinas, chapas, lingotes, perfis, sucata, tarugos, tubos e vergalhões – foram acrescentados quatro produtos – blocos compactados, peças isoladas, emaranhados e granel de sucata –, e as devidas normas para o seu transporte seguro. “Quando a Resolução 293 foi elaborada, em 2008, as bobinas de aço eram menores e, portanto, menos propensas a acidentes. Posteriormente, as bobinas foram ficando maiores e, sem uma ancoragem adequada, acabaram causando acidentes durante o seu transporte”, explica o engenheiro Rubem Penteado de Melo, diretor da TRS Engenharia, 


empresa especializada em gestão em segurança no trânsito, sediada em Curitiba, e orientador técnico da Câmara Temática de Assuntos Veiculares (CTAV) do Contran, responsável pela elaboração da Resolução 701. “Ao elaborar a nova Resolução, aproveitamos também para fazer algumas pequenas correções na Resolução 293, mas o principal motivo foi mesmo o de adicionar a obrigatoriedade da amarração direta, ou seja, pelo centro da bobina, que já existia em outros países, mas não no Brasil.” Segundo Guillermo Fernández, diretor da Tensiflex, empresa fabricante de cintas para a amarração e elevação de cargas, o novo texto corrigiu alguns equívocos contidos na Resolução 293, como, entre outros, o fato de citar a largura da fita a ser usada na ancoragem dos produtos

transportados sem considerar a sua resistência. “Mas também não aponta os fatores de segurança mínimos para os materiais de amarração, que são de 4:1 para correntes, 4:1 para cabos de aço e 2:1 para cintas (no exterior esse fator é de 3:1). Deveriam ser considerados os fatores de segurança e não simplesmente dobrar a resistência à ruptura das cintas, cabos de aço e correntes em função da massa da carga, pois cada material possui características distintas que podem comprometer a segurança – é para isso que existem os FS (fatores de segurança)”, ressalva Fernández. Como cabe a toda norma que estabelece medidas de segurança, em seu artigo 21, a Resolução 701 dita que “o proprietário será responsável pelos danos

que seu veículo venha a causar à via, à sua sinalização e a terceiros, como também responderá integralmente pela utilização indevida de vias e pelos danos ambientais que vier a provocar”. Cabe, porém, às empresas e profissionais do transporte observar com critério tais medidas, já que é praticamente impossível realizar uma fiscalização preventiva por parte das autoridades. A norma existe para aplicar o velho clichê de que é sempre “melhor prevenir do que lamentar”. Os requisitos da Resolução 701 serão exigidos a partir de 1º de janeiro de 2019, quando ficarão revogadas as Resoluções Contran nº 293/2008, nº 494/2014 e nº 591/2016. A íntegra da nova resolução e seus anexos estão disponíveis no site do Denatran. Acesse: www.denatran.gov.br A

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empresa

NOVA SEDE DA FRONIUS Instalação extremamente moderna

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íder mundial em inovação e tecnologia – inaugurou em abril, sua nova sede extremamente moderna e sustentável em São Bernardo do Campo (SP) onde estarão concentrados a matriz da empresa e o centro de distribuição, ocupando uma área de 4.860 metros quadrados. “A nova Fronius proporcionará maior agilidade logística e suportará o plano de expansão da empresa no Brasil”,

Composto por um centro de distribuição amplo para atender o mercado nacional 34 -

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comenta a diretora-presidente da Fronius, Monalisa Gomes. Atualmente, a Fronius Brasil é composta por 70 colaboradores, além de 30 representantes em todo o Brasil. São três unidades de negócios que compõem a Fronius no Brasil e no mundo: Soldagem; Baterias para todos os tipos de veículos e para centro de distribuição e Energia Fotovoltaica. No Brasil, a Fronius faturou 50 % a mais do que em 2016. A paixão por novas tecnologias, pesquisas intensivas e soluções revolucionárias tem moldado a marca Fronius desde o dia 10 de junho de 1945 por Günter Fronius, em Pettenbach (Áustria). São mais de sete décadas pesquisando métodos inovadores e tecnológicos para as unidades

de negócios. Há quatro fábricas na Áustria (Sattledt, Pettenbach, Wels, Steinhaus); uma na República Tcheca: Kumlov e mais uma nos Estados Unidos (Portage). No mundo o quadro de colaboradores passa de quatro mil pessoas, sendo mais de 400 engenheiros trabalhando no Departamento e Desenvolvimento em Thalheim (Áustria) e 107 aprendizes. Os países de maior atuação da Fronius são: Alemanha, Áustria, Estados Unidos, Austrália, Itália, México, Espanha e Brasil. Ao todo são 27 subsidiárias em quatro continentes, combinando os valores de uma empresa familiar com raízes regionais, com as visões de uma empresa global. Em 2017, a Fronius no mundo faturou 130 milhões de Euros nas


três unidades de negócios. E a previsão para este ano é crescer 15%. No mundo, está entre o top 10 de fabricantes de inversores e é referência em tecnologia em todos os segmentos. Em território brasileiro, está há mais de 25 anos e sua matriz está localizada em São Bernardo do Campo -SP) e dispõe de filiais e pontos de venda em: São José dos Pinhais (PR); Contagem (MG); Araraquara (SP), Ribeirão Preto (SP); Caxias do Sul (RS), Bahia (BA) e Manaus (AM) Acesse: www.fronius.com/en A

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inovação

Inovar é PRECISO Com crise ou sem crise, a indústria nacional de máquinas e equipamentos precisa se manter em dia com as inovações disponíveis no mercado globalizado Por Ricardo Torrico

O

Brasil faz parte de uma minoria de países que contam com uma indústria de máquinas e equipamentos, também conhecidos como‘bens de capital’, ou seja, aqueles manufaturados metalmecânicos destinados a produzir bens de consumo. Esse segmento começou, décadas atrás, com o objetivo de atender à demanda dos demais segmentos do parque industrial brasileiro, mas atingiu tal grau de maturidade que chegou a exportar cerca da metade da sua produção. Hoje, porém, seu maior desafio é se manter competitivo em preço e qualidade, enfrentando a concorrência de países como China e Alemanha – uma tarefa gigantesca em que a chamada Indústria 4.0 é cada vez mais a nova referência das empresas e países que pretendem continuar concorrendo no mercado globalizado. Já vai longe o tempo em que uma máquina podia operar de forma competitiva durante uma década ou mais, até que o custo de sua manutenção justificasse a sua substituição. Uma máquina comprada hoje, porém, pode até continuar com a mesma produtividade durante dez anos, mas certamente deixará de ser competitiva em menos de cinco anos. 36 -

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Manufatura avançada A Indústria da Indústria 4.0 – ou Quarta Revolução Industrial – surgiu na Alemanha, como parte de uma estratégia governamental para a informatização das fábricas. Seus conceitos e tecnologias estão presentes no Demonstrador de Manufatura Avançada, que vem sendo apresentado nas feiras de máquinas e equipamentos realizadas pela Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), com o objetivo de mostrar aos empresários do setor as tecnologias e avanços disponíveis para a obtenção de ganhos de competitividade. Composto pela linha de produção propriamente dita, um cockpit com os sistemas de controle e gestão do processo produtivo e clusters para apresentação das tecnologias empregadas, o Demonstrador apresentado na Feimec 2018 ofereceu uma visão de Realidade Aumentada, Comunicação Máquina a Máquina, Internet das Coisas, Inteligência Artificial e Realidade Virtual, que reproduz uma célula idêntica à física por meio de óculos HTC VIVE/WS. A necessidade de o Brasil preparar o seu parque industrial à era da Indústria 4.0 levou a Abimaq a criar o GT-MAV – Grupo de Trabalho de Manufatura 


João Carlos Visetti

essa intermediação de uma forma sistemática entre um grande número de empresas cadastradas é a fórmula que tem dado certo na Peerdustry. Máquina avançada Exemplo de ganho de produtividade, garantindo o dobro da velocidade e economia de 40% a 70% no consumo de gás no corte com laser 2D, é o resultado oferecido pelos novos processos Highspeed e Highspeed Eco, apresentados pela Trumpf na Feimec 2018. “Não são máquinas novas, mas uma nova tecnologia para ‘retrofitar’ máquinas de 6000 e 8000 watts que já existem no mercado. O Highspeed é uma forma de ‘turbinar’ o laser e adiar a obsolescência dessas máquinas”, explica o diretor-presidente da TRUMPF Brasil, João Carlos Visetti. “Outra inovação que foi colocada no pacote para as máquinas de 8000 watts é o controle do foco em tempo real, que é algo que impacta na qualidade do corte e na velocidade”. A TRUMPF também tem incorporado aos seus equipamentos a possibilidade de se fazer uma série de diagnósticos online, evitando a paralização e desmontagem da máquina para a verificação do problema. “Essa verificação logo poderá ser feita nos lasers, os quais serão ligados a um centro de manutenção para serem supervisionados em tempo real. O objetivo é realizar a detecção prévia de possíveis falhas, para que sejam realizadas atividades preventivas. Há ainda outras inovações sendo desenvolvidas pelo nosso pessoal de P&D, mas elas serão anunciadas oportunamente. Esse desenvolvimento só é possível porque a TRUMPF tem como uma de suas diretrizes investir dez por

Bruno Gellert

Avançada, que, desde dezembro de 2014, vem desenvolvendo trabalhos focados na promoção da manufatura avançada e automação industrial, robótica, manufatura aditiva, integração e comunicação máquina-máquina, bem como na obtenção de apoio do BNDES para viabilizar investimentos em automatização e no aumento de produtividade de linhas de produção. Coordenada pelo engenheiro Bruno Gellert, o GT-MAV reúne 62 empresas, tendo como objetivo comum a incorporação das mais recentes inovações tecnológicas às suas estruturas de produção e gestão. “Já existem empresas brasileiras que são referências em adoção de tecnologias da indústria 4.0. O ecossistema está sendo formado por fornecedores, consultores, políticas públicas e outros fatores que darão base para a adequação tecnológica”, afirma Bruno Gellert (veja também a entrevista). Conciliar a demanda com a disponibilidade de capacidade de produção entre duas empresas é um exemplo de gestão avançada e a fórmula que tem dado certo para a Peerdustry Manufatura Compartilhada, empresa fundada e dirigida por Bruno Gellert. A ideia surgiu quando, trabalhando em uma indústria de máquinas, ele visitava clientes e ficava sabendo que uma empresa precisava temporariamente de uma determinada máquina, a qual estava disponível em outra. Fazer

cento do seu faturamento em P&D”, completa Visetti. INDÚSTRIA PRONTA PARA A QUARTA REVOLUÇÃO Em entrevista exclusiva à Revista do Aço, o coordenador do GT-MAV da Abimaq e CEO da Peerdustry Manufatura Compartilhada, Bruno Diesel Gellert, afirma que, apesar das dificuldades econômicas do momento, as empresas brasileiras têm plenas condições de fazer frente aos desafios da Indústria 4.0. Revista do Aço – Qual é o patamar de modernização do parque industrial brasileiro, em comparação com o de outros países industrializados? Bruno Gellert – O Brasil possui uma grande diferença quando comparamos a idade média das máquinas instaladas com as de outros países industrializados. Mas a questão da adoção de novas tecnologias na área de manufatura ocorre de forma diversa em cada segmento de mercado. Por exemplo, a indústria automobilística, por ser uma indústria de escala, com produtos globais e com muita tecnologia de manufatura, conta com um nível de modernização das linhas de produção muito alto em suas plantas no Brasil. RA – As indústrias nacionais costumam investir em inovações tecnológicas? Qual é o fator que inibe esses investimentos? BG – A atual fase econômica  Revista do Aço - 37


38 -

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do Brasil vem prejudicando muito o investimento em novas tecnologias de manufatura. Com um cenário pouco previsível pela frente, o empresário costuma ter uma grande dificuldade para tomar decisões de investimento. Os bancos e agências de fomento, por outro lado, vêm fazendo um forte trabalho para a criação de novas linhas de financiamento e investimento para que as empresas adotem novas tecnologias de manufatura. RA – A indústria nacional de máquinas e equipamentos está em condições de oferecer as mesmas inovações disponíveis no mercado internacional? BG – As novas tecnologias digitais estão se popularizando justamente pelo decrescente custo de aquisição. Os smartphones por exemplo, devido ao grande

volume de vendas, foram vetores da redução de custos dos sensores e componentes eletrônicos que vêm puxando um dos pilares da Indústria 4.0. Sendo assim, os fabricantes de máquinas de todo o mundo, inclusive do Brasil, estão tendo a oportunidade de inovar seus produtos com basicamente a mesma oferta de tecnologia e, desta forma, estão surgindo diversos equipamentos construídos com as mais novas tecnologias. Outro ponto importante que deve ser ressaltado é a participação das startups industriais brasileiras. Trata-se de pequenas empresas de alta tecnologia, que desenvolver soluções para problemas específicos da indústria. Podemos citar sistemas de monitoramento de motores elétricos através de sensores de baixo custo ligados a softwares de inteligência artificial, sistemas de monitoramento de

processos produtivos visando à redução de paradas de linhas, entre outros. RA – Existe alguma linha de crédito ou política de incentivo à renovação das indústrias nacionais? BG – Este é um tema que está sendo discutido muito atualmente e, em breve, teremos novas ofertas de linhas de financiamento focadas na Indústria 4.0. Alguns programas já existentes abrangem este ponto. RA – As empresas nacionais têm condições de se adequar à Indústria 4.0? BG – Sim. Já existem empresas brasileiras que são referências em adoção de tecnologias da Indústria 4.0. O ecossistema está sendo formado por fornecedores, consultores, políticas públicas e outros fatores que darão base para a adequação tecnológica. A

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O ACABAMENTO QUE FALTAVA PARA SUA OBRA

INOVANDO SEMPRE

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gestão Mudança na GESTÃO da MESSE DÜSSELDORF GMBH conselho de supervisão da Messe Düsseldorf GmbH, chefiado pelo seu presidente, Lord Mayor Thomas Geisel nomeou Wolfram Diener (54) o novo diretor-geral operacional na sua reunião de 15 de maio de 2018. Ele sucede Joachim Schäfer (64) nesta posição, que se retirará do cargo. empresa no final de agosto de 2018, atingindo sua idade de aposentadoria acordada. Diener assumirá sua nova função na Messe Düsseldorf em 1º de outubro de 2018. Wolfram Diener assumirá as divisões pelas quais Joachim Schäfer é responsável desde 2006: os portfólios globais de saúde e tecnologias médicas (MEDICA, COMPAMED, REHACARE International) e Metais e tecnologias de fluxo (GIFA, THERMPROCESS, NEWCAST, Pump Summit, Valve World Expo , METEC, wire, Tube), o trio líder de feiras BEAUTY DÜSSELDORF, TOP HAIR - DIE MESSE com o show de criação do maquiador, A + A - Segurança, Saúde e Segurança no Trabalho, vidro-tec e comércio duo justo CARAVAN SALON DÜSSELDORF / TourNatur. Além disso, ele será responsável pela divisão de negócios “Estratégia 40 -

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e Comunicação Digital”, recém-criada em 2017, abrangendo os departamentos de TI e Serviços Internos, Serviços de Marketing, Publicidade e Imprensa Comercial. “Estamos satisfeitos em ver que o conselho de supervisão seguiu nossa proposta pessoal e nomeou Wolfram Diener. Nosso objetivo é garantir uma transferência consistente de negócios para nossos clientes, garantindo assim a continuidade ”, disse Werner M. Dornscheidt, Presidente e CEO da Messe Düsseldorf GmbH. Ele acrescentou que conhecia Diener há muitos anos e estava convencido de sua excelente experiência no negócio de feiras que ele havia adquirido através de ampla experiência  na indústria e liderança, bem como em atividades excepcionais e alta lucratividade em uma empresa líder de mercado internacional. grupo Wolfram Diener

O


Internacional de Exposições de Xangai, um dos maiores centros de feiras do mundo, uma joint venture sino-alemã da qual a Messe Düsseldorf detém uma participação. De 2005 a 2011, ele assumiu a operação da empresa. centro de convenções e congressos, bem como exposições e eventos especiais e logística hoteleira como vice-presidente da Venetian Macau Ltd. e da Marina Bay Sands Cingapura Ltd .. Desde 2011 ele tem atuado com sucesso como vice-presidente sênior na UBM Asia Ltd. em Hong Kong e responsável pelos negócios da China, bem como por formatos selecionados de feiras comerciais globais. Thomas Geisel: “O conselho de supervisão e os acionistas

Joachim Schäfer

especialmente na região asiática. Isso criou os pré-requisitos ideais, continuou, para desenvolver com sucesso o portfólio de produtos da Messe Düsseldorf e continuar no caminho da transformação digital. Formado em administração de empresas, Wolfram Diener iniciou sua carreira profissional em 1991 como chefe de divisão de catering e eventos na feira de horticultura de Baden-Württemberg em Pforzheim antes de ingressar na Hamburg Messe- und Congress GmbH como Diretor de Projetos de feiras internacionais em 1992. até 1997. A partir de 1997, ele trabalhou na Messe Frankfurt (HK) Ltd. como diretor administrativo para operações na Ásia. Em 2001, Diener mudou para a administração do Novo Centro

concordaram que Wolfram Diener é o sucessor ideal de Joachim Schäfer em termos pessoais e profissionais e representa uma clara estratégia operacional, posicionamento sustentável de feiras e transformação digital.” Eles estavam confiantes, disseram eles. Diener alavancaria seu extenso know-how junto com a principal equipe de feiras para posicionar a subsidiária da cidade como uma empresa digital extraordinariamente econômica no cenário da feira no futuro. A

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artigo técnico

Prof. Luiz Gimenes Professor da FATECSP departamento de Soldagem Gerente do Site INFOSOLDA

Prof. Edson Urtado Professor do Curso de Pós-Graduação Engenharia de Soldagem SENAISP OSASCO

Projeto e

Acadêmico Gustavo Gimenes Técnico em Soldagem - SENAISP (Osasco) Acadêmico do Curso Superior de Tecnologia em Soldagem - Fatec-SP

Soldagem de

Estruturas de Chassi Automotivo para Processo GMAW (MIG/MAG) Por: Prof. Luiz Gimenes - Prof. Edson Urtado - Acadêmico Gustavo Gimenes

E

ste artigo descreve diretrizes básicas para projeto em estruturas de chassi soldadas pelo processo GMAW (MIG/MAG), a partir de espessura de 2,0 mm, em aços comum e aços de alta resistência, os padrões do projeto de solda estabelecidos teve como base experiências práticas, padrões de Normas Americanas e internacionais. A fabricação por Soldagem em estruturas é geralmente executada em aço doce com o processo e de soldagem a arco manual (Eletrodo Revestido) ou soldagem MIG/MAG com misturas gases de Argônio e CO2. Uma boa prática é que seja feito o detalhamento da soldagem dos principais componentes estruturais e sob a supervisão e aprovação de um Tecnólogo ou Engenheiro de soldagem onde devem ser incluídos nos desenhos estruturais a indicação do tipo e as dimensões dos cordões de solda, em algumas situações onde os desenhos são repetitivos, 42 -

Revista do Aço

E PART

I

alternativamente pode-se usar uma tabela de padrão de soldagem, não esquecer de incluir também o detalhamento da sequência de fabricação e soldagem em peças mais complexas. Os soldadores e operadores de soldagem devem ser qualificados e aprovados através de uma EPS (Especificação de procedimento de soldagem) e aptos para realizar o trabalho em diversas posições, sugerese fortemente a presença de um Inspetor, este além de ser treinado e qualificado pode acompanhar a fabricação e a retirada de amostras de peças soldadas sob condições semelhantes às usadas na fabricação. Toda a soldagem deve ser realizada de acordo com as melhores práticas. Sempre que possível soldar na posição plana, o projetista deve levar em consideração o acesso das soldas e suas localizações pela tocha de solda. Quando as soldas não são adequadamente detalhadas em desenhos o uso de símbolos são 


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necessários, detalhamos mais a frente os mais empregados na soldagem de chassis. Cuidados devem ser tomados ao remover acessórios temporários soldados para evitar danos ao material do chassi, os dispositivos auxiliares não devem ser martelados, quando utilizar pontos de solda, estes devem ser de qualidade igual à solda feita por um soldador, a norma AWS normaliza a qualificação do ponteador bem mais simples mas igualmente eficaz para garantir que o executante tenha qualidade de execução.. Para a soldagem de estrutura de Chassis Leves de aços ao carbono e de alta resistência (AHSS) utiliza-se a AWS D8.8M: 2007, sempre que possível o projetista deve empregar a edição mais recente da norma e revisar as alterações nos documentos. Preparação para Soldagem Geralmente, as arestas da chapa e as preparações de solda podem ser produzidas por quaisquer métodos mecânicos ou térmicos. As bordas da chapa devem ser preparadas adequadamente, geralmente a soldagem é realizada apenas de um lado e por vezes devese aplicar um suporte na raiz quando a junta tiver chanfro. As chapas devem estar corretamente alinhadas e o uso excessivo de força deve ser evitado no ajuste. Se existirem aberturas excessivas é sempre importante a consulta ao inspetor ou engenheiro para sua a correção. Cuidados Especiais Cuidados especiais devem ser tomados para garantir a limpeza das bordas e faces antes da soldagem. Todas as bordas devem ser limpas sem óleo, oxidações, tinta, revestimentos de zinco e 44 -

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outros contaminantes. Ao soldar componentes com grandes espessuras de seção transversal, as seções devem ser pré-aquecidas de acordo com os requisitos do fabricante. Cuidados devem ser tomados para garantir a penetração e fusão completas. As soldas acabadas devem ser sólidas, uniformes e livres de inclusões de escória, porosidade, mordeduras ou outros defeitos. Dispositivos e ferramentas devem ser projetadas para permitir o acesso adequado da tocha de soldagem à junta de solda, permitindo assim que a solda seja executada na posição ideal. As soldas em ângulo devem ser projetadas para permitir o acesso da tocha sem qualquer interferência de outras peças. Os dispositivos devem ser projetados para obter a distância de acesso do eletrodo recomendada pela EPS. Na maioria dos casos, favorecer o acesso a junta do bocal da tocha a 45 ° da raiz da junta da solda, como mostrado na Figura 1. Soldas tampão e chanfro devem ser evitadas, exceto quando o acesso a ambos os lados de uma junta não for possível. As soldas tampão devem ter comprimento máximo de 75 mm e o espaçamento deve estar de acordo com os requisitos para soldagem intermitente. A largura do chanfro não deve ser inferior a duas vezes a espessura da chapa e as extremidades do chanfro devem ser estar isentas de rebarbas.

Processo de soldagem a arco elétrico com proteção gasosa (GMAW) Não se recomendada a soldagem com distância menor de 25 mm de comprimento, em superfícies ou bordas revestidas com selante ou adesivos, procurar executar o cordão de solda com comprimento mínimo de 13 mm, e não se recomenda ter reforço de cordões excessivos, uma regra simples para cordões até 8 mm é de usar 1,6 no máximo. Figura 1: Exemplo de acesso à tocha

Posição de Soldagem As posições básicas de soldagem são mostradas na Tabela 1 Recomenda-se sempre que possível que todas as juntas de solda sejam posicionadas para soldagem na posição horizontal ou plana. O plano horizontal ou vertical da junta plana e horizontal pode variar até no máximo 10 graus. Tabela 1: Posições Básicas de 


Soldagem Chapa á 45° ao Plano Chapa Horizontal C h a p a Vertical Chapa Horizontal Dimensionamento Ainda no estágio de projeto, deve-se considerar as cargas de tensão nos diferentes tipos de solda. As dimensões das soldas de filete para conexões estruturais devem ser calculadas baseados em diversos fatores como rigidez, cargas de tensão, compressão, fadiga, etc. O comprimento das soldas intermitentes deve ser medido ao longo do comprimento do filete. Cordões de soldas intermitentes devem ser dobradas nas extremidades e continuadas ao redor das extremidades dos suportes. Tabela 1.2 Sugestões de Detalhamento das Juntas de Solda

Junta de topo (Chanfro Reto)

F= 1.5 mm - 3 mm α = 60° - 70° Junta de topo (Chanfro em duplo V ou X)

Até 6 mm de chapa R=T 2 Recomendado para uso de chapa até 6 mm – este método é econômico na preparação e soldagem. Um intervalo maior do que o especificado não é permitido. Junta de topo (Chanfro em V)

De 6 mm até 16 mm de chapa: R = 0-3 mm

Mais de 16 mm de chapa: R = 0-3 mm F= 1.5 mm - 3 mm α = 60° - 70° Junta de ângulo em T (Chanfro em meio V)

De 6 mm até 19 mm de chapa: 

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R = 0 – 1.5 mm F= 1.5 mm - 3 mm α = 45° mínimo Junta de ângulo em T (Chanfro em meio V)

De 19 mm até 38 mm de chapa: R = 0 – 1.5 mm f = 0 - 5 mm α = 45° mínimo Junta de ângulo em T com enchimento total

Chapas de 12.5 mm ou mais: T = Chapa de menor espessura. S= Comprimento de perna = 0.7 T aprox. Junta sobreposta soldada em filete

Comprimento da sobreposição: mínimo 3t e máximo 4t Recomendado apenas para trabalhos de importância estrutural menor Soldas intermitentes O comprimento mínimo da solda L deve ser 10 x espessura da chapa ou 75 mm, o que for menor. Para valores de P em relação a L, ver Tabela 2.1 Um exemplo prático de solda intermitente intercalada, com deslocamento de 150 mm.

Figura 2.8: Solda intermitente intercalada

Solda intermitente coincidente, com deslocamento de 150 mm. Figura 2.9: Solda intermitente coincidente

Soldas intermitentes devem ser dobradas nas extremidades de todos os membros estruturais e a soldagem deve ser realizada em volta das extremidades. Tabela 2.1: Solda de Filete

Tabela 2.2: Dimensões de soldas de filet para chapas com rigidez máxima

Tabela 2.3: Dimensões mínimas conforme AISC 360

Cálculo da Perna de solda

Os limites mínimo e máximo da dimensão da perna de solda para efeito de cálculo estrutural devem ser os seguintes: "T" = espessura da chapa mais fina, quando esta é inferior a 8 mm. A dimensão mínima da perna das soldas de filete para chapas com 8 mm de espessura ou mais deve ser aumentada em 10% dos valores calculados Soldas em Angulo intermitentes (simples ou duplo) Dimensão mínima da garganta = "T" x 0,25 Dimensão máxima da garganta = "T" x 0,45 Soldas em Ângulo contínuos duplos Dimensão mínima da garganta = "T" x 0,20 Dimensão máxima da garganta = "T" x 0,45 A dimensão de garganta mínima é de 3 mm para filetes intermitentes e um mínimo de 2,5 mm para filetes contínuos quando o processo de soldagem for possível. Engenharia para Estruturas de Chassi GMAW Para os cálculos de engenharia devem ser levados em consideração os seguintes parâmetros: 1. Tipo de material, revestimento do material e espessura do material 2. Tipo de solda 3. Tamanho de solda 4. Comprimento da solda A qualidade da solda deve estar de acordo com o AWS D8.8M: 2007, Especificação de Soldagem Automotiva de Qualidade – Soldagem de Aço ao Arco Elétrico. Material Os cálculos de dimensionamento são feitos independentemente de serem aços convencionais ou de alta  Revista do Aço - 47


resistência (AHSS), conforme mostrado na Tabela 3 Tabela 3: Classificação dos aços

Os eletrodos e arames devem ser armazenados sob condições apropriadas de acordo com os requisitos do fabricante para evitar deterioração. Uma atenção especial deve ser dada ao armazenamento de eletrodos de baixo hidrogênio. Quando for utilizado aços de alta resistência, o projetista deve ter cuidados redobrados para o detalhamento da soldagem e um maior emprego de inspeção. Espessura de aço recomendada e limitações de combinação As combinações de espessura e espessura de aço calculados pelo projeto do produto são limitadas pela capacidade do processo de soldagem a arco. Os limites recomendados de espessura de aço e a relação máxima de combinações para o processo GMAW são mostrados na Tabela 4. Para uma junta sobreposta, recomenda-se que o aço mais fino esteja em cima. Projeto de junta de três espessuras não é recomendado. Tabela 4: Proporção recomendada de espessura de sobreposição

* O uso de espessura da chapa inferior a 2,0 mm pode ser especificado com aços AHSS. Seleção de Metal de Adição Os arames sólidos AWS 48 -

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A5.18 ER70S-6 e ER70S-3 são recomendados para soldagem de estruturas de chassi. O arame sólido AW80S-D2 da AWS também pode ser usado se for necessário um metal de solda de maior resistência. A engenharia deve selecionar o tipo de arame para aplicações de alta resistência. O diâmetro utilizado dependerá da corrente e velocidade exigida pela produção. Podem ser usados diâmetros de arame, 0,8 mm 0,9 1,0 1,2 ;1,32 mm Aplicação de requisitos de projeto de juntas de solda Tipo de junta Os tipos de juntas mais utilizados em chassis são as juntas de sobrepostas, juntas em ângulo e juntas de topo e aresta, conforme mostrado na Tabela 5 Tabela 5: Exemplos de soldas de chapas para aplicações automotivas

Tolerância do Projeto da Junção de Solda Permite-se uma abertura de raiz com tolerância (R) de 0 a 0,5 mm para todas as juntas de solda, conforme ilustrado na Figura 7-1. Permite-se uma tolerância da borda (S) de ± 0,5 mm onde a borda é parte da junta de solda, conforme mostrado na Figura 7-1. A variação na localização da borda causa variação no alinhamento do eletrodo e do cordão de solda com a junta, conforme mostrado na Figura 7-2. Este desalinhamento do eletrodo

pode prejudicar o cordão de solda, podendo haver uma falta de fusão. Para controlar essa variável, a tolerância de compensação na junta de solda deve ser mantida em ± 0,5 mm e o eletrodo deve manter uma tolerância de alinhamento da junta da raiz de ± 0,5 mm, conforme mostrado na Figura 7-2. Tabela 6: Tolerância do Projeto de junta

Figura 3: Tolerância da aresta para solda de filete em junta sobreposta

Abertura Máxima Admissível (Parte de Ajuste) O ajuste de uma junta sobreposta deve ser executada em todas as juntas do processo GMAW. A diferença máxima projetada no pior caso, incluindo a tolerância de sobreposição, não deve exceder o que está na figura. É preferível ter como objetivo o menor espaço possível (a espessura da chapa mais fina ou 1,5 mm, o que for menor). Figura 4: Abertura máxima para soldagem GMAW.

Observação: A abertura máxima (R) inclui tolerância de  desenho e montagem


Valor máximo de R a ser usado: Não deve exceder 1.5 mm. Todas as juntas devem ser projetadas de tal forma que haja uma repetitividade de juntas adequada para soldagem GMAW. Use soldas de filete sempre que possível para as estruturas do chassi. Soldagem de Junta Sobreposta A Figura 5 ilustra a variação de localização de arestas para soldas de filete de juntas sobreposta. O projetista deve fornecer sobreposição suficiente para considerar a variação na borda de acabamento das chapas superior e inferior, bem como a variação na localização das chapas. Figura 5: Determinação da tolerância de sobreposição da junta sobreposta Observação: Sobreposição

devem ser determinadas pelos requisitos estruturais. Os requisitos mínimos são mostrados na Tabela 7. Tabela 7: Tamanho Mínimo de Sobreposição e Espaçamento para Solda de Filete necessária X= 12 mm (mínimo) Solda de Junta Sobreposta As soldas sobrepostas devem estar de acordo com o espaçamento mínimo recomendado entre as soldas sobrepostas, conforme definido na Figura 6. Figura 6: Espaçamento Mínimo de Solda Sobreposta

As dimensões das aberturas

Largura mín. da Abertura, W, (mm) Comprimento mín. da Abertura, L, (mm) X, mínimo (mm) Y, mínimo (mm) 5xT 2.0≤T≤3.1, L=25.4 3.1≤T≤4.6, L=31.8 L (0.5 x L) + W Nota: T é a espessura da chapa de aço chanfrada (mm). A solda sobreposta pode ser soldada por um lado ou de dois lados. CONTINUA.....

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evento POWER AND UTILITIES

FORUM

Transformação Digital no Setor Elétrico

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Osisoft, líder global em inteligência operacional, promoveu no mês de maio/2018 em São Paulo, o evento Power & Utilities Forum 2018. Foi uma oportunidade de assistir a palestras e a debates com especialistas da indústria de geração, transmissão e distribuição de energia sobre assuntos como Indústria 4.0, IIoT, Eficiência Energética e outros assuntos. Além do Networking e entenda por que 1 em cada 3 das maiores empresas de energia e de serviços do mundo utilizam a arquitetura de coleta de dados em tempo real do PI System para resolver os maiores desafios do setor. • Enfrentar as dificuldades da convergência IT-OT • Alinhar suas principais operações com os objetivos gerais da sua empresa • Descobrir como a adição de contexto aos dados pode reduzir os custos e mitigar os riscos • Maximizar o valor do seu PI System economizando tempo e dinheiro • Reduzir barreiras de implementação com informações que podem ser compartilhadas e processadas O Caminho para a Excelência Operacional A Osisoft mostrou como os dados em tempo real podem potencializar seu negócio. E como as maiores empresas de energia estão acelerando e melhorando a tomada de decisão. Bruno Fontes, gerente da divisão de Engenharia Eletrônica 50 -

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e Sistemas de Controle de Itaipu explica como a usina utiliza o PI System para reduzir falhas e paradas desnecessárias Apresentaram soluções durante o evento: • Anfitrião do FORUM Paula Lisandra Reichert - OSIsoft • Transformação Digital no Setor Elétrico (ISA / OSIsoft) João Bassa - MAHAM e Miguel Chavero - OSIsoft • Uso do PI System na consolidação de 8 milhões de dados do Esquema Regional de Alívio de Carga - ERAC. (CPFL) Luciana Oliveira - CPFL Energia • Operação Online: Produção em Tempo Real na palma da mão (Itaipu) Rafael Deitos - Itaipu Binacional • Projeto piloto Copel Distribuição e OSIsoft para monitoramento de equipamentos e gestão de ativos (Copel) Lincoln Weigert Venancio - Copel Distribuição • Uso do PI System no monitoramento de barragens (PTI) Luis Eugenio Espinosa Aranha - PTI Andre da Silva Barbosa - PTI • Implantação do PI System e seu uso para a otimização dos processos de geração (Engie Brasil Energia) Luisa Guenther - Engie Brasil Energia • Big data ou little data, o que importa é a sua análise dos dados Felipe Rejes - OSIsoft A


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