Revista do Aço - Edição 29

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ANO V I I - E D IÇ Ã O 2 9 - 2 0 1 8

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índice

NOTÍCIAS DO AÇO........................................................................................................04 MERCADO: Novo Potencial na América Latina.............................................................08 INOVAÇÃO: Garra Industrial Certificada.......................................................................10 LANÇAMENTO: Máquina Soldagem para Pequeno Porte.............................................14 TECNOLOGIA: Solução para indústria AEROESPACIAL/AERONAUTICA.........................16 USIMINAS.....................................................................................................................18 CAPA: Exceção à Regra................................................................................................24 ●

AMBIENTE DE TRABALHO: Exaustão Industrial........................................................... 35 ARTIGO TÉCNICO: Soldagem de Estruturas Chassi Automotivo – PARTE II / Final.......36 LANÇAMENTO: Grupo Açotubo – Barras de Aço Inox...................................................40 PERFIL: Liberato expande Vendas................................................................................42 EVENTO: METALURGIA 2018....................................................................................... 46

REVISTA DO AÇO – Ano VII – Número 29 – é uma publicação bimestral da Editora Revista do Aço. Editor-chefe Marcelo Lopes (marcelo@revistadoaco.com.br) Redação Marcelo Lopes (redacao@revistadoaco.com.br) Projeto Editorial Revista do AÇO® Diagramador Francisco Salles (francisco@revistadoaco.com.br) Colaboradores desta edição Ricardo Torrico, Prof. Luiz Gimenes, Prof. Edson Urtado, Acadêmico Gustavo Gimenes e Assessorias de Imprensa Publicidade e Comercial Marcelo Lopes – (11) 9 7417-5433 (marcelo@revistadoaco.com.br) Impressão e Acabamento Mundial Graff Ltda. Tiragem 12.000 exemplares Redação, Publicidade, Administração e Correspondência:

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notícias do aço

ARCELORMITTAL APRESENTA ESPAÇO MULTIUSO NA CASA COR MINAS A ArcelorMittal participa de mais uma edição da Casa Cor Minas, em Belo Horizonte. Na edição 2018, a companhia vai apresentar o Pavilhão Nuvem, espaço multiuso que adota diversas soluções inovadoras e versáteis em aços longos e planos da empresa. O ambiente foi criado pela equipe dos Arquitetos Associados, estúdio de arquitetura e urbanismo de Belo Horizonte. Telas soldadas da ArcelorMittal foram empregadas na construção do espaço, concebido dentro das premissas da Economia Circular, com foco no reuso. “A ideia é transferir a estrutura para uma de nossas unidades de negócio, ao final da mostra, onde será utilizada para outros fins, ampliando seu ciclo de vida”, explica o Diretor de Vendas Corporativas Aços Longos Brasil, Homero Storino. A construção em módulos permite várias possibilidades de arranjos, revelando o potencial do sistema para a criação de espaços de lazer, descompressão, avarandados e multiusos. A possibilidade de dispensar envoltórias pesadas e demarcações estritas entre o interior e o exterior favorece a integração com o entorno, com transparência e permeabilidade. Para a montagem na Casa Cor Minas no casarão da Rua Sapucaí foram incluídas cortinas em linho, que conferem mais intimidade ao espaço interno e, quando abertas, propiciam a integração com as áreas livres. Nos momentos em que o pavilhão se abre e se oferece à apropriação do público, ganchos de vergalhão podem receber redes de descanso, transformando-se em um espaço lúdico e proporcionando um intervalo na intensa experiência de visitação do evento. Trata-se do 20º ano de parceria entre a ArcelorMittal e a Casa Cor Minas. “É o evento que mais se destaca no setor imobiliário de Belo Horizonte, referência para arquitetos, projetistas e donos de construtoras. Será uma oportunidade para estreitar o relacionamento com esse segmento”, completa Homero Storino. Acesse: www.arcelormittal.com

JUNG COMEMORA 38 ANOS DE EXISTÊNCIA COM ATUAÇÃO SÓLIDA NO MERCADO DE PROCESSOS TÉRMICOS Tecnologia, investimento no capital humano e preocupação com o meio ambiente formam a base da história da empresa blumenauense. Junho é um mês especial para a JUNG, que completa 38 anos de existência. Durante estas quase quatro décadas a empresa sempre esteve atenta em oferecer o que há de mais moderno em tecnologia para processos térmicos. Sua história nasceu com o desenvolvimento de fornos para a queima de porcelana artística, tornando-se referência nacional no assunto. Não demorou muito para que seu portfólio de produtos fosse ampliado. Atualmente, já conta com mais de 100 modelos voltados principalmente para a linha industrial, de fundição, tratamento térmico e artística. Com isso, at ende clientes de pequeno a grande porte e multinacionais. Ao mesmo tempo em que busca a melhor tecnologia para seus equipamentos, a JUNG investe no capital humano, pois acredita que seus colaboradores são a base de sua longa história. “Somos feitos de pessoas e são elas as responsáveis por desenvolver produtos que contribuem com o crescimento de outras empresas. É um momento de agradecimento e determinação, para que continuemos a comemorar e superar os desafios que surgem ao longo do caminho”, avalia Diogo Gustavo Jung, diretor da empresa. Preocupação com as futuras gerações Oferecer soluções mais eficientes para a sustentabilidade humana e do planeta. É nisso que a JUNG acredita. Por esse motivo fabrica equipamentos com tecnologia, inovação, automatização e eficiência energética que possam causar impacto positivo na sociedade tanto no presente quanto para o futuro. Desta maneira, entende que sua responsabilidade está em buscar ser um empreendimento humanizado, que respeita o meio ambiente e propicie um mundo melhor para nós mesmos, nossos filhos e netos. Acesse: www.jung.com.br/

PROGRAMA CIDADÃOS DO AMANHÃ BENEFICIOU MAIS DE 9 MIL CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM 29 MUNICÍPIOS O programa Cidadãos do Amanhã, da ArcelorMittal, destinou aproximadamente R$ 1,5 milhão para 38 instituições de Minas Gerais, São Paulo e Espírito Santo no ano passado. A iniciativa beneficiou mais de 9 mil crianças e adolescentes de 29 municípios. A ação mobilizou cerca de 5 mil empregados, f a m i l i a r e s , comunidade, c l i e n t e s , fornecedores e empresas do Grupo ArcelorMittal a destinarem parte do Imposto de Renda devido aos Fundos Municipais da Infância e Adolescência (FIA) e a projetos aprovados na lei de incentivo ao esporte.O Cidadãos do Amanhã promoveu um repasse de R$ 1,1 milhão aos Fundos Municipais da Infância e Adolescência (FIA) e R$ 424 mil ao Fundo do Esporte. Desde 1999, já foram arrecadados mais de R$ 24 milhões de reais, beneficiando milhares de jovens em todo o Brasil.

ITUBOMBAS ATUA EM UNIDADE DA INTERCEMENT NO EXTREMO SUL DO PAÍS Motobomba ITU-86C17 operou no esgotamento de cava da mina Iraí, em Candiota (RS), município que faz divisa com o Uruguai Desde 2016, a InterCement, empresa brasileira de capital privado que possui um dos maiores complexos cimenteiros do mundo, tem utilizado as soluções de bombeamento da Itubombas em operações de esgotamento de cava da mina Iraí, em Candiota (RS). Após um período de locação, a companhia optou por adquirir um modelo ITU-86C17 para operar permanentemente no bombeamento de água de chuva que parava no local. Com vazão de 600 m3/h com 120 mca (12bar), o equipamento auxilia a InterCement no desafio de abrir dois novos bancos no fundo da cava, mantendo eles drenados para as etapas de perfuração de rocha, detonação com explosivos, carregamento e transporte de calcário. “Precisamos ter o material o mais seco possível, para não impactar a cadeia de beneficiamento do calcário, o que inclui os processos de britagem, rebritagem, transporte por correia e moagem”, explica o Coordenador de Mineração da InterCement, Lucio da Silva. Segundo o especialista, a motobomba vem cumprindo o seu papel com excelência. “Os equipamentos da Itubombas são robustos e ideias para serem usados em em condições severas, como as encontradas na mineração”, diz. Silva reforça que a ITU-86C17 tem trabalhado de acordo com o aporte de água na mina, estimando uma produtividade média de 400 m3/h. Acesse: itubombas.com.br

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notícias do aço

JOÃO MARCHESAN ASSUME PRESIDÊNCIA DA ABIMAQ/SINDIMAQ COM O COMPROMISSO DE FORTALECER A INDÚSTRIA BRASILEIRA Diretorias das entidades tomam posse para o quadriênio 2018/2022 em cerimônia com a presença de autoridades e entidades de classe “A reindustrialização será nosso compromisso para os próximos quatro anos”. Assim João Marchesan, presidente do Conselho de Administração da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ) e do Sindicato Nacional da Indústria de Máquinas (SINDIMAQ), abriu seu discurso durante cerimônia de posse das diretorias das entidades para o quadriênio 2018/2022, no dia 09 de agosto, na sede da associação, em São Paulo. Marchesan expôs a preocupação de todos os empresários industriais com o fenômeno de desindustrialização que ocorre no Brasil. “Estamos exportando empregos, divisas e renda. Vamos trabalhar para que este governo ou o próximo consiga aprovar as reformas e promover os ajustes necessários na economia, porque o País ainda carece de mais investimentos. Precisamos aumentar a taxa de investimento”. O presidente da ABIMAQ/SINDIMAQ enfatizou que a reindustrialização do Brasil demanda a mudança do regime macroeconômico e a correção dos fatores estruturais desfavoráveis. “Isto requer contas públicas equilibradas, inflação baixa, câmbio competitivo, disponibilidade de crédito para investimento e produção a juros compatíveis. Também são necessárias as reformas econômicas e institucionais profundas, nos planos da política monetária, cambial, fiscal, previdenciária e tributária. Além da restauração da capacidade de planejamento, financiamento e a indução do Estado para, junto com o setor privado, recuperar de forma sustentável e duradoura o desenvolvimento da economia brasileira”. Estiverem presentes na cerimônia as seguintes autoridades: José Ricardo Roriz Coelho, presidente da FIESP, João Carlos de Sousa Meirelles, secretário de Energia e Mineração do Estado de São Paulo, Diogo Henrique de Oliveira, presidente do BNDES, Vanderlei Macris, deputado federal e presidente da Frente Parlamentar da Indústria de Máquinas e Equipamentos (FPMAQ) e Carlos Marun, ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República. THYSSENKRUPP TRAZ PARA O BRASIL TECNOLOGIA EXCLUSIVA PARA PRODUÇÃO DE SULFATO DE AMÔNIO FERTILIZANTE, A PARTIR DE SUBPRODUTOS DAS INDÚSTRIAS QUÍMICA E SIDERÚRGICA • Hoje mais de 85% do sulfato de amônio comercializado no país é importado • Insumo é importante fonte de nitrogênio e enxofre para a agricultura em geral, especialmente para culturas de milho e frutas • Demanda mundial pelo sulfato de amônio deve crescer 15% até 2025, alcançando 26 milhões de toneladas ao ano Apesar de ser um insumo agrícola que pode ser produzido a baixo custo, já que é um subproduto dos processos das indústrias química e siderúrgica, o sulfato de amônio ainda tem produção bastante limitada no Brasil. Atualmente mais de 85% desse composto fertilizante comercializado no país é de origem importada, muito em função da produção nacional ser na forma de cristais de sulfato de amônio. Para uso como fertilizantes a apresentação mais adequada é na forma granular, com maior retenção no solo e aproveitamento pelas plantas. A partir de sua vasta experiência em tecnologia de processos para a produção de fertilizantes, a thyssenkrupp desenvolveu, ao longo dos últimos cinco anos, um novo e exclusivo processo de granulação, voltado para aproveitamento do sulfato de amônio disponível nas indústrias químicas e siderúrgicas. Essa tecnologia, que viabiliza um produto final de maior valor agregado a partir de matéria-prima de baixo custo, já está consolidada em escala industrial (100 toneladas por dia) na Alemanha, com produto final atingindo especificações Premium para uso como fertilizante. “Normalmente o sulfato de amônio é encontrado na forma de cristais, já que até o momento, não havia rota tecnológica para produzir o produto na forma granular a partir dos subprodutos típicos das indústrias químicas e siderúrgica. Contudo, para aplicação na agricultura, o produto na forma granular é mais eficaz, possuindo inclusive valor de mercado bem mais elevado do que na forma cristalina”, explica o engenheiro químico Luiz Antonio Mello, gerente de desenvolvimento de negócios da thyssenkrupp Industrial Solutions para o Brasil. Utilizado na agricultura como fertilizante para reposição de nitrogênio e enxofre em solos cultivados, o sulfato de amônio granular proporciona menores perdas de nitrogênio por dissolução e volatilização. Além disso, pode ser utilizado em qualquer época do ano – o que permite aos produtores escalonar os recursos de aplicação, sendo este um fator decisivo para seu uso em determinados cultivos, como os de milho e frutas. O gerente da thyssenkrupp acrescenta que, nos setores químico e de siderurgia, a maioria das empresas tem potencial para produzir o insumo, mas, até o momento, as tecnologias disponíveis limitavam-se à produção do sulfato na forma de cristais, que tem baixo valor de mercado. “Essa nova tecnologia que desenvolvemos viabiliza o investimento na produção do composto na forma granular, o que possibilita não só reduzir a dependência do mercado em relação ao produto importado, como também pode contribuir com a diversificação do portfólio das plantas químicas e siderúrgicas, agregando valor a um típico subproduto do processo, com valor de mercado até 80% maior se comparado aos cristais”, completa Mello TRUMPF É RECONHECIDA COM O ESTADO DA ARTE DA COMUNICAÇÃO DIGITAL TRUMPF.COM impressiona jurados em 10 competições internacionais Em pouco mais de um ano no ar, o novo site da TRUMPF foi reconhecido com dez prêmios de júris independentes em competições internacionais de comunicação digital. Lançado em abril de 2017, a plataforma atua como o centro de contato da empresa e fornece uma experiência de marca global otimizada. Além de seu design, conteúdo e a própria mídia, o site foi destacado por sua estratégia e alinhamento internacional, recebendo prêmios nas categorias excelência, ouro e prata. Na semana passada, foi a vez do Prêmio Especial de Comunicações Internacionais, categoria do Prêmio Best of Content Marketing (BCM), o maior evento de marketing de conteúdo da Europa, e também ganhou prata no prestigiado German Awards for Online Communications 2018, premiação alemã para a websites e comunicação online. Explicando suas decisões, os júris repetidamente voltaram ao fato de que a TRUMPF não apenas atende aos padrões atuais da indústria, mas os ultrapassa em muito na definição de novas referências em conceito, design e usabilidade. “Esses prêmios são uma grande afirmação para o projeto e para todos os envolvidos. Estamos muito satisfeitos por termos causado tal impressão nos jurados, em tantas áreas diferentes, na Alemanha e no exterior ”, diz Sandra Klotz, chefe de Comunicações Digitais e Marketing do Grupo TRUMPF. Acesse: www.trumpf.com

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A ARCELORMITTAL BRASIL ANUNCIA QUE ESTÁ RETOMANDO O PROJETO DE EXPANSÃO DA ARCELORMITTAL VEGA Localizada em São Francisco do Sul (SC), para a implantação de uma nova linha de recozimento contínuo e a terceira linha de galvanização para produção de produtos laminados a frio e galvanizados (com opção de adicionar uma linha de PréPintura para cerca de 100 mil toneladas/ano). Esse investimento aumentará a capacidade de Vega em 700 mil toneladas/ano, fortalecendo a posição da ArcelorMittal Brasil nos setores automotivo, da construção civil e linha branca, por meio de produtos em aço de alta resistência e qualidade, alinhados com a expectativa do mercado. O empreendimento chega para sustentar a estratégia de crescimento da ArcelorMittal no Brasil e na América Latina. O investimento estimado é de US$ 330 milhões e o início da produção adicional está previsto para 2021. Acesse: www.arcelormittal.com

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USIMINAS - MINERAÇÃO TEM NOVO DIRETOR PRESIDENTE O engenheiro Carlos Hector Rezzonico é o novo diretorpresidente da Mineração Usiminas (Musa). Rezzonico, que até então ocupava o cargo de diretor Corporativo de Suprimentos da Usiminas, integra a equipe da empresa desde 2016 e, anteriormente, passou por outras grandes companhias em diversos países como Siderca, Siderar, Exiros (México, Argentina, Canadá), Sidor e Tubos de Acero de México. Formado em Engenharia Industrial pela Universidad Nacional de Buenos Aires (Argentina), Rezzonico tem 66 anos, é casado e pai de quatro filhos. Fundada em 2010, em parceria com o grupo japonês Sumitomo Corporation, a Mineração Usiminas detém quatro ativos minerários na região de Serra Azul (MG), com capacidade para produzir 12 milhões de toneladas anuais de minério de ferro na forma de granulado, sínter feed e concentrado. Acesse: www.usiminas.com.br Revista do Aço - 7


mercado NOVO POTENCIAL NA AMÉRICA LATINA

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SSAB Special Steels tem o objetivo de alcançar 1,35 milhões de toneladas de volume de vendas até 2020. Parte disso virá do upgrade e também da expansão das vendas nos mercados emergentes, que também desempenharão um papel importante para alcançar esse objetivo. A América Latina é uma área geográfica com potencial para crescimento. Queremos manter e fortalecer nossa posição como líderes globais em aços resistentes a desgaste, estruturais, de proteção e aços ferramenta, bem como nos serviços relacionados de valor agregado. “Em comparação com os mercados mais tradicionais, tais como os EUA e a Europa, ainda há muito potencial na América Latina no uso de aços de alta resistência. Em alguns casos, isso também significa desafios para nós, já que muitos OEMs (fabricantes de equipamentos originais) e usuários finais não têm experiência em aços de alta resistência e pouco conhecimento de seus benefícios ou de como trabalhar com os nossos aços premium”, afirma o diretor de vendas Luiz Monegatto da SSAB Special Steels. “Fomos muito ativos nos últimos anos e estamos trabalhando muito para aumentar a nossa presença na área. O crescimento da rede Hardox Wearparts, gerentes de vendas regionais mais experientes e uma estreita cooperação técnica com os principais OEMs e usuários 8 -

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finais criaram demanda por nossos aços de alta resistência. Esse aumento no volume também nos permitiu aperfeiçoar a nossa logística e vendas internas, criando valor agregado aos nossos clientes”, prossegue Monegatto. Suporte técnico, marcas fortes e programas de marketing para proporcionar o crescimento Queremos desenvolver a nossa presença em segmentos e países menos tradicionais, ao mesmo tempo em que mantemos a nossa atual posição de mercado diante de alguns concorrentes tradicionais e algumas novas alternativas, como centros de serviços e siderúrgicas locais. Para isso, continuaremos falando sobre as vantagens de nossas fortes marcas e programas de marketing, tais como o My Inner Strenx e o Hardox In My Body. A SSAB Services também é uma parte importante da nossa estratégia para a América Latina. A rede Hardox Wearparts cresceu de 8 centros em 2014 para mais de 30 centros em 2017, sendo que toda a região apresenta um bom potencial. O Centro Wearparts em Santiago, por exemplo, tem um papel fundamental no apoio ao nosso crescimento no mercado chileno e no fornecimento de um importante valor aos clientes. No Brasil, um novo centro Shape acaba de ser inaugurado e criará mais oportunidades de crescimento futuro. Muitos países e mercados diferentes, mas também com ►


muitas semelhanças. Embora cada país tenha um perfil diferente, os setores de Mineração e Implementos Rodoviários são, de maneira geral, segmentos fortes na maioria dos países da América Latina. Mais recentemente, o aumento da participação do Brasil e do México no setor agrícola nos proporcionou a oportunidade de utilizar o nosso portfólio aperfeiçoado, incluindo as chapas de QT (temperadas e revenidas) e os tubos estruturais. “Posso lhe dar um exemplo bemsucedido do Chile, onde nossa equipe

trabalhou por muitos anos para desenvolver a aplicação da chapa grossa Hardox 500, 550 e 600 para a SAG/fresa de esferas como uma alternativa às moldagens. Este projeto começou a transformar o mercado de moinhos de bola/SAG na região, expandindo-o para o Peru, Argentina e Brasil. Este fenômeno também está sendo apoiado pelo nosso centro Hardox Wearparts em Santiago, que investiu recentemente em uma terceira mesa de corte e também em um forno de pré-aquecimento, para melhorar a qualidade e a capacidade

local”, conta Luiz Monegatto. A SSAB México apresentou taxas de crescimento surpreendentes nos últimos quatro anos e, considerando os projetos atuais e as oportunidades que prevemos, a unidade continuará a superar as expectativas nos próximos dois anos. A Argentina e a Colômbia também apresentaram um grande crescimento, tanto em volumes quanto em números de clientes para a SSAB – adicionando mais de 120 novas empresas desde 2016. Acesse: www.ssab.com.br A

SSAB PARTICIPA DA MEC SHOW 2018 Marcando presença pela primeira vez na feira, siderúrgica sueca vai expor os aços de alta resistência Hardox e Strenx para o setor metalmecânico A SSAB, multinacional sueca líder mundial na fabricação de aços de alta resistência, participa pela primeira vez da 11ª edição da Mec Show - Feira da Metalmecânica + Inovação Industrial, em Serra (Espírito Santo) - considerado o evento mais completo do setor por mostrar o que há de mais inovador dos mercados metalmecânico, mineração, siderurgia, automação, energia e petróleo e gás. A SSAB vai apresentar a linha de aços especiais para desgaste, o Hardox, e de aços especiais estruturais, o Strenx. “O segmento metalmecânico é um importante mercado para o estado do Espírito Santo e com muito espaço para absorver novas tendências e tecnologias. A SSAB tem como objetivo ajudar o desenvolvimento desse mercado trazendo para as fabricantes e para o usuário final as vantagens do uso de aços de alta resistência, que proporcionam soluções mais leves, duradouras e sustentáveis”, afirma Diego Rigoletto, Gerente de Vendas Regional da SSAB. A siderúrgica sueca levará ao evento o aço antidesgaste Hardox, que foi desenvolvido para proporcionar maior vida útil e melhor desempenho, tornando máquinas e equipamentos mais resistentes ao desgaste. Além dele, a SSAB também vai expor o aço de alta resistência Strenx, que possibilita a fabricação de máquinas e outras grandes estruturas mais resistentes, mais leves e mais eficientes. Considerada a chapa antidesgaste mais resistente do mercado, as chapas Hardox® são de fácil processamento e permitem excelentes soldas, dobras e cortes, além de ser a chapa de aço de alta resistência mais indicada para aplicações que precisam suportar as mais severas condições, sem trincar ou deformar. Com diversas grades de durezas (350 a 650 Brinell), uma ampla faixa de espessuras e dimensões e com características próprias e únicas, as chapas de aço Hardox® oferecem ao mercado brasileiro opções para reduzir o desgaste de produtos ou equipamentos, assim como para reduzir o tempo de fabricação, aumentar a vida útil e aumentar a produtividade das operações. O Strenx é projetado para os setores em que a alta resistência estrutural e a redução de peso são fatores competitivos importantes, especialmente na indústria de elevação de carga, movimentação, estruturas de máquinas de grande porte, transporte ferroviário, setores offshore e de construção. Com um aço como o Strenx, é possível reduzir o peso do equipamento, mantendo sua resistência por meio da utilização de chapas mais finas. O Strenx possui no mundo a maior variedade de aços estruturais de alta resistência, tanto em termos de resistência como em dimensões. Limites de escoamento que variam de 600 Mpa a 1300 Mpa tornam este o aço mais resistente do mercado.

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inovação Primeira GARRA INDUSTRIAL CERTIFICADA para operação COLABORATIVA

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SCHUNK Co-Act EGP-C já é protótipo em uma estação de trabalho colaborativa humano-robô (HRC), na Alemanha A SCHUNK, empresa familiar multinacional alemã, líder em competência em sistemas de garras e tecnologia de fixação, está consolidando seu pioneirismo quando o assunto é garras para operação colaborativa, com a garra SCHUNK Co-Act EGP-C. Com ela é apresenta pela primeira vez uma garra industrial inerentemente segura, certificada e aprovada para operação colaborativa pelo órgão DGUV (seguro social Alemão contra acidentes de trabalho). O certificado simplifica a certificação de segurança para aplicações colaborativas e reduz o tempo de implantação de um projeto seguramente certificado. A garra paralela compacta de dois dedos, montada com uma capa com proteção contra colisão, abrange uma ampla gama de aplicações, desde montagem de componentes pequenos em produtos eletrônicos e de bens de consumo, até aplicações de montagem no setor automotivo. Na SCHUNK, a Co-Act EGP-C já é protótipo em uma estação de trabalho colaborativa humano-robô (HRC) na montagem de garras. Nela, o trabalhador assume o controle de montagem e qualidade, enquanto o robô com a garra remove os resíduos de adesivo em uma placa de extração afiada. Isso melhora a ergonomia e minimiza 10 -

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o risco de ferimentos ao empregado. A garra satisfaz os requisitos da norma ISO/TS 15066 e é projetada para que não possa ferir uma pessoa. Dessa maneira, é totalmente garantido que as aplicações colaborativas sejam confiavelmente seguras, satisfazendo as exigências da norma. A garra pode ser controlada de forma extremamente simples e por meio de sinal digital I/O. Também é adequada para aplicações móveis, devido a tensão de operação ser de 24 VDC. Certificação de segurança simplificada para aplicações em geral A Co-Act EGP-C é fornecida como uma unidade completamente pré-montada com a interface adequada para os cobots dos fabricantes KUKA, Fanuc ou Universal Robots. Interfaces para robôs de outros fabricantes podem ser fornecidas mediante solicitação. Além disso, são previstos módulos de programação para todos os cobots convencionais que reduzirão ainda mais os esforços realizados na fase de instalação. Toda a regulagem e eletrônica de potência são instaladas no interior da garra, o que significa que não ocupam espaço no gabinete elétrico. A garra é livre de manutenção, devido ao seu acionamento ser um servo motor sem escova, além disso, sua robusta guia de roletes garante um alto nível de eficiência e a transforma em um equipamento dinâmico e de alto desempenho para o manuseio exigente de peças pequenas e médias.


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é equipada com iluminação LED em cores de semáforo, por isso o usuário consegue reconhecer a respectiva condição do sistema. A garra certificada para pequenos componentes está disponível a partir

do primeiro trimestre de 2018 no tamanho 40 com um curso por dedo de 6 mm e adequada para uma peça com peso máximo de 0,7 kg. A força de fixação pode ser ajustada por meio de um interruptor rotativo lateral.

SCHUNK apresenta sistemas de tecnologia de fixação 24 V Com o slogan "inteligente, conectivo e sensível”, a empresa traz os últimos desenvolvimentos para produção inteligente. A SCHUNK, empresa familiar multinacional alemã, líder competente em sistemas de garras e tecnologias de fixação, espera a mesma animação contagiante, com os lançamentos da FEIMEC 2018 no Brasil, que teve em torno de seu estande na feira internacional SPS IPC Drives no fim de 2017, na Alemanha. Com o slogan "inteligente, conectivo e sensível", a companhia traz os últimos desenvolvimentos para produção inteligente.

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A tecnologia 24 V para sistemas de montagem, em particular, provou ser um grande atrativo ao público. "As discussões com a nossa equipe do estande mostraram que o mercado está realmente contemplando as oportunidades oferecidas por um mundo universalmente de 24 V", resume o CEO da SCHUNK, Henrik A Schunk. Ele está convencido de que ao lado das redes pneumáticas e > 400 V, a tecnologia 24 V será um forte terceiro pilar na automação de montagem. "Houve uma grande surpresa ao redor do stand quando os usuários experimentaram a facilidade com que

os componentes são operados e com a flexibilidade e a fluidez que correm ao longo do processo", informa o empresário. Potência inteligente de 24 V com certificação PROFINET Além de o programa 24 V ser o novo padrão de automação de montagem, os visitantes também terão acesso a garra SCHUNK EGL PROFINET. A primeira garra universal certificada PROFINET com eletrônica integrada reúne potência, diversidade e inteligência. Sua interface PROFINET de alto desempenho cria os prérequisitos ideais para a regulação do processo em tempo real e o máximo desempenho. Com o controle integrado e a eletrônica de potência, a garra padrão de catálogo tem todas as características principais para moldar de forma flexível as cadeias de processo e, ao mesmo tempo, monitorar todas as etapas. A garra SCHUNK EGP-C Co-act é outro destaque, como a primeira garra industrial certificada DGUV no mundo para operação colaborativa. Especialmente em montagem em pequenas peças, isso facilita a colaboração humano-robô e pode ser usada em todos os robôs comuns de aplicações colaborativas: como base, está equipada com a interface certa para co-bots KUKA, FANUC ou Universal Robots. Além disso, as interfaces para outros fabricantes de robôs estão disponíveis mediante solicitação. Acesse: www.schunk.com A


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lançamento FRONIUS lança MÁQUINA de SOLDAGEM de pequeno porte e mais RESISTENTE

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multinacional austríaca Fronius apresenta sua nova geração de máquinas de soldas Transpocket 150 e Transpocket 180 (foto abaixo). Elas possuem um design mais moderno e ergonômico, quando comparada a anterior, além de serem mais eficientes e fáceis na operação. Por ter uma construção elétrica do tipo inversora tem um aproveitamento de mais de 90% em relação ao extraído da tomada e entregue durante a soldagem. Por este motivo também pode ser ligada em qualquer tomada doméstica, industrial ou até mesmo de um pequeno gerador sem causar sobrecarga na rede. Dentre inúmeros benefícios, por se tratar de um inversor, ela garante as características perfeitas de soldagem para diversos tipos de eletrodos, propiciando regulagem mais rápida e precisa. Como resultado, a máquina oferece maior facilidade na abertura de arco, menos respingos além um arco voltaico extremamente estável. O equipamento possui grau de proteção IP 23, isso significa que está protegido contra água aspergida a um ângulo de até 45 graus e contra objetos sólidos com Ø maior que 12mm. Ainda tem proteção reforçada nos cantos contra abrasão e pequenos impactos. Por serem resistentes são indicadas para canteiros de obras; construções; oficinas; depósitos e etc. Segundo o gerente da Unidade de Negócio de Soldagem

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da Fronius, Cláudio Sá, estas ferramentas são ideais para aplicações que requerem mais praticidade, mobilidade e precisão. “ Ela é leve, portátil, robusta e única disponível no mercado que solda eletrodo celulósico. Pode ser usada com TIG também e possui tecnologia Arc Force (recurso para facilitar abertura do arco em eletrodo no qual somente máquinas grandes possuem esta função no mercado), ” explica.

Acesse: www.fronius.com.br

INFORMAÇÕES TÉCNICAS:

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tecnologia Uma SOLUÇÃO para a INDÚSTRIA AERONÁUTICA e AEROESPACIAL A máquina de dobra com mandril da transfluid fornece melhores processos através do controle sequencial

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segurança é uma questão extremamente importante na indústria aeronáutica e aeroespacial, talvez mais do que em qualquer outra indústria, e, portanto, as demandas são muito elevadas e no processamento de tubos, como explica a diretora de gestão Stefanie Flaeper: " muitas vezes a demanda para processos de produção rápida de pequenos lotes de componentes complexos, é claro. Além disso, os materiais de alta e ultra alta resistência são uma questão importante para os tubos que são mais leves e que podem ser submetidos a maior carga. O que torna o desenvolvimento de tecnologias de processamento de tubos para a indústria aeronáutica e aeroespacial particularmente interessante é que há sempre novos marcos técnicos que requerem soluções sofisticadas. " Como o projeto que a empresa está trabalhando atualmente para um fabricante líder de aviões. O novo, especialmente projetado t bend máquina de dobra com mandril da transfluid é capaz de dobrar titânio, alumínio e tubos de aço inoxidável com um diâmetro de até 60mm e uma espessura de parede de 0,5-1.5 mm. Além disso, o projeto torna possível alcançar um raio de 1xD. Sincronização de eixos através de controle sequencial inteligente O outro recurso que o torna especial é a opção de controlar

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o afinamento da parede. Este é o lugar onde a segurança desempenha um papel fundamental no que diz respeito à posterior aplicação dos tubos processados nos aviões. A espessura da parede deve atender às especificações após a dobra também; o fluxo através da peça de trabalho e sua estabilidade devem ser preservados. É por isso que os engenheiros de transfluid desenvolveram a opção de flexão para o processo. A curva controlada é aplicada durante a última dobra através de um tubo interno controlado. “Todos os eixos elétricos são equipados com motores servo-elétricos e seus acionamentos podem ser perfeitamente sincronizados”, explica Stefanie Flaeper sobre os detalhes técnicos. “Um dos principais benefícios é a sincronização completa de todos os eixos móveis em diferentes sequências, o que torna possível nosso novo controle sequencial.” Isso separa cada movimento de todos os eixos e move as diferentes unidades no momento certo. Dessa forma, é possível introduzir gradualmente uma curva com facilidade e empurrar ou desacelerar com a potência necessária. Armazenamento personalizado de dados de produção e recuperação protegida Todas as sequências nesta inovadora dobradeira de mandril são fáceis de programar. O operador pode alocá-


los ao produto e recuperá-los como e quando necessário. Além do processo real, o sequenciamento também levará em conta o material, os raios

e os processos de fabricação do produto. Todos os aspectos de controle podem ser acessados através da rede. Isso

permite que as geometrias desejadas sejam obtidas do software CAD e que os dados do teste de impacto sejam registrados da mesma maneira. A unidade de medição também pode ser conectada ao sistema, dependendo do tamanho dos lotes e lotes. O controle de sequência também armazenará os dados relevantes para a produção, conforme definido pelo cliente. Eles podem ser chamados e processados com uma senha e a autorização correta. Além disso, o software da máquina e todos os componentes de controle, bem como o painel de controle (MMI), são compatíveis com o Industry 4.0. Estas características particulares tornam possível configurar a máquina quase sem intervenção do operador. Melhoria do processamento de tubos que está no alvo da indústria de aviação e aeroespacial. Acesse: www.transfluid.net A

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Mineração adota NOVA TECNOLOGIA Empresa está solicitando licença para implantar sistema de filtragem com empilhamento, antecipando uma tendência que deve prevalecer na indústria da mineração

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Mineração Usiminas (Musa) protocolou na Superintendência Regional de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Supram) o pedido de licenciamento ambiental para a implantação de um novo Sistema de Disposição de Rejeitos em sua unidade localizada em Itatiaiuçu (MG). O projeto de Disposição de Rejeitos Filtrados deve consumir um investimento da ordem de R$ 140 milhões e tem como objetivo aprimorar técnica e ambientalmente a destinação dos rejeitos do processo produtivo do minério de ferro. Uma vez licenciado, será um dos primeiros grandes empreendimentos do gênero no país a utilizar a tecnologia. Embora com custos de implantação e de operação superiores aos das barragens de rejeitos convencionais, a Musa, segundo o diretor Wilfred Theodoor Bruijn, optou pelo novo método. “Estamos nos antecipando ao que acreditamos ser uma tendência para o futuro da indústria da mineração. A filtragem de rejeitos vem sendo usada com sucesso em operações localizadas em regiões com acesso restrito à água e, agora, conseguimos adaptar com sucesso a técnica à nossa realidade, trazendo ganhos ambientais e mantendo o elevado padrão de segurança

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que já marca nossa operação”. Wilfred lembra ainda o ambiente mais restritivo no processo de licenciamento das barragens tradicionais. “Por tudo isso, avaliamos que investir na nova tecnologia seria mais vantajoso e em linha com os anseios da sociedade”, afirma o diretor. O processo de empilhamento do rejeito filtrado também demanda menor área para disposição, permite ainda mais segurança no processo e possibilita ações imediatas de controle de impactos. À medida que vai sendo formada, a pilha vai simultaneamente sendo revegetada para fins ambientais e geotécnicos. A nova metodologia apresenta ainda maior vida útil da estrutura, eleva os níveis de recuperação de água, bem como oferece maior controle e estabilidade das estruturas de disposição. A estimativa é que sejam gerados cerca de 300 postos de trabalho durante as obras e outras 50 vagas em caráter permanente. Uma vez obtida a licença ambiental, a expectativa é iniciar de imediato as obras de implantação do projeto. O prazo para conclusão das obras está estimado em 12 meses. A Mineração Usiminas espera que o processo de licenciamento seja concluído até o próximo mês de dezembro, conforme acertado em reuniões mantidas


entre a empresa e o órgão ambiental. Sobre a decisão da Musa de investir no novo sistema, o secretário Germano Vieira, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), afirma: “Temos trabalhado firmemente no fomento de novas tecnologias para disposição de rejeitos, bem como em alternativas

para construção de barragens. O governo de Minas, seguindo diretrizes legais, busca a convergência entre o desenvolvimento econômico e a preservação da qualidade ambiental e enaltece todos os projetos que cumprem essa premissa, tendo em vista que o maior beneficiário de todo esse processo é o cidadão mineiro”.

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Como funciona: O Sistema de Disposição de Rejeitos da Musa, em processo de licenciamento ambiental, visa aprimorar a destinação dos rejeitos das operações. Os materiais serão enviados para uma Planta de Filtragem, composta basicamente por processo de espessamento e

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USIMINAS

a filtragem propriamente dita. A água originada no processo será recirculada, retornando para a Flotação como água de processo, enquanto a torta de rejeitos filtrados será transferida por meio de uma correia transportadora que formará a pilha intermediária. Desta pilha, os rejeitos filtrados serão transportados por caminhões para

a área do empilhamento a seco, onde tratores e rolos serão utilizados para espalhar e compactar o material. A expectativa da MUSA com o novo sistema é elevar o nível de recirculação de água no processo produtivo, uma vez que não haverá perdas do insumo por infiltração e evaporação, o que é normalmente observado no sistema de disposição de rejeitos em

barragem convencional. Adicionalmente, parte da água que fica retida junto com o rejeito no reservatório da barragem, passará a recircular diretamente para a planta, uma vez que o sistema de filtragem aumentará a concentração de sólidos no rejeito final, dos atuais 45% para aproximadamente 88%.

PORTO DA USIMINAS EM CUBATÃO INICIA MOVIMENTAÇÃO DE CARGAS DA PETROCOQUE Contrato é o primeiro formalizado dentro da estratégia de ampliar o uso da infraestrutura local e ampliar o potencial econômico na cidade A Usiminas e a Petrocoque fecharam um contrato para o embarque do coque calcinado de petróleo pelo porto privado da siderúrgica, localizado em Cubatão/ SP. Os primeiros navios já foram carregados e a expectativa é que, a cada mês, sejam movimentados

atividades portuárias. Ao abrir a possiblidade de movimentar cargas gerais, conseguimos aumentar a geração de receita para a unidade, diluímos os custos portuários e ainda possibilitamos uma opção logística eficiente e com custo reduzido para as empresas próximas à Usina”, avalia Leonardo Zenóbio, diretor executivo de Logística da Usiminas. A parceria com a Petrocoque exemplifica bem o potencial de

entre um a dois navios por meio do terminal, totalizando cerca de 30 mil toneladas mensais. O produto exportado pela Petrocoque é utilizado como matéria prima nas principais indústrias produtoras do alumínio primário. O contrato é o primeiro formalizado pela Usiminas no âmbito do plano da companhia de ampliar o uso da infraestrutura para cargas de terceiros. “Contamos com um porto bem equipado e que tem plenas condições de ampliar suas

negócios do terminal portuário e os ganhos logísticos e ambientais. “Anteriormente, os embarques vinham sendo feitos pelo porto de Imbituba, em Santa Catarina. Temos um benefício relevante com a redução da distância percorrida pelos veículos de carga, de 740 quilômetros para apenas nove quilômetros. São menores os riscos inerentes ao transporte rodoviário, além de reduzirmos fortemente a quantidade de emissões (CO, HC, NOx) de veículos diesel na atmosfera”,

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diz Luis Guilherme Stella Lima, diretor comercial da Petrocoque. Novos negócios Com a mudança no modelo de negócios da Usina de Cubatão em 2016 – a unidade passou a comprar placas de terceiros para laminação – permitindo que novos negócios no terminal portuário fossem explorados. A Usiminas, então, realizou um estudo da potencialidade da estrutura e buscou outras empresas da região para apresentar uma proposta de uso do porto para escoamento de produção e/ou recebimento de matérias-primas. O contrato com a Petrocoque foi o primeiro firmado dentro do projeto, mas a expectativa é que novas parcerias sejam fechadas nos próximos meses. “Nosso desejo é atingir toda a capacidade de movimentação do terminal, o que traria um impacto positivo para a Baixada Santista com mais empregos gerados na região, mais arrecadação de impostos para Cubatão e uma maior dinamização econômica tanto no Polo Industrial quanto nas regiões vizinhas, sem a necessidade de novas obras ou investimentos vultosos”, afirma Zenóbio. A iniciativa também fortalece o condomínio industrial regional, uma iniciativa do Centro de Integração e Desenvolvimento (Cide) com apoio da Prefeitura de Cubatão para atrair novas empresas e fortalecer o Polo Industrial de Cubatão. A região, que já oferece condições diferenciadas para a instalação de indústrias, soma mais uma condição de atratividade com a nova opção logística.


SOLUÇÕES USIMINAS E CONSULTORIA BRITÂNICA THE BAKERY SE UNEM EM PROJETO DE TRANSFORMAÇÃO DIGITAL A maior empresa de transformação de aço do Brasil busca junto a startups soluções para desafios do negócio Escolhida em uma ação do governo mineiro para ter consultoria especial, a Soluções Usiminas (SU) vai receber know-how diferente para superar o desafio de reduzir seu capital de giro. A empresa será apoiada pela consultoria e aceleradora de negócios britânica, The Bakery London, em um programa de inovação aberta, voltado para startups de todo o mundo. O objetivo é aplicar o modelo de atuação e inovação das startups para identificar oportunidades de melhorias nos processos da empresa, que trabalha com os aços fabricados pela Usiminas, agregando valor por meio da transformação industrial e gerenciando a complexidade da cadeia metalmecânica do Brasil. A proposta da SU é avançar no sentido da prestação de serviços completos, se posicionamento como

uma plataforma de desenvolvimento para cerca de cinco mil empresas da cadeia metalmecânica brasileira. “Queremos equilibrar nosso modelo tradicional de negócios com novas iniciativas, que permitam alavancar nosso crescimento, das empresas Usiminas e do setor”, explica Hector Aguilera, diretor Comercial da empresa. Em contrapartida ao trabalho da aceleradora, a SU assumirá os investimentos necessários para a execução do protótipo sugerido por startups para encaminhar os temas propostos, como, por exemplo, capital de giro. O projeto, segundo o diretor da SU, já está bem encaminhado. Representantes da Bakery têm conversado com executivos da empresa com o intuito de entender as necessidades e identificar as startups corretas para o desenvolvimento das estratégias que solucionarão o desafio. “Essa iniciativa é um passo

importante para fortalecer a frente de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação de todas as empresas Usiminas. A conexão com startups possibilita o contato com novos tipos de negócios, ainda mais flexíveis e dinâmicos, envolvendo a resolução de desafios importantes para a companhia e propagando também a cultura da inovação”, reforça Aguilera. A troca intensa entre diferentes empresas também é apontada como um fato positivo pelo cofundador da Bakery, Andrew Humphires. “De nossa própria experiência, sabemos que esse esforço trará ótimos resultados para a Soluções Usiminas bem como ajudará a engrandecer o ecossistema de inovação no Brasil. Assim como outras grandes empresas, a Soluções Usiminas tem muitas oportunidades para inovar e sempre ficamos muito contentes quando membros sêniores de grandes corporações como a Usiminas estão tão engajados com

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nosso processo e comprometidos a resolverem seus desafios, utilizando startups locais e de todo o mundo, fomentando a inovação", avalia. Hub Minas Digital O projeto de parceria entre a Soluções Usiminas e a britânica The Bakery é resultado de uma iniciativa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais, o Hub Minas Digital. O programa busca promover mudanças na cultura de negócios e estimular a criação e o crescimento de startups no estado. Desde 2015, o número de empresas desse modelo saltou 320% em Minas

Gerais e o estado tem voltado sua atenção à integração entre as novas tecnologias e as empresas da economia tradicional. A The Bakery L o n d o n , aceleradora de inovação pioneira no mundo, tem como principais destaques em seu portfólio projetos desenvolvidos em parcerias com a BMW (indústria automobilística alemã), ABInBev (multinacional

belgo-brasileira de bebidas e cervejas) e Unilever (multinacional britânicoholandesa de bens de consumo). Acesse: www.usiminas.com A

USIMINAS REGISTRA EBITDA DE R$ 519 MILHÕES NO SEGUNDO TRIMESTRE E MARGEM EBITDA DE 16% R$ 1,16 bilhão é o Ebitda acumulado no semestre. Margem no mesmo período é de 18% A Usiminas registrou, no segundo trimestre do ano, um Ebitda Ajustado de R$ 519 milhões e uma margem de Ebitda Ajustado de 16%. O resultado foi impactado pelo provisionamento contábil de R$ 62,4 milhões para ICMS no Rio Grande do Sul. Sem esse efeito, o Ebitda da companhia atingiria R$ 581 milhões, contra R$ 641,8 milhões registrados de janeiro a março, e a margem Ebitda registraria 18% ante 19,8% (1T18). Nos primeiros seis meses do ano, o Ebitda Ajustado da companhia atingiu R$ 1,16 bilhão e a margem de Ebitda chegou ao patamar de 18%. De abril a junho de 2018, a Usiminas registrou um prejuízo líquido de R$ 19 milhões frente R$ 157 milhões de lucro líquido no trimestre anterior. Desconsiderados os impactos do provisionamento contábil e da paralisação dos caminhoneiros, bem como da desvalorização do real frente ao dólar, que atingiu 16%, a companhia contabilizaria lucro líquido superior a R$ 200 milhões. No semestre, a Usiminas totalizou R$ 138 milhões de lucro líquido. “Nos últimos meses, a percepção da população e dos agentes econômicos foi duramente abalada pela paralisação dos caminhoneiros, que coincidiu com o momento de expressiva elevação do câmbio. Esses fatores, somados ao crescimento do protecionismo internacional e às incertezas no cenário político, trouxeram à tona fragilidades da economia e criaram uma crise de confiança que prossegue até o momento”, avalia o presidente da Usiminas, Sergio Leite. A receita líquida do segundo trimestre ficou em R$ 3,2 bilhões, estável em relação ao primeiro trimestre, destacando-se os maiores preços do aço no mercado doméstico e na exportação, que compensaram os menores volumes de venda de aço e de minério de ferro. Foram comercializadas 977 mil toneladas de aço no 2T18 contra 1,08 milhão no trimestre anterior. Já a venda de minério de ferro, de abril a junho, atingiu 1,4 milhão ante 1,8 milhão no primeiro trimestre do ano. Mesmo num cenário adverso, a Usina de Ipatinga elevou a produção de aço das 715 mil toneladas registradas nos três primeiros meses do ano para 813 mil toneladas no trimestre encerrado em junho. A produção de laminados nas usinas de Ipatinga e Cubatão totalizou 1,06 milhão de toneladas, estável em relação a do primeiro trimestre, quando foram produzidas 1,07 milhão de toneladas. Os investimentos (Capex) totalizaram R$ 66,8 milhões no período, contra os R$ 64,9 milhões dos três primeiros meses de 2018. Resultados por unidade de negócio O destaque entre as unidades de negócio da Usiminas foi a Soluções Usiminas, que registrou aumento de 31% no Ebitda Ajustado. O resultado foi de R$ 37,3 milhões, contra R$ 28,5 milhões no primeiro trimestre do ano. A margem de Ebtida Ajustado da unidade de transformação industrial do aço e gerenciamento de serviços da cadeia metalmecânica foi de 4,8% (2T18) contra 4,1% nos três primeiros meses de 2018. A receita líquida no segundo trimestre foi de R$ 770,6 milhões e registrou uma alta superior a 9,6%, quando comparada ao trimestre anterior (R$ 702,8 milhões), em função, principalmente, do maior preço médio praticado no período (6,1%), bem como do maior volume de vendas e serviços (3,3%). A Mineração Usiminas teve redução de 32% no Ebitda Ajustado – R$ 33,3 milhões contra R$ 49 milhões no 1tri18. A margem de Ebitda Ajustado foi de 16,5% no 2T18 contra 19,5% nos três primeiros meses do ano. O volume de produção no período atingiu 1,3 milhão de toneladas, estável em comparação ao trimestre anterior. Já o volume de vendas foi de 1,4 milhão de toneladas, contra 1,8 milhão do primeiro trimestre, em função do menor volume exportado no trimestre. Os números se devem, ainda, a uma queda da ordem de 12% na cotação média do preço do minério de ferro no mercado internacional e uma forte elevação no valor do frete marítimo, que flutuou em até 60% para a referência Brasil-China, impactando o volume de embarques para o exterior. No caso da Usiminas Mecânica - empresa de bens de capital que atua no mercado de estruturas metálicas, naval e offshore, óleo e gás e montagens industriais -, segue o reflexo negativo causado pela estagnação dos investimentos e grandes projetos de engenharia no Brasil. Somado a isso, houve também o impacto pontual de um projeto de fabricação de vagões, levando o Ebitda Ajustado do negócio a ficar negativo em R$ 19,9 milhões e a uma margem de 19,6% negativa. Nos primeiros três meses de 2018, a margem Ebitda da Mecânica havia atingido 28,9%. Entregas e novos projetos O segundo trimestre foi marcado ainda por importantes conquistas para a Usiminas. Em abril, a empresa retomou as operações do Alto-Forno 1, após 34 meses desativado. Com a retomada, a Usina de Ipatinga contabilizou um acréscimo de 650 mil toneladas à sua capacidade anual de produção de ferro-fusa em mais um indicativo da curva ascendente do processo de recuperação iniciado pela companhia em meados de 2016. Foram R$ 80 milhões investidos e uma obra que durou cerca de 11 meses e gerou cerca de 600 empregos. Em maio, a Fitch, uma das principais agências internacionais de avaliação de risco elevou a nota de crédito da Usiminas, de B para B+ com perspectiva positiva. Na sequência, em junho, foi a vez da Standard and Poors elevar a nota de crédito da companhia, de B- para B, também com perspectiva positiva. Segundo a agência, a melhora do rating reflete a recuperação gradual da empresa nos quesitos econômico-financeiros e a estratégia acertada da companhia de focar sua atuação em produtos de maior valor agregado que trazem margens mais altas. Ainda vale destacar entre os marcos do período o início, no mês de junho, do processo de licenciamento ambiental da Musa para adoção de uma nova tecnologia para a disposição de rejeitos gerados no processo produtivo de sua unidade localizada em Itatiaiuçu (MG). O novo sistema prevê a filtragem e o empilhamento do material a seco em substituição ao método tradicional das barragens de rejeitos. O projeto de Disposição de Rejeitos Filtrados deve consumir um investimento da ordem de R$ 140 milhões e, uma vez licenciado, será um dos primeiros grandes empreendimentos do gênero no país a utilizar essa tecnologia para a produção em larga escala. A expectativa é que sejam gerados cerca de 300 postos de trabalho durante as obras e outras 50 em caráter permanente. Revista do Aço - 23

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EXCEÇÃO A REGRA Dentro do panorama generalizado de estagnação, a indústria de máquinas e implementos se destaca positivamente, refletindo a pujança do agronegócio brasileiro Por Ricardo Torrico

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ntrinsecamente ligada ao processo de industrialização, a indústria de máquinas e equipamentos tem sido duramente afetada pela incapacidade dos últimos governos de elaborar e colocar em prática uma política industrial eficiente e responsável. O resultado é que esse setor – um dos principais mercados de produtos siderúrgicos, nacionais ou importados – tem registrado resultados continuamente descendentes, levando a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) a afirmar que o Brasil passa por um processo de desindustrialização – não só do setor que representa como dos demais mercados que atende ou tem se esforção por atender. Dentro desse panorama de resultados altos e baixos – ou melhor, mais baixos que altos – dos últimos anos, há, porém, um segmento que tem se destacado precisamente por ter mais altos que baixos: o de fabricantes de máquinas e implementos agrícolas.

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Resultados animadores Além de ser um dos principais mercados consumidores de aço, a indústria de máquinas e equipamentos é também um ótimo termômetro do grau de investimento feito pelos demais setores industriais do país. Ou seja, em períodos de crise ou de expectativas de queda no faturamento, os empresários engavetam os projetos de novos investimentos e, quando a crise passa ou o mercado dá sinais de recuperação, eles os desengavetam. Resultados negativos têm sido registrados persistentemente pelo setor desde meados de 2012, quando sua receita líquida total se esteve próxima de 12 bilhões de reais, decrescendo mês a mês até um patamar que tem oscilado em torno de 6 bilhões de reais entre 2016 e 2018. A novidade foi o bom resultado registrado em junho deste ano, em que o faturamento de todo a indústria de máquinas e equipamentos recuperou com folga o fraco desempenho ►


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registrado em maio, atingindo 7,12 bilhões de reais, valor 23% superior ao do mês anterior e também 13,1% superior ao de junho de 2017 – motivo suficiente para se acreditar numa retomada da confiança dos empresários industriais. No acumulado de janeiro a junho, o crescimento foi de 4,2% entre 2017 e 2018. Vale lembrar que, desde 2017, o mercado externo tem sido a estratégia utilizada pelos fabricantes do setor para compensar a redução do mercado interno, o que elevou a 47% a participação das exportações no faturamento total do setor. Setor imune Embora a crise econômica tenha afetado o setor de máquinas e equipamentos como um todo, o segmento de máquina e implementos agrícolas, conseguiu passar por ela praticamente ileso, acompanhando o bom desempenho do setor agrícola brasileiro. Os dados colhidos pela Abimaq entre as empresas associadas à sua Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas (CSMIA) indicam que o faturamento do setor teve mais altos do que baixos entre 2002 e 2017, período abrangido pelos Indicadores Conjunturais divulgados pelos CSMIA. Mesmo tendo apresentando reduções drásticas de -43,9% em 2005, - 29,8% em 2009 e -31,0% em 2014, o faturamento do setor evoluiu 38,8% entre 2001 e 2017, em reais 26 -

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constantes – ou seja, descontada a inflação – e este ano promete retornar ao recorde de 14,4 bilhões de reais registrado em 2008. “Apesar de ser um ano de eleição, o ritmo dos negócios está relativamente animado, permitindo-nos trabalhar

com a perspectiva de um crescimento de 8% no faturamento do nosso setor em relação ao ano passado”, afirma Pedro Estevão Bastos de Oliveira, presidente do CSMIA da Abimaq e diretor de Relações Institucionais da

Máquinas Agrícolas Jacto, fabricante de equipamentos para agricultura de precisão nos segmentos de pulverização e adubação, sediada no município de Pompeia, no interior de São Paulo. Segundo Pedro Estevão, entre 2012 e 2014, houve uma confluência de fatores favoráveis para a agricultura brasileira. Nesse período, por causa da seca ocorrida nos Estados Unidos, o preço internacional da soja chegou a US$ 17 o bushel – medida equivalente a 14,5 kg –, tendo voltado posteriormente ao patamar de US$ 9. Embora tenha sido um fenômeno pontual, o agricultor brasileiro acabou tendo uma boa rentabilidade. Junto com esse preço alto, ocorreu também a etapa final do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), cujos juros muito favoráveis, de 2,5%, estimularam a compra de equipamentos. “Consequentemente, em 2015 e 2016, o mercado caiu naturalmente em função do excesso de compras que tinha havido anteriormente – ou seja, o mercado voltou ao normal. Em 2017, o faturamento do setor foi de R$ 13 bilhões, mas este ano já estamos estimando um crescimento de 8% em cima desse valor”, explica o executivo da Jacto. “E no longo e médio prazo, as perspectivas para a agricultura brasileira continuam sendo positivas, porque nosso país é hoje um dos grande produtores e exportadores mundiais de alimentos e, haja o que houver, a população mundial sempre vai continuar crescendo,


principalmente na Ásia. Tendo em vista isso, nós estamos otimistas em relação à agricultura brasileira e, consequentemente, ao mercado de máquinas agrícolas, que é um mercado bastante dinâmico. Se olharmos um período entre cinco e dez anos, obviamente não há como prever o comportamento nos preços das commodities, que dependem dos diversos fatores que afetam as safras no hemisfério Sul e no hemisfério Norte. O que dá para prever é que a demanda mundial de alimentos deve continuar crescendo – e que o Brasil tem capacidade para atender a essa

demanda.” Questionado sobre eventuais problemas no abastecimento de aço, Pedro Estevão afirma que, no que se refere à qualidade e prazos de entrega, os fabricantes de máquinas e implementos agrícolas são normalmente bem atendidos pelas empresas distribuidoras. “No que se refere à disponibilidade de aço, não existe nenhum problema para o nosso setor. Talvez algumas ligas especiais talvez não estejam facilmente disponíveis, mas isso é algo muito pontual. Mas, de uma maneira geral, não temos problemas de abastecimento”, explica o presidente do CSMIA da Abimaq. Ele ressalva, porém, que o mesmo não ocorre em relação aos preços, que sobem continuamente, acompanhando a

evolução do mercado internacional. “O aço tem uma grande participação no custo das máquinas agrícolas que, de pendendo do modelo, pode oscilar entre 10% e 20%. Quando o preço internacional do aço sobe, também sobe no mercado interno, o que acaba tendo um impacto nos nossos custos de produção”, completa Pedro Estevão. A

Pedro Estevão

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construção civil

RECUPERAÇÃO ALÉM DO HORIZONTE

Depois de três anos de estagnação, a construção civil ainda não mostra sinais palpáveis de recuperação, apesar da confiança dos empresários do setor Por Ricardo Torrico

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assados os primeiros seis meses do ano, ocorre uma curiosidade natural sobre como será o desempenho da economia no segundo semestre – principalmente quando o primeiro esteve aquém das expectativas. No caso deste ano, não há muito que se possa esperar sobre uma recuperação consistente da economia como um todo e, particularmente, do setor da construção civil – o qual, por sua vez, é um dos três grandes mercados do aço. Alardeado pelo governo como o ano em que a economia ‘decolaria’, 2018 revelou-se anêmico, devido a uma infeliz conjunção de fatores. Além de ser o quarto ano da Operação Lava-jato, é também um ano de eleição presidencial e, portanto, de indefinições políticas. Em maio, a greve dos caminhoneiros jogou um ‘balde de água’ ainda mais fria na atividade econômica. No ambiente externo, o protecionismo implantado pelo presidente norteamericano criou novos freios ao comércio internacional, estabelecendo inclusive cotas de exportação para o aço e alumínio brasileiros. Ou seja, motivos não faltam para justificar o pessimismo e a persistência do alto nível de desemprego no nosso ambiente econômico interno. • Mercado estagnado Esse pessimismo reflete os números oficiais da economia para este ano, sintetizados na redução da expectativa de crescimento do PIB, que já caiu do patamar superior a 2%, 28 -

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estimado no início do ano, para algo em torno de 1,5%, enquanto a inflação tem se deslocado no sentido oposto, atingindo 4,15%, de acordo com a evolução registrada pelos relatório Focus do Banco Central. Analisando com mais profundidade o crescimento da economia, verificase ainda uma grande disparidade entre o desempenho dos diversos segmentos que o PIB brasileiro, como pode ser visto no gráfico Taxa de Crescimento – Setores e Construção Civil, elaborado pelo Banco de Dados da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), com base no levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre as Contas Nacionais. Nele, pode-se ver claramente o fraco desempenho do setor da construção civil nos últimos anos. Desde 2014, quando começou a crise no Brasil, o PIB da construção civil vem acumulando resultados negativos, começando em -2,1% nesse ano, passando pelo ápice de -9% em 2015, até se situar em -5% em 2017. Vale observar, ainda, que a construção foi o único setor que se manteve em queda em 2017 – e continuou em queda no primeiro trimestre deste ano. Dentre os fatores já apontados como responsáveis pelo pessimismo generalizado que assola o país, alguns se destacam como diretamente responsáveis pelo mau ►


VARIAÇÃO DOS PIBs SETORIAIS (%) TRIMESTRE Indústria Construção Civil 2011 4,1 8,2 2012 (0,7) 3,2 2013 2,2 4,5 2014 (1,5) (2,1) 2015 (5,8) (9,0) 2016 (4,0) (5,6) 2017 0,0 (5,0) 2018-1oTrim 0,6 (3,9) VABpb: Valor Adicionado Bruto a preços básicos PIBpm: Produto Interno Bruto a preços de mercado desempenho da construção civil. Embora conte com a aprovação de nove entre cada dez brasileiros, a Lava Jato trouxe em seu bojo alguns efeitos colaterais. Tornou-se um importante fator inibidor da construção civil ao colocar sob seus holofotes as grandes construtoras brasileiras, que, como consequência, hoje enfrentam graves crises financeiras. Desde 2014 – ano do início da Lava Jato – a Odebrecht, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez viram suas estruturas e negócios encolherem. Em pior situação encontram-se a UTC e Galvão Engenharia, que pediram recuperação judicial. Embora legítima e louvável, a ‘caça às bruxas’ promovida pela ação do juiz Sérgio Moro tem sido

Agropecuária 5,6 (3,1) 8,4 2,8 3,3 (4,3) 13,0 6,1

Serviços 3,5 2,9 2,8 1,0 (2,7) (2,6) 0,3 1,0

um componente inibidor adicional à redução drástica dos investimentos governamentais em infraestrutura, decorrente do ajuste fiscal promovido em todas as esferas do Estado brasileiro. A crise dos últimos anos também reduziu o índice de confiança no âmbito privado, seja dos grandes empresários ou dos pequenos empreendedores, que passaram a protelar suas decisões de novos investimentos, refletindo-se no desinteresse generalizado na construção de novas unidades industriais e comerciais ou na locação de unidades já existentes. Sinais evidentes dessa situação podem ser vistas em todas as grandes cidades

Serviços 3,7 1,6 2,9 0,5 (3,2) (3,0) 0,9 1,1

PIB pm 4,0 1,9 3,0 0,5 (3,5) (3,5) 1,0 1,3

brasileiras, onde proliferam os cartazes de ‘aluga-se’ em tradicionais ruas comerciais e bairros industriais – não raro, esses cartazes se referem a andares ou prédios inteiros. Com um grau tão elevado de vacância, cabe questionar se algum empreendedor se animaria a investir na construção de novas unidades. • Confiança renovada No entanto, apesar de os números da construção civil persistirem em ficar no vermelho, os empresários desse mercado acreditam em sua recuperação – provavelmente por acreditarem que, depois de tantas quedas, já está na hora desse mercado se recuperar. Enquanto essa expectativa não se materializa, as ►

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perspectivas do setor são avaliadas pelos índices de confiança dos empresários, medida por instituições de pesquisa econômica. Um deles, o Índice de Confiança da Construção (ICST), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), indicou no mês de maio uma elevação de 0,4 ponto em relação a abril, alcançando 82,4 pontos. Segundo a FGV, “essa ligeira alta decorre da melhora das perspectivas

de curto prazo compensando a piora das avaliações atuais dos empresários do setor”. O mesmo levantamento indica que o Índice de Expectativas (IE-CST), outro índice elaborado pela FGV, também subiu 2,1 pontos, atingindo 94,8 pontos, o maior nível desde janeiro de 2018, quando tinha atingido 95,9 pontos. Embora menos pessimistas, os empresários da construção

consultados pela FGV indicaram a demanda insuficiente como a principal limitação enfrentada pelas empresas desde julho de 2014. Além do crédito mais caro e difícil, o empresariado apontou também o cenário macroeconômico agravado pela incerteza política deste ano de eleição presidencial. Vale lembrar que, pelo menos na área da construção habitacional, existe uma crônica demanda reprimida no Brasil e, se dependesse dessa demanda, o setor certamente não passaria por crises. O problema, porém, está na falta das demais condições necessárias para reduzir o déficit habitacional brasileiro: baixo nível e baixa estabilidade de emprego e renda, bem como falta de linhas de financiamento acessíveis, ou seja, com juros razoáveis. Enquanto a eleição presidencial – bem como do Legislativo, ou seja, das bancadas que vão viabilizar (ou não) as iniciativas do Executivo – não se delinearem, a indústria da construção civil e, consequentemente, a demanda de seus insumos industrias, entre eles, o aço, deve continuar, na melhor das hipóteses, ‘andando de lado’.

Construção naval: Dobra de tubos em rede e maiores benefícios de tempo O software transfluid melhora os processos móveis e a máquina de dobra com alto desempenho para grandes tubos oferecem até 60% economias de tempo As soluções digitais são exigidas pela construção naval internacional e pela indústria off-shore para o planejamento eficiente de seus recursos e processos. Para suportar isso, a transfluid fabricante da máquina de alta tecnologia combina suas tecnologias de dobra para tubos de grande diâmetro com redes em linha destinadas a aplicações práticas, como com o software “t project” que calcula previamente a orientação exata dos flanges, ao dobrar tubos retos com flanges soldadas. Mas 30 -

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ferramentas de medição móvel adquirem dados no local, por exemplo para medir com precisão os tubos de

molde. Além disso, a transfluid oferece a opção de processos de formação final de tubos com o tubo rotativo ►


formando UMR ' t Form ' Machine. Por exemplo, é possível introduzir os flanges alargadas economicamente e, subsequentemente, dobrar o tubo. • Dobrar tubos com um diâmetro de até 400mm mais rápido "economizar tempo e dinheiro são aspectos que tornamos possível para esta indústria, quando se trata de processamento de tubos", diz a Diretora Stefanie Flaeper da transfluid Maschinenbau GmbH. "nosso ' t bend" máquina de dobra CNC substituiu a necessidade de soldar curvas em grandes tubos há muito tempo, uma vez que reduz os custos de produção. Além disso, os sistemas de dobra economizam até 60% do tempo de produção para tubos com um diâmetro de até 400 milímetros. A configuração rápida da máquina, às vezes em menos de 10 minutos, também desempenha um papel crucial. Equipado com um sistema de controle inteiramente automatizado do CNC, as unidades transfluid podem processar tubos com paredes finas e grossas e feito de todo o material,

mesmo com raios do diâmetro do tubo de 1,5 x ou mais. Estes raios de curvatura apertados são alcançados com desbaste mínimo incomparável das paredes do tubo. Isso leva a benefícios também em termos de espaço a bordo do navio. • Melhor flexão de tubos com flanges com o software transfluid É possível conseguir muito mais simples e muito mais barato o processamento de tubo, quando os flanges são soldados para o tubo reto de antemão, porque o processo de

soldagem é consideravelmente mais rápido nessa fase. Com a conexão interna com os programas de CAD, o software de dobra “t project” pode processar os isométricos imediatamente. Os flanges podem ser escolhidos a partir de uma base de dados e integradas nos isométricos, também em termos de tecnologia de flexão. "com a flexão direcional dos tubos flangeado nossa solução é capaz de melhorar a flexibilidade da fabricação. Os processos tornamse claramente mais simples ", explica ►

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Stefanie Flaeper. • ‘t project’ para uso móvel a bordo A versão Tablet do software ' projeto ' t project ' oferece maior liberdade para aplicações práticas no local. Ele permite ao usuário adquirir dados com um sistema de medição muito leve e portátil. É assim possível coletar dados, por exemplo para tubos do conector, ambas as geometrias do processo, assim como os flanges e a posição dos flanges. As economias de tempo são particularmente significativas para este aspecto. O processo de medição a bordo requer apenas alguns minutos, mesmo para tubos mais complexos com flanges. Todos os dados são adquiridos digitalmente, documentados e os dados podem ser transferidos on-line e estar disponíveis para o escritório técnico, bem como a máquina de

dobra. Uma vez que uma peça de tubo foi concluída, ele pode ser medido mais uma vez, a fim de garantir uma instalação suave. E aqui está um benefício adicional de tempo: enquanto os tubos são processados com os dados de medição que foi fornecido, outras medições podem ser tomadas a bordo. • Forma efetiva de extremidades do tubo Um aspecto fundamental do processamento de tubos na indústria da construção naval é a formação de extremidades do tubo, como a formação de flanges alargadas nos tubos. Com a máquina de rolamento UMR ' t é possível moldar tubos com diâmetros até 325mm. quase independente de ferramenta, ele usa um cone de modelagem controlada, que pode ser programado livremente durante a tarefa. Outra opção de modelagem interessante é a

expansão cilíndrica das extremidades do tubo, a fim de conectar dois tubos. A solução transfluid para este desafio é adequada para tubos com um tamanho nominal de até 250. A prática tradicional na construção naval de soldagem com duas emendas em cada luva da conexão para grandes tamanhos nominais é agora redundante. Acesse: www.transfluid.net A

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34 -

Revista do Aรงo


ambiente de trabalho

Exaustão Industrial: Como escolher o melhor para sua empresa Saiba como escolher o melhor Exaustor Industrial para sua empresa de acordo com cada ambiente.

O

s exaustores industriais são equipamentos fundamentais para quem trabalha no chão de uma fábrica ou indústria. Nas plantas industriais, onde a presença de poeiras de polimentos, resíduos de solda, rebarbagem e outros tipos de sujeiras é constante, um equipamento de exaustão mantém um melhor ambiente de trabalho e o ar mais puro para os trabalhadores. O sistema de exaustão ideal é aquele que atende com eficácia as necessidades de cada ambiente, sendo dimensionado de acordo com a metragem do espaço onde está instalado ou com a necessidade de vazão para captação localizada de poluentes. A exaustão completa pode ser feita no ambiente todo (ventilação geral) ou em pontos específicos (exaustão localizada); contudo, é importante salientar que a escolha de um fornecedor experiente nessa área é essencial, pois a instalação dos equipamentos deve estar 100% de acordo com as normas construtivas (NBR) e de segurança (NRs) aplicáveis de modo a assegurar a qualidade do ambiente dos trabalhadores. Tipos de sistemas de exaustão industrial No caso de Ventilação Geral, os sistemas são compostos basicamente de uma tubulação de insuflamento e outra de exaustão, cada uma contendo um ventilador dedicado, difusores de ar e caixas de filtro para captação do ar exterior. Exaustores axiais são utilizados como medida paliativa visando, principalmente, conforto. Já os sistemas de exaustão localizada são os compostos

por captores localizados próximos à fonte de emissão de poluentes, dutos, ventiladores e, quando necessário, filtros coletores de partículas (fumos, poeiras e névoas). Soluções eficazes em sistemas de exaustão localizada industrial Os sistemas de exaustão localizada industrial podem ser divididos em dois grandes grupos: sistemas de baixa pressão e sistemas de alta pressão. Os de baixa pressão utilizam-se de captores fixos ou móveis, do tipo Braços Extratores Flexíveis e Auto-Portantes, tubulação de condução do ar contaminado, Filtro Cartucho Auto Limpante, ou de mangas. O Exaustor é normalmente colocado após o filtro descarregando o ar limpo para a atmosfera externa. Os sistemas de baixa pressão são os mais tradicionais sendo utilizados para uma grande variedade de aplicações na captação e filtragem de fumos de solda, particulado em suspensão e névoa de óleo de usinagem. Já os sistemas de alta pressão têm o uso mais específico em aplicações que necessitam utilizar tubulações e mangueiras flexíveis de pequeno diâmetro (38 a 100mm). Casos típicos de utilização de sistemas de alto vácuo são a soldagem MIG/MAG com tochas aspiradas, a captação em equipamentos de processo na indústria química, de alimentos e farmacêutica, bem como limpeza pesada industrial em geral. São sistemas centralizados, com múltiplas aplicações e que distribuem vácuo pela unidade fabril como uma utilidade.

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A

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artigo técnico

Prof. Luiz Gimenes Professor da FATECSP departamento de Soldagem Gerente do Site INFOSOLDA

Prof. Edson Urtado Professor do Curso de Pós-Graduação Engenharia de Soldagem SENAISP OSASCO

Projeto e

Soldagem de

Estruturas de Chassi Automotivo para Processo GMAW (MIG/MAG) Por: Prof. Luiz Gimenes - Prof. Edson Urtado - Acadêmico Gustavo Gimenes

Figuras 7: Exemplos de Soldas de Filete

Soldas de chanfro As aplicações para as soldas de chanfro são estruturas tubulares, suportes e material redondo sólido. Tipos de juntas aplicáveis As soldas com bisel chanfrado podem ser aplicadas nas juntas topo, sobreposta e juntas em T, nas quais as soldas com chanfro em V são exclusivas das juntas de topo. A tabela 11 mostra exemplos de solda de chanfro em V. Requisito do raio da junta de solda As soldas em aresta com chapas retas são similares ás soldas do filete. No entanto, as soldas de chanfro em V e chanfro em aresta incluem uma superfície de raio. Este raio 36 -

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Acadêmico Gustavo Gimenes Técnico em Soldagem - SENAISP (Osasco) Acadêmico do Curso Superior de Tecnologia em Soldagem - Fatec-SP

AL

PARTE II – FIN

da superfície externa é limitado a quatro vezes a espessura da peça, como mostrado na Figura 8. Figura 8: Limite do raio da junta de solda

Projeto de solda para redução da concentração de tensão


What’s your welding challenge? Let’s get connected.

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Áreas de alta tensão definidas por análise de elementos finitos ou testes funcionais devem ser revisadas para otimização de soldagem. A Tabela 8 mostra as técnicas usadas para reduzir a concentração de tensão de solda de filete e melhorar o desempenho da solda, por exemplo coloque a solda início e fim longe dos cantos e outras áreas de alta tensão. Tabela 8: Reduzindo as Concentrações de Tensões de Soldagem

Projeto da Linha de Solda A mudança abrupta da direção da linha de solda deve ser evitada sempre que possível, conforme ilustrado na Tabela 9. Tabela 9: Exemplo de evitar mudança abrupta na direção da linha de solda

Localização da sobreposição de solda A sobreposição de solda deve ser colocada longe de áreas de alta tensão, considerar uma distância mínima de 50 mm em cantos, perto de furos e outras áreas de alta tensão resultantes da carga de serviço. Sempre que possível, soldas devem ser colocadas em áreas de baixo estresse e com o mínimo de comprimento possível. Distância Mínima entre a Linha de Solda e a Tangente de Raio Ao unir superfícies curvas com solda considerar uma distância tangente ao raio dessa forma reduzirá o efeito desfavorável da tensão residual adicional de tração na área tangencial do raio devido à conformação da peça. 38 -

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Recomenda-se manter uma distância mínima de 10 mm

entre a linha de solda e a tangente ao raio, conforme mostrado na Figura 9. Figura 9: X= Distância entre a linha de solda e a tangente de raio Soldagem Intermitente Soldas intermitentes que são adequadamente sequenciadas podem ajudar a manter as juntas retas com mínimo de deformação, reduzindo a entrada de calor, o que reduz a distorção. Enquanto isso, as soldas intermitentes também introduzem crateras de solda e inicios, sendo que ambos são de alta tensão. Semelhante às soldas contínuas, o início/parada das soldas intermitentes deve ser colocado longe de áreas de alta tensão. Soldas intermitentes são especificadas pela distância de centro a centro e comprimento de solda, como mostrado na Figura 10.

Considerar as distâncias (L1, L2): mínimo (Lwe ≥ 0.75b; 0.75b1) Para as chapas que sofrem tensão: mínimo (L1 ≤ 16t; 16t1;


200 mm) Para as chapas que sofrem compressão ou cisalhamento: mínimo (L1≤12t; 12t1; 0.25b; 200 mm) Figura 10: Geometria das soldas intermitentes Na Tabela 11 os símbolos mais comuns empregados nos desenhos de chassis Tabela 11: Símbolos de Soldagem

Forma da solda Representação Símbolo Angulo Chanfro reto Chanfro reto Chanfro em aresta Chanfro meio v com solda em angulo Solda sobreposta Solda angulo Solda tampão Chanfro em V Solda em Ângulo intermitente Chanfro reto com cobre-junta Acesse: www.infosolda.com.br

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Referencias ANSI/AWS A3.0 - Termos e definições de soldagem ANSI/AWS A5.18 /A5.18M, Especificação para eletrodos de aço carbono e arames para soldagem a arco com proteção gasosa. AWS D8.8M: 2007 - Especificação para Soldagem Automotiva e Qualidade – Soldagem de Aço a Arco Elétrico. Welding Handbook AWS, Oitava Edição, Volume 2, Capítulo 4, Soldagem a Arco Metálico Gasoso. Soldagem Almendra at all editora SENAI 2013 720pg, São Paulo AWS A2.4-98 – Simbologia Padrão de Soldagem, Brasagem e Ensaio não Destrutivo. AWS D1.3/D1.3M: 2008 – Especificação de Soldagem de Estruturas – Chapa de Aço

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lançamento Grupo AÇOTUBO apresenta nova linha de BARRAS DE AÇO INOX

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ompanhia amplia portfólio e investe R$ 8,5 milhões em equipamentos e produtos de barras de aço inox redondo, sextavado, quadrado, barra chata e cantoneira; a previsão é de aumento de 3% no faturamento da Divisão de Aços Inoxidáveis O Grupo Açotubo, maior distribuidor de produtos siderúrgicos da América Latina, lança neste mês uma linha de barras de aço inox. Com a ampliação do portfólio, a empresa investiu cerca de R$ 8,5 milhões em novos equipamentos e produtos de barras de aço inox redondo, sextavado, quadrado, barra chata e cantoneira. A estimativa do Grupo é alcançar um aumento de 3% no faturamento da Divisão de Aços Inoxidáveis com o lançamento. O estado de São Paulo representa 40% do mercado de barras de aço inox, seguido por Rio Grande do Sul e Santa Catarina, com 20%, e Paraná, 5%.

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De acordo com Bruno Bassi, gerente executivo corporativo do Grupo, a nova linha foi lançada após pedidos dos clientes. “É gratificante para o Grupo Açotubo atender a uma demanda do mercado. Investimos em uma linha que contribuirá para o crescimento da empresa e para a satisfação dos nossos clientes, além da fidelização de novos, com a mesma qualidade dos demais produtos do portfólio”, afirma o executivo. A capacitação dos profissionais da linha de produção e do marketing foi uma das estratégias adotadas pela empresa para atender a nova demanda. “Também reforçamos a nossa área comercial com profissionais de vendas focados na nova linha de aço inox”, complementa Bruno. O aço inox – Produtos em aço inoxidável são os mais indicados para a utilização de indústrias farmacêuticas e alimentícias, por exemplo. Além de elevada resistência mecânica, durabilidade e rigidez, são

resistentes à corrosão, contaminação, tratamentos térmicos e químicos. Na indústria alimentícia, principalmente, o aço inox oferece mais segurança, em razão da facilidade de limpeza e da manutenção de higiene, evitando contaminações através do contato com outras substâncias. “O aço inox vem se tornando cada vez mais utilizado, além de ser um material durável e econômico, oferece mais higiene sem causar contaminações aos alimentos”, afirma Bruno Bassi. Além da nova linha, o Grupo Açotubo dispõe de produtos de aço carbono, aço inoxidável, sistemas de ancoragem e processo fabril que atua no desenvolvimento de peças, projetos e soluções para qualquer segmento. Atende clientes em todo território nacional com outras seis filiais, localizadas em Guarulhos (SP), Sertãozinho (SP), Duque de Caxias (RJ), Curitiba (PR), Canoas (RS) e Caxias do Sul (RS). Acesse: www.acotubo.com.br A


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perfil LIBRELATO EXPANDE EM MAIS DE 80% SUAS VENDAS NESTE ANO

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ortes investimentos em inovação tecnológica amparados por uma política de longo prazo de valorização de pessoal trazem resultados históricos para a empresa Com uma linha de produtos reformulada, diversos lançamentos e inovações tecnológicas que oferecem maior rentabilidade à operação de transporte rodoviário de carga, a Librelato é uma das empresas que mais cresce no mercado brasileiro nos últimos anos em seu segmento. No ano em que completa 49 anos de atividades, a empresa apresentou resultados surpreendentes e crescimento sustentável. De janeiro a maio deste ano, a Librelato comercializou 2,7 mil unidades, registrando expansão de mais de 80% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram vendidos 1,3 mil implementos rodoviários da marca no país. “Nosso resultado extraordinariamente positivo de vendas, mais do que dobrando o volume deste ano em relação ao montante comercializado no mesmo período do ano passado, é um indicativo inequívoco de que os transportadores estão buscando produtos que oferecem qualidade superior e, sobretudo, maior rentabilidade operacional”, comenta José Carlos Sprícigo, CEO da Librelato. Dobrando o volume de vendas neste ano em relação ao ano passado, a Librelato foi a implementadora que obteve 42 -

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a maior expansão no mercado nacional, além de já ter comercializado cerca de 1.000 unidades para o mercado externo e da linha sobre chassi em 2018. “Esse é o resultado de um longo processo de fortes inversões em inovação e desenvolvimento de produtos que basicamente são mais leves, mais robustos e mais sustentáveis” diz Sprícigo. Os resultados da Librelato surpreendem quando se compara o crescimento da média mensal de vendas de implementos. Neste ano, a média de vendas mensais da empresa subiu para 550 unidades contra 300 unidades vendidas por mês no primeiro semestre de 2017. De acordo com Sprícigo, com a recuperação da atividade econômica, especialmente no setor do agronegócio, a expectativa é que o segmento de implementos feche este ano com um crescimento da ordem de 50% em relação ao ano passado. Contudo, com toda a linha de produtos modernizada, e com a surpreendente performance de vendas de janeiro a maio deste ano, a empresa estima que fechará 2018 com histórica expansão de mais de 80%. Dando prosseguimento à sua política de constante inovação tecnológica, que tem como objetivo sempre proporcionar melhor produtividade ao transportador, recentemente a empresa apresentou ao mercado mais três novidades: a nova tampa “Eco +” da caixa de carga da linha graneleira, equipamento mais leve e mais resistente; implementou o sistema EBS com suspensão


pneumática (item opcional) que gera mais segurança à operação e o revestimento da Basculante Premium, que foi patenteado com um formato único no Brasil. “Com essa política de investimentos em inovação tecnológica, respeito ambiental e, acima de tudo, valorização de nossa mão-de-obra, estamos agora colhendo os frutos deste trabalho”, comemora Sprícigo. A Librelato é a implementadora que mais cresceu neste ano, uma das três principais fabricantes de implementos do Brasil, tanto em faturamento quanto em unidades comercializadas e é também, a segunda maior exportadora brasileira de implementos rodoviários. Unidades Industriais Atualmente, a Librelato possui três unidades fabris responsáveis principalmente pelos produtos de linha pesada (reboques, semirreboques, bitrens, tritrens e rodotrens), sendo duas em IçaraSC e uma em Criciúma-SC. Além destas unidades, a Librelato conta também com mais uma unidade em Orleans-SC, a Libremac, dedicada à produção de carrocerias sobre chassi. Para suportar comercialmente

o crescimento da marca no Brasil, a Librelato conta com 54 revendas estrategicamente instaladas em todo o território nacional, além de distribuidores na Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai. A Librelato produz implementos rodoviários de diversos segmentos, tais como: carga seca/graneleiro, basculante, carrega tudo, tanques em aço carbono e em aço inox, florestal, furgão alumínio, furgão lonado, furgão lonado para transporte de bebidas, porta contêiner, silo, canavieiro e furgão frigorífico. Na linha sobre chassi, a Librelato produz carrocerias nos segmentos de basculante meia cana, furgão alumínio, furgão lonado para bebidas e florestal. Na Libremac são produzidas carrocerias para transporte de automóveis, basculante, coletor compactador para transporte de resíduos, nos modelos lateral e traseiro, poliguindaste e carga seca metálica. Market share Com um portfólio de produtos completo a Librelato alcançou em 2015 10% de market share no mercado, subindo para 12% em 2016 e 2017. “Adotamos a premissa

José Carlos Sprícigo, CEO da Librelato

de sustentabilidade financeira em detrimento de ganho de mercado”, explicou Sprícigo. “Para 2018 estamos projetando um número próximo a 15%, resultado esperado devido à reestruturação de nossa rede de representantes, aumento do portfólio de produtos e investimentos em processos, com o objetivo de aumentar nossa capacidade produtiva”, finaliza. A marca é uma das mais fortes na comercialização da linha basculante, onde já chegou a 25% de share no mercado. Na linha graneleira, o modelo de implemento mais vendido do Brasil, a empresa alcançou cerca de 20% de participação em vendas no mercado nacional, enquanto na linha florestal chegou a 40%. Acesse: www.librelato.com.br A

LIBRELATO PARTICIPA DA METALMECÂNICA MINERAÇÃO 2018 A Librelato participa da Feira e Congresso Nacional para a Indústria Metalmecânica e Mineração 2018, em Criciúma, SC. De acordo com Fábio Tronca, gerente nacional de vendas e marketing da Librelato, “o evento se torna cada vez mais relevante para o segmento, com a presença de importantes players do mercado, que participam para apresentar e debater novas tecnologias, tendências de mercado, legislação e outros temas de interesse”. Na edição passada da Metal Mecânica estiveram presentes mais de 10 mil visitantes de 10 estados brasileiros e 3 países. A expectativa para a edição 2018 é de reunir 250 expositores e atrair um público de 20 mil profissionais. Nesta edição do evento, a Librelato está presente em um stand de 200m², com suporte de toda a equipe comercial, marketing, engenharia e diretoria da empresa. Graneleiro Premium será destaque - O grande destaque da Librelato no evento é o mais novo implemento do portfólio da marca e carro–chefe de vendas da marca, o Graneleiro Linha Premium, que traz uma série de inovações tecnológicas que se traduzem em vantagens operacionais aos seus clientes. O design do chassi, totalmente remodelado, alinhado à utilização de aços especiais, permitem ganho de resistência com redução de peso, proporcionando maior capacidade de carga em relação ao modelo anterior. A caixa de carga possui novo revestimento em um material alternativo chamado Eco+, que é mais leve, resistente e ecologicamente correto, composto por alumínio e polietileno. A fixação dos painéis de revestimento é feita através de parafusos com porcas rebites, que eliminam saliências externas e, portanto, não danificam a lona de cobertura. Outra novidade são as lanternas traseiras com design inovador e exclusivo, iluminação 100% em LED e luz de indicação de direção sequencial. Mais robusto e mais leve, o Graneleiro Premium Librelato é o implemento que movimenta mais carga e oferece maior vida útil em seu segmento, levando com isso, maior rentabilidade aos clientes. “Os transportadores estão atualmente muito mais atentos à questão rentabilidade e buscam equipamentos tecnicamente capazes de lhes assegurar esse importante quesito”, destaca Spricigo. A vantagens operacionais oferecidas pelos novos graneleiros da marca chamaram a atenção de outros empresários do setor de transporte. Desde o lançamento, em outubro passado, até a primeira quinzena de maio, mais de 2000 desses implementos foram comercializados no País.

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evento

METALURGIA 2018

reúne TECNOLOGIAS em máquinas, produtos e serviços para fundição.

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etalurgia reúne tecnologias em máquinas, produtos e serviços para fundição Feira e Congresso acontecem em Joinville/SC, de 18 a 21 de setembro Em setembro, Joinville concentra as tecnologias de ponta em máquinas, equipamentos, matéria-prima e serviços para a fundição na 11ª Metalurgia – Feira e Congresso Internacional de Tecnologia para Fundição, Siderurgia, Forjaria, Alumínio e Serviços. O evento acontece de 18 a 21 de setembro, em Joinville/SC, em um cenário favorável para essa indústria, considerando que o estado de Santa Catarina ocupa a segunda posição no Brasil na produção de ferro fundido e concentra ampla cadeia de fornecedores do setor. Bienal, a feira é a principal do Brasil realizada nos anos pares e reúne eventos simultâneos como a Plenária da Abifa, o CINTEC Fundição – Feira e Congresso de Inovação Tecnológica e o Espaço dos Especialistas da Engenharia, realizado em parceria com o Portal Aquecimento Industrial. Praticamente todas as grandes empresas do setor no país expõe na Metalurgia, que tradicionalmente 44 -

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recebe visitantes qualificados do Brasil e outros países interessados em negócios e parceiras. O Brasil ocupa a 7ª posição no ranking internacional de produção de fundidos, a frente de países como Coréia, Itália e França. Mais da metade da produção nacional de fundidos destina-se a indústria automotiva, abastecendo fabricantes de componentes automotores, autopeças e as próprias montadoras de automóveis, caminhões, ônibus e tratores. A Metalurgia é uma realização da ABIFA – Associação Brasileira da Fundição com a organização da Messe Brasil. Entre osO expositores confirmados destacam-se fornecedores de matérias-primas, sistemas de medição e transporte de materiais, máquinas, equipamentos e serviços, voltados para a automatização de processos e preparo das plantas para a indústria 4.0. “A feira cumpre o seu papel de ferramenta de relacionamento e negócios, consolidando-se como o investimento em marketing B2B mais completo, por possibilitar o contato presencial entre fornecedor e cliente”, destaca Richard Spirandelli, diretor da Messe Brasil.


CONGRESSO DE FUNDIÇÃO ESTÁ DIRECIONADO AOS DESAFIOS DA INDÚSTRIA 4.0 Um dos temas mais comentados atualmente no meio industrial, em todo o mundo, está no debate central do CINTEC 2018 Fundição. A conferência de abertura “Os desafios da fundição 4.0”, dia 18 de setembro, às 19h, será conduzida pelo consultor Luis Carlos Guedes. O evento é organizado pela Unisociesc e acontece simultâneo a feira. As palestras técnicas estão divididas por macrotemas e começam com “Novas Tecnologias e Inovação Industrial”, dia 18. Às 16h, Cristiano José Piletti, da ArcelorMittal Vega, apresenta “Indústria 4.0 aplicada à gestão de ativos – Estudo de caso ArcelorMittal Vega”. Às 16h40, Claudio Fernandes de Castro, da Schaeffler Brasil, destaca “Novas Tecnologias no Processo Industrial e a Industria 4.0 – Cases”. Às 17h20, Fernando Mauri, da Inductotherm Group Brasil, aborda “Novas tecnologias no processo de fusão por indução para fundição e a Indústria 4.0”. O segundo dia (19/09) é voltado para “Eficiência Industrial”. Às 16h, Marcelo Francisco Pinto, da PPI Multitask, aborda “Fazendo acontecer a Indústria 4.0 no Brasil”. Às 16h45, Vicente Marcello Massaroti, da Vtech, apresenta “Novas tecnologias na metrologia óptica aplicadas na produção de peças fundidas, uma visão mundial”. Às 17h30, Luiz Roberto Galhardo Egreja, da 3S Dassault Systems, fala sobre “O renascimento industrial - Desafios e oportunidades no mercado da fundição”. A programação encerra com Marco Aurélio Wobeto Meller, da WEG, destacando “A viabilidade do uso de energia eólica em plantas industriais”. O último dia do congresso (20/09) é voltado para “Manufatura Avançada”. Às 16h, Ana Carolina Franco, da Elipse Software, apresenta “Novas tecnologias em sistemas supervisionados aplicados a indústria 4.0”. Às 16h45, Camilo Bento Carletti, da Cartepillar, fala dos “Desafios da inserção do conceito de indústria 4.0 no setor de fundição”. Às 17h30, José Retorta Garcia, da ABB, demonstra “Robots Colaborativos e Sistemas de Inspeção”. E a programação encerra às 18h15, com Adrian Lucas Los, da WEG, abordando “Metodologias para redução de perdas em fornos elétricos à indução”. A programação é complementada ainda por Minicursos. Nos dias 18 e 19, das 8h às 12h, as opções são “Inovações em gestão de sistemas de areia verde no processo de fundição”, com Marcelo Medeiros, Adriano Koerich e Edervaldo Silva, da Calriant, e “Inovações tecnológicas em ferramentas de corte para usinagem de ferros fundidos”, com Aldeci Vieira Santos, da Sandvik. Nos dias 21 e 21, a programação contempla “Aglomerantes químicos de fundição”, com Roberto Lopes Castro, da Foseco, e “Manutenção de fornos a indução e operação em fornos a indução”, com Ademir de Figueiredo, da Inductotherm Group do Brasil.

Empresas em DESTAQUE LIASA DIVULGA SUA MARCA E A PRODUÇÃO DE SILÍCIO METÁLICO Fundada em 1966, no município de Pirapora, no estado de Minas Gerais, a LIASA foi a primeira empresa a possuir uma Unidade Fabril capaz de produzir silício metálico na América Latina, consolidando-se nesta grande região, no decorrer dos anos, como líder de produção. Desde então, a LIASA alia sua experiência produtiva ao compromisso de qualidade perante seus clientes, atendendo com excelência o mercado silício metálico com grau de pureza superior a 99,6%. O Silício Metálico é utilizado na fabricação de mais de 10.000 produtos, dos quais boa parte estão presentes no dia-a-dia das pessoas e na produção industrial, como, por exemplo, ligas de alumínio, silicones, painéis solares, semicondutores e refratários. E para que seu produto chegue a todos, a LIASA possui logística adequada a atender os mais diversos mercados, sendo que atualmente atende, principalmente, Europa, Ásia, América do Norte e Oriente Médio. Os investimentos tecnológicos da empresa estão alinhados ao desenvolvimento sustentável. Prova disto é que a LIASA foi a primeira empresa do mundo a desenvolver tecnologia capaz de utilizar o carvão vegetal, de florestas plantadas de eucalipto, como redutor para sua produção. A LIASA possui a certificação ISO 9001, principal chancela de qualidade exigida pelo mercado nacional e internacional e é re-certificada anualmente, o que demonstra seu compromisso com a melhoria contínua na qualidade de seu produto. A Liasa trabalha com compromisso de responsabilidade social e ambiental. A empresa mantém todas suas obrigações ambientais em dia, através de sistemas de controle e monitoramento ambiental de efluentes líquidos, atmosféricos e resíduos sólidos. Com relação ao desenvolvimento da comunidade, a empresa incentiva a educação e a cultura, através de projetos sociais locais. Acesse: www.liasa.com.br

KUTTNER DO BRASIL AMPLIA LINHA DE PRODUTOS E AUMENTA PRESENÇA NO MERCADO BRASILEIRO DE FUNDIÇÃO Tradicional fabricante alemã de equipamentos para fundição, a Kuttner do Brasil, sediada em Contagem – MG, apresenta a KNBS - Kuttner no-bake solutions, resultado da aquisição da antiga IMF do Brasil, em 2017. A KNBS continua em sua sede em Piracicaba, SP, com a mesma equipe da IMF Brasil, focando no fornecimento de equipamentos e soluções completas para fundições que produzem moldes e machos pelo processo cura-frio. Dessa forma, além da sua tecnologia consagrada em equipamentos para o processo de moldagem em areia verde, preparação de carga e carregamento de fornos e sistemas de despoeiramento, a Kuttner do Brasil expande sua atuação para fundições com processo no-bake oferecendo as melhores soluções em tecnologia e qualidade. Esses fatores fizeram com que a Kuttner do Brasil, fosse a empresa escolhida pela WEG para o fornecimento dos principais sistemas da sua nova fundição no México abrangendo: • Sistema de recuperação e preparação de areia verde. • Sistema de preparação de carga e carregamento dos fornos. • Sistema de transporte de metal líquido. • Todos os sistemas de despoeiramento da fundição. • Linha completa de moldagem e limpeza por jateamento de granalha das carcaças grandes moldadas pelo processo areia-resina. Acesse: www.kuttner.com.br JUNDU EXPÕE SOLUÇÕES PARA AREIA BASE E SHELL MOLDING Com 59 anos de presença no mercado, a Mineração Jundu expõe na Metalurgia a linha de produtos para o mercado de fundição que abrange soluções para areia base e para processo shell molding. As areias são extraídas de jazidas próprias, abundantes e com minérios de excelente qualidade. São comercializadas em diferentes granulometrias e níveis de resistência, atendendo as especificações dos processos utilizados na fabricação de machos e moldes de areia. Para garantir a qualidade e os requisitos técnicos especificados pelo mercado, a Jundu mantém um rigoroso sistema de controle de qualidade que começa na exploração da mina, por meio de softwares especializados que definem os critérios de lavra de forma controlada e otimizada. Entre os diferenciais da empresa destacam-se a prestação de serviços técnicos com profissionais qualificados e laboratórios equipados. As preocupações e ações da Mineração Jundu não se limitam ao ciclo produtivo indo além das exigências legais. Consciente de sua importância socioeconômica, desenvolve suas atividades prezando pela segurança e qualidade de vida de seus colaboradores, e estende esta preocupação à comunidade por meio de ações sociais e culturais que integra a empresa as comunidades próximas às suas unidades industriais. Toda a produção é cercada por cuidados com o meio ambiente. As águas utilizadas no processo produtivo são tratadas, armazenadas e reaproveitadas no próprio processo produtivo. As áreas de extração são cuidadosamente recompostas e reflorestadas com espécies nativas. Acesse: mjundu.com.br

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CHB ELETROÍMÃS EXPÕE EXPERTISE EM EQUIPAMENTOS ELETROMAGNÉTICOS COM GARANTIA ESTENDIDA DE 2 ANOS Especializada em fabricação, manutenção, instalação e locação de equipamentos eletromagnéticos a CHB Eletroímãs expõe na Metalurgia sua expertise na área e o diferencial de oferecer a garantia estendida de dois anos. O departamento de engenharia conta com profissionais especializados que identificam as necessidades do cliente e desenvolvem projetos personalizados para a demanda. Faz todo o acompanhamento de start up do projeto, dispondo de todo o knowhow. A CHB Eletroímãs conta com transporte próprio para a entrega das soluções ou retirada dos equipamentos em caso de necessidade de manutenção. Dispõe de produtos para fixação de peças de ferro em ferramentarias e usinagens, separação de contaminação ferrosa, proteção de equipamento e maquinário, transporte de chapas de ferro em geral, billets e vergalhões. Entre os segmentos atendidos destacam-se mineradoras, cimenteiras, ferramentarias e usinagem, metalurgia, usinas de açúcar e álcool, indústria alimentícia, louças sanitárias, pedreiras, com grande foco e atuação no setor siderúrgico. Entre as inovações da CHB Eletroímãs está a nova linha de equipamentos sem óleo, com eletroímãs para uso no fundo de baías para separação de ferro e terra com a finalidade de descontaminar o solo. Pertencente ao grupo CHB Equipamentos, a CHB Eletroímãs atua há 35 anos no mercado com fabricação de pinças, eletroímãs e locação de equipamentos, atuando em todo território nacional. Acesse: www.chbrentalsp.com.br

ANACOM EXPÕE ESPECTRÔMETROS UTILIZADOS EM ANÁLISE DE LIGAS A fabricante de espectrômetros Anacom expõe na Metalurgia os equipamentos utilizados no controle de qualidade das ligas metálicas em fundições e fabricantes de peças metálicas e no recebimento de matéria-prima. Os equipamentos são compactos, fáceis de operar e contam com tecnologia avançada e componentes confiáveis e certificados, atendendo as necessidades do mercado nacional de fundição e beneficiamento de metais. O processo produtivo conta com técnicas voltadas para reduzir o impacto no uso de recursos do processo produtivo como energia e matérias-primas e redução de rejeitos. A empresa tem um histórico de inovação, sendo pioneira no desenvolvimento do Bill-OES, equipamento que analisa materiais não-ferrosos. Mais tarde evoluiu para a versão B2 com novo design, mais compacto e calibrado com padrões internacionais. A evolução seguinte o B2 Advanced criado para analisar materiais -ferrosos e suas ligas, incluindo determinações precisas de enxofre, fósforo e carbono. A Anacom Científica é a única fabricante de espectrômetros de emissão óptica da América Latina. Conta com mais de 30 anos de experiência no mercado, superando a marca de 200 equipamentos instalados. Oferece suporte em especificações, operacionalidade, logística, instalação, treinamento, garantia e prestação de serviço e peças durante e pósgarantia. Acesse: anacomci.com.br

CARBONÍFERA BELLUNO EXPÕE INSUMOS PARA FUNDIÇÃO A Carbonífera Belluno aproveita a presença na Metalurgia 2018 para expor suas soluções em insumos para fundições. O Coque fundição é utilizado em fornos cubilô e o Cardiff aplicado em sistemas de moldagem de areia verde. A Carbonífera Belluno tem uma diversificada atuação, abrangendo a extração e beneficiamento de carvão, transporte e comunicação. Dispõe de reservas de carvão bruta de aproximadamente 138 milhões de toneladas, localizadas em diversas regiões do sul de Santa Catarina. Os carvões atendem os mercados termelétrico, alimentício, cerâmico, fertilizantes, siderúrgico, cimento, petroquímico, entre outros. Acesse: salvaro.cbelluno.com.br

FOUNDRY GATE DESTACA CADEIA DE SUPRIMENTOS DO SETOR DE FUNDIÇÃO Criado para consolidar informações da cadeia de suprimentos do setor de fundição, o site Foundry Gate participa da Metalurgia 2018 e divulga a sua base de dados que engloba fornecedores e consumidores de fundidos. Além de divulgar os produtos e serviços do setor e outras informações direcionadas, a equipe oferece consultorias e assessorias especializadas para o setor. “As pesquisas no site http://foundrygate.com.br otimizam o tempo de procura de fornecedores de produtos e serviços do setor de fundição e agregados, por concentrar a maior quantidade de informações em um único ambiente”, destaca Edomar Gilberto Manske, sócio-fundador do Foundry Gate. Acesse: foundrygate.com.br

TF METAIS DIVULGA FERRAMENTAS DE ALTO RENDIMENTO Talhadeiras, cunhas, marretas e martelos de alto rendimento são os destaques da TF Metais no estande da Metalurgia. As ferramentas são projetadas pelas equipes de técnicos, engenheiros metalurgistas e mecânicos especializados na avaliação das necessidades dos clientes e desenvolvimento de projetos especiais em ferramentas e peças com foco constante em maior rendimento, tendo como estratégia o desenvolvimento do melhor material e tratamento térmico adequado para cada aplicação. A empresa conta ainda com laboratório para ensaios de Dureza, de Impacto Charpy, Análise de Falhas (MEV e EDS), Metalografia Quantitativa, Macrografias Digitais e Líquido Penetrante. Com sede em Joinville, SC, a TF Metais atende indústrias dos mais diversificados segmentos. Acesse: tfmetais.com.br

MINAM EXPÕE AS COMMODITIES QUE FABRICA PARA ATENDER O MERCADO NACIONAL Com foco na qualidade e cuidados na produção de ligas de zinco são os diferenciais que a Minam Metais destaca em seu estande na Metalurgia. A empresa fabrica todos os tipos de ligas de zinco, em especial as ligas Zamac 3, 5 e 8 mais utilizadas no mercado nacional. Os produtos são utilizados como matéria-prima para a injeção e fabricação de peças para os segmentos: automotivo, moveleiro, linha branca, coureiro calçadista, metais sanitários, sistemas de cocção a gás, brindes, medalhas esportivas e semijoias. Com sede em Novo Hamburgo/RS e agora com filial em Santa Catarina a Minam busca expandir sua presença em toda a região sul do Brasil, mercado que vem se expandindo com grande potencial consumidor. O Zamac é o principal produto da empresa composto por quatro elementos: Zinco. Alumínio, magnésio e cobre, o que constituiu o próprio nome do produto. A quantidade de cada elemento vai determinar a que mercado ou aplicação será utilizado. Acesse: www.minam.com.br Revista do Aço - 47


DEUMEX DIVULGA TECNOLOGIA EM JATEAMENTO PARA DIFERENTES APLICAÇÕES NA INDÚSTRIA Granalhas de aço inoxidável, zinco e alumínio para jateamento de metais não ferrosos são o destaque da Deumex na Metalurgia. Distribuidora exclusiva da Vulkan Inox, a empresa dedicada no desenvolvimento de novas soluções para jateamento buscando melhor custo benefício através de granalhas de maior eficiência e vida útil e redução no tempo de parada de máquina por manutenção com desenvolvimento em peças com ligas especiais para maior durabilidade no equipamento. Comercializa diferentes tipos de granalhas como: - granalhas de aço inox angular e esférica; granalhas de arame de zinco, alumínio, aço inox e aço carbono entre outros. Visando melhor confiabilidade junto aos clientes dispõe de materiais a pronta entrega com acompanhamento de equipe técnica especializada, mantendo o foco na qualidade e no desenvolvimento do melhor custo-benefício para os processos produtivos. A Deumex do Brasil desenvolve equipamentos de baixa, média e alta produção, manuais e automáticos para jateamento, abrangendo diferentes configurações conforme a necessidade em cada aplicação. Os equipamentos pneumáticos são gabinetes e cabines para jateamento pressurizado ou por sucção, são equipamentos de menor custo, porém para trabalho mais manuais e de menor demanda produtiva. Na linha de equipamentos turbinados conta com opção para jateamento por tamboreamento para peças de menor tamanho e volume com maior quantidade por lote, esteira roletada para estruturas e peças maiores, mesa giratória para peças com geometria mais complexa, de maior volume e tamanho em pequenos lotes, esteira contínua para produção em lote e gancheira para peças de maior volume e tamanho. A Granalha de aço inox Chronital é utilizada para jateamento de metais não ferrosos como alumínio, zinco, aço inox, latão e bronze. A ampla gama granulométrica permite aplicação para limpeza, rebarbação e uniformização superficial de peças fundidas, forjadas e perfis de alumínio. Destaca-se pela esfericidade e compactação, garantindo um processo de alto rendimento e com baixo desgaste de equipamentos. É utilizado também para jateamento de pedras naturais e concreto, descartando-se perigo de manchas e oxidação causadas por partículas de ferro livre na superfície jateada. A granalha de aço inox angular Grittal aplica-se em limpeza, rebarbação e preparação de superfícies pra aplicação de revestimentos, fundição de peças em alumínio, fundição de metais não-ferrosos e ligas especiais de zinco, fundição, microfusão e forja de aço inox, máquinas, equipamentos e estruturas em aço inox e na indústria de pedras naturais e de concreto. As principais vantagens são a maior durabilidade, menor tempo de jateamento, superfície com acabamento inoxidável e brilhante, livres de oxidação, além do menor custo de manutenção e de despejo de resíduos. A granalha de arame de inox Araminox apresenta alto poder de rebarbação e resistência ao desgaste devido a trefila do arame no processo de corte e preparação do material. Tem baixa geração de pó no processo e aplica-se a limpeza de peças em geral, rebarbação e acabamento, preparação de superfícies para pintura e uso em metais não ferrosos, aços especiais e inoxidáveis. A granalha de arame de aço cortada Aramsteel apresenta alto poder de limpeza e resistência ao desgaste devido a trefila do arame no processo de corte e preparação do material e também tem baixa geração de pó. Aplica-se na limpeza de peças fundidas, forjadas, tratadas termicamente, laminadas, trefiladas, usinadas e soldadas, na remoção de areia de peças fundidas e de decapagem mecânica e na limpeza de chapas e perfis. A granalha de aço de zinco é a mais nova tecnologia em rebarbação e acabamento de peças de alumínio, aço, inox, zamak entre outros. O alto poder de rebarbação e baixa rugosidade são características singulares do zinco, mesmo sendo material de massa densa, facilita a retirada de cantos vivos e cavacos pequenos, e por ser mole, deixa a superfície da peça com baixa rugosidade e acabamento mais homogêneo. É aplicado na limpeza de peças em geral, rebarbação e acabamento, preparação de peças que necessitam de baixa rugosidade, em metais ferrosos, não ferrosos, aços especiais, inoxidáveis e na limpeza de moldes, matrizes e ferramentas em geral. A granalha de arame de alumínio é a mais recente tecnologia utilizada em rebarbação e limpeza de peças técnicas sem alterar o seu dimensional, mantendo-as livre de contaminação. A microestrutura mole e leve resulta em acabamento com baixa rugosidades e superfície sem contaminação e levemente rebarbada. Aplica-se na limpeza de peças sem contaminação, de rebarbação leve, preparo de pelas que exigem baixa rugosidade, limpeza de peças técnicas e de moldes, matrizes e ferramentas em geral. As granalhas esféricas de aço carbono são produzidas pelo processo de fundição e são tratadas termicamente sob o processo especial, para que obtenham estrutura martensítica revenida, assegurando resistência à fadiga e eficiência operacional. Aplica-se em remoção de areia de peças fundidas, decapagem de forjados, limpeza de peças em geral e shot peening. As granalhas angulares de aço carbono são produzidas pelo processo de britagem de granalhas esféricas e são tratadas termicamente sob processo especial. A forma angular permite melhor e mais rápida limpeza sobre a superfície trabalhada e a rugosidade resulta de acordo com o tempo de exposição do jateamento. Aplica-se na preparação de superfícies para pintura ou metalização, decapagem em chapas de aço e forjados e limpeza de peças em geral. As microesferas de vidro são abrasivos esféricos, granulados, inertes e livres de materiais contaminantes, como ferro e carbono. Aplica-se na limpeza de matrizes, retífica de motores, acabamentos acetinados e shot peening.

FIBERTEX® LANÇA COBERTOR TÉRMICO COM CAPACIDADE DE APAGAR PEQUENOS INCÊNDIOS Pioneira no Brasil na fabricação de tecidos a partir de fibra de vidro para isolamento térmico, a Fibertex® lança na Metalurgia o cobertor anti-chama de isolamento térmico com capacidade de apagar pequenos incêndios. Feito em tecido de alta resistência térmica, suportando até 500⁰C a novidade é 100% antichama. Quando jogado sobre uma pessoas ou objeto em chamas, o cobertor corta o fornecimento de oxigênio e rapidamente apaga o fogo. Seu uso é indicado para residências, cozinhas industriais, restaurantes, hotéis, shoppings centers, casas de shows, entre outros ambientes. O cobertor não é danificado pela maioria dos ácidos e agentes corrosivos, exceto ácidos hidrofluorídricos, fosfóricos e álcalis concentrados. Possui bom comportamento sob atmosferas oxidantes e redutoras. Se molhado com água, as propriedades térmicas e físicas do cobertor anti-chama Fibertex® são restabelecidas após secagem. Outra solução de destaque nessa linha é o isolamento térmico removível projetado para obter o máximo rendimento térmico, diminuindo gastos com combustíveis energéticos, além de reduzir o desgaste de equipamentos e tubulações isolados, prolongando sua vida útil. Entre as vantagens destacam-se ainda, melhores condições de trabalho para os funcionários e excelente manuseio para manutenção e inspeção em função da facilidade de remoção e reinstalação da almofada ou jaqueta. Na linha de tecidos para compósitos a Fibertex® fabrica tecidos de fibra de vidro estruturados nas formas unidirecionais, bidirecionais e multiaxiais com diferentes padronagens (desenhos), diversas gramaturas e larguras, permitindo flexibilidade de aplicação aliado a leveza, resistência a deterioração química, estabilidade dimensional, propriedades dielétricas e resistência à umidade. Para isolamento elétrico a Fibertex® desenvolve fitas de fibra de vidro como solução de isolante elétrico e térmico para motores, transformadores, geradores e outros equipamentos, com eficiência devido às propriedades estruturais. Servem de reforço e proteção para cabos telefônicos e elétricos contra ações diversas, isolamento e identificações de veias e cabos elétricos, com acabamento de alta performance e qualidade. As fitas de fibra de vidro são produzidas com resinas especiais não condutivas e com acabamentos adesivos e pré-preg. Para a construção civil a Fibertex® desenvolve a tela de fibra de vidro estrutural produzida a partir de fios especiais dispostos em padronagem concebida para este fim e tratamento exclusivo da marca, oferecendo proteção contra ataque de álcalis e anti-mofo. Oferece alta resistência à ruptura, baixa porcentagem de alongamento e boa estabilidade dimensional com variações térmicas, baixo peso, não conduz eletricidade, não é corrosiva, transparência magnética, proporcionando excelente performance, agilidade de aplicação e maleabilidade. A Fibertex® conta ainda com linhas de filtração para metais líquidos e reforço estrutural para abrasivos fabricados a partir de filamentos de vidro tipo E de altíssima resistência e baixo alongamento, que oferecem reforço de rendimento aos discos de corte, desbastes, rebolos e flaps.

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QUIMIDROL LEVA LINHA ECO PARA A METALURGIA Especializada em produtos químicos, a Quimidrol leva para a Metalurgia a recém lançada linha ECO que utiliza em suas formulações produtos químicos provenientes de fontes renováveis que causam baixo impacto ambiental e ao ser humano. Os produtos tem baixa reatividade dos vapores de solventes liberados, com redução de impacto ambiental de 70 a 90%, comparado a produtos convencionais. Comprometida com o desenvolvimento de produtos químicos de última geração para uso em processos industriais, de manutenção, proteção, desengraxe e limpeza, a Quimidrol tem como diferencial o atendimento personalizado, com tratamento único para entender o negócio e as necessidades. Por meio da equipe técnica especializada e área de pesquisa e desenvolvimento, cria soluções únicas para as necessidades identificadas. A empresa atende diferentes segmentos industriais por meio de ampla linha de produtos químicos. Para a indústria metalmecânica dispõe de produtos para limpeza, desengraxantes, removedores e decapantes ecológicos de baixa toxicidades e odor, e não inflamáveis. As matérias-primas utilizadas tem taxa de biodegrabilidade superior a 60%. Antiga divisão da Drogaria Catarinense, em 1967, a Quimidrol desmembrou-se dessa empresa e seguiu trajetória própria. Partindo da importação de produtos químicos e farmacêuticos, diversificou a linha de produtos e hoje é uma das maiores distribuidoras do setor. Atua na distribuição de produtos químicos, farmoquímicos e alimentícios para todo o Brasil. Com extensa linha de produtos é responsável por comercializar grande quantidade de produtos químicos utilizados como matéria-prima, pelos mais diversificados segmentos industriais. A Quimidrol está no mercado há 50 anos. Acesse: www.quimidrol.com.br

EUROAIR EXPÕE ALTA TECNOLOGIA EM SISTEMAS DE EXAUSTÃO E VENTILAÇÃO INDUSTRIAL A Euroair está sediada em Caxias do Sul (RS), de origem italiana, traz em sua bagagem um vasto conhecimento de atuação a mais de 49 anos em toda a Europa e no mundo. Atua principalmente em fundição, siderurgia, cimento, fertilizantes, agroindústria, usinas de asfalto, fabricantes de equipamentos, entre outras indústrias. Líder no segmento de exaustão e ventilação, a Euroair expõe na Metalurgia modernos sistemas de exaustão, com a tecnologia mais avançada na Europa, desde 2001 disponível no Brasil. A empresa fornece sistemas de exaustão, retenção e depuração de poluentes de várias naturezas como material particulado, odores, aerossóis, névoas, gases e vapores nocivos, nos mais variados processos industriais. São utilizadas diferenciadas tecnologias de filtragem a seco como filtros de manga, filtros cartucho, demisters, filtros de carvão ativado e ciclones, e sistemas de filtragem a úmido como lavadores de gases e scrubbers. A Euroair atua também, na concepção de sistemas de transporte pneumático e sistemas para renovação de ar e remoção de calor. Outra linha é a fabricação de cabines de pintura via seca e via úmida dos mais variados tamanhos. O projeto e a fabricação dos equipamentos e produtos são realizados com softwares e máquinas modernas e executados por profissionais qualificados. Uma sofisticada linha de ventiladores centrífugos e axiais de altíssimo desempenho e confiabilidade, são projetados e fabricados com matériaprima e componentes de alta qualidade, passam por rigorosos processos de balanceamento estático e dinâmico, garantindo funcionamento isento de vibrações e longa vida útil ao conjunto ventilador/motor. A empresa oferece ainda plano de manutenção preventiva, atendimento técnico e pós-vendas por meio da equipe comercial e de engenharia. Os produtos estão diretamente voltados a preservação do ecossistema e a constante evolução tecnológica nos permite produzir equipamentos diferenciados. Projeta soluções para os conceitos da indústria 4.0, com conceito de equipamentos autônomos interligados em rede. Utiliza sistemas automáticos de gerenciamento inteligentes com CLP integrado, que processa os dados dos sensores e atuadores, e no foco da eficiência, está a aplicação de inversores interligados ao processo do cliente, gerando economia de energia conforme a demanda e garantindo a segurança dos produtos. A rede comercial atende através de representantes e equipe própria abrangendo todo território nacional e países Sul Americanos

STEINERT APRESENTA NOVA VERSÃO DO SEPARADOR EDDY CURRENT A STEINERT Latinoamericana, líder mundial em tecnologias de separação, apresenta na Metalurgia 2018 a mais recente versão do Separador Eddy Current, chamado de EddyC Fines, desenvolvido para viabilizar a triagem de materiais finos. Separadores Eddy Current são utilizados na separação de metais não ferrosos misturados a materiais não metálicos, como plásticos, borracha, areia, vidro, entre outros. O EddyC Fines foi desenvolvido para executar essa mesma tarefa, porém em frações finas, na faixa de 0 a 10 mm. Dentre suas principais aplicações, destacam-se: plantas de processamento de sucata metálica, recuperação de metais da areia de fundição, plantas de tratamento de lixo urbano, plantas de reciclagem de outros materiais, entre outras. O principal diferencial dos Separadores Eddy Current da STEINERT é o seu sistema de polos excêntricos, desenvolvido e patenteado pela empresa, que permite aumento considerável da recuperação de metais e prolonga a vida útil do equipamento. O EddyC Fines também possui grandes melhorias no aspecto de operação e manutenção. Todos os ajustes possíveis no equipamento foram otimizados e podem ser feitos de forma bastante simples, facilitando muito o trabalho do operador. Outra vantagem que ele apresenta é o sistema de troca rápida da correia, que pode ser substituída em até 10min. Além dos diferenciais acima, o EddyC Fines conta também com a robustez característica dos equipamentos da STEINERT, podendo operar nos ambientes industriais mais agressivos, como plantas de processamento de sucata e plantas de tratamento de resíduos. A STEINERT possui vasta experiência em aplicações com Separadores Eddy Current, contando atualmente com mais de 4 mil unidades em operação no mundo. Além de permitir um grande aumento da capacidade de processamento e da eficiência na recuperação de metais não ferrosos, o Separador Eddy Current representa também uma grande vantagem do ponto de vista ambiental, por não utilizar água no processo de classificação e por permitir a recuperação de materiais que antes eram perdidos. Sua aplicação no tratamento de areia de fundição, por exemplo, permite recuperar de forma muito eficiente os metais ali presentes, tornando possível também a reutilização da areia. Acesse: steinertglobal.com

FUNDIPRESS INVESTE EM REESTRUTURAÇÃO TECNOLÓGICA E SUSTENTÁVEL DO PARQUE FABRIL Especializada em serviços de Injeção Sob Pressão em Alumínio e usinagem, a Fundipress divulga na Metalurgia a entrega de uma solução completa aos seus clientes, por desenvolver os produtos dentro das normas e especificações exigidas, acompanhando desde a construção do molde até a entrega do produto final. Atendendo diversos segmentos da indústria nacional e internacional, em especial a linha branca, automotiva, automação e construção civil, conta com uma equipe técnica capacitada que têm como objetivo atender as necessidades e normas de cada cliente. A Fundipress aproveita ainda a participação na Metalurgia 2018 para divulgar os investimentos na reestruturação da planta e aquisição de maquinários de Injeção e Usinagem, visando renovação tecnológica e focando na qualidade e produtividade. Em paralelo, na busca de utilizar o mínimo de recursos para obter o máximo de resultados, a Fundipress se tornou parceira de uma micro usina hidroelétrica, utilizando energia limpa, sendo a Primeira de Santa Catarina a utilizar o Sistema de Compensação de Energia Elétrica. Acesse: www.fundipress.com.br

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ICZ DIVULGA TECNOLOGIA DE GALVANIZAÇÃO POR IMERSÃO A QUENTE QUE OFERECE DUPLA PROTEÇÃO CONTRA CORROSÃO O ICZ Instituto de Metais Não Ferrosos divulga a tecnologia diferenciada de galvanização por imersão a quente que proporciona dupla proteção contra a corrosão, por barreira e catódica. A galvanização por imersão a quente é um processo que reveste o aço com zinco através de uma reação metalúrgica em um banho de zinco fundido a 450 graus. O objetivo é aumentar a vida útil do aço pela proteção contra a corrosão, diminuindo custos de manutenção e proporcionando uma solução sustentável, considerando que o aço e o zinco são 100% recicláveis. A galvanização por imersão a quente é aplicada em estruturas metálicas e nas armaduras (vergalhões) de aço do concreto armado. Na proteção por barreira o revestimento de zinco isola todas as superfícies internas e externas de contato com os agentes oxidantes presentes no meio ambiente. Isso ocorre devido a penetração do zinco na rede cristalina de metal base, resultando em difusão intermetálica, ou seja, na formação de ligas de Fe-Zn na superfície de contato. O processo torna o revestimento integrado, desde o metal base até a superfície, onde a camada formada é de zinco puro. Na proteção catódica, além da proteção mecânica (barreira), nesse processo utiliza-se zinco para a proteção catódica sobre a peça. A escolha do zinco nesse processo se justifica por ter potencial de redução menor que o ferro, ou seja, oxida com mais facilidade, o que origina a proteção catódica. Como o zinco oxida preferencialmente ao aço, sacrifica-se para proteger o ferro. Esse processo aumenta a proteção em casos de danos que provoquem cavidades (riscos) na camada de zinco. Os sais de zinco formados na corrosão, por serem aderentes e insolúveis, se depositam sobre a superfície exposta do aço, isolando-o novamente do ambiente, processo este que se assemelha a uma cicatrização. As principais aplicações da galvanização por imersão a quente são os segmentos de armazenagem (silos, tanques), iluminação (postes), defensas metálicas (guard rail), pórticos em rodovias, estruturas metálicas, telecomunicações (torres), eletrificações (torres), construção Civil (vergalhão galvanizado, perfis em aço), pontes e viadutos (metálicas e de concreto), passarelas, túneis, elementos de fixação (parafusos, porcas, arruelas), agropecuária (pivôs de irrigação) e tubulações. A galvanização por imersão a quente atende aos requisitos sociais, econômicos e ambientais da sustentabilidade. No aspecto social cria um ambiente saudável e não tóxico, assegura a segurança aos usuários pela manutenção dos aspectos estruturais e atende regras para proteção da saúde dos funcionários (filtros). No aspecto econômico garante vida útil longa, durabilidade dos componentes, flexibilidade da funcionalidade das infraestruturas, reabilitação e facilidade de desconstrução/ desmontagem dos componentes. Para aspectos ambientais prima pela proteção do ambiente natural, minimização do consumo de recursos naturais, maximização da reutilização de recursos renováveis e recicláveis, baixas emissões e menor consumo de água no processo produtivo. O ICZ – Instituto de Metais não Ferrosos, atua no mercado há 48 anos, com sua visão de liderar e apoiar os setores de metais Zinco, Níquel e Chumbo, com desenvolvimento e disseminação de suas aplicações e uso sustentável no Brasil. Com sede em São Paulo, tem atuação em todo para o desenvolvimento do mercado dos metais que atua. Acesse: www.icz.org.br

TERMICA LANÇA O HARDWARE BR@AIN BOX COM ALTA CAPACIDADE DE PROCESSAMENTO E CONECTIVIDADE A TERMICA Solutions, empresa da PERFIL Group, lança na Metalurgia o hardware Br@ain Box com diferenciais de alta capacidade de processamento e conectividade. Com IO’s digitais e analógicos, aliados aos protocolos de comunicação Modbus TCP/IP e Profinet, oferece facilidade de digitalizar fornos e estufas industriais, garantindo total transparência ao processo. O Br@ain Box alia a tecnologia embarcada do ReMo – Remote Monitoring, o software de monitoramento remoto desenvolvido especialmente para equipamentos térmicos, com base no know-how da empresa adquirido em mais de 20 anos de experiência. A combinação do Br@ain Box e o ReMo simplifica monitorar e registrar variáveis como temperatura, vazão, pressão, consumo de energia, entre outros índices. Os desvios do processo são facilmente detectados com alertas enviados por mensagens de texto aos usuários. Os dados são armazenados localmente e diretamente na nuvem de forma contínua e são tratados e transformados em informações, com possibilidade de busca-los rapidamente e avaliar processos contínuos ou de batelada. O software e a base de dados acumulada criam uma inteligência artificial, quando os equipamentos passam a tomar a própria decisão. Além disso, todos os desvios de processos são informados à equipe de manutenção, sugerindo as prováveis causas desses desvios. O diagnóstico à distância oferece como benefícios: • Antecipar a identificação de anomalias que poderiam levar à parada de produção. • Programar os serviços de manutenção, garantindo a disponibilidade dos profissionais e componentes necessários. • Reduzir a responsabilidade e necessidade de especialização dos operadores e mantenedores em relação aos fornos industriais. • Criar uma base de dados que gera informações relevantes, por exemplo, para a decisão de um Retrofit. Acesse: www.termica.solutions.com.br

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Revista do Aço

NACIONAL DE GRAFITE EXPÕE SEU PRODUTO SUPERGRAF O Supergraf, carburante fabricado a partir do grafite natural cristalino, é o destaque da Nacional de Grafite em seu estande da Metalurgia. É um produto especialmente desenvolvido para adição de carbono em aço e ferro fundido e está disponível em diversos perfis granulométricos e com diferentes teores de concentração de carbono. O teor de carbono do Supergraf é controlado e monitorado na linha de produção, garantindo as exigências da aplicação e os baixíssimos níveis de impurezas. Por não absorver umidade, possibilita a armazenagem por longos períodos, desde que alocado em estrados e protegido da umidade. O Supergraf diferencia-se pela rápida capacidade de absorção, alta concentração de carbono, baixíssimo teor de enxofre, nitrogênio e outras impurezas, é resistente a oxidação e a produtos químicos. Tem a vantagem de não ser um subproduto proveniente de outros processos, não causa danos ao meio ambiente ou riscos à saúde e não oferece riscos de explosão. É distribuído em embalagens seguras e adequadas, por meio de paletes em sacos de 25kg ou big bags. É utilizado principalmente em ferro cinzento, nodular, branco, maleável e vermicular, cored wire (tubo recheado), aços especiais, pastilhas e sapatas de freio. A Nacional de Grafite é uma empresa brasileira, fundada em 1939, que concentra suas atividades na mineração e no beneficiamento do grafite natural cristalino de alta qualidade. Em suas três plantas, todas localizadas próximas a importantes jazidas, no estado de Minas Gerais, gera cerca de 70.000 toneladas anuais de grafite de diferentes características. Todos os processos, desde a prospecção do minério até a entrega do produto final, são certificados pela ISO 9001. Os produtos da Nacional de Grafite são comercializados nos cinco continentes diretamente pela empresa ou por meio de distribuidores, com presença em diversas aplicações na indústria mundial. Na unidade de Itapecerica, Minas Gerais, a Nacional de Grafite conta com um moderno centro de pesquisa e desenvolvimento, operado por uma equipe de profissionais altamente qualificada, onde novos produtos e processos são desenvolvidos, sempre em sintonia com as necessidades do mercado. Acesse: www.supergraf.com.br


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Revista do Aรงo


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