Revista Due - Edicao Pais e Filhos by Revista DUE

2018 / Vol. 27 / Ano 0 8 w w w. r e v i s ta d u e . c o m . b r

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ISSN 2238-7420

R$ 9,90

Pais e Filhos do parto à educação, no século XXI

â&#x20AC;&#x153;Nao sei se o mundo e bom, mas ele ficou melhor quando voce chegou e perguntou: Tem lugar pra mim? â&#x20AC;?

Nando Reis

Luísa Patury

Fotografia

Ustrum rem volupta temperumque et ipis il in nihilique voloreicabo. Fero excepti buscima gnimini hilitius min es endam que si dolorum doluptur aruptat. Ipsaper sperupta solupta sseque pe autem faciae. Arum escipsam necusci atist, et rem expernam vit, te iunt, cus dolorem oluptas milit acidis seque plat unt re doluptae omnist as mo que nobit fugiatur? Dolest reptius andicipsunto verspelit omnimint as quae aut aute eatassundi doluptat reni adit as sed qui ium rerita aspieni hillates restio eos rescimodi optus. Busande riatqui unt atem exceri sim explitibus net aut que quae porem doloresciis esequam, invel iumenti ntisqui temquun tionsequis aut optamus nobis ut facepudam, voluptium rehenditas rem que conem harum rae. Ut fugiaecus, temped qui nam alitiatur? ergar que a “Me tornar mãe me fez enx mais. Me deu cada dia posso aprender paixão pelo mais humildade, mais com a. Descobri próximo e comigo mesm na Zanon o que é plenitude”. Ramo

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“Descobri o real senti do da maternidade: se doar completamente. Uma vida totalmente nova, cheia de descobertas. Uma se nsação única. Ser mãe é ser protet ora, é ser fiel aos instintos e descobrir que você é mais forte do que imagina ”. Nara Peixoto

Gustavo Sarmento Fotografia

Rhuany Rodrigues Fotografia

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ao “Ser mãe é sorrir e chorar a mesmo tempo. Passar pel seu ver longa e doce espera até vira pequeno ser de luz. Tudo rnos um furacão de bons e ete nceicao sentimentos”. Maria da Co

Wal Menezes Fotografia

forte, chorar, “Ser mãe é ser sensível e ta à Deus sorrir e ser eternamente gra mais puro por poder sentir o maior e eiros amor de todos”. Juliana Gu

nsamente, É divino. É amar alguém inte es de ter mais que tudo, mesmo ant Siqueira visto o rostinho”. Priscyla

“No momento em que minha filha nasceu, me senti a pessoa mais feliz e forte que existe. Renasci para ser mãe da Marina”. Janyara Ferreira

Natie Melo

Fotografia

CARTAAOLEITOR

EQUIPEDUE

“Ter um filho é como fazer uma tatuagem na testa. Você precisa estar realmente comprometido”. Essa fala está em um dos meus filmes favoritos. Sempre concordei com a responsabilidade e intensidade do assunto, e talvez por isso tenha passado muito tempo achando que a maternidade não era pra mim. São muitas as mulheres deste século que decidem não ter filhos. As ambições de carreira, o desejo de viajar pelo mundo e tantos outros motivos estão no discurso delas, que, mesmo muitas vezes sendo julgadas, têm a liberdade de escolher seus destinos. E é nessa beleza que nós, da Revista Due, acreditamos. Na liberdade de escolha e na particularidade de cada ser, de cada jornada. Porém, esta edição foi feita especialmente para os que embarcaram nessa viagem que é gerar, parir e criar filhos. Uma aventura única, tão explorada em músicas, poemas, livros e filmes. Nesta publicação, queremos ampliar olhares e levar conteúdo para pais e educadores que vivenciam momentos tão importantes no desenvolvimento de uma criança: a primeira infância. Que estes textos, feitos com compromisso e carinho por nossos colaboradores, possam expandir os debates e levar conhecimento aos lares de todos vocês. Estou grávida, lançando esta edição com nove meses de gestação e vivendo, em tempo real, a magia deste momento. Em especial, dedico esta edição à minha mãe. Ela era assinante da Revista Pais e Filhos e, ainda na infância, apreciei sua coleção de revistas impressas. Ali, despertei minha curiosidade e paixão. Por você estar sendo tão crucial no nascimento da nova Valná, que agora é mãe, por sua presença, cuidado e olhar apurado para além de seu neto, mainha, eu te agradeço e consagro. A vocês, queridos leitores, convido a acompanharem, em textos e produções audiovisuais, mais conteúdo em nossas redes sociais e portal. Muita coisa não coube nessas páginas. Muita coisa merece ser apreciada em mais detalhes. Portanto, esperamos vocês no ambiente digital para prolongarmos esse papo.

Valná Dantas Editora-chefe

@valnadantas

Raphael Araujo Editor Gráfico

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Paula Teixeira

Editora de Conteúdo Digital

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Flávia Motta

Redatora / Revisora

Editora-chefe

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Fotografia: Laura Alzueta Bebê: Lucas, com 16 dias de vida Pais: Ludmilla Oliveira e Wagner Varela

VIAGEM

viagem

Foto: Eduardo Viero

por Mônica Morás

Viagem de Manual prático com dicas para as viagens dos sonhos não virarem pesadelo

casal 12

REVISTADUE

izem que para conhecer bem uma pessoa você deve viajar com ela. Vale para amigos e principalmente, para um casal. Mas antes que bata o frio na barriga e a ansiedade, veja esse manual de um casal que já viaja há anos juntos superando desafios e caras feias. Não importa se é casal novo, se a viagem é curtinha ou se vai rolar uma volta ao mundo, apenas preste atenção para não tornar a viagem dos sonhos em pesadelo. Uma boa dose de paciência e respeito podem ser as chaves para o sucesso.

Motivos para viajar de casal Aumentar a cumplicidade: Viajar com quem se ama é um momento a dois, sem interferências externas de família, amigos e trabalho. A rotina fica em casa e abre espaço para o diálogo mais profundo sobre coisas que provavelmente vocês nunca haviam pensado juntos. E assim a parceria fica mais forte e você consegue ver o outro como ele realmente é. Criar memórias juntos: Viajar já é sair da zona de conforto, viajar com seu amor é dividir esse momento tão único com alguém especial. Existem coisas que só vocês dois vão vivenciar, compartilhar sentimentos e vão lembrar no futuro. Talvez essa seja a parte mais interessante de se viajar de casal. Sentir mais segurança: É sempre bom ter em quem confiar num lugar que você não conhece, melhor ainda se for o seu par. Um dá apoio ao outro na hora que bate a insegurança ou o desconforto. Além disso, um casal que viaja junto chama menos atenção para furtos e até na hora de fotografar com câmera.

Vantagens de viajar de casal Custa mais barato: Se botar na ponta do lápis, viajar de casal acaba saindo mais barato, porque tudo é dividido por dois. Compensa mais pegar um quarto privado para dois do que duas camas em hostel. Vale a pena poder ir num restaurante e dividir algumas porções, e isso vale também na hora de cozinhar. Também compensa quando se trata de pegar tours e transporte onde o valor é fechado, independente se é para uma ou quatro pessoas, por exemplo. Tem sempre companhia: É ótimo ter com quem sair a noite, quem faça a foto, com quem rir de uma situação, com quem enfrentar aqueles medinhos bobos e até ter com quem sofrer sem surtar na hora que as coisas dão errado. Viajar de casal é poder compartilhar coisas e emoções com alguém que realmente te conhece.

A divisão de tarefas: O ditado é velho, mas é certeiro: “Duas cabeças pensam melhor do que uma.” Isso vale na hora da escolha do destino, do planejamento financeiro, do que fazer no lugar, atrações que agradem o estilo de cada um, quem se dá melhor com o mapa e quem se comunica melhor. Poder dividir essas tarefas com quem vai estar junto na estrada já é a certeza de que metade do estresse vai ser evitado.

Desvantagens de viajar de casal É preciso ter paciência: Estar fora da zona de conforto já é complicado, e ter que lidar com os próprios sentimentos e os do outro, pode ser um desafio difícil. Somado a isso vem os motivos do mau humor alheio por acordar cedo, por estar com fome, por não ter tido tempo suficiente para ver algo, porque o tempo não está colaborando e muitas outras coisinhas que exigem respirar fundo várias vezes para não discutir. Conhecer pessoas fica mais difícil: Viajar de casal é maravilhoso, tudo é feito a dois, mas tem horas que dá vontade de conhecer gente nova, interagir um pouco. Só que parece que sendo um casal, uma parte das pessoas não se sente muito confortável de puxar assunto ou de entrar num. Nós adoramos interagir e temos uma técnica que hoje já acontece naturalmente: enquanto um faz algo, tipo ir buscar a bebida, o outro puxa assunto ou dá abertura para alguém. Quando o outro volta, já entra na conversa junto. Geralmente são pessoas interessantíssimas que teríamos perdido a chance de conhecer se não percebêssemos essa barreira que existe quando se é um casal viajante. Falta privacidade e individualidade: O maior motivo de ansiedade na primeira viagem com o amor é a privacidade, afinal o outro vai te ver como você é de verdade. Você vai ter que usar o banheiro, vai demonstrar suas manias mais irritantes sem nem perceber, e vai ficar sempre junto até quando queria alguns minutos de silêncio e sozinho. E assim vem o problema da individualidade, quando tudo vai precisar ser negociado conforme interesses de cada um e sempre alguém vai ter que ceder.

Viagem e negócios andam juntos? Têm crescido a quantidade de casais que são parceiros na viagem e nos negócios. Nós, como fotógrafos viajantes, sabemos bem que diálogo, respeito e planejamento são essenciais para as coisas deem certo. Pode parecer inacreditável, mas mesmo passando tanto tempo juntos, trabalhando na mesma coisa (viagem e/ou o negóREVISTADUE

Foto: Eduardo Viero

cio), pode haver falta de comunicação. E a falta de comunicação é um prato cheio para o estresse. É preciso que haja uma separação clara entre lazer e trabalho, e que o papel de cada um seja bem definido, para não haver discussões desnecessárias. É nesse tipo de situação que se descobre se um casal está em sintonia. E se não estiver, é hora de parar para repensar a viagem.

O que vale e o que não vale? O que não vale fazer em casal

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Não ajudar em nada e deixar todas as reponsabilidades da viagem nas costas do outro.

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Ficar reclamando o tempo todo de coisas aleatórias (clima, comida, preços, etc) e jogar as suas frustações na outra pessoa.

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Não ceder nem quando o outro tem razão ou quando um pequeno esforço seu faria uma grande diferença na viagem toda. REVISTADUE

O que vale fazer em casal •

Demonstrar todo seu amor e admiração, até nos gestos mais simples.

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Deixar claro, antes mesmo de sair de casa, a sua disposição para fazer ou não alguns programas.

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Tolerar defeitinhos e respeitar o tempo a opinião do outro.

Viajar de casal é muito bom, tão bom quanto ir sozinho ou com os amigos. São todas viagens diferentes e ótimas sob vários aspectos. Para casais, existem os roteiros mais românticos que incluem cidades pitorescas, resorts em ilhas paradisíacas, praias animadas estilo comédia romântica e trilhas cênicas. Mas nada disso impede que vocês vão juntos para um lugar mais mochileiro, metrópoles que exigem dias para conhecer tudo ou lugares que só um tour salva. Tudo depende da vibe do casal e da disposição mútua para fazer a viagem dar certo.

CORES E CORTES COM GLAMOUR Mais que um cabeleireiro, um consultor especializado em moda, estilo, cabelo, maquiagem e elementos que integram a beleza do cliente.

Atendimento com hora marcada na galeria do Maceió Facilities. Rua General João Saleiro Pitão. @gavazzihairstylist

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jornada

Fotos: Acervo pessoal

por Amanda Rodrigues

diรกrio de bordo

Sobre viagens, murais, descobertas, leveza, artes e tatuagens

REVISTADUE

ibriana com ascendência em sagitário, fez questão de frisar. Passarinha que é, com apenas 26 anos já se permitiu olhar o mundo de diferentes formas. É urbanista e arquiteta, já trabalhou com paisagismo, artes plásticas, cenografia, direção de arte, hoje é tatuadora aprendiz no Ponta Verde Tattoo Studio, ilustra e pinta murais. Amanda divide conosco sua jornada pela busca de autoconhecimento e aflorar de seu talento. Viaje conosco! “Sonhadora desde criança, vivia no mundo da Lua. O “plim” para as artes aconteceu em 2014, quando, às vésperas de ir morar na Austrália pelo Ciências Sem Fronteiras, fui atropelada. Mesmo machucada, fui-me embora pra Austrália. Ser atropelada fez com que eu passasse a observar mais tudo ao meu redor, já que precisei desacelerar o passo devido aos machucados. Com a combinação de um país novo e mais atenta às paisagens, comecei a fotografar e a escrever. Estudei expressão gráfica e passei a desenhar coisas além dos desenhos técnicos de arquitetura. Me apaixonei pelo país, pelas pessoas, pelas paisagens e isso tudo me motivou a criar. Ali foi plantada a sementinha de viajar pelo mundo através das artes. Voltei ao Brasil, terminei a faculdade, continuei ilustrando e comecei a pintar paredes. Assim, consegui juntar dinheiro suficiente para a próxima viagem: mochilar sozinha na Ásia. Mal apresentei o TCC e já estava de mochilão nas costas: eu, minhas canetas, pincéis e algumas roupas. Fui para as Filipinas trabalhar como voluntária em um Rancho, plantando girassóis. Foi um retiro pra mim. Morei literalmente nas montanhas, em um local afastado da cidade, ao lado de um vulcão adormecido. Quando não estava trabalhando nos jardins, estava desenhando e escrevendo. Eu via o Sol nascendo por trás do vulcão, todos os dias, enquanto corria, e o por do sol quando terminava o expediente. Lá eu tive certeza que o que eu queria para minha vida era trabalhar como artista e que isso não seria um hobbie, mas minha paixão e meu sustento. Após um mês no rancho parti pra mochilar em outras ilhas das Filipinas e no Vietnã. Nesse momento me firmei e acreditei em mim como artista, pois troquei minha arte em murais por acomodação e alimentação em hostels e restaurantes. Conheci lugares e pessoas incríveis. Fui guiada pela minha intuição que aflorava a cada vez que eu colocava a mochila nas costas e escolhia o próximo destino.

No Vietnan foi mágico. Sabe a Lei da Atração? Ela é real. Antes de sair do Brasil eu coloquei a intensão que iria achar um lugar de yoga onde eu iria pintar em troca de aulas e meditação. Aconteceu. Achei esse lugar no Vietnã, em Hoi An, no início da viagem por lá. Me apaixonei pela cidade e desisti de continuar para o Norte, fiquei pintando, praticando yoga e indo a praia num looping eterno. Viajar sozinha nas Filipinas e no Vietnã foi um momento precioso e empoderador pra mim. Foi um momento meu, sem a influência de ninguém da família ou amigos. Apenas segui o meu coração. Acho que todas que puderem ter essa experiência, deveriam aproveitar e tê-la.

VIAJE! SO-ZI-NHA Não há nada mais gratificante que sentir-se completa em sua própria companhia, especialmente se você for mulher nessa sociedade que nos oprime. Não estou dizendo que você precisa ir pro Vietnã pra se encontrar, nem ser atropelada pra começar a prestar mais atenção a sua volta. Cada um tem seu processo, cada um tem seu tempo, cada um tem seus estímulos, cada um tem seus limites. O meu é assim, nos choques e imprevistos da vida, de preferência com uma mochila nas costas, um sketchbook, algumas paredes e muitas histórias. Para acompanhar o trabalho de Amanda, inclusive conhecer o desenvolvimento de um projeto chamado Humanfly, com sua amiga e fotógrafa Natie Melo (@natiemelo) de ilustrações sobre fotografias, você pode acompanha-la no instagram e solicitar orçamentos por lá, ou através de seu número.

@amandartc (82) 9 9377.8282 REVISTADUE

SWEET GÂTEAU E DIXIE BURGERS

A fusão do casal Tássia Mello e Leonardo Fontan, após temporada de estudos no Canadá, deu origem a um cardápio feito com muito cuidado para agradar todo mundo. Burgers e Hot Dogs Artesanais, grelhados e com carne selecionada, além de petiscos sensacionais. Pratos elaborados de forma simples e saborosa, desde saladas, carnes especiais e massas artesanais. Sobremesas divinas, ingredientes importados, muito amor e sabor. Além das encomendas de Bolos e Tortas consagradas da Sweet Gâteau.

Ambiente agradável para reuniões do dia a dia e eventos particulares. Terça a quinta e domingo 12h às 22h e sexta e sábado 12h às 23h

@sweet_gateau / @dixieburgers

Av Eng. Paulo Brandão Nogueira, 318 Jatiúca - ao lado do Divina Gula

sweet gateau

C O N F E I T A R I A

Telefone: (82)3377.6792 / 9 9688.2448

bistro

DESTINO por Gabryella Maria

Gestantes na estrada Foto: Divulgação

Reunimos algumas dicas de viagem para as grávidas

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ecidir os looks da viagem depende do destino e clima do local, mas algumas peças são coringas quando o assunto é estar confortável sem perder o charme e elegância. Existem peças chaves, como coletes, jaquetas e acessórios que fazem toda a diferença. Os vestidos, curtos ou longos, de manga ou regata, também são ótimas opções. Eles combinam com meias, com casaquinhos, tênis ou sandálias rasteiras.

Sem perder o estilo •

Uma peça muito importante, que apesar de não ser belíssima fará bem às gestantes, é a meia de compressão. Principalmente depois dos seis meses de gravidez, quando nós começamos a ficar com os pés e pernas inchadas e doloridas. Além da meia, é importante descansar e sempre que puder, levantar as pernas, e beber bastante água.

•

Antes de viajar, peça orientações ao seu médico, se for o caso, leve uma farmacinha contendo os remédios que pode precisar.

•

Água, suco e lanchinhos são fundamentais, nosso bebê absorve muito dos nossos nutrientes, precisamos estar bem alimentadas e hidratadas para não passar mal. Siga as orientações de uma nutricionista especializada, e dê preferencia aos alimentos naturais, como frutas da estação.

Sem perder o foco A gravidez é um período repleto de diferentes sensações e emoções: alegria, medo, ansiedade, realização e dúvidas. Ao longo desses 9 meses, as futuras mamães buscam formas práticas de aproveitar a gestação e se prepararem para a chegada do novo membro da família. Uma excelente maneira de fazer isso, enquanto viaja, é utilizando aplicativos para gestantes. Algumas ferramentas simples podem ajudar a gestante a conquistar bons hábitos durante a viagem, conhecer as mudanças que seu corpo sofre nesse período e informar-se sobre o crescimento do bebê. Os aplicativos para celular se tornaram um recurso prático e eficiente para gerenciar o dia a dia. Veja estas dicas, identifique os que podem ser úteis para você e comece a usar hoje mesmo! REVISTADUE

apps

BABY CENTER Esse app oferece dicas sobre alimentação, apoio, enxoval e afins. Permite o acompanhamento semanal do bebê, além de mostrar o peso/ tamanho e vídeos da evolução e parto tudo por animação. Também possui uma área para você colocar fotos da sua barriga.

Sem perder de vista o papai A palavra de ordem para o pai, enquanto sua esposa gera, é paciência. Ela passará por modificações hormonais intensas e precisará de seu apoio. Seja viajando, preparando o enxoval ou lidando com os enjoos, sua esposa conta com você. Se liga nas dicas •

Curta cada fase da gestação. Elas são únicas, não voltarão e você sentirá falta desse momento.

•

Como homem, e especialmente esperando o filho nascer, você vai chorar. Emocione-se a cada momento e deixe isso transbordar do seu peito.

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Amigos e parentes estão muito animados, mas lembre-se que só você e sua esposa podem ditar as regras do jogo. Saiba filtrar os palpites e estabeleça limites.

•

Paciência com a casa cheia. A chegada do bebê é novidade para toda a família. Todos querem participar. Tenha calma e saiba que logo as coisas voltam ao normal e vocês poderão reorganizar a vida familiar. Não se desgaste querendo fazer isso rapidamente.

•

Você vai descobrir a força do apoio da sua sogra. E sentirá falta quando ela não estiver por perto. Os avós do bebê são peças fundamentais de amor, segurança e base familiar.

•

Não se incomode se as atenções de todos estiverem somente para o bebê. Entenda, também, que os laços de mãe e filho são muito fortes. A preferência vai se estender por algum tempo, mas fique tranquilo que sua hora vai chegar.

•

Passados os três primeiros meses, lembre à sua mulher que ela não é só mãe. Com todo carinho, chame-a para si, para o casal, e lembre-a que você também precisa dela. Isso inclui rotina a dois e vida sexual.

•

Desabafe com pessoas que você gosta. Se deixar tudo guardado dentro de si próprio, uma hora vai acabar descontando na sua parceira e causando mais tensão e estresse.

DIÁRIO DA AMAMENTAÇÃO Esse app permite que você tenha o controle de quantas vezes trocou a fralda do bebê, qual a mama que você amamentou, mostra as vacinas que o bebê precisa tomar e que já tomou e onde tem banco de leite e posto de coleta na sua cidade. PAMPERS CLUB Esse app permite que você acumule pontos nas compras em fraldas e ganhe descontos nas futuras compras. Dica: no chá de bebê peça a nota da fralda, assim você pode acumular vários pontos e obter os descontos.

LIL PICS

Fotos: Divulgação

Esse app permite que você faça animações nas suas fotos, colocando a semana/mês de gestação, se é menino ou menina e muito mais. É muito fácil. 22

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ESTILO DE VIDA

orientação

Fotos: Divulgação

por Fernanda Fassanaro

doula, o Conheça e entenda o trabalho e a importância dessa profissional

que é? 24

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“mulher que serve”, doula ao pé da letra, não é uma novidade. A gestação e o parto sempre estiveram rodeados da presença feminina. Mães, tias, comadres, vizinhas e amigas que traziam tranquilidade, apoio e mais confiança às grávidas. Com a evolução dos partos no ambiente hospitalar, rodeado de cuidados médicos e profissionais, esse contato e cuidado emocional acabou se perdendo. Entra, nesse contexto, a doula. Uma profissional capacitada para o acompanhamento da mulher e sua família durante a gestação, parto (normal ou cesariana), pós-parto e nascimento do bebê, dando suporte aos aspectos informacionais, fisiológicos e emocionais.

Conheça A doula irá abordar, em seus atendimentos, as seguintes temáticas: 1. cuidados com a gestação – pré-natal, alimentação, atividade física, fisiologia da gestação; 2. cuidados com o parto – planejamento do parto, fisiologia do trabalho de parto e parto, métodos não farmacológicos de alívio da dor, posições do ato de parir;

como reduz o índice de problemas obstetrícios, além de aumentar o conforto da mãe.

Como funciona o atendimento? No pacote básico de serviços da Doula estão contidos três atendimentos pré-natais, o parto e dois atendimentos pós-parto. A média de investimento é de R$1.500,00. Os atendimentos se iniciam após o diagnóstico de gestação de risco habitual, em média com 30 semanas.

Um outro olhar Posso dizer que a Doula trouxe muito mais leveza, amor, cumplicidade para os nossos dias. Hoje digo para todo mundo, como conselho de melhor amiga, contrate uma doula para acompanhar o casal durante a gravidez. Isso mesmo, a doula não só empodera uma mãe, ela aproxima o casal, faz o pai se sentir parte importante desse processo também. Une o casal de uma forma única e a consequência disso para o bebê, lá na frente pode ter certeza, será maravilhosa e fundamental. Ramona Zanon Vasconcelos, mãe de Lorenzo.

3. cuidados com o pós-parto – planejamento do puerpério (resguardo), cuidados com o bebê, amamentação.

Não cabe à doula: Fazer qualquer procedimento médico, clínico ou farmacológico como: aferir pressão, toque ginecológico e receitar medicamentos.

Por que contratar uma doula? A Doula apresenta um olhar mais cuidadoso e amoroso ao processo de nascimento de uma família. Estudos apontados pela OMS evidenciam alguns benefícios da atuação da Doula: 2. redução da duração do trabalho de parto; 3. maior êxito na interação mãe-bebê e na amamentação; 4. redução na incidência de depressão pósparto. Em resumo, esse apoio e acompanhamento traz mais segurança à mulher, à família e à rede de apoio para essa nova família que se forma, bem

“O apoio físico e empático contínuo oferecido por uma única pessoa durante o trabalho de parto traz muitos benefícios, tornando-o mais curto e o uso menor de medicações.” REVISTADUE

Foto: Acervo pessoal

1. redução de partos operatórios;

evolução por Juliana Oliveira

Foto: Divulgação

o parto no

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Humanizar é acreditar na fisiologia da gestação e do parto. É devolver o protagonismo do parto à mulher

século XXI

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parto é um marco transformador para a mulher. Quando vivenciado plenamente, o parto se torna uma experiência incrível. Ao longo da história, este evento natural, fisiológico e instintivo, passou a sofrer modificações. Passou da residência ao hospital, de um evento que envolvia parteiras a um evento médico, da não medicalização a medicalização, do natural a um evento regrado. Junto às modificações vieram as intervenções muitas vezes desnecessárias caracterizando violência obstétrica. Na década de 80, em nosso país, houve um aumento significativo nos números de cesáreas. Tornando o Brasil recordista mundial de cesariana, muitas vezes escolhida pela própria mulher por medo da violência sofrida no parto. Parir deitada, episiotomia (corte na vagina), Kristeller (empurrar a barriga ate o bebe sair), ficar sem comer, ficar sem acompanhante, são práticas que caracterizam violência obstétrica. Com a informação acerca do processo de parto e nascimento, as mulheres começaram a reconhecer a necessidade de resgatar o modelo de parto natural. Assim surgiu o movimento de humanização do parto, preconizado pelo Ministério da Saúde, solicitando assistência integral e humanizada à mulher, como uma tentativa de empoderamento da mulher neste momento. A humanização da assistência ao parto é um conjunto de práticas que visa resgatar o protagonismo da mulher para tornar o parto e nascimento respeitosos. O parto humanizado pode ocorrer em qualquer ambiente da escolha da mulher e pode acontecer em hospitais, casas de parto ou no próprio domicilio da parturiente, desde que haja profissionais capacitados para atender.

Foto: Divulgação

A Organização Mundial da Saúde e o Ministério da saúde reconhecem o domicílio como local seguro para parir. A escolha pelo Parto Domiciliar Planejado vem através de estudos e evidências cientificas atuais, apropriam-se desse saber, a mulher tem condições de questionar as práticas atuais e, a partir de então, sente-se seguras para realizar uma escolha informada, consciente e fundamentada. O parto Domiciliar Planejado tem como principal vantagem as baixas taxas de intervenções e cesarianas, visando respeitar a fisiologia do parto com tempo de cada mulher. São ações baseadas em evidências científicas que respaldam a assistência ao parto humanizado domiciliar planejado. Dessa forma, as mulheres utilizam a informação 28

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adquirida não somente como subsídio para sustentar a sua opção, como também para vivenciar o evento de forma natural e reconhecer os seus direitos, independente do local do nascimento. Quando a cesárea é necessária, a recepção do recém-nascido pode ser humanizada. Visando respeitar essa chegada, dependendo das condições de nascimento, esse bebê pode ser entregue à mãe assim que nascer. Receber o calor da mãe, ouvir a voz dela dando as boas vindas, sentir o cheiro da mãe, são práticas humanizadas na recepção do recém-nascido. Isso tudo pode ser ofertado com um simples contato pele a pele, assim respeitar a “Hora Dourada”, permitindo que esse bebê tenha acesso ao seio materno, já que nessa primeira hora ele estará mais ativo. Não há necessidade de oferecer banho, já que esse recém-chegado vem coberto de uma substância que tem como principal função proteger a pele do bebê, fazer regulação térmica e garantir uma pele hidratada. Com 24h essa substância chamada vérnix é absorvida pelo corpo. Se o bebê nascer ativo e chorando forte, não há necessidade de aspiração, portanto aspirar é uma prática que não deve acontecer em todos os bebês. A oportunidade de amamentar na primeira hora se faz importante para promover estímulos que auxiliam na descida do leite, visto que nos primeiros dias ocorre a presença do colostro que é denso e transparente ou amarelado e funciona como a primeira vacina para o bebê. Apesar de dar a impressão que não sai nada do seio, o bebê que é colocado para mamar o colostro recebe inúmeros benefícios e as chances de sucesso na amamentação é bem significativa. Humanizar é acreditar na fisiologia da gestação e do parto. É devolver o protagonismo do parto à mulher. É garantir à mulher o direito de conhecimento e escolha. Por tanto a humanização do parto e nascimento se faz com boa intenções e práticas baseadas em evidências científicas e assim trazer benefícios para mamãe e bebê.

“A humanização da assistência ao parto é um conjunto de práticas que visa resgatar o protagonismo da mulher para tornar o parto e nascimento respeitosos.”

Dicas Confira abaixo algumas dicas para escolher e planejar seu parto: •

Informe-se a cerca da realidade obstétrica da sua região;

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Busque conhecimento e evidências científicas sobre humanização do parto e nascimento;

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Escolha profissionais que atuem de forma humanizada, como obstetras que atendam parto natural. Uma boa dica é saber quem são as mulheres que foram atendidas por esse profissional e, se possível, conversar com elas;

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Converse com uma doula. Essa profissional lhe ajudará com informações de qualidade sobre o parto e trará segurança e apoio para sua fase, auxiliando no plano de parto e acompanhamento durante o mesmo.

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Se possível, tenha acompanhamento de uma enfermeira obstétrica, pois ela fará um pré-natal de preparação para o parto, além dos monitoramentos na mãe e no bebê durante o trabalho de parto, fazendo com que não haja precipitação na ida à maternidade. Essa profissional também faz acompanhamento no pós-parto, ajudando nos cuidados com a mamãe e bebê, e promovendo aleitamento materno.

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Prepare seu companheiro para essa linda jornada. O empoderamento do casal contribui para o fechamento com êxito. Levando a participação do pai para o pós-parto, assim como a família em harmonia, fará com que o bebê sinta o amor e alegria presentes no ambiente.

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Texto de Juliana Oliveira, enfermeira obstétrica com capacitação em parteria urbana.

Recomendo o documentário: •

O Renascimento do Parto (Netflix) REVISTADUE

etiqueta por Valná Dantas

vai visitar o bebê? Resspeite o tempo e os limites de um recém-nascido

O bebê chegou e a ansiedade para conhecê-lo é enorme, mas algumas regras de etiqueta e proteção ao bebê devem ser levadas em consideração. Visita em casa ou na maternidade? Qual o melhor horário? Não há uma regra, portanto o melhor é perguntar aos pais. Às vezes, a mãe está desconfortável, adaptando-se à rotina ou mesmo à amamentação. Combinar é sempre a melhor opção. Só não chegue de surpresa e cause uma situação desconfortável. Mesmo que tenha combinado previamente, avise quando estiver a caminho. Será elegante. Se sua saúde não está bem, não vá. Lembre-se que a criança ainda não tomou as vacinas, é frágil, e pode acabar adoecendo. Espere estar recuperado para poder visitar. Lave as mãos, evite perfumes e cheiro de cigarro. Bom senso é a palavra de ordem. Quanto tempo posso ficar? Esse é um período de adaptação para a família, para o bebê e para a rotina. Algumas mães estão com o mal-estar do pós-operatório, ou com dificuldades na amamentação. Não acontece em todos os casos, mas uma visita rápida é mais elegante e confortável. Conheça o bebê, converse um pouco, ofereça ajuda e os deixe a sós. Haverá um enorme entra e sai nessa casa nos próximos dias. Se todos forem sentar e passar horas, a família ficará exausta. Evite, também, os horários próximos a refeições. Atenção: Cuidado com as fotos. Jamais fotografe o recém-nascido ou poste em redes sociais sem autorização. Alguns pais não se importam, mesmo nesses casos, cuidado. Não aproxime o celular do rosto da criança ou use flash na hora de clicar. Os olhos do bebê são muito sensíveis, estão apenas começando a se abrir e a luz pode ser desagradável e perigosa. Evite contato excessivo: Pediatras alertam que é importante respeitar o organismo e a baixa imunidade da criança. Até que ela esteja mais fortalecida, evite tocar suas mãos, beijar ou ficar apertando (por mais que seja tentador). Preserve a criança e espere mais alguns meses para poder deitar e rolar com carinhos e brincadeiras.

Foto: Divulgação

Visita palpiteira: Não seja a pessoa que fica insistindo e palpitando sobre as ações e escolhas dos pais. Respeite a fase e individualidade de cada família. Cada caso, casa e criança tem suas peculiaridades e não há regras para serem seguidas como receita de bolo. Deixe-os viver, aprender e escolher. 30

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Direito

Foto: Divulgação

por Limmerck Dantas e Heleno Rafael

licença maternidade Da proteção trabalhista à gestação e maternidade. Conheça os seus direitos e as novidades sobre a lei 32

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o longo dos tempos se vem construindo no ordenamento jurídico brasileiro uma série de proteções e garantias ao trabalho da mulher, levando em consideração principalmente as peculiaridades relacionadas à gestação e aos cuidados iniciais com os filhos recém-nascidos. E o que se propõe no presente artigo é justamente uma análise, ainda que não exaustiva, sobre os principais direitos trabalhistas relacionados ao período compreendido entre a concepção, o nascimento e os primeiros meses de vida. A princípio, é importante pontuarmos que a sequência histórica de início à proteção do trabalho da mulher, em especial na gestação, é marcada pelo surgimento paralelo de forte discriminação no mercado de trabalho, pela dificuldade de acesso ao emprego, pela distinção salarial, entre outras mazelas oriundas da cultura machista da sociedade. Porém, temos acompanhado uma evolução significativa no que tange à ampliação de direitos nesse sentido, o que advêm de previsões em Convenções Internacionais, em Constituições e demais espécies de Leis, postura que tem contribuído para uma mudança do cenário exploratório, mas não ainda com força suficiente para extirpar o problema. Nesse contexto, vale frisar que a proteção à maternidade foi elevada à condição de direito social, consoante artigo 6º, da Constituição Federal de 1988. Dentre os direitos ligados à maternidade, iniciamos destacando a licença-maternidade. Essa se refere ao direito da gestante de afastamento remunerado do posto de trabalho pelo prazo de 120 dias, como regra geral. Nos termos da legislação vigente, a empregada deve notificar o seu empregador indicando a data de início do afastamento do emprego, que poderá ocorrer entre o 28º dia antes do parto e a ocorrência deste. O período de repouso, antes ou depois do parto, pode ser aumentado em duas semanas, caso seja atestada a necessidade por um médico. O prazo da licença pode ser prorrogado por mais 60 dias (totalizando 180 dias) se forem preenchidos os seguintes requisitos: 1) ser a solicitante empregada em pessoa jurídica aderente ao programa empresa cidadã (programa que garante redução tributária à empresa); e 2) o pedido ser

realizado até o fim do 1ª mês após o parto. Uma novidade é que a legislação estendeu o prazo da licença maternidade para 180 dias para as mães de crianças acometidas por seqüelas neurológicas decorrentes de doenças transmitidas pelo aedes aegypti. Ademais, a empregada ou empregado que adotar ou obtiver a guarda judicial para fins de adoção também terá direito à licença-maternidade. Em havendo guarda conjunta, apenas um dos adotantes fará jus ao afastamento. O benefício deverá ser pago pelo empregador, no valor correspondente à remuneração devida à empregada ao tempo do afastamento, sendo este posteriormente reembolsado à empresa pela Previdência Social com o recolhimento de contribuições previdenciárias. Para empregadas vinculadas a MEI e outras seguradas o benefício será pago diretamente pela previdência social. Falecendo a empregada no parto ou durante a licença-maternidade, poderá o cônjuge ou companheiro usufruir da licença integral ou pelo período restante. Por ser momento oportuno, cabe destacar que, quando do nascimento de seus filhos, os homens também têm o direito de se afastar do trabalho, sem prejuízo do salário, todavia, por um intervalo de tempo mais reduzido. É o direito denominado licença-paternidade, que garante ao pai uma licença de 5 dias corridos para acompanhar o nascimento e os primeiros dias da criança, valendo a mesma regra para os pais adotivos. O prazo mencionado poderá ser prorrogado por mais 15 dias, desde que a empresa empregadora seja adepta ao programa empresa cidadã e que o empregado requeira a prorrogação em até 2 dias úteis após o parto, além de ficar incumbido da obrigação de comprovar a participação em programa ou atividade sobre paternidade responsável, devendo nesse período a criança ser mantida sob seus cuidados, sendo vedado o exercício de atividade remunerada. Outro importante direito relacionado à temática em questão é a estabilidade da gestante. Em outros tempos, não tão distantes, inexistia qualquer tipo de proteção para as mulheres que engravidassem durante o contrato de trabalho, o que geralmente redundaria na sua demissão ou REVISTADUE

substituição por outro empregado, por não ser vantajosa sua manutenção na linha de produção. Tal ato discriminatório causava graves prejuízos tanto à mãe quanto à criança, ante a privação de rendimentos em momento de extrema necessidade. Atualmente é proibido ao empregador dispensar arbitrariamente ou sem justa causa a empregada gestante (inclusive a empregada doméstica), desde a confirmação da gravidez até cinco meses após o parto. Ressalta-se que prevalece o entendimento de que a concepção é o marco inicial da estabilidade da gestante. Estando grávida a empregada, ainda que no ato de contratação, adquire-se automaticamente a estabilidade provisória desde o 1º dia de trabalho. Vê-se então que a garantia independe da prévia comunicação do estado gravídico ao empregador, que, mesmo não tendo conhecimento da gestação, não poderá dispensar a empregada. Inclusive, em casos de contratação por prazo determinado, como em contratos de experiência e de aprendizagem, adquire-se o direito à estabilidade. Isso também ocorre se a gravidez se concretizar durante o aviso prévio, na modalidade trabalhado ou indenizado. Havendo a dispensa arbitrária da gestante (excepcionando-se os casos de cometimento de falta grave), duas soluções serão possíveis no âmbito judicial: 1) determinação de reintegração ao trabalho, se a decisão judicial for proferida ainda durante o período de estabilidade; ou 2) indenização pelos direitos pertinentes ao período, se a decisão ocorrer após escoar todo o prazo da garantia. Recente alteração legislativa passou a permitir que o direito à estabilidade estenda-se a quem tiver a guarda da criança, em caso de superveniente falecimento da mãe.

Outros direitos Além dos referidos direitos, apresenta-se outras garantias tendentes a conferir proteção à maternidade •

Garantia à empregada gestante de dispensa do trabalho para realização de, no mínimo, 6 consultas médicas e demais exames complementares, pelo tempo necessário; REVISTADUE

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Transferência de função, se as condições de saúde exigirem, garantindo-se a retomada da função anteriormente exercida, quando do retorno;

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Faculdade da gestante de, mediante atestado médico, romper o vínculo de emprego, acaso prejudicial à saúde;

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Direito de amamentação do filho, até que complete 6 meses de idade, tendo 2 descansos especiais de meia hora cada um (remunerados), com possibilidade de prorrogação por uma quantidade de meses maior se a saúde do filho exigir (a critério da autoridade competente);

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Direito a creche no próprio estabelecimento de trabalho, em caso de empresa com pelo menos 30 mulheres com mais de 16 anos, permitindo-se alternativamente a realização de convênios com entidades públicas ou privadas;

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Repouso remunerado de duas semanas em caso de aborto não criminoso, comprovado por exame médico oficial;

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Direito do cônjuge ou companheiro de se ausentar do trabalho sem prejuízo do salário por 2 dias durante o período de gravidez para acompanhamento a consulta médica ou exame complementar e 1 dia por ano para acompanhar filho de até 6 anos em consulta médica.

Reforma trabalhista Após a reforma trabalhista, a gestante só deverá ser afastada obrigatoriamente de atividades insalubres em grau máximo. Em casos de grau médio ou mínimo, o afastamento só será possível mediante atestado de saúde que o recomende. Para lactantes, em qualquer grau de insalubridade pode ser concedido o afastamento, desde que recomendado em atestado médico. Em todos os casos não haverá prejuízo na remuneração, nesta incluso o valor do adicional de insalubridade. Essas simplórias considerações demonstram que estamos promovendo avanços consideráveis, entretanto, muito ainda precisa ser feito para que possamos alcançar um adequado patamar de proteção tanto ao trabalho da mulher quanto do nascituro e da criança. Em caso de dúvida, é sempre aconselhável procurar um advogado especialista.

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Foto: Divulgação

por Vitor Luz

Nova fase, novos hábitos

Com a chegada do bebê, a rotina do casal pede novos olhares e atenção

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nascimento de um bebê traz alegria e prosperidade a uma família, afinal de contas a casa vai ganhar um novo ritmo e os pais um novo motivo para existirem. Mas se não estiverem atentos e dispostos, é possível comprometer o relacionamento conjugal e se distanciar. É comum que a chegada de um filho inverta as prioridades do casal. As finanças, a rotina e atenções ganham um novo sentido. As mães, adaptando-se aos cuidados do bebê, ou mesmo às novas formas e fases do corpo que mudou na gestação. Elas estão cansadas, muitas vezes inseguras e tensas. Os pais buscam aprender, estar presente e ajudar, mas também ficam ansiosos e, por vezes, um pouco perdidos.

Rede de apoio É de grande importância que o casal tenha seu momento. A rede de apoio é imprescindível ao longo de todo o desenvolvimento dos filhos, ela pode ser composta por familiares, cuidadores e até mesmo amigos muito próximos. O objetivo é despertar a sensação de que o casal tem com quem contar quando desejarem fazer uma programação diferente e sair um pouco da rotina cansativa.

Dicas para manter-se próximo •

Organize a rotina. Quando planejamos, evitamos desgastes desnecessários.

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Defina os responsáveis pelas tarefas diárias, isso evita que alguém se sinta sobrecarregado.

É comum que o casal, tão esgotado energeticamente, esqueça-se de priorizar o momento a dois, que pode ser em um jantar na varanda de casa, assistir um filme juntos ou simplesmente ficar abraçadinho conversando. Relacionamentos demandam vontade e dedicação, uma mistura poderosa que fortalece laços e solidifica bases. A fase de adaptação com a nova rotina é realmente exaustiva, mas isso não nos impede de continuar a fazer a única coisa que nos pertence: a nossa parte. Seja no simples ato de tomarem banho juntos, preparar o jantar ou dividir as tarefas da casa, é importante adicionar leveza e companheirismo. Música, planos para o futuro, sorrisos e união são sempre bons ingredientes.

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Diante do planejamento de tempo encontre um momento para descansar, ficar em silêncio e entrar em contato com suas emoções e sensações.

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Escolha algum dia da semana para ter um momento de casal, seja para uma conversa franca, assistir algum filme que gostam e destinar um tempo de qualidade para o companheiro (a).

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Diariamente converse como se sente, compartilhe as alegrias, ansiedades e desejos. Quando guardamos as palavras a jornada se torna pesada e solitária.

Existe uma premissa que diz que “o combinado não sai caro”, então, para uma nova vida, novos ajustes. Os filhos devem chegar para unir o casal e não afastá-lo. O olho no olho, o carinho, o perguntar como foi seu dia, ajudar com alguma dificuldade, ou simplesmente estar ao seu lado para ouvir o som do seu coração são ações simples, mas de grande significado. Seja qual for a realidade, a vida a dois requer investimento. Assim como as flores de um jardim florescem quando são cultivadas, as relações afetivas exigem cuidado, atenção e prioridade, por mais difícil que seja. Se o seu bebezinho está para chegar, chegou há pouco tempo ou já está crescendo, busque olhar para trás e avaliar seu relacionamento, se ele exigir reparos, faça isso o quanto antes. Adicione uma dose de amor e busque enxergar o lado bom de tudo isso.

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Se precisar de espaço, não tem problema a partir do momento que isso seja comunicado. Nunca devemos esquecer que o combinado não sai caro.

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Não é porque existe amor que devemos julgar que o outro (a) não precisa de atenção, carinho, escuta e palavras de incentivo. Para que um jardim continue florido ele precisa de manutenção, assim como os relacionamentos.

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Por mais difícil que esteja, lembre que nenhuma tempestade dura para sempre e que passar pelos desafios acompanhadas de alguém que você ama torna a jornada mais leve, segura e acima de tudo, especial.

Em resumo, para todos a chegada de um bebê é transformadora e exige muito. Mas há uma coisa que não se pode ser deixada de lado: a relação conjugal.

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EMPATIA Compartilhar das emoções e sentimentos do outro faz parte da natureza da criança. Bebês muito pequenos se mostram capazes de captar as emoções alheias e oferecer conforto em situação de sofrimento. Hoje, sabemos que características como altruísmo e bondade são instintivas e nascem com todo ser humano. Mais uma vez, o ambiente e o contexto sociocultural no qual a criança cresce inserida é o que pode minar ou potencializar essas características.

comportamento

Primeiríssima infância por Letícia Barros

INTERAÇÃO COM ADULTOS

Fotos: Divulgação

Mesmo em situações de vida precárias, crianças que nutrem uma relação estável e próxima com pelo menos um adulto atencioso e amoroso conseguem um bom desenvolvimento. Essa relação inclui interesse genuíno pela criança, disponibilidade emocional, atitudes responsivas por parte do adulto e uma boa dose de amor. O contrário também acontece: crianças negligenciadas podem sofrer impacto negativo nos campos da aprendizagem e desenvolvimento social. 38

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Do nascimento até completar 3 anos. Essa é a primeiríssima infância. É a janela em que experiências, descobertas e afeto são levados para o resto da vida.

PEQUENOS CIENTISTAS Bebês estão o tempo todo empreendendo projetos - como pequenos cientistas, colhem informações, testam possibilidades, verificam hipóteses, resolvem problemas e chegam a diversos resultados enquanto brincam. Estudos mostram que eles são capazes inclusive de usar a lógica para tirar suas próprias conclusões.

O CÉREBRO DO BEBÊ Nunca o cérebro de bebês esteve tão falado quanto atualmente. Isto por que as pesquisas científicas mais recentes apontam que as experiências vividas na infância, principalmente nos primeiros anos de vida, podem determinar diretamente a forma como nosso cérebro irá se desenvolver e impactar em nossa saúde, comportamento e até capacidade de aprendizagem. Relacionamentos, vivências e interações com o meio são a chave para um crescimento saudável. É nos primeiros três anos que o cérebro humano irá se desenvolver em uma velocidade jamais alcançada em toda sua vida. Cerca de 90% das sinapses que formam os circuitos que ligam diferentes áreas do cérebro são formadas neste período. Estudos comprovam que embora não nos lembremos, as experiências vividas nesta fase ficam guardadas na memória e podem moldar nossas aprendizagens.

BRINCAR LIVRE A brincadeira livre, protagonizada pela criança, é extremamente importante para que ela exercite sua capacidade para resolver problemas e desenvolva uma das mais importantes habilidades humanas: a criatividade. Estimular a criança a ter autonomia, explorar o novo, exercer sua curiosidade e a não ter medo de errar potencializam essa capacidade. REVISTADUE

educação por Gladys Santos

Criança pequena, inglês de gente grande

Conheça a estrutura e metodologia utilizada na System Idiomas Infantil

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A Unidade Infantil da System tem a proposta de ser um ambiente onde as crianças de dois a seis anos possam ser estimuladas de forma mais autêntica. O local é todo decorado com elementos que remetem ao universo particular de crianças nessa faixa etária, permitindo que o aprendizado ocorra de forma mais lúdica. A ideia é que, ao entrar pela porta, as crianças sejam “imersas” em um ambiente que, além de ser agradável para elas, proporcione o máximo de fluidez no processo de aprendizado da língua. A metodologia utilizada nas aulas é o Systemic Bilingual, criado pelas fundadoras e diretoras do Grupo System, Fátima e Vanessa Tenório, e presente em mais de 80 escolas pelo Brasil. O programa é fruto de anos de estudos e observações em outras escolas de países de língua inglesa. O

inglês não é o objeto de estudo, mas o meio de comunicação entre os alunos e o professor. Os professores contam que a metodologia faz toda a diferença, já que o programa, as aulas e cada atividade são pensados considerando a idade e as etapas de desenvolvimento pelas quais os alunos estão passando. O método se utiliza de ações como aulas de culinária, pintura e música para aumentar a exposição à língua, permitindo que o contato com o idioma aconteça de forma geral e “inteira”. Quando se fala em bilinguismo, quanto mais cedo forem dados os primeiros passos, melhor. Crianças a partir do maternal já podem ser expostas ao inglês. Quanto antes elas começam a ter contato com a língua, mais natural é o processo de aquisição, e os resultados podem começar a ser percebidos ainda na infância. Além dos motivos mais evidentes, os bilíngues se beneficiam dos estímulos cerebrais recebidos no aprendizado da segunda língua, principalmente os mais precoces. Pesquisas mostram que, quanto mais cedo começa o aprendizado de um segundo idioma, maior o envolvimento hemisférico bilateral, enquanto os monolíngues e bilíngues tardios teriam a dominância em apenas um dos hemisférios. REVISTADUE

Foto: Acervo pessoal

s experiências de diversos professores e os mais renomados estudos acadêmicos comprovam que as crianças assimilam melhor os conteúdos quando o ato de aprender é prazeroso para elas. Junte a isso uma metodologia diferenciada e um ambiente pensado cuidadosamente para atender às necessidades delas e você terá um processo de aprendizado ainda mais natural e eficiente.

psicologia por Ana Raphaela Novaes

PROJETO Fotos: Acervo pessoal

Encontro de pais promove como lidar com os desafios da infância e adolescência

CRIAR 44

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ducar um filho, sobretudo na era digital, é um grande desafio. Principalmente por todo o bombardeio de informações e de cobranças. Durante muito tempo se acreditou que a maternidade e paternidade seriam um processo unicamente intuitivo. No entanto, com todo o avanço científico acerca do desenvolvimento, das relações e das necessidades humanas, percebemos a importância de se “estudar” e aprender, de forma prática e acessível, sobre como se conectar com a criança, respeitar suas fases, o ritmo e as necessidades individuais de cada uma. Foi nesse contexto que surgiu, de forma inovadora, em Maceió, o Projeto Criar. Com o intuito de orientar, tirar dúvidas, acolher e minimizar a ansiedade e culpa dos pais em relação à adaptação de seus filhos ao mundo, e à sua formação pessoal e social. Mães, pais, avós, psicólogos, estudantes de psicologia, educadores e todos aqueles que se interessam pelo universo infantil podem participar do encontro que tem sempre datas marcadas e divulgadas com antecedência pelas redes sociais do @criarencontrodepais. “O CRIAR me ajudou a tomar atitudes mais assertivas em momentos de conflito com minha filha. É confortante perceber que os problemas podem ser resolvidos de forma mais harmônica.” Tharcila Maria, mãe da Ana Clara, 3 anos.

As facilitadoras do projeto Ana Raphaela Novaes - Formada em Psicologia pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL. Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental na Infância e Adolescência, pelo InTCC/POA. Com formação em Terapia do Esquema, pelo INSERE. Atua no atendimento de crianças, adolescentes e Orientação de Pais. Bárbara Porto - Formada em Psicologia pela Universidade Federal de Alagoas - UFAL. Especialista em Terapia Cognitivo-Comportamental NAPC /UNCISAL. Neuropsicóloga, pelo INAP/PE. Atua na área de avaliação psicológica e reabilitação neuropsicológica, com crianças, adolescentes, adultos jovens e Orientação de Pais.

O que é abordado no encontro Desenvolvimento infantil (físico, motor, cognitivo e emocional); Necessidades básicas da infância; Temperamento e Apego; Estilos Parentais; Regulação emocional; Regras, Birras, Limites, Rotina, Frustração; O brincar. REVISTADUE

comportamento

Fotos: ELC 3 Sports

por Emília Lessa

Aborto Ser mãe solo deixou de ser comum, e se tornou normal. Às vezes por escolha, outras pela falta de coragem do homem em assumir a paternidade

masculino 46

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erar, segundo o dicionário, é dar existência; fazer nascer. Criar, pelo senso comum, é dar formação, educação, é fazer existir. Dizem que a mãe descobre a maternidade, em todos os seus sentidos, ainda na gestação, já os pais só se reconhecem como tal somente quando o filho nasce. Mas, e aqueles que nem desfrutam da amplitude desse privilégio? Aborto Masculino, ou um modo mais “sociável” de se dizer, abandono de paternidade, é tão corriqueiro no Brasil, que de acordo com o Senso Escolar (2011), mais de 5,5 milhões de brasileiros não tinham o nome do pai na certidão de nascimento - em 2015, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 10 anos esse número aumentou em mais de 1 milhão - algo que por lei é um direito. A história é tão comum, que é reconhecida facilmente em algum momento da vida. Seja na vizinha, com algum parente, sua mãe – já que não se priva como algo atual, e sim repassado como “normal” que se instalou na nossa sociedade, quando a mulher tinha que assumir sozinha um filho – ou simplesmente, você. Ninguém nasce sem pai, mas nasce. Ninguém tem só mãe, ou só madrinha, ou avós ou uma vizinha que cuida de você. Mas tem. Essa é a realidade das crianças que não tiveram (e até hoje continuam sem ter) a figura paterna. Não é necessário estar casado e formando uma família tradicional ao lado da mãe, mas sim ao lado do filho. Precisamos falar da figura paterna. Freud, criador da psicanálise, gostava de dar ênfase a esta condição – se torna condição já que muitos escolhem se querem ou não ser pai, mesmo já sendo, por natureza. Ele dizia que esse papel estava ligado a questão de moralidade, do universo das leis, das regras e da proibição. Ou seja, educar. Os pedagogos, além de estudar conteúdos do currículo escolar, aprendem com diversos pensadores, filósofos e no dia a dia (principalmente) a importância da educação vinda dos pais. De como a presença de um pai é primordial para a formação pessoal da criança nos primeiros anos de vida. Se ela não existe, isso tem que ser suprido de outra maneira. É uma necessidade. Freud que me perdoe, mas ele não se deu conta da figura empírica de família. Pais juntos, filhos sorrindo, cachorros correndo na grama, ficam somente nos comerciais. A realidade é outra. A coragem em educar e se fazer presente não é para todos.

Gosto de pensar em como essas mulheres, que criam seus filhos sozinhas, são fortes. É triste, mas é necessário enxergá-las como “pães” - termo que viralizou nas redes sociais, principalmente no Dia dos Pais, quando filhos que, por algum motivo, não tiveram, durante a criação, aquela figura de pai por perto. O abandono paterno é uma realidade. Descobrir-se pai não se faz ser pai. Sumir e reaparecer anos depois também não é ser pai. Dar uma pensão mensalmente muito menos. Saber que sua parceira engravidou, mesmo ela também não querendo, torná-lo-ia pai. Mas para isso, a presença, essa sim, no seu sentido mais amplo, deveria ser realidade. “Au Brésil, les enfants sans père de la Seleção”, esse é o título da matéria realizada pelo Le Monde, jornal francês e um dos mais respeitados do mundo. Em junho, época da Copa do Mundo da Rússia, na qual o Brasil era uma das preferidos ao título, o fato que chamou atenção da repórter Claire Gatinois, correspondente em São Paulo, foi que parte dos jogadores tinham sido criados somente pelas mães. Colocando em números: sete dos onze titulares da seleção canarinho não tiveram a presença do pai biológico em sua criação. O que ela fez com essa informação? Enalteceu as mulheres que com muita luta, trabalho e, sobretudo, coragem não abandonaram os filhos. A versão nacional do El País, jornal diário de maior triagem da Espanha, também não deixou que essa informação passasse despercebido. Segundo a forma digital da matéria, 40% dos lares brasileiros são chefiados por mulheres, de acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), ou seja, as mães que sustentam e buscam a renda familiar, e ao mesmo tempo, criam, educam e cuidam dos filhos. Brasil, o país do futebol e dos lares sem pais. Gerar e criar são verbos, ou seja: ações. Precisam ser realizadas, serem vividas. E como tudo que fazemos, precisa de doação. Ter um filho é se doar, deixar de ser somente você, e ser um pouco de tudo. Mãe e pai ao mesmo tempo? Que seja. O hiato entre esses substantivos para muitos é realidade, o abandono também. Em tempos de discussão sobre aborto, quando o Estado decide se a mulher pode ou não abortar – mesmo ela já fazendo em condições precárias – precisamos discutir outros tabus sociais, como o aborto masculino, algo mais comum do que imaginamos. REVISTADUE

Pet lovers por Amália Cezar

Mãe de pet, é mãe? Foto: Divulgação

Você é daquelas mães de pet que adoram mimar o seu bichinho e acha que ele é o bebê mais fofo do mundo todo? Uma mãe que não mede esforços para fazer o que seu o filhote quer e sai por aí comprando tudo o que ele precisa? Você precisa ler esse texto.

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A mãe da Malu A Malu é uma dachshund caramelo de 10 anos e meio, chegou como um presente, e é exatamente o que representa. Nesse tempo, minha vida passou pela transição de adolescência, universidade, trabalho, casamento, casa própria, até chegar aos famigerados (e infinitos) boletos. Ela esteve comigo em cada fase, mais presente que muitos amigos, e me ensinou muito sobre responsabilidade, amor, perdão e respeito, todos os ingredientes que compõem uma família. E eu não sou uma exceção.

Os pets no século 21 É cada vez mais comum a passagem dos animais de estimação do quintal para dentro das residências. Há não muito tempo, serviços de banho, tosa e consulta veterinária eram considerados artigos de luxo, mas hoje são o mínimo do básico. Enquanto o país atravessou sucessivas crises nos anos de 2013 a 2017, o mercado pet conseguiu sair ileso e, em algumas regiões, apresentar crescimento (dados da Abinpet - Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação) apostando na mudança de comportamento dos donos, que já não se consideram tutores, mas pais. São petiscos, rações medicamentosas, creches, brinquedos, camas, roupas, fantasias, parques exclusivos, buffet para aniversários (com bolo, coxinha e brigadeiro pet), e, para os mais ousados, até cerveja e vinho próprios pra consumo de cachorros e gatos. De olho nessa fatia crescente do mercado, estabelecimentos como hotéis, pousadas, shopping centers e restaurantes já se anunciam “pet friendly”, ou seja, aceitam a presença de animais acompanhados de seus donos. Os pais e mães pets são consumidores de todas as classes sociais e faixas etárias, e crescem em número a cada dia: já é fato, nós existimos. A verdade é que nos doamos a outra vida e acumulamos responsabilidades. Se eles adoecem, caímos em desespero, e no dia a dia, nos esforçamos para nada faltar. Às vezes, há até conflito familiar por divergências na educação da criatu-

ra; Investe-se dinheiro e, principalmente, muito sentimento, e assim ensinamos e aprendemos todos os dias sobre amor, fidelidade, gratidão e perdão; eles nos recordam que o mais desejado e necessário, para qualquer ser que respire, é amor e atenção. Vale ou não vale um pouquinho de respeito e até um mimo no dia das mães e dos pais?

Mas o pet não é uma criança Com isso, não se quer dizer – e fique claro -, que crianças e pets são comparáveis, porque estamos falando de definição de maternidade/ paternidade, não de grau. Veja também que parte desse sentimento é querer e fazer sempre o melhor, o que para a Malu significa assegurar que ela viva de acordo com sua natureza canina. Cachorros precisam socializar com outros cães, passear regularmente (no nosso caso, 3x por dia), fazer exercícios, ter alimentação controlada, ser repreendidos quando necessário e utilizar apenas produtos próprios para animais ou recomendados pelo veterinário. Humanizar é um desserviço para o seu pet e para a causa animal: lembre-se que pets não substituem pessoas, e esse convívio só traz verdadeiro crescimento quando é sadio. Você não vai querer perder isso, certo? Da experiência, o que fica é a certeza de que, sim, sou mãe pet e não estou só. Nosso sentimento é legítimo e essa experiência nos faz pessoas melhores para enfrentar os desafios da vida: a meta é ser a pessoa que seu cachorro pensa que você é. E lembre: a rajação não pode parar. :)

Foto: Acervo pessoal

enho sob os meus cuidados alguém que amo sem medidas, por quem faria qualquer coisa, e que é totalmente dependente de mim pra comer, tomar banho, aprender, passear, manter a saúde em dia. Se você fechar os olhos e só escutar, pode jurar que está ouvindo qualquer mãe falar sobre sua criança. Mas na verdade, eu sou mãe pet.

@malu_salsicha REVISTADUE

COMO NOSSOS PAIS O enredo é baseado em uma vida de correria dos dias atuais, uma vida “automática”. Rosa quer ser a esposa perfeita, a mãe perfeita, a profissional perfeita e a filha perfeita (mas, tem problemas com a mãe). Após descobrir que é fruto de uma relação da mãe fora do casamento, ela passa a ver a vida com outros olhos e se redescobre.

Dicas das Gêmeas

Século XXI. Família. Descendência. Perpetuação da espécie. Ciência. Relações parentais. Sociedade. De séculos em séculos a instituição familiar foi se modificando; antes eram acordos. Hoje, pode se casar por amor. Muita coisa está mudando, e as novas gerações já entendem isso.

CAPITÃO FANTÁSTICO

Fotos: Divulgação

Ben e sua esposa decidem criar seus 6 filhos, literalmente, no meio do mato. No meio da natureza. As crianças recebem a educação em casa, estudam sobre obras literárias clássicas, estudam sobre a civilidade, leis, noções de liberdade e técnicas de sobrevivência na selva. Eles estão longe da vida urbana. Quando a mãe deles morre, Ben leva as crianças para a cidade para o enterro da mãe e visitar a família. Eles se veem em um mundo completamente diferente e surgem várias indagações. 50

REVISTADUE

MODERN FAMILY Série gravada em formato de documentário que traz diferentes questões de diferentes famílias. Um homem mais velho divorciado que casa uma segunda vez com uma mulher mais nova e que já tem um filho. Casal homoafetivo que decide adotar uma criança e um casal com filhos de diferentes idades - adolescentes e criança. Bem humorada, ela nos apresenta as famílias do século XXI.

DE REPENTE, IRMÃS Julius Bechley é um cientista reprodutivo e vencedor do Nobel! Ele está em seu leito de morte e qual o segredo que ele confessa para a sua filha? Que ele utilizou seu próprio esperma em algumas de suas pacientes. A revelação vai parar nos jornais e televisões. Apesar do assunto ser polêmico, a série o leva de uma maneira bem leve e descontraída, utilizando-se de humor e ironias, Júlia descobre que tem centenas de irmãos, porém apenas 2 irmãs. Com a aproximação, começam a lidar com assuntos que a maioria das famílias encaram, como: brigas, ciúmes e diferenças.

O RENASCIMENTO DO PARTO Documentário sobre a violência obstetrícia. Sim, ela existe e se nota que é comum acontecer por falta de informação ou de ética por meio dos profissionais da saúde. Muitas mulheres sofrem preconceitos e são incitadas ao medo na sala do parto, fazendo com que um momento que deveria ser de afeto vire um verdadeiro filme de terror. Mas, no documentário, o parto humanizado é apresentado como um meio de diminuir essa situação. REVISTADUE

COMO SABER DO QUE SEU FILHO REALMENTE PRECISA? Dr. Clay Brites e Dra. Luciana Brites O livro se baseia que para educar seus filhos, você precisará de um preparo emocional para ensiná-los sobre: frustações, tomadas de decisões, conflitos, realização, aprendizado, diálogo e felicidade. As famílias se encontram perdidas e, para se achar, demanda tempo e ação.

BRANCOALA E FAMÍLIA

NOVAS FORMAS DE AMAR

Branco E Cláudia

Regina Navarro

O casal já é famoso por divulgar seu dia a dia com os filhos pequenos. Os dois dão dicas de como viajar com crianças, de como conviver em família em um país diferente do seu e questões cotidianas, como a reação deles com novos brinquedos e novas experiências.

Fala sobre relacionamentos e de como eles estão mais abertos nos dias atuais. Há mais liberdade e leveza em ser quem se é e amar quem quiser amar. A psicanalista Regina afirma que novas formas de amar estão crescendo, não só apenas o casal convencional.

O PAI INVISÍVEL

Fotos: Divulgação

Kledir Ramil Assunto difícil esse de se tratar. Com tantas atualidades, informações surgindo a todo tempo, tecnologia, novos desafios, nova sociedade, nova vida, os filhos adolescentes sentem que conhecem mais sobre o mundo do que os pais e acabam tomando rumos sem orientação parental. Eles já se sentem autossuficientes no meio. E os pais se sentem “invisíveis”. Com relatos engraçados e descontraídos, o autor conta situações que já passou com os seus filhos e faz uma comparação com o seu tempo de adolescência. 52

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MODA E BELEZA

Moda por Paula Teixeira

moda para todas as fases da Gestação Reunimos algumas dicas de moda para inspirar durante a maternidade

gravidez costuma marcar uma grande mudança na vida das mulheres, desde a rotina do dia a dia até o estilo de se vestir. Durante esse período, acontecem algumas transformações no corpo, muito antes de a barriga começar a aparecer os quadris ficam mais largos, os seios aumentam e até os pés podem ficar maiores. E com tantas mudanças, nem todas as roupas ficam confortáveis e começam a surgir dificuldades na hora de escolher o que vestir. E não é só durante a gestação que precisamos fazer ajustes no guarda-roupa, o período pós-parto e a amamentação também trazem alguns desafios para as novas mamães.Por isso, fizemos um apanhado com as melhores dicas para cada fase desse momento tão incrível.

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Os primeiros meses Durante os primeiros meses a gravidez ainda não é aparente, é apenas no segundo trimestre que a barriga começa a aparecer. Nessa fase ainda dá para fazer render as calças e shorts que já temos no armário. Muitas marcas oferecem um extensor de calças, mas dá para improvisar com um elástico de cabelo. As leggings também são ótimas alternativas, além de serem mais confortáveis que os jeans. Outro truque é utilizar calças e shorts que possuem modelagem mais folgada ou o cós mais baixo, fechando logo abaixo da barriga. As peças de elástico garantem mais versatilidade, podendo ser usadas marcando a barriga.

Fotos: Divulgação

Escolha roupas com modelagens mais soltas, que podem ser utilizadas durante e depois da gravidez. Invista em tecidos como algodão, linho e viscose, que permitem que a pele respire e são mais fresquinhos.

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A reta final Vestidos e camisetas de malha de algodão e malharia são aliados de toda grávida. Seja em modelagens justas ou mais oversized, eles acompanham praticamente toda a gestação e podem ser utilizados depois. Invista em modelos fáceis de ajustar, caso seja necessário. Toda grávida deve abusar da terceira peça. Elas alongam a silhueta e deixam o guarda-roupa mais versátil, multiplicando as combinações de peças e opções de looks. Uma dica para render ainda mais combinações é utilizar camisas de botão abertas como terceiras peças. E não tem como fugir desse tema, é super importante utilizar calçados confortáveis, principalmente no terceiro trimestre. E existem muitas opções além da boa e velha sapatilha: tênis, mocassim, anabelas, slip-on...não faltam alternativas para substituir o salto alto.

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Na maternidade Seja na maternidade ou nos primeiros dias em casa com o recém-nascido, só uma palavra impera na cabeça de todas as mães: Conforto. Para garantir o conforto com estilo e dar um descanso para o pijama, a dica é utilizar loungewear. Loungewear são roupas feitas de malhas mais suaves ou moletom, porém com modelagens mais tradicionais. E se você quiser garantir um look mais casual, vale utilizar o loungewear junto com peças mais tradicionais.

Amamentação Depois da espera de 9 meses, finalmente a mãe pode curtir o bebê. Mas um dos grandes desafios que a maternidade traz é a amamentação. Sabemos que é uma experiência diferente para cada pessoa, mas temos certeza de que ela sempre vai exigir conforto e praticidade. E para quem não quer investir em roupas específicas para amamentação, é possível aproveitar peças que já podem fazer parte do seu armário, e que você vai poder usar depois. Para garantir a praticidade no momento da amamentação, o ideal é investir em peças com modelagem transpassadas, ou de botão. Além disso, o tecido ideal deve ser fácil de lavar e não pode manchar com facilidade. Portanto, dê preferência às peças de algodão com viscose, que também amassam pouco e são super fresquinhas.

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Fotos: Divulgação

Por fim, para garantir o conforto, prefira peças mais soltinhas, que não marcam tanto o corpo. Além disso elas são mais fáceis de vestir e não ficam apertando após a amamentação.

dicas de Beleza por Paula Teixeira

Pele iluminada Para garantir uma pele com a cara de verão, não pode faltar iluminador na necessaire de maquiagem. A marca alemã Essence chegou ao Brasil esse ano, com seus produtos que, além de super fofos, tem um ótimo custo-benefício. O iluminador Essence Glow Like a Mermaid funciona em todos os tipos de pele e garante aquele brilho perfeito para a estação. (R$ 31,90)

Limpeza profunda Um dos segredos da pele saudável é uma limpeza bem feita. Para ajudar nesta tarefa, a Quem Disse Berenice lançou a esponja esfoliante facial de silicone, que promete auxiliar a eliminar todas as impurezas acumuladas na pele (R$ 25,90).

Bronze caprichado Para quem não curte muito pegar sol, o Desodorante Tonalizante Corporal Lima e Flor de Laranjeira, da linha Todo Dia da Natura, promete um efeito bronzeado natural além de hidratar e garantir um cheirinho super gostoso.

Proteção solar

Fotos: Divulgação

A Bioré é famosa por ser a marca de protetor solar no. 1 no Japão, prometendo toque seco para todos os tipos de pele. A marca chegou ao Brasil ano passado, com seu portfólio de produtos de beleza, e em Novembro os protetores passam a fazer parte da família. 58

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Hidratação Uma das melhores marcas de hidratação nos Estados Unidos, a CeraVe finalmente chegou ao Brasil. A loção hidratante tem textura suave e é absorvida rapidamente pela pele, perfeita para hidratar a pele depois de um dia de praia (R$ 49,90).

SAÚDE

Nutrição

Foto: Divulgação

por Renata Greco

Introdução A forma com que os alimentos são apresentados para seu bebê podem ensinar mais do que simplesmente saciar a fome?

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ocê sabia que a introdução alimentar (IA) pode ir muito além do nutrir? OBLW, sigla em inglês para Baby Led Weaning, quer dizer alimentação guiada e conduzida pelo bebê. A criança se alimenta sozinha, com as próprias mãos e no seu ritmo, garantindo autonomia total.Vamos descobrir mais sobre o metódo? E como ele pode mudar a rotina do seu filho. O BLW possibilita a criança explorar os alimentos de forma completa, conhecendo os diversos formatos, texturas, cores, sabores, cheiros de cada comida, trabalhando todos os sentidos. Estimula os músculos da face, movimentos de mastigação e deglutição, controle do alimento na boca, movimento de língua e coordenação motora que serão muito importantes no desenvolvimento de atividades futuras como fala, desenho e escrita, controle do apetite e hábitos alimentares que serão levados por toda a vida.

Por que iniciar aos 6 meses? Os sistemas digestório e renal do bebê já estão mais maduros e preparados para receber outros alimentos além do leite materno nesta idade. Apresentam maior desenvolvimento motor como sentar sozinho sem apoio, controle da cabeça e pescoço, pegar objetos e os levar à boca, controle muscular da língua entre outros marcos de desenvolvimento que garantem segurança e controle da criança durante a alimentação.

Consulte uma nutricionista Se seu bebê está próximo de iniciar a IA e você tem interesse em praticar o BLW consulte um nutricionista materno infantil especializado no método. É de extrema importância avaliar os sinais de prontidão, esclarecer outras dúvidas sobre engasgos e manobra de desengasgo, formas e consistências seguras, quando introduzir alimentos e temperos como sal, açúcar, sucos, alimentos alergênicos e como identificar e proceder em casos de alergias e intolerâncias alimentares. Cada criança tem seu tempo de desenvolvimento para engatinhar, andar, falar e comer. Alguns bebês já iniciam a alimentação complementar com muito entusiasmo, outros nem tanto. Respeite o tempo de seu filho e tenha paciência. É importante lembrar que o leite materno ou fórmula ainda é a principal fonte de nutrientes até 1 ano de vida. A IA é uma fase muito rica em aprendizado e desenvolvimento da criança. A bagunça faz parte do processo! Confie no seu filho e permita que ele explore ao máximo os alimentos com autonomia. Os benefícios vão aparecer e você vai se surpreender com cada conquista!

O temido engasgo O maior medo das mães que passam pelo meu consultório é sobre o engasgo. Quando o alimento é oferecido de forma correta (consistência, corte e respeitando o desenvolvimento da criança) dificilmente o bebê apresenta engasgos. É importante deixar claro que também podem ocorrer com a ingestão de leite e no método tradicional (papinha), inclusive com maior frequência comparado ao BLW, devido as consistências líquidas e pastosas.

O reflexo de GAG aparece com mais frequência nas primeiras semanas de IA quando a criança ainda não consegue mastigar e controlar pedaços grandes de alimento dentro da boca. Com o passar do tempo os reflexos tendem a diminuir e até sumir.

“Poder colocar em prática a abordagem BLW com minha filha Maya, trouxe ressignificado sobre o que é a introdução alimentar e seus benefícios além da nutrição”. REVISTADUE

Foto: Acervo pessoal

É muito comum os cuidadores confundirem reflexo de GAG com engasgos. O GAG é um reflexo protetor das vias aéreas, que devolve um alimento mal deglutido para a frente da boca do bebê. Este alimento devolvido, por meio de uma ânsia de vômito, vai ser cuspido ou novamente mastigado e deglutido.

Como devo oferecer os alimentos? O papel dos pais e cuidadores é de oferecer alimentos saudáveis em formatos e consistências seguras e adequadas para cada idade: Os alimentos mais duros devem ser cozidos, de preferência no vapor;

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Cortar frutas e legumes em forma de palitos ou hastes maiores que as mãos do bebê para facilitar a pega;

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Oferecer um alimento por vez para observar possíveis alergias ou intolerâncias alimentares;

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Oferecer o mesmo alimento pelo menos 3 vezes para que o bebê tenha tempo de explorar todos os seus aspectos. É muito comum nos primeiros contatos com o alimento, a criança brincar, esmagar, jogar a comida antes de levar à boca;

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Alimentos arredondados como uva e tomate cereja devem ser cortados na longitudinal para evitas engasgos;

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Grãos e leguminosas como arroz e feijão podem ser oferecidos em forma de bolinho;

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Carne, frango ou peixe em tiras ou formato de bolinho e hambúrguer;

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Aproximadamente com 9 meses os bebês começam a desenvolver o movimento de pinça (pegar com a ponta dos dedos), podendo oferecer alimentos em tamanhos e cortes menores.

Fotos: Divulgação

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REVISTADUE

Depoimentos Convidamos algumas mães para contar um pouco da sua experiência com seus filhos. E a pergunta foi: “Como foi a sua experiência com a Introdução Alimentar?”

“Os ciclos de nutrição da Valentinna, bem como seus avanços, procederam com aleitamento materno exclusivo até os seis meses de idade, quando, então, iniciou sua alimentação complementar através da introdução de frutas amassadas, sopinhas de legumes liquidificadas, intercalando o método tradicional com as tentativas do BLW, que não fora bem aceito por ela, visto que sempre apresentava certa repulsa em pegar os alimentos com as mãos e levá-los a boca. Com muita paciência e persistência, as texturas foram evoluindo gradativamente, ficando cada vez mais grossas, incentivando assim a mastigação. Por volta dos 10 meses já levava os alimentos como a colherzinha à boca. Após o 1º ano, a comida especial deu lugar ao cardápio da família, que sofreu alterações benéficas para facilitar a rotina e melhorar sua qualidade nutricional, evitando-se o uso de temperos fortes e o excesso de sal, açúcar e gorduras”. Kamilla Brandão Dantas

“Davi tem um ano e dez meses e sempre mamou muito. Voltei a trabalhar aos poucos, com três meses, e todos, inclusive o pediatra, acharam que ele ia desmamar. Porém, com muita força de vontade consegui manter só o leite materno até os seis meses. Ordenhava e congelava o meu leite para que ele tomasse enquanto eu estava no trabalho. Aos seis meses iniciamos a introdução alimentar. As frutinhas ele aceitou bem, ainda hoje é o que mais gosta de comer. Teve resistência às papinhas salgadas, mas aos poucos foi aceitando. Nossa maior dificuldade foram os alimentos sólidos. Ele resistiu muito, e como ainda mamava, sempre pedia o peito. Começamos a deixa-lo livre pra pegar nos alimentos e naturalmente ele começou a comer. Com um ano e sete meses entrou na escolinha, onde é oferecido lanche saudável e almoço. Notei uma grande melhora na aceitação dos alimentos”. Karine Alécio REVISTADUE

Fotos: Acervo pessoal

“Esperamos Jorge completar seis meses, e começamos a oferecer todas as frutas, legumes e tubérculos. Cada dia dava algo diferente e sempre tendo um item das três famílias de alimentos. As proteínas ofereci sem recessão, incluindo ovo e peixe. Só não dei leite de vaca e frutos do mar. O legal do BLW é que a gente respeita o ritmo dele e nada é forçado. Tudo que ele come, eu como também, então eu preparo toda a comida sem sal e com mínimo de óleo possível. O melhor disso tudo é que nós, pais, estamos nos alimentando melhor, numa verdadeira reeducação alimentar. O melhor conselho que recebi foi de não criar expectativas, porque a gente acha que o bebê vai comer aquele pratão de comida, mas não é bem assim. Tem dia que come bem, tem dia que não come nada”. Yato Wei

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Nutrição

Foto: Divulgação

por Monica Lopes

nutrição Alimentação equilibrada: o segredo para a longevidade

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urante o ciclo gravídico-puerperal, os cuidados com a alimentação são de extrema importância. Um adequado peso corpóreo materno, exercício físico supervisionado e alimentação equilibrada nesta fase, contribuem para o bem estar materno e Infantil. Quando começa a vida do nosso filho? Embora o start para uma nova vida se inicie na concepção, hoje em dia existe uma grande preocupação com a saúde dos pais antes de decidirem gerar um novo ser. É crescente o número de pesquisas que demonstram alterações nos gametas masculinos e femininos em função do estilo de vida, nível de atividade física, peso e alimentação inadequada dos futuros genitores. Essas adversidades não estariam associadas às temidas mutações genéticas, mas alteram a capacidade de resposta do tão sonhado filho, ao ambiente em que ele está inserido, predispondo o mesmo a maiores chances de desenvolver enfermidades da Vida Moderna (obesidade, hipertensão, diabetes). O planejamento de uma gestação começa por uma avaliação clínica nutricional do casal. Etapa essa crucial, pois se objetiva identificar deficiências vitamínicas e minerais e propor estratégias de correção e monitorização. Uma adequada ingestão de ácido fólico e vitamina D se faz importante pelo menos 90 dias antes da concepção. Isto se deve ao papel ímpar desses nutrientes na formação placentária, determinando a extensão da superfície de troca de oxigênio e nutrientes. Considerando que muitas vezes descobrimos a gestação tardiamente, com a placenta em intensa formação, é interessante garantirmos boas reservas nutricionais caso a concepção ocorra sem planejamento. Portanto o ideal é garantir que não faltem esses nutrientes em nenhum momento. O que muda na alimentação materna? Para muitas mães o nascimento do bebê significa o retorno à alimentação, nem sempre tão saudável, que tinha antes de engravidar. Engana-se quem pensa dessa maneira. Durante a fase da amamentação os cuidados redobram, afinal, tudo passa para o leite que é considerado o alimento mais adequado para o lactente até os seis meses de vida. Portanto alimentação rica em frutas, verduras, grãos, cereais integrais e proteínas magras (frango e peixe), deve continuar sendo rotina na vida das novas mamães. Na dúvida, procure sempre um Nutricionista.

Foto: Acervo pessoal

Como planejar a saúde fetal?

Monica Lopes de Assunção É formada em Nutrição, desde 2002, pela Universidade Federal de Alagoas, onde atualmente leciona disciplinas voltadas ao grupo materno infantil. Possui especialização em Nutrição Materno Infantil na Prática Ortomolecular/SP, Mestrado em Nutrição Humana e Doutorado em Saúde da Criança/UFPE. Atua desde 2009 no atendimento a tentantes, gestantes, crianças e adolescentes. @monica_lopesassuncao (82) 9 9611 7877

“O cuidado com a saúde infantil começa quando o casal decide engravidar. O impacto dessa alimentação, da concepção até a introdução alimentar, terá reflexo na saúde da criança.” REVISTADUE

Mente

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por Solange Guastaferro

Criança vai ao Psicólogo? Ludoterapia é um excelente auxílio no desenvolvimento emocional dos baixinhos

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psicologia tem conquistado um espaço todo especial na vida das pessoas e com os baixinhos não é diferente. O grande desafio dos pais e cuidadores consiste em entender quando esse momento é necessário e que tipo de ajuda especializada buscar. A Psicoterapia infantil chega para trazer uma nova possibilidade de assistência às dificuldades que eles apresentam desde o início de seu desenvolvimento emocional. O sinal que revela que um psicólogo infantil deve ser consultado é quando se percebe alguma alteração no comportamento das crianças, que pode iniciar no processo de aprendizagem, passar por alterações de humor, medos sem justificativas e dificuldade em alimentar-se. Fatores estes que podem ser desencadeados pela separação dos pais, nascimento de irmão ou irmã, ansiedade e quem sabe uma depressão. Algo que não podemos esquecer é que a manifestação dos problemas emocionais durante a infância acontece de forma diferente, como por exemplo, através de agressividade, inquietação extrema, contato excessivo com os pais, “xixi na cama”, isolamento, e assim por diante. O acompanhamento infantil se faz mediante a uma técnica chamada Ludoterapia, que consiste em uma terapia através do lúdico, baseada no fato de que brincar é um meio natural de auto expressão da criança. Durante as sessões é dada a oportunidade a criança por meio da brincadeira de libertar seus sentimentos e problemas, possibilitando que ela consiga uma melhor integração e adaptação social, tanto no âmbito da família como da sociedade em geral. O psicólogo observa e interpreta suas projeções para compreender o mundo interno e a dinâmica da personalidade da criança, já que alguns baixinhos tem mais dificuldade de verbalizar. É brincando que a criança consegue se expressar, por meio de uma linguagem clara e que ela acredita ser compreensível também para os adultos. É por essa razão que às vezes ao terminar a sessão ela pode pedir ao psicólogo que não mostre sua produção aos pais, pois sua obra pode revelar dificuldades de relacionamentos na dinâmica familiar, as quais ela não se sente autorizada a abordar e com as quais não sabe tampouco lidar. O acompanhamento pode levar entre três meses e um ano, o que vai depender muito da questão que será trabalhada. Cada pequenino tem seu tempo e seu desenvolvimento.

Importância da presença dos pais Os pais também fazem parte desta história, pois encontros periódicos são marcados ao longo do processo psicoterapêutico. A participação dos cuidadores é imprescindível para sua evolução, pois muitas vezes se faz necessário solicitar aos genitores informações que a criança não consegue expressar. Como também, oferecer-lhes auxílio para o desenvolvimento satisfatório do amadurecimento emocional das crianças. Uma parceria com as escolas também é de extrema importância, tendo em vista que é neste ambiente que os baixinhos passam a maior parte do tempo.

Seu filho precisa de psicoterapia? Tristeza, muito choro ou mudança de comportamento: As crianças geralmente são cheias de vivacidade e quando elas passam a chorar muito, ficar quietas ou apresentar tristeza, é preciso conversar para saber o que não vai bem. Distúrbios físicos: Problemas na alimentação, no controle intestinal e no sono são comuns em crianças pequenas de até cinco ou seis anos, assim como, devemos ficar atentos quando os baixinhos voltam a fazer xixi na cama, mesmo depois de já terem aprendido a controlar. Ficar doente com muita frequência: Ficar doente frequentemente também é um sintoma corporal que precisa ser avaliado. Compulsão na comida: Passar a comer compulsivamente é outro indício de que a criança pode não estar bem emocionalmente e isso precisa ser investigado. Dificuldade de interagir socialmente: Uma das causas mais comuns que levam os pais a recorrer a um psicólogo infantil é a falta de interação social que a criança pode apresentar. Intolerância e agressividade: Crianças que tendem a fazer birra por tudo e que não lidam bem com o não, não necessariamente possuem algum distúrbio psicológico, mas o psicólogo infantil pode auxiliar a detectar onde está o erro. Agitação e falta de concentração: A agitação frequente da criança deve ser investigada por um psicólogo infantil, pois frequentemente muitos educadores apontam para o TDAH, sugerindo interferência medicamentosa. REVISTADUE

Inicie seu pré-natal o quanto antes: só um médico especialista poderá orientar e examinar as condições de saúde da mãe e do bebê. Garanta a integridade da sua gestação.

saúde por Damyeska Alves

Dicas da Damy

Atitudes práticas para uma gestação saudável

Siga as orientações do seu obstetra: ele estudou e se capacitou para ajudar você. Por mais que tenha um plano de parto específico, acompanhamento de outros profissionais e empoderamento sobre seu parto, lembre-se que será seu obstetra que poderá intervir em caso de emergência ou necessidades específicas. Manter diálogo será sempre a melhor opção. Procure uma equipe multidisciplinar que seja especialista em gestação: hoje em dia há muitos profissionais que auxiliam na preparação e acompanham essa fase específica da mulher. Fisioterapeutas, nutricionistas, doulas, enfermeiras, psicólogas e outros grupos de apoio e troca de informações. Munir-se de conhecimento te fará muito bem. Alimente- se bem: esqueça a velha premissa do “você agora tem que comer por dois”. Procure uma nutricionista e busque alimentar-se de forma adequada e saudável. Seu bebê precisa de você. Pratique atividade física regularmente: Exercite o assoalho pélvico. As atividades farão do seu parto e do pós-parto um momento muito mais saudável e de breve recuperação, se você movimentar-se durante a gestação. A prática vai até o nascimento do bebê, desde que a gestação esteja sem intercorrências.

Foto: Luísa Patury

Consulte a fisioterapia obstétrica: tem dúvidas sobre como e quando começar a praticar alguma atividade? Sente dores, desconfortos ou falta de disposição? Só uma avaliação poderá indicar, individualmente, qual o melhor momento e intensidade de exercício. Cada mulher é um universo específico, e só profissionais capacitados podem auxiliar nesse momento. Converse com seu médico e faça uma avaliação fisioterapêutica. Informe-se sobre o Parto, Amamentação e Pós Parto: há disponível muita literatura (científica e/ou de relatos pessoais) sobre cada fase citada. Quanto mais conhecimento você adquirir, mais segura se sentirá em relação a todas elas. @damypilates (82) 9 9993.6688

REVISTADUE

Namore muito: Muitos pais têm dúvidas sobre essa questão. Mas pode colocar as inseguranças de escanteio. O Sexo provoca reações hormonais benéficas durante a gestação. Pratiquem sem moderação!

ATENÇÃO PARA O NOVO ENDEREÇO: Av. Doutor Gomes de Barros, 625, The Square Park Office (82) 9 9623.8663 e 3024.6004 | @SDTheSquare

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Consumo

Foto: Divulgação

por Danielle Cândido

estamos com desejo Entenda mais sobre a relação entre a gravidez, desejo e consumo 74

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escritor carioca Luiz Alfredo Garcia-Roza já dizia, em seus ensaios psicanalíticos, que o objeto do desejo não é uma coisa concreta que se oferece ao sujeito, ele não é da ordem das coisas, mas da ordem do simbólico. Daí o porquê de o desejo e a necessidade serem conceitos bem distintos: as necessidades limitadas de um indivíduo são transformadas em desejos ilimitados na sociedade de consumo. Foi a partir dessa discussão que escrevi sobre a metamorfose das necessidades em desejos, no livro Medo e suas vias de consumo (Appris, 2017), para entender em que medida esses dois enfoques da realidade humana (desejo e necessidade) se complementam e se diferenciam. E agora narro sobre os significados culturais do consumo de quando a gente escuta “eu e o bebê estamos com desejo!”. Os últimos dados do IBGE (novembro/2017) registram o nascimento de 2.803.080 crianças no Brasil no ano de 2016. A quantidade de grávidas no país representa um mercado relevante para ser compreendido em termos de comportamento de consumo, principalmente na fase da gravidez, quando os hábitos de consumo geralmente são modificados, no que diz respeito à alimentação. Mudanças físicas e emocionais interferem no humor das gestantes, o que influencia diretamente no que consomem. O consumo de alimentos não se restringe apenas à satisfação das necessidades fisiológicas. Essa comida tem um papel muito maior do que simplesmente saciar a fome: representa uma fonte de gratificações emocionais. Além de nutrir, os alimentos possuem significados e símbolos que proporcionam transformações sociais e culturais, incidindo diretamente no modo como as futuras mamães se sentem após ingeri-los. As mulheres, mais que os homens, têm valores hedonistas, como prazer, diversão, satisfação. Sentem mais a falta de autoestima, de segurança, e por isso compensam essa falta na alimentação. Em situações que irão assumir novos papéis (como o de mãe), junto com papéis antigos, elas podem também precisar de compensações por meio de prazeres fáceis, como o de comer. E para compensar os sacrifícios de dietas, que são muito comuns em mulheres, então elas se permitem orgias alimentares temporárias. É conhecendo o comportamento da consumidora gestante que o marketing organiza seu funcionamento: não explora qualquer instrumento

necessário à futura mãe, mas aquele que, além de útil, possui uma forma esteticamente agradável, ou seja, que corresponde aos desejos. Desejos esses que são comumente relativos a algo existente que se denomina objeto de desejo. O pesquisador Vinicius Brei propõe uma definição de desejo de consumo como um processo individual de forte motivação prazerosa, desencadeado por influências sociais, constituído e modificado pela imaginação do indivíduo quanto ao consumo, voltado para a troca futura de um objeto determinado de que o indivíduo sente falta. Esse conceito faz lembrar as palavras do psicanalista Guy Rosolato: “Todo desejo responde efetivamente a uma falta”. Com a apropriação de um objeto, não se satisfaz o desejo original de completar o ser, visto que é impossível realizar de forma completa a relação que é simbolizada pela apropriação. Esta apropriação nada tem de concreto ou real (como comer), sendo apenas um símbolo de um desejo particular. Afinal, não se pode encontrar na posse nada além de um valor simbólico. O desejo de consumo apresenta um caráter intenso e emocional, em geral, altamente positivo, que poderia ser denominado “paixão”. Ou seja, quando se deseja algo, a visualização que se tem é de um mundo de coisas maravilhosas, como comidas e bebidas deliciosas. Mais do que as imagens, os desejos parecem engendrar sensações físicas, geralmente prazerosas e intensas, que parecem palpáveis e que permeiam nossa existência, dirigindo a consciência para o objeto desejado. Uma pesquisa com gestantes, realizada pela Universidade Estadual de Maringá (2012), mostrou que a gravidez também desperta desejos, de certa forma, “adormecidos”. Quando questionadas sobre quais desejos sentiram durante a gravidez, algumas respostas foram mais tradicionais, outras mais exóticas, mas todas concordam que é algo inexplicável e que se torna uma “necessidade” naquele momento. Os relatos mostraram que, em geral, as grávidas consomem certos alimentos muito mais pela satisfação do desejo realizado do que propriamente pelo valor nutricional ou sabor do alimento. Logo, as estratégias de marketing que visem conquistar este público devem encontrar um equilíbrio entre o saudável e o saboroso. REVISTADUE

receitas por Célia Souza

MOQUECA LEVE

BOLO DE BETERRABA

Ingredientes:

1/4 de abóbora 1 inhame médio 1 filé de peixe 2 dentes de alho 1/2 cebola roxa 1/2 copo de leite de coco cheiro verde a gosto Azeite extra virgem

3 beterrabas médias 1 xícara (chá) de suco de laranja 2 colheres (sopa) de manteiga 3 ovos 1 xícara (chá) de açúcar 3 xícaras (chá) de farinha de trigo integral 1 colher (sopa) fermento em pó

Foto: Divulgação

Preparo: Refogar em uma colher de azeite o alho e a cebola raladinhos. Acrescenta o peixe em cubinhos com o cheiro verde até dourar. Cozinhar o inhame e abóbora em uma outra panela… Depois de cozido, bater os dois no liquidificador com um pouco da água do cozimento e o leite de coco. Adicionar no peixe e deixar cozinhar em fogo baixo até reduzir e ficar cremoso. Adicionar sal, se necessário. 76

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Preparo: Junte as três gemas com o açúcar e a manteiga e bata bem. Acrescente o suco de laranja e as beterrabas (batidas no liquidificador). Misture a farinha de trigo e, por último, as claras em neve e o fermento. Despeje a massa na assadeira untada e enfarinhada. Leve ao fogo para assar no forno pré-aquecido por 30 minutos, ou até dourar. Desenforme. Polvilhe açúcar em cima, se desejar. ou cubra com calda de cacau a gosto.

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dicas de nutrição por Célia Souza

Banana: A banana é uma das frutas que podem ser oferecidas ao bebê a partir dos seis meses. Ela é rica em potássio, fibras e vitaminas, o que a torna uma ótima aliada para a saúde do pequeno. Além de evitar cãibras musculares, seu consumo ajuda a regular o intestino, o que pode ser ótimo para os pequenos que sofrem com a diarreia ou cólicas.

Melão: O melão é mais uma opção para incluir no cardápio nessa fase, (IA) sendo rico em potássio, vitamina A e C e outros nutrientes. Entre seus diversos benefícios estão o aumento da resistência do sistema imunológico, proteção dos olhos e pulmões e fortalecimento dos ossos.

Beterraba: Caso seu bebê sofra com a prisão de ventre, aposte na beterraba. Ela é rica em pectina, que é um tipo de fibra que ajuda no funcionamento do intestino. Mas não para por aí. A beterraba também possui outras propriedades como o betacaroteno e substâncias anti-inflamatórias.

Brócolis:

Fotos: Divulgação

São diversos os benefícios oferecidos. Entre eles: os altos níveis de fibras, que muito contribuem para a digestão. Elas barram o crescimento de bactérias na parede do estômago, protegem a mucosa estomacal e ainda mantém eficiente o movimento do intestino.

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COTIDIANO

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due apresenta por Valná Dantas

Do parto à educação Elas são especialistas em crianças. E se destacam no mercado pela credibilidade e amor pelo que fazem. Conheça esse time de profissionais focadas no gerar, parir e educar de crianças alagoanas.

Fotografia: Luísa Patury Locação: Vila Materna Profissionais: Solange Guastaferro, Juliana Coutrim Renata Greco, Taynara Soares, Letícia Barros e Fernada Fassanaro REVISTADUE

ClínicaAfeto 82

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alar em Fertilidade e Medicina Fetal, nos leva a imaginar laboratórios, tubos de ensaio e equipamentos de alta tecnologia. De fato, essa área do conhecimento trabalha com o que há de mais moderno em matéria de reprodução humana e vida intrauterina. Mas muitos esquecem onde tudo começa. Os laços que envolvem o desejo da gestação, a resposta a um dos instintos mais primordiais que permite a continuação da espécie humana: a preservação da vida. A Clínica Afeto, um lugar sonhado e idealizado por Juliana Cotrim (Reprodução humana) e Taynara Soares (Medicina fetal) está pronta para oferecer, às famílias alagoanas que têm o desejo de engravidar, métodos de reprodução assistida e acompanhamento seguro da gestação. Primando pela transparência e pela confiança nas relações com pacientes e profissionais da área médica, a clínica possui um ambiente confortável e acessível, com horários pré-agendados de segunda a sexta-feira e atendimento emergencial aos finais de semana e feriados. “O comprometimento com o sonho de gestar e com a saúde do bebê, desde a vida intrauterina é o propósito da Clínica. Nesses dois anos de crescimento e conquistas, os agradecimentos são para Deus, familiares, pacientes e toda a equipe que trabalha para fazer da Afeto um local onde sonhos são realizados e os bebês muito amados”.

Consultas •

Ginecologia

•

Fertilidade

•

Fertilização In Vitro

•

Inseminação Intrauterina

•

Congelamento de Óvulos

•

Medicina Fetal

Exames •

Ultrassonografia Seriada

•

Ultrassonografia Endovaginal

•

Ultrassonografia Obstétrica

•

Ultrassonografia Obstétrica com Doppler

•

Ultrassonografia Obstétrica Morfológica

•

Ultrassonografia Obstétrica 3D/4D

•

Cálculos de Risco Gestacional

@clinicaafetomaceio

Av. Dr. Antônio Gomes de Barros, 625, sl 222 / Maceió/AL Fone: (82) 3028-6862 contato@clinicaafeto.com.br

JULIANA COTRIM AMARAL FRANÇA CREMAL 5148 / CRM PE 16958 Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Alagoas – FAMED/UFAL Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP Residência Médica em Endoscopia Ginecológica pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP Especialista em Reprodução Assistida – IMIP Estágio em Reprodução Assistida pela Universidade de Valência, na Espanha Pós graduação em Reprodução assistida - Santa Casa de Misericórdia de São Paulo DRA. TAYNARA SOARES (RESPONSÁVEL TÉCNICA) CREMAL 5664 / CRM PE 18890 Graduada em Medicina pela Universidade Federal de Alagoas – FAMED/UFAL Residência Médica em Ginecologia e Obstetrícia pelo Centro Integrado de Saúde Amaury de Medeiros – CISAM/UPE Residência Médica em Medicina Fetal pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira – IMIP Curso de Ultrassonografia 3D/4D com ênfase em Ginecologia e Obstetrícia no Centro de Ensino em Diagnóstico por Imagem – CETRUS Curso de Ultrassonografia Transvaginal no Centro Ensino em Diagnóstico por Imagem – CETRUS REVISTADUE

LetíciaBarros

@vilamaterna (82)9 9436.3704 3313.2736

Av. Dr. José Sampaio Luz, 637, Ponta Verde.

jornalista e paulistana, ao vivenciar sua primeira maternidade, despertou o interesse em estudar cultura de infância e educação focada em disciplina positiva e attachment parenting, movimentos que visam resgatar a criança como sujeito na relação entre pais e filhos e estreitar seus laços com a família. Anos mais tarde, morando em Maceió e mãe de três, mergulhou no universo dos bebês e passou a se especializar no assunto. Idealizou a Vila Materna, espaço que começou como uma startup voltada à qualidade de vida na primeira infância e que hoje se assume como um lugar 100% voltado ao desenvolvimento infantil, de zero a três anos. “Nos primeiros anos de vida, forma-se toda a base do desenvolvimento. Enxergar a criança como sujeito competente, apostando principalmente na qualidade de suas relações e interações e no ambiente saudável, pode ser determinante para garantir um futuro bem sucedido nos campos da cognição, emoção e saúde geral”, afirma a empresária que se destaca cada vez mais na realização de seu trabalho.

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RenataGreco

@bebequecome (82)9 9314.6768

Consultório: Harmony Trade – sala 226 (Espaço Sol) – R. Dr. José Afonso de Melo, 118 - Jatiúca

la é nutricionista, especialista na área materno-infantil, e consultora em aleitamento materno. Atua no atendimento de mulheres que pretendem engravidar, gestantes, puérperas, lactantes, bebês e crianças. Traz para suas pacientes o foco em uma gestação saudável, afinal um momento tão importante merece cuidados e atenção especial. Contando com a experiência de amamentar sua filha por mais de dois anos, orienta gestantes logo após o nascimento de seus bebês, promovendo a importância do leite materno, esclarecendo dúvidas e auxiliando nas dificuldades que podem surgir nos primeiros dias de vida. Sua grande paixão é, sem dúvidas, a fase da introdução alimentar. Especialista no método BLW (Baby Led Weaning), proporciona ao bebê autonomia, conhecimento, desenvolvimento, entre outros benefícios além da nutrição. Renata reforça a importância de um acompanhamento especializado nesta etapa: “a forma como a introdução alimentar acontece impacta diretamente nos hábitos alimentares e saúde de seu bebê, da infância à fase adulta”.

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SolangeGuastaferro

@espacosol_ (82)9 8836.0508

Harmony Trade Center - Rua Dr. José Afonso de Melo nº 118 – Sala 226 Jatiúca

urante 10 anos, atuou como Psicóloga Organizacional, passando por empresas como Wal-Mart do Brasil e Maikai, em Maceió. Sua função em cargos de gestão e liderança, era conduzir pessoas a conquistarem seu melhor desempenho e performance profissional. Há mais de uma década, também atua como Psicóloga Clínica, oferecendo Gestalt-Terapia para crianças, adolescentes e adultos. Sua última grande conquista foi o lançamento do Espaço Sol – Saúde Integrada, uma clínica de Psicologia, que oferece atendimento psicológico e orientação profissional. Além de Psicóloga, também é Consteladora Sistêmica Familiar pelo Instituto Onukisan, o que a qualifica a constelar famílias e situações as quais as pessoas não possuem habilidades para lidar e questões de grande sofrimento psíquico. Atualmente está em Formação em Gestalt-Terapia pelo Centro de Crescimento Humano e Formação em TCC para Famílias & Casais pelo CEV, com Leonardo Naves. “Ao idealizar o Espaço Sol Saúde Integrada, vi uma forma de acolher e permitir com que cada pessoa possa encontrar sua melhor versão para o mundo”.

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FernandaFassanaro

@fernandafassanaro (82)9 8888.5584

mãe de Iago é doula e educadora perinatal formada pela Matriusca (DF), Aromaterapeuta, Placenteira, Consteladora Familiar em formação e pós graduanda em Acupuntura. Atua em Maceió há cinco anos e já acompanhou mais de 110 mulheres em seu ciclo gravídico puerperal, entre partos domiciliares e hospitalares. Referência entre as mamães e profissionais da obstetrícia, Nanda é conhecida por seu profissionalismo ímpar, constante atualização e conduta ética, se dedica ao nascimento das famílias de forma amorosa e extremamente acolhedora. Tem texto dela nessa edição, apresentando melhor seu trabalho e funções. Conheça o trabalho de uma doula e entenda a importância do acompanhamento. “Sempre que vivencio e acompanho um parto, me realizo e me sinto honrada. Mais do que servir à mulher, estou em busca do melhor para a família que nasce junto com o bebê, eu me sinto embriagada de amor”.

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decoração

Fotos: Gustavo Sarmento / Arranjo: Outlet das Flores

por Nilma Falcão

A arte da mesa posta

Dicas para receber e encantar seus convidados

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eceber pessoas é externar carinho, compartilhar momentos de descontração E apreciar boa comida rodeada de papo agradável. Mas essa arte vai além da organização e da beleza dos acessórios, é, sem dúvidas, um ato de amor. Diz o ditado que a gente come primeiro com os olhos. E uma mesa bonita, criativa, sobretudo posta com afeto, deixa a refeição e o encontro muito mais saboroso. Engana-se quem pensa que para receber é preciso ter artigos de luxo (se você possui as melhores peças, não se acanhe. Tudo o que temos em casa é para ser usado e não guardado para posteridade). O segredo é encantar seus convidados, é transbordar o sentimento de alegria em forma de receptividade. Isso pode ser demonstrado em pequenos e acessíveis detalhes. Quem não gosta de saborear uma deliciosa comida servida cuidadosamente planejada? “Comecei a montar mesa posta de uma forma tão despretensiosa que nem lembro a data especifica. Iniciei em casa, com objetos simples, e os elogios dos familiares e amigos diante das minhas mesas me impulsionaram a uma curiosidade que me leva cada dia a novas descobertas. Eu tenho uma enorme paixão por flores, decoração, louças e objetos decorativos, e uso essa minha paixão para fazer decoração de mesas e festas intimistas, com o propósito de surpreender os convidados com amor, carinho e criatividade. Nos worskops que ministro, sempre enfatizo dicas que são fundamentais e transformam as mesas e o ambiente de sua festa e trazem encantamento para seus convidados”. Quando vamos receber devemos não apenas nos preocupar só com o que vamos servir, mas também com como vamos servir.

Dicas especiais Por isso, separamos algumas dicas especiais para ajudar na elaboração de sua mesa: •

Busque alguns elementos de descontração para deixar os convidados à vontade;

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Use e abuse da criatividade, vá testando as combinações;

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Espalhe sempre um pouquinho de verde. Flores e folhagens deixam o ambiente mais charmoso e descontraído;

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Siga uma paleta de cores que se harmonizam à composição, mas cuidado para não exagerar nas cores. As estampas também precisam de uma atenção especial;

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Caso o evento seja à noite, velas são indispensáveis. Só não use, próximo às comidas, velas que exalam perfumes;

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Disponha os itens básicos da mesa de forma correta: facas e colher do lado direito do prato, acima os copos para as bebidas que serão servidas, do lado esquerdo garfos e guardanapos, à frente do prato os talhes de sobremesa.

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Caso opte por jogos americanos, não utilize a toalha de mesa, e vice versa;

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Itens interessantes que podem incrementas a sua mesa: porta guardanapo, descanso de talheres, Place Cards ( para identificar o lugar dos convidados e as comidas), marcador de taças;

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Traga originalidade para sua mesa e sua festa. Assim, seus convidados irão amar.

Achou complicado, ou não tem tempo? Então, terei o maior prazer em elaborar para você, seja assessorando ou executando sua festa e ou recepção.

Sobre Nilma Falcão é Table Designer, trabalha com produção de eventos, consultorias e arranjos conceituais. Para conhecer mais e melhor seu trabalho, visite o perfil @casaelindezas. Para mais informações, ligue: 82. 9 9910.9889 REVISTADUE

perfil por Valnรก Dantas

destaques Empreendedores que fazem do seu nome a sua prรณpria marca

alagoanos

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flávia rêgo

om apego aos mínimos detalhes, percepção que somente se pode captar através de muita sensibilidade, dedicação e amor ao que se faz, a empresária atuante no ramo de moda feminina e confeitaria, deixou a fisioterapia de lado para cultivar uma aptidão que estava adormecida. “Eu me encontrei de verdade, ao ponto de me sentir plena, há aproximadamente um ano, quando decidi levar mais doçura para a vida das pessoas. Como na maioria dos começos, as “cobaias” foram minha mãe, esposo, familiares e amigos mais próximos. Com um feedback positivo, me senti entusiasmada, passando a investir em cursos, que foram dos mais básicos aos mais refinados”, afirma a fundadora da marca FR Cakes Gourmet.

Fotos: Gustavo Sarmento

Seu trabalho vai de bolos à balas, de vários sabores e modelos. Sendo os queridinhos: nakeds, chatininho, bolo da vovó, recobertos por pasta e, a grande novidade, algo especial para Flávia: bolos de casamento. Mas novidades não irão parar por aqui. Aguardem e acompanhem seus trabalhos no instagram.

@frcakesgourmet (82) 9 9991.7776 REVISTADUE

Yara Barbosa

om sorriso de menina, talento de grande mulher e forte espírito de guerreira, Yara Barbosa, alagoana mais conhecida como Pão, inaugura sua primeira exposição e demonstra a maturidade de seu trabalho, reflexo de processos individuais em sua jornada. A mostra Travessias está na Pinacoteca Universitária. Foi na UFAL, onde a artista estuda Design, que participou do projeto acadêmico Cidade e Signos, estimulando sua produção artística. Travessias é a primeira mostra individual de Pão e recebe curadoria da Anna Maria Vieira e expografia assinada pelo designer Rafael Almeida.

Fotos: Woulthamberg Rodrigues e Patrícia Mendonça

Constituída por obras que representam as fases da artista nas mais variadas técnicas como: grafite, lambe-lambe, aquarela e desenho. Na mostra, Yara apresenta diversas séries, as quais representam a transição entre os momentos de sua vida, são elas: Meta-morfose; Ouricuri; Objetos do Cotidiano; Passos Efêmeros; Cunhatã; Deságua e Seres Xamânicos. Entre as séries destaca-se Passos Efêmeros, uma parceria com a marca Melissa, uma das apoiadoras da mostra. “Chama-se de Passos Efêmeros porque a intervenção que vou fazer nas Melissas vão sair com o tempo, com o desgaste, e essa é justamente a proposta”, aponta Yara, que mescla a ideia dos signos que encontrou nas cidades com os calçados para representar o caminho percorrido.

@pao_mcz (82) 9 9975.7891 92

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Mariana Amorim

ovem empreendedora destaca-se no mercado alagoano através de cardápios requintados de massas artesanais. Aos 22 anos, Mariana Amorim chef da Santa Massa, dedica seu tempo na ampliação da sua marca que a princípio iniciou-se com um carrinho de massas ao vivo que hoje estende-se a eventos de alto padrão com serviços diversos entre coquetéis, buffet e jantares. Pratos como Ravióli e Talharim com molhos tradicionais e frescos trazem identidade e sofisticação ao cardápio, assinado pela Chef.

Fotos: Laura Gama / Raphael Siqueira

“Iniciar um negócio não é fácil, me divido em 10 ou mais funções, a satisfação dos meus clientes é o que me motiva e indica que estou no caminho certo.”

@santamassamcz (82) 9 9955.1013

Buffet sobre rodas de massas artesanais. Eventos em geral. Delivery de quinta a domingo das 18h às 23h REVISTADUE

FIGUEIRA FOTOGRAFIA

fotografia é um instante da vida guardado para a eternidade, e as irmãs Isabella e Giulia Figueira, fotógrafas especializadas em fotografia infantil, atuam no mercado de Alagoas desde 2011.

Fotos: Acervo pessoal

Desde o começo da carreira, a paixão pelo mundo lúdico das crianças as fizeram estudar e direcionar seu trabalho para a área específica. A empresa se solidificou, começou a crescer e o que antes era visto como hobby, virou profissão. Em 2014, o segundo estúdio das meninas foi instalado na Jatiúca para atender uma maior clientela. O trabalho começa desde a gravidez, essa fase linda da vida da mulher, onde a gestação fica guardada para sempre por meio de fotografias. Depois, uma infinidade de opções, como os nascimentos, recém-nascidos ou ensaios de acompanhamento, o importante é eternizar! Quem pensa no futuro com carinho pelo passado, não pode deixar de tornar momentos tão importantes vivos para sempre. 94

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@figueirafotografia (82) 9 8107.2005 / 9 8107.1671 isabellafigueira@globo.com giuliafigueira@globo.com

Márcia Figueira

Fotos: Acervo pessoal

m produto feito à mão exclui a possibilidade de cópia. Mesmo que o molde e a técnica sejam as mesmas, é impossível reproduzir a mão e o coração de quem o faz. E essa é a maior essência do trabalho de Márcia Figueira, artesã e proprietária da empresa “Tricrochetar”. Desde criança, observava curiosa sua vó e mãe fazerem trabalhos manuais e nunca acreditou que chegaria a tomar essa paixão como profissão. Formada em Odontologia, abandonou a área por amor à arte e fundou a empresa, que hoje se destaca cada vez mais dentro e fora de Alagoas. Com suas filhas já inseridas no mercado, com o estúdio para crianças “Figueira Fotografia”, Márcia decidiu levar às mamães o capricho de peças exclusivas feitas totalmente à mão. A técnica principal da empresa se chama Amigurumi, em alta na moda infantil para decoração de ambiente. A diversidade de opções é imensa, e como todo trabalho feito à mão, o toque personalizado faz com que seu produto fique do jeitinho que se imaginou. Se o que você deseja é personalidade em cada detalhe do seu ambiente, já sabe onde encontrar.

@tricrochetar (82) 9 8107.1549

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HANNA PESSOA

oi durante a busca pelo tão almejado ingresso na faculdade de medicina, que Hanna encontrou o lettering. No começo era apenas seu hobbie, afinal a arte de desenhar as palavras não poderia ser uma profissão, certo? Errado. Curso após curso, cada aula e cada técnica aprendida mostraram à jovem que não só é uma profissão, como também uma força que a move. “Descobri um tipo de arte dinâmica que me atraiu fortemente e que se adaptou ao meu estilo de vida. Aos poucos vi o amor pelo traço surgir e crescer. Hoje vivo de lettering”, afirma a artsta de hand lettering, feliz e realizada.

Fotos: Acervo pessoal

“Seja ministrando palestras e oficinas, desenhando em paredes grandes, papéis pequenos, porcelanas ou qualquer outro material que enorme gama de atividades proporciona, acredito que meu amor pelas letras desenhadas pode influenciar e sensibilizar os corações que alcanço”. Para conhecer o trabalho de Hanna, e solicitar orçamentos, entre em contato:

@letteringdahanna (82) 9 9323.7936

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gabriela Passos

studante de arquitetura e urbanismo, e atuante na área de paisagismo há quatro anos, a jovem empreendedora traz uma novidade para o mercado alagoano.

Os terrários são mini jardins feitos dentro de recipientes, geralmente de vidro, podendo ser fechados ou não, dos mais variados tamanhos. Eles duram a vida inteira. Os terrários fechados só precisam de rega uma vez ao mês e os abertos uma vez na semana. Uma opção ideal para quem deseja ter a presença do verde em seus ambientes, de forma mais acessível e prática.

Fotos: Acervo pessoal

“Eu me encantei pelo mundo de terrários, e percebi a escassez do produto no Estado. Foi quando resolvi estudar e me capacitar fazendo cursos em São Paulo e Recife, antes de abrir minha empresa”, afirma Gabriela que está com a missão de ampliar a conexão de seus clientes com a natureza, aumentando a beleza de ambientes e a qualidade de vida, sem sobrecarregar com cuidados que um jardim tradicional necessita, por exemplo.

@terrariosmaceio (82) 9 9926.2665 terrariosmaceio@hotmail.com

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Ellen Lima

Espaço 21 Cabeleireiros tem uma estrela especial em sua equipe: Ellen, 16 anos, tem Síndrome de Down, e é sócia proprietária da empresa que foi aberta com foco em trazer, para a garota, uma experiência de gestão, responsabilidade e autonomia. De acordo com seus pais, ela sempre foi vaidosa e ligada ao universo da beleza. Ao pensarem um negócio em que a menina pudesse vivenciar, de forma leve e construtiva, um trabalho, e a noção de administração de horários, preços e fluxo de caixa, apostaram no salão como oportunidade de aprendizado, mas, sobretudo de realização para Ellen. Sua mãe enfatiza que tudo está acontecendo de forma muito espontânea e sem pressão, afinal é apenas uma menina, com agenda cheia, inclusive. Ellen faz karate três vezes por semana, vai à fonoaudióloga duas vezes, psicopedagoga e psicóloga, além da escola.

Fotos: Acervo pessoal

O Espaço 21, assim chamado por fazer referencia ao cromossomo da SD, fica em frente ao restaurante Divina Gula. Na foto, Ellen e o cabelereiro Silvano Athayde.

@espaco21cabelereiros (82) 9 9324.7799

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Do parto à educação Embaixadoras da edição