N°14 /OUTUBRO / 2016

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...embora possa não parecer, está acontecendo neste exato momento. A transformação dos sistemas ciberfísicos está cada vez mais próxima. Sabemos que as revoluções industriais transformaram radicalmente os negócios e a tecnologia nos últimos três séculos, mas a pergunta agora é a seguinte: como a Quarta Revolução Industrial vai afetar os negócios de hoje? Como as empresas se adaptarão à constante evolução tecnológica e à rápida inovação industrial? Pensemos por um minuto sobre as tendências que continuam moldando nossos negócios: realidade virtual e aumentada, Big Data & Analytics, terabytes e zetabytes, serviços em nuvem, trabalho remoto e mobilidade, acessibilidade e visibilidade... estas são apenas uma pequena parte do que vem por aí. O ritmo extraordinário dos atuais avanços é inédito. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, as possibilidades são infinitas para bilhões de pessoas conectadas por meio de dispositivos móveis com poder de processamento ilimitado, capacidade de armazenamento e acesso às informações. As novas tendências em áreas como inteligência artificial, robótica, Internet das Coisas (IoT) e veículos autônomos aumentam ainda mais essas infinitas possibilidades. E sua empresa está preparada para acompanhar essas tendências? Tanto a questão da atividade remota quanto a da mobilidade são intrínsecas à Quarta Revolução Industrial. Os dispositivos móveis têm o poder de trazer o mundo para nossas mãos, e hoje quase 60% da população mundial têm acesso a algum tipo de equipamento portátil. O Fórum Econômico Mundial também prevê que, nesta nova revolução industrial, a inovação tecnológica poderá levar a um ‘milagre da oferta’, com uma melhora substancial de longo prazo na eficiência e na produtividade. Custos de transporte e de comunicação cairão; a logística e as cadeias de suprimento globais serão mais eficazes; e as despesas do comércio ficarão menores. Tudo isso abrirá novos mercados e impulsionar o crescimento econômico. CEOs globais e regionais devem se manter na vanguarda das tendências e tirar proveito das oportunidades para desenvolver plataformas tecnológicas mais sólidas e mais eficazes que estimulem um grande impacto nos negócios. Superando os desafios As empresas têm uma oportunidade rara para avaliar suas necessidades de mobilidade e redefinir suas estratégias para aumentar a produtividade, a eficiência e a precisão de suas operações. O cenário competitivo requer uma análise tática e inteligente para desenvolver uma estratégia mais inovadora

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com o objetivo de continuar sendo produtivo. Explorar essa revolução da mobilidade entre a força de trabalho exige que as empresas determinem seu sistema operacional móvel, estratégias de migração de aplicações e de dispositivos portáteis. Depois da adoção massiva de computadores portáteis e dispositivos vestíveis no ambiente de trabalho, agora se aproxima um prazo crítico - o tempo de vida de alguns sistemas operacionais de alguns equipamentos. Plataformas baseadas no sistema Android dão respostas a esses atuais desafios dentro da Quarta Revolução Industrial com uma combinação de velocidade, eficiência e flexibilidade. Novas tecnologias tornam os ativos mais duráveis e resistentes, enquanto dados e ferramentas de análise estão transformando a forma como são mantidos. Por outro lado, um universo de experiências dos clientes, serviços baseados em dados e excelentes resultados obtidos a partir de análises exigem novas formas de colaboração, em função da velocidade com que a inovação e a evolução tecnológica acontecem. Com aplicações a la carte que ajudam a transformar os processos atuais e dar visibilidade às atividades empresariais, o Android está contribuindo para que empresas e usuários possam superar esses novos desafios. Quando o velho, mas ainda onipresente Windows CE/ Mobile, perder em breve o apoio da Microsoft, as empresas terão de escolher um novo sistema operacional que seja flexível, adaptável e intuitivo. Muitos clientes postergaram essa transição por causa da incerteza em torno do Windows 10, da aparente complexidade da migração das aplicações e da falta geral de entendimento que rodeia os custos de manutenção dos dispositivos mais antigos. No entanto, tudo indica que o abandono do Windows será inevitável e que a indústria está começando a se preparar para esse momento. A nova transição da digitalização para a integração - que chamamos de Quarta Revolução Industrial - obriga as empresas a reconsiderar sua abordagem estratégica em relação às tecnologias transformadoras e à inovação. CEOs e líderes de negócios devem começar a entender as mudanças do ambiente e do mercado, a desafiar as suposições de suas equipes operacionais e a inovar continuamente. Por sorte, esses líderes não estão sozinhos. Vários fornecedores de soluções e de TI ganharam vasta experiência na adaptação, na adoção e na transformação de plataformas e processos de negócios para serem consistentes com as tecnologias atuais. Por Alex Castaneda - Zebra Technologies


...da sua empresa (Global 2000, médio porte ou pequena), é bem provável que você não goste da sua operadora de WAN. Você pode até odiá-la. Talvez por causa da latência, seu VoIP não seja confiável, suas conexões HTTP com os serviços SaaS sofram com perdas de pacotes ou você esteja simplesmente cansado de ouvir “a rede está lenta”. Bem, não é esse o problema, e você se empenha para ter certeza disso, enquanto fica com torcicolo de tanto esperar na linha para falar com o ISP. Cada vez mais, organizações de todos os portes estão adotando a análise do caminho para garantir a conectividade. Se você é um engenheiro de rede ou diretor de TI de uma empresa Global 2000, provavelmente não participou de nenhuma decisão a respeito dos serviços WAN que utiliza. Esse contrato foi negociado durante um jogo de golfe, quero dizer, em uma mesa de reuniões, e incluiu centenas de serviços em contratos enormes. Há uma leve diferença no caso das empresas de médio porte, em que é mais provável haver participação direta na escolha da operadora, geralmente com várias opções disponíveis. Você deve até ter orçamento para contratar um ISP melhor com opção de fibra óptica. No entanto, os administradores de TI de pequenas empresas estão, de diversas maneiras, no mesmo barco que seus colegas de empresas multinacionais: eles provavelmente têm apenas uma opção de operadora, dependendo da região, e precisam trabalhar da melhor forma com ela. Em todos os casos, não há nada melhor para conseguir dormir bem à noite, ou pelo menos assistir à Netflix sem ser incomodado, do que a certeza de que você não terá que resolver um tíquete de emergência quando o departamento de vendas do outro lado do país não puder acessar um aplicativo SaaS às 6 horas da manhã. No entanto, você não precisa ser vítima de um ISP distraído ou de má qualidade. Você tem o poder de responsabilizá-lo pelos SLAs e garantir que ele cumpra o que promete. O truque é combinar a disciplina de monitoramento de rede que você já tem com a mágica da descoberta e visualização do que acontece com os pacotes depois que eles são despachados para o hiperespaço BGP. Os estudiosos de rede podem discordar, dizendo que não há como reconhecer a estrutura do caminho interno das operadoras. Porém, isso não é mais verdade. Estamos começando a ver novas ferramentas de monitoramento de desempenho de rede capazes de resolver problemas tecnicamente fora do nosso controle. O estímulo da inovação tem aumentado a dependência em serviços externos essenciais, como

nuvem e SaaS, e frustrado os engenheiros de rede que não aguentam mais resolver os problemas causados pelo ISP. Com uma visão clara da rede da operadora, você obtém detalhes que aceleram muito mais a resolução dos problemas do que apenas descrever resultados de um serviço de má qualidade a vários atendentes da central de ajuda. Isso se torna ainda mais crítico quando o problema é temporário ou aconteceu há algumas horas ou dias. Imagine começar uma ligação dizendo: “Oi, você pode verificar o link entre bu-ether16.hstqtx0209w-bcr00.tbone.rr.com e bu-ether.dllstx976iw-bcr00.tbone.rr.com? A latência está absurdamente alta.” Você ficaria espantando com a rapidez com que o problema será resolvido. E não seria melhor ainda se esses detalhes estivessem incluídos na sua primeira atualização de tíquete? Parece incrível, mas agora estou satisfeito com a relação que tenho com a nossa operadora de Internet. No que diz respeito a todas as finalidades práticas internas, dificilmente temos problemas com a Internet. Por exemplo, uma vez aconteceu de uma retroescavadeira danificar a linha tronco de vários clientes grandes no campus. O failover acabou saturando as conexões mais compartilhadas da operadora de backup a ponto de afetar os negócios. Entretanto, os administradores geralmente enfrentam alguns problemas simples de configuração ou de roteamento internos do ISP que são relativamente fáceis de corrigir, mas difíceis de diagnosticar. Nesses casos, a conexão funciona, mas alguns serviços ou o desempenho geral (ou ambos) são afetados. E tudo vai bem por aqui porque o Mike H. da Mega Phone Company me passou o número do celular dele e pediu para eu entrar em contato sempre que houver algum problema. Ele me atende com prazer porque consigo descrever o problema com calma e confiança, e eu sei que ele o resolverá rapidamente. Minhas ligações são feitas com informações úteis (não com desespero e pressão da gerência) e costumam ser um aviso antecipado de problemas que podem afetar mais do que apenas as minhas conexões WAN. Minha operadora não é um problema porque temos uma relação profissional com base em informações e métricas que nos permite alguns momentos de reconhecimento, e a gentileza do atendimento torna tudo mais fácil.

Por Patrick Hubbard - SolarWinds

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O segundo colocado nas eleições assume? Não. Segundo a Lei 1.079/50, caso o processo de impeachment seja julgado e considerado procedente, quem assume é o vice, que permanece até o fim do mandato. Caso o vice também seja afastado ainda durante a primeira metade do mandato, serão convocadas novas eleições. Caso ele seja afastado a partir da segunda metade do mandato, as eleições são indiretas, no caso, apenas os membros do Congresso Nacional podem votar nos candidatos. Enquanto as eleições acontecem, quem assume é o terceiro na linha sucessória, o presidente da Câmara dos Deputados. Qualquer pessoa pode pedir o impeachment do presidente? Sim. Qualquer pessoa pode encaminhar ao Congresso Nacional uma denúncia de crime de responsabilidade, o que inclui políticos como parlamentares. No entanto, cabe ao presidente da Câmara dos Deputados julgá-la procedente e abrir uma comissão especial para analisar o pedido. O pedido de impeachment pode ser feito via abaixo-assinado? Não. A denúncia por crime de responsabilidade precisa ser feita por uma pessoa física e deve ser acompanhada dos documentos que a comprovem. No caso do impeachment do ex-presidente Fernando Collor, o processo durou cerca de sete meses, desde a instalação da comissão parlamentar mista de inquérito, em 1º de junho de 1992, até a renúncia de Collor, em 29 de dezembro de 1992. Impeachment leva a uma nova eleição direta? A única possibilidade de ocorrer uma nova eleição é se, além do presidente, o vice também for afastado ainda na primeira metade do primeiro mandato. Enquanto a eleição é convocada, no entanto, quem assume é o presidente da Câmara dos Deputados. Impeachment pode ser decidido por voto popular? Não. Quem recebe a denúncia e avalia se ela será transformada em processo e encaminhada aos parlamentares é o presidente da Câmara dos Deputados.

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Impeachment pode ser decidido por voto popular? Não. Quem recebe a denúncia e avalia se ela será transformada em processo e encaminhada aos parlamentares é o presidente da Câmara dos Deputados. CPI pode aprovar impeachment? Não, a Comissão Parlamentar de Inquérito não tem o poder de decidir pelo impeachment. Quem recebe a denúncia e avalia se ela será transformada em processo e encaminhada aos parlamentares é o presidente da Câmara dos Deputados. Qual a diferença entre impeachment e cassação? Impeachment é o processo que envolve a cassação do mandato de um político do Executivo, tornando-o inelegível por oito anos. Já a cassação envolve a perda do mandato e pode resultar na inelegibilidade, como nos casos em que o político é cassado com base na Lei da Ficha Limpa. O impeachment contra o ex-presidente Fernando Collor foi aprovado por 441 dos então 509 deputados em 29 de setembro de 1992. Collor foi afastado e substituído por Itamar Franco, seu vice. Sabendo que seria afastado, ele acabou renunciando no dia 29 de dezembro, mas o Senado prosseguiu o julgamento, afastando-o do cargo e privando-o dos direitos políticos por oito anos por 76 votos a 3. A decisão foi confirmada pelo STF em 1993. Pode ocorrer uma intervenção militar no país? Segundo o artigo 142 da Constituição, “as Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem Quem pode determinar o impeachment? O pedido de impeachment é avaliado pelo presidente da Câmara dos Deputados e, caso seja encaminhado aos parlamentares, precisa receber os votos de dois terços dos 513 deputados da Casa para continuar. Depois o processo é levado para julgamento no Senado, e também precisaria da adesão de dois terços dos 81 membros. A sessão é presidida pelo presidente do STF (Supremo Tribunal Federal) e precisa ocorrer em até 180 dias depois que chega ao Senado, período pelo qual o presidente fica afastado do cargo e o vice assume. Se o julgamento não tiver sido concluído nesse prazo, o presidente volta às funções. O que precisa haver de provas para se afastar um presidente? Para a jurista e professora da Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) Vania Aieta, especialista em direito constitucional, há uma confusão entre insatisfação política e a real necessidade de um impeachment. “O processo democrático nem sempre agrada. A população confunde institutos jurídicos com a insatisfação”, afirma. Além da necessidade de se provar que houve de fato crime de responsabilidade, ela lembra que a possibilidade de impeachment está intimamente ligada ao prestígio de que o presidente goza dentro do Congresso Nacional e do Senado. “Antes de qualquer coisa, o impeachment é uma decisão política dentro do universo jurídico”, afirma. “A grande pergunta agora é se o Congresso tem interesse nesse processo.” ■

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s brasileiros de menor poder aquisitivo, que não têm acesso a serviços financeiros e lidam com dificuldades para comprovar a renda e conseguir crédito na praça, representam a maciça maioria dos consumidores que aderiram voluntariamente ao ‘Cadastro Positivo’. Os dados são de um levantamento com detalhes inéditos e de abrangência nacional feito pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Em cada dez consumidores atualmente inscritos no Cadastro Positivo, nove (85,75%) pertencem às classes D e E, sendo que mais da metade (54,10%) são da classe D e 32,65% da classe E. Os consumidores da classe C são 9,87% e os das classes A e B representam 1,38% do total de cadastrados. “Ainda que o Cadastro Positivo não tenha se popularizado no Brasil, os dados mostram que os consumidores não-bancarizados e de classe social mais baixa são os mais receptivos e interessados em fazer parte da lista. O que atende aos objetivos da proposta, que é democratizar o crédito no país, tirando milhões de consumidores da invisibilidade financeira”, afirma o presidente do SPC Brasil, Roque Pellizzaro Junior. Em vigor desde agosto de 2013 após uma resolução do Banco Central, o Cadastro Positivo é um banco de dados que funciona de maneira inversa ao chamado ‘Cadastro Negativo’: em vez de catalogar o CPF de consumidores inadimplentes. Ou seja, daqueles que atrasaram suas contas, o ‘Cadastro Positivo’ lista o histórico de pagamentos feitos em dia pelos consumidores. A ideia é que o empresário que concede crédito possa conhecer melhor os hábitos de consumo do cliente para poder oferecer vantagens financeiras, como juros menores e melhores condições de pagamento. “O Cadastro Positivo poderá facilitar muito a vida do consumidor no momento da aquisição de um financiamento ou de um empréstimo, já que as informações positivas a seu respeito poderão ser utilizadas pelo mercado como ferramenta para análise e reconhecimento do bom pagador”, explica Pellizzaro Junior. O levantamento também revela que após aderirem ao Cadastro Positivo, as financeiras e os bancos (52,83%) foram onde os consumidores inscritos na ‘lista de bons pagadores’ mais buscaram crédito. Outros segmentos de destaque são estabelecimentos comerciais que vendem artigos e peças de vestuário (16,97%), comércio de calçados (16,44%) e empresas de telefonia (13,76%).

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Consumidores entre 18 e 38 anos lideram ranking de adesões A maior parte das pessoas que aderiram ao Cadastro Positivo é composta por consumidores recém-iniciados na fase adulta da vida ou em fase da maturidade profissional e com famílias já constituídas. Do total de inscritos, 44,37% têm entre 25 e 38 anos de idade. A segunda faixa etária de maior destaque são os consumidores com idade que vai de 39 a 45 anos (15,24%). Os mais jovens, compreendidos na faixa de 18 a 24 anos, representam 12,57% do total de aderentes. Completam a lista os adultos de 46 a 52 anos (11,08%), de 53 a 59 anos (7,74%) e os idosos acima de 60 anos (6,94%). Já a participação por gênero mostra um cenário de equilibro: 47,04% são mulheres, ao passo que 50,97% são homens. Outra constatação do levantamento é que são os brasileiros residentes da região Centro-Oeste os que mais se interessaram em participar do Cadastro Positivo: eles representam 47,68% da fatia total de aderentes. Em seguida aparecem as regiões Sul e Sudeste, que juntas agregam 27,83% dos consumidores e as regiões Norte e Nordeste, que também de forma associada somam 24,50% do total de brasileiros inscritos. Neste ano de 2016, as regiões Sul e Sudeste foram as que mais cresceram na quantidade de adesões se comparado ao ano passado: crescimento de 59,15% de um ano para o outro. Na região Centro-Oeste, a alta na quantidade de novos inscritos foi de 51,35% e nas regiões Norte e Nordeste, houve um aumento de 51,29%. Sete em cada dez inscritos não têm contas em atraso Embora liste apenas o histórico de pagamentos realizados em dia, não são somente os consumidores adimplentes que podem aderir ao Cadastro Positivo – quem está ou esteve com o nome negativado em virtude de qualquer atraso, também pode. De acordo com o levantamento, quase um quarto (24,14%) dos consumidores que se inscreveram no Cadastro Positivo está com restrições ao CPF. Por outro lado, sete (73,87%) em cada dez brasileiros que hoje constam no cadastro estão com todas as suas contas em dia. Desde 2013 tem havido uma redução da participação de inadimplentes dentre o total de consumidores inscritos no Cadastro Positivo. Em 2015, os adimplentes eram 66,12% e os inadimplentes eram 32,70%. Ou seja, houve um aumento de 7,75 pontos percentuais na proporção de adimplentes, enquanto na participação de inadimplentes inseridos na base do Cadastro Positivo, o recuo foi de 8,56 pontos percentuais. “Com a lógica do Cadastro Positivo, mesmo que o consumidor tenha uma conta não paga, isso não é um impeditivo para ele continuar consumindo. Ao conhecer o histórico de outros compromissos financeiros quitados com tranquilidade, o empresário que concede crédito ainda assim pode enxergar neste consumidor um potencial cliente e não lhe negar o crédito, avaliando os riscos com mais assertividade do que simplesmente visualizar quais pendências ele tem”, explica Pellizzaro Junior. Levando em consideração os consumidores aderentes ao Cadastro Positivo que estão com as contas atrasadas, as empresas que mais realizaram as negativações de CPF foram as de telefonia, internet e TV por assinatura (22,80%), comércio varejista especializado na venda de artigos e vestuários (11,35%), companhias distribuidoras de energia elétrica (10,08%), comércio varejista de calçados (6,91%) e lojas do ramo de eletrodomésticos (5,93%). ■

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tualmente o número de desempregados no Brasil já supera 11 milhões de pessoas, ultrapassando 11% da população economicamente ativa, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em relação ao primeiro trimestre do ano. Um número alarmante gerado por um conturbado cenário político e econômico. O desemprego cresceu pelo aumento do número de demissões e porque mais pessoas entraram no mercado de trabalho e não encontraram uma ocupação. Os números são os maiores já alcançados pelo IBGE, que iniciou as pesquisas em 2012. Os dados por si já seriam preocupantes, porém o que mais chama a atenção são as consequências causadas pela perda do emprego. Um estudo recente financiado pela Universidade de Zurique concluiu que o desemprego é a causa de um em cada cinco suicídios no mundo. Este foi o resultado de uma análise feita com base nos dados da Organização Mundial da Saúde, a OMS. Um levantamento dos óbitos registrados de 2000 a 2011 em 63 países revelou que 45 mil suicídios estavam relacionados ao desemprego, ou 20% do total de 233 mil suicídios registrados no período. Também segundo a OMS uma pessoa se suicida no mundo a cada 40 segundos, ou seja, uma epidemia de proporções globais. O último levantamento do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde aqui no Brasil, realizado em 2013, aponta o Rio Grande do Sul com a maior taxa no país. E a grande vilã nestas estatísticas é a depressão. A depressão pode estar sujeita a experiência de vida, ao modo de pensar e a forma como o indivíduo encara as adversidades e a falta de motivação. Em relação à conjuntura profissional existem alguns agravantes que contribuem para acelerar o processo depressivo como o tempo de trabalho no antigo emprego e o efeito surpresa. Segundo Alessandro Vianna, psicólogo formado pelas Faculdades Metropolitanas Unidas, especializado em hipnose clínica pela Academia Internacional de Hipnologia Clínica Y Experimental Navarra, com título em medicina chinesa e Coach pela Sociedade Latino Americana de Coaching alguns fatores são predominantes gerando a situação depressiva quando a pessoa se vê fora do mercado de trabalho. “Quando o desemprego acontece, o medo, a vergonha, a culpa e até a sensação de perda de identidade pessoal podem assaltar quem se vê obrigado a iniciar uma nova etapa profissional e social” explica. O preconceito em relação à doença e o desconhecimento popular sobre ela também dificultam o diagnóstico e o tratamento correto da depressão, porque atribuem ao doente a fama de preguiçoso, encostado, quando na verdade ele está sofrendo com os sintomas da doença. “Para os homens que ainda carregam o estereótipo de provedor, a depressão como consequência infelizmente é quase um caminho certo”, conclui Vianna. ■

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ão endereços profissionais que reúnem debaixo de um mesmo código postal empresas, artistas e prestadores de serviços que integram mercados diversos e nutrem realidades econômicas absolutamente distintas entre si. Em plena expansão, o número desses espaços cresce praticamente todos os meses faz pelo menos cinco anos, desde que o movimento chegou por aqui após se popularizar nos Estados Unidos e Europa – cidades como Barcelona e Nova York são expoentes dessa tendência. Mas ao contrário do hemisfério norte, onde a crise econômica turbinou o trabalho remoto, o principal motivador do modelo, no Brasil, são os empreendedores. E um conjunto de fatores está por trás da busca pelos coworkings. O principal deles, pelo menos o mais apregoado entre especialistas, donos de espaços e adeptos do sistema, é o convívio com outras empresas e profissionais, uma alternativa a quem não se adapta com o ritmo intimista, para não dizer solitário, do trabalho em casa. Mas, segundo Ana Maria de Mattos Guimarães, coordenadora da escola de indústria criativa da Unisinos e estudiosa sobre o assunto, dá para elencar também o alto custo do aluguel de pontos corporativos nas capitais, que ao lado do investimento em infraestrutura de comunicação, consome uma parte importante do capital de giro dos pequenos negócios. “A questão imobiliária é muito forte, embora não possa ser a mais importante. Mas sabemos que para uma empresa com poucos funcionários e que busque uma expansão rápida, o modelo de coworking, por oferecer maior flexibilidade, possa ser interessante”, avalia a especialista no tema.

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Nem precisa rodar muito para conferir o fenômeno na prática e o arquiteto Domingos Bidoia é um bom exemplo. Após procurar opções onde montar seu escritório, há um ano e meio ele decidiu locar duas posições de 1,20 metro por 70 centímetros cada em um coworking na região da Avenida Paulista. Um ponto é para ele, outro para sua funcionária – o investimento total do empreendedor foi de apenas R$ 1.350. “Olha, eu acho que compensa muito. Além do dinheiro, em si, a gente está em um momento econômico em que não me sinto muito seguro. Qual a vantagem de ter um escritório só pra mim? Aqui, eu não tenho de fazer um contrato longo, com fiador ou seguro fiança. Eu ‘loco’ o espaço por três meses, seis meses,

mas é um contrato pay per use; pagou, usou. Se eu quiser parar de usar, eu paro”, explica o empresário, que ainda busca consolidar seu próprio negócio. “A gente tem crescido, vou contratar mais um funcionário agora, mas quero permanecer no coworking”, diz. “Acho que a palavra que resume o nosso serviço é mesmo a flexibilidade”, vende Dirceu Neto, que mantém com o sócio, Antonio Moraes Pinto, um espaço no Itaim Bibi, o B4i. Dividido em duas casas que se unem por uma ponte improvisada no quintal de ambas, o local reúne mais de 100 empresas, a maioria bem pequena. Mas há também negócios maiores. Um exemplo é a parte de tecnologia do e-commerce de móveis Oppa, fundado pelo alemão Max Reichel e que ocupa temporariamente 28 posições enquanto a empresa aguarda pela reforma de um novo espaço na Vila Leopoldina para abrigar os atuais 230 funcionários do site. “O que a gente quer fazer é ir oferecendo opções e serviços para as empresas, que vão crescendo, não saírem daqui de dentro”, afirmou Neto. Preços em SP oscilam entre R$450 e R$ 1,1 mil. Entre as 43 opções atuais, a oferta paulistana de coworkings tem se organizado em três grandes categorias: a de escritórios tidos como descolados, procurados por designers, arquitetos moderninhos e jovens empreendedores ligados à internet; os endereços mais sóbrios, designados como corporativos, que fazem sucesso entre equipes de tecnologia de informação, advogados e fundos estrangeiros de investimento; e os hubs especializados, onde o foco é a formação de um ecossistema voltado para um nicho de negócios. “Os espaços de coworking não são iguais”, diz Homero Ramirez, ele próprio um empresário do setor, dono de um escritório compartilhado chamado. Oficina Coworking na região da Avenida Paulista. “Nós temos um local mais corporativo. Tem aquele lugar superdescolado e o outro supercareta. A gente não é nem uma coisa nem outra. É legal estar no meio”, diz. Segundo levantamento da reportagem, o preço médio mensal dos espaços em São Paulo gira em torno de R$ 825,40 por posição. O mais barato é o Caiubi, que cobra R$ 450 em Perdizes, e o mais caro é o House of Work, com preço de R$ 1,1 mil para o plano ilimi-

tado mensal. Modelo pode não ser ideal para quem precisa de concentração Barulho, entra e sai de desconhecidos ou, simplesmente, a falta de privacidade. Antes de optar por um coworking o empresário deve ter em mente que o modelo passa longe de um consenso. Segundo especialistas e empreendedores da área, atividades que demandam alto nível de concentração ou profissionais com dificuldade de assimilar novidades com certo grau de recorrência tendem a não se adaptar ao regime de escritório compartilhado. “Coworking não é para todo mundo”,afirma Anderson Costa, que mantém um site especializado no assunto, o Movebla. “O coworking é um lugar ótimo para fazer networking, para viver próximo das pessoas. Mas, de repente, alguém que tenha um foco maior na produção, esse tipo de espaço não é o ideal”, pontua Costa. Foi exatamente o que aconteceu com o pernambucano Caramurú Baumgartner. Depois de um tempo trabalhando em casa, onde se especializou em desenvolvimento de folders e ilustrações para a área cultural, ele resolveu experimentar um escritório compartilhado na cidade do Recife. A experiência, ele conta, não deixou saudades. “Foi legal, o pessoal era todo muito bacana. Mas eu não gostei, não”, resume o designer. “Tinha muita dificuldade para me concentrar, para gerar um fluxo criativo que é importante para o meu trabalho. O espaço tinha cerca de 12 a 15 pessoas, mas tinha dia em que chegava a 20 pessoas dentro de 150 metro quadrados, todo mundo rodando de lá para cá”, lembra Baumgartner, que hoje voltou a dar expediente dentro de casa. Facilidades. Para quem se adapta, há algumas facilidades. Além do espaço em uma mesa, que pode ser fixo ou não, os coworkings geralmente incluem conexão com internet Wi-Fi de alta velocidade (com até 100 megabytes de banda em determinados lugares), ponto de telefone e salas de reuniões. Os espaços também oferecem algumas cortesias corporativas, como espaço para café, um canto para relaxar e uma copa com geladeira. ■

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cabou de montar o seu negócio e está na dúvida de como estruturar o planejamento da sua empresa? Fique tranquilo que você não está sozinho nessa jornada. O Indicador Serasa Experian de Nascimento de Empresas registrou a criação de 1.020.740 novos empreendimentos no Brasil no primeiro semestre do ano, número recorde desde a criação da série histórica, em 2010. A crescente formalização dos negócios no Brasil trouxe um aumento constante das MEIs. Em sete anos, passaram de menos da metade dos novos empreendimentos (44,0%, em 2010) para 80,0% no último levantamento. Só que com o novo negócio surgem os desafios e as dúvidas: planejamento, mensuração, base de clientes, relacionamento, prospect, faturamento, etc. Para o negócio decolar é importante adotar estratégia de marketing digital, que não se aplica somente ao seu site. Segundo Fernando Rosolem, gerente da Serasa Experian Marketing Services, é preciso realizar uma estratégia real e que possa ser posta em prática com os recursos disponíveis. “As possibilidades de se trabalhar o marketing digital são infinitas e permitem que empresas, mesmo com pouco investimentos, consigam entrar na disputa com grandes concorrentes e com resultados surpreendentes”, concluí Rosolem. Veja seis práticas ampliar o seu negócio: 1. Planejamento Alguns pontos que você precisa saber para traçar seu objetivo: recebimentos de pedidos, atendimento e entrega, faturamento e geração de relatórios, aumento das vendas, NBO (Next Best Offer) para clientes existentes e prospecção de clientes novos. 2. Analise as informações que você já tem O registro de um cliente ou prospect não se resume apenas a um nome e endereço. Esse é apenas o ponto de partida para uma série de informações adicionais que podem aprimorar seu relacionamento e ajudá-lo a se comunicar com os clientes de forma eficaz. Lembre-se, todo mundo prefere um contato personalizado (ser chamado por um nome ou apelido e até mesmo

receber uma informação específica). 3. Conheça e segmente a base de clientes Um dos segredos é conhecer os seus clientes para conseguir atingi-lo de forma eficaz. Você pode utilizar informações externas para conseguir novas informações dos consumidores. É possível adquirir dados a partir de ferramentas do mercado. Outra dica é separar seus clientes em três bases: clientes fiéis (alto ticket médio e perder é um grande custo), clientes pontuais (não são tão engajados, mas tem oportunidade de rentabilizar) e clientes inativos (pode ser até um ex-cliente). 4. Busque novos clientes Agora que identificou o perfil do público-alvo é necessário buscar novos clientes para aumentar sua base de atuação e também para evitar a estagnação de vendas. Você precisa ter essas informações em seu planejamento para conseguir atuar no momento certo. É muito importante reduzir custos direcionando sua campanha de prospecção para os perfis corretos. A dica é não sair falando com todo mundo, é preciso escolher as pessoas certas para não perder munição, já que vivemos em um mercado muito competitivo. 5. Relaciona-se com seus clientes e mensure Um ciclo de vida bem planejado é a garantia de que o cliente se sentirá bem acolhido. Nesse ciclo existem alguns desafios: planejamento, formas de comunicação e tratar os dados para agregar no relacionamento com o cliente. Cada etapa do ciclo de vida apresenta oportunidades para a implementação de réguas de relacionamento - Aquisição (boas vindas, cadastros e newsletter), Ativação (cupons, lançamentos e experimentação), Engajamento (aniversário, indicações e preferências), Reativação (pesquisas, eventos e descontos exclusivos) e Conversão (confirmação de compra, produtos complementares e incentivos a próxima compra). 6. Fique atento e mantenha-se atualizado Não se limite a buscar informação só dentro do seu negócio. É muito importante fazer comparações com os concorrentes. ■

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o último dia 15 de Agosto empreendedores, executivos e investidores de São José dos Campos (SP) tiveram um compromisso: o encontro regional do movimento 100 open startups, que avalia e classifica as 100 startups mais interessantes para investimento e as conecta com empresários e com investidores. Os participantes do 100 open startups se dividem nas chamadas “capitais da inovação” e São José dos Campos é uma delas, ao lado de outras cidades brasileiras como Belo Horizonte, Curitiba e Brasília. Neste ano, o movimento sai do Brasil e chega também a cidades de países na América Latina, EUA, Europa e Ásia. O Parque Tecnológico São José dos Campos, instituição que recebe o 100 open nesta edição, também se destaca neste contexto, sendo um dos maiores fomentadores de inovação e sinergia da Região Metropolitana do Vale do Paraíba.

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“Apoiar programas como o 100 open startups é importante para o Parque que por meio de sua incubadora de negócios e centros empresarias promove um ambiente cada vez mais sinergético e gerador de oportunidades de negócios e parcerias. A realização na cidade de eventos como esse também confirma que São José é uma das capitais brasileiras da inovação”, disse Alexandre Barros, coordenador da equipe de Gestão de Empresas e Instituições do Parque Tecnológico. No geral, quatro das 100 open startups no ranking de 2016 - o primeiro da série - vieram de São José de Campos. É o caso da Treevia Forest Technologies (45º lugar na classificação), da Intelectron (69º), da Livre (72º) e da Go Touch (77º). São startups que vão da agricultura aos transportes, e do estágio de incubação (caso da Treevia) a maturidade, com investimentos superiores a R$ 100 mil (caso da Livre). Na Intelectron, por exemplo, o engenheiro do ITA e empreendedor, Lincoln Lepri, desenvolveu sozinho o “snake” - um robôcobra capaz de trabalhar em lugares e máquinas confinadas. “Há espaços em que mal cabe um braço humano”, diz. Pelo 100 open startups ele busca parceiros para desenvolver o produto. Durante a última edição do movimento cada startup participante recebeu uma média 30 avaliações. Até agora 53 contratos já foram firmados entre empresas e startups, além de 692 parcerias que estão em negociação. “Startups têm muitas ideias, muitas alternativas e muitos possíveis caminhos a seguir. Se as startups não obtêm o compromisso e acesso a recurso de instituições estabelecidas em suas fases iniciais - empresas ou fundos de investimento - elas têm muita pouca chance de prosperar”, diz o engenheiro Bruno Rondani, criador do 100 open startups. ■

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EMPAUTA HORA DO DESCANSO Y

Entre as luzes de neon e as prazerosas festas de lua cheia da Tailândia, a ilha de Koh Lanta é um tesouro escondido. É um refúgio intocado, preservado pelos turistas e atraente para qualquer tipo de viajante. Os turistas e moradores locais amam esta linda ilha por suas praias, atmosfera relaxante, mergulho e pôr do sol, que atrai muitos visitantes da China, Tailândia e Reino Unido. Abrace toda essa beleza rústica e mergulhe na riqueza cultural desta tradicional vila de pescadores ou reme pela natuerza dos manguezais.

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Dica de hospedagem: O luxuoso Crown Lanta Resort & Spa está localizado numa elevada península em Koh Lanta e oferece um pedaço do paraíso ao hóspedes através de sua praia privativa, proporcionando uma vista de tirar o fôlego do Mar de Andamão. O resort mescla estilo tailandês com extravagância, oferecendo quartos espaçosos e vista para o mar. Os hóspedes podem desfrutar ainda de uma série de restaurantes, bares, academia, empréstimo de bicicletas, caiaques e equipamentos de mergulho com snorkel, ideais para explorar a beleza natural da ilha.

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EMPAUTA HORA DO DESCANSO Y

Quer seja para uma viagem em família ou uma viagem romântica, o 50º estado americano não irá fazer feio. Desvende a beleza tropical do Havaí e fique cercado de paisagens deslumbrantes, praias cor de pérola, imensas montanhas verdes, vida selvagem, comida e vida cultural típica. Os viajantes recomendam esta ilha perfeita por suas praias, natureza e vulcões.

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Dica de hospedagem: localizado na Costa de Kohala, o Fairmont Orchid é um resort espetacular, que oferece acomodações luxuosas com amplas instalações de resort para os viajantes mais exigentes. A posição privilegiada à beira-mar, com areias macias e água verde-azulada, atrai famílias inteiras de tartarugas marinhas. O local é cercado de jardins e possui cachoeiras estonteantes, além de uma piscina de 930 metros quadrados para os hóspedes. As instalações do resort incluem ainda uma variedade de restaurantes e bares refinados, 10 quadras de tênis, campo de golfe com 36 buracos, além de um spa havaiano exclusivo ao ar livre, conhecido como ‘Spa Without Walls’, que dispõe de cabanas de massagem.

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egurança do trabalho pode ser entendida como os conjuntos de medidas e ações que são adotadas visando diminuir os acidentes de trabalho e doenças ocupacionais, e assim proteger a integridade do trabalhador no ambiente de trabalho. A Segurança do Trabalho atua de diversas maneiras dentro da empresa, sempre buscando adaptar o ambiente de trabalho ao trabalhador. Para isso, são desenvolvidas ações técnicas, administrativas e médicas. Algumas ações importantes são: Objetivos da Segurança do Trabalho A segurança do trabalho tem como foco a identificação, avaliação e controle das situações de risco a que são expostos os trabalhadores nas mais diversas atividades. Por meio do mapeamento dos riscos, a equipe encarregada elabora uma série de normas, procedimentos e adaptações físicas no ambiente laboral para que haja a redução dos riscos inerentes em cada atividade. Por que investir em segurança do trabalho? Além de ser uma exigência legal, a implementação de

A Vallengcon, tem uma equipe técnica eficiente, capacitada e com experiência na área de Gestão da Qualidade, Meio Ambiente e Saúde e Segurança do Trabalho. Caso necessite de mais informações, por favor, estamos à disposição entre em contato. Evandro Mello é empresário, Vallengcon Engenharia e Consultoria Tel.: 12 3931 – 0303 Linkedin: Evandro Mello Skype: Vallengcon Email: atendimento@vallengcon.com.br

normas relativas à segurança do trabalho aumenta a produtividade das empresas, uma vez que os afastamentos e os custos decorrentes de acidentes e doenças ocupacionais apresentam significativas reduções. Além disso, uma empresa que demonstra preocupação com a segurança de seus colaboradores contribui para a promoção de bem estar tanto físico quanto emocional, sem falar no aumento da motivação dos trabalhadores no desempenho de suas funções. Vale ressaltar também que o cumprimento das normas de segurança reflete a idoneidade da empresa, aumentando sua credibilidade diante dos trabalhadores, fornecedores e clientes. Nós da Vallengcon Engenharia e Consultoria em Segurança do Trabalho estamos preparados para lhe atender, dentro das as necessidades dos clientes, visando a melhoria contínua da qualidade de vida humana, através da criação de programas de gerenciamento. Os principais serviços de segurança do trabalho que desenvolvemos são: � PPRA, Programa de Prevenção de Riscos Ambientais; � PCMSO, Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional; � LTCAT, Laudo Técnico das Condições Ambientais; � PCMAT, Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho; � Treinamentos e palestras.




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