Edicao13

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EMPRESARIAL ANO V | Nº 13 | 2015 | Distribuição Dirigida

ÍCONES EMPRESARIAIS

ENTREVISTAS

Washington Pimenta (Superintendente Shopping Vale do Aço)

Dimas Bicalho Isnac Cirino Clênio Guimarães Geraldo Maia Hiler Félix Ronan Delfim Machado Rosane Franco Ivo Ribeiro Jobson Andrade José Célio Alvarenga Raimundo Fernandes

Marcelo Afonso

Perfil

Dr. Lair Bueno

“No centro da inovação, para um futuro melhor”


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Floricultura Du’ Vander

Fotos: Adilson Couto

Um diferencial em jardinagem

Uma floricultura localizada na avenida Julita Pires Bretas, nº 95 em Coronel Fabriciano, vem chamando a atenção das pessoas que por alí passam, devido a quantidade de plantas e produtos para jardinagem. O Mix da loja é composto por flores, mudas frutíferas, vasos de todos os tipos e cores, grama, pedras decorativas, e enfeites para jardim. O empresário Vander Arruda

(Proprietário) nos conta que criou a loja ao perceber a necessidade de colocar as pessoas em contato com a natureza, que até então a resposta do público tem sido satisfatório, e que o maior empecílio do cliente ao adquirir uma planta e saber os cuidados necessários para a sobrevivência da mesma, como, água, sol, sombra, adubação. Sem essas informações o cliente não realiza a compra, e este tem sido o “diferencial” da Floricultura que procura orientar os clientes corretamente. Assim ele volta várias vezes durante o mês, sempre feliz nos contando os bons resultados. E por último o proprietário nos faz um paralelo entre os ser humano e o ser vegetal: “Assim como o ser humano precisa de água, sol, sombra, alimento (adubo), Educação (podas), reprodução (sementes) assim é o ser vegetal.” Contatos: (31) 8668-5306

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EMPRESARIAL

Perspectivas Empresariais

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ousadia, a determinação e a coragem, são os elementos primordiais para Empreendedores que querem vencer essa crise econômica que assola o nosso País, portanto estamos caminhando neste sentido para o segundo semestre de 2015 com a grande inovação de publicarmos bimestralmente a Revista Empresarial. Um dos caminhos para alcançar esse propósito é oferecendo condições especiais aos nossos anunciantes, pois a Empresarial nasceu com a finalidade de ser parceira do Empresário, oferecendo assuntos atualizados em diversas áreas da economia. Aproveitando o lançamento dessa novidade, possuímos em nossas páginas um time de grandes executivos da região no Empresarial Ícones, com assuntos ricos e interessantes em várias áreas. No Perfil da capa dessa edição, trazemos o grande Advogado e Empresário Dr. Lair Bueno, contando sua história de luta, coragem e determinação. Este Jovem Empreendedor nos surpreende, pois ele vem há anos participando dos movimentos sociais e sendo ativo na política e bem sucedido na área de Direito Público na qual ele é procurador na cidade de Guanhães. E temos muito mais em nossos diversos conteúdos desta edição, duas Entrevistas Exclusivas, sendo uma delas com Washington Pimenta (superintendente do Shopping do Vale do Aço), falando da expansão e entrega desta grandiosa obra em setembro. Posteriormente a Entrevista com Marcelo Afonso que ocupou o cargo de( Vice Prefeito de Timóteo) e Secretário de Planejamento e Gestão (2010-2012), ele relata suas experiências e ações na época e uma das suas principais conquistas que foi a aquisição do terreno da Aperam para o novo Distrito Industrial II e outros detalhes. Então chegou a hora de apreciar as páginas desta edição, e conferir a multiplicidade em conteúdos e entretenimento estampadas nas mesmas que foi feito com dedicação e carinho a vocês parceiros e leitores. A Empresarial chega com seu conceito empreendedor inovado e mais conectado do que nunca ! Boa Leitura. Edeoberto Carvalho - Editor Chefe C O N C E I T O S

E M P R E S A R I A S

C O N T E M P O R Â N E O S

DIREÇÃO GERAL: Edeoberto Tomáz de Carvalho | DIREÇÃO DE REDAÇÃO: Edeoberto Tomáz de Carvalho | DIREÇÃO DE ARTE: Edeoberto de Carvalho | DEPARTAMENTO COMERCIAL: Edeoberto Tomáz de Carvalho - Solange Inês Lopes | ARTE GRÁFICA: ZM Criações - José Maria Ildefonso | JORNALISTA RESPONSÁVEL: Edeoberto Tomáz de Carvalho - MTB: 16857/MG | CONSULTOR DE MARKETING E COMUNICAÇÃO: Edeoberto Tomáz de Carvalho | INFORMAÇÕES TÉCNICAS: Tiragem 8000 exemplares e distribuição dirigida | FOTÓGRAFO OFICIAL: Adilson Couto | CONVIDADOS ESPECIAIS: Isabella Souza | Sandra Sefarim | Robésio Zeferino | PUBLICAÇÃO DA APARECER PUBLICIDADE: Informações: 31 3848 5704/88435434 - Email: revistaempresarialvaledoaco@ gmail.com | REDAÇÃO/CORRESPONDÊNCIAS/PUBLICIDADES: Caixa Posta 10/CEP 35 180 970 - Rua 15 de Novembro - Nº 95 - Timóteo - CEP 35.180-010 - Centro Norte - Minas Gerais | NOTA Os artigos e entrevistas assinados são de responsabilidade de seus autores e não expressam a opinião da direção da revista. É proibida a reprodução parcial, total ou quaisquer forma de utilização prévia sem a anuência por escrito do Diretor Geral da revista, conforme previsto na Lei Federal 9.610, de 19 de fevereiro de 1998, artigo 7º, que trata dos Direitos Autorais. | SUGESTÕES Empresarial conta com a sua participação para proporcionar sempre um alto nível de informação aos seus leitores. Enviem sugestões de reportagens, artigos, imagens para nossos endereços. Elas serão avaliadas pela equipe Empresarial com toda a atenção.

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ÍNDICE

Empresarial Perfil - Capa

30| Marcelo Afonso

12| Dr. Lair Bueno

Empresarial Ícones 15| Dimas Bicalho 16| Isnac Cirino 18| Clênio Guimarães 20| Geraldo Maia 21| Hiler Félix 22| Ronan Delfin Machado 23| Rosane Franco 24| Ivo Ribeiro 25| Jobson Andrade 26| José Célio Alvarenga 27| Raimundo Fernandes

Empresarial Lugares 28| Fernando de Noronha Por Maria Angélica e Ricardo

Empresarial Entrevista

34| Washington Pimenta

Empresarial Política 38| Vereador Elci (Michael Jackson) 40| Vereador Marcos da Luz

Comenta-se que... 42| Por Edeoberto de Carvalho

Empresarial Ar 56| Dorival Martins 57| Divino Dias 60| Marcel Araújo

Empresarial Saúde 62| Dra Maria das Graças 63| Flávio Santos 65| Ivanice 66| Natália Pina

Empresarial Diversos 68| Rosângela Soares 69| Major Luiz Magalhães 70| Alexandre Guerra 71| Professora Silvânia 72| Maria do Rosário 73| Cleide Ribeiro 74| Fiemg 75| Iraci Abelha 76| Sânzia Romanova

Empresarial Economia 10

77| Samuel Paz 78| Wesley Augusto


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Foto: Adilson Couto

Ciente que não basta ter apenas a visão política e social, mas se faz necessário conhecimento jurídico, filosófico e sociológico para realizar e buscar as verdadeiras transformações...

Dr. Lair Bueno

Visionário e Inovador! Confiança deve ser transmitida dia após dia! Por: Sandra Serafim Inovador, empreendedor, participante ativo na política e nos movimentos sociais, visionário e tendo em suas veias a justiça como princípio de vida; além do mais a fé em Deus em Primeiro lugar...este é Lair Martins Bueno Júnior. Nasceu no ano de 1971, na cidade de Timóteo onde se formou em Contabilidade em Nível Técnico, no qual neste período trabalhou no Banco Bamerindus durante 10 anos. Logo após, Lair Bueno, alçou novos ares e ingressou-se na política, pois como todo brasileiro ansiava por me12

lhorias e mudanças para a sua cidade natal; onde disputou eleições como vereador, obtendo da população votos que o credenciaram a ocupar espaço de liderança, obtendo cargos de confiança como: Secretário de Governo, Diretor do Departamento de Receita, Gerente de fiscalização Tributário, entre outros. Ciente que não basta ter apenas a visão política e social, mas se faz necessário conhecimento jurídico, filosófico e sociológico para realizar e buscar as verdadeiras transformações; Lair Bueno no ano de 2003 ingressou na 1ª turma de Direito da Unileste em Coronel Fabri-

ciano, vindo a se formar no ano de 2008. Com sua total experiência nos cargos públicos que ocupou, Lair Bueno teve a visão que era necessário mais conhecimentos técnicos para se fazer uma gestão pública e então se especializou em “DIREITO PÚBLICO”. Esta especialização foi a chave de outras oportunidades Atualmente com sua vasta experiência e conhecimento tem prestado consultoria para diversos municípios, mantendo o seu escritório de advocacia em Timóteo e ocupando o cargo de Procurador Geral e Secretário de Governo da cidade de Guanhães. • VISÃO SOCIAL Lair Bueno diz: toda administração deve se pautar na parceira com todas as entidades sociais. As associações em seus variados segmentos devem ser extensão do poder público na busca das melhorias sociais. • VISÃO POLÍTICA Para Lair Bueno, o país vive uma crise moral e ética com sucessivos escândalos de corrupção em seus diversos níveis, crise esta que se estende por diversos estados e municípios; aliados a esta questão é encontrado diversos casos de fracassadas administrações públicas; verdadeiros exemplos de in-


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competência e descaso com os recursos públicos, citando como exemplo, a sua querida cidade: TIMÓTEO, carregando em si inúmeras obras inacabadas. • FUTURO Lair Bueno enfatiza que continuará o seu trabalho como consultor e advogado, não abandonando os projetos sociais e mais do que isso continuará participando ativamente da Política de Timóteo, pois acredita que esta cidade pode avançar mais, quando se fala em políticas públicas e assim voltar a trilhar os caminhos do desenvolvimento. LAIR E DIRETORIO Lair Martins Bueno Júnior, filiado ao PPS - Partido Popular Socialista. Este é o nome cotado para disputar as eleições do município de Timóteo em 2016. Para ele seguir em uma só voz, em um só coração, construir uma nova liderança é sem dúvida renovar o pensamento político Timotense, com seriedade e competência.

“Para ele seguir em uma só voz, em um só coração, construir uma nova liderança é sem dúvida renovar o pensamento político Timotense”...

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Mitos do Empreendedorismo e da Criatividade julgar com capacidade insuficiente, jamais terá um lampejo criativo. E tanto a criatividade, quanto o ato de empreender, não nos isentam de erros e fracassos. A maioria dos empreendedores e das pessoas criativas soube capitalizar sobre seus erros e deles tirar lições, para mudar o rumo de sua história. O primeiro passo nessa direção é compreender a existência daqueles mitos e mudar sua forma de pensar!

Dimas Antunes Bicalho

Graduado em Administração em 1978 pelo Centro Universitário UNA, atua como Gestor de Contrato de Prestação de Serviços da Lomae junto à Aperam há 20 anos

Foto: Adilson Couto

O binômio empreendedorismo e criatividade estão intimamente conectados no que diz respeito à concepção e ação: ele demanda habilidade para usar a imaginação e transcender o tradicional, em termos de ideias, regras, padrões e gostos, assim como para propor e criar novos significados, formas, métodos e ideias. Ao mesmo tempo, ambos os fatores são impregnados de mitos que os transformam em algo inatingível, o que afasta a maioria das pessoas, por receio do próprio desempenho e da avaliação de terceiros. Dentre vários mitos, elencam-se cinco principais: Mito 1: tanto o empreendedor quanto a pessoa criativa são portadores de dons especiais, reservados a poucos. Mito 2: eu não tenho tais habilidades e competências. Mito 3: Esses atributos são sinônimos de sucesso. Mito 4: o empreendedor e a pessoa criativa não cometem erros. Mito 5: eu não tenho nível de instrução adequado para ser empreendedor e/ou criativo. Na verdade todas as pessoas, inclusive os empreendedores, têm como característica inata a criatividade. O que leva uma pessoa a não se considerar criativa é a concepção de que, pelo fato de não ter tido uma ideia genial, não ter feito uma descoberta que mudaria o rumo de sua vida e de outros, isso a coloca no patamar dos normais, com inteligência mediana. Para ser empreendedor a criatividade é bem vinda, mas não se exige que a pessoa seja um gênio ou um inventor, nem que tenha um determinado nível de escolaridade. A criatividade é um exercício em que a pessoa modifica seus padrões mentais e passa a questionar o status quo, seja de um estilo de vida, de um produto, de uma empresa ou de um processo. A pessoa que se conforma com a situação vigente, seja por preguiça mental, por concordar com o contexto ou por se

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Pouco se sabe sobre normas e procedimentos no Brasil; empresas maiores com colaboradores em várias funções, têm vantagens em conhecimento sobre empresa de porte médio e pequeno. Mas, mesmo assim, se esbarram em alguns detalhes que os impedem de atenderem as exigências das normas. NR significa Norma Regulamentadora, sendo o que se estabelece como padrão para a realização de um trabalho em que se age conforme regulamentado por lei. A Norma Regulamentadora NR-12 e seus anexos, define referências técnicas, princípios fundamentais e medidas de proteção para garantir a saúde e a integridade física dos trabalhadores, estabelecendo requisitos mínimos para a prevenção de acidentes e doenças do trabalho, nas fases de projeto e de utilização de máquinas e equipamentos de todos os tipos. Esta norma foi aprovada pela Portaria n.º 3.214, de 8 de junho de 1978, e já foi atualizada várias vezes, a última em dezembro de 2013. Mas, em fevereiro de 2014, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) encaminhou ao Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) documentos reiterando a necessidade de revisão do texto atual da norma, devido à grande dificuldade de as empresas se adequarem às suas exigências. Já estamos em 2015 e nada foi resolvido. Segundo a CNI, a alta complexidade do texto, os prazos insuficientes para adequação e a obrigatoriedade de enquadramento de máquinas usadas às novas regras são alguns fatores que têm criado dificuldades para a indústria atender às exigências da NR 12. Hoje preocupando-se em atender as exigências da Norma, empresas estão desenvolvendo produtos que atendem os requisitos solicitados para cada situação. Como exemplo temos aberturas em malhas de telas e gradis que impeçam a passagem dos dedos, mãos, braços e até 16

Foto: Adilson Couto

NR12 É PRECISO CONHECER

Isnac Cirino da Silva - Engenheiro Civil e sócio proprietário da empresa Belgo Cercas e Cia Tear Telas.

mesmo pessoas em locais onde o risco de acidentes são procedentes. Atendendo às exigências mínimas de proteção e prevenção de acidentes, acredita-se numa melhoria de produtividade e custos menores. O mercado dispõe de

profissionais na área de segurança do trabalho, como engenheiros e técnicos, que são as pessoas indicadas a auxiliar às pessoas físicas e jurídicas, tanto na consultoria como nos projetos e até execução desse processo de adequação.


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A CRISE ECONÔMICA DE 2008 E O IMPACTO NO MERCADO BRASILEIRO DE AÇO

Clênio Magalhães O objetivo é analisar o cenário mundial, após a crise que iniciou no final de 2008, estabelecendo uma nova ordem econômica no mundo dos negócios. Portanto, será tomado o ano de 2008 como ponto de partida e analisado o que ocorreu nos anos seguintes com a economia, correlacionando com o negócio aço. Serão utilizadas informações do Banco Mundial, Banco Itaú, Instituto Aço Brasil (IABr) e outros sites. Crescimento Econômico Mundial e brasileiro no Período 2008/2014 (7 anos) Conforme dados do Banco Mundial, houve um crescimento médio da economia global de 1,9% ao ano neste período, com alguns países crescendo a ritmo maior que 7,0% (China e Índia) e outros bem menos, principalmente, alguns países da Europa, como: Portugal, Itália, Espanha, Grécia, etc. O Brasil teve um crescimento de 2,7% ao ano, mas cresceu muito pouco a partir de 2012. O PNB (Produto Interno Bruto) alcançou um valor espetacular de 2,5 Trilhões de dólares, em 2011, ajudado, principalmente, pelo câmbio forte, mas ficou estagnado nesse patamar a partir de então, com um valor de 2,4 Trilhões em 2014. Em virtude disso, tivemos um aumento significativo da renda per capita, no período, de mais de 30% em dólares, mas vem caindo desde 2011, quando foi de US$12.600, baixando para US$11.600 no último ano. O impacto que estamos sentindo neste momento se deve muito ao baixo crescimento que houve desde 2012, obstruindo todas as cadeias produtivas do país, ou seja, estamos “curtindo uma ressaca” de uma “bebedeira” longa, portanto a recuperação exigirá persistência, sacrifício e tempo. Evolução Mundial e Brasileira do Negócio Aço no mesmo período A produção mundial de aço bruto subiu 23%, saindo de 1.343 Mt em 2008 para 1.654 Mt em 2014, ou seja

um aumento anual médio de 3,0%, dando uma taxa de 1,6 vezes do crescimento da economia mundial que foi de 1,9% a.a. No Brasil, o crescimento do consumo aparente, produção própria mais aço importado, mais aço sob forma de máquinas e equipamentos subiu de 10,9%, saindo de 27,7Mt em 2008 para 30,7 Mt em 2014, que representa um crescimento de apenas 1,5% a.a.. Por ouro lado houve um crescimento da economia de 2,7% a.a., portanto era de se esperar um crescimento de consumo de aço de 1,6 vezes ou 4,3% a.a. Caso esta relação estivesse prevalecida, em 2014, teríamos um consumo aparente, nesse mesmo critério de 37,1 Mt, ou mais 6,4 Mt. Somente este volume equivale a 1,5 usinas das maiores que existem no Brasil. Por que esse crescimento de 4,3% a.a não aconteceu? Porque as principais cadeias consumidoras de aço que são a construção civil, infraestrutura, indústria automobilística e máquinas/ equipamentos não cresceram com era de se esperar em um país em desenvolvimento. O que houve foi apenas um crescimento da área de serviços e do setor primário da economia, formado principalmente pela mineração, agricultura e pecuária. Do mesmo jeito que esses setores crescem rapidamente, também podem entrar em colapso tempestuosamente, porque os preços internacionais dessas commodities são muito voláteis. Brasil: Exportações e Importações Diretas e Indiretas (produtos) de aço no Período As exportações brasileiras no mesmo período ficaram praticamente estáveis, variando de 9,2Mt em 2008 para 9,8 Mt em 2014, o fato mais agravante deste período foi que apesar do aumento significativo da exportação de placas de aço, que são produtos semi-acabados da siderurgia,

tivemos uma redução das exportações de produtos de maior valor agregado. Por que não se exporta maiores volumes de aço? Porque a Indústria Nacional não tem competitividade, devido ao conhecido Custo-Brasil, que inclui os altos custos com logística, com financiamento, com mão de obra de baixa produtividade, com serviços e com tributação, além de um câmbio desfavorável e um excesso de regulamentação. Nesse período houve um aumento traumático das importações diretas de aço mais máquinas e equipamentos, incluindo carros, dando um salto de 69%, saindo de 5,9Mt em 2008 para quase 10Mty em 2014. Esta importação equivale a produção de quase três das maiores usinas do Brasil. Exportação de Empregos – o que nossos jovens farão no futuro? Quantos empregos que este volume de aço importado equivale? Tomando os números do IABr, a Indústria do Aço no Brasil em 2014 fabricou 30,5Mt de produtos finais em suas vinte e nove usinas e gerou 128.800 empregos, portanto por um cálculo simples de regra de três, pode-se dizer que foi deixado de gerar algo como 42.000 empregos. Mas o fenômeno, que mostramos no mundo do aço, está ocorrendo de forma muito semelhante com os outros metais ( alumínio, cobre, zinco, níquel, etc ), com a petroquímica enfim com toda indústria de transformação do país. Precisa-se efetivamente ajudar a criar credibilidade no país e na sua gestão, simplificar a legislação trabalhista e tributária, melhorar a infraestrutura, reduzir o custo financeiro, para voltarmos a crescer. Somente dessa maneira serão gerados empregos para os nossos jovens, principalmente os mais qualificados. É bom lembrar que gente sem trabalho vai fazer coisas inadequadas para ocupar o tempo e sobreviver. 19


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Acidentes no trabalho Prevenir é possível e necessário! A adoção de medidas preventivas de segurança do trabalho e saúde ocupacional está cada vez mais em pauta nos planos de trabalho das organizações. No setor industrial não é diferente. Com diversas atividades periculosas que compõem o negócio, o segmento volta suas atenções à oferta de boas condições de trabalho a seus colaboradores, não apenas cumprindo obrigações legais e sociais, mas valorizando a vida, nosso bem maior! Na indústria temos alguns pontos de atenção: - O planejamento para a segurança em movimentação de cargas, tema responsável por um elevado índice de acidentes, inclusive fatalidades nas indústrias; - Trabalho com máquinas e equipamentos móveis, igualmente importantes, pois também é fator crítico de acidentes graves de alto potencial de fatalidade. A norma regulamentadora NR12 estabelece os cuidados que os setores produtivos devem adotar para estes tipos de situações. A NR12 já está em validade e nossas empresas ainda têm um grande trabalho para adequação de suas instalações, implicando em um grande volume de investimentos e/ou possibilidade de interdição de equipamentos pelo MTE; - Trabalho em altura deve ser feito com os cuidados que impeçam a queda de funcionários. O atendimento da NR35 deve nortear estes cuidados. Problemas de saúde, inclusive psicológicos, são também responsáveis por ausências dos postos de trabalho, afetando o bem-estar do empregado e implicando em paradas de produção. Os aspectos humanos no trabalho, tais como fadiga, estresse, ansiedade e depressão, têm sido cada vez mais fatores de acidentes. Temos que estabelecer condições que revertam esta tendência. 20

Diante de amplas possibilidades de práticas seguras, os profissionais e gestores das empresas e acadêmicos têm a responsabilidade de desenvolver e implantar ações para melhorias da segurança e saúde ocupacional. Neste sentido, vejo várias entidades trabalhando em prol deste tema e ressalto a iniciativa da ABM em difundir o conhecimento e buscar continuamente a inovação e o aprimoramento das práticas de SSO dos setores da METALURGIA, MATERIAIS E MINERAÇÃO. Exemplo é a realização do WSSO – Workshop de Segurança e Saúde Ocupacional que, pelo 7º ano consecutivo, promoveu mais um importante fórum de debates para a divulgação das melhores práticas de tra-

balhos adotadas em nossas empresas. Vejo, em nossa região, um crescente avanço na conscientização dos dirigentes, profissionais da área de SSO e dos empregados das nossas organizações. No entanto, temos que continuar trabalhando na busca de conhecimento, habilidade e atitude para alcançarmos maturidade em segurança na realização das mais diversas atividades industriais. Do ponto de vista do Governo, destaca-se a nova edição da NR-1, que determina a adoção de sistema de gestão de SSO, onde as organizações serão fiscalizadas e submetidas ao rigor da lei. O objetivo é verificar a aderência das práticas às suas responsabilidades de prevenção de acidentes e doenças ocupacionais.

Geraldo Arruda Maia - Diretor da Regional Vale do Aço da ABM - Associação Brasileira de Metalurgia Materiais e Mineração e Gerente Geral da Laminação a Quente da Usiminas


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O momento atual que vivemos é de:

Crise ou oportunidade? Foto: Adilson Couto

Hiler Felix

Com o país à beira da recessão, há quem destoe do pessimismo, quase que generalizado, e enxergue na crise uma oportunidade. Muito antes da revolução industrial, a sabedoria milenar japonesa já nos mostrava isso na forma mais simples: na escrita através de ideogramas, símbolos que transmitem uma ideia, a palavra crise é composta por dois ideogramas distintos - medo e oportunidade. Nesse sentido precisamos estar atentos ao mercado, mas o momento atual não é para recuar. Manter projetos em andamento, lançar novos produtos e adotar soluções criativas para contornar problemas e processos viciosos, podem ser a saída para os tempos onde o desperdício de recursos representam um risco para as empresas. Nesse cenário, mesmo com perspectivas ruins para a economia, devemos buscar e lançar novos produtos, manter o foco na produtividade e cortar custos para aperfeiçoar recursos. Este é apenas um exemplo de como reagir em períodos de instabilidade, pensando diferente e estando atento aos processos. Atitudes moldam o futuro das empresas. Prudência não faz mal a ninguém, mas o medo imobiliza. E você? De que lado prefere estar, quando o futuro chegar?

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FOCO,

FORÇA E FÉ Muito além de três palavras começando com a mesma letra, foco, força e fé são pilares para se obter sucesso e perenidade em qualquer atividade. Um verdadeiro mantra, que adotado em conjunto, pode produzir resultados efetivos e consistentes, seja qual for a área em questão. Ao falar de carreira, os três “F’s” podem gerar resultados surpreendentes, especialmente se bem utilizados com alunos do ensino médio, boa parte integrante da chamada Geração Y. Um dos grandes problemas ao se interagir com este público é atrair sua atenção e mantê-lo concentrado, conforme reconhece Daniel Goleman em “Foco – A atenção e seu papel fundamental para o sucesso”. Tal dificuldade o autor do livro atribui, em grande medida à diversidade tecnológica à qual hoje estamos expostos, o que torna quase impossível duas pessoas conversarem tête-à-tête se estiverem com os seus smartphones por perto. Uma clara consequência disto está no fato de os jovens da Geração Y raramente estabelecerem e focarem objetivos de médio e longo prazo. E quando se trata de carreira, dificilmente existem metas rapidamente atingíveis. Por isso é fundamental trabalhar com eles, desde cedo, a questão do planejamento, mostrando que materializar desejos exige renúncias menos dolorosas quanto mais preparados estivermos para aceitá-las. Sua forte tendência ao imediatismo recomenda ainda iniciar o trabalho visando objetivos de curto prazo, despertando com isso o prazer em planejar, focar no objetivo e, o mais importante, conseguir alcançá-lo. Ao assimilar esse ciclo, o futuro profissional tende a se envolver de maneira mais focada, aumentando sua dedicação e o desempenho. Um bom exemplo de aplicação 22

bem-sucedida de tal fórmula está na Finlândia, onde o sistema educacional oferece mais autonomia para o professor e menos ênfase às provas. Dentro das salas de aula os alunos resolvem problemas do dia a dia do ponto de vista da matemática, química ou física, num ambiente onde se trabalha em cima de temas e as provas se transformam em projetos, com o feedback dado aos alunos à medida que suas tarefas se realizam. Já o segundo “F” trata da força. Diferentemente das gerações passadas, acostumadas ao trabalho braçal, a Y é cada vez menos exigida neste ponto. Em contrapartida, o mercado de trabalho cobra dela a resiliência, ponto no qual reside uma outra flagrante fraqueza sua. Ao se sentir pressionados, os Y simplesmente se desmancham como parafusos de geleia, na definição do psiquiatra Içami Tiba. Assim como seus avós, eles precisam aprender a suportar as adversidades e transformás-la em impulso para seu crescimento profissional. O último “F”, por sua vez, está ligado a fé e religiosidade, ou seja, acreditar na existência de uma força superior e no poder do bem. Mas cada um precisa fazer a sua parte e se sentir envolvido, como reza um dos princípios do accountabillity. Se um jovem quer passar no vestibular, deve se envolver mais e assumir as suas responsabilidades, ao invés de transferi-las para seus pais e professores. Tanto o foco, quanto a resiliência e accountability são chamadas de habilidades não-cognitivas, mas que podem e devem ser estimuladas no ambiente escolar. Em suma, seja responsável, pois seu destino é você quem faz. Conte menos com a sorte e bem mais com a sua própria atitude. Além de força, foco e fé, busque também: foco, resiliência e accountability.

Ronan Delfim Machado - Terapeuta ocupacional, Especialista em Psicologia da Educação e em desenvolvimento humano, mestre em administração: estratégia, competitividade e inovação. Diretor da Única Escola de Negócios, empresário, professor e vice-presidente da ACIATI-CDL.


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Pessoas otimistas dizem que está meio cheio. Pessoas pessimistas dizem que está meio vazio. No momento econômico que o país está enfrentando, é natural termos as duas percepções: algumas pessoas otimistas que acham que é no momento de crise que muitos crescem e alguns pessimista que acabam afundando o barco. Nós empresários precisamos considerar o contexto com cautela, mas temos que desenvolver e incrementar estratégias que façam nossos objetivos serem alcançados, indiferente da força do vento. Na vida cotidiana passamos por situações, que às vezes temos que estar sendo agitados para sairmos da zona de conforto, nada está decidido ou está definitivo. É tempo de colocarmos em prática a nossa capacidade de desenvolvimento humano e empresarial. O copo só enche quando as pessoas estão dispostas a fazer o dever de casa. É preciso saber o que fazer em cada situação. Muitas vezes isto não é fácil, mas temos que tomar decisões em cada cenário. Nós seres humanos temos várias competências que precisam ser aprimoradas ou adequadas, para colocá-las em prática no momento necessário isso envolve muito o olho do dono e outro olho para visualizar o que está por vir. Dentre as principais competências que precisam ser trabalhadas todos os dias na vida e na empresa estão: 1 - Planejamento de metas: - começa quando se tem objetivos. Onde estou? Como estou? E onde quero chegar? 2 - Sinergia:- pessoas trabalhando em equipe. Nada supera a força e potencial das pessoas que se agrupam com o mesmo objetivo. O foco precisa ser nas habilidades diferenciadas que

cada um possui, e não nas deficiências que eventualmente apresentam. 3 - Estratégia competitiva:- em que podemos nos diferenciar para encantar nossos clientes? Esse é o desafio e a possibilidade da estratégia. Como ensinou Peter Drucker, dentro só há custos, resultados são produzidos fora. 4 - Liderança, interação e influência:- o líder é a pessoa que une esses elos, uma sintonia entre os mesmos, exercendo uma energia mais eficaz e positiva. 5 - Gestão de conflitos:- ausência de conflitos gera marasmo, mas conflitos não geridos matam carreiras e empresa. É necessário que sejam resolvidos com criatividade e visão positiva. 6 - Motivação:- incentivar as pessoas gera motivação, a pessoa alavanca o grupo, é ponto de apoio e mantem o copo cheio. 7 - Gestão da informação:- boa informação é aquela que tem propósito e relevância. Sem informação não há o que planejar e nem avaliar os resultados posteriormente. 8 - Marketing e rede de contatos:quem não é visto não é lembrado. Mantenha sempre sua rede de contatos. Lembrando sempre de divulgar sua empresa. 9 - Análise da situação:- correr riscos, porém calculados, faz parte do jogo desde que seja com prudência. É como diz o ditado: se o trem passar o embarque, não perca tempo. 10 - Tomada de decisão:- comportamento orientado e coerente com as metas acordadas. Dizer e fazer. 11 - Pensamento estratégico e equilibrado. Nem meio cheio, nem meio vazio, pensamento e ação para encher o copo. Pensamento de Águia!

Foto: Adilson Couto

COMO ESTÁ O COPO? MEIO CHEIO OU MEIO VAZIO?

Rosane Franco Sócia, Diretora Comercial Millani

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CRISE GLOBAL

O Vale do Aço é uma das principais regiões mineiras em termos econômicos e até sociais, com taxas de crescimento acima da média estadual, e contribui para aproximadamente 3% do PIB do Estado segundo dados da Fundação João Pinheiro – FJP (2013). É a outra “Região Metropolitana”, mineira, junto com a região de Belo Horizonte. Com 2,20% da população de Minas Gerais, os indicadores sociais confirmam que a região apresenta um bom Índice Mineiro de Responsabilidade Social (IMRS). Contudo, é comum vermos pessoas comentando sobre os problemas financeiros que a região do Vale do Aço está passando. Na década de 90 nos deparamos com indústrias da região ofertando planos de demissão voluntária, como forma de redução e contenção de custos. Neste momento a situação não está diferente, e a redução da carga horária ou férias coletivas foram as saídas encontradas pelas empresas para diminuir os efeitos da recessão global sobre a economia da região, dadas as interdependências das empresas com outros mercados mundiais. O cenário nacional não é diferente e também temos empresas de diversos setores em crise. Grandes montadoras como a FIAT, Ford e Volkswagen anunciaram que iriam adotar medidas de corte de produção, com férias coletivas e lay-off. Isto prejudica diretamente a região do Vale do Aço, pois a queda na demanda por veículos e a paralisação da linha de produção acarretam uma redução na demanda pelo insumo básico - o aço. No que se refere à conjuntura econômica brasileira, a taxa de juros atingiu no mês de abril seu maior patamar em 6 (seis) anos, segundo Agência Brasil (2015). Com juros altos o nível de investimento nacional se vê restrito e a economia fica vulnerável, causando recessão e 24

Foto: Adilson Couto

E REFLEXOS NO VALE

Ivo Cássio Dias Ribeiro - Economista, Técnico em Eletroeletrônica, Proprietário da Só Aulas (Aulas Particulares) e Gerente Comercial na empresa da família, Congelados Santa Rita.

aumentando a falta de confiança do consumidor. Desde 2008, quando a economia mundial entrou em colapso, o país vem enfrentando dificuldade para se ajustar economicamente. Juros altos, inflação acima da meta e demais fatores macroeconômicos críticos estão fazendo com que os investimentos se contraiam, fazendo com que o país perca posições no ranking de desenvolvimento econômico. Atualmente o país enfrenta um momento delicado, com falta de confiança do consumidor, pressões inflacionárias, taxas de juros elevadas, problemas políticos e institucionais ligados à corrupção. Além disso, o número de desempregados em maio deste ano chegou a quase 1,6 milhões, uma alta de quase 38,5% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (2015). Voltando à região do Vale do Aço, segundo dados da FJP (2013), o PIB

da região apresentou uma tendência de crescimento até a crise internacional. Assim, conforme podemos analisar pelo gráfico, dentre as cidades da Região Metropolitana do Vale do Aço (RMVA), as mais afetadas foram Ipatinga e Timóteo, as quais apresentaram queda nos PIBs durante o período da crise internacional de 2008 e, desde então, vem sofrendo com os efeitos desta. As cidades de Coronel Fabriciano e Santana do Paraíso, por possuírem uma economia ancorada nos setores de comércio e serviços, sofreram relativamente menos em termos de desemprego e geração de renda. Além disso, observou-se nesses municípios o surgimento e ampliação de negócios, como a criação dos Distritos Industriais, que atraiu muitos investidores para a região. Focar no mercado local/regional, centrado em comércio e serviços, foi a alternativa encontrada por estes segmentos. A dimensão local/regional vem ganhando força desde o processo de abertura comercial iniciado na década de 90, criando a necessidade de que as regiões se tornassem competitivas e conectadas aos mercados globais. Essa interdependência comercial, em nível mundial, faz com que as oscilações do sistema de mercado em outra parte do planeta sejam sentidas aqui no Vale do Aço. É preciso que surjam políticas e iniciativas que valorizem os negócios da região e que a economia possa se diversificar frente às oscilações do mercado, para que nossa região não perca sua boa posição no ranking mineiro e nacional. Crise é um momento de criar e inovar, ver o que estava sendo feito e tentar fazer diferente, é empreender no meio da adversidade. Deve-se buscar na dificuldade novas oportunidades, acreditando que novos períodos de crescimento e expansão estão por vir.


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Deputado Celinho Sinttrocel

defende Agenda para o desenvolvimento do Vale do Aço O deputado estadual Celinho do Sinttrocel (PCdoB) integra a comissão de lideranças regionais que luta pela diversificação econômica para a região do Vale do Aço, considerando, sobretudo, a grave crise mundial que afeta a economia e, em particular, o setor siderúrgico, principal segmento produtivo regional. Sob a liderança da FIEMG Regional, foi elaborada a Agenda de Convergências para o Desenvolvimento do Vale do Aço e a tarefa do mandato do deputado Celinho é defendê-la junto ao Governo do Estado para sua implementação. “A Agenda foi entregue ao Governador Fernando Pimentel durante a abertura do Fórum Regional Território do Vale do Aço, no dia 08 de julho. E temos grandes expectativas pelo atendimento das demandas apresentadas e confirmadas pela população que participou da segunda etapa do Fórum, em Ipatinga, no dia 1º de agosto”, informa o deputado. Celinho destaca que entre todas as demandas apresentadas o setor de infraestrutura e logística são considerados os mais importantes para a retomada do desenvolvimento e novos investimentos na região. “A continuidade da duplicação da BR 381, a retomada e conclusão da pavimentação da MG 760, são duas das principais reivindicações do setor produtivo e já existe o compromisso do Governo para que sejam realizadas”, afirma Celinho. Embora a obra da BR 381 seja de competência do Governo Federal, existe o interesse do governo estadual na sua conclusão, garante o deputado Celinho que acompanha de perto todos os problemas que o trecho em 26

duplicação tem sofrido com o atraso e agora com a desistência do Consórcio Isolux/Corsán/Engevix de realizar a obra. “Estamos em contato permanente com o DNIT para cobrarmos uma solução urgente que possibilite a retomada das obras o mais rápido possível, bem como o pagamento às subcontratadas do Consórcio, para que não saiam no prejuízo”, afirma. A pavimentação da MG 760 paralisada desde 2013 já tem o compromisso de continuidade por parte do Governo que já liberou a elaboração do Estudo de Impacto Ambiental exigido pelo Ministério Público do Meio Ambiente para a continuidade das obras. Além destes temas, a Agenda de Convergências ainda lista outras necessidades importantes como a questão da Segurança Pública, o redese-

nho da assistência hospitalar com a construção de um hospital regional e a diversificação da economia, com incremento da agricultura familiar e novos arranjos produtivos. O deputado Celinho do Sinttrocel afirma que, para além da crise, é preciso acreditar e unificar as forças políticas para junto ao Governo do Estado o apoio para a concretização da agenda para o desenvolvimento regional. “Defendemos esta agenda junto ao Governador, porque entendemos que ela é importante para resgatar o crescimento econômico de nossa região e é preciso aproveitar a disposição do Governo Pimentel de dialogar com a sociedade mineira, ouvir suas demandas e investir no que é prioritário. O Vale do Aço está dentro e representado”, enfatiza o deputado.


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FERNANDO DE NORONHA

O casal Maria Angélica e Ricardo da Construtora Diferencial Engenharia, deslumbraram-se em uma de suas belas férias no arquipélago de Fernando de Noronha, formado pela ilha principal e mais 20 ilhotas, rochedos e lajedos. A única ilha habitada é Fernando de Noronha com cerca de 2.600 moradores. O arquipélago é dividido entre Área de Preservação Ambiental (APA) e Parque Nacional Marinho (PARNAMAR). Com 28

habitat altamente conservado, possui uma incrível variedade de espécies marinhas, como tartarugas, golfinhos, peixes, crustáceos e corais. O paraíso de Fernando de Noronha é um local privilegiado para entrar em contato com a natureza e observarmos sua importância e fragilidade. Cenários de praias maravilhosas que são divididas entre as do Mar de Dentro (voltadas para a costa brasileira com uma cor turquesa mais clara) como: Praia do Sancho (eleita a mais bonita do Brasil), Baía dos Porcos (Cartão postal de Noronha com vista para Morro Dois Irmãos), Baía dos Golfinhos, Praia do Bode, Praia Boldró, Praia Sto Antônio, entre outras, e as praias do Mar de Fora (voltadas para o continente africano, águas mais agitadas e de azul mais profundo) como: Praia Leão (com seus vários ninhos de tartaruga marinha), Baía do Sueste e Praia Atalaia. Com suas vilas tranqüilas e seguras, os hospitaleiros moradores de Fernando de Noronha aguardam os vários turistas que buscam sua beleza durante todo o ano, vejam abaixo alguns clicks deste paraíso de lugar.


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MARCELO AFONSO Revista Empresarial - Em sua opinião, quais são os principais empecilhos para a retomada do desenvolvimento econômico regional? Marcelo Afonso - São inúmeros os fatores, a logística, a retração da economia com a crise que se agravou após a reeleição da presidenta Dilma, os juros praticados pelo governo, o custo Brasil que cresce com o ajuste fiscal proposto pelo governo, a concorrência desleal dos mercados asiáticos que não respeitam direitos trabalhistas, mas de um modo geral, é preciso criticar a falta de uma visão mais estratégica dos governantes. E aí, nesse último aspecto, fazendo uma análise do nosso quintal, que é o Vale do Aço, defendo que os políticos e uma pequena parcela dos atores da cadeia produtiva local, com tendência ideológica de esquerda, centro ou direita, se é que isso ainda exista, deixem de lado os discursos e as atitudes provincianas dos últimos anos e passem a entender que a única saída para o Vale do Aço é nos unirmos, focarmos e agirmos na direção de uma agenda única, voltada exclusivamente para a discussão de um 30

plano estratégico de médio prazo, que viabilize a retomada do processo de desenvolvimento econômico da região. Cabe ressaltar, que a FIEMG Regional até tem feito sua parte, com ações diretas neste sentido. Mas o fato é que após o processo de globalização, no início dos anos 90, foram privatizadas as duas principais usinas siderúrgicas da região, Usiminas e Acesita. De lá pra cá, algumas iniciativas, como a implantação de pequenos distritos industriais foram tomadas e até garantiram bons resultados, mas não foi suficiente. Mesmo assim, a grande maioria dos políticos só fizeram discursos, manifestações ou ficaram lamentando o ocorrido com as privatizações. Um claro exemplo disso que estou falando, é a certeza de que faltaram união e força política para conseguirmos a duplicação da BR-381 Norte há no mínimo quinze anos, e pior, que para nossa infelicidade não sei quando estará 100% duplicada, pois segundo informações extraoficiais, o governo federal não vem pagando as empresas que realizaram os primeiros trechos de obras na rodovia. Com certeza, em breve, as obras podem ser

novamente paralisadas por falta de pagamento às empresas contratadas, o que é muito ruim. RE - Sabemos que você, quando esteve à frente da secretaria de Planejamento e Gestão em Timóteo, atuou e defendeu a implantação de um novo distrito industrial no município. Qual a viabilidade deste projeto? MA - Bem, primeiramente é preciso esclarecer que fui Secretário Municipal de Planejamento e Gestão entre outubro de 2010 e abril de 2012, foram apenas dezoito meses; a partir dai não posso afirmar o que foi feito, pois mesmo continuando a exercer o cargo de vice-prefeito por mais nove meses, não tive qualquer poder de influência sobre as decisões estratégicas do governo após deixar o cargo de secretário. Começamos a trabalhar a viabilidade deste projeto a partir da queda brusca de arrecadação do município nos anos de 2011 e 2012, provocada pela crise econômica mundial nos anos de 2008 e 2009, que atingiu frontalmente o mercado do aço e indústria metalomecânica,


duas das principais molas propulsoras da arrecadação municipal, ao lado do comércio varejista. Diante de um cenário extremamente nebuloso naquela época, quando perdemos em torno de 40% do índice do Valor Adicionado Fiscal (VAF), proporcionando uma queda na receita do município entre 2011 e 2012 da ordem de mais de 14 milhões de reais. Primeiramente, solicitamos uma reunião com a direção executiva da APERAM em Belo Horizonte. Na ocasião, reunimos eu, o Prefeito, o Secretário de Desenvolvimento Econômico e três Diretores da APERAM (que por questões éticas o ex-secretário Marcelo Afonso não quis citar os nomes). Entramos para aquela reunião com o objetivo de obter informações sobre o posicionamento da empresa diante das dificuldades que a indústria siderúrgica vivia naqueles anos e que em 2015 se agravou ainda mais. Ouvimos o que não queríamos ouvir, a siderúrgica não tinha previsão para fazer grandes investimentos na planta de Timóteo a curto prazo, pois os resultados operacionais do grupo Arcelor Mittal não eram bons e o mercado pior ainda. Foi a partir daí que iniciamos uma longa negociação com a APERAM para aquisição de áreas de sua propriedade, que interessavam ao município para instalação de escolas públicas, postos de saúde, creches, praças esportivas e, principalmente, a área para construção de um novo distrito industrial em Timóteo e a nova Unidade de Pronto Atendimento, a UPA do Primavera. RE - Como se deram as negociações com a APERAM para aquisição das áreas citadas por você? MA - No início foi tudo muito difícil. Sem querer ser leviano, me pareceu que tinham pessoas que estavam jogando contra. Depois as conversas fluíram, a empresa providenciou a avaliação dos terrenos pelos quais o município se interessou. Apresentou-nos as planilhas de avaliação. Um absurdo! Sugeriram que os terrenos valessem mais de R$ 6,5 milhões. Podiam até valer, mas isso era preço de mercado, o que não era o caso, o interesse tinha cunho

social. Na sequência, a empresa nomeou um consultor para negociar com a prefeitura (por questão ética ele também não citou o nome). Era um senhor muito educado e gentil, mas que me tirou do sério durante a segunda reunião que fizemos. Ele alegava que preço não poderia sofrer qualquer alteração, também propunha que o pagamento fosse feito num curto espaço de tempo. Então, a partir daí, eu o respondi dizendo que o município não estava comprando terreno para exploração imobiliária e sim para devolver a população de Timóteo, que ajudou a construir aquela empresa, parte dos empregos que desapareceram com a evolução tecnológica e também a partir de quando a mesma foi privatizada. O clima ficou tenso e a reunião foi encerrada depois de pouco mais de 15 minutos. Na verdade a minha estratégia foi pressioná-lo pelo aspecto social e acabou dando certo porque, passados pouco mais de quinze dias, fizemos uma nova reunião quando protocolamos oficialmente a contraproposta do município. A missão de baixar o preço das áreas de interesse do município foi dada a mim e ao Secretário de Desenvolvimento Econômico da época, oferecemos 60% do valor apresentado pela empresa e propusemos o pagamento parcelado em 12 anos, a ser descontado na parcela anual do IPTU. Algo em torno de R$ 250 mil por ano. Confesso que só acreditei que daria certo quando fui informado pelo Prefeito, de que a nossa proposta fora aceita pelo Conselho Administrativo da APERAM. Ali começou a realização de um sonho, o de ver construído um novo distrito industrial em Timóteo. Que inclusive, era meta do plano de governo que apresentamos à cidade na eleição municipal de 2008. RE - Pois bem, com a situação do terreno resolvida, qual era o próximo passo a ser dado para implantação do novo distrito Industrial? MA - Seria a contratação de um bom projeto. Para não cometermos os mesmos erros do passado, minha sugestão era a de contratar um projeto técnico específico, num formato para pequenos distritos industriais, uma vez

EMPRESARIAL entrevista

que, da área total de 50 hectares que adquirimos da APERAM, somente algo em torno de 32 hectares seriam edificáveis, o restante seria utilizado para construção de acessos, áreas verdes e de preservação. Na prática seria um distrito industrial acanhado, se comparado ao padrão de áreas onde estão sendo implantados outros distritos industriais em Minas e pelo Brasil. Mas se bem elaborado o projeto, com criatividade e visão mercadológica estratégica para ocupação dos espaços, a partir de um estudo de identificação das vocações e potencialidades econômicas do município, tinha tudo para ser modelo. É obvio que não descartaríamos a vocação local para a indústria metalomecânica, porém, o momento seria propício para discutirmos todas as possibilidades. Era o momento exato de propormos a diversificação da cadeia produtiva e, consequentemente, encontrar novos caminhos para alavancar a economia local. RE - Mas além da vocação regional já instalada, umbilicalmente ligada à siderurgia e à indústria metalomecânica, quais seriam essas novas vocações ou oportunidades? MA - Respeitando todas as leis urbanísticas e ambientais para ocupação da área, a principal diretriz que defendi, durante o tempo que fui Viceprefeito e Secretário de Planejamento e Gestão, era a de dividir o espaço edificável do novo distrito industrial em três áreas distintas. A primeira área seria ocupada por atividades ligadas à indústria metalomecânica, ocupando 40% da área total. Uma segunda área, ocupando outros 40% da área total do distrito, seria disponibilizada para atender empresas do mercado de serviços, logística e alimentação industrial, e uma terceira área, ocupando os 20% restantes, seria reservado para a indústria da tecnologia, tanto no ambiente de softwares quanto de hardwares. Esse é o formato que idealizei para o novo distrito industrial de Timóteo. A base lógica da minha ideia, nasceu de uma das viagens técnicas que fiz para discutir tecnicamente o melhor formato para o novo distrito, em 31


EMPRESARIAL entrevista companhia do Secretário Celestino Coelho e o coordenador da Agência de Desenvolvimento de Timóteo, Renato Azevedo. Fomos conhecer um empreendimento privado lá no município de Matias Barbosa, localizado na Zona da Mata, muito próximo a Juiz de Fora. Conheci um empreendimento notável, muito organizado, infraestrutura perfeita, seguro e com uma enorme diversificação nas atividades empresariais instaladas. A outra experiência que muito me surpreendeu, foi a de Viçosa. Por lá, a Agência de Desenvolvimento, o SEBRAE, o CDL, a Associação Comercial, a Prefeitura Municipal, a Universidade Federal de Viçosa, a Associação de Empresas de Base Tecnológica de Viçosa e Região, a CENSUS, dentre outros parceiros, que se uniram para fazer o desenvolvimento econômico local, de forma colaborativa e alcançando amplitude regional. Certamente um “case” de sucesso, que transformou o desenvolvimento econômico local num projeto comum entre os principais atores locais. Não tenho informações de como se encontra atualmente mas, na época, o identifiquei como um modelo possível de ser aplicado em Timóteo. RE - No seu entendimento, quais seriam os motivos pelos quais houve descontinuidade desse projeto pelo atual governo municipal? MA - Olha, não seria ético falar de um governo do qual não participo. Mesmo sendo considerado pela maioria das pessoas como um político de oposição ao atual governo municipal, nunca fiz política pequena, rasteira, das críticas e acusações baratas. Tenho informações de servidores de carreira, com os quais trabalhei quando fui Secretário, de que as questões ambientais estão impedindo o projeto de andar. Não sei se já contrataram projeto técnico, estudos de viabilidade e mercadológico. Minha esperança é a de que, se for o atual governo que vá projetar o novo distrito industrial, não o faça 32

de maneira provinciana, atendendo apenas uma lógica eleitoral, doando terrenos aos amigos e simpatizantes do seu projeto político. Entendo que se houver determinação e competência, licenciamentos ambientais não podem ser problema para a implantação de uma política pública tão importante para o futuro econômico da cidade. O terreno tem uma topografia muito boa, a vegetação existente é passível de ser removida, a distância do distrito da área habitacional é tecnicamente correta. O problema de a área estar dentro de uma APA é passível de solução técnica. Na minha modesta opinião, basta que contratem um projeto de boa fé, elaborado por técnicos capazes e competentes na área ambiental que as coisas se resolvem. O sinônimo disso tudo é vontade política e coragem para realizar o que precisa ser realizado. RE - Finalizando a nossa entrevista, quais seriam as ações imediatas para a retomada do projeto de instalação do Distrito Industrial II em Timóteo? MA - Como eu disse anteriormente, não tenho informações seguras para afirmar o próximo passo. A trilogia que conheço e utilizo para fazer gestão pública com efetividade é: planejar, obter os recursos necessários e executar obras e/ou serviços. Foi dessa forma que implantamos em Timóteo uma unidade do SENAI, reformamos e deixamos recursos para cinco novas praças, duas creches, cobertura e modernização de quadras e áreas de lazer e finalização do projeto da Feira do Timirim, o projeto da nova UPA que deixei concluído, recuperamos algo em torno de 25 quilômetros do pavimento asfáltico nos principais corredores viários da cidade, implantamos os Programas Olho Vivo, Bolsa Cidadania e demos início a regularização fundiária de quatro mil imóveis. Tudo isso em apenas 18 meses. Além da aquisição, é claro, da área para implantação do novo distrito industrial, sem dúvida uma das principais ações do nosso governo.


Foto: Adilson Couto

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Washington Luiz Pimenta Superintendente do Shopping do Vale do Aço

Um homem com a visão para o futuro! Nasceu em Belo Horizonte em 11 de março de1965. – É Administrador de Empresas pelo Instituto Isabela Hendrix. Tem MBA em Gestão Empresarial pela FGV e MBA em Administração Financeira pela UNA. Graduando em Engenharia Civil - Pitágoras Residente no Vale do Aço desde 1997 Para o futuro o importante é solidez do presente, que deve ser bem fundamentado pelo tripé: relacionamento, conhecimento e trabalho e que estas forças estejam sempre em equilíbrio. 34

Sua família - É casado com Ivonice Pimenta há 25 anos – Arquiteta e Urbanista , Mestre em Estruturas Metálicas pela UFOP. Filhas: Gabriela 24 anos, casada, estudante em Arquitetura e Larissa, estudante 13 anos Suas preferências de Lazer Estar em família, viagens e leitura. Washington tem uma rica trajetória de vida e profissional. É filho de feirante e radialista (Rádio Inconfidên-

cia). Experiências múltiplas, feirante, atendente de balcão bar/restaurante da família, caixa gerente de padaria, responsável técnico do teatro Francisco Nunes (palco/iluminação/som), auxiliar de produção Fiat Automóveis, carreira progressiva no Grupo Pão de Açúcar, iniciando como auxiliar de escritório, terminando como gerente administrativo e financeiro (estagiando para gerente geral de loja Extra Hipermercados). Passando por todos os setores da empresa desde o RH até por último a gerencia geral. Formação: Instalações elétricas pelo


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SENAI, Administração de Empresas pelo Inst. Izabela Hendrix, MBA Gestão Financeira pela UNA e Gestão Empresarial pela FGV. Graduando em Engenharia Civil pela Pitágoras. A frente do Shopping do Vale, o que o Sr espera para o futuro? O futuro será melhor, apesar das adversidades que o País enfrenta nesse momento. Com muito trabalho, união de esforços, força do grupo, comprometimento e fé no futuro conseguiremos superar as barreiras econômicas, políticas e sociais e voltar a desenvolver e crescer, criando novas oportunidades e bem estar para toda a população. Mesmo com a crise econômica o Shopping está em plena expansão, como o Sr vê este empreendimento? As empresas que têm a intenção de serem longevas, usam além da maior gama possível de informações buscando um planejamento eficiente, se cercarem de assessorias de ponta para ajudarem a prever e programar as ações futuras. A história da terceira expansão começou no inicio dos anos noventa quando surgiu a vontade de se construir um shopping na região. Seguimos um caminho de certificação e acompanhamento, tomando as decisões para corrigir a rota em alguns momentos, sempre com a visão de futuro que é intrínseca ao negócio. Posso afirmar que esta expansão embora seja a mais robusta de todas até hoje, ainda não será a última. O Sr acha que esta expansão irá aquecer a economia da região? Tem sido um fator importante para a região desde o inicio das obras. Em determinados meses fomos os responsáveis por índices positivos dos relatórios de empregabilidade da região pelo Ministério do Trabalho, por ser uma obra que movimenta diversos setores. Também vem contribuindo com o aumento da arrecadação de impostos locais, com a retenção de renda e de mão de obra, pois de certa forma o varejo é abastecido por jovens e em sua maioria sendo o primeiro emprego. Quando a população se beneficiará com a finalização destas

expansões? A expansão do Shopping será inaugurada em 24/09, quando completa 17 anos. Como está subdividida esta expansão? 24/09 - as lojas restantes. A Torre Comercial está com a base pronta para uma fase futura, que dependerá da evolução das negociações e do mercado. Para o futuro o importante é solidez do presente, que deve ser bem funda-

mentado pelo tripé: relacionamento, conhecimento e trabalho e que estas forças estejam sempre em equilíbrio. Qual o segredo para este crescimento? Planejamento, acompanhamento, dedicação, firmeza de propósitos. E qual o segredo para o Sucesso de sua carreira? Dedicação, vontade de aprender sempre, fé e muita força de vontade 35


Foto aérea da nova expansão Shopping do Vale do Aço

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EMPRESARIAL política

Elci “Michael Jackson”,

de um simples artista de rua à um grande legislador Por Isabella Souza Luva, brilhos, peruca, chapéu, sapateados e músicas marcavam o dia a dia deste artista regional. Há mais de dois anos, ele trocou o figurino de artista por um terno, gravata e uma cadeira no legislativo. A agenda cheia de compromissos políticos o levou a dar uma pausa nos espetáculos apresentados para a comunidade. Após anos alegrando a população com sua arte nas ruas de Timóteo, Elci Pedro Ozório (45), conhecido pela população como “Michael Jackson” foi eleito vereador com 734 votos. “A política me escolheu”, afirmou o parlamentar que não gostava de política e nem de político, mas foi incentivado por amigos. “Devo essa vitória à Deus, à minha mãe, ao Michael Jackson e aos meus eleitores”, agradeceu Elci, pela oportunidade de ser vereador. O artista estará de volta às ruas para alegrar a população.

Foto: Adilson Couto

Projetos

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Alguns do meio político viram sua eleição como voto de protesto ou como mais um “palhaço na política”. No entanto, Elci Michael Jackson tem se mostrado um vereador atuante. Um dos projetos de maior relevância de sua autoria, que deu origem à lei numero 3.424 de 03 de junho de 2015, obriga o Sistema Municipal de Saúde fornecer aos idosos transporte, em ambulâncias, de sua residência até à Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Antes da aprovação da lei, somente idosos acamados tinham direito a esse atendimento. “Fui contra o sistema e o meu partido”, afirmou Elci. De acordo com o vereador, seu partido pediu que ele retirasse o projeto justificando que o município não teria condição de dar assistência a todos os idosos com o transporte. No entanto, Elci manteve seu projeto. “Se um país gasta bilhões com construções e reformas de estádios de futebol, este mesmo país


Foto: Adilson Couto

EMPRESARIAL política

Foto: Adilson Couto

tem obrigação de zelar por seus idosos”, ressaltou. Outro projeto de destaque está em fase de tramitação no Legislativo: o projeto de lei n° 3874 que obriga os pais a comparecerem às reuniões escolares dos filhos. O objetivo é diminuir e até acabar com a violência nas escolas públicas da cidade. Caso seja aprovado, será a primeira lei municipal sobre o tema em todo o país. Elci Michael Jackson também atua na área social. Com recursos próprios, ele mantém um projeto social que oferece cursos profissionalizantes de Técnico em Vendas e Recepcionista, além de aulas de inglês e espanhol. O vereador também pretende realizar a Caravana da Alegria e Show de Talentos.

Eleição Na próxima eleição, o vereador ainda não sabe se será candidato à reeleição. Antes, ele fará um balanço do seu manda-

to. “Não faço política partidária. Devo retornar para o povo aquilo que me foi confiado. Não sou nem da ala esquerda nem da direita, sou

do centro, sou do povo. Acredito que transparência deva existir tanto na vida particular quanto nos órgãos públicos”, enfatizou. 39


EMPRESARIAL política

Com visão empreendedora, vereador defende uma cidade voltada para o futuro! Por: Sandra Serafim

Marcos da Luz é natural de Cel. Fabriciano, 41 anos, casado com a Arquiteta e Urbanista Kênia Barbosa, pai do pequeno Max. Contador, pós-graduado em Gestão Pública, é servidor público concursado há 20 anos. Vereador em segundo mandato, sendo o mais votado na última eleição. Com uma forte e destacada atuação, representa hoje uma das principais lideranças da geração de novos políticos da cidade. Vereador, fale sobre a sua trajetória de vida e suas perspectivas futuras? Sou de uma safra de meninos que nasceu e cresceu sofrendo com as muitas dificuldades da vida, mas que conseguiu superar a dura realidade. A partir do estudo e do trabalho, rompi obstáculos e me considero um vencedor. Aliando a formação técnica à sensibilidade política, hoje busco exercer um mandato parlamentar qualificado, lutando pelo bem comum e por uma sociedade mais justa. O futuro a Deus pertence! Tenho muita energia, vontade e disposição para trabalhar por minha cidade e pelo meu povo. Estou e sempre estarei à disposição para servir. No atual mandato, o sr tem se destacado em algumas pautas. Cite-as: Como presidente da Câmara em 2013, minha primeira ação foi implantar o Portal da Transparência, que empodera o cidadão ao assegurar livre acesso às informações. Mobilizamos e barramos o fechamento da UAI. Acabamos com o recesso parlamentar no mês de Julho. Estreitamos as relações do Legislativo com as outras instituições, além da promoção de inúmeras 40

Vereador Marcos da Luz - Estou sempre buscando me aprimorar e me qualificar ainda mais para exercer a função pública.

Audiências Públicas, debatendo e encaminhando soluções para os principais problemas da cidade. Ainda estamos lutando pela reforma da “ponte velha”, contra a transferência da Receita Federal e pela implantação da Universidade Pública. São ações macro, como o faço também na defesa das políticas públicas. Busco atender as demandas de todos aqueles que me procuram no dia-a-dia. Como vereador além da firmeza nesta forma de atuar, vejo que o papel mais importante é o de fiscalizar e acompanhar a execução orçamentária do município. Fazer leis nem sempre produz algum resultado. No meu ponto de vista, o fundamental é manter a coerência na ação, a responsabilidade política e a defesa dos interesses públicos. Comente a cidade que você pensa e planeja: Estou sempre buscando me aprimorar e me qualificar ainda mais para exercer a função pública. Acabei de participar de um seminário nacional sobre inovações urbanas. Penso que temos que preparar Fabriciano para o futuro, a partir de uma boa governança e gestão eficiente. Diante dos altos índices de criminalidade e violência urbana, devemos lutar por uma cidade mais pacífica, onde os espaços públicos possam ser ocupados de forma segura e agradável pela população. Uma cidade saudável, com o atendimento básico equacionado e integrado, promovendo a saúde e o bem estar dos cidadãos. Uma cidade fluída, com mobilidade urbana alinhada às expectativas da

população, acompanhando as novas tendências. Uma cidade que atraia investimentos, empresas, empregos, que consiga captar recursos e otimizar suas receitas. Uma cidade transparente, com as informações disponíveis a todos os cidadãos. Uma cidade inteligente, com aplicação de qualidade na educação, cultura, esporte e lazer, estimulando a inovação e reduzindo a burocracia da máquina pública. Uma cidade sustentável, onde o uso dos recursos naturais ocorra de forma consciente e aderente às melhores práticas de reciclagem e tratamento ambiental. É esta a cidade que queremos e que defendemos. Para concluir, uma breve reflexão sobre a relação política x sociedade: A sociedade exige mudanças e renovação. As manifestações de Junho de 2013 demonstraram que a sociedade deseja novos atores e novas formas de expressão e de participação. Os cidadãos começam a fazer sua parte e a conhecer melhor os representantes que elegeram, bem como a cobrar as promessas e pela postura ética durante o mandato. Estão criando redes de convivência para dialogar sobre a cidade que querem e propor caminhos para uma vida mais humana. Nós políticos precisamos agir de forma mais transparente, se aproximando da população e ajudando a derrubar o muro de concreto que ainda separa as duas esferas. A cidade é uma construção coletiva. Temos que nos preparar cada vez mais para corresponder às expectativas dos cidadãos, atender os seus anseios e renovar suas esperanças de uma cidade melhor.


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comenta-se que... Edeoberto de Carvalho

Nova Diretoria Biênio 2015/2016 Aconteceu dia 22/06 na sede do Lions Clube Acesita/Timóteo (Raimundo Anísio Alves) a solenidade de posse da nova diretoria para o biênio 2015/2016, em seguida foi servido um delicioso jantar. Veja abaixo os melhores momentos.

Carlos Roberto e Alcione

Maria Raimunda e José Rocha

José Célio Alvarenga (Deputado Estadual) e esposa

Dr. Jésus Vasconcelos e Guilherme Dib

Maria Raimunda, José Geraldo Rocha e Maria Gorete

Miriam Guzzo, Nelson Guzzo, Joize, Guzzo, Camila e Vinícius (Assessor Comunicação UNIMED)

Marlei, Jany Quintão, Maria Gorete, José Arantes, Maria Raimunda, José Geraldo Rocha e Mauri Arantes

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Frinéa Coucco (Presidente Lion Acesita/Timóteo), ladeada com ex-Governador Pedro Abib


EMPRESARIAL comenta-se que...

A doce e unida família Zeferino reuniram para comemorar o aniversário do Alamir Zeferino, na fazenda Palmital em Itabira, no qual o anfitrião recebeu os convidados com elegância que se faziam presentes, e também pelas suas queridas irmãs Maria Raimunda, Maria de Lourdes e Maria Dalva e sua cunhada Carminha no qual elas prepararam deliciosos quitutes, cantinho mineiro, guloseimas e etc. Foi um final de semana deslumbrante. Confira os clicks dos melhores momentos.

Maria Raimunda, Gilmara Zeferino e Maria de Lourdes Zeferino

Emanuely, Fernanda Patrícia, e Chefe de Cozinha (Maria do Carmo)

Ana Paula e Cláudia Jabor

Rogério Rocha e José Geraldo Rocha

Alírio Zeferino, Jacques Molto e Leo Zeferino

Edeoberto de Carvalho ladeado pelo casal Rochane Zeferino e Antônio Neto

Cláudio Almeida e Vanuza Teixeira

Ramon Zeferino e Elizângela Zeferino

Robésio Zeferino e Itaely, com seus amigos cavaleiros

Filipe e Hendiel

Sula Zeferino e Edeoberto de Carvalho

Orlandino, Maria Dalva e Sula Zeferino

Cavaleiras

Rochane, Jacques Molto e Maria de Lourdes

Edeoberto, Robésio e Cláudio Almeida

Edeoberto de Carvalho, Jean e Robério Rocha

Robésio Zeferino e Ana Paula

Frederico Zeferino e seu pai

Anfitrião (Alamir Zeferino) ladeado com seus amigos do Clube do Cavalo de Itabira

Leo Zeferino, Jacques Molto, Kely e José Geraldo Rocha

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EMPRESARIAL comenta-se que...

Workshop promovido pela ABM Vale do Aço aprofundou o tema

Segurança e Saúde Ocupacional A garantia da excelência das empresas e a satisfação dos empregados passam pelo padrão de saúde e segurança, tendo como foco a integridade física e a qualidade de vida como valores essenciais. Por isso, o 7º Workshop de Segurança e Saúde Ocupacional – Foco Industrial realizado pela Regional Vale do Aço da ABM – Associação Brasileira de Metalurgia, Materiais e Mineração levou o debate para além do campo da legislação, 44

ampliando a troca de informações e conhecimento a respeito do tema. Aproximadamente 600 pessoas, entre profissionais, estudantes, gestores, empresários e lideranças do ramo industrial participaram dos três dias do evento, realizado de 9 a 11 de junho, no Escritório Central da Usiminas e no Centro Cultural Usiminas - Usicultura, ambos em Ipatinga (MG). Entre os presentes, o diretor industrial da

Usiminas, Roberto Luis Prosdocimi Maia, e o presidente da Fiemg Vale do Aço, Luciano José de Araújo. De acordo com o diretor da Regional e gerente de Laminação a Quente da Usiminas, Geraldo Arruda Maia, o Workshop, que já se tornou tradicional na região, é planejado para que os participantes possam extrair o máximo de conhecimento técnico e prático em relação à saúde e segurança ocupacional.


EMPRESARIAL comenta-se que... “Nos pautamos pelas necessidades das organizações em abordar questões culturais e comportamentais. Sendo assim, unimos forças para propor atividades que possam tornar o nosso comportamento mais seguro no dia a dia e venham garantir a nossa vida”, esclareceu Maia. “Identificamos as situações mais críticas de causa de acidentes. Então, trouxemos para o evento temas sobre legislações, enfermidades e cultura do ponto de vista das necessidades mais urgentes para a região”, complementou o coordenador da comissão técnica do evento e gerente de Segurança da Usiminas, César Augusto de Paiva. O 7° WSSO foi composto por painéis, mesas-redondas e palestras sobre diversos temas atuais e relevantes para o setor, além de cursos de capacitação e atualização que atraíram grande número de interessados em aprofundar conhecimentos sobre a Norma Regulamentadora - NR12; Planejamento para a Segurança em Movimentação de Cargas; e Perícia e Assistência Técnica

em Insalubridade e Periculosidade; Em sua palestra sobre “Aspectos culturais que influenciam as ações de segurança e saúde no trabalho”, o professor João Candido de Oliveira abordou as formas de ver, entender, avaliar e agir que o gestor precisa ter para prevenir doenças no trabalho. “Nos últimos 30 anos, as empresas fizeram melhorias nas áreas de tecnologia, no ambiente de trabalho e, principalmente, na organização com a implantação das normas de regulamentação (ISO 9000, ISO 14000, OHSAS 18001). Mas não adianta criar uma série de melhorias se as pessoas não estão maduras para usufruir dessas mudanças. E o investimento agora tem sido feito na preparação dos profissionais, com o objetivo de melhorar a relação delas com o ambiente de trabalho”, detalhou o palestrante. Também atraiu grande interesse do público os dois painéis: Gestão da Saúde e Segurança, com palestras de Vander Ferraz (ArcelorMittal Monlevade) e Pedro Mascarenhas Mendes (Vale);

e Visão e impactos das mudanças da NR-1, com palestras de Airton Marinho da Silva (TEM), Ivone Corgosinho Baumecker (Universidade Fumec) e Gilmar Trivelato (Fundacentro) Entre os destaques, os cases de sucesso da Aperam (Metodologia de adequação de máquinas/equipamentos), apresentado por Nelson Lucas Alves Junior, da Vale (Emociograma eletrônico e automação de subestações), por Geisson Lima Meireles, Roger Correa e Paulo Henrique Vieira Soares; e da Gerdau (Evolução da maturidade de segurança), por Alisson Rubens Costa. O 7° WSSO contou com 20 patrocinadores: Aperam, ArcelorMittal, Casa do EPI (em parceria com Honeywell), Cenibra, Convaço, Crea, Elba, Ergo Editora, ErgoMais, FSFX, Leal Industria, Metrominas, Payback, RJEPI, Sankyu, Scudo, SegVIda, Sesi, Usiminas, Vale e Vida MG. E ainda com 10 apoiadores: ABHO, ADI, Apogeu Batista de Souza, ATII, Capes, Emalto, Empresarial, Fiemg, Instituto Cultural Usiminas e Sindimiva.

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EMPRESARIAL comenta-se que...

A bela Tatiana subiu ao altar da Igreja São José em Timóteo, para dizer o “sim” ao amado Nerimar, sendo abençoada pelos seus pais, Tânia Maria e Raimundo Fernandes de Almeida, Maria Aparecida Nunes e Neri José de Araújo. Após a troca de alianças, os noivos receberam os convidados no Salão de Festa Metropolitano (em coronel Fabriciano), maravilhosamente decorado com flores brancas e muitos cristais pela competência da Papiros. O Buffet do hotel metropolitano estava impecável e saborosos as guloseimas. O Cerimonial de Vilson Abreu e fotos do Estúdio Letícia Barbeto. Foi uma noite inesquecível!

Os noivos Tatiana Fernandes Araújo Almeida e Nerimar Dawid Lopes de Araújo,

Tássia (irmã da noiva), Rainan (irmão da noiva), Tatiana (Noiva), Raimundo Fernandes (pai da noiva), Tânia Almeida (Mãe da noiva)

Neri, Maria Aparecida, Nerimar, Tatiana, Marcus Vinícius (irmão do noivo)

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Neri (pai do noivo), Maria Aparecida (mãe do noivo), Nerimar, Tatiana, Raimundo Fer (pai da noiva), Tânia (mãe da noiva)


EMPRESARIAL comenta-se que...

Roberto, Denise, Alberto, Maria da Consolação, Nerimar, Tatiana, Daniel, Maria Auxiliadora, Evânio, Amanda

Nerimar, Oliveiros, Tatiana

Artur, Dayana, Rafael, Geisa, Nerimar, Tatiana, Walker, Jorlaine. Alan, Jeane

Fabrício, Fabiana, Jeferson, Brunelle, Nerimar, Tatiana, Waldeir, Virgínia, Márcio, Mariana

Samuel, Khéscya, Thiago, Francine, Nerimar, Tatiana, Abílio, Sandra, Tales, Marry

Julião, Nerimar, Tatiana, Maria

Debora, Nerimar (noivo), Tatiana Fernandes (Noiva) e Rainan Fernandes

Aparecida Fernandes, Nerimar (noivo), Tatiana Fernandes (noiva) e José das Graças

Nerimar, Tatiana, Raimundo, Edeoberto

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EMPRESARIAL comenta-se que... 8º Encontro Nacional dos Motoqueiros 2015 em Timóteo, a festa esteve ótima, durante três dias na praça Primeiro de Maio (Praça do Coreto). Confira os melhores clicks! Fotos Robésio Zeferino.

Valéria e Edeoberto de Carvalho (Revista Empresarial)

Marilda Mel (Motoclube Coração de Aço), João Caetano, Élcio e Natália

Chegada de diversos motoqueiros do país Rafael (Rafa Lanches), Mauro Dutra e Hernani

Ronaldo Vieira, Rhuam e Reinaldo (Aero Gigante)

Gari (Trancoso), Edesio (Rasta Sonorização), Nadla, Flávia Costa e Rogério Costa (Demarc)

Luana, João Victor e Macarrão (Organizadores da festa)

Tiago e Frederico

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Maria das Graças, Luana Valentim e João Victor

Edeoberto de Carvalho, Thiago Vial (Minas Caixa Imobiliária) e Robésio Zeferino (Jornal Circuito)

Gisely (Arquiteta), Reginaldo Neves e Kauan

Arthur Machado, Mirian (Villa Park) e Gabrielly

Derly e Edcarlos

Ivia Marcelli (Dep. Receita PMT) e João Elizete, Erika, Leandra (Mordomias) e Filha Paulo (PMT)


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EMPRESARIAL ar

Importância e aplicabilidades do

AÇO INOX O aço inox está diretamente presente no nosso dia a dia, seja na forma de talheres, vasilhas, eletrodomésticos, dispositivos de segurança (tais como: corrimãos de escadas e rampas), guarda corpo (parapeito) para sacadas, barras de apoio para banheiros e sanitários, entre outros. Se quisermos ainda verificar o quanto é expressiva a utilização do aço inox, observemos os equipamentos e as instalações existentes nas linhas de produção das industrias de laticínios, cosméticos, farmacêuticas, cozinhas industriais, hospitais, trens de metrô e fachadas de prédios nas grande cidades. O que há de diferente e especial nesse metal? O aço inoxidável é uma liga de ferro e cromo, podendo conter também outros elementos na sua composição, como o níquel, o molibdênio e outros, o que faz com que apresente

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propriedades físico-químicas superiores aos aços comuns, sendo sua principal característica a alta resistência à oxidação atmosférica. Outra grande vantagem que o aço inox oferece é a possibilidade de reciclagem. O ferro, o cromo, o níquel e o molibdênio que fazem parte da família dos aços inoxidáveis, são elementos que também são reciclados nos mesmos processos, para a formação de uma nova matéria prima, sendo em forma de chapas, tubos e perfis. Combinações - Originalmente desenvolvido para aplicações onde o requisito principal é a resistência à corrosão, o aço inox também vem sendo utilizado largamente nas diversas áreas da construção civil, por seu apelo estético, relação custo-benefício e por suas condições de higienização e limpeza. Resistente, moderno, versátil, de alta

DORIVAL GALINARI MARTINS Empresário e Proprietário da Valeinox Formado em Administração atuando a 16 anos no ramo de produção Aço Inox

duração, fácil de instalar, baixo custo de manutenção e limpeza, essas são as principais características do inox para a perfeita combinação com outros materiais, tais como a madeira e o vidro, que atualmente vem sendo muito utilizado. Outra perfeita combinação é do aço inox com a madeira. Os puxadores de inox, dão um toque muito especial nas portas, sendo com o acabamento tanto escovado ou polido (brilhante). Considerações finais - No que tange aos temas tratados neste texto, alguns necessitam de discussões mais específicas que não fazem parte do objetivo do mesmo. Em particular os comentários feitos sobre combinações de materiais, merecem ser considerados com orientações técnica e cada caso deve ser tratado com mais profundidade.


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O que é Você provavelmente já ouviu falar dele e talvez não saiba o que é, mas tem curiosidade sobre o assunto; pois bem, tentarei traduzir de forma clara e simples o que é o Light Steel Frame (LSF) que também é conhecido por Sistema de Construção a Seco. O LSF é uma tecnologia relativamente nova no país e, mais ainda, em nossa região; porém vem crescendo na contramão da economia e despertando interesse em um imenso número de pessoas sejam eles trabalhadores, empresários e estudantes dentre outros. Tudo começou nos Estados Unidos há várias décadas, a partir da necessidade de moradias rápidas e seguras devido ao crescimento populacional no interior do país, as dificuldades de transporte e manuseio dos materiais de construção da época fez com que se desenvolvessem novas formas de construir, utilizando materiais presentes nas localidades onde se instalavam as pessoas vindas de todas as partes do mundo, surgiu então o Wood Frame que utilizava madeira no “esqueleto“ da casa e tábuas no revestimento externo, materiais em abundância na época, dando então início a uma nova forma de se construir, e daí de forma natural foram surgindo novos materiais, dentre eles o aço laminado a frio, que foi aos poucos substituindo a madeira que formava a estrutura por perfis Levis, resistentes, e ecologicamente corretos. Como Engenheiro Civil e Empresário do ramo de construção, só tenho a enaltecer e acreditar neste sistema que para mim foi amor a primeira vista, tanto pela facilidade, praticidade e capacidade de se adaptar a qualquer projeto, quanto pela promessa de solucionar um problema secular brasileiro, e também de muitos países subdesenvolvidos, que é a necessidade de um teto para todos que merecem ser tratados com respeito e dignidade sem que se agridam ainda mais nosso planeta, que anda tão

Divino Dias

Sócio Diretor da Dry Tec construção a seco, engenheiro civil. CREA/MG 169860LP

desgastado e sofrido pelo consumismo exagerado de seus recursos naturais. Sei que o LSF não veio para solucionar todos os problemas existentes nesta área, mas creio que com boa vontade conseguiremos ganhos espetaculares no que diz respeito à algumas vantagens que listarei abaixo, em relação aos arcaicos sistemas construção utilizados ainda hoje:

lineares. • Muito difícil o aparecimento de fissuras. • Mão-de-obra bem qualificada. • É o sistema ecologicamente correto. O aço é um dos produtos mais reciclados em todo o mundo. • Durabilidade acima de 300 anos. Existem construções nos EUA com mais de 250 anos ainda em funcionamento.

ALVENARIA CONVENCIONAL X STEEL FRAME

ALVENARIA:

STEEL FRAME: • É formado por perfis leves metálicos em aço galvanizado, que são ligados entre si através de parafusos especiais autobrocantes, que formam os painéis autoportantes preparados para receber todos os esforços solicitados pela edificação. Sistema altamente industrializado e 100% reciclável, caracterizando-se pelo pequeno consumo de água. • Umas das tecnologias mais empregadas nos países desenvolvidos em construções residenciais e comerciais. • Produto final tecnicamente superior à alvenaria tradicional. • Tendência mundial a se transformar no sistema construtivo mais utilizado. • Facilmente adaptável a novas e modernas tecnologias. • Fundação: representa entre 5% e 7% do custo total da obra. Para terrenos acidentados, tem custo inferior ao sistema convencional. • Fundação: distribuição de cargas

• É formado basicamente por tijolos unidos por meio de argamassa de forma artesanal onde se consegue pouca precisão; é uma construção demorada demandando de uma grande quantidade de água e matérias primas como areia, terra, cimento, etc... • Pouco utilizado em países desenvolvidos por ser frágil diante das forças da natureza como terremotos, furacões, etc... • Produto final artesanal. • Tendência mundial a desaparecer como sistema construtivo. Pouco sujeito às modernidades e evolução. • Fundação: representa entre 10% e 15% do custo total da obra. Para terrenos acidentados, pode atingir valores maiores. • Fundação: distribuição com cargas pontuais. • Facilidade de aparecimento de fissuras. • Obra em sua maior parte artesanal com mão de obra pouco qualificada. • Utiliza produtos que degradam o meio ambiente: areia, madeira, tijolo, brita, etc... • Durabilidade acima de 300 anos. 57


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Qual a importância do

arquiteto? Sua importância está na habilidade que ele desenvolveu no sentido de criar espaços adequados às várias atividades que os seres humanos realizam ao longo de suas vidas. Além de criar espaços internos adequados, o arquiteto também tem como meta a elaboração de edifícios cujo volume desperte a atenção das pessoas por causa de seu formato e das relações de proporção entre os elementos que o constituem. Janelas, portas, vigas, pilares, etc. devem se unir formando um todo harmônico que leva a edificação a assumir o papel não de simples construção, mas de obra de arte. É comum pensar que a função do arquiteto resume-se apenas à questão estética. Grave erro, pois o Arquiteto é o grande idealizador e também um facilitador para que as coisas fluam melhor desde as primeiras idéias até a entrega das chaves, passando pelo planejamento da obra. Planejamento é condição básica para uma construção ter o menor cus-

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to e ser útil aos seus futuros ocupantes. Como todo planejamento de obra começa pelo projeto arquitetônico, é fácil entender a importância de ter um arquiteto auxiliando o empreendedor desde as primeiras horas de um projeto de construção. Um espaço adequado é aquele que possui dimensões aptas à função que o ambiente serve; é aquele onde a luz e a cor dos vários materiais que o compõem colaboram para sua eficiência; onde as próprias superfícies dos elementos, em suas texturas, despertam uma sensação agradável tanto visual quanto ao tato. O papel do arquiteto, pelo que foi descrito acima, é muito importante, afinal de contas, apesar do meio onde as pessoas vivem não ser o único fator que as mude qualitativamente, posto que isto também é fruto de seus próprios esforços, não se pode negar a influência que os espaços bem projetados exercem sobre tal melhoria do ser humano e sua vida.


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FACETAS LAMINADAS OU LENTES DE CONTATO DENTAL UMA OPÇÃO ESTÉTICA também vem se mostrando uma solução eficiente, diante da necessidade de se buscar técnicas cada vez menos invasivas. Sua indicação favorece uma significativa preservação das estruturas dentais em tratamentos restauradores. A principal vantagem desse tratamento é a preservação da estrutura dental, pois com essa técnica o desgaste

dental é bem pequeno, sendo realizado apenas no esmalte dental. Além disso, a faceta laminada ou lente de contato é resistente e muito confiável, pois as modernas cerâmicas da atualidade e os cimentos resinosos e adesivos de última geração tornaram as facetas de porcelana um tratamento com resultados positivos e previsíveis.

Foto: Adilson Couto

A odontologia evoluiu nas últimas décadas e os aspectos estéticos ganharam muita importância. Inúmeros pacientes acompanharam as notícias sobre os avanços e estão mais exigentes. Ao ver sorrisos perfeitos nas novelas e nas páginas de revistas, passaram a se sentir incomodados com imperfeições antes tidas como normais e aceitáveis. Dessa comparação surgiu a inevitável pergunta: - “Por que o meu sorriso não pode ser assim? Cada vez mais levada aos consultórios, essa questão tem levado nós, profissionais, a nos atualizar e adquirir conhecimentos de novas técnicas sobre Odontologia Estética. As facetas laminadas conquistaram um espaço de prestígio na Odontologia restauradora atual, por possibilitarem resultados altamente estéticos e com boa preservação de tecido dental. Isso graças à evolução dos materiais e das técnicas protéticas nas últimas décadas, que proporcionaram a longevidade e a previsibilidade necessárias para o sucesso destes tratamentos. As facetas laminadas ultrafinas para o segmento anterior, também conhecidas como “lentes de contato dentais”,estão entre as mais populares neste contexto, e são procuradas pelos pacientes com certa frequência. Obviamente, cada caso deve ser avaliado para que seja dada a devida indicação clínica. Independentemente da expectativa alimentada pelos pacientes, o fato é que a utilização das facetas laminadas tem se mostrado uma alternativa de tratamento bem-sucedida, tanto no restabelecimento da estética dental, quanto como recurso reabilitador da função mastigatória. Vale lembrar que, com a evolução dos materiais protéticos e dos sistemas adesivos, a aplicação das facetas deixou de ser restrita ao segmento anterior e passou a ser indicada também para o segmento posterior. O emprego das facetas laminadas 62

Dra. Maria das Graças de Sá


TECNOLOGIA

Foto: Adilson Couto

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A SERVIÇO DO FITNESS O boom das academias de ginástica no Brasil, nos últimos anos está levando o país a assumir a liderança mundial em negócios relacionados ao exercício físico. Atualmente o Brasil só perde para os Estados Unidos. O número de empresas do tipo cresceu 29% nos últimos anos. Por trás desse fenômeno está a preocupação com um corpo saudável e um físico atlético; isso alimenta um mercado bilionário. Um levantamento realizado pelo SEBRAE, revela 21.760 academias e 2,8 milhões de alunos matriculados. Esse segmento gera aproximadamente 317 mil empregos formais e movimenta aproximadamente R$ 2,45 bilhões por ano. O crescimento de 29% nos três últimos anos representou a criação de 4.948 novos empregos. Segundo o IBGE, mais de 50% dos brasileiros usam celulares para acessar a internet. Comunicação, serviços, lazer, saúde e atividade física. Ao mesmo tempo, no setor fitness ingressaram no mercado inúmeros sistemas desenvolvidos para o gerenciamento de alunos. Faltava uma proposta mais abrangente com relação ao planejamento de treinos. Sendo assim, foi criado o primeiro portal de Fitness do Brasil, o qual alia a tecnologia dos smartphones em benefício do aluno, professor e academia. O sistema Workfitnessbrasil/Pro-Treino oferece uma forma fácil e rápida de montagem de treinos, que dispensam o uso de planilhas de papel. O professor contará com 350 exercícios cadastrados, com fotos e descrições, e

poderá carregar seus próprios exercícios, sejam exercícios de musculação, exercícios funcionais, aeróbios, alongamentos etc... Além dos exercícios, os professores ainda contarão com um banco de dados com modelos de treinos dos professores de todo o país. Os alunos poderão escolher o professor no site workfitnessbrasil.com.br, que normalmente será o professor presencial e este desenvolverá o treino que poderá ser impresso, visualizado no computador ou no celular, com fotos, descrições, variáveis, controle de tempo de descanso e controle de tempo aeróbio. Os alunos cadastrados poderão treinar nas academias integradas, com dois acessos liberados por semana. Esta foi uma preocupação dos organizadores, considerando a importância da continuidade dos treinos e o momento em que os indivíduos estão cada vez mais compromissados com o trabalho e a formação continuada. A localização do aluno, não será um empecilho para deixar de treinar. Os professores cadastrados, assim como as academias, serão divulgados no site com páginas destinadas às imagens e conteúdo de interesse, como: a formação profissional, área de atuação, modalidades das academias, horários etc... Não há custo de investimento para professores e academias. Após o lançamento oficial para pré-reserva no dia 26 de Junho de 2015, a Saúde e Cia Centro (Timóteo), Saúde e Cia Limoeiro (Timóteo) e Studio

Professor Flávio Almeida dos Santos Formado em Educação Física e especializado em Fisiologia do Exercício. Sócio proprietário da academia Saúde & Cia e Studio Saúde & Cia de Timóteo

Saúde e Cia (Timóteo), Corpus e Ritmus de Belo Oriente, Bem Estar Clube de Coronel Fabriciano e a Moviment Fitness de Timóteo, foram as primeiras academias a aderirem ao sistema em nossa região. Por muitos anos o carro chefe das academias foi a modalidade musculação e, de acordo com a ACSM ( American College of Sports Medicine), continuará sendo. O sistema Work Fitness, vem para dar um suporte à essa modalidade que não sai de moda. Mesmo studios de personal, não deixam de lado os equipamentos e os exercícios clássicos de musculação, que na verdade são exercícios desenvolvidos com ótimo embasamento científico. O sistema também possibilita adicionar exercícios funcionais e até circuitos para serem readequados a cada treino. Finalizando, a presença do profissional de Educação Física em todas as etapas do treinamento será fundamental. O Work Fitness valoriza e exige a participação efetiva de professores formados, que realizem as avaliações, os planejamentos e a supervisão na execução dos treinos. Não existe, em nenhum momento, um incentivo ao treino autônomo, alunos treinando sem a supervisão. Os professores da rede poderão eventualmente planejar para alunos que não sejam de sua academia, mas mediante dados antropométricos, contato pessoal com o aluno, contato pessoal com o professor presencial que opinará para o desenvolvimento do melhor treino. 63


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EMPRESARIAL saúde

Definida de diferentes formas, considerada até mesmo como arte por alguns, a osteopatia é uma ciência biológica fundamentada na harmonia, equilíbrio e mobilidade do individuo. Importante ressaltar aqui que, no Brasil a osteopatia - ciência a qual venho me dedicando há 20 anos - é um aprimoramento técnico restrito a fisioterapeutas. Reconhecida como um método de terapia manual, a osteopatia envolve filosofia própria guiada por princípios e destaco aqui um deles que determina que: “a estrutura governa a função”. Acreditamos que ainda, que a doença seja um evento normal; TODO organismo possui força que lhe permite recuperar a saúde, desde que as partes do corpo estejam em harmonia. Respeitando o princípio da auto regulação, visualizando o corpo como uma unidade e, utilizando suas mãos como principal instrumento, o fisioterapeuta (com especialização em osteopatia) procura intervir na origem do desequilíbrio do organismo. Qualquer alteracao ostemuscular poderá resultar em disfunção, sendo assim, a osteopatia como sistema de cuidados de saúde é aplicada a partir da observação do indivíduo como um todo. Identificada a irregularidade funcional, o fisioterapeuta faz uso de raciocínio diferenciado, elegendo as técnicas de mobili-

zação e/ou manipulação adequadas à situação e à pessoa a ser cuidada. Com objetivo de recuperar a função, essas técnicas podem ser sutis ou incisivas, aplicadas de forma precisa sobre estruturas corporais tais como: articulações, músculos, ligamentos, tendões, nervos, fascias e órgãos internos. Respeitando sempre a capacidade de autocura, a osteopatia pode ser aplicada a pessoas de qualquer idade, desde recém-nascidos até idosos; aplicada com objetivo de restauração da função ou retardar efeitos deletérios de forma preventiva para evitar disfunções; ao lançar mão dessas técnicas, o fisioterapeuta vislumbra sempre o equilíbrio fisiológico para o paciente. A osteopatia não é solução para todas as situações, mas é importante evidenciar seu efeito significativo promovendo equilíbrio postural, melhor mobilidade articular e eliminação de dores. Atuamos assim sobre grande número problemas: enxaqueca, disfunção articulação temporomandibular, refluxo, dores de cabeça (dependendo da origem), distúrbios intestinais, além daqueles mais conhecidos sobre coluna vertebral, ombro, cotovelo, punho, mão, joelho, tornozelo e pé. Quando escolhi esse caminho há 20 anos, as estatísticas já apontavam a importância dessa ciência, que se ini-

Foto: Adilson Couto

OSTEOPATIA

IVANISE CAROLINE - Fisioterapeuta, formada pela UFMG em julho/ 1986. Especializada em neurofuncional e dermatofuncional especializada em biologia molecular . A osteopatia Professora universitária ( no UNILESTEMG há 13 anos) e atendendo em consultório particular (Av JK, 42- Funcionários- Timóteo).

ciava no Brasil, mas já era utilizada por metade da população da Suécia, 1/3 da população do Reino Unido e EUA e 1/5 da população Belga. Na época não havia formação baseada em evidências aplicada à nossa população mas, essa ciência vem crescendo também em nosso país sendo que hoje já existe inclusive formação para osteopatas ministrada por brasileiros. 65 63


Foto: Adilson Couto

EMPRESARIAL saúde

O Brasil é considerado o líder mundial em cirurgias plásticas. Em 2013, o país realizou 1,49 milhões de operações - quase 13 % do total mundial ; nos EUA foram 1,45 milhões. Em terceiro lugar o México, com 486.000 cirurgias. Os dados fazem parte de um relatório da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética ISAPS. As cirurgias mais realizadas no Brasil, foram lipoaspiração e colocação de próteses mamárias. O país também é líder quando o assunto é rinoplastia e abdominoplastia. Entre os procedimentos estéticos, o destaque é a aplicação da toxina botulínica com os norte-americanos. As mulheres representam 87,2% das pessoas que fizeram cirurgia plástica, num total de mais de 20 milhões. Na lista de mais populares estão: mamoplastia de aumento, lipoaspiração, blefaroplastia, lipoescultura e lifting de mama. Os homens representam 12,8% do total de pacientes de cirurgia plástica, num total de mais de três milhões. 66

Os procedimentos mais procurados foram: rinoplastia, ginecomastia, blefaroplastia, lipoaspiração e otoplastia (cirurgia de orelhas). A Cirurgia Plástica é muito mais do que uma arte, como a pintura ou a escultura , pois cada corpo humano tem suas limitações e alterações fisiológicas (Ivo Pitanguy). Em se tratando deste assunto é importante lembrar que o ferimento cirúrgico deixa uma cicatriz passando por diferentes fases de reparação. 1ª Fase: Inflamatória, ocorre imediatamente após à lesão, dura entre 48 e 72 horas, apresentando as características clínicas de turgor, calor, rubor e dor, nesta fase encontram-se também as células de defesa e as células que vão fagocitar restos celulares, bactérias, controlam a formação do tecido de granulação, influenciam na angiogênese, migração e proliferação de fibroblastos. Após o trauma são liberados os seguintes mediadores: Histamina, serotonina, leucotaxia, prostaglandinas,

linfocinas e interleucina I e II. 2ª Fase: Proliferativa, ocorre a reparação do tecido conjuntivo e do epitélio, dura entre 12 e 14 dias . O fibroblasto surge por volta do segundo ou terceiro dia, além de ocorrer uma intensa proliferação vascular. O colágeno sintetizado pelos fibroblastos se faz presente após o sexto dia, quando já houve a formação do epitélio. 3ª Fase: Remodelação, ocorre a remodelação do colágeno, que se mantém por meses após a reepitelização. Clinicamente a cicatriz se torna menos espessa, passando de uma coloração rosada para esbranquiçada. Todo este processo é lento, principalmente a remodelação do colágeno, sendo responsável pela força tênsil da cicatriz. Em se tratando dos cuidados pré e pós-operatório, é imprescindível acatar as recomendações e cuidados do cirurgião para obter uma regeneração tecidual eficaz. Com o aumento de profissionais qualificados em nível superior de Estética e Cosmetologia, houve o aumento de um leque de atuações, com tratamentos de estética, bem estar, saúde e parcerias com cirurgiões plásticos, no que diz respeito aos tratamentos pré e pós operatório, como : Drenagem Linfática, Lipomassagem manual, os aparelhos como Radiofrequência, Ultrassom, Corrente Russa e outras modalidades estéticas, capazes de tratar a pele não somente antes, mas depois da cirurgia, gerando estimulação, formação de novos vasos, hidratação cutânea, proporcionando a cicatrização esperada em menor tempo. O sucesso do paciente depende muito da disciplina; o não comprimento das orientações passadas geram vários complicações pós cirúrgicas como: seroma(extravasamento de líquido ), hematoma, deiscência da sutura(reabertura da incisão), necrose cutânea( morte do tecido), fibrose( excesso de tecido conjuntivo), perda de sensibilidade, queloide( cicatrizes grossas) e outras alterações inestéticas. A cirurgia plástica surgiu não somente para fins estéticos, mas corretivos; com isso, antes vem a informação e o cumprimento de tais cuidados. Natália Pina Ferreira - Graduada em Estética e Cosmetologia , Belo Horizonte (MG) 2013


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EMPRESARIAL diversos

Qualidade de Vida na Empresa

Rosângela Soares - Gestora comercial da INMAD

A importância da qualidade de vida no trabalho, reside no fato de que passamos em ambiente de trabalho mais de oito horas por dia, durante pelo menos 35 anos de nossas vidas, portanto os funcionários que possuem qualidade de vida na empresa são mais felizes e produzem mais, pois isto resulta em maior probabilidade de se obter qualidade de vida pessoal, social e familiar, embora sejam esferas diferentes e nelas se desempenhem papéis diferentes, o funcionário precisa de tempo para administrar suas várias carreiras como pais, mães, filhos, maridos esposas e cidadãos. As companhias certamente podem ajudar a manter esse equilíbrio. A melhoria do bem-estar e da qualidade de vida dos profissionais, é um dos fatores que as empresas interes68

sadas em reter seus melhores talentos vêm trazendo, além de vantagens financeiras, outros atrativos aos seus funcionários, como forma de melhorar a produtividade e a satisfação interna. Essas empresas já oferecem benefícios flexíveis para todos os funcionários. Alguns dos benefícios e outros atrativos praticados por empresas brasileiras são dos mais variados aspectos, tais como: saúde, alimentação, educação e desenvolvimento, formas de remuneração e auxílios, integração e lazer, comunicação interna, dentre outras práticas. Estamos observando, nos últimos anos, empresas nacionais passarem por uma revolução na produtividade. Essa revolução transformou a vida das pessoas nos grandes centros urbanos,

estabelecendo um ritmo de vida considerado alucinante, com excesso de horas de trabalho e uma pressão excessiva para serem cada vez mais produtivas. O lado profissional passou, portanto, a ser a face predominante do ser humano, que se sentiu forçado a ser um superprofissional e, para tanto, não poupa esforços em jornadas de trabalho acima de 12 horas diárias. Mesmo já estando no século 21, muitos ambientes de trabalho ainda estão presos a regras e projetos de um longínquo século 20. De uns anos para cá percebe-se que o local de trabalho, ou seja, onde as pessoas passam a maior parte de seu tempo, influencia muito na qualidade de vida e na produtividade dos funcionários. Fica claro que a qualidade de vida do indivíduo também depende da qualidade de vida no trabalho, pois o trabalho assume papel central na vida das pessoas, chegando a definir aspectos vitais como “status” e identidade pessoal. Assim sendo, o trabalho deve ser realizado em condições que ajudem a promover a saúde, o equilíbrio físico e psicoemocional e, em consequência, o bem-estar total do indivíduo, refletindo a importância que tem para o trabalhador. É importante ressaltar que qualidade de vida no trabalho é trabalhar com alguém, para alguém, fazendo o que se gosta, enfrentando questões sérias e lutando por direitos e deveres. A empresa tem que ser um bom ambiente de trabalho e os funcionários precisam estar comprometidos com o negócio. “Qualidade de vida é trabalhar onde se quer, onde se sente bem com transparência nas relações internas, equilíbrio econômico e criatividade.”


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SEGURANÇA PÚBLICA, RESPONSABILIDADE DE TODOS! Quando falamos em segurança pública, aflora em primeira mão o discurso comum da população em dizer que a criminalidade está insuportável, que a Polícia não faz o serviço como deveria, que a lei é fraca, que os bandidos tomaram conta, que a droga está em cada esquina e que deveríamos ter o direito de viver em paz, sem sermos molestados quanto ao nosso direito de ir e vir, ao nosso direito de propriedade, ao nosso direito de livre manifestação e a mais uma série de direitos. O peso do discurso do “ter direito” não é o mesmo quando o discurso é “ter deveres”. Essa cidadania que cobra os direitos, mas se omite quanto aos deveres poderia ser chamada de Cidadania Irresponsável. Quando tratamos da cidadania dentro do foco da segurança pública, recorremos à nossa Constituição Federal, na qual está descrito que a segurança pública é dever do Estado, responsabilidade de todos, exercida para preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio. Pressupõe-se, portanto, um conjunto de ações, um processo, com componentes educativos, preventivos, repressivos, sociais, judiciais que garantam o pleno exercício da cidadania, ou seja, uma Cidadania Responsável. A primeira ação de uma Cidadania Responsável na esfera da segurança pública seria a de buscar conhecer, despido de convicções ideológicas, sobre o nosso complexo sistema de defesa social. Conhecer em sua comunidade quem são os operadores das instituições de segurança pública, o que fazem, suas dificuldades, seus êxitos, sensibilizar-se com eles, respeitar-lhes, apresentar críticas construtivas e movimentar-se dentro de sua capacidade de articulação para auxiliar-lhes. A consciência política sobre a segurança pública, o compromisso ético e a força do exemplo formam o ponto de partida e balizadores para uma seqüência de ações dentro da Cidadania Responsável. Uma comunidade cons-

ciente e responsável passa a ser mobilizadora da própria comunidade, da iniciativa privada, dos órgãos públicos, dos nossos legisladores, do executivo e do judiciário. Sem entrar em questões debatidas na literatura e teorias que tratam das políticas públicas de prevenção à criminalidade, mas tratando em uma linguagem prática e simples destacamos algumas reflexões que cada membro da nossa comunidade poderia fazer, sobre sua própria contribuição nesse contexto da segurança pública em três cenários básicos, família, educação e religião: a) Como a segurança pública começa na família, onde nascem os valores morais, éticos, o respeito às leis e à autoridade. Pergunte a si mesmo: Estou cuidando do meu filho ou estou deixando meu filho vulnerável às más amizades e aos criminosos? Estou dando o melhor exemplo de ética e de bons valores para meu filho? O que o meu filho está vendo na televisão? O que o meu filho faz e como se comporta perto e longe da minha presença? O meu comportamento e meu discurso estão coerentes?; b) A segurança pública passa pela educação escolar, extensão do lar, local de convívio social, de busca de conhecimento, de cultura, de reforço ao papel educador da família. Estou acompanhando a vida escolar do meu filho? Estou incentivando meu filho? Meu filho realmente está “indo estudar”? O que o professor do meu filho está deixando de exemplo ético, moral e cívico? Tenho condição de contribuir para o ambiente escolar do meu filho?; c) A segurança pública necessita da contribuição do controle comportamental propiciado pela religião. Estou indo à igreja com meu filho? Eu rezo/ oro com meu filho?Eu demonstro em meu comportamento valores religiosos ao meu filho?; Pensando numa forma um pouco mais ampliada, ultrapassando o comportamento individual ligado à segurança pública, para representar uma comu-

Maj PM Luiz Carlos Ribeiro Magalhães Comandante da 85ª Cia PM - Timóteo/MG Graduado pelo Curso de Formação de Oficiais da PMMG; Bacharel em Direito;Graduado em Gestão de Recursos Humanos; Especialista em Segurança Pública; Especialista em Gestão Ambiental e Especialista em Ciências Jurídicas.

nidade existem entidades que buscam organizar o estudo, discussões e ações comunitárias em favor da segurança pública local. Uma entidade que se destaca é o CONSEP, Conselho Comunitário de Segurança Pública, que consiste num espaço de interação da comunidade com os órgãos de defesa social de uma determinada região. O Consep é um órgão apartidário, voluntário, sem fins lucrativos, tem vida própria e independente da Polícia Militar ou de qualquer outro órgão, é uma modalidade de associação comunitária de utilidade pública. Outra modalidade que vem se tornando uma realidade e fomentada pelo CONSEP é a formação de redes de proteção, dentre elas, a Rede de Vizinhos Protegidos, que busca a interação e solidariedade entre os vizinhos e a troca de comportamentos inseguros por comportamentos preocupados com a segurança. Assim, a participação de cada cidadão é fundamental para a prevenção da criminalidade. Não ficar “esperando ou apenas cobrando” por atitudes e ações do poder público, mas, dar exemplo, agir e interagir, principalmente em ações integradas e objetivas. Dessa forma a comunidade pode se tornar realmente responsável e contribuir muito na redução da criminalidade e da violência, construindo ambientes mais seguros e melhores de se viver. 69


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O FIES JÁ VALERIA UMA PASSEATA Por Guerra Fabri O Fundo de Financiamento Estudantil, conhecido como FIES, é um programa do Ministério da Educação criado em 1999. Durante o início desse século, o exponencial aumento da inserção do aluno ao Ensino Superior foi baseado, principalmente, nessa vertente de política pública de acessibilidade. É um dos poucos projetos de Estado que resistiu às mudanças de governo. Muito provavelmente pela sua eficácia. Ele não é a fundo perdido, ou seja, trata-se de um empréstimo. É certo que os juros são muito convidativos, essa é a parte em que o Estado dá sua contribuição. Mas é mais certo ainda que, a longo prazo, com a melhoria da qualificação de mão-de-obra e ciência, esse retorno é maior para o país. Um país educador se faz dessa forma. O FIES não é invenção de brasileiro. Existe há muito tempo em muitos países desenvolvidos. É testado e aprovado. No Brasil, foi o grande responsável por dar acessibilidade a uma enorme parcela de alunos que, sem esse apoio, não teria ingressado na vida escolar. Em uma década, o número de alunos do Ensino Superior mais que dobrou. De 3,5 milhões (2002) para 7,3 milhões (2013). E não foram as escolas públicas criadas nesse período as responsáveis pelo acesso à educação superior. As Instituições de Ensino Superior (IES) particulares acolhem 80% dos alunos no Brasil. As recentes criações das Universidades Federais só fizeram manter essa proporção, já que ofertaram menos vagas que o número de novos alunos entrando no Ensino Superior. Traduzindo: a política de criação de universidades federais não foi a mola propulsora da inserção do brasileiro no Ensino Superior. Aliás, o FIES tornou-se um programa efetivo exatamente por se contrapor a essa política. É muito mais caro construir prédios, contratar professores e sustentar 70

uma nova instituição de ensino do que dar financiamento e acesso a um aluno que deseja ingressar em uma faculdade existente. Isso sem levar em consideração que a universidade pública é excludente. Porque se constrói um instrumento oneroso para depois se ofertar poucas vagas. Uma massa de alunos fica sem acesso a esse benefício público. Esses acabam indo estudar nas faculdades particulares, até então, com financiamento do FIES. Entretanto, não é o entendimento do Ministério da Educação atualmente, que sinaliza uma brusca reversão no quadro. O Fies sofreu uma redução de quase 50% na quantidade de novos contratos firmados entre o primeiro semestre de 2014 e o primeiro semestre de 2015. A queda foi de 480 mil no ano passado, para 252 mil neste ano, o equivalente a 47,5%. Caso o MEC não faça uma nova edição do programa, o número de novos contratos do Fies em 2015 seria 65,6% menor que o total de novos financiamentos abertos em 2014 (cerca de 731 mil). O que resultaria no número mais baixo dos últimos quatro anos. O entendimento dessa situação me leva a uma pergunta final: quando vai começar a indignação nacional em defesa dos alunos que não têm mais direito ao estudo superior? Porque a descontinuidade no FIES fere moralmente aqueles que dependem dele, impede o crescimento do Brasil e atinge diretamente o futuro de milhares de jovens. Eu engajaria facilmente em uma passeata pela volta do FIES. E você? Alexandre Guerra Fabri Gerente de marketing do Unileste, administrador e publicitário, especialista em Finanças (Unileste) e Marketing (PUC-RJ), mestre em Administração (PUC-MG).


Foto: Adilson Couto

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A Região do Vale do Aço conta, há quase 10 anos, com uma instituição de ensino federal, o CEFET-MG, Unidade Timóteo, que oferece cursos técnicos nas modalidades Integrado (Edificações, Informática e Química), Concomitância Externa e Subsequente (Edificações, Informática e Metalurgia), além de um curso superior em Engenharia de Computação. A história do CEFET-MG começa em 1909, quando foi criada a Escola de Aprendizes Artífices, com base no Decreto nº 7.566, de 23 de setembro de 1909, editado pelo então presidente da República Nilo Peçanha. Desde então a instituição passou por diversas denominações e funções sociais, e é atualmente, uma das mais conceituadas escolas do Brasil, assumindo o compromisso com a construção de práticas educativas e processos formativos que vão ao encontro do seu papel e das demandas societárias que lhe foram postas no decorrer da sua história. Seu corpo de servidores é altamente capacitado e contribui efetivamente para que o CEFET-MG se consolide como uma instituição de reconhecida excelência, como centro de formação tecnológica de profissionais que atuam no setor produtivo, na pesquisa aplicada e no magistério, particularmente, no ensino técnico. O papel que a instituição exerce vai além da formação profissional e envolve o diálogo constante e construtivo com a formação social brasileira, no sentido da assimilação crítica e construção da cultura, de conhecimentos e de novas tecnologias e da relação entre a escola e o setor produtivo e de serviços. Nesse contexto, a pesquisa e a extensão desenvolvem-se por projetos que resultam no fortalecimento e aprimoramento do programa geral de educação tecnológica da instituição. Com a missão de promover a formação do cidadão – profissional qualificado e

empreendedor – capaz de contribuir ativamente para as transformações do meio empresarial e da sociedade, aliando a vivência na educação tecnológica e o crescimento do ser humano aos princípios da gestão pela qualidade de ensino, pesquisa e extensão, visando o desenvolvimento econômico e social do país. Em Timóteo, o CEFET-MG conta com 49 docentes e 29 técnicos administrativos efetivos, cerca de 650 alunos, professores substitutos, estagiários e prestadores de serviços terceirizados. A Diretoria de Unidade, composta por setores administrativos e pedagógicos, coordena o grupo de servidores que está a serviço de uma educação profissional de qualidade. No mundo contemporâneo é fundamental que o ensino profissionalizante, em seu sentido mais amplo e filosófico, se expanda e uma instituição federal como o CEFET-MG pode garantir a independência tanto didático-científica e pedagógica, quanto a autonomia frente as entidades mantenedoras. A gratuidade e a excelência no ensino representam o dever do Estado em fornecer ao cidadão o direito de acesso à educação de qualidade em todos os níveis. Ainda neste viés, dados do ENEM 2014 colocam, por exemplo, a Unidade Timóteo ranqueadas da seguinte maneira: -Escolas Públicas do Brasil - 9º lugar; Escolas Públicas do Leste de MG - 1º lugar; Escolas Públicas e Particulares do Leste de MG - 2º lugar; Escolas Públicas de MG - 6º lugar; Escolas Públicas e Particulares do Brasil (mais de 15.000) - 113º lugar. Estes números revelam, além do trabalho feito na escola, o aumento de oportunidade para a juventude do Vale do Aço. Esta centenária escola oferece formação completa e flexível desde a departamentalização do corpo docente até o compartilhamento no uso dos espaços

Professora Silvânia Freitas Souza Diretora CEFET-MG – Campus Timóteo Especialização em Psicopedagogia Mestre em Educação pela FAE/UFMG

acadêmicos. Além disso, a instituição entende também que a formação não está restrita à sala de aula. A ampliação dos conhecimentos adquiridos passa pela prática e pela experiência vivida nos ambientes internos e externos aos campi, por meio das mais diversas atividades curriculares e extracurriculares. Na busca constante de aprimoramento e desenvolvimento, o CEFET-MG, segundo o Relatório de Gestão do Exercício 2013, tem como prioridades a expansão das vagas de graduação no interior, atendendo as demandas locais; a melhoria na infraestrutura, por meio da revitalização das salas de aula; e o investimento contínuo no acervo bibliográfico. No caso de Timóteo já está aprovado o curso de Engenharia Metalúrgica com previsão de início em 2017. Gerenciar uma escola federal de educação profissional pressupõe acima de tudo, diálogo com os diferentes grupos institucionais e setores da sociedade. Compreender a educação profissional passa pelo reconhecimento dos atores sociais envolvidos e sua importância na dinâmica da vida contemporânea. O enfrentamento das dificuldades encontradas no detalhe anatômico das rotinas pedagógicas e administrativas possibilitam um saber vivo, uma escola significante e significadora. Este fazer diário gera uma educação emancipadora onde os jovens alunos protagonizam a vida escolar. Com o objetivo de congregar esta juventude e uma educação pública de qualidade é que o CEFET-MG se efetiva no cenário educacional do Vale do Aço. 71


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Persuasão

e Influência

Em algum momento de nossa vida, vamos precisar convencer ou influenciar alguém em relação a um objetivo que desejamos alcançar, seja na vida social ou profissional. Existem dois tipos básicos de pessoas quando o assunto é persuadir ou influenciar: um tipo é aquela que tem como característica marcante uma capacidade de influenciar pessoas, fazer amigos e conseguir o que almeja. Por outro lado, temos aquela pessoa que por mais que insista, tente ou fale, não consegue obter o objetivo desejado. O que será que diferencia essas pessoas? Robert Cialdini, considerado o principal cientista social no campo da influência, foi originalmente atraído para o tema ao constatar a facilidade com que as pessoas ultrapassavam os limites da ética e descambavam para a manipulação ou até o abuso. De acordo com o autor, “quando o assunto é persuadir pessoas a cumprirem seus compromissos, pequenas mudanças podem gerar grandes impactos. No que se refere à influencia, o comportamento das pessoas independentemente de quem desejamos persuadir, geralmente as menores mudanças de abordagem produzem as maiores diferenças.” No livro Persuasão e Influência, publicado recentemente pela HSM Educação Executiva, Robert B. Cialdini (presidente da Influence at Work, professor emérito de psicologia e marketing na Arizona State University e considerado o psicólogo social mais citado no mundo da atualidade no campo da influência e persuasão) apresenta os seis princípios universais da persuasão, frutos de um estudo científico do autor. São eles: reciprocidade (sentimo-nos obrigados a retribuir favores que nos fazem), autoridade (esperamos que especialistas nos indiquem o caminho), escassez (quanto menos disponível o recurso, mais o desejamos), afinidade (quanto mais gostamos de uma pes72

soa, mais diremos sim a ela), coerência (queremos agir de maneira coerente com nossos valores) e aprovação social (pautamos nosso comportamento pelo que os outros fazem) Com certeza conhecemos pessoas que parecem ter nascido com o dom de convencer os outros, sem que tenham que se esforçar muito. São capazes de pedir favores, de realizar uma venda difícil ou de arrecadar verbas para uma causa com muita facilidade. Algumas pessoas acreditam que a capacidade de persuadir alguém é uma arte, porém, ela é um ramo de uma ciência ligada à psicologia. O poder de influência não depende do nível hierárquico ocupado na empresa, nem de se ter visibilidade. Segundo Oscar Motomura, fundador da consultoria AMANA-KEY, “a influência deve ser o fim, não a ação intermediária. Ela só se concretiza à medida que alguma coisa acontece, como uma mudança”. Alguns profissionais só obtêm sucesso porque exercem e possuem essa habilidade, conquistando nas empresas onde trabalham uma posição privilegiada, pois de acordo com Fátima Zorzato, presidente da Russel Reynolds - consultoria de recrutamento de executivos de primeiro escalão, “quem é influente para o negócio é quem tem poder nas empresas hoje e não o contrário.” Salienta ainda que a influência pode ser exercida em qualquer idade, pois o que conta é o grau de conhecimento que a pessoa tem em relação a um assunto e seu nível de relacionamento. Além disso, quem é influente traz para perto de si todas as pessoas, sabe identificar oportunidades, crises, encontra soluções rapidamente e, acima de tudo, sabe ouvir as pessoas, elogiando-as ao invés de criticá-las. É importante lembrar que se nós procurarmos persuadir e influenciar apenas por interesse, jamais iremos conseguir amigos verdadeiros e leais.

Maria do Rosário M. da Silva - PCC - Professional Coach Certification LSA, Mestrado Profissional em Administração, Professora de ensino superior e pós-graduação, palestrante e instrutora empresarial

De acordo com Dale Carnegie, “você pode fazer mais amigos em dois meses, interessando-se pelas pessoas, do que em dois anos, tentando conseguir o interesse dos outros sobre você.” Todos gostam de ser admirados e, portanto, para fazer amigos certas atitudes não podem ser negligenciadas, como por exemplo, tratar as pessoas com entusiasmo e respeito, interessando-se verdadeiramente por elas. O poder de influência também passa pela impressão que podemos causar no primeiro contato com alguém, seja por motivos profissionais ou sociais. O impacto de uma boa comunicação começa com um sorriso verdadeiro, que nesse momento poderá exercer um poder mágico, trazendo resultados positivos ou negativos. De nada adianta sorrir se não houver sinceridade nesse momento, pois essa atitude não engana ninguém. O verdadeiro sorriso não depende de graduação ou nível social, e sim, da autoestima e bem estar da pessoa. O grande segredo de conquistar e influenciar as pessoas não é querer ser importante, mas sim fazer a outra pessoa sentir-se importante. Conquiste amigos, seja sincero e exerça seu poder de persuasão e influência!


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Dança do

Ventre

Benefícios para a Mulher

Cleide Ribeiro - Professora de Bellyfitness e Dança do Ventre, Dançarina da Dança do Ventre Registro Profissional nº 0010573/MG, Pedagoga, Professora de Inglês - Contato: Via Feminina Funcionários - Timóteo - MG Fone: 31 3848-1233 livtyler4@hotmail.com - Agende sua aula experimental.

“Raks el Sharq” (Dança do Leste) – é assim no Egito que chamam a “Dança do Ventre”. Sua origem tem várias explicações: sagradas, profanas, populares, reuniões femininas para preparar o corpo feminino para o parto, agradecimento, dentre outros. Dos inúmeros benefícios que a Dança do Ventre proporciona à mulher destacam-se alguns como: o reconhecimento da feminilidade em uma plenitude mais apurada, aumentando-se a autoconfiança da mulher; resgate e valorização do sagrado feminino da mulher - trabalhando o centro energético no baixo ventre, equilibrando o restante do corpo e aliviando o stress do dia a dia. A respiração, circulação, coordenação motora, os órgãos internos são beneficiados pela massagem interna que ajuda nos momentos de cólicas, TPM (tensão pré-menstrual) e prisão de ventre. Aulas de Dança do Ventre ajudam na socialização com as amigas e aumentam a vontade de ter muita alegria no coração. Sendo assim, auxilia na saúde da mulher como um todo. E um corpo saudável proporciona a quem estiver próximo a ela uma melhor convivência.

A bailarina através dos movimentos em seu corpo, traduz a quem assiste o que seu coração sente. Nesse momento de amor à arte da dança do ventre, a plateia tem a oportunidade de admirar a arte da vida transformada nesse instante em dança. Fica um ar de respeitoso mistério e encantamento. E é com esse sentimento de amor, encantamento e respeito à arte da Dança do Ventre que sou também professora de Dança do Ventre e Bellyfitness*pois desejo compartilhar os benefícios da Dança do Ventre com o máximo de mulheres que eu puder. É importante como todo início a uma academia, que ao se inscrever você deva preencher uma ficha com perguntas (anamnese), traga atestado médico como apta, faça uma avaliação física e sugere-se também avaliação nutricional. *Bellyfitness - treinamento funcional da dança árabe, desenvolvido e criado por Bruna Nassif-SP - Brasil, trabalhando condicionamento físico, resistência aeróbica, tônus muscular, força, melhora cardiovascular além da aprendizagem de uma arte milenar - A Dança do Ventre! 73


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FIEMG capacita empresários sobre o tema “Como pagar menos tributos” Empresários e profissionais da área financeira de várias indústrias estiveram reunidos na manhã de ontem, 12, para participar do curso “Como pagar menos tributos”, no Centro Integrado SESI SENAI FIEMG. O evento é uma iniciativa da Confederação Nacional das Indústrias, realizado pela FIEMG Regional Vale do Aço e seus sindicatos (Sindimiva, Sinpava, Sindivest e Sinduscon) em parceria com o SEBRAE - MG. O curso teve duração de oito horas, divididas entre manhã e tarde, com o objetivo principal de debater e conhecer profundamente o sistema tributário do país, a exemplo do Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional, de forma que os participantes pudessem avaliar qual deles é mais adequado e econômico para suas empresas. Para o facilitador do curso, Sérgio Henrique, especialista em controladoria, o tema é amplo e passível de muitas discussões, sendo trabalhado em duas 74

perspectivas. “Primeiro é importante sensibilizar os empresários e os gestores para que eles de alguma forma façam uma aproximação dessa temática, que é muito importante para as empresas. Não pretendemos formá-los em especialistas de tributos, mas mostrar que aproximando da temática, irão gerar uma condição melhor de competitividade e desempenho econômico”, disse. “A segunda vertente é ressaltar que para modificar o sistema tributário, um tanto quanto injusto, complexo e burocratizado, é necessário que os empresários das organizações se insiram no contexto da representação industrial, fortalecendo seus sindicatos, federações, o debate e a ação para modificação dessas leis, que não só oneram produtos e serviços para os consumidores como tornam menos competitivas as nossas indústrias em relação à de outros países”, acrescentou. Juliana Barbosa, sócia da Temper-

minas, pontuou que o curso aborda detalhes que passam despercebidos no dia a dia das empresas, por falta de conhecimento ou treinamento sobre o tema. “Passamos a entender melhor a organização da empresa: onde estamos ganhando, onde podemos ganhar mais, quais setores da empresa podem contribuir para o resultado final, etc. Somos alertados sobre como reduzir no custo fixo, na forma de contribuição, na hora de fazer uma compra, identificar um fornecedor que tem uma margem de valor para restituir, dentre outros, que alteram o custo e consequentemente o lucro da empresa” disse. O curso “Como pagar menos tributos” integra inúmeras ações do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA), que é uma iniciativa da CNI – Confederação Nacional das Indústrias para empresas associadas aos Sindicatos da FIEMG Regional Vale do Aço.


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Oficinas de reparação qual a melhor estratégia de marketing?

Foto: Adilson Couto

“NO AMBIENTE DAS OFICINAS PODEMOS DIZER QUE O PRINCIPAL DESAFIO TEM SIDO SE ADAPTAR ÀS DIFICULDADES IMPOSTAS PELO MERCADO.”

IRACY FERRAZ ABELHA - Administradora da AUTO FIAT ABELHA - Bacharel em Administração de Empresas e Pós-graduada em Gestão Estratética de Marketing pela UNILESTE MG - E-mail: fiatabelha.adm@hotmail.com

O excesso de oferta de serviços levou as oficinas a lidarem com uma realidade: veículos modernos exigem menos reparação, não existe ainda a cultura da manutenção preventiva, as montadoras estão aumentando o tempo das garantias e a manutenção dos veículos está concorrendo no orçamento familiar, além do aumento nos custos operacionais, como mão-de-obra, carga tributária, tarifas públicas, petróleo, etc. O aumento destes custos reduz consideravelmente a rentabilidade do negócio da oficina. Por outro lado, a modernidade exige que nos adaptemos às constantes mudanças.

Para sobreviver neste ambiente tão competitivo, é necessário direcionar toda a energia disponível para atrair, fidelizar e conscientizar os clientes. É necessário compreender alguns conceitos básicos do marketing estratégico, e o primeiro deles é definir o que é Marketing. Tudo aquilo que fazemos para nos aproximar dos clientes é Marketing, ou seja, ir com eles a um bar, tomar um cafezinho, participar do time de futebol no clube, fazer uma propaganda na mídia e etc..., são ações de Marketing. Uma confusão comum das pessoas é acreditar que Marketing é apenas propaganda, no entanto, a propaganda é apenas um dos recursos usados para atingir os objetivos do Marketing Estratégico. Outro conceito importante é o de que as pessoas não são fiéis à marca, são fiéis a si mesmas. Por isso, uma marca deve ser como um espelho onde o consumidor se vê refletido. Considerando-se que os clientes mais importantes para as oficinas são pessoas jovens (homens e mulheres) que possuem carros novos com mais tecnologia, que frequentam Shopping Centers e que possuem computador com acesso a internet, é fácil concluir que estas pessoas gostariam de encontrar nas oficinas um ambiente parecido com aqueles que estão acostumados a frequentar, ou seja, limpo, organizado, bem iluminado, com banheiros feminino e masculino, separados e limpos. Desta maneira, podemos evoluir para um outro conceito importante que é a percepção da realidade; todo o resto é uma ilusão, ou seja, Marketing não é uma batalha de produtos e sim de percepções. Devemos trabalhar a percepção dos pontos fortes da oficina junto aos clientes, procurando cada vez mais entender as suas necessidades, a fim de criar uma identidade com eles (espelho) e, consequentemente fidelizá-los e, principalmente, procurarmos minimizar as desconfianças que o cliente tem em relação às oficinas. Fazer da honestidade e transparência um hábito constante, desenvolvendo atitudes simples como mostrar e entregar ao cliente as peças trocadas, entregar um relatório técnico sobre os problemas encontrados no veículo explicando a solução adotada e responder prontamente às reclamações em garantia ou retrabalho. Outra desconfiança muito frequente refere-se à capacitação técnica, ou seja, os clientes têm dúvidas se a oficina escolhida tem a capacidade de enfrentar os desafios tecnológicos dos novos carros. Para melhorar a percepção quanto à capacitação tecnológica, será necessário trabalhar a comunicação com os clientes, informando sempre sobre os novos cursos realizados pelos mecânicos, compra de manuais técnicos, equipamentos e software para computadores. Para encerrar podemos dizer que para superar os novos desafios não basta ser melhor que os outros, precisamos também parecer melhor. 75


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Equilibrando sua vida com o Yoga Integral Sânzia Romanova

Professora de Yoga Integral, proprietária do LÓTUS YOGA INTEGRAL; Formada pelo Núcleo Padmi de Yoga e Artes e Membro da AMYOGA (Associação Mineira de Yoga); Bióloga, mestre em Botânica, pela Universidade Federal de Viçosa, MG

Há diversas linhas ou escolas de Yoga que, embora utilizando diferentes métodos, buscam o mesmo objetivo: a autorrealização do homem. O Yoga Integral, também chamado de Purna Yoga, foi criado pelo mestre indiano Sri Aurobindo e, de acordo com ele, o método é baseado em Hatha Yoga e tem como objetivo estimular as potencialidades latentes de cada um pela fé, aspiração e entrega. Esse método é indicado para pessoas de todas as idades e perfis, pois a prática é adaptada ao estilo, características e necessidades de cada um. Em outras palavras, isso quer dizer que as aulas são adaptadas, por exemplo, para as crianças, grávidas e pessoas da melhor idade com dificuldades em realizar alguns movimentos. Não possuindo dogmas nem rituais, o Yoga Integral pode ser

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praticado por qualquer pessoa, não importando sua religião, raça, sexo ou idade. A aula de Yoga Integral pode variar bastante, pois depende do estilo do professor, mas não se diferencia muito de uma prática de Hatha Yoga. A aula começa com um momento de interiorização, com mantras (vibrações sonoras), pranayamas (exercícios respiratórios) ou visualizações que servem para acalmar a mente e desconectar o praticante da correria e dos problemas do dia-a-dia. Em seguida, a prática de asanas (posturas) na sequência dos chakras da base até o coronário, trabalhando ao mesmo tempo o corpo físico e o energético. Os asanas podem ser utilizados como yogaterapia para desbloquear alguma emoção presa, seguidos de Yoganidra (relaxamento) e dhyana (meditação).

Os princípios básicos para uma aula de Yoga Integral são a vontade de se auto-aprimorar e de se desenvolver diariamente nas práticas e posturas positivas diante da vida, ou seja, o Yoga Integral busca o crescimento do ser humano e isso significa trabalhar o aperfeiçoamento dos aspectos físicos, emocionais, mentais e espirituai; desenvolver o potencial em nível individual e em relação a todos os seres vivos.

Quais são os benefícios da prática de Yoga Integral . aumento da força e flexibilidade . fortalecimento do sistema imunológico . limpeza de toxinas e purificação do organismo . transformação de sentimentos negativos em positivos . aumento da autoestima, equilíbrio emocional, autoconfiança . aumento de concentração, criatividade, memória, intuição e paz mental


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A Crise e os Desafios das Micro e Pequenas Empresas Temos presenciado através de todos os meios de comunicação, que o ano de 2015, se inicia com o cenário de uma “crise” econômica. São fatos divulgados sobre o baixo crescimento industrial, queda nas vendas, alta taxas de juros, arrocho fiscal, aumento dos combustíveis, energia, impostos, preços dos produtos e dos serviços públicos. Enfim uma avalanche de referências sobre as dificuldades, que impactam diretamente a sobrevivência das Micro e Pequenas empresas. Além desses assuntos, temos também a falta de capital de giro, alta carga tributária, endividamento, concorrência, falta de apoio governamental, restrições ao crédito e por fim a deficiência no gerenciamento ou na gestão administrativa dos pequenos negócios. A Gestão pela Qualidade, se apresenta como uma das mais simples e viáveis soluções para enfrentar este momento, pois com ela, as empresas se tornam mais qualificadas, produtivas e mais competitivas, fortalecendo assim a sua sobrevivência. Muitos empresários, são pessoas que administram, vão ao banco, compram, vendem, fazem pagamentos, e em muitos casos, são o “faz tudo” nas empresas. Mas, é esta pessoa, que deve tomar essa iniciativa para enfrentar de frente esta situação. Vamos relacionar aqui, os “Cinco Desafios”, que poderá mudar a sua empresa, neste cenário de “crise”, com reflexos na melhor qualidade e competitividade de seus produtos ou serviços. Seguem abaixo, os desafios, para a implantação de uma Gestão pela Qualidade, que contribuirá para a melhoria das micro e pequenas empresas. O primeiro desafio: Criar um Gerenciamento participativo, mudando a maneira antiga de “tocar” o negócio, com a delegação de responsabilidades. O segundo desafio: Utilizar o planejamento como ferramenta de gestão, para todas as atividades da empresa. O terceiro desafio: Monitorar o ambiente interno e externo da empre-

Prof. Samuel Paz - Consultor CMC - (Certified Management Consultant/ICMCI). Diretor da Soluções & Resultados Consultoria - Fone: 9988 1809 - e-mail: svpaz@uol.com.br - (31) 3823 5376

sa, pesquisando a satisfação dos Clientes e também dos funcionários. O quarto desafio: Deixar a informalidade, o mercado atual, não comporta mais gerir uma empresa com decisões informais, com base na intuição, pois elas tem contribuído para a perda de qualidade e competitividade. O Quinto desafio: Fazer uma publicidade correta. Divulgando de modo eficaz seu produto ou serviço. Em tempos globalizados, devemos e precisamos utilizar novas estratégias de publicidade, para ter retorno mais rápido dos investimentos realizados. Muitos pequenos, apesar de possuírem excelentes produtos ou serviços, engatinham por não praticarem uma publi-

cidade eficiente. A dificuldade está na cultura de muitos empresários, que são resistentes aos modelos modernos de gestão. Assim, a implantação de uma Gestão pela Qualidade, passa a ser uma questão de sobrevivência, para milhares de pequenos negócios! Os resultados serão visíveis em pouco temo, como; melhor planejamento das atividades, maior motivação de todos, melhor organização, redução dos custos, menos desperdícios, maior qualidade e produtividade, elevação da satisfação dos Clientes, e por fim aumento das vendas e da sobrevivência da empresa! Boa sorte! 77


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Brasil. Pátria Escravocrata.

WESLEY AUGUSTO Advogado, Economista, Administrador, Comex, Professor de Direito pela Fadipa, especialista em Finanças Pessoais e Proteção Patrimonial

Escravidão é o regime social de sujeição do homem e utilização de sua força de trabalho, é a sua exploração para fins econômicos. Sempre houve escravidão na história da humanidade, sempre os mais fortes subjugaram os mais fracos, sempre existiram guerras e brigas pela liberdade. Hoje em dia a escravidão no mundo ocidental tem outra face, tão cruel como a de outras épocas: a econômica legalizada. Criam-se leis dando uma roupagem de moralização para subjugarem, escravizarem de forma civilizada todo um povo. O pacifico povo brasileiro, a exemplo na época do império se revoltou com a criação do “Quinto” pela coroa portuguesa, gerando a inconfidência mineira, retratada na nossa bandeira mineira. Com uma carga tributária que tem aumentado a cada pacote econômico, com o atual governo petista, estamos chegando aos absurdos 47% de contribuição de toda renda de um ano de trabalho. Esta pesada carga tributária, mais do que o dobro do “Quinto” na época do império, quer dizer que o brasileiro tem que trabalhar 5 meses e 7 dias por ano para pagar suas obrigações tributárias para com o fisco . Tudo dentro da legalidade, é claro. A lei feita por quem tem interesse em enriquecer às custas do trabalho de um povo escravizado. Dizem que republica vem do grego res(coisa) publica (população), por

sempre aumentam para abrigar a todos que os apoia e aos seus. Como falar de democracia se a própria sociedade não a tem? No Brasil partidos políticos tem dono, centrais sindicais, confederações, federações e sindicatos tem dono. São pessoas que com roupagem de legalidade e representação não largam estes cargos pois são amantes do poder e do enriquecimento às custas de contribuições “legais”, com o povo pagando. Associações, ONG’S, cooperativas seguem o mesmo caminho com raras exceções. Está tudo dominado por este exemplo de sujeição de ganância e escravidão moderna. Somos a republica democrática do Brasil. Há! Pelo menos o nome Brasil é autêntico: vem de braseiro, vermelhidão do pau brasil, mas este já nos foi tirado pelos colonizadores. Hoje, a moderna escravidão permeia o governo e setores da sociedade onde algum se enriquecem em detrimento (legalmente, é claro) de restante do povo escravizado. Como sair disso? Pelo voto? Ora este é apenas um instrumento de legitimidade para aqueles que nos enganam assumirem o poder. É o vale tudo da política. E o povo? Assume o ônus da república sem colher seu bônus. Será que vale a pena um estado assim? Que escraviza seu povo em prol de uma elite política?

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isso os bens administrados pelos governantes pertencem ao povo. Depois de subtrairmos os valores da corrupção (é claro, com o dinheiro do povo); auxilio moradia, auxilio paletó, auxilio alimentação, auxilio viagem, verbas de gabinete, verba telefone, verba combustível, verba correio, verba de gráfica, além dos reajustes dos subsídios, negociatas por cargos em estatais, colocação de empresas de parentes em licitações e todo tipo de imoralidades (legais, é claro), o que sobra... é do povo: saúde pública; educação pública; segurança pública; transporte público; limpeza pública, atendimento público nas repartições governamentais... Esta é uma aula que o governo nos dá de república. Mas democracia também no vernáculo grego quer dizer o governo do povo, pelo povo e para o povo. Também temos presenciado e vividos esta inverdade. O governo está na mão de quem mente e engana para ganhar a eleição, faz-se os desmandos, apoia-se os corruptos, aumenta-se o fundo partidário, jura-se de pé junto que esta apenas consertando algumas distorções e que não está prejudicando o trabalhador, cortam na carne do povo sempre que precisam, por causa dos próprios desmandos, mas na carne destes governantes democráticos que cuidam da republica, seus ganhos sempre aumentam, o número de secretárias, ministérios, cargos de confiança


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