Entrevista: Eduardo Pereira, advogado e vice-presidente de Governo do Banco do Brasil
Publicação do Sistema Fecomércio Sesc / Senac Piauí
SENAC/PI
ESPECIAL
Empreendedorismo coletivo é a nova tendência do momento
9 772525 730007
Mala Direta Básica 9912329399/2015-DR/PI
ISSN 2525-7307
Ano 05 - Nº 23 - Janeiro/Fevereiro de 2017
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Piauí
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ISSN 2525-7307
Opinião do leitor
José Alves,
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Entrevista:
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PRESIDENTE: Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante 1º VICE PRESIDENTE Jairo Oliveira Cavalcante 2º VICE PRESIDENTE Grigório Cardoso dos Santos 3º VICE PRESIDENTE Denis Oliveira Cavalcante Raimundo Rebouças Marques José Antônio de Araújo João dos Santos Andrade Pedro de Oliveira Barbosa Conegundes Gonçalves de Oliveira José Rivaldo de Sousa José Arimatea Melo Rodrigues Gerardo Ponte Cavalcante Neto Teodoro Ferreira Sobral 1º SECRETÁRIO: Raimundo Nonato Augusto da Paz 2º SECRETÁRIO: Maria Adelaide Cavalcante Castro 3º SECRETÁRIO: Maria do Socorro de Morais Correia 1º TESOUREIRO: Antônio Leite de Carvalho 2º TESOUREIRO: Margareth Silva Lopes 3º TESOUREIRO: Francilino Lima Costa DIRETOR ASSUNTOS TRIBUTÁRIOS Delano Rodrigues Rocha
A Revista Fecomércio-PI é uma referência em comunicação para os empresários, independentemente do tamanho do empreendimento. É clara a preocupação que há em trazer temas atuais e informações que contribuem para a tomada de descisão na gestão e nos negócios. Rita Nascimento, Presidente Femicro É de grande relevância a atuação da Revista Fecomércio-PI para o estado do Piauí, tanto pelos seus temas atuais e voltados para a nossa realidade econômica, quanto pela qualidade do seu conteúdo. Ricardo Bandeira, vereador de Teresina e secretário da SEMEST A Revista Fecomércio-PI consegue nos surpreender a cada edição. Suas matérias com qualidade na produção e nos conteúdos deixam empresários e gestores sempre informados com suas reportagens que abordam situações do dia a dia em nossas empresas. Elisabeth Nogueira, Proprietária Beth Criações
DIRETOR ASSUNTOS DE DESENVOLVIMENTO COMERCIAL Gerardo Ponte Cavalcante júnior DIRETOR ASSUNTOS DE CONSUMO Erivelton Moura
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SUPLENTES DO CONSELHO FISCAL Gescimar Miranda de Sousa Lauro Antônio Cronemberg Paulo Hernandez Couto Normando SUPLENTES DA DIRETORIA Raimundo Florindo de Castro José Carvalho Neto Maria dos Aflitos S. R. Cardoso Pablo Henrique Couto Normando Jorge Batista da Silva Filho Raimunda Nonata da Silva Santos.
SUPLENTES Jairo Oliveira Cavalcante e Denis Oliveira Cavalcante NOSSO ENDEREÇO Av. Campos Sales, 1.111, Ed. Agostinho Pinto, 4º andar, Centro. CEP: 64.000-360 – Teresina - PI Fone: (0 XX 86) 3222-5634 CNPJ Nº 07.243.215/0001-82
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Revista Fecomércio-PI
Editora - chefe Karla Nery - MTb 1339-PI Editor - adjunto Robert Pedrosa - MTb 964-PI Produção e Redação Karla Nery, Nonato Paz, Samanta Petersen, Robert Pedrosa, Carlos Pacheco, Denilson Avelino, Gleyca Lima, Nicolas Barbosa, Danielle Maciel, Giovanna Veloso e Iara Calli
DELEGADOS REPRESENTANTES JUNTO A CNC EFETIVOS Francisco Valdeci de Sousa Cavalcante Grigório Cardoso dos Santos
Janeiro/Fevereiro 2017
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Karla Nery, editora da Revista Fecomércio-PI, com o advogado e vice-presidente de Governo do Banco do Brasil, Eduardo Pereira. Foto: Denilson Avelino.
DIRETOR ASSUNTOS COMÉRCIO EXTERIOR Delano Leno da Silva Miranda de Sousa
CONSELHO FISCAL EFETIVOS Janes Cavalcante Castro Francisco Pereira Dutra Roberto M. Campos Drumont
VOCÊ
Assessor Fecomércio-PI André Ribeiro Colaboradores Ana Cláudia Coelho e Raquel Lopes (Sesc), Layse Soares e Jair Silva (Senac), Diana Cavalcante, Sâmia Britto (CRA-PI) e Cristina Alves (Fecomércio) Revisão Glécia Lima Fotos Carlos Pacheco
Editora Opala Comunicação e Eventos Ltda End: Rua Antônio Chaves, 1896-1, Bairro dos Noivos. CEP: 64.045-340 - Teresina-PI Marketing Karla Nery Diagramação e direção de arte Zabumba Propaganda Impressão Halley SA Gráfica e Editora. Tiragem 2000 exemplares
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Palavra do Presidente
ÍNDICE
O Brasil de Temer Capa
Ano 04 - Nº 23 Janeiro/Dezembro de 2017
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Destaques
Valdeci Cavalcante Presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac -PI valdeci_cavalcante@hotmail.com
Mercado fitness gera oportunidade e crescimento de negócios
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Entrevista Darci Bastos
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Geral
Outras Seções
Pesquisas Fecomércio
14 Exportações no Piauí caem 56% durante o 15 16
Eduardo Pereira Advogado e vice-presidente de Governo do Banco do Brasil
ano
Otimismo ocorreu em apenas 5 meses de 2016 Pacote do Governo traz esperança aos comerciantes
Carlos Pacheco
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34 Sesc oferece saúde e qualidade de vida 36 Diversão para a família no carnaval Senac
Eventos
Bem-estar Carlos Pacheco
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43 Câmara premia jovens empresários 45 Câmara Municipal entrega Prêmio
Tratamento interdisciplinar é essencial para dor crônica
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Educação Profissional Francisco Dias
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Direito e Empresas
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Educação Financeira Reinaldo Domingos
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Projetos & Negócios Ricardo Bandeira Lopes
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Observatório Econômico Fernando Galvão
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Venda Mais Marina Simão
Mulher de Negócios
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Agenda
setor
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Gestão & RH
47 Valdeci Cavalcante recebe prêmio 49 Construção civil discute estratégias para o Nota
Revista Fecomércio-PI
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Francisco Soares Campelo Filho
38 Aprenda idiomas no Senac 39 Doar sangue: um ato de solidariedade 40 Bate-papo Senac de Educação Profissional 41 Enfermagem humanizada
Conectados para empreender
Palavra do Presidente Valdeci Cavalcante
Sesc
Especial
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51 Carlos Henrique Rocha assume vicepresidência do CFA
Marielle Baía
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Cultura Empresarial Denilson Avelino
esforço do Presidente Michel Temer para colocar o Brasil no caminho correto é visível e já apresenta resultados positivos em várias frentes. O populismo político, a falta de gerência e controle das contas públicas, os sucessivos escândalos financeiros que levaram a mais dramática judicialização do Estado, com a prisão escandalosa de gestores do primeiro escalão da República; o assustado aumento da criminalidade, cujas consequências explodem nos presídios lotados; os insucessos das políticas públicas de educação, saúde, segurança e emprego, entre outros dilemas vividos pelo povo brasileiro, tudo isto é resultado da visão caolha da Administração do Brasil nos últimos 13 anos. Ninguém de bom senso pode exigir do Governo mudanças e consertos de erros produzidos por 13 anos de trapalhadas. Stephen Kanitz, em reflexão objetiva e isenta sobre o Brasil de Lula e Dilma e o Brasil de Temer, chama a atenção para alguns pontos fundamentais do momento vivido já neste século. Entre outras decisões adotadas por Temer no início do seu Governo, algumas são pontuais, tornando inevitável a comparação. Em menos de seis meses Temer conseguiu aprovar nada menos que 54 medidas extremamente importantes. Criou uma consciência de controle de custos federais por 25 anos, medida que poderá se prolon-
gar por mais tempo, pela oportunidade e importância da decisão. As Estatais que empregavam “fantasmas”, filhos, genros, noras e netos de políticos influentes, estão impedidas de fazê-los. Dessa forma, o trabalho visa priorizar a valorização dos servidores competentes, com mais de dez anos de experiência no se-
Em menos de seis meses Temer conseguiu aprovar nada menos que 54 medidas extremamente importantes. Criou uma consciência de controle de custos federais por 25 anos, medida que poderá se prolongar por mais tempo, pela oportunidade e importância da decisão.
tor. O carnaval de nomeações promovidas pelos chamados ‘Partidos da Base’ e que torrou bilhões de reais destinados a sindicatos para custear passeatas, manifestações de rua, vandalismo, e campanhas eleitorais acabou. A Lei da Repatriação devolveu aos cofres públicos do Brasil cerca de 200 bi-
lhões de dólares, parte dessa fortuna já destinada a obras de saneamento e infraestrutura de estados e municípios. Diante das medidas adotadas até agora, a economia voltou a crescer, o risco Brasil foi reduzido em 20%, o Real, moeda do Brasil, foi valorizado em 17%; a inflação foi reduzida de 0,44 para 0,18 ao mês, enquanto a economia voltou a crescer 2,8% no último trimestre. A queda desastrosa das empresas brasileiras no Governo Dilma, em torno de 50%, foi contida, reduzindo para 39%, o que é incômodo, mas suportável em decorrência do momento. Redução do número de Ministérios, corte nas verbas da ‘Reforma Agrária’. Houve também a fonte de sustentação do MST, auditorias em segmentos importantes para conter a avalanche de fraudes constatadas pelo Governo, consolidando-se, como medidas benéficas, saneadoras e necessárias ao país. As facções criminosas alojadas nos presídios, antes silenciosas, operando com o beneplácito do poder, mostram agora sua face cruel, num confronto próprio de quem se sente atingindo em seus objetivos em razão da atuação governamental. Atenta ao que ocorre no coração do poder republicano, a população observa e participa, consciente de sua importância para salvar o Brasil do caos. O pior cego é aquele que não quer ver! Revista Fecomércio-PI
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Eduardo Pereira – Advogado e vice-presidente de Governo do Banco do Brasil Darci Bastos
Entrevista
Por Karla Nery
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advogado, professor e consultor empresarial Eduardo Pereira é o mais novo piauiense a fazer parte da diretoria do Banco do Brasil, em Brasília. Ele assumiu no início deste ano a vice-presidência de Governo do Banco que é uma das instituições mais antigas do país. Criado em Pedro II, Eduardo Pereira possui uma carreira bastante ligada ao setor empresarial, já que foi presidente da Junta Comercial do Piauí, diretor da Faculdade de Atividades Empresariais de Teresina (Faete) e é membro da Associação Comercial Piauiense e do Conselho Deliberativo do Sebrae. Entre outros cargos importantes que ocupou no serviço público, foi secretário municipal de Governo, delegado regional do Trabalho e secretário-geral da Presidência do TRT. Recentemente, apresentava o programa de TV Negócios de Valor, produzido pela Opala Comunicação e Eventos (editora da Revista Fecomércio PI) e veiculado pela Band Piauí. Nesta entrevista, Eduardo Pereira fala de sua infância, da ideia de criar o Festival de Inverno de Pedro II, de sua experiência nos vários cargos que ocupou e dos desafios da nova função, que visa ter uma relação muito próxima com as empresas e instituições. 8
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Banco do Brasil: a nova missão Eduardo, primeiro gostaria de lhe parabenizar pela sua nova função. Estamos todos muito felizes por esse reconhecimento. Sabemos que você tem uma trajetória de sucesso e é sobre ela que queremos conversar hoje para as pessoas entenderem como você chegou ao posto de vice-presidente do Banco do Brasil. Você é natural de Teresina ou de Pedro II? Sim. Eu nasci em Teresina, mas fui batizado em Pedro II. Minha relação umbilical e familiar com Pedro II se da através da minha mãe, Miriam (in memoriam) que é natural de lá. Meu pai, José Eduardo (in memoriam) é carioca, de família paraibana, e foi para Teresina nos idos de 1952 para gerenciar a Rádio Difusora, que foi comprada pelos Diários Associados para quem ele trabalhava na Rádio Tamandaré do Recife. Então, minhas raízes familiares estão na cidade de Pedro II, no Piauí e Estado da Paraíba. Meus pais se casaram e se estabeleceram em Teresina, mas nunca deixamos Pedro II. Tenho grandes recordações. Sou de uma época que criança nenhuma ficava presa dentro de casa nas férias. Mandavam a gente pra lá, por uns três meses para brincar com os primos, passar mais tempo com os avôs, subir em cima de árvore, ter contato com a natureza. Cheguei a morar um tempo com meu avô Domingos Mourão. Aquela convivência de férias inteiras. São desse período, Karla, minha primeira lembranças de como aquele lugar era lindo e grandioso e poderia ser explorado de maneira sustentável e conhecido por todo país. Naquele tempo eu já tinha uma visão empreendedora. Minha vontade era de ver as potencialidades que
Pedro II tem, do clima, de um sítio arquitetônico fantástico do século XIX no centro histórico da cidade, o artesanato que envolve redes e renda, toda produção da Opala, da extração e tudo mais, com a produção de joias, os potes de cerâmica feitos em Pedro II ser mostrado ao mundo. Seria muito egoísmo da nossa parte, como piauiense, não dividir esse pedaço do céu. O papai era um entusiasta do turismo e desenvolvimento. Incrível como a visão e coisas que ele me dizia há tanto são debatidas hoje em dia. A responsabilidade de crescer e desenvolver levando em conta a sustentabilidade era algo que ninguém falava naquela época, mas o papai, como jornalista e articulista de jornais de Teresina, escrevia sobre essas potencialidades. Por isso tenho uma relação tão forte e fraterna com Pedro II. Você foi um dos idealizadores do Festival de Inverno de Pedro II. Como foi que surgiu essa ideia? Em 2003, foram iniciadas as primeiras reuniões relacionadas à elaboração do projeto, que foi primeiramente apresentado ao Sebrae. Começamos as articulações e encaminhamos ao Jesus Tajra Filho que era presidente do Conselho Deliberativo e o Trabulo Júnior, superintendente da entidade à época. A nossa sorte foi que já pegamos uma diretoria muito articulada e com a capacidade de gerar e acompanhar projetos de desenvolvimento e empreendedorismo. Essa capacidade técnica em fomentar e dar suporte ao empreendedor é uma marca forte e que sempre melhorou. Prova disso é a equipe que está hoje aí hoje, liderada pelo Mário Lacerda. Com o projeto aceito pelo Sebrae, o embrião
foi crescendo e a cada conversa, negociação, conselhos, debates e andanças, o desejo de fazer mais e melhor. O primeiro festival já nasceu grande, tinha dentre outras atrações o Hermeto Pascoal, que é uma atração internacional, um homem que incorpora a música brasileira a uma pegada de jazz, um estilo musical que eu aprecio. Fico orgulhoso de ver que um sonho se tornou algo que gera emprego e renda a milhares de pessoas. É gratificante. Independente de gestores, a ideia que nasceu lá atrás, ainda é a mesma. Eduardo, a questão familiar é algo muito presente na sua vida. Como foi sua criação e porque ela foi importante para chegar ate aqui? Eu nasci no seio de uma família muito amorosa. Meus pais formavam um casal diferente. Meu pai, José Eduardo, era um homem versátil. Multidisciplinar, advogado, professor, jornalista. Foi Grão-Mestre da Maçonaria, Governador do Distrito 449 do Rotary Club, Presidente da OAB/Piauí, Procurador Geral do Estado, Secretário de Justiça e Segurança Pública, entre outras instituições. Já a mamãe, sempre foi uma pessoa muito efervescente, inteligente. Sempre acompanhou o papai. Foi a primeira nordestina e única mulher a presidir a Casa da Amizade, que é o braço feminino do Rotary Clube. A nossa criação, nosso universo sempre foi voltado para a cultura humanística, ou seja, nossos valores morais como o respeito, o senso de justiça, a honra, o amor ao próximo, as garantias de liberdade e solidariedade sempre foram aspectos difundidos. Dos cinco filhos: Roselisa, Eduarda e eu, seguimos a carreira jurídica, somos advogados. Marcelo é engenheiro civil Revista Fecomércio-PI
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Entrevista
e Myriam é graduada em Ciências Contábeis e cantora. Todos talentosos e com carreiras profissionais destacadas. Me orgulho muito! Onde você estudou? Qual sua formação acadêmica? Estudei em várias instituições, Colégio Dom Barreto, Diocesano, Colégio São Francisco de Assis, depois fui para a escola pública Maria de Lourdes Monteiro e passei três anos da minha vida no Colégio Nova Friburgo da Fundação Getúlio Vargas, em Nova Friburgo, no Estado do Rio de Janeiro. Esse colégio era um regime de internato em que se trabalhava, além das disciplinas formais, muito o extraclasse, como cinema, teatro, esporte e outras atividades culturais. E o Direito, você escolheu por influência do seu pai? Foi por osmose, por admiração. Quando a gente admira uma pessoa, a gente quer fazer parecido, quer fazer igual e o papai em nada forçou seus filhos a isso, foi tudo muito natural. Eu tenho uma verdadeira paixão pelo Direito. Sou professor universitário e me orgulho de ter a oportunidade de estar em sala de aula e repassar um pouco de conhecimento a meus alunos. Descobrir sua carreira é um diferencial, pois te coloca no caminho certo para driblar desafios e focar no sucesso e maturidade profissional. Você estudou Direito em qual universidade? Como foi essa experiência de sala de aula? Eu estudei na Universidade Federal do Piauí e também fui professor substituto lá, mas iniciei o magistério no Cesvale que era a única instituição particular do Piauí no curso de Contabilidade em 1990. Também lecionei no Ceut e até recentemente fui diretor e professor da Faculdade das Atividades Empresariais de Teresina (Faete), que é uma instituição ligada à Associação 10
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Comercial Piauiense. Também dentro desse campo de trabalhos prestados ao empresariado, a nossa advocacia, o trabalho de vida toda, tanto eu, meu pai e as minhas irmãs, é de uma prestação de serviços a instituições empresariais ou propriamente às empresas. Essas áreas sempre me chamaram atenção. Em todo projeto, me permito
Tudo na vida é uma construção. Na Junta Comercial do Piauí, fui durante bons anos secretário geral e depois presidente, portanto tabelião daquele cartório. Isso me deu muita experiência porque eu me enfronhei do outro lado do balcão, me permitiu conhecer todo esse lastro não só empresarial, mas de sociedade, mergulhando também no Direito societário. Isso tudo é uma construção muito forte na minha vida.
adquiri novos conhecimentos e oxigenar novas áreas do direito comercial, direito civil, tributário, financeiro e por aí vai. O direito empresarial é a base dos serviços desenvolvidos pela sociedade de advogados que tem à frente a minha irmã, Eduarda Mourão, conselheira federal da OAB e Presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada.
Interessante essa ligação, tanto que você foi também presidente da Junta Comercial do Piauí. Como foi essa experiência? Tudo na vida é uma construção. Na Junta Comercial do Piauí, fui durante bons anos secretário geral e depois presidente, portanto tabelião daquele cartório, pois a Junta Comercial é um cartório de registro de empresas: de abertura, fechamento, alterações ou aditivos, enfim, tudo relacionado à vida formal da empresa passa e está registrado na Junta Comercial que é um órgão de 1882. Talvez seja uma das instituições públicas mais antigas do estado do Piauí. Isso me deu muita experiência porque eu acompanhei do outro lado do balcão e isso me permitiu conhecer todo esse lastro não só empresarial, mas de sociedade, mergulhando também no Direito societário. Isso tudo é uma construção muito forte na minha vida. À frente da Junta Comercial, em 1982, tive a oportunidade de conhecer com mais profundida o mundo das empresas e suas respectivas histórias contadas através da documentação arquivada e registros da Jucepi. Na Advocacia, você se especializou na área trabalhista, na relação entre patrão e empregado. Quais são as suas outras áreas de atuação? Eu coloco no guarda-chuva do Direito Empresarial todas essas experiências, envolvendo o próprio Direito Comercial, o Direito Trabalhista, Financeiro e outros direitos. Então, o Direito Empresarial é base dos serviços desenvolvidos pela sociedade de advogados, que tem à frente a minha irmã Eduarda Mourão, que hoje é conselheira federal da OAB e presidente da Comissão Nacional da Mulher Advogada. Hoje, o Código Civil traz modificações muito fortes nos contratos e na forma de relacionamento formal entre cidadão e empresas, então todas as formas do Direito que possam envolver
empresas são trabalhadas pela advocacia do nosso escritório. Você também foi secretário Municipal de Governo na época do então prefeito Heráclito Fortes. Fui secretário de Gabinete em 1991 e 1992. Nesse momento também vivi experiências muito significativas na articulação que o gabinete permitia, afinal de contas hoje ele é chamado de Secretaria de Governo e essa articulação com os entes, com os órgãos, com outras prefeituras, principalmente prefeituras das capitais, o relacionamento sindical, porque o gabinete do Prefeito recebe também as demandas sindicais que envolvem os sindicatos municipais, os sindicatos de comércio, de indústria e tudo mais. Então isso me serviu e eu busquei fazer o melhor de mim, o melhor trabalho no sentido de realizar articulações do gabinete do prefeito. Após ser secretário municipal de Governo, você ocupou que cargo? Logo em seguida, eu ocupei por três anos a Delegacia Regional do Trabalho do Piauí (DRT), hoje Superintendência Regional do Trabalho. Eu gosto de brincar dizendo que lá eu nadei de braçada porque eu sempre gostei de mediar. Eu tenho um espírito conciliador e essa experiência na Delegacia Regional do Trabalho, onde existem em determinados momentos situações nervosas nas relações de trabalho exigiu muito de mim, principalmente quando não há um encaminhamento de um diálogo e termina por haver movimento de greve. Foi um momento muito rico de experiências, de mediação, de articulação, de conciliação, de conversas que pudessem levar à resolução de conflitos entre as partes. Eu gostava muito de abraçar esses momentos mais graves para o gabinete do delegado, me cercando da ajuda do quadro da delegacia do trabalho, quadro de grandes auditores, que apa-
reciam e viam ser resolvidos para que não houvesse um esgarçamento social. Há sempre uma dificuldade quando há uma greve de ônibus, quando há uma greve de um determinado setor, principalmente o bancário e o do comércio. E como delegado do Trabalho fui presidente da Comissão Estadual do Trabalho.
Eu coloco na área do Direito Empresarial todas essas experiências, envolvendo o próprio Direito Comercial, o Direito Trabalhista e outros direitos. Hoje, o Código Civil traz modificações muito fortes nos contratos e na forma de relacionamento formal entre cidadão e empresas, então todas as formas do Direito que possam envolver empresas são trabalhadas pela advocacia do nosso escritório.
Foi esse trabalho desenvolvido na DRT que o levou depois para a Secretaria Geral do Tribunal do Trabalho? Acredito que sim, por via de consequência. Ao sair da Delegacia Regional do Trabalho, como nós tínhamos um canal de trabalho, um elo muito bom, o presidente na época o desembargador Meton Marques me convidou para ocupar a Secretaria Geral da Presidência do Tribunal Regional do Trabalho, que também
desenvolvia aquela assistência, assessoria de gabinete ao presidente do TRT e eu contribuía nas articulações internas e externas da instituição. Foi nessa época que surgiu sua ligação com as entidades de classe? Na verdade, está tudo relacionado, tudo bem vivido e muito bem costurado porque já era uma convivência mantida pelo meu pai, que era um tributarista, tinha larga experiência no direito administrativo, ou seja, um advogado empresarial bem respeitado. Ele era procurador do Estado e mantinha com as entidades empresariais não só uma relação profissional, mas uma relação de orientação e consultoria, dentre elas a Associação Comercial, CDL, Sindicato dos Lojistas. A Federação da Agricultura do Piauí, que hoje é presidida pelo nosso queridíssimo Caú, inclusive meu pai em um determinado momento foi o presidente da Federação de Agricultura e essa ligação dele nos deu também o dom da prestação de serviços e da nossa convivência com o empresariado através do nosso escritório. Hoje, você é membro da Associação Comercial e de quais outras entidades? Sou da Associação Comercial Piauiense, liderada pelo doutor José Elias Tajra, um empresário realizador, e também sou membro suplente do Conselho do Sebrae com quem sempre tive uma convivência bastante produtiva não só na possibilidade de apresentação de projetos, mas também nessa via de mão dupla de boas intenções voltadas para o empreendedorismo. Nessa trajetória toda acho que um dos últimos cargos que você exerceu foi como diretor da Faete, uma faculdade voltada para estimular e formar mão de obra qualificada para o mercado de trabalho. O que você leva desta experiência? Revista Fecomércio-PI
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Entrevista
Foi uma experiência fantástica, apesar das grandes dificuldades que todas as instituições passam. Das várias experiências que tive, considero que o magistério foi a que me dá um ‘’upgrade’’. Como já falei, gosto de estar à frente de uma sala de aula, conversar, dialogar, poder contribuir com a qualificação, com a formação, a orientação de pessoas e foi uma honra dirigir uma instituição de ensino superior ligada à Associação Comercial Piauiense, com meio e foco na formação de líderes, de pessoas que possam abraçar o empreendedorismo do nosso estado através dos seus cursos de Direito, Administração de empresas e Sistemas de Informação. Em meio a tantos projetos, como surgiu a ideia de ter um programa de TV? Eu sempre tive vontade de mostrar ou contribuir de certa forma à frente de um programa de rádio ou de televisão. O grande detalhe era como realizar esse sonho. Minha esposa, Ana Luiza, sempre me estimulou muito e num determinado momento no ano passado, fazendo um curso técnico de Comunicação no Instituto Comradio, fui aluno da professora Karla Nery, que agora me entrevista, e tive também o apoio do amigo publicitário Cândido Gomes que me colocou em contato com o pessoal da Band Piauí. Essa conjunção foi extremamente estimulante para que pudéssemos colocar no ar um programa de televisão com um projeto arrojado, muito bem montado pela empresa Opala Comunicação e Eventos, dirigida por você (Karla Nery) e com uma equipe de profissionais muito competente que nos ajudam a estabelecer um diálogo mais próximo com as empresas e instituições mostrando suas histórias de sucesso e práticas inovadoras e sustentáveis. É um programa feito especial12
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mente para quem quer empreender ou trabalha no comércio. Para você o que é um negócio de valor? Escolhemos esse nome Negócios de Valor para o programa porque queríamos mostrar o que existe de melhor nas empresas do nosso estado, mostrar
Acredito que um negócio de valor é construído na ética, é aquele que respeita e valoriza as pessoas, que acredita na força do trabalho, que se preocupa com o meio ambiente, que tem visão para empreender e transforma a realidade ao seu redor, gerando emprego, renda, condições de vida digna para as pessoas, é aquele negócio que está inovando constantemente e por fim, acaba virando modelo de negócio e inspirando outras pessoas e empresas.
aquelas que vem se destacando no país e internacionalmente. Acredito que um negócio de valor é construído na ética, é aquele que respeita e valoriza as pessoas, que acredita na força do trabalho, que se preocupa com o meio ambiente, que tem visão para empreender e transformar a realidade ao seu
redor, gerando emprego, renda, condições de vida digna para as pessoas, é aquele negócio que está inovando constantemente e por fim, acaba virando modelo de negócio e inspirando outras pessoas e empresas. Como foi que surgiu o convite para a vice-presidência do Banco do Brasil e quais os desafios dessa missão? Surgiu da conjunção de fatores positivos e bem articulados, empresariais, políticos, o perfil adequado, o nome e o currículo que foram avaliados e posteriormente aprovados pelo Banco do Brasil. O desafio é gigantesco como o próprio Banco do Brasil e do novo espírito que se está formando sob a direção do presidente Paulo Caffarelli, se reposicionando como banco público sim, mas com arrojo de banco de mercado, de crédito, de esteio ao desenvolvimento. O Banco do Brasil tem nove vice-presidências que são áreas estratégicas, entre elas agronegócios, tecnologia, infraestrutura. A que eu ocupo é a de Governo e que engloba o relacionamento com as instituições públicas, os entes, os órgãos e tudo mais, envolvendo a união, os estados, os municípios, legislativo, judiciário. Meu nome foi avaliado para saber se o meu perfil se adequava aos interesses do Banco do Brasil, a maior instituição do setor. São 200 anos de existência e essas experiências e pioneirismos, fazem parte da vida do brasileiro. Hoje nós temos um sistema bancário forte e isso é bom pra todos, pois representa confiança, segurança, modernidade e credibilidade. O que os piauienses podem esperar de você em Brasília? O que o Piauí pode esperar de mim é justamente a contribuição proativa, determinada e séria com os anseios de nosso estado e a responsabilidade de fazer valer a competência da vice-presidência de Governo em todo o Brasi.
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Pesquisas Fecomércio
Pesquisas Fecomércio
Exportações no Piauí caem 56% durante o ano
Otimismo ocorreu em apenas 5 meses de 2016
EVOLUÇÃO DAS EXPORTAÇÕES PIAUIENSES, EM U$$ 1000, NOS ULTIMOS 10 ANOS
No faturamento, a queda na venda de produtos para o exterior foi ainda maior: 66% e se comparado a 2015.
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Por Robert Pedrosa
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forte crise econômica que afetou o Brasil pelo segundo ano consecutivo atingiu em cheio o comércio exterior piauiense. Segundo dados do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, de janeiro a dezembro de 2016, as vendas do Piauí para fora do pais caíam 56,49% em relação a 2015. Foram 175 milhões de dólares comercializados no ano passado, contra U$S 402,2 milhões do ano anterior. Em volume, a queda foi ainda maior: 66,41%, passando de 915.269 para 307.475 toneladas de 2015 para 2016. As importações também caíram, apresentando retração de 16,26% no mesmo período. A China, que comprou em 2015, do Piauí, 217 milhões de dólares fechou o ano de 2016 com apenas U$S 77 milhões. Nas transações internacionais, as compras de bens intermediários são fatores importantes porque muitas linhas de produtos dependem dos insumos de outros países. A indústria piauiense adquiriu 96 milhões de dólares de bens intermediários em 2015, entretanto, só conseguiu comprar 74 milhões no mesmo período de 2016, registrando uma queda de 23,09%. As empresas piauienses que dependem de lâminas de ferro e aço, fios 14
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Crise econômica fez com que consumidor fugisse de compras durante maior parte do ano passado.
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de cobre fosfato e potássio reduziram suas compras do exterior porque não estão conseguindo vender os seus produtos finais. Desta maneira, forma-se uma cadeia de prejuízos, a partir dos impostos que o governo deixa de arrecadar, até o desemprego que é fatal. Para o analista econômico da Fecomércio-PI, Nonato Paz, o comércio exterior é uma via de mão dupla - precisa ser vantajoso para quem compra como para quem vende. “Se um Estado ou país tem vocação para produzir um determinado produto ele deve vender para fora a produção excedente, assim como ficará esperando comprar de outra região que tem vocação para outro produto. É a lei das vantagens comparativas”, afirma Paz. Os exportadores tiveram que aguardar melhores preços no mercado internacional para comercializarem os seus produtos, além da espera também
das colheitas. A partir de agosto intensificaram-se as vendas. A soja, principal produto de exportação do estado, que em 2015 vendeu U$S 737 milhões e representava 71,43% do total das exportações, obteve este ano apenas U$S 98 milhões com 55,79% das vendas para o exterior. O recuo foi de 66,02%. ceras vegetais, algodão e milho também sofreram reduções de vendas com -18,84%, -72,59% e -79,86% respectivamente. Dos principais produtos de exportação, apenas mel natural e castanha de caju tiveram crescimento nas vendas na mesma base de comparação. No ranking das exportações nacionais, de 2016, o do Piauí fica na 22ª posição, passando dos estados da Paraíba com U$S 121 milhões, Sergipe (U$S 113 milhões), Distrito Federal ( U$S 164 milhões ), Acre (U$S 20 milhões ) e Roraima (U$S12 milhões).
E
m 2016, em apenas 5 dos 12 meses o consumidor demonstrou otimismo em relação ao consumo. De acordo com a pesquisa sobre Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de Teresina, realizada pela Fecomércio-PI, o índice de otimismo ultrapassou 100 pontos nos meses de março com 101 pontos, agosto (101,3 pontos), outubro (102,1), novembro (104,6) e dezembro (103,9). O levantamento é revelado em pontos. De zero a 100 pontos significa pessimismo e de 100 a 200 pontos caracteriza otimismo. As famílias que faturam acima de 10 salários mínimos em dezembro atingiram o otimismo de 135,3 pontos em dezembro do ano passado, mostrando que os consumidores com maior poder aquisitivo estavam mais dispostos a ir às compras. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, a intenção de consumo dos teresinenses cresceu 13,68%. A ICF é constituída das seguintes variáveis: emprego atual, perspectiva profissional, renda atual, compra a prazo, nível de consumo atual, perspectiva de consumo e momento para duráveis.
Emprego atual
30,1% dos entrevistados disseram que estão mais seguros nos seus empregos. Essa segurança é importante porque garante fazer compras sem medo. O otimismo do
No geral, o ano passado não foi um bom para o comércio, apesar de uma leve melhora em dezembro.
Emprego Atual é de 118,3 pontos e houve um pequeno crescimento de 0,34% com relação a novembro.
Perspectivas profissionais
39,8% dos entrevistados acreditam que nos próximos 6 meses poderão melhorar de funções e com isso pode-se projetar melhor performance nas compras no comércio no futuro próximo.
Renda atual
Para 35,6% das famílias entrevistadas as suas rendas melhoraram, e as que declararam que houve piora o índice foi de 18,4%. Entretanto, 46,0% afirmaram que as receitas foram iguais às do ano passado. O otimismo foi de 117,3 pontos.
Crédito para comprar a prazo
O otimismo foi favorável para as famílias de melhor poder aquisitivo, alcançando 145,6 pontos e mais da metade (57,4%) dos entrevistados, nesta faixa de renda, disseram que o crédito ficou mais fácil neste mês.
Consumo atual
Neste item, 31,9% disseram que suas famílias comprariam mais do que o ano passado, porém 32,6% acham que voltariam a comprar a mesma quantidade de dezembro do ano anterior. O nível de consumo atual conseguiu atingir apenas 96,4 pontos, portanto, abaixo da linha de indiferença que é de 100 pontos. Esse resultado mostra que os consumidores de Teresina não estavam mostrando muito entusiasmo para as compras de final de ano, apesar das melhoras nas taxas de câmbio que permitiram adquirir produtos próprios para o Natal tipo enfeites, brinquedos importados, trigo e vinho.
Momento para duráveis
41,4% dos consumidores acham que o momento é bom para se adquirir bens duráveis, tipo automóveis, TV, geladeira e outros. Entretanto, 57,2% disseram que o momento é mau, por que são produtos que dependem de financiamentos e os juros estão cada vez mais caros. Revista Fecomércio-PI
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Pesquisas Fecomércio
Pacote do Governo traz esperança aos comerciantes Segundo o ICEC, houve um aumento de 23% no otimismo dos empresários após o lançamento das medidas econômicas do Governo para recuperar o crescimento do Brasil.
Principais medidas econômicas do Governo Temer
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Por Robert Pedrosa
O
Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) de dezembro atingiu 113,3 pontos, um crescimento de 23,29% em relação ao mesmo mês de 2015, que chegou a 91,9 pontos. O resultado mostra que o comerciante piauiense está esperançoso com relação ao pacote econômico lançado pelo Governo Federal em dezembro, como forma de recuperar a economia do Brasil, que está pelo segundo ano consecutivo em recessão. Entre as medidas adotadas pelo Governo, estão o aumento do limite para enquadramento de micro e pequenas empresas e para renegociação de dívidas, através do BNDES; redução gradual da multa de 10% ao FGTS; aumento do limite de faturamento das empresas que tomarão o microcrédito produtivo, de R$ 120 mil para R$ 200 mil por ano; cobranças diferentes com meios de pagamento (cartão de crédito e dinheiro, por exemplo); entre outras (veja box). O ICEC mede a percepção que o comerciante tem sobre o nível, atual e futuro, da propensão a investir em curto e longo prazo. A pesquisa é realizada mensalmente pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) em parceria com a Federação do Comércio de Bens,
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Revista Fecomércio-PI
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Fomento das PMEs
Afacilitação do acesso ao crédito - R$ 5,4 bilhões serão disponibilizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para o fomento das PMEs. O limite de contratação de crédito junto ao BNDES passou de R$ 90 milhões para R$ 300 milhões nas empresas maiores.
FGTS
Dí vidas
A multa de 10% paga pelas empresas nas demissões sem justa causa será reduzida de forma gradual. O trabalhador terá ampliada a possibilidade do uso do FGTS, inclusive para pagar dívidas.
Pagamentos diferentes com cartão de crédito e dinheiro
38% acreditam em melhoria no comércio Na opinião dos empresários teresinenses, os resultados da pesquisa indicam crescimento na confiança, provocada, neste mês, principalmente, pelas expectativas do desempenho do comércio para os próximos 6 meses. Neste sentido, 37,9% dos entrevistados avaliaram que no futuro bem próximo a economia nacional vai melhorar muito, enquanto 46,5% disseram que vai melhorar pouco. O otimismo para este indicador é de 149,6 pontos.
Condição atual do empresário A condição atual da economia foi a menor avaliação dos comerciantes (51,4 pontos), baseada nos altos índices de inflação, nas taxas de juros
insuportáveis e no endividamento do consumidor. Pior situação foi a dos empresários que empregam mais de 50 pessoas em suas lojas, uma vez que apenas 2,9% deles declararam que a economia brasileira melhorou muito enquanto 45,7% afirmaram que piorou muito. A condição atual do setor comércio foi avaliada em 76,9 pontos, apresentando um crescimento de 6,66% frente ao mês de novembro e 68,27% na comparação com o mesmo mês do ano de 2015. Ao comparar com o ano passado, apenas 28,7% dos empresários do comércio responderam que a situação do varejo melhorou pouco, enquanto 29,4% disseram que piorou muito. O empresário avaliou também a sua
empresa e, nas condições atuais o índice chegou a 89,7 pontos.
Investimento em contratações Os empresários encontravam-se, em dezembro, em situação de otimismo com relação a investimentos com empregados. Dessa forma, a expectativa de contratações de empregados encontra-se em 122,3 pontos. Esta pesquisa de dezembro revela que mais da metade (51,0%) dos entrevistados declararam que desejam aumentar pouco o quadro de empregados, entretanto, 26,6% admitem que devem reduzir em pequena quantidade. Neste sentido, os empresários do setor terciários (comércio e serviços) estão fazendo tudo para manter o quadro de empregados.
Agora é permitido a diferenciação de preços entre os vários meios de pagamento, o que na prática já acontecia. As taxas de juros do cartão do crédito que hoje chegam a 459,53%, devem cair.
Desburocratização e empregos
Impost os
Simplificação extraordinária para o pagamento de obrigações trabalhistas, previdenciárias e tributárias
O PAG
Regularização de dívidas com o governo
Empresas e pessoas físicas poderão regularizar suas dívidas tributárias e previdenciárias com o governo. A medida vale para obrigações não pagas até novembro de 2016.
Cadastro positivo
A inclusão de pessoas na lista de bons pagadores (consumidores que não têm atraso no pagamento de dívidas) passará a ser automática e não facultativa como é hoje, a menos que o consumidor peça para ocultar seu histórico bancário. 30
Prazo de repasse do crédito para lojistas
A proposta é encurtar o prazo para os bancos repassarem recursos aos lojistas nas compras com cartões de crédito. Hoje, o repasse dura em média 30 dias.
Fonte: Governo Federal – Ministério da Fazenda
Serviços e Turismo do Estado do Piauí (Fecomércio-PI). O levantamento pesquisou 135 empresas do comércio de bens e serviços, de Teresina. O resultado é revelado em pontos, que vai de zero a 200. Acima de 100 indica otimismo e
abaixo, pessimismo. O indicador 100 é o limite de satisfação. O Levantamento contempla três cenários. A condição atual dos empresários, as expectativas para os próximos seis meses e os investimentos. Revista Fecomércio-PI
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Educação Profissional
Procure aperfeiçoamento profissional sempre
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inda sob a euforia das festas de fim de ano em que renovamos as nossas energias pelos bons fluidos recebidos e estabelecidas metas e promessas para o novo ano, chegou a hora de assentar as ideias e colocá-las em prática, pois 2017 já é uma realidade a exigir dos gestores ações que produzam resultados para as suas empresas, seus colaboradores e retorno para a sociedade. Qualquer que seja o caminho das metas e promessas definidas, elas passam necessariamente pelo investimento em aperfeiçoamento profissional da equipe e, também, dos seus gestores. Aliás, esse é um ponto nevrálgico que, por vezes testemunhamos como negligenciado na gestão das empresas quando o assunto é a necessidade de qualificação, pois poucas vezes queremos reconhecer que os gestores também necessitam de aperfeiçoamento profissional. E esse, talvez, seja um ponto a inspirar/merecer nossa reflexão no novo exercício. Aperfeiçoamento profissional, observamos, não passa apenas pela realização de bons cursos, mas esse é inegavelmente o principal investimento a ser realizado. Também contam - e muito - boas leituras de revistas, livros, sites e outros, sendo importante manter a busca incessante pelo conhecimento, já que ele atualiza, renova e impulsiona atitudes, (re) constrói valores. Na hora de buscar esse conhecimento 18
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Francisco Dias Diretor de Educação Profissional do Senac-PI Licenciatura Plena em Pedagogia Especialista em Gestão Escolar fcodias@pi.senac.br
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a procura também não pode ser às cegas. É preciso olhar as opções da oferta presente no mercado e fazer uma escolha profissional qualificada. Pois, ainda que o mercado oferte “apostas”, o momento di-
Aperfeiçoamento profissional, observamos, não passa apenas pela realização de bons cursos, mas esse é inegavelmente o principal investimento a ser realizado. Também contam - e muito - boas leituras de revistas, livros, sites e outros, sendo importante manter a busca incessante pelo conhecimento, já que ele atualiza, renova e impulsiona atitudes, (re) constrói valores.
fícil da economia e o investimento do fator tempo não recomendam tais opções, exigindo assertividade. Quando o assunto é a qualificação
dos colaboradores é preciso se fazer um exercício anterior à tomada de decisão sobre que caminho seguir. É o momento de identificar se as necessidades de aperfeiçoamento são pontuais ou atingem a um determinado grupo. Quando a necessidade é de um determinado grupo, convém antes avaliar se a melhor opção não é a de customizar um programa específico para a sua empresa. Nesse quesito o investimento pode até vir a ser um pouco maior, mas ter uma programação personalizada para as necessidades da sua empresa pode fazer toda a diferença e justificar perfeitamente o investimento. A verdade é que aperfeiçoamento profissional produz resultados não apenas financeiros, mas também de ganho de imagem perante a sociedade, o que atrai novos clientes e gera satisfação nos colaboradores, mas para que isso ocorra todos devem estar em sintonia, comungar dos mesmos objetivos, líderes e liderados. Também é preciso estar atento e ter clareza de que não é qualquer aperfeiçoamento que possa produzir resultados. É necessário que o programa escolhido possa agregar valor ao negocio da sua empresa concorrendo para uma maior profissionalização da mesma sempre. Assim os planos para 2017 não podem prescindir do investimento em educação profissional qualificada.
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Direito e Empresas
O perigo do fim da presunção de inocência
Francisco Soares Campelo Filho Diretor Regional do Sesc-PI Mestre e Doutorando em Direito e Políticas Públicas campelo@campelocampelo.com.br
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presunção de inocência é um dos princípios mais importantes dentro de um Estado Democrático de Direito, estando presente em todas as Constituições Democráticas do Mundo. Surge no ano de 1215, na Magna Carta Libertatum, de João-Sem-Terra, e se efetiva com a Declaração Universal dos Direitos do Homem e do Cidadão, em 1789: “Todo o acusado se presume inocente até ser declarado culpado e, se se julgar indispensável prendê-lo, todo o rigor não necessário à guarda de sua pessoa, deverá ser severamente reprimido pela lei” (Art.9º). Referido princípio busca proteger o cidadão contra eventuais desmandos do Poder Estatal, estando ligados a outros princípios, como o devido processo legal, o da ampla defesa e do contraditório. Assim, ninguém pode ser considerado culpado (e cabe exclusivamente ao Estado – Poder Judiciário – julgar e punir a todos que praticarem atos ilícitos) sem que seja instaurado um processo, com normas previstas em Lei, que garanta ao acusado o direito de defender-se de forma ampla e livre. No Brasil, as garantias dos cidadãos contra o Poder Estatal, em respeito ao princípio maior da liberdade, estão inseridos no art. 5º da CF/88, que estabelece que “ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade compe20
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tente” (Art. 5º, LIII); “ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal” ”(Art. 5º, LIV); “aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em geral são assegurados o contraditório e am-
Se a Corte Maior da Justiça no Brasil relativiza um Direito Fundamental, como a presunção de inocência, a própria sociedade passa também a releválo, fazendo surgir uma insegurança típica das ditaduras, o que merece que seja realizada uma profunda reflexão sobre esse ponto.
pla defesa, com os meios e recursos a ela inerentes” ”(Art. 5º, LV); ”são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas por meios ilícitos” ”(Art. 5º, LVI); e “ninguém será considerado culpado até
o trânsito em julgado de sentença penal condenatória” ”(Art. 5º, LVII). Tais garantias, é preciso ressaltar, são Cláusulas Pétreas, ou seja, não podem ser modificadas, nem mesmo por Emendas Constitucionais. O que tem ocorrido no Brasil, ultimamente, inclusive com o aval do Supremo Tribunal Federal – STF, é a mitigação dessas garantias constitucionais, em especial do princípio da presunção de inocência. O problema, porém, é que se a Corte Maior da Justiça no Brasil relativiza um Direito Fundamental, como a presunção de inocência, a própria sociedade passa também a relevá-lo, fazendo surgir uma insegurança típica das ditaduras, o que merece que seja realizada uma profunda reflexão sobre esse ponto. É preciso que se frise que não se está aqui a defender ou proteger quem quer que seja. A intenção é respeitar o Estado Democrático de Direito, para que as pessoas possam ser investigadas pelos seus atos, respondendo a um processo legalmente estabelecido, garantindo-lhes a ampla defesa e o contraditório, e que não se atente contra a presunção da inocência. Voltarie, filósofo iluminista defensor das liberdades, vaticinara: “É melhor correr o risco de salvar um homem culpado do que condenar um inocente.” Urge que se pense muito sobre isso! Revista Fecomércio-PI
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Especial
Conectados para empreender Empreendedores criam grupos virtuais entre si para expandir e gerar negócios. Resultado é surpreendente. Por Danielle Maciel Foto: Carlos Pacheco e arquivo pessoal
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uas cabeças empreendem melhor do que uma. É o que está descobrindo um número cada vez maior de empresários, que passaram a se reunir em grupos no aplicativo WhatsApp para trocar experiências, deslanchar negócios e formar networking. Em meio ao ambiente virtual das conversas, objetivos se entrelaçam e empreendedores experimentam novas formas de acesso e permanência no mercado cada vez mais competitivo. “O WhatsApp tem sido muito utilizado para ampliar as comunicações. O comércio tem apostado também no Instagram para divulgar suas promoções. A mídia social hoje é o maior veículo para troca de informação entre os empreendedores”, avalia Rita Nascimento, consultora, instrutora e palestrante em associativismo e gestão empresarial e presidente da Federação das Micro e Pequenas Empresas (Femicro-PI). Mas quem se lança no empreendedorismo coletivo precisa ter consciência de
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Rita Nascimento, consultora em associativismo, destaca importância do “pensar coletivo” para sucesso dos negócios em grupo.
que é fundamental ter pensamento voltado ao grupo, priorizar objetivos em comum e ser participativo nas decisões. O empreendedorismo coletivo é também um caminho para vencer obstáculos. Juntos, empreendedores têm força para derrubar custos, facilitar logística de transporte e promover ações para aumentar vendas. “Há várias situações em que trabalhar coletivamente é mais fácil. Por exemplo, compras em conjunto, para quem atua no comércio. Resultam em menor preço dos produtos e redução do valor do frete, sem falar que até mesmo pequenos empresários podem se juntar para fazer campanhas de publicidade ou realizar grandes sorteios de fim de ano, estimulando o consumo”, enumera Rita Nascimento. As discussões que nascem no ambiente virtual podem avançar para formalização, que pode começar por um grupo de trabalho e evoluir para uma associação, cooperativa, consórcio, ou qualquer tipo
de empreendimento coletivo. Especialistas garantem: há vantagens. “Se você precisar de algum benefício governamental, por exemplo, verba para capacitação ou estiver precisando de uma sede, que pode ser negociada com algum órgão em forma de parceria, será muito mais fácil conseguir se você tiver um CNPJ”, explica a especialista. Segundo o empresômetro, no Piauí existem 15.611 associações privadas. As cooperativas somam 333. Os dados são de dezembro de 2016. Atesanato, redes de farmácias e central de negócios em panificação são exemplos de segmentos que têm apostado no empreendedorismo coletivo formalizado. Empresários também estão descobrindo no empreendedorismo coletivo um atalho para espantar a crise. “Esse movimento, eu acredito, é o que está nos salvando na economia do país, hoje em meio a esse cenário de desemprego, em que já passamos dos 12 milhões de desempregados”, conclui Rita Nascimento.
Reunião do grupo Mulheres de D`Negócios: “A gente se fortaleceu. E mais do que negócios, fizemos amizades”, afirma empresária e jornalista Karla Nery.
Grupo Mulheres d´Negócios estimula o empreendedorismo feminino O grupo nasceu numa festa. A jovem empresária de comunicação Karla Nery, editora-chefe da Revista Fecomércio-PI, prestigiava a também empresária Cacilda Silva pelos 19 anos da empresa Supricabos. “Por que a gente não cria grupo no WhatsApp pra trocar experiência e ir se ajudando”?, perguntou a jornalista. Surgia ali, em 2014, o grupo Mulheres d’Negócios do Piauí, que reúne atualmente quase 160 empresárias. Somam capacidades, trocam apoio, fecham negócios entre si e redescobrem seus potenciais a cada dia. A vontade de colaborar e aperfeiçoar o lado empreendedor são condições para entrar no grupo, que não cobra nenhum tipo de taxa para participação. Temperado com bom humor e companheirismo, o grupo cresce com a presença de confeiteiras, personal trainers, donas de salão, consultoras, empresárias no ramo de festas e eventos, de lavagem de carro, de comunicação e até de
trava de segurança para portão eletrônico. É um acordo de damas. Quem precisa de um serviço vai procurar primeiro no grupo. Assim, umas vão se tornando clientes das outras e os negócios seguem decolando. A empreendedora Yael Oliveira é um exemplo disso. Foi desligada do cargo de gerência que ocupou por mais de três anos em uma empresa conceituada. Decidiu então adoçar o orçamento com a venda de bolos, tortas, docinhos e um cardápio completo para lanches. “Começou com minha mãe levando os produtos para vender no trabalho dela e hoje forneço para restaurantes, cafés e venda direta. Sempre tem alguém no grupo me pedindo encomendas. Minha participação no Mulheres d’Negócios foi fundamental para o negócio alavancar. Não tenho dúvidas!”, declara. Do WhatsApp os encontros saltaram para o mundo real, devido ao crescimen-
to do grupo. A agenda inclui reuniões de negócios, audiências com políticos para apresentar projetos, realização de ações sociais, atividades físicas com os aulões fitness e confraternizações. “Alguns eventos reúnem apenas as mulheres do grupo para haver conexão e networking. Acontecem palestras em que consultores vêm falar de temas importantes como marketing e redes sociais, por exemplo. Priorizamos sempre as pessoas do grupo. As coisas foram crescendo numa velocidade que jamais imaginei”, explica Karla Nery. Além do grupo de WhatsApp, existe uma fanpage no Facebook e um portfólio online com perfis e serviços prestados pelas empresárias. O slogan do grupo, “Nosso sistema é forte”, não podia ser mais apropriado. “A gente se fortaleceu. E mais do que negócios, fizemos amizades. Vai além de buscar e oferecer serviços”, finaliza a jornalista. Revista Fecomércio-PI
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Especial
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Grupo Consultores Pi valoriza profissionais locais
Clube de Negócios exige serviços com excelência
Formado há quase 1 ano, o Consultores PI reúne atualmente 70 profissionais de diferentes especialidades, com a proposta de desenvolver e valorizar a cultura da consultoria no mercado piauiense. O projeto nasceu de um grupo de WhatsApp onde discussões eram formadas bem como sugestões de eventos e parcerias são concretizadas. O time é composto por alguns profissionais com experiência há mais de 10 anos, que buscam disseminar conhecimento, construir parcerias e desenvolver soluções criativas. Para manter o foco na qualidade dos resultados, as fundadoras do grupo, Viviane Tourinho, Dalylla Soares e Celina Tourinho buscam nos participantes o compromisso com a ética, a fim de fortalecer o mercado por meio da ação comprometida dos profissionais, tendo como metas melhores resultados por meio da cooperação. “Podemos identificar numa consultoria a necessidade de um trabalho voltado para uma área na qual não
As coisas aconteceram rápido. Quando se deram conta, os participantes do Grupo Clube de Negócios já somavam mais de 100 empreendedores. Com apenas 12 meses de existência, agora são cerca de 170 empresários. A idéia de montar o grupo, que dá expediente o dia todo no WhatsApp, veio da necessidade de conseguir mão de obra, serviços e indicações para atender às demandas empresariais e pessoais dos empreendedores. “A ideia do grupo é nos ajudar a encontrar indicações com confiabilidade. Eu tenho acesso a um determinado profissional, que me prestou um bom serviço, e alguém no grupo está precisando do mesmo tipo de prestador, ai eu indico. E a gente procura dar prioridade a quem está dentro do grupo”, detalha Cláudio Ribeiro, empresário do ramo de seguros, participante no Clube de Negócios. “Somos um 102 filtrado”, resume Paulo Petit, empresário e diretor do Sindicado dos donos de bares e restaurantes de Teresina, também integrante no grupo. O toma lá da cá das indicações envolve donos de café, de restaurantes, lojas de informática, de construtora, palestrantes, proprietários de hospitais e até de serviços como combate a pragas. Em comum, a exigência na prestação exemplar dos serviços. “Não é só questão de preço, aqui o que vale mais é confiabilidade e competência (Imagina entregar um notebook teu com dado sigiloso da empresa pra um técnico que você não confia?). Existem muitas empresas que prestam os serviços que encontramos no grupo, mas buscamos filtrar os capazes e confiáveis”, detalha Petit. Os muitos negócios fechados à base da colaboração no ambiente virtual fa-
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O grupo Consultores Pi reúne mais de 60 profissionais, alguns com 20 anos de carreira.
sou especialista, então a gente promove essa parceria indicando alguém do grupo”, explica Viviane, administradora de empresas. Profissionais que integram o grupo fazem chegar aos clientes consultorias em diferentes áreas, de gestão de pessoas à mídia digital, passando por tecnologia, coaching, finanças e demandas jurídicas, por exemplo. Os debates ocorrem também fora do ambiente virtual. Já foram realizadas atividades como reuniões de apresentação dos integrantes e o café dos
consultores. Os profissionais estão de olho na nova formatação que começa a moldar as relações de trabalho, em que consultores serão cada vez mais demandados para atuar em projetos. “A tendência é valorizar o papel das pessoas que seguem carreira como consultores para atuar em projetos específicos, com data para começar e terminar”, avalia Viviane. “Nesse cenário, vemos a consultoria como algo realmente promissor. É interessante tanto para o profissional quanto para o empresário, numa boa relação de custo-benefício”, completa Dalylla Soares, psicóloga organizacional. Embora jovem, o grupo tem inúmeros projetos. Enquanto isso, busca impulsionar a atuação dos consultores e chamar a atenção das empresas locais para os profissionais do Estado. “As empresas devem ter um novo olhar, valorizar a excelência dos nossos profissionais que cada vez mais buscam capacitação e aprimoramento de suas atividades para desenvolver seus campos de atuação”.
Participantes do Clube de Negócios em um dos raros encontros físicos: as discussões ocorrem via WhatsApp.
Como empreender coletivamente • Esquecer o “eu” e trabalhar somente com o ‘nós”; • Relações baseadas em transparência e participação; • Grupos, informais ou não, precisam ter uma coordenação/líderes
zem brilhar os olhos de quem deseja fazer parte da “irmandade”. Mas entrar no grupo são outros quinhentos. “De forma geral, tem de ser empresário consolidado. Vendedor aqui não entra”, adianta Petit. Quem se compromete a prestar serviço e depois sobe preço ou não entrega a eficiência que vendeu dentro do grupo pode ter a cabeça a prêmio. “Temos um comitê gestor para fiscalizar deslizes. Faltou com a ética? Pode ser até banido. E não faz mais negócios dentro do grupo”, revela Petit. Por outro lado, os bons profissio-
• Ninguém manda. As decisões precisam ser democráticas; • Objetivo é o crescimento do grupo, que resulta no crescimento individual de todos. *Fonte Rita Nascimento - consultora em associativismo..
nais que se popularizam no grupo e que não fazem parte do clube podem ser convidados a ingressar”. Tem gente que se fez aqui dentro do grupo. Começou como prestador e agora é empresário”, revela Cláudio. As negociações no clube são praticamente restritas ao grupo no WhatsApp. Os empreendedores raramente se encontram. E também não querem nem ouvir falar em formalização, constituir cooperativa, essas coisas. “Já somos formal nos nossos negócios, está bom desse jeito.” finaliza Petit. Revista Fecomércio-PI
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Educação Financeira
Identificando problemas financeiros na empresa
Reinaldo Domingos Educador e terapeuta financeiro, presidente da DSOP Educação Financeira, Abefin e Editora DSOP reinaldo.domingos@dsop.com.br
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s administradores de empresas estão em um momento de extrema delicadeza, pois atravessamos uma pesada crise que tem reflexos diretos nos números dos negócios, assim, toda atenção se torna crucial nesse momento, especialmente em relação às finanças. O endividamento é um problema com qual é preciso ter cuidado. Muitas vezes, não se percebe a gravidade da situação, achando que é momentânea, em função da crise, mas o período de dificuldade pode se estender e, se a empresa não equilibrar as contas, pode ter que fazer cortes drásticos, como redução operacional. Por isso, aponto alguns sintomas que demonstram que a empresa está enfrentando problemas financeiros e que indicam o possível nível de endividamento excessivo do negócio: • Aumento das despesas financeiras oriundas de empréstimos bancários sem o aumento proporcional nas vendas; • Ampliação do endividamento com fornecedores em decorrência de renegociações sucessivas pela falta de capacidade de pagamento dos débitos na data de vencimento; • Aumento do endividamento bancário devido ao refinanciamento de dívidas contraídas e não pagas na data de vencimento, somado a atraso ou não pa26
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gamento de impostos, contribuições e taxas municipais; • Não pagamento de salários e contribuições sociais dos empregados capacitados
Muitas vezes, não se percebe a gravidade da situação, achando que é momentânea, em função da crise, mas o período de dificuldade pode se estender e, se a empresa não equilibrar as contas, pode ter que fazer cortes drásticos, como redução operacional.
para redução das despesas e aumento no número de ações trabalhistas; • Redução sistemática da margem de lucro e, por consequência, redução no pró-labore e na distribuição dos lucros aos sócios; necessidade de realizar uma sistemática redução de custos produtivos;
• Baixo nível de investimento em novos ativos operacionais visando a ampliação e a modernização do negócio; • Venda de ativos operacionais para o pagamento de despesas correntes; • Desequilíbrio financeiro devido ao aumento da necessidade de capital de giro desproporcional ao acréscimo do nível de atividade. Enfim, se identificar alguns desses problemas, é preciso ficar atento, mas não se desesperar. Administrar uma empresa não é fácil, por isso é necessário estar ciente dos controles. Em anos de experiência nessa área, entendi a importância disto. Então é chegada a hora de fazer um minucioso diagnóstico da situação financeira do negócio, por meio do levantamento e análise de informações das empresas. Um dos principais problemas observados na gestão financeira está relacionado com a inexistência de informações corretas sobre a real situação financeira, gerando dificuldades de planejamento e controle das atividades. Revise os processos, só assim poderá tomar atitudes para a sobrevivência do negócio. Mas não pense em cometer o suicídio empresarial. Mantenha os ganhos e gastos em uma linha de equilíbrio, nunca esquecendo seu limite. Esse é só o começo. Explanarei melhor sobre como melhorar essa situação nas próximas edições.
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Capa
t n e a r m i e c g s s e s r e c n e t o fi ade d d a i re c tun M por o Diversos segmentos são beneficiados pela busca por qualidade de vida e um corpo em forma. Por Samanta Petersen Fotos: Carlos Pacheco
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mercado fitness tem crescido muito no Brasil. Envolve desde academias até roupas, alimentação e estética. Para se ter uma ideia, quando se fala apenas de academias no país, o Brasil é o segundo maior mercado em número 28
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de estabelecimentos, ficando atrás apenas dos Estados Unidos. É também o quarto em quantidade de alunos e o décimo em faturamento, de acordo com pesquisa realizada em 2014 pela International Health, Racquet & Sportsclub Association (IHRSA), associação internacional do mundo fitness. Em Teresina, o mercado não é diferente e, somente no ano passado, a capital ganhou duas franquias nacionais, localizadas em shoppings da capital, e outras academias estabilizadas passaram por reformas para melhorar o atendimento aos clientes e disputar com os novos espaços disponíveis. Com 10 anos em Teresina, a Biotraining concluiu recentemente uma reforma que vai possibilitar a ampliação dos serviços oferecidos e assim o número de clientes que podem ser atendidos, além de disponibilizar uma cafeteria com alimenta-
s o i c ó g e n e d o
ção fitness, um espaço kids, dentre outras mudanças. “Nestes 10 anos, esta é a nossa terceira reforma, pois sabemos que o que faz o diferencial no mercado é a prestação de serviços, que passa pela qualidade dos equipamentos, dos profissionais e de tudo o que é oferecido”, destaca Vicente Neto, gerente da Biotraning. Sobre a chegada de novas empresas, Vicente diz que toda concorrência sadia é favorável para os negócios, já que possibilita que os que estão consolidados saiam da sua zona de conforto. “O mercado fitness está crescendo constantemente e ainda temos muita gente fora das academias e quem ganha com a concorrência é o cliente, que tem mais opções e pode escolher o que mais se adequa as suas necessidades”, conta. A Bodytech foi uma das empresas que chegou ao mercado piauiense em 2016. Com 51 unidades distribuídas pelo país, as academias da rede reúnem diversas modalidades esportivas (atividades aquáticas, coletivas, dança e lutas) para pessoas de todas as idades, com programas de treinamento diferenciados que atendem às necessidades específicas de cada cliente da academia. Para Allysson Dantas, gerente da unidade Teresina, apesar de existir um grande número de academias, em todo o país, ainda há muito que crescer em número de alunos matriculados e de faturamento. “Nossa maior concorrência é o sofá de casa e
o sedentarismo. Existe ainda um mercado muito grande a ser explorado”, diz. De fato, uma pesquisa realizada pelo Ministério dos Esportes aponta que 45,9% dos brasileiros são sedentários e a maioria é do sexo feminino (50,4%). Sobre as razões de não praticar atividade física, 35,7% alegam que têm consciência dos riscos da vida sedentária, mas não demonstram esforço para realizá-las; 27,2% dizem que não têm tempo para a prática; 12% não gostam de praticar atividade e o restante afirma que não tem condições financeiras ou não tem consciência, por isso não praticam. Os dados são referentes ao ano de 2013, da pesquisa “A prática da atividade física no Brasil”.
O gerente da unidade Teresina, Allysson Dantas, conta que a rede Bodytech chegou ao Piauí em 2016.
De personal trainer a empresária O mercado fitness permite o desenvolvimento de diversos nichos, um deles é o de roupas para a prática de exercícios, especialmente porque cada modalidade exige um vestuário específico. As empresas têm investido cada vez mais em tecidos tecnológicos, que são mais leves, duráveis e com secagem rápida, garantindo muito mais conforto, eficiência e até aumento do desempenho na hora da prática dos exercícios físicos, e tudo isso em estampas e modelos diferenciados. E com uma nova modelagem, as roupas feitas para malhar ainda vêm ganhando espaço no dia a dia das pessoas e são usadas em momentos de lazer, principalmente por causa do conforto que elas propiciam. Foi observando esse potencial que a personal trainer Isabela Prado começou a vender moda fitness para as alunas das academias onde trabalhava. Depois de um ano vendo que os negócios poderiam se expandir, ela se uniu ao namorado, que também é personal trainer, e decidiu abrir a Bellator, loja de roupa especia-
A personal Isabela Prado há dois anos investe no mercado de roupas para academia.
lizada em moda fitness. Para investir em uma nova área, Isabela buscou apoio do Sebrae e do Banco do Nordeste. Depois de dois anos de funcionamento, a empresária já vê o negócio crescer, entretanto sabe que é preciso investir mais tempo e
dedicação. “Como ainda trabalhamos como personal nem sempre estamos tão presentes como deveríamos, mas estamos estudando como podemos conciliar as duas atividades para que a Bellator cresça ainda mais”, analisa. Revista Fecomércio-PI
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Karla Santos optou por investir no setor de suplementos e produtos naturais.
Atividade física aumenta busca por suplementos Quem pratica atividade física sabe que sem uma boa alimentação e, em alguns casos, sem o uso de suplementos não é possível atingir o tão sonhado corpo. E assim, hoje o consumo de suplementos já não é mais privilégio de esportistas de alta performance, faz parte da dieta dos brasileiros que querem perder peso e ganhar massa muscular. De acordo com a Exponutrion, uma das maiores feiras de nutrição esportiva do Brasil, o mercado brasileiro de suplementos alimentares cresce em média 25% ao ano. Outro dado relevante do setor é que, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Produtos Nutricionais (Abenutri), existem 2,5 milhões de consumidores de suplementos alimentares no mercado doméstico, menos de 10% do público potencial total. O que mostra que esse é uma área que continua em expansão. 30
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E foi vendo o crescimento desse mercado que a empresária Karla Santos, juntamente com seu irmão, abriu há oito anos a Nutrydiet, empresa especializada em produtos naturais, dietéticos e suplementares. Atualmente a empresa possui seis lojas no Piauí, sendo quatro apenas em Teresina. “A cada ano a procura pelos nossos produtos aumenta, especialmente pelos suplementos, pois as pessoas estão em busca de uma maior qualidade de vida”, relata a empresária. Karla ainda destaca que a maior parte dos consumidores vai atrás dos produtos com receitas encaminhadas por nutricionistas. “As pessoas precisam ter consciência que os produtos sozinhos não fazem milagres, eles vão complementar os efeitos dos exercícios físicos e da alimentação saudável”, afirma.
Para a empresária Ismênia Medeiros, combo ideal alia estética, alimentação e atividade física.
Centros de estética associados a outros serviços São várias as opções para quem busca eliminar as gordurinhas, como manthus, radiofrequência, massagem modeladora e a criolípolise, sem o último citado, um dos serviços mais procurados no momento por, de acordo com o fabricante, eliminar até mesmo aquela gordura incapaz de ser combatida com dieta e exercícios físicos. E com a grande oferta de serviços no mercado, aumenta também o número de empresas que os oferecem. Entretanto, assim como os suplementos alimentares, os resultados desse tipo de procedimento estético só são atingidos se eles forem associados a outras práticas. Vendo essa necessidade de integração dos serviços, Ismênia Medeiros abriu há um ano a Casulo, um centro de estética e beleza que reúne no mesmo espaço nutricionista, tratamentos estéticos, pilates, salão de beleza e um espaço de depilação. “Inicialmente abri a DepilOut, uma fran-
quia de depilação, e fui percebendo a necessidade das clientes de fazerem tudo no mesmo local tanto pelo tempo delas que é pouco quanto pela qualidade dos serviços que aumenta quando eles passam a ser trabalhados de forma associada”, explica. E não são apenas as mulheres que buscam esse tipo de tratamento. Os homens também estão percebendo os seus benefícios. “Eles buscam mais privacidade e um atendimento distinto, por isso precisamos treinar nossos funcionários de forma diferenciada”, destaca Ismênia. Para quem quer atuar nessa área é preciso lembrar que muitas vezes o investimento é alto, não apenas pelo valor dos aparelhos, mas também pelos cursos que são necessários para que os tratamentos sejam aplicados de forma correta. “Muitos empresários optam por alugar as máquinas, pois o mercado sempre lança atualizações ou novos modelos”, relata. Revista Fecomércio
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A procura por grama sintética tem aumentado a cada ano, afirma Raquel Fernandes.
Bons negócios em campo Todos sabemos que o Brasil é o país do futebol e não é de surpreender que ele seja o esporte favorito dos brasileiros, sendo praticado por 42,7% das pessoas que fazem atividade física. O futebol também é a primeira modalidade esportiva praticada pelos brasileiros. 59,8% declararam que o contato com a atividade física começou com a bola de futebol. Os dados são da pesquisa “A prática da atividade física no Brasil”, realizada pelo Ministério dos Esportes. E como todo bom brasileiro adora uma “pelada”, o número de campos de futebol que disponibilizam horário para aluguel se multiplicam pela cidade. Júlio César Aguiar há dez anos investe no mercado fitness com a academia Geração Saúde, no bairro Aeroporto, mas há um ano decidiu expandir os negócios e abriu um campo de futebol society para aluguel. “As atividades físicas mais praticadas em Teresina são a caminhada, a musculação e o futebol. E assim resolvi aumentar meu negócio e montei o campo, que está tendo uma grande procura”, explica. E para se ter um bom campo de fu32
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tebol é preciso grama de qualidade, o que abriu um novo nicho no mercado fitness, o da grama sintética, pois ela apresenta algumas vantagens em relação à natural, como o fato de ser mais resistente e não precisar de água, o que diminui os gastos com manutenção. Apesar de seu custo de instalação ser um pouco alto, a redução dos gastos compensa futuramente. Júlio Cesár foi um dos empresários que optou pela grama sintética em seu campo de futebol e afirma não se arrepender. A empresária Raquel Fernandes tem investido no negócio de grama sintética há seis anos e vê a procura pelo produto aumentar. Além de academias e campos de futebol para aluguel, existe a demanda de condomínios, clubes e residências que estão investindo em um material que possui uma durabilidade que pode chegar a dez anos. “Já instalamos grama em Teresina, Parnaíba, Picos e Pio IX e as pessoas percebem a cada dia as vantagens da sintética em relação à natural, especialmente quando se fala em manutenção”, esclarece.
Para a analista do Sebrae, Valcleides Moura, empresários devem se qualificar antes de abrir negócios.
Qualificação é importante antes de investir Academias e espaços para a prática de atividade física, roupas de ginástica, produtos naturais, e suplementos alimentares tratamento estéticos, são muitas as opções disponíveis para quem quer empreender no setor fitness. Entretanto será que todo mundo está apto a abrir um negócio nessa área? De acordo com a analista do Sebrae, Valcleides Moura, para uma empresa dar certo é preciso que o empresário não apenas goste do setor que pretende investir, mas também que ele tenha um perfil que se adeque às exigências da área, como horários, e em alguns casos saber colocar a mão na massa. Especialmente porque o empresário pode em alguns casos ter que substituir um funcionário que faltou. “Seu negócio não pode parar porque o empregado deixou de ir trabalhar. Então, você deve estar preparado para substituí-lo, por exemplo”, destaca a analista. Tempo é outro fator essencial na hora de decidir abrir uma empresa. “Especialmente nos primeiros anos é preciso investir dinheiro, tempo e expectativa. Se o empresário estiver dentro da empresa a chance de ter sucesso é muito maior”, afirma Valcleides, e lembra que cinco
anos é o período de consolidação da empresa no mercado, já que depois desse período é difícil que ela feche as porta por má administração. Valcleides ainda recomenda que antes de colocar em prática o seu negócio, o empresário vá em busca de qualificação e orientações. Ela recomenda cursos de estratégia de vendas, gestão financeira, formação de preços, planejamento estratégico, dentre outros, que possam preparar o empresário a trabalhar de forma que a empresa tenha sucesso e retorno financeiro. “Muitas vezes o empresário não investe na capacitação ou na consultoria ou investe somente para seus funcionários. Todavia, é preciso fazer uma análise de mercado, plano de negócio e uma consultoria. No Sebrae você recebe as informações necessárias para montar sua empresa, vai receber informações sobre o negócio que você quer montar e nosso consultor vai lhe ajudar a finalizar seu plano de negócio, mostrando os pontos que você deve melhorar, analisando quanto você precisa faturar de forma a trabalhar a gestão do empreendimento para que você tenha chances de ter sucesso”, esclarece. Revista Fecomércio-PI
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Benefícios do exercício Os benefícios da atividade física, como melhora na circulação sanguínea, fortalecimento do sistema imunológico e emagrecimento, podem começar a ser percebidos cerca de um mês após o início da prática regular da atividade. Outros benefícios são: aceleração do metabolismo, diminuição do risco de doenças cardíacas e fortalecimento dos ossos. Praticar atividade física após os estudos também é uma ótima estratégia para consolidar o aprendizado, devido ao aumento da circulação sanguínea cerebral. Érica Braga começou a praticar atividade física por recomendação médica, gostou tanto que frequenta o Sesc desde 2008.
Sesc oferece saúde e qualidade de vida Unidades do Sesc dispõem de estrutura para a prática de várias modalidades esportivas. Por Raquel Lopes Fotos: Photodesign e Ascom Sesc
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cada começo de ano as mesmas cenas se repetem em academias, parques, clubes e áreas verdes das cidades: pessoas se exercitando, “suando a camisa” e correndo atrás (literalmente) para perder os quilinhos extras adquiridos nas festas de fim de ano. Para ajudar essas pessoas e também as que buscam na atividade física uma melhor qualidade de vida, o Sesc dispõe, em alguma de suas unidades, de academias, quadras poliesportivas e piscinas, onde podem ser praticadas várias modalidades esportivas. Em Teresina, o Sesc Ilhotas conta com
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academia, ginásio poliesportivo, piscinas e salas de ginástica, onde um público das mais diversas idades pratica musculação, natação, hidroginástica, circuitos aeróbico e funcional, ginástica localizada, spinning, yoga e esportes coletivos, como basquete, vôlei e futsal, além artes marciais, como judô, karatê e kung fu, e também capoeira e esgrima. “Temos alunos de todas as faixas etárias. Contamos com dez educadores físicos, todos bem preparados. A musculação e a hidroginástica são as modalidades mais procuradas. As turmas de hidro, por exemplo, são as primeiras que lotam. Disponibilizamos nove turmas, com capacidade para até 50 pessoas em cada uma delas, e hoje já estamos com todas cheias”, informa Lara Duquesa, supervisora do Desenvolvimento Físico e Esportivo (DFE) do Sesc Ilhotas.
A contadora Érica Cristina Braga começou a fazer atividade física no Sesc Ilhotas em 2008, por orientação do seu cardiologista. “Comecei por orientação médica, gostei e não parei mais. Já fiz todas as modalidades, mas, atualmente, estou só na musculação e natação. Além dos ganhos na minha saúde, condicionamento físico e resistência, também ganhei amigos, pois estou lá todos os dias, todo mundo já me conhece”, diz. “A prática regular de atividade física regularmente contribui não somente para a estética do corpo, mas também na saúde mental e intelectual do indivíduo, além de melhorar o desenvolvimento motor em todas as idades. Quanto mais cedo a pessoa começa a praticar esportes, melhor será sua agilidade no futuro. É uma ‘poupança de saúde’ para a velhice”, afirma Lara Duquesa.
O que encontrar em cada unidade do Sesc pelo Piauí • Sesc Ilhotas – musculação, natação, hidroginástica, circuitos aeróbicos e funcionais, ginástica localizada, spinning, yoga, basquete, vôlei, futsal, judô, karatê, kung fu, capoeira e esgrima • Sesc Floriano – natação e hidroginástica • Sesc Oeiras – natação e hidroginástica • Sesc Beira Rio (Parnaíba) – musculação, natação, hidroginástica, spinning, treinamento funcional, handbol, vôlei, basquete e futsal • Sesc Piracuruca – futebol, futsal, vôlei e musculação
Sesce oferece estrutura para as mais diversas atividades esportivas, entre elas spinning, atletismo e futebol. Revista Fecomércio-PI
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Sesc
E PROGR AMAÇÃO D anhã e xta-feira – m Dia 24/02 – se tarde ro Educaunos do Cent Mat inê para al cional
Musical bado Dia 25/02 – sá 22h I a part ir das TS do al av Carn e Atração o et N al: Felício Atração Music Musical
mingo Dia 26/02 – do ília – 10h às 17h m fa a ra pa ê in Mat mundo : Fi lhos de R ai al ic us M Atração Soldado
mingo Dia 26/02 – do 18h às 9h s da ê in Atração Mat Felício Neto e : al ic us M Atração Musical Beira-R io ijoada do Sesc Trad iciona l Fe
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rça-feira Dia 28/02 – te às 18h 9h s da ê Mat in o e Atração al: Felício Net ic us Atração M Musical Beira-R io ijoada do Sesc Trad iciona l Fe
Ingressos: R $ 5,00 Comerciár ios anos: grat uito 7 é at a nç ia Cr 0 Usuár ios: 20,0
Pa SESC BEIR A RIO –
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Ana Cláudia Coelho
bado Dia 18/02 – sá part ir das 22h Pré-carnaval a e Atração : Felício Neto al Atração Music Musical xta Dia 24/02 – se s 18h co a part ir da es al av rn Ba ile ca Neto e Atração io líc Fe : al ic Atração Mus Musical
Diversão para a família no carnaval Os centros de atividades do Sesc no Piauí já se mobilizam para receber o maior número de foliões no carnaval 2017. Por Ana Cláudia Coelho Fotos: Divulgação Sesc
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ai começar a maior festa popular do país. O carnaval expressa a alegria dos brasileiros, atrai turistas, gera renda e integra pessoas de diferentes classes sociais na maior manifestação popular que movimenta o Brasil, 36
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durante pelo menos quatro dias de folia. As unidades do Sesc no Piauí estão com programações especiais durante o carnaval. Os comerciários e o público em geral podem se divertir com qualidade e segurança nas matinês de domingo (26/02) e terça-feira de carnaval (28/02), abertas ao público. Em Teresina, os foliões podem se divertir no Sesc Ilhotas, que terá três bandas locais com show estridente dos Filhos de Raimundo Soldado (veja programação no quadro). Dentre as atrações, a participação do Rei e da Rainha do Carnaval de
Teresina e do Rei e da Rainha do Carnaval da Terceira Idade. Segundo a responsável pelo Setor de Recreação do Sesc Ilhotas, Maria da Paz Pires, a instituição convidou madrinhas de baterias das escolas de samba de Teresina para se apresentarem na matinê de domingo. A expectativa é atrair mais de 2 mil foliões nos dois dias de evento. Em Parnaíba, o carnaval é comemorado no Sesc Beira-Rio, que vai realizar seis bailes carnavalescos em dias e horários diferenciados, todos com apresentação de Felício Neto e banda. As festas de carnaval começam dia 18 de fevereiro com o baile a partir das 22 horas. Dia 24 tem bailinho para as crianças a partir das 18h. Dia 25 tem mais baile carnavalesco, seguido de festa para a terceira idade, na mesma noite, a partir das 22 horas. O gerente interino do Sesc Beira-Rio, Francisco Dutra, revela que estão sendo
Sesc Floriano
Mais de 2 mil foliões vão participar das matinês no Sesc Ilhotas, em Teresina.
bado Dia 25/02 – sá das 18h alesco a part ir av rn ca o Ba ili nh e Atração o et N al: Felício Atração Music
Dia 26/02 – do às 17h Mat inê das 9h ados in ho dos Tecl rg Se s: õe aç Atr ) no ria (Flo Dan ny Mel lody
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Dia 26/02 – do às 17h Mat inê das 9h ejo (Pirial: Top Sertan ic us M ão Atraç pi ri) Lazer no Sesc scina creativas na pi Ativ idades re Jogos de sa lão fu nciona l Dança e trei no rça-feira Dia 28/02 – te às 17h 9h s da Mat inê Lemos al: Claud in ha Atração Music (Piripi ri)
Ingressos: grat uito Comerciár ios: 0 ,0 Usuár ios: 10
Lazer no Sesc scina creativas na pi Ativ idades re o lã Jogos de sa fu nciona l Dança e trei no
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Dia 26/02 – do às 17h Mat inê das 9h vo vi ao Música avalescas Oficinas carn ra as cr ianças pa o çã ea cr Re
Ingressos: R $ 5,00 Comerciár ios: eno: grat uito pl do ia Conven 0 ,0 Usuár ios: 10 anos: grat uito Cr iança até 7 $ 25,90 kg R e: ic Self serv
rça-feira Dia 28/02 – te às 17h 9h s da ê in Mat vo vi Música ao avalescas Oficinas carn ra as cr ianças pa o çã Recrea
Sesc Floriano quer repetir sucesso de público obtido no último carnaval.
aguardadas 5 mil pessoas nos bailes e matinês. No litoral do Piauí, o Sesc Praia fechou as reservas para o carnaval ainda no mês de dezembro. O hotel do Sesc vai estar com 100% da capacidade e também vai promover duas matinês, no domingo e terça-feira de carnaval, para hóspedes e comerciários.
SESC FLORIANOmingo
Ingressos: grat uito Comerciár ios: 0 ,0 10 s: io Usuár ár ios): 10,0 0 Cr ianças (usu
rça-feira Dia 28/02 – te às 17h 9h s Mat inê da Sementes do ação Musical Atrações: Atr A man hã eresina) Joana D`A rc (T Ingressos: grat uito Comerciár ios: ,0 0 15 $ R s: io ár Usu usuários de es nt Depende $ 10,0 0 R : de 8 a 13 anos
SESC OEIR AS
mingo Dia 26/02 – do às 17h 9h s da ê in at M ra as cr ianças Recreação pa rça-feira Dia 28/02 – te às 17h 9h s da Mat inê ão al Sw ing R aiaç Atração Music de re pa na o barr Bloco: Joga o ra as cr ianças Recreação pa Ingressos: grat uito Comerciár ios: 10,0 0 $ R s: io ár su U de usuários Dependentes : R $ 5,00 os de 8 a 12 an 5,00 m cartei ra R $ co s te an ud Est
Sesc Beira Rio
Teresina SESC ILHOTAS –
CARNAVAL
No Beira Rio, em Parnaíba, a folia vai começar uma semana antes do carnaval.
O Sesc Piracuruca espera receber mais de 2 mil foliões nas duas matinês que vai realizar, com atrações musicais de Piripiri. No domingo se apresenta o grupo Top Sertanejo, das 13h às 17h, e na terça a cantora que arrasta multidões, Claudinha Lemos, fecha a programação carnavalesca. O restaurante do Sesc Piracuruca estará aberto com self-service e a la carte.
Na região sul do Piauí, o Centro de Lazer de Floriano pretende superar o sucesso do ano passado, quando passaram mais de 3 mil foliões nas duas matinês. Serão dois dias, no domingo e na terça-feira, com música ao vivo, recreação, piscinas, sorteio de brindes e distribuição de material de campanhas de combate à Aids e outras DSTs. Revista Fecomércio
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Doar sangue: um ato de solidariedade Alunos e colaboradores do Senac doaram 45 bolsas de sangue ao Hemopi. Por: Ascom Senac Fotos: Marketing Senac
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Aprenda idiomas no Senac A maior escola de idiomas do Piauí. Por: Ascom Senac Fotos: Marketing Senac
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Senac possui hoje o maior portfólio de idiomas do Piauí e oferece diversos cursos, de forma presencial ou na modalidade à distância, para quem deseja maior flexibilidade de tempo e espaço. As matrículas estão abertas e podem ser realizadas em qualquer unidade do Senac, os cursos oferecidos são: inglês, espanhol, alemão, francês, italiano, libras (língua brasileira de sinais), mandarim e português. A escola conta com professores nativos, excelente estrutura e material didático grátis. Uma das metodologias de ensino utilizada é a simulação de situações reais para que o aluno associe os conteúdos apli-
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cados em sala de aula com experiências do seu cotidiano, facilitando dessa forma a internalização dos temas abordados. O inglês permanece a língua da comunicação mundial e o espanhol o segundo idioma de comunicação internacional, porém devido à quantidade de habitantes na China, o mandarim é o idioma mais falado no mundo. Os cursos de inglês do Senac são ofertados para crianças a partir dos seis anos de idade e o material didático utilizado é fornecido pelas editoras Pearson, Cambridge University Press, Oxford University Press. Em tempos de recessão econômica, a educação continua sendo um importante investimento, pois o mercado se interessa por quem está melhor preparado. No Brasil milhares de negócios são fechados através do espanhol, já que o país está inserido no Mercosul, mas devido à semelhança
com o português, muitos brasileiros pensam erroneamente que podem compreender o espanhol sem grandes dificuldades. Por tanto, falar com fluência este idioma pode significar grandes conquistas no mercado de trabalho. Investir em idiomas menos convencionais, como o mandarim, por exemplo, também é uma ótima opção para quem deseja enriquecer o currículo, garantir vantagem competitiva e sucesso profissional. Além disso, é uma boa oportunidade para conhecer uma das culturas mais fascinantes e antigas do mundo. Nesse contexto, dominar um segundo idioma significa crescimento e maior desenvolvimento profissional. Oferecendo sempre a melhor qualidade de ensino e bons resultados, o Senac vem se firmando como a maior e melhor escola de idiomas do estado do Piauí.
Palestra educativa sobre o ato de doar sangue reuniu centena de participantes.
to importante, pois muitas vezes as pessoas deixam de doar por falta de informação. “Através dessas palestras nós tiramos dúvidas e sensibilizamos as pessoas pra doação de sangue”, afirmou. No segundo dia, através das doações
voluntárias de alunos e colaboradores do Senac, 45 bolsas de sangue foram coletadas pelo Hemopi. Uma única bolsa de sangue doada pode salvar a vida de quatro pessoas, uma vez que o sangue doado é fracionado em componentes sanguíneos.
Novo site do Senac está mais interativo A plataforma possui fácil navegação e maior integração com as redes sociais. Por: Ascom Senac
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Senac marca o início de uma nova forma de comunicação com a sociedade e seus colaboradores, aproximando cada vez mais o usuário das suas atividades, cursos, programas, notícias e eventos através do novo site institucional, muito mais moderno, dinâmico e interativo. O endereço de acesso continua o mesmo (www.pi.senac.br), porém a navegação está muito mais fácil e o conteúdo passou a ser disponibilizado de
forma diferente. Além disso, o site está integrado ao Google Maps, ferramenta que permite ao usuário localizar facilmente a unidade do Senac mais próxima. Ao selecionar a unidade de interesse é possível visualizar o endereço no mapa, verificar trajetos e ter acesso a notícias e cursos específicos. Como parte da estratégia para reforçar a presença do Senac nas plataformas digitais, o novo site permite que o usuário possa acessá-lo através de celulares, tablets e demais dispositivos móveis com internet, adaptando-se facilmente a vários tamanhos de tela. Proporcionando dessa forma uma integração com as redes sociais onde o usuário pode-
rá curtir ou compartilhar conteúdos do seu interesse. Navegue à vontade e conheça as novidades que preparamos para você! Foto: ilustração site
Alunos do curso de inglês em aula de conversação com estudantes estrangeiros.
empre exercendo seu papel social, o Senac, em parceria com o Centro de Hematologia e Hemoterapia do Estado do Piauí – Hemopi, preparou uma programação especial nos dias 24 e 25 de novembro para comemorar o Dia Nacional do Doador de Sangue. Para conscientizar e informar possíveis voluntários a supervisora de captação de doadores do Hemopi, Susane Rocha, ministrou no auditório da unidade Miguel Sady a palestra “Cuidados e Benefícios do Ato de Doar Sangue”. De acordo com a supervisora, esse trabalho educativo é mui-
O site se adapta aos diferentes dispositivos móveis com internet. Revista Fecomércio-PI
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Senac por todo o Piauí
Bate-papo Senac de Educação Profissional
Enfermagem humanizada Alunos do curso técnico em enfermagem prestaram assistência a idosos. Por: Ascom Senac
O projeto visa estreitar os laços com profissionais e estudantes de diferentes segmentos profissionais.
Fotos: Marketing Senac
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Por: Ascom Senac Fotos: Marketing Senac
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Senac iniciou no mês de novembro passado o projeto “Bate–Papo Senac de Educação Profissional”, que consiste em proporcionar a estudantes, trabalhadores e empresários do comércio, serviços e turismo encontros mensais onde serão abordados temas relevantes à área de atuação de cada público. O primeiro encontro deste projeto teve como foco a estética e trouxe como tema “Recursos Eletroterapêuticos no Rejuvenescimento Facial”, onde a especialista em estética Thais dos Santos Lopes, docente do Senac, abordou de forma dinâmica o que há de mais moderno dentro desta atuação. Segundo Thaís, o gradativo envelhecimento da pele de acordo com a idade ou maus hábitos alimentares, bebidas, fumo ou estresse evidenciam modificações fisiológicas que podem ser tratadas com recursos eletroterapêuticos. A docente alertou ainda para a importância do acompanhamento profissional, pois cada tipo de pele merece um tratamento específico, que uma vez realizado inadequadamente poderá retratar um quadro indesejável e até irreversível. Os participantes, em sua grande maioria, profissionais da área, foram muito participativos e questionadores, parabenizaram o Senac pela iniciativa e também aproveitaram para esclarecer dú40
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A docente Thaís Lopes dissertou sobre os recursos eletroterapêuticos no rejuvenescimento facial.
Projeto Integrador dos alunos do curso Técnico em Enfermagem, da unidade do Senac em Picos, foi realizado no dia 08 de dezembro de 2016, através do atendimento humanizado aos idosos do Abrigo Joaquim Monteiro de Carvalho. O Projeto Integrador propõe ao aluno situações desafiadoras, para que ele demonstre na prática, os conhecimentos adquiridos em sala de aula. Dessa forma, os estudantes vivenciaram a importância do atendimento humanizado nos cuidados básicos e de assistência em enfermagem.
Os estudantes vivenciaram a importância do atendimento humanizado.
Além disso, os alunos esmaltaram as unhas das idosas, doaram produtos de limpeza e higiene pessoal e prepararam um delicioso lanche. “Com esta ação percebemos
que os idosos do abrigo além dos cuidados básicos, precisam também de carinho e atenção”, relatou Francisca Sanane, aluna do curso técnico em enfermagem.
Biblioteca em destaque O rico acervo de livros está disponível a toda comunidade do município de Campo Maior-PI. O bate-papo é um momento de troca de experiências entre profissionais.
Por: Ascom Senac Fotos: Marketing Senac
vidas tanto sobre o tema abordado, como também sobre a metodologia e material didático dos cursos de estética. A gerente da Unidade Miguel Sady, Fátima Filha, definiu o bate-papo como um momento de troca de experiências. “Tivemos um feedback bastante positivo. Com este encontro nós apresentamos o Senac aos profissionais da estética e ouvimos suas sugestões, foi muito importante essa troca de experiências para nos
aproximarmos mais dos empresários e conhecermos melhor suas necessidades e expectativas quanto aos cursos de aperfeiçoamento profissional”, afirmou. Ao final do bate-papo todos foram convidados para conhecer o laboratório de estética e participaram do sorteio de um livro da Editora Senac. Outras edições desse projeto acontecerão durante o ano 2017, para que outros segmentos sejam contemplados.
A
unidade do Senac em Campo Maior possui uma biblioteca climatizada, moderna e com rico acervo de livros atualizados capaz de satisfazer estudantes de diversas áreas de ensino. Estão disponíveis para consultas e empréstimo 725 Títulos, 103 revistas e computadores modernos com acesso a internet, para que estudantes ou membros da comunidade campomaiorense enrique-
A biblioteca dispõe de rico acervo e ambiente apropriado para estudo.
çam seus conhecimentos gratuitamente. A biblioteca tem prestado relevantes serviços à comunidade e ganhou destaque
na cidade por ser a única a agregar tantos valores, benefícios e comodidade para seus usuários. Revista Fecomércio-PI
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Projetos & Negócios
Eventos
Câmara premia jovens empresários
Empreendedorismo: fenômeno transformador
Prêmio Jovem Empreendedor dá visibilidade a casos de sucesso em Teresina. Ricardo Bandeira Lopes Administrador, Especialista em Gestão Pública, Mestrando em Gestão Empresarial, vereador de Teresina e Secretário da Semest. vericardobandeira@hotmail.com
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temática do empreendedorismo está cada vez mais presente na sociedade. Tal fato não pode ser considerado uma surpresa, mas uma conquista. O tema não é novo, porém durante muito tempo esteve mais acessível a um grupo seleto de pessoas, composto em sua maioria pelo público adulto. Ao contrário do que é apontado pelo senso comum, o empreendedorismo não é um fenômeno apenas econômico, mas social. Ele permite a todos a possibilidade de autonomia na busca pelo alcance de objetivos pessoais. São as pessoas empreendedoras – por intermédio das atitudes proativas e das batalhas diárias – que conseguem realizar a criação de novos negócios. Através do comportamento empreendedor uma pessoa em situação profissional e financeira difícil consegue ter discernimento para achar uma solução viável para a superação. São características empreendedoras: a iniciativa; a persistência; o comprometimento; a busca por oportunidades, informação e qualificação; o estabelecimento de metas; o planejamento e monitoramento; a independência e a autoconfiança. Essas qualificações não são necessariamente inatas, elas podem ser despertadas e estimuladas desde a infância, gerando assim uma nova sociedade, formada por homens e mulheres capazes de agir e transformar a realidade a sua volta. A conexão entre educação e empreen42
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dedorismo apresenta-se como uma oportunidade de tornar o tema mais próximo e presente na vida de crianças, adolescentes e jovens. A união entre estes dois campos auxilia o desenvolvimento do raciocínio, da criatividade e da capacidade de trabalhar
Ao contrário do que é apontado pelo senso comum o empreendedorismo não é um fenômeno apenas econômico, mas social. Ele permite a todos a possibilidade de autonomia na busca pelo alcance de objetivos pessoais.
em equipe. Além disso, a educação empreendedora permite que se torne ainda maior o número, já crescente, de jovens empreendedores. Pesquisa realizada pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) entrevistou dez mil pessoas e demonstrou que 34% dos empreendedores brasileiros têm entre 25 e 34 anos. E que mais de 80% dos
empresários com 35 anos iniciaram seus negócios por volta dos 17 anos. Outra pesquisa, intitulada “Perfil do Jovem Empreendedor Brasileiro”, realizada pela Confederação Nacional dos Jovens Empresários (Conaje) em parceria com a revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, revelou que a maioria destes jovens é do sexo masculino, possui curso superior completo, atua no segmento de serviços, fatura anualmente até R$ 60 mil reais e utiliza as redes sociais como o principal meio de conexão com os clientes. Diante dessas informações é possível concluir que a difusão e a valorização do empreendedorismo são quesitos de grande relevância para a construção de uma sociedade mais consciente e capaz de empreender. Portanto, é de suma importância que o setor público e privado possam implementar meios para que essas ações sejam colocadas em prática o quanto antes em todo o país. Em nossa capital o reconhecimento da importância do empreendedorismo existe. Tornou-se uma bandeira que tenho levantado ao longo do exercício de meu mandato legislativo. No tocante à valorização foram criados o “Prêmio Jovem Empreendedor” e a “Semana do Jovem Empreendedor.” Em relação à difusão, fora sancionada a Lei nº 4.622/2014, a qual dispõe a inserção da temática de empreendedorismo como assunto transversal no ensino fundamental das escolas públicas municipais de Teresina.
Por Nícolas Barbosa Fotos: Ascom Ricardo Bandeira
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Câmara dos Vereadores de Teresina realizou no dia 6 de dezembro de 2016 a entrega do Prêmio Jovem Empreendedor, homenageando empresários que tenham no máximo 30 anos de idade, para incentivar a juventude a abrir novos negócios e desenvolver trabalhos filantrópicos. O vereador Ricardo Bandeira (PSL) foi o propositor da lei que criou o prêmio. Durante o evento, o representante municipal compartilhou seu sonho com o público: “Gostaria que Teresina fosse reconhecida como a cidade mais empreendedora do Brasil”. Representando os premiados, o empresário Letício Dantas ocupou a mesa em conjunto com os vereadores e discursou. Além de cuidar de seus negócios no ramo imobiliário, Letício é um dos organizadores do Findinexa Brasil, evento que acontece anualmente em Luís Correia e reúne jovens de todo o país levando a eles conhecimentos sobre empreendedorismo. Na sua fala, ele lembrou dos desafios que cada um dos homenageados teve que superar. Lenílson Viana, do Centro Automotivo Viana, relatou momentos importantes da sua história, que começou com um posto de lavagem, 10 anos depois ele possui uma empresa que oferece diversos serviços automotivos. O empresário Francisco Henrique, da Persianas e Decorações, também falou de sua história, que começou com uma necessidade familiar e hoje já possui filiais no Piauí, no Ceará e futuramente no Maranhão.
O evento homenageou empresários com até 30 anos de idade. Na foto, o vereador Ricardo Bandeira, propositor da ideia, discursa na solenidade.
Letício Dantas recebeu o prêmio por seu trabalho no Findinexa Brasil e seus negócios no ramo imobiliário.
Lenilson Viana começou com um posto de lavagem e hoje tem seu centro automotivo com diversos serviços.
RELAÇÃO DOS PREMIADOS VEREADOR
INDICADO PARA PREMIAÇÃO
ALUÍSIO SAMPAIO ANTÔNIO AGUIAR CIDA SANTIAGO CAIO BUCAR DUDU EDSON MELO EDVALDO MARQUES GILBERTO PAIXÃO GRAÇA AMORIM INÁCIO CARVALHO JEOVÁ ALENCAR JOSÉ FERREIRA LEVINO DE JESUS LUIS ANDRÉ LUIZ LOBÃO (PRESIDENTE) PAULO ROBERTO DA ILUMINAÇÃO RICANDO BANDEIRA TERESA BRITO TERESINHA MEDEIROS TIAGO VASCONCELOS VALDEMIR VIRGINO
ALEXANDRE AGUIAR DE CARVALHO FERNANDO CÉSAR DE AGUIAR RAMOS JÚNIOR FRANCISCO HENRIQUE LINHARES NETO HASSAN SAID SOUSA THIAGO GOMES DUARTE VENILSON DE OLIVEIRA ROCHA RENATO RANNIERY MARQUES ALENCAR MACÁRIO GIOVANI OLIVEIRA CONCEIÇÃO JÚNIOR IGOR LEITE FERREIRA ANTÔNIO SALES OLIVEIRA COELHO EVANDRO TAJRA HIDD FILHO HILNEY ANTHONY SOARES CAMPELO LEÔNDIDAS FREIRE SILVA JÚNIOR JALDES SILVA SANTOS FILHO LENILSON DE FREITAS VIANA MARCELO ARAÚJO LETÍCIO DANTAS DE ALMEIDA FILHO ROBERTO TAJRA MELO FILHO IONILDA CARVALHO DA COSTA FABRÍCIO SANTOS PARENTE HERMES PEREIRA DE OLIVEIRA JÚNIOR
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Observatório Econômico
Eventos
Trabalho e insatisfação fazem parte da sua vida?
Câmara Municipal entrega Prêmio Mulher de Negócios Fernando Galvão Economista, professor, membro do Conselho Regional de Economia sir.galvaob@gmail.com
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conceito de trabalho tem uma série de conotações negativas. A construção histórica fez isso ao longo do tempo: trabalho escravo, trabalho do servo na Idade Média, a prática do comércio abusivo da fase capitalista comercial no século XVI, exploração do trabalho no capitalista da era industrial. Estamos na fase capitalista onde predominam as operações financeiras como centro do nosso frágil modo contemporâneo de viver. Nessa atual fase em que estamos, há uma considerável desvalorização do trabalho, já que este não preenche as expectativas de reconhecimento de quem o executa, nem do ponto de vista financeiro, material, pessoal ou profissional. O tempo passou, os problemas no mundo do trabalho se transformaram, mas a insatisfação na essência persiste. Em pesquisa feita nos polos do Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre, os níveis de desgosto com o trabalho são muito elevados. De acordo com a Associação Internacional de Gerenciamento do Estresse no Brasil (ISMA Brasil), cerca de 89% da insatisfação tem haver com o não reconhecimento do trabalho feito, 78% com o excesso de tarefas e 63% de problemas de relacionamento. Alguém já teve a experiência de perceber que as responsabilidades de trabalho são maiores que o reconhecimento devido? E aquela vonta44
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de de preferir ficar em casa ao invés de trabalhar? Agora pergunto esse conceito de trabalho cultivado por nós, é sustentável? Essa realidade representa avanços rumo ao desenvolvimento? Já pensou que nesse ambiente, estamos sujeitos a destinar
De acordo com a Associação Internacional de Gerenciamento do Estresse no Brasil (ISMA Brasil), cerca de 89% da insatisfação tem a ver com o não reconhecimento do trabalho feito, 78% com o excesso de tarefas e 63% de problemas de relacionamento.
nossos 40 melhores anos produtivos em atividades profissionais que não nos deixam felizes? Algumas consequências são a queda de produtividade, procrastinação (adiar tarefas a serem feitas). Imagine as 44 me-
lhores horas da semana trabalhando para no final da semana estar cansado e em casa chega uma visita: “a lembrança da segunda feira está chegando”! Nem mencionei a inflação e o imposto de renda que perseguem o ganho do trabalhador corroendo seu poder de compra. A pesquisa mostrada acima mostra que uma empresa precisa redesenhar sua relação com o recurso produtivo chamado “trabalho”, que precisa ter minimamente seus interesses atendidos dentro da organização. Um exemplo prático disso é a classe bancária. Por exemplo, foi feito um estudo na UnB (Universidade de Brasília), onde o ambiente de estresse nas agências tem como elementos o assédio moral por conta de afastamentos por motivos de saúde, estabelecimento de metas abusivas. Tal fato, de acordo com a UnB, eleva de sobremaneira os níveis de suicídio entre a classe, chegando ao número de uma tentativa de suicídio por dia no Brasil e, a cada vinte dias, uma se confirma de forma sempre trágica. Um ambiente de relações transparentes de reconhecimento ao mérito, diálogos construtivos, busca de resultados alcançáveis são ingredientes de um ambiente de trabalho maduro e sustentável no longo prazo. Essa curva de aprendizagem precisa ser navegada!
Vereadores homenagearam empreendedoras para estimular que outras também busquem seus próprios negócios. Texto e fotos: Diana Cavalcante
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Câmara Municipal de Teresina realizou, no dia 13 de dezembro, a solenidade de entrega do Prêmio Mulher de Negócios, honraria que tem o objetivo de reconhecer mulheres que transformaram sua realidade por meio do empreendedorismo e que agora são inspiração para outras mulheres e futuras empreendedoras. O empreendedorismo virou um assunto frequente, discute-se muito o quanto o empreendedorismo pode mudar o mundo e como mulheres empreendedoras podem ser o canal desta grande mudança. “E a mulher brasileira, piauiense, teresinense é guerreira e têm resiliência para enfrentar todos os obstáculos. Garra, superação e a constante busca por capacitação e melhoria dos negócios são características dessas mulheres empreendedoras. Portanto, este prêmio que a Câmara concede hoje tem a importância de incentivar as mulheres a continuarem investindo em seus próprios negócios, fortalecendo a economia e gerando emprego e renda na nossa cidade”, ressalta o presidente da Câmara, Luiz Lobão. Em 2016, 17 mulheres se destacaram e foram homenageadas por terem a atitude de iniciar uma empresa superando todas as adversidades e o preconceito, além de fazer do seu negócio uma fonte de renda para toda a família (confira no quadro).
Algumas das homenageadas com seus familiares na noite solene na Câmara Municipal de Teresina.
HOMENAGEADAS COM PRÊMIO MULHERES DE NEGÓCIOS HOMENAGEADA Teresa Maria Seixas de Castro Paz Soraia Aguiar da Costa Antonina Moura Carvalho Cintya V.de Sá Correia Aires Santos Samayka Maclany Damasceno Rabelo Honorina Paes Landim Diocina de Sousa Lima Neta Evangelita Fernandes Vieira Rita de Cássia Borges Cunha Vilanova Dinêr Rodrigues Santos Tâmara Fernanda de Sousa Ramos Ingrid Fonseca da Silva Rodrigues Lenise Riedel Santos Cassandra Farias Rocha Porto Maria Vera Lúcia da Silva Lima Isabel Cristina Gonçalves Evangelista Maria Gislaine Alves Nunes
VEREADOR QUE INDICOU Luiz Lobão Aluísio Sampaio Ananias Carvalho Antônio Aguiar Caio Bucar Carlos Filho Edson Melo Inácio Carvalho José Ferreira Luís André Cida Santiago Graça Amorim Paulo Roberto da Iluminação Ricardo Bandeira Teresa Britto Tiago Vasconcelos Valdemir Virgino Revista Fecomércio-PI
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Venda Mais
Eventos
Clima organizacional x desempenho empresarial Marina Simão Administradora, Especialista em Gestão Empresarial, Mestranda em Gestão de Pessoas, Consultora e Palestrante marina-simao@hotmail.com
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s empresas constroem a sua história, a sua identidade, a sua cultura, as suas regras e o seu clima organizacional. Independente do seu ramo de negócio cada uma tem as suas singularidades, as quais vêm passando por um processo de aceleradas mudanças em consequência da globalização, do dinamismo científico, tecnológico e da mutação de valores, o que vem impondo novos rumos aos processos de gestão. Diante do cenário empresarial competitivo e turbulento, tendem a prosperar somente as empresas que ouvirem, interpretarem e atenderem às expectativas de seus clientes internos e externos; que avaliarem corretamente os movimentos do mercado; que fizerem prestação de serviços com qualidade; que assegurarem um bom ambiente e um bom clima de trabalho; que investirem no desenvolvimento dos seus colaboradores e na gestão do conhecimento. Ao mesmo tempo, torna-se necessário investir no desenvolvimento dos seus colaboradores. “Como afirma Marras (2000), as organizações atravessam um momento em que as pessoas estão sendo redescobertas na sua essência e plenitude. Estão sendo percebidas como dotadas de habilidades e capacidades intelectuais, ativas, provocadoras de decisões, capazes de empreender ações e promover inovações no dia-a-dia.” O mundo vem sofrendo profundas transformações, tais como: o agravamento da prolongada crise financeira mundial, 46
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questionamentos sobre a globalização, a flexibilização e a competitividade. Segundo Pires e Macêdo (2006), “essas transformações geram um ambiente complexo, marcado pelos avanços tecnológicos e cientí-
Diante do cenário empresarial competitivo e turbulento, tendem a prosperar somente as empresas que ouvirem, interpretarem e atenderem às expectativas de seus clientes internos e externos; que assegurarem um bom ambiente e um bom clima de trabalho; que investirem no desenvolvimento dos seus colaboradores e na gestão do conhecimento.
ficos, mudanças de conceito, de valores e quebra de paradigmas que norteiam todos os segmentos da sociedade. No ambiente globalizado, turbulento, onde as interações sociais ocorrem entre pessoas de diferentes
regiões e países, a palavra cultura emerge como uma das variáveis fundamentais para a compreensão do fenômeno organizacional”. O termo clima organizacional é uma metáfora derivada da meteorologia, cujo propósito é a compreensão da realidade que permeia o ambiente organizacional. Na literatura encontram-se diversas definições de clima organizacional. Segundo Chiavenato (1994), o clima organizacional é a atmosfera psicológica de cada organização. Se existe elevada motivação no ambiente das organizações, o clima será de colaboração. Baixa motivação irá gerar um clima de desinteresse e apatia. Para Oliveira (1994), trata-se de uma confusa trama de ações, reações e sentimentos jamais explicitados. É algo difuso e incorpóreo, pois não se sabe exatamente onde encontra-lo. Ele fica no dia-a-dia das pessoas e das organizações, nas ações, nas reações e nos sentimentos, que nunca se definem e jamais se explicitam. Concluímos que a cultura e o clima organizacional, conforme trabalhamos neste artigo, são capazes de exercer influência no desempenho profissional sobre a perspectiva de que o desempenho é um fenômeno multidisciplinar, além do quê está sujeito a interferências de inúmeras variáveis que interagem no processo. A cultura organizacional pode ser levada em consideração como um dos principais elementos propulsores do bom desempenho do profissional e, consequentemente, da empresa.
Valdeci Cavalcante falou da responsabilidade que é estar à frente do Sistema Fecomércio.
Valdeci Cavalcante recebe prêmio Presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac foi homenageado pela União Brasileira dos Escritores e Sindicato dos Jornalistas do Piauí Texto: Karla Nery Foto: Nonato Carvalho
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Sindicato dos Jornalistas do Piauí e a União Brasileira de Escritores Secção Piauí (UBE-PI) homenagearam aqueles que promovem a cultura do nosso estado por meio da escrita e do exercício do jornalismo. Na ocasião, o empresário, escritor e presidente do Sistema Fecomércio Sesc/Senac Piauí, Valdeci Cavalcante, foi homenageado com o diploma de Intelectual do ano. O evento aconteceu no Sesc Ilhotas no final de 2016 e contou com lançamento de livros e revistas. “Valdeci tem proporcionado grande contribuição para a cultura do nosso estado com a expansão do Sistema Feco-
mércio pelo Piauí. Cada unidade do Sesc e do Senac que chega, muda a realidade dos municípios com seus inúmeros cursos, espetáculos e atividades culturais. Sem dúvida, uma homenagem mais do que justa”, reforçou o jornalista e membro da UBE, Herculano Moraes. O empresário Valdeci Cavalcante agradeceu a homenagem falando sobre sua missão à frente do Sistema e dos novos projetos da entidade. “Como gestor, nós temos uma responsabilidade muito grande e uma vontade de fazer sempre mais para incentivar a cultura do nosso estado, por meio de projetos que incentivem a leitura como o Sesc Ler e tantos espetáculos que levam alegria para nosso povo e emprego para os artistas locais”. Entre os homenageados estava o jornalista Zózimo Tavares, que construiu uma trajetória de sucesso e credibilidade no jornalismo piauiense, pautado na ética e muito trabalho. Revista Fecomércio-PI
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Agenda
Eventos
FEVEREIRO EMPRETEC Um seminário que tem por objetivo desenvolver características de comportamentos empreendedores nos participantes. Quando: 30 de janeiro a 02 de fevereiro Onde: Sebrae - Teresina Mais informações: (86) 3216-1384. PALESTRA COM GERALDO RUFINO A inspiradora história de um catador de sonhos. Quando: 08 de fevereiro de 2017 Onde: Atlantic City Clube Mais informações: (86) 99954-3500 ABIMAD 23ª FEIRA BRASILEIRA DE MÓVEIS E ACESSÓRIOS DE ALTA DECORAÇÃO Feira / Internacional / Anual Linhas de Produtos e/ou Serviços: móveis e acessórios de alta decoração.
08 { de março
Quando: 07 a 10 de fevereiro de 2017 Onde: São Paulo Expo Exhibition & Convention Center - São Paulo - SP Mais informações: http://www.abimad.com.br SUPER SHOW ROOM MÓVEIS E ELETRO 5º Show Room de Móveis e Eletrodomésticos de Minas Gerais Quando: 14 a 16 de fevereiro de 2017 Onde: Expominas - Belo Horizonte – MG Mais informações: http://www.supershowroom.com.br
MARÇO SEBRAE MAIS LIDER COACH 2017 A solução do Sebrae visa capacitar os líderes participantes a adotar as técnicas e ferramentas do Coach na busca da alta performance de suas equipes, em favor dos resultados desejados.
Quando: 10 e 11 de março Onde: Sebrae – Teresina Mais informações: (86) 3216-1384. ABRIN 34ª FEIRA INTERNACIONAL DE BRINQUEDOS Quando: 21 a 24 de março de 2017. Onde: Expo Center Norte - São Paulo - SP Mais informações: http://www.abrin.com.br
Construção civil discute estratégias para o setor Empresários esperam retomada com as novas medidas do Governo Federal. Textos e fotos: Karla Nery
SALÃO DO LOJISTA - SÃO CARLOS 2º Salão do Lojista & São Carlos Fashion Days - Regional São Carlos Quando: 24 a 26 de março de 2017 Onde: Centro de Eventos Bazuah - São Carlos - SP Mais informações: http://salãodolojista.com.br
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Os participantes entenderam que podem tirar boas lições com a crise.
s impactos da crise no país atingiram de cheio a cadeia da construção civil. Para discutir estratégias para alavancar o setor, o Sebrae Piauí em parceria com a Fiepi, Sinduscon, Sindicer, Sas Certificadora e Padrão Engenharia realizaram o Encontro de Negócios da Construção Civil. “As empresas precisam estar preparadas
e melhorar a qualidade da sua gestão para serem mais competitivas”, afirmou o diretor superintende do Sebrae Piauí, Mário Lacerda. Segundo o vice-presidente do Sinduscon PI, Francisco Reinaldo, a situação do Piauí é reflexo da realidade da conjuntura nacional. As novas medidas do Governo Federal apontam para uma melhora na economia, entre elas questões referentes a financiamento. Na programação, empresários e gestores de instituições deram sua visão do cenário atual e suas expectativas para 2017.
Dia da mulher Parabéns a todas as mulheres que conquistam cada vez mais seu espaço no mundo dos negócios!
Datas importantes no Comércio
Fique atento para não deixar passar em branco!
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MARÇO
01 - DIA DO PUBLICITÁRIO 02 - DIA DO AGENTE FISCAL 07 - DIA DO GRÁFICO 10 - DIA DO ATLETA PROFISSIONAL 11 - DIA DO ZELADOR 16 - DIA DO REPÓRTER 28 - CARNAVAL
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02 - DIA NACIONAL DO TURISMO 08 - DIA DA MULHER 12 - DIA DO BIBLIOTECÁRIO 14 - DIA DO VENDEDOR DE LIVROS 20 - DIA INTERNACIONAL DA FELICIDADE 21 - DIA INTERNACIONAL DA SÍNDROME DE DOWN 22 - DIA MUNDIAL DA ÁGUA 25 - DIA DA CONSTITUIÇÃO 28 - DIA DO DIAGRAMADOR 31 - DIA DA INTEGRAÇÃO NACIONAL
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Nota
Gestão & RH
Por que integrar o colaborador?
Carlos Henrique Rocha assume vice-presidência do CFA Piauiense informou que vai lutar pelo crescimento dos administradores e tecnólogos do Brasil.
Marielle Baía Psicóloga, Consultora Empresarial, Terapeuta e Educadora Financeira marielle.baia@dsop.com.br
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Texto e foto: Ascom/CRA
ense comigo: como você se sente ao chegar a um local que as pessoas lhe acolhem e te indicam todos os caminhos a serem percorridos? E o contrário? Com certeza essas duas situações já aconteceram com você em algum momento da sua vida. O processo de integração nas empresas, apesar de parecer simples, vai além das boas-vindas ao novo colaborador. Ele traz benefícios importantes para a empresa e também ao contratado. A integração funciona como um programa de aceleração do relacionamento entre colaborador e empresa, reduzindo o tempo de adaptação e treinamento, com ferramentas específicas e propícias para o alcance dos objetivos organizacionais. Uma forma rápida e positiva de adequação da cultura da empresa. Um relacionamento que já começa sério e com conversa sistematizada, saudável para ambos envolvidos - empresa e colaborador. Integrar é tornar inteiro, completar. A empresa é representada por seus colaboradores e estes devem entender sobre cultura, valores, ambiente, dentre outros. O novo colaborador deve ser integrado à empresa, evidenciando informações importantes para o mesmo, bem como o próprio treinamento na função para o qual foi contratado. Nos casos em que o processo de integração não existe ou não é bem aplicado, percebe-se que o aprendizado acontece pela experiência do erro. Ele só vai saber a forma correta de fazer quando errar. Esse erro custa dinheiro ao empresário, que muitas vezes 50
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pagou caro para trazer o cliente até seu negócio. Ao contrário, quando investimos no processo de integração, possibilitamos um maior acerto nas ações do novo colaborador, e com isso uma maior produtividade.
Nos casos em que o processo de integração não existe ou não é bem aplicado, percebe-se que o aprendizado acontece pela experiência do erro. Ele só vai saber a forma correta de fazer quando errar. Esse erro custa dinheiro ao empresário, que muitas vezes pagou caro para trazer o cliente até seu negócio.
Imagine você numa empresa que trabalha com atendimento, ser “jogado” para atender clientes? Como vai reagir? Provavelmente da forma que você pensa ser correto ou que você aprendeu em algum lugar. Só que nem sempre a forma que você faz, mesmo que com experiência de uma empresa concorrente, é a forma adequada de fazer. Toda empresa tem “um jeito de ser próprio” e é este jeito (cultura empresarial) que buscamos
capacitá-lo na integração de tal forma que o colaborador consiga replicar na empresa. Para o colaborador, as vantagens também são muitas, pois o processo de integração minimiza sensação de estranhamento em novos ambientes, promove o sentimento de pertencimento/ acolhida e proporciona maior segurança na execução das atividades. Também favorece a relação de confiança, auxilia nas relações interpessoais, evita erros desnecessários e promove um clima organizacional favorável ao crescimento e a busca de um objetivo maior (missão da empresa de existir). Dicas importantes na Integração: • Apresentar história da empresa, estrutura, departamentos, organograma, fluxograma, manuais, missão, visão e valores, benefícios, direitos e deveres, práticas, etc; • Deixar claro a missão da empresa e o papel do profissional na organização; • Promover comunicação adequada entre a empresa e o novo colaborador; • Deixar claro a forma de trabalho da empresa, com devido regulamento interno, de preferência assinado pelo colaborador; • Realização completa da Integração, evitando a suspensão do processo. É fato que as empresas precisam de resultados e acabam por cobrar um retorno mais rápido dos novos profissionais. A integração favorece uma adaptação mais rápida, além de fundamentar as possíveis exigências feitas ao colaborador. Invista nisso!
O Carlos Henrique: trabalho reconhecido.
Piauí ganha mais visibilidade e oportunidade com o administrador piauiense Carlos Henrique Mendes da Rocha, que foi eleito o vice-presidente do Conselho Federal de Administração (CFA). Carlos Henrique informou que vai
lutar por muitas realizações e crescimento da profissão, representando cada administrador e tecnólogo do Brasil. “Essa vitória é fruto do reconhecimento ao meu trabalho e compromisso. Essa é uma atividade de doação, sem remuneração”, afirmou. O Plenário do CFA é composto por 27 conselheiros federais efetivos e seus respectivos suplentes, eleitos diretamente pelos administradores e tecnólogos. A duração do mandato de cada conselheiro é de 4 anos, permitida uma reeleição.
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Bem-estar
Tratamento interdisciplinar é essencial para dor crônica Melhorar a qualidade de vida dos pacientes é um dos pilares das terapias. Por Denilson Avelino e Karla Nery Fotos: Carlos Pacheco
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magine uma dor que pode ser contínua ou intermitente, por um período igual ou superior a três meses. Estas são as dores crônicas que afetam, segundo a Sociedade Brasileira para Estudo da Dor, 60 milhões de pessoas só no Brasil. De acordo com o neurologista e especialista em medicina da dor, João Segundo, as dores crônicas mais comuns são as enxaquecas, as dores lombares, nas cervicais e a fibromialgia. A característica deste tipo de dor é que ela é muitas vezes debilitante, diminui a produtividade, compromete a rotina e afeta as condições físicas e psicológicas. Seus portadores podem desenvolver depressão, estresse, raiva, frustração, dificuldade de concentração, deficiências psicomotoras e outros problemas que vão prejudicar sua qualidade de vida. Um dos principais problemas de quem possui dor crônica é o diagnóstico e, posteriormente, o tratamento, pois em muitos casos não há uma cura definitiva. É o caso de Ingrid Cronemberger, que desde a infância sofre de dores crônicas, entretanto só teve um diagnóstico preciso há cerca de um ano. “Eu cheguei a organizar minha vida em torno das minhas dores e depois da minha gravidez elas aumentaram muito. Tanto que cheguei a ficar de cama, sem conseguir fazer praticamente nada”, relata. O que tem melhorado os diagnósticos dos pacientes é que os médicos nos dias de 52
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O neurologista João Segundo recomenda atividade física e medicamentos para melhora da doença.
Fibromialgia, a dor sem causas físicas Com tratamento adequado, Ingrid não sente mais dores crônicas há 8 meses.
hoje não observam apenas as alterações no local da dor, a investigação vai até ao nível cerebral, para se interpretar todos os motivos para que ela esteja ocorrendo. O tratamento para quem possui dor crônica alia um trabalho interdisciplinar, envolvendo profissionais de diferentes especialidades. E em muitos casos, o objetivo não é acabar a dor por completo, mas promover um alívio mais sustentável e duradouro possível e ajudar a pessoa a ter uma maior qualidade de vida. “A fisioterapia é imprescindível para promover a reabilitação. O trabalho psicológico e, em alguns casos, psiquiátrico, é importante, pois a dor crônica geralmente acarreta alterações emocionais, podendo levar a condições como ansiedade e depressão. Pesquisas científicas também apontam ótimos resultados no uso da acu-
puntura. São muitas as opções de tratamento e é essencial que os profissionais envolvidos trabalhem de forma integrada, em um constante diálogo, para promover a saúde do paciente como um todo e não apenas de seu sintoma”, afirma o médico. Ingrid, que foi diagnosticada com Síndrome da Hipermobilidade, hoje alia medicamentos, hidroterapia, fisioterapia e sessões de agulhamento. E com os tratamentos já consegue ver melhorias em sua vida pessoal e profissional. “Sei que não existe uma cura, mas o fato da dor ser aliviada já é muito significativo. Antes eu tinha melhoras por causa dos medicamentos, só que eram por curtos períodos. Hoje aliando todos os tratamentos, não tenho mais recaídas e nem retrocesso há cerca de oito meses”, afirma.
Uma das doenças que mais desencadeiam as dores crônicas é a fibromialgia, que é caracterizada por dores musculares difusas e que normalmente vem acompanhada de sintomas de fadiga, alterações de sono, memória e humor, sendo que muitos pacientes ainda relatam casos de depressão. De acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, a fibromialgia está presente em cerca de 2% a 3% das pessoas e acomete mais mulheres que homens e costuma surgir entre os 30 e 55 anos. Porém, existem casos em pessoas mais velhas e também em crianças e adolescentes. A fibromialgia não possui uma causa definida e seus pacientes não possuem lesão dos tecidos e nem danos nas articulações, nos músculos ou órgãos internos. Desta forma, em muitos casos, o diagnóstico não ocorre logo com as primeiras crises de dores crônicas, pois ele é total-
mente clínico e feito através dos sintomas e sinais apresentados pelo paciente. O que se sabe é que a fibromialgia pode aparecer depois de eventos graves na vida de uma pessoa, como um trauma físico, psicológico ou mesmo uma infecção grave. E que quem possui a doença apresenta uma sensibilidade maior à dor do que pessoas sem fibromialgia. Como não tem cura, o tratamento da fibromialgia visa à redução dos sintomas de dor e a melhora da saúde de maneira geral. Para isso, são utilizados medicamentos e recomendada a prática da atividade física. “Para muitos pacientes, a atividade física regular no início é um problema porque ele sente muitas dores, mas ele insistindo em uma atividade física adequada e acompanhada de um educador físico ele tende a melhorar o nível de dor, de humor e de sono e controlar melhor a doença”, afirma Segundo.
Se você possui dor crônica evite: • Ser sedentário: o exercício deve ser leve, específico para a área atingida, progressivo e individualizado; • Pular a fisioterapia: o resultado pode demorar, mas pode ser essencial para o tratamento; • Automedicar-se: o uso constante de remédios para aliviar a dor pode trazer mais problemas que benefícios; • Mudar ou finalizar tratamento por conta própria: não tome atitudes sozinho. O profissional sabe qual o tempo necessário de cada etapa do tratamento e você pode jogar fora tudo o que foi feito.
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Cultura Empresarial Aqui você encontra dicas de livros, filmes, sites, twitters e fanpages que irão lhe ajudar a se manter sempre atualizado no mundo dos negócios. Aproveite o tempo livre para curtir as nossas dicas!
Livro
Série Denilson Avelino Jornalista e cientista político denilsonpereirah@gmail.com
Internet
Dica de leitura: O Catador de Sonhos Autor: Geraldo Rufin Temas: superação, otimismo e determinação Comentário: O livro O Catador de Sonhos é o tipo de leitura obrigatória para quem deseja enxergar oportunidades de empreender e dar uma guinada na vida profissional, sem deixar de lado três receitas determinantes que sempre acompanharam Geraldo Rufino em suas viradas: superação, otimismo e determinação. Rufino é o exemplo de que basta mudar o modo de pensar e todos os caminhos podem se abrir. Ele empreendeu pela primeira vez aos oito anos de idade, quando trabalhava como catador de recicláveis em um aterro sanitário na capital paulista, recém-chegado do interior de Minas Gerais. Ao longo de sua trajetória profissional, quebrou seis vezes e como ele mesmo costuma dizer, saiu de todas mais feliz, sábio e rico. Hoje, como fundador e presidente da JR Diesel, sua empresa fatura R$ 50 milhões por ano. 54
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Janeiro/Fevereiro 2017
Dica de série: The Crown, Netflix Temas: poder, liderança, persistência Indicada ao Globo de Ouro em 2017 e anunciada com alarde pela mídia especializada como a série mais cara da Netflix, The Crown é uma viagem no tempo que conta os primeiros anos de Elizabeth II como rainha da Inglaterra conduzida ao trono logo depois da morte de seu pai, Rei George VI. Considerada muito jovem, com apenas 25 anos, a nova soberana tem de lidar com decisões que vão além da educação que lhe foi ensinada, afinal, em 1947 o mundo passava por grandes transformações, mas a cultura patriarcal sempre imperou na realeza mesmo a Inglaterra tendo melhores rainhas do que reis. A série ganha vida ao esmiuçar o crescimento da Rainha Elizabeth II como a líder institucional e religiosa de um país e ao “entrar no jogo” do poder tendo como objetivo manter inabalável a Coroa. É um documento que serve de lição para aqueles que desejam liderar, exercer influência e continuar de pé, apesar de tudo.
Vale a pena conferir: ResumoCast https://soundcloud.com/resumocast Comentário: Se você faz parte do time que está com a leitura atrasada, eu trago uma dica que pode ser a salvação para seus problemas. O ResumoCast é o primeiro podcast de resumo de livros para empreendedores, uma alternativa para aqueles que não possuem o hábito de leitura. A grande vantagem é poder ouvir enquanto estiver no carro, no transito, no ônibus, na fila do banco, na caminhada e qualquer outro lugar através do seu celular.
Dice de site: http://viverdeblog.com Fundador: Henrique Carvalho, economista Temas: marketing digital, novas mídias, administração, empreendedorismo Existem mais de 271 milhões de blogs e sites na internet, mas a grande maioria deles não sobrevive por muito tempo. Henrique Carvalho, fundador do portal Viver de blog, dedica conteúdo exclusivo aos empreendedores que apostam nessa ferramenta de comunicação. No Viver de blog, você encontra ajuda para entender quais são os ingredientes necessários para obter sucesso no marketing digital.