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EDIÇÃO TRIMESTRAL No106 VERÃO 2024
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CAPA ............................................ 12
Para o ESPECIAL de CAPA dessa edição, ouvimos especialistas de diversos segmentos do franchising sobre as macrotendências do mercado e como esses movimentos poderão gerar oportunidades para os empreendedores que já operam no canal de franquias, além daqueles que buscam investir em uma. Esse olhar para as tendências 2024 mostra o aquecimento de setores e o reflexo das ações que algumas redes já puseram em prática. Novos processos geram novos resultados, leia tudo sobre esses movimentos e prognósticos.
FRANCHISING POR DENTRO Números do franchising ............................. 20 Franchising ÍNTEGRO ................................ 24
por SYLVIA DE MORAES BARROS Os segredos do Conselho de franqueados ....... 26
MERCADO
Movimentos do mercado sinalizam tendências para os próximos anos ...................................... 28
GESTÃO DE REDES
Porque TERCEIRIZAR A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS é um bom negócio .................. 30 por EDUARDO GOULART Prepare-se para DOMINGOS MAIS CAROS ...... 32
DICA DO ESPECIALISTA
Quando o franchising ganha vida? ................ 34 por JOÃO CÂNOVAS Benefícios da APLICAÇÃO dos princípios da GOVERNANÇA no FRANCHISING. O terceiro artigo de uma série .................................. 36 por LUIS HENRIQUE STOCKLER
TRANSFORMAÇÃO DIGITAL ............. 38 Pesquisa ESPM - percepção da maturidade digital das redes de franquias no Brasil
LEITURA ................................................. 41 SUSTENTABILIDADE ........................... 44 MICROFRANQUIAS ............................. 46 MARKETING ......................................... 50 TENDÊNCIAS ........................................ 52 Neoindústria | Inovação nas redes Licitação para franquias
JÁ SE REINVENTOU HOJE? .............. 56 Caderno NEGÓCIOS & OPORTUNIDADES Encontre aqui seu novo negócio ....... 63
Leia nesta edição da REVISTA FRANQUIA a análise de
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diversos especialistas sobre os movimentos do mercado e do franchising que sinalizam MACROTENDÊNCIAS para o ano de 2024. O aquecimento de alguns setores que compõem o ecossistema das franquias, práticas que algumas redes já implantaram que podem se tornar tendências na forma das redes expandirem seus negócios, ferramentas e serviços que inovam a experiência dos clientes e soluções que trazem para as redes rentabilidade e padronização em seus processos. Veja nas seções de CAPA, MERCADO, GESTÃO DE REDES e TENDÊNCIAS. Na seção TRANSFORMAÇÃO DIGITAL, o lançamento da pesquisa ESPMESCOLA SUPERIOR DE PROPAGANDA E MARKETING sobre a maturidade digital do franchising brasileiro. Confira, ainda, lançamentos de livros focados no empreendedorismo em franquias e na gestão de redes, na seção LEITURA. Tudo isso e muito mais em MICROFRANQUIAS, SUSTENTABILIDADE, DICA DOS ESPECIALISTAS e FRANCHISING POR DENTRO, onde nosso leitor fica por dentro dos números do franchising, nos conceitos do franchising ÍNTEGRO - porque essa conduta é importante e o mercado tem aderido à campanha lançada pela ABF - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE FRANCHISING. Saiba mais sobre GOVERNANÇA nas redes de franquias e entenda quando uma marca ganha ‘VIDA’ e escala no mercado de franquias. Na seção JÁ SE REINVENTOU HOJE?, inspire-se com ações que o mercado tem aplicado e crie novos caminhos. Novos processos geram novos resultados. Que venha 2024 e bons negócios! No CADERNO NEGÓCIOS & OPORTUNIDADE nosso leitor encontra opções para investir no seu novo negócio. E, se programa para conhecer as franquias e seus principais players no calendário 2024 dos circuitos regionais de eventos. Programe-se.
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CAPA
Como se planejar para
2024
Não existem fórmulas mágicas e muito menos previsões baseadas na sabedoria da bola de cristal quando o assunto é macroeconomia e mercado de consumo. Haja visto o aprendizado que tivemos nos últimos anos em relação a desconstrução e reinvenção de processos. Mas, mesmo nesse cenário, o olhar dos especialistas do mercado pode ajudar no planejamento de metas e principalmente na busca por novos caminhos para alcançar novos resultados. Você é nosso convidado!
S
egundo especialistas, o mercado de franquias no Brasil deve continuar crescendo em 2024, com um faturamento médio previsto de R$ 250 bilhões. Essa expansão deve ser impulsionada por uma série de fatores, como: • O aumento da confiança do consumidor que deve levar a um aumento no consumo. Isso, por sua vez, deve beneficiar as redes de franquias, que oferecem uma variedade de produtos e serviços para atender às diferentes necessidades dos consumidores. • A busca por modelos de negócios mais seguros. Os empreendedores estão 12
buscando modelos de negócios mais seguros, como as franquias que oferecem uma série de vantagens, como o suporte da franqueadora, o acesso a uma marca reconhecida e a um modelo de negócio comprovado e testado. • O crescimento do e-commerce que continua em alta no Brasil, e as redes de franquias já se adaptaram a essa tendência. Muitas redes estão investindo no desenvolvimento de novos canais de venda online, para atender às necessidades dos consumidores que preferem comprar pela internet.
PERSPECTIVAS 2024
MICROFRANQUIAS • As microfranquias, que são negócios com investimento inicial de até R$ 135 mil, devem continuar crescendo em popularidade. Esse modelo oferece uma opção mais acessível para os empreendedores que desejam iniciar um negócio próprio. Podem ser inicialmente negócios home office ou exigir um ponto, quiosque ou outros formatos. Operações de baixo investimento que oferecem boa rentabilidade. • As franquias digitais, que operam exclusivamente online, devem continuar www.revistafranquia.com.br
crescendo. São modelos de negócio que oferecem uma opção mais flexível para os empreendedores, pois não exigem um espaço físico para operação. Em muitas redes, a unidade franqueada funciona como uma ponte de contato mais próxima do consumidor e a rede franqueadora é quem fica com o estoque e a logística de entrega, quando existe produto envolvido.
FRANQUIAS DE NICHO • As franquias de nicho, que oferecem produtos ou serviços especializados, devem continuar crescendo em popularidade em 2024. São opções de negócio mais di13
CAPA
“Duas tendências vão popularizar na operação das franqueadoras: a inteligência artificial e parcerias estratégicas com fundos de investimentos” Daniel Alberto Bernard, fundador e diretor geral da NetplaN Consultoria, é Economista e Mestre em Finanças e Marketing pela FEA-USP
ferenciadas para os consumidores, o que pode levar a uma maior fidelidade. • Franquias sustentáveis, que adotam práticas ‘green’ em suas operações, devem continuar crescendo em popularidade em 2024. Os consumidores estão cada vez mais preocupados com questões ambientais, o que pode levar a uma maior demanda por produtos e serviços ecologicamente posicionados. • As franquias internacionais, que são franqueadoras de outros países, devem continuar crescendo em popularidade em 2024. São marcas que oferecem aos empreendedores a oportunidade de investir em negócios já consolidados em outros países, e muitas vezes, que trazem soluções ainda não exploradas.
MACROTENDÊNCIAS No geral, as perspectivas são positivas. O setor de franquias deve continuar crescendo. Para Daniel Bernard, diretor Geral da NetplaN Consultoria, o ano de 2024 tende a ser um ano bastante diferente dos últimos períodos que passamos, 14
em função das oscilações que o mercado enfrentou. Em 2021 e 22, o comércio e o mercado como um todo começaram a retornar aos poucos e funcionar como antes da pandemia. A retomada da economia e do consumo foi mais rápida em alguns segmentos, em outros, mais lenta. Durante o ano de 2023, o gráfico de crescimento não foi como o esperado dada a mudança de governo. Com mais cautela, os investidores e empreendedores pesquisaram, analisaram, mas deixaram para operacionalizar e realmente investir só agora no final do ano. O último trimestre mostrou que o aquecimento na busca por franquias vai levar para 2024 uma tendência de crescimento. A demanda está mais alta e com certeza as redes de franquias vão se beneficiar, expandindo em unidades e refletindo no mercado aumento de emprego e faturamento. A roda começa a girar com mais rapidez e fluidez. Para o especialista, duas tendências vão popularizar na operação das franqueadoras: a inteligência artificial e parcerias estratégicas com fundos de investimentos.
PERSPECTIVAS 2024
OPERAÇÃO DAS REDES A aplicação da Inteligência Artificial, que já está presente em vários níveis das operações de franquias, só vai crescer em popularidade. “A aplicação de ferramentas com IA muda e acelera resultados no processo de vendas de franquias, na administração da verba publicitária, na alocação de recursos, na aplicação de treinamentos e em outras soluções customizadas”, garante o especialista da Netplan, que já ajudou vários de seus clientes nessa transformação.
PARCERIAS DISRUPTIVAS Outra macrotendência que já foi adotada por algumas redes de franquia são as parcerias estratégicas com fundos de investimentos que assumem a fatia de capital destinada à instalações e equipamentos para a montagem de uma nova unidade franqueada. Assim, o novo empreendedor não necessariamente imobiliza capital nesses dois itens. “Quem vai bancar o que chamamos de ‘lojas modulares’, ou os equipamentos necessários para a franquia, é o parceiro do fundo investidor. Essa prática muda o formato do investimento inicial quando da compra de uma unidade franqueada. No processo do último boom de crescimento, por exemplo, das redes Cacau Show e Chilli Beans, essa parceria foi determinante para dobrar, em média, o www.revistafranquia.com.br
número de unidades que foram implantadas”, explica Daniel. Para exemplificar esse formato de negócio: em uma unidade que teria o investimento total de R$150 mil entre custos de instalação, taxa de franquia, capital de giro e estoque, com a parceria, o novo empreendedor pode optar por dispor somente de um terço desse valor. E, com o restante do que seria o investido, esse novo franqueado pode optar por abrir não uma, mas sim, duas ou três unidades, locando o espaço e equipamentos do fundo parceiro. Isso diminui em duas ou três vezes o tempo de payback e torna o investimento mais atrativo. “A conta fecha para o franqueado, baseada no faturamento mensal estimado que essas unidades terão, e, ao final do contrato, quando ele já
CAPA estará mais capitalizado, terá testado a performance do negócio e do ponto de venda, poderá comprar a estrutura ou não”, analisa. Para a rede franqueadora a parceria estratégica reflete em uma escala no plano de expansão. Para o fundo parceiro, o retorno é garantido, também. No caso de modelos de negócio como academias, lavanderias, buffet de eventos, unidades de estética e outras operações cujo capital necessário para estrutura e equipamentos é o que mais pesa no investimento inicial, esse formato de parceria é o ideal. E, ainda, garante a renovação dos equipamentos que pode ser feita ao final de cada renovação do contrato de locação.
RESPOSTAS RÁPIDAS Alguns franqueadores ainda reforçam que, por mais que um planejamento
seja criterioso, mesmo com a análise de tendências e adoção de soluções disruptivas, para garantir novos resultados o empresário deve manter seu olhar no novo e ter em mente a importância de se adaptar rapidamente a novas situações inesperadas. Para isso, deve estar atento às necessidades do mercado, ter uma mentalidade resiliente e investir em estratégias de longo prazo. Superar desafios é parte integral do caminho empreendedor e uma das qualidades do franchising é poder espelhar outras experiências e, assim, evitar armadilhas. Ser rápido na tomada de decisão e efetivar mudanças de percurso é fundamental. Marco Giroto, fundador da SuperGeeks, enfatiza a importância de estratégias emergenciais: "No período da pandemia, tiramos a taxa de royalties para ajudar os nossos franqueados." Sua dica-chave é priorizar o apoio aos franqueados em tempos difíceis e oferecer suporte e flexibilidade, o que pode fazer toda a diferença para manter a rede estável. Como dica, Gabriel Alberti, fundador da Itália no Box, compartilha sua experiência sobre como lidar com o aumento dos preços dos insumos e combustíveis: "Estamos criando novas estratégias para driblar tudo isso e uma delas é a criação de centros de distribuição no Norte e Nordeste, para que tudo não precise sair de São Paulo. Além
PERSPECTIVAS 2024 disso, estamos implantando sistemas de gestão para otimizar os deslocamentos entre as unidades". Sarah Lazaretti, cofundadora da Alergoshop, destaca os obstáculos enfrentados ao lidar com fornecedores e questões regulatórias: "Tivemos problemas também com um fornecedor que era o único que nos vendia maquiagens e, de um dia para o outro, ele fechou. A ANVISA nos proibiu de comercializar um dos nossos produtos, que vende até hoje muito bem, sendo um de nossos carros-chefes, e ficamos anos sem vender, pois ela não sabia em que categoria colocar o produto. Mas, com resiliência e paciência, após cerca de cinco anos, conseguimos colocá-lo de volta no catálogo".
PREVENÇÃO DE RISCOS Um levantamento realizado pela Deloitte apontou que cerca de 70% das empresas investiram na transformação digital em 2023. Segundo Alberto Vargas, especialista em administração de empresas pela Universidade de Warwick, com essas mudanças, as empresas enfrentam desafios devido a restrições, como sistemas antigos baseados em mainframe, múltiplas plataformas centrais, complexidade de integração e fluxos de dados ineficazes. Esses obstáculos muitas vezes impedem a otimização da experiência do cliente, apesar da migração de dados e sistemas para plataformas em nuvem. Vargas ressalta que a IA pode ser usada para personalizar a experiência do cliente, fornecendo oportunidades, conselhos e serviços relevantes com base em insights em tempo real sobre os clientes. Isso pode www.revistafranquia.com.br
melhorar a integração com o público, a resolução de problemas, proporcionando uma experiência hiperpersonalizada. O especialista ainda coloca como tendência para o ambiente corporativo em 2024 que o mercado está se movendo em direção a uma abordagem mais proativa em relação a prevenção de riscos. Isso ocorre devido ao aumento na frequência e gravidade dos riscos globais, como mudanças climáticas e cibercrime. As empresas estão percebendo que prevenir perdas é tão crucial quanto cobri-las. “Outro fator importante para as empresas observarem é seu papel com relação à diversidade, equidade e inclusão. Além das ações voltadas para sustentabilidade em todo o ecossistema produtivo. Essas tendências refletem a evolução do setor em resposta a ameaças globais, pressões sociais e expectativas dos clientes”, finaliza Vargas.
Jorge Alberto Vargas é formado em Master Business Administration pela Universidade de Warwick na Inglaterra. Atuou em diversos países como do México, Colômbia, Venezuela e Peru
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CAPA
O que esperar do mercado e das oportunidades no franchising para 2024 O
por Tom Moreira Leite*
mercado de franquias brasileiro está num momento de consolidação do seu crescimento, avançando de sua recuperação pós-pandemia, o que nos dá a segurança de que ele abrirá ainda mais oportunidades de negócios em 2024. De acordo com a Pesquisa Trimestral de Desempenho do setor feita pela Associação Brasileira de Franchising, no terceiro trimestre deste ano, o mercado de franquias registrou um crescimento de 11,4% em sua receita comparada ao mesmo período do ano passado (veja na íntegra, na seção FRACHISING POR DENTRO). Esses números contribuíram para que a ABF mantivesse sua projeção de crescimento do setor em 2023, cujo faturamento deve ter alta de 9,5% a 12%. Podemos observar que a digitalização e a omnicanalidade estão cada vez mais incorporadas ao dia a dia das redes de franquias, além de podermos constatar também que elas têm começado a estudar o tema da inteligência artificial, que tende a vir com mais força em 2024. A tendência é que a indústria do franchising continue avançando tecnologicamente no universo da IA com oportunidades em áreas como atendimento ao cliente, treinamento de franqueados, suporte ao e-commerce, dentre muitos outros. Corroborando com esse fato, um estudo feito pela entidade a respeito dos estágios da transformação digital nas redes de franquias em 2023 revelou que o maior percentual das respondentes, 38%, está no quarto estágio, centrado no usuário e em processos elaborados. Agora, precisamos avançar ao estágio da gestão orientada a dados e já temos bons exemplos para seguir. Enfocando o papel da ABF na sua missão de defender e promover o desenvolvimento sustentável do franchising brasileiro, a entidade lançou na sua Convenção em 2022 a campanha Franchising Íntegro e que, mais do que nunca, tem se destacado em todas as iniciativas da Associação e disseminado para todo o ecossistema do setor. Um exemplo nesse sentido é o recente lançamento de dois projetos de educação empreendedora, a nova plataforma de educação continuada ABF Academy e o Portal Parceria Sebrae ABF, feito pela entidade em sua Convenção, no final de outubro, na Ilha de Comandatuba (BA). A educação faz parte da essência do setor de franquias e ela alcançou um novo patamar no franchising com a transformação digital, alavancando a capacitação de franqueadores e franqueados em potencial, empreendedores já atuantes nesse 18
PERSPECTIVAS 2024
mercado e demais pessoas interessadas nele, aproximando também esses dois elos da corrente, e a esse movimento eu chamo de inovação pela educação, que ao se propor a educar no negócio ‘franchising’, potencializa esse público, ampliando-lhe visão, possibilidades, capacidade de interação e, para quem já é franqueador ou franqueado, a rentabilidade do seu negócio. Assim, para fortalecer ainda mais a inovação pela educação, lançamos a ABF Academy, um ambiente de ensino proprietário e exclusivo da entidade e alinhada ao espírito do tempo. E o Portal Parceria Sebrae ABF, que marcou a renovação da parceria com este importante órgão do governo federal voltado às micro e pequenas empresas, conta com conteúdo sobre gestão e franquias voltado a franqueados e franqueadores (potenciais ou já em atuação). Em outras palavras, boas práticas e capacitação, até para continuar se adaptando a um mercado em constante transformação, será outra tendência forte em 2024. Com isso, esperamos que o setor ganhe tração, abrindo novos mercados, desenvolvendo seus canais digitais e novas ofertas de produtos, sem perder de vista as boas práticas e decisões conscientes de investimento.
“2024 marca a era da inovação pela educação. O foco é no negócio ‘franchising’. Assim, potencializamos todo nosso público, ampliando a visão, possibilidades e capacidade de interação para quem já é franqueador ou franqueado, e, demais pessoas interessadas no sistema. Com isso, aproximamos cada vez mais esses dois elos da corrente” *Tom Moreira Leite é CEO do Grupo Trigo e presidente da ABFAssociação Brasileira de franchising @tommoreiraleite
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FRANCHISING POR DENTRO
Mercado de franquias cresce 13,3% Pesquisa da ABF – Associação Brasileira de Franchising mostra que no 3º trimestre do ano todos os segmentos cresceram e no acumulado de doze meses, a receita do franchising cresceu 13,3%
Indicando ter superado a fase de recu-
peração mais aguda da pandemia, o setor de franquias manteve a curva de crescimento e registrou uma alta de 11,4% no seu faturamento no terceiro trimestre deste ano. É o que aponta a Pesquisa Trimestral de Desempenho realizada pela ABF – Associação Brasileira de Franchising. O estudo mostra que o faturamento do setor passou de R$ 56,256 bilhões para R$ 62,676 bilhões nesse período, comparado aos mesmos meses de 2022. Frente ao terceiro trimestre de 2021, a variação positiva foi quase três vezes maior, de 32,3%. Em relação a igual período de 2020 (início da pandemia), a receita cresceu ainda mais, 42,6%, e comparada a 2019, a alta foi de 32,8%.
Esse desempenho das redes de franquias no período pesquisado se deve, principalmente, ao acúmulo das melhores práticas e dos aprendizados obtidos nos últimos anos, do avanço da digitalização, da omnicanalidade e da adoção de novos formatos, em um ambiente de atividades presenciais consolidado e com a melhora de alguns indicadores macroeconômicos como a taxa de empregos. Desafios como equacionar os compromissos da pandemia, a pressão inflacionária, a dificuldade no acesso a crédito, a complexidade do ambiente de negócios no Brasil e dificuldades na contratação de mão de obra qualificada, no entanto, permanecem.
FATURAMENTO DO FRANCHISING acumulado últimos 12 meses
Dados ABF-Associação Brasileira de Franchising - NOV 2023
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RETRATO DO MERCADO FATURAMENTO YTD 2023
Dados ABF-Associação Brasileira de Franchising - NOV 2023
No acumulado de doze meses, a pesquisa da ABF indica que houve um avanço de 13,3% na receita, que saltou de R$ 204,351 bilhões para R$ 231,584 bilhões. Já entre janeiro e setembro deste ano (YTD, na sigla em inglês), o crescimento foi 13,6% superior ao mesmo período de 2022, dados que atestam o bom momento vivido pelo setor. Para a entidade, estes indicadores apontam que o setor deve encerrar o ano dentro das projeções realizadas: o faturamento deve crescer entre 9,5% e 12%, as operações 10%, as redes 4%, e o número de empregos também 10%. Porém, a ABF está atenta aos cenários internacional e nacional que possam, eventualmente, impactar o setor no 4º trimestre. De acordo com Tom Moreira Leite, presidente da ABF, “os resultados desse terceiro trimestre corroboram que o setor superou a fase de recuperação mais aguda pós-pandemia e agora foca na expansão efetiva de seus negócios. Mas agora as regras são outras: vendas híbridas, uso mais intensivo de tecnologia, atenção a novos mercados e até operações de fusões ‘Agora e aquisições. Em outros estudos, identificamos também a força de mercados onde o agronegócio é muito as regras são presente e a considerável expansão em cidades do outras: vendas híbridas, interior, principalmente do Estado de São Paulo. Enquanto entidade representativa, continuauso mais intensivo de mos acompanhando de perto o tramite da tecnologia, atenção a novos Reforma Tributária e outros pleitos como a atualização do Simples que podem immercados e até operações de pactar o ambiente de negócios no País”. fusões e aquisições... O presidente da entidade completa .... neste cenário de crescimento, ainda que “neste cenário de crescimento, queremos incentivar ainda mais as boas queremos incentivar ainda mais as práticas do setor e decisões conscientes boas práticas do setor e decisões de investimento, por isso lançamos dois www.revistafranquia.com.br
conscientes de investimento’
FRANCHISING POR DENTRO FATURAMENTO por SEGMENTO 3o trimestre 2023
Dados ABF-Associação Brasileira de Franchising - NOV 2023
projetos muito importantes: o portal ABF e Sebrae, com conteúdo de capacitação para candidatos a franqueado e franqueados em operação, potenciais franqueadores e franqueadores que estão iniciando suas atividades, e o ABF Academy, com informações para franqueadores, franqueados, parceiros e todos os elos da cadeia de interessados e atuantes no setor de Franchising, aberta a todos e com conteúdos exclusivos para associados ABF. Com isso, esperamos apoiar desenvolvimentos ainda maiores do setor nos próximos anos”. Com relação ao movimento de abertura e fechamento de operações, o levantamento indicou que foram inauguradas 4,5% mais unidades frente ao terceiro trimestre do ano passado. O índice de encerramento ficou em 1,7%, resultando num saldo positivo de 2,8%. Já os repasses se mantiveram quase estáveis, com um índice de 0,7% ante 0,9% registrado no segundo trimestre do ano passado. Com isso, houve um acréscimo de 11.990 operações de franquias no País no período pesquisado, totalizando 191.346 unidades. O número de empregos diretos gerados pelo setor no terceiro trimestre de 2023 foi da ordem de 1,645 milhão de trabalhadores.
TODOS OS SEGMENTOS CRESCEM Nos meses de julho a setembro, como observado nos trimestres anteriores, o estudo da ABF mostrou que todos os segmentos do franchising cresceram. Entre os Top 5, o maior índice foi de Alimentação - Food Service, com alta de 17,5% na receita nesse período. Entre os fatores principais que explicam este desempenho do segmento estão um significativo aumento no número de marcas e unidades, incremento no faturamento médio por operação, o retorno do trabalho presencial e de hábitos sociais interrompidos pela pandemia, além do lançamento de produtos, reformulação e melhorias do cardápio e portfólio. Saúde, Beleza e Bem-Estar se destacou em segundo lugar, com receita 13,7% maior na comparação entre os meses pesquisados. O segmento registrou aumento na quantidade de redes, operações e um expressivo crescimento do faturamento médio por unidade. Além disso, ele continuou se beneficiando dos cuidados das 22
RETRATO DO MERCADO FATURAMENTO pessoas com sua saúde, o 3 trimestre 2023 com destaque para as óticas, cuidados estéticos e fitness. O segmento de Entretenimento e Lazer apresentou o terceiro melhor desempenho, com um índice de crescimento de 12,4%. Um dos mais atinDados ABF-Associação Brasileira de Franchising - NOV 2023 gidos pela pandemia, o segmento reportou forte a disposição do brasileiro em empredesempenho comercial dos últimos 12 ender”, afirma Moreira Leite. meses, originado da melhora do marketing e de investimentos dos franqueados. Também houve a entrada de empresas novas na parte de eventos e também voltadas ao METODOLOGIA público infantil e adolescente. A Pesquisa de Desempenho TriAlimentação – Comercialização e mestral do Franchising referente ao Distribuição (que inclui, por exemplo, período de julho a setembro de 2023 supermercados, chocolaterias e lojas de envolveu uma base amostral com 370 conveniência) ficou em quarto lugar, com redes respondentes que representam 11,8% de alta, tendo como principais aproximadamente 33,3% do faturazões para o bom desempenho fatores ramento e 33,2% das operações do econômicos e de mercado e um maior setor. Abrangendo o mercado como engajamento nas lojas físicas. um todo, inclusive não associados, Fechando os Top 5 segmentos que os números do desempenho do setor mais cresceram no intervalo pesquisado de franchising são apurados em pesestá Serviços e Outros Negócios, que quisa por amostragem, cruzados com também registrou crescimento de 11,8% levantamentos feitos por entidades no período. O segmento que emprega o representantes de setores correlatos ao maior número de trabalhadores no País se sistema de franquias, órgãos de goverdestacou pela maior demanda por serviços no, instituições parceiras e de ensino. nesse período. Auditados por empresa independente, os dados divulgados pela ABF são re“O crescimento observado em todos ferência para órgãos governamentais os segmentos do franchising, como, aliás, de diversas esferas, entidades intervem ocorrendo nos trimestres anteriores, nacionais do franchising, como World reafirma a consolidação do crescimento Franchise Council (WFC), Federação do setor, com os planos de expansão das Ibero-americana de Franquias (FIAF) redes colocados em prática, apoiadas por e instituições financeiras. sinais positivos no ambiente econômico e www.revistafranquia.com.br
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FRANCHISING POR DENTRO
A importância do
FRANCHISING ÍNTEGRO
por Sylvia de Moraes Barros*
Os desafios enfrentados pelas franqueadoras que optaram pela expansão acelerada de suas redes e a necessidade de trazer mais luz às boas práticas do Franchising levaram a ABF, há cerca de um ano, a lançar oficialmente o Manifesto pelo Franchising Íntegro
O
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Manifesto está alicerçado em palavras como transparência, ética, respeito, responsabilidade e empatia, e seu objetivo primordial é disseminar no Brasil a consciência sobre a importância do respeito aos princípios éticos para o sucesso dos negócios, e para a sustentabilidade e o fortalecimento do Franchising no Brasil. Franchising é uma eficiente e bem sucedida estratégia de expansão, e o seu principal ativo é atuação em rede. Essa força foi vista claramente durante pandemia, quando pudemos testemunhar a união de franqueados e franqueadores na busca por soluções, e que, desta forma, conseguiram preservar suas operações em meio a tantos desafios. Essa é a essência do Franchising, um sistema colaborativo onde franqueador e franqueados, cada um exercendo seu papel, atuam em parceria, em prol do crescimento da marca e da prosperidade da rede. Após quase 30 anos atuando como franqueadora, posso dizer que o elo principal desta engrenagem está na qualidade do relacionamento entre um franqueador e seus franqueados. Quando essa engrenagem está azeitada, o franqueador exercendo seu papel de olhar para o futuro, e o franqueado, de cuidar do presente, e quando a comunicação entre as duas
partes acontece com confiança e abertura, a rede toda se beneficia, e com isso cresce, de forma sustentável e sólida. O Franchising Íntegro se constrói com base em um relacionamento ético e transparente entre todas as partes envolvidas, que se inicia por um dos principais processos de uma empresa franqueadora: a seleção de franqueados. A seleção responsável implica não só em selecionar candidatos de acordo com perfil desejado, mas principalmente, em abrir mão de eventuais candidatos que não se encaixem no perfil que a empresa entende como ideal. Sim, faz parte do processo recusar uma venda de franquia. É um ato de respeito ao candidato e ao investimento que ele está disposto a fazer. Perceber o risco à toda a rede de se aceitar um candidato que não se encaixa no perfil, e dizer “não” é papel do franqueador. É um ato de responsabilidade. Isso é Franchising Íntegro. O objetivo principal do Franchising é expansão. Chamo a atenção, porém, não para o “quanto”, mas sim para o “como” crescer. Crescer a qualquer a custo pode se tornar um desserviço à marca, à rede, e um desrespeito ao investidor, que muitas vezes está apostando as economias de uma vida naquele negócio. Cabe a cada franqueador a consciência de que seu papel não é só o de trazer um
ÉTICA & BOAS PRÁTICAS
*Sylvia de Moraes Barros é graduada em Administração de Empresas é CEO da rede inglesa de franquias THE KIDS CLUB, que em 2024 completa 30 anos no Brasil. Foi coordenadora da Comissão de Educação da ABF de 2017 a 2022, e é Presidente da Comissão de Ética da ABF. @abfoficial
novo franqueado para a rede, mas sim, o de prepara-lo, treiná-lo, e principalmente, estar ao seu lado no dia a dia da operação, atendendo-o com excelência, e apoiando-o em suas necessidades. É papel do franqueador trazer constante inovação para o negócio, e zelar por seus franqueados, desde aquele que acabou de entrar, até o que já está na rede há 10, 20, 30 anos. Uma empresa franqueadora que se prepara para exercer esse papel está praticando o Franchising Íntegro. A ABF, como guardiã do “bom Franchising”, defende incansavelmente o crescimento consciente e responsável. Quando o crescimento é desordenado, sem cuidado, sem seleção adequada, em um ritmo acima da capacidade de o franqueador atender, é quase certo que os problemas virão. Franqueados desassistidos ou com perfil inadequado performam abaixo do esperado. Se frustram, ficam insatisfeitos, e com isso, a marca, a rede, e todos os outros franqueados se prejudicam.
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É uma situação onde ninguém ganha. Uma das principais características da presença do Franchising Íntegro em uma rede de franquias é o quanto o franqueador está disposto a ouvir ativa e abertamente seus franqueados, e o quanto os franqueados percebem o valor do suporte de sua franqueadora. Conselhos de franqueados bem estabelecidos, franqueados “Multi Units” (aqueles que possuem mais de uma unidade da mesma marca) e reuniões frequentes com os franqueados são alguns sinais que mostram o cuidado do franqueador com sua a rede, e o respeito ao Franchising Íntegro.
A ABF NESSE CENÁRIO A ABF é o principal canal de disseminação dessas boas práticas, atuando nas mais diversas frentes como guardiã do sistema, desde seu trabalho de advocacy em defesa do setor, até o importante pilar de Educação e Capacitação da entidade. Destaco ainda a atuação da Comissão de Ética, responsável, entre outras atribuições, pela organização da premiação anual do Selo de Excelência em Franchising, a mais importante chancela do Franchising brasileiro, que premia as redes franqueadoras mais bem avaliadas por seus próprios franqueados. O Selo de Excelência em Franchising é o Franchising Íntegro na prática. A ABF segue em sua missão de trazer mais ética, respeito, transparência e integridade às relações de franquia, por entender ser este o único caminho para o crescimento sólido, saudável e sustentável do Franchising no país.
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FRANCHISING POR DENTRO
CONSELHO DOS FRANQUEADOS
desvendando os segredos
por Gilberto Bergamin*
Alternativa jurídica que pode se tornar um verdadeiro “salva-vidas” dentro do mercado de franquias
A cooperação pode se provar um
verdadeiro desafio. Questões como taxas, suporte e até mesmo o controle operacional costumam levar a desentendimentos, abalando a relação entre franqueador e franqueado. Em meio a essas tensões, há uma poderosa ferramenta que frequentemente passa despercebida: o Conselho de Franqueados. A iniciativa traz benefícios mútuos e se torna uma medida estratégica para a gestão de franquias. Instituir um Conselho de Franqueados pode se tornar um grande passo para o sucesso, especialmente em redes marcadas por turbulências internas. Entretanto, 26
é preciso estar atento a certas etapas na hora de sua criação, existem seis pontos cruciais que devem ser levados em consideração: 1. Estabelecer uma base legal sólida - É fundamental contar com um contrato de franquia bem elaborado, que inclua as bases legais para a criação e manutenção do Conselho de Franqueados. Caso o contrato não disponha de tal modalidade, recomenda-se sua revisão e ajuste, para acomodar essa estrutura. 2. Definir a composição - O Conselho deve ser composto de forma democrática, por representantes eleitos pelos próprios franqueados, de modo que eles tenham voz ativa nas decisões da rede. A proporção de
BOAS PRÁTICAS
membros eleitos e nomeados pode variar de acordo com a quantidade de unidade, mas a transparência é essencial. 3. Clareza e objetividade - É importante que os objetivos da instituição sejam claros e expressamente definidos. Eles podem incluir a discussão de estratégias de marketing, avaliação de desempenho, resolução de conflitos e demais tópicos relacionados. 4. Reuniões periódicas - Estabeleça um cronograma regular de reuniões do Conselho, que podem ocorrer de forma trimestral ou semestral, a depender das necessidades da rede. Além disso, é importante manter um registro escrito e detalhado desses encontros, que pode ser muito útil no futuro. 5. Comunicação aberta - Incentive uma comunicação aberta e transparente entre franqueadores e franqueados. O Conselho deve ser um canal eficaz para que os franqueados expressem suas preocupações e ideias. Deve ser um espaço de trocas profissionais e pessoais. 6. Autonomia - O Conselho não deve interferir nas operações diárias dos franqueados, mas sim focar em questões estratégicas e de interesse coletivo. É preciso respeitar sua autonomia e fortalecê-lo. Apesar das inúmeras vantagens, nem todo modelo é eficaz. É preciso tomar certos cuidados, como escolher uma representatividade adequada, estimular uma comunicação funcional e estar aberto à implementação de recomendações. Assim como toda relação jurídica, o sucesso depende da boa vontade das partes, e do compromisso do franqueador em www.revistafranquia.com.br
ouvir e responder às preocupações dos franqueados. A criação de um Conselho de Franqueados não é apenas uma medida jurídica, mas uma demonstração de comprometimento e colaboração para uma relação saudável entre franqueadores e franqueados como o alicerce de uma franquia bem-sucedida.
“É uma instituição independente, composta por franqueados, que atua como um canal de comunicação entre eles o franqueador. O Conselho permite que suas vozes sejam ouvidas, debatidas e incorporadas às estratégias da rede"
*Gilberto Bergamin, advogado especialista em direito empresarial
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CAPA MOVIMENTOS MACRO
Mais “Nossa de 700 mil empresas fecharam nosmissão primeiros é ameses de 2023
De acordo com pesquisa divulgada pelo goverdemocratização no do federal, no primeiro ensino de quadrimestre de 2023, foram fechadas 736.977 empresas no Brasil, idiomas no um aumento de 34,7% número que representa sobre oBrasil” mesmo período de 2022. PEIXOTO,no mesmo período, foram AoDOUGLAS mesmo tempo, fundador da abertas 1.331.940 empresas, o que gerou um PASSAPORTE IDIOMAS saldo positivo de 594.963 empresas abertas, e um total de 21.020.285 companhias ativas no Brasil. Destas, 93,7% são micro ou pequenas, sendo boa parte delas compostas por microempreendedores individuais: segundo o boletim, 57,9% de todos os negócios ativos no país são MEIs. E, de acordo com a última atualização do Sebrae, os MEIs têm a maior taxa de mortalidade entre os Pequenos Negócios, 29% fecham após 5 anos de atividade. Já as MEs têm taxa de mortalidade intermediária entre os Pequenos Negócios, 21,6% fecham após 5 anos de atividade. As EPPs têm a menor taxa de mortalidade entre os Pequenos Negócios, 17% fecham após 5 anos de atividade. Já no setor de franquias o panorama é diferenciado. Segundo a ABF, cinco em cada 100 franquias abertas fecham até o segundo ano de operação – uma mortalidade de 5%.
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Queda de braço jurídica Até o fechamento desta edição, o impasse jurídico sobre o futuro da manutenção das mais de 180 unidades da Starbucks no Brasil ainda não estava definido. A empresa SouthRock Capital, que detém os direitos da marca em solo brasileiro, protocolou recuperação judicial, já acumulava algumas ordens de despejo por falta de pagamento de aluguéis, recebeu da justiça a suspenção por 180 dias dos efeitos dessas ordens de despejo contra unidades da rede de cafeteria, fechou acordo com a franqueadora americana, teve esse acordo rescindido dias depois, recorreu em juízo. Enfim, o impasse ainda não foi resolvido e até esse momento as lojas seguem funcionando. Segundo nota, “a SouthRock segue comprometida a defender a sua missão e seus valores, enquanto entra em uma nova fase de desafios, que exige a reestruturação de seus negócios para continuar protegendo as marcas das quais tem orgulho de representar no Brasil”. A empresa de private equity controla, hoje, 21 empresas com negócios relacionados ao segmento de alimentação, entre elas, a operação das marcas Starbucks, Eataly, TGI Friday’s e Subway no País. www.revistafranquia.com.br
MERCADO
Fusões e aquisições das marcas queridinhas dos brasileiros
Na última edição de perspectivas para o ano, a Revista Franquia ouviu em praticamente todas as falas dos especialistas que fusões e aquisições seguiriam em alta para 2023. Essa tendência começou há alguns anos, é verdade, mas este último ano foi realmente um mix de emoções para além do franchising, o mercado como um todo também não chega a 2024 igual. O movimento da mudança de mãos de algumas marcas queridinhas dos brasileiros não parou e ainda seguirá com muitas novidades que não foram assinadas, mas já estão sendo negociadas. Vamos dar uma relembrada: A Nestlé Brasil assinou a aquisição do Grupo CRM, dono dos negócios Kopenhagen e Brasil Cacau. Quem estava na negociação era a Cacau Show, que ficou com a Chocolates Pan e mira, agora, aquisição no exterior. O ecossistema de beleza do Grupo Boticário soma as marcas Quem Disse, Berenice?, Vult, Eudora, Australian Gold, O.U.i, Bio-Oil, Beleza na Web Pro, além das recém-adquiridas TRUSS e DR. JONES. A rede de academias Smart Fit comprou a Just Fit e soma hoje quase 1000 unidades. A Arezzo&Co, grupo que deixou de ser uma rede de calçados e se tornou uma casa de marcas vem somando as marcas Arezzo, Anacapri, Reserva, Alexandre Birman, Vans e a Schutz, entre outras, ainda até o fechamento desta edição. O Grupo Hapvida, maior operadora de saúde do Brasil, acelera fusão com NotreDame Intermédica. Grupo Calleja, de El Salvador, comprou ações do GPA e do Casino. A rede de ensino de idiomas CNA fez sua primeira aquisição, a rede Ctrl+Play, especializada no ensino de programação e robótica para crianças e adolescentes de 7 a 17 anos. Alguns movimentos que refletem em oportunidades e que devem ser analisados pelos players de todos os segmentos. Erick Santos e Rogério Almeida REDE MEGAMENTE
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GESTÃO DE REDES
FRAQUIA DE ALIMENTAÇÃO
mais produtiva e rentável
por Eduardo Goulart
Especialista mostra como a terceirização da produção de alimentos soluciona o desafio das franquias de alimentos do ponto de vista produtivo e rentável
Q
uando se entende que o modelo de negócio está pronto para ser replicado, o sistema de franquias pode oferecer Unidade de inúmeras vantagens tanto para o franqueshopping ador quanto para o franqueado. Quando falamos em produtividade e rentabilidade, podemos citar algumas premissas: ECONOMIA - redução do custo médio de produção e do preço pago pelos insumos - uma vez que um maior volume de compras aumenta o poder de negociação. Com essa afirmação entendemos que a fabricação de produtos em loja é inviável, pois vai contra o modelo de franquia e aumenta o custo do franqueado, embora em um breve momento ele acredite estar economizando. Cabe então encontrar fornecedores que tenham capacidade 30
produtiva, qualidade na replicação de receitas ou a criação delas, segurança alimentar, rastreabilidade e abastecimento sem rupturas. EQUIPE REDUZIDA – tanto para o franqueador com uma gestão descentralizada quanto para o franqueado, que pode manter e gerenciar sua própria equipe, a operação da unidade deve estar focada no atendimento ao cliente. Isso significa ter mínima produção e sempre buscar trabalhar com a finalização de alimentos, cuidando de detalhes como sabor e apresentação. Isso impacta no custo final do produto servido drasticamente. LEALDADE - por tratar-se de uma parceria firmada entre franqueadores e franqueados para o sucesso da rede, se faz necessária a manutenção do padrão estipulado pelo franqueador em qualquer www.revistafranquia.com.br
uma das unidades da rede. Isso significa que é ruim para qualquer franquia se o franqueado entender que pode fabricar os produtos que deveriam vir de sua central, quando assim for o modelo empregado, e deixar de aplicar processos de serviço definidos pelo franqueador. Isso pode colocar em em risco a qualidade e definições produtivas da marca. Com a terceirização da produção, o franqueador tem tempo para desenvolvimento de produtos e serviços, já que não há envolvimento no dia a dia das unidades franqueadas, nem a necessidade de gestão complexa de uma fábrica de alimentos, conseguindo assim buscar produtos e fornecedores de acordo com as premissas da rede. A logística é outro importante ponto a ser ressaltado no que tange a rentabilidade e produtividade. É preciso pensar na cadeia como um todo, através de compras assertivas e custos de frete assimilados a um padrão de normalidade, sem picos ou gastos desnecessários por conta de rupturas, normalmente causadas por erros de controle de estoque, seja de matéria prima ou produto acabado. Por fim, a manutenção dos padrões operacionais determinados pelo franqueador, que frequentemente deixam de ser seguidos por falta de treinamento ou descaso pelo franqueado, ou por entenderem que existe uma melhoria de “custo” é prejudicial a ambos. Concluindo, a terceirização da produção de alimentos proporciona uma expansão veloz e estruturada da rede, maior eficiência na distribuição e abastecimento nos mais diversos pontos, redução da estrutura central do franqueador, minimizando custos operacionais do franqueado com compras e produção em horários diferentes do serviço que aumentam o custo de turno, consequentemente do produto final (vale ressaltar que são poucos que calculam o CMV ao custo de operação), certeza de padronização e qualidade, rastreabilidade, possibilidade de alteração de sku´s de forma sazonal e estruturada, entre outros benefícios. www.uniamo.com.br
SOLUÇÃO
“A terceirização da produção de alimentos proporciona maior eficiência no abastecimento e redução da estrutura central do franqueador. Minimiza custos operacionais do franqueado e garante padronização e qualidade” EDUARDO GOULART DIRETOR DE GESTÃO E NEGÓCIOS - CBO
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GESTÃO DE REDES
Funcionamento do varejo aos domingos deve ficar mais caro O mercado está de olho na consolidação da prática de exigir compensações financeiras para estabelecer acordos que permitam o trabalho nestas datas. O comércio já começa a fazer as contas
A portaria 3665 assinada recentemente pelo Ministro do Trabalho, Luiz
Marinho, pode acarretar custo extra aos varejistas interessados em manter o funcionamento de suas atividades aos domingos e feriados. Na prática, o documento estabelece que para que o comércio abra nestes dias, 12 categorias do comércio varejista precisam estabelecer acordos em convenções coletivas envolvendo os sindicatos dos trabalhadores e entidades representativas dos empresários. Especialistas alertam que com isso, a tendência é de que se consolide no setor uma prática já recorrente por alguns sindicatos de exigir compensações financeiras como condição para concordar com a abertura dos estabelecimentos nestas datas. A medida envolve desde supermercados até farmácias, passando por vendedores de peixe, carnes, frutas e verduras, aves e ovos, chegando até carros, caminhões e tratores. Ela altera uma portaria anterior, de 2021 que autorizava automaticamente o funcionamento destes locais nestes dias, sem que houvesse a necessidade de acordos ou leis municipais. Para o advogado Gabriel Henrique Santoro, do escritório Juveniz Jr Rolim Ferraz Advogados, a portaria coloca os sindicatos praticamente numa condição de regulador da abertura do comércio aos domingos e feriados. "A experiência no atendimento a alguns clientes mostra que nas situações em que puderam exercer este papel alguns sindicatos já passaram a exigir alguma contrapartida financeira para concordar com a abertura. Isso era feito na forma de pagamentos de contribuições assistenciais, taxas negociais e assim por diante. Com a nova legislação a tendência é de que a prática se dissemine para todas as categorias e se consolide aumentando os custos para os empreendedores destes setores", afirma. 32
RECURSOS HUMANOS
A analista de varejo da casa de análises Levante Corp, Caroline Sanches, afirma que o não funcionamento do varejo aos domingos e feriados seria muito negativo para o setor, principalmente nessa época do ano que é considerado o momento que o comércio tem seu maior faturamento. "No último trimestre, muitos segmentos do comércio varejista acabam ficando abertos nestes dias justamente para ter um funcionamento durante um tempo maior por conta das vendas de final de ano", diz. De acordo com ela, este tipo de cowww.revistafranquia.com.br
mércio já vem sendo muito impactado nos últimos anos por fatores como a renda mais pressionada do consumidor pela inflação elevada e o crédito mais escasso. "Apesar de ainda serem fracos, o mercado varejista tem dado sinais de recuperação e está apostando alto nesse final de ano para consolidar essa recuperação. Desta forma, não resta dúvida de que a entrada em vigor desta portaria criando dificuldades para o funcionamento aos domingos e feriados seria algo que iria impactar muito negativamente um setor que já está bastante fragilizado", conclui. 33
DICA DO ESPECIALISTA
Quando o Franchising ganha vida? por João Cânovas*
R
ecentemente navegando pelo YouTube em busca de alguns conteúdos novos interessantes, acabei revisitando alguns canais e assistindo novamente alguns vídeos que fizeram a diferença para mim. Um desses vídeos me inspirou a escrever este artigo para conversarmos sobre em qual momento as franquias vivem? O vídeo que me inspirou foi uma gravação do Marcus Rizzo, de 2020 com o tema: “Quando as franquias morrem?”. Marcus é um dos grandes nomes do franchising brasileiro, consultor experiente com um vasto currículo e passagem por diversas grandes marcas, escritor e proprietário de uma Venture Capital. Eu acho muito interessante as abordagens transparentes e provocativas do Marcus e no vídeo em questão ele aborda com perspicácia alguns cases de redes enormes que simplesmente desapareceram do mapa, algumas até com 800 unidades franqueadas e promove a reflexão: quando as franquias morrem? Meu artigo enxerga este copo meio cheio. Ao refletir sobre a mortalidade das franquias e de grandes redes, venho promover a reflexão antítese, tentando descobrir em qual momento uma franquia vive, quando se dá a concepção de uma rede? Acreditamos em franchising desde a concepção ou existe um período necessário de gestação? Após o nascimento de uma rede, quais são os primeiros cuidados com este recém-nascido? Ao longo dos meus 17 anos de carreira, agora 10 dedicados ao franchising e agora como empresário deste setor, acredito que o franchising no Brasil é um setor maduro; em contrapartida, vejo o empreendedorismo no Brasil ainda amador e carente de cuidados básicos. Desde que comecei a produzir conteúdo nas redes sociais, bato na tecla de que um empreendedor comum pode - e deve - usar as técnicas de gestão e operação do franchising para organizar seu negócio, mesmo que não haja intenção de transformar sua empresa em franquia. Todas as empresas deveriam ser concebidas e nascer como se fosse uma franquia. Com um bom nome, uma boa marca, bom branding, bom posicionamento, boa comunicação visual, um bom produto ou serviço, um bom atendimento, uma boa experiência 34
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de compra para o cliente e o principal: boa gestão e boa operação, com processos claros, tarefas definidas, cargos e funções pensados e que haja transferência contínua de conhecimento, onde a empresa se torna uma escola e é ativamente responsável pela formação de sua mão-de-obra. Seria ingenuidade minha? Seria um cenário utópico? Talvez sim, porém, em uma das minhas dezenas de reuniões que tenho semanalmente com empresários querendo beber na fonte do conhecimento do franchising, um deles me disse uma frase que resume a minha missão como consultor. Em um dado momento da reunião ele disse: “eu acredito que o franchising é um dos melhores caminhos para profissionalizar o empreendedorismo no Brasil”. BINGO! Isso é tão verdade que a Associação Brasileira de Franchising (ABF) tem uma pesquisa sobre a taxa de mortalidade de uma franquia em comparação a uma empresa de marca independente. O índice de mortalidade de uma franquia é de 5%, que significa 7,4 vezes menor que o índice de uma empresa independente, que de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é de 37%. Uma rede de franquias deveria nascer junto com a primeira unidade que o empreendedor colocar de pé. Se todos os empreendedores tivessem este nível de consciência, nosso Brasil teria um índice menor de mortalidade de negócios iniciantes. Uma franquia ganha vida quando o sonho de expandir vem à tona na mente e no coração do empreendedor. Infelizmente, nosso país não possui ainda uma cultura de valorização do trabalho intelectual, visto que muitas empresas nascem sem cuidado algum ao seu branding, sem proteção à propriedade intelectual, sem capacitação continuada de pessoas, sem uma atenção especial à gestão como um todo. Recentemente tenho lido e estudado mui-
to sobre gestão, participando ativamente de alguns grupos e vejo o quanto ainda temos que trabalhar pela profissionalização do empreendedorismo no Brasil. Nós do segmento de franchising temos a obrigação de compartilhar conhecimento abertamente de maneira que juntos sejamos os líderes condutores desta profissionalização do empreendedorismo brasileiro. Nós temos a obrigação de formar novos empreendedores, de inspirar, de provocar e encorajar o desenvolvimento pessoal destes indivíduos de modo que a taxa de sobrevivência dos pequenos e médios negócios seja cada vez maior no nosso país. Já que temos um dos ambientes de negócios mais hostis do mundo, uma complexidade fiscal e tributária inigualável e uma teia de normas e regulamentações inimagináveis, temos que trabalhar para que o franchising seja a locomotiva desta nova era do conhecimento empreendedor. Já que o Brasil “não é para amadores”, vamos juntos formar empreendedores profissionais através do franchising.
*João Cânovas é mentor em Gestão de franquias com mais de 31 redes atendidas e mais de 20 mil horas de consultoria prestada. @ novaeraestrategia 35
DICA DO ESPECIALISTA
Quais são os benefícios da aplicação da Governança na sua rede de franquias por Luis Henrique Stockler *
P
or ter como princípios básicos a transparência e garantindo que todas as informações relevantes sejam divulgadas de forma clara e precisa nas operações da empresa com equidade, isso aumenta a CONFIANÇA DOS INVESTIDORES, atuais e futuros franqueados, clientes e demais partes interessadas, o que pode levar a um maior acesso a capital e melhores oportunidades de negócio junto a fornecedores e interessados em novas unidades. A transparência inclui também pressupõe uma boa prestação de contas criando um ambiente de responsabilidade e redução do risco de má conduta por parte dos gestores, principalmente na gestão das verbas de marketing da rede, ponto de constante atrito e desgaste nas relações entre Franqueador e Franqueados. Dentro de casa, na gestão da franqueadoras, a aplicação e utilização dos conceitos destes atributos da boa Governança pode promover uma tomada de decisão mais ágil e eficiente nos departamentos e gestão das redes evitando, além dos conflitos de interesse, a morosidade de resposta e garantindo que as decisões sejam tomadas com base no interesse da empresa como um todo e da MARCA que todos representam. Rede de Franquia que adotarem as boas práticas de governança tendem a atrair mais *(ALVAREZ, Maria Esmeralda Ballestero, Organização, Sistemas e Métodos) 36
investidores para suas redes, uma vez que oferecem maior transparência e prestação de contas. No dia a dia das redes de Franquia os riscos da operação à distância nas mãos de franqueados nem sempre “maduros” e experientes no negócio, somados à velocidade de propagação de notícias em mídias sociais, amplia muito os riscos da marca. A governança corporativa bem implantada pode ajudar a reduzir estes riscos, pois também envolve a implementação de sistemas e controles internos adequados para gerenciar riscos. Isso ajuda a identificar e mitigar potenciais problemas antes que eles se tornem crises, reduzindo a exposição a riscos financeiros, operacionais e legais. Reputação e imagem da empresa: Empresas com boa governança tendem a ter uma reputação sólida e uma imagem positiva no mercado. Isso pode levar tanto à maior atração de novos franqueados quanto a uma maior lealdade dos clientes, atrair talentos qualificados, melhores e maiores fornecedores e fornecer uma vantagem competitiva significativa ao sucesso da rede. Por último, mas não menos importante, a boa governança contribui para a sustentabilidade a longo prazo da empresa, ao promover práticas de negócios éticas e responsáveis. Isso inclui considerar aspectos ambientais, sociais e de governança (ESG), que são cada vez mais valorizados pelos investidores e consumidores. Em resumo, a boa governança corporativa traz uma série de benefícios, como maior transparência, prestação de contas, eficiência na gestão, acesso a capital, redução de riscos, reputação sólida e sustentabilidade a longo prazo. Esses benefícios contribuem para o crescimento e o sucesso da empresa no mercado. Este é o terceiro artigo da série Governança e Franchising; na próxima edição segue: Quando uma Franqueadora deve começar a implantar as práticas de Governança. Acompanhe na próxima edição e também no nosso PORTAL de CONTEÚDO. www.revistafranquia.com.br
‘A boa governança corporativa traz uma série de benefícios, como maior transparência, prestação de contas, eficiência na gestão, acesso a capital, redução de riscos, reputação sólida e sustentabilidade a longo prazo’
Luis Henrique Stockler, é sócio da ba} Consultoria e Governança, conselheiro (IBGC), consultor, professor e palestrante a 35 anos no varejo e franchising. É graduado em administração (FGV), marketing (ESPM), cursou MBAs em Estratégia (ITA), Varejo e Franquias(FIA). É membro da Comissão de Ética e do Comitê de Admissão da ABF.
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TRANSFORMAÇÃO DIGITAL
Estudo da ABF e ESPM analisa a maturidade digital das franquias
O tema desta sexta edição do ‘Livro Verde’ não poderia ser mais apropriado: a maturidade digital das redes de franquias brasileiras. O inevitável hiato nas atividades das empresas, em geral provocado pela pandemia, não aconteceu do ponto de vista tecnológico. Ao contrário, a transformação digital que já estava em andamento nas redes de franquias, acelerou. Não há uma uniformidade nisso; o que há são diferentes estágios de evolução das marcas nesse processo, e analisá-lo ratifica, estimula e possibilita novas tomadas de decisões estratégicas nas suas operações
O Livro Verde é uma parceria do
Programa de Pós-Graduação em Administração (PPGA) e MPCC da ESPM- Escola Superior de Propaganda e Marketing com Inteligência de Mercado e área de Internacionalização da ABF- Associação Brasileira de Franchising. Os dados foram obtidos por meio de pesquisa online com 79 respondentes, de um universo de 213 franquias brasileiras internacionalizadas, entre dezembro de 2022 e março de 2023. 38
MATURIDADE DIGITAL Em 2023, além do grau de internacionalização, o levantamento revelou o grau de maturidade digital das redes pesquisadas, distribuído em quatro estágios: 1) Promover e dar suporte; 2) Criar e construir (inovação e protagonismo); 3) Comprometimento em transformar (cultura e transformar gerenciamento) e 4) Centrado no usuário e processos elaborados.
PESQUISA Essa trilha vale para qualquer rede de negócios, independente de seu interesse por internacionalização da marca, por isso a Revista Franquia reproduz aqui parte das conclusões obtidas no estudo. Segue nosso agradecimento e, abaixo um trecho do e-book publicado pelos acadêmicos Thelma Valéria Rocha, Eduardo Eugênio Spers, Vanessa Pilla Galetti Bretas, Pedro Lucas de Resende Melo, Cláudio Luis Cruz de Oliveira e Cássia Aparecida Pizani.
A primeira recomendação é que a empresa deve seguir ações que sejam coerentes com a fase em que ela está. Um erro muito comum que se observa é quando a empresa tenta ‘dar um passo maior do que a perna’. Parafraseando George Westerman, do MIT: “quando a transformação digital é bem-sucedida, a organização passa de uma lagarta para uma borboleta. Quando ela é mal-sucedida, conseguimos apenas uma lagarta rápida”. A transformação digital envolve o amadurecimento dos processos de negócios, a mudança de cultura e a escuta atenta aos clientes. Por isso, é fundamental que seja dado tempo ao tempo, e que a empresa consiga cumprir cada fase completamente. Por esse motivo, as recomendações são feitas para cada nível de maturidade proposto por Berghaus e Back (2016). O modelo aplicado para a pesquisa, cinco níveis de maturidade:
O NÍVEL 1 – PROMOVER E DAR SUPORTE engloba 14% das franqueadoras brasileiras. Nesse primeiro nível, algumas demandas para o processo de transformação digital já foram endereçadas, tais como: priorização estratégica, trabalho flexível e suporte gerencial ao processo de transformação digital. Isso significa que há serviços digitais básicos para os produtos existentes e uma consistente experiência do cliente através dos múltiplos canais de compra. A digitalização dos processos tornou-se prioridade na agenda estratégica e os projetos de transformação digital são apoiados e priorizados pelos tomadores de decisão da organização. Para evoluir, a empresa deverá priorizar as inovações digitais tanto no nível estratégico como em inovação de produtos e serviços. Isso inclui a avaliação da comunicação interna ou processos para o devido aperfeiçoamento pelas tecnologias digitais. NÍVEL 2 – CRIAR E CONSTRUIR envolve 28% dos franqueadores estão no nível. Nesse estágio, as inovações digitais desempenham um papel de protagonismo, tanto no nível estratégico como em inovação de produtos e serviços. A importância estratégica da inovação é reforçada de forma a promover e comunicar as inovações digitais, e as avaliações de novas tecnologias em potencial são consistentemente realizadas. Isso inclui a avaliação da comunicação interna ou os processos para o devido aperfeiçoamento pelas tecnologias digitais. Condições favoráveis para inovação são criadas pelo fortalecimento das competências digitais, em colaboração com a estrutura interna de TI, mesmo sendo terceirizadas, como startups ou universidades. Além disso, é fundamental a alocação de recursos humanos e financeiros para essa importante transformação. Sugerimos atenção especial às dimensões de cultura e habilidades das pessoas, assim como organização e gerenciamento da transformação.
Acesse aqui, na opção produção acadêmica, todas as edições do “Livro verde”publicados por pesquisadores do Programa de Pós-Graduação em Administração da ESPM em parceria com a ABF
PRODUÇÃO ACADÊMICA
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TRANSFORMAÇÃO DIGITAL O NÍVEL 3 DE MATURIDADE DE EMPRESA – COMPROMETIMENTO EM TRANSFORMAR incorpora 21% das franqueadoras. Esse estágio contempla, principalmente, as dimensões de cultura e habilidades das pessoas, assim como organização e gerenciamento da transformação. Aqui, o foco está na experimentação das tecnologias digitais, já que a transformação digital afeta a cultura e a estrutura organizacional de forma mais acentuada. Capacidades importantes da cultura da organização englobam o gerenciamento do erro e a comunicação ativa de aprendizagem com os projetos mal-sucedidos, além do reforço de comunicação em assumir riscos. Itens relacionados à dimensão organizacional descrevem uma organização flexível que colabora com parceiros e tem reação rápida a mudanças. Uma organização comprometida com a digitalização como forma de uma mudança radical necessita definir papéis e responsabilidades para todos os processos relacionados à transformação digital e à criação de um planejamento estratégico para esse processo que a organização busca. Nesse nível, sugerimos que a empresa contemple o envolvimento dos usuários nos processos de inovação, personalização das experiências do cliente e o foco nos dados do cliente no desenvolvimento das interações. O NÍVEL 4 DE MATURIDADE DA EMPRESA – CENTRADO NO USUÁRIO E PROCESSOS ELABORADOS envolve 38% dos franqueados brasileiros, o que chama a atenção, mostrando que uma participação expressiva do segmento tem alto nível de maturidade. Esse estágio está relacionado a uma variedade de dimensões. Devido à sua centricidade, contempla o envolvimento dos usuários nos processos de inovação, personalização 40
PESQUISA das experiências do cliente e o foco nos dados do cliente no desenvolvimento das interações. Outro ponto é que a transformação digital já avançou e apresenta resultados. A organização é conhecida como uma inovadora digital em seu segmento de atuação e os objetivos de transformação, assim como os KPIs (key performance indicators) para os canais digitais, são determinados e periodicamente revisados. Outro indicador é a ambidestria digital. Como orientação para atingir o nível 5, a organização deve utilizar as tecnologias avançadas da análise de dados para o planejamento das despesas e do agrupamento dos dados dos clientes através dos diferentes canais, de análises em tempo real e da personalização das interações dos clientes. Os dados geralmente estão disponíveis, entretanto somente as organizações mais avançadas no processo de transformação as utilizam apropriadamente para a tomada de decisões e para o desenvolvimento de produtos e serviços. Um fato relevante é que nenhuma franqueadora no Brasil tenha chegado ao NÍVEL 5 DE MATURIDADE – O NEGÓCIO ORIENTADO A DADOS. A passagem para esse nível envolve desafios relevantes, como o enriquecimento de dados dos clientes com dados externos. Com eles, a empresa consegue entender os hábitos de seus consumidores além do consumo dentre de suas redes de franquias. Isso envolve parcerias e observação da regulamentação da Lei Geral da Proteção de Dados. Outra tendência que deve ser aproveitada é a Inteligência Artificial. Ela ajuda a empresa a entender os diferentes padrões de comportamento e posicionar a marca sobre quais são os temas mais relevantes para o consumidor e que ela deve considerar na sua comunicação e em seus produtos e serviços. A Inteligência Artificial permite, também, que a empresa simule o resultado de suas ações antes mesmo de que elas sejam lançadas. www.revistafranquia.com.br
LEITURA ‘EMPREENDEDORES DE CORAÇÃO’ é uma obra cativante que mergulha no emocionante mundo do empreendedorismo, especialmente no contexto do sistema de franquias. Escrito por Arlan Roque, este livro apresenta histórias inspiradoras de pessoas comuns que encontraram o sucesso como franqueados nas mais diversas áreas do mercado brasileiro. A obra é um convite para uma jornada pelos bastidores do empreendedorismo, onde os protagonistas não apenas encontraram um negócio, mas uma realização de vida. Em um diálogo informal e envolvente, o autor compartilha as trilhas de dúvidas, desafios e decisões cruciais enfrentadas por esses empreendedores, transformando o comum em extraordinário. Essas histórias de garra e determinação, levam os leitores a descobrir como a coragem de enfrentar desafios e a resiliência diante das adversidades podem levar ao sucesso. O autor não apenas emociona os leitores, mas também compartilha os segredos técnicos por trás desse bem-sucedido sistema de negócios. A obra é uma leitura essencial para franqueados de todos os setores, franqueadores e aqueles que consideram iniciar sua jornada empreendedora, seja por meio do sistema de franquias ou de forma independente. Sobre o autor: Arlan Roque é administrador por formação, escritor pelo gosto de compartilhar suas experiências e entusiasta de histórias de superação. Construiu sua carreira em uma franqueadora líder do seu segmento de atuação, hoje a maior rede de franquias do país, onde atua como gestor da área de expansão. Foi membro da primeira turma do MBA em Gestão de Franquias pela Fundação Instituto de Administração (FIA/USP), em parceria com a ABF (Associação Brasileira de Franchising). Lançou em 2019 seu primeiro livro, ‘Franquias: tudo o que você precisa saber’, que é destaque em vendas na plataforma Agbook e na livraria da ABF Expo Franchising. Atualmente, é membro da Comissão de Expansão da ABF e apoia a entidade com mentoria para franqueados e franqueadores e como instrutor convidado em cursos de especialização em franchising. Agora compartilha esta nova obra, que tem como missão inspirar pessoas em aspectos além do empreendedorismo, inspirar para a vida.
Editora: Literare Books International Páginas: 216 VENDA ONLINE
h t t p s : / / l o j a . l i t e r a re books.com.br/negocios/ empreendedorismo/empreendedores-de-coracao ?fbclid=PAAaZPGGqQo FtvsEPbJKkt7gKwXhUaB MfhNpUx_27DON8piR_0 JveXmam-6yc 41
LEITURA ‘HAVAIANAS
- A INTERNACIONALIZAÇÃO DE UM ÍCONE BRASILEIRO’ Como a sandália criada
Editora: Lisbon International Press Páginas: 370 VENDA
ONLINE
h t t p s : / / w w w. l i v r o havaianas.com.br/
@livrohavaianas 42
na década de 1960 passou a ser vendida em mais de 150 países e se tornou ícone no mundo da moda? Quem teve a ideia de transformar o “chinelo de dedo” num ícone brasileiro e exportá-lo como um objeto quase que cultural? Em “Havaianas: A internacionalização de um ícone brasileiro” descortinamos essas e várias outras curiosidades sobre a marca. A obra pode ser encontrada nas maiores livrarias online do país. As Havaianas são um item usado por pessoas comuns e famosas, capaz de gerar interesse para a criação de parcerias com estilistas dos mais renomados. Elas são donas de substancial fatia do mercado e gozam de destaque na imprensa nacional e internacional, fatores que fazem o “Case Havaianas” ser amplamente estudado e debatido por especialistas de mercado. As sandálias são motivo de orgulho dos brasileiros quando vemos alguém de outro país calçando as “nossas sandálias”. “Diferenciar as Havaianas de sandálias baratas produzidas na Asia, quando ainda não era conhecida no exterior foi um grande desafio. Mantivemos o foco na proposta de valor da marca que representávamos e, aos poucos, conseguimos transpor tais barreiras, firmando a marca de fato numa nova categoria”, explica Alexandre Utino, um dos coautores de “Havaianas: A internacionalização de um ícone brasileiro”. Em seu planejamento de expansão, a Alpargatas (empresa criadora e dona das Havaianas) montou um seleto time de profissionais para catapultar a marca do Brasil para o exterior. Alexandre Utino, Eduardo Bissoli, Renato Pinheiro e Sérgio Sanches foram contratados para trabalhar em um projeto de internacionalização da empresa a partir do ano 2000. “Durante muitos anos, sempre surgiram dúvidas de pessoas próximas, de como as Havaianas conseguiram participar de eventos de repercussão mundial como o Oscar da academia de Holllywood ou dos desfiles de moda mais badalados de Nova Iorque. Nesta obra, explicamos os detalhes de como foi negociar e preparar a participação nestes eventos”, revela Eduardo Bissoli, executivo que trabalhou na Alpargatas e também é um dos autores desta obra. Apesar do grande sucesso obtido pela marca, o livro não pode ser considerado um conto de fadas ou mesmo uma história sem percalços. “Havaianas: A internacionalização de um ícone brasileiro” convida o leitor a entender um pouco mais da história de uma marca que deixou de calçar apenas os pés de brasileiros para explorar o mundo, adaptando-se para atender as necessidades de cada mercado que escolhia desbravar. www.revistafranquia.com.br
EMPREENDEDORISMO ‘OS 7 FRANQUEHÁBITOS DO FRAN-
QUEADO DE ALTA PERFORMANCE’ O
novo livro de Denis Santini, que atua há quase 30 anos no setor de franquias, foi planejado para ser uma espécie de manual para franqueados que desejam ter alto desempenho em suas franquias. O primeiro livro direcionado a franqueados traz ideias, dicas, depoimentos em áudio dos maiores franqueado do Brasil e sugestões de como um franqueado ou empreendedor pode se destacar num mercado tão competitivo, ressaltando a importância da automotivação e disciplina. A obra traz entrevistas com 16 franqueados de alto desempenho, que compartilham com o leitor os hábitos de gestão que fizeram de suas franquias grandes sucessos no franchising brasileiro. Santini também convidou para o livro, oito franqueadores de grandes redes do país, além de executivos-chave do setor. Entre as entrevistas, que podem ser ouvidas apontando o celular para os QR Codes espalhados pelas páginas, estão as de Caito Maia, fundador da Chilli Beans; José Carlos Semenzato, fundador da SMZTO; Ricardo Bomeny CEO da BFFC e Sedy Novais, multifranqueada do CNA, entre outros. Abaixo, o autor aponta os 7 hábitos dos franqueados para se tornarem empresários bem-sucedidos: (1) Engajar-se com a marca – ter admiração e respeito pela marca, escolher redes com os mesmos valores nos quais acredita. (2) Trabalhar com o e para o franqueador – é importante os dois lados – franqueador e franqueado – trabalharem em prol do mesmo propósito, em busca dos mesmos resultados. (3)Motivar e valorizar a equipe – respeitar e incentivar a realização dos sonhos individuais e coletivos de seus parceiros. (4) Procurar soluções, não culpados – não perder tempo apontando erros ou se escondendo atrás de dificuldades, mas buscar soluções para resolver os problemas. (5) Desenvolver e investir em ações locais – entender que o Brasil é em um país continental e, por isso, existe a necessidade de personalizar as ações com as cores do lugar. (6) Investir e reinvestir em capacitação – saber que o franqueado nunca está pronto, que é preciso continuar aprendendo sempre. (7) Pensar grande – ter consciência de que sempre é possível ir além, buscando resultados muito acima da média.
Editora: Grupo MD / Digitaliza Páginas: 253 e-book Kindle VENDA ONLINE
https://www.amazon.com.br/ Franqueh%C3%A1bitos-dosFranqueados-Alta-Performance-ebook/dp/B0BLW4KWS3JveXmam-6yc 43
SUSTENTABILIDADE
Como reduzir o uso de 100 toneladas de plástico em uma ação Em um ano, a Privalia já substituiu mais de sete milhões de embalagens por soluções biodegradáveis fornecidas pela startup Bioelements
Há dois anos, a Privalia, plataforma
digital multimarcas, aderiu ao Programa Brasileiro GHG Protocol, responsável pela adaptação do método ao contexto brasileiro e desenvolvimento de ferramentas de cálculo para estimativas de emissões de gases do efeito estufa (GEE). Uma das principais ações foi a troca das embalagens por opções biodegradáveis em parceria com a startup Bioelements, empresa especializada em embalagens biodegradáveis. Em um ano, a mudança já resultou em uma redução de 100 toneladas de plásticos produzidos em mais de sete milhões de embalagens substituídas.
ADRIANA GIACOMIN, Country Manager Brasil da Bioelements
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"Desde o momento em que passamos a produzir embalagens biodegradáveis para a Privalia, a empresa já reduziu em 60% sua emissão de CO2 , em apenas um ano da troca. Isso nos mostra como possuir parcerias estratégicas amplifica as possibilidades de abordar desafios sociais e ambientais, o que pode levar a resultados mais expressivos do que se cada organização atuasse de forma isolada", comenta Adriana Giacomin, Country Manager Brasil da Bioelements. Em agosto deste ano, o Pacto Global da ONU no Brasil lançou o relatório "Um ano de ambição 2030", avaliando sete movi-
THIAGO DO NASCIMENTO, COO da Privalia
EMPREENDEDORISMO mentos lançados pela iniciativa no país. O levantamento aponta que os números relacionados às emissões de carbono ainda são muito baixos, sendo necessário ainda haver um grande avanço no tema para atingir a meta estabelecida pelo Pacto: uma redução de emissões no total de duas gigatoneladas de CO2 até 2030. Neste sentido, empresas têm se mobilizado para promover uma cadeia de produção cada vez mais limpa, contribuindo para seu impacto ambiental, e também, gerando uma vantagem competitiva ao atrair consumidores e colaboradores que valorizam a ética e a sustentabilidade. Thiago do Nascimento, COO da Privalia, pontua que, por meio da oferta e venda de produtos de coleção ou estoques remanescentes, a empresa auxilia na saúde financeira das marcas parceiras, não só evitando o descarte e incentivando o acesso e a economia circular reforçando seu compromisso com o ESG -, como também gerando uma grande economia interna.
"Não são necessárias ações grandiosas para passar a implementar soluções ecologicamente responsáveis dentro das empresas. Pequenas ações efetivamente realizadas tornam reais os planejamentos em ESG mas, para isso, é necessária uma profunda transformação na mentalidade e na tomada de decisões, e a Bioelements atua para facilitar essa jornada, sem com que cada empresa perca seu diferencial e sua identidade", finaliza Giacomin. Desde 2017, a Bioelements desenvolve plásticos biodegradáveis que levam entre 3 a 20 meses para se decompor sob diferentes condições, representando uma alternativa sustentável às embalagens convencionais. Com certificação Empresa B e presença em sete países, tornou-se o primeiro negócio sustentável da América Latina a levantar US$30 milhões, valor aportado pelo Fundo de Investimentos de Impacto do BTG Pactual.
Inspire-se. As redes de franquia são protagonistas e podem capilarizar soluções que mudam o mundo. Vamos nos programar?
EMBALAGENS BIODEGRADÁVEIS, CUSTOMIZADAS, MUNDO INDUSTRIAL FOOD E NON FOOD 45
MICROFRANQUIAS
Empreender com baixo investimento e alta rentabilidade. Pode sim! Microfranquias impulsionam o empreendedorismo no Brasil, trazem vantagens, mas o microempresário precisa seguir um passo a passo
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e acordo com o relatório da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2022, realizado pelo Sebrae e pela Associação Nacional de Estudos em Empreendedorismo e Gestão de Pequenas Empresas (Anegepe), 60% dos entrevistados citaram criar a própria empresa como um dos seus maiores sonhos. O resultado é o recorde da série histórica da pesquisa, que é realizada há 23 anos no Brasil. Os potenciais empreendedores são os indivíduos que ainda não são empreendedores e afirmaram pretender abrir algum negócio nos próximos 3 anos. Eles representam 53%
LUCIEN NEWTON, especialista em franquias
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da população adulta, o que significa 51,5 milhões de pessoas. Uma estimativa feita pelo Sebrae a partir de dados do Ministério da Economia é de que os pequenos negócios geram em torno de R$420 bilhões por ano, o equivalente a cerca de um terço do Produto Interno Bruto brasileiro. Segundo o especialista em franquias e consultor Lucien Newton, o franchising é a melhor opção para quem deseja empreender. A franquia é um modelo de negócio muito interessante para os empreendedores, pois permite o uso de uma marca já consolidada, testada e padronizada, diminuindo assim os riscos e problemas de administração. Na maioria das vezes, o pequeno empreendedor independente não dispõe de tempo e habilidade para prever fatos político-sociais e econômicos que possam afetar o seu negócio. É bom poder contar com o apoio de um franqueador competente, podendo instalar e expandir seu negócio com menor risco financeiro. O franqueado poderá aproveitar a vantagem competitiva de seu franqueador, que já testou seus produtos e marcas no mercado. Além disso, planejou a sua expansão e é conhecedor do perfil dos clientes. O franqueador também tem informações relevantes com relação ao melhor processo de produção e/ou venda e às estratégias dos seus concorrentes.
Invista a partir de $10 mil
Para Lucien, um dos modelos do franchising mais vantajosos para quem deseja entrar no mercado empreendedor é o de microfranquias. Elas se tornam uma excelente opção para quem sonha ter o seu próprio negócio, mas possui pouco capital para investir. Ainda, muitas sequer necessitam de ponto comercial, o que reduz ainda mais o custo da operação. As outras vantagens estão relacionadas ao próprio sistema de franchising. As microfranquias são pequenos negócios previamente estruturados e testados, com uma marca reconhecida e estabelecida no mercado. “O empreendedor que escolhe uma microfranquia conta com todo o suporte necessário para atingir as metas traçadas. O franqueador é responsável por repassar o know-how sobre a operação e gestão do negócio. Treinamentos, manuais, consultorias, etc. Tudo isso fica à disposição de quem entra nesse universo e as chances de sucesso aumentam exponencialmente.
até
$135mil
No caso das microfranquias home based, há ainda o benefício de não perderem tempo com deslocamento, não gastar dinheiro com aluguel de um ponto comercial e ter horários mais flexíveis, o que permite um maior controle sobre os colaboradores. Mas, atenção! Não é porque o investimento é menor que os cuidados para adquirir uma microfranquia devem ser ignorados. As recomendações são as mesmas aplicadas para a escolha de uma franquia convencional”, finaliza.
O PASSO A PASSO Sobre o investimento inicial acessível: As microfranquias são negócios com investimento inicial de até R$ 135 mil. Esse valor é mais acessível para os empreendedores que desejam iniciar um negócio próprio, mas não têm um grande capital disponível. Sobre o suporte da franqueadora: As franqueadoras oferecem uma série
MICROFRANQUIAS de suportes aos franqueados, incluindo treinamento, marketing e assistência técnica. Esse suporte pode ajudar os franqueados a ter mais sucesso em seus negócios. Acesso a uma marca reconhecida: As microfranquias são associadas a marcas já consolidadas no mercado. Isso pode dar aos franqueados uma vantagem competitiva, pois os consumidores já conhecem e confiam na marca. Mais segurança com modelo de negócio comprovado: As microfranquias são baseadas em modelos de negócios que já foram testados e comprovados. Isso significa que os franqueados têm mais chances de sucesso, pois não precisam reinventar a roda. Além dessas vantagens, as microfranquias também têm o potencial de gerar bons lucros. De acordo com a Associação Brasileira de Franchising (ABF), o faturamento médio das microfranquias no Brasil é de R$ 300 mil por ano. No entanto, é importante ressaltar que investir em uma microfranquia também envolve riscos. Os franqueados devem fazer sua pesquisa antes de investir em qualquer franquia, para garantir que estejam tomando uma decisão informada. Aqui estão algumas dicas para escolher uma microfranquia: 1. Pesquise a franqueadora: Faça sua pesquisa sobre a franqueadora, incluindo sua história, reputação e modelo de negócio. 2. Faça um plano de negócios: Desenvolva um plano de negócios que descreva seus objetivos e metas para a franquia. 3. Faça uma análise de viabilidade: 48
Avalie a viabilidade da franquia em sua região. 4. Faça uma avaliação financeira: Certifique-se de que tem o capital necessário para investir na franquia. Se você está considerando investir em uma microfranquia, faça sua pesquisa e siga essas dicas para aumentar suas chances de sucesso.
OPORTUNIDADES EM VÁRIOS SEGMENTOS DE NEGÓCIO O aumento expressivo da população de 65+, superou os 22 milhões de brasileiros em 2022, segundo o último Censo. Isso representa um acréscimo de 57,4% em relação a 2010. A expectativa de vida média do brasileiro atinge os 75,5 anos em 2022, indicando uma retomada positiva depois de números menos expressivos, dado aos reflexos ainda da pandemia. Assim, as oportunidades nesse segmento só mostram uma tendência positiva. A
Home Angels Cuidadores de Idosos é precursora nessa área, a marca acaba de comemorar 15 anos de atuação e tem unidades em todo o território nacional. São mais de 110 mil clientes atendidos e a única rede que oferece serviços com supervisores técnicos em todas as unidades.
EMPREENDEDORISMO Modelos de negócio a partir de R$60mil. Baixo investimento e alta rentabilidade, com tícket médio mensal para o cliente final entre R$5.800 e R$11.800, no caso de contratos de 12h e 24h.
A YES! Idiomas, marca com mais de 50 anos de história, conta com mais de 200 escolas espalhadas por 16 estados e no Distrito Federal. A YES! aposta no seu primeiro modelo de microfranquia, com investimento a partir de R$ 30 mil e modelo store in store para operar em instituições de ensino. O formato é ideal para donos de instituições que desejam agregar o ensino da YES! ao negócio. Além disso, a rede investe nos modelos de franquias em três formatos com foco na interiorização. Esses modelos foram desenvolvidos de acordo com o número de habitantes da cidade onde a franquia será implementada. Os investimentos previstos para os modelos são: soft (até 50 mil habitantes), light (50 a 150 mil habitantes) e premium (mais de 150 mil habitantes), são respectivamente R$ 98 mil, R$ 150 mil e R$ 285 mil. O Grupo BDC opera a marca YES! Idiomas e é uma holding integrada também pelas marcas: FOLLOW ME Idiomas, Cor & Unha e do Ilha Garden. www.revistafranquia.com.br
Sonhagro é especializada em soluções completas de crédito rural, a rede visa facilitar os processos burocráticos para os produtores, atuando no gerenciamento de suas negociações e na execução dos projetos técnicos que os bancos exigem. Fazendo a sua história há 10 anos, com 55 unidades que facilitam o financiamento do crédito rural para os produtores de Norte a Sul do Brasil em 20 estados. Com investimento a partir de R$ 23.790,00 (já incluso a taxa de franquia), garante faturamento médio mensal acima de R$17mil e lucro médio mensal por volta de 58.9%. A Me Protege é uma microfranquia com foco na venda de planos de saúde e seguros no modelo home-based. O principal diferencial da rede é que os franqueados já entram na rede com leads captados pela franqueadora e recebem comissão de 150% do valor da parcela do seguro vendido. O investimento inicial é de R$ 12.600, incluindo taxa de franquia. O faturamento médio mensal estimado é de R$ 12 mil com lucratividade de 70%. 49
MARKETING
Redes sociais | Canais offline e online
COMO INVESTIR EM 2024? Entendendo as diferenças e linguagem entre cada rede social para saber em qual investir o empresário maximiza suas ações de marketing digital. Mas é importante ‘estar’ onde seu próspect está, por esse motivo a estratégia tem que ser off e online para trazer mais resultados
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ivulgar uma rede de franquias com foco na expansão da marca passa pelo marketing digital. Os leads e próspects interessados em franquias fazem suas buscas online para depois entrar em contato com cada marca que os interessou. Mas, precisamos entender como eles decidem fazer esta lista inicial de empresas para pesquisar em landing pages, preencher fichas de interesse ou até ligar e enviar mensagem. O que leva
DANIELLA DOYLE, Bling, sistema de gestão da Locaweb Company,
seu próspect a aceitar um convite para ir a um evento, marcar uma reunião em uma feira de negócios ou enviar dados para ser contatado por seus profissionais de expansão? A resposta é credibilidade. Esse é um investimento fundamental nesse novo ambiente carregado por informações massificadas. Foque na linguagem e nos canais onde os investidores pesquisam por conteúdo que os leve a ver sua marca com respeito, inspirar-se com a trajetória de empreendedorismo dos players por trás das marcas, para em um segundo passo se ‘jogarem’ em seu funil de vendas em busca de detalhes sobre os diferenciais do negócio que será a mudança de chave de suas vidas. Esse é o franchising: 50% inspiração, resiliência e superação, e 50% plano de negócios. Mostre essa história para seus próximos franqueados usando os canais e a linguagem correta. Para Daniella Doyle, responsável pela gestão de desempenho, marketing de produtos, marketing de crescimento, branding e marketing digital do Bling, sistema de gestão da Locaweb Company, “do ponto de vista do marketing e das vendas, o volume de acesso nos ambientes digitais é visto como uma bela oportunidade para
CANAIS
poder promover seus negócios oferecendo um canal ativo para que o consumidor se conecte e interaja com a marca, gerando um engajamento maior e reforçando a fidelização da base de clientes. Além de estratégias que promovem engajamento, os empreendedores também podem usufruir da tendência conhecida como social commerce, que diz respeito ao e-commerce praticado dentro das redes sociais, seja por meio de ferramentas proporcionadas pela rede, ou em grupos fechados de compras, ou então pelo live commerce, que segue como tendência nas redes sociais. Somos o terceiro país que mais está presente nas redes sociais no mundo, totalizando mais de 131 milhões de contas ativas. Atrás apenas da Índia e da Indonésia e à frente dos Estados Unidos. O crescimento do social commerce no território nacional vai de encontro com o alto índice de brasileiros conectados nas redes sociais. Um estudo realizado pela Opinion Box em conjunto com a Wake apontou que, em 2022, 71% dos brasileiros já estavam utilizando as redes sociais para fazer compras. Segundo a especialista, por mais que se fazer presente dentro das redes sociais seja algo extremamente importante para as marcas dos mais variados tamanhos, é essencial que as particularidades de cada rede seja levada em consideração antes de elaborar uma estratégia para esses ambientes, evitando gastar tempo e dinheiro em canais que não trarão o retorno esperado. É preciso analisar, primeiramente, se a presença do negócio em determinada rede faz sentido e vai de encontro com o que a marca deseja transmitir. Hoje em dia estamos vivendo um boom de redes sociais por conta do aumento da competitividade e do surgimento de novas plataformas, como o recém lançado Threads, da Meta, fora os movimentos recentes de mercado que estão reformulando os pilares de redes já existentes, podemos usar de exemplo o rebranding que o Twitter, atualmente chamado de X, passou após a aquisição do Elon Musk. Estar atento a essas movimentações é essencial para a avaliação da rede social. A questão da linguagem é algo a ser considerado também, afinal, cada rede tem um formato. A mensagem que passamos em um story do Instagram é transmitida de uma maneira que um post no reel ou feed não consegue replicar, por exemplo, fora que algumas tendências, como o já citado live commerce, se propagam em algumas redes de maneira única. Podemos ver uma presença mais consistente dessa modalidade de negócio em redes com mais alcance para a realização de lives, como Instagram e TikTok. Por fim, Daniella acredita que “vale destacar a importância das redes sociais em praticamente todos os segmentos, portanto, investir nessa estratégia é essencial para promover a marca e alavancar as vendas. Esse alinhamento deve ser feito com base em pesquisas e análises de dados e personas, tal qual qualquer ação de marketing”, conclui. www.revistafranquia.com.br
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TENDÊNCIAS
Transformar a experiência do cliente Bom Beef Burger transforma experiência dos clientes ao implantar nova ferramenta de automação de processos de cozinha e delivery que trouxe mais agilidade, qualidade e satisfação
Há três anos no mercado, o Bom
Beef Burger é uma divisão do açougue Bom Beef que nasceu nos tempos da pandemia. Começou como uma dark kitchen em Santos, e em 2021, abriu sua primeira loja em Santos. Hoje, são 10 unidades entre própria e franqueadas. Até o final de 2023, serão 22 unidades espalhadas pelo Brasil. No começo, ainda com um restaurante apenas, o Bom Beef Burger notou problemas com o KDS. O restaurante tinha o objetivo de atuar 100% com telas e, com o sistema utilizado na época, havia muita necessidade de fazer pedidos em papel, por conta de deficiências. “Nosso sistema era muito engessado, trazia problemas operacionais e não resolvia a atuação apenas com telas na cozinha”, explica Paulo Mandotti, Diretor Executivo do Bom Beef Burger. “Também não tínhamos acesso ao nosso fornecedor quando os problemas aconteciam, o que se traduzia em dificuldades na solução de uma forma mais ágil e eficaz. Tudo isso atrapalhava demais nossa rotina”. A mudança aconteceu com a ferramenta 3S Checkout, solução para gerenciamento das operações de estabelecimentos de foodservice da E-Deploy. “O mau funcionamento do backoffice de um restaurante pode trazer diversos problemas, como demora na saída de pedidos tanto para salão 52
quanto para delivery, pedidos errados e duplicação, entre outros. Quanto mais automatizados forem esses processos, mais garantia de eficiência e qualidade no atendimento ao cliente, o que confere satisfação e fidelização”, explica Emerson Giannini, Vice-Presidente Comercial e um dos fundadores da E-Deploy. A grande necessidade do Bom Beef Burger era ter um parceiro de tecnologia em que pudesse confiar, com a certeza de que os problemas da unidade fossem resolvidos. O desejo do Bom Beef Burger era ter um projeto personalizado de tecnologia e o desenvolvimento foi realizado a quatro mãos, empresa e fornecedor. “O processo foi muito tranquilo, tivemos um suporte maravilhoso, um dos profissionais da E-Deploy ficou responsável pelo projeto, nos acompanhando de perto. Em um segundo momento, fomos até ao escritório da E-Deploy e vimos a cozinha montada, exatamente como funciona em nossa operação. Na sequência, os totens foram formatados para atender às nossas necessidades. Houve simulação dos KDS da cozinha e vimos o totem funcionaria. Depois de alguns ajustes, a configuração final ficou pronta e colocamos o novo sistema para rodar no restaurante de Santos. Com tudo redondo, o 3S Checkout passou a ser nosso sistema oficial, que também seria utilizado nas franquias, em um segundo momento”, diz Paulo Mandotti.
INOVAÇÃO “O 3S Checkout tem três pontos muito importantes, que quero ressaltar: acessibilidade, velocidade e arquitetura moderna, flexível, que desenvolve o que realmente precisamos. A parceria não foi apenas para instalar um PDV, mas para atender uma rede que estava para nascer. Com esses três pilares, consolidamos nosso PDV, backoffice e queremos inovar ainda mais”, explica Paulo Mandotti. A utilização do novo sistema provocou uma melhora substancial na operação da unidade de Santos. No delivery, porque foram extintas as comandas de papel, partindo para a automatização dos pedidos. No salão houve melhora de 70% a 80% no atendimento aos clientes, já que há menos intercorrências entre o pedido e a entrega dos pratos. Com a automação, o Bom Beef Burger preservou a qualidade do delivery, colaborou com a exposição da marca e aumentou velocidade de entrega, conferindo uma experiência melhor
para os clientes, que acabam fazendo mais pedidos. A E-Deploy é uma empresa brasileira de tecnologia especializada no desenvolvimento de soluções para gestão empresarial e fábrica de software. Conta com rojetos implementados em empresas como Natura, Burguer King, Cielo, Swift, Marisa, Amil, Pag Seguro, Johnny Rockets, O Tradicionalíssimo, Frango no Pote, Melts, Bom Beef, Applebee’s, Popeyes, Toito’s, Boulangerie Carioca e Cuor Di Crema, entre outros.
‘Precisávamos de um projeto personalizado e o desenvolvimento foi realizado a quatro mãos, empresa e fornecedor’
Paulo Mandotti, Diretor Executivo do Bom Beef Burger www.revistafranquia.com.br
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TENDÊNCIAS
LicitaBR oferece serviço específico para franquias
Dependendo do tipo de negócio, abrangência geográfica e quantidade de franqueados, a LicitaBR
atende aos franqueados ou mesmo a própria franqueadora diretamente com condições de serviços especiais. As licitações municipais ou de âmbito regional, podem ser atendidas por redes de franqueados locais, desde que o Franqueado tenha autorização da Franqueadora para atender as demandas de licitações do setor público correspondente ao seu negócio. A franqueadora também pode participar de licitações de âmbito nacional e coordenar as entregas dos produtos ou prestação dos serviços através de seus franqueados. Nesse caso, um ponto importante é que o faturamento seja feito entre franqueadora e órgão público, ou seja, quem emitirá a nota fiscal do serviço ou produto entregue será a franqueadora diretamente para o órgão público. MICRO E PEQUENAS EMPRESAS EM LICITAÇÕES PÚBLICAS A LicitaBR, que atua no segmento de licitações públicas, compartilhou um estudo que revela um aumento significativo na atuação de ME e EPP no cenário de licitações nacionais. A quantidade estimada de compras teve um incremento de 5%, passando de 54.327 em 2022 para 57.568 em 2023. Em relação à estimativa de itens de compra, o aumento foi de 12%, com números saltando de 663.806 para 748.801. No período analisado, as micro e pequenas demonstraram maior presença, registrando 40.807 participações em 2022 e 46.858 em 2023 - um crescimento expressivo de 14%. As ME e EPP têm pleno direito e espaço nas licitações. Na análise de modalidades, o pregão liderou como o mais popular entre as candidaturas. Registrou-se um leve crescimento de 0,6% entre os anos, totalizando 29.224 em 2022 e 29.426 em 2023. Além disso, a preferência por licitações voltou-se mais para serviços do que para materiais, com 46% do total em 2022 e 52% em 2023, marcando um aumento de 13%. No recorte mensal, os primeiros quatro meses de 2023 superaram 2022 em quantidade de compras. Janeiro se destacou com aumento de 23%, seguido por fevereiro (2%), março (24%) e abril (6%). Entretanto, ao avaliar o valor das compras, houve uma queda nos meses citados, exceto por janeiro e abril, que apresentaram crescimentos de 47% e 10%, respectivamente. Quanto aos órgãos que mais investiram, o ranking de estados, além do Rio, em 2022, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná e Distrito Federal destacaram-se, enquanto em 2023, São Paulo, Paraná, Minas Gerais e Distrito Federal lideraram. “É fundamental ressaltar a crescente participação das ME e EPP nas licitações públicas. Esta tendência não só destaca a vitalidade destes negócios, mas também sublinha como as licitações são oportunidades significativas para estas empresas crescerem, expandirem suas operações e oferecerem seus valiosos serviços ao país”, finaliza Thiago Rocha, Diretor da LicitaBR. 54
INOVAÇÃO
Neoindustrialização por André Moro Maieski
Nos últimos tempos, a neoindustrialização
tem sido apontada como uma das possíveis soluções para o enfrentamento das adversidades impostas pelo desafio da sustentabilidade, tanto a curto quanto a longo prazo. Defendida como prioridade pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), que tem à sua frente o vice-presidente Geraldo Alckmin, a neoindustrialização é definida como o processo de modernização e evolução da indústria de maneira sustentável. Prevê a reestruturação produtiva e a abertura de novos caminhos a setores que enfrentam problemas ligados à desindustrialização ou perda de competitividade. O Brasil é um país que tem sofrido imensamente com a desindustrialização ao longo das últimas décadas. Desde 1980, nota-se a redução da participação da indústria no PIB nacional. O movimento tem ocorrido em todo o mundo, com a migração da atividade econômica para outros setores, principalmente o de serviços. Porém, o que chama a atenção é que por aqui a característica é bastante acentuada, levando-se em consideração que a base industrial brasileira já era baixa em comparação com a de países cujas economias são mais desenvolvidas. Os resultados de todo esse processo não são positivos. Empregos qualificados são perdidos e o país passa a ter forte vocação para o agronegócio em exportações com foco em commodities agrícolas. Os bens manufaturados pela indústria acabam sendo deixados em segundo plano. A desindustrialização também aumenta a dependência de bens importados para suprir as necessidades do mercado consumidor interno. Setores estratégicos - como o automobilístico, de máquinas e equipamentos, químico e farmacêutico - ficam muito ligados à necessidade de aquisição de bens importados sem substituto nacional à altura. A construção de uma indústria nacional forte, com capacidade de atender, ainda que em parte, às demandas do mercado interno é fundamental para a sustentação da indústria nacional Existem muitas políticas de incentivo à industrialização, como o financiamento para inovação do FINEP (Financiadora de Estudos e Projetos); o financiamento para modernização com aquisição de máquinas e equipamentos do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social); a redução de impostos para investimentos em inovação trazida pela Lei do Bem Cap. III (Lei 11.196/05); incentivos disponibilizados pela Embrapii (Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial); entre outros. Recentemente, foi entregue ao Congresso Nacional o Plano Plurianual (PPA) para 2024-2027, que prevê cerca de R$ 900 bilhões, num período de quatro anos, para o programa “Neoindustrialização, Ambiente de Negócios e Participação Econômica Internacional”, de responsabilidade do MDIC. O aumento de iniciativas semelhantes pode favorecer e muito a indústria nacional em diferentes frentes, contribuindo para que o país tenha uma economia cada vez mais diversificada, qualificada, justa e ambientalmente sustentável. *André Moro Maieski é sócio da Macke Consultoria www.revistafranquia.com.br
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JÁ SE REINVENTOU HOJE?
Reinvenção das bancas e futuro do negócio nas metrópoles A tecnologia transformou de modo definitivo diversos costumes que a sociedade contemporânea carregou por anos. A leitura ONLINE dos jornais e revistas impactou para que as bancas de jornais, tivessem de se reinventar. De acordo com o levantamento do site Meio e Mensagem, as mais de 3,1 mil bancas de jornais espalhadas pela cidade de São Paulo, se tornaram cerca de 2,2 mil. Diante deste cenário, as bancas se tornaram centros de conveniência para os cidadãos que estão localizados em pontos de grande fluxo nas grandes cidades. Os jornais e revistas, não são mais os personagens principais destes espaços. Guarda-chuvas, doces, bebidas, produtos para celular e figurinhas são alguns dos poucos exemplos que são possíveis de se encontrar em uma banca. A aposta na compra casada de recargas de telefones, de bilhetes de transporte e de outros tipos de entretenimento, como Netflix e Spotify proporciona a possibilidade de vender um outro produto de total interesse do consumidor. No fim, todo negócio é sobre se reinventar e adaptar-se às situações não esperadas. As bancas não acabarão e sim passarão constantemente pela necessidade de entender as vontades do consumidor moderno. Cards com serviços casados, vale presentes, descontos em unidades próximas. Vale a criatividade das redes e as parcerias que podem ser alinhadas com as bancas locais.
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Track&Field inaugura primeira Experience Store
A unidade do Outlet Catarina Fashion, em São Roque - SP foi renovada e, agora, conta com o TFC Food & Market – café e mini market integrados – e, além dos produtos com desconto, a coleção nova também é vendida por meio da vitrine infinita e o cliente recebe suas compras em casa. "Independentemente de ser uma loja de outlet, queremos levar sempre a melhor experiência possível aos nossos clientes.O layout é mais moderno, tem melhor exposição dos produtos, além do nosso TFC Food & Market", explica Fernando Tracanella, CEO da Track&Field. A loja conceito traz ao público todo o ecossistema de bemestar da marca em um ambiente totalmente pensado para facilitar a conexão dos clientes ao seu lifestyle favorito. No TFC Food & Market além de tomar um café, o cliente pode adquirir itens da curadoria ligados ao bem-estar.
Luciano Szafir quer aumentar o número de leitores no país
Luciano Szafir uniu forças com o Grupo LJS Educar. A parceria se dedica a fomentar a leitura entre estudantes da rede pública através de projetos educacionais e já alcançou diversas cidades pelo país. Szafir e os sócios têm se dedicado exclusivamente à implementação de projetos voltados para a rede pública, incluindo a formação para professores e maior presença da literatura na vida familiar. Cerca de 90.000 kits pedagógicos já foram distribuídos para instituições de ensino, beneficiando 450.000 usuários, entre professores, estudantes e seus familiares. Ainda para este ano, a união entre Szafir e Sandro Lopes (presidente do Grupo) empenha-se em investir no desenvolvimento de novas tecnologias para agilizar a operação educacional. O Grupo busca expandir o mercado e se tornar o maior distribuidor de projetos educacionais do país em até 5 anos, contribuindo ainda mais para a alfabetização e a formação de novos alunos no presente e de profissionais no futuro. A organização é sem fins lucrativos que tem como propósito realizar ações de incentivo à leitura em todo o país
Plataforma de educação ABF Academy
Já está no ar a ABF Academy, a nova plataforma de educação da Associação Brasileira de Franchising – ABF. Pensada para franqueadores, franqueados e potenciais empreendedores, representa uma evolução nas iniciativas da entidade para capacitar o público direta ou indiretamente ligado ao setor. Com trilhas gamificadas nas quais o usuário pode aprender sobre tendências, franquias, entre outros temas, de forma leve e interativa, e ferramentas para acompanhamento da jornada de aprendizagem. Ele tem acesso também a visões estratégicas e artigos relacionados aos principais assuntos do setor de franquias; ao podcast Fala Franchising, em que o usuário poderá rever seu rico conteúdo que o ajudará em sua jornada empreendedora, além de dicas essenciais e completas em vídeo, de profissionais atuantes no mercado, especialistas do setor. Com curadoria 100% da ABF, a primeira persona a ser trabalhada na nova plataforma é a de franqueadores em diferentes níveis de desenvolvimento e, em uma segunda fase, a plataforma também ofertará trilhas de conhecimento para franqueados, colaboradores, fornecedores e interessados em franchising. Alguns recursos serão exclusivos para associados, como algumas gravações de eventos e cursos da ABF, e os demais serão abertos ao público em geral. No médio prazo, a ABF também disponibilizará alguns treinamentos pagos.
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JÁ SE REINVENTOU HOJE?
Grupo 5àsec expande modelo de autosserviço A 5àsec, que traz toda sua experiência de 29 anos no País e oferece serviços para quem busca a rede líder no segmento, e a Lavpop, mais democrática e que visa um público mais jovem e conectado. Além disso, em ambas as marcas, a empresa oferece diferentes modelos de negócios, sejam eles com atendimento personalizado ou de autosserviço, que vem ganhando bastante visibilidade nos últimos anos. Em novembro, a 5àsec inaugurou três lojas neste formato, e uma no Express, um modelo mais enxuto, em distintos estados brasileiros. Seja numa loja de autosserviço da 5àsec ou da Lavpop, os clientes contam com maquinários de última geração que prolongam a vida útil das peças, ciclos de acordo com a tonalidade das roupas para evitar desbotamentos, além de ativos químicos compatíveis que proporcionam o branqueamento, retirada de manchas e alta eficiência durante a limpeza. Outro diferencial do modelo autosserviço da empresa é ser uma marca eco-friendly, por contar com equipamentos com tecnologia sustentável, produtos biodegradáveis e proporcionar ainda mais economia ao consumidor.
Loggi lança “Envio pelos Correios”
A Loggi, empresa brasileira que transforma a logística por meio da tecnologia, anuncia sua mais recente oferta - o serviço Envio pelos Correios. A modalidade permite que clientes enviem pacotes pela estatal brasileira, com a conveniência adicional de comprar o frete e gerar etiquetas diretamente pelo aplicativo da Loggi. Nessa nova funcionalidade, a Loggi atua como facilitadora, conectando os clientes aos Correios e ampliando seu alcance para atender a uma base de pessoas ainda maior. "Com este serviço, o usuário aproveita toda a infraestrutura e abrangência dos Correios, uma das empresas de envios mais tradicionais e conhecidas do Brasil, com a simplicidade e economia de um processo gerenciado pela Loggi", explicou Grégoire Balasko, vice-presidente da Loggi. Esta opção permite que a empresa de tecnologia atenda a um público ainda mais amplo, especialmente aqueles que ainda não têm acesso aos serviços Loggi ou desejam usar os Correios pagando menos. Ela oferece a qualquer usuário (pessoa física ou jurídica) a oportunidade de enviar pacotes usando a malha dos Correios, pagando fretes de até 45% menos do que pagariam na "tarifa balcão". 58
Lupo e NESCAFÉ® Dolce Gusto® lançam coleção de meias Em uma collab inédita, a Lupo, marca centenária e referência no mercado têxtil brasileiro, se uniu à NESCAFÉ® Dolce Gusto®, marca pioneira no mercado brasileiro de máquinas multibebidas em cápsulas e líder no segmento. Em busca de dar um toque extra no look dos consumidores, a parceria apresenta uma coleção de meias com design exclusivo para os apaixonados por café. Disponível em três modelos diferentes, cada meia apresenta um design que remete ao universo Nescafé Dolce Gusto com cores e estampas únicas. "As collabs têm se estabelecido como uma importante ferramenta de marketing para marcas, seja para conquistarem novos mercados, ampliarem sua base de fãs, contar histórias entre outras estratégias. Unimos o conforto e estilo para celebrar a paixão do brasileiro pelo café, trazendo produtos diferenciados para os fãs da marca." - Afirma David Diesendruck, CEO da Redibra, agência especializada em licenciamento e collabs.
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Collab entre Quem Disse, Berenice? e Guaraná Antarctica é brasilidade
Quem Disse, Berenice? e Guaraná Antarctica retomam a parceria com linha inédita e se inspiram na expressão da brasilidade em campanha digital. Agora, apostam em fórmulas inéditas com fragrância inspirada no cheiro do icônico refrigerante e itens que prezam a sensorialidade, propondo variedade de texturas e muito glow para a pele, materializando a essência da bebida por meio da expertise da marca de beleza.A campanha é voltada especialmente às gerações Z e Millennials, target principal de Quem Disse, Berenice?, e brinca com a jovialidade das marcas, trazendo uma linguagem memética nativa das redes sociais, que é amplificada por influenciadores em conversas que endossam os atributos inovadores e sensoriais da nova linha. A proposta da collab é traduzir a estética via maquiagens e itens de pele por meio de texturas e cores, o que Guaraná traz em sua personalidade. Ao todo, a linha conta com seis novos itens* das categorias de maquiagem e cuidados pessoais, sendo eles: Iluminador Líquido, Gloss Labial, Blush Líquido (reagente ao pH da pele), Lapiseira de Olhos, Sabonete Líquido e Loção Hidratante Desodorante. Todos os itens, com exceção das lapiseiras, contam com a fragrância inspirada no delicioso Guaraná Antarctica. “Acreditamos muito na força dessa collab, que une as paixões que movem as comunidades das duas marcas, não à toa estamos na segunda coleção em parceria. Os consumidores de Guaraná Antarctica carregam toda a brasilidade jovem e personalidade e encontram identificação em propostas criativas que remetem ao icônico refrigerante do Brasil”, afirma Bruna Buás, diretora de Marketing de Quem Disse, Berenice? e O Boticário. 59
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As informações sobre as marcas franqueadoras ou oportunidades de negócios licenciados e suas operações são fornecidas pelas próprias empresas, sendo de sua total responsabilidade. A Revista recomenda a seus leitores uma pesquisa rigorosa junto a cada marca, busque sites especializados, a ABF- Associação Brasileira de Franchising e procure alguns franqueados ou licenciados que já operem nas redes que despertarem seu maior interesse. Fazendo, assim, um levantamento minucioso no mercado antes de optar por um novo investimento. Disponibilizamos a cada trimestre, informações para uma pesquisa inicial, apresentando de forma interativa, e detalhada várias opções de negócio dentro de cada segmento, para facilitar sua busca. Boa leitura.
Circulação trimestral - EDIÇÃO NACIONAL PRIMAVERA - VERÃO - OUTONO - INVERNO
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