Revista Frigorifico Jan14

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Ă­ndice

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editorial

Otimismo, o lema da cadeia brasileira da carne para 2014!

Os embarques de carnes brasileiras para o mercado externo poderiam atĂŠ ter apresentado resultados melhores em 2013, nĂŁo fossem alguns embargos impostos por paĂ­ses que ainda in por parte do Brasil e, tambĂŠm, pelas “chantagens mercadolĂłgicasâ€? que colocam a valiosa proteĂ­na animal por aqui produzida como moeda de troca em muitas negociaçþes comerciais internacionais – por vezes lentas e infundadas. Mas, num balanço geral, o ano que se encerrou foi considerado bastante positivo pelo setor. E foi mesmo, principalmente levando-se em consideração que sucedeu um perĂ­odo marcado por forte crise para a cadeia produtiva nacional. Destaques do setor cĂĄrneo, as carnes de aves, bovinos e suĂ­nos encerraram o ano bem, entre altos e baixos vivenciados ao longo dos Ăşltimos 12 meses, cada qual por razĂľes e momentos peculiares. E o tom de positividade no discurso proferido pelos segmentos foi efusivo, quando da divulgação dos relatĂłrios anuais pelas respectivas entidades de classe. Para a UniĂŁo Brasileira de Avicultura (Ubabef), apesar de alguns percalços ao longo do ano, 2013 se consolidou como um perĂ­odo de recuperação da avicultura, que enfrentou em 2012 uma das maiores crises de sua histĂłria. E, para 2014, as perspectivas sĂŁo igualmente boas. Superando as expectativas ao somar 517,33 mil toneladas e US$ 1,36 bilhĂŁo nas transaçþes internacionais, mesmo que os nĂşmeros tenham revelado queda na comparação com 2012, a Associação Brasileira da IndĂşstria Produtora e Exportadora de Carne SuĂ­na (Abipecs) tambĂŠm comemorou o bom resultado colhido pela suinocultura, e prevĂŞ nĂşmeros melhores em 2014. JĂĄ no caso da bovinocultura – que apresentou melhor cenĂĄrio, manteve o ritmo de crescimento e bateu o recorde histĂłrico de exportação –, a Associação Brasileira da IndĂşstria Exportadora de Carne (Abiec) resumiu o ano como “excepcional para a agropecuĂĄria brasileiraâ€?. Tendo o setor ido alĂŠm das expectativas das exportaçþes ao atingir a marca de US$ 6,6 bilhĂľes, a Abiec fez previsĂľes ainda mais otimistas para este ano: um novo recorde de faturamento, com a marca de US$ 8 bilhĂľes.

tamos na torcida para que as previsĂľes se consolidem e que 2014 seja ainda mais prĂłspero. Boa leitura!

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conexão 2014: carnes brasileiras terão mais espaço no mercado mundial Setor produtivo de carnes do Brasil espera mais acesso a mercados internacionais

O MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa), por meio das secretarias de Relaçþes Internacionais (SRI) e de Defesa AgropecuĂĄria (SDA), negocia a abertura de novos mercados para as exportaçþes de carnes brasileiras. A previsĂŁo ĂŠ de que 2014 serĂĄ um Ăłtimo ano para ampliação e abertura de mercados para as carnes produzidas no Brasil. A possĂ­vel conquista do acesso da carne bovina in natura brasileira aos Estados Unidos, pleito que estĂĄ em negociação desde 1999, ĂŠ uma das mais aguardadas para este ano. O paĂ­s norte-americano ĂŠ o maior importador mundial de carne bovina e ĂŠ referĂŞncia para diversos outros mercados quanto a questĂľes sanitĂĄrias. No dia 23 de dezembro, o governo americano au de aftosa e concluir o processo de abertura para o mercado brasileiro. Atualmente, os EUA importam apenas carne industrializada do Brasil. “Desde 1999 a gente espera que os americanos deem o passo que deram no dia 23 de dezembro, que a gente considerou um presente de Natal. Esse ĂŠ um fator muito importante, nĂŁo sĂł pelo mercado que se abre, mas principalmente pelo referendo e importância que o mercado americano temâ€?, explica o secretĂĄrio de Relaçþes Internacionais do Mapa, Marcelo Junqueira. As negociaçþes com a China tambĂŠm tĂŞm sido intensas. O Brasil possui 24 plantas aprovadas para ex " as empresas exportadoras. Para a carne suĂ­na, cinco plantas estĂŁo habilitadas e o maior interesse das empresas brasileiras ĂŠ na exportação de miĂşdos. Em relação Ă carne bovina, o mercado chinĂŞs estĂĄ # % & Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) atĂ­pica em 2012. Atualmente, oito unidades estĂŁo habilitadas a exportar e, revogado o embargo, espera-se que mais nove estabelecimentos tambĂŠm conquistem o acesso ao territĂłrio chinĂŞs. “A data mais provĂĄvel para recebermos seis tĂŠcnicos da China ĂŠ 3 de fevereiro. Essa questĂŁo se prolongou por tempo demais, mas, agora, nos dĂĄ a ale # ' * diz o secretĂĄrio de Relaçþes Internacionais do Mapa, +

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de vaca louca trouxe grandes prejuĂ­zos econĂ´micos para o paĂ­s. Outro mercado importante ĂŠ a ArĂĄbia Saudita. Tradicional importador da carne brasileira, o paĂ­s foi ; % do episĂłdio de EEB no Estado do ParanĂĄ. O Mapa espera uma missĂŁo saudita tambĂŠm em fevereiro para # < A Ă frica do Sul ĂŠ outro mercado que deve derrubar o embargo Ă carne bovina brasileira, que teve inĂ­cio em dezembro de 2012. Outro possĂ­vel destino da carne brasileira este ano ĂŠ o MĂŠxico. Neste caso, da carne de frango. Em 2012, o paĂ­s habilitou cinco plantas que puderam acessar o mercado por meio de uma cota tarifĂĄria. O Mapa espera atingir 40 unidades habilitadas em 2014. Carne suĂ­na - TambĂŠm ĂŠ grande a expectativa de ampliação do comĂŠrcio de carne suĂ­na. O Brasil, que jĂĄ estĂĄ fazendo exportaçþes pontuais para o JapĂŁo, o maior importador de suĂ­nos do mundo, deve conseguir, neste primeiro semestre, a abertura do mercado sul-coreano para a carne suĂ­na de Santa Catarina. Quinto maior mercado importador do produto, a Coreia do Sul ĂŠ considerada um paĂ­s estratĂŠgico para a % = > < Ainda com relação aos produtos suĂ­nos, podem ser retomados os embarques nacionais este ano para a Ă frica do Sul, suspensos desde 2005. Em outubro do ano passado, o ministro da agricultura, AntĂ´nio Andrade, esteve reunido com a colega de pasta sul -africana, Tina Joemat-Pettersson, e as negociaçþes avançaram. O presidente da Associação Brasileira dos Criadores de SuĂ­nos (ABCS), Marcelo Lopes, aposta no aumento das vendas para o JapĂŁo e vĂŞ ainda outras possibilidades de crescimento de mercados. “Com a Copa do Mundo, a chegada dos europeus e gente de todo o mundo que consome bastante carne suĂ­na, o mercado interno tambĂŠm deve aquecer. NĂłs estamos com expectativa muito boa para o ano de 2014 e espero que seja um ano extremamente remunerador para toda a cadeira porque a gente precisa realmente recuperar as perdas de 2011 atĂŠ meados de 2013, que foram anos muito difĂ­ceisâ€?. Mapa e Canal Rural, com edição da NRF


conexĂŁo

PecuĂĄria serĂĄ favorecida com entrada da carne bovina brasileira nos EUA Em fase de negociaçþes, a abertura do mercado norte-americano para a carne bovina in natura do Brasil deve colocar a pecuĂĄria brasileira em um outro patamar em termos de imagem, prĂĄticas e mercado. ? % " ? % & dos Criadores de Zebu (ABCZ), Luiz Claudio Paranhos. “Ano apĂłs ano, a pecuĂĄria brasileira vem crescendo em qualidade e em produção. A possĂ­vel exportação de carne para os Estados Unidos acelerarĂĄ esse processo e tornarĂĄ mais tangĂ­vel o objetivo de dobrar a produtividade por hectare, hoje em torno de 1 unidade animal, equivalente Ă produção de 250 quilos de carne por ano por hectareâ€?, ressalta Paranhos. AlĂŠm disso, Paranhos destaca a melhoria da imagem global da carne brasileira. “A abertura norte @ " ; ; < F % outros mercados igualmente importantes e de alto valor agregado, como CanadĂĄ e MĂŠxicoâ€?, diz. Ele aguarda com otimismo o avanço das negociaçþes, mesmo que os volumes iniciais sejam pequenos. “A inclusĂŁo dos EUA na pauta de exportaçþes

de carne bovina in natura representarĂĄ um novo momento para a cadeia da carne brasileiraâ€?. Apesar de ser o quarto maior exportador global de carne bovina, os EUA tambĂŠm sĂŁo grandes importadores. Em 2012, o paĂ­s foi o segundo maior importador do produto com compras de 1 milhĂŁo de toneladas, segundo dados apresentados pela Associação Brasileira da IndĂşstria Exportadora de Carne (Abiec) GH & K H *< Caso o mercado americano seja mesmo aberto @ ; o Brasil ajudarĂĄ o paĂ­s a abastecer a demanda por carne bovina utilizada na produção de hambĂşrguer. H FV? % maior espaço para escoar a parte dianteira do boi. Tradicionalmente, hĂĄ maior demanda para os cortes de traseiro bovino. “Temos indicativos de que esse assunto pode caminharâ€?, pontua o presidente da Associação Brasileira da IndĂşstria Exportadora de Carne (Abiec), Antonio Jorge Camardelli. Safras & Mercado, Valor e ABCZ, com edição da NRF

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FDA quer proibir uso de antibiĂłticos em animais de corte, e setor de carnes apoia regras. Brasil se mostra contrĂĄrio Ă orientação A Food and Drug Administration (FDA), ĂłrgĂŁo governamental dos Estados Unidos que regulamenta medicamentos e alimentos no paĂ­s, quer proibir o uso de antibiĂłticos em animais de corte, mesmo nĂŁo prevendo muitas mudanças sobre os processos de criação de rebanhos nos Estados Unidos. Segundo o ĂłrgĂŁo, o uso desses medicamentos poderia prejudicar ou atĂŠ matar seres humanos. Representantes de produtores e da indĂşstria de carnes estadunidense disseram apoiar o esforço da agĂŞncia. X Y? bro, essa regulamentação, por enquanto, nĂŁo ĂŠ obrigatĂłria nos EUA. A orientação busca eliminar progressivamente – e de forma voluntĂĄria – o uso de antibiĂłticos para promover o crescimento de frangos, bovinos e suĂ­nos. Com base em estudos, a agĂŞncia acredita que a utilização hĂĄ dĂŠcadas desses medicamentos em fazendas tenha contribuĂ­do para a proliferação de bactĂŠrias resistentes a remĂŠdios, que pĂľem em perigo a saĂşde humana. As regras obrigariam a indĂşstria a apelar para antibiĂłticos somente quando clinicamente necessĂĄrio, tornando ilegal usĂĄ-los para aumentar o tamanho dos animais. Muitos membros norte-americanos do setor dizem ser cautelosos, aplicando os medicamentos apenas como uma medida para prevenir ou tratar doenças e, por isso, nĂŁo enxergam muito impacto na mudança. JĂĄ os crĂ­ticos dizem que as regras nĂŁo vĂŁo longe o ; =

usarem as drogas na ração e ågua como medida pre-

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< V barrar o uso dessas substâncias exceto durante o tratamento de animais doentes. As novas regras exigem que veterinĂĄrios licenciados supervisionem o uso de antibiĂłticos nos criadouros. Em um sinal de que pouco pode mudar, a Eli Lilly e a Zoetis, duas das maiores fabricantes de antibiĂłticos para animais, disseram esperar pouco impacto sobre as vendas da decisĂŁo da FDA. “NĂłs nĂŁo vemos esse anĂşncio como um fato relevanteâ€?, disse o presidente da Elanco, % @ F [ \ / ] ^ < O FDA estima que animais de fazenda nos EUA consumiram 29,9 milhĂľes de libras-peso de antibiĂłticos em 2011, o ano mais recente para o qual existem dados disponĂ­veis, o que representa aumento de 2% em relação ao ano anterior. Cerca de 7,3 milhĂľes de libras-peso de antibiĂłticos foram vendidos para o tratamento de seres humanos no mesmo ano. O American Meat Institute, grupo comercial que

X `\ saudou a orientação da FDA e disse que “apoia o uso prudente e criterioso de antibiĂłticos na produção de alimentos de origem animal sob os cuidados de um veterinĂĄrioâ€?. VĂĄrios produtores tambĂŠm disseram jĂĄ ser seletivos sobre o uso de antibiĂłticos. Alguns produtores disseram ter reduzido o uso de antibiĂłticos na dĂŠcada passada porque redes de restaurantes como McDonald’s e outros compradores de carne criaram regras exigindo que os antibiĂłticos sejam usados sĂł quando clinicamente necessĂĄrio. Y ^


conexĂŁo principais processadores de frango dos EUA, Mike Cockrell disse que o movimento da FDA teria pouco impacto em sua empresa porque os produtores de frango parceiros usam somente antibiĂłticos de forma { < F " ; usados em granjas “sĂŁo, em geral, distintos dos usados por seres humanosâ€?. Fabricantes de medicamentos, incluindo Elanco e Zoetis, disseram ter a intenção de cumprir com a nova polĂ­tica do FDA, que ĂŠ voluntĂĄria para empresas farmacĂŞuticas. As diretrizes pedem Ă s empresas que mudem seus rĂłtulos para eliminar qualquer indicação de que os antibiĂłticos podem promover o crescimento dos animais, concentrando-se apenas nos usos veterinĂĄrios. ? @ ; a medida faria pouco para reduzir a quantidade de antibiĂłticos usados na produção de carne. “Os antibiĂłticos devem ser sempre a Ăşltima opção na produção de alimentosâ€?, avalia Laura Rogers, diretora da iniciativa de saĂşde humana e agricultura industrial liderada pela consultoria Pew Charitable Trusts. Assunto ĂŠ polĂŞmica no Brasil - Apoiada nos EUA, a intenção do FDA de proibir o uso de antibiĂłticos em ração animal tambĂŠm agradou a comunidade europeia, que estaria interessada em fazer a mesma coisa. Mas, no Brasil, a situação ĂŠ diferente. A UniĂŁo Brasileira de Avicultura (Ubabef) acredita que essa regulamentação nĂŁo deve acontecer por aqui. A entidade aponta que os antibiĂłticos sĂŁo necessĂĄrios para nĂŁo causar doenças em humanos. “Embora a gente tenha alguns substitutivos para

a base de vegetais, leveduras, eles nĂŁo substituem totalmente o antibiĂłtico. E as pessoas precisam saber

que os antibiĂłticos sĂŁo necessĂĄrios porque os animais sĂŁo criados em um ambiente externo, entĂŁo ele ĂŠ um # } mais seletivaâ€?, disse o diretor de produção da Ubabef, Ariel Antonio Mendes. Mendes acredita que, em caso de uma possĂ­vel lei que proĂ­ba o uso de antibiĂłticos, a produção brasileira nĂŁo seria muito afetada. “Prejudica, mas numa eventual % F V % } = aqui no Brasil porque esse tema vem sendo discutido. AtĂŠ o MinistĂŠrio PĂşblico (MP) demandou o MinistĂŠrio ? ; um estudo e o MP criou um grupo de trabalho com especialistas de universidades e chegou Ă conclusĂŁo que vĂĄrias molĂŠculas nĂŁo precisavam ser proibidas. ` ; +H # * < Mas o Sindicato Nacional da IndĂşstria e Alimentação Animal (Sindiraçþes) vĂŞ a discussĂŁo nos Estados Unidos com preocupação. O vice-presidente da entidade, Ariovaldo Zani, acredita que em caso de aprovação, os custos de produção aumentariam muito. Tanto o consumidor quanto os produtores sentiriam o peso desse aumento. “De fato se espera um aumento do custo de produção, o que vai exigir uma reorganização dos siste % tes e econĂ´micas para substituição desses agentes tradicionais. Alguns anos atrĂĄs nĂłs encomendamos um estudo que mostrou que a proibição do uso desses agentes melhoradores poderia adicionar um custo de R$ 1 bilhĂŁo na produção de aves e suĂ­nos, que de certo esse custo adicional seria repassado ao produto ; @ % % tem essa capacidadeâ€?, relatou Zani. Dow Jones Newswires e Canal Rural, com edição da NRF

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conexĂŁo

ReuniĂŁo do BRICS no Brasil terĂĄ temas importantes para o mercado de carnes A presidente da Confederação da Agricultura e PecuĂĄria do Brasil (CNA), senadora KĂĄtia Abreu, apresentou ao embaixador da China no Brasil, Li Jinzhang, sugestĂľes de temas que gostaria de ver abordados pelo presidente da China, Xi Jinping, durante visita ; & € # { Ă carne bovina brasileira e a redução da burocracia % = <  / estarĂĄ no paĂ­s no primeiro semestre de 2014 para a reuniĂŁo dos BRICS, grupo dos cinco maiores paĂ­ses emergentes que reĂşne, alĂŠm do Brasil e da China, Ă?ndia, RĂşssia e Ă frica do Sul. A senadora explicou ao embaixador que a carne bovina produzida no Brasil ĂŠ segura e que, por isso, % # % % comercial. “A OIE [Organização Mundial da SaĂşde Animal] informou que nĂŁo hĂĄ risco de vaca louca no * < G„ ; houve um grande engano e retomaram as importaçþes, menos a Chinaâ€?, disse. O embargo estĂĄ em vigor desde dezembro de 2012, em função do registro de um caso atĂ­pico do

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mal da vaca louca descoberto em 2010, no ParanĂĄ. O tema foi discutido com autoridades da Administração de Inspeção de Qualidade e Quarentena da China (AQSIQ), durante missĂŁo da CNA Ă China, em dezembro. A CNA tambĂŠm sugeriu a Jinzhang, a assinatura # % = que tĂŞm interesse em abastecer o mercado chinĂŞs, especialmente os de mĂŠdio porte. Nove plantas do Brasil tĂŞm autorização para vender carne bovina para a China continental, enquanto a Argentina tem 18 e o Uruguai, 22. Citando a decisĂŁo de o governo de Xi Jinping de estimular o consumo interno, explicou que “o Brasil precisa estar preparado para vender carne para os chinesesâ€?. KĂĄtia Abreu viajou para Pequim, dia 17 de janeiro, acompanhando um empresĂĄrio do ramo de churrascarias que tem interesse em instalar unidades na China. Outro grupo de uma rede de 200 restaurantes tambĂŠm esteve no paĂ­s avaliando as perspectivas do mercado local. CNA, com edição da NRF


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mercado Exportação de carne em 2013 Ê destaque no agronegócio As exportaçþes do agronegócio alcançaram a cifra de US$ 99,97 bilhþes em 2013, subindo 4,3% em relação aos US$ 95,81 exportados em 2012, segundo dados da Secretaria de Relaçþes Internacionais do MinistÊrio da Agricultura, Pecuåria e Abastecimento (SRI/Mapa). Jå as importaçþes cresceram 4%, atingindo US$ 17,06 bilhþes. O saldo do comÊrcio exterior do agronegócio foi positivo em US$ 82,91 bilhþes. Entre os países importadores, a China foi o de maior representatividade. Foi a primeira vez, em ano fechado, que o país ultrapassou a União Europeia como principal comprador de produtos do agronegócio brasileiro, tendo adquirido US$ 22,88 bilhþes. Destaques deste cenårio positivo juntamente com o complexo soja e milho, as carnes viram as vendas externas subirem de US$ 15,74 bilhþes em 2012 para US$ 16,80 bilhþes em 2013 (+6,8%). A carne bovina se destacou pelo aumento do valor exportado (+15,9%) e atingiu a cifra recorde de US$ 6,66 bilhþes em 2013. Categoria mais desejada pelos importadores, a carne in natura apresentou, por sua vez, recorde histórico de exportaçþes em receita, com US$ 5,359 bilhþes, aumento de 19,2% ante US$ 4,495 bilhþes no ano de 2012. O desempenho foi puxado pelo dólar mais valorizado ante o real, o que tornou o produto brasileiro mais competitivo. Com relação ao volume das vendas, de acordo com

dados do MinistĂŠrio do Desenvolvimento, IndĂşstria e ComĂŠrcio Exterior (MDIC), nĂŁo houve recorde – 1,185 milhĂŁo de toneladas, alta de 25,2% ante 945,5 mil toneladas de 2012 –, mas os nĂşmeros se aproximam do nĂ­vel mais alto obtido em 2007, de 1,286 milhĂŁo de toneladas embarcadas. As vendas externas de carne de frango in natura, mesmo com o alto custo de produção apontado pela indĂşstria e o atraso nos embarques em perĂ­odos do ano devido a problemas climĂĄticos, registraram receita cambial de US$ 7,004 bilhĂľes, alta de 4,03% ante US$ 6,732 bilhĂľes de 2012. O resultado foi o segundo maior da sĂŠrie histĂłrica, perdendo apenas para 2011, quando a receita chegou a US$ 7,063 bilhĂľes. O volume totalizou 3,553 milhĂľes de toneladas, terceiro melhor resultado. Houve leve queda de 0,2% na comparação com os embarques de 3,560 milhĂľes de toneladas de 2012. / = > } ram o cenĂĄrio adverso de restriçþes de seus principais mercados – Ucrânia, por trĂŞs meses, e RĂşssia, que ainda cria obstĂĄculos Ă s vendas da proteĂ­na brasileira. A receita cambial passou de US$ 1,347 bilhĂŁo em 2012, recorde histĂłrico, para US$ 1,227 bilhĂŁo em 2013, queda de 8,9%, mesmo desempenho de 2010. O volume atingiu 139,7 mil toneladas, 11,9% abaixo das 499 mil toneladas de 2012, o segundo menor volume desde o recorde de 552 mil toneladas de 2007.

Dezembro teve alta de receita Em dezembro Ăşltimo, o Brasil exportou US$ 6,39 bilhĂľes em produtos do agronegĂłcio, e importou US$ 1,37 bilhĂŁo. Como resultado, o saldo da balança comercial alcançou o superĂĄvit de US$ 5,02 bilhĂľes. Em relação ao valor exportado, o setor que se destacou foi o de carnes, com US$ 1,41 bilhĂŁo. Em comparação com dezembro de 2012, em dezembro do ano passado as exportaçþes de carne bovina in natura tiveram alta de 33,2%, com a soma de US$ 518,4 milhĂľes. JĂĄ com relação ao volume embarcado foram 111,4 mil toneladas, avanço de 33,1% % < ˆ " cou em US$ 4.653 a tonelada, praticamente estĂĄvel (+0,1%). Em relação a novembro de 2013, a receita cresceu 8%; o volume aumentou 8,1% e o preço recuou 0,1%. As vendas externas de carne de frango in natura

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totalizaram US$ 533,5 milhĂľes em dezembro passado, queda de 17,9% ante a cifra de US$ 650,1 #> { ‹ŒÂ?‹< ˆ 6,3% menor, passando de 314,2 mil toneladas para 294,4 mil toneladas. O preço mĂŠdio recuou 12,4%, para US$ 1.812 a tonelada. Em relação a novembro, a receita caiu 9%; o volume diminuiu 6,5% e o preço decresceu 2,6%. H = > somaram US$ 90,6 milhĂľes, leve queda de 0,9% na comparação com US$ 89,8 milhĂľes de dezembro de 2012. O volume embarcado diminuiu 3,9%, passando de 32,3 mil toneladas para 31,2 mil toneladas. O preço " V^‘ ‹<’Œ“ “ ”•< Em comparação com novembro, a receita subiu 0,3%; o volume recuou 1,6% e o preço subiu 1,9%. AgĂŞncia Estado, com edição da NRF


mercado

Entidades do setor cárneo planejam estratégias para a Copa do Mundo Os presidentes da União Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carne (Abiec), Antônio Camardelli, e da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Rui Vargas, reuniram-se em dezembro para debater propostas para estratégias de ações conjuntas entre as três associações durante a Copa do Mundo Fifa Brasil 2014. Juntamente com as equipes de promoção comercial das entidades, os dirigentes apresentaram ideias que visam buscar sinergias para aumentar a abrangência da promoção do consumo e exportação de carne de aves, suínos e bovinos junto aos milhares de estrangeiros que visitarão o país durante a realização do evento. “O Brasil vai estar no centro das atenções da mídia mundial. Formadores de opinião em vários mercados estarão aqui. É um momento ímpar para reforçarmos nossa imagem como um grande player do mercado global de proteínas”, ressalta Camardelli. “Poucas são as oportunidades com potencial tão valioso para a promoção de nossos produtos e gera-

ção de divisas para o país quanto uma Copa do Mundo. A união das forças das entidades trará um resultado ainda melhor para o Brasil”, enfatiza Vargas. “Temos mercados comuns e ações semelhantes que podem ser ampliadas se unirmos forças. Nesse sentido, a Copa é uma oportunidade única para os nossos setores conquistarem novos clientes e consumidores pelo mundo, com a divulgação dos diferenciais de nossas carnes, como o sabor e a qualidade”, destaca Turra. Frango - A tendência de aumento no consumo interno de carne de aves anima a indústria avícola, que prevê alta também nas cotações para exportação. “O país deve receber perto de 500 mil turistas, e tem ainda a retomada do consumo. Será um ano de oferta ajustada, e o mercado externo terá que disputar (com o local)”, disse Turra. A Ubabef estima um crescimento de 3% a 4% na produção da proteína em 2014, para 12,7 milhões de toneladas, enquanto o consumo interno tende a subir 7%, retomando a marca de 45 kg por pessoa/ano. Ubabef e Gazeta do Povo Online, com edição da NRF

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Mercado brasileiro de couro tem ano positivo e supera US$ 2,5 bi A indústria de couro no Brasil estå comemorando: as exportaçþes bateram recorde em 2013 e, pela primeira vez, o setor ultrapassou 20% de crescimento. O país, que tinha fama no mercado internacional de produzir couro de qualidade inferior, hoje, investe em empresas do segmento que trazem rentabilidade. O setor calcula que fechou 2013 com receita próxima a US$ 2,5 bilhþes. Por conta dos investimentos, o país colhe bons resultados no mercado estrangeiro. Segundo a Secretaria de ComÊrcio Exterior, de janeiro a novembro de 2013 o país exportou pouco mais de US$ 2,200 bilhþes (US$ 2,269 bilhþes) em couros e peles. Em 2012, a receita com as exportaçþes chegou a pouco mais de US$ 2 bilhþes (US$ 2,079 bilhþes). Jå o volume no ano passado passou de 32 milhþes de toneladas. No mesmo período de 2012, o volume foi de 26 milhþes de toneladas, crescimento de 22%. Segundo o diretor executivo do Sindicato da Indústria de Curtimento de Couros e Peles no Estado de São Paulo (Sindicouros), Alberto Skliutas, um resultado mais do que positivo.

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“Os resultados obtidos pelo setor atĂŠ agora podem ser considerados extraordinĂĄrios. Com o Produto Interno Bruno (PIB) por volta de 2,5%, a contribuição que o setor vem trazendo para a balança da agroin @ " ; = % de 2007 e 2008, em que houve queda em função de crises externas, desde 2010 e 2011 o crescimento Â?”• * < GF ‹ŒÂ?– gente vai atingir um nĂşmero que o setor nunca atin V^‘ ‹ ” #> = % < ˆ ; } a manutenção e a recuperação do câmbioâ€?, salienta. Para Skliutas, o crescimento positivo indica que o setor estĂĄ bem aquecido. Mas, para este ano, ele " > < G? ; supere o crescimento de 2013 ĂŠ um pouco temerĂĄrio. Acredito que pelo menos a manutenção desses nĂşmeros deve continuar para o ano de 2014. Existe { = H—& ‹• } ção que foi de 5,7% tambĂŠm estĂĄ se prevendo 5,9%. ^% ; } vimento do setorâ€?, diz. Canal Rural, com edição da NRF



mercado

Vetada a inclusĂŁo da carne suĂ­na na PolĂ­tica de Garantia de Preços MĂ­nimos ? @ Y ] riando o MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa) e parlamentares da bancada ruralista, vetou integralmente o projeto de lei nÂş 7.416, de 2010, de autoria do senador Valdir Raupp, que inclui a carne suĂ­na na pauta de produtos amparados pela PolĂ­tica de Garantia de Preços MĂ­nimos (PGPM). A mensagem foi publicada em edição extra do “DiĂĄrio ˆ V % * ‹™ < A inclusĂŁo da carne suĂ­na na PGPM – dada como certa pelo setor produtivo – foi uma das principais demandas da Associação Brasileira dos Criadores de SuĂ­nos (ABCS) em 2013 junto ao governo. As articulaçþes em prol do preço mĂ­nimo para a carne ganharam força neste ano e o prĂłprio governo jĂĄ havia sinalizado pela garantia. Seria uma tentativa de assegurar mecanismos de proteção para a carne, praticados especialmente em ĂŠpocas de crise. Em trecho de mensagem enviada ao Congresso, ao explicar as razĂľes do veto ao projeto de lei, a presidente disse que â€œĂŠ desnecessĂĄria a previsĂŁo em lei para a abrangĂŞncia da carne suĂ­na na PolĂ­tica de Garantia de Preços MĂ­nimos (PGPM), uma vez que, de acordo com a legislação vigente, o setor jĂĄ pode ser incluĂ­do por meio de ato infralegalâ€?. Ainda em sua manifestação, Dilma explica que a inclusĂŁo da carne suĂ­na na PGPM poderia gerar “obrigaçþes permanentes, que nĂŁo se coadunam com o atual desenho da polĂ­tica de garantia de preços mĂ­ni ; } >

; } xibilidade das atuais regras para o setor�.

ABCS discorda do veto - O veto da presidente desagradou a ABCS e milhares de suinocultores em todo o paĂ­s. “Essa ĂŠ a recompensa que o governo oferece a uma cadeia comprometida que reĂşne mais de 40 mil suinocultores, gera mais de 1 milhĂŁo de empregos no paĂ­s e trabalha constantemente para alimentar milhares de brasileiros com uma carne de qualidade, com preço justo e acessĂ­vel Ă populaçãoâ€?, disse o presidente da entidade, Marcelo Lopes, apĂłs saber do veto. “Perdemos apenas uma batalha, a guerra continua no congresso e vamos reunir toda a cadeia para derrubarmos este vetoâ€?, completou Lopes. Para o dirigente, “instalar por decreto nĂŁo traz a devida segurança ao produtor, jĂĄ que neste modelo o governo pode retirar a qualquer momento a PGPM e gerar maior instabilidade para a cadeia como um todoâ€?, comenta. Segundo Lopes, a aprovação da lei pelo congresso “foi resultado de um grande esforço feito pelos produtores ao longo destes anosâ€?. Para este ano, a entidade pretende se reunir com toda a cadeia produtiva, incluindo suinocultores dos quatro cantos do paĂ­s, lĂ­deres do setor, empresas de genĂŠtica, insumos e medicamentos, alĂŠm de deputados e senadores envolvidos com a causa, para buscar alternativas e novos caminhos para a inclusĂŁo da carne suĂ­na na PGPM. “A garantia de preço mĂ­nimo ĂŠ a oportunidade do setor em ampliar sua produção, ganhar competitividade e continuar como uma atividade representativa para balança comercial do Brasilâ€?, conclui o presidente da ABCS. Valor e ABCS, com edição da NRF

Consumo de carne suĂ­na no PiauĂ­ aumenta e anima suinocultores Os criadores de suĂ­nos do PiauĂ­ estĂŁo animados com a expansĂŁo do mercado, em face do crescimento do consumo da proteĂ­na no estado. Para o presidente da Associação de Suinocultura do PiauĂ­, Francisco Moreira, a carne suĂ­na estĂĄ se destacando na preferĂŞncia do consumidor. “O consumo de suĂ­no no estado estĂĄ na melhor fase, como em todo o Brasil. Esperamos ; ; * < ˆ % em uma ĂĄrea isolada e passam por fases de crescimento, em um perĂ­odo mĂŠdio de cinco meses. “Esse sistema garante a qualidade da carne suĂ­na produzida no

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estado. Mas, apesar disso, a produção ainda enfrenta a concorrĂŞncia do suĂ­no produzido no Sul do paĂ­s e exportado para o PiauĂ­ a preços menoresâ€?, contou Moreira. Por conta disso, os criadores locais cobram do governo medidas que tornem o preço do suĂ­no piauiense mais competitivo. A carne suĂ­na que vem de outros estados ĂŠ mais barata porque os custos de produção sĂŁo menores em relação ao que ĂŠ gasto nas granjas piauienses. “Em mĂŠdia a diferença de preço chega a 40% de um estado para o outro. Temos a possibilidade de haver no animal que entra de fora um aumento no impostoâ€?. Portal G1, com edição da NRF



por dentro dos

frigoríficos BNDES renegocia dívida com Marfrig e garante fôlego financeiro ao frigorífico Em meio às celebraçþes da virada do ano, a +

a BNDESPar, braço de participação do BNDES em empresas, que permitiu renegociar as condiçþes de debĂŞntures conversĂ­veis em açþes emitidas em 2010 pela companhia. Com uma dĂ­vida de quase R$ 6,7 bilhĂľes e valendo R$ 2,1 bilhĂľes na Bolsa, o Marfrig % < Para concretizar o acordo anunciado no dia 3 de janeiro, a Marfrig farĂĄ uma quinta emissĂŁo de debĂŞntures simples, conversĂ­veis em açþes, no valor de R$ 2,150 bilhĂľes, com vencimento em janeiro de 2017. Conforme o acordo, o braço de participaçþes do BNDES trocarĂĄ as debĂŞntures conversĂ­veis da Marfrig que subscreveu em 2010, e que venceriam originalmente em julho de 2015, pela novas debĂŞntures que vencem em 36 meses. O valor original das debĂŞntures emitidas em 2010 era de R$ 2,5 bilhĂľes, mas R$ 350 milhĂľes jĂĄ foram convertidos em açþes pela BNDESPar apĂłs uma operação de + < ˆ " terĂĄ seis meses a mais para pagar R$ 130 milhĂľes em juros dessa dĂ­vida, que venciam em junho deste ano. O BNDES concordou ainda em manter um dos pontos mais polĂŞmicos da operação: a conversĂŁo das debĂŞntures em açþes, a um preço muito acima do mercado. O BNDESPar se comprometeu a pagar em 2017 a quantia de R$ 21,50 por ação do Marfrig. O valor ĂŠ um pouco inferior aos R$ 24,50 acertado no primeiro contrato dessas debĂŞntures, selado em junho de 2010, mas estĂĄ muito acima do preço em Bolsa. No prĂłprio dia 3, as açþes do Marfrig fecharam a R$ 3,96.

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= # culdades para administrar suas dĂ­vidas. Procedimento legal - Em nota divulgada pelo & YF^ Â?ÂŒ ; ração “observou todos os ritos internos de aprovação do Sistema BNDES, com rigorosa anĂĄlise tĂŠcnica e passagem por ĂłrgĂŁos colegiados. A troca dos tĂ­tulos nĂŁo constituiu nenhum tipo de favorecimento, por parte do BNDES, Ă empresa ou seus controladores, e nĂŁo resultarĂĄ em prejuĂ­zo para o Bancoâ€?. Com o alongamento do prazo das debĂŞntures, a direção da Marfrig busca tempo para que as açþes da empresa se valorizem, evitando uma diluição do controle da empresa em favor do BNDES. O acordo tambĂŠm prevĂŞ que a Marfrig nĂŁo pagarĂĄ os juros de cerca de R$ 250 milhĂľes previstos para julho deste ano, o que sĂł serĂĄ feito em janeiro de 2015. A Marfrig informou que o BNDES aceitou a mudança nas condiçþes de pagamento devido Ă melhor estrutura de capital da empresa apĂłs a venda da Seara Brasil e da Zenda para a JBS, por meio da transferĂŞncia de R$ 5,85 bilhĂľes em dĂ­vidas, em junho de 2013. Com o acordo anunciado, a Marfrig revisou o guidance } = = R$ 100 milhĂľes positivos neste ano. Antes do acordo, ; } = = perĂ­odo seria de R$ 150 milhĂľes negativos a neutro. Valor EconĂ´mico e Folha de SĂŁo Paulo, com edição da NRF

A Marfrig Alimentos, uma das maiores processadoras de carnes do paĂ­s, fechou um contrato para o arrendamento de ativos da Brasil Foodservice, holding controladora dos restaurantes PorcĂŁo e Garcia & Rodrigues. A operação estĂĄ sujeita a determinadas condiçþes suspensivas descritas no contrato, como a realização de auditoria legal (due dilligence) e a obtenção das aprovaçþes societĂĄrias necessĂĄrias. O acordo compreende a unidade de abate de animais e produção de carne bovina localizada em Nova Xavantina, no Estado do Mato Grosso, bem como o centro de distribuição e a unidade de fabricação de beef jerky – aperitivo a base de carne seca –situados em Itupeva, a

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60 quilĂ´metros da regiĂŁo metropolitana de SĂŁo Paulo. Em comunicado enviado do dia 26 de dezembro Ăşltimo Ă ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (CVM), a Marfrig informou que a unidade em Nova Xavantina tem capacidade instalada para processar atĂŠ 1,2 mil bovinos por dia, e que a planta irĂĄ reforçar a presença da Marfrig Beef em Mato Grosso, Estado que detĂŠm o maior rebanho bovino do Brasil, com cerca de 14% do total de animais do paĂ­s. “JĂĄ o centro de distribuição contribuirĂĄ para o aumento da nossa atuação nos segmentos de food service e varejo, tanto na capital quanto no interior do Estadoâ€?, concluiu a companhia. Valor e Ag. Estado, com edição da NRF


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Após acordo com BNDES, Marfrig prevê fluxo de caixa positivo em 2014 Com o anúncio de que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) concordou em melhorar as condiçþes de pagamento das debêntures obrigatoriamente conversíveis em açþes emitidas pela empresa em 2010, a Marfrig ganhou fôlego para acelerar sua reestruturação, a ponto de revisar para cima % } = = < F + { ; } = de caixa livre serå de neutro a R$ 100 milhþes posi < ? & YF^ } = xa livre previsto no período seria de R$ 150 milhþes negativos a neutro. Caso consiga mesmo gerar caixa positivo em 2014, a empresa iniciarå a trajetória de desalavancagem tão esperada pelo mercado.

Marfrig tinha um Ă­ndice de alavancagem (relação entre dĂ­vida lĂ­quida e Ebitda do 3T anualizado) de 4,4 vezes. A dĂ­vida lĂ­quida da empresa totalizava R$ › ›”œ #> < Com o alongamento do vencimento da dĂ­vida que venceria em julho de 2015, o fundador da empresa, o

empresĂĄrio Marcos Molina, ganha tempo para que as açþes da Marfrig se valorizem, evitando uma diluição do controle da empresa em favor do BNDES. Pela cotação atual dos papĂŠis, perto de R$ 4, ĂŠ o que aconteceria. AlĂŠm de alongar o prazo do tĂ­tulo, a Marfrig nĂŁo pagarĂĄ os juros previstos para julho deste ano. Com a troca dos papĂŠis, que ainda deve ser aprovada em assembleia de debenturistas, a empresa farĂĄ o pagamento anual de juros em 1Âş de janeiro de 2015. É esse alĂ­vio que fez a companhia revisar sua estimati } = = < De acordo com a Marfrig, o BNDES aceitou a mudança nas condiçþes de pagamento devido Ă melhor estrutura de capital que a empresa conseguiu apĂłs a venda da Seara Brasil e da Zenda para a JBS, por meio da transferĂŞncia de R$ 5,85 bilhĂľes em dĂ­vidas. “A % ^ % da dĂ­vida do grupo, permitindo desenhar uma estratĂŠgia de curto e mĂŠdio prazo com menor risco de execução e com patamares de crescimento muito positivos no longo prazoâ€?. Valor EconĂ´mico, com edição da NRF

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Frigorífico Rodopa vai encerrar operaçþes Pouco mais de um ano após ser vendida, a Rodopa Alimentos vai

> < F de giro, a empresa só aguarda o aval do Conselho Administrativo de Y F ' �X ž

{ ; estĂŁo em operação para a JBS. Com isso, a Rodopa vĂŞ fracassar o ambicioso plano de expansĂŁo =K /&^ ^ [ go, que pretendia dobrar a capacidade de abate de bovinos e abrir o capital da empresa na BM&FBovespa. A forte valorização do dĂłlar foi trĂĄgica para a companhia, uma vez que a maior parte do endividamento da Rodopa ĂŠ lastreada em dĂłlar. Com faturamento estimado em R$ 1,2 bilhĂŁo em 2013, acreditase que a Rodopa possui dĂ­vida de cerca de R$ 400 milhĂľes. Trata-se de um montante bem superior aos R$ 286 milhĂľes devidos um ano atrĂĄs. Os principais credores sĂŁo os detentores dos bonds emitidos pela empresa em outubro de 2012. Ao todo, a Rodopa captou US$ 100 milhĂľes. Com uma taxa de juros de 12,5% ao ano e pagamento de juros semestral, os tĂ­tulos emitidos vencerĂŁo em 2017. Foi a emissĂŁo desses bonds, aliĂĄs, que marcou a mudança do controle da companhia. Fundada em Limeira (SP) em 1958, a Rodopa era controlada por Paulo Bindilatti atĂŠ outubro de 2012. Com a emissĂŁo, o entĂŁo diretor-executivo Sergio Longo assumiu a empresa, numa operação conhecida como “management buyoutâ€?. Na prĂĄtica, Longo comprou a Rodopa com recursos da prĂłpria empresa. Ă€ ĂŠpoca, o valor da aquisição foi de R$ 200 milhĂľes – considerando a assunção de R$ 160 milhĂľes em dĂ­vidas. A crise vivida pela Rodopa começou a ganhar novos contornos em meados do primeiro semestre do ano passado, com o desligamento de Gilberto Biojone. O executivo fora contratado no ano anterior para estruturar a ĂĄrea de relaçþes com investidores. Ao desligamento de Biojone seguiu-se uma redução do ritmo das operaçþes, o que diminuiu a necessidade de capital de giro. O frigo Â&#x; „ # Â?Â&#x;ˆž ; < ˆ medida foi o fechamento do abatedouro de Canarana, em Mato Grosso. JĂĄ a unidade de Sinop (MT), que tinha previsĂŁo de entrar em operação no segundo semestre, continuou fechada. A Rodopa tambĂŠm estĂĄ prestes a encerrar as atividades da unidade de porcionados que X Â?^Hž < X # Santa FĂŠ do Sul (SP), Cassilândia (MS) e Cachoeira Alta (GO), que passarĂŁo Ă s mĂŁos da JBS apĂłs o crivo do Cade. Ao todo, as trĂŞs unidades tĂŞm capacidade para abater cerca de 2 mil cabeças de bovinos por dia. De certa forma, a crise da Rodopa ĂŠ fruto da prĂłpria expansĂŁo da companhia. Com maior capacidade de abate apĂłs as aquisiçþes, a " ' ; o negĂłcio de carne bovina ĂŠ intensivo em capital de giro. “Precisava de dinheiro, mas as taxas de juros eram muito altasâ€?, disse a fonte. O contrato de arrendamento previsto ĂŠ de dez anos, prorrogĂĄveis por mais dez anos. A JBS informou que sĂł vai comentar a operação apĂłs a apreciação do acordo pelo ĂłrgĂŁo antitruste brasileiro. Valor, com edição da NRF

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Mapa autoriza empresas a informarem inexistĂŞncia de hormĂ´nios em rĂłtulos de frangos As empresas do setor avĂ­cola poderĂŁo utilizar em seus rĂłtulos a mensagem “sem uso de hormĂ´nio, como estabelece a legislação brasileiraâ€?. Autorizado pelo MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa) na Ăşltima semana de dezembro, o uso da mensagem ĂŠ facultativo e se estende a todas as agroindĂşstrias compreendidas pelo Sistema de Inspeção Federal (SIF). De acordo com informaçþes repassadas pelo ministro do Mapa, AntĂ´nio Andrade, ao presidente executivo da UniĂŁo Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, as prĂłprias empresas do setor haviam solicitado ao Mapa permissĂŁo para informar seus consumidores sobre a nĂŁo utilização de hormĂ´nios. “A Ubabef tem liderado uma campanha nacional, em parceria com os vĂĄrios elos do setor avĂ­cola nacional, para esclarecer ao pĂşblico de que nĂŁo hĂĄ utilização de hormĂ´nios na criação brasileira de frangos. Neste sentido, acreditamos que a informação direta ao consumidor, por meio do rĂłtulo, tenha efeitos rĂĄpidos e positi * `

< De acordo com o presidente da Ubabef, ĂŠ mito, mas persiste no imaginĂĄrio coletivo a ideia de que se adicionam hormĂ´nios na criação de frangos. “Como todo animal, o frango possui hormĂ´nios naturais, mas o que }

" # ramento genĂŠtico por seleção natural (com o cruzamento de animais de melhor ganho de peso), nutrição e manejo adequado. NĂŁo hĂĄ qualquer adição de hormĂ´nios em sua criaçãoâ€?, enfatiza. Ele explica que a presença de hormĂ´nio em frangos "

menor tempo de abate dos frangos comerciais. Pesquisas mostram que a seleção genĂŠtica ĂŠ responsĂĄvel ’Œ• { # < ? > nas ĂĄreas da genĂŠtica, da nutrição (com base em dieta ž " ambiĂŞncia e o cuidado sanitĂĄrio resultam em uma ave que requer aproximadamente 1/3 do tempo e 1/3 do total de alimento que uma ave produzida na dĂŠcada de 1950, por exemplo. “HĂĄ um rĂ­gido controle sanitĂĄrio promovido pelo MinistĂŠrio da Agricultura por meio do Plano Nacional de Controle de ResĂ­duos e Contaminantes (PNCRC), com a realização de milhares de anĂĄlises sobre a ocorrĂŞncia de resĂ­duos nos produtos de todas as empresas do setor avĂ­cola cadastradas no SIF. Desde a implantação do PNCRC, nunca foram constatadas ocorrĂŞncias de utilização de hormĂ´nios, o que comprava que nenhuma empresa brasileira adiciona hormĂ´nios na produção de frangos. É importante lembrar que o uso de hormĂ´nios ĂŠ proibido no Brasil e em vĂĄrios paĂ­sesâ€?, destaca o dirigente. Conforme aponta Turra, a carne de frango que ĂŠ servida na mesa do brasileiro segue os mesmos padrĂľes de qualidade dos produtos exportados pelo setor avĂ­cola nacional para mais de 150 paĂ­ses – todos eles, com rĂ­gido controle de resĂ­duos. “O Brasil ĂŠ o maior exportador mundial desde 2004 e o terceiro maior produtor de carne de aves. O foco na qualidade ĂŠ mais que um diferencial: ĂŠ uma necessidade, para que o produto continue a ser absoluto na mesa de consumidores pelo mundoâ€?, conclui. Ubabef, com edição da NRF

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JBS acerta compra da Massa Leve por R$ 260 milhþes O Conselho de Administração da JBS aprovou o contrato para a compra da totalidade do capital social da empresa Massa Leve, em negócio avaliado em R$ 260 milhþes. Do total a ser pago, R$ 200 milhþes serão quitados em açþes da JBS mantidas em tesouraria, após a aprovação da Comissão de Valores Mobiliårios (CVM). AlÊm da autorização da CVM para o uso das açþes em tesouraria, o contrato estå sujeito a determinadas condiçþes suspensivas, tais como a aprovação pelas autoridades competentes, incluindo o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Líder na produção de massas frescas e terceira maior produtora de pratos prontos e sanduíches do mercado brasileiro, a Massa Leve foi fundada em 1992 e encontra-se sediada em Rio Grande da Serra (SP). A empresa possui cerca de 1 mil colaboradores e atua na produção e comercialização de pratos prontos, pizzas congeladas, massas frescas, tortas, pão de queijo, folhados e sanduíches, produtos que atendem uma demanda crescente por praticidade e fåcil preparo. Com faturamento estimado de cerca de R$ 400

milhĂľes para 2014, cerca de 40% da receita da Massa Leve ĂŠ proveniente da comercialização de produtos frescos, enquanto que os demais 60% sĂŁo gerados a partir da venda de alimentos congelados. A Massa Leve tem uma ampla presença no varejo com sua marca e ĂŠ a maior fornecedora de marcas prĂłprias das principais redes supermercadistas do paĂ­s neste segmento. “A operação eleva nossa presença na cesta de compras do consumidor e enriquece o relacio * XFˆ /&^ Foods, Gilberto Tomazoni. ApĂłs a aprovação dos ĂłrgĂŁos reguladores, a com # % /&^ de negĂłcios da JBS responsĂĄvel pelas operaçþes de aves, suĂ­nos e alimentos processados. “Com essa aquisição aceleramos a estratĂŠgia da JBS de crescer em produtos de valor agregado. A operação tambĂŠm nos permitirĂĄ aumentar nossa capacidade de produção em todas essas categorias, gerando ainda mais # * dente global da JBS, Wesley Batista. Jornal do ComĂŠrcio e Valor, com edição da NRF



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Receita acumulada com exportaçþes de carne de frango cresce 3,4% em 2013 Levantamentos feitos pela UniĂŁo Brasileira de Avicultura (Ubabef) mostram que as vendas externas de carne de frango do Brasil, considerando o produto in natura, cortes salgados e industrializados, somaram US$ 7,966 bilhĂľes em 2013, uma alta de 3,4% na comparação com 2012. Em volume, houve leve queda de 0,7%, para 3,891 milhĂľes de toneladas embarcadas. Os dados, divul ; # ‹ŒÂ?– abaixo dos 4% previstos – o que equivaleria a US$ 8 bilhĂľes de faturamento. Segundo a entidade, tambĂŠm era esperado que os volumes chegassem ao mesmo nĂ­vel de 2012, com 3,9 milhĂľes de toneladas embarcadas. Mas os resultados de dezembro deram uma ofuscada no bom desempenho do setor no ano. No referido mĂŞs, houve redução de 4,4% nos volumes embarcados na comparação com o mesmo perĂ­odo de 2012, com 324 mil toneladas. Foi registrada queda tambĂŠm em receita, de 13,9%, com US$ 616,8 milhĂľes. Apesar do desempenho ruim de dezembro, o presidente da Ubabef, Fran `

; ‹ŒÂ?– recuperação da avicultura, que enfrentou em 2012 uma das maiores crises de sua histĂłria. “No primeiro semestre de 2013, as exportaçþes do setor ainda sofriam os impactos da crise ocorrida no ano anterior, com mĂŠdia mensal de 315 mil toneladas. Recuperamos o ritmo no segundo semestre, com mĂŠdia de 333,62 mil toneladas, permitindo quase alcançar o mesmo desempenho em volume dos dois anos anterioresâ€?, explicou Turra. Em resumo, foi possĂ­vel equilibrar a oferta, garantir preços remuneradores e fechar o ano com margens positivas. “SaĂ­mos de uma crise. Nos recuperamos. Passamos o ano com uma harmonia entre oferta e procura. Conseguimos uma renda melhor. O volume de exportaçþes foi impressionanteâ€?, sintetizou o dirigente. De acordo com Turra, o mercado interno absorveu 68% da produção nacional, aquĂŠm do esperado para o setor. Conforme ele, houve visĂ­vel queda no consumo, fruto do desaquecimento da economia.

Foto: Divulgação

Outros números - Os cortes mantiveram-se como principal produto exportado pelo setor avícola brasileiro em 2013, com 2,068 milhþes de toneladas (-3,5%) em relação ao mesmo período do ano passado. Em segundo lugar vieram os embarques de frango inteiro, com 1,484 milhão de toneladas (+4,7%). Na terceira posição estão as carnes salgadas, com 178 mil toneladas (+0,9%) e, por último, os industrializados, com 161 mil toneladas (-10,8%). O Paranå foi o principal Estado exportador no Brasil em 2013 em volume, com 1,14 milhão de toneladas. Segundo maior exportador, Santa Catarina totalizou 937 mil toneladas. Em terceiro esteve o Rio Grande do Sul, com 711 mil toneladas, seguido por São Paulo, responsåvel por 246 mil toneladas. No quinto posto, Goiås exportou 217 mil toneladas. Ubabef, Agência Estado e Canal Rural, com edição da NRF

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2014: ano deve ser marcado pela retomada do consumo de aves O brasileiro reduziu o consumo de ovos, frangos e outras aves em 2013, mas, neste ano, as expectativas do setor produtivo ĂŠ que o mercado interno deve voltar ao nĂ­vel de dois anos atrĂĄs. Problemas

' } %

K to da inadimplĂŞncia e aumento do nĂ­vel de poupança contribuĂ­ram para que, no ano passado, o consumo mĂŠdio per capta caĂ­sse de 45 quilos para 41,8 quilos anuais. JĂĄ para 2014, a expectativa ĂŠ de que a Copa do Mundo e as eleiçþes turbinem a demanda interna e o consumo volte aos 45 quilos per capita. Por ser a proteĂ­na animal mais barata entre todas as carnes, o frango ĂŠ mais popular entre as classes de menor renda, que sentiram mais fortemente o impac } % < Y acordo com o presidente da UniĂŁo Brasileira da Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, essa ĂŠ a explicação para o consumo de frangos ter caĂ­do, enquanto o de carne bovina e suĂ­na, que sĂŁo mais caras e consumidas por classes de renda maior, ter se mantido estĂĄvel. Para este ano, o segmento acredita em retomada } = estrangeiros durante a Copa do Mundo, estimados em 500 mil pessoas atĂŠ o momento, alĂŠm das eleiçþes. JĂĄ os aspectos macroeconĂ´micos nĂŁo devem favorecer. Mercados - O mercado interno deve competir com o mercado externo e pode crescer em importância. Em 2013, a demanda nacional foi responsĂĄvel por 68% da produção nacional de frango – participação

menor do que em 2012, quando a fatia foi de 70%. A concorrĂŞncia serĂĄ acirrada, jĂĄ que tambĂŠm hĂĄ perspectiva de aumento da demanda externa e de abertura de novos mercados. Mianmar e PaquistĂŁo devem ser os primeiros paĂ­ses neste ano a abrirem seus portos para receber frangos brasileiros. Ă frica do Sul e NigĂŠria, alĂŠm da ampliação de habilitaçþes da China, sĂŁo outras possibilidades. E, para pressionar os mercados que ainda se negam a comprar a carne produzida no Brasil, o setor se articulou com o governo brasileiro, que pretende entrar com um painel na Organização Mundial do ComĂŠrcio (OMC) contra a IndonĂŠsia. â€œĂ‰ para dar um exemplo para a regiĂŁoâ€?, salientou Turra. A Ă?ndia jĂĄ desobstruiu o mercado interno, mas " % ; a entrada da carne brasileira no paĂ­s. O MĂŠxico, que era uma promessa para os exportadores brasileiros em 2013 e acabou nĂŁo se concretizando por causa da concorrĂŞncia com os Estados Unidos, deve aumentar as compras de frango neste ano, mas em um ritmo menor do que o esperado antes. A expectativa da Ubabef ĂŠ que o PaĂ­s aumente o volume exportado em 2% a 2,5%. “Se o governo ajudar, desobstruindo alguns canais para abrir mercados, nossa exportação pode chegar a [crescer] 5%â€?, disse Turra. Turra adiantou que, no dia 11 de fevereiro, as associaçþes das trĂŞs carnes (de frango, bovina e suĂ­na) debaterĂŁo açþes no sentido de abrir novos mercados, entre outros assuntos.

Produção ajustada Em 2013, os produtores de pintos reduziram ligeiramente o alojamento de matrizes (fêmeas) voltadas ; } % de frangos bem ajustada à demanda crescente esperada para este ano, segundo o diretor de mercados da Ubabef, Ricardo Santim. A estimativa Ê de que a %

–• “• ; 12,7 milhĂľes de toneladas, retomando o nĂ­vel de produção de 2012. A produção avĂ­cola vem caindo no PaĂ­s desde 2011, quando o estouro no preço das commodities, que servem de insumo para ração, inviabilizaram a atividade de muitos produtores. Para este ano espera-se que os avicultores nĂŁo tenham sustos com os preços do farelo de soja e do milho.

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Outra preocupação para manter a produção ĂŠ a < ^ ^ jĂĄ estĂŁo reforçando a biossegurança para evitar con % } < Com uma produção ajustada, os preços ao consumidor podem subir no mercado interno e, principalmente, no externo, jĂĄ que os compradores de fora do PaĂ­s terĂŁo que competir com a forte demanda interna para comprar o frango brasileiro. “SerĂĄ um ano de oferta ajustada. O que vai acontecer ĂŠ que o mercado externo terĂĄ ; ÂĄ

¢* `

< A possibilidade de vender mais caro deve levar a uma recuperação nos lucros dos produtores e dos fri G % * < Ubabef e DCI, com edição da NRF


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Carne de frango: proteĂ­na animal mais consumida no paĂ­s em 2013 A carne de frango manteve em 2013 sua posição de destaque na alimentação do brasileiro. Segundo estatĂ­sticas divulgadas em 16 de janeiro pela UniĂŁo Brasileira de Avicultura (Ubabef), no ano passado foram produzidas 12,3 milhĂľes de toneladas do produto. Como dois terços da produção – cerca de 8,4 milhĂľes – foram destinados ao mercado interno, o consumo desta carne foi de quase 42 quilos por habitante, o que consolidou a proteĂ­na animal como a mais consumida no paĂ­s. GF # ; tornou-se presença obrigatĂłria nos hĂĄbitos alimentares dos brasileiros. Trata-se de uma carne leve, com baixĂ­ssimo teor de gordura, rica em vitaminas e muito nutritiva. Apenas para citar um exemplo, cada 100 gramas de peito de frango satisfazem 31% das necessidades diĂĄrias de proteĂ­nas. Com esses atributos, entende-se por que o frango ĂŠ tĂŁo presente na alimentação de esportistas, inclusive campeĂľes olĂ­mpicosâ€?, destacou o presidente da Ubabef, Francisco Turra. Para o exterior foram embarcadas quase 4 mi-

lhĂľes de toneladas, consolidando ainda mais o Brasil como o maior exportador mundial de carne de frango, fornecendo o produto para mais de 150 mercados. A principal regiĂŁo de destino foi o Oriente MĂŠdio, que encomendou quase 1,5 milhĂŁo de toneladas em 2013. E os maiores mercados compradores foram ArĂĄbia Saudita, UniĂŁo Europeia, JapĂŁo, Hong Kong, Emirados Ă rabes Unidos e China. Para Turra, a comprovada preferĂŞncia dos brasileiros e do mercado internacional por essa proteĂ­na representa um verdadeiro atestado da qualidade e sanidade da carne de frango produzida pelo Brasil. “Infelizmente, para uma parte dos consumidores brasileiros, permanece a crença de que o frango no Brasil recebe adição de hormĂ´nios. Na verdade o fantĂĄstico progresso da avicultura brasileira se deve a uma combinação de fatores que incluem melhoramento genĂŠtico, excelentes condiçþes sanitĂĄrias e alimentação balanceada a base de milho e soja. A % # ' " MinistĂŠrio da Agriculturaâ€?, explicou o dirigente. Ubabef

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Exportaçþes de carne bovina rendem US$ 6,6 bilhþes e superam expectativa

Foto: Divulgação

Superando as expectativas para o ano de 2013, as exportaçþes de carne bovina brasileiras atingiram a marca de US$ 6,6 bilhĂľes – crescimento de 13,9% em comparação com os US$ 5,8 bilhĂľes do ano anterior. Quanto ao volume, a marca foi 19,4% superior a 2012, com 1,5 milhĂŁo de toneladas. Os nĂşmeros divulgados pela Associação Brasileira das IndĂşstrias Exportadoras de Carne (Abiec) consideram a proteĂ­na in natura, industrializada, miĂşdos, tripas e salgada. Os resultados positivos foram especialmente impactados pelo incremento do mercado asiĂĄtico, tendo os embarques para Hong Kong registrado crescimento, com Ă­ndices de 75% a mais no faturamento e 63% em volume. AlĂŠm = > @ (16,8% em volume e 9,8% em faturamento), Venezuela (80% e 88,3% respectivamente), Estados Unidos (25% e 17,6%) e ArgĂŠlia (72,4% e 51,2%). ^ { " nutenção do crescimento da Venezuela, que fechou o mĂŞs na segunda posição entre os maiores compradores, ao dobrar em faturamento e volume as importaçþes. JĂĄ o IrĂŁ ocupou o quinto posto, com um incremento em volume de 173,9% e de 147,7% em faturamento, frente ao desempenho de dezembro de 2012. O Brasil registrou, ainda, recordes nos resultados mensais de faturamento em 11 dos 12 meses de 2013, se comparados com os mesmos perĂ­odos dos anos anteriores. A Ăşnica exceção foi março, que teve faturamento inferior ao registrado no ano de 2011. A carne in natura fechou o ano como a categoria mais desejada pelos importadores, totalizando faturamento de US$ 5,3 bilhĂľes e volume exportado de 1,18 milhĂŁo de toneladas (jan-dez/2013). Para o diretor executivo da Abiec, Fernando Sampaio, 2013 foi um ano que começou mal, mas que acabou muito bem, batendo o recorde histĂłrico de exportação. As vendas de carne no inĂ­cio do ano foram mal devido a uma sĂŠrie de embargos de outros paĂ­ses, que deixaram de importar a carne brasileira. Segundo ele, foi um ano positivo na conjuntura, e a demanda internacional pelo produto aumentou. “Havia mais ofertas de animais para abate e um câmbio favorĂĄvel, isso tudo ajudou a gente a crescer na exportaçãoâ€?, destaca. AlĂŠm disso, outro fator que estimulou as vendas foi o anĂşncio em fevereiro do

{ ˆ % + ^ @ ? % & < X paĂ­ses como China e ArĂĄbia Saudita decretaram embargo nas importaçþes e continuam sem importar carne brasileira. Hoje, a carne bovina representa 2,5% de tudo o que o Brasil exporta. Grande parte da exportação brasileira ĂŠ de carne maturada, ou seja, o mĂşsculo fresco ou congelado. Em seguida, vĂŞm as carnes industrializadas (carne enlatada) e outros tipos de carnes salgadas. DCI e AgĂŞncias Estado e Brasil, com edição da NRF

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bovinos

Setor produtivo da carne bovina faz previsĂŁo otimista para pecuĂĄria de exportação em 2014 Para 2014, a Associação Brasileira da IndĂşstria Ex X Â?? ž & € alcançar a marca de US$ 8 bilhĂľes em faturamento. “O ano passado foi excepcional para a agropecuĂĄria brasileira e acreditamos em um 2014 ainda mais positivo, culminando em um novo recorde de faturamento

V^‘ Âœ #> * presidente da Abiec, AntĂ´nio Jorge Camardelli. ^ ÂŁ G atual patamarâ€?, e ĂŠ um dos fatores que vai impulsionar as exportaçþes brasileiras de carne bovina em 2014. “Um dĂłlar alto ajuda a nossa competitividadeâ€?, diz o dirigente. AlĂŠm do câmbio, a abertura de mercados como os de Myanmar, Tailândia e Camboja tambĂŠm deve ajudar as vendas do Brasil ao longo deste ano, segundo a Abiec. Assim como o fortalecimento da parceria com mercados importantes como Hong Kong e Venezuela, que registraram um crescimento de 70% e 86% entre janeiro e novembro de 2013. Estes, ao lado de RĂşssia e UniĂŁo Europeia, estĂŁo no topo do ranking de paĂ­ses que mais importaram a carne bovina brasileira no ano passado. Mas, apesar das perspectivas otimistas, a resistĂŞncia de alguns mercados Ă entrada da carne bovina brasileira preocupa a Abiec. De acordo com Camardelli, neste ano os exportadores brasileiros vĂŁo discutir que postura serĂĄ adotada nas negociaçþes com JapĂŁo, Coreia do Sul e Taiwan. Esses paĂ­ses nĂŁo compram a carne bovina nacional sob a alegação de que o Brasil nĂŁo tem o status de livre de aftosa sem vacinação. Os principais Estados brasileiros produtores de bovinos tĂŞm o status de livre da doença com vaci-

nação – apenas Santa Catarina ĂŠ livre sem vacinação. Para Camardelli, a alegação desses paĂ­ses contraria a norma da Organização Mundial de ComĂŠrcio Â?ˆ+Xž< Gˆ / % ; ; ; % dade tĂŠcnica. Esse ĂŠ um dos temas que vamos submeter na primeira reuniĂŁo do conselho da Abiec para ter um indicativo se vamos sugerir ao governo elevar o tomâ€?, disse o dirigente. A IndonĂŠsia ĂŠ outro paĂ­s que tambĂŠm nĂŁo compra a carne brasileira pelas mesmas razĂľes. Em dezembro passado, porĂŠm, a descoberta de que o governo da AustrĂĄlia espionou o presidente indonĂŠsio fez com que o paĂ­s asiĂĄtico cogitasse acelerar uma mudança legislativa para autorizar as importaçþes de carne do Brasil e da Ă?ndia, mesmo se esses paĂ­ses tiverem casos de febre aftosa em alguma parte do territĂłrio. Outras açþes - Diante da projeção de um novo recorde de faturamento para 2014, os primeiros passos neste sentido jĂĄ estĂŁo sendo dados com a publicação de nota de compromisso mĂştuo entre Brasil e Estados Unidos para incentivar o comĂŠrcio agrĂ­cola entre os paĂ­ses e o recebimento de missĂľes de diversas naçþes que possuem algum embargo Ă carne brasileira, como ĂŠ o caso da ArĂĄbia Saudita. AlĂŠm disso, a Abiec realizarĂĄ uma sĂŠrie de açþes em parceria com a AgĂŞncia Brasileira de Promoção de Exportaçþes e Investimentos, a Apex-Brasil, para promover a carne produzida no Brasil em outros mercados relevantes, como Emirados Ă rabes, UniĂŁo Europeia, Cingapura e IrĂŁ. Valor Onine e AgĂŞncias Estado e Brasil, com edição da NRF

Mercado externo aquecido O Brasil alcançou, em 2013, um recorde nas exportaçþes de carne bovina com a geração de receita de R$ 6,6 bilhþes. Com cenårio otimista para este ano e a promessa de ter o reconhecimento internacional de país como årea livre de febre aftosa com vacinação em mais oito Estados, a previsão Ê de ampliar ainda mais as vendas e, do ponto de vista do mercado, a carne bovina deverå alcançar novo recorde nas exportaçþes. A avaliação foi feita durante a última reunião da Câmara Setorial de Carne Bovina em 2013, realizada em dezembro, em Brasília. Os Estados Unidos prometem iniciar as compras de

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carne bovina in natura brasileira. A China, que fechou as portas hå um ano em função do caso atípico de vaca louca, deve retomar o comÊrcio com o Brasil. E hå tambÊm outros países asiåticos na mira como IndonÊsia e Tailândia. A ampliação de mercados estå relacionada à qualidade do produto. AtÊ 2015, o Brasil deve receber o reconhecimento da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como årea livre de aftosa. Para 2014, o MinistÊrio da Agricultura estå pedindo R$ 200 milhþes a serem utilizados na defesa agropecuåria. Canal Rural, com edição da NRF


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Rebanho de ovinos cresce 27% no Estado do Mato Grosso

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Com uma taxa de crescimento de 27% ao ano, o rebanho de ovinos no Estado do Mato Grosso (MT) chega a aproximadamente 2 milhĂľes de cabeças, respondendo por cerca de 11% do rebanho nacional. Os dados sĂŁo do Instituto de Defesa AgropecuĂĄria do Estado de Mato Grosso (Indea/MT). Conforme revelam os nĂşmeros do Indea/MT, a cada ano a ovinocultura % < X dos, como a falta de assistĂŞncia tĂŠcnica e padronização da produção, entre outros. Segundo o presidente da Associação dos Criadores de Ovinos de Mato Grosso (Ovinomat), Leandro Valoes Soares, os produtores do Estado ainda nĂŁo tĂŞm condiçþes de atender a demanda, mas, para aproveitar este cenĂĄrio positivo, o setor precisa expandir. A meta, segundo ele, ĂŠ convencer mais pessoas de outras ĂĄreas a investirem na ovinocultura. Por outro lado, com preços mais aquecidos e com uma grande movimentação de novos investidores na ovinocultura de corte, ĂŠ preciso cautela, principalmente quanto Ă sanidade. Isso porque ovinos sĂŁo naturalmente acometidos por parasitas gastrointestinais, uma das principais causas de prejuĂ­zo econĂ´mico na produção de pequenos ruminantes. De acordo com AndrĂŠia Buzatti, mestranda em CiĂŞncias VeterinĂĄrias pela Universidade Federal do ParanĂĄ (UFPR), sĂł na Ă frica do Sul e AustrĂĄlia as perdas chegam a US$ 200 milhĂľes/ano. A especialista explica que mesmo com impactos tĂŁo negativos na rentabilidade, este ĂŠ um problema pouco avaliado por tĂŠcnicos e produtores. Entre os parasitas mais preocupantes estĂĄ a Haemonchus Contortus, que acomete tanto animais jovens quanto adultos. HematĂłfago, quando em fase adulta, ĂŠ capaz de sugar, em mĂŠdia, 0,05 ml de sangue por dia. E, considerando uma infestação de 5 mil indivĂ­duos, a perda sanguĂ­nea diĂĄria seria de 250 ml/dia, Ă­ndice que resulta em anemia profunda ou atĂŠ morte sĂşbita em casos de infecçþes agudas. A especialista explica que medicamentos antihelmĂ­nticos sĂŁo vistos erroneamente por muitos produtores como a Ăşnica ferramenta de controle < — ; ;

sem respeitar intervalos necessårios ou em dosagem exageradas, acaba contribuindo para a seleção de parasitas cada vez mais resistentes. Para contornar a situação, e atÊ mesmo aumentar a vida útil dos medicamentos, o produtor pode incorporar ao controle químico, entre outros manejos, o mÊtodo FamachaŠ (tratamento individual e seletivo), que permite cosa ocular. Considerando que 95% da infestação encontra-se no ambiente, o manejo de pastagem torna-se imprescindível, cujos resultados são poten % < ANCO, no FarmPoint, com edição da NRF.

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ApĂłs investimentos, Programa de Fomento da Ovinocultura começa a dar resultados no PR Os primeiros resultados do Programa de Fomento da Ovinocultura no ParanĂĄ começam a aparecer apĂłs investimentos do Governo do Estado. Para ampliar a produção de carne ovina local, produtores selecionados no municĂ­pio de Cascavel receberam no inĂ­cio de dezembro animais aptos para reprodução. Os recursos vieram atravĂŠs de convĂŞnio com a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, no valor de R$250 mil, que foram repassados para a Sociedade Rural do Oeste do ParanĂĄ para a compra dos animais. Em ação desde 2004, o Programa de Apoio Ă Estruturação da Cadeia Produtiva de Ovinos desenvolveu outras açþes em parceria com o Senar/PR, como a capacitação de mais de cinco mil produtores rurais, com foco em produção animal e gestĂŁo de negĂłcios. Chefes de cozinha tambĂŠm passaram por treinamentos sobre consumo e preparo de carne ovina. AlĂŠm correto de abate, resfriamento e corte. “A ovinocultura era executada sem organização de cadeia produtiva, a comercialização era informal, sem constância de produção e oferta do produto para o consumidorâ€?, analisa o coordenador estadual do programa, JosĂŠ AntĂ´nio Garcia Baena. ApĂłs açþes de

marketing e participação de produtores da ĂĄrea em feiras de alimentação, observou-se que a aceitação do consumidor pela carne ovina vem aumentando. Agora o programa entra na fase de ampliação da cadeia produtiva. Com o apoio do Instituto Emater, da Adapar, da Sociedade Rural do Oeste do ParanĂĄ e da cooperativa VICTA, os produtores selecionados estĂŁo recebendo em mĂŠdia 35 fĂŞmeas cada um para reprodução. Quando as crias provenientes destas fĂŞmeas estiverem aptas a reproduzir, os produtores deverĂŁo repassar a quantidade de 50% do rebanho recebido a outro produtor, ampliando assim a abrangĂŞncia da ação. “O primeiro objetivo ĂŠ consolidar a cadeia produtiva. Posteriormente poderemos trabalhar com o melhoramento genĂŠtico das crias. Sabemos que a qualidade do processo produtivo ĂŠ importante, oferecendo aos consumidores uma carne de animais precoces e de alta genĂŠticaâ€?, destaca Baena. Atualmente o ParanĂĄ possui o 6Âş maior rebanho de ovinos do paĂ­s, com 530 mil cabeças. Para aumentar sua produção, o governo estadual espera ampliar o programa para realizar a mesma ação nos municĂ­pios de Pato Branco e Castro. Sec. da Agricultura e do Abastecimento do PA, no FarmPoint, com edição da NRF

Bahia e Rio Grande do Sul podem expandir ovinocaprinocultura no paĂ­s A Bahia, maior Estado produtor de caprinos do Brasil, e o Rio Grande do Sul, maior produtor nacio % = % dos rebanhos no paĂ­s, e trabalhar em parceria com programas de melhoramento genĂŠtico, exportação e sanidade, dentre outros aspectos. A proposta foi discutida pelo secretĂĄrio Estadual da Agricultura da Bahia, Eduardo Salles, e o presidente da Câmara Setorial de Ovinos e tambĂŠm presidente da Associação Brasileira de Criadores de Ovinos (Arco), Paulo Afonso Schwab, em dezembro. “A Bahia ainda importa rebanho de ovinos e caprinos para suprir a demanda interna. Se trabalharmos juntos para aumentar o rebanho e criarmos um programa de sanidade para a ovinocaprinocultura, que o Brasil nĂŁo possui, no futuro poderemos exportar a genĂŠtica e demais produtos da ovinocaprinocultura para o mundoâ€?, disse Schwab. De acordo com Salles, o Estado vai buscar a cria % " prestação de assistĂŞncia tĂŠcnica para o setor. “No que

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depender dos esforços do Estado para a criação de tudo isso, serĂĄ feito, pois a ovinocaprinocultura para o Nordeste ĂŠ uma forte atividade, uma vez que os animais sĂŁo resistentes a longos perĂ­odos de estiagem, sendo ideal a sua criação no semiĂĄridoâ€?, salienta. Alagoas Mais Ovinos - Na Alagoas, os municĂ­pios + % Y # dos, tambĂŠm dezembro, com as Ăşltimas entregas do ano do Programa Alagoas Mais Ovinos. Desde a criação do Programa, desenvolvido pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Desenvolvimento AgrĂĄrio (Seagri), foram investidos mais de R$ 3,4 milhĂľes, com recursos do Fecoep, tendo sido entregues mais de 5 mil ovinos e 2 mil caprinos para centenas de produtores, alĂŠm de açþes de capacitação e entrega de equipamentos. SĂł em 2013 foram entregues cerca de 800 animais e, de acordo com o superintende de InclusĂŁo Produtiva da Seagri, Luciano Barros, para o primeiro bimestre de 2014 jĂĄ estĂĄ prevista a entrega de mais 1.100 animais.Seagri e Ag. Alagoas no FarmPoint,, com edição da NRF



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Brasil faturou US$ 1,36 bilhão com vendas externas de carne suína em 2013 As exportações brasileiras de carne suína, em 2013, superaram a previsão feita pela Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) em dezembro passado. Acima das 510 mil toneladas previstas pela entidade, as vendas externas somaram 517,33 mil toneladas e US$ 1,36 bilhão, de acordo com a própria Abipecs. O resultado do ano, contudo, revela queda de 11,04% nas exportações em volume e de 2,94% em valor, na comparação com 2012. Naquele ano, as vendas externas de carne suína foram de 581,52 mil toneladas (US$ 1,49 bilhão). “Apesar da redução que tivemos em 2013 em volume e valor, ante 2012, consideramos que o ano foi positivo. Temos a expectativa de que em 2014 iremos conseguir números melhores e apostamos no aumento de exportações para o Japão e para a China, além de esperarmos obter acesso ao mercado da Coreia do Sul”, declarou o presidente da Abipecs, Rui Eduardo Saldanha Vargas. Os cinco principais destinos da carne suína brasileira no ano passado foram, em toneladas, a Rússia, com participação de 26,07% (134.891 t); Hong Kong, 23,44% (121.249 t); Ucrânia, 13,18% (68.184 t); Angola, 9,69% (50.141 t) e Cingapura, 5,56% (28.784 t). Do ponto de vista da receita, a sequência dos primeiros três colocados é: Rússia, com 30,31%; Hong Kong, com 21,28%; e Ucrânia, com 14,58%.

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Resultados de dezembro - No último mês de 2013, o Brasil exportou 37,35 mil toneladas (US$ 100, 60 milhões). Houve queda de 7,68% no volume exportado em relação ao mesmo mês de 2012, e queda de 2,94% na receita. Em volume, a Rússia foi o principal comprador (participação de 25,85% - 9.653 t) e Hong Kong o segundo (23,68% - 8.842 t), seguidos por Angola (13,57% - 5.070 t), Cingapura (6,46% - 2.412 t) e Ucrânia (6,09% - 2.273 t). Em receita, a Rússia respondeu por 31,57% das exportações em dezembro, e Hong Kong por 20,07%. No caso da Rússia, as exportações em dezembro ao país foram de 9,65 mil t (US$ 31,76 milhões), um aumento de 72,02% em volume e de 92,39% em receita na comparação com o mesmo intervalo de 2012. De janeiro a dezembro, o Brasil exportou para os russos 134,89 mil t no valor de US$ 411,90 milhões, crescimento de 6,15% em volume e de 12,20% em faturamento em relação a 2012. Já nas vendas para Ucrânia e Hong Kong constatou-se queda. O Brasil vendeu para a Ucrânia, em dezembro, 2,27 mil toneladas (US$ 7,11 milhões), retração de 69,31% em volume e de 64,8% em valor. De janeiro a dezembro, as exportações para aquele mercado somaram 68,18 mil t e US$ 198,14 milhões, queda de 50,83% e 44,79%, respectivamente. Para Hong Kong, os embarques caíram 18,98% em volume (8,84 mil t), em dezembro, e 24,89% (US$ 20,18 milhões) em valor. No ano, a retração foi de 2,77% em toneladas (121,25 mil t) e de 5,25% em receita (US$ 289,21 milhões) na comparação com 2012. Abipecs, com edição da NRF

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Abipecs projeta produção e exportação de carne suĂ­na mais elevadas em 2014 Prevendo crescimento mĂŠdio de 1% em relação a 2013, a Associação Brasileira da IndĂşstria Produtora e Exportadora de Carne SuĂ­na (Abipecs) projeta que a produção nacional do produto, neste ano, serĂĄ de 3,48 milhĂľes de toneladas. Com relação Ă s vendas externas, a projeção aponta que serĂŁo exportados em 2014 cerca de 590 mil toneladas – volume estimado pela entidade para este ano –, elevação de 15,7% na comparação com o ano passado. A previsĂŁo ĂŠ de alojamentos estĂĄveis de matrizes, carcaças com peso maior e recuperação da produtividade. JĂĄ o potencial de consumo domĂŠstico, em 2014, Â?” ¤ < X ponibilidade interna permanecerĂĄ abaixo desse potencial, os preços no mercado interno deverĂŁo continuar mercado interno da Abipecs, Jurandi Soares Machado. Sobre a demanda externa, segundo prevĂŞ o presidente da entidade, Rui Eduardo Saldanha Vargas, a mesma continuarĂĄ aquecida. Ele menciona os fatores positivos que deverĂŁo concorrer para o crescimento dos embarques para o exterior: maior demanda por parte do JapĂŁo, perspectiva de reabertura do mercado da Ă frica do Sul, abertura do mercado da Coreia do Sul, manutenção dos mercados da RĂşssia e da Ucrânia, e aquecimento do mercado chinĂŞs. Ano foi favorĂĄvel - O ano de 2013 foi favorĂĄvel para a suinocultura brasileira, com produção mais ajustada Ă demanda, custos mais baixos do que os de 2012 e elevação dos preços. A produção, de 3,45 milhĂľes de toneladas, caiu 1,2% em relação a 2012, que foi de 3,88 milhĂľes de toneladas. F= } { -

vação de custos em 2012 e os problemas de reprodução ocorridos no verĂŁo e no inverno (altas e baixas temperaturas). “Com isso, houve uma leve redução no peso mĂŠdio das carcaças, uma redução de produtividade e, em consequĂŞncia, diminuição da oferta de suĂ­nos para abateâ€?, diz Machado. Houve instabilidade no consumo em função do au } % e crescimento da oferta de carnes de frango e bovina a preços mais competitivos. A disponibilidade – oferta no mercado interno – foi de 14,55 kg por habitante/ ano, abaixo do potencial de consumo interno estimado em 15 kg. Isso explica em grande parte o aumento dos preços no segundo semestre. Na primeira metade do ano, os estoques estiveram altos, em consequĂŞncia da interrupção das vendas para a Ucrânia, o que levou Ă depressĂŁo de preços no mercado interno, sobretudo no segundo trimestre. DaĂ­ em diante, o desempenho razoĂĄvel das exportaçþes e a menor oferta interna contribuĂ­ram para a elevação dos preços ao longo da cadeia produtiva. O fechamento do mercado da Ucrânia por trĂŞs meses, no primeiro semestre, foi fator fundamental para a redução das exportaçþes. JĂĄ no segundo semestre, houve recuperação das vendas externas, principalmente com a volta das exportaçþes para o mercado ucraniano. Esse fator e o aquecimento sazonal do consumo domĂŠstico permitiram uma elevação mais consistente dos preços em geral. Os estoques altos do primeiro semestre foram desovados no terceiro trimestre. DaĂ­ em diante, houve mercado, mas nĂŁo produto para vender. Ou seja, registrou-se escassez de produtos para atender Ă demanda. Abipecs, com edição da NRF

Acre investe R$ 10,5 milhþes na construção de 55 galpþes para suínos Com a ousada meta de ter a maior empresa exportadora de carne suína do Norte do Brasil, o governo do Acre estå construindo 55 galpþes de engorda de suínos que, juntos, irão gerar uma renda importante para os pequenos produtores dentro de um negócio promissor. Em dezembro último, quatro galpþes de engorda foram inaugurados e, atÊ março deste ano, todos os galpþes jå deverão estar entregues. Segundo explica o secretårio de Produção, Lourival Marques, o investimento do governo nos galpþes Ê de R$ 10,5 milhþes, sendo R$ 190 mil por unidade.

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X ‘ “œ ; % & AmazĂ´nia ou Banco do Brasil. Governador do Estado, TiĂŁo Viana declarou que o governo estĂĄ investindo no projeto de suinocultura R$ 18 milhĂľes ao todo, sendo os outros R$ 7,5 milhĂľes < Gˆ " < ÂĽ invistam, que trabalhem, que a sociedade participe, gerando mais emprego e renda na nossa economia, aproveitando esse mercado em expansĂŁo, que nĂŁo dĂĄ mais conta dos pedidos que hĂĄ hojeâ€?, disse. AgĂŞncia de NotĂ­cias do Acre, com edição da NRF



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Foto: Facca e Barbacoa Carne de javali

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Por Carolina Sibila

Consideradas nobres e lights, essas proteĂ­nas jĂĄ nĂŁo sofrem tanto preconceito e fazem cada vez mais parte do cardĂĄpio dos restaurantes a dĂŠcada de 80, restaurantes e churrascaria rias espalhados por todo o Brasil decidiram ampliar seu cardĂĄpio e introduziram outros am tipos de carne, com o objetivo de “fugirâ€? ti do dos convencionais cortes bovinos, suĂ­nos e de aves. Desde entĂŁo, os consumidores buscam cada vez mais novidades e qualidade e, por isso, as carnes que sĂŁo conhecidas como exĂłticas caem cada vez mais no gosto de quem busca produtos diferenciados. De acordo com o gerente comercial do Barbacoa Campinas, Marcelo Mendonça, quem procura esse tipo de produto sĂŁo pessoas exigentes e conhecedoras das } { ' < “Por isso, buscamos o diferencial de incluir carnes exĂłticas e cortes especiais em nosso cardĂĄpio. Hoje, por exemplo, a carne de javali ĂŠ pedida por 08% dos

* < Carnes de animais como avestruz, capivara, faisĂŁo, jacarĂŠ e javali, por exemplo, possuem um sabor diferenciado, algumas mais suaves, outras mais fortes, e que fez aumentar a demanda por esse tipo de carne, mesmo que elas tenham um custo mais alto que as carnes de aves, bovinas e suĂ­nas. De acordo com o gerente do Facca Bar, Vicente dos Santos, de Campinas, isso se dĂĄ ao fato de a qualidade das carnes exĂłticas ser superior. “Aqui nĂłs servimos carne de avestruz, rĂŁ, jacarĂŠ e javali. Ao contrĂĄrio do que muitos ainda pensam, elas sĂŁo muito consumidas e jĂĄ nĂŁo hĂĄ mais tanto preconceito. Mesmo assim, devido ao alto preço desses alimentos, o lucro para os estabelecimentos que os servem nĂŁo chega a 100%â€?, comenta. Mendonça concorda, e acrescenta tambĂŠm que, por isso, estas carnes podem ser consideradas nobres. AlĂŠm da alta qualidade, as carnes exĂłticas tambĂŠm recebem o tĂ­tulo de nobres porque grandes marcas do setor conseguiram atingir a padronização do sistema de produção (raça, grau de sangue, idade, grau de acabamento, alimentação). Ou seja, com a realização de um trabalho sincronizado entre produtores, indĂşstria e varejo, em que se destacam as melhores marcas, tornou-se possĂ­vel oferecer ao consumidor aquilo que ele mais valoriza nos dias atuais: a rastreabilidade do produto. “AlĂŠm disso, tratam-se de animais diferenciados e nobres, nesse caso. O preço mais elevado tambĂŠm se dĂĄ pelo fato de nĂŁo serem encontradas facilmente e por todo processo que ela passa antes de chegar Ă mesa. Isso inclui a alimentação do animal (ração especial) e todo o tratamento recebido desde o nascimento atĂŠ o momento do abateâ€?, explica o gerente do Barbacoa.

Nobres e saudĂĄveis Outro fator que torna as carnes exĂłticas tĂŁo atraentes, segundo o gerente do Facca, ĂŠ que elas fazem parte do grupo de alimentos saudĂĄveis, jĂĄ que tĂŞm baixo teor de gordura e o valor calĂłrico bem pequeno quando comparadas Ă s carnes bovinas e suĂ­nas. Para se ter uma ideia, enquanto 100 gramas de carne de boi possui 225 calorias, a mesma quantidade de carne de jacarĂŠ equivale a 108 calorias, a de capivara 135 e a de javali aproximadamente 160. JĂĄ a carne de avestruz possui grande quantidade de carnitina (proteĂ­na responsĂĄvel pelo metabolismo intracelular da gordura, que ĂŠ transformada em energia), ajuda a combater anemia, ĂŠ livre de hormĂ´nios do crescimento e antibiĂłticos e conta com alto valor proteico. A carne de rĂŁ tambĂŠm traz muitos benefĂ­cios para a saĂşde. Ela possui todos os aminoĂĄcidos essenciais para o organismo humano e ĂŠ a mais indicada para atletas que precisam ganhar e/ou manter a massa muscular. É utilizada ainda na recuperação de doentes e no aumento da resistĂŞncia corporal. Outro animal que possui carne branca muito saborosa e macia quando criado e abatido de maneira correta ĂŠ o coelho. De fĂĄcil digestĂŁo, a carne de coelho ĂŠ rica em proteĂ­nas, vitaminas e sais minerais e nĂŁo apresenta quase nenhum colesterol em sua composição. Marcelo Mendonça, gerente comercial do Barbacoa Campinas

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Foto: Facca e Barbacoa Carne de javali

Considerada uma carne light, a carne de javali ĂŠ bastante reconhecida pelo seu sabor e qualidade nutricional e, por isso, esse tipo de proteĂ­na vem conquistando os restaurantes mais badalados em todo o Brasil. O Ă­ndice de colesterol nesse tipo de carne ĂŠ quase inexistente e, quando comparada Ă carne bovina, ainda apresenta 85% menos calorias, 31% mais proteĂ­nas e 15% mais minerais. Segundo o gerente do Facca Bar, Vicente dos Santos, tanto para quem fornece quanto para quem comercializa carnes exĂłticas, ĂŠ necessĂĄrio seguir algumas leis. Por exemplo: hoje, para abrir um criadouro de jacarĂŠ-do-pantanal, ĂŠ necessĂĄrio ter um registro na Portaria 126/90, do Instituto Brasileiro de Recursos Naturais RenovĂĄveis (Ibama), datada em 13 de Â?Â’Â’ÂŒ ; ; % dos atĂŠ 80% dos ninhos constantes no levantamento < ? % " cria ĂŠ feita em galpĂľes com temperatura, umidade e alimentação controladas.

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Mas nem sempre foi assim. AtÊ o ano de 1967, não havia restriçþes ao uso da fauna no Brasil e, com isso, o manejo do jacarÊ vinha sendo feito em escala industrial. Apenas em 1990, por meio dessa portaria do Ibama, Ê que foi regulamenta a utilização das populaçþes naturais de jacarÊ do Pantanal em um sistema semiextensivo, em que ovos são coletados na #

comerciais. A partir de então, a produção teve um crescimento gradual, atÊ atingir o pico cerca de 200 mil jacarÊs em cativeiro. AlÊm dessas leis que devem ser cumpridas, Mendonça, do Barbacoa, alerta que as carnes exóticas servidas no estabelecimento devem ser de animais criados em cativeiro e tambÊm ter o selo do Serviço de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Estado de São Paulo (Sisp), emitido pela Defesa Agropecuåria e responsåvel pela prÊvia Inspeção Industrial e Sanitåria dos Produtos de Origem Animal. No caso do Barbacoa e do Facca, por estarem os restaurantes localizados no Estado de São Paulo, o órgão de inspeção Ê o Sisp. Estão sujeitos a registro todos os estabelecimen ; -


capa Foto: Facca e Barbacoa Carne de jacarĂŠ

zenam produtos de origem animal e realizam comÊrcio intermunicipal no Estado de São Paulo, entre eles ; mÊdios animais, matadouros de aves e pequenos animais, charqueadas, fåbricas de conservas, fåbricas de produtos suínos, fåbricas de produtos gordurosos, entrepostos de carnes e derivados, fåbricas de produ % < Mesmo com tantas exigências para os interessados em conseguir autorização para comercializar animais silvestres, a garantia de que as carnes exóticas sejam realmente de criadouros não Ê total, jå que o Ibama não estå presente em todo o território ao

; { necessåria. Como consequência, muitos proprietårios de fazendas e criadouros precisaram entrar na justiça para que o Ibama realize a vistoria e conceda a autorização. Cuidados no preparo Apesar de muitos restaurantes e churrascarias terem incluído as carnes exóticas em seu cardåpio jå hå dÊcadas, algumas pessoas não dispensam uma boa comida caseira e preferem preparå-las com as próprias mãos. PorÊm, Ê necessårio alguns cuidados na hora de escolher e preparar a carne e não tem segredo, pois são os mesmos que deve-se ter ao comprar carne bovina, suína de aves ou peixes. Primeiramente, Ê preciso avaliar o local onde as carnes serão compradas. O estabelecimento deve procedência desconhecida ou duvidosa podem ter a carne contaminada e causar sÊrias doenças a quem consumi-las. TambÊm Ê essencial checar que elas estejam inspecionadas pelos órgãos competentes e se estão devidamente resfriadas ou congeladas. Com relação ao aspecto da carne, as peças devem ter cortes bem feitos e limpos, ossos lisos e sem sinal de fratura. A carne deve estar sempre com uma cor viva, geralmente vermelha, úmida e seu aroma deve ser de carne fresca. A cor esverdeada ou marrom, textura pegajosa e cheiro forte são sinais de que ela estå imprópria para consumo. A carne de avestruz, por exemplo, deve ter coloração vermelha. Jå a de coelho e de rã devem ser rosadas. Ambas não podem ter excesso de sangue e devem possuir uma textura macia. Se for com osso, não pode estar se desprendendo dele. Ao contrårio do aspecto físico, o modo de preparar as carnes exóticas Ê diferente das convencionais. O gerente comercial do Barbacoa Campinas, Marcelo Mendonça, explica que a carne de caça, por ser naturalmente agridoce, recebe apenas o sal grosso como tempero para que o sabor original seja preservado.

O avestruz Ê originårio da à frica. Sua carne vermelha, macia e saborosa Ê extremamente magra e rica em proteínas. O modo de preparo båsico Ê o grelhado, mas come-se mal passada esta proteína. Sua cocção deve muito curta ou bem longa. O búfalo, encontrado na ilha de Marajó (PA), tambÊm Ê muito consumido e sua picanha maturada Ê apreciada nos restaurantes especializados. O consumo da carne de coelho Ê amplo em toda a Europa, principalmente na Espanha e na França, sendo este seu continente de origem. As preparaçþes que podem ser utilizadas são: refogado, assado, ao molho, grelhado e frito. A parte do jacarÊ com maior quantidade de carne Ê a cauda. Esta pode ser cortada em postas e preparada como cação, grelhada, ensopada, em moqueca e iscas à dorÊ. O corpo tem pouca carne e muito osso, Ê ideal para o preparo de sopas, gratinados ou casquinhas. Apresenta baixo teor de colesterol. As rãs para consumo podem ser criadas em cativeiro. Esta carne Ê muito consumida no estado do Pernambuco, estado que tambÊm Ê um grande produtor. Apesar de a carne ser saborosa e nutritiva, o consumo de rã estå restrito a apreciadores. Pode ser preparada de vårias formas, porÊm, somente as coxas são comestíveis. O javali Ê um animal muito antigo, originårio do norte da à frica e sudeste da à sia. Na AmÊrica, Ê considerado exótico, pois não faz parte da fauna da região. E justamente por não fazer parte da fauna brasileira, ao ser trazido para cå, precisou ser adaptado às condiçþes que vive em seu habitat natural, atÊ que se chegasse a uma carne com sabor especial, reconhecido pelos principais chefes estrangeiros presentes s no Brasil, que apreciam e conhecem a carne de caça.

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geral

Por Thiago Moreno Gomes

Segurança por trås da Segurança Sistemas Instrumentados para Detecção de Gases

O

s Sistemas de Seguranças Instrumentados (SIS) são utilizados para monitorar a condição de valores e parâmetros de uma planta industrial dentro de uma faixa operacional prÊ-determinada, sinalizando ao alcançar os limites < ¼ # > açþes de sinalização como alarmes visuais e/ou sonoros, ou atÊ mesmo disponibilizam contatos para atuadores de campo que colocam a planta novamente em condição segura ou mesmo na condição de shutdown (desligamento). Uma infraestrutura de segurança deve sempre seguir normas e padrþes reconhecidos e historicamente # racionais e de instalação, esses critÊrios são deveres dos empregadores e empregados. Deve-se levar em consideração o primeiro conceito em relação à legislação de segurança, de forma que a garantia de todos os elementos que compþe o sistema sejam instalados e operados da maneira mais segura possível, onde os instrumentos e alarmes envolvidos garantam a maior

{ < F % % ^ — Segurança (SIS) sĂŁo “sistemas responsĂĄveis pela segurança operacional e que garantem a parada de emergĂŞncia dentro dos limites considerados seguros, sempre que o parâmetro em questĂŁo ultrapassar estes limitesâ€?. (Sistemas Instrumentados de Segurança, CĂŠsar Cassiolato). Quando o assunto ĂŠ detecção de gases, o principal objetivo ĂŠ garantir que uma atmosfera potencial = = } segurança para o sistema, pessoas e equipamentos ali presentes, onde numa condição de risco aparente se inicie açþes de sinalização e/ou combate a esses agentes nocivos. A metodologia de detecção de gases geralmente ĂŠ comum dentre os diversos fabricantes de equipamentos detectores, cuja principal diferença do princĂ­pio/ tecnologia usados se limita essencialmente ao tipo de gĂĄs a ser detectado. Podemos ver abaixo as tecnologias de detecção mais utilizadas para suas respectivas aplicaçþes: Gases tĂłxicos - Em termos de segurança ocupa = % tos que, quando inalados ou em contato com a pele, reagem quimicamente com nosso organismo, provo-

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cando desde uma simples irritação atĂŠ uma condição de Ăłbito. Como a exposição a gases tĂłxicos ĂŠ corriqueira em plantas industriais, deve-se garantir que a exposição nĂŁo exceda os limites de segurança, e a sinalização seja feita de forma rĂĄpida pelo elemento sensor que realiza o monitoramento. Para gases tĂłxicos, as concentraçþes de segurança sĂŁo baixĂ­ssimas (na ordem de ppm), e para se obter tal sensibilidade ĂŠ comum o uso dos elementos sensores do princĂ­pio eletroquĂ­mico. Para um gĂĄs ser monitorado atravĂŠs de seu nĂ­vel de explosividade, o mesmo tem como risco primĂĄrio a explosividade, logo, sua toxidade ĂŠ compreendida de forma secundĂĄria, cuja concentração de risco tĂłxico excede a faixa propĂ­cia Ă combustĂŁo. Para detecção do nĂ­vel de explosividade ĂŠ usual o principio de CombustĂŁo CatalĂ­tica e/ou absorção da Luz Infravermelha. Existem algumas exceçþes que podem trabalhar com outros princĂ­pios de detecção. Basicamente, os elementos sensores citados acima estĂŁo disponĂ­veis no mercado nas mais diversas versĂľes, fornecidos em inĂşmeros modelos de equipamentos detectores de gĂĄs que disponibilizam inĂşmeros recursos de operação e comunicação. Os sistemas e equipamentos de segurança ao longo do tempo foram baseados em padrĂľes alemĂŁes como DIN V VDE 0801 e DIN V 19250, sendo a melhor referĂŞncia de conformidade atĂŠ entĂŁo. PorĂŠm, seus critĂŠrios eram muito abrangentes em alguns casos, e viu-se a necessidade da criação de um padrĂŁo mundial para equipamentos de instrumentação de segurança. Nasce entĂŁo a IEC 61508, que hoje ĂŠ a base para equipamentos e dispositivos elĂŠtricos, eletrĂ´nicos programĂĄveis ou nĂŁo, cuja função ĂŠ operar em prol da segurança. Essa diretiva ampara todos os sistemas e elementos de segurança de natureza eletromecânica. ? % —FX ›Â?”Œœ trata, basicamente, de 3 tipos de falhas: falhas de hardware randĂ´micas, falhas sistemĂĄticas e falhas de causas comuns. A IEC 61508 ĂŠ dividida em 7 partes, das quais as 4 primeiras sĂŁo mandatĂłrias e as 3 restantes servem de guias de orientação: ÂŚ H Â?€ Â&#x; ; ÂŚ H ‹€ ; F§F§HF \K systems ÂŚ H –€ ^ ¨ ;


geral ÂŚ H “€ Y ÂŚ H ”€ F= # # tion of safety integrity levels ÂŚ H ›€ Â&#x; # —FX 61508-2 and IEC 61508-3 ÂŚ H ™€ ˆ ¨ # ; Esse padrĂŁo trata sistematicamente de todas as atividades do ciclo de vida de um Sistema de Segurança, e tem como principal objetivo estabelecer o nĂ­vel nominal para a performance exigida do sistema, isto ĂŠ, uma vez atingido o nĂ­vel de SIL (nĂ­vel de integridade de segurança) desejĂĄvel, o nĂ­vel de redun ÂŁ

" ; < A IEC 61508 busca potencializar as melhorias dos PES (Programmable Electronic Safety, onde estĂŁo incluĂ­dos os PLCs, sistemas microprocessados, sistemas de controle distribuĂ­do, sensores e atuadores inteligentes, etc.) de forma a uniformizar os conceitos envolvidos. ÂŞ > = { % ^—[ função de segurança. É possĂ­vel que exista no mercado alguma desinformação, levando Ă compra de equipamentos com valor agregado maior, desnecessariamente. TambĂŠm se leva a crer que essa exigĂŞncia " > mento tĂŠcnico a um ou mais modelos de equipamentos detectores, fazendo uma “amarraçãoâ€? entre o contratante e determinado contratado, mas a ânsia comercial pode – em certas situaçþes – comprometer tecnicamente um sistema de segurança, uma vez que se deixam de lado critĂŠrios tecnicamente relevantes, apenas para conclusĂŁo do negĂłcio de forma imprudente e negligente. AlĂŠm disso, esta desinformação leva os usuĂĄrios a acreditarem que tĂŞm um sistema de controle seguro

> ; % ^—[ % % ; pamentos. Com o crescimento do uso e aplicaçþes com equipamentos e instrumentação digitais, ĂŠ de extrema ÂŁ tos ou no dia a dia da instrumentação a capacitação e aquisição do conhecimento de como determinar a performance exigida pelos sistemas de segurança, bem como o domĂ­nio das ferramentas de cĂĄlculos e as taxas de riscos que se encontram dentro de limites aceitĂĄveis. AlĂŠm disso, ĂŠ necessĂĄrio: ÂŚ F # ; os tipos de falhas seguras e nĂŁo seguras sĂŁo possĂ­veis em um determinado sistema, como preveni-las e

mais do que isso; quando, como, onde e qual grau de redundância ĂŠ mais adequado para cada caso. ÂŚ Y % quado para cada aplicação. ˆ ; % # # segurança de operação, quando comparado com tecnologias tradicionais, exceto quando o sistema ĂŠ implantado com critĂŠrios e conhecimento das vantagens e das limitaçþes inerentes a cada tipo de tecnologia disponĂ­vel. AtravĂŠs do uso e aplicação de tĂŠcnicas com circui = ÂŤ # e/ou de falha segura, microcomputadores e conceitos de software, hoje jĂĄ se pode projetar sistemas ; função. O grau de complexidade do Sistema de Detecção de Gases depende muito do processo considerado, cujo funcionamento adequado requer condiçþes de desempenho e diagnĂłsticos superiores aos sistemas convencionais, alĂŠm do apropriado dimensionamento em relação ao nĂşmero de sensores, o mĂŠtodo de comunicação e os recursos disponĂ­veis de interface com outros dispositivos, bem como os elementos de sinalização em eventos crĂ­ticos como: alcance dos limites estabelecidos, falhas de comunicação, alimentação etc. A operação segura em um sistema de detecção de gĂĄs ĂŠ composta de sensores adequados ao gĂĄs alvo, corretamente posicionados onde seu layout fora desenvolvido atravĂŠs de um Estudo de DispersĂŁo baseado em simulaçþes realizadas com ferramenta computacional, que prevĂŞ alĂŠm do correto posicionamento, o nĂşmero ideal para cobertura da ĂĄrea de potencial risco. Esses sensores sĂŁo conectados em programadores

% intertravamento ou parada sempre que houver limites seguros sendo ultrapassados (por exemplo, con > = } determinada årea, detectada por um sensor, que alcance os limites de alarme prÊ-estabelecidos), ou mesmo para impedir o funcionamento em condiçþes não favoråveis às condiçþes seguras de operação (como em caso de falha de comunicação ou alimentação do sistema, ou em um de seus elementos). Esse tipo de sistema pode ser integrado a outros sistemas, tais como: Sistema de Alarme Sonoro e Visual; Sistema de Combate a Incêndio; Sistema de Shutdown de Emergência (ESD); Sistema de Shutdown de Segurança (SSD) e Sistema de intertravamento de Segurança.

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geral Existem em diversas literaturas detalhes prĂĄticos envolvendo cĂĄlculos probabilĂ­sticos, conceitos de

; sempre contribuem com o dimensionamento do sis % to, pesquisar essas literaturas e “Casesâ€? de sucesso ĂŠ fundamental ao projetar um Sistema Integrado de Segurança. Abaixo temos dois trechos de artigo que abran > X „ ^ rança e AnĂĄlise de Riscos, ambos retirados do texto Sistemas Instrumentados de Segurança, de autoria de CĂŠsar Cassiolato.

ÂŚ ? % por acesso nĂŁo autorizado Ă programação, pontos de trip ou bypasses. ÂŚ H > ; ; cação no sistema. ÂŚ ? ; > sistema seja revalidado antes de retornar Ă operação. O Ciclo de Vida de Segurança deve fazer parte do PSM (Process Safety Management System – Sistema de Gerenciamento de Segurança do Processo). Desta forma serĂĄ adotado e aplicado convenientemente de forma consciente e envolvendo os colaboradores em todas as suas etapas e nĂ­veis da empresa.

Ciclo de Vida de Segurança AnĂĄlise de Riscos Y % € GÂŞ # ; ^—^ seja efetivo e que permita a redução de nĂ­veis de riscos a um custo efetivo durante todo o tempo de vida do sistemaâ€?. Em outras palavras, o ciclo destina-se a um guia de avaliação de risco durante todo o tempo de vida do sistema, desde a concepção do projeto Ă manutenção no dia a dia. Por que o Ciclo de Vida de Segurança? ÂŚ ? = necessidade de minimizĂĄ-los em frequĂŞncia e gravidade. ÂŚ ^ ^ — X de Vida de Segurança sĂŁo projetados para minimizar riscos. O Ciclo de Vida de Segurança envolve anĂĄlises de probabilidades de forma a garantir a integridade do projeto de Segurança. AlĂŠm disso, permite atravĂŠs dos cĂĄlculos a redução de riscos a um custo efetivo. Manter a integridade de um SIS durante o ciclo de vida da planta ĂŠ de extrema importância para o gerenciamento da segurança. Um programa efetivo de gerenciamento deve incluir controles e procedimentos rigorosos garantindo que: ÂŚ ? %

escolha de equipamentos sensores, tecnologia, logic ; dade de redundância atenda os nĂ­veis de segurança e redução de riscos calculada. Uma vez escolhida a tecnologia e arquitetura que se tenha um plano de anĂĄlise e revisĂŁo periĂłdica das mesmas, reavaliando a segurança como um todo. ÂŚ ˆ Â? % % % § % ž em conformidade com os requisitos de segurança, procedimentos e padrĂľes de segurança. ÂŚ ˆ ^—^ % apĂłs uma manutenção.

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Quanto mais riscos um sistema tiver, mais difĂ­cil ĂŠ de se atender aos requisitos de um sistema seguro. Basicamente, o risco ĂŠ uma somatĂłria da probabilidade de acontecer algo indesejĂĄvel com a consequĂŞncia dessa ocorrĂŞncia. ˆ o produto da frequĂŞncia de ocorrĂŞncia de um determinado evento (F) pela consequĂŞncia resultante da ocorrĂŞncia do evento (C). Risco = F x C. Nos sistemas de segurança a busca ĂŠ pela minimização de riscos em nĂ­veis aceitĂĄveis, e o nĂ­vel SIL para uma malha de controle pode ser determinado % < ? % ^—[ dade de falha sob demanda (PFD). ? —FX ›Â?”Œœ ; e integridade de um sistema. Os requisitos para funcionalidade sĂŁo baseados no processo e os de inte % ÂŤ ; " da como o NĂ­vel de Integridade de Segurança (SIL). Existem 4 nĂ­veis discretos e que tĂŞm 3 importantes propriedades: aplicĂĄvel Ă total função de segurança; quanto maior o nĂ­vel de SIL mais rĂ­gidos sĂŁo os requisitos; e aplicĂĄveis aos requisitos tĂŠcnicos e nĂŁo-tĂŠcnicos. F= " % cos: ÂŚ `" ÂŽ?ÂŻÂˆH Â?ÂŽ ˆ \ ^ \ž€ % rios nĂ­veis maiores de SIL; ÂŚ `" X# ° [ Âą ÂŚ `" +F? Â?+ # F tos), onde se analisa a falha de cada equipamento e componente na malha de controle. Em termos de nĂ­vel SIL, quanto maior for o nĂ­vel = ÂŤ > mais complexas e estritas de hardware e software. Normalmente a escolha do SIL de cada função de


geral ÂŤ = { sionais, mas pode-se optar pela anĂĄlise da matriz de HAZOP ou ainda pela AnĂĄlise das Camadas de Proteção (LOP – Layers Of Protection), onde se inclui a polĂ­tica, os procedimentos, as estratĂŠgias de segurança e a instrumentação. Seguem algumas etapas e detalhes da AnĂĄlise de Riscos: ÂŚ — % o Comece com HAZOP (Estudo de Perigo e Problemas Operacionais) o A empresa deve ter um grupo de experts no processo e em seus riscos o Pode ser aplicado vĂĄrias metodologias como a PHA (Processo de AnĂĄlise de Perigos),HAZOP para a % ÂŽ?ÂŻÂˆH quĂŞncias de acidentes, Matriz de Riscos, Diagrama ? ÂĽ % do nĂ­vel de segurança a ser alcançado. o As normas sugerem metodologias para identi % ^—[ o Os mĂŠtodos disponĂ­veis sĂŁo qualitativos, quantitativos ou semi-quantitativos. o Determinar o SIL apropriado para o SIS, onde o risco inerente ao processo deve ser igual ou inferior ao nĂ­vel de risco aceitĂĄvel, garantindo a segurança necessĂĄria para a operação da planta. ÂŚ ? cionado a o Falha de equipamentos o Erros humanos ÂŚ ? ; { impactos de eventos

Curiosidade

ConclusĂŁo Em termos prĂĄticos o que se busca ĂŠ a redução de falhas e consequentemente a redução de paradas e riscos operacionais alĂŠm da preservação do capital humano. Busca-se o aumento da disponibilidade operacional e tambĂŠm em termos de processos, a minimização da variabilidade com consequĂŞncia direta no aumento da lucratividade. ReferĂŞncias ÂŚ —FX ›Â?”Œœ ² \ § tronic/programmable electronic safety-related systems. ÂŚ —FX ›Â?”Â?Â?KÂ? Â?Â? G \ K Safety instrumented systems for the process industry K H Â?€ ¨ ° \ # dware and software requirementsâ€?, 2003-01 ÂŚ F^`F„F^ +

Âą ˆY —Â&#x;VFÂŻ / % ? " V.; MACIEL, Marcos. Sistema de intertravamento de segurança, 2003. ÂŚ ^ — ^ K X" Cassiolato ÂŚ GX ^ + > ^ temas Instrumentados de Segurançaâ€? - CĂŠsar Cassiolato ÂŚ + [Y“ŒŒK^—^

“Como a exposição a gases tĂłxicos ĂŠ corriqueira em plantas industriais, deve-se garantir que a exposição nĂŁo exceda os limites de segurança, e a sinalização seja feita de forma rĂĄpida pelo elemento sensor que realiza o monitoramento.â€? Figura – Estudo sobre as causas de acidentes envolvendo sistemas de controle - HSE – Health and Safety Executive

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geral

Brasil ĂŠ o terceiro maior produtor de raçþes do mundo PaĂ­s comemora dez anos de boas prĂĄticas de fabricação de alimentos para animais A exigĂŞncia de adoção das Boas PrĂĄticas de Fabricação (BPF) pelas indĂşstrias de produtos para alimentação animal estĂĄ completando 10 anos. A Instrução Normativa NÂş 01, de 13 de fevereiro de 2003, posteriormente substituĂ­da pela Instrução Normativa NÂş 4, de 23 de fevereiro de 2007, promoveu um ; dos produtos destinados Ă alimentação animal produzidos no paĂ­s, destacando o Brasil como o terceiro maior produtor de raçþes do mundo. As BPFs correspondem a um conjunto de procedimentos higiĂŞnicos, sanitĂĄrios e operacionais aplicados Ă produção para a garantia da qualidade, conformidade e segurança desses alimentos. O MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa) tem como função = % cação, importação e comercialização das raçþes. “A publicação da norma brasileira representou um importantĂ­ssimo marco regulatĂłrio para o setor e segue tendĂŞncia internacional em reconhecer a importância das BPFs para a proteção da saĂşde dos animais e para a segurança dos alimentos deles obtidos para o con # * % de Produtos para Alimentação Animal da Secretaria de Defesa AgropecuĂĄria do Mapa, JanaĂ­na Garçone. Maior qualidade - Decorridos uma dĂŠcada desde a publicação, importantes avanços foram obtidos. Para o mĂŠdico veterinĂĄrio MĂĄrio Rabelo, do Serviço de Insumos PecuĂĄrios da SuperintendĂŞncia Federal de Agricultura em Mato Grosso do Sul, as empresas investiram bastante em melhorias na estrutura fĂ­sica, de modo a atender Ă s exigĂŞncias das Boas PrĂĄticas de Fabricação, algumas realizaram reformas e am > #

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novas indĂşstrias para atender Ă s exigĂŞncias da Instrução Normativa. “Todo esse investimento foi muito positivo, pois

} % ; % ; # Â&#x; rantia da Qualidade das empresasâ€?, salientou Rabelo. O mĂŠdico veterinĂĄrio ressalta que as auditorias e > ? pecuĂĄrios dos Serviços de Fiscalização de Insumos PecuĂĄrios nos estados e as orientaçþes repassadas Ă s empresas fomentaram ainda mais esse processo de adequação da estrutura das empresas Ă s BPFs que } ; dade dos produtos destinados Ă alimentação animal. O vice-presidente executivo do Sindiraçþes, Ariovaldo Zani, diz que nota o comprometimento das empresas na implementação do sistema. “Observamos, pela grande demanda de treinamento e participação ativa das empresas, a preocupação no entendimento da regulamentação, os conceitos e como implementĂĄ-los. Mas, ainda hĂĄ muito por fazer, especialmente em regiĂľes mais afastadas e que tĂŞm pouco acesso Ă informação ou onde se observa menor intensidade de % * < Na opiniĂŁo de JanaĂ­na Garçone, a alimentação animal ĂŠ a base da cadeia de produção animal e promove a melhoria de desempenho dos animais produtores de alimentos. A ligação direta entre a alimentação dos animais e a segurança dos alimentos de origem animal exige que a produção das raçþes seja considerada parte importante da cadeia de produção de alimentos no contexto da sua segurança, e por isso, as Boas PrĂĄticas de Fabricação tĂŞm contribuĂ­do para a expansĂŁo do comĂŠrcio de alimentos para animais e alimentos de origem animal para o consumo humano.


geral ÂŚ ˆ + > lecimentos fabricantes, fracionadores, importadores e co

% vigentes, desde a matĂŠria-prima atĂŠ o produto acabado. ÂŚ ? % — ÂŒÂ?§ÂŒÂ– ; prĂĄticas uma exigĂŞncia para o setor, teve em seus primeiros anos de vigĂŞncia um carĂĄter principalmente educativo, tendo o Mapa reconhecido os esforços empenhados pelas fĂĄbricas e entidades privadas para a divulgação da norma e as orientaçþes para o seu cumprimento, com a promoção de cursos e workshops. ÂŚ ? % % — 04/07, foi realizada em conjunto com o setor privado, tendo como base a experiĂŞncia adquirida com os anos de vigĂŞncia da IN 01/03. Com a publicação do Decreto 6.296/07, as BPF passaram a ser requisito obrigatĂłrio para a concessĂŁo e renovação dos registros

de estabelecimentos e atualmente sĂŁo consideradas

> % + < Œ @ tadas atÊ adequação de seus procedimentos e estruturas às normas higiênico-sanitårias e de boas pråticas de fabricação. Essas açþes promovem melhoria no setor que tem como responsabilidade fornecer produtos de qualidade e seguros ao consumo animal, pelo controle de resíduos e contaminantes físico, químicos e biológicos. Œ ? " aos produtores rurais redução dos custos de produção e a manutenção ou melhoria da saúde e do bem estar dos animais. Por ser uma exigência de diversos países importadores, com os quais o Mapa assinou acordos bilaterais, " % % primento das normas pelas empresas exportadoras. Mapa

Saiba mais sobre as Boas PrĂĄticas de Fabricação no setor Conforme estimativa do Sindicato Nacional da IndĂşstria de Alimentação Animal (Sindiraçþes) divulga % animal encerrou o ano de 2013 com produção de 63 milhĂľes de toneladas de raçþes. “O quadro ĂŠ de estabilidadeâ€?, avalia o vice-presidente da entidade, Ariovaldo Zani, que projeta crescimento de 3% em 2014, para 64,89 milhĂľes de toneladas, retomando o mesmo patamar registrado em 2011. “A previsĂŁo se fundamenta nas estimativas de incremento de produção de aves e suĂ­nos para 2014â€?, < ˆ ^ > œŒ• demanda de ração animal destes dois mercados. Apesar da crise, motivada pelo aumento de custo que afetou a cadeia produtiva de proteĂ­na animal, no ano passado os associados do Sindiraçþes produziram cerca de 90% da demanda de alimentação animal no Brasil, o equivalente a 63 milhĂľes de toneladas de raçþes, alĂŠm de mais 2 milhĂľes de toneladas de sal mineral, segundo Zani, que estima o faturamento do setor acima de R$ 40 bilhĂľes. O Brasil ĂŠ o terceiro maior produtor de raçþes do mundo. No acumulado de janeiro a setembro de 2013, a indĂşstria de nutrição animal produziu 46,5 milhĂľes de toneladas de raçþes, destaque para a aquicultura, com cerca de 550 mil toneladas, crescimento de 12,2% comparado ao perĂ­odo do ano anterior, puxado pela demanda para peixes e camarĂľes. A produção desse segmento deve alcançar aproximadamente 750 mil t de raçþes em 2013, conforme previsĂŁo do Sindiraçþes. O segmento de raçþes para cĂŁes e gatos tambĂŠm cresceu, na faixa de 5,10%, saindo de 1,83 milhĂŁo para 1,92 milhĂŁo de toneladas, no acumulado de ja-

neiro a setembro, comparado ao mesmo perĂ­odo de 2012. AtĂŠ o mĂŞs de setembro, as indĂşstrias produziram 3,9 milhĂľes de toneladas de raçþes para a pecuĂĄria leiteira, incremento de 2,5% na demanda em relação ao mesmo perĂ­odo do ano passado. Em contrapartida, os segmentos de bovinocultura, suinocultura e avicultura de corte contabilizaram queda de 4,2%, 0,60% e 1,3%, respectivamente, na mesma anĂĄlise. “No caso do gado de corte, o alto preço do bezerro % } forma negativa no consumo de raçþesâ€?, analisa Zani. “A recuperação do poder de compra do produtor, que tem desembolsado menos na nutrição do rebanho por conta do alĂ­vio no preço do milho e da soja, deu fĂ´lego para a retomada dos investimentos na alimentação dos animaisâ€?, comenta Zani. 2013 foi de estabilidade - ApĂłs uma retração de 3% em 2012 motivada pela alta dos preços do farelo de soja e do milho, escassez de capital de giro e recuperaçþes judiciais requeridas por produtores descapitalizados, dentre outros fatores, o segmento de alimentação animal registrou estabilidade em 2013. Para Zani, em 2013 a perda de competitividade e produtividade das cadeias de produção animal comprometeu a esperada recuperação. “A estimativa de crescimento do PIB para o Brasil nĂŁo ĂŠ animadora. O ‹• } % te diplomacia voltada ao comĂŠrcio internacional travada no apĂĄtico multilateralismo e alheia aos acordos bilateraisâ€?, completa. Globo Rural e SNA, com edição da NRF

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PNDS avança no país e resultados superam expectativas do setor Com quatro anos de atuação, o Projeto Nacional de Desenvolvimento da Suinocultura (PNDS) cumpre a sua missão em mais uma etapa de atuação em prol da suinocultura brasileira. Idealizado e coordenado pela Associação Brasileira de Criadores de Suínos (ABCS), o programa vem sendo realizado em

X % de Agricultura e PecuĂĄria do Brasil (CNA) e o Sebrae Nacional e suas entidades estaduais. Y “‹ entre produtores, colaboradores de granjas, varejo e indĂşstria foram capacitados em cerca de 100 açþes executadas em quase 300 municĂ­pios. ApĂłs R$ 13 milhĂľes investidos e cerca 1,4 milhĂŁo de pessoas sensibilizadas quanto Ă saudabilidade e qualidade da carne suĂ­na, o paĂ­s deixou pra trĂĄs a estagnação em 13 kg de consumo per capita/ano que assolavam o 4Âş maior produtor da proteĂ­na no mundo desde 2006. Em 2013, a ABCS avançou com as açþes do Projeto para mais estados, atendendo suinocultores de Pernambuco e Sergipe, ampliando a capacitação de

< G? de atuação e apoiados pelo tripÊ da sustentabilidade, que Ê composto pelos aspectos sociais, ambientais e econômicos, estivemos presentes nesse ano em 13 estados por meio de mais de 300 açþes, com resultados que superaram todas as expectativas. A meta Ê única, o trabalho organizado e os resultados claros na

< ˆ " * denadora nacional do PNDS, LĂ­via Machado. O PNDS Sustentabilidade trouxe ao setor uma nova meta, um novo objetivo que propĂ´s contemplar as açþes direcionadas para a ĂĄrea de produção de suĂ­nos, com foco nas adequaçþes e prĂĄticas ambientais como melhoria do negĂłcio. A ABCS atuou para que as indĂşstrias se aprimorassem, no sentido qualitativo e quantitativo da produção, podendo atender a necessidade de abastecimento do varejo e garantia da oferta de carne suĂ­na aos brasileiros. AlĂŠm de capacitar o setor produtivo para atendimento Ă s exigĂŞncias do mercado, modernização da produção e elaboração de propostas para buscar maior competitividade do produtor de suĂ­nos no mercado. Para o presidente da Associação dos Suinocultores de ^ Â?^V— §^Fž / " F &

para a suinocultura do estado com as açþes do PNDS. “A visĂŁo de mercado trazida pela ABCS e as dezenas de possibilidades de açþes para aprimorarmos a produção e a indĂşstria estĂŁo trazendo para os suinocultores o que hĂĄ de mais atualizado e moderno na criação de suĂ­nosâ€?, comentou.

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EstratĂŠgia sistĂŞmica de atuação em todo paĂ­s Na ĂĄrea de produção, por exemplo, a parceria com Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) no estado do Mato Grosso possibilitou capacitar e preparar mais de 350 colaboradores e gerentes de granjas. Açþes como a Capacitação Total para Suinocultores (PCT’s) foram destaque em Pernambuco e o inĂŠdito Programa de GestĂŁo Avançada na Suinocultura foi ampliado no estado de Minas Gerais. “Todos os esforços para promover uma mudança sĂłlida na forma com que a cadeia produtiva da suinocultura trabalha para posicionar a carne suĂ­na no mercado brasileiro de nada adiantariam se nĂŁo tivĂŠssemos nossos olhos voltados tambĂŠm para dentro da porteiraâ€?, comenta o presidente da ABCS, Marcelo Lopes. ^% H + Â&#x; " cas para implementar as Boas PrĂĄticas de Fabricação (BPF) e os Procedimentos PadrĂŁo de Higiene Opera Â?HHŽˆž< X logia de cortes receberam treinamento com base no Manual Brasileiro de Cortes, desenvolvido pelo PNDS em parceira com o MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa). H # ABCS junto aos diversos parceiros em cada estado, foi possĂ­vel disseminar a saudabilidade da carne suĂ­na em açþes como a Vitrine da Carne SuĂ­na no PECNordeste, realizada no CearĂĄ e tambĂŠm no Rio Grande do Sul, durante a Expointer. O destaque para o sabor Workshop da Carne SuĂ­na, desenvolvido no estado de GoiĂĄs, e tambĂŠm do tradicional Festival Sabor SuĂ­no, que em 2013 preparou sua 5ÂŞ edição.


geral Sistematicamente, o PNDS ofereceu treinamentos > ÂŤ % trĂŞs elos da cadeia suinĂ­cola: produção, indĂşstria e varejo. A suinocultura nacional foi desenvolvendo a cada ano a capacidade de pensar e idealizar açþes em conjunto. A estratĂŠgia sistĂŞmica do trabalho nesses trĂŞs pilares possibilitou o atendimento a todos os elos da cadeia e a articulação de parcerias com o varejo, < Semana Nacional da Carne SuĂ­na O aprendizado e prĂĄtica do PNDS possibilitaram a criação da maior vitrine para a carne suĂ­na jĂĄ realizada a nĂ­vel nacional, a Semana Nacional da Carne SuĂ­na, idealizada pela ABCS em parceria com o Grupo PĂŁo do Açúcar (GPA) e com o apoio do Sebrae Nacional, MinistĂŠrio da Agricultura e Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Com o slogan “A Carne SuĂ­na ĂŠ 10!â€? como linguagem nacional, todo o setor vestiu a camisa do projeto. Produtores em suas granjas, empresas fornecedoras,

ram a ideia. Depois de meses de trabalho e apoio de todos os elos da suinocultura, a carne suĂ­na brasileira mostrou

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geral

todo seu sabor, qualidade e praticidade a centenas de # & < ? ^ mana Nacional da Carne SuĂ­na, realizada de 2 a 16 de outubro em todas as lojas do PĂŁo de Açúcar e Extra, provou que o setor organizado alcança seus objetivos comuns: força polĂ­tica e aumento de consumo. Este marco sem paralelo para o setor, no entanto, ĂŠ resultado do ousado trabalho de planejamento e % < X # G? X ^ " Â?ÂŒ´* ?&X^ " slogan e objetivos, e foi Ă s ruas. O resultado desse trabalho em conjunto se materializa em nĂşmeros. As lojas do PĂŁo de Açúcar e do Extra – a maior rede varejista do paĂ­s – venderam 77% mais carne suĂ­na em mĂŠdia em relação ao mesmo perĂ­odo do ano passado, durante a Semana Nacional: quase o dobro da expectativa inicial. ˆ } = # > ' < Com espaço diferenciado e oferta de cortes porcionados, somando mais de 30 opçþes de carne suĂ­na, o consumidor pode conhecer todo o potencial do produto. A conquista do espaço durante a semana jĂĄ garantiu o destaque da carne suĂ­na de forma permanente, resultado essencial para que o aumento de consumo seja contĂ­nuo. A ação proporcionou, ainda, o reposicionamento da imagem da carne suĂ­na, como nunca feito anteriormente. Os consumidores acostumados a comprar pernil, costelinha e bisteca suĂ­na, se surpreenderam

' " picanha, carne moĂ­da, prime rib e coroa de costela, entre tantas outras variedades. Para a ABCS, esse ĂŠ o maior legado da Semana Nacional da Carne SuĂ­na, assim como a conquista de um ="

a causa, dispostos a mudar a visĂŁo do consumidor sobre o produto, resultado gerado pela “Agenda Nacional Carne SuĂ­naâ€?. Pela primeira vez a ABCS reuniu o setor de suĂ­nos do Brasil em torno de uma causa,

atuando fortemente em prol da campanha e da disseminação do slogan “A Carne SuĂ­na ĂŠ 10!â€?. Somente com a agenda nacional foram mais de 100 açþes produzidas por todos os parceiros do setor em apenas 15 dias. Os caminhos traçados pelo PNDS ao longo de trĂŞs anos ampliaram o comprometimento da ABCS com o suinocultor brasileiro. ˆ ; > tivas e efetivas para o aumento de consumo e maior sustentabilidade dos preços para o setor.

O aprendizado e prĂĄtica do PNDS possibilitaram a criação da maior vitrine para a carne suĂ­na jĂĄ realizada a nĂ­vel nacional, a Semana Nacional da Carne SuĂ­na, idealizada pela ABCS em parceria com o GPA e com o apoio do Sebrae Nacional, MinistĂŠrio da Agricultura e Abras. Para a entidade, 2014 serĂĄ um ano de continuidade. De continuar agregando Ă cadeia produtiva em prol do esforço conjunto de incentivar o consumo de carne suĂ­na no mercado brasileiro – continuidade necessĂĄria para chegar aos 18 kg de consumo per capita de carne suĂ­na atĂŠ 2015 e, assim, garantir o crescimento sustentĂĄvel da produção. G^ ‹ŒŒ› # para trabalhar o desenvolvimento do mercado domĂŠsti ‹ŒÂ?“ " aqueles que jĂĄ foram sensibilizados e continuar na busca incessante por um novo patamar de consumo para a carne suĂ­na brasileiraâ€?, sintetiza a entidade. ABCS

Fotos: Internet

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gera geral al


geral

Conquista histĂłrica: diretor-geral da OIE recebe relatĂłrio final de implantação do Programa de Compartimentação da Avicultura ˆ % H Compartimentação da Avicultura Brasileira foi entregue ao diretor-geral da Organização Mundial de SaĂşde Animal, Bernard Vallat, pelo diretor de SaĂşde Animal do MinistĂŠrio da Agricultura, Guilherme Marques – que tambĂŠm ĂŠ presidente da ComissĂŁo Regional da OIE nas AmĂŠricas. O ato aconteceu em reuniĂŁo em Foz do Iguaçu (PR), no dia 5 de dezembro, da ; " = da UniĂŁo Brasileira de Avicultura (Ubabef), Francisco Turra, e o diretor de Produção da entidade, Ariel AntĂ´nio Mendes. Na ocasiĂŁo, Vallat destacou o pioneirismo e a importância da ação brasileira e elogiou a celeridade das empresas participantes do projeto. Destacou, ainda, a necessidade de agilizar a adesĂŁo de mais empresas ao modelo compartimentado. “O modelo de compartimentação estĂĄ pronto. Agora a avicultura brasileira parte para uma nova etapa, envolvendo todo o setor para que a produção compartimentada consolide-se como um de nossos mais importantes diferenciais competitivos no mercado internacionalâ€?, ressalta Francisco Turra. O Programa de Compartimentação da Produção AvĂ­cola Brasileira ĂŠ uma das mais importantes açþes focadas no fortalecimento sanitĂĄrio da avicultura mundial dos Ăşltimos anos. Para o presidente da Ubabef, a introdução do modelo de produção compartimentada na avicultura brasileira ĂŠ considerada uma conquista histĂłrica para o setor. Produção estruturada - A ação foi idealizada pela

OIE, tendo no setor avĂ­cola brasileiro seu projeto piloto, sob coordenação do MinistĂŠrio da Agricultura do Brasil e da Ubabef. O programa consiste na estruturação da produção em compartimentos, que mapeiam e isolam plantas e estruturas produtoras de granjas. Com a divisĂŁo da produção em compartimentos da produção, a reação a eventos epidemiolĂłgicos serĂĄ mais rĂĄpida e de mais fĂĄcil controle, reduzindo os impactos econĂ´micos gerados e dando maior segurança sanitĂĄria Ă cadeia produtiva. Garante-se, assim, o status sanitĂĄrio da produção avĂ­cola nacional, evitando interrupçþes no comĂŠrcio internacional do setor avĂ­cola brasileiro. Os estudos para a instalação do programa começaram em 2008. Cinco unidades produtoras – uma da BRF (em MT), uma da Seara-JBS (em SC) e trĂŞs da Cobb-Vantress (em MS, SP e MG) – participaram da iniciativa, e hoje estĂŁo compartimentadas. Todas as adequaçþes propostas pelo programa foram auditadas por missĂľes da prĂłpria OIE. “Esse projeto ĂŠ um seguro contra suspensĂľes do comĂŠrcio internacional e coloca a avicultura brasileira ; ; mos um dos melhores status sanitĂĄrios do planeta. Pensamos proativamente para garantir nossa rĂĄpida reação contra eventuais problemas nos plantĂŠis. Dessa forma, asseguramos nossa produção, nossas exportaçþes e nossa sanidade, um dos maiores bens da avicultura nacionalâ€?, destaca Turra. ? % grama segue para avaliação da prĂłpria OIE, para ser validado nas prĂłximas semanas. Ubabef, com edição da NRF

APA comemora recuperação da avicultura em 2013 A avicultura paulista encerrou o ano com comemoração, apĂłs ter enfrentado uma das crises mais agudas da histĂłria em 2012. A cadeia produtiva conseguiu se unir, equilibrar a oferta, garantir preços remuneradores e fechar o ano com margens, recuperando as perdas obtidas no ano anterior. Segundo o presidente da Associação Paulista de Avicultura (APA), Érico Pozzer, o setor fechou o ano de 2013 com a avicultura melhor estruturada e empresas avĂ­colas paulistas mais fortes e otimistas para este ano. Para ele, outra vitĂłria do setor foi encerrar o ano com avanços no status sanitĂĄrio do plantel no Estado. “Cuidamos bem da sanidade do nosso plantel

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e atendemos todas as normativas e biosseguridade, e isso traz segurança ao paĂ­s, especialmente falando do mercado externo. AlĂŠm de todas estas medidas implementadas, nenhuma doença nova apareceuâ€?. A força da parceria entre a Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SĂŁo Paulo com a cadeia avĂ­cola foi outro fator comemorado. “A uniĂŁo ?H? V conseguiu se organizar, reduzir o alojamento para recompor preços e melhorar a situação de todos. Estamos encerrando este ano com um quadro muito diferente de 2012â€?, disse a secretĂĄria de Agricultura e Abastecimento do Estado de SP, MĂ´nika Bergamaschi.


geral

Ubabef e Abipecs estudam fusĂŁo entre as duas entidades Cogitada pelo mercado desde 2012, os rumores de uma possĂ­vel fusĂŁo entre a UniĂŁo Brasileira de Avicultura (Ubabef) e a Associação Brasileira da IndĂşstria Produtora e Exportadora de Carne SuĂ­na (Abipecs) # < dia 16 de janeiro, durante a divulgação dos nĂşmeros da avicultura brasileira em SĂŁo Paulo, a Ubabef con % ; sinergia e vigor para as cadeias produtivas de carnes suĂ­na e de aves. “Isso estĂĄ sendo estudado num debate bem democrĂĄtico. Acho que torna a entidade mais vigorosa, mais poderosa, alĂŠm de criar uma boa sinergia no campo da exportação, principalmente quando se vai prospectar um mercado. Ao descobrir mercado para um, vocĂŞ descobre para outro. É natural, abre para frango, abre para suĂ­nos, para bovinos e etc.â€?, disse o presidente da Ubabef, Francisco Turra. A uniĂŁo pode impulsionar ainda mais os nĂşmeros das exportaçþes brasileiras que, na avicultura, ganharam mais em receita do que em volume no ano de 2013. “Hoje estamos mais preparados e estruturados

e o nĂşcleo de inteligĂŞncia estĂĄ nos ajudando bastante com conhecimento do mercado externo, comportamento do consumidor. O Brasil estĂĄ muito antenado nisso. A prova ĂŠ que neste ano nossos concorrentes, UniĂŁo Europeia e Estados Unidos, cresceram pouco em volume e perderam em receita de 1% a 2%. NĂłs crescemos 4% porque trabalhamos, estamos melhor estruturadosâ€?, analisou Turra. As exportaçþes brasileiras de carne de frango somaram 3,89 milhĂľes de toneladas em 2013, uma queda de 0,7% em relação a 2012. JĂĄ na receita, houve crescimento de 3,4%, com US$ 7,97 bilhĂľes. Segundo a Ubabef, a expectativa para esse ano ĂŠ de abertura de novos mercados, que podem gerar um crescimento entre 2% e 2,5% nas exportaçþes. No mercado interno, o consumo de carne de frango reduziu cerca de 4%. A Abipecs informou atravĂŠs da sua assessoria de imprensa que nĂŁo vai comentar sobre a possĂ­vel fusĂŁo com a Ubabef, mas que esta decisĂŁo dependerĂĄ do conselho da entidade, que avalia a viabilidade legal do caso. Canal Rural, com edição da NRF


acontece Sadia lança linha inĂŠdita no segmento de pratos prontos Reconhecida pelo potencial em inovação, a Sadia, marca do portfĂłlio da BRF, acaba de lançar com exclusividade no Estado de SĂŁo Paulo a linha de pratos congelados Arroz e Mais. “Combinamos itens tradicionais do nosso portfĂłlio a um arroz soltinho e macioâ€?, explica a gerente da categoria de conveniĂŞncia da BRF, Daniela Zucchini. Entre as opçþes estĂŁo o Arroz com Peito de peru e ervilhas ao molho branco, Arroz com Calabresa e tomate seco ao molho de queijos e Arroz com frango e creme de milho. “Para a Sadia, ĂŠ fundamental estar sempre Ă frente com inovaçþes que agreguem mais sabor e praticidade Ă rotina do consumidor. Arroz e Mais entrega justamente issoâ€?, ressalta Daniela. A linha Arroz e Mais traz uma grande inovação ao portfĂłlio de pratos congelados, atualmente dominado pelas receitas de massas. O arroz, alĂŠm de ser a base da alimentação do brasileiro, ĂŠ uma boa fonte de sais minerais e vitaminas. Com esse lançamento, o alimento passa ser o protagonista na categoria de pratos prontos e surpreende por apresentar-se, apĂłs o preparo, soltinho e macio, combinando perfeitamente

com os demais ingredientes da receita. EstratÊgia - O mercado paulista foi escolhido para liderar esse lançamento pela tradição no consumo de produtos congelados. De fevereiro de 2012 a janeiro de 2013, a região foi responsåvel por 28,5% do consumo nacional de pratos prontos, segundo dados fornecidos pela Nielsen Retail. Os lançamentos serão comercializados em embalagens de 600 gramas, ideais para o consumo de duas pessoas. O preparo Ê pråtico e pode ser feito em forno microondas ou convencional.

Marca estreia campanha que reforça a qualidade de seu frango Para reforçar a qualidade do frango produzido pela marca e destacar o Programa Garantia Total Sadia, que estabelece todos os cuidados necessĂĄrios da granja atĂŠ o supermercado, para oferecer o melhor produto possĂ­vel ao consumidor, a Sadia lançou nova campanha estrelada pelo icĂ´nico personagem Juvenal e pela simpĂĄtica dona Elvira. “A campanha esclarece o consumidor sobre nosso processo de produção e ajuda a derrubar alguns mitos, como o de que a carne de frango tem adição de hormĂ´nios e de conservantesâ€?, explica o diretor de marketing da BRF, Rodolfo Torello. O frango Sadia ĂŠ congelado por meio de um processo rĂĄpido e preciso que prolonga seu tempo de conservação e, por isso, dispensa o uso de conservantes. A ave da marca tambĂŠm nĂŁo tem adição de hormĂ´nios, atendendo Ă legislação brasileira vigente. “Controlamos todo o processo produtivo, o que nos permite garantir a procedĂŞncia das aves e o controle de todas as etapas, oferecendo um produto de

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; * ` < O Filme - / contra a dona Elvira no ponto de venda e tenta, mais uma vez, induzi-la a levar outra marca. Mas o es " % " = ^ apertando suas bochechas, com o famoso: “Nem a pau, Juvenal!â€?. A comunicação tambĂŠm terĂĄ vinheta e anĂşncios online. X YHÂŻ @ ser visto nos intervalos comerciais dos canais abertos Record, Bandeirantes, Globo e SBT. ^ X % DPZ, Rafael Urenha, o Juvenal ĂŠ um dos personagens mais lembrados da propaganda brasileira. “Todos os produtos da Sadia sĂŁo de extrema qualidade, o que faz a marca ser muito querida por todos os brasileiros. Nesta nova campanha mostramos, com humor, que nĂŁo hĂĄ como comprar um frango que nĂŁo seja saboroso, saudĂĄvel e que se escreva com S, de Sadiaâ€?.


acontece

Thermo Star lança equipamento de refrigeração automotiva TSE 30S Slim

Tendo como marcas registradas a qualidade e tecnologia de ponta na fabricação de equipamentos de refrigeração, a Thermo Star insere no mercado uma ; " ção em Vans e Baús atÊ 5 metros, modelo TSE 30S Slim. Ideal para o transporte de produtos congelados e resfriados, o equipamento mantÊm a temperatura ne " garantido a segurança das mercadorias transportadas. Mais informaçþes no site www.thermostar.com.br

BRF ĂŠ homenageada por supermercadistas e distribuidores ˆ @

# e muita satisfação para a BRF. Na noite de 25 de novembro, a companhia recebeu o prĂŞmio Fornecedor Nota 10, conferido pela Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (ABAD), em parceria com a empresa de pesquisas Nielsen. A iniciativa contemplou 11 categorias, tendo sido a BRF a vencedora na “Cesta de Produtos Refrigeradosâ€?. “Receber o prĂŞmio Fornecedor Nota 10 ĂŠ extrema & ; # reconhecido por um de seus mais importantes pĂşblicos, os atacadistas e distribuidores. Esse ĂŠ um grande indicador do nosso trabalho e nos mostra que estamos cada vez mais alinhados com as necessidades

@ * de trade marketing da BRF, Eduardo Jakus. Essa foi a terceira homenagem recebida pela empresa sĂł no mĂŞs de novembro. No dia 8, a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) conferiu outros dois prĂŞmios Ă BRF: o de Melhor Campanha Promocional de 2012, pela peça publicitĂĄria “Pode entrar que tem Sadiaâ€?; e o TrofĂŠu 45 Anos ABRAS, sendo este Ăşltimo um especial agradecimento e reconhecimento Ă s empresas parceiras que estiveram ao lado da entidade durante toda sua trajetĂłria de 45 anos completados em 2013. Em sua 36ÂŞ edição, a premiação Melhor Campanha Promocional – evento realizado anualmente

– homenageou as empresas que, de acordo com os supermercadistas, foram responsĂĄveis pelas açþes promocionais que mais contribuĂ­ram para o aumento % } = ; repercutiram positivamente na imagem das lojas perante aos clientes. “Sermos parceiros de importantes organizaçþes

?& ?^ ?&?Y " tegração do setor. Sem dĂşvida nenhuma, reconhecimentos especiais como o TrofĂŠu 45 Anos ABRAS sĂł fortalecem esses relacionamentos, que vislumbram cada vez mais oportunidades para o avanço do mercado como um todoâ€?, complementa o executivo. Sobre a BRF - A BRF, detentora das marcas PerdigĂŁo, Sadia, Batavo e ElegĂŞ, encerrou o ano como a maior exportadora mundial de aves e uma das principais captadoras de leite e processadora de lĂĄcteos do Brasil. A empresa possui cerca de 115 mil funcionĂĄrios, conta com 50 unidades industriais no Brasil e 11 no exterior (9 Argentina, 1 Inglaterra e 1 Holanda), alĂŠm de centros de distribuição que abrangem todo territĂłrio nacional. Hoje, a BRF exporta seus produtos para mais de 120 paĂ­ses e detĂŠm um portfĂłlio superior a 3.000 itens, entre os segmentos de carnes, lĂĄcteos, margarinas, massas, pratos congelados e vegetais congelados. Em 2012, a companhia registrou faturamento de R$ 28,5 bilhĂľes.

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acontece

Coimma Ê destaque no Projeto Setorial Brazilian Hereford & Braford A Coimma participou da terceira Rodada Internacional de Negócios, realizada no dia 9 de dezembro no Hotel Plaza São Rafael, em Porto Alegre/RS. Participaram da ação vårias empresas integrantes ao Projeto, produtoras de genÊtica Hereford e Braford, e de produtos e equipamentos agropecuårios. Juntamente com as duas primeiras ediçþes, promovidas em São Paulo durante a Feicorte, e no Rio Grande do Sul durante a Expointer, a terceira edição fortaleceu a estimativa de geração de negócios superior a US$ 3 milhþes em exportaçþes para um período de 12 meses. Na rodada Internacional de Negócios, a Coimma teve a oportunidade de mostrar aos investidores internacionais que seus produtos são relevantes e fundamentais, quando se trata de produzir carne de qualidade, uma vez que todos os produtos desenvolvidos pela empresa, entre eles Troncos e Balanças,

dispĂľem de tecnologias que efetivamente contribuem com o bem-estar animal. ApĂłs a rodada de negĂłcios, tambĂŠm aconteceu no Plaza SĂŁo Rafael o Jantar de Premiação dos Destaques do Ranking HB, onde a Coimma, representada por seu supervisor nacional de vendas, JosĂŠ Dias Rossafa, recebeu das mĂŁos de Luciana Bueno o prĂŞmio de empresa destaque difusora do projeto BHB, e uma das empresas que mais participaram de açþes de cunho internacional e exportaram produtos atravĂŠs do projeto Brazilian Hereford e Braford. “Projetos como o Brazilian Hereford e Braford, com o apoio da Apex-Brasil [AgĂŞncia Brasileira de Promoção de Exportaçþes e Investimentos], sĂŁo a oportunidade para empresas brasileiras que desejam trilhar os caminhos da internacionalização e começarem a = * <

Omega Engineering inicia operaçþes na AmĂŠrica Latina com a inauguração de uma unidade no Brasil LĂ­der no mercado norte-americano em equipamentos e sistemas para medição e controle de processos, a Omega Engineering instala sua primeira planta no Brasil. Campinas, no interior de SĂŁo Paulo, foi a cidade escolhida para sediar a empresa pela localização logisticamente favorĂĄvel e por ser um polo ; ; atendem aos prĂŠ-requisitos tĂŠcnicos que compĂľem a seleção do time. A unidade brasileira abre as portas estruturada para atender a todo o territĂłrio nacional, estimando que cerca de 70% das vendas serĂŁo provenientes da RegiĂŁo Sudeste. A entrada da Omega Engineering no Brasil faz parte da estratĂŠgia de expansĂŁo na AmĂŠrica Latina, que ocupa posição de destaque no volume de importação da companhia. O mercado brasileiro representa uma grande oportunidade de negĂłcios para a empresa, que busca consolidar a marca como sinĂ´nimo em medição e controle de processos no PaĂ­s. Para comandar a operação no Brasil, foi designado o gerente geral AntĂ´nio Gomes. Para o executivo, a experiĂŞncia de compra que a Omega oferece ĂŠ Ăşnica e desenhada para incorporar diferentes necessidades de aplicação, de forma simples e ĂĄgil. “Acreditamos que os

% marca referência para medição e controle de processos,

; de termopar a sistemas de medição de velocidade do arâ€?.

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Ao extenso e variado portfĂłlio, Gomes acrescen ÂŤ

# mundialmente pela qualidade de seus produtos e excelĂŞncia no atendimento. “Sustentar um modelo de distribuição direta possibilita a expansĂŁo dos negĂłcios com maior controle, sobre pilares estratĂŠgicos, adequando sua essĂŞncia Ă s particularidades locais de cada mercadoâ€?. A Omega possui portfĂłlio com mais de 100 mil produtos, incluindo itens para automação industrial, aquisição de dados e aquecedores elĂŠtricos. SĂŁo instrumentos e equipamentos para medição de temperatura, deformação, força, umidade, vazĂŁo, nĂ­vel, acidez (pH), condutividade e pressĂŁo.


acontece

JactoClean oferece opçþes de lavadoras para o segmento bovino Investimentos em tecnologia, instalaçþes adequadas, manejo estratĂŠgico e boas condiçþes de higiene sĂŁo premissas para garantir a qualidade e produtividade das cadeias produtivas da carne e do leite. Com base nisso, a JactoClean – referĂŞncia nacional em equipamentos para serviços de limpeza – desenvolve equipamentos que podem contribuir para as exigĂŞncias sanitĂĄrias de criadouros e propriedades rurais, entre outros. Para o segmento bovino, os destaques da empresa sĂŁo as lavadoras de alta e mĂŠdia pressĂŁo. Fabricadas & % % de conformidade de segurança do Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia), essas mĂĄquinas possuem os processos de fabricação utilizados nas bombas da Jacto AgrĂ­cola. “Fazemos parte do mesmo grupo empresarial e nossos produtos sĂŁo reconhecidos por produtores e empresas do setor do agronegĂłcio pela qualidade, garantia de { = çãoâ€?, informa o diretor geral da JactoClean, Antonio Luis Francisco (PJ). LAV500 Plus para arrastar a sujeira - Primeira lavadora de mĂŠdia pressĂŁo a chegar ao mercado

— " K [?„”ŒŒ Plus atende o setor bovino, principalmente em salas de ordenha. Oferece lavagem com menor pressĂŁo e maior volume de ĂĄgua para facilitar o arrasto da su < H

da produtividade e menor tempo de trabalho. A LAV500 Plus sai de fåbrica completa, incluindo motor, cabo e chave elÊtrica com proteção tÊrmica contra variaçþes de corrente elÊtrica. O protetor de correia tambÊm foi projetado para evitar acidentes. Sua con % % ² possibilita o bombeamento de ågua de reuso, trazendo redução no consumo de ågua potåvel. A instalação da ; " = saída de ågua e tomada de energia elÊtrica.

O motor da J12000 Ê de indução de 7,5 CV trifåsico e o equipamento tem chave de proteção contra eventuais variaçþes da corrente elÊtrica. Suas peças têm resistência à corrosão, pois recebem pintura eletroståtica. Os pistþes da bomba são de cerâmica, material que amplia a resistência à abrasão. O bico da lança Ê de aço inox com jato do tipo leque, que permite varrer a superfície, fazendo uma limpeza completa com economia de ågua. Como item opcional, Ê comercializado o bico turbo, que aumenta a capacidade de limpeza de sujeiras mais incrustadas. J4800 tem excelente relação pressão/vazão - Uma måquina que suporta longas jornadas de trabalho e diferencia-se pela ótima relação pressão/ vazão, baixo consumo de ågua e de energia e alta potência, a Lavadora de Alta Pressão J4800 da JactoClean tambÊm atende ao segmento bovino, pois pode ser usada na limpeza e desengraxe de måquinas, implementos agrícolas, veículos, pisos, påtios, fachadas, etc. Conta com chave elÊtrica com proteção tÊrmica contra variaçþes de corrente elÊtrica, bomba com três pistþes de cerâmica, sistema de virabrequim e bielas, cabeçote de alumínio injetado, alÊm de carrinho reforçado.

J12000 para limpeza de ĂĄreas difĂ­ceis - Robustez, alta durabilidade e resistĂŞncia a longas jornadas de uso, bem como difĂ­ceis condiçþes de limpeza, sĂŁo predicados da Lavadora de Alta PressĂŁo J12000, tambĂŠm voltada Ă bovinocultura. A mĂĄquina atende as condiçþes de lavagem exigidas aos ambientes e equipamentos utilizados pelos fazendeiros e criadores de animais, onde seja necessĂĄrio realizar a limpeza Ăşmida com ĂĄgua sob pressĂŁo – pisos e paredes de currais, veĂ­culos destinados ao transporte de animais, etc.

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Evonik anuncia parceria com a Vogler para distribuição de sĂ­licas e extratos de aromas CO2 A partir do dia 1Âş de janeiro, a Vogler Ingredients – empresa que possui uma ampla linha de produtos para o mercado de alimentos – passou a distribuir a linha de produtos da Evonik destinados ao mesmo setor, com abrangĂŞncia em todo o territĂłrio brasileiro. Com a parceria, os clientes da ĂĄrea alimentĂ­cia passam a receber soluçþes completas, incluindo prestação de serviços, logĂ­stica e condiçþes comerciais competitivas para as seguintes linhas de produtos Evonik: SĂ­licas - SĂ­licas PirogĂŞnicas (AEROSILÂŽ 200 F, AEROSILÂŽ 380 F) e SĂ­licas Precipitadas (SIPERNATÂŽ 22, SIPERNATÂŽ 22 S, SIPERNATÂŽ 50, SIPERNATÂŽ 50 S, SIPERNATÂŽ 350), que sĂŁo utilizadas para aumentar a produtividade e qualidade na indĂşstria de alimentos. Entre os benefĂ­cios gerados por estes ingredientes, estĂŁo: redução da tendĂŞncia de aglomeração de Âą # } pĂłs; maior produtividade; precisĂŁo na dosagem; conversĂŁo de sistemas lĂ­quidos em pĂłs; estabilidade na

armazenagem e constância na qualidade. Extratos de Aromas CO2 - que são produzidos pelo processo de extração supercrítica, gerando produtos 100% livres de solventes (Clean Label) e de longa estabilidade (3 anos) para a utilização em alimentos contendo castanha, chå, cafÊ, fruta e temperos, alÊm de casas de aromas. Os extratos de aromas CO2, que passam agora a ser distribuídos pela Vogler, são 100% naturais e com extração atravÊs de CO2 supercrítico. AlÊm disso, são ultra-concentrados e possuem baixa dosagem 5-15 ppm. Este tipo de extração vem sendo considerada uma tÊcnica atrativa, principalmente no que diz respeito ao meio ambiente e qualidade dos produtos, por ser um processo livre de resíduos e não provocar degradação do extrato. São soluçþes que combinam vasto know-how com tecnologia avançada, traduzindo-se em insumos e serviços que propiciam uma sÊrie de melhorias aos @ <

Johnson Controls e Hitachi anunciam joint venture global no segmento de ar condicionado No dia 3 de dezembro, a Johnson Controls, Inc., a Hitachi, Ltd. e a Hitachi Appliances (coletivamente referida como Hitachi) anunciaram a assinatura de um memorando nĂŁo vinculativo de entendimento para uma transação em que a Johnson Controls obterĂĄ uma participação acionĂĄria de 60% nos negĂłcios globais de ar condicionado da Hitachi Appliances, excluindo as vendas e serviço de operaçþes no JapĂŁo e alguns outros ativos. As empresas esperam que a joint venture inicie suas operaçþes ainda neste ano, sujeita a uma due > # > rias e outras condiçþes habituais. A parceria incluirĂĄ K # } = rante variĂĄvel (VRF) e as tecnologias de inversores, atendendo tanto o mercado comercial e residencial. A joint venture agregarĂĄ o alcance global da Johnson Controls com a especialização tecnolĂłgica da Hitachi. “A liderança tecnolĂłgica resultante dos investimentos contĂ­nuos em pesquisa e desenvolvimento estabeleceram a Hitachi como uma contribuidora estratĂŠgica na indĂşstria global de HVACâ€?, disse o presidente e diretor executivo da Johnson Controls, Alex Molinaroli.

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“A combinação dessas capacidades acrescenta tecnologias essenciais ao nosso portfĂłlio de produtos. Junto ao nosso negĂłcio de US$ 15 bilhĂľes na & FÂś \ este investimento posiciona a Johnson Controls como a maior provedora de ar condicionado comercial do mundoâ€?, complementou. A joint venture proposta chega em um momento no qual o mercado de ar condicionado em todo o mundo estĂĄ passando por uma acelerada mudança. Os clientes estĂŁo continuamente demandando opçþes # { " ca em resposta ao aumento de regulamentação para economia de energia e proteção ambiental. “Ambas as empresas tĂŞm uma longa e orgulhosa histĂłria de inovação e crescimento na indĂşstria e contam com valores e culturas muito similaresâ€?, disse o presidente da Hitachi, Ltd., Hiroaki Nakanishi. â€œĂ€ medida que o ambiente de negĂłcios de ar condicionado em todo o mundo continua a evoluir, nĂłs acreditamos que a parceria entre a Johnson Controls e Hitachi pode fornecer soluçþes integradas para atender Ă s necessidades de clientes em todo o mundoâ€?.


acontece

Conheça o premiado DFCassete, da Deltafrio Premiado com o Selo Inovação na Ăşltima edição da Febrava, o DFCassete da Deltafrio ĂŠ um evaporador para aplicação em salas climatizadas cujos principais diferenciais sĂŁo o funcionamento silencioso e a drenagem “invisĂ­velâ€? da ĂĄgua. Com quatro saĂ­das de ar para melhor distribuição do ar e ventiladores super silenciosos, o equipamento ĂŠ ideal para aplicação em salas onde trabalham pessoas. Sua diferença em relação ao split cassete ĂŠ a possibilidade de aplicação em diversas temperaturas, de acordo com a aplicação e as normas vigentes. O equipamento tambĂŠm resolve um problema

muito comum neste tipo de aplicação: o sistema de drenagem da ågua ocorre de ma % ; estå sendo climatizado. Nos evaporadores normais aplicados a este tipo de ambiente a drenagem da ågua Ê feita por um cano dentro do ambiente, o que acaba prejudicando a estÊtica da insta % ; resolvido com o DFCassete. Outro destaque do modelo Ê a grande capacidade em um espaço reduzido, devido ao formato construtivo do aletado. Possui tambÊm dampers regulåveis de acordo com a aplicação.

3M apresenta nova linha de abafadores de ruĂ­dos Peltor X A divisĂŁo de Segurança Pessoal da 3M do Brasil apresenta a nova linha de abafadores de ruĂ­dos 3M Peltor X, voltada exclusivamente para a proteção auditiva de usuĂĄrios que atuam em diversos segmentos da indĂşstria. SĂŁo cinco modelos – X1, X2, X3, X4 e X5 ² ; penho superior quando comparado aos demais, alĂŠm de caracterĂ­sticas superiores de design e conforto. A perda de audição ĂŠ o problema mais prevalente na indĂşstria e tambĂŠm uma das principais causas trabalhistas atualmente. “A PAIR – perda auditiva induzida pelo ruĂ­do – ĂŠ imperceptĂ­vel, pois nĂŁo gera dor, nem ĂŠ imediata, ela acontece em longo prazo. Por ser um acessĂłrio incĂ´modo, muitos trabalhadores acabam deixando o abafador de lado. Pensando nisso, a 3M desenvolveu esta linha focada no conforto do usuĂĄrio pois acreditamos que, quanto mais confortĂĄvel for o produto, mais fĂĄcil ĂŠ a adaptação a eleâ€?, explica o gerente de produto da DivisĂŁo de Segurança Pessoal da 3M, Jesse Benedito. Para incentivar e promover o uso consciente, os cin-

co abafadores da nova linha possuem cores diversas e design totalmente diferenciado, premiado na SuĂŠcia, que se aproximam do aspecto de um fone de ouvido, por exemplo. Entre os diferenciais, alĂŠm da modernidade na apresentação, como o design e cores, estĂŁo as espumas desenvolvidas com tecnologia 3M e as hastes produzidas em “aço molaâ€? inoxidĂĄveis, duplicadas e revestidas de borracha, o que garante um tempo de vida superior aos abafadores com hastes em plĂĄstico. “A inovação da 3M permite que as hastes voltem ao estĂĄgio inicial devido Ă tecnologia de resiliĂŞncia – efeito memĂłria – utilizada na fabricação. AlĂŠm disso, sĂŁo eletricamente isoladas, elemento muito valorizado no mercado industrialâ€?, comenta Jesse Benedito. Com inovação e grau de conforto elevados em relação aos produtos atualmente existentes no mercado, todos os lançamentos focam em uma proteção auditiva cĂ´moda para que o usuĂĄrio esqueça que estĂĄ usando um equipamento voltado para a segurança do trabalho. Para mais informaçþes, acesse: www. 3Mepi.com.br

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acontece

Diretoria geral da ebm-papst Brasil tem novo comando A ebm-papst Brasil, indĂşstria de origem alemĂŁ e destaque no segmento de motores ventiladores, localizada em Cotia-SP, tem novo diretor geral. Com graduação em Engenharia elĂŠtrica/eletrĂ´nica pela Universidade Mackenzie, pĂłs-graduação em Economia e Finanças pela Universidade Municipal de SĂŁo Caetano do Sul (USCS) e em Administração e Marketing pela ESPM, alĂŠm de MBA em Administração de Empresas pelo Instituto TecnolĂłgico de AeronĂĄutica ITA), Sidnei Ivanof assume a Diretoria Geral da empresa. X ‹’ = { presas de origem japonesa, americana e alemĂŁ, assumindo a diretoria geral da Sick Sensors Brazil e Omron Electronics nos Ăşltimos 11 anos, Ivanof assu = negĂłcios da ebm-papst no paĂ­s, trazendo sua expertise de liderança em importantes mercados. O grupo ebm-papst, nos seus 50 anos de histĂłria, sempre acreditou no potencial do mercado brasileiro e por isso vem investindo hĂĄ mais de 15 anos na consolidação da operação no Brasil. Nesse perĂ­odo, a dedicação ao desenvolvimento de parcerias e Ă consolidação do atendimento segmentado por mercados, tem trazido o reconhecimento da ebm-papst Brasil como uma empresa de negĂłcios e soluçþes por parte de clientes e parceiros.

GF ebm-papst com o foco na ampliação, consolidação e desenvolvimento da marca em todo territĂłrio brasileiro. O objetivo principal serĂĄ de aumentar o reconhecimento e market share no mercado de refrigeração, ar condicionado, telecomunicaçþes , alĂŠm do desenvolvimento de novas aplicaçþes em outros * — < GÂŞ # # numa empresa onde os produtos sĂŁo reconhecidos como de excelente qualidade, durabilidade e alta tecnologia e tambĂŠm onde os valores estĂŁo alinhados com aqueles em que eu acredito“, completa.

Big Dutchman Brasil tem novo diretor de vendas O executivo Alexandre Serpentino ĂŠ o novo dire & Y # & < ˆ que assumiu o novo cargo a partir de janeiro, serĂĄ o responsĂĄvel pela implementação do plano de crescimento da empresa no mercado brasileiro, que foi desenvolvido ao longo de 2013. Na multinacional, Serpentino terĂĄ como principais objetivos estabelecer relaçþes de longo prazo com clientes e tambĂŠm com a rede de representantes co

& Y # < ? " que desenvolveu sua carreira no Brasil, Alemanha e Espanha, trabalharĂĄ para ampliar a participação da indĂşstria no territĂłrio nacional. “Decidimos reforçar nosso time com a contratação do Alexandre para atender o crescente compromisso com o mercado brasileiro e levar nosso grande port > * geral da Big Dutchman Brasil, John Freshel. Atuando no paĂ­s desde 2000, a Big Dutchman possui mais de 75 anos de atuação no mercado global % ;

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equipamentos para a criação de aves e suínos. A unidade da multinacional em Araraquara-SP estå em seu terceiro ano de operação e tem conseguido atingir melhores resultados de produtividade via desenvol ;

clientes e fornecedores.


acontece

Microcanais no lugar de condensadores tubo-aleta gera economia de atÊ 30% no uso de gås refrigerante Uma das líderes mundiais em desenvolvimento e fabricação de controles eletromecânicos e eletrônicos, soluçþes de sistemas para indústrias de refrigeração, aquecimento e acionamento de motores elÊtricos, a Danfoss Ê a pioneira em trazer para o Brasil a tecnologia microcanal para a indústria de refrigeração. O condensador microcanal possui uma sÊrie de vantagens em relação ao convencional tubo de cobre e aleta. Como seu volume interno chega a ser atÊ 70% menor que um tubo-aleta, tal diminução representa, em mÊdia, 30% menos carga de refrigerante em todo o equipamento. Os microcanais são 100% em alumínio, o que corresponde a uma maior resistência à corrosão galvânica, prolongando a vida útil do condensador. AlÊm disso, os microcanais apresentam menor perda de carga do ar, requerendo menor vazão nos

ventiladores e, consequentemente, menor potĂŞncia de ventilação. SĂŁo tambĂŠm cerca de 60% mais leves, se comparados com os condensadores tubo-aleta. No segmento de refrigeração, os microcanais podem ser utilizados nos seguintes mercados: ar condicionado (comercial e residencial), transporte refrigerado, unidades condensadoras, chillers e plug-ins. “Em praticamente toda instalação onde se usa um condensador do tipo tubo-aleta, ĂŠ possĂ­vel substituĂ­-lo

* + do, engenheira de vendas da Danfoss. Outro pioneirismo da Danfoss em relação ao uso de microcanais Ê na indústria de tanque de leite. Substituindo os antigos condensadores tubo-aleta por microcanais dentro das unidades condensadoras, desde o início de 2013 jå foram instaladas mais de 1.000 måquinas em campo.

SĂŠrie X36 de Raios X Safeline da MettlerToledo ajusta a flexibilidade a novos nĂ­veis A Mettler-Toledo apresenta sua mais recente geração de sistemas de inspeção de Raios X Safeline, a SĂŠrie X36, para os fabricantes alimentĂ­cios e de produtos farmacĂŞuticos que buscam garantir a mĂĄxima { # quentemente, manter a competitividade. Esta sĂŠrie de sistemas adaptĂĄveis de inspeçþes de produtos utiliza avançada tecnologia de imagem de raios x, capaz de proporcionar alta sensibilidade de detecção apropriada para uma ampla gama de aplicaçþes de produtos embalados. Os sistemas sĂŁo projetados para os produtores que buscam detectar de forma consistente e remover os contaminantes minĂşsculos para todos os seus produtos, realizando ao > % complexos atĂŠ a integridade do selo em aplicaçþes individuais ou de mĂşltiplas faixas, sem comprometer = { { < “Assim como os consumidores jĂĄ nĂŁo estĂŁo dispostos a aceitar um tamanho Ăşnico para todos os produtos, os fabricantes alimentĂ­cios e produtos farmacĂŞuticos tambĂŠm estĂŁo Ă procura de soluçþes de

inspeção de produtos adaptadas Ă s suas necessidadesâ€?, explicou Daniela Verhaeg, gerente de Marketing da Inspeção por Raios X SBU, Raios X Safeline da Mettler-Toledo. Gˆ  Â–› " = } = ciente em termos de energia no mercado e pode ser adaptado Ă s necessidades de aplicativos individuais para garantir um investimento seguro no futuro, mesmo que as mudanças de linha sejam necessĂĄrias apĂłs a instalação inicial. Com sua excelente tecnologia de detecção sensĂ­vel, nossos clientes podem estar certos % < ˆ % um sistema de raios x de alta qualidade e de baixo custo que combina perfeitamente com as suas necessidades de produção e reduz os custos operacionais, evitando o consumo desnecessĂĄrio de energia, alĂŠm de melhorar as credenciais ambientais dos processos de produçãoâ€?, completou. Para obter informação geral sobre a Mettler-Toledo Safeline, visite www.uk.mt.com. Para obter mais informaçþes sobre a sĂŠrie X36, o site ĂŠ www.mt.com/ xray-X36.

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tecnologia & ciĂŞncia

tec EficiĂŞncia alimentar em bovinos ĂŠ essencial para desenvolvimento da pecuĂĄria de corte Em 2050, a previsĂŁo ĂŠ que a população mundial chegue aos nove milhĂľes, o que implicarĂĄ em um aumento de mais de 70% na produção global de alimentos. A competição por terra fĂŠrtil para plantação e tambĂŠm para a criação de animais se tornarĂĄ ainda mais acirrada, colocando os produtores em uma situação € em territĂłrio e sem aumentar o consumo de alimentos pelos bovinos? Uma das respostas seria aumentar a { < „ ; assunto foram apresentados no 3Âş FĂłrum de Gado de Corte da Alltech, realizado em 20 de novembro, em Campinas (SP), para mais de 90 participantes. rio entender quais as necessidades nutricionais do boi em cada perĂ­odo de sua vida para adaptĂĄ-los Ă s condiçþes climĂĄticas. Para o prof. Dr. Don Adams, da Universidade de Nebraska (EUA), ĂŠ importante que o criador conheça o ciclo de sua forragem para escolher melhor a data de prenhez da vaca. Nos Ăşltimos 90 dias da gestação, assim como nos primeiros dias de lactação, o animal necessita de maior quantidade de alimento com mais nutrientes, alĂŠm de forragem. Neste perĂ­odo, se a vaca nĂŁo se alimentar corretamente, gastarĂĄ mais gordura e perderĂĄ peso, preju < ? % "

K namento, para que a vaca nĂŁo perca mais nutrientes. AlĂŠm disto, desmamar o bezerro precocemente poderĂĄ acarretar na economia de atĂŠ 4,5 kg de forragem/mĂŞs. Na sequĂŞncia, Luis Orlindo Tedeschi, professor da Texas A&M University, apresentou uma visĂŁo geral %

% corte nos Estados Unidos. Atualmente, o paĂ­s possui 100 milhĂľes de cabeças de gado, sendo que cerca de Â?ÂŒ Â?‹ #> % ao abate. Houve uma baixa no crescimento na produção entre 2008 e 2011, e um dos problemas, segundo Tedeschi, ĂŠ aumentar a consistĂŞncia da composição e da qualidade de carcaça. „ estĂŁo disponĂ­veis no paĂ­s para auxiliar a reverter o quadro. Tedeschi apresentou um sistema desenvolvido chamado Cattle Value Discovery System, que consiste no manejo de animais individualmente, destinado para bois de corte, vacas de corte e leite. O indicado aos bois de corte, apelidado de CDVSgc, mostra uma maneira de fazer com que o animal produza uma carne de primeira. Um cĂĄlculo matemĂĄtico foi

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desenvolvido e a conclusĂŁo foi que os animais precisavam ter no mĂ­nimo 28% de gordura corporal para produzir carne de alta qualidade. A partir deste cĂĄlculo, o mĂŠtodo de produção sugerido ĂŠ o sistema de apartação, onde os animais passam por diversos “troncosâ€? para coleta de informaçþes de peso; medidas fĂ­sicas; imagens de ultras < % os dados e determinados os aditivos e as quantidades de alimento necessĂĄrias por animal. Este mĂŠtodo ; " aqueles que nĂŁo conseguirĂŁo atingir a porcentagem mĂ­nima de gordura para uma boa qualidade de carne. “Estudos da Cactus Research apontaram que animais apartados tiveram um aumento de $11 (dĂłlares) no momento da vendaâ€?, pontua Tedeschi. " # mentos - dutores que utilizam o sistema de pastagem, onde ĂŠ mais difĂ­cil controlar a alimentação. Para o prof. Dr. Ricardo Andrade Reis, da UNESP de Jaboticabal, “o { rageira ĂŠ trabalhar em um sistema que maximize o consumo de forragem pelos animais. Mas ĂŠ possĂ­vel atingir este recurso utilizando as tĂŠcnicas corretas de manejo do pastoâ€?. Diversas variĂĄveis do consumo do animal vĂŁo in} % mais importante delas ĂŠ o tamanho do bocado no momento da alimentação. O produtor precisa manejar a forragem para que ela tenha densidade e altura maiores e, assim, com poucas bocadas o animal consumirĂĄ mais quantidade e, consequentemente, terĂĄ maior ganho de peso. Um bom manejo ĂŠ o primeiro passo para quem almeja utilizar suplementação no sistema de pastagem. Para Reis, apĂłs proporcionar o acĂşmulo correto de forragem, a segunda etapa ĂŠ corrigir os nutrientes limitantes. O ideal ĂŠ fornecer suplementos aos animais que tenham 25% de proteĂ­na e 13% de energia, jĂĄ que a forragem normalmente jĂĄ oferta boas quan < No caso de novilhas e vacas primĂ­paras criadas a pasto, o prof. Dr. JoĂŁo Vendramini, da Universidade da FlĂłrida (EUA), apresentou algumas estratĂŠgias diferenciadas de manejo. Alguns experimentos foram realizados na estação de pesquisas da Universidade, que pos-


tec presa investe em pesquisas na årea de nutrição, qualidade e rastreabilidade para fornecer produtos livres de qualquer contaminação ou danos à saúde animal e # * ? \<

Foto: Divulgação

sui um clima tropical semelhante ao do Brasil. Novilhas que foram desmamadas precocemente, no mĂĄximo atĂŠ trĂŞs meses de idade, apresentaram uma melhor conversĂŁo alimentar. O desmame precoce tambĂŠm farĂĄ com que a vaca que pariu a novilha volte a ciclar mais rapidamente, podendo iniciar uma nova prenhez. Aproximar os produtores dos professores e pesquisadores foi o objetivo da Alltech no evento. Abordar boas estratĂŠgias de manejo da alimentação ĂŠ essencial, pois ela representa o maior custo no sistema de produção. Para o gerente de Nacional de Gado de Corte da empresa, Amaury Valinote, o acesso Ă s informaçþes de experimentos realizados nas universidades pode colaborar com soluçþes para melhor ren < “A Alltech estĂĄ sempre prĂłxima dos criadores oferecendo produtos ; # { cia dos alimentos consumidos. A em-

$ % & ' das ĂĄguas maximiza ganhos econĂ´micos O criador pecuĂĄrio brasileiro tem mais oferta de pastagem durante o perĂ­odo de chuvas, o que nĂŁo ; % investir em nutrição. No entanto, muitos produtores ainda deixam de maximizar os lucros durante este perĂ­odo por nĂŁo estarem atentos ao fato de que a forragem, apesar de abundante, pode nĂŁo oferecer todos os requerimentos nutricionais necessĂĄrios para o maior ganho de peso possĂ­vel do gado. Segundo explica o gerente Nacional de Gado de Corte da Alltech, Amaury Valinote, algumas lacunas na pecuĂĄria de corte durante esta ĂŠpoca podem ser preenchidas com soluçþes que adicionem valor ao alimento ofertado ao animal. “Qualquer resultado obtido a mais durante as ĂĄguas trarĂĄ um proveito muito maior do que na seca. É mais rentĂĄvel ter um lucro de 10% de um milhĂŁo do que de 20% de 10 milâ€?, compara. Na seca o trabalho ĂŠ muito intenso para alcançar pequenos resultados, jĂĄ nas chuvas, ĂŠ possĂ­vel chegar a grandes ganhos com poucas mudanças e investimentos. Durante o perĂ­odo de chuvas, o capim possui um teor de proteĂ­na adequado, porĂŠm ainda ĂŠ possĂ­vel obter mais peso com a suplementação proteica. Nesse caso, ĂŠ { ofertado que poderĂĄ complementar os efeitos do capim.

O OptigenÂŽ ĂŠ a solução oferecida pela Alltech. O produto ĂŠ uma fonte de liberação controlada de nitrogĂŞnio, que fornece proteĂ­na degradĂĄvel no rĂşmen com a mesma velocidade de fornecimento dos < X o consumo do OptigenÂŽ, o animal terĂĄ nitrogĂŞnio durante mais tempo ao longo do dia, colaborando com a ação dos microorganismos ruminais. “As pesquisas comprovam que hĂĄ um acrĂŠscimo de peso de 1@ ao utilizar o produto em comparação Ă mistura mineral simples por todo o verĂŁoâ€?. Maximizando resultados - “Com algumas das soluçþes oferecidas pela Alltech ĂŠ possĂ­vel maximizar o rendimento durante a temporada. O retorno econĂ´mico nas chuvas ĂŠ muito maior por unidade de trabalho e por investimento despendido do que na seca. EntĂŁo, este ĂŠ o momento de trabalhar visando mais lucrosâ€?, aponta o gerente de Vendas da Alltech, Fernando Franco. AlĂŠm do OptigenÂŽ, a empresa tem em seu portfĂłlio produtos como o ActigenÂŽ, BioplexÂŽ e Beef-SaccÂŽ. A Alltech investe em pesquisas na ĂĄrea de nutrição, qualidade e rastreabilidade para fornecer produtos livres de contaminação de metais pesados e dioxinas.

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calendĂĄrio de eventos

14ÂŞ edição da AveSui acontece em maio, em FlorianĂłpolis (SC) Marcada pela pluralidade de suas atividades, a AveSui - Feira da Industria Latino Americana de Aves e SuĂ­nos chega a sua 14ÂŞ edição neste ano. Em sua Ăşltima edição, o evento gerou um montante de R$ 400 milhĂľes em negĂłcios, atraindo um pĂşblico qualificado de 17,8 mil participantes e sendo eleita por seus expositores e visitantes como o grande ponto de encontro do setor avĂ­cola e suinĂ­cola da AmĂŠrica Latina. A AveSui AmĂŠrica Latina 2014 acontece entre os dias 13 e 15 de maio em FlorianĂłpolis (SC). SerĂŁo trĂŞs dias de contato direto entre empresas expositoras, visitantes e congressistas, em um ambiente criado especialmente para quem quer conhecer todas as novidades e tendĂŞncias mundiais em produção intensiva de proteĂ­na animal, alĂŠm de ter contato com novas tecnologias, produtos e soluçþes para aplicação nos sistemas produtivos de aves e suĂ­nos. O evento acontece em Santa Catarina que, ao lado do Rio Grande do Sul e ParanĂĄ, respondem por 70% da produção avĂ­cola e suinĂ­cola brasileira, alĂŠm de ocuparem a liderança nas exportaçþes de carnes de frango e suĂ­na. Considerada referĂŞncia, a AveSui ĂŠ excelente opção para quem quer estar em contato com as Ăşltimas novidades do mercado. VersĂĄtil e globalizada, reĂşne pessoas com poder de decisĂŁo e apresenta, a cada nova edição, as mais modernas tecnologias para os setores de aves, ovos, suĂ­nos, bioenergia e reciclagem animal. Conheça algumas razĂľes para visitar a AveSui: ÂŚ ? ? ^ ‹ŒÂ?“ @ de dois setores produtivos: aves e suĂ­nos, alĂŠm de bioenergia e reciclagem animal em uma sĂł feira de negĂłcios. ÂŚ " principais inovaçþes tecnolĂłgicas, produtos e serviços para potencializar sua produção. ÂŚ ² ; % expositores dos 4 continentes – a entrada ĂŠ gratuita para profissionais do setor, bastando apenas se cadastrar com antecedĂŞncia em nosso site. ÂŚ ˆ ção tĂŠcnica e de mercado de qualidade atravĂŠs dos SeminĂĄrios TĂŠcnicos CientĂ­ficos em Aves e SuĂ­nos, workshops e cursos prĂĄticos. ÂŚ ˆ " % de trabalhos cientĂ­ficos para divulgação das pesquisas selecionadas: um espaço de discussĂŁo que propicia o contato com as Ăşltimas pesquisas do

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universo acadĂŞmico. ÂŚ ? ? ^ " " do para participar ativamente das discussĂľes do agronegĂłcio brasileiro. SĂŁo inĂşmeras as atividades paralelas ocorrendo durante os trĂŞs dias da feira. ReuniĂľes das principais entidades do setor, eventos promocionais das empresas expositoras, encontros tĂŠcnicos e polĂ­ticos, entre outros. Eventos paralelos - Em paralelo Ă feira de negĂłcios, as salas do SeminĂĄrio TĂŠcnico CientĂ­fico de Aves e SuĂ­nos estarĂŁo lotadas de profissionais tĂŠcnicos em discussĂľes de relevância para o avanço de ambos os setores produtivos. AlĂŠm disto, a AveSui passou a agregar painĂŠis especĂ­ficos para a ĂĄrea de biomassa e bioenergia e para o segmento de reciclagem animal. “A presença de representantes dos mais diversos elos de todas estas cadeias produtivas cria um ambiente propĂ­cio para a difusĂŁo de tecnologias e conhecimentos que gerem ganhos em produtividade, alĂŠm de debater soluçþes frente Ă s eventuais dificuldades tĂŠcnicas que possam estar surgindo no campoâ€?, ressalta Andrea Gessulli, diretora da Gessulli Agribusiness, empresa organizadora da AveSui. O evento tambĂŠm enfatiza os aspectos mercadolĂłgicos e econĂ´micos do agronegĂłcio, retratando cenĂĄrios especĂ­ficos para as produçþes avĂ­cola e suinĂ­cola. Este ĂŠ o foco do primeiro dia de atividades da AveSui, quando economistas, analistas de mercado e dirigentes de entidades de classe debatem a situação econĂ´mico-financeira de ambas as atividades frente Ă s conjunturas do mercado nacional e internacional, apontando perspectivas futuras. Dentro dos temas tĂŠcnicos, os participantes terĂŁo a oportunidade de se inscrever no Workshop de Controladores e Sensores em GalpĂŁo e/ou ao curso prĂĄtico de suĂ­no, relacionado a manejo e ministrado pela Consuitec. Ainda na ĂĄrea acadĂŞmica, serĂĄ realizado pelo segundo ano consecutivo o PrĂŞmio CientĂ­fico Instituto Oswaldo Gessulli, que premia os melhores trabalhos nas ĂĄreas de AmbiĂŞncia, Nutrição Aves, Nutrição SuĂ­nos, Sanidade e Manejo. Mais informaçþes pelo site www.avesui. com, pelo e-mail avesui@gessulli.com.br ou pelo telefone (11) 2118-3133.



visĂŁo

empresarial

*Por Bruno Duarte da Costa

Saiba quais são as soluçþes essenciais para um ambiente multimídia Proporcionar dinamismo, praticidade e produtividade são funçþes fundamentais dos ambientes audiovisuais

MÊtodos clåssicos de realizar eventos e reuniþes estão sendo substituídos por concepçþes dinâmicas e criativas propostas pelos ambientes multimídia, os quais consistem na relação homem/tecnologia e visam facilitar o processo de entendimento de tudo o que ali Ê apresentado. E para que estes ambientes cumpram sua função de proporcionar aos participantes um alto nível de comunicação, neles devem ser integradas tecnologias audiovisuais que evitem falhas de comunicação e enriqueçam as atividades. Quando acreditamos que estamos atentos, só captamos 50% do que ouvimos, assim, apostar em um sistema de sonorização garantirå que os oradores passem informaçþes com êxito, com ausência de ruídos e microfonia, aumentando o entendimento e a produtividade do evento. A integração de microfones nas bancadas tambÊm proporcionarå maior interatividade entre os participantes à medida que cada um deles possui um instrumento para comunicar-se,

" % > por permitirem que os palestrantes não tenham seus movimentos inibidos e que se expressem da maneira desejada. Os equipamentos de comunicação visual tambÊm são de suma importância em um ambiente multimídia, dentre eles, podemos destacar os projetores e monitores. Utilizados para aguçar a visão, neles podem ser dispostos materiais de apoio, dados e informaçþes, fazendo com que todos os envolvidos nas atividades tenham maior visibilidade do assunto em questão, promovendo maior entendimento para os participantes, e consequentemente, maior interação no ambiente. Um grande empecilho para o êxito de determinados eventos Ê a distância, entretanto, integrar soluçþes de videoconferência ou telepresença no ambien < Estes sistemas possibilitam quebrar fronteiras com outras cidades e atÊ mesmo outros países, atravÊs deles, Ê possível discutir assuntos corporativos, participar de palestras e treinamentos, tudo à distância. AlÊm de economizar tempo evitando o deslocamento físico dos participantes e de reduzir custos devido ao

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“Todos os equipamentos tecnolĂłgicos podem ser integrados nas salas multimĂ­dia sem comprometer a estĂŠtica do ambiente e de uma forma que facilite a manutenção dos mesmos.â€? corte de viagens e hospedagens, estimulam processos criativos, reĂşnem ideias e facilitam a tomada de decisĂľes em grupos. Todos os equipamentos tecnolĂłgicos podem ser integrados nas salas multimĂ­dia sem comprometer a estĂŠtica do ambiente e de uma forma que facilite a manutenção dos mesmos. A tĂŠcnica de automação dispensa a presença de um especialista para administrĂĄ-los, uma Ăşnica pessoa pode controlar todas as açþes, como abaixar e ligar projetores e telas e ativar o sistema de ĂĄudio, facilmente a partir de um dispositivo, como um tablet, por exemplo. Essas salas que sĂŁo projetadas de acordo com o tipo de comunicação pretendida e com o grau de interação desejado entre os participantes, em um ambiente para sessĂľes de telepresença, por exemplo, os monitores de LCD em % ; = # real, e os mĂłveis, como a bancada e as cadeiras, sĂŁo dispostos de uma maneira que faz com que os participantes tenham a sensação de estarem no mesmo local, promovendo um realismo inĂŠdito. X = cos e animaçþes ĂŠ uma possibilidade acarretada pelos ambientes multimĂ­dia que enriquece o processo % tretanto, ao pensar na criação de um ambiente audiovisual, deve-se considerar tambĂŠm a dimensĂŁo do projeto, quantas pessoas aquela sala ou auditĂłrio comportarĂĄ, a acĂşstica, assim, garantirĂĄ que os aparelhos da integração sejam escolhidos corretamente, { ; senvolvimento das atividades.

*Por Bruno Duarte da Costa, Engenheiro de Telecomunicaçþes, TÊcnico em Eletrônica Industrial e consultor da Seal Telecom


visĂŁo empresarial

Nade contra a corrente Sempre que surge uma oportunidade, o papa Francisco nĂŁo se cansa de repetir a frase: “Nadem contra a corrente!â€?. De imediato me lembro do processo da piracema onde os peixes reofĂ­licos (peixes que migram para reprodução) enfrentam duras viagens contra a correnteza, num esforço enorme para se reproduzirem. Papa Francisco e peixes que nadam contra a correnteza em um artigo sobre vendas? Sim, em vendas hoje ĂŠ preciso nadar contra a corrente. Para muitos a carreira de vendas nĂŁo ĂŠ uma opção, ĂŠ sĂł algo passageiro enquanto “nĂŁo se encontra # *< X sionais do mercado tornam-se campeĂľes em tirar pedidos e a reclamar que as vendas estĂŁo fracas quando, na verdade, estĂŁo bem acomodados nas calmas ĂĄguas de quem sĂł espera e nĂŁo faz acontecer. O cardume enfrenta a correnteza junto. O ; % % " < F ; e precisa trazer informaçþes do mercado para que outros setores da empresa possam ajudĂĄ-lo a vencer os concorrentes e os obstĂĄculos para o crescimento da empresa. Ele deve brigar por sua empresa e nĂŁo sĂł pelo seu cliente. ComissĂŁo e lucro devem andar juntos. Fico abismado com a enorme quantidade de vendedores que sĂł pensam na comissĂŁo. É claro, ĂŠ assim que pagamos as contas! Mas comissĂŁo ĂŠ sempre um segundo plano. Primeiro faça uma venda qualitativa e

*Por Paulo Araujo

com rentabilidade. Uma boa comissĂŁo ĂŠ fruto de pla cessidades e VENDER VALOR. Nade contra a correnteza e esqueça de uma vez por todas que cliente sĂł quer preço baixo. Quem quer isso ĂŠ vendedor mal preparado que nĂŁo tem argumentos para convencer o cliente de que vale a pena a comprar da sua empresa. Fuja do senso comum de que o cliente ĂŠ seu. O cliente pertence Ă empresa. O cliente deve se relacionar com o mĂĄximo de pessoas possĂ­veis da organização e, assim, criar uma percepção de que nĂŁo depende de uma sĂł pessoa para resolver o seu problema. A empresa como um todo deve solucionar os problemas do cliente! X vendas ĂŠ preciso nadar contra a corrente da falta de motivação, de que “se os outros nĂŁo fazem, por que devo fazer?â€?, de acreditar que tudo se resolve na base do carisma e bate papo. Para ser referĂŞncia no mercado, realizar seus sonhos e ser feliz nessa carreira, seus valores, crenças e atitudes devem ser tĂŁo fortes quanto a força de vontade dos peixes que vencem a forte correnteza de ; < *Por Paulo AraĂşjo, especialista em InteligĂŞncia em Vendas e Motivação de Talentos. Diretor da Clientar – Projetos de InteligĂŞncia em Vendas. Autor de “PaixĂŁo por Venderâ€?, entre outros livros. Site: www.pauloaraujo.com.br.

dica de leitura Jå observou como distribuir responsabilidades Ê uma tarefa årdua? Imagine-se num mundo perfeito, onde todos sabem de seus deveres e não hå necessidade de cobranças e exigências para que se cumpram as tarefas diariamente, não interessa em qual ambiente você esteja atuando. Num ambiente corporativo, tudo que se precisa Ê de colaboradores comprometidos e que eliminem as desculpas do

; # ; < Abordando o conceito de accountability pessoal como sendo “uma virtude poderosa que muitas pessoas vivenciamâ€?, no livro Accountability – A Evolução da Responsabilidade Pessoal nas Empresas - O caminho da execução , do consultor e palestrante JoĂŁo Cordeiro, a Editora Évora apresenta o que pode ser a introdução da anĂĄlise de um

; < O texto de Cordeiro fala diretamente a gestores do mundo empresarial e do governo. Entre os capĂ­tulos do livro, temas como: culpa, sucesso, responsabilidade, desculpas, e a necessidade de se buscar a excelĂŞncia individual para se melhorar < ˆ ; G ; accountability obtĂŠm resultados melhores para seus # % % { #

< V ; delo de gestão conceitos relacionados à accountability apresenta melhores condiçþes para operar em alta performance, ; %

< F ; cultura elementos que gravitam em torno da accountability gera uma sociedade melhor e mais produtiva.â€? O livro traz, ainda, exemplos de posturas de lĂ­deres que praticam o accountability. Com apresentação de Amir Klink e prefĂĄcio de Oscar Schmidt, estarĂĄ disponĂ­vel a partir de novembro em todas as livrarias ou pelo site www.editoraevora.com.br.

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desenvolvimento

pessoal

*Por Fernando Oliveira

O que vem depois do sucesso? Toda pessoa de sucesso sabe que para continuar crescendo e conquistando metas, precisa pensar alĂŠm dos seus objetivos. Elas acreditam que seus objetivos “jĂĄ estĂŁo concretizadosâ€?, e por isso, começam a pensar nos prĂłximos. O que vem depois ĂŠ tĂŁo importante quanto a conquista em si. O que fez Neil Armstrong, o primeiro homem a pisar na lua, quando voltou para casa? SerĂĄ que ele pensou; “vou pegar minhas pantufas, sentar no sofĂĄ {š* < ? ; tas depois de ter conquistado o espaço? Eu digo que‌ Nenhuma conquista ĂŠ grande demais que nĂŁo seja uma preparação para as prĂłximas. A natureza do ser humano impede que ele pare de sonhar. Aqueles que pararam de sonhar nĂŁo sabem, mas mataram dentro de si a capacidade que nos diferencia dos outros animais desse planeta. Algumas pessoas podem dizer; - Mas isso acontece com tanta frequĂŞncia nos dias de hoje! Acontece, mas nĂŁo deveria. O problema nĂŁo acontece quando a morte chega, e sim quando morre dentro de nĂłs o que nos torna humanos, vivos e sonhadores. Ou como diria algum sĂĄbio; o problema ĂŠ quando morremos em vida. Que acontece no exato momento em que deixamos de sonhar. Ao atingir um objetivo, tenha sempre em mente qual serĂĄ o seu prĂłximo passo. Qual vai ser a prĂłxima montanha a ser escalada. O que vocĂŞ vai fazer ; š „ { confortavelmente pelos prĂłximos 10 anos, ou sonha com algo mais? Como vocĂŞ tem se preparado para o prĂłximo nĂ­vel? A maioria das pessoas tem sonhos muito pequenos para suas vidas. Muitas nem sequer estĂŁo sonhando e, trabalham apenas para chegar ao { < Pensar a partir de seus objetivos ĂŠ algo saudĂĄvel e produtivo, pois cria o ESTADO MENTAL de que vocĂŞ jĂĄ chegou lĂĄ! Coloque em sua mente os benefĂ­cios que irĂĄ colher apĂłs cada meta. Se o seu objetivo ĂŠ ter um carro novo‌ Imagine os passeios e as viagens que poderĂĄ fazer com ele e, como irĂĄ se divertir com essa conquista. Se vocĂŞ tem o objetivo de perder peso‌ X ; nova, aliĂĄs, eu sugiro que vocĂŞ compre uma roupa com o tamanho que vocĂŞ gostaria de usar e, olhe para ela diariamente, isso vai lhe trazer MOTIVAĂ‡ĂƒO

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“O problema nĂŁo acontece quando a morte chega, e sim quando morre dentro de nĂłs o que nos torna humanos, vivos e sonhadores. Ou como diria algum sĂĄbio; o problema ĂŠ quando morremos em vida. Que acontece no exato momento em que deixamos de sonhar.â€? EXTRA. Para que vocĂŞ nĂŁo caia nas “armadilhasâ€? da mente e desista de sua dieta. Se vocĂŞ jĂĄ estĂĄ pensando na aposentadoria, pre K < ? " Silvio Santos aos domingos, o que vocĂŞ pretende fazer com toda a experiĂŞncia e conhecimento que ad; # š ˆ ; da linha para alguns ĂŠ o recomeço para outros. Quantas pessoas dedicam suas vidas a alcançar o sucesso, mas quando conseguem nĂŁo sabem o que fazer? Preparar-se para depois das conquistas ĂŠ fundamental. Pense nisso! *Fernando Oliveira ĂŠ ator, escritor e palestrante. Master Practitioner ` H % Âź X # % internacional pela Sociedade Latino Americana de Coaching e em Coach Executivo pela John Seymour Assiciates – Inglaterra. Autor do livro “Atitude de Vencedorâ€? e dos DVDs Super vendedor volume I e II, “O Poder do Entusiasmoâ€? e “Conquistando Objetivosâ€?. www.fernandooliveira.com.br


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tempinho

Vamos dar um tempinho? Volte ao trabalho sem stress depois das fĂŠrias entram em recesso ou tiram alguns dias de fĂŠrias e, depois do merecido descanso, voltam para o trabalho cheias de energia. Mas basta um dia resolvendo pepinos no escritĂłrio e pronto, o mau humor se instala e tudo o que se deseja ĂŠ “quero minhas fĂŠrias de voltaâ€?. O fato ĂŠ que a “sĂ­ndrome pĂłs-fĂŠriasâ€? acomete muita gente – e faz com que o trabalho jĂĄ recomece de forma mais estressante que o necessĂĄrio. Se vocĂŞ passa por isso sempre que sai de fĂŠrias, ĂŠ hora de rever seus hĂĄbitos. Para evitar que o stress tome conta da sua vida, que tal aproveitar o começo de ano para criar uma rotina saudĂĄvel? Para quem jĂĄ estĂĄ programando as prĂłximas fĂŠrias, uma boa dica ĂŠ voltar de fĂŠrias pelo menos dois dias antes de retornar ao trabalho. Assim vocĂŞ tem tempo para colocar as coisas em ordem antes de assumir os compromissos habituais. Tirar ajuda na readaptação Ă rotina. De volta ao escritĂłrio, nada de entrar em desespero:

ĂŠ normal que algumas tarefas tenham se acumulado sobre a sua mesa. A sua caixa de e-mails tambĂŠm deve estar cheia. Crie um mĂŠtodo para deixar tudo em dia – começando pelas atividades e e-mails mais urgentes. NĂŁo adianta achar que vai resolver tudo no primeiro dia – o senso de urgĂŞncia ĂŠ um dos principais responsĂĄveis pelo stress pĂłs-fĂŠrias. VĂĄ com calma, crie um calendĂĄrio de atividades para a semana e vĂĄ resolvendo as coisas dentro do tempo disponĂ­vel. Levar trabalho para a casa logo nos primeiros dias tambĂŠm nĂŁo ĂŠ uma boa ideia – vocĂŞ vai se cansar rapidinho! Procure formas de relaxar depois do trabalho. Pode ser com caminhadas, yoga ou leitura. Desligar o cĂŠrebro do escritĂłrio ĂŠ sempre importante; mas nos primeiros dias depois das fĂŠrias isto ĂŠ fundamental. Se a sensação for muito mais do que um stress pĂłsfĂŠrias e ainda assim vocĂŞ se sentir angustiado, triste ou deprimido... bem, ĂŠ hora de rever seus projetos. SerĂĄ que jĂĄ ĂŠ tempo de buscar uma nova oportunidade? Pense nisso.

Pense nisso...

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Nós somos aquilo que fazemos repetidamente. Excelência, então, não Ê um modo de agir, mas um håbito.� (Aristóteles)

“

Pensar Ê o trabalho mais difícil que existe. Talvez por isso tão poucos se dediquem a ele.� (Henry Ford)

G ` #

% ; sempre evolua.� Pensamento de Bahå’u’llåh

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