Revista Frigorífico Nov 2014

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Ă­ndice



editorial

Ă‚nimo para o setor: carne suĂ­na brasileira vive fase de boa conjuntura internacional A carne suĂ­na brasileira estĂĄ batendo um bolĂŁo, com direito a muitos gols marcados e conquistas de peso. Em um curto espaço de tempo, entre os meses de outubro e novembro, notĂ­cias impor Uma delas foi a reabertura do mercado da Ă frica do Sul noticiada pelo presidente executivo da Associação Brasileira de ProteĂ­na Animal (ABPA), Francisco Turra, no dia 04 de novembro, durante a abertura da Avisulat 2014, em Porto Alegre (RS). Os sul-africanos nĂŁo compravam produtos suinĂ­colas brasileiros desde 2005. ! " # ciar positivamente, e em breve, o saldo das exportaçþes da suinocultura nacional. E mais: acredita que com a ajuda deste mercado,

$ % " % % &' suĂ­na, “diminuindo a dependĂŞncia do setor dos embarques para o leste europeuâ€?, ressaltou em seu discurso. E por falar em Europa, a participação da RĂşssia nas exportaçþes brasileiras de carne suĂ­na subiu no dĂŠcimo mĂŞs do ano, juntamente com os preços internacionais do produto. Em outubro, a RĂşssia atingiu nada menos do que 46,68% de participação nos embarques em volume e 60,67% no valor exportado – o que ajudou o faturamento com as vendas externas de carne suĂ­na no mĂŞs aumentar 38,89%. Outro excelente acontecimento para o segmento foi o envio de dois contĂŞineres com capacidade para 25 toneladas cada um, para os Estados Unidos. Com isso a Coopercentral Aurora Alimentos passa a ser a primeira empresa brasileira e exportar carne suĂ­na para o mercado norte-americano que, apesar de “abertoâ€? para o Brasil desde o segundo semestre de 2012, apenas agora concretizou negĂłcios, em razĂŁo de divergĂŞncias de entendimento quanto Ă necessidade de registro dos produtos exportados, entre outros fatores. AlĂŠm destas Ăłtimas notĂ­cias – perfeitamente resumidas por Francisco Turra com a frase “Vivemos uma boa conjuntura internacional para a carne suĂ­naâ€? –, a edição + / # co traz outros fatos que marcaram o setor, com destaque para as matĂŠrias

" % # ! " ; as esteiras transportadoras ajudam a automatizar os processos e garantir maior rendimento Ă s indĂşstrias. Boa leitura!



conexĂŁo Ă frica do Sul reabre mercado para carne suĂ­na brasileira apĂłs nove anos de embates ApĂłs um longo processo de negociaçþes, a Ă frica do Sul reabriu mercado para compra de carne suĂ­na brasileira. A decisĂŁo foi anunciada pela Associação Brasileira de ProteĂ­na Animal (ABPA). A liberação ocorreu nove anos depois do fechamento das transaçþes entre os paĂ­ses, que foram interrompidas devido ao registro de febre aftosa no ParanĂĄ e no Mato Grosso do Sul, em 2005. No passado, o volume de exportaçþes para a Ă frica do Sul representava 2,9% do total exportado pelo Brasil, com cerca de 18 mil toneladas destinadas ao paĂ­s em 2005. O destino era o quarto maior colocado no ranking de importadores da carne suĂ­na brasileira. A expectativa da ABPA ĂŠ de que a reabertura do " das exportaçþes brasileiras jĂĄ a curto prazo. “Com

% " % % # taçþes de carne suína do Brasil, diminuindo a depen-

dência dos embarques do setor para o Leste Euro = &> Francisco Turra. De acordo com os números da ABPA, as exportaçþes de carne suína in natura registraram redução de 2,7% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2013, alcançando 43,6 mil toneladas. Jå em receita, houve elevação de 39,6%, atingindo US$ 183 milhþes. No acumulado do ano, os embarques do produto foram de 350,3 mil toneladas (-7%) e US$ 1,218 bilhão (16,5%). " % para o Leste Europeu continua ditando o comportamento de mercado. Segundo ele, com a continuidade da demanda elevada, o preço internacional mantÊm # paração com o ano passado. Estadão no RuralBR, com edição da RF

Brasil pode exportar frango para IndonĂŠsia atĂŠ o final de 2014 O Brasil pode começar a exportar carne de frango @ H H I &> H do presidente executivo da Associação Brasileira de ProteĂ­na Animal (ABPA), Francisco Turra. A notĂ­cia vem depois de um perĂ­odo conturbado de negociaçþes com o paĂ­s, que resistia Ă um acordo sanitĂĄrio com o Brasil para possibilitar as exportaçþes. “A IndonĂŠsia jĂĄ deu sinais de que quer falar com as autoridades brasileiras para conceder espaço ao frango nacionalâ€?, disse Turra. A resistĂŞncia da IndonĂŠsia levou governo brasileiro a pedir a abertura de um painel sobre a questĂŁo na Organização Mundial do ComĂŠrcio (OMC), em Genebra, na Suiça. A Organização deu um parecer ! $ Q W > relaçþes comerciais com o Brasil sob o risco de sofrer penalizaçþes e multas. O prazo para que estas justi X YI notĂ­cia ĂŠ que estamos antevendo que eles nĂŁo vĂŁo deixar passar o prazo que foi concedidoâ€?, acredita o presidente da ABPA. A busca por novos mercados ĂŠ uma das prioridades do setor de proteĂ­na animal brasileiro, diante da estagnação do consumo no Brasil nos Ăşltimos anos.

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Um dos principais motores deste segmento este ano ĂŠ a crescente demanda russa por proteĂ­na brasileira, resultado do embargo do governo de Moscou aos mercados norte-americanos e europeu. A mĂŠdia de importação de frango brasileiro pela RĂşssia foi de 5 mil toneladas mensais atĂŠ agosto. Em setembro, o volume subiu para 20 mil toneladas e, em outubro, deve chegar a 30 mil, de acordo com informaçþes preliminares da associação. No caso dos suĂ­nos, tambĂŠm houve aumento, mas em proporção menor por causa da falta de oferta no $ Z ; H [ mercado russo, tradicionalmente instĂĄvel. “Essa conjuntura favorĂĄvel pode durar seis meses ou um ano. Estamos exportando um bom produto sem explorĂĄ -los no preço. Na hipĂłtese de os russos voltarem a fazer acordos com os americanos e os europeus, queremos que lembrem que jĂĄ nĂŁo somos o mesmo paĂ­s do passadoâ€?, disse Turra. A associação estima que a exportação de aves brasileiras termine 2014 com um crescimento de 4% em volume e 6% em receita. JĂĄ os embarques de suĂ­nos devem ter redução do volume, mas uma alta de atĂŠ 15% na receita. AgĂŞncia Estado, com edição da RF


conexĂŁo

Entidades devem investir 6 milhĂľes no mercado internacional da carne Com o objetivo de aumentar a participação do Brasil no mercado global de proteĂ­na animal, a Associação Brasileira de Carnes (Abiec) e a AgĂŞncia Brasileira de Promoção de Exportaçþes (Apex-Bra \ R$ 6,3 milhĂľes no incentivo das vendas externas da carne bovina brasileira atĂŠ o ano de 2016. Hoje, o Brasil ĂŠ o maior exportador de carne bovina no mundo. Desde 2001, as entidades jĂĄ investiram cerca de R$ 34 bilhĂľes em açþes dessa mesma natureza. De lĂĄ para cĂĄ, as vendas externas de carne bovina do paĂ­s cresceram mais de 530%, alcançando US$ 6,7 bilhĂľes em 2013. Para este ano, a associação estima que as exportaçþes do produto batam um novo recorde, com faturamento total que pode chegar a US$ 8 bilhĂľes. Na avaliação do presidente da Abiec, Jorge AntĂ´nio Camardelli, o convĂŞnio com a Apex-Brasil ĂŠ positivo porque “permite expandir mercados e ampliar os negĂłcios por meio de açþes dirigidas e focadasâ€?. A

agĂŞncia tambĂŠm tem parceria similar com as companhias exportadoras de aves e suĂ­nos. De acordo com a Associação Brasileira de ProteĂ­na Animal (ABPA), alĂŠm da promoção das vendas externas, o setor negocia agora projetos que permitam aumentar o valor agregado das carnes suĂ­na e tambĂŠm a de frango. “A agregação de valor ĂŠ o caminho lĂłgico para a expansĂŁo da pauta exportadora de aves e suĂ­nos do Brasil, e a Apex-Brasil ĂŠ uma grande apoiadora desta estratĂŠgia. Neste sentido, iniciaremos uma consulta Ă s empresas interessadas para construir a viabilidade desta propostaâ€?, explica o presidente da ABPA, Francisco Turra. No acumulado de 2014, as exportaçþes de carne de frango somam US$ 5,882 bilhĂľes, uma queda de 1,7% na comparação com a receita registrada no mesmo perĂ­odo do ano passado. JĂĄ as vendas externas de carne suĂ­na totalizam US$ 1,036 bilhĂŁo atĂŠ outubro, alta de 13,2% ante com 2013. DCI, com edição da RF


conexĂŁo

Justiça Federal libera exportação de miĂşdos e despojos de bovinos ^ H a ter permissĂŁo para exportação de miĂşdos e despojos de bovinos por meio dos Entrepostos de Carnes Derivados (ECDs). A medida foi autorizada pela Justiça Federal. Estas operaçþes estavam sendo travadas devido a uma Instrução Normativa do MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa) que impunha algumas dificuldades tĂŠcnicas para os pequenos produtores. Segundo a Associação Brasileira de FrigorĂ­ficos (Abrafrigo), o Mapa exigia deles, sem nenhum embasamento tĂŠcnico, a obrigação de prĂŠvia habilitação para o comĂŠrcio internacional. Pela decisĂŁo, o juiz Francisco Alexandre Ribeiro determinou que a UniĂŁo, “por intermĂŠdio do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), faça circular pelas SuperintendĂŞncias Federais de Agricultura e pelo SIGSIF, que a decisĂŁo judicial de 13/04/2014 isenta os pequenos e mĂŠdios [ Q ` H

habilitação para o comĂŠrcio internacional, nĂŁo se lhes aplicando a IN34/09â€?. O descumprimento da decisĂŁo pelo MinistĂŠrio da Agricultura acarretarĂĄ em multa diĂĄria de R$ 100 mil. Considerados nĂŁo consumĂ­veis no Brasil, os miĂşdos e despojos de bovinos representam um mercado de US$ 300 milhĂľes ao ano. O nicho estĂĄ sendo alvo de uma disputa entre as grandes empresas exportadoras, que desejam dominar este mercado. “Os miĂşdos sĂŁo destinados principalmente ao mercado chinĂŞs, que nĂŁo exige essa habilitação prĂŠvia para o comĂŠrcio internacional, o que possibilitou a criação dos entrepostos, empresas que adquirem estes subprodutos de pequenos e mĂŠdios frigorĂ­ficos com inspeção federal (SIF) e que dĂŁo escala ao negĂłcio, evitando que sejam descartados no meio ambiente e criando uma fonte de receita para pecuaristas, frigorĂ­ficos e para o prĂłprio paĂ­sâ€?, relatou a Abrafrigo em nota divulgada Ă imprensa. Abrafrigo, com edição da RF

ArĂĄbia Saudita deve reativar comĂŠrcio de carne bovina com o Brasil Depois de dois anos de embargo, o Brasil poderĂĄ voltar a exportar carne bovina para a ArĂĄbia Saudita. A suspensĂŁo do embargo sĂł depende de uma visita de tĂŠcnicos do paĂ­s ao Brasil que deve ocorrer em breve, apĂłs a assinatura de um decreto pelo rei ĂĄrabe Abdallah. A suspensĂŁo das exportaçþes brasileiras para a ArĂĄbia aconteceu em 2012, depois que o paĂ­s registrou um caso atĂ­pico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EE), conhecida como doença da vaca louca. Para o ministro Neri Geller, a reabertura deste mercado ĂŠ um avanço no esforço do governo brasileiro de restabelecer o comĂŠrcio entre os dois paĂ­ses. “A recuperação deste mercado fortalece ainda mais a posição do paĂ­s como uma referĂŞncia no atendimento Ă crescente demanda mundial por alimentos

& & robustez do nosso sistema de vigilância sanitĂĄria animalâ€?, enfatiza Geller. A decisĂŁo Saudita ĂŠ vista como estratĂŠgica para a produção de carnes do Brasil, tanto pelo volume, que pode acrescer Ă s vendas do setor, quanto pela possibilidade de abertura imediata de outros mercados do

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Golfo PÊrsico como Kuaite, Bahein, Omã, Emirados à rabes Unidos e Catar. De janeiro a outubro deste ano, as vendas do agronegócio do Brasil para o país årabe registram um volume de U$$ 1,75 bilhão, com destaque para a carne de frango, com negociaçþes em torno de US$ 1,04 bilhão. y em 2013 quando as vendas para a Aråbia Saudita registraram um total de US$ 2,49 bilhþes em pro ! I & de frango (US$1,41 bilhão), seguida pelo complexo sucroalcooleiro (US$ 481 milhþes). A relação comercial entre os dois países registra tambÊm participação expressiva nas vendas de milho que, em 2013, fecharam em 1,1 mil de tonelada. O Brasil exporta para a Aråbia Saudita: carnes, couros, produtos de couros e peleteria, sucos, raçþes para animais, produtos alimentícios diversos, frutas, demais produtos de origem vegetal, demais W%# teis, cacau e outros. MinistÊrio da Agricultura, com edição da RF



mercado Exportaçþes de frango do Paranå crescem 13% As exportaçþes da avicultura paranaense apresentaram crescimento de quase 13% no acumulado anual atÊ o terceiro trimestre deste ano. Conforme os números da Secretaria de ComÊrcio Exterior (Secex), vinculada ao MinistÊrio do Desenvolvimento, Indústria e ComÊrcio Exterior (MDIC), o volume exportado pelo estado atingiu 937,54 mil toneladas atÊ setembro de 2014, número 12,9% superior a 2013, quando foram exportadas 830,08 mil toneladas no mesmo período. Segundo apontam os números de abate, a produção avícola do estado tambÊm acompanha o bom momento. De acordo com os dados do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paranå (Sindiavipar), foram abatidas 1,15 bilhão de aves nos nove primeiros meses deste ano, alta de 6,3% ante ao 1,08 bilhão registrado no mesmo período do ano passado. Um dos motivos que explicam o vertiginoso crescimento da avicultura paranaense Ê a neces-

sidade da RĂşssia de aumentar as importaçþes de carne de frango do Brasil, devido Ă crise na Ucrânia. A oportunidade comercial ĂŠ vista com bons olhos pelo setor, porĂŠm, com cautela devido ao histĂłrico do paĂ­s russo. “A RĂşssia sempre foi um mercado forte para o Brasil, mas ainda ĂŠ muito instĂĄvel. Agora ĂŠ o momento de consolidarmos esse mercado para pensarmos em um crescimento constanteâ€?, explica o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins. Para ele, existe a possibilidade de que o ParanĂĄ concentre em torno de 60% a 70% dos US$ 300 milhĂľes que devem ser faturados com a necessidade comercial da RĂşssia. O faturamento das exportaçþes alcançou US$ 1.712.055.481 faturados, ante US$ 1.616.900.792 faturados nos primeiros nove meses de 2013. Os resultados marcam o retorno do crescimento da avicultura paranaense Ă casa dos dois dĂ­gitos. Sindiavipar, com edição da RF

Pecuarista fecha com saldo positivo apesar da alta nos custos Mesmo com a alta nos custos de produção em {|}~ " &> de corte tĂŞm conseguido obter melhora nas margens de lucro, impulsionada principalmente pelas altas do bezerro e da arroba do boi gordo. De janeiro a setembro deste ano, a receita superou em 3,7% o Custo Operacional Total (COT), que abrange as despesas do dia a dia com a atividade mais a depreciação de patrimĂ´nio. Somente no terceiro trimestre, esta diferença foi de 19%. Os dados constam no boletim Ativos da PecuĂĄria de Corte, elaborado pela Confederação da Agricultura e PecuĂĄria do Brasil (CNA) e Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O levantamento apontou que, neste ano, o boi gordo subiu 14,67%. JĂĄ o COT subiu 11,84% no acumulado de nove meses. O cenĂĄrio, tem sido positivo principalmente para o pecuarista de cria, jĂĄ que ele tem se [ &> &> os bezerros. De julho a setembro, houve valorização de 2,5% dos bezerros. Em nove meses, a alta foi de 22,4%. “O abate crescente de fĂŞmeas, combinado Ă forte ! '

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passado, resultou na baixa oferta, tanto de animais para reposição como para abate, e na consequente valorização de ambos. TambĂŠm contribuiu para os aumentos de preços do boi magro e do bezerro a demanda aquecida de recriadores, reforçada no segun = % o boletim. JĂĄ para o pecuarista de recria-engorda, a alta dos preços dos animais de reposição representou encarecimento dos custos de produção no terceiro trimestre. No entanto, ele tambĂŠm teve margem positiva, impulsionada pela valorização superior da arroba. Enquanto o COT subiu 1,1% de julho a setembro, o boi gordo se valorizou 5,6% no mesmo perĂ­odo. € &> reduzir sua rentabilidade em cinco pontos percentuais em 2015, na comparação com 2014. Simulação feita pelo Cepea mostra que, se alguns dos principais insumos utilizados pelos criadores na atividade – ração, medicamentos, suplementação mineral e animais de reposição – tiverem alta de 5,6%, a margem de lucro do produtor frente aos custos de produção pode cair de 15% para 10%. CNA, com edição da RF


mercado

Brasil pretende ampliar exportações de carne para a China A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceira com o Ministério da Agricultura e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) pretende aumentar as exportações brasileiras de aves e suínos para a China. Em relação às vendas externas de carne de frango, o principal objetivo da ABPA é acelerar o processo de habilitação para que novas plantas brasileiras passem a exportar para o mercado chinês. Atualmente, 29 plantas avícolas em todo o Brasil estão autorizadas a exportar para o país. Conforme dados da entidade, os embarques de carne de frango para a China entre janeiro e setembro deste ano cresceram 20,4% na comparação com o mesmo período de 2013, quando alcançou 168,5 mil toneladas. Em receita, a alta foi de 17,2%, com US$ 382,6 milhões arrecadado. Segundo a entidade, o potencial de crescimento é maior no segmento de suínos. De janeiro a setembro, o Brasil exportou somente 753 toneladas do produto para o mercado chinês, que é o maior consumidor mundial da proteína. O volume consumido anualmen-

te pelo país é de 50 milhões de toneladas, duas vezes maior do que o consumo da União Europeia, segundo maior mercado. Para incentivar os embarques de carne suína para a China, a ABPA pretende destacar a qualidade sanitária do Brasil. O país permanece livre de Diarreia Suína Epidêmica (PED), enfermidade que tem afetado diversos mercados produtores, entre eles a China. As projeções de mercado indicam que a demanda por carne deve aumentar em um milhão de toneladas nos próximos cinco anos e a expectativa do governo é conquistar uma fatia desse mercado. Irlanda - A China também pode abrir o mercado para carne bovina irlandesa. A expectativa é de que até dezembro autoridades chinesas visitem o país para inspecionar o sistema de produção. A carne bovina proveniente da UE foi proibida pelos chineses em 2000, depois de uma crise de encefalopatia bovina, mais conhecida como doença da vaca louca. Estadão no RuralBR, com edição da RF


mercado

RĂşssia ĂŠ o maior paĂ­s importador de carne suĂ­na brasileira Em 2014 sĂł deu RĂşssia. No acumulado do ano, o paĂ­s ĂŠ o primeiro entre os destinos da carne suĂ­na brasileira no exterior. Segundo dados da Associação Brasileira de ProteĂ­na Animal (ABPA), o Ăşltimo levantamento mostra que 124 mil toneladas de carne suĂ­na embarcaram rumo ao destino – alta de 23,8% se comparado ao mesmo perĂ­odo do ano passado. O faturamento tambĂŠm teve um grande crescimento, 80,8% se comparado Ă 2013, somando U$$ 562,49 milhĂľes. Os motivos para essa abertura estĂŁo pautados nos embargos que o governo de Moscou fez aos mercados de carne norte-americanos, alĂŠm da aprovação de plantas brasileiras. “As novas habilitaçþes de fri +; -

to gradativo nas vendas para aquele mercado. Com a demanda e a oferta ajustadas, as indĂşstrias estĂŁo vendendo menos para alguns mercados para aten  +; = % I$^I Francisco Turra. A expectativa da associação ĂŠ que o volume de exportaçþes para a RĂşssia cresça ainda mais atĂŠ o Yy +; deverĂŁo apresentar volume ainda maiorâ€?, aponta o vice-presidente de suĂ­nos da ABPA, Rui Eduardo Saldanha Vargas. Depois da RĂşssia, os principais destinos da carne suĂ­na brasileira sĂŁo Hong Kong (22,8%), Angola (10,6%), Cingapura (7,1%) e Uruguai (4,4%). RuralBr, com edição da RF

Brasil fecha mais de 1 bilhão em negócios em feira francesa Mais de U$ 1 bilhão em negócios foram atingidos por empresas brasileiras durante o Sial 2014. O evento foi realizado em Paris, na França, durante

W AgĂŞncia Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil). Oitenta e cinco empresas brasileiras de diversos segmentos, incluindo os setores de carnes bovinas, de frango e suĂ­nas participaram de mais de 8 mil reuniĂľes de negĂłcios durante os cinco dias do evento. A UniĂŁo Europeia ĂŠ um mercado prioritĂĄrio para a Apex-Brasil. As exportaçþes brasileiras de agronegĂłcios foram de aproximadamente US$ 99,96 bilhĂľes em 2013, dos quais 22% tiveram como destino a UE. AlĂŠm da exposição de produtos e das reuniĂľes de negĂłcios, tambĂŠm participaram do evento dois restaurantes – um montado para degustaçþes de carne bovina e outro para degustaçþes de carne de frango – que tiveram grande movimentação e adesĂŁo dos visitantes. No pavilhĂŁo de carne bovina, um tĂşnel sensorial com informaçþes do setor de carnes, desenvolvido em parceria com a Associação Brasileira das IndĂşstrias Exportadoras de Carne (Abiec), foi outro grande destaque tecnolĂłgico. Parceria francesa - No pavilhĂŁo multisetorial da feira, um espaço batizado de Brasil Beyond Lounge recebeu eventos diĂĄrios com o tema carne bovina para ampliar o conhecimento dos visitantes sobre o setor. Neste espaço tambĂŠm ocorreu um importante evento

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com a rede francesa de supermercados Casino. Uma parceria entre a rede e a Apex-Brasil permitirĂĄ que 40 empresas brasileiras coloquem seus produtos nas prateleiras de 156 lojas do Casino espalhadas pela França, por um ano. A AgĂŞncia e o Casino organizam eventos para selecionar estas 40 empresas. No Sial, foi feita uma palestra aos empresĂĄrios e depois 43 empresas nacionais se reuniram com sete representantes da rede francesa para avançar nas negociaçþes e avaliaçþes de produtos. Participação diferenciada - “Apresentamos o conceito Brasil Beyond Flavors, levando a Paris um Brasil alĂŠm dos estereĂłtipos. Produtos inovadores, pavilhĂľes com atraçþes tecnolĂłgicas, workshops e [ &> $ diferenciado no Sial 2014. E os resultados em negĂłcios demonstram o acerto do trabalho da AgĂŞncia e das diversas entidades setoriais parceiras. Em 2016, & = Apex-Brasil, Mauricio Borges. Outras açþes pontuais tambĂŠm marcaram a participação brasileira no evento, como a renovação do convĂŞnio do Projeto BrazilianBeef com a Apex -Brasil, que garantirĂĄ um investimento de R$ 6,3 milhĂľes, nos prĂłximos dois anos, para dar continuidade Ă s açþes de promoção de exportação da Apex-Brasil, com edição da RF



por dentro dos

frigorĂ­ficos ACNB e Marfrig ampliam o Programa de Qualidade Nelore Natural ƒ parĂĄ-los para atender Ă s exigĂŞncias dos consumidores de carne Nelore do Estado de SĂŁo Paulo, a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) ampliou a parceria com a Marfrig Global Foods, por meio do Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN). Lançado em 2001, atĂŠ entĂŁo o programa contemplava quatro estados brasileiros (MT, MS, GO e RO) e agora chega a SĂŁo Paulo, com mais duas unidades em PromissĂŁo (SP). O Programa de Qualidade Nelore Natural tem como meta fornecer ao mercado carne bovina com &> ^ alimentação dos animais deve ter uma base forrageira e seguir as normas do programa. A participação do pecuarista no PQNN estĂĄ condicionada Ă associação Ă ACBN. Para Pedro Gustavo Novis, Presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil, a expansĂŁo mostra o comprometimento da associação e da Marfrig com o Programa de Qualidade Nelore Natural. “Sempre que alcançamos as metas jĂĄ nos prepara † % vez mais o programa e levar carne de qualidade para

$ = X No Programa de Qualidade Nelore Natural, os tĂŠcnicos da ACNB visitam as propriedades e acompa &> H &> X as carcaças dos animais provenientes das fazendas participantes do PQNN sĂŁo avaliadas e aquelas que apresentam idade inferior aos limites mĂĄximos e que, de acordo com o sexo, se enquadram nos padrĂľes de peso e acabamento, sĂŁo embaladas com o rĂłtulo da linha “Marfrig Nelore Naturalâ€? e o produtor recebe

uma premiação pela qualidade do animal. Segundo Guilherme Alves, gerente de produto da ACNB, as duas unidades de Promissão foram selecionadas para iniciar a expansão do programa na região Sudeste, permitindo agregar maior valor aos animais

> Y‡ a oportunidade de levar os benefĂ­cios do programa a mais um Estado. SĂŁo mais duas unidades, mais uma regiĂŁo e mais pecuaristas participando do programaâ€?, completa Alves. A carne do gado criado a pasto oferece mais benefĂ­cios para a saĂşde do consumidor, pois apresenta caracterĂ­sticas como: menos gorduras total e saturada, y " $ ! nĂŠsio e potĂĄssio e, ainda, mais Ă”mega 3 do que Ă”mega 6. A carne Nelore Natural ĂŠ extremamente magra em sua porção vermelha, pois a gordura que contribui para o sabor estĂĄ localizada na porção extramuscular, o que oferece ao consumidor a possibilidade da separação no momento do preparo ou consumo. Por meio do PQNN, os pecuaristas associados da ACNB tem a oportunidade de receber premiaçþes sobre o valor da arroba de seus animais da raça Nelore. As premiaçþes variam de acordo com a qualidade dos animais abatidos. Em 2012, foram abatidos 357.464 mil animais da raça Nelore de 351 pecuaristas. JĂĄ em 2013, o Programa de Qualidade Nelore Natural registrou o abate de 377.397 animais de 356 pecuaristas. As unidades do Marfrig participantes do programa sĂŁo TangarĂĄ da Serra (MT), Paranatinga (MT), Bataguassu (MS), ParanaĂ­ba (MS), Mineiros (GO), Rio Verde (GO), Rolim de Moura (RO) e, a partir de setembro, PromissĂŁo 1 (SP) e PromissĂŁo 2 (SP). Assessoria de Imprensa, com edição da RF

GTFoods habilita comercialização com mercado russo O Grupo GTFoods continua a expandir sua presença no mercado internacional e, no último mês de outubro, conquistou junto ao MinistÊrio da Agricultura, Pecuåria e Abastecimento (Mapa) a habilitação para comercializar com a Rússia. Recentemente, o governo russo decidiu importar mais carne de frango brasileira. Em meio a esse cenårio, a previsão do GTFoods Ê que a nova parceria comercial impacte positivamente no crescimento da empresa, tendo sido

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habilitada a planta da Matriz, em Maringå, cidade localizada no Paranå. Em julho, a empresa jå havia sido habilitada para comercializar com o mercado europeu, considerado um dos mais exigentes do mundo. AlÊm disso, jå possui negociaçþes com mais de 70 países, estando entre os principais Japão, Hong Kong, Qatar, Aråbia Saudita, Emirados à rabes e Venezuela. Assessoria de Imprensa, com edição da RF


por dentro dos frigorĂ­ficos

Aurora ĂŠ a primeira empresa do Brasil a exportar carne suĂ­na para os EUA A Coopercentral Aurora Alimentos, empresa que jĂĄ realiza exportação de carnes de aves e suĂ­nos para mais de 60 paĂ­ses, amplia presença no mercado mundial como sendo a primeira indĂşstria brasileira a exportar carne suĂ­na para os Estados Unidos. O primeiro contĂŞiner foi enviado para o porto de ItajaĂ­ (SC) no dia 12 de novembro, e, com isso, a Aurora ultrapassarĂĄ 6 bilhĂľes de reais em faturamento neste ano. Os Estados Unidos abriram o mercado de carne suĂ­na para o Brasil em 2012. A planta da Aurora em ChapecĂł (SC) foi habilitada em setembro do ƒ ! @ (CSI), publicado em agosto de 2013. JĂĄ os registros dos produtos cĂĄrneos foram deferidos em setembro deste ano. Foi fechada a venda de dois contĂŞineres de 40 pĂŠs e capacidade para 25 toneladas cada um. Os EUA tĂŞm um consumo interno muito forte de carne suĂ­na com osso – principalmente costela, costelinha, carrĂŠ – sendo estes os principais itens que a Aurora exportarĂĄ nessa primeira fase. Num segundo estĂĄgio serĂŁo desenvolvidos cortes especiais de acordo com a preferĂŞncia do consumidor americano. Nesse momento nĂŁo foram necessĂĄrios investimentos em adaptaçþes no sistema produtivo para fabricação desses cortes, pois estĂŁo sendo enviados produtos da linha da produção Aurora. Por se tratar de um trial order (pedido experimental), o valor da transação nĂŁo foi revelado pela empresa. O mercado americano de carne suĂ­na ĂŠ de difĂ­cil acesso, pois exige rigorosas regras sanitĂĄrias,

alĂŠm do fato de o paĂ­s ser um grande produtor ^ H existe uma oportunidade de mercado para produtos com osso. O segmento mais promissor ĂŠ o de distribuição para atendimento Ă fast foods e restaurantes. Na esfera mundial, os Estados Unidos ocupam a primeira posição como exportador de suĂ­nos, a terceira como produtor e a sĂŠtima como importador mundial. Por isso, as previsĂľes da Aurora em relação ao mercado americano sĂŁo moderadamente otimistas. A meta ĂŠ movimentar cerca de 50 a 100 toneladas mensais, totalizando de 600 a 1.200 toneladas por ano. “SĂŁo volumes modestos em termos de comĂŠrcio internacional, mas o objetivo da Aurora ĂŠ entrar gradualmente e se consolidar no mercado americano, cuja qualidade ĂŠ mundialmente reconhecidaâ€?, explica o gerente geral de comĂŠrcio exterior da Aurora, Dilvo Casagranda. A empresa nĂŁo acredita que o paĂ­s norte americano, em razĂŁo de sua grande produção interna, torne-se um grande comprador de carne suĂ­na brasileira. “Precisamos ainda aprender e entender melhor o comportamento daquele mercado para explorar suas ! grande volume. Talvez algumas boas oportunidades surjam. O importante ĂŠ darmos o primeiro passo que estĂĄ sendo conquistado agora, depois de muito trabalho e empenho de todos os setores da Aurora com acompanhamento e envolvimento direto do MinistĂŠrio da Agricultura e do Serviço de Inspeção / = [ ƒ Assessoria de Imprensa, com edição da RF

Friboi rompe contrato com o cantor Roberto Carlos O grupo JBS, responsåvel pelas marcas Friboi e Swift, rompeu o contrato de R$ 54 milhþes firmado com o cantor brasileiro Roberto Carlos, alegando ter feito uma aposta ousada e que não deu certo. Segundo informaçþes apuradas pelo jornal O Estado de São Paulo, a rescisão contratual gerou uma briga na Justiça em torno do valor a ser pago de indenização, no caso de cancelamento do contrato. O cantor pede R$ 7 milhþes, enquanto o grupo frigorífico aceita pagar R$ 3,2 milhþes. Fontes ouvidas pela Folha de São Paulo afirmam que jå foi feito um acordo sobre a indenização entre a

empresa e o cantor e que o processo deve ser extinto ainda nesta semana. O valor definido nĂŁo foi divulgado. O grupo JBS anunciou a contratação de Roberto Carlos no inĂ­cio deste ano, em fevereiro. A “jogada de mestreâ€? dos executivos da empresa ocorreu depois que eles descobriram que o cantor teria voltado a comer carne, apĂłs quase 30 anos. Roberto Carlos seria a segunda estrela contratada pelo grupo para estrelar campanhas publicitĂĄrias, apĂłs os bons resultados obtidos com Tony Ramos, como garoto-propaganda da Friboi. O Dia, com edição da RF

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Indústria da Aurora de Joaçaba atinge 100% da capacidade de abate de suínos

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A indĂşstria de abate e processamento de suĂ­nos da Cooperativa Central Aurora Alimentos de Joaçaba, no meio-oeste catarinense, atingiu 100% da capacidade de abate – 3.000 cabeças/dia – na primeira quinzena do Ăşltimo mĂŞs de outubro. O nĂşmero ĂŠ duas vezes superior ao registrado no inĂ­cio das operaçþes, em janeiro deste ano, depois de 12 meses de obras de ampliação e modernização que absorveram investimentos de R$ 86 milhĂľes. A unidade industrial de Joaçaba, inaugurada em abril de 2002, teve suas atividades paralisadas em abril de 2009, em face da crise

Unidade da Cooperativa Central Aurora Alimentos de Joaçaba

O presidente MĂĄrio Lanznaster destaca que o fri ‰ & H # nada e estruturada para atender ao mercado internacional de produtos cĂĄrneos. “Da produção, 44% serĂĄ exportada e 56% comercializada no mercado domĂŠsticoâ€?, explica Lanznaster. Desde maio deste ano, produtos processados em Joaçaba sĂŁo exportados para Hong Kong, GeĂłrgia e outros mercados internacionais. A unidade opera pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF 784) e ĂŠ habilitada para fornecer os itens da lista geral de produtos do MinistĂŠrio da Agricultura aos paĂ­ses com os quais o Brasil mantĂŠm acordo sanitĂĄrio. No caso de Joaçaba sĂŁo cortes e miĂşdos de suĂ­nos. I ‰ & } |Š| empregos diretos e 3.000 empregos indiretos. O mu # ! &> ICMS da ordem de R$ 12 milhĂľes. X & captação de ĂĄgua do aquĂ­fero guarani, a 659 metros de profundidade, e construĂ­da canalização em PAD (polĂ­mero de alta densidade) com seis quilĂ´metros % > &> " # dos atĂŠ o rio CaraguatĂĄ. Assessoria de Imprensa, com edição da RF

Aurora amplia produção da indĂşstria arrendada em Xaxim A Cooperativa Central Aurora Alimentos completa }‹ / Xaxim, Santa Catarina (SC). A indĂşstria – pertencente Ă Massa Falida do antigo Grupo ChapecĂł – foi arrendada em dezembro de 2012 pela Aurora por prazo inicial de trĂŞs anos e o mix de produtos da unidade ĂŠ formado por cortes e salgados de frango. Em fevereiro de 2013, a empresa iniciou o alojamento de aves a campo para restabelecer a base produtiva – formada por cerca de 800 aviĂĄrios – que fornece a matĂŠria # De acordo com o presidente MĂĄrio Lanznaster, “o arrendamento da planta de Xaxim contribuiu com a meta da Aurora de encerrar o ano com abate prĂłximo } > = A produção na planta iniciou-se em abril de 2013 com 60.000 frangos/dia e registra produção atual de 175.000 frangos/dia, valor prĂłximo da plena capaci-

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dade da unidade de Xaxim, que ĂŠ de 200.000 frangos/dia. Segundo Lanznaster, “a escassez de mĂŁo de obra no mercado regional e a necessidade de aumentar a base produtiva no campo, com mais aviĂĄrios, atrasam a meta de atingir a capacidade instalada totalâ€?, explica. Todo o conjunto produtivo pertencente Ă Massa Falida da ChapecĂł Alimentos foi arrendado, o que inclui, alĂŠm do abatedouro: fĂĄbrica de raçþes, incubatĂłrio, setor de congelamento da unidade industrial, armazĂŠns e granjas-matrizes. NĂşmeros - Os investimentos da Aurora somam R$ 60 milhĂľes desde o arrendamento. A indĂşstria exportou, de janeiro a setembro deste ano, 21,6 mil toneladas de cortes congelados de frango, o que gerou R$ 113,5 milhĂľes em faturamento. Assessoria de Imprensa, com edição da RF



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Programa de Sanidade AvĂ­cola completa 20 anos Neste ano, o Programa Nacional de Sanidade AvĂ­cola (PNSA) completa 20 anos. Para atualizar os tĂŠcnicos responsĂĄveis pelo PNSA, nas esferas federal e estadual, o Departamento de SaĂşde Animal da Secretaria de Defesa Animal, do MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (DSA/SDA/Mapa) realizou, em outubro, a reuniĂŁo tĂŠcnica “Sanidade AvĂ­cola: Fortaleza Nacionalâ€?. O evento teve por objetivo pro &> & ‡ ! Z (SVO) e demais atores da cadeia produtiva avĂ­cola, alĂŠm de padronizar procedimentos do Programa entre os tĂŠcnicos do SVO. Durante o primeiro dia da reuniĂŁo, foi assinada a Instrução Normativa nÂş 21, de 21 de outubro de {|}~ € ! Z Â? > Â?€ZÂ?\ dia 22, que estabelece as normas tĂŠcnicas de Cer &> ! ƒ &> ƒ Produtiva AvĂ­cola das granjas de reprodução, de corte e incubatĂłrios, de galinhas ou perus, para a infecção @ " [ I ! Â?@I\ €

& Newscastle (DNC). Em 2008, o Brasil solicitou à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) apoio para desenvolvimento de modelo de compartimentação para a cadeia produ &> @ " za Aviåria e Doença de Newcastle. Desde então, a equipe do DSA desenvolve o projeto em parceria com a Associação Produtiva de Proteína Animal (ABPA), iniciativa privada e agências estaduais de defesa sa-

! ƒ das de biosseguridade a partir de fatores que estĂŁo relacionados ao risco de introdução e disseminação dos vĂ­rus de IA e da DNC no plantel avĂ­cola nacional. I &> &> animal com status sanitĂĄrio diferenciado para doen& seguridade e nĂŁo em zonas ou regiĂľes territoriais. Este sistema oferece garantias aos outros processos &> ! % [ ção, favorecendo a oferta de produtos avĂ­colas e o comĂŠrcio seguro entre os paĂ­ses. Programa de Sanidade AvĂ­cola De acordo com o diretor do Departamento de SaĂşde Animal, Guilherme Marques, o PNSA evolui de forma crescente. “Atualmente, o Brasil ĂŠ o terceiro maior produtor e o maior exportador mundial de carne de frango, alcançando mais de 150 mercados consumidoresâ€?, disse. O Programa foi criado em 1994, quando foram instituĂ­das normas e açþes que contribuĂ­ram para regulamentar a produção avĂ­cola e salvaguardar o plantel avĂ­cola nacional. Os objetivos sĂŁo prevenir, controlar ou erradicar as principais doenças de interesse em ; ; &> ! MinistĂŠrio da Agricultura, com edição da RF

Segundo a ABPA, potencial de crescimento para vendas de aves Ê grande A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceira com o MinistÊrio da Agricultura e a Agência Brasileira de Promoção de Exportaçþes e Investimentos (Apex-Brasil), pretende aumentar as exportaçþes brasileiras de aves e suínos para a China. A entidade participarå na próxima semana de uma sÊrie de encontros no país com empresas importadoras e autoridades chinesas. Em relação às vendas externas de carne de frango, o principal objetivo da ABPA Ê acelerar o processo de habilitação para que novas plantas brasileiras passem a exportar para o mercado chinês. Atualmente, 29 plantas avícolas no Brasil são aptas a exportar para o país. Segundo dados da entidade, os embarques de carne de frango para China entre janeiro e setembro deste ano cresceram 20,4% comparando com igual

período de 2013, alcançando 168,5 mil toneladas. Em receita, a alta foi de 17,2%, com US$ 382,6 milhþes arrecadado. O potencial de crescimento Ê ainda maior no segmento de suínos, de acordo com a ABPA. De janeiro a setembro, o Brasil exportou 753 toneladas do produto para o mercado chinês, maior consumidor mundial da proteína. O volume consumido anualmente pelo país Ê de 50 milhþes toneladas, duas vezes maior que o consumo da União Europeia, segundo maior mercado. Para incentivar os embarques de carne suína para a China, a ABPA pretende destacar a qualidade sanitåria do Brasil. O país permanece livre de Diarreia Suína Epidêmica (PED), enfermidade que tem afetado diversos mercados produtores, entre eles a China. Estadão, com edição da RF

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EUA vê Brasil como segundo maior produtor de frango para 2015 O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) visualiza o Brasil como o segundo maior produtor de carne de frango no mundo em 2015. O país só ! y � China, que ocupava o segundo lugar. A projeção feita pela entidade vale para a produção de carnes do próximo exercício. O crescimento do país pode ser relacionado a dois fatores. De um lado o aumento na produção brasileira, com um índice próximo dos 3,5%. Isso elevaria o volume de 12,680 milhþes de toneladas em 2014 para 13,115 milhþes em 2015. Do outro lado, estå a estagnação da produção chinesa, que segue sem perspectiva de crescimento para o próximo ano, 2015. Se, como sugere o USDA, em 2015 a produção do Brasil superar a marca dos 13 milhþes de toneladas, estarå rompido um recorde que se mantÊm desde

2011, ano em que a carne de frango brasileira chegou aos 12,863 milhþes de toneladas. Jå a produção da China segue um caminho inverso. Atingiu seu pico em 2012 (13,7 milhþes de toneladas), recuando em 2013 e 2014. Em 2015 deve se estabilizar, repetindo os 13 milhþes de toneladas deste ano. As projeçþes para 2015 mostram os Estados Unidos com produção de 17,752 milhþes de toneladas de carne de frango. Em seguida vem o Brasil com 13,115 milhþes. Em terceiro lugar aparece a China com 13 milhþes de toneladas, seguida pela União Europeia (10,300 milhþes), �ndia (3,900 milhþes), Rússia (3,400 milhþes) e MÊxico (3,150 milhþes). A Argentina, Turquia e Tailândia tambÊm aparecem nas projeçþes, mas com números menores que três milhþes de toneladas. Avisite, com edição da RF

Exportaçþes avícolas do Paranå apresentam crescimento de 13% As exportaçþes da avicultura paranaense apresentaram crescimento de quase 13% com o acumulado anual atÊ o terceiro trimestre deste ano. De acordo com os números da Secretaria de ComÊrcio Exterior (Secex), vinculada ao MinistÊrio do Desenvolvimento, Indústria e ComÊrcio Exterior (MDIC), o volume exportado pelo estado atingiu 937,54 mil toneladas atÊ setembro de 2014, número 12,9% superior a 2013, quando foram exportadas 830,08 mil toneladas no mesmo período. O faturamento das exportaçþes alcançou US$ 1.712.055.481 faturados, ante US$ 1.616.900.792 faturados nos primeiros nove meses de 2013. Os resultados marcam o retorno do crescimento da avicultura paranaense à casa dos dois dígitos. Jå os números de abate mostram que a produção avícola do estado tambÊm acompanha o bom momento. De acordo com os dados do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paranå (Sindiavipar), foram abatidas 1,15 bilhão de aves nos nove primeiros meses deste ano, alta de 6,3% ante ao 1,08 bilhão registrado no mesmo período do ano passado. Os dados foram apresentados durante o Workshop da Avicultura Paranaense 2014. Um dos motivos que explicam o crescimento da avicultura paranaense Ê a necessidade da Rússia de aumentar as importaçþes de carne de frango do Brasil devido à crise na Ucrânia. A oportunidade comer-

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cial ĂŠ vista com bons olhos pelo setor, porĂŠm com cautela devido ao histĂłrico do paĂ­s russo. “A RĂşssia sempre foi um mercado forte para o Brasil, mas ainda ĂŠ muito instĂĄvel. Agora ĂŠ o momento de consolidarmos esse mercado para pensarmos em um crescimento constanteâ€?, analisa o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins. Para ele, existe a possibilidade de que o ParanĂĄ concentre em torno de 60% a 70% dos US$ 300 milhĂľes que devem ser faturados com a necessidade comercial da RĂşssia. Expedição Avicultura 2014 Para conferir em campo a relevância da avicultura no ParanĂĄ, uma equipe de tĂŠcnicos e jornalistas deu inĂ­cio Ă segunda edição do projeto Expedição Avicultura, levantamento que busca diagnosticar a atividade avĂ­cola sul-brasileira discutindo desde os padrĂľes adotados nos aviĂĄrios Ă logĂ­stica do embarque portuĂĄrio. AlĂŠm do ParanĂĄ, que teve a cadeia produtiva detalhada em 2012, o projeto tambĂŠm vai percorrer Santa Catarina, conferindo criadouros, indĂşstrias e o corredor de exportação do estado. O & {~ # bro, em Foz do Iguaçu, durante o Workshop da Avicultura Paranaense 2014, que reuniu os principais lĂ­deres do segmento. Assessoria de Imprensa, com edição da RF


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Embarques de frango no mĂŞs de outubro repetem bom resultado do mĂŞs anterior No Ăşltimo mĂŞs de outubro o Brasil registrou nĂşmeros de exportação de cerca de 329,7 mil toneladas de carne de frango in natura, praticamente repetindo o bom resultado alcançado no mĂŞs anterior, setembro, quando o volume embarcado alcançou aproximadamente 331,5 mil toneladas. A pequena redução, que > compensada por um aumento de 3,17% em relação a outubro do ano passado, 2013. PorĂŠm, melhor que a estabilidade no volume embarcado, foi o registro de acrĂŠscimo no preço mĂŠdio do produto, quando o aumento foi de 1,73% sobre o mĂŞs anterior. Quando ĂŠ realizada a comparação do aumento com relação ao mĂŞs de outubro do ano passado, o valor chega a quase 7%. y " tambĂŠm na receita cambial, prĂłxima de US$ 642 milhĂľes – um resultado que representa aumento de 1,21% de setembro para o mĂŞs de outubro. Comparando o desempenho de outubro do ano de 2013

com o mesmo perĂ­odo deste ano, o aumento chega na casa dos dois dĂ­gitos, tendo alcançado pouco mais de 10%. Nos Ăşltimos 12 meses o Brasil exportou pouco mais de 3,648 milhĂľes de toneladas de carne de frango in natura. Esse volume, alĂŠm de ser 3,16% superior quando comparado ao registrado no mesmo perĂ­odo anterior, corresponde ao segundo melhor resultado da histĂłria das exportaçþes do produto in ~ registrado pelo setor – 3,652 milhĂľes de toneladas, volume acumulado nos 12 meses decorridos entre junho de 2011 e maio de 2012. Mantida, no presente bimestre, a mĂŠdia mensal alcançada nos Ăşltimos quatro meses, o volume total de 2014 pode chegar aos 3,690 milhĂľes de toneladas. Tal volume representa um aumento de quase 4% em relação ao que foi registrado em 2013 e se caracteriza como um novo recorde do setor avĂ­cola brasileiro. Fonte: Avisite, com edição da RF


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GTPS pretende ampliar pastagens sustentĂĄveis em atĂŠ cinco anos O Grupo de Trabalho PecuĂĄria SustentĂĄvel (GTPS) pretende elevar para 100 milhĂľes de hectares a escala de pastagens sustentĂĄveis no paĂ­s nos prĂłximos cinco anos. Atualmente a entidade trabalha com 1 milhĂŁo de hectares atravĂŠs de sete projetos-pilotos. “Nossa meta ĂŠ ganhar escala, e uma forma de fazer isso ĂŠ incluir a pecuĂĄria de leite, onde hĂĄ muito

& Y dade Eduardo Bastos. Segundo ele, expansĂľes dos biomas AmazĂ´nia e Cerrado para Mata Atlântica e Pampa tambĂŠm estĂŁo no foco. Os prĂłximos passos do grupo serĂŁo discutidos em assembleia geral do GTPS prevista para abril do ano que vem. Mas, para o grupo – que ĂŠ formado por &' entidades ambientalistas – uma forma fundamental para ganhar escala ĂŠ a criação de uma linha de Programa ABC, de agricultura de baixo carbono, e o Inova Agro, do Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social (BNDES). “PecuĂĄria demanda prazo maior de pagamento = $ !

planos-safra o GTPS tenta emplacar. Um deles ĂŠ o Y@ ^ ! = uma linha de crĂŠdito mais barata para atrair pecuaris  &> gestĂŁo e rentabilidade Ă s propriedades e Ă s regiĂľes produtoras. Mais que juros subsidiados, o setor defende prazos de pagamentos superiores a dez anos. “Essa poderia ser uma importante sinalização polĂ­tica do novo governo. NĂŁo dĂĄ para ignorar o setor, por isso esta pĂşblicasâ€?, disse. AmazĂ´nia - No mĂŞs de outubro, o GTPS jĂĄ havia lançado o Programa Novo Campo, com objetivo de promover prĂĄticas sustentĂĄveis em fazendas de pecuĂĄria na AmazĂ´nia. A iniciativa pretende contribuir para reduzir o desmatamento, conservar e recuperar os recursos naturais e fortalecer a economia local. O Programa promove a gestĂŁo integrada da propriedade rural, com a adoção progressiva das Boas PrĂĄticas AgropecuĂĄrias (BPA) para Gado de Corte, da Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuĂĄria (Embrapa). Valor EconĂ´mico no Canal Rural, com edição da RF

Produtor jĂĄ deve se preparar para estiagem do ano que vem Com a chegada dos meses de chuva, os especialistas em pecuĂĄria bovina fazem um alerta: ĂŠ hora do produtor jĂĄ se preparar para o perĂ­odo de estiagem do X > dores que tiveram problemas com a seca de 2014 poderiam ter seus prejuĂ­zos reduzidos se houvesse uma maior dedicação em se prevenir para esse perĂ­odo. “Os meses de forte estiagem jĂĄ viraram uma ro y do produtor se prevenir, dado ao prolongamento que = / Oliveira, coordenador tĂŠcnico estadual de bovinocultura da Emater-MG, em Minas Gerais. A alimentação a pasto continua sendo a maneira mais barata e utilizada para alimentar o rebanho mineiro. Por isso, o cuidado e a iniciativa na recuperação das pastagens devem ser tomados assim que se inicia o chamado “perĂ­odo das ĂĄguasâ€?. Para realizar açþes preventivas concretas, Oliveira explica que o primeiro passo ĂŠ fazer uma anĂĄlise da

situação da pastagem. “Nas regiĂľes montanhosas, o relevo favorece a degradação. JĂĄ no Cerrado, apesar de ĂĄreas mais planas, a fertilidade natural do solo costuma ser inferior na comparação com outras regiĂľes. Por isso, ĂŠ necessĂĄria a avaliação de um tĂŠcnico para determinar qual a melhor maneira de recuperar a pastagem, que pode ser um descanso da ĂĄrea ou, em casos de degradação mais acentuada, ser indicado o uso de fertilizantes ou o replantio da gramĂ­neaâ€?,

Uma das tĂŠcnicas para o descanso da pastagem ĂŠ o uso do pastejo rotacionado. Neste sistema, a ĂĄrea ĂŠ subdividida em vĂĄrios piquetes e ĂŠ feito um rodĂ­zio no pastejo desses piquetes. Os animais pastam em cada piquete de um a trĂŞs dias e sĂł retornam ao primeiro piquete depois de aproximadamente um mĂŞs. “Isso mantĂŠm uma reserva de folhas no capim. É o intervalo que vai garantir a recuperação da pastagemâ€?, comenta Oliveira. Agrolink, com edição da RF

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Vacinação contra aftosa pretende atingir 150 milhĂľes de animais O MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa) iniciou em novembro a segunda etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa em todo o Brasil. A primeira etapa aconteceu no primeiro semestre deste ano e vacinou 97,55% do rebanho brasileiro. Para esta fase a expectativa ĂŠ de que 150 milhĂľes de animais – entre bovinos e bubalinos – sejam vacinados. Em 14 estados (Acre, Alagoas, Amazonas, CearĂĄ, EspĂ­rito Santos, MaranhĂŁo, Mato Grosso, ParĂĄ, ParaĂ­ba, ParanĂĄ, Pernambuco, Rio Grande do Norte, PiauĂ­ e SĂŁo Paulo) a vacinação deverĂĄ ser feita tanto em bovinos quanto em bubalinos. JĂĄ na Bahia, GoiĂĄs, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Tocantins, Sergipe e Distrito Federal, a vacinação deverĂĄ ser feita em animais com idade inferior a 24 meses. Em Roraima e RondĂ´nia, a vacinação jĂĄ estĂĄ em [ &> nha começou mais cedo, na metade de outubro. No AmapĂĄ, este serĂĄ o primeiro ano que acontecerĂĄ a vacinação de todo o rebanho, enquanto que em Santa Catarina nĂŁo haverĂĄ vacinação, por ser o es-

tado considerado zona livre da aftosa sem vacinação desde 2007. Cenårio - A febre aftosa Ê uma doença viral, altamente contagiosa, que afeta bois, búfalos, cabras, ovelhas e suínos. A doença Ê transmitida pelo contato entre animais doentes e sadios, mas tambÊm pode ser transmitida pela ågua, ar, alimentos, påssaros e pessoas que entram em contato com o animal infectado. O principal impacto da doença Ê na economia. Devido ao alto risco de difusão do vírus, países estabelecem barreiras contra a entrada da carne contaminada, o que impacta diretamente nas relaçþes comerciais nacionais e internacionais. AlÊm disso, a aftosa compromete o bem-estar animal e a segurança alimentar da carne. Atualmente, 15 estados brasileiros são reconhecidos como livres da febre aftosa com vacinação. Apenas Roraima, Amapå e as outras åreas do Amazonas > Y = ` H Agricultura. O último foco da doença foi registrado em 2006, no Paranå e no Mato Grosso do Sul. Mapa, com edição da RF

Paranå quer se tornar segundo estado livre da aftosa sem vacinação

Fotos: Divulgação ASCOM

O Paranå pretende conseguir o reconhecimento da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) como årea livre da febre aftosa sem vacinação. No Brasil, atualmente, apenas Santa Catarina possui

&> I % H alcance o objetivo atĂŠ 2016. A AgĂŞncia de Defesa AgropecuĂĄria do ParanĂĄ

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(Adapar) acredita que o título serå conquistado, uma vez que o vírus da doença não Ê registrado por lå desde 2006. Apesar disso, a campanha de vacinação contra aftosa este ano serå realizada normalmente. A multa para os produtores que não vacinarem seus rebanhos ou não apresentarem os documentos que &> Q > ! tado em um valor ainda maior do que o aplicado nos anos anteriores. Nas propriedades com atÊ 10 animais, a multa serå de R$ 752,00, independente se apenas um animal não foi vacinado. Nas propriedades com mais de 10 animais, a multa vai incidir no seu valor total de R$ 752,00 mais R$ 75,28 por animal não vacinado. Essa mesma penalidade serå aplicada para quem não comprovou a vacinação, que atualmente pode ser feita pelo sistema online no site da Adapar. AlÊm da aftosa, a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e a Adapar pretendem reconhecer o estado como livre da peste suína. Com esse status o Paranå visa acessar mercados internacionais mais atraentes e que pagam melhor como Japão e Estados Unidos. Assessoria de Imprensa, com edição da RF

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Produção de carne bovina deve crescer 22%, projeta MinistĂŠrio Segundo o MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa), a produção de carne bovina no paĂ­s crescerĂĄ 22,8% em 10 anos e representarĂĄ volume de 11,9 milhĂľes de toneladas. Os dados foram divulgados juntamente com as projeçþes para carne suĂ­na, aves e grĂŁos. A expectativa ĂŠ de que o consumo de carne bovina pelos brasileiros tam H Â’ > H }“ Š” H de 2024. O Governo Federal projeta crescimento na produção de carne bovina de 1,9% ao ano, nĂşmero que possibilitarĂĄ o atendimento tanto do consumo domĂŠstico quanto das exportaçþes. Neste cenĂĄrio, Mato Grosso do Sul, juntamente com Mato Grosso, SĂŁo Paulo, GoiĂĄs, Minas Gerais, ParĂĄ e RondĂ´nia, estĂŁo no topo do ranking e somam 72% dos abates no Brasil. Com atenção voltada para a busca de uma produção de qualidade, o produtor rural de MS, Adilson Reich, hĂĄ dez anos investe fortemente no senepol, raça que cresce 30% ao ano no paĂ­s e estĂĄ presente atualmente em 17 estados. “As vantagens dessa

raça começam dentro da porteira e chegam atĂŠ o [ totalmente adaptĂĄvel Ă s condiçþes climĂĄticas do paĂ­s, consegue em um curto espaço de tempo produzir carne de excelĂŞncia, com suculĂŞncia, maciez e alta taxa nutricionalâ€?, avalia Reich, proprietĂĄrio do criatĂłrio Senepol Luar. Segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos Senepol (ABCB Senepol) o rebanho nacional desta raça soma-se 30 mil cabeças e ĂŠ indicada para regiĂľes tropicais, como o Centro-Oeste. “Com as altas temperaturas que atingem Mato Grosso do Sul e estados vizinhos, os criadores precisam estar atentos Ă genĂŠtica animal e sua adaptabilidade ao clima. Neste sentido, o senepol tem ganhado espaçoâ€?, detalha Reich. ƒ &> & senepol e impactar na qualidade da carne que chega • me Reich, realizam um evento voltado para criadores nos dias 6, 8 e 9 de dezembro, em Campo Grande. Agrolink, com edição da RF


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Isenção de ICMS para ovinos e caprinos passa a valer em Minas Gerais e deve fomentar setor Entrou em vigor no dia 1Âş de novembro a isenção de ICMS para saĂ­das de ovinos e caprinos, inclusive interestadual, em Minas Gerais. O benefĂ­cio foi concedido pela Secretaria de Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Seapa-MG) estadual e deve fomentar o I W em Minas tem deslocado o abate para outros estados. Com isso a tributação incidia duplamente, sobre a saĂ­da dos animais e sobre o retorno da carne, gerando & Apesar da crescente presença em todas as regiĂľes do estado, a participação mineira ainda ĂŠ tĂ­mida em comparação com rebanho nacional, segundo o coordenador da Assessoria da PecuĂĄria da Seapa, Bruno de Barros Ribeiro de Oliveira. “A isenção ĂŠ parte de um trabalho para fomento da atividade no estado, e que jĂĄ retira um impacto mĂŠdio de 10 a 12% no valor = ƒ &> H MG. “Somos praticamente comerciantes de commodity, que ĂŠ o animal vivo. Hoje, 95% da nossa produção de carne de cordeiro ĂŠ abatida e fracionada fora do estado, retornando a Minas com valor agregado. Ao invĂŠs de nos mantermos gerando divisa para outros estados, precisamos atrair empresas e fazer com que

= Nas regiĂľes dos Campos das Vertentes e Zona da Mata, um grupo de 54 criadores estĂĄ apostando na ovinocultura e caprinocultura, e comemorou o benefĂ­cio. O Nuccorte (NĂşcleo de Criadores de Caprinos e Ovinos das regiĂľes dos Campos das Vertentes

e Zona da Mata) foi implantado em Barbacena em 2009, com apenas seis associados e 500 matrizes. Hoje sĂŁo 54 associados com 14 mil matrizes, atuando em 44 municĂ­pios mineiros. A produção do grupo estĂĄ em torno de 360 a 480 cordeiros por mĂŞs e vem crescendo 25% ao ano. Em 42 meses de atuação em vendas coletivas, a associação jĂĄ vendeu > Paulo e Rio. O presidente da entidade, que tambĂŠm participou ativamente do pleito pela isenção, Luciano Piovesan, explica que o benefĂ­cio serĂĄ importante fomento Ă competitividade da ovinocultura mineira. “Reduzindo custos para a cadeia, a tendĂŞncia ĂŠ de &> & cimento desta demanda. É um fomento que traz mais estĂ­mulo aos produtores e abre espaço para ainda mais benefĂ­cios ao estado, aos produtores e = Piovesan aponta que somente o recolhimento do ICMS sobre as remessas da Nuccorte em quatro anos ultrapassou R$ 154 mil. “Embora pareça um volume pequeno de arrecadação para o Estado, para o criador, o que incide ĂŠ extremamente oneroso. AlĂŠm do frete, que onera muito a produção mineira, o ICMS sobre a saĂ­da de animais vivos e novamente sobre o retorno dos produtos, vinha debilitando muito nossa competitividade e desestimulando os criadoresâ€?. Canal do Produtor, com edição da RF

Estado reativa Comissão TÊcnica do setor devido à expansão do rebanho A Federação de Agricultura e Pecuåria de Minas Gerais (FAEMG) reativou a Comissão TÊcnica de Ovinos e Caprinos. A decisão foi tomada devido ao crescimento do setor, que registrou 30% e 40% de crescimento entre os anos de 2001 a 2012. Um dos trabalhos da comissão foi justamente alcançar a isenção do ICMS no transporte dos animais para o abate. Agora o objetivo Ê eliminar o imposto sobre todos os produtos artesanais derivados do leite de cabra e ovelha, por 15 anos, e tambÊm ampliar a &> !

“A ovinocultura e a caprinocultura estĂŁo crescendo em Minas. O prĂłprio governo tem dado tratamento diferenciado para a comercialização de animais para fora do Estado, fomentando, assim, a produção. Isso mostra a importância do setorâ€?, ressalta o diretor da Federação Rodrigo Alvim. Minas ĂŠ o nono produtor nacional de caprinos, com 1,3% do total nacional. O primeiro ĂŠ a Bahia, com 28,1% do rebanho, seguido de Pernambuco, com 20,7% e PiauĂ­, 14,9%. Assessoria de Imprensa, com edição da RF

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ovinos

Aplicativo da Embrapa ajuda a controlar verminose em ovinos A Embrapa lançou o Sistema para Anålise de Risco de Desenvolvimento de Resistência Parasitåria a Anti-Helmínticos em Ovinos (SARA). Tratase de um aplicativo que identifica os fatores na propriedade que podem aumentar a proliferação de vermes em ovinos e Ê capaz de levar ao råpido desenvolvimento da resistência parasitåria aos vermífugos. Com o uso da ferramenta, tÊcnicos e produtores recebem informaçþes sobre pråticas que podem ser melhoradas na propriedade, seleção de quais ovinos devem ser tratados, momento ideal para administra&> [ mento dos animais, tudo de acordo com as particularidades da propriedade. A aplicação dessas recomendaçþes retarda o desenvolvimento da resistência parasitåria nos rebanhos ovinos. De acordo com a pesquisadora Simone Niciura, isso acontece porque a tecnologia, alÊm de ter impacto na melhoria do manejo, pode reduzir a utilização de medicamentos veterinårios, com o uso

racional. “Infelizmente, ĂŠ comum encontrar em rebanhos vermes resistentes a qualquer vermĂ­fugo disponĂ­vel no mercado. A resistĂŞncia parasitĂĄria ocorre pelo uso frequente e inadequado desses produtosâ€?, explica Simone. A ferramenta, gratuita, online e de fĂĄcil utilização, chega para auxiliar na tomada de decisĂľes de criado ! Z — ! em http://tecnologias.cppse.embrapa.br/sara. Verminoses ainda preocupam - Os ovinos sĂŁo susceptĂ­veis aos vermes em qualquer faixa etĂĄria, o que pode acarretar atraso no desenvolvimento corporal, menor performance produtiva e reprodutiva e atĂŠ levar Ă morte. Dentre os parasitas de ovinos, o Haemonchus contortus ĂŠ o mais patogĂŞnico e de maior predominância e impacto na ovinocultura. O verme alimenta-se de sangue, causando anemia nos ovinos. Em condiçþes inadequadas de alimentação, o quadro pode agravar-se e ocasionar enfraquecimento do sistema imunolĂłgico, deixando os animais vulnerĂĄveis a outros parasitas ou doenças. No entanto, prĂĄticas simples de manejo do rebanho podem propi Z aparece no ganho de peso dos animais e na redução de gastos do produtor com uso de vermĂ­fugos. Fazer o monitoramento contĂ­nuo ĂŠ uma das melhores opçþes. Ele possibilita a fĂĄcil detecção de outros problemas, como bicheiras, bernes e feridas, alĂŠm de permitir o tratamento dos animais antes que maiores prejuĂ­zos ocorram. Outra dica aos produtores ĂŠ optar por raças mais tolerantes Ă verminose e manter as instalaçþes sempre limpas, alĂŠm de fornecer alimentação adequada para cada categoria animal. Embrapa, com edição da RF

Registro genealógico de ovinos e caprinos tem novas regras O registro genealógico de animais domÊsticos estå com novas regras relativas à organização, autoriza&> [ &> I & aplica aos ovinos e caprinos que, a partir de agora, passam a ter normas mais claras sobre a avaliação do MinistÊrio da Agricultura, Pecuåria e Abastecimento (Mapa) das demandas das Associaçþes de Criadores, alÊm de regras sobre a temporalidade e forma de arquivamento de documentos relacionados ao registro. Segundo o portal do MinistÊrio, as normas trazem &' tar o controle e a evolução do serviço de registro genealógico no Brasil. O documento tambÊm pretende

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alavancar o melhoramento genÊtico animal nacional, [ W W &' O registro genealógico tem como objetivo o controle da genealogia dos animais, ascendentes e descendentes. A intenção Ê contribuir para o melhoramento genÊtico animal, por meio de cruzamentos controlados ou direcionados para uma determinada melhoria no aspecto produtivo. Z W animal, e traz resultados positivos para o agronegócio nacional com qualidade nos produtos, maior oferta e menor preço de mercado. Mapa, com edição da RF



suínos

Foto: Divulgação

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suĂ­nos

AlĂŠm de SC e RS, outros 14 estados brasileiros buscam reconhecimento internacional de zona livre de PSC ^ € I mal, da Secretaria de Defesa Animal, do MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (DSA/ SDA/Mapa) estiveram reunidos em meados de outubro com representantes das unidades federativas e do setor produtivo de suĂ­nos. O objetivo ĂŠ traçar metas e estratĂŠgias, visando obter o reconhecimento internacional de mais 14 estados brasileiros como zona livre da Peste SuĂ­na ClĂĄssica (PSC) atĂŠ maio de 2016. Em relação aos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o Mapa jĂĄ encaminhou um relatĂłrio Ă Organização Mundial de SaĂşde Animal (OIE) com a solicitação deste reconhecimento internacional, uma vez que os estados jĂĄ cumprem todos os critĂŠrios exigidos pela organização, que incluem cumprimento de padrĂľes tĂŠcnicos, como exames sorolĂłgicos em seus &> ! % H &' A OIE realizarĂĄ a anĂĄlise do pedido do Brasil de reconhecimento de zona livre da PSC para estes dois

Q% W divulgada em maio de 2015. O estado do ParanĂĄ tam H &> mente com os gaĂşchos e catarinenses, mas nĂŁo con-

seguiu cumprir dentro do prazo estabelecido todas as exigências realizadas pelo MinistÊrio da Agricultura e tenta outra vez o reconhecimento internacional. Agora, os demais estados que possuem o reconhecimento nacional de zona livre da peste suína, que são Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Goiås, Tocantins, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Bahia, Sergipe, Rondônia, Acre, Distrito Federal e o Paranå, estão comprometidos a se adequarem às exigências para que tambÊm obtenham o expressivo reconhecimento internacional de zona livre de Peste Suína Clåssica. O Brasil enviarå a solicitação à organização em setembro de 2015, e a anålise acontece em novembro do mesmo ano. Se tudo estiver de acordo com as regras estabelecidas, em maio de 2016, data em que a OIE realiza anualmente Assembleia Geral, o pedido deverå ser concedido. Desde 2009, a PSC não tem incidência registrada no território nacional. Os últimos focos da enfermi ` > Amapå, Cearå e Rio Grande do Norte. No ano passado, a OIE incluiu a enfermidade na lista das doenças [ &> [ [ nas de países como livres. Mapa com edição da RF

A Peste Suína Clåssica (PSC) TambÊm conhecida como febre suína ou cólera dos porcos, Ê uma doença altamente contagiosa e frequentemente fatal dos suínos. Foi reconhecida pela primeira vez no sÊculo XIX e sua etiologia viral foi estabelecida no início do sÊculo XX. A doença pode ser aguda, crônica e inaparente. Chegou a ser caracterizada clinicamente por uma doença aguda altamente fatal e patologicamente por lesþes de uma ^ H H uma doença tambÊm crônica ou inaparente, incluindo a infecção congênita persistente nos suínos recÊmnascidos infectados durante a vida fetal. A doença se caracteriza por sintomas como febre, falta de apetite, problemas nervosos, manchas arroxeadas atrås das orelhas, no papada e nos membros, vômitos, diarreia, aborto e leva à morte do animal. Contaminação: Alimentos ou ågua contaminados, animais infectados, veículos e instalaçþes contaminados, contato com cadåveres de animais infectados, equipamentos contaminados, roupas e calçados

de indivĂ­duos que mantiveram contato direto com animais doentes ou em perĂ­odo de incubação da doença, que em geral ĂŠ de 4 a 6 dias, com um intervalo de oscilação de 2 a 20 dias. DiagnĂłstico: ^ [ @ &> Â’ ^ " W ˜ ou ainda pelo Isolamento viral em cultivo celular, com &> " W noperoxidase. Prevenção: Separação das instalaçþes nas dife &> ˜ ˜ [ &> &' ˜ conhecimento da origem de animais adquiridos e ˜ [ &> mĂŁos e botas das pessoas que entrem em contato com os animais. AgĂŞncia de Defesa e Inspeção AgropecuĂĄria de Alagoas com edição da RF

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suĂ­nos

“SuĂ­no Lightâ€? abre espaço para novos mercados e produtores Do porco “banhaâ€? ao suĂ­no light – essa ĂŠ a trajetĂłria que a pesquisa da Embrapa ajudou a construir na cadeia suinĂ­cola do Brasil em busca de maior rentabilidade aos produtores. Desde o lançamento do primeiro suĂ­no light, o MS58, hĂĄ 18 anos, atĂŠ a recente apresentação da fĂŞmea suĂ­na Embrapa MO25C, a aposta ĂŠ em uma carne diferenciada, com baixo teor de gordura, para que produtores possam atuar de maneira competitiva no mercado. SĂŁo quatro produtos comerciais na ĂĄrea de genĂŠtica e vĂĄrias recomendaçþes em nutrição animal para melhorar a qualidade da carne, como por exemplo a adição de Ăłleos na ração para enriquecer o alimento com Ă´mega 3. A partir da entrada no mercado, o reprodutor desenvolvido pela Embrapa permitiu o acesso ao melhoramento genĂŠtico principalmente para produtores independentes, que nĂŁo fazem parte da integração das grandes agroindĂşstrias. Essa fatia de mercado, de acordo com o pesquisador Elsio Figueiredo, que conduz o trabalho de melhoramento genĂŠtico, ĂŠ re" % Yy ! nĂ­vel dos melhores reprodutores hĂ­bridos comerciais vendidos no Brasil e ĂŠ ofertado com um preço acessĂ­velâ€?, comenta. Com a recente inclusĂŁo da fĂŞmea suĂ­na Embrapa MO25C, a pesquisa de genĂŠtica de suĂ­nos evoluiu para atender tambĂŠm nichos especializados.

“A produção de material genĂŠtico suĂ­no no Brasil estĂĄ concentrada em grandes empresas do setor,  nĂŠtica de qualidade a preços acessĂ­veis. Por isso, a Embrapa decidiu implementar esse projeto de desenvolver uma linha fĂŞmea “que pudesse ser utilizada com a linha macho que estĂĄ no mercado, para produzir carne com qualidade diferenciadaâ€?, explica Figueiredo. A presença da genĂŠtica da Embrapa, com o suĂ­no MS115, terceira geração do suĂ­no light, no mercado nacional de machos hĂ­bridos fechou 2013 com um Ă­ndice de 7,5%. Em 2012, a presença era de 7%. Produtores de todos os estados e regiĂľes do Brasil estĂŁo satisfeitos com o suĂ­no light da Embrapa, justamente porque os animais de abate gerados a partir dos reprodutores MS115 consomem menos ração para atingir o peso, tĂŞm potencial genĂŠtico para carne na carcaça acima de 62%, menor espessura de toucinho e boa concentração de carne no lombo, pernil e paleta. O produtor Mauro Morais, de Guanambi, regiĂŁo centro-sul da Bahia, conheceu o suĂ­no light da Embrapa atravĂŠs da indicação de amigos, hĂĄ oito anos, e garante que o resultado ĂŠ muito bom. “A carne do MS ĂŠ muito boa e muito bem aceita pela população aqui da regiĂŁo de VitĂłria da Conquistaâ€?, comenta. Embrapa SuĂ­nos e Aves, com edição da RF

Setor de suĂ­nos busca aumento no consumo interno O aumento do consumo de carne suĂ­na no merca H da suinocultura. Enquanto em paĂ­ses como a Ă ustria o consumo supera 73 quilos por habitante/ano, no Brasil, recentemente chegou a 15 kg/hab/ano. Melhorar esse nĂşmero representa muito para o setor, uma vez que o mercado interno ĂŠ responsĂĄvel por mais de 80% do consumo nacional de carne suĂ­na. O restante ĂŠ exportado. Os nĂşmeros foram apresentados pela coordenadora do projeto Carne SuĂ­na ĂŠ 10, da Associação Brasileira de Criadores de SuĂ­nos (ABCS), na palestra “A suinocultura e a Campanha de Consumo de Carne SuĂ­naâ€?, realizada no congresso Avisulat 2014 – VI Congresso Sul Brasileiro de Avicultura, Suinocultura e LaticĂ­nios, que ocorreu em Porto Alegre -RS, no inĂ­cio de novembro. A campanha, lançada

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em 2013 e renovada este ano, em parceria com o Grupo PĂŁo de Açúcar, gerou aumento de 77% das vendas de carne suĂ­na nas mais de 500 lojas da rede. AtĂŠ o ano que vem, a expectativa ĂŠ chegar ao consumo de 17kg/hab/ano. A principal atuação da campanha ĂŠ no treinamento em novos cortes, em esclarecimentos sobre as qualidades nutricionais do produto e tambĂŠm acabar com o preconceito existente acerca da possĂ­vel existĂŞncia de doenças ou gordura na carne suĂ­na. “Em uma pesquisa, as pessoas disseram que gostam do sabor e textura da carne suĂ­na, mas que nĂŁo consomem por

= ™ Yy para superar estes obstĂĄculos e a primeira etapa da campanha demonstrou que o consumidor ĂŠ sensĂ­vel a estas mudanças na comunicação do produto.â€? Assessoria de Imprensa - Sips/Avisulat 2014, com edição da RF


suĂ­nos

Biogestor reduz atĂŠ 80% nas despesas com energia na suinocultura Produtores de suĂ­nos da Zona da Mata, sub-regiĂŁo costeira da RegiĂŁo Nordeste do Brasil, registram redução de atĂŠ 80% das despesas com energia elĂŠtrica com a utilização de biodigestores, processo que transforma dejetos de suĂ­nos em energia para as granjas, alĂŠm de fertilizantes naturais para o pasto. Para orientar os produtores sobre a melhor utilização do biodigestor, o Sebrae Minas, por meio do Progra ! Q &> Dar destino correto a fezes e urina dos porcos sempre foi um problema para os criadores. Sem o manejo adequado, os dejetos atraem moscas e produzem gases como diĂłxido de carbono e, principalmente, o metano, que sĂŁo tĂłxicos. HĂĄ alguns anos, os dejetos dos porcos eram lançados em vĂĄrias lagoas de decantação e a ĂĄgua menos densa era despejada nos rios da regiĂŁo. Em 2000, uma empresa canadense estimulou os produtores a implantarem em suas granjas o biodigestor, uma espĂŠcie de lagoa lacrada com lona de PVC, que armazenava a parte lĂ­quida gerada pelos tanques de decantação. Pela ação de bactĂŠrias anaerĂłbias, a matĂŠria orgânica, armazenada no biodigestor ĂŠ decomposta e transformada em biogĂĄs. PorĂŠm, naquela ĂŠpoca, o biogĂĄs, constituĂ­do pelo gĂĄs carbĂ´nico e metano, era apenas queimado. Com a tecnologia, a queima do gĂĄs se tornou uma nova alternativa de geração de energia. “Com a ajuda de um gerador a queima do gĂĄs se transforma em energia, usada para abastecer as granjasâ€?, explica o produtor Frederico Soares. Criador de 750 matrizes e cerca de 10 mil animais, desde 2012, Frederico utiliza a energia do biodigestor na granja e jĂĄ conseguiu uma economia na conta de luz de 80%. Dos 110 produtores da regiĂŁo, cerca de 40% jĂĄ possuem o biodigestor, sendo que a maioria utiliza a energia elĂŠtrica nas granjas. PorĂŠm, o biogĂĄs pode ser usado para a produção de energia elĂŠtrica, e de outras energias, como por exemplo, a cogeração (energia elĂŠtrica e tĂŠrmica), e a trigeração de energia (elĂŠtrica, tĂŠrmica e resfriamento). “O biogĂĄs produzido pode ser usado como combustĂ­vel em residĂŞncias rurais prĂłximas ao local de produção, no aquecimento de instalaçþes para animais muito sensĂ­veis ao frio ou no aquecimento de estufas de produção vegetal. AlĂŠm da geração de energia elĂŠtrica, por meio de geradores acoplados a motores de explosĂŁo adaptados ao consumo de gĂĄsâ€?, explica o analista da Unidade de AgronegĂłcios do Se-

brae Minas, Fernando AtaĂ­de. Para avaliar qual o melhor modelo de geração de energia para cada granja, o Sebrae Minas promove em parceria com cinco produtores das cidades de Lima Duarte, Piedade, Cabo Verde, Juiz de Fora e Barbacena, o projeto Sebraetec. I H ! necessidade de energia e a forma de produção de cada propriedade rural. “Consultores especializados > usar o biodigestor de acordo com as necessidades de cada granjaâ€?, conta o analista do Sebrae Minas da Regional Zona da Mata, Marcus Mol. Na granja do produtor JosĂŠ Ricardo BrandĂŁo Mar $ ` a energia chegou a R$ 7 mil, 60% a menos que gastava antes do biodigestor. “Com esse diagnĂłstico saberemos se estamos no caminho certo ou se podemos aproveitar melhor o biogĂĄs. Queremos melhorar cada vez mais nossos processos, poluindo menos e empregando a energia gerada de forma sustentĂĄvelâ€?, ‰ H + DCI, com edição da RF


capa Produção limpa

Malu Barquilha

ĂĄgua e efluentes tratados

Importantes para o equilĂ­brio ambiental, ETEs e ETAs geram vantagens Ă s unidades frigorĂ­ficas. Confira entrevista com o engenheiro da Cetesb, Lineu JosĂŠ Bassoi

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tando no Senado que propĂľe incentivar a reutilização de recursos hĂ­dricos. A proposta ĂŠ reduzir a zero o ^@ Â?ƒ ! H dar um desconto de 75% no Imposto de Renda para aqueles que produzirem ou distribuĂ­rem esse tipo de ĂĄgua. “Esta medida visa incentivar o reuso de ĂĄgua para irrigação de jardins, lavagem de ĂĄreas pĂşblicas, combate a incĂŞndio, etc. Isso evita que a ĂĄgua tratada seja utilizada nestes processosâ€?, comenta o diretor comercial.

Foto: Assessoria de Imprensa

M

uito se fala em meio ambiente e nos impactos que os setores industriais podem causar quando o assunto Ê sustentabili X tar de um nicho com grande volume de ågua utilizado durante o processo produtivo e tambÊm por ser um expressivo polo gerador de resíduos, a preocupação com os impactos ambientais causados pela implantação das unidades industriais Ê de fundamental importância para o sucesso do setor e, tambÊm, para a preservação ambiental. Nesse sentido, legislaçþes municipais, estaduais e atÊ mesmo federais formam uma rede na tentativa de proteger ao måximo o meio ambiente de resídu " @ no processo produtivo, as estaçþes de tratamento de

" ! [ proteção. YI &> " H % ma importância para o funcionamento da fĂĄbrica. Se o ĂłrgĂŁo ambiental visitar a planta e ela nĂŁo estiver atendendo Ă s normas, a empresa corre o risco de interdiçãoâ€?, alerta o diretor comercial da Xcel Equipamentos, Lucas D’Incao. I H y y Â?y &' y" \ y I (Estaçþes de Tratamento de Ă gua). O objetivo desses sistemas vai alĂŠm da redução de resĂ­duos e preservação natural. A implantação das ETEs e ETAs cumpre uma obrigação legal e, de quebra, gera vantagens cais de maneira indireta. “Existe uma facilidade junto aos bancos no momento de solicitação de emprĂŠstimo. O BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social] tambĂŠm possui algumas linhas de crĂŠdito. Em determinados estados as prefeituras possuem alguns incentivosâ€?, explica D’Incao. Atualmente, existe ainda um Projeto de Lei trami-

Destino correto aos resĂ­duos y ! " X caso deste setor, os resĂ­duos gerados possuem alto teor de gordura e carga orgânica, alĂŠm de ĂĄcidos e substâncias utilizadas nos processos de limpeza dos equipamentos e instalaçþes. € " % etapas: 1. Tratamento PrimĂĄrio, onde sĂŁo utilizadas &> Q ˜ 2. Equalização, feita na maioria das vezes em um


Foto: Assessoria de Imprensa

capa

Foto: Assessoria de Imprensa

" > ˜ ž ! processos para que os demais resĂ­duos sĂłlidos sejam dissolvidos e tratados, e 4. Tratamento TerciĂĄrio, que faz uma remoção adicional de sĂłlidos e sĂł ĂŠ utilizada

% W I " ! sos d’ågua sem prejuĂ­zo eminente Ă saĂşde de rios e mananciais. “A ETE, alĂŠm de ser importante para consciĂŞncia e preservação ambiental, tambĂŠm pode ser muito rentĂĄvel para a empresa. Na linha vermelha, o lodo gerado pode ser encaminhado para a fabricação de raçþes animais. Na linha verde, o lodo pode ser comercializado como adubo, ou em alguns casos como combustĂ­vel para a caldeira. JĂĄ a ETA ĂŠ importante no processo de limpeza e no abate do animal, jĂĄ ! ! e dentro das normas de qualidadeâ€?, explica Lucas D’Incao.

à gua de reuso Ê alternativa para a indústria O Estado de São Paulo vem enfrentando uma das piores crises hídricas dos últimos tempos. Com isso, a preocupação com soluçþes que resultem em economia de ågua ganhou ainda mais importância, especialmente na indústria.

Ă“rgĂŁos ambientais incentivam o reuso de ĂĄgua e

"  ! tåvel. Este sistema proporciona economia em torno de 10% na utilização de ågua em plantas industriais. Ao invÊs de usar ågua dos rios, a ideia Ê utilizar

" &> mentação de caldeiras e ågua de processamento, por exemplo. A ågua potåvel seria utilizada apenas para uso humano e em casos exigidos pelas normas sanitårias vigentes. Um exemplo disso Ê o Projeto Aquapolo. Criado em 2012 atravÊs de uma parceria entre a Companhia de Saneamento Båsico do Estado de São Paulo (Sabesp) e a Odebrecht empresa de engenharia, o programa tem como objetivo produzir ågua de ^ Petroquímico do ABC paulista. De acordo com dados do programa, a economia gerada pelo projeto corresponde ao consumo de uma cidade de 500 mil habitantes.

O Aquapolo Ê composto por uma Estação Produtora de à gua Industrial (EPAI) dentro de uma Estação de Tratamento de Esgoto da região do ABC cuja capacidade de produção Ê de mil litros de ågua de reuso por segundo. Para que essa ågua chegue atÊ as empresas, localizadas nas cidades de Mauå e Santo AndrÊ, uma dutora de 17 km de extensão corta al H O primeiro passo para transformar o esgoto em ågua de reuso Ê o tratamento preliminar, onde os

" > Q dos maiores. Depois disso ĂŠ feito um tratamento biolĂłgico, onde ocorre a retirada de alguns compostos quĂ­micos como nitrogĂŞnio e fĂłsforo alĂŠm de matĂŠria

ƒ " &> [ [ nĂşsculos resĂ­duos sĂłlidos. Todo o lĂ­quido resultante deste processo ĂŠ acompanhado atravĂŠs de medidores online de monitora I !

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Fotos: Assessoria de Imprensa

então, segue para as indústrias. X H [ &> ! H importante ressaltar que, em determinados setores, devido à segurança sanitåria, apenas ågua potåvel pode ser empregada nos processos.

Projeto Aquapolo: ĂĄgua de reuso utilizada em setores da indĂşstria

Como economizar ĂĄgua em frigorĂ­ficos       Â

� [ H [ ˜ I Q [ W > % ! [ ˜ � [ ! " % ! & > [ &> ˜ y ! ! ˜ � [ ! [ [> ˜ � [ ! [ + [ ! ; % Fonte: CETEBS, FIESP

Em 2007, a Companhia Ambiental do Estado de SĂŁo Paulo (Ce \ ƒ I I / Graxaria. A subdivisĂŁo nasceu depois de uma iniciativa do Sin X ƒ $ ^ de Origem Animal (Sindcobesp) que tinha como objetivo discutir problemas ambientais no setor. De lĂĄ para cĂĄ, a Câmara Ambiental vem desenvolvendo grupos de trabalho que visam melhorar a cadeia produtiva da carne de forma saudĂĄvel, principalmente para o meio ambiente. I + / ƒ I W I ‰ ™ ‰ H $ y y y I Â’ > ambiental no setor. Qual ĂŠ a importância do tra " Â&#x; Lineu Bassoi # Â? ; ! " da concentração de matĂŠria orgânica, que necessitam

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de tratamento adequado antes de serem dispostos em cursos d’ågua. Em termos quantitativos, o abate de um boi gera carga orgânica poluidora equivalente a 55 pessoas. Independente do porte, uma indĂşstria ! " -

Foto: Assessoria de Imprensa

ENTREVISTA


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!" racterĂ­sticas em desacordo com os padrĂľes estabelecidos para o lançamento em corpos de ĂĄgua, atĂŠ mesmo para lançamento em rede coletora de esgotos, desde que interligada a uma Estação de Tratamento de Esgoto. RF - Quais sĂŁo os principais resĂ­duos que esse tipo ; [Â&#x; Os efluentes lĂ­quidos de uma indĂşstria frigorĂ­fica sĂŁo originĂĄrios do processo produtivo, seja do abate ou do processamento da carne, e apresentam concentraçþes elevadas de matĂŠria orgânica, gorduras, sĂłlidos em suspensĂŁo e nitrogĂŞnio amonical.

# $%& ' ( ) !" RF - Como esses resĂ­duos devem ser tratados de [ Â&#x; I &' " ; um prĂŠ-tratamento constituĂ­do de gradeamento seguido por peneira estĂĄtica, de forma a remover todos os sĂłlidos grosseiros com diâmetro superior a 1 mm. TambĂŠm nesta fase existe uma caixa detentora de gordura. Depois disso o tratamento tem um processo anaerĂłbico onde mais de 85% da H ˜ > ! uma segunda etapa de tratamento envolvendo um

processo aerĂłbico, desta vez constituĂ­do de lagoas de estabilização, processo de lodo ativado, la Q € enquadramento legal, poderĂĄ ser necessĂĄria uma terceira etapa para remoção de nitrogĂŞnio, fĂłsforo e coliformes fecais. Assim constituĂ­do, um sistema " remover mais de 98% da carga orgânica gerada, o que poderĂĄ resguardar os padrĂľes de qualidade das ĂĄguas. Outro ponto importante a ser considerado ĂŠ a localização da indĂşstria frente Ă população, o que muitas vezes pode limitar algumas unidades de tra " geram forte odor. RF - Como as estaçþes de tratamento devem ser Â&#x; As plantas de tratamento de efluentes de indĂşstrias frigorĂ­ficas devem ser locadas distantes da ĂĄrea de processamento, observando as recomendaçþes ou exigĂŞncias do ĂłrgĂŁo fiscalizador federal ou estadual que atuam dentro da planta industrial. RF # I ƒ [ " Â&#x; A Cetesb ĂŠ um ĂłrgĂŁo do Governo do Estado de SĂŁo Paulo para o controle da poluição ambiental, e ! [ &> Q [ &' > & " como a manutenção da qualidade das ĂĄguas do corpo receptor como os rios. RF - O produtor ĂŠ obrigado por lei a tratar os resĂ­ ; Â&#x; Sim. Em SĂŁo Paulo, a legislação aplicada nessa situação abrange principalmente a Lei 997, de 1976, que dispĂľe sobre a prevenção e controle da poluição do meio ambiente no estado. Existem tambĂŠm outros decretos que tratam do assunto, mas, em resumo, essas legislaçþes falam das condiçþes de lançamento dos efluentes tratados e da qualidade dos rios ou rede coletora que recebe esse esgoto. RF - Caso ele nĂŁo o faça, quais sĂŁo Ă s puniçþes Ă s Â&#x; A legislação ambiental prevĂŞ sançþes como a aplicação de Autos de Infração, de Imposição de I W &> ! &> >

> ou recolhimento da planta temporariamente ou em

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matĂŠria

Giovanna Sanches

O MELHOR CAMINHO ENTRE DOIS PONTOS

Esteiras transportadoras automatizam processos e garantem maior rendimento

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Foto: Cambridge do Brasil

ndispensĂĄveis em indĂşstrias de todos os setores, especialmente as de maior porte e que contam com vĂĄrias etapas durante o processo produtivo, as esteiras transportadoras se con # mento da ĂĄrea de produção, proporcionando a automatização do processo e, consequentemente, maior rendimento. A utilização das esteiras viabiliza que a matĂŠria prima “caminheâ€? por todas as etapas de fabricação atĂŠ a ĂĄrea de expedição, otimizando o tempo total e garantindo qualidade e segurança durante todo o processo de produção. A escolha dos materiais mais adequados, a atenção com a limpeza e manutenção sĂŁo fatores essenciais para o melhor aproveitamento deste importante

^ ; a escolha do material correto utilizado nas esteiras transportadoras Ê a principal responsåvel por garantir a segurança nas diferentes åreas em que o alimento cårneo passa atÊ que esteja pronto para ser destina-

Rafael Silva, vendedor da Cambridge do Brasil Esteiras Transportadoras

 â€œĂ‰ fundamental a utilização das esteiras metĂĄlicas, que evitam o contato humano com o produto durante o preparo, cozimento e congelamento, fazendo com o que risco de contaminação por corpos estranhos ao pg. 40

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processo seja diminuĂ­doâ€?, alerta o vendedor da Cambridge do Brasil Esteiras Transportadoras, Rafael Silva. “Com o objetivo de evitar que aconteça a contaminação por fungos e bactĂŠrias, o aço inoxidĂĄvel com padrĂŁo sanitĂĄrio ĂŠ o material mais indicadoâ€?, enfatiza. As esteiras transportadoras sĂŁo versĂĄteis e podem viabilizar o deslocamento de equipamentos, matĂŠria -prima ou produtos acabados. Nas plantas cĂĄrneas, por exemplo, sĂŁo largamente utilizadas durante o processo produtivo para o transporte de produtos in natura ou congelados para dentro dos fornos ou fritadores, durante o congelamento, ou simplesmente durante a transferĂŞncia dos produtos entre os mais diversos equipamentos. Por isso, este tipo de equipamento ĂŠ de vital importância dentro das plantas cĂĄrneas. Cuidados que fazem diferença A escolha do local onde a esteira serĂĄ instalada e o tipo do equipamento ĂŠ um ponto chave para melhor aproveitamento da esteira transportadora, e, para isso, H % especializados na ĂĄrea. “Contamos com uma equipe de engenheiros e uma equipe de vendas dedicada no &> = “As necessidades do cliente sĂŁo avaliadas e, apĂłs isso, recomendamos a esteira metĂĄlica e as soluçþes [ # ração e substituição da esteira. No caso das esteiras que fazem a transferĂŞncia entre equipamentos, elas sĂŁo direcionadas levando-se em conta o layout da ! H# H consulta para saber qual seria o melhor posicionamentoâ€?, completa o vendedor da Cambridge. JĂĄ em relação aos cuidados gerais para a garantia de uma melhor durabilidade do equipamento, Rafael # zem respeito Ă limpeza e que nĂŁo devem, em hipĂłtese alguma, ser negligenciadas. â€œĂ‰ muito importante que se respeite a curva de resfriamento antes da aplicação dos produtos quĂ­micos utilizados no processo de higienizaçãoâ€?, alerta. “JĂĄ durante o aquecimento, tambĂŠm ĂŠ necessĂĄ-


Foto: Cambridge do Brasil

matÊria rio e importante atentar para a curva de aquecimento, com o objetivo de evitar o comprometimento do material. E tambÊm, obviamente, sempre realizar as limpezas periódicas e manter o equipamento ajustado e em seu perfeito estado de alinhamento�, reco Correias

Foto: Derco do Brasil

Um dos componentes das esteiras transportadoras, as correias podem ser fabricadas em materiais que vão dos termoplåsticos ao aço, desde que atendam às exigências dos órgãos competentes para transporte de produtos na sua devida aplicação. Os # nha de produção como sangue e gorduras, podem utilizar quatro tipos de correias: lonadas, homogêneas, modulares ou ainda de aço. Yy [ # nhas de desossa, no corte, na embalagem e no estoque. Dependendo do setor, o tipo de correia a ser aplicado pode ser diferente. Por isso, Ê importante ;

uma empresa de correias que realmente entenda de &' &' = % gerente geral da Derco do Brasil, Jack Derks.

Jack Dercks, gerente geral da Derco do Brasil

Ainda segundo ele, ĂŠ preciso atenção tambĂŠm aos riscos de corte das correias. “SĂŁo os locais onde caem ossos com pontas cortantes diretamente na correia ou ainda onde aconteça o manuseio de ferramentas de corte, como por exemplo na linha de desossa e corte das peçasâ€?, completa Derks. Na tentativa de minimizar os riscos de contaminação bacteriana, a troca frequente das correias transportadoras tem se tornado um procedimento padrĂŁo para os ^ H # bui para o aumento da vida Ăştil do equipamento.

Esteira Cambridge

Hoje, no mercado, existe a correia homogĂŞnea com tração positiva, que junta as vantagens de uma correia lonada tradicional, correia homogĂŞnea lisa e correia modular, em um Ăşnico processo. “Em geral, o desenvolvimento de esteiras e correias vai na direção de realizar a fabricação de produtos que sejam extremamente resistentes Ă contaminação, e que tambĂŠm diminuam a necessidade de ĂĄgua e agentes de limpeza utilizados nos momentos de higienização. AlĂŠm disso, a tendĂŞncia ĂŠ de desenvolvimento de produtos que facilitem a manutenção, no sentido de aumentar a durabilidade e diminuir os riscos de quebraâ€?, conforme pontua Derks. Ele ainda explica que uma novidade dos Ăşltimos anos ĂŠ a correia homogĂŞnea com tração positiva. “O equipamento junta as vantagens de uma correia homogĂŞnea, que apresenta fĂĄcil limpeza, nĂŁo acumula bactĂŠrias e reduz a quantidade de ĂĄgua utilizada na limpeza, com as vantagens de uma correia modular, que tem como caracterĂ­stica a tração positiva e, por conta disso, nĂŁo patina e nĂŁo alongaâ€?, diz. Outro ponto destacado pelo gerente geral da Derco do Brasil ĂŠ o oferecimento de adequação ao mercado externo. “Atendendo as exigĂŞncias do mercado americano e do mercado europeu, a Derco oferece tambĂŠm nas correias lonadas a Borda Vedada. Estas correias tĂŞm a capacidade de eliminar 100% dos riscos de contaminação, pelo fato de terem toda a sua borda vedada tambĂŠm em Dernyl, que uma espĂŠcie de pasta de PVC especialâ€?, completa o executivo da Derco. Controle da velocidade Uma opção para diminuir o gasto com energia elĂŠtrica ĂŠ a utilização de inversores de frequĂŞncia para o controle da velocidade de esteiras transportadoras. AlĂŠm disso, outros benefĂ­cios podem ser observados quando usados tais equipamentos, conforme explica a gerente de Vendas e Marketing da Ageon Electronic Controls, Luciana CatĂŁo. “O baixo custo com manutenção e a redução da possibilidade de erros na linha de produção tambĂŠm nova revista frigorĂ­fico pg.

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matĂŠria

Foto: Cambridge do Brasil

* +, +, - +, , +, . +, / " Luciana CatĂŁo, da Ageon Electronic Controls. Fotos: Ageon

sĂŁo pontos positivos em relação Ă utilização dos inversores de frequĂŞncia nas esteiras transportadoras. AlĂŠm disso, a rampa de aceleração que o inversor [ seja sutil e evita acionamentos bruscos com altos picos de corrente, que podem levar a falhas e, dependendo dos casos, perda de mercadoriaâ€?, diz. Quando utilizados em condiçþes adequadas e com manutençþes preventivas realizadas periodicamente, de acordo com a empresa, os inversores de frequĂŞncia Ageon podem ser utilizados por anos. “PossuĂ­mos clientes que adquiriram inversores hĂĄ mais de dez anos e que continuam funcionando normalmenteâ€?, atesta Luciana. A manutenção dos inversores de frequĂŞncia funciona de maneira diferente dos outros equipamentos, nĂŁo sendo necessĂĄrio que seja feita constantemente ou, ainda, que se pare a linha de produção. “Fazer a manutenção correta dos inversores de frequĂŞncia se torna dispensĂĄvel quando hĂĄ um cuidado com a manutenção das instalaçþes, como da esteira transportadora, dos motores e de toda a rede elĂŠtrica. Nesse caso, os inversores funcionam normalmente, sem haver a necessidade de realização de reparos. Geralmente, erros nos inversores provĂŠm nĂŁo de fatores internos, mas sim de fatores externos, que podem ser originados de quedas de energia, picos elevados de corrente elĂŠtrica. E atĂŠ mesmo fatores como o acĂşmulo de su-

SĂŠrie YF SĂŠrie XF Plus Inversores de frequĂŞncia Ageon do Brasil

jeira podem levar a erro no inversorâ€?, relata. Os custos de implementação dos inversores de frequĂŞncia nas linhas de produção sĂŁo relativos, mas sĂŁo uma boa opção quando se pensa na economia, considerando-se em um prazo maior. “AlĂŠm das potĂŞncias dos motores, as dimensĂľes da prĂłpria linha de produção sĂŁo variĂĄveis que podem interferir nesse valor. Entretanto, devido Ă economia que o inversor proporciona em relação ao consumo de energia elĂŠtrica e Ă redução de falhas e perdas de material, o investimento inicial de implementação ĂŠ recuperado em um curto perĂ­odo de tempo, que muitas vezes pode nem chegar a um anoâ€?, ressalta Luciana.

Esteira Cambridge

Correias Sincronizadoras: cuidados especiais I [ correias sincronizadoras são fundamentais para a durabilidade destes equipamentos. Uma atenção especial deve ser dispendida em relação à temperatura, jå que Ê um fator importante para a vida útil das correias. Deve-se tomar precauçþes, por exemplo, na hora de executar um trabalho que não ofereça proteção às correias sincronizadoras, como em ambientes muito quentes, onde elas possam ser afetadas e, consequentemente, estragar com maior facilidade.

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A temperatura ideal para uma vida útil das correias sincronizadoras Ê cerca de 80ºC, e um aumento em atÊ 20ºC pode começar a afetar a durabilidade, podendo acontecer a redução do desempenho das correias em atÊ metade do tempo normal. Por isso, uma boa manutenção das correias sincronizadoras combinadas com temperatura adequada e em um ambiente ideal para trabalho, fazem com que a vida útil das correias aumente. Site da Bormax Correias e Mangueiras Industriais



geral Avisulat 2014 gera milhĂľes em perspectivas de negĂłcios Aberto oficialmente em 04 de novembro, evento chegou Ă 4ÂŞ edição “com passos de evolução e inovaçãoâ€? O Avisulat 2014 – IV Congresso Sul Brasileiro de Avicultura, Suinocultura e LaticĂ­nios, encerrado no dia 06 de novembro, gerou perspectivas de negĂłcios para os prĂłximos 12 meses que chegam a U$ 18 milhĂľes. Os excelentes nĂşmeros sĂŁo resultado da primeira edição do Encontro Internacional de NegĂłcios, que propiciou ao todo 114 agendas de prospecção entre empresas brasileiras e estrangeiras interessa suinocultura e laticĂ­nios. “Uma inovação que coloca o Avisulat em uma vitri = &>

do evento, Eduardo Santos, a ação contou com a participação de compradores do Chile, Egito, Emirados Ă rabes, MalĂĄsia, MĂŠxico, RĂşssia e Uruguai. Cerca de 4 mil pessoas passaram pelos pavilhĂľes do Centro de Eventos Fiergs nos trĂŞs dias de Congresso. “Para nĂłs, organizadores, ĂŠ vantagem realizarmos o evento em um lugar como esse, tanto em termos de logĂ­stica quanto de serviços. A cada edição que passa, recebemos um nĂşmero maior de visitantes de outros estados e paĂ­ses e, aqui, estamos a apenas 10 quilĂ´metros do aeroportoâ€?, explicou o coordenador. Prospecção de negĂłcios

Foto: Divulgação

Diretor de Produto da Salud y Sabor Foodservice, do MÊxico, Adriån Suårez Bernal participou do Encontro Internacional de Negócios e disse ter percebido o interesse de muitas empresas brasileiras em levar seus produtos para o MÊxico. Ele surpreendeu muitas empresas com a informação de que o país latino-americano tem uma alta necessidade de produtos bra-

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sileiros, principalmente frango. “O MĂŠxico ĂŠ um alto consumidor de frango, que ĂŠ a proteĂ­na de mais alto = Outro participante estrangeiro que se mostrou bastante satisfeito com a sua participação no momento de prospecção foi Diego Russo Scaltritti, gerente de NegĂłcios Internacionais da Three Lions Trade, do Uruguai. “O evento foi muito bem organizado e a dinâmica de rodadas de 20 a 30 minutos possibilitou que em dois dias de trabalho pudĂŠssemos conversar com os melhores produtores, fornecedores e exportadores de suĂ­nos, gados e frangosâ€?, declarou. “Foi muito bom e produtivoâ€?. Expositores e produtores que participaram da Feira de Equipamentos, Serviços e Inovação realizada paralelamente ao Congresso, tambĂŠm saĂ­ram satis com relação a futuros negĂłcios. A Equitec Industrial, de XanxerĂŞ (SC), que participou pela primeira vez do evento, se mostrou otimista com os contatos feitos com clientes do EspĂ­rito Santo e Paraguai e estima fechar em torno de R$ 6 milhĂľes em novos negĂłcios nos prĂłximos meses. CerimĂ´nia de abertura I |~ I {|}~ chegou Ă 4ÂŞ edição “de forma planejada e bem trabalhada, com passos de evolução e inovação, como em cada uma das ediçþes anterioresâ€?, resumiu Eduardo Santos. “Nossos esforços para chegarmos neste dia foram embasados no compromisso que assumimos junto Ă s entidades parceiras do Avisulat de realizarmos um evento que trouxesse temas relevantes e estratĂŠgicos, que reunisse todos os elos das cadeias produtivas e tambĂŠm ĂłrgĂŁos governamentais, estudantes e instituiçþes de diversas ĂĄreas e setoresâ€?, disse. O coordenador geral do evento aproveitou a oportunidade para fazer um pedido especial ao presidente da Associação Brasileira de ProteĂ­na Animal (ABPA), Francisco Turra, para que avalie a possibilidade de realizar o SalĂŁo Internacional da Avicultura e Suinocultura no Rio Grande do Sul apĂłs a edição de SĂŁo Paulo – ou que torne o evento itinerante nos principais estados produtores que detĂŞm grande parte da produção de aves e suĂ­nos do Brasil. “Certamente, temos plenas condiçþes de receber este grande evento


geral y = Aguardado por todos os presentes Ă ocasiĂŁo, o ministro da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento, Neri Geller, falou sobre a estabilidade econĂ´mica do PaĂ­s, a geração de emprego e renda, principalmente por ; alĂŠm de uma polĂ­tica de sanidade que garanta qualidade ao mercado internacional e o fornecimento dessa produção. “Estamos avançando, e muito. Avançamos nos Ăşltimos dois anos com relação Ă s taxas de juros, que foram todas trazidas aos patamares de 3,5% a 5%â€?, enfatizou. O ministro lembrou ainda a criação do programa de acesso Ă inovação tecnolĂłgica, mas reconheceu que ĂŠ preciso investir mais na divulgação desse e de outros programas disponĂ­veis especialmente para o mĂŠdio e pequeno produtor. “A divulgação tem que ser mais

H com 3% de juros ao ano.â€? I ÂĄ # tĂĄrio de Estado da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento do Rio Grande do Sul, Claudio Fioreze, que participou da solenidade em representação ao • ˜ # / ƒ ! $ ˜ ‰ ÂĄ •

^ W # ƒ € ˜ I &> • ; Avicultura (Asgav) e do Sindicato das IndĂşstrias de Produtos AvĂ­colas do + Â? \ X / ˜ @ ; # ^ y + Â? \ ‰ H + • ˜ pelo secretĂĄrio executivo do Sindicato da IndĂşstria de LaticĂ­nios e Produtos Derivados do Estado do RS (Sindilat), Darlan Palharini, representando

˜ / € € ! I + Â?/ \ + H ¢ ˜ federal Luis Carlos Heinze, presidente da Frente Parlamentar da Agricul ˜ I &> $ ^ I Â?I$^I\ / ˜ I ` Eventos de encerramento Com um grande painel de tema “Avicultura, Suinocultura e LaticĂ­nios ƒ ! X ` Â’ € Z = e Ăşltimo dia de Congresso colocou todo o setor produtivo em evidĂŞncia. Participaram dos debates o consultor de empresas lĂ­deres do agribu ƒ ƒ ˜ I &> $ ^ I Â?I$^I\ / ˜ ÂĄ y Gado de Leite, Lorildo Aldo Stock. y &> ƒ ! H # vo para o setor de proteĂ­nas no Brasil. “Os preços das carnes sĂŁo recordes e a posição do Brasil ĂŠ de grande produtor global, maior exportador mundial de frango e de carne bovina e quarto maior em carne suĂ­naâ€?, disse. Z @ " [ I ! # pĂłsio de Sanidade AvĂ­cola Avisulat/UFSM, tambĂŠm realizado no Ăşltimo dia. Consultor mexicano, Juan Garcia falou sobre o “Panorama Mundial @ " [ I ! = [ Q ! como rever os planos para a prevenção e controle ao menos uma vez por ano, promover boas prĂĄticas de fabricação e a melhoria contĂ­nua dos programas de biossegurança em todos os nĂ­veis, alĂŠm de tratar adequadamente os excrementos e camas de frango para prevenir e controlar a disseminação da doença. Avisulat, com edição da RF


geral

Abate precoce em SC recebe apoio e incentivo da Faesc Proposta de alteração da lei que estabelece o Programa de Apoio Ă Criação de Gado para Abate serĂĄ encaminhado para aprovação da Assembleia Legislativa catarinense A proposta de alteração da lei que estabelece o Programa de Apoio Ă Criação de Gado para Abate Precoce e a criação de uma linha de apoio dentro do Programa de Desenvolvimento da PecuĂĄria de Corte, com crĂŠdito especial para aquisição de touros de raças de corte em Santa Catarina, contam com o apoio da Federação da Agricultura e PecuĂĄria do Estado de Santa Catarina (Faesc). “Essas medidas estimularĂŁo a produção interna de carne bovina e reduzirĂŁo a nossa necessidade de importaçãoâ€?, observou o presidente da Faesc, JosĂŠ Zeferino Pedrozo. Segundo destacou o dirigente, a pecuĂĄria de corte vive um bom momento. O rebanho catarinense ĂŠ superior a quatro milhĂľes de cabeças de bovinos e, ao contrĂĄrio da avicultura e da suinocultura, a produção H ~|” da carne bovina que consome. As novidades para o setor da pecuĂĄria de corte foram anunciadas pelo secretĂĄrio Airton Spies, da Agricultura, em Lages, em meados de outubro. O governo estadual enviou Ă Assembleia Legislativa o projeto de lei que propĂľe alteraçþes no programa de abate precoce, criado em 1993, e que hoje atende 1.200 produtores, com o objetivo de atualizar a polĂ­tica de incentivos do governo neste setor. As condiçþes de &> mudanças ao longo das duas Ăşltimas dĂŠcadas, especialmente com relação Ă incorporação de tecnologias no sistema produtivo da pecuĂĄria de corte e ao aprimoramento genĂŠtico. SerĂŁo considerados precoces os novilhos com atĂŠ 30 meses de idade e peso superior a 240 quilos no caso dos machos e 210 para as fĂŞmeas. Pela legislação em vigor, a idade limite ĂŠ de 24 meses, sendo o peso mĂ­nimo de 210 quilos para os machos e de 180 para as fĂŞmeas. Mudanças - A lei 9.183/93 que estabeleceu o programa de apoio Ă criação de gado para abate precoce ĂŠ de autoria do atual presidente da Faesc, JosĂŠ Zeferino Pedrozo, Ă ĂŠpoca em que ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa. O texto legal autoriza incentivos “|” &> @ƒ` venda de novilhos abatidos com atĂŠ dois anos de idade e 40% de dedução para novilhos atĂŠ trĂŞs anos. Esses animais demonstram caracterĂ­sticas desejadas pelos consumidores, jĂĄ que a carne ĂŠ de melhor qualidade, com menos gordura e maior maciez. O projeto de lei que altera o programa de apoio ao abate precoce serĂĄ encaminhado para aprovação

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0 - 1 ' / ' 1 ' 1) - ' " da Assembleia Legislativa. Quando transformada em lei estadual, a matÊria exigirå, ainda, regulamenta&> y % H &> tor sobre a alíquota do ICMS incidente nas operaçþes com bovinos. Por outro lado e com o objetivo de melhorar a genÊtica do gado e incrementar a produção de carne bovina em Santa Catarina, o Governo do Estado tambÊm anunciou a criação de uma linha de apoio para que os produtores adquiram touros de raças de corte. A partir de 2015, serå oferecido crÊdito especial para % feitos por produtores para aquisição de touros de raças de corte. A expectativa Ê de que o rebanho catarinense melhore não só em produtividade, mas tambÊm em qualidade. Com um consumo de carne bovina de aproximadamente 220 mil toneladas por ano, o estado H £| estados. A produção catarinense Ê de 130 mil toneladas anuais, o que representa um abate de 550 mil bovinos. Para suprir o mercado interno, Santa Catarina deveria ter um abate de mais 360 mil animais anualmente, de acordo com a Secretaria de Agricultura e Pesca de SC. O presidente da Faesc defendeu um programa de

 &> ĂŞncia. Mostrou que, na regiĂŁo serrana, estĂ­mulos da Epagri, Fapesc e Faesc junto com o Sindicato Rural permitiram – no perĂ­odo de 2009 a 2013 – aumentar o rebanho em 7% com mais 22 mil animais. Nesse perĂ­odo, o nĂşmero de animais vendidos para abate e recria subiu de 63 mil para 194 mil cabeças, com aumento de 108%, enquanto os nascimentos cresceram mais de 200% em um perĂ­odo de apenas quatro anos. Faesc, com edição da RF


geral

CICB inicia açþes para coibir expressĂľes como “couro ecolĂłgicoâ€? Chamadas de blitzes da Lei do Couro, as açþes visam difundir as disposiçþes da Lei 4.888/65 A prĂłxima etapa das blitzes da Lei do Couro ocorrerĂĄ no estado do Mato Grosso, contando com o apoio do Sindicato das IndĂşstrias de Curtimento de Couros, Peles e I ` • Â? \ X te, as açþes serĂŁo ligadas Ă educação sobre as disposiçþes da lei, com visitas a lojas da capital e interior e distribuição de material informativo sobre a legislação. Mais informaçþes sobre a ação podem ser obtidas no site www.cicb.org.br/leidocouro.

Foto: Divulgação

Mais de 5 mil quilĂ´metros percorridos, 30 cidades visitadas e 4 mil estabelecimentos averiguados em um mĂŞs. Este foi o saldo do trabalho de divulgação e esclarecimentos sobre a Lei do Couro realizado pelo Centro das IndĂşstrias de Curtumes do Brasil (CICB), ao longo do mĂŞs de setembro. A mobilização contou com o apoio do Sindicato das IndĂşstrias de Artefatos e de Curtimento de Couros e Peles de Novo Hamburgo (RS), e teve grandes resultados em sensibilização de pĂşblicos estratĂŠgicos, mudança de comportamento e a comunicação correta da palavra “couroâ€? aplicada a bolsas, calçados, mĂłveis e vestuĂĄrio no varejo. Chamadas de blitzes da Lei do Couro, as açþes foram realizadas por uma equipe especialmente capacitada para difundir as disposiçþes da Lei 4.888/65, que determina que a palavra “couroâ€? sĂł pode ser utilizada para designar artigos oriundos de pele animal, proibindo a utilização de expressĂľes como “couro sintĂŠticoâ€? e “couro ecolĂłgicoâ€?. Nos estabelecimentos visitados em todo o Rio Grande do Sul – desde a regiĂŁo metropolitana de Porto Alegre atĂŠ o interior do y Â’ &' % Ă venda e tambĂŠm os termos utilizados por lojistas e comerciĂĄrios. As visitas contemplaram lojas em shopping centers, comĂŠrcio de rua e feiras, abrangendo grandes marcas nacionalmente reconhecidas e, tambĂŠm, marcas pequenas e estabelecimentos de menor porte. Foram visitados 20 shopping centers no interior e 11 na capital gaĂşcha. Conforme explica o presidente executivo do CICB, JosĂŠ Fernando Bello, a recepção Ă equipe de atuação da lei foi positiva, com retornos relacionados ao desconhecimento da lei, adequação imediata da comunicação e denĂşncias. “Coletamos muitos contatos importantes, em todos os estabelecimentos v’sitados. Esses dados entrarĂŁo agora em nosso banco de informaçþes para uma manutenção da comunicação e aferição de resultadosâ€?, destaca Bello.

Couro tem aumento nas exportaçþes em outubro As exportaçþes brasileiras de couros e peles no mês de outubro chegaram ao valor total de US$ 249 milhþes, segundo dados preliminares divulgados pela Secretaria de ComÊrcio Exterior do MinistÊrio do Desenvolvimento, Indústria e ComÊrcio Exterior (MDIC). Este número Ê 5,1% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado, segundo destaca a Inteligência Comercial do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB). Considerando o valor acumulado do ano, o total registrado Ê de US$ 2,486 bilhþes, um aumento de 21% em relação ao mesmo período de 2013. A participação do item couro nas exportaçþes brasileiras

estå em 1,3%. Presidente executivo do CICB, JosÊ Fernando Bello destaca que o setor carece de uma sÊrie de iniciativas da administração pública para que mantenha a competitividade no cenårio internacional, sendo protagonista dentro do momento positivo que o couro vive nos maiores mercados. Ele cita que o setor aguarda uma reforma tributåria, regras claras nas posiçþes de investimentos em infraestrutura, ampliação de acordos bilaterais com países estratÊgicos, investimentos &> econômico mais previsível. CICB, com edição da RF

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geral

Nutrição aumenta rentabilidade na cria de bovinos de corte Ação de forma direcionada em animais com Ă­ndices reprodutivos mais baixos possibilita incrementar a receita do produtor Em razĂŁo principalmente dos baixos Ă­ndices reprodutivos das propriedades, a cria ĂŠ o segmento com rentabilidade mais baixa em bovinos de corte. Para reverter esse quadro e melhorar a rentabilidade, investir em nutrição pode trazer excelentes resultados. “A suplementação das vacas possibilita melhorar o escore corporal, assim como reduzir o tempo em balanço energĂŠtico negativo, fatos determinantes para uma nova gestação desse animalâ€?, explica o zootecnista JoĂŁo Marcos Beltrame Benatti, que ĂŠ supervisor de Treinamento TĂŠcnico da Nutreco Brasil, detentora da marca Bellman. O zootecnista alerta, porĂŠm, que a cria nem sempre comporta a suplementação com maior inclusĂŁo de concentrado em todo o rebanho. “Assim, agir de forma direcionada em animais com Ă­ndices reprodutivos mais baixos possibilita incrementar a receita do produtorâ€?, esclarece Benatti. HĂĄ, tambĂŠm, outros fatores de importância no sistema de cria. “Vacas que emprenham mais cedo desmamam bezerros mais pesados. Por isso, lançar

mĂŁo do uso de tecnologia incrementa o peso dos bezerrosâ€?, orienta o zootecnista. A Bellman possui em seu portfĂłlio vĂĄrios tipos de suplemento que atendem os mais diferentes objetivos do criador, com destaque para o BellMais Fertilidade, suplemento mineral de alta tecnologia enriquecido com gordura protegida. O produto reduz as perdas embrionĂĄrias ocorridas principalmente nos primeiros 45 dias de estação, alĂŠm de aumentar o nĂşmero de animais que emprenham no inĂ­cio da estação de monta. “VĂĄrios experimentos foram conduzidos com o

! $ ` / # dade. Os resultados mostram melhora de 10 pontos percentuais na taxa de prenhez na IATF, redução no nĂşmero de doses de sĂŞmen por vaca, 9 a 15 pontos percentuais na taxa de prenhez de animais em monta natural e maior concentração da concepção nos primeiros meses de estação, permitindo encurtĂĄ-laâ€?, Suplementação no perĂ­odo das ĂĄguas

Foto: Divulgação

No perĂ­odo da seca, os animais precisam ser suplementados com proteĂ­na devido Ă escassez de forragem e sua baixa qualidade. JĂĄ no perĂ­odo das ĂĄguas, caracterizado por apresentar forragem em quantidade e qualidade, ĂŠ comum a utilização apenas de suplementação mineral. Embora no perĂ­odo das ĂĄguas as forragens apresentem elevado teor de proteĂ­na, hĂĄ resposta da suplementação proteica e proteico energĂŠtica nesse perĂ­odo. “Em um sistema de ciclo de produção curto em bovinos de corte, ter aporte no ganho durante os perĂ­odos de seca e aumentar o ganho no perĂ­odo das ĂĄguas ĂŠ de grande importânciaâ€?, ressalta o supervisor da Nutreco Brasil. Com um plano nutricional adequado de suplemen &> Â? # nal ou expresso) como ferramenta de terminação, ele explica haver a possibilidade de se abater um animal com 22 a 24 meses (+ ou – 17 meses na fazenda) sem grandes mudanças na propriedade. â€œĂ‰ preciso considerar cada perĂ­odo (seca e ĂĄguas) como fazendo parte de um ciclo de produção e nĂŁo apenas como um perĂ­odo distinto do ano. Suplementando adequadamente em cada uma dessas fases, o pecuarista pode aumentar a rentabilidade do seu negĂłcioâ€?, conclui Benatti.

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Assessoria de Imprensa, com edição da RF

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acontece Sadia aposta em tecnologia e antecipa tendĂŞncia de mercado em nova linha de frios fatiados Para aproveitar o bom momento vivenciado pela categoria de frios fatiados – uma das mais promissoras do mercado brasileiro na atualidade – a Sadia, marca da BRF reconhecida pelo potencial em inovação e lĂ­der absoluta na comercialização de frios, lança a linha SoltĂ­ssimo. A novidade conta com a inĂŠdita tecnologia S-Fresh, que garante ao produto mais frescor e praticidade, deixando-o soltinho e saboroso, como se tivesse sido fatiado na hora. As exclusivas embalagens “abre e fechaâ€?, alĂŠm de muito mais resistentes e seguras que as bandejas de isopor disponĂ­veis no mercado, dispensam a manipulação no ponto de venda e a necessidade de armazenamento em outro recipiente. “A busca por frescor, procedĂŞncia e conveniĂŞncia jĂĄ ĂŠ uma demanda mundial e reforça o posicionamento da Sadia como uma empresa inovadoraâ€?, conta a vice-presidente de Marketing e Inovação da BRF, FlĂĄvia Faugeres.

Segundo analisa a gerente de Marketing da companhia, Rosângela Barbosa, na Europa e nos Estados Unidos jĂĄ ĂŠ comum o consumo de frios fatiados diretamente pelas fĂĄbricas. “Aqui estamos apostando e = ma. Os frios sĂŁo fabricados na nova fĂĄbrica da BRF em TatuĂ­, interior de SĂŁo Paulo, que possui linhas de processamento de cĂĄrneos e lĂĄcteos isoladas e salas mais qualidade e segurança para o consumidor. A linha SoltĂ­ssimo chega em cinco opçþes, que ajudam a compor uma alimentação completa e equilibrada: presunto cozido, queijo prato, mortadela defumada, queijo mussarela e peito de peru. DisponĂ­vel em embalagens de 200g, a linha serĂĄ comercializada inicialmente em SĂŁo Paulo e no Rio de Janeiro, com previsĂŁo de ampliação para as demais regiĂľes do paĂ­s.

PerdigĂŁo celebra parceria com Disney em nova linha de empanados Assim como todo o portfĂłlio de marcas da BRF, a vocação pela inovação tambĂŠm estĂĄ no DNA da PerdigĂŁo. E para dar vida Ă linha Chicken Kids e celebrar a parceria da marca com a Disney, os emblemĂĄticos personagens Mickey Mouse, Pato Donald e Pateta ilustram as embalagens dos novos produtos. Nas versĂľes Chicken Tradicional, Queijo e Cenoura, as novidades sĂŁo feitas de peito de frango e sĂŁo fontes de ferro, zinco e vitaminas B1, B2 e B6, nutrientes importantes para o crescimento e desenvolvimento das crianças. “O pioneirismo e a tradição de 25 anos da PerdigĂŁo na categoria de empanados para crianças nĂŁo poderiam ser celebrados de melhor forma, a nĂŁo ser pela parceria com uma das marcas mais amadas por esse pĂşblico: a Disneyâ€?, explica a gerente de produtos de Marketing da BRF, Luciana Nicastri. “Com essa linha,

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buscamos oferecer opçþes divertidas e nutritivas ao pĂşblico infantil, que adora novidades principalmente quando relacionadas aos personagens que inspiram seus momentos de diversĂŁoâ€?, completa a executiva. Ideal para variar o cardĂĄpio dos lanches e refeiçþes do dia-a-dia, a nova linha jĂĄ pode ser encontrada em todo o paĂ­s, em embalagens de 300 gramas. Sobre a BRF - Detentora das marcas Sadia, PerdigĂŁo e Qualy, entre outras, a BRF ĂŠ uma das maiores exportadoras mundiais de aves. A empresa possui cerca de 105 mil funcionĂĄrios, opera unidades industriais no Brasil e no exterior, alĂŠm de 30 centros de distribuição que abrangem todo territĂłrio nacional. Hoje, a companhia exporta produtos para mais de 110 paĂ­ses.


acontece

Korin diversifica e aposta em carne bovina sustentĂĄvel ApĂłs trĂŞs anos de estudos de viabilidade econĂ´mi ¢ & # te sua primeira linha de carne bovina sustentĂĄvel. Criados Ă base de pastagens naturais do Pantanal, os bovinos que serĂŁo abatidos para produção da carne se diferenciam pelo nĂŁo uso de antibiĂłticos, aplicação pontual de vermĂ­fugos e normas de bem-estar animal que incluem o convĂ­vio com animais silvestres da regiĂŁo, como pacas e veados. Outro diferencial do produto ĂŠ o preço: uma peça de um quilo de picanha de uma novilha tratada com tanta consideração custarĂĄ acima de R$ 100, o maior valor entre os chamados mercados gourmets e de nicho no Brasil. â€œĂ‰ caro, mas o nosso consumidor olha questĂľes como essas. Nossa maior preocupação era ^ = da Korin, Reginaldo Morikawa. A resposta a essa preocupação foi obtida junto Ă Embrapa. A atividade, cujos primeiros registros no Pantanal se deram hĂĄ trĂŞs sĂŠculos, incorpora-se a um ciclo Ăşnico de alta e baixa das ĂĄguas, onde diversas variedades de capim abastecem os animais e se recompĂľem nesse mesmo ciclo. De acordo com a entidade, 98% da alimentação do gado pantaneiro ĂŠ natural – ele se abastece com o que ĂŠ dali, sem a necessidade de insumos ou pastagens exĂłticas que descaracterizam as paisagens.

novilhas, e nĂŁo novilhos, explica Morikawa, foi proposital. “Optamos por pagar o mesmo preço da arroba de um macho pela fĂŞmea e dar valor a esse animalâ€?, diz, apesar de uma novilha chegar a 12 arrobas, no mĂĄximo, e o macho a 18 arrobas. “Quebramos um paradigma ao trabalhar com fĂŞmeasâ€?. Z W pelas partes dianteiras do animal, consideradas “de segundaâ€?. Mas o executivo conta que com tanto luxo no tratamento, os animais precisam render bem por inteiro. “NinguĂŠm quer pagar pela dianteira. EntĂŁo vamos utilizĂĄ-la em uma nova linha de embutidos, como salsicha, hambĂşrguer e almĂ´ndega sustentĂĄ = ` ÂĽ — Os embutidos estĂŁo em fase de aprovação de embalagem no MinistĂŠrio da Agricultura. Enquanto nĂŁo saem, as carnes dianteiras estĂŁo sendo cotizadas pela comunidade messiânica. SĂł no Brasil eles sĂŁo 2,5 milhĂľes de pessoas. “Eles se alimentam por convicçãoâ€?, diz Reginaldo Morikawa. Localizada no interior de SĂŁo Paulo, em IpeĂşna, a Korin foi alçada ao status de “marca das mĂŁesâ€? por

Processo - A longa preparação para colocar o produto na gĂ´ndola se deveu a normas de sustenta &> y% &> % !# tica comum na pecuĂĄria convencional. Por meio de inseminação, os pecuaristas conseguem determinar nascimentos de mais machos que fĂŞmeas – cuja arroba ĂŠ vendida com um desĂĄgio de 10% a 15%. Empresa criada por imigrantes japoneses ligados Ă Igreja Messiânica, a Korin nĂŁo adota essa postura. JĂĄ criar valor Ă cadeia produtiva, sim. A escolha de

Panceta Recheada ĂŠ a novidade da Aurora na Linha Forno FĂĄcil De preparo superfĂĄcil, a Panceta Recheada Aurora chegou ao mercado no mĂŞs de outubro como mais uma exclusividade da Aurora para sua imensa legiĂŁo de consumidores. O produto ĂŠ elaborado com cortes selecionados da Panceta SuĂ­na, complementado com um recheio que tambĂŠm contĂŠm carne suĂ­na, e vĂŞm jĂĄ temperado, pronto para assar e ser degustado. A Panceta Recheada faz parte da Linha Forno FĂĄcil, que reĂşne produtos diferenciados e de fĂĄcil preparo,

prontos para o forno. Na linha hå, tambÊm, a Sobrepaleta Recheada, outro corte nobre de carne suína selecionada e recheada. O lançamento possui validade de 180 dias e vem congelado, embalado em caixas de 10 kg com pacotes de aproximadamente 1 a 1,5 kg de peso unitårio. + & &> % I com um item diferenciado e exclusivo no mercado, e atende a expectativa e necessidade dos consumidores que desejam produtos pråticos e saborosos.

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acontece

Churrasco gaĂşcho ĂŠ reconhecido pela Justiça dos Estados Unidos como trabalho gastronĂ´mico especializado A Justiça norte-americana reconheceu, no dia 21 de outubro, que o churrasco gaĂşcho exige conhecimento especializado. A decisĂŁo favoreceu a rede Fogo de ChĂŁo e um trabalhador brasileiro que a companhia tentava levar aos Estados Unidos para compor a equipe em uma das unidades do paĂ­s, mas que teve o visto negado. O caso havia acontecido em 2010, quando o Departamento de Imigração dos Estados Unidos negou visto do tipo “L-1B visaâ€?, destinado para trabalhadores especializados. O visto ĂŠ vĂĄlido para que uma empresa multinacional, instalada nos EUA, possa trazer seus empregados ao exterior quando nĂŁo houver no mercado domĂŠstico alguĂŠm que possa exercer a fun&> W W O Fogo de ChĂŁo entrou na Justiça contra a Imigração. Havia perdido em primeiro grau, mas, em recurso no Tribunal Federal do Distrito de Columbia, reverteu

[ &> especializados em churrasco gaĂşcho, marca da rede. Das 33 unidades que a rede Fogo de ChĂŁo tem

atualmente, nove estĂŁo instaladas no Brasil e 24 nos Estados Unidos. “Antes de atuarem nas unidades norte-americanas, os chefes churrasqueiros passam por intenso treinamento nas unidades brasileiras. LĂĄ, se aperfeiçoam no corte, tempero e forma de assar as carnes, seguindo as tradiçþes gaĂşchas, diferencial que fez a rede se consolidar tanto dentro quanto fora do Brasilâ€?, explica o diretor de operaçþes da rede Fogo de ChĂŁo no Brasil, Claudiomiro Rigo. A rede utiliza o intercâmbio internacional, inclusive, como um fator motivacional para seus funcionĂĄrios. Por ano, cerca de 20 colaboradores saem do Brasil e desembarcam em solo norte-americano para essa experiĂŞncia. â€œĂ‰ um item do nosso plano de car [ no Fogo de ChĂŁo seja mais baixa que a do restante do = + Com a experiĂŞncia dos churrasqueiros obtida no Brasil e levada para os Estados Unidos, apesar da distância, consumidores de lĂĄ tĂŞm garantida a mesma experiĂŞncia do churrasco gaĂşcho oferecido no paĂ­s original.

Marfrig apresenta Relatório Anual de Sustentabilidade Pelo oitavo ano consecutivo, a Marfrig Global Foods publicou seu Relatório Anual de Sustentabilidade. O documento considera as operaçþes realizadas nos 16 países onde a empresa tem operaçþes, inclusive o Brasil, entre 2013 e 2014.

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Reconhecida pela liderança em sustentabilidade aliada ao alto padrĂŁo de qualidade dos produtos que produz, a Marfrig possui inĂşmeras iniciativas voltadas para o desenvolvimento da sua cadeia de suprimentos, que sĂŁo devidamente apresentadas no RelatĂłrio Anual. Desde 2009, por exemplo, a companhia ĂŠ signatĂĄria do compromisso pĂşblico “CritĂŠrios MĂ­nimos Para Operaçþes Com Gado e Produtos Bovinos em Escala Industrial no Bioma AmazĂ´ = •

y ; toria independente sobre processos de aquisição de rebanhos na > $ {|}ž > &> de compra de gado que contrariasse os pontos do compromisso. As boas prĂĄticas da Marfrig em termos de gestĂŁo de emissĂľes de gases do efeito estufa tambĂŠm tiveram destaque no documento. Em 2013, pela segunda vez consecutiva, a empresa conquistou o selo Ouro do Programa Brasil GHG Protocol – conferido Ă s empresas que conseguem contabilizar suas emissĂľes de gases nos escopos 1, 2 e 3 e, ainda, submeter os resultados a uma auditoria independente. TambĂŠm em 2013 foi conferido Ă Marfrig o primeiro lugar no Ă?ndice de Governança Corporativa (IGC), da Revista AmĂŠrica Economia, o qual avalia critĂŠrios como: transparĂŞncia, conselhos e diretoria, propriedade e controle, direitos dos acionistas, con ˜ > Z + Q I apresenta as iniciativas da empresa no âmbito social, por meio do Instituto Marfrig Fazer e Ser Feliz. Saiba mais sobre as conquistas, iniciativas e metas da Marfrig Global Foods acessando o site da empresa, www.marfrig.com.br.


acontece

Sealed Air traz novo Túnel de Encolhimento ao mercado brasileiro A CryovacŽ, marca de embalagens para alimentos da multinacional Sealed Air, apresenta um novo equipamento para o mercado brasileiro: o Túnel de Encolhimento STE98, disponível nas versþes ElÊtrica e Vapor. Desenvolvido para trabalhar com diferentes sacos encolhíveis, o equipamento transporta embalagens por meio de uma cortina de ågua quente no interior do túnel. No Túnel de Encolhimento STE98, todas as funçþes são automåticas, sem necessidade de operador, e o equipamento mantÊm a temperatura de ågua controlada por um sistema eletrônico, o que garante o encolhimento perfeito e melhor aparência de de resultados. Ainda, uma camada espessa de isolamento auxilia na redução da temperatura da superfície externa e evita a perda de calor durante o processo. Entre os principais diferenciais do moderno equipamento estão a redução de consumo de vapor, de energia e de nível de ruído, em comparação a uma versão anterior do equipamento, sendo que a economia de energia pode chegar a mais de 40%. Com interface de fåcil manuseio, painel colorido e melhor visualização de todo o processo, o modelo Ê fabricado com materiais aprovados pela indústria de alimentos e órgãos reguladores, que facilitam a ma-

nutenção e higienização necessĂĄrias. E, para garantir a durabilidade da mĂĄquina, algumas partes recebem tratamento anticorrosĂŁo. Sobre a Sealed Air - Com cerca de 25 mil funcionĂĄrios que atendem clientes em 175 paĂ­ses, a Sealed Air Corporation tem um portfĂłlio de marcas amplamente reconhecido, incluindo nomes como CryovacÂŽ, marca de soluçþes de embalagem de ali ˜ $ ÂŚ § ˜ e Diversey™, marca de soluçþes de limpeza e higiene. Garante, assim, uma cadeia de abastecimento alimentar segura e com menos desperdĂ­cio, com bens valiosos protegidos que sĂŁo transportados em todo o mundo e, de quebra, melhora da saĂşde por meio de ambientes limpos. Para saber mais, visite www.sealedair.com.br.

Instrutherm apresenta termômetro infravermelho digital A Instrutherm, empresa especializada em equipamentos de medição com 30 anos de mercado, apresenta modelo de termômetro digital com mira laser que permite efetuar mediçþes atravÊs de um sensor infravermelho. O acessório, que pode ser utilizado para avaliaçþes de temperaturas de superfícies laboratoriais e alimentícias, por exemplo, evitando o risco de contaminaçþes por contato, consegue atingir locais de difícil acesso, como quadros elÊtricos, ar condicionado e refrigeradores, alÊm de motores automotivos com peças ou partes em movimentos.

Compacto e portåtil, o aparelho possui display de cristal líquido (LCD) com função luz de fundo, escala de -50 a 1000ºC, precisão de ¹2,5ºC, indicação de duplo laser para determinação de foco (årea medida), desligamento automåtico, coeficiente de distância de 30:1, emissividade ajuståvel, alarme alto e baixo e função de temperatura måxima. Com um portfólio com mais de 500 itens para diversas åreas, a Instrutherm possui departamentos próprios que testam cada item antes de sua comercialização, assistência tÊcnica multimarcas, alÊm de &> ! RBC/Inmetro. A empresa estå instalada em São Paulo e atende clientes em todo o Brasil, de pequenos varejos a grandes multinacionais, inclusive pela loja virtual (www.instrutherm.com.br). Informaçþes adicionais no site instrutherm@instrutherm.com.br.

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Sunnyvale completa 36 anos de atividades O mês de outubro foi marcado pela celebração de 36 anos de atuação da  I W &' ção industrial, inspeção de produtos acabados, equipamentos para embalagens e robôs de paletização, iniciou suas atividades no dia 24 do referido mês, no ano de 1978. Ao longo deste período, esteve sempre atenta às demandas dos mercados

I #  W Q oferecer aos clientes soluçþes cada vez mais adequadas às suas realidades com custo x benefício real. Hoje, a empresa representa cerca de 20 marcas de ponta em tecnologia para årea de embalagem, como Domino, Saccardo, Foxjet, Sic, Fuji, Trojanlabel, Anritsu, entre outras. No portfólio da Sunnyvale estão mais de 90 equipamentos para atender a todas as necessidades dos segmentos em que atua, o que coloca a empresa como uma das líderes em seu segmento. AlÊm dos equipamentos de alta tecnologia, a empresa tambÊm se destaca Q # tÊcnicos altamente capacitados. A empresa conta com escritório central em São Paulo, com três mil metros quadrados de årea construída, e unidade fabril em Itaquaquecetuba, na região metropolitana da capital paulista, com cerca de 10 mil metros quadrados de årea construída. Para atender a outras regiþes, a empresa trabalha com &> novos negócios e dão atendimento ainda mais qua Q% sobre a história da marca e seus produtos no site www.sunnyvale.com.br.

Compressor scroll da Danfoss proporciona 20% a mais de eficiência Um compressor que pode ser utilizado em inúmeras condiçþes de operação, em diferentes sistemas, Ê a novidade da Danfoss, líder global no fornecimento de tecnologias que atendem à crescente demanda da cadeia W H &' ! infraestrutura moderna. O equipamento modelo LLZ apresenta uma combinação de motor de alta

W H [ &' &> W % &> W compressor em mais de 20%. O compressor LLZ atende aos mais rígidos padrþes alimentícios e pode ser ! rantes, lojas de conveniência, cadeia do frio, etc. A tecnologia scroll Ê silenciosa, pois promove compressão suave e contínua. A ausência de vålvulas de sucção e de descarga e o projeto da vålvula de retenção interna em forma de disco garantem a operação silenciosa e sem vibraçþes. O produto conta com proteção patenteada contra falhas tÊrmicas e sua base Ê 30% menor, reduzindo os custos com logística e liberando espaço no seu sistema. Mais informaçþes sobre este e outros modelos podem ser conferidas no site www.danfoss.com.

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CRI lidera mercado de genĂŠtica nos EUA De acordo com dados da National Association of Animal Breeders (NAAB), a GenexCooperative, unidade da Cooperative Resources Internacional – CRI, responsĂĄvel pela frente de genĂŠtica bovinano, o mercado americano cresceu 11,4% em vendas contra 3,9% da somatĂłria total do mercado nos Ăşltimos 18 meses. No mercado domĂŠstico americano, a Genex avançou 5,2% enquanto as concorrentes juntas tiveram um decrĂŠscimo de 0,3%. Desse nĂşmero, a linha leite da Genex teve aumento de 11,1% e a linha corte 13%. JĂĄ no mercado global, que corresponde aos produtos exportados, a Central teve 18% de crescimento conta 3,6% das demais. Para o diretor de operaçþes da Genex, Keith Heikes, os bons resultados sĂŁo decorrentes de uma Y H bom entendimento daquilo que o os cooperados e clientes precisamâ€?. O crescimento da raça Jersey e o foco na linha de produtos corte tambĂŠm sĂŁo fatores contribuintes. Para Heikes, com a linha de produto corte superando em grande escala a concorrĂŞncia e fren-

te a um mercado lĂĄcteo interno onde o nĂşmero de vacas nĂŁo cresce, a Genex “se mostrou Ă frente, # H ! mundialmenteâ€?. Contribuição brasileira - No contexto do mer % yÂ?I $ " visto que o saldo de crescimento deste ano tambĂŠm foi positivo e acima do mercado por aqui. A diretoria americana posicionou-se quanto ao trabalho brasileiro, parabenizando a equipe, o empenho, a responsabilidade e as estratĂŠgias de vendas. As açþes para o prĂłximo ano jĂĄ estĂŁo em desenvolvimento em todas as unidades da CRI ao redor do mundo. Segundo Sergio Saud, diretor executivo da CRI, a central, tanto no Brasil, quanto internacionalmente, vive um Ăłtimo momento. Na conjuntura brasileira, Saud tambĂŠm aplica o resultado ao fato de que, alĂŠm de bons produtos e serviços, “conseguimos competentes e que entenderam o nosso compromisso pela excelĂŞncia no atendimento e pela satisfação de nossos clientesâ€?.

Central contrata reprodutores e investe em touros Nelore Animais da raça Nelore foram contratados recentemente pela equipe de produto corte da CRI GenĂŠtica, para integrarem o catĂĄlogo de touros que serĂŁo trabalhados na temporada 2014 e 2015. Reprodutores provados e jovens entraram na bateria, apresentando diferencias produtivos e excelentes avaliaçþes genĂŠticas e de progĂŞnie. Filho do Nehru MAT em vaca Dirigido MAT RDM 5397, uma das contrataçþes ĂŠ Samurai da Matinha – ž y W I e MGT TOP 0,5% (MĂŠrito GenĂŠtico Total). Samurai foi revisado ainda quando garrote por Daniel de Oliveira, gerente de produto corte da CRI, e pelo supervisor de vendas regional, Frederico Jardim, e vem sendo testado internamente no rebanho do criatĂłrio pelo proprietĂĄrio Luciano Matinha. Outro que passa a integrar o catĂĄlogo ĂŠ Ferro AJ – touro provado da AgropecuĂĄria Jacarezinho. Filho de ¢ I‰ {}ž sete rebanhos. É DECA 1 para Ă?ndice ao Desmame, +` Â?+ ` \ do um TOP 3%. TambĂŠm um provado da Jacarezinho, outro novo touro ĂŠ o Tallinn AJ. O TOP 3% ĂŠ Filho do Dvorak e }{Š }} I Q

foi contratado Mapuche AJ, provado, Filho do JaçanĂŁ AJ. É um Top 5% com DECA 1 para Desmama e para Ă?ndice Final. Em agosto, durante a ExpogenĂŠtica, a gerĂŞncia de produto corte jĂĄ havia feito uma escolha promissora no 2Âş LeilĂŁo Boi com Bula: Rolex da EAO foi o lote mais valorizado dentre 100 touros disponĂ­veis. Com 50% de suas cotas vendidas a quase R$ 80.000,00, foi arrematado pela central de coleta de Jaboticabal (SP), a Top Bulls, e inicia carreira de reprodutor de central pela CRI GenĂŠtica.

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‘ASIA 1’ da Libra Terminais Santos tem inĂ­cio promissor + W recentemente, sobretudo com sucessivos recordes de produtividade, o novo serviço executado pela Libra Terminais Santos, o ASIA 1 teve um inĂ­cio promissor. Dos 12 primeiros navios operados, sete tiveram produtividade acima dos 90 movimentos por hora (mph) e cinco superiores aos 100 mph. A cada semana, sĂŁo dois navios operados, sempre um de importação (SB - Southbound) e outro de exportação (NB - Northbound). Nos 12 navios atendidos, foram movimentados 21.623 contĂŞineres, sendo 10.362 nas operaçþes NB, com mĂŠdia de 1.727 contĂŞineres por navio, e 11.261, na SB, com mĂŠdia de 1.877 contĂŞineres. Composto por um grupo de nove armadores, o ASIA 1garante Ă Libra Terminais Santos ser a maior operadora de cargas da Ă sia no Brasil. A empresa tambĂŠm jĂĄ atendia uma linha da MOL (Mitsui O.S.K. Lines), que liga o Oriente e a AmĂŠrica do Sul, mostrando a sua grande relação com o continente asiĂĄti Y‰ & ~­ “” o comĂŠrcio exterior da Ă sia com o Brasil no Porto de Santos, e 27% do comĂŠrcio exterior com a Ă sia no Brasilâ€?, destaca o diretor geral da Libra Terminais Santos, Roberto Teller. “HĂĄ, ainda, espaço para melhoria, e esperamos atingir consistentemente 120 mph para viagens SB e 100 mph no NBâ€?, comenta com otimismo o executivo. “A meta ĂŠ chegar aos 200 mphâ€?, anuncia Teller,

explicando que a empresa vem se estruturando hĂĄ trĂŞs anos para se consolidar como operador de classe mundial. A preparação contou com investimentos de R$ 123 milhĂľes, incluindo novos processos, ferramentas e sistemas, assim como ajustes de infraestrutura como a readequação dos gates. Ele tambĂŠm ressalta o treinamento tĂŠcnico intensivo de todos os operadores e o incremento por meio do programa de manutenção preventiva. “Os recordes que conquistamos foram decisivos na escolha da Libra Terminais Santos no ASIA 1. € W operacional com alta produtividadeâ€?, complementa o diretor de operaçþes da Libra Terminais Santos, Marcos Medeiros.

Roberto Teller, diretor geral da Libra Terminais Santos

Biovet reforça årea de Marketing e de Serviços TÊcnicos internacionais O Laboratório Biovet, marca 100% brasileira, referência em saúde, bem-estar animal e segurança alimentar, anuncia o nome do novo integrante da Unidade de Negócios Internacionais: Rodrigo Arcari. Formado em em Medicina Veterinåria e tendo traba-

Rodrigo Arcari, gerente de Marketing Internacional da Biovet

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lhado por 12 anos na Seara Alimentos Ltda., onde chegou a viver e atuar na China como especialista em operaçþes avĂ­colas da Marfrig, ele assume como gerente de marketing internacional, cujas responsabilidades tambĂŠm incluem a gestĂŁo dos serviços tĂŠcnicos para os clientes de outros paĂ­ses. Nesse trabalho, Arcari vai se reportar diretamente a Marcelo Zuanaze, gerente de desenvolvimento de negĂłcios, com o foco de promover em outros paĂ­ses o pacote de produtos e serviços que hoje sĂŁo ofertados no Brasil. “Farei isso trabalhando para que nossos clientes

& ! e a qualidade de nossas soluçþes – fatores que nos & rinĂĄrio hĂĄ 57 anos. Nesse sentido, tambĂŠm contribui a posição de destaque mundial do agronegĂłcio brasileiro, que confere respeito tanto aos produtos quanto =


acontece

Ăšltima etapa da avaliação do CP CRV Lagoa soma benefĂ­cios para criadores participantes A Ăşltima etapa da avaliação do Teste de Performance do grupo de fĂŞmeas e machos contemporâneos foi realizada no dia 06 de outubro, no Centro de Performance CP CRV Lagoa, em SertĂŁozinho (SP). De acordo com o coordenador do CP, Robson Carreira, este ĂŠ o sĂŠtimo ano consecutivo em que ĂŠ feita a avaliação da raça Senepol. “Nesta edição, contamos com a participação de 17 criadores de cinco Estados diferentes, que trouxeram 98 machos e 70 fĂŞmeasâ€?, conta. O Teste de Performance ĂŠ um mĂŠtodo de seleção em que o animal ĂŠ avaliado pelo seu desempenho. O criador seleciona seus melhores animais na desmama

ƒ^ }{ gerar um Ă­ndice. “A ferramenta ĂŠ importante para o criador ter noção de quais caracterĂ­sticas ele precisa melhorar no seu rebanho e quais jĂĄ foram alcançadas, sendo fundamental para evoluir a sua seleçãoâ€?, comenta o gerente de Produto Corte Taurinos da CRV Lagoa, Cristiano Leal. Nessa Ăşltima etapa de avaliação, foram mensuradas caracterĂ­sticas de escores visuais, como: musculosidade, umbigo, temperamento e tipo. Marcelo Almeida, gerente do Departamento de Corte da CRV Lagoa, acompanhado pelos tĂŠcnicos da Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos Senepol (ABCB Senepol) Rafael Cotta Pacheco, Emerson GuimarĂŁes e Luiz Augusto Jacinto, foram os responsĂĄveis pelas aferiçþes. TambĂŠm estiveram presentes os criadores AntĂ´nio Sena (Sena Senepol), Gustavo Vieira (Tufubarina Senepol), Leonardo Pinheiro (Soledade Senepol), Vinicius Jacomini (Senepol da Mata), entre outros.

nortear o processo de seleção para carcaças mais modernas e funcionais, trazendo um conjunto mais

voâ€?, pondera. I Q% ƒ^ ! &> animais, realizada a partir do Ă?ndice CP gerado atravĂŠs da combinação das DEPs do animal, ponderadas pelo fator de importância dado para cada caracterĂ­stica.

Mais carne em menos tempo - O objetivo do ƒ^ H ÂĄ dicados para a pecuĂĄria de ciclo curto, em que se almeja obter um produto ideal em menor tempo. Para # H ! Â? W \ de carcaça (conformação, precocidade, musculatura – medidas que descrevem o biĂłtipo animal), umbigo (caracterĂ­stica de adaptabilidade), escore temperamento (facilitadora de manejo e correlacionada com ganho de peso), perĂ­metro escrotal (indicadora de precocidade sexual), ĂĄrea de olho de lombo (indicativa do rendimento de carcaça), espessura de gordura subcutânea (indicativa de qualidade, determinando a maciez da carne), marmoreio (determina tambĂŠm qualidade e suculĂŞncia da carne) e tipo (combina racial, aprumo e morfologia do aparelho reprodutivo), alcançando assim o Senepol super-precoce.

Seleção genĂŠtica - Marcelo Almeida destaca a importância de utilizar o CP como ferramenta para o trabalho de seleção e melhoramento genĂŠtico. “Mais que uma prova de ganho de peso, o CP tem a função de incorporar outras medidas Ă avaliação de crescimento. AtravĂŠs da avaliação de CPM, conseguimos

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tecnologia & ciĂŞncia

tec Programa Tratar Bem da Bayer foca o bem-estar animal nas fazendas Conceito atende as necessidades dos animais de produção e beneficia os produtores As boas prĂĄticas de bem-estar animal nas fazendas brasileiras estĂŁo no foco das açþes realizadas pela Bayer, que acaba de lançar o programa Tratar Bem, que compreende uma sĂŠrie de atividades que visam trazer mais conhecimentos no âmbito veterinĂĄrio sobre atitudes que atendam e satisfaçam as necessidades dos animais durante o processo de criação no campo. Para implementar esse conceito na Bayer, toda a equipe dessa ĂĄrea da empresa vai receber treinamento sobre as mais novas tĂŠcnicas para promoção da qualidade de vida dos animais. “Nossa intenção ĂŠ que toda a equipe mantenha um conhecimento profundo sobre bem-estar animal para que possam atuar como disseminadores dessas propostas durante o contato = ; I Bayer, Sergio Schuler. E essa disseminação jĂĄ foi iniciada durante treinamentos realizados pela equipe da empresa nas dependĂŞncias de clientes, momento em que sĂŁo discutidas as questĂľes de biossegurança – como higienização adequada das instalaçþes e equipamentos e o controle de pragas como moscas, roedores e cascudinhos, que sĂŁo responsĂĄveis pela transmissĂŁo de doenças e causam incĂ´modo aos animais. O bem-estar envolve cinco princĂ­pios bĂĄsicos que precisam ser aplicados para que possa se garantir boas condiçþes de saĂşde para os animais, sendo: acesso li  ! ˜ &>

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% H ˜ sofrimento e a possibilidade de expressar o comportamento natural caracterĂ­stico de cada espĂŠcie. “SĂŁo fatores importantes que precisam ser adotados nas rotinas das fazendas e que envolvem questĂľes sanitĂĄrias, de ambiĂŞncia, nutrição, manejo e transporte, sendo que essas açþes impactam tanto na saĂşde fĂ­sica do animal quanto na emocional. Ao mesmo tempo em que ĂŠ preciso que sejam implementadas alternativas e tecnologias que favoreçam o bem-estar, nĂŁo podemos nos distanciar de questĂľes importantes como a competitividade na produçãoâ€?, pondera o coordenador tĂŠcnico VeterinĂĄrio, Eduardo Ichikawa. Competitividade na produção E a competitividade ĂŠ um dos principais pontos a ser considerado quando se aplica o bem-estar em

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ambientes de produção de alimentos, uma vez que com o aumento da demanda por proteĂ­na animal, a segurança alimentar ĂŠ uma exigĂŞncia cada vez mais importante. Quando hĂĄ uma preocupação em zelar pela boa relação do fazendeiro com o animal, o que inclui reavaliar as prĂĄticas de manejos tradicionais, as quais muitas vezes nĂŁo estĂŁo associadas ao bem -estar animal, os ganhos sĂŁo evidentes na melhora da produtividade e qualidade na produção do leite e da carne. Â? [ + Â?{||“\ÂŻ cou que, em 20 mil carcaças avaliadas, 49% apresentavam algum tipo de contusĂŁo, e que as regiĂľes mais afetadas eram os locais considerados mais nobres. JĂĄ outro estudo realizado no Brasil pelo ETCO (Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia Animal, da Universidade Estadual de SĂŁo Paulo – Jaboticabal, SP), coordenado pelo professor Mateus Paranhos, revelou que o paĂ­s perde, por ano, ao menos 12 milhĂľes de quilos de carne por hematomas nas carcaças e que 40% das lesĂľes ocorrem na fazenda. Os animais contundidos – cer ~|” Â’ tam prejuĂ­zos de 2,4 kg de carne ao produtor por animal abatido. Atenta a essas necessidades de expansĂŁo do conhecimento sobre bem-estar animal vinculada a rentabilidade no campo, a Bayer tambĂŠm acaba de lançar o site www.tratarbem.com.br. Na pĂĄgina, os visitantes conhecerĂŁo algumas atitudes simples do dia a dia que contribuem para uma boa relação com os animais. “Esse site ĂŠ a base de todas as nossas açþes, um ponto de consulta para os clientes. Temos a intenção de difundir o conceito do bem-estar animal por acreditar que seja a atitude certa, [ = [ ™ [ / ™ [ ÂĽ Marketing VeterinĂĄrio.

šRENNER, R. M. Fatores que afetam o comportamento, transporte, manejo e sacrifício de bovino. Tese de Especialização UFRGS, 2005. 87p. Bayer, com edição da RF


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Futuro da produção de carne e de leite serĂĄ com pecuĂĄria integrada Adoção de sistemas integrados e de novas tecnologias ĂŠ essencial, apontam especialistas Para conseguir atender a demanda mundial por alimentos de maneira sustentĂĄvel, a pecuĂĄria brasileira terĂĄ de se adaptar. Esta ĂŠ a conclusĂŁo consensual a que chegaram os palestrantes do I SimpĂłsio de PecuĂĄria Integrada, realizado pela Embrapa e UFMT em Sinop (MT), em outubro. Para os especialistas, uma das alternativas ĂŠ a utilização de sistemas integrados e a adoção de novas tecnologias na atividade. A qualidade das pastagens foi um dos principais pontos discutidos no evento, assim como a neces &> do entendimento de que basta jogar a semente e esperar o capim crescer. Para eles, ĂŠ preciso tomar a planta forrageira como uma lavoura. “NĂŁo hĂĄ boa pecuĂĄria sem boa pastagem, pois o pecuarista deve ser, antes de tudo, um bom agricultor. Se fosse realizada a recuperação das pastagens W &> dobrarâ€?, declara o pesquisador da Embrapa AmazĂ´nia Oriental, Moacyr Bernadino Dias Filho. QuestĂľes como o manejo, escolha da planta forrageira, melhoramento genĂŠtico, redução das emissĂľes de gases de efeito estufa e a arborização de pastagens foram discutidas amplamente diante de uma plateia de cerca de 450 pessoas entre produtores, consultores tĂŠcnicos e principalmente estudantes de diferentes regiĂľes de Mato Grosso. Para o pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril e um dos organizadores do SimpĂłsio, Bruno Pedreira, ĂŠ preciso que a pecuĂĄria seja inserida em um sistema de produção e seja trabalhada de maneira estratĂŠgica. “Vamos precisar olhar para o sistema nĂŁo sĂł com

> planejarmos e olharmos para o sistema a longo pra[ > &> = A utilização de sistemas integrados, seja ele agropastoril, silvipastoril ou mesmo agrossilvipastoril, foi abordada por muitos dos palestrantes não só como estratÊgia para recuperação de pastagens degradadas, mas tambÊm como forma de melhor conservação e aumento da matÊria orgânica no solo, redução das emissþes de gases de efeito estufa, melhoria do conforto tÊrmico para os animais e aumento das fontes de renda para o pecuarista. Z &> # ! #" resta (iLPF) tambÊm foram apontados como alternativas para problemas como a síndrome da morte da braquiåria (Brachiaria brizantha cv. Marandu), uma vez que a diversidade de componentes pode contri-

buir para melhoria da permeabilidade dos solos. “Acho que temos de trabalhar com sistemas integrados. A iLPF pode ser uma boa opção. Colocando-se ĂĄrvores junto Ă pastagem, a profundidade das raĂ­zes pode &> ! = quisador da Embrapa Meio Ambiente, Celso Manzatto.

0, -) ) ' ' ' " Moacyr Bernadino Dias Filho, da Embrapa

SĂ­ndrome da morte da braquiĂĄria O I SimpĂłsio de PecuĂĄria Integrada tambĂŠm mar & ° y ! + SĂ­ndrome da Morte da BraquiĂĄria. O trabalho aponta as regiĂľes de Mato Grosso com maior chance de ocorrĂŞncia do problema. Para elaboração deste zoneamento foi feita uma interpretação de caracterĂ­sticas de solos relacionadas Ă baixa permeabilidade e excesso de ĂĄgua, com base em mapas pedolĂłgicos da AmazĂ´nia Legal, o levantamento do uso de solo e da cobertura vegetal em Mato Grosso, o regime pluvial de cada regiĂŁo e ainda foram [ % &' pontos de ocorrĂŞncia de morte do capim Marandu. Os dados do zoneamento mostram que 29,5% das ĂĄreas usadas em atividades agropecuĂĄrias em Mato Grosso tĂŞm risco forte ou muito forte de apresentarem a sĂ­ndrome da morte da braquiĂĄria. Isto equivale a 26,5 milhĂľes de hectares que estĂŁo em sua maioria situados na AmazĂ´nia mato-grossense. Estas informaçþes ajudam nĂŁo sĂł ao pecuarista, que terĂĄ de buscar outras opçþes de plantas forrageiras diferentes do braquiarĂŁo. “O zoneamento mostra a urgĂŞncia da necessidade de intervenção por parte dos pecuaristas em algumas ĂĄreas e orienta o desenvolvimento de polĂ­ticas pĂşblicas, como as linhas de &' ^ I$ƒ Â?I de Baixo Carbono)â€?, explica Celso Manzatto. Expresso MT, com edição da RF

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tec

O Brasil do novo G7 Temos tudo para manter a nossa boa posição no ranking das maiores economias do planeta O FMI (Fundo MonetĂĄrio Internacional) divulgou, no dia 7, o World Economic Outlook, panorama econĂ´mico mundial, com os dados atualizados do Produto Interno Bruto dos paĂ­ses em termos de paridade do poder de compra: o chamado PIB PPP. A grata surpresa foi a conclusĂŁo do jornal “Financial Timesâ€? feita com base nos novos nĂşmeros. Segundo os cĂĄlculos, o Brasil continua em sĂŠtimo lugar, com o PIB PPP de US$ 3,1 trilhĂľes. Ao mesmo tempo, um novo “G7 emergenteâ€?, formado pelos quatro fundadores do bloco Brics (Brasil, RĂşssia, Ă?ndia e China) e mais trĂŞs do chamado bloco Mint (MĂŠxico, IndonĂŠsia e Turquia), ultrapassou o tradicional grupo dos sete paĂ­ses mais ricos em termos de PIB PPP. Diferentemente do PIB medido em termos cambiais, apenas convertendo-o em dĂłlares norte-americanos, o PIB PPP expressa o que ĂŠ possĂ­vel comprar em valores das moedas locais. Pela metodologia da paridade do poder de compra, o PIB da China jĂĄ ultrapassa o dos Estados Unidos. O paĂ­s asiĂĄtico alcançou, portanto, o status de maior economia do mundo, com US$ 17,6 trilhĂľes em riquezas. O PIB PPP norte-americano ĂŠ avaliado em US$ 17,4 trilhĂľes. O novo G7 responde, no conjunto, por um PIB PPP de US$ 37,8 trilhĂľes. Isso ĂŠ quase 10% mais do que o resultado econĂ´mico acumulado pelo conceitual Grupo das 7 naçþes mais prĂłsperas, que une os Estados Unidos, o JapĂŁo, a Alemanha, a França, o Reino Unido, o CanadĂĄ e a ItĂĄlia. Os ricos somam US$ 34,5 trilhĂľes. A posição no ranking do PIB PPP afeta diretamente a atratividade de um paĂ­s para os investidores estrangeiros, pois representa o tamanho de seu mercado. Z $ H sição nessa lista. O mundo deve crescer 3,3% em 2014 e 3,8% em 2015, conforme divulgado pelo FMI. Mas, se por um lado o paĂ­s nĂŁo estĂĄ acompanhando esse ritmo, temos vantagens singulares, que sĂŁo privilĂŠgio de poucos. I H " W cias e sançþes polĂ­ticas e econĂ´micas afeta o cenĂĄrio Z & y @ " Israel e Palestina e a situação da Ucrânia, que polariza as relaçþes da RĂşssia com EUA, UniĂŁo Europeia, CanadĂĄ, AustrĂĄlia e JapĂŁo, resultam em troca de sançþes econĂ´micas. HĂĄ, ainda, vĂĄrias disputas territoriais no Leste da Ă sia e em outras partes do mundo. Diferentes paĂ­ses

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dos vårios continentes tambÊm padecem com guer [> ! e terroristas. No mundo em conflito, o Brasil Ê poupado. Das dez maiores economias mundiais em termos do PIB PPP, ao lado da China, EUA, �ndia, Japão, Alemanha, Rússia e Reino Unido, o nosso país Ê o mais eståvel no que se refere ao quadro político e à paz. Nossas exportaçþes devem seguir fechando na casa dos US$ 240 bilhþes neste ano. Segundo o índice da Heritage Foundation de 2013, o grau de abertura comercial do Brasil ainda estå ligeiramente abaixo da mÊdia mundial: 69,7 para o Brasil, ante 74,6 para o mundo.

3 ' " Mas o agronegócio brasileiro Ê altamente competitivo. Temos um grande potencial de crescimento, uma vez que a demanda mundial por alimentos aumenta de forma constante. De janeiro a setembro deste ano, as exportaçþes brasileiras de produtos do agronegócio somaram US$ 75,9 bilhþes e o saldo da balança do setor foi positivo em US$ 63,2 bilhþes. Não hå, portanto, razão para que sejamos contaminados pelo pessimismo. Num cenårio sem guerras, catåstrofes e disputas territoriais com naçþes vizi > ! > Ainda que o cenårio externo não seja propriamente um mar de rosas, não vivenciamos nenhuma crise econômica insuperåvel. O ambiente político eståvel nos permite, com poucos ajustes estruturais, reverter o quadro econômico para voltarmos a crescer em ritmo acelerado. Temos tudo para manter a nossa boa posição no ranking das maiores economias do planeta. E melhor: nada nos proíbe de sonhar e de agir para que possamos galgar posição ainda mais relevante. Kåtia Abreu Ê senadora pelo PMDB-TO. Artigo publicado no Jornal Folha de SP, em 18/10/14


calendĂĄrio de eventos

Maior festa comemorativa da raça, Nelore Fest acontece em SP Conhecida como Oscar da PecuĂĄria Nacional, a tradicional Nelore Fest acontecerĂĄ no dia 11 de dezembro, em uma quinta-feira, em SĂŁo Paulo. Promovida pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), a festa reĂşne os principais representantes de um dos setores de maior importância para a economia nacional, a pecuĂĄria, e por mais um ano ! [ ™

@ ² [ capital paulista. Para esta edição, os organizadores esperam receber cerca de 400 convidados, de diversos setores da pecuĂĄria, entre criadores, expositores, pecuaristas, selecionadores de genĂŠtica, recriadores, pecuĂĄrios, consultores de campo, tĂŠcnicos e pesquisadores. TambĂŠm participam do evento personalidades, grandes empresĂĄrios e investidores do mercado agropecuĂĄrio. De acordo com o gerente executivo da ACNB, AndrĂŠ Locateli, “A Nelore Fest ĂŠ um momento de celebração de conquistas. Reunimos em um mesmo ambiente representantes dos diversos elos da cadeia produtiva, valorizando aqueles que trabalham em prol do melhoramento da raça e da atividade pecuĂĄria nacionalâ€?, enfaztiza. Entre as categorias que serĂŁo premiadas, serĂŁo

realizadas as tradicionais premiaçþes aos vencedores do Ranking Nacional Nelore, Rankings Regionais, Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças, participantes em destaque no Programa de Qualidade Nelore Natural e das Copas Inter-regionais. Entre as homenagens que serão entregues, serão chamados os principais envolvidos nos 60 anos da associação. AlÊm dessas premiaçþes, acontecerå, pela primeira vez, a entrega dos trofÊus aos vencedores da Liga dos Campeþes e da Super Copa do Ranking Nacional, duas novas disputas instituídas no ano calendårio 2013/2014, encerrado no mês de setembro. A festa marca o encerramento do calendårio anual de atividades da raça Nelore, momento de renovação para iniciar o próximo ano. A Nelore Fest tem [ personalidades que se destacaram ao longo do ano, alÊm de fortalecer laços de amizade e de negócios da família Nelorista. Os convites para o evento jå estão disponíveis pelo telefone da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), no número (11) 3293-8900. A Nelore Fest conta com o apoio do Canal Rural, Programa Leilþes, Chevrolet, Revista Pecuåria Brasil, Produquímica e Revista Nelore.

Agronegócio Brasil 2015: Feira de Fornecedores para o Agronegócio Com o objetivo de estimular e promover a geração e realização de negócios entre fornecedores e consumidores de måquinas, equipamentos, produtos, insumos, tecnologias e serviços em todos os setores da cadeia produtiva do agronegócio, agroindústria e de transformação que abrangem a produção animal e vegetal, a cidade de Irati, no Paranå (PR), vai sediar a Agronegócio Brasil 2015 - Feira de Fornecedores para Agricultura, Pecuåria, Floresta e Agroindústria. Realizado no período de 20 a 23 de maio, o evento acontecerå no Parque de Exposiçþes CTG Willy Lars, buscando promover ciência e tecnologia em favor do agronegócio em setores como: agricultura, pecuå " ; aquilo que abrange as atividades rurais na região Centro Sul e no Estado do Paranå. Irati tem estrutura produtiva diversa, abrangendo ! " ;

fumageira e agroindústria. O município Ê destaque nacional na criação de aves, bovinos e suínos e na produção de leite, soja, milho, feijão, aveia, centeio, cevada, erva mate, batata, alho, cebola, hortaliças e fruticultura. Entrando em sua sexta edição, a feira Ê uma realização da promotora de eventos Monte Bello, juntamente com a Federação dos Engenheiros Agrônomos do Paranå (Feap), Associação dos Engenheiros Agrônomos da Região de Irati (Aeari) e Associação dos Economiårios Aposentados do Paranå (AEAPRCuritiba), e conta com o apoio Prefeitura de Irati, atravÊs das Secretarias de Agropecuåria, Abastecimento e Segurança Alimentar e, de Desenvolvimento Econômico. Interessados em obter mais informaçþes sobre a Agronegócio Brasil 2015 podem entrar contatar a organização do evento pelo e-mail agronegocio@feiraagronegocio.com.br ou telefone (41) 3203-1189.

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visĂŁo

empresarial Cultura forte atrai profissionais fortes Organizaçþes com colaboradores engajados e e respeitada não só pelos clientes internos, como tambÊm pelos clientes externos. Segundo uma pesquisa feita pela revista Carta Capital, em 2013, as empresas mais admiradas no Brasil são: Natura, Apple, Ambev, Google, Itaú e NestlÊ. No mundo, de acordo com a revista Fortune, em 2013, são: Apple, Google, Amazon, Coca-Cola, Starbucks, Disney. Cada uma, à sua maneira, tem uma identidade marcante e clara, tanto para os funcionårios como para o consumidor. Para conseguir manter uma imagem forte, que ultrapassa os muros da organização, os colaboradores precisam estar em total sintonia com a cultura da empresa, ou ela não serå praticada por eles. Uma

[ &> > condizentes com ela, ganha credibilidade com o seu time, pois terĂĄ mais do que um discurso, terĂĄ açþes reais que provam o que fala. Por exemplo, se sua organização se diz aberta a receber as ideias de seus colaboradores, precisa realmente dar voz a eles. Se os lĂ­deres nĂŁo dĂŁo liberdade para que os colaboradores falem abertamente, a cultura da sua organização nĂŁo estĂĄ sendo praticada e talvez vocĂŞ nĂŁo esteja enxergando isto. Uma empresa de cultura forte se preocupa em fazer com que seus valores sejam praticados em todos os momentos – nunca abandona seus funcionĂĄrios. EstĂĄ lĂĄ, junto com eles, mostrando que existe uma coerĂŞncia nos processos. Tudo fala a mesma lĂ­ngua e funciona de maneira Ăşnica: a contratação, o treinamento, a seleção, a relação com os funcionĂĄrios, a entrega para o cliente. A Disney, por exemplo, entre suas maiores preocupaçþes estĂŁo a organização e a limpeza. Portanto, isso começa na mesa de trabalho de cada funcionĂĄrio e vai atĂŠ a entrada do parque. Quando um colaborador enxerga harmonia entre a teoria e a prĂĄtica,

y traz motivação e vontade de participar. Isso explica a paixĂŁo dos funcionĂĄrios da Disney: eles trabalham felizes porque praticam todos os dias algo maior do que apenas sua função. Faz parte da essĂŞncia cumprir a missĂŁo. Outro case: a Apple. Todos sabem que essa empresa tem mais do que clientes, tem fĂŁs apaixonados. Isso ĂŠ ouro para qualquer corporação. Quem ĂŠ “applemanĂ­acoâ€? veste a camisa com o sĂ­mbolo da maçã no peito, tal qual torcedor veste a camisa do pg. 62

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time do coração. Tente falar mal da Apple para ele! Pode gerar uma discussĂŁo acalorada, digna de roda de futebol. E note o feito da Apple: o consumidor nĂŁo ganha nada para falar bem dela, pelo contrĂĄrio, ele paga. Mas entĂŁo o que essa empresa tem de diferen Â&#x; ! @ [ I > Â&#x; ^ I & atĂŠ mais coisas! Entretanto, quando vocĂŞ vai a uma loja da Apple, começa a entender a diferença. O colaborador dessa organização se enche de orgulho ao falar dos produtos e vende ideais de que vocĂŞ estĂĄ comprando algo muito especial. A experiĂŞncia de compra na Apple ĂŠ maravilhosa, porque o vendedor nĂŁo tem discurso pronto – ele de fato acredita naquilo. Uma foto publicada em uma rede social quando a Apple inaugurou sua primeira loja no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, simboliza muito bem o que estou I necessidades especiais conversando com o vendedor. O cliente nĂŁo tinha as pernas e estava sentado em um skate. O vendedor nĂŁo teve dĂşvidas: sentou-se no chĂŁo para atender melhor o comprador. Um aten H " % Talvez, sua empresa nĂŁo tenha funcionĂĄrios apaixonados como os da Apple e da Disney. Muito pelo ! Âł y > Z " xĂŁo: “nosso ambiente de trabalho nĂŁo ĂŠ tĂŁo prĂłfuncionĂĄrio quanto o da Google... o que faço para Â&#x;= Nesse caso, a primeira pergunta que vocĂŞ tem de fazer a si mesmo ĂŠ se seu trabalho na organização o ajuda a cumprir sua missĂŁo pessoal, ou seja, se vocĂŞ se sente feliz trabalhando nela. Se a resposta for negativa, o melhor ĂŠ começar a procurar um lugar que combine mais com vocĂŞ, ou começar a ser o agente de mudança na empresa. Se a resposta for: “Sim, eu me sinto feliz trabalhando nessa corporaçãoâ€?, hĂĄ maneiras de ajudar a empresa a se ajustar a um modelo de gestĂŁo de felicidade. Antes de mais nada, ĂŠ preciso saber que uma mudança efetiva sĂł acontece quando ela ĂŠ top-down. Isto ĂŠ, o lĂ­der dos lĂ­deres da organização, “o caraâ€? da empresa, precisa acreditar nessa mudança de cultura. Se o cara topo, o dono, o principal executivo nĂŁo & ! pessoas precisam de referĂŞncias e de coerĂŞncia. Valores sĂŁo transmitidos e assimilados pelas atitudes que temos. Se o lĂ­der mĂĄximo nĂŁo cumpre


visĂŁo empresarial prazos, o restante da empresa se sentirĂĄ livre para nĂŁo cumpri-los tambĂŠm. Contudo, se o cara que estĂĄ no topo preza pelo atendimento ao cliente, acima de tudo, e se for preciso ligarĂĄ para um consumidor para dar uma satisfação sobre um problema, os colaboradores da empresa se sentirĂŁo inspirados a fazer o mesmo. Z & Â&#x; y > # sa fazer com que seus diretores acreditem, e assim por diante, ĂŠ um efeito cascata. Sobre o autor - Alexandre Slivnik ĂŠ autor do best-seller “O Poder da Atitudeâ€?, sĂłcio-diretor do @ € ^ Â?@€y# PRO), diretor-executivo da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e De Â?ƒ$ €\ ^ com 17 anos de experiĂŞncia na ĂĄrea de RH e treinamento, ĂŠ formado em educação fĂ­sica pela Universidade Mackenzie, com ĂŞnfase em qualidade de vida empresarial. É, atualmente, um dos maiores especialistas em excelĂŞncia Disney no Brasil, tendo visitado e estudado profundamente os parques e feito os

4 ' treinamentos do Disney Institute sobre os temas excelĂŞncia em liderança, inovação e criatividade, qualidade em serviços e excelĂŞncia em negĂłcios. Leva periodicamente vĂĄrios grupos de executivos brasileiros para treinamentos in loco nos bastidores do complexo Disney, em Orlando, nos Estados Unidos, para estudar e ensinar como as empresas podem incorporar a mesma excelĂŞncia e felicidade, o que ĂŠ tambĂŠm tema de suas palestras, cursos, treinamentos e seminĂĄrios. Contatos com o autor: www.slivnik.com.br ou alexandre@slivnik.com.br, ou pelo telefone (11) 5539-4665. *Este artigo ĂŠ parte integrante do livro “O Poder de Ser VocĂŞâ€?

dica de leitura

A gestĂŁo do humor no mundo corporativo: os benefĂ­cios da GestĂŁo do Humor no ambiente de trabalho HĂĄ mais de 10 anos, o advogado trabalhista e palestrante do bom humor Marcelo Pinto – tambĂŠm conhecido como “Doutor Risadinhaâ€? – defende que o bom humor e o sorriso sĂŁo aliados em qualquer situação. “Sempre preferi a atitude positiva. A ciĂŞncia explica que um sorriso ĂŠ um remĂŠdio revigorante para os males que atingem o fĂ­sico e o psicolĂłgico do ser humano. Eu acredito nisso e busco levar a risada positiva a todos os lugares que eu vou e contagiar as pessoas que estĂŁo ao meu redorâ€?, enfatiza. Depois do sucesso do livro “Sorria, vocĂŞ estĂĄ sendo curadoâ€?, em que traz exercĂ­cios, pesquisas cien % &' ! riso, Marcelo propĂľe agora que as pessoas levem o bom humor e a risada responsĂĄvel para o Mundo Corporativo. “O humor ĂŠ uma competĂŞncia que começa a ser valorizada pelas empresas e ĂŠ um atributo indispensĂĄvel para quem quiser se dar bem na carreiraâ€?, diz. Por isso estĂĄ lançando pela editora Ser Mais o livro “O MĂŠtodo S.M.I.L.E. para GestĂŁo do Humor no ambiente de trabalho – Um guia prĂĄtico

para humanização corporativaâ€?. O livro traz dicas prĂĄticas de como usar o bom humor numa ampla variedade de funçþes administrativas, operacionais e gerenciais, atravĂŠs de tĂŠcnicas simples e de baixo custo que qualquer pessoa pode usar, sem necessariamente ser comediante, engraçado ou piadista. Por acreditar no poder do bom humor e das atitudes positivas, Marcelo criou um novo mĂŠtodo para facilitar a inserção responsĂĄvel da alegria e descontração no ambiente de trabalho, que ĂŠ composto por etapas que, quando reunidas, formam num acrĂłstico a palavra SMILE: Sorria, Mude de atitu @ Lidere positivamente, Envolva e execute. “Com isso se pode, minimizar, senĂŁo evitar, açþes judiciais de assĂŠdio moral, ou assĂŠdio (hu)moral originadas por brincadeiras de mau gosto e fora de horaâ€?, destaca. nova revista frigorĂ­fico pg. 63


desenvolvimento

pessoal Pare de desmotivar seus funcionĂĄrios NĂŁo falha. Sempre que converso com alguĂŠm sobre gestĂŁo, a pergunta acontece: “Como posso moti Â&#x;= I & em um novo emprego com a motivação muito alta. EstĂŁo empolgados e querem fazer um bom trabalho. Mas, conforme o tempo passa, a motivação acaba. E nĂŁo ĂŠ porque os gerentes e diretores falharam em motivar suas equipes. Mas porque os sistemas organizacionais, as polĂ­ticas corporativas e, sim, porque açþes dos gestores muitas vezes desmotivam a equipe. Como um gestor pode desmotivar seus funcionĂĄ Â&#x; ‡ Surpresas na avaliação anual dos funcionĂĄrios: A maior parte das pessoas vĂŞ as avaliaçþes anuais como uma forma de melhorar o desempenho. Mas, as pessoas tĂŞm de saber como estĂŁo e o que fazer para melhorar o ano todo. Quando os gestores esperam atĂŠ a avaliação para dizer que algo deve melhorar, a equipe sente-se mal.

rizada publicamente. Eles estarĂŁo mais motivados a provar que o gestor estĂĄ errado do que para cumprir a meta proposta. Tratamento especial: Chefes nĂŁo precisam tratar todos os subordinados da mesma forma, mas devem tratĂĄ-los com igualdade. Frases vazias: Parece que hĂĄ uma lista interminĂĄvel de frases teoricamente motivadoras. “Apenas faça!â€?, “Falhar nĂŁo ĂŠ uma opção!â€?, “Pense fora da caixa!â€?. Em alguns casos, artifĂ­cios como esses podem realmente funcionar, mas nĂŁo consigo pensar em algum agora. Problemas reais respondidos com frases vazias soam para os funcionĂĄrios como: o gestor nĂŁo ˜ > problema. Pessoas sĂŁo custos: Quando a redução de custos ĂŠ sinĂ´nimo de redução de pessoal, a mensagem H > >

Microgestão: A maior parte das pessoas gostaria de ter algum grau de autonomia no trabalho. A microgestão – dizer em detalhes como cada tarefa tem de ser cumprida – impede esta autonomia. Då a impressão de que o gestor vê seu subordinado como incompetente e incapaz de tomar decisþes. A pior forma de microgestão Ê dizer às pessoas como fazer algo, sem explicar porque tal tarefa Ê importante.

Algumas pessoas sĂŁo mais valorizadas do que outras: † ! ÂĽ &' tre as pessoas, a mensagem ĂŠ clara: a companhia valoriza quem estĂĄ no topo, e quem estĂĄ lĂĄ em baixo sabe que ĂŠ candidata a sair no prĂłximo corte. E o Â&#x; ƒ

CrĂ­ticas pĂşblicas: Se vocĂŞ vai criticar algo, faça isso em particular. Criticar publicamente inclui gritar tĂŁo alto que toda a equipe pode ouvir, mesmo quando a porta de sua sala estĂĄ fechada – e uma atitude como essa ĂŠ certamente desmotivante aos seus subordinados, e nĂŁo apenas ao que foi criticado.

Uma vez trabalhei para uma empresa na qual duas pessoas, em um departamento de 800, abusaram da polĂ­tica de uso do tĂĄxi. Depois do incidente, a vice-presidente decidiu que ela teria de aprovar pessoalmente qualquer despesa de mais de cinco dĂłlares. Ficou claro que ela pensava que ninguĂŠm na companhia era !

Metas inatingíveis: Muitos gestores acreditam que, sem prazos, as pessoas relaxam e perdem tempo. I H W para dar tudo de si. A maioria das pessoas vai fazer de tudo para alcançar uma meta viåvel. Mas, se achar que aquilo Ê impossível, a motivação vai pelo ralo.

Empregados não são capazes de tomar boas decisþes: Dezenas de assinaturas, formulårios e demoras para aprovaçþes não apenas atrasam o trabalho, mas fazem as pessoas entenderem que não são capazes de tomarem decisþes sozinhas.

Perguntar algo e depois ignorar: Um gestor pergunta Ă equipe quanto tempo ĂŠ necessĂĄrio para fazer algo. E, entĂŁo, diz que aquele prazo ĂŠ muito extenso e o corta pela metade. Esta equipe foi desmotivada trĂŞs vezes: tem um prazo inatingĂ­vel, teve pg. 64

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Esther Derby, CIO/EUA

Marcos Assi ĂŠ diretor e consultor da Daryus Consultoria e Treinamentos, professor da Saint Paul Escola de NegĂłcios, da Trevisan Escola de NegĂłcios. Autor de livros, ĂŠ tambĂŠm ! " # $ %&



tempinho

Vamos dar um tempinho? Dicas prĂĄticas para economizar ĂĄgua podem fazer a diferença! Parte I É verdade que a Terra ĂŠ conhecida como Planeta Ă gua, mas nĂŁo estamos podendo esbanjar. Ao colocar no papel a porção de ĂĄgua doce que, de fato, estĂĄ disponĂ­vel para consumo em todo o mundo, o que tem-se ĂŠ muito pouco: 0,26% (o que representa 13 gotas em um balde de 10 litros). Que tal fazer a sua Â? \ # Â&#x; Segundo alerta da Organização das Naçþes Unidas (ONU), se nĂŁo houver mudanças de hĂĄbitos no curto prazo, atĂŠ 2030 quase metade da população global terĂĄ problemas de abastecimento. Isso sem contar as 768 milhĂľes de pessoas que jĂĄ nĂŁo possuem acesso  ! ! &> complicada. Mas, vocĂŞ sabia que o desperdĂ­cio começa na prĂłpria rede de distribuição, por conta de problemas como vazamentos e “gatosâ€?, e se agrava quando o Â&#x; y $ # sil, a cada 100 litros de ĂĄgua coletados, apenas 64 Â&#x; Economizar ĂĄgua jĂĄ ĂŠ uma necessidade urgente em todo o mundo e, alĂŠm de nĂŁo ser tĂŁo difĂ­cil, pode W € Â&#x; ƒ nesta edição duas dicas supersimples que vĂŁo ajudar vocĂŞ a começar a poupar ĂĄgua em casa hoje mesmo.

1. Boca aberta, torneira fechada - NĂŁo deixe a ĂĄgua correndo enquanto estiver escovando os dentes. Uma Ăşnica pessoa pode economizar 1,9 milhĂŁo de litros de ĂĄgua ao longo da vida simplesmente escovando os dentes com a torneira fe [ vida, a quantidade de ĂĄgua economizada equivale † Â&#x; # dos os moradores do Brasil adotarem o hĂĄbito, a ĂĄgua economizada durante um mĂŞs equivalerĂĄ ao volume de um dia e meio de ĂĄgua correndo pelas Cataratas do Iguaçu. 2. Nada de pinga-pinga - Ao fechar a torneira, # > I # go de um ano, esse pinga-pinga de “apenas umas gotinhasâ€? desperdiça, pelo menos, 16 mil litros de ĂĄgua limpa e tratada, o que custa cerca de R$ 1.200 na sua conta. JĂĄ pensou quanta coisa vocĂŞ poderia fazer com esse dinheiro que escorre, diariamente, Â&#x; Na edição de dezembro da RF, outras cinco sugestĂľes importantĂ­ssimas ajudarĂŁo vocĂŞ nesta importante missĂŁo de ajudar o Planeta Ă gua! Fique de olho! Com informaçþes do Planeta SustentĂĄvel, uma iniciativa da Ed. Abril

Pense nisso...

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Aqueles que vivem em harmonia com a sua consciência mostram sempre um semblante atrativo.� Aleksander Solzenytsin

“

Se alguĂŠm vos injuriar ou se o infortĂşnio atingir-vos no caminho de Deus, sede & ´I W = Bahå’u’ll´h, do livro PadrĂŁo de Vida Bahå’í

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