Ăndice
editorial
Ă‚nimo para o setor: carne suĂna brasileira vive fase de boa conjuntura internacional A carne suĂna brasileira estĂĄ batendo um bolĂŁo, com direito a muitos gols marcados e conquistas de peso. Em um curto espaço de tempo, entre os meses de outubro e novembro, notĂcias impor Uma delas foi a reabertura do mercado da Ă frica do Sul noticiada pelo presidente executivo da Associação Brasileira de ProteĂna Animal (ABPA), Francisco Turra, no dia 04 de novembro, durante a abertura da Avisulat 2014, em Porto Alegre (RS). Os sul-africanos nĂŁo compravam produtos suinĂcolas brasileiros desde 2005. ! " # ciar positivamente, e em breve, o saldo das exportaçþes da suinocultura nacional. E mais: acredita que com a ajuda deste mercado,
$ % " % % &' suĂna, “diminuindo a dependĂŞncia do setor dos embarques para o leste europeuâ€?, ressaltou em seu discurso. E por falar em Europa, a participação da RĂşssia nas exportaçþes brasileiras de carne suĂna subiu no dĂŠcimo mĂŞs do ano, juntamente com os preços internacionais do produto. Em outubro, a RĂşssia atingiu nada menos do que 46,68% de participação nos embarques em volume e 60,67% no valor exportado – o que ajudou o faturamento com as vendas externas de carne suĂna no mĂŞs aumentar 38,89%. Outro excelente acontecimento para o segmento foi o envio de dois contĂŞineres com capacidade para 25 toneladas cada um, para os Estados Unidos. Com isso a Coopercentral Aurora Alimentos passa a ser a primeira empresa brasileira e exportar carne suĂna para o mercado norte-americano que, apesar de “abertoâ€? para o Brasil desde o segundo semestre de 2012, apenas agora concretizou negĂłcios, em razĂŁo de divergĂŞncias de entendimento quanto Ă necessidade de registro dos produtos exportados, entre outros fatores. AlĂŠm destas Ăłtimas notĂcias – perfeitamente resumidas por Francisco Turra com a frase “Vivemos uma boa conjuntura internacional para a carne suĂnaâ€? –, a edição + / # co traz outros fatos que marcaram o setor, com destaque para as matĂŠrias
" % # ! " ; as esteiras transportadoras ajudam a automatizar os processos e garantir maior rendimento Ă s indĂşstrias. Boa leitura!
conexĂŁo Ă frica do Sul reabre mercado para carne suĂna brasileira apĂłs nove anos de embates ApĂłs um longo processo de negociaçþes, a Ă frica do Sul reabriu mercado para compra de carne suĂna brasileira. A decisĂŁo foi anunciada pela Associação Brasileira de ProteĂna Animal (ABPA). A liberação ocorreu nove anos depois do fechamento das transaçþes entre os paĂses, que foram interrompidas devido ao registro de febre aftosa no ParanĂĄ e no Mato Grosso do Sul, em 2005. No passado, o volume de exportaçþes para a Ă frica do Sul representava 2,9% do total exportado pelo Brasil, com cerca de 18 mil toneladas destinadas ao paĂs em 2005. O destino era o quarto maior colocado no ranking de importadores da carne suĂna brasileira. A expectativa da ABPA ĂŠ de que a reabertura do " das exportaçþes brasileiras jĂĄ a curto prazo. “Com
% " % % # taçþes de carne suĂna do Brasil, diminuindo a depen-
dĂŞncia dos embarques do setor para o Leste Euro = &> Francisco Turra. De acordo com os nĂşmeros da ABPA, as exportaçþes de carne suĂna in natura registraram redução de 2,7% em outubro na comparação com o mesmo mĂŞs de 2013, alcançando 43,6 mil toneladas. JĂĄ em receita, houve elevação de 39,6%, atingindo US$ 183 milhĂľes. No acumulado do ano, os embarques do produto foram de 350,3 mil toneladas (-7%) e US$ 1,218 bilhĂŁo (16,5%). " % para o Leste Europeu continua ditando o comportamento de mercado. Segundo ele, com a continuidade da demanda elevada, o preço internacional mantĂŠm # paração com o ano passado. EstadĂŁo no RuralBR, com edição da RF
Brasil pode exportar frango para IndonĂŠsia atĂŠ o final de 2014 O Brasil pode começar a exportar carne de frango @ H H I &> H do presidente executivo da Associação Brasileira de ProteĂna Animal (ABPA), Francisco Turra. A notĂcia vem depois de um perĂodo conturbado de negociaçþes com o paĂs, que resistia Ă um acordo sanitĂĄrio com o Brasil para possibilitar as exportaçþes. “A IndonĂŠsia jĂĄ deu sinais de que quer falar com as autoridades brasileiras para conceder espaço ao frango nacionalâ€?, disse Turra. A resistĂŞncia da IndonĂŠsia levou governo brasileiro a pedir a abertura de um painel sobre a questĂŁo na Organização Mundial do ComĂŠrcio (OMC), em Genebra, na Suiça. A Organização deu um parecer ! $ Q W > relaçþes comerciais com o Brasil sob o risco de sofrer penalizaçþes e multas. O prazo para que estas justi X YI notĂcia ĂŠ que estamos antevendo que eles nĂŁo vĂŁo deixar passar o prazo que foi concedidoâ€?, acredita o presidente da ABPA. A busca por novos mercados ĂŠ uma das prioridades do setor de proteĂna animal brasileiro, diante da estagnação do consumo no Brasil nos Ăşltimos anos.
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Um dos principais motores deste segmento este ano ĂŠ a crescente demanda russa por proteĂna brasileira, resultado do embargo do governo de Moscou aos mercados norte-americanos e europeu. A mĂŠdia de importação de frango brasileiro pela RĂşssia foi de 5 mil toneladas mensais atĂŠ agosto. Em setembro, o volume subiu para 20 mil toneladas e, em outubro, deve chegar a 30 mil, de acordo com informaçþes preliminares da associação. No caso dos suĂnos, tambĂŠm houve aumento, mas em proporção menor por causa da falta de oferta no $ Z ; H [ mercado russo, tradicionalmente instĂĄvel. “Essa conjuntura favorĂĄvel pode durar seis meses ou um ano. Estamos exportando um bom produto sem explorĂĄ -los no preço. Na hipĂłtese de os russos voltarem a fazer acordos com os americanos e os europeus, queremos que lembrem que jĂĄ nĂŁo somos o mesmo paĂs do passadoâ€?, disse Turra. A associação estima que a exportação de aves brasileiras termine 2014 com um crescimento de 4% em volume e 6% em receita. JĂĄ os embarques de suĂnos devem ter redução do volume, mas uma alta de atĂŠ 15% na receita. AgĂŞncia Estado, com edição da RF
conexĂŁo
Entidades devem investir 6 milhĂľes no mercado internacional da carne Com o objetivo de aumentar a participação do Brasil no mercado global de proteĂna animal, a Associação Brasileira de Carnes (Abiec) e a AgĂŞncia Brasileira de Promoção de Exportaçþes (Apex-Bra \ R$ 6,3 milhĂľes no incentivo das vendas externas da carne bovina brasileira atĂŠ o ano de 2016. Hoje, o Brasil ĂŠ o maior exportador de carne bovina no mundo. Desde 2001, as entidades jĂĄ investiram cerca de R$ 34 bilhĂľes em açþes dessa mesma natureza. De lĂĄ para cĂĄ, as vendas externas de carne bovina do paĂs cresceram mais de 530%, alcançando US$ 6,7 bilhĂľes em 2013. Para este ano, a associação estima que as exportaçþes do produto batam um novo recorde, com faturamento total que pode chegar a US$ 8 bilhĂľes. Na avaliação do presidente da Abiec, Jorge AntĂ´nio Camardelli, o convĂŞnio com a Apex-Brasil ĂŠ positivo porque “permite expandir mercados e ampliar os negĂłcios por meio de açþes dirigidas e focadasâ€?. A
agĂŞncia tambĂŠm tem parceria similar com as companhias exportadoras de aves e suĂnos. De acordo com a Associação Brasileira de ProteĂna Animal (ABPA), alĂŠm da promoção das vendas externas, o setor negocia agora projetos que permitam aumentar o valor agregado das carnes suĂna e tambĂŠm a de frango. “A agregação de valor ĂŠ o caminho lĂłgico para a expansĂŁo da pauta exportadora de aves e suĂnos do Brasil, e a Apex-Brasil ĂŠ uma grande apoiadora desta estratĂŠgia. Neste sentido, iniciaremos uma consulta Ă s empresas interessadas para construir a viabilidade desta propostaâ€?, explica o presidente da ABPA, Francisco Turra. No acumulado de 2014, as exportaçþes de carne de frango somam US$ 5,882 bilhĂľes, uma queda de 1,7% na comparação com a receita registrada no mesmo perĂodo do ano passado. JĂĄ as vendas externas de carne suĂna totalizam US$ 1,036 bilhĂŁo atĂŠ outubro, alta de 13,2% ante com 2013. DCI, com edição da RF
conexĂŁo
Justiça Federal libera exportação de miĂşdos e despojos de bovinos ^ H a ter permissĂŁo para exportação de miĂşdos e despojos de bovinos por meio dos Entrepostos de Carnes Derivados (ECDs). A medida foi autorizada pela Justiça Federal. Estas operaçþes estavam sendo travadas devido a uma Instrução Normativa do MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa) que impunha algumas dificuldades tĂŠcnicas para os pequenos produtores. Segundo a Associação Brasileira de FrigorĂficos (Abrafrigo), o Mapa exigia deles, sem nenhum embasamento tĂŠcnico, a obrigação de prĂŠvia habilitação para o comĂŠrcio internacional. Pela decisĂŁo, o juiz Francisco Alexandre Ribeiro determinou que a UniĂŁo, “por intermĂŠdio do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), faça circular pelas SuperintendĂŞncias Federais de Agricultura e pelo SIGSIF, que a decisĂŁo judicial de 13/04/2014 isenta os pequenos e mĂŠdios [ Q ` H
habilitação para o comĂŠrcio internacional, nĂŁo se lhes aplicando a IN34/09â€?. O descumprimento da decisĂŁo pelo MinistĂŠrio da Agricultura acarretarĂĄ em multa diĂĄria de R$ 100 mil. Considerados nĂŁo consumĂveis no Brasil, os miĂşdos e despojos de bovinos representam um mercado de US$ 300 milhĂľes ao ano. O nicho estĂĄ sendo alvo de uma disputa entre as grandes empresas exportadoras, que desejam dominar este mercado. “Os miĂşdos sĂŁo destinados principalmente ao mercado chinĂŞs, que nĂŁo exige essa habilitação prĂŠvia para o comĂŠrcio internacional, o que possibilitou a criação dos entrepostos, empresas que adquirem estes subprodutos de pequenos e mĂŠdios frigorĂficos com inspeção federal (SIF) e que dĂŁo escala ao negĂłcio, evitando que sejam descartados no meio ambiente e criando uma fonte de receita para pecuaristas, frigorĂficos e para o prĂłprio paĂsâ€?, relatou a Abrafrigo em nota divulgada Ă imprensa. Abrafrigo, com edição da RF
ArĂĄbia Saudita deve reativar comĂŠrcio de carne bovina com o Brasil Depois de dois anos de embargo, o Brasil poderĂĄ voltar a exportar carne bovina para a ArĂĄbia Saudita. A suspensĂŁo do embargo sĂł depende de uma visita de tĂŠcnicos do paĂs ao Brasil que deve ocorrer em breve, apĂłs a assinatura de um decreto pelo rei ĂĄrabe Abdallah. A suspensĂŁo das exportaçþes brasileiras para a ArĂĄbia aconteceu em 2012, depois que o paĂs registrou um caso atĂpico de Encefalopatia Espongiforme Bovina (EE), conhecida como doença da vaca louca. Para o ministro Neri Geller, a reabertura deste mercado ĂŠ um avanço no esforço do governo brasileiro de restabelecer o comĂŠrcio entre os dois paĂses. “A recuperação deste mercado fortalece ainda mais a posição do paĂs como uma referĂŞncia no atendimento Ă crescente demanda mundial por alimentos
& & robustez do nosso sistema de vigilância sanitåria animal�, enfatiza Geller. A decisão Saudita Ê vista como estratÊgica para a produção de carnes do Brasil, tanto pelo volume, que pode acrescer às vendas do setor, quanto pela possibilidade de abertura imediata de outros mercados do
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Golfo PĂŠrsico como Kuaite, Bahein, OmĂŁ, Emirados Ă rabes Unidos e Catar. De janeiro a outubro deste ano, as vendas do agronegĂłcio do Brasil para o paĂs ĂĄrabe registram um volume de U$$ 1,75 bilhĂŁo, com destaque para a carne de frango, com negociaçþes em torno de US$ 1,04 bilhĂŁo. y em 2013 quando as vendas para a ArĂĄbia Saudita registraram um total de US$ 2,49 bilhĂľes em pro ! I & de frango (US$1,41 bilhĂŁo), seguida pelo complexo sucroalcooleiro (US$ 481 milhĂľes). A relação comercial entre os dois paĂses registra tambĂŠm participação expressiva nas vendas de milho que, em 2013, fecharam em 1,1 mil de tonelada. O Brasil exporta para a ArĂĄbia Saudita: carnes, couros, produtos de couros e peleteria, sucos, raçþes para animais, produtos alimentĂcios diversos, frutas, demais produtos de origem vegetal, demais W%# teis, cacau e outros. MinistĂŠrio da Agricultura, com edição da RF
mercado Exportaçþes de frango do ParanĂĄ crescem 13% As exportaçþes da avicultura paranaense apresentaram crescimento de quase 13% no acumulado anual atĂŠ o terceiro trimestre deste ano. Conforme os nĂşmeros da Secretaria de ComĂŠrcio Exterior (Secex), vinculada ao MinistĂŠrio do Desenvolvimento, IndĂşstria e ComĂŠrcio Exterior (MDIC), o volume exportado pelo estado atingiu 937,54 mil toneladas atĂŠ setembro de 2014, nĂşmero 12,9% superior a 2013, quando foram exportadas 830,08 mil toneladas no mesmo perĂodo. Segundo apontam os nĂşmeros de abate, a produção avĂcola do estado tambĂŠm acompanha o bom momento. De acordo com os dados do Sindicato das IndĂşstrias de Produtos AvĂcolas do Estado do ParanĂĄ (Sindiavipar), foram abatidas 1,15 bilhĂŁo de aves nos nove primeiros meses deste ano, alta de 6,3% ante ao 1,08 bilhĂŁo registrado no mesmo perĂodo do ano passado. Um dos motivos que explicam o vertiginoso crescimento da avicultura paranaense ĂŠ a neces-
sidade da RĂşssia de aumentar as importaçþes de carne de frango do Brasil, devido Ă crise na Ucrânia. A oportunidade comercial ĂŠ vista com bons olhos pelo setor, porĂŠm, com cautela devido ao histĂłrico do paĂs russo. “A RĂşssia sempre foi um mercado forte para o Brasil, mas ainda ĂŠ muito instĂĄvel. Agora ĂŠ o momento de consolidarmos esse mercado para pensarmos em um crescimento constanteâ€?, explica o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins. Para ele, existe a possibilidade de que o ParanĂĄ concentre em torno de 60% a 70% dos US$ 300 milhĂľes que devem ser faturados com a necessidade comercial da RĂşssia. O faturamento das exportaçþes alcançou US$ 1.712.055.481 faturados, ante US$ 1.616.900.792 faturados nos primeiros nove meses de 2013. Os resultados marcam o retorno do crescimento da avicultura paranaense Ă casa dos dois dĂgitos. Sindiavipar, com edição da RF
Pecuarista fecha com saldo positivo apesar da alta nos custos Mesmo com a alta nos custos de produção em {|}~ " &> de corte tĂŞm conseguido obter melhora nas margens de lucro, impulsionada principalmente pelas altas do bezerro e da arroba do boi gordo. De janeiro a setembro deste ano, a receita superou em 3,7% o Custo Operacional Total (COT), que abrange as despesas do dia a dia com a atividade mais a depreciação de patrimĂ´nio. Somente no terceiro trimestre, esta diferença foi de 19%. Os dados constam no boletim Ativos da PecuĂĄria de Corte, elaborado pela Confederação da Agricultura e PecuĂĄria do Brasil (CNA) e Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). O levantamento apontou que, neste ano, o boi gordo subiu 14,67%. JĂĄ o COT subiu 11,84% no acumulado de nove meses. O cenĂĄrio, tem sido positivo principalmente para o pecuarista de cria, jĂĄ que ele tem se [ &> &> os bezerros. De julho a setembro, houve valorização de 2,5% dos bezerros. Em nove meses, a alta foi de 22,4%. “O abate crescente de fĂŞmeas, combinado Ă forte ! '
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passado, resultou na baixa oferta, tanto de animais para reposição como para abate, e na consequente valorização de ambos. TambĂŠm contribuiu para os aumentos de preços do boi magro e do bezerro a demanda aquecida de recriadores, reforçada no segun = % o boletim. JĂĄ para o pecuarista de recria-engorda, a alta dos preços dos animais de reposição representou encarecimento dos custos de produção no terceiro trimestre. No entanto, ele tambĂŠm teve margem positiva, impulsionada pela valorização superior da arroba. Enquanto o COT subiu 1,1% de julho a setembro, o boi gordo se valorizou 5,6% no mesmo perĂodo. € &> reduzir sua rentabilidade em cinco pontos percentuais em 2015, na comparação com 2014. Simulação feita pelo Cepea mostra que, se alguns dos principais insumos utilizados pelos criadores na atividade – ração, medicamentos, suplementação mineral e animais de reposição – tiverem alta de 5,6%, a margem de lucro do produtor frente aos custos de produção pode cair de 15% para 10%. CNA, com edição da RF
mercado
Brasil pretende ampliar exportações de carne para a China A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceira com o Ministério da Agricultura e a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) pretende aumentar as exportações brasileiras de aves e suínos para a China. Em relação às vendas externas de carne de frango, o principal objetivo da ABPA é acelerar o processo de habilitação para que novas plantas brasileiras passem a exportar para o mercado chinês. Atualmente, 29 plantas avícolas em todo o Brasil estão autorizadas a exportar para o país. Conforme dados da entidade, os embarques de carne de frango para a China entre janeiro e setembro deste ano cresceram 20,4% na comparação com o mesmo período de 2013, quando alcançou 168,5 mil toneladas. Em receita, a alta foi de 17,2%, com US$ 382,6 milhões arrecadado. Segundo a entidade, o potencial de crescimento é maior no segmento de suínos. De janeiro a setembro, o Brasil exportou somente 753 toneladas do produto para o mercado chinês, que é o maior consumidor mundial da proteína. O volume consumido anualmen-
te pelo país é de 50 milhões de toneladas, duas vezes maior do que o consumo da União Europeia, segundo maior mercado. Para incentivar os embarques de carne suína para a China, a ABPA pretende destacar a qualidade sanitária do Brasil. O país permanece livre de Diarreia Suína Epidêmica (PED), enfermidade que tem afetado diversos mercados produtores, entre eles a China. As projeções de mercado indicam que a demanda por carne deve aumentar em um milhão de toneladas nos próximos cinco anos e a expectativa do governo é conquistar uma fatia desse mercado. Irlanda - A China também pode abrir o mercado para carne bovina irlandesa. A expectativa é de que até dezembro autoridades chinesas visitem o país para inspecionar o sistema de produção. A carne bovina proveniente da UE foi proibida pelos chineses em 2000, depois de uma crise de encefalopatia bovina, mais conhecida como doença da vaca louca. Estadão no RuralBR, com edição da RF
mercado
RĂşssia ĂŠ o maior paĂs importador de carne suĂna brasileira Em 2014 sĂł deu RĂşssia. No acumulado do ano, o paĂs ĂŠ o primeiro entre os destinos da carne suĂna brasileira no exterior. Segundo dados da Associação Brasileira de ProteĂna Animal (ABPA), o Ăşltimo levantamento mostra que 124 mil toneladas de carne suĂna embarcaram rumo ao destino – alta de 23,8% se comparado ao mesmo perĂodo do ano passado. O faturamento tambĂŠm teve um grande crescimento, 80,8% se comparado Ă 2013, somando U$$ 562,49 milhĂľes. Os motivos para essa abertura estĂŁo pautados nos embargos que o governo de Moscou fez aos mercados de carne norte-americanos, alĂŠm da aprovação de plantas brasileiras. “As novas habilitaçþes de fri +; -
to gradativo nas vendas para aquele mercado. Com a demanda e a oferta ajustadas, as indĂşstrias estĂŁo vendendo menos para alguns mercados para aten  +; = % I$^I Francisco Turra. A expectativa da associação ĂŠ que o volume de exportaçþes para a RĂşssia cresça ainda mais atĂŠ o Yy +; deverĂŁo apresentar volume ainda maiorâ€?, aponta o vice-presidente de suĂnos da ABPA, Rui Eduardo Saldanha Vargas. Depois da RĂşssia, os principais destinos da carne suĂna brasileira sĂŁo Hong Kong (22,8%), Angola (10,6%), Cingapura (7,1%) e Uruguai (4,4%). RuralBr, com edição da RF
Brasil fecha mais de 1 bilhão em negócios em feira francesa Mais de U$ 1 bilhão em negócios foram atingidos por empresas brasileiras durante o Sial 2014. O evento foi realizado em Paris, na França, durante
W AgĂŞncia Brasileira de Promoção de Exportação e Investimentos (Apex-Brasil). Oitenta e cinco empresas brasileiras de diversos segmentos, incluindo os setores de carnes bovinas, de frango e suĂnas participaram de mais de 8 mil reuniĂľes de negĂłcios durante os cinco dias do evento. A UniĂŁo Europeia ĂŠ um mercado prioritĂĄrio para a Apex-Brasil. As exportaçþes brasileiras de agronegĂłcios foram de aproximadamente US$ 99,96 bilhĂľes em 2013, dos quais 22% tiveram como destino a UE. AlĂŠm da exposição de produtos e das reuniĂľes de negĂłcios, tambĂŠm participaram do evento dois restaurantes – um montado para degustaçþes de carne bovina e outro para degustaçþes de carne de frango – que tiveram grande movimentação e adesĂŁo dos visitantes. No pavilhĂŁo de carne bovina, um tĂşnel sensorial com informaçþes do setor de carnes, desenvolvido em parceria com a Associação Brasileira das IndĂşstrias Exportadoras de Carne (Abiec), foi outro grande destaque tecnolĂłgico. Parceria francesa - No pavilhĂŁo multisetorial da feira, um espaço batizado de Brasil Beyond Lounge recebeu eventos diĂĄrios com o tema carne bovina para ampliar o conhecimento dos visitantes sobre o setor. Neste espaço tambĂŠm ocorreu um importante evento
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com a rede francesa de supermercados Casino. Uma parceria entre a rede e a Apex-Brasil permitirĂĄ que 40 empresas brasileiras coloquem seus produtos nas prateleiras de 156 lojas do Casino espalhadas pela França, por um ano. A AgĂŞncia e o Casino organizam eventos para selecionar estas 40 empresas. No Sial, foi feita uma palestra aos empresĂĄrios e depois 43 empresas nacionais se reuniram com sete representantes da rede francesa para avançar nas negociaçþes e avaliaçþes de produtos. Participação diferenciada - “Apresentamos o conceito Brasil Beyond Flavors, levando a Paris um Brasil alĂŠm dos estereĂłtipos. Produtos inovadores, pavilhĂľes com atraçþes tecnolĂłgicas, workshops e [ &> $ diferenciado no Sial 2014. E os resultados em negĂłcios demonstram o acerto do trabalho da AgĂŞncia e das diversas entidades setoriais parceiras. Em 2016, & = Apex-Brasil, Mauricio Borges. Outras açþes pontuais tambĂŠm marcaram a participação brasileira no evento, como a renovação do convĂŞnio do Projeto BrazilianBeef com a Apex -Brasil, que garantirĂĄ um investimento de R$ 6,3 milhĂľes, nos prĂłximos dois anos, para dar continuidade Ă s açþes de promoção de exportação da Apex-Brasil, com edição da RF
por dentro dos
frigorĂficos ACNB e Marfrig ampliam o Programa de Qualidade Nelore Natural ƒ parĂĄ-los para atender Ă s exigĂŞncias dos consumidores de carne Nelore do Estado de SĂŁo Paulo, a Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) ampliou a parceria com a Marfrig Global Foods, por meio do Programa de Qualidade Nelore Natural (PQNN). Lançado em 2001, atĂŠ entĂŁo o programa contemplava quatro estados brasileiros (MT, MS, GO e RO) e agora chega a SĂŁo Paulo, com mais duas unidades em PromissĂŁo (SP). O Programa de Qualidade Nelore Natural tem como meta fornecer ao mercado carne bovina com &> ^ alimentação dos animais deve ter uma base forrageira e seguir as normas do programa. A participação do pecuarista no PQNN estĂĄ condicionada Ă associação Ă ACBN. Para Pedro Gustavo Novis, Presidente da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil, a expansĂŁo mostra o comprometimento da associação e da Marfrig com o Programa de Qualidade Nelore Natural. “Sempre que alcançamos as metas jĂĄ nos prepara † % vez mais o programa e levar carne de qualidade para
$ = X No Programa de Qualidade Nelore Natural, os tĂŠcnicos da ACNB visitam as propriedades e acompa &> H &> X as carcaças dos animais provenientes das fazendas participantes do PQNN sĂŁo avaliadas e aquelas que apresentam idade inferior aos limites mĂĄximos e que, de acordo com o sexo, se enquadram nos padrĂľes de peso e acabamento, sĂŁo embaladas com o rĂłtulo da linha “Marfrig Nelore Naturalâ€? e o produtor recebe
uma premiação pela qualidade do animal. Segundo Guilherme Alves, gerente de produto da ACNB, as duas unidades de Promissão foram selecionadas para iniciar a expansão do programa na região Sudeste, permitindo agregar maior valor aos animais
> Y‡ a oportunidade de levar os benefĂcios do programa a mais um Estado. SĂŁo mais duas unidades, mais uma regiĂŁo e mais pecuaristas participando do programaâ€?, completa Alves. A carne do gado criado a pasto oferece mais benefĂcios para a saĂşde do consumidor, pois apresenta caracterĂsticas como: menos gorduras total e saturada, y " $ ! nĂŠsio e potĂĄssio e, ainda, mais Ă”mega 3 do que Ă”mega 6. A carne Nelore Natural ĂŠ extremamente magra em sua porção vermelha, pois a gordura que contribui para o sabor estĂĄ localizada na porção extramuscular, o que oferece ao consumidor a possibilidade da separação no momento do preparo ou consumo. Por meio do PQNN, os pecuaristas associados da ACNB tem a oportunidade de receber premiaçþes sobre o valor da arroba de seus animais da raça Nelore. As premiaçþes variam de acordo com a qualidade dos animais abatidos. Em 2012, foram abatidos 357.464 mil animais da raça Nelore de 351 pecuaristas. JĂĄ em 2013, o Programa de Qualidade Nelore Natural registrou o abate de 377.397 animais de 356 pecuaristas. As unidades do Marfrig participantes do programa sĂŁo TangarĂĄ da Serra (MT), Paranatinga (MT), Bataguassu (MS), ParanaĂba (MS), Mineiros (GO), Rio Verde (GO), Rolim de Moura (RO) e, a partir de setembro, PromissĂŁo 1 (SP) e PromissĂŁo 2 (SP). Assessoria de Imprensa, com edição da RF
GTFoods habilita comercialização com mercado russo O Grupo GTFoods continua a expandir sua presença no mercado internacional e, no último mês de outubro, conquistou junto ao MinistÊrio da Agricultura, Pecuåria e Abastecimento (Mapa) a habilitação para comercializar com a Rússia. Recentemente, o governo russo decidiu importar mais carne de frango brasileira. Em meio a esse cenårio, a previsão do GTFoods Ê que a nova parceria comercial impacte positivamente no crescimento da empresa, tendo sido
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habilitada a planta da Matriz, em MaringĂĄ, cidade localizada no ParanĂĄ. Em julho, a empresa jĂĄ havia sido habilitada para comercializar com o mercado europeu, considerado um dos mais exigentes do mundo. AlĂŠm disso, jĂĄ possui negociaçþes com mais de 70 paĂses, estando entre os principais JapĂŁo, Hong Kong, Qatar, ArĂĄbia Saudita, Emirados Ă rabes e Venezuela. Assessoria de Imprensa, com edição da RF
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Aurora ĂŠ a primeira empresa do Brasil a exportar carne suĂna para os EUA A Coopercentral Aurora Alimentos, empresa que jĂĄ realiza exportação de carnes de aves e suĂnos para mais de 60 paĂses, amplia presença no mercado mundial como sendo a primeira indĂşstria brasileira a exportar carne suĂna para os Estados Unidos. O primeiro contĂŞiner foi enviado para o porto de ItajaĂ (SC) no dia 12 de novembro, e, com isso, a Aurora ultrapassarĂĄ 6 bilhĂľes de reais em faturamento neste ano. Os Estados Unidos abriram o mercado de carne suĂna para o Brasil em 2012. A planta da Aurora em ChapecĂł (SC) foi habilitada em setembro do ƒ ! @ (CSI), publicado em agosto de 2013. JĂĄ os registros dos produtos cĂĄrneos foram deferidos em setembro deste ano. Foi fechada a venda de dois contĂŞineres de 40 pĂŠs e capacidade para 25 toneladas cada um. Os EUA tĂŞm um consumo interno muito forte de carne suĂna com osso – principalmente costela, costelinha, carrĂŠ – sendo estes os principais itens que a Aurora exportarĂĄ nessa primeira fase. Num segundo estĂĄgio serĂŁo desenvolvidos cortes especiais de acordo com a preferĂŞncia do consumidor americano. Nesse momento nĂŁo foram necessĂĄrios investimentos em adaptaçþes no sistema produtivo para fabricação desses cortes, pois estĂŁo sendo enviados produtos da linha da produção Aurora. Por se tratar de um trial order (pedido experimental), o valor da transação nĂŁo foi revelado pela empresa. O mercado americano de carne suĂna ĂŠ de difĂcil acesso, pois exige rigorosas regras sanitĂĄrias,
alĂŠm do fato de o paĂs ser um grande produtor ^ H existe uma oportunidade de mercado para produtos com osso. O segmento mais promissor ĂŠ o de distribuição para atendimento Ă fast foods e restaurantes. Na esfera mundial, os Estados Unidos ocupam a primeira posição como exportador de suĂnos, a terceira como produtor e a sĂŠtima como importador mundial. Por isso, as previsĂľes da Aurora em relação ao mercado americano sĂŁo moderadamente otimistas. A meta ĂŠ movimentar cerca de 50 a 100 toneladas mensais, totalizando de 600 a 1.200 toneladas por ano. “SĂŁo volumes modestos em termos de comĂŠrcio internacional, mas o objetivo da Aurora ĂŠ entrar gradualmente e se consolidar no mercado americano, cuja qualidade ĂŠ mundialmente reconhecidaâ€?, explica o gerente geral de comĂŠrcio exterior da Aurora, Dilvo Casagranda. A empresa nĂŁo acredita que o paĂs norte americano, em razĂŁo de sua grande produção interna, torne-se um grande comprador de carne suĂna brasileira. “Precisamos ainda aprender e entender melhor o comportamento daquele mercado para explorar suas ! grande volume. Talvez algumas boas oportunidades surjam. O importante ĂŠ darmos o primeiro passo que estĂĄ sendo conquistado agora, depois de muito trabalho e empenho de todos os setores da Aurora com acompanhamento e envolvimento direto do MinistĂŠrio da Agricultura e do Serviço de Inspeção / = [ ƒ Assessoria de Imprensa, com edição da RF
Friboi rompe contrato com o cantor Roberto Carlos O grupo JBS, responsĂĄvel pelas marcas Friboi e Swift, rompeu o contrato de R$ 54 milhĂľes firmado com o cantor brasileiro Roberto Carlos, alegando ter feito uma aposta ousada e que nĂŁo deu certo. Segundo informaçþes apuradas pelo jornal O Estado de SĂŁo Paulo, a rescisĂŁo contratual gerou uma briga na Justiça em torno do valor a ser pago de indenização, no caso de cancelamento do contrato. O cantor pede R$ 7 milhĂľes, enquanto o grupo frigorĂfico aceita pagar R$ 3,2 milhĂľes. Fontes ouvidas pela Folha de SĂŁo Paulo afirmam que jĂĄ foi feito um acordo sobre a indenização entre a
empresa e o cantor e que o processo deve ser extinto ainda nesta semana. O valor definido nĂŁo foi divulgado. O grupo JBS anunciou a contratação de Roberto Carlos no inĂcio deste ano, em fevereiro. A “jogada de mestreâ€? dos executivos da empresa ocorreu depois que eles descobriram que o cantor teria voltado a comer carne, apĂłs quase 30 anos. Roberto Carlos seria a segunda estrela contratada pelo grupo para estrelar campanhas publicitĂĄrias, apĂłs os bons resultados obtidos com Tony Ramos, como garoto-propaganda da Friboi. O Dia, com edição da RF
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IndĂşstria da Aurora de Joaçaba atinge 100% da capacidade de abate de suĂnos
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A indĂşstria de abate e processamento de suĂnos da Cooperativa Central Aurora Alimentos de Joaçaba, no meio-oeste catarinense, atingiu 100% da capacidade de abate – 3.000 cabeças/dia – na primeira quinzena do Ăşltimo mĂŞs de outubro. O nĂşmero ĂŠ duas vezes superior ao registrado no inĂcio das operaçþes, em janeiro deste ano, depois de 12 meses de obras de ampliação e modernização que absorveram investimentos de R$ 86 milhĂľes. A unidade industrial de Joaçaba, inaugurada em abril de 2002, teve suas atividades paralisadas em abril de 2009, em face da crise
Unidade da Cooperativa Central Aurora Alimentos de Joaçaba
O presidente MĂĄrio Lanznaster destaca que o fri ‰ & H # nada e estruturada para atender ao mercado internacional de produtos cĂĄrneos. “Da produção, 44% serĂĄ exportada e 56% comercializada no mercado domĂŠsticoâ€?, explica Lanznaster. Desde maio deste ano, produtos processados em Joaçaba sĂŁo exportados para Hong Kong, GeĂłrgia e outros mercados internacionais. A unidade opera pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF 784) e ĂŠ habilitada para fornecer os itens da lista geral de produtos do MinistĂŠrio da Agricultura aos paĂses com os quais o Brasil mantĂŠm acordo sanitĂĄrio. No caso de Joaçaba sĂŁo cortes e miĂşdos de suĂnos. I ‰ & } |Š| empregos diretos e 3.000 empregos indiretos. O mu # ! &> ICMS da ordem de R$ 12 milhĂľes. X & captação de ĂĄgua do aquĂfero guarani, a 659 metros de profundidade, e construĂda canalização em PAD (polĂmero de alta densidade) com seis quilĂ´metros % > &> " # dos atĂŠ o rio CaraguatĂĄ. Assessoria de Imprensa, com edição da RF
Aurora amplia produção da indĂşstria arrendada em Xaxim A Cooperativa Central Aurora Alimentos completa }‹ / Xaxim, Santa Catarina (SC). A indĂşstria – pertencente Ă Massa Falida do antigo Grupo ChapecĂł – foi arrendada em dezembro de 2012 pela Aurora por prazo inicial de trĂŞs anos e o mix de produtos da unidade ĂŠ formado por cortes e salgados de frango. Em fevereiro de 2013, a empresa iniciou o alojamento de aves a campo para restabelecer a base produtiva – formada por cerca de 800 aviĂĄrios – que fornece a matĂŠria # De acordo com o presidente MĂĄrio Lanznaster, “o arrendamento da planta de Xaxim contribuiu com a meta da Aurora de encerrar o ano com abate prĂłximo } > = A produção na planta iniciou-se em abril de 2013 com 60.000 frangos/dia e registra produção atual de 175.000 frangos/dia, valor prĂłximo da plena capaci-
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dade da unidade de Xaxim, que ĂŠ de 200.000 frangos/dia. Segundo Lanznaster, “a escassez de mĂŁo de obra no mercado regional e a necessidade de aumentar a base produtiva no campo, com mais aviĂĄrios, atrasam a meta de atingir a capacidade instalada totalâ€?, explica. Todo o conjunto produtivo pertencente Ă Massa Falida da ChapecĂł Alimentos foi arrendado, o que inclui, alĂŠm do abatedouro: fĂĄbrica de raçþes, incubatĂłrio, setor de congelamento da unidade industrial, armazĂŠns e granjas-matrizes. NĂşmeros - Os investimentos da Aurora somam R$ 60 milhĂľes desde o arrendamento. A indĂşstria exportou, de janeiro a setembro deste ano, 21,6 mil toneladas de cortes congelados de frango, o que gerou R$ 113,5 milhĂľes em faturamento. Assessoria de Imprensa, com edição da RF
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Programa de Sanidade AvĂcola completa 20 anos Neste ano, o Programa Nacional de Sanidade AvĂcola (PNSA) completa 20 anos. Para atualizar os tĂŠcnicos responsĂĄveis pelo PNSA, nas esferas federal e estadual, o Departamento de SaĂşde Animal da Secretaria de Defesa Animal, do MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (DSA/SDA/Mapa) realizou, em outubro, a reuniĂŁo tĂŠcnica “Sanidade AvĂcola: Fortaleza Nacionalâ€?. O evento teve por objetivo pro &> & ‡ ! Z (SVO) e demais atores da cadeia produtiva avĂcola, alĂŠm de padronizar procedimentos do Programa entre os tĂŠcnicos do SVO. Durante o primeiro dia da reuniĂŁo, foi assinada a Instrução Normativa nÂş 21, de 21 de outubro de {|}~ € ! Z Â? > Â?€ZÂ?\ dia 22, que estabelece as normas tĂŠcnicas de Cer &> ! ƒ &> ƒ Produtiva AvĂcola das granjas de reprodução, de corte e incubatĂłrios, de galinhas ou perus, para a infecção @ " [ I ! Â?@I\ €
& Newscastle (DNC). Em 2008, o Brasil solicitou Ă Organização Mundial de SaĂşde Animal (OIE) apoio para desenvolvimento de modelo de compartimentação para a cadeia produ &> @ " za AviĂĄria e Doença de Newcastle. Desde entĂŁo, a equipe do DSA desenvolve o projeto em parceria com a Associação Produtiva de ProteĂna Animal (ABPA), iniciativa privada e agĂŞncias estaduais de defesa sa-
! ƒ das de biosseguridade a partir de fatores que estĂŁo relacionados ao risco de introdução e disseminação dos vĂrus de IA e da DNC no plantel avĂcola nacional. I &> &> animal com status sanitĂĄrio diferenciado para doen& seguridade e nĂŁo em zonas ou regiĂľes territoriais. Este sistema oferece garantias aos outros processos &> ! % [ ção, favorecendo a oferta de produtos avĂcolas e o comĂŠrcio seguro entre os paĂses. Programa de Sanidade AvĂcola De acordo com o diretor do Departamento de SaĂşde Animal, Guilherme Marques, o PNSA evolui de forma crescente. “Atualmente, o Brasil ĂŠ o terceiro maior produtor e o maior exportador mundial de carne de frango, alcançando mais de 150 mercados consumidoresâ€?, disse. O Programa foi criado em 1994, quando foram instituĂdas normas e açþes que contribuĂram para regulamentar a produção avĂcola e salvaguardar o plantel avĂcola nacional. Os objetivos sĂŁo prevenir, controlar ou erradicar as principais doenças de interesse em ; ; &> ! MinistĂŠrio da Agricultura, com edição da RF
Segundo a ABPA, potencial de crescimento para vendas de aves ĂŠ grande A Associação Brasileira de ProteĂna Animal (ABPA), em parceira com o MinistĂŠrio da Agricultura e a AgĂŞncia Brasileira de Promoção de Exportaçþes e Investimentos (Apex-Brasil), pretende aumentar as exportaçþes brasileiras de aves e suĂnos para a China. A entidade participarĂĄ na prĂłxima semana de uma sĂŠrie de encontros no paĂs com empresas importadoras e autoridades chinesas. Em relação Ă s vendas externas de carne de frango, o principal objetivo da ABPA ĂŠ acelerar o processo de habilitação para que novas plantas brasileiras passem a exportar para o mercado chinĂŞs. Atualmente, 29 plantas avĂcolas no Brasil sĂŁo aptas a exportar para o paĂs. Segundo dados da entidade, os embarques de carne de frango para China entre janeiro e setembro deste ano cresceram 20,4% comparando com igual
perĂodo de 2013, alcançando 168,5 mil toneladas. Em receita, a alta foi de 17,2%, com US$ 382,6 milhĂľes arrecadado. O potencial de crescimento ĂŠ ainda maior no segmento de suĂnos, de acordo com a ABPA. De janeiro a setembro, o Brasil exportou 753 toneladas do produto para o mercado chinĂŞs, maior consumidor mundial da proteĂna. O volume consumido anualmente pelo paĂs ĂŠ de 50 milhĂľes toneladas, duas vezes maior que o consumo da UniĂŁo Europeia, segundo maior mercado. Para incentivar os embarques de carne suĂna para a China, a ABPA pretende destacar a qualidade sanitĂĄria do Brasil. O paĂs permanece livre de Diarreia SuĂna EpidĂŞmica (PED), enfermidade que tem afetado diversos mercados produtores, entre eles a China. EstadĂŁo, com edição da RF
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EUA vĂŞ Brasil como segundo maior produtor de frango para 2015 O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) visualiza o Brasil como o segundo maior produtor de carne de frango no mundo em 2015. O paĂs sĂł ! y Â? China, que ocupava o segundo lugar. A projeção feita pela entidade vale para a produção de carnes do prĂłximo exercĂcio. O crescimento do paĂs pode ser relacionado a dois fatores. De um lado o aumento na produção brasileira, com um Ăndice prĂłximo dos 3,5%. Isso elevaria o volume de 12,680 milhĂľes de toneladas em 2014 para 13,115 milhĂľes em 2015. Do outro lado, estĂĄ a estagnação da produção chinesa, que segue sem perspectiva de crescimento para o prĂłximo ano, 2015. Se, como sugere o USDA, em 2015 a produção do Brasil superar a marca dos 13 milhĂľes de toneladas, estarĂĄ rompido um recorde que se mantĂŠm desde
2011, ano em que a carne de frango brasileira chegou aos 12,863 milhþes de toneladas. Jå a produção da China segue um caminho inverso. Atingiu seu pico em 2012 (13,7 milhþes de toneladas), recuando em 2013 e 2014. Em 2015 deve se estabilizar, repetindo os 13 milhþes de toneladas deste ano. As projeçþes para 2015 mostram os Estados Unidos com produção de 17,752 milhþes de toneladas de carne de frango. Em seguida vem o Brasil com 13,115 milhþes. Em terceiro lugar aparece a China com 13 milhþes de toneladas, seguida pela União Europeia (10,300 milhþes), �ndia (3,900 milhþes), Rússia (3,400 milhþes) e MÊxico (3,150 milhþes). A Argentina, Turquia e Tailândia tambÊm aparecem nas projeçþes, mas com números menores que três milhþes de toneladas. Avisite, com edição da RF
Exportaçþes avĂcolas do ParanĂĄ apresentam crescimento de 13% As exportaçþes da avicultura paranaense apresentaram crescimento de quase 13% com o acumulado anual atĂŠ o terceiro trimestre deste ano. De acordo com os nĂşmeros da Secretaria de ComĂŠrcio Exterior (Secex), vinculada ao MinistĂŠrio do Desenvolvimento, IndĂşstria e ComĂŠrcio Exterior (MDIC), o volume exportado pelo estado atingiu 937,54 mil toneladas atĂŠ setembro de 2014, nĂşmero 12,9% superior a 2013, quando foram exportadas 830,08 mil toneladas no mesmo perĂodo. O faturamento das exportaçþes alcançou US$ 1.712.055.481 faturados, ante US$ 1.616.900.792 faturados nos primeiros nove meses de 2013. Os resultados marcam o retorno do crescimento da avicultura paranaense Ă casa dos dois dĂgitos. JĂĄ os nĂşmeros de abate mostram que a produção avĂcola do estado tambĂŠm acompanha o bom momento. De acordo com os dados do Sindicato das IndĂşstrias de Produtos AvĂcolas do Estado do ParanĂĄ (Sindiavipar), foram abatidas 1,15 bilhĂŁo de aves nos nove primeiros meses deste ano, alta de 6,3% ante ao 1,08 bilhĂŁo registrado no mesmo perĂodo do ano passado. Os dados foram apresentados durante o Workshop da Avicultura Paranaense 2014. Um dos motivos que explicam o crescimento da avicultura paranaense ĂŠ a necessidade da RĂşssia de aumentar as importaçþes de carne de frango do Brasil devido Ă crise na Ucrânia. A oportunidade comer-
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cial ĂŠ vista com bons olhos pelo setor, porĂŠm com cautela devido ao histĂłrico do paĂs russo. “A RĂşssia sempre foi um mercado forte para o Brasil, mas ainda ĂŠ muito instĂĄvel. Agora ĂŠ o momento de consolidarmos esse mercado para pensarmos em um crescimento constanteâ€?, analisa o presidente do Sindiavipar, Domingos Martins. Para ele, existe a possibilidade de que o ParanĂĄ concentre em torno de 60% a 70% dos US$ 300 milhĂľes que devem ser faturados com a necessidade comercial da RĂşssia. Expedição Avicultura 2014 Para conferir em campo a relevância da avicultura no ParanĂĄ, uma equipe de tĂŠcnicos e jornalistas deu inĂcio Ă segunda edição do projeto Expedição Avicultura, levantamento que busca diagnosticar a atividade avĂcola sul-brasileira discutindo desde os padrĂľes adotados nos aviĂĄrios Ă logĂstica do embarque portuĂĄrio. AlĂŠm do ParanĂĄ, que teve a cadeia produtiva detalhada em 2012, o projeto tambĂŠm vai percorrer Santa Catarina, conferindo criadouros, indĂşstrias e o corredor de exportação do estado. O & {~ # bro, em Foz do Iguaçu, durante o Workshop da Avicultura Paranaense 2014, que reuniu os principais lĂderes do segmento. Assessoria de Imprensa, com edição da RF
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Embarques de frango no mês de outubro repetem bom resultado do mês anterior No último mês de outubro o Brasil registrou números de exportação de cerca de 329,7 mil toneladas de carne de frango in natura, praticamente repetindo o bom resultado alcançado no mês anterior, setembro, quando o volume embarcado alcançou aproximadamente 331,5 mil toneladas. A pequena redução, que > compensada por um aumento de 3,17% em relação a outubro do ano passado, 2013. PorÊm, melhor que a estabilidade no volume embarcado, foi o registro de acrÊscimo no preço mÊdio do produto, quando o aumento foi de 1,73% sobre o mês anterior. Quando Ê realizada a comparação do aumento com relação ao mês de outubro do ano passado, o valor chega a quase 7%. y " tambÊm na receita cambial, próxima de US$ 642 milhþes – um resultado que representa aumento de 1,21% de setembro para o mês de outubro. Comparando o desempenho de outubro do ano de 2013
com o mesmo perĂodo deste ano, o aumento chega na casa dos dois dĂgitos, tendo alcançado pouco mais de 10%. Nos Ăşltimos 12 meses o Brasil exportou pouco mais de 3,648 milhĂľes de toneladas de carne de frango in natura. Esse volume, alĂŠm de ser 3,16% superior quando comparado ao registrado no mesmo perĂodo anterior, corresponde ao segundo melhor resultado da histĂłria das exportaçþes do produto in ~ registrado pelo setor – 3,652 milhĂľes de toneladas, volume acumulado nos 12 meses decorridos entre junho de 2011 e maio de 2012. Mantida, no presente bimestre, a mĂŠdia mensal alcançada nos Ăşltimos quatro meses, o volume total de 2014 pode chegar aos 3,690 milhĂľes de toneladas. Tal volume representa um aumento de quase 4% em relação ao que foi registrado em 2013 e se caracteriza como um novo recorde do setor avĂcola brasileiro. Fonte: Avisite, com edição da RF
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GTPS pretende ampliar pastagens sustentĂĄveis em atĂŠ cinco anos O Grupo de Trabalho PecuĂĄria SustentĂĄvel (GTPS) pretende elevar para 100 milhĂľes de hectares a escala de pastagens sustentĂĄveis no paĂs nos prĂłximos cinco anos. Atualmente a entidade trabalha com 1 milhĂŁo de hectares atravĂŠs de sete projetos-pilotos. “Nossa meta ĂŠ ganhar escala, e uma forma de fazer isso ĂŠ incluir a pecuĂĄria de leite, onde hĂĄ muito
& Y dade Eduardo Bastos. Segundo ele, expansĂľes dos biomas AmazĂ´nia e Cerrado para Mata Atlântica e Pampa tambĂŠm estĂŁo no foco. Os prĂłximos passos do grupo serĂŁo discutidos em assembleia geral do GTPS prevista para abril do ano que vem. Mas, para o grupo – que ĂŠ formado por &' entidades ambientalistas – uma forma fundamental para ganhar escala ĂŠ a criação de uma linha de Programa ABC, de agricultura de baixo carbono, e o Inova Agro, do Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social (BNDES). “PecuĂĄria demanda prazo maior de pagamento = $ !
planos-safra o GTPS tenta emplacar. Um deles ĂŠ o Y@ ^ ! = uma linha de crĂŠdito mais barata para atrair pecuaris  &> gestĂŁo e rentabilidade Ă s propriedades e Ă s regiĂľes produtoras. Mais que juros subsidiados, o setor defende prazos de pagamentos superiores a dez anos. “Essa poderia ser uma importante sinalização polĂtica do novo governo. NĂŁo dĂĄ para ignorar o setor, por isso esta pĂşblicasâ€?, disse. AmazĂ´nia - No mĂŞs de outubro, o GTPS jĂĄ havia lançado o Programa Novo Campo, com objetivo de promover prĂĄticas sustentĂĄveis em fazendas de pecuĂĄria na AmazĂ´nia. A iniciativa pretende contribuir para reduzir o desmatamento, conservar e recuperar os recursos naturais e fortalecer a economia local. O Programa promove a gestĂŁo integrada da propriedade rural, com a adoção progressiva das Boas PrĂĄticas AgropecuĂĄrias (BPA) para Gado de Corte, da Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuĂĄria (Embrapa). Valor EconĂ´mico no Canal Rural, com edição da RF
Produtor jĂĄ deve se preparar para estiagem do ano que vem Com a chegada dos meses de chuva, os especialistas em pecuĂĄria bovina fazem um alerta: ĂŠ hora do produtor jĂĄ se preparar para o perĂodo de estiagem do X > dores que tiveram problemas com a seca de 2014 poderiam ter seus prejuĂzos reduzidos se houvesse uma maior dedicação em se prevenir para esse perĂodo. “Os meses de forte estiagem jĂĄ viraram uma ro y do produtor se prevenir, dado ao prolongamento que = / Oliveira, coordenador tĂŠcnico estadual de bovinocultura da Emater-MG, em Minas Gerais. A alimentação a pasto continua sendo a maneira mais barata e utilizada para alimentar o rebanho mineiro. Por isso, o cuidado e a iniciativa na recuperação das pastagens devem ser tomados assim que se inicia o chamado “perĂodo das ĂĄguasâ€?. Para realizar açþes preventivas concretas, Oliveira explica que o primeiro passo ĂŠ fazer uma anĂĄlise da
situação da pastagem. “Nas regiĂľes montanhosas, o relevo favorece a degradação. JĂĄ no Cerrado, apesar de ĂĄreas mais planas, a fertilidade natural do solo costuma ser inferior na comparação com outras regiĂľes. Por isso, ĂŠ necessĂĄria a avaliação de um tĂŠcnico para determinar qual a melhor maneira de recuperar a pastagem, que pode ser um descanso da ĂĄrea ou, em casos de degradação mais acentuada, ser indicado o uso de fertilizantes ou o replantio da gramĂneaâ€?,
Uma das tĂŠcnicas para o descanso da pastagem ĂŠ o uso do pastejo rotacionado. Neste sistema, a ĂĄrea ĂŠ subdividida em vĂĄrios piquetes e ĂŠ feito um rodĂzio no pastejo desses piquetes. Os animais pastam em cada piquete de um a trĂŞs dias e sĂł retornam ao primeiro piquete depois de aproximadamente um mĂŞs. “Isso mantĂŠm uma reserva de folhas no capim. É o intervalo que vai garantir a recuperação da pastagemâ€?, comenta Oliveira. Agrolink, com edição da RF
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Vacinação contra aftosa pretende atingir 150 milhĂľes de animais O MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa) iniciou em novembro a segunda etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa em todo o Brasil. A primeira etapa aconteceu no primeiro semestre deste ano e vacinou 97,55% do rebanho brasileiro. Para esta fase a expectativa ĂŠ de que 150 milhĂľes de animais – entre bovinos e bubalinos – sejam vacinados. Em 14 estados (Acre, Alagoas, Amazonas, CearĂĄ, EspĂrito Santos, MaranhĂŁo, Mato Grosso, ParĂĄ, ParaĂba, ParanĂĄ, Pernambuco, Rio Grande do Norte, PiauĂ e SĂŁo Paulo) a vacinação deverĂĄ ser feita tanto em bovinos quanto em bubalinos. JĂĄ na Bahia, GoiĂĄs, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Tocantins, Sergipe e Distrito Federal, a vacinação deverĂĄ ser feita em animais com idade inferior a 24 meses. Em Roraima e RondĂ´nia, a vacinação jĂĄ estĂĄ em [ &> nha começou mais cedo, na metade de outubro. No AmapĂĄ, este serĂĄ o primeiro ano que acontecerĂĄ a vacinação de todo o rebanho, enquanto que em Santa Catarina nĂŁo haverĂĄ vacinação, por ser o es-
tado considerado zona livre da aftosa sem vacinação desde 2007. CenĂĄrio - A febre aftosa ĂŠ uma doença viral, altamente contagiosa, que afeta bois, bĂşfalos, cabras, ovelhas e suĂnos. A doença ĂŠ transmitida pelo contato entre animais doentes e sadios, mas tambĂŠm pode ser transmitida pela ĂĄgua, ar, alimentos, pĂĄssaros e pessoas que entram em contato com o animal infectado. O principal impacto da doença ĂŠ na economia. Devido ao alto risco de difusĂŁo do vĂrus, paĂses estabelecem barreiras contra a entrada da carne contaminada, o que impacta diretamente nas relaçþes comerciais nacionais e internacionais. AlĂŠm disso, a aftosa compromete o bem-estar animal e a segurança alimentar da carne. Atualmente, 15 estados brasileiros sĂŁo reconhecidos como livres da febre aftosa com vacinação. Apenas Roraima, AmapĂĄ e as outras ĂĄreas do Amazonas > Y = ` H Agricultura. O Ăşltimo foco da doença foi registrado em 2006, no ParanĂĄ e no Mato Grosso do Sul. Mapa, com edição da RF
Paranå quer se tornar segundo estado livre da aftosa sem vacinação
Fotos: Divulgação ASCOM
O Paranå pretende conseguir o reconhecimento da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) como årea livre da febre aftosa sem vacinação. No Brasil, atualmente, apenas Santa Catarina possui
&> I % H alcance o objetivo atĂŠ 2016. A AgĂŞncia de Defesa AgropecuĂĄria do ParanĂĄ
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(Adapar) acredita que o tĂtulo serĂĄ conquistado, uma vez que o vĂrus da doença nĂŁo ĂŠ registrado por lĂĄ desde 2006. Apesar disso, a campanha de vacinação contra aftosa este ano serĂĄ realizada normalmente. A multa para os produtores que nĂŁo vacinarem seus rebanhos ou nĂŁo apresentarem os documentos que &> Q > ! tado em um valor ainda maior do que o aplicado nos anos anteriores. Nas propriedades com atĂŠ 10 animais, a multa serĂĄ de R$ 752,00, independente se apenas um animal nĂŁo foi vacinado. Nas propriedades com mais de 10 animais, a multa vai incidir no seu valor total de R$ 752,00 mais R$ 75,28 por animal nĂŁo vacinado. Essa mesma penalidade serĂĄ aplicada para quem nĂŁo comprovou a vacinação, que atualmente pode ser feita pelo sistema online no site da Adapar. AlĂŠm da aftosa, a Secretaria da Agricultura e do Abastecimento e a Adapar pretendem reconhecer o estado como livre da peste suĂna. Com esse status o ParanĂĄ visa acessar mercados internacionais mais atraentes e que pagam melhor como JapĂŁo e Estados Unidos. Assessoria de Imprensa, com edição da RF
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Produção de carne bovina deve crescer 22%, projeta MinistĂŠrio Segundo o MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa), a produção de carne bovina no paĂs crescerĂĄ 22,8% em 10 anos e representarĂĄ volume de 11,9 milhĂľes de toneladas. Os dados foram divulgados juntamente com as projeçþes para carne suĂna, aves e grĂŁos. A expectativa ĂŠ de que o consumo de carne bovina pelos brasileiros tam H Â’ > H }“ Š” H de 2024. O Governo Federal projeta crescimento na produção de carne bovina de 1,9% ao ano, nĂşmero que possibilitarĂĄ o atendimento tanto do consumo domĂŠstico quanto das exportaçþes. Neste cenĂĄrio, Mato Grosso do Sul, juntamente com Mato Grosso, SĂŁo Paulo, GoiĂĄs, Minas Gerais, ParĂĄ e RondĂ´nia, estĂŁo no topo do ranking e somam 72% dos abates no Brasil. Com atenção voltada para a busca de uma produção de qualidade, o produtor rural de MS, Adilson Reich, hĂĄ dez anos investe fortemente no senepol, raça que cresce 30% ao ano no paĂs e estĂĄ presente atualmente em 17 estados. “As vantagens dessa
raça começam dentro da porteira e chegam atĂŠ o [ totalmente adaptĂĄvel Ă s condiçþes climĂĄticas do paĂs, consegue em um curto espaço de tempo produzir carne de excelĂŞncia, com suculĂŞncia, maciez e alta taxa nutricionalâ€?, avalia Reich, proprietĂĄrio do criatĂłrio Senepol Luar. Segundo a Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos Senepol (ABCB Senepol) o rebanho nacional desta raça soma-se 30 mil cabeças e ĂŠ indicada para regiĂľes tropicais, como o Centro-Oeste. “Com as altas temperaturas que atingem Mato Grosso do Sul e estados vizinhos, os criadores precisam estar atentos Ă genĂŠtica animal e sua adaptabilidade ao clima. Neste sentido, o senepol tem ganhado espaçoâ€?, detalha Reich. ƒ &> & senepol e impactar na qualidade da carne que chega • me Reich, realizam um evento voltado para criadores nos dias 6, 8 e 9 de dezembro, em Campo Grande. Agrolink, com edição da RF
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Isenção de ICMS para ovinos e caprinos passa a valer em Minas Gerais e deve fomentar setor Entrou em vigor no dia 1Âş de novembro a isenção de ICMS para saĂdas de ovinos e caprinos, inclusive interestadual, em Minas Gerais. O benefĂcio foi concedido pela Secretaria de Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Seapa-MG) estadual e deve fomentar o I W em Minas tem deslocado o abate para outros estados. Com isso a tributação incidia duplamente, sobre a saĂda dos animais e sobre o retorno da carne, gerando & Apesar da crescente presença em todas as regiĂľes do estado, a participação mineira ainda ĂŠ tĂmida em comparação com rebanho nacional, segundo o coordenador da Assessoria da PecuĂĄria da Seapa, Bruno de Barros Ribeiro de Oliveira. “A isenção ĂŠ parte de um trabalho para fomento da atividade no estado, e que jĂĄ retira um impacto mĂŠdio de 10 a 12% no valor = ƒ &> H MG. “Somos praticamente comerciantes de commodity, que ĂŠ o animal vivo. Hoje, 95% da nossa produção de carne de cordeiro ĂŠ abatida e fracionada fora do estado, retornando a Minas com valor agregado. Ao invĂŠs de nos mantermos gerando divisa para outros estados, precisamos atrair empresas e fazer com que
= Nas regiĂľes dos Campos das Vertentes e Zona da Mata, um grupo de 54 criadores estĂĄ apostando na ovinocultura e caprinocultura, e comemorou o benefĂcio. O Nuccorte (NĂşcleo de Criadores de Caprinos e Ovinos das regiĂľes dos Campos das Vertentes
e Zona da Mata) foi implantado em Barbacena em 2009, com apenas seis associados e 500 matrizes. Hoje sĂŁo 54 associados com 14 mil matrizes, atuando em 44 municĂpios mineiros. A produção do grupo estĂĄ em torno de 360 a 480 cordeiros por mĂŞs e vem crescendo 25% ao ano. Em 42 meses de atuação em vendas coletivas, a associação jĂĄ vendeu > Paulo e Rio. O presidente da entidade, que tambĂŠm participou ativamente do pleito pela isenção, Luciano Piovesan, explica que o benefĂcio serĂĄ importante fomento Ă competitividade da ovinocultura mineira. “Reduzindo custos para a cadeia, a tendĂŞncia ĂŠ de &> & cimento desta demanda. É um fomento que traz mais estĂmulo aos produtores e abre espaço para ainda mais benefĂcios ao estado, aos produtores e = Piovesan aponta que somente o recolhimento do ICMS sobre as remessas da Nuccorte em quatro anos ultrapassou R$ 154 mil. “Embora pareça um volume pequeno de arrecadação para o Estado, para o criador, o que incide ĂŠ extremamente oneroso. AlĂŠm do frete, que onera muito a produção mineira, o ICMS sobre a saĂda de animais vivos e novamente sobre o retorno dos produtos, vinha debilitando muito nossa competitividade e desestimulando os criadoresâ€?. Canal do Produtor, com edição da RF
Estado reativa Comissão TÊcnica do setor devido à expansão do rebanho A Federação de Agricultura e Pecuåria de Minas Gerais (FAEMG) reativou a Comissão TÊcnica de Ovinos e Caprinos. A decisão foi tomada devido ao crescimento do setor, que registrou 30% e 40% de crescimento entre os anos de 2001 a 2012. Um dos trabalhos da comissão foi justamente alcançar a isenção do ICMS no transporte dos animais para o abate. Agora o objetivo Ê eliminar o imposto sobre todos os produtos artesanais derivados do leite de cabra e ovelha, por 15 anos, e tambÊm ampliar a &> !
“A ovinocultura e a caprinocultura estĂŁo crescendo em Minas. O prĂłprio governo tem dado tratamento diferenciado para a comercialização de animais para fora do Estado, fomentando, assim, a produção. Isso mostra a importância do setorâ€?, ressalta o diretor da Federação Rodrigo Alvim. Minas ĂŠ o nono produtor nacional de caprinos, com 1,3% do total nacional. O primeiro ĂŠ a Bahia, com 28,1% do rebanho, seguido de Pernambuco, com 20,7% e PiauĂ, 14,9%. Assessoria de Imprensa, com edição da RF
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ovinos
Aplicativo da Embrapa ajuda a controlar verminose em ovinos A Embrapa lançou o Sistema para AnĂĄlise de Risco de Desenvolvimento de ResistĂŞncia ParasitĂĄria a Anti-HelmĂnticos em Ovinos (SARA). Tratase de um aplicativo que identifica os fatores na propriedade que podem aumentar a proliferação de vermes em ovinos e ĂŠ capaz de levar ao rĂĄpido desenvolvimento da resistĂŞncia parasitĂĄria aos vermĂfugos. Com o uso da ferramenta, tĂŠcnicos e produtores recebem informaçþes sobre prĂĄticas que podem ser melhoradas na propriedade, seleção de quais ovinos devem ser tratados, momento ideal para administra&> [ mento dos animais, tudo de acordo com as particularidades da propriedade. A aplicação dessas recomendaçþes retarda o desenvolvimento da resistĂŞncia parasitĂĄria nos rebanhos ovinos. De acordo com a pesquisadora Simone Niciura, isso acontece porque a tecnologia, alĂŠm de ter impacto na melhoria do manejo, pode reduzir a utilização de medicamentos veterinĂĄrios, com o uso
racional. “Infelizmente, ĂŠ comum encontrar em rebanhos vermes resistentes a qualquer vermĂfugo disponĂvel no mercado. A resistĂŞncia parasitĂĄria ocorre pelo uso frequente e inadequado desses produtosâ€?, explica Simone. A ferramenta, gratuita, online e de fĂĄcil utilização, chega para auxiliar na tomada de decisĂľes de criado ! Z — ! em http://tecnologias.cppse.embrapa.br/sara. Verminoses ainda preocupam - Os ovinos sĂŁo susceptĂveis aos vermes em qualquer faixa etĂĄria, o que pode acarretar atraso no desenvolvimento corporal, menor performance produtiva e reprodutiva e atĂŠ levar Ă morte. Dentre os parasitas de ovinos, o Haemonchus contortus ĂŠ o mais patogĂŞnico e de maior predominância e impacto na ovinocultura. O verme alimenta-se de sangue, causando anemia nos ovinos. Em condiçþes inadequadas de alimentação, o quadro pode agravar-se e ocasionar enfraquecimento do sistema imunolĂłgico, deixando os animais vulnerĂĄveis a outros parasitas ou doenças. No entanto, prĂĄticas simples de manejo do rebanho podem propi Z aparece no ganho de peso dos animais e na redução de gastos do produtor com uso de vermĂfugos. Fazer o monitoramento contĂnuo ĂŠ uma das melhores opçþes. Ele possibilita a fĂĄcil detecção de outros problemas, como bicheiras, bernes e feridas, alĂŠm de permitir o tratamento dos animais antes que maiores prejuĂzos ocorram. Outra dica aos produtores ĂŠ optar por raças mais tolerantes Ă verminose e manter as instalaçþes sempre limpas, alĂŠm de fornecer alimentação adequada para cada categoria animal. Embrapa, com edição da RF
Registro genealógico de ovinos e caprinos tem novas regras O registro genealógico de animais domÊsticos estå com novas regras relativas à organização, autoriza&> [ &> I & aplica aos ovinos e caprinos que, a partir de agora, passam a ter normas mais claras sobre a avaliação do MinistÊrio da Agricultura, Pecuåria e Abastecimento (Mapa) das demandas das Associaçþes de Criadores, alÊm de regras sobre a temporalidade e forma de arquivamento de documentos relacionados ao registro. Segundo o portal do MinistÊrio, as normas trazem &' tar o controle e a evolução do serviço de registro genealógico no Brasil. O documento tambÊm pretende
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alavancar o melhoramento genÊtico animal nacional, [ W W &' O registro genealógico tem como objetivo o controle da genealogia dos animais, ascendentes e descendentes. A intenção Ê contribuir para o melhoramento genÊtico animal, por meio de cruzamentos controlados ou direcionados para uma determinada melhoria no aspecto produtivo. Z W animal, e traz resultados positivos para o agronegócio nacional com qualidade nos produtos, maior oferta e menor preço de mercado. Mapa, com edição da RF
suínos
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suĂnos
AlĂŠm de SC e RS, outros 14 estados brasileiros buscam reconhecimento internacional de zona livre de PSC ^ € I mal, da Secretaria de Defesa Animal, do MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (DSA/ SDA/Mapa) estiveram reunidos em meados de outubro com representantes das unidades federativas e do setor produtivo de suĂnos. O objetivo ĂŠ traçar metas e estratĂŠgias, visando obter o reconhecimento internacional de mais 14 estados brasileiros como zona livre da Peste SuĂna ClĂĄssica (PSC) atĂŠ maio de 2016. Em relação aos estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul, o Mapa jĂĄ encaminhou um relatĂłrio Ă Organização Mundial de SaĂşde Animal (OIE) com a solicitação deste reconhecimento internacional, uma vez que os estados jĂĄ cumprem todos os critĂŠrios exigidos pela organização, que incluem cumprimento de padrĂľes tĂŠcnicos, como exames sorolĂłgicos em seus &> ! % H &' A OIE realizarĂĄ a anĂĄlise do pedido do Brasil de reconhecimento de zona livre da PSC para estes dois
Q% W divulgada em maio de 2015. O estado do ParanĂĄ tam H &> mente com os gaĂşchos e catarinenses, mas nĂŁo con-
seguiu cumprir dentro do prazo estabelecido todas as exigĂŞncias realizadas pelo MinistĂŠrio da Agricultura e tenta outra vez o reconhecimento internacional. Agora, os demais estados que possuem o reconhecimento nacional de zona livre da peste suĂna, que sĂŁo Minas Gerais, SĂŁo Paulo, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, GoiĂĄs, Tocantins, Rio de Janeiro, EspĂrito Santo, Bahia, Sergipe, RondĂ´nia, Acre, Distrito Federal e o ParanĂĄ, estĂŁo comprometidos a se adequarem Ă s exigĂŞncias para que tambĂŠm obtenham o expressivo reconhecimento internacional de zona livre de Peste SuĂna ClĂĄssica. O Brasil enviarĂĄ a solicitação Ă organização em setembro de 2015, e a anĂĄlise acontece em novembro do mesmo ano. Se tudo estiver de acordo com as regras estabelecidas, em maio de 2016, data em que a OIE realiza anualmente Assembleia Geral, o pedido deverĂĄ ser concedido. Desde 2009, a PSC nĂŁo tem incidĂŞncia registrada no territĂłrio nacional. Os Ăşltimos focos da enfermi ` > AmapĂĄ, CearĂĄ e Rio Grande do Norte. No ano passado, a OIE incluiu a enfermidade na lista das doenças [ &> [ [ nas de paĂses como livres. Mapa com edição da RF
A Peste SuĂna ClĂĄssica (PSC) TambĂŠm conhecida como febre suĂna ou cĂłlera dos porcos, ĂŠ uma doença altamente contagiosa e frequentemente fatal dos suĂnos. Foi reconhecida pela primeira vez no sĂŠculo XIX e sua etiologia viral foi estabelecida no inĂcio do sĂŠculo XX. A doença pode ser aguda, crĂ´nica e inaparente. Chegou a ser caracterizada clinicamente por uma doença aguda altamente fatal e patologicamente por lesĂľes de uma ^ H H uma doença tambĂŠm crĂ´nica ou inaparente, incluindo a infecção congĂŞnita persistente nos suĂnos recĂŠmnascidos infectados durante a vida fetal. A doença se caracteriza por sintomas como febre, falta de apetite, problemas nervosos, manchas arroxeadas atrĂĄs das orelhas, no papada e nos membros, vĂ´mitos, diarreia, aborto e leva Ă morte do animal. Contaminação: Alimentos ou ĂĄgua contaminados, animais infectados, veĂculos e instalaçþes contaminados, contato com cadĂĄveres de animais infectados, equipamentos contaminados, roupas e calçados
de indivĂduos que mantiveram contato direto com animais doentes ou em perĂodo de incubação da doença, que em geral ĂŠ de 4 a 6 dias, com um intervalo de oscilação de 2 a 20 dias. DiagnĂłstico: ^ [ @ &> Â’ ^ " W ˜ ou ainda pelo Isolamento viral em cultivo celular, com &> " W noperoxidase. Prevenção: Separação das instalaçþes nas dife &> ˜ ˜ [ &> &' ˜ conhecimento da origem de animais adquiridos e ˜ [ &> mĂŁos e botas das pessoas que entrem em contato com os animais. AgĂŞncia de Defesa e Inspeção AgropecuĂĄria de Alagoas com edição da RF
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suĂnos
“SuĂno Lightâ€? abre espaço para novos mercados e produtores Do porco “banhaâ€? ao suĂno light – essa ĂŠ a trajetĂłria que a pesquisa da Embrapa ajudou a construir na cadeia suinĂcola do Brasil em busca de maior rentabilidade aos produtores. Desde o lançamento do primeiro suĂno light, o MS58, hĂĄ 18 anos, atĂŠ a recente apresentação da fĂŞmea suĂna Embrapa MO25C, a aposta ĂŠ em uma carne diferenciada, com baixo teor de gordura, para que produtores possam atuar de maneira competitiva no mercado. SĂŁo quatro produtos comerciais na ĂĄrea de genĂŠtica e vĂĄrias recomendaçþes em nutrição animal para melhorar a qualidade da carne, como por exemplo a adição de Ăłleos na ração para enriquecer o alimento com Ă´mega 3. A partir da entrada no mercado, o reprodutor desenvolvido pela Embrapa permitiu o acesso ao melhoramento genĂŠtico principalmente para produtores independentes, que nĂŁo fazem parte da integração das grandes agroindĂşstrias. Essa fatia de mercado, de acordo com o pesquisador Elsio Figueiredo, que conduz o trabalho de melhoramento genĂŠtico, ĂŠ re" % Yy ! nĂvel dos melhores reprodutores hĂbridos comerciais vendidos no Brasil e ĂŠ ofertado com um preço acessĂvelâ€?, comenta. Com a recente inclusĂŁo da fĂŞmea suĂna Embrapa MO25C, a pesquisa de genĂŠtica de suĂnos evoluiu para atender tambĂŠm nichos especializados.
“A produção de material genĂŠtico suĂno no Brasil estĂĄ concentrada em grandes empresas do setor,  nĂŠtica de qualidade a preços acessĂveis. Por isso, a Embrapa decidiu implementar esse projeto de desenvolver uma linha fĂŞmea “que pudesse ser utilizada com a linha macho que estĂĄ no mercado, para produzir carne com qualidade diferenciadaâ€?, explica Figueiredo. A presença da genĂŠtica da Embrapa, com o suĂno MS115, terceira geração do suĂno light, no mercado nacional de machos hĂbridos fechou 2013 com um Ăndice de 7,5%. Em 2012, a presença era de 7%. Produtores de todos os estados e regiĂľes do Brasil estĂŁo satisfeitos com o suĂno light da Embrapa, justamente porque os animais de abate gerados a partir dos reprodutores MS115 consomem menos ração para atingir o peso, tĂŞm potencial genĂŠtico para carne na carcaça acima de 62%, menor espessura de toucinho e boa concentração de carne no lombo, pernil e paleta. O produtor Mauro Morais, de Guanambi, regiĂŁo centro-sul da Bahia, conheceu o suĂno light da Embrapa atravĂŠs da indicação de amigos, hĂĄ oito anos, e garante que o resultado ĂŠ muito bom. “A carne do MS ĂŠ muito boa e muito bem aceita pela população aqui da regiĂŁo de VitĂłria da Conquistaâ€?, comenta. Embrapa SuĂnos e Aves, com edição da RF
Setor de suĂnos busca aumento no consumo interno O aumento do consumo de carne suĂna no merca H da suinocultura. Enquanto em paĂses como a Ă ustria o consumo supera 73 quilos por habitante/ano, no Brasil, recentemente chegou a 15 kg/hab/ano. Melhorar esse nĂşmero representa muito para o setor, uma vez que o mercado interno ĂŠ responsĂĄvel por mais de 80% do consumo nacional de carne suĂna. O restante ĂŠ exportado. Os nĂşmeros foram apresentados pela coordenadora do projeto Carne SuĂna ĂŠ 10, da Associação Brasileira de Criadores de SuĂnos (ABCS), na palestra “A suinocultura e a Campanha de Consumo de Carne SuĂnaâ€?, realizada no congresso Avisulat 2014 – VI Congresso Sul Brasileiro de Avicultura, Suinocultura e LaticĂnios, que ocorreu em Porto Alegre -RS, no inĂcio de novembro. A campanha, lançada
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em 2013 e renovada este ano, em parceria com o Grupo PĂŁo de Açúcar, gerou aumento de 77% das vendas de carne suĂna nas mais de 500 lojas da rede. AtĂŠ o ano que vem, a expectativa ĂŠ chegar ao consumo de 17kg/hab/ano. A principal atuação da campanha ĂŠ no treinamento em novos cortes, em esclarecimentos sobre as qualidades nutricionais do produto e tambĂŠm acabar com o preconceito existente acerca da possĂvel existĂŞncia de doenças ou gordura na carne suĂna. “Em uma pesquisa, as pessoas disseram que gostam do sabor e textura da carne suĂna, mas que nĂŁo consomem por
= ™ Yy para superar estes obstĂĄculos e a primeira etapa da campanha demonstrou que o consumidor ĂŠ sensĂvel a estas mudanças na comunicação do produto.â€? Assessoria de Imprensa - Sips/Avisulat 2014, com edição da RF
suĂnos
Biogestor reduz atĂŠ 80% nas despesas com energia na suinocultura Produtores de suĂnos da Zona da Mata, sub-regiĂŁo costeira da RegiĂŁo Nordeste do Brasil, registram redução de atĂŠ 80% das despesas com energia elĂŠtrica com a utilização de biodigestores, processo que transforma dejetos de suĂnos em energia para as granjas, alĂŠm de fertilizantes naturais para o pasto. Para orientar os produtores sobre a melhor utilização do biodigestor, o Sebrae Minas, por meio do Progra ! Q &> Dar destino correto a fezes e urina dos porcos sempre foi um problema para os criadores. Sem o manejo adequado, os dejetos atraem moscas e produzem gases como diĂłxido de carbono e, principalmente, o metano, que sĂŁo tĂłxicos. HĂĄ alguns anos, os dejetos dos porcos eram lançados em vĂĄrias lagoas de decantação e a ĂĄgua menos densa era despejada nos rios da regiĂŁo. Em 2000, uma empresa canadense estimulou os produtores a implantarem em suas granjas o biodigestor, uma espĂŠcie de lagoa lacrada com lona de PVC, que armazenava a parte lĂquida gerada pelos tanques de decantação. Pela ação de bactĂŠrias anaerĂłbias, a matĂŠria orgânica, armazenada no biodigestor ĂŠ decomposta e transformada em biogĂĄs. PorĂŠm, naquela ĂŠpoca, o biogĂĄs, constituĂdo pelo gĂĄs carbĂ´nico e metano, era apenas queimado. Com a tecnologia, a queima do gĂĄs se tornou uma nova alternativa de geração de energia. “Com a ajuda de um gerador a queima do gĂĄs se transforma em energia, usada para abastecer as granjasâ€?, explica o produtor Frederico Soares. Criador de 750 matrizes e cerca de 10 mil animais, desde 2012, Frederico utiliza a energia do biodigestor na granja e jĂĄ conseguiu uma economia na conta de luz de 80%. Dos 110 produtores da regiĂŁo, cerca de 40% jĂĄ possuem o biodigestor, sendo que a maioria utiliza a energia elĂŠtrica nas granjas. PorĂŠm, o biogĂĄs pode ser usado para a produção de energia elĂŠtrica, e de outras energias, como por exemplo, a cogeração (energia elĂŠtrica e tĂŠrmica), e a trigeração de energia (elĂŠtrica, tĂŠrmica e resfriamento). “O biogĂĄs produzido pode ser usado como combustĂvel em residĂŞncias rurais prĂłximas ao local de produção, no aquecimento de instalaçþes para animais muito sensĂveis ao frio ou no aquecimento de estufas de produção vegetal. AlĂŠm da geração de energia elĂŠtrica, por meio de geradores acoplados a motores de explosĂŁo adaptados ao consumo de gĂĄsâ€?, explica o analista da Unidade de AgronegĂłcios do Se-
brae Minas, Fernando AtaĂde. Para avaliar qual o melhor modelo de geração de energia para cada granja, o Sebrae Minas promove em parceria com cinco produtores das cidades de Lima Duarte, Piedade, Cabo Verde, Juiz de Fora e Barbacena, o projeto Sebraetec. I H ! necessidade de energia e a forma de produção de cada propriedade rural. “Consultores especializados > usar o biodigestor de acordo com as necessidades de cada granjaâ€?, conta o analista do Sebrae Minas da Regional Zona da Mata, Marcus Mol. Na granja do produtor JosĂŠ Ricardo BrandĂŁo Mar $ ` a energia chegou a R$ 7 mil, 60% a menos que gastava antes do biodigestor. “Com esse diagnĂłstico saberemos se estamos no caminho certo ou se podemos aproveitar melhor o biogĂĄs. Queremos melhorar cada vez mais nossos processos, poluindo menos e empregando a energia gerada de forma sustentĂĄvelâ€?, ‰ H + DCI, com edição da RF
capa Produção limpa
Malu Barquilha
ĂĄgua e efluentes tratados
Importantes para o equilĂbrio ambiental, ETEs e ETAs geram vantagens Ă s unidades frigorĂficas. Confira entrevista com o engenheiro da Cetesb, Lineu JosĂŠ Bassoi
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tando no Senado que propĂľe incentivar a reutilização de recursos hĂdricos. A proposta ĂŠ reduzir a zero o ^@ Â?ƒ ! H dar um desconto de 75% no Imposto de Renda para aqueles que produzirem ou distribuĂrem esse tipo de ĂĄgua. “Esta medida visa incentivar o reuso de ĂĄgua para irrigação de jardins, lavagem de ĂĄreas pĂşblicas, combate a incĂŞndio, etc. Isso evita que a ĂĄgua tratada seja utilizada nestes processosâ€?, comenta o diretor comercial.
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M
uito se fala em meio ambiente e nos impactos que os setores industriais podem causar quando o assunto ĂŠ sustentabili X tar de um nicho com grande volume de ĂĄgua utilizado durante o processo produtivo e tambĂŠm por ser um expressivo polo gerador de resĂduos, a preocupação com os impactos ambientais causados pela implantação das unidades industriais ĂŠ de fundamental importância para o sucesso do setor e, tambĂŠm, para a preservação ambiental. Nesse sentido, legislaçþes municipais, estaduais e atĂŠ mesmo federais formam uma rede na tentativa de proteger ao mĂĄximo o meio ambiente de resĂdu " @ no processo produtivo, as estaçþes de tratamento de
" ! [ proteção. YI &> " H % ma importância para o funcionamento da fĂĄbrica. Se o ĂłrgĂŁo ambiental visitar a planta e ela nĂŁo estiver atendendo Ă s normas, a empresa corre o risco de interdiçãoâ€?, alerta o diretor comercial da Xcel Equipamentos, Lucas D’Incao. I H y y Â?y &' y" \ y I (Estaçþes de Tratamento de Ă gua). O objetivo desses sistemas vai alĂŠm da redução de resĂduos e preservação natural. A implantação das ETEs e ETAs cumpre uma obrigação legal e, de quebra, gera vantagens cais de maneira indireta. “Existe uma facilidade junto aos bancos no momento de solicitação de emprĂŠstimo. O BNDES [Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social] tambĂŠm possui algumas linhas de crĂŠdito. Em determinados estados as prefeituras possuem alguns incentivosâ€?, explica D’Incao. Atualmente, existe ainda um Projeto de Lei trami-
Destino correto aos resĂduos y ! " X caso deste setor, os resĂduos gerados possuem alto teor de gordura e carga orgânica, alĂŠm de ĂĄcidos e substâncias utilizadas nos processos de limpeza dos equipamentos e instalaçþes. € " % etapas: 1. Tratamento PrimĂĄrio, onde sĂŁo utilizadas &> Q ˜ 2. Equalização, feita na maioria das vezes em um
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" > ˜ ž ! processos para que os demais resĂduos sĂłlidos sejam dissolvidos e tratados, e 4. Tratamento TerciĂĄrio, que faz uma remoção adicional de sĂłlidos e sĂł ĂŠ utilizada
% W I " ! sos d’ågua sem prejuĂzo eminente Ă saĂşde de rios e mananciais. “A ETE, alĂŠm de ser importante para consciĂŞncia e preservação ambiental, tambĂŠm pode ser muito rentĂĄvel para a empresa. Na linha vermelha, o lodo gerado pode ser encaminhado para a fabricação de raçþes animais. Na linha verde, o lodo pode ser comercializado como adubo, ou em alguns casos como combustĂvel para a caldeira. JĂĄ a ETA ĂŠ importante no processo de limpeza e no abate do animal, jĂĄ ! ! e dentro das normas de qualidadeâ€?, explica Lucas D’Incao.
Ă gua de reuso ĂŠ alternativa para a indĂşstria O Estado de SĂŁo Paulo vem enfrentando uma das piores crises hĂdricas dos Ăşltimos tempos. Com isso, a preocupação com soluçþes que resultem em economia de ĂĄgua ganhou ainda mais importância, especialmente na indĂşstria.
Ă“rgĂŁos ambientais incentivam o reuso de ĂĄgua e
"  ! tåvel. Este sistema proporciona economia em torno de 10% na utilização de ågua em plantas industriais. Ao invÊs de usar ågua dos rios, a ideia Ê utilizar
" &> mentação de caldeiras e ĂĄgua de processamento, por exemplo. A ĂĄgua potĂĄvel seria utilizada apenas para uso humano e em casos exigidos pelas normas sanitĂĄrias vigentes. Um exemplo disso ĂŠ o Projeto Aquapolo. Criado em 2012 atravĂŠs de uma parceria entre a Companhia de Saneamento BĂĄsico do Estado de SĂŁo Paulo (Sabesp) e a Odebrecht empresa de engenharia, o programa tem como objetivo produzir ĂĄgua de ^ PetroquĂmico do ABC paulista. De acordo com dados do programa, a economia gerada pelo projeto corresponde ao consumo de uma cidade de 500 mil habitantes.
O Aquapolo Ê composto por uma Estação Produtora de à gua Industrial (EPAI) dentro de uma Estação de Tratamento de Esgoto da região do ABC cuja capacidade de produção Ê de mil litros de ågua de reuso por segundo. Para que essa ågua chegue atÊ as empresas, localizadas nas cidades de Mauå e Santo AndrÊ, uma dutora de 17 km de extensão corta al H O primeiro passo para transformar o esgoto em ågua de reuso Ê o tratamento preliminar, onde os
" > Q dos maiores. Depois disso ĂŠ feito um tratamento biolĂłgico, onde ocorre a retirada de alguns compostos quĂmicos como nitrogĂŞnio e fĂłsforo alĂŠm de matĂŠria
ƒ " &> [ [ nĂşsculos resĂduos sĂłlidos. Todo o lĂquido resultante deste processo ĂŠ acompanhado atravĂŠs de medidores online de monitora I !
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então, segue para as indústrias. X H [ &> ! H importante ressaltar que, em determinados setores, devido à segurança sanitåria, apenas ågua potåvel pode ser empregada nos processos.
Projeto Aquapolo: ĂĄgua de reuso utilizada em setores da indĂşstria
Como economizar ĂĄgua em frigorĂficos       Â
� [ H [ ˜ I Q [ W > % ! [ ˜ � [ ! " % ! & > [ &> ˜ y ! ! ˜ � [ ! [ [> ˜ � [ ! [ + [ ! ; % Fonte: CETEBS, FIESP
Em 2007, a Companhia Ambiental do Estado de SĂŁo Paulo (Ce \ ƒ I I / Graxaria. A subdivisĂŁo nasceu depois de uma iniciativa do Sin X ƒ $ ^ de Origem Animal (Sindcobesp) que tinha como objetivo discutir problemas ambientais no setor. De lĂĄ para cĂĄ, a Câmara Ambiental vem desenvolvendo grupos de trabalho que visam melhorar a cadeia produtiva da carne de forma saudĂĄvel, principalmente para o meio ambiente. I + / ƒ I W I ‰ ™ ‰ H $ y y y I Â’ > ambiental no setor. Qual ĂŠ a importância do tra " Â&#x; Lineu Bassoi # Â? ; ! " da concentração de matĂŠria orgânica, que necessitam
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de tratamento adequado antes de serem dispostos em cursos d’ågua. Em termos quantitativos, o abate de um boi gera carga orgânica poluidora equivalente a 55 pessoas. Independente do porte, uma indústria ! " -
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ENTREVISTA
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!" racterĂsticas em desacordo com os padrĂľes estabelecidos para o lançamento em corpos de ĂĄgua, atĂŠ mesmo para lançamento em rede coletora de esgotos, desde que interligada a uma Estação de Tratamento de Esgoto. RF - Quais sĂŁo os principais resĂduos que esse tipo ; [Â&#x; Os efluentes lĂquidos de uma indĂşstria frigorĂfica sĂŁo originĂĄrios do processo produtivo, seja do abate ou do processamento da carne, e apresentam concentraçþes elevadas de matĂŠria orgânica, gorduras, sĂłlidos em suspensĂŁo e nitrogĂŞnio amonical.
# $%& ' ( ) !" RF - Como esses resĂduos devem ser tratados de [ Â&#x; I &' " ; um prĂŠ-tratamento constituĂdo de gradeamento seguido por peneira estĂĄtica, de forma a remover todos os sĂłlidos grosseiros com diâmetro superior a 1 mm. TambĂŠm nesta fase existe uma caixa detentora de gordura. Depois disso o tratamento tem um processo anaerĂłbico onde mais de 85% da H ˜ > ! uma segunda etapa de tratamento envolvendo um
processo aerĂłbico, desta vez constituĂdo de lagoas de estabilização, processo de lodo ativado, la Q € enquadramento legal, poderĂĄ ser necessĂĄria uma terceira etapa para remoção de nitrogĂŞnio, fĂłsforo e coliformes fecais. Assim constituĂdo, um sistema " remover mais de 98% da carga orgânica gerada, o que poderĂĄ resguardar os padrĂľes de qualidade das ĂĄguas. Outro ponto importante a ser considerado ĂŠ a localização da indĂşstria frente Ă população, o que muitas vezes pode limitar algumas unidades de tra " geram forte odor. RF - Como as estaçþes de tratamento devem ser Â&#x; As plantas de tratamento de efluentes de indĂşstrias frigorĂficas devem ser locadas distantes da ĂĄrea de processamento, observando as recomendaçþes ou exigĂŞncias do ĂłrgĂŁo fiscalizador federal ou estadual que atuam dentro da planta industrial. RF # I ƒ [ " Â&#x; A Cetesb ĂŠ um ĂłrgĂŁo do Governo do Estado de SĂŁo Paulo para o controle da poluição ambiental, e ! [ &> Q [ &' > & " como a manutenção da qualidade das ĂĄguas do corpo receptor como os rios. RF - O produtor ĂŠ obrigado por lei a tratar os resĂ ; Â&#x; Sim. Em SĂŁo Paulo, a legislação aplicada nessa situação abrange principalmente a Lei 997, de 1976, que dispĂľe sobre a prevenção e controle da poluição do meio ambiente no estado. Existem tambĂŠm outros decretos que tratam do assunto, mas, em resumo, essas legislaçþes falam das condiçþes de lançamento dos efluentes tratados e da qualidade dos rios ou rede coletora que recebe esse esgoto. RF - Caso ele nĂŁo o faça, quais sĂŁo Ă s puniçþes Ă s Â&#x; A legislação ambiental prevĂŞ sançþes como a aplicação de Autos de Infração, de Imposição de I W &> ! &> >
> ou recolhimento da planta temporariamente ou em
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matĂŠria
Giovanna Sanches
O MELHOR CAMINHO ENTRE DOIS PONTOS
Esteiras transportadoras automatizam processos e garantem maior rendimento
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Foto: Cambridge do Brasil
ndispensĂĄveis em indĂşstrias de todos os setores, especialmente as de maior porte e que contam com vĂĄrias etapas durante o processo produtivo, as esteiras transportadoras se con # mento da ĂĄrea de produção, proporcionando a automatização do processo e, consequentemente, maior rendimento. A utilização das esteiras viabiliza que a matĂŠria prima “caminheâ€? por todas as etapas de fabricação atĂŠ a ĂĄrea de expedição, otimizando o tempo total e garantindo qualidade e segurança durante todo o processo de produção. A escolha dos materiais mais adequados, a atenção com a limpeza e manutenção sĂŁo fatores essenciais para o melhor aproveitamento deste importante
^ ; a escolha do material correto utilizado nas esteiras transportadoras Ê a principal responsåvel por garantir a segurança nas diferentes åreas em que o alimento cårneo passa atÊ que esteja pronto para ser destina-
Rafael Silva, vendedor da Cambridge do Brasil Esteiras Transportadoras
Â â€œĂ‰ fundamental a utilização das esteiras metĂĄlicas, que evitam o contato humano com o produto durante o preparo, cozimento e congelamento, fazendo com o que risco de contaminação por corpos estranhos ao pg. 40
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processo seja diminuĂdoâ€?, alerta o vendedor da Cambridge do Brasil Esteiras Transportadoras, Rafael Silva. “Com o objetivo de evitar que aconteça a contaminação por fungos e bactĂŠrias, o aço inoxidĂĄvel com padrĂŁo sanitĂĄrio ĂŠ o material mais indicadoâ€?, enfatiza. As esteiras transportadoras sĂŁo versĂĄteis e podem viabilizar o deslocamento de equipamentos, matĂŠria -prima ou produtos acabados. Nas plantas cĂĄrneas, por exemplo, sĂŁo largamente utilizadas durante o processo produtivo para o transporte de produtos in natura ou congelados para dentro dos fornos ou fritadores, durante o congelamento, ou simplesmente durante a transferĂŞncia dos produtos entre os mais diversos equipamentos. Por isso, este tipo de equipamento ĂŠ de vital importância dentro das plantas cĂĄrneas. Cuidados que fazem diferença A escolha do local onde a esteira serĂĄ instalada e o tipo do equipamento ĂŠ um ponto chave para melhor aproveitamento da esteira transportadora, e, para isso, H % especializados na ĂĄrea. “Contamos com uma equipe de engenheiros e uma equipe de vendas dedicada no &> = “As necessidades do cliente sĂŁo avaliadas e, apĂłs isso, recomendamos a esteira metĂĄlica e as soluçþes [ # ração e substituição da esteira. No caso das esteiras que fazem a transferĂŞncia entre equipamentos, elas sĂŁo direcionadas levando-se em conta o layout da ! H# H consulta para saber qual seria o melhor posicionamentoâ€?, completa o vendedor da Cambridge. JĂĄ em relação aos cuidados gerais para a garantia de uma melhor durabilidade do equipamento, Rafael # zem respeito Ă limpeza e que nĂŁo devem, em hipĂłtese alguma, ser negligenciadas. â€œĂ‰ muito importante que se respeite a curva de resfriamento antes da aplicação dos produtos quĂmicos utilizados no processo de higienizaçãoâ€?, alerta. “JĂĄ durante o aquecimento, tambĂŠm ĂŠ necessĂĄ-
Foto: Cambridge do Brasil
matÊria rio e importante atentar para a curva de aquecimento, com o objetivo de evitar o comprometimento do material. E tambÊm, obviamente, sempre realizar as limpezas periódicas e manter o equipamento ajustado e em seu perfeito estado de alinhamento�, reco Correias
Foto: Derco do Brasil
Um dos componentes das esteiras transportadoras, as correias podem ser fabricadas em materiais que vão dos termoplåsticos ao aço, desde que atendam às exigências dos órgãos competentes para transporte de produtos na sua devida aplicação. Os # nha de produção como sangue e gorduras, podem utilizar quatro tipos de correias: lonadas, homogêneas, modulares ou ainda de aço. Yy [ # nhas de desossa, no corte, na embalagem e no estoque. Dependendo do setor, o tipo de correia a ser aplicado pode ser diferente. Por isso, Ê importante ;
uma empresa de correias que realmente entenda de &' &' = % gerente geral da Derco do Brasil, Jack Derks.
Jack Dercks, gerente geral da Derco do Brasil
Ainda segundo ele, ĂŠ preciso atenção tambĂŠm aos riscos de corte das correias. “SĂŁo os locais onde caem ossos com pontas cortantes diretamente na correia ou ainda onde aconteça o manuseio de ferramentas de corte, como por exemplo na linha de desossa e corte das peçasâ€?, completa Derks. Na tentativa de minimizar os riscos de contaminação bacteriana, a troca frequente das correias transportadoras tem se tornado um procedimento padrĂŁo para os ^ H # bui para o aumento da vida Ăştil do equipamento.
Esteira Cambridge
Hoje, no mercado, existe a correia homogĂŞnea com tração positiva, que junta as vantagens de uma correia lonada tradicional, correia homogĂŞnea lisa e correia modular, em um Ăşnico processo. “Em geral, o desenvolvimento de esteiras e correias vai na direção de realizar a fabricação de produtos que sejam extremamente resistentes Ă contaminação, e que tambĂŠm diminuam a necessidade de ĂĄgua e agentes de limpeza utilizados nos momentos de higienização. AlĂŠm disso, a tendĂŞncia ĂŠ de desenvolvimento de produtos que facilitem a manutenção, no sentido de aumentar a durabilidade e diminuir os riscos de quebraâ€?, conforme pontua Derks. Ele ainda explica que uma novidade dos Ăşltimos anos ĂŠ a correia homogĂŞnea com tração positiva. “O equipamento junta as vantagens de uma correia homogĂŞnea, que apresenta fĂĄcil limpeza, nĂŁo acumula bactĂŠrias e reduz a quantidade de ĂĄgua utilizada na limpeza, com as vantagens de uma correia modular, que tem como caracterĂstica a tração positiva e, por conta disso, nĂŁo patina e nĂŁo alongaâ€?, diz. Outro ponto destacado pelo gerente geral da Derco do Brasil ĂŠ o oferecimento de adequação ao mercado externo. “Atendendo as exigĂŞncias do mercado americano e do mercado europeu, a Derco oferece tambĂŠm nas correias lonadas a Borda Vedada. Estas correias tĂŞm a capacidade de eliminar 100% dos riscos de contaminação, pelo fato de terem toda a sua borda vedada tambĂŠm em Dernyl, que uma espĂŠcie de pasta de PVC especialâ€?, completa o executivo da Derco. Controle da velocidade Uma opção para diminuir o gasto com energia elĂŠtrica ĂŠ a utilização de inversores de frequĂŞncia para o controle da velocidade de esteiras transportadoras. AlĂŠm disso, outros benefĂcios podem ser observados quando usados tais equipamentos, conforme explica a gerente de Vendas e Marketing da Ageon Electronic Controls, Luciana CatĂŁo. “O baixo custo com manutenção e a redução da possibilidade de erros na linha de produção tambĂŠm nova revista frigorĂfico pg.
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matĂŠria
Foto: Cambridge do Brasil
* +, +, - +, , +, . +, / " Luciana CatĂŁo, da Ageon Electronic Controls. Fotos: Ageon
sĂŁo pontos positivos em relação Ă utilização dos inversores de frequĂŞncia nas esteiras transportadoras. AlĂŠm disso, a rampa de aceleração que o inversor [ seja sutil e evita acionamentos bruscos com altos picos de corrente, que podem levar a falhas e, dependendo dos casos, perda de mercadoriaâ€?, diz. Quando utilizados em condiçþes adequadas e com manutençþes preventivas realizadas periodicamente, de acordo com a empresa, os inversores de frequĂŞncia Ageon podem ser utilizados por anos. “PossuĂmos clientes que adquiriram inversores hĂĄ mais de dez anos e que continuam funcionando normalmenteâ€?, atesta Luciana. A manutenção dos inversores de frequĂŞncia funciona de maneira diferente dos outros equipamentos, nĂŁo sendo necessĂĄrio que seja feita constantemente ou, ainda, que se pare a linha de produção. “Fazer a manutenção correta dos inversores de frequĂŞncia se torna dispensĂĄvel quando hĂĄ um cuidado com a manutenção das instalaçþes, como da esteira transportadora, dos motores e de toda a rede elĂŠtrica. Nesse caso, os inversores funcionam normalmente, sem haver a necessidade de realização de reparos. Geralmente, erros nos inversores provĂŠm nĂŁo de fatores internos, mas sim de fatores externos, que podem ser originados de quedas de energia, picos elevados de corrente elĂŠtrica. E atĂŠ mesmo fatores como o acĂşmulo de su-
SĂŠrie YF SĂŠrie XF Plus Inversores de frequĂŞncia Ageon do Brasil
jeira podem levar a erro no inversorâ€?, relata. Os custos de implementação dos inversores de frequĂŞncia nas linhas de produção sĂŁo relativos, mas sĂŁo uma boa opção quando se pensa na economia, considerando-se em um prazo maior. “AlĂŠm das potĂŞncias dos motores, as dimensĂľes da prĂłpria linha de produção sĂŁo variĂĄveis que podem interferir nesse valor. Entretanto, devido Ă economia que o inversor proporciona em relação ao consumo de energia elĂŠtrica e Ă redução de falhas e perdas de material, o investimento inicial de implementação ĂŠ recuperado em um curto perĂodo de tempo, que muitas vezes pode nem chegar a um anoâ€?, ressalta Luciana.
Esteira Cambridge
Correias Sincronizadoras: cuidados especiais I [ correias sincronizadoras são fundamentais para a durabilidade destes equipamentos. Uma atenção especial deve ser dispendida em relação à temperatura, jå que Ê um fator importante para a vida útil das correias. Deve-se tomar precauçþes, por exemplo, na hora de executar um trabalho que não ofereça proteção às correias sincronizadoras, como em ambientes muito quentes, onde elas possam ser afetadas e, consequentemente, estragar com maior facilidade.
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A temperatura ideal para uma vida útil das correias sincronizadoras Ê cerca de 80ºC, e um aumento em atÊ 20ºC pode começar a afetar a durabilidade, podendo acontecer a redução do desempenho das correias em atÊ metade do tempo normal. Por isso, uma boa manutenção das correias sincronizadoras combinadas com temperatura adequada e em um ambiente ideal para trabalho, fazem com que a vida útil das correias aumente. Site da Bormax Correias e Mangueiras Industriais
geral Avisulat 2014 gera milhĂľes em perspectivas de negĂłcios Aberto oficialmente em 04 de novembro, evento chegou Ă 4ÂŞ edição “com passos de evolução e inovaçãoâ€? O Avisulat 2014 – IV Congresso Sul Brasileiro de Avicultura, Suinocultura e LaticĂnios, encerrado no dia 06 de novembro, gerou perspectivas de negĂłcios para os prĂłximos 12 meses que chegam a U$ 18 milhĂľes. Os excelentes nĂşmeros sĂŁo resultado da primeira edição do Encontro Internacional de NegĂłcios, que propiciou ao todo 114 agendas de prospecção entre empresas brasileiras e estrangeiras interessa suinocultura e laticĂnios. “Uma inovação que coloca o Avisulat em uma vitri = &>
do evento, Eduardo Santos, a ação contou com a participação de compradores do Chile, Egito, Emirados Ă rabes, MalĂĄsia, MĂŠxico, RĂşssia e Uruguai. Cerca de 4 mil pessoas passaram pelos pavilhĂľes do Centro de Eventos Fiergs nos trĂŞs dias de Congresso. “Para nĂłs, organizadores, ĂŠ vantagem realizarmos o evento em um lugar como esse, tanto em termos de logĂstica quanto de serviços. A cada edição que passa, recebemos um nĂşmero maior de visitantes de outros estados e paĂses e, aqui, estamos a apenas 10 quilĂ´metros do aeroportoâ€?, explicou o coordenador. Prospecção de negĂłcios
Foto: Divulgação
Diretor de Produto da Salud y Sabor Foodservice, do MĂŠxico, AdriĂĄn SuĂĄrez Bernal participou do Encontro Internacional de NegĂłcios e disse ter percebido o interesse de muitas empresas brasileiras em levar seus produtos para o MĂŠxico. Ele surpreendeu muitas empresas com a informação de que o paĂs latino-americano tem uma alta necessidade de produtos bra-
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sileiros, principalmente frango. “O MĂŠxico ĂŠ um alto consumidor de frango, que ĂŠ a proteĂna de mais alto = Outro participante estrangeiro que se mostrou bastante satisfeito com a sua participação no momento de prospecção foi Diego Russo Scaltritti, gerente de NegĂłcios Internacionais da Three Lions Trade, do Uruguai. “O evento foi muito bem organizado e a dinâmica de rodadas de 20 a 30 minutos possibilitou que em dois dias de trabalho pudĂŠssemos conversar com os melhores produtores, fornecedores e exportadores de suĂnos, gados e frangosâ€?, declarou. “Foi muito bom e produtivoâ€?. Expositores e produtores que participaram da Feira de Equipamentos, Serviços e Inovação realizada paralelamente ao Congresso, tambĂŠm saĂram satis com relação a futuros negĂłcios. A Equitec Industrial, de XanxerĂŞ (SC), que participou pela primeira vez do evento, se mostrou otimista com os contatos feitos com clientes do EspĂrito Santo e Paraguai e estima fechar em torno de R$ 6 milhĂľes em novos negĂłcios nos prĂłximos meses. CerimĂ´nia de abertura I |~ I {|}~ chegou Ă 4ÂŞ edição “de forma planejada e bem trabalhada, com passos de evolução e inovação, como em cada uma das ediçþes anterioresâ€?, resumiu Eduardo Santos. “Nossos esforços para chegarmos neste dia foram embasados no compromisso que assumimos junto Ă s entidades parceiras do Avisulat de realizarmos um evento que trouxesse temas relevantes e estratĂŠgicos, que reunisse todos os elos das cadeias produtivas e tambĂŠm ĂłrgĂŁos governamentais, estudantes e instituiçþes de diversas ĂĄreas e setoresâ€?, disse. O coordenador geral do evento aproveitou a oportunidade para fazer um pedido especial ao presidente da Associação Brasileira de ProteĂna Animal (ABPA), Francisco Turra, para que avalie a possibilidade de realizar o SalĂŁo Internacional da Avicultura e Suinocultura no Rio Grande do Sul apĂłs a edição de SĂŁo Paulo – ou que torne o evento itinerante nos principais estados produtores que detĂŞm grande parte da produção de aves e suĂnos do Brasil. “Certamente, temos plenas condiçþes de receber este grande evento
geral y = Aguardado por todos os presentes Ă ocasiĂŁo, o ministro da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento, Neri Geller, falou sobre a estabilidade econĂ´mica do PaĂs, a geração de emprego e renda, principalmente por ; alĂŠm de uma polĂtica de sanidade que garanta qualidade ao mercado internacional e o fornecimento dessa produção. “Estamos avançando, e muito. Avançamos nos Ăşltimos dois anos com relação Ă s taxas de juros, que foram todas trazidas aos patamares de 3,5% a 5%â€?, enfatizou. O ministro lembrou ainda a criação do programa de acesso Ă inovação tecnolĂłgica, mas reconheceu que ĂŠ preciso investir mais na divulgação desse e de outros programas disponĂveis especialmente para o mĂŠdio e pequeno produtor. “A divulgação tem que ser mais
H com 3% de juros ao ano.â€? I ÂĄ # tĂĄrio de Estado da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento do Rio Grande do Sul, Claudio Fioreze, que participou da solenidade em representação ao • ˜ # / ƒ ! $ ˜ ‰ ÂĄ •
^ W # ƒ € ˜ I &> • ; Avicultura (Asgav) e do Sindicato das IndĂşstrias de Produtos AvĂcolas do + Â? \ X / ˜ @ ; # ^ y + Â? \ ‰ H + • ˜ pelo secretĂĄrio executivo do Sindicato da IndĂşstria de LaticĂnios e Produtos Derivados do Estado do RS (Sindilat), Darlan Palharini, representando
˜ / € € ! I + Â?/ \ + H ¢ ˜ federal Luis Carlos Heinze, presidente da Frente Parlamentar da Agricul ˜ I &> $ ^ I Â?I$^I\ / ˜ I ` Eventos de encerramento Com um grande painel de tema “Avicultura, Suinocultura e LaticĂnios ƒ ! X ` Â’ € Z = e Ăşltimo dia de Congresso colocou todo o setor produtivo em evidĂŞncia. Participaram dos debates o consultor de empresas lĂderes do agribu ƒ ƒ ˜ I &> $ ^ I Â?I$^I\ / ˜ ÂĄ y Gado de Leite, Lorildo Aldo Stock. y &> ƒ ! H # vo para o setor de proteĂnas no Brasil. “Os preços das carnes sĂŁo recordes e a posição do Brasil ĂŠ de grande produtor global, maior exportador mundial de frango e de carne bovina e quarto maior em carne suĂnaâ€?, disse. Z @ " [ I ! # pĂłsio de Sanidade AvĂcola Avisulat/UFSM, tambĂŠm realizado no Ăşltimo dia. Consultor mexicano, Juan Garcia falou sobre o “Panorama Mundial @ " [ I ! = [ Q ! como rever os planos para a prevenção e controle ao menos uma vez por ano, promover boas prĂĄticas de fabricação e a melhoria contĂnua dos programas de biossegurança em todos os nĂveis, alĂŠm de tratar adequadamente os excrementos e camas de frango para prevenir e controlar a disseminação da doença. Avisulat, com edição da RF
geral
Abate precoce em SC recebe apoio e incentivo da Faesc Proposta de alteração da lei que estabelece o Programa de Apoio Ă Criação de Gado para Abate serĂĄ encaminhado para aprovação da Assembleia Legislativa catarinense A proposta de alteração da lei que estabelece o Programa de Apoio Ă Criação de Gado para Abate Precoce e a criação de uma linha de apoio dentro do Programa de Desenvolvimento da PecuĂĄria de Corte, com crĂŠdito especial para aquisição de touros de raças de corte em Santa Catarina, contam com o apoio da Federação da Agricultura e PecuĂĄria do Estado de Santa Catarina (Faesc). “Essas medidas estimularĂŁo a produção interna de carne bovina e reduzirĂŁo a nossa necessidade de importaçãoâ€?, observou o presidente da Faesc, JosĂŠ Zeferino Pedrozo. Segundo destacou o dirigente, a pecuĂĄria de corte vive um bom momento. O rebanho catarinense ĂŠ superior a quatro milhĂľes de cabeças de bovinos e, ao contrĂĄrio da avicultura e da suinocultura, a produção H ~|” da carne bovina que consome. As novidades para o setor da pecuĂĄria de corte foram anunciadas pelo secretĂĄrio Airton Spies, da Agricultura, em Lages, em meados de outubro. O governo estadual enviou Ă Assembleia Legislativa o projeto de lei que propĂľe alteraçþes no programa de abate precoce, criado em 1993, e que hoje atende 1.200 produtores, com o objetivo de atualizar a polĂtica de incentivos do governo neste setor. As condiçþes de &> mudanças ao longo das duas Ăşltimas dĂŠcadas, especialmente com relação Ă incorporação de tecnologias no sistema produtivo da pecuĂĄria de corte e ao aprimoramento genĂŠtico. SerĂŁo considerados precoces os novilhos com atĂŠ 30 meses de idade e peso superior a 240 quilos no caso dos machos e 210 para as fĂŞmeas. Pela legislação em vigor, a idade limite ĂŠ de 24 meses, sendo o peso mĂnimo de 210 quilos para os machos e de 180 para as fĂŞmeas. Mudanças - A lei 9.183/93 que estabeleceu o programa de apoio Ă criação de gado para abate precoce ĂŠ de autoria do atual presidente da Faesc, JosĂŠ Zeferino Pedrozo, Ă ĂŠpoca em que ocupava uma cadeira na Assembleia Legislativa. O texto legal autoriza incentivos “|” &> @ƒ` venda de novilhos abatidos com atĂŠ dois anos de idade e 40% de dedução para novilhos atĂŠ trĂŞs anos. Esses animais demonstram caracterĂsticas desejadas pelos consumidores, jĂĄ que a carne ĂŠ de melhor qualidade, com menos gordura e maior maciez. O projeto de lei que altera o programa de apoio ao abate precoce serĂĄ encaminhado para aprovação
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0 - 1 ' / ' 1 ' 1) - ' " da Assembleia Legislativa. Quando transformada em lei estadual, a matĂŠria exigirĂĄ, ainda, regulamenta&> y % H &> tor sobre a alĂquota do ICMS incidente nas operaçþes com bovinos. Por outro lado e com o objetivo de melhorar a genĂŠtica do gado e incrementar a produção de carne bovina em Santa Catarina, o Governo do Estado tambĂŠm anunciou a criação de uma linha de apoio para que os produtores adquiram touros de raças de corte. A partir de 2015, serĂĄ oferecido crĂŠdito especial para % feitos por produtores para aquisição de touros de raças de corte. A expectativa ĂŠ de que o rebanho catarinense melhore nĂŁo sĂł em produtividade, mas tambĂŠm em qualidade. Com um consumo de carne bovina de aproximadamente 220 mil toneladas por ano, o estado H ÂŁ| estados. A produção catarinense ĂŠ de 130 mil toneladas anuais, o que representa um abate de 550 mil bovinos. Para suprir o mercado interno, Santa Catarina deveria ter um abate de mais 360 mil animais anualmente, de acordo com a Secretaria de Agricultura e Pesca de SC. O presidente da Faesc defendeu um programa de
 &> ĂŞncia. Mostrou que, na regiĂŁo serrana, estĂmulos da Epagri, Fapesc e Faesc junto com o Sindicato Rural permitiram – no perĂodo de 2009 a 2013 – aumentar o rebanho em 7% com mais 22 mil animais. Nesse perĂodo, o nĂşmero de animais vendidos para abate e recria subiu de 63 mil para 194 mil cabeças, com aumento de 108%, enquanto os nascimentos cresceram mais de 200% em um perĂodo de apenas quatro anos. Faesc, com edição da RF
geral
CICB inicia açþes para coibir expressĂľes como “couro ecolĂłgicoâ€? Chamadas de blitzes da Lei do Couro, as açþes visam difundir as disposiçþes da Lei 4.888/65 A prĂłxima etapa das blitzes da Lei do Couro ocorrerĂĄ no estado do Mato Grosso, contando com o apoio do Sindicato das IndĂşstrias de Curtimento de Couros, Peles e I ` • Â? \ X te, as açþes serĂŁo ligadas Ă educação sobre as disposiçþes da lei, com visitas a lojas da capital e interior e distribuição de material informativo sobre a legislação. Mais informaçþes sobre a ação podem ser obtidas no site www.cicb.org.br/leidocouro.
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Mais de 5 mil quilĂ´metros percorridos, 30 cidades visitadas e 4 mil estabelecimentos averiguados em um mĂŞs. Este foi o saldo do trabalho de divulgação e esclarecimentos sobre a Lei do Couro realizado pelo Centro das IndĂşstrias de Curtumes do Brasil (CICB), ao longo do mĂŞs de setembro. A mobilização contou com o apoio do Sindicato das IndĂşstrias de Artefatos e de Curtimento de Couros e Peles de Novo Hamburgo (RS), e teve grandes resultados em sensibilização de pĂşblicos estratĂŠgicos, mudança de comportamento e a comunicação correta da palavra “couroâ€? aplicada a bolsas, calçados, mĂłveis e vestuĂĄrio no varejo. Chamadas de blitzes da Lei do Couro, as açþes foram realizadas por uma equipe especialmente capacitada para difundir as disposiçþes da Lei 4.888/65, que determina que a palavra “couroâ€? sĂł pode ser utilizada para designar artigos oriundos de pele animal, proibindo a utilização de expressĂľes como “couro sintĂŠticoâ€? e “couro ecolĂłgicoâ€?. Nos estabelecimentos visitados em todo o Rio Grande do Sul – desde a regiĂŁo metropolitana de Porto Alegre atĂŠ o interior do y Â’ &' % Ă venda e tambĂŠm os termos utilizados por lojistas e comerciĂĄrios. As visitas contemplaram lojas em shopping centers, comĂŠrcio de rua e feiras, abrangendo grandes marcas nacionalmente reconhecidas e, tambĂŠm, marcas pequenas e estabelecimentos de menor porte. Foram visitados 20 shopping centers no interior e 11 na capital gaĂşcha. Conforme explica o presidente executivo do CICB, JosĂŠ Fernando Bello, a recepção Ă equipe de atuação da lei foi positiva, com retornos relacionados ao desconhecimento da lei, adequação imediata da comunicação e denĂşncias. “Coletamos muitos contatos importantes, em todos os estabelecimentos v’sitados. Esses dados entrarĂŁo agora em nosso banco de informaçþes para uma manutenção da comunicação e aferição de resultadosâ€?, destaca Bello.
Couro tem aumento nas exportaçþes em outubro As exportaçþes brasileiras de couros e peles no mĂŞs de outubro chegaram ao valor total de US$ 249 milhĂľes, segundo dados preliminares divulgados pela Secretaria de ComĂŠrcio Exterior do MinistĂŠrio do Desenvolvimento, IndĂşstria e ComĂŠrcio Exterior (MDIC). Este nĂşmero ĂŠ 5,1% superior ao registrado no mesmo mĂŞs do ano passado, segundo destaca a InteligĂŞncia Comercial do Centro das IndĂşstrias de Curtumes do Brasil (CICB). Considerando o valor acumulado do ano, o total registrado ĂŠ de US$ 2,486 bilhĂľes, um aumento de 21% em relação ao mesmo perĂodo de 2013. A participação do item couro nas exportaçþes brasileiras
estĂĄ em 1,3%. Presidente executivo do CICB, JosĂŠ Fernando Bello destaca que o setor carece de uma sĂŠrie de iniciativas da administração pĂşblica para que mantenha a competitividade no cenĂĄrio internacional, sendo protagonista dentro do momento positivo que o couro vive nos maiores mercados. Ele cita que o setor aguarda uma reforma tributĂĄria, regras claras nas posiçþes de investimentos em infraestrutura, ampliação de acordos bilaterais com paĂses estratĂŠgicos, investimentos &> econĂ´mico mais previsĂvel. CICB, com edição da RF
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Nutrição aumenta rentabilidade na cria de bovinos de corte Ação de forma direcionada em animais com Ăndices reprodutivos mais baixos possibilita incrementar a receita do produtor Em razĂŁo principalmente dos baixos Ăndices reprodutivos das propriedades, a cria ĂŠ o segmento com rentabilidade mais baixa em bovinos de corte. Para reverter esse quadro e melhorar a rentabilidade, investir em nutrição pode trazer excelentes resultados. “A suplementação das vacas possibilita melhorar o escore corporal, assim como reduzir o tempo em balanço energĂŠtico negativo, fatos determinantes para uma nova gestação desse animalâ€?, explica o zootecnista JoĂŁo Marcos Beltrame Benatti, que ĂŠ supervisor de Treinamento TĂŠcnico da Nutreco Brasil, detentora da marca Bellman. O zootecnista alerta, porĂŠm, que a cria nem sempre comporta a suplementação com maior inclusĂŁo de concentrado em todo o rebanho. “Assim, agir de forma direcionada em animais com Ăndices reprodutivos mais baixos possibilita incrementar a receita do produtorâ€?, esclarece Benatti. HĂĄ, tambĂŠm, outros fatores de importância no sistema de cria. “Vacas que emprenham mais cedo desmamam bezerros mais pesados. Por isso, lançar
mĂŁo do uso de tecnologia incrementa o peso dos bezerrosâ€?, orienta o zootecnista. A Bellman possui em seu portfĂłlio vĂĄrios tipos de suplemento que atendem os mais diferentes objetivos do criador, com destaque para o BellMais Fertilidade, suplemento mineral de alta tecnologia enriquecido com gordura protegida. O produto reduz as perdas embrionĂĄrias ocorridas principalmente nos primeiros 45 dias de estação, alĂŠm de aumentar o nĂşmero de animais que emprenham no inĂcio da estação de monta. “VĂĄrios experimentos foram conduzidos com o
! $ ` / # dade. Os resultados mostram melhora de 10 pontos percentuais na taxa de prenhez na IATF, redução no nĂşmero de doses de sĂŞmen por vaca, 9 a 15 pontos percentuais na taxa de prenhez de animais em monta natural e maior concentração da concepção nos primeiros meses de estação, permitindo encurtĂĄ-laâ€?, Suplementação no perĂodo das ĂĄguas
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No perĂodo da seca, os animais precisam ser suplementados com proteĂna devido Ă escassez de forragem e sua baixa qualidade. JĂĄ no perĂodo das ĂĄguas, caracterizado por apresentar forragem em quantidade e qualidade, ĂŠ comum a utilização apenas de suplementação mineral. Embora no perĂodo das ĂĄguas as forragens apresentem elevado teor de proteĂna, hĂĄ resposta da suplementação proteica e proteico energĂŠtica nesse perĂodo. “Em um sistema de ciclo de produção curto em bovinos de corte, ter aporte no ganho durante os perĂodos de seca e aumentar o ganho no perĂodo das ĂĄguas ĂŠ de grande importânciaâ€?, ressalta o supervisor da Nutreco Brasil. Com um plano nutricional adequado de suplemen &> Â? # nal ou expresso) como ferramenta de terminação, ele explica haver a possibilidade de se abater um animal com 22 a 24 meses (+ ou – 17 meses na fazenda) sem grandes mudanças na propriedade. â€œĂ‰ preciso considerar cada perĂodo (seca e ĂĄguas) como fazendo parte de um ciclo de produção e nĂŁo apenas como um perĂodo distinto do ano. Suplementando adequadamente em cada uma dessas fases, o pecuarista pode aumentar a rentabilidade do seu negĂłcioâ€?, conclui Benatti.
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Assessoria de Imprensa, com edição da RF
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acontece Sadia aposta em tecnologia e antecipa tendĂŞncia de mercado em nova linha de frios fatiados Para aproveitar o bom momento vivenciado pela categoria de frios fatiados – uma das mais promissoras do mercado brasileiro na atualidade – a Sadia, marca da BRF reconhecida pelo potencial em inovação e lĂder absoluta na comercialização de frios, lança a linha SoltĂssimo. A novidade conta com a inĂŠdita tecnologia S-Fresh, que garante ao produto mais frescor e praticidade, deixando-o soltinho e saboroso, como se tivesse sido fatiado na hora. As exclusivas embalagens “abre e fechaâ€?, alĂŠm de muito mais resistentes e seguras que as bandejas de isopor disponĂveis no mercado, dispensam a manipulação no ponto de venda e a necessidade de armazenamento em outro recipiente. “A busca por frescor, procedĂŞncia e conveniĂŞncia jĂĄ ĂŠ uma demanda mundial e reforça o posicionamento da Sadia como uma empresa inovadoraâ€?, conta a vice-presidente de Marketing e Inovação da BRF, FlĂĄvia Faugeres.
Segundo analisa a gerente de Marketing da companhia, Rosângela Barbosa, na Europa e nos Estados Unidos jĂĄ ĂŠ comum o consumo de frios fatiados diretamente pelas fĂĄbricas. “Aqui estamos apostando e = ma. Os frios sĂŁo fabricados na nova fĂĄbrica da BRF em TatuĂ, interior de SĂŁo Paulo, que possui linhas de processamento de cĂĄrneos e lĂĄcteos isoladas e salas mais qualidade e segurança para o consumidor. A linha SoltĂssimo chega em cinco opçþes, que ajudam a compor uma alimentação completa e equilibrada: presunto cozido, queijo prato, mortadela defumada, queijo mussarela e peito de peru. DisponĂvel em embalagens de 200g, a linha serĂĄ comercializada inicialmente em SĂŁo Paulo e no Rio de Janeiro, com previsĂŁo de ampliação para as demais regiĂľes do paĂs.
PerdigĂŁo celebra parceria com Disney em nova linha de empanados Assim como todo o portfĂłlio de marcas da BRF, a vocação pela inovação tambĂŠm estĂĄ no DNA da PerdigĂŁo. E para dar vida Ă linha Chicken Kids e celebrar a parceria da marca com a Disney, os emblemĂĄticos personagens Mickey Mouse, Pato Donald e Pateta ilustram as embalagens dos novos produtos. Nas versĂľes Chicken Tradicional, Queijo e Cenoura, as novidades sĂŁo feitas de peito de frango e sĂŁo fontes de ferro, zinco e vitaminas B1, B2 e B6, nutrientes importantes para o crescimento e desenvolvimento das crianças. “O pioneirismo e a tradição de 25 anos da PerdigĂŁo na categoria de empanados para crianças nĂŁo poderiam ser celebrados de melhor forma, a nĂŁo ser pela parceria com uma das marcas mais amadas por esse pĂşblico: a Disneyâ€?, explica a gerente de produtos de Marketing da BRF, Luciana Nicastri. “Com essa linha,
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buscamos oferecer opçþes divertidas e nutritivas ao pĂşblico infantil, que adora novidades principalmente quando relacionadas aos personagens que inspiram seus momentos de diversĂŁoâ€?, completa a executiva. Ideal para variar o cardĂĄpio dos lanches e refeiçþes do dia-a-dia, a nova linha jĂĄ pode ser encontrada em todo o paĂs, em embalagens de 300 gramas. Sobre a BRF - Detentora das marcas Sadia, PerdigĂŁo e Qualy, entre outras, a BRF ĂŠ uma das maiores exportadoras mundiais de aves. A empresa possui cerca de 105 mil funcionĂĄrios, opera unidades industriais no Brasil e no exterior, alĂŠm de 30 centros de distribuição que abrangem todo territĂłrio nacional. Hoje, a companhia exporta produtos para mais de 110 paĂses.
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Korin diversifica e aposta em carne bovina sustentĂĄvel ApĂłs trĂŞs anos de estudos de viabilidade econĂ´mi ¢ & # te sua primeira linha de carne bovina sustentĂĄvel. Criados Ă base de pastagens naturais do Pantanal, os bovinos que serĂŁo abatidos para produção da carne se diferenciam pelo nĂŁo uso de antibiĂłticos, aplicação pontual de vermĂfugos e normas de bem-estar animal que incluem o convĂvio com animais silvestres da regiĂŁo, como pacas e veados. Outro diferencial do produto ĂŠ o preço: uma peça de um quilo de picanha de uma novilha tratada com tanta consideração custarĂĄ acima de R$ 100, o maior valor entre os chamados mercados gourmets e de nicho no Brasil. â€œĂ‰ caro, mas o nosso consumidor olha questĂľes como essas. Nossa maior preocupação era ^ = da Korin, Reginaldo Morikawa. A resposta a essa preocupação foi obtida junto Ă Embrapa. A atividade, cujos primeiros registros no Pantanal se deram hĂĄ trĂŞs sĂŠculos, incorpora-se a um ciclo Ăşnico de alta e baixa das ĂĄguas, onde diversas variedades de capim abastecem os animais e se recompĂľem nesse mesmo ciclo. De acordo com a entidade, 98% da alimentação do gado pantaneiro ĂŠ natural – ele se abastece com o que ĂŠ dali, sem a necessidade de insumos ou pastagens exĂłticas que descaracterizam as paisagens.
novilhas, e nĂŁo novilhos, explica Morikawa, foi proposital. “Optamos por pagar o mesmo preço da arroba de um macho pela fĂŞmea e dar valor a esse animalâ€?, diz, apesar de uma novilha chegar a 12 arrobas, no mĂĄximo, e o macho a 18 arrobas. “Quebramos um paradigma ao trabalhar com fĂŞmeasâ€?. Z W pelas partes dianteiras do animal, consideradas “de segundaâ€?. Mas o executivo conta que com tanto luxo no tratamento, os animais precisam render bem por inteiro. “NinguĂŠm quer pagar pela dianteira. EntĂŁo vamos utilizĂĄ-la em uma nova linha de embutidos, como salsicha, hambĂşrguer e almĂ´ndega sustentĂĄ = ` ÂĽ — Os embutidos estĂŁo em fase de aprovação de embalagem no MinistĂŠrio da Agricultura. Enquanto nĂŁo saem, as carnes dianteiras estĂŁo sendo cotizadas pela comunidade messiânica. SĂł no Brasil eles sĂŁo 2,5 milhĂľes de pessoas. “Eles se alimentam por convicçãoâ€?, diz Reginaldo Morikawa. Localizada no interior de SĂŁo Paulo, em IpeĂşna, a Korin foi alçada ao status de “marca das mĂŁesâ€? por
Processo - A longa preparação para colocar o produto na gôndola se deveu a normas de sustenta &> y% &> % !# tica comum na pecuåria convencional. Por meio de inseminação, os pecuaristas conseguem determinar nascimentos de mais machos que fêmeas – cuja arroba Ê vendida com um desågio de 10% a 15%. Empresa criada por imigrantes japoneses ligados à Igreja Messiânica, a Korin não adota essa postura. Jå criar valor à cadeia produtiva, sim. A escolha de
Panceta Recheada ĂŠ a novidade da Aurora na Linha Forno FĂĄcil De preparo superfĂĄcil, a Panceta Recheada Aurora chegou ao mercado no mĂŞs de outubro como mais uma exclusividade da Aurora para sua imensa legiĂŁo de consumidores. O produto ĂŠ elaborado com cortes selecionados da Panceta SuĂna, complementado com um recheio que tambĂŠm contĂŠm carne suĂna, e vĂŞm jĂĄ temperado, pronto para assar e ser degustado. A Panceta Recheada faz parte da Linha Forno FĂĄcil, que reĂşne produtos diferenciados e de fĂĄcil preparo,
prontos para o forno. Na linha hĂĄ, tambĂŠm, a Sobrepaleta Recheada, outro corte nobre de carne suĂna selecionada e recheada. O lançamento possui validade de 180 dias e vem congelado, embalado em caixas de 10 kg com pacotes de aproximadamente 1 a 1,5 kg de peso unitĂĄrio. + & &> % I com um item diferenciado e exclusivo no mercado, e atende a expectativa e necessidade dos consumidores que desejam produtos prĂĄticos e saborosos.
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Churrasco gaĂşcho ĂŠ reconhecido pela Justiça dos Estados Unidos como trabalho gastronĂ´mico especializado A Justiça norte-americana reconheceu, no dia 21 de outubro, que o churrasco gaĂşcho exige conhecimento especializado. A decisĂŁo favoreceu a rede Fogo de ChĂŁo e um trabalhador brasileiro que a companhia tentava levar aos Estados Unidos para compor a equipe em uma das unidades do paĂs, mas que teve o visto negado. O caso havia acontecido em 2010, quando o Departamento de Imigração dos Estados Unidos negou visto do tipo “L-1B visaâ€?, destinado para trabalhadores especializados. O visto ĂŠ vĂĄlido para que uma empresa multinacional, instalada nos EUA, possa trazer seus empregados ao exterior quando nĂŁo houver no mercado domĂŠstico alguĂŠm que possa exercer a fun&> W W O Fogo de ChĂŁo entrou na Justiça contra a Imigração. Havia perdido em primeiro grau, mas, em recurso no Tribunal Federal do Distrito de Columbia, reverteu
[ &> especializados em churrasco gaĂşcho, marca da rede. Das 33 unidades que a rede Fogo de ChĂŁo tem
atualmente, nove estĂŁo instaladas no Brasil e 24 nos Estados Unidos. “Antes de atuarem nas unidades norte-americanas, os chefes churrasqueiros passam por intenso treinamento nas unidades brasileiras. LĂĄ, se aperfeiçoam no corte, tempero e forma de assar as carnes, seguindo as tradiçþes gaĂşchas, diferencial que fez a rede se consolidar tanto dentro quanto fora do Brasilâ€?, explica o diretor de operaçþes da rede Fogo de ChĂŁo no Brasil, Claudiomiro Rigo. A rede utiliza o intercâmbio internacional, inclusive, como um fator motivacional para seus funcionĂĄrios. Por ano, cerca de 20 colaboradores saem do Brasil e desembarcam em solo norte-americano para essa experiĂŞncia. â€œĂ‰ um item do nosso plano de car [ no Fogo de ChĂŁo seja mais baixa que a do restante do = + Com a experiĂŞncia dos churrasqueiros obtida no Brasil e levada para os Estados Unidos, apesar da distância, consumidores de lĂĄ tĂŞm garantida a mesma experiĂŞncia do churrasco gaĂşcho oferecido no paĂs original.
Marfrig apresenta RelatĂłrio Anual de Sustentabilidade Pelo oitavo ano consecutivo, a Marfrig Global Foods publicou seu RelatĂłrio Anual de Sustentabilidade. O documento considera as operaçþes realizadas nos 16 paĂses onde a empresa tem operaçþes, inclusive o Brasil, entre 2013 e 2014.
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Reconhecida pela liderança em sustentabilidade aliada ao alto padrĂŁo de qualidade dos produtos que produz, a Marfrig possui inĂşmeras iniciativas voltadas para o desenvolvimento da sua cadeia de suprimentos, que sĂŁo devidamente apresentadas no RelatĂłrio Anual. Desde 2009, por exemplo, a companhia ĂŠ signatĂĄria do compromisso pĂşblico “CritĂŠrios MĂnimos Para Operaçþes Com Gado e Produtos Bovinos em Escala Industrial no Bioma AmazĂ´ = •
y ; toria independente sobre processos de aquisição de rebanhos na > $ {|}ž > &> de compra de gado que contrariasse os pontos do compromisso. As boas prĂĄticas da Marfrig em termos de gestĂŁo de emissĂľes de gases do efeito estufa tambĂŠm tiveram destaque no documento. Em 2013, pela segunda vez consecutiva, a empresa conquistou o selo Ouro do Programa Brasil GHG Protocol – conferido Ă s empresas que conseguem contabilizar suas emissĂľes de gases nos escopos 1, 2 e 3 e, ainda, submeter os resultados a uma auditoria independente. TambĂŠm em 2013 foi conferido Ă Marfrig o primeiro lugar no Ă?ndice de Governança Corporativa (IGC), da Revista AmĂŠrica Economia, o qual avalia critĂŠrios como: transparĂŞncia, conselhos e diretoria, propriedade e controle, direitos dos acionistas, con ˜ > Z + Q I apresenta as iniciativas da empresa no âmbito social, por meio do Instituto Marfrig Fazer e Ser Feliz. Saiba mais sobre as conquistas, iniciativas e metas da Marfrig Global Foods acessando o site da empresa, www.marfrig.com.br.
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Sealed Air traz novo TĂşnel de Encolhimento ao mercado brasileiro A CryovacÂŽ, marca de embalagens para alimentos da multinacional Sealed Air, apresenta um novo equipamento para o mercado brasileiro: o TĂşnel de Encolhimento STE98, disponĂvel nas versĂľes ElĂŠtrica e Vapor. Desenvolvido para trabalhar com diferentes sacos encolhĂveis, o equipamento transporta embalagens por meio de uma cortina de ĂĄgua quente no interior do tĂşnel. No TĂşnel de Encolhimento STE98, todas as funçþes sĂŁo automĂĄticas, sem necessidade de operador, e o equipamento mantĂŠm a temperatura de ĂĄgua controlada por um sistema eletrĂ´nico, o que garante o encolhimento perfeito e melhor aparĂŞncia de de resultados. Ainda, uma camada espessa de isolamento auxilia na redução da temperatura da superfĂcie externa e evita a perda de calor durante o processo. Entre os principais diferenciais do moderno equipamento estĂŁo a redução de consumo de vapor, de energia e de nĂvel de ruĂdo, em comparação a uma versĂŁo anterior do equipamento, sendo que a economia de energia pode chegar a mais de 40%. Com interface de fĂĄcil manuseio, painel colorido e melhor visualização de todo o processo, o modelo ĂŠ fabricado com materiais aprovados pela indĂşstria de alimentos e ĂłrgĂŁos reguladores, que facilitam a ma-
nutenção e higienização necessĂĄrias. E, para garantir a durabilidade da mĂĄquina, algumas partes recebem tratamento anticorrosĂŁo. Sobre a Sealed Air - Com cerca de 25 mil funcionĂĄrios que atendem clientes em 175 paĂses, a Sealed Air Corporation tem um portfĂłlio de marcas amplamente reconhecido, incluindo nomes como CryovacÂŽ, marca de soluçþes de embalagem de ali ˜ $ ÂŚ § ˜ e Diversey™, marca de soluçþes de limpeza e higiene. Garante, assim, uma cadeia de abastecimento alimentar segura e com menos desperdĂcio, com bens valiosos protegidos que sĂŁo transportados em todo o mundo e, de quebra, melhora da saĂşde por meio de ambientes limpos. Para saber mais, visite www.sealedair.com.br.
Instrutherm apresenta termĂ´metro infravermelho digital A Instrutherm, empresa especializada em equipamentos de medição com 30 anos de mercado, apresenta modelo de termĂ´metro digital com mira laser que permite efetuar mediçþes atravĂŠs de um sensor infravermelho. O acessĂłrio, que pode ser utilizado para avaliaçþes de temperaturas de superfĂcies laboratoriais e alimentĂcias, por exemplo, evitando o risco de contaminaçþes por contato, consegue atingir locais de difĂcil acesso, como quadros elĂŠtricos, ar condicionado e refrigeradores, alĂŠm de motores automotivos com peças ou partes em movimentos.
Compacto e portĂĄtil, o aparelho possui display de cristal lĂquido (LCD) com função luz de fundo, escala de -50 a 1000ÂşC, precisĂŁo de Âą2,5ÂşC, indicação de duplo laser para determinação de foco (ĂĄrea medida), desligamento automĂĄtico, coeficiente de distância de 30:1, emissividade ajustĂĄvel, alarme alto e baixo e função de temperatura mĂĄxima. Com um portfĂłlio com mais de 500 itens para diversas ĂĄreas, a Instrutherm possui departamentos prĂłprios que testam cada item antes de sua comercialização, assistĂŞncia tĂŠcnica multimarcas, alĂŠm de &> ! RBC/Inmetro. A empresa estĂĄ instalada em SĂŁo Paulo e atende clientes em todo o Brasil, de pequenos varejos a grandes multinacionais, inclusive pela loja virtual (www.instrutherm.com.br). Informaçþes adicionais no site instrutherm@instrutherm.com.br.
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Sunnyvale completa 36 anos de atividades O mĂŞs de outubro foi marcado pela celebração de 36 anos de atuação da ÂŤ I W &' ção industrial, inspeção de produtos acabados, equipamentos para embalagens e robĂ´s de paletização, iniciou suas atividades no dia 24 do referido mĂŞs, no ano de 1978. Ao longo deste perĂodo, esteve sempre atenta Ă s demandas dos mercados
I #  W Q oferecer aos clientes soluçþes cada vez mais adequadas Ă s suas realidades com custo x benefĂcio real. Hoje, a empresa representa cerca de 20 marcas de ponta em tecnologia para ĂĄrea de embalagem, como Domino, Saccardo, Foxjet, Sic, Fuji, Trojanlabel, Anritsu, entre outras. No portfĂłlio da Sunnyvale estĂŁo mais de 90 equipamentos para atender a todas as necessidades dos segmentos em que atua, o que coloca a empresa como uma das lĂderes em seu segmento. AlĂŠm dos equipamentos de alta tecnologia, a empresa tambĂŠm se destaca Q # tĂŠcnicos altamente capacitados. A empresa conta com escritĂłrio central em SĂŁo Paulo, com trĂŞs mil metros quadrados de ĂĄrea construĂda, e unidade fabril em Itaquaquecetuba, na regiĂŁo metropolitana da capital paulista, com cerca de 10 mil metros quadrados de ĂĄrea construĂda. Para atender a outras regiĂľes, a empresa trabalha com &> novos negĂłcios e dĂŁo atendimento ainda mais qua Q% sobre a histĂłria da marca e seus produtos no site www.sunnyvale.com.br.
Compressor scroll da Danfoss proporciona 20% a mais de eficiĂŞncia Um compressor que pode ser utilizado em inĂşmeras condiçþes de operação, em diferentes sistemas, ĂŠ a novidade da Danfoss, lĂder global no fornecimento de tecnologias que atendem Ă crescente demanda da cadeia W H &' ! infraestrutura moderna. O equipamento modelo LLZ apresenta uma combinação de motor de alta
W H [ &' &> W % &> W compressor em mais de 20%. O compressor LLZ atende aos mais rĂgidos padrĂľes alimentĂcios e pode ser ! rantes, lojas de conveniĂŞncia, cadeia do frio, etc. A tecnologia scroll ĂŠ silenciosa, pois promove compressĂŁo suave e contĂnua. A ausĂŞncia de vĂĄlvulas de sucção e de descarga e o projeto da vĂĄlvula de retenção interna em forma de disco garantem a operação silenciosa e sem vibraçþes. O produto conta com proteção patenteada contra falhas tĂŠrmicas e sua base ĂŠ 30% menor, reduzindo os custos com logĂstica e liberando espaço no seu sistema. Mais informaçþes sobre este e outros modelos podem ser conferidas no site www.danfoss.com.
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CRI lidera mercado de genÊtica nos EUA De acordo com dados da National Association of Animal Breeders (NAAB), a GenexCooperative, unidade da Cooperative Resources Internacional – CRI, responsåvel pela frente de genÊtica bovinano, o mercado americano cresceu 11,4% em vendas contra 3,9% da somatória total do mercado nos últimos 18 meses. No mercado domÊstico americano, a Genex avançou 5,2% enquanto as concorrentes juntas tiveram um decrÊscimo de 0,3%. Desse número, a linha leite da Genex teve aumento de 11,1% e a linha corte 13%. Jå no mercado global, que corresponde aos produtos exportados, a Central teve 18% de crescimento conta 3,6% das demais. Para o diretor de operaçþes da Genex, Keith Heikes, os bons resultados são decorrentes de uma Y H bom entendimento daquilo que o os cooperados e clientes precisam�. O crescimento da raça Jersey e o foco na linha de produtos corte tambÊm são fatores contribuintes. Para Heikes, com a linha de produto corte superando em grande escala a concorrência e fren-
te a um mercado lĂĄcteo interno onde o nĂşmero de vacas nĂŁo cresce, a Genex “se mostrou Ă frente, # H ! mundialmenteâ€?. Contribuição brasileira - No contexto do mer % yÂ?I $ " visto que o saldo de crescimento deste ano tambĂŠm foi positivo e acima do mercado por aqui. A diretoria americana posicionou-se quanto ao trabalho brasileiro, parabenizando a equipe, o empenho, a responsabilidade e as estratĂŠgias de vendas. As açþes para o prĂłximo ano jĂĄ estĂŁo em desenvolvimento em todas as unidades da CRI ao redor do mundo. Segundo Sergio Saud, diretor executivo da CRI, a central, tanto no Brasil, quanto internacionalmente, vive um Ăłtimo momento. Na conjuntura brasileira, Saud tambĂŠm aplica o resultado ao fato de que, alĂŠm de bons produtos e serviços, “conseguimos competentes e que entenderam o nosso compromisso pela excelĂŞncia no atendimento e pela satisfação de nossos clientesâ€?.
Central contrata reprodutores e investe em touros Nelore Animais da raça Nelore foram contratados recentemente pela equipe de produto corte da CRI GenÊtica, para integrarem o catålogo de touros que serão trabalhados na temporada 2014 e 2015. Reprodutores provados e jovens entraram na bateria, apresentando diferencias produtivos e excelentes avaliaçþes genÊticas e de progênie. Filho do Nehru MAT em vaca Dirigido MAT RDM 5397, uma das contrataçþes Ê Samurai da Matinha – ž y W I e MGT TOP 0,5% (MÊrito GenÊtico Total). Samurai foi revisado ainda quando garrote por Daniel de Oliveira, gerente de produto corte da CRI, e pelo supervisor de vendas regional, Frederico Jardim, e vem sendo testado internamente no rebanho do criatório pelo proprietårio Luciano Matinha. Outro que passa a integrar o catålogo Ê Ferro AJ – touro provado da Agropecuåria Jacarezinho. Filho de ¢ I‰ {}ž sete rebanhos. É DECA 1 para �ndice ao Desmame, +` �+ ` \ do um TOP 3%. TambÊm um provado da Jacarezinho, outro novo touro Ê o Tallinn AJ. O TOP 3% Ê Filho do Dvorak e }{Š }} I Q
foi contratado Mapuche AJ, provado, Filho do JaçanĂŁ AJ. É um Top 5% com DECA 1 para Desmama e para Ă?ndice Final. Em agosto, durante a ExpogenĂŠtica, a gerĂŞncia de produto corte jĂĄ havia feito uma escolha promissora no 2Âş LeilĂŁo Boi com Bula: Rolex da EAO foi o lote mais valorizado dentre 100 touros disponĂveis. Com 50% de suas cotas vendidas a quase R$ 80.000,00, foi arrematado pela central de coleta de Jaboticabal (SP), a Top Bulls, e inicia carreira de reprodutor de central pela CRI GenĂŠtica.
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‘ASIA 1’ da Libra Terminais Santos tem inĂcio promissor + W recentemente, sobretudo com sucessivos recordes de produtividade, o novo serviço executado pela Libra Terminais Santos, o ASIA 1 teve um inĂcio promissor. Dos 12 primeiros navios operados, sete tiveram produtividade acima dos 90 movimentos por hora (mph) e cinco superiores aos 100 mph. A cada semana, sĂŁo dois navios operados, sempre um de importação (SB - Southbound) e outro de exportação (NB - Northbound). Nos 12 navios atendidos, foram movimentados 21.623 contĂŞineres, sendo 10.362 nas operaçþes NB, com mĂŠdia de 1.727 contĂŞineres por navio, e 11.261, na SB, com mĂŠdia de 1.877 contĂŞineres. Composto por um grupo de nove armadores, o ASIA 1garante Ă Libra Terminais Santos ser a maior operadora de cargas da Ă sia no Brasil. A empresa tambĂŠm jĂĄ atendia uma linha da MOL (Mitsui O.S.K. Lines), que liga o Oriente e a AmĂŠrica do Sul, mostrando a sua grande relação com o continente asiĂĄti Y‰ & ~ “” o comĂŠrcio exterior da Ă sia com o Brasil no Porto de Santos, e 27% do comĂŠrcio exterior com a Ă sia no Brasilâ€?, destaca o diretor geral da Libra Terminais Santos, Roberto Teller. “HĂĄ, ainda, espaço para melhoria, e esperamos atingir consistentemente 120 mph para viagens SB e 100 mph no NBâ€?, comenta com otimismo o executivo. “A meta ĂŠ chegar aos 200 mphâ€?, anuncia Teller,
explicando que a empresa vem se estruturando hĂĄ trĂŞs anos para se consolidar como operador de classe mundial. A preparação contou com investimentos de R$ 123 milhĂľes, incluindo novos processos, ferramentas e sistemas, assim como ajustes de infraestrutura como a readequação dos gates. Ele tambĂŠm ressalta o treinamento tĂŠcnico intensivo de todos os operadores e o incremento por meio do programa de manutenção preventiva. “Os recordes que conquistamos foram decisivos na escolha da Libra Terminais Santos no ASIA 1. € W operacional com alta produtividadeâ€?, complementa o diretor de operaçþes da Libra Terminais Santos, Marcos Medeiros.
Roberto Teller, diretor geral da Libra Terminais Santos
Biovet reforça årea de Marketing e de Serviços TÊcnicos internacionais O Laboratório Biovet, marca 100% brasileira, referência em saúde, bem-estar animal e segurança alimentar, anuncia o nome do novo integrante da Unidade de Negócios Internacionais: Rodrigo Arcari. Formado em em Medicina Veterinåria e tendo traba-
Rodrigo Arcari, gerente de Marketing Internacional da Biovet
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lhado por 12 anos na Seara Alimentos Ltda., onde chegou a viver e atuar na China como especialista em operaçþes avĂcolas da Marfrig, ele assume como gerente de marketing internacional, cujas responsabilidades tambĂŠm incluem a gestĂŁo dos serviços tĂŠcnicos para os clientes de outros paĂses. Nesse trabalho, Arcari vai se reportar diretamente a Marcelo Zuanaze, gerente de desenvolvimento de negĂłcios, com o foco de promover em outros paĂses o pacote de produtos e serviços que hoje sĂŁo ofertados no Brasil. “Farei isso trabalhando para que nossos clientes
& ! e a qualidade de nossas soluçþes – fatores que nos & rinårio hå 57 anos. Nesse sentido, tambÊm contribui a posição de destaque mundial do agronegócio brasileiro, que confere respeito tanto aos produtos quanto =
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Ăšltima etapa da avaliação do CP CRV Lagoa soma benefĂcios para criadores participantes A Ăşltima etapa da avaliação do Teste de Performance do grupo de fĂŞmeas e machos contemporâneos foi realizada no dia 06 de outubro, no Centro de Performance CP CRV Lagoa, em SertĂŁozinho (SP). De acordo com o coordenador do CP, Robson Carreira, este ĂŠ o sĂŠtimo ano consecutivo em que ĂŠ feita a avaliação da raça Senepol. “Nesta edição, contamos com a participação de 17 criadores de cinco Estados diferentes, que trouxeram 98 machos e 70 fĂŞmeasâ€?, conta. O Teste de Performance ĂŠ um mĂŠtodo de seleção em que o animal ĂŠ avaliado pelo seu desempenho. O criador seleciona seus melhores animais na desmama
ƒ^ }{ gerar um Ăndice. “A ferramenta ĂŠ importante para o criador ter noção de quais caracterĂsticas ele precisa melhorar no seu rebanho e quais jĂĄ foram alcançadas, sendo fundamental para evoluir a sua seleçãoâ€?, comenta o gerente de Produto Corte Taurinos da CRV Lagoa, Cristiano Leal. Nessa Ăşltima etapa de avaliação, foram mensuradas caracterĂsticas de escores visuais, como: musculosidade, umbigo, temperamento e tipo. Marcelo Almeida, gerente do Departamento de Corte da CRV Lagoa, acompanhado pelos tĂŠcnicos da Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos Senepol (ABCB Senepol) Rafael Cotta Pacheco, Emerson GuimarĂŁes e Luiz Augusto Jacinto, foram os responsĂĄveis pelas aferiçþes. TambĂŠm estiveram presentes os criadores AntĂ´nio Sena (Sena Senepol), Gustavo Vieira (Tufubarina Senepol), Leonardo Pinheiro (Soledade Senepol), Vinicius Jacomini (Senepol da Mata), entre outros.
nortear o processo de seleção para carcaças mais modernas e funcionais, trazendo um conjunto mais
voâ€?, pondera. I Q% ƒ^ ! &> animais, realizada a partir do Ă?ndice CP gerado atravĂŠs da combinação das DEPs do animal, ponderadas pelo fator de importância dado para cada caracterĂstica.
Mais carne em menos tempo - O objetivo do ƒ^ H ÂĄ dicados para a pecuĂĄria de ciclo curto, em que se almeja obter um produto ideal em menor tempo. Para # H ! Â? W \ de carcaça (conformação, precocidade, musculatura – medidas que descrevem o biĂłtipo animal), umbigo (caracterĂstica de adaptabilidade), escore temperamento (facilitadora de manejo e correlacionada com ganho de peso), perĂmetro escrotal (indicadora de precocidade sexual), ĂĄrea de olho de lombo (indicativa do rendimento de carcaça), espessura de gordura subcutânea (indicativa de qualidade, determinando a maciez da carne), marmoreio (determina tambĂŠm qualidade e suculĂŞncia da carne) e tipo (combina racial, aprumo e morfologia do aparelho reprodutivo), alcançando assim o Senepol super-precoce.
Seleção genĂŠtica - Marcelo Almeida destaca a importância de utilizar o CP como ferramenta para o trabalho de seleção e melhoramento genĂŠtico. “Mais que uma prova de ganho de peso, o CP tem a função de incorporar outras medidas Ă avaliação de crescimento. AtravĂŠs da avaliação de CPM, conseguimos
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tecnologia & ciĂŞncia
tec Programa Tratar Bem da Bayer foca o bem-estar animal nas fazendas Conceito atende as necessidades dos animais de produção e beneficia os produtores As boas prĂĄticas de bem-estar animal nas fazendas brasileiras estĂŁo no foco das açþes realizadas pela Bayer, que acaba de lançar o programa Tratar Bem, que compreende uma sĂŠrie de atividades que visam trazer mais conhecimentos no âmbito veterinĂĄrio sobre atitudes que atendam e satisfaçam as necessidades dos animais durante o processo de criação no campo. Para implementar esse conceito na Bayer, toda a equipe dessa ĂĄrea da empresa vai receber treinamento sobre as mais novas tĂŠcnicas para promoção da qualidade de vida dos animais. “Nossa intenção ĂŠ que toda a equipe mantenha um conhecimento profundo sobre bem-estar animal para que possam atuar como disseminadores dessas propostas durante o contato = ; I Bayer, Sergio Schuler. E essa disseminação jĂĄ foi iniciada durante treinamentos realizados pela equipe da empresa nas dependĂŞncias de clientes, momento em que sĂŁo discutidas as questĂľes de biossegurança – como higienização adequada das instalaçþes e equipamentos e o controle de pragas como moscas, roedores e cascudinhos, que sĂŁo responsĂĄveis pela transmissĂŁo de doenças e causam incĂ´modo aos animais. O bem-estar envolve cinco princĂpios bĂĄsicos que precisam ser aplicados para que possa se garantir boas condiçþes de saĂşde para os animais, sendo: acesso li  ! ˜ &>
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% H ˜ sofrimento e a possibilidade de expressar o comportamento natural caracterĂstico de cada espĂŠcie. “SĂŁo fatores importantes que precisam ser adotados nas rotinas das fazendas e que envolvem questĂľes sanitĂĄrias, de ambiĂŞncia, nutrição, manejo e transporte, sendo que essas açþes impactam tanto na saĂşde fĂsica do animal quanto na emocional. Ao mesmo tempo em que ĂŠ preciso que sejam implementadas alternativas e tecnologias que favoreçam o bem-estar, nĂŁo podemos nos distanciar de questĂľes importantes como a competitividade na produçãoâ€?, pondera o coordenador tĂŠcnico VeterinĂĄrio, Eduardo Ichikawa. Competitividade na produção E a competitividade ĂŠ um dos principais pontos a ser considerado quando se aplica o bem-estar em
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ambientes de produção de alimentos, uma vez que com o aumento da demanda por proteĂna animal, a segurança alimentar ĂŠ uma exigĂŞncia cada vez mais importante. Quando hĂĄ uma preocupação em zelar pela boa relação do fazendeiro com o animal, o que inclui reavaliar as prĂĄticas de manejos tradicionais, as quais muitas vezes nĂŁo estĂŁo associadas ao bem -estar animal, os ganhos sĂŁo evidentes na melhora da produtividade e qualidade na produção do leite e da carne. Â? [ + Â?{||“\ÂŻ cou que, em 20 mil carcaças avaliadas, 49% apresentavam algum tipo de contusĂŁo, e que as regiĂľes mais afetadas eram os locais considerados mais nobres. JĂĄ outro estudo realizado no Brasil pelo ETCO (Grupo de Estudos e Pesquisas em Etologia e Ecologia Animal, da Universidade Estadual de SĂŁo Paulo – Jaboticabal, SP), coordenado pelo professor Mateus Paranhos, revelou que o paĂs perde, por ano, ao menos 12 milhĂľes de quilos de carne por hematomas nas carcaças e que 40% das lesĂľes ocorrem na fazenda. Os animais contundidos – cer ~|” Â’ tam prejuĂzos de 2,4 kg de carne ao produtor por animal abatido. Atenta a essas necessidades de expansĂŁo do conhecimento sobre bem-estar animal vinculada a rentabilidade no campo, a Bayer tambĂŠm acaba de lançar o site www.tratarbem.com.br. Na pĂĄgina, os visitantes conhecerĂŁo algumas atitudes simples do dia a dia que contribuem para uma boa relação com os animais. “Esse site ĂŠ a base de todas as nossas açþes, um ponto de consulta para os clientes. Temos a intenção de difundir o conceito do bem-estar animal por acreditar que seja a atitude certa, [ = [ ™ [ / ™ [ ÂĽ Marketing VeterinĂĄrio.
šRENNER, R. M. Fatores que afetam o comportamento, transporte, manejo e sacrifĂcio de bovino. Tese de Especialização UFRGS, 2005. 87p. Bayer, com edição da RF
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Futuro da produção de carne e de leite serĂĄ com pecuĂĄria integrada Adoção de sistemas integrados e de novas tecnologias ĂŠ essencial, apontam especialistas Para conseguir atender a demanda mundial por alimentos de maneira sustentĂĄvel, a pecuĂĄria brasileira terĂĄ de se adaptar. Esta ĂŠ a conclusĂŁo consensual a que chegaram os palestrantes do I SimpĂłsio de PecuĂĄria Integrada, realizado pela Embrapa e UFMT em Sinop (MT), em outubro. Para os especialistas, uma das alternativas ĂŠ a utilização de sistemas integrados e a adoção de novas tecnologias na atividade. A qualidade das pastagens foi um dos principais pontos discutidos no evento, assim como a neces &> do entendimento de que basta jogar a semente e esperar o capim crescer. Para eles, ĂŠ preciso tomar a planta forrageira como uma lavoura. “NĂŁo hĂĄ boa pecuĂĄria sem boa pastagem, pois o pecuarista deve ser, antes de tudo, um bom agricultor. Se fosse realizada a recuperação das pastagens W &> dobrarâ€?, declara o pesquisador da Embrapa AmazĂ´nia Oriental, Moacyr Bernadino Dias Filho. QuestĂľes como o manejo, escolha da planta forrageira, melhoramento genĂŠtico, redução das emissĂľes de gases de efeito estufa e a arborização de pastagens foram discutidas amplamente diante de uma plateia de cerca de 450 pessoas entre produtores, consultores tĂŠcnicos e principalmente estudantes de diferentes regiĂľes de Mato Grosso. Para o pesquisador da Embrapa Agrossilvipastoril e um dos organizadores do SimpĂłsio, Bruno Pedreira, ĂŠ preciso que a pecuĂĄria seja inserida em um sistema de produção e seja trabalhada de maneira estratĂŠgica. “Vamos precisar olhar para o sistema nĂŁo sĂł com
> planejarmos e olharmos para o sistema a longo pra[ > &> = A utilização de sistemas integrados, seja ele agropastoril, silvipastoril ou mesmo agrossilvipastoril, foi abordada por muitos dos palestrantes nĂŁo sĂł como estratĂŠgia para recuperação de pastagens degradadas, mas tambĂŠm como forma de melhor conservação e aumento da matĂŠria orgânica no solo, redução das emissĂľes de gases de efeito estufa, melhoria do conforto tĂŠrmico para os animais e aumento das fontes de renda para o pecuarista. Z &> # ! #" resta (iLPF) tambĂŠm foram apontados como alternativas para problemas como a sĂndrome da morte da braquiĂĄria (Brachiaria brizantha cv. Marandu), uma vez que a diversidade de componentes pode contri-
buir para melhoria da permeabilidade dos solos. “Acho que temos de trabalhar com sistemas integrados. A iLPF pode ser uma boa opção. Colocando-se ĂĄrvores junto Ă pastagem, a profundidade das raĂzes pode &> ! = quisador da Embrapa Meio Ambiente, Celso Manzatto.
0, -) ) ' ' ' " Moacyr Bernadino Dias Filho, da Embrapa
SĂndrome da morte da braquiĂĄria O I SimpĂłsio de PecuĂĄria Integrada tambĂŠm mar & ° y ! + SĂndrome da Morte da BraquiĂĄria. O trabalho aponta as regiĂľes de Mato Grosso com maior chance de ocorrĂŞncia do problema. Para elaboração deste zoneamento foi feita uma interpretação de caracterĂsticas de solos relacionadas Ă baixa permeabilidade e excesso de ĂĄgua, com base em mapas pedolĂłgicos da AmazĂ´nia Legal, o levantamento do uso de solo e da cobertura vegetal em Mato Grosso, o regime pluvial de cada regiĂŁo e ainda foram [ % &' pontos de ocorrĂŞncia de morte do capim Marandu. Os dados do zoneamento mostram que 29,5% das ĂĄreas usadas em atividades agropecuĂĄrias em Mato Grosso tĂŞm risco forte ou muito forte de apresentarem a sĂndrome da morte da braquiĂĄria. Isto equivale a 26,5 milhĂľes de hectares que estĂŁo em sua maioria situados na AmazĂ´nia mato-grossense. Estas informaçþes ajudam nĂŁo sĂł ao pecuarista, que terĂĄ de buscar outras opçþes de plantas forrageiras diferentes do braquiarĂŁo. “O zoneamento mostra a urgĂŞncia da necessidade de intervenção por parte dos pecuaristas em algumas ĂĄreas e orienta o desenvolvimento de polĂticas pĂşblicas, como as linhas de &' ^ I$ƒ Â?I de Baixo Carbono)â€?, explica Celso Manzatto. Expresso MT, com edição da RF
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O Brasil do novo G7 Temos tudo para manter a nossa boa posição no ranking das maiores economias do planeta O FMI (Fundo MonetĂĄrio Internacional) divulgou, no dia 7, o World Economic Outlook, panorama econĂ´mico mundial, com os dados atualizados do Produto Interno Bruto dos paĂses em termos de paridade do poder de compra: o chamado PIB PPP. A grata surpresa foi a conclusĂŁo do jornal “Financial Timesâ€? feita com base nos novos nĂşmeros. Segundo os cĂĄlculos, o Brasil continua em sĂŠtimo lugar, com o PIB PPP de US$ 3,1 trilhĂľes. Ao mesmo tempo, um novo “G7 emergenteâ€?, formado pelos quatro fundadores do bloco Brics (Brasil, RĂşssia, Ă?ndia e China) e mais trĂŞs do chamado bloco Mint (MĂŠxico, IndonĂŠsia e Turquia), ultrapassou o tradicional grupo dos sete paĂses mais ricos em termos de PIB PPP. Diferentemente do PIB medido em termos cambiais, apenas convertendo-o em dĂłlares norte-americanos, o PIB PPP expressa o que ĂŠ possĂvel comprar em valores das moedas locais. Pela metodologia da paridade do poder de compra, o PIB da China jĂĄ ultrapassa o dos Estados Unidos. O paĂs asiĂĄtico alcançou, portanto, o status de maior economia do mundo, com US$ 17,6 trilhĂľes em riquezas. O PIB PPP norte-americano ĂŠ avaliado em US$ 17,4 trilhĂľes. O novo G7 responde, no conjunto, por um PIB PPP de US$ 37,8 trilhĂľes. Isso ĂŠ quase 10% mais do que o resultado econĂ´mico acumulado pelo conceitual Grupo das 7 naçþes mais prĂłsperas, que une os Estados Unidos, o JapĂŁo, a Alemanha, a França, o Reino Unido, o CanadĂĄ e a ItĂĄlia. Os ricos somam US$ 34,5 trilhĂľes. A posição no ranking do PIB PPP afeta diretamente a atratividade de um paĂs para os investidores estrangeiros, pois representa o tamanho de seu mercado. Z $ H sição nessa lista. O mundo deve crescer 3,3% em 2014 e 3,8% em 2015, conforme divulgado pelo FMI. Mas, se por um lado o paĂs nĂŁo estĂĄ acompanhando esse ritmo, temos vantagens singulares, que sĂŁo privilĂŠgio de poucos. I H " W cias e sançþes polĂticas e econĂ´micas afeta o cenĂĄrio Z & y @ " Israel e Palestina e a situação da Ucrânia, que polariza as relaçþes da RĂşssia com EUA, UniĂŁo Europeia, CanadĂĄ, AustrĂĄlia e JapĂŁo, resultam em troca de sançþes econĂ´micas. HĂĄ, ainda, vĂĄrias disputas territoriais no Leste da Ă sia e em outras partes do mundo. Diferentes paĂses
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dos vĂĄrios continentes tambĂŠm padecem com guer [> ! e terroristas. No mundo em conflito, o Brasil ĂŠ poupado. Das dez maiores economias mundiais em termos do PIB PPP, ao lado da China, EUA, Ă?ndia, JapĂŁo, Alemanha, RĂşssia e Reino Unido, o nosso paĂs ĂŠ o mais estĂĄvel no que se refere ao quadro polĂtico e Ă paz. Nossas exportaçþes devem seguir fechando na casa dos US$ 240 bilhĂľes neste ano. Segundo o Ăndice da Heritage Foundation de 2013, o grau de abertura comercial do Brasil ainda estĂĄ ligeiramente abaixo da mĂŠdia mundial: 69,7 para o Brasil, ante 74,6 para o mundo.
3 ' " Mas o agronegĂłcio brasileiro ĂŠ altamente competitivo. Temos um grande potencial de crescimento, uma vez que a demanda mundial por alimentos aumenta de forma constante. De janeiro a setembro deste ano, as exportaçþes brasileiras de produtos do agronegĂłcio somaram US$ 75,9 bilhĂľes e o saldo da balança do setor foi positivo em US$ 63,2 bilhĂľes. NĂŁo hĂĄ, portanto, razĂŁo para que sejamos contaminados pelo pessimismo. Num cenĂĄrio sem guerras, catĂĄstrofes e disputas territoriais com naçþes vizi > ! > Ainda que o cenĂĄrio externo nĂŁo seja propriamente um mar de rosas, nĂŁo vivenciamos nenhuma crise econĂ´mica insuperĂĄvel. O ambiente polĂtico estĂĄvel nos permite, com poucos ajustes estruturais, reverter o quadro econĂ´mico para voltarmos a crescer em ritmo acelerado. Temos tudo para manter a nossa boa posição no ranking das maiores economias do planeta. E melhor: nada nos proĂbe de sonhar e de agir para que possamos galgar posição ainda mais relevante. KĂĄtia Abreu ĂŠ senadora pelo PMDB-TO. Artigo publicado no Jornal Folha de SP, em 18/10/14
calendĂĄrio de eventos
Maior festa comemorativa da raça, Nelore Fest acontece em SP Conhecida como Oscar da Pecuåria Nacional, a tradicional Nelore Fest acontecerå no dia 11 de dezembro, em uma quinta-feira, em São Paulo. Promovida pela Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), a festa reúne os principais representantes de um dos setores de maior importância para a economia nacional, a pecuåria, e por mais um ano ! [ ™
@ ² [ capital paulista. Para esta edição, os organizadores esperam receber cerca de 400 convidados, de diversos setores da pecuĂĄria, entre criadores, expositores, pecuaristas, selecionadores de genĂŠtica, recriadores, pecuĂĄrios, consultores de campo, tĂŠcnicos e pesquisadores. TambĂŠm participam do evento personalidades, grandes empresĂĄrios e investidores do mercado agropecuĂĄrio. De acordo com o gerente executivo da ACNB, AndrĂŠ Locateli, “A Nelore Fest ĂŠ um momento de celebração de conquistas. Reunimos em um mesmo ambiente representantes dos diversos elos da cadeia produtiva, valorizando aqueles que trabalham em prol do melhoramento da raça e da atividade pecuĂĄria nacionalâ€?, enfaztiza. Entre as categorias que serĂŁo premiadas, serĂŁo
realizadas as tradicionais premiaçþes aos vencedores do Ranking Nacional Nelore, Rankings Regionais, Circuito Boi Verde de Julgamentos de Carcaças, participantes em destaque no Programa de Qualidade Nelore Natural e das Copas Inter-regionais. Entre as homenagens que serĂŁo entregues, serĂŁo chamados os principais envolvidos nos 60 anos da associação. AlĂŠm dessas premiaçþes, acontecerĂĄ, pela primeira vez, a entrega dos trofĂŠus aos vencedores da Liga dos CampeĂľes e da Super Copa do Ranking Nacional, duas novas disputas instituĂdas no ano calendĂĄrio 2013/2014, encerrado no mĂŞs de setembro. A festa marca o encerramento do calendĂĄrio anual de atividades da raça Nelore, momento de renovação para iniciar o prĂłximo ano. A Nelore Fest tem [ personalidades que se destacaram ao longo do ano, alĂŠm de fortalecer laços de amizade e de negĂłcios da famĂlia Nelorista. Os convites para o evento jĂĄ estĂŁo disponĂveis pelo telefone da Associação dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB), no nĂşmero (11) 3293-8900. A Nelore Fest conta com o apoio do Canal Rural, Programa LeilĂľes, Chevrolet, Revista PecuĂĄria Brasil, ProduquĂmica e Revista Nelore.
AgronegĂłcio Brasil 2015: Feira de Fornecedores para o AgronegĂłcio Com o objetivo de estimular e promover a geração e realização de negĂłcios entre fornecedores e consumidores de mĂĄquinas, equipamentos, produtos, insumos, tecnologias e serviços em todos os setores da cadeia produtiva do agronegĂłcio, agroindĂşstria e de transformação que abrangem a produção animal e vegetal, a cidade de Irati, no ParanĂĄ (PR), vai sediar a AgronegĂłcio Brasil 2015 - Feira de Fornecedores para Agricultura, PecuĂĄria, Floresta e AgroindĂşstria. Realizado no perĂodo de 20 a 23 de maio, o evento acontecerĂĄ no Parque de Exposiçþes CTG Willy Lars, buscando promover ciĂŞncia e tecnologia em favor do agronegĂłcio em setores como: agricultura, pecuĂĄ " ; aquilo que abrange as atividades rurais na regiĂŁo Centro Sul e no Estado do ParanĂĄ. Irati tem estrutura produtiva diversa, abrangendo ! " ;
fumageira e agroindĂşstria. O municĂpio ĂŠ destaque nacional na criação de aves, bovinos e suĂnos e na produção de leite, soja, milho, feijĂŁo, aveia, centeio, cevada, erva mate, batata, alho, cebola, hortaliças e fruticultura. Entrando em sua sexta edição, a feira ĂŠ uma realização da promotora de eventos Monte Bello, juntamente com a Federação dos Engenheiros AgrĂ´nomos do ParanĂĄ (Feap), Associação dos Engenheiros AgrĂ´nomos da RegiĂŁo de Irati (Aeari) e Associação dos EconomiĂĄrios Aposentados do ParanĂĄ (AEAPRCuritiba), e conta com o apoio Prefeitura de Irati, atravĂŠs das Secretarias de AgropecuĂĄria, Abastecimento e Segurança Alimentar e, de Desenvolvimento EconĂ´mico. Interessados em obter mais informaçþes sobre a AgronegĂłcio Brasil 2015 podem entrar contatar a organização do evento pelo e-mail agronegocio@feiraagronegocio.com.br ou telefone (41) 3203-1189.
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visĂŁo
empresarial Cultura forte atrai profissionais fortes Organizaçþes com colaboradores engajados e e respeitada não só pelos clientes internos, como tambÊm pelos clientes externos. Segundo uma pesquisa feita pela revista Carta Capital, em 2013, as empresas mais admiradas no Brasil são: Natura, Apple, Ambev, Google, Itaú e NestlÊ. No mundo, de acordo com a revista Fortune, em 2013, são: Apple, Google, Amazon, Coca-Cola, Starbucks, Disney. Cada uma, à sua maneira, tem uma identidade marcante e clara, tanto para os funcionårios como para o consumidor. Para conseguir manter uma imagem forte, que ultrapassa os muros da organização, os colaboradores precisam estar em total sintonia com a cultura da empresa, ou ela não serå praticada por eles. Uma
[ &> > condizentes com ela, ganha credibilidade com o seu time, pois terĂĄ mais do que um discurso, terĂĄ açþes reais que provam o que fala. Por exemplo, se sua organização se diz aberta a receber as ideias de seus colaboradores, precisa realmente dar voz a eles. Se os lĂderes nĂŁo dĂŁo liberdade para que os colaboradores falem abertamente, a cultura da sua organização nĂŁo estĂĄ sendo praticada e talvez vocĂŞ nĂŁo esteja enxergando isto. Uma empresa de cultura forte se preocupa em fazer com que seus valores sejam praticados em todos os momentos – nunca abandona seus funcionĂĄrios. EstĂĄ lĂĄ, junto com eles, mostrando que existe uma coerĂŞncia nos processos. Tudo fala a mesma lĂngua e funciona de maneira Ăşnica: a contratação, o treinamento, a seleção, a relação com os funcionĂĄrios, a entrega para o cliente. A Disney, por exemplo, entre suas maiores preocupaçþes estĂŁo a organização e a limpeza. Portanto, isso começa na mesa de trabalho de cada funcionĂĄrio e vai atĂŠ a entrada do parque. Quando um colaborador enxerga harmonia entre a teoria e a prĂĄtica,
y traz motivação e vontade de participar. Isso explica a paixĂŁo dos funcionĂĄrios da Disney: eles trabalham felizes porque praticam todos os dias algo maior do que apenas sua função. Faz parte da essĂŞncia cumprir a missĂŁo. Outro case: a Apple. Todos sabem que essa empresa tem mais do que clientes, tem fĂŁs apaixonados. Isso ĂŠ ouro para qualquer corporação. Quem ĂŠ “applemanĂacoâ€? veste a camisa com o sĂmbolo da maçã no peito, tal qual torcedor veste a camisa do pg. 62
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time do coração. Tente falar mal da Apple para ele! Pode gerar uma discussĂŁo acalorada, digna de roda de futebol. E note o feito da Apple: o consumidor nĂŁo ganha nada para falar bem dela, pelo contrĂĄrio, ele paga. Mas entĂŁo o que essa empresa tem de diferen Â&#x; ! @ [ I > Â&#x; ^ I & atĂŠ mais coisas! Entretanto, quando vocĂŞ vai a uma loja da Apple, começa a entender a diferença. O colaborador dessa organização se enche de orgulho ao falar dos produtos e vende ideais de que vocĂŞ estĂĄ comprando algo muito especial. A experiĂŞncia de compra na Apple ĂŠ maravilhosa, porque o vendedor nĂŁo tem discurso pronto – ele de fato acredita naquilo. Uma foto publicada em uma rede social quando a Apple inaugurou sua primeira loja no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro, simboliza muito bem o que estou I necessidades especiais conversando com o vendedor. O cliente nĂŁo tinha as pernas e estava sentado em um skate. O vendedor nĂŁo teve dĂşvidas: sentou-se no chĂŁo para atender melhor o comprador. Um aten H " % Talvez, sua empresa nĂŁo tenha funcionĂĄrios apaixonados como os da Apple e da Disney. Muito pelo ! Âł y > Z " xĂŁo: “nosso ambiente de trabalho nĂŁo ĂŠ tĂŁo prĂłfuncionĂĄrio quanto o da Google... o que faço para Â&#x;= Nesse caso, a primeira pergunta que vocĂŞ tem de fazer a si mesmo ĂŠ se seu trabalho na organização o ajuda a cumprir sua missĂŁo pessoal, ou seja, se vocĂŞ se sente feliz trabalhando nela. Se a resposta for negativa, o melhor ĂŠ começar a procurar um lugar que combine mais com vocĂŞ, ou começar a ser o agente de mudança na empresa. Se a resposta for: “Sim, eu me sinto feliz trabalhando nessa corporaçãoâ€?, hĂĄ maneiras de ajudar a empresa a se ajustar a um modelo de gestĂŁo de felicidade. Antes de mais nada, ĂŠ preciso saber que uma mudança efetiva sĂł acontece quando ela ĂŠ top-down. Isto ĂŠ, o lĂder dos lĂderes da organização, “o caraâ€? da empresa, precisa acreditar nessa mudança de cultura. Se o cara topo, o dono, o principal executivo nĂŁo & ! pessoas precisam de referĂŞncias e de coerĂŞncia. Valores sĂŁo transmitidos e assimilados pelas atitudes que temos. Se o lĂder mĂĄximo nĂŁo cumpre
visĂŁo empresarial prazos, o restante da empresa se sentirĂĄ livre para nĂŁo cumpri-los tambĂŠm. Contudo, se o cara que estĂĄ no topo preza pelo atendimento ao cliente, acima de tudo, e se for preciso ligarĂĄ para um consumidor para dar uma satisfação sobre um problema, os colaboradores da empresa se sentirĂŁo inspirados a fazer o mesmo. Z & Â&#x; y > # sa fazer com que seus diretores acreditem, e assim por diante, ĂŠ um efeito cascata. Sobre o autor - Alexandre Slivnik ĂŠ autor do best-seller “O Poder da Atitudeâ€?, sĂłcio-diretor do @ € ^ Â?@€y# PRO), diretor-executivo da Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD) e diretor geral do Congresso Brasileiro de Treinamento e De Â?ƒ$ €\ ^ com 17 anos de experiĂŞncia na ĂĄrea de RH e treinamento, ĂŠ formado em educação fĂsica pela Universidade Mackenzie, com ĂŞnfase em qualidade de vida empresarial. É, atualmente, um dos maiores especialistas em excelĂŞncia Disney no Brasil, tendo visitado e estudado profundamente os parques e feito os
4 ' treinamentos do Disney Institute sobre os temas excelĂŞncia em liderança, inovação e criatividade, qualidade em serviços e excelĂŞncia em negĂłcios. Leva periodicamente vĂĄrios grupos de executivos brasileiros para treinamentos in loco nos bastidores do complexo Disney, em Orlando, nos Estados Unidos, para estudar e ensinar como as empresas podem incorporar a mesma excelĂŞncia e felicidade, o que ĂŠ tambĂŠm tema de suas palestras, cursos, treinamentos e seminĂĄrios. Contatos com o autor: www.slivnik.com.br ou alexandre@slivnik.com.br, ou pelo telefone (11) 5539-4665. *Este artigo ĂŠ parte integrante do livro “O Poder de Ser VocĂŞâ€?
dica de leitura
A gestĂŁo do humor no mundo corporativo: os benefĂcios da GestĂŁo do Humor no ambiente de trabalho HĂĄ mais de 10 anos, o advogado trabalhista e palestrante do bom humor Marcelo Pinto – tambĂŠm conhecido como “Doutor Risadinhaâ€? – defende que o bom humor e o sorriso sĂŁo aliados em qualquer situação. “Sempre preferi a atitude positiva. A ciĂŞncia explica que um sorriso ĂŠ um remĂŠdio revigorante para os males que atingem o fĂsico e o psicolĂłgico do ser humano. Eu acredito nisso e busco levar a risada positiva a todos os lugares que eu vou e contagiar as pessoas que estĂŁo ao meu redorâ€?, enfatiza. Depois do sucesso do livro “Sorria, vocĂŞ estĂĄ sendo curadoâ€?, em que traz exercĂcios, pesquisas cien % &' ! riso, Marcelo propĂľe agora que as pessoas levem o bom humor e a risada responsĂĄvel para o Mundo Corporativo. “O humor ĂŠ uma competĂŞncia que começa a ser valorizada pelas empresas e ĂŠ um atributo indispensĂĄvel para quem quiser se dar bem na carreiraâ€?, diz. Por isso estĂĄ lançando pela editora Ser Mais o livro “O MĂŠtodo S.M.I.L.E. para GestĂŁo do Humor no ambiente de trabalho – Um guia prĂĄtico
para humanização corporativaâ€?. O livro traz dicas prĂĄticas de como usar o bom humor numa ampla variedade de funçþes administrativas, operacionais e gerenciais, atravĂŠs de tĂŠcnicas simples e de baixo custo que qualquer pessoa pode usar, sem necessariamente ser comediante, engraçado ou piadista. Por acreditar no poder do bom humor e das atitudes positivas, Marcelo criou um novo mĂŠtodo para facilitar a inserção responsĂĄvel da alegria e descontração no ambiente de trabalho, que ĂŠ composto por etapas que, quando reunidas, formam num acrĂłstico a palavra SMILE: Sorria, Mude de atitu @ Lidere positivamente, Envolva e execute. “Com isso se pode, minimizar, senĂŁo evitar, açþes judiciais de assĂŠdio moral, ou assĂŠdio (hu)moral originadas por brincadeiras de mau gosto e fora de horaâ€?, destaca. nova revista frigorĂfico pg. 63
desenvolvimento
pessoal Pare de desmotivar seus funcionĂĄrios NĂŁo falha. Sempre que converso com alguĂŠm sobre gestĂŁo, a pergunta acontece: “Como posso moti Â&#x;= I & em um novo emprego com a motivação muito alta. EstĂŁo empolgados e querem fazer um bom trabalho. Mas, conforme o tempo passa, a motivação acaba. E nĂŁo ĂŠ porque os gerentes e diretores falharam em motivar suas equipes. Mas porque os sistemas organizacionais, as polĂticas corporativas e, sim, porque açþes dos gestores muitas vezes desmotivam a equipe. Como um gestor pode desmotivar seus funcionĂĄ Â&#x; ‡ Surpresas na avaliação anual dos funcionĂĄrios: A maior parte das pessoas vĂŞ as avaliaçþes anuais como uma forma de melhorar o desempenho. Mas, as pessoas tĂŞm de saber como estĂŁo e o que fazer para melhorar o ano todo. Quando os gestores esperam atĂŠ a avaliação para dizer que algo deve melhorar, a equipe sente-se mal.
rizada publicamente. Eles estarĂŁo mais motivados a provar que o gestor estĂĄ errado do que para cumprir a meta proposta. Tratamento especial: Chefes nĂŁo precisam tratar todos os subordinados da mesma forma, mas devem tratĂĄ-los com igualdade. Frases vazias: Parece que hĂĄ uma lista interminĂĄvel de frases teoricamente motivadoras. “Apenas faça!â€?, “Falhar nĂŁo ĂŠ uma opção!â€?, “Pense fora da caixa!â€?. Em alguns casos, artifĂcios como esses podem realmente funcionar, mas nĂŁo consigo pensar em algum agora. Problemas reais respondidos com frases vazias soam para os funcionĂĄrios como: o gestor nĂŁo ˜ > problema. Pessoas sĂŁo custos: Quando a redução de custos ĂŠ sinĂ´nimo de redução de pessoal, a mensagem H > >
Microgestão: A maior parte das pessoas gostaria de ter algum grau de autonomia no trabalho. A microgestão – dizer em detalhes como cada tarefa tem de ser cumprida – impede esta autonomia. Då a impressão de que o gestor vê seu subordinado como incompetente e incapaz de tomar decisþes. A pior forma de microgestão Ê dizer às pessoas como fazer algo, sem explicar porque tal tarefa Ê importante.
Algumas pessoas sĂŁo mais valorizadas do que outras: † ! ÂĽ &' tre as pessoas, a mensagem ĂŠ clara: a companhia valoriza quem estĂĄ no topo, e quem estĂĄ lĂĄ em baixo sabe que ĂŠ candidata a sair no prĂłximo corte. E o Â&#x; ƒ
CrĂticas pĂşblicas: Se vocĂŞ vai criticar algo, faça isso em particular. Criticar publicamente inclui gritar tĂŁo alto que toda a equipe pode ouvir, mesmo quando a porta de sua sala estĂĄ fechada – e uma atitude como essa ĂŠ certamente desmotivante aos seus subordinados, e nĂŁo apenas ao que foi criticado.
Uma vez trabalhei para uma empresa na qual duas pessoas, em um departamento de 800, abusaram da polĂtica de uso do tĂĄxi. Depois do incidente, a vice-presidente decidiu que ela teria de aprovar pessoalmente qualquer despesa de mais de cinco dĂłlares. Ficou claro que ela pensava que ninguĂŠm na companhia era !
Metas inatingĂveis: Muitos gestores acreditam que, sem prazos, as pessoas relaxam e perdem tempo. I H W para dar tudo de si. A maioria das pessoas vai fazer de tudo para alcançar uma meta viĂĄvel. Mas, se achar que aquilo ĂŠ impossĂvel, a motivação vai pelo ralo.
Empregados não são capazes de tomar boas decisþes: Dezenas de assinaturas, formulårios e demoras para aprovaçþes não apenas atrasam o trabalho, mas fazem as pessoas entenderem que não são capazes de tomarem decisþes sozinhas.
Perguntar algo e depois ignorar: Um gestor pergunta Ă equipe quanto tempo ĂŠ necessĂĄrio para fazer algo. E, entĂŁo, diz que aquele prazo ĂŠ muito extenso e o corta pela metade. Esta equipe foi desmotivada trĂŞs vezes: tem um prazo inatingĂvel, teve pg. 64
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Esther Derby, CIO/EUA
Marcos Assi ĂŠ diretor e consultor da Daryus Consultoria e Treinamentos, professor da Saint Paul Escola de NegĂłcios, da Trevisan Escola de NegĂłcios. Autor de livros, ĂŠ tambĂŠm ! " # $ %&
tempinho
Vamos dar um tempinho? Dicas prĂĄticas para economizar ĂĄgua podem fazer a diferença! Parte I É verdade que a Terra ĂŠ conhecida como Planeta Ă gua, mas nĂŁo estamos podendo esbanjar. Ao colocar no papel a porção de ĂĄgua doce que, de fato, estĂĄ disponĂvel para consumo em todo o mundo, o que tem-se ĂŠ muito pouco: 0,26% (o que representa 13 gotas em um balde de 10 litros). Que tal fazer a sua Â? \ # Â&#x; Segundo alerta da Organização das Naçþes Unidas (ONU), se nĂŁo houver mudanças de hĂĄbitos no curto prazo, atĂŠ 2030 quase metade da população global terĂĄ problemas de abastecimento. Isso sem contar as 768 milhĂľes de pessoas que jĂĄ nĂŁo possuem acesso  ! ! &> complicada. Mas, vocĂŞ sabia que o desperdĂcio começa na prĂłpria rede de distribuição, por conta de problemas como vazamentos e “gatosâ€?, e se agrava quando o Â&#x; y $ # sil, a cada 100 litros de ĂĄgua coletados, apenas 64 Â&#x; Economizar ĂĄgua jĂĄ ĂŠ uma necessidade urgente em todo o mundo e, alĂŠm de nĂŁo ser tĂŁo difĂcil, pode W € Â&#x; ƒ nesta edição duas dicas supersimples que vĂŁo ajudar vocĂŞ a começar a poupar ĂĄgua em casa hoje mesmo.
1. Boca aberta, torneira fechada - NĂŁo deixe a ĂĄgua correndo enquanto estiver escovando os dentes. Uma Ăşnica pessoa pode economizar 1,9 milhĂŁo de litros de ĂĄgua ao longo da vida simplesmente escovando os dentes com a torneira fe [ vida, a quantidade de ĂĄgua economizada equivale † Â&#x; # dos os moradores do Brasil adotarem o hĂĄbito, a ĂĄgua economizada durante um mĂŞs equivalerĂĄ ao volume de um dia e meio de ĂĄgua correndo pelas Cataratas do Iguaçu. 2. Nada de pinga-pinga - Ao fechar a torneira, # > I # go de um ano, esse pinga-pinga de “apenas umas gotinhasâ€? desperdiça, pelo menos, 16 mil litros de ĂĄgua limpa e tratada, o que custa cerca de R$ 1.200 na sua conta. JĂĄ pensou quanta coisa vocĂŞ poderia fazer com esse dinheiro que escorre, diariamente, Â&#x; Na edição de dezembro da RF, outras cinco sugestĂľes importantĂssimas ajudarĂŁo vocĂŞ nesta importante missĂŁo de ajudar o Planeta Ă gua! Fique de olho! Com informaçþes do Planeta SustentĂĄvel, uma iniciativa da Ed. Abril
Pense nisso...
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Aqueles que vivem em harmonia com a sua consciência mostram sempre um semblante atrativo.� Aleksander Solzenytsin
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Se alguĂŠm vos injuriar ou se o infortĂşnio atingir-vos no caminho de Deus, sede & ´I W = Bahå’u’ll´h, do livro PadrĂŁo de Vida Bahå’Ă
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