SE BEBER NÃO DIRIJA
Ano 18 - Edição Nº 94 - 2018
Leites Especiais e Leite” Vegetal
Expediente SE BEBER NÃO DIRIJA
Ano 18 - Edição Nº 94 - 2018
Índice
Leites Especiais e Leite” Vegetal
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Investimento: Centro de Qualidade da Nestlé Brasil amplia atuação para atender a Indústria de Alimentos e Bebidas
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Evento: Projeto Comprador da Wine South America deve gerar mais de R$ 6 milhões em negócios
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Capa: Panorama Brasileiro do Consumo de Bebidas Não Alcoólicas Leites Especiais e “ Leite” Vegetal.
Edição: Nº 94 - 2018 Capa: Divulgação
Diretoria: Fábio dos Santos Cátia Rodrigues dos Santos fcsantos2002@uol.combr Jornalista Walter Fernandes fcsantos2002@uol.com.br Diagramação e Criação: Rubem Araújo Spínola binhoartegraf@gmail.com fcsantos2002@uol.com.br Estagiária Letícia dos Santos Dutra fcsantos2002@uol.com.br Assinatura / Expedição: Reinaldo A. dos Santos fcsantos2002@uol.com.br Departamento Comercial: Fábio dos Santos fcsantos2002@uol.com.br Departamento Administrativo: Carla Rodrigues fcsantos2002@uol.com.br Colaboradores: José Carlos Giordano umbrellagmp@terra.com.br Matthias R. Reinold matthias@cervesia.com.br Marco A. Amaral marcoagamaral@uol.com.br Consultor: Matthias R. Reinold (Mestre Cervejeiro) “Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da editora.” FC Santos Editora e Eventos Ltda Av. da Paz, 665 – Salas 02/04 – Utinga Santo André – SP – CEP: 09220-310 Tel.: (11) 4976-1053 fcsantos2002@uol.com.br www.industriadebebidas.com.br Facebook: revistaindustriadebebidas www.revistaindustriadebebidas.blogspot.com.br
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Artigo: Manutenção planejada assegura a continuidade da produção
Anunciantes Agavic............................................4ª Capa
Lelli’s Móveis..........................................25
Bellpar....................................................19
Levteck...................................................13
Casa Di Conti..........................................12 Cervesia.................................................24
Marco Amaral........................................24 Movex………............................2ª Capa / 03
CRS Brands.....................................14/15
Pallets RP................................................23
Desthil....................................................08
Qualiterme............................................18
IEC Perma...............................................20
Rami.......................................................11
I.G Máquinas....................................17/26
Regal Beloit............................................09
Jopemar.................................................05
Taimak....................................................21
Lapiendrius....................................3ª Capa
Ultraclean...............................................07
Editorial A revista Indústria de Bebidas, nessa edição vem apresentando em suas páginas alguns investimentos no mercado de bebidas com destaque para o setor de leite. Nosso parceiro Marco Amaral apresenta uma matéria sobre o panorama brasileiro do consumo de bebidas não alcoólicas, dando ênfase ao leite vegetal e leites especiais. Em nossa coluna de eventos, nessa edição o destaque é o resultado do Projeto Comprador da Wine South America (WSA). Rodadas incluíram mais de 130 representantes brasileiros e do exterior. Referente aos investimentos do setor, o Centro de Qualidade da Nestlé Brasil amplia
atuação para atender a Indústria de Alimentos e Bebidas. Nestlé Quality Assurance Center (NQAC), em Araras, passa a oferecer serviços de análise e controle de qualidade para outras empresas do setor de alimentos e bebidas. Matthias R. Reinold, mestre cervejeiro e consultor, nos oferece nessa edição um artigo sobre; manutenção planejada assegura a continuidade da produção. Essa é mais uma edição que nossos leitores poderão acompanhar informações atualizadas do mercado de bebidas.
Boa Leitura e ótimos negócios!
INVESTIMENTO
POR Redação
Centro de Qualidade da Nestlé Brasil amplia atuação para atender a Indústria de Alimentos e Bebidas Nestlé Quality Assurance Center (NQAC), em Araras, passa a oferecer serviços de análise e controle de qualidade para outras empresas do setor de alimentos e bebidas
A
pós inaugurar o novo Centro de Tecnologia Analítica de Qualidade – NQAC (Nestlé Quality Assurance Center), em Araras (SP), a Nestlé expande sua atuação e passa a oferecer seus serviços de análise de controle de qualidade também para outras empresas do setor alimentício. O NQAC Brasil faz parte de uma rede global de Centros de Qualidade da Nestlé, que inclui 24 laboratórios ao redor do mundo, responsáveis pela realização de análises microbiológicas e físico-químicas para controle de qualidade de matérias-primas, embalagens e produtos finalizados. Também realizam análises de composição para aferir o conteúdo nutricional informado nos rótulos dos produtos, como no caso de substâncias adicionadas (vitaminas e outros nutrientes). "Nossa qualificação e experiência nos prepara para alavancar o negócio de nossos clientes, uma vez que garantem que os alimentos e seus ingredientes sejam analisados nos mais altos padrões. Em
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nosso laboratório, o compromisso com a qualidade e segurança dos alimentos é intrínseco às nossas atividades. O NQAC Brasil dá suporte à a maior indústria de alimentos e bebidas do País e, portanto, é especialista na análise de alimentos, o que nos capacita a entender as necessidades de outras empresas do setor", explica o gerente do NQAC Brasil, Frede Politi. No laboratório em Araras, a Nestlé está habilitada a analisar desde parâmetros nutricionais até resíduos de contaminantes químicos em produtos terminados, m até r i a s - p r i m a s o u m ate r i a i s d e embalagem. Os testes verificam o atendimento aos padrões de segurança dos alimentos e às legislações específicas. Além disso, são realizadas análises para assegurar o atendimento à rotulagem de alimentos. São mais de 90 métodos de análise, com resultados de alta confiabilidade. No Brasil, o NQAC realiza cerca de 200 mil análises microbiológicas e físico-químicas por ano, atuando em conjunto com
laboratórios de qualidade instalados em todas as 31 fábricas da Nestlé no País, além dos postos de recebimento de leite utilizados pela empresa, fornecedores parceiros (co-manufacturers) e o NQCC ( N e s t l é Q u a l i t y C o n t ro l C e n t e r ) , responsável pelas análises de qualidade de café na Nestlé
Investimentos em infraestrutura O NQAC Brasil recebeu investimentos da ordem de R$ 23 milhões em sua nova sede em Araras, inaugurada em março de 2018, o que ampliou a sua capacidade de atendimento. Além de atender ao mercado brasileiro, a unidade exporta produtos para outros países – entre eles, Colômbia, Venezuela, Argentina, Chile e Peru. A Nestlé está presente em Araras desde 1921, quando inaugurou sua primeira fábrica no Brasil. Atualmente, a cidade conta com fábricas da Nestlé para produção de NESCAFÉ® solúvel e achocolatado em pó NESCAU® que, em
INVESTIMENTO 2017, atingiu volume de produção de 130 mil toneladas. O laboratório possui atualmente um dos mais avançados centros tecnológicos do País para análises microbiológicas e físicoquímicas de alta precisão, utilizando métodos com tecnologia de ponta, como espectrometria de massas, que possibilita a detecção de mais de 600 compostos de pesticidas e drogas veterinárias, garantindo a segurança e cumprimento com os requisitos legais das matérias-primas utilizadas na fabricação dos produtos. O NQAC também está apto a detectar e quantificar organismos geneticamente modificados em alimentos, técnica disponível em poucos laboratórios no Brasil. A complexidade do processo exige que o trabalho seja conduzido por uma equipe de profissionais de alto nível técnico, composto por doutores em Química Analítica e Ciência dos Alimentos, além de mestres em Química, Tecnologia de Alimentos e Microbiologia de Alimentos, graduados em instituições de ensino de referência em suas áreas. Os profissionais também passam periodicamente por atualizações no centro de pesquisas Nestlé Research Center (NRC), localizado em Lausanne na Suíça. Todos os laboratórios do NQAC são a c re d i ta d o s p e l a I S O 1 7 0 2 5 , e m
conformidade com os mais altos padrões internacionais de competência para laboratórios de ensaio e calibração. No Brasil, é auditado pelo INMETRO e possui todas as certificações necessárias para garantir resultados rápidos e confiáveis, em linha com critérios utilizados também por laboratórios governamentais. A Nestlé é a maior empresa de alimentos e bebidas do mundo. Está presente em 189 países e seus 328 mil colaboradores estão comprometidos com o propósito da Nestlé de melhorar a qualidade de vida e contribuir para um futuro mais saudável. A Nestlé oferece um amplo portfólio de produtos e serviços para cada etapa de vida das pessoas e de seus animais de estimação. Suas mais de 2.000 marcas variam dos ícones globais como Nescafé ou Nespresso aos favoritos locais como Ninho. O desempenho da empresa é impulsionado por sua estratégia de Nutrição, Saúde e
Bem-Estar. Sua Sede fica na cidade suíça de Vevey, onde foi fundada há mais de 150 anos. No Brasil, instalou a primeira fábrica em 1921, na cidade paulista de Araras, para a produção do leite condensado Milkmaid, que mais tarde seria conhecido como Leite Moça. A empresa tem 31 unidades industriais, nos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Goiás, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Espírito Santo. Emprega mais de 20 mil colaboradores diretos e gera outros 200 mil empregos indiretos, que colaboram na fabricação, comercialização e distribuição de mais de 1.000 itens. A Nestlé está presente em 99% dos lares brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Kantar Worldpanel.
Serviço: www.nestle.com.br
POR Redação
EVENTO
Projeto Comprador da Wine South America deve gerar mais de R$ 6 milhões em negócios Rodadas incluíram mais de 130 representantes brasileiros e do exterior.
O
resultado do Projeto Comprador da Wine South America (WSA), apresentado recentimente em reunião do Conselho Deliberativo do Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), foi considerado positivo pelo setor e, em especial, pelas quase cem vinícolas brasileiras que participaram da feira internacional, no final de setembro, em Bento Gonçalves (RS). A ação foi viabilizada por meio de parceria entre a empresa Milanez & Milaneze - representante do grupo Veronafiere - com o Ibravin, Sebrae Nacional e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (ApexBrasil). Na primeira edição foi registrada a participação de cerca de seis mil visitantes, com a presença de 250 marcas expositoras. visitantes, com a presença de 250 marcas expositoras. No Projeto Comprador voltado à exportação, 22 vinícolas participaram de mais de 400 rodadas de negócio com representantes de empresas de 10 países Chile, Peru, Paraguai, Colômbia, Panamá, Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Espanha e Rússia. Para incentivar as vendas no mercado interno, o Projeto reuniu compradores dos 25 estados brasileiros, que prospectaram negócios com 65 vinícolas e devem resultar em R$ 2,5 milhões em vendas nos próximos 12 meses. Já na ação voltada ao mercado externo, os 30 compradores encaminharam cerca de R$ 3,5 milhões para o mesmo período. O gerente de Promoção do Ibravin, Diego Bertolini, afirma que o Projeto Comprador foi umas das principais iniciativas realizadas junto à feira, destacando o período do ano como estratégico para o fechamento de negócios. “A vinda de mais de 130 compradores, entre os representantes brasileiros e do exterior, e o volume de negócios que foram encaminhados ajudaram a alavancar as vendas para o final de ano”, acredita. Bertolini acrescenta que no braço internacional o destaque foi para a presença de 70% de compradores de países da América Latina, mostrando o potencial deste mercado para o vinho brasileiro. O diretor comercial Franco Perini participou das rodadas de negócios com compradores nacionais e destacou o projeto como uma importante plataforma de relacionamento. Segundo ele, mais do que fechar negócios, o objetivo é receber os compradores na região para associar as atividades
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Profissionais de 25 estados brasileiros e de outros 10 países participaram do Projeto Comprador. Foto: Augusto Tomasi/WSA
comerciais com turismo e gastronomia. “São fatores que ajudam neste tipo de ação. Receber bem os compradores, mostrar novidades, mas também proporcionar momentos de lazer para esses visitantes. Tudo isso ajuda para atingir o objetivo principal que é a venda”, acredita. A agente internacional Mari Balsan elogiou o foco dado à vinda de buyers da América do Sul. Segundo a executiva, são muitas as vantagens de negociar com os países vizinhos. “A proximidade com estes mercados acaba gerando custos menores, menor tempo para envio dos produtos, a logística toda é mais facilitada”, resume. Mari enfatiza que o Brasil tem uma imagem positiva junto aos países da América Latina, o que auxilia no fechamento de negócios. “É importante nos fortalecermos como um bloco de países produtores, o que acaba ajudando também em outros mercados, como Europa e Ásia”, diz.
Destaque para o Brasil e elogio aos espumantes nacionais Mais do que os números positivos divulgados, a primeira edição da Wine South America foi marcada pela qualidade d o s p ro d u to s ap res entad o s , p ela organização dos estandes e pelo reconhecimento internacional aos vinhos e, de forma especial, aos espumantes brasileiros. Entre os 50 conteúdos técnicos, como palestras e degustações orientadas, destaque para a apresentação do Master of Wine britânico Alistair Cooper, que elogiou a qualidade dos espumantes brasileiros durante a palestra na WSA. Segundo ele, a variedade de estilos, a capacidade de
produzir com profissionalismo tanto no método Tradicional como no Charmat e o custo-benefício estão entre os atributos da bebida. “O Brasil está sendo Brasil com relação à elaboração de espumantes. Não está tentando ser Champagne ou Asti, e isso é muito bom. Seguramente, os espumantes brasileiros são os melhores da América Latina e me anima muito poder prová-los e conhecer mais sobre eles”, disse. Outra atração da primeira edição da WSA foi o prêmio Catad'Or Wine Awards, que evidenciou um espumante brasileiro moscatel entre os 11 campeões e também distinguiu outros nove produtos nacionais. Ao comentar o resultado, o diretor executivo e organizador do Catad'Or, Pablo Ugarte, concorda com a opinião de Cooper sobre os espumantes brasileiros. Ugarte lembra que teve um primeiro contato com o produto num concurso na França e, desde então, passou a incluir a categoria melhor espumante do Cone Sul na premiação. “Essa sutileza, elegância, o equilíbrio entre acidez e a fruta, a intensidade aromática, são algumas das qualidades que observamos nos espumantes brasileiros e que são reconhecidas em concursos no mundo inteiro”, explica. Ugarte também se mostrou impressionado com a qualidade de alguns vinhos tranquilos brasileiros que degustou na feira, em especial os produtos com potencial de guarda.
Serviço: www.ibravin.org.br www.winesa.com.br
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CAPA
POR Marco Amaral
Panorama Brasileiro do Consumo de Bebidas Não Alcoólicas Leites Especiais e “ Leite” Vegetal.
E
m meu último artigo eu mencionei a mudança de hábito de consumo motivada por dois fatores básicos: econômicos e culturais. Neste artigo agora vou comentar como uma bebida após estar bem estabelecida no hábito de consumo, ela pode se segmentar para atender diferentes necessidades e nichos de consumo. E desta vez será uma bebida “ milenar”, que nos atende às necessidades básicas e essênciais no aspecto nutricional e muitas vezes é considerado um alimento , o Leite. Ele hoje está disponível em diferentes formas e combinações , em pó, com açucar, etc ..mas vamos concentrar nossa analise no leite líguido. Mas sendo mais direto no aspecto cronólogico , o Leite começou a ser comercializado na forma mais popular que conhecemos , na caixinha multifolhada e asseptica, no íncio dos anos cinquenta na europa e no Brasil na década de 80. Mas vamos analisar como esta importante bebida está se segmentando e como apareceram outras bebidas que chamamos de “leite” mas na realidade é feito de fontes vegetais, tais como soja, aveia, castanha, amendoa ....etc
Leite Especiais: O bom exemplo do que quero mencionar são os Leites especiais e enriquecidos ou fortificados com vitaminas e sais minerais. Ou mesmo com outro ingrediente, ou ate sem algum componente em especial, como por exemplo o leite zero lactose. O s l e i te s e s p e c i a i s ate n d e m a o s consumidores que necessitam complementar sua dieta e encontra no leite o “veículo” ideal para atingir isso . Já o leite sem lactose posso dizer que foi um ganho muito importante ao consumidor , pois a intolerância à este açúcar do leite pode atingir ate mais de 50% da população e esta ligada à sua origem étnica, sendo que
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intolerância especificamente pode variar de pessoa à pessoa mas em geral aumenta quando atingimos a idade adulta. Nos últimos cinco anos no Brasil quase todas as tradicionais marcas de leite lançaram sua versão zero lactose e p o d e m o s s e g u ra m e nte d i ze r q u e representa um volume aproximadamente de 10-15% do total de leite comercializado . Contudo o que mais se destaca em termos de inovação nesta categoria nos último 20 anos tanto mundialmente como aqui no Brasil são os leites vegetais.
Leites Vegetais: Consumidores veganos, intolerantes a
CAPA
Volume consumo Leite Vaca e Soja no Brasil
9.000 8.000 7.000 6.000 5.000 4.000
( milhões de litros/ano)
6,7%
6,0%
5,3%
3,3%
8,0%
7,2%
4,0%
8,5%
2011
2012
2013
2014
2015
2016
2017
2018 Prev.
3.000 2.000 1.000 0
Leite Vaca Líguido
lactose ou que buscam bebidas mais saudáveis, não que tradicional leite não seja tambem, mas o grande apelo destas bebidas é o de entregar algo mais saudável e melhor nutricionalmente que leite tradicional. Em alguns paises como Europa e EUA o leite vegetal representa mais de 8% em
Leite Soja
comparação do volume do leite tradicional consumido. E do que é feito o leite vegetal? São preparados de varias fontes vegetais, mas no geral, notamos que varia muito e vai da disponibilidade vegetal da região que é produzido , da cultura e hábito de consumo.
Na Asia por exemplo o leite de soja e arroz são os mais consumidos, Europa as castanha, amendoa e aveia, e nos EUA, maior mercado mundial, amendoa é o lider, mas neste país a diversidade é tão grande que fica difícil mencionar quem está em segundo lugar na preferência do consumidor americano.
ARTIGO
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CAPA
Volume de Consumo Leite Soja e Vegetal Brasil (milhões Litros/ano) 552
600 491
486
500
472 418 372
400
293 246
300 200 100
0,4
0,9
2,1
2,7
3,1
2015
2016
2017
2018 Prev.
0 2011
2012
2013
2014 Leite Soja
Leite Vegetal
No Brasil tivemos o lançamento do leite de soja há vinte anos, mas infelizmente nos últimos anos devido a acontecimentos de fatos negativos e que geraram o recall na marca líder, o volume de venda do leite de soja vem caindo constantemente. Parte destes consumidores migraram para outras bebidas de apelo saudável , como chás e sucos 100%, por exemplo, e parte destes consumidores, os intolerantes a lactose por exemplo, voltaram a beber o leite de vaca, mas na versão o zero lactose. Entretanto estamos presenciando uma nova tendência de consumo:leite vegetal, os que são elaborados a partir de outras fontes vegetais que não seja soja, como castanhas, arroz, aveia e amendoim. Estes leites vegetais representam hoje um baixo volume mas já existe movimentações e lançamentos de marcas de empresas importantes, isto é uma prova de que estas mesmas empresas estão apostando neste mercado. Prevemos que para os próximos dois ou três anos esses volumes dobrem ou tripliquem.
Serviço: Marco A. Amaral E-mail: marcoagamaral@uol.com.br
CAPA
ARTIGO
POR Matthias R. Reinold
Manutenção planejada assegura a continuidade da produção O planejamento da manutenção em cervejarias pode ajudar a manter a rentabilidade do negócio, além de garantir a qualidade do produto final
A
penas a manutenção corretiva não é suficiente para manter o parque fabril em boas condições de funcionamento, uma vez que a produção é prejudicada,qualitativa e quantitativamente. Geralmente o tema manutenção é tratado dentro dos seguintes pontos de vista: ?Pressão por redução de custos; ?Racionalização de processos;
CO2; ? Estrias e rolamentos dos rolos do moinho de malte; ? Afofador, incluindo fio das lâminas em uma tina de clarificação; ?Sensores de condutividade; ? Trocadores de calor: aparelhos de medição e controle, válvulas, vedações e placas; ? Filtrações com terra diatomácea: bombas
componente. As causas para as paradas de máquinasdividem-se como segue: ?Operação: 30% a 60%; ?Desgaste: 8% a 40%; ?Falhas na manutenção: 6% a 20%; ?Sobrecarga da máquina: 6% a 8%; ?Falha de material: 6% a 10% Com isto uma grande parte dos danos nos equipamentos pode ser detectada em
A manutenção de manifolds de válvulas é vital para evitar perdas e paradas desnecessárias ?Disponibilidade de tempo de máquina.
Qualidade do produto A influência das falhas das máquinas e instalações sobre a qualidade do produto nem sempre é imediatamente reconhecida e por isso é mais fácil passar despercebida. Pode-se, por exemplo, assegurar a qualidade do produto em cervejarias por meio de manutenção dirigida para: ? O estado dos filtros de ar, incluindo manômetros na tubulação de ar estéril ou
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dosadoras, vedações, peneiras e velas; ? Lavadora de garrafas: esguichos, eliminação dos rótulos, guias de deslizamento, corrente dos ninhos, arraste de soda cáustica; ? Enchedora e arrolhador: válvulas, tulipas, arrolhador, rolamentos, válvulas de enchimento, bomba de vácuo; Os danos e falhas em máquinas são em princípio inevitáveis. Em algum momento os componentes atingem o limite de vida útil e quebram. Por isso, deve-se definir o momento da substituição ou revisão de um
tempo hábil por reconhecimento dos sintomas de danos.As inspeções periódicas representam as medidas mais vantajosas para se evitar danos. É recomendável que cada máquina seja controlada três vezes por ano por especialistas da empresa fornecedora. Mecânicos de manutenção devem inspecionar todos os agregados e válvulas semanalmente. Para isso podem ser utilizados diversos meios auxiliares como: equipamentos de medição, controle visual e coleta de dados do processo.
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CAPA Controles com equipamentos de medição
Coleta de dados no processo
Adicionalmente ao controle visual deve-se efetuar controles através de equipamentos de medição. Podemos medir vibrações, temperaturas, dados elétricos e ruídos. Mesmo que com os processos de medição comparando-se com o controle visual, possa se chegar mais próximo do limite de parada, o fato é que com equipamento de medição pode-se abranger apenas de 30% a 40% do possível limite de danos.
Por meio da avaliação de dados do processo pode-se determinar qual máquina ou parte de máquina que provoca as paradas. Aqui se deve observar que a causa para a parada deve ser reconhecida e eliminada e não apenas registrar a falha. A avaliação por meio de demonstração gráfica facilita o trabalho. O fabricante de bebidas pode optar por manter seu equipamento produzindo por meio de manutenções preventivas periódicas, normalmente oferecidas pelo fabricante, evitando a falta de produto em seu estoque, com o objetivo de minimizar ou até acabar com as paradas de linha indesejáveis em períodos de boas vendas. Tal operação possibilita que a indústria de bebidas melhore a utilização da linha de produção e conheça realmente o equipamento responsável por sua produtividade, ciente do real estado de cada máquina após cada manutenção preventiva.
Controles visuais Determinado número de parâmetros deve ser reconhecido e avaliado no controle visual. Isso pressupõe que os valores padrão para as condições de funcionamento da máquina sejam conhecidos e comparados com os valores existentes. A avaliação do controle visual efetuado por pessoal especializado, munido com os critérios de avaliação, deve ocorrer em seguida. As empresas devem demonstrar graficamente a tendência de danos baseado nas informações dos danos levantados.
A manutenção planejada é o melhor caminho para garantir a produção em época de pico de vendas, pois tem custo pré-determinado, evita a reincidência de falhas, já que as peças são substituídas em acompanhamento de sua vida útil, além de
permitir um melhor planejamento da produção e do orçamento da manutenção. A manutenção planejada é o foco atual de empresas fornecedoras de máquinas e equipamentos. Algumas empresas de bebidas estão efetuando contratos de manutenção p re ve n t i va c o m fo r n e c e d o re s d e equipamentos e utilizando recursos disponíveis (mão-de-obra contratada) também na manutenção corretiva, durante as paradas programadas. As peças de reposição ficam em consignação (são mantidas em estoque) e pagas quando utilizadas. Muitas vezes o fator custo é determinante para que algumas empresas não efetuem a manutenção preditiva ou preventiva. Ao efetuarem a manutenção corretiva, o volume de produção já foi prejudicado e muitas vezes a qualidade do produto é irremediavelmente comprometida.
Serviços: Matthias R. Reinold Mestre cervejeirodiplomado
Referências 1 – Gezielte Instandhaltung. A. Kneissl. Brauindustrie. 2 – Informações da empresa KHS.
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