Revista Indústria de Bebidas - Ed. N° 107

SE BEBER NÃO DIRIJA

Ano 21 - Edição Nº 107 - 2021

SUCOS INDUSTRIALIZADOS: QUAIS AS DEMANDAS PARA ESTE MERCADO?

SE BEBER NÃO DIRIJA

Expediente Ano 21 - Edição Nº 107 - 2021

SUCOS INDUSTRIALIZADOS: QUAIS AS DEMANDAS PARA ESTE MERCADO?

Índice 06

Comemoração: Leão Alimentos e Bebidas celebra 120 anos de pioneirismo e solidez da marca no mercado brasileiro

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Capa: Sucos industrializados: Quais as demandas para este mercado?

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Mercado: Volume de vendas de cerveja no Brasil é o maior dos últimos seis anos

Edição: Nº 107 - 2021 Capa: Foto: Divulgação Diretoria: Fábio dos Santos Cátia Rodrigues dos Santos fcsantos2002@uol.combr Jornalista Walter Fernandes fcsantos2002@uol.com.br Diagramação e Criação: Rubem Araujo Spinola binhoartegraf@gmail.com

Anunciantes Allenge..................................................3ª Capa

Santosflora……................................................07

Allupack..........................................................05

Senai.............…...............................................11

Estagiária Leticia dos Santos Dutra fcsantos2002@uol.com.br

Bellpar…….......................................................13

Techmold…......................................................09

FC Santos........................................................12

Technical Filter……..................................4ª Capa

Assinatura / Expedição: Reinaldo A. dos Santos fcsantos2002@uol.com.br

Lapiendrius……................................2º Capa e 03

Departamento Comercial: Fábio dos Santos fcsantos2002@uol.com.br Departamento Administrativo: Carla Rodrigues fcsantos2002@uol.com.br Colaboradores: José Carlos Giordano umbrellagmp@terra.com.br Mathias R. Reinold mathias@cervesia.com.br Marco A. Amaral marcoagamaral@uol.com.br Consultor: Mathias R. Reinold (Mestre Cervejeiro) “Os artgos assinados são de inteira responsabilidade dos autores e não representam a opinião da editora.”

FC Santos Editora e Eventos Ltda Rua Marina, 468 - Campestre Santo André – SP – CEP: 09070-510 Tel.: (11) 98336-4334 / 93348-3442 fcsantos2002@uol.com.br www.industriadebebidas.com.br Facebook: revistaindustriadebebidas www.revistaindustriadebebidas.blogspot.com.br

Editorial

Prezado leitor, mesmo com todas as dificuldades de mercado estamos dando continuidade em mais uma edição da revista Indústria de bebidas, Nº 107.

Sempre com o objetivo de manter o mercado de bebidas informado, estamos abordando alguns assuntos interessantes nessa edição.

Na expectativa de uma retomada tanto no que se tange ao setor econômico e também aos eventos presenciais a FC Santos Editora continua no seu dia a dia levando ao setor notícias atualizadas através do nosso blog, www.revistaindustriadebebidas.blogspot.com, aproveitamos para convidar a todos a acessar e pesquisar assuntos interessantes sobre o mercado.

Michele Scarton, MSc em Tecnologia de Alimentos do Instituto SENAI de Tecnologia em Alimentos e Bebidas, aborda nessa edição como matéria de capa o assunto sobre; Sucos industrializados: Quais as demandas para este mercado?

Todos poderão acompanhar um artigo atualizado e rico com apontamentos interessante sobre esse setor que sempre apresenta números importantes.

O setor cervejeiro também apresenta um crescimento no volume de vendas de cerveja no Brasil sendo o maior dos últimos seis anos, estamos publicando nessa matéria de acordo com uma pesquisa divulgada pela Euromonitor, que o volume total foi de 13,3 bilhões de litros vendidos.

Encerrando essa edição, estamos fazendo uma homenagem á Leão Alimentos e Bebidas que celebra 120 anos de pioneirismo e solidez da marca no mercado brasileiro.

*A FC Santos Editora, deixa aqui, todos nossos pesares à todas as famílias vítimas da Covid-19

Boa leitura e ótimos negócios

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COMEMORAÇÃO

Por: Redação

Leão Alimentos e Bebidas celebra 120 anos de pioneirismo e solidez da marca no mercado brasileiro Líder no segmento de chás e protagonista na construção de novos hábitos e tendências, empresa segue em ritmo de crescimento e inovando a cada ano, com portfólio diversificado para atender as preferências de todos os consumidores

A

Leão Alimentos e Bebidas chega em 2021 com 120 anos superando metas, impulsionadas pelo desempenho da linha de chás para infusão, e com um portfólio inovador para atender os diversos gostos dos consumidores em todo o Brasil. Sua história se iniciou em 8 de maio de 1901, com a industrialização da erva-mate em Curitiba (Paraná), e é marcada pelo desenvolvimento e crescimento do segmento de chás no País.

Empresa nacional, a Leão é líder de mercado em chás de infusão, com volume de 64,5% em market share, e prontos para beber. Em constante modernização, a Leão conta hoje com um portfólio com mais de 70 opções de produtos entre infusão e chás prontos para beber, que atendem aos mais diversos públicos. Essa variedade pode ser conferida nas linhas de chás funcionais, Senses (Premium), cápsulas e de infusão em água gelada, que ao longo dos anos têm colaborado para estimular e ampliar o consumo do chá no país, em qualquer momento, lugar e ocasião.

"Leão é sinônimo de categoria, de cada três produtos vendidos no Brasil, dois são Leão. Com mais de um século de história, a empresa se reinventou várias vezes, pensou diferente e foi capaz de apresentar para o consumidor chás que atendem as mais diversas necessidades.

Assumimos o compromisso de desenvolver o segmento, com a oferta de produtos de alta qualidade, saborosos, aromáticos e acessíveis.

Somos líderes da categoria sempre apresentando novas possibilidades de chá aos nossos consumidores e criando novas tendências. Por tudo isso, temos muito orgulho da nossa história de 120 anos de celebrações", diz Dirk Schneider, CEO da Leão Alimentos e Bebidas.

A Leão é uma empresa que tem em seu DNA um olhar atento ao bem-estar de seus

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consumidores, visando produtos naturais e saudáveis, além do compromisso com a qualidade deles. Isso se reflete no desenvolvimento de produtos inovadores, como a linha funcional - Requilibra, Recarrega, Reanima e Relaxa -, que pelas suas composições apresentam propriedades interessantes em quatro frentes: Detox, Energia, Imunidade e Relaxamento - e atende às necessidades de equilíbrio do corpo e mente. Já as cápsulas de chá Leão - compatíveis com máquinas Nespresso atendem um público que prima pela praticidade e conveniência, e a linha Senses, produzida na Turquia, permite uma experiência visual e sensorial, com refinados sabores, cores e aromas.

"O brasileiro vem adquirindo novos hábitos e com isso a procura por chás vem crescendo, afinal, estamos diante de uma bebida sem restrições de consumo e que além de saborosa e aromática é capaz de fortalecer diferentes funcionalidades e boas sensações para o nosso dia a dia. Pensando sempre à frente, a Leão tem hoje uma linha de chás para preparo em água gelada - até então, inédita no Brasil - que quebrou a sazonalidade da bebida em períodos mais frios e conquistou os consumidores em todo o território nacional, de Norte a Sul do País", destaca Schneider. Vale ressaltar que hoje a empresa tem mais de 150 mil pontos de vendas cadastrados em todo o País.

Responsabilidade ambiental e na cadeia produtiva A Leão também está atenta e faz constantes investimentos no aprimoramento de processos e tecnologias fabris. O pioneirismo da marca se reflete em seu compromisso com o meio ambiente e na cadeia produtiva.

A empresa orgulha-se de sua unidade fabril em Fazenda Rio Grande, no Paraná, a primeira "fábrica verde" do Sistema Coca-Cola na América Latina, e também pioneira na conquista da certificação LEED (Leadership in Energy and Environmental Design), na modalidade NC (New construction). A bio-arquitetura adotada inclui o maior telhado verde da América Latina que promove conforto ambiental, iluminação e ventilação naturais, captação e aproveitamento de água das chuvas, entre outras instalações verdes.

A preocupação ambiental é conferida em toda a linha de produção. As duas fábricas responsáveis pela produção dos chás de infusão, situadas no Paraná, recebem investimentos contínuos para a redução de perdas e desperdícios de matériaprima, energia, embalagens e de produto Desde 2014, a empresa conseguiu diminuir as emissões diretas de CO2 em mais de 50%, por meio do ganho de eficiência energética, da substituição de fontes de energia e a redução da compra de gases utilizados nos equipamentos de refrigeração.

Além dos aspectos ambientais, a Leão sempre

esteve atenta ao desenvolvimento local. A produção do Chá Matte é um exemplo. Ela começa com a plantação e colheita da erva-mate feitas pelos chamados ervateiros. Ao adquirir a matéria-prima diretamente deles, a Leão privilegia a agricultura familiar e o estímulo às pequenas indústrias no sul do País.

"Nosso compromisso com a sustentabilidade permeia todo o negócio da empresa, do planejamento ao processo fabril, até a entrega final junto aos nossos parceiros", complementa Schneider. Com o objetivo de permanecer colaborando para o desenvolvimento do segmento e expandir o consumo de chá no País, a Leão reforça seu compromisso em levar aos brasileiros produtos de qualidade, acessíveis, com diversidade e que podem ser consumidos em diversas ocasiões e climas, seja em bebidas quentes, geladas, drinks, ou como ingredientes para alimentos, como bolos, pudins e o que mais a criatividade pedir.

Linha do tempo Acontecimentos que marcam a história da Leão 1901 - Fundação da Leão Júnior por Agostinho Ermelino de Leão Júnior em Curitiba (Paraná) 1938 - Invenção do chá Matte Tostado 1950 - Popularização da bebida com vendas de chá matte gelado nas praias cariocas 2005 - Lançamento da linha Power, com a mistura de Mate e Guaraná.

2007 - Integração com a Coca Cola Company 2009 - Inauguração da Fábrica de Fazenda Rio Grande (PR) 2018 - Lançamento das cápsulas de chá 2019 - Lançamento da linha de infusão em água gelada 2020 - Lançamento da linha de funcionais Reequilibra, Recarrega, Reanima e Relaxa Sobre a Leão Alimentos e Bebidas - A Leão Alimentos e Bebidas é responsável pela produção e gestão de parte significativa de toda a cadeia produtiva da linha nacional de bebidas sem gás do portfólio da Coca-Cola no Brasil. Entre os produtos que integram essa cadeia de responsabilidade, estão marcas líderes no seu mercado, como Chá Leão e Matte Leão, além da linha Leão Senses. Todas levam sabor, praticidade e bem-estar à mesa dos brasileiros.

Com mais de 1.000 colaboradores, a companhia gera inúmeros empregos indiretos na sua cadeia agrícola e nas suas operações industriais e logística lógicas. A Leão Alimentos e Bebidas completa 120 anos, em 2021, com base em uma história de superação, inovação e sucesso, alinhada ao compromisso com a sustentabilidade, respeito às comunidades em seu entorno, funcionários, parceiros e consumidores.

Serviço: www.leaoalimentosebebidas.com.br www.cocacolabrasil.com.br

Por: Michele Scarton

CAPA

Sucos industrializados: Quais as demandas para este mercado?

S

ão classificados como sucos ou sumos as bebidas não concentradas e não diluídas, obtidas de frutas maduras e sãs ou de partes dos vegetais de origem, por processamento tecnológico adequado, submetidas a tratamentos que assegurem a sua apresentação e conservação até o momento do consumo (BRASIL, 2019).

A produção de sucos é uma das maiores consumidoras de frutas e vegetais no Brasil, tendo um fundamental papel econômico e social na agregação de valor destes alimentos. Seja nas refeições principais ou em lanches rápidos, os sucos industrializados têm atualmente local de destaque na alimentação do brasileiro devido à sua praticidade. Em 2019, o consumo per capita de sucos e néctares foi de 8,1 litros, um crescimento de 6,1% em relação ao ano anterior (ABIR, 2019). No atual contexto da pandemia COVID-19, onde a produção de alimentos sofreu impactos, este é um mercado que se encontra em ascensão, principalmente

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para as indústrias que buscaram compreender as mudanças no comportamento dos consumidores. Os critérios de sabor, qualidade e validade são ainda os considerados extremamente importantes na escolha de sucos industrializados, porém outros aspectos têm sido avaliados como influentes na c o m p ra d e s t e s p ro d u t o s . A s s i m , destacamos as principais demandas para este setor:

Saudabilidade O conceito do uso de alimentos para a prevenção do risco de doenças e promoção de bem-estar físico tem sido cada vez mais difundido e popularizado. No documento Brasil Food Trends (ITAL, 2010), esta tendência era destacada como uma das principais para o segmento de produção de alimentos, o que também foi ressaltado na publicação para o setor industrial com as tendências para 2030 (ITAL, 2018). Desde

2020, a preocupação com a saúde intensificou-se, e os consumidores têm buscado cada vez mais informações sobre rotulagem e modificação de seus hábitos, e utilizado os sucos como uma forma de inclusão de uma maior variedade de frutas e vegetais na dieta.

Os consumidores também têm buscado nos sucos complementação não somente em macro e micronutrientes, mas em compostos que possam promover a saúde, principalmente com efeito na imunidade e propriedades anti-inflamatórias. Tem se destacado a utilização dos denominados alimentos funcionais, que são aqueles que oferecem benefícios à saúde além do valor nutritivo inerente à sua composição, tais como frutas e vegetais ricos em antioxidantes e compostos fenólicos, ou àqueles que apresentam benefícios para a saúde intestinal, tais como as fibras e ingredientes prebióticos.

A saúde emocional e mental como integrante do bem-estar também tem sido

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soluções em moldes

CAPA bastante valorizada. Uma recente pesquisa publicada por Wahl et al. (2017) no periódico Scientific Reports, ofereceu considerações sobre como as escolhas alimentares consideradas “saudáveis” trazem benefícios mentais à saúde, principalmente quanto ao bem-estar emocional e redução da ansiedade.

Além disso, sucos contendo extratos vegetais com função desintoxicante, energizante e calmante, principalmente pela mistura de sucos de frutas e chás prontos para consumo são considerados grandes demandas atuais.

Conjuntamente com a preocupação com a saúde, a manutenção de peso corporal é um importante fator que tem feito com que as indústrias de sucos renovem suas formulações. Os termos “sem adição de açúcar” ou “teor reduzido de açúcar” tem ganhado cada vez mais destaque nas embalagens, e visando este objetivo a indústria tem utilizado adoçantes, principalmente os naturais ou de baixa caloria, como os glicosídeo de esteviol (derivados da estévia), a sucralose e o xilitol.

Também tem crescido a demanda por formulações de sucos destinados à prática esportiva, principalmente com adição de ingredientes de lenta digestão (fibras

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alimentares), ou fontes de vitaminas, minerais e proteínas para atender à tendência de substituição de refeição e suplementação.

Rótulo limpo e responsável Através do conceito de “mindful eating”, ou s e j a , d o “c o m e r c o n s c i e n t e ”, a s formulações com ingredientes naturais e com um menor uso de aditivos, sem corantes e conservantes, conduzem ao que é denominado “rótulo limpo”. Assim, o apelo aos sucos “100% fruta” está sendo visto como o de maior preferência aos consumidores, mantendo o sabor e o frescor destes sucos, sem desconsiderar a segurança microbiológica. Uma importante estratégia para a remoção dos conservantes é a utilização de novas tecnologias de processamento, pois frequentemente os tratamentos térmicos convencionais, tais como a pasteurização, afetam negativamente as substâncias aromatizantes ou bioativas dos sucos de frutas. Como solução, há cada vez mais o investimento para implantação de tecnologias denominadas “emergentes”, tais como o uso de campo elétrico pulsado (Pulsated Eletric Field, PEF), ultrafiltração,

processamento de alta pressão hidrostática (High Pressure Processing, ou HPP), e de irradiação. O HPP, também denominado pasteurização à frio, por exemplo, é um método não-térmico capaz de inativar microrganismos e enzimas deteriorantes em alimentos embalados. Além disso, em um estudo com suco de abacaxi publicado no periódico Food Control (2021), verificouse que este tratamento resultou em sucos com maior retenção de cor e compostos antioxidantes quando comparado com tratamentos térmicos, conservando também suas características de sabor e aroma.

Mais atentos aos rótulos, os consumidores também têm se preocupado significativamente com a redução dos impactos na cadeia produtiva dos sucos industrializados. Assim, o uso de embalagens sustentáveis, tais como as recicladas ou a partir de biopolímeros de origem vegetal, tais como cana e mandioca é uma tendência que será cada vez mais valorizada, principalmente considerando o aumento do consumo de alimentos prontos, mesmo na alimentação no lar. A origem dos alimentos também é um fator que tem sido considerado como relevante para a escolha dos produtos pelo

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CAPA consumidor, que tem dado preferência por alimentos orgânicos e que valorizam a utilização de matérias-primas regionais, plantio sustentável e que não representem riscos de resíduos agroquímicos e poluição ambiental.

MÍDIAS SOCIAIS As empresas também têm se engajado cada vez mais pelo posicionamento social de seu portfólio de marcas, visto que as mídias sociais se tornaram um caminho para o marketing de produtos, e-commerce e fidelização de clientes. Assim, as empresas que se mostram socialmente engajadas, como por exemplo, na doação de álcool em gel para hospitais, ou em ações de combate ao desmatamento tem um posicionamento diferenciado e preferência por parte dos consumidores. Nas mídias sociais, através de parcerias com formadores de opinião, as marcas têm buscado mais interatividade com os consumidores e um relacionamento mais próximo com estes, entendendo suas demandas, desejos ou frustrações de expectativa após consumo. A tendência é que este tipo de relacionamento prevaleça e que os canais digitais de relacionamento e vendas sejam fortalecidos neste setor.

Serviço: www. campinaszerbini.sp.senai.br Michele Scarton Msc em Tecnologia de Alimentos Instituto SENAI de Tecnologia em Alimentos e Bebidas

Referências: ABIR. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS INDÚSTRIAS DE REFRIGERANTE E BEBIDAS NÃO-ALCOÓLICAS. Números do setor – Consumo. Disponível em:<https://abir.org. br/o- setor/dados/nectares/>.

BRASIL. DECRETO Nº 10.026, DE 25 DE SETEMBRO DE 2019. Regulamenta a Lei nº 13.648, de 11 de abril de 2018, que dispõe sobre a produção de polpa e suco de frutas artesanais em estabelecimento familiar rural. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF. Publicado em: 26/09/2019, Ed. 187, seção 1, p. 1. l de 2018, que dispõe sobre a produção de polpa e suco de frutas artesanais em estabelecimento familiar rural. Diário Oficial da União, Poder Executivo, Brasília, DF. Publicado em: 26/09/2019, Ed. 187, seção 1, p. 1.

CARMO, M. C. L.; DANTAS, M. I. S.; RIBEIRO, S. M. R. Caracterização do mercado consumidor de sucos prontos para o consumo. Brazilian Journal of Food Technology, 17(4), 305-309. 2014.

ITAL. INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS. Brasil Food Trends 2020. São Paulo: ITAL/FIESP, 2010. 173 p.

Disponível em:< http://www.brasilfoodtre nds.com.br/>.

ITAL. INSTITUTO DE TECNOLOGIA DE ALIMENTOS. Alimentos Industrializados 2030. São Paulo: ITAL/FIESP, 2018.

Disponível em:<https://ital.agricultura. sp.gov.br/sucos/>.

MINTEL. Mintel: Global Market Research &

Market Insight. Tendências Globais de Alimentos e Bebidas 2021. 26 p.

Disponível em:<https://brasil.mintel.com/ tendencias-globais-em-alimentos-ebebidas>.

SEBRAE. SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS. Mercado de sucos cresce no brasil e ganha força nos supermercados. Disponível em:< https://sebraeinteligenciasetorial.com.br/ produtos/noticias-de-impacto/mercadode-sucos-cresce-no-brasil-e-ganha-forcanos-supermercados/603f846a4fe092180 048e6b6>. SILVA, L.E. S., & CLARO, R. M. Tendências temporais do consumo de frutas e hortaliças entre adultos nas capitais brasileiras e Distrito Federal, 2008-2016.

Cadernos de Saúde Pública, 35 (5), 2019.

Disponíve l em:<https://doi.org/10.1590/ 0102-311X00023618>.

WAHL, D. R., et al. Healthy food choices are happy food choices: Evidence from a reallife sample using smartphone based assessments. Scientific Reports, v. 7, n. 1, p17062-17069, 2017. Disponível em: https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/article s/PMC5719018/. Acesso em: 08-08-2020.

WU,W. et al. Effects of high pressure and thermal processing on quality properties and volatile compounds of pineapple fruit juice. Food Control, 130, 2021.

Disponível em:< https://doi.org/10.1016/ j.foodcont.2021.108293>.

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MERCADO CAPA

Por: Redação

Volume de vendas de cerveja no Brasil é o maior dos últimos seis anos De acordo com uma pesquisa divulgada pela Euromonitor, o volume total foi de 13,3 bilhões de litros vendidos.

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pandemia do novo coronavírus fez com que, em 2020, o mercado cervejeiro entrasse em alerta com receio de registrar queda no faturamento, assim como outros setores. Surpreendentemente, o setor registrou crescimento. De acordo com uma pesquisa divulgada pela Euromonitor, o volume de vendas de cerveja no Brasil, no ano passado, foi o maior dos últimos seis anos, batendo 13,3 bilhões de litros. E como foi necessário o consumidor migrar da mesa do bar para o sofá da sala, o número de brasileiros que apreciaram uma cerveja em casa saltou para 68,6% em 2020, ante os 64,6% de 2019, de acordo com a Kantar.

“Antes os brasileiros tinham o hábito de consumirem cervejas mais populares nos bares e restaurantes, e, com o isolamento, as pessoas descobriram que o universo das cervejas especiais é muito vasto, com isso decidiram experimentar cervejas com rótulos diferenciados, expostas na gôndola do mercado ou nos aplicativos de delivery”, explica Scott Ashby, fundador da cervejaria Ashby. A marca surgiu em 1993, na cidade de Amparo (SP) e é conhecida como a primeiro micro cervejaria do país.

Nesse período, a cultura cervejeira ainda não era tão avançada como é hoje, então os brasileiros só conheciam dois estilos: Pilsen e Malzebier. Foi então que Scott decidiu lançar no mercado brasileiro a primeira cerveja Pale Ale. De coloração clara e alta fermentação, o estilo surgiu na Inglaterra, em meados de 1640. “Hoje temos

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diversas opções de cervejas disponíveis no mercado, e nosso objetivo é justamente ser a porta de entrada para os consumidores que querem conhecer o vasto universo cervejeiro e descobrir qual é o estilo que mais lhe agrada”, diz o empresário.

Por conta da pandemia, a Ashby teve de se adaptar, e, após mais de 20 anos, lançou no ano passado sua loja virtual, onde comercializa, além de suas cervejas, kits e itens do universo cervejeiro. A ideia de criar a loja surgiu após as medidas restritivas, com o objetivo de atender as regiões que não possuem distribuidores da Ashby ou supermercados que as comercializam.

Outra alternativa foi vender growler com chopp direto da fábrica.

“Queremos garantir que o nosso consumidor consiga adquirir nossas cervejas com segurança através de diferentes meios, e, ao mesmo tempo, manter a renda dos nossos distribuidores e funcionários.”, ressalta Ashby. Com 28 anos de história, a marca já conquistou 12 prêmios internacionais e nacionais, e, nos últimos anos, tem apostado em cervejas produzidas com framboesa, cacau e pêssego - uma estratégia para atrair novos consumidores interessados em rótulos diferenciados.

na cidade Amparo, SP, a primeira Micro Cervejaria do Brasil, a fim de trazer ao país o conceito de cervejas especiais dos EUA. Scott, Doutor em Física, apaixonado por cervejas, ingressou no curso de Mestre Cervejeiro na Universidade da Califórnia no ano de 1990 e, logo em seguida começou a trabalhar na cervejaria americana Wasatch, onde permaneceu por dois anos. Antes disso, Scott já era homebrewer e produzia cervejas para seus amigos, que rapidamente consumiam toda a produção caseira.

E a diferenciação da empresa já começou quando pensou em montar uma fábrica na cidade de Amparo, SP, circuito das Águas Paulistas. Como essas bebidas são compostas por 90% de água, a qualidade desta na fabricação é extremamente relevante. Por isso, a Ashby, escolheu estrategicamente o melhor lugar para suas instalações. As águas de Amparo, além de conservar a pureza que brota da terra, têm um equilíbrio excelente entre sais e minerais tornando-a perfeita para a fabricação de chopes e cervejas de qualidade ímpar.

Foi graças à Ashby que o cenário do mercado nacional começou a experimentar um novo conceito de cervejas diferenciadas, o que antes era privilégio para poucos.

A Ashby Serviço: Foi no ano de 1993 que Scott Ashby, americano que chegou ao Brasil em 1992, decidiu montar,

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