Its 132 Setembro

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www.portalits.com.br | edição 132

CULTURA POP

OLD IS COOL

TÁ NA MODA

A VANTAGEM DOS BRECHÓS

WIFI

Santa Catarina Setembro - 2016 R$9,50

CATARINENSES NO FIFA 17

LIVROS DO VESTIBULAR:

NOTAS SOBRE ELA: VITÓRIA VALENTINA

GALERIAS

SÓ CLOSE CERTO




conteúdo SETEMBRO 2016

22 DIÁRIO DO TERCEIRÃO

CAPA

ESCOLA ABERTA

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TÁ NA MODA

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10 | CULTURA POP

14 | VESTIBULAR

Aquela “velha” história de que tudo aquilo que é bom não envelhece, mas se torna clássico, e quem é rei (ou rainha!) nunca perde a majestade, no fim das contas é verdade. Dá uma conferida no Cultura

É hora de acelerar os estudos, setembro chega para te lembrar. Os principais processos seletivos catarinenses serão realizados do início de novembro e mediados de dezembro. Como estudar em cima da hora não é uma boa ideia, o momento de dar o gás é agora. Mas como fazer isso sem pirar? A resposta nesse caso é: organização.

Vem conhecer quem é Vitória Valentida, personagem da escritora e jornalista Elvira Vigna. Acredite, ela pode fazer a dife-

18 | WIFI

22 | CAPA

30 | ESPORTE

Os catarinenses vão brilhar no FIFA 17, mas caso você não curta futebol, fica ligado no computador que cabe no seu pulso, ou arrase com um app Prisma. Se nada te convencer, sonhe em possuir o Pokémon Go Plus, aparelhinho incrível para os caçadores de plantão.

Você pode decidir o futuro da sua cidade entre os 16 e 17 anos, idade em que pode escolhe se vota ou não A galera dessa idade representa 0,8% do total de eleitores em Santa Catarina (aproximadamente 40 mil pessoas), piores números desde 1988, ano da volta das eleições diretas. A média de lá para cá é próxima aos 2%. Nós queremos entender: Por que escolhemos não escolher?

“MÃE, EU ASSISTI UMA OLÍMPIADA” – o Lucão, nosso repórter, desembarcou no Rio para acompanhar as olimpíadas. E se você, assim como nós, já está com saudade do espírito olímpico, vem com a gente relembrar as aventuras do Lucas na cidade olímpica.

Pop e comprove a teoria.

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16 | LIVROS DO VESTIBULAR

rença no resultado do seu vestibular ;)



editorial O SOM QUE ROLOU NA REDAÇÃO ENQUANTO FECHÁVAMOS A EDIÇÃO:

Salve galera!

The Black Eyed Peas - #WHERESTHELOVE ft. The World Lily Allen - Somewhere Only We Know Galantis - Runaway (U & I) Maiara & Maraisa - 10% Tiago Iorc – Bang

Com 16 anos eu estava no segundo ano do ensino médio, já sonhava em seguir carreira no Jornalismo e defendia com unhas e dentes meus ideais. Ferrada em química, lembro que saí de um reforço escolar da matéria para ir com os meus colegas tirar o título de eleitor. Não era obrigatório, mas nós fomos exercer o poder que tínhamos em mãos. Fomos incentivados pelas aulas de sociologia e geografia. Fomos por acreditar que faríamos a diferença. Fomos por que nossos professores nos fizeram pensar sobre o futuro, sobre as decisões que seriam tomadas e na parcela que poderíamos representar. A vida é feita de escolhas, nós escolhemos o tempo todo, e isso não seria diferente em um período tão conturbado politicamente. Em 2010 eu e os meus amigos escolhemos tirar o título e votar. Nós não tínhamos direito à quase nada, mas tomamos posse daquela escolha. Você pode não ter direito a CNH para dirigir por aí, mas se tiver 16 e o titulo guardado na carteira, tem o poder de escolha ao decidir o caminho do GPS da sua cidade nas próximas eleições. Afinal de contas, por que escolhemos não escolher os caminhos que devem ser seguidos politicamente ao nosso redor? Difícil, né? A gente tentou descomplicar, curte aí e compartilha as ideias. Só vem!

#VACILOOOOO Na última edição - nº 131, na editoria #itsport, a aluna destaque Tamiris Hintz faz parte do quadro de estudantes da EEB Drº Paulo Medeiros. Perdão, Tami. :x

JÉSSICA STIERLE

SEXUALIDADE

LIVROS DO VESTIBULAR

TÁ NA MODA

ESCOLA ABERTA

ADRIANA ALVES

ANA BEATRIZ ANDRADE

CAMILA VALGAS

EDINÉIA RAUTA

OS CULPADOS

CULTURA POP

MATÉRIA DE CAPA

NO PÁTIO

ESCOLA ABERTA

SAIDEIRA

VESTIBULAR

HAZIEL SCHNEIDER

LUCAS INÁCIO

LUCIANA PAULA

THIAGO MARTHENDAL

VANESSA ESTEVES

WILSON FERNANDES

6 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE



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Escola Serafina Mi lioli o Escola João Tolentin

João Tolentino Paola e Maila da Escola re Júnior - Presidente Ne

Pescador

Sofia Andrade da Esc Milioli Pescador - Cri ola Serafina ciúma

Escola António Go nzaga

tangueira Escola Linha Pi

Escola Tainara Nicodem, da lis ápo Linha Pitangueira - Tun

Tais Kubiak e Ana Pa ula Szymkow da Escola António Gonza ga - Porto União

Escola Valdete Inês Piazera Zindars

mos da Silva Escola Aderbal Ra

al Ramos da teus da Escola Aderb Valéria, Ana,Alice e Ma

Silva - Florianópolis

Terceirão maravilhoso da Escola Valdete Inês Piazera Zindars - Jaraguá

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Por Haziel Schneider,

CULTURA POP

18 aninhos punindo malfeitores em nome da Lua, estudante de Publicidade e Propaganda, fissurado por cultura pop

Aquela “velha” história de que tudo aquilo que é bom não envelhece, mas se torna clássico, e quem é rei (ou rainha!) nunca perde a majestade, no fim das contas é verdade.

NINTENDINHO

Em julho a Nintendo anunciou que o NES, o clássico dos anos 80, será relançado em breve como uma réplica quase idêntica à versão original. Terá controles USB e 31 joguinhos na memória. E o preço será super acessível, cerca de 60 dólares.

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POKÉMON GO

A grande novidade do ano, de longe, foi que uma das franquias mais bem sucedidas de todos os tempos (também da Nintendo) resolve inovar o cenário dos jogos e aplicativos para celular. Pokémon Go, em 2016, teve o mesmos efeito que o anime, em 1999: Se tornou uma febre instantânea. O jogo em menos de um dia, aqui, já ocupava as manchetes dos principais jornais e levava para as ruas pessoas de todas as idades em busca dos monstrinhos.

STRANGER THINGS

A nova série original da Netflix e queridinha de todos, que se passa nos anos 80 e gira em torno de um clima de mistérios e investigaçoes, também é um poço de referências à filmes, seriados e personagens da década de ouro, com um bônus de ter no elenco as crianças mais fofas do mundo.

A FORÇA DAS GIRLBANDS

Quem sente falta de grupos femininos como Destiny’s Child, Girls Aloud, The Pussycat Dolls e SONHA com a possível volta das Spice Girls, pode ao menos sentir o gostinho de como era viver isso, com os novos girlgroups que tomam conta da cena. Little Mix e Fifth Harmony estão cada vez mais conquistando espaço e trazendo a hype das girlbands de volta, mostrando que as meninas mandam muito bem juntas, sim!

IT’S BRITNEY, B!

Muitos fãs de Britney reclamavam que a cantora já não tinha mais a mesma empolgação com seus lançamentos, tendo em vista o mau desempenho e divulgação de seus últimos trabalhos. Mas a princesinha do pop fez jus ao nome de seu mais novo álbum, GLORY e nos provou que aquela garota ousada que dançava com cobras no pescoço e performava com a Madonna no VMA, está vivíssima!

GIRLS IN THE HOUSE & DISK DUNNY

Quando você pensa que o ser humano chegou no ápice da criatividade fazendo vídeoclipes e personagens bizarros no clássico The Sims, eis que alguém tem a ideia GENIAL de fazer uma série e spin off com “personagens” do jogo, trazendo a carismatica Dunny contado os casos do mundo pop de um jeito divertido, com participações de personas polêmicas como Kanye, Taylor, Britney, Katy e até Beyoncé. Três temporadas já estão disponíveis no youtube, gratuitamente, e a produção é brazuca! Repleto de diálogos ácidos, humor súbito e trazendo até discussões sociais, a série é um reflexo do que os jovens mais buscam ler nas redes sociais, com aquele toque especial do entretenimento.

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Por Thiago Marthendal - Ascom

ESCOLA ABERTA

UMA POLÍTICA

Todos os participantes do Parlamento Jovem Catarinense 2016

MAIS JOVEM

Fazer a diferença. Esse é o desejo de muitos jovens que normalmente buscam ações de voluntariado ou que se envolvam com atividades ambientais e comunitárias. Até ai nada longe do tradicional, mas uma nova alternativa tem feito a cabeça de estudantes de várias idades: Política. 12 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Alguns ainda preferem evitar o assunto quando familiares e amigos começam a comentar sobre ações do governo e o que deveria ou não ser feito para melhorar a situação do país, mas para aqueles que desejam aprender mais e ter voz ativa na tomada de decisões da comunidade, vale o esforço de participar de iniciativas que trazem o adolescente protagonista para o meio político e mostram o funcionamento desta máquina democrática que governa a todos nós.

Em agosto estudantes de todo o estado apresentaram dez projetos de lei, aos deputados da Assembléia Legislativa de Santa Catarina (Alesc), na fase final do programa Parlamento Jovem Catarinense. Os projetos apresentados foram voltados para a melhoria da própria cidade e da comunidade escolar. Entre estas leis sugeridas ao parlamento, um dos destaques foi o apresentado pelos alunos da Escola de Educação Básica Cristo Rei.


Fotos: Miriam Zomer, Daniela Coriolano e Divulgação

Localizada no município de São João do Oeste, a escola é referência em protagonismo juvenil, sendo esta a segunda vez que participa do programa. A professora Daiane Formagini, coordenadora do projeto na escola, conta que ao longo de dois meses de preparação os estudantes puderam sentir na pele o processo político,”eles se reuniram semanalmente e debateram a criação de diversos projetos que, primeiramente, foram votados dentro da escola pelos próprios alunos e professores para depois serem apresentados aos deputados na Assembleia Legislativa”, destaca. Com o projeto em mãos, Adriel Schneiders, Elidiane Theisen, Paola Schutz, Rafaela Reinehr e Willian Franzr, partiram para Florianópolis onde, por quatro dias, se reuniram com estudantes, deputados e assessores que deram um gostinho de como é a rotina da Assembleia.

A aluna Elidiane Theisen defendendo o projeto de lei em plenário

Uma das jovens parlamentares que serve de exemplo da mudança gerada pelo programa, foi Elidiane, de 16 anos. Ela destacou que a participação mudou sua visão sobre o cotidiano político, “apesar de saber que a política é importante, muitos dos meus colegas acabam se afastando por medo da responsabilidade. Parte desse medo vem de uma visão errada que temos da política que encontramos na mídia. Eu mesma via tudo com um olhar negativo, mas que mudou muito quando eu pude participar do Parlamento Jovem e conhecer de perto os processos políticos do Estado”, comentou.

A equipe vinda de São João do Oeste sendo diplomada no fim do programa

Os jovens parlamentares em encontro com o presidente da Assembleia Legislativa de SC

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LIÇÃO DE CASA ESPORTE

Por Lucas Inácio

#VAITIMEEEE É hora de acelerar os estudos Chegou setembro, cada vez falta menos tempo para aquele monte de provas as quais a gente se prepara há uns dois anos, principalmente o atual. Os principais processos seletivos catarinenses serão realizados do início de novembro (05 e 06 de novembro) a meados de dezembro (10,11 e 12 de dezembro). Como estudar em cima da hora não é uma boa ideia, o momento de dar o gás é agora. Mas como fazer isso sem pirar? A resposta nesse caso é: organização. Sabemos que é difícil, mas para aproveitar o tempo da melhor forma, é preciso. Não é fácil dividir tempo entre aulas, cursinho, es-

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tudar em casa, trabalho (como é o caso de muitos) e ainda arranjar tempo para dormir. Por isso, melhor se organizar. Aquelas histórias de alunos que estudam 12h por dia e passam primeiro lugar geral no vestibular parece bonito, mas não é tanto assim, até porque, vários outros que estudaram o mesmo tanto acabaram ficando pelo caminho. Então é importante entender que não existe receita, cada um tem um ritmo e é importante saber isso. A psicóloga e pedagoga Tahiana Brittes falou sobre com o autoconhecimento é importante na hora de planejar o seu tempo. “Estudar 2 ou 12 horas por dia, varia

de pessoa para pessoa e é importante que cada um avalie o quanto aquilo está sendo saudável e proveitoso. Há pessoas que com pouco tempo de estudo conseguem ter foco e ser produtivas, enquanto outras precisam de bastante tempo para que seus estudos rendam realmente. O importante é avaliar a qualidade do processo.” Nesse caso, pode ser interessante pedir ajuda para ajustar seu tempo. Vários colégios e cursinhos oferecem serviço de organização de horários, mas a partir do plano, é preciso ter disciplina. Ou seja, o apoio é importante, mas depende mais de si do que dos outros, como explicou Brittes.


“Entre as dificuldades, começar é uma delas. Tendemos a deixar para depois e então, os prazos vão se apertando. Se há uma dica possível nesse momento é: comece agora. Ainda dá tempo de desenvolver, exercitar e organizar conhecimento. É importante interromper essa tendência comum de sofrermos de pensamentos, imaginando o que vai acontecer ao invés do que pelo que realmente acontece.”

ALTERNATIVA GRATUITA E ONLINE Como citamos anteriormente, ajuda é sempre importante. Por isso, ter uma fonte segura para procurar informações a qualquer hora é importante. É isso que a rede estadual de educação pode encontrar no Sala Web, uma plataforma que oferece vários tipos de conteúdo com diversas abordagens. De vídeos a textos, incluindo infográficos, simulados, jogos e outros conteúdos interativos. O site www.salaweb.sed.sc.gov.br também conta com um espaço para professores postarem novos conteúdos e para os pais acompanharem os estudos dos filhos. Mas para quem prefere usar o celular, é só baixar o aplicativo, também disponível na página. Basta fazer o cadastro e começar a usar. Ahhh! Nesse caso não é só para os vestibulandos. Alunos de todas as séries podem acessar.

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LIVROS DO VESTIBULAR

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Por Ana Beatriz Andrade Bacharel em Letras pela UFSC

Vitória Valentina, Elvira Vigna NOTAS SOBRE ELA: VITÓRIA VALENTINA Carla Vitória Valentina era uma menina de origem humilde. A narrativa de Elvira Vigna inicia com o relato da infância triste, mas não sem riso, da menina. Ela e seu amigo Fernando viveram infância e adolescência em um abrigo. Ela tornou-se professora e ele motoboy. Carla passa a morar numa casa de família, com o propósito de ensinar a menina Shirley, que diz que não precisa estudar, pois é rica. Carla e Nando tinham um plano: casar e sumir com o dinheiro frio do patrão dela. Carla muda de emprego e seu novo patrão é Stan, pai de Lu, de quem ela seria babá. A protagonista acha que se apaixonou por seu patrão, até que Nando reaparece e eles tem de fugir. Depois da fuga, Carla, Nando e seu amigo Hard param para pensar em o que fazer com o dinheiro que tinham em uma mochila. Até que se dão

BIOGRAFIA DA AUTORA: A escritora, jornalista e ilustradora Elvira Vigna nasceu no Rio de Janeiro. Seu primeiro livro publicado é Sete anos e um dia, de 1988. Trabalhou como jornalista nos jornais O Globo, Folha de São Paulo e Estado de São Paulo. No Jornal do Brasil, publicou, até 2006, artigos sobre arte contemporânea. Foi dona da Editora Bonde por cinco anos. Estudou literatura francesa e diplomou-se em 1975 pela Universidade de Nancy, da França. Tem uma empresa de tradução que funciona até os dias atuais, a Earte. Já fez exposições de suas ilustrações. Seus primeiros livros tinham como público-alvo as crianças e os jovens. Atualmente, escreve ficção mais destinada a adultos.

conta de que a mochila não está mais com eles. Por fim, a mochila estava com Dona Herda, mãe de Stan. Carla e Stan tiveram breve envolvimento amoroso. Criariam Lu juntos, porém Lu e Carla na cidade e Stan na fazenda, visitando apenas aos finais de semana. Carla Vitória Valentina é, portanto, uma “mocinha contemporânea”, pois termina sem nenhum príncipe encantado. Seu final é sozinha e feliz.

Fotos: Divulgação

CONTEXTO DE ÉPOCA: O livro é lançado em 2013, portanto, trata-se de literatura brasileira contemporânea. A trama se passa em dois ambientes: rural e urbano. As personagens trazem suas particularidades desses ambientes.

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WIFI

Por Lucas Inácio

CATARINENSES NO FIFA 17 No fim de setembro, será lançado oficialmente o FIFA 17 e com a presença de vários times da Série A do Campeonato Brasileiro. Chapecoense e Figueirense, os dois representantes de Santa Catarina na elite do futebol brasileiro, estão confirmados. Times tradicionais, como a dupla mineira Atlético e Cruzeiro, a dupla GreNal, os paulistas Palmeiras, São Paulo e Santos, além de Botafogo e Fluminense. Mas as grandes ausências do jogo são Flamengo e Corinthians. As duas maiores torcidas do país fecharam direito de imagem com o Pro Evolution Soccer 2017, concorrente direto do FIFA. Na boa, quem precisa deles quando se tem Chape e Figueira?!

NOVIDADES TECH Se liga nas dicas da equipe its.

FILTRO NO VÍDEO

O aplicativo Prisma é super conhecido entre os amantes de filtros de foto. Quem gosta de texturas, cores e outros efeitos em suas imagens tem que ter esse app no seu celular, afinal de contas, ele dá um banho nos filtros do Instagram. Depois de se jogar ao mundo mágico do Android (antes exclusivo para iOS), o Prisma vai ganhar a função de filtros para vídeos, mas ainda não sabemos quando. “Algumas semanas” é o que diz a empresa que desenvolve o aplicativo, ou seja, o negócio é esperar.

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NÃO DÁ MAIS PARA REBOBINAR Talvez vocês não conheçam o verbo acima, mas “rebobinar” era uma das coisas mais importantes a se fazer após assistir um filme até os anos 90, e quem não o fizesse pagava multa ao entregar o VHS na videolocadora. Estamos falando disso porque a última fabricante de videocassete do mundo, a japonesa Funai, vai parar de produzir o aparelho. Demanda ainda existe, mas o único fornecedor de uma peça essencial vai parar de produzi-la, o que forçou a Funai a encerrar a produção. Era uma vez o videocassete.

SENTA E VOA, MEU FILHO

Imaginem uma poltrona super confortável, daquelas que a gente vê em shopping, voando pelo meio da cidade. Na verdade só dá para imaginar, mesmo, porque essa poltrona ainda precisa de ajustes para sobrevoar partes habitadas, mas ela existe. Por meio de oito hélices e usando combustível fóssil, o canal do Youtube Amazing DIY projects desenvolveu o projeto, que conta com uma série de 12 vídeos. Quando vão chegar ao ponto de vender, isso a gente não sabe, mas não se espante caso veja um sofá voando por aí.

COMPUTADOR DE PULSO QUE CABE NO BOLSO

A empresa chinesa Mobvoi pretende deixar o mercado de smartwatchs (relógios espertos, em uma tradução literal) mais acessível. O Ticwatch 2 é um relógio de pulso com frequência cardíaca, rastreador de passos, GPS e até uma função para telefonemas e alertas de notificações. O aparelho tem sistema próprio, mas aceita tanto Android quanto iOS. Possui quatro opções de cores e pulseiras de silicone, couro ou metal, o que faz variar os preços de US$ 99 a US$ 300. Até cabe no bolso, mas só se for dos pais.

RASTREADOR DE POKÉMON

Setembro é o mês do Pokémon Go Plus chegar às lojas, ou pelo menos foi isso que a Nintendo anunciou. O aparelhinho pode ser usado como relógio de pulso, no bolso ou preso como um clipe e vai deixar muito mais fácil a tarefa de capturar os bichinhos do aplicativo febre por aí. Ele vibra e acende quando um pokemon ou item do jogo está por perto, o que deixa o jogador bem menos dependente do smartphone, já que você só vai precisar usar na hora de capturar. O custo vai ser de 35 dólares, mas aqui no Brasil, nem o Ash sabe.

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ESCOLA ABERTA

Notícias das

Por Edinéia Rauta edineiarauta@sed.sc.gov.br

Escolas ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Já foi comprovado que ter uma alimentação saudável traz inúmeros benefícios, principalmente, para quem estuda. Pensando nisso, a Secretaria de Estado da Educação firmou parceria com a BRF e passa a oferecer o Programa Saber Alimenta a alunos de 20 escolas da rede estadual. O Programa foi lançado em julho pelo cozinheiro Jamie Oliver e tem por objetivo tornar os alunos protagonistas de hábitos alimentares saudáveis tanto na escola como em casa. A ideia é ampliar o programa para todas as escolas no ano que vem. Os alunos da EEB Holando Marcellino Gonçalves, de Jaraguá do Sul, também trabalharam com este enfoque. A partir de pesquisa, elaboração de materiais de divulgação e conscientização, estudo e preparo de receitas saudáveis, estudo sobre a fome e o desperdício de alimentos no Brasil realizaram uma mostra de trabalhos. A mostra reuniu 30 trabalhos, envolveu 330 alunos com as disciplinas de ciências, geografia, artes e português. O trabalho da escola segue a linha do projeto Alimentação, que é uma proposta da Secretaria de Estado da Educação para que as escolas da rede estadual, de acordo com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), trabalhem a questão da alimentação com os seus alunos, visando uma alimentação mais saudável e equilibrada.

CIÊNCIAS HUMANAS Que tal transformar a escola em um ambiente alternativo de formação científica, colocando em cena a importância das ciências humanas na formação e desenvolvimento cognitivo, político e cultural dos jovens? Foi isso que a EEB Maria Paula Feres, de Mafra, fez no I Seminário das Humanidades: as Ciências Humanas na formação dos estudantes do Ensino Médio. O encontro reuniu mais de 300 alunos, além de professores e membros da comunidade escolar. Meio ambiente, urbanização, história do contestado, humanidades nas escolas, tecnologias, a geração Y e Z, Ciências Humanas, além de atividades culturais estiveram na pauta do encontro. Os debates e palestras foram ministrados por professores da escola, da Universidade do Contestado (UNC), do Centro Universitário Internacional (Uninter), representantes da Prefeitura de Mafra e jornalista da imprensa local, além dos próprios alunos do ensino médio.

CRESCENDO E EMPREENDENDO

A redução das desigualdades regionais por meio de um trabalho de incentivo ao empreendedorismo dentro do ambiente escolar é o objetivo do Programa Crescendo e Empreendendo, da EEB Sóror Angélica, em São Lourenço do Oeste. Serão duas fases: capacitação dos professores com carga horária de 24 horas; e trabalho dos professores com os alunos do Ensino Médio. O Programa é parceria do Governo do Estado com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae/SC) e Sicoob Noroeste. Com certeza trará muito resultado positivo!!

PREVENÇÃO À VIOLÊNCIA Palestras também estiveram em alta nas escolas estaduais. Alunos do 5º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio da EEB Leopoldo Jacobsen, de Taió, assistiram palestra da jornalista e escritora Vanessa Bencz, sobre bullying e violência física e moral no ambiente escolar. Vanessa é autora do livro Menina Distraída, obra que retrata suas experiências e depoimentos de estudantes que ela conheceu em palestras nas escolas, desde que tornou públicas as agressões que sofreu na adolescência. 20

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DIA DO ESTUDANTE 11 de agosto, Dia do Estudante. A data foi comemorada com muita alegria e descontração nas escolas da rede estadual. “Costumo dizer que dia do estudante são todos os dias, mas o 11 de agosto é o que dedicamos em especial a eles. Preparamos um dia animado e feliz, e em cada atividade descontraída existe o aprendizado”, comenta a diretora da EEB Padre Miguel Giacca, de Criciúma, Marilda Marcos Lopes. Na sua escola, a programação iniciou pela manhã e se estendeu até as turmas do ensino médio noturno. A direção e os professores prepararam gincana alusiva às olimpíadas, teatro e palestras com o tema conscientização e luta contra as drogas. Ex-alunos da escola também participaram contando suas histórias vividas na instituição. Mais de mil alunos estiveram envolvidos nas atividades. Na EEB Romildo Czepanhik, de Xanxerê, as atividades começaram com arrecadação de brinquedos e a conscientização dos alunos sobre a importância dos cuidados com o meio ambiente e a conservação do patrimônio escolar. Teve ainda gincana com a participação dos alunos nas provas da dança da cadeira, da vassoura, corrida do saco e torta na cara. A EEB Kyrana Lacerda, de Vargeão, recebeu os alunos com um café da manhã comunitário e com uma homenagem preparada pela equipe gestora e pelo grêmio estudantil. Os alunos realizaram apresentações artísticas e participaram de uma gincana com inúmeras atividades recreativas, culturais e esportivas. EEF Augusto Colatto, também de Xanxerê, comemorou o dia com torneio esportivo, conto de histórias, jogos pedagógicos e recreativos, atividades com massa de modelar e diversas oficinas.

ENCONTRO DE INTEGRAÇÃO O mês de agosto também foi de integração do Ensino Médio Inovador. A EEB Nereu Ramos, de Itajaí, foi a sede do encontro que reuniu estudantes da própria unidade e das escolas Manoel Henrique de Assis, Penha, EEB Adelaide Konder, Navegantes, EEB Francisca Alves Gevaerd, Balneário Camboriú, e EEB Maria Rita Flor, Bombinhas. No evento foram expostos trabalhos de artes feitos pelos alunos e promovidos torneios esportivos de tênis e futsal com alunos e professores. Na Grande Florianópolis foi realizada a 3ª edição dos Jogos de Integração dos Estudantes do Ensino Médio Inovador (EMI). Durante dois dias cerca de 900 alunos das escolas de Anitápolis, EEB Altino Flores, de Biguaçu, EEB Prof. Maria da Gloria V. Faria, de Santo Amaro da Imperatriz, EEB Nereu Ramos, de São Bonifácio, EEB São Tarcísio, de São José, EEB Laércio Caldeira de Andrada, EEB Wandeley Junior, EEB Prof. Cecília Rosa Lopes, EEB Bela Vista, de Florianópolis, EEB Dom Jaime de Barros Câmara, EEB Getúlio Vargas, EEB Anibal Nunes Pires, e da Palhoça, EEB Prof. José Maria Cardoso da Veiga competiram nas modalidades de vôlei, tênis de mesa e futsal. Além de promoverem os valores esportivos, as equipes alcançaram o objetivo principal da competição: a integração. O Ensino Médio Inovador existente desde 2010 e tem como principal objetivo oportunizar aos estudantes jovens e adolescentes a ampliação do tempo escolar, garantindo a formação integral com a inserção de atividades que tornem o currículo mais integrado, dinâmico, com conteúdos curriculares organizados a partir de um planejamento interdisciplinar construído coletivamente.

AULA DIFERENTE Alunos do 9º anos da EEB Luiz Tramontin, de Forquilinha, tiveram a oportunidade de adquirir conhecimento sobre as drogas a partir de relatos e experiências vividas por ex-drogados. Dentro do projeto Clube da leitura, os alunos trabalharam a obra TOSCO, do autor Gilberto Mattje, que narra a problemática das drogas. Para ampliar as discussões, os alunos, acompanhados das professoras, visitaram uma clínica de reabilitação para adictos onde participaram de palestra com relatos de vida contados pelos próprios pacientes. Com certeza uma experiência inédita e marcante para todos!!

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CAPA

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Por Jéssica Stierle

jessica.stierle@portalits.com.br


Chegou o período eleitoral, um pouco mais tarde que nas eleições anteriores, é verdade, graças às mudanças em 2015 que deixaram as campanhas menos extravagantes. Antes eram 90 dias de campanha eleitoral, hoje são 45. Antes eram 45 dias de campanha nas TVs e rádios, hoje são 35 e com menos tempo do que era feito anteriormente. Ainda bem que mudou, porque deu tempo dos gringos irem embora depois das Olimpíadas e a gente não passar vergonha. Brincadeiras à parte, a gente também não aguentava muito os 90 dias de campanha. A mudança não foi a ideal – diminuiu a voz dos partidos menores, por exemplo –, mas restringiu doações de campanha às pessoas físicas. Essas alterações foram realizadas após muita pressão popular, um indicativo de que as pessoas estão mais interessadas em política. Será?! Apesar de ser o principal assunto da internet desde 2013 – com exceção dos períodos de Copa do Mundo e Olimpíadas –, os números não mostram um grande interesse na política tradicional, pelo menos entre os mais jovens. É o que mostram os números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre os eleitores catarinenses entre os 16 e 17 anos, idade em que podem escolher se votam ou não. A galera dessa idade representa 0,8% do total de eleitores em Santa Catarina (aproximadamente 40 mil pessoas), piores números desde 1988, ano da volta das eleições diretas. A média de lá para cá é próxima aos 2%. Para tentar entender um pouco mais sobre as causas desse resultado, conversamos com três alunas do 2º ano da Escola Estadual Básica Dr. Paulo Medeiros, em Joinville: Kemilyn Correia Furlaneto, Tamiris Rafaela Dias Ferreira e Paola Katarina Ferreira Sganzerla. Elas acreditam que os adolescentes não tiram o título por não conhecer os candidatos antes da eleição e por sentir uma responsabilidade grande antes dos 18 anos. Paola não pôde tirar o título, pois tem apenas 15 anos, mas confessa que não se sentiria à vontade se pudesse. “As coisas que a gente escuta na TV e lê em jornais e na internet a respeito da política são desanimadoras, não nos estimulam”. Diferente da amiga, Kemilyn curte política, o assunto faz parte das rodas de conversa da família durante os finais de semana. Normalmente ela não toma a frente nas discussões, mas pondera as opiniões diferentes que os familiares possuem.

“Eles gostam de conversar sobre assuntos assim, eu escuto e tiro as minhas conclusões”, explica a garota que pretende seguir carreira no curso de direito. Apesar dos papos serem mais freqüentes, tanto em família quanto na escola, esse interesse não aparece nas urnas, como mostramos anteriormente. Há 20 anos, o número de eleitores em Santa Catarina com 16 e 17 anos era de 80 mil, o dobro do atual. Já a população do estado era de 4,8 milhões, dois milhões a menos do hoje. Para o jornalista político do Grupo RIC, Roberto Azevedo, o cenário brasileiro explica o desinteresse, mas que os jovens deveriam participar mais. “Parte está no reflexo de toda a onda de corrupção que desencanta a nação. O jovem, porém, tem que assumir o seu papel de protagonista. Quem não se impõe ou se expõe perde espaço para os grupos mais compactos, ou seja, os mais retrógrados.”

ELEITORES COM 16 E 17 ANOS

2016 1996

40MIL

80MIL

Há 20 anos, o número de eleitores em Santa Catarina com 16 e 17 anos era de 80 mil, o dobro do atual. Já a população do estado era de 4,8 milhões, dois milhões a menos do hoje

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Sonsiaray da Silva Fabrício Gomes

Ribeiro

O PAPEL DA

ESCOLA Para ajudar no entendimento da galera da EEB Dr. Paulo Medeiros, de Joinville, os professores de sociologia Fabrício Gomes Ribeiro e Sonsiaray da Silva aproveitaram o interesse dos alunos e, por meio da escola do Legislativo de Joinville, levaram os alunos para conhecer as funções dentro da câmara de vereadores do município. Por lá,

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eles conseguiram entender melhor como os projetos de lei funcionam e os papeis de cada um no processo. “Fazer esse projeto incentivou os estudantes a se tornarem politizados e não politiqueiros, nesse sentido, eles entenderam que o cidadão politiqueiro faz com que as pessoas se acomodem e neguem a importância do voto, além de se separarem

dos problemas existentes na política sem buscar uma mudança”, contou o professor Fabrício. São ações como essas que estimulam a participação efetiva dos mais jovens. Para a aluna Tamiris, a geração está começando a se interessar por política, e nisso a escola ajuda muito. “Começamos a nos interessar pelas diferenças do que é ser de esquerda ou de direita, a nos questionar o que cada partido acredita e principalmente onde nos encaixamos nisso tudo. Comecei a pensar em quem eu sou, no que eu acredito e se eu concordo com isso tudo”.


Roberto Azevedo

HORA DA AÇÃO

Depois do aprendizado e da reflexão, é hora da agir. As conversas, discussões e protestos – seja pessoalmente ou na internet – são importantes, mas não adiantam muito sem o voto. “Com o advento das redes sociais, os jovens ganharam um canal e tanto para provocar o interesse dos mandatários, mas isso não basta. Na votação do “Brexit”, sobre a permanência do Reino Unido na Comunidade Europeia, os mais jovens fizeram forte campanha pela permanência e compareceram em pequeno

número para votar. Resultado: os mais velhos e conservadores ganharam a disputa e impuseram uma realidade para os britânicos que eles não viverão em detrimento dos jovens, reais donos do futuro, que deixaram de atuar no momento decisivo”, comentou o jornalista Roberto Azevedo. O exemplo acima mostra como o cenário de descrédito pode mudar a partir das ações, mas para isso tem que ter um envolvimento maior dos jovens, o que ainda está muito abaixo. O professor Fabrício acredita que a não obrigatoriedade antes dos 18

anos faz com que os jovens não se sintam parte do todo e que a própria cultural cria uma falta de identidade no jovem para assuntos voltados a política. Talvez falte um pouco mais de estímulo como o que os alunos da EEB Dr. Paulo Medeiros tiveram. E, como lembrou a professora Sonsiaray, a reação dos alunos explica bastante. “No dia do passeio, eles estavam desacreditados no cenário político, mas depois perceberam que, quanto mais a gente luta, fiscaliza e se une, podemos mudar essa situação.”

A MATEMÁTICA das eleições em SC

No próximo dia 2 de outubro, 295 municípios catarinenses realizarão eleições para definir prefeitos, vice e vereadores. Confira alguns números que envolvem todo esse processo (dados de 29 de agosto).

744 pessoas

concorrem as 295 vagas para prefeito

15.844

candidatos as 2.898 vagas para vereador

744 pessoas

concorrem as 295 vagas para vice-prefeito

33 dos 35

partidos brasileiros lançaram candidatura para algum cargo em SC

4.985.048

pessoas têm o título de eleitor e podem votar no estado

334.080

Para pessoas acima dos 70 anos, o voto é facultativo

1.372.234

pessoas votarão por meio de biometria

FACEBOOK.COM/REVISTAITS

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Jovens, candidatos e minoria Pela lei eleitoral, a idade mínima para se candidatar é de 18 anos para vereadores e 21 para prefeitos – falando apenas dos cargos da eleição desse ano –, mas a regra não é de muitos jovens concorrendo aos cargos públicos, pelo menos em Santa Catarina. Dos 17.335 candidatos nessas eleições, apenas 8,7% têm menos de 30 anos. Desses, apenas 54 pessoas têm menos de 20 anos. “Há grupos significativos e bastante ativos nos segmentos jovens dos maiores partidos, mas na hora de apresentar candidaturas acabam por ceder o espaço, invariavelmente, aos mais experientes. Talvez a falta de identidade com a vida política ainda seja o maior obstáculo a ser transposto”, explica o jornalista político do Grupo RIC Roberto Azevedo. Aliás, falando em representatividade – ou a falta de –, 18 e 19 anos é a única faixa etária em que a

maioria dos candidatos são mulheres, mas a amostra é tão pequena (54 candidatos) que não dá para cravar se há uma mudança em curso ou é circunstancial. Porém os demais números mostram bastante sobre gênero e representatividade. Em SC, 69% dos candidatos a vereador/prefeito são homens, mas são menos da metade da população do estado. E quando falamos apenas dos prefeitos, as mulheres são menos de 9% (62 de 744 candidatos). Os 12% de catarinenses autodeclarados pretos/pardos também estão menos representados no pleito deste ano com apenas 8% dos candidatos. Ao somarmos as outras cores (indígenas e amarelos), o número sobe só um porcento. Homem, branco, dos 35 aos 60 anos. Essa é o perfil geral dos candidatos catarinenses. Um perfil diferente da população e que reflete um pouco do desinteresse pela política tradicional.

Somente

17.335 CANDIDATOS

8,7 % têm menos de 30 anos

17.335 candidatos nessas eleições, apenas 8,7% têm menos de 30 anos. Desses, apenas 54 pessoas têm menos de 20 anos.

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Em Santa Catarina, 69% dos candidatos a vereador/prefeito são homens

Quando falamos apenas dos prefeitos, as mulheres são menos de 9% (62 de 744 candidatos)


JOVENS ELEITORES: HISTÓRIA, POLÍTICA

POR GIL KARLOS FERRI Professor de História - E.E.B. Padre Antônio Vieira - Anita Garibaldi - Graduado pela UFSC e mestrando da UFFS A questão política sempre permeou o debate histórico, inclusive, no passado, a própria história privilegiava os acontecimentos políticos. No Brasil, o direito ao voto representa uma luta iniciada desde o período imperial e intensificava na atual fase republicana de nossa trajetória política. Após o período da ditadura militar, com a Constituição Federal de 1988, o voto facultativo foi estabelecido para os jovens maiores de

16 e menores de 18 anos. Os diretos constitucionais e democráticos possibilitaram a participação dos jovens na escolha dos candidatos aos cargos políticos eletivos, tanto nas eleições gerais quanto nas eleições municipais. Em nosso país, estamos em uma democracia representativa, onde nós, os cidadãos, escolhemos quais pessoas devem nos representar no governo, e isso acontece por

#1 Como escolher um candidato? Escolher um bom candidato é fundamental para não desperdiçar o voto, pois nada adianta ter o direito de votar e acabar elegendo pessoas que não estão interessadas no bem da sociedade. O primeiro passo é conversar com os amigos e parentes para trocar opiniões, ler jornais e ficar atento às notícias. Depois, é a hora de analisar o candidato e seus colaboradores. Fique atento ao passado do candidato, veja o que ele já fez de positivo para a comunidade, além de ser muito importante conhecer a pessoa que irá te representar pelos próximos anos. É importante, também, analisar as propostas e as promessas de campanha, questionar sobre o plano de governo e o que ele pretende realizar em sua gestão. O que o mais importa é saber votar com consciência, estar ciente de que não irá desperdiçar esse exercício de cidadania.

meio do voto nas eleições. Votar pela primeira vez é participar desta escolha, e fazer parte deste processo democrático. O voto entre eleitores de 16 e 17 anos não é obrigatório. Porém, o adolescente deve votar sim, mesmo que não seja exigido. Pois essa é a chance de escolher candidatos competentes para representá-lo no poder, e essa chance não deve ser desperdiçada.

#2 De que forma cobrar um candidato que foi eleito? Depois de eleito o candidato deve ser fiscalizado pela população, afinal, ela o elegeu e ninguém melhor do que ela para cobrar metas, planos e prazos. Atualmente temos uma grande aliada para isso, a internet. Através de redes sociais você pode divulgar os problemas na cidade e até mesmo conversar diretamente com alguns candidatos eleitos. Utilizar deste espaço da internet de modo construtivo para o progresso de sua cidade, estado ou país, isso se chama webcidadania!

#3 Como podemos combater a corrupção?didato que foi eleito?

Combater a corrupção começa com a atitude interna de nos sentirmos incomodados com ela e, então, tomarmos atitudes para combatê-la. E é apenas através da cidadania que isso pode ser feito. São ações simples: começar a fiscalizar o seu bairro, a cidade onde vive, questionar sobre os porquês e cobrar, sem medo algum, os políticos. Com informações de Débora Waki, diretora da ONG Amarribo Júnior. FACEBOOK.COM/REVISTAITS

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DIÁRIO DO TERCEIRÃO

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“ É impressionante como está passando rápido o tempo de escola. Está chegando a hora de decidirmos o nosso próximo passo. Apesar de assustador, é esse medo que nos impulsiona para um futuro promissor.” Rithieli Bandeira, turma 301 EEB SÃO CRISTÓVÃO, CAPINZAL 28 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

“Nos anos anteriores pensávamos em chegar logo no Terceirão, aquela expectativa para a formatura, faculdade, enfim, terminar o Ensino Médio. E o tão esperado Terceirão chegou e com ele a dúvida de como será o futuro. A maioria já tem um sonho de profissão, pensa em ingressar na universidade ou fazer concursos voltados à segurança, leis e direitos do cidadão. Outros sonham com áreas da saúde e engenharia, enquanto alguns ainda estão indecisos. Vamos percorrer caminhos diferentes. Talvez não tenhamos mais contato, pela nova rotina. Mas o que importa são as amizades e as boas lembranças desse ano que esta na reta final. Que fiquem em nossas memórias e nos acompanhem por toda a vida.” Tatiele Monteiro, turma 302 EEB EUGÊNIO MARCHETTI, HERVAL D’ OESTE

“ A transição do Ensino Médio para o Ensino Superior tem muita pressão por conta de um novo mundo que surge com algumas dificuldades, como se adaptar e integrar esse novo cotidiano, além do peso das escolhas.” Bruno dos Santos, turma 301 EEB SÃO CRISTÓVÃO, CAPINZAL

“ Na formatura será o último dia que todos nós estaremos reunidos, mas todas as histórias, todos os anos que passamos juntos não serão esquecidos. No dia da formatura os nossos corações ficarão apertados, pois vamos nos separar de quem sempre fez parte do nosso dia a dia.” Caroline Rosa, turma 301 EEB SÃO CRISTÓVÃO, CAPINZAL


“Muitos jovens têm metas traçadas para o futuro e uma faculdade em mente. Eu, desde criança, sonho em ser engenheira civil e tenho certeza de que é isso o que quero. No entanto, observo que muitos jovens estão indecisos. Qual curso escolher? Será que vou conseguir? Será que vou gostar? Tudo isso porque estamos em uma fase de transição, na qual precisamos tomar decisões que são importantes demais. Sentimos um friozinho na barriga quando estamos próximos de dar um passo decisivo na vida, com novas amizades, lugares diferentes e muitos compromissos. Contudo, é preciso arriscar, dar um passo de cada vez e ir em frente. Sem dúvidas, a faculdade será uma experiência boa e necessária para agregar valores e ampliar a visão de vida. “No Ensino Médio você aprende quem você é. Na faculdade, você descobre por que você é quem você é.”

“Essa fase de transição mexe muito conosco, pois é uma escolha que devemos tomar até o término do Ensino Médio. O período da adolescência é o momento de começar a pensar no futuro, pois estamos nos preparando para uma nova caminhada importante para a nossa vida pessoal e profissional. Mas é comum enfrentarmos angústias e incertezas quando o assunto é escolher uma carreira.”

Débora Bergamo, turma 302 EEB SÃO CRISTÓVÃO, CAPINZAL

Daiara Mangolt, turma 302 EEB SÃO CRISTÓVÃO, CAPINZAL

“Quando crianças éramos motivados pela ideia de crescer, estudar e ter uma profissão de sucesso. Sonhávamos em ser tão bons e trabalhadores quanto os nossos pais. Os nossos problemas consistiam em cair de bicicleta, machucar o joelho, não acordar a tempo de assistir os desenhos favoritos ou a chuva, que nos fazia passar o dia em casa sem brincar com os amigos. Não existia orgulho maior do que completar 10 anos para mostrar as duas mãos, pegar as roupas e sapatos da mãe ou as gravatas do pai para nos sentirmos adultos. A emoção de dormir na sala e acordar no quarto, perder os dentes de leite e sentar no banco da frente do carro pela primeira vez... Agora tem início uma nova etapa, que vai muito além de sentar no banco da frente, mas sim pegar o volante e conduzir um novo parágrafo em nossas histórias. Médicos, advogados, engenheiros, empresários, professores, estilistas, pintores, biólogos, sociólogos, escritores, químicos, dentistas... Sonhos diferentes, mas com objetivos iguais: ser feliz e ter nas mãos o poder para mudar o mundo!”

Ghisleni de Aguiar, turma 301 EEB EUGÊNIO MARCHETTI, HERVAL D’ OESTE

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Por Lucas Inácio lucasinacio.jor@gmail.com

ESPORTE

#itsport Se vocês estão lendo essa coluna já deve saber todas as coisas boas que o esporte traz. Diferente do que muita gente acha, o esporte está longe de ser um alienador das massas e aquele papinho de pão e circo não cola mais. Claro que tem gente que prefere acreditar nesse mundo e fechar os olhos para o resto, mas aí vai de quem não consegue enxergar além do que é apresentado nas quadras, campos, pistas, piscinas e outros locais de prova. Mas aí, isso já não é culpa dos esportes. Como diria o jornalista escocês Andrew Jennings em seu livro Jogo Sujo (em que ele mostra os bastidores corruptos da FIFA), “o esporte pertence ao povo. É parte da nossa cultura, do cimento social que mantém a coesão da sociedade.” Foi a melhor definição que já li para explicar o que é esporte. E a melhor que eu vivi, foi estar em uma olimpíada!

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Foram nove dias sentindo o gosto do maior evento esportivo do planeta. Não à toa, o planeta estava aqui. Bandeiras, bonés, camisas broche ou até mesmo o olhar perdido em um país desconhecido indicavam: “eu não sou brasileiro”. Entre os brazucas, eram os sotaques que evidenciavam: “eu não sou carioca”. E dessa forma, o tal cimento social que Jennings falou, unia as pessoas. Foi uma aula de todas as disciplinas possíveis. Para tentar reconhecer as tantas bandeiras existentes naquela cidade, tive que relembrar muito das aulas de geografia. Língua estrangeira era a única forma de conversar com tantas pessoas de tantos lugares (eu nunca falei tanto inglês na minha vida). Em meio aos papos, cada um trazia e contava um pouco da história de seu país consigo. Biologia ao tentar desvendar como pessoas de países distantes são tão pare-

cidos fisicamente. Usei muita matemática fazendo contas para controlar o dinheiro (e dá-lhe comida congelada). Um pouco de física para tentar entender como aquela jogadora deu aquele passe ou como aquele jogador fez aquela cesta. E química... bem, na verdade nunca foi minha melhor disciplina, mas estava lá de alguma forma que eu não reconheci. O fato é que tinha de tudo. Educação física, artes, música, filosofia e sociologia também estavam presentes. E a língua portuguesa foi usada para escrever cada matéria minha nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro de 2016, incluindo essa. Mas confesso que é difícil descrever o que é estar em um evento desses. O que eu posso dizer, com certeza é: vocês tem que viver isso. Até porque Tóquio nem é tão longe assim, né?!

Fotos: Ana Cristina Zandavalle - Divulgação

MÃE, EU ASSISTI UMA OLIMPÍADA


As verdadeiras MENINAS SUPERPODEROSAS Foram mais de 10.500 atletas competindo em 42 modalidades nas Olimpíadas do Rio de Janeiro. Em uma competição tão difícil, é importante trabalhar a parte psicológica, conhecer o ambiente grandioso dessa competição e saber como lidar com isso sem se desconcentrar, coisas que a experiência traz. Mas nem sempre isso é necessário, por isso, vamos contar a história de alguns jovens atletas que brilharam na Rio 2016.

QIAN REN (China, Saltos Ornamentais) – 15 anos

KATIE LEDECKY (EUA, Natação) – 19 anos

YANA KUDRYAVTSEVA (Rússia, Ginástica Rítmica) – 18 anos

Quando a gente tá no 1º ano, tudo o que a gente quer é ganhar da galera do terceirão. Pois é, a chinesa Qian Ren sabe o que é isso e em uma olimpíada. A favorita para a prova de plataforma de 10 metros era Yajie Si, também chinesa, de apenas 17 anos. Isso já seria um feito para estar nessa matéria. Mas a compatriota dois anos mais nova fez uma apresentação impecável e levou o ouro nessa prova dos Saltos Ornamentais. Qian Ren fez 439,25 pontos, vinte a mais que a Yajie, que ficou com a prata. Qian foi a medalhista mais jovem da Rio 2016.

Das piscinas vem mais um fenômeno jovem da natação. Ledecky já tinha uma medalha de ouro que conquistou em Londres com apenas 15 anos, mas voltou para casa com mais 4 ouros, 1 prata e dois recordes mundiais nas provas de 400 e 800 metros nado livre. Aliás, Katie destroçou o antigo recorde. Sabe aquela linha amarela que marca o recorde mundial? Ela ficou um corpo a frente da linha nos 400 metros. Simplesmente sensacional.

Da outra ginástica vem o nosso outro destaque. Yana ficou apenas atrás da compatriota Margarita Mamun e levou a prata na competição individual geral. Ela é tricampeã mundial e conquistou seu primeiro título com apenas 15 anos (a mais nova na história). Chegou querendo o ouro e era favorita para tal, mas uma medalha de prata olímpica não é demérito nenhum para uma jovem e brilhante atleta que tem tudo para dar a voltar por cima em 2020.

SIMONE BILES (EUA, Ginástica Artística) – 19 anos As lendas Michael Phelps e Usain Bolt se despediram das Olimpíadas no mais alto nível. Biles fez sua estreia com 4 ouros e 1 bronze se mostrando como a nova lenda do esporte e já considerada por muitos como a maior ginasta de todos os tempos. Perguntada por um jornalista se ela seria a nova Phelps ou Bolt do esporte, ela respondeu: “não, eu sou a 1ª Simone Biles”. Resposta precisa e brilhante como sua participação na Rio 2016. Como se não bastasse, a menina ainda teve a honra de conhecer de perto seu ídolo, o ator Zac Efron. O cara apareceu no Rio especialmente para conhecer e agradecer a menina pelas medalhas conquistadas. Massa né? Que venha Tóquio, mais medalhas e surpresas. 31


Por Luciana Paula

Fotos: Arquivo Pessoal / Divulgação

PROFESSOR DO MÊS

CASANDO LETRAS E NÚMEROS: um jeito divertido de aprender matemática QUEM É ELE Nome: Valdir da Silva Machado Graduação: Ciências e Matemática pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) Especialização: Pós-Graduação em Matemática e MBA em Projetos Públicos

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Ao encontrar um estudante debruçado sobre um livro de literatura com mais de duzentas páginas, dificilmente pensamos que ele está estudando para a aula de matemática. Mas justamente pelas páginas do livro “O Homem que calculava: aventuras de um singular calculista persa” que uma galera de Içara passou a ter contato com os números. A obra escrita em 1938 por Malba Tahan, heterônimo do matemático brasileiro Júlio César de Melo e Sousa, foi escolhida pelo professor Valdir da Silva Machado para um projeto interdisciplinar com os alunos do terceiro ano da Escola de Educação Básica Antonio Guglielmi Sobrinho. Natural de Criciúma, aos 56 anos, Valdir encara jornada dupla, bancário durante o dia e professor à noite. No seu currículo não faltam “exatas”, é licenciado em Ciências e em Matemática pela Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) e chegou a cursar Física na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Além disso, possui Pós-Graduação em Matemática e MBA em Projetos Públicos. No tempo livre, Valdir curte ler e aproveitar o tempo com seus dois filhos. Nesta entrevista ele fala sobre seu amor pela matemática e sobre o projeto “Resolução de problemas e desenvolvimento do raciocínio lógico-matemático através do livro ‘O Homem que Calculava’”.


SOBRE SUA CARREIRA Revista its: Como era sua relação com a escola e a Matemática durante infância e juventude? Professor Valdir: Me identifiquei com o Livro de Malba Tahan porque ele não conseguia entender o porquê das letras na matemática em vez do número. Era a mesma pergunta que eu me fazia. Depois de fazer licenciatura em ciências resolvi voltar para a faculdade e fazer a matemática para ser um desafio para minhas dúvidas. Revista its: De onde veio o desejo de ser professor? Professor Valdir: Ser professor foi algo que entrou na minha vida por incentivo do professor e doutor Ademir Damásio, depois de meu primeiro dia de aula. Não consigo mais viver sem estar em sala de aula. Revista its: Em quantas escolas já trabalhou e que experiências profissionais foram mais marcantes? Professor Valdir: trabalhei em duas escolas em Criciúma, a Padre Miguel Giacca e o CEDUP. Depois fui efetivado na cidade de Içara, na escola estadual Antônio G. Sobrinho. Quanto a experiências marcantes,

trazer a matemática em uma aula culinária, onde os alunos aprendiam geometria numa torre de batata. Revista its: Qual a importância da Matemática na vida dos estudantes e no cotidiano das pessoas em geral? Professor Valdir: Quem não sabe matemática não sabe de seus direitos. Foi em uma aula de matemática financeira que levei o Advogado Iremar Gava para fazer uma explanação dos direitos trabalhista para os alunos, antes de eu explicar o conteúdo nos primeiros anos, tivemos uma aula prática do cotidiano, já que dou aula para os terceiros e a maioria dos alunos são trabalhadores. Revista its: Sobre o projeto do livro O Homem que Calculava e o Café Matemático, poderia explicar como foram desenvolvidas e executadas estas atividades? Professor Valdir: Foi vendo os resultados do ENEM, onde a maioria dos alunos estava reprovando em Português e Matemática. Então busquei passar para os alunos a multidisciplinaridade trabalhando português nas minhas aulas de matemática sem perder o foco dos conteúdos que teriam

que ser dados. Resolvi desafiar os alunos e a mim mesmo, fazendo-os lerem um livro de aproximadamente 218 páginas com quase 34 capítulos. O livro foi dividido para que cada aluno fosse resolver dois exercícios, porque cada capítulo conta uma história matemática. Para finalizar pensamos em realizar o Café Matemático, onde os alunos além de lerem o livro, devem explicar as contas para seus colegas em sala de aula, finalizando com um teatro, para encerrar o projeto com multidisciplinaridade, de forma que os alunos trarão a história de Bereniz, personagem de “O homem que calculava”, com suas vestes de época. Pretendemos incluir assim todas as disciplinas, português e matemática, que é a lógica, mas também arte, geografia, filosofia sociologia e historia. Revista its: O que lhe inspira a continuar sendo professor? Professor Valdir: É poder mostrar para esses jovem alunos que temos nos desafiar todos os dias, para conseguimos ser os melhores. Nada vem pronto, temos que ter nossos diferencias para o mercado de trabalho, sempre o que vai se destacar não é o bom, e sim o melhor.

MAIS SOBRE O PROJETO Primeiramente os alunos leram o livro “O Homem que Calculava” e elaborar um resumo do mesmo. Num segundo momento, cada aluno escolheu um problema abordado no livro, elaborou a solução e a apresentou aos colegas. Para finalizar, os alunos organizaram-se em grupos e escolheram uma parte do livro para apresentar através deinterpretação Teatral. O livro conta a história de Beremiz, jovem árabe que descobre uma enorme habilidade matemática ao pastorear ovelhas e calcular folhas de árvores. Ao encontrar o bagdali (natural de Bagdá) Hank Tade-Maiá, eles iniciam uma viagem a Bagdá. Ao longo da jornada, Beremiz vai conhecendo pessoas e lugares e solucionado diversas situações por meio de suas habilidades matemáticas: a partilha de 35 camelos por 3 herdeiros, a divisão de 21 vasos com conteúdos diferentes por 3 sócios, dentre outras questões.

Quer indicar seu profe mais parça para essa coluna? Envie o contato para: edicaoits@gmail.com

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SEXUALIDADE

Os fantasmas

das primeiras relações

É natural que o inicio da vida sexual seja povoado por fantasmas, medos, crendices e insegurança. Nós queremos agradar, todos nós queremos o mesmo: ser aceitos, amados e respeitados. Ninguém quer ser caçoado ou rejeitado. Isso não é diferente como vamos para o encontro sexual, mas muitas vezes, essas expectativas geram grilos na nossa cabeça. Em geral isso ocorre por conta de informações distorcidas com crenças errôneas, mitos e medos, - muitos medos. Até rola aqueles questionamentos voltados aos “serás” ( “será que vou agradar?”,”Será que darei e terei prazer?”,” Será que meu corpo despertara dese-

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jo? O que será que ele(a) espera de mim?”, “Será que ele(a) é muito experiente?”) enfim, tudo isso rondando nosso pensamento se torna um grande conflito interno. A ansiedade de desempenho que antes assombrava mais os homens, hoje assombra também as mulheres. A preocupação com a ejaculação acontecer antes do momento desejado, da ereção não rolar ou rolar e desaparecer, de não conseguir ter orgasmo ou de não conseguir permitir a penetração, e se perder a virgindade com ele será que não vai me querer mais? Estes são apenas alguns destes assombros.**


Por Adriana Alves

Psicóloga formada pela UFSC. Possui em especializações em sexologia e psicoterapia de orientação analítica. Atende em seu consultório, na Capital.

E ENTÃO, COMO FAZER PARA QUE ESSAS DÚVIDAS E INSEGURANÇAS NÃO ESTRAGUEM TUDO? Primeiro: precisamos ter consciência de que elas existem e são completamente naturais, afinal o inicio da vida sexual está repleto de muitas variáveis. Nossa educação, a cultura de nossa família, questões religiosas, nossas expectativas, nossos desejos e fantasias mais secretos, a nossa própria relação conosco mesmo, o receios de rejeição e a nossa autoimagem. Imagina tudo isso somada a pouca ou nenhuma conversa a respeito, por anos e anos de silêncio? O que geralmente se vê nas famílias é isso, muito preconceito e negação quando o papo é voltado ao sexo. Quanto mais dificuldades os pais tem em relação a sua própria sexualidade maior é o estrago causado na vida sexual dos filhos. Porque o assunto nesses lares passa a ser negado, tratado como um assunto que não existe, e quando raramente mencionado, vem com um sentido pejorativo. Segundo, procurar informação em fontes confiáveis, sérias. Além disso, conversar com sua parceria sexual. Dividir mesmo o que está angustiando diminui e às vezes até mesmo faz desaparecer os grilos e por ventura, algum sintoma que está de “estraga prazeres”. Lembrese, as pessoas podem não falar, mas todos tem suas inseguranças e tensões sexuais!

E AGORA, ADRI? O que percebo é que a preocupação com a performance sexual acaba tomando mais espaço do que as sensações eróticas, do que mesmo os sentimentos que um tem pelo outro. Parece que tem sido mais importante impressionar o parceiro(a) do que sentir e provocar sentimento de afeto, estreitar vínculos... tornando tudo como uma sexualidade atlética. Tempos atrás os garotos se preocupavam muito com isso, com a “nota” que ganhariam, hoje vejo também as mulheres muito preocupadas em ter que ter orgasmos, vários para segurar seus(suas) parceiros(as) . Se o foco for menos performático e mais sensorial as coisas ficariam mais leves não acham? FACEBOOK.COM/REVISTAITS

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Por Camila Valgas www.youtube.com/vidasemsalto TÁ NA MODA

Roupa de

segunda mão

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Deixar de lado o velho preconceito que associa brechós a roupas cheias de mofo e sem estilo é abrir uma nova porta para descobertas incríveis aliadas à economia. De quebra, você colabora na construção de novos valores ambientais, sociais, econômicos e culturais dentro da moda. Com a sociedade cada vez mais consciente da necessidade de criar um planeta sustentável, a ideia de troca e compartilhamento de roupas é muito bem-vinda. Os brechós, que costumavam ser julgados pelas suas araras lotadas de peças ultrapassadas, agora ganham status hype e podem (e devem!) entrar no seu circuito de compras. O Tienda das Ideas, criado em 2012 e atualmente localizado na Lagoa da Conceição em Florianópolis, é um exemplo de loja e brechó coletivo. O espaço é divi-


Kenji usou look total jeans novidade nenhuma que essa tendência pipocou em todas as lojas nas últimas estações e continua super em alta. Você pode usar um look todo monocrático ou apostar em lavagens diferentes. Como o jeans é uma peça básica, esse tipo de look pode ser usado em diversas ocasiões. Uma dica bacana é usar cintos ou outros acessórios para deixar o visual mais interessante.

dido em diversas araras com as criações de estilistas e artistas independentes, além da seção de brechó que reúne muitas peças que seguem as tendências de grandes marcas e fast fashions, mas sem o preço que pesa no bolso. O Tienda conta com um acervo de roupas femininas, masculinas, peças sem gênero, seção vintage, bolsas feitas à mão, acessórios, tapetes, almofadas e lustres. Para provar que é possível montar looks legais fuçando um pouco as araras, chamamos as gêmeas Larissa e Letícia Andrade, do terceiro ano da escola estadual Bela Vista, de São José, para usarem looks com estilos completamente diferentes. Quem também encarou o desafio de vestir da cabeça aos pés peças de segunda mão foi Kenji Takashima, do terceirão do Colégio Energia de Florianópolis.

Larissa vestiu um look boho chic, sendo a peça principal o kimono estampado com franjas. O short bege segue a paleta de cores mais terrosas, carrochefe desse tipo de produção.

Já Letícia assumiu um visual mais clássico com blazer rosa, camisa social branca e saia soltinha preta. As cores são mais sóbrias - apesar do rosa vibrante - e constroem uma combinação mais formal.

www.facebook.com/revistaits

37


Por Prof. Wilson Fernandes

Co-fundador do Studos App e do blog: www.passei.studos.com.br

Fotos: Divulgação

VESTIBULAR ESPORTE

ENEM:

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) é o grande exame de avaliação dos estudantes brasileiros e, desde quando tudo começou, lá em 1998, a avaliação cresceu de forma estrondosa e absurda. Imaginem que em 98 a prova tinha um pouco mais 157 mil inscritos e nos últimos anos, a quantidade de estudantes inscritos passou dos 8 milhões. Loucura, né?! Acredite se quiser, o Enem só perde para o Exame Nacional Chinês, mas também, pudera, sem chances de competir com essa turma! Como professor desde 1990, eu vi o ENEM surgir e juro que não botava uma fé que essa loucura daria certo, apesar de ter achado incrível a ideia de todos os estudantes fazerem uma prova nacional no mesmo dia. Se pensarmos na dimensão e no número de alunos, isso parecia ser mais impossível ainda! Você conseguiria imaginar que esse país continental com lugares tão remotos conseguiria aplicar uma prova simultânea em 8.516.000 km² para mais de 8 milhões de alunos? Parecia ser uma utopia. O Enem sofreu muitas resistências, muitas críticas, mas hoje, ta aí, fazendo parte da vida de todos os estudantes brasileiros, professores e escolas. Tanto é que são raras as universidades que hoje não adotam 100% a nota da prova ou uma porcentagem desta nota para o ingresso dos alunos. O exame é tão lacrador que se você quiser estudar em outro país, muitas universidades do exterior aceitam a nota dele como forma de ingresso. Legal né?! Gosto muito da proposta 38 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

B )4 - A )3 - A )2 - E )1 :otirabaG

A PROVA DOS ESTUDANTES BRASILIEROS do ENEM, pois tive o prazer de conhecer vários alunos que não foram aprovados em medicina na UFSC, mas graças à nota obtida na prova, estão cursando em outros Estados, como no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul. Se você vai encarar o ENEM esse ano e está louco pra se dar super bem na prova, então fique bem atento ao seguinte: Primeiro: você irá encontrar muitas questões sobre o que está acontecendo hoje mundo a fora, portanto, esteja sempre muito bem conectado com os professores que lecionam atualidades, porque inclusive, os temas das provas de redação costumam abordar atualidades. Outro tema forte são as questões que tratam do meio ambiente e, com certeza, continuarão a ser, pois é muito zika vírus, microcefalia e dengue para um ano só. Segundo: é bom se familiarizar com a prova, treinar bastante, só com muito treino e dedicação que você irá conseguir melhorar o seu desempenho. No Aplicativo Studos você encontra as provas dos anos anteriores e realizá-las, conseguindo ver na hora os resultados, o tempo que levou para fazer a questão e, ao final de cada prova, uma estatística super detalhada sobre o seu desempenho, com destaque para os pontos fortes e fracos. Boa prova e até a próxima edição com mais VESTIBULAR e se quiser saber mais sobre o ENEM, vale a pena consultar http://enem.inep. gov.br/duvidas-frequentes.html


QUESTÕES ENEM – LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS

1

CASADOS E INDEPENDENTES

Um novo levantamento do IBGE mostra que o número de casamentos entre pessoas na faixa dos 60 anos cresce, desde 2003, a um ritmo 60% maior que o observado na população brasileira como um todo...

Os gráficos expõem dados estatísticos por meio de linguagem verbal e não verbal. No texto, o uso desse recurso A) exemplifica o aumento da expec- D) indica que as taxas de casamentativa de vida da população. to e emprego cresceram na mesma B) explica o crescimento da confian- proporção. ça na instituição do casamento. E) sintetiza o crescente número de casamentos e de ocupação no merC) mostra que a população brasileira cado de trabalho. aumentou nos últimos cinco anos.

2

Só há uma saída para a escola se ela quiser ser mais bemsucedida: aceitar a mudança da língua como um fato. Isso deve significar que a escola deve aceitar qualquer forma da língua em suas atividades escritas? Não deve mais corrigir? Não! A outra dimensão a ser considerada: de fato, no mundo real da escrita, não existe apenas um português correto, que valeria para todas as ocasiões: o estilo dos contratos não é o mesmo do dos manuais de instrução; o do juízes do Supremo não é o mesmo do dos cordelistas; o dos editoriais dos jornais não é o mesmo do dos cadernos de cultura dos mesmos jornais. Ou do de seus colunistas. POSSENTI, S. Gramática na cabeça. Língua Portuguesa, ano 5, n. 67, maio 2011 (adaptado). Sírio Possenti defende a tese de que não existe “português correto”. Assim sendo, o domínio da língua portuguesa implica, entre outras coisas, saber D) adequar as formas da língua A) descartar as marcas de a diferentes tipos de textos e informalidade do texto. contexto. B) reservar o emprego da norma E) desprezar as formas da língua padrão aos textos de circulação previstas pelas gramáticas e ampla. manuais divulgados pela escola. C) moldar a norma padrão do português pela linguagem do discurso jornalístico.

3

Resta saber o que ficou das línguas indígenas no português do Brasil. Serafim da Silva Neto afirma: “No português brasileiro não há, positivamente, influência das línguas africanas ou ameríndias”. Todavia, é difícil de aceitar que um longo período de bilinguismo de dois séculos não deixasse marcas no português do Brasil. ELIA, S. Fundamentos Histórico-Linguísticos do Português do Brasil. Rio de Janeiro:Lucerna, 2003 (adaptado). No final do século XVIII, no norte do Egito, foi escoberta a Pedra de Roseta, que continha um texto escrito em egípcio antigo, uma versão desse texto chamada “demótico”, e o mesmo texto escrito em grego. Até então, a antiga escrita egípcia não estava decifrada. O inglês Thomas Young estudou o objeto e fez algumas descobertas como, por exemplo, a direção em que a leitura deveria ser feita. Mas tarde, o francês JeanFrançois Champollion voltou a estudá-la e conseguiu decifrar a antiga escrita egípcia a partir do grego, provando que, na verdade, o grego era a língua original do texto e que o egípcio era uma tradução. Com base na leitura dos textos conclui-se, sobre as línguas, que

A) cada língua é única e intraduzível. B) elementos de uma língua são preservados, ainda que não haja mais falantes dessa língua. C) a língua escrita de determinado grupo desaparece quando a sociedade que a produzia é extinta. D) o egípcio antigo e o grego apresentam a mesma estrutura

gramatical, assim como as línguas indígenas brasileiras e o português do Brasil. E) o egípcio e o grego apresentavam letras e palavras similares, o que possibilitou a comparação linguística, o mesmo que aconteceu com as línguas indígenas brasileiras e o português do Brasil.

4

ATÉ QUANDO? Não adianta olhar pro céu Com muita fé e pouca luta Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer E muita greve, você pode, você deve, pode crer Não adianta olhar pro chão Virar a cara pra não ver Se liga aí que te botaram numa cruz e só porque Jesus Sofreu não quer dizer que você tenha que sofrer! GABRIEL, O PENSADOR. Seja você mesmo (mas não seja sempre o mesmo). Rio de Janeiro: Sony Music, 2001 (fragmento). As escolhas linguísticas feitas pelo autor conferem ao texto A) caráter atual, pelo uso de linguagem própria da internet. B) cunho apelativo, pela predominância de imagens metafóricas. C) tom de diálogo, pela recorrência de gírias. D) espontaneidade, pelo uso da linguagem coloquial. E) originalidade, pela concisão da linguagem. FACEBOOK.COM/REVISTAITS

39


#EPIC WIN

Depois de muita correria, música boa e diversão, a EPICWIN cumpriu a sua missão. As tarefas foram lançadas em 10 escolas diferentes pelo estado, onde as equipes tiveram que se superar para cumprir as provas propostas. A ideia era levar para os estudantes muita emoção, espírito de equipe e integração através da tecnologia. Para isso, os times tiveram que promover um belo encontro de gerações. Foram asilos, lares de idosos e muito coroa por aí aprendendo e vivenciando vídeos conferência, o uso correto do celular e todas as

facilidades que a internet oferece. Entre aulas e muita explicação, os estudantes se superaram e conseguindo emocionar e vivenciar uma experiência totalmente diferente. Além dessa sacada que fez o pessoal conhecer uma realidade distinta da nossa geração, as equipes tiveram que entrevistar atletas participantes da RIO 2016. Difícil? Que nada! A galera mandou muito bem em bate papos com ídolos do esporte, provando que a web quebra barreiras e proporciona momentos incríveis!

www.blogepicwin.com.br 40 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Fotos: Daniel Zimmermann

TÁ QUASE...


PRÊMIOS

**

• Passaportes Beto Carrero • Troféus e medalhas • 1 Smartphone TIM de última geração para o aluno que mais bombar* nas redes socias

#APURAÇÃO Durante esse mês nossas equipes secretas estão trabalhando e computando a participação da galera para divulgar quem leva os prêmios! Lembrando que a escola que vencer, já sabe: chama a galera da redação da revista para curtir o parque com vocês ;P

Tenha em mãos um controle que não seja o do videogame.

controle TIM

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OLHA ELEEEEEE Durante o período da Gincana algumas escolas receberam a palestra do moço Carlos Eduardo Lopes Spezin Lopes, - para os íntimos, Cadu. O cara é diretor de Tecnologia da TIM Sul. Natural de Piçarras (SC), Carlos Eduardo tem 36 anos, é graduado em Administração pela Universidade Federal de Santa Catarina e possui certificado em Estratégia e Inovação pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts/Cambridge, mas antes de possuir todo esse currículo, foi aluno da EEB Alexandre Guilherme Figueredo. Nós não perdemos tempo e levamos o Caduzão para visitar a antiga escola. Além de muita emoção ao voltar aos tempos de estudante, o ex-aluno e hoje diretor de uma baita empresa, pode passar toda a sua experiência para a galera em uma palestra que expressa muito bem o que é essa nossa geração. A abordagem foi centrada na força que a internet tem ao ditar marcas, ídolos e o domínio que conseguimos ter através desse sistema para nos comunicarmos. Além disso, o cara é tão legal que deu dicas sobre o ambiente coorporativo das grandes empresas e profissões do cenário tecnológico que a galera deve conhecer. Massa, né?! * coforme regulamento no site do evento ** imagem meremante ilustrativa

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41


PROGRAMA REVISTA ITS ESPORTE

FALA GALERAAAAAA O programa revista its está na área todos os sábados na telinha da rictv record às 14h30 para mostrar toda a semana o que de melhor acontece nas escolas de Santa Catarina pra você. A gente sabe que a escola é uma parte importante da vida de todo mundo, por isso, levamos até você os projetos e ideias legais que rolam por aê. Da só uma olhada no que pintou no último mês ;)

Por Jéssica Stierle jessica.stierle@portalits.com.br

A QUÍMICA É LOUCA, É PARANORMAL!

Nós ficamos sabendo que os estudantes da Escola de Educação Básica Wanderley Júnior, de São José, produzem produtos de limpeza e até álcool em gel no laboratório de química e fomos até lá pra ver isso de pertinho. É irado! O professor Valbério do Santos lidera a raça que aprende na prática sobre os componentes e processos químicos. O que antes era só visto no quadro, hoje gera a oportunidade de um aprendizado visível e totalmente válido.Vale a pena se inspirar nessa ideia e implementar no laboratório da sua escola essa sacada. Nota 10 pra eles, produção!

WE <3 PLAYLIST Todos os sábados você acompanha as músicas mais curtidas entre a galera. No mês de passado as escolas EEB Simão José Hess, EEB Lauro Muller e Colégio Elisa Andreoli tiveram a chance de representar as turmas com os mais diversos estilos e ritmos. Para conferir os vídeos, se liga em facebook.com/revistaits toda a semana tem uma nova playlist por lá : )

EPICWIN Na última edição da @revistaits nós trouxemos para você um pouco do universo das competições escolas, gincanas e alunos que de fato curtem e compartilham a ideia de praticar modalidades incríveis. Pensando em todo esse contexto nós criamos o projeto EPICWIN, a gincana das gincanas que tem movimentado as escolas. São 10 instituições concorrendo a muitos prêmios em uma disputa que vale pontos para as gincanas internas de cada escola.


CREF3/SC


GALERIAS

Prof. Gil e Mariela

Patrick, Ana Julia, Mariela e Luiza

Letícia e Maria

Jonathan, Jonas, Juliana, Guilherme e Lucas

Henrique, Carlos e Guilherme

PÉ NA ESTRADA EEB PADRE ANTÔNIO VIEIRA ANITA GARIBALDI Galera prof. Gil - Villa Francioni

Edson, prof. Raquel, prof. Lurdes, prof. Juliana e Henrique

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Liliane, Eduarda, Tauani e Luana


Limão

FCB Realização:

Patrocínio:


Beatriz e Damaris

Equipe Red Skins

DIA DO ESTUDANTE COLÉGIO LUIZ DELFINO BLUMENAU Elias e Luigi

Equipe Arriscado

Danielle, Heloisa, Antonio, Estefany, Julia, Luana, Evelin e Samantha

Gisele, Julia e Maria Eduarda

Equipe Focus on Pizza - Prova da Fantasia

46

Equipe Alpacas Pakas


s o o m o c Faça : s o t a d i d bons can o d a r a p e r chegue p . o ã ç i e l na e

brasileira. na política aconteceu e qu o do is de tu tos do seu eleição depo efeitos dire ra os ei te n im se pr a cê Esta é de que vo m piorar. na sua cida coisas pode decisivo. É rá se to vo tar mal, as vo Se E o seu . ça n a muda os fatos m, começa ar e mostrar cê votar be os, investig ic lít po voto. Se vo os onar colha C vai questi a melhor es e o Grupo RI você fazer ra Pa . as É por isso qu m platafor em todas as ansparente tr a rm fo de meçar. outubro. ade de reco no dia 2 de a oportunid é ta es , al o municip e uma eleiçã Mais do qu da. te da sua vi ais importan m o çã ei el Éa

#meuvotoDEcide

COBERTURA DAS ELEIÇÕES 2016

ELEIÇÃO MAIS SOMOS BEM SANTA CATARINA

DA SUA VIDA Acompanhe em meuvotodecide.com.br /GRUPORICSC

/GRUPORICSC

GRUPORICSC


Tatiana e Ingrid

Matheus, Luiz, Nathan, Gabriel, Patrick, Giovanni, Priscila, Maria Beatriz, Luis e Ana Maria

Bianca e Gabriel

NO PÁTIO EEB ADOLFO KONDER BLUMENAU Lucas, Jonathan, João, Paola, Jennifer e Evelyn

Yasmin, Mauricio e Tatiane

Natalie, Beatriz, Vitoria e Steffanie

Turma do Adolfo Konder

48

Ana Julia e Stefany

Matheus e Jaqueline


Daiana, Géssica Conte e Caroline

Janaina de Medeiros, Manuele Ferreira e Ewelin

NO PÁTIO EEB PROFª ZELIA SCHARF CHAPECÓ Letícia, Aléxya e Kawelly

Turma 301 - 302 - 303

Terceirão

Alexandra e Joana Franciscon

Vitória, Bruna e Geovana

49


Meninas Terceirão

Roger, José e Kleverson

Galera 2º ano

NO PÁTIO EEB FRANCISCO EBERHARDT JOINVILLE Joice, Daiane, Maria e Gabriele

Bruno e Dione

Meninos Terceirão

50 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Quesia, Victoria e Beatriz


Suzane, Caio e Emilin

Turma do Terceirão 2

NO PÁTIO EEB GIOVANI PASQUALINI FARACO JOINVILLE

Turma do Terceirão 1

Nycole, Nandara e Yasmin

Turma do Terceirão

Rafaela e Grabriela

Gabriel, Guilherme, Pedro e Manuel

51


Adolfo Konder - Blumenau

Ivo Silveira - Florianópolis

Elisa Andreoli - São José

Pedrio II- Blumenau

Elias Moreira - Joinville

DISTRIBUIÇÃO REVISTA ITS BLUMENAU, CHAPECÓ, CRICIÚMA, FLORIANÓPOLIS, ITAJAÍ, JOINVILLE E XANXERÊ

Gov. Celso Ramos - Joinville

Jandira D’avila - Joinville

Energia - Blumenau

Prec. Medici - Joinville

Elias Moreira - Joinville

Irmã Maria Teresa - Palhoça

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Joao Widemann - Blumenau

Dom Jaime - São José

Elisa Andreoli - São José


Energia - Itajaí

Bom Pastor - Chapecó

Pedro II - Chapecó

COC - Floripa

Exponencial - Chapecó

Marechal Bormann - Chapecó Bom Pastor - Chapecó

IEE - Floripa

SENAI - Blumenau

Dom Afonso Niehues - Itajaí

Paulo Bauer - Itajaí

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Alunos do Anibal Nunes Pires

NO PÁTIO SÃO JOSÉ

Roger e Vinicius do Laecio Caldeira de Andrada

54 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Alunos do Getulio Vargas


Alunos da Escola Professora Maria da Gloria V. de Faria

Alunos do Prof. Cecilia Rosa Lopes

Alunos do Wanderlei Jr

Luiza, Eduarda, Juliana, Juliana, Nathalia e Jeniffer do Wanderlei Jr

Alunos da Escola Altino Flores

Alunos do Wanderley Jr

Daiane do Laercio Caldeira de Andrada

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Colégio Aderbal Ramos da Silva

Colégio Dom Afonso Niehues

ITAJAÍ NO COLÉGIO DOM AFONSO NIEHUES E FLORIPA NO ADERBAL RAMOS DA SILVA Colégio Dom Afonso Niehues

Colégio Aderbal Ramos da Silva

Colégio Aderbal Ramos da Silva

56 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Colégio Aderbal Ramos da Silva


Colégio Dom Afonso Niehues

Colégio Dom Afonso Niehues

Colégio Aderbal Ramos da Silva

Colégio Aderbal Ramos da Silva

Colégio Dom Afonso Niehues

Galera Dom Afonso Niehues

Colégio Dom Afonso Niehues

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Por Vanessa Esteves www.esteveswhere.com

SAIDEIRA

EU PRECISAVA SENTIR A NOSTALGIA Eu só precisava atravessar a rua movimentada e subir o morro. Depois, somente um passo me separava daquela subida que continha tantos momentos inesquecíveis que passei ao lado dos meus amigos de infância. Eu queria poder ligar para cada um deles e dizer quanto sentia falta da amizade. Mesmo revendo alguns de vez em quando, ainda sentia aquela tristeza dilacerante por saber que o tempo passado não voltaria mais. Ao subir e dar alguns passos, precisei respirar fundo como sempre fazia quando criança e instantaneamente sorri. Se alguém passasse por mim, naquele momento, veria uma garota na penumbra da noite com um sorriso iluminado. Talvez eu precisasse daquilo. Sair um pouco da minha vida sem rotina e com quase sem graça para me aventurar em uma rua do passado. Eu precisava sentir a nostalgia novamente. Às vezes muitas coisas são tiradas de nós sem ao menos nós podermos dizer adeus. E, para dizer a verdade, eu não gosto e nunca gostei do adeus. Então enquanto eu caminhava e avistava casas familiares, eu percebi que podemos, sim, reaver algumas dessas coisas. Nem todas elas dão um adeus. Algumas delas apenas dizem um até

logo. Como a minha escola que apareceu logo após o alto do morro. Uma sensação inexplicável invadiu meu peito e meus passos ficaram automaticamente mais rápidos. Os portões haviam mudado, o colégio aperfeiçoado, mas eu parecia ter 14 anos ainda, idade em que me formei. Todos os anos em que estudei ali passaram como um filme em poucos segundos em minha mente. A moça do portão me reconheceu, falou do meu cabelo e achou diferente quando eu disse que iria fazer dança ali. Quando vi minha professora de dança de infância, aquela com quem fiz balé e jazz, com quem tive minhas primeiras apresentações em palco e com quem sentia falta de dançar, corri para o abraço. Assim como quando éramos crianças e chamávamos as professoras de tias, eu não conseguia chamar minha professora de dança da época de outra coisa a não ser de tia. Assisti ao fim de uma aula de sapateado de crianças com a mesma idade que eu tinha quando fazia balé e ri internamente. Algumas de saia e outras de bermuda do colégio. Aquele azul que tínhamos vergonha na época, mas admito que ainda guardo uma bermuda daquela no guarda-roupa. Eu via a mim e as minhas amigas em cada uma

daquelas meninas. Cada uma tinha seu estilo e cada uma me lembrava de uma amiga da época. Senti ainda mais saudade das apresentações em shoppings e supermercados. E mais ainda de ter os braços curtinhos das minhas amigas sempre perto de mim na dança. Quando a aula a qual eu fui realmente assistir começou, encontrei também nelas as minhas amigas. A mais alta, a mais gordinha, a mais exibida, a mais quietinha, a mais extrovertida. Uma delas elogiou o meu cabelo e eu sorri querendo colocar pra fora um dos meus melhores sorrisos. Depois de assistir a todas elas dançarem músicas que eu conhecia e de ficar com vontade de dançar junto, minha professora recordou comigo alguns momentos na aula de dança. Ah, que saudade. Saí da sala após um abraço cheio de nostalgia e com a vontade de voltar sempre que pudesse. Como eu disse antes, algumas coisas somente dizem um até logo. Alguns dos meus amigos disseram isso. Meus professores disseram isso. Até meu colégio disse isso. Ou até mesmo não disseram, porém não foi preciso que o fizessem. Mas principalmente, todos os momentos vividos antes voltam, agora, como nostalgia. E eu precisava senti-la novamente.

Uma sensação inexplicável invadiu meu peito e meus passos ficaram automaticamente mais rápidos. Os portões haviam mudado, o colégio aperfeiçoado

58

Vanessa Esteves tem dezoito anos, mora em Florianópolis, é blogueira desde 2012 e futura jornalista. Apaixonada por livros, escrita, música, sorrisos e azul. Acredita que pode mudar o mundo (ou pelo menos uma parte dele) com suas palavras. Acesse: esteveswhere.com e saiba mais da garota



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