Esta edição da revista its Teens é um convite para uma jornada pelo conhecimento em temas variados: de inovação e tecnologia a cultura, meio ambiente e educação. Exploramos como o Projeto RoboGarden está transformando o aprendizado de programação nas escolas e veremos como óculos inteligentes, como os da Ray-Ban Meta, estão auxiliando pessoas com deficiência visual a conquistar mais independência.
No campo das artes e literatura, o Projeto Palindromia, inspirado em “Avalovara”, de Osman Lins, incentiva a leitura e escrita criativa entre estudantes. Vamos entender também as mudanças da moda ao longo dos últimos 100 anos e conhecer o trabalho das escolas em prol da preservação ambiental, com o projeto sobre a coruja-buraqueira.
Em um mergulho no passado, nossa seção de cultura pop traz filmes históricos, e nas profissões curiosas ao redor do mundo, descubra ofícios incomuns.
MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI
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TIRAGEM: 2.000 EXEMPLARES
NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3247-4700
Renata Bomfim Gerente de projetos especiais
Que frase é essa?
Preste atenção nas letras que cada animal representa e tenta desvendar a frase.
Letras:
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SPOILER
Professores: libertar o futuro
CULTURA POP
Para não andar no escuro
DIÁRIO
ESCOLAR
100 anos na moda: uma viagem pelo estilo das décadas
CONHECIMENTOS
GERAIS
Além da tomada: como a energia impacta o cotidiano?
ESPORTE
Entre gincanas e jogos
NOTÍCIAS DAS ESCOLAS
WI-FI
Óculos inteligentes, inclusão e a união de duas gigantes
NOSSO
PLANETA
Força da natureza: como os furacões são formados?
COMO FUNCIONA?
Todas as plantas fazem fotossíntese?
VOCÊ SABIA?
Além do convencional: conheça 4 profissões inusitadas
SEGURANÇA
Cidadania em foco
CAPA
Codificando conhecimentos
GALERIAS
SAIDEIRA
O professor na vida dos alunos
DIVERSÃO
Que frase é essa?
POR ELIANE FÉLIX COIMBRA
Diretora do Departamento Pedagógico da Secretaria Municipal de Educação
“Este é um livro para quem acredita no professor e na escola pública. Para quem se orienta pela bússola da liberdade e do bem comum. Para quem defende, acima de tudo, o humano – e seus direitos. Para quem reconhece a educação como processo inseparável do encontro entre pessoas, de relações humanas, de construção do sentido de humanidade.”
O texto da aba do livro “Professores: libertar o futuro”, de António Nóvoa, sintetiza o que o autor traz nessa obra, que organizou em torno dos temas definidos pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e pela Organização Internacional do Trabalho para o Dia do Professor nos últimos dez anos.
No texto de abertura, o autor diz que “a intenção é contribuir para uma reflexão sobre os professores e a profissão docente num tempo de profundas mudanças na educação e nas escolas. Estamos a passar por um momento de grandes incertezas, que não nos devem arrastar para o desânimo, mas para uma mobilização coletiva e para a abertura de novos caminhos. A educação é um dos lugares de transformação do mundo, mas para isso tem ela própria de se transformar”.
Uma leitura que é um convite ao diálogo e à ação conjunta, que fala sobre a necessidade de pensarmos a educação juntos, por meio do encontro com o outro, com os que são diferentes, com diversos saberes e na cooperação e colaboração entre a escola e a sociedade.
Em defesa da humana docência, mostra a importância da proteção, transformação e valorização das escolas, como lugares únicos para esses encontros e dos professores que, apesar dos dilemas que enfrentam, cientes do seu papel, são incomparavelmente potentes, ao educar outros seres humanos para o bem da humanidade.
Para a construção do futuro na educação, reforça a necessidade de libertar o futuro dos professores, passando por uma concepção mais colaborativa de formação inicial e continuada, necessidade de melhores condições de trabalho e autonomia pedagógica, bem como das dimensões essenciais para reforçar sua atuação: as capacidades de articular seu trabalho com a comunidade, construir novos ambientes educativos abertos a diversas possibilidades para a aprendizagem; de elaborar, consolidar e difundir conhecimento próprio da profissão.
Uma leitura que nos acolhe e valoriza enquanto educadores e nos faz refletir sobre o papel da educação e dos professores na construção do mundo que queremos.
Que tal continuar a leitura no mês e procurar por estes títulos?
Educação, escola e docência: novos tempos, novas atitudes
Mario Sergio Cortella
Ofício de mestre: imagens e autoimagens
Miguel G. Arroyo
Ser professor é ser pesquisador
Fernando Becker e Tania Beatriz Iwaszko Marques
Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa Paulo Freire
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Muito além de proporcionar peças para o vestuário, a moda carrega em si a linha do tempo da humanidade. Interligada com a história e a essência do momento em que está presente, as tendências refletem a cultura social e política da época, deixando marcas únicas para a identidade de cada geração.
Desde a passagem por guerras e a escassez de recursos até a chegada de movimentos sociais, as roupas fizeram parte dos valores e da identidade das diferentes décadas. Veja quantas mudanças aconteceram nos últimos 100 anos.
100 anos na moda:
1950 Foi durante essa época que alguns dos nomes mais marcantes do cinema surgiram. Com a indústria hollywoodiana ditando as tendências, Marilyn Monroe e Audrey Hepburn influenciaram diversas mulheres. Enquanto a primeira vestia peças mais glamourosas, com saias rodadas e cintura marcada, a segunda preferia looks mais elegantes e sofisticados. O crescimento econômico pós-guerra fez com que roupas mais deslumbrantes ressurgissem, com toques de romantismo e feminilidade, conhecido como estilo New Look .
1940 Com a Segunda Guerra Mundial causando consequências em todos os países, a elegância deu espaço à praticidade. Com o racionamento dos tecidos, não havia muita variedade nas peças, com destaque para silhuetas mais retas e ombros quadrados. Popularizando o uso de calças entre as mulheres, a atriz Katharine Hepburn trazia propostas ousadas para a época. Em contrapartida, Lauren Bacall se destacava com ternos e vestidos sofisticados.
1930 A crise econômica mundial, devido à queda da Bolsa de Valores de Nova York, fez com que os vestidos soltos e cheios de lantejoulas fossem substituídos por peças com linhas suaves e cintura marcada. Agora o foco era apresentar uma imagem mais minimalista, focada na elegância. Tanto as saias quanto os cabelos ficaram mais longos e o preto se tornou a cor principal das roupas. Além disso, os materiais para fabricar as peças passaram a ser mais baratos, dando preferência ao algodão e à casimira. O cinema era uma das principais fontes de inspiração para a moda da época, ditando tendências — os principais nomes eram os das atrizes Greta Garbo e Katharine Hepburn.
1920 O sentimento de liberdade após o fim da Primeira Guerra Mundial refletiu também na moda — com roupas menos apertadas e maior movimento, o conforto ficava em primeiro lugar. Cabelos curtos, meias-calças, acessórios de cabeça, peças brilhantes e com penas e maquiagens ousadas são características marcantes da época. Desafiando os padrões de beleza da época, a atriz Louise Brooks e a estilista Coco Chanel são ícones da moda dos anos 20.
1990
Após um período de muitas cores e peças extravagantes, nos anos 90 os estilos minimalista, casual e grunge eram o que estavam em alta. Macacões jeans, camisetas oversized e com estampa xadrez, calças de moletom, tênis e gargantilhas estavam no guarda-roupa de diversas pessoas. Outra onda foi o estilo preppy , com saias plissadas, suéteres e blusas polo, como vistos nos desfiles da Chanel e no filme “As patricinhas de Beverly Hills”.
1980
Essa época foi marcada pelo exagero — cores vibrantes e neons, tecidos metálicos e sintéticos, ombreiras, a mistura de estampas variadas, acessórios chamativos e roupas esportivas era o que mais se via nas ruas e na TV. A música teve grande impacto na moda. Cantores como Michael Jackson, Madonna e Prince eram copiados por fãs, que montavam looks com luvas sem dedo, jaquetas de couro e cabelos volumosos.
2020
Assim como nos anos anteriores, os estilos são variados e cada vez mais individuais. A procura por roupas sustentáveis e confortáveis também tem crescido nos últimos tempos, priorizando a comodidade e o minimalismo. Em contrapartida, looks no estilo “Y2K fashion” estão em alta, unindo peças modernas e nostálgicas.
1970
1960
Em um período marcado pela contracultura, com o mundo passando por uma transformação, a arte tornou-se uma grande ferramenta para expressar ideias e influenciar a geração mais jovem. Com uma mudança radical, a moda não ficou de fora. As peças passaram a ser mais fluidas, como vestidos longos e calças boca de sino. As estampas florais e tie-dye tomaram conta, com um estilo boho e hippie. Por outro lado, devido à ascensão do disco, as roupas se tornaram mais brilhantes e glamourosas, como no filme “Os embalos de sábado à noite”.
Abandonando os estilos clássicos e glamourosos, foi a vez dos looks futuristas entrarem em cena. As peças passaram a ter mais estampas e cores vivas. Os materiais foram inspirados na corrida espacial, contendo tecidos metálicos e plásticos. As botas de cano alto também eram uma marca da época. A atriz e modelo Twiggy foi um dos maiores ícones da década, sendo referência até hoje pelo seu estilo de maquiagem. Com olhos grandes e expressivos, o foco estava nas sombras em tom claro, delineado, côncavo marcado e nos cílios volumosos. Já as sobrancelhas eram finas, a pele pálida e os lábios com batons de tons claros.
2010
Com tendências indo e vindo cada vez mais rápido, a internet e as redes sociais, juntamente com os artistas, passaram a ditar a cultura da moda. Por isso, os anos 2010s possuem uma mistura de estilos diferentes, com influências de outras décadas — como peças que remetiam desde os anos 70 ao 90. Roupas esportivas, no estilo boho ou com cores vibrantes e cheias de estampas, assim como o uso de acessórios grandes, como óculos escuros e chapéus, são os destaques. A maquiagem também foi marcada por mudanças drásticas, indo desde visuais marcantes até a busca pela aparência mais natural.
2000
Com a popularização das lojas fast fashion, a moda se tornou mais acessível, no entanto, o descarte das peças se tornou muito maior, já que as tendências mudavam rapidamente. Com resquícios da moda dos anos 90 e a mistura de cores e looks glamourosos, o estilo hoje conhecido como “Y2K fashion” deixou sua marca na cultura pop. Também influenciados por artistas como Britney Spears, Avril Lavigne e Usher, a moda unia o minimalismo e o maximalismo. Calças de cintura baixa, mechas no cabelo, sobreposição de peças e cabelos lisos eram comuns, assim como o aumento da busca por roupas de marcas de luxo.
ALÉM DA TOMADA:
COMO A ENERGIA IMPACTA O COTIDIANO?
POR ANA CAROLINE ARJONAS E REDAÇÃO ITS TEENS
Ao acordar, desligar o despertador do celular e esquentar a água do café e do chá, você pode não perceber, mas todos os processos envolveram um agente que não é perceptível aos olhos, mas que facilita inúmeras atividades do cotidiano: a energia. Com diversas segmentações, a origem ainda é desconhecida, sendo uma pergunta capaz de deixar até mesmo os cientistas com a pulga atrás da orelha. Uma das teses é que a energia surgiu do início do universo, com o Big Bang. De lá para cá, novos formatos e funcionalidades foram encontradas — até mesmo a luz solar pode ser utilizada para possibilitar que a lâmpada ou a televisão estejam em funcionamento, seguindo uma das principais características do elemento, que pode ser modificado, mas não criado. Confira seis tipos de energia:
1. ENERGIA TÉRMICA
Já parou para pensar que até mesmo o funcionamento do organismo pode ser uma fonte de geração de energia? Quando falamos daquilo que é térmico, o principal componente está no calor dos objetos ou das reações. Exemplo disso é quando o nosso metabolismo é acelerado por conta do aumento de temperatura, consequência comum quando praticamos atividades físicas. Esse mesmo processo pode ser observado ao esquentar algo no fogão e até mesmo quando estamos aproveitando os momentos ao Sol.
2. ENERGIA ELÉTRICA
Mais fácil de identificar, a eletricidade é uma das responsáveis por possibilitar muitas das tarefas que fazemos no dia a dia, desde o momento em que acendemos uma lâmpada até quando utilizamos um eletrodoméstico. Neste caso, o que proporciona o funcionamento de cada item é o movimento das cargas elétricas por meio dos elétrons.
3. ENERGIA QUÍMICA
Conhecida por estar presente em ações que incluem combustíveis, baterias e até mesmo alimentos, quando a energia de cada item fica armazenada nas moléculas, a reação química acontece por conta dos átomos que compõem as substâncias. Os fogos de artifício e a fotossíntese são outros exemplos do dia a dia que contam com as transformações.
4. ENERGIA NUCLEAR
Identificada em casos como o acidente de Chernobyl, na Ucrânia, a energia nuclear ocorre por conta das reações que surgem nos núcleos dos átomos — a fissão e a fusão, ações responsáveis pela divisão e junção. Por mais que a atuação seja mais conhecida nos casos em que há reatores, as turbinas, geradores e até o diagnósticos por raio-X também são alguns exemplos.
5. ENERGIA SOLAR
Proveniente dos raios solares, esse tipo de energia pode ser utilizado para manter casas e empresas em funcionamento. Com painéis que são colocados em locais com grande incidência do Sol, o foco é captar, armazenar e produzir eletricidade. Aquecedores solares e usinas são alguns dos casos práticos.
6. ENERGIA SONORA
É associada às vibrações que são propagadas pelo ar, a água ou sólidos — nossos ouvidos são responsáveis por captar cada alteração. Música, voz, barulhos e sons elétricos são situações em que existe a amplificação e captação dessa produção.
INFINITAS POSSIBILIDADES
Ainda existem outras formas de energia que fazem parte da nossa rotina, como a eólica, que é movida pelo vento; a hidrelétrica, que tem como matéria-prima a água; a geotérmica, que utiliza a energia do interior da Terra; a biomassa, que é proveniente da matéria orgânica; e a energia mecânica, relacionada aos objetos em movimentos.
RENOVANDO IDEIAS
A Escola Municipal Professora Elsir Bernadete Gaya Müller celebrou a importante conquista do aluno Ícaro Lemos, do quinto ano, no concurso de curtas-metragens promovido pela empresa Veolia. O projeto, que integra a 11ª edição do “Ao Redor da Ibero-América”, teve o tema “Renovar o mundo: explorando o poder da energia!”. O desafio propôs aos estudantes a produção de vídeos sobre fontes alternativas de energia renováveis, como a ondomotriz (que aproveita o movimento das ondas do mar para gerar eletricidade) e o biogás. O objetivo foi conscientizar sobre a importância de substituir o uso de combustíveis fósseis, como o petróleo, por soluções mais sustentáveis.
Ícaro produziu uma maquete para retratar a energia hidrelétrica
Para a professora Gabriele Regina Gomes Urizi, que orientou a turma de Ícaro, o projeto ampliou o conhecimento dos alunos sobre fontes de energia que muitas vezes nem eram conhecidas por eles e até por ela. “Os estudantes trabalharam a questão da descarbonização do meio ambiente, como que ela acontece, como que a gente pode contribuir”, explicou a profissional. Tudo foi alinhado aos conteúdos de Geografia e Ciências já abordados no quinto ano e à Base Nacional Comum Curricular (BNCC).
O vencedor — que representará a cidade na fase nacional — trabalhou todos os dias em sua maquete sobre a energia hidrelétrica e explica que a escolha se deu por ser a eletricidade que utiliza em casa. “Estou muito feliz em poder representar a escola, pelo apoio dos familiares e dos colegas. Tive muita ajuda. Agradeço a todos”, expressa Igor em vídeo feito em sala de aula.
O concurso, realizado em parceria com a Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI), oportunizou aos alunos de oito países da América Latina refletirem sobre a importância do uso responsável dos recursos energéticos. Além de promover a conscientização ambiental, a iniciativa despertou nos alunos o interesse por questões científicas e sustentáveis, motivando-os a serem agentes de transformação no futuro.
Fotos: EM Professora Elsir Bernadete Gaya Müller
O QUE VOCÊ
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alunos disputam xadrez, tênis de mesa, basquete, minivôlei, queimada, futsal e atletismo.
Tempo de leitura: 4 minutos
Com objetivo de promover interaçãoediversão, estudantes participam de competiçãoescolar
POR ANA CAROLINE ARJONAS
ENTRE GINCANAS E JOGOS
Colocar o corpo em movimento é uma prática antiga e que já fez parte da rotina de gerações. Com o objetivo de compreender habilidades e pela adrenalina da competição, os primeiros registros de jogos aconteceram ainda na Grécia Antiga, quando algumas equipes se uniam para promover a diversão e o enfrentamento. Tantos anos depois, outras modalidades foram incluídas na disputa, fazendo do esporte uma opção para qualquer idade.
Aqui no Brasil, os jogos escolares começaram a ganhar notoriedade depois da década de 60. Em Navegantes, a proximidade com a atividade física continua até os dias de hoje, apresentando aos alunos o Jenzinho, torneio que tem como foco promover a interação e participação dos estudantes mais novos.
Neste ano, aproximadamente 15 escolas participaram, incluindo unidades particulares, envolvendo 1.500 crianças. Os participantes eram do primeiro ao quinto ano, incluindo as categorias Sub-7, Sub-9 e Sub-11.
Entre as modalidades, o atletismo foi disputado por meio de gincana, promovendo a interação e a brincadeira. A queimada também fez parte dos desafios, testando a agilidade e a mira dos times. Xadrez, tênis de mesa, futsal, basquete e vôlei foram outras opções disponibilizadas às unidades escolares — as duas últimas foram disputadas com times menores, com três e quatro integrantes, respectivamente. As disputas foram até o fim do mês de outubro.
ESCOLAS NA COMPETIÇÃO
O Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Maria de Lourdes Couto Cabral –CAIC, o CEM Professora Leonora Schmitz, o CEM Professora Maria de Lourdes Antunes, o CEM Professora Maria Regina Gazaniga da Costa, a Escola Municipal (EM) Professora Rosa Maria Xavier de Araújo, a EM Professora Elsir Bernadete Gaya Müller, a EM Professora Maria Ivone Muller dos Santos, a EM Professora Eni Erna Gaya, a EM Professora Ilka Muller de Mello e a EM Professora Neusa Maria Rebello Vieira participaram da competição.
A participação no torneio é uma forma de aproximar os alunos dos esportes
Colocar o corpo em movimento é uma opção para a saúde física e mental
Estudantes transformam textos em livros artesanais
Com o objetivo de incentivar a leitura e a prática de escrita dos estudantes, a Escola Municipal Professora Rosa Maria Xavier de Araújo está desenvolvendo o projeto “Palindromia”. Essa proposta, elaborada pelo Instituto Caracol e ministrada pelo professor e poeta Cristiano Moreira, faz referência à estrutura narrativa do livro “Avalovara”, do escritor pernambucano Osman Lins.
O palíndromo é o ponto de partida para as atividades durante as oficinas, momento em que as turmas do nono ano leem obras, debatem o uso da linguagem, escrevem os próprios textos e os compartilham para receber críticas e sugestões — o objetivo é a criação em conjunto de um livro.
Além de participar da narrativa, os estudantes também passam a entender o livro como um objeto, conhecendo as partes e os métodos de produção, colaborando na costura do miolo da obra e na gravura. Para isso utilizam materiais da Oficina Tipográfica Papel do Mato, da cidade de Rodeio. Após a impressão, cada aluno recebe um exemplar.
Crianças aprendem sobre a cultura local com releituras artísticas
Se aprofundar nas obras de artistas que são nossos conterrâneos vai além de apenas destacar a cultura local, é também conhecer mais a identidade e a história daquela região e entender como o ambiente onde moramos pode influenciar em mais áreas do que imaginamos. As crianças do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Silvete Couto de Miranda puderam vivenciar isso no projeto “Colorindo Navegantes: a magia das obras de Daniel Pickler”, desenvolvido pelas professoras Adriana Liberato, Karina Carniel, Rúbia Mara do Amaral, Rosângela Oliveira e Visângela Sagás. Com o objetivo de promover a valorização do patrimônio cultural de Navegantes, os pequenos do berçário, maternal e jardim conheceram de perto as obras do artista, que mora na região onde a unidade está localizada, e realizaram a releitura delas — a escultura “Asas da liberdade” e a pintura “Encantos da Navegantes” foram algumas das peças que serviram de inspiração para a atividade.
Outra ocasião marcante para as crianças foi a visita de Daniel ao CMEI, momento de troca de conhecimentos, produção de conteúdo fotográfico e artes visuais, e também da prática de ioga. A vivência ajudou as turminhas a identificarem as obras do artista pela cidade e também a desenvolver as próprias habilidades e criatividade, explorando diferentes texturas, cores e técnicas.
Foto: EM
Professora
Rosa Maria
Xavier de Araújo/Divulgação
Fotos:
CMEI
Professora Silvete Couto de Miranda/Divulgação
Ave mascote de Navegantes
aproxima
turma da fauna local
Aprender a identificar os sentimentos e agir de maneira adequada em cada situação é um desafio para pessoas de todas as idades, e que pode se intensificar ainda mais durante a adolescência, período marcado por grandes mudanças físicas, hormonais e psicológicas. E para ajudar os estudantes nesse processo, a Escola Municipal Professora Neusa Maria Rebello Vieira criou a “Sala das Emoções”, com a turma do nono ano. Alegria, tristeza, medo, raiva, surpresa e nojo foram algumas das emoções exploradas - a ideia surgiu após os alunos assistirem ao filme “Divertida mente 2”. A partir disso, a professora Patrícia de Oliveira da Luz buscou desenvolver meios para se aprofundar no tema e auxiliar no desenvolvimento das competências socioemocionais e autoconhecimento dos adolescentes.
Durante o lançamento do projeto, outras turmas da unidade visitaram o ambiente e puderam ter a experiência de aprender sobre diferentes sentimentos e explorar formas de gerenciá-los.
Um dos símbolos mais marcantes de Navegantes, a corujaburaqueira, virou tema de um projeto com as crianças do jardim do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Laci Ana de Borba Cesário. O objetivo era aproximar os pequenos das espécies locais.
A atividade “A coruja-buraqueira: conhecendo e vivenciando a fauna regional” surgiu devido à curiosidade das crianças ao ouvir o som da ave. A organização do projeto foi de responsabilidade da professora regente Fabiana Aparecida dos Santos, em parceria com a professora de projetos Helga Ramos da Silva, a supervisora Priscila Carla Pereira, as agentes de educação Elis Regina Nogueira Schneider e Jessica Ferreira da Silva de Almeida, a monitora de sala Ana Cristina Marchesan da Silva e o Instituto Ambiental de Navegantes (IAN), com a bióloga Claudia Angioletti Gabriel.
Os exercícios foram baseados na diversidade do município, e as crianças conheceram as principais características e hábitos alimentares do pássaro de forma lúdica e interativa. Histórias como “A coruja curiosa” e “Dona Farinha e Buraqueira em como preservar nossa praia” foram apresentadas à turma, que também aprendeu sobre as diferentes espécies e os sons da ave em atividades de escrita, pinturas e colagens.
Fora da sala de aula, os pequenos visitaram a orla da Praia Central, hábitat da coruja-buraqueira, conheceram a mascote Tina e participaram de um piquenique no parque, um dos momentos mais divertidos para as crianças.
Projeto ajuda
alunos a compreender emoções e sentimentos
Foto:
Cidadania EM FOCO
Com atenção às regras e convívio social, turmas estão aprendendo que o respeito começa em sala de aula
POR ANA CAROLINE ARJONAS
Os alunos cantam o hino e aproveitam a interação com os policiais militares
O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR POR AQUI:
alunos aprendem sobre normas em interação com policiais militares. Tempo de leitura: 5 minutos
O respeito e a disciplina são capacidades que desenvolvemos nos primeiros anos mas que seguem durante toda a vida, indo além do ambiente escolar. Estar atento às orientações da professora, ao acompanhamento educacional e às regras que garantem o convívio em sociedade são aspectos que asseguram nosso papel como indivíduo, valores que estão sendo repassados no Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Giovana Soares da Cunha.
Na unidade, o “Projeto Cidadão” está aproximando os alunos da Polícia Militar, trazendo para os jovens e para a comunidade uma nova visão daqueles que são responsáveis por garantir a segurança pública. “Faz parte dos programas preventivos da Polícia Militar de Santa Catarina, e em 2019 trouxemos para Navegantes”, explica o subcomandante do 25º Batalhão da Polícia Militar, major Carlos Alberto Mafra Júnior.
A unidade está sendo palco dos eventos pelo segundo ano consecutivo, apresentando aos jovens uma nova forma de compreender o respeito ao país e aos pontos que são ensinados de segunda a sexta — a presença dos policiais ocorre em todos os dias da semana, sempre no início da tarde.
Para a diretora Adriana Stefan, os reflexos estão surgindo no comportamento e na forma como as turmas estão enxergando a presença na escola. “A questão da disciplina, embora tenhamos os atrasados, a maioria procura chegar no horário e vir de uniforme. Muitos já sabem que segunda e quinta é o uniforme da polícia, e nos outros é o da escola.”
Outro ponto que está despertando o desejo dos estudantes é o reconhecimento como representante — e aqui é possível ser o responsável pela sala ou por todas as turmas.
“O intuito é que esse aluno seja o porta-voz da turma, que chegue na fila e diga: ‘A camiseta dentro da calça, boné virado para frente’. Tem que prestar continência, sentido e dentro da sala também”, diz Adriana, salientando que cada dia da semana é especial por ter um tipo de interação com a guarnição.
Além de cantar o hino nacional e o municipal, a postura nos corredores e a continência, que já é um hábito na unidade, são pontos observados pela professora Daglie Margaret da Silva Baron. Na visão de Carlos Alberto, a iniciativa é uma forma de mostrar como a presença dos profissionais no bairro pode ser benéfica para os moradores. “Quando veem alguma guarnição, prestam continência para os policiais, para que os policiais retribuam. Já existe uma proximidade, uma relação muito interessante com a comunidade do bairro São Paulo”, ressalta o especialista, reforçando que o respeito ao professor e à diretora são pontos cruciais do projeto, que conta com a participação do tenente-coronel do 25º Batalhão da Polícia Militar, Dagoberto Fernandes Delaiti.
Futuro como representante
O desejo de ser a líder da unidade e estar à frente da equipe que é responsável por entoar os gritos de guerra é um dos desafios da estudante Agatta dos Santos Felisberto, 9, terceiro ano. Além da afinidade por aquilo que está sendo apresentado pelos policiais, a menina enaltece o tom de voz e o preparo para ocupar a função — e as falas já estão decoradas. “Consigo falar bem alto, e esse cargo (comandante) vai comandar toda a escola”, acrescenta a menina.
A interação é uma oportunidade para aprender com os profissionais
Fotos: CEM
Professora Giovana Soares da Cunha/Divulgação
O QUE VOCÊ
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alunos aprendem sobre programação e codificação por meio de jogos.
Tempo de leitura: 10 minutos
POR ANA CAROLINE ARJONAS
Fotos: Bruno Golembiewski
Foto: EM Professora Rosa Maria Xavier De Araújo/Divulgação
Além da programação, da história e das missões, existem outros aspectos importantes para colocar um jogo no mercado. Por trás de toda elaboração e gráfico, existem os testes e as avaliações que direcionam a produção e como cada fase do game deve ser estruturada.
Na Escola Municipal Professora Elsir Bernadete Gaya Müller, os alunos do quinto ano estão observando como a programação pode ser aplicada de forma diferente, unindo os conhecimentos em componentes curriculares como Matemática, Língua Portuguesa e Língua Inglesa, por meio do RoboGarden. Com auxílio da professora Gabrielle Regina Gomes Urizi, o processo é feito durante duas aulas, momento em que os estudantes utilizam o livro como um complemento com atividades relacionadas ao RoboGarden.
A iniciativa, que começou no segundo semestre do ano, tem como objetivo mostrar as diversas formas de aprendizado, comprovando que é possível unir o conteúdo da grade curricular com a diversão e a lógica. “Estamos trabalhando frações no quinto ano, então eles usaram os números fracionados para as receitas”, explica a professora, que salienta a interpretação de texto e a escrita como outros pontos que estão sendo desenvolvidos.
No que diz respeito ao inglês, agora a turma é responsável por identificar os comandos e direcionar as tarefas no game, conhecendo de perto a nova linguagem — vale salientar que o nome de todos os itens e as cores já estão na Língua Inglesa, o que não parece ser um impeditivo para as tarefas. “É uma forma lúdica de aprender programação. Eles vão programando muitas vezes sem nem perceber que estão fazendo porque é lúdico, é uma interação entre aluno e o software, que é um jogo”, pontua a diretora, Lidiane Crispim Cabral, que enxerga na possibilidade aquilo que pode ser um novo leque profissional e até mesmo cultural.
Para quem está em sala de aula e acompanha a evolução dos alunos, além da melhora nos conceitos teóricos, a participação e a interação com a turma também são vantagens do RoboGarden. “Hoje eles me ensinam, me ajudam até na hora de colocar o chrome no carrinho, porque tem a posição certinha para conectar para carregar”, conta a educadora, evidenciando a diferença em comparação às primeiras aulas, quando a turma ainda tinha dificuldades para memorizar o passo a passo no chromebook.
Além da Escola Municipal Professora Elsir Bernadete Gaya Müller, as escolas Professora Maria Ivone Muller dos Santos, Professora Rosa Maria Xavier De Araújo e o Centro Educacional Municipal Professora Maria de Lourdes Couto Cabral – CAIC também participam do projeto RoboGarden.
Primeiro contato com a programação
Diferentemente de Lidiane, que no início da carreira profissional tinha proximidade com a tecnologia e programação, Gabrielle não tinha tanto afinidade com os códigos, mas aceitou o desafio de participar da formação para instruir a turma. “O que percebo é que se fossem, por exemplo, redes sociais, eles saberiam acessar tranquilamente, mas computador eles não têm esse domínio, então acabamos trabalhando isso também”, diz a professora, salientando que os alunos também estão aprendendo sobre o uso do computador, item que, em muitos casos, ainda não faz parte do rotina dos jovens.
Programado de acordo com módulos, a estimativa é que o projeto continue nos próximos anos, até que os estudantes completem as três etapas — a última prevê que o grupo crie uma página do zero, seguindo todos os passos.
Na opinião da diretora, o ensinamento também é o ponto de partida para reforçar que a carreira profissional como programador pode ser seguida por qualquer um, basta se aperfeiçoar e estar em busca das atualizações que o mercado necessita.
RoboGarden na prática
Conhecido pelas cores verde, amarelo, azul e vermelho, o RoboGarden tem como objetivo ensinar conceitos e codificações por meio da ludicidade. Em uma plataforma que lembra a interface de um jogo, o foco é programar o robô na exibição das missões, seguindo as regras de “codificar para controlar”. Por meio do raciocínio lógico, que é acentuado durante as jornadas, os alunos aprendem valores morais, conceitos de STEAM (Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática) e pensamento crítico. A proposta se integra a LEI Nº 14.533/2023, que institui a Política Nacional de Educação Digital.
Foto: EM
Professora Maria Ivone Muller dos Santos
Tudo tem um primeiro passo
Se você gostou da prática que está sendo feita na Escola Municipal Professora Elsir Bernadete Gaya Müller e também deseja aprender mais sobre programação, existem algumas dicas básicas para aplicar em casa ou nos momentos de lazer com os colegas. A linguagem demanda esforço e dedicação, e o primeiro contato pode ser o que faltava para descobrir um novo interesse. Confira as dicas:
Linguagem, o primeiro passo – Antes de se aventurar em uma nova tarefa, no caso da programação, o início precisa estar relacionado com a escolha da linguagem, ou seja, dos códigos e da lógica que serão aplicados durante o processo. Para quem está começando, a Python pode ser uma boa opção.
Desvendando a lógica – Para quem acha que o primeiro passo já é executar um comando, vale destacar que o processo não começa por aí. O ponto de partida precisa ser o entendimento sobre o raciocínio e como os computadores “pensam”.
Coloque a mão na massa – Além da teoria, a prática também é fundamental para memorizar os comandos. Esse é o momento de encontrar jogos e aplicativos que podem contribuir com a prática, alinhando o aprendizado e a diversão.
Totalmente atualizado – Junto com a prática constante, a busca por informações e pelo que há de novo são ações que se aproximam da tecnologia. Aqui a dica é sempre estar atento para entender os últimos lançamentos e projetos e quais são as projeções para o segmento.
Incluir a prática na rotina e assistir a tutoriais são outras sugestões que podem fazer a diferença na hora de aprender a programar ou até mesmo quando o foco é desenvolver o próprio game ou aplicativo.
A turma está aprendendo sobre algoritmo e programação por meio do jogo
Fotos: Bruno Golembiewski
CONFIRA FILMES QUE RETRATAM PERÍODOS MARCANTES NA HISTÓRIA E FAZEM VOCÊ VOLTAR NO TEMPO
POR GUSTAVO BRUNING
Há muitas coisas que temos a capacidade de controlar. Podemos nos planejar para beber a quantidade ideal de água todos os dias e organizar uma rotina equilibrada de estudos. Há como deixar a zona de conforto para trás e separar um tempo para conhecer novas músicas. Há algo, no entanto, que ninguém é capaz de mudar: a passagem do tempo.
Os ponteiros do relógio vão continuar girando, mesmo que tentemos fazê-los se mover mais devagar. E é justamente assim que a história acontece, as descobertas são feitas, decisões mudam o rumo de nações e os fatos se tornam parte dos livros. Tudo que já aprendemos, em algum momento, ocorreu no presente. E que tal voltar um pouco nessa linha do tempo assistindo a filmes que nos permitem ter novas perspectivas sobre o passado?
Já pensou como seria viver por centenas de anos? Imagine acompanhar diferentes fases do mundo, presenciar dias históricos e ver a humanidade lidando com os mais diversos desafios? Essa é uma das essências do longa-metragem “Uma história de amor e fúria”.
A animação brasileira, lançada em 2013, conta a história de Abeguar, um jovem incapaz de morrer que faz de tudo para estar junto de seu grande amor, mesmo que elementos externos constantemente os separem.
A animação retrata quatro fases da história do Brasil, sendo a última delas um futuro distópico. Cada uma traz o mesmo protagonista, mas vivendo em personagens distintos e contextos variados. Em cada “era”, ele se depara com uma série de problemas, questiona circunstâncias que o cercam e busca justiça. Confira um pouco sobre cada um dos períodos:
“Viver sem conhecer o passado é andar no escuro.”
Guanabara, 1566
A relação entre indígenas, franceses e portugueses no Brasil do século 16 é mostrada do ponto de vista dos tupinambás. Somos apresentados ao amor e à crueldade aos olhos do protagonista, bem como ao impacto que os povos que aqui moravam sofreram e a fundação da vila de São Sebastião do Rio de Janeiro. É aí que Abeguar é escolhido para ser o grande chefe do povo tupinambá.
“Eu desisti de tudo pela primeira vez.”
Maranhão, 1825
Após uma experiência dolorosa, o herói se transforma em pássaro e nem sente o tempo passar. O bater das asas, aqui, simboliza um escape da realidade. Quase 300 anos depois, ele é Manuel Balaio e reencontra Janaína, o amor de sua vida. A escravidão é uma realidade no sertão nordestino, ao mesmo tempo em que o abuso de autoridade e as perseguições dificultam a vida dos trabalhadores. Foi daí que surgiu o fenômeno do cangaço.
“Uma história de amor e fúria”, produzido com traços e linguagem de histórias em quadrinhos, tem as vozes de Selton Mello e Camila Pitanga no casal de protagonistas e participação de Rodrigo Santoro. Foi o primeiro filme brasileiro indicado ao prêmio de animação mais importante do mundo, o Festival de Annecy, na França, e levou o troféu de Melhor Filme.
“Tem coisas que escapam do controle das estratégias mais perfeitas.”
Rio de Janeiro, 1968
O terceiro segmento nos leva ao início da ditadura militar. Agora como Cau, o protagonista testemunha a falta de liberdade e as consequências sofridas pelos movimentos de resistência. É nessa época, mesmo abalado com situações delicadas, que ele encontra maneiras de se fortalecer com o amor e entende que não pode desistir — é preciso reaprender a ser o “homem-pássaro”, como diz o pajé. Com lições de Maquiavel, vemos a realidade dos presos políticos e alternativas para perpetuar o saber.
“Uma realidade vazia e insuportável.”
Rio de Janeiro, 2096
Um pulo no tempo transporta o protagonista para um futuro infeliz, que reflete de forma ainda mais clara as desigualdades sociais e a impessoalidade de uma realidade extremamente tecnológica, mas desumana. A água é vendida a preço de ouro, graças à diminuição da calota polar. Como resultado disso, os mais pobres bebem água do mar infectada com lixo industrial. Vemos um tipo de relação diferente entre as pessoas, além da ascensão das milícias particulares. Por mais que não retrate uma parte já vivida da história, faz refletir sobre o rumo que estamos tomando. “O passado é o que está acontecendo agora. A cada dia que passa, uma nova página é escrita”, conta Abeguar.
UM OLHAR NO PASSADO
Não são apenas os documentários que nos dão vislumbres do passado no cinema. Confira três longas-metragens baseados em fatos ou com histórias fictícias situadas em momentos dignos de reflexão.
“O menino do pijama listrado”
2008
Baseado no livro de John Boyne, esse drama se passa na Alemanha, durante a Segunda Guerra Mundial. Ambientada em 1942, essa história de ficção mostra a diferença entre a realidade de dois meninos de mundos completamente diferentes, mas que formam uma linda amizade. Separados por uma cerca, um é filho de um oficial nazista e o outro é um pequeno judeu, que mora em um campo de concentração.
2014
“Selma: uma luta pela igualdade”
Baseado em uma história real, o longa retrata um período, em 1965, no qual o norte-americano Martin Luther King Jr. liderou um movimento que buscava garantir a pessoas negras o direito ao voto. O resultado disso foi uma manifestação que começou pacífica, com centenas de participantes, que partiram da cidade de Selma até Montgomery. No percurso, porém, sofreu violentos ataques da polícia.
“Tempos modernos”
1936
Este filme mudo estrelado por Charlie Chaplin apresenta os conflitos entre um homem, a tecnologia da época e um cenário tomado por máquinas e indústrias. A trama se passa durante a Grande Depressão, uma crise econômica que afetou o mundo no fim da década de 1920. É nesse cenário que o protagonista chega ao seu limite ao tentar lidar com os equipamentos até então considerados modernos, vendo a própria vida tomar um rumo inesperado.
inclusão e a união de duas gigantes
POR LUCAS INÁCIO
Há pouco mais de uma década, o mundo da tecnologia vivia uma expectativa imensa para um avanço que parecia a materialização do futuro: o Google Glass, óculos inteligentes da gigante da tecnologia. Antes mesmo da popularização dos vídeos verticais de poucos segundos, das fake news ou do boom das inteligências artificiais, o Google Glass foi lançado prometendo integração entre o mundo real e o virtual.
O ano de lançamento foi 2013, os anúncios que rolaram durante um ano eram empolgantes, e entusiastas da tecnologia aguardavam tudo o que aquele óculos poderia proporcionar. Porém, o que todo mundo esperava que viria não foi entregue da melhor forma e veio cheio de coisas mal resolvidas no pacote: usabilidade, design e preço (US$ 1.500, ou R$ 8.500). Eram óculos que projetavam informações ao usuário, como um computador, mas que tinham pouca utilidade real e, de fato, ainda não estavam prontos.
Depois de 11 anos, os smart glasses evoluíram e se mostram menos ousados, se apresentando de uma forma muito mais prática, utilizável e acessível aos consumidores. Com menos funções mirabolantes, é verdade, mas com muito mais praticidade e, claro, mais bonitos. Esse é o caso do Ray-Ban Meta Wayfarer.
Gigantes para o sucesso
A expressão para definir os acessórios tecnológicos que normalmente fazem parte das vestimentas é wearables (vestíveis, em inglês). Os relógios são os mais difundidos e desenvolvidos nessa linha, mas os óculos parecem estar avançando de uma forma mais pé no chão.
A gigante da tecnologia Meta (antigo Facebook) foi atrás da Ray-Ban para desenvolver um óculos que mostra toda a qualidade e beleza da marca mais famosa de óculos do mundo. Em vez de tentar trazer um computador no formato de um óculos, o Ray-Ban Meta Wayfarer trouxe um óculos com algumas funções de um celular: câmera com áudio, saídas de som, conexão bluetooth com celular e uso de um assistente de voz.
O modelo foi lançado em 2023 nos Estados Unidos e em alguns países da Europa, mas ainda não chegou oficialmente no Brasil e o software assistente não tem tradução para o português. O custo é de US$ 300 (R$ 1.700 na cotação atual) e tem modelos de óculos escuro ou de grau, conforme a necessidade de cada um.
Óculos, câmera, fone
e assistente de voz
O modelo traz duas câmeras nos cantos externos da frente, além de cinco microfones para captação de sons, duas saídas de som próximas aos ouvidos, dois botões físicos (que pode ser o disparador da câmera) e outros de aproximação. As fotos e vídeos são captadas apenas na vertical com resolução de 12MB e o óculos possui memória de 32GB antes de ser descarregado para o celular. Isso equivale a 50 vídeos de um minuto, duração máxima de cada vídeo, sob demanda para as redes sociais da Meta.
Tal qual um fone de ouvido, seu carregamento é na caixinha do óculos – que é linda, aliás – e o equipamento tem autonomia de uma hora e meia de uso constante. Apesar disso, talvez seu maior problema seja que ele não é à prova d’água, algo que um óculos de sol precisa ser. Para manter um certo nível de privacidade de todos, um led é ativado quando está gravando ou quando a foto foi tirada. Diferente do Google Glass, não existe projeção, então, para ver os registros feitos é preciso abrir o app no celular. Porém, esse passo atrás é justamente o que faz esse modelo atraente ao público.
Tecnologia para incluir
A princípio, o Ray-Ban Meta Wayfarer parece ser só mais um acessório legal para quem tem dinheiro sobrando e quer colocar uns recursos diferentes. Porém, o óculos junto com o celular pode ser uma ferramenta poderosa na inclusão de pessoas com deficiência visual.
A influencer americana Sadi, The Blind Lady (Sadi, a moça cega) mostrou aos seus mais de 300 mil seguidores no TikTok as vantagens que o acessório permite. Ainda em aperfeiçoamento, o aplicativo possui uma inteligência artificial que pode ler placas, rótulos, avisos e textos com o comando do usuário. Basta um “Hey, Meta” e o comando em inglês para receber a resposta ou ativar uma playlist em seu ouvido.
De forma mais simples e estilosa, uma década depois, os smart glasses parecem estar cada vez mais aperfeiçoados e já há relatos de novidades vindas da Amazon, Microsoft, Apple, entre outras empresas nesse mercado, incluindo, claro, o Google. Todos com ainda mais tecnologia para oferecer. Porém, a Meta tem algo que as outras não têm: a marca mais famosa de óculos do mundo ao seu lado.
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Com uma extensão visível até fora da Terra e uma força capaz de arrancar árvores e destruir casas, os furacões são um dos fenômenos mais poderosos da natureza. Ganhando intensidade desde seu nascimento nas águas do oceano até atingir o continente, eles causam impactos econômicos, sociais e ambientais por onde passam.
Uma série de fatores se tornam a receita perfeita para a formação de um furacão: água aquecida (acima de 26,5º C), uma área de baixa pressão atmosférica e a rotação da Terra. “É um centro de baixa pressão que tem ventos em formato espiral e só é identificado na imagem de satélite. Ele provoca ventos fortíssimos num intervalo de tempo prolongado”, explica o meteorologista Piter Scheuer.
TEMPESTADES EM MOVIMENTO
As zonas ciclonais, como a Corrente do Golfo, podem se intensificar durante alguns meses do ano, contribuindo para o aumento da temperatura da água. Essa combinação do ar quente sobre os oceanos superaquecidos faz com que os ventos sejam atraídos em um certo ponto, alimentando a formação de nuvens e ocasionando uma grande tempestade, que sofre influência pela rotação terrestre e tende a se deslocar para o continente — caso seja formado no Hemisfério Norte, a movimentação é no sentido anti-horário; já no Sul é no sentido horário.
As faixas de tempestade circulam em volta do centro, o chamado “olho do furacão”, fazendo com que o ar seja puxado para fora e causando a aparência assustadora. Por ali, a temperatura é maior, os ventos são mais fracos e é possível até mesmo enxergar o céu azul.
QUAL É A DIFERENÇA ENTRE CICLONE, FURACÃO E TUFÃO?
Tanto o furacão quanto o tufão são ciclones tropicais, a diferença da nomenclatura está ligada com a região onde eles são formados: no Oceano Atlântico, são chamados de furacão, já no Oceano Pacífico, recebem o nome de tufão.
As regiões mais afetadas são o Caribe, a costa Leste dos Estados Unidos, a costa oriental do México e alguns países da América Central. Essas localizações possuem condições que favorecem a formação dos ciclones — aliás, é devido ao ambiente desfavorável, com águas mais frias e uma diferente circulação do vento, que os furacões são raros no Brasil.
MEDINDO OS CICLONES
Com um um grande diâmetro de espessura (a extensão média varia de 400 a 650 quilômetros) e ventos de velocidade acima de 120km/h, os furacões podem ultrapassar a marca de 252 km/h. A escala Saffir-Simpson é a responsável por medir o poder destrutivo do ciclone.
Dividido em cinco categorias, é a velocidade que determina em que grupos eles são designados. As mais graves (três, quatro e cinco) podem causar a destruição de casas e prédios industriais, deixando um rastro de danos materiais e até mesmo a perda de vidas humanas e animais.
FORÇA E DESTRUIÇÃO
Um dos ciclones mais lembrados dos últimos tempos é o furacão Katrina — o fenômeno aconteceu em 2005, na costa Leste dos Estados Unidos. Com ventos de aproximadamente 280 km/h, provocou uma grande devastação na cidade de New Orleans, causando a morte de quase duas mil pessoas.
Também nos Estados Unidos, em 2017, o furacão Irma atingiu a região da Flórida. Classificado inicialmente na categoria dois, em apenas seis dias alcançou a categoria cinco, chegando a ventos de 297 km/h ao passar pelo Caribe. Um ano depois, foi a vez do furacão Michael causar destruição no Estado, deixando a cidade de Mexico Beach quase completamente devastada, provocando danos econômicos bilionários e pelo menos 59 mortes.
Em 2024, dois furacões marcaram novamente o Sul estadunidense. No final de setembro, o furacão Helene deixou vítimas em seis Estados. Semanas após a tragédia, outro ciclone preocupou os americanos: o Milton. O rápido agravamento para a categoria mais perigosa chamou a atenção dos cientistas, que afirmaram que esse poderia ser um dos piores fenômenos nos últimos 100 anos.
Cerca de cinco milhões de pessoas se mobilizaram para sair de suas casas e procurar lugares onde pudessem se proteger durante a tempestade. O olho do furacão chegou à costa Oeste da Flórida na categoria três, com ventos em torno de 190 km/h, e foi perdendo força ao passar por outras regiões, até seguir novamente para o Oceano Atlântico e se tornar uma tempestade subtropical. No entanto, o prejuízo causado pelos ventos e alagamentos pode chegar a até 34 bilhões de dólares, além de ser responsável por pelo menos 24 mortes.
NA ROTA DOS FURACÕES
Os avisos para as pessoas deixarem suas casas é de extrema importância para preservar vidas, mas como os profissionais sabem por onde o furacão passará? “É possível prever a rota através de projeções computacionais que indicam como ele vai se comportar nas próximas horas, nos próximos dias e qual é a intensidade dele, se ele vai ter mais energia ou menos energia, conforme a água aquecida do oceano”, esclarece Piter.
Apesar disso, ainda não existem meios para evitar que os ciclones cheguem ao continente. “O único jeito de impedir com que um furacão pegue força é resfriando a água do oceano, mas até hoje não tem uma maneira para que ele diminua, só alertando a população para que ela possa se precaver e tomar as medidas certas”, detalha o meteorologista.
Todas as plantas fazem FOTOSSÍNTESE?
POR REDAÇÃO ITS TEENS
A fotossíntese é o processo pelo qual alguns organismos — como algas, bactérias e, claro, as plantas — se alimentam a partir da luz solar. Isso só é possível graças à clorofila, o pigmento responsável pela cor verde das plantas, que absorve a luz do sol e transforma essa energia luminosa em energia química. Mas será que todas as plantas realizam fotossíntese?
A maioria sim, já que a clorofila é fundamental para esse processo. No entanto, existem exceções raras! Recentemente, foram descobertas duas espécies de plantas que não seguem essa regra. Elas pertencem ao gênero Monotropastrum (espécies kirishimense e humile) e são encontradas desde o leste do Himalaia até as ilhas do Japão. Essas plantas não possuem o pigmento verde e, em vez de fazer fotossíntese, obtêm seus nutrientes a partir de fungos próximos às suas raízes. Bem diferente, né?
CARNÍVORAS, SIM, MAS NEM TANTO!
As plantas carnívoras são outro exemplo incrível de adaptação. Elas vivem em solos pobres em nutrientes como nitrogênio, fósforo e potássio, então precisam de um “plano
B” para sobreviver: capturar e digerir insetos! Mas, ao contrário do que muitos pensam, essas plantas ainda possuem clorofila. Isso significa que elas também realizam fotossíntese, produzindo glicose para se manterem vivas, apesar de seu apetite por insetos.
VOCÊ CONHECE AS PLANTAS NATIVAS brasileiras?
Dono da maior biodiversidade do mundo, o Brasil abriga um ambiente que possibilita o cultivo de uma rica flora. Seja pela extensão territorial, a localização geográfica ou a variedade climática, diversas espécies estão presentes por todo o país.
Segundo o estudo Flora do Brasil 2020, realizado pelo Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), existem 46.975 espécies de plantas, algas e fungos nativos brasileiros — mais da metade delas são endêmicas, ou seja, só existem por aqui. Fonte de diversos produtos, o guaranazeiro, por exemplo, é uma das árvores originárias da região amazônica.
Existem também aquelas que são características de cada comunidade ecológica, podendo existir também em outras áreas. Na Amazônia, o maior bioma do país, o monjoleiro e o maricá são algumas das principais plantas presentes nas florestas. Na Caatinga, o juazeiro e a mangabeira compõem a região. Já no Cerrado, o ipê rosa e a aroeira estão presentes entre as 11 mil espécies nativas da localidade. No menor bioma em extensão, o Pantanal, o carvoeiro e a bocaiúva são alguns dos exemplos mais encontrados na área. Entre as mais de 20 mil plantas presentes na Mata Atlântica, o araçá branco, o cambucá e a carambola da mata são os nomes com maior incidência no bioma. Características do Rio Grande do Sul, a quebra-panela e a vassourinha de botão são típicas do Pampa.
Conectados à natureza
Os estudantes da Escola Municipal Professora Maria Ivone Muller dos Santos estão aprendendo na prática a importância de preservar a natureza e reconhecer os biomas presentes na região. Durante as aulas da professora Tamily Roedel, as turmas têm a oportunidade de conhecer mais sobre as espécies que compõem a flora do município, fortalecendo a conexão com o meio ambiente local.
Entre as ações desenvolvidas, houve uma palestra sobre o valor da restinga, apresentada pelo engenheiro ambiental Drusko da Cunha, representante do Instituto Ambiental de Navegantes (IAN). “É importante trazer projetos que incentivem a proteção e falem da importância do bioma de Mata Atlântica, afinal estamos na Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistema”, afirma a professora Tamily.
O próximo passo foi a coleta de espécies de plantas da restinga na Praia de Navegantes com as turmas do sétimo ano, momento que também foi acompanhado por representantes do IAN. Um dos objetivos da atividade é reunir materiais para a criação de um herbário para o Clube de Cultura Oceânica da unidade escolar. O biólogo Luís Adriano Funez, do Herbário Barbosa Rodrigues, e engenheiros do Projeto Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina auxiliaram os estudantes na identificação das espécies.
Ainda há outra tarefa sustentável de que os alunos fazem parte: a horta escolar. Eles aprenderam sobre o plantio de hortaliças, como alface, couve e cebolinha.
Fotos: Tamily Roedel/Divulgação
Os estudantes realizaram uma coleta de espécies de plantas para a criação do herbário na escola
Além do convencional: CONHEÇA
4 PROFISSÕES INUSITADAS
Quando chega o momento de escolher uma profissão, muitos seguem caminhos tradicionais — medicina, advocacia, engenharia e pedagogia são algumas das opções mais comuns entre milhares de brasileiros. No entanto, há aqueles que optam por ocupações que fogem do convencional. Que tal nadar em aquários e se tornar parte das atrações? Ou até mesmo garantir que todas as pessoas consigam entrar no metrô?
Seja em busca de uma realização pessoal ou profissional, estes indivíduos refletem a grande diversidade de interesses no mercado de trabalho. Conheça quatro cargos curiosos.
1. TESTADOR DE ODORES
Seja para trabalhar em empresas de higiene, laboratórios de pesquisas ou em indústrias de perfumaria, estes profissionais são treinados para identificar e classificar odores para diversos fins.
Os avaliadores são responsáveis por distinguir nuances, intensidades e características específicas dos diferentes cheiros. Mas nem tudo são flores: enquanto alguns testam novas fragrâncias — com notas amadeiradas e cítricas, por exemplo —, também é preciso lidar com odores provenientes de axilas e outras partes do corpo. Essa função é importante para avaliar a qualidade e eficácia sensorial dos produtos.
2. REPARADOR DE BONECAS
Você já teve alguma boneca ou bicho de pelúcia que se desgastou com o tempo? Apesar de aparentarem estar no fim de sua vida útil, ainda há solução para esses objetos, com artesãos que se encarregam de reparar e restaurar os brinquedos que sofreram danos. As atividades incluem substituição de partes antigas, como cabelos e roupas, remoção de manchas e uma nova pintura.
Seja ao lidar com peças de coleção, bonecos vintage ou apenas um item que o proprietário guarda com carinho, os reparadores combinam habilidades técnicas, cuidado e criatividade, para dar uma nova cara aos objetos.
3. EMPURRADOR DE PESSOAS
Isso mesmo que você leu: algumas pessoas são pagas para empurrar outras. Mas calma, o intuito não é machucar ou prejudicar ninguém. Com 13 linhas de metrô, as estações de Tóquio transportam mais de oito milhões de passageiros diariamente, e para garantir a organização nos trens, os oshiyás ficam responsáveis por dar aquela forcinha para que os indivíduos estejam dentro dos vagões. No restante do dia, os profissionais realizam funções de segurança.
4. SEREIA
Se você acha que as sereias existem apenas nos contos de fadas, está muito enganado. Para vivenciar uma experiência mágica e encantadora, existem artistas que desempenham o papel dessas criaturas míticas em parques temáticos e apresentações aquáticas.
Além do figurino temático e maquiagem elaborada, as intérpretes precisam de habilidades avançadas de natação e atuação para garantir uma interação cativante com o público.
CEM PROFESSORA LEONORA SCHMITZ ��GRAVATÁ
Como parte do cronograma do projeto Jovens
Empreendedores Primeiros Passos (JEPP), os estudantes do nono ano viajaram até Florianópolis para participar de uma aula de campo sobre educação empreendedora com escolas municipais de todo o Estado. Os alunos formaram equipes com outras unidades e receberam o desafio de realizar um projeto que visa tornar a cidade mais atrativa para os jovens.
As estudantes Gabrielly Ribeiro Barbosa e Nayara Szeremeta conquistaram o primeiro lugar; já os alunos Bernardo Guimarães D’Espindola e Miguel Batiliere Macedo Godinho Cardia ficaram na segunda colocação.
Na própria unidade escolar, os estudantes participaram de um workshop ministrado por uma professora do Sebrae e mediado pela professora de Geografia Maiky Depine, o “Geração Empreendedora”. O objetivo do encontro foi possibilitar aos alunos uma imersão nos temas relacionados ao empreendedorismo, enquanto praticavam o trabalho em equipe e a resolução de problemas.
Os estudantes da unidade também participaram do “Leonora’s English Culture Fair”, um evento em que os grupos de cada turma dos anos finais do Ensino Fundamental exibiram curiosidades sobre países falantes da língua inglesa, como a cultura, a gastronomia e a moda. O maior desafio foi apresentar as informações em inglês — as professoras do componente curricular treinaram os alunos, os tranquilizaram e incentivaram a tentar mesmo diante do nervosismo.
EM PROFESSORA ROSA MARIA XAVIER DE ARAÚJO
�� MEIA PRAIA
Os estudantes da unidade desenvolveram habilidades pessoais e sociais durante as oficinas de artes cênicas do projeto “Investimento em Cena”. As turmas dos nonos anos, durante dez dias, participaram de atividades teatrais, momento em que aprenderam sobre técnicas de improviso, trabalho em equipe e cenografia. Os alunos colocaram os aprendizados em prática ao apresentar as esquetes para as crianças dos anos iniciais.
Já as turmas do segundo ao quinto ano participaram de oficinas de desenhos artísticos, nas quais aprenderam técnicas de criação de personagens, principalmente nos estilos de mangá. As aulas do projeto “Pequenos artistas” ocorreram em parceria com a escola de desenho Dragão Studios. As personagens tinham o objetivo de incentivar a inclusão social da pessoa com deficiência, por isso, uma das heroínas desenvolvidas era cega, e a outra, cadeirante.
EM IZILDA REISER MAFRA ��VOLTA GRANDE
A Feira de Integração e Conhecimento, pensada pelo diretor Germoci Vailatte e idealizada pela supervisora Tathiany Sharon, contou com projetos interdisciplinares das turmas dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental.
O professor na vida dos alunos
POR MARIA LUÍSA RANGHETTI
Secretária de Educação
O papel do professor na vida dos estudantes vai além da sala de aula. O educador ultrapassa o ensinar e é na convivência diária que se torna referência para os alunos.
O professor se torna inesquecível e faz parte permanente da memória afetiva do estudante. Todos nós guardamos alguns professores da nossa vivência escolar no coração.
A presença do educador em sala de aula é extremamente importante, afinal, ele se relaciona diretamente com o estudante na fase da potência de aprender o novo, se preparando para enfrentar os próximos aprendizados e desafios.
O professor acompanha o aluno em diferentes fases da vida, seja na Educação Infantil, no Ensino Fundamental e Médio ou na graduação, criando uma relação de vivências.
Se o professor faz parte dos momentos marcantes do aluno, é importante mencionar os primeiros anos na escola na formação da autoestima, pois é na primeira infância que a criança desenvolve uma base sólida de autoconfiança e vê no professor um grande aliado, na presença de um mestre inspirador que explora, nos ensinamentos, a criatividade e a imaginação no intuito de contribuir na gestão emocional do aluno, promovendo sua autonomia e fortalecendo sua autoconfiança.
Destacamos, na sociedade, a importância do professor, que merece todo o nosso reconhecimento.
A Secretaria Municipal de Educação é pautada no compromisso de colaborar para uma sociedade melhor. Sendo assim, toda a equipe trabalha empenhada em criar bons vínculos de confiança, respeito, escuta ativa e afeto com os colaboradores da Rede Municipal de Ensino — e essas boas práticas são aplicadas no ambiente escolar, possibilitando muitos benefícios à vida do aluno.