



Renata Bomfim
Gerente de projetos especiais

E nesta primeira edição de 2025, exploramos formas de tornar o dia a dia mais interessante e produtivo! Com a volta às aulas, trazemos dicas para criar hábitos saudáveis e organizar melhor o tempo. Também mergulhamos no mundo da ciência para entender como ocorrem os arco-íris, como os pilotos enfrentam tempestades e por que a gravidade muda em diferentes planetas. No universo da Cultura Pop, falamos sobre filmes que abordam mudanças de cidade e adaptação, como “Madagascar” e “A viagem de Chihiro”.
Além disso, a nova editoria Mão na Massa traz um experimento incrível para você fazer em casa: uma lâmpada de lava que demonstra princípios de densidade e reações químicas. No Conhecimentos Gerais, abordamos a energia eólica como uma alternativa sustentável. E, claro, não poderiam faltar as histórias inspiradoras das escolas, como os projetos de artes, teatro e aprendizado com cordel. Prepare-se para um conteúdo cheio de curiosidade, conhecimento e diversão!
MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI IN MEMORIAM FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC
MARCELLO CORRÊA PETRELLI
PRESIDENTE GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br
ALBERTINO ZAMARCO JR.
DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br
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Que filme é esse? Produção de ouro
Volta às aulas sem friozinho na barriga
A gaiola
Transforme seu dia com hábitos saudáveis
Como o vento se transforma em eletricidade? #06 #12 #18 #32 #16 #07 #14 #24 #28 #42 #43 #30 #34 #36 #15 #08 #10 diversão premiação capa como funciona? reportagem spoiler notícias das escolas cultura pop wi-fi saideira mão na massa nosso planeta mural dos estudantes galerias educação transformaque diário escolar conhecimentos gerais
Volta às aulas com inauguração de quadra
Novos começos: 6 filmes para encarar mudanças com leveza
É tudo um mundo só
Floresça Ciência e decoração: faça sua luminária de lava
Além da Terra: como a gravidade atua nos outros planetas?
Desvendando o corpo humano
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POR Sabrina Evelin de Oliveira Mediadora de leitura da EM Prefeito Joaquim Félix Moreira
Era uma vez uma menina que adorava observar a noite de sua varanda, ela tinha o desejo de amar e ser amada, como qualquer outro ser humano. E havia um passarinho que também ansiava por amar e ser amado. Ambos eram românticos, carentes e inseguros.
Até que, em um certo dia, os seus caminhos se cruzam, a linha tênue da vida registra esse encontro com data e hora marcada. O pequeno passarinho, atingido por uma pedra, despenca até a varanda da casa da menina e, a partir desse momento, ela o acolhe, entrega todo o seu zelo e amor, os dois passam um bom tempo juntos e o amor acontece — um amor leve e, ao mesmo tempo, avassalador. Mas, com os inúmeros cuidados da menina, o passarinho se recupera rapidamente e é inevitável a despedida, pois ele precisa alçar voo e trilhar seu destino. Porém, ambos com o coração apertado
por pensar na despedida, decidem que não precisam se despedir um do outro, e o passarinho decide permanecer por amor à menina. Então a menina prende o pequeno passarinho em uma gaiola para que os dois possam aproveitar a companhia um do outro: o passarinho seria dela e ela seria dele. Tudo parecia estar indo bem, até que começam inúmeros pensamentos na cabeça da menina e do passarinho, porque o amor agora estava preso.
Nessa delicada leitura, em “A gaiola”, Adriana Falcão trata de um sentimento complexo de uma forma suave nas páginas deste livro. Retrata o amor, o egoísmo, a empatia e um turbilhão de outros sentimentos. A leitura nos traz uma grande reflexão de que o amor precisa ser livre para que possa ser cultivado.
Um livro infantil que deveria ser lido por muitos adultos.
Que tal continuar a leitura no mês e procurar por estes títulos?
1984
George Orwell
A esperança é uma menina que vende frutas
Relatos de um gato viajante
Hiro Arikawa
Amrita Das
Moby Dick
Herman Melville
Pode ser dança, basquete, futebol, jiu-jitsu ou o esporte com que mais se identifique.
A atividade física reduz o estresse, fortalece os músculos e ossos e ajuda na saúde mental. Dedicar-se às aulas de Educação Física e fazer caminhadas ao ar livre também são opções para manter o corpo em movimento.
Priorize alimentos naturais em vez de processados e com muito açúcar. Troque lanches com conservantes ou corantes por frutas, legumes e verduras. É importante que as refeições tenham os nutrientes necessários para proporcionar força e disposição.
A hidratação é fundamental, por isso não esqueça de tomar água regularmente. Esta prática — assim como usar o protetor solar, mesmo em dias nublados — contribui para a saúde da pele.
Além de manter em dia as responsabilidades com a família e com a escola, é importante ter um momento para relaxar e praticar atividades que você gosta. Aprenda a tocar um instrumento, invista em um novo idioma, leia livros, desenhe ou escreva — as opções são inúmeras.
Seja em uma agenda ou em aplicativos, anote as tarefas e prazos de entrega, para garantir que nenhum trabalho da escola fique para trás. Divida as atividades em etapas e vá marcando check nas que foram concluídas. Esses detalhes ajudam na produtividade e na sensação de realização.
O início do ano é uma fase marcada por novidades e recomeços. Seja numa nova escola ou no reencontro com seus antigos amigos, a agitação e o nervosismo marcam as primeiras semanas do ano letivo. Então, que tal adotar algumas práticas positivas para tornar esse período mais leve e, consequentemente, crescer de forma saudável e aprender de maneira produtiva?
Lavar as mãos antes das refeições e arrumar a cama ao acordar são alguns exemplos de hábitos no dia a dia, ou seja, tarefas recorrentes no cotidiano. Por isso, para obter uma rotina saudável, é importante que as atividades benéficas sejam realizadas com regularidade. Mas calma: o processo não é um monstro de sete cabeças!
Para atingir os objetivos, seja comer mais frutas ou praticar um esporte, é preciso analisar a rotina e pensar em maneiras de encaixar as atividades. Por isso é importante começar devagar e procurar um equilíbrio. E nem sempre manter a constância é dar 100% de si todos os dias — algumas vezes, apenas alguns minutos já contribuem para estabelecer o hábito.
Essas ações proveitosas se tornam aliadas na melhora da saúde física e mental. Aumento da energia e da produtividade, promoção do bom humor e prevenção de doenças são apenas alguns dos benefícios. Conheça alguns hábitos saudáveis para adotar no dia a dia:
Para além de descansar o corpo, uma boa noite de sono é crucial para o crescimento e o desenvolvimento emocional. Evite o uso de telas perto do horário de deitar, crie um ambiente propício para relaxar e não faça refeições pesadas à noite. Assim, você vai acordar preparado para o dia. Aliás, a memória e o raciocínio são aprimorados, melhorando o rendimento escolar.
Desde o momento que acordamos até a hora de ir dormir, você já percebeu como a energia está presente em nossa rotina? Seja para acompanhar o desenho preferido na televisão ou para carregar o celular, dependemos da eletricidade para realizar atividades simples, mas que não seriam possíveis em outros tempos. Mas você já se perguntou sobre as formas de produção de energia?
Mesmo que a forma mais comum de gerar energia elétrica seja com as usinas hidrelétricas, as últimas décadas foram marcadas pela ascensão de outros modelos, tendo como base os raios solares e até mesmo o vento, como é o caso da energia eólica.
Conhecida por ser uma das formas de energia renovável, o processo consiste em utilizar a força do vento para gerar o combustível necessário. Os aerogeradores, grandes turbinas que capturam a energia, são os responsáveis por gerar a eletricidade. Para ter uma ideia de como tudo acontece, a primeira etapa está na movimentação que o vento causa nas lâminas das turbinas eólicas e, quanto mais forte o vento, mais energia eólica será produzida.
A segunda etapa consiste na movimentação de um eixo conectado a um gerador, capaz de gerar a eletricidade que é transportada para a rede elétrica. Vale destacar que todo o sistema é programado e otimizado para capturar o máximo de vento possível, potencializando a produção.
Por mais que a instalação demande cuidados e um espaço adequado, existe a opção de contar com esse tipo de energia em locais como a nossa casa e até mesmo a escola. Para isso, é preciso ter o equipamento necessário, além de escolher uma área que tenha a presença constante de vento, já que esse será o principal elemento para garantir a eletricidade.
Uma curiosidade é que esse tipo de energia tem origem milenar e começou a ser utilizada há muito tempo. Para que a captação seja adequada, o ideal é que a velocidade do vento esteja entre 15 km/h e 90 km/h. Atualmente, o Brasil conta com potencial para esse tipo de produção, em especial na região Nordeste, sendo um dos principais produtores do mundo. Santa Catarina não fica para trás, o município de Água Doce, no Meio-Oeste, é destaque na área. Considerada a “Capital catarinense de energia eólica”, a região é lar do maior conjunto eólico do Estado — com oito parques, a cidade possui 109 aerogeradores e produz energia para abastecer aproximadamente 500 mil pessoas.
Quando pensamos nesse tipo de energia, é possível que a primeira imagem associada seja aquela que temos dos moinhos de vento, solução que também pode fazer parte deste sistema. Entretanto, existem algumas vantagens que fazem da solução uma alternativa, incluindo o fato de que o vento é uma fonte inesgotável, diferentemente da água, principal item utilizado na produção das hidrelétricas.
Outra vantagem está em não emitir gases poluentes, não contribuindo com o aquecimento global. Por ser algo que depende do meio ambiente, o custo de produção é baixo. Pensando nos quesitos negativos, o primeiro está na dependência da frequência e intensidade do vento. Outro ponto é que, para instalar um parque eólico, é preciso ter um espaço para implantar as turbinas.
Alunostestamaoralidadenoinglêsemencenaçãodefilme; performancerendeuentregadeestatuetasemcerimôniainspiradanoOscar
VAI ENCONTRAR POR AQUI:
alunos participam de premiação após encenação de filme.
Tempo de leitura: 5 minutos
POR ANA CAROLINE ARJONAS
Um tapete vermelho, uma produção de cinema e o sonho de ser reconhecido mundialmente pela produção de um filme: esses são quesitos em comum para aqueles que são indicados ao Oscar, premiação destinada a reconhecer os melhores atores e filmes. Realizado anualmente, esse é o momento mais esperado para diversos profissionais, que enxergam na valorização uma oportunidade para alavancar a carreira.
Entretanto, se engana quem pensa que esse sentimento está restrito apenas à turma de Hollywood. Na Escola Municipal Prefeito Geraldo Wetzel, os estudantes do nono ano tiveram o privilégio de vivenciar uma experiência parecida, com a entrega de 12 estatuetas. A iniciativa foi do professor de Inglês Timotio Pimentel Linhares. Tudo começou com a resenha da produção do autor americano Nicholas Sparks. Entre os títulos, a turma escolheu analisar a obra “Um amor para recordar”.
A partir do resumo, feito por toda a sala, o passo seguinte foi a seleção de cenas e a gravação — cada aluno podia atuar em até duas cenas, chegando
à nota máxima da atividade. “Sou muito rígido na minha matéria, porque ensino inglês de verdade. Os alunos diziam: ‘Professor, mas eu não vou conseguir, é muito difícil’. E eu respondia: ‘Você consegue, sim!’. Então, ensinamos alguns macetes, como escrever do jeito que falariam ou gravar a própria voz e ficar ouvindo várias vezes”, diz o professor.
Ao todo, foram 70 estudantes envolvidos no processo, ensaiando durante um mês até a apresentação.
“Eu digo que o mérito é todo deles, porque fizeram tudo sozinhos. A única coisa em que ajudei foi no inglês. A encenação e a desenvoltura foram completamente por conta deles.
Acho que o apoio veio mais do próprio grupo, com um ajudando o outro.”
Uma das surpresas é que o grupo não imaginava a premiação que o professor estava preparando.
Após a gravação, o material foi compartilhado com outros professores, que votaram nas melhores performances. Toda a turma foi convidada para a cerimônia, que contou com a exibição das cenas e entrega das estatuetas.
Quando questionado sobre a ideia e a preparação para proporcionar uma vivência diferente, Timotio ressalta que gosta de trabalhar de forma criativa, mostrando aos envolvidos a aplicabilidade da língua no dia a dia. “Só aprendemos inglês se praticarmos, então, às vezes, deixo o livro de lado e, em vez de usá-lo, faço dinâmicas. Os alunos já me conheciam e sabiam que, depois de um assunto difícil, sempre vinha uma interação para ajudar.”
Além da peça, a oralidade também é incentivada em outras atividades, pensando na memorização e no aprendizado. “Eu sempre digo aos meus alunos que eles sabem inglês, o problema é que não praticam. Por isso, acredito que essa abordagem ajudou muito na aprendizagem, porque eles são inteligentes, já têm o conhecimento”, finaliza o educador.
Aproveite para assistir a encenação do filme “Um amor para recordar”
Os vencedores prepararam um discurso em inglês para receber o prêmio
As estatuetas foram produzidas em uma impressora 3D
Além da atuação, os estudantes também mostraram seus dotes musicais durante as apresentações
Fotos:EMPrefeitoGeraldo Wetzel/Divulgação
Durante as aulas do contraturno da Escola Municipal Prefeito Joaquim Félix Moreira, a professora do Atendimento Educacional Especializado (AEE) Tatiane Costa preparou um projeto criativo e divertido com os alunos que têm indicadores de altas habilidades e superdotação: a criação de um livro.
“Meu primeiro livro” aconteceu em parceria com a plataforma “Estante mágica”. Enquanto desenvolviam a obra, os alunos também criavam um jogo para interagir com os colegas, ao trocar os personagens e disputar por pontos.
E para deixar a iniciativa ainda mais especial, uma tarde de autógrafos foi planejada para prestigiar os novos autores. No evento, que contou com a participação de toda a comunidade escolar, os estudantes autografaram os livros autorais e entregaram para seus familiares.
Em uma época em que as abelhas correm o risco de extinção, ensinar as crianças sobre esses insetos é uma maneira de incentivar o cuidado com o meio ambiente.
As turmas do segundo período do Centro de Educação Infantil (CEI) Bem-Me-Quer, da professora Andréia Maria Santana Ferreira Lima, conheceram mais sobre o assunto ao criar histórias em quadrinhos.
As abelhas despertaram a curiosidade dos pequenos, que queriam entender mais sobre o cotidiano dos bichinhos e as colmeias. E para tirar as dúvidas das crianças, foi desenvolvido um trabalho multidisciplinar — resolução de problemas, percepção visual, raciocínio lógico e pensamento crítico foram algumas das habilidades aprimoradas, juntamente com o conhecimento de medidas e escrita.
O tema principal das histórias foi a vivência lúdica das crianças durante esse processo, quando puderam registrar os ensinamentos que mais as marcaram. O projeto fez parte da iniciativa de nucleação escolar em parceria com a professora Fernanda Seidel Leandro, da Escola Municipal Professor Sylvio Sniecikovski.
Durante as aulas, as crianças das duas unidades escolares trocaram o conhecimento adquirido em suas respectivas aulas. Enquanto os estudantes do primeiro ano aprendiam sobre as abelhas com os menores, os pequenos do CEI entendiam mais sobre o mosquito da dengue, assunto trabalhado nas aulas de Fernanda. Essa ação buscou fortalecer o vínculo com a comunidade escolar e contribuir no desenvolvimento dos estudantes, assim como facilitar o momento de transição da Educação Infantil para o Ensino Fundamental.
Nas demais unidades escolares da Rede Municipal de Ensino, o clima do primeiro dia de aula também foi de muita expectativa.
Para a empresária Andreia Schmidt Kogin, mãe da aluna Milena, de seis anos, a emoção tomou conta porque a menina começou uma nova etapa escolar no primeiro ano do Ensino Fundamental.
“Ela está bem animada porque gosta muito de estudar. A expectativa é que seja um ano de muitas descobertas e acho que será uma boa jornada porque já conhecemos o ensino do município e gostamos bastante”, comentou a mãe, que tem outro filho no nono ano na Rede Municipal de Ensino.
Com início em 6 de fevereiro, as aulas do ano letivo de 2025 se estendem até 18 de dezembro em toda a Rede Municipal de Ensino.
Cerca de 79 mil alunos voltaram às aulas na Rede Municipal de Ensino de Joinville. Com expectativa e entusiasmo, os estudantes foram recebidos nas 165 Escolas e Centros de Educação Infantil (CEIs) de toda a cidade. No entanto, na Escola Municipal Professor Honório Saldo, em Pirabeiraba, a emoção foi diferente com a inauguração da nova quadra coberta.
A estrutura inaugurada pela Secretaria de Educação de Joinville tem 255 metros quadrados e foi construída no local onde havia a antiga quadra descoberta, em um investimento do município de R$ 768 mil.
Durante a inauguração, os alunos da escola tiveram a oportunidade de estrear a quadra jogando ao lado de atletas do Joinville Esporte Clube, além de interagirem com o mascote oficial do time tricolor, o Coelho, que também tirou foto com as crianças.
A nova quadra da escola Honório Saldo recebeu o nome em homenagem a Eugenio Bergmann, que foi secretário do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Joinville, um dos idealizadores da Fundação 25 de Julho (atual Unidade de Desenvolvimento Rural) e um dos fundadores da Sociedade Dona Francisca.
O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR POR AQUI:
alunos produzem uma revista sobre o sistema reprodutivo.
Tempo de leitura: 5 minutos
Alunos pesquisaram e produziram revista focada em curiosidades do corpo humano
Com diversas funções e reações acontecendo quase ao mesmo tempo, é fato que nosso corpo funciona como se fosse uma máquina, com a engrenagem quase perfeita. Cada instinto é treinado para gerar respostas adequadas de acordo com as situações que vivenciamos. E se o funcionamento do organismo ainda é algo que intriga cientistas e estudiosos, os alunos não estariam fora do grupo que deseja mais explicações sobre esse mecanismo exemplar.
Estudantes produziram telejornal sobre o tema
A revista também foi produzida em 2023, quando outra turma teve o desafio de colocar na ponta da caneta aquilo que estava acontecendo pelo mundo. Com o auxílio de Jéssica, a primeira edição foi focada em assuntos gerais, diferentemente da segunda, que teve como ponto de partida a ciência. “Os temas escolhidos eram assuntos do mundo, coisas que estavam acontecendo na época. Eles falaram sobre bullying, violência escolar, grandes guerras, aquecimento global e ebulição global. Escolhi temas que tivessem relação com o que estavam vivendo naquele momento”, finaliza a educadora.
Na Escola Municipal Dom Jaime de Barros Câmara, os estudantes do oitavo ano aproveitaram as aulas para entender o funcionamento do sistema reprodutivo, produzindo uma revista com temas que abordaram as infecções sexualmente transmissíveis. A atividade contou com a participação da professora de Língua Portuguesa, Jéssica Duarte de Oliveira, e da professora de Ciências, Tatiane Karoline Bassani Przyvitoski.
Os adolescentes foram os responsáveis pela pesquisa e produção textual, levando em consideração os principais dados sobre o assunto e sanando as dúvidas da galera. “Eles fizeram as pesquisas utilizando os Chromebooks, então houve a questão da tecnologia. Montaram as reportagens acessando o Canva; depois, escreveram, fizeram um resumo e elaboraram um roteiro para as apresentações dos telejornais”, comenta Jéssica.
Além do desafio de pesquisar e criar o texto, pensando na revista, a turma também testou os conhecimentos produzindo matérias em vídeo — aqui o foco também era a oralidade. “Além da reportagem, nós fizemos telejornais. Produziram a abertura do telejornal e gravaram como em uma reportagem real, tanto na parte escrita quanto no visual”, conta Tatiane.
Sobre o desenvolvimento das turmas, as professoras pontuam que a atividade foi importante para desmistificar conceitos em que os jovens acreditavam, além de ser uma oportunidade de trabalhar em equipe, compartilhando conhecimento com os demais. “Não ficou no individual, porque eles precisavam entender a ideia do outro. Normalmente, os adolescentes têm aquela postura de ‘é a minha ideia, eu quero que seja dessa forma’. Por isso, foi necessário que interagissem entre si para que o nosso objetivo fosse alcançado. Além disso, buscaram muitas informações e não ficaram restritos a um único local”, frisa Tatiane.
O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR POR AQUI:
estudantes estão animados para iniciar o sexto ano e vivenciar as mudanças na rotina escolar.
Tempo de leitura: 7 minutos
POR JULIANE GUERREIRO
Afinal, é hora de matar a saudade dos amigos, rever os professores e voltar à rotina. Mas você sabia que, para alguns alunos, esse retorno é ainda mais significativo?
Estamos falando dos estudantes do sexto ano, que passam a conviver com mais professores, descobrem novos ambientes e ganham ainda mais autonomia e responsabilidades em um novo ano cheio de transformações!
Guilherme,
e Pedro
prontos para encarar as novas aventuras do sexto ano
Para os alunos e professores, a transição do quinto para o sexto ano se torna mais fácil com o encontro das turmas
Quem está nesta etapa ou já passou pelo sexto ano sabe como funciona, mas, se você ainda não chegou lá, a gente explica direitinho tudo o que muda nessa fase tão importante. Funciona assim: até o quinto ano, todas as turmas têm um único professor ou professora regente e todas as aulas ocorrem em uma única sala, em uma rotina mais simples. Já no sexto ano isso muda, viu? A partir daí, cada componente curricular tem um professor diferente, o que já muda bastante o dia a dia dos alunos.
E tem mais: há matérias que são lecionadas em salas diferentes e, por isso, os alunos precisam guardar todo o material na mochila, sem esquecer nada, e mudar de sala para a próxima aula.
Além disso, o tempo na escola fica um pouquinho maior e o horário do recreio também muda. Para quem estava acostumado com um só professor e aulas em apenas uma sala, é uma mudança e tanto, não é?
Com tantas mudanças, dá para imaginar que os estudantes podem ficar um pouco ansiosos com a chegada do sexto ano. E é para driblar as preocupações desse momento que a Escola Municipal Pastor Hans Müller organizou encontros especiais: ainda no ano passado, os alunos que estavam no sexto ano se reuniram com os estudantes do quinto, a fim de ajudar a prepará-los para o que estava por vir.
“Ano passado, antes de ingressarem para o sexto ano, nós fizemos uma preparação com eles. A orientação escolar leva o sexto para o quinto ano para explicar qual é o sentimento dessa mudança, que é drástica. A gente percebe que isso tem funcionado, que as crianças estão mais tranquilas e adaptadas”, diz a diretora da escola, Maria Luiza Delfino. O aluno Guilherme Gomes do Vale, 11, conta que, com os encontros, o friozinho na barriga com as mudanças sequer apareceu. “Eu não fiquei com muita expectativa porque a gente já tinha recebido orientações do que ia acontecer no final do ano, então eu já estava preparado”, diz ele, que tem se adaptado bem às mudanças.
Quem também acompanha esse momento de adaptação é a professora Verônica Siqueira, que dá aulas de Língua Portuguesa para o sexto ano. “É um momento de descoberta, eles estão maravilhados e, com esses encontros, não caem de paraquedas. É uma transição na vida escolar e na vida pessoal, porque eles estão deixando de ser crianças e se tornando pré-adolescentes”, destaca a professora.
Aliás, essa transição gera mais autonomia e novas responsabilidades: é preciso aprender a gerenciar o tempo e ter cuidado extra com todo o material ao fazer as trocas de sala. “Eu percebo que eles se assustam, mas ao mesmo tempo gostam dessa maturidade. Eles têm que ter responsabilidade de copiar no tempo hábil, de guardar o material e ficar ligados no horário. Todo esse processo dá autonomia”, completa Verônica.
A aluna Desiree Cardoso, 11, já está experimentando as novas responsabilidades e conta que a adaptação está sendo tranquila. “Eu pensava que eu ia esquecer muita coisa na sala, mas não estou esquecendo porque a professora sempre avisa um pouco antes”, diz. Assim, de pouquinho em pouquinho, as preocupações dão lugar à tranquilidade.
Neste mês, cerca de 79 mil alunos da Rede Municipal de Ensino voltaram às aulas em Joinville num momento de expectativa para pais e alunos do primeiro ano e também de matar a saudade para quem já é mais “experiente” na vida escolar.
“No primeiro dia de aula dos primeiros aninhos, os pais podem entrar na sala, ver onde a criança vai sentar, olhar nos olhos da professora e isso tudo gera uma confiança que é muito positiva. Já no sexto ano é outra perspectiva: é a saudade de rever os amigos, a equipe e os professores”, conta a diretora Maria Luiza. Aliás, de saudade a Geovana Pscheidt Poleza, 11, entende. “Quando acabam as aulas, a gente sente falta da escola porque é como se ela fosse um pedacinho do coração. Então ficava um vazio, eu tinha vontade de vir”, fala. E com todas as mudanças do sexto ano, a expectativa pelo retorno era ainda maior para todos. “Os alunos do sexto ano já tinham dito para seguirmos em frente que ia ser fácil, então eu sempre estive tranquilo. As aulas têm sido legais, tem muitas pessoas que eu ainda não conhecia, mas já vi que posso fazer muitas amizades”, conta o estudante Pedro Davi de Souza Lopes, de 11 anos, que também embarcou no sexto ano.
Além dos novos assuntos nos componentes curriculares, os alunos encaram mudanças na rotina, como trocar de sala entre as aulas
Com tantas novidades, ele não vê a hora de ter aulas no laboratório. “Quero muito aprender sobre tabela periódica. E todo final de ano o sexto ano faz um foguete, eu acho incrível”, completa. E é assim, com uma boa preparação e muita curiosidade, que as descobertas e transformações se tornam mais uma fase importante e prazerosa da vida escolar.
(2005)
Deixar de morar no espetacular e confortável zoológico de Nova York pode ter parecido devastador para Alex, Marty, Glória e Melman, protagonistas de “Madagascar”. No entanto, quando vão parar na grandiosa ilha que dá nome ao filme, bem longe de casa, esses animais precisam combinar habilidades e se acostumar com um novo cenário. É hora de encontrar a própria comida, montar um lar apropriado e redescobrir as simplicidades da vida. No fim das contas, é uma jornada sobre abandonar as jaulas e se libertar na selva.
POR GUSTAVO BRUNING
As mudanças que ocorrem na vida vêm em diferentes formas e proporções. Pode ser aquela decisão em adotar um novo estilo de se vestir ou o momento em que você cansa de ouvir um gênero musical específico. Quem sabe é aquela vontade abrupta de incorporar hábitos saudáveis, como uma atividade física ou alimentação balanceada. Ou, até mesmo, a necessidade de mudar de casa ou cidade.
Chegar a uma casa nova requer adaptação — e esse processo pode ser vivido de maneiras diversas. Há a mudança da rotina, um novo quarto e uma vizinhança repleta de desconhecidos, por exemplo. Caso você também tenha que trocar de escola, será preciso ainda mais dedicação para encarar as novidades e absorver o que há de melhor. Confira seis filmes que vão ajudar quem está vivendo um recomeço nesse novo ano!
Escolhendo o foco certo (1984) (2001)
Se não fosse a mudança de Estado, Daniel LaRusso jamais teria conhecido Miyagi e aprendido as técnicas do karatê com um professor tão paciente. Em “Karatê Kid – A hora da verdade”, o garoto se depara com desafios inesperados, do bullying a uma casa totalmente diferente. É aí que surgem as novas experiências, como o contato com a arte marcial, a chance de se tornar mais concentrado e a capacidade de se defender. Focar em uma atividade e não desistir é a chave para desbravar a nova etapa.
Ao mesmo tempo em que é importante estarmos cercados de amigos e pessoas com quem nos importamos, nem todas as aventuras serão em grupo. Em “A viagem de Chihiro”, a protagonista está a caminho de uma nova cidade quando se vê inserida em um mundo mágico, dominado por uma feiticeira. Para salvar os pais, ela precisa embarcar em uma jornada e enxergar o mundo de forma mais ampla. Às vezes, para encontrarmos nós mesmos, devemos nos desapegar do passado, superar os medos e refletir sobre os nossos objetivos.
(2010)
Quando Woody, Buzz, Jessie e os demais brinquedos de “Toy story 3” percebem que os melhores momentos com o seu dono, Andy, ficaram na infância e o garoto vai para a faculdade, a saudade das brincadeiras se torna gritante. Após uma passagem atordoante por uma creche, onde enfrentam o regime autoritário de um ursinho cruel, o grupo de brinquedos termina com uma nova dona. É na casa de Bonnie, uma garotinha criativa e empolgada, que a turma permanece de mãos dadas e reencontra a tranquilidade.
Que um grande processo de mudança tende a nos deixar com as emoções à flor da pele, não é novidade. Mas é em “Divertida mente” que vemos, de forma bem ilustrada, como tudo que se passa na nossa cabeça se choca — e, eventualmente, entra em equilíbrio — quando vivemos essa fase. É justamente por isso que é crucial conversar sobre essa transição, deixando claro, para os seus pais e professores, aqueles sentimentos que provocam frustração e insegurança. Com o diálogo, sempre há como prosperar nessas novas circunstâncias.
Todos passam pela adaptação Doze é demais
Se a troca de cidade já pode ser exaustiva para uma família pequena, imagine para um casal com 12 filhos. Em “Doze é demais”, a família Baker deve recalcular todos os planos quando Tom, o pai dessa galera, recebe uma proposta de trabalho em um local distante. Com a mudança, é necessário dividir quartos, readequar atividades e ter paciência para entender o novo momento. Em situações do tipo, com tantas adaptações, lembre-se de que esses ajustes não exigem resiliência apenas da gente, mas também dos nossos pais e irmãos.
Uma pesquisa de 2022 da Organização Mundial da Saúde (OMS), feita com 280 mil jovens de 11 a 15 anos, de 44 países d a Europa, Ásia Central e Canadá, mostra que 11% dos adolescentes já apresentaram sinais de uso problemático das redes sociais. O número parece baixo, mas o crescimento assusta, pois em 2018 eram apenas 7%. Os malefícios dos celulares estão gerando sintomas reais, como perda de sono e apetite, ansiedade, depressão, dores nos olhos e de cabeça, problemas de postura, falta de atenção, entre outros fatores.
A pesquisa TIC Kids Online, do Comitê Gestor da Internet no Brasil, revela que 92% da população com idade entre nove e 17 anos é usuária de internet no país. E que os brasileiros usam, em médi a, nove horas de telas por dia. Algo que preocupa adultos e adolescentes. A questão tem sido tão comum que novos comportamentos e síndromes estão sendo classificadas com base no excesso do celular. A mais conhecida é a FOMO: fear of missing out ou “medo de perder algo”. Ela é causada pelo temor de ficar de fora de algum assunto quente do mundo virtual, mas a solução está em enfrentar esta ausência para estar no mundo real.
Os celulares nasceram em 1973 e ganharam popularidade nos anos 90, tendo como função ser um telefone móvel. Mas o que se viu nos últimos 15 anos foi algo revolucionário. Hoje, mais de quatro bilhões de pessoas no mundo têm um celular, um aparelho presente nos bolsos de 80% das pessoas com mais de dez anos de idade. A revolução foi tanta que eles passaram a se chamar de smartphone , o telefone inteligente, praticamente um “espertofone”. Essas coisinhas que cabem na palma da mão fazem de tudo, ainda mais com a evolução das inteligências artificiais.
É livro, TV , rádio, máquina fotográfica, câmera de vídeo, criador de artes, videogame, uma biblioteca com praticamente todo o conhecimento do mundo… tudo isso e MUITO mais. Aliás, é uma grande praça de interação com as pessoas do planeta Terra inteiro. Todas as pessoas sabem e aproveitam das maravilhas que se ganham com esta tecnologia, mas e o que se perde?
Um bicho curioso
ajudar a largar o celular
Dentro dos próprios smartphones existem ferramentas que podem nos ajudar. Não é o que as grandes empresas querem, mas a gente pode driblar isso. Um dos aplicativos referência nesse aspecto é o Forest , um jogo que você ganha por quanto mais tempo ficar sem mexer no celular. Esse tempo gera árvores virtuais que nascem e crescem no jogo e, depois, são plantadas na vida real (o número está em 2,1 milhões).
Todo aparelho tem as configurações de Foco , que permite estabelecer restrições de aplicativos para determinados momentos do dia, inclusive que podem te ajudar a ter mais atenção. Além disso, é possível ter o controle de quanto tempo você usa em cada aplicativo, também com um recurso nativo dos dois sistemas: no Android é a função Bem Estar Digital , já no iPhone é o Tempo de Uso . Há várias outras opções de aplicativos com estas e outras funções de controle, mas o mais importante é não ter medo de pedir ajuda. Ah, e quando terminar de ler esse texto, deixe o celular guardado, olhe nos olhos dos seus amigos, dos seus professores, dos seus pais e pergunte o que eles acham disso.
O ser humano é um ser tão social que nossa vontade é de interagir com as pessoas de todos os cantos do mundo, o tempo todo. Porém, qual a qualidade das nossas descobertas e interações nesses espaços? Saber que azul com amarelo dá verde é simples, a informação está na internet, mas misturar as tintas e ver isso acontecer é diferente. Você precisa colocar a mão na massa para fazer a mistura e medir as quantidades de cada cor para saber o tom de verde que quer. É diferente porque as nuances são importantes. Isso não é só sobre tintas, as nuances são importantes para toda a vida: o amor pelos seus pais não existe porque eles te deram um celular, o conhecimento que os professores nos passam não é um aplicativo a ser instalado, as amizades não nascem dos likes . É preciso mão na massa para dar o tom das interações que você quer.
Com certeza a conversa vai ser ótima.
Desde a formação das galáxias, o aquecimento dos planetas e até a fotossíntese feitas pelas plantas, há quatro forças fundamentais que mantêm o funcionamento do universo: eletromagnética, nuclear forte, nuclear fraca e a gravitacional. A última é o que faz os astros orbitarem ao redor do Sol e nos mantém presos à Terra. Isaac Newton, o físico lembrado por, supostamente, ter sido atingido na cabeça por uma maçã, explica que a gravidade é a força de atração que
uma matéria exerce sobre outra, e é proporcional ao produto de suas massas e inversamente proporcional ao quadrado da distância entre elas — assim surgiu a Lei da Gravitação Universal e a fórmula matemática F = G * (m1 * m2) / r².
Anos mais tarde, Albert Einstein sugere que a gravidade não é uma força, e que a presença de um objeto massivo curva o espaço-tempo ao seu redor, ou seja, faz com que os objetos se movam ao redor da curvatura, como quando colocamos uma bola pesada no centro de um tecido.
POR REDAÇÃO ITS TEENS COM REVISÃO DE ALEXANDRE ZABOT, PROFESSOR DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA (UFSC)
Há 55 anos, milhões de pessoas em todo o mundo pararam para assistir as imagens transmitidas ao vivo de um dos maiores feitos da humanidade: os primeiros passos do homem na Lua. Em meio à Guerra Fria, a missão Apollo 11, da Nasa, fez com que astronautas pousassem no satélite e caminhassem pela superfície lunar. Apesar de a cena marcar um grande avanço na tecnologia e na exploração espacial, outra característica chamou atenção dos telespectadores: os movimentos em passos largos e flutuantes.
Enquanto a gravidade nos mantém firmes no chão, graças à força que nos puxa para baixo, na Lua os gestos se tornam mais leves e suaves. Isso acontece porque o fenômeno natural age de formas distintas em diferentes ambientes — afetando planetas, estrelas e até mesmo buracos negros.
Além de nos manter seguros na Terra, a gravidade tem mais efeitos na nossa vida do que imaginamos, até mesmo em processos biológicos, como a corrente sanguínea. Conheça outras maneiras: CORPO: a gravidade interfere na força dos ossos e músculos. Aliás, nosso corpo se adaptou para desenvolver sistemas musculares e esqueléticos para suportar o nosso peso e aprimorar os movimentos. O sistema circulatório igualmente sofre com os efeitos, enquanto na Terra, a
circulação sanguínea se adaptou para lidar com a gravidade e garantir a distribuição do sangue, os astronautas sofrem um deslocamento de fluidos corporais, podendo causar problemas cardiovasculares.
MARÉS: a atração gravitacional do Sol e da Lua sobre os oceanos afetam o nível da água do mar, causando as marés.
FORMAÇÃO DAS MONTANHAS: a gravidade foi uma das responsáveis por influenciar os processos geológicos do planeta, como a formação de montanhas.
A aceleração gravitacional de um astro está ligada diretamente à massa daquele corpo, ou seja, quanto maior a quantidade, maior será a gravidade.
Na Terra, por exemplo, o valor é 9,8 m/s², enquanto na Lua é muito menor, 1,62 m/s², ou seja, os objetos no satélite estariam consideravelmente “mais leves” do que aqui. Caso alguém com 80 quilogramas vá para a Lua, por lá a pessoa ainda pesaria o mesmo, no entanto, a força peso seria diferente: enquanto por aqui seriam 800 N (Newtons), por lá seriam 128 N.
A aceleração da gravidade também varia nos outros planetas do Sistema Solar:
Com apenas 3,7 m/s² de aceleração gravitacional, o menor planeta do nosso sistema não possui força suficiente para exercer uma grande atração sobre outros corpos.
Com um tamanho semelhante ao da Terra, a aceleração gravitacional é de 8,87 m/s².
Menor que a Terra e maior que Mercúrio, a aceleração gravitacional é de 3,71 m/s².
O maior planeta do Sistema Solar também tem a maior atração gravitacional de todos, com 24,73 m/s². Se você tentasse dar um pulo por lá, por exemplo, só alcançaria a metade da altura do que conseguiria na Terra.
Apesar de ter um diâmetro quase dez vezes maior e uma massa 95 vezes a da Terra, a aceleração gravitacional é pouco maior do que a do nosso planeta: 10,44 m/s.
Devido a sua massa e seu tamanho, por ser um planeta gasoso, a aceleração gravitacional é de 8,87 m/s².
Com uma massa maior em relação aos planetas próximos, a aceleração gravitacional é de 11,15 m/s²
Gravidade zero?
A imagem dos astronautas flutuando pelo laboratório orbital da Estação Espacial Internacional (ISS) é outra cena que desperta a curiosidade. Apesar de muitas pessoas associarem esses episódios à “gravidade zero”, na verdade, o que os tripulantes experimentam é a microgravidade.
A estação está em queda livre perpétua acima da Terra, por isso os astronautas têm a sensação de gravidade baixa. O que impede a ISS de “cair” no nosso planeta é a alta velocidade lateral e a circunferência da queda, dando voltas ao redor da Terra.
O fenômeno de “queda constante” afeta todos os corpos do universo, no entanto, ele passa despercebido por nós, já que estamos em contato com o chão, que exerce a mesma força tanto para cima quanto para baixo.
POR ANA CAROLINE ARJONAS como surge um arco-íris?
Sabe aquela memória de uma tarde com sol, chuva e um arco-íris? Esses podem ser elementos que fizeram parte da infância de muitos, seja durante uma partida de futebol ou nas brincadeiras com os colegas. Entretanto, o que poucos sabem é o processo que existe por trás das cores que invadem o céu.
Tudo começa com um fenômeno óptico e meteorológico, responsável por difundir a luz solar nas gotas de água da superfície — é por meio da reflexão e da refração que as cores vermelha, laranja, amarela, verde, azul, anil e violeta surgem.
A química acontece quando os feixes de luz penetram as gotículas de água. A refração é a responsável por direcionar a propagação dos tons. Uma outra curiosidade é que a cor define a velocidade e o local em que as cores aparecerão, justificativa para a luz vermelha estar na parte superior e a azul na inferior. Embora seja possível visualizar apenas sete cores, é importante lembrar que outras tonalidades são geradas e, ainda que apenas uma parte do arco-íris possa ser vista, o fenômeno forma um ciclo completo — neste caso, a visualização pode ser feita de avião ou helicóptero.
Quando o assunto são fenômenos naturais, é difícil dizer quando ou como determinadas regiões e cidades serão afetadas. Nos casos em que os estragos são causados por tempestades, furacões ou terremotos, existem alguns sistemas que podem facilitar a identificação, contribuindo com a prevenção e até mesmo com a forma como os órgãos responsáveis vão lidar com cada situação.
Basta o primeiro raio ou trovoada para o céu mudar de cor, indícios de que a chuva está chegando. Quando estamos em casa ou na rua e as gotas começam a cair, uma das primeiras reações é buscar um abrigo. Entretanto, como é quando o tempo muda e o avião está seguindo a trajetória estipulada?
Na verdade, antes mesmo de sair do chão, o piloto e o copiloto têm acesso aos dados que facilitam a visualização do caminho, como o serviço de GPS.
Esse é o responsável por direcionar a altitude e direção da rota. É importante lembrar que os profissionais também ficam em contato com a torre de comando — o controle de tráfego aéreo —, compreendendo as mudanças que podem surgir e até mesmo possíveis alternativas em
caso de necessidade. Radares meteorológicos, que indicam a precipitação e a intensidade da chuva, e equipamentos de degelo, que eliminam o acúmulo na asa e no motor, são opções para manter o avião em percurso mesmo com a visibilidade comprometida.
Nos casos em que o risco está sendo impulsionado por uma tempestade, por exemplo, os dados meteorológicos podem servir como guia para compreender a mudança de temperatura e quais são os cenários possíveis. Radares, satélites e sinais de alerta são algumas das formas que os profissionais têm de medir o que pode acontecer e também avisar a população sobre os possíveis riscos.
Nas situações em que o foco são os furacões, satélites e boias oceânicas ajudam a medir a temperatura do mar, uma das principais responsáveis por indicar momentos de perigo.
Aeronaves de reconhecimento e satélites também são utilizados nesse caso, além de sistemas que são capazes de prever os impactos e a intensidade dos eventos por meio do clima.
Quando o foco são os terremotos, a medição deve levar em consideração o funcionamento das placas tectônicas, fator que dificulta identificações precisas. Sismógrafos, estudos geológicos e sistemas de alerta são ferramentas que facilitam a prevenção e a tomada de decisões.
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Os estudantes do sexto ano da Escola Municipal Amador Aguiar aprenderam mais sobre paleontologia em um projeto que envolve a formação de fósseis e rochas sedimentares. Na atividade, desenvolvida pela professora Katia Metzler Longo Claudino, os alunos utilizaram diversos recursos, como a argila, para confeccionar as peças, que foram expostas em uma minifeira.
Além de se envolver na leitura de um livro, uma maneira de se aprofundar ainda mais na narrativa é participar da encenação de uma peça inspirada nele. Foi isso que os estudantes do quinto ano da Escola Municipal Valentim João da Rocha vivenciaram ao conhecerem a história “O pequeno príncipe”. Ao notar o interesse dos alunos na obra, a professora Larice da Silva fez leituras do livro com a turma e apresentou a história do autor e suas principais obras. Os alunos colaboraram ativamente na criação da peça, redigindo o enredo, estudando as falas e se dedicando à atuação.
Para entender a história de um país, é preciso revisitar também a trajetória dos povos originários que viveram na região há milhares de anos — experiência que uma turma do primeiro ano da Escola Municipal Professora Rosângela Martinowsky Baptista conheceu de perto. Os pequenos alunos da professora Leila Simone de Souza de Oliveira visitaram o Museu do Sambaqui e participaram de aulas demonstrativas com arqueólogos, momento em que aprenderam sobre os sambaquis no Brasil. A visita ao museu foi um sucesso. Os estudantes se mostraram curiosos sobre o assunto e foram até elogiados pelos profissionais da instituição, que propuseram que o tema continuasse a ser abordado na escola. Durante a Feira da Primavera, o conhecimento adquirido pelas crianças foi compartilhado com as outras turmas da unidade. O evento também contou com a exposição dos trabalhos manuais desenvolvidos por eles, com a ajuda da professora Leila, da auxiliar Adriele Jaqueline de Carvalho de Oliveira e da professora de artes Sabrina Amabilli Rodrigues Luchesi. Colares e brincos feitos com argila e conchas foram algumas das peças elaboradas pelos alunos. Os profissionais do museu também marcaram presença, cedendo alguns materiais — como ossos e banners sobre a história dos sambaquis — e conferindo o trabalho dos pequenos.
Durante as aulas do Ateliê de Artes, com o professor Fábio Eberhard, os estudantes do terceiro ao nono ano fizeram trabalhos com pontilhismo. Nos encontros, os alunos aprenderam sobre um dos artistas locais conhecido por utilizar a técnica: Amandos Sell. Papelão, tinta guache e cotonete foram os itens utilizados na produção, que também foi inspirada em elementos da colonização alemã na cidade.
Os estudantes do sexto ao nono ano participaram da Mostra de Arte da escola, com a exibição de trabalhos inspirados em diversos movimentos artísticos. Sob a orientação do professor Eduardo Prussek, as turmas exploraram diferentes estilos, desde a arte rupestre até manifestações contemporâneas, como o pop art
A turma do terceiro se aprofundou nos conhecimentos sobre um dos principais representantes da literatura brasileira: o cordel. Nas aulas de Língua Portuguesa, das professoras Ana Lucia Tavares Becker e Lucimara Brandes, os estudantes exploraram as características marcantes do estilo, como métrica e rima. Para reforçar a preservação da cultura nacional, os alunos fizeram a releitura de textos e criaram desenhos inspirados no tema e xilogravuras.
Em algumas culturas, o girassol é símbolo de vitalidade. Como as plantas, o ser humano nasce a partir de uma semente, cresce, floresce e morre. Para germinar saudável, necessita de água, adubo, luz solar, cuidados e atenção.
As pessoas, como os girassóis, também se viram à procura das coisas boas da vida para melhorar suas habilidades, autoestima e crescer com vitalidade.
Há momentos em que o girassol enfrenta tempestades, clima hostil, períodos de seca e suas folhas murcham. Mas ele se renova, resiste, porque recebe nutrientes necessários para continuar sua vida.
Na nossa caminhada, enfrentamos momentos em que ficamos vulneráveis, sentimos fraqueza, mas resistimos, porque temos nossa família, amigos e fé e lutamos para ter um futuro colorido que traga alegria a nós e a quem nos rodeia.
Quando concluímos a missão da vida, deixamos sementes de felicidade, energia, alegria e vitalidade para continuar a nossa história.
Então, devemos nos enraizar com afeto, amor e esperança para ficarmos fortes.
Já imaginou ter um item de decoração que, além de bonito, é um experimento científico? Criar sua própria luminária de lava é simples, divertido e um jeito incrível de dar um toque único ao seu quarto. Com apenas alguns itens que, provavelmente, já tem em casa, você pode assistir à magia da ciência acontecer bem diante dos seus olhos!
Já imaginou ter um item de decoração que, além de bonito, é um experimento científico? Criar sua própria luminária de lava é simples, divertido e um jeito incrível de dar um toque único ao seu quarto. Com apenas alguns itens que, provavelmente, já tem em casa, você pode assistir à magia da ciência acontecer bem diante dos seus olhos!
• Recipiente transparente
• Óleo de cozinha
• Água
• Corante da cor que preferir*
• Comprimido efervescente
*Caso não tenha corante artificial em casa, você pode fazer seu próprio corante com água de beterraba e café. Há a possibilidade de fazer com papel crepom também. Deixando o papel de molho na água morna, você obtém a tinta necessária para sua luminária.
1. Coloque a água no recipiente transparente
A quantidade de água precisa ser menor que a de óleo, então fique atento para deixar espaço para o azeite.
2. Adicione o corante da sua preferência
Misture para diluir bem a tinta.
3. Preencha o recipiente com o óleo
Mas não encha até a boca!
4. E por último, mas não menos importante, adicione o comprimido efervescente
Está pronto seu novo item de decoração superdiferente e científico!
A água é mais densa (pesada) do que o óleo, por isso essas substâncias não se misturam. Ao adicionar o comprimido efervescente, o gás carbônico é liberado e sobe, levando uma porção de água. Ao chegar na superfície, o gás é dispensado e o líquido volta a descer para o fundo do recipiente, resultando em um efeito eletrizante, como a lava de um vulcão em erupção.