its Teens Joinville - 92

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Renata Bomfim

Gerente de projetos especiais

O último período do ano letivo é marcado por projetos especiais que envolvem criatividade, aprendizado e celebrações. As escolas de Joinville estão em festa, como a Escola Municipal Anaburgo, que comemorou 170 anos com eventos culturais e comunitários.

Além disso, alunos exploraram temas importantes — como Consciência Negra e cultura afro-brasileira —, criaram histórias em quadrinhos e investigaram o uso responsável da tecnologia. No campo esportivo, houve conquistas, como a vitória de estudante na marcha atlética, enquanto iniciativas como minigolfe e projetos bilíngues ampliam horizontes. Na área da ciência, alunos construíram modelos planetários e aprenderam sobre o universo, reforçando o trabalho em equipe.

O teatro, a literatura e os jogos pedagógicos continuam sendo ferramentas poderosas para despertar o interesse e enriquecer a aprendizagem. É um momento de olhar para os desafios e celebrações do ano com orgulho, preparando novos sonhos e metas para o próximo ciclo escolar.

MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI

IN MEMORIAM | FUNDADOR E PRESIDENTE

EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC

MARCELLO CORRÊA PETRELLI

PRESIDENTE GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br

ALBERTINO ZAMARCO JR.

DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br

DERLY MASSAUD DE ANUNCIAÇÃO

DIRETOR DE PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA

GILBERTO KLEINÜBING

DIRETOR DE MERCADO gilberto.k@ndtv.com.br

LUÍS MENEGHIM

DIRETOR DE CONTEÚDO meneghim@ndmais.com.br

ROBERTO BERTOLIN

DIRETOR REGIONAL FLORIANÓPOLIS bertolin@ndtv.com.br

SILVANO SILVA

DIRETOR REGIONAL JOINVILLE silvano@ndtv.com.br

CRISTIAN VIECELI

DIRETOR REGIONAL ITAJAÍ E BLUMENAU cristian@ndtv.com.br

GABRIEL COSTA HABEYCHE

DIRETOR REGIONAL CRICIÚMA gabriel.habeyche@ndtv.com.br

FABIANA POSSATO

DIRETORA REGIONAL OESTE fabiana.possato@ndtv.com.br

JEAN FELIPE DE OLIVEIRA

DIRETOR DIGITAL E INOVAÇÃO jean.oliveira@ndtv.com.br

/ EMBAIXADORES

RENATA BOMFIM

GERENTE DE PROJETOS ESPECIAIS renata.bomfim@portalits.com.br

ANA CAROLINE ARJONAS REPÓRTER ana.arjonas@portalits.com.br

LETÍCIA MARTENDAL ASSISTENTE DE MÍDIA leticia.martendal@portalits.com.br

DAIARA CAMILO ESTAGIÁRIA contato@portalits.com.br

LEONARDO MESSIAS DE JESUS

DESIGNER GRÁFICO

CATIELLE PARIZOTTO GERENTE DE ASSINATURAS E OPERAÇÕES catielle.parizotto@ndmais.com.br

ANDRESSA DA ROSA LUZ GERENTE COMERCIAL FLORIANÓPOLIS andressa.luz@ndtv.com.br

CYBELLY REGINA DA SILVA MEIRA

GERENTE COMERCIAL BLUMENAU cybelly.meira@ndtv.com.br

FELIPE MUCHENSKI

GERENTE COMERCIAL ITAJAÍ felipe.m@ndtv.com.br

JULIANA POMPEU BARELLA

GERENTE COMERCIAL OESTE juliana.barella@ndtv.com.br

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LUIS FERNANDO LENZ

GERENTE COMERCIAL JOINVILLE luis.lenz@ndtv.com.br

SAMARA DA SILVA BRIGIDO SAZANA GERENTE COMERCIAL CRICIÚMA samara.sazana@ndtv.com.br

NORBERTO MORETTI JÚNIOR GERENTE DE PERFORMANCE norberto@ndtv.com.br

CAROLINE FERNANDES

GERENTE DE MERCADO NACIONAL caroline.fernandes@ndtv.com.br

Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.

TIRAGEM: 3.235 EXEMPLARES

NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3419-8000

Pontos de distribuição: Escolas da Rede Municipal de Joinville

Igor Ludger Cabral
Amanda Máximo Domingo
Anna Júlia Mendes da Silva
EM Pastor Hans Müller
EM Professora Virgínia Soares
EAM Carlos Heins Funke
Davi Carvalho de Andrade
EM Doutor Hans Dieter Schmidt

VERDADEIRO FALSO

O corpo humano tem mais ossos na idade adulta do que na infância.

O primeiro vídeo postado no YouTube foi sobre elefantes. 2

O maior animal terrestre é a girafa.

No Japão, algumas melancias são cultivadas em formato quadrado.

O maior deserto do mundo é o Saara.

O coração de um camarão está localizado na sua cabeça. 1 6 7 9 10 8 3 4 5 Confira as respostas na página 43.

O basquete foi inventado por um professor de Educação Física.

O metal mais pesado do mundo é o ouro.

Existem mais espécies de insetos do que de outros animais.

O primeiro videogame doméstico foi lançado nos anos 70.

COMO

Os menores animais do mundo

DIÁRIO ESCOLAR

Pagamento mensal: como é calculado o valor do salário mínimo?

CONHECIMENTOS

GERAIS

Cidade fantasma: os efeitos do desastre nuclear de Chernobyl

WI-FI

Invenções que mudaram o mundo

TRAJETÓRIA NOSSO PLANETA

Educando gerações

NOTÍCIAS

DAS ESCOLAS

CULTURA

Arte que transforma

Escondam seus celulares, o Frank Puxa-Zap vem aí!

CULTURA POP

No ritmo da quadra e do palco

Acima das nuvens: o que você sabe sobre o Monte Everest?

Monstronário: monstros e assombrações do Brasil de A a Z

VOCÊ

SABIA?

Mistério no mar: por que navios e aviões desaparecem no Triângulo das Bermudas?

MURAL DOS ESTUDANTES

SPOILER GALERIAS

SAIDEIRA

Ter empatia

DIVERSÃO

Verdadeiro ou falso?

OS MENORES

ANIMAIS DO MUNDO

Imagine um universo em miniatura, onde as criaturas mais fascinantes cabem na ponta do seu dedo ou são invisíveis a olho nu! No vasto mundo animal, não são apenas os gigantes que roubam a cena. Os menores seres vivos do planeta podem ser pequenos no tamanho, mas são gigantes quando o assunto é curiosidade e importância na natureza. Prepare-se para conhecer os incríveis “micromonstros” que habitam nosso planeta, provando que, no reino animal, o que realmente importa não é o tamanho, mas as habilidades surpreendentes que esses mini-heróis possuem!

O COLIBRI-ABELHA

Esse pássaro minúsculo é o menor do mundo. Ele vive em Cuba e é tão pequeno que pesa menos de dois gramas e mede de cinco a seis centímetros. Suas penas brilham sob o sol e ele bate suas asas tão rápido que mal podemos acompanhar seus movimentos. O mais impressionante é que, mesmo sendo tão pequeno, o colibri-abelha consegue voar grandes distâncias e polinizar flores, sendo essencial para a natureza.

A RÃ PAEDOPHRYNE AMAUENSIS

Já imaginou encontrar uma rã que cabe na ponta do seu dedo? Pois é, essa pequena rã descoberta na Nova Guiné é o menor vertebrado do mundo. Medindo apenas 7,7 milímetros, ela vive nas folhas caídas no chão da floresta tropical e tem um canto bem característico, mas você provavelmente passaria por ela sem notar.

QUAIS ANIMAIS TROCAM DE PELO E PELE?

O CAMALEÃO BROOKESIAMICRA

Esse camaleão é uma das menores espécies de répteis do mundo, medindo apenas 2,9 centímetros. Esses camaleões vivem em Madagascar e são conhecidos por sua habilidade de se camuflar, embora sejam minúsculos.

Crescer é algo tão natural que não notamos quando estamos crescendo, mas já imaginou se na fase de crescimento seu cabelo todo caísse? Ou, então, se sua pele não acompanhasse o desenvolvimento do seu corpo?

Ainda bem que isso fica só na nossa imaginação!

No reino animal, a queda dos pelos ou a troca de pele podem ser sinônimos de sobrevivência e vida adulta. Esse processo, conhecido também como muda, permite que os bichinhos se ajustem às mudanças de temperatura, se camuflem no ambiente e até mesmo se livrem de parasitas e células mortas. Vamos conhecer três grupos do reino animal que fazem esse processo.

Mamíferos

A maioria dos animais desse grupo realiza a muda de pelo, especialmente aqueles que vivem em ambientes com estações do ano bem definidas, como os cervos e alces, que desenvolvem uma pelagem mais densa e escura para o frio, enquanto no verão perdem parte da pelagem para se refrescarem.

Répteis

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Nesta classe de animais, a muda de pele é bem comum, pois ela não cresce junto com o corpo. Um exemplo conhecido por todos são as cobras, mas você sabia que as tartarugas também trocam de pele? Apesar de terem um casco rígido, a pele de partes moles, como pescoço e pernas, é trocada periodicamente.

Invertebrados

Aranhas, gafanhotos e caranguejos não possuem coluna vertebral, mas um exoesqueleto rígido. Por isso precisam realizar a muda várias vezes ao longo da vida, pois sua “pele” não acompanha seu crescimento.

Como surgiu o salário mínimo?

Se o ato de receber um valor no início de cada mês já é algo normalizado, o primeiro uso foi em 1894, na Nova Zelândia. De lá para cá, muitos quesitos foram alterados, levando em consideração a política de cada país e as regras de trabalho. “Precisamos ter alguma garantia de que o trabalhador receberá um salário relativamente bom, que garanta um padrão de vida mínimo, que seja adequado”, pontua o educador.

No Brasil, o termo ganhou vida em 1943, modificando a relação entre empregadores e empregados. “Foi o resultado das lutas por melhores condições de vida ao longo dos séculos. Foi se fortalecendo nos países industrializados a partir dos anos 1920, 1930. No caso brasileiro, especificamente, foi criado no governo Getúlio Vargas, a consolidação das leis que definiram o salário mínimo como remuneração compatível com o sustento de uma família”, menciona Daniel, lembrando que o objetivo era que a quantia recebida fosse suficiente para garantir as despesas de um lar, incluindo moradia, alimentação, saúde, segurança e lazer. Entretanto, se engana quem pensa que o processo foi rápido. Na verdade, cada nação foi responsável por compreender e identificar os modelos compatíveis com cada economia. “O processo de universalização do salário mínimo não foi automático. Foi lento, foi acontecendo de forma lenta e crescente, mas hoje em dia é o piso do salário que o governo remunera”, contextualiza o professor.

Pagamento

mensal:

COMO É CALCULADO

DO SALÁRIO

ANA CAROLINE ARJONAS

O despertar do relógio, a preparação e o trajeto: esses são sinais que indicam o início de mais um dia de trabalho. Mas depois de semanas e meses de esforço, qual é a recompensa? A gratificação vem por meio do salário mínimo, termo utilizado para definir o valor base que deve ser pago para aqueles

POR

Pagamento

mensal: SALÁRIO

CALCULADO O VALOR

MÍNIMO?

que completam a jornada de serviço. “É o menor salário que um trabalhador pode receber quando trabalha no regime de Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), de 44 horas semanais”, explica o professor de economia da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) Daniel Vasconcelos.

Mínimo pago x qualidade de vida

Desde que o modelo começou a ser compartilhado entre outros povos, estudiosos dividem opiniões sobre a existência de um salário mínimo e aquilo que deve pautar o aumento do valor. Por aqui, por exemplo, o reajuste é feito anualmente, mas os números avaliados vão de acordo com aquilo que é verificado pelo governo federal — os indicativos incluem a taxa da inflação e a porcentagem de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB).

Entretanto, existem aqueles que acreditam que uma boa remuneração pode impulsionar a economia e melhorar a perspectiva dos trabalhadores, como é o caso de Daniel Vasconcelos. “Existe uma correlação muito alta entre salário mínimo elevado e padrão de vida elevado. Quando o salário aumenta, o padrão de vida tende a aumentar. Os países ricos, mais desenvolvidos, onde o salário é relativamente alto, permite que as condições de vida sejam muito melhores”, fala o especialista.

Remuneração

pelo mundo

Se por aqui o mínimo imposto é de R$ 1.412, em outros países a média pode ser bem mais alta, seja pela valorização da moeda ou pela economia local. Em Portugal, por exemplo, o mínimo é de 820 euros, enquanto os Estados Unidos, que possui um modelo pautado em horas trabalhadas, oferece pouco mais de sete dólares a cada 60 minutos. “Dependendo do ramo, do setor, as empresas acabam tendo que ofertar um pouco acima do salário mínimo para terem alguma atratividade sobre trabalhadores mais capacitados, com melhor formação escolar. O salário estabelece o piso e a partir dali você tem múltiplos”, finaliza Daniel.

OS EFEITOS DO DESASTRE NUCLEAR DE CIDADE FANTASMA:

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Prédios abandonados, ruas desertas, objetos abandonados e a natureza invadindo espaços são características que definem uma cidade fantasma. O cenário pode ser assustador e parecer ficção de jogos e filmes de ação. No entanto, existe um lugar fascinante e misterioso que desperta a curiosidade de pessoas ao redor do mundo: Chernobyl, localizado na cidade ucraniana de Pripyat, que na época fazia parte da União Soviética.

Um acidente na usina nuclear da região desencadeou o maior desastre radioativo da humanidade. Segundo informações da Organização das Nações Unidas (ONU), apenas nas localidades da Rússia e Belarus, além do país onde aconteceu a falha, cerca de 8,4 milhões de pessoas foram expostas à radiação. O número dos afetados se torna muito maior quando se levam em conta os impactos a longo prazo, como o surgimento de doenças e o sofrimento psicológico e econômico. E não foi somente a população que sentiu os prejuízos, o meio ambiente foi atingido por danos irreversíveis, tornando a cidade inabitável até os dias de hoje.

Mas o que aconteceu de fato?

Na madrugada do dia 26 de abril de 1986, engenheiros da usina estavam preparados para realizar uma manutenção de rotina no quarto reator da Central Nuclear. A junção de uma série de infrações aos protocolos de segurança, causadas pelos operadores, juntamente com erros graves no projeto dos reatores, sobrecarregou o aparelho, resultando em uma explosão. Com o núcleo do reator exposto, uma quantidade de material radioativo

(centenas de vezes maior que nas bombas atômicas que atingiram Hiroshima e Nagasaki) chegou à atmosfera, deixando milhares de pessoas vulneráveis às ondas de energia nociva.

Apesar da morte dos dois engenheiros e da noção dos perigos da exposição, a notícia do desastre só se tornou conhecida quando as consequências chegaram a outros países, como a Polônia, Áustria, Bielorrússia e Suécia — os suecos foram os primeiros a noticiar o ocorrido.

Em meio à Guerra Fria, as tensões

entre a União Soviética e os Estados Unidos fizeram com que a nação, preocupada com sua reputação, demorasse para começar a evacuar os moradores nas imediações da usina, sendo deslocados após 36 horas desde o início do acidente. Foi apenas em 28 de abril que os soviéticos realizaram um breve anúncio sobre o desastre.

Após 38 anos, a área ao redor da usina continua sendo uma zona de exclusão, com níveis de radiação elevados em alguns locais. Sem novas construções, a natureza tomou conta da região, que

Consequências além da saúde

A quantidade significativa de material radioativo liberado da atmosfera gerou uma série de consequências devastadoras, atingindo desde pessoas até o meio ambiente. Além do impacto imediato, os efeitos a longo prazo ainda não podem ser totalmente calculados.

Saúde: o contato com a radiação causa queimaduras graves; danifica os órgãos internos; causa sintomas como vômito, perda de cabelo e até hemorragias; e aumenta o risco de desenvolver doenças graves, como o câncer.

Meio ambiente: grandes extensões de terras foram contaminadas com o material radioativo, assim como rios e oceanos.

A infecção na fauna e na flora levou à extinção de diversas espécies.

Econômico: a estimativa dos danos financeiros causados pelo desastre é de 235 bilhões de dólares, já que as áreas se tornaram improdutivas para a agricultura.

A região da Bielorrússia, por exemplo, perdeu um quinto de terra cultivável. A evacuação das pessoas também teve um enorme impacto, assim como os custos de descontaminação dos locais afetados.

Social: milhares de pessoas perderam familiares e suas casas, causando a desestruturação social e traumas psicológicos. O desastre também fez com que a credibilidade do regime soviético entrasse em decadência, acelerando o processo do fim da União Soviética.

Novas regras: com novos debates contra o uso da energia nuclear, levantando os riscos da prática, muitos países questionaram o uso de seus programas nucleares. Já as normas de segurança nas usinas foram reforçadas.

hoje voltou a abrigar algumas espécies de animais silvestres, como alces e linces, além de algumas plantas que se adaptaram às novas condições da terra. Apesar de não ter nenhum morador, a curiosidade sobre o local atrai visitantes de todo o mundo. Visitas guiadas são organizadas nas áreas consideradas seguras, mas é preciso seguir rigorosos protocolos de segurança e evitar zonas perigosas.

O QUE VOCÊ

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escola comemora 170 anos de trajetória em uma série de eventos que envolvem toda a comunidade escolar.

Tempo de leitura: 5 minutos

GERAÇÕES

Com registros de povos sambaquis há mais de cinco mil anos, a trajetória da antiga Colônia Dona Francisca é marcada por inúmeras transformações até se tornar a atual Joinville. Comunidades indígenas e migrantes de outras regiões do país já marcavam presença no local, mas as mudanças mais efetivas começaram com a chegada dos europeus no século 19.

O crescimento da população tornou necessária a construção de instituições que atendessem às demandas dos moradores, como nas áreas de saúde, comércio e educação. Até que em 1854, três anos após a fundação da cidade, uma comunidade de imigrantes protestantes, com o objetivo de ensinar as crianças a ler e escrever, instalou a primeira unidade educacional de Joinville: a Escola Municipal Anaburgo.

Localizada em um pequeno rancho, onde também eram realizados os cultos, a unidade ensinava o idioma alemão. Mudança no currículo escolar, doação do terreno, reconstrução do espaço e aumento dos atendimentos das turmas — atualmente com 470 alunos da Educação Infantil até o nono ano do Ensino Fun-

damental — fizeram parte da trajetória dos 170 anos da escola.

E as comemorações da data especial não foram limitadas somente ao dia em que a escola faz aniversário, 6 de outubro. Com planejamentos desde o início do ano, foi realizada uma série de atividades envolvendo toda a comunidade escolar. As festividades começaram oficialmente em novembro, com o “Anaburguer”, uma noite de apresentações teatrais, show de luzes e hambúrgueres que conquistaram tanto os estudantes quanto os responsáveis. Para fechar com chave de ouro, a sobremesa foi um bolo de 1,70 metro em homenagem à “idade” da unidade.

Os alunos também participaram de um desfile em frente à escola, com uma fanfarra e blocos expondo algumas atividades desenvolvidas em sala. O encerramento da celebração se deu com a Feira Cultural, momento em que os estudantes apresentaram trabalhos temáticos sobre os 170 anos da unidade. Uma linha do tempo, exercícios dentro dos diferentes componentes curriculares, a fauna e a flora da região e a criação de um podcast

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Apresentações teatrais

fizeram parte da abertura das comemorações do aniversário da escola

sobre a história da instituição foram alguns dos projetos realizados.

Para entender mais sobre a história da escola, os estudantes conversaram com moradores do bairro, já que muitos também foram alunos da unidade. “Teve todo o envolvimento da comunidade, os alunos que foram atrás das entrevistas. Fizeram toda uma linha do tempo e foi uma pesquisa bem legal”, comenta a diretora, Micheli Vanessa Minski Carneiro Borges.

A sensação de pertencimento é algo evidenciado pelos gestores da unidade, que se orgulham em poder proporcionar a homenagem para aqueles que fizeram parte da trajetória da instituição. “A gente conheceu um pouquinho mais da história da escola, o quanto foi importante na vida deles (antigos estudantes) e o quanto eles têm saudade de tudo isso. Eu vejo como uma valorização dessa escola que tanto nos acolhe e também de todos os profissionais e alunos que estão aqui e que já passaram por aqui”, declara a auxiliar de direção, Pamela Muller Stock.

Umlegado escolar

Para quem percorreu os mesmos corredores e salas de aula que o filho frequenta hoje, o sentimento é um misto de nostalgia e alegria. Adriana Borba completou os anos iniciais do Ensino Fundamental da EM Anaburgo e, quando chegou a hora de escolher a escola para seu filho, Anthony Maciel Moloies, do quarto ano, a unidade foi a opção mais oportuna.

Com boas recordações do passado na unidade, hoje a mãe pode acompanhar as mudanças que aconteceram na escola desde sua saída. “O nosso bairro cresceu muito nesses últimos anos e, com isso, a escola também. Temos muito orgulho por o Anthony estar estudando na escola onde nós estudamos, é uma satisfação enorme”, relata Adriana.

Fotos: EM Anaburgo/Divulgação

Final de concurso de soletração em inglês movimenta Rede Municipal

O 3º Spelling Bee Contest já tem seu grande vencedor: Miguel Souza Monteiro, da Escola Municipal Paul Harris, garantiu o primeiro lugar no concurso de soletração em inglês da Rede Municipal de Ensino.

A final, realizada na Escola Municipal de Jovens e Adultos, foi disputada por quatro alunos. Conforme os estudantes avançavam as rodadas, palavras mais complexas eram sorteadas. E o campeão foi decidido no 37º turno, ao Miguel acertar a soletração do termo student, estudante em inglês.

O segundo lugar ficou com Lucas Zdebski, da Escola Municipal Professora Ada Sant’Anna da Silveira; o terceiro, com Lucas Eduardo da Silva, da Escola Municipal Prefeito Baltasar Buschle; já a quarta colocação foi de Isadora Ferreira Recke, da Escola Municipal Governador Pedro Ivo Campos. Na edição deste ano, mais de cinco mil alunos participaram do concurso, que teve início em agosto.

Estudante conquista título brasileiro de marcha atlética

A estudante Eloá Selvino, da Escola Municipal Professor Oswaldo Cabral, venceu a prova de marcha atlética de três mil metros no Campeonato Interclubes Loterias Caixa Sub-16 de Atletismo, em João Pessoa, na Paraíba.

A atleta de 14 anos também está classificada para disputar o campeonato Sul-Americano na Colômbia, e o Mundial na Sérvia.

Turmas dão vida à literatura em peça teatral

Além de inspirar filmes e músicas, a literatura pode ser a fonte para outras formas de arte — conhecimento que os estudantes da Escola Municipal Hans Müller estão vivenciando na prática. Uma das propostas da professora Verônica Maria para seus alunos é unir o mundo dos livros com espetáculos de teatro, resultando não só no estímulo à leitura como também na melhora da oralidade e protagonismo dos adolescentes.

As turmas do oitavo ano C e D participaram da peça “O pequeno príncipe”, apresentando-se para outros alunos da unidade. Embora a escolha do tema, das falas e das turmas tenham partido da professora, o desafio de escrever o roteiro e confeccionar o cenário ficou com os estudantes. Com o objetivo de deixar uma mensagem de empatia e perdão para o fim do ano, os alunos também se apresentaram na cantata natalina da unidade, no dia 29 de novembro. Desta vez o tema da peça foi “O auto da Compadecida”.

Foto: Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação
Foto: EM Professor Oswaldo Cabral/Divulgação
Foto: EM Pastor Hans Muller/Divulgação

Alunos criam maquetes e mural sobre o tráfico de pessoas negras

Para conhecer a história do mundo, é preciso se aprofundar na trajetória de diferentes povos, e para mostrar aos estudantes a organização das comunidades africanas antes da chegada dos europeus e o impacto do tráfico de pessoas negras para as Américas, o professor de História Felipe Buttke, da Escola Municipal Professor Honório Saldo, desenvolveu um projeto especial durante suas aulas.

Por meio da análise de documentos históricos e estudos sobre o processo da captura dos africanos até o desembarque no Brasil, os alunos foram encarregados de confeccionar maquetes que representassem os navios negreiros em alto-mar. Após a conclusão das peças, foi momento dos estudantes refletirem sobre o sofrimento e a perda de liberdade da população negra durante décadas — e como isso ainda impacta a sociedade atual.

Outra temática trabalhada com as turmas foi a trajetória de Zumbi dos Palmares, importante líder quilombola. O projeto foi concluído com a criação de um mural na escola, onde foram expostos desenhos feitos pelos próprios estudantes.

Estudantes da Rede

Municipal se tornam integrantes da 1ª Academia

Mirim da Academia de Letras de Joinville

O envolvimento nas atividades escolares e a participação em práticas no contraturno podem abrir portas para oportunidades valiosas. Prova disso são as seis estudantes da Escola Municipal Dom Jaime de Barros Câmara que hoje fazem parte da 1ª Academia Mirim da Academia de Letras do Brasil de Santa Catarina – Seccional de Joinville (ALBSC).

Escolhidas pela professora da unidade e vice-presidente da ALBSC de Joinville, Monica Asquino, a decisão se deu por conta do comprometimento nas atividades escolares e no interesse pelo mundo da literatura — fãs de contos, ficção e poesias, as adolescentes criam seus próprios materiais e compartilham com a educadora durante o ano.

O objetivo da academia é incentivar o gosto pela escrita e leitura em todos os estudantes do município. Conheça as seis acadêmicas mirins:

Letícia Martins (9º ano):

Cadeira nº 1 - Guimarães Rosa

Maria Clara Giessel (9º ano):

Cadeira nº 2 - Ariano Suassuna

Laura Freitas (8º ano):

Cadeira nº 3 - Tatiana Belinky

Naiara Antonetti (7º ano):

Cadeira nº 4 - Ziraldo

Thaynara Fernanda Miranda da Silva (7º ano):

Cadeira nº 5 - Elias José

Maiara Alves dos Santos (6º ano):

Cadeira nº 6 - Sylvia Orthof

Fotos: EM Professor Honório Saldo/Divulgação
Foto:

O QUE VOCÊ

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estudantes têm obras selecionadas para a 3ª Mostra de Arte de Joinville.

Tempo de leitura: 6 minutos

transforma arte que

Com foco na criatividade, estudantes vivenciam a experiência de expor obras de arte em museus

POR ANA CAROLINE ARJONAS

A exposição contou com quadros e trabalhos desenvolvidos pelos alunos da rede

Foto: Prefeitura Municipal de Joinville/Divulgação

Colocando a mão na massa

Os estudantes tiveram a oportunidade de ver suas obras expostas

Ser um artista é conseguir transformar sentimentos em arte, percepções e visões de mundo, tendo como instrumento as pinturas, a rima ou até mesmo a escrita. Além de traduzir por meio das obras aquilo que, muitas vezes, é sentido pelo próprio criador, há muito empenho e esforço para alcançar o resultado desejado, processo que inclui preparação e incentivo, pois é preciso estudar para encontrar as referências e a inspiração.

A experiência de ter um trabalho reconhecido e exposto no Museu de Arte de Joinville e Museu Casa Fritz Alt foi vivenciada pelos alunos da Rede Municipal, na 3ª Mostra de Arte. Com 111 trabalhos, cerca de 3,2 mil alunos de 43 unidades escolares participaram do processo, contando com o auxílio de 33 professores. “Oferecemos aos profissionais um percurso formativo alinhado aos conceitos de curadoria.

A formação foi realizada com todos os professores de Arte no próprio espaço do museu, e puderam experimentar o processo de curadoria e montagem de uma exposição”, explica a assistente técnica pedagógica de formação continuada de professores, Andreia Fernandes Nunes Stein, reforçando que a ideia surgiu ainda em 2022, quando alguns educadores opinaram no modelo do evento e no planejamento da iniciativa.

A ação é uma forma de promover e aproximar a cultura e a arte dos estudantes, mostrando novas possibilidades. Por isso não há uma seleção dos trabalhos que serão expostos, já que as produções devem ser feitas de acordo com o regulamento, que prevê um limite de inscrições por professores e por escola, com três trabalhos individuais ou um coletivo. Nos casos em que o trabalho não cumpre o critério, há uma comissão responsável por avaliar a situação.

Para quem acompanhou a dedicação das turmas, a mostra foi uma oportunidade de agregar o conhecimento e o ensino de novas técnicas, caso da professora de Arte Simone Kalbusch, responsável por acompanhar algumas entregas que foram selecionadas na Escola Municipal Prefeito Max Colin e na Escola Municipal Dom Jaime de Barros Câmara.

Com a exposição da obra de Victor Isaque Chagas, do oitavo ano, e de Matheus Henrique Coque do Rosário, do sétimo ano, a professora aproveitou para incluir trabalhos de outros alunos nas mesmas atividades. “Teve muita habilidade de geometria envolvida em ambos os casos. Eles precisavam imaginar o cubo montado quando ele ainda estava rente no papel para saber onde desenhar os pés, os detalhes. Já nos ‘Bichos’, que foi uma atividade inspirada em Lygia Clark, eles precisaram improvisar muito, porque começaram com peças projetadas por eles, que compunham uma forma em específico”, diz a educadora. Na visão de Simone, o projeto foi importante para a evolução dos estudantes, no domínio das técnicas, em relação à criatividade, na motivação e satisfação pelo reconhecimento. “Acredito que a mostra vai além de valorizar a arte em si; valoriza o potencial artístico que existe em cada aluno. Essa é uma experiência que muda uma vida.”

Além da experiência de compreender o passo a passo da criação de uma obra de arte, os jovens levam para a vida uma lembrança desejada por diversos profissionais. “Muitos artistas passam a vida aguardando uma oportunidade de expor nos museus. Fico emocionada em ver as crianças com suas famílias visitando a mostra. É a evidência de uma aprendizagem significativa e efetiva, que reflete o trabalho docente de excelência”, salienta Andreia, que pontua a participação da professora de Arte Sirlene Sepka Dresch, no desenvolvimento do projeto.

A mostra também contemplou o espaço do Farol, local onde foram expostos trabalhos de alguns estudantes, com foco naqueles que participam do programa de contraturno Ateliê de Arte. As produções foram temáticas em comemoração ao bicentenário da imigração alemã no Brasil.

Foto: EM Prefeito Max Colin/Divulgação

O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR POR AQUI:

alunas conquistam primeiro lugar em campeonato de robótica com projeto baseado no desenho “Pica-Pau”. Tempo de leitura: 9 minutos

Foto: Leve Fotogra

Você se lembra do Frank Puxa-Frango?

Esse robô fez bastante sucesso em um episódio de “Pica-Pau”, pois tentava puxar as peninhas do protagonista que, é claro, dava um jeitinho de se livrar do robô. Agora, difícil mesmo é escapar do Frank Puxa-Zap, viu? A invenção de alunas da Escola Municipal Dom Jaime de Barros Câmara, feita para “assustar” quem vive com o celular na mão, tem garras robóticas que puxam o aparelho de quem precisa se desconectar um pouco do mundo virtual. Alguém por aí se identificou?

Mas calma que o Frank Puxa-Zap é um robozinho do bem e, além disso, premiado! Ele ficou em primeiro lugar na categoria Artbot Expert do Campeonato Joinvilense de Robótica, que reuniu 91 equipes de escolas municipais de Joinville em novembro. O evento tinha como tema o uso consciente das telas, e o robô inspirado no

desenho do Pica-Pau, feito para controlar o uso dos celulares, conquistou os jurados.

Aliás, a invenção surgiu justamente da necessidade da equipe durante a criação do projeto. Enquanto pensavam em ideias para criar o robô, as alunas perceberam que havia sempre alguém no celular, imerso no mundo virtual. Por que não, então, criar um robô que pudesse ajudar nesse sentido? Juntando essa ideia à inspiração no famoso desenho, surgiu o Frank Puxa-Zap, um robozinho simpático, mas que não gosta de exagero no uso das telas!

“A nossa amiga ficava muito no celular. Então, outra amiga lembrou que ela assistia muito o Frank Puxa-Frango e pensamos em fazer um puxa-celular”, conta Vitória Dalbosco Madril, 13. Assim nasceu a ideia! Mas, para tirá-lo do papel, a equipe suou bastante durante três semanas, tanto para dar estrutura ao robô quanto para programar os seus movimentos.

As estudantes Neymarlie, Vitória e Isabelly com a professora Monica

A aparência e funcionalidade do robô foram inspiradas no personagem Frank Puxa-Frango do desenho “Pica-Pau”

Corpo de papelão, cabeça de garrafa e até coração

Como o outro Frank, mas desta vez o Frankenstein, o robô ganhou forma com o uso de vários retalhos: o corpo é uma caixa de papelão, a cabeça é uma garrafa PET, a boca é feita de CD e os braços e pernas ganharam um acabamento especial, com um tubo que seria usado para consertar o fusca da professora. Com peças daqui e dali, o Frank ganhou estrutura!

“A parte de criar os braços e os pés foi difícil de equilibrar. Mas a experiência de construir o Frank foi legal e divertida”, destaca Neymarlie Gean, 13. Com o robô pronto, o que faltava era programá-lo para que fizesse os movimentos, como mover a cabeça e agarrar o celular. Nessa hora, uma pecinha pequena, mas essencial, entrou em ação — o micro:bit. Esse sistema permite programar os controles para movimentar o robô e é muito usado por alunos que estão aprendendo a programar, como conta Monica Asquino, professora integradora de mídias e metodologias que orientou a

equipe na criação do Frank. “O micro:bit é maravilhoso. Eu tenho sensores, controlo motores, tem música integrada e bluetooth, tenho tudo aqui. Ele dá autonomia para os alunos”, diz a educadora.

Esse sistema não usa códigos e tem instruções em português, o que facilita para os estudantes que estão começando a programar. Na prática, as configurações são realizadas em blocos, pelos quais é possível coordenar diferentes parâmetros, como música, luzes e, é claro, os movimentos que os robôs devem fazer.

“A gente usou o micro:bit para mandar os comandos de mexer a cabeça e abrir a mão. Com o Frank, aprendi programação, como fazer um robô, quais são as peças boas para usar e que encaixam direito. Foi emocionante”, destaca Isabelly Caroline da Silva Santos, 14. E o Frank ainda tem um charminho a mais: a placa posicionada no lado esquerdo do peito traz LEDs em forma de coração, como se Frank estivesse vivo (e prestes a pegar seu celular).

Fotos:
Leve
Fotogra

Não tem idade para aprender

O Campeonato Joinvilense de Robótica apresenta várias categorias e, nesta edição, contou também com a Artbot Expert, dedicada a alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) e do programa Tempo de Avançar. É deste programa que Vitória, Neymarlie, Isabelly e Maria Clara Feio dos Santos, criadoras do Frank, fazem parte.

O Tempo de Avançar é um programa criado pela Secretaria da Educação para reduzir a defasagem na aprendizagem, contribuindo para que os alunos concluam o Ensino Fundamental na idade correta. E com o auxílio da robótica, aprender fica muito mais fácil, oportunizando até uma abordagem multidisciplinar conforme cada projeto.

“Eu percebo que há envolvimento dos alunos: eu vejo, eu aplico. Há um conceito que o aluno vê e põe em prática, se torna palpável. A gente dá o problema e o aluno resolve”, destaca Monica. Para ela, que também é articuladora da EJA, abrir espaço para a educação de jovens e adultos é valorizar, também, esses alunos.

Aliás, além de Frank, outro projeto da Escola Municipal Dom Jaime Barros Câmara ficou em segundo lugar na mesma categoria. É a Mariquita, uma robô-joaninha que anda, abre as asas, guarda o celular e fecha as asas logo em seguida, enquanto toca música. O projeto é de alunos da EJA da unidade, cujos professores receberam orientações da Monica para o projeto. “Eles compraram a ideia e quiseram fazer bonito”, conta.

Teve até mãe e filha criando robôs, a mãe na EJA e a filha no Tempo de Avançar, as duas premiadas. “A EJA tem que ser considerada um espaço da escola, é preciso ter essa abertura. Não é porque eu não tive oportunidade de estudar na época certa que não faria isso agora”, destaca Monica. Assim, alunos de todas as idades mostram que não há idade certa para aprender — e nem para criar um robô sensacional!

A robô-joaninha

Mariquita, elaborada pelos estudantes da EJA da unidade, conquistou o segundo lugar na categoria Artbot Expert

As alunas utilizaram materiais recicláveis, como garrafa PET e CDs, para construir o robô

Robôs que fazem sucesso nas telinhas

AS MENINAS DA EQUIPE INOVATHERS SE INSPIRARAM NO FRANK PUXA-FRANGO PARA CRIAR O SEU ROBÔ. MAS O PERSONAGEM DO “PICA-PAU” NÃO É O ÚNICO ROBÔ QUE FAZ SUCESSO NAS TELINHAS. DÁ SÓ UMA OLHADA EM ALGUMAS SUGESTÕES LEGAIS PARA ASSISTIR NA SUA CASA:

Wall-E: essa animação conta a história de um robozinho que ficou responsável por limpar a Terra depois que o planeta sofreu um colapso por causa das ações humanas. Tudo muda, porém, quando ele conhece uma outra robô nessa jornada.

Operação Big Hero: nesse filme, os protagonistas são um menino e o robô criado por ele, que se unem para enfrentar inimigos e salvar o local em que vivem. Aliás, o Baymax é um robô inflável, bem diferentão daqueles com os quais a gente está acostumado.

Robôs: o filme conta a história de Rodney Lataria, um robô que ama inventar coisas e tem o sonho de conhecer seu ídolo robô na cidade de Robópolis. Porém, essa viagem traz vários desafios e coloca o robozinho e seus amigos em apuros. 1 2 3

No ritmo da

e do

Conheça filmes com protagonistas que desbravam o mundo dos esportes e da dança, nos ensinando sobre o valor e os frutos da dedicação e do trabalho em equipe

Grande parte das coisas que aprendemos na infância é ensinada a nós por pais, parentes, professores e amigos. Em certo momento, porém, percebemos que temos a capacidade de desbravar, nós mesmos, os territórios desconhecidos. É aí que desenvolvemos os nossos gostos e aptidões, enfrentando desafios e evoluindo as nossas habilidades mais extraordinárias.

E é nos esportes e na dança que muita gente encontra o paraíso. São dois segmentos que exigem competências corporais específicas, bastante foco, treino e responsabilidade. Que tal preparar uma sessão pipoca e escolher um filme que traz diferentes histórias envolvendo desde ensaios e passos coreografados a treinos e competições esportivas? Conheça seis longas-metragens para rir, se emocionar e ficar inspirado!

POR GUSTAVO BRUNING

Um jogador que é referência mundial no basquete se vê cercado de personagens de desenho animado após ser transportado para o mundo dos Looney Tunes. É lá que o astro Michael Jordan, seis vezes campeão da NBA, deve treinar Pernalonga, Patolino e toda a turma para vencer um time de alienígenas em uma partida de basquete. O resultado reforça que o bullying não tem vez no esporte.

2004 2006 1996 om a bola toda pace Jam: o jogo do século

Quando a rivalidade entre duas academias atinge uma proporção inimaginável, o dono de uma delas acha em um campeonato de queimada a solução para impedir que o seu negócio seja vendido para o rival.

Essa comédia, que mostra a importância de valorizar as peculiaridades de cada um, revela o quão feroz uma partida desse esporte pode se tornar.

2 3

la dança, eu danço

O poder das artes de abrir novas portas para pessoas que estão em caminhos nebulosos marca o início desta franquia, que já soma cinco longas-metragens e um seriado. No primeiro longa, vemos as consequências dos atos de vandalismo do protagonista e como ele acaba desafiando os próprios limites na dança. De bônus, em meio a performances eletrizantes, descobre a dimensão de seu talento e forma uma bela parceria.

1984

Esse clássico do cinema destaca como o esporte — nesse caso, uma luta marcial — pode ser uma boa investida para trilhar um caminho mais leve na vida. Junto com golpes e derrubadas vêm a resiliência, a bravura e a paciência. Não se trata de ser forte ou ágil, e sim pensar com clareza. Essa é a jornada de autodescobrimento de Daniel LaRusso, o protagonista, após encontrar um mentor e abraçar o caratê.

aratê Kid – A hora da verdade ump in! 4 5 6

onhos no gelo

O desejo de se tornar experiente em patinação artística no gelo parece distante para Casey, uma garota estudiosa e com dificuldades para se enturmar. O cenário muda drasticamente quando ela tem a chance de treinar com uma profissional e receber orientações adequadas, passando a considerar o futuro no esporte. O filme mostra o quanto os torneios podem ser árduos, mas também que vale a pena ir atrás do que você almeja.

2005 2007

Pular corda nunca foi tão intenso! Neste filme, estrelado por Corbin Bleu, de “High School Musical”, o protagonista se vê entre duas opções: trilhar o rumo do pai, um campeão de boxe, ou se aperfeiçoar pulando corda. Tudo começa após ele decidir ajudar uma amiga em uma competição e entrar temporariamente em um time da modalidade Double Dutch. O aprendizado não vem só com a agilidade que os treinos demandam, mas também com o ato de seguir o que o coração manda e defender os próprios ideais.

a serem seguidos

Assim como em um time, no qual cada integrante é uma peça-chave para alcançar o resultado esperado, há uma figura importante no esporte que não deve ser esquecida: o treinador. Seja ele responsável por uma equipe amadora ou profissional ou atue na forma de professor, sua função não é apenas de dar diretrizes e organizar estratégias. Conheça dois treinadores exemplares do cinema, que deixam evidente o impacto profundo de um mentor sábio e bem qualificado.

uelo de titãs

2000 2005 oach Carter: treino para a vida

Parte do privilégio de integrar um time é aprender a trabalhar em conjunto, incluindo com colegas que podem ter abordagens, vivências e estilos bem diferentes dos seus. As dinâmicas que essas relações promovem permitem que todos se fortaleçam e amadureçam — e é essa uma das lições desse longa-metragem. O ano é 1971 e um treinador é o encarregado de unir um time de futebol americano com alunos de duas escolas, evitando que conflitos entre brancos e negros estimulem ainda mais a segregação e o racismo.

Ser campeão, no fundo, não tem a ver com vencer um troféu, mas de entregar o seu melhor e atuar de maneira justa — e é isso que aprendemos com o treinador que dá nome a esse filme. Interpretado por Samuel L. Jackson, ele ensina um time de basquete escolar a perceber o valor das conquistas. Inspirado em uma história real, traz ainda a dura realidade dos estudantes e estimula as vitórias e decisões certeiras também fora da quadra.

NVENÇÕES QUE MUDARAM O MUNDO

POR LUCAS INÁCIO

O que diferencia os seres humanos dos demais animais do planeta é a capacidade de raciocínio. Não à toa, o nome científico que nos foi atribuído biologicamente é Homo sapiens (“homem sábio”, em latim). Ao longo dos mais de dois milhões de anos que o gênero existe, estima-se que a espécie sapiens só surgiu há 200 mil anos. O controle do fogo para cozimento e o uso de ferramentas e armas (como lanças) já existiam antes disso, mas as grandes descobertas surgiram mesmo depois da sapiência desenvolvida. Ao longo de 200 milênios, criamos muitas coisas que mudaram as nossas vidas. No caso dos seres humanos modernos, estas invenções revolucionárias podem surgir em períodos de décadas e, atualmente, até mesmo em anos. Então, vamos citar algumas das invenções mais importantes da humanidade em suas áreas – vale destacar que o inventor não é algo essencial aqui, já que a maioria dessas invenções foi realizada em conjunto e de forma paralela em vários lugares diferentes.

INVENÇÕES PARA A

SOBREVIVÊNVIA

A primeira delas foi a agropecuária (13 mil a.C.), que impactou definitivamente a forma com a qual nos alimentamos e permitiu que a espécie pudesse se manter em um mesmo lugar, mudando sua forma nômade, ao garantir segurança alimentar a partir do cultivo e permitindo o surgimento das civilizações. Depois disso, a roda (3 mil anos a.C.) chegou para revolucionar as formas humanas de construir. Alguns milhares de anos depois, a invenção do motor a vapor (1698) e o motor a combustão interna (1821) foram capazes de transformar qualquer tipo de energia em energia mecânica, permitindo à humanidade gerar potências inimagináveis em um dispositivo. Essa invenção foi a propulsora da revolução industrial junto com o domínio da eletricidade (1750) e, posteriormente, a criação da lâmpada (1880), permitindo atividades que eram impossíveis de se fazer ao longo do dia. Porém, entre estas duas, foi necessária outra invenção para gerar energia elétrica a partir de um pequeno componente portátil, que são as pilhas e baterias (1800).

INVENÇÕES DA

SAÚDE

o jogo do

Se a saúde é nosso bem mais precioso, invenções desta área garantiram o aumento da nossa média de vida e, quiçá, nossa própria existência. A primeira foi o saneamento básico (3745 a.C.), uma solução para levar água potável para abastecer as pessoas e as plantações, além de escoar dejetos para longe das áreas habitadas.

Já na medicina moderna, a invenção da vacina (1796) foi essencial para a sobrevivência humana na prevenção de doenças. Tal qual o antibiótico (1926), que foi essencial para o tratamento de doenças bacterianas, algo que fez doenças mortais, como tuberculose e peste bubônica, praticamente sumirem.

INVENÇÕES DE

TRANSPORTE

As primeiras embarcações encontradas mostram que a navegação (5500 a.C.) foi a grande pioneira nessas mudanças. Diversas formas de barcos se desenvolveram desde então, mas foram as caravelas (1256) que chegaram para mudar o mundo como conhecemos – e isso não é de todo bom.

Enquanto países europeus saíram devastando povos e terras oceano afora durante séculos, internamente eles também inventaram novas formas de se locomover, especialmente com a invenção do motor, do qual falamos antes. Do motor a vapor veio o trem (1808) e o transporte de grandes cargas por terra entre Estados, países e continentes. Do motor a combustão veio o automóvel (1886), o que facilitou e muito o transporte individual dentro das cidades ou até para viagens longas. Porém, foi pelos ares que o ser humano moderno se fez, com o avião (1903), alcançando lugares em que os barcos demoravam meses para percorrer, e, por incrível que pareça, com menos riscos. A popularização do avião é um dos maiores feitos do século 20, tanto que fez da popularização dos voos espaciais um sonho a ser alcançado no século 21. Não se sabe direito o que há nos destinos fora da Terra, mas o primeiro voo num foguete tripulado (1961) mostra que não há limites para onde esses seres pensantes podem chegar.

INVENÇÕES DA COMUNICAÇÃO

A invenção da escrita (3500 a.C.) nos deixou registros para a eternidade em paredes de cavernas e nos mostrou uma forma duradoura de nos expressar. A prensa de Gutenberg (1450) espalhou as ideias de uma pessoa para o mundo todo.

A fotografia (1826) passou a registrar, de forma precisa, recortes do que os olhos viam. O telefone (1876) levou vozes a distâncias que grito nenhum alcançaria, e o rádio (1880) permitiu que sinais atravessassem oceanos e, depois, reproduzissem vozes e músicas para milhões de pessoas mundo afora. A televisão (1884) permitiu o mesmo, mas com imagens em movimento.

Já no século 20, mudanças que fazem o mundo analógico virar o digital que conhecemos hoje. O computador (1969) era apenas uma máquina de captar e computar dados, porém se tornou uma ferramenta de produzir e enviar com a sua irmã inseparável, a internet (1969), quer dizer, ela se tornou cada vez maior e está se espalhando para vários lugares, talvez por isso o computador tenha saído das salas e se transformado em tantas formas diferentes. Antes os celulares (1973) eram apenas telefones portáteis, porém, hoje essa tecnologia une várias funcionalidades em um único aparelho: escrever, fazer fotos, mandar áudio e vídeo e produzir informações.

Acima das nuvens :

O QUE VOCÊ SABE SOBRE O

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Seja ao finalizar uma maratona ou navegar pelo oceano, a sensação de dever cumprido ao superar obstáculos físicos e mentais é o que impulsiona os aventureiros. Entre os desafios mais ousados, há um que se destaca: escalar o Monte Everest. Destino de muitos alpinistas que querem testar seus limites, a montanha é a mais famosa do mundo, sendo conhecida por sua grandeza. No entanto, o que mais se sabe sobre o local?

Localizada na Cordilheira do Himalaia, entre o Nepal e o Tibete, a montanha é considerada a mais alta do planeta Terra, com 8.848 metros acima do nível do mar. O local atrai cerca de 40 mil pessoas todos os anos, sendo um importante ponto turístico para a região. Inclusive, o Parque Nacional Sagarmatha, onde o Monte Everest está inserido, é reconhecido como Patrimônio Mundial Natural pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco).

Origem do nome

Apesar da montanha ficar no continente asiático, o nome foi dado em homenagem ao geógrafo britânico Sir George Everest, o primeiro a registrar a localização do monte. No entanto, os cálculos da altura do pico foram feitos pelo matemático Radhanath Sikdar, em 1856. Além do nome popularmente conhecido, os países da fronteira também criaram suas próprias designações para o local. No Nepal é chamado de “Sagarmatha”, significando “testa do céu”; já no Tibete é intitulado de “Chomolungma”, ou “deusa mãe do universo”, na língua local.

Não deixe nada para trás

Com os turistas e alpinistas carregando materiais descartáveis, muitas garrafas plásticas, latinhas e lonas acabam sendo descartadas pelo chão, causando um dos maiores problemas no Monte Everest: a poluição. Apenas em 2022, o governo do Nepal coletou 34 toneladas de lixo do local e nas montanhas adjacentes.

Servindo como pontos de descanso para os alpinistas, as bases e os acampamentos intermediários, espalhados pela montanha, são um dos maiores pontos de acúmulo de resíduos, como restos de comidas e materiais de higiene pessoal, afetando o solo, a água e o ar do local.

A preocupação com a degradação ambiental levou à implementação de políticas e iniciativas para proteger o meio ambiente do monte. A Justiça do Nepal, por exemplo, ordenou a limitação das permissões de escalada nas montanhas do país, também impondo medidas para o controle dos resíduos.

Outras ações ambientais são realizadas anualmente, como o “Eco Everest Expedition”. Desde 2008, a expedição tem o objetivo de retirar o lixo do Monte Everest, coletando mais de 12 mil quilos de resíduos ao longo dos anos.

Formação

Com um cume pontiagudo e coberto de neve durante todo o ano, o Everest é classificado como um dobramento moderno devido à sua formação geológica. O processo começou há 50 milhões de anos e a montanha continua crescendo anualmente cerca de quatro milímetros.

Constituído por rochas sedimentares dobradas e metamórficas, foi a colisão entre as placas tectônicas indo-australianas e eurasiáticas que deu origem à Cordilheira de Himalaia e, consequentemente, ao Monte Everest.

Os aventureiros

Abrigando um clima extremo, marcando até -60º C no inverno, e sofrendo com desastres naturais, como avalanches, o Monte Everest é considerado a sexta montanha mais mortal do mundo, segundo a plataforma alemã Statista, especializada em coleta de dados. Apesar da dificuldade para a escalada, o desafio de chegar ao cume do monte atrai milhares de alpinistas. Os responsáveis por estrearem este feito foram o alpinista Edmund Hillary e o guia de montanhismo Tenzing Norgay, em 1953. Já a japonesa Junko Tabei fez história ao se tornar a primeira mulher a atingir o topo do monte, em 1975, escalando também todos os “Sete cumes”, as montanhas mais altas de cada continente. O título só chegou ao Brasil anos mais tarde, em maio de 1995, quando os brasileiros Waldemar Niclevicz e Mozart Catão chegaram ao cume do Everest.

“Monstronário: monstros e assombrações do Brasil de A a Z”, escrito por Lúcia Tulchinski e ilustrado por Alexandre Carvalho, da editora Estrela Cultural, é uma obra fascinante que mergulha no rico folclore brasileiro, apresentando uma coleção de criaturas míticas e histórias assombrosas que povoam a imaginação popular.

Organizado em ordem alfabética, o livro traz à tona uma variedade de monstros do folclore brasileiro, que acompanham narrativas que retratam as tradições, crenças regionais e uma linguagem apaixonante que captura essência dos mitos, mas também a atmosfera mágica e,

por vezes, aterrorizante que envolve essas figuras.

Além de sua abordagem narrativa instigante, o “Monstronário” se destaca pela forma como respeita e valoriza a cultura popular brasileira.

Por fim, a obra “Monstronário” é mais do que uma simples coletânea de contos de terror; é uma celebração da diversidade cultural do Brasil e um convite aos leitores a revisitar suas próprias memórias e experiências com essas figuras míticas, ao mesmo tempo em que incentiva um olhar mais atento sobre as tradições orais que permeiam nossa história.

Que tal continuar a leitura no mês e procurar por estes títulos?

Palavras mágicas

Rosana Rios

Coração guarani: lenda indígena sobre a criação dos animais

Marlete Cardoso

Turma da Mônica: para sempre no meu coração Mauricio de Sousa

Bom dia, todas as cores!

Ruth Rocha

Na falta de explicações racionais, alguns mistérios ao redor do mundo são tão enigmáticos que se tornam alvos de absurdas teorias, desde portais para outras dimensões e a existência de cidades perdidas até abduções alienígenas — este é o caso do indecifrável Triângulo das Bermudas. Diante de casos de aviões e navios desaparecidos pela região, a ausência de esclarecimentos sobre os acontecimentos tornou o local pauta de diversas obras da ficção. Na série do Scooby-Doo, por exemplo, em diversos episódios a turma precisa investigar fenômenos estranhos relacionados à área. Os personagens de “Bob Esponja Calça Quadrada” encontram uma versão subaquática do local pelo oceano. Já os irmãos Phineas e Ferb passam pelo Triângulo das Bermudas em busca de Atlântida. Seja pelas histórias inventadas ou os registros de acontecimentos reais, o local desperta a curiosidade de muitas pessoas. Mas, afinal, o que é o Triângulo das Bermudas?

INVESTIGANDO OS ENIGMAS

Além das hipóteses sobrenaturais, as teorias mais prováveis também ganham espaço ao tentar entender os motivos para explicar os acontecimentos na região. A meteorologia é uma delas — grandes tempestades, furacões e tufões podem ser causas de acidentes com embarcações marítimas e tripulações áreas, assim como os erros humanos, incluindo falhas de cálculos e decisões equivocadas.

Outra possível razão são os buracos azuis no subsolo marítimo das Bahamas, grutas profundas milenares com correntes muito fortes, capazes de impactar navios pesados.

TEORIAS DAS BERMUDAS

Não existe um número exato de quantos navios e aviões desapareceram, mas acredita-se que a quantidade ultrapassa 70, o que leva as pessoas a criarem diversas especulações sobre o que pode ter causado esses sumiços. Algumas chegam a ser ilógicas, como a existência de um buraco negro na água ou que a cidade-continente de Atlântida está localizada na região.

Outra teoria é a presença do gigantesco monstro marinho Kraken, criatura capaz de afundar embarcações. E há também aqueles que não podem faltar quando se fala em mistério: os alienígenas. A especulação fala que o

Triângulo das Bermudas é uma área extraterrestre, onde as pessoas são abduzidas e levadas para serem investigadas nos outros planetas.

MISTÉRIO NO MAR: TRIÂNGULO DAS BERMUDAS?

POR QUE NAVIOS E AVIÕES

DESAPARECEM NO

ZONA DE MISTÉRIO

Formada por mais de um milhão e meio de quilômetros quadrados em alto-mar, a zona geográfica no oceano Atlântico é composta pelos extremos das ilhas de Bermudas, Porto Rico e Miami, nos Estados Unidos, causando a forma triangular que dá origem ao nome. O lugar é um ponto de passagem frequentemente usado em viagens entre o continente americano e o europeu, com ventos fortes e a potente corrente marítima do Golfo, o que torna o trajeto mais rápido. A primeira vez que o local chamou atenção foi em 1945, quando cinco aviões da Marinha dos Estados Unidos desapareceram enquanto sobrevoavam a região. Mais tarde, a aeronave de emergência que iria socorrer as tripulações igualmente sumiu por lá.

A fim de aproximar os estudantes de um esporte diferente, a Escola Municipal Hermann Müller criou um espaço de minigolfe no pátio da unidade. Os alunos do primeiro e do segundo ano aprenderam sobre os conceitos durante as aulas de Educação Física, da professora Tânia Cristiane Pereira Stadelhofer, e puderam colocar as técnicas em prática no jardim da escola. Durante a atividade, as crianças trabalharam questões emocionais e físicas como concentração, coordenação motora, interação e saúde.

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Para reforçar os conhecimentos aprendidos durante as aulas de Geografia, da professora Maria Janete, os estudantes do oitavo e nono anos da Escola Municipal Professor João Bernardino da Silveira Junior elaboraram jogos pedagógicos. Uma das brincadeiras foi reconhecer as bandeiras dos países, além de outros desafios baseados em jogos como Uno e da memória. Com as atividades prontas, os alunos do sexto ao nono ano testaram as funcionalidades das dinâmicas.

Para aprender de perto sobre o globo terrestre, os alunos do terceiro ano da Escola Municipal Doutor Sadalla Amin Ghanem construíram um modelo de representação da Terra durante as aulas da professora Bruna Vanessa de Oliveira.

A atividade foi realizada em trio e, para atingir o objetivo, os estudantes utilizaram moldes do livro didático, bolas de isopor e palito de churrasco. Enquanto produziam os objetos, puderam desenvolver habilidades manuais, autonomia e trabalho em equipe.

Fotos: EM Professor João Bernardino da Silveira Junior/Divulgação
Foto: EM
Doutor
Sadalla Amin Ghanem/Divulgação
Fotos: EM
Hermann Müller/Divulgação

A turma do primeiro ano da Escola Municipal Professor Avelino Marcante - Extensão uniram os conhecimentos da alimentação saudável com a prática de libras. A professora bilíngue Nilza Elaine dos Santos Valentino Taborda e a professora regente Cláudia Maria Correia elaboraram uma salada de frutas ao trabalhar o gênero textual receitas. Durante a atividade, os estudantes conheceram os sinais das frutas em libras.

Durante o projeto “Semeando consciência, conhecendo raízes e colhendo frutos”, as turmas dos primeiros anos do Centro Educacional Infantil (CEI) Maria Laura Cardoso Eleotério aprenderam mais sobre as culturas afro-brasileira e indígena com a professora Cristiane de Souza Rover e a auxiliar monitora Graça dos Santos Costa. Além de conhecerem alguns animais africanos e grafismos tradicionais, os pequenos também viram de perto brinquedos artesanais produzidos por comunidades indígenas. Outras atividades realizadas foram a construção de um totem, a pintura de padrões indígenas nas mãos e rosto, desenhos de animais sobre tecido e cartolina, a decoração de bumerangues e a leitura do livro “Lápis cor de pele?”, da autora Dani de Brito.

Fotos:
CEI
Maria
Laura Cardoso
Eleotério/Divulgação

CEI Pão de Mel Paranaguamirim

Para aumentar o repertório motor das crianças atípicas

Caldeira está desenvolvendo o projeto “Tá dando onda” com as

Com os objetos prontos, foi realizada uma votação para

e despertar a curiosidade sobre o surfe, o professor Maykon escolher quais foram os seis melhores desenhos, que

posteriormente foram reproduzidos na prancha de madeira turmas da Educação Infantil. Além de participarem da pintura

A estrutura com este material foi feita por um dos pais dos alunos do mural da escola, os pequenos criaram pranchas de surfe com papel kraft no estilo do desenho animado.

Unindo conhecimentos de Língua Portuguesa, Matemática

EM Professor Avelino Marcante - Extensão Saguaçu e Ensino Religioso, os estudantes da professora Cláudia Maria Corrêa participaram de uma atividade a partir do texto “A cidade dos olhos brancos” O uso responsável das telas e brincadeiras antigas foram alguns dos temas abordados. Após isso construíram pipas personalizadas para brincar com os colegas

Nas aulas de Língua Portuguesa da professora EM Professora Rosângela Martinowsky Baptista Paranaguamirim Luciana Frazzon Assmann, os estudantes aprenderam sobre histórias em quadrinhos. Além de conhecer as características do gênero textual, os alunos, em duplas, criaram suas próprias HQs utilizando o chromebook.

ter empatia

Hoje é um dia especial Para fazermos o diferencial

Na vida do amigo, colega ou vizinho, Acolhendo, amando Ou simplesmente respeitando.

Ter empatia é mais que se importar um pouco, Ter empatia é se colocar no lugar do outro. Ter empatia é saber o que o outro sente, Ter empatia é estar sempre presente

É tratar com festa e alegria, Com palavras de sabedoria, É sair da teoria.

Viver alegre e confiante, Fazer o que pode a todo instante. Dar as mãos como uma grande comunidade, Dar as mãos para viver em felicidade

Uma coisa quero e vou dizer, Uma coisa comecei a escrever: Não podemos perder a esperança, Temos que agir e ser a mudança.

POR Vitória Nunes Pereira
Estudante da EM Rosa Maria Berezoski Demarchi

RESPOSTAS

Um bebê pode ter cerca de 300 ossos, no entanto, ao longo do crescimento alguns deles se fundem e formam outros maiores, por isso na idade adulta a média é de 206 ossos.

Marcando o início de uma das maiores plataformas digitais do mundo, em 23 de abril de 2005, o primeiro vídeo postado no YouTube foi de um dos fundadores do site em frente a uma jaula de elefantes. Intitulado de “Me at the Zoo”, a gravação de apenas 18 segundos de duração já possui mais de 339 milhões de visualizações.

VERDADEIRO 2

Apesar de ser o maior deserto quente do planeta, a Antártica é dona do título de maior deserto, devido à escassez de precipitação, com poucas quantidades de chuvas e neve.

Apesar de ser o animal mais alto, com um longo pescoço, em termos de massa, a criatura terrestre mais pesada é o elefante africano, tendo em média seis toneladas.

Seja pela facilidade do armazenamento ou pela aparência mais atraente, é comum encontrar melancias quadradas pelo Japão. Os agricultores utilizam moldes quadrados ao redor da fruta, para que elas adquiram a forma da estrutura durante o crescimento.

Com o objetivo de criar um esporte menos violento que o futebol americano e que pudesse ser praticado em ambientes fechados, o professor canadense James Naismith desenvolveu as 13 regras básicas do basquete em 1891, em Massachusetts, nos Estados Unidos.

VERDADEIRO

VERDADEIRO 4 5

1 3 6 8 7 10 9

Diferente dos humanos e da maioria dos animais, muitos dos órgãos internos do camarão estão localizados na cabeça, mais precisamente no cefalotórax, a parte em que a cabeça e o tórax se encontram, considerada a região mais protegida do corpo do crustáceo.

Apesar do ouro ser muito valioso e ter uma aparência densa, o metal mais pesado do mundo é o ósmio. Enquanto o ouro tem a densidade de 19,32 g/cm³, o ósmio atinge a marca de 22,587 g/cm³.

Presentes até em ambientes com condições extremas, os insetos vivem na Terra há milhares de anos e passaram por diversas evoluções e adaptações. A alta taxa de reprodução também ajuda esse grupo de animais a ter a maior diversidade de espécies do mundo, com mais de um milhão de variedades.

Desenvolvido no final dos anos 1960 e lançado em 1972, o Magnavox Odyssey se tornou o primeiro console doméstico do mundo. O seu lançamento inspirou o desenvolvimento de aparelhos mais sofisticados, como o Atari 2600, responsável por popularizar os videogames.

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