its Teens Navegantes - 23

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Oencerramento do ano letivo traz projetos que mostram as escolas de Navegantes em movimento. Temas como sustentabilidade e adoção responsável de animais ganham destaque em iniciativas que envolvem alunos de todas as idades.

Projetos como o “Cada latinha conta” e aulas práticas com receitas e instrumentos musicais unem educação e vivência. A descoberta também brilha, com estudantes explorando pontos turísticos locais e mergulhando no universo da luz e sombra. Em destaque, ações antirracistas e produções culturais que valorizam a diversidade, além de conquistas, como as medalhas na Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (OLITEF) e o prêmio de uma estudante da rede no concurso da Academia Brasileira de Letras SC da cidade. Com um olhar para o futuro, a revista fecha 2024 celebrando a inovação e a transformação promovidas pela educação.

FALHA NOSSA

O valor unitário correto da revista its Teens é de R$ 14,85 e não R$ 15,53, como constou nas edições de maio, junho, julho, agosto, setembro e novembro deste ano.

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TIRAGEM: 2.000 EXEMPLARES

NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3247-4700

A
Renata Bomfim Gerente de projetos especiais

Objetos escondidos

Analise a imagem e encontre os dez itens ocultos

Resposta:

SPOILER

Os tesouros da Lua

DIÁRIO ESCOLAR

Adoção responsável: dê um novo lar para uma vida

CONHECIMENTOS GERAIS

Desvendando as palavras: a arte de interpretar textos

CULTURA

POP

Precursores e representativos

GÊNERO

Da cozinha à literatura

NOTÍCIAS DAS ESCOLAS

CONSCIENTIZAÇÃO

Do bem-estar ao meio ambiente

WI-FI

A tecnologia e o mundo subaquático: explorando os oceanos

NOSSO PLANETA

Vento, areia e mar: o que pode causar um naufrágio?

COMO FUNCIONA?

Cuidando do seu melhor amigo: como adestrar os cães?

VOCÊ SABIA?

Qual é a função dos molhes na praia?

GALERIAS

CAPA

Resistência e protagonismo

SAIDEIRA

Ao sopro do mar

OS TESOUROS DA LUA

Autora da obra

Agente de Educação Especial

“Da derrota da Lua

A magia fluirá

Para a criança melíflua

E assim o mal se renderá

Sem que o mundo ele polua

O maligno sucumbirá”

Esta é a profecia antiga que determina os acontecimentos desta obra. No livro “Os tesouros da Lua”, os personagens estão destinados a grandes feitos. São quatro amigos que fortalecem laços enquanto treinam e descobrem seus poderes mágicos. Alguns abençoados pela deusa da Lua, Hécate; outros descendentes da linhagem divina. Cada um cresce lindamente ao longo das páginas e, juntos, se tornam os Guardiões de Hécate, responsáveis pelas magias da natureza — água, terra, fogo e ar — usadas para salvar a deusa grega da Lua.

Enquanto eles entendem melhor sobre o universo da mitologia grega que predestinou suas vidas, os Guardiões também escolhem qual caminho querem tomar.

Acompanhamos a protagonista Emilly Russel, desde seus pensamentos ambiciosos em sua pequena cidade natal até seu desabrochar. Ela, uma jovem pronta para se aventurar pela vida, encontra cada vez mais sentido nos perigos que enfrenta, tudo para cuidar daqueles que ama.

O livro nos convida a entrar de coração aberto para acompanhar os desejos e medos dos personagens construídos. Rodeados por deuses, ninfas, monstros e inimigos, a jornada continua na sequência “Os tesouros da magia”!

Que tal continuar a leitura no mês e procurar por estes títulos?

Os tesouros da magia

Cristina Cabral

Lost boys

Lilian Carmine

Valentina: a história da magia

Jaqueline Vargas

POR CRISTINA CABRAL

Adoção responsável:

dê um novo lar para uma vida

ITS TEENS

A fauna brasileira é uma das marcas registradas do país — enquanto a beleza das onças-pintadas e das araras-azuis encantam muitos, o boto-cor-de-rosa e o mico-leão-dourado chamam a atenção pelas suas particularidades. No entanto, há um animal que conquistou o coração de milhares de pessoas: o vira-lata caramelo.

Seja no quintal de vizinhos, nos parques, na sua própria casa ou até mesmo em memes nas redes sociais, o carisma dos bichinhos sem raça definida (SRD) fez com que eles se tornassem os pets mais populares entre os adotados.

Aliás, o Brasil tem a terceira maior população com animais de estimação. De acordo com a pesquisa realizada pela Quaest em parceria com a PetLove, 72% das pessoas têm pets em casa.

Mais do que apenas ter o animal perto, a conexão entre o tutor e o pet pode trazer benefícios para o bem-estar emocional e a saúde física.

Apesar disso, a realidade do abandono ainda é uma preocupação.

Segundo os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), em 2022 cerca de 30 milhões de animais foram abandonados pelas ruas do Brasil, mesmo com essa prática sendo considerada crime (Lei nº 41.064/2020).

A aparição de doenças, viagens e a própria falta de responsabilidade dos tutores faz com que muitos bichinhos sejam rejeitados — problema que pode ser resolvido com o entendimento da adoção responsável.

Fotos: EM Professora Idília
Machado Ferreira/Divulgação
Caramelo
Topo

Mas o que é a adoção responsável?

Conhecido também como “adoção consciente”, o termo surgiu como uma maneira de enfatizar os compromissos que envolvem acolher um animal, que vai muito além de oferecer apenas ração e água. Mais do que apenas ser uma moradia, é preciso que o ambiente se torne um lar amoroso e seguro.

Um compromisso para a vida

Antes de levar um bichinho para dentro de casa, é preciso ficar atento a diversos fatores, como conhecer a diferença entre as raças do animal e levar em consideração seu estilo de vida, garantindo que vai ter espaço e tempo para cuidar do pet. Saiba mais alguns pontos:

Converse com toda a família: é essencial que todas as pessoas da casa estejam dispostas a lidar com as responsabilidades sobre o animal; Capacidade de cuidar de um cachorro: além da alimentação, que deve garantir os nutrientes necessários, é preciso estar preparado para fazer visitas regulares ao veterinário e lidar com possíveis emergências;

Lar adequado: algumas raças de animais demandam mais espaço que outras, então garanta que o ambiente vai ser suficiente para atender às necessidades do bichinho. No caso de haver crianças pequenas em casa, dê preferências a pets mais sociáveis;

Atenção: cada animal tem uma personalidade única — enquanto uns são mais brincalhões, outros são mais carentes, e há também aqueles mais independentes. Ainda assim, todos precisam de momentos de atenção e carinho;

Bem-estar: além dos cuidados dentro de casa, os bichinhos precisam liberar energia para reduzir os níveis de estresse. Por isso é preciso fazer passeios e atividades físicas, algo que ajuda também o tutor, combatendo o sedentarismo.

Não compre, adote

Além de estar ajudando uma vida e dando um novo lar para um pet, resgatar animais das ruas ajuda também na questão da saúde pública, diminuindo a transmissão de doenças e a superpopulação dos bichinhos.

Visite abrigos e organizações não governamentais (ONGs) confiáveis, fique atento a feiras e outros programas de adoção, seja na internet ou na prefeitura da sua cidade. Caso você ame os animais mas não possa ter um pet em casa, há outras maneiras de apoiar essas instituições, como doações de suprimentos ou tempo voluntário.

Cão amigo

Ao notar o aumento da quantidade de animais abandonados na região, a Escola Municipal Professora Idília Machado Ferreira desenvolveu um projeto sobre conscientização com a comunidade escolar. Com o apoio de ONGs, do Departamento de Assistência e Bem-Estar Animal (DABA) e de duas alunas da Univali, a iniciativa “Cão amigo” está ganhando força.

O cuidado com os bichinhos não é de hoje. É comum que os animais estejam presentes no ambiente escolar, atuando até como apoio para estudantes autistas durante crises ou nos momentos de estresse. No entanto, a chegada de uma aluna com fobia impulsionou o início do projeto. Para garantir que todas as crianças se sentissem seguras, o objetivo é criar um espaço adequado para receber os dois novos pets da unidade: Topo e Caramelo, que já recebiam cuidados na escola. Além de proporcionar um ambiente para os animais, a higienização e a assistência à saúde também estão sendo realizados.

A conscientização vai além do ambiente escolar, também são feitas conversas com a comunidade sobre os perigos do abandono animal. Com a ajuda do DABA, alguns bichinhos que viviam no entorno da unidade foram resgatados e levados para feiras de adoção.

DESVENDANDO AS PALAVRAS:

A ARTE DE INTERPRETAR TEXTOS

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Se você é um leitor fiel da revista, já deve ter lido diferentes tipos de textos, inclusive alguns falando sobre a Língua Portuguesa, certo? Mas você saberia interpretá-los? Antes de tudo, para conseguir analisar qualquer tipo de texto é necessário identificar o gênero textual. Vamos explorar um pouco os tipos mais comuns de escrita.

Propaganda

As propagandas estão por toda parte e têm como objetivo principal convencer o público a adquirir um produto, serviço ou adotar uma ideia. Ao interpretar uma propaganda, é importante observar a linguagem utilizada, que costuma ser persuasiva e direta. Preste atenção em elementos como slogans, imagens e até nas emoções que a peça tenta despertar. Pergunte-se: “o que essa propaganda quer que eu faça?” e “quais técnicas ela usa para me influenciar?”.

Blog

Textos de blog geralmente têm um tom mais informal e próximo do leitor. São escritos para informar, entreter ou expressar opiniões. Ao interpretar um blog, é importante entender o ponto de vista do autor e identificar se o texto é mais opinativo ou informativo, o que ajuda a separar fatos de opiniões. Considere também o público para o qual o blog foi escrito: adolescentes, adultos ou até mesmo especialistas. Isso influencia a linguagem e o tipo de conteúdo abordado.

Texto dissertativo

Uma dissertação é um tipo de texto argumentativo, comum em redações de provas e concursos, que busca desenvolver e defender um ponto de vista com base em argumentos sólidos. Ao interpretar uma dissertação, foque na estrutura: introdução, desenvolvimento e conclusão. Identifique a tese (ideia principal) e as justificativas usadas para sustentá-la. Pergunte-se: “os argumentos são convincentes e bem fundamentados?” e “o autor apresenta contra-argumentos?”.

Conto

O conto é uma narrativa curta, com personagens e um enredo que se desenrola rapidamente. Geralmente há um clímax ou uma surpresa final. Ao interpretar um conto, observe os elementos da narrativa: quem são os personagens, onde e quando a história ocorre e qual é o conflito principal. Tente entender a mensagem ou o tema que o autor quer transmitir e pense em como a história poderia ser interpretada de formas diferentes. Muitas vezes, os contos trazem mensagens veladas que vão além do que está explícito.

Dicas para interpretar diferentes tipos de textos

Leia com atenção: não se apresse. Ler com calma ajuda a captar detalhes importantes.

Identifique o objetivo do autor: o que ele quer comunicar ou alcançar com o texto?

Reflita e questione: que sentimentos o texto desperta em você? Há algo que não faz sentido ou que merece atenção especial?

Interpretar textos é essencial para entender o mundo ao nosso redor, especialmente em uma época em que estamos cada vez mais cercados por informações. Então, na próxima vez em que você encontrar um texto, use essas dicas para captar todas as mensagens que ele pode trazer.

Não para por aí!

Existem muitos outros tipos de gêneros textuais, como as crônicas. Essa categoria textual muitas vezes provoca a reflexão do leitor sobre detalhes que passam despercebidos no dia a dia. Além disso, este tipo de texto é marcado pela subjetividade do autor, que expõe seu ponto de vista. Veja um exemplo:

“Quando era jovem, minha mente gostava de criar cenários e histórias que poderiam ser verdadeiras obras hollywoodianas. A paixão pela vida era a inspiração, pois a beleza deveria ser registrada de maneira artística e romântica. Escrever se tornou minha missão, para que o mundo pudesse ver o esplendor de viver através das palavras.”

Os diálogos também são classificados como um gênero textual, geralmente identificados com um travessão no início da frase, como na referência abaixo:

– Ah, mãe, não quero ir para a escola hoje.

– Meu filho, você precisa ir.

– Não quero!

– Mas você é o professor…

DA COZINHA

à literatura

PARTINDO DA INTERPRETAÇÃO, ESTUDANTES COLOCAM A MÃO NA MASSA PARA REPRODUZIR RECEITAS E ESCREVER

ROMANCES

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Os alunos vivenciaram a emoção de criar suas próprias histórias enquanto aprendiam sobre o gênero romance

O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR POR AQUI:

estudantes aprendem sobre gêneros textuais em atividade criativa.

Tempo de leitura: 6 minutos

Fotos: CEM Professora Maria Regina Gazaniga da Costa/Divulgação

Identificar nas primeiras linhas de um texto o gênero e a classificação do conteúdo é uma prática que demanda tempo e treinamento, tanto para compreender as características da escrita quanto para evidenciar a estrutura adequada. Com opções que vão de matérias jornalísticas a fábulas, não faltam alternativas para quem pretende compreender a Língua Portuguesa e suas várias possibilidades.

No Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Maria Regina Gazaniga da Costa, os estudantes estão aprendendo na prática uma nova forma de interpretar aquilo que está nos livros e nos cadernos. Com as turmas do quarto ano, o desafio foi interpretar as receitas e colocar em prática as habilidades para ser chef de cozinha por um dia. “Trabalhamos o gênero textual receita, então surgiu a ideia de colocar em prática para que eles, além de escrever e ler, pudessem elaborar, pôr a mão na massa, e escolhemos o bolo de chocolate”, explica a professora Cláudia Cristina Pereira Pelisson, que contou com o auxílio das agentes de educação Sandra Iara Santos de Souza e Pâmella Motta Lopes.

Com o objetivo de compreender as medidas de cada item e a forma correta de unir os ingredientes, o foco era seguir aquilo que estava no material utilizado como base. “Todos puderam colocar um ingrediente para que o bolo ficasse pronto. Durante a preparação puderam ter noção de quantidades e medidas, que também envolvem outras disciplinas, como Matemática”, diz a educadora, que menciona a interpretação como outro ganho da atividade.

Levando em consideração as habilidades, há uma lista de competências que o quarto ano memorizou após o trabalho. “Coordenação motora, raciocínio lógico, ler e compreender, com autonomia, textos injuntivos instrucionais, receitas e instruções de montagem”, reforça Cláudia.

Em duplas, os estudantes foram desafiados a criar um enredo para desenvolver um livro autoral

Escritores por um dia

Além da espera para tirar o bolo do forno e a sensação de experimentar uma receita nova, os alunos do quinto ano matutino vivenciaram algo inédito, tendo a oportunidade de trabalhar a imaginação e a escrita durante a produção do próprio livro.

Tudo começou com o estudo do gênero romance, tema apreciado por muitos. O passo seguinte foi imaginar uma história em parceria com a professora, ação que culminou na elaboração das obras. “Cada dupla teve um final dessa história. Cada um fez a sua capa, porque era seu livro, e com o seu final, mas você também tinha o final de todos os outros, para estar gravando o dos amigos também”, fala a professora Sonia Mara Bianchet, que partiu da ideia de que cada um poderia seguir o enredo de acordo com as próprias preferências.

Ao avaliar o que foi feito por cada aluno, a constatação é que a imaginação ganhou asas, dando liberdade para os pensamentos e criatividade. “Teve um final em que adotaram um gato, outro com o casal indo para a faculdade, e outros mais românticos e engraçados. Eu disse para eles: ‘Nem todos têm o final feliz’, e a imaginação correu solta. Alguns até criaram reencontros no trabalho, onde se reencontram anos depois.”

Com o desafio de direcionar aquilo que seria feito pelos personagens e de criar a própria capa do livro, a atividade é uma forma de mostrar como a educação pode ir além da teoria, pensamento reforçado por Sonia. “O professor tem que instigar o aluno o tempo todo a procurar e ir atrás, porque um dia eles vão crescer e têm que ser independentes”, finaliza a educadora, que reforça a relevância de trabalhos interdisciplinares.

As crianças assumiram o papel de chefs de cozinha para aprender sobre o gênero textual receita

Crianças enviam cartas à aldeia indígena

As crianças do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Natalina Sabel do Amaral uniram os conhecimentos de História e de Geografia em uma atividade diferente: a criação de cartas. A turma do segundo ano fez uma visita pedagógica à agência de Correios, onde puderam conhecer mais sobre o processo dos envios e endereçar a correspondência.

Além de aprenderem sobre o processo de escrita, os pequenos conheceram mais sobre a correspondência postal no projeto “Aprender a escrever cartas”, da professora Charlene Oliveira Braz — as mensagens foram enviadas para a Aldeia dos Fortes, uma comunidade indígena da cidade da Baía da Traição, na Paraíba.

Estudantes conquistam medalhas na OLITEF

Experientes na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP), os estudantes do Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Leonora Schmitz tiveram um novo desafio: a Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (OLITEF).

A primeira participação rendeu ótimos resultados: seis medalhas conquistadas pelos alunos dos oitavos e nonos anos. O interesse pelo componente curricular não é de hoje — os estudantes fazem parte das aulas de Lógica e Matemática Avançada no contraturno, ministradas pela diretora da unidade, Melissa Samanta Holetz.

Ao todo, 15 alunos da escola fizeram as provas. Confira as medalhas conquistadas na OLITEF:

- Prata: Sofia Negrão Domingues

- Bronze: Ana Clara Amorim Dalsochio, Ana Julya Garcia Backmann, Lucas Rodrigues Demetrio e Thauny Trevisan

- Honra ao mérito: Matheus Lima Ribeiro

Turma da Educação Infantil explora o mundo dos instrumentos musicais

A curiosidade de um dos estudantes do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Regina Marly da Costa resultou em um projeto que conquistou as crianças do jardim A. Durante as atividades do “Descobrindo o mundo dos sons: uma viagem pelos instrumentos musicais”, da professora Gabriela Ana Domingos, os pequenos aprenderam mais sobre as características do violão, pandeiro, flauta e teclado.

Além de conhecerem os sons dos instrumentos, os alunos confeccionaram violões de papelão e massinha, cantaram músicas e, com a ajuda das famílias, formaram uma banda, que se apresentou para as outras turmas da unidade. Quem também deu um show foi o cantor Luan Miguel da Silva Gomes, filho do professor de Educação Física Paulo Sérgio Gomes.

Foto: Secretaria Municipal de Educação/Divulgação Fotos:
Foto: CMEI
Regina Marly da Costa/Divulgação

Alunos participam de contação de história em projeto de leitura

Tecnologia aproxima turmas dos pontos turísticos

da cidade

A tecnologia abre portas para conhecermos diversos lugares e culturas pelo mundo, mas também pode ajudar a nos aproximarmos do próprio município onde moramos. No Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Giovana Soares da Cunha, as professoras Andréia Stefan e Tatyane Aben Athar criaram QR Codes para apresentar aos alunos os pontos turísticos de Navegantes. Além de aprender sobre os locais, as turmas do segundo ano se envolveram na criação de vídeos explicando os pontos turísticos.

Os pequenos do berçário 3C do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professor Robson Francisco Lopes se aprofundaram no mundo da leitura com o projeto “Nas asas da literatura, cada história uma aventura”, organizado pela professora Edmara de Souza dos Santos.

As crianças participaram de contações de histórias com fantoches e piqueniques literários e foram introduzidos à sacola viajante, atividade em que levam livros para casa para ler com as famílias. Vivências de brincadeiras com bolinhas de gel, pinturas, experimentos com cores e mesas de luz, desfile e peça teatral também fizeram parte do projeto.

Atividade busca melhorias no ambiente escolar

Com o objetivo de trazer melhorias para a unidade, os estudantes da Escola Municipal Professora Vergina Guedes Lemos estão participando do projeto “Com vida - Comissão do meio ambiente”, do diretor Luiz Fernando Soares. As primeiras atividades foram uma pesquisa de campo pela escola e a definição dos cinco principais objetivos: sala de informática, salas de aulas, banheiros, quadra e solário com grama sintética.

Entre eles, o desejo mais votado foi a construção de novas salas de aula — o resultado foi colocado na “Árvore dos Sonhos”. Outra iniciativa realizada na unidade é a horta escolar, da professora Gisele Caroline de Borba, que conta com a participação das crianças da Educação Infantil.

Escola promove a 2ª Feira de Ciências da unidade

Com uma exposição que reuniu trabalhos de natureza científica de diferentes áreas, a Escola Municipal Professora Ilka Muller de Mello promoveu a 2ª Feira de Ciências da unidade. Com a orientação dos professores, os estudantes do Ensino Fundamental criaram os projetos e apresentaram as experiências para alunos e convidados.

Foto: EM Professora Ilka Muller de Mello/Divulgação

A vivência do spa tem o objetivo de incentivar hábitos de autocuidado, conforto, higiene e bem-estar

As crianças aproveitaram o momento para relaxar e aprender a importância da higiene

Cuidar do corpo é algo que vai além da saúde. O ato de se refrescar no banho, escolher o xampu de preferência e aquele sabonete mais cheiroso são formas de autocuidado e que contribuem com a maneira como nos enxergamos e nos cuidamos, vivência que foi proporcionada ao maternal 2 do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Portal do Saber.

Com a ideia de fornecer um dia de spa para as crianças, o ponto de partida foi provar, na prática, como a higiene pode fazer a diferença na rotina. “Cada um trouxe um item para contribuir, como cremes de cabelo, maquiagem, perfume infantil, esmaltes para unhas, gel para os meninos, ofurô para lavar e relaxar os pés, máscara facial de algodão e pepino para colocar nos olhos”, conta a professora Josilene Rodrigues, que salienta a sensação prazerosa de estar limpo.

Mesmo que as crianças sejam ensinadas em casa, com apoio da família, o foco da atividade foi instigar os pequenos, mostrando que esse cuidado com o corpo também pode partir deles. “Observamos que as crianças se sentiram cuidadas e relaxadas, vivenciaram algo novo e puderam comprovar que sim, realmente é bom estar limpinhos e cheirosos”, diz a educadora.

Além da fala sobre a importância da higiene, Josilene acredita que o fato de colocar em prática o ensinamento é algo que vai ficar marcado na memória dos pequenos. “Foi gratificante sentir o que eles estavam sentindo no momento, a sensação de bem-estar.”

Além de aprenderem sobre a importância da separação dos resíduos, as crianças coletaram mais de 20 kgs de latinhas

FUTURO SUSTENTÁVEL

O cuidado com o meio ambiente também foi tema na unidade, em atividade que abordou a reciclagem, ideia da professora Júlia Eduarda Sevegnani. Criadora do projeto “Cada latinha conta”, a educadora enxergou no material uma forma de conseguir dinheiro e auxiliar o planeta. “Trouxemos por meio de vivências lúdicas a reciclagem, e a partir daí começamos a falar sobre as latinhas, mobilizamos os pais e as crianças com cartazes e apresentações das experiências feitas”, explica a educadora, salientando que serão entregues bilhetes para aqueles que participaram do projeto. Já foram arrecadados mais de 20 kgs de latinhas, e o valor está sendo utilizado para a compra de materiais educativos, uma forma de aproximar a turma da sala de aula — seja para aprender com as novidades ou para descobrir a importância da preservação. “Eles aprenderam sobre a separação de resíduos, a importância de cuidar do meio ambiente e a coleta de lixo na cidade. Vivenciaram muitos conhecimentos que farão diferença em suas vidas”, finaliza Júlia. A turma também está aprendendo sobre coleta seletiva e a vida marinha.

O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR POR AQUI:

alunos participam de exposição cultural sobre a consciência negra.

Tempo de leitura: 10 minutos

Fotos: Bruno Golembiewski
POR ANA CAROLINE ARJONAS

As alunas exploraram a influência da cultura negra nas artes

Escolhido para relembrar a morte de uma das figuras mais importantes da luta pela liberdade, o Dia da Consciência Negra é destinado a Zumbi dos Palmares, figura que liderou o maior quilombo do Brasil no período colonial. Em 2023, a data de 20 de novembro passou a ser feriado nacional, de acordo com a Lei Nº 14.759.

Em um país com mais de 112 milhões de negros ou pardos, de acordo com o Censo 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a educação antirracista precisa fazer parte da rotina escolar, situação vivenciada pelas turmas da Escola Municipal Professora Rosa Maria Xavier de Araújo. Com programação que incluiu a exposição de trabalhos e rodas de capoeira, os estudantes aprenderam sobre a importância dos negros na construção da sociedade, da cultura, da música e da arte.

Isso porque o tema não foi abordado apenas no mês que marca a consciência negra. Na verdade, o assunto foi incluído nas aulas de diversos componentes curriculares. “Criamos um grupo de professores engajados e a condução é sempre do ponto de vista crítico, desconstruindo ideias vulgares, como o racismo inverso, e fortalecendo a questão da negritude, especialmente porque nossa escola tem um público majoritariamente negro”, explica o diretor, Henrique Pitt, que ressalta a exposição daquilo que foi feito pelas 17 turmas do sexto ao nono ano.

Para aqueles que acompanharam de perto o desenvolvimento dos alunos, o ponto de partida foi apresentar aos jovens temas e situações que estivessem conectadas com a atualidade e a realidade da turma. “Os alunos iniciaram o semestre estudando grandes nomes negros da arte brasileira, como Aleijadinho, Machado de Assis e Pixinguinha. Em seguida focamos no grafite como expressão cultural, focando nas obras de Crioula e Nila Carneiro, por exemplo. Os alunos pintaram um mural na escola com referências afro-brasileiras”, explica a professora Gabriela Fernanda Ern, que mostrou como algumas danças tradicionais brasileiras podem ter origens africanas ou indígenas.

No caso dos grupos que tiveram o acompanhamento do educador Vinicius Bonsignori, os encontros foram uma oportunidade para descobrir a presença africana no Vale do Itajaí, revelando as negociações de escravos. “Optamos por desenvolver trabalhos que mostram o protagonismo negro e a resistência de africanos e afrodescendentes ao decorrer do tempo no Brasil. Um dos temas, por exemplo, foi a formação do Quilombo dos Palmares, importante espaço de resistência de egressos do cativeiro no período da nossa história colonial”, diz o profissional.

Mesmo que o tema seja característico de alguns componentes curriculares, como História, ter uma exposição cultural destinada aos trabalhos que falam sobre a consciência negra é uma forma de colocar os jovens como personagens da própria história. “É fundamental porque a escola valoriza a produção cultural deles. É uma comunidade que tem um número grande de pessoas negras, geralmente são muito estigmatizadas. É importante a escola se mostrar aberta para a comunidade nesse sentido, mostrar que queremos ouvir e dar voz para eles”, menciona o professor Denis Portela Pereira, que observou no grupo uma melhora em habilidades como pesquisa, oratória, leitura e produção de texto.

Para quem está à frente das aulas de Língua Portuguesa, caso de Cristiane da Silva Coimbra Lira, a preparação foi a oportunidade para instigar a curiosidade sobre os escritores e artistas, mostrando aos adolescentes que a compreensão sobre a vida e a trajetória é um ponto crucial para compreender as obras. “Todos nós podemos refletir e nos manifestar a partir de nosso lugar no mundo. Todos que escrevem e produzem arte contam algo a partir do que viveram, por isso incentivo a conhecerem os autores dos textos que leem para que possam entender de fato o que foi escrito”, conta a educadora, que incentivou o olhar para o papel econômico, político e social dos negros na construção do país.

Pensando que a escola deve ser um dos ambientes mais democráticos, com espaço e representatividade para todos os públicos, o conhecimento é um dos pilares para inibir o racismo estrutural. “Muitos alunos passam a identificar atitudes racistas que antes não reconheciam, chegando até a reclamar de colegas. Esse é um movimento, mas é essencial também que o público adulto compreenda e leve a sério, porque isso reverbera nas crianças”, finaliza Henrique.

Fotos: Bruno Golembiewski
Os estudantes se dedicaram ao estudo da história da Revolta dos Malês

A inserção dos jogadores negros no futebol foi um dos temas abordados na exposição

PROTAGONISTAS EM CENA

Com atividades que incluíram a história dos negros no futebol e explicações sobre o ciclo do café e até mesmo do samba, uma das expressões mais populares nas últimas décadas, aqueles que colocaram a mão na massa estão levando aprendizados para a vida. “Vi que as pessoas realmente estão ajudando muito a nossa comunidade escolar, os alunos, a conhecer realmente as dificuldades da população negra, o que acontece no dia a dia, como podemos ajudar realmente a se livrar do racismo”, pontua o estudante Lucas Gabriel Canto dos Santos, 14, do nono ano, que escolheu expor a atividade que mencio na a criação e a representatividade do hip hop na história.

No caso de Lorena Vitória da Silva, 12, sexto ano, o objetivo foi retratar a vida e a arte de uma personagem importante. “Falamos da Lélia Gonzalez, artista, compositora negra e professora. Eu me espe lho muito nela porque ela fez vários livros, foi uma mulher especial.”

Para Victor Hiato de Souza, 13, do sexto ano, que dividiu as desco bertas com Lorena, a empatia é a palavra-chave para a igualdade e o fim dos preconceitos. “Não podemos julgar uma pessoa por causa do tom de pele, não vamos excluir e discriminar as pessoas por causa disso. Muita coisa mudou, mas tem que mudar mais.”

Além das entregas que foram expostas na data, o muro da unidade conta com frases e desenhos de mulheres negras, ação que fez parte do trabalho da professora Gabriela. Entre as alunas que colocaram a mão na massa estava Alana Vitória Ramos Almeida, 13, sétimo ano, que compartilha a experiência de escrever no muro a palavra resiliência — a aluna também estava de trança no dia, explicando que, no tempo da escravidão, a composição do penteado era uma forma de expressão e comunicação, dependendo da maneira como as mechas eram organizadas.

Fael Ricardo Gularte foi

A conscientização sobre o uso de termos racistas no cotidiano foi um dos destaques do evento

Fotos: Bruno Golembiewski
Alana foi uma das estudantes que participaram da pintura do mural

Mais do que nos levar a universos fantásticos e surpreender com aventuras e heróis surreais, o cinema possui um papel importante de resgatar a história e promover debates. É também por meio das produções audiovisuais que o grande público tem a chance de repensar comportamentos e conhecer contextos e culturas diferentes das suas.

Você sabia que o primeiro desenho com uma princesa negra da Disney só foi lançado 72 anos após o estúdio abrir as portas? Essa hegemonia branca era compartilhada em outros segmentos na sétima arte e sempre limitou a presença de personagens pretos em posições de destaque. Por mais que o panorama ainda não seja ideal, é possível ver as mudanças se manifestando.

Estimular a representatividade torna o cenário do cinema mais justo e completo, refletindo o mundo real com mais precisão. Isso permite que muitos espectadores, que até então não se viam na telona, criem uma identificação e vejam tantas questões cruciais, com as quais eles lidam diariamente, retratadas nas tramas.

POR GUSTAVO BRUNING

Confira algumas produções com protagonistas negros que trazem vislumbres valiosos de suas culturas e vivências:

A história de Ruby Bridges

1998

Ambientado em 1960, esse filme mostra o efeito que uma garota de seis anos provocou ao ser a primeira criança negra a frequentar uma escola que até então só tinha alunos brancos. Baseado em uma história real, traz os impactos do racismo, das ameaças e ofensas à resiliência e fé que a menina desenvolve.

Duelo de titãs

2000

A missão de treinar um time de futebol americano, reunindo estudantes de duas escolas, se torna um desafio para Herman Boone. É 1971 e os conflitos entre brancos e negros em uma cidade norte-americana são resultado de anos de segregação e racismo. Este drama, inspirado em um caso real, põe em perspectiva o valor do respeito e do apoio, bem como a importância de superar diferenças, trabalhar em equipe e deixar de lado o preconceito.

A princesa e o sapo

2009

Quando fomos introduzidos a Tiana, mal sabíamos o que a primeira princesa negra de um clássico da Disney provocaria nos 15 anos seguintes. Na história ela é uma garçonete que aspira ter o próprio restaurante, mas é transformada em sapo e se vê em uma jornada por Nova Orleans, cidade dos Estados Unidos considerada o berço do jazz. Desde que deu as caras, se tornou uma referência para meninas negras, que até então não se enxergavam no hall de heroínas do estúdio.

Pantera Negra 2018

Seis anos após a estreia, é impossível não reconhecer o impacto desta produção da Marvel Studios. Criado em 1966, o Pantera Negra ganhou vida na telona com a performance de Chadwick Boseman. Foi o primeiro protagonista negro do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU) e deu origem a um movimento.

Para o jornal The New York Times, o sucesso estrondoso da produção, iniciado um ano antes do lançamento, está ligado ao fato de a história ter uma presença expressiva de pessoas negras e personagens inspiradores, que comandam um reino, são inventores e criam tecnologias avançadas.

O sucesso refletiu também na bilheteria do filme, que hoje figura como a 18ª maior arrecadação mundialmente, superando blockbusters como “Harry Potter e as relíquias da morte - Parte 2” e “Frozen: uma aventura congelante”.

A Cinderela

1997

Você já deve estar familiarizado com o desenho Cinderela, de Walt Disney, lançado em 1950. Assim como em outras adaptações, seja o live-action de 2015 ou a versão com a cantora Camila Cabello, a história não costuma mudar muito — há uma órfã sonhadora, uma fada madrinha, uma carruagem de abóbora e um sapatinho de cristal. Um filme de 1997, no entanto, soube furar a bolha.

Neste musical para a TV, produzido pela Disney, o conto ganhou um elenco mais diverso, incluindo a engraçada Whoopi Goldberg e a superestrela Whitney Houston. Brandy Norwood, no papel principal, se tornou a primeira Cinderela negra em um filme. Servindo de exemplo para as crianças da época, encantou ao mostrar uma princesa com tranças, dispensando a pressão do cabelo alisado.

A produção quebrou recordes de audiência e foi indicada a diversos prêmios, vencendo um Emmy. O legado dessa adaptação segue vivo e sua protagonista, inclusive, retornou em 2024, no filme “Descendentes: a ascensão de copas”.

2019

Abraçar a própria singularidade e o carinho pelo cabelo é a essência desse curta-metragem, que traz os desafios de um pai para aprender a fazer penteados na filha de sete anos. As opções são inúmeras, do traçado ao enrolado — mas, neste dia especial, a garota almeja algo diferente.

Com sete minutos de duração, traz lições sobre paciência, cuidado e empoderamento. O filme venceu o Oscar de Melhor Curta-Metragem de Animação e foi adaptado na forma de livro ilustrado, lançado no Brasil como “Amor de cabelo”.

Escaneie o QR Code para assistir ao curta-metragem “Hair love”.

“Homem-Aranha no Aranhaverso”

2018

Conhecido dos fãs dos quadrinhos desde 2011, Miles Morales representa muito mais do que uma versão descolada do Homem-Aranha. Com um traje diferente do tradicional vermelho e azul, o personagem tem etnia mista — uma mãe porto-riquenha e um pai afro-americano. A herança latina e o fato de ter o primeiro Homem-Aranha negro — há dezenas de versões do herói no multiverso — deixam o filme ainda mais autêntico.

A trama, que é tanto engraçada quanto emocionante, tem um estilo de animação peculiar, misturando o 3D com elementos desenhados à mão. Essa diferença em relação às demais adaptações do “amigo da vizinhança” também é realçada na identidade do protagonista. Assim que você conhece Miles, percebe que ele não é uma “versão alternativa” de Peter Parker, e sim um herói com identidade própria, do gosto pelo hip hop à facilidade em interagir com as pessoas. O longa ganhou o Oscar de Melhor Filme de Animação e rendeu uma sequência, “Homem-Aranha: através do Aranhaverso”, de 2023. A conclusão da trilogia está em produção, mas não tem data de lançamento prevista. Uma versão live-action do herói também deve chegar ao MCU nos próximos anos. Hair love

TECNOLOGIA E O MUNDO SUBAQUÁTICO: explorando os oceanos

POR LUCAS INÁCIO

O mar sempre foi um lugar cheio de mistérios. Ironicamente, é a maior demonstração do que faz a Terra ser água. É que exatamente 71% do planeta é água. Deste total, 97% são oceânicas: impossíveis de beber, mas necessárias para todo e qualquer tipo de vida existente.

Tecnologias marítimas

Os barcos existem há dez mil anos, mas foi na forma das caravelas (invenção de 1225) que os humanos passaram a ganhar os oceanos e, eventualmente, invadir outros continentes e dominar outros povos.

Com os motores, vieram os primeiros transatlânticos — e o mais famoso deles foi um que falhou em 1912. O Titanic fez sua viagem de estreia sob a lenda de que “nem Deus o afundaria”, algo que aconteceu três dias depois da partida, ao colidir com um iceberg, deixando 1.514 mortos e 710 sobreviventes.

Já em janeiro deste ano, a viagem inaugural do Icon of The Seas (“ícone dos mares”), maior do mundo nesta categoria, virou notícia. Com capacidade para quase dez mil pessoas, entre tripulação e passageiros, ele possui 365 metros de comprimento e 69 de altura, cinco vezes maior que o Titanic.

Por baixo é mistério

Depois de dez mil anos de tecnologia, já conseguimos driblar a grande maioria dos problemas. Não à toa estima-se que existam mais de 33 milhões de embarcações no mundo de todos os tipos (16 milhões apenas nos Estados Unidos). Porém, é sob as águas que toda a questão fica mais fascinante e perigosa, pois as leis da física não ajudam muito nesse assunto. No nível do mar, estamos submetidos a um atm (unidade de pressão atmosférica). A cada dez metros de profundidade, a pressão aumenta um atm sobre os corpos que lá estão.

Para se ter uma ideia, vamos falar de mergulhadores. Quando se faz um curso de mergulho, a licença liberada é de até 18 metros de profundidade. Para mergulhadores recreativos muito experientes, o mergulho pode ser de até 40 metros, mas com muita supervisão. A partir daí, só para profissionais e com todo um aparato tecnológico de suporte. Até os gases do cilindro de oxigênio passam a ter uma composição diferente para poder chegar mais fundo.

Foram necessários 60 cilindros desses com oxigênio, nitrogênio, hélio e hidrogênio para que o recorde de mergulho fosse alcançado: o egípcio Ahmed Gamal Gabr desceu 325 metros em 2014. Ele desceu pela corda guia ao longo de 15 minutos e subiu bem devagar ao longo de 15 horas, para evitar problemas de descompressão.

A evolução dos submarinos

Os submarinos são fascinantes. Normalmente ligados às guerras do século 20, este equipamento, na verdade, foi criado no século 17, mais exatamente em 1620, por Cornelis Drebbel. Ao longo dos séculos, motores e propulsores passaram a ser usados, indo do vapor, passando pelos combustíveis fósseis e chegando à energia nuclear, a mais comum hoje em dia.

O funcionamento parece complexo, mas vamos tentar simplificar. Um submarino é cheio de compartimentos e, para mergulhar, enche-os de água; para voltar à superfície, enche-os de ar, expulsando a água e ficando mais leve. Para se situar nas altas profundidades, usa-se o sonar, como os golfinhos, emitindo uma onda sonora que rebate nos objetos ao redor e produzem eco, dando a noção necessária do que tem em volta.

O recorde de profundidade para um submarino tripulado é de 1.037 metros, do K-278 Komsomólets, da União Soviética. Sim, mesmo com toda a tecnologia atual, o recorde tem 40 anos. Isso deve-se às demonstrações de força da Guerra Fria. Porém, atualmente as tecnologias de guerra e defesa trabalham com drones, como o americano Echo Voyager, que tem capacidade para viajar até três mil metros de profundidade.

Essa tecnologia também é utilizada para reparos e obras de infraestrutura, como o MDM Auv Stok, um drone submarino italiano que chega a até 300 metros de profundidade e tem apenas seis quilos. O equipamento lembra um tubo de oxigênio e também pode ser levado nas costas pelo operador mergulhador até um certo nível, antes de ser solto. Com até duas câmeras, ele consegue chegar a estas profundidades.

A tecnologia dos drones também está disponível ao público, com alguns equipamentos informando capacidade para viajar por até 100 metros, tendo câmera 4k com iluminação e até uma garra automática para capturar objetos.

Vento, areia e mar:

o que pode causar um naufragio

A embarcação é uma das que ficaram presas na orla da Praia de Navegantes

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Quando falamos de naufrágio, o primeiro caso que vem à mente é o famoso Titanic, transatlântico britânico que, na época, era considerado o mais luxuoso do mundo e afundou na primeira viagem, em 1912. Considerado inafundável naquela época, por conta da estrutura e de todo o preparo, o acidente se deu a partir da batida em um iceberg, com a morte de centenas de pessoas, história que depois ganhou as telas ao redor do mundo.

Porém, engana-se quem pensa que os imprevistos acontecem apenas quando existe algum tipo de colisão ou com embarcações tão grandes como o RMS Titanic. Na verdade, qualquer detalhe é importante quando o assunto é navegar e, por isso, é essencial a atenção ao vento, à profundidade e às características de cada local.

No caso de Navegantes, por exemplo, o estilo da praia e da areia são determinantes para os casos que são registrados, incluindo aqueles que param perto da orla. Com dois casos que ganharam repercussão neste ano, a ligação dos quase 12 quilômetros de praia com as embarcações danificadas é notório. “No início do ano tivemos um barco que encalhou na praia. Conseguiram tirar da água, mas foi bastante difícil sair por um lugar seguro; a areia é mole, o transporte foi bastante complicado”, relembra o secretário de Agricultura e Pesca, Jairo Romeu Ferracioli.

Na situação mais recente, em que o barco passou dias encalhado na orla, uma das justificativas foi o erro no sistema responsável por manter a embarcação seca. “O principal problema foi a entrada de água, as bombas não deram conta de tirá-la e o barco ficou muito pesado. Foram várias tentativas, mas acabou afundando e ficou difícil de tirar”, relembra o especialista, mencionando que a melhor alternativa foi remover a estrutura em pedaços.

Equipe de resgate

Com a mudança na direção do vento e uma entrada de canal considerada perigosa, cada ação é determinante para que o navio possa percorrer o trajeto adequado, levando em consideração as singularidades da região e o destino final.

Nos casos em que é identificado um naufrágio ou situação de perigo, há responsáveis que ficam direcionados para o atendimento. “Quando temos um evento como este, os bombeiros, Marinha, instituto ambiental e outras organizações são acionados para isolar as áreas. A Secretaria de Agricultura e Pesca procura dar o apoio com pessoas e máquinas”, frisa o secretário, reforçando que alguns casos são reflexo de erros humanos ou técnicos.

Cuidando do seu MELH R AMIGO:

como adestrar os cães?

POR

REDAÇÃO ITS

TEENS

Chegar em casa e ser recepcionado pelo carinho do seu animal de estimação é uma das melhores sensações. Além de serem excelentes companheiros, eles também nos trazem momentos de diversão e alegria. Mas, assim como aprendemos as boas maneiras quando somos crianças, como não jogar lixo no chão e dizer as palavrinhas mágicas (por favor, obrigado, com licença e desculpe), é importante garantir que os pets também tenham um bom comportamento para que a convivência seja tranquila.

Seja ao pular em algum desconhecido, destruir objetos ou reagir de forma agressiva, é normal que os cães ajam por impulso ou simplesmente sigam seus instintos. No entanto, ensinar limites e comandos melhora a interação com os tutores e com outros animais, assim como contribui para a segurança dos peludos.

Treinar alguns comandos no dia a dia é uma maneira de iniciar esse processo. O ideal é que o começo seja com ensinamentos simples, como “senta” e “fica”. Outra dica é recompensá-los com petiscos ou ração após a ação. É fundamental que tudo seja feito com paciência e carinho, afinal, é comum que eles não obedeçam de primeira, por isso repetir a instrução até que eles aprendam é o segredo.

Frases positivas e elogios, em uma entonação de voz otimista, também os ajudarão a entender que obedecer um comando é algo favorável e os incentivam a continuar. Conforme o adestramento for se aprimorando, é aconselhável introduzir mais recompensas, como brinquedos.

Com dedicação e, novamente, paciência é possível ensinar diversos truques aos pets: sentar, pular, ficar parado, dar a patinha e até mesmo a reconhecer o nome de objetos. Se lembre também que para casos mais complexos, como cães mais velhos ou que sofreram algum tipo de violência no passado, é recomendável a ajuda de um adestrador profissional.

5 curiosidades sobre o MUNDO ANIMAL

Alguns animais possuem características marcantes que tornam impossível confundi-los com outra espécie — a juba do leão, a tromba do elefante, a visão da águia, o equilíbrio do gato e o canto das baleias. Mas, além dos traços físicos e das qualidades mais óbvias, há detalhes pouco conhecidos que são surpreendentes. Conheça cinco deles:

1. Girafas: você já parou para pensar como as girafas dormem com aquela longa estatura? Enquanto algumas se deitam e posicionam o pescoço nas costas ou nas coxas, há também aquelas que preferem descansar em pé — caso um predador chegue, é preciso estar pronta para a fuga. No entanto, a maior curiosidade é que eles dormem por poucas horas, duas em média, e o sono é dividido em pequenos cochilos.

2. Formigas: apesar de serem minúsculas, as formigas são extremamentes fortes e capazes de carregar até 50 vezes o seu peso.

3. Abelhas: estes pequenos insetos possuem um comportamento avançado - a habilidade de reconhecer e lembrar rostos.

4. Flamingos: donos de penas cativantes, os flamingos chamam a atenção por serem rosas, mas você sabia que nem sempre eles foram assim? Na verdade, a ave nasce com penas acinzentadas e a mudança ocorre até três anos mais tarde. É a alimentação que os ajuda a ganhar os tons rosados, pela ingestão de carotenoides encontrados em algas, crustáceos e plânctons.

5. Cachorros: um comportamento clássico dos cães é o de farejar. O olfato destes animais pode chegar a ser até 100 mil vezes mais aguçado que o dos humanos, tornando-os capazes de detectar odores a quilômetros de distância.

m lhes Qual e a funcao Dos ´ ~ ~ Na Praia?

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Quando se pensa em um destino para passar o verão em Santa Catarina, uma das cidades mais procuradas é Navegantes. Com uma orla de 12 quilômetros e quatro praias (Praia Central, Meia Praia, Praia do Pontal e Gravatá), o litoral navegantino é ideal para quem busca praticar esportes e se refrescar no mar.

Na Foz do Rio Itajaí-Açu encontra-se um dos cartões-postais mais marcantes da região, com uma vista panorâmica para a Praia do Pontal: o Molhe Norte. O ponto foi construído entre 1930 e 1938, com um objetivo que vai além de embelezar a paisagem — era preciso manter o canal do rio livre e criar a profundidade ideal para a entrada das embarcações.

Manter a segurança é uma das principais funções dos molhes em uma praia, mas você sabia que existem outras? Esses conjuntos de pedras (ou concreto) ao longo da costa e no fundo do mar são estruturas de extrema importância para as infraestruturas portuárias, contribuindo no fluxo seguro do comércio marítimo.

Conheca mais

algumas finalidades:

PROTEÇÃO: os molhes são uma barreira que ajuda a reduzir a força das ondas quando elas atingem a costa, reduzindo a velocidade da água e prevenindo a erosão da praia.

CONTROLE DA BOCA DE RIOS E LAGOS: a estrutura ajuda a manter a abertura dos canais em regiões com rios e lagoas que deságuam no mar, impedindo que resíduos ou a areia entupam a área.

ACESSIBILIDADE: os molhes ajudam a proteger a entrada de portos e marinas, atuando como uma espécie de bloqueio de águas turbulentas, facilitando a embarcação e garantindo a segurança na navegação.

TURISMO: além de todas essas funções, as estruturas também viram pontos turísticos de algumas regiões. O Molhe Norte, por exemplo, se tornou um dos locais ideais para apreciar a beleza do local e andar de bicicleta, além de ter um farol que chama a atenção de quem passa pela praia.

EM PROFESSORA MARIA IVONE MULLER DOS SANTOS

�� SÃO PAULO

Com uma abordagem da evolução de diferentes animais marinhos e a preservação dos oceanos, a escola promoveu a 2ª Mostra Científica Oceano, com trabalhos dos estudantes dos sétimos, oitavos e nonos anos. Na data, os participantes do Clube de Cultura Oceânica apresentaram as espécies coletadas na Praia do Pontal. Para representar Navegantes em um evento nacional, a professora de Ciências Tamily Roedel e a estudante Maria Clara dos Santos, do oitavo ano, foram até Brasília no Fórum dos Clubes de Cultura Oceânica Escola Azul — a unidade foi a única escola de Santa Catarina a participar.

CMEI PROFESSORA KÁTIA REGINA GAZANIGA DE SOUZA �� ESCALVADO

Durante as práticas na sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE), com a professora Ana Cristina de Serpa, os pequenos desenvolveram habilidades de concentração, coordenação motora, criatividade, percepção visual e resolução de problemas em brincadeiras como jogo da memória, quebra-cabeça, blocos de montar e pescaria.

CMEI PROFESSORA ALCIRÉIA CONCEIÇÃO

COUTO

�� SÃO PEDRO

Apresentando diferentes fontes de luz aos pequenos, como o Sol, lanternas, abajur e pisca-pisca, as crianças puderam explorar a criação de imagens e movimentos usando o corpo, como também conceitos de ciência no projeto “Explorando luz e sombras”, da professora Teresinha Aparecida Paulo de Oliveira.

CMEI PROFESSORA MARIA DAS NEVES EMÍLIO �� SÃO DOMINGOS

Para dar uma nova cara ao ambiente educativo, os espaços externos da escola passaram por uma transformação. Com a construção de casinhas, instalação de painéis interativos e a implantação de um minipomar, as áreas se tornaram mais atrativas para as crianças.

CMEI PROFESSORA ROSANA DE FÁTIMA GAYA BARRETO �� GRAVATÁ

Em um projeto que visa estimular o gosto dos pequenos pela leitura, as crianças participaram de um momento especial ao ar livre, o “Piquenique literário”. Por meio de contações de histórias, os alunos desenvolvem a imaginação, a oralidade e a criatividade.

CMEI PROFESSORA MARIA DA SILVA SANTOS ��SÃO PEDRO

Com o objetivo de criar cidadãos mais conscientes, no projeto “Juntos por um trânsito mais seguro”, as crianças da unidade aprenderam sobre a importância das normas, como o uso de cinto de segurança, o cuidado de olhar para os dois lados antes de atravessar a rua e a identificar as cores do semáforo. Como parte da atividade, as famílias confeccionaram carros e motos com materiais recicláveis para que os pequenos desfilassem pelas ruas da cidades com seus meios de transporte.

FLIN

De 6 a 9 de novembro, o 11º Festival Literário de Navegantes (Flin) tomou conta da cidade. Com programação para todas as idades, os amantes da leitura foram até a Praça dos Emancipadores e ao Centro Integrado de Cultura (CIC) e participaram de lançamentos de livros, contação de histórias, cinemas móveis, espetáculos de teatros, apresentações de música ao vivo e sarau literário.

MUSICANDO NA ESCOLA

Com oficinas de canto, ritmo e criação de instrumentos a partir de materiais recicláveis, a 11ª edição do “Musicando na Escola” conquistou os estudantes de oito unidades do município. O projeto é patrocinado pela Fundação Cultural de Navegantes com a produção da escola de música É o Som.

As escolas municipais (EMs) Professora Ilka Muller de Mello, Professora Rosa Maria Xavier de Araújo, Professora Maria Ivone Muller dos Santos, Professora Elsir Bernadete Gaya Müller, Professora Maria Hostim da Costa, Professora Maria Tereza Leal, Professora Vilna Corrêa Pretti e o Centro Educacional Professora Maria de Lourdes Couto Cabral - CAIC participaram das oficinas e da seleção de alunos para o Festival de Música Infantil.

A final do festival ocorreu no dia 18 de novembro no CAIC e, durante a preparação, os concorrentes participaram de um ensaio com a banda do projeto no dia 15. O vencedor, Gidyson Silva de Lima da EM Professora Maria Ivone Muller dos Santos, foi premiado com uma gravação em um estúdio musical. Da mesma unidade, a professora Talitha dos Anjos conquistou o primeiro lugar na categoria dos professores.

A estudante Alana Vitória, da EM Rosa Maria Xavier Araújo, levou a segunda colocação na categoria dos alunos, seguida por Manoeli das Neves, do CAIC. Já o segundo e terceiro lugar na categoria dos professores ficaram com Ariane Lima (CAIC) e Flávia da Silva (EM Elsir Bernadete Gaya Müller), respectivamente.

Vencedoras da categoria professores
Vencedores da categoria alunos

Ao sopro do mar

LUIZA HELENA RODRIGUES MARTINS, nono ano

Aluna da EM PROFESSORA MARIA HOSTIM DA COSTA

Com orientação da professora ZILDA SANTOS DE LIRA ALMEIDA

Em Navegantes, ao sopro do mar, renasce a vida, do sol ao luar. Ondas que cantam histórias antigas, lendas de peixes e velhas cantigas.

A pesca artesanal, herança querida, passada de pai para filho, na vida.

Mãos calejadas, de força e ternura, sustentam famílias e mantêm a cultura.

Na Pedra da Miraguaia, no Gravatá, ecoa a lenda, a mulher a vagar.

De branco vestida, nas noites a chorar. História de mistério a todos vem encantar.

Navegantes, guardiã do saber, De homens e mares, do eterno viver.

No som das marés, a história se estende, de quem ama o mar e com ele se entende.

Foto: Secretaria Municipal de Educação/Divulgação

Poesia à beira-mar: Navegantes em versos

Na seccional de Navegantes do concurso da Academia Brasileira de Letras, a estudante Luiza Helena conquistou o primeiro lugar. Ela e outros estudantes também participaram do sarau literário ”Poesia à beira-mar: Navegantes em versos”. Veja quais são:

- Gabrieli Anselmo Carvalho (CEM Professora Badia de Faria)

- Jesse Jaci de Souza (EM Professora Maria Hostim da Costa)

- Michele Ribeiro Pereira (EM Professora Maria Hostim da Costa)

- Bernardo Gomes Cezimbra (EM Professora Neusa Maria Rebello Vieira)

- Lavínia Schinaider Emilio (EM Professora Neusa Maria Rebello Vieira)

- Lucas Garcia Pires (EM Professora Neusa Maria Rebello Vieira)

- Brayan Gabriel Ribeiro Pinnov (EM Professora Neusa Maria Rebello Vieira)

Luiza Helena Rodrigues Martins

TECNOLOGIA E O MUNDO SUBAQUÁTICO:

explorando os oceanos

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