Aeducação se fortalece na vivência e na criatividade. Nesta edição, destacamos iniciativas que transformam o aprendizado, como a atividade desenvolvida no Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Alessandra Zilda da Silva, que levou crianças à praia para um contato especial com o meio ambiente. Também acompanhamos o Concurso Internacional de Cartas, incentivando a escrita e a expressão dos alunos. Abordamos temas essenciais, como os riscos dos ultraprocessados, os sinais da fadiga digital e a comunicação das baleias. Além disso, exploramos fenômenos naturais, como os Lençóis Maranhenses, e personagens coadjuvantes que ganharam destaque na cultura pop. Com tantas experiências e descobertas, reafirmamos que aprender vai além da sala de aula. Que cada iniciativa inspire mais curiosidade e novos caminhos para a educação!
MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI
IN MEMORIAM | FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC
MARCELLO CORRÊA PETRELLI
PRESIDENTE GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br
ALBERTINO ZAMARCO JR.
DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br
GERENTE COMERCIAL OESTE cristian.santos@ndtv.com.br
LUIS FERNANDO LENZ GERENTE COMERCIAL JOINVILLE luis.lenz@ndtv.com.br
SAMARA DA SILVA BRIGIDO SAZANA GERENTE COMERCIAL CRICIÚMA |samara.sazana@ndtv.com.br
NORBERTO MORETTI JÚNIOR GERENTE DE PERFORMANCE norberto@ndtv.com.br
CAROLINE FERNANDES GERENTE DE MERCADO NACIONAL caroline.fernandes@ndtv.com.br
Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.
TIRAGEM: 2.000 EXEMPLARES
NÃO VACILA, FALA AÍ (47) 3247-4700
Renata Bomfim Gerente de projetos especiais
Encontre a SOMBRA CORRETA
Confira as respostas na página 43.
SPOILER
Aprender juntos
DIÁRIO
ESCOLAR
Por que alimentos ultraprocessados fazem mal à saúde?
CONHECIMENTOS
GERAIS
Quais são os principais órgãos e sistemas do corpo humano?
PROTAGONISMO
Pequenos exploradores
NOTÍCIAS DAS ESCOLAS
ALIMENTAÇÃO
Passaporte de sabor
CAPA
Guias da inclusão
CULTURA POP
Heróis inesperados: o brilho dos coadjuvantes
WI-FI
Quais são os sinais da fadiga digital?
NOSSO
PLANETA
Entre uivos e gritos: o que há por trás da comunicação das baleias?
COMO FUNCIONA?
Por que queimamos mais na praia do que na piscina?
VOCÊ SABIA?
Lençóis Maranhenses: um mar de areia e lagoas em constante mudança
GALERIAS
SAIDEIRA
Secretaria da Educação na Escola DIVERSÃO
Encontre a sombra correta
APRENDER JUNTOS
POR CAROLLYNE NIZER CUNHA
Gerente de Anos Iniciais da Secretaria de Educação
No dia 27 de fevereiro comemoramos o Dia do Livro Didático, data que nos convida a refletir sobre a importância deste material e de seu uso em nossas unidades escolares. O livro didático desempenha um papel fundamental no processo de ensino-aprendizagem, servindo como um guia, tanto para nós, educadores, quanto para nossas crianças e adolescentes. É por meio dele, ou junto dele, que o professor organiza e estrutura os conteúdos a serem ministrados, garantindo uma apresentação e uma sequência lógica, de forma que facilite a compreensão e aprendizagem por parte dos estudantes.
Anualmente, várias editoras e coletâneas de livros didáticos destacamse pela excelência e qualidade de suas obras, dentre elas a edição de “Aprender juntos: ciências quarto ano”, desenvolvida e produzida pela SM Educação. Essa obra se destaca pela abrangência do conteúdo por alinhar-se com as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e incorporar habilidades de computação, tão importantes e atuais para a nova geração. Para o educador, ela apresenta um novo formato no manual do professor, mais dinâmico e fluido.
Um bom livro didático pode estimular o pensamento crítico, a criatividade e a independência dos alunos. Ao apresentar informações e conteúdos instigantes e contemporâneos, vindo ao encontro do perfil desta geração, serve como um aliado para aguçar a curiosidade dos nossos alunos.
Para os professores, o livro atua como suporte teórico e prático, orientando o planejamento das aulas e oferecendo sugestões de atividades, plataformas e mídias que enriquecem ainda mais o processo educativo.
Historicamente, o livro didático tem sido um instrumento essencial na educação, contribuindo para a formação de cidadãos críticos e bem-informados, tendo sua celebração instituída em referência à criação do Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), um importante programa de política pública que visa garantir o acesso gratuito a materiais de qualidade para estudantes da educação básica.
Que tal continuar a leitura no mês e procurar por estes títulos?
SuperAÇÃO!
Caroline Minorelli e Charles Chiba
Ápis Mais
Maria Elena Simielli
Buriti Plus
Ana Cláudia Fernandes e Cesar Brunini Dellore
ULTRAPROCESSADOS fazem mal à saúde? POR QUE ALIMENTOS
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Com a correria do dia a dia, é comum deixarmos de lado alimentos naturais por produtos industrializados que oferecem praticidade e rapidez. Frutas frescas cedem lugar às bolachas recheadas; arroz e feijão são substituídos pela agilidade do macarrão instantâneo; e refrigerantes acabam ocupando o espaço dos sucos in natura ou até mesmo da água.
Segundo um estudo realizado pelo Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde, o consumo de alimentos processados cresceu 5,5% entre os brasileiros nos últimos dez anos. Produzidos com matéria-prima barata, como farinha e óleo, esses produtos possuem uma alta concentração de aditivos químicos, seja para intensificar a cor e sabor ou prolongar a validade.
Por causa dos ingredientes prejudiciais à saúde, o consumo desses alimentos em grandes proporções está atrelado a diversas doenças — o baixo valor nutricional e o alto teor de sódio são alguns dos causadores. Os ultraprocessados são ricos em sal, açúcar e gordura saturada, mas falham em fibras, vitaminas, minerais e antioxidantes, que são essenciais para o bom funcionamento do organismo.
Em excesso, as substâncias podem ter efeitos negativos a longo prazo, prejudicando a saúde ao aumentar o risco de doenças como hipertensão, obesidade e doenças cardiovasculares.
O custo dos ultraprocessados
Alterações no microbioma intestinal: responsável pela digestão, produção de vitaminas e modulação do sistema imunológico, o microbioma intestinal pode passar por um desequilíbrio com o consumo excessivo de açúcares e gorduras. O aumento das bactérias patogênicas, que causam inflamações, a resistência à insulina e a facilidade de substâncias tóxicas entrarem para a corrente sanguínea são algumas das consequências.
Dependência alimentar: as substâncias presentes nesses alimentos estimulam o cérebro, liberando dopamina — o neurotransmissor associado à “recompensa” —, tornando o momento de comer uma alternativa para lidar com as emoções. Assim, a ingestão frequente pode causar o aumento da necessidade de consumi-los, tornando as pessoas mais suscetíveis à compulsão alimentar.
Prejudicial ao meio ambiente: a alta produção e distribuição de alimentos ultraprocessados gera um grande impacto no meio ambiente, seja na fabricação de ingredientes ou no descarte das embalagens.
Como evitar os ultraprocessados
Busque alternativas saudáveis: priorize alimentos naturais, como frutas, legumes, verduras e grãos. Eles são ricos em nutrientes e fibras, ajudando a manter a saciedade por mais tempo. Substitua refrigerantes por água, chá ou sucos naturais, e troque salgadinhos por castanhas.
Leia os rótulos: antes de comprar algum alimento, dê uma olhada na lista de composição. Se a quantidade de ingredientes for muito longa, e houver nomes estranhos, a probabilidade de ser ultraprocessado é maior.
Tenha lanches práticos: seja ao ir para a escola ou para outra atividade extracurricular, leve com você alguma fruta ou um petisco saudável para evitar a compra de alimentos fora de casa.
Quais são os principais ÓRGÃOS E SISTEMAS do corpo humano?
NERVOSO
SISTEMA
Responsável por controlar as funções do corpo, é esse sistema que organiza as informações que são recebidas, orientando como deve ser o mecanismo do corpo. Isso porque é ele quem emite os sinais que coordenam os demais sistemas, fazendo com que o corpo funcione em harmonia. O cérebro e a medula espinhal são os principais componentes desta engrenagem, que ainda conta com o sistema nervoso somático e o autônomo. Outra curiosidade é que os nervos são os responsáveis por identificar os estímulos ao redor, avaliando quesitos como luz, som, pressão e temperatura, além das transformações químicas.
O corpo humano é capaz de intrigar cientistas e estudiosos. Seja pelas funcionalidades aprimoradas ou pela complexidade dos movimentos, cada ação é feita quase que de forma instantânea, sem que exista uma preparação específica da nossa mente — aqui as coisas acontecem de forma imediata, com poucos segundos de intervalo. Isso acontece porque os 600 músculos e 206 ossos se movimentam para conduzir aquilo que passa pela mente e chega aos membros, responsáveis por conduzir as ações. Quer compreender mais os sistemas que gerenciam essa engrenagem que conhecemos como corpo humano? Então aproveite para conferir os principais sistemas e a importância de cada um:
SISTEMA RESPIRATÓRIO
No caso do sistema respiratório, a principal obrigação está em realizar as trocas gasosas, permitindo que o oxigênio seja absorvido pelo corpo e o dióxido de carbono seja expelido. Para que seja possível atingir o resultado desejado, diversos órgãos precisam estar em atividade contínua, possibilitando que o corpo faça a mudança. O sistema pode ser dividido em duas partes: vias aéreas superiores e inferiores, além Nariz, cavidade nasal, faringe (garganta), laringe, traqueia, brônquios e bronquíolos são alguns dos órgãos que fazem parte dessa grande engrenagem. Outro processo importante que deve ser realizado por esse sistema é a ventilação nos pulmões, ou seja, a entrada e saída do ar. Vale ressaltar que existem mecanismos de defesa do corpo que atuam a partir do sistema, como os pelos nas narinas e o muco na cavidade nasal, que garantem a proteção contra a entrada de inimigos.
SISTEMA CARDIOVASCULAR
Ilustração: Freepik
Você já imaginou como seria o funcionamento do organismo se não existisse sangue ou não fosse possível promover a circulação sanguínea? Sem ele seria impossível sobreviver. Isso porque esse líquido é responsável por manter o funcionamento de todo o corpo, possibilitando que as funções sejam mantidas. Vale destacar que é pelo sangue que nutrientes, gases, como oxigênio e dióxido de carbono, hormônios e outros elementos são levados até as células. Avaliando os elementos que fazem parte desse sistema, é importante ressaltar o papel do coração e dos vasos sanguíneos. Enquanto o primeiro é responsável por bombear todo o sangue que há no organismo, direcionando a quantidade adequada para cada região e função, os vasos sanguíneos são os canais por onde o sangue pode circular. No caso do primeiro elemento, a operação é pautada no circuito pulmonar e no circuito sistêmico, organizando o processo de bombeamento do sangue até a troca por oxigênio.
PROFESSORA TRANSFORMA A CURIOSIDADE DAS CRIANÇAS EM APRENDIZADO, LEVANDO A TURMA PARA EXPLORAR A NATUREZA E VIVENCIAR EXPERIÊNCIAS FORA DA SALA DE AULA POR REDAÇÃO ITS TEENS
O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR POR AQUI:
em atividades lúdicas e em contato com o meio ambiente, crianças desenvolvem a autonomia e protagonismo. Tempo de leitura: 5 minutos
Os pequenos foram conscientizados sobre a importância do cuidado com a natureza pelo casal de cuidadores da praia
Com um olhar curioso, procurando ansiosamente as respostas para as particularidades do mundo, a mente das crianças está sempre em movimento. Seja com perguntas inesperadas ou as observações de detalhes que muitas vezes passam despercebidos, os pequenos despertam uma nova visão sobre a vida, desafiando até mesmo adultos experientes.
Essa é uma característica fundamental para formar cidadãos questionadores e inovadores, por isso é importante ser alimentada desde a infância — prática que a professora de projetos Márcia da Silva, do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Alessandra Zilda da Silva conhece bem.
A partir de uma dúvida de uma das crianças do maternal 2, a educadora planejou uma atividade que ficou marcada na memória da turma: a visita até a Praia Central para aprender sobre a restinga. Em parceria com Humberto Galvez e Maristela Galvez, cuidadores da região, a turma conheceu mais sobre o assunto na prática.
Além de limpar o local, o casal transformou um dos pontos da praia em um espaço acolhedor e atrativo, conscientizando sobre a importância do zelo com o meio ambiente. Por lá, as crianças participaram da construção de uma baleia feita com madeira reciclada e realizaram pinturas inspiradas em animais. “Se nós quisermos uma sociedade com pessoas saudáveis, eu acho que o caminho é a natureza e o protagonismo da criança. A nossa responsabilidade enquanto professores hoje é essa: a criança precisa brincar, assim como nós brincávamos e sem ser tudo muito programado”, afirma Márcia.
Apresentar conhecimentos fora da sala de aula não é novidade para a professora, que tem métodos lúdicos como um dos pilares de seus projetos, como o brincar heurístico e telúrico. Enquanto o primeiro estimula a criatividade ao incentivar atividades com materiais não estruturados, o segundo aproxima as crianças da natureza. Para uma geração inquieta e acostumada com as telas, aplicar atividades que desaceleram a agitação é essencial para que elas desenvolvam o aprendizado e a autonomia.
“É deixar a criança ser protagonista. Você faz a proposta, mas é ela quem vai criar. Nessa hora, o professor é apenas o mediador — ele prepara o espaço estético e depois observa”, complementa a educadora. O objetivo é que as reflexões e demandas feitas pelos pequenos sejam levadas em consideração no planejamento das atividades, tornando-as mais significativas e intencionais.
Além do aumento do engajamento e do interesse das turmas durante as tarefas, outro aspecto foi observado pela equipe da gestão escolar: a inclusão. “Qualquer criança pode e deve participar. Essas vivências auxiliam cada vez mais para que elas se sintam inseridas. Às vezes, as que são bem ativas ficam mais calmas, a criança que tem problema de socialização começa a interagir melhor, então acredito que é para todos”, comenta a coordenadora Vanessa Bernardes Presotto.
A interação também foi feita com turmas de outra unidade, o CMEI Regina Marly da Costa. As crianças dos maternais das duas escolas visitaram um espaço semelhante a uma floresta para explorar a natureza ao redor, enquanto brincavam com argila e outros materiais ecológicos. E quando não é possível levá-los até ambientes externos, Márcia tem a solução: transformar a sala de aula em uma minifloresta — momento vivenciado pelos pequenos em uma experiência sensorial que, além de despertar a curiosidade, promoveu o desenvolvimento das habilidades motoras e cognitivas.
Para 2025, seguindo as bases das atividades heurísticas, o objetivo é ressignificar o momento de alimentação. “Estamos pensando em estratégias de como podemos tornar esse ambiente mais agradável e acolhedor, para que a criança se sinta protagonista”, explica Márcia.
Além de aprender mais sobre as características da região, as crianças realizaram pinturas inspiradas em animais
local
A turma visitou a Praia Central e conheceu a restinga
Fotos: CMEI
Professora Alessandra Zilda da Silva/Divulgação
Rede Municipal implementa hora-atividade híbrida
O ano letivo de 2025 conta com uma novidade: a implementação da hora-atividade híbrida. Os professores da Rede Municipal de Ensino poderão realizar algumas tarefas fora da sala de aula, em locais de livre escolha. O objetivo é que a proposta traga mais produtividade e tempo de qualidade, tanto para os estudantes quanto para a equipe pedagógica.
O tempo da hora-atividade está relacionado com a carga horária do profissional, e já no início do ano deve ser definido o dia da semana e o período em que cumprirão as tarefas — é possível modificar apenas uma vez ao longo do ano.
A regulamentação, com as regras e orientações, está disponível no Diário Oficial do Município.
Estudantes
participam de concurso internacional de redação sobre os oceanos
Neste início do ano, os estudantes dos sétimos anos da Escola Municipal Professora Maria Ivone Muller dos Santos estão com um desafio especial: escrever cartas para um concurso internacional de redação. A iniciativa foi sugerida durante as aulas da professora Tamily Roedel, e os alunos foram motivados a participar com o objetivo de incentivar os cuidados com os oceanos.
A proposta faz parte da 54ª edição do Concurso Internacional de Redação de Cartas para Jovens, uma parceria entre a Organização Marítima Internacional (OMI), a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e a União Postal Universal (UPU). O tema deste ano é “Imagine you are the ocean” (“Imagine que você é o oceano”, em português). Os estudantes desenvolveram o texto listando problemas que o ecossistema marínho está enfrentando e os motivos pelos quais as pessoas deveriam cuidar dos mares.
Estudantes participam de uma viagem gastronômica em projeto escolar que une nutrição e diversão
POR
REDAÇÃO ITS TEENS
O QUE VOCÊ
VAI ENCONTRAR POR AQUI:
com atividades interativas e um hambúrguer saudável no cardápio, alunos exploram a cultura dos Estados Unidos por meio da culinária.
Tempo de leitura: 5 minutos
Você sabia que a comida pode ser uma verdadeira máquina do tempo? Cada prato típico e ingrediente especial carrega consigo séculos de história, tradições e costumes. Ao provar um simples hambúrguer, por exemplo, estamos conectando nosso paladar a uma cultura que se desenvolveu do outro lado do continente, com suas próprias particularidades e influências. Mas a culinária norte-americana não se resume apenas a fast food e refrigerantes. Ela é um mosaico de sabores, resultado da mistura de povos e culturas que moldaram a história dos Estados Unidos.
E você sabia que é possível explorar essa riqueza cultural sem sair da escola? Uma iniciativa inovadora está transformando a rotina dos alunos do Centro Educacional Municipal (CEM) Professora Maria Regina Gazaniga da Costa, levando-os a uma viagem gastronômica e educativa pelos quatro cantos do mundo.
Outros aspectos da cultura norte-americana foram abordados durante a atividade
Preparando as malas
Antes de iniciar a viagem é necessário definir um destino, não é mesmo? Então a cada mês, um país ou região é selecionado pela nutricionista da Rede Municipal, e a temática é trabalhada em sala de aula por meio de diversas abordagens. Os professores exploram a cultura, os costumes e os hábitos alimentares do local escolhido, criando materiais interativos, cartazes e maquetes que permitem uma imersão mais profunda no tema. Dessa vez, os Estados Unidos foram o destino escolhido, e os estudantes tiveram contato não apenas com os alimentos típicos, mas também com diversos aspectos culturais do país. As atividades envolveram desde personagens infantis conhecidos até monumentos emblemáticos, como a Estátua da Liberdade, que serviram como inspiração para os trabalhos pedagógicos. Além disso, a relação entre alimentação e saúde foi amplamente discutida, auxiliando as crianças a distinguirem alimentos saudáveis e não saudáveis, além de compreenderem a importância de uma dieta equilibrada.
Uma viagem de sabor
O hambúrguer caseiro foi um dos destaques do cardápio, agregando um toque especial à experiência gastronômica. A celebração ocorreu durante o recreio, transformando o ambiente escolar em uma verdadeira exposição cultural. Antes da refeição ser servida, foi realizada uma apresentação especial com a temática do filme “Frozen”, encantando as crianças e tornando o evento ainda mais memorável. Durante a atividade, os alunos interagiram, trocaram vivências e experimentaram um hambúrguer saudável — aprendendo que dá para ser gostoso e bom para a saúde. Para o estudante Arthur Arantes Gonçalves, do segundo ano 1, a atividade foi um momento para sair da rotina escolar. “Eu gostei muito, porque foi uma coisa diferente na escola e muito igual ao do McDonald’s”, garantiu Arthur.
A participação ativa das crianças em todas as etapas do projeto contribuiu para que elas se sentissem parte da experiência. Desde a confecção de materiais até a degustação do prato, cada detalhe foi pensado para tornar o aprendizado significativo. O uso de materiais recicláveis na criação de maquetes e representações do país estimulou a criatividade e reforçou a importância da sustentabilidade, agregando ainda mais valor ao projeto.
Para o supervisor escolar Charles Soares, o projeto não apenas amplia o conhecimento dos alunos sobre diferentes culturas, mas também incentiva o envolvimento das famílias, que ficam ansiosas para o próximo evento. Já a orientadora Fabiana Luiz Egidio Paulo afirma que desenvolver a atividade é uma gratificação e realização pessoal. “É muito gostoso de ver o resultado que a gente consegue conquistar com as crianças”, afirma.
Momento curiosidade
Você sabia que o hambúrguer quase foi proibido nos Estados Unidos no início do século 20? No começo dos anos 1900, o alimento era visto como algo de baixa qualidade, vendido principalmente em feiras e barracas de rua sem higiene adequada. Muitos médicos e jornais da época alertavam que comê-los podia ser perigoso, chamando-os de “comida de classe baixa” ou até “doença em um pão”.
Foi só em 1921, com a criação da rede White Castle, que a reputação do hambúrguer mudou. A White Castle padronizou a produção, usou ingredientes de qualidade e começou a vendê-los por apenas cinco centavos, tornando-os populares entre todas as classes sociais. Isso ajudou a transformar o alimento no ícone que conhecemos hoje!
Além de saborearem o lanche, os estudantes puderam se fantasiar com seus personagens favoritos
O QUE VOCÊ
VAI ENCONTRAR
POR AQUI:
crianças participam do processo de socialização de cão em treinamento.
Tempo de leitura: 10 minutos
POR ANA CAROLINE ARJONAS
Fotos: Bruno Golembiewski
Com andar calmo, olhar sereno e atenção digna de uma estrela, ele percorre pelos corredores da escola despertando a curiosidade daqueles que presenciam a cena pela primeira vez ou até mesmo de quem já está acostumado com sua presença — e acredite, cada atividade é uma oportunidade para aprimorar a admiração e a conexão. Seja na hora da aula ou até mesmo durante as refeições, seu nome já está na “boca do povo”. Neste caso, são as crianças do Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Professora Alessandra Zilda da Silva que chamam por Sirius, um cão-guia em treinamento, que está passando pela fase de socialização junto com os pequenos e os profissionais da unidade. A ideia foi da educadora Tamara Sampaio Vieira, que faz parte de um projeto de treinamento de cães conduzido pelo Instituto Federal Catarinense (IFC).
A convivência com o animal começou junto com o retorno às aulas, e um dos primeiros ensinamentos foi como deve ser a relação dos pequenos com o Sirius, já que o bicho não pode receber carinho ou ter algum tipo de contato quando está com o colete, símbolo que marca que aquele deve ser um horário de trabalho e atenção. “Enquanto estou dando aula, se alguém passa e faz carinho nele, as crianças dizem que não pode mexer nele agora, que ele está trabalhando”, conta a professora.
E com apenas cinco meses de vida, os ensinamentos estão sendo positivos, tanto para o cão quanto para as turmas, que estão aprendendo a desfrutar da companhia de Sirius, respeitando os momentos de interação e as horas de socialização do animal. “Ele é um cachorro normal quando está sem colete, corre e faz o que quer. Com as crianças maiores, eu já tirei o colete e elas viram como ele fica diferente. Ele sabe que é livre. Quando coloco o colete, ele muda o comportamento. Ele é muito inteligente e sabe a personalidade que tem que assumir em cada momento”, explica a educadora.
Para que a chegada do cachorro não fosse uma surpresa para os pais, a direção da unidade se preparou para avisar os familiares, falando sobre o papel do Sírius na escola e como seriam as interações com as turmas. “A preocupação inicial foi ele aparecer do nada, então preparamos as famílias para conhecer a história do Sirius, que ele é um cão preparado e não é agressivo”, afirma a gestora Vanessa Bernardes Presotto.
Uma das atividades incluiu a pintura do nome do animal
Socialização de um cão-guia
Antes de ser o guia de pessoas com deficiência visual, é essencial que o cachorro passe por um processo de adaptação, que inclui, na primeira fase, visitas a locais de socialização, como shoppings, mercados e comércios. Essa primeira fase pode demorar de 12 a 15 meses. A etapa seguinte inclui treinamento rigoroso e mais um ano no centro de treinamento — e só depois desse processo é que o cão pode ser aprovado ou não.
Sendo assim, cada ação é importante para que Sirius aprenda o que é certo e o que é errado. “Quando ele está trabalhando, precisa ter uma energia calma e se comportar muito bem. Ele não pode agir como um cachorro comum. As crianças aprendem que, quando ele está com o colete, não devem tocá-lo, falar com ele ou olhar diretamente, para que entenda que, quando estiver acompanhando uma pessoa cega em serviço, não deve se distrair com carinho”, diz Tamara.
Por mais que a professora já tenha participado do processo de socialização de animais, esse é o primeiro com crianças, proximidade que parece algo natural para Sirius, que demonstra paciência e carinho, como conta a profissional. “Se a criança está chorando, o Sirius é incrível para acalmar. Ele virou um sucesso na escola. Eu notei essa facilidade dele com crianças quando comecei os primeiros dias de socialização.”
Outro ponto que foi observado pela profissional foi como a conduta de alguns pequenos mudou de acordo com as interações. “Notamos que muitas crianças com autismo e outras deficiências, que não interagiam durante as atividades, começaram a ter um comportamento diferente e a participar mais”, menciona Tamara.
Fotos:
Bruno
Golembiewski
A turma aproveita os momentos de interação para aprender com o Sirius
Uma ponte para inclusão
Entre as atividades que devem ser realizadas durante a socialização do Sirius, a visita a locais públicos, como mercados e lojas, é uma das etapas para que o animal se acostume com os espaços quando estiver andando junto com o tutor — por isso a importância de visitar os ambientes durante o processo de treinamento.
No caso de Vanessa, a convivência com o cão é essencial para compreender que existem outras formas de enxergar e compreender o mundo. “Ele te mostra que você pode ver de outras formas, que a sua limitação vai muito além do ser limitado. Você pode ter problemas de visão, mas ainda assim andar pelas ruas sem ser dependente de alguém. Acho que incentiva outras formas de ver a vida, como o braille, como a libras”, pontua a profissional.
Parte da experiência
Para quem está em sala de aula, a companhia do Sirius já é garantida, seja em uma atividade de pintura ou quando os pequenos estão concentrados no desenho. No olhar da monitora Lidiana Silva dos Santos, a interação é um dos principais pontos. “Tem criança que tinha medo, mas está começando a chegar perto”, comenta a profissional, que é mãe de Heitor Vinicius dos Santos de Souza, de quatro anos, e que já sabe que o momento de brincadeira é apenas quando o bicho está sem o colete.
Cães em treinamento
O Projeto Cães-guia, do IFC, foi criado em 2010 pelo Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas (NAPNE). Em 2011, foi incorporado ao Plano Nacional “Viver sem limite”. O foco está em oferecer cursos profissionalizantes para treinadores e instrutores de cães-guia, contribuindo com a formação e o aumento no número de cães.
Théo Augusto dos Santos da Silva foi uma das crianças que participaram da atividade de pintura
A presença do cão-guia está contribuindo com o desenvolvimento da turma
Sirius também estava presente na hora dos desenhos
Bruno Golembiewski
POR GUSTAVO BRUNING
Tudo na vida tem um momento certo para acontecer. Há horas em que precisamos dizer o que pensamos e colocar para fora o que sentimos — e, às vezes, devemos apenas ouvir. Há dias em que investimos na calmaria e concentração, enquanto outros são dedicados a colocar a mão na massa. É questão de entender e ter sensibilidade para o timing de cada fase.
E quando é a hora de sermos protagonistas? Será que é necessário ser o centro das atenções o tempo todo?
É comum nos fascinarmos, em filmes e séries, com a história e os dilemas vividos pelo personagem principal. Afinal, é esse herói ou heroína que deve nos fisgar a ponto de termos vontade de acompanhá-lo em suas aventuras. No entanto, há outras figuras igualmente essenciais: os personagens secundários.
Os bons coadjuvantes nos mostram que não é preciso estar diante do holofote para ter o seu valor. Assim como Patrick para Bob Esponja, Ron para Kim Possible e Misty para Ash Ketchum, estar ao lado e apoiar um amigo pode ser justamente a sua missão do momento — e isso tem o seu mérito. Cada um vive jornadas diferentes e é importante reconhecer que há muito mais do que aparece diante dos nossos olhos.
E não é que os bons personagens secundários podem colher ótimos frutos? Não é raro nos depararmos com essas figuras ganhando produções próprias, que nos permitem conhecê-las ainda melhor. Confira filmes e séries cujos protagonistas surgiram inicialmente como coadjuvantes!
Aquele que nada teme
Quem foi surpreendido pelo olhar encantador de um tal gatinho laranja, em “Shrek 2”, já sabia onde isso ia acabar. O Gato de Botas foi a grande surpresa do filme, revelando que a aparência de felino fofinho era apenas a fachada desse herói habilidoso.
Após aparecer em outros dois longas do ogro, protagonizou seu próprio filme, no qual vimos sua história de origem. Uma continuação, “Gato de Botas 2: o último pedido”, foi lançada em 2022 e indicada ao Oscar de Melhor Animação.
Aquela que é fabulosa
Se tudo já se tornava rosa ao redor de Sharpay Evans quando a garota roubava a cena na franquia High School Musical, imagine quando ela ganhou um filme próprio. Enquanto na trilogia original essa beldade era tida como vilã, atormentando os planos de Troy e Gabriella, o cenário mudou em “A fabulosa aventura de Sharpay”. No derivado, ela é a protagonista e parte para Nova York depois de se formar no Ensino Médio. É a oportunidade de conhecermos suas frustrações, sonhos e talentos de forma menos superficial.
Aquelas que se ajudam
Dois mundos colidem quando a melhor amiga de Carly, da série “iCarly”, e uma das colegas de Tori, de “Brilhante Victória”, acabam morando juntas. Isso acontece após ambos os seriados chegarem ao fim, permitindo que as histórias dessas duas coadjuvantes se cruzassem e elas virassem as protagonistas de “Sam & Cat”.
Enquanto Sam é sarcástica e ousada, Cat é a inocência e a doçura em pessoa — uma combinação que garante boas risadas e situações inesperadas.
Aquele que sabe persuadir
Quando brotou no primeiro filme da saga Star Wars, em 1977, Han Solo era vivido pelo igualmente poderoso ator Harrison Ford — o icônico Indiana Jones. Cheio de marra e lábia, ajudou Luke e Leia a destruir a Estrela da Morte.
Esse foi só o começo, já que o enrolado contrabandista viria a se transformar em um herói admirado nos filmes seguintes. Em 2018 foi a vez de o conhecermos na juventude, no filme “Han Solo: uma história Star Wars”, uma prequel que revela os primórdios do piloto da nave Millennium Falcon.
Aqueles que estão de olho
Se tem uma turma que chamou a atenção pela sua personalidade no filme “Madagascar” são Capitão, Kowalski, Recruta e Rico. Sempre em sintonia e tramando algo, esses pinguins operam como uma unidade militar.
De meras participações no zoológico e na selva, o quarteto se tornou protagonista de um curta-metragem natalino, um filme de cinema e uma série animada de três temporadas. A cada aventura, além de manter as piadas e o tom atrapalhado, a equipe ganhou mais profundidade.
Aquelas que seguem as pistas
Desde 1969, quando o desenho “Scooby-Doo: cadê você?” chegou à TV, Daphne e Velma foram parte crucial da Mistério S.A., resolvendo mistérios e desmascarando monstros. Ainda assim, ocasionalmente ficavam às sombras de Salsicha e Scooby. Quase 50 anos depois, as duas garotas viraram as personagens principais do próprio filme, intitulado “Daphne & Velma”. Mesmo não sendo uma produção grandiosa, como os live-action para o cinema, dá a chance de vermos a dupla sob uma nova ótica e formando uma amizade antes de se juntarem aos demais.
Aqueles que não se preocupam
Alguns amigos surgem em nossa vida quando mais precisamos de um suporte. Para Simba, do clássico da Disney “O rei leão”, foi o caso do suricato Timão e do javali Pumba. Após cantar “Hakuna Matata” e semear a harmonia na vida do felino, a dupla conquistou o público e não demorou a ganhar um desenho só deles.
A série “Timão e Pumba” rendeu 85 episódios, com as aventuras espalhafatosas dessa dupla de amigos, que se mete em encrencas por todo o lado enquanto tenta ficar livre de preocupações.
Quais são os sinais da
fadiga digital?
POR LUCAS INÁCIO
Depois de uma tarefa que nos exigiu bastante, como um exercício de matemática ou uma redação, o que a gente mais quer é descansar, tirar um tempo para nós e relaxar. Nessas horas, os memes surgem como uma salvação. É muito bom rir das brincadeiras que o pessoal faz nos cantos mais diversos do Brasil e do mundo, porém, muitas vezes a pausa, que era para ser de alguns minutos, se torna um rolar de tela interminável.
Acho que todo mundo já se pegou preso em vídeos do TikTok ou do Instagram e, quando se deu conta, atrasou um compromisso ou perdeu horas importantes de sono. Ou até mesmo, se não tivesse nada para fazer, saiu da maratona se sentindo cansado, com fome e sede, dor nos olhos, pensamentos acelerados e até uma leve dor de cabeça. O que era pra ser uma diversão virou exaustão e a gente nem se dá conta. Isso pode ser resultado da fadiga digital — o esgotamento pelo uso excessivo das telas.
Que canseira é essa?
As redes sociais querem que a gente fique nelas, as plataformas de estudo e trabalho também estão na internet, se quiser falar com alguém você vai usar o WhatsApp e assim por diante. É tanta luz azul que até o nosso cérebro pode mudar, ficando mais “preguiçoso” e hiperativo, especialmente o de crianças e adolescentes. Isso resulta em alguns sintomas físicos e mentais a que devemos ficar atentos para prevenir problemas maiores. Conheça alguns:
1. Fadiga ocular: este é um dos primeiros sintomas a aparecer — olhos ressecados, doloridos, com coceira e que podem resultar em problemas de visão permanentes.
2. Eco digital: aquele costume constante de ter que pegar o celular a todo tempo, ao ponto de senti-lo vibrando quando não está.
3. Falta de atenção: muitas abas, muitas notificações, vários aplicativos abertos, falta de foco. É tanta coisa disponível na internet que a gente se perde no mundo digital e também do real. Causa dificuldade em focar numa tarefa, mas também mexe com a nossa interação com as pessoas e o mundo à nossa volta.
4. Ansiedade: mais um problema causado pelo excesso de informações e estímulos constantes. A ansiedade é algo que afeta diretamente nosso corpo e mente, afinal, mesmo sem um perigo real, o estado de alerta constante nos deixa com a respiração ofegante e dispersos, além de alterar nosso humor. A causa é tão real que um desses reflexos virou até uma síndrome, a F.O.M.O — “medo de perder algo”, em inglês.
5. Estresse antecipatório: quando o corpo começa a dar sinais do cansaço e do excesso de coisas a fazer, a tela passa a ser associada a algo ruim — e nem o entretenimento nos diverte mais. Uma reação comum é o estresse por antecipação, que é quando a gente evita pegar o celular para ter que fazer alguma tarefa ou falar com alguém, resultando em procrastinação, que é a ação de atrasar ou adiar algo, como compromisso ou atividade.
Como fazer nossa higiene mental?
A fadiga digital não é algo que tenha uma solução definitiva, afinal, está presente nas nossas vidas. Então, a saída é se prevenir e prestar atenção aos sintomas e reações enquanto usa o celular. Isso é importante para entender que às vezes a gente só está cansado.
O primeiro passo é ter cuidado com os grandes períodos em frente às telas. Por isso é essencial fazer intervalos durante o uso. O tempo total ideal por dia é de duas horas para crianças com até dez anos e três horas para adolescentes.
Busque outras fontes de prazer e interação fora do mundo digital. Dê ao seu corpo sensações boas e divertidas fora das telas. Junte o pessoal e faça grupos de exercícios físicos (esporte, dança, brincadeiras) e cognitivos (leituras, teatro, música, cozinha etc).
Ilustração: Freepik
Se os sintomas se tornarem constantes e você ainda sentir que está com dificuldades de perceber que algo não está certo, busque ajuda de um adulto. Pais, professores e orientadores podem ajudar, mas, em casos mais específicos, vá a um médico ou psicólogo. Essa ajuda é importante, afinal, os mais velhos já viveram em um mundo sem internet.
Entre UIVOS e GRITOS:
O
que há por trás da
comunicação das baleias?
POR ANA CAROLINE ARJONAS
Assim como nos comunicamos para manter contato com colegas e familiares, os animais também possuem formas de dialogar para compreender o ambiente ao redor ou, em alguns casos, encontrar o próprio bando. Entretanto, você já se questionou como seria essa conversa entre os bichos que vivem no fundo do mar? Um exemplo pode ser a conversa mantida pelas baleias, um dos maiores mamíferos do mundo. Com uivos e gritos, esse animal é responsável por identificar comportamentos e até mesmo a direção correta para navegar pelo oceanos. Mesmo que a comunicação das baleias não seja tão estudada como a de outros animais, há uma espécie conhecida por ser a mais comunicativa: a baleia-jubarte.
COMO ACONTECE A COMUNICAÇÃO?
O primeiro passo é compreender quais são os sons e formas que as baleias encontraram para aproximar o bando e se comunicar mesmo embaixo da água. No caso das jubartes, por exemplo, existem “conversas” que podem durar até 30 minutos, tempo em que o animal fica emitindo sons parecidos com uma música, com uma série de notas e repetições. Uma curiosidade é que esse tipo de contato é feito, principalmente, na época do acasalamento — e é possível ouvir a manifestação de longe!
Outro fato é que elas emitem estalos ou cliques, mecanismo que facilita a caça e que é utilizado para encontrar as presas no mar. Como os sons viajam por longas distâncias, as baleias conseguem encontrar outros animais ou objetos mesmo estando muito longe. Quando essa busca envolve o bando, uma forma de comunicação pode ser por gritos, coordenando a forma como o animal será atacado.
COMUNICAÇÃO POR COMPORTAMENTO
As expressões corporais também são utilizadas para aproximar ou afastar outros animais. Quando o mamífero está batendo a cauda, saltando ou movimentando as nadadeiras, o foco pode estar na demonstração de emoções para estabelecer a hierarquia no grupo ou alertar aqueles que estão próximos sobre possíveis ataques.
Assim como nós, elas também podem tocar uma na outra, como uma demonstração de afeto e carinho. Uma curiosidade é que esse estilo de comunicação pode ser alterado de acordo com o local em que essas baleias vivem e o ambiente acústico que existe ao redor do bando.
FALA POR ESPÉCIE
Por mais que ainda existam pesquisas sobre o tema e muito a se descobrir sobre a forma como as baleias se comunicam, é importante compreender que cada espécie foi capaz de desenvolver sua própria linguagem, ou seja, nem sempre os mesmos movimentos ou cantos vão funcionar para outros grupos. Isso porque enquanto algumas utilizam a vocalização para buscar parceiros, outras usam os gritos para coordenar a caça — e tudo depende do ambiente em que estão inseridas.
POR ANA CAROLINE ARJONAS
O sol, as férias e as altas temperaturas marcam uma época do ano especial para muitos: o verão. Conhecida por ser a estação ideal para aproveitar as atividades ao ar livre, a praia e a piscina estão quase sempre no topo da lista — e se engana quem pensa que a água é o único elemento em comum entre os cenários. Enquanto estamos aproveitando os momentos de lazer, a pele é exposta aos raios solares, processo conhecido por gerar a “cor” do verão. Mas será que a reação na praia e na piscina é a mesma? Na verdade, a radiação na areia pode ser maior, já que os raios são refletidos no chão e na água do mar, fazendo um bronzeamento de mão dupla, com raios que vêm do céu e aqueles que são refletidos na água e no chão.
Como a areia conta com milhares de partículas minerais que brilham, o processo é intensificado, fator que não ocorre próximo à piscina — neste caso o reflexo acontece apenas na água. Mesmo para aqueles que gostam de curtir a praia no guarda-sol, o cuidado é o mesmo, já que o reflexo ainda pode atingir o rosto. Por isso a orientação é a mesma: utilize roupas adequadas, priorize a prevenção e capriche no protetor solar.
Cercadas por encantadoras paisagens e com animais exóticos, as ilhas espalhadas pelo Brasil e pelo mundo se destacam por suas belezas naturais. Mas você sabe quais são os parâmetros para determinar quais territórios podem ou não ser considerados ilhas?
Quesitos geológicos, geográficos e culturais podem influenciar na definição do tamanho ou até mesmo da estrutura. Quando falamos da questão geológica, por exemplo, a definição para os continentes está ligada à existência de placas tectônicas, exceto nos casos de Groenlândia e Austrália. Outro ponto importante diz respeito ao tamanho, já que existe um valor mínimo para que a área seja considerada um continente.
Porém, por serem critérios que podem variar, existem definições que acabam gerando curiosidade e até mesmo discussões por parte dos pesquisadores, como Madagascar — o que causa estranheza é a riqueza na fauna e na flora, típicas de um continente.
Maranhenses: Lençóis um mar de areia e lagoas em constante mudança
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Um grande lençol branco posto ao vento é a imagem que parece ao procurar por Lençóis Maranhenses no Google Maps (isso explica o nome). Os lençóis são, na verdade, grandes montanhas de areias brancas, que intercalam com lagoas sazonais de água doce. Esse cenário impressionante é o resultado de um processo geológico contínuo ao longo de milhares de anos, moldado principalmente pela ação do vento e das águas.
Como a areia chegou até lá?
Há dois fatores que contribuíram para a formação das dunas: os rios que banham a região e a ação dos ventos. Durante milhões de anos, sedimentos trazidos pelo Rio Preguiças e outros rios da região foram sendo depositados ao longo da costa. Com o tempo, os fortes ventos predominantes da região começaram a redistribuir esses sedimentos, formando as dunas que compõem os lençóis hoje. Esses ventos são constantes e movimentam grandes quantidades de areia, criando uma paisagem em constante transformação.
Mas e a água?
Durante a temporada de chuvas, de dezembro a junho, a água se acumula entre as dunas, formando lagoas de água doce. As dunas, por serem formadas sobre uma camada de rocha impermeável, não deixam que a água infiltre totalmente no subsolo, permitindo a formação dessas lagoas, que podem variar de tamanho e profundidade conforme a intensidade das chuvas. Na estação seca, que vai de julho a novembro, muitas das lagoas evaporam, mas algumas das maiores permanecem, criando o contraste entre a areia branca e a água azul-esverdeada, uma das características mais marcantes dos Lençóis.
Tem peixe nessa água?
Como vimos aqui, as lagoas se formam em períodos de chuvas constantes e em tempos de seca elas evaporam, então não é possível existir animais habitando nelas, certo? Errado! Os peixes dos Lençóis Maranhenses têm a capacidade de sobreviver em ambientes que mudam drasticamente. Algumas espécies, como a traíra, podem entrar em estado de dormência ou se mover para áreas mais profundas para evitar a evaporação. Quando as lagoas estão cheias, a traíra se reproduz, depositando seus ovos nas áreas alagadas. Os ovos e larvas se beneficiam da proteção proporcionada pela vegetação e pela abundância de alimento nessa época.
CMEI PROFESSORA ALCIRÉIA CONCEIÇÃO COUTO �� SÃO PEDRO
Os pequenos da unidade transformaram a diversão em aprendizado ao desenvolver habilidades cognitivas e sociais em um projeto que combina música e movimento.
CMEI PROFESSORA ROSANA DE FÁTIMA GAYA
BARRETO |�� GRAVATÁ
As crianças do maternal 2 B, da professora Leide das Neves Silva, começaram o ano letivo com uma atividade especial: a decoração de uma peça com a letra inicial do nome. Seja por desenho, colagem, pintura, escultura ou dobradura, as produções foram feitas juntamente com os pais ou responsáveis. O objetivo era estimular a autonomia e a autoestima dos pequenos, enquanto fortalecia a ligação entre escola e família.
EM PROFESSORA NEUSA MARIA REBELLO VIEIRA |�� CENTRO
Com o objetivo de incentivar o hábito da leitura e ampliar o acervo literário das turmas, enquanto promove a solidariedade, a unidade está promovendo a Gincana de Livros de Literatura Infantil.
O objetivo é que as turmas arrecadem obras infantis em bom estado até abrli. Aquela que obtiver o maior número será premiada com uma sessão de cinema especial.
Secretaria da Educação na Escola
POR JULIO MICHAEL BORATO
Secretário Adjunto de Educação
O Dia da Escola é comemorado em 15 de março no Brasil. Uma data que enaltece o espaço escolar, reconhecendo que o ambiente educacional é um lugar de conexão e de importância vital na vida de cada criança e adolescente.
O acesso à escola prepara para a cidadania e a qualificação para o trabalho de todas as pessoas, uma ambiência de conhecimento, de formação e colaboração entre profissionais da educação, alunos e família.
As escolas são formadas por diretores, equipes gestoras, professores, demais profissionais da educação, alunos e famílias — e são espaços que moldam a sociedade. Sendo assim, é importante destacar o compromisso coletivo de envolver também todas as esferas da comunidade.
Para marcar a data, estamos lançando o projeto “Secretaria da Educação na Escola”, no intuito de aproximar a Secretaria de Educação das Unidades Escolares (SED), promovendo um canal direto de comunicação e resolutividade entre a gestão educacional e os servidores que formam as equipes de Gestão das Unidades Educacionais (UE).
O “Secretaria da Educação na Escola” pretende fortalecer o vínculo com a presença institucional e o engajamento por meio da presença ativa nas unidades de ensino, focando no alinhamento das equipes, numa solução conjunta com resposta ágil às demandas do cotidiano das escolas.
O projeto “Secretaria de Educação na Escola” surge como iniciativa inovadora para fortalecer a gestão educacional, promovendo maior proximidade, transparência e eficiência na relação entre a Secretaria de Educação e as unidades escolares, com a finalidade de garantir uma presença mais ativa dentro das escolas.
A expectativa é de melhorar os processos administrativos e pedagógicos, fortalecendo o compromisso com a qualidade da educação municipal por meio do engajamento de todos os agentes que formam as equipes que desempenham suas atividades dentro da SED ou nas UEs, ressaltando que todos fazem parte de um mesmo organismo.
A escola é um ambiente de conhecimento, aprendizado e manifestação, por isso estamos juntos no mesmo objetivo, que é a prestação de serviços educacionais para os munícipes com foco na qualidade e bem-estar do aluno, personagem central de toda e qualquer ação estabelecida na Rede Municipal de Ensino de Navegantes, impulsionando a transformação na vida dos estudantes.