its Teens Florianópolis - 30

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Renata Bomfim Gerente de projetos especiais

Cuidar da saúde mental é tão importante quanto cuidar da saúde física. Dormir bem é essencial para equilibrar o cérebro e melhorar o humor. O riso também pode ser uma excelente ferramenta para o bem-estar emocional, já que libera endorfinas e alivia o estresse. Em outubro, a revista its Teens chega até a sua escola com uma edição especial sobre saúde mental. Neste mês, você vai aprender sobre as mudanças hormonais e emocionais que surgem na adolescência e podem ser intensas, mas é possível lidar com essa fase com diálogo e autoconhecimento. Assistir a documentários sobre saúde mental pode ampliar o entendimento sobre nossos sentimentos, assim como escrever sobre eles em aplicativos digitais.

A ciência tem mostrado avanços importantes sobre a relação entre cérebro e bem-estar, e até mesmo a companhia de pets pode ajudar, reduzindo a solidão e aumentando a sensação de felicidade.

Aproveite esta edição e saiba como cuidar da saúde da sua mente. Compartilhe a leitura com a sua turma!

MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI IN MEMORIAM | FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC

MARCELLO CORRÊA PETRELLI

PRESIDENTE GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br

ALBERTINO ZAMARCO JR.

DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br

DERLY MASSAUD DE ANUNCIAÇÃO

DIRETOR DE PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA GILBERTO KLEINÜBING

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LUÍS MENEGHIM

DIRETOR DE CONTEÚDO meneghim@ndmais.com.br

ROBERTO BERTOLIN

DIRETOR REGIONAL FLORIANÓPOLIS bertolin@ndtv.com.br

SILVANO SILVA

DIRETOR REGIONAL JOINVILLE silvano@ndtv.com.br

CRISTIAN VIECELI

DIRETOR REGIONAL ITAJAÍ E BLUMENAU cristian@ndtv.com.br

GABRIEL COSTA HABEYCHE

DIRETOR REGIONAL CRICIÚMA gabriel.habeyche@ndtv.com.br

FABIANA POSSATO

DIRETORA REGIONAL OESTE fabiana.possato@ndtv.com.br

JEAN FELIPE DE OLIVEIRA

DIRETOR DIGITAL E INOVAÇÃO E-mail: jean.oliveira@ndtv.com.br

RENATA BOMFIM

GERENTE DE PROJETOS ESPECIAIS renata.bomfim@portalits.com.br

ANA CAROLINE ARJONAS REPÓRTER ana.arjonas@portalits.com.br

LETÍCIA MARTENDAL ASSISTENTE DE MÍDIA leticia.martendal@portalits.com.br

DAIARA CAMILO

ESTAGIÁRIA contato@portalits.com.br

BRUNA FACCIN

DESIGNER GRÁFICO

CATIELLE PARIZOTTO GERENTE DE ASSINATURAS E OPERAÇÕES catielle.parizotto@ndmais.com.br

ANDRESSA DA ROSA LUZ GERENTE COMERCIAL FLORIANÓPOLIS andressa.luz@ndtv.com.br

CYBELLY REGINA DA SILVA MEIRA GERENTE COMERCIAL BLUMENAU cybelly.meira@ndtv.com.br

FELIPE MUCHENSKI

GERENTE COMERCIAL ITAJAÍ felipe.m@ndtv.com.br

JULIANA POMPEU BARELLA GERENTE COMERCIAL OESTE juliana.barella@ndtv.com.br

LUIS FERNANDO LENZ GERENTE COMERCIAL JOINVILLE luis.lenz@ndtv.com.br

SAMARA DA SILVA BRIGIDO SAZANA GERENTE COMERCIAL CRICIUMA samara.sazana@ndtv.com.br

NORBERTO MORETTI JÚNIOR GERENTE DE PERFORMANCE norberto@ndtv.com.br

CAROLINE FERNANDES

GERENTE DE MERCADO NACIONAL caroline.fernandes@ndtv.com.br

Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.

TIRAGEM: 3.000 EXEMPLARES

NÃO VACILA, FALA AÍ (48) 3212-4026

CRUZADINHA

Siga as dicas e complete a palavra cruzada Dica: todos os termos têm ligação com as matérias da revista.

Dicas

Horizontal

3. Resposta natural a algo engraçado (Diário Escolar)

4. Reação emocional que pode ser positiva ou negativa (Wi-Fi)

6. Quando você se permite ser como é (Matéria 2)

7. Necessidade do corpo humano (Como Funciona)

8. Estudo e conhecimento sobre o mundo (Saúde)

9. Variação de ânimo (Diário Escolar)

Vertical

1. Sensação de equilíbrio físico, mental e social (Como Funciona)

2. Modalidade que une movimento e competição (Matéria 1)

4. Impressão de estar sozinho (Você Sabia?)

5. Relacionado às emoções e sentimentos (Autoconhecimento)

Confira as respostas na página 43.

SPOILER

Tarja branca – A revolução que faltava

DIÁRIO ESCOLAR

Rir é mesmo o melhor remédio?

CULTURA

POP

Cinema para a alma WI-FI

Como escrever sobre sentimentos pode melhorar o humor?

AUTOCONHECIMENTO

Entre espelhos e emoções

ESPORTE

Movimento que transforma

NOTÍCIAS DAS ESCOLAS

EMPATIA

Conectados pelos sentimentos

SAÚDE

Mente e coração: o que a ciência nos ensina sobre o equilíbrio emocional

COMO FUNCIONA?

Em transformação: como cuidar da saúde mental?

VOCÊ SABIA?

Melhores amigos: como os pets podem ajudar na saúde mental?

GALERIAS

CAPA

Compartilhando empatia

SAIDEIRA

Setembro Amarelo

DIVERSÃO

Cruzadinha

TARJA BRANCA A revolução que faltava

POR NATALIÊ CARDOSO Assessora Pedagógica

Quer uma dica de filme? “Tarja branca – A revolução que faltava” trata do potencial transformador do ato de brincar como espaço de criação e coletividade para crianças e (pasmem!) também para adultos! Mostra como a brincadeira faz parte da nossa formação social, intelectual e afetiva.

Na era em que medicar virou moda, “Tarja branca” traz a brincadeira como um remédio aos males da contemporaneidade, ao adormecimento dos afetos, ao embrutecimento da vida urbana, à preferência entre comprar a brincar, assim como o valor de estar na natureza, em contato com a terra.

Que tal procurar por estes títulos?

DIVERTIDA MENTE

Direção por Pete Docter e Ronnie del Carmen, com produção de Jonas Rivera

EXTRAORDINÁRIO

Direção por Stephen Chbosky, com produção de David Hoberman e Todd Lieberman

RED: CRESCER É UMA FERA

Direção por Domee Shi, com produção de Lindsey Collins

A VIAGEM DE CHIHIRO

Direção por Hayao Miyazaki, com produção de Toshio Suzuki

Rir é mesmo o melhor REMÉDIO?

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Uma vez minha mãe me perguntou como estavam minhas notas na escola e eu respondi da maneira mais sutil que pude: está tudo como no polo norte. Ela não entendeu e tive que explicar: tudo abaixo de zero. Eu ri, ela riu, rimos juntos e fiquei de castigo até o fim do semestre. Neste pequeno sorriso, que acabou de surgir no canto da sua boca, você produziu os famosos hormônios da felicidade e fortaleceu um pouquinho mais o sistema imunológico.

A ciência tem mostrado que a risada vai além de ser uma simples resposta a uma piada. Terapias com palhaços, por exemplo, estão sendo cada vez mais utilizadas em hospitais, ajudando pacientes a enfrentar o estresse e a ansiedade. Uma interação com palhaços não apenas diverte, mas também facilita a recuperação emocional e social, transformando a experiência hospitalar. Quando rimos, o corpo libera endorfinas, que são conhecidas como os “hormônios da felicidade”, e limita os níveis de cortisol, os do estresse. Esse processo bioquímico não só melhora o humor, mas também ajuda a diminuir a sensação de dor.

Palhaçoterapia

Quando uma pessoa é hospitalizada, é comum que ela perca parte de sua identidade, sendo muitas vezes vista apenas como um paciente. A rotina hospitalar pode ser despersonalizante, com regras rígidas, pouco espaço para a individualidade e muita ênfase em diagnósticos e tratamentos. É nesse contexto que a terapia com palhaços entra como um elemento separatório, transformando a seriedade e a formalidade desse ambiente.

A presença dos palhaços, que utilizam o humor para quebrar a tensão do ambiente, ajuda os pacientes a se sentirem mais “humanos” e menos “doentes”. O riso abre portas para que eles expressem seus sentimentos, compartilhem experiências e, de certa forma, retomem o controle sobre sua própria vida. A interação com os palhaços é uma forma de resgatar a cidadania, permitindo que o paciente veja além de sua condição médica.

Bula do bom humor

O riso pode melhorar a circulação, relaxar os músculos e até fortalecer o sistema imunológico. Pesquisadores têm observado que, em ambientes hospitalares, a presença de humor leve e a interação com palhaços ajudam a criar um clima mais agradável e relaxante, o que favorece o bem-estar do paciente. Mesmo diante de uma situação de doença, o riso pode ser uma ferramenta poderosa para aliviar o esforço e melhorar a qualidade de vida.

Rir é o melhor remédio?

Cada vez mais evidências apontam que o riso é, sim, um poderoso aliado na recuperação de pacientes, tanto no físico quanto no emocional. Em resumo, rir pode não curar tudo, mas certamente contribui para uma vida mais leve e saudável!

Colocando o nariz vermelho

Imagine você adquirir várias habilidades, mesmo sendo terrível em todas elas, ou então, transformar sua característica mais comum em algo que te identifique em meio à multidão. Se essas ideias já passaram pela sua cabeça, saiba que você tem tudo para ser um clown (palhaço, em inglês).

Este personagem nada mais é que a personalidade ingênua e excêntrica que cada um carrega dentro de si. O clown não precisa de um rosto pintado todo de branco, ou de maquiagens características do palhaço — um nariz vermelho e bom humor são suas marcas.

Seu objetivo é tentar fazer tudo que lhe é proposto — pode ser qualquer coisa mesmo, desde andar de bicicleta até malabarismo. Mesmo não possuindo habilidade, ele não tem medo de arriscar e não fica constrangido quando erra por não saber fazer tal performance, pois sua intenção é tirar um sorriso sincero de quem está observando.

Ria do espelho

Vá até o espelho e tente fazer algo que você possui zero habilidade e falhe miseravelmente. Ria. Ria com vontade e tente novamente, de novo e de novo… É possível que você não melhore essa habilidade, mas vai poder usar esse novo talento (rir de si mesmo) para dar vida ao seu clown

Entre espelhos ~ ~ e emocoes

POR ANA CAROLINE ARJONAS

Marcada pela transformação do corpo, incluindo a altura, o tom de voz e até mesmo o traço do rosto, é na adolescência que começamos a descobrir os gostos, as preferências e o nosso próprio estilo. Diante de tantas mudanças que ocorrem com o organismo e até mesmo com a forma como encaramos a realidade, existe algo que precisa ser levado em consideração: o cuidado com a saúde mental.

Isso porque é importante ter em mente que o processo entre a juventude e a fase adulta é algo único, que será vivenciado de formas diferentes — e aquela ideia de comparação, nesse caso, não vai ajudar em nada. “É necessário entender que essas mudanças são necessárias e passageiras, que somos importantes da maneira que somos e que sempre há com quem contar”, explica a psicóloga Gabrieli Waterkemper de Lima.

Um mundo de possibilidades

Se olhar no espelho e identificar a mudança na altura e na estrutura corporal é algo que, no início, pode até assustar, já que passamos muito tempo acostumados com um determinado padrão. Entretanto, o ato de crescer faz parte da evolução e todos nós passamos por isso.

Porém, existem outros aspectos que são alterados. “Há uma mudança hormonal gigantesca e, com isso, há também uma mudança comportamental e emocional, porque o adolescente começa a entender do que gosta e do que não gosta, começa a desenvolver uma personalidade própria”, diz a profissional, salientando o valor da experiência, já que até então muitos gostos eram pautados na opinião dos pais.

A tomada de decisão e a compreensão das opiniões e pensamentos também podem ser alteradas — tudo acontece porque estamos descobrindo um novo horizonte, com possibilidades que antes não eram cogitadas, e sensações como insegurança e baixa autoestima podem surgir. “Como é um período de transição, alguns sentimentos ficam confusos, são novas informações todos os dias e isso pode levar a um distanciamento social dos pais, o que é tão comum nessa fase”, diz Gabrieli.

Cuidado com as redes sociais

Em um mundo cada vez mais conectado, a presença das mídias impacta na percepção que temos sobre o próprio perfil. Isso porque diversas informações e imagens são publicadas a todo momento e precisamos ter cuidado ao avaliar o que deve ser levado em consideração. “As redes sociais alimentam a ideia de corpo e vida perfeitos, porém, precisamos ter em mente que o que é mostrado não é a verdade completa. São imagens feitas para serem perfeitas. Na adolescência, essa ideia de perfeição é buscada por um padrão social, o que leva à frustração quando não alcançada”, menciona a profissional.

Todos fazem parte do processo

E por mais que a sensação seja única para cada pessoa, vale ressaltar que aqueles que estão ao nosso lado desempenham um papel primordial, seja na compreensão ou no apoio durante os momentos desafiadores. “É importante lembrar que todos os adultos já passaram pela adolescência, é um período confuso e que requer compreensão e apoio. Esta fase não é fácil para quem está experienciando, por isso, demonstrar apoio, conversar e estar presente são ferramentas eficazes”, finaliza Gabrieli, lembrando que a busca por ajuda profissional também pode fazer parte do processo, quando necessária.

MOVIMENTO QUE TRANSFORMA

Comfoconaspráticasfísicas,épormeiodeexercíciosque estudantesestãomelhorandoarelaçãocomocorpoeamente

POR ANA CAROLINE ARJONAS

O QUE VOCÊ

VAI ENCONTRAR POR AQUI:

jovens praticam atividades físicas em projeto que oferece aulas de futsal, vôlei, badminton, tênis e outras modalidades.

Tempo de leitura: 6 minutos

A atividade física é uma forma de manter o equilíbrio físico e mental

O basquete é oferecido no programa Rede em Movimento

O coração acelerado, a respiração descompassada e aquela sensação de satisfação imediata são algumas das respostas do organismo quando colocamos o corpo em movimento, seja durante um jogo de futebol ou quando temos como desafio os quilômetros em uma corrida. Entretanto, além de todas as respostas fisiológicas, existem os benefícios que surgem na mente, partindo da produção e liberação de diversas substâncias, como a endorfina e a adrenalina. “Libera alguns hormônios que são positivos. Melhora a autoestima, a qualidade de sono e a capacidade de raciocínio lógico”, explica a psicóloga Gabrieli Waterkemper de Lima.

Além daquilo que é produzido e liberado, existe outro ponto importante: é por meio do esporte que podemos regular os hormônios ruins, sendo mais um ponto de atenção para aqueles que desejam uma vida com qualidade e bem-estar. Na visão da profissional, existe um ganho para aqueles que se movimentam: o contato com o colega.

“Conseguem se socializar com outros da mesma faixa etária, ter um time, uma equipe que podem contar e praticar esse esporte junto”, diz a psicóloga, reforçando que autoestima, autoconfiança e liderança são algumas das habilidades treinadas durante as interações. “E quando você tem o sentimento de pertencimento a esse time, a essa equipe, isso, por si só, gera uma sensação de aceitação. Você já está em um grupo estabelecido”, pontua Gabrieli.

Para o psicólogo Alexandre dos Passos Marcelino, os desafios em quadra ou campo aprimoram as relações com as emoções. “O esporte traz resultados positivos e negativos, e por trás de cada um deles existe muito trabalho e disciplina envolvida. Isso faz com que o jovem amplie sua visão e passe a administrar melhor as cobranças impostas pela sociedade, desenvolvendo um senso crítico mais abrangente”, reforça o especialista, lembrando que a resiliência também é trabalhada. “Adolescentes que praticam esportes com frequência tendem a desenvolver habilidades sociais, tais como empatia, civilidade, assertividade, enfrentamento, autocontrole e uma maior participação”, finaliza Alexandre.

ATLETAS DA CAPITAL

Em Florianópolis, a proximidade com a movimentação é incentivada na educação, com opções para diversos gostos e com alternativas que podem ser praticadas em grupo, em dupla ou de forma individual. A atividade faz parte do programa Rede em Movimento, que tem como objetivo impulsionar as práticas corporais, dentre elas o esporte. Disponíveis nas unidades educativas, a escolha e a adesão às modalidades podem ser feitas de acordo com as alternativas disponibilizadas. “A maior relevância do projeto está em ampliar o repertório de práticas corporais dos estudantes, possibilitando o conhecimento de diversas práticas e a diversificação dos esportes”, diz a professora de Educação Física Daiane Raquel Viero Ricken Herzmann, da Escola Básica Municipal (EBM) José do Valle Pereira.

Por lá, uma das estudantes que conciliam o tempo entre a sala de aula e as quadras é Luiza da Silveira Virtuoso, 13, oitavo ano. “Quando eu lembro que: ‘hoje é quinta, tenho vôlei’, parece que todo o peso, problemas ou pensamentos ruins somem, e eu fico leve. Quando chego na quadra, pode ter certeza que estou tranquila, focada e pensando no jogo. Isso me ajuda muito psicologicamente, porque me sinto feliz. Acabo ganhando mais ânimo e vontade para enfrentar os problemas”, pontua a jovem.

O mesmo sentimento é experienciado por Yasmim Guimarães, 15, nono ano, estudante da EBM Osmar Cunha. “Comecei a jogar por conta de problemas respiratórios, e depois percebi que eu sou uma pessoa muito forte fisicamente e psicologicamente. O basquete mudou a pessoa que eu sou hoje, sem ele eu não sei que tipo de pessoa seria”, fala a menina.

Para o professor de Educação Física Luis Henrique Soares de Oliveira, da EBM Osmar Cunha, é por meio do esporte que os grupos são ensinados a ganhar e perder, reconhecendo o mérito do outro. “O esporte promove uma autoavaliação, ensinando a lidar com limites e a cuidar do próprio corpo”, finaliza o professor.

REDE EM MOVIMENTO

Presente em 22 escolas de Florianópolis e com 2.443 estudantes em atendimento, a prática esportiva é oferecida na modalidade regular e também quando há a intenção de competir. Futsal, vôlei, xadrez, badminton, tênis, atletismo, dança e yoga são algumas das práticas ofertadas na Capital. O programa ainda atende 141 estudantes que fazem parte do FloriParadesporto, iniciativa destinada às pessoas com deficiência.

Projeto de escola promove coleta de lacres e ajuda na castração de animais

Os projetos Lacre Solidário e EcoPet da Escola Básica Municipal (EBM) Dilma Lúcia dos Santos, no Pântano do Sul, estão desenvolvendo um trabalho sobre a preservação do meio ambiente com estudantes do quarto ano. Juntos da professora Eliluci da Silva dos Santos, lançaram uma campanha de coleta de lacres na unidade e integraram o assunto com os componentes curriculares em sala de aula, como Matemática, Língua Portuguesa e Ciências.

O resultado superou as expectativas, com a coleta de quilos de tampinhas que ajudaram na castração de vários animais. No início deste ano, o Rotary Club visitou a escola para agradecer pela coleta dos lacres, que possibilitou a aquisição de uma cadeira de rodas.

Em 2024, o projeto se expandiu, contando com a ajuda das professoras auxiliares de Educação Especial, das merendeiras, auxiliares de limpeza, estudantes do sexto e sétimo anos, além do apoio da equipe pedagógica.

Crianças se transformam em minichefes de cozinha por um dia

As crianças do Núcleo de Educação Infantil Municipal (Neim)

Professora Antonieta de Barros, em Coqueiros, puderam ser chefes de cozinha por um dia e se divertir com a culinária.

A atividade foi realizada em parceria com o Departamento de Alimentação Escolar e a empresa Sepat.

De maneira lúdica e recreativa, os pequenos aprenderam ainda mais sobre alimentação saudável e bons hábitos alimentares. Foram desenvolvidas diversas oficinas culinárias, criando várias receitas com a garotada.

O projeto Mini Chef foi conduzido pelo Chef Marcos Sobreira Gomes, momento em que também foi lido o livro “O sanduíche da Serena”, a história de uma garotinha que volta da escola faminta e ansiosa por uma bolacha recheada.

Fotos: Secretaria

Escola realiza semana de conscientização com foco na saúde física e mental

Rede municipal promove palestras e ações sobre saúde mental

Na Escola Básica Municipal (EBM) Darcy Ribeiro, no Rio Vermelho, os estudantes de todas as turmas da Educação Fundamental participaram de atividades visando à saúde escolar, saúde mental e conscientização.

Para os primeiros anos: saúde ocular (com mutirões de teste de Snellen);

Para os segundos anos: saúde bucal (em parceria com o Posto de Saúde do Rio Vermelho);

Para os terceiros e quartos anos: alimentação saudável e prevenção da obesidade (em parceria com a nutricionista responsável da unidade);

Para os quintos anos: saúde mental (em parceria com a organizadora do Stop Bullying);

Para os sextos e sétimos anos: promoção da cultura da paz e direitos humanos (em parceria com a Defensoria Pública);

Para os oitavos e nonos anos: prevenção ao uso de álcool, tabaco e outras drogas (em parceria com o Corpo de Bombeiros);

Para os profissionais: violência contra a mulher (em parceria com a Defensoria Pública).

Como iniciativa de conscientizar sobre o Setembro Amarelo, uma série de atividades relacionadas ao tema movimentaram a rede municipal. Dentre as dinâmicas, ocorreu uma palestra com professores, administradores e outros colaboradores. O objetivo foi aprender a identificar sinais de depressão e pensamentos negativos em estudantes nas unidades e as maneiras de abordar essas situações.

Além dos cuidados com a saúde mental, os palestrantes Charles Schnorr (do Departamento de Projetos Especiais) e Marcos Aurélio Leite de Lima (fisioterapeuta e agente da Polícia Científica) também chamaram atenção para os benefícios das práticas corporais. Indivíduos que praticam exercícios físicos têm menor risco de sofrer com a depressão e o desenvolvimento de doenças cardiovasculares quando comparados a indivíduos deprimidos. Estresse, obesidade e baixa autoestima também são fatores agravantes para o estado geral de saúde.

CONECTADOS pelos SENTIMENTOS

O QUE VOCÊ

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Comrodadeconversaeconfecçãodecartazesemensagens,as emoçõesforamtrabalhadasematividadesobresaúdemental

POR ANA CAROLINE ARJONAS

crianças aprendem sobre sentimentos durante ação voltada à saúde mental.

Tempo de leitura: 5 minutos

Além das conversas, a turma colocou a mão na massa para criar os cartazes do Setembro Amarelo

Colocar-se no lugar do outro e enxergar a realidade partindo de outra perspectiva pode ser uma missão desafiadora. Deixar de lado aquilo que temos como verdade e conseguir interpretar a vida com outros olhos, a partir das escolhas e sentimentos dos demais indivíduos, é o que se espera quando o tema é empatia, e estar disponível para compreender o outro lado é o ponto de partida para um convívio harmônico.

Na Escola Básica Municipal (EBM) Costa da Lagoa, as atividades e interações ganharam um novo direcionamento, com foco nos sentimentos e nas percepções dos estudantes. “Foi feita uma roda de conversa com encenação simulando um atrito no recreio da escola, usando palavras pejorativas para, por exemplo, criticar o cabelo afro e o peso da pessoa com intuito de magoá-la”, conta a professora Cleusa da Silva Costa, mencionando a primeira atividade realizada pela turma.

O passo seguinte foi a análise de músicas com versos e mensagens positivas, como a canção “Girassol”, do Cidade Negra. Diante da reflexão apresentada pela canção, os participantes começaram a repensar determinadas atitudes e reações diante de possíveis cenários do cotidiano, seja na escola ou em casa. “Falamos sobre as emoções: tristeza, medo ou raiva, que é normal sentir, mostrando que todas elas são válidas. Depois de nomear os sentimentos, foi a vez da amizade, acolhimento e empatia”, explica a educadora.

Para colocar no papel aquilo que foi debatido, a turma produziu cartazes e uma caixa de mensagem, além de um varal de girassóis, criações que ficaram disponíveis na unidade. “Estamos trabalhando sobre a empatia, se colocar no lugar do outro, cuidar das falas para não magoar e, se acontecer, como se retratar”, finaliza Cleusa, reforçando que as interações foram pensadas de forma pedagógica e lúdica, com ênfase nos sentimentos, na aceitação e naquilo que é possível fazer por si e pelo outro, buscando um ambiente saudável e agradável.

Peça ajuda

Outro ponto abordado com os estudantes foi a importância de pedir ajuda e como a solicitação pode ser feita, levando em consideração cada situação e o atendimento necessário. Uma das alternativas apresentadas foi o Centro de Valorização da Vida (CVV), disponível em todo o território nacional por meio do número 188.

Com canais que também incluem chat e e-mail, o foco da organização é oferecer um atendimento gratuito de apoio emocional. Os atendimentos funcionam todos os dias da semana, 24 horas por dia. De acordo com dados da associação, são três milhões de atendimentos anuais em 20 Estados e no Distrito Federal. Outro canal que pode ser acessado pelos adolescentes é a Rede Pode Falar, plataforma lançada em 2022 e que tem como um dos organizadores o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). O atendimento pode ser feito de segunda a sábado, exceto feriados, das 8h às 22h — o contato é pelo WhatsApp ou Telegram, com foco no público entre 13 e 24 anos.

Fotos: EBM
Costa da Lagoa/Divulgação

O QUE VOCÊ

VAI ENCONTRAR

POR AQUI:

estudantes participam de apresentações sobre bullying e formas de violência nas escolas.

Tempo de leitura: 12 minutos

ANA CAROLINE ARJONAS

POR
Fotos: Agência
J.Somensi/Junior
Somensi

Além da conversa, a turma também dispõe de cartas com mensagem positivas

Conhecida por ser um espaço de troca de ideias, socialização e interação, é na escola que aprendemos a lidar com as diferenças e a pluralidade. Entretanto, este mesmo espaço pode ser visto de uma forma diferente para aqueles que são vítimas de bullying, desrespeito ou ofensa — e os dados da pesquisa sobre violência no ambiente escolar, organizada pelo DataSenado, apresentam que 6,7 milhões de estudantes sofreram algum tipo de violência nos 12 meses anteriores ao levantamento, realizado em 2023.

Na Escola Básica Municipal (EBM) Darcy Ribeiro, os estudantes estão aprendendo outra forma de lidar com possíveis insultos e provocações: no local, eles encontram um espaço para entender e falar sobre os sentimentos. Em encontros que ocorrem com as turmas do Ensino Fundamental, uma equipe de voluntários vai até a unidade para falar de temas que abordam o bullying e a percepção que cada um cria de si mesmo, reforçando como nossas crenças e opiniões influenciam na imagem que temos de quem somos — e como esse entendimento pode ser significativo para lidar com aquilo que o outro fala ou faz.

“Desde o ano passado fazemos esse trabalho com palestras dinâmicas. Como teve muito efeito, resolvemos manter, porque os casos de bullying são frequentes, principalmente do sexto ao nono ano. Precisamos criar essa consciência neles de que isso não pode acontecer”, explica a diretora Gisele Maria Rosa. Durante a conversa e com os exemplos apresentados, os jovens interagem, compreendem como algumas ações podem impactar os colegas e ainda podem retirar cartas com mensagens positivas, ação feita pelo grupo de visita à unidade. Além dos encontros, a rotina escolar também é pensada de acordo com as demandas dos estudantes, que contam com as orientadoras quando precisam de auxílio. “A escola é o lugar mais seguro que eles têm, onde encontram segurança para desabafar e tentam resolver alguns problemas”, diz a diretora. É durante a conversa e a troca de experiências que os adolescentes entendem que comentários e acusações que são feitas nesse período da vida podem permear e refletir na fase adulta, como reforça a psicóloga Gabrieli Waterkemper de Lima. “Isso impacta profundamente a saúde mental. É um trauma que os adolescentes sofrem e que pode perdurar pelo resto da vida. Geralmente, começa com comentários maldosos sobre a aparência física, o que acaba se tornando sua maior insegurança”

Na visão da especialista, o bullying pode ser caracterizado como uma violência física ou psicológica, sendo praticado de diversas formas, incluindo agressões verbais ou até mesmo apelidos maldosos. “Tem muito mais a dizer do agressor do que sobre o agredido. Também é necessário dar suporte ao agressor, não pode entender aquilo como um hábito saudável, porque não é. Temos que entender que se ele pratica o bullying, temos que entender o motivo”, diz Gabrieli, reforçando que a escola é o primeiro recurso de fala do adolescente, além do ambiente familiar. Para aqueles que estão encontrando na escola um ambiente seguro para vivenciar as experiências da adolescência, respeitando o próximo, as conversas são oportunidades para reforçar os laços com quem está perto e, muitas vezes, pode precisar de ajuda. “Consegui aprender que, às vezes, a pessoa pode aparentar que está gostando das piadas, mas não gostar e se sentir mal por dentro”, diz Arthur Henrique Moreira da Silva, 15, oitavo ano.

No caso de Marina Gonçalves Navas, 13, também do oitavo ano, um dos aprendizados foi entender que nem tudo o que está nas redes sociais é verdadeiro ou perfeito, como muitos acham. “Eu me sinto um pouco mais livre para falar sobre o que eu sinto, sobre o que eu penso, porque como não é algo tão normalizado, não é algo que eu possa falar frequentemente”, comenta a garota.

Garantias da lei

Levando em consideração as normas e ordens que configuram o bullying e as demais formas de violência, é importante ter em mente que, no Brasil, existem leis que caracterizam a prática, incluindo o Código Penal, a Lei 13.185/2015, a Lei 14.811/2024 e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). “Considera-se legalmente como bullying aqueles atos com intuito de causar violência física ou psicológica à vítima, praticado por uma ou um grupo de pessoas, sem motivação evidente, para causar dor, angústia e humilhação. Esse contexto geralmente ocorre porque o agressor possui mais poderes ou influência que a própria vítima que se encontra vulnerável”, diz a advogada Ana Luiza de Medeiros Santos Monteiro. Nos casos em que há ofensas ou insultos, o primeiro passo é buscar o auxílio da direção, que será responsável por avaliar a situação. Entretanto, quando o caso se repete, é importante pensar em alternativas que, em alguns casos, podem extrapolar o ambiente escolar. “Se nenhuma das medidas anteriores for suficiente para reprimir as ações violentas ou agressões físicas, se os danos morais e materiais forem significativos, é aconselhável a vítima entrar com uma ação judicial”, diz a profissional, salientando a importância de ter provas para validar a acusação.

Outro ponto importante é compreender que, nos casos em que há uma punição legal, a aplicação da lei pode variar de acordo com a idade dos envolvidos, já que a penalização com privação de liberdade, por exemplo, só pode ser aplicada a partir dos 12 anos de idade.

No ponto de vista do papel da unidade, existem mecanismos que podem ser aplicados para fazer da escola um espaço seguro. “A instituição de ensino deverá estabelecer estratégias para identificar e combater o bullying, o que inclui a criação de canais de denúncia e a definição de medidas disciplinares bem claras. É essencial que os estudantes se sintam motivados a reportar incidentes de bullying”, afirma Ana Luiza.

Arthur, Enzo, Lara e Marina fazem parte do grupo que acompanha as conversas sobre bullying e outras formas de violência

Parceiros do esporte

O cuidado com a saúde mental e com aquilo que pensamos também é uma forma de precaução e que conta muito quando o assunto é bem-estar. No caso de Arthur Henrique e de Lara Padilha da Silveira, 13, oitavo ano, a prática esportiva é uma forma de acalmar a mente — ele no futebol, ela no vôlei.

“Gosto de jogar vôlei, faço coisas para me distrair. Quando entro na quadra sempre tenho aquela tensão do jogo, mas eu só penso naquilo, vou pensar só no jogo, eu não penso sobre os meus problemas. Gosto bastante e me deixa muito leve”, diz a adolescente, que também encontra na leitura um refúgio.

O poder da musica

Se alguns encontram nos movimentos o equilíbrio, existe quem vê na melodia uma forma de melhorar a relação com os sentimentos, como Marina Gonçalves e Enzo da Silva Machado, 13, oitavo ano.

“Paro de pensar em coisas ruins e penso em coisas que eu gosto. Vou andar de bicicleta, espairecer a mente, vou em alguma praça, tomar algum sorvete, escuto música dentro de casa ou desenho”, diz a jovem.

Fotos:
Somensi
Confira documentários e filmes de ficção que abrem portas para refletirmos sobre saúde mental

Há diversas maneiras de refletir sobre os sentimentos e tentar encontrar formas de resolver os dilemas internos e os problemas que nos afligem. Alguns optam por escrever, traduzindo tudo isso em textos ou versos, enquanto outros preferem colocar músicas específicas, para que as emoções aflorem com a ajuda de uma trilha sonora.

Também há outra opção: diminuir a luz, pegar uma pipoca e assistir a um documentário ou filme de ficção que apresenta, justamente, questões relacionadas à saúde mental. Conhecer a história alheia, de forma crua e com um olhar intimista, é uma das vantagens dos famosos docs. As histórias fictícias, acompanhadas desse tipo de reflexão, também têm seus méritos, nos introduzindo a personagens que, muitas vezes, lidam com obstáculos exatamente como os nossos.

Conheça exemplos de produções que podem trazer uma nova visão sobre seus sentimentos!

EM BUSCA DA FELICIDADE

” (2019)

A jornada de amadurecimento, com o passar dos anos, costuma ser repleta de desafios para todo mundo — e para os Jonas Brothers não foi diferente. Lidar com pressões, família e responsabilidade pode demandar bastante energia, ainda mais quando a convivência é intensa.

Os irmãos, que conquistaram o cenário da música pop adolescente na década de 2000, estrelam esse documentário mostrando a origem da família, a ascensão à fama e a separação do grupo. Após anos afastados e percorrendo caminhos distintos, Kevin, Joe e Nick conversam sobre vulnerabilidades, trabalham em prol de uma reconciliação e fazem o espectador perceber a importância do perdão.

“SELENA GOMEZ: MINHA MENTE E EU” (2022)

Ela estourou na série “Os feiticeiros de Waverly Place”, da Disney, e migrou para a carreira musical, lançou diversos álbuns pop e saiu em turnês. Mas, por trás do sucesso, das entrevistas e dos milhões de seguidores, Selena Gomez já enfrentou batalhas árduas. Esse documentário expõe os bastidores de um período de seis anos da carreira da artista, incluindo o cancelamento de shows e as polêmicas envolvendo o fim de um relacionamento.

A produção revela desde os impactos da lúpus, uma doença inflamatória autoimune, até as inseguranças que assolam a atriz. É uma reflexão profunda sobre reencontrar o seu propósito, superar as dificuldades e exercitar a autoconfiança.

“ O DILEMA DAS REDES” (2020)

Você provavelmente já sabe que as redes sociais têm um impacto tremendo em quase tudo ao nosso redor, da educação à política, da saúde às interações entre pessoas. Mas isso nem sempre vem com benefícios — pelo contrário, o uso exagerado e sem cuidado de tais plataformas pode prejudicar desde a concentração até a habilidade de tomar decisões no mundo real.

Esses pontos ficam em evidência nesse docudrama, que mistura entrevistas com figuras que integraram grandes empresas de internet com cenas mostrando os efeitos drásticos do ambiente virtual em uma família. É um ótimo alerta para que possamos trabalhar os cuidados com autoimagem e privacidade.

“ MISS AMERICANA” (2020)

Antes do álbum “folklore” e da grandiosa “The eras tour”, a superestrela Taylor Swift mostrou o que rolava por trás das cortinas de sua longa e polêmica carreira. O documentário não é apenas um vislumbre da vida e carreira de uma artista dedicada às composições e performances, mas também a trajetória da cantora aprendendo a expressar suas opiniões políticas. O uso de sua voz de forma poderosa e a libertação da imagem de boa moça também vêm acompanhados de uma boa dose de reflexões.

Taylor fala sobre como lida com a percepção que tem do próprio corpo, distúrbios alimentares e a influência da opinião das outras pessoas sobre ela. O longa reforça como é possível encontrar luz após um período sombrio e como, no fundo, não somos o que os outros acham de nós. No fim das contas, é fundamental focar nos nossos próprios ideais e, quanto ao resto, simplesmente shake it off.

“ RED: CRESCER É UMA FERA” (2022)

Os conflitos internos que surgem com a adolescência podem variar bastante e fazem parte desse processo para todos. Para Mei Lee, a protagonista desse filme da Disney e Pixar, a situação vai além: ela se transforma em um panda vermelho toda vez que sente emoções intensas. É uma história mágica que simboliza a importância de encontrar a própria autenticidade.

DIVERTIDA MENTE 2” (2024)

Lembrar do passado com nostalgia pode ser prazeroso e pensar sobre o presente nos ajuda a manter a vida organizada. Já imaginar os cenários do futuro e as infinitas possibilidades pode ser igualmente bom, mas não precisa estar a todo momento em nossa mente. Quando entramos na cabeça de Riley, a estrela de “Divertida mente 2”, vemos como as novas emoções mexem com toda a estrutura da adolescente. A Ansiedade, mais especificamente, chega para causar, mas vem com importantes lições: é normal se sentir estranho, não ter controle de toda a situação e ter medo do que está por vir.

“ CHRISTOPHER ROBIN: UM REENCONTRO INESQUECÍ VEL”

(2018)

As aventuras do Ursinho Pooh e seus amigos ganham uma nova perspectiva nesse filme. Os personagens, que por muitos são interpretados como diferentes aspectos da saúde mental, aqui dão adeus ao seu grande amigo assim que ele se despede da infância.

No entanto, aqueles que nos marcam em momentos significativos sempre permanecem de alguma forma conosco. Já adulto, o reencontro com a turma do Bosque dos Cem Acres faz Christopher Robin repensar o que o aflige e o que lhe faz bem, refletindo sobre trabalho em equipe, amizades e o poder da imaginação.

Como escrever sobre SENTIMENTOS pode melhorar o humor?

POR LUCAS INÁCIO

“Querido diário” é um dos inícios de frase mais tradicionais que temos em nosso idioma, talvez só atrás do famoso “Era uma vez”. A entidade “diário” é algo que faz parte do mundo infantojuvenil, tanto que aparece em filmes e livros desde sempre. É um objeto importante que ganha status de “confidente-mor” dos nossos sentimentos e pensamentos mais secretos, inclusive aqueles que não queremos dividir com ninguém. O diário sabe coisas que a nossa conta no Google não sabe — e isso é fascinante.

Brincadeiras à parte, o ato de escrever nos traz essa sensação de liberdade, de colocar em forma de palavras coisas que pensamos, mas não compartilhamos com os outros por vários motivos: insegurança, medo do julgamento, falta de intimidade ou até mesmo por não saber como dizer. Esse ato simples de dividir pensamentos com o papel é tão importante que é uma grande ferramenta na psicologia: a escrita terapêutica.

tristeza

surpresa

alegria

felicidade

OS BENEFÍCIOS DE ESCREVER

PARA SI MESMO

A escrita terapêutica é uma das formas de incentivar as pessoas a buscarem o autoconhecimento e exercerem a autorreflexão. É uma maneira de conversar com os sentimentos que, por sua vez, são uma forma de comunicação com o próprio corpo. Escrever por si só é um bom exercício, complementa, mas vale salientar que não é terapia se não estiver com um acompanhamento psicológico.

Isso posto, a ciência mostra que escrever sobre os sentimentos é algo para lá de benéfico. Primeiro, porque ela nos ajuda a colocar para o mundo, de forma segura, uma série de emoções que estão presas. Um ótimo exercício recomendado para a ansiedade. Gera um alívio imediato em momentos em que a gente se sente agitado.

Segundo porque ajuda a organizar pensamentos e ideias que podem estar bagunçadas na nossa cabeça no vaivém da vida. Ao escrever, é comum termos várias sacadas sobre nós mesmos. Ainda nessa linha, é um exercício de autorreflexão e calma, um olhar para si mesmo em um momento propício para isso.

O diário é algo ligado à juventude, tanto que muitos adultos já tiveram um diário em algum momento da vida, geralmente na época em que estavam crescendo. Talvez devessem manter o costume para o resto da vida, afinal de contas, a gente nunca para de sentir e, consequentemente, nunca para de crescer. Que tal sermos a geração que vai quebrar esse costume?

COMO COMEÇAR?

Pegue uma folha em branco, uma caneta, sente-se e solte. É um exercício e tanto. Não é uma redação da escola, não há regras, é só se deixar ir pelo que vier à cabeça. A primeira sensação é de leveza, como se boa parte daquele peso das ideias que vêm e vão em nossa mente fossem depositados ali.

As vozes dos nossos pensamentos diminuem o volume. O mundo acelerado da nossa cabeça simplesmente volta para a velocidade normal. Talvez até alguma lágrima borre o que foi escrito, mas não tem problema, isso também é expressão.

1. É um exercício que a gente desenvolve com o tempo, mas não se cobre regularidade. Não é pra ser uma tarefa, é para ser um auxílio. Comece aos poucos e encontre a melhor forma.

2. Ter um espaço dedicado a isso pode ser importante, não à toa ter um diário é legal. Você pode reler quando achar necessário e fazer algumas conexões que nunca percebeu.

3. Registre tanto os sentimentos prazerosos quanto os desconfortáveis. Nossa tendência é registrar só o que a gente vê como problema, mas saber reconhecer as coisas legais ajuda bastante a olhar para o mundo de uma forma legal também.

4. Não se prenda à forma. Pode ser poema, música, um relato pessoal, uma descrição do dia etc. Não precisa ser algo profundo, a forma como você escreve pode ser bem mais importante do que o conteúdo.

5. A tecnologia está aí para nos auxiliar e há alguns aplicativos que podem ajudar a organizar ideias e pensamentos por meio da escrita:

COGNI

O Cogni é tipo um caderno de anotações, mas com muito mais interatividade e opções de configuração. Nele é possível anotar o que você está sentindo em determinado momento e, mais importante, o que fez com aquele sentimento. Com esse registro das suas emoções, o aplicativo monta um histórico que funciona bem em duas frentes: o alívio de expressar sentimentos e organizar seus pensamentos, além de ser uma boa opção para levar para a psicóloga.

DAYLIO

O Daylio segue também a lógica do diário e é muito bom para monitorar nossos sentimentos no dia a dia. É importante ter uma constância e entrar o máximo de dias possíveis para registrar os acontecimentos e, principalmente, seus sentimentos em relação a isso. Conforme as anotações surgem, você consegue classificar os humores de cada acontecimento, o que gera alguns relatórios sobre isso que ajudam a perceber novas emoções. Mas cuidado, ele não dá diagnóstico por si só, e é muito importante ter o acompanhamento profissional para entender melhor os dados.

CÍNGULO

Com características semelhantes às dos outros aplicativos, o Cíngulo permite fazer anotações diárias do seu estado de humor, porém, possibilita outras formas de interação. Uma delas é responder algumas perguntas básicas que o app faz sobre o dia e, com isso, obter análises de como estão suas mudanças de humor durante um período. E o grande diferencial deste aplicativo são os áudios dedicados a cada estado emocional que você está experimentando, e sugerindo caminhos para interpretá-los. Cíngulo também tem uma versão paga, mas a gratuita já nos auxilia nos trabalhos que temos a desenvolver em terapia.

Mente e coração:

O que a ciência nos ensina sobre o equilíbrio emocional

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Você já parou para pensar em como nosso cérebro é incrível? Ele é o “centro de controle” do nosso corpo, responsável por tudo, desde os movimentos até as emoções. Mas, assim como o corpo pode ficar cansado, nossa mente também precisa de cuidados. A boa notícia é que a ciência tem se dedicado cada vez mais a estudar a saúde mental, ajudando-nos a entender como ela funciona e, mais importante, como podemos cuidar dela.

Saúde mental não é só “não estar doente”, vai muito além disso. A Organização Mundial da Saúde (OMS) a define como um estado de bem-estar no qual o indivíduo pode lidar com o estresse comum da vida, trabalhar de forma produtiva e contribuir para a comunidade. Ou seja, envolve o equilíbrio emocional, psicológico e social.

Quando nossa mente está saudável, somos capazes de enfrentar desafios, tomar ótimas decisões, manter boas relações e até aprender de forma mais eficiente. No entanto, quando há um desequilíbrio, podese enfrentar dificuldades como tristeza prolongada, ansiedade, estresse intenso e até problemas de concentração e memória.

E o que a ciência diz?

A ciência vem mostrando que a saúde mental é influenciada por diversos fatores, como genética, ambiente, hábitos de vida e até o modo como pensamos. Não é apenas uma questão de “força de vontade”. O cérebro, assim como o corpo, pode ser moldado ao longo do tempo, por um processo chamado de neuroplasticidade — a capacidade de adaptação do sistema nervoso central (SNC) para modificar a fisiologia em resposta às alterações do ambiente. Isso significa que, embora tenhamos momentos difíceis, podemos “treinar” nossa mente para lidar melhor com esses desafios.

Por exemplo, situações de estresse prolongado podem liberar hormônios como o cortisol, que, em excesso, afetam áreas do cérebro ligadas à memória e à tomada de decisão, como o hipocampo e o córtex pré-frontal. Por outro lado, práticas de relaxamento e exercícios físicos podem estimular a produção de endorfina e serotonina, hormônios que promovem o bem-estar e ajudam a combater o estresse.

Fatores que influenciam a saúde mental

1. Genética: algumas pessoas são mais suscetíveis a condições de saúde mental, como depressão e ansiedade, devido à genética. Isso não significa que elas não possam se cuidar, mas sim que precisam estar mais atentas aos sinais.

2. Ambiente: o ambiente em que vivemos, incluindo fatores como estresse familiar, bullying na escola ou pressão social, pode ter um impacto direto na saúde mental. Por exemplo, viver em um meio tóxico ou estressante pode aumentar a probabilidade de desenvolver transtornos como ansiedade.

3. Hábitos de vida: o que comemos, como dormimos e até nossos hobbies afetam nossa mente. Hábitos saudáveis, como praticar exercícios físicos e ter uma alimentação balanceada, são essenciais para manter o cérebro funcionando bem.

4. Pensamentos: o modo como interpretamos os eventos da vida influencia diretamente nosso bem-estar. Padrões de pensamento negativo podem agravar o estresse e a ansiedade.

Cuidar de si é um ato de coragem

Às vezes, cuidar da saúde mental pode parecer difícil, e está tudo bem. A vida é cheia de desafios e você não precisa enfrentar tudo sozinho. Reconhecer quando as coisas não estão bem e buscar ajuda é um ato de coragem, não de fraqueza. Conversar com alguém de confiança ou procurar um psicólogo é uma forma de garantir que uma mente esteja equilibrada e saudável. O apoio de pessoas queridas e de profissionais é essencial. Tratar a saúde mental com a mesma seriedade que tratamos a física é o primeiro passo para uma vida mais saudável e feliz.

Em transformação: SAÚDE MENTAL? COMO CUIDAR DA

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Mudanças na aparência, emoções desreguladas, crescimento acelerado e busca por autonomia. A adolescência é um período de novas vivências e descobertas. Com tantas transformações acontecendo simultaneamente, é fácil se ver confuso diante dos desafios. Entre definir os objetivos do futuro e a busca pela identidade própria, há algo que não pode ser deixado de lado: a saúde mental.

As experiências marcantes (boas e ruins) desta época podem ter impacto durante o resto da vida, como na construção de valores, nos hábitos diários e na maneira que vemos o mundo. Influência das redes sociais, pressão externa, qualidade de vida e problemas com discriminação — assim como a falta de acesso a serviços de apoios psicológicos — podem ser fatores que agravam o emocional e permanecem nos anos seguintes, já que, segundo a Organização Pan Americana de Saúde (Opas), 50% dos problemas de saúde mental surgem pela primeira vez a partir dos 14 anos. É importante ficar atento aos sinais que podem se manifestar no cotidiano. “O isolamento é um fator importante a ser observado, mudança comportamental, uso excessivo de celular, mudança de hábitos, desempenho escolar, dentre outros”, explica a psicóloga Deborah Buzatto Bernardino.

Aprender a administrar emoções e a resolver problemas são alguns dos passos para ter um desenvolvimento psicológico mais saudável, assim como adotar atividades positivas no dia a dia. “Planejamento é a base de tudo, cuidar do sono, alimentação, praticar atividade física, limitar o uso dos eletrônicos, ler livros”, acrescenta a profissional.

DESCUBRA 5 FORMAS DE CUIDAR DA SAÚDE MENTAL:

1. Momentos divertidos:

Estar com os amigos, ler livros, jogar jogos, ir ao cinema e explorar novos hobbies são maneiras de fortalecer a saúde mental, já que é durante esta fase que se descobrem novidades sobre si mesmo. No entanto, é preciso ter uma harmonia entre os compromissos diários e as horas de lazer, por isso limite o tempo nas redes sociais e defina horários para realizar as atividades;

2. Alimente o corpo e a mente:

Ter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios, ter uma boa noite de sono e uma rotina organizada são práticas importantes para o desenvolvimento do organismo e para manter a mente saudável;

3. Invista em você:

Identificar os aspectos em que você é bom, impor limites, celebrar as pequenas vitórias e ser gentil consigo mesmo são atos de amor próprio;

4. Vínculos positivos:

Fortalecer a conexão com amigos, colegas e familiares é essencial para se sentir amado e ajudar o próximo. A comunicação honesta, o respeito mútuo, a empatia e o incentivo recíproco são as peças-chave para criar relacionamentos saudáveis;

5. Busque ajuda:

Lembre-se que você não está sozinho. Conversar com amigos próximos, responsáveis e professores de confiança é uma forma de compartilhar os sentimentos e buscar apoio, assim como procurar profissionais na área — afinal, pedir ajuda não é sinal de fraqueza, mas sim de força!

A IMPORTÂNCIA DO DESCANSO PARA A

O PODER DO S NO: SAÚDE MENTAL

Após um longo dia agitado, nada como chegar em casa, tomar um banho e se preparar para descansar, certo? Entretanto, com o anseio de ficar por dentro das novidades ou o hábito de navegar pelas redes sociais, muitas vezes o sono acaba ficando em segundo plano — e uma noite mal dormida pode causar irritação, diminuir a imunidade e afetar o rendimento, já que o foco e a concentração são afetados.

Muito mais do que apenas um momento de descanso, é durante o sono que o cérebro organiza as informações que recebemos durante o dia, as emoções são reguladas e acontece a recuperação muscular e celular, promovendo o bem-estar.

A qualidade do sono é uma prática do autocuidado diário, já que a falta de repouso pode levar a problemas emocionais e psicológicos: aumento no nível de ansiedade e estresse; piora nos sintomas da depressão; transtornos de humor, devido ao mau humor; e episódios de dor de cabeça, fadiga e tontura.

“Quando se está sonolento não é possível desenvolver um raciocínio rápido e lógico, não sendo capaz de prestar atenção, o que gera altos níveis de irritação, ansiedade, medo, insegurança e queda no rendimento escolar de forma significativa”, esclarece a psicóloga Deborah Buzatto Bernardino.

A HIGIENE DO SONO É UMA MANEIRA DE REGULAR A ROTINA E SINCRONIZAR OS HORÁRIOS DE DESCANSO

COM O RELÓGIO BIOLÓGICO, E ALGUNS HÁBITOS

PODEM AJUDAR NESSE PROCESSO:

Criar uma rotina de horários para dormir e acordar, mantendo de seis a nove horas de descanso; Não tirar cochilos longos durante o dia; Evitar o uso de bebidas estimulantes (café e refrigerantes) e alimentos pesados durante a noite; Não utilizar aparelhos eletrônicos e evitar luzes fortes por, pelo menos, uma hora antes do horário de dormir; Praticar atividades físicas horas antes do momento do repouso.

Melhores amigos:

como os pets podem ajudar na saúde mental?

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Seja pela mudança de escola ou pela busca por se “encaixar” em algum grupo, durante a adolescência é comum sentir-se sozinho e perdido. No entanto, são nas conexões feitas que o cotidiano se torna mais fácil — com amigos, familiares ou até mesmo os pets. A convivência com os animais de estimação traz benefícios para a saúde física e mental, além de desenvolver a responsabilidade durante os cuidados com os bichinhos.

Mais do que proporcionar somente uma companhia fiel, o relacionamento com os pets deixa de ser apenas de tutor e animal e passa a ser de verdadeiros amigos e até mesmo de família, afinal, eles são capazes de fazer um dia ruim parecer mais leve e divertido.

Responsabilidade e empatia são habilidades necessárias para a vida e trabalhadas durante o zelo com os pets. Além disso, as brincadeiras e os carinhos podem trazer mudanças positivas. Conheça cinco delas:

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Rotina mais saudável: levar o pet para passear é uma maneira descontraída de incluir as atividades físicas no cotidiano, incentivando o tutor a ser mais ativo e, consequentemente, melhorando a saúde e o bem-estar de ambos;

Menos solidão: oferecendo carinho, conforto e uma sensação de segurança, os animais de estimação são um suporte emocional, diminuindo o isolamento;

Maior socialização: seja num passeio ou na troca de informações com outros tutores, os bichinhos facilitam a socialização, abrindo portas para novas relações e amizades;

Minimiza a ansiedade: as brincadeiras com os animais, seja com gatos, cachorros ou até mesmo com coelhos, podem elevar os níveis dos “hormônios da felicidade”: serotonina, dopamina e endorfina. Acariciar e abraçar os pets também traz uma sensação calmante, diminuindo o estresse e a ansiedade;

Sensação de propósito: o comprometimento de cuidar de um bichinho — alimentá-lo, proporcionar um ambiente seguro e demonstrar afeto — traz a sensação de dever cumprido, aumentando a autoestima dos tutores.

CONFIRA OS REGISTROS DOS ENCONTROS DOS GRÊMIOS ESTUDANTIS DA REGIÃO NORTE

SETEMBRO Amarelo

POR PIETRA DE AQUINO MOURA, COM ORIENTAÇÃO DO PROFESSOR DE HISTÓRIA DANIEL CONCEIÇÃO, estudante da EBM Professora Zulma Freitas de Souza

O Setembro Amarelo foi o mês de valorização da vida e cuidado com a saúde mental. Problemas de saúde mental podem estar relacionados a muitas questões, como racismo, homofobia, xenofobia e bullying, que se manifestam por meio de agressões, negação, abusos físicos e mentais, entre outros.

Você pode ajudar com prevenção, cuidado e apoio às vítimas que estão passando por essas situações, ajudando a identificar sinais de sofrimento em conversas informais, ouvindo histórias e reconhecendo a esperança, oferecendo apoio e acolhendo a pessoa que fala sobre seu sofrimento, sem minimizá-lo ou julgá-lo.

Seja solidário, pois nunca sabemos o que o outro enfrenta, e incentive a busca por um profissional especializado. Essas são algumas formas de ajudar!

RESPOSTAS

1. Bem-estar

2. Esporte

3. Risada

4. Sentimento (horizontal)

4. Solidão (vertical)

5. Emocional

6. Aceitação

7. Sono

8. Ciência

9. Humor

Melhores amigos:

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