Você já se perguntou por que o perfume adere mais a algumas peles do que a outras? A resposta está na oleosidade da pele, que retém melhor as fragrâncias. E a areia movediça, como funciona? Ela é formada quando a água satura areia ou argila, criando uma superfície instável, capaz de “engolir” objetos e pessoas.
E você sabia que a maior reserva de petróleo do mundo está na Venezuela, mas o país não está entre os maiores produtores? Essa matéria-prima vital é extraída de reservas subterrâneas e refinada para produzir combustível, essencial para a economia global. Na análise literária, investigamos aspectos como personagens, enredo e estilo, buscando compreender as intenções da obra. Quer saber mais? Acompanhe os assuntos que movimentaram a rede e fizeram parte das práticas e iniciativas da educação de Florianópolis.
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DESAFIO MATEMÁTICO
Leia as questões com atenção e resolva os exercícios
1. Para fazer um copo de suco, são necessárias 2 laranjas e 100 ml de água. Se quiser fazer 3 copos de suco, quantas laranjas e quantos mililitros de água serão necessários?
2. A escola plantou 4 fileiras de tomateiros, com 5 tomateiros em cada fileira. Cada tomateiro produziu 10 tomates. Quantos tomates foram colhidos no total?
3. Maria tinha algumas figurinhas. Ela ganhou mais 8 figurinhas de sua amiga e agora tem 20 figurinhas. Quantas figurinhas Maria tinha no início?
4. Quando eu tinha 8 anos, a minha irmã tinha a metade da minha idade. Agora que tenho 16 anos, com quantos anos minha irmã está?
5. Para fazer um bolo, preciso de 3 ovos e 2 xícaras de farinha. Se eu quiser fazer 2 bolos, quantos ovos e xícaras de farinha eu precisarei?
6. Matheus leu 1/3 de um livro no primeiro dia e 2/5 no segundo dia. Qual fração do livro ele ainda precisa ler?
7. 12 lápis foram distribuídos igualmente para 4 crianças. Quantos lápis cada criança recebeu?
8. Em uma granja há 6 galinhas e cada galinha põe 2 ovos por dia. Quantos ovos serão botados em 3 dias?
9. Pedro tinha 20 reais. Ele comprou um carrinho por 8 reais e uma boneca por 5 reais. Com o dinheiro que sobrou, ele dividiu igualmente para comprar 2 jogos. Quanto custou cada jogo?
10. Na biblioteca da escola, há 5 prateleiras com 8 livros cada. Se a professora retirar 10 livros para a sala de aula, quantos livros sobrarão na biblioteca?
Confira as respostas na página 43.
SPOILER
Xadrez para todos DIÁRIO ESCOLAR
Do solo ao consumo: entenda como o petróleo está presente no dia a dia
CONHECIMENTOS GERAIS
7 dicas para mandar bem na análise literária
PRIMAVERA
Florescendo em conjunto
CULTURA
POP
Uma fusão elementar WI-FI
Conexão 5.5G: um passo a mais para o futuro
NOSSO PLANETA
Como o campo magnético é capaz de proteger a Terra?
COMO FUNCIONA?
6 formas que influenciam a aderência do perfume à pele
NOTÍCIAS DAS ESCOLAS
INCLUSÃO
Olhar para o outro: descobrindo as diferenças
CAPA
Cultura contada
VOCÊ SABIA?
Navios naufragados: é possível encontrá-los no fundo do mar?
GALERIAS
SAIDEIRA
Terra, sol e mar
DIVERSÃO
Desafio matemático
XADREZ PARA TODOS
POR ARALAN RIBEIRO
Professor de Matemática da EBM Professora
Herondina Medeiros Zeferino
Você já tentou jogar xadrez? Que tal ler o livro “Xadrez para todos”, de Donaldo Buchweitz?
A criança que começa a jogar xadrez, rapidamente deixa de ver apenas um tabuleiro com 32 peças e passa a enxergar um universo de possibilidades em um mundo de 64 quadrados, onde ela vive durante cada partida.
O estudante aprende que cada lance tem uma consequência — e escolher o melhor lance, antecipando as jogadas do adversário, é uma arte! No xadrez, as vitórias nos dão confiança para fugir do padrão e buscar o brilhantismo, enquanto as derrotas nos ensinam a importância da humildade e da resiliência.
Assim como um poeta, em um momento de inspiração, escreve cada palavra com maestria, um enxadrista, ao escolher bem seus movimentos, também está criando uma poesia maravilhosa com suas peças!
Que tal se aprofundar na matemática e no xadrez e procurar por estes títulos?
LANCES INOCENTES
Direção por Steven Zaillian
O HOMEM QUE CALCULAVA
Escrito por Malba Tahan
A RAINHA DE KATWE
Direção por Mira Nair
DO SOLO AO CONSUMO:
ENTENDA COMO O PETRÓLEO ESTÁ PRESENTE NO DIA A DIA
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Para além de transformar a produção elétrica e inovar os meios de transporte, a Segunda Revolução Industrial impulsionou uma nova fonte de energia que segue influente até os dias atuais. O petróleo tornou-se uma das bases do funcionamento da sociedade moderna, sendo de extrema importância para a economia e outros segmentos industriais.
Com reservas espalhadas pelo mundo, cerca de 89,8 milhões de barris de petróleo são produzidos diariamente. Nos últimos anos, o alto consumo da substância tem sido debatido devido à significativa poluição ambiental, às emissões de gases de efeito estufa e ao esgotamento de recursos naturais. Novos recursos renováveis estão crescendo no mercado, mas o petróleo segue sendo a principal fonte de combustível.
INDÚSTRIA PETROLÍFERA
EXTRAÇÃO DE PETRÓLEO GASODUTO
TANQUE
PLATAFORMA DE PETRÓLEO
PETRÓLEO BRUTO
NAVIOPRETOLEIRO
AFINAL, O QUE É O PETRÓLEO?
Encontrado em reservatórios subterrâneos, terra firme ou áreas submarinas, o petróleo é uma mistura de compostos orgânicos — tais como restos fossilizados de animais e plantas — depositados no solo ao longo dos milhões de anos de vida do planeta. Com grande quantidade de carbono, hidrogênio, oxigênio, enxofre e nitrogênio, a substância tem uma aparência variada, podendo ser amarelada e com baixa viscosidade ou até possuir um aspecto pegajoso em tons pretos.
QUEM DOMINA O MERCADO PETROLÍFERO?
O setor petrolífero é dominado por um pequeno grupo de países com grande influência no mercado global. Fatores como mudanças nas políticas, desenvolvimento tecnológico e descobertas de novas fontes podem alterar a dinâmica do setor. Veja quais nações detêm as maiores produções e reservas:
Apesar de possuir a maior reserva de petróleo, a Venezuela não está entre os dez maiores produtores do mundo. Por conta de uma série de fatores, como a dificuldade de extração devido à alta densidade da substância e sanções econômicas, a região enfrenta desafios para comercializar o que produz.
Segundo a revista Visual Capitalist, os Estados Unidos lideram como maior produtor mundial, com mais de 18 milhões de barris extraídos por dia e também representando 4% das reservas totais. Já a Arábia Saudita se encontra na segunda posição, tanto pela produção quanto pelos repositórios, com 12 milhões de barris e 17% das reservas.
O Canadá leva a terceira posição com um grande volume de petróleo presente no subsolo. Entretanto, perde para a Rússia em produção. Enquanto os canadenses contam com mais de cinco milhões de barris diários, os russos possuem mais do que o dobro, com 11 milhões.
No caso do Brasil, o país ocupa a nona posição nas produções, com três milhões de barris por dia. Já o tamanho das bacias de petróleo está em 16º — com mais de 100 plataformas instaladas, as maiores extrações vêm da Bacia de Campos e da Bacia de Santos.
DE RECURSO NATURAL A PRODUTO
Como os campos de petróleo estão presentes no interior da Terra, presos em formações geológicas sedimentares e de baixa permeabilidade, para obter a substância bruta é preciso perfurar poços e, em seguida, executar uma série de procedimentos para transformá-la em diferentes produtos.
Conhecido como refino, o processo conta com três etapas principais:
GASÔMETRO
TRANSPORTE DE PETRÓLEO
DE
PRODUTOS PETROLÍFEROS
REFINO DE PETRÓLEO
1. DESTILARIA: o primeiro passo é separar os componentes. Para isso é preciso aquecer a substância em altas temperaturas. Após a evaporação, o vapor retorna ao estado líquido em diferentes níveis na torre de destilação, onde são coletados os subprodutos do petróleo.
2. CONVERSÃO: aqui, as partes mais pesadas e com menos valor são transformadas em moléculas menores e dão origem a derivados nobres.
3. TRATAMENTO: a próxima fase é adequá-los à qualidade exigida pelo mercado petrolífero, como remover o enxofre.
Procedimentos auxiliares também são importantes para fornecer recursos para tratar os rejeitos finais dos outros estágios, atuando como suporte.
MAIS QUE COMBUSTÍVEL
Combustíveis — como gasolina, diesel e querosene —, óleos lubrificantes e asfalto são os grandes exemplos de produtos derivados do petróleo. Além disso, a matéria-prima deu origem a diversos outros itens presentes no dia a dia, como:
- Plásticos;
- Borrachas;
- Gás de cozinha;
- Fertilizantes agrícolas;
- Pneus;
- Produtos de limpeza; - Medicamentos.
7 dicas
para mandar bem na ANALISE LITERARIA ´
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Capaz de nos fazer sentir novas emoções a cada página folheada, a literatura é uma arte que transcende as palavras impressas nos livros. Seja baseada em histórias reais ou mera ficção, as narrativas podem impactar a vida pessoal do leitor, proporcionando novas sensações, estimulando a criatividade e expandindo o conhecimento.
Para além de apenas um momento, aprofundar-se na leitura pode ser ainda mais interessante, permitindo uma compreensão a fundo das intenções do autor e do significado da obra — aprendizagem que pode ser obtida por meio da análise literária. E para ajudar nesse objetivo, separamos sete dicas que podem fazer a diferença na hora de estudar o livro.
1. Linguagem culta x moderna
A dificuldade de interpretação dos clássicos literários começa na linguagem antiga e formal, como nas obras de Machado de Assis e de José de Alencar, então é normal não saber o significado dos termos utilizados. No entanto, parar a leitura para recorrer a um dicionário pode atrapalhar a linha de raciocínio. Sendo assim, busque primeiramente compreender a palavra dentro do contexto da frase, caso ainda esteja em dúvida, é hora de ir atrás da definição.
Outra opção é procurar edições mais modernas publicadas da obra, já que pode tornar o processo mais prático sem perder as características da história.
3. Conheça os personagens e analise a narração
Seja em uma narrativa focada em uma única figura central ou com múltiplos participantes, compreender a história exige conhecer bem os personagens. Identifique os protagonistas e os coadjuvantes, analise as características descritas pelo autor e perceba como eles lidam com os eventos no decorrer do enredo. Outro ponto importante é entender a forma como a obra é descrita, se é em ordem cronológica ou não, e quem assume o papel de narrador, podendo ser uma voz onipresente ou um dos personagens.
6. Faça anotações
As anotações podem contribuir para o estudo ativo, ou seja, estimulam o cérebro para absorver melhor o aprendizado. Por isso, destacar frases e fazer observações ao longo do texto pode ajudar na compreensão da história.
2. Contexto histórico
Para entender melhor a linguagem e as temáticas da obra é preciso levar em conta a época e o contexto em que o livro foi escrito. Aspectos culturais, econômicos, políticos e sociais, tal qual o movimento literário, são alguns dos fatores que podem influenciar tanto a escrita quanto o enredo.
4. Identifique o estilo do texto
Durante a leitura, analise se há algum estilo de linguagem predominante no texto, como diálogos, descrições e metáforas.
5. Temáticas da obra
Ao percorrer o livro, tente identificar os temas mais abordados dentro da narrativa além do enredo principal, perceba como eles são trabalhados ao longo da história e veja se existem lições ou mensagens que estão sendo transmitidas pelo autor.
7. Compare com outros livros
Agora, se você deseja conhecer mais sobre o autor e seu estilo de escrita, que tal consumir outras obras de seu repertório? Além de identificar as semelhanças e diferenças entre elas, com essa prática é possível observar a evolução dos trabalhos. E para explorar mais o movimento literário, a dica é escolher livros de outros escritores da mesma época e encontrar a similaridade na narrativa.
estudantes celebram a chegada da primavera com apresentações e atividades práticas. Tempo de leitura: 5 minutos
POR ANA CAROLINE ARJONAS
Caracterizada pela mudança no clima e pela organização da natureza, as estações possuem grande influência na vida animal e humana, direcionando atividades que podem ser específicas de cada trimestre, como o momento em que as árvores florescem e marcam o início de um novo tempo. Por mais que as transformações sejam específicas de cada região, era por meio do verão, do outono, do inverno e da primavera que muitos povos organizavam a vida em sociedade.
Em Florianópolis, os estudantes estão tendo a oportunidade de vivenciar a chegada da primavera de uma forma diferente: celebrando essa nova estação. Para aqueles que fazem parte da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJA), o encontro ocorreu na Escola Básica Municipal (EBM) Professora Herondina Medeiros Zeferino, com uma estimativa de público de 400 pessoas. O encontro de 2024 marca a sexta edição do Festival da Primavera, tendo como tema: “Florescer na resistência”.
Vale ressaltar que os trabalhos apresentados foram feitos pelos próprios estudantes da rede, em diferentes polos — ao todo foram 80 produções. O evento contou com apresentações de dança, música, teatro e outras manifestações artísticas. Jogos, brincadeiras, mosaico, desenho, horta em caixa e autocuidado também foram algumas das opções para quem esteve no festival.
FLORESCENDO NA EBM VIRGÍLIO DOS REIS VÁRZEA
Ainda na região Norte, os jovens da EBM Virgílio dos Reis Várzea e seus familiares acompanharam as apresentações das turmas em mais um Festival da Primavera. O início do encontro foi em 2023, momento em que a comunidade mostrou o interesse de ter um espaço para conhecer a realidade da unidade e as vivências dos estudantes.
Com foco em celebrar a chegada da primavera e também a cultura local, os visitantes puderam conferir as apresentações de música, as barraquinhas e as atividades planejadas pelos adolescentes e professores. As classes foram organizadas para que cada uma ficasse responsável por um determinado trabalho. “É muito importante estarmos sempre com a escola aberta às famílias. Temos também o grupo de pais que participam ativamente”, destaca a professora auxiliar de educação especial Simone Dias de Azevedo, presidente da Associação de Pais e Professores. Marcado pelo acolhimento, confraternização e inclusão, o desenvolvimento social e o aprender na prática são ensinamentos que ficam na memória daqueles que estão participando, seja dos jovens ou da comunidade em geral. “Percebemos que há um envolvimento de todos, não só das famílias dos estudantes, mas dos próprios profissionais. Esse é um momento para todos, é um momento gostoso que todos esperam”, finaliza a educadora.
As estudantes realizaram uma apresentação para celebrar a chegada da estação
Estudantes desenvolvem conexão com a natureza em projeto de canoagem
Mais de 500 estudantes da rede municipal participaram do Projeto Desvendar Canoagem, que tem como objetivo proporcionar vivências de um esporte olímpico, além de incorporar lições essenciais sobre educação ambiental.
As atividades do projeto foram realizadas duas vezes por semana, nas terças e quintas-feiras, na Lagoa da Conceição, oferecendo uma experiência única, permitindo a conexão com a natureza.
Durante as atividades, os estudantes – que tinham entre nove e 16 anos, de 20 escolas – aprenderam sobre técnicas de remada e segurança na água, condições climáticas e velocidade do vento, além de vivenciarem momentos de sociabilidade e integração entre as unidades.
Florianópolis recebeu a 4ª Feira Municipal do Conhecimento e a 6ª Feira Municipal de Matemática, eventos com foco educativo-científico-cultural que visam à socialização de práticas pedagógicas e teóricas nas áreas de Matemática, Ciências e Linguagens.
Entre os participantes estão unidades educativas do Ensino Fundamental e Núcleos da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJA) da rede municipal, além de instituições escolares de toda a cidade. Este ano, o evento contou com 114 trabalhos inscritos, provenientes de 29 escolas e dois Núcleos de Educação Infantil Municipal (Neims).
Capital recebe feiras de Matemática e Conhecimento com 114 trabalhos inscritos
Foto: James
Thisted
Foto:
Passeata de Neim conscientiza sobre violência contra a mulher
O Núcleo de Educação Infantil Municipal (Neim) Professora Alessandra Abdalla, na Tapera, promoveu uma passeata ao redor da unidade, como forma de conscientizar a comunidade sobre feminicídio, violência e direitos das mulheres. Em novembro de 2024, completam-se dois anos da morte da professora que dá nome ao núcleo. Em 2022 foi publicado um decreto alterando o nome da unidade em que Alessandra trabalhava, o antigo Neim Tapera, para honrar sua memória e a de tantas outras mulheres que perderam a vida por causa da violência doméstica.
Torneio de xadrez movimenta estudantes da rede municipal
O “Herondina em Movimento” agitou as peças nos tabuleiros de xadrez da Rede em Movimento. O torneio organizado pela Escola Básica Municipal (EBM) Professora Herondina Medeiros Zeferino, no bairro Rio Vermelho, reuniu 141 estudantes de 18 escolas do município e do programa Bairro Educador. Veja os vencedores:
Sub 16 (Masculino e absoluto)
1. Igor Ferreira da Silva (EBM Maria Tomázia Coelho)
2. Enzo Henrique Kisler Voges (EBM Maria Conceição Nunes)
3. Eduardo Gonçalves (EBM Intendente Aricomedes da Silva - Ebias)
Sub 16 (Feminino)
1. Stefany Bogado da Silva Alves (EBM Vitor Miguel de Souza)
2. Leticia Müller Vieira (EBM Virgílio dos Reis Várzea)
3. Isabela Borges Nunes (EBM Mâncio Costa)
Sub 13 (Absoluto)
1. Mateo Picceti (EBM Virgílio dos Reis Várzea)
2. Marcele Soares de Freitas (EBM) Professora Herondina Medeiros Zeferino
3. Arthur Henrique de Andrade Alves (EBM Almirante Carvalhal)
Sub 13 (Feminino)
1. Marcele Soares de Freitas (EBM) Professora Herondina Medeiros Zeferino
2. Ana Rosa Badell Carbonari (EBM Beatriz de Souza Brito)
3. Giovanna Reis Classo de Souza (EBM Paulo Fontes)
Sub 13 (Masculino)
1. Mateo Picceti (EBM Virgílio dos Reis Várzea)
2. Arthur Henrique de Andrade Alves (EBM Almirante Carvalhal)
crianças participam de conversas e vivências focadas na inclusão.
Tempo de leitura: 6 minutos
Perceber a individualidade de cada um e as formas como cada ser humano é capaz de se conectar e se comunicar são tarefas que exigem a observação e o olhar atento para aqueles que possuem condições de vida diferenciadas. Além das mudanças em diversas fases da vida, aquilo que há de distinto pode impactar na forma como as relações são estruturadas — e por isso a importância de ver a similaridade em todos. No Núcleo de Educação Infantil Municipal (NEIM) Irmão Celso, aquilo que é oposto está sendo visto como o ponto de partida para novas experiências. Em um projeto que foi estruturado para atender a Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, os profissionais da unidade começaram a trazer para o ambiente diversas experiências com foco nas individualidades e características de cada um, incluindo uma conversa com um professor de Libras e um atleta cego, especialista em skate e ciclismo. “Ele fez uma fala e as crianças fizeram algumas perguntas. Depois fizeram uma atividade com os olhos vendados”, explica a professora de sala multimeios Maria Edilene Garcia, que ressalta a reação dos pequenos durante a interação com o esportista.
Se o início do projeto foi pautado nas diferenças físicas, as próximas ações estão previstas para avaliar os diversos aspectos que podem diferenciar os seres humanos — a intenção é continuar no próximo ano, fazendo parte do plano de estudos da unidade. “A ideia do projeto é as diferenças no geral, trabalhar questão de cor, a questão de tamanho, quem usa óculos e o respeito enquanto ser humano, independente do que tem de diferente. Trabalhar essa valorização de que todos somos importantes”, pontua a professora auxiliar Lilian Maria Santana.
Com foco no trabalho com as diferenças, promoção da inclusão e sensibilização, o momento em que as crianças foram batizadas com o próprio sinal de Libras repercutiu entre os pequenos, que agora reconhecem seus sinais. “Colocamos os conceitos de vivências e experiências. Acreditamos que promover experiências para as crianças desde a infância vai contribuir para que sejam pessoas melhores”, diz a supervisora Dilce Schüeroff.
Na visão da diretora Kátia Regina Costa, a convivência com os pequenos é um convite para aprender. “Sabemos que uma criança não nasce com nenhum tipo de maldade. A criança começa esse afeto com o outro se trabalharmos e mostrarmos.”
Outro ponto destacado por ela é a afetividade, mais uma característica dos menores. “Nosso papel aqui dentro é estar propiciando que a criança vivencie todas essas experiências”, finaliza a profissional.
IMPACTO COMPARTILHADO
Além do impacto com as crianças, a ação pedagógica também é uma forma de mostrar aos familiares a importância de conviver com as diferenças. Pensando no público externo, a equipe tem como foco a exposição de materiais que fazem parte da rotina daqueles que convivem com algum tipo de deficiência, aliando a teoria e a prática.
Fotos: Neim
Irmão Celso/Divulgação
O QUE VOCÊ
VAI ENCONTRAR
POR AQUI:
com influência da cultura indígena, açoriana e africana, personagens da rede levam ensinamentos por meio de contação de história.
Tempo de leitura: 12 minutos
POR ANA CAROLINE ARJONAS
Fotos: José Somensi
É quando as luzes se apagam e a cortina se abre que o espetáculo começa. Com sons, personagens e o início de uma nova história, os primeiros momentos servem para criar a conexão entre aqueles que estão no palco e quem admira cada passo, na busca de entender o papel de cada figura e o desenrolar do enredo. Com a tensão e o clímax, característicos de cada narrativa, é na interação com o outro que os contos ganham vida. No Núcleo de Educação Infantil Municipal (Neim) Chico Mendes, a experiência foi vivenciada pelas crianças, que tiveram o privilégio de ver na prática como é a atuação dos artistas Mocotinha, interpretada por Danielle Jorge Horn; Vô Zeca, personificado por Eduardo Tasca; e Pescador Doca, de responsabilidade de Sandro Piacentini. “Pensamos os trabalhos dentro da perspectiva das crianças e adolescentes, seu universo, e temas que possam despertar a curiosidade e atenção. Assim, cada um de nós faz suas pesquisas pensando em questões como cultura africana e indígena, que fazem parte dos conteúdos trabalhados em todas unidades”, explica Sandro.
Além de trazer para a apresentação aquilo que já é visto nos livros e nas vivências com a turma, o momento serve para apresentar a magia da cultura, se transformando em um espaço em que as crianças podem brincar, questionar e interagir, perdendo a vergonha de se expressar em público.
Com os pequenos do Continente, a história serviu para contar um pouco dos causos dos personagens, mas se engana quem pensa que os profissionais foram os únicos a darem show, já que uma das turmas decidiu cantar o hino de Florianópolis para homenagear os intérpretes. “Foi emocionante estar ali e receber aquela homenagem. São formas de carinho que dão o gás para continuarmos, essa é a sensação. Vai ser sempre para as crianças”, diz Eduardo, ressaltando a importância de incentivar a leitura nos espaços da unidade.
Na visão de Sandro, a experiência vai além do entretenimento e da diversão, sendo um espaço de democratização da arte. “Para os estudantes é uma experiência fascinante, visto que a maioria não frequenta teatros e não tem muito contato com arte e cultura, mesmo a cultura açoriana local.”
No caso de quem acompanhou a preparação na unidade e viu de perto os passos para garantir a surpresa feita para os artistas, a prática vai repercutir nos próximos dias, sendo lembrada por todos aqueles que compartilharam o momento. “Essa apresentação contribui para ampliar não só as memórias, mas também a imaginação e as brincadeiras das crianças”, comenta a supervisora da unidade, Roseli Werlich Martins, que destaca a relevância de apresentar novas possibilidades na infância, especialmente em comunidades com acesso limitado.
As crianças cantaram o hino de Florianópolis, uma homenagem aos personagens
Casa da MoCotinha
A peça escolhida para ser retratada no Neim Chico Mendes foi a “Casa da Mocotinha”, apresentação que conta com a presença dos três profissionais em um enredo que entrelaça aquilo que é contado por cada um e as características da cultura em Florianópolis. Enquanto Mocotinha é responsável por apresentar causos e situações vivenciadas pelos antepassados, Vô Zeca fala sobre a influência da cultura indígena naquilo que conhecemos, história que ganha outra perspectiva com a chegada do Pescador Doca, retratando o dia a dia daqueles que trabalham em alto-mar. “Oferecemos seis tipos de espetáculos diferentes, que envolvem a literatura infantil e o teatro. As unidades analisam as possibilidades e fazem a solicitação conforme o interesse da proposta”, explica Danielle. Os personagens também contam com outras apresentações, feitas individualmente ou em dupla. A escolha dos personagens e aquilo que será apresentado depende da solicitação da unidade e das características de cada figura, já que os mesmos professores interpretam outras personalidades — Danielle dá vida ao Lobo Mau, Sandro é o Palhaço Tortelini, e Eduardo apresenta os contos “Pedro vira porco-espinho” e “Dudu e a caixa”.
Fotos:
José Somensi
CoM voCês, os personagens!
Confira um pouco da história de cada personagem, como surgiram e qual é a sensação retratada no momento das apresentações:
Danielle é responsável por interpretar a Mocotinha
Vô Zeca
Para quem também deu os primeiros passos na Trupe da Alegria, o Vô Zeca é a possibilidade de retratar, muitas vezes, a ligação de um idoso com seu neto e as aventuras na Capital, além de ser um personagem que apresenta temas importantes, como o cuidado pessoal e o mundo da imaginação. “Eu me vejo como um professor contador de histórias, apesar de ter o teatro comigo desde os 12 anos. Hoje eu me vejo como um artista- professor, é estar ali ocupando esses espaços e recebendo o carinho das crianças”, menciona Eduardo. Pensando no papel que os personagens possuem na rede municipal, a missão parece estar definida para o educador. “O que mais acreditamos nesse trabalho é conseguir levar cultura, contação de história, estar dentro das unidades, onde muitas crianças não conseguem ir ao teatro e assistir a uma apresentação.”
Mocotinha
Figura que carrega os traços característicos de quem é de Florianópolis. A interpretação começou em 2017, durante uma celebração sobre a cultura açoriana no Neim Morro do Mocotó, época em que Danielle era a diretora da unidade. “Na intenção de fazer uma interação com as famílias durante a festa, surgiu a ideia de uma personagem manezinha”, fala a profissional.
Participante da Trupe da Alegria, a educadora reforça que todos os espetáculos são educativos. “As crianças aprendem sobre diferentes culturas, diferentes linguagens e ampliam o repertório artístico e cultural”, ressalta Danielle, que reconhece o agradecimento dos pequenos e da equipe pedagógica. “É gratificante ter a possibilidade de estar perto das crianças e explorar todos os cantos da nossa rede, levando alegria, diversão, conhecimento cultural e ainda receber muito carinho e reconhecimento por onde passamos.”
Eduardo apresenta o personagem que conta as histórias de Florianópolis
Pescador doca
No caso de Sandro, que está no teatro há mais de 30 anos, a criação da personagem atual surgiu de uma necessidade: a de retratar uma das figuras mais emblemáticas da Ilha de Santa Catarina. “Sentia falta de um personagem que pudesse defender esse ícone da cultura açoriana: o pescador artesanal. Então fui pesquisar, conversar com os pescadores para me apropriar do contexto em que vivem, o cotidiano e as técnicas de pesca”, pontua o profissional, que faz questão de evidenciar a dedicação, o cuidado com o corpo e com a voz e a ética profissional como diferenciais para aqueles que atuam na área.
Sandro tem o desafio de representar os pescadores da Capital
o trio já passou por aqui
Os personagens da rede já estiveram em outras matérias e páginas da Revista its Teens, como em um conteúdo publicado em 2022, que contou a trajetória de algumas figuras da rede municipal de Florianópolis. Os profissionais ressaltam que foi após a divulgação do conteúdo que surgiu a iniciativa de instituir o grupo como um projeto fixo, mobilizando os professores para que a visita teatral fosse incorporada na rotina das unidades educativas. Escaneie o QR Code e aproveite para conferir a primeira matéria com os protagonistas.
Fotos: José Somensi
UMA FUSÃO ELEMENTAR
Saiba como o filme “Elementos”, da Disney e Pixar, combina referências ao fogo e à água em uma história sobre acolhimento e respeito
POR GUSTAVO BRUNING
Por mais que o ditado “os opostos se atraem” seja tão disseminado, nem sempre ele corresponde à realidade. A prova é que, frequentemente, nossas amizades são com pessoas com quem compartilhamos coisas em comum. Em tantos casos, também, nos damos muito bem com parentes e colegas que agem de maneira semelhante à nossa.
Ainda assim, muitas belezas podem surgir ao abraçarmos o diferente e há infinitas formas de ver como conexões distintas podem se completar — os conceitos de yin e yang são um exemplo disso.
Na química, por sua vez, vemos como a magia realmente acontece. Elementos com as características mais variadas se juntam e formam resultados excepcionais, assim como a união entre minúsculos átomos pode desencadear fenômenos grandiosos.
A coisa chega a uma proporção maior ainda quando pensamos nos elementos da natureza, com seus poderes de bilhões de anos e sua capacidade de originar o inimaginável. Isso ganha vida de maneira divertida e criativa na animação “Elementos”, um filme da Disney e Pixar que vai além para mostrar como fogo, água, terra e ar podem conviver em harmonia. Veja como essa aventura explora as propriedades desses elementos.
SOBRE O QUE É A HISTÓRIA?
“Elementos” mostra o que acontece após Faísca Luz, uma pessoa de fogo, causar um grande estrago na loja do pai. Ao mesmo tempo em que reflete sobre o peso de carregar o legado familiar, administrando o estabelecimento, descobre que o mundo é repleto de possibilidades após conhecer Gota, uma pessoa da água. A animação nos ensina a importância de não esquentar tanto a cabeça e não deixar que os outros definam o rumo da nossa vida.
A RELAÇÃO ENTRE FOGO E ÁGUA
A tensão envolvendo o contato entre Faísca e Gota se perpetua ao longo do filme. Será que fogo e água realmente não devem ficar muito próximos? A protagonista aprende que ambos podem se encostar e há maneiras de impedir que um enfraqueça o outro. Para que as chamas se propaguem, basta consumir algo de madeira, como fez o pai. Já o Gota, após evaporar, pode chorar e ver sua água se multiplicando.
UM PODER ABRASADOR
O vidro é criado, de maneira geral, aquecendo a areia a temperaturas altíssimas e manejando esse material derretido na forma desejada. Essa é uma das habilidades das pessoas de fogo em “Elementos”. Faísca é capaz de forjar uma estrutura de vidro a partir de sacos de areia e, assim, fazer uma barreira contra a água. Do mesmo jeito, derrete um objeto de vidro quebrado para moldá-lo do zero.
AS CORES DO FOGO
Com a aparência de uma chama, a protagonista é predominantemente amarela e alaranjada. No entanto, assim como o fogo do mundo real, ela muda de cor quando a temperatura é muito alta. No longa-metragem, isso acontece nos momentos em que Faísca está furiosa e seu temperamento estourado a torna roxa, com tons quase brancos.
ATRAVÉS DA ÁGUA
Além de ser insípida (sem gosto) e sem cheiro (inodora), a água também é incolor (sem cor). Quando Fagulha, a mãe da protagonista, coloca Faísca e Gota lado a lado para fazer um experimento e ler a fumaça provocada por cada um, vemos o que a aparência translúcida da água pode provocar. Como Gota é incapaz de acender a própria chama, traz outra solução: ele se posiciona em frente ao fogo de Faísca, usando a luz dela através de seu corpo de água, para gerar calor em um graveto.
ALÉM DA FÓRMULA CLÁSSICA
A base da história de “Elementos” é a relação entre fogo e água, mas há muito mais nessa trama para absorvermos. Confira quatro lições importantes que aprendemos com o filme.
ACOLHIMENTO
Logo no começo da aventura vemos a família Luz chegando à cidade de Elemento. O casal deixa o seu lar para trás após uma tempestade devastadora atingir a Terra do Fogo, levando consigo apenas o sonho de um recomeço e uma chama azul, que representa o seu passado. Essa jornada é vivida por muitos grupos no mundo real, desde imigrantes até famílias que precisam se reestruturar após dificuldades. Por isso é importante buscar uma comunidade acolhedora e cercar-se de amigos que deem apoio. No caso do filme, a loja da família Luz vira uma referência para outras pessoas de fogo, fortalecendo o espírito coletivo.
LEGADO
Uma das lições é o respeito ao legado dos antepassados. Reconhecer o esforço que os nossos pais e avós fizeram para que chegássemos aonde estamos é extremamente valioso. É sempre bom lembrar, como fez Faísca Luz, que o mundo já estava por aí muito antes de nascermos — e as gerações anteriores já travavam batalhas que jamais imaginaremos. Como não tem interesse em cuidar da loja da família após a aposentadoria do pai, a personagem encontra um destino ideal para honrar o estabelecimento. Da mesma forma, o reverencia de maneira respeitosa na hora da despedida.
OPORTUNIDADE
Segundo a protagonista, a palavra tishok, em foguês, significa “abraçar a luz enquanto ela queima, porque nem sempre ela dura pela eternidade”. Esse conceito simples pode ser aplicado em tudo na vida. Algumas grandes oportunidades surgem em janelas de tempo curtas, em momentos inesperados, e, por isso, devemos ser perspicazes para aproveitá-las. Postergar sonhos e desejos, bem como aquela vontade de evoluir e aprender cada vez mais, é desperdiçar essas chances. Não deixe para amanhã o que você quer falar, fazer e sentir!
VALOR
Todos podem produzir belezas únicas. No filme, percebemos que há um preconceito com as pessoas de fogo, tidas como perigosas e instáveis pelos demais elementos — e isso não poderia estar mais equivocado. Assim como água, terra e ar também podem trazer instabilidade, o fogo tem uma infinidade de aptidões. A prova está nas habilidades que Faísca demonstra, como soldar canos que estão vazando, criar obras de arte com vidro derretido e transformar sacos de areia em vidro para criar uma barreira protetora.
CONEX O 5.5G: UM PASSO A MAIS PARA O FUTURO
POR LUCAS INÁCIO
Ainda dá para ouvir alguém na rua perguntando: “Você tá com 3G aí?”, segurando o celular. Isso até pode indicar a idade da pessoa, mas nem sempre. Apesar de nossas telas já mostrarem o 5G no canto superior há um tempo, muita gente ainda usa a expressão que marcou a chegada da internet móvel no Brasil.
Foi uma revolução, com todas as operadoras dizendo que tinham “o melhor 3G do país”, e isso continuou à medida que as gerações avançavam. Vocês devem lembrar do 4.5G, que veio antes do 5G. Agora estamos prestes a ver o 5.5G, um passo antes da grande novidade: o 6G.
Para entender melhor essa evolução, vamos dar uma olhada no que veio antes.
O TRONO DAS LETRAS
O G não é uma unidade de medida específica, mas vem da sigla em inglês GSM que significa Sistema Global para Comunicações Móveis, ou seja, demarca o tipo de tecnologia utilizada. Quando o 1G foi lançado, sua função era envio de mensagens de texto (o antigo SMS). Depois veio o E (também vindo de uma sigla “Edge”), equivalente ao 2.5G e atendendo aos celulares do comecinho dos anos 2000, com suporte para ligações de áudio. Depois o 3G tomou a frente novamente, revolucionando por suportar chamadas de vídeo, justamente quando o boom dos smartphones veio com tudo. No pacote, veio a possibilidade de acessar páginas complexas de internet, fazer downloads e envio de documentos anexados e ficar online nos serviços de mensagens pré-WhatsApp.
Aí entra o H e o H+, letra que vem da sigla em inglês HSDPA (“Acesso a Pacotes de Download de Alta Velocidade”). Equivalente ao 3.5G, que permitia assistir a vídeos em boa qualidade, fazer gifs e acessar redes sociais, o H+ foi o mais desejado dos símbolos por qualquer jovem do início dos anos 2010.
O G TOMA CONTA
A partir do 4G, só deu essa letra. Ainda em vigência para aparelhos mais antigos, naquele momento, alguns celulares já ofereciam internet equivalente ou mais rápida que alguns planos de internet a cabo (velocidade de 150mbps), algo impensável para a internet móvel antes. Era fácil assistir e transmitir lives em 4K, streamings e outros conteúdos ao vivo, com uma boa qualidade, pelo celular. No Brasil demorou um pouco mais, porém, já chegou com um plano de crescimento em vista: popularização do 4G, com passagem pelo 4.5G (com mais antenas como fontes de internet e chegando aos 600 mbps) e visando à próxima geração. O conceito do 5G já vem desde 2009, mas só foi instalado em 2022 no Brasil. A grande novidade é a infraestrutura com possibilidade de alcançar um giga de velocidade. Além desse aumento, o 5G passou a permitir também que o conceito de Internet das Coisas (IoT) pudesse ser colocado em prática. Outros objetos, além de celulares, agora podem acessar o celular pela rede móvel: carros, drones e até geladeiras, se precisar — vai que dá um problema na sua rede wi-fi.
5.5G E 6G: O QUE VEM POR AÍ?
A grande novidade chega com velocidades 30 vezes maiores que a do antecessor. No Brasil, foi feito um teste do 5.5G por uma das operadoras, em Brasília, superando os dez gbps de velocidade. No mundo, 1,6 bilhão de pessoas já têm acesso ao 5.5G; no Brasil, é mais uma questão de infraestrutura para garantir a cobertura. De forma prática, a promessa é de cobertura em megaeventos com grande número de pessoas como feiras, festivais, carnaval e outras festas. Além disso, garante conectividade de serviços complexos de áreas distantes que precisam de uma rede, como a saúde, educação, construção civil, agropecuária, entre outros. Já o 6G é um passo para o futuro que tem como norte o ano de 2030. Podemos dizer que é a internet das inteligências artificiais e das cidades inteligentes, expandindo ainda mais o conceito de Internet das Coisas com residências, prédios e outras infraestruturas. O plano é que seja algo de médio e longo prazo, visando velocidades de até um terabyte por segundo (100x maior que a do 5.5G) e coberturas para grandes faixas da população.
Grandes cidades cada vez mais conectadas, com banda larga para carregar altos números de dados e colaborando diretamente para o funcionamento de infraestruturas. Tudo isso com o auxílio das inteligências artificiais cada vez mais complexas. A preocupação gira em torno do desenvolvimento de sistemas de segurança de dados e privacidade, além da própria saúde da população, pela emissão de tantos pulsos eletromagnéticos e radiações de tantos dispositivos. É o futuro cada vez mais próximo do que foi imaginado pelos Jetsons nos anos 1960 (com exceção dos carros voadores), mas, claro, cuidando também dos perigos sociais que isso tudo pode trazer.
A TERRA? COMO O CAMPO MAGNETICO ´ E CAPAZ DE PROTEGER
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Em um dia comum, você liga a televisão e vê os noticiários falando sobre meteoritos que iluminaram o céu, mas não chegaram a atingir o chão, então se pergunta: “Como a Terra consegue se proteger de tantas ameaças espaciais?”. Nós temos a resposta: por meio do campo magnético.
Imagine que o nosso planeta é como um super-herói e o campo magnético é o escudo, gerado a partir do movimento do ferro líquido no núcleo externo da Terra. Ele cria uma força poderosa que envolve todo o nosso planeta, chamada de magnetosfera — a camada exterior da atmosfera.
CAMPO MAGNETICO X SOL
O Sol, apesar de ser vital para a vida na Terra, também envia muita radiação perigosa na forma de vento solar. Esses ventos são partículas carregadas de alta energia que podem causar muitos danos. É aqui que nosso super-herói entra em ação, desviando essas partículas e fazendo com que a maioria delas seja direcionada para longe do planeta. Quando essas substâncias conseguem entrar na magnetosfera, elas são atraídas para os polos da Terra (Norte e Sul) e interagem com a atmosfera, criando lindas auroras que podem ser vistas no céu noturno.
Além dos ventos solares constantes, o Sol às vezes tem explosões chamadas de erupções solares. Essas erupções liberam uma enorme quantidade de energia que pode interferir em nossos satélites, redes elétricas e sistemas de comunicação.
Percebeu que sem essa camada superprotetora talvez você nem teria internet? Ela realmente é uma protagonista importante para continuarmos conectados com o mundo. Então, da próxima vez em que você olhar para o céu e ver a beleza das auroras ou usar seu celular sem problemas, lembre-se do incrível campo magnético. Ele está sempre lá, silenciosamente protegendo de perigos invisíveis e garantindo que a vida continue segura e conectada.
PRESERVANDO A VIDA NA TERRA
Planetas com a magnetosfera fraca ou inexistente, como Marte, sofreram erosão atmosférica significativa devido à ação dos ventos solares. Sem um campo magnético forte, a atmosfera de Marte foi gradualmente “soprada” pelos ventos solares, resultando em uma camada fina e incapaz de sustentar a água líquida na superfície. O campo magnético impede essa erosão, mantendo a atmosfera densa e rica em gases essenciais para a vida.
VOCE SABIA?
Sempre em movimento
O campo magnético não é estático: ele flutua diariamente devido à interação com os ventos solares e a rotação da Terra. Essas variações são monitoradas por cientistas para estudar o comportamento dessa camada e prever tempestades geomagnéticas.
Inversão dos polos
De tempos em tempos, os polos magnéticos da Terra se invertem, o que significa que o polo Norte magnético se torna o polo Sul e vice-versa. Isso ocorre ao longo de milhões de anos e pode causar algumas alterações nos padrões de navegação, mas não representa um risco imediato para a vida aqui.
Navegação animal
Muitos animais — como aves migratórias, tartarugas marinhas e até algumas espécies de peixes — utilizam o magnetismo para se orientar durante suas longas jornadas. Eles têm sensores naturais que detectam o campo magnético.
Riqueza
Instrumentos chamados magnetômetros são usados para medir pequenas variações no campo magnético, ajudando os cientistas a localizar recursos valiosos (como metais e minerais) sob a superfície da Terra.
Proteção dos astronautas
No espaço, fora da proteção do magnetismo, os astronautas estão expostos a níveis mais altos de radiação. Por isso, as naves espaciais e a Estação Espacial Internacional (ISS) têm blindagem especial para proteger os astronautas. ^
6 formas que influenciam a aderência do perfume à pele
POR REDAÇÃO ITS TEENS
Você já compartilhou aquele perfume incrível com alguém e percebeu que o cheiro durou o dia inteiro nele, mas em você sumiu rapidinho? Isso não é só impressão sua! A forma como o perfume adere à pele varia de pessoa para pessoa por conta de diversos fatores. Parece pouco provável, mas até como você se alimenta pode influenciar na duração do perfume. O pH da pele é outro elemento que interfere (e muito) neste quesito, assim como o clima também pode causar alteração no tempo que o perfume permanece no seu corpo. Entenda como ele age:
1. Tipo de pele
Peles oleosas, geralmente, retêm a fragrância por mais tempo. Isso porque os óleos naturais ajudam a fixar o perfume, fazendo com que ele evapore mais lentamente. Por outro lado, peles secas podem fazer o perfume desaparecer mais rápido.
2. Hidratação
Quando a pele está hidratada, o perfume se mistura melhor e dura mais tempo. Então, capriche no hidratante (sem cheiro, para não misturar as fragrâncias) antes de borrifar seu perfume favorito.
3. pH da pele
Diferença de pH da pele, que é uma medida de quão ácida ou alcalina ela é, pode alterar como o perfume cheira e quanto tempo ele dura na pele. Um perfume que fica maravilhoso em você pode cheirar diferente em outra pessoa por conta disso.
4. Alimentação
Alimentos muito condimentados ou com cheiro forte podem influenciar a química natural da sua pele. Comer de forma equilibrada não só é bom para a saúde, mas também pode ajudar o seu perfume a durar mais.
5. Higiene pessoal
Os produtos usados no dia a dia, como sabonetes, loções e até desodorantes, podem interagir com o perfume, resultando em aromas diferentes.
6. Clima e umidade
Em lugares quentes e úmidos, o perfume pode evaporar mais rápido. Já em climas frios, ele tende a durar mais. Se você vive em um lugar muito quente, considere carregar um frasquinho do seu perfume na bolsa para reaplicá-lo ao longo do dia.
A areia movediça existe na vida real?
Quem gosta de filmes de aventura, como os do destemido Indiana Jones, já deve ter se deparado com uma cena em que o personagem fica preso em uma areia movediça. Seja no deserto ou em um pântano, de repente o protagonista pisa em uma área perigosa e os pés afundam lentamente, levando-o a fazer movimentos bruscos em busca da saída. A cena gera muita tensão, mas será que isso é possível acontecer na vida real ou é só obra da ficção?
Apesar de ser um clichê nas produções de ação, o fenômeno é difícil de se encontrar e não apresenta tantos perigos como nas tramas. Quando um grande fluxo de água entra em contato com areias finas (e separadas umas das outras) o líquido preenche esse espaço, resultando em uma consistência líquida e pegajosa, causando esse efeito “movediço”.
Encontrada em bordas de rios e lagos, áreas pantanosas, regiões vulcânicas e costas marítimas, a areia movediça de fato pode dar essa sensação de estar engolindo uma pessoa ou animal que esteja em contato. No entanto, isso não acontece de forma rápida e nem faz alguém desaparecer.
Ainda que dificulte a movimentação, o importante é não entrar em pânico e nem fazer deslocamentos repentinos para tentar se libertar, e sim manter a calma e tentar sair do local controladamente.
é possível encontrá-los no fundo do mar?
POR
REDAÇÃO ITS TEENS
A ideia de encontrar navios naufragados no fundo do mar sempre foi um mistério fascinante. Esses gigantes de ferro e madeira, que uma vez navegaram os vastos oceanos, agora repousam nas profundezas, guardando histórias e tesouros de eras passadas. Mas será que ainda é possível encontrá-los? A resposta é um entusiasmado sim! Cada navio naufragado tem uma história única. Alguns foram vítimas de tempestades violentas; outros, de batalhas navais, e muitos carregavam tesouros valiosos. Um exemplo famoso é o Titanic, cujo naufrágio, em 1912, chocou o mundo. Em 1985, uma equipe liderada pelo Doutor Robert Ballard encontrou os destroços do Titanic a cerca de 3.800 metros de profundidade no Atlântico Norte, usando tecnologia de ponta para a época.
Atualmente, temos tecnologias ainda mais desenvolvidas que nos ajudam a explorar o fundo do mar de maneiras que nossos ancestrais jamais imaginaram. Sonar de varredura lateral, veículos subaquáticos operados remotamente (ROVs) e equipamentos de mergulhadores profissionais são apenas algumas das ferramentas que usamos. Esses avanços permitem que cientistas e exploradores mapeiem o fundo do oceano com precisão e identifiquem objetos escondidos.
TECNOLOGIA NO FUNDO DO MAR
Se você se perguntou como funcionam os sistemas utilizados para encontrar os naufragados, vamos explicar mais sobre cada um deles.
SONAR: este equipamento usa ondas sonoras para criar imagens do fundo do mar. É essencial para localizar objetos grandes, principalmente navios.
Veículos operados remotamente (ROVs): são pequenos submarinos não tripulados que podem ser controlados à distância. Eles possuem câmeras e braços robóticos para explorar e coletar amostras.
Veículos subaquáticos autônomos (AUVs): submarinos robóticos que podem explorar áreas de forma autônoma, sem necessidade de controle remoto.
NAUFRÁGIO EM FLORIANÓPOLIS
E não é preciso ir muito longe para presenciar essa cena. Na praia do Pântano do Sul, há 70 anos, o navio Guarará, que havia saído de Imbituba em direção ao Rio de Janeiro, naufragou no Sul da Ilha. Amparados pelos moradores da comunidade, todos os tripulantes ficaram a salvo e alguns passaram a morar no bairro. Acredita-se que o navio bateu em uma pedra, o que levou ao desastre. Outro fator que acarretou o afundamento foi o fato de que a embarcação era pesada, já que estava carregada com carvão. Nos dias de hoje, principalmente quando a maré está baixa e o vento na direção Sudeste, ainda é possível ver o barco submerso na água.
CONFIRA OS REGISTROS DOS ESTUDANTES DURANTE AS PRÁTICAS DO PROJETO DESVENDAR CANOAGEM, NA LAGOA DA CONCEIÇÃO.
TERRA, SOL E MAR
POR ELOISA SOUZA
Estudante da EBM Maria Conceição Nunes
Gostaria de viver num mundo onde os dias fossem calmos e ensolarados, as noites estreladas e de lua cheia.
Campos com árvores frutíferas, sakura e flores roxas, um gramado verde com diversas flores coloridas.
A brisa do mar no meu rosto, conchas pela praia, e um pôr do sol laranja e rosa no céu.
Terra, sol e mar, esse é o meu mundo.
RESPOSTAS
1. Laranjas: 2 laranjas por copo x 3 copos = 6 laranjas.
Água: 100 ml por copo x 3 copos = 300 ml.
É preciso de 6 laranjas e 300 ml de água.
2. 4 fileiras x 5 tomateiros por fileira = 20 tomateiros
20 tomateiros x 10 tomates cada = 200 tomates.
No total, foram 200 tomates colhidos.
3. 20 figurinhas - 8 figurinhas = 12 figurinhas.
Maria possuía 12 figurinhas no início.
4. 8 ÷ 2 = 4
16 - 4 = 12
Minha irmã está com 12, porque se quando eu tinha 8 anos, ela tinha a metade, temos 4 anos de diferença.
5. Ovos: 3 ovos por bolo x 2 bolos = 6 ovos
Farinha: 2 xícaras por bolo x 2 bolos = 4 xícaras.
Para dois bolos vou precisar de 6 ovos e 4 xícaras de farinha.
6. Ele já leu: 1/3 + 2/5 = 5/15 + 6/15 = 11/15 do livro.
Falta ler: 15/15 - 11/15 = 4/15 do livro.
Matheus ainda precisa ler 4/15 do livro.
7. 12 lápis ÷ 4 crianças = 3
Cada criança recebeu 3 lápis.
8. 6 galinhas x 2 ovos por dia = 12 ovos
12 ovos x 3 dias = 36 ovos
Em 3 dias a granja teria 36 ovos.
9. R$ 20 - R$ 8 - R$ 5 = R$ 7
R$ 7 ÷ 2 jogos = R$ 3,5
Cada jogo custou R$ 3,50.
10. 5 prateleiras x 8 livros por prateleira = 40 livros.