its Teens Florianópolis - 27

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Renata Bomfim Gerente de projetos especiais

Além de desenvolver habilidades e competências, na Escola Básica Municipal (EBM) Professora Dilma Lúcia dos Santos, os estudantes participam de oficina de costura criativa para reutilizar materiais e estimular a criatividade. O bacana é que o projeto já gerou ação voluntária, levando para fora do Estado estojos escolares para ajudar vítimas da calamidade no Rio Grande do Sul. Para saber mais como essa iniciativa funciona, você confere na reportagem de capa.

Na rede, na EBM Brigadeiro Eduardo Gomes, quem dá outro show, mas dessa vez nas pistas, é a estudante Manuela Assur Gonçalves Dezotti, 15, patinadora que acumula 18 títulos desde 2015. Ainda que desafiadora, a escolha de Manuela equilibra estudos e treinos, valorizando o aprendizado e as amizades no esporte.

Também é pelo esporte desenvolvido nas EBMs Professora Dilma Lúcia dos Santos e Henrique Veras que os estudantes têm a oportunidade de conhecer o “Jiu-jitsu e judô na escola”. O projeto atende centenas de crianças, promovendo também desenvolvimento pessoal e social.

Aproveite e saiba as novidades das nossas editorias de tecnologia, cultura pop, indicação de leitura e outras ações que se destacaram na rede e ganharam espaço nesta edição. Compartilhe a leitura com a sua turma!

MÁRIO J. GONZAGA PETRELLI IN MEMORIAM | FUNDADOR E PRESIDENTE EMÉRITO GRUPO ND E GRUPO RIC

MARCELLO CORRÊA PETRELLI PRESIDENTE GRUPO ND mpetrelli@ndtv.com.br

ALBERTINO ZAMARCO JR.

DIRETOR ADMINISTRATIVO E FINANCEIRO albertino@ndtv.com.br

DERLY MASSAUD DE ANUNCIAÇÃO

DIRETOR DE PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIA GILBERTO KLEINÜBING

DIRETOR DE MERCADO gilberto.k@ndtv.com.br

LUÍS MENEGHIM

DIRETOR DE CONTEÚDO meneghim@ndmais.com.br

ROBERTO BERTOLIN

DIRETOR REGIONAL FLORIANÓPOLIS bertolin@ndtv.com.br

SILVANO SILVA

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CRISTIAN VIECELI

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GABRIEL COSTA HABEYCHE

DIRETOR REGIONAL CRICIÚMA gabriel.habeyche@ndtv.com.br

FABIANA POSSATO

DIRETORA REGIONAL OESTE fabiana.possato@ndtv.com.br

JEAN FELIPE DE OLIVEIRA

DIRETOR DIGITAL E INOVAÇÃO E-mail: jean.oliveira@ndtv.com.br

RENATA BOMFIM

GERENTE DE PROJETOS ESPECIAIS renata.bomfim@portalits.com.br

ANA CAROLINE ARJONAS REPÓRTER ana.arjonas@portalits.com.br

LETÍCIA MARTENDAL ASSISTENTE DE MÍDIA leticia.martendal@portalits.com.br

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SAMARA DA SILVA BRIGIDO SAZANA GERENTE COMERCIAL CRICIUMA samara.sazana@ndtv.com.br

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CAROLINE FERNANDES GERENTE DE MERCADO NACIONAL caroline.fernandes@ndtv.com.br

Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.

TIRAGEM: 3.000 EXEMPLARES

NÃO VACILA, FALA AÍ (48) 3212-4026

PALAVRAS EMBARALHADAS

Teste suas habilidades linguísticas e tente acertar quais são os termos que estão com as letras misturadas neste desafio. Uma dica: todas as palavras têm a ver com os outros conteúdos da revista, fique ligado!

6. GOTALCEINO

1. MGBLAAMEE

2. DEFIALIDCE

3. MILINOSIMU

4. SUCINOÃL

5. IRATETURAL

7. ACARAJAR

8. PRESTEO

9. TUACORS

10. ATIÇAPNÃO

SPOILER

Saru, o guerreiro da floresta

DIÁRIO

ESCOLAR

Felicidade contínua: é possível ser feliz por mais tempo?

CONHECIMENTOS

GERAIS

Século das luzes: entenda o que foi o Iluminismo

PATINAÇÃO

Equilíbrio sobre patins

NOTÍCIAS DAS ESCOLAS

ESPORTE

Protagonistas no tatame

CULTURA

POP

7 músicas inspiradas em livros e uma playlist de faixas criadas para filmes

WI-FI

Tecnologias que os filmes previram

NOSSO

PLANETA

O que é e como funciona o mercado de carbono?

COMO FUNCIONA?

Por que o interior de algumas embalagens é brilhante?

VOCÊ SABIA?

Conheça a Ilha de Queimada Grande, a segunda com a maior densidade populacional de cobras

GALERIAS

CAPA

Costurando com retalhos

SAIDEIRA

Cais

DIVERSÃO

Palavras embaralhadas

SARU,

O GUERREIRO DA FLORESTA

POR MARCIA ROSANE CHINASSO

Professora auxiliar de ensino da EBM Virgílio Reis Várzea

Você já se perguntou como um pequeno animal pode enfrentar grandes desafios na floresta? A obra “Saru, o guerreiro da floresta”, de Maurício Eduardo Graipel, é uma narrativa envolvente que celebra a vida e a perseverança de Saru, que lida com obstáculos para sobreviver.

Com uma linguagem acessível, o autor convida o leitor a refletir sobre a importância da preservação ambiental, promovendo felicidade e autoestima ao valorizar o papel único de cada espécie no ecossistema.

As aventuras de Saru, vividas em cenários como a Lagoa do Peri, tornam a obra um potente recurso educativo. Ideal para estudantes do terceiro ao sétimo ano do Ensino Fundamental, Saru educa e entretém, promovendo a compreensão de que todos podemos lutar por um mundo melhor.

Que tal continuar a leitura no mês e procurar por estes títulos?

A HISTÓRIA DE HERMES

Paulo César Simões-Lopes

O CASO DAS BANANAS

Milton Célio de Oliveira Filho

O GRANDE RABANETE

Tatiana Belinky

PERIGOSO

Tim Warnes

é possível ser feliz por mais tempo?

Bochechas rosadas, um olhar para o amigo e a mudança de expressão. O que antes era um rosto com semblante normal, aos poucos vai mudando com um sorriso. Além das modificações físicas, antes do riso existem diversas transformações que o organismo precisa orquestrar, incluindo a alteração hormonal e todos os músculos que são acionados. Com causas diferentes e em momentos distintos, o ato de sorrir faz parte do cotidiano do ser humano e, por mais que pareça algo simples, quase nunca compreendemos todos os benefícios que existem por trás de algo que, na maioria das vezes, pode durar por alguns segundos.

POR ANA CAROLINE ARJONAS

A DOSMUDANÇAHORMÔNIOS

Sabe aquele momento em que os olhos quase se fecham e a gargalhada causa o famoso efeito de dor na barriga? A transformação só é possível porque existem diversas substâncias trabalhando em conjunto, junção que fica responsável por transmitir o que sentimos e a forma como as reações serão expostas. Serotonina, dopamina, endorfina, ocitocina e cortisol são alguns dos elementos que entram em ação para garantir a diversão.

“O processo é uma construção a partir de ações que temos e que vão organizando os nossos neurotransmissores. A dopamina, que é um neurotransmissor de felicidade imediata, proporciona uma gratificação imediata. Exemplo é quando comemos um chocolate. A serotonina decorre de um tempo de gratificação, como após fazer uma viagem ou uma prática de atividade física. É um conjunto de questões hormonais a partir de ações cotidianas que temos, tanto de situações de curto prazo como de longo prazo”, explica a psicóloga Vanessa Silva Cardoso.

VICIADOS EM FELICIDADE?

Você já observou o retorno instantâneo que sentimos depois de algumas atitudes? Seja no simples ato de comer um doce ou quando recebemos algumas curtidas nas redes sociais, existem prazeres que são vivenciados quase que em tempo real. Porém, o problema está na forma como o cérebro pode enxergar a felicidade - fator que pode nos distanciar de mecanismos mais demorados, duradouros, quando o assunto são sentimentos. “Se ficarmos viciados em dopamina, ou seja, gratificações de curto prazo, vamos ter mais dificuldade de gerenciar ações de longo prazo com a serotonina e ocitocina, que decorrem de relacionamentos”, declara a profissional. Por isso a importância de conhecer as respostas do organismo e a forma que reagimos diante das circunstâncias. Para evitar um possível vício, a dica é exercitar a mente. “Treinando o cérebro de modo que ele possa se acostumar com gratificações de longo prazo e diminuindo, por exemplo, o uso excessivo de telas e chocolate, que dão aquele prazer apenas momentâneo e que, muitas vezes, ocorre simplesmente para passar uma sensação ruim”, conclui Vanessa.

QUAL É A IMPORTÂNCIA

DA FELICIDADE?

É difícil caracterizar ou explicar a felicidade, isso porque o sentimento pode ser diferente para cada pessoa, dependendo das experiências e da visão de mundo. Entretanto, o ato de sorrir foi sempre um questionamento para pensadores, como Aristóteles. Na questão física, a reação natural é responsável por desencadear outros processos, influenciando no pensamento e nas decisões futuras. Com a produção das substâncias e a troca de componentes, o sorriso é a prova de que o corpo promove bem-estar e pensamentos positivos quando estamos dispostos a nos conectar com a animação.

SECULO DAS LUZES: ´

ENTENDA O QUE FOI O ILUMINISMO

Um movimento intelectual surgido na França, durante o século 18, desafiou sistemas de poder estabelecidos no cenário europeu da época e rompeu tradições rigorosas e doutrinárias. Conhecida como Iluminismo, a corrente de pensamento buscava defender o poder da razão, priorizando o uso de métodos racionais para promover mudanças nos âmbitos políticos, econômicos e sociais.

Conduzido por grandes pensadores franceses, posteriormente incluindo filósofos de outras nacionalidades, o movimento ia contra as visões de mundo herdadas do período chamado de “Idade das Trevas”, em que a Igreja Católica e governos controlavam a sociedade. Os estudiosos acreditavam que as transformações viriam somente por meio da disseminação do conhecimento.

Montesquieu, Voltaire, Diderot, D’Alembert, Rousseau, John Locke e Adam Smith foram alguns dos principais nomes do Iluminismo, contribuindo significativamente com suas ideias e propostas.

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Principais ideias defendidas

Numa estrutura com funções pré-determinadas para cada classe social, em que a liberdade era limitada a alguns grupos e os direitos individuais eram praticamente inexistentes, os iluministas contestavam os poderes absolutistas das gestões da época. De maneira multifacetada, eram levantadas ideias para diversas áreas da sociedade:

Economia

Com fortes críticas ao mercantilismo — sistema econômico predominante na Europa, caracterizado pela busca do capital por meio de metais preciosos, expansão colonial e intervenção estatal —, os pensadores opunham-se aos privilégios da nobreza e do clero. Acreditavam no liberalismo, em que o mercado deveria ser regulado sem a interferência do Estado.

Política

Os iluministas defendiam a ideia de um conselho ou constituição para regular o poder do rei, indo contra o absolutismo. Buscavam uma maior divisão do poder do Estado, em que cada indivíduo poderia ter sua liberdade política, econômica e religiosa, tal qual os direitos civis protegidos, permitindo que cada cidadão fosse tratado de forma igualitária.

O filósofo Montesquieu apoiava o modelo de governo com divisão de três poderes — Legislativo, Executivo e Judiciário, descentralizando o poder. Posteriormente, a maioria dos países do mundo ocidental adotou o padrão.

Religião

Muitos filósofos, embora não fossem contra a crença em Deus, expressaram grandes críticas ao controle da Igreja Católica sobre os cidadãos. A separação da religião e do Estado foi um dos principais focos do movimento, defendendo a fé como uma expressão individual.

O avanço da ciência também foi característica do Iluminismo, influenciando a forma como as pessoas defendiam explicações sobrenaturais e doutrinas religiosas tradicionais.

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Influencias em outros movimentos

Os conceitos iluministas que promoviam a liberdade e a igualdade desencadearam outros movimentos. Ainda na Europa, a Revolução Francesa, em 1789, foi uma resposta ao Antigo Regime, momento em que os burgueses pagavam altos impostos para as classes dominantes. Com o apoio das camadas mais populares, ocorreu uma revolta contra o regime absolutista visando romper com a estrutura social vigente na época. Transcendendo as barreiras geográficas, o Iluminismo deixou influências no mundo todo. Exemplo disso foi a Revolução Americana, em 1776, movimento que finalizou a independência dos Estados Unidos. Sob comando britânico, os americanos passaram a questionar a presença militar e os impostos cobrados, levando os nativos a expulsar os ingleses dos territórios.

No Brasil não foi diferente: a Inconfidência Mineira, por exemplo, foi baseada nos ideais iluministas. Cansados da política fiscal dos portugueses, os mineiros buscavam uma maior liberdade individual e econômica, juntamente com a proclamação de uma própria república baseada nas eleições.

Enciclopedia

Sabia que as primeiras enciclopédias surgiram nessa época? Filósofos como Diderot e D’Alembert reuniram seus conhecimentos para criar uma série de obras sobre o conhecimento humano. A Enciclopédia (1751-1780), dividida em 35 volumes, continha diversos artigos e ilustrações científicas, artísticas, políticas e de outros campos distintos.

Denis Diderot

EQUILIBRIO ´ SOBRE PATINS

Manter a harmonia e a estabilidade são fundamentais quandoodesafioéexecutarmovimentosemcimadasrodas

O QUE VOCÊ VAI ENCONTRAR POR AQUI:

estudante é convocada para a Copa do Mundo de Patinação Artística.

Tempo de leitura: 5 minutos

A concentração é fundamental para performance perfeita

Fotos: Raniero Corbelletti/Divulgação

Conciliar o equilíbrio, a pose e a concentração pode ser um desafio, seja durante o desenvolvimento de uma atividade ou na prática esportiva. Entretanto, você já imaginou como é manter a harmonia estando em cima de patins? A atividade demanda estabilidade e preparação, habilidades que a jovem Manuela Assur Gonçalves Dezotti, 15, nono ano, desenvolve constantemente.

Estudante da Escola Básica Municipal (EBM) Brigadeiro Eduardo Gomes, sua rotina na unidade é conciliada com as tarefas no contraturno, que incluem a preparação da patinação, esporte praticado pela garota. Praticante desde 2015, com início na categoria novatos, a proximidade com a prática foi instantânea. “Estava em busca de um esporte por saúde. Achamos um lugar que tinha patinação e fomos para a primeira aula experimental. Ali vi que era o que queria fazer”, conta a adeslecente, que compartilhou a experiência com a mãe, Caroline Assur Gonçalves Dezotti.

Se o que antes era apenas a busca por qualidade de vida, a proximidade com a prática foi sendo enraizada, colocando diante de Manuela novas possibilidades e resultando em 18 títulos até agora. “Minha ligação com o esporte é muito forte, pois faço desde muito nova. Sobre a minha família, sempre tive muito incentivo, independente do campeonato ou da colocação, eles sempre torceram muito por mim”, comenta a estudante, que reforça a importância do preparo psicológico para praticar e competir.

Para Caroline, que acompanha a rotina da filha de perto, a realização depois de cada campeonato é uma celebração mútua. “Acompanhar minha filha é maravilhoso. Decidi que minha realização seria acompanhá-la, vê-la crescer e amadurecer. Ao longo dessa caminhada, eu a vejo realizar um sonho, ser convocada para participar e representar seu país na seleção brasileira de patinação artística”, pontua a mãe, mencionando a chamada para a Copa do Mundo de Patinação Artística (Copa do Mundo World Skate 2024), etapa Brasília e etapa Trieste, na Itália, ambas já finalizadas. Agora, a prática esportiva é algo compartilhado em família, já que Caroline e Gilson Amaro Dezotti, pais de Manuela, também participam de competições em dupla.

ROTINA DE CAMPEÃ

Pensando no dia a dia, o foco é essencial para conseguir manter a constância na escola e nos treinos. “Estudo de manhã, de tarde treino e chego em casa à noite, às vezes tendo que estudar. No início era algo difícil, mas hoje já me acostumei e me organizo mais”, menciona a estudante, que além do esporte, salienta a relevância das amizades em quadra.

E tem um aprendizado que a atleta está aplicando nas disputas e em sala de aula, um ganho que só foi possível por conta do envolvimento com o exercício.

“Acredito que ajuda na questão da vergonha. Me considero bem tímida, mas o esporte me ajuda bastante”, diz a jovem. Para quem ainda não testou e quer começar, a campeã tem um recado: “Se você quer um esporte desafiador, mas ao mesmo tempo gracioso e bonito, a patinação é uma ótima escolha.”

Cada movimentação é decisiva durante a apresentação

Produções escolares são selecionadas para a Mostra de Cinema de Ouro Preto

As aulas do período vespertino na turma de alfabetização da Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJA) do Centro de Educação Continuada agora são acessíveis em Língua Brasileira de Sinais (Libras).

Toda terça-feira, das 13h30 às 14h30, na sala dos estudantes, há uma professora de Libras, surda, que ministra aulas para todos e para a professora regente da turma.

Oito estudantes, de 17 a 80 anos, entre ouvintes, deficientes auditivos e surdos são contemplados. O processo de alfabetização para os estudantes surdos ocorre em duas línguas, conforme consta nas legislações educacionais como um direito das pessoas surdas.

Duas produções do Núcleo de Cinema da Escola Básica Municipal (EBM) Maria Tomázia Coelho foram selecionadas para a 19ª Mostra de Cinema de Ouro Preto (CineOP).

“O Almoço” (2022) é uma animação e uma adaptação do livro de mesmo nome de 1987, do escritor Mário Vale, e nos leva a refletir, de forma leve e singela, sobre as falsas aparências no mundo contemporâneo.

A produção foi feita por quatro estudantes do Atendimento Educacional Especializado (AEE): Arthur Carvalho, Arthur Melzi, Arthur Noronha e Fábio Luiz Amaral, sob direção do professor Eloísio Lopes Felipe.

Já a obra “Os danos de um relacionamento abusivo” (2020) de Gabriela Schultz Biason, que estava no nono ano, feita durante a pandemia de maneira remota, fala sobre ciúme.

EJA de Florianópolis proporciona aulas

acessíveis em Libras

Foto: Secretaria Municipal de Educação/Divulgação
Foto: CineOP/Divulgação

Conheça os premiados do Festival Escolar da Canção 2024

O Festival Escolar da Canção 2024 chegou ao final!

A segunda edição reuniu quase 700 inscritos, quebrando o recorde do ano passado (373), incluindo uma nova categoria: Profissional da Educação. Confira os premiados do final do evento:

PIMPOLHO (TERCEIRO AO QUINTO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL)

1º lugar (empate): Júlia Jorge de Souza e Aleph Serralheiro Arceno (intérprete) - EBM do FuturoTapera; e Newton Gilvane Bastos - EBM Antônio Paschoal Apóstolo

2º lugar: Marina Gitti Auga DiasEBM Antônio Paschoal Apóstolo

3º lugar: Emanuelly dos Santos AimiEBM Virgílio dos Reis Várzea

PROFISSIONAL DA EDUCAÇÃO (SERVIDORES)

1º lugar: Elisângela Marcos da SilvaNeim Barreira do Janga

2º lugar: Kely Cristina XavierEBM Antônio Paschoal Apóstolo

3º lugar: Paulo Henrique de Freitas FariasEBM Virgílio dos Reis Várzea

PITCHUCO (G6 AO SEGUNDO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL)

1º lugar: Bruno Pelegrini Liebgott - EBM João Alfredo Rohr

2º lugar: Bella Bordón - EBM José Amaro Cordeiro

3º lugar: Laura Palma Braganholo - EBM do Futuro - Tapera

JUVENIL 1 (SEXTO AO OITAVO ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL)

1º lugar: Gustavo Amorim - EBM José Amaro Cordeiro

2º lugar (empate): Sofia Proença Farias - EBM Herondina Medeiros Zeferino; e Eduarda da Cunha Leandro - EBM Brigadeiro Eduardo Gomes

3º lugar: Maria Luiza Rocha - Bairro Educador

JUVENIL 2 E VETERANO (NONO ANO OU ACIMA DE 15 ANOS, INCLUINDO EJA)

1º lugar: Roxella Lazara Hierrezuelo - EBM Osmar Cunha

2º lugar: Clara Flores - EBM Henrique Veras

3º lugar: Renan Eduardo dos Santos Vieira - EJA

MELHORES TORCIDAS

1º lugar: EBM Virgílio dos Reis Várzea

2º lugar: EJA

3º lugar: EBM José Amaro Cordeiro

A rede municipal de ensino de Florianópolis é pioneira na implantação de políticas públicas quanto ao direito à educação de todas as crianças e estudantes com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e altas habilidades/superdotação. Para fortalecer o tema, o Seminário de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva é realizado regularmente. Para o Atendimento Educacional Especializado (AEE), que conta com cerca de três mil estudantes, foram ampliadas as salas multimeios. Ao todo, são 73 polos com equipamentos, como notebooks e recursos pedagógicos de acessibilidade, além de professores de educação especial e auxiliares para crianças e estudantes que necessitam de acompanhamento.

Há ainda professores e intérpretes de Língua Brasileira de Sinais (Libras) e profissionais que atuam no Centro de Apoio Pedagógico e Atendimento às Pessoas com Deficiência Visual.

Rede municipal de ensino promove Seminário de Educação Especial na Perspectiva Inclusiva

Alémdedominarmovimentosetécnicas,estudantesaprendem como o esporte auxilia no comportamento e na disciplina

ANA CAROLINE ARJONAS

O QUE VOCÊ

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estudantes participam de projeto de judô e jiu-jitsu e desenvolvem habilidades manuais e comportamentais.

Tempo de leitura: 7 minutos

POR
A turma aproveita os encontros na escola para mostrar as técnicas de judô e jiu-jitsu
Fotos: Projeto jiu-jitsu

No início dos tempos, quando os homens ainda viviam nas cavernas, a luta era um instinto protetivo para sobreviver. Na disputa com outros humanos ou no confronto com os animais, a força e o golpe eram o que direcionava quem seria o vencedor e conseguiria o objeto ou a caça em questão. Os anos passaram e a disputa deixou de ser como era antes, já que o combate, nos locais adequados e com regras, passou a ser um esporte.

Para os estudantes da rede municipal, há a possibilidade de conciliar os estudos com duas práticas antigas, no projeto “Jiu-jitsu e judô na escola”. Os treinos ocorrem no contraturno e as turmas são divididas de acordo com alguns aspectos, que incluem peso, força, faixa etária e disposição motora. “O estudante atleta forma duas caixas: uma caixa do judô, uma caixa do jiu-jitsu. Nessa caixa, ele abre a gaveta de regras de uma determinada luta e, de repente, ele abre a outra caixa”, explica o professor de jiu-jitsu Joaquim Antônio, mentor do projeto, ressaltando que existem diferenças nas regras entre os esportes, mas que os estudantes são instruídos a reconhecer as diferenças.

Atualmente, o projeto segue na Escola Básica Municipal (EBM) Professora Dilma Lúcia dos Santos, com 73 estudantes, e na EBM Henrique Veras, com 120 participantes — a maioria cursando os anos iniciais do Ensino Fundamental. “Temos a questão pedagógica, nós trabalhamos de outra forma com as crianças no período da manhã e da tarde. À noite temos uma turma com os estudantes quando eles atingem um nível motor, o nível de movimento, que nós consideramos avançado, aí trabalhamos mais a parte da competição. Não deixamos de trabalhar com a parte pedagógica, notas, comportamento e conduta”, diz Joaquim. Nos casos em que o estudante participa de uma competição, a atenção é direcionada para a prática. “A diferença é que existe uma regra que valoriza determinada técnica diferente, então no judô uma técnica de queda é muito valorizada. Treinamos as técnicas e, para determinada competição, damos ênfase na questão da regra, já que esse é o diferencial”, fala o professor de judô Marcelo Lunardi Carreño, que salienta o fato de que as práticas são familiares, com táticas semelhantes, mas as regras ditam a diferença.

Pensando nos saberes que podem ser transmitidos de dentro do Dojô (local das práticas) para fora, os ensinamentos deverão auxiliar nos desafios da vida diária. “Afinal, toda prática corporal também se constitui uma prática social em meio aos aquecimentos, exercícios físicos (diferentes tipos de força e resistência, velocidade, flexibilidade) e especificidades das lutas. As regras a serem seguidas e os cuidados para com o outro – acrescidos e engajados aos princípios de toda ordem (sejam físicos ou filosóficos) – são inerentes. Da mesma forma, as emoções experienciadas entre derrotas e vitórias e todo tipo de estresse gerado em meio às competições devem ser monitorados e trabalhados junto aos estudantes para que aproveitem e cresçam em todos os sentidos”, comenta o professor de judô Jairo Roberto Paim Ferreira. Mais do que as práticas e movimentos que são aprendidos, os professores mantêm o cuidado na hora de direcionar quais estudantes podem seguir em competições. Isso porque a inclusão deve ser pensada de acordo com a idade, sem causar uma sobrecarga no jovem. Além dos estudantes da rede municipal, o projeto também atende crianças e adultos das comunidades. Para participar, a indicação é procurar a direção de uma das unidades participantes.

PERCEPCAO DOS LUTADORES

Há oito anos no projeto, campeonatos disputados e pódios na história, Raquel Agra, 18, começou com o objetivo de mudar os hábitos em busca de uma vida mais saudável. “Quando entrei era muito tímida, era difícil fazer amizade. O projeto me ajudou muito em questão de desenvolvimento pessoal e físico também, porque quando eu entrei no projeto estava obesa e consegui evoluir. Em questão de técnica evoluí muito mesmo”, conta a estudante de veterinária que pretende continuar no esporte — agora a busca é por incentivo para seguir carreira e ensinar outros jovens.

No caso dos irmãos João Pedro Coutinho, 14, e Emanuel Coutinho, 14, a prática é realizada na EBM Henrique Veras. “Estou aprendendo os dois (judô e jiu-jítsu) e estou ficando mais habilidoso”, pontua João Pedro. No caso do irmão, o esporte foi a porta para a mudança de comportamento. “Antes era muito brigão, só queria saber de briga. Quando entrei no projeto descobri que a briga não é a solução”, finaliza Emanuel.

COPA IEE DE JUDO

Além da desenvoltura nos treinos, os estudantes do projeto participaram da Copa IEE. Ao todo foram 33 atletas, com 25 finais disputadas, que renderam seis medalhas de ouro e 19 de prata. ^ ~ ~

A coordenação e a força são habilidades trabalhadas durante as lutas

O QUE VOCÊ

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estudantes participam de oficina de costura criativa no contraturno escolar.

Tempo de leitura: 10 minutos

POR ANA CAROLINE ARJONAS
Fotos: José Somensi

A habilidade de olhar para um tecido e imaginar peças e objetos que podem ser criados a partir da costura é algo que deve ser treinado com constância. Se hoje encontramos diversos materiais e produtos possíveis de serem produzidos a partir de retalhos, no passado os ossos e chifres de animais eram utilizados como agulha e a pelagem era a matéria-prima para fazer roupas e acessórios — os primeiros registros são de cerca de 25.000 a.C.

Com o tempo, os adereços e as formas de costurar foram mudando, tanto pela descoberta de matérias como pela tecnologia, fator que definiu até peças recicláveis. Na Escola Básica Municipal (EBM) Professora Dilma Lúcia dos Santos, por exemplo, a prática de enxergar naquilo que iria para o lixo um novo fim está sendo trabalhada na oficina de costura criativa, ideia da professora auxiliar de tecnologia educacional Maria de Fátima Pereira de Andrade.

“A iniciativa foi o olhar das crianças em sala de aula, elas estarem fazendo algo manual. Eu fiz uma pesquisa e perguntei se eu trouxesse um curso de artes aplicadas, costura criativa, se eles se interessavam, e eles disseram que sim. Como eu encontrei duas

Após o mapeamento daqueles que tinham interesse em participar, a inscrição foi aberta e foram selecionados 17 estudantes do quinto ao sétimo ano, de manhã e à tarde, sempre no contraturno. Os encontros começaram em março e até o momento a turma já produziu marcador de página, saquinho de escova, chaveiro de flor, porta-agulha, ponteira do lápis e organizador de fios, além de uma ecobag. “Trabalham a coordenação motora fina, o matemático, porque tem momentos que precisa pegar a régua ou a fita métrica para medir. Trabalham esses conceitos e a criatividade, no momento que eles estão pegando os tecidos eles estão tentando criar, ver a combinação”, explica a professora, falando como é o processo de criação e o que conseguem aprender enquanto avaliam o item que será entregue.

Para produzir aquilo que é proposto em sala, a professora é a responsável por pensar nos objetos e levar para o encontro o molde, objeto utilizado para facilitar o corte e a produção da turma. O material utilizado também vem da busca da profissional por aquilo que pode ser reutilizado em sala. “É reaproveitamento de material, são coisas doadas, os tecidos eu peço para minhas amigas, e vamos conseguindo material. Semana a semana eu planejo o que vamos fazer”, fala Maria de Fátima, que faz curso de artesanato e procura apresentar aos jovens aquilo que aprende nas aulas.

Além da costura, o grupo também aprende a fixar o botão nas peças
O corte do tecido deve ser feito de acordo com o molde
Fotos:
José Somensi

A professora acompanha a evolução da turma antes de sugerir um novo modelo, pensando nos insumos e no tempo necessário para cada produção, já que a ideia é começar e finalizar no mesmo dia. Além de explorar a movimentação, a imaginação e a coordenação, a costura também coloca o jovem como protagonista. “A costura faz parte da cultura maker, que é o faça você mesmo, eles estão fazendo com as próprias mãos. Nesse momento eles estão se desconectando dos celulares”, pontua a educadora, que também coordena uma turma de robótica educacional.

Para quem aceitou o desafio de se desconectar e realizar trabalhos manuais, as habilidades estão sendo testadas em casa, caso de Isabel Soares Costa Peres, 10, quinto ano. “Um dia fizemos uma florzinha no lápis. Passaram alguns dias e ganhei um tecido da minha tia. Demorou uns três ou dois dias e eu fiz oito círculos, costurei, fui juntando com cola quente que meus pais compraram e fiz uma florzinha arco-íris no lápis da minha mãe”, diz a garota.

E há quem já tenha escolhido o produto preferido. “Nós cortamos, desenhamos, usamos a máquina, fazemos muita coisa legal, muita coisa útil. Fizemos um de guardar fone de ouvido que eu uso muito para não ficar enrolado”, conta Beatriz Ropelato, 11, quinto ano. Para Kiani Torquato Peres, 12, sexto ano, toda segunda é uma descoberta. “Chegamos com opções novas, sem saber o que vamos fazer, mas a professora sempre inventa um monte de coisa interessante. Está sendo bem divertido, eu não me arrependo de ter entrado”, ressalta a estudante.

A costura é feita com a supervisão da professora, além do auxílio dos colegas

Costureira x artesa?

Mesmo que a turma tenha a habilidade de escolher tecidos, medir e costurar, é importante ter em mente que o foco da oficina não é a profissionalização ou criação de roupas, por exemplo. Na verdade, o intuito é desenvolver práticas manuais e a criatividade, produzindo acessórios e peças artesanais e não em grande escala. Aquilo que é produzido na escola é levado para casa. Assim é possível apresentar aos familiares aquilo que está sendo trabalhado na unidade.

Em prol do Rio Grande do Sul

Depois das chuvas e do estado de calamidade no Rio Grande do Sul, Maria de Fátima decidiu trazer para os estudantes a chance de fazer algo pelos gaúchos. Isso porque no curso de artesanato as profissionais estavam produzindo estojos que seriam doados, ação que foi estendida para a EBM Professora Dilma Lúcia dos Santos. “Fizemos essa campanha e eu trouxe para poderem fazer aqui. Juntamos também o pedagógico, já que foram feitas cartinhas, e enviamos para eles”, frisa a educadora, que incentivou a doação de materiais que pudessem ser enviados, como lápis e canetas. Foram feitos mais de 30 estojos em duas semanas.

O jogo das cinco marias

O grupo também produziu pequenas bonecas, utilizadas em uma brincadeira conhecida: o jogo das Marias ou jogo do saquinho. O objetivo é jogar os itens para cima e tentar pegar todos ao mesmo tempo, ten tativa que requer equilíbrio, agilidade e concentração.

Fotos:
José Somensi

7 MÚSICAS INSPIRADAS EM LIVROS PARA FILMES E UMA PLAYLIST DE FAIXAS CRIADAS

Cenas e atos, versos e refrões, parágrafos e capítulos. Os filmes, as músicas e os livros têm mais em comum do que você pode imaginar. Há sempre uma história a ser contada, seja por meio de um protagonista ou vocalista, e camadas a serem interpretadas além da superfície. Quem nunca releu um livro com outros olhos ou descobriu o real significado de uma música muito tempo depois de ouvi-la pela primeira vez?

A cultura pop é cheia de surpresas, assim como o catálogo musical de vários artistas que dominam as playlists das plataformas de streaming. Enquanto alguns se aventuram compondo as próprias músicas e baseando-as na própria vida, outros preferem colaborar com um time de compositores para tentar dar vida a hits. Há, ainda, aqueles que buscam inspiração em outra fonte: as obras literárias.

Descubra sete músicas que tiveram inspiração em obras literárias e escaneie os QR Codes para assistir aos videoclipes!

FIREWORK, DE KATY PERRY

INSPIRADA EM “ON THE ROAD: PÉ NA ESTRADA”, DE JACK KEROUAC

Um livro que marcou o verão de Katy acabou servindo de inspiração para um de seus maiores sucessos. A artista se identificou com um parágrafo específico, que dizia como é bom estar cercado de pessoas entusiasmadas e incomuns, assim como fogos de artifício. Daí veio a ideia de “Firework”, uma música empoderada que estimula o ouvinte a deixar a melhor parte de si brilhar e encontrar um propósito.

ALICE, DE AVRIL LAVIGNE

INSPIRADA EM “ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS”, DE LEWIS CARROLL

Referência do pop-punk no começo dos anos 2000, Avril se distanciou um pouco da cena alternativa na época em que lançou “Alice”, com referência ao país das maravilhas e os devaneios da protagonista. A faixa ganhou um videoclipe combinando com a estética da adaptação para o cinema dirigida por Tim Burton, de 2010, e colocando-a cara a cara com o Chapeleiro Maluco.

DON QUIXOTE, DE SEVENTEEN

INSPIRADA EM “DOM QUIXOTE”, DE MIGUEL DE CERVANTES

O clássico espanhol famoso no mundo todo inspirou uma das faixas do quarto álbum da boyband sul-coreana Seventeen. A música traz referências ao cavaleiro medieval, conhecido por ser idealista, corajoso e ousado, e destaca a importância de ser destemido e não se importar com críticas alheias, tal como a figura fictícia faria. A letra ainda reconhece que essa explosão de motivação pode ser vista como insana, do mesmo jeito que o personagem era interpretado por muitos.

CAN’T CATCH ME NOW, DE OLIVIA RODRIGO

INSPIRADA EM “JOGOS VORAZES: A CANTIGA DOS PÁSSAROS E DAS SERPENTES”, DE SUZANNE COLLINS

Fã assumida dos livros e filmes da franquia Jogos Vorazes, Olivia entrou para a trilha sonora da prequel com uma música escrita sob o ponto de vista da protagonista, Lucy Gray. Ela narra as habilidades e a destreza da personagem, bem como o impacto que ela deixa no mundo distópico da trama. A cantora seguiu os passos de artistas como Taylor Swift e Lorde, que haviam criado faixas na perspectiva de Katniss Everdeen.

MATILDA, DE HARRY STYLES

INSPIRADA EM “MATILDA”, DE ROALD DAHL

O mesmo álbum que nos brindou com a icônica “As It Was” também trouxe “Matilda”, música coescrita por Harry Styles baseada em uma pessoa que ele conheceu. A sacada, nesse caso, foi traçar paralelos entre a história real e as características de Matilda, a solitária personagem com poderes mágicos. Segundo Harry, a ideia foi imaginar as adversidades com as quais Matilda lidaria anos depois da infância e servir de apoio.

LOVE STORY, DE TAYLOR SWIFT INSPIRADA EM “ROMEU E JULIETA”, DE WILLIAM SHAKESPEARE

Quem disse que uma música pop não pode se basear em Shakespeare? “Love Story” foi responsável por fazer Taylor Swift, ainda no começo da carreira, bater recordes nas paradas. Essa composição solo reimagina a história de Romeu e Julieta, substituindo o trágico final por uma resolução mais animadora para o casal, sem venenos e com direito a pedido de casamento.

ALL OF THE STARS, DE ED SHEERAN INSPIRADA EM “A CULPA É DAS ESTRELAS”, DE JOHN GREEN

A emocionante história de Hazel e Augustus serviu de inspiração para que Ed Sheeran escrevesse essa música. O artista foi convidado a criar a faixa para os créditos finais do filme e, antes mesmo de assisti-lo, recorreu às páginas do livro. O momento em que o casal olha para o céu e observa as estrelas foi a base para a letra, que o britânico também relacionou com uma experiência real de amor à distância.

DIRETO PARA AS TELAS

Como foi o caso de Ed Sheeran e “A culpa é das estrelas”, é bem comum que artistas sejam convidados a compor e escrever músicas para acompanhar trilhas sonoras de filmes, relacionando personagens da telona e até mesmo colocando-os nos videoclipes. Essas obras musicais, além de ajudar na divulgação dos longas, muitas vezes estendem a história para uma nova mídia e conquistam novos públicos. Confira uma playlist com seis faixas criadas especialmente para obras audiovisuais — e um bônus especial!

WHEN CAN I SEE YOU AGAIN?

Owl City

NO TIME TO DIE

Billie Eilish

SEE YOU AGAIN

Wiz Khalifa e Charlie Puth

DANCE THE NIGHT

Dua Lipa

LIFT ME UP

Rihanna

I SEE FIRE

Ed Sheeran

BÔNUS! ÁLBUM “THE LION KING: THE GIFT”, DE BEYONCÉ CRIADO PARA “O REI LEÃO”

CRIADA PARA “DETONA RALPH”

O estilo synth-pop da música, que foi incorporada até nos desfiles de parques da Disney, combina bem com o tema do filme, ambientado no mundo dos games.

CRIADA PARA “007 - SEM TEMPO PARA MORRER”

Após Adele e Sam Smith, a tradição da franquia 007 de presentear um artista com a chance de cantar uma música-tema escolheu Billie e seu irmão Finneas para o filme mais recente.

CRIADA PARA “VELOZES E FURIOSOS 7”

Servindo como um tributo ao ator Paul Walker, a música trata de amizade e luto e ganhou uma proporção maior que o próprio filme.

CRIADA PARA “BARBIE”

O produtor Mark Ronson concebeu o instrumental após um pedido da diretora Greta Gerwig para criar o tema de um número musical no estilo disco. A letra só veio quando ele e Dua assistiram a algumas cenas já gravadas.

CRIADA PARA “PANTERA NEGRA: WAKANDA PARA SEMPRE”

A faixa, homenagem ao legado do ator Chadwick

Boseman, foi responsável por trazer Rihanna de volta à música após alguns anos.

CRIADA PARA “O HOBBIT: A DESOLAÇÃO DE SMAUG”

Admirador das obras de J.R.R. Tolkien, Ed assistiu ao longa e ouviu as ideias e referências do diretor Peter Jackson antes de criar sua primeira música para um filme.

Para uma das maiores artistas pop do mundo, criar apenas uma música não é o bastante. Beyoncé foi a produtora e curadora de um álbum inspirado na nova versão de “O rei leão”, da Disney. Além de trazer músicas originais, incluindo o single “Spirit”, o projeto de 14 faixas é descrito pela artista como uma “carta de amor para a África”.

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PARA CONFERIR A PLAYLIST COM TODAS AS MÚSICAS CITADAS NESTA MATÉRIA!

TECNOLOGIAS QUE OS FILMES PREVIRAM

O dia 21 de outubro de 2015 é uma data que está marcada na história por algo que aconteceu 26 anos antes: a estreia do filme “De volta para o futuro 2”. O segundo longa-metragem da trilogia estrelada por Michael J. Fox e Christopher Lloyd foi um sucesso de bilheteria em 1989 e trazia a continuação das viagens da dupla no Delorean, carro que tinha capacidade de viajar pelo tempo. Nesta edição, os personagens foram para o futuro, justamente na data citada.

Os exercícios de imaginação da equipe de roteiristas fizeram muito sucesso e, quando esse dia chegou, diversas matérias e vídeos na internet resolveram debater o que o filme adivinhou e o que errou. E, olha, várias das coisas previstas ali deram certo. Não do jeito que a gente conhece hoje, mas, talvez, inspiradas pela obra, o que nos leva a perguntar: a vida imita a arte ou a arte imita a vida?

AS PREVISÕES DO “DE VOLTA PARA O FUTURO 2”

Das várias tecnologias que o filme brinca e previu, talvez a mais impressionante seja o drone. Numa cena em que um fugitivo é capturado pela polícia, um robô voador de um canal de televisão faz as imagens da perseguição e com um fator a mais: o rastreamento facial, igual sua câmera de celular tem para encontrar rostos nas fotos.

Outro acerto do filme é na parte financeira, quando um personagem paga o táxi com a digital. O pagamento por biometria está sendo testado em alguns países e já é uma tecnologia usada há anos nos bancos, mas um jeito “indireto” disto é a carteira digital no celular. Para acessar os celulares mais novos, é necessária biometria e você pode pagar aproximando o celular das máquinas de cartão, tanto no débito quanto no crédito.

Tecnologias 3D para filmes são uma realidade muito comum e a gente convive bem com elas. No filme, um holograma aparece como uma propaganda de uma continuação do “Tubarão”, de Steven Spielberg. Em “De volta para o futuro 2”, a divulgação é um holograma que “engole” Marty McFly (personagem principal). Os hologramas não estão tão evoluídos, mas diversos já foram utilizados em shows e apresentações para recriar artistas falecidos, como Michael Jackson e Tupac — e, aqui no Brasil, Renato Russo, do Legião Urbana.

Já entre as que não deram certo (ainda) estão as roupas auto-secantes e o tênis que amarra sozinho. A previsão do uso de duas gravatas não parece algo que vá acontecer, especialmente num mundo que cada vez usa menos o acessório. Porém, o que todo mundo está esperando mesmo são os skates voadores. Cientistas, por favor!

CLÁSSICOS VISIONÁRIOS DO CINEMA

Uma tecnologia prevista por muitos filmes de ficção científica é a assistente de voz. A Alexa é a mais conhecida de hoje, mas também tem a Siri e vários outros dispositivos. Então, agora vamos listar algumas tecnologias de outros clássicos que viraram realidade, mas com uma condição: só valem obras do milênio passado!

Os Jetsons (1962 a 1963 e 1985 a 1987): o desenho animado da família futurista que embalou gerações previu (ou inspirou) o uso da videoconferência, principal forma dos personagens se comunicarem. Porém, ainda não acertaram nos carros voadores.

2001: uma odisseia no espaço (1968): o clássico da ficção científica de Stanley Kubrick também usa a assistente de voz, mas a tecnologia mais certeira foi o uso de tablets, tanto para videoconferências quanto para administrar as funções da nave, ler notícias, entre outras coisas.

Tron (1982): um filme que fala sobre realidade virtual, “Tron” é uma obra visualmente muito bonita, com direito a remake em 2010 ainda mais atualizado. A ideia de uma realidade virtual não está acontecendo com essa estética do filme, mas o metaverso e as novas tentativas de realidades virtuais estão aí pra isso.

Jornada nas estrelas (Star Trek, 1966): hoje esta é uma franquia gigante da cultura geek e tem diversas produções, mas tudo começou nos anos 60 com uma série de TV. E foram muitas inspirações que saíram dali, as quais podemos citar: tradutor universal para os povos se comunicarem (Google tradutor); telefones celulares (aqueles de flip); fones sem fio; GPS; e impressão 3D (objetos).

O QUE É E COMO FUNCIONA O

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Vivemos num planeta onde são emitidos muitos gases poluentes, os chamados gases de efeito estufa, o que faz com que o ar da atmosfera já não seja mais tão puro. Nesse cenário, o mercado de carbono entra para tentar reduzir essa poluição que gera problemas ambientais. Esse é um mercado que existe no mundo todo e é regulado em cada país por uma legislação. No Brasil é por meio do Decreto n° 5.882, de 2006. Funcionando como um crédito para as empresas e países, o mercado de carbono surgiu por meio do Protocolo de Kyoto em 1997.

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O QUE É O PROTOCOLO DE KYOTO?

Em 1997, o Protocolo de Kyoto reuniu os países que representavam 55% das emissões globais de gases de efeito estufa com o objetivo de limitar ou reduzir estas emissões.

A ideia é que, se uma empresa ou país não está conseguindo reduzir toda a poluição que está criando, eles podem comprar o crédito de carbono. Nesse caso, os créditos funcionam como pontos que podem ser comprados por países que estão precisando de auxílio.

Funciona assim: a cada tonelada não emitida, gerase um crédito de carbono. Com isso, quando um país consegue reduzir a emissão dessa tonelada, recebe um certificado emitido pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), ou seja, recebe os créditos que estão ali disponíveis para serem comercializados com as nações que não conseguiram alcançar a sua meta.

Essa geração de créditos é realizada apenas quando os países esforçam-se em projetos e ações mais sustentáveis, evitando que o efeito estufa aumente. Por exemplo, o uso de energias renováveis é um projeto que tem esse compromisso com o mercado de carbono.

COMO É FEITA ESSA COMERCIALIZAÇÃO?

Quando falamos de comercialização, são as formas que são feitas essas gerações de créditos. Todo esse processo é realizado segundo os modos do MDL, um dos mecanismos do Protocolo de Kyoto. Esses modos são divididos em três: unilateral, bilateral ou multilateral.

MODO UNILATERAL

Corresponde aos projetos que são desenvolvidos dentro de cada país, no seu próprio território. Ele auxilia na redução das emissões de dióxido de carbono e gera créditos para que possam ser vendidos.

No modo unilateral, o valor desse crédito é estabelecido pelo próprio país que desenvolveu o projeto.

MODO BILATERAL

O modo bilateral age nos projetos de um país no território de outra nação, neste caso, chamado de país hospedeiro. Com isso, o dióxido de carbono que acaba por não ser emitido gera créditos ao local que implementou o projeto, nesse caso, o primeiro.

Nessa categoria, os valores de créditos são decididos pelo país que deu vida ao plano proposto.

MODO MULTILATERAL

Já o multilateral equivale aos projetos implementados e financiados por fundos internacionais. Com isso, os valores desses créditos são estabelecidos por eles.

O mercado de carbono movimenta milhões por ano e oferece muitas vantagens para lidar com as questões climáticas, funcionando como um incentivo econômico à redução de emissões. Isso porque com as emissões de carbono limitadas, as empresas precisam comprar os créditos caso já tenham excedido a sua cota, o que acaba por motivar a constância nas práticas sustentáveis em prol do meio ambiente.

POR QUE O INTERIOR DE ALGUMAS EMBALAGENS É BRILHANTE?

POR REDAÇÃO ITS TEENS

Você já reparou que, ao abrir embalagens de bolachas, doces e até mesmo a caixinha do leite, elas costumam ser brilhantes por dentro? Essa parte tem um propósito bem importante: é esse material que protege o alimento contra a luz e ajuda na vedação — e aqui estamos falando do alumínio.

Nesses casos, as embalagens são vedadas com um tipo de plástico chamado de bopp (sigla em inglês para “película de polipropileno biorientada”), que serve para proteger o conteúdo da umidade. Os fabricantes usam vapor para prensar uma camada finíssima do metal que impede a entrada de microrganismos, de ar e de luz, preservando o conteúdo da embalagem e aumentando a vida útil dos alimentos.

Mas fique tranquilo! O material presente na embalagem não faz mal. A quantidade de alumínio que penetra nesses produtos é realmente insignificante, tendo em vista que ingerimos uma parcela desse metal todos os dias, por meio de alimentos cozidos em panelas que, na maioria das vezes, são feitas com esse material.

AR NAS EMBALAGENS DE SALGADINHO

Sabe aquele dia em que tudo o que deseja é saborear seu salgadinho favorito? Você abre a embalagem com entusiasmo, pronto para encontrar o aperitivo e, no entanto, é recebido apenas por uma pequena quantidade do petisco, e o restante do recipiente está preenchido por ar. A decepção é certa, afinal, por que um espaço tão grande é destinado para o vazio?

Apesar desse fato gerar críticas, existe um motivo por trás: garantir a qualidade e integridade do alimento. O ar, na verdade, é nitrogênio injetado para evitar que o salgadinho murche ou se quebre durante a locomoção, mantendo a crocância e sabor. Caso contrário, o contato apenas com o oxigênio comum faria com que a textura e a conservação fossem afetadas mais cedo, deixando um aspecto murcho.

a segunda com a maior densidade

QUEIMADA GRANDE, POPULACIONAL DE COBRAS Conheça a Ilha de

Você consegue imaginar uma ilha onde só habitam cobras? Pois bem, ela existe e não está tão longe de nós. A Ilha de Queimada Grande, em São Paulo, conta com aproximadamente 15 mil serpentes, sendo considerada a região com a maior concentração desses répteis no Brasil.

Segundo biólogos do Instituto Butantan, centro de pesquisa científica que estuda os animais dessa região desde 1911, o lugar possui apenas duas espécies de jararacas: a ilhoa e a dormideira. A primeira vive exclusivamente na “Ilha das Cobras”, como é conhecida popularmente, não sendo encontrada em nenhum outro lugar do mundo.

A região tem 430 mil metros quadrados, porém, não possui praias. Além disso, devido à alta presença dos animais, a visitação ao local foi proibida pela Marinha do Brasil e restrita apenas a pesquisadores e cientistas autorizados.

CONHEÇA A HISTÓRIA POR TRÁS DA ILHA DE QUEIMADA GRANDE

A ilha se formou há cerca de 11 mil anos, momento em que o nível do mar subiu, separando o morro do continente, o que resultou numa ilha isolada com a população de jararacas.

Antigamente, muitos pescadores da região incendiavam a mata costeira do lugar para conseguirem desembarcar em terra firme e afugentar as serpentes. Esse cenário acaba por explicar o nome do lugar: Ilha da Queimada Grande.

Hoje habitada apenas por cobras, a ilha já teve moradores humanos. Um farol, construído para orientar os navios durante a noite, era operado por um faroleiro, que ficava na ilha com a família. Incidentes com as cobras, no entanto, forçaram a Marinha a automatizar o equipamento e retirar as pessoas do local.

POR QUE NA ILHA SÓ HÁ UMA ESPÉCIE DE COBRA?

Existem duas teorias que explicam esse fator curioso. A primeira consiste nas mudanças climáticas que a ilha enfrentou ao longo do tempo. Como ela foi separada do continente, resultou no isolamento da população da jararaca, única espécie que foi capaz de evoluir.

Outra possível explicação é a falta de predadores naturais no lugar, o que permite que a população de serpentes cresça sem a competição com outras espécies.

No entanto, independentemente da razão específica, a Ilha de Queimada Grande é um ambiente raro que favoreceu fortemente a adaptação e sobrevivência da espécie da jararaca Bothrops insularis.

ESTRATÉGIAS DE ADAPTAÇÃO

Conhecida como jararaca-ilhoa ou jararaca da ilha, ela conseguiu desenvolver várias estratégias de adaptação ao longo do tempo. O veneno dessa espécie, por exemplo, tornou-se mais potente, sendo uma resposta à falta de predadores naturais no local.

Outra estratégia desenvolvida foi a redução do seu tamanho, a fim de otimizar os recursos disponíveis no local, como presas menores e o hábitat limitado.

A jararaca-ilhoa também foi capaz de modificar o seu ciclo reprodutivo, como o momento da reprodução e a produção de ninhadas, com o objetivo de se adequar às condições específicas da região.

Além disso, a espécie conseguiu se adaptar ao ambiente insular, áreas de terra cercadas por água, o que resultou numa nova cor de camuflagem das cobras, sendo eficaz entre as rochas e vegetação da ilha, ajudando na hora da caça.

FESTIVAL ESCOLAR DA CANÇÃO

A segunda edição do Festival Escolar da Canção Neide Mariarrosa trouxe novidades e ainda mais talentos da rede, deixando um gostinho de quero mais para o próximo ano. Confira as fotos da etapa final.

CAIS

POR MAXIMILIANO ROSA

Coletânea de autores catarinenses

“EU CONTO, TU POEMAS”

Ed. Nova Letra 2017

Fico a contar os grãos

Da areia da praia

Sentindo cansaço...

São infinitos!

Fico a contar as ondas

Do cais do porto

Sentindo o balanço...

São repetidas!

Fico a contar os mastros

Dos veleiros atracados

Sentindo esperança...

São coloridos!

Fico a contar as estrelas

Da noite sem Lua

Sentindo saudade...

São marcantes.

Fico a contar grãos, ondas, mastros e estrelas

De um verão praiano

Sentindo um grande vazio...

São lembranças!

RESPOSTAS

1. EMBALAGEM

2. FELICIDADE

3. ILUMINISMO 4. INCLUSÃO 5. LITERATURA

6. TECNOLOGIA 7. JARARACA 8. ESPORTE 9. COSTURA 10. PATINAÇÃO

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